Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

James Howard assistia impassível o drama enfrentado na capela. O assunto sobre destronar Lady Anne, que envolvia violação de segredos Tremeres, era realmente problemático. James fez um sinal com a cabeça concordando com Jedediah quando o mesmo tinha dito isto. Apesar de tal fato ser também crucial, James tentou manter o foco no desaparecimento de Pritchard. Howard estava presumindo que o mesmo estivesse morto e que era fundamental entrar em contato com pertences do desaparecido. De preferência, pertences dos últimos instantes que ele fora visto. Howard interrompe a discussão que se seguia sobre a ‘ética’ dos procedimentos investigativos entre Liam e Jedediah.

- Calma. Peço que ambos se concentrem e deixem um pouco a raiva de lado por uns instantes. – James interrompe os dois olhando calmamente para eles e depois para os outros presentes. – Como este assunto é delicado e pode envolver segredos da Capela, eu devo tomar uma procedência adequada para o clã e, tal procedência minha, concorda com o que Jedediah disse. Eu gostaria de ter acesso aos pertences de Pritchard e gostaria de saber se alguém pode me dizer quando foi a ultima vez que ele foi visto publicamente, tanto por nós, quanto por um Membro de outra família. Acredito que, sobre os métodos não convencionais, pode ser criado, se é que já não existe, um ritual para entrarmos em contato com Pritchard, caso ele não tenha encontrado a morte final. E caso tenha, talvez exista algum ritual que nos permita rastrear os objetos pessoais dele que absorveram fortes impressões do seu portador.  Isso será muito útil.

James olha para Liam, coloca a mão em seu ombro e balança a cabeça como se tentasse pedir desculpas. Depois ele olha para os outros.

- Gostaria que alguém viesse comigo e me acompanhasse pessoalmente no caso. Alguém que não seja Liam. – James olha para Jedediah e mede suas próximas palavras. – O senhor pode me indicar alguém, vai ser um tanto dispendioso, já que a pessoa que vier comigo terá que deixar um de lado um pouco de suas ambições pessoas e estudos.

Howard estava calculando os acontecimentos. Ele pedira um acompanhante para forçar alguma espécie de manifestação, a curto ou longo prazo, de algum membro da Pirâmide, caso este membro esteja envolvido diretamente ou indiretamente com o assunto. Caso não esteja, o membro, se fosse razoavelmente inteligente, ganharia prestígio por ajuda-lo e, isto seria interessante. A primeira coisa a se fazer agora era visitar o refúgio de Theodore e descobrir o lugar onde fora visto pela última vez.

Entrava no carro de David quase que sem pensar, no carro o silencio reinava e ao poucos ia voltando em mim, o via se afastar cada vez mais de Londres e uma preocupação ia ganhando vida em mim, não o conhecia e mesmo assim por impulso entrei em seu carro e agora penso, e se ele for um vampiro? Já era tarde e o clima no carro parecia pesar mais e mais a cada rua que ele entrava, a viagem parecia não ter fim, olhava para os lados tentando não transparecer nervosismo mais minha mente já buscava diversas saídas de emergia, até mesmo cogitava pular do carro em movimento.

Finalmente parecia que tínhamos chego, uma casa que em nada parecia a cede de uma organização ultra secreta, talvez esse fosse o objetivo, se não fosse pela segurança talvez nem mesmo olharia pelo lado ao passar por ela.

A segurança parecia infinita e na verdade achava um pouco inútil, sabendo os poderes que eles tinham, mais acho que isso os tornava mais “misteriosos”, já estava mais tranquilo e apesar de não ter visto nada ainda além de leitores de digitais e leitores de íris e já me perguntava a quantas mais teríamos que passar até que finalmente via.

A biblioteca era IMPRESSIONANTE e mesmo que quisesse segurar meu queixo não conseguiria, sem duvidas a maior e mais impressionante biblioteca que já tinha visto e o melhor, se metade disso fosse sobre os seres sobrenaturais já teria informações mais que suficiente para os caçar com precisão.

Ele continuava a falar do local, mais ainda estava impressionado com a biblioteca e mesmo assim isso parecia apenas uma ponta do iceberg, após alguns minutos me explicando seu tom muda e a voz seria de superioridade volta e então vem a pergunta que não quer calar.

Já tinha a resposta assim que vi esse lugar, não tinha o que pensar, mais precisava saber de alguns detalhes simples antes.

-Tenho algumas duvidas nada muito serio mais necessárias, como funciona? Qual a participação que terei? E a hierarquia?

John Rokphiller:

O advogado escutava os questionamentos de John com atenção e em seguida respondia:

- Bem, como eu disse, nossa organização serve para a discussão de temas relacionados sobre o ocultismo assim como o acúmulo de conhecimento sobre os assuntos sobrenaturais. Como um membros arcanista, o senhor poderá partilhar informações que tem sobre algo importante e aprender mais com os outros colegas, o que talvez lhe ajudará a trabalhar no assunto de sua preferência.

Ele fazia um breve pausa e em seguida continuava:

- Outras informações lhe serão passadas se concordar participar do nosso círculo, afinal, se eu lhe contasse todos os segredos agora, não precisaríamos de tal segurança. – ele esboçava um sorriso e seguia – então, o que acha?

Sem muito pensar, estendia a mão e dizia.

-Sim, Sim, eu aceito, como negar isso.

Com a mão apontava ao redor, realmente não tinha como negar, então com o mesmo sorriso que ele me dera a pouco perguntava.

-E agora? Posso ter minhas respostas?

- Certo então Jedadiah. – Howard concorda encarando o careca e os restante de forma descontraída. – Vamos garoto, temos um pequeno trabalho a ser feito. O refúgio de seu mestre é muito longe? Eu gostaria de ir apé se possível...

James Howard matutava sobre a reação, teoricamente educada, de Jedadiah. Há cinco dias, na Capela... Aquela situação queria induzir James a suspeitar seriamente de outros membros da Pirâmide... Poderia, claro, ser uma armadilha. Por isso mesmo, Howard planejava criar uma isca: Liam.

Após estarem suficientemente afastados da Capela, Howard descontraidamente – e não por isto, imprevisível – puxa conversa com Liam como se estivesse fazendo apenas seu trabalho.

- E então garoto, sei que esta é uma pergunta pessoal, mas ela é fundamental na busca por Theodore: há quanto tempo você foi abraçado? – Ele procura um cigarro entre sua jaqueta esperando pela resposta. Assim que o encontra, ele mal deixa Liam iniciar uma resposta e já emenda outra pergunta. – E seu senhor, você sabe há quanto tempo ele está por aqui?

Intuitivamente, Howard queria se livrar da possibilidade de Theodore tem algo a ver com Edgar o quanto antes. Afinal porque diabos ele ficara com tanta raiva a ponto dele, James Howard e sua bela senhora Elsa, terem que partir? Aquilo parecia ridículo.

James Howard não era um Sherlock, seja o calmo e ponderado dos livros, ou o inventivo e disperso dos filmes. Mas tinha a impulsividade e excentricidade características que mantinha um certo padrão nas artes investigativas e, mesmo que poderes sobrenaturais auxiliassem grande parte do processo, a catarse deveria seguir seus rituais, bem como qualquer outro ritual do clã Tremere.

Deixando um pouco de lado o fato de o refúgio de Theodore ser evidenciado nas redondezas, Howard, percebendo a agitação de Liam, tenta acalmá-lo:

- Se você estiver desconfortável, pode me esperar aqui fora. Sei que isso é delicado, mas precisamos de alguns objetos e isso levará um tempo até que eu escolha os mais adequados. Independente de você ficar aqui fora ou entrar, gostaria que pensasse em mais uma questão: Qual era a relação de Theodore com Edgar? Bem, se é que você chegou a conhecer Edgar...

Howard então, tenta entrar na casa tomando as devidas providências, pois sabia que não seria simples invadir um refúgio Tremere. O local poderia estar absorto dos mais diversos encantos e minúcias. Para tanto, James concentrou o máximo de si em seus Auspicios.(PS: gasto 1 PV só pra manter o máximo de atenção em qualquer informação que possa ser extraída dos Instintos Aguçados e da Psicometria.)

*Acordado, sentia que um peso tinha saído de cima de suas costas e olhos. Observava agora com mais atenção o quarto, os detalhes e tentava imaginar quem eram as pessoas que moravam ali. Checava o celular na esperança de um telefonema de sua secretária, em sua mente vinha o pensamento de:* "Inútil" *Nenhuma mensagem ou telefonema, o que significava que ela ainda não tinha achado um local. Pelo menos seu carro com a outra mala já deveria ter chegado.
Descendo as escadas começava a sentir que embora estivesse desperto, sua sede por sangue aumentara enquanto ele estava dormindo. Sentia a garganta seca, tinha em mente já pela distância, pensamentos hostis*
"Maldito Willian, porque ele não me deu um pouquinho mais de seu sangue? Por que ele me maltrata tanto? Ele não tem como encontrar alguém melhor do que eu, não tem..."
*Continuava seu caminho descendo e indo em direção a cozinha, mas a percepção de que o lugar estava completamente silencioso começou a aguçar sua curiosidade, afinal, ele dormiu na casa de um estranho, onde ele estava com a cabeça, ele não sabia. Mas agora de volta ao seu juízo, pretendia investigar a casa, entender suas principais saídas, quem eram as pessoas que moravam lá, tudo. Começando pela porta entreaberta e indo até a cozinha pegar algo para beber.*

Evans abria um sorriso, na verdade ele parecia aliviado com meu aceite, bom seja como for também estava animado, no carro de volta a Londres já estava mais tranquilo, apesar de tudo ainda não estava completamente confortável na presença dele, e um lugar conhecido me ajudaria um pouco, talvez tivesse um bloqueio natural a estranhos.

Ele continuava a falar um pouco sobre os Arcanum, na verdade era tão simples que fazia da palavra secreto algo comigo, um regimento muito mais simples que os pregados em meus hospitais, porem, era o melhor que tinha e se tudo que Evans falava era verdade, estava entrando em um recinto de gênios e isso me soava muito promissor.

-Tudo parece tão simples, digo sobre a organização, acho que quando ouvimos a palavra secreto não associamos em nada a simplicidade.

Aguardava um segundo com um sorriso no rosto, na verdade isso não era uma decepção, apenas uma observação.

-Ok, irei me preparar para ela, na verdade já tenho boa parte do material, acredito que um tapinha para deixar apresentável e estará pronto.

Estava empolgado para poder interagir, e principalmente usar a biblioteca então era difícil esconder minha ansiedade.

-Poderei utilizar da biblioteca apenas depois da iniciação?

Então Edgar fora contra o Abraço de Liam. Interessante. Mas até então, era só isso: um fato interessante. Por mais que James quisesse que Edgar estivesse envolvido, ele aprendeu a ter o mínimo de paciência e tentar ver as coisas mais além. Estranhamente, quando Howard percebeu o feitiço de proteção na porta e Liam se ofereceu para desfazê-lo, James teve outro pensamento: Lady Anne estava sendo acusada de ‘violar os conhecimentos Tremere de Taumaturgia’. Mas como alguém de fora faria isso sem alguém de dentro? Só sendo muito velho.

Segundo as histórias que James ouvira, antes da Pirâmide ser formada, uma quantidade considerável de cainitas de diversos clãs tinham conhecimento da magia de sangue nos tempos antigos. Mas isso era improvável. Velho aqui se torna um adjetivo milenar, coisa de sexta geração no máximo... Quantos anos Lady Anne teria? Existiria alguém tão velho assim em Londres? Era provável que sim, mas quais a chances deste ser conhecer a Taumaturgia de mais de mil e seiscentos anos atrás? Dois mil anos praticamente... Existiriam vampiros com essa idade ainda vivos?

James demorou para perceber que estava absorto em pensamentos e precisava da uma resposta ao garoto.

- Certo, vou lá atrás. Só tome cuidado para a polícia não achar que você está invadindo...

Ao entrar na casinha que servia como depósito, Howard não se espantou de ver vários instrumentos de medidas climáticas guardados lá e associá-los com o obvio: Theodore provavelmente praticava a linha do controle climático. O que gerava outra suspeita: haveria alguma rivalidade entre ele e o regente? Ou uma associação de estudos?

Enquanto pensava em todas essas questões e vasculhava entre as tralhas, James percebe uma diferença quase invisível aos mortais entre as tábuas de um pequeno espaço no chão. Ao removê-las, Howard descobre um porão e, sendo o Tremere que é, olha para trás para ver se havia fechado a porta do depósito e entra pelo buraco no chão sem pensar, praticamente se esquecendo que deixara Liam na frente fazendo alguma coisa...

ㅤㅤ - Essa noite acordei com um sonho... - Um ar de pesar tomou conta de Roiran. - Um daqueles sonhos, você sabe. - Deu uma olhadela para Ambrose. - Nesse sonho eu estava sendo perseguido por alguém... Ou por algo...  Como se eu fosse um simples mortal, não pude fazer nada além de ser pego. - Passou os olhos por cada um ali presente. - Preocupado, decidi consultar as cartas e ver o que elas poderiam me dizer. O resultado não foi nada animador, como podem imaginar. A morte. - Falou pausadamente, como quem deseja mostrar a gravidade do problema. - A confirmação veio logo em seguida. Ela me disse, Doutor. - Ele sabia a quem estava se referindo. - Ela me disse que o Ankou está vindo e que nossa Família precisa impedi-lo.

*Entrava na porta entreaberta, a primeira das quais ele pretendia investigar. Via-se dentro de uma biblioteca, diversos livros de assuntos diversos e cobria rapidamente com os olhos perscrutando o local:*
"Dada alguma coisa, arte, história e coisas desinteressantes..."
*O interesse de Alec sobre os livros nunca fui grande, sempre foi mais ativo e envolvido em ações mais físicas, sociais do que intelectuais, embora não desprezasse a beleza do local.
Observando um livro com uma capa em fios de ouro se aproximava com cuidado, não gostaria de deixar qualquer vestígio de sua passada por lá. Até que escuta um barulho na porta. Imediatamente, Alec vai em direção a cozinha utilizando-se de ofuscação 2, pretendia passar desapercebido até chegar a cozinha. Abre a porta da geladeira e sem lembrar do que estava indo procurar, é surpreendido por uma jovem de cabelos vermelhos e olhos saltados. Alec sentia o peso de sua idade, embora seu corpo ainda fosse jovial, sua mentalidade não acompanhou tão bem as modernidades sociais, talvez por seu egoismo (comportamento: Rogue), ou talvez fosse natural de quem tem mais idade. Ao olhar para a jovem, seus pensamentos instantâneos são:*
"Que cabelo é esse? O que esses jovens tem na cabeça hoje em dia? Parece até a minha última secretária... fiz bem em demiti-la."
*Olha o braço estendido da moça e no auge de seu carisma tenta esboçar um sorriso falso, que só é aliviado por sua voz melodiosa em resposta quando diz:*
- Sim, senhorita. Estou hospedado aqui, mas não sabia que haviam outras pessoas hospedadas. Meu nome é Alect Huntton, é um prazer conhecê-la.
- Você já está hospedada aqui a muito tempo?
*Cumprimenta a jovem e instintivamente fala:*
- Eu estava procurando alguma coisa para beber, você quer alguma coisa?

Esboçava um sorriso, sabia que aquela biblioteca realmente poderia me ajudar na apresentação, uma apresentação que teria que marcar minha entrada para essa organização, tudo teria que ser perfeito.

Chegávamos a casa Milligan, a sensação era que a poucos minutos deixara esse lugar, mais para minha surpresa, alem do meu apenas mais dois carros ali estavam, olhava para o relógio e descobrira o porque, já passava das duas da manha, novamente abria um sorriso, a noite tinha voado.

Já em meu carro a caminho de casa sozinho, não conseguia conter minha alegria, já começando a montar a apresentação toda em minha mente, já coletando todo o material, parava o carro na garagem, descia correndo e já ia em direção a sala onde fazia meus estudos, não perderia tempo, já começaria a ensaiar agora mesmo.

4 meses antes do Jubileu da Rainha

Saía mais cedo do hospital, privilégios de ser o dono, nunca tinha estudado tanto, nunca tinha ensaiado tanto para algo como para esse evento de hoje, fizera esse mesmo percurso toda quinta feira nos últimos quatro meses mais hoje parecia muito mais longo, o peso deste dia ainda não tinha caído sobre meus ombros, então respirava fundo e tentava continuar calmo.

Meu assunto, vampiros claro, tudo que mais tinha conhecimento, começaria falando sobre suas organizações, suas divisões, depois seguiria a linha da anatomia e por fim sobre onde pretenderia chegar e no meio disso tudo, tentando buscar ajuda para iniciar minha caçada o que claro, era o grande objetivo disso tudo.

Passava pela segurança, era engraçado como isso já vivara rotina, desde a primeira vez que tive aqui algumas coisas mudaram uma delas era o fato de já ter acesso ao interior da casa a outra não ser mais olhado com desconfiança pelos seguranças, seja como for, já estava me sentindo confortável neste ambiente.

Hoje não era apenas o meu dia de iniciação, ainda não sabia se isso era bom, pois teriam apresentações para comparar com a minha, em todo o caso Oliver Walton era uma das pessoas com a qual mais me identifiquei neste lugar até o momento, apesar de diferentes opiniões em diversos assuntos tínhamos mais coisas em comum do que muitos poderiam notar, olhava para ele buscando talvez força, um sinal que me motivasse, afinal era o nosso dia.

Um "boa sorte pra gente" acompanhado de uma piscadela, retribuía com um sorriso a um -Tudo vai dar certo amigo! Estava confiante e queria a transmitir para ele.

Estávamos ali, apesar de um pouco em cima para hora, o conselheiro chegara a tempo, ele sem duvida era o mais experiente do local, apesar de sua aparência alguns poderiam jurar que ele tinha mais de cem anos, claro que isso seria impossível a menos é claro que fosse um deles, ou pior servo deles, de qualquer maneira, nunca tirei conclusões baseada em opiniões alheias ou fofocas então até que eu descobrisse algo tudo não passava de fofocas.

A sala era aconchegante, um toque arcaico se misturava a tecnologia de notebooks, computadores e todo tipo de aparelhagem eletrônica, mais tudo isso parece desaparecer quando ouço meu nome, a apresentação iria começar por mim e somente agora sentia o peso nos ombros.

Quase que instantaneamente ouço o estalar de meus dedos, respirava fundo, buscava a concentração que me tornou um dos maiores médicos de Londres, me concentrava, primeiro para parar de estalar os dedos como um idiota, depois para começar a organizar, iria usar o projetor, tinha tirado foto de alguns membros da sociedade vampira nestes últimos anos, a tecnologia me ajudara em muito, lentes super poderosas me ajudavam a manter a distancia de segurança e ainda sim ter ótimas fotos, bom vamos começar.

-Boa noite Senhores, trago em pauta os vampiros. Neste momento iniciava a projeção das fotos com uma onde mostrasse um dos membros com sua presa.-Como sabemos eles estão entre nos, na verdade quase que desde de o principio, assim como nos este seres vivem em uma sociedade, uma sociedade mais parecida com o que chamamos de ditadura...

OFF> Não vou fazer toda a apresentação né? Se o quiser manda uma MP que edito este post. <OFF

-Então senhores, tenho como objetivo descobrir, digo cientificamente o que exatamente os torna imortais, o que da a eles a fraqueza sobre o fogo e luz do sol, e com isso aplicar em nossa vantagem nesta batalha, e colocar nos, os humanos realmente no topo da cadeia alimentar, seja tornando nosso sangue um veneno para eles ou mesmo pegando a imortalidade deles para nos tornando esta guerra um pouco mais equilibrada a nosso favor.

Parava de falar enquanto o projeto parava em uma ultima foto, a foto de um vampiro sendo empalado por uma estaca de madeira, a imagem me ajudara a dar o impacto que precisava na reunião, mais estava nervoso, os segundos que se passavam entre o meu silencio e o tempo de reação das pessoas na mesa pareciam durar uma eternidade e quando me dava conta, lá estava eu estralando meus dedos, agora já não tinha mais o que fazer, apenas aguardar o parecer de todos e em uma vaga busca por um sinal de satisfação olhava para Evans.

Não restava duvidas que James acabara sendo um tanto descuidado e caído em uma armadilha habitual de refúgio. A melhor forma de sair de algo assim, pelo menos era o que James pensava, seria meditar um pouco e apurar seus sentidos para perceber realmente a realidade a sua volta. Sendo assim, o Tremere senta no chão, cruza as pernas numa pose informal de lótus e acalma sua mente.  

Mantendo um foco mental e extra-sensorial no ambiente à sua volta, James esperava perceber onde realmente estava. Howard fica ali, concentrado, esperando pela intuição certeira que viria quando ele superasse o feitiço de proteção. Somente assim ele poderia voltar ao seu trabalho.