Vampiros - A Máscara
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Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado (Capítulo 2)

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Mensagem por Killer Instinct Ter Abr 15, 2014 4:32 pm

Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado (Capítulo 2) Condemned_Witches_burning_in_St._Peter's_Port_(582x800)

Trilha sonora da crônica:


I - Aquele que nunca foi humano:


II - Vindo da Ralé:


III - A Chica:


Detalhes sobre a cidade de Pineold:


Membros importantes de Pineold; Ativos ou mortos.

Príncipe Malquiel - MORTO:
Primigênie da cidade:
Harpia:
Xerife:
Senescal - MORTA:
Guardião de Elísio:
Regente Tremere -MORTO:


Regrinhas e aos jogadores e interessados:


Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado (Capítulo 2) Welcome_to_Maine_by_suburbanthrillsxx


Última edição por Killer Instinct em Dom Abr 20, 2014 4:30 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Killer Instinct Ter Abr 15, 2014 4:32 pm

Johnatan Willians - Thorsten Schneider (Painkiller)

Trilha:

Após ser preenchido pela quente Vitae do jovem mortal, ele segue adiante pelo labirinto de ruas e prédios de tijolos e pequenas casas de madeira, ignorado por tudo e todos, ao longe consegue ver o refúgio Setita, um antigo motel arruinado, mas que ele sabe ser mais do que aparenta, na recepção e escondido abaixo de um tapete existe uma entrada secreta para túneis que por muito tempo Algusto espalhou por baixo da cidade, onde nem mesmo os Nosferatu conheciam, o templo que por um longo tempo ele vinha construindo dedicado a Seth. Seu desejo confesso, era de um dia chamar Setitas de todos os cantos para fazerem uso do templo, algo no qual a Camarilla local certamente iria impor dificuldades, mas parece que os tempos são outros agora...

Hotel:

Nenhum carro parado em frente ou próximo, luzes apagadas em grande parte da vizinhança decrepita e no próprio motel. Como sabia, Algusto transformara a região circundando em um poço de decadência, casas e lojas abandonadas ou entregues aos drogados, muitos desses presos em laços de sangue ou carniças ao seu serviço. Os postes de luz na rua são única iluminação, pois o próprio céu é negro essa noite. De imediato, ele não sente nenhuma presença, nada diferente até chegar na porta de entrada do hotel, ali ele repara primeiro em cápsulas de armas de fogo espalhados pelo chão, várias de diferentes calibres. Uma ou outra marca de tiro perfurou o chão onde ele pisa, tiros vindos de uma posição alta. A porta é feita de madeira e vidro, o vidro sujo ainda sim permite que ele veja o lado de dentro, o hall e corredor estão escuros e aparentemente vazios.
Confiante que não vai ser visto, ele entra empurrando à porta apenas o suficiente para entrar, nenhum som é feito, logo chega na recepção sem problemas, entretanto nota manchas recentes de sangue no tapete onde um dos Carniças de Algusto ficava sempre, seu olfato detecta mais odores de sangue espalhados pelo hall e corredor, apesar disso o silêncio é absoluto. Parece que cinco segundo duram longos minutos de ansiedade, até uma voz profunda e fria ecoar pelo hall, sendo impossível localizar a origem dela.


? - Vá, enquanto ainda dá tempo.

Interior:

Lentamente, o som de algo arrastando-se pelo chão do térreo é detectado, talvez sejam sapatos raspando no tapete ou algo diferente, atrás de uma das portas que existem no hall dando em algum salão ou área de recreação. Novamente uma voz se faz ouvir, dessa vez dá para distinguir como uma voz masculina com um leve sotaque e ela soa calma e perigosa, Thorsten tem certeza que não veio da mesma pessoa que tinha falado anteriormente.

?? - Não adianta esconder-se, irei acha-lo, irei mata-lo e condenar sua alma de uma vez por todas. Apareça, jovem.



ESCUDO DO NARRADOR

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Mensagem por Killer Instinct Ter Abr 15, 2014 4:34 pm

Jonah Fox (Fox)

Velho no carro:

Antes de entrar na Estalagem, ele dá uma olhada em volta, parece que o lugar está vazio fora os proprietários, muitas das casas em volta estão com suas luzes apagadas e apenas os postes de luz iluminam à noite, fora os eventuais carros que passam com seus faróis acesos. Subindo a escada, ele escuta a madeira rangendo sobre seu peso, é uma construção muito antiga, mas conservada. Ao abrir a porta grande do lugar ele vê uma recepção escura com tapetes simples e moveis de madeira antigos e com um forte cheiro. Uma mulher branca, velha e gorda está atrás do balcão da recepção lendo um livro qualquer de terror, ela finge não ter ouvido os passos dele. Ela sentada deve ter quase 1,80 de altura, uma enormidade gorda, Jonah observa que não é uma cadeira qualquer, mas sim uma cadeira bem antiga de madeira e grossa de carvalho reforçada com ferro, ela pousa o livro e fica em pé mostrando ser realmente alta. Os olhos são de um azul muito claro e cheios de vida, mas o mesmo não pode ser dito dos cabelos brancos e sem vida quase deixando ela careca. No balcão, existe mapas turísticos da cidade à venda, um dólar cada, com informações simples e vagas sobre pontos turísticos e parte da história local. Descendo às escadas um homem velho com talvez 55 anos de idade, trajado de sobretudo simples com um conjunto desgastado e chapéu que combina, ele usa uma bengala longa saí para fora sem dar atenção para ninguém, talvez para um passeio. A gorda olha de modo feio para Jonah diz com uma voz arrastada e com o sotaque da Nova-Inglaterra.

Recepcionista - Pois não?

Ela espera ele responder, então informa que o preço do mapa é um dólar com informações sobre pontos turísticos da cidade, existe também guias locais que podem ser contratados. Ela avisa que o preço por noite de hospedagem é de 15 dólares com direito a café da manhã tradicional caso ele deseje, caso queira hospedar é tradição assinar em um livro muito velho de couro vermelho com folhas de papel amarelo. É um livro que guarda os registros das pessoas que ficaram por ali e não virão mal em deixar seus nomes ali com detalhes sobre o lugar. Jonah não dúvida que muitos turistas se divertiram em escrever bobagens nele. Uma porta atrás da recepção é aberta enquanto a mulher mostra o livro, revelando ser um quarto pequeno, ele vê outra mulher, e essa é mais velha e ainda maior do que a outra. Deve ter quase 89 anos de idade e deve pesar muito mais do que ele. Ela parece totalmente desperta apesar de atrás dela ser visível uma cama desarrumada, ela chega no balcão e fica encarando bem o "jovem" vestido como um drogado, no mínimo, ambas querendo saber se ele vai ficar ou não.



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Mensagem por Killer Instinct Ter Abr 15, 2014 4:36 pm

Henry Crow e Giulio

Os dois carros esperam nos fundos do Elísio, longe de olhares curiosos, um dos Carniçais espera com as chaves, o segundo carro é um Chevrolet Corsa Sedan 1999 preto, com o tanque cheio e nada "incriminador" dentro até onde podem ver.
O Nosferatu olha curioso, esperando ver em qual carro cada um vai e qual dos dois vão tentar afastar ele e seu odor.


IGNUS -Particularmente acho que os bombeiros não constituam uma grande ameaça à Mascasra. Claro que eles são necessários para apagar fogo, mas enqunto houver troca de tiros não creio que eles se aproximarão. Esse é o momento da polícia agir. - Crow faz uma breve pausa. - O hospital também deve ser um local importante. Membros do gado que se firam durante os confrontos serão levados para lá e seria de todo conveniente não houvesse dezenas de relatos sobre seres fazendo coisas que seres humanos não seriam capazes de fazer.

GIULIO--Devemos concerteza passar assim que possivel no hospital, podemos recolher informações utéis, porfavor senhor henry deixe e ver a lista que Camile passou para nós.

Lista:


Bolha - Certo, mas cedo ou tarde, os bombeiros terão que apagar algum "incêndio"... - A voz da criatura beira ao obsceno, seus olhos são direcionados ao Ventrue, sem manter um contato olho a olho. - Os senhores certamente são mais capacitados, sou um mero guia.

IGNUS- Isso posto, penso que deveríamos nos separar para cobrir pelo menos esses 2 locais de imediato. Com o desenrolar dos eventos vamos vendo o que mais vai precisar ser feito. Posso presumir que ambos tem aparelhos celulares? Devemos trocar nossos números para podermos nos comunicar.
-Particularmente creio que tenho maior naturalidade com o ambiente policial do que com o médico. Prefiro ficar com a delegacia, portanto, caso vocês não se oponham.

Giulio--Henry você tem armas? podemos precisar, o rato ira com você ou comigo no carro???

O Nosferatu observa, vendo quem vai se livrar dele. Então Giulio questiona se o Nosferatu prefere ir com ele, com um pequeno sorriso ele fala com sua voz estranha.

Bolha - Vou com você então, creio que posso ser útil de alguma forma. Quanto ao separarmos, vocês decidem, caso queiram, podem ir os dois no mesmo carro e eu vou sozinho em outro, bem sei que não tenho o melhor dos odores.

Giulio--Você quer começar, já nos separando? Não me leve a mal, mas não acho uma boa idéia. Bolha irá comigo, não se incomodar...Devo ser sincero já que vamos trabalhar pelo menos essa noite juntos, estou...como dizem os humanos com a pulga atrás da orelha senhor Henry, e sei que você também deve estar. Mas vou fazer de tudo para deixar isso de lado e trabalhar de cordo com o que precisarmos okay? Espero que você também possa pensar assim.
--Senhor está de acordo?     --E então senhor Crow vamos juntos??? Caso ele prefira ir cada um para um lado digo:   --Então acho melhor ir para o hospital e ver os membros que foram para lá. Vem comigo Bolha?

Bolha parece ignorar os dois por algum momento, como se o assunto não fosse com ele, ele tira um celular pequeno e aparentemente moderno de um bolso oculto, o celular faz uma leve vibração. Ele espera o Ventrue e Toreador tomarem suas decisões e diz.

Bolha - Recebi uma mensagem, um amiguinho meu falando que o Sabá atacou o corpo de bombeiros mais cedo, sombras foram vistas invadindo o ambiente e uma menina pálida supostamente entrou nas sombras e saiu deixado alguns humanos mortos. Ele dá com os ombros e termina dizendo, olhando para Giulio. - Então, os três juntos? Você comigo ou você com o senhor Henry Crow? Conheço tanto o hospital como a delegacia, mas creio que a impressa local vai ser a ponta na agulha.
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Mensagem por Killer Instinct Ter Abr 15, 2014 4:37 pm

Dido Sukurov (Cruel Homem Rosa)

TRILHAR PARA O ELEISON! FECHA DIREITINHO:

Com habilidade Dido tira o carro do caminho, liberando a estrada para a van. O carro sem porta é colocado atrás das árvores do lado direito da estrada, dando espaço suficiente para van continuar. Parece que o carro ainda tem o tanque de gasolina bastante cheio,o que indica que talvez não tenha passado tanto tempo assim que ele foi atacado...
Quando saí do carro e volta para van finalmente surge Maria, a Gangrel antitribu não fala nada, olha atentamente para o rosto de todos os Cainitas do Bando e entra na van, o Ductus sem dúvida é volátil, primeiro queria investigar e não arredar o pé até descobrirem o que ocorreu, agora quer dar o fora loga para chegar em Pineold. É o que eles fazem, Leonardo dá partida e continuam com sua viagem. Ele decide ligar novamente o rádio, está funcionando perfeitamente, o apresentador continua falando de coisas imbecis sobre alienígenas, mutilação de gado, etc.

Quando mais o carro percorre à estrada, mas óbvio fica que a floresta está ficando menos densa e obscura, em certo ponto o som de cervos é escutado assim como de alguns pássaros noturnos. Ele passam por duas casas pequenas, aparentemente abandonadas, casebres antigos na melhor das hipóteses, caso algum mortal morassem nelas, deveria ser algum velho pobre solitário.
Hector parece ser pensativo, Dido acha difícil evitar olhar para ele, com suas formas perfeitas, um estudante da carne, tal como ele. Entretanto, Hector parece não compartilhar grande interesse em Dido e seu corpo, ainda mais com um falha evidente. Maria não fala nada, parece sempre estar olhando para os Cainitas enquanto o Ductus e Chun discutem alguns dos planos de ação. Com um Bando perdido, eles teriam que cumprir outro papel. Como são seis, parece que o melhor é agirem na área sul e centro da cidade, buscando "Membros" solitários, destruir quantos forem possíveis. Henrike não tem calma para descobrir onde são os pontos de influência da Camarilla local.


Henrike - Não quero nem saber, foda-se que eles contratam um ou outro policial mortal cagado ou controlam o prefeito e um bando de mortais de terceira idade. No meu Bando, não espero nada menos do que cada um derrubando um fudido Costello, caso o Xerife Gangrel surja vamos colocar ele para baixo, quero vocês amassando cada filho da puta que aparecer pela frente. Só não vamos atacar o cu do Elísio primeiro pois tenho ordens que vão contra isso, uma vez ao menos pretendo seguir uma ordem. Fora isso, o inferno é o limite! E foda-se a Máscara, os otários dessa cidadezinha podem sumir do mapa que ninguém do FBI vai dar falta!

Hector olha interessado para o Ductus, mas o sacerdote nada diz. Chun parece sempre sem emoção para Dido, sua face poderia ter sido feita de marfim, existe algo meio perturbador nela, Dido apenas não consegue distinguir exatamente o quê. Logo as árvores que dominavam o ambiente em volta ficam raras, espaços abertos com algumas casas e fazendas são notadas, ruas e mais ruas surgem e parecem ter chegado na subúrbio da cidazinha.
Casarões com amplos espaços entre si, com jardins suntuosos e iluminação clássica. Um ou outro cachorro late, mas nenhum sinal inicial de vida. Leornado desliga o rádio e pouco depois eles finalmente vem um carro na rua. É um Chevrolet Malibu 2000 azul-marinho, e fora do carro estão três homens, um parece parado em frente ao carro, abaixado olhando para algo que Dido não consegue ver, os outros dois olham para van. Dido nota, sem dúvida alguma. Os três são Membros, ele não conhece nenhum, os três não estavam no acampamento de trailers. O que estava em frente ao carro fica em pé e observa a van junto com os outros, parecem estáticos.




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Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado (Capítulo 2) Empty Re: Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado (Capítulo 2)

Mensagem por painkiller Ter Abr 15, 2014 4:46 pm

Caminhava sozinho na noite, o refúgio onde me encontrara por último com Algusto era o único pensamento em minha mente, corria rápido de forma cautelosa, buscava sempre evitar ser visto, nisso os setitas sempre foram bons, sabia do emaranhado de túneis que o companheiro de clã havia construído, e da forma com que ele havia se empenhado para desertificar a região ao redor de seu templo, uma tática interessante, uma vez que com um pouco de vitae e os habitantes certos ele poderia dar conta de qualquer um que tentasse se intrometer naquela região.

Finalmente havia chegado ao lugar, o velho hotel abandonado e carcomido por fora, com o reboco e tijolos corroídos pelo tempo, sim, "finalmente" eu pensei, caminhava em frente, mas logo senti algo estranho, no chão, pequenos buracos, talvez imperceptíveis para qualquer um transeunte, mas não para mim, que havia passado por várias situações de estresse àquela noite, as balas aparentemente pareciam estar ligadas de algum modo a um ataque do lado alto dos prédios, tomava cuidado para não ser visto, tocava o chão frio da soleira da porta, tentava encontrar qualquer rastro de cinzas e sangue, expandia meus sentidos por um instante.

Tendo a certeza de que o ataque não mais estava acontecendo abri lentamente a porta, sem barulho, sem movimentos bruscos, manter a ofuscação será a chave para meu plano poder ter qualquer sucesso, antes de entrar no cômodo iniciava a minha transformação em serpente. Maior agilidade, maior percepção, alguma chance para fazer uma emboscada e com certeza, com essa pele serei facilmente reconhecido por um amigo, ou por um inimigo.

Ao entrar no corredor, me assusto mais cápsulas de balas e sangue, sim vitae fresca, ainda não havia nem coagulado, seja o que estiver havendo, acontecera há pouco ou ainda está acontecendo. Tinha pouco tempo para encontrar a entrada, precisava ser rápido e silencioso, olhava ao redor, sibilava minha língua e então percebia o cheiro metálico do sangue por toda a parte, muito sangue e nenhum corpo.

O hall encontrava-se mal iluminado, talvez um ponto para mim, na escuridão e com o silêncio certo ninguém me veja, só sei que não posso simplesmente fugir, não formulei nenhum plano B, nada, penso quando uma voz me alerta.

? - Vá, enquanto ainda dá tempo.

Mas que inferno, vou sim, vou em busca da maldita entrada para o templo, uma vez lá tenho certeza que estarei livre, olhava, procurava por qualquer sinal, um a um, um hieroglifo disfarçado, uma simbologia velada, Algusto deveria deixar a entrada num lugar que não revelasse o íntimo de seu refúgio. Ignorava por hora o aviso, não havia nem sinais de invasores, quando sou surpreendido por uma voz, dessa masculina e mais grave que a anterior, essa eu poderia identificar que vinha de mais do interior do prédio.

 - Não adianta esconder-se, irei acha-lo, irei mata-lo e condenar sua alma de uma vez por todas. Apareça, jovem.

"Não se pode matar o que já está morto" pensei eu, ele deve estar buscando mais alguém, o mais indicado é me esconder até que a transformação esteja completa, em seguida permanecer tenro, vinha a minha mente mais uma vez a risada cruel e Robert que soube de tudo que houve, prevendo que viria até o refúgio de Algusto, por algum golpe de azar antecipou-se a mim e agora está brincando com a Máscara das Mil Faces.

Seguia me esgueirando atrás dos móveis, atento aos ruídos, buscando o sinal da entrada do túnel e aguardando a transformação em serpente terminar.
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Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado (Capítulo 2) Empty Re: Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado (Capítulo 2)

Mensagem por Ignus Qui Abr 17, 2014 8:24 am

GIULIO--Devemos concerteza passar assim que possivel no hospital, podemos recolher informações utéis, porfavor senhor henry deixe e ver a lista que Camile passou para nós.


-Informações? Bem, a mim parece que nossa incumbência não diz respeito a obter informações. Nossa missão é proteger a Máscara, não atuar como agentes de inteligencia.

...


Giulio--Você quer começar, já nos separando? Não me leve a mal, mas não acho uma boa idéia. Bolha irá comigo, não se incomodar...Devo ser sincero já que vamos trabalhar pelo menos essa noite juntos, estou...como dizem os humanos com a pulga atrás da orelha senhor Henry, e sei que você também deve estar. Mas vou fazer de tudo para deixar isso de lado e trabalhar de cordo com o que precisarmos okay? Espero que você também possa pensar assim.


-Sim, já que estamos sendo sinceros devo confessar que sempre me sinto desconfiado ao trabalhar com cainitas que conheci há pouco. Não obstante, comprometo-me a também trabalhar com todo meu afinco em nossa missão. Se a Máscara cair toda nossa espécie estará em risco.


Bolha - Recebi uma mensagem, um amiguinho meu falando que o Sabá atacou o corpo de bombeiros mais cedo, sombras foram vistas invadindo o ambiente e uma menina pálida supostamente entrou nas sombras e saiu deixado alguns humanos mortos. Ele dá com os ombros e termina dizendo, olhando para Giulio. - Então, os três juntos? Você comigo ou você com o senhor Henry Crow? Conheço tanto o hospital como a delegacia, mas creio que a impressa local vai ser a ponta na agulha.


-Mas já? Maldição... Penso que devemos imediatamente cuidar de ajeitar a memória dos bombeiros. É melhor que ninguém se lembre de garotinhas matando homens adultos. Sr. Bolha, que me diz de seguir adiante guiando um dos carros. Eu irei segui-lo até os bombeiros.
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Mensagem por giulio Sáb Abr 19, 2014 8:37 pm

Assim que pego a lista anoto os numero no meu celular. Quando Bolha fala sobre a mensagem vejo o que henry fala. —Vamos senhor Henry você, poderá fazer  com que esqueçam tudo e ao mesmo tempo tente arrancar as lembranças, possa ser que algum envolvido em tudo possa ser conhecido da alguma autarquia da Camarilla, eu tentarei olhar algum vestígio, sempre éh bom qualquer informação que seja.vejo os dois falando e depois me pronuncio novamente. —Eu irei junto com Henry. Assim que for dada a oportunidade entro no carro de Henry. E sigo só pensando, “ O que será que henry pensa.” “O que será que esse bolha está querendo, ele e um nosferatu, tem seus planos.” Em um momento no carro com Henry me pronuncio: [color=red]—Esse veiculo lhe pertence Senhor Henry?or=blue]Obs: Em MP
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Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado (Capítulo 2) Empty Re: Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado (Capítulo 2)

Mensagem por Killer Instinct Dom Abr 20, 2014 2:41 pm

Johnatan Willians - Thorsten Schneider (Painkiller)

[Vai demorar três turnos a partir desse para transformação.]

Do lado de fora, Thostern sentiu o cheiro da pólvora, cinzas e fumaça, uma estimativa poderia datar que seja o que foi que ocorreu, já passou umas duas horas.

Muito lentamente, o corpo do abençoado com o sangue de Set começa mudar, mais e mais escamas vão surgindo onde antes existia uma pele pálida e fria, os olhos são tão evidentes quanto as escamas, na escuridão cheia de cheiros do hall ele nota que várias das portas do corredor próximo estão entreabertas, algumas mostram sinal de violência. Nenhum som, apesar de tudo. Tateando o chão atrás do balcão, dá para notar um piso falso com o tapete tampando, um alçapão surge por baixo, aparentemente sem meios de levantar com as mãos, não tem nem mesmo uma fechadura, apenas um hieróglifo pintado com delicadeza que significa uma única palavra: Sangue.
Próximo da palavra, existe um pequeno buraco na madeira, redondo e feito propositalmente. Thorstern crê que para abrir, uma gota ou outra de Vitae deve ser derramada no buraco, talvez acionando algum dispositivo ou simplesmente abrindo por magia. Escondido atrás do balcão, analisando que dessa forma poderia abrir a pesagem sem ter ideia se ao abrir iria provocar algum barulho que poderia atrair inimigos, o Setita começa escutar gemidos de medo e dor, são altos o bastante para ele escutar, mesmo com sua transformação em processo e sua audição piorando.

Os gritos ficam mais agudos, não é preciso ser um gênio para dar conta que seja quem for que esteja gritando, agora sofre uma dor horrível fruto de alguma tortura. Sem conseguir localização a exata origem do som, Thorstern espera, já tinha achado a entrada e imaginado o meio pelo o qual entrar, dá para sentir os ossos nos membros desaparecendo lentamente, enquanto os braços e pernas minguam e sua roupa vai encolhendo. Um novo grito, dessa vez uma voz vem atrás do grito, uma voz de homem.


?? - Dizem que gritar ajuda a superar as dores. Talvez por isso todos gritam no inferno. Existem outros? Fale, jovem.

Um novo grito, que logo morre, o silêncio volta ser completo. Thostern não consegue ouvir mais nada, mas sente cheiros. Sangue por quase todos os lados. Sangue mortal. Vitae de Cainitas. Pólvora e poeira. Cheiros humanos, masculinos, mortos e mortos-vivos. Pelo pequeno buraco da passagem, um cheiro de terra molhada sobe acompanhada de um ar frio.



ESCUDO DO NARRADOR

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Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado (Capítulo 2) Empty Re: Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado (Capítulo 2)

Mensagem por Killer Instinct Dom Abr 20, 2014 3:40 pm

Henry Crow e Giulio

Trilha:

Bolha apenas fica parado, deixando os dois com seus jogos de palavras, quando finalmente volta a ser incluído na conversa, ele diz chocantemente, os olhos muito abertos e um cheiro obsceno.

Bolha - Ora, chego até pensar que não querem entrar em um carro com "m'a". Vou seguir em frente então.

Com às chave em mãos, ele vai para o carro cedido pelo Elísio. Ele liga o rádio em algum programa sobre teorias da conspiração e alienígenas e abre ambas às janelas da frente para seu cheiro não contaminar por completo o belo veículo, dá partida dirigindo de inicio lentamente para que os outros possam o seguir.

Henry vai dirigindo atrás de Bolha, Giulio para ele parece distraído e pensativo durante a viagem, pouco depois de entrar no carro ele tinha questionado se o carro realmente era seu. Agora sentado, ele parece em devaneio, havia tocado o painel do carro enquanto observava às ruas, o vidro aperto por ele sopra os seus cabelos e dá um ar refrescante no interior do carro, em certo momento o Toreador viaja com o braço direito para fora da janela do carro, com sua mão apoiada ao vidro, sempre pensativo.


[Testes secretos, mp Giulio]

Rua:

Não demoram chegar na rua onde é o corpo de bombeiros. Algumas das luzes nas casas e prédios estão acessos, mas grande maioria encontram-se escuros. Mais para frente existe uma grande faixa de pedestres sem ninguém usando ela, um caminhão grande vem passando carregando carnes segundo a propaganda na carreta, uma placa diz que o nome da rua é Walnut. Do lado esquerdo da rua, existe uma igreja católica com um anúncio em branco, mas existe um caminho para carros do lado esquerdo da igreja levando para um cemitério, um estacionamento da igreja existe mais para frente, além disso até onde pode ver existe um grande prédio de tijolos com três andares com garagem própria também, do outro lado da rua existe logo em frente à igreja uma barbearia tradicional, em seguida existe uma papelaria e uma escola primária, entre a papelaria e escola existe um beco largo e bem cuidado em rampa que leva para outra rua atrás com grandes prédios de apartamento também de tijolos, só que mais escuros.

Depois da escola, do outro lado da rua o corpo de bombeiros parece estranho. Algo certamente ocorreu ali, Bolha entretanto não para próximo, em vez disso entra em outra rua com pequenos prédios comerciais e estaciona o carro, assim que eles fazem o mesmo notam que agora ele parece ocultar sua verdadeira forma, além disso existe um cheiro pungente de perfumes em volta dele, misturados com seus verdadeiros cheiros causa um verdadeiro pandemônio olfativo.


Bolha - Máscara das Mil Faces:

Bolha - Vamos todos lá, creio que não vamos achar nenhum bombeiro nem os heróis dos primeiros socorros.

Foi como ele bem falou, ao chegarem lá nada além de uma confusão que apenas um Sabá débil poderia cometer. O único veículo estacionado no pátio na verdade não está exatamente estacionado, apenas parado e destruído. É um caminhão de bombeiros que sofreu alguma explosão mal feita, os pneus estão parcialmente derretidos e estourados, sua própria carroceria parece parcialmente estourada quando seu combustível interno entrou em combustão, entretanto seu próprio carregamento de água abafou sua destruição, toda área circundante parece molhada, o cheiro de fumaça é quase insistente, talvez tenha ocorrido faz algumas horas.

Imagem ilustrativa do corpo de bombeiros - Leve em conta a descrição na narrativa:

Bolha - Sempre adorei um bom par de pernas, pena que só consegui uma pela metade, é ainda por cima é de homem, como eu sou azarado.

O Nosferatu mostra para eles metade de uma perna humana, o pé dentro da bota e parte da calça ainda acompanhando, evidentemente a bota e a calça são de um bombeiro. Logo dão de cara com os cadáveres, seis no total, todos bombeiros. Um dos primeiros que eles acham parece ter morrido asfixiado, sua boca e os olhos estão muito abertos, os braços levemente endurecidos e estendidos para frente. Os outros estavam mais espalhados, pareciam querer fugir de algo pois cada um correu para um direção, um parecia querer voltar para dentro da construção, um sem uma perna parecia parcialmente queimado e com os ossos e órgãos destruídos pela força da explosão. Apenas outros dois parecem terem sidos pegos pela explosão, todos os outros apresentam poucos sinais de violência.
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Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado (Capítulo 2) Empty Re: Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado (Capítulo 2)

Mensagem por painkiller Ter Abr 22, 2014 2:28 pm

Sentia o cheiro de pólvora lá fora aos poucos os odores ficavam praticamente visíveis, minha pele ficava mais densa, precisava agir rápido, afinal não tinha muito tempo, o ataque deve ter tido início a cerca de duas horas, mas há quanto tempo foram duas horas? Havia perdido completamente a noção do tempo, agora só precisava de um abrigo, só precisava de sobreviver, esperava que Augustos tivesse sido inteligente o suficiente para colocar o túnel em um lugar de fácil acesso para alguém do clã e de dificílimo acesso aos demais.

Esgueirava-me pelo balcão como um rato tateando no escuro por um pedaço de queijo, quase sem enxergar direito consegui encontrar uma passagem e um hieróglifo, queria sair dali, aquele lugar fora amplamente violado e provavelmente não será seguro por algum tempo, desde que nosso templo não seja descoberto posso fugir, bloquear essa passagem e finalmente encontrar uma outra passagem para a liberdade.

Podia perceber a quantidade de portas entre abertas, boa parte delas arrombadas, o cheiro metálico do sangue em todo o lugar, certamente houve uma carnificina, difícil de crer que apenas um invasor fizera todo esse estrago, por um instante olhava para trás, utilizava auspícios, tentava ver se alguém me seguia, me observava e tentava ter acesso aos conhecimentos de nosso clã, naquele instante preferiria a morte final a isso, me perguntava se não estava ficando paranoico, mas me lembrei do que passei quando fui muito autoconfiante, naquele instante meu adversário tinha vantagem, provavelmente era mais forte que eu, mas ele não sabia que eu lá estava.

Mais gritos, gritos de sofrimento e dor, sim, esses eu apreciei a libertação pela dor, mas a dor sem propósito não chega a ser um fim em si mesma, pare de divagar Thorsthen, sabia o que a inscrição pedia, Vitae, sangue vampírico para abrir a passagem que cheirava a terra molhada e a umidade, prontamente retirava minha estaca que havia guardado com tanto capricho e com ela mesma fazia um pequeno furo no meu pulso, no instante em que podia ouvir a cruel e dura voz do invasor, que seguia sua sessão de tortura.

- Dizem que gritar ajuda a superar as dores. Talvez por isso todos gritam no inferno. Existem outros? Fale, jovem.

Então trata-se de um ataque ao clã, querem nos limpar dessa cidade, faz muito sentido Robert me matar e depois enviar alguém para matar o velho Algusto, deveria ser uma cria dele, poderia esgueirar-me por suas costas e matá-lo, mas e se ele possui alguém escondido de olho nas suas costas? Não posso me afobar, não agora, fazia gotejar a vitae por sobre o buraco na madeira e em seguida tampava o buraco de madeira com qualquer coisa, de forma que mesmo que o perseguidor visse o hieróglifo não encontrasse o local de depósito, sim, entrava prontamente na passagem e a fechava, uma vez lá dentro rumaria até o templo.
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Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado (Capítulo 2) Empty Re: Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado (Capítulo 2)

Mensagem por Killer Instinct Ter Abr 22, 2014 6:32 pm

Johnatan Willians - Thorsten Schneider (Painkiller)

Ninguém atrás de si, ao menos assim parecia. Na verdade, seus sentidos sobrenaturais variavam na intensidade e detectavam muitas coisas que os meros sentidos humanos (e de outros Membros) jamais captariam, entretanto, isso não é uma certeza que nada existe espreitando ele. Hoje já tinha visto o suficiente para julgar que o mundo tinha mais camadas do que o imaginado.

Acompanhado pelos gritos de dor, Thorsten faz um pequeno corte usando sua própria língua no pulso esquerdo, deixando o sangue cair, três gotas caem de sua Vitae que parece negra como dizem ser o sangue de Set, elas caem pelo buraco e silenciosamente, o alçapão parece ser levantado cinco centímetros. Assim Thorsten consegue levantar o restante revelando uma pequena queda de dois metros em um buraco de concreto grosso. Lá dentro, parece que o lugar é sem saída, nenhum túnel, apenas concreto, mais dois hieroglifos gravados próximos de um mecanismo aparentemente simples que levantara parte da abertura, li estão escritos "túnel" e "serpente". Lentamente a entrada caí deixando Thorsten no puro escuro apertado, o tapete de algum modo caiu novamente em cima do buraco tampando o chão e sua passagem para qualquer observado menos incisivo, mas seus sentidos continuam notando que mesmo fechado existe ar entrando, mais cheiro de terra molhada. Ali, pequeno demais e difícil de ver na escuridão existe um túnel sim, mas não para humanos, apenas grande o suficiente para uma cobra enfiar e agora após mais alguns minutos Thorsten tem seu corpo totalmente transformado, aquela passagem foi feita justamente pensando que apenas Setitas com alguma habilidade poderiam passar.

Talvez por longos 15 minutos Thorsten percorreu como uma verdadeira serpente por um caminho estreito onde uma serpente grande conseguia passar arrastando-se lentamente, então novamente saí em uma sala quadrada, talvez fora da área do hotel e bem mais abaixo da superfície, objetos decorativos abundam o ambiente, alguns candelabros de ouro e ferro martelado, tapetes feitos de linho e pintados com cenas de serpentes envolvendo homens, estatuas negras de basalto representando Set em diversas formas. Uma luz ilumina parcialmente o lugar, vindo de uma lâmpada fluorescente no teto, existe outra passagem com uma cortina longa e negra tampando, do outro lado existe outro corredor, esse adequado para um homem caminhar. Após vinte metros, existem três caminhos, bifurcações para direita e esquerda, iguais ao que seguia em frente, todas fedendo a terra molhada. Nenhum doce incenso para agradar os seguidores e Set. Era obvio que o lugar não estava com sua construção completa, Algusto vinha construindo lentamente o templo e talvez nunca conseguisse completar sua idealização.

Um som veio ecoando pelo caminho da direita, parecendo um gemido, mas não de dor, mas de prazer mais puro. Um gemido feminino e lascivo. Mais baixo, do lado esquerdo, um som de um homem rezando em egípcio mais moderno, implorando pela ajuda do deus. Em frente, nenhum som fora um silêncio natural. O gemido fica mais forte e de igual modo, a oração também. Seus sentidos não detectam mais nada fora esses sons e o cheiro de terra molhada.




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Mensagem por painkiller Ter Abr 22, 2014 8:06 pm

Olhava para todos os lados, temia estar sendo seguido, ao mesmo tempo em que sabia ser impossível ter certeza de que não estava, aquela noite tinha acabado de destruir todas as minhas certezas, aquela noite me abrira um sem fim de possibilidades e riscos que meus pensamentos materialistas e meramente humanos jamais haviam me levado a compreender, a não ser a visão de Apep, do abismo, o sonho profano e a ressurreição, teria que seguir meus instintos e eles me diziam para mergulhar naquele buraco escuro cheio de terra, antes que perdesse a chance.

Assim eu rapidamente levantava o alçapão e mergulhava no interior do buraco, sentia-me ansioso, mas pude ler bem antes de o alçapão fechar, buraco e serpente, sim Algusto não seria um tolo e descuidado ao ponto de fazer um templo de tamanha importância com o acesso sendo facilitado a outros membros, somente aqueles que conheciam a forma de Apep poderiam mergulhar verdadeiramente no interior profano daquele templo, aquilo sim é uma loucura.

Esperava durante pouco tempo, até meus membros superiores se pregarem definitivamente em meu tórax e abdome, enquanto as pernas se formavam numa calda tremenda e assim eu na forma de uma enorme naja negra percorria um buraco no chão, pequenino, agora sem mais tanto temor, pois sabia que inimigo nenhum poderia me seguir no interior daquele túnel, agora teria espaço para recuperar-me, seguia esgueirando-me e deslizando por dentro do túnel até chegar a um salão quadrado que demonstrava toda uma indumentária setita inacabada, poderia assumir minha forma "humana" agora, se algo que em mim sobrou desde a minha morte humano ainda, mas o receio e o teorema de improbabilidades que era mostrado a mim.

À esquerda ruídos de prazer e gemidos, à minha direita uma oração, dois rituais podem estar havendo, mas seguirei ofuscado, indo em direção aos murmúrios religiosos, manteria-me ofuscado num primeiro momento, esperava poder ver a face de Algusto rezando em egípcio antigo como eu havia visto em minha visão, ao que parece aquele lugar havia sobrevivido ao ataque.
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Mensagem por giulio Sáb Abr 26, 2014 9:07 pm

Após as conversas seguimos para o destino, assim que chegamos é notável toda a destruição, ainda andando com o carro, abro o vidro do carro, olhando de olhos arregalados para tal destruição, deixo um sussurro de raiva sair de minha boca: —Como podem fazer isso com nossa cidade? Você vê Henry? Como eles podem fazer isso?
Bolha – Vamos todos lá, creio que não vamos achar nenhum bombeiro nem os heróis dos primeiros socorros.
Pasmo com toda aquela cena olho para o Bolha agora um pouco mais bonito, e mais cheiroso, mesmo que seu mal cheiro não tenha fugido dali. Para ver mais ou menos o que tinha acontecido naquele lugar me aproximo de um dos corpos e pego um dos pertence(De preferencia um capacete de bombeiro que algum deles tenha usado- mas se não tiver pego algo pessoal de um dos corpos) para poder ver os verdadeiros ocorridos na área e de preferencia as pessoas que fizeram isso. Me aproximo do que foi asfixiado e toco em suas vestes para tentar ver alguma impressão vivida pelo mesmo(Toque do espirito nas vestes do mesmo) ou melhor quem fez isso com ele. (Se possível olho cada uma das vestes dos cadaveres para ver algo com Toque do Espírito) Após isso olho para Henry e me pronuncio: —Então Senhor Henry e Bolha, o que poderemos fazer aqui? Só há corpos e destruição, o máximo que posso fazer é ver impressões de algumas coisas, mas não estou muito afim que vendo pelo o que aconteceu, tem muito fogo, e não estou nenhum um pouco a vontade de ver essas imagens.
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Mensagem por Killer Instinct Seg Abr 28, 2014 8:07 pm

Johnatan Willians - Thorsten Schneider (Painkiller)

Seus passos não fazem som no subterrâneo. Parecia para Thorsten que não necessitava mais usar sua outra forma, voltando para uma forma antropomórfica cheia de escamas, os sons vindos são os únicos naquele mundo subterrâneo, as paredes e teto são feitos de pedras de arenito avermelhado e o chão é feito de granito verde bonito e que produziriam muitos sons caso invasores estivessem correndo túnel adentro.
Thorsten decide que o caminho das orações seja o certo, onde um Setita tão dedicado estaria, mas o túnel segue em frente e os sons não parecem aumentar com sua aproximação, no fim chega em uma sala, igual a primeira e com a mesma decoração. Parece que é a exata mesma sala, fora um homem ajoelhado e vestido de linho branco, de costas para o túnel e mexendo lentamente orando. Era uma grande farsa, agora Thorsten dá conta. A oração agora parecia sem significado, vazia e ignorante. O "homem" continua em seus movimentos, sem olhar para trás, sem sair do ciclo eterno da repetição. Os sons de prazeres continuam chegando até ele do túnel atrás, mas sua mente diz que talvez o caminho que seguia em frente na escuridão fosse o lugar, o verdadeiro destino.

Portão da Noite Eterna como ele sabia era um ritual Setita ligada à sua fé em Set como Senhor da Escuridão. Nenhum som vinha ali, nenhuma luz também. Em frente após seguir pelo caminho escuro topa com uma cortina que ocupava toda a passagem impedindo qualquer luz de prosperar. Além da cortina da escuridão existia mais escuridão, esperando por ele nela Algusto diz com uma voz rouca e forte, porém sem inimizade, longe disso.


Algusto - Rezei pela sua chegada, e o bom Set atendeu minha prece nesse momento difícil, siga-me.

Não havia luz para ver ele, mas sua voz e o som dos passos guiarem o outro até uma porta reforçada. Eles entram em uma pequena sala iluminada por uma pequena lâmpada elétrica, um altar feito de arenito com hieróglifos pintados com tinta vermelha em vários tons esta no meio da sala, Thorsten entende que é um altar dedicado a Set e Apep e todos os seus servidores, era o mesmo que tinha visto antes, em sua visão após visitar Duat. Algusto parece muito ferido, suas roupas rasgadas, uma marca de mordida cruel em seu braço esquerdo e uma ferida de bala bruta na altura do ombro direito. Ele vira para o recém chegado parando atrás do altar.

Algusto - Apenas ouvi que você viria e eu deveria esperar, e esperei. Diga, o que acontece lá em cima? A Camarilla não parece mais a mesma.

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Mensagem por Killer Instinct Seg Abr 28, 2014 8:23 pm

Giulio

Off: Atualização simples até o Ignus responder.

Bolha nada diz, mas parece interessado em ver como o Ventrue iria agir, parece saber que Giulio tem o talento para ter impressões dos objetos e lerem elas, então fica perto para escutar talvez uma grande revelação. Um capacete vermelho e com destaques laranjas está caído perto da entrada da garagem, talvez o homem que iria usa-lo simplesmente largou o objeto quando foi surpreendido.

Rolagens:

Sua primeira impressão não foi nenhuma, nada. Na verdade, sua segunda e terceira tentativas também não resultaram em nada. Suas tentativas de ter impressões pegando outros objetos e tocando nas roupas dos mortos não tem nenhum resultado, parece que de algo forma sua visão e toque foram anulados por algum tempo, ou talvez algo ocorreu ali, alguma feitiçaria ou Disciplina que atrapalhe. Bolha continuava perto, seu odor poderia tirar concentração de outros, mas não de Giulio, o cheiro dele não é o culpado e isso é certo, sem ter sucesso nenhum após tentar pela última vez, Giulio é questionado por Bolha que diz interessado e com sua voz característica antes de Giulio ter uma chance de questionar ao Ventrue os próximos passos e como lidar com tudo.

Bolha - Nada? Nadinha? Vamos, compartilhe o que viu com seus companheiros. Eram quantos do Sabá? Ou teriam sido mortais?
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Mensagem por Fox Ter Abr 29, 2014 11:49 am

Ao por pela primeira vez os pés em Pineold, Jonah se sente estranho, desconfortável. Ele era um viajante por natureza, mas poucas eram as vezes que uma cidade nova lhe dava essa sensação. O agravante é que em situação normal, a única coisa que era preciso era uma carona para a cidade seguinte, mas isso era impossível, ou melhor, não recomendável, neste caso. Suas expectativas foram por água abaixo, sendo assim, seu trabalho parecia cada vez mais difícil.

- Pineold... no que eu fui me meter?!

Jonah adentra no recinto, tentando manter a discrição, coisa que é impossível com a madeira rangendo a seus pés. Ele sabia que sua aparência não era o seu forte, por isso gostava de ser mais sutil. Logo que chega, ele nota o olhar de talvez desprezo por trás do balcão. De cara, o Gangrel já podia dizer que não ia conseguir as coisas por aqui com sua "simpatia". Ele anda calmamente até o balcão, olhando a decoração em volta tentando transparecer serenidade, embora para outros olhares essa cena possa parecer um malandro desconfiado. O olhar do Selvagem também busca algum relógio de parede ou algo do tipo, a fim de saber as horas. O velho descendo as escadas e atravessando o hall o faz pensar se essa cidade só tinha velhos, pois até então foram os únicos que ele vira.

- Pois não?

Jonah franze o rosto de maneira ríspida e aponta para um dos mapas e informativos. Era lógico que ele não ia se dar ao luxo e o trabalho de contratar um guia, ainda mais para um tour noturno. Ele espera a mulher dizer o preço, e então pega um mapa e algum informativo que contenha detalhes da história local. Depois de olhar rapidamente o produto, ele coloca o dinheiro sem cerimônia sobre o balcão. Após isso, escuta com atenção a velha falar sobre a hospedagem, ainda cogitando sobre ficar ou não no lugar. Ao lhe ser mostrado o livro de assinaturas, sua mente questiona há quanto tempo esse lugar existe. Talvez seja mais velho até que ele. Enquanto isso, Fox nota uma porta se abrindo ao fundo e outra mulher, esta ainda mais velha que a primeira, sair de lá. Seu olhar esbanja desconfiança, o que o faz instintivamente desistir de ficar no lugar. Atrair atenção demais era algo que ele odiava, e pra seu azar, naquele lugar, sua presença fora notada até demais.

- Não planejo ficar aqui esta noite. Grato. - As palavras são tão sem emoção quanto seu próprio rosto. Ao terminar, ele já ia se dirigindo para a saída, quando algo vem a sua mente que o faz se voltar ao balcão - Por acaso você teria algum caderno ou diário que possa me vender?
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Mensagem por Ignus Qua Abr 30, 2014 12:05 am

—Como podem fazer isso com nossa cidade? Você vê Henry? Como eles podem fazer isso?


"O que esse sujeito esperava de um ataque Sabá? Francamente..."

Apesar de seus pensamentos sobre a futilidade do Toreador, Henry é educado e concorda.

-Realmente são uns animais.


***


Henry observa o local tentando não esboçar qualquer reação. Ele gostava de aparentar ser uma pedra de gelo para os outros.

"Não vejo muito o que possamos fazer por aqui. Aparentemente não há testemunhas cujas lembranças devam ser alteradas e pelo menos uma explosão efetivamente ocorreu, então esse rastro de destruição inteiro tem algum pretexto racional. Bem, pelo menos esse primeiro movimento do Sabá torna a história que eu pretendia usar mais crível: ao chegar à delegacia direi que a cidade será alvo de terroristas. Depois do que ocorreu aqui, não parecerá tão absurdo assim"

-Srs., não vejo como nossos serviços podem ser úteis aqui. Não há testemunhas para serem persuadidas e a explosão do caminhão faz com que essa bagunça toda possa ter alguma desculpa remotamente plausível. Eu gostaria de ir a delegacia agora para deixar o departamento solícito a nossas necessidades. Os Srs. se incomodariam de cobrir o hospital sem mim?


-
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Mensagem por painkiller Qua Abr 30, 2014 9:18 pm

Caminho pela escuridão sentindo o ar pesado do lugar, porém amistoso, aos poucos abandonava a forma de serpente e voltava à antiga forma de guerreiro de Set, meus passos eram inaudíveis mesmo para mim, guiava-me pelos sons as preces que não se diminuíam nem aumentavam, apenas aumentavam a minha ânsia por encontrar algum aliado e formular alguma forma de contra-golpear com força nosso atacante.

Caminhava até uma sala igual a anterior, de costas para mim um indivíduo vestido em linho, que logo se mostrou uma engenhosa cria do sacerdote local, apenas um chamariz que de joelhos repetia movimentos condicionados e repetidos, seguia meus instintos seculares e caminhava em direção à cortina, ao lar da escuridão, onde Set aguardou durante tantos anos no abismo, até ouvir a voz rouca de Algusto.

- Rezei pela sua chegada, e o bom Set atendeu minha prece nesse momento difícil, siga-me

-- Eu sei disso meu caro irmão, orei o quanto pude para poder encontrar-lhe.

Seguia a voz e os passos de Algusto com facilidade na escuridão, apesar da minha deficiência auditiva, logo entrávamos em uma outra sala e logo estávamos em outra sala do templo, essa sim, essa foi a sala que vi durante minha visita ao abismo de Duat, ali encontrava o meu companheiro de seita, com o braço esfolado de uma dentada e um ferimento de bala enorme em seu ombro direito.

- Apenas ouvi que você viria e eu deveria esperar, e esperei. Diga, o que acontece lá em cima? A Camarilla não parece mais a mesma.

-- É uma longa história Algusto, mas de forma sucinta, todos nós sabemos que o príncipe fora morto e o velho Xerife, o velho Robert, busca assumir o poder, roubar o poder para ele e crê que nós, os Setitas somos uma ameaça para a Camarilla, tanto que vem nos monitorando há algum bom tempo, o maldito descobriu que eu não era um toreador e não foi rogado em me empalar numa tentativa de se livrar de mim, mas outras coisas meu irmão de fé mostram que o poder de Set está presente aqui, nessa cidade e que estamos destinados a triunfar sobre a carcaça podre daquele maldito.

Falava altivamente.

-- Eu vi Duat, vi Apep, a grande serpente, fui glorificado com a voz de Set e tive a honra de encontrar outros servos dele além de nós, seus descendentes no sangue, encontrei um estranho chamado Old Scratch, que se mostrou um servidor aos ideais de Set tão bom quanto nós, eu pude te ver orando para Set aqui, ferido, nessa mesma sala, nós temos um poder conosco que jamais nenhum daqueles que ousam nos atacar possuem. Mas agora meu irmão, sou eu quem lhe pergunto, quem é o maldito que está a atacar seu refúgio?
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Mensagem por Killer Instinct Dom maio 04, 2014 11:09 am

Johnatan Willians - Thorsten Schneider (Painkiller)

Algusto escuta Thorsten com calma, seus ferimentos continuam abertos, mas pouco aparente em abatimento. Parece agora ter conjurado um vigor renovado graças a chegada de um outro Setita. Ele espera Thorsten terminar de falar, então diz com uma voz rouca, porém poderosa, seus olhos parecem brilhar com uma luz fanática.

Algusto - O Xerife Simpson sempre teve uma relação de amor e ódio comigo, o pequeno bastardo negro sempre teve ligações com o crime na cidade e via eu como uma ameaça e ao mesmo tempo como um rival admirável. Essa noite ele acertou um encontro entre alguns lacaios meu e os dele em um lugar discreto e neutro, mas nenhum os meus lacaios voltou. Os que permaneceram não eram o suficiente para lidarem com ele e os "guerreiros" que ele trouxesse para atacar meu território. Robert Guy já é uma outra história, esse era um que eu temia, na verdade o único digno de merecer nossos temores pois é resistente e fortemente guiado pelos Aeos. Creio que ele não tomou conhecimento das minhas ambições, caso contrário teria guiado o Xerife até esse templo. Porém, ele revelou uma passagem para o Xerife entre meu refúgio e um ponto de fuga discreto longe de Baw, existiam desgraçados lá esperando por mim. O que eles pensam de mim? Que consegui fugir da cidade, ou continuo preso e sem escapatória? Cada um dos ratos da Camarilla tem seus motivos para me ver destruídos, mas Robert e o Xerife são os mais diretos, certamente agem por interesse próprio e de terceiros.

Ele caminha lentamente e fica de joelhos em frente ao altar, coloca uma das mãos na rocha e continua falando.

Algusto - Malquiel era tratável demais. Ainda mais nos últimos anos, após a morte do seu querido amigo, entretanto sua queda vai ser terrivelmente sentida pelo nosso Clã. Era uma alma ignorante, mas útil e com mais tempo iria permitir que toda essa cidade virasse um grande templo para nosso clã, capaz de causar inveja em muitos dos Setitas africanos. Agora, com força e fé podemos conseguir algo menos fantástico, mas igualmente glorioso. Fale mais dessa sua visão de Duat, pois é uma prova minha que essa pequena cidade tão longe e diferente do Egito foi tocada por nosso deus.

Ele parece muito curioso, pondo de lado por enquanto qualquer ambição ou situação mais terrena. Quando conheceu o outro Setita pela primeira vez, parecia que Algusto não passava de mais um entre tantos Setitas americanos, inculto e ambicioso em matéria e poder temporal. Mas certamente era um véu que escondia sua verdadeira fase, a Camarilla admite mais facilmente um Setita que simplesmente age de forma tão confortável e simplória do que um que prega desejos de trazer Set de volta ao mundo. Ele ouve com calma o que mais Thorsten pode falar, apenas interrompe  uma única vez para fazer duas perguntas.

Algusto - Old Scratch? Nunca conheci nenhum Membro com esse apelido, tem certeza que é Old Scratch? Esse é o apelido dado ao diabo na Nova Inglaterra, fale mais sobre esse encontro. E por acaso, como viu eu aqui, orando?



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Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado (Capítulo 2) Empty Re: Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado (Capítulo 2)

Mensagem por Killer Instinct Dom maio 04, 2014 11:40 am

Henry Crow e Giulio

IGNUS escreveu:-Srs., não vejo como nossos serviços podem ser úteis aqui. Não há testemunhas para serem persuadidas e a explosão do caminhão faz com que essa bagunça toda possa ter alguma desculpa remotamente plausível. Eu gostaria de ir a delegacia agora para deixar o departamento solícito a nossas necessidades. Os Srs. se incomodariam de cobrir o hospital sem mim?

Bolha dá com os ombros, ainda olhando atentamente o ambiente circundante e esperando saber se Giulio viu alguma coisa em suas visões, talvez algo que ajude a entender melhor o que ocorreu ou talvez sendo uma criatura tão deplorável, apenas tenha curiosidades e prazeres mórbidos. Talvez ele tenha dúvidas reias sobre o autor do atentado, existe uma diferença fundamental entre lidar com um ataque do Sabá ou mortais ousados. Então fala novamente, ignorando por um momento o Toreador e voltando sua atenção ao Ventrue.

Bolha - Será que é seguro ficarmos divididos? Como dizem? A segurança está nos números. É isso mesmo? Talvez já seja tarde demais para descobrimos e fazermos algum bem. Caso seja o Sabá, já devem ter os seus destruindo as redes de comando e influência da Camarilla. Não quero chegar no hospital e encontrar vários Demônios e Pirados ou na delegacia com todas suas armas nas mãos de Cruzados e Brutos!

Ele parece querer esconder uma pontada de medo, mas que de um modo ou outro escapa e toca os dois que o ouvem. O Nosferatu olha e em volta e fala novamente, de maneira suave e amedrontada.

Bolha - Ouvi muitos boatos estranhos nas últimas semanas, mas nada que indicassem isso. Realmente temos como lidar com toda essa bagunça? Acho que não. Eu prefiro andar junto com vocês dois. Sabe por quê? Porque vocês dois são iscas boas demais para um Bruto ou Demônio, caso ocorra uma merda eu creio que consigo correr e esconder-me melhor do que vocês dois.

Então, como para dar peso ao medo que o Nosferatu sentia, um carro simples com quatro portas passa em frente a eles, vendo toda a cena e aparentemente não dando atenção do modo que os mortais dariam, as janelas estão levantadas e parecem escurecidas, o carro vira uma rua. A mesma rua onde eles deixaram seus carros estacionados para evitarem chamar muita atenção.

Bolha - Será que estaremos seguros onde? Delegacia ou hospital? Eu prefiro um bom túnel nos esgotos.



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Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado (Capítulo 2) Empty Re: Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado (Capítulo 2)

Mensagem por Killer Instinct Dom maio 04, 2014 12:19 pm

Jonah Fox (Fox)

[Sobre o mapa e informações, qualquer dúvida manda mp que vou fornecendo informações por lá.]

No meio da decoração antiga e supostamente histórica, nenhum relógio dá o ar de sua graça para satisfazer a curiosidade de Jonah. Certamente a desconfiança das mulheres está em alta pelo modo com que o Gangrel olha para os lados e pela maneira que vista, talvez elas só tenham visto alguém antes com essa aparência e jeito na tv, mostrando bandidos e ralé que predominam em grandes cidades como Detroit, Seattle e New York. Usuários de drogas como crack e metanfetamina.
Elas não gostam do modo como ele aponta para o mapa, sem falar quase nada, a mais velha olha parece ele como apenas mulheres muito velhas sabem, enquanto a mais nova age de modo ríspido, ela fala com uma voz feia e nervosa recusando tocar no dinheiro imediatamente.


Recepcionista - Não somos ciganos nem árabes para ficarmos negociando o preço de qualquer coisa! Você sabe o preço do mapa e da hospedagem e não vendemos qualquer coisa aqui, ou paga ou dá o fora. Não vai obrigar a chamarmos a policia, vai? O oficial Tyrone odeia lidar com tipinhos nessas horas da noite.

O mapa é relativamente bem detalhado, nas bordas existem fotos de outros pontos turísticos e informações breves. Fechado tem como imagens a própria hospedaria e fotos dos quartos antigos. Ela finalmente guarda o dinheiro, aceitando o pagamento pelo mapa, talvez por menos que tenha gostado dele desejava um hospede, talvez tema que seja um procurado pela polícia, mas dinheiro extra nunca é demais.
Após ter sua resposta que não é ali que vai conseguir um caderno para anotações nem um refúgio, saí dali com o mapa na mão. Novamente a madeira range e por um tempo fica sem saber para onde ir, no mapa apenas os pontos turísticos são citados e nenhuma loja de convivência faz parte. No mapa ele vê localização do cemitério onde seu "amigo" tinha recomendando que fosse quando tivesse informações, fica longe. Cemitério Prosway  é o nome, próximo de outro ponto turístico, uma loja de penhores e antiguidades chamada Loja de Baron dos Três Pinheiros, ambos em East Pine.
Um carro passa próximo com o rádio ligado em informativos, uma voz monótona de um locutor informa que são 21:15. O carro é então parado, quase vinte metros em frente, Johan fica surpreso ao ver que um homem careca e estranhamente vestido, parecendo alguma espécie de "Euro-Trash" ou outra criatura saída de uma galeria de arte moderna, ou melhor, de qualquer lugar que não fosse uma cidadezinha no Maine.


IMAGEM ILUSTRATIVA DO NPC - LEVE EM CONTA A DESCRIÇÃO NA NARRATIVA::

Os braços estão estendidos, sua cara parece pálida e sua careca brilha com as luzes e o óculos escuro no meio da noite dá um ar de mistério tosco, o motorista do carro prova ser um homem com talvez vinte e três anos, vestido uma jaqueta de alguma faculdade ou colégio, parece preocupado e saí do carro sem falar nada, o sujeito abaixa os braços e dá um leve sorriso para o motorista, mas parece sentir o olhar de Johan e o vê parado à alguns metros, seu sorriso morre e vira uma cara de ira, ele aponta para Jonah e ignora o motorista por um momento.

Sujeito - Desgraçado, vai se danar!



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Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado (Capítulo 2) Empty Re: Bruxas de Pineold III - Cinzas do Passado (Capítulo 2)

Mensagem por painkiller Dom maio 04, 2014 1:27 pm

- O Xerife Simpson sempre teve uma relação de amor e ódio comigo, o pequeno bastardo negro sempre teve ligações com o crime na cidade e via eu como uma ameaça e ao mesmo tempo como um rival admirável. Essa noite ele acertou um encontro entre alguns lacaios meu e os dele em um lugar discreto e neutro, mas nenhum os meus lacaios voltou. Os que permaneceram não eram o suficiente para lidarem com ele e os "guerreiros" que ele trouxesse para atacar meu território. Robert Guy já é uma outra história, esse era um que eu temia, na verdade o único digno de merecer nossos temores pois é resistente e fortemente guiado pelos Aeos. Creio que ele não tomou conhecimento das minhas ambições, caso contrário teria guiado o Xerife até esse templo. Porém, ele revelou uma passagem para o Xerife entre meu refúgio e um ponto de fuga discreto longe de Baw, existiam desgraçados lá esperando por mim. O que eles pensam de mim? Que consegui fugir da cidade, ou continuo preso e sem escapatória? Cada um dos ratos da Camarilla tem seus motivos para me ver destruídos, mas Robert e o Xerife são os mais diretos, certamente agem por interesse próprio e de terceiros.


-- Estamos sendo monitorados a vários dias então, cada passo de Robert foi devidamente planejado para a nossa ruína, mas eles não tentarão matar o que já morreu, Robert crê que estou morto e você fora da cidade, o que pode nos dar uma boa vantagem, ouvi apenas uma voz lá em cima e cápsulas de balas deflagradas há algumas horas, provavelmente seu refúgio será fortemente vigiado nos próximos dias, vão buscar monitorar todas as passagens que eles creem existir e os malditos ratos de esgoto são bons em conseguir encontrá-las, mas creio que temos uma grande vantagem sobre eles.

- Malquiel era tratável demais. Ainda mais nos últimos anos, após a morte do seu querido amigo, entretanto sua queda vai ser terrivelmente sentida pelo nosso Clã. Era uma alma ignorante, mas útil e com mais tempo iria permitir que toda essa cidade virasse um grande templo para nosso clã, capaz de causar inveja em muitos dos Setitas africanos. Agora, com força e fé podemos conseguir algo menos fantástico, mas igualmente glorioso. Fale mais dessa sua visão de Duat, pois é uma prova minha que essa pequena cidade tão longe e diferente do Egito foi tocada por nosso deus.

-- Como disse antes, Algusto, Robert, auxiliado por três infelizes, atravessou meu peito com uma estaca de madeira, com tal fúria que abriu um enorme buraco em meio tórax. -- movia os dedos sobre o tórax para demonstrar-lhe o tamanho da ferida -- a partir daí foi tudo escuridão. Mas nosso pai falou comigo, nosso Sire falou comigo, ele me disse que não era a hora, enquanto eu caía num abismo sem fim, até chegar em Duat, a escuridão era tão negra que creio que apenas os setitas poderiam enxergar ali, e Apep se encontrava ali, gigantesca, suas curvas assemelham-se a montanhas, formando verdadeiros vales, em resposta à minha presença ali, ela enviou suas filhas e eu provei de seu sangue e foi ele quem me trouxe de volta.

- Old Scratch? Nunca conheci nenhum Membro com esse apelido, tem certeza que é Old Scratch? Esse é o apelido dado ao diabo na Nova Inglaterra, fale mais sobre esse encontro. E por acaso, como viu eu aqui, orando?

-- Encontrei-o no galpão aonde o príncipe fora morto, ele arquitetou a morte dois outros Membros dentro deste galpão para poder ficar sozinho comigo, a princípio tentei dominá-lo, mas a corrupção nele era bem mais forte que em mim, por sinal ele queria apenas conversar, explicou que servíamos a mesma causa e que nosso clã era a base para a causa de Set, não creio que ele seja um demônio, pois temia os tiros de Robert, mas mostrava possuir conhecimentos sobre Set, sobre nossos ideias e mais que isso, rituais antigos, que fariam as criaturas de Apep voltar a esse mundo, que talvez ajudem a trazer Set de volta a esse mundo, ou sirvam de base para esse estudo. -- fazia uma pausa dramática, agora sorria e dizia. -- Como disse, pouco antes de voltar a meu corpo e à não-vida, e vi você orando aqui, vi os espíritos de Apep lhe rodeando, eu era um espírito, ou por alguns instantes fui e só então fui devolvido à esse mundo por Set, que disse que desempenharei papel fundamental em sua volta. Precisamos trabalhar Algusto, precisamos vencer os malditos Aeons aqui e dominar essa cidade.
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Mensagem por Ignus Dom maio 04, 2014 2:45 pm

Bolha - Será que é seguro ficarmos divididos? Como dizem? A segurança está nos números. É isso mesmo? Talvez já seja tarde demais para descobrimos e fazermos algum bem. Caso seja o Sabá, já devem ter os seus destruindo as redes de comando e influência da Camarilla. Não quero chegar no hospital e encontrar vários Demônios e Pirados ou na delegacia com todas suas armas nas mãos de Cruzados e Brutos!

Ele parece querer esconder uma pontada de medo, mas que de um modo ou outro escapa e toca os dois que o ouvem. O Nosferatu olha e em volta e fala novamente, de maneira suave e amedrontada.

Bolha - Ouvi muitos boatos estranhos nas últimas semanas, mas nada que indicassem isso. Realmente temos como lidar com toda essa bagunça? Acho que não. Eu prefiro andar junto com vocês dois. Sabe por quê? Porque vocês dois são iscas boas demais para um Bruto ou Demônio, caso ocorra uma merda eu creio que consigo correr e esconder-me melhor do que vocês dois.

Henry não pode deixar de deixar uma risada escapar com aquele último comentário. Uma coisa boa nos Nosferatu era que eles não se prendiam a convenções sociais. Henry sabia que aquilo não era uma piada e Bolha não fingia que arriscaria a própria pele tentando salvá-lo.

"Apesar da feiura a presença de um Rato ainda pode ser divertida."

Então, como para dar peso ao medo que o Nosferatu sentia, um carro simples com quatro portas passa em frente a eles, vendo toda a cena e aparentemente não dando atenção do modo que os mortais dariam, as janelas estão levantadas e parecem escurecidas, o carro vira uma rua. A mesma rua onde eles deixaram seus carros estacionados para evitarem chamar muita atenção.

"Aquele carro é muito suspeito. Duvido que o gado não pararia para evr um espetáculo como esse. Pior. Nós podemos ter chamado atenção e estarmos prestes a sermos um novo alvo. Se for esse o caso é melhor que não sejamos pegos de surpresa.".

Bolha - Será que estaremos seguros onde? Delegacia ou hospital? Eu prefiro um bom túnel nos esgotos.

-Depois analisamos isso. Aquele carro ali me pareceu muito suspeito. Bolha, seus dons do sangue podem nos ocultar? Gostaria de permanecer alguns minutos escondido para o caso de eles voltarem nos podermos contar com o elemento surpresa.
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Mensagem por Killer Instinct Dom maio 04, 2014 3:41 pm

Johnatan Willians - Thorsten Schneider (Painkiller)

Algusto escuta certeza na voz de Thorsten sobre pensarem que ele fugiu e o outro Setita está morto, entretanto ele nada demonstra em relação a essa revelação, talvez não acredite ou não sabe como lidar com isso levando em conta que também escuta que existe alguém perambulando pelo hotel em cima.

Algusto - Chegou a ver quem estava andando lá em cima? O que essa voz dizia?

Ele escuta sobre o ataque sofrido, e não deixa de questionar sobre mais detalhes também, sempre querendo o máximo para poder formular melhor os acontecimentos. Thorsten sem dificuldade nota que o outro Setita faz apenas perguntas pertinentes, para cortar no osso da questão e dos eventos atuais.

Algusto - Quem eram esses outros Membros? Algum deles era Nosferatu ou Toreador?

Ao escutar sobre Duat, novamente os olhos do outro brilham com uma febre religiosa. Ele parece profundamente tocado, acreditando em vez de supor que é mais uma mentira entre sua espécie. Ele toca o altar, delineando com os dedos os hieróglifos.

Algusto - Você foi tocado por Set e Apep, para mim não resta dúvida, sinto que você se desfez da sua humanidade e começou a trilhar um caminho mais verdadeiro e digno. É como eu sempre soube, é como eu falei. Aqui, tão distante do Nilo Set mostra seu poder, deixando sua marca e mostrando que é um verdadeiro deus, capaz de tocar o mundo inteiro em vez de ser um deus fraco e limitado. Aqui, nessa terra cada um de nós temos potencial de virarmos deuses! Por isso eu digo, Pineold é de nosso clã, de nossa linhagem e temos que expulsar todos os descrentes e não merecedores. O Sabá está incluso, eles pensam que somos loucos que devem ser destruídos e que Set deve ser aniquilado. Mas temos força para realizar o trabalho de nosso deus nessa noite?

Encarando Thorsten, sua voz rouca soa com um eco enquanto ele parece distraído.

Algusto - Quem o levou até o galpão? Robert e quais outros Membros? Foi que que disseram, que foi onde Malquiel encontrou sua destruição? Apep virou um aliado de Set, alguns dizem que virou até mesmo um servo de nosso deus, mas não ouso pensar assim, Apep é um aliado poderoso, mas inconstante. Estudei vastamente sobre Apep, mas até hoje não ouso dizer que sei tudo sobre essa entidade, nem mesmo que ela realmente deseja o bem de Set e o nosso. Existiu um Infernalista aqui em Pineold, antes já haviam surgindo outros, será que na realidade esse estranho não passava de um Cainita com delírios de grandeza? Talvez, seja o que ele for, podemos dar uso aos seus conhecimentos ou usa-lo meramente como um peão na destruição de certos inimigos nossos. - Ele olha em volta, meio receoso e continua falando. - Criaturas de Apep a minha volta? Como eram esses espíritos?

O Setita poderia ser um cultista dedicado e curioso, mas evidentemente não gostou de saber que era rodeado por uma turba invisível aos seus sentidos. Também parecia não saber ao certo como lidar com os Aeons, apesar de demonstrar que formulava meios para lidar com a Camarilla.



ESCUDO DO NARRADOR

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