Vampiros - A Máscara
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Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

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Mensagem por JosephineRaven Sex Jun 27, 2014 2:50 pm



Alec Huntton:


Alec tinha vontade de xingar o motorista, como mentalmente o fez, mas seu autocontrole era bom o suficiente para ficar calado. De qualquer maneira, o taxista logo mudou de atitude quando o ghoul disse as palavras mágicas: “um adicional”. Todo ser humano precisava de um incentivo para ajudar o outro e com toda a sua experiência, Huntton sabia bem disso.

- Bem, pensando melhor, acho que posso ter uma solução para você – disse o motorista sacando o seu celular do console do carro.

Alec já de óculos escuros e com a cabeça encostada no banco, o vê discando para um número e em seguida falando uma língua que não reconhecia, provavelmente em hindi, já que pelas feições do homem, deveria ser um dos inúmeros imigrantes da Commonwealth. Após uns dois minutos de conversa, ele desliga o telefone e se dirige ao passageiro olhando pelo espelho retrovisor:

- Senhor, como lhe disse anteriormente, essa é a pior temporada para vir para Londres. Mas tenho algo a lhe oferecer. Um amigo meu de infância possui quartos de hóspedes vagos em sua casa e está os alugando para turistas durante o feriado. Posso recomendá-lo ao meu colega, é gente de boa índole e diga-se de passagem o senhor irá pagar muito menos pela hospedagem.

Alec pensava em sua proposta. Talvez se Rachel não lhe enviasse logo alguma reserva de hotel por mensagem, poderia aceitar a proposta do taxista. Cabia a ele decidir se era uma opção válida ou se seria mais seguro vagar de hotel a hotel quando chegassem na cidade.
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Mensagem por Storyteller Sáb Jun 28, 2014 10:39 pm

James não esperava pela hora de chegar em Londres e se livrar das conversas desnecessárias de Violetta. Porém, ouvindo o que ela acabara de falar sobre uma conspiração envolvendo a Lady Anne e o clã parecia ter sentido. Ele mesmo já havia pensado nesta possibilidade e ela deveria ser considerada, mas não antes de levantar os dados diretos dos Tremere de Londres.

James encara Violetta por uns instantes, o mais neutro possível:

- O que você falou tem sentido, já pensem em algo. Mas por enquanto, não tenho interesse de me unir com qualquer um, muito menos tentar derrubá-la.

Howard depois voltou a olhar por entre a janela, mesmo que estivesse escuro tentando evitar mais conversa. Porém, insistivelmente, aquela Toreador realmente queria arrancar informações e manter uma conversa. James achava que ela cairia bem como harpia algum dia. Mas era irritante.

- Não tenho interesse em eventos mortais. Desculpe-me por isso, mas a desejo boa sorte em sua carreira.

E novamente, voltou ao silêncio até chegarem no aeroporto. Hayett o acompanhou o tempo todo e ofereceu dividir um taxi com James, mas ele recusou educadamente apenas dizendo que precisava passar em lugares diferentes e que preferia ir sozinho.

James Howard, finalmente livre do falatório, pega um taxi e se dirige para o começo de tudo: a Capela de Londres.
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Mensagem por MEZENGA Seg Jun 30, 2014 9:53 am

*Ouvia as palavras do taxista com atenção. Um idioma desconhecido era dito, mas isso não seria um problema por agora. Mantinha-se paciente.*



*Respondia sem emoção.*
- Sim, deixe-me na casa de seu amigo.  *Valores não eram preocupações para Alec Huntton, ele tinha a sua disposição grande quantia e quando se tratava de missões dadas desta forma, não havia motivos para se preocupar em poupar pequenos valores. Porém, em seguida dizia:*
- Onde fica esse lugar?
*Pegava o celular mais uma vez, dessa vez ligava para o motorista que estava vindo de carro especialmente para levar seus equipamentos especiais, armas, equipamentos de espionagem, sensores de movimento, de caça, etc...  um grande baú que preencheria toda sua mala seria mais do que o suficiente. Alec sabia que a qualquer momento tudo poderia mudar, ele estava lidando sempre com seres perigosos e sua maior vantagem era o fato de que estes seres eram antigos o suficiente para não conheceram ou não se importarem com tecnologia.*
- James, onde você está? Já tenho um endereço provisório, até segunda ordem, encontre-me no "..."

*Seguia de maneira mais confortável, em sua cabeça, descansaria um breve momento até que sua secretária encontrasse um local apropriado para sua importância e condição. Ele só precisava de uma boa cama para começar a noite bem desperto.*
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Mensagem por JosephineRaven Ter Jul 01, 2014 11:01 am


James Howard:


- Entendo seu ponto de vista, mas eu o aconselho a tomar uma posição o quanto antes pois senão pode ser tarde demais.

Após James olhar pela janela do avião, Violetta percebeu as feições de seu companheiro e resolveu parar de puxar conversa. A Toreador ficara meio chateada com a atitude de Howard, afinal ela se oferecera para levá-lo no avião, o mínimo que ele precisava era ser uma boa companhia. Pela segunda vez naquela noite, o Tremere recusava de maneira cortês a oferta de Violetta. Ele não aguentaria ter alguém tagarelando ao seu lado também no trajeto do táxi.  A resposta da cainita fora indiferente:

- Sem problemas, provavelmente nos veremos amanhã à noite. Vai ter um evento de Lady Anne em algum lugar de Londres, mas eu não tenho certeza ainda. Se eu precisar de você até lá, lhe chamo por telefone.

Howard quase respondeu para Violetta que na verdade ele viera à cidade para servir ao clã Tremere e não para fazer favores a um Toreador mimado, mas resolveu permanecer calado. A última coisa que ele desejava era fazer mais inimigos nesta cidade. O cainita pega um táxi na porta do aeroporto e lhe pede que o leve até o endereço da Capela no bairro de Kensington. A viagem de Heathrow até Londres demoraria por volta de quarenta minutos, já que o aeroporto era afastado da cidade. James teria tempo o suficiente para pensar enquanto estivesse no veículo.

A chuva fina que o cainita encontrara na Escócia o acompanhava até Londres. O motorista ia mais devagar pois a pista estava um pouco escorregadia, mas quando adentraram o perímetro urbano não chovia mais. Howard observava o reflexo das luzes dos prédios no asfalto molhado e encostava a cabeça no banco. Agora que já estavam quase chegando ao destino, ele se sentia novamente ansioso, queria sentir o efeito da nicotina mais uma vez em seu corpo, só isso o iria acalmar.

O táxi para em frente a Capela. James se lembra bem daquele casarão, conhecia as magias que o protegia por fora, mas provavelmente elas já teriam mudado por questão de segurança. O Tremere resolve então tocar a campainha como qualquer pessoa ordinária faria. O cainita viu em seguida apenas um par de óculos por uma fresta na porta e uma voz feminina:

- Pois não?
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Mensagem por Joselito Ter Jul 01, 2014 1:39 pm

O discurso continuava em tom de superioridade, por alguns segundo chegava a acreditar que falava com algum de seus subordinados, seu tom começa a deixar claro que tinha conhecimentos que iam além dos explicados pela ciência, ele continuava a explicar, via que tudo que conversava o Sr. Milligan tinham como fonte este senhor, ele gostava de deixar isso claro.

Um garçom interrompia o assunto, em sua bandeja ele trazia dois charutos, os preparava os acendia e saia sem mesmo ouvirmos sua voz, não gostava muito de empregados, acredito que depois do que descobri sobre o mundo passei a ficar um pouco paranoico com minha privacidade, dentro do possível tentava a manter o máximo possível.

-Rosacrux? Não nunca ouvi falar.

A proposta do grupo parecia um pouco utópica, alcançar a imortalidade era possível mais não imaginava isso através de alquimia, meus estudos tinham como foco uma missão bem semelhante, descobrir o que da a imortalidade e os poderes aos vampiros, talvez isolando essas células conseguisse reproduzir esse efeito em mim sem seus defeitos, mais isso não era assunto para agora, ele continuava a fala, Arcanum, outra seita que jamais tinha ouvido falar, na verdade nunca tive nem mesmo interesse em procurar, passei tanto tempo estudando meus inimigos que esqueci que poderia procurar aliados.

-Fascinante, seria expendido conhecer pessoas que compartilham das mesmas curiosidades que eu.

Não tinha o que pensar, ele me oferecia a oportunidade de conhecer mais pessoas que poderiam aumentar ainda mais meu leque de informações.

-Assim que desejar estou pronto.

Vamos ver o que eles tem a me oferecer.
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Mensagem por JosephineRaven Ter Jul 01, 2014 2:21 pm


Alec Huntton:

Dinheiro não era problema para Alec, ele possuía um cartão de crédito ilimitado de seu domitor no qual usava para pagar as despesas enquanto estava missão, em um caso como esse por exemplo. Nesse caso, se a hospedagem fosse mais barata, melhor ainda. Huntton não hesitou em aceitar a proposta do taxista, mas precisava saber o endereço para mandar a seu motorista:

- 27 Bayhem Street, Camden Town.

Como Alec não sabia nada sobre aquela missão de seu domitor, era prudente levar o máximo de armamento e equipamentos possíveis. Ele precisava estar preparado para todas as situações, principalmente se a história envolvesse anciões tais quais o próprio William. Após enviar a mensagem para James, Huntton ficara mais descansado, ainda com seus óculos escuros, encostava a cabeça novamente no banco e cochilava mais um pouco.

Ao abrir os olhos, o ghoul reconhecia onde estavam, provavelmente aquele lugar seria o centro de Camden Town, uma das áreas de Londres mais conhecidas pelo seu estilo alternativo e punk. Com uma atmosfera diversa e vibrante, pessoas de várias raças e nacionalidades se aglomeravam nas lojas do mercado de Camden em frente ao Regent’s Canal. Muitos turistas vinham experimentar a culinária internacional, trazida pelos imigrantes que moravam ao redor. Pelo vidro do carro, Alec poderia ver também inúmeros jovens de moicanos verdes, azuis e até mesmo rosas sentados a beira do canal. Era um bairro bastante agitado, afinal era o centro principal do cenário musical de Londres.

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 4 14300hy

O veículo entra em uma rua paralela ao Camden Market, parando em frente a uma casinha de dois andares. O imóvel fazia parte da fileira de casas coloridas de Camden e parecia muito estreito por fora. Huntton esperava que ela fosse mais confortável por dentro. O carniçal pagava então a corrida – e a bonificação do motorista – e caminhava em direção à porta principal. Como se alguém já tivesse a espera, um homem de traços indianos abre a porta.

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 4 2q19qhx

- Bom dia! – dizia ele com um sorriso largo de orelha a orelhada – Meu nome é Shah Rukh Kahn, mas pode me chamar de Shah. Seja bem-vindo ao meu lar, também veio para as festividades da Rainha?

Mais um com a mesma ladainha? Alec prometia a si mesmo que a próxima vez que alguém fizesse essa pergunta, ele iria dar uma resposta à altura.
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Mensagem por MEZENGA Qua Jul 02, 2014 4:25 pm

*Problema temporariamente resolvido, ele podia tentar descansar, a noite mal dormida e a ansiedade para resolver todos os problemas eram fatores de estresse.*
"Espero que esse lugar não seja um lixo completo. Mas com isso eu lido quando chegar."
*Apagava cochilando até acordar no susto. Ele se via em Camden Town.*
"PQP... que lugar horrível? Acho que vão querer me assaltar aqui. Quando que esse lugar foi tão tomado por essa gente?! É o que tem por agora...."
*pagava e ia ao encontro de seu anfitrião momentâneo.*


*Olhava para o homem o medindo completamente, traços, porte, como um investigador buscava desvendar essa pessoa que daria abrigo para ele. Respondia friamente:*
- Não. Onde posso descansar?
*Sua preocupação era em dormir e depois seria sair daquele lugar que não o agradava. Estar sem planos concretos não o agradava. Acompanhava secamente o homem e dormia até sentir-se satisfeito. Seus planos eram para que sua secretária encontrasse um lugar apropriado até o final do dia. Não sabia ainda como seria encontrado e nem como as coisas seriam conduzidas, tudo isso catalizava um enorme mal humor.
 De qualquer forma, iria dormir com a esperança de acordar e ter um carro, equipamentos e o começo da resolução dos seus problemas.*
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Mensagem por Padre Judas Qui Jul 03, 2014 4:12 pm

ㅤㅤ Finalmente conseguiu despistar aqueles malditos jornalistas! Quase podia sentir a adrenalina correndo por seu corpo morto, mas sabia que era impossível. Sentia algo em seu peito tentando escapar. Não era a besta. Era algo mais inofensivo, mais natural. Algo mais humano... Socou o arco do volante se entregando ao júbilo de felicidade. Aquilo que acabara de fazer... Foi algo sensacional! Pelo menos pra ele. Por um momento, se sentiu invencível. 

ㅤㅤ Estava quinze minutos adiantado, então sim. Que se dane! Absolutamente sim, iria caçar. Saiu do carro, trancando-o no alarme sem olhar pra trás. Atravessou a pista olhando só para um lado apenas. Entrou no Tate Gallery. Já conhecia aquela exposição. Já havia visto uma ou duas vezes. Nunca foi um rato do Elísio, é verdade. Mas fez necessário dar as caras nos últimos dias por razões quaisquer. Procurou por uma vítima e a observou por alguns minutos. Com sua experiência com pessoas tentava traçar um perfil, analisando seus trejeitos, roupas e etc. Assim que tivesse material suficiente se aproximaria. 

ㅤㅤ Não seria difícil impressionar. Conhecia bem aquelas obras e a história por trás de cada uma. Tudo o que precisava era acender uma fagulha de interesse na moça. O resto deixaria por conta de sua Demência. Louca de amores, não se importaria em dar seu telefone. Ou em permitir ser beijada. Deixaria seu canino fazer um pequeno corte nos lábios de sua vítima e beberia seu delicioso sangue. Fecharia a ferida quando terminasse. E esperaria o Dr. Ambrose desfrutando de uma agradável companhia.
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Mensagem por Storyteller Qui Jul 03, 2014 9:35 pm

Howard seguiu para a capela refletindo se Violetta teria alguma noção das consequências que suas insinuações de superioridade nada discretas poderiam trazer para ela. Muito provável ela não era mais velha ou forte que ele. E ele, porra, ele era um Tremere! James chegou a literalmente rir no durante o caminho lembrando das últimas afirmações que a Toreadora fizera para ele.

Bem, pelo menos aquele clima melancólico e chuvoso de Londres ainda existia. Howard tinha saudades... Saudades, que ironia. Saudades da chuva, da cidade e desta capela. Uma voz feminina o atendeu e ele simplesmente respondeu:

- Boa noite moça. Meu nome é James Howard. Vim em nome do Regente de Edimburgo atender ao chamado da família aqui Londres.

E ficou lá, esperando. Ele tinha a certeza que o deixariam entrar e o questionamento, como de praxe, viria em seguida. Assim como as exigências e negociações que James faria.
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Mensagem por JosephineRaven Seg Jul 07, 2014 4:16 pm


John Rokphiller:


John achara a proposta de Evans esplêndida, afinal talvez ele teria uma chance a mais de descobrir informações importantes sobre os seus inimigos. Nesse sentido, o inglês aceitou o convite sem titubear. Rokphiller deixava seu carro na casa de Milligan e acompanhava David Evans em direção ao Arcanum. Durante o trajeto, ele aproveitou para fazer todas as perguntas que desejava sobre a organização secreta. Repentinamente tinha esperanças de que seria mais fácil do que imaginava ir a caça aos vampiros.

OFF: Pode fazer todas as perguntas que quiser no carro.

O Arcanum era aparentemente localizado fora de Londres. David dirigia já por quase quarenta minutos e John repentinamente se tornara receoso. Estava dentro de um carro com um desconhecido, sem armas e sem defesa, se afastando cada vez mais da cidade. Rokphiller pensara que talvez uma ideia melhor do que pegar uma carona com ele seria segui-lo com o próprio carro, mas agora já era tarde demais. E se o próprio Evans fosse um vampiro? John maquinava alguma saída de emergência caso seu companheiro de viagem o atacasse.

Mais quinze minutos de viagem e eles chegavam onde parecia ser Cambridgeshire. John não vinha muito por esses lados, mas conseguia reconhecer o local. Eles paravam em uma casa grande e antiga onde Rokphiller nunca poderia imaginar que haveria uma organização ali dentro que buscava o entendimento sobre fenômenos sobrenaturais. Mas a frágil fachada exterior era completamente diferente do que havia do lado dentro. Ao ver toda a segurança, o inglês imaginou que entrar ali seria muito mais difícil do que parecia.

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 4 2dtzwhh

- Temos que ser extremamente cuidadosos com a nossa biblioteca, você entenderá porque quando entrarmos nela. – dizia David ao colocar suas digitais em um controle a laser.

Após disso, a máquina também lia a íris do olho do advogado que precisou fazer esse procedimento em mais duas portas e na última abrir três fechaduras, John achara que nunca chegariam ao local mas finalmente estavam no centro da organização. A sala onde estavam era coberta por inúmeras prateleiras de livros. Com certeza fora a maior e mais deslumbrante biblioteca que John já vira. Era possível ver uma miríade de volumes sobre diversos assuntos relacionados ao ocultismo: lupinos, fadas, demônios, espíritos e obviamente vampiros. Ao fundo da biblioteca havia uma área reservada e antes que o inglês perguntasse sobre isso, Evans já respondia:

- Nessa área reservada estão as nossas coleções sobre a Alquimia. Como eu disse, é um dos tópicos mais explorados pelo Arcanum, principalmente porque é a especialidade de Benjamin Beaucourt, o conselheiro da casa de Londres. O Sr. irá conhecê-lo mais para frente. Caso queira algum acesso sobre as obras da Alquimia, é só conversar com Benjamin se o Sr. for nosso membro. Ele adorará ajudá-lo.

Em seguida, Evans continuou a falar um pouco mais sobre a biblioteca:

- Existem algumas outras casas do Arcanum ao redor do mundo, mas essa é a principal. Foi aqui onde a organização foi fundada e até hoje nós temos a biblioteca mais importante de todas as casas, chamada de Axis Mundi. Todos os assuntos que o Sr. pode imaginar estão estocados aqui, me diga um tema e eu lhe darei pelo menos uma dúzia de livros. – dizia seu anfitrião sorrindo.

O inglês ainda estava maravilhado com a biblioteca e olhava debaixo para cima, até onde seu pescoço não podia virar mais.

- As máquinas que o Sr. observa perto ao teto são controles de climatização de última geração para preservar nossa obras. Além disso, hoje em dia, graças a tecnologia quase todos os livros têm uma versão digitalizada. No entanto, por razões de segurança, não é possível acessar nenhuma das obras nem fazer pesquisas pelo computador. Caso queira consultar a biblioteca, deve vir pessoalmente até a Casa.

Em seguida, Evans olhara para John de maneira séria e ainda com um ar superior afirmou:

- Isso é o máximo que posso lhe dizer sobre a nossa casa por enquanto, agora cabe ao Sr. nos dizer se deseja fazer parte da família ou não.
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Mensagem por JosephineRaven Ter Jul 08, 2014 6:42 pm



Alec Huntton:

Realmente, ao olhar para Camden Town, Alec começou a se sentir desconfortável. Ele ficara feliz por ter trazido tanto equipamento, pois provavelmente sair por aqui a noite pra encontrar o tal do Lawrence não seria tão seguro quanto ele pensava. Havia muito tempo que Huntton não passava por essas bandas de Londres e ele não se lembrava de tantos punks assim no local. Mas de qualquer maneira ele iria conseguir descansar pelo menos até o cair da tarde, quando Rachel provavelmente ligaria com a direção de um hotel decente.

Enquanto Shah se apresentava, o ghoul olhava para ele com um ar desconfiado. Aquele sorriso era muito largo, e o pior, demasiadamente falso.

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Teste oculto de Shah:

Alec respondia secamente e procurava para um lugar para descansar. Mas ao invés de o seu anfitrião fechar a cara, ele começou a ser mais simpático ainda:

- Bem, se veio a trabalho, concordo que este evento está atrapalhando a dinâmica geral da cidade – Shah tentava entender o motivo do mau-humor do seu convidado - mas hei, é lucro para nós, esse bando de turistas bêbados gastando horrores em Londres, até que não é tão mal assim... – continuava a tagarelar com um forte sotaque indiano – Eu sei que não se deve aceitar convite de estranhos. Mas eu e minha esposa resolvemos abrir nossa casa para turistas que não tenham ainda acomodação em Londres. Obviamente não é tão caro como os hotéis porque não é nada profissional, mas ainda assim deixa um dinheirinho extra pra minha família.

O homem indiano falava pelos cotovelos, mas era um tipo simpático. Realmente Alec não confiaria em estranhos, mas pouco a pouco o carniçal começou a relaxar com a presença de Shah. Ele parecia tão inocente, que o ghoul não tinha porquê não acreditar nele.

O indiano fazia menção para Alec entrar:

- Sinta-se em casa. Quanto tempo pretende ficar em Londres? Eu cobrarei apenas 25 libras por noite e você pode comer o que quiser. Podemos acertar o pagamento mais tarde, fique a vontade para pagar tudo adiantado ou pagar diariamente, como preferir. A propósito, qual é o seu nome? – perguntava com um sorriso genuíno.

Alec não sabia o porquê, mas apesar de seu cansaço, ele começava a se simpatizar com o seu novo anfitrião. Ambos cruzavam o hall da casa e Shah continuava a contar sua história:

- Eu era um crítico de arte, passava os dias percorrendo os museus e galerias de Londres e de outras cidades da Inglaterra fazendo resenhas sobre exposições e amostras.  Eu e Lynda, minha esposa, você vai conhece-la, temos dois filhos que estão na Universidade. O Mikey está nos Estados Unidos e o Joey está em Oxford. Você pode ficar no quarto dele, é muito bem iluminado e bate principalmente o sol da manhã. O quarto de Mikey está com uma menina ruivinha chamada Jessica, bastante simpática, provavelmente você irá conhece-la em breve também.

Eles chegavam ao quarto do tal Joey, realmente era bastante espaçoso, melhor do que Alec havia em mente ao olhar a fachada da casa. As paredes eram pintadas de azul claro, havia uma cama de solteiro, um armário com três portas e uma mesinha no canto do quarto.

-Bem, preciso ir até o centro buscar algumas coisas, mas não devo demorar muito. Aqui está uma cópia da chave, caso precise. Digo novamente, sinta-se em casa e quando eu voltar acertamos o pagamento, está bem?

Alec ainda estava fascinado com a simpatia do senhor. Nesse mundo das trevas era difícil encontrar alguém com tamanha boa vontade como ele. Ainda estava um pouco desconfiado, mas aquela casa não cheirava a perigo. Como ainda estava cedo para entrar em contato com seu domitor, resolveu finalmente descansar.
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Mensagem por JosephineRaven Qua Jul 09, 2014 2:55 pm


Roiran McDrake:

O Doutor se sentia praticamente invencível depois dessa fuga. Ele não queria pensar no que havia acontecido com o motorista do furgão, mas isso também não era problema seu. O jornalista escolheu se arriscar por vontade própria, então não se sentiria nada culpado se ele morresse em um acidente de trânsito que ele mesmo causou. Seu sentimento de invencibilidade ainda continuava por um momento junto com uma sensação de relaxamento, pela primeira vez desde que despertara, ele não sentia a paranoia. Muito pelo contrário, parecia que o seu destino começava a mudar de rumo. Tudo daria certo e em poucos minutos a vitae correria pela sua garganta gerando ainda mais êxtase em sua alma.

Ao entrar no Tate Gallery, poderia ver muitos mortais apreciando as obras da recém-inaugurada exposição de Henri Matisse, apesar de já estar relativamente tarde. Pelo menos, isso era um dos aspectos dos quais Roiran mais gostava em Londres, uma megalópole cosmopolita que nunca dorme, o que facilitava bastante a caça em vários pontos da cidade. Era fácil achar uma vítima apropriada naquela galeria de arte, e Roiran apenas traçou o perfil que queria, se aproximando da moça e comentando sobre as obras modernas de Matisse.

teste de demência:

Aparentemente sua estratégia dera certo, durante toda aquela a noite, a admiração e o amor de sua presa seriam enfatizados àquele homem que acabara de conhecer. Foi ridiculamente fácil se alimentar dessa vez e antes de se encaminhar ao Elísio, a moça ainda deu seu número de telefone, esperando o encontrar novamente.

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 4 2ps0hf9

Agora satisfeito, o Dr. McDrake se livrava de sua vítima dizendo que precisava tratar de assuntos importantes, mas gostaria de vê-la algum outro dia. Ele caminha até o final do corredor do Tate Gallery, onde há uma área reservada apenas para frequentadores VIPs da galeria. Atrás das grandes esculturas espirais de metal, havia uma porta de blindex, essa era a parte onde somente os convidados exclusivos poderiam entrar, ou era assim que o rebanho acreditava. Ao passar pela porta, uma mulher controlava quem adentrava o espaço. Era Isabelle, uma ghoul da Toreador que servia como Guardiã do Elísio:

- Por favor, deixe suas armas aqui e passe pelo detector de metais antes de entrar.

Roiran não se sentia muito confortável com aquilo, mas resolveu ficar calado, afinal eram a regras do Elísio. O salão que constituía a parte principal era o lugar onde os cainitas normalmente se encontravam. Havia também uma exposição, diferente daquela da parte pública do Tate, então as paredes eram cobertas com obras modernas de Mondrian. As exposições do Elísio normalmente mudavam de acordo com as mudanças de humor da Toreador que cuidava daquele local. As obras pós-modernas e cúbicas de Mondrian revelavam provavelmente o humor recente da cainita.

Ao fundo do salão, havia algumas mesas e quase todas elas estavam vazias com exceção de uma, na qual ele via três cainitas que ele poderia reconhecer de longe: o Sénéchal Brujah, o primógeno Malkaviano e o Xerife, Dr. Ambrose. Roiran não esperava que Ambrose fosse chamar outros Membros, isso na verdade queria dizer que ele tinha levado a ligação do Dr. McDrake a sério, ou que algo de ruim estava realmente acontecendo.

O doutor se dirigia em direção a mesa deles, quando foi interrompido por uma onda de tonturas. Ele não conseguia mais andar em linha reta e ia ziguezagueando pelo salão. Sua visão se tornara levemente turva e o Malkaviano ficou com medo de que teria alguma visão momentânea ou que até mesmo sua avó teria tomado conta de seu corpo. Isso nunca aconteceu, mas também não seria improvável. Um pouco antes de chegar na mesa dos seus companheiros, Roiran teve que se apoiar em uma outra mesa para não desabar. Era uma sensação muito estranha que ele só teve uma vez desde que foi abraçado, mais especificamente quando por motivos de manutenção da Máscara precisou ingerir comida e a regurgitou em seguida. McDrake sentia a mesma sensação, começava a suar sangue e ainda apoiando a mão no tampo da mesa, se curvou para a frente expelindo um líquido vermelho e viscoso.

- Roiran, você está bem? Mas que merda é essa? – dizia Gilbert Hackman, o Sénéchal, segurando seu ombro.



---------------------------------------------------------
James Howard:

James estava feliz de ter se livrado de Violetta e no caminho do táxi chegou a rir de sua ridicularidade. Ele torcia para que não cruzasse seu caminho em Londres novamente e em seguida, se concentrava nos assuntos do seu clã enquanto o táxi parava a porta. Após se apresentar a mulher responde:

- Um momento por favor – após alguns segundos ela abria mais um pouco a porta, mas não ainda o suficiente para que James pudesse passar.

A mulher o encarava nos olhos por algum tempo em silêncio e em seguida dizia:

- Seja bem-vindo novamente James. -  O cainita percebeu que ela apenas queria se certificar se James era mesmo quem dizia ser ou alguém que estaria ofuscado. A senhora possuía um par de óculos grossos e um cabelo amarrado em um coque. Se vestia de maneira sóbria e elegante, provavelmente de cabelos soltos e sem os óculos parecia ser uma Tremere muito bonita.

- Você pode aguardar aqui por uns minutos? Vou buscar o Sr. Jedediah, ele já está a par de sua chegada.

James esperava observando o cenário ao seu redor, sentia uma ponta de nostalgia, a Capela não tinha mudado quase nada. Quer dizer, ele apenas estava no hall principal, mas já saberia que o resto seria basicamente o mesmo de quando permanecia nesse domínio. Enquanto ele observava o cômodo onde estava, um homem careca, magro e de estatura baixa vinha à sua direção:

- Caríssimo James, como foi a sua viagem? – perguntava Jedediah.

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 4 2q0264p

James não se lembrava dele quando estava na Inglaterra, provavelmente teria se juntado a Capela após sua partida para a Escócia. Mas de qualquer maneira Elsa havia avisado sobre a sua chegada, então o cainita não estava nada surpreso.

- Bom, como você já conhece a nossa Capela, não vou perder tempo lhe mostrando às instalações. Você pode ficar aqui se quiser, mas sinta-se livre para dormir em qualquer outro lugar também. A biblioteca estará aberta a qualquer momento para você, mas algumas áreas estão restritas. Na verdade, elas são abertas, mas você não poderá passar fisicamente, se é que me entende. – ele próprio pegava a mala de James e continuava - Vou lhe mostrar seu quarto, tome seu tempo e quando estiver pronto, desça à sala de reuniões do primeiro andar. Gostaria de agradecê-lo de antemão por ter vindo nos ajudar. Com licença. – disse seu anfitrião.

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Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 4 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por Storyteller Qui Jul 10, 2014 12:36 am

James não se importou muito com a menina que o atendeu. “Menina” era um julgo pessoal. Howard buscaria obter informações sobre quem ela era e há quanto tempo estava ali. Ela e os novos Tremere serial os primeiros a serem averiguados. Possivelmente Jedediah falaria algo, não necessariamente a verdade. Na cabeça de James, por mais cara de imprudente e briguento que ele tivesse, ele sabia: um sumiço Tremere não é simplesmente um sumiço qualquer de Membro. As suspeitas, prioritariamente, pelo menos como premissa, na cabeça de James eram:

• Opção numero um: provavelmente algum Tremere rival se livrou dele por alguns motivos. As questões são quem e pelos quais motivos?
• Opção numero dois, o boato: Lady Anne se livrou dele. Pelo que James se recordava, não havia nenhum atrito entre eles quando Howard deixou Londres. Mas coisas mudam. De qualquer forma ele precisaria levantar dados cuidadosamente.
• Opção numero três e, na cabeça de James, a menos provável: um terceiro elemento. Alguém de fora armou para ele. Poderia ser membro do Sabá, um inimigo pessoal, qualquer um. Isso seria trabalhoso.

No fundo, Howard esperava que alguém da própria Capela estivesse envolvido. Ele ia pensando tudo isso, observando apenas os detalhes que haviam mudado enquanto caminhava pela Capela na companhia da menina e, logo depois, de Jedediah. James não gostava da ideia de ficar ali, mas provavelmente, para a primeira noite, seria necessário. Especialmente para saber o quanto ele era odiado ainda por Edgard. Antes que Jedediah se fosse, Howard pergunta se ele poderia ter acesso aos livros da linha do sangue e de rituais que o auxiliariam durante a estadia. Cuidadosamente, James também cita o renome da Capela na linha climática e em sua filosofia de acolher novos aprendizes e pergunta se ele poderia ser preparado para ser iniciado nesta nova linhagem, compartilhando do prestigio da capela de Londres com mais um membro do clã.

Assim que obtivesse as respostas, James faria um breve roteiro mental e prepararia seu espirito para a empreitada que começaria ali mesmo, naquela noite.
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Mensagem por JosephineRaven Qui Jul 10, 2014 6:15 pm


James Howard:

Enquanto era guiado pela mulher e por Jedediah, James repassava todas as suas hipóteses na sua própria cabeça. Provavelmente chegaria mais perto de alguma delas depois que conversasse com os Tremere. Howard acabou aceitando o convite de Jedediah apesar de não querer ficar na Capela, mas por hora poderia ser interessante, principalmente pelo fato de que se encontraria fatalmente com Edgar pelos corredores.

James logo perguntara sobre as possibilidades de estudos na Capela e o assistente do regente apenas respondeu que quando ele descesse para a reunião, conversariam sobre seus estudos Taumatúrgicos. Após desfazer a sua mala em um dos confortáveis quartos de hóspedes, Howard se dirigiu ao primeiro andar para encontrar os outros. A sala de reuniões era, na verdade, atrás da biblioteca principal e Jedediah o esperava na porta desta última:

- Você terá acesso às obras relacionadas a sua própria trilha, assim como aos materiais e livros para os rituais que já sabe. O Regente nos disse que você está apto para aprender novos rituais e como nos colocamos a disposição de ajuda-lo pelos serviços prestados a nossa família, algumas fontes para outros rituais também estarão disponíveis para você. Contudo, você também precisará de um mentor para praticar, então é só falar comigo e eu lhe direi quem poderá lhe ajudar com qual ritual. – Jedediah entregava uma lista de livros disponíveis para James e continuava a explicar.

Sobre os rituais:

- Quanto ao controle meteorológico, você poderá ler as fontes, mas já adianto que essa é uma trilha complexa e não conseguirá fazer nada sozinho sem a ajuda de um mentor, que no caso seria o próprio Theodore. Talvez possa conseguir alguma ajuda com a criança dele, mas não estou muito seguro. – Jedediah ia a uma prateleira específica a procura de um livro, mas aparentemente não encontrava nada. – A propósito, os dois primeiros tomos do Frigus coelis tempestas não estão aqui – se virava novamente de frente para James - Precisa verificar isto mais tarde.

Os dois então entravam na sala de reuniões bem iluminada onde já havia três cainitas sentados, a mulher que o havia atendido à porta, agora de cabelos soltos; um homem de braços cruzados sobre a mesa com a cabeça baixa que James não podia identificar; e Ryan, um aprendiz Tremere que Howard já conhecia da época que vivia em Londres.

- Primeiro lhe apresento os membros presentes. – começava Jedediah -  Estes são Juliette Clark, aprendiz encarregada da nossa biblioteca; Liam Court, cria de Theodore; – o homem de braços cruzados levanta a cabeça e James pode ver que havia traços de sangue seco em seu rosto - e Ryan Montgomery. – Em seguida, ele apresentava James aos membros.

Aparentemente Edgar não estava presente e o Tremere se perguntava se ele o fez de propósito para evitar James. Howard hesitava se perguntava sobre o cainita ou não.

Liam: Que pena que tenha vindo nestas condições. Indo direto ao assunto, não sei o que já chegou aos seus ouvidos na Escócia, mas meu Sire desapareceu à cinco dias atrás. Eu o vi por último aqui na Capela e depois disso não retornou mais minhas ligações e aparentemente não há ninguém em seu refúgio. – Liam estava muito apreensivo, parecia que ele queria saber logo sobre o paradeiro de seu senhor.

Ryan: James, você aqui tem um faro investigativo melhor do que nós. Já falamos com inúmeros cainitas, mas ninguém sabe de nada. Nem mesmo com os nossos dons de Caim conseguimos resolver alguma coisa. O príncipe já está a par da situação, ela diz que já está tentando solucionar, mas até agora não vimos nenhum resultado.

Jedediah: E nem veremos, já passou da hora do nosso Regente tomar o principado de Londres.
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Mensagem por Padre Judas Dom Jul 13, 2014 11:15 pm

ㅤㅤ O sangue novo entrava em seu corpo. Aquela sensação... tão maravilhosa! Mesmo que a repetisse diariamente não seria capaz de se acostumar a ela. Como se alcançasse o nirvana. Nem mesmo um orgasmo faria frente a tamanho prazer. Havia ainda a cereja no bolo. A maneira como manipulava a mortal a se dobrar à sua vontade... o mostrava que havia se tornado um ser superior. Alguém com poderes além da compreensão humana. Isso massageava seu ego. Se sentia pleno, invulnerável. Parecia haver se esquecido de o quão cruel é o mundo das trevas. 

ㅤㅤ Havia chegado adiantado, de modo que preferiu esperar ao lado de sua presa e ser paparicado pela moça. Perdida de amores, lançava elogios melosos que logo o cansaria mas que por enquanto o agradavam bastante. Um pouco antes do horário marcado resolveu se dirigir até a área VIP da galeria, afinal pontualidade é uma característica obrigatória para qualquer britânico. Se despediu de sua vítima com um beijo fervoroso e ganhou de brinde seu telefone. Ótimo. Roiran imaginava quantas vezes mais poderia se alimentar do sangue da garota. Talvez fosse o início de uma longa história de amor. 

ㅤㅤ Passou pela segurança que lhe cobrou todas as armas que possuía. Nenhuma, no fim das contas. O que não lhe impediu de sentir aquele velho mal-estar paranoico facilmente traduzido em "Isso não me cheira bem". Sua maior arma não poderia ser separada de seu corpo. Sua própria loucura. Demência que por sinal também lhe é proibida o uso no Elísio. Eles dizem que serve para manter a ordem. Uma medida para o bem de todos. Esse discurso vazio não convence o Doutor. Ele sabe que há algo de errado nisso. 

ㅤㅤ Avista os três vampiros de longe e se aproxima. Pelo visto, Ambrose havia percebido a gravidade da situação. McDrake caminha até eles, mas algo o entorpece. Seu senso de equilíbrio é sabotado, sua visão idem. Usa sua bengala para se manter em pé, e quase vai ao chão, se segurando também em uma mesa próxima. De repente, sente o sangue de seu estômago voltar. Leva a mão a boca, tentando impedir que a vitae saísse de seu sistema. De joelhos, os olhos vidrados no chão, tentava compreender o que diabos estava acontecendo. O Senescal falava com ele, mas acabou sendo ignorado. Mergulhou em um transe profundo, procurando por resposta naqueles padrões. Deixou a loucura o guiar e foda-se as regras do Elísio. Afinal, a vida deles também estariam em risco se deixasse as respostas escorrerem entre seus dedos. E aquela, sem dúvida, era a melhor oportunidade que teria de encontrar alguma pista.
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Mensagem por MEZENGA Seg Jul 14, 2014 11:20 am

*Para entender o mau humor concentrado de Alec, só era preciso entender de que ele passara a última semana ansioso esperando o sangue de seu domitor, estressado, levado aos extremos, noites em claro dando tudo que podia para ter sua recompensa. E, após ser humilhado e diminuído ao extremo, recebeu seu sangue precioso e fio mandado embora para uma missão sem pé nem cabeça.
 Alec sempre dormiu pouco, mas nos últimos dias ele mal conseguia dormir e sonhava em ter seu domitor entregando-lhe de volta seu vigor e energia. As palavras do Indiano suavam sem sentido porém, seu sorriso amistoso e cativante faziam com que Alec respondesse da melhor forma possível para ele.*

- Desculpe-me, não consegui dormir na noite passada e tenho uma reunião muito importante essa noite. Eu vou adorar conhecer sua família  *dizia como a melhor de suas mentiras*
- Mas, agora eu preciso realmente descansar. Pagarei assim que acordar.

*Ao entrar no quarto de um dos filhos do Indiano, não era tão ruim quanto parecia ou talvez a gentileza do homem fizesse Alec acreditar nisso. A muito tempo que Alec não via uma família, sua vida era perigo e sua família era a feita de mortos-vivos ghouls e todos os outros tipos de ameaças que pessoas como Shah jamais poderia imaginar.
 Pegava a chave e agradecia a hospitalidade, fechando a porta do quarto, foi imediatamente pego por um sono profundo quando deitou na cama. Ao acordar, daria uma volta pela cidade e ligaria para sua secretária inútil, mas até os seus últimos pensamentos foram amortecidos pelo sono que o tomou.*
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Mensagem por Storyteller Qua Jul 16, 2014 1:32 pm

James estava conseguindo acesso, finalmente, e um pouco mais de conhecimento e poder que tanto desejava. Os rituais que o foram ofertados seriam analisados durante aquela noite para que sua decisão em aprender algum, a curto prazo, fosse favorável a sua situação. A trilha que sua senhora havia mencionado sem dúvidas parecia interessante, mas pelo que Jedediah falou, ele precisaria passar um tempo e cair na graças de Theodore ou de sua criança. Howard afasto essa ideia temporariamente, pois sua missão era outra. E, talvez, executando sua missão de forma que agradasse a algum deles, ele conseguiria facilidades...

Na reunião, Howard pode finalmente conhecer quem era quem. Juliette ficou calada sobre a situação: ela seria a primeira que James abordaria. Ryan pareceu lavar as mãos e colocar a responsabilidade nas costas de James. Estranho, poderia ser um teste, jogo político, ou simplesmente desinteresse do caso. Quanto a Liam, James não poderia dizer nada ainda. Mas a resposta mais absurda que ele ouvira ali veio de Jedediah e, teoricamente, não tinha nada a ver com o desaparecido. James fez uma força para não rir. Ele não sabia da situação de Londres, não sabia como Anne estava administrando a cidade, se ela conservava algo do tempo que ele era de lá. Mas aquilo tudo dava a entender algo maior: o sumiço do senhor de Liam poderia ser um esquema forjado para que os Tremere assumissem. Isto, sem dúvidas, era muito plausível, mas meio estranho para Howard.

De qualquer forma, ele deveria se manifestar ali.

- Você parece bem desconte com Lady Anne, caro Jedediah. Existe algo que ela esteja fazendo que está incomodando – James queria ter falado você – a pirâmide?
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Mensagem por JosephineRaven Qua Jul 16, 2014 6:57 pm


Roiran McDrake:

Demência:

O nirvana de minutos atrás agora se transformava em um turbilhão de horror. Roiran tentava segurar, mas não conseguia manter a vitae dentro de seu corpo. Olhando para a pequena poça rubra no chão, sua visão começa a ficar mais turva, a voz do Sénéchal agora parecia muito longe como se ele estivesse em uma conexão telefônica com um sinal ruim. O Elísio agora dava espaço lentamente a outro lugar que primeiramente ele não conseguia reconhecer, mas aos poucos via o jardim da sua clínica. Era no jardim que a maioria dos seus pacientes passavam o tempo livre quando o tempo estava bom, mesmo a noite ele poderia ver inúmeros internos sentados aos bancos iluminados pela luz do luar. Dessa vez, a grama da clínica era mais alta e mais verde e ao fundo havia uma plantação. Seus pacientes comiam a relva fresca que ajudaria na desintoxicação de substâncias ilícitas. O Doutor andava pelo jardim, incentivando os seus clientes a comerem mais relva. Subitamente, seus pacientes se transformavam em animais, que continuavam comendo e correndo felizes por aquele jardim fresco e fértil. Alguns corriam em volta dele, outros iam para o fundo da clínica e corriam um atrás do outro como em uma brincadeira de pique-pega animalesca. Uma coisa era certa, apesar de estarem na clínica, os animais pareciam mais livres do que nunca, já desintoxicados de qualquer substância que poderia fazê-los mal.

Roiran observava os animais com certa adoração, estava quase hipnotizado pela maneira graciosa no qual eles corriam. Mas os homens de jaleco quebram seu transe. Eram seus funcionários da clínica? McDrake se virava pra cumprimentar seus subordinados mas eles passavam rápido demais, pois estavam sentados em cima de foguetes. Os homens de jaleco cruzavam pelo jardim nos foguetes e pousavam em cima da árvores. Os animais pareciam não se incomodar com os foguetes, principalmente porque eles eram silenciosos demais para que fossem perceptíveis. Sendo assim, eles continuavam correndo como animais livres, comendo, bebendo, vivendo suas vidas bestiais.

Os homens de branco do foguete olham para a cima, pois a chuva começa a cair. Uma chuva fina mas que traria alívio em uma noite quente de verão. A chuva começa a engrossar e Roiran percebe que a transparência das gotas dá lugar a uma cor avermelhada. Aquilo ainda era água? Peremptoriamente não! O sangue continuava a descer, refrescando a noite, mas fazendo todos os seres vivos definharem. Os animais pouco a pouco entravam em colapso. Não conseguindo mais correr, eles desabavam na relva que também começava a mudar de cor. Roiran entrava em desespero, aquele sangue era como as substâncias ilícitas que intoxicavam seus pacientes. Eles estavam indo tão bem na rehab! E agora voltaram a estaca zero, em colapso na relva, sem energia, sem vontade de existir. Os homens de branco desciam com os foguetes e no momento onde os animais estavam mais frágeis, eles os matavam. McDrake tentava impedir a chacina de seus pacientes, mas sem sucesso... AAAAAAAAAAAAAHHHHHHWWAAAAAAHHHHHH ele começava a gritar sem parar!

Ainda gritando Roiran via o foguete ser substituído gradativamente por um quadro de Mondrian, ele ainda estava agachado no chão e ao olhar para cima enxergava as feições furiosas de Lady Anne Bowesley:

- Finalmente, já se passaram quase duas horas dessa loucura! Como se atreve a desrespeitar o meu domínio dessa maneira?

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Mensagem por Yassemine Queen Qua Jul 16, 2014 9:43 pm

Ignia aperta o granpo na mão enquanto raciocinava.

-Mas que diabos estaria acontecendo, o vigia disse ter ouvido gritos!

Ignia era uma mulher corajosa, não era de se intimidar facilmente.  Achar o grampo era mais uma indicação de que ter ido procurar ali era o caminho certo. Uma mulher não perde um brinco sem perceber, mas um grampo poderia ter caído sem chamar tanto atenção. Aquilo poderia significar uma luta talvez? Ou sera que estava apenas escuro e Leprechaum não teve como procurar?

Varias possibilidades passavam por sua mente, ela se concentrava tentando juntar as peças, mas ainda era muito cedo para fazer um quebra-cabeça, teria que ter mais peças, mais pistas. Ela nota que o lugar não era utilizado a muito tempo, os lençóis sobre os moveis indicavam isso. Então ela tenta focar a lanterna no chão para tentar perceber pegadas na poeira ou sinais de passagens e toques recentes.
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Mensagem por JosephineRaven Qui Jul 17, 2014 1:44 pm


Alec Huntton:

Quando Alec acordou, ele percebeu que os raios de sol ainda iluminavam o lado de fora da casa. O ghoul olhou pela janela, era uma rua calma e provavelmente o pôr do sol já estaria próximo. Ele ainda não poderia entrar em contato com William, mas talvez em meia hora já poderia ligar para seu domitor.

O descanso havia surtido efeito, Huntton agora se sentia outra pessoa. Ele havia dormido como uma pedra, um sono profundo, sem sonhos nem pesadelos. Agora estava desperto e alerta para o que a noite teria a lhe oferecer. Ele se olhava no espelho com a garganta seca, poderia acordar melhor ainda se houvesse mais um cálice da sua droga naquele quarto. Huntton rememorou com fervor os momentos no qual William o alimentara pela última vez. Ele daria tudo para voltar a Manchester e ter só mais uma gota...

Se desfazendo desses pensamentos, Alec desarrumou a sua mala e desceu para o primeiro andar da casa para verificar se a sua outra mala já havia chegado. Ele precisava acertar as contas com o seu anfitrião, além disso poderia passar pela cozinha e aproveitar para matar a sua “sede”. Obviamente nada se compararia à vitae, mas água ou suco talvez poderiam deixar seu desejo passar momentaneamente ou pelo menos aliviar a sensação de secura da sua garganta. Alec descia as escadas da casa, esperando que Shah já estivesse na sala, pronto para disparar um turbilhão de histórias sobre o seu passado. Mas pelo contrário, o silêncio reinava nos cômodos, não havia nenhum sinal de que o indiano estivesse na propriedade. O carniçal se dirigia à cozinha, ou pelo menos ao lugar que imaginava ser a cozinha e no caminho ele passa por uma porta de madeira que parecia entreaberta no cômodo ao lado. Alec poderia passar direto ou explorar um pouco mais aquela casa, já que não havia ninguém por perto.
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Mensagem por JosephineRaven Sex Jul 18, 2014 10:40 am


James Howard:


Jedediah olhava para James como quem já esperasse este tipo de pergunta:

- Digamos que entre outras coisas, ela teve o despautério de permitir que outros clãs tivessem acesso à nossa magia. Isso é inadmissível! Um crime contra as nossas tradições! – o Tremere parecia furioso ao mencionar esse assunto – Mas isso não vem ao caso agora, James. Nada com o que você precise se preocupar – James percebia que ele tentava mudar de assunto o mais rápido possível.

- Quanto à Theodore, como Ryan mencionou, nós tentamos pelos métodos tradicionais e até um pouco menos tradicionais, sabe, dominar algumas pessoas, mas não obtivemos nenhum resultado satisfatório. A partir de agora, partiremos de uma metodologia não tradicional. Ontem, iríamos fazer um ritual de comunicação com Pritchard, mas infelizmente precisamos de um objeto pessoal dele. Liam deveria ter ido ao refúgio para pegar o que precisaria, mas aparentemente estava muito abalado para tal.

Liam: Vocês não podem fazer isso! Aquela casa é o local sagrado de meu senhor. Entrar ali para mim seria como invadir sua privacidade, seus sentimentos – lágrimas rubras começavam a escorrer novamente pelo rosto de Liam que estava claramente transtornado.

Jedediah: Você é um Tremere! – ele gritava enquanto batia na mesa - Se comporte como tal e não como uma criança de seis anos. Essa será a última chance que teremos para resgatar a existência do seu mentor. Aproveite que James está aqui e vá com ele.

Liam parava de chorar mas ainda aparentava estar com receio de alguma coisa:

Liam: James, eu mostro o caminho e o que você precisa pegar, mas eu não vou entrar naquele refúgio nem ferir o orgulho de Theodore.

Dava para perceber claramente que Liam Court era um neófito recém-abraçado que ainda estava muito ligado à sua humanidade. Mas James não se incomodava com isso contanto que ele não atrapalhasse seus planos. Caso James não tivesse nenhuma objeção, os dois partiriam de carro para Kensington, ainda no oeste de Londres, onde chegariam ao refúgio de Theodore Pritchard.
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Mensagem por JosephineRaven Sex Jul 18, 2014 10:57 am


Ignia Siren:

Ignia ia juntando todas as pistas que possuía. O grampo e os gritos que viriam dessa direção provavelmente estariam interligados. A sereia precisava achar mais alguma coisa que desse uma pista a mais à sua investigação. Enquanto David ainda esperava do lado de fora, com um medo absoluto de entrar naquele recinto, a cainita focava a lanterna no chão, a procura de passos recentes ou sinais de que mais alguém havia passado por ali. Mas como ela já havia andado por quase todo o recinto, os seus próprios passos misturavam à poeira já mexida por outros pés, seria difícil diferenciar se outra pessoa também havia passado por ali. Ignia então levantava a lanterna para os móveis, a poeira também estava remexida, mas não o suficiente para perceber marcas precisas de dedos por exemplo. Mas dava para perceber que poderiam ser indícios recentes, afinal aquele cômodo não deveria ter sido aberto há muito tempo.

A sereia saía da sala frustrada e furiosa. Era claro que alguém havia passado por ali recentemente e provavelmente seria Leprechaum. Alguém a havia atacado, pois não haveria outros motivos para ela ter ido a um quarto assombrado e abandonado e perdido um grampo de cabelo. Ignia olha o celular, ainda não tinha notícias de Robert nem de sua perseguição ao veículo suspeito. Provavelmente, não iria encontrar mais nada por ali. Logo, a cainita achava que o mais sensato a fazer seria entrar em contato com os Toreador. Se realmente alguém fizera algo contra sua Sire, ela precisaria da ajuda da Camarilla para tentar reverter a situação.
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Mensagem por Yassemine Queen Sex Jul 18, 2014 11:23 am

Ignia estava irritada, não era experiente nessa coisa de investigar, ter que se preocupar com isso não estava em seus planos, mas era necessário! Ela conta ate 10 procurando acalmar-se, então pensa que talvez Leprechaum possa atender ao chamado de seu dom. Ela não o havia usado antes porque não imaginava que o sumiço pudesse ser mais que uma chateação. Agora com a possibilidade de um tipo de ataque, era hora de passar por cima do orgulho!

Ignia concentra-se ligando sua mente e voz com as imagens e cognições referentes aLeprechaum:

- Mãe sereia, me desculpe! Por favor responda meu chamado, estou preocupada e arrependida de minhas palavras, perdoa-me mais uma vez!Diga-me onde estas, esta bem?
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Mensagem por JosephineRaven Sex Jul 18, 2014 12:07 pm


Ignia Siren:

Depois de todos esses sinais, a preocupação de Ignia crescia. Havia uma ameaça maior que ela não podia identificar. A sereia sabia que Leprechaum poderia estar chateada com ela e por isso não havia dado notícias, mas depois de encontrar seu grampo no Palácio, Ignia decide usar seus dons para chamar sua criadora de volta.

teste:

Após enviar a mensagem, ela esperava a resposta. Ainda nervosa, a cainita olhava para todos os lados, esperando algo mais acontecer. David olhava para a morena, ela parecia levemente transtornada e o segurança sabia que era porque ela havia visto algo de assombroso do lado de dentro.

- senhora precisamos sair daqui o quanto antes! Eu lhe disse que esse lugar é mal-assombrado. Vou chamar um táxi para a senhora assim que pegar o seu contrato no camarim.

Os dois desciam pelas escadas do Palácio quando algo atinge os ouvidos de Ignia. Era um murmúrio cujas palavras não podiam ser identificadas. A cainita sabia que sua Sire estava se comunicando de volta, mas não conseguia entender o quê. Um murmúrio seguido de uma vibração constante como se Leprechaum estivesse no fundo do mar e tivesse que sair a superfície para falar com Ignia. A mensagem durou alguns segundos no qual a sereia se manteve inerte, tentando decifrar aquela efusão. David se virava para ela:

- a senhora está bem? Precisa se sentar um pouco?
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Mensagem por Padre Judas Sáb Jul 19, 2014 11:02 pm

ㅤㅤ Gostaria de ter uma resposta na ponta da língua para dar aos anciões, mas tudo o que conseguiu foi um oceano de metáforas que ainda deveriam ser interpretadas. Não agora. Agora tinha uma Príncipe furiosa para acalmar. Não compreendia muito bem o motivo de estar sendo hostilizado. Ainda estava muito confuso. O mal-estar, a premonição, o mal entendido... era muita coisa para processar. - Desrespeitar o seu domínio? 

ㅤㅤ Era evidente para qualquer um que olhasse que o Doutor estava passando por muita coisa. Levantou-se com dificuldades e sentou-se na cadeira mais próxima que encontrou. Passou as mãos pelo rosto, esfregando-o como se tentasse despertar ou espantar uma enxaqueca das brabas. Ergueu por fim o olhar para Lady Anne, que explicava ser inadmissível o uso de disciplinas no Elísio. Sem titubear, o Malkaviano a responde sério enquanto recolocava os óculos e se recostava no encosto da cadeira. - Eu não faria isso se não fosse absolutamente necessário. - Pulou o olhar para Dr. Ambrose e prosseguiu. - O Ankou está vindo. 
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