Vampiros - A Máscara
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Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

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Mensagem por Joselito Seg Out 13, 2014 3:45 am

Estava cansado, a roupa molhada me fazia sentir com uns trinta quilos a mais, durante alguns momentos no nado, constatei que esportes em geral nunca foram meu forte e esse momento so me fez confirmar, as palavras daqueles doentes por momentos pareciam me motivar mais em outros não passavam de desafios idiotas, uma coisa era certa, me questionava se tinha feito a escolha certa.

Não sabia quanto tempo ao certo levei para atravessar aquilo, mais foi um alivio quando senti a areia entre meus dedos, cansado e um pouco ofegante mais vivo, olhava ao redor e via todos comemorando e até chegava a imaginar que torciam por mim, mais então porque tentar me matar? Perguntas que faria assim que me sentisse seguro novamente, logo alguém trazia uma toalha, meu olhar cruzava com o do jovem químico como buscando em seus olhos algum sentimento semelhante ao que sentia nesse momento, mais ou ele já tinha superado ou pra ele as coisas foram mais simples.

Era simplesmente incrível, tudo aquilo se passou ainda dentro das instalações da Arcano, não conseguia imaginar o quanto de recursos gastaram para criar um lugar assim e o pior, apenas para iniciação de novos "colaboradores", estava novamente na sala onde anteriormente fui drogado, agora sem aperitivos ou mesmo bebidas, apenas uma mesa tão loga como um adulto, por um segundo pensei que tinha sido aprovado e já estava me acostumando com a ideia de que tudo isso não tinha passado de um "trote" um pouco pesado, mais ao me mandar deitar na mesa meu coração acelerou, não estava pronto para outra aventura do gênero e instintivamente dava um passo atras.

Tatuagens? Nessa altura não tinha escolha, a possibilidade de correr era descartada assim que lembrava de toda a segurança do local então tirava minha camisa, a dobrava lentamente como tentando ganhar o máximo de tempo possível, até que via que não tinha escolha.

-Ouro.

Não que acreditasse que uma tatuagem fosse capaz de "aumentar minhas capacidades" mais depois da descoberta de vampiros duvidar também não era sábio, estava calado, não sabia nem mesmo a quanto tempo fiquei nessa alucinógena corrida pela vida e isso me deixava pensativo, e quando ficava assim, tentava ao máximo evitar de abrir a boca, isso poderia me ferrar mais do que pensava estar.
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Mensagem por Storyteller Seg Out 13, 2014 3:10 pm

James Howard estava surpreso e um tanto perturbado com todas as informações que descobria. Tentando deixar rapidamente os estranhos escândalos envolvendo Lady Anne, ele se concentrou em especular apenas sobre os assuntos envolvendo Pritchard e a Capela. Acordar perturbado e afetado psico-‘fisiologicamente’ era algo realmente novo para Howard. Não que ele duvidasse que houvesse algum ritual ou linha taumatúrgica capaz de realizar tal feito, mas talvez fosse algum outro poder vampírico. De qualquer forma, era cedo pra afirmar algo e James precisaria estudar a respeito e conversar com Membros fora da Pirâmide.

O detetive precisava guardar o diário encontrado em um local extremamente seguro e confiável. Ele matutou alguns minutos até perceber que, como estava hospedado na Capela, para sua infeliz natureza, ele precisaria elaborar um cofre confiável. Não demorou tanto para que a ideia de enfiar o diário nas suas próprias entranhas brotasse em sua mente.

Deste modo, Howard procurou um lugar onde pudesse comprar uma faca enquanto se dirigia a Capela por qualquer caminho aleatório. Aproveitou a deixa para descobrir que dia era e que horas eram enquanto recuperava sua consciência mais plenamente. Após adquirir a faca, James se dirige a um local escuro o suficiente, se certificando o máximo possível haviam muitos transeuntes indesejados passando por ali e, cortou discretamente sua barriga e enfiou o diário nela. O preço a ser pago pelo ferimento lhe custaria sangue e ele teria que beber em breve. Mas era pouco comparado ao que poderia descobrir e a preciosidade da única fonte que adquirira até então.
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Mensagem por MEZENGA Sex Out 17, 2014 8:31 am

*Alec confiante entrega o dinheiro e passa. No primeiro momento ele estranha a música, a altura e as pessoas, tudo parecia incomodá-lo, mas ele estava lá em uma missão, aparentemente simples, mas ainda sim ele tinha um propósito.
 Tudo parecia sob controle e essa sensação agradava. Alec começava a rodar o local, observar o bar e as pessoas no local. Ia em direção do bar e pensava em pedir uma bebida, mas logo via algumas cadeiras próximas ao bar onde havia um homem sozinho que destoava do perfil das demais pessoas no local. Enquanto todos pareciam estar se divertindo e dançando, o homem simplesmente parado parecia algo, se aproxima discretamente até que tem a certeza de que é um vampiro que está lá. A maneira como se movimenta, a irregularidade constante de quem simula uma respiração naquele tipo de ambiente, a batida inebriante do local deixa qualquer mortal com um nível maior de excitação, até mesmo Alec começava a entrar no transe da batida da música. Mas este homem não.*

*Alec faz um olhar sério com para o vampiro, fitando nos olhos por um momento demonstrando toda a confiança. senta-se e responde:*
- Eu diria que você está mais adaptado do que eu. Esse não é meu tempo ainda, porém, percebi de longe que você também destoava e por isso me aproximei. Você deveria respirar conforme a música, mas ainda sim não tiraria o seu ar sóbreo. *Dizia com sua voz melodiosa e poderosa.*
- Como devo chamá-lo?
Spoiler:
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Mensagem por JosephineRaven Dom Out 26, 2014 6:37 pm


Roiran McDrake:

Roiran respondia à Príncipe com toda a sua cortesia, mas por dentro a sua besta rugia de leve com a intromissão. Ele tinha vontade de arrancar a cabeça de Lady Anne, mas as consequências disso poderiam ser piores do que ele imaginava. Sendo assim, McDrake repassa levemente sobre a última mortal de quem ele havia se alimentado.

- Dr. McDrake, mesmo com a genial criação da Máscara pelos meus companheiros de clã, ainda existem muitos inimigos que sabem da nossa existência. Inimigos dos quais você nem sonha em conhecer. – ela falava devagar como se estivesse explicando um conceito básico para uma criança de cinco anos. – As ameaças vêm dos lugares onde menos esperamos. Logo, entre em contato com essa humana que lhe saciou horas atrás, precisamos investigar isso mais detalhadamente.

Roiran se sentira um pouco intimidado, era uma invasão de privacidade qualquer cainita se meter em seus hábitos privados, tendo um posto na Torre de Marfim ou não. Ele poderia responder Lady Anne ou ficar quieto, e ainda pensava no que iria dizer quando finalmente começava a ligar os pontos e refletia sobre as bolsas de sangue da sua clínica. Seus pensamentos repentinos em voz alta assustaram os presentes no Elísio.

- Ele quem, Roiran? – perguntava Lady Anne se aproximando do Doutor.

O Doutor precisaria novamente dar explicações à Príncipe. A Ventrue estava tão perto que se ainda fosse viva, ele sentiria sua respiração no seu rosto. O Malkaviano queria ligar para a clínica e assim que tirava o telefone do bolso, as portas do Elísio se abriam novamente. Uma mulher com cabelos ruivos preso em um coque que deixava a mostra brincos longos de pedras pretas e brilhantes. Indubitavelmente era uma mulher muito atraente e Roiran não podia deixar de notar a forasteira, apesar de não ter a mínima ideia de quem ela fosse. Assim que a ruiva botara os pés no salão, Lady Anne se afastava do Malkaviano e ia na direção da outra cainita a passos largos. Ele só ouvira a Príncipe balbuciar “Violetta”...

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Foto: Violetta Hayett - primógena Toreador de Edimburgo


A ruiva então saudava a todos e se apresentava:

- Boa noite, acabo de chegar na cidade e segundo as tradições da nossa seita, gostaria de pedir permissão para ficar no seu domínio. – dizia abaixando a cabeça.

McDrake também podia reparar que sua voz melodiosa possuía um sotaque diferente dos londrinos, apesar de britânico, talvez ela fosse de algum domínio mais para o norte da Inglaterra.

- E o que lhe traz à minha querida cidade, senhora Hayett? Veio contemplar a nossa monarquia? – respondia a Príncipe em um tom levemente sarcástico.

-Pelo contrário, minha cara. Vim a pedido da Capela Tremere de Londres. Eles estão precisando de ajuda e ouvi dizer que a Camarilla londrina não tem os auxiliado muito ultimamente. – respondia a ruiva com um tom mais sarcástico ainda. E Roiran podia jurar que ouvira a Príncipe “rosnar” com esse comentário.

Nesse momento, Dr. Ambrose chega ao pé do ouvido de Roiran e lhe diz que aquela era a primógena Toreador de Edimburgo e que seu nome era Violetta Hayett. Agora os fatos ficavam mais claros para ele. Por ter certo status no clã, o malkaviano sabia que havia uma rivalidade de séculos entre o Príncipe de Edimburgo e Lady Anne. Uma cidade não interferia na outra devido a um pacto diplomático e ter um visitante da Escócia no Elísio não era um bom sinal.

- Pois saiba que eu estou fazendo tudo ao meu alcance e o clã Tremere está recebendo todo o auxílio que precisa. Portanto, acredito que a sua viagem até a minha cidade será em vão. – respondia a Príncipe de maneira furiosa.

Enquanto as duas cainitas começavam a discutir, Roiran aproveitava para telefonar para a sua clínica. Sua secretária Ann prontamente atendia e acatava as ordens. Ela iria mandar o sangue para análise imediatamente, mas que só deveria ficar pronto no dia seguinte. Além disso, Ann tinha outras notícias:

- Doutor, o exame da paciente Amy Winehouse também está pronto. Pelo visto, encontramos resquícios de muito mais entorpecentes do que ela havia declarado. Acho que não será possível dispensá-la antes do show do Jubileu.

Enquanto o malkaviano falava ao telefone, seu olhar se cruzara com o de Violetta. Seus olhos castanho claros refletiam um brilho intenso. Roiran se perguntara por alguns segundos se a presença de uma arqui-inimiga da Príncipe realmente lhe ajudaria a enfrentar um ancião maluco.
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Mensagem por JosephineRaven Seg Out 27, 2014 8:40 am

John Rokphiller:

John estava aterrorizado, ele já havia sobrevivido ao episódio do “batismo” e agora era obrigado a fazer uma tatuagem. O inglês se perguntava todo o tempo se havia feito uma escolha certa ao entrar para o Arcano. Até agora, só haviam o drogado, tentado mata-lo afogado e força-lo a fazer um tatuagem com sabe se lá que tipo de material. Rokphiller ouvia as explicações do Arcanista, mas não acreditava nele. Como uma tatuagem iria possuir algum poder especial? No entanto, John não duvidava de mais nada. Ao descobrir a existência de vampiros, tudo o que vinha em seguida não o deixava mais incrédulo.

Ele escolhia o ouro e tirava a camisa pagando para ver o que iria acontecer.

OFF: Poderá ter um atributo mental a sua escolha assim que começar o próximo capítulo da crônica.


3 semanas antes do Jubileu da rainha


John tem participado do Arcanum há quase meio ano. Ele gostava bastante de trocar ideias com pessoas que possuíam seu mesmo interesse pelo ocultismo. No entanto, o inglês achava que a organização era um pouco parada. Muito se falava sobre vampiros, lupinos, magos e fantasmas, mas pouco se fazia. Os únicos experimentos práticos que ele havia presenciado desde então eram sobre alquimia. A maioria dos membros tinha um grande interesse pela alquimia, incluindo o velho Beaucourt. Ninguém sabia ao certo sua idade, mas muitos comentavam que ele já havia passado dos cem anos.

Em uma noite, após mais um reunião do Arcanum, John saía frustrado da sala. Mais uma vez ele tentara convencer seus colegas de que precisavam tomar alguma ação contra os vampiros, ao invés de apenas pesquisarem nos livros. Obviamente seus argumentos foram em vão, os anciões da instituição sempre tinham vez e calavam os jovens pelo excesso de empiria.

Saindo pelo estacionamento, Rokphiller quase alcançava o seu carro quando uma voz conhecida lhe chamara. Ele se virava e via Oliver se aproximar com um sorriso.

- Sinto muito pelo que aconteceu na reunião, John. Estou de acordo com você, já passou da hora de colocarmos a mão na massa, mas esses velhos nos cortam toda hora! E se nós apresentássemos uma proposta mais concreta? Você tem algo em mente?
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Mensagem por JosephineRaven Seg Out 27, 2014 11:51 am


James Howard:

Howard estava receoso do que iria acontecer quando ele voltasse à Capela. O cainita não confiava em ninguém daquela cidade, muito menos do seu clã. Mas talvez fosse uma boa ideia conversar com alguns membros de fora da pirâmide. Ele caminhava em direção ao refúgio Tremere enquanto pensava no que fazer com o diário. Aquelas informações, apesar de ainda obscuras eram muito valiosas para que qualquer outra pessoa pudesse descobrir. James também cogitava a possibilidade de ficar em algum outro lugar, talvez no dia seguinte ele pudesse procurar outro refúgio seguro na cidade.

No caminho de volta, ao decidir comprar uma faca, ele se deu conta de que todas as lojas já estavam fechadas. Os únicos estabelecimentos abertos aquela hora da noite, eram lojas de conveniência comandadas por imigrantes indianos e paquistaneses. O máximo que ele poderia comprar seria comida ou bebida, mas nenhuma arma branca estaria a disposição. Ao perguntar para um dos donos das lojas de conveniência se havia algo aberto, ele descobrira que estivera no refúgio de Theodore durante três horas, mas ainda estavam na mesma noite. Já eram por volta de duas horas da manhã e ele não acharia nenhum comércio que estivesse aberto além das lojas paquistanesas.

OFF: Caso você se dirija à Capela

Howard ainda pensava onde esconderia o diário. Talvez se ele conseguisse uma faca na própria Capela, poderia continuar com o seu plano original. Assim que batera na porta, Juliette abrira novamente um fresta e observava James profundamente para se assegurar de que não era outra pessoa ofuscada. Ao entrar novamente no centro Tremere, a cainita lhe acompanhava até a sala onde seus outros colegas de clã estavam reunidos.

- O que aconteceu? Eu finalmente consegui desfazer o feitiço e abrir a porta, mas não consegui mais encontrá-lo. Achei que algo ruim havia acontecido com você também. – dizia Liam, em parte aliviado.

Em seguida Jedediah lhe perguntava se ele havia trazido algo de útil. Howard pensava no diário, no entanto, obviamente entregara somente a gravata. James se perguntara o que Liam havia feito no tempo em que ele estava preso na casa de Theodore, pois aparentemente se Jedediah pedia por algum objeto pessoal, significava que Liam não havia feito nada de útil.

De qualquer maneira, os quatro Tremere entrava em um cômodo a parte da sala de reuniões. James se lembrava nitidamente da última vez em que estiveram ali, aquele era o espaço onde o clã fazia a maioria dos seus rituais. As paredes eram cobertas por um papel de parede amarelo, quase alaranjado e um teto muito mais alto do que o dos outros cômodos. Em uma das paredes, havia prateleiras com frascos com líquidos não identificados mas a maioria deles de uma cor rubra e alguns objetos utilizados para os rituais. Em cima de uma mesa, havia uma bandeja de prata vazia e alguns vasos esculpidos ao lado. Por último, James podia ver ao chão, inúmeras velas e um círculo desenhado onde os membros do clã se sentavam para iniciar o ritual.

Com a gravata de Theodore entre Jedediah e Liam, os dois cainitas davam as mãos. O Ancilla Tremere começava a conjuração de olhos fechados enquanto Liam também tentava se concentrar. Juliette que estava sentada ao lado de James se vira para este e comenta em um tom de sussurro:

- Essa conjuração deve levar mais ou menos uma meia hora, você pode continuar aqui ou sair da sala e fazer o que quiser na Capela.
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Mensagem por Yassemine Queen Seg Out 27, 2014 3:34 pm

Ignia te tentou se acalmar com as palavras da primogena mas não conseguia:

- Bem, se não for pedir muito, gostaria sim de que o acontecimento fosse comunicado ao príncipe, prefiro prevenir ao remediar! lias eu ainda não fui formalmente apresentada no Elísio, creio que possa ser uma ótima oportunidade de conhecer o local, me sentiria mais segura!
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Mensagem por Storyteller Seg Out 27, 2014 9:54 pm

Infelizmente, devido a situação e as horas perdidas entre os encantos da casa de Pritchard, Howard não pode dar cabo à seu plano de enfiar o diário em sua barriga. Ele quase se sentiu aliviado, ultimamente suas ideias expressavam uma paranoia e uma cautela não muito naturais dele. Talvez seja porque James realmente suspeitasse que havia algo estranho nessa cidade, especialmente depois de presenciar a cena de Lady Anne.

Ao chegar na Capela, Howard responde com poucas palavras a todos, tentando encenar um atordoamento e se justificando que ficara preso em encantos na casa de Theodore até encontrar aquilo: a gravata. Jedediah e Liam iniciaram um ritual afim de extrair algo do objeto na câmara tão familiar à James. Seu passado em Londres parecia mais rebelde e distante da sua atual realidade. Mas talvez fosse só nostalgia, afinal, não faziam tantos anos, para um vampiro, que ele havia se afastado. E o motivo talvez tenha desperto a paranoia que ele apresentava, pelo menos nesta noite.

Ao sentar no círculo, com o intuito de auxiliar no ritual e torna-lo mais rápido, Howard escuta um sussurro suave da garota. Juliane ou qualquer coisa do tipo. Ele não lembrava o nome dela, mas o que ela falou foi ridiculamente suspeito: “Essa conjuração deve levar mais ou menos uma meia hora, você pode continuar aqui ou sair da sala e fazer o que quiser na Capela”.

James ficou um tanto perturbado ao ouvir aquilo. Foi até ridículo, quase cômico. O que ela estaria esperando dele? Que ele a chamasse para seu quarto, como uma adolescente e, brincassem de como estar na puberdade cainita? Óbvio que este foi só um pensamento ridículo.  Mas o lance era sério. A garota queria que ele fizesse algum movimento. Era quase como se ela soubesse que ele estava procurando uma faca... Será que ela sabia do diário? Não que isto fosse impossível, mas quão forte deveria ser o auspícios ou um ritual para apurar o sentido de um vampiro a ponto de detectar características de um objeto em uma pessoa que você nem tocou?

Howard ficou meditativo, sem responder a menina por um tempo. Se ele ficasse ali, ele teria que acompanhar todo o ritual, ficaria distraído pensando no diário e, provavelmente, acabaria indo dormir sem conseguir a faca e sem se assegurar que o diário estaria dentro dele. Muito bem guardado. Por outro lado...

James levanta discretamente, acatando a sugestão. Não que ele fosse manipulado, mas aquele era o estilo dele fazer as coisas. Ele começa a andar pela capela, em busca de facas ritualísticas. Era óbvio que aquilo seria problemático também. Usar uma faca ritualística requereria cuidado, por isso ele aguçou ao máximo seus auspícios quando as encontro. Ele precisaria escolher aquela menos carregada com impressões e energias, seja dos rituais ou daqueles que a portaram. Após identificar a faca com tais características, James se dirige a seu quarto.

Finalmente, a sós com seus planos, ele resolve dar uma rápida folhada no diário antes de cortar a si mesmo e enfiá-lo lá dentro. James só queria se certificar de não ter deixado nenhuma informação importante ter sobrepujado a sensação que ele tivera quando o folhou da primeira vez. De qualquer forma ele foi cauteloso. Aquela garota poderia aparecer ali e acabar com tudo, ele precisaria ser rápido.

Assim que obteve a satisfação mínima de sua curiosidade, James corta sua barriga e enfia o diário e a faca dentro de si mesmo. Era evidente que se ele simplesmente devolvesse a faca, alguém poderia detectar seu feito quando a utilizasse. Howard precisava de garantias. Ele gasta da forma mais eficiente a quantidade de sangue em seu corpo, concentrando em fechar a ferida e não acordar com muita fome na próxima noite.

E, finalmente, satisfeito com seus pequenos feitos, volta pala sala ritualística observando atentamente as reações e olhares da Juliette. Esse era o nome dela. Juiliette.
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Mensagem por JosephineRaven Qua Out 29, 2014 8:01 am

Alec Huntton:

O homem que Alec buscava era fácil de achar. Assim como ele, só havia uma pessoa sentada sozinha em uma mesa. Huntton estava acostumado com as características dos vampiros, afinal já fazia quase um século que ele acompanhava seu mestre e durante todo o seu percurso, passou a ter alguns privilégios que muitos outros ghouls não tinham, como frequentar alguns encontros da Camarilla e lidar com outros vampiros representando o seu domitor, por exemplo. Todo esse percurso levou Alec a ser um expert em identificar essas criaturas de longe. Bastava apenas alguns segundos de observação para ele perceber que a respiração daquele homem destoava dos outros frequentadores da boate. Era uma respiração irregular que acabava não seguindo a batida da música.

Ao se aproximar da mesa, Alec sentava-se a convite do vampiro e respondia a sua pergunta, deixando claro que ele também o havia identificado.

- Pode me chamar de Lawrence. – dizia o homem estendendo a mão – Aceita uma bebida?

Huntton reparava que a mesa estava vazia. Ou o cainita o estava esperando para pedir algo, ou ele simplesmente não ligava para as aparências.

- William me disse que possui total confiança em você, logo posso abrir o jogo – ele pausava esperando a reação de Alec – Você que conhece o nosso mundo depois de tantas décadas deve entender que a imortalidade nunca vem sem um preço.

- No começo, algumas gotas te satisfaz, mas depois de mais de cinquenta anos, você precisa de mais e mais para se manter. – A menção indireta sobre o sangue fazia Alec estremecer, ele não podia ouvir nada relacionado que já começava a salivar.

- Conosco é o mesmo procedimento, depois de vários séculos de existência nesse mundo. A vitae do rebanho já não é mais suficiente. Nada humano nos satisfaz e precisamos selecionar outras presas para garantirmos nossa sobrevivência.

Huntton estava de certa forma intrigado com aquele discurso. O carniçal não conseguia imaginar que um vampiro não pudesse mais se saciar de seres humanos como ele. Alec sempre via pessoas atraídas e magnetizadas pelo seu domitor, o “rebanho”, como eles chamavam, entrando e saindo da casa de William. Logo, isso que o vampiro estava falando foi algo que nunca passou pela sua cabeça. Se alguém chega a esse ponto, o que acontece? Antes dele perguntar qualquer coisa, Lawrence já fornecia a resposta.

- O seu domitor precisa de uma alimentação mais especial do que os outros cainitas. E é por isso que ele contratou os meus serviços. Você Alec, precisa levar uma encomenda pra ele. Daqui a dois dias será o show do jubileu da Rainha e eu aproveito que toda a cidade estará com a atenção focada neste evento para promover o meu próprio.

- O leilão vai ocorrer domingo a noite, você estará encarregado de escolher a dedo uma presa para levar de volta à Manchester. – em seguida Lawrence ficava em silêncio esperando a reação de Alec.
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Mensagem por Padre Judas Qua Out 29, 2014 10:40 pm

ㅤㅤDizer para o Malkaviano que há inimigos escondidos por aí é como mandar um padre ir rezar. Se o tom da Príncipe era o de uma mãe ensinando um filho, Roiran recebia tudo como o filho adolescente com um clássico "Tá bom, eu já sei!". Óbvio que ele não falou isso, não era tolo. Apenas pensou. E se ressentiu por Anne ter sequer cogitado que fosse tão despreocupado e despreparado. 

ㅤㅤE então revelou sobre as bolsas de sangue, e foi a vez de Lady Anne fazer o papel de idiota. Pelo menos era assim que o Doutor via. Não é óbvio? "O Ankou, sua porta!" A Ventrue estava tão perto do neófito que parecia que seria engolido a qualquer momento. "Olhando direito, ela até que é bonita. Pena que é tão devagar." Um olhar perspicaz captaria o olhar de deboche de McDrake por rápidos instantes, pois logo fez questão de disfarçar. - Não sei. - Disse sério. - O Ankou, talvez.

ㅤㅤA anciã parece largar do seu pé, dando espaço para que ele pudesse falar com Ann sobre os testes com o sangue da clínica. Assim que saca o celular do bolso, uma vampira chega ao Elísio. Pela cara da Príncipe, uma velha rival. Bom, pensando melhor, Lady Anne parecia não gostar de ninguém mesmo... Logo Dr. Ambrose lhe dissera discretamente de quem e do que se tratava, fazendo da intriga um tom mais claro para Roiran. Se perguntava, no entanto, se Hayett viria de Edinburgo só pra dar essa alfinetada na Ventrue. Porque raios uma Toreador tomaria as dores dos Tremere?

ㅤㅤAnn atende o telefone, e McDrake volta suas atenções para as ordens que dava para sua subordinada, deixando de lado a discussão das duas anciãs por alguns momentos. Sua secretária era eficiente como poucas, motivo pelo qual trabalhava com o Doutor por tanto tempo, rapidamente acatou seu comando. - Ah, sim. Pode deixar na minha mesa. E trate de deixá-la sempre dócil. Eu tenho um sentimento ruim quanto a ela. 

ㅤㅤDesligara o telefone. E quando voltou as atenções para o embate das vampiras, acabou por cruzar o olhar com Violett. Perguntava-se se seria melhor ter passado despercebido, como o neófito zé-ninguém. Estava curioso sobre o interesse de Hayett em ajudar os Tremere. Sabia que boa coisa não era, mas tinha seus próprios problemas. Não queria andar ao lado do mais novo alvo de Lady Anne, e muito menos servir de espião para a Ventrue e se afundar na areia movediça que é a trama da Camarilla. Uma vez que você se mostra útil, a Camarilla te puxa mais e mais, sempre querendo outro "servicinho". E nessa, você agrada uns e incomoda outros, e se não souber dançar conforme a música... "E é por isso que eu evito me envolver nisso."
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Mensagem por JosephineRaven Ter Nov 04, 2014 7:02 am


James Howard:

A paranoia de Howard já estava beirando os limites, fazia muito tempo que ele não se sentia assim, talvez fosse o retorno à Londres e as memórias ruins que ele possuía dessa cidade, ou talvez fosse só a conjuntura do que estava acontecendo na capital inglesa. Um mistério que se enrolava mais e mais e se tornava difícil de descobrir. De qualquer forma, James sempre foi um bom ator, simular que ainda estava atordoado pelos acontecimentos no refúgio de Theodore ajudaria a esconder o real motivo de sua preocupação. Ele ainda fingia estar meio confuso quando Juliette sussurrava algo que a primeira vista, não dera importância mas que subitamente o deixara atônito.

Howard havia ficado perturbado pelo comentário da Tremere. Talvez isso queria dizer que ela sabia de alguma coisa a mais. Talvez Juliette estivesse por trás do sumiço de Theodore, talvez ela mesmo havia feito algum ritual para seguir James. Eram muitas perguntas e premissas que giravam em torno da cabeça do cainita. Toda essa miríade de pensamentos e hipóteses o deixava desconcentrado e ele tinha certeza de que se ficasse ali, não iria contribuir em nada com os seus colegas de clã. Sendo assim, o Tremere saía da sala discretamente visando a colocar seu plano em prática. Novamente, a sua experiência na Capela de Londres o ajudava a ser eficaz. Ele se lembrava vagamente da estrutura daquele edifício antes de chegar da Escócia, agora andando de um lado para o outro, a planta da Capela ficava mais clara na sua mente. O Tremere sabia onde poderia pegar uma faca. No fundo da biblioteca, havia uma coleção de facas e adagas que eram usadas com frequência pelo clã. James ativava os seus auspícios e buscava um dos objetos que era o menos utilizado, desse modo, menos carregada. Howard escolhia uma faca de porte pequeno que tinha o cabo de bronze talhado com formas onduladas e a levava para sua alcova.

Dando uma rápida folheada novamente no diário, não havia nada de novo, apenas as descrições de Theodore sobre os experimentos do controle climático e como tinha a impressão de alguém estar sugando o seu conhecimento. Mais do que isso, James não teria tempo de ler minuciosamente. Talvez Juliette viria atrás dele e por isso, tratou de enfiar logo o diário e a faca em suas entranhas, se concentrando parar curar as suas feridas em seguida.

Quando o cainita retornava a sala dos rituais, o mesmo ainda estava em andamento. Dessa vez, Liam estava deitado no centro do círculo e um fio de vitae escorria do seu braço. Howard pensava imediatamente na sala das adagas, será que Jedediah ou Juliette foram buscar uma faca e perceberam a ausência? Novamente, James não conseguia se concentrar mais no ritual pois não tirava aquilo da sua cabeça.

Jedediah balbuciava algum encantamento que Howard não conhecia e Liam apenas mexia com a cabeça de um lado para o outro.

- O que você vê? – perguntava o auxiliar do Regente.

- Nada, está tudo escuro, não consigo distinguir nada. – respondia Liam e posteriormente tentava novamente sussurrar algo que James não conseguia ouvir.

Jedediah balbuciava outro encantamento desconhecido e em seguida se levantava, terminando o ritual. No centro do círculo, o neófito abria os olhos e curava o seu ferimento num piscar de olhos. James havia se dado conta que havia divagado pela Capela por muito mais tempo que ele imaginava pois o ritual já havia sido invocado e concluído enquanto ele estava ausente. Provavelmente os efeitos do encantamento do refúgio ainda ecoavam no raciocínio do cainita sobre o tempo-espaço.

O regente-ínterim tomava novamente a palavra:

- Irmãos, infelizmente o ritual não teve o sucesso que nós esperávamos. – ele se virava para Howard – obrigado de qualquer maneira pela sua contribuição que foi crucial na invocação do ritual.

Enquanto ouvia isso, James se perguntava novamente o porquê do próprio Liam não ter trazido um objeto de seu Sire visto que ele estava no refúgio junto com James. Jedediah continuava:

- Liam não conseguiu se comunicar com Theodore. Muito provavelmente isso significa que ele encontrou a Morte Final ou na melhor das hipóteses está em torpor.

- Mas o que podemos fazer para ter certeza disso? – intervinha Juliette.

- Bem, há um outro ritual que podemos tentar. Muito mais complexo e perigoso, além do que demanda muito mais tempo e não sei se conseguiremos levar a cabo ainda hoje. Mas é um ritual Taumatúrgico que nos leva às Shadowlands. O objetivo é relativamente simples, atravessar a terra do mortos para averiguar se Pritchard está por lá, caso ele não esteja, isso quer dizer que não encontrou a Morte Final e provavelmente está em torpor, o que eu espero. – explicava Jedediah.

- Eu me disponho a ir! – dizia Liam de maneira desesperada.

Jedediah transparecia feições de preocupação: – Mas só um Tremere muito experiente teria capacidade de realizar este ritual, na verdade nem sei se eu mesmo poderia fazê-lo. Entrar nas Shadowlands é algo muito arriscado e que demanda muita astúcia e experiência taumatúrgica. – após breves segundos de silêncio, ele continuava – Preciso contatar o Regente quanto a isso. – e saía da sala sem esperar a manifestação de nenhum dos presentes.

Restavam apenas James, Juliette e Liam, compartilhando um silêncio desconfortável.

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Mensagem por Joselito Ter Nov 04, 2014 2:24 pm

Meses apos meses, já fazia meio ano que o conselho silenciava minha sede por vingança, era muito blablabla e pouca ação, se é que alquimia poderia ser considerado "ação", com minha participação na Arcanum e meu trabalho no hospital, não tinha mais tempo para sair investigando por conta como fazia antes, o que de certa maneira era mais seguro porem muito mais tedioso.

Mais uma reunião frustada, ficava me perguntando qual o objetivo de tanto segredo sobre essa organização se ela de fato não faz nada, não precisamos de sigilo absoluto para estudar precisamos? Já estava próximo ao meu carro quando Oliver me chama, ele talvez fosse o mais próximo que tinha ali, ainda meio ofegante devido ao pequeno pique que deu para me alcançar lança um pergunta que me pega desprevenido.

-Meu plano é simples, descobrir onde se escondem e os atacar durante o dia, mais sem o apoio da organização jamais teríamos como investigar, ou mesmo camuflar possíveis eventualidades.Respirava fundo e apoiava um dos braços sobre o carro.-Durante o dia são completamente vulneráveis, sabe, as vezes chego a achar que...Aproximava meu rosto do ouvido de Oliver.-Até aqui "eles" tem influência e isso não passa de um meio de nos controlar...Olhava para ele com um olhar sem esperanças, já tinha tentado de tudo, mais já não acreditava mais no apoio do conselho.
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Mensagem por MEZENGA Ter Nov 04, 2014 5:17 pm

*Respondia com um sorriso.*
- Depende, o que tem pra oferecer?


*Ouvir o nome de Willian e o elogio, claramente fazia alec se sentir melhor, mais confiante. Porém, ele estava trabalhando e dissimular fazia parte das relações com cainitas, sempre falsos, isso foi o que ele aprendeu. Até mesmo nos elogios. Então, mantinha-se o máximo sem reação possível*

*Termina de ouvir ponderando sobre precisar de mais sangue e começa a imaginar precisando de mais e mais. Como seu senhor poderia torturá-lo, quanto tempo a mais ele conseguiria sobreviver sendo um mero carniçal?. Pensa:*
"Um sangue mais potente que alimenta até mesmo Willian, como seria se eu bebesse esse sangue?"
*O pensamento o deliciou por um momento*



*Dizia em resposta com curiosidade genuína*
- Como seria esse leilão? E o que é essa alimentação especial?
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Mensagem por JosephineRaven Qua Nov 05, 2014 10:36 am

Ignia Siren:

Ignia e Genève combinaram de se encontrar na porta do Tate Gallery. A cainita dava algumas instruções ao seu ghoul, Robert antes de sair do hotel visando se certificar que o seu refúgio provisório estaria seguro durante a sua ausência. Novamente, Ignia pegava novamente um táxi em direção ao Elísio, a chuva fininha continuava naquela noite e isso deixava a sereia mais deprimida ainda. De que adiantaria ter uma carreira de sucesso se a sua amada senhora não estivesse por perto?

A cainita encontrava a primógena Toreador e as duas entravam pela porta principal do museu londrino. Apesar de já estar muito tarde, a capital inglesa é uma cidade que nunca dorme e por isso havia ainda muitos mortais vagando pela exposição de arte recém inaugurada de Henri Matisse. Geneve caminhava ao lado de Ignia fingindo também olhar rapidamente os quadros enquanto conversava com a filha da Cacofonia:

- Espero que você esteja bem, eu ainda não acredito que a Leprechaum tenha sumido. - ela se virava ainda enquanto andavam para os fundos da galeria e perguntava – Mas não faz nem um dia que tudo aconteceu. Tem certeza que não é só uma raivinha?

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 7 1072mpe

Ambas caminharam até o final do corredor do Tate Gallery, onde havia uma área reservada apenas para os frequentadores VIPs da galeria. Atrás das grandes esculturas espirais de metal, havia uma porta de blindex. Essa era a parte onde somente os convidados exclusivos poderiam entrar, ou era assim que o rebanho acreditava. Ao passar pela porta, uma mulher controlava quem adentava o espaço. Era Isabelle, uma ghoul de estatura baixa da Toreador que servia como Guardiã do Elísio.

- Boa noite senhora Bennett, creio que a senhora ao seu lado seja sua convidada. Seja-bem vinda! – ela dizia com um sorriso largo, admirando a beleza de Ignia – Mas antes de adentrarem ao espaço, preciso saber se as senhoras possuem algum tipo de objeto que precisam deixar aqui.

A carniçal entregava em seguida uma lista bastante extensa de itens que logo Genève pegava sem olhar e lhe dava de volta dizendo:

- Não e minha convidada também não.

- Podem passar pelo detector de metal, por favor. – Ignia ficara impressionada como a tal da príncipe era paranoica.

As duas entraram no recinto onde havia uma sala grande com uma exposição de arte moderna, mas diferente da parte pública do Tate Gallery. As exposições do Elísio normalmente mudavam de acordo com as mudanças de humor da Toreador que cuidava daquele local. As obra pós-modernas e cúbicas de Mondrian revelavam provavelmente o humor recente da cainita.

Logo perto da porta, a Príncipe Lady Anne conversava com uma outra mulher ruiva que Ignia nunca havia visto. No fundo, em uma roda de conversa estavam alguns cainitas dos quais ela já havia ouvido falar, mas não conhecia pessoalmente: o Sénéchal Brujah Gilbert Hackman, o primógeno do clã Malkavian e o Xerife, Dr. Ambrose, também do mesmo clã. No entanto, o quarto homem, um cainita moreno e de óculos, a sereia tampouco conhecia.

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Foto: Lady Anne Bowesley - Príncipe de Londres

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Foto: Violetta Hayett - Primógena Toreador da Escócia

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 7 1214lts
Foto: Dr. Ambrose - Xerife de Londres

No fim das contas, havia muito mais gente no Elísio do que Ignia estava esperando, mas ainda assim a cainita podia sentir que havia um clima de tensão no ar que a intimidava um pouco. Ela esperava Genève se pronunciar primeiro.
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Mensagem por JosephineRaven Qua Nov 05, 2014 1:18 pm

Roiran McDrake:

Toda vez que Lady Anne abria a boca, Roiran sentia uma vontade louca de arrancar a cabeça dela. Mas isso seria suicídio e apesar de toda a sua arrogância, a Príncipe era uma das pessoas que mais apoiava o clã Malkaviano, portanto numa lógica de custos e benefícios, era melhor ficar quieto, no máximo lançar alguns olhares sarcásticos da maneira que ele já estava fazendo desde que pisara no Elísio.

Enquanto as mulheres se alfinetavam, McDrake se perguntava silenciosamente sobre toda aquela trama. A aliança entre o clã Toreador e o clã Tremere soava para ele muito estranho, mas o malkaviano tinha receio de se meter nos assuntos da Camarilla, pois ele sabia muito bem que assim que ele oferecesse sua mão, eles tentariam tomar também o seu pé. Além de tudo, o Matusalém malkaviano tirava muito mais a sua paz do que uma simples briga de egos.

Os cainitas assistiam de camarote a discussão entre as duas senhoritas escalarem de tal maneira que o próprio Sénéchal já estava pronto para intervir. Subitamente, as portas de blindex do Elísio se abriam novamente, revelando mais dois membros da corte. Roiran reconhecia a da direita, era a primógena Toreador de Londres, Genève Bennett, mas a da esquerda ele tampouco nunca tinha visto em sua existência, mas era uma mulher alta com traços indianos, de cabelos cacheados longos e muito belo. O malkaviano olhava para aquele cena, a Primógena Toreador justamente chegando no momento mais tenso da noite. Isso definitivamente não era um bom sinal. Roiran possuía um leve pressentimento de que a outra indiana também viria da Escócia para atazanar a Príncipe, ele só estava esperando ela abrir a pouca para reconhecer o sotaque, mas ninguém falava nada.

Um silêncio mortal reinava no Elísio, após a entrada das duas mulheres e McDrake também começava a se preparar psicologicamente para interferir junto com o Sénéchal em uma potencial briga. Afinal, vivas ou mortas-vivas, as mulheres da humanidades nunca mudavam.
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Mensagem por JosephineRaven Qua Nov 05, 2014 1:30 pm

Ignia & McDrake:

Ignia e Genève chegavam bem na hora do bate-boca entre a Príncipe e Violetta. Ignia esperava a primógena falar e Roiran já estava esperando um coup de État a qualquer momento pelos Toreador, quando finalmente Genève dá alguns passos para frente e diz:

- Boa noite Lady Anne, vim aqui lhe trazer Ignia Siren, cria da nossa querida Leprechaun.

Lady Anne em seguida se virava para Ignia e mudando totalmente suas feições invocadas para um sorriso contorcido, concedia a palavra a Filha da Cacofonia. Finalmente o Malkaviano descobriria pelo seu sotaque se a forasteira era ou não escocesa.
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Mensagem por Yassemine Queen Qui Nov 06, 2014 3:01 pm

O elísio de Londres era um local estonteante, talvez filhas da cacofonia e toreadores realmente tivessem o mesmo tronco de origem pois não havia como não ficar maravilhada com tantas obras. Ignia distraia-se com um quadro de Georges Braque quando Genève lhe lança a pergunta?

Mas não faz nem um dia que tudo aconteceu. Tem certeza que não é só uma raivinha?

Ignia ate assusta-se com a pergunta capciosa. Fazia sentido, ainda não havia se passado sequer uma noite. Estaria ela apenas sendo uma criança mimada e fazendo papel de ridícula em plano elísio londrino? Ignia pensa um pouco antes de responder!

- Você tem razão em pontuar que o desaparecimento ainda não é uma certeza mas ja é um fato! - Ignia ergue a cabeça - Não foi a primeira discussão que tivemos! Se algo realmente não tivesse acontecido ela estaria nesse momento me enchendo os ouvidos com um misto de lição de moral e lamurias comparativas com o trinado da voz da Cecilia Bartolli! tenho convivido muito tempo com minha Senhora para saber que esse desaparecimento é no minimo preocupante!

As duas continuam lado a lado ate chegarem ao centro do covil dourado do Elisio de Londres. Ali a abelha rainha, alguns zangões e operarias discutiam a acidez do mel.

- Boa noite Lady Anne, vim aqui lhe trazer Ignia Siren, cria da nossa querida Leprechaun!

Ignia por alguns instantes sente-se irritada por ter que ser apresentada com uma noticia inconveniente como essa! Ela deveria estar sendo completamente bajulada e não tendo que se explicar e pedir um favor que beirava ao ridículo, afinal ela não tinha provas do desaparecimento!

- È um prazer conhecer vossa alteza! Sou imensamente grata por saber que minha Sire é alguém de seu circulo fraternal. Tenho certeza que ela adoraria estar aqui para confabularmos algumas aventuras!- Ignia assume uma expressão dramática soluçando e colocando a mão sobre a boca! - Desculpe, estou um pouco sensível desde que discutimos e ela desapareceu! Sinto-me culpada, nunca me perdoarei caso algo de trágico tenha acontecido! Ja tentei contacta-la de todas as formas, e não tive sucesso! Retornei ao local da ultima apresentação, que alias ela nem chegou a assistir, encontrei uma de suas amadas presilhas de cabelo caída em um cômodo empoeirado e escuro do teatro. A presilha é uma peça rara, cravejada de esmeraldas lapidadas por freiras virgens do mosteiro da ilha java, ela nunca o deixaria para trás! Por favor diga-me que estou exagerando!
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Mensagem por JosephineRaven Sáb Nov 08, 2014 1:09 pm


John Rokphiller:

Rokphiller se sentia frustrado e caminhando pelo estacionamento, ele repensava sobre a sua participação no Arcanum. Indubitavelmente ele havia aprendido muito com a troca de ideias entre os seus colegas da organização. Mas na verdade, era isso, apenas ideias. Ideias que nunca saíam do papel e discussões que não levavam a nenhuma aplicação prática.

A voz de Oliver lhe pegava de surpresa e seu questionamento era mais inusitado ainda. John respondia deixando transparecer um pouco de sua frustração e observava as feições de seu colega mudar com a menção sobre “eles” estarem no Arcanum.

- Você acha mesmo que eles estão por aqui? – dizia o químico com uma cara de preocupação – aqui dentro? Entre nós? – ele sentia um arrepio na espinha. – O que você acha de propormos na próxima reunião que fizéssemos algo durante o dia? Assim, se algum dos Arcanistas fosse um vampiro, essa seria a real prova.

- Na verdade eu tenho outra proposta, algo também mais prático. Talvez podemos entrar no seu carro e conversar ali dentro, não quero correr riscos de alguém nos ouvir.

Caso John esteja de acordo, ambos entram no Maserati do médico.

- Então – começava Oliver após alguns segundos de silêncio – Nós últimos meses, desde que fomos iniciados no Arcanum, eu comecei a fazer os meus próprios experimentos químicos. Foi ai que eu consegui uma solução líquida que provavelmente pode causar um efeito colateral nos vampiros. A teoria é simples, uma substância que não seria nociva aos humanos mas ao mesmo tempo seria letal aos vampiros. – ele esperava John absorver todas aquelas informações – Mas para continuar essa pesquisa, eu preciso da sua ajuda para os testes com o sangue dos humanos primeiramente. O que me diz?
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Mensagem por JosephineRaven Sáb Nov 08, 2014 2:00 pm


Alec Huntton:

Alec já se sentava a mesa com toda a sua malícia intrínseca de um velho ghoul. Lawrence era um caitiff, mas tinha muito mais experiência do que inúmeros outros vampiros que andavam pelas noites da Grã-Bretanha, logo, simplesmente se virava para Alec e respondia:

- Tudo o que está disponível no cardápio – e sorria de volta – e se for um bom menino pode ganhar ainda mais.

Huntton percebia a dissimulação do vampiro e por isso, tentava não esboçar nenhuma reação em toda a parte da conversa. No entanto, quando ele ouviu sobre o sangue poderoso, foi difícil não contorcer os seus lábios. Alec pensava mais em mais em como maximizar os prazeres do seu vício. Apesar de toda a sua lealdade para com William, apenas a visão do líquido rubro todo poderoso, o deixava em chamas por dentro. Seria como o Santo Graal e o cálice sagrado.

Sua curiosidade era atiçada e Lawrence prontamente respondia:

- Pois bem, está na hora de abrir o jogo. Cainitas como seu domitor não podem mais se alimentar do rebanho porque o sangue de um humano é muito fraco para eles. A solução é simples, ter os próprios vampiros como presas. Eles já foram escolhidos e estarão disponíveis no leilão, você irá escolher quem será o melhor para o seu mestre! – o caitiff se empolgava ao comentar sobre isso, parecia que ele estava organizando o maior evento do ano.
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Mensagem por JosephineRaven Sáb Nov 08, 2014 6:40 pm

Ignia Siren:

Ignia fora pega de surpresa pela pergunta de Genève. Realmente não havia se passado muito tempo desde o sumiço de Leprechaum, mas o fato é que a sereia nunca havia ficado fora da tutela de sua Sire por tanto isso, e isso era definitivamente um sinal de preocupação. Ela explica essa questão à Toreador enquanto as duas passavam pelo controle do Elísio.

A Filha da Cacofonia é então apresentada à Príncipe durante condições totalmente adversas. Enquanto ela lhe contava com detalhes o que havia acontecido mais cedo aquela noite, Lady Anne escutava com atenção. No entanto, a carga emotiva com a qual a sereia falava aumentava gradativamente e a Ventrue revirava o olhos em algumas partes, como se quisesse deixar claro que todo aquele drama era desnecessário.

- Minha cara, eu entendo a sua preocupação – dizia Lady Anne tentando tão amável ao ponto de parecer um pouco forçado – E acredito que a senhora não esteja exagerando, Sra. Siren. Mas se acha mesmo que Leprechaum está desaparecida, precisamos deixar as emoções de lado e nos agarrarmos na lógica. A presilha – ela continuava em um tom ao mesmo tempo sincero mas jocoso – rara e cravejada de esmeraldas lapidadas por freiras virgens do mosteiro da Ilha de Java já é um bom ponto de partida. A primógena Genève pode ajudá-la a descobrir as impressões desse objeto melhor do que eu. Enquanto isso, eu lhe garanto o direito de permanecer em meu domínio pelo tempo que for necessário.

- Mais um desaparecimento! – dizia a ruiva com sotaque escocês de maneira embasbacada – Isso está realmente saindo do controle! Acho que...

Lady Anne se virava para a escocesa e a interrompia:

-Sra Hayett, somente devido a uma exigência do clã Tremere, também lhe concedo permissão para permanecer em meu domínio por três dias. Agora que já a auferiu, acho que não tem mais porquê a senhora permanecer no Elisío. Tenha uma agradável noite. – dizia a cainita se virando de costas e ficando novamente de frente para Ignia e sua acompanhante.

A sereia podia sentir que o clima de tensão ainda estava no ar, em seguida ela via a ruiva mexer a cabeça em um tom de desaprovação e caminhar em direção ao grupo de homens que estavam no fundo do Elísio. Então, Ignia olhava novamente para a Príncipe e subitamente sentia um medo, seria verdade o que aquela mulher havia falado? Mais um desaparecimento... Isso também era um sinal de que a sua senhora poderia estar em apuros.
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Mensagem por JosephineRaven Dom Nov 09, 2014 1:05 pm

Roiran McDrake:

Roiran assistia a apresentação daquela nova cainita e tirava as suas próprias conclusões. Na verdade, o inglês dela não era proveniente do Reino Unido, era uma mistura de americano com um leve sotaque indiano que a transformava em uma mulher ainda mais atraente. De qualquer maneira, a indiana não possuía nenhuma relação com Violetta e muito menos planejava uma tentativa de golpe de Estados. Mas a notícia que ela trazia deixava McDrake preocupado. Mais um de sua espécie sumia em Londres e ele refletia se aquilo teria algo a ver com o Tremere ou com o Ankou.

- Minha cara, eu entendo a sua preocupação – dizia Lady Anne tentando tão amável ao ponto de parecer um pouco forçado – E acredito que a senhora não esteja exagerando, Sra. Siren. Mas se acha mesmo que Leprechaum está desaparecida, precisamos deixar as emoções de lado e nos agarrarmos na lógica. A presilha – ela continuava em um tom ao mesmo tempo sincero mas jocoso – rara e cravejada de esmeraldas lapidadas por freiras virgens do mosteiro da Ilha de Java já é um bom ponto de partida. A primógena Genève pode ajudá-la a descobrir as impressões desse objeto melhor do que eu. Enquanto isso, eu lhe garanto o direito de permanecer em meu domínio pelo tempo que for necessário.

- Mais um desaparecimento! – dizia a ruiva com sotaque escocês de maneira embasbacada – Isso está realmente saindo do controle! Acho que...

Lady Anne se virava para a escocesa e a interrompia:

-Sra Hayett, somente devido a uma exigência do clã Tremere, também lhe concedo permissão para permanecer em meu domínio por três dias. Agora que já a auferiu, acho que não tem mais porquê a senhora permanecer no Elisío. Tenha uma agradável noite. – dizia a cainita se virando de costas e ficando novamente de frente para Ignia e sua acompanhante.

As espetadas continuavam e Roiran assistia a Toreador vir em sua direção, ignorando completamente a indireta de Lady Anne para que ela saísse do Elísio. Não, não, ele não queria participar de dramas, provavelmente ela iria tentar lhes convencer de alguma coisa ou fazer as mesmas perguntas óbvias que todos faziam -  “você tem algum suspeito?”. McDrake apenas esperava junto aos outros cainitas enquanto Hayett se aproximava. Esta cumprimentava todos os membros pelo nome, mas ao se dirigir ao Doutor, fazia diferente:

- Acho que ainda não nos conhecemos– dizia ela estendendo a mão – Sou Violetta Hayett do domínio de Edimburgo.
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Mensagem por Padre Judas Dom Nov 09, 2014 3:37 pm

ㅤㅤBatalhas de egos cansam o Doutor. Esse é outro motivo pelo qual não se envolve com os vampiros da seita. Se não tomar cuidado, pode acabar fazendo inimigos sem ao menos se dar conta. E as vezes esses inimigos podem estar a alguns séculos de vantagem na sua frente. A não-vida não é justa. Nunca foi. 

ㅤㅤMcDrake assiste a Príncipe e sua coleguinha brincarem em no playground. Apostava que a rixa entre as duas cidades não era, nem de longe, o motivo pelo qual as duas trocavam farpas. Havia algo em seus passados. Não fazia ideia do que fosse. Poderia ser algo assombroso ou uma simples demonstração de como a inveja do universo feminino evolui em vampiras seculares. Percebeu que o Senescal tentava de alguma maneira acalmar os ânimos e, no mesmo instante, lhe diagnosticou com graves tendências ao suicídio. Ele próprio já estava prestes a se despedir dos membros do seu clã e simplesmente sair de fininho.

ㅤㅤOutras pessoas chegaram. Roiran permaneceria com seu plano, não fosse a Primógena Toreador de Londres. Duas Primógenas do mesmo clã? Apoio? O que diabos os Tremere fizeram para conseguir tanta ajuda? E afinal, o que eles precisam que Anne não está concedendo? Será que havia Tremeres sumindo também?

ㅤㅤNo fim das contas, Bennett viera não para prestar apoio aos Tremere e sim para relatar outro desaparecimento. A mulher que fazia a queixa certamente não era inglesa, considerando os traços e o sotaque, poderia se concluir de que era uma imigrante nos Estados Unidos e que estava por Londres apenas de passagem. O malkaviano considerava o teatro totalmente desnecessário. Siren não lhe parecia uma Lunática, de modo que sua senhora provavelmente também não seria. Foco no provavelmente. A situação estava ruim demais para o Doutor não trabalhar com a certeza. Se ela fosse mesma uma irmã de clã, seria a primeira vítima do Ankou. O que significa que ele já estava agindo. Virou-se para o Ambrose e cochichou. - Você conhece essa Leprechaun? 

ㅤㅤA ruiva reforçou sua suspeita. Mais um desaparecimento? Provavelmente havia outros. Com Tremeres. O Ankou se tornou mais flexível, ou arranjou amiguinhos. Ao invés de aderir a sugestão amigável da Príncipe, Hayett foi até o fundo do salão, cumprimentou cada um dos quatro homens e então se apresentou pra o malkavino. - Dr. Roiran McDrake, é um prazer. - Disse sério. Dispensando a boa política, partiu logo para o que interessa. - Por que tipo de problemas os Feiticeiros estão passando? 
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Mensagem por Yassemine Queen Seg Nov 10, 2014 4:11 pm

Ignia não era boba, nunca fora! O cheiro de problemas era perceptível no lugar! As palavras da príncipe não somente confirmavam o desaparecimento de Leprechaun como evidenciavam que outros desaparecimentos já haviam ocorrido ela não sabia sequer a natureza do problema! O que era um péssimo sinal, que tipo de proteção aquele lugar realmente poderia oferecer? Se Sua senhora foi raptada nada impedia que ela fosse a próxima!

Ignia retira de sua bolsa de mão a então mencionada presilha preciosa:

- Aqui esta a presilha que encontrei no teatro! Diga-me Sua alteza, devo me precaver de alguma forma? Pela expressão daquela pessoa...-Ignia aponta para a mulher ruiva- parece ser algo que vem se repetindo! Desculpe minha indiscrição, mas Leprechaun é tudo que tenho, se eu puder ajudar de alguma forma estou a sua inteira disposição! Apesar de não conhecer a grande maioria das pessoas aqui acho que posso dar uma visão de quem esta de fora, as vezes um novo angulo pode ser interessante!
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Mensagem por Storyteller Seg Nov 10, 2014 9:19 pm

E lá estava ele, James Howard, com um diário e uma faca enfiados em suas entranhas. Ironicamente, James pensou que o desconforto talvez fosse alguma alusão ao fato de ter o estômago vazio há anos, totalmente inutilizável em termos biológicos. Claro, não era só a divagação que o preocupava. Ele não sabia até que ponto carregar objetos carregados com energias mágicas dentro de si era algo saudável. Mas fumar também não era e ele o fazia. Pelo menos enquanto estava vivo e não foi isso que o matou.

De qualquer forma, Howard já pensara na desculpa quando voltava ao cômodo onde o ritual estava se iniciando. Ele precisou se retirar, para uma breve meditação afim de recuperar parte de sua energia e consciência, que ainda sofriam danos dos feitiços protetores do refúgio de Theodore. Um orgulho interno brotava dentro dele: cara como ele era bom em mentir e improvisar. Talvez ele fosse se dar bem por isto. Ou muito mal.

Ao chegar no local, James tentou raciocinar rapidamente, mas evitou parecer perdido. Pelo que entendera do procedimento, o ritual parecera não ter dado muitos resultados. Depois de se situar melhor, o detetive se deu conta de que o ritual já estava concluído. E que provavelmente não deu em nada. As conclusões de Jedediah e a conversa que se seguiu entre Liam e Juliette comprovaram isso.

O careca deu por encerrado suas conclusões, especulando sobre rituais muito mais avançados que, mesmo ele, seria incapaz de realizar. E Jedediah foi embora assim, tentando passar a responsabilidade para os outros. Que merda. Ou ele estava dizendo a verdade ou mentindo descaradamente sobre qualquer informação, se é que houve alguma, que extraira do ritual.

O silêncio pairou e James se perguntava quanto da noite ele ainda teria para si e para os assuntos.

- Parece que perdi algo. Você, Juliette. Quanto temos da noite? Acredito que deveríamos dar uma volta por aí para conversar, você sabe, necessidades da função.

Howard esperava um sinal positivo da garota. Tentando confiar se haveria realmente um motivo para alguma paranoica com relação a ela e ao que ela poderia saber e, caso Liam o interrompesse, esperando que o moleque falasse algo sobre o ritual. De qualquer forma,

James pareceu cretinamente confiante.
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Mensagem por JosephineRaven Ter Nov 11, 2014 9:41 am


Roiran McDrake:

O Doutor observava toda aquela cena com grande crítica e sem tentar ao máximo se envolver na politicagem e na troca de farpas. O seu grande medo era adquirir um inimigo de forma injusta, já bastava as visões de sua avó e um receio de que um Matusalém estaria pronto para eliminar o seu clã. Por isso, ele pensava duas vezes se saía dali como o Sénéchal estava prestes a fazer.

Devido ao seu status no clã e de certa forma na seita, Roiran já havia ouvido falar algumas vezes que o clã Tremere estava em crise. Provavelmente não eram apenas boatos, visto que esse assunto rondava os conselhos da primigênie e a nata do Elísio. Agora, o cainita ligava os pontos. Provavelmente a crise no clã dos feiticeiros teria a ver com o que Violetta havia mencionado. Em seguida ele assistia o drama da indiana falando sobre a sua senhora. Realmente, ela deveria ser bastante dependente e apesar de McDrake não ter mais tanto contato com sua Sire, ele entendia de certa forma o drama de Ignia e indagava sobre sua senhora.

- Conheço, na verdade não conheço muito bem, mas muitos já ouviram falar dela. – cochichava ele de volta – Leprechaum é uma filha da Cacofonia que passa a sua existência se apresentando musicalmente para os cainitas mais influentes. Na verdade, eu nem sabia que ela estava em Londres, mas deve ter sido chamada pelo clã da Rosa.

Depois de apresentações formais, Roiran ia logo direto ao assunto e Hayett parecia que simpatizava com essa atitude, respondendo com um sorriso malicioso:

- Oh, não acredito que a sua querida Príncipe não comentou nada! – em seguida ela continuava a falar de maneira séria - Theodore Pritchard, também desapareceu semana passada e ninguém nessa cidade fez nada sobre isso! Mas claro, manter segredos não vai ajudar em nada. Lady Anne acha que evitar esses assuntos mantém vocês em segurança, pelo contrário, daqui a pouco você pode ser o próximo.

Roiran não sabia até que ponto Violetta estava também sendo dramática ou falava a verdade. O Malkaviano sentiu certa raiva de Ambrose por alguns segundos. Por que ele não havia lhe contado nada? O primeiro passo de Roiran quando algo fora do comum aconteceu, havia sido ligar pro Xerife, mas ele se espantou ao descobrir que Pritchard – no qual ele conhecia de nome – já estava desaparecido há mais de uma semana e ninguém havia lhe falado nada. Por outro lado, Roiran deveria ter cuidado com o que falasse daqui pra frente, se ele comunicasse sua indignação à Ambrose, provavelmente faria a felicidade da escocesa, que aparentemente estava ali somente para alimentar a discórdia em Londres.
JosephineRaven
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