Vampiros - A Máscara
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Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado

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Mensagem por Fox Seg Jan 27, 2014 8:19 pm

Preocupado com o bem estar da caravana de Geraldo, Jonah decide se separar deles e partir em direção ao Norte. Sua viagem é longa e ele tem que ser cuidadoso para que não arraste consigo grupos de Brujah em sua cola. Ele leva algumas noites até finalmente chegar no Maine, lugar que aparentemente parecia seguro. Era difícil conviver com a raiva e rancor da morte de seu amigo e buscar informações a respeito desse acontecimento,  enquanto preocupa-se constantemente em despistar Membros. As noites do Gangrel não eram mais o que ele esperava, mas teria que lidar com isso por ora.
Seu primeiro contato com o novo Estado é em uma floresta. O local, aparentemente intocado, é um santuário da natureza para o Selvagem, no entanto, mesmo com a maravilhosa flora a sua volta, estranhamente, ele não consegue achar animais em meio a ela. O contato direto com as árvores e o som do pequeno córrego que corta a floresta são como um alento que o faz esquecer momentaneamente suas preocupações prévias. Ele percorre a mata, aproveitando a sensação boa que ela trazia a seus sentidos apurados, até que um odor forte se destaca em meio à fragrância das folhas. Fox percebe que logo após a vegetação, há uma estrada, da qual vem um cheiro forte de óleo, gasolina e carne queimada. A curiosidade, além da fome que o assola, fazem-no mover-se à frente. Já próximo, ele consegue ver a luz proveniente das labaredas de chama que ainda persistem no meio da estrada e mesmo antes de averiguar detalhadamente, já é possível saber o que aconteceu.

"Um acidente! E recente!"

Com pressa, Jonah sobe o barranco que separa a floresta da estrada. Pondo sua mão esquerda ao rosto para minimizar os efeitos da forte luz proveniente do fogo, ele consegue identificar os resquícios do recente acidente, o que corresponde a sua expectativa. No entanto, os automóveis virados fazem com que flashes de sua antiga vida venham a tona. É difícil organizar as imagens, mas elas são de anos atrás, quando este corpo, agora imortal, era pequeno e frágil. Como sempre, ele não consegue lembrar do rosto de seus pais biológicos, que morreram no semelhante acidente, mas era melhor assim. Se ater a esses fatos não iria trazer nada de bom, principalmente na situação atual. Jonah se recompõe, sua Besta agora falava mais alto, gritando por alimento. Seus olhos buscam em volta a fonte do cheiro de sangue que sentia, até acharem um corpo semi-queimado ainda gotejando o irresistível líquido rubro. Seus ouvidos apenas ignoram o uivo ao longe. Nem o medo do fogo, o estado do corpo e nem mesmo o local em que se encontrava fazem o Gangrel controlar suas presas, que sem cerimônia cravam no pulso esquerdo intocado pelo fogo.
Jonah suga o sangue até a última gota. Ele não podia arriscar sucumbir ao frenesi novamente, pois o capuz do seu casaco escondia a marca que ele carrega consigo desde a última vez que isto aconteceu. Agora podia ver mais claramente com os seus próprios olhos e pensar por si mesmo, sem a interferência da Besta. Ele tenta encontrar algum trapo ou pedaço de roupa para que possa limpar e cobrir seu rosto, e depois se dirige para o caminhão. Olhando com atenção para a parte de trás, tenta entender o que teria feito a carreta se desprender do caminhão. Depois disso, o Gangrel vasculha todos os automóveis, desde a cabine do motorista até o compartimento de carga, no caso das vans, e a carreta. E por fim, ele tenta subir até o buraco feito na parte de baixo da van para tentar descobrir o que o teria feito.
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Mensagem por Killer Instinct Seg Jan 27, 2014 9:27 pm

Jonah Fox (Fox)

A Besta manda ele calar a boca e ignorar todo o resto e se alimentar como for possível. Ele morde o pulso e suga o que restou de sangue na vitima, o sangue ainda não é antigo, talvez o homem tenha morrido há duas horas. Lentamente ele extraí o sangue que vem com alguma relutância. Após alimentar ele rasga um pedaço da camisa branca e suja de fumaça negra da vítima queimada e enrola em volta do rosto.
Todos estão queimados completamente ou parcialmente. Então vai de veiculo em veiculo, logo no primeiro ao colocar a mão em um pedaço de metal quente, Fox recua sua mão, sua mão quase é queimada. O próprio calor no ar o deixa mal, não existe como suportar aquilo tudo, mesmo que ele não precise respirar. Simplesmente parece um inferno.
Ele sente desejo de correr, fugir dali. Sua Besta sente aflição. Por sorte não é tomado pelo medo vermelho, mas seu sentido de sobrevivência o leva dar dois passos para trás. Ele vê que existem mais corpos dentro das vans, mas seria arriscado tentar alcançar os corpos. Parece que ocorreu na verdade uma explosão, não uma batida. O fogo está dentro dos automóveis, vai demorar mais tempo para o fogo morrer, enquanto isso fumaça negra sobe da cabine do motorista do caminhão.
Johan sente um frio forte. Um medo cresce nele, sua mente pensa em como é possível esse frio surgir do nada quando ele está tão próximo de tanto fogo assim. Ele olha em volta, o céu está escuro e nublado, a lua é nova e não vai dar luz nenhuma. Um lobo ao longe dá um uivo solitário novamente. Até agora ele vira quase seis corpos diferentes. Quatro na primeira van, um na van com um furo por baixo e o outro é o corpo na estrada. Uma carteira de couro destruída está perto do caminhão em chamas, Fox abaixasse para verificar ela, mas assim que fica em pé novamente existe uma figura bruta parada na sua frente. Não tem como ficar surpreendido por isso. Ali do nada surgira em meio a vários veículos em chamas uma figura humana parada ali em pé como uma bruta estátua. É um homem, ou ao menos tem forma humana. As sombras da noite escura atrapalham ver corretamente os detalhes do rosto da figura, mas as chamas fazem os olhos do homem brilharem de maneira dura e perigosa, são duas pedras de ônix. Ele veste uma camiseta branca com um desenho de um rádio, ali está escrito em letras vermelhas escuras "WZON - The Pulse 620 AM Bangor, ME". Ele usa jeans desgastados, uma par de botas marrons de couro flexível ainda mais desgastadas e um boné vermelho claro com detalhes brancos, ali está escrito também em branco "Eu bebo Nozz-A-La". O homem parece ser bruto, mas baixo, cerca de 1,74 de altura, ombros largos, braços levemente peludos e bronzeados, talvez tenha por volta dos 22 aos 28 anos de idade. A voz dele é grave e forte.


Homem misterioso - Veja bem, estávamos certos, apareceu um por aqui. Certo, parece que ele é durão, mas dou conta se ele tentar estragar o papo. - Sem dúvidas o homem está falando consigo mesmo ou para alguma figura desconhecida, dessa vez o homem fala para Fox. - Depois você pode fazer um lanche legal, em outro lugar, em outro momento, eu não vou atrapalhar... adianto, irei te dar três oportunidades. Não obrigue eu chegar até a terceira. Pode bater um papo legal? De homem para homem, senhor Forasteiro. -

O homem encara ele com firmeza. Os dois estão muito próximos um do outro, talvez pouco mais de vinte centímetros separam eles.




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Mensagem por Killer Instinct Seg Jan 27, 2014 11:58 pm

Johnatan Willians - Thorsten Schneider (Painkiller)

A luz forte do galpão é irritante depois de ter ficado tanto tempo no escuro. O estranho continua no canto distante com o corpo em compulsão, mas ele tinha dito adeus para Thorsten e o Setita desejava dar o fora dessa cena de crime.
Assim que chega próximo da porta e já abria ela calmamente para sair algo inesperado ocorre, com uma grande força a porta é arrastada sendo aberta e parado a menos de vinte centímetros de Thorsten está três Membros, incluindo o horrendo Nosferatu Robert Guy. Junto com ele está um Tremere com um rosto frio e olhos brilhantes e um grande e alto Ventrue vestido de branco. Ambos portam Heckler & Koch MP-5 com silenciadores e lanternas.
Sem grande tempo para reação, Thorsten é agarrado pelo bruto Robert enquanto os outros dois entram no galpão disparando tiros quase totalmente silenciosos em "Old Scratch".
Robert apenas segura Thorten pelos braços, enquanto os outros vão entrando mais e mais no galpão atirando dezenas de tiros em cima do estranho que tinha feito tanta questão de conversar, entretanto parece que os tiros não derrubam o outro, ele terminou sua transformação. Agora, ele parece algum tipo de macaco-aranha demoníaco e grande vestindo roupas humanas, pelos negros e longos cresceram juntos com uma longa cauda negra, a única peça de roupa que foi descartada é o par de sapatos, onde deveria existir pés humanos agora existem pés com dedos longos e curvados, as pernas ficaram curtas, mas os braços ficaram simplesmente gigantes e cobertos por uma longa camada de pelos.
Os tiros furam as paredes do armazém, mas grande parte na verdade acerta o alvo, mas o pseudo-macaco parece tão resistente a tiros quanto um Cainita, ele começa escalar com grande rapidez e agilidade usando os braços longos e a cauda enquanto apoia com as patas inferiores, quando já chega bem no alto e abre uma das janelas para fugir ele vira a cabeça em 360 graus e encara os quatro em baixo, seus olhos são gigantescos, vermelhos com uma espiral verde-ácido onde deveria existir um íris, parece alguma coisa meio macaco meio coruja, então dá um sorriso cheio de dentes de tubarão e foge para noite.
Robert parece atento, se a coisa está andando pelo telhado nenhum deles consegue escutar. Ele então fala com uma voz grossa e feia apesar de ser em um tom normal sem elevar em muito a voz.


Robert - Senhor Willians, pode explicar imediatamente o ocorrido?



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Mensagem por Ignus Ter Jan 28, 2014 5:37 am

Spoiler:

O lugar não deveria estar tão longe assim do Elísio, mas parece intocado. O Gado circula, alguns poucos sozinhos, outro juntos entrando em bares ou saindo de restaurantes. Uma loura especialmente atraente saí de um restaurante que serve comida latina junto com um homem alto e moreno. Duas garotas com seus 23 anos, formosas entram em um bar sozinhas. Em um canto escuro na esquina uma mulher está encostada ao muro de tijolos de um prédio mexendo em sua bolsa, talvez seja uma prostituta. Existe um clube de blues escondido afinal de contas naquele lugar até onde ele pode ver.


Henry se permite um largo sorriso. Ele encontrara um oásis de onde poderia saciar sua sede em água - ou melhor, vitae - refrescante e abundante.

{Fiquei em dúvida se Henry havia estacionado o carro ou não. Irei assumir que sim, mas por favor me corrija se eu tiver me enganado e isso for relevante}


Um carro buzina atrás de Henry e estaciona lentamente. Do carro saí alguém conhecido dele, não é Evan Ferrell. É Peter Groman um famoso escritor de best-sellers de terror e drama que Henry vem cuidando. O homem parece ter reconhecido o carro de Henry, enquanto o escritor saia do carro e vinha na direção dele para cumprimentar e talvez conversar uma mulher bêbada chega batendo no vidro da porta do carona enquanto tenta ficar de pé, parece ter 28 anos, morena, vestida de forma leviana (Aparência 3) e usando pouca maquiagem. Ela deixa sua bolsa cair no chão, ela tenta se abaixar para pegar a bolsa mas não consegue, então fica em pé tentando manter o equilíbrio e olha para dentro do carro.


"Essa mulher deve ter uma vitae suficientemente doce para me servir de alimento, mas parece que está demasiadamente embriagada para ser uma fonte adequada. Em circunstâncias menos tensas eu talvez pudesse levá-la para meu refúgio e desfrutar de um pouco de embriaguez para quebrar a rotina, mas dados os recentes acontecimento não acho bom que algo entorpeça minha capacidade de reação. Vou dispensar esse peixe. Mais tarde eu apanho outro nesse aquário que tenho ao meu alcance. Além disso, não custa ser gentil com meu protegido e trocar algumas palavrinhas com ele."

Crow estava prestes a abaixar o vidro do carro quando um pensamento cruza sua mente. Se a menina estava tão bêbada a ponto de não conseguir parar em pé, ela poderia muito bem estar prestes a vomitar. Se ele abrisse o vidro ela certamente se inclinaria para dentro do carro. e se ela se inclinasse para dentro do carro e passasse mal seu veículo poderia ser alvo de um indesejável jato de bile. Com isso em mente ele decide que era melhor conversar com ela fora do carro.

Henry sai do carro e o contorna para falar com a mulher.

-Você está bem? - ele diz enquanto se aproxima e, com sorte consegue fazer contato visual (caso não consiga ele ira falar mais alguma coisa até que ela olhe em seus olhos) para então prosseguir - Você parece ter passado um pouco da conta. {Dominação 2 on} Chame um táxi, vá para sua casa, tome um banho frio e vá dormir. {Dominação 2 off}.

Caso tudo dê certo, Henry se voltará para o escritor:

-Ora, ora, ora, se não é o memorável Peter Groman, a estrela em ascensão do mundo literário. É uma feliz coincidência e um prazer te encontrar por aqui.

{pausa para ele falar "oi"}.

-Eu vim a trabalho para sua bela cidade e saí de uma reunião há pouco. Estava pensando em conhecer um pouco da vida noturna daqui e, quem sabe, tentar minha sorte com algumas das damas locais. Estava pensando em começar meu reconhecimento por aquele bar ali - Henry aponta para o bar onde viu as 2 mulheres entrando - Que acha de me acompanhar e me deixar pagar um drink para o melhor escritor que já conheci pessoalmente?

****

Caso ele tope, Henry procederá como abaixo. Caso ele sugira outro bar ou clube da região Henry concordará, desde que ele não mencione que irá encontrar mais gente (Crow prefere não ser visto por muita gente, já que quer caçar mais tarde). Nesse último caso ele usará Presença 3 e insistirá para que o escritor permita que ele pague um único drink para ele no bar das 2 meninas.

Antes de se afastar do carro ele irá tirar a gravata e o paletó e colocá-las no banco d etrás do veículo e dobrar as mangas da camisa, para não ficar social demais no bar.

*****

SE tudo der certo e Peter acompanhá-lo, assim que chegar ao bar ele irá tentar encontrar as meninas que ele viu entrando (que ele acha que provavelmente ainda não tiveram tempo para se embriagar muito) e pedirá uma dose de whisky sem gelo para si (que ocasionalmente irá fingir dar goles pequenos, mas sem realmente permitir que o líquido passe por seus lábios cerrados par ao interior da boca) e a bebida que sua companhia preferir. ele então puxará assunto, incialmente com amenidades (e aí, como é estar na lista dos mais vendidos do NY times?) e então perguntará o que Peter acha de Pineold e se ele tira algo de sua inspiração para os livros de sua cidade.

{Se algo interessante for dito, por favor pare a cena para me dar a oportunidade de interpretá-la. Caso contrário, se Peter não falar nada que desperte o interesse de Crow, prossigo.}

Henry pedirá licença para ir ao banheiro e levará seu copo. Chegando ao banheiro ele irá esvaziá-lo no vaso sanitário e quando estiver voltando com o copo vazio na mão irá interagir com uma, ou se possível duas, mulher(es) usando Presença 3 e dizendo que achou elas maravilhosas, que aposta que a casa dela(s) é incrível e que adoraria que ela(s) {Dominação 2} o levassem pra lá.

Dando certo ele pedirá um minutinho para se despedir de seu amigo, deixará U$100 e o copo vazio na mesa e sairá para se alimentar (2pds de cada mulher, quando estiverem em um local onde tenham privacidade). Depois de se saciar ele usará Dominação 3 para que elas se convençam que ficaram bêbadas, conheceram um advogado ricaço de fora da cidade, fizeram um menage com o tal advogado, que nem era muito bem de cama, e que não são capazes de se lembrar perfeitamente da fisionomia do tal advogado.

Ele então seguirá de volta para o Elísio.
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Mensagem por Fox Ter Jan 28, 2014 11:48 am

Após terminar de alimentar-se, com a ajuda do pedaço de pano para tentar resistir ao horrível odor de fumaça e carne queimada, Jonah começa a vasculhar os veículos tombados. Certamente o acidente era muito recente, a ponto do metal ainda estar quente o suficiente para, ao ser tocado, quase queimar sua mão instantaneamente. Ele trinca seus dentes para não emitir um grito de dor. A ideia do Gangrel parece não ter sido muito boa, pois o estado do local é tão agonizante que ele tem que se distanciar um pouco para não ser tomado pelo medo incontrolável. Além do fogo em si, o fedor e a sensação que o local passa é o suficiente para deixá-lo enjoado. O jeito agora era se concentrar nos corpos que não estavam comprometidos dentro dos automóveis e nos restos deixados pelo chão da rodovia.
Ele caminha pelo local, contando os mortos, até que um súbito frio sobe pela sua espinha. Algo sobrenatural? Um mal pressentimento? Talvez fosse a única explicação para sentir frio naquela situação, em meio a chamas e metal quente. Jonah se levanta rapidamente e olha em volta, buscando algo diferente, algo que ele não tenha percebido antes. A noite escura não revela muita coisa. O lobo de outrora emite um novo uivo. Continua andando, tentando encontrar algo mais ali, mas uma carteira no chão é a única coisa a seu alcance. No entanto, quando ele volta a ficar de pé, depois de se abaixar para pegar o objeto, um ser está parado à sua frente, fitando-o. Fox não controla seu espanto, normalmente ele teria percebido facilmente a aproximação de alguém. Seu instinto o manda atacar, mas naquele lugar e alguém que não se sabe nem ao certo o que é, não seria prudente. Lentamente, ele guarda a carteira no bolso do casaco, e lá permanece com suas mãos, imóvel, estudando o homem de cima abaixo. Seu olhar é o que mais intriga.

- Veja bem, estávamos certos, apareceu um por aqui. Certo, parece que ele é durão, mas dou conta se ele tentar estragar o papo. Depois você pode fazer um lanche legal, em outro lugar, em outro momento, eu não vou atrapalhar... adianto, irei te dar três oportunidades. Não obrigue eu chegar até a terceira. Pode bater um papo legal? De homem para homem, senhor Forasteiro.

Um turbilhão de perguntas segue na mente do Gangrel.

"Porra! Será que deixe ele ver eu me alimentando? Mas de onde esse cara surgiu e quanto tempo ele tá por aqui? Será que ele tá sozinho? E embora eu ache difícil, será que ele é mortal? Ah que merda. Vou fazer o que ele quer por enquanto, depois eu vejo."


- Primeiro nomes! Depois, de onde é para me chamar de forasteiro! Aí então poderemos conversar de homem pra homem. - fala Jonah com voz decidida.
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Mensagem por Killer Instinct Ter Jan 28, 2014 5:36 pm

Giulio

00:00 horas pelo Eastern Standard Time - Cidade Pineold (Centro Velho - Elísio), Maine. Sexta-Feira dia 29 de Junho de 2001.

Mariana Salonza - Sem dúvida alguma está sendo uma noite irritante, especialmente por causa dos neófitos. - Ela dá um sorriso cruel, mas seus olhos não tem vida alguma. - De modo algum, estou falando com o senhor nesse momento, não? Entretanto, apenas os "amigos" gritam em socorro uns dos outros, foi justamente isso que a senhorita pirralha fez, ela pensou que o senhor iria socorrer ela quando foi notado que ela era uma forasteiro querendo se misturar entre nós. Quanto a ter ou não qualquer informação sobre ela, outros irão julgar. Talvez o Xerife, já que ele irá ficar ofendido. Nossa própria Camila também, afinal, caso eu fosse a Zeladora desse Elísio não iria gostar de uma pequena lunática ficasse gritando e usando poderes de sangue quando temos bombeiros do lado de fora...

Ela não fala mais nada por um momento, deixando Giulio se afastar, quando ele já estava meio longe ela fala em um tom cortante.

Mariana Salonza - Correndo? Vejo que é ligeiro para fugir dos problemas...

Antes dela terminar as portas de entrada são abertas, chegam quatro, apenas um é do sexo feminino. Eles entram olhando em volta, os Membros presentes no Hall estranham esses recém chegados, Mariana Salonza vai confrontar os recém chegados, sua voz é dura.

Mariana Salonza - Quem são vocês? Como ousaram passar pela barreira policial? Identifiquem-se imediatamente.

Um homem louro com o cabelo sujo e e vestindo roupas velhas e surradas é quem responde com uma voz vulgar e seca.

Recém chegado - Somos Feiticeiros de Nova York, já ouviram falar de lá? Grande cidade, cheia de luzes e baratas.

Uma mulher de longos cabelos negros, talvez hispânica usando um terno feminino totalmente negro responde após o companheiro com uma voz mais educada e macia. Ao fundo um outro Membro entra pela porta..

Roberta Lisboa - Sou Roberta Lisboa, esse quem falou primeiro é Rezek, os outros dois são Harry Silverman e Gustavo Bertozzi, somos todos Aprendizes Tremere de NY, gostaríamos de encontrar com o Príncipe Malquiel e o Regente Randolph West.

Um momento de silencio.




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Mensagem por Killer Instinct Ter Jan 28, 2014 5:38 pm

Henry Crow (Ignus)

Off: Ignus, vou ir dividindo por partes, tem total liberdade para interpretar cada parte, caso queira estender uma parte em especial tudo bem.

Após estacionar o carro em frente ao bar onde entrou as duas mulheres Henry saí do carro e vai para perto da bêbada. Ela olha ele e o contato visual funciona, porém assim que ela termina e ouvir e já vai caminhando com dificuldade para longe um jato de vômito voa nos pés de Peter Groman. O escritor xinga a mulher e quase atira ela no meio da rua, mas se contém e se afasta xingando enquanto a mulher vai caminhando em busca de um orelhão.


-Ora, ora, ora, se não é o memorável Peter Groman, a estrela em ascensão do mundo literário. É uma feliz coincidência e um prazer te encontrar por aqui.

Peter Groman - Também acho que é uma feliz coincidência. Especialmente com vômito nos meus pés! O que essa puta bebeu? Tequila?

-Eu vim a trabalho para sua bela cidade e saí de uma reunião há pouco. Estava pensando em conhecer um pouco da vida noturna daqui e, quem sabe, tentar minha sorte com algumas das damas locais. Estava pensando em começar meu reconhecimento por aquele bar ali - Henry aponta para o bar onde viu as 2 mulheres entrando - Que acha de me acompanhar e me deixar pagar um drink para o melhor escritor que já conheci pessoalmente?

Peter Groman - Vim justamente para distrair um pouco, estou escrevendo um romance sobre os casos de bruxaria que ocorreram aqui em Pineold há séculos atrás quando esse lugar não passava de "mato", vá na frente, vou tentar dar um jeito nesses sapatos.



Henry entra no ambiente do bar depois de ficar com um visual menos formal, fora os funcionários existem dez mortais, quase todos setados tomando alguma coisa. As duas mulheres formosas de 23 anos tem os cabelos castanhos claros, parecem parentes. Tem 1,68 de altura, usam saltos-altos, uma usa um vestido sensual rosa enquanto a outra usa o mesmo modelo, mas de um azul-marinho. Elas conversam com o barman negro e gordo.

Interior:

Peter entra um pouco depois, usa um novo par de sapatos, onde ele arrumou Henry só pode imaginar. Um barman jovem provavelmente apenas trabalhando no verão vem até os dois atender, Peter pede uma taça de vinho quando percebe que Henry não vai dividir uma garrafa com ele. Eles conversam um pouco enquanto Henry espera o melhor momento para cair em cima de suas presas.


Peter Groman - Bom, com toda certeza. Nasci por perto daqui, prefiro ficar em Pineold onde sou menos assediado, em NY não consigo sentar em um bar como esse sem ser perturbado, ao menos aqui o povo deixa-me em paz como desejo. Estou avançando bem no meu próximo livro, talvez mais seis meses e terei um livro de mais de mil páginas, prontinho para derrubar uma floresta inteira. Bruxas sempre estão na moda para as mulheres, acho que vai vender bem. Elas gostam de sentir que são poderosas. Coitadas.

[Off: Como falei em cima, pode interpretar por exemplo essa parte de forma mais estendida caso tenha interesse.]



Após conversarem e Peter ter terminado sua taça de vinho ele deixa o dinheiro na mesa insistindo em pagar e diz que precisa ir embora, de manhã irá para uma loja de penhor chamada "Loja de Baron dos Três Pinheiros" fazer uma pesquisa historia importante para o livro sobre o passado da região.
Henry "termina" com o copo de whisky e finalmente pode caçar as duas mulheres que nesse ponto já estavam no segunda taça de martini, elas sorriem quando ele chegar perto mesmo sem o achar bonito. Sua sedução por meio de Presença dá certo, elas terminam de beber e deixam ele pagar as bebidas, o barman gordo parece indiferente com o meio fácil com que Henry conseguiu levar as duas.
Elas vieram de táxi, então ele teria que levar elas de carro. Pelo que parece as duas são primas e moram juntas em um apartamento próximo, facilmente elas o levam para dentro do apartamento, a de vestido rosa coloca uma música cantada por um cantor negro qualquer de folk para criar um clima enquanto Henry já dava o Beijo na vestida de azul que tinha ido para a cozinha abrir uma garrafa de vinho. Tudo é tão simples que nem graça tem, logo ele também aplica o Beijo nela e faz com que as duas caiam vítimas de sua dominação.




Ele entra no carro, não sabe direito direção para o Elisio, talvez ele ainda esteja no centro ou na área mais ao norte da cidade, muitos apartamentos mais modernos existe no lugar misturados com construções no estilo colonial e georgiana que por sua vez é mais abundante do que o colonial.
Parece que ele ficou afastado do Elísio por quase uma hora, enquanto dá partida e começa seguir para direção que ele imagina ser do Elísio não deixa de escutar o barulho de um carro cantando pneu de modo barulhento em alguma outra rua.
Agora na rua do Elísio o carro de bombeiros de foi, parece que grande parte dos carros e de entulho foram recolhidos, entretanto existe um carro de policia solitário fechando parte da rua, mas assim que ele chega eles deixam ele passar sem problemas. Carniçais altamente influenciados com toda certeza.
Alguns carros diferentes estão parados em frente ao Elísio, no hall alguns Membros estão reunidos, alguns ele nota que são de fora.
Ele entra pela porta e vê que a Hárpia está conversando com quatro recém chegados, todos de costas para ele, entre eles uma mulher de longos cabelos negros, talvez hispânica usando um terno feminino totalmente negro fala voz mais educada e macia.


Roberta Lisboa - Sou Roberta Lisboa, esse quem falou primeiro é Rezek, os outros dois são Harry Silverman e Gustavo Bertozzi, somos todos Aprendizes Tremere de NY, gostaríamos de encontrar com o Príncipe Malquiel e o Regente Randolph West.

Um momento de silencio.




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Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado - Página 6 Empty Re: Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado

Mensagem por Killer Instinct Ter Jan 28, 2014 5:55 pm

Jonah Fox (Fox)

Off: Indo correndo ver o jogo do Liverpool num barzinho, se quiser rolagens de dados é só falar.

O homem parece uma estátua, sua roupa não permite esconder qualquer tipo de arma relevante, ele parece sereno de certo modo em uma posição neutra, despreocupado. Os veículos em chamas fazem Jonah ficar perdido no mundo, não tem como enxergar quase nada mesmo com a proteção, a luz é intensa. A vista está bloqueada pelo fogo e pelo aço por quase todos os lados. O fogo começa a incomodar novamente. Por um momento ele imagina que pode suar tal como uma criança do Gado com medo. Sua Fome e curiosidade o fez entrar nesse inferno de fogo e aço retorcido, mas agora parece que tem que lidar com o próprio diabo.
Jonah fala com o recém chegado, com esses estranho que apareceu. Ele quer saber o nome do sujeito, ele está decidido. O homem levanta o boné por três centímetros, isso não é o bastante para ver melhor o rosto do dele, mas dá um toque de casualidade, o homem parece dar um pequeno sorriso como se ele conhecesse todos os segredos do mundo, e sabe que Fox não sabe nada. O sorriso esconde-se na escuridão quando ele abaixa o rosto por um momento e logo em seguida levanta a cabeça meio de lado e encara novamente o Gangrel, os olhos do homem brilham e a voz do homem parece soar brincalhona, e ainda sim grave.


Homem misterioso - Você presumi demais. Seu forte não é a cabeça, qualquer um pode ver bem isso. Mas vai servir... - O homem levanta com uma rapidez incrível a mão, mas apenas olha a ponta dos dedos sujos.- Vamos bater um papinho, não precisa ter esse medo. Não vou falar meu nome para você. Você não merece saber, mas pode pensar em mim como Vingança. E para mostrar que não sou um cuzão total, vou te dizer isso. Eu sou um forasteiro aqui, admito. Você também é, não chegou ao Maine faz pouco tempo? Entretanto eu seu que você é um "Forasteiro", não é assim que seu tipo é chamado?

[Ele conseguiu intimidar seu personagem com três sucessos. Além disso tem todo esse fogo.]

Ele fala isso enquanto Johan já estava quase em fuga, o Gangrel assusta com o movimento rápido do homem e já estava recuando e fugindo, mas vê que nada passou de uma gracinha. Algo na voz do homem o faz desistir de fugir, o homem parece ser carismático, por mais rústico que seja. O homem dá alguns passos, as botas do homem não fazem som nenhum. Ele pisa em cima de asfalto, pedaços de vidro quebrado e metais retorcidos, mas nenhum som é ouvido. Ele para próximo de Johan e ambos ficam novamente na mesma posição que estavam anteriormente, um de frente para o outro, parados com os braços caídos dos lados do corpo. Dois desconhecidos se encontrando em um acidente em meio a uma estrada deserta, sem apresentações, ambos escondendo suas faces...

Homem misterioso - Diga, qual é sua experiência? Parece ser do tipo soldado ou bandido. Gosta de obedecer ordens? É trabalhador? Precisamos de alguém assim.



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Mensagem por giulio Qua Jan 29, 2014 1:36 am

Mariana Salonza - Sem dúvida alguma está sendo uma noite irritante, especialmente por causa dos neófitos. - Ela dá um sorriso cruel, mas seus olhos não tem vida alguma. - De modo algum, estou falando com o senhor nesse momento, não? Entretanto, apenas os "amigos" gritam em socorro uns dos outros, foi justamente isso que a senhorita pirralha fez, ela pensou que o senhor iria socorrer ela quando foi notado que ela era uma forasteira querendo se misturar entre nós. Quanto a ter ou não qualquer informação sobre ela, outros irão julgar. Talvez o Xerife, já que ele irá ficar ofendido. Nossa própria Camila também, afinal, caso eu fosse a Zeladora desse Elísio não iria gostar de uma pequena lunática ficasse gritando e usando poderes de sangue quando temos bombeiros do lado de fora...
Ela tinha razão por não ser uma noite boa, mas colocar a culpa nos neófitos era meio complicado, mas eu não pretendia interferir.
—Certamente, eu não sei nada sobre essa garota, ela até pode ter aparentemente alguma beleza, mas não me disponho de nenhuma beleza ou arte vindo dela, eu não pretendo ser nada mas que um observador quando há ela. Respondo meio de lado, já me preparando para retirada. E logo concluo:—Eu não tenho nenhuma informação quanto a ela se é isso que você está achando, digo com plena certeza em minhas palavras, e sem medo de nada que sai de minha boca, e quanto a Camile ela saberá o que fazer. Agora com sua licença! Termino fazendo reverencia para Mariana.
Mariana Salonza - Correndo? Vejo que é ligeiro para fugir dos problemas...
E em resposta há ela respondo em italiano:
—Não vejo nenhum problema quanto a minha pessoa, o único problema aqui é a senhorita falando coisas que não deve. Mas antes que ela tome conhecimento de minha resposta, todos os presentes são interrompidos com pessoas adentrando, sem ao menos pedirem permissão para entrar.
Mariana Salonza - Quem são vocês? Como ousaram passar pela barreira policial? Identifiquem-se imediatamente.

Recém-chegado - Somos Feiticeiros de Nova York, já ouviram falar de lá? Grande cidade, cheia de luzes e baratas.
Em sem ao menos dar tempo para pensar mais conversas vindo da direção dos mesmos continua.
Roberta Lisboa - Sou Roberta Lisboa, esse quem falou primeiro é Rezek, os outros dois são Harry Silverman e Gustavo Bertozzi, somos todos Aprendizes Tremere de NY, gostaríamos de encontrar com o Príncipe Malquiel e o Regente Randolph West.
Em um momento silencioso me afasto, saindo do campo de visão de Mariana e os Recém-Chegados, e em pensamentos me encosto ao grupo que se encontrar mais próximo, para que eu não seja notado pelos mesmos.
”O que esses feiticeiros vieram fazer aqui? Quem chamou eles? E em meio a essa situação aparecem aprendizes? Porque não vieram mais experientes? Ao menos que não saibam do ocorrido, qual será o motivo para eles estarem aqui? E o mais estranho o que eles querem com Malquiel? Será que é algum jogo ods feiticeiros?”
Logo que saio de meus devaneios, olho em volta procurando as autarquias presentes. Muitas perguntas se formavam em minha cabeça. E eu não sabia a resposta de nenhuma delas, a única coisa que restava seria aguardar e ver no que daria tudo aquilo.
” O que será que Mariana fará? “ essa era uma pergunta que eu gostaria muito de saber a resposta.

OBS:gostaria de saber se meu veiculo se encontra por perto , se e que ele ainda existe.
giulio
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Mensagem por Ignus Sex Jan 31, 2014 3:17 am

Henry entra no ambiente do bar depois de ficar com um visual menos formal, fora os funcionários existem dez mortais, quase todos setados tomando alguma coisa. As duas mulheres formosas de 23 anos tem os cabelos castanhos claros, parecem parentes. Tem 1,68 de altura, usam saltos-altos, uma usa um vestido sensual rosa enquanto a outra usa o mesmo modelo, mas de um azul-marinho. Elas conversam com o barman negro e gordo.


Henry se delicia com a visão das jovens. Como todo bom Ventrue o ato de se alimentar não era apenas decorrência de uma necessidade, mas antes de mais nada a satisfação de uma vontade: a de beber a vitae que se gosta, a de saciar um paladar refinado com o tipo de vinho que melhor lhe apetece.

Olhando as jovens Crow já imagina o sabor que o líquido que corria em suas veias teria. Mas tudo sem pressa. Até o fim da noite ele teria sua oportunidade. Primeiro Henry seria uma boa companhia para seu protegido.


Peter entra um pouco depois, usa um novo par de sapatos, onde ele arrumou Henry só pode imaginar. Um barman jovem provavelmente apenas trabalhando no verão vem até os dois atender, Peter pede uma taça de vinho quando percebe que Henry não vai dividir uma garrafa com ele. Eles conversam um pouco enquanto Henry espera o melhor momento para cair em cima de suas presas.

Peter Groman - Bom, com toda certeza. Nasci por perto daqui, prefiro ficar em Pineold onde sou menos assediado, em NY não consigo sentar em um bar como esse sem ser perturbado, ao menos aqui o povo deixa-me em paz como desejo. Estou avançando bem no meu próximo livro, talvez mais seis meses e terei um livro de mais de mil páginas, prontinho para derrubar uma floresta inteira. Bruxas sempre estão na moda para as mulheres, acho que vai vender bem. Elas gostam de sentir que são poderosas. Coitadas.


Ao ouvir a palavra bruxas Henry se esforça para manter a expressão neutra enquanto se lembra de palavras escritas em letras rubras mais cedo na noite de hoje. As palavras diziam: "ONDE TEM FOGO, TEM BRUXARIA! HA-HA-HA!"  { https://vampiros-a-mascara.forumeiros.com/t3115p80-bruxas-de-pineold }

"Um livro sobre bruxas? Será que Peter andou fazendo uma pesquisa sobre as lendas locais relacionadas a bruxaria? Ele pode ter encontrado algo de concreto em meio às histórias caso tenha se dedicado a uma pesquisa de campo adequada. "

-Concordo. Bruxaria é um assunto que desperta interesse em mulheres que sonham em ser mais do que são. E eu nunc aconheci uma mulher que não sonhasse. Aposto que você tem mais um campeão de vendas a caminho - Breve pausa e simulação de gole na bebida - Você andou fazendo muita pesquisa de campo a respeito do tema por aqui? Ouvi dizer que lendas sobre bruxaria na cidade são bastante comuns.

Pausa para resposta.

-Mas as tais lendas tem algum fundamento? Digo realmente já houve em Pineold grupos de mulheres mal amadas que se reuniam de noite para ficar nuas e desenhar pentagramas no meio do mato ou coisa assim? Henry faz uma expressão zombadora, como se o assunto fosse uma grande piada para ele, mas em verdade está muito interessado no que pode descobrir.

***


Após conversarem e Peter ter terminado sua taça de vinho ele deixa o dinheiro na mesa insistindo em pagar e diz que precisa ir embora, de manhã irá para uma loja de penhor chamada "Loja de Baron dos Três Pinheiros" fazer uma pesquisa historia importante para o livro sobre o passado da região.


Henry mantém o aparente desdém, mas pergunta porque a tal loja teria relevância histórica. Crow decididamente queria colher todas as informações que pudesse relacionada a bruxaria. Após ele ouvir a resposta ele se despede e diz que lamenta que Peter tem de ir embora, mas que pelo menos dessa forma ele poderia ficar com as duas e não ter de dividir sua conquista daquela noite (ele diz isso apontando para as duas meninas que serviriam de alimento em breve). Caso Peter duvide que Crow seria capaz de seduzir ambas (seja por afirmação, seja por um comentário indireto) ele diz que tem tanta certeza de seu sucesso que aposta U$50 como consegue. E que enviaria prova do feito até o fim da noite por torpedo.

***


Henry "termina" com o copo de whisky e finalmente pode caçar as duas mulheres que nesse ponto já estavam no segunda taça de martini, elas sorriem quando ele chegar perto mesmo sem o achar bonito. Sua sedução por meio de Presença dá certo, elas terminam de beber e deixam ele pagar as bebidas, o barman gordo parece indiferente com o meio fácil com que Henry conseguiu levar as duas.
Elas vieram de táxi, então ele teria que levar elas de carro. Pelo que parece as duas são primas e moram juntas em um apartamento próximo, facilmente elas o levam para dentro do apartamento, a de vestido rosa coloca uma música cantada por um cantor negro qualquer de folk para criar um clima enquanto Henry já dava o Beijo na vestida de azul que tinha ido para a cozinha abrir uma garrafa de vinho. Tudo é tão simples que nem graça tem, logo ele também aplica o Beijo nela e faz com que as duas caiam vítimas de sua dominação.


Depois de usar Dominação para que as memórias das garotas fossem alteradas Henry se deita na cama, com uma em cada braço e {Dominação 1} fala para que elas durmam (1 por vez). Crow apostava que o simples cansaço seriao suficiente para fazê-las apagar, mas não havia porque gastar mais tempo do que o necessário.

Após, antes de ir embora Henry se assegura de que as 2 mulheres não tenham se mexido muito, continuando de lado, como se estivessem abraçadas com alguém que saiu da cama. Ele então arruma os cabelos de ambas para que cubram parcialmente seus rostos, deixa o vestido de uma delas cobrindo as genitálias de ambas, porém deixando os seios à mostra, deixa a lux baixa e tira um foto sem flash com o celular. O objetivo era permitir que o escritor reconhecesse as meninas, porém que não fosse fácil saber quem elas eram para qualquer um que as conhecesse. Ele então envia por torpedo para Peter a foto, com a legenda "Sua cidade é o máximo."



****

Ele entra no carro, não sabe direito direção para o Elisio, talvez ele ainda esteja no centro ou na área mais ao norte da cidade, muitos apartamentos mais modernos existe no lugar misturados com construções no estilo colonial e georgiana que por sua vez é mais abundante do que o colonial.
Parece que ele ficou afastado do Elísio por quase uma hora, enquanto dá partida e começa seguir para direção que ele imagina ser do Elísio não deixa de escutar o barulho de um carro cantando pneu de modo barulhento em alguma outra rua.
Agora na rua do Elísio o carro de bombeiros de foi, parece que grande parte dos carros e de entulho foram recolhidos, entretanto existe um carro de policia solitário fechando parte da rua, mas assim que ele chega eles deixam ele passar sem problemas. Carniçais altamente influenciados com toda certeza.

Antes de sair do carro Henry torna a colocar sua gravata, desdobrar sua camisa e colocar o paletó. Como um bom Ventrue ele não apareceria no Elísio de maneira desleixada.

Alguns carros diferentes estão parados em frente ao Elísio, no hall alguns Membros estão reunidos, alguns ele nota que são de fora.
Ele entra pela porta e vê que a Hárpia está conversando com quatro recém chegados, todos de costas para ele, entre eles uma mulher de longos cabelos negros, talvez hispânica usando um terno feminino totalmente negro fala voz mais educada e macia.


Roberta Lisboa - Sou Roberta Lisboa, esse quem falou primeiro é Rezek, os outros dois são Harry Silverman e Gustavo Bertozzi, somos todos Aprendizes Tremere de NY, gostaríamos de encontrar com o Príncipe Malquiel e o Regente Randolph West.


{Henry conhece pessoalmente os Membros de NY? Lembro que ele é de lá também.}

"Mas que diabos? Eu já informei a Senescal de NY por email sobre a destruição do Regente e ela mesma já sabia da Morte Final do Príncipe quando entrei em contato com ela. Roberta Lisboa está fazendo algum teste ou verdadeiramente foi mandada para cá sem receber um mínimo de informações?"

Henry não se intromete em um primeiro momento por considerar que seria falta de educação não permitir que a Torre local recepcionasse os reforços de NY. Após alguém de Pineold dar as explicações solicitadas Henry procurará se aproximar dos Tremeres e cumprimentá-los, asseverando que é muito bom para Pineold que reforços tenham chegado e que (caso ele conheça os cainitas) ele próprio está certo de que os melhores forem enviados.
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Mensagem por Fox Sex Jan 31, 2014 5:11 pm

Jonah se sente praticamente no inferno. A inesperada presença do homem misterioso o faz se distrair, mas não o bastante para ignorar o ambiente em que ele está circundado. Por várias vezes sua cabeça manda ele sair dali.

"Por que eu ainda estou parado aqui?" - pensa.

A sensação é horrível, ele se sente como um animal preso em uma floresta incendiada. A aproximação do homem não facilita em nada a situação, seus movimentos são vistos, mas poucos entendidos pelo Gangrel. Ele tenta se controlar, não mostrar medo ou insegurança, mas isso não era possível no momento.

- Você presumi demais. Seu forte não é a cabeça, qualquer um pode ver bem isso. Mas vai servir... Vamos bater um papinho, não precisa ter esse medo. Não vou falar meu nome para você. Você não merece saber, mas pode pensar em mim como Vingança. E para mostrar que não sou um cuzão total, vou te dizer isso. Eu sou um forasteiro aqui, admito. Você também é, não chegou ao Maine faz pouco tempo? Entretanto eu seu que você é um "Forasteiro", não é assim que seu tipo é chamado?

Fox não consegue responder, se deixa intimidar pelo movimento do homem. Na verdade, diante daquele inferno, poucas coisas não o assustariam. Ele escuta suas palavras, mas demora um pouco pra processá-las, além do fato de algumas não fazerem sentido algum. Porém, algumas coisas podem ser notadas nas entrelinhas do diálogo.

- Diga, qual é sua experiência? Parece ser do tipo soldado ou bandido. Gosta de obedecer ordens? É trabalhador? Precisamos de alguém assim.

A cada passo do homem, Jonah se distancia ainda mais, a fim de sair da área do fogo e se distanciar dele. Afinal isso parecia não afetá-lo e seria uma grande desvantagem caso algo de ruim acontecesse. Discretamente ele dando passos de ajuste para trás, tomando cuidado para não pisar em algo quente ou cair no barranco.

- Se você quer saber coisas sobre mim, nada mais justo que diga algumas coisas sobre você... e suas companhias. E para isso eu vou precisar sentar. - fala com um tom mais descontraído, tentando tirar a atenção de seu estado atual.

Jonah fala e continua caminhando, agora com mais fluidez, para mais distante do fogo. Ele tenta disfarçar sua hesitação e fazer parecer que está realmente interessado na proposta do sujeito. Na verdade, o que ele queria mesmo era enfiar suas mãos no pescoço de desgraçado e fazê-lo vomitar sangue, apesar de algumas palavras tê-lo deixado um pouco curioso.
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Mensagem por Killer Instinct Sáb Fev 01, 2014 2:36 am

Off: Caso não consigo atualizar para todos sábado farei isso segunda. Talvez não consigo entrar final de semana e minha internet está ruim para piorar.


Jonah Fox (Fox)

Trilha:

Jonah sente o fogo cada vez mais terrível, não existe escolha então ele começa a recuar lentamente, ainda sim existe fogo por todos os lados, é quase como estar preso em um prédio em chamas. Enquanto ele recua o homem vai seguindo com passos longos e sem som, quase parece que ele caminha no ar. Essa presença estranha e o medo do fogo e curiosidade em saber o que estava acontecendo deixa a mente de Jonah em um estado quase febril. Não existe como sua mente associar tudo isso, de algum modo é quase como estar sendo torturado. O fogo, o medo, o temor que a injustiça causa. O modo como ele levou a culpa pela destruição de seu amigo, tudo isso faz pouco sentido.
Tal como agora. Ao longe um lobo uiva novamente, Jonah não entende, mas parece que o animal tem medo. Quanto mais vai recuando, mais o homem o vai seguindo com seu jeito ligeiro, em certo ponto o Gangrel sente estar no meio de algo ainda mais estranho. O calor do fogo é forte e onipresente, mas ali também existe um frio penetrante. As duas forças entram em choque e Jonah sente seu cérebro atordoado, caso ainda fosse um humano essa mudança de temperatura poderia causar um desmaio.


- Se você quer saber coisas sobre mim, nada mais justo que diga algumas coisas sobre você... e suas companhias. E para isso eu vou precisar sentar.

O homem continua seguindo até o outro parar, então responde com uma voz meio rouca por causa da fumaça, mas ainda sim existe nele um jeito ousado e perigoso. É estranhamente tranquilo. De algum modo, o homem tem suas palavras

Homem Misterioso - Eu sou eu. Sou a vingança também em carne e osso.  - Ele fica em silencio por um tempo e então estoura em uma risada perigosa. - Sim, isso é muito tosco, eu bem sei disso. Seja como for, sou isso mesmo. Caso queira sentar essa bunda no asfalto, tudo bem, à vontade.

Ele fica parado, analisando Johan, quando julga que o Gangrel vai continuar fazendo jogo duro ele faz uma leve carranca, parece furioso, ele fala em tom mais ameaçador.

Homem Misterioso - Diga, você falava com seus patrões dessa maneira? - O homem encara ele nos olhos, eles brilham com o fogo. - Se você permitir e ficar calado, eu serei claro. Preciso de você para ser nossos olhos e ouvidos em Pineold, uma cidade aqui próxima, esses veículos vieram de lá, veja só o que aconteceu com eles. - Ele faz um sinal com as mãos mostrando toda a devastação. - Em breve esse cheiro de carne e sangue queimados vão atrair outros predadores além de você, por isso sejamos breves. Você irá até essa cidade e irá ver o que está ocorrendo, especialmente no meio vampírico... -

Rolagens de dados 1:


Enquanto o homem ia falando, Johan sente o fogo furioso. Os olhos do homem brilham como ferro quente, ele sente um medo que nunca sentiu em sua não-vida, alguma coisa no sujeito faz os dentes do Gangrel baterem, ele treme. O cheiro de carne queimada e fumaça são insuportáveis. A luz é insuportável. Enquanto o homem ainda está falando Fox sente o profundo medo dentro da sua Besta. O homem continua encarando, seus olhos brilham. Seu rosto é de um bárbaro, alguém que cortava homens em dois nas arenas de gladiadores, não, é pior. A própria Besta do Gangrel está sentindo um medo devastador, o que existe em frente dela é pior do que ela. É pior do que qualquer fogo!
O homem parece satisfeito, ele parece farejar o medo, um pequeno sorriso esboça o rosto dele, os olhos brilham como ferro em brasas. Atrás de si está o inferno.


Rolagens de dados 2:


Desejo por fugir toma conta de si. Mas ele tem certeza que não tem como fugir, de jeito nenhum, ele é uma presa que pode facilmente ser abatida, sua própria Besta interior admite isso, mas pouco a pouco sua vontade vai sendo recuperada, o fogo parece oferecer menos riscos. O homem olha de maneira estranha para Johan e parece perceber corretamente o que está tomando conta do Forasteiro. Ele sorri de maneira fria e balança a cabeça em um ato de reprovação. Mas fora isso não demonstra nenhum medo. Ele fala novamente, sua voz é mais leve, até um pouco entediada.

Homem Misterioso - Se correr não vai muito longe, acreditem em mim. Tenha noção que estou querendo conversar com você, meta isso em sua cabeça. Mas não vou contar sobre minha infância, nem quero ouvir sobre a sua. Apenas faça um resumo sobre seus últimos anos, quero saber se tem real capacidade para fazer esse serviço. Vamos lá! Sou parceirão!




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Mensagem por Killer Instinct Sáb Fev 01, 2014 7:53 pm

Dido Sukurov (Cruel Homem Rosa)

Dido já está na van com seus companheiros de Bando nessa Cruzada, mais um capitulo do Grande Jyhad. Era bom deixar para trás os outro, em especial os Inquisitores. Parece que ninguém gostou da chegada deles, mas ninguém teve coragem de desafiar a presença deles.
Henrike está sentado no banco do carona. Hector está perto de Dido na parte de trás da van, agora usa uma camiseta simples em vez de ficar com o peito nu. Sentado em volta de Dido estão os outros, o Sacerdote e as duas fêmeas. Pelo que parece cada Bando iria tomar um caminho diferente para cidade, três estradas, eles foram atrás de um Bando com cinco membros que tinha sido o primeiro a partir do estacionamento de trailers, a estrada escolhida para eles é antiga e passa em meio uma floresta cerrada de pinheiros.
O rádio está ligado, sintonizado WVOM-FM, o motorista gordo chamado Leornado parece se divertir com o programa. Um radialista com uma voz profunda e pesada começa a falar, provavelmente com um sorriso orgulhoso no rosto sentado em seu estúdio.


Apresentador - Aqui é Clyde, transmitindo diretamente de Bangor. Essa é a hora do Ground Zero! Ontem desvendamos o caso do assassino do Zodíaco e falamos do Martelo do Diabo, mas hoje iremos além! Hoje, meus amigos americanos vamos falar da ameaça que afeta todos nós! Os seres do espaço exterior, sim, eles já chegaram e tem um único objetivo, eles querem comer humanos. Os Cinzas tem outros objetivos para formas de vida inferior como você e eu, em 89 eles estiveram no Maine, em Portland, quem não esquece do caso dos Olhos Negros? Eles estão aqui para nos comer ... Estamos sendo criados por causa de nossos órgãos...

Henrike desliga o rádio, o motorista não parece contente com isso, mas logo sua atenção é desviada para estrada. Os faróis iluminam a estrada profundamente escura, no meio da estrada, cercada por árvores por ambos os lados está parado o carro do outro Bando, o veículo está ligado apesar e tudo.

Henrike - Esse é o carro do outro Bando que devia ir na nossa frente. Dido, Maria e Chun, vão conferir isso. Agora.

As duas descem imediatamente do carro, o ambiente em volta é sombrio e silencioso, a estrada é toscamente feita. O carro continua ligado, mas nenhum sinal dos Cainitas que deveriam estar nele, além do mais a porta do motorista parece ter sido arrancada por uma enorme força e está atirada no encostamento perto das árvores.



ESCUDO DO NARRADOR

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Mensagem por Killer Instinct Sáb Fev 01, 2014 10:44 pm

Henry Crow (Ignus)

O escritor Mortal parece abobalhado perante Henry e seus elogios. Já quase acabando com sua taça de vinho ele responde, corado e com um sorriso no rosto.

Peter Groman - Vai vender muito bem, o suficiente para comprar uma segunda casa para passar os verões. Eu pesquisei primeiro na biblioteca publica, mas o ouro realmente está na boca do populacho, os mais velhos adoram ficar relembrando o que ouviram dos pais e avós, consegui até agora o suficiente para fazer um livro que satisfaça as mulheres, mas para ficar realmente bom preciso conseguir mais, por isso vou no antiquário chamado Baron dos Três Pinheiros, o dono de lá conheço muito e supostamente vende até as roupas de baixo de bruxas queimadas há trezentos anos. - Ele toma um longo gole e fala mais baixo. - Seguindo o esquema, sempre para vender dizemos que só tinham bruxas mulheres desse tipo, sábias, sensuais e todo o resto. Mas no total foram sete queimas, ou seja, reuniram para queimar pessoas umas sete vezes, muitos homens foram queimados, eram considerados os lideres nos cultos de bruxaria, até onde ouvi da boca do povo bebês recém nascidos foram jogados também no fogo enquanto os pais e mães eram queimados para garantir que eles não voltariam por causa dos filhos. Pineold é uma cidade nova, aqui antigamente eram três pequenos vilarejos antigos dos primeiros colonos na América do Norte, quando começou toda essa historia de bruxas e bruxos conversando com coisas estranhas que viviam em fundos de fossos ou que dançavam nas florestas na lua cheia ou na lua nova eles ficaram loucos, levavam para longe da vila os que iriam ser queimados, o interessante é que todas essas três vilas, Baw, East Pine e West Wood traziam suas vítimas e queimavam elas juntas onde hoje é o centro de Pineold. Passou um tempo e veja só! Temos um centro metropolitano construido em cima das cinzas de supostos ocultistas.

Ele ri de maneira curta, parecendo achar tudo isso o ápice da idiotice humana. Ele decidi não beber mais e diz que vai deixar Henry tentando levar as garotas para cama, o que interessa para ele é dormir e não acordar com ressaca.

Mesmo de costas, Henry reconhece dois dos presentes recém chegados, não que ele tenha tido muito contato com eles. Ele reconhece essa Roberta Lisboa como uma Ancilla Tremere que uma vez ou outra dá as caras nos Elísios, apesar de ser muito reservado, o outro é um Membro chamado Rezek que tinha algum negócio em particular com o Xerife de NY, sua fama não agrada o Ventrue.



Giulio

Giulio responde em italiano para Hárpia, ela entende muito bem e deixa um sorriso mordaz transparecer, seus lábios rosados abrem como uma cortina mostrando dentes muito brancos. Mas ela nada responde.
Após os recém chegados tomarem à frente, Giulio procura juntar-se ao grupo modesto ancorado em um canto do hall, por enquanto apenas a Hárpia está presente entre os Membros de maior estirpe, Camila não está a vista, o Xerife até onde ele sabe deve estar fora de Pineold investigando algum acidente, os outros ele não tem ideia. Ele também lembra rapidamente o estado lamentável de seu carro, que foi afetado pela explosão. Talvez tenha sido rebocado enquanto ele esteve fora junto com os outros que foram destruídos.
Os Tremere aparecendo nessa hora não parece algo bom, durante todo o Elísio e após a divulgação da morte de Malquiel vários Membros apontaram que os Feiticeiros que tinham uma longa rivalidade com ele tiveram participação no assunto.




Henry Crow e Giulio

A Hárpia após ouvir os recém chegados diz imediatamente, com uma voz polida querendo terminar com tudo o quanto antes.

Mariana Salonza - Sinto muitíssimo, mas vocês não irão encontrar nenhum dos dois. Ambos encontraram a morte-final.

Os Tremere ficam calados, pensativos, Roberta Lisboa diz lentamente.

Roberta Lisboa - Podemos ter uma conversa particular com os membros da primigênie e com a Senescal?

A Hárpia diz calmamente para Roberta seguir ela, apenas ela deve vir já que é a responsável entre os Tremere ali presentes. As duas saem do hall, os outros Tremere ficam parados, parecendo serem feitos de pedra, mas qualquer um inteligente o bastante nota que eles procuram esconder surpresa.
Henry Crow decide que esse é o melhor momento e vai cumprimentar os três, assim que ele aperta a mão do primeiro alguém diz com uma voz alta e cortante, é um Membro da Ralé próximo de Giulio.


Ralé - Vai apertar as mãos do diabo? Que bosta, cara.

Grande parte do hall fica barulhento, alguns Membros reprovam totalmente o comportamento do Brujah, outros mais passionais o apoiam gritando xingamentos aos Tremere, quase como mágica todo o ambiente calmo virou um vendaval, os pouco mais de dez Membros presentes falam, gritam, sussurram, os Membros da Camarilla parecem serem tudo, menos frios e reservados depois te todos os eventos que presenciaram ou ouviram falar. O único Tremere que mostra reação é o chamado Rezek, ele dá um pequeno sorriso, fala no ouvido de um dos companheiros de NY e saí pela porta do Elísio.
Isso piora mais ainda, o Brujah que gritou também saí, depois outro e mais outro Membro. Alguém no meio do caos grita que os Tremere mataram o Malquiel. Do lado de fora, o Tremere chamado Rezek está estudando a frase que foi escrita em frente ao Elísio, pouco ligando para os Membros que aparentemente saíram atrás dele.



Off: Caso queiram, podem interagir entre vocês, entretanto caso temem outro rumo ou precisem da interpretação de um npc eu assumo. Giulio reconhece Henry como um Ventrue de NY interesseiro. Ignus conhece Giulio como um Toreador que atrapalhou junto com outros Toreadores (Pain) sua aproximação de Malquiel. Alguns detalhes extras estão nos seus posts antigos.
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Mensagem por Yassemine Queen Dom Fev 02, 2014 9:12 pm

Dido não acha nem um pouco interessante a novidade, mas certamente daria o melhor de si para mostrar seu valor para Hector e Henrik,  principalmente!

Ele fica na retaguarda das meninas, não era um bom lutador e muito menos tinha pericia em combate a distancia, o que ocorreu com carro do outro bando que estava na frente do deles, e agora esta ali com aporta arrancada não foi era algo simples, foi um ataque, e o que fez aquilo não era fraco e ele não estava disposto a enfrentar!

Dido tenta observar os detalhes ao redor, tenta farejar qualquer coisa ou presença estranha, quando estiver mais certo de que pode se aproximar do carro, ele usara o dom de auspicius para tentar entender o que ocorreu ali e dar assim qualquer luz a seu bando!

- Estão vendo alguma coisa meninas?

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Mensagem por Ignus Dom Fev 02, 2014 10:08 pm

Mesmo de costas, Henry reconhece dois dos presentes recém chegados, não que ele tenha tido muito contato com eles. Ele reconhece essa Roberta Lisboa como uma Ancilla Tremere que uma vez ou outra dá as caras nos Elísios, apesar de ser muito reservado, o outro é um Membro chamado Rezek que tinha algum negócio em particular com o Xerife de NY, sua fama não agrada o Ventrue.


Henry nunca fora particularmente propenso a gostar dos Tremeres. O Feiticeiros mexiam com mágica e isso era algo que Crow não compreendia e, portanto, lhe fazia ficar na defensiva. Em adição a isso ainda por cima aquele tal de Rezek, criaturinha desagradável que se mantinha nas botas do Xerife de NY estava ali. Não obstante, reservas pessoais não deveriam transparecer e Henry mantém sua estratégia de cumprimentar seu conterrâneos.


Henry Crow decide que esse é o melhor momento e vai cumprimentar os três, assim que ele aperta a mão do primeiro alguém diz com uma voz alta e cortante, é um Membro da Ralé próximo de Giulio.

Ralé - Vai apertar as mãos do diabo? Que bosta, cara.


O comentário faz Crow voltar-se para o sujeito que proferiu aquela frase com uma expressão hostil de reprovação. Na ocasião ele nota Giulio, mas não tem qualquer razão especial para concentrar-se nele, que para Henry era apenas mais um que estava ali por perto no momento.

"Quem esse Ralé pensa que é? Em primeiro lugar é de uma estupidez ímpar receber mau reforços enviados para ajudar sua cidade. Em segundo, como ele pode ousar se dirigir a mim com essa falta de respeito? Pelo menos sua petulância há de ser contida pelo fato de ele estar no Elísio. Caso contrário, se ele não gostasse de minha reação poderia vir a ter de ensinar uma lição de humildade ao sujeito se ele tivesse a tola ideia de me confrontar fisicamente."

A crença de Crow de que o Elísio propiciaria um ambiente tranquilo, contudo, mostra-se rapidamente exagerada.


Grande parte do hall fica barulhento, alguns Membros reprovam totalmente o comportamento do Brujah, outros mais passionais o apoiam gritando xingamentos aos Tremere, quase como mágica todo o ambiente calmo virou um vendaval, os pouco mais de dez Membros presentes falam, gritam, sussurram, os Membros da Camarilla parecem serem tudo, menos frios e reservados depois te todos os eventos que presenciaram ou ouviram falar. O único Tremere que mostra reação é o chamado Rezek, ele dá um pequeno sorriso, fala no ouvido de um dos companheiros de NY e saí pela porta do Elísio.
Isso piora mais ainda, o Brujah que gritou também saí, depois outro e mais outro Membro. Alguém no meio do caos grita que os Tremere mataram o Malquiel. Do lado de fora, o Tremere chamado Rezek está estudando a frase que foi escrita em frente ao Elísio, pouco ligando para os Membros que aparentemente saíram atrás dele.


"Mas que maravilha. Meio dúzia de Brujas desmiolados pretendem 'pegar o garoto novo na escola lá fora'. Eu poderia ficar aqui e só observar esse imbecis serem colocados em seu lugar pela magia dos Feiticeiros, mas acho que faço melhor tentando administrar a situação para evitar beligerância desnecessária. E, se tudo mais falhar e eu não conseguir manter os ânimos da Ralé razoáveis, não deixarei de apoiar o pessoal de NY. Nunca é demais cultivar favores daqueles que residem em sua cidade."

Henry sai do Elísio e caminha em direção a Rezek. Crow se mantém atento ao Membros que podem tentar atacar o Tremere (ou ele próprio), mas procura disfarçar esse fato. Ao se aproximar da frase ele pergunta:

-Também fiquei intrigado com o recado que nos foi deixado, mas não logrei êxito em extrair nenhuma pista particularmente útil dele. O Sr. encontoru algo que escapou a meus olhos?
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Mensagem por giulio Dom Fev 02, 2014 10:39 pm


Tudo estava estranho, olhando para os cantos não via ninguém da autarquia cainita, apenas a Hárpia, não poderia contar com o Xerife, provavelmente estaria em busca de algum inimigo longe dali, ou investigando acidentes, não poderia correr caso algo acontecesse, pois eu não tinha nenhum meio de locomoção, meu carro não existia mais, não só o meu, mas os de muitos ali presentes, e quando vejo aqueles tremeres vejo que realmente além de alguma coisa estar muito estranho eles ainda poderiam ser culpados pelos acontecidos da noite desde que Malquiel encontrou sua morte final. Muitos foram os membros que apontaram para os feiticeiros, dizendo que eles eram culpados pelo acontecido com o príncipe.
Eu não conseguia imaginar o porquê eles procuravam dois membros que já não mais existia, mas logo a Hárpia se pronúncia:

Mariana Salonza - Sinto muitíssimo, mas vocês não irão encontrar nenhum dos dois. Ambos encontraram a morte-final.

Os Tremere ficam calados, pensativos, Roberta Lisboa diz lentamente.

Roberta Lisboa - Podemos ter uma conversa particular com os membros da primigênie e com a Senescal?

E logo a Recém-chegada segue a Hárpia, os outros não se mexem, analiso cada um fixamente, pois a tempos venho estudando expressões, para que eu pudesse me misturar mais fácil entre os humanos, e vejo que eles ficam realmente sem reação por ficar ali sozinhos, logo um Ventrue que pouquíssimas vezes o vi se aproxima dos tremeres, para falar com eles.
” com certeza interesseiro do jeito que ele é, deve estar tramando algo... ” E antes que termine meus devaneios sou interrompidos por gritos de um Brujah ao meu lado.

Ralé - Vai apertar as mãos do diabo? Que bosta, cara.

Seus modos vindo de um Ralé não me impressionam, mas ele tinha razão porque ele apertaria a mão de um feiticeiro sabendo que eles poderiam ser um dos maiores motivos da desgraça em Pineold? Concerteza ele tinha algum interesse.
Eu não sabia realmente o porquê de tudo aquilo, mas muitos ali gostariam de saber algo, após um breve silencio, quando Roberta se retira, me pronuncio com meu sotaque Italiano(OBS:é apenas o sotaque, eu não estou falando Italiano.), delicadamente dando um passo a frente para que eles soubessem de onde vinham tais palavras.
—Com licença, porque estão em Pineold, membros de Nova York aqui? Muito estranho vocês aparecerem neste momento, não sabem sobre Malquiel? Olhava ao redor para ver a cara de alguns ali presentes e concluía:--Ou só estão se fazendo de tolos? Vocês por acaso são algum tipo de reforços? E Você Ventrue, o que procura aqui em Pineold, Acho que não precisamos da ajuda de Nova York Aqui em Pineold. Lançava perguntas diretas, mesmo sabendo que realmente precisávamos de ajuda, mas eu sabendo que o Ventrue não queria tudo sem ter algo em troca, lançava esses desvencilho, e sem nenhum tipo de arrodeio, e com tom delicado esperava tais respostas.
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Mensagem por Ignus Seg Fev 03, 2014 1:56 pm

—Com licença, porque estão em Pineold, membros de Nova York aqui? Muito estranho vocês aparecerem neste momento, não sabem sobre Malquiel?

Henry olha de cima a baixo o Toreador que  profere as palavras. Buscando pela memória ele se lembra do sujeito como o cainita inconveniente que, provavelmente sem querer, atrapalhara seu contato com agora falecido Príncipe. Ele opta por não responder, pois lhe parece que a pergunta era mais dirigida aos Feiticeiros de NY do que a ele próprio.

-Ou só estão se fazendo de tolos? Vocês por acaso são algum tipo de reforços?

Henry permanece em silêncio, deixando que o Tremere respondam enquanto reflete:

"Onde esse sujeito quer chegar? Ele não pode ser tapado a ponto de não ter notado que evidentemente eles são reforços da Torre de Marfim com o objetivo de impedir que a cidade caia nas mãos do Sabá."

E Você Ventrue, o que procura aqui em Pineold, Acho que não precisamos da ajuda de Nova York Aqui em Pineold

Crow se surpreende um pouco com o fato de lhe ser dirigida uma pergunta direta. Direta e impertinente. Quem aquele sujeito pensava que era para lhe exigir qualquer explicação? Henry a princípio iria lhe dar uma resposta mordaz para que o cainita se pusesse em seu lugar, mas decide ser mais moderado, afinal não havia porque ofender alguém desnecessariamente. Sem prejuízo disso, Crow decide não demonstrar qualquer sinal de fraqueza ou hesitação.

-As razões de minha vinda são de conhecimento da Torre de Marfim. - Henry esperava não ter de ser mais claro e explicar que aquele Toreador não tinha autoridade alguma na corte local - Sua opinião sobre a desnecessidade de apoio externo parece-me ser contrariada pelos fatos que todos presenciamos mais cedo. Não obstante, considere sua observação registrada.
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Mensagem por painkiller Seg Fev 03, 2014 8:35 pm

[off] Killer minha puta, voltei [/off]

Tentava me afastar da cena do crime, para então pensar em um novo estratagema, com uma nova forma de poder em campo, um novo tabuleiro se forma. Old Scratch se torna um rei, ao lado dele, Robert, que sabe que será o novo próximo rei a morrer, bem na mira da Velha Garra, que sigo sem compreender o que é, meus pobres peões se ferraram, haviam espiões plantados em todos os lugares.

Ao aproximar-me  da porta o pequeno grupo de Robert aparecera, tardiamente, eu quase morro e apenas agora os malditos surdos aparecem, para minha surpresa Old Scratch ainda estava no ambiente, agora portava uma nova forma, de uma criatura abissal, que eu jamais vi antes, alguma criatura saída diretamente de Duat, certamente, olhava admirado para aquelas feições e o desespero dos outros membros assemelhando-se ao meu ao ver o desconhecido e enfrentar aquilo que jamais se vê.

Mal percebi Robert colocar a mão em meu pescoço, agarrando-me enquanto as balas atingiam Old Scratch e faziam menos nele que num membro, Robert estava assustado, todos estavam, a criatura subia numa janela nos observava, provavelmente decorando as feições de Robert e de seus asseclas, pelos meus cálculos, logo um próximo reino se formará e eu preciso aproveitar a oportunidade para bagunçar com a rede dos Aeons.

Logo, como já era esperado as atenções voltavam-se para mim, o que eu já não precisava, mas era inevitável, sobreviver tem seus problemas, todos iriam querer como consegui essa proeza, quando Old Scratch ia até o telhado e sem nenhum barulho, eu poderia sentir o cheiro da tensão e do medo nos demais e por mais que a voz de Robert não se elevasse o tom inquisitivo era o de me avaliar, me medir e pesar, ao mesmo tempo em que tentava entender o que era aquilo.

- Senhor Willians, pode explicar imediatamente o ocorrido?

-- O ocorrido, Sr. Robert, é que esse foi um plano fraco, afobado e despreparado que poderia ter terminado mais desastrosamente ainda, perdi meus companheiros, inclusive um deles era um espião e tentou me assassinar -- olhava para ele mostrando uma certa raiva, por quase ter morrido devido a sua má ideia -- Robert, , não creio que devamos conversar aqui, pois "aquilo" está muito além de mim e sem subestimar os senhores, de vós também. Há forças aqui nesse galpão que estão bem além de todos nós, saiamos enquanto ainda caminhamos nesse mundo e depois nos explicamos, como o senhor pode ver, não sairei para lugar algum, sobreviva hoje, lute amanhã.(se quiser rolar um teste de lábia+carisma, pra influenciá-los a sair dali)

Pretendia tirá-los dali, aquele lugar era e deveria ser meu para  estudá-lo depois, agora retomemos ao orgulhoso, quem poderia ser ele? Com o que estávamos lidando, precisava urgentemente de uma biblioteca dos hierofontes, de repente Algusto poderia ter alguma coisa ali, precisava de novos subterfúgios.


Última edição por painkiller em Qui Fev 06, 2014 11:51 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Killer Instinct Seg Fev 03, 2014 10:13 pm

Dido Sukurov (Cruel Homem Rosa)

Dido tenta farejar, o cheiro que ele sente é o inerente cheiro de mortos-vivos, que de certa forma é um pouco mais forte do que os outros cheiros presentes. Fora isso, o cheiro da fumaça saindo do escapamento do carro ainda ligado.
Chegando mais perto e tocando o carro, ele procura ter visões e tem.
É curta, fraca e pouco atrativa e complexa. Um homem, ou melhor, um Cainita tentando sair do carro, seus olhos estão alucinados, medo e surpresa.
Após essa curta visão, Dido procura saber o que as meninas conseguiram, uma segura a chave do carro, que agora tem o motor frio pois foi desligado, Maria caminha até à borda da floresta, perto da porta arrancada.


Maria - Garras, existe marcas e garras na lataria da porta. Mas parece que foi arrancada com um puxão, não com um golpe. Não vejo rastros na terra.

Qualquer Cainita com meio cérebro automaticamente supõem em um lugar desses, com essa evidencia que isso só pode ser obra de Lupinos, entretanto o Ductus saí do carro, parece nervoso, ele faz pressão no maxilar, seus dentes rangem. Sua voz é perigosa, seus olhos são mais ainda, com um brilho de sua Besta.

Henrike- Garras. Floresta. Cinco Cainitas sumidos, talvez já tenha virado cinzas. Foda-se. O Xerife da cidade é um Gangrel de merda, quero mais detalhes antes de jogarem esse maldito carro para puta que pariu para seguirmos viagem. PROCUREM!

Ele faz um sinal bruto, não quer nem saber, Dido e as meninas entendem, ele não liga se os três devem entrar na floresta, farejam o chão ou continuem revistando o carro. Ele quer resultados, e os quer agora, não importa os meios. Não importa os perigos.
Ele dá as costas e tira um celular negro e grande do bolso da calça e retira uma flexível antena. Maria parece assustada, mas entra na floresta no local próximo de onde à porta está.
Chun entra no carro e começa revistar tudo, o Ductus não vai partir para Pineold enquanto não souber mais. Coitados...




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Mensagem por giulio Ter Fev 04, 2014 1:37 pm

Eu sabia que muitos eram os membros que apontavam os feiticeiros como culpados pelos acontecidos, e ver aqueles vindo de Nova York não me deixava com menos impressão negativa sobre eles, os tremeres nada respondem apenas o ventrue interesseiro que com certeza estava procurando algo para seu próprio bem.
-As razões de minha vinda são de conhecimento da Torre de Marfim. - Henry esperava não ter de ser mais claro e explicar que aquele Toreador não tinha autoridade alguma na corte local - Sua opinião sobre a desnecessidade de apoio externo parece-me ser contrariada pelos fatos que todos presenciamos mais cedo. Não obstante, considere sua observação registrada.
Não aceitando suas palavras concluo:
—É amigos, será que a Torre de Marfin teria realmente intenção de ajudar Pineold, ou só está querendo se aproveitar da situação em que estamos? Digo agora dando mais um passo  e olhando para  os presentes de Pineold. Em seguida olho novamente para os tremeres e para o ventrue e concluo:
—Certo, de todo modo, seja Bem Vindo a Pineold. Eu fazia uma reverencia com a cabeça de bons modos para o ventrue e concluía em  Francês. Com um belo sorriso. —Aproveite bem sua estadia em Pineold. Espero que eu esteja errado.[/color]
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Mensagem por Fox Ter Fev 04, 2014 4:48 pm

O ar pesado, o calor insuportável, a sensação de estar preso em meio ao fogo, e pra completar aquela figura estranha que insistia em fazê-lo perguntas. Jonah estava com poucas opções, seus passos de recuos eram seguidos na mesma proporção pelo sujeito. A situação não o deixava pensar claramente. O lobo uiva novamente ao longe. Um uivo de medo? Ou seria o medo do pobre Gangrel que era transmitido inconscientemente para o lobo? De qualquer forma, a situação não era nada boa. Jonah tenta se manter firme em suas palavras, além do mais sair dali era o que ele mais queria, e não trocar historinhas com um cara qualquer. Ele obtém sua resposta.

- Eu sou eu. Sou a vingança também em carne e osso. Sim, isso é muito tosco, eu bem sei disso. Seja como for, sou isso mesmo. Caso queira sentar essa bunda no asfalto, tudo bem, à vontade.

- Diga, você falava com seus patrões dessa maneira? Se você permitir e ficar calado, eu serei claro. Preciso de você para ser nossos olhos e ouvidos em Pineold, uma cidade aqui próxima, esses veículos vieram de lá, veja só o que aconteceu com eles. Em breve esse cheiro de carne e sangue queimados vão atrair outros predadores além de você, por isso sejamos breves. Você irá até essa cidade e irá ver o que está ocorrendo, especialmente no meio vampírico...


Apesar de tudo, o medo do fogo começar a ser sobrepujado, mas ainda tinha alguma coisa ali que fazia a Besta dentro de Jonah tremer. Aos poucos é possível sentir o respeito que o cara impõe, sua voz, sua aparência, seu jeito. O Gangrel começa a perceber que não seria tão fácil enfiar as mãos em sua garganta como havia pensado antes. Vingança era como ele se denominava, engraçado ser esse o título, pois era justamente o que ele buscava no decorrer dos últimos anos. Talvez coincidência. Com o caminhar dos dois, o fogo fica mais fraco e mais distante, ele não representa mais nenhuma ameaça por enquanto, agora era possível analisar seus pensamentos com mais calma.

"Primeiro, este cara não é humano, se fosse não despertaria tanto receio em mim. Segundo, ele já sabe o que sou, então não faz sentido ficar se fazendo de sonso. Terceiro, ele parece mais forte do que eu, não posso bancar o durão, por mais que eu queira, não posso ir contra ele. Por azar, me meti nessa situação, o melhor a fazer agora é entrar no joguinho dele e dizer o que ele quer." - pensa.

Jonah permanece calado, recuperar a compostura e meditar em seus pensamentos era importante no momento, embora por fora ele tremesse e tivesse um olhar de medo entrelaçado a espanto. Vendo seu estado o homem continua.

- Se correr não vai muito longe, acreditem em mim. Tenha noção que estou querendo conversar com você, meta isso em sua cabeça. Mas não vou contar sobre minha infância, nem quero ouvir sobre a sua. Apenas faça um resumo sobre seus últimos anos, quero saber se tem real capacidade para fazer esse serviço. Vamos lá! Sou parceirão!

Talvez parecendo uma criança depois de fazer birra, Jonah finalmente cede. Ele acreditava nas palavras, mas não havia muitos motivos para o Gangrel servir alguém que ele nem ao certo sabia quem era como um soldadinho qualquer. Entretanto, a prioridade no momento era prezar pela sua não-vida, o resto ele se preocuparia depois.

- Tá, e onde fica essa tal Pineold? Esses carros que vinham de lá estavam fugindo ou algo do tipo? E quem é o "cara" que dá as ordens por lá, ou ao menos pensa que dá? Acho que é dele que você tá atrás, né? - de certa forma, Jonah emite um ar de concordância. Não iria contrariar o cara, óbvio. Mas precisava de mais informação pra saber no que tava se metendo e quem era aquele sujeito. Alguma pista que ele desse em sua resposta pra que ele pudesse ao menos supor algo.
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Mensagem por Yassemine Queen Ter Fev 04, 2014 5:43 pm

Tocar no carro e usar seu dom não foi tão eficaz, mas quem sabe ele não ache algo no dentro do carro ou mesmo nas arvores, o que não era uma ideia muito alegre para Dido. Maria fala de garras na lataria da porta arrancada, e logo a ideia surge na mente do tzmisce.

"É isso! As marcas de garras na porta arrancada, aquilo deve estar repleto de emoções, impossível não estar! Dido segue em direção ao objeto, enquanto raciocina as outras palavras de Maria...muito estranho não haverem marcas no chão, seriam seres voadores? Bruxas em vassouras! Dido sorri da própria estupidez! Agora ele usaria novamente auspicius para tentar visualizar algo que esclarece melhor o que exatamente ocorreu ali!


Auspicius 3
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Mensagem por Ignus Ter Fev 04, 2014 6:29 pm

Não aceitando suas palavras concluo:
—É amigos, será que a Torre de Marfin teria realmente intenção de ajudar Pineold, ou só está querendo se aproveitar da situação em que estamos?


Henry não está bem certo de onde aquele Toreador pretende chegar. Será que o sujeito, tal qual o Brujah que há pouco gritara realmente culpava os Tremere pelo infortúnio de sua cidade? Será que ele era um anarquista que queria semear disconfiança em relação à Camarila? Seria, pior, ele um Sabá que queria minar a confiança dos membros na Camarilla?

"Ou esse Toreador é muito tolo ou é potencialmente perigoso. Passarei a manter meus olhos abertos em relação a ele."


—Certo, de todo modo, seja Bem Vindo a Pineold. Eu fazia uma reverencia com a cabeça de bons modos para o ventrue e concluía em  Francês. Com um belo sorriso. —Aproveite bem sua estadia em Pineold. Espero que eu esteja errado.


Henry não é capaz de entender a última frase proferida, porém pela forma como ela é dita ele presume não se tratar de uma ofensa ou de uma ameaça direta. Sem a compreensão de tudo que foi dito e motivado em especial pelo aceno de - assim ele crê - educação dissimulada e das "boas-vindas" (que a ele parecem quase uma zombaria) ele reflete:

"Ao menos ele tem elegância ao zombar dos outros. Bem, mesmo entre os piores inimigos sempre pode haver cortesia e educação. Claro que isso denota certo grau de cinismo no fundo, mas esse é o preço a se pagar para não se viver numa selvageria."

Henry faz um gesto com a cabeça de anuência/agradecimento em retribuição ao que lhe foi feito. Não que ele verdadeiramente concorde ou agradeça algo, mas sente que não deveria agir de maneira indelicada.
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Mensagem por Killer Instinct Ter Fev 04, 2014 8:37 pm

Dido Sukurov (Cruel Homem Rosa)

Dido pode ter tido uma boa ideia, mas a certeza só será confirmada na prática. Ele chega mais perto da porta, vê que é verdade, existem marca de quatro garras grandes.
Sim, ao tocar ele percebe em poucos segundos que foi ao menos mais fácil. Então algumas imagens surgem em sua mente, ecos do que ocorreu. Ele vê o Cainita tentando abrir sua porta com uma mão e sacando uma pistola com outra, ele parece sozinho, assustado por ser o último. Então alguma coisa não-humana puxa à porta com força assustadora e atira ela lá longe, a pistola não dispara nenhuma única vez.

Enquanto estava tendo suas visões, Maria ia entrando mais fundo na mata, Chun procura também por impressões dentro do carro, do mesmo modo que Dido, o Ductus parece tentar falar por celular, assim que termina de ter suas visões Dido vê ele discando um número várias vezes no aparelho, caminhando, levantando o aparelho. Ele parece prestes a entrar em um frenesi por causa da frustração.
Chun troca um olhar com Dido e joga a chave do carro para Dido.


Chun - Não consegui nada demais com isso, talvez você consiga. Só sei que nesse carro estava um idiota que foi abraçado junto comigo em São Francisco. Vi que ele estava dirigindo.

Henrike esmaga o aparelho celular com um som notório de plástico quebrando, pedaços negros caem no chão, seus olhos brilham com sua Besta por trás e sua voz continua raivosa. Os outros dois Cainitas masculinos permanecem dentro da van, atentos para o que ocorre do lado de fora.

Henrike - O que conseguiram? Devemos seguir viagem, ficamos de cuidar do lado Oeste da cidade, os idiotas nesse carro iriam atacar o centro, tudo isso ferra com os planos.



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