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Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado

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Mensagem por Killer Instinct Ter Fev 04, 2014 9:27 pm

Jonah Fox (Fox)

O homem levanta seu chapéu, revelando um rosto de certo modo comum, apenas mais bruto, selvagem e de algum modo bonito. Jonah ainda sente um profundo medo pelo homem, seja o que ele realmente for. O frio agora é intenso, até mesmo os olhos de um morto-vivo como ele parecem doer enquanto vão ficando secos e colados na orbita, o ar começa ficar tomado com uma névoa, e o homem faz um sinal com sua mão direita, apontando para estrada, além do acidente. Como marcado a ferro na mente de Jonah fica uma marca, ele deve passar pelo acidente, passar pelo inferno de fogo.
O fogo mais próximo está a quase trinta metros seguindo para Pineold. Uma leve névoa está começando a tomar conta da pista e juntando-se com a fumaça da gasolina, óleo e corpos queimados. De um lado existe um barranco íngreme cheio de urtigas e pedaços de pedra, de outro as rochas da montanha íngreme de sílex. O "cérebro de lagarto" responsável pelos instintos mais baixos de Fox dizem que existe algo de errado. Mas seus cinco sentidos nadam sentem além do que já sentiram.


Homem Misterioso - Siga por onde esses veículos vieram, passe por ali, siga em frente pela estrada até chegar lá, talvez na próxima noite você esteja finalmente botando os pés lá. Sinceramente estou pouco me fudendo para esses veículos e quem estavam neles, o que interessa é que você vá para lá...

O homem dá um pequeno sorriso, tira seu chapéu, o levanta no ar e imediatamente o que parece uma corrente de vento o leva para longe, o chapéu passa por cima do acidente, sumindo em meio a toda fumaça, o homem dá as costas e diz com uma voz forte e arrepiante.

Homem Misterioso - Você vai tomar sua decisão agora, caso seja sensato e corajoso vai encontrar comigo lá do outro lado desse inferno de carros e fogo. Caso tome o outro caminho, aparentemente livre, bem... vamos acabar nos encontrando novamente. De um jeito, ou de outro. Até mais, rapaz.

Ele vai caminhando em direção ao acidente, silencioso, mesmo quando suas botas pisam em cima de vidro quebrado. Quando já está a quase seis metros do Gangrel, ele fica embaçado e vai sumindo lentamente. Nenhum rastro de sua presença. Ele desapareceu em pleno ar.



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Mensagem por Yassemine Queen Ter Fev 04, 2014 10:06 pm

Dido recebe as chaves que chun jogou, mas ainda estava remoendo as visões que acabara de ter pela analise da porta! Onde estariam os outros componentes do carro, teriam saído antes para analisar algo e foram pegos enquanto apenas um restou no carro? Dido percebe que era exatamente o que estava ocorrendo com eles no momento, isso lhe causa tremendo desconforto! Sera que o inimigo atraia todos para fora e lhes subtraia um por um? O outro fato estranho era que a arma não disparava de forma alguma, certamente algo sobrenatural estava acontecendo, mas Dido não fazia a menor ideia de que tipo de poder poderia causar aquilo, imagine fazer uma arma automática não funcionar!? Aquilo estava fora de seus conhecimentos, e é uma lei universal de que você deve prudentemente temer aquilo não conhece!

- Hector, concordo plenamente com a opção de sairmos daqui logo! Tentei usar meu dom para visualizar o que ocorreu aqui e acho que algum ser muito forte pegou um de cada vez, algo muito forte e sobrenatural, e que de certa forma impediu que armas fossem usadas!

Rapidamente vem a mente de Dido de que fora dessa maneira que a criatura parou e virou o carro, fazendo com que parasse de funcionar e também poderia ser o motivo do celular de henrike não estar funcionando...

- O carro esta ligando? Hector alguma bruxaria deve estar ocorrendo aqui, desligando celulares armas e carros, não sei o padrão, mas desconfio que estamos em apuros! Nunca vi nada assim!
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Mensagem por Killer Instinct Ter Fev 04, 2014 10:17 pm

Johnatan Willians - Thorsten Schneider (Painkiller)

Robert e os seus ficam calados, escutam as doces palavras que saem dos lábios de Thorsten, esperam, esperam e esperam até ele terminar, assim que termina de pronunciar sua última palavra, o Nosferatu solta o Setita, seu horrível rosto não demonstra nada além de feiura, já seus olhos parecem um oceano negro, frio e vazio.

Robert Guy - Certo então, vamos embora, entretanto não vamos deixar aquela coisa fugir desse modo, alguns dos meus estão em posições chaves para capturar ou abater o quer que seja aquele ser.

Eles chegam na caminhonete, Thorsten percebe os dois Cainitas que tinha ficado nos carros sumiram, Robert faz um sinal para que todos entrem na caminhonete e estende sua mão para o Tremere, entregando as chaves do carro, o Ventrue assume o volante, o carro dá partida e Robert, sentado ao lado de Thorsten fala.

Robert Guy - Agora estamos fora do galpão, fale agora o que aconteceu com o máximo de detalhes. O que vocês descobriram? Não vou admitir prepotência de sua parte, senhor Willians, por mais status que você possua dentro da Torre de Marfim, eu possuo mais. Além disso, você tem obrigação. Conte agora, corrija nossos erros já que sou um planejador tal fraco.

O carro é lento, passando próximo de outros galpões fechados. Robert tem o tom verdadeiro que vai querer escutar o máximo agora, dentro do carro sem esperarem chegar em uma bela sala de reuniões ou qualquer coisa do tipo. O Nosferatu não é dado a esses luxos e idiotices.



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Mensagem por Killer Instinct Ter Fev 04, 2014 11:08 pm

Dido Sukurov (Cruel Homem Rosa)

Enquanto pensava no que poderia ter ocorrido com os outros, um lobo uiva, parece não estar tão longe assim, mesmo que o uivo ecoa pela floresta fechada. Clichê...
Sim, ele presente que existe algo sobrenatural em jogo. Claramente em sua visão o Cainita apertou o gatilho duas vezes, mas nenhum tiro.
Dido fala, parece que o melhor é dar o fora. O Ductus parece nenhum pouco interessado, mas chega perto de Dido e o encara por um momento. Após terminar de falar, Henrike diz colado ao Demônio, sua voz é quente.


Henrike - Eu por algum motivo gosto de você, lourinha. Mesmo com um seio a menos do que estou acostumado. Mas o que você fala é óbvio. O que desejo saber é se foi obra dos Lupinos ou na realidade o desgraçado do Xerife Gangrel está armando para cima de nós! Bruxaria só se ele trouxe algum bosta de Feiticeiro com ele. Hector, o carro, como tá?

Hector desce do carro e caminha para perto dos dois, então fala em voz baixa, olhando especialmente para o Ductus.

Hector - Acho que devemos seguir viagem, não acho que seja a Camarilla. Vamos embora, o carro está funcionando, o rádio estava funcionando, o celular não funcionou pois estamos em um local baixo, cercado de árvores e o sinal era fraco mesmo antes. Devemos chegar em Pineold e assim que tivermos oportunidade contar que perdemos esse bando, podemos fazer apenas isso.

Hector dá um pequeno olhar para Dido, ambos são práticos, mas o Ductus ainda não parece satisfeito. Ele caminha e vira à porta do carro para dar uma olhada completa, ele parece não gostar do que vê então bate palmas, em seguida dá um longo assovio.

Henrike - Assim que Maria voltar vamos embora, Sukurov, TIRA ESSA MERDA DE CARRO DO CAMINHO.



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Mensagem por painkiller Qua Fev 05, 2014 11:43 am

 Certo então, vamos embora, entretanto não vamos deixar aquela coisa fugir desse modo, alguns dos meus estão em posições chaves para capturar ou abater o quer que seja aquele ser.

-- Espero que seu pessoal tenha bazucas ou mísseis, porque tudo que usei e tentei se mostrou ineficaz e voltou para mim de forma pior. -- dizia de forma irônica.

Olhava e via que o  "pessoal" em ponto chave eram os motoristas, assim presumia, uma vez que eles não se encontravam ali, a torre estava desmoronando de fora pra dentro, mesmo que houvesse alguns cainitas não seriam em número suficiente, olhava para o lugar em meu dedo com um saudosismo do meu anel, passava a mão pelo lugar onde havia me machucado, novamente, entrava no carro e esperava dar a partida.

-- Agora estamos fora do galpão, fale agora o que aconteceu com o máximo de detalhes. O que vocês descobriram? Não vou admitir prepotência de sua parte, senhor Willians, por mais status que você possua dentro da Torre de Marfim, eu possuo mais. Além disso, você tem obrigação. Conte agora, corrija nossos erros já que sou um planejador tal fraco.

Esperava que ele demorasse um pouco mais, esperasse o elísio, mas talvez estivesse preocupado demais para sobreviver, nesse instante eu me irrito um pouco por ele me colocar contra a parede, ia ser engraçado ele brincando de me ameaçar, ao mesmo ponto em que ele admitia a porrada que tomou.

-- Exatamente por ser mais importante para a seita que eu, não lhe recomendo sair por aí caçando o desconhecido, um navio sem comandante tende a afundar, meu caro Robert, falarei com todo o prazer do mundo tudo que puder ser-lhe útil, -- Mas claro, omitirei as partes mais interessantes -- Como seu golpe foi afobado, sem a menor preparação, meu estoque de vitae fora demasiadamente baixo, não o suficiente para travar um combate, eis a primeira falha de seu plano, imediatismo -- queria que ele soubesse o quão frágil e ralo era o seu plano -- em seguida saímos em direção aos galpões em busca do desconhecido, nosso grupo já era diminuto, para enfrentar algo que derrubou membros mais poderosos e mais antigos que todos aqui presentes, pelo menos creio eu, -- fazia uma pequena pausa, para tentar ouvir algum tiro -- como eu ia dizendo, um grupo pequeno, que fora dividido, para enfrentar o desconhecido, isso vai contra tudo que Sun Tzu ensinara, éramos agora três, dois deles provavelmente neófitos contra o desconhecido.

Olhava para as reações dos outros, gostaria que eles imaginassem e percebem cada uma das falhas do fraquíssimo plano de Robert, status meu caro, é algo volátil e aqui quando eu acabar minha narrativa, você será um líder desacreditado e eu serei quem segurará os fios que lhe movem.

-- No escuro, providos de lanternas e uma pistola automática, terceiro erro Robert, você me manda caçar algo que derruba cainitas com uma pistola? Você é um xerife, sabia que nada disso serve ou ajuda contra coisas realmente poderosas, até mesmo contra mortais não são tão úteis, a ponto de derrubá-los com um único tiro, a não ser que tenha desejado nos mandar para a morte certa, então aqui ia eu, por lealdade à seita, um "exímio lutador nato" -- dizia essa parte em aspas com ironia -- De encontro ao desconhecido, com um grupo muito pequeno portando armas para matar cães.

Mais uma vez observava a reação de todos, naquele instante eu estaria sendo um baluarte da lealdade á Camarilla e o Robert talvez como um traidor que esteja tentando se livrar dos membros mais proeminentes da seita.

-- Então Sr. Robert, o que aconteceu no armazém foi ainda mais surpreendente,  achei que algo lá dentro havia  mexido com a cabeça de um dos neófitos, não o que parecia com o Marlon Brando, o outro, que inferno, liderei uma equipe que nem ao menos conhecia, malditos planos afobados -- falava novamente para lembrar a Robert que a culpa de tudo ter dado errado era dele -- Ele tentou me atacar por um instante, mas momentaneamente eu consegui conter a situação, consegui conversar com ele, me aproximar achando que era algum problema psicológico causado pelo temor, já vi bons solados sucumbirem às suas mentes, mas a verdade é que ele me atacou porque havia sido contratado para dar um fim a mim Sr. Robert, então ele aproveitou-se de minha guarda baixa para me subjugar num golpe de submissão que recebi de forma inesperada, o outro cainita, o que parecia o Marlon Brando conseguiu encontrar as luzes do galpão, o que nos cegou por alguns segundos, tempo mais que vital para mim, logo ele vira a cena, não entendo bem qual o motivo, mas ele aproveitou-se da vulnerabilidade do outro membro que estava por cima de mim, tentando me matar, e o assassinou friamente, antes que ele virasse pó, consegui colher isso de um dos bolsos de seu casaco. -- metia a mão no bolso, lia em voz alta, para que todos no carro ouvissem o conteúdo do bilhete e só então entregava-o para Robert.



Endereço do Galpão: Rua Norton, 23, Baw, Pineold.
Alugado por Mr. Mistake até 22 de Junho de 2001. Atual proprietário, Mariana Salonza.

Espere até estiverem sozinhos, capture ambos. Saia pelos fundos, vá até o galpão de trás e use a seguinte combinação. 8-7-9/2-6-5/7-5-2/6-7-9/6-9-6
Deixe os corpos dentro do cofre. Suma da cidade. Pagamento como combinado.

-- Alguém tentou assassinar a mim e ao outro membro Sr. Robert, alguém que sabia do nosso plano desde o início, que sabia que nos dividiríamos, que escolheria os "times" de busca, agora eu lhe pergunto Sr. Robert, quem mais saberia disso?

Olhava para Robert e para os outros ao menor sinal de ameaça usaria a majestade para contê-los, agora Robert estava em minhas mãos, não precisava ser um gênio para acusá-lo da morte do príncipe e daquela besta ali, a teia estava armada e eu seria o novo comandante do barco, caso ele tentasse algo. [off] qualquer coisa rola percepção mais empatia se eu perceber que serei atacado vou usar majestade[/off]
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Mensagem por giulio Qui Fev 06, 2014 8:36 pm

Logo perante toda aquela atenção concluo:
-- E vocês? Digo apontando para os tremeres com a cabeça em língua cotidiano de Pineold e me aproximando dos mesmos e concluindo em um tom formal.--Vieram porque a Pineold? Perdemos alguns amigos aqui em Pineold, não me levem a mal, mas vocês vieram para ajudar? Ou só estão de passagem? olhavam para eles e até para o Ventrue para ver as respostas.--Espero que gostem de nossa cidade. e concluía estendendo minha mão.--Desculpa por qualquer coisa, mas me Chamo Rosemberg.

Apesar de toda desconfiança, eles poderiam estar ali para ajudar e era isso que eu gostaria de saber quando lançava minhas palavras finais.
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Mensagem por Killer Instinct Sex Fev 07, 2014 9:10 am

OFF: Pessoal, lembra que falei que atualizações iriam ser terças e sábados, entretanto quando der poderei atualizar outros dias dependendo das postagens de vocês.
Queria avisar levando em conta isso, que estou com uma febre forte por causa de uma infecção, por isso "sumi", também por estar doente estou com o sono ferrado, todo desorganizado e isso não ajuda em nada, mas entrei agora para atualizar como for possível. Sábado de qualquer jeito vou entrar para atualizar para quem tiver postado, quero uma definição do Giulio e Ignus para quando devo fechar essa interação de vocês e poder atualizar sem atrapalhar.
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Mensagem por Killer Instinct Sex Fev 07, 2014 11:45 am

Johnatan Willians - Thorsten Schneider (Painkiller)

A caminhonete vira um esquina, mais e mais galpões naquela zona industrial decrepita, apenas um ou outro pequeno prédio vagabundo para fins comerciais ou até mesmo entregado aos elementos, estando abandonados. Obra de Augusto, o outro Setita.
Thorsten estava certamente confiante, pois afinal de contas é uma Serpente em meio aos ratos, assim ao menos pensa. Robert parece não passar de um grande e burro Nosferatu do interior, não importa se ocupasse o posto da Primigênie local, em uma cidade pequena em um estado pequeno. Tudo parece perfeitamente correr bem para ele, tem seu tabuleiro mental organizado, tem planos e teve algum tipo de ajuda macabra, ele é quase intocável.

Robert escuta com calma, sem deixar transparecer nada em sua rude e horripilante face deformada, parece um cão dos mais feios. Os outros dois Membros seguem concentrados, virados para frente no banco do motorista e do carona. Thorsten discursa para todos no carro, vai falado quais falhas o imprudente Robert foi comentando, uma atrás da outra, deixando transparecer que o Ancião não é digno, é um corrente fraco no Jyhad, não conhece os ensinamentos estratégicos de Sun Tzu, enquanto isso Robert escuta, passivo, seu rosto é inumano demais para deixar algo como vergonha transparecer. Os outros não olham para trás, mas certamente escutam cada palavra dita. O Tremere diz lentamente.


Tremere - Chegamos ao galpão onde o Príncipe encontrou sua morte-final.

Sem qualquer ordem de Robert, o carro para e os dois primeiros descem, Robert então diz, sua voz feia está levemente contrariada, mas ele diz com firmeza. Como um bom cachorro.

Robert Guy - Você foi prepotente, mas disse palavras verdadeiras, iremos para o Elísio após darmos uma olhada aqui, será minha última ação antes de entregar meu cargo recusando o pedido de ser Príncipe temporário em uma situação de conflito, é o melhor para Camarilla. Entretanto, o fato do nome de Mariana Salonza ter sido citado é um problema para todos. Como Hárpia, ela estava totalmente a par da situação. Tenho que fazer algo em relação a isso.

O objetivo inicial de quando todos saíram do Elísio era justamente ver esse lugar, é como um Toreador de tamanho status e inteligência Johnatan Willians tinha sido inquirido a participar dessa investigação. O novo galpão é mais novo e conservado, sua porta para entrada de cargas é aberta e dessa vez todos entram juntos, existe um leve odor de gasolina e o ambiente sem dúvida alguma é mais claro, suas luzes são acessas, nada tão absurdamente barato como do galpão anterior.

Os dois Membros entram antes deles e caminham um pouco, existe marcas visíveis no chão de concreto de perfurações causadas por parafusos industriais. Robert caminha para perto de onde Malquiel foi morto, ele observa, quieto, o Tremere parece estar em um transe enquanto toca alguma coisa que achou no chão e o grande Ventrue elegantemente vestido totalmente de branco fica atrás, de olho na porta, com Thorsten próximo. O Tremere chega perto então do Setita fazendo questão de mostrar para ele primeiro o que achou em vez de Robert. Abrindo a mão existe uma tampa de uma garrafa para transportar gasolina, Robert vem andando para também observar.
Assim que chega próximo, o Tremere deixa cair suavemente a prova no chão, antes mesmo de tocar no concreto Thorsten sente seu braço direito ser agarrado pelo Ventrue que estava se aproximando por trás, o Tremere o agarra de mesmo modo como combinado, enquanto Robert com uma estaca na mão mira com brutalidade e eficiência no coração do Setita.

Rolagens de Dados:

É rápido demais, sua confiança o fez cego. Robert não agiu de maneira improvisada, isso é certo. Sua estaca escondida na manga de seu sobretudo foi tirada de maneira tão ardilosa, agora tem sua ponta saindo pelas costas de Thorsten, o golpe foi tão brutal que transpassou não apenas o coração, mas todos os ossos que estavam no caminho. Os dois Membros leais a Robert caem no chão junto com o Setita entre eles, nem mesmo sendo segurado por dois impede o enorme impulso gerado pelo golpe de lançar o infeliz Ancilla no chão. Essa é a força de um Ancião perante aos "novatos" no Jyhad. O velhaco Robert, com seus mais de 329 anos de existência, entre esse mais de 307 como um Cainita mostra apenas parte do que aprendeu, ao seu jeito. Brutal, analítico, abusando do desprezo que os outros Membros sentem por um Nosferatu, ele sabe bem que essa é uma ótima artimanha, fingir não ser esperto o bastante, nem conhecedor dos jogos sociais.
Os outros ficam em pé, e Robert olha com uma face mortífera para àquele que o destratou, mentiu e tentou o superar de maneira patética no Jyhad. Prontamente o Tremere retira uma pequena gota de Vitae na brutal ferida criada e testa usando suas artes de Feiticeiro, então diz lentamente e com convicção na voz e na face.


Tremere - Está provado e confirmado.

O grande Ventrue, pergunta com uma voz levemente cautelosa.

Osmond - Como ter certeza? Essas Serpentes costumam ter meios de evitar algo do tipo. Ele será capaz de perceber o ambiente em volta?

Robert não demonstra satisfação. Não demonstra nada, muito menos responde, ele tem certeza de cada ato tomado, seu planejamento é cruel como sempre, mesmo parecendo bruto e improvisado. Talvez, segurando lá no fundo por sua forte convicção sua Besta esteja sedenta em fazer em pedaços o pobre tolo que ousou além da conta provocar um ser tão malicioso e brutal.
Sua voz, fria e mais feia do que a morte diz com algum carisma sombrio.


Robert Guy - Seu falatório foi brilhante. Em outros ouvidos, teria tido um sucesso enervante... entretanto você proferiu cada palavra para os ouvintes errados, seus venenos não funcionam tão bem quanto pensa, Serpente. Sua arrogância é espantosa e suas mentiras são fracas. Caso tivesse ficado em silencio, ou escolhido melhor suas palavras até chegarmos ao Elísio, você certamente não estaria agora nesse chão imundo, você apenas acelerou sua queda e vez com que ela fosse mais brutal. O carro foi tão lento, sabia que dessa maneira você iria entregar o jogo, pois dementes como você adoram o som da própria voz.

Robert com enorme força agarra Thorsten pela perna direita e o ergue no ar, como uma boneca de pano. Sua voz é chocante, nenhum dos outros Membros presentes iriam ignorar uma besta que porta esse ar tão senhorial, que vai muito além de um poder de sangue. Apenas um tolo não teria medo perto de alguém como Robert Guy, esse alguém foi Thorsten.

Robert Guy - Nenhuma disciplina, nenhuma utilidade prática. Ainda mortal, aprendi da forma mais bruta o quão importante essas características são. Devo admitir, minha Besta queria fazer você em pedaços enquanto escutava cada bosta que saia dessa sua boca, mas creio que minha alma lá no fundo esboçou um sorriso ao escutar você citando Sun Zi, li ele antes de você nascer. Antes ainda, li Maquiavel. Meu irmão lutou em nome de Oliver Cromwell...

Talvez algo que finalmente possa ser reconhecido como uma expressão facial surge na face do Ancião, é um sorriso perverso.

Robert Guy - Caso esteja ouvindo, imagino sua frustração interior. Para o seu deleite, permita-me citar esses dois. "Aquele que se empenha a resolver as dificuldades resolve-as antes que elas surjam. Aquele que se ultrapassa a vencer os inimigos triunfa antes que as suas ameaças se concretizem", como um estudioso de Sun Tzu, como você o chama, deve conhecer essa. Não existe necessidade de relevar tudo, nem um por cento da estratagema, mas vocês três foram cobaias minhas, realizei algo chamado triagem, objetive um sucesso brutal, dois neófitos indignos foram descartados para que eu pudesse descobrir os verdadeiros inimigos que estão infiltrados em Pineold. Você era alvo de desconfiança, cada um dos sujeitos na triagem receberam informações falsas e armas incapazes de porem perigo os Membros fieis da Camarilla, "os fins justificam os meios". Vocês peões foram colocados em posições planejadas e agiram como o previsto, tudo ocorreu exatamente como eu previ antes do Elísio começar, cada palavra sua já estava em minha mente, suas mentiras são fracas e sua mente é transparente. Mas tenho paciência, caso contrario você já teria encontrado seu fim antes.

Largando o corpo do Setita em torpor, totalmente incapaz de sentir o ambiente em volta, tal como um morto, Robert finaliza.

Robert Guy - "Quando fizer o bem, faça-o aos poucos. Quando for praticar o mal, fazê-lo de uma vez só".



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Mensagem por painkiller Sex Fev 07, 2014 2:39 pm

Estava no interior do carro, as peças pareciam encaixar-se perfeitamente, nesse instante Robert abria mão do seu cargo, ficava intrigado e sem entender, esperava que me atacasse ante aos outros dois no carro, o provoquei, esperei para ver a sua verdadeira face, mas este não se mostrou, agora o carro parava em frente a mais um dos galpões com a solene identificação "aquele que o príncipe morreu".

Em condições normais jamais entraria em um galpão escuro com um Nosferatu que eu acabara de humilhar, mas o encontra com old Scratch me deixara deveras ansioso, perturbado, não sei, estava só, quem sabe os outros dois membros seriam minha salvaguarda naquela situação ou estivesse indo como um jogador de pôker bêbado aposta tudo como se não houvesse amanhã.

Entro no galpão, as luzes são acesas, pior assim, preferiam encontrar-me confortavelmente no escuro, sigo sem entender, sigo sem compreender nada, quando o Tremere me entrega uma tampa de gasolina que acidentalmente escorregava entre seus dedos, retirando minha atenção, logo sou agarrado, rapidamente preso e mais rapidamente ainda sinto apenas uma grande estaca de madeira adentrando em meu coração.

Nada mais escuto, nada mais sinto, apenas trevas, como num belo sono, será que essa noite encontrarei com Set? nada sei mais de verdade, por um instante vejo o Nosferatu dirigindo palavras inteligíveis, provavelmente se gabando de sua tradição, tento mover meus braços tirar a estaca de meu peito, mas é frustrante, não consigo, encontro-me fraco demais e paralisado demais para tal.

Seria essa a Morte Final vindo? Não tive nem a oportunidade de sorrir dela para zombar dos Aeons por uma não-vida livre de seus encantamentos? Jamais experimentei tal sensação, sinto me erguido e jogado ao chão, agora já não sentia, nem ouvia nem pensava, apenas pensava que estava virando pó naquele instante tal qual todos os outros que encontraram seu destino final.
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Mensagem por Ignus Sáb Fev 08, 2014 3:54 am

-- E vocês? Digo apontando para os tremeres com a cabeça em língua cotidiano de Pineold e me aproximando dos mesmos e concluindo em um tom formal.--Vieram porque a Pineold? Perdemos alguns amigos aqui em Pineold, não me levem a mal, mas vocês vieram para ajudar? Ou só estão de passagem? olhavam para eles e até para o Ventrue para ver as respostas.


Henry permanece em silêncio, dando aos Tremeres a oportunidade de se manifestarem por conta própria.


.--Espero que gostem de nossa cidade. e concluía estendendo minha mão.--Desculpa por qualquer coisa, mas me Chamo Rosemberg.


"Esse pedido de desculpas repentino foi uma surpresa. Será que ele resolveu mudar de estratégia subitamente ao notar que não nos intimidou? Ou será que ele simplesmente agiu mal anteriormente por estar com os nervos à flor da pele? Não seria de se estranhar um Toreador cedendo sobre pressão... Bem, seja porque for, não irei ser descortês. Quem sabe não acabo deixando de criar mais um inimigo afinal?"

Henry aperta a mão do cainita que acabara de se apresentar.

-Sua cidade é realmente um lugar adorável. Eu lamento muito que as coisas tenham se tornado tão caóticas por aqui. Meu nome é Henry Crow - Henry pondera por um instante se deveria recitar toda sua linhagem até o fundador do clã, mas decide que isso poderia ser enfadonho aos ouvintes e desiste -, dos Ventrue de NY. Embora preferisse que nosso encontro tivesse ocorrido em tempos menos conturbados, é um prazer conhecê-lo.


OFF.: Por mim pode tocar o barco, Killer.
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Mensagem por Yassemine Queen Sáb Fev 08, 2014 9:56 am

Dido olha para as mãos percebe que esta com a chave do carro! Havia esquecido disso, com tantas imagens na cabeça, era bom parar de usar aquele dom por um momento, a linha entre entender e ficar insano era muito difícil de distinguir, ja estava quase surtando de medo, aquilo não era bom, quase parecendo ridículo! Claro que poderia ser um maldito gangrel!

Dido segue em direção ao carro e vai tentar tira-lo do meio da estrada para dar passagem a seu bando!

Dido ficou um pouco incomodado com o comentario sobre o seio de seu corpo!

- Droga tenho que dar um jeito de encontrar carne! - Ele pensa tentando encontrar uma solução para seu problema!


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Mensagem por Killer Instinct Sáb Fev 08, 2014 12:23 pm

Dido Sukurov (Cruel Homem Rosa)

Com habilidade Dido tira o carro do caminho, liberando a estrada para a van. O carro sem porta é colocado colocado as árvores do lado direito da estrada, dando espaço suficiente para van continuar. Parece que o carro ainda tem o tanque de gasolina bastante cheio,o que indica que talvez não tenha passado tanto tempo assim que ele foi atacado...
Quando saí do carro e volta para van finalmente surge Maria, a Gangrel antitribu não fala nada, olha atentamente para o rosto de todos os Cainitas do Bando e entra na van, o Ductus sem dúvida é volátil, primeiro queria investigar e não arredar o pé até descobrirem o que ocorreu, agora quer dar o fora loga para chegar em Pineold. É o que eles fazem, Leonardo dá partida e continuam com sua viagem. Ele decide ligar novamente o rádio, está funcionando perfeitamente, o apresentador continua falando de coisas imbecis sobre alienígenas, mutilação de gado, etc.

Quando mais o carro percorre à estrada, mas óbvio fica que a floresta está ficando menos densa e obscura, em certo ponto o som de cervos é escutado assim como de alguns pássaros noturnos. Ele passam por duas casas pequenas, aparentemente abandonadas, casebres antigos na melhor das hipóteses, caso algum mortal morassem nelas, deveria ser algum velho pobre solitário.
Hector parece ser pensativo, Dido acha difícil evitar olhar para ele, com suas formas perfeitas, um estudante da carne, tal como ele. Entretanto, Hector parece não compartilhar grande interesse em Dido e seu corpo, ainda mais com um falha evidente. Maria não fala nada, parece sempre estar olhando para os Cainitas enquanto o Ductus e Chun discutem alguns dos planos de ação. Com um Bando perdido, eles teriam que cumprir outro papel. Como são seis, parece que o melhor é agirem na área sul e centro da cidade, buscando "Membros" solitários, destruir quantos forem possíveis. Henrike não tem calma para descobrir onde são os pontos de influência da Camarilla local.


Henrike - Não quero nem saber, foda-se que eles contratam um ou outro policial mortal cagado ou controlam o prefeito e um bando de mortais de terceira idade. No meu Bando, não espero nada menos do que cada um derrubando um fudido Costello, caso o Xerife Gangrel surja vamos colocar ele para baixo, quero vocês amassando cada filho da puta que aparecer pela frente. Só não vamos atacar o cu do Elísio primeiro pois tenho ordens que vão contra isso, uma vez ao menos pretendo seguir uma ordem. Fora isso, o inferno é o limite! E foda-se a Máscara, os otários dessa cidadezinha podem sumir do mapa que ninguém do FBI vai dar falta!

Hector olha interessado para o Ductus, mas o sacerdote nada diz. Chun parece sempre sem emoção para Dido, sua face poderia ter sido feita de marfim, existe algo meio perturbador nela, Dido apenas não consegue distinguir exatamente o quê. Logo as árvores que dominavam o ambiente em volta ficam raras, espaços abertos com algumas casas e fazendas são notadas, ruas e mais ruas surgem e parecem ter chegado na subúrbio da cidazinha.
Casarões com amplos espaços entre si, com jardins suntuosos e iluminação clássica. Um ou outro cachorro late, mas nenhum sinal inicial de vida. Leornado desliga o rádio e pouco depois eles finalmente vem um carro na rua. É um Chevrolet Malibu 2000 azul-marinho, e fora do carro estão três homens, um parece parado em frente ao carro, abaixado olhando para algo que Dido não consegue ver, os outros dois olham para van. Dido nota, sem dúvida alguma. Os três são Membros, ele não conhece nenhum, os três não estavam no acampamento de trailers. O que estava em frente ao carro fica em pé e observa a van junto com os outros, parecem estáticos.




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Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado - Página 7 Empty Re: Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado

Mensagem por Killer Instinct Sáb Fev 08, 2014 1:14 pm

Henry Crow (Ignus)

Estranhamente, muito provavelmente seguindo ordens, os Feiticeiros nada fala. Alias, parece que eles nem mesmo podem mostrar expressões faciais ou deixar transparecer algo, apenas silencio. Por mais que Henry tente criar algum contato com os recém chegados de Nova York, existe algum motivo para desconfiar disso? Ou eles tem ordens de apenas tratar inicialmente como aqueles que ocupam um cargo oficial de importância na cidade?
Entretanto, alguém deseja conversar, é um Toreador que prontamente faz questão de atrapalhar Henry, talvez os Tremere acabassem falando com ele caso não fosse essa intrusão.
Henry  decide não demonstrar qualquer sinal de fraqueza ou hesitação e logo trata de ter uma conversa com o Toreador, os outros Membros fora os Tremere no hall parece levemente interessados no que pode ocorrer, mas não tomam nenhum partido. Entretanto, Giulio tenta ganhar eles para seu lado, mas os que permanecem podem ser chamados de figurantes na política local, um ou dois na verdade são ajudantes da Hárpia, mas fora esses dois os outros são "pouco", na realidade nem o Ventrue nem o Toreador alguma vez dirigiu um olhar e uma palavra para eles, talvez sejam mais Ralé, talvez não.

Logo parece evidente, ali é mais um lugar onde os Feiticeiros não são queridos, se é que em algum lugar eles sejam queridos por alguém, entretanto são vistos com algum respeito pelos seus poderes e sua utilidade, parece que nem isso é concedido a eles pelos Membros locais. Seja como for, agora mais do que nunca Giulio está no radar de Henry, não importa realmente o que ele seja e onde está sua lealdade, mas Henry sabe bem no fundo que deve sentir um profundo orgulho, cada momento parece que ele só tem mais a lucrar em permanecer em Pineold e "interferir" no comando, com todas informações que está acumulando, além de "amizade" de um ou de outro Membro seu potencial para realizar algo que pode transformar sua não-vida e causar uma ascensão nunca esteve tão evidente. Um Gangrel já está próximo de um Laço de Sangue, descobriu identidade secreta de um suposto Toreador e muito mais.
Digladiar palavras parece um diversão, mas até mesmo essa diversão pode logo virar mais oportunidades. Um gesto cortês entre ambos.

Entretanto, não é o fim, o Toreador agora recebe um nome completo. Giulio Rosemberg. Ele parece não ter terminado com os Tremere, um deles, o chamado Harry Silverman olha por um momento para Giulio, parecia desejar falar, mas nada saí de sua boca. Porém, aperta a mão dos dois (caso aceitem) e diz em um tom impessoal.


Gustavo Bertozzi - Perdão, mas não desejamos conversar nesse momento, nem devemos tratar com qualquer um que não ocupe um cargo de importância, espero que entendam bem.

O clima fica um pouco mais leve, parece ser o momento ideal para Henry sair um pouco do hall e vai até o lado de fora, lá outro dos Tremere observa a pintura. Henry fala, sem saber se vai ser respondido por esse.

-Também fiquei intrigado com o recado que nos foi deixado, mas não logrei êxito em extrair nenhuma pista particularmente útil dele. O Sr. encontoru algo que escapou a meus olhos?

Apenas um dos Membros que tinha saído anteriormente permanece na rua, observando um pouco distante Henry e o Feiticeiro, nenhum sinal dos outros. Por um momento o outro ignora Henry, ele fuma um maço de cigarro, ele estava abaixado, observando o chão, então fica em pé deixa uma nuvem de fumaça sair pela boca, nem na cara do Ventrue, isso de certo modo ofende e deixa sua Besta nervosa, mas o outro fala em tom calmo.

Rezek - Um sujeitinho como você não tem um lugar melhor para ficar? Eu não. Seja como for, rapaz, só sei que algo de merda aconteceu nessa rua e essa marca apareceu apenas depois do evento em questão. Dizem que os criminosos gostam de voltar as suas cenas de crimes, é seu caso?



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Mensagem por Killer Instinct Sáb Fev 08, 2014 1:40 pm

Giulio

Estranhamente, muito provavelmente seguindo ordens, os Feiticeiros nada fala. Alias, parece que eles nem mesmo podem mostrar expressões faciais ou deixar transparecer algo, apenas silencio. Isso é frustrante, parece ser para provocar, não que esses tipos sejam exatamente sociáveis, mas sem dúvida algum levando tudo que ocorreu eles deveriam ter obrigação e responder.
O Ventrue responde, talvez um pouco arrogante, agindo como um aliado dos Feiticeiros, afinal está respondendo por eles, os outros Membros fora os Tremere no hall parece levemente interessados no que pode ocorrer, mas não tomam nenhum partido. Giulio fala, seu carisma ecoa pelo hall, ele sabe que ali existem outros que gostavam de Malquiel, mas os que permanecem podem ser chamados de figurantes na política local, um ou dois na verdade são ajudantes da Hárpia, mas fora esses dois os outros são "pouco", na realidade ele nunca alguma vez dirigiu um olhar e uma palavra para eles, talvez sejam mais Ralé, talvez não. Eram participantes escassos do Elísio na melhor das hipóteses.

Os arrogantes Tremere não dirigem nenhuma palavra, acham que podem ficar ali parados sem explicarem nada, entretanto Giulio faz um gesto cortês para o Ventrue que até agora nem se apresentou.
Harry Silverman olha por um momento para Giulio, parecia desejar falar, mas nada saí de sua boca. É irritante esse silencio grosseiro, eles deixam ele falar mas não reconhecem ele como digno de ouvir uma resposta, no fundo parte da Besta deseja rasgar e atacar os arrogantes. Porém, ocorre algo meio inesperado, um dos Tremere aperta a mão do Ventrue logo após Giulio ter cumprimentado ele, e após isso oferece sua mão para o Toreador (caso aceite) e diz em um tom impessoal.


Gustavo Bertozzi - Perdão, mas não desejamos conversar nesse momento, nem devemos tratar com qualquer um que não ocupe um cargo de importância, espero que entendam bem.

O clima fica um pouco mais leve, o Ventrue usa disso e saí do hall indo para rua. Entretanto os Tremere permanecem parados, olhando para frente esperando o retorno da companheira que chegou com eles que está em algum lugar conversando com a Hárpia. Isso é irritante, ela junto com os Tremere, não parece nada bom.
Entretanto, o Elísio parece vazio agora, quieto. São poucos os Membros ali, nenhum sinal dos Carniçais. Nenhum dos Membros que Giulio tinha tido contato anteriormente parece próximo. Seja o Nosferatu "repórter" até Camila, alguns desapareceram, não apenas a Malkavina que supostamente falou seu nome de modo inapropriado, mas cedo durante o Elísio ele tinha notado outros, alguns saíram antes da explosão, deixando os outros que escutavam sobre o que ocorreu com Malquiel, um outro Toreador que chegou atrasado e fedendo a sangue partiu, talvez tenha fugido. Caso Giulio tenha objetivos além de descobrir o que ocorreu de fato com Malquiel, ele tem que descobrir o caminho, pois cada vez mais fica evidente que existe algo mais de errado, nem parece que que são apenas meia-noite.




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Mensagem por giulio Dom Fev 09, 2014 6:38 pm

Os Tremeres ficam calados perante todas as palavras pelas qual proferi, sem expressões e sem nada, eu fico meio com raiva, mas sei que eles devem estar seguindo ordens.
Todos presentes no Elísio ficam olhando e esperando o que pode acontecer, quando eu penso que um deles iria falar não abre a boca, e quando ele estende a mão olho atentamente para mão dele para ver se algum tipo de bijuteria ou algo que me chame a atenção  em sua mão e em seguida o comprimento.

Gustavo Bertozzi - Perdão, mas não desejamos conversar nesse momento, nem devemos tratar com qualquer um que não ocupe um cargo de importância, espero que entendam bem.

Estava curioso para saber o que a Hárpia conversava com a tremere, e saber que eles não falariam nada me deixava ainda mais curioso.
E ficar ali sem nem saber o que fazer para matar minha curiosidade de descobrir qualquer pista sobre a morte de Malquiel me deixava ainda mais curioso.
Mas ao menos o Elisio estava Quieto, nada de servos de qualquer que seja o cainita, mas não tirava da mente sobre a lunática que pronunciará meu nome mais cedo.
E vendo que ainda era meia noite, vejo o ventrue saindo, começo a procurar na recepção por algum tipo de papel ou alguma coisa que sirva para desenhar no papel, e assim que encontro procuro lembrar o rosto dos que vi na minha investigação mais cedo e repasso para o papel para ser entregue a Robert (OBS:1) (OBS:2)

OBS 3:



OBS 1: Acho que era esse o nome do membro que segui para fazer investigações.
OBS 2:sendo encontrado alguma coisa para que eu pudesse desenhar eu desenho os rostos dos que vi nas impressões, apenas os que não estavam presentes mortos no chão.

OBS 3: Caso alguém apareca no hall para dar algum tipo de noticia ou qualquer coisa que seja eu paro o desenho e sigo para ver o que se trata.
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Mensagem por Killer Instinct Ter Fev 11, 2014 5:03 pm

Giulio

Nada de anéis com pontas envenenadas, os Tremere são maliciosos, mas aparentemente não recorrem a esse método.
Com ninguém útil ou interessante para conversar, Giulio busca papel e caneta para fazer um ligeiro retrato falado, durante a curta busca ele lembra seu quadro. Existe uma abundância de papeis na recepção, mas todas as canetas são comuns, nenhuma realmente ideal para fazer algo do tipo, mas Giulio tenta, vai demorar, mas ele ira ter imagens daqueles que ele viu para mostrar tanto para o Nosferatu Robert, o suposto Príncipe e para o Xerife Simpson.
Primeiro tenta lembrar da visão que teve ao tocar o corrimão da escada do hotel, ele tinha visto tantos de costas, apenas um ele conseguiu ver o rosto.


Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado - Página 7 S30h

O desenho não fica tão perfeito, o material não era adequado, mas bastaria para um propósito útil. O outros rostos das visões seguintes ele não virá com tanta previsão e detalhes. Mas sabia que em uma das visões era o Senhor de Camilia que fora atacado por um Bando do Sabá. Subitamente apareceu alguém próximo dele, pelo que sabe é uma das assistentes da Hárpia, uma mulher loura e bem vestida de olhos azuis claros, ela vê o desenho e diz com uma voz bonita, porém, forte.

Cainita - Vejo que realmente tem talento. Gostaria de conversar com o senhor, caso queira, naturalmente.

Ela fica em pé, observando qualquer resposta, caso Giulio não tenha interesse ela faz um pequeno gesto cordial e vai embora, caminhando pelo hall.



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Mensagem por Ignus Ter Fev 11, 2014 8:06 pm

Gustavo Bertozzi - Perdão, mas não desejamos conversar nesse momento, nem devemos tratar com qualquer um que não ocupe um cargo de importância, espero que entendam bem.


"Sem autorização para falar com ninguém? Não posso deixar de respeitar a hierarquia Tremere. Não permitir que seus peões falem certamente ajuda a manter os planos do líderes em segredo. Não que os subordinados realmente saibam sempre porque estão a fazer o que lhes é ordenado, mas mesmo assim, uma estratégia eficaz e simples, que depende apenas de ordem e disciplina."


O clima fica um pouco mais leve, parece ser o momento ideal para Henry sair um pouco do hall e vai até o lado de fora, lá outro dos Tremere observa a pintura. Henry fala, sem saber se vai ser respondido por esse.

-Também fiquei intrigado com o recado que nos foi deixado, mas não logrei êxito em extrair nenhuma pista particularmente útil dele. O Sr. encontoru algo que escapou a meus olhos?


"Será que esse também se portará como um bom cão encoleirado?"


Apenas um dos Membros que tinha saído anteriormente permanece na rua, observando um pouco distante Henry e o Feiticeiro, nenhum sinal dos outros. Por um momento o outro ignora Henry, ele fuma um maço de cigarro, ele estava abaixado, observando o chão, então fica em pé deixa uma nuvem de fumaça sair pela boca, nem na cara do Ventrue, isso de certo modo ofende e deixa sua Besta nervosa, mas o outro fala em tom calmo.


A baforada faz a Besta de Henry - que ao contrário do que os Ventrue tentam fazer parecer não é mais calma que a de nenhum outro clã - se remexer. Não chega ao ponto de ela chegar raivosamente à superfície, mas a grosseria faz com que Crow se concentre em mantê-la devidamente presa.


Rezek - Um sujeitinho como você não tem um lugar melhor para ficar? Eu não. Seja como for, rapaz, só sei que algo de merda aconteceu nessa rua e essa marca apareceu apenas depois do evento em questão. Dizem que os criminosos gostam de voltar as suas cenas de crimes, é seu caso?


"Essa definitivamente não era a abordagem que eu esperaria de um Feiticeiro. MAs pensando bem, a má fama dele que chegou ao meu conhecimento não surgiu sem algum motivo. Apesar da grosseria, eu poderia ser cortês com ele, mas acho que serei mais apreciado e respeitado sendo hostil do que amigável."

Henru começa, em um tom claramente irônico.

-Ah sim, claro que sim. Eu levei metade dos Membros locais à Morte Final e escrevi um recadinho para me divertir no processo. Agora que já fiz tudo isso fiquei com vontade de voltar ao local da minha travessura e confessar para o primeiro que me perguntasse se eu era o responsável. - Henry espera um segundo. - Francamente esperava uma linha investigativa mais sólida do que o clichê de livros policiais de que o criminoso sempre volta ao local do crime dos reforços de NY.

Henry dá algum tempo para Rezek lhe responder, presumivelmente de maneira desagradável. Sendo dada uma resposta ou não, ele prossegue:

-Mas você tem razão em um ponto, alguém como eu tem um lugar melhor para estar. Vim aqui fora para me certificar de que caso que meia dúzia de desmiolados locais viessem arrumar confusão com um Tremere estrangeiro na porta do Elísio fossem devidamente persuadidos a desistir de qualquer intento agressivo antes que pudéssemos ter uma nova quebra da Máscara e que mais cainnitas da Camarilla viessem a virar cinzas. Mas se minha presença não é bem-vinda, passar bem.

Henry dá de costas para Rezek, caminhando em direção ao Elísio. ele aposta que Rezek irá interagir com ele, mas caso isso não ocorra ele realmente irá voltar par ao interior do prédio.
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Mensagem por giulio Qui Fev 13, 2014 12:16 am

Logo procurando papéis lembro meu quadro, e olhando ao redor tento lembrar a ultima vez que o vi.
"Onde será que deixei ?Pensava enquanto tentava lembrar.
Logo me vem uma imagem e sem pensar mais vezes faço o retrato, penso de quem se tratava.

E em seguda lembro do Senhor de Camila, e penso na dor dela ao perde-lo.
E logo uma assistente da hárpia se pronúncia ao ver meu desenho.

Cainita - Vejo que realmente tem talento. Gostaria de conversar com o senhor, caso queira, naturalmente.


Olho atentamente para seu rosto, e me pronúncio:
--E o que gostaria de conversar Senhorita...? Pausava esperando sua resposta para saber seu nome. E caso ela responda o nome dela me prenúncio:--Me Chamo Rosemberg. Terminava me levantando, me curvando e pedindo sua mão para poder dar um beijo cordial de apresentação.

Quando terminava as apresentações oferecia algum assento para ela e me sentava ao seu lado, com as pernas cruzadas e esperando ela começar o assunto.

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Mensagem por Fox Sex Fev 14, 2014 12:08 pm

O medo pelo cara vai ficando cada vez mais forte, embora Jonah tente se controlar. Ele baixa a cabeça, tentando não fazer contato visual, não quer se dar a chance de cruzar olhares novamente. Agora ele apenas escuta. O frio é penetrante, quase como se fosse sobrenatural. Nem os ventos do inverno nas florestas de Nebraska nem a sensação de estar próximo aos lagos congelados de Minnesota se comparam ao que ele sentia no momento. O ar pesado começa a criar uma névoa ao redor do acidente, mais um agravante para diminuir a visibilidade. O Gangrel se encolhe próximo a seu corpo. Num leve movimento levanta o rosto para ver o homem apontar para onde supostamente estaria Pineold. Ele olha para o além fogo, se fosse ainda humano engoliria em seco só em pensar em passar por aquele inferno novamente. Depois volta-se para as laterais, tentando imaginar uma forma de transpor aquilo tudo sem fazer contato direto com o fogo. Subitamente seu instinto aponta algo de estranho, por mais alguns segundos ele observa, tentando imaginar o que seria, talvez fosse sua mente confusa com tanta coisa. No entanto, o homem o interrompe, falando:

- Siga por onde esses veículos vieram, passe por ali, siga em frente pela estrada até chegar lá, talvez na próxima noite você esteja finalmente botando os pés lá. Sinceramente estou pouco me fudendo para esses veículos e quem estavam neles, o que interessa é que você vá para lá...

Jonah baixa a cabeça novamente, mas de relance vê o chapéu voando sobre os destroços do acidente. Isso o faz ver novamente e pensar como passaria dali, calculando a distância até onde estaria "livre".

- Você vai tomar sua decisão agora, caso seja sensato e corajoso vai encontrar comigo lá do outro lado desse inferno de carros e fogo. Caso tome o outro caminho, aparentemente livre, bem... vamos acabar nos encontrando novamente. De um jeito, ou de outro. Até mais, rapaz.
O Gangrel reergue a cabeça. Olha nos olhos do homem mais uma vez antes que ele se vire, não que não estivesse mais com medo, mas queria ver a expressão dele no momento. Continua a observá-lo até que suma entre o fogo e fumaça. Certamente Fox não queria tomar o outro caminho, mas só pensar em transpor o fogo ele lembrava da angústia de minutos atrás. Novamente seu olhar passa pelo barranco e pela montanha nas laterais da pista, pensa por um instante que isso seria justamente para testá-lo. O homem queria saber a sua coragem. Ou não. Mas era melhor acreditar nisso e criar confiança do que ficar adiando o confronto com o medo.

- Pro inferno que esse filho da puta vai me chamar de insensato e medroso. - fala Jonah precedendo um ato mais de loucura do que de coragem.

Seu sangue fervilha, melhorando sua capacidade física (1 Ponto de Sangue - Melhoramento de Destreza). Ele põe novamente o pano ao rosto, cobrindo seu nariz e concentra-se apenas no outro lado do acidente. Esse seria seu objetivo e seria alcançado . Num ato maluco, o Gangrel corre da direção da fumaça e névoa, mas para subitamente. Ele olha para a montanha a seu lado, vê sua altura e até onde ela seguia, se aproxima da rocha, a toca. Um sorriso é estampado no seu rosto. "As ideias mais diferentes surgem nos momentos mais oportunos". Utilizando de seu Poder do Sangue (Metamorfose 2), Jonah faz crescer garras enormes em suas mãos, e com a ajuda delas, fincando com força uma de cada vez, começa a escalar a rocha, tentando imaginar a melhor forma da passar para o outro lado.
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Mensagem por Killer Instinct Sex Fev 14, 2014 4:50 pm

Henry Crow (Ignus)

O Feiticeiro dá um sorriso seco e amarelo, então solta uma nova baforada de fumaça, sua voz é levemente baixa e sem emoção.

Rezek - Vejo que é um raro Sangue-Azul com algum humor, já fico surpreso em testemunhar uma merda dessas. Mas sou mesmo um clichê ambulante, ou quero que pensem assim de mim. Diga-me, Senhor Crow, tem passados bons tempos nessa cidade? Já que não é o responsável pela traquinagem, o que tem de interessante para dizer?

Ele atira o cigarro no bueiro e tira um maço de cigarro do bolso, acende um novo cigarro barato e coloca nos lábios, um curto olhar displicente é dirigido ao Ventrue. Mais fumaça, então começa caminhar lentamente para o local onde o carro com o Regente Tremere e a Senescal explodiu, o asfalto foi quebrado e tingido de negro por conta da fumaça gerada. Ele cata um pedaço do asfalto quebrado e coloca próximo do ouvido direito.
O jogo não vai ser fácil para Henry, mas sem dúvida um pouco de paciência talvez renda um aliado muito útil.





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Mensagem por Killer Instinct Sex Fev 14, 2014 5:02 pm

Giulio

Por algum motivo, Giulio não recorda mais onde sua bela obra de arte está, talvez ainda no Elísio, ou teria levado para outro lugar? A Cainita louro fala sem emoção, talvez um pouco receosa.

Cainita - Sou Sharon Blaine, uma aparentada sua entre os "Degenerados", gostaria de falar com o senhor quanto ao finado Malquiel, que era tão amigo de nosso Clã.

Nitidamente ela deseja falar mais, mas deixa claro que ali não é o lugar ideal, caso não interesse na conversa ela se retira educadamente deixando ele continuar com os desenhos. Caso demonstre interesse em falar com ela, Sharon conduz Giulio para o banheiro feminino, para sua surpresa. Membros não precisam ir ao banheiro, certamente um ou outro vai para manter aparência, mas nesse momento pelo que pode crer ninguém vai ali atrapalhar uma conversa.
Ela fica em frente à porta, bloqueando entrada de qualquer um e diz com uma voz baixa para Giulio.


Sharon Blaine - Sou de Pineold, nascida, criada e abraçada aqui. Por esses motivos não tenho nenhuma intenção de deixar essa cidade, senhor Rosemberg. Malquiel por algum motivo também amou essa pequena cidade, e eu estou entre tantos que admiram ele acima de tudo. Como reparou, nem todos ficaram de fato chocados ou tristes com o que ocorreu ao bom Malquiel, por isso acredito que o senhor seja o único que posso contar.

Ela parece sincera, é evidente que não passa de uma Neófita com muito de sua humanidade ainda preservado, ela diz de modo mais audaz.

Sharon Blaine - Desejo sua ajuda. O legado dele deve ser preservado, não apenas das depredações do Sabá e de mortais arrogantes, mas da própria Torre.



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Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado - Página 7 Empty Re: Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado

Mensagem por Killer Instinct Sex Fev 14, 2014 7:26 pm

Jonah Fox (Fox)

As duas vans destruídas e o caminhão tombado além da carreta atrapalham o caminho em direção à cidade. O fogo continua vivido e uma fumaça forte vem cobrindo a visão. Os cheiros de carne e borracha queimada são mais fortes do que nunca e parece quem em breve nada vai restar além de aço retorcido e cinzas. Toda essa visão ainda enche de medo o Cainita, mas ele está decidido seguir em frente e com cuidado. Em parte ele raciocina os motivos para seguir em frente, mas lá no seu interior um vontade secreta por aventura pode ser a culpada junto com orgulho.
O vento sobra com um barulho irritante um pouco da fumaça e a névoa para cima das árvores da floresta abaixo. O acostamento da estrada não é um caminho simples. De um lado existe rocha e carros em chamas, no acostamento próxima da floresta ainda existe chamas, mas também uma queda perigosa.
Jonah julga que o melhor é ir ao longo do paredão da montanha, escalando de maneira esperta em vez de arriscar no inferno de chamas. Talvez o outro esteja testando esperteza e criatividade além de coragem.
Suas garras vão crescendo em suas mãos, não nos pés para não estragar suas velhas botas. Primeiro testa e vê que é seguro arriscar escalar. O jeito é ir de lado, com destreza e um pouco acima do acidente, ele sobe até uns cinco metros acima da estrada e prossegue horizontalmente, enfiando as garras na pedra e firmando com os pés.
Ele vai seguindo e logo já deixa para trás uma das vans. É a que tem um buraco em baixo provocado por uma explosão. A carreta está em uma ângulo de 90 graus no meio da estrada. É o ultimo obstáculo. O caminhão destruído está próximo da outra van fazendo um beco de aço e fogo. Mas a carreta é outra historia e deixa um espaço mínimo para ele passar. Mesmo virada ela tem uns bons três metros de altura, ele teria que subir nela por um momento ou arriscar subir mais, ali estaria alto o suficiente para dar uma boa olhada em volta, ao mesmo tempo estaria em uma posição perfeita para virar um alvo.
Existe um longo caminho em frente. Um caminho aparentemente livre e sem fogo. Ainda existe fumaça do fogo ali, e a névoa é quase onipresente. Fora isso a estrada está livre e parece limpa de problemas, cerca de vinte metros mais à frente ele vê no asfalto marcas negras e pequenos detritos e estilhaços.
Foi ali onde os carros explodiram enquanto estavam em movimento. Mas apenas olhando não tem como ter certeza se os explosivos estavam ali esperando quem passassem, ou estavam agarrados nas partes inferiores dos veículos sem os motoristas e passageiros saberem, talvez nem fossem explosivos, poderia ter sido qualquer outra coisa. Nenhuma lua para iluminar melhor o lugar, e longe do fogo ele começa a ter dificuldade para enxergar, o lugar fica mais e mais escuro e ainda cheio das névoas que atrapalham dando um trabalho extra.
Ali é uma estrada secundária e pouco usada. Um lugar rústico sem iluminação. Um frio na espinha corre de cima a baixo. Vindo diretamente à frente dele por onde os veículos vieram uma forma vai aparecendo na escuridão e na neblina.



Homem Misterioso - Falei para vocês... - A voz é pesada e bonita. A figura vai se aproximando lentamente. - Você foi esperto. Gostei do que fez, espero que perceba que podemos fazer muitas coisas legais juntos!

O homem está a doze metros à frente de Jonah e vem andando lentamente, quase flutuando em meio a neblina. A voz não ajuda muito, mas após um tempo o Gangrel vê que é o mesmo homem que conversou com ele do outro lado, sem surpresas. A camiseta vagabunda escrita "WZON - The Pulse 620 AM Bangor, ME" não deixa dúvidas, mas não existe nenhum sinal do boné do homem.
Ele espera o Gangrel chegar mais perto, mas dessa vez não faz tanta questão de intimidar e ficar tão próximo assim, afinal agora Jonah de qualquer jeito está cercado, fugir ali não iria ser fácil caso ainda deseje.


Homem Misterioso - Como falei, houve um pequeno problema... - O homem mantém uma expressão séria e sem vida, e dessa vez a voz dele soa como de um verdadeiro morto. - Sim. Horror, loucura e morte. Que tal isso como pequeno problema, garotos?

O homem pode ser qualquer outra coisa, mas com toda certeza parece um louco. Do tipo perigoso de louco. Junto com sua loucura vem um frio nervoso e quieto. O homem traz consigo uma aura de morte. Mais uma vez o homem fala parecendo alguém morto. Parece que toda sua farsa anterior é deixa de fora dessa vez, ele não tenta soar cheio de vida e malandragem. Não parece quente e nem carismático, apenas frio e louco. Agora ele está a menos de seis metros do Gangrel, sem deixar ele afastar demais e ganhar qualquer dianteira.

Homem Misterioso - A vingança nunca começa com uma forma física, apenas na mente do perturbado. Ela vai ganhando forma com o tempo, e seus punhos se transformam. Algumas vinganças tem punhos de fogo, outras tem punhos de aço. Algumas outras tem punhos de veneno e até mesmo papel. Sim, existe punhos de sangue também. De que tipo eu sou ainda não sei, mas juntos vamos dar forma a esses punhos, não estou certo? - O homem chega a menos de três metros e fala com um hálito frio e com cheiro de fome. - Meu companheiro. Espero poder tratar você dessa maneira daqui pra frente. Fale comigo, está comigo? Quer ser companheiro meu, ao menos nessa empreitada em Pineold?

Ele sorri, mas nada de um sorriso caloroso por mais falso que seja. O sorriso do homem é igual ao sorriso de um caveira. E todas as caveiras sorriem. É o permanente sorriso da morte.





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Mensagem por Ignus Seg Fev 17, 2014 11:12 pm

Henry se esforça para não demonstrar o quanto o sujeito o irrita. Aquele jeito petulante, aquela falta de urbanidade, aquela falta de refinamento...

"Infelizmente parece-me ser mais produtivo colocar esse grosseirão do meu lado do que me dar ao prazer de simplemente me afastar dele. Ele vem de NY e portanto não tem muito como estar aliado a alguém daqui. Bem, pequenos sacrifícios as vezes são necessários. Eu posso lidar com uma companhia desagradável, porém potencialmente útil"


Rezek - Vejo que é um raro Sangue-Azul com algum humor, já fico surpreso em testemunhar uma merda dessas. Mas sou mesmo um clichê ambulante, ou quero que pensem assim de mim. Diga-me, Senhor Crow, tem passados bons tempos nessa cidade? Já que não é o responsável pela traquinagem, o que tem de interessante para dizer?


Henry se aproxima para poder falar em um tom de voz um pouco mais baixo.


-O que realmente me incomoda nessa história não é propriamente o assassinato do Príncipe. Não me entenda mal, eu não nutria nenhuma antipatia por ele, mas nesse tabuleiro a queda dele, embora importante, não é o que mais desestabilizou a Torre de Marfim. O maior golpe recebido foi a explosão dos carros que estavam no Elísio logo após os Membros daqui ficarem sabendo do ocorrido. Vou além, seria possível a um inimigo externo capturar e matar o Príncipe, porém sem alguma ajuda interna simplesmente não havia como se preparar a armadilha que vitimou outros 2 cainitas importantes e, e aqui é que está o cerne da questão, criou pânico no próprio Elísio.
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Mensagem por giulio Ter Fev 18, 2014 2:09 pm

Ao saber que os acontecidos teriam feito com que eu não lembrasse do meu quadro olhava ao redor, mesmo sabendo que não encontraria nenhum carnical par ame ajudar, mas tentando lembrar onde estava a obra do meu Amado principe sou interrompido pela cainita que me abordava.

Cainita - Sou Sharon Blaine, uma aparentada sua entre os "Degenerados", gostaria de falar com o senhor quanto ao finado Malquiel, que era tão amigo de nosso Clã.

Balançando a cabeça com um sinal de sim faço com que ela contuinue, agora apoiando o lapis no papel e dando atenção para a mesma.
E ao sair puxo o desenho dobrando-o duas vezes e o colocando no bolso e segurando o lápis entre os dedos começo a segui-la.


Sharon Blaine - Sou de Pineold, nascida, criada e abraçada aqui. Por esses motivos não tenho nenhuma intenção de deixar essa cidade, senhor Rosemberg. Malquiel por algum motivo também amou essa pequena cidade, e eu estou entre tantos que admiram ele acima de tudo. Como reparou, nem todos ficaram de fato chocados ou tristes com o que ocorreu ao bom Malquiel, por isso acredito que o senhor seja o único que posso contar.


Quando vejo isso me aproximo mais para ficar rente ao seu rosto para observar bem o resto de suas palavras.

Sharon Blaine - Desejo sua ajuda. O legado dele deve ser preservado, não apenas das depredações do Sabá e de mortais arrogantes, mas da própria Torre.


--Eu bem que fiquei muito triste com a morte do nosso amado príncipe, creio que poucos foram mesmo que sustentaram tristeza, estava procurando mesmo alguém que pudesse me unir, mas pelo que percebi...Olho bem dentro dos seus olhos procurando confiança, e concluo:--Não entendo  o que a Torre quer em nossa cidade,   mas Alguém de dentro ajudo nossos inimigos, então fico mesmo preocupado me não saber em quem confiar, posso realmente confiar em vc? Olho nitidamente em seus olhos procurando alguma expressão humana positiva ou negativa, pois há anos vinha tentando me tornar o mais humano possivel e certamente reconheceria suas atitudes.
Se ela concluir que sim segue a cena
--Primeiramente devemos ter cuidado com quem falamos, a única pessoa em quem confio da autarquia é Camila, espero que também confie nela, mas me diz o que vc acha sobre isso tudo ou ao menos o que vc sabe? Sem expressar algum tipo de sentimentos continuo:--Malquiel mantinha algum certo contato com os serpentes, infelizmente não sei por qual motivo os aceitava, queria saber se vc sabe alguém que tinha contato com as serpentes da nossa seita?
Após essa pergunta concluo:--Me diz o que vc sabe e o que pretende fazer, estamos sem veiculos o que me diz?
Caso ela concluir com algum gesto que me faça duvidar de sua confiança segue a cena abaixo.

olho para ela e digo: --Me diga o que vc sabe e o que pretende fazer?


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Mensagem por Fox Qua Fev 19, 2014 6:04 pm

Por um momento, a esperteza do Gangrel supera o seu impulso. Ou talvez fosse o medo de entrar naquele inferno de fogo e aço falando mais alto. No fim era sua coragem que estava sendo desafiada, e ele não podia dar pra trás. Não importava o motivo, não importava o quanto aquilo não fazia sentido, sua visão era de um predador, olhar pra frente e seguir adiante. Com um pouco de tempo, ele calcula uma linha de segurança, ou seja, um ponto na montanha vertical o qual seria alto o suficiente para não precisar se preocupar com o fogo abaixo. Seu sangue melhora suas capacidades físicas e lhe dão garras animalescas, as quais lhe seriam úteis na escalada. Pouco a pouco Jonah transpõe a rocha, fazendo seu caminho e usando-a como apoio. Ele prefere não olhar muito para baixo, pois o fogo poderia afetar seus sentidos. Apenas olhadas de leve, o suficiente para saber sua posição. O último obstáculo é a carreta tombada na pista. Ela oferece um apoio interessante, mas poderia estar comprometida pelo calor e subir nela talvez não seria uma boa ideia. Jonah decide então subir mais um pouco, para que possa passar pela carreta e ter uma visão mais ampla da situação pós acidente. Por fim ele consegue, descendo na estrada.
Um olhar ao redor não revela ninguém a princípio. Com um movimento de leve, Fox remove seu capuz. Suas mãos, agora sem garras, ajeitam seus cabelos para trás. Ele dá um suspiro, coloca o capuz novamente, bate suas roupas, provavelmente fedendo a fumaça, e ergue sua cabeça, para então continuar seu caminho. As marcas negras no asfalto não lhe diziam muito a respeito do acontecido, de forma que são ignoradas. Apenas um olhar de soslaio é feito antes de deixar o acidente para trás. Alguns metros a frente, a névoa e a noite começam a encobrir a via. Embora pudesse ignorar aquilo tudo, o Gangrel prefere manter-se do jeito que está, pois tinha a impressão que logo encontraria alguém.

- Falei para vocês... Você foi esperto. Gostei do que fez, espero que perceba que podemos fazer muitas coisas legais juntos!

A voz talvez enganasse um pouco, mas Jonah tinha certeza de quem ela vinha. Logo a névoa revela aquele corpo já conhecido. O Gangrel dá alguns passos firmes a frente. Embora o receio ainda existisse, a confiança agora era maior, ele estava pronto para continuar.

- Como falei, houve um pequeno problema... Sim. Horror, loucura e morte. Que tal isso como pequeno problema, garotos?

"Amigos imaginários ou várias personalidades. De um forma ou de outra esse cara é um maluco sem dúvida. Imagino no que ele vá me meter, mas por hora não tenho muita opção." - ele pensa.

Só em estar perto daquele sujeito, Jonah sentia uma inquietação, uma sensação ruim. Ansiava o momento em que se livraria dele, mas não seria tão fácil. De um jeito ou de outro, as palavras dele incitavam sua curiosidade. Por incrível que pareça, Pineold estava sendo atrativa para ele.

- A vingança nunca começa com uma forma física, apenas na mente do perturbado. Ela vai ganhando forma com o tempo, e seus punhos se transformam. Algumas vinganças tem punhos de fogo, outras tem punhos de aço. Algumas outras tem punhos de veneno e até mesmo papel. Sim, existe punhos de sangue também. De que tipo eu sou ainda não sei, mas juntos vamos dar forma a esses punhos, não estou certo? Meu companheiro. Espero poder tratar você dessa maneira daqui pra frente. Fale comigo, está comigo? Quer ser companheiro meu, ao menos nessa empreitada em Pineold?

- Apesar de tudo você tem razão no que diz, mas prefiro que não use essa palavra. Ela me remete a lembranças que eu preferia não ter. Se te ajudarei? Sim, farei isso. Mas não venha dar uma de espertinho pra cima de mim. Não vou ser bode expiatório nem vou entrar no escuro sem uma vela. Se vamos ser parceiros, quero saber do que você sabe.
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