Vampiros - A Máscara
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Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

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Mensagem por MEZENGA Ter Jun 03, 2014 11:07 am

*Alec aguardava segurando as próprias mãos, sua fome pelo sangue de seu senhor era enorme, porém não maior do que seus sentimentos sobre ele. Seu senhor era como um Deus para ele, seu domitor. Willian chegava e prontamente dizia*
- Boa noite meu senhor, o que posso fazer para por você esta noite?
*Suas palavras soavam meio tremolas, já tinha um tempo desde a última vez que recebeu o sangue que o deixava tão vivo e jovem.
 Em seguida, antes mesmo das resposta de seu domitor o atualizava com o que quer que ele tivesse requerido anteriormente. Alec era um carniçal que não precisava trabalhar, ele tinha uma conta que era preenchida mensalmente e fazia normalmente trabalhos ilegais para Willian, cuidava de sua máfia particular.*
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Mensagem por Yassemine Queen Ter Jun 03, 2014 2:26 pm



Ignia entoava Ave Maria, essa canção lhe remetia a Leprechaun como sua salvadora, sua mãe, sua inspiração! A canção ecoava por entre os céus ingleses como um saudoso pedido de desculpas! Ela se arrependia de cada palavra, sabia que era errado ser como era, explosiva rebelde, mas era seu jeito e Laprechaun a conhecia, sabia que era apenas coisa de uma criança mimada, talvez mimada demais! Porem desta vez ela sabe que exagerou!

Ao final da canção ela suspira volta para os sofás do apartamento.

- Robert, temos Whisky? Venha beba comigo!
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Mensagem por JosephineRaven Ter Jun 03, 2014 2:48 pm



Alec Huntton:


Já estava quase na hora do cainita se recolher, ele continuava sem falar nada e se dirigia em direção ao seus aposentos. De costas para Alec, apenas disse:

- Espero que esteja tudo preparado para o meu descanso. Hoje tive uma noite pesada e preocupante, não que isso seja da sua conta.

O ghoul caminhava atrás – sempre atrás, não se atrevia a andar ao seu lado – e torcia para que fosse hoje a noite de sua vitae, quanto mais eles caminhavam em silêncio, mais ele suava. Suas mãos continuavam a tremer mas ele ainda assim se permitia manter um semblante calmo, o mais calmo possível. Com a voz meio trêmula, ele dava as últimas atualizações sobre as tarefas as quais tinha se encarregado naquele dia. Falando mais rápido do que o normal para terminar de dizer logo tudo o que havia em pauta, ele sem querer morde a língua, que começava a gerar um fio de sangue. Mas ainda assim, tenta não demonstrar dor. Na verdade, ele nem sentira aquela dor física insignificante, o desejo pelo sangue do seu mestre era mais forte do que tudo nesse momento.

Parados na porta do aposento, William comandava:

- Venha aqui.

O carniçal chegava mais perto vagarosamente. O cainita fitava-o de maneira sóbria como quem esperasse que ele chegasse ainda mais perto. Alec assim o fez, dessa vez estava tão perto de seu domitor que se este ainda fosse vivo, o ghoul poderia sentir sua respiração em seu rosto.

William puxa o queixo de Alec para perto de si e o ghoul continuava a tremer, mas dessa vez, era de alívio. Finalmente seu domitor vira seu sofrimento e o abasteceria com o elixir essa noite. Mais um comando:

- Abra a boca.

Alec obedeceu e fechou os olhos para sentir com mais intensidade o gosto da vitae que viria em poucos segundos. Agora ele tinha certeza que seu mestre também o admirava, afinal a dedicação se resume a este tipo de gestos...

Mas ao invés disso, seu domitor apenas lambeu o sangue gerado pelo corte em sua boca de alguns minutos atrás. Sua língua era como um gelo cortante que anestesiava a boca de Alec em apenas alguns segundos. Em seguida, William o empurra, começando a rir histericamente:

- Vamos, lave esse resto de sangue em sua boca logo, porque ainda temos alguns assuntos de interesse meu para tratar e já são quase cinco da manhã, preciso me retirar rapidamente.
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Mensagem por Padre Judas Qua Jun 04, 2014 12:59 am

ㅤㅤ- Não farão. - O Malkaviano a corta antes que pudesse terminar sua frase. Sua voz é firme e confiante. Por muitos anos, incontáveis celebridades passaram por suas mãos sem que seus nomes fossem ao menos cogitados como um de seus pacientes. Seus funcionários já estavam com ele a tanto tempo que se caso houvesse algum informante, teria descoberto. E ele sempre descobre. Una sua paranoia às suas capacidades inumanas  do Doutor de perceber o mundo e sobram poucos humanos sagazes o bastante para esconder algo por muito tempo. - Srta. Winehouse, existe uma coisa chamada sigilo médico-paciente. Eu não posso revelar nada do que acontece dentro desta clínica, sob pena de responder procedimentos administrativos. Todos que trabalham aqui são minha responsabilidade, então a Srta. pode ficar tranquila. 

ㅤㅤ- Mas quer saber outra coisa que eu não posso fazer, sob pena de responder procedimentos administrativos? Exatamente! - Ele responde em um tom levemente sarcástico sem ao menos dar chances da cantora falar. - Ser conivente com falsa documentação. - Com a ponta da bengala o Doutor a aponta na direção da mulher com um ar acusatório. - Mas se mesmo sabendo tudo isso você se recusar a seguir o procedimento correto... - Roiran dá de ombros repousando a bengala no chão. - infelizmente terá que procurar outra instituição. - O Dr. Ambrose, talvez.

ㅤㅤCom a anuência da mulher, McDrake inicia a consulta. Como era o esperado, Amy mente. Mesmo com todas as reiterações do médico de que todas as mentiras que "possivelmente" dissesse apenas prejudicaria a ela mesma. - Tudo bem, a desintoxicação de Anfetamina leva em média 24hrs. Qual foi a última vez que você usou? - Perguntou, mesmo tendo plena consciência de que outra mentira estava por vir. - Bem, o enfermeiro virá colher uma amostra de sangue. Até lá, Ann voltará para tomar os dados corretos, ok? - Com os resultados em mão, teria certeza de todas as drogas que estaria em seu sistema de forma detalhada e poderia adotar um tratamento mais adequado. Por hora, apenas manteria Amy "sob controle".

ㅤㅤDepois de orientar Ann sobre Winehouse, voltaria para sua sala. O ócio inevitavelmente trouxe de volta os pensamentos sobre seu sonho e sobre a carta. Se perguntava se a nova paciente poderia ter alguma relação com os últimos eventos ou se era mera coincidência. De repente, sentiu medo. Medo de que "aquela vadiazinha dissimulada" acabasse manchando o nome de sua amada clínica. A mera possibilidade de ver seu legado desmoronando em ruínas atiçava sua besta. Precisava se alimentar e rápido. 

ㅤㅤCaminhou até o banco de sangue da clínica. Sem que ninguém visse, pegou duas bolsas de sangue e colocou em sua pasta. Voltou para seu escritório onde seria seguro bebê-lo. Não era uma atitude da qual se orgulhasse. Os bancos de sangue são sempre escassos, de forma que talvez alguém acabará morrendo pela falta destas duas bolsas. Talvez. Roiran gosta de focar nessa palavra, "talvez". Isso o fazia sentir-se menos culpado. Estava sendo paranoico de novo, só isso. Ele arranca o bico da bolsa, e suga o sangue que há lá. O sangue é frio, não há o contato físico que ele tanto aprecia, mas o alimentará como qualquer outro sangue. Isto, por hora, basta. A besta pede mais, e ele se rende sem pestanejar. Assim que a primeira bolsa seca, repete o mesmo processo com a segunda e logo restam duas bolsas de sangue vazias como provas do crime na sua sala.

ㅤㅤPrecisava se livrar daquilo o quanto antes! Colocou as bolsas dentro da primeira gaveta de sua mesa. Aquilo iria evitar que alguém as visse caso alguma pessoa entrasse em sua sala antes que pudesse se livrar delas. Mancou rápido até a lareira e a ligou. Esperou as chamas ganharem força e então as lançou no fogo. Mal encarou as chamas. A simples presença do fogo o incomodava, mas precisou suportar firme até que o plástico fosse completamente queimado e então apagou-a o mais rápido que pode. Sua fome estava controlada, mas estava longe de estar completamente saciado. Ainda iria caçar, quando tivesse a chance. Agora, no entanto, precisava esperar o resultado dos exames de sangue de sua nova paciente.
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Mensagem por JosephineRaven Qua Jun 04, 2014 5:24 am



Ignia Siren:


Ave Maria ecoava pelos céus Londrinos. Ignia se encontrava no nono andar e não havia a mesma acústica da apresentação que acabara de fazer no Palácio de Highgates. Mas mesmo assim, algumas pessoas que ouviram o cântico, paravam no meio da calçada e olhavam para cima, admirando uma bela voz que talvez nunca tiveram antes ouvido. A sereia obviamente não reparou, mas uma dessas pessoas prestara bem atenção no que via (e ouvia). Um homem de estatura alta que usava uma boina negra, um típico londrino, parava meio abobalhado ao olhar pra cima. Ele a observou até o final da canção e enquanto Ignia se virava de costas para a janela, ele partia.

A morena sabia que Leprechaum havia exagerado dessa vez, sua personalidade explosiva obviamente contribuíra para a partida de sua Sire, mas mesmo assim, ela não tinha o direito de sumir e deixá-la sozinha. Dando um profundo suspiro – como se ela precisasse disso – e sentando-se no grande sofá branco de couro em frente à janela, ela ordenara a Robert que lhe trouxesse um whisky. Seu ghoul sabia bem que na verdade aquela bebida não seria para ela, mas sim para ele mesmo. Só o álcool acalmaria a sereia e o único jeito era conseguir a droga através de seu carniçal.

Robert caminha em direção ao sofá com uma bandeja pesada de prata e dois copos com uma dose de whisky e bastante gelo em cada um. Ele se senta na outra extremidade do móvel, sabia que com Ignia tinha bastante privilégios, mas mesmo assim não se atrevia a chegar muito perto a não ser que fosse ordenado. Naquela noite, Robert estava com pena de sua domitor, ele sabia que as duas sereias sempre brigavam já que ambas possuem um comportamento meio rebelde, mas ele também não esperava que a Sra. Leprechaum fosse sumir.

- Sinto muito – diz ele dando uma golada no copo de cristal – se há mais alguma que eu possa fazer pela senhora, me diga – continuava com um tom triste.

- Eu sei o quanto estima a Sra. Leprechaum e que se arrepende do que disse. Não que isso seja da minha conta, mas acho que a senhora deveria fazer alguma coisa para resgatá-la.

Em um ato de compaixão, paixão e admiração por Ignia, Robert desafrouxa a sua gravata e abre um pouco a sua camisa, ele já esperava o que a sua domitor iria fazer.
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Mensagem por JosephineRaven Qua Jun 04, 2014 3:07 pm


Roiran McDrake:

Roiran se incomodou um pouco com a preocupação de Amy Winehouse. Era como se aquilo fosse um insulto direto à sua competência e ao seu profissionalismo. Nunca nenhum funcionário da clínica vazaria algum informação dessas sob hipótese nenhuma. O doutor começara a se irritar com a sua paciente, principalmente porque sabia que ela estava mentindo sobre tudo: sua identidade, seus vícios, suas rotinas. Ele não queria saber, faria o exame de sangue para saber qual era realmente o problema dela, e a partir daí ignoraria o resto a tratando com neutralidade como todos os outros pacientes. Amy continuava com seu ataque de histeria, mas o Dr. McDrake apenas virou de costas após sedá-la com uma medicação leve, isso a manteria sob controle por hora. Antes de bater a porta, escutou a última coisa que sua paciente disse:

- Estou pagando muito caro por isso aqui, se eu não puder me apresentar no domingo, a responsabilidade será inteiramente sua – gritou enquanto jogava o copo de água em direção a porta.

Roiran apenas continuou seu caminho pelo corredor sem olhar para trás, ele sabia que o sedativo iria fazer efeito em poucos minutos. Mas agora teria que se preocupar somente consigo, afinal o cainita também precisava de um certo sedativo para acalmar a sua própria besta. Ele sentia raiva de Winehouse, um ódio crescia dentro de si, pela maneira de como desdenhava a sua clínica, o seu suor. Provavelmente a cantora iria fazer algo estúpido para manchar a carreira do médico e o doutor torcia para que ela não se matasse entre aquelas paredes. Ele fechava os olhos e tentava conseguir alguma imagem do futuro, alguma imagem profética que talvez o ajudaria a manter seu legado.

De olhos fechados, enquanto caminhava pelo corredor, não via nada dentro da sua mente. Ele tentava se concentrar mais... se pudesse daria um suspiro profundo para ajudar... mas nada. Parou de caminhar e abriu os olhos, ele se encontrava na porta do banco de sangue da clínica. Talvez isso era o sinal que estivesse procurando, ele não iria parar justamente naquele lugar sem um motivo. Roiran tratou de se alimentar logo, levando duas bolsas de volta para o seu escritório. Não se atrevia a voltar lá e pegar mais sangue, aquele bem já era muito escasso, ainda mais com o alto índice de pacientes que tentam suicídio, sempre é bom ter o banco relativamente abastecido.

Enquanto o plástico derretia no fogo, Roiran pensava novamente no seu sonho e no Tarot, o fogo remetia à morte, mais especificamente à Morte Final. Assim que não houvesse mais sinais das bolsas, o médico apagava aquelas chamas o mais rápido possível, não suportava olhar para aquela iluminação quente.

- Roiran!

O Dr. Mcdrake se conteve no impulso de virar para trás. Era o que qualquer pessoa faria, mas ele sabia que essa voz não estava vindo detrás, ela gerava da sua mente, do seu inconsciente... Ele fechara os olhos para “escutar” melhor.

- Não ignore o seu pesadelo! Algo ruim está prestes a acontecer.

Ele continuava prestando atenção...

- Você precisa se juntar aos outros de sua família. Só assim vocês estarão a salvos. Precisam tentar evitar que o Ankou volte para assolar vocês.

O teste sanguíneo já foi enviado para o laboratório e o resultado ficaria pronto em aproximadamente duas horas. Enquanto isso, o doutor precisava se controlar pois a sua preocupação aumentava cada vez mais nesse momento de ócio.
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Mensagem por MEZENGA Qua Jun 04, 2014 7:27 pm

*Alec ouvia as palavras em silêncio. Lembrava-se nesses momentos nos tempos em que qualquer pessoa pensaria duas vezes antes de falar dessa forma com ele. Mas com seu senhor ele era o favorito, somente ele poderia falar assim e mais ninguém. Não havia concorrência. Lembrava da vez que matou um outro lacaio por dizer que seu Willian estava o esquecendo.
Dizia agora suas últimas atualizações dos negócios, mas seu desejo era por sangue. Sangue e vitalidade.*

 *Ouve o chamado do seu senhor e avança já na esperança de receber seu sangue precioso. Não importava o resto, palavras ou qualquer outra atitude de seu domitor, o sangue era o mais precioso.*

*Faz assim como ordenado e quase sente pena de sí mesmo após perceber quão patética foi sua performance. Sua força parecia se esvair a cada instante e seu senhor rindo de sua cara fazia apenas com que sua imaginação criasse mortes horrendas, olha com raiva e fúria para o seu domitor após o empurrão, mas logo baixa a cabeça e se afasta. vai lavar o rosto. Sua aparência está horrível, parece que nada pode saciar sua sede.
Volta até Willian e aguarda suas últimas palavras.*

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Mensagem por Yassemine Queen Qui Jun 05, 2014 1:52 pm

"- Eu sei o quanto estima a Sra. Leprechaum e que se arrepende do que disse. Não que isso seja da minha conta, mas acho que a senhora deveria fazer alguma coisa para resgatá-la."

Ignia por um instante considera a a frase de Robert como uma ousadia impropria, quem era ele para sugerir que ela faça algo, como se ela ela não estivesse fazendo! Mas ela vê ele se dispondo a alimenta-la com seu sangue banhado com aquele maravilhoso whysky então se acalma e pensa, na verdade ela não estava mesmo fzendo muita coisa a respeiro, cantar na janela e remoer angustias não iria ajudar, ela teria que pensar em algo, mas isso ficaria para depois do jantar!

Ignia monta em Robert, que era um belíssimo rapaz, másculo moreno claro e de cabelos caheados pretos. Ela delicia-se e o prazer do beijo deixa o rapaz com o membro rígido, ela sorri e continua a beber de modo a não feri-lo alem do necessário! Lambe a ferida em seguida e lhe beija os lábios!

-Robert, você tem razão, venha vamos voltar ao teatro e procurar alguma pista que nos leve a desvendar o que realmente aconteceu com Lêprechaun!
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Mensagem por Storyteller Qui Jun 05, 2014 3:44 pm

Ela estava lá, com um sorriso provocante e gestos sutis, parada na porta. Ao se aproximar, James sente que resistiria um pouco mais desta vez, mas mesmo assim, sua mão esquerda entrelaça de leve a cintura de Elsa e ele a beija no pescoço. Aquilo não era muito normal, nem pros costumes do Reino Unido, nem para cainitas. Mas ele não se importava, ele tinha que se comportar, porém poderia ser ousado dentro dos limites.

James Howard adentra o refugio de sua amada e mestra e, de costas para a mesma, pergunta:

- O quê eu fiz desta vez?  - E senta-se na sala esperando por uma resposta.
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Mensagem por JosephineRaven Sex Jun 06, 2014 7:58 am



Alec Huntton:

Alec era um homem durão que nunca levou desaforo para casa. Se qualquer outra pessoa o tratasse da mesma maneira que William o tratava, iria pagar muito caro por isso. No entanto, com o seu mestre era diferente, algumas vezes, o ghoul chegava a sentir prazer quando seu domitor lhe maltratava, afinal isso era uma forma de atenção exclusiva a ele que os outros carniçais não possuíam.

Alec já estava há muito tempo a serviço do cainita, muito mais tempo do que muitos neófitos que ele encontrava por ai e sempre se esforçou para ser o melhor dos ghouls, o favorito. Chegava até a punir os outros carniçais que não andavam na linha. William admirava isso, admirava a dedicação e vez por outra mencionava que ele seria um prospecto para o Abraço.

Mas essa noite seu mestre estava de mau-humor. Ele não sabia o que havia acontecido mas não ousava perguntar. A tortura ao seu lacaio chegava a ser desumana, mas William era um vampiro que já havia perdido uma boa parte de sua humanidade, então não havia muita diferença sob a ótica do cainita. A raiva crescia dentro de Alec, ele não desejava mais ser humilhado e quanto mais ele se esforçava para contornar essa situação, mais ele se mostrava vulnerável e patético. Ao lavar o rosto, olhou bem para si mesmo, e pensou que deveria fazer algo muito especial para agradar seu domitor, mas ele não sabia o quê, achara que já tivesse feito tudo que estava ao seu alcance.

Quando voltava para os aposentos de William, tentava demonstrar felicidade e servitude, mesmo que fossem apenas superficiais.

- Alec, você sabe que você é um dos meus melhores carniçais, senão o melhor. – o cainita o elogiava enquanto pegava uma taça no seu armário – mas para se sobressair nesse mundo cruel, é preciso melhorar. Sempre terá algum peixe maior por ai e se não formos safos o suficiente, não sobrevivemos.

Ele colocava a taça vazia em cima de sua mesa no canto do quarto e continuava a falar:

- Já faz algumas décadas que tenho vontade de procriar, sabe, ter uma cria a minha imagem e ao meu comando. Mas é difícil encontrar alguém que esteja a minha altura, obviamente nunca ninguém vai estar a minha altura, mas você entende, alguém que seja eficaz para mim. – dizia enquanto talhava um corte mínimo no seu braço e deixava algumas gotas de sangue caírem dentro da taça.

- A sua lealdade e a sua dedicação me fazem acreditar que você seria uma boa cria – ele sorria para o carniçal, suas mudanças de humor de uma hora para a outra eram surpreendentes – mas ainda falta uma coisa para confirmar essa crença, eu não sei o que é, mas algo está faltando em você.

Gota a gota, a vitae continuava a pingar e Alec tinha dificuldades em se concentrar no que seu domitor falava.

- Preciso que você deixe todos os negócios de Manchester de lado e entregue essas responsabilidades para outro carniçal – ou para alguém em quem você confia -. Lembre-se, eu não quero que você abandone meus negócios, apenas que você os monitore de longe, pois tenho um serviço urgente, e só confio em você para fazê-lo.

Assim que terminara a frase,  William recolhia o braço novamente e fechava o corte. Ele caminha em direção a seu ghoul segurando o elixir tão esperado de Alec. Ainda com a taça em suas mãos, ele continua:

- Vá para Londres e busque uma encomenda para mim. É uma encomenda muito especial que requer extremo cuidado e discrição. Parta hoje de manhã se puder e organize a sua própria viagem. Chegando lá você me dará as coordenadas de onde estiver e eu mandarei alguém lhe procurar, o nome dele é Lawrence. Mas cuidado, ele é um Caitiff de sangue fraco, mas ainda sim é um cainita, então tenha muita desconfiança quando lidar com ele e com qualquer outro Membro de Londres.

O Ventrue estica o braço dando a taça para Alec, mas antes que este pudesse alcança-la, William retira novamente o objeto do seu alcance. Ele hesita por um momento e adiciona:

- E em hipótese alguma você deve falar meu nome ou deixar alguém saber que está ligado a mim. Se alguém perguntar, mude de assunto e se ainda assim for necessário, diga que você serve ao Fox. Se continuarem perguntando, minta, invente, engane, faça o que sabe fazer de melhor. Você tem alguma pergunta? – questionava ele finalmente dando a vitae tão esperada durante as últimas três semanas para Huntton.
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Mensagem por Padre Judas Sex Jun 06, 2014 11:28 pm

- Roiran!

ㅤㅤInstintivamente, olha para trás. O sentimento de culpa que sustentava ao ter furtado aquelas bolsas de sangue deixou sua paranoia a flor da pele. Ninguém jamais poderia saber o que acabara de fazer, tampouco sua verdadeira natureza. Em frações de segundo, ao perceber que não tinha ninguém às suas costas. Percebeu do que, ou melhor, de quem se tratava. - Vó? 

- Não ignore o seu pesadelo! Algo ruim está prestes a acontecer.

ㅤㅤ Ouvir as voz de sua avó costumava trazer segurança e calma para McDrake. Não desta vez. O peso de suas palavras pareceram socar-lhe a cabeça. Sentou-se em sua cadeira e jogou os óculos na mesa a sua frente. Passou as mãos pelo rosto enquanto deixava seu peso inclinar o encosto da cadeira para trás. 

- Você precisa se juntar aos outros de sua família. Só assim vocês estarão a salvos. Precisam tentar evitar que o Ankou volte para assolar vocês.


ㅤㅤ Seus olhos se arregalaram quando ouviu "Ankou". O Ankou das lendas? Matusalém que gasta suas noites ceifando a não-vida de jovens Malkavianos? Se sua avó estivesse certa (E quando foi que não esteve?), precisaria mobilizar o clã rapidamente para evitar que essa catástrofe torna-se realidade. - Mas como, vó? Como evitar que ele acorde? - Deduziu que o ancião estivesse em torpor e que alguém estivesse prestes a acordá-lo. Precisava saber quem e riscá-lo da face da Terra.
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Mensagem por JosephineRaven Sáb Jun 07, 2014 5:52 am


Ignia Siren:

Ignia molhava os lábios no seu copo de whisky, enquanto Robert falava. Na verdade aquilo era mais para fazer uma cena, já que não teria gosto nem efeito nenhum a não ser que estivesse misturado à vitae de seu ghoul. Ela perdoa a indiscrição de seu carniçal, uma vez que ele seria o alimento da noite. Além disso, o que ele falava até que fazia sentido. A sereia não poderia ficar ali parada sem fazer nada, já havia esperado tempo demais por Leprechaum, e talvez algo houvesse saído fora de controle.

Mas a cantora não poderia pensar com fome, o sangue seria a iluminação que viria a sua cabeça. Após o Beijo, que deixa ela e Robert em êxtase, Ignia decide que seria uma boa ideia voltar ao anfiteatro do palácio. Pode ser que alguém tenha visto sua sire depois do seu sumiço ou que alguma pista pudesse dar uma dica de para onde ela fora.

Robert chama o táxi e os dois partem de Kensington alguns minutos depois. Uma chuva fininha começava a cair em Londres e o asfalto refletia a iluminação dos letreiros dos estabelecimentos e dos postes das ruas. Não havia muita gente a essa hora, já estava ficando tarde e as ruas daquela área, por ser uma área residencial, começavam a ficar desertas. O trajeto de Kensington à Hampstead demorou uns dezoito minutos, e enquanto passavam pelo belíssimo Regent’s Park, Ignia olhava para ver algum sinal de Leprechaum. As sereias discutiam com frequência por motivos fúteis e muitas das vezes, sua mentora ia esfriar a cabeça dando uma volta pelos parques de Nova York, caçando alguma presa solitária. Ignia pensou que ela pudesse fazer o mesmo, e então pediu para o motorista dirigir mais devagar enquanto circundavam o Regent’s Park, mas infelizmente não observara nada que pudesse ser relevante. O parque estava vazio com exceção de um sedan preto parado à beira do meio-fio na entrada do parque.

Em seguida, continuaram a seguir para Hampstead. Um pouco mais cedo, Ignia havia voltado para seu hotel logo depois de sua apresentação, porque para a sereia não teria clima continuar a socializar com os cainitas sem Leprechaum. Por isso, neste momento ela tinha um pouco de esperança de que os Membros continuassem seu get-together no Palácio e assim, algum deles poderia ajudá-la. No entanto, apesar de Highgates continuar iluminado, não havia ninguém lá dentro. Provavelmente os Toreador já haviam ido embora.

Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 2 2rhlq3d
O Palácio de Highgates onde Ignia se apresentara mais cedo (considere a foto a noite).


De qualquer jeito, talvez valeria a pena sair do táxi e dar uma volta por ali para ver se achariam algo. Robert olhava para sua domitor esperando o que ela iria fazer, afinal ele precisava separar o dinheiro para pagar o táxi caso descessem ali.

Reserva de sangue: 13/15
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Mensagem por JosephineRaven Sáb Jun 07, 2014 8:56 am



James Howard:

James não conseguia resistir a sua senhora, por mais que ele repetisse a si mesmo durante o caminho até a casa de Elsa que iria ser mais durão e que iria se comportar de maneira mais fria, ao ver seus gestos provocantes, ele não podia mais se opor a vontade de beijá-la.

Apesar dos cumprimentos afáveis na chegada, ele ainda estava curioso demais para saber porque havia recebido um convite inusitado como esses, e logo não quis perder tempo com perguntas retóricas ou futilidades. Sua Sire fecha a porta, após dar uma rápida olhada na rua deserta e se senta no sofá do outro lado da sala, de frente para ele.

- Por incrível que pareça James, eu não te chamei aqui hoje para repreendê-lo – dizia ela ainda com um sorriso levemente jocoso. Mas apesar de suas feições, no fundo ela trazia um semblante preocupado e o Tremere notava isso com facilidade - Eu sei que não consigo esconder minha cara de preocupação, você já me conhece muito bem agora, já sabe que há algo que não está correto – ela fazia uma pausa – Acontece que o clã Tremere da Inglaterra está passando por uma fase difícil, e eles pediram nossa ajuda.

Fazia muito tempo que James não ouvia nada sobre a Capela de Londres. Na verdade, ele evitava mencioná-los, já que não tinha tão boas lembranças daqueles cainitas.

- Você já ouviu falar no Theodore Pritchard? Provavelmente. – Ela respondia antes dele - Como você tem essa mania de meter o nariz em tudo e descobrir sobre fatos novos, provavelmente sim. Ele é um aprendiz do último círculo da capela de Londres e tem muito status dentro do clã, inclusive está cotado para ser regente. Um cainita muito poderoso que ficou mais conhecido depois de  ter começado a desenvolver sua magia para controlar o tempo, mais precisamente as chuvas e as tempestades.

- Faz uma semana que ele sumiu, não tenho muitos detalhes do desaparecimento, nem das investigações, só sei que nossos colegas de clã de Londres precisam de reforços. Tivemos uma reunião de emergência ontem – James ficou meio irritado por sua Sire nao ter contado isso a ele antes, nem o terem convidado para essa reunião. Percebendo isso, ela adicionou – somente entre os círculos mais altos. – maldita hierarquia! James tinha vontade xingá-los – E... bem, todos acham uma boa ideia, inclusive eu, de mandá-lo para Londres. Apesar de sua resistência, você é um dos melhores aprendizes que nós temos na capela, e um dos melhores investigadores também. Seu passado além do seu talento o torna ideal para esse tipo de... “missão” – dizia ela tentando escolher as palavras corretas – Além disso, você já está acostumado com a cidade e com os Tremeres de lá, mais do que todos nós, e precisa levar algumas vantagens quanto a isso.

- Ademais – continuava -  eu creio que será uma boa oportunidade para mostrar ao resto do nosso clã que você merece subir um novo círculo, como um mago que atravessa a montanha para buscar a iluminação, você estará pronto, assim que passar por essa provação, minha criança. Só falta demonstrar-nos de uma vez por todas que você é capaz de subir na nossa hierarquia. – Elsa ficava em silêncio esperando alguma reação de sua cria.
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Mensagem por Storyteller Dom Jun 08, 2014 3:09 pm

Sentado, com as mãos unidas e os braços apoiados sobre as pernas, James ouvia Elsa inquieto. As tentativas dele comentar algo sobre as decisões, seus gestos, foram rapidamente lidos e contornados por sua Senhora. Tudo bem, era aceitável, mas irritante. Porém, ao ouvir sobre as ocorrências de Londres, Howard avistava algumas oportunidades além de subir na hierarquia do clã. Aquilo certamente era um acontecimento que ele se interessaria de qualquer forma, ele não precisaria de uma ordem para ir xeretar neste tipo de coisa.

James, depois de uma breve meditação, desentrelaça as mãos e se levanta. Ele encara Elsa novamente, depois olha para o corpo todo dela, de baixo pra cima. Impecavelmente seria e bem vestida. Se James é um Tremere que parecia um Brujah, certamente sua Senhora era uma Tremere que parecia uma Toreadora. Ironias raras no clã. Enfim, ele rompe o silêncio.

- Quero acesso um grau além do meu na capela de Londres enquanto precisar ficar por lá. Quero uma apresentação formal por escrito sua e do nosso Regente me recomendando e me dando esta liberdade. Quero todo tipo de informação que já temos sobre a Capela de Londres e seus Membros.  – Ele faz uma pausa. – Não estou exigindo isto por ambição, mas pretendo continuar meus estudos lá enquanto afasto por tempo indeterminado. O acesso extra é um pequeno pagamento adiantado e – ele hesita um pouco, mas sorri. – quero que você me beije antes de eu partir. Eu posso morrer, você sabe. É para eu ir hoje? Se for o caso, parto assim que tiver todas as informações e requisições que pedi.
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Mensagem por JosephineRaven Seg Jun 09, 2014 6:19 am



Roiran McDrake:

O Doutor McDrake construíra um império nessa últimas décadas, seus negócios iam muito bem e nunca ninguém havia desconfiado de sua verdadeira natureza. Pegar as bolsas de sangue fora um deslize que poderia colocar sua carreira em risco, qualquer um que visse as gravações das câmeras de segurança poderia se perguntar o porquê dele estar fazendo isso. Roiran precisaria de um bela história para cobrir seu ato, mas enquanto não pensava em uma, ficava atento a qualquer barulho ou imagem a sua volta, afinal alguém poderia aparecer ali a qualquer minuto para questioná-lo.

O Malkaviano apagava logo as chamas e todo o resquício de plástico só por precaução quando ouviu a voz invadindo sua mente. Sua paranoia estava a flor da pele, por isso, sua mentora havia o assustado ao invés de acalmá-lo dessa vez. Sua avó o alertava quanto ao sonho que tivera. Realmente ele não podia mais ignorar aquela premonição. Normalmente tudo o que sua mentora dizia era correto, se a lógica persistisse, o clã Malkavian de Londres estaria perdido. O Ankou era uma lenda que percorria a rede do clã desde séculos, mas ninguém nunca presenciara nada até os dias atuais. Alguns lunáticos dizem que o viram em sonhos ou em momentos de transe, outros Membros comentam que tudo isso é balela, apenas um folclore para assustar os neófitos menos experientes, uma típica brincadeira Malkaviana. De qualquer maneira, alguma coisa muito errada estaria acontecendo em Londres. Roiran não podia ignorar o mau-pressentimento e muito menos a mensagem de sua avó:

- Mas como, vó? Como evitar que ele acorde?


- Toda vez que tento me aproximar do perigo, algo nefasto me impede. Uma mistura de fumaça e sombras cega a minha visão e não consigo enxergar mais nada.– dizia ela em um tom mais preocupante – Mas uma coisa é certa, ele, a coisa ou seja lá o que for, espera que o sangue dos da sua espécie seja derramado.

Definitivamente isso não era um bom sinal. Alguém naquela cidade encontraria a Morte Final, mas Dr. McDrake obviamente esperava que não fosse ele, nem ninguém do seu clã. Era preciso alertar a Camarilla quanto a isso, o jubileu da Rainha se aproximava e Londres ficaria um formigueiro de tantos mortais e turistas. Seria simples demais algum cainita (ancião em torpor ou não) com más intenções se infiltrar pela cidade e fazer algo monstruoso com o Príncipe ou com algum outro membro do seu clã.


Reserva de sangue: 8/12
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Mensagem por JosephineRaven Seg Jun 09, 2014 8:38 am



James Howard:

Ainda sentada, mantendo a sua superioridade, Elsa dizia:

- A Capela de Londres é muito rígida, James. Mas nós já conversamos com eles e garantiremos a continuidade de seus estudos traumatúrgicos na Inglaterra, não se preocupe quanto a isso. Acho um pouco precipitado deixar você subir um círculo agora, como eu disse, você tem tido um desempenho fantástico aqui na Escócia e este será o seu desafio final. – ela o encarava de maneira sóbria – Mas pela sua contribuição com nossos colegas de clã Londrinos, você poderá ter acesso a rituais mais avançados, e estes serão de sua escolha.

- Eu mesma providenciarei uma carta, com o aval do nosso regente, com os termos de nosso acordo. Quanto aos membros do clã Tremere, são doze. Alguns deles você já conhece – Elsa fazia uma careta ao tocar nesse assunto. Ela e sua progênie haviam deixado a capital inglesa exatamente por causa deles – e outros não são de tanta importância assim para mencioná-los agora. Allan Brunswick é o atual regente da capela, se lembra dele? Naquela época era apenas um aprendiz, mas hoje em dia provavelmente não vá vê-lo com frequência pois está sempre ocupado. Quem provavelmente irá recepciona-lo é o seu assistente Jedediah.

Em seguida, Elsa se levanta do sofá e caminha em sua direção. Ambos estavam agora frente a frente. Sua mentora mudava de expressão facial, mas ainda séria, conseguia ser mais sexy do que nunca. Lhe dava um beijo suave, mas firme, como se realmente fosse a última vez que o veria. - Me desculpe a falta de delicadeza, estava tão agoniada em lhe dar todas essas informações que eu me esqueci de lhe oferecer algo para beber. – Dizia a Tremere após beijar seus lábios.

A cainita faz um pequeno corte e se move em direção a boca de James. O irresistível prazer do laço de sangue reverbera mais uma vez em suas veias. James sentia um êxtase toda vez que tomava a vitae de sua Sire, não sabia o porquê, muito provavelmente por causa do laço. Definitivamente não era como o sangue do rebanho. Possuía um sabor muito mais forte e excitante, mesmo que fosse apenas limitado, já o deixava arrebatado.
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Mensagem por MEZENGA Ter Jun 10, 2014 10:05 am

*Alec respirava fundo e faria o máximo para agradar seu senhor, mataria qualquer um, cometeria qualquer crime. Alec se via como o melhor e nenhum outro serviria tão bem quanto ele, mas essa noite se provará ser difícil, talvez porque a sede de sangue estava cada vez maior. Ao entrar mais uma vez no salão e encontrar seu domitor, ele sorri discretamente e busca ouvir com atenção as palavras de Willian*

- Alec, você sabe que você é um dos meus melhores carniçais, senão o melhor. – o cainita o elogiava enquanto pegava uma taça no seu armário – mas para se sobressair nesse mundo cruel, é preciso melhorar. Sempre terá algum peixe maior por ai e se não formos safos o suficiente, não sobrevivemos.

- Sim senhor, obrigado. Sempre faço o meu melhor para servi-lo. Tenho certeza de que está com a razão. *Sua voz era quase um sussurro em concordância*

- Já faz algumas décadas que tenho vontade de procriar, sabe, ter uma cria a minha imagem e ao meu comando. Mas é difícil encontrar alguém que esteja a minha altura, obviamente nunca ninguém vai estar a minha altura, mas você entende, alguém que seja eficaz para mim. – dizia enquanto talhava um corte mínimo no seu braço e deixava algumas gotas de sangue caírem dentro da taça.

*Os pensamentos de Alec aceleravam-se*
"Será que ele está me testando? Serei eu o escolhido para ser finalmente abraçado? Eu mereço ser abraçado? Será que quero isso? Sou feliz servindo-o. Mas se meu Domitor acredita que eu mereço, é porque eu mereço, ele está certo disso. Será que é de mim que ele está falando?"
*Pensamentos conflitivos vinham a cabeça a todo o momento e Alec acertava sua postura em uma posição mais orgulhosa. Porém, sua postura é quebrada ao ver o sangue escorrendo pela taça. Sua garganta imediatamente ficava seca e seus olhos vidrados. Se esforçava ao máximo para manter sua compostura e escutar até o final o que Willian tinha a dizer.*

A sua lealdade e a sua dedicação me fazem acreditar que você seria uma boa cria – ele sorria para o carniçal, suas mudanças de humor de uma hora para a outra eram surpreendentes – mas ainda falta uma coisa para confirmar essa crença, eu não sei o que é, mas algo está faltando em você.
*Alec de fato nunca pensou em ter as limitações de um vampiro, gostava da sensação de estar vivo, de respirar. Após seu domitor dormir, ele sempre assistir o sol nascer e o calor batendo em sua pele, esses nesses momentos Alec não teria mais ninguém, segundos das manhãs onde nada poderia abalá-lo. Mas ser o escolhido lhe dava um prazer incomparável, a visão do sangue o fazia arquear então alec se prosta em posição de súplica com um dos joelhos no chão e diz*
- Meu senhor, sou digno de sua benção. Deixe-me provar que sou. Peça qualquer coisa.
*Assim que termina de falar, as palavras soam estranha. Eram palavras que nunca seriam proclamadas por Alec para ninguém. Mas que saiam com naturalidade em um momento de desespero. Sentia seu coração pulsando cada vez mais forte, a visão do sangue o enebriava e mais ainda sua força de vontade era testada*

- Preciso que você deixe todos os negócios de Manchester de lado e entregue essas responsabilidades para outro carniçal – ou para alguém em quem você confia -. Lembre-se, eu não quero que você abandone meus negócios, apenas que você os monitore de longe, pois tenho um serviço urgente, e só confio em você para fazê-lo.

*As palavras batiam como uma marreta sobre a cabeça de Alec. E em um impulso diz*
- Abandoná-lo senhor? Meu lugar é ao teu lado.
*Imediatamente refaz suas palavras* - Mas é claro que farei como acha melhor.
*Ninguém estava a altura de Alec, ninguém poderia substituí-lo. Mas não diria isso ao seu domitor e então diz:*
- Urgente? Considere isso feito.
*As palavras soaram tolas ao sair da boca de Alec que fraquejava a todo instante enquanto imaginava-se bebendo do cálice.*

- Vá para Londres e busque uma encomenda para mim. É uma encomenda muito especial que requer extremo cuidado e discrição. Parta hoje de manhã se puder e organize a sua própria viagem. Chegando lá você me dará as coordenadas de onde estiver e eu mandarei alguém lhe procurar, o nome dele é Lawrence. Mas cuidado, ele é um Caitiff de sangue fraco, mas ainda sim é um cainita, então tenha muita desconfiança quando lidar com ele e com qualquer outro Membro de Londres.

"londres...encomenda... hoje de manhã... Lawrence..."
*As palavras não eram mais ouvidas, eram sentidas como suaves gotas de sangue. De fato Alec ouviu as palavras, mas não mais processou qualquer dificuldade e não pensou em nenhum momento o motivo que faria isso ser urgente. Uma encomenda poderia ser entregue por DHL, mas isso jamais seria dito, os velhos hábitos não eram contestados e assim. Alec apenas confirmou com a cabeça. Ele gostaria de dizer que sim, de fazer mais perguntas, de saber detalhes, gostaria. Mas não foi nada do que fez.*

O Ventrue estica o braço dando a taça para Alec, mas antes que este pudesse alcança-la, William retira novamente o objeto do seu alcance. Ele hesita por um momento e adiciona:

- E em hipótese alguma você deve falar meu nome ou deixar alguém saber que está ligado a mim. Se alguém perguntar, mude de assunto e se ainda assim for necessário, diga que você serve ao Fox. Se continuarem perguntando, minta, invente, engane, faça o que sabe fazer de melhor. Você tem alguma pergunta? – questionava ele finalmente dando a vitae tão esperada durante as últimas três semanas para Huntton.

*Aquele último gesto de maldade foi sentido em quase desmaio e desânimo. Mas Alec se recompõe em seu último esforço. Então ouve as últimas palavras de seu senhor e repete.*
- Estarei a serviço de Fox e pegarei a encomenda.

*Finalmente pegando a taça, Alec bebe sem mesmo respirar, sente mais uma vez seu vigor aumentando e seu controle volta. Em questão de instantes ele volta se recompor e confiante levanta-se e diz em tom mais respeitável*
- Obrigado.
*Pode até mesmo agora começar a se envergonhar de si mesmo e continua dizendo*
-Eu vou precisar de alguns detalhes a mais. Como e onde vou encontrar esse Lawrence? Se me perguntarem sobre esse Fox, devo dizer mais alguma coisa?
*Já pegava o celular e começava a mandar uma mensagem para um de seus homens de confiança. Por mensagem de texto, pedia que o viesse encontrar na mansão em duas horas, daria ao homem a gestão enquanto ele ficasse fora. Não esperava demorar muito, embora a urgência o fizesse pensar que não seria tão simples a tarefa.*
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Mensagem por Padre Judas Ter Jun 10, 2014 11:48 pm

ㅤㅤ A coisa era poderosa. Poderosa demais para que sua vó pudesse conseguir detalhes sobre ela. Podia, no entanto, compreender seus objetivos à grosso modo. Assassinar os membros de seu clã. A primeira vista, é uma motivação terrivelmente perigosa já que isso inclui o Doutor McDrake, mas analisando melhor a situação, poderia contar com a colaboração de seus irmãos de clã e, quem sabe, da Camarilla como um todo. A verdade é que não seria nenhum favor que prestariam ao clã Malkavian, apenas cumpririam as Tradições. "Tu estás proibido de destruir outro de tua espécie."

ㅤㅤ - Eu vou cuidar disso. Não se preocupe. - Promete para a sua vó e, obstinado, não espera por uma resposta. Retira o telefone do ganho e disca para o número do celular do Doutro Ambrose. - Precisamos nos encontrar pessoalmente. É um assunto de grande relevância para a Família. - Roiran evitar ser claro e direto pelo telefone por simples paranoia. Afinal, o quão fácil é instalar um grampo ou uma escuta hoje em dia? Mesmo assim, tem certeza que o ancião vai compreender a mensagem. Caso o Primógeno responda com relutância, concluirá. - E quando foi que eu lhe dei uma informação errada? 
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Mensagem por JosephineRaven Qua Jun 11, 2014 8:45 am



Alec Huntton:

Quando estava na frente do cainita, Alec mostrava um lado que ninguém conhecia, uma faceta subserviente e naquela noite, mais do que nunca o sangue o fazia ajoelhar e suplicar para seu mestre. Tudo o que ele queria eram apenas algumas gotas de sua droga… A ideia de ter que partir para Londres era insuportável, ficar longe de William significaria se distanciar da sua fonte inspiradora, além disso, Alec sempre cuidava de perto da segurança de William, todos os outros carniçais eram muito incompetentes para serem úteis o suficiente para o Ventrue e se algo acontecesse com o seu domitor enquanto estivesse fora, ele nunca se perdoaria por isso.

- Abandoná-lo senhor? Meu lugar é ao teu lado.

Mas ao expressar essa ideia em voz alta, a expressão facial do vampiro, mudara completamente. Huntton via uma raiva crescente dentro de William e ele ficara com medo de ser humilhado e punido novamente.

- Mas é claro que farei como acha melhor.
Afinal, aconteça o que acontecer, o cainita sempre tinha razão.

O cálice com a vitae estava cada vez mais perto de sua garganta. Obviamente ele não podia fazer nenhuma pergunta, não estava concentrado o suficiente. O ghoul esperava que pudesse se lembrar de todos esses detalhes quando saísse de Manchester. Alec via a taça sair do seu alcance novamente, não seria possível mais uma humilhação essa noite, será que uma não bastava? Por que ele tinha de ser tão malévolo com seu ghoul? Alec quase desmaiava, mas ainda assim usava toda a sua força de vontade que ainda restava para manter a compostura.

A vitae descia pela garganta de Alec como um gole de água fresca para um beduíno que andava há meses pelo deserto. Não era muito, mas o suficiente para reidratar o corpo fraco. Seu vigor aumentava em alguns segundos e sentia que podia até ter uma ereção de tanto prazer que engolir aquele sangue lhe causava. Agora recomposto e revigorado, ele pensava mais lucidamente e fazia perguntas sobre a sua tarefa:

-Eu vou precisar de alguns detalhes a mais. Como e onde vou encontrar esse Lawrence? Se me perguntarem sobre esse Fox, devo dizer mais alguma coisa?

- Querido, é o Lawrence que vai encontrá-lo. – disse ele em um tom sarcástico - Não se preocupe, apenas faça o que eu disse. Assim que estiver instalado, me dê suas coordenadas e eu as repassarei a meu contato. Você é criativo o suficiente para mascarar uma história sobre mim, tente dar o mínimo de informações possíveis, mas se não tiver outra escolha, invente algo condizente que não o faça cair em contradição depois. Agora vá – balançava sua mão como se tivesse o expulsando do recinto - preciso repousar.

Enquanto Alec saía pela porta do quarto, William apenas acrescentava:

- E não me desaponte se não quer acabar como um cadáver de cem anos!

Seu domitor se recolhia, e agora, com o dia quase amanhecendo, Alec estaria novamente sozinho, tendo que cuidar dos negócios do cainita mais uma vez. O ghoul na verdade estava curioso sobre esta tal encomenda, mas não ousara perguntar nada a seu mestre. Enquanto esperava seu aliado, Alec fez a sua mala. William tampouco dissera quanto tempo ele iria ficar, mas acreditava que se fosse realmente só para pegar a encomenda, então seria jogo rápido. Além disso, ele precisava organizar os detalhes da viagem, como iria e aonde ficaria. Ele poderia fazer isso enquanto estivesse a caminho da capital.

Era uma tarefa quase sobre-humana trabalhar para vampiros, Huntton precisava se dividir entre cuidar das incumbências diurnas do Ventrue e encontrá-lo antes do cainita sair do refúgio e depois que ele chegasse, para se certificar que tudo correria bem com seu mestre. Mas ele não ligava muito mais pra isso, a recompensa da vitae pagava qualquer tipo de desconforto físico ou cansaço.
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Mensagem por Yassemine Queen Qua Jun 11, 2014 9:26 am



- Robert por enquanto eu entrarei sozinha no palácio, quero que fique aqui e procure observar o carro preto que esta estacionado sozinho. Caso veja algo interessante me ligue imediatamente, caso contrario aguarde informações,tentarei conseguir passagem livre dentro do palácio com algum guarda que esteja de plantão!

Ignia desce do táxi e segue para o palácio, certamente algum guarda a abordaria, e ela diria que esqueceu alguma joia no camarim, e teria realmente que procurar!
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Mensagem por JosephineRaven Qua Jun 11, 2014 10:52 am



John Rokphiler:

5 meses antes do jubileu da Rainha Elizabeth

John chegava do seu trabalho logo após às sete da noite. Havia muita neve e ele dirigia com cuidado. Estacionara seu carro na garagem de sua casa de dois andares, no Chelsea e ainda pensando nas suas pesquisas, ligava o alarme do recinto. Todo cuidado era pouco com seu Maserati preto, sua joia. O inglês estava cansado por ter trabalhado o dia inteiro, mas suas pesquisas estavam indo bem. Tudo o que ele queria era tomar um banho para tirar aquele cheio de hospital e colocar as pernas para cima, mas ao passar pela mesa do hall, ele vira o convite e se lembrara de que teria que sair em seguida.

Havia um festa na casa do Dr. Patrick Milligan, um dos juízes mais renomados de Londres. Fazia tempo que John não era convidado para uma festa assim, mas seria bom para fazer um pouco mais de networking e quem sabe conhecer alguém importante que poderia dar mais alguma pista sobre seu objeto de pesquisa. Rokphiler trocava de roupa, colocava um terno alinhado e retirava novamente seu Maserati da garagem. A propriedade de Milligan também era no Chelsea, John poderia ir a pé, mas que graça ir numa festa chique sem o seu carro exclusivo?

Apenas cinco minutos de trajeto e John já passava pelo portão de ferro que levava ao jardim da mansão. Deixava seu carro com um manobrista e se dirigia a uma hostess muito elegante com uma lista na mão:

- Boa noite senhor, seu nome por favor?
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Mensagem por Joselito Qua Jun 11, 2014 11:13 am

O dia de trabalho fora longo, porem produtivo, minhas pesquisas avançavam a modo que obtinha mais informações sobre os seres que mataram minha família, já fazia uma década mais a vingança estava encravada no meu peito, do hospital até minha casa no Chelsea não era uma viagem longa mais a neve tornava o trajeto perigoso, dirigia calmamente a paisagem já conhecida passava pela janela, era engraçado pensar como todas aquelas pessoas viviam alheias ao que acontecia bem abaixo de seus narizes, chegava à rua de minha casa, parava por um segundo na frente do portal que logo se abria sem dificuldade manobrava meu Maserati e o deixava na garagem.

Meu pensamento era apenas um, "banho", subia para o hall e na mesa um lembrança.

-A saco!

Uma festa, Dr. Patrick Milligan, um dos juízes de maiores renomes da cidade, fazia tempo que não frequentava esse tipo de festa, a ultima meus pais eram os anfitriões e acho que por isso desde então nunca mais tinha recebido um convite desses, mais tinha que ir, precisava desses contatos para ter maiores informações e acessos em minhas pesquisas, e a recusa poderia ser vista com maus olhos, respirava fundo tomava um rápido banho, me arruma com um terno sob medida, escolhia um dos meus vários perfumes e dava leves borrifadas na altura do pescoço, pegava novamente as chaves de meu brinquedo e descia.

A cara era tão perto que não tinha nem tempo de pensar muito na vida, a bela casa era na vizinhança e logo passava pelos portões de ferro, um manobrista já me aguardava.

Assim que descia já era indagado.

-John Rokphiler

Não dava muitos detalhes, apenas pegava meu convite no bolso do paletó e o mostrava, olhava para os lados, arrumava a gravata e aguardava que minha entrada fosse liberada.
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Mensagem por Storyteller Qua Jun 11, 2014 1:40 pm

James não gostava do reforço de laço. Ele sabia que aquilo dificultava a coisa mais preciosa que ele prezava: sua liberdade. No fundo, ele queria acreditar que estava resistindo e a influência do sangue era mais forte, mas ele sabia, o sabor também era o melhor. Isto um dia se tornaria um complicação e Howard já fantasiava em como se livrar dela em um futuro não muito próximo.

Após a cena dramática e excitante que Elsa provocou, James volta a si, ainda a olhando nos olhos.

- Consiga a carta o mais breve possível então, vou arrumar o mínimo das minhas coisas. Quero acesso ao ritual da Presença Pútrida assim que chegar, como precaução de situações como esta. – E sorri com desdenho para Elsa. – Vou me informar da situação atual da cidade, apesar de não achar que mudou tanto e parto assim que possível.

Então James Howard vira as costas no momento oportuno para sua senhora e volta para seu refúgio para meditar sobre os acontecimentos que viriam.
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Mensagem por JosephineRaven Qua Jun 11, 2014 1:45 pm


Roiran McDrake:

Roiran sempre respeitou a Camarilla, era um meio de sobreviver a esse mundo como cainita e lidar com o rebanho sem nenhum perigo. Apesar da sua clínica de reabilitação também fazer parte da Máscara, o Doutor aproveitava genuinamente para avançar seus estudos na medicina e na psicologia, com seus poderes sobrenaturais, aquele trabalho se tornava mais excitante ainda. O Malkavian tivera uma premonição e agora mais do que nunca, sua avó confirmara a presença da lenda de um ancião em torpor. Ele precisava alertar a Camarilla, a príncipe têm mantido uma certa estabilidade desde o começo do século XX e era preciso avisar que talvez esta solidez correria risco.

Roiran disca para o celular de Dr. Ambrose, além de Xerife da cidade, seu colega era a ponte que reunia na maioria das vezes os membros da família. Infelizmente seu celular caíra na caixa postal. Isso significava apenas uma coisa, Ambrose estava em Surrey, no seu refúgio. Normalmente quando estava trabalhando absorto em suas pesquisas psiquiátricas, o doutor costumava ficar no subsolo do hospício onde ninguém poderia incomodá-lo e muito menos havia sinal de celular. Roiran disca em seguida para a linha direta. Pouquíssimos cainitas possuíam a ‘linha direta’ do Xerife, mas McDrake possuía muita influência entre os Malkavianos e tirando o primógeno, ele era o único do clã que conseguira esse tipo de contato.

Dr. Ambrose atende logo em seguida do primeiro toque. Roiran estava certo, ele estava no subsolo de Surrey e a linha direta caía em um telefone antigo na sua escrivaninha.

- Alô. - O psiquiatra atendia com uma voz meio irritada, provavelmente ele estaria no meio de um experimento muito importante e parecia que não queria ser incomodado.

- Precisamos nos encontrar pessoalmente. É um assunto de grande relevância para a Família.

Roiran nem sequer se deu ao trabalho de dizer quem era, qualquer um que o conhecesse poderia reconhecer sua grave voz. Isso foi o máximo que ele disse, ao cuidar de assuntos de tal importância todo cuidado era pouco, câmeras de segurança, grampos telefônicos, agentes disfarçados, os inimigos sempre estiveram por todos os lados.

Apesar de sua irritabilidade, Dr. Ambrose sabia que ninguém ligaria para sua linha direta sem nenhum motivo essencial. Ele imaginou que se fosse algo de menos importância, McDrake apenas se contentaria em deixar um recado na caixa postal de seu celular. Deduzindo isso, ele respondeu:

- Compreendo. Me encontre daqui a 30 minutos no Elísio, assim poderemos conversar com mais privacidade. – e desligou sem mais. O Xerife também achara que não era uma boa ideia conversar pelo telefone, ele acreditava haver muitos bisbilhoteiros querendo mais informações sobre suas pesquisas secretas, além de detalhes sobre o seu trabalho para a Camarilla.

Roiran faria como o combinado. Mas achara um pouco estranho se encontrarem no Elísio para um assunto de tamanha importância, normalmente quando fosse algo sobre a família, o Dr. Ambrose fazia as reuniões no próprio hospício, mas ultimamente ele não deixava mais ninguém meter o nariz por lá, seja cainita ou mortal. McDrake chegou a ouvir inclusive que nem o príncipe entrava mais naquele domínio, não sabia se era verdade ou apenas boatos das Harpias. Mas isso o fazia deduzir que seu colega de clã estaria maquinando alguma coisa, talvez algo contra o próprio Roiran. Era melhor ter cuidado até com os aliados...

O Doutor não podia esperar o exame de Amy Whinehouse ficar pronto, talvez também não teria tempo para abrir suas correspondências, ele estava ansioso demais para esperar.
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Mensagem por JosephineRaven Qua Jun 11, 2014 2:47 pm



Ignia Siren:

O que ocorreu em seguida foi exatamente como Ignia esperava. Ela foi em direção à porta principal de Highgates, mas esta estava trancada e não havia nenhum sinal de que alguém estivesse dentro do palácio. Ignia olhou em volta, mas também não viu nenhum segurança. A sereia então resolveu dar a volta e ver se conseguia forçar a entrada lateral da construção, caso esta também estivesse trancada. Mas ao se aproximar do portal, ela vira um guarda que acabava de contornar ao redor da propriedade e agora caminhava em sua direção. Com um semblante sério, ele perguntava:

- Posso ajudá-la, senhorita?
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Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth - Página 2 Empty Re: Long-gone London: o jubileu da Rainha Elisabeth

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