Vampiros - A Máscara
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Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

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Mensagem por JosephineRaven Qui maio 22, 2014 1:00 pm

Londres, a cidade que nunca dorme. Com mais de 8 milhões de habitantes, a cosmopolita e próspera cidade de Londres atrai inúmeros turistas e imigrantes que transitam sem parar, fazendo com que a cidade se tornasse um dos grandes centros financeiros mundiais – ao lado de Wall Street – além de capital cultural, com construções modernas e antigas se entrelaçando ao longo das margens do rio Tâmisa.

Londres e o resto da Grã-Bretanha partilham acima de tudo um símbolo de unidade identitária: a Monarquia. Neste ano, se dará mais atenção do que nunca à família real britânica, pois um dos maiores eventos do século acontecerá na história dessa ilha: o jubileu da Rainha Elizabeth.

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Sexta-feira, 31 de maio de 2012
Londres aos olhos do rebanho:

O povo britânico está em festa, daqui a dois dias será o início oficial das festividades do jubileu de diamante. Mas os ingleses já começaram a comemorar, ninguém se importa com o trabalho ou afazeres, afinal um evento desses só ocorre uma vez a cada século.

As ruas de Londres estão cheias, o rebanho invade a maioria dos pubs e é quase impossível trafegar de carro pelo centro. Além disso, os hotéis estão lotados. Muitos súditos vem de todas as partes do Reino Unido e da Commonwealth e inúmeros turistas chegam de várias partes do mundo para ver de perto a rainha. A imprensa nacional e mundial também faz plantão na cidade e os chefes-de-Estado, além da monarquia de outras nações, vieram prestigiar a cerimônia.

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Londres aos olhos dos cainitas:

O clima de festa proporciona muita vitae para os Membros, uma vez que é mais difícil quebrar a máscara quando há mortais caídos em coma alcóolico por todos os cantos da cidade. No entanto, a sociedade imortal se mantém atenta. Londres conta atualmente com 83 cainitas (que se apresentaram oficialmente) e a cidade sempre foi controlada a punhos de ferro pelo Príncipe Ventrue Lady Anne Bowesley, desde a derrota do Sabá em 1889. A Camarilla domina a cidade e anarquistas geralmente não são vistos com bons-olhos pelos londrinos. As mínimas mudanças de status são observadas pelo príncipe e seus espiões, que geralmente estão a par de todos os passos dos cainitias.

Durante o começo do século XX, o Príncipe de Londres e o Príncipe Toreador de Edinburgo lutaram pela supremacia da Brittania. Ambos viveram como rivais durante muito tempo até a assinatura do Tratado de Durham, onde as duas partes se comprometeram a deixar os respectivos territórios em paz. Desde então a cidade vinha em ordem até o desaparecimento recente de Theodore Pritchard, um Tremere de status na Camarilla londrina. O clã Tremere culpa o príncipe por esse desaparecimento, principalmente pelo fato de que os Tremere tem ganho cada vez mais influência em Londres nas últimas décadas, afrontando sutilmente a Práxis do Ventrue. Os bruxos pediram então ajuda não só ao clã Tremere na Escócia mas como ao Príncipe Toreador de Edimburgo, uma estratégia inteligente já que eles atiçariam a histórica rivalidade entre os dois domínios.

Durante o jubileu da rainha, o grande desafio é manter a ordem na cidade e evitar a quebra da máscara, afinal, ultimamente parece que alguns membros desejam achar uma brecha para quebrar a Camarilla por dentro e a destruir a Práxis do atual Príncipe.

Será que a Camarilla perderá credibilidade em Londres após mais de uma século de controle? De que lado os membros estarão? Mesmo que um conflito interno da seita não seja proeminente, alguns membros já começaram a confabular para garantir seu status atual, enquanto outros querem aproveitar para aumentar sua influência...

A fronteira entre aliado e inimigo é muito tênue. Londres pode ser um lugar perigoso para quem não está atento, por outro lado, os ambiciosos terão uma grande possibilidade de ascensão na sociedade cainita.

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Vagas: 4
Seitas: Camarilla (seria divertido ter um Tremere), independentes (que apoiam a Camarilla), ghouls, mortais.
Tema: investigação, paranoia, luta pelo poder, intrigas
Mood: suspense/política


Última edição por JosephineRaven em Qui maio 22, 2014 3:49 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Padre Judas Qui maio 22, 2014 1:03 pm

Primeirinho!
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Mensagem por JosephineRaven Qui maio 22, 2014 1:03 pm

fichas por MP (modelo forum + 20 de xp) Smile
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Mensagem por Chai Qui maio 22, 2014 3:55 pm

Já tou nessa e vc ta sabendooo =*
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Mensagem por Davorian Qui maio 22, 2014 8:11 pm

Opa, quero jogar tb!

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Mensagem por Storyteller Sex maio 23, 2014 1:26 am

Quero jogar se ainda sobrarem vagas.
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Mensagem por JosephineRaven Sex maio 23, 2014 2:41 am

vagas encerradas! irei mandar MP pra voces pra acertar os detalhes pra gente poder começar Wink
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Mensagem por JosephineRaven Dom maio 25, 2014 4:52 am

obrigado pelos que tiveram interesse em participar. Espero que se divirtam! o/

Essa será a minha primeira crônica como ST, sendo assim, peço a paciência de vocês. Se houver alguma insensatez ou anacronismo na crônica, por favor me avisem! E se tiverem alguma sugestão também, podem me mandar uma MP.

Podem entrar em contato comigo por MP ou por skype (vou passar pra voces por mensagem).

Não sou muito fã de dados, acho mais divertido a parte da interpretação. E vocês estão livres para descrever o que quiserem, cenários, NPCs e até diálogos, desde que eles sejam condizentes com a trama.

Se vocês precisarem se ausentar me avisem, assim como se eu tiver que me ausentar eu lhes avisarei. Se alguém sumir sem me avisar por um considerável período de tempo e isso atrapalhar o andamento da crônica, eu irei usar os NPCs pra adequar a personagem para outro cenário.

Antes de começar as postagens para os players, vou dar mais algumas informações sobre os atores envolvidos e a cidade para que vocês possam se habituar melhor a Londres Smile

no mais é isso, qualquer dúvida é só perguntar!
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Mensagem por JosephineRaven Dom maio 25, 2014 4:56 am

Os atores da sociedade Londrina

Os cainitas:

Ventrue

Com a maioria dos altos cargos da Camarilla, o clã Ventrue atrai a atenção e a inveja de muitas criaturas da noite. A maioria dos Ventrue detém o monopólio das indústrias, do mercado imobiliário e do centro financeiro de Londres – ultimamente também disputado pelos Toreador. Com sua rede de contatos e aliados os Ventrue possuem braços em praticamente todos os setores da sociedade, com exceção da Scotland Yard.
Desde a vitória contra a incursão Sabá em 1889, o Príncipe Lady Anne Bowesley tem comandado a sociedade cainita com punhos de ferro. A primigênie tem cada vez menos controle do príncipe e muitos grupos estão questionando o status quo. O jubileu da rainha será um desafio crucial para a solidez da Máscara e do clã Ventrue em geral.

Brujah

O clã Brujah de Londres é bastante peculiar. Influenciados pelo seu primógeno, um modesto intelectual (fato pelo qual o Brujah atua no setor educacional da cidade), o clã busca se aliar a Camarilla e defender a máscara. Muitos consideram a Ralé londrina muito superior do que outros Brujah britânicos ou até mesmo do Novo Mundo, mas ainda assim não chegam ao pés do clã Ventrue. Os Brujah creem que a Camarilla deva escutar mais a sociedade cainita, mas a Práxis do Príncipe não o faz. A democracia dentre os Membros se esfacela pelas noites Londrinas, mas por enquanto para os Brujah é mais seguro apoiar (mesmo que de fachada) o status quo. Uma outra parte do clã mais ativa também objetiva a manter as Tradições da Camarilla e coopera em certa medida secretamente com a Scotland Yard.

Gangrel

A maioria dos membros do clã Gangrel estão a par dos acontecimentos da Camarilla na cidade. Apesar de não participarem ativamente das intrigas entre os Membros, os Gangrel estão preocupados com o desaparecimento de alguns neófitos ultimamente, pois algum deles pode ser o próximo.

Malkavian

Os Malkavianos controlam um dos centros psiquiátricos mais avançados do mundo, localizado na parte Sul de Londres. Dr. Ambrose, declarou o hospício como seu refúgio e foi ele quem transformou uma simples casa de detentos psiquiátricos em um dos grandes centros de referência durante os últimos dois séculos. Além disso, esse cenário também é usado pelos Malkavianos como um ponto de encontro para reuniões, além de um lugar para “questionar” Membros ou mortais suspeitos. Muitos cainitas que visitaram o hospício, independentemente do clã nunca mais saíram de lá. Esse foi o motivo pelo qual Dr. Ambrose foi escolhido como o Xerife de Londres.
Há rumores pela Camarilla de que alguns Malkavianos atingiram um certo conhecimento sobre Taumaturgia. No entanto, isso foi abafado pelo primógeno Tremere durante um Conselho. Não se sabe ao certo da veracidade deste boato.

Nosferatu

Diz a lenda que no século XIX, uma misteriosa doença mutante surgida no esgoto foi capaz de disseminar os Nosferatu. O único cainita que sobrou, o atual primógeno, pediu permissão ao Príncipe para procriar, criando três novas crianças. Londres conta então com apenas quatro Nosferatu, mas apesar de raros, eles detém quase todas as informações relevantes da cidade. Para os Ratos de Esgoto, pouco importa quem está no controle da Camarilla londrina, desde que boas recompensam sejam pagas por suas informações.

Toreador

Na cidade que respira cultura, os Toreador tem grande espaço para patronear, montar eventos sociais e mostrarem uns aos outros o quão formosamente eles são capazes de performar. Alguns Degenerados mais ambiciosos acumulam sua fortuna na arte e tentam ganhar espaço no mercado financeiro de Londres, mas os investimentos são árduos quando todos os Ventrue já possuem uma fatia do bolo. Durante o jubileu da rainha, o clã receberá um convidado ilustre da Escócia, Violetta Hayett, primógena da cidade de Edimburgo. Junto com o clã Tremere eles querem descobrir mais sobre o misterioso desaparecimento de Theodore Pritchard.

Tremere

O clã Tremere da cidade de Londres é um dos mais visionários e ao mesmo tempo mais rígidos da Europa. Garett Wiltshire, primógeno Tremere é um ávido intelectual que incentiva cainitas a desenvolverem diferente estudos místicos na Inglaterra, desde que eles estejam sob observação da capela. Até mesmo organizações de estudos sobre ocultismo feito por mortais é apoiado pelos Tremere. A única condição é que nenhum outro cainita fora do clã Tremere pratique a Taumaturgia. O clã considera esse ato como uma quebra da Máscara e sendo assim, poderia pressionar o príncipe para ser declarada abertamente uma caçada de sangue. Não se sabe ao certo se o desaparecimento de Pritchard tem a ver com alguma informação que ele descobriu a esse respeito, mas há hipóteses nessa direção...


Outros atores:

A Scotland Yard

Nem a Camarilla ainda conseguiu um controle absoluto sobre a Scotland Yard. Isso graças ao detetive Darren Wilden. Como um ex-ghoul que fazia trabalho sujos na polícia londrina, Darren aproveitou a sua entrada na Scotland Yard para se vingar dos cainitas e matar a maior quantidade deles possível. Para evitar um extermínio, o príncipe fez um acordo com Wilden de que se ele recebesse a vitae necessária, ele deixaria os cainitas em paz e apenas mataria aqueles que questionassem o status quo e pusessem em risco o rebanho.

The Church of England – A igreja anglicana de Canterbury

A igreja anglicana continua forte na cidade de Londres, ainda nos dias de hoje. Com o medo de uma segunda inquisição, a Camarilla inseriu seus espiões no centro de Canterbury e apesar de as Ordens Secretas ainda existirem, elas estão sob controle.

O Arcanum

Como uma síntese entre a espiritualidade grega e o pensamento ocultista moderno, o Arcanum é uma sociedade secreta dos mortais que visa ao estudo de rituais e documentos antigos sobre o oculto. Alguns enviados Tremere participam do Arcanum para gerar pistas falsas sobre os Membros e proteger a Máscara. Além disso, esta instituição é uma ótima ferramenta para prospectar potenciais crianças Tremere.
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Mensagem por JosephineRaven Seg maio 26, 2014 4:43 am

A cidade de Londres

Como uma das grandes metrópoles do mundo, Londres é uma cidade vasta em domínios e lugares para caça. No entanto, ainda assim vemos de vez em quando disputas por domínios entre os cainitas. Abaixo seguem as principais regiões de Londres:

O norte de Londres

Ao norte do rio Thames, habitam um contraste de moradores da alta e da baixa classe.  No extremo Norte, há os bairros de  Hampstead e Muswell, ambos as áreas dão a impressão de que não estamos mais na cidade de Londres, mas sim em bairros afastados onde existem bosques e lagos, além de grandes mansões e propriedades. É também a área onde há o cemitério de Highgate onde britânicos ilustres como Charles Dickens estão enterrados. Muitos Ventrue possuem domínios nessa área.

Mais abaixo ainda na parte Norte, estão os bairros de Candem, Islington e o Regent Park. Nos dois primeiros estão localizadas algumas favelas de Londres, sendo Candem Town também o centro para eventos alternativos e punks da cidade. Islington, constitui um bairro de classe pobre feito por imigrantes, particularmente indianos e italianos. Como contraste, a região de Regent’s Park possue casarões e centros culturais nas premissas de Baker Street, como o museu de cera da Madame Tusseau e outras galerias de arte na região do zoológico.

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Foto: Candem town

O oeste de Londres

O oeste de Londres é considerada a região principal da cidade. Divido entre o oeste e extremo oeste, o primeiro é um área residencial e cultural, ao passo em que o segundo é a área comercial e governamental.

No oeste, há os bairros de Chelsea (o mais caro de Londres) e Kensington. Esta área tem os limite no sul do Hyde Park, onde encontramos o Hall de Artes e Ciências da Rainha Vitória, a Academia Real de Música e Arte, a Academia de Ciências e as premissas da Universidade de Londres, além do Museu de História Natural.

No lado norte do Hyde Park que já é considerado como extremo oeste, há as ruas comerciais Oxford Stree e Soho, além da Abadia de Westminister e o centro administrativo e clérigo da Igreja Anglicana. Ainda na região de Westminister está o Parlamento britânico composto pela Câmara dos Lordes e a Câmara dos Comuns. O Parlamento é considerado domínio de Lady Anne.

Subindo pela Trafalgar Square, encontramos a Downing Street, a residência do Primeiro-Ministro estabelecida em 1732. Nos dias atuais, apenas o clã Ventrue tem acesso a Downing Street. Do outro lado da Trafalgar Square se encontram a National Gallery e a Tate Gallery, frequentemente utilizadas como Elísio. Pelo oeste da Trafalgar Square há o St. James Park e o Palácio de Buckingham, onde habita a família real britânica. Por ordem do Príncipe, o território do Palácio se encontra fora dos limites dos cainitas, e qualquer membro que seja descoberto nesse domínio pode ser punido com a morte final.

Picadilly Circus e Leicester Square são áreas próximas ao Palácio de Buckingham e preferidos para os mortais comemorarem o jubileu da Rainha. Mesmo fora da temporada de férias, esses lugares estão sempre recheados de pessoas, que querem aproveitar a vida noturna em inúmeros bares e boates. Preferencialmente é o lugar de caça de muitos membros.

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Foto: Piccadilly circus

O centro de Londres

O centro é também o coração financeiro da cidade, com o Banco da Inglaterra, fundado em 1694, e a Bolsa de Valores. Também é onde se encontram a Torre de Londres e a Tower Bridge. O centro é uma mistura de construções históricas e ultramodernas, o que o torna um lugar muito interessante.

O leste de Londres

Como uma ilha, grande parte do comércio da Brittania ainda é feito através dos transportes marítimos. O rio Tâmisa ainda faz parte do coração de Londres e partindo ele, até a região de Greenwich, na parte leste, temos o porto assim como suas inúmeras docas, que são tão ativas como no período colonial: as mais importantes são: St. Katherine’s dock, Regent dock, Millwal dock, Victoria dock, Albert dock, contendo armazéns de estoque de produtos de importação e exportação para a Inglaterra.

É também uma área onde existem favelas e prostituição, além de ser famoso pela área onde Jack Estripador atuava no século XIX. Constitui ainda uma grande área de caça para os Cainitas.

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Foto: As docas

O sul de Londres

O sul do rio Tâmisa é uma área próspera pois há muitas indústrias. Atrás da área industrial, conectando-se com o extremo leste da cidade, está a Surrey Docks, pela proximidade com as fábricas, é uma das docas mais movimentadas da Inglaterra. É nesse território onde também se encontra Surrey House of Correction, ou em outras palavras, o hospício de Dr. Ambrose.

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Foto: Surrey House of Correction

Os salões do rebanho:

The Carlton Club:

Como um dos clubes mais seletos de Londres, o Carlton é ligado ao Partido Conservador (os Tories) do Parlamento britânico desde 1832. Aqui muitos cainitas fazem as suas ligações políticas com o mundo mortal, é basicamente de onde sai o controle do governo britânico e quiçá da monarquia das mãos dos Membros. Muitos cainitas “nobres” fazem parte desse clube, incluindo o Príncipe.

(Localização: Westminister)

Malborough:

Esse lugar de encontro, apesar de conhecido pelos humanos, é mais frequentado pelos cainitas. Ele é propriedade de um Brujah e o segundo andar de Malborough é reservado apenas para cainitas (e ocasionalmente suas fontes) e ghouls enviados por seus domitors. Além disso, os Membros podem encontrar reservas de sangue estocadas, caso precisem.

(Localização: Picadilly Circus)

O Palácio de Highgates:

Normalmente esse salão só é utilizado ocasionalmente para bailes da alta sociedade. Mas quando há alguma ocasião especial, os Toreador são os primeiros a organizarem algum evento em Highgates.

(Localização: Hampstead)

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Foto: O Palácio de Highgates

Os Elísios:

O museu de cera da Madame Tusseau, National Gallery, Tate Gallery, ocasionalmente o Palácio de Westminister (o Parlamento britânico).

Como chegar a Londres:

1. Pelo aeroporto de Heathrow
2. De barca vindo da França pelo canal da Mancha.
3. De trem pelo Eurotúnel (também vindo da França).
4. De carro (de outras partes da ilha).


Como recém-chegados, usem esse guia da cidade para se movimentar e precisar a localização de vocês.
Dica: Londres ainda é uma cidade muito apegada a divisão de classes sociais, portanto, os cainitas londrinos costumam escolher seus refúgios baseados nos seus hábitos alimentares.
Dica2: Venham por onde vierem, haverá controle do príncipe na chegada à cidade. Para uma maior probabilidade de entrar na cidade despercebido, é melhor vir de carro de outra parte da ilha.


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Mensagem por JosephineRaven Ter maio 27, 2014 4:16 am

Anna Ahmed:

Com sua guitarra e algum dinheiro no bolso, Anna estava andando sem destino já fazia algum tempo. Com alguns bicos de segurança aqui e ali para ganhar dinheiro, ela gostava de aproveitar as noites em lugares diferentes. Mas ultimamente sentira uma vontade inexplicável de se estabelecer por um bom tempo em algum lugar. Por isso, a Brujah decidiu voltar para Paris. Como uma cidade ótima para qualquer cainita, esta oferecia muitos lugares para se alimentar, sem deixar rastro. A diversão e a diversidade da cidade Luz satisfazia a besta de muitos, inclusive de Anna. Mas ainda assim, ela não estava satisfeita.

Nas últimas semanas, Anna tem sentido um pouco de frustração em Paris, apesar de não ter muito contato com seu Sire, ela via sinais de Pierre por todas as partes, mesmo quando não o via pessoalmente, passava por lugares que o lembravam. Estranhamente, Paris se tornara uma metrópole extremamente pequena para a Cainita que mentalmente sentia-se que ainda não estava livre de seu mentor. Anna queria sair dali, mas não aguentaria o marasmo de uma cidade mais pacata.

Voltando para o seu refúgio, após sair do bar em que no momento trabalhava como segurança, ela pensara consigo para onde deveria ir. Um passeio a borda do Sena a inspirou “um rio tão charmoso como esse só se encontra em Londres” – pensara a morena. Subitamente, sentiu uma vontade de ver o rio Tâmisa de perto. Anna refletiu um pouco mais, achara que seria excitante ir para outra metrópole maior do que a capital francesa. Estava, portanto, na hora de se preparar para partir novamente.

Reserva de sangue: 9/12

James Howard:

Naquela noite, Elsa Devin havia chamado James para uma conversa em seu refúgio. Ele não esperava por isso, afinal, fazia algum tempinho que os dois não se encontravam fora dos encontros do clã. O cainita estava ansioso por esse encontro, ela não havia mencionado o motivo por telefone, então até pensou que sua Sire iria lhe dar uma bronca por alguma desobediência que ele havia feito. O laço de sangue parecia até um castigo para uma criança que não se comporta bem e apesar de respeitar tanto o clã Tremere como Elsa, isso irritava um pouco o cainita.

James não se lembrava de ter feito nada fora do normal que pudesse colocar o clã em risco ultimamente, realmente não havia nenhum motivo para um encontro excepcional entre os dois fora da Capela. O Tremere vestiu seu terno mais tradicional e olhando pela janela viu que apesar do mês de maio, ainda fazia frio por aquela região. Deu uma olhadela no relógio e reparou que ainda faltavam duas horas para o encontro. Então acendeu um cigarro para melhorar sua ansiedade, não que a nicotina fizesse mais efeito nesse corpo cadavérico, mas psicologicamente isso lhe acalmaria.

OFF: descreva seu refúgio se quiser e o que fará até a hora do encontro.

Reserva de sangue: 9/13

Roiran McDrake:

Roiran caminhava pelas ruas de South London numa noite gélida. Estranhamente, ele sentia frio, não sabia o porquê, já que desde seu abraço, não podia mais sentir as diferenças de temperatura em seu corpo falecido. De qualquer maneira, ele havia acabado de sair da ala hospitalar de UCL (University College London) mais tarde do que o esperado. Sempre planejava sair cedo, mas a sua curiosidade pelos casos o detinha até que perdesse a noção de tempo, no final das contas.

Ele ouviu passos atrás de si, olhando para trás da Lambeth Road, não havia uma viva alma que pudesse estar o seguindo e assim, McDrake continuava a caminhar normalmente. Os passos ecoavam novamente em seus ouvidos, dessa vez, o jovem estudante de medicina começara a se preocupar, pois apesar de ser um homem, não sabia o que poderia acontecer com ele naquela área deserta do sul da cidade.

Roiran caminhava a passos largos a partir desse momento quando repentinamente algo lhe atacou. Uma sombra negra o atirava ao chão, na verdade o meliante não possuía muita força pois ele era um reles mortal encapuzado, mas subitamente, McDrake se deu conta de que não podia ir contra seu inimigo. Não possuía mais disciplinas, pois simplesmente não era mais um vampiro. O médico começou a urrar não de dor, mas de horror por ter voltado a ser uma criatura mortal, enquanto o ladrão esmagava seus joelhos com um martelo. Quanto mais Roiran ouvia o barulho de seus ossos sendo estraçalhados, mais ele gritava.

O cainita abriu os olhos e levantou-se da sua cama com um salto, fazia muito tempo que não tinha um pesadelo tão horrendo.

Reserva de sangue: 6/12
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Mensagem por Storyteller Ter maio 27, 2014 4:17 pm

Usar roupas formais dava uma sensação de poder e importância para James, mas ele sabia que aquilo era uma ilusão. Para que a aparência chegasse a realidade, ele precisaria de mais conhecimento, mais poder e mais coisas que fossem úteis para qualquer Membro que pretende ter soberania em seu território. Ele não gostava muito da política, de ter que dar muitas satisfações e de ter sido inserido contra sua vontade em tudo isto. Mas ele gostava de ser um Tremere, mesmo sendo o mais rigoroso de todos os clãs da Camarilla.

Mas James Howard tinha suas particularidades, de modo que ele usou uma camisa e jeans com o blazer, para manter sua pose de rebelde e ar descontraído. O motivo era o de sempre, Elsa. Ela provavelmente era a única que James respeitava, primeiro por ser sua Senhora, segundo e, talvez o motivo principal, era o laço que ela usou para prendê-lo. Ele sabia que o amor que sentia por ela, o desejo, era tudo força do sangue. Sangue que James passou praticamente os últimos 30 anos de sua não-vida estudando.

Aquilo o irritava. Ele prezava muito sua liberdade, poder seguir seus rumos, seus estudos, de não se importar muito com o preço a ser pago para saciar sua compressão e adquirir conhecimento. Mas deveria ter um motivo e, James acreditava que era exatamente por ele não ser o típico Tremere disciplinado. O laço o forçava a cumprir deveres e a manter rotinas, seja de estudos, mas principalmente, de trabalhos para Elsa e o clã. Howard contudo, sonhava com o dia que se livraria de tantos compromissos desnecessários...

Impaciente e fumando seu cigarro que não surtia efeito, James resolve sair para uma caminhada noturna pelos arredores de sua casa, feitas nos moldes do fim da primeira era industrial. Ele caminha pela noite, observando atentamente as pessoas e usando de seus dons para isto. O motivo era simples: um local escuro, uma pessoa e algumas ordens. “Quieto. Trague. Esqueça-me.” Tudo para que ele pudesse manter o vício mortal que o acompanhou em sua maldição.
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Mensagem por Padre Judas Ter maio 27, 2014 11:41 pm

ㅤㅤRoiran desperta assustado, pronto para levantar da cama e fugir dali. Como quem passou uma eternidade imerso, prendendo a respiração, e finalmente alcança a superfície, o Malkavian puxa o ar como se aquilo ainda fosse essencial à sua não-vida. Sua pupila está dilatada e seu coração morto bateria acelerado agora, se ainda estivesse vivo. Os lençóis da cama estão manchados com o sangue que transpirou durante o pânico. Aos poucos, volta à realidade. Tenta se convencer de que foi só um pesadelo. Uma manifestação inconsciente de um medo latente. O medo da fraqueza. De voltar a ser apenas um mortal, uma presa. Sua paranoia, entretanto, batalha para o convencer de que o sonho é outra de suas muitas premonições. Ele sabe que na cadeia alimentar do mundo das trevas há vários seres acima dele e que poderia muito bem ser um aviso do Universo para que tomasse cuidado nas noites que estão por vir.

ㅤㅤPreocupado, McDrake cata a bengala que estava escorada ao lado da cama e caminha até o banheiro. Liga o chuveiro no quente e se encara no espelho conforme o vapor começa a tomar conta do lugar. Seu rosto levemente rubro por conta do sangue em suas têmporas não revela emoções. Apático, o vampiro apenas observa seu reflexo antes de começar a escovar os dentes. Em seguida, manca até o box e deixa a água lavar a vitae de seu corpo. Já estava acostumado a acordar suado. Não demorou muito no banho, até porque a fome já estava moderadamente forte naquela noite. A experiência o ensinou a não deixar a sede se fortalecer, não abrir brechas para que a Besta pudesse escapar.

ㅤㅤDe volta ao quarto, vestiu-se como o de costume. Apesar do dinheiro e da fama, nunca ligou muito para a aparência. Suas roupas não eram diferentes de quando vivia no interior com sua avó e pai. Jeans, camisa quadriculada, jaqueta e tênis. O cabelo é despenteado e a barba por fazer. Óculos de grau, claro. Carregando sempre sua bengala. Não por estilo, e sim por necessidade. Iria sair para caçar, mas gostaria de fazer uma coisa antes.

ㅤㅤSentou-se à mesa em seu quarto. Abriu uma pequena caixinha e tirou de lá algumas cartas. Embaralhou-as, cortou-as e então começou a distribui-las sobre a mesa, não de maneira aleatória. Havia um padrão naquilo tudo. Muitos poderiam dizer que a ciência e o misticismo são artes antagônicas e que seria hipocrisia por parte do Doutor admirar e praticar ambas. O fato é que Roiran viu e experimentou coisas que poucos mortais sonham existir, de forma que seria ignorância da sua parte não explorar os caminhos do ocultismo. Ainda mais quando se tem este dom formidável. O Tarot que jogava é feito de papel comum. Não há mágica nele. O seu olhar, entretanto, é diferenciado. Sua habilidade o permitia enxergar, no baralho e nas coisas mais improváveis, os sinais e presságios que o Universo apresenta de maneira tão sutil. Depois de consultar sua sorte, poderia sair para se alimentar, enfim.

ㅤㅤLevando a carteira com algum dinheiro em espécie e os vários cartões de crédito, o celular e, claro, suas chaves, partiu pela noite dirigindo o grande sedã prateado pela noite londrina a procura de sangue limpo e fácil.
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Mensagem por JosephineRaven Qui maio 29, 2014 3:11 pm


Roiran McDrake

O Dr. McDrake não podia mais respirar, entretanto, depois de despertar daquele sonho parecia que precisava encher os seus pulmões de ar para clarear a sua mente e finalmente perceber que aquilo não era a realidade. Enquanto o seu chuveiro esquentava e o vapor começava a tomar conta do cômodo, Roiran se convencia de que seria virtualmente impossível retornar a condição de mortal. Na verdade, ele começara a se perguntar caso isso fosse uma possibilidade, se ele realmente queria voltar a ser um mortal. Para ele, não era uma opção. Mas o que significava então aquele sonho? Precisava ter uma explicação, afinal, os sonhos são projeções de uma outra realidade. O ladrão que o atacava na Lambeth Road poderia ser muito bem algum ancião que por algum motivo que destruí-lo. Isso definitivamente não é um bom sinal.

Saciar a fome seria um primeiro passo de pensar mais claramente sobre aquela premonição, mas antes não podia perder o costume de consultar o seu Tarot. Roiran se dirigia de volta para o seu quarto, mas mesmo ao se movimentar pela casa ainda precisava de sua bengala. Nessa noite, toda vez em que segurava o objeto, lembrava do martelo esmagando seus joelhos e como ele nunca iria se livrar daquilo mesmo sendo um cainita. Ainda tentando apagar essa imagem vívida de sua mente, o Dr. McDrake puxa o Tarot da sua mesinha de cabeceira e consulta os astros, provando o que ele sempre gostava de provar: ciência e misticismo não são antagônicos, mas sim uma dicotomia gerada apenas por hipócritas que não eram abertos o suficiente para ver o mundo em diferente perspectivas. Roiran era um vampiro, e sabia que só por esse motivo, muitas outros seres ocultos existiam nesse mundo, ele apenas não os conhecia.

O Malkaviano distribuía as cartas na mesas em uma ordem em que só ele sabia e tirava as três escolhidas daquela noite. Na última carta, sua face se contorceu subitamente em uma careta assimétrica, ele já sabia o porquê, havia tirado a carta de Hades, a carta da Morte. Isso poderia significar um encerramento, um caminho antigo que não existiria mais, que algo nunca mais voltará a sua forma original, pelo contrário, chegará ao fim. O cainita precisava sair daquela casa, precisava pensar com a mente clara e decidir o que fazer, com alguma vitae em seu corpo, seria mais fácil tentar entender porque ele havia tirado a carta de Hades.

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Dirigindo pela cidade, ele procurava uma presa fácil. Não queria perder muito tempo, além disso, não queria ficar a mercê de algum assassino no meio da rua. Depois da sua consulta ao Tarot, Roiran não se sentia mais seguro. Olhava no espelho retrovisor a cada dois minutos e quando entrava em alguma rua escura, dirigia mais rápido do que o normal, se a ruela estivesse deserta, ele acelerava e ia para outra sem delongas. Apesar de ter uma certa relutância em participar na política da Camarilla, o Dr. Drake sempre respeitara as premissas da Máscara e as ordens do Príncipe. Londres ainda era uma cidade muito tradicional, mesmo estando no século XXI, a sociedade londrina era muito divida em classes sociais e uma das regras do príncipe era seguir os modelos dos mortais: se alimentar, se vestir e interagir somente de acordo com as classes sociais. Roiran sabiam bem disso e sempre que ia caçar, dirigia mais ou menos pelos mesmo bairros. Mas nessa noite não havia nada de interessante, e quando se deu por si, havia estacionado seu sedã em frente a sua clínica no Chelsea. Perdido em seus pensamentos, nem percebera que fizera esse trajeto.

OFF: Diga a localização de seu refúgio na cidade e também qual é a sua área de caça.

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Mensagem por JosephineRaven Qui maio 29, 2014 4:29 pm

James Howard


Para ter o conhecimento Tremere, era preciso se comportar como um, e por isso James se permitia colocar um terno, no entanto, seus traços rebeldes ainda podiam ser visto nos detalhes. O jeans cortava a sobriedade, mas achava que sua senhora não iria se importar de qualquer maneira.

Caminhar pela cidade o distrairia, o cainita estava impaciente pois não tinha a mínima ideia do assunto, poderia ser um reforço do laço de sangue mas por outro lado, Elsa finalmente poderia acreditar que pudesse se virar com as responsabilidade do clã sozinho. Ele refletia sobre isso enquanto observava as pessoas pela rua com interesse. A chuva fininha fazia com que seu blazer reluzisse à luz da lua. Por causa do tempo e do horário, não havia muitos transeuntes pela rua, muito menos alguém que fumava. Mas isso não era problema, com alguns comandos, poderia controlar o que quisesse e assim o fez.

Foi difícil largar aquela vitae saborosa que satisfazia o vício mortal do cainita, a cada gota de sangue misturada a nicotina, James sentia um prazer também correndo em suas veias, queria mais e mais... Mas por fim conseguiu se controlar, retirou as presas de sua vítima e já saciado pela nicotina, se sentia mais relaxado e achava que podia aguentar até a hora do encontro sem ficar impaciente. Ao voltar para o seu refúgio, somente deu uma última olhada no espelho, apesar de não ligar muito para sua aparência, no fundo ele queria sentir os olhares de Elsa. Em seguida saiu novamente pegando a sua moto Ducatti se dirigindo a casa de sua sire que era um pouco afastada da cidade.

A chuva tênue continuava até ele chegar a casa de dois andares, modesta mas elegante no subúrbio de Edimburgo. James parou sua moto ao lado do jardim, cultivado com algumas flores e ervas raras que desconhecia, e antes de chegar à porta principal, a ruiva já o aguardava com um sorriso:

- Boa noite, meu querido. – disse fazendo espaço para que ele entrasse.

Reserva de sangue: 11/13

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Última edição por JosephineRaven em Qui maio 29, 2014 6:03 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por JosephineRaven Qui maio 29, 2014 5:28 pm



Alec Huntton:

Alec se certificou de que todos os blecautes do refúgio estavam fechados e que não haveria frestas no qual a luz do dia poderia entrar. Ele sabia que estava tudo devidamente vedado, mas era difícil cessar esse hábito que já tinha há mais de meio século. Noite após noite, antes de seu domitor ir descansar, ele checava se tudo estava seguro. Apenas o pensamento de que seu mestre poderia estar em perigo por uma falha dele, o levava ao desespero. Se algo acontecesse com aquele cainita, ele poderia ser duramente castigado. Ficaria sem sua vitae por três semanas por exemplo. Isso não poderia acontecer, ele prendia a respiração e seu coração disparava ao pensar nisso.

Balançando a cabeça e tirando esse pensamento do ar, Alec ouve o barulho de um carro entrando pela estrada de terra e pedrinhas que dava acesso a entrada principal da casa. Seu domitor chegara, e automaticamente sua boca começava a ficar seca só de pensar em que receberia alguma gotas de seu elixir essa noite...
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Mensagem por MEZENGA Sex maio 30, 2014 1:08 pm

*Alec lembrava do tempo em que trabalhava com espionagem, da adrenalina de não ser nunca pego, de seus ganhos era isso que ele sonhava todas a noites, ser livre. Um homem de aparência mediana e com grande percepção. Via-se preso por sentimentos inexplicáveis de obedecer seu domitor. Enquanto fechava as cortinas, seus pensamentos variavam entre o que poderia acontecer caso ele deixasse um pouquinho do sol bater em seu domitor, imediatamente um grande vazio e medo de perdê-lo vinha em sua mente e isso fazia com que ele retomasse seus cuidados para preserva-lo.
  Ao ouvir o carro, sabia que sua sede, seu vazio, ele teria o que precisava, sangue. A visão seria nojenta para qualquer um, mas o prazer e vitalidade que isso dava era algo sem comparação.*

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Mensagem por JosephineRaven Sex maio 30, 2014 5:31 pm



Alec Huntton:

Alec esperava seu domitor com a porta aberta e o sorriso de sempre, mas essa noite o cainita entrara com um semblante preocupado. Ele encarava seu ghoul de uma maneira séria por um par de minutos sem falar nada. Isso sempre deixava Alec incomodado, com a sensação de que ele havia feito alguma coisa errada. Não tinha outra saída senão olhar para o chão por não aguentar ver a cara enfurecida de William.

Suas mãos começam a tremer, então Alec as esconde atrás de suas costas para que ele não visse. Se seu domitor percebesse que ele demonstrava algum sinal de fraqueza, demoraria mais ainda para alimentar seu carniçal de propósito, ele adorava fazer isso, levar Alec ao extremo.

OFF: Pode interagir com ele como quiser. As próximas ações dele vão depender do modo de como você irá interagir.

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Mensagem por Padre Judas Sáb maio 31, 2014 12:34 am

ㅤㅤA morte. O Doutor congela. Nem sempre a Morte representa uma coisa ruim, Roiran sabe bem disso, apenas o fechamento de um ciclo. No entanto, considerando o sonho que teve, o médico tem um pressentimento ruim quanto à carta. Ele retira o óculos, pousando-o sobre a mesa, e esfrega o rosto com força. Com os cotovelos apoiados, ele massageia as têmporas e suspira com uma expressão cansada que se transforma em uma careta de esforço quando se levanta com a ajuda da bengala. Seja o que estivesse para acontecer, ficar trancado em casa certamente não iria ajudar. 

ㅤㅤMcDrake ainda é um vampiro considerado jovem, mas já viveu o suficiente para saber que a besta interior de cada cainita pode causar inconvenientes. E as vezes, evoluir para um grande problema. A melhor solução que encontrou para isso foi se manter sempre bem alimentado. Nos últimos dias, entretanto, esteve ocupado demais para cuidar de si mesmo e veio negligenciando a caçada. Poucas vezes deixara a besta tão faminta e em nenhuma delas as coisas acabaram bem. Quando saiu procurava por uma vítima, mas sua paranoia o dominou, e sem que se desse conta se tornou a presa. Perseguido por um caçador invisível que só existia em sua mente.

ㅤㅤQuando percebeu estava na frente de sua clínica. Como toda noite, havia pacientes a serem atendidos, trabalho a ser feito. Imaginou que um atraso de alguns minutos seria relevado, mas agora que já estava lá não poderia mais ir atrás de sangue. Prometeu para si mesmo que não deixaria essa noite acabar sem se alimentar antes. Mas por agora, no entanto, entrou na clínica. - E então, Ann... O que temos para hoje? - Perguntou à secretária que já estava a postos atrás do balcão da clínica.
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Mensagem por JosephineRaven Sáb maio 31, 2014 6:11 am


Roiran McDrake:

A carta de Hades possui muitos significados, logo, só um cartomante experiente poderia interpretar aquela carta de maneira sensata através de diferentes condições externas. Na cabeça de Roiran, o sonho foi um fator que contribuiu na interpretação. A carta da Morte poderia representar apenas o fim de um estágio e a passagem para uma nova etapa, mas nesse processo, alguma coisa iria se perder, algo iria padecer para dar lugar a um novo elemento. Era esse o sentimento que passava pela cabeça do Doutor.

A razão de sua caçada frustrada até que fazia sentido. McDrake nunca se sentira tão paranoico quanto hoje, ele sempre passava pelo mesmo território, o sul de Londres. Nunca caçava fora dali, mas enquanto dirigia pelas ruas do bairro, pensava que algum caçador já descobrira seus hábitos e poderia “adulterar” alguma de suas fontes. Alguma substância que fosse imune ao rebanho mas letal ao cainitas. Nas noite modernas, tudo era possível. Ele observou algumas vítimas com atenção, mas não viu nenhuma fonte segura pois a sombra do caçador estava por trás na maior parte do tempo.

Ainda atrás do seu volante, o Dr. McDrake maquinava algum tipo de sistema mais seguro para se alimentar, os métodos tradicionais não se mostravam mais infalíveis, pelo menos não após aquela premonição do Tarot. O cainita sai do carro e se dirige a entrada principal da clínica quando sente um “flash”, ele olha pra trás, não havia nada. Roiran sabia que havia alguém o espionando. Levemente consternado o Malkaviano entra na clínica sem olhar pra trás, ainda pensando em como iria saciar a sua Besta.

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Foto: Clínica do Dr. Roiran McDrake no Chelsea (imagina a foto durante a noite)

A clínica estava tranquila nesta noite, não havia ninguém na recepção e o único som vinha da TV de Led pregada a parede que passava uma reportagem especial da BBC One:

... foi há exatamente 60 anos atrás que a Elizabeth retornava de avião do Quênia ao receber a notícia da morte do seu pai, o rei George. Se tornando a chefe da Commonwealth e a rainha da Grã-Bretanha, Elizabeth é hoje uma das monarcas mais importantes da história junto a rainha Victoria...

A mídia britânica só mostrava os mesmo programas na televisão ultimamente. Em todas as partes da cidade, os súditos apenas comentavam sobre as festividades que estavam por vir. Ignorando a TV e continuando a caminhar, Roiran para em frente ao balcão:

- E então, Ann... O que temos para hoje?

- Boa noite Dr. McDrake, hoje a noite está calma, não tivemos nenhuma “crise” até agora. Mas temos uma paciente nova que merece muita atenção, O Sr. sabe... uma daquelas estrelas. – Ann respondia revirando o olho.

Em seguida ela lhe entregava uma ficha com o nome: JADE EMMERALD

Roiran sempre trabalhou com celebridades, então conhecia mais ou menos quem era famoso entre o rebanho, mas Jade Emmerald? Dessa, ele nunca ouvira falar.
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Mensagem por Padre Judas Dom Jun 01, 2014 8:21 pm

ㅤㅤA televisão da sala de espera de sua clínica não poderia ser mais ignorada. Como todas as noites, Roiran passava por ela e como todas as noites, não deu a menor atenção. Passou direto até chegar ao balcão onde Ann o esperava. 

ㅤㅤEsta noite tinha uma nova paciente. Outra celebridade. Ou pelo menos era o que sua secretária dizia. - Nunca ouvi falar. - Disse enquanto folheava o prontuário que lhe era entregue. - O que ela faz? - Não que a resposta interferisse em alguma coisa. Atenderia Jade normalmente como faz com qualquer paciente que chega até ele. Perguntou por pura curiosidade. - Hmm... E a Srta. Emmerald já chegou? - Se a resposta fosse afirmativa, entraria para iniciar a consulta. Se fosse negativa... bem, o Doutor entraria na sala de qualquer forma.
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Mensagem por JosephineRaven Seg Jun 02, 2014 10:10 am



Roiran McDrake:


Ann estampava um sorriso no rosto e com sua voz suave, apenas disse:

- O senhor certamente a conhece. Chegou aqui ao cair da tarde, esperando ser atendida prontamente, mas o senhor ainda não havia chegado. Por isso ela ficou umas duas horas reclamando do atendimento. Mas agora já está “sob controle”. – terminou a sua frase em um tom sarcástico. Ann adorava brincar com os pacientes estrelas e dessa vez seu objetivo era deixar o Dr. McDrake curioso.

Roiran deu de ombros apaticamente e foi primeiramente até a sua sala, onde deixara sua pasta e seus pertences. Havia uma pilha de correspondências em cima da mesa, mas ele não se importava com isso agora, desejava primeiro atender os que necessitavam de sua ajuda psicológica. Enquanto lavava as mãos, se olhava no espelho de maneira profunda. Apesar da fome, agora se sentia mais seguro. Sua clínica era como se fosse sua segunda casa, seu domínio. E ali ninguém teria o direito de fazer nada contra ele.

O doutor caminhou pelo corredor em direção ao quarto 508, onde sua nova paciente estaria. Provavelmente ela teria se internado (ou alguém a teria internado) com um nome falso. Desde que Ozzy Osbourne se registrara como John Smith, nada mais o impressionava. Abrindo a porta do leito, Roiran se depara com uma mulher de estatura média que se encontrava em pé de frente para a janela, seus cabelos longos e pretos formavam um emaranhado como se não os penteasse há semanas. Com uma camiseta branca sem mangas, ele observava as tatuagens cobrindo quase a totalidades dos dois braços da moça e parte das costas com seus ossos protuberantes.

- Essas clínicas da Costa Oeste dos Estados Unidos são uma merda... Dizem que só o Dr. do Chelsea faz milagres. Pois bem, eu tenho três dias para o seu milagre antes de me apresentar no show do jubileu da rainha. – dizia Jade se virando para o médico. Ele podia perceber seu rosto cadavérico e manchado pelos efeitos da anfetamina.

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Mensagem por JosephineRaven Seg Jun 02, 2014 6:16 pm



Ignia Siren:

Ignia Siren entrava pela porta do apartamento Deluxe do nono andar do Royal Garden, no bairro de Kensington, no oeste de Londres. Ao fechar a porta, ainda ouvia as palmas da sua exclusivíssima plateia ecoar na sua mente. Fora uma apresentação magnífica, basicamente um show quase que particular para alguns Toreador que frequentavam os bailes de Geneve Bennett, primógena do clã na cidade. Alguns vieram de Oxford, Manchester e Liverpool para ver a sua apresentação e isso deixara Ignia extremamente lisonjeada.

Era a primeira vez que a cainita pisava em solo britânico, na verdade fora uma recomendação de sua Sire, que as duas fossem passar uma temporada no Reino Unido. As sereias haviam chegado há dois dias atrás e a estadia seria uma maravilha até agora se não fosse pela briga que elas tiveram logo antes do show. Ignia se sentia triste, queria impressionar sua Sire como sempre e apesar das desavenças, não esperava que ela sumisse repentinamente.

Leprechaum não vira a apresentação que os Toreador e seus amantes aplaudiram de pé. As vozes ecoavam pelo Palácio de Highgates como uma onda gigante carregando todos os seus ouvintes, mas infelizmente sua mentora não estava lá. Ignia começava a ficar deprimida, ela caminhava até a janela, olhava para o rebanho – pequenino do nono andar – indo e vindo pela Kensington High Street e começava a cantarolar uma melodia angustiada.

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Mensagem por Padre Judas Ter Jun 03, 2014 12:18 am

ㅤㅤ- Certo. - O Malkaviano não estava no clima para piadas esta noite, de modo que não deu corda para o humor ácido de Ann. 

ㅤㅤCom o prontuário em uma das mãos e a bengala na outra, mancou pela clínica até o seu escritório. Não importa a situação, não se lembra de uma noite em que não passou por sua sala antes de fazer qualquer outra coisa. Colocou sua jaqueta sobre o encosto da sua poltrona e vestiu o jaleco branco. Pegou sua prancheta e caneta dentro da pasta e finalmente partiu para ver a paciente.

ㅤㅤCompreendeu, ao vê-la, porque não reconhecera pelo nome. Amy Winehouse usou um nome falso para se internar. Roiran não deixaria essa transgressão barato, corrigiria assim que possível. É direito do paciente ter sua privacidade protegida e isso sempre fora um mantra em sua clínica, no entanto, era seu direito como médico que os dados do paciente fossem lhe passados com sinceridade. Não só por uma questão meramente administrativa, mas também por uma questão de ter segurança caso o paciente decida que não vai lhe pagar. - Srta. Emmerald, certo? - Diz, checando sua prancheta e em um claro sinal de deboche continua. - Já lhe disseram que você é a cara da Amy Winehouse?

ㅤㅤ- Eu adoraria atendê-la, mas terá que passar os dados corretos para minha secretária. E nada de mentiras daqui pra frente. Estamos bem assim? - Em caso de uma resposta positiva, McDrake se sentaria na poltrona do quarto, apoiando a prancheta sobre as pernas cruzadas e iniciaria a consulta. Conclusa, iniciaria imediatamente o tratamento, baseada na avaliação do Doutor.
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Mensagem por JosephineRaven Ter Jun 03, 2014 3:38 am



Roiran McDrake:

Roiran não gostava que os seus pacientes mudassem a identidade, aqui eles não eram mais celebridades, não colocavam as máscaras que punham durante as suas performances, mas o objetivo era mostrar desde o início a sua própria natureza. Infelizmente, a maioria dos pacientes não entendem este tipo de procedimento, eles apenas acreditam que a clínica de reabilitação é um mero SPA de desintoxicação para continuar a usar mais drogas em seguida. Mas esse não era o caso da clínica do Dr. McDrake, ele realmente desejava curar seus pacientes:

- Você não compreende, Doutor. Se a mídia souber que eu estou aqui, eu serei cortada imediatamente da programação do show e a minha carreira estará prestes a ir por água abaixo. Eu entendo que aqui dentro eu devo usar minha identidade verdadeira, mas seus próprios funcionários podem vazar este tipo de informação aos tabloides. – dizia Amy com uma voz meio rouca.

O Doutor McDrake se sentava na poltrona e iniciava a sua consulta. Seguindo os cinco passos da rehab, ele precisaria saber que tipo de drogas Amy havia usado ultimamente. Além disso, buscava informações sobre a frequência desse uso, os hábitos, o que ela sentia quando usava os entorpecentes e o que sentia quando deixava de usá-los por um período de tempo.

Roiran descobriu que a cantora estava fazendo uso excessivo de anfetamina há apenas três semanas. Quando ela não tomava os comprimidos diariamente, se sentia vazia e não conseguia ter inspiração para fazer novas composições. Por outro lado, a droga a ajudava a ficar acordada por mais tempo e a trabalhar mais, mas também a deixava com sinais de histeria, que por sinal eram visíveis nesse exato momento. Como diagnóstico, a desintoxicação de anfetamina demoraria aproximadamente 24 horas e com o tratamento de reabilitação intenso em seguida, ela teria boas chances de sair da clínica para se apresentar no domingo. Mas o cainita sabia que ela estava mentindo, ele perguntou três vezes se ela havia estado ou estava sob o uso de outras drogas ilícitas ultimamente, mas Amy simplesmente o negou. Pelos traços físicos e sua longa experiência no assunto, Roiran vira que ela também deveria estar usando heroína. Antes de iniciar o tratamento, ele precisaria fazer uma coleta de sangue para dar o diagnóstico final.


Última edição por JosephineRaven em Ter Jun 03, 2014 1:46 pm, editado 1 vez(es)
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