Vampiros - A Máscara
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

+4
MEZENGA
Storyteller
Davorian
Chai
8 participantes

Página 6 de 8 Anterior  1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8  Seguinte

Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por JosephineRaven Dom Ago 10, 2014 2:56 pm


Roiran McDrake:


Ao contar sobre tudo o que havia se passado com ele aquela noite; o pesadelo; a carta de Hades e a premonição de sua avó, as feições de seus ouvintes eram variadas. O seus colegas de clã ouviam sua narrativa com horror enquanto que a Príncipe e o Sénéchal possuíam um ar totalmente cético. Dr. Ambrose também se sentava na cadeira como se precisasse de um apoio e dizia:

- Em toda a minha existência só ouvi rumores sobre isso, mas pode ser que seja realmente verdade... – ele parava para pensar – precisamos entrar na mente de todos os Malkavianos de Londres para saber se alguém mais sabe sobre isso.

O primógeno do clã interferia: - bem na verdade o melhor a fazer seria o contrário. Deveríamos bloquear qualquer tipo de contato entre o clã através da nossa rede. Afinal, se qualquer filho de Malk pode ter acesso à rede, o Matusalém também pode com muito mais facilidade do que qualquer um. Isso deixaria a localização dos nossos membros bem fácil de se achar.

Ambrose discordava e os dois entravam em uma longa discussão. Enquanto um achava que a Rede deveria ser explorada em favor do clã o outro queria bloquear totalmente qualquer tipo de contato desse canal por achar mais seguro.

Lady Anne ouvia toda aquela discussão meio irritada, aquilo estava se tornando um perda de tempo para ela.

- Eu fui interrompida no meio de um compromisso muito importante esta noite, então seja lá o que os senhores desejam fazer, por favor discutam longe da minha presença – interrompia a príncipe – Além do mais, eu acho que essa questão de um Malkaviano antigo em torpor não está ligada com o desaparecimento de Theodore Pritchard, a não ser se ele resolveu atacar membro fora do clã. De qualquer maneira, vou mobilizar os inúmeros contatos que tenho de anciães e outros membros antigos para saber se alguém soube de algo e se eles poderiam auxiliar o meu domínio – a príncipe sublinhava quando dizia “meu”. Em seguida olhava para o Dr. McDrake – e isso aí – ela apontava para o chão onde havia a mancha de sangue – também faz parte do seu problema?
JosephineRaven
JosephineRaven

Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 33
Localização : Rio de Janeiro

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por Padre Judas Dom Ago 17, 2014 3:31 pm

ㅤㅤO Doutor acabava por concordar com o Primógeno. Usar a Teia em tais circunstâncias seria como traçar estratégias com a ilustre presença do inimigo na sala. - Ambrose, penso ser prudente evitar a Teia, por ora. Vamos marcar uma reunião com nossos irmãos e passar a informação adiante. - Como todo membro da cidade deve apresentar-se à Príncipe, não seria uma tarefa complicada contacta-los. Seja por telefone ou carta. - Todos devem estar alertados do perigo e orientados a não usarem a Teia até termos mais informações. 

ㅤㅤLady Anne toma a palavra. Apesar do autoritarismo em suas palavras, finda por oferecer ajuda. Por fim, questiona o neófito sobre a poça de sangue no chão do Elíseo. Em questão de centésimos de segundo, Roiran elabora um resposta tão ofensiva que seria capaz de colocar a anciã em frenesi sem direito a gastar pontos em força de vontade para se segurar. Considera em seguida que manter sua cabeça colada ao corpo seria uma parte deveras importante na luta contra o Ankou, de modo que acabou por descartar aquela resposta. Por mais que tentasse, as outras três respostas que elaborou soaram ainda mais aviltantes, de maneira que se limitou a olhar perplexo para a Ventrue e responder. - Sim.
Padre Judas
Padre Judas
Administrador
Administrador

Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por JosephineRaven Dom Ago 17, 2014 5:24 pm


Alec Huntton:

Alec pensara que seria abordado pelo seu anfitrião, mas na verdade ele viu outra menina de cabelos vermelhos. Era engraçado como ele se sentia velho. Fisicamente não havia tanta diferença entre aquela mulher e ele, mas mal sabia a ruiva que ele já beirava um século de vida. Enquanto Débora falava com Huntton, ele não conseguia para de olhar para seu cabelo pintado.

Definitivamente como aqueles punks que vira mais cedo nas ruas de Candem. O ghoul não tinha muito respeito por esses jovens alternativos de hoje em dia, mas tratava a moça com claro respeito.

- Ah não precisa me chamar de senhorita. Acho que nós dois somos os únicos por aqui. Pelo menos, tenho alguma companhia agora – ela ria – Cheguei há dois dias e fico até o fim do feriado. E você? Aceito uma água, obrigada.

Enquanto Alec se virava para a geladeira, ela perguntava:

- Você vai a cidade hoje? Pelo visto os pubs estarão cheios, ouvi dizer que haverá uma festa ao redor da Leicester Square, quer vir comigo?

Alec pensava na proposta, mas claramente possuía negócios mais importantes para lidar.

- Ah... a propósito, há uma mala na porta que deve ser para você.

Huntton agradecia o convite, mas sabia que tinha outros assuntos mais importantes para tratar. Ele foi até a entrada da casa para pegar o seu baú que finalmente havia chegado de Manchester, agora estaria mais seguro com as suas munições. Em seguida levava a mala pesada para cima. Debbie ofereceu ajuda para carregar mas ficou surpresa quando viu a facilidade na qual Alec podia carregar aquela mala. Parecia que só havia ar ali dentro.

Alec olhava o relógio mais uma vez e via que agora já estava na hora de entrar em contato com William, ele deveria dar seu endereço e onde ficaria.
JosephineRaven
JosephineRaven

Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 33
Localização : Rio de Janeiro

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por MEZENGA Qua Ago 20, 2014 11:51 am

- Ah não precisa me chamar de senhorita. Acho que nós dois somos os únicos por aqui. Pelo menos, tenho alguma companhia agora – ela ria – Cheguei há dois dias e fico até o fim do feriado. E você? Aceito uma água, obrigada.

*Alec apenas sorri e diz:*
- Claro... Debbie, é um prazer conhecê-la.
*Ouve o questionamento achando-o um pouco invasivo, mas responde de maneira simples enquanto pega água para a moça*
- Talvez eu fique mais do que o feriado, ainda estou vendo isso.
Enquanto Alec se virava para a geladeira, ela perguntava:

- Você vai a cidade hoje? Pelo visto os pubs estarão cheios, ouvi dizer que haverá uma festa ao redor da Leicester Square, quer vir comigo?


"Essa garota não vai parar de me fazer perguntas?*Seus pensamentos incomodados passagem pela sua cabeça enquanto Debbie não parava de falar.*

- Eu estou a trabalho e não sei se terei tempo para ir a um pub. Eu estou aguardando uns contatos. Quando você estiver indo me avise que confirmo pra você.
*As incertezas e falta de planejamento faziam com que Alec deixasse todas as oportunidades em aberto, não sabia o que esperar. Bebia um copo d'água para aplacar sua garganta ainda seca e se preparava para sair da cozinha...*
"- Ah... a propósito, há uma mala na porta que deve ser para você."
*Imediatamento seus batimentos aceleravam, sentia um impulso imediato de ir até suas coisas e conseguir chegar até o motorista, queria um carro, um hotel, falar logo com o contato e poder se alimentar de verdade, se tudo fosse resolvido rapidamente ele teria a chance de ser recompensado com mais sangue e isso sim mataria a sede de Alec Huntton.*
- Obrigado! *dizia de maneira afobada*
*Finalmente se deparava com o baú e levava-o para seu quarto, iria conferir os itens minunciosamente, tudo deveria estar perfeito. Ligava para sua secretária e dizia:*
- Você não me achou um quarto até agora né? O dia está acabando e nada. Ligue para o motorista que deixou a mala e diga para ele deixar o carro e as chaves aqui onde estou no momento. É possível que eu precise de um carro e não quero alugar um.
*Suas palavras foram em um tom duro. Ele sabia que estava falando desta forma porque teria que ligar para seu domitor em seguida e poderia esperar palavras e coisas piores.
Ligava então para Willian e com a voz confiante dizia*
- Meu senhor, tudo está acertado. Estou pronto para suas instruções adicionais.
MEZENGA
MEZENGA

Data de inscrição : 13/04/2011

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por JosephineRaven Qua Ago 20, 2014 4:38 pm


Ignia Siren:

Ignia aceitava a água com açúcar que o segurança lhe dava. Obviamente não era tão bom quanto a vitae, mas o gosto docinho descendo pela sua garganta até que fazia momentaneamente bem. David dizia que ela poderia aguardar o táxi na entrada do Palácio e como bom cavalheiro, ficou ao seu lado até que o veículo chegasse. A sereia voltava para o hotel pensando no que tinha acontecido em Highgates, ela segurava o grampo com a mão fechada, para que não o perdesse. Aquilo era o mais perto que poderia chegar de Leprechaum agora e isso lhe dava uma certa agonia.

A cainita descia do táxi e se dirigia a Robert, que estava na porta do lobby do hotel. Depois de pagarem o táxi e subirem de volta ao flat, Ignia colocava o seu ghoul a par da situação e lhe pedia que entrasse em contato com os responsáveis. Todos conheciam Leprechaum e fatalmente alguém a havia visto. Enquanto isso, Ignia sentava no sofá ainda segurando de maneira tensa o grampo. Depois de alguns minutos Robert voltava com o telefone na mão:

- Senhora Ignia, estou com a Sra. Bennett no telefone. Ela gostaria dar uma palavra.


Já ao telefone, a Toreador diz que não vira sua sire, mas que falaria com os outros do clã da Rosa, inclusive aqueles que vieram de outras partes do Reino Unido.

Quase uma hora depois, a primógena liga novamente para a Filha da Cacofonia:

- Olá Ignia, só estou retornando para dizer que falei com alguns Membros mas ninguém sabe de nada. - ela fazia uma pausa e em em seguida mudava completamente o tom de voz, como se quisesse animar Ignia - Mas eu conheço o temperamento explosivo de Leprechaum e não me surpreenderia nada que depois de uma briga, ela sumisse. Eu acredito que isso seja picuinha, querida. Ela logo irá voltar, não se preocupe.

- Mas se você realmente quiser, nós podemos investigar mais a fundo e informar o acontecido a Príncipe.

As sereias haviam chegado há dois dias no Reino Unido, e apesar de Leprechaum ter status na Camarilla londrina e conhecer muitos cainitas, Ignia ainda não tivera tempo de se apresentar formalmente ao príncipe. Obviamente não teria muito problema, Lady Anne nunca teria nada contra a filha da Cacofonia, principalmente porque a Ventrue conhecia bastante a sua sire. Mas como frequentadora do Elísio, seria mais uma questão de etiqueta, ademais, ela também poderia aproveitar a ocasião para dar uma espiada nos outros Membros.
JosephineRaven
JosephineRaven

Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 33
Localização : Rio de Janeiro

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por JosephineRaven Qui Ago 21, 2014 5:16 pm


John Rokhpiller:

Rokphiller buscava a ajuda da tecnologia para dar prosseguimento a sua apresentação. Com fotos impactantes que pareciam ser bem reais, ele chamava a atenção de seus espectadores para os seres malignos chupadores de sangue. Em seguida, o médico falara brevemente de tudo o que já havia pesquisado até então. Sobre o método de organização societária, os hábitos de caça e algumas pistas que pudessem levar até os vampiros. No final da mesma, a foto mais impactante de todas, a de um vampiro empalado. O fim da apresentação de John causou o silêncio da plateia. Ao fitar Evans, Rokphiller recebia de volta um olhar aprovador, mas antes de conseguir dizer qualquer coisa, Beaucourt quebrava a quietude com palmas e um sorriso.

Um outro membro vestindo uma gravata borboleta que participava do conselho dizia:

- E você acha mesmo que nós vamos sair por ai com estacas na mão?

Beaucout intervinha:

- Deixe a apresentação do jovem, ela foi magnífica!

John ficara um pouco consternado com o comentário do membro, mas pelo visto ele tinha a aprovação do conselheiro da casa, então para ele, pouco lhe importava o que os outros falassem.

O ancião Benjamin convidada então os novatos e os outros para um coquetel no quarto andar da casa. Ao subirem, já estava tudo preparado. Algumas mesas altas cobertas por tecido preto onde os convidados podiam apoiar os seus quitutes. Rokphiller pegava uma bebida translúcida que parecia um vinho branco e em seguida Walton vinha em sua direção.

- Parabéns pela sua apresentação, foi realmente ótima. Eu gostaria de dizer que apesar de estudar sobre alquimia eu tenho muito interesse pelos vampiros também. Inclusive tenho algumas ideias que talvez possa lhe interessar. Quer dizer, você tem o conhecimento da genética e eu tenho o conhecimento dos elementos químicos, acho que essa será uma ótima parceria.


Enquanto o inglês conversava com seu novo colega novato, ele nem percebera que o tempo passava mais lentamente que o normal. A quantidade de convidados parecera aumentar, mas na verdade John estava vendo duas pessoas no lugar de uma, como se ele já houvesse bebido bastante aquela noite. Rokphiller olhava para o seu copo, era apenas o primeiro, aquilo não seria possível. Ele cheirava então o copo, não parecia nada demais, pelo contrário, o odor era bastante agradável. Ele olhava novamente para a frente, mas Oliver não estava mais ao seu lado.

Rokphiller então caminhara para a frente em direção a um quadro que mostrava uma cabana em uma floresta, ele jurava que poderia entrar dentro daquela cabana. Os galhos de folhas caíam por cima da porta que ele abria. Estava dentro da cabana agora, mas a cabana por dentro era a sua casa natal. A sua frente havia uma porta estreita, John se esgueirava pela porta e ao entrar passava por um corredor e mais um porta. A cada entrada que ele abria, poderia passar por mais uma porta, como se houvesse cem portas. De repente uma sombra surgia de uma das portas, era como uma Deusa de vestido branco mas ao olhar mais de perto, Rokphiller via na verdade a sua mãe. Ela lhe dava uma estaca e pedia para que John furasse sua própria testa. O novato fez o que a sua mãe mandara sem pestanejar, mas aquilo não doía, na verdade furar a sua testa lhe dava uma sensação de prazer, de liberdade.

- Agora você tem o terceiro olho, poderá observar com mais precisão os seus inimigos – dizia a dama de vestido branco.

Rokphiller olhava para trás e podia ver o salão onde estava novamente, mas dessa vez todos os convidados possuíam um rastro vermelho por onde passavam. Aquela imagem era desconfortante, então ele se virava para a sua mãe, mas ela não estava mais lá. Apenas os cipós que rodeavam a cabana, com a estaca na mão e o seu novo “terceiro olho”, o inglês se agarrava em um cipó e começava a flutuar no som da harmonia da natureza até que ele chegou as trevas.

John respira fundo num susto, tudo ao seu redor é negro, ele não pode ver nada. Só sabe que está deitado e ao esticar as mãos e tatear o seu redor, ele percebe que parecia estar dentro de uma caixa. Será que ele morrera e o enterraram em um caixão?
JosephineRaven
JosephineRaven

Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 33
Localização : Rio de Janeiro

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por JosephineRaven Qui Ago 21, 2014 6:23 pm


James Howard:

James sentava ao chão do cômodo em que estava para tentar se concentrar. Limpar a mente e tentar “sentir” tudo o que estivesse ao seu redor seria a melhor maneira de talvez quebrar aquele feitiço. O Tremere fechava os olhos se concentrando no que ouvia e sentia. Após alguns minutos, ao abrir os olhos, ele percebia que estava novamente num quarto de dormir, mas dessa vez era diferente do outro. O cainita se levantava e inspecionava o que havia. Parecia que era onde o próprio Theodore repousava, aquilo era perfeito. James poderia escolher qualquer objeto pessoal que serviria para fazer o ritual e em seguida cair fora dali o mais rápido possível. A primeira peça que ele via na verdade em uma gravata que seu colega de clã devia usar com frequência. Ele apanhava o acessório e se dirigia a porta quando algo lhe chamou a atenção. Na escrivaninha do quarto, repousava um pequeno caderno com a capa da couro preta. Sem titubear, ele o apanhava, colocava no bolso de trás sem saber o que era e saía do quarto.

O Tremere pensava que o feitiço já teria se esvaído. Mas muito pelo contrário, assim que ele saíra do cômodo, o labirinto de portas e assoalhos continuava a rodeá-lo. James então começou a correr e abrir todas as portas que podia. Ele achava que nunca iria sair dali, somente correria por toda a eternidade. Howard não lembra quanto tempo ficou no refúgio ou do que exatamente aconteceu, mas quando se deu por si, ele estava andando na calçada em um rua. Extremamente tonto e com a visão afetada (off: com os seus sentidos aguçados você experimentou em dobro os efeitos do labirinto do refúgio), James se sentava novamente na rua e fechava os olhos até que ficasse em equilíbrio novamente.

Nesse momento, ele ouvia uma voz. Abria então os olhos e se dava conta de que estava na Downing Street. Howard ficara confuso, a rua ficava muito longe do refúgio e da Capela. Ele não entendia como chegara ali, basicamente para vir de Cornwall Gardens até onde ele estava teria que andar pelo menos uma hora e meia. Mas de qualquer maneira, pelo menos ele havia conseguido se localizar. James tentava se concentrar na voz que ouvia, ele se levantava e se dirigia em direção a ela. Nesse momento, ele ouvia uma segunda voz, até então eram duas, uma masculina e outra feminina. Sem tentar ser visto, o Tremere percebia que a conversa vinha do número 10. Interessante, aquele era onde o primeiro-ministro da Grã-Bretanha morava.

OFF: caso você esteja com Auspex ativado novamente

James podia ver três silhuetas, uma era provavelmente a do primeiro-ministro, que nesse momento voltava para dentro da casa. A segunda era de uma mulher que parecia na verdade a Príncipe de Londres e a terceira era a de um homem que James só reconhecera porque havia trabalhado na Scotland Yard. Darren Wilden, um ex-ghoul que hoje em dia trabalhava com um dos chefes da agência de inteligência britânica. O Tremere tentava ouvir a conversa sem se aproximar mais pois não queria ser descoberto:

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Xf3jeu
Foto: David Cameron, primeiro-ministro do Reino Unido

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Neu98m
Foto: Lady Anne Bowesley, Príncipe de Londres

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 33z2usl
Foto: Darren Wilden, chefe de investigações da Scotland Yard (ex-ghoul)


- A situação está saindo fora do SEU controle! – dizia a voz masculina.

- Já disse que estamos procurando o responsável pelos sumiços dos cainitas, todos os meus espiões estão observando cada canto possível de Londres. – respondia Lady Anne.

- Eu não me importo com a merda dos seus vampiros, mas desde ontem alguns cidadãos começaram a desaparecer também. Isso já faz parte da MINHA alçada. Se algum desses amaldiçoados for o responsável por essas mortes, o primeiro-ministro vai conhecer um certo segredinho do submundo britânico – respondia Darren em um tom ameaçador. Em seguida, ele desviava o olhar prontamente, já para evitar qualquer tipo de dominação.

Parecia que a questão quanto a quebra da Máscara deixava a príncipe a beira do frenesi. Definitivamente ela não poderia dominar o agente, mas inesperadamente ela o agarrava o seu pescoço com o objetivo de estrangulá-lo.

- Matar.... uma figura pública.... como eu só vai levantar mais suspeitas..., “príncipe.” – dizia o agente com o pouco que restava de sua respiração.

Nesse momento o celular de Lady Anne tocava e ela liberava o agente Wilden de suas mãos truculentas.

- Alô? .... A princípio não... o quê? Vomitando sangue?.... demência?... estou indo praí agora. – e desligava o telefone. Lady Anne partia pela escuridão sem dizer  mais nada ao ghoul.

James processava tudo aquilo que havia ouvido, a menção do desaparecimentos cainitas no plural não era um bom sinal.
JosephineRaven
JosephineRaven

Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 33
Localização : Rio de Janeiro

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por Joselito Qui Ago 21, 2014 7:15 pm

Evans me dava um olhar de aprovação quase que no mesmo instante as palmas de nosso conselheiro tirava um peso enorme de meus ombros, por um segundo me permitia relaxar, coisa que não fazia desde que soube que teria que me apresentar, me permitia um leve sorriso em agradecimento as palmas e parecia que tinha me deixado levar cedo demais pelo "sucesso", um dos conselheiros parecia relutante ao fato de caçar essas criaturas, meu ar sumia e por um momento achava que tudo iria por água abaixo, tudo por que um covarde abri a boca na hora errada, mais para o meu alivio o conselheiro chefe intervinha por mim, me permitia soltar o ar quase em sinal de alivio por não ter que responder.

Benjamin nos convidava para o quarto andar, la tudo parecia preparado e de se esperar que sim, afinal uma organização desse porte não faria nada sem preparação, lá mesas enormes cheias de qualquer coisa que imaginasse entre quitutes e bebidas fazia qualquer buffet sentir inveja, me limitava apenas a pegar uma bebida, uma que não conhecia, sua cor translucida me chamou atenção e com um aroma agradabilíssimo não me deixo duvidas, tomava e me colocava no centro da sala e logo meu novo amigo Walton vinha papear, via em seus olhos um real interesse em se unir a mim e para ser sincero também era de meu interesse juntar forças com um alquimista, as combinações dessa união poderia ser únicas, mais algo parecia estranho, meus sentidos parecia nostálgico, lento, algo que descreveria como anestesia e minha primeira reação foi a bebida, apesar de não sentir nada de errado sabia que não poderia ter certeza da origem e muito menos o que era, talvez LSD, Ecstasy ou qualquer outra coisa, minha vista embaçava e perdia o foco, todos estavam dobrados e cambaleante chegava até a parede, um quadro de uma cabana parecia ganhar vida, não sabia como mais era como se pudesse entrar nele, digo literalmente e como em um piscar de olhos lá estava eu, dentro de casa, dentro da minha primeira casa.

Ali minha noção da realidade já não existia, não conseguia em momento algum saber o que estava realmente acontecendo, parecia entrar em um labirinto de portas infinitas e a cada uma que passava parecia me distanciar ainda mais da realidade até que uma sombra corta meu caminho, seria uma alucinação, bem provável que sim, mais os mistérios de nossa mente ainda era incompreendido até mesmo pelas mentes mais brilhantes como a minha e surpreendentemente aquela sobra se tornava um anjo e tão instantaneamente como um piscar de olhos virava minha mãe.

Acatava sua ordem sem exitar e me perguntava quem em sã consciência faria algo assim, pois tinha certeza que não estava em controle de minhas ações, suas palavras soava tão insana como tudo que ocorrera aqui, terceiro olho? Que merda era essa? Me agarrava em um cipo que logo começava a flutuar e me via ser engolido pelas trevas, na verdade com um pouco de observação parecia mais uma caixa, por um segundo tentava literalmente me beliscar, isso poderia ser um pesadelo indesejado, mais ai me lembrava da bebida, então começava a circular pela vazio daquela caixa de trevas, estava completamente desnorteado e ali já tinha perdido a noção do tempo, mais aquelas trevas eram apavorante, pior que tudo que já vivenciei, pior até mesmo que a noite da perda de meus pais, ali era a ausência de sensações e pior que sentir dor era não sentir nada, dez minutos ali te fazia pensar que estava a seculos e então uma unica coisa me restava a fazer.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH.

Mais não me aliviava, antes via meu desespero se perder em meio ao vazio, caía de joelhos no que não sabia dizer se realmente era o chão ou o teto, tentava rasgar o chão em busca de uma saída, depois tentava continuar flutuando para ver se encontrava a saída por cima, a angustia e desespero não descreviam isso, na verdade não saberia descrever a ausência de sensações.
Joselito
Joselito

Data de inscrição : 06/03/2010
Idade : 110
Localização : São Paulo

http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18048523221351322447

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por JosephineRaven Ter Ago 26, 2014 7:00 am


Roiran McDrake:

Dr. Ambrose por fim concordava sobre a questão da Teia. Ele iria convocar todos os Malkavianos para uma reunião amanhã a noite na sua casa de correção.

- Creio que não teremos problemas para achar os membros da nossa família, pelo que me consta – ele olhava para a Lady Anne – todos os Malkavianos são reconhecidos pelo Príncipe.

A Príncipe assentia com a cabeça e dizia:

- Mas não se esqueçam que amanhã a noite também haverá um encontro no Malborough e todos os cainitas foram convidados a participar. Na verdade, iremos comemorar o jubileu também a “nossa maneira”, mas os senhores reconhecem que isso é apenas uma oportunidade para que fiquemos de olho nos nossos membros enquanto a cidade será infestada pelo rebanho. – A Ventrue dizia parecendo extremamente nervosa. Roiran sentia que ela estava com medo de que algum acidente acontecesse nesse fim de semana, o que provavelmente seria o estopim para uma crise na Camarilla.

O Xerife tomava novamente a palavra:

- Roiran, você poderia ir ao Malborough junto com o primógeno representando o nosso clã. Assim, ninguém acharia suspeito que nós não estejamos presentes. Enquanto isso, aproveite para fazer algumas investigações com os membros presentes e tragam qualquer pessoa suspeita para meu centro psiquiátrico para que eu possa “questionar”.

O Sénéchal intervinha claramente irritado:

-Não pode sair torturando cainitas assim a torto a direito até acharmos alguém realmente suspeito, Ambrose.

Enquanto uma nova discussão começava, dessa vez entre Ambrose e Hackman a respeito da tortura, a Príncipe olhava discretamente para o chão, como se ainda aguardasse algum tipo de explicação sobre o sangue. Parecia que ela pensava profundamente em algo.
JosephineRaven
JosephineRaven

Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 33
Localização : Rio de Janeiro

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por JosephineRaven Qui Ago 28, 2014 9:01 am

Alec Huntton:

As feições de Debbie pareciam desapontadas quando Alec dizia que estava a trabalho. Como ela havia ido para Londres sozinha, a jovem parecia apreciar ter um pouco de companhia para ir as festividades. A água descia pela garganta aliviando um pouco a sua garganta seca, mas o que o ghoul realmente almejava era poder ingerir algo mais viscoso e rubro do que aquilo. De qualquer maneira, assim que fizesse o seu trabalho bem feito, Huntton iria ser recompensado com uma boa dose de vitae, ou pelo menos era nisso que ele acreditava.

Assim que entrava no quarto, Alec conferiu se tudo estava certo. Infelizmente, o motorista já havia partido com o carro novamente e ele precisava entrar em contato com a sua secretaria incompetente. O carniçal já antecipava que talvez seu domitor seria rude e mais uma vez, ele descontava na pobre da moça.

- Sr. Alec, eu estou desde hoje de manhã tentando reservar um hotel, mas infelizmente ainda não consegui nada, nem oferecendo para pagar mais. Mas o motorista está a sua disposição, ele não pôde parar em frente a casa, mas assim que o Sr. quiser utilizá-lo, é só fazer contato comigo e ele o encontrará em poucos minutos.

Alec respirava fundo, pelo menos um carro ele teria para se locomover na cidade, além de suas armas e todos os seus objetos de investigação. Se ele deixasse o baú bem trancado, provavelmente ninguém iria mexer nos seus objetos pessoais.

O ghoul andava de um lado para outro do quarto com o celular na mão. Ele sabia que seu mestre já estaria acordado, mas tomava coragem para fazer contato pois sabia que o Ventrue seria ríspido com ele.

- Muito bem, Alex. Me forneça as suas coordenadas. – dizia William em um tom frio.

Após Huntton lhe passar o endereço, ele apenas dizia que Lawrence iria entrar o contato, reforçava os pedidos de discrição e desligava o telefone. Alec deu um suspiro de alívio, seu domitor não o tratou de maneira simpática, mas pelo menos não foi ríspido com ele. Isso significava um bom sinal, ele provavelmente teria chances de receber um pagamento justo após a missão e talvez o Abraço, como William havia comentado na noite passada.

Menos de dois minutos depois, Alec recebe um sms de um número bloqueado:

Me encontre as nove horas da noite no Underworld. 147 Candem High St. Uns cinco minutos a pé de onde você está. Estarei em uma mesa próximo ao bar.

Mas que irônico, se encontrar com um vampiro em uma boate chamada Underworld. Huntton mal podia esperar para ver os frequentadores desse local.
JosephineRaven
JosephineRaven

Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 33
Localização : Rio de Janeiro

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por JosephineRaven Qui Ago 28, 2014 1:20 pm

John Rokphiler:

O efeito do que quer John tenha ingerido estava passando e ele se via preso em um ambiente negro sem saída. O inglês começara a gritar, achando que alguém iria salvá-lo, por um momento passou em sua cabeça que ele fora enterrado vivo em um caixão e que iria morrer asfixiado. A ideia de ficar sem ar lhe deixava em pânico e isso fazia com que Rokphiller tentasse ainda com mais perseverança sair daquele espaço limitado.

Cavar o que seria o “chão” não dava certo, era muito sólido, continuar levitando agora só em conto de fadas. O pânico crescia ainda mais e John tentava fazer tudo o que podia fisicamente para sair dali.

teste:

Infelizmente, mesmo com suas tentativas forçadas, a caixa ainda permanecia fechada.
JosephineRaven
JosephineRaven

Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 33
Localização : Rio de Janeiro

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por Storyteller Seg Set 01, 2014 8:19 pm

As coisas rodavam e as visões se alteravam. Eram cômodos e luzes, sons e cheiros que lembrava a incenso e sangue seco. Aquilo era quase como estar bêbado e chapado em diferentes níveis de intensidade. Mas pelo menos James conseguira algo. O caderno deveria conter alguma coisa interessante e traços suficientes de Theodore para que ele pudesse prosseguir com suas investigações.

Quando deu por si, Howard percebeu que estava longe do refúgio do desaparecido. Ele esperava que não tivesse ficado preso por muitos dias ali. Sentado na beira da calçada, tentando se recuperar melhor, James pode ouvir e ver uma conversa bastante interessante. Lady Anne sendo chantageada por um mortal... Ora, ora... Aquilo TEM a ver com o sumiço de Pritchard.

Antes de voltar à Capela, James folha o caderno que roubada no refúgio usando sua psicometria e prestando atenção em seu conteúdo. Provavelmente as informações ali estariam codificadas, mas vai que...
Storyteller
Storyteller

Data de inscrição : 27/10/2011

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por Joselito Ter Set 02, 2014 10:59 am

Não, aquilo não era real, claro afinal como eu flutuaria, ainda não conseguia enxergar nada mais com o tato conseguia sentir o que parecia uma caixa ou um caixão, estaria eu enterrado vivo? Parecia sentir o desespero subir pela espinha me debatia na tentativa de quebrar a caixa ou mesmo alguém me tirar dali mais em vão, nem uma coisa nem outra, meus gritos pareciam se perder dentro da minha "cela" escura, os pensamentos de traição começava a passar pela minha mente, seria uma organização de subordinados vampiros? Cai em uma armadilha? Tudo parecia passar em minha mente de forma desorganizada e nada me restava fazer alem de com toda minha força e vontade continuar me debatendo e gritando em busca de sair daquela caixa.
Joselito
Joselito

Data de inscrição : 06/03/2010
Idade : 110
Localização : São Paulo

http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18048523221351322447

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por MEZENGA Qui Set 04, 2014 10:46 am

OFF: Meu domitor não era Malkaviano? o.O

ON:



*Estava irritado, alguma coisa o incomodava, estava em uma casa estranha, com uma mulher estranha e estava com sede, as horas de sono aliviaram sua tensão, mas não a ponto de deixá-lo de bom humor.  Saber que teria um motorista aliviava mais ainda a tensão, dizia então:*
- Ligue para o motorista, ele passar aqui na porta imediatamente.
*Conferia seus objetos, tudo estava lá. armava-se, pegava duas canetas gravador, seu relógio com gravador e sensor de movimento, um canivete suíço com diversas utilidades, uma pisola glock de cerâmica, uma garrafinha de metal cheia de alcool, um par de escutas com gravador e um óculos com visão noturna.
Spoiler:
Poderia parecer meio paranoico, mas quando conhecia a noite sabendo dos reais perigos que se poderia encontrar, parecia fazer total sentido todo esse equipamento. Alec deixava o resto no baú trancado. Ao chegar o motorista, deixava no porta-malas mais uma vez e dizia para o motorista rodar pelas redondezas e manter o telefone próximo.
Voltava então para o quarto e finalmente tomava coragem de ligar para Willian.
  Após passar suas coordenadas, vestia-se mais uma vez de terno, algo confortável para sua personalidade velha. Esperava encontrar o contato em algum restaurante ou praça pública, não fazia ideia do que poderia acontecer.*
"Uma boate, clássico. Provavelmente encontraria alguém sem qualquer estilo."
*Certamente Huntton cuidava de todo tipo de negócios e entrava em todo tipo de lugar, mas boates não eram exatamente um local onde ele se encontrava confortável, ele sabia que era o local propício para um vampiro, pessoas bêbadas, música alta, muita distração e qualquer coisa incomum pode ser tida com naturalidade. Boates eram territórios de caça para criaturas da noite e um lugar que só iria se fosse em uma missão como a que estava acontecendo.
  Chamava pelo motorista e indicava o endereço por fim dizia ao mesmo:*
- Deixe o carro parado na esquina com o motor ligado. Posso precisar sair com pressa.
MEZENGA
MEZENGA

Data de inscrição : 13/04/2011

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por JosephineRaven Qua Set 10, 2014 9:42 am

James Howard:

James teve um pouco de sorte por estar justamente no lugar e na hora certa e ouvir aquela conversa. Ele não esperava ver a poderosa príncipe de Londres sendo ameaçada por um mortal, mesmo que este tenha sido um ghoul no passado. A preocupação de Lady Anne só demonstrava que provavelmente havia algo muito mais sério do que ele imaginava e era o que ele deveria descobrir.

Howard achara que fosse uma boa ideia dar uma olhada no caderno antes de voltar a Capela, ainda enquanto estivesse sozinho. Melhor agora que Liam não estava por perto. O Tremere havia perdido a noção do tempo, talvez ela tenha ficado mais de um dia no refúgio, talvez três dias, talvez uma aventura de apenas algumas horas. Mas de qualquer maneira, ele pensara que se houvesse ficado muito tempo na casa de Theodore, alguém (muito provavelmente Liam) já teria ido atrás dele.

O cainita abria o moleskine com a capa preta, havia muitas anotações com uma caligrafia nítida, mas vez por outra ilegível. Talvez fossem alguns momentos nos quais o feiticeiro escrevia rápido. E por incrível que pareça, nada estava codificado, a não ser algumas partes escritas em latim. De qualquer maneira, James passava os olhos rapidamente no conteúdo do caderno. Era como se fosse um diário onde o Tremere escrevia suas experiências com o controle climático. Muitas das vezes eram experiências científicas e mágicas usando o poder da vitae, mas em algumas partes Pritchard também adicionava alguns comentários pessoais, mais precisamente como alguma experiência lhe afetava fisiologicamente ou psicologicamente.

No entanto, algo lhe chamou a atenção. A partir de um determinado momento, Theodore começou a escrever mais e mais sobre os seus sonhos. Parecia que quanto mais ele se aprofundava na trilha do controle climático, mais o seu descanso era interferido por algo sobrenatural. Ele descrevia vários sonhos nos quais possuía a sensação de que alguém entrava na sua alma e conseguia extrair tudo o que ele pensava, como se sugasse o seu conhecimento. Muitas das vezes, quando o Tremere tinha esses sonhos, ele acordava cansado e faminto, como se a besta estivesse lutado o dia inteiro para repelir o sugador de conhecimento.

James nunca havia ouvido um relato como aquele e sua alma morta congelava ao ler aquelas passagens do seu colega de clã. Pritchard conseguia escrever os detalhes de maneira tão vívida que Howard conseguia quase sentir alguém também entrando na sua aura e sugando o seu conhecimento. Ele fechava o diário abruptamente sem ler o resto. E uma nova hipótese surgia na sua cabeça: suicídio. Talvez Theodore tenha saído ao sol porque não aguentava mais aquilo.

Howard precisava voltar a Capela para ver o que havia acontecido e provavelmente fazer o ritual como estava programado. Cada vez mais o caintia conseguia informações que geravam hipóteses diferentes, que careciam pensar muito bem no que iria fazer enquanto estivesse em Londres.
JosephineRaven
JosephineRaven

Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 33
Localização : Rio de Janeiro

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por JosephineRaven Qui Set 11, 2014 3:03 am

John Rokphiller:


teste:

Rokphiller se debatia mais e mais dentro daquele espaço fechado, já ficando sem ar, ele entrava em pânico. Os seus dedos sangravam pois as suas unhas se quebravam ao tentar achar uma fresta na madeira. Mas ele não desistia, tentava de novo e continuava a querer salvar a sua vida.

teste:

Depois de tanto esforço a tampa da caixa começava a ceder, de uma hora para outra, John conseguia dar um chute que finalmente abria uma fresta de saída daquele caixão onde ele estava. O inglês conseguia finalmente respirar. Puxar o ar com todos os seus pulmões era a primeira atitude antes de observar o seu redor. Rokphiller se apoiava na madeira e se levantava do caixão, no entanto, ele não estava num cemitério ou qualquer coisa parecida. O médico se encontrava ainda nas instalações do quarto andar do Arcanum, ao seu lado havia outra caixa de maneira similar que provavelmente pertencia a Oliver, o outro Novato. Mas aparentemente ele já havia se desvencilhado da armadilha antes de John pois o caixão estava vazio.

Olhando a sua volta, o inglês conseguia observar que o salão no qual ele havia entrado na verdade se transformara totalmente, as mesas altas montadas para o coquetel e os garçons passando de um lado para o outro davam lugar a um relevo de areia, como se imitasse uma pequena ilha deserta artificial. Os caixões dos novatos se encontravam nessa “ilha” e ao redor havia água, água por todo o lado. John se perguntara quanto tempo havia se passado desde o episódio dos alucinógenos, provavelmente eles tiveram muito trabalho montando todo aquele cenário enquanto ele estava preso na caixa.

Do outro lado da água, Rokphiller avistava os Arcanistas que antes estiveram de terno e roupas sociais e agora vestiam apenas uma toga branca como os antigos gregos. Eles estavam animados pelo fato de John ter se desvencilhado da armadilha, agora passaria pela próxima fase. Ao lado dos Anciões estava Oliver enrolado em uma toalha e todo ensopado, aparentemente ele já havia saído da ilha, agora só faltava o médico.

O Conselheiro da Casa falava com animação, como se fosse a melhor cena da vida dele:

- Venha irmão! Comecemos o seu batismo para o renascimento de uma nova vida!
JosephineRaven
JosephineRaven

Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 33
Localização : Rio de Janeiro

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por JosephineRaven Qui Set 11, 2014 8:35 am

Alec Huntton:

OFF: ué? Já esqueceu do seu próprio prelúdio? O seu domitor é um Malkaviano que paga de Ventrue e você não sabe disso então você acha que ele é um Ventrue.

A tensão de Alec não havia passado 100%, na verdade, era mais pelo fato de que ele queria vitae, ele precisava da vitae como uma droga que corroía o seu corpo, Huntton ficava ansioso com a abstinência daquela substância que o fazia tão completo. Estar em um lugar estranho com pessoas estranhas não ajudava em nada no seu estado de viciado.

Antes de sair, o ghoul se certificava de que possuía os aparelhos suficientes para aquele encontro inusitado. Talvez ele estivesse exagerando um pouco, mas seu nível de paranoia assim como a gravidade da missão fazia com que ele se preparasse para qualquer tipo de situação. Pelo menos agora com o motorista, Alec poderia deixar o excesso no porta-malas se precisasse.

O carniçal colocou seu terno achando que fosse encontrá-lo em um lugar neutro, mas ver Lawrence em uma boate underground rodeada por punks e wanna-be góticos seria uma situação meio desconfortável. Alec sabia muito bem porque os vampiros sempre escolhiam esse tipo de lugar. Quase sempre uma casa noturna barulhenta desviava a atenção de tudo e todos. As pessoa dessa espécie sempre se usavam disso para caçar, matar, ameaçar o outro e fazer o que bem quiser sem chamar atenção. De qualquer maneira, ele estava em uma missão e não poderia escolher os lugares para onde ia. Huntton saía novamente da sua hospedagem e entrava no Audi prata que esperava a porta. Agora a noite, Candem Town parecia ainda mais fervorosa do que nunca. Muitos transeuntes, a maioria jovens e alternativos.

O carro não conseguia parar na porta, o motorista estacionava à uns 150 metros da porta e consentia que lhe esperaria ali com o motor ligado como o ghoul havia pedido. Alec caminhava lentamente até a entrada da boate pois a Hight Street era uma das principais do bairro e ele precisavam ziguezaguear entre os punks e rockeiros que dominavam quase todo o espaço da calçada. Já eram quase nove, mas Alec provavelmente iria demorar para entrar. Era uma sexta-feira a noite e a cidade estava com a população em dobro por causa do jubileu da rainha. Huntton entrava no final da fila observando alguma maneira de adentrar aquele local.

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 2e4krc5
JosephineRaven
JosephineRaven

Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 33
Localização : Rio de Janeiro

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por Padre Judas Seg Set 15, 2014 7:09 pm

ㅤㅤReunião com os membros do clã amanhã a noite. Anotado. Encontro da Camarilla para desviar os membros de possíveis quebra da Máscara(?). Anotado. A Príncipe Lady Anne curiosamente preocupada demais. Anotado. Levar membros suspeitos para serem torturados para a clínica do Doutor Ambrose. Anotado.

ㅤㅤAmbrose sugere que eu e o Primógeno fiquemos de fora da reunião do clã. O acontecimento isolado não traria nenhum tipo de suspeita, mas considerando o recente ímpeto do Xerife manter todos afastados do seu local de trabalho e agora simplesmente ignorar isto, convidando todos do clã, menos os outros dois membros mais influentes na cidade, faz com que o Doutor McDrake levante algumas hipóteses em sua mente. - Tudo ótimo pra mim. - Mente. 

ㅤㅤA Príncipe é outra que parece esconder mais do que está contado. Apesar de sua desconfiança, o Malkaviano não intervém. Afinal, é extremamente conveniente ter todos os vampiros da cidade juntos quando se está procurando um possível serial killer. 

ㅤㅤJá quando o Xerife lhe pede que investigue e leve os suspeitos para serem interrogados, o Senescal protesta. Os ânimos se exaltam, e o Roiran precisa acalmar ambos. - Ei, ei, ei... Calma! Eu não irei levar ninguém, se motivo algum. Podem ficar todos tranquilos.
Padre Judas
Padre Judas
Administrador
Administrador

Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por Joselito Ter Set 16, 2014 3:09 pm

O desespero assumia o controle, nunca achei que isso poderia acontecer comigo afinal minha concentração era lendária nas salas de operações, talvez quando é a sua vida em jogo o instinto seja mais forte, seja como for uma fresta era aberta, sentia o ar tomar o lugar que antes me sufocava, respirava com vigor e sentir meus pulmões encher era maravilhoso, com um chute me libertava por completo do que agora tinha certeza ser um caixão, me apoiava na lateral ainda ofegante e via outro caixão ao meu lado, Oliver parecia ter mais sucesso pois o dele já estava aberto, olhava ao redor para o encontrar mais já não estávamos mais na sala, pelo menos não aparentava, uma ilha, ou algo assim, saia do caixão ainda apoiando as mãos no joelho, sentia a areia quente passar entre os dedos de meu pé, aquilo era bom tendo em vista o que passei, ao redor nada alem de água, respirava fundo e já mais calmo conseguia sentir a brisa refrescante, do outro lado via todos que agora não estavam mais com seus ternos, mais sim com roupas gregas, não sabia ao certo e finalmente via Oliver envolto em uma toalha, ele já tinha saído daqui, mais como, o que esses idiotas estavam fazendo? Não sou um esportista, ou mesmo um lutador, sou um médico, que tipo de teste é esse em que quase morri, estava com raiva mais precisava me concentrar ainda tinha que sair daquela ilha, do outro lado todos pareciam animados com meu sucesso parcial, a distancia não parecia longa e mesmo que fosse fundo, o que parecia baseado que Oliver estava ensopado, acho que conseguiria, entrava na água, de costa boiava e lentamente ia batendo meus braços, não nadando, mais como remos, lateralmente sem os tirar de dentro da água, nadar não era meu forte, mais assim acho que chegaria ao outro lado, mesmo que mais lento, mais de forma mais segura.
Joselito
Joselito

Data de inscrição : 06/03/2010
Idade : 110
Localização : São Paulo

http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18048523221351322447

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por MEZENGA Seg Set 22, 2014 6:18 pm

*Alec não gostava da ideia, mas deixava a sua arma no carro. E caminhava lentamente observando as pessoas, suas maneiras, sentia-se mais confiante agora que tinha todas as informações que acreditava precisar. Tudo parecia estar perfeito e com um pouco de sorte ele já estaria saindo com um simples pacote. Após alguns instantes observando a fila, Huntton checava a carteira, um homem de negócios como ele e bem vestido, não poderia ficar esperando tanto tempo. Embora sentisse como se fosse um capacho para seu senhor, ele era muito bem tratado pelos seus subalternos, camarotes eram reservados e esperar mais do que 2 minutos não era de seu agrado. Analisava a entrada, colocava uma nota de 50 dólares na mão e caminhava com confiança para a entrada principal. Falava com o segurança chamando em particular*
- Boa noite, eu vou encontrar uma pessoa muito importante esta noiva e essa fila está muito grande e eu tenho certeza que você pode dar um jeito nisso certo?
*Em um simples aperto de mão, deixava a nota de 50 dolares nas mãos do segurança*
- Existe outra dessa lá dentro te esperando assim que eu entrar.
MEZENGA
MEZENGA

Data de inscrição : 13/04/2011

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por JosephineRaven Qui Set 25, 2014 8:06 am


Roiran McDrake:

Roiran começava a reparar em muitos aspectos peculiares naquele Elísio. Lady Anne parecia tão preocupada e paranoica com algo que a deixava muito suspeita. O Xerife também andava um pouco solitário ultimamente, banindo os membros de entrar em seu refúgio e agora de uma hora para outra ele convida todos da Família para se encontrarem na sua Casa de correção, a não ser ele e o primógeno. Definitivamente peculiar... De qualquer maneira, McDrake concorda com os outros cainitas e se dispõe a ir no Malborough na noite seguinte. Pode ser que ele descobrisse coisas interessantes lá.

O Sénéchal parecia o único com bom senso naquele lugar, mas o seu sangue Brujah não ajudava muito a aliviar a tensão que pairava no ar. Ele e o Xerife começavam outra discussão acalorada sobre métodos não-convencionais de investigação e o Doutor McDrake precisa interivr.

Após a intervenção do Doutor, os dois outros ficam calados e Lady Anne, ainda olhando para o chão se vira para Roiran e pergunta:

- O Sr. fez algo diferente ultimamente? Passou por um lugar diferente? Teve contato com algum humano doente na sua clínica? Me conte um pouco sobre os seus hábitos, todos os detalhes são importantes mesmo que eles pareçam inúteis. – A Príncipe agora queria tratar do outro assunto, afinal um cainita vomitando sangue dentro de seu domínio também é algo de sua competência.
JosephineRaven
JosephineRaven

Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 33
Localização : Rio de Janeiro

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por JosephineRaven Qui Set 25, 2014 9:56 am


John Rokphiller:

O que John sentia ao sair do caixão e olhar em volta era uma mistura de surpresa e raiva. Surpresa por estar em um cenário totalmente diferente, de um salão de festas ele passava a uma ilha deserta. A raiva vinha pelo fato de que aquele ritual de iniciação quase havia causado a morte do inglês e ele repensava se estava entrando no lugar certo ou apenas numa reunião com um bando de babacas.

teste:

Realmente esportes não era o seu forte, mas ele poderia observar que Oliver já havia passado pela mesma provação e seu novo colega era um químico. Logo, não deveria ser tão difícil assim. Rokphiller entra de costas na água e atravessa até a margem boiando e batendo as suas mãos lentamente. Enquanto ele cruzava o trajeto, mesmo que seus ouvidos estivessem imersos na água, o inglês conseguia ouvir os ecos dos Arcanistas gritando do outro lado da margem: “ande!”, “mais rápido!”, “você está quase lá!”, “isso, isso!”

Algumas palavras eram de encorajamento, outras eram apenas para pressioná-lo a nadar mais rápido. Mas de qualquer maneira, fossem positivas ou negativas, no fim das contas, elas acabaram ajudando John a chegar logo do outro lado. Assim como haviam feito com Oliver, um dos Arcanistas de toga o estendia uma toalha para se secar e John percebera que estava realmente ensopado, principalmente pelo fato de que ainda estava com as suas roupas, então se sentia ainda mais molhado.

A festa dos membros do Arcanum era imensa, todos parabenizavam os dois iniciantes que a partir de agora eram verdadeiros membros da organização. Eles foram indicados a um vestiário de luxo para se secarem e se trocarem. Ao saírem daquele ambiente, Rokphiller percebeu que na verdade a “praia artificial” fora montada nas próprias instalações do Aracano, o que para ele era surpreendente. Provavelmente tiveram muito trabalho para montar todo aquele cenário.

Uma vez já secos e vestidos com as roupas que lhes eram fornecidas, os dois novatos voltaram para o salão do quarto andar onde havia sido o coquetel um pouco mais cedo, ou será muito mais cedo? Ele havia perdido a noção de tempo. O cenário era agora um pouco diferente, as mesas altas ainda permaneciam ao redor da sala, mas não havia mais comida nem bebida.

John e seu colega eram levados até o canto da sala onde havia uma mesa longa o suficiente para caber uma pessoa estendida. A parte superior da mesa também era acolchoada e antes que o inglês pudesse perguntar qualquer coisa, Benjamin, o ancião lhe pedia para que ele se deitasse. Um calafrio passara pela espinha de John. Será que eles iriam tentar mata-lo novamente? Deitar em uma mesa acolchoada não era algo que ele via com bons olhos, mas agora, o médico não tinha mais escolha. Sair correndo daquela casa era a última coisa que ele poderia fazer.

Um dos homens que participava da iniciação caminhava até eles:

- Parabéns John, você passou no teste do Arcano. Agora para virar um Arcanista de verdade, você ainda precisa passar pela última etapa: garantir o sinal de que todo Arcanista vai reconhece-lo e vice-versa. – em seguida o homem tirava a camisa branca que vestia. Ele aparentava ter uns 40 anos, mas seu tronco parecia ser ainda muito forte. O membro virava de costas e Rokphiller podia ver uma pequena flor-de-lis tatuada em seu corpo.

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 21ngwtc

- Isso, John, é o que nos torna especial. Nós usamos a ciência da alquimia para fazer as tatuagens.

Rokphiller poderia perceber que a flor-de-lis era num tom dourado, outros dois homens vieram e também tiraram a camisa. Um deles possuía a tatuagem em um tom prateado e o outro num tom de cobre.

Beacourt intervinha e explicava para os dois iniciantes:

- Bronze, prata e ouro são elementos essenciais na alquimia, jovens. Mas no caso das nossas tatuagens, eles não têm uma hierarquia. O desenho baseado no ouro aumenta a nossa capacidade de raciocínio, a prata aumenta nossa habilidade físicas e o cobre nos ajuda com as nossas habilidades sociais. – ele pausava brevemente para que John absorvesse toda a informação. – E então? Qual será a sua escolha?
JosephineRaven
JosephineRaven

Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 33
Localização : Rio de Janeiro

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por JosephineRaven Sex Set 26, 2014 10:35 am

lindos, eu estou tirando férias a partir de hoje e a crônica irá pausar por uma semana (talvez duas), mas assim que eu voltar, continuo com a postagem no ritmo habitual. Smile

JosephineRaven
JosephineRaven

Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 33
Localização : Rio de Janeiro

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por JosephineRaven Ter Out 07, 2014 3:31 am

Alec Huntton:

Alec observava tudo ao seu redor, realmente em Camden Town o clima era diferente. Subornar o segurança de uma boate underground era mais fácil do que roubar o doce de uma criança. A frequência de punks, góticos e alternativos que passavam por ali demonstrava que uma nota de 50 libras praticamente nunca era vista pelos funcionários que organizavam a entrada da casa noturna. O rosto do homem se iluminara assim que vira a cabeça da Rainha estampada na nota. Mais uma olhada rápida no terno de Huntton e na sua barba milimetricamente feita fora o último sinal para que ele entrasse sem problemas na Underworld sem ter que passar por aquela fila quilométrica.


ouvir a partir de 1:03 pra sentir o clima da boate


A boate também estava cheia do lado de dentro. No salão principal, havia um palco onde geralmente bandas de rock se apresentavam. Mas no momento, ao invés de um grupo musical, havia um DJ tocando eletrogótico. Uma batida forte e monótona que deixava Alec com dor de cabeça. Tudo que ele desejava era encontrar o tal do Lawrence o mais rápido possível e sair daquele lugar antes que algum punk arrumasse alguma briga intencional com o ghoul. Huntton olhava ao redor tentando encontrar o homem que estava prestes a encontrar. A pouca iluminação e os flashes estroboscópicos não contribuíam muito, mas o carniçal conseguiu identificar o bar. Alec se dirigiu até o fundo da boate onde havia algumas mesas ao lado do bar e muitas pessoas aglomeradas no balcão. Apenas três mesas estavam ocupadas, parecia que a maioria dos frequentadores preferiam dançar na batida dark mas isso facilitava a busca. Das três bancadas, duas estavam ocupadas por casais e uma por um homem sozinho.

Huntton se dirigia até a mesa do homem solitário que olhara para cima e dissera:

- Esse terno destoa do cenário, por um momento achei que você fosse o segurança, mas já estou mudando de ideia. Sente-se, Alec. – dizia o cainita em um tom seco.
JosephineRaven
JosephineRaven

Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 33
Localização : Rio de Janeiro

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por Padre Judas Qui Out 09, 2014 6:41 pm

ㅤㅤLady Anne, de fato, estava consternada com o sangue no piso do Elíseo. Ela bombardeia o Doutor com perguntas sobre seus hábitos alimentares. Ele por sua vez, é claro, odeia a intromissão da Príncipe em sua vida pessoal. Isso o faz lembrar porque sempre busca se manter afastado da politicagem da seita. 

ㅤㅤRoiran não é idiota. Ele sabe como a sociedade cainita funciona e conhece o seu lugar. Por isso, mesmo visivelmente contrariado se põe a responder. - Eu me alimentei de uma jovem agora a pouco. - Diz ele sem se dar conta do tempo que passou em seu transe. - Mas o sangue dela era limpo, eu sentiria a diferença. - O Doutor é orgulhoso demais para assumir que bebeu de uma humana contaminada com qualquer substância nociva sem querer. - Antes disso... 

ㅤㅤSubitamente o Malkaviano para de falar a medida que ele puxa na memória e liga os pontos. Aquelas malditas bolsas de sangue estavam contaminadas! O sangue destinado à doação passa por uma rígida bateria de testes. Não poderia ser apenas um acidente. Foi proposital! Um atentado! 

ㅤㅤ- Maldito! - McDrake queria poder gritar um palavrão, mas se limitou a uma palavra menos xula. Não queria mais confusão com a múmia ao seu lado. - Ele deve ter contaminado as bolsas de sangue do meu consultório! Vou mandar examinarem o sangue que me enviaram. Vamos tirar alguma coisa disso. - Roiran liga para o laboratório da sua clínica e dá a ordem.
Padre Judas
Padre Judas
Administrador
Administrador

Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF

Ir para o topo Ir para baixo

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 6 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Página 6 de 8 Anterior  1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8  Seguinte

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos