Vampiros - A Máscara
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Bruxas de Pineold.

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Bruxas de Pineold. - Página 4 Empty Re: Bruxas de Pineold.

Mensagem por Killer Instinct Dom Dez 30, 2012 8:38 pm

Drystano, Alexy e Giulio (Todos no Elísio)

A jovem Alexy continua com seus devaneios e uma histeria mental com as informações apresentadas. Ela não sabe no que acreditar ou pensar sobre tudo que vai sendo revelado. Seu Senhor parece indiferente, mas talvez esteja pensando como ela. Até onde ela sabe, ele não é tão antigo para ter experimentado os terrores das noites da inquisição e pouco tinha falado com ela sobre esse estranho assunto, fora que ela deveria tomar cuidado com alguns humanos, pois ainda existe supostamente alguns que sabem o suficiente para apresentar uma boa ameaça. Outra ameaça existe. Não vai demorar para alguém olhar feio para os novos Membros na cidade.
Além dela e de seu Senhor, ela não sabe quantos mais estão ali. Caso seja apenas os dois, as coisas podem ficar feias para eles. Ela sabe que se todos olharem para ela pensando alguma coisa do tipo ela irá ficar fora de controle.

Independente dos acontecimentos anteriores na sua tumultuada alimentação, Drystano vai capturando detalhes com maior clareza e compreensão, ou ao menos assim ele pensa. A Besta está aplacada, sua fome está apagada por um momento e isso ajuda a pensar de maneira mais clara e profunda. Para ele tudo ali é um circo, e as duas principais estrelas são do seu clã. Robert não é o melhor para comandar, apesar de Camila estar fazendo um show à parte, é ela quem está melhor preparada para segurar todos os Cainitas da cidade em uma causa em comum, ela é carismática, é bela e também tem jogo de cintura. Mas agora o interesse dele é se aproximar do outro, Giulio, o pintor, ele ainda continua falando. Então ele vai andando com cuidado para próximo desse, ali ele poderá ser mais destacado já que o outro continua sendo olhado por muitos por causa da atenção que ele já chamou, tanto com seu quadro ainda exposto no palco como seu modo de falar.

Giulio é distante em relação aos sentimentos e a ética mortal. Mas ainda sim não tem como não sentir algo sobre tudo isso. Malquiel estava sendo bom para ele, os dois conversavam francamente um com o outro e nunca sentiram raiva ou aborrecimento mesmo quando tomavam rumos diferentes nas conversas, e isso era raro, pois os dois concordavam em quase tudo. Sobre artes, política, gostos em geral e até mesmo em questões filosóficas. Ainda pesa na consciência dele o fato que o amado Príncipe Malquiel foi morto de maneira covarde, e não deveria ter sido assim, alguém como Malquiel não deveria ser ferido. Além do mais, mesmo a parte mais cínica dele aponta um fato. Sem Malquiel ele acabara de perder grande parte da influencia que ele tinha na cidade. Perdeu uma chance de ascender, talvez até mesmo como um dos Primógeno ganhando a cadeira do clã Toreador. Ele fala baixo consigo mesmo dessa vez, mas escuta levemente o sons de passos próximo dele, alguém está se aproximando exatamente no momento em que ele já está terminando de falar.

Martel chega próximo de Giulio, aparentemente o outro não notou sua aproximação e vai conversando consigo mesmo e em sussurros baixos. Ele consegue escutar o que o outro diz, e talvez outros tenham escutado o mesmo.


Giulio-Caçadores de Bruxas?Até onde eu sei são apenas lendas. E a causa dessas lendas são dos feiticeiros.

Os sons no salão são muitos, e é difícil tanto para Giulio como para Alexy manterem seus poderes. Ali como em quase todos os Elísios todas as Disciplinas são proibidas, mesmo assim parece que eles tem pouco para se preocupar, todos os outros estão ocupados e talvez um ou outro esteja usando os mesmos truques de maneira discreta, mas mesmo com concentração é difícil eles assimilarem todos os cheiros, sons e visões. Uma figura estranha é notada pelos dois, é um brutamontes com um longo sobretudo de cor marrom escura e ainda sim notavelmente sujo, Giulio lembra de ver tal figura em outro lugar, mas fez pouca questão de recordar.
O Cainita do sobretudo marrom parece ter no minimo 1,93 de altura e cabelos cortados curtos e sujos, é caucasiano e parece ser de origem britânica. O lado esquerdo do homem parece ser mais peludo do que o outro lado, ali estão pelos marrons que não combinam com o cabelo negro dele. Além disso o braço esquerdo é repulsivo, parece de alguma forma com o braço de um louva-a-deus mesmo com a manga comprida do sobretudo escondendo em parte a deformidade. Na ponta a mão é pequena e atrofiada e lembra uma pata de macaco, só que é uma pata de um macaco com garras terríveis. A estranha figura anda com passos largos se apresenta com alguma educação apesar do jeito rústico.


Roland - Peço licença para falar. Sou Roland Armstrong, um Forasteiro que ainda permanece fiel a Camarilla, vim seguindo a estrada das montanhas vindo de Bexvill, essa é outra cidade que pertence a nossa seita e lá fiquei por um curto período de tempo. Vim de lá faz um dia, recentemente aconteceu algo por lá parecido. O Xerife Bill Waston foi capturado e queimado amarrado em uma cadeira. -

Alguns cochichos recomeçam com essa informação, o Gangrel parece pouco à vontade com essa atenção e burbúrio. Talvez por isso ele não sabe esperar pelo silencio e volta a falar, dessa vez de maneira menos calma e educada.

Roland - O Xerife foi capturado e amarrado em alguma cadeira muito forte, pois sei que ele era duro na queda. Então o deram cabo dele com gasolina e fogo, depois disso os nossos de lá procuram manter o controle e investigar tudo isso mas não conseguiram nenhum dos dois. Dos investigadores, dois também sumiram e depois foram ditos que foram queimados. Outro também morreu com a cabeça cortada e o uma estaca no meio do peito. Chegaram a conclusão que era um grupo de caçadores bem organizados e destemidos, mas não conseguiram colocar as mãos em nenhum deles. Vim para cá o quanto antes acreditando em avisar para vocês sobre esses eventos por lá, pois foi preferido que essas informações não fossem ditas. -

Todos ali ficam atordoados com isso, não pelas novas informações, mas sim pelo jeito burro do outro. Ele foi tolo e honesto em uma só tacado, o que não é muito raro, mas ainda sim é estranho um Cainita agir assim. Alexy percebe rapidamente que o coitado colocou a própria cabeça em jogo. Ele falara que chegou em outra cidade um pouco antes de algumas mortes ocorrerem, então chega aparentemente no mesmo dia em que é descoberto que o Príncipe de Pineold foi morto. Além do mais veio contanto algo que não deveria ter sido dito.
O Gangrel parece ser bom de briga, mas ainda sim está cercado, nenhum procura avançar sobre ele, o foco de raiva contra os Tremere é desviado um pouco contra o novo intrometido, uma voz feminina no meio da turba apenas solta uma sonora frase.


??? - O idiota disse que chegou nos momentos em que as mortes aconteceram. Ninguém é homem o suficiente para pegar ele?

Alguns avança para próximo dele, mas Robert age primeiro e fala em um tom frio.

Robert Guy - Levem ele para a sala privativa, e com cuidado. Ele encara o Forasteiro e acrescenta em um tom cordial. - Como um fiel amigo da Camarilla gostaria de conversar com você sobre esses eventos e contar com sua ajuda. -

Se o coitado tinha percebido sua situação, logo ele ignora com o tom que Robert fala com ele. Quem tinha entendido o ocorrido não deixam de notar como o novo Cainita no controle soube evitar uma situação ruim. Roland vai seguindo por vontade própria outros dois Cainitas e eles entram pela porta de onde o conselho da cidade saíram. Giulio então fala novamente para todos escutarem.

Giulio--Será feito algum grupo de investigação? Eu era muito proximo ao principe, então gostaria de me juntar para vingar sua queda. Tenho certeza que posso ser util, pois tenho meus dons.

Camila não tem oportunidade para responder. É Robert quem parece ir assumindo a situação, ele olha para Giulio de maneira delicada e fria e o outro lembra da pequena conversa que teve com ele antes da notícia da morte do Príncipe ser apresentada.

Robert Guy - Já está ocorrendo uma investigação, não irei entrar em detalhes técnicos. Porém qualquer um que se considera um membro respeitável da Torre de Marfim deve ajudar nessa investigação e caçada. Esse ataque contra todos nós não pode ser deixado de lado, ou outros irão farejar nossas fraquezas. Os voluntários devem vir ter comigo após o termino do Elisio, irei dividir grupos de investigação. - Ele limba a garganta com um som seco e fala de maneira fria. - Saibam que estou trabalhando na possibilidade dos malditos porcos do Sabá atacarem nossa cidade, eles fizeram isso antes e falharam, o único que continua agarrado em sua não-vida está sendo mantido prisioneiro e lamenta amargamente ter feito parte desse ataque, mas ainda sim os burros são cabeças duras e podem querer atacar novamente, eles são burros, mas aprendem, e podem muito bem terem tido parte nessa ação para enfraquecer as estruturas da cidade, ainda sim podemos ligar com eles enquanto eu permanecer firme e vocês mantiverem suas lealdades, se não for por mim, que seja com vocês próprios, com nossa Seita e pela memoria de Malquiel. -

Alexy nota uma figura terrivelmente má vestida caminhando lentamente para uma das portas de vidro no salão. É um dos feiosos Nosferatu, ele veste vários pedaços de panos por cima do corpo gordo. A criatura abre a porta com cuidado e então desaparece. A porta fecha sozinha de maneira lenta. Enquanto isso lá na frente outro Rato dos Esgotos chama atenção de todos, é o excêntrico Booth Abrahall, um Nosferatu metido a repórter. Ele age como de estivesse em uma coletiva de imprensa qualquer e levanta uma mão segurando uma caneta, na esquerda ele segura um pequeno bloco de notas aberto em uma pagina em branco. Roberto o fuzila com um olhar frio e raivoso, deixando claro para todos que nem todos os Ratos são amigos e dividem o mesmo queijo com igualdade.
Ele usa um blazer de chuva marrom e um chapeu da mesma cor, existe uma câmera profissional pendurara pela correi em no pescoço dele. Ele parece um antigo repórter dos anos 50, a não ser pela repulsivo rosto que parece ter toda a pele puxada para trás.


Booth - Booth Abrahall dos Ratos dos Esgotos. Gostaria de saber, por qual motivo todos estão apontando os dedos para inquisição quando recebemos diversos relatos confiáveis sobre coisas estranhas na parte sul da cidade? Na mesma área em que nosso carismatico Malquiel foi supostamente morte ocorreram relatos de desaparecimentos de crianças e coisas mais obscuras, um colega nosso, muitos o conhecem como Bolha, diz ter visto coisas antes dos desaparecimentos. Um dia ele relata ter visto uma criatura alada voando em cima de um galpão abandonado. Uma mulher que mora no apartamento 15 na rua Blackpool relatou para suas amigas em um salão que viu um ser pálido com dentes afiados e uma roupa negra como as sombras segurando um saco enorme e entrando em um desses galpões. Não existe alguma investigação sobre ações de possíveis Infernalistas em Bow? -

Dessa vez tudo acontece muito rápido, parece que alguém decidiu mijar em cima de um homem em chamas. O Nosferatu fez isso, em vez de oferecer qualquer ajuda ele colocou mais gasolina no incêndio. Muitos já estavam preocupados com um possivel grupo de caçadores de bruxas ousados, depois uma leve sugestão que o Sabá possa farejar tudo isso e decidir realizar um outro ataque brutal contra Pineold, e para melhor, agora existe suspeita de Infernalistas praticando atos sórdidos.
Camila demonstra total surpresa com essa sugestão assim como todos os outros de destaque. Os únicos que demonstram outras coisas além de surpresa são Robert e Miguel. O primeiro parece pronto para partir em dois o companheiro de clã, o segundo parece ignorar o que é dito e fita intensamente o Regente Tremere.

Alexy pensa que tudo pode ser uma intricada conspiração. Sim! Alguns Infernalistas pode ter usado seus conhecimentos para dar fim ao Príncipe e ameaçar todos, até onde ela sabe são Cainitas que voltaram suas atenções para poderes obscuros e ganho de poder sem pensar nas consequências.

Martel pensa que tudo pode ser balela, ele desde muito cedo pelo fato de gostar de coisas mais obscuras como seu estilo musical era considerado por alguns idiotas como um satanista. Infernalistas são lendas, e os que tentam fazer o que é dito nas historias acabam fazendo papeis de bobos.

Giulio não deixa de pensar nos Tremere. Uma conspiração envolvendo Setitas e Infernalistas e talvez os Tremere, cada um pensando em seus ganhos.


Ficha Martel:

Ficha Alexy:

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Bruxas de Pineold. - Página 4 Empty Re: Bruxas de Pineold.

Mensagem por Azzy Seg Dez 31, 2012 12:30 am

Killer Instinct escreveu:O Cainita do sobretudo marrom parece ter no minimo 1,93 de altura e cabelos cortados curtos e sujos, é caucasiano e parece ser de origem britânica. O lado esquerdo do homem parece ser mais peludo do que o outro lado, ali estão pelos marrons que não combinam com o cabelo negro dele. Além disso o braço esquerdo é repulsivo, parece de alguma forma com o braço de um louva-a-deus mesmo com a manga comprida do sobretudo escondendo em parte a deformidade. Na ponta a mão é pequena e atrofiada e lembra uma pata de macaco, só que é uma pata de um macaco com garras terríveis. A estranha figura anda com passos largos se apresenta com alguma educação apesar do jeito rústico.

"Mas hein?? Esse daí está bem atrasadooo..... Espero que ele não seja nenhuma 'noiva em apuros...'"

Killer Instinct escreveu:Roland - Peço licença para falar. Sou Roland Armstrong, um Forasteiro que ainda permanece fiel a Camarilla, vim seguindo a estrada das montanhas vindo de Bexvill, essa é outra cidade que pertence a nossa seita e lá fiquei por um curto período de tempo. Vim de lá faz um dia, recentemente aconteceu algo por lá parecido. O Xerife Bill Waston foi capturado e queimado amarrado em uma cadeira.


"Ai meu deus......"

Killer Instinct escreveu:Roland - O Xerife foi capturado e amarrado em alguma cadeira muito forte, pois sei que ele era duro na queda. Então o deram cabo dele com gasolina e fogo, depois disso os nossos de lá procuram manter o controle e investigar tudo isso mas não conseguiram nenhum dos dois. Dos investigadores, dois também sumiram e depois foram ditos que foram queimados. Outro também morreu com a cabeça cortada e o uma estaca no meio do peito. Chegaram a conclusão que era um grupo de caçadores bem organizados e destemidos, mas não conseguiram colocar as mãos em nenhum deles. Vim para cá o quanto antes acreditando em avisar para vocês sobre esses eventos por lá, pois foi preferido que essas informações não fossem ditas.


"Ô dó gente.... cabeças vão rolar.... a sua vai ser a primeira.... Que burrice...
Primeiro: chega atrasado;
Segundo: está muito suspeitamente vestido;
Terceiro: já entra falando asneira 'desrespeitando' o teatro da bonitinha ali.....;
E quarto, porém não menos importante: vem falar justamente do grande motivo dessa algazarra toda... Ahhhh menino.... Você acaba de ganhar o prêmio de suspeito número 1!!!

Não espere muita hospitalidade da parte dos outros atores ae não viu?!?!

Por outro lado.... EBAAA NOS LIVRAMOSSS DA FORCA!!!"


Killer Instinct escreveu:??? - O idiota disse que chegou nos momentos em que as mortes aconteceram. Ninguém é homem o suficiente para pegar ele?

"Sem querer defender, mas já defendendo o cara, ele chegou com novas informações, mesmo sendo o cara mais suspeito por hora... Mas pode ser, uma possibilidade EXTREMAMENTE REMOTA, que ele realmente tenha dados vitais para o caso...!! E larga de ser um baitola, porque vc mesmo não faz o trabalho sujo e agarra ele então????"

Killer Instinct escreveu:Robert Guy - Levem ele para a sala privativa, e com cuidado. [...] Como um fiel amigo da Camarilla gostaria de conversar com você sobre esses eventos e contar com sua ajuda.

"Isso... bom menino, totó!!! Agora senta lá com o tal Roland e interroga ele como o suspeito n° 1 que ele se tornou..."

Killer Instinct escreveu:Giulio--Será feito algum grupo de investigação? Eu era muito proximo ao principe, então gostaria de me juntar para vingar sua queda. Tenho certeza que posso ser util, pois tenho meus dons.

"Caiu no meu conceito... vc é meio tapado né Giulio????JÁ ESTÃO FAZENDO.....Não é óbvio???? Nós só estamos sendo os últimos a saber...."

Killer Instinct escreveu:Robert Guy - Já está ocorrendo uma investigação, não irei entrar em detalhes técnicos. Porém qualquer um que se considera um membro respeitável da Torre de Marfim deve ajudar nessa investigação e caçada. Esse ataque contra todos nós não pode ser deixado de lado, ou outros irão farejar nossas fraquezas. Os voluntários devem vir ter comigo após o termino do Elisio, irei dividir grupos de investigação. [...] Saibam que estou trabalhando na possibilidade dos malditos porcos do Sabá atacarem nossa cidade, eles fizeram isso antes e falharam, o único que continua agarrado em sua não-vida está sendo mantido prisioneiro e lamenta amargamente ter feito parte desse ataque, mas ainda sim os burros são cabeças duras e podem querer atacar novamente, eles são burros, mas aprendem, e podem muito bem terem tido parte nessa ação para enfraquecer as estruturas da cidade, ainda sim podemos ligar com eles enquanto eu permanecer firme e vocês mantiverem suas lealdades, se não for por mim, que seja com vocês próprios, com nossa Seita e pela memoria de Malquiel.

"Viu viu viu???? Eu disse!!! Mas Sabá??? Acho difícil.... Mesmo com meu pouco conhecimento sobre o grupo eu acredito que eles não tem lá muita inteligência para terem armado isso tudo não hein..."

Killer Instinct escreveu:Alexy nota uma figura terrivelmente má vestida caminhando lentamente para uma das portas de vidro no salão. É um dos feiosos Nosferatu, ele veste vários pedaços de panos por cima do corpo gordo. A criatura abre a porta com cuidado e então desaparece. A porta fecha sozinha de maneira lenta.

Alexy cutuca seu senhor para mostrar o que ela vê...

Killer Instinct escreveu:Enquanto isso lá na frente outro Rato dos Esgotos chama atenção de todos, é o excêntrico Booth Abrahall, um Nosferatu metido a repórter. Ele age como de estivesse em uma coletiva de imprensa qualquer e levanta uma mão segurando uma caneta, na esquerda ele segura um pequeno bloco de notas aberto em uma pagina em branco. Roberto o fuzila com um olhar frio e raivoso, deixando claro para todos que nem todos os Ratos são amigos e dividem o mesmo queijo com igualdade.
Ele usa um blazer de chuva marrom e um chapeu da mesma cor, existe uma câmera profissional pendurara pela correi em no pescoço dele. Ele parece um antigo repórter dos anos 50, a não ser pela repulsivo rosto que parece ter toda a pele puxada para trás.


Booth - Booth Abrahall dos Ratos dos Esgotos. Gostaria de saber, por qual motivo todos estão apontando os dedos para inquisição quando recebemos diversos relatos confiáveis sobre coisas estranhas na parte sul da cidade? Na mesma área em que nosso carismatico Malquiel foi supostamente morte ocorreram relatos de desaparecimentos de crianças e coisas mais obscuras, um colega nosso, muitos o conhecem como Bolha, diz ter visto coisas antes dos desaparecimentos. Um dia ele relata ter visto uma criatura alada voando em cima de um galpão abandonado. Uma mulher que mora no apartamento 15 na rua Blackpool relatou para suas amigas em um salão que viu um ser pálido com dentes afiados e uma roupa negra como as sombras segurando um saco enorme e entrando em um desses galpões. Não existe alguma investigação sobre ações de possíveis Infernalistas em Bow?

"Não me convenceram. Ainda acho que tudo não passa de um truque... Estava tudo friamente calculado para 'trocarem gentilmente' o principado.

Voltando a causa... Agora temos o que? Hipogrifos rodando por ai??? Até parece que estamos no filme do Harry Potter... Daqui a pouco teremos 'aquele-que-não-deve-ser-nomeado', vulgo Voldemort, andando por aqui alegando que roubamos as insígnias da morte dele.

Agora falando sério, poderiam muito bem ser gárgulas..... a possibilidade é bem grande... Não sei se existem.. Mas depois de confirmado a existência de vampiros, HAHA.. eu não duvido de mais nada.


Já que a algazarra acabou.... ALGUÉM PODE ME TIRAR DAQUI?!?!?!?!?!

Vamosss Will... Pra outro lugar PELOAMORDEDEUS!!!!!"


Aexy vira para seu mestre e fala bem baixinho, apenas um sussurro para que somente ele pudesse lhe escutar:
- E agora? O que acontece? Ou melhor, o que fazemos?
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Mensagem por Joselito Qua Jan 02, 2013 7:32 pm

Tentava controlar meus pensamentos, sucumbir na humanidade era vergonhoso, mais dessa vez, tocou fundo demais nas minhas lembranças, por um momento ouvia o barulho da porta abrir no calar da noite, já sabia quem era, "papai", conseguia me ouvir sussurrando para a escuridão, parecia saber que ela me ouvia, por mais fundo que tentava enterrar esse passado, ela sempre voltava a "vida", ainda conseguia sentir suas mãos me tocar, sua respiração forte no meu pescoço enquanto sentia dificuldade em respirar devido ao peso de seu corpo sobre o meu, era assustador, chacoalhava minha cabeça e voltava em mim, estava sentada na cama e notava um brinquedo colocado aleatoriamente em cima de um criado mudo, um macaco, com pelos marrom cheios de falha, o tédio me fazia analisar o pequeno brinquedo, ele não vestia nada na parte de baixo, um colete com um costura dourada ridícula era o que usava como proteção do seu corpo, tinha olhos esbugalhados de um vidro que não lembrava em nada algo natural,ele sorria e seus dentes afiado dava um toque vampiresco ao brinquedo que facilmente faria as crianças terem pesadelos, em suas patas carregava dois címbalos de latão em forma de meia lua, seus braços estava abertos como que pronto para agarrar a quem viesse de encontro a ele, isso não parecia que foi escolhido por Jack, parecia que veio junto com a casa, mais mesmo assim ainda era curioso, sabia que não tinha muito o que fazer, não podíamos sair a noite olhando tudo por ai, então ia até o boneco olhava a parte de trás via a corda que o fazia funcionar, não sabia que ele ainda funcionava, mais provavelmente sim, esses brinquedos antigos raramente dava defeitos.

No andar de baixo ainda conseguia ouvir Jack, provavelmente guardando o resto das coisas, ainda entediada ia até a janela do meu quarto, observava um pouco a rua e aos arredores quando notava que meu quarto estava de frente ao do pequeno "espião" que quando cheguei apagou a luz para não ser observado, ainda estava tudo escuro por lá, mais hoje a escuridão já não me causava medo, olhando com um pouco mais de atenção conseguia notar um pequeno contorno segurando algo na frente do rosto, ficava ali por um tempo observando os arredores.

Algum tempo depois Jack entrava no quarto, ele dava uma boa olhada em tudo como avaliando se estava de seu agrado, se não fosse impossível poderia jurar que ele planejou cada centímetro desse quarto, alguns segundos depois ele olhava para minhas malas.

Spoiler:

Sim ele estava correto, sermos visto perambulando por ai sem nenhuma noção de como a Torre estava era muito perigoso demais, ele sentava na na minha cama, não demostrava nem o menor sinal de que iria pedir permissão e logo continuava com uma voz calma e serena.

Spoiler:

Um sorriso vinha em meu rosto, apesar de crianças não entrar em meu cardápio isso não significava que não podia "brincar" com elas, mais jamais colocaria em risco uma missão por causa de joguinhos, olhava para ele e dizia.

-Pode deixar, seremos amiguinhos e ele não terá pesadelos pelo resto da vida comigo.

Jack continuava a me olhar, ele parecia saber que meu quarto tinha uma enorme semelhança com o de minha verdadeira infância o que me fazia novamente pensar se isso era possível, mais esse não era o momento para investigar isso, olhava para ele e dizia.

- Então já sabemos por onde começar, pensei nos arredores do elísio, a plebe sempre roda por lá e eles sempre tem boca grande.

Olhava para ele aguardando alguma resposta sobre minha sugestão enquanto pegava o pequeno macaco que a pouco analisei, sentava em minha cama e olhava para ele novamente fazendo carrinho na cabeça do macabro macaco e sorrindo para ele.

Falas
Spoiler: Falas dos demais.

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Mensagem por Killer Instinct Sáb Jan 05, 2013 8:52 pm

Kay Malakay

Trilha Sonora:

Kay pergunta ao homem se ele quer ajuda na vingança, o que deseja e quem é o alvo. A tal figura misteriosa coça atrás da cabeça em um gesto rude e diz de modo lento e pensativo.

Homem Misterioso - Talvez eu tenha que conversar com vocês de modo separado, sim, isso mesmo. Ele lambe lentamente os lábios que brilham levemente com a saliva e a pequena luz das chamas. - Não dá certo conversar com o soldado, e nem com o animal morto-vivo. Terei que conversar com sua criança interior? Vou ter que fazer você correr com esse rabo entre as pernas, seu cachorro! Que merda! Estou brincando, fica calma aí, amiguinho. - O homem sorri grotescamente revelando vários dentes amarelados e quadrados parecendo cutelos. Os olhos dele brilham de maneira escura e alegre. - Amiguinho, gosto de como isso soa. Sim, é legal. É bacana. Mas veja bem, cara, na verdade não sou uma figura apavorante do tipo que pega carona e faz em pedaços os pobres motoristas que fizeram um ato nobre para com os outros, afinal não existem figuras mais tristes e desoladas do que os coitados que fazem sinal pedido carona nesse canto do mundo? Sou bacana. Compro um café para eles e conto historias. Eu poderia te contar uma historia triste agora mesmo, uma que faria você entender melhor o que quero com você, mas essa historia foi proibida. Ele pediu para eu não sair contando ela para os outros, e serei respeitoso. Sim, serei respeitoso e não vou sair contando ela por ali, nem como meu maior agradecimento. -

Poucos segundos antes o homem sorria como um demônio, um sorriso de boca e olhos, mas agora parece profundamente triste e melancólico. Agora definitivamente longe das chamas, Kay consegue sentir que o homem é frio como o inverno. Não tem calor, parece também não ter vida. Mas ainda sim é diferente de alguma forma. Ele tem pouco conhecimento sobre sua nova condição e como os outros Cainitas são e o que são capazes de fazerem, mas o homem ali à sua frente parece ser algo muito mais perigoso do que um simples corpo animado. Longe do fogo, mesmo para um morto-vivo, o frio é quase fatal.
A vitae dentro de Kay está quase sendo congelada. Os olhos começam a doerem com o frio e terem sua visibilidade prejudicada. O homem parece perceber o frio e estala a língua de maneira inesperada e fala com uma voz mais fluida.


Homem Misterioso - Diga, soldado. Algumas vezes você foi ordenado a fazer determinadas coisas e seus oficiais não passaram todos os detalhes. Pois é, também não vou te passar toda a porra dos detalhes. Assim é melhor, tanto para nosso objetivo como para você. Irei continuar te perseguindo feito uma alma penada enquanto eu não conseguir firmar um acordo honesto com você. - Ele dá dois passos rápidos para próximo de Kay. Mas parece que fez isso apenas para conversar mais cara a cara em vez de uma ameaça.- Mas acredito que no seu subconsciente sua opinião já esteja formada, sim. Afinal, você está indo para Pineold em vez de ter tomado o caminho livre. Então agora serei o mais claro que posso no momento. Você terá um dever, uma missão, entendido? Senhor soldado. - O homem lambe novamente os lábios e novamente dá um estalo com a língua, ele parece estranhamente calmo agora, mas continua tão vivo como uma mobilia. - Você deve ir com cuidado até Pineold, a primeira cidade seguindo essa estrada. Você deve comprar um caderno de notas e uma caneta, pode roubar ou conseguir de qualquer forma. Não importa nenhum pouco, basta você saber escrever, aprendeu isso lá no exercito? - O homem sorri, mas os lábios dele parecem secos como cinzas e o efeito não é muito verdadeiro ou alegre. - Bem, assim que tiver essa bela agenda secreta que deve ficar apenas entre nós, você vai descobrir o que está acontecendo na cidade, especialmente no meio vampírico. Seja fofocas, ou noticias aparentemente relevantes. Tudo que vem ocorrendo nos últimos quatro dias. Quem morreu, e como morreu. Se alguém sumiu ou está se comportando fora do normal, se alguém se mudou e também quem está no poder. Sim, isso é claro. Descubra quem está mandando as cartas por lá. Se alguém em especial está no poder ou está querendo assumir a liderança da cidade. Quais são os planos também está na listinha. Descubra o que cada um dos mais importantes estão bolando no momento.- Ele parece limpar a garganta de modo seco e diz com menos calma agora. - Merda, acredito que não preciso ser tão detalhista com você, diabos, você vai saber o que anotar. Fofocas e coisas mais interessantes e importantes. Você deve guardar os detalhes na memória e anotar primeiramente tudo em um lugar reservado, você vai ser notado, mas ninguém precisa notar que você escreve um monte de informações em um caderninho. Assim que tiver conseguido suas primeiras informações, vá até cemitério Prosway, é o mais antigo cemitério da cidade e quase não é usado, sua igreja foi demolida e ninguém mais é enterrado por lá. Mas tome algum cuidado, nesse tipo de lugar o que não falta além de vermes, aranhas e outras coisas nojentas são os góticos. Esses idiotas vão lá, tomam vinho vagabundo e sonham com coisas que não conhecem. Vá para o extremo oeste do cemitério, lá você vai encontrar uma lápide bonita de um homem bem vestido trabalhado em pedra, apesar disso é uma cova de indigente por assim dizer, não tem nome da pessoa enterrada e nem data de nascimento e nem de morte. Você vai bater os olhos e reconhecer. Deixe seu caderno de notas lá, arrume um jeito de proteger e esconder, mas sempre o esconda no mesmo lugar e o deixe lá enquanto estiver bisbilhotando na cidade. Quando descobrir algo novo vá lá e anote e guarde novamente, não fique andando com o caderno por aí. -

Nessa altura o frio fez com que os olhos de Kay ficassem secos e os lábios também, esse frio poderia fazer coisas bem piores com os mortais. O homem parece sentir pressa em terminar tudo. Antes ele parecia ter todo o tempo do mundo, mas parece que ele está ficando agitado.

Homem Misterioso - Explicando novamente, primeiro compre a porcaria do caderno de anotações, se for esperto vai arrumar alguma pasta pequena ou coisa do tipo para proteger ele da umidade. Anota primeiro suas primeiras impressões sobre a cidade o que está rolando, vai até esse lugar indicado e larga as informações lá. Depois saia novamente, converse, escute, descubra mais coisas do que jeito que der, assim que tiver mais informações que valem a pena você irá voltar para o cemitério e escrever lá essas novas informações e guardar tudo com muito carinho novamente. - O homem agora assume um jeito calmo e o rosto e a voz não demonstram nenhuma preocupação ou ansiedade. Nem nenhum sentimento, ele apenas finaliza falando de modo calmo e firme. - Quando você chegar e ver que o caderno sumiu e uma rosa vermelha foi deixada no exato lugar, saiba que sua participação nisso terminou e o melhor que você pode fazer é dar no pé e nunca olhar para trás. Caso o caderno tenha sumido, mas nenhuma rosa vermelha esteja esperando por você, saiba que algum acaso aconteceu com o caderno. Alguma garota entendida e bêbada decidiu montar em cima do túmulo e achou sem querer ou alguma coisa feia chegou ali e pegou. Caso seja o último exemplo, bem, você pode estar com problemas e vai ter sido vigiado e seguido, então faça o que quiser. Mas saiba o seguinte. Não iremos abandonar você enquanto uma rosa vermelha não ser entregue. Nem que seja no seu túmulo após sua morte-final. Seja em Pineold ou qualquer outro lugar que você possa pensar em sumir. Escolha bem para onde você vai fugir, pois esse lugar vai virar seu túmulo. -

O homem termina de falar e dá um falso sorriso caloroso. Ele coça a testa e apenas diz encarando o outro nos olhos.

Homem Misterioso - Capiche? -

Sem esperar uma resposta, e sem esperar qualquer reação violenta por parte de Kay, o homem dá as costas e vai andando de volta para o mesmo lugar em que saiu quando reapareceu do outro lado do acidente. Kay não vê nenhum rastro do homem. Nenhuma pista que ele tenha realmente existido ali nessa estrada secundaria. Mas o frio o ajuda a recordar e ter certeza que alguma coisa veio até ele e o pediu algo. Sempre existe escolhas, mas nesse caso parece que uma das escolhas não é exatamente confortável e à estrada em frente é pouco visível.


FICHA KAY:
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Mensagem por giulio Dom Jan 06, 2013 2:56 am

OFF:Estive viajando,por isso não postei antes.OFF

Diante das palavras, em memórias me vem Malquiel,desentendimento jamais tivemos,o modo de morrer covardemente,mas em meus sentimentos vinham juntos a raiva,e junto a raiva a vontade de vingança,com a morte de Malquiel,minhas chances de crescer acabam,começaria praticamente do zero,e com minhas deduções alguém se aproxima,olho apenas de canto de olho mostrando desconfiança e tentando ver se já conhecia o mesmo,um membro de sobretudo aparece perante meus olhos e eu o ignoro,e logo um tal que se denominava Ronald Amstrong se pronuncia,e eu ouço atentamente suas palavras, e quando ele termina me veem pensamentos.

"Como assim?
Malquiel não é a primeira vítima a morrer covardemente,investigadores sumiram?Mas porque ele veio nos avisar?Ele é um idiota ou o que?
Assim que ameaçam avançar,Robert intervem tentando mostrar que é apto de ser lider temporario e com ordem para que ele seja interrogado,logo que pergunto sobre a investigação sou respondido,quando ele resmunga sobre o Sabath solto umas pequena risada silenciosa.
É quando vejo um dos ratos,o metido a reporter,pegando sua caneta e papel e balbuciando.
"Criatura alada?A causa de tudo concerteza envolve os feiticeiros.
E sem ter outra opção Aguardo no salão do Elisio ouvindo as conversas alheias para que no final eu possa oferecer minha ajuda para vingar o amado e querido príncipe.

OFF: Desculpa novamente a demora pelo poste.OFF


Última edição por Giulio em Dom Jan 06, 2013 3:03 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Correção)
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Mensagem por Killer Instinct Dom Jan 06, 2013 7:04 pm

Off:


Charlotte Magno (Joselito)

O homem ri como um bom pai feliz ao escutar uma coisa engraçada e inesperada vindo de um filho ou filha. Quando Charlotte sugere eles investigarem próximos do Elísio, ele fica com uma expressão mais séria.

Jack - Sim, direto ao ponto. Mas ainda sim existe muitos perigo. Estaríamos indo já direto para toca das serpentes. Poderíamos conseguir muito, sim, mas isso poderia incluir um pouco de briga e a quebra do disfarce. Ele passa levemente um longo dedo indicador atrás da orelha do macaco de brinquedo. - Somos apenas dois, e temos que agir de modo mais cuidadoso e sorrateiro. O lugar é muito vigiado, e quando perceberem que somos Cainitas, o melhor que pode ocorrer ele forçarem nossa apresentação... -

Inesperadamente o macaco de brinquedo começa a bater seus címbalos fazendo um barulho de pratos de metal se chocando. Seu sorriso era todo dentes, os lábios mexiam, os dentes pareciam maiores, tornavam-se dentes de vampiro, os lábios repuxavam-se e os címbalos tocavam sem parar por mais de cinco segundos. Jack olha intrigado para o brinquedo e comenta casualmente.

Jack - Esse brinquedo veio com a casa, achei melhor deixar ele aqui mesmo em vez de vender em algum lugar ou simplesmente jogar fora. É uma coisa velha e suja, certamente. -

O brinquedo continua batendo os pratos por mais algum momento e finalmente para. O macaco sorria, com seus densos olhos ambarinos, olhos de boneca, repletos de um brilho idiota, seus címbalos de latão como que prestes a atacar uma marcha, para alguma banda do inferno. Ainda sim é um brinquedo interessante. Mas realmente quem o tinha feito provavelmente não pensara que isso poderia ser uma coisa maldita para crianças novas. Ainda mais antigamente. Jack fica em pé e dá uma rápida olhada pela janela, ele vira para ela e diz calmamente.

Jack - Parece que o pobre vizinho desistiu de ficar vigiando. A batidas desse brinquedo foram altas, mas não o bastante para ele escutar lá, talvez se você quiser dar um bom susto nele, possa fazer esse belo brinquedo ir parar nas mãos dele, certamente uma criança normal não vai gostar desse macaquinho, bem seja como for. Acredito que primeiro podemos dar uma olhada em separado pelas ruas, com sorte topamos com algum Cainita, tente descobrir algo sem ser muito evasiva, após isso diga inocentemente que é recém chegada na cidade e gostaria de saber onde é o Elísio e quem é o Xerife e o Príncipe e como pode fazer para ser apresentado, até lá se o pobre bastardo dizer qualquer outra coisa que indique que o poder da Torre está minada, pode destruir ele, mas com cuidado, após isso volte até aqui, vamos passar nossas informações uns para os outros. - Ele olha de maneira indolente e finaliza. - Como falei, tenho que fazer uma ligação. Assim que tivermos informações, irei ligar novamente para nossos companheiros e deixar para eles claro a atual situação nossa e da cidade. E vamos escutar o que a Espada deseja de nós. -

Ele dá passos curtos e saí do quarto deixando ela com suas malas e novos pertences. A janela do vizinho continua escura, mas está entreaberta e parece que o menino sumiu na escuridão do quarto. Nenhum veiculo passa pela tranquila e pacata rua. O lugar é escuro sem dúvida, toda a rua é escura. Não existe postes de luz, muitas das casas estão escuras e são distantes umas das outras. É obvio que fora o garoto que já parecia ter ido dormir, eles poderiam sair de noite ali à pé sem serem vistos e perturbados.
Lá fora, na noite, uma soturna rajada de vento sacudiu algumas folhas dos vários jardins que existem ali, as nuvens são pesadas e são dificilmente movidas com o vento. A diferença dali com L.A ou N.Y é gritante. Mesmo assim é obvio que ali, um Cainita poderia curtir sua não-vida de uma maneira diferente das grandes cidades. É quase uma idade das trevas. Para Charlotte, ali a Máscara quase não tem utilidade. O que as simples pessoas ali poderiam fazer? O lugar é quase deserto. Ela poderia pular pela janela e fazer quase qualquer coisa na casa do vizinho e nada poderia impedir ela. Só mesmo, talvez, a Camarilla e seus tolos Membros que pareciam querer fazer do lugar um paraíso fajuto.
Envolvendo as mãos em torno daquele corpo do macaco mecânico, sentindo o pêlo espesso ranger. Algo passa pela cabeça dela. O que poderia ser feito de divertido por ali? O macaco lhe sorriu, quando o ergueu diante do rosto. Seus olhos castanho-amarelados. Seus enormes dentes sorridentes. Ainda sim não era um brinquedo divertido. Ela está desprovida do seu celular e seus velhos servos. Ali tem um falso pai e um macaco de brinquedo grotescamente feio e estranho. Ela imagina que agora deve ser 21:00 talvez um pouco mais ou menos. Então quase como um despertador ela escuta um barulho. Jang jang jang jang...
É o macaco de brinquedo. Ele sorri e bate seus címbalos. Os címbalos afastavam-se, depois se chocam e tornam a afastar-se. Podia ouvir a corda girando nas entranhas do brinquedo. Até onde lembra, ela não deu corda para ele fazer isso novamente.
Até mesmo Charlotte sente agora por um momento completo nojo e surpresa com o brinquedo. Era obvio que os donos da casa sem dúvida preferiam deixar o brinquedo ali em vez de levarem ele embora. Veio com o pacote.
Talvez Jack não achasse que ela deveria saber, mas os verdadeiros donos da casa cometeram suicido após o filho e a filha morrem. O garoto de doze anos morreu ao cair pela janela sem explicação, e a menina que dormia naquele quarto tinha apenas um ano e seis meses de idade e morreu no berço sufocada com o macaco de brinquedo junto a cabeça. Ambos morreram com pouco menos de duas semanas de diferença, e logo um mês após os pais terem comprado o brinquedo em uma loja de antiguidades em East Pine. Era assim que ele arrumava casas baratas, bastava comprar casas de pessoas que morreram e ninguém mais queria comprar.



FICHA CHARLOTTE:
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Mensagem por Joselito Ter Jan 08, 2013 1:11 am

Jack sorria como um pai que vê seu filho fazer graça no meio da sala, era impressionante a capacidade dele parecer tão...normal, apesar de ser um monstro, seu rosto só mudava quando tocava no assunto, nossa missão, quando dava minha opinião ouvia com certa surpresa sua resposta;

Spoiler:

Jack mesmo respondendo a pergunta parecia realmente estar intrigado com o velho brinquedo, era estranho como depois de seculos coisas tão banais daria tanto o que falar entre dois velhos, ele passeava com seus dendos pelo boneco e logo continuava.

Spoiler:

O macaco começava a bater seus címbalos, seu sorriso e seus dentes afiados agora pareciam maiores, não tinha visto ele dar corta no brinquedo e pela cara de intrigado de Jack ele realmente não tinha dado corda...

Spoiler:

Não sabia a intenção dele, o porque dele dar tanta atenção a um brinquedo, talvez tivesse algo a mais nele, mais não sabia ao certo, ele continuava a tocar por alguns segundos e parava, mais mesmo depois de parados, ele parecia que a qualquer momento poderia "despertar" novamente e começar com seus pratos barulhentos, ainda assim, o brinquedo era curioso, alem do brinquedo Jack tinha outra fonte para distrair seu tédio era o pequeno da janela a frente, ele ficava em pé e olhava tão rápido para a janela que mesmo que o garoto estivesse lá, dificilmente notaria que foi observado, ele me olhava e dizia.

Spoiler:

Era impressionante, dois assuntos distintos tratados na mesma frase com a mesma naturalidade, pensava por alguns segundos indo até a janela e apoiando meus braços na parte inferior, e olhando para fora respondia.

-Tadinho papai, ele mal dormiria com isso ao seu lado.

Dava um sorriso e voltava para a cama, absorvia o que ele tinha dito e continuava.

-Humm, certo, certo, tentarei encontrar a rale, afinal sua revolta pelos que os lidera sempre os faz falar demais.

Não conhecia nada da cidade, mais a rale era "fácil" de ser localizada, talvez, eu fosse localizada por eles, mais isso não importaria, respirava fundo e logo dizia.

-E se esbarrarmos com alguém de influencia da Torre? talvez o xerife ou mesmo um algos, devo proceder igual a dica anterior?

Não que eu quisesse ter a "sorte" de esbarrar logo com alguém de influência estando só e em uma cidade "supostamente" em meio a uma anarquia onde nessas horas, o controle era quase que nulo, porem mesmo um xerife teria problemas caso criasse caso comigo então não iria recuar mediante a ideia sugerida por Jack, afinal seria bom sair um pouco.

Voltava para a janela, a rua em um escuro que engolia a forma de qualquer coisa no alcance da visão, a rua sem iluminação sem duvida foi uma das razões da escolha dessa casa, com isso poderíamos sair a noite sem sermos notados, logo pegava uma boneca na mala de "Brinquedos da Charlotte" e voltava a janela, a escuridão se juntava agora ao vento que espalhavas as folhas secas pelos quintais, o céu parecia que a qualquer momento ia desabar, as nuvens pareciam pesadas e preguiçosas se deslocando lentamente, perdia alguns segundos observando todo esse cenário, um ambiente favorável sem duvidas.

Olhava ao redor e lembrava das grandes capitais pela qual já morei, e era difícil encontrar qualquer semelhança, não imaginava eu morando aqui, era como retroceder uns 100 anos na historia, esse lugar estava parado no tempo, os muros baixos, quintais com flores não lembrava a L.A de onde vinha com seus prédios que chegava a dar vertigem ao tentar enxergar seu topo, era patético, parecia que os lideres desse lugar vieram do interior, talvez criadores de gado, era impossível esconder o sorriso que vinha com esse pensamento, não via o porque nos esconder dos mortais, não passavam de camponeses e velhos onde a essa hora já estava quase na hora de levantar pois já dormiam a horas e mesmo que vissem, o que iriam fazer? correr atras de mim com um "rastelo", patético não, nada neste lugar poderia me ameaçar, no máximo os imbecis da Camarilla por estar estragando seu sonho de cidade perfeita, pegava novamente o macaco, sentia seu pelo sintético e tosco, o tédio já martela em minha mente repetidas vezes, "o que fazer para se divertir", o macaco continuava com seu sorriso paralisado desde a ultima vez que foi acionado, o colocava em frente ao meu rosto, seus olhos eram quase amarelos não tornava o brinquedo legal, sentava na cama e respirava fundo, estava sem o que fazer e já pensava e dar aquele tal passeio sozinha e ficar um pouco longe do meu adorável papai e desse macaco bisonho, nem mesmo um relógio eu tinha e julgava ser por volta das 21:00, achava difícil estar certa, mais não seria muito mais que isso, meu tédio já quase me afogava quando como um alarme de celular escutava o tocar dos pratos, era o macaco.

Observava os movimentos do brinquedo, o afastar e chocar dos pratos, o sorriso vampiresco de um caçador, tudo funcionava perfeitamente, era possível ouvir até mesmo seu "coração", a corda girando dentro de seu corpo, o estranho brinquedo começa a passar de "curioso" para "suspeito", afinal, não tinha dado corda nele até onde me lembre, já sentia nojo dele, e sabia o porque foi deixado para trás, mesmo Jack achando desnecessário me contar o fato de todos os moradores daqui terem cometido suicídio apos a morte de seus queridos filhos, um garoto de doze anos e uma menina, o garoto caiu da janela sem explicação, nada foi achado que pudesse afirmar que houve influencia externa, a menina, apenas um bebe fora sufocada e exatamente com esse brinquedo que agora parecia querer assombrar aos seus novos donos pousava ao lado de seu corpo, isso mais o fato do ocorrido ter acontecido a menos de duas semanas apos a compra do brinquedo em uma loja de antiguidades em uma cidadezinha.

O mercado imobiliário era fantástico, conte umas lendas, crie mortes ou cemitérios soterrados e pronto, logo logo você via os preços despencar, os mortais não gostava de morar onde sabia que seus semelhantes tinham morrido, um comportamento curioso tendo em vista que esse é o fim para todos eles, seria como ter medo do próprio e inevitável destino.

Descia as escadas e falava para Jack.

-Esse brinquedinho tem historia, gosto dele, bom vou fazer como falamos la em cima, nos encontramos aqui

Colocava o brinquedo em cima da mesa, como uma criança que espalha seus brinquedos pela casa e ia em direção a porta, mais antes buscava com os olhos um relógio, era bom saber as horas afinal não queria ter que voltar as pressas.
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Mensagem por Kay Malakay Ter Jan 08, 2013 5:41 pm

OFF: Adoro essa musica.

Embora ainda cogitasse varias ações diferentes (e entre as possibilidades mata-lo ainda era uma delas), considerei mais sensato “dar corda” e deixa-lo falar, o que o mesmo começou a fazer em profusão.

Ele era inconstante e seu humor variava pelo que só a loucura explica, mas se ele não deixava de variar um só instante eu mesmo não variava nunca, me mantendo quieto e serio enquanto escuto.

Homem Misterioso - Talvez eu tenha que conversar com vocês de modo separado, Como assim de modo separado? Ele nem parecia falar comigo, Vocês? o que me deixava ainda mais crente da demência do outro, (já não precisava de provas disso a um bom tempo). sim, isso mesmo. Não dá certo conversar com o soldado, Agora ele esta falando comigo, mas as coisas não parecem muito boas. e nem com o animal morto-vivo. Terei que conversar com sua criança interior? Vou ter que fazer você correr com esse rabo entre as pernas, seu cachorro! Não entendi o porque da “mudança”. Pretende me atacar agora? Serro o semblante, ficando ainda mais serio entro em posição e espero. Não queria ter um embate agora, na verdade queria ouvir mais e com isso talvez ter algumas respostas. Mais se ele me atacasse certamente revidaria, (em uma luta ainda aposto em mim). Que merda! Estou brincando, fica calma aí, amiguinho. Como assim brincando? Amiguinho, gosto de como isso soa. Sim, é legal. É bacana. Maldito babaca e suas mudanças de humor. tinha de estar atento, pos podia vir qualquer coisa desse babaca, agora mesmo estava falando como um retardado, com diminutivos infantis. Deus como quero mata-lo. Mata-lo também resolveria meus problemas atuais, e parecia-me ainda mais tentador agora. Mais não, não sou movido a emoções e impulsos. Não mais agora que voltei a me comportar como o soldado que já fui (e novamente serei). Só vou agir com a certeza do sucesso e um plano bem definido. Continuo serio e agora com o semblante mais fechado, ouvindo o que o outro volta a dizer. Mas veja bem, cara, na verdade não sou uma figura apavorante do tipo que pega carona e faz em pedaços os pobres motoristas que fizeram um ato nobre para com os outros, afinal não existem figuras mais tristes e desoladas do que os coitados que fazem sinal pedido carona nesse canto do mundo? Ele esta negando a autoria do atentado na estrada? Era isso que me parecia, embora obviamente não acredite nele. Sou bacana. Compro um café para eles e conto historias. Eu poderia te contar uma historia triste agora mesmo, uma que faria você entender melhor o que quero com você, mas essa historia foi proibida. Ele pediu para eu não sair contando ela para os outros, e serei respeitoso. Ele quem? Ao que parece ele ia continuar me deixando no escuro (o que é uma grande merda). Sim, serei respeitoso e não vou sair contando ela por ali, nem como meu maior agradecimento.

Ele me parece agora talvez um Cainita tendo em vista sua total e gritante falta de calor, meu instinto também grita avisando-me do perigo, Mais que um simples corpo animado, se é que ser um corpo animado tem algo de “simples” ele era intrigante, (completamente insano, mais ainda sim intrigante. Não necessariamente de um jeito bom), contudo suas oscilações de humor e o que vêm dizendo me são ainda mais importantes por agora.

Que frio é esse. Sinto a vitae endurecer em minhas veias, Isso por si mataria um humano comum, Mais seja por “sorte”, ou “azar” não era mais um “humano comum” então ainda podia mostrar alguma resistência a esse frio. Meus olhos doíam e pouco conseguiam ver, então me forço a piscar (coisa que como um morto-que-anda não faço há algum tempo) enquanto começo a abrir e fechar as mãos tentando ativar a circulação da vitae. Diga, soldado. Algumas vezes você foi ordenado a fazer determinadas coisas e seus oficiais não passaram todos os detalhes. Pois é, também não vou te passar toda a porra dos detalhes. Assim é melhor, tanto para nosso objetivo como para você. Irei continuar te perseguindo feito uma alma penada enquanto eu não conseguir firmar um acordo honesto com você. Acordo honesto? Ele se aproxima, aparentemente para falar “cara a cara” e não como ameaça, (mais sabendo como o humor dele varia, me mantenho de sobre-aviso). Mas acredito que no seu subconsciente sua opinião já esteja formada, sim. Afinal, você está indo para Pineold em vez de ter tomado o caminho livre. Então agora serei o mais claro que posso no momento. Você terá um dever, uma missão, entendido? Senhor soldado. Você deve ir com cuidado até Pineold, a primeira cidade seguindo essa estrada. Você deve comprar um caderno de notas e uma caneta, pode roubar ou conseguir de qualquer forma. Não importa nenhum pouco, basta você saber escrever, aprendeu isso lá no exercito? Me parece uma ofensa e pergunta retórica por isso não respondo. Bem, assim que tiver essa bela agenda secreta que deve ficar apenas entre nós, você vai descobrir o que está acontecendo na cidade, especialmente no meio vampírico. Seja fofocas, ou noticias aparentemente relevantes. Tudo que vem ocorrendo nos últimos quatro dias. Quem morreu, e como morreu. Se alguém sumiu ou está se comportando fora do normal, se alguém se mudou e também quem está no poder. Sim, isso é claro. Descubra quem está mandando as cartas por lá. Se alguém em especial está no poder ou está querendo assumir a liderança da cidade. Quais são os planos também está na listinha. Descubra o que cada um dos mais importantes estão bolando no momento. Merda, acredito que não preciso ser tão detalhista com você, diabos, você vai saber o que anotar. Fofocas e coisas mais interessantes e importantes. Você deve guardar os detalhes na memória e anotar primeiramente tudo em um lugar reservado, você vai ser notado, mas ninguém precisa notar que você escreve um monte de informações em um caderninho. Assim que tiver conseguido suas primeiras informações, vá até cemitério Prosway, é o mais antigo cemitério da cidade e quase não é usado, sua igreja foi demolida e ninguém mais é enterrado por lá. Mas tome algum cuidado, nesse tipo de lugar o que não falta além de vermes, aranhas e outras coisas nojentas são os góticos. Esses idiotas vão lá, tomam vinho vagabundo e sonham com coisas que não conhecem. Vá para o extremo oeste do cemitério, lá você vai encontrar uma lápide bonita de um homem bem vestido trabalhado em pedra, apesar disso é uma cova de indigente por assim dizer, não tem nome da pessoa enterrada e nem data de nascimento e nem de morte. Você vai bater os olhos e reconhecer. Deixe seu caderno de notas lá, arrume um jeito de proteger e esconder, mas sempre o esconda no mesmo lugar e o deixe lá enquanto estiver bisbilhotando na cidade. Quando descobrir algo novo vá lá e anote e guarde novamente, não fique andando com o caderno por aí. Presto atenção em tudo que o outro diz e mesmo tento usar esse meu foco como uma distração contra o frio intenso, mas piscar não estava adiantando quase nada e a essa altura, meus olhos estavam muito secos, Droga. sentia a vontade (praticamente irresistível) de fechar meus olhos e massageá-los com os dedos por sobre as pálpebras (o que possivelmente diminuiria o desconforto e a dor), mais isso seria abrir uma brecha muito grande para o “Incógnito” a minha frente. Ele é imprevisível demais, não vou ceder a esses descuidos. Fico me forçando a manter a mesma postura, embora agora pisque com muito mais freqüência. Explicando novamente, primeiro compre a porcaria do caderno de anotações, se for esperto vai arrumar alguma pasta pequena ou coisa do tipo para proteger ele da umidade. Anota primeiro suas primeiras impressões sobre a cidade o que está rolando, vai até esse lugar indicado e larga as informações lá. Depois saia novamente, converse, escute, descubra mais coisas do que jeito que der, assim que tiver mais informações que valem a pena você irá voltar para o cemitério e escrever lá essas novas informações e guardar tudo com muito carinho novamente. Quando você chegar e ver que o caderno sumiu e uma rosa vermelha foi deixada no exato lugar, saiba que sua participação nisso terminou e o melhor que você pode fazer é dar no pé e nunca olhar para trás. Caso o caderno tenha sumido, mas nenhuma rosa vermelha esteja esperando por você, saiba que algum acaso aconteceu com o caderno. Alguma garota entendida e bêbada decidiu montar em cima do túmulo e achou sem querer ou alguma coisa feia chegou ali e pegou. Caso seja o último exemplo, bem, você pode estar com problemas e vai ter sido vigiado e seguido, então faça o que quiser. Mas saiba o seguinte. Não iremos abandonar você enquanto uma rosa vermelha não ser entregue. Nem que seja no seu túmulo após sua morte-final. Seja em Pineold ou qualquer outro lugar que você possa pensar em sumir. Escolha bem para onde você vai fugir, pois esse lugar vai virar seu túmulo. Sinto meus lábios completamente secos quando vou falar: - Essa é sua idéia de “um acordo honesto”? Você me diz apenas o que fazer e não é um fazer muito “nobre” diga-se de passagem. Alem disso pelo feito que pode muito bem me colocar em maus lençóis e mesmo me matar, vou só deixar de ser morto pelas suas mãos propriamente? Isso me parecia uma roubada, uma roubada que não podia ficar maior. Capiche? Ele me vira as costas sem esperar a resposta que viria, o que me faz levar as mãos ao rosto e suspirar como um humano exausto e aborrecido (e estou os dois só não sou mais humano). - Ao menos diga seu nome, já que sabe o meu! Digo sem saber se ele responderia, ele some por onde veio e não encontro qualquer rastro. Droga! Não tinha conseguido as “respostas” que queria e acabei sendo usado como já sabia que seria. Que merda. Isso era frustrante, e perigoso. (uma combinação nada agradável).

Agora sozinho fecho as pálpebras e tento massagear meus olhos antes que eles comecem a se parecer com ameixas secas. Maldito desgraçado. Depois de massagear bastante meus olhos (na esperança que isso ajude a diminuir o incomodo do frio), Volto a me concentrar nesse vinculo que sinto com meu corpo transformado, me focando na região ocular ate que meus olhos mudem e essa escuridão não seja mais um obstáculo para mim (e espero também esse frio não consiga mais ferir tanto minha visão). OFF: Ativando metamorfose, olhos da besta.

Enxergando melhor apoio à mochila no chão e a abro retirando de lá um par de luvas para minhas mãos feridas (Assim as protegeria melhor do frio e conseguiria impedir que minhas queimaduras chamassem a atenção, bom minhas cicatrizes ainda chamariam a atenção e também o meu tamanho, vamos ser sinceros não sou uma figura muito “discreta”. Mais de qualquer forma ao menos assim ocultaria as feridas abertas em minhas mãos e isso já era um começo) e também uma jaqueta que visto imediatamente tentando me agasalhar um pouco melhor e com isso evitar o frio. Bom, por agora não me resta muito a fazer se não ir a Pineold, vou fazer inicialmente como ele instruiu, ao menos ate ter outras alternativas. Melhor agasalhado, fecho a mochila a recolocando nas costas e começo a andar movimentando minhas pernas, para ajudar a me aquecer alterno entre movimentar os braços e oculta-los nos bolsos. Quando o frio é muito intenso, volto a movimentar os braços e mãos tentando estimular a circulação, mais quando o frio fragiliza minhas mãos já feridas (pelo fogo) as protejo em meus bolsos. Espero que todo o caminho não seja assim, não sei se as luvas, a jaqueta ou as roupas vão ser suficientes para reter toda essa friagem e não tenho mais com o que me agasalhar. (Depois do episodio com a Besta não queria ter de improvisar uma fogueira por motivos mais que obvios e também com toda essa umidade, mesmo que quisesse não acho que seria fácil), penso enquanto vou andando pelo acostamento. Como vou encontrar outros vampiros nessa cidade? Pineold deve ser grande e ainda que não seja, vampiros não saem se anunciando pela sociedade humana, eles se ocultam, se escondem. Que droga. Toda essa situação é uma grande merda, mas não vou perder a cabeça. Melhor pensar nisso depois, por enquanto tenho que me concentrar em chegar lá, devia ter um bom “pedaço” de chão a minha frente, teria tempo suficiente pra pensar em como contactar outros como eu.

Por enquanto só permaneço em movimento, indo para Pineold atento e tentando não ser surpreendido novamente.

OFF: O personagem esta com aquelas mesmas vestimentas que descrevi em minha primeira postagem, com a diferença que agora por cima também há uma jaqueta e suas mãos feridas estão um pouco melhor protegidas e ocultas com luvas. Ele também esta com os Olhos da Besta ativados e se dirige andando para Pineold pelo acostamento. Se ele localizar alguma movimentação ou assim que estiver chegado na cidade ele vai desativar os Olhos da Besta, para que sua face inumana não seja vista. Alem disso assim que o nascer do dia estiver próximo ele vai adentrar na mata próxima e começar a improvisar um acampamento para passar o periodo diurno.
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Mensagem por Killer Instinct Qui Jan 10, 2013 3:24 am

Off: Pessoal, vou informar que só agora conseguir entrar na net rapidamente, está chovendo forte aqui faz uns dois ou três dias e estou sem net por causa disso. Outro jogador que está na parte do Elísio informou que também está com um problema parecido e já tem o post pronto, mas não consegue entrar na internet, por isso pode ocorrer um certo atraso. Mas sem problemas pois a historia está correndo bem, hoje de tarde irei atualizar para todos se possível.
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Mensagem por Killer Instinct Qui Jan 10, 2013 8:41 pm

Kay Malakay

Kay Malakay tenta falar, mas no final o homem misterioso parece não escutar, depois de um tempo, Kay começa a duvidar se realmente falou em voz alta. Se fosse vivo, ao menos uma prova visível iria existir naquele frio, o calor iria escapar pela boca provocando uma onda de fumaça, mas nada disso aparece.
Existe um prazer em massagear as pálpebras. Um delicioso prazer que Kay tinha esquecido há muito tempo. O frio vai sumindo assim como o homem. Logo o lugar fica quente se comparado a antes. Ainda sim deve estar por volta de 20 graus Celsius, afinal é uma noite fria para essa época do ano, e o calor do fogo ali ajuda um pouco. Então ele procura usar parte dos seus poderes vindos da maldição que carrega. Seus olhos ficam vermelhos com um brilho antinatural e animalesco e funcionam melhor do que os oculos de visão noturna que ele testou nos tempos de exercito. Ainda sim demora alguns momentos antes de sua visão conseguir funcionar melhor, a escuridão agora não causa tantos problemas, mas existe uma grande quantidade de névoa cinzenta que atrapalha a visão de longo alcance. Nenhum sinal do falastrão.
O frio diminui em muito, mas para prevenir ele se veste da melhor maneira possível para se proteger do frio e de olhos observadores. Existe várias preocupações à frente. Kay não é alguém sociável e sabe pouco e menos ainda sobre os modos dos Cainitas, ainda mais como eles vivem nas cidades e seus modos. Até agora ele também não tinha visto alguma placa dizendo a distancia de Pineold. De um lado a montanha cinzenta começa a ir diminuindo seu tamanho, do outro as árvores vão ficando mais altas e escutas. Após o que poderia ser vinte minutos de caminhada, ele finalmente vê uma placa.

Pineold: A Cidade do solo fértil.

19 milhas à frente


No ritmo atual ele deve chegar na cidade em sete horas com muita sorte. Existe zero chance de receber uma carona, afinal a estrada está bloqueada e tem apenas um sentido. Os instintos dele dizem que ele deve ir mais rápido do que isso. Ir caminhando passa má vontade se o homem estiver vigiando ele. E com essa demora ele pode se ver pego pela policia ou qualquer outro que ir investigar a explosão. A mata abaixo é escura e quase deserta, ainda que existe alguns caçadores nessa época do ano. Mas não existe possibilidade dele conseguir um abrigo realmente seguro quando o dia chegar. Correndo a toda velocidade ele talvez demore quatro horas. Com o céu do jeito que está, é impossível determinar às horas. Outro placa surge e é repetida, a placa branca que aponta que o limite de velocidade máximo ali é de 24 milhas (40km por hora).
Um vento forte vem pela encosta e alguma coisa grande passa voando à seis metros à frente de Kay, mas o que é, ele não consegue determinar. Seja o que for foi parar na floresta. Por um momento o frio fica forte novamente, mas logo desaparece.
Na floresta, um som desesperador vem. Algum animal foi apanhado por alguma coisa e esta fazendo seus últimos sons de vida. Parece ser um cervo, mas também poderia ser outra coisa.


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Mensagem por Kay Malakay Sex Jan 11, 2013 7:29 pm

O Outro me ignora babaca, só resta o caminho à frente então vou andando. Nem tenho certeza se de fato disse o que queria dizer, esse frio vinha me afetando bastante e um corpo meio-morto como o meu, não responde bem como deveria. Se caso fosse humano, teria visto meu alito quente e com isso tido a comprovação (do dito, dito ou não dito), mas caso fosse humano agora também já estaria hipotermico ou pior, (morto). Não que terminar de morrer (ou morrer de novo, sei lá como falar disso) seja muito difícil na minha situação atual (e não preciso do frio pra isso), posso morrer fazendo o que me foi imposto, ou morrer por não fazer. Que noite dos infernos. Tem muitos “morrer” nessa mesma frase (e possivelmente no meu futuro também). Nada bom. Tudo tão “animador”. Nem sou indicado pra esse tipo de coisa. Fui e sou um homem de armas (ação), não tenho a sutileza que esse tipo de “trabalho” pede. Pra começar não sou discreto. Pelo amor de Deus tenho mais de dois metros (dois metros e dez na verdade) e um corpo repleto de cicatrizes (vamos só dizer que me “destaco”), o que já não é um bom começo.

Alem disso também não sou muito bom lidando com outras pessoas (e nunca fui nem nos meus tempos “como vivo”), isso ate dificultou que alcançasse maiores patentes e quando voltei do cárcere ficou ainda mais difícil interagir com os outros (e seus olhares de curiosidade, medo ou pena em minhas cicatrizes), agora “como morto” as coisas ficaram ainda mais difíceis, já vinha evitando o contato humano a um bom tempo. Não confio o suficiente em meu controle sobre a Besta pra interagir livremente com pessoas normais. Preferia evitar as áreas de cidades (pelo menos por mais algum tempo, ate me adaptar melhor a minha “nova desgraçada condição”) mais não tinha essa opção agora(estou meio que “sem escolha”). Alem de não falar bem, sou um péssimo mentiroso. Como alguém como eu, bancaria o espião? Só aquele perturbado, pra não ver isso.

Droga. o que dizer então do meu conhecimento ou melhor dizendo a falta dele? (Não tem um tutorial de como “ser vampiro” e sou muito novo nessa merda). Nem bem compreendo meu corpo ainda. Como compreenderia os outros com quem teria de lidar? Nem sei onde ir para encontrar outros vampiros nessa cidade e se os encontrar vou estar muito exposto e vulnerável. Pra começar faltava quanto pra chegar lá?

O frio tinha diminuído (também estou melhor agasalhado), a neblina não (acho que seria ate estranho se algo fosse a meu favor essa noite). Mexer em minhas pálpebras foi confortável e ate bom, enquanto essa minha “visão noturna” (por falta de um termo melhor) vinha bem a calhar (ao menos isso), mais a neblina não me deixava ver muito a frente. Provavelmente vou “ser encontrado” em vês de “encontrar” outro vampiro. Tinha que me preparar pra isso. Como não sou bom mentindo vou me manter quieto sempre que possível e quando tiver de falar tentarei dizer verdades ou meias verdades sempre que puder e com isso disfarçar as mentiras. (Assim talvez não estrague tudo e acabe me matando). Ainda estou muito longe? Queria saber quanto ainda faltava, (queria saber um bocado de coisas), mais ao menos essa resposta eu tive: 19 milhas, nesse ritmo devia chegar em umas sete horas. Não sei ao certo que horas são, nem quanto tempo tenho ate o amanhecer, mas se não me apresar certamente não chegarei hoje. Prendo melhor as alças da mochila ao corpo, não deixando folgas e então começo a correr, A essa velocidade devo ganhar 3 horas, talvez fosse o suficiente e chegasse ainda antes do amanhecer, (o que me pouparia de improvisar um abrigo na floresta), de qualquer forma com essa neblina toda não adiantava ir observando a minha volta (não dava pra enxergar muita coisa), mais assim também não devia ser enxergado então aumento a velocidade. Se aquele babaca estivesse me observando (mesmo com essa neblina, vai saber) pelo menos não me veria fazendo “corpo mole”.

A outra placa que limita a velocidade (e que não me importa muito), ate que surge um vento forte e alguma coisa rápida cortando a estrada um pouco mais a frente. O que era aqui? Continuo correndo, e me distanciando, do que talvez seja um lobo ou outra espécie predadora local Ouvi um uivo pouco tempo atrás, mais lobos não costumam atacar sozinhos, tem felinos nessa região? O que ele abateu? Pelo som talvez um cervo, o que me incomoda na verdade é a proximidade a mim. Acho que foi apenas uns 6 metros a frente, eu poderia ter sido atacado. Com isso em mente deixo de pensar um pouco no que farei quando chegar lá, voltando minha atenção ao “chegar” propriamente. Fico hiper-vigilante a minhas cercanias (arredores) e sigo a estrada correndo.

Espero conseguir avistar a cidade antes que o sol surja, mais se isto não for possível vou adentrar a mata (tomando alguma distancia mais segura da estrada) e procurar um abrigo, na ausência de um abrigo natural (como uma grande saliência nas raízes das arvores ou uma caverna), vou improvisar um eu mesmo. Colocando minha mochila no alto de uma arvore (para que não seja alcançada por animais) e depois começando a cavar com as mãos enluvadas (onde supor que a sombra da arvore estará a maior parte do dia)[i] um buraco em que eu possa caber. [i](OFF: Mas prefiro evitar ter de cavar, por estar com as mãos machucadas).

Se conseguir chegar a cidade antes do amanhecer, vou procurar algum estabelecimento aberto (como um posto de gasolina) onde possa conseguir algumas informações.
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Mensagem por Killer Instinct Ter Jan 15, 2013 2:25 pm

Off para todos:



Drystano, Alexy e Giulio (Todos no Elísio)

Off: As partes com o nome no topo significam que é apenas para um jogador, escrevo isso levando em conta falas especiais, pontos de vista especiais levando em conta Atributos, Habilidades e Qualidades e Defeitos, os que tiverem escrito TODOS é para leitura logicamente de todos vocês. Os que lerem e usarem informações correspondentes especialmente para apenas um jogador estão praticando um metagame bem maroto.


Alexy

Alexy aponta tarde demais para William o Rato de Esgotos fujão. Ele escuta tudo atentamente procura evitar olhar para Miguel. Ela fala com ele, mas em vez de uma resposta direita ele sussurra calmamente para ela em tom instrutivo.

Will - Na sociedade dos Cainitas, os que dizem as verdades abertamente podem ser mais perigosos do que os mentirosos que falam por sussurros. - Ele parece repentinamente interessado em alguma coisa que ela não pode ver bem à frente. Então fala de forma menos branda. - Iremos sair em breve. Deixe que outros chamem a atenção, deixem eles falarem, sejam mentiras, meias verdades ou raras verdades. Vamos sair em breve e acho que podemos ter sorte nisso.


Giulio

Cada palavra escutada por Giulio indica uma ação dos Tremere e suas vis feitiçarias. Ainda sim, escutando atentamente pensa que os tais Infernalistas podem ter um dedo em tudo isso. Afinal, quem desejaria uma morte tão horrível para alguém como Malquiel? Que fez isso só pode ser cheios de vilanias e pensamentos corruptos. A figura que chegou próximo dele tem bem um visual sugestivamente diabólico de certo modo. O cabelo é do tipo que muitos "artistas" que compõem músicas em adoração ao diabo tem. Além disso, quase disfarçadamente conhecido por Giulio, é um cheiro quase igual ao de ferro, mais precisamente de ferrugem. Demora um tempo, mas não tem dúvida. É um cheiro ferroso de sangue do Gado.
O Cainita não apenas se alimentou de sangue de modo mais convencional, pelo jeito ele se banhou de corpo todo em sangue humano antes de vir até o Élisio.



(Todos)

O Nosferatu metido a reporte fica esperando uma resposta sobre suas alegações de Infernalistas envolvidos na morte do Príncipe e também as suspeitas e relatos de presenças estranhas no sul da cidade. Mas antes de qualquer outra coisa uma figura avança e fica de frente a Robert, é Miguel, o Primógeno do clã Malkaviano. Todos conhecem a fama dele. Todos sabem que ele é antigo, e também meio ou totalmente louco. Então todos ficam em completo silencio e escutam o que ele tem a dizer. A voz dele é poderosa e antiga. Tudo isso faz ele parece um antigo profeta bíblico falando com a voz de Deus.

Miguel Magalhães - Vocês todos são mortos-vivos! E quase todos também podem ser chamados de meio inteligentes, mas lá fora existem coisas mortas e todas são mais inteligentes do que vocês. Conheço todos vocês. Conheço vocês completamente! - Ele vira de frente para todos no salão dando as costas para Robert e os outros mais ilustres. - Foi determinado que não sou mais útil para os Cainitas dessa cidade. Estou dispensado da minha posição, que assim seja, às noites finais estão chegando e cada um de vocês terão que contas suas noites sozinhos sem minhas ajudas. Não mais!

Então apenas com essas estranhas palavras que para muitos soam ameaçadoras de algum modo, o Ancião vai embora do Elísio sem ser perturbado e detido por ninguém. Robert tem sua feia carranca dificilmente lida. Agora não resta nenhum membro ativamente sendo da Primigênie na cidade. Robert e Miguel eram os últimos que restaram de quatro originais. Dois mortos, um indo embora e outro tendo que assumir outra responsabilidade.
Mariana Salonza e seus seguidores e assistentes não fazem nenhum comentário em voz alta. Sônia Bonelli tem o rosto deformado em perfeita introspecção. Camila Bordine tenta segurar o choque provocado pela ação e fala de Miguel, mas falha revelando receio e dúvida. Randolph West tem um pequeno sorriso de desprezo em seus lábios e olhos frios. Apenas o Xerife Simpson diz alguma coisa qualquer. Sua boca se move com raiva, mas ninguém escuta o que ele pode ter dito.



Alexy

William sorri levemente ao escutar Miguel, ele parece satisfeito consigo mesmo por algum motivo que Alexy parece não entender. Ele toca com discrição o braço dela e sussurra com um timbre quase feliz.

Will - Espero que tenha notado o mesmo que eu. Existe muitos jogadores aqui, e muitas peças também. Mas nenhum tão... malandro? Sim, nenhum tão malandro quando o meu bom amigo.

(Todos)

Depois que Miguel saí pela entrada e saída principal, muitos parecem lembrar de algum compromisso em outro lugar. Dois saem de forma pouco discreta do salão, eles correm e empurram os outros. Dois outros procuram sair de fininho sem serem notados, mas mesmo assim são vistos. Parece que seis ou oito saíram no final das contas. Mas grande maioria fica no salão. O Xerife comenta alguma coisa com a Harpia e a Senescal, e então saí junto com outros dois companheiros.
Robert analisa calmamente cada um que ficou no salão e diz com uma voz forte e cheia de suposta raiva.


Robert - Os atos dessa noite não serão esquecidos. - Quem encara os olhos dele sentem um frio na espinha. - Dou esse Elísio como encerrado, os que desejam fazer algo útil, especialmente em relação aos nossos inimigos e Malquiel, peço que esperem na recepção, irei organizar grupos de investigação e caça. Todo o resto podem voltar para seus refúgios. -

O salão começa a ser esvaziado. Parece que no mínimo, quinze desejam ficar na espera de Robert e ajudarem na situação dos caçadores de bruxas. Muitos tem sentimentos de lealdade e amor pelo respeitado e finado Príncipe. Mas alguns sem a menor dúvida apenas desejam ser lembrados como partidários fieis da Torre, membros prestativos e leias, e qualquer outra coisa que poça oferecer alguma promessa de ascensão futura. Afinal, a cidade precisa de novos ocupantes para os cargos vagos.
Parece que outros tem compromissos mais interessantes e importantes. Ou receberam outras tarefas. Mariana Salonza parece que irá ficar do prédio do Elísio junto com alguns dos outros que querem ocupar o mesmo cargo no futuro. Ela comenta com desprezo dos que fugiram do salão, ela não deixa de notar que dois deles eram da Ralé. O Xerife não é visto, a Harpia sugere em tom de brincadeira que ele foi matar os fujões.
Randolph West saí de cabeça erguida e aparentando estar perfeitamente calmo e descansado, apesar disso muitos dos outros Tremere parecem revoltados com as acusações contra seu clã e apenas dois ficam com o grupo que irá participar das investigações e buscas. Junto Regente vai indo Sônia com passos curtos, ela fala de modo muito baixo sem ninguém ouvir a não ser o próprio West. Talvez a Senescal está tentando pedir desculpas pelas acusações e procurando manter uma cooperação nessa hora decisiva. Robert é um dos últimos a aparecer na recepção, ele parece resoluto. Com uma boa olhada em cada um dos que ficam, ele faz um gesto para as portas serem fechadas. Boa parte dos que não querem participar da investigação estão entrando em seus carros ou caminhando pela calçada, alguns passam olhando para os que ficaram lá dentro através das grandes janelas. Outros ignoram os que ficam para trás. Outros atravessam a rua com calma e outros correm. Camila Bordine é uma das figuras mais ilustres que permanecem ali esperando ajudar nas investigações, muitos dos presentes ficam admirados com isso apesar de notarem que existem segundas intenções em jogo. Robert faz um sinal de silencio e começa falando com severidade.


Robert - Muitos dos assistentes do Xerife Simpson já estão em ação, mas são poucos, temos outras coisas para fazermos além de buscarmos essas informações sobre os responsáveis pela morte do Príncipe. Iremos buscar maiores evidencias dos causadores da morte dele. Os grupos serão os seguin... -

Trilha Sonora:

Um forte barulho é escutado por todos. Os que estão com Auspícios em uso pulam no ar com o susto e sentem surdez temporária. Os que estão virados de frente paras às janelas ficam cegos com a repentina e forte luz da explosão. Lá fora, do outro lado da rua, um carro é levantado do chão com força da explosão. Uma torre de fogo se ergue mais alta ainda. Gritos de desespero e medo e o desagradável cheiro de gasolina e óleo queimado. Duas figuras correm de um lado para o outro na rua em chamas. Uma Cainita loura bem arrumada com um vestido de cetim e saltos altos corre como um animal primitivo quebrando os saltos e rasgando o vestido na corrida desesperada. O mundo lá fora fica insano. O medo vermelho toma conta de muitos por causa do fogo e da promessa de insegurança e morte. Dentro da recepção, um ou outro são afetados com o medo e procuram fugir desesperados, eles quebram à porta de entrada do salão com facilidade e correm quebrando mais portas em uma fuga animalesca, Camila quase caí no chão ao recuar em passos longos com o vestido chinês curto nas pernas, Robert rosna e seu rosto parece a mais feia e ameaçadora carranca do mundo. Do outro lado da rua, próximo da explosão existe apenas em letras rubras os seguintes dizeres.

ONDE TEM FOGO, TEM BRUXARIA! HA-HA-HA!

Magnum pensa simplesmente em um "não". É difícil aceitar que essa noite está tão complicada.
Alexy está próxima de Will, os dois são cegados pela luz e escutam simplesmente o profundo som de apito abafado que indica que eles estão surdos temporariamente.
Giulio quase entra em desespero e na onda de medo vermelho, mas se segura, ele não tem desejo de fugir e dar uma de covarde. Essa era para ser sua noite. Ela vai ser sua noite!
O Jyhad está em ação essa noite. O fogo e todo o resto não deixam dúvidas quanto a isso.
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Mensagem por Killer Instinct Qua Jan 16, 2013 11:09 am

Kay Malakay

Off: Entrei para escrever para você e o Joselito, mas acabei empolgando um pouco, ia fazer algo curto para você já adiantando sua chegada na cidade mas decidi fazer algo um pouco mais... casual?

Trilha Sonora:

IMAGEM ILUSTRATIVA DA ESTRADA VISTA DE LONGE - LEVE EM CONTA A DESCRIÇÃO NA NARRATIVA:

Após um tempo, Kay julga que o melhor que pode fazer é correr. Correr sem parar e nem olhar para trás. O nascer do dia é um inimigo que geralmente não usa de disfarces. Mas com esse clima, não tem como saber. Apenas os instintos mais selvagens dele pode ajudar nesse caso, e os instintos podem errar. Por alguns momentos o ato de correr parecer ser realmente o melhor que alguém vivo ou morto-vivo pode fazer naquelas bandas. O lugar é estranho.
Muitas coberturas e locais que poderiam ser usados para um ataque. Alguma coisa passa voando sem Kay saber o que é. Existe animais nessas matas, e alguns podem não ser presas. Após mas algum tempo correndo [Minutos? Horas?] ele já não consegue mais. Não é um problema físico necessariamente, mas psicológico. É quase como correr em um deserto. Até agora nem parece que Kay saiu do lugar. Tudo parece exatamente igual. Sem saber ele correu quase 8 milhas. Pineold é mais longe do que ele imagina.
O melhor é continuar correndo por mais um tempo. Uma hora ou outra o ritmo diminui e oscila. A névoa vai diminuindo assim que a estrada começa a descer. A altitude vai diminuindo e logo os dois lados da estrada estão nivelados com a estrada em si. Nada mais de montanhas de um lado e uma encosta em outro, talvez agora tenha percorrido 11 milhas. Tarde demais Kay percebe que o sol está nascendo. O lugar é deserto, nada de moteis, nem casas, nada. Ele corre para dentro da mata do lado esquerdo. As árvores ali são mais baixas e cheias de folhas. O solo é mais rico e seco. Os instintos dizem que o sol vai nascer logo e sem alguma proteção ele pode morrer em breve. Resta apenas cavar. Kay pendura sua mochila em um galho que esta a um metro e oitenta do chão e caí de joelhos. Não resta o que fazer além de cavar com as mãos. Kay não racionaliza e pensa em cobrir seu corpo com os itens da mochila, apenas pensa em cavar um abrigo sem saber se vai dar certo.
Primeiro ele tenta cavar, mas o solo ali é muito solto e quase tudo que ele tira volta para o lugar. Novamente ele tenta e novamente consegue pouco. Seu enorme corpo irá exigir um grande buraco. Novamente ele tenta cavar com as próprias mãos e consegue apenas abrir um buraco com pouco mais de vinte centímetros de profundidade e menos de trinta de comprimento e menos ainda de largura. É obvio que não resta tempo o suficiente para cavar um buraco, e mesmo depois de cavar como ele vai se cobrir por completo? Largando essa idéia impensavél ele corre procurando algum abrigo na floresta. A maior sorte do mundo pode presentear ele com uma boa cabana abandonada, mas não tem nada disso ali. Não existe caverna nenhuma também. Logo ele dá de cara com a única coisa que pode funcionar com alguém como ele. Um pequeno corpo d'água parada causada pela depressão na área. Ali tem espaço o bastante para ele deitar, mas para cobrir todo o corpo pode ser diferente. Sem raciocinar direito ele pendura a mochila em outra árvore ali e entra na água suja e marrom cheia de folhas mortas. O ponto mais raso que ele acha tem 10cm, o mais fundo para sua surpresa tem 3m. Mas para total surpresa de Kay, ele descobre que seu corpo tende a flutuar. Desesperadamente ele se afunda e tenta cavar o fundo e se enfiar no meio da terra... lá fora o sol vai surgindo de maneira tímida, mas ainda sim consegue penetrar entre as folhas das árvores.

Ele acorda sujo e molhado. A água não era fria pelo menos. As roupas que ele usava estão quase que emprestáveis, mas ao menos o ajudaram a proteger durante o dia. Kay julga que devem ser 18:30 ou um pouco depois disso. Pouco depois de entrar na água e arruma uma raiz de árvore para prender seu pé, ele mergulhou no sono Cainita. Era o amanhecer. A floresta a sua volta está escura e silenciosa. Sua mão continua machucada, mas hoje ele poderia tentar curar ela. Mas a Fome também permanece e agora está mais forte. A quase morte-final faz com que ele acorde com uma determinação. Ela é chegar em Pineold. Saindo da água ele tira as roupas molhadas e fica sem saber o que fazer com elas. Provavelmente estão completamente estragadas. A estrada está a uns cento e vinte metros de distancia dali até onde ele pode calcular. E ainda existem várias milhas à frente.
Após decidir o que fazer com as roupas ele volta para a estrada e segue o caminho que percorria antes do seus instintos apontarem o amanhecer. Depois de quase vinte minutos correndo para sua sorte ele encontra sente luzes atrás dele, virando ele vê um carro vindo lentamente em sua direção. Sem nem mesmo dar conta, Kay percebe que a estrada agora está dividida em duas mãos. Talvez ele tenha passado por alguma outra pequena estrada que se liga a essa estrada montanhosa, seja como for um carro vem em sua direção.


IMAGEM ILUSTRATIVA DO CARRO (Recomendo abrir a imagem completamente para ver toda) - LEVE EM CONTA A DESCRIÇÃO NA NARRATIVA:

O carro está velho e com falta de manutenção. O vermelho é desbotado e o branco está amarelado. Os pneus são mais cegos que o motorista, um homem idoso com talvez 68 anos de idade, baixo e magro. Ele usa algum tipo de chapeu que Kay já vira em outros idosos antes. Pela falta de luz não tem como determinar a cor dos olhos, mas o homem parece enxergar com dificuldade e sempre aproxima bem a cabeça para olhar as coisas de perto. Ele segura no gancho da calça o tempo todo como se tentasse pegar algo que estava fugindo por ali.
Os instintos de Kay, apesar da Besta e da fome, dizem que ele não deve se alimentar do velho e nem recusar uma carona. Também é bom esconder as mãos, ele ainda não tem como curar os ferimentos e certamente as mãos queimadas levantam muita suspeita. A voz do velho parece de algum tipo de pássaro.


Idoso - Milha mulher sempre me dizia que eu ia acabar numa vala com uma faca nas costas, se continuasse dando carona. - Ele tosse uma, duas, três vezes e depois lambe lentamente os velhos lábios. - Mas quando vejo um rapaz em pé no acostamento, sempre lembro de minha juventude. - Ele tosse novamente, dessa vez parece que sobe algum coisa pela garganta dele. A tosse é molhada e nojenta. - Eu também viajei à pé muitas vezes, dependendo da estrada eu nem levantava o dedo pedindo uma carona. Heh, heh, já levantei outras coisas também. - O velho dá uma tossida curta e lambe os lábios novamente, o carro já está andando e dessa vez está mais rápido. O velho dirigi com uma mão só e com a cabeça inclinada para frente como uma ave qualquer. - E veja só, ela morreu há quatro anos e eu ainda estou por aqui, dirigindo esse mesmo velho Dodge. Às vezes sinto uma falta dela terrível. - Ele puxa o gancho para cima com força e pergunta sem olhar para Kay. - Para onde está indo, filho? -

Kay sente que a solidariedade do idoso é tão forte e espontânea que uma conversa normal pode ser travada sem preocupações. O homem parece evitar perguntas muito evasivas. Outros motoristas poderiam estar sentindo algum cheiro estranho em Kay, julgando ele pela aparência e roupas e perguntando por qual motivo ele andava por ali e se sabia sobre os vários carros destruídos mais para cima na estrada. Ainda sim, o carro é desconfortável. É pequeno e não tem espaço para ele ficar sentado direito, além disso o tempo todo ele chocalhava e balançava. O pior é o forte cheiro de mijo. O velho fica agarrando o gancho da calça verde, puxando com a mão grande que parece uma garra de algum falcão velho.

Idoso -Estou indo para o hospital de Pineold. Meu irmão está lá. Ele tem aquela doença que faz a pessoa esquecer tudo. Não sei o nome. Mal de Anderson ou de Alvarez. Uma coisa do tipo. Também quero ver minha tosse. Dizem que é uma tal de gripe de verão. Geralmente é no inverno que acontece essas coisas, mas estamos em um verão estranho. Não está tão quente quando estou acostumado e também anda meio úmido. Ele dá mais uma longa tosse cheia de catarro. Depois disso vem uma risada curta e o velho sorri sem tirar os olhos da estrada. - Acredito que eu mesmo estou pegando essa tal de mal de Adriano. Que porra! Porra, diga onde quer que eu te deixo lá, meu filho. Não importo em ajudar um rapaz tão jovem como você.

Depois disso o velho fica calado por um tempo. Logo casas são vistas em ambos os lados das estradas. Casas em grande maioria pequenas e velhas. Estradas de terra vão se juntando a estrada asfaltada como pequenos córregos em um rio. Parece que as casas que estão na outra ponta dessas estradas ficam bem distantes e fora da vista. As árvores agora são esparsas.
O velho não dirige muito rápido. Talvez no máximo ele roda na metade da velocidade permitida que nessa parte segundo uma placa é 43,5 milhas por hora. Uma vez ou outra ele sobe para 27,96 milhas por hora segundo o mostrador escuro do carro. Às vezes ele atravessa a linha branca para tirar uma amostra da outra pista. Todos os faróis do carro estão ligados, e isso provoca o aborrecimento dos carros seguindo o caminho contrario. Alguns ligam os faróis altos de raiva quando a forte luz do carro do velho atrapalhavam eles.
O homem costuma puxar as conversas, outras vezes ele concorda com a cabeça quando Kay fala alguma coisa. Depois de algum silencio ele fala com aquela voz estranha de pássaro.


Idoso - Meu irmão não lembra nem do próprio nome. Não lembra nem de nossa mãe gorda e baixa e nem do nosso pai severo que parecia uma águia alta e magra. Diabos, ele nem sabe o que é um sim, não e talvez. É isso que esse mal de Anderson faz com a pessoa. Ele me olha como se rezasse para sair do corpo. Acho que ele ia pedir para ser morto se lembrasse das palavras. Sabe como é isso?

Kay lembra de seus tempos de cárcere. As torturas que sofria. Algumas vezes um ou outro desejo de morte o atingia em cheio. O cheiro de mijo é forte. Não tem como saber se é do velho, ou talvez de algum cão que viaja de vez em quando no carro. O céu está sem lua aparente. É lua nova e o céu é escuro e nublado. A voz do velho era aguda e desagradável nesse momento, parecia lascas de vidro enfiadas na cabeça de Kay.

Idoso - Quando estiver chegando em Pineold faça um pedido. Fecha os olhos e pede alguma coisa! Faça um pedido para a terra, faça isso, rapaz! Meu pai e minha mãe falavam que não existiam terras mais férteis do que as daqui. Qualquer pedido que fazer para essa terra é atendido. Assim diziam meus pais.

Uma placa de madeira de pinheiro tinha escrito em fortes letras de verde claro o seguinte:

Pineold, a cidade do solo fértil! 3 milhas em frente, peregrino!

Por todos os lados agora existem pequenas casas com postes de iluminação e de energia.


Idoso - Sabe o que eu pediria? Ia pedir para minha mulher estivesse aqui! Ia pedir perdão para ela por cada palavra rude e pouco amigável e amável que eu falei para a coitada. Só pode fazer um único pedido, apenas um. Pedi o meu faz muitos anos atrás. Na época parecia que era um bom pedido, mas vejo que foi uma coisa idiota hoje em dia. Meu irmão fez o mesmo.

O velho guinou o carro para lateral da estrada, subindo com a roda dianteira esquerda para o meio fio. Ele puxa com mão esquerda livre o gancho quase arrancando as bolas para fora. Ele olha para Kay esticando a cabeça para frente feito uma ave de rapina. Agora dá para ver a cor dos olhos do velho. São de um azul-amarelado os tornando em um quase verde. Ele tem um olhar animado e alucinado. Tudo nele parece alucinado, embora Kay não tivesse notado isso de inicio. A voz dele parece de um papagaio falando com a goela cheia de vidro quebrado. Tudo que ele fala parece uma exclamação!

Idoso - Para onde você vai mesmo? Vou levar você lá! Não tem nem dúvida! Deixa para lá minha visita ao hospital! Que se dane! É só pedir! - Ele puxa novamente o gancho da calça verde e coloca o carro novamente na estrada, ele vira a cabeça de tempos em tempos para olhar Kay. - É só pedir!

Eles estão quase chegando na cidade propriamente dita. O cheiro de mijo no ar é forte e logo vai ficar agarrado por completo em Kay e suas coisas. E todos os carros que vem na direção contraria jogam os faróis altos sobre os dois. Isso não é nenhum pouco agradável. Nem o velho se extraviando pela pista, uma hora indo para a direita em direção a outra mão. Outra hora ele vai para o meio fio. Ele continua puxando o gancho sem parar por mais de dois minutos.
Assim eles chegam finalmente em Pineold, uma cidade que mistura um passado estranho do Maine e uma tentativa de modernidade industrial o velho agarra o braço de Kay com a mesma mão que ele usa para puxar a calça para cima. A voz está rouca e animada. Os dedos dele apertam como garras de uma águia.


Idoso - Deixo você no lugar que você quiser! Deixo sim! Diga para onde vai que eu te levo! Não importa se nunca mais vir você na minha vidinha, nem você a mim! Não importa o sim, o não, o talvez! Eu levo você direto para onde você quiser! Levo lá!

Mas o senhor de idade não tem interesse de brigar e nem fazer algo insano. Assim que Kay coloca os pés para fora do carro onde ele decidiu saltar o velho larga ele e diz de modo calmo.

Idoso - Mas tem mesmo certeza que não quer minha ajuda, filho? Sabe o que dizem sobre um pássaro na mão.

Ficha Kay:
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Bruxas de Pineold. - Página 4 Empty Re: Bruxas de Pineold.

Mensagem por giulio Qua Jan 16, 2013 11:28 pm

Spoiler:

Eu ouvia as conversas ditas naquele lugar, e vendo que muitas coisas apontavam os feiticeiros, fazendo com que eu pense mais ainda que eles também fossem culpados por isso e quando a criatura se aproxima noto que parece mais um adorador do Diabo. ”Vai ver é um daqueles metidos a rockeiros.”Pensava enquanto olhava seus trajes nada normal e sentia o cheiro de sangue em seu corpo.”por acaso o perfume dele é de sangue, ele é maluco chegar no Elísio com esse cheiro?”Eu sabia que um maluco entraria em uma reunião com aquele cheiro, ”vai ver ele fez uma caça errada e tomou o sangue feito louco, quem será esse cara.
Logo o Miguel encara Robert e dita certas palavras.
Miguel Magalhães - Vocês todos são mortos-vivos! E quase todos também podem ser chamados de meio inteligentes, mas lá fora existem coisas mortas e todas são mais inteligentes do que vocês. Conheço todos vocês. Conheço vocês completamente! - Ele vira de frente para todos no salão dando as costas para Robert e os outros mais ilustres. - Foi determinado que não sou mais útil para os Cainitas dessa cidade. Estou dispensado da minha posição, que assim seja, às noites finais estão chegando e cada um de vocês terão que contas suas noites sozinhos sem minhas ajudas. Não mais!
Suas palavras são ameaçadoras, mas logo caio em devaneio.“Esse cara é mesmo louco o que ele ta falando? Só porque é antigo aqui pensa que já pode tudo. E porque ele ta indo embora?
Agora não havia mais primógeno na cidade, e com isso certamente alguém armaria sua arapuca para fazer seus jogos, todos ficam pasmos perante a ação do ultimo primógeno da cidade, até o xerife que parecia que ia fazer algo apenas balbucia algo em um tom baixo e parado no lugar.
Após o ato do Primógeno alguns começam a sair do salão de fininho, mas a altura do campeonato nada seria feito sem olhos caminhando para o ato. E todos vêem aqueles indo embora, e em seguida Robert se pronuncia.
Robert - Os atos dessa noite não serão esquecidos. - Quem encara os olhos dele sentem um frio na espinha. - Dou esse Elísio como encerrado, os que desejam fazer algo útil, especialmente em relação aos nossos inimigos e Malquiel, peço que esperem na recepção, irei organizar grupos de investigação e caça. Todo o resto podem voltar para seus refúgios. –

Em seguida caminho para a Recepção para ajudar no que fosse preciso, notando o salão sendo esvaziado aos poucos, e fico atento a todos que pretendiam ficar esperando na recepção, eu queria realmente ajudar para vingar o amado Malquiel e fazer o culpado pagar pelo crime, fico olhando atentamente os dois feiticeiros que desejam ajudar, pois eu não confiava em nenhum feiticeiro, pois tudo levavam a eles como culpa, logo Robert começa a falar.
Robert - Muitos dos assistentes do Xerife Simpson já estão em ação, mas são poucos, temos outras coisas para fazermos além de buscarmos essas informações sobre os responsáveis pela morte do Príncipe. Iremos buscar maiores evidencias dos causadores da morte dele. Os grupos serão os seguin... –


Logo um barulho estronda tudo, eu fico abismado com tais acontecimentos e aquela frase onde tem fogo tem bruxaria me deixa zonzo a ponto de querer correr, mas me coloco de pé atento a tudo que possa acontecer, a noite seria minha gloria maso rumo da noite foi outro e isso me deixou chateado, o que poderia acontecer perante tudo aquilo? Eu não sabia e me preparava para o que poderia acontecer a destruição e o caos estava se colocando presente perante aquela explosão e eu sabia que isso viria cedo ou tarde, mas não sabia que vinha cedo demais, eu não sabia o que fazer, mas me preparava para tudo que vinha, pois a sede de fazer o culpado pagar pela morte do amado príncipe me dava forças.

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Bruxas de Pineold. - Página 4 Empty Re: Bruxas de Pineold.

Mensagem por Magnum Martel Qui Jan 17, 2013 2:50 am

OFF: Explicações foram dadas, penalizações aceitas e merecidas, mas voltei.

ON:

Posto anterior [postado a pedido do Killer]:
Spoiler:

Procurando uma solução pra compreender tudo aquilo, Martel fica em transe por alguns instantes, mas logo percebe que alguem tomaria a palavra devido ao silencia que se gerou, era Miguel Magalhães.

Miguel Magalhães - Vocês todos são mortos-vivos! E quase todos também podem ser chamados de meio inteligentes, mas lá fora existem coisas mortas e todas são mais inteligentes do que vocês. Conheço todos vocês. Conheço vocês completamente! - Ele vira de frente para todos no salão dando as costas para Robert e os outros mais ilustres. - Foi determinado que não sou mais útil para os Cainitas dessa cidade. Estou dispensado da minha posição, que assim seja, às noites finais estão chegando e cada um de vocês terão que contas suas noites sozinhos sem minhas ajudas. Não mais!

Apesar de tudo as palavras da Primigênie soaram além de tudo como algo pavoroso, com aquelas palavras a Primigênie da cidade se acabara. Acompanhando os passos do Ancião saindo do salão Drystano pensa em falar algo, mas desiste, sabe que em sua posição de nada valeria sua palavra. Antes que Drystano pudesse fazer qualquer ação diante de tantos acontecimentos, Robert se pronuncia, de forma mais que inesperada, atraindo a ateção de todos os presentes e causando mais bagunça do que organização.

Essa cidade vai se tornar um purgatório de almas esperando pelo julgamento, uma lenda representa mais do que um simples históriam ela traz um simbolo que poder ser usado como fachada para outros interesses, e é disso que tenho medo.

Robert - Os atos dessa noite não serão esquecidos. Dou esse Elísio como encerrado, os que desejam fazer algo útil, especialmente em relação aos nossos inimigos e Malquiel, peço que esperem na recepção, irei organizar grupos de investigação e caça. Todo o resto podem voltar para seus refúgios.

Outros o seguem, parece ele não ser o unico a estar com raiva dessa situação, apesar de grande parte me soar como pura lorota, tem alguma coisa que não se encaixa. - Observando a saida de alguns Martel reconhece ainda percebe que Robert começa a dar as ordens aos seus seguidores, mas ignora e observa os demais que permaneceram no salão.

Eis então que todos ouvem a insurdeceroda explosão, Martel recua uns três passos ao ver o fogo, mas para abismado ao ver as letras no outro lado da rua, o que o fez lembrar mais ainda dos dizeres que viu mais cedo. Mas agora um outro pensamento lhe surge a mente, sera que é possível haver bruxaria envolvida em tudo isso? Ele tenta acreditar que não, mas seus pensamentos não fluem diante do atentado que acaba de ocorrer, abismando ele desvia o olhar de cena, e tranca os punhos com raiva. Aquela noite ja estava na hora de acabar, mas ele sabia o quão duraroudo seria o eco daqueles acontecimentos nas noites que se sucederiam.
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Bruxas de Pineold. - Página 4 Empty Re: Bruxas de Pineold.

Mensagem por Kay Malakay Qui Jan 17, 2013 6:47 pm

OFF: Nossa sempre se empolgue assim Killer, Very Happy tá muito foda (o velho “águia de rapina” não tem nada de casual) ta irado, valeu! Obs. Ótima musica.

O lugar é bonito, tenho de admitir, mas com toda essa neblina não consigo enxergar muita coisa e minha “situação” me impede de apreciar o “momento”.[/i] Serio e desconfiado (como não poderia deixar de estar), me dedico a correr, correr e continuar correndo ainda que Pineold não pareça nem um pouco mais próxima. Quanto falta ainda? Já tinha corrido muito e ainda assim não parecia ter andado nada. Já mal conseguia continuar (estava cansado), e contrariado vou diminuindo o paço. Droga! Aquela neblina parecia criar murros e mais murros em meu caminho, eles todos quase impossíveis de transpor, (cada passo era difícil), ate que paro de andar por completo, minha mente estava exausta e meu corpo não parecia estar em melhor estado. Talvez seja melhor acampar. Chego a pensar na hipótese, mais depois “acordo”. O que esta acontecendo com você? Você não é assim! Bato com a palma das mãos em minha face, tentando me fazer “despertar”, (se não pela razão, ao menos pela dor em minhas mãos feridas). A ultima placa dizia 19 milhas, você não pode estar tão cansado assim. como soldado já tinha andado “brincando” muito mais que isso antes mesmo de começar a suar, (e com meu corpo morto, “suar” nem era mais uma realidade). Porque essa neblina esta me afetando tanto? Não era só a neblina, (ou minha situação “fodida”). Esse lugar é estranho. Volto a correr dando o maximo de mim, esperando com isso chegar a cidade ou ao menos deixar esse cansaço e os outros pensamentos inúteis para trás. Pode não parecer mais estou avançando, se deixar de andar contudo, ai sim não vou sair do lugar. Não podia estar tão cansado nem tinha um psicológico tão fraco assim (ao menos é nisso que acredito).

Contudo tudo a minha volta é exatamente igual e mesmo correndo continuo sem parecer andar, era difícil manter a “moral” e não diminuir a velocidade nessas circunstâncias, mas não sou alguém sobrepujável, é preciso bem mais que isso pra me fazer parar. Fui chamado para guerrear, na verdade correr desse jeito me faz relembrar meus tempos como soldado. mas na hora "H" quem diria, Antes de perceber, meu fuzil resolveu falhar. uma daquelas musicas de “marchinha” já tinha surgido na minha cabeça. E com a faca entre os dentes, a ordem era atacar. Então a pele do inimigo se em perigo eu vou tirar. O que acabou deixando a corrida muito mais leve, (ainda que não parecesse produtiva com essa maldita neblina enfim, ao menos assim consegui manter um bom ritmo).

Claro que muitas coisas me preocupavam, pra começar essa neblina criava muita cobertura e locais de emboscada. Alem disso também me impedia de ver o céu e assim não tinha como estimar o nascer do sol. Acho que só posso contar com meu instinto, ao menos agora não vou mais deixar de escutá-lo. Mas tinha o ignorado por tanto tempo que nem sei se ele me serviria agora, ou ainda se conseguiria compreende-lo corretamente (vamos dizer que estou meio “enferrujado”), alem disso também é perigoso deixar tudo a mercê do instinto e da sorte (e contar com o acaso ao meu favor não combina comigo). Alem disso ainda me preocupava também com o que faria ao chegar em Pineold (e esse maldito “lance” de espião), mas por agora estou me focando em chegar lá primeiro e (de “preferência”) antes do sol me pegar.

A nevoa finalmente diminui a medida que vou descendo, correr estando numa decida também é bem mais fácil, mas logo a estrada se nivela e tenho de voltar a me esforçar (ainda que agora não tenha mais a nevoa me atrapalhando). Também posso finalmente ver o céu ... Puta Merda! o que é muito desesperador (o sol já esta nascendo).

Imediatamente começo a procurar abrigo (vasculhando ao meu redor), mas não havia nada. Corro para dentro da mata, me afastando da estrada procurando refugio, mas novamente: Nada! Sem casas, cabanas, barracas, antigos acampamentos, cavernas. Droga não a nem mesmo uma puta arvore oca e não me resta tempo suficiente pra criar um abrigo. A Besta se debate e com ela meu medo cresce, se não fizer algo rápido serei alcançado pelo sol mas é difícil pensar e refrear a Besta ao mesmo tempo, (ate porque “tempo” é justamente o problema agora). Jogo minha mochila no alto da arvore mais próxima e começo a cavar com urgência (a idéia é mais instintiva do que racional, isso bem ... tenho de admitir, não foi muito “pensado”). Mas na verdade não sabia ao certo “o que fazer” e não conseguia ficar “sem fazer” nada também. Isso não esta funcionando! O solo não colaborava, era solto demais e qualquer progresso logo era encoberto de novo. Droga! Não estava conseguindo sair do lugar, alem disso meu corpo era imenso (levaria um século ou coisa assim pra conseguir um espaço grande o suficiente pra mim, enquanto na verdade dispunha apenas de alguns minutos). O desespero vai crescendo, mas não posso ceder à pressão. Isso não vai dar. Me levanto, voltando a pegar minha mochila. Preciso pensar em outra coisa. Volto a correr esperando em meu caminho encontrar alguma alternativa, (precisava desesperadamente de um abrigo) e a essa altura QUALQUER coisa já serviria.

Isso! depois de procurar mais um pouco (e já sem tempo) encontro o que talvez funcione (vou ter de arriscar). Atiro minha mochila pro lado, jogando-a de qualquer jeito em uma arvore (ela esta longe de ser minha prioridade) e sem demora me atiro dentro dágua, desesperado por ocultar meu corpo do sol próximo. Vamos! Aflito, procurava em que me prender, Vamos! pois precisava me manter no fundo enquanto meu corpo teimava em boiar. Droga! Mais que merda! O lugar tinha um ponto fundo (pra minha felicidade), parecia ter uns 3 metros e é por lá que tento ficar, mais meu corpo (pra minha infelicidade), teimava em continuar subindo e não conseguia me manter no fundo. Desse jeito vou morrer! Desesperado começo a cavar e me enfiar de qualquer jeito no leito da água lá fora o sol vinha surgindo preguiçoso, tímido, mas também de forma irreversível e logo estaria sobre mim. Droga! Cavo com ainda mais urgência, já sentia sono e não conseguia deixar de sentir a Besta mas me mantenho cavando Tem de ter alguma coisa ... Aqui! Achei! Com urgência me agarro à raiz que encontrei como se minha não-vida dependesse disso (e de fato depende), o amanhecer parece sugar a vida que ainda me resta, minha consciência se esvai.

Na outra noite.

Acordo no leito, meu pé continuava preso à raiz e graças a isso, ainda estava no fundo e inteiro. Me solto e emerjo, depois indo ate a margem. Estava branco como cera de vela. Eu quase morri. (Estou abalado), e que morte idiota teria sido, Puta que pariu. (Também estou irritado comigo mesmo). Me sentia tão idiota por me deixar surpreender pelo sol dessa forma. Nunca vou subestimá-lo de novo. Não voltaria a depender da sorte. Vou conseguir um relógio pra quando o clima sabotar minha leitura do céu e como regra vou passar a me preparar para o período diurno com no mínimo uma hora de antecedência. (Se quisesse me manter vivo era bom seguir essas regras, não acho que terei a mesma sorte uma próxima vez). Depois de sair da água, tiro as botas e as sacudo tirando a água e sujeira presa dentro delas, estava todo sujo, molhado e minhas roupas pareciam um caso perdido, mas não vou reclamar: Ao menos estou vivo. Começo a me despir e torcer a roupa, tirando o excesso de água, depois vou ate minha mochila que tinha ficado presa em um galho alto quando a arremessei em direção a arvore. Visto então minha segunda (e ultima) muda de roupas, enquanto termino de torcer à primeira. Acho que essas roupas não tem concerto. Mas como também não tinha outras, (nem muito dinheiro e ainda por cima é raro encontrar algo do meu tamanho) vale a pena tentar salva-las. Talvez depois de umas três ou quatro lavadas quem sabe. Alem disso eram roupas confortáveis e não me preocupo tanto assim com a aparência do que visto. Já vestido com as roupas secas, guardo as molhadas na mochila. O ideal seria lavá-las agora, guardando-as assim alem de molhar a mochila também logo tudo vai feder a mofo. Mas embora não tivesse muitas das quais dispor, eram só roupas e isso não era uma prioridade, (me doía muito mais ver minha carteira e documentos molhados). Maldito habito de deixar a carteira no bolso. O sol nascente tinha me deixado um tanto quanto (completamente) desesperado ontem, nem passou pela minha cabeça “checar” meus bolsos antes de me jogar na água. Com roupas secas, mas luvas, mochila e botas molhadas, (assim como um semblante nada feliz) volto a andar, ate chegar à estrada. Devem ser umas 18:30, talvez um pouco mais. Minhas mãos continuam machucadas, meu corpo esta meio molhado, minha carteira esta “inundada” (e lá estão meus documentos e todo o pouco dinheiro que tenho), não consegui me limpar muito bem, minha mochila esta mais pesada (coisas molhadas dentro dela e molhando ela) e também sinto fome (não é bem um bom jeito de começar a noite). Meu humor esta uma merda e minha noite uma droga (ou vice versa, de qualquer jeito não estou “muito feliz”). Vou chegar a Pineold hoje de qualquer jeito! Começo a correr, em um pique ainda mais acentuado do que o da noite passada. Mas depois de pouco tempo correndo vejo luzes se projetando por trás de mim. O que? Primeiro penso se tratar daquele babaca insano que me colocou nessa de “espião involuntário”, o carro seria bonito (se estivesse conservado, o que não era o caso) mas sendo sincero o carro nem me importa tanto (quero mesmo é saber quem o conduz), e pra minha surpresa se tratava de: Um idoso? O que ele poderia querer comigo? Nem lembro a ultima vez que recebi carona. Não costumo despertar esse tipo de “boa vontade” nas pessoas, na verdade sou comummente confundido com um assaltante, estuprador, serial killer ou o que mais quer que as pessoas temam. (Bom eles não estão completamente errados já que não posso negar ser um monstro, ainda que “um monstro com princípios”, por mais que isso possa soar contraditório). O idoso (talvez em seus 68 anos), é magro e baixinho mas parece bem intencionado (o que me surpreende).

Minhas mãos queimadas estão ocultas pelas luvas e parte das minhas cicatrizes também não ficam a mostra (uma vez cobertas pelas roupas), mais não a muito mais que eu possa fazer por minha deplorável aparência. As cicatrizes na minha face são inocultáveis, estou sujo, parcialmente molhado e muito provavelmente vou ser confundido com um mendigo e andarilho (o que sendo sincero é quase o que sou agora). - Vou aceitar a carona, Digo tirando a mochila que coloco primeiro no carro em um banco, logo depois me sentando no lado dela na parte de trás. - obrigado. O carro é velho e sem manutenção e nem o carro (com seus pneus carecas) nem o velho (com sua aparente pouca visão) passam muita segurança (acho que tanto o carro quanto o velho precisão igualmente de manutenção). Mas não vou desmerecer a gentileza que nunca (ou quase nunca depois dessa agora) recebo.

Idoso - Milha mulher sempre me dizia que eu ia acabar numa vala com uma faca nas costas, se continuasse dando carona. Mas quando vejo um rapaz em pé no acostamento, sempre lembro de minha juventude. Eu também viajei a pé muitas vezes, dependendo da estrada eu nem levantava o dedo pedindo uma carona. Heh, heh, já levantei outras coisas também. E veja só, ela morreu há quatro anos e eu ainda estou por aqui, dirigindo esse mesmo velho Dodge. Às vezes sinto uma falta dela terrível. Para onde está indo, filho? A tosse dele erra nojenta por demais, mais tento não me prender muito “nesse” detalhe, ou em “outros” como aquela compulsão por puxar as calças. - Para Pineold, Senhor. O idoso parece ter uma solidariedade tão genuína que ate sinto poder conversar, (e não tinha uma “conversa normal” há muito tempo). Logo a tosse deixa de incomodar e começo a me distrair com o que me diz, (acho que chego a estar de certa forma cativado, a gentileza dele foi tocante principalmente depois da noite fodida que tive), só é um pouco mais difícil não me “incomodar” com o carro. Vou sacolejando, todo torto. O carro ainda tem um forte cheiro de mijo, Que fedor. mas me mantenho focado na conversa, (ate para melhor ignorar o desconforto da viagem). -Estou indo para o hospital de Pineold. Meu irmão está lá. Ele tem aquela doença que faz a pessoa esquecer tudo. Não sei o nome. Mal de Anderson ou de Alvarez. Uma coisa do tipo. Vendo a dificuldade tento ajudar completando: - Talvez mal de Alzheimer? - Também quero ver minha tosse. Dizem que é uma tal de gripe de verão. Geralmente é no inverno que acontece essas coisas, mas estamos em um verão estranho. Não está tão quente quando estou acostumado e também anda meio úmido. Acredito que eu mesmo estou pegando essa tal de mal de Adriano. - É o que parece. Se for também é uma pena. - Que porra! Porra, diga onde quer que eu te deixo lá, meu filho. Não importo em ajudar um rapaz tão jovem como você. - Sendo sincero o que mais quero agora é tomar um banho. Sabe de alguma hospedagem barata ou mesmo de um rio ou lago limpo por Pineold? Nem sei se vou conseguir recuperar meu dinheiro (que já era tão pouco) Talvez se o secar com cuidado ainda de pra usar as notas. OFF: Você decide quanto a essa questão do dinheiro, terei quanto você disser que tenho, si chegar a ter alguma coisa. - É minha primeira vez por aqui não conheço a cidade. pergunto olhando para ele enquanto ele se mantém dirigindo: - O que acha de Pineold? Tem algum lugar decente pra alguém com pouco dinheiro? Já podia ver varias casas, Já devemos estar em Pineold, ou ao menos em suas cercanias. - Tem uma caneta e um pedaço de papel? (Peso como se quisesse anotar neles o que o outro vinha me falando). Ele dirigia tão devagar que se descesse do carro e fosse correndo, não devia ter dificuldades para ultrapassar o veiculo, todas as luzes do carro estavam acesas e ele também não se mantinha direito na pista e hora ou outra oscilava entre as duas (bom ... ele dirigia tão mal que era melhor que continuasse devagar mesmo). Me chamo Kay, senhor. Me desculpe a pouca educação acho que devia ter me apresentado antes. Mas qual o seu nome?

- Meu irmão não lembra nem do próprio nome. Não lembra nem de nossa mãe gorda e baixa e nem do nosso pai severo que parecia uma águia alta e magra. Diabos, ele nem sabe o que é um sim, não e talvez. É isso que esse mal de Anderson faz com a pessoa. Ele me olha como se rezasse para sair do corpo. Acho que ele ia pedir para ser morto se lembrasse das palavras. Sabe como é isso? Seriamente respondo, - Sei sim. Desejar morrer. - Deus as vezes é cruel. Ou simplesmente não existe. Meu tempo de cárcere tinha tirado muito de mim (incluindo minha fé), tantas vezes suportei o insuportável ou mesmo chorei e desejei morrer. Vi tantos amigos tombarem, homens fortes ruindo pouco a pouco ate não restar nada deles, As vezes mal acredito que sobrevivi. (Eu mesmo já fui um desses homens ruindo). E então na minha versão particular da “divina comedia”, Deus me nega a morte quando a peso sem suportar mais a tortura, mas a trás ate mim quando livre quero viver. Se Deus existe o ODEIO com todas as minhas forças (esse é um tópico particularmente amargo pra mim). Meu passado, minha religiosidade. Tentava enterrar ambos e sinceramente não tenho qualquer curiosidade quanto à morte, (não pretendo morrer de novo nunca mais)! Mas também enxergo que para o irmão desse Senhor talvez fosse o melhor futuro. Antes uma morte rápida que uma vida sem dignidade. Envelhecer era difícil. - Como se chama seu irmão?

O cheiro de mijo volta a perturbar minhas narinas, não sei se o velho não tem controle da bexiga ou se tem algum cão que usa o carro como banheiro. A voz dele soa estranha, como o aranhar de um quadro negro: - Quando estiver chegando em Pineold faça um pedido. Fecha os olhos e pede alguma coisa! Faça um pedido para a terra, faça isso, rapaz! Meu pai e minha mãe falavam que não existiam terras mais férteis do que as daqui. Qualquer pedido que fazer para essa terra é atendido. Assim diziam meus pais. Me parece pura superstição, mas depois de virar um vampiro não posso dizer que não acredito nessas coisas (ao menos não as subestimo).

Passamos por uma placa: Pineold, a cidade do solo fértil! 3 milhas em frente, peregrino!

Sinto finalmente estar chegando (o que sendo sincero não sei se é mesmo algo bom), não estou muito disposto a fazer o que vim fazer aqui no final das contas [i](coisas de mais a se considerar). As casas da área já tem iluminação e energia então não me resta muito mais tempo pra pensar (já devemos estar chegando). - Sabe o que eu pediria? Ia pedir para minha mulher estivesse aqui! Ia pedir perdão para ela por cada palavra rude e pouco amigável e amável que eu falei para a coitada. Só pode fazer um único pedido, apenas um. Pedi o meu faz muitos anos atrás. Na época parecia que era um bom pedido, mas vejo que foi uma coisa idiota hoje em dia. Meu irmão fez o mesmo. Não consigo me refrear nem vejo porque faze-lo, digo: - O que você pediu? o velho sobe no meio fio, e tento me segurar em vão dentro do carro, minha cabeça bate no teto fazendo um som alto e oco. Puta que pariu. queria não sacolejar tanto, (estou apanhando como um instrumento de percussão). O velho muito me lembrava uma ave, mais nada era mais chamativo (e preocupante) que suas barbeiragens (cada vez mais constantes). Entendam que me preocupo com ele e não acho que o velho vá durar se continuar dirigindo desse jeito. Ele também tem um olhar animado e alucinado que aliados a sua direção precária me deixam ainda mais preocupado. Como não notei isso? Tudo nele era alucinado, e não sei porque diabos não me ative a isso antes. Tudo que ele fala parece uma exclamação, - Para onde você vai mesmo? Vou levar você lá! Não tem nem dúvida! Deixa para lá minha visita ao hospital! Que se dane! É só pedir! É só pedir! Diabos. Estou realmente preocupado (tanto com o velho quanto comigo aqui dentro). Esse cheiro de mijo também parecia já ter colado em mim. - Continuo querendo um banho, tento falar de forma calma, para não animar ainda mais o velho - Um lugar barato ou água corrente limpa. Pineold tem um rio? enquanto me seguro como posso na parte de trás.

Nos finalmente chegamos e serio, chegamos por sorte, (cheguei a pensar em tomar a direção das mãos do velho). Ele não devia estar dirigindo (por uma questão de segurança publica). Ele agarra minha mão me apertando com a mesma mão que usa pra puxar as calças e desejo (do fundo do coração) que esse cheiro venha de um “cachorrinho inocente” que as vezes usa o carro. - Deixo você no lugar que você quiser! Deixo sim! Diga para onde vai que eu te levo! Não importa se nunca mais vir você na minha vidinha, nem você a mim! Não importa o sim, o não, o talvez! Eu levo você direto para onde você quiser! Levo lá! Estou preocupado, não vou dizer que temo por mim, pois não acho que esse senhor possa me fazer algum mal, estou preocupado principalmente por temer por ele (era um bom homem afinal de contas). - Se Pineold tiver um rio ou coisa assim, quero que você me deixe na margem. De preferência um lugar com pouco movimento pos vou tomar banho. E calcular meus próximos passos.

- Mas tem mesmo certeza que não quer minha ajuda, filho? Sabe o que dizem sobre um pássaro na mão. Digo descendo do carro: [color=red]- Obrigado, na verdade você já ajudou de mais.[/colo] pego minha mochila e fecho a porta atrás de mim, enquanto me virando para o motorista digo: - Não esqueça de visitar seu irmão e ver essa tosse.

Uma vez sozinho se é que essa cidade realiza desejos, já tenho um: Que não me falte a força necessária pra defender essa vida que ainda tenho, pos nunca mais quero morrer. Olho a minha volta tentando perceber se de fato estou sozinho. Tenho muito o que planejar.

OFF: Se ele tiver me deixado em um rio, lago, cachoeira ou coisa parecida. Vou observar aos meus arredores e se achar estar sendo observado ou visto vou me afastar da área como se não tivesse percebido nada. Se achar estar sozinho vou preparar uma fogueira pequena e controlável vou tirar minhas roupas secas para não molha-las e pegar as sujas na mochila indo lavá-las, depois as colocando pra secar perto do fogo. Pegarei meus documentos e dinheiro e os estenderei cuidadosamente em uma pedra, colocando essa mesma pedra um pouco próxima ao fogo, mas não próxima o suficiente para queimar o papel. Tendo posto as roupas e documentos pra secar, assim como também as luvas, botas e mochila. Iria eu mesmo tomar um banho. Depois de estar limpo voltaria a me vestir e esperaria minhas outras roupas secarem quando então recolocaria a mochila nas costas e “mais apresentável” voltaria por onde vim indo mais para o centro de Pineold. Chegando ao centro procuraria um posto de gasolina ou qualquer loja onde pudesse me informar melhor.

OFF: Se me deixar em uma estalagem vou me registrar com um nome falso qualquer e subir para o quarto onde tomarei um banho e lavarei a roupa suja a pondo pra secar ao vento mesmo que tenha que improvisar um varal com algo que achar pelo quarto na falta de um pré-existente. Depois de deixar minhas roupas secando e também ter um lugar para voltar vou sair para olhar a cidade e conseguir algumas informações.
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Mensagem por Killer Instinct Qui Jan 17, 2013 10:17 pm

Off para todos os jogadores:


Charlotte Magno (Joselito)

Papai Jack está na cozinha falando ao telefone, assim que ele vê Charlotte ele coloca uma das mãos no bocal do telefone e olha para ela de maneira curiosa e fria. Ao fundo dele está pendurado um relógio antigo de ponteiros que contam apenas horas e minutos. Segundo ele, são 21:07 da noite. Jack escuta ela e responde de forma baixa.

Jack - Pois bem, saí mas evite confusões. Leone e os outros não gostariam ver nossos disfarces estragados tão cedo. Nem nós mesmos gostaríamos disso. - Ele dá uma pausa pequena, mas significativa e completa de maneira mais... paterna. - E eu não gostaria de ter nossos disfarces estragados.

Ele faz então um gesto casual indicando que ela pode ir. Mas antes dela sair ele fala novamente.

Jack - Se der de cara com alguém de influencia da Camarilla, primeiro julgue bem a situação. Se tudo estiver ruim para eles, pode dar fim ao infeliz, mas recomendo uma ação mais cuidadosa. Volte o quanto antes e sem problemas. Lembre, existem ratos até mesmo em cidades como essas.

Do lado de fora tudo está escuro, o céu continua da mesma maneira e agora o vento dá poucos sinais. O ar parece monótono. Ao longo da rua com seis casas não existe viva alma vagando. O lugar parece quase morto. Charlotte segue pelas sombras da noite escura sem saber ao certo para onde ir. Ela não sabe onde é o Elísio da cidade ou onde vai poder encontrar para ter uma pequena conversa. Ainda sim vai passando pelos longos gramados das casas vizinhas e logo desemboca na praça bem iluminada. Não faz muito tempo que Charlotte passou por ali então o melhor é seguir em frente. A praça está quase que completamente vazia agora só restando três jovens fumando no meio da praça sendo iluminados sobre forte iluminação.
Ela então segue para o lado contrario indo para o leste. Passando o mais longe da luz da praça a contornando. Uma rua em especial parece mais vazia e pouco iluminado segurando uma passagem mais segura para ela. Ali existe várias casas parecidas e simples, quase todas são pintadas de branco. O lugar é calmo e Charlotte vai andando com seus passos curtos e leves usando da escuridão. Logo existe um cruzamento com mais casas iguais e ruas iguais para todos os lados.


Imagem ilustrativa da rua - Leve em conta a descrição na narrativa:

Ainda seguindo em frente para o leste ela logo chega em uma área com casas feitas de tijolos e alguns prédios. Um correio fechado é visto assim como uma pequena mercearia. Uma caminhonete azul escura passa pela rua com os faróis ligados. Quase nenhuma movimentação. Nenhuma pessoa andando à pé ali fora ela. Algumas das luzes nas casas e prédios estão acessos, mas grande maioria encontram-se escuros. Mais para frente existe uma grande faixa de pedestres sem ninguém usando ela, um caminhão grande vem passando carregando carnes segundo a propaganda na carreta, uma placa diz que o nome da rua é Walnut. Outro carro vem pelo sentido contrario, o lugar ali parece um pouco mais movimentado, mas ainda sim não tem ninguém andando pelas ruas. Do lado esquerdo da rua onde ela está, existe uma igreja católica com um anuncio em branco, mas existe um caminho para carros do lado esquerdo da igreja levando para um cemitério, um estacionamento da igreja existe mais para frente, além disso até onde ela pode ver existe um grande prédio de tijolos com três andares com garagem própria também, do outro lado da rua existe logo em frente a igreja uma barbearia tradicional, em seguida existe uma papelaria e uma escola primaria, entre a papelaria e escola existe um beco largo e bem cuidado em rampa que leva para outra rua atrás com grandes prédios de apartamento também de tijolos, só que mais escuros . Um Ford 1968 vermelho e muito bonito passa próximo da igreja em uma boa velocidade com os faróis apagados.

Imagem ilustrativa da rua - Leve em conta a descrição na narrativa:

Logo depois que o carro passa, Charlotte escuta um barulho forte vindo bem mais para o norte. Por um momento à noite parece ficar mais clara. Logo em seguida alguns carros parados e estacionados começam a fazerem estranhos barulhos, são os alarmes. Em algum canto da mente, Charlotte imagina que o macaco está batendo seus címbalos feliz e macabro.
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Bruxas de Pineold. - Página 4 Empty Re: Bruxas de Pineold.

Mensagem por Convidad Qui Jan 17, 2013 11:12 pm

Quanto ganharei de XP?

Convidad
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Bruxas de Pineold. - Página 4 Empty Re: Bruxas de Pineold.

Mensagem por Joselito Sex Jan 18, 2013 12:01 am

Papai estava na cozinha, ele falava ao telefone, assim que me via tampava o bocal e me olhava, parecia surpreso, talvez curioso, mais com certeza frio, o relógio marcava um pouco mais de 21:00, ele me ouvia e dizia com uma voz calma.

Spoiler:

Era a primeira vez que o via sair do papel de "pai", ele dava suas instruções como um chefe, a ameaça utilizando de Leone, mais ele parecia perceber e logo de modo mais paternal repetia as ameaças e ordem, ele podia ser bom no que fazia, mais eu não era ruim e vi seu pequeno deslize, eu dava um sorriso malicioso, ele com um gesto casual me "dispensava", mais antes outra recomendação, mais dessa vez, algo útil.

Spoiler:

Do lado de fora apenas o vento tinha mudado, já era ameno e mal conseguia tirar as folhas secas do lugar, o ar nostálgico, me lembrava muito a década de 50, as seis casas ao longo da rua pareciam abandonadas, não tinha um alma viva sequer, seguia tranquila pela sombra, me sentia em casa na escuridão, não sabia onde era o Elísio, ou onde encontrar alguém, mais isso não era problema, continuava vagando ia passando pelos gramados sem rumo logo chegava a praça, ela parecia ser o único lugar bem iluminado da cidade, não fazia tempo que passava por ali, a praça estava quase vazia, com exceção de três jovens que fumava no meio da praça, eles pareciam estar em holofotes, mais não pareciam se preocupar com isso, seguia dando a volta pela praça evitando a iluminação, seguia o caminho e uma rua parecia ainda mais vazia, e menos iluminada que as anteriores por onde tinha passado me garantindo uma passagem mais segura, nela nada me chamava a atenção, casas simples, paredes brancas, jardins e quintais o lugar era calmo e continuava caminhando, minhas perninhas não me permitia andar rápido, seguia o caminho saltitando, usando a escuridão como aliada, afrente um cruzamento, continuava a frente e logo via os primeiros prédios e comércios, parecia ter chego ao "centro", um sorriso hilario vinha em meus lábios ao chamar isso de "centro", um carro azul era o primeiro movimento que via, mais ainda sim a cidade continuava fantasma, nenhuma pessoa, nada, algumas casas ainda tinha luzes acesas, mais na maioria apenas o breu.

Parava em frente a uma grande faixa de pedestre, um caminhão passava e na mão contraria um carro também passava, era o lugar mais movimento pelo qual tinha passado até o momento, olhava para a placa com o nome da rua e nela dizia "Walnut", a camarilla devia passar fome por aqui, ninguém na rua, por essas e outras adorava as metrópoles, sempre movimentadas em qualquer hora, do meu lado da rua uma igreja do seu lado um caminho para o cemitério, e mais pra frente um estacionamento, parecia já ter visto essa cidade em algum filme, aquele dos anos 50, do outro lado um prédio que aqui parecia ser gigante nos seus três andares, adiante mais comercio, e uma escola, parava alguns segundos e a olhava, tentava me lembrar de minhas aulas, fazia muito tempo, respirava fundo e seguia, ao lado da escola via um beco, ele era grande e muito bem cuidado, ao contrario dos que encontrava em NY onde mais pareciam depósitos de lixos, na outra rua mais prédios, na rua um carro vermelho lindo me chamava a atenção, o acompanhava com os olhos, me lembrava do comercial de lançamento dele, na década de 60, um clássico, continuava a observa-lo seus faróis apagados era a unica coisa estranha nele.

O carro passava e parecia trazer um forte barulho com ele, vinha do norte, a noite parecia ter clareado, como quando um raio cruzava o céus, logo em seguida o alarmes dos carros começavam uma sinfonia, uma sinforina que não sabia o porque, mais me fazia imaginar que neste momento o címbalos daquele macaco estava acompanhando os alarmes e sorria com seus dentes macabros.

Não sabia o porque esse macaco vinha em minha mente, por alguns segundo tentava ver a ligação do porque trazer essa memoria e logo voltava minha atenção no clarão, talvez uma explosão, continuava seguindo, agora com um rumo, a direção de onde veio o barulho.
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Mensagem por Killer Instinct Sex Jan 18, 2013 5:09 pm

Bruxas de Pineold - Xp dos jogadores

Dei oportunidade para todos postarem uma última vez, e nem todos postaram. Irei avaliar do inicio ao fim. Peço também para mandarem a avaliação da minha narração para os responsáveis do fórum, acredito que ainda role isso por aqui.

Kay Malakay - 22xp: Algumas vezes tenta pensar bem para frente da atual narração e acaba não fazendo isso muito bem, várias vezes tive que interferir nas suas ações para elas terem alguns efeitos apropriados. Outras vezes parece que não consegue raciocinar bem a narrativa e faz alguma ação precipitada ou alterada, mas de vez em quando sabe ver o que deixem em branco e interpreta isso da maneira que eu espero, como no caso do dinheiro e da carteira na roupa, fiquei esperando ver qual seria sua interpretação, e vi que foi fiel e não tentou dar um jeitinho brasileiro fingindo que estava na mochila, esse é apenas um dos exemplos. O personagem poderia ser mais profundamente interpretado e quase sempre eu tenho que dar as deixas lembrando os traumas do passado ou a natureza de um Gangrel. Como falei antes, é melhor ser mais objetivo nas ações. Descreva elas bem diretamente pensando no máximo de detalhes possíveis, tal como eu faço quando jogo.
Ocorreu quase um metagame em uma parte onde o npc que interagiu com você parecia ser uma coisa que não era, e você ficou espalhando para os outros jogadores o que achava que era falando com toda certeza e quase influenciou os outros jogadores, fiquei bem puto nessa parte. Ainda sim sei que tem potencial e no próximo ciclo pode melhor bastante a interpretação.


Joselito - 19xp: Joselito, sua interpretação sofreu algumas oscilações, mas na média, foi boa. Acredito que você ainda esteja tentando adaptar ao personagem, afinal é uma criança, uma criança que teve uma infância difícil. Além disso, é uma Cainita com alguma idade e experiência. Com alguns puxões de orelha, consegui fazer você interpretar mais a parte da criança, mas ainda não vejo sua personagem como uma grande e experiente Cainita nos jogos de manipulação.
Seu personagem ficou sendo auxiliado várias vezes pelos npc, e teria sido difícil sua personagem ter tido algum avanço por conta própria, ao menos até agora. Além disso acho que você precisa aprofundar mais na Natureza e Comportamento. Especialmente na Natureza.
No próximo ciclo, se continuar comigo, acredito que sua personagem vai ser mais independente nas ações e pensamentos, e isso vai dar oportunidade para você aprender com os erros dela.


Magnum Martel - 17xp: Magnum, um dos principais problemas foi o atraso. Não apenas antes, mas na questão da sua alimentação e a chegada no Elísio. Fora isso, você foi um jogador quase comum, e seu personagem não demonstrou tanta personalidade em algumas das chances que teve. Vejo que de certa forma interpretou a Natureza, mas não tanto o Comportamento. Quando conseguia, ficava na média. Joguei algumas deixas para seu personagem, e até agora não vi você seguir elas, espero que no próximo ciclo saiba prestar mais atenção nelas e interprete elas. Um exemplo foi a situação no cemitério e o que seu personagem passou ao ser enganado e humilhado por um mortal e depois perdeu sem saber um membro de seu Rebanho.
Além disso ocorreu perda de Humanidade e acho que poderia ter feito seu personagem mais nervoso e frio após isso, ainda mais levando em conta alguns dos seus Defeitos que na minha opinião você não soube interpretar muito bem, nem que fosse de fundo. Falo do seu Vicio, que eu fiquei esperando alguma interpretação sua em relação a ela, e também sobre uma atitude mais cabeça quente.

Detalhe aos pessoal das fichas: Ocorreu perda de -1 de Humanidade.


Giulio - 20xp: Apesar dos problemas que teve na internet e computador, sempre postou bem. Fiquei surpreendido pela sua interpretação, escrita e visão nos detalhes. Acho que seu personagem tem uma personalidade bem formada, ainda sim não vejo muito da Natureza e do Comportamento em especial. Acho que seu personagem fica mais encaixado como um tubarão no meio político. Misturou minhas deixas, assim como a fanatismo na hora de interpretar os sentimentos e pensamentos em relação ao Príncipe. Fora isso, só acompanhando mais para descobrir e ter mais opiniões sobre seu jogo e personagem.


Azzy - 18xp: Entrou tarde na crônica, mas foi relativamente bem e presente. Apesar de ter dito que não gostou do personagem e gostaria de trocar ela, acho que soube interpretar ela bem no que foi possível. Existe certa personalidade nela que pode ser mais bem desenvolvida com o tempo, em especial trabalhando mais sua visão sobre sua Natureza. O que pecou em especial foi a forma que interpretou o Defeito Timidez, ou melhor, não interpretou. Dei algumas deixas várias vezes, mas sua personagem continuava relacionando sem problemas no meio de um salão sendo alvo de grande atenção algumas vezes.
Também ocorreu algo sobre a Histeria. Suas histerias foram bastante controladas por assim dizer. Deixei seguir o caminho pois realmente não chegou em uma determinada situação em que ela explodiu por completo rolando um teste para determinar, deixei você interpretar de modo natural, mas tudo foi via pensamentos e alguns deles pareciam mais pensamentos casuais de uma adolescente do que algo mais histérico de alguém doente que passou pelo que passou como sua personagem. Mas tanto você, como a personagem tem potencial. Espero ser eu narrando quando sua personagem começar a se transformar.
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Mensagem por giulio Sáb Jan 19, 2013 3:00 am

off: killer faça um resuminho basico...porq soh vai atualizar as fichas se der um resumo.

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Mensagem por Kay Malakay Sáb Jan 19, 2013 1:48 pm

22 Shocked , cara que felicidade. Very Happy No próximo ciclo pretendo me focar nas suas criticas e ir melhorando a interpretação. Confesso que não tinha enxergado muitos dos meus erros e por isso mesmo agradeço esse toque. Smile

Quanto ao meta-game, sendo sincero ainda não considero comentar o que penso da crônica (e o que acho que esta acontecendo e pode acontecer) no chat como meta-game. Pra mim o chat e um local completamente off, e fora de uma "mesa" é comum os jogadores comentarem sobre a sessão. Mais sem problemas vou evitar isso de agora em diante.

Só fiquei com uma duvida, Killer aqui não tem um "modelo" de avaliação do narrador não? (Porque se tem não achei em lugar nenhum). Queria saber qual o "procedimento" pra avaliar o narrador, porque sinceramente estou no escuro.

Obs. Eu vou continuar na crônica proximo ciclo. Guarda a minha vaga awe. Very Happy
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Mensagem por Azzy Dom Jan 20, 2013 2:02 pm

Killer Instinct escreveu:Drystano, Alexy e Giulio (Todos no Elísio)
Alexy

Alexy aponta tarde demais para William o Rato de Esgotos fujão. Ele escuta tudo atentamente procura evitar olhar para Miguel. Ela fala com ele, mas em vez de uma resposta direita ele sussurra calmamente para ela em tom instrutivo.

Will - Na sociedade dos Cainitas, os que dizem as verdades abertamente podem ser mais perigosos do que os mentirosos que falam por sussurros. - Ele parece repentinamente interessado em alguma coisa que ela não pode ver bem à frente. Então fala de forma menos branda. - Iremos sair em breve. Deixe que outros chamem a atenção, deixem eles falarem, sejam mentiras, meias verdades ou raras verdades. Vamos sair em breve e acho que podemos ter sorte nisso.

Alexy faz que sim com a cabeça ouvindo atentamente a tudo que lhe é dito.
"Até que enfim... estava começando a ter claustrofobia!"

Killer Instinct escreveu:(Todos)

O Nosferatu metido a reporte fica esperando uma resposta sobre suas alegações de Infernalistas envolvidos na morte do Príncipe e também as suspeitas e relatos de presenças estranhas no sul da cidade. Mas antes de qualquer outra coisa uma figura avança e fica de frente a Robert, é Miguel, o Primógeno do clã Malkaviano. Todos conhecem a fama dele. Todos sabem que ele é antigo, e também meio ou totalmente louco. Então todos ficam em completo silencio e escutam o que ele tem a dizer. A voz dele é poderosa e antiga. Tudo isso faz ele parece um antigo profeta bíblico falando com a voz de Deus.

Miguel Magalhães - Vocês todos são mortos-vivos! E quase todos também podem ser chamados de meio inteligentes, mas lá fora existem coisas mortas e todas são mais inteligentes do que vocês. Conheço todos vocês. Conheço vocês completamente! - Ele vira de frente para todos no salão dando as costas para Robert e os outros mais ilustres. - Foi determinado que não sou mais útil para os Cainitas dessa cidade. Estou dispensado da minha posição, que assim seja, às noites finais estão chegando e cada um de vocês terão que contas suas noites sozinhos sem minhas ajudas. Não mais!

"Mas hein????"

Killer Instinct escreveu:Alexy

William sorri levemente ao escutar Miguel, ele parece satisfeito consigo mesmo por algum motivo que Alexy parece não entender. Ele toca com discrição o braço dela e sussurra com um timbre quase feliz.

Will - Espero que tenha notado o mesmo que eu. Existe muitos jogadores aqui, e muitas peças também. Mas nenhum tão... malandro? Sim, nenhum tão malandro quando o meu bom amigo.

"Sim sim... Eu notei que o Miguel é um tanto quanto muitooooo louco..."
- É... deu para perceber....- Diz Alexy concordando com Will.

Killer Instinct escreveu:Robert - Os atos dessa noite não serão esquecidos. - Quem encara os olhos dele sentem um frio na espinha. - Dou esse Elísio como encerrado, os que desejam fazer algo útil, especialmente em relação aos nossos inimigos e Malquiel, peço que esperem na recepção, irei organizar grupos de investigação e caça. Todo o resto podem voltar para seus refúgios. -

Robert - Muitos dos assistentes do Xerife Simpson já estão em ação, mas são poucos, temos outras coisas para fazermos além de buscarmos essas informações sobre os responsáveis pela morte do Príncipe. Iremos buscar maiores evidencias dos causadores da morte dele. Os grupos serão os seguin... -

Um forte barulho é escutado por todos. Os que estão com Auspícios em uso pulam no ar com o susto e sentem surdez temporária. Os que estão virados de frente paras às janelas ficam cegos com a repentina e forte luz da explosão. Lá fora, do outro lado da rua, um carro é levantado do chão com força da explosão. Uma torre de fogo se ergue mais alta ainda. Gritos de desespero e medo e o desagradável cheiro de gasolina e óleo queimado. Duas figuras correm de um lado para o outro na rua em chamas. Uma Cainita loura bem arrumada com um vestido de cetim e saltos altos corre como um animal primitivo quebrando os saltos e rasgando o vestido na corrida desesperada. O mundo lá fora fica insano. O medo vermelho toma conta de muitos por causa do fogo e da promessa de insegurança e morte. Dentro da recepção, um ou outro são afetados com o medo e procuram fugir desesperados, eles quebram à porta de entrada do salão com facilidade e correm quebrando mais portas em uma fuga animalesca, Camila quase caí no chão ao recuar em passos longos com o vestido chinês curto nas pernas, Robert rosna e seu rosto parece a mais feia e ameaçadora carranca do mundo. Do outro lado da rua, próximo da explosão existe apenas em letras rubras os seguintes dizeres.

ONDE TEM FOGO, TEM BRUXARIA! HA-HA-HA!

Magnum pensa simplesmente em um "não". É difícil aceitar que essa noite está tão complicada.
Alexy está próxima de Will, os dois são cegados pela luz e escutam simplesmente o profundo som de apito abafado que indica que eles estão surdos temporariamente.
Giulio quase entra em desespero e na onda de medo vermelho, mas se segura, ele não tem desejo de fugir e dar uma de covarde. Essa era para ser sua noite. Ela vai ser sua noite!
O Jyhad está em ação essa noite. O fogo e todo o resto não deixam dúvidas quanto a isso.

Depois do forte estrondo ensurdecedor e de ter ficado temporariamente cega, Alexy nota toda a algazarra, observa que seu mestre também passou pela mesma sensação que ela.

Vê todo o fogo lá fora e fica "mesmerizada".... não tem reação.... está ao mesmo tempo assustada e hipnotizada...

Por mais que anseie correr para longe de tudo aquilo tem medo de que ao correr poderia praticamente desintegrar no caminho...

Aquilo era pior do que uma histeria barulhenta... ela estava em choque profundo..... não chegava nem a piscar... só queria que tudo acabasse e pudesse estar em seu quatro enrolada em seu cobertor ouvindo histórias para dormir, e não tendo pesadelos....


Em off: desculpa a demora para responder pessoal.... eu não estava sabendo o q responder ahuauhauha.... Enfim, quando a personagem irei manter a mesma Killer, não vou mudar não... Obrigada pela força ae... E vamos para a próxima??? Eu já estou ansiosa pela continuação!!!!
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Mensagem por giulio Dom Jan 20, 2013 6:39 pm

Precisamos de um resumo para podermos ter a atualizacao da ficha.ja passei por isso e eles soh liberam com o resumo do q aconteceu, podemos crias um resuminho?
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Mensagem por Killer Instinct Seg Jan 21, 2013 12:20 pm

Pessoal, eu já tinha feito algumas perguntas do tipo para os adm e moderadores, mas não recebi nenhuma resposta clara. Ainda estou na espera de uma resposta definitiva para saber se é só aqui que divulgo xp e todo o resto.
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