Vampiros - A Máscara
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Bruxas de Pineold.

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Mensagem por Killer Instinct Seg Dez 10, 2012 7:21 pm

Charlotte Magno (Joselito)

Jack parece desapontado, seu rosto e olhos demonstram bem isso. Ele olha para Charlotte como um verdadeiro pai olharia para um filha que andava aprontando alguma coisa muito feia. Ele balança a cabeça e olha para frente dirigindo. Sua voz soa verdadeiramente triste.

Jack Lee - Minha filha, o seu pai fez uma pergunta. Em vez de responder você tentou fazer um joguinho comigo. Triste isso. -

É Charlotte quem sente algo. É tristeza. O homem parece realmente desapontado, ele balança novamente a cabeça, e diz novamente em tom mais brando.

Jack Lee - Querida filha. Eu dei uma oportunidade para você treinar suas mentiras, isso sim é o jogo que vamos jogar. Caso entre na Mão, você terá que saber isso por conta própria. Pergunto novamente, quais mentiras você tem em mente para enganar o bom povo de Pineold? -

Jack parece ter boas intenções, ele deseja instruir e ver o qual preparada Charlotte está para tudo que terão pela frente. Ela lembra do que tinha sido combinado ainda no hotel. Como eles iriam agi. Um jeito caso a Camarilla ainda tivesse um bom controle, outro jeito caso o caos estivesse imperando. Ainda sim tudo foi um resumo, um teste. Jack é um profissional nisso. E precisa de um parceiro realmente bom para entrar no jogo de mentiras. Charlotte sabe que seus poderes podem ajudar em muito em um eventual combate, mas precisa saber também como lidar com a outra situação.
Ele espera ela dizer qualquer coisa, independente do que ela falar, ele irá apenas balançar a cabeça e seguir dirigindo os levando cada vez mais perto de Pineold.

Após algumas horas seguindo a estrada para o norte, eles param em um motel. Em uma placa azul quase da cor do amanhecer existem duas pombas brancas voando, ali está escrito Turnpike Motel.


Bruxas de Pineold. - Página 3 Motel-front-5

Alguns poucos carros estão estacionados lá, Jack avisa que irão passar o dia ali. Ele estaciona o carro e fala para ela esperar dentro do carro, enquanto isso ele desce e vai arrumar as chaves para o quarto. Charlotte fica que nem uma verdadeira criança esperando no carro, um caminhão pesado passa na estrada cheio de toras de madeira amarradas. Algum pássaro faz um longo e estranho som em algum lugar na escuridão da noite. Pouco depois Jack volta. Ela tem a chave do quarto 007.

Jack - Vamos ficar no mesmo quarto. Espero que não tenhamos problemas. Isso é desconfortável para tipos como nós, mas o jogo tem que ser jogado perfeitamente. - Ele abre a porta traseira e tira as malas lá de dentro. - Vai amanhecer dentro de uma hora. Talvez antes. Já sinto o sol. -

Juntos vão até o quarto que fica no térreo próximo da recepção do motel. Jack leva duas malas com roupas. O quarto é simples, e o colchão não fede tanto. Jack imediatamente tira de uma das malas vários pedaços de plástico negro e grosso. Ele olha para ela e explica que isso serviria para ajudar um pouco no problema da "luz". Ele protege completamente as janelas do quarto com o plástico e usando fita isolante, e também tampa a parte inferior da porta, isso serve tanto para impedir a luz, como para evitar qualquer coisa que poderia passar pela pequena fissura. E se alguém tentar abrir a porta vai ter uma pequena dificuldade.

Quarto:

Jack - Deixei ordens para não sermos perturbados durante o dia. Sei como lidar com isso e vamos estar seguros durante o dia. Assim que acordamos podemos seguir viagem. -

Dentro da mesma mala ele tira dois jarros de terra, e então joga eles em cima de mais plástico, ele cerca-se com esse plástico e vai jogando mais terra, então sobre a terra com mais plástico para não espalhar no chão do motel. Depois disso ele deita na cama, o sol lá fora está quase nascendo, os dois sentem isso. Jack então caí no profundo sono dos Cainitas. Charlotte fica acorda por mais um tempo, mas logo o sono caí até ela também.


18:16 horas, Quinta-Feira dia 28 de Junho de 2001.

Eles novamente estão na estrada. Jack acordou apenas para seis horas da tarde enquanto Charlotte já estava acordada fazia quase uma hora e dez minutos. Sua ansiedade não supera o fato de saber que não devia sair de perto do "papai", e nem tirar as proteções que ele tinha colocado nas janelas e na porta.
Nenhum dos dois se alimentaram ainda, e pelo que tinha visto, Jack não tinha planos de fazer uma boquinha em qualquer lugar. Ele apenas comentou se eles vissem algum coitado pedindo carona ele serviria, pois geralmente gente do tipo não tem quem vai dar falta e não levanta tantas suspeitas como invadir alguma fazenda de beira de estrada. Várias vezes ele procura infundir ensinamentos em Charlotte, coisas simples em grande maioria.


Jack - Toda essa viagem está sendo feita assim para uma eventual investigação por parte da Camarilla. Ele no máximo vão descobrir que pegamos um voo. Mas dificilmente vão descobrir de onde viemos. Nossa viagem de carro que vai ser importante. Eles vão investigar qual estrada pegamos, por onde passamos, e se algo estranho aconteceu. -

Após um tempo ele saí da 95 e pega uma estrada pequena e secundaria em rumo a Pineold que está mais para o interior do estado. Segundo ele existe esse caminho, e outro usado geralmente por caminhões e veículos mais pesados que passam na encosta de uma montanha. E faz mas sentido eles usarem esse.

Jack - Devemos estar lá por volta das nove horas da noite. E então poderemos avaliar como as coisas estão por lá. Mas com calma. -

Caminho secundário:

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Bruxas de Pineold. - Página 3 Empty Re: Bruxas de Pineold.

Mensagem por Joselito Seg Dez 10, 2012 10:37 pm

OFF: Só pra constar, eu não usei nenhuma disciplina não ta, só disse que tenho o dom de ser confiável devido a qualidade e a minha aparência.

ON

Jack parecia estar desapontado, talvez tenha notado meu jogo, mais como, não sabia onde tinha errado, eu era ótima nisso, mais ele parecia melhor, talvez sua idade seja muito superior a minha, ou ele tenha algum sentido que o avise, não sabia o que poderia ser, mais vi que ali era apenas uma aluna.

"Jack Lee - Minha filha, o seu pai fez uma pergunta. Em vez de responder você tentou fazer um joguinho comigo. Triste isso."

Baixava a cabeça, suas palavras soavam como chicotadas em meu ego, nunca tinha sido desmascarada tão abertamente, uma tristeza me tomava, sentia o peso da idade sobre a voz de Jack, então engolia meu ego e aceitava, não era essa luta que tinha que vencer, para minha sorte.

"Jack Lee - Querida filha. Eu dei uma oportunidade para você treinar suas mentiras, isso sim é o jogo que vamos jogar. Caso entre na Mão, você terá que saber isso por conta própria. Pergunto novamente, quais mentiras você tem em mente para enganar o bom povo de Pineold? "

Eu conhecia muito bem esse jogo, eu o usei por toda minhas décadas para sobreviver mais nunca tinha me deparado com alguém tão melhor que eu, sabia que suas esperanças poderiam ser falsas, apenas palavras ao vento, mais mesmo assim servia como um ânimo e falava.

-Viemos para cá por causa do trabalho, papai trabalha a noite toda e passa o dia dormindo, eu fico na escolinha.

Olhava para ele sorrindo, deixava de lado minha sede por vence-lo e me juntava logo a ele, assim teria mais chances de sucessos e ai sim talvez conquistar meus objetivos pessoais.

Seguíamos por horas a fio na estrada, olhava a paisagem passar a uma velocidade atordoante, o silencio permaneceu assim até que finalmente chegávamos.

Uma placa azul com duas pombas brancas adornavam o nome do lugar "Turnpike Motel", alguns poucos carros estavam parados a noite já findava, era possível sentir o assovio do sol em nossas costas, Jack me falava para esperar, ficava olhando pela janela do carro, um enorme caminhão carregado com toras de madeira fazia o chão trepidar, eu o observava até sumir de vista, respirava fundo já estava preocupada com o dia, um pássaro ao longe fazia um som no meio da escuridão, um som que aquela hora parecia ameaçador, me encolhia dentro do carro, e esperava a volta do papai.

"Jack - Vamos ficar no mesmo quarto. Espero que não tenhamos problemas. Isso é desconfortável para tipos como nós, mas o jogo tem que ser jogado perfeitamente. - Vai amanhecer dentro de uma hora. Talvez antes. Já sinto o sol."

Não era nada confortável e muito menos confiável, mais ele tinha razão, seria irracional um pai mortal deixar sua filha dormir sozinho em um quarto, então não tínhamos opção, Jack abria a porta traseira pegava umas malas, em seguida vinha até a minha porta e a abria, pegava em sua mãos e íamos juntos até a recepção.

Entravamos no quarto, apesar de simples não era dos piores, Jack logo abria uma das malas e começava a vedar o que podia, ele parecia ter pratica nisso, eu apenas observava, tentava aprender o máximo, era muito mais fácil depois de aceitar a realidade, ele era melhor que eu nisso, ele fazia questão de explicar cada passo do que fazia e para que fazia, talvez meus dons o tenham afetado, mais de outra maneira, mais já não tinha certeza, apenas assentia com a cabeça a tudo que dizia. Observava tudo o que ele tinha feito e eu mesma não achava por onde o sol poderia entrar, e admito aquilo me deixava mais segura.

"Jack - Deixei ordens para não sermos perturbados durante o dia. Sei como lidar com isso e vamos estar seguros durante o dia. Assim que acordamos podemos seguir viagem."

Novamente apenas assentia com a cabeça, via ele preparar seu reduto, já ouvira falar que os monstros tinham esse ritual, mais nunca tinha presenciado e observava cada detalhe, e como ele também era detalhista, colocava a terra sobre sacos para não sujar o chão, depois a cobria para evitar que se espalha-se, e só então ele parecia tranquilo para "dormir", ainda o observava por alguns minutos, e nessas horas que tinha certeza, a morte já nos tinha chego.


18:16 horas, Quinta-Feira dia 28 de Junho de 2001.


Abria os olhos, mais não me movia, respirava fundo, mais uma noite, me sentava a cama e como de costume acordava primeiro, Jack ainda estava deitado, não tinha se movido um milimetro do lugar de onde deitara na noite passada, estava ansiosa mais sabia que não poderia sair sozinha, não sem meu papai, o quarto agora parecia um cubículo, as vedações tinham exercido sua função mais agora incomodavam, Jack só acordava mais de uma hora depois, e logo já seguíamos viagem.

"Jack - Toda essa viagem está sendo feita assim para uma eventual investigação por parte da Camarilla. Ele no máximo vão descobrir que pegamos um voo. Mas dificilmente vão descobrir de onde viemos. Nossa viagem de carro que vai ser importante. Eles vão investigar qual estrada pegamos, por onde passamos, e se algo estranho aconteceu. "

Novamente Jack parecia me ensinar, explicava cada detalhe de suas ações, e eu fazia questão de ouvir, era admirável o nível de detalhe reparado por ele, parecia que nada lhe escapava, e novamente a mim sua mera aluna me restava assentir com a cabeça.

"Jack - Devemos estar lá por volta das nove horas da noite. E então poderemos avaliar como as coisas estão por lá. Mas com calma."

Não sabia a quanto tempo estávamos viajando, mais tinha notado que saiamos da via principal, a estrada secundaria era mais calma, apesar de veículos mais pesados, parecia sob menor vigilância, mais o que queria mesmo, era chegar logo na ação, já não aguentava mais esse carro, e um pouco de agito seria ótimo para acabar com esse tédio.
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Mensagem por Killer Instinct Qua Dez 12, 2012 2:42 pm

Kay Malakay

O homem parece uma estatua, sua roupa não permite esconder qualquer tipo de arma relevante, ainda mais para um soldado treinado. Para todos os efeitos o homem está desarmado. Os veículos em chamas fazem Kay ficar perdido no mundo, não tem como enxergar quase nada. A vista está bloqueada pelo fogo e pelo aço. O fogo começa a incomodar novamente Kay. Por um momento ele imagina que pode suar tal como uma criança do Gado com medo. Sua Fome e curiosidade o fez entrar nesse inferno de fogo e aço retorcido, mas agora parece que tem que lidar com o próprio diabo.

- Estava identificando os corpos, mas acho que já sabe disso. Não são sacrifícios demais pra emboscar quem nem conhece? Também esta claro que podia ter me atacado como não o fez, o que espera de mim?

O homem levanta o boné por três centímetros, isso não é o bastante para ver melhor o rosto do dele, mas dá um toque de casualidade, o homem parece dar um pequeno sorriso como se ele conhecesse todos os segredos do mundo, e sabe que Kay não sabe nada. O sorrio esconde-se na escuridão quando ele abaixa o rosto por um momento e logo em seguida levanta a cabeça meio de lado e encara novamente Kay, os olhos do homem brilham, e a voz do homem parece soar brincalhona, e ainda sim grave.

- Você presumi demais. Seu forte não é a cabeça, qualquer um pode ver bem isso. Mas vai servir... - O homem levanta com uma rapidez incrível a mão, mas apenas olha a ponta dos dedos sujos. - Vamos bater um papinho, não precisa ter esse medo. -

Ela fala isso enquanto Kay já estava quase em fuga, o Gangrel assusta com o movimento rápido do homem e já estava recuando e fugindo, mas vê que nada passou de uma gracinha. Algo na voz do homem o faz desistir de fugir, o homem parece ser carismático, por mais rústico que seja. O homem dá alguns passos atrás de Kay, as botas do homem não fazem som nenhum. Ele pisa em cima de asfalto, pedaços de vidro quebrado e metais retorcidos, mas nenhum som é ouvido. Ele para próximo de Kay e ambos ficam novamente na mesma posição que estavam anteriormente, um de frente para o outro, parados com os braços caídos dos lados do corpo.

- Diga, qual é sua experiencia? Parece ser do tipo soldado. Gosta de obedecer ordens? Precisamos de alguém assim. -

A desconfiança de soldado de Kay diz que o homem tem um apoio por perto ou na escuta, mas outros poderiam pensar que ele é louco e está falando sozinho consigo mesmo.

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Mensagem por Killer Instinct Qua Dez 12, 2012 4:29 pm

Giulio Rosenberg (Giulio)

Off: Tenho que esperar o Magnum. Até lá...

Giulio vai guardando informações ditas pela jovem garota. Talvez sem perceber, Alexy está deixando informações dela e do seu Senhor vazarem, em contrapartida ela não está descobrindo muito. Giulio pensa que talvez ele deva informar o Príncipe sobre esses Lunáticos e seus encontros e prefere outras companhias. O salão está bom um bom número de convidados agora, Giulio reconhece alguns dos Membros da cidade. Não que ele tenha intimidade com eles.
É o Príncipe quem Giulio deseja. É ele quem Giulio respeita e tem alguma amizade. Ele se afasta então da rodinha e procura prestar a atenção nos assuntos dos outros grupos. Grande parte parece falar da mesma coisa. Estão ansiosos pelo inicio do Elísio. Alguns perguntam uns para os outros sobre os motivos para o atraso do Príncipe e outros Membros ilustres. Até agora apenas Robert Guy, Primigênie Nosferatu e a Harpia Mariana Salonza chegaram. Mas nenhum sinal do Príncipe, nem do Xerife Simpson, de Sonia a Senescal e o resto.
Bolha em um canto conversa com um homem de aparência muito rústica vestindo um grande sobretudo marrom e sujo, Giulio não consegue ver o rosto do homem que está de costas, mas existe alguma coisa estranha nele. O Nosferatu está dizendo que todos os mais importantes Membros estão em uma sala privada no prédio conversando sobre alguma coisa muito importante. E Robert está cuidando de outros assuntos e Mariana tem o dever de distrair os convidados. Em outro canto está Alexy com um homem de cabelos estranhos e um Rato dos Esgotos que Giulio já tinha visto antes em outro lugar. Em outro canto a fofoca da vez é sobre uma figuram misteriosa que foi vista rondando os galpões abandonados na região sul da cidade, mas que também foi visto por perto do prédio empresario de Pineold, o mesmo em que Giulio passou na vinda até o Elísio.



Alexy Klenn (Azzy)

Assim que Giulio saí do circulo, o homem careca vira para Alexy e sorri dizendo.

Frank - Veja, que amizade bela essa de vocês dois. Bem que dizem que os malucos são irmãos dos afetados. -

Antes de qualquer resposta ele saí dali andando de encontro de dois caras maus encarados vestidos de couro. Sem Giulio o grupo parece não ter interesse em ficar próximos e começam cada um seguir para seu canto. Olga sorri e despedisse de todos, talvez com menos interesse em Alexy. Depois disso a própria Alexy parte.
Seu Senhor está em um canto próximo de uma porta de vidro e madeira pintada de branca, perto dele está um estranho Rato dos Esgotos. A figura veste uma roupa dos anos 30, incluindo um chapéu que geralmente jornalistas ou detetives usam em filmes antigos. Ele tem uma maquina profissional pendurada ao pescoço e sorri ao ver Alexy chegando. O seu Senhor apresenta ela para o outro Membro.


William - Alexy, esse é Booth Abrahall. Um velho repórter. E um velho Nosferatu. -

A feia criatura usando um blazer de chuva marrom claro olha para ela atentamente, os olhos dele são azuis simples e bem brandes, a pele do rosto parece ter sido puxada toda para trás, talvez por isso ele use um chapéu para esconder parte da cabeça. Ela sente uma forte timidez enquanto o Nosferatu a olhada, mas logo William fala mudando o foco da atenção.

William - Esse bom repórter aqui contou algumas coisas para mim sobre atual política da cidade. Nossa amigo Miguel anda recebendo estranhas visitas nos últimos tempos, e outras coisas estranhas vem sendo vistas por todos os cantos de Pineold. Tremeres falhando em experimentos, Setitas desafinando Xerifes, e uma ou outra pichação estranha surgindo nas ruas. -

O Rato dos Esgotos parece fingir que não foi ele quem contou essas coisas.

Booth - Interessante tudo isso, parece que realmente tem algumas fofocas rolando por aí. Talvez eu tenha que investigar mais.

Ficha Giulio:

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Mensagem por Azzy Qua Dez 12, 2012 8:46 pm


Killer Instinct escreveu:Alexy Klenn (Azzy)
William - Alexy, esse é Booth Abrahall. Um velho repórter. E um velho Nosferatu. -
- Muito prazer Sr. Booth! - responde lhe fazendo uma reverência usando de sua belíssima voz encantadora -"Bem estranho esse daí..."

Killer Instinct escreveu:William - Esse bom repórter aqui contou algumas coisas para mim sobre atual política da cidade. Nossa amigo Miguel anda recebendo estranhas visitas nos últimos tempos, e outras coisas estranhas vem sendo vistas por todos os cantos de Pineold. Tremeres falhando em experimentos, Setitas desafinando Xerifes, e uma ou outra pichação estranha surgindo nas ruas. -
Ela faz que sim com a cabeça prestando bastante atenção em tudo que é informado.

Killer Instinct escreveu:Booth - Interessante tudo isso, parece que realmente tem algumas fofocas rolando por aí. Talvez eu tenha que investigar mais.
- Hmm... Bem, só sei que aquele ali- Aponta para Giulio discretamente -foi quem pintou o quadro...."Preciso de conversar com Will a sós e em um lugar seguro.....Mas a noite parece que vai ser mais longa do que imaginei...."

- Will, ér...Mudando um pouco de assunto, se me permite... Onde está Miguel? Não deveríamos encontrá-lo aqui? E, a propósito... onde está o Príncipe ao qual todos falam?? - ela indaga de forma tranquila, falando baixo na esperança de não chamar atenção de outros membros.
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Mensagem por Kay Malakay Qua Dez 12, 2012 10:48 pm

Ele não esta armado, o que é uma surpresa. Isso por si é uma artimanha ou ele esta me subestimando? Ele continuava imutável, sem se abalar em meio às chamas. Enquanto eu tentava fingir não estar tão incomodado por elas e por ele, como na verdade estava. Era uma sensação “desconfortável”, me sinto suar. Esse medo vinha crescendo, assim como a Besta. O fogo tinha voltado a me afetar, agora com mais intensidade e estava difícil me manter ali, assim tão próximo das chamas. Droga, fique firme. A Besta em mim temia esta proximidade, mesmo meu eu consciente não queria qualquer aproximação das chamas e isso começava a afetar meu julgamento e concentração. Minha inquietude acabaria perceptível ao Outro e não pretendia deixar isso transparecer. Esta ficando mais difícil me controlar, se continuar fingindo ignorar as chamas só vou me colocar em ainda mais desvantagem. Decido então evitar que tudo piore e começo a me afastar um pouco, lentamente pra que ele veja meus movimentos mas de forma continua ate ter uma distancia maior entre mim e as chamas.

Ele tinha esse “que” rústico e tenta demonstrar alguma “casualidade” mas tendo em vista toda situação em que estamos, essa “casualidade” não me soa natural, não se encaixa no “contexto”. Ele tem um sorriso presunçoso como se soubesse mais do que eu e age como se a situação estivesse sob controle. Ele bem deve saber mais do que eu mesmo, meu Progenitor não é um grande exemplo de “didática”, aprendi a maior parte do que sei sozinho. Mas não deveria me subestimar, nem tão pouco se aproximar estando desarmado. Ele me encara e em um tom brincalhão complementa: - Você presumi demais. Seu forte não é a cabeça, qualquer um pode ver bem isso. Mas vai servir... Ele levanta a mão com uma rapidez incrível e isso me sobre-salta, recuo mas depois me mantenho. Um humano pode fazer uma coisa assim? Um humano não seria tão rápido afinal. Mas se ele é um vampiro porque não teme o fogo? Minha melhor hipótese ate agora era um caçador, mais não tinha mais tanta certeza. O que ele é afinal? Queria saber com quem diabos estava lidando. - Vamos bater um papinho, não precisa ter esse medo. Sendo sincero não deixo de pensar que deveria mata-lo. Mais sou um homem sensato, ele ainda pode ter aliados e também tem aquela agilidade alem da media humana, melhor conseguir mais dados antes de agir. Ele se aproxima com passos sem som e frente a frente diz: - Diga, qual é sua experiência? Parece ser do tipo soldado. Gosta de obedecer ordens? Precisamos de alguém assim. Devo dar um nome falso? Penso um pouco mais depois descarto a hipótese. Não sou um bom mentiroso, ele poderia perceber rapidamente. Acho melhor ser simples. Apenas omitir meu sobrenome deve resolver. Falaria algumas verdades mais o mínimo possível, tentando dar seguimento ao dialogo e conseguir com isso algumas respostas. - Me chamo Kay e sim, tenho um passado militar. Quem e o que é você afinal? Espero que ele responda e depois volto a perguntar: - Para o que precisa de alguém como eu? Você não esta sendo claro.
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Mensagem por Magnum Martel Sex Dez 14, 2012 12:11 am

OFF: Desculpa a todos pelo atraso sem avisos, ja expliquei o motivo ao Killer. Eu realmente não tive sequer 1 min pra entrar na net. Novamente, desculpa a todos.

ON:
Da glória de uma vitória a desgraça da morte. Foi mais ou menos assim que Drystano se sentiu após acordar. O que ocorrera, além dele mesmo não saber, torcia para ser o unico a saber do que acabara de passar. Ele foi fraco, caiu na desgraça do próprio Sangue, humilhado pelo Gado, o qual devia estar sob seu comando. Ao mesmo tempo que o remorso vinha-lhe a mente a aversão pelo humano aumentava, era repugnante ser dependente de seres tão irrelevantes e ao mesmo tempo ser levado a desgraça por um deles, sim, Martel sabia que aquele assunto poderia não acabar ali, mas era o que esperava que acontecesse.

Cacos de vidro, pedras, um homem morto. Martel se levanta, o sangue cobre-lhe o corpo. Com cuidado ele tenta não pisar no sangue que ainda se empoça no local, se aproxima do homem e vê a expressão de terror. Estranhamente aquilo lembrou-lhe a música, o seu unico dom, admirado por vários, a que ele devia toda a honra que conquistara, sua mentora, o Elísio - O Elísio! - A reunião, ele agora recorda-se que veio as pressas, o imprevisto fizera ele perder seu rumo. Num ultimo ato meramente ritualistico Martel fecha os olhos do homem, pega o gargalo de garrafa e põe na mão do homem. - Um drogado no cemítério, frustrado com a vida, alterado pela bebida e pelas alucinações resolveu dar cabo de si mesmo - Pelo menos foi assim que Drystano acreditou que seria. Não podia mais peder tempo. Como esconder o sangue? Ele estava de moto, suas pernas não estariam tão a vista mas a camisa e a jaqueta estariam de fachada. Enquanto volta pelo caminho por onde veio sorrateiro, tira a camisa e limpa um pouco o rosto e a calça, ele vira sua jaqueta às avéssas e veste, pega novamente seu case e vai para a moto. Martel iria rápido, seu destino seria sua casa, não poderia chegar naquele estado ao Elísio, os questionamentos por atraso seriam o de menos, se comparados ao que poderia vir por estar coberto de sangue.


Se vou ter que me explicar que não seja por isso, não em uma reunião. Maldito, odeio falar com portas, sempre me trazem problemas. Tenho que ser rápido.
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Mensagem por giulio Sex Dez 14, 2012 12:34 pm

Eu como um bom membro da Rosa absorvia cada informação dita ali no salão, aquela nova lunática que teria aparecido no salão com seu suposto mentor deixava informações, e eu escutava atentamente suas palavras, e agora com mais membros presente eu observo o ti-ti-ti no salão, O príncipe não aparecia e isso um pouco que me preocupava, pois era ele quem eu queria ver presente, e muitos outros dizendo que estavam ansiosos pelo Elísio me fazia pensar ”O que eles tanto esperam?como muitos outros eu não sabia o motivo do atraso do príncipe e de outros que já deveriam estar presente, Só estava presente a primigênie do esgoto, a harpia,”obvio ela estar desde o inicio da festa, pois tudo que é dito aqui ela dará um jeito de escutar aqui no Elisio. e Robert. Mas eu queria ver o príncipe chegar, e muitos outros ilustres na camarilla ainda deveriam chegar, logo olhando a conversa do bolha com outro homem me faz saber que muitos estão em uma sala privada. ”Quem Será que esta nessa sala, será que o príncipe se encontra La também?. E quem seria essa figura misteriosa?será que seria algum tipo de problema para o príncipe, será que aquele seria o motivo do da conversa na sala.
Teria apenas que esperar o inicio. E Ver os comentários no salão.

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Mensagem por Killer Instinct Sex Dez 14, 2012 5:03 pm

Drystano Martel (Magnum Martel)

Martel sabe bem que resultados esperam por ele caso aparece no Elísio em tal estado, então toma caminho do jeito que é possível até sua casa para trocar de roupas e quem sabe passar uma água rápida, após isso novamente procura ir de moto até o Elísio.


Elísio:

Estacionando a moto lá ele vê vários carros já parados. Na recepção existe uma Carniçal loura que Martel já tinha visto uma vez ou outra, ele não precisa da indicação dela para saber qual rumo tomar. O salão já está cheio, vários Membros estão ali por todos os lados conversando em grupos ou isolados em cantos esperando tudo começar.

FICHA MARTEL:



Alexy Klenn (Azzy)

William dá um estranho olhar para ela, e repentinamente uma timidez forte toma conta dela assim como uma sensação de medo. Talvez ela tenha feito algo que desagradou o Senhor. Booth responde para ela no lugar do Senhor.

Booth - O Principe é tolerado pelas suas estranhas maneiras por quase todos da cidade. É muito amada. Para todos os efeitos eu também o amo de paixão, afinal eu também sou tolerado por ele. Em breve ele deve chegar junto com o grosso da elite social da cidade. -

Entrando por ultimo no salão vem um homem por volta dos vinte anos, ele tem cabelo liso e preto, barba bem feita e é bonito. Depois dele entrar uma movimentação começa no salão, mas parece que o recém chegado não é a causa.

FICHA ALEXY:



Giulio Rosenberg (Giulio)

Giulio nota que Alexy fala sobre ele no outro grupo. Alguma coisa dele ter pintado o quadro. Os outros parecem falar do Príncipe
Entrando por ultimo no salão vem um homem por volta dos vinte anos, ele tem cabelo liso e preto, barba bem feita e é bonito. Depois dele entrar uma movimentação começa no salão, mas parece que o recém chegado não é a causa. Giulio sabe quem é esse, é um colega do seu Clã que veio para Pineold quase pelos mesmos motivos. Enquanto Giulio é um pintor, o outro é um músico, ou ao menos o que eles chama de músicas nas noites modernas.


Ficha Giulio:



Drystano, Alexy e Giulio (Todos no Elísio)

21:57 horas pelo Eastern Standard Time - Cidade Pineold (Centro - Elísio), Maine. Quinta-Feira dia 28 de Junho de 2001.

Imagem ilustrativa - Levem em conta a descrição das cores do lugar além das portas e todo o resto:

Uma aditação toma conta do salão, provavelmente existe trinta Membros ali presentes, além de alguns Carniçais. As conversas aumentam quando entra por uma das portas próximas do palco uma mulher muito bem vestida em um vestido de seda vermelha em estilo chines, Giulio reconhece o vestido como um Cheongsam.

Vestido:

Ela anda em passos curtos e cuidadosos usando uma sandálias vermelha, o vestido mal deixa ela mexer as pernas direito, mas ainda sim existe muita classe no jeito dela. O cabelo dela permanece inalterado em um corte chanel com franja, e ela parece mais pálida do que nunca.
Os dois Toreadores sabem quem ela é. Camila Bordine, a Guardiã do Elísio e atualmente é a Degenerada mais importante de toda a cidade. Ela sobe ao palco e vai até o centro próximo do bonito quadro feito para o Príncipe, ela olha para o quadro por um momento e parece perdida em pensamentos. Surgindo da mesma porta pela qual ela veio saí mais Membros ilustres. Um é o Regente da Capela Tremere com sua aparência velha e bem cuidada, outro é a Senescal Sonia do Clã Nosferatu vestindo um terno feminino bonito, mas que pouco pode fazer para esconder sua feiura. O Xerife vem loga atrás vestido um terno barato e com uma cara feia. Miguel Magalhães, Primigênie Malkaviano não está incluído no grupo.
A Senescal sobe no palco também, mas com menos classe. Ela anda em passos pesados e ansiosos com seu salto alto negro que faz um barulho no piso de madeira, ela fica próxima de Camila, mas nada fala. A Guardiã do Elísio tira os olhos do quadro e observa todos ali reunidos, todos caem em silencio e também olham para ela. Quando ela parecia preparada para falar novos cochichos se iniciam. Entrando pela porta da frente vem uma figura bem conhecida por todos na cidade. É um homem baixo para os padrões modernos e americanos, ele é muito magro e tem uma aparência frágil e pálida. Os cabelos são castanhos com manchas cinzas por causa da idade antes do abraço, e são espetados para cima. Mas os olhos são sábios e frios de um azul-esverdeado. Ele anda até metade do salão e todos abrem caminho, mas ele não faz menção em se juntar aos outros Membros de importância próximos do palco. O Xerife parecia furioso e já andava em direção ao Primigênie Miguel, mas Robert Guy, o Primigênie do Clã Nosferatu agarra ele pelo braço e fala alguma coisa.
Camila Bordine levanta os braços e faz sinal de calma para todos os presentes, então fala com uma voz triste e sentida.


Camila Bordine - Infelizmente essa que seria uma noite de grande interesse artístico e cultural foi cancelado. Hoje teríamos a apresentação do quadro pintado em homenagem ao nosso amado Príncipe Malquiel feito por Giulio Rosenberg. Outros eventos seguiram, inclusive apresentações dos novos Membros abraçados e recém chegados na cidade, mas tudo isso se esvai em meio a pensamentos de tristeza. - Ela parece pensar em alguma coisa triste e volta a falar, dessa vez sua voz soa ainda mais triste e carregada de emoções. - Nosso amado Príncipe Malquiel encontrou a morte-final... -

Imediatamente o salão estoura. Vários dos presentes começam a falar ao mesmo tempo, alguns cochicham para os mais próximos, outros gritam para os outros do outro lado do salão, muitos parecem demonstrar tristeza, outros raiva, e alguns poucos apenas demonstram uma fria curiosidade. No meio do caos Miguel Magalhães fica parado apenas encarando o palco sem nada dizer. Alguns procuram impor silencio, mas parece que grande parte dá pouca importância para isso.

Giulio sente uma profunda tristeza e vazio. É doloroso pensar que tal coisa é verdade, ainda mais logo hoje. Todas as imagens mentais dele junto com o belo Príncipe conversando sobre o quadro acabam. Ele sente uma genuína revolta.

Martel escuta tudo isso e lembra de alguns dos seus shows. A turba emocionada e incrédula pode ser perigosa. Ele tivera pouco contato com o Príncipe, mas sabe bem como ele era respeitado por todos na cidade.

Alexy observa a cena com curiosidade, William encosta nela e aponta em direção ao homem que tinha entrado no salão e causado toda a reação, ele está parado ali encarando a Guardiã do Elísio. Ela então entende que ele é Miguel Magalhães, o amigo de seu Senhor. O Nosferatu que estava próximo dos dois desaparece em meio a turba.
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Mensagem por Killer Instinct Sex Dez 14, 2012 5:32 pm

Kay Malakay

Kay sente o fogo cada vez mais terrível, não existe escolha então ele começa a recuar lentamente, ainda sim existe fogo por todos os lados, é quase como estar preso em um prédio em chamas. Enquanto ele recua o homem vai seguindo com passos longos e sem som, quase parece que ele caminha no ar. Essa presença estranha e o medo do fogo e curiosidade em saber o que acontecera ali deixa a mente de Kay em um estado quase febril. Não existe como sua mente associar tudo isso com sua tortura durante a Guerra do Golfo. O fogo, o medo, o temor dos gases venenosos e agentes químicos usados na guerra. Uma guerra que ainda fazia pouco sentido.
Tal como agora. Ao longe um lobo uiva novamente, Kay não entende, mas parece que o animal tem medo. Quanto mais vai recuando, mais o homem o vai seguindo com seu jeito ligeiro, em certo ponto Kay sente estar no meio de algo ainda mais estranho. O calor do fogo é forte e onipresente, mas ali também existe um frio penetrante. As duas forças entram em choque, e Kay sente seu cérebro atordoado, caso ainda fosse um humano essa mudança de temperatura poderia causar um desmaio.


Me chamo Kay e sim, tenho um passado militar. Quem e o que é você afinal?

O homem continua seguindo Kay até o outro parar, então responde com uma voz meio rouca por causa da fumaça, mas ainda sim existe nele um jeito ousado e perigoso. E estranhamente tranquilo.

Homem misterioso - Eu sou eu. Sou a vingança também em carne e osso. - Ele fica em silencio por um tempo e então estoura em uma risada perigosa. - Sim, isso é muito tosco, eu bem sei disso. Seja como for, sou isso mesmo. -

- Para o que precisa de alguém como eu? Você não esta sendo claro.

Agora o homem parece furioso, ele fala em tom mais ameaçador.

Homem misterioso - Diga, você falava com seus oficiais dessa maneira? - O homem encara ele nos olhos, eles brilham com o fogo. - Se você permitir e ficar calado, eu serei claro. Preciso de você para ser nossos olhos e ouvidos em Pineold, uma cidade aqui próxima, esses veículos vieram de lá, e veja só o que aconteceu com eles. - Ele faz um sinal com as mãos mostrando toda a devastação. - Em breve esse cheiro de carne e sangue queimados vão atrair outros predadores além de você, por isso sejamos breves. Você irá até essa cidade e irá ver o que está ocorrendo, especialmente no meio vampírico... -

Enquanto o homem ia falando, Kay sente o fogo furioso. Os olhos do homem brilham como ferro quente, o mesmo que queimara sua mão. O cheiro de carne queimada e fumaça são insuportáveis. A luz é insuportável. Enquanto o homem ainda está falando Kay sente o profundo medo dentro da sua Besta. Então tudo é vermelho, e o desejo por fugir toma conta de si. O Medo Vermelho toma conta. Kay tem como objetivo fugir sem se importar com mais nada.

[Entrou em Rõtschreck no final do post, interprete como é devido. Como foi uma Falha Crítica, eu não vou permitir gastar Força de Vontade para tentar controlar o medo e o personagem.]

O homem olha de maneira estranha para Kay e parece perceber corretamente o que está tomando conta do grande Forasteiro. Ele sorri de maneira fria e balança a cabeça em um ato de reprovação. Mas fora isso não demonstra nenhum medo.

FICHA KAY:
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Mensagem por Azzy Sex Dez 14, 2012 7:41 pm

Killer Instinct escreveu:Camila Bordine - Infelizmente essa que seria uma noite de grande interesse artístico e cultural foi cancelado. Hoje teríamos a apresentação do quadro pintado em homenagem ao nosso amado Príncipe Malquiel feito por Giulio Rosenberg. Outros eventos seguiram, inclusive apresentações dos novos Membros abraçados e recém chegados na cidade, mas tudo isso se esvai em meio a pensamentos de tristeza. - Ela parece pensar em alguma coisa triste e volta a falar, dessa vez sua voz soa ainda mais triste e carregada de emoções. - Nosso amado Príncipe Malquiel encontrou a morte-final... -

Imediatamente o salão estoura. Vários dos presentes começam a falar ao mesmo tempo, alguns cochicham para os mais próximos, outros gritam para os outros do outro lado do salão, muitos parecem demonstrar tristeza, outros raiva, e alguns poucos apenas demonstram uma fria curiosidade. No meio do caos Miguel Magalhães fica parado apenas encarando o palco sem nada dizer. Alguns procuram impor silencio, mas parece que grande parte dá pouca importância para isso.

Alexy observa a cena com curiosidade, William encosta nela e aponta em direção ao homem que tinha entrado no salão e causado toda a reação, ele está parado ali encarando a Guardiã do Elísio. Ela então entende que ele é Miguel Magalhães, o amigo de seu Senhor. O Nosferatu que estava próximo dos dois desaparece em meio a turba.

"AHN??? O QUE??? PERAI.. PARA TUDO!!! ALGUÉM ME BELISCA PRA EU SABER SE TÔ ACORDADA!!!" - Alexy sente um turbilhão em sua cabeça... Fica extremamente confusa... Sente um choque enorme em seu peito... Ao mesmo tempo sua vontade é de sair correndo dali, se trancar no banheiro e começar a se balançar igual um altista faria. - "Isso não deve ser verdade.....Não faz sentido!!! Nos estão pregando uma peça! Só pode... Nada é tão repentino assim... Quer dizer, eu espero que não..... E agora?????? Sem esse 'Príncipe', que parecia colocar ordem na cidade, o que vai ser?? Vai virar um campo de batalha pra saber quem será o novo 'presidente'.... Simplesmente não faz sentido algum!!! ALGUÉM PODE ME EXPLICAR MELHOR POR FAVOR????????" - Gritava consigo mesmo.

Não sabia o que fazer, como reagir, nada. Estava perplexa, inalterada, muda e ia ficando pálida com o passar do tempo.

Notou vagamente seu senhor lhe mostrando quem seria Miguel, mas já não fazia muito sentido para ela, sua cabeça estava tão imersa em pensamentos que começava a doer.

Alexy tentou se conter, colocou a mão na testa apertando as têmporas mas não parecia surtir muito efeito. A gritaria interna parecia apenas piorar. Por vezes parecia que haviam duas dela dentro de si uma esbravejando com a outra:

"CONTENHA-SE! MANTENHA A CALMA! Não se atreva a ter um ataque histérico justo aqui! Não queremos causar nenhum escândalo no meio desse mundo inteiramente novo, sombrio e um pouco macabro... Afinal, não sabemos examente com o que, ou quem, estamos lidando, e convenha-mos é muitooo melhor assim!"- Retrucava uma de suas vozes em sua cabeça

"Ok ok ok.... Inspira....... Expira.... Não queremos que nada saia errado....Inspira.... Expira....... Mais um vez... Inspira....... Expira....."- Ela faz justamente o que pensa, inspirando e expirando. Depois de repetir esse procedimento umas cinco vezes, já está mais calma, coloca seus pensamentos no lugar como se arrumasse uma prateleira de livros em uma biblioteca particular ainda com os dedos indicador e polegar massageando as têmporas de forma extremamente pensativa:

"Vamos recapitular: Giulio é o moço quem fez a pintura excepcional do Príncipe, que, por motivos de razão maior, veio a falecer de morte-final, ao que tudo indica esta noite. Ok....Até ai tudo bem... Assim, não está tudo bem, mas .. Enfim...Continuando... O cara estranho de nome Booth é um rato de esgoto como dizem muito bem informado aparentemente... E os outros??? Quem são??? O que exatamente fazem aqui??? Por que estão aqui?? E esses que chegaram atrasados... Algum deles teria algo a ver com a morte do Malquiel...Suspeito eu diria... Preciso conversar com Will abertamente e em lugar que não haja nenhum ouvido que não seja bem vindo.... Principalmente para esclarecer o que posso ter feito ou falado de errado... Por hora, vou apenas observar e ouvir....."
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Mensagem por Kay Malakay Sex Dez 14, 2012 8:14 pm

Me afasto mas isso não trás qualquer alivio. O fogo me parece mais e mais terrível, devorando tudo a minha volta, Esta em todos os lados, por todo lugar. Me sentia preso e genuinamente claustrofobico, o medo percorre todo meu corpo se espalhando por minhas veias com mais rapidez que o sangue que ingeri ... Eu tremo, estou com medo. Droga! Que inferno! Um inferno em chamas ... sem saídas ... Sinto minha garganta secar e não sinto minhas pernas, estou congelado pelo calor. ... Paralisado ... Isso de novo não ... Deus ... Minha mente se perde em lembranças dolorosas, esse mar de chamas descobre feridas ate então encobertas (ainda que nunca superadas). Não pense nisso agora, se concentre no inimigo a frente ... Mas não é mais possível, e me sinto mais uma vez no campo de batalha, mais uma vez torturado, mais muitas vezes queimado, mais uma vez toda a dor que não sei como suportei. e começo a ceder ...

Pouco resta da minha consciência, me sinto quebrar por dentro enquanto a Besta me devora ... Estou perdendo ...

Alheio a isso, um uivo assustado. Outro lobo? Meu raciocínio esta confuso, mal consigo pensar ... Quanto fogo pode haver? Não há como ter tanto fogo assim! Mas por mais que me afastasse nunca estava longe das chamas ... ou do Outro.

Sinto então um choque térmico, uma mistura de calor e frio que confunde meus sentidos e desequilibra minha já confusa mente. Mais que droga o que? Nada mais faz sentido, se de fato em algum momento chegou a fazer.

- Eu sou eu. Ele começou a falar? Quando começou a falar? Já estava muito confuso, assustado. Sou a vingança também em carne e osso. Não conseguia entender o que isto deveria significar, nem porque ele estava rindo. - Sim, isso é muito tosco, eu bem sei disso. Seja como for, sou isso mesmo. Diga, você falava com seus oficiais dessa maneira? Ele estava alegre e agora estava furioso, Você não é meu oficial. ele mudava muito rápido ... alem disso era difícil me focar nele, não conseguia me desfocar das chamas. - Se você permitir e ficar calado, eu serei claro. Preciso de você para ser nossos olhos os olhos dele brilhavam como o fogo ... como se fossem me queimar ... eu os sentia me queimando ... Fogo ... e ouvidos em Pineold, uma cidade aqui próxima, esses veículos vieram de lá, e veja só o que aconteceu com eles. Ele gesticulava ... e eu só pensava e via o Fogo! Em breve esse cheiro de carne e sangue queimados vão atrair outros predadores além de você, O cheiro parecia vir de mim! Podia me sentir queimar! por isso sejamos breves. Você irá até essa cidade e irá ver o que está ocorrendo, especialmente no meio vampírico... Fogo ... Fogo! Fogo! Fogo! Me senti queimar, como se estivesse dentro de um daqueles carros ... como se mais uma vez estivessem me torturando ...

Isso ... isso foi demais pra mim ... logo eu ... Eu já não era Eu.


Em Rõtschreck: Corro! Corro e Corro! Adentrando a mata sem saber aonde vou, desesperado por me afastar das chamas. Eu corro! Corro e corro! Deixando que o ar em meus pulmões saia de mim em enormes urros aflitos! Enquanto corro floresta a dentro. Cada vez mais longe ... cada vez mais rápido. Correndo sem nem pensar em parar. Obs. Se algo tentar me impedir de correr atacarei batendo neste "algo", mas só o atacarei o suficiente para conseguir me desvencilhar e voltar a correr.
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Mensagem por Magnum Martel Sáb Dez 15, 2012 4:31 pm

Finalmente Drystano chega ao Elísio, está atrasado, mas saberia contornar questionamentos. Passando pela Carniçal à entrada, ele se encaminha na direção indicada por ela. Fim finalmente chega ao salão, com uma bela arquitetura, remetia aos grandes salões de construções inglesas, pelo menos era essa a idéia que vinha a mente de Martel. O clima do local aparenta ter serenidade e para alegria de Drystano sua entrada fora ignorada o suficiente.

Ainda bem que estão todos entretidos, mas... onde está ela ? - Andando lentamente em torno do salão procurava por sua Mentora, ainda com aflição do inicio da noite em seu olhar, mas ele tentava esboçar uma boa feição, até tentaria um sorriso caso algum membro o cumprimentasse. Não iria se meter em conversas, apenas queria se mostrar na visão de sua Senhora, mostrar sua presença a ela seria importante, pelo menos era o que ele achava que iria ser. Porem pouco depois de zanzar pelo salão as conversas aumentam, então Drystano busca o motivo, então vê a mulher, roupa a um estilo que remetia algo oriental, não sabia ao certo, mas a mulher ele reconheceu de cara, era Camila Bordine, antes de completar sua entrada ela é seguida por outros Membros, o Regente da Capela Tremere, a Senescal Sonia seguidos por fim pelo Xerife - Então a alta sociedade está realmente marcando presença, mas parece haver algo de estranho nesses olhares - pemanece calado apenas direge o olhar aos comentários a sua volta, tentando entender, vendo não compreender ao certo ele volta a olhar para Camila que agora está observando o quadro do Príncipe, ao qual Martel ainda não tinha observado, realmente uma bela obra, chega a prender a atenção do Drystano por um instante, mas ao cair do silencio sua atençaõ se volta a Bordine. Antes que ela dirija a palavra aos presentes mais conversas surgem, ao que Martel consegue ver a principio um caminho é formado para a entrada do novo membro da "festa". - Bom, não fui o mais atrasado - A impaciencia toma o salão, o Xerife foi controlado por Robert Guy, e enfim Camila toma a palavra.

Camila Bordine - Infelizmente essa que seria uma noite de grande interesse artístico e cultural foi cancelado. - Cancelado? Mas como assim?... - Hoje teríamos a apresentação do quadro pintado em homenagem ao nosso amado Príncipe Malquiel feito por Giulio Rosenberg. Outros eventos seguiram, inclusive apresentações dos novos Membros abraçados e recém chegados na cidade, mas tudo isso se esvai em meio a pensamentos de tristeza. - Ela parece pensar em alguma coisa triste e volta a falar, dessa vez sua voz soa ainda mais triste e carregada de emoções. - Olhar de Martel se converte em uma grande interrogação, franse o cenho e busca olhar a reação dos presentes no palco. Correndo o olhar rapidamente de um para o outro, quando Camila retoma a palavra ele a observa -Nosso amado Príncipe Malquiel encontrou a morte-final...

O salão explode em conversas, Martel engole em seco, seu olhar de duvida se expande como se olhasse a escuridão do céu a noite, busca ir para uma das paredes do salão, ficar o mais longe do zumbido e gritaria do momento. Lembrava-lhe os seus shows, mas era diferente, a revolta daquele momento, não era a mesma revolta de protesto que era glorificada em suas apresentações, a maioria das falas eram algo remetente ao terror que aquilo causaria, diferentemente do fim de um show, a morte do principe, remetia ao cancelamento de um show. O pior de tudo, Drystano sabia, era o Principe que comandava toda a produção, e agora todos eram uma platéia revoltada, e mais do que isso, quem iriam tomar conta do espetáculo? quem comandaria a noite a partir de agora? O que vai acontecer se o circo pegar fogo. Perdido nos pensamentos Martel se apoia de costas para a parede e fica observando o chão.

Mas afinal de contas, quem foi o responsável por isso? Onde estão os defensores do Principe? - Olhando novamente para o salão Martel vê que a notícia não teve o mesmo impacto em todos os presentes, e o pior a maioria sequer se importou com o anuncio de Camila. - O Principe chega a morte final e tratam com tanta indiferença ? O que será que eles sabem que eu não sei ?
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Mensagem por giulio Dom Dez 16, 2012 3:03 am

Ao seguir da noite noto que no salão há mais ou menos 30 membros e alguns carniçais, ouvindo todo tipo de conversa todos são surpreendidos quando a guardiã do Elisio Camile entra com seu vestido Cheongsam, ela olha para o quadro ao qual teria sido feito pelas minhas belas mãos, e mostra sonhadora com a pintura. Logo em seguida outros membros aparecem, todos da autarquia cainita, sendo eles o regente da capela Tremere, a senescal pela qual por um rápido momento me faz lembrar-se do quadro que eu havia pintado com sua beleza um dia existente, seguido pello xerife com seu terno cafona de baixa qualidade, mas notavelmente Miguel não estava naquele grupo ilustre, pelo qual me faz pensar na tal da Alexy.
O salão se Poe em silencio ao perceber que palavras seriam ditas, fica claro no rosto do xerife para todos que estava furioso, ao tentar ir em direção há Miguel. Mas é interditada por Robert, e logo Camila começa a falar.
Camila Bordine - Infelizmente essa que seria uma noite de grande interesse artístico e cultural foi cancelada. Hoje teríamos a apresentação do quadro pintado em homenagem ao nosso amado Príncipe Malquiel feito por Giulio Rosenberg. Outros eventos seguiram inclusive apresentações dos novos Membros abraçados e recém chegados na cidade, mas tudo isso se esvai em meio a pensamentos de tristeza. - Ela parece pensar em alguma coisa triste e volta a falar dessa vez sua voz soa ainda mais triste e carregada de emoções. - Nosso amado Príncipe Malquiel encontrou a morte-final... –
Suas palavras são tristes, mas ao falar sobre o acontecido a Malquiel, um sentimento mortal se esvai em todo meu corpo morto, era tristeza.
“Isso só deve ser alguma brincadeira, não hoje, porque hoje? Enquanto pensava imagens de conversas e sorrisos com o Principe me vêm a cabeça, me fazendo sentir ainda mais sentimento mortal, por um momento parecendo até que iria chorar como um mortal.
Sem saber o que fazer me aproximo mais, de onde Camila estava para ver de perto sua expressão, expressões de verdade ou mentira. Nada parecia entrar em minha cabeça, me aproximando digo em tom forte e firme:
—Quem foram os responsáveis? Quem se atreveu a fazer uma coisa dessas? Passando por alguns que se encontravam em meu caminho continuo —O que será decido?Quem será o responsável pela autoridade na cidade?Creio que não podemos ficar sem um Principe.Quando chego perto de Camile faço uma revencia, e concluo minhas palavras.
—Creio que um líder temporário deva ser reconhecido nesta noite que se tornou triste, pois sem Principe e sem saber a quem recorrer, Pineold se tornará um tremendo caos. Eu era firme em minhas palavras e sabia que se não houvesse alguém que pudesse tomar decisões de príncipe a cidade cairia em caos e destruição.—Senhorita Camila creio que o mais antigos dentre todos deva assumir essa responsabilidade de cuidar da cidade até uma decisão concreta ser dita perante a autarquia cainita, acho que muitos aqui concordariam perante minhas palavras,Então o que será decidido? Termino minhas palavras com convicção que algo seria feito perante aquela morte do príncipe. E fico aguardando respostas para minha duvidas.
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Mensagem por Killer Instinct Dom Dez 16, 2012 7:24 pm

Charlotte Magno (Joselito)

Trilha Sonora:

A viagem continua por mais algum tempo, a estrada secundaria é calma e existe uma ou outra casa sozinha ali, presas fáceis para qualquer coisa que deseja-se banhar-se em sangue. Ainda sim eles seguem sem parar e nem tem como objetivo trazer terror para o Gado que vive ali. O rádio tem poucas estações funcionando, Charlotte brinca inocentemente durante o tédio e descobre apenas cinco, duas dessas sendo rádios religiosas com pregações bravas, uma que parecia ser apenas de noticias e outras duas de músicas, uma só com rock, mas logo isso também a chateia e o rádio é desligado.
Após um curto tempo toda à noite está escura e sem vida. Ontem o céu tinha uma lua prateada parecendo uma fina lâmina, Charlotte lembra bem da cena em Nova York, na sacada do hotel. Hoje é lua nova e o céu está nublado ameaçando forte chuva. São poucos os carros que passam por eles nesse caminho, e logo os dois lados da estrada são árvores escuras, nenhuma casa ou fazenda. Apenas muitas árvores velhas com forte cheiro de seiva penetrando até dentro do carro. Um lobo solitário uiva em algum lugar distante.


Jack - Sente isso? - Ele franze a testa. - Existe alguma coisa pegando fogo, longe, mas o cheiro é forte. -

Charlotte não sente cheiro nenhum, e pensa que talvez Jack esteja brincando ou testando ela. Mas ele continua dirigindo e indo para Pineold. Uma placa indica que a cidade está a 36km de distante. Grande parte desse caminho continua passando por dentro de uma mata cerrada, nenhuma iluminação existe fora os faróis do carro. Charlotte fica feliz com a escuridão, mas não gosta do pouco espaço da estrada e nem do fato da escuridão vir de uma floresta. Talvez ele tenha lido a mente dela, ou apenas supôs, mas seja como for ele fala com uma voz tranquila.

Jack - Não tenha medo, não existe Lupinos nessas matas. Nenhum mostro peludo para ser temido. Quem devemos temer são os Feiticeiros que vivem em Pineold. Eles serão o maior problema caso tentamos enganar os Membros. Diga, pensou algo sobre o irmão seu de Clã preso por eles na tal Capela?-Ele não tira os olhos da estrada, mas dá um sorriso zombeiro. - Leone tinha esperanças que você efetuaria um resgate. Espinosa é um antigo colega dele. -

Após mais dez minutos a floresta é deixada para trás e eles chegam na área próxima de Pineold, ali existe poucas casas e grande maioria são fazendas. Eles passam próximo de um velho posto de gasolina, ali Jack para para eles abastecerem o carro, o frentista é um rapaz de pouco mais de dezessete anos de idade vestindo um macacão azul e sujo de óleo, ele fica olhando de um jeito estranho para Charlotte, mas não cria problemas e logo eles seguem em frente. Existe uma pequena ponte e por baixo um rio escuro e de águas frias, e logo mais em frente eles viram para direita.

Estrada:

Jack - Chegamos. -

Eles passam paralelamente a uma praça deserta e escuta com uma fonte de água pequena e vários bancos de madeira e árvores plantadas em canteiros, grande parte são carvalhos e pinheiros. Do outro lado eles passam por uma casa bonita com muitas flores em uma jardim escuro, logo mais casas e alguns prédios antigos vão surgindo assim como comércio e movimentação. Três rapazes usando roupas radicais e ousadas passam fumando e indo para a praça, um casal de idosos passeando com um cachorro pequeno coberto de pelos marrons olha para os jovens com desaprovação. Uma menina de quatro anos anda de mãos dadas ao pai, os dois tem grandes algodões-doces nas mãos. A iluminação ali é mais forte e a cidade parece ser bem cuidada pelos Membros da Camarilla. Tem algo de cidade pequena e do interior, sem dúvida, mas Charlotte também nota algo diferente, é difícil explicar, mas o lugar parece fora do contexto.

Jack - Estamos no lado oeste da cidade, a casa que comprei é aqui. West Wood como é chamada, uma área suburbana para aqueles que desejam ter uma vida mais tranquila e com privacidade. -

Ele vira para esquerda e eles entram em uma rua de cem metros com cerca de seis casas, é uma rua sem saída e cada casa tem um amplo espaço de uma para a outra, um espaço para jardins e para crianças brincadeira ou churrascos serem organizados. Existe uma placa de vendido em frente a uma casa de um azul claro, ela tem dois andares fora o sotão e parece grande demais para duas pessoas apenas. Não é muito diferente de tantas casas que eles passaram pelo caminho.

Imagem ilustrativa da casa - Leve em conta a descrição na narrativa:

Existe um espaço para o carro ser estacionado ao lado esquerdo da casa, e é ali que Jack estaciona o carro. Ele parece pouco preocupado e até tem um ar sereno e realizado. As luzes do quarto da casa a direita são apagadas, Charlotte tem impressão que alguma criança que vive ali fez isso para poder ficar vigiando eles. Mas pode ter sido apenas acaso. Jack olha para o relógio de pulso e diz para ela.

Jack - São 20:36. Ainda temos tempo para começar a levar nossos pertences para dentro. Ajude-me, por favor, leve suas coisas para o quarto. O segundo a direita no segundo andar. -

Ele abre o reboque com uma chave e começa a tirar de lá várias caixas, algumas tem escrito seus supostos itens. Pratos e copos. Enfeitas da sala. Livros. Brinquedos da Charlotte, documentos do Jack e muito mais. Jack dá as chaves da casa para ela abrir, o interior é bonito, mas ainda é modesto com poucos moveis, mas parece já ter sido comprada com alguns moveis ou Jack cuidou de alguma mudança que certamente atraiu a atenção dos vizinhos.

Imagem ilustrativa da sala de estar - Levem em conta a descrição na narrativa:

O quarto indicado como de Charlotte está completamente mobiliado para o agrado dela, o baú pé de cama está vazio e tem espaço suficiente para ele deitar ali de dia caso deseje usar como "caixão". Com Jack sabendo ou não, o lugar lembra em muito a verdadeira infância de Charlotte. Sua casa adotiva...

Imagem ilustrativa do quarto - Levem em conta a descrição na narrativa:

Ficha Charlotte:
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Mensagem por Joselito Seg Dez 17, 2012 10:20 pm

A estrada secundaria era calma, apenas algumas casas, distante uma das outras tornando um ótimo lugar para se banhar em sangue, mais não parávamos, mexia no radio passando estação por estação, já sabia que apenas cinco, duas dessas sendo rádios religiosas com pregações bravas, uma que parecia ser apenas de noticias e outras duas de músicas, uma só com rock, mais isso logo me cansava e desligava o radio.

Logo era apenas escuridão, uma noite escura sem vida, a noite anterior me vinha em mente, ainda lembrava da lua prateada ainda tímida deixava se ver apenas uma fina lâmina, como quem nos observa por detrás de uma porta, não lembrava em nada o céu de hoje, nublado já ameaçando uma forte chuva, a rua com poucos carros ia cada vez mais se afastando da cidade, logo eram apenas arvores e a escuridão.

"Jack - Sente isso? - Ele franze a testa. - Existe alguma coisa pegando fogo, longe, mas o cheiro é forte"

Negava com a cabeça, não estava sentindo nada, talvez fosse só um teste, não sei, mais logo não dava mais importância a isso e voltava a pensar na mata ao lado da estrada, um lobo uivava solitário na mata, um arrepio subia pela coluna, imaginava se não teríamos problemas com os peludos, o que seria bem pior que a camarilla, Jack parecia ler minha mente e respondia como se a ele tivesse perguntado, se não fosse impossível, diria que estava realmente lendo minha mente.

"Jack - Não tenha medo, não existe Lupinos nessas matas. Nenhum mostro peludo para ser temido. Quem devemos temer são os Feiticeiros que vivem em Pineold. Eles serão o maior problema caso tentamos enganar os Membros. Diga, pensou algo sobre o irmão seu de Clã preso por eles na tal Capela?-Ele não tira os olhos da estrada, mas dá um sorriso zombeiro. - Leone tinha esperanças que você efetuaria um resgate. Espinosa é um antigo colega dele."

Respirava fundo, afinal, não via os feiticeiros como piores que uma matilha de lupino sedenta por sangue, saia de meus pensamentos assim que Jack me pergunta sobre meu "irmão" de clã.

-Preciso avaliar a situação da cidade, a missão primaria ainda é derruba a torre, mais havendo a oportunidade, sim irei em resgate de Espinosa.

Olhava para ele seria, sabíamos que nem mesmo Espinosa valia arriscar perder a cidade.

Voltava a observar a paisagem, a mata finalmente era deixada para trás para o meu alivio, apesar de poucas casas e na maioria fazendas enormes, um posto de gasolina velho nos atendia bem, parávamos para abastecer Jack descia enquanto eu ficava no carro, o frentista um rapaz jovem com no máximo 17 anos me olhava de forma estranha, mais não criava problemas, não o encarava apenas observava Jack, que logo terminava e seguíamos viagem, passávamos por uma ponte e entravamos a direita e finalmente.

"Jack - Chegamos."

Chegávamos na casa, parecia grande para um pai solteiro criar sua filha unica, mais era apenas mais uma no meio das demais, a rua sem saída evitava também a movimentação de veículos dificultando ainda mais qualquer tipo de monitoramento, a cidadezinha tinha um "Q' do interior, era bem iluminada, os membros da torre fazia uma boa gestão sobre o lugar, mais ainda sim, tinha algo nesse lugar, que o fazia parecer ficar fora do contexto e agora eu que perguntava para Jack.

-Não sente nada errado?, isso tudo...parece fora...

Não terminava a frase, talvez fosse coisa da minha cabeça, mais tinha aprendido a décadas, que raramente se ignorava essas sensações e começaria a reparar mais para identificar o que fazia de um lugar aparentemente normal, me trazer essa sensação.

"Jack - Estamos no lado oeste da cidade, a casa que comprei é aqui. West Wood como é chamada, uma área suburbana para aqueles que desejam ter uma vida mais tranquila e com privacidade."

Um pouco de aula de geografia, alem de não ser minha especialidade não era um assunto nada agradável, a casa tinha espaço para o carro, um bom e amplo quintal para as crianças brincar, olhava a janela da casa a minha direita, a luz de um dos quartos era apagada, alguém provavelmente tentava nos observar sem ser notado, alem disso nada demais.

"Jack - São 20:36. Ainda temos tempo para começar a levar nossos pertences para dentro. Ajude-me, por favor, leve suas coisas para o quarto. O segundo a direita no segundo andar."

Pegava o que podia sem levantar suspeitas, e ia em direção a porta, pegava a chaves com Jack e entrava, a casa era até que aceitável, as mobílias parecia fazer parte do pacote e vindo junto com a casa, subia as escadas e abria a porta de meu quarto, ficava parada, colocava as caixas em cima do bau, dava uma volta para olhar o quarto, um bau onde poderia muito bem dormir, uma cama confortável e luxuosa, mais não estava feliz, não acreditava mais em acaso quando o assunto vinha de Jack e a semelhança desse quarto com o de minha infância adotiva parecia mais um deste destes velhos e não seria isso que iria me tirar do meu foco, amanha a noite sera o real inicio dessa missão.
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Mensagem por Killer Instinct Qua Dez 19, 2012 2:14 am

Off para todos os jogadores:


Kay Malakay

Off para o Kay:


O medo vermelho atira a Besta de Kay para frente fazendo ele correr para cima do homem. A Besta deseja correr em linha reta em uma fuga desesperada varrendo tudo que estiver pelo caminho. Uma coisa é desejar, outra é realizar. Kay procura passar por cima do homem. Ele tem a vantagem de seu tamanho e ataque de loucura, mas o homem é frio perante a isso. Kay enxerga tudo vermelho e não se recorda de nada mais.

Quando dá por si está caído ao chão longe do fogo e dos destroços. Uma ligeira confusão toma conta dele e tudo que lembra é os momentos que antecederam ao medo vermelho. O fogo ainda brilha vindo dos carros destruídos, mas parece manter a mesma força e altura. Talvez não tenha passado tanto tempo assim, ao menos o fogo continua vigoroso. Nenhum sinal de nada anormal fora os carros destruídos. As roupas de Kay estão exatamente do mesmo jeito e nenhum dos seus pertences sumiram. Estranhamente tudo parece ok. Tudo parece certo. O fogo mais próximo está a quase trinta metros seguindo para Pineold. Uma leve nevoa está começando a tomar conta da pista e juntando-se com a fumaça da gasolina, óleo e corpos queimados. De um lado existe um barranco ingrime cheio de urtigas e pedraços de pedra, de outro as rochas da montanha ingrime de sílex. Nenhuma direção fora seguir a estrada para onde os veículos estavam indo parece livre de problemas. E foi vindo dessa direção que Kay vinha. Andando pela floresta próxima da estrada. Para lá ficava cidadezinhas pequenas e pouco interessantes. Até onde sabe é território de ninguém, ao menos não dos Cainitas.
Pelo que o homem falou, Pineold abriga outros de sua especie. Enquanto pensa nisso, os instintos mais fundos de Kay, os mesmo que fazem ele ser o que é, e o ajudaram a viver na guerra indicam que ainda existe algo vigiando ele. Seja o que for, apenas o "cérebro de lagarto" responsável pelos instintos mais baixos de Kay dizem que existe algo de errado. Mas seus cinco sentidos nadam sentem.


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Mensagem por Kay Malakay Qua Dez 19, 2012 1:56 pm

Legenda:
- Falas Pensamentos

Recobro a consciência distante do fogo com minha cara no asfalto, não sei como cheguei aqui. Acho que é 1 a 0 pra Besta. Droga. Não gosto de perder, não ter o controle sobre meu próprio corpo e essa noite foi um exemplo inesperado de como tudo pode dar errado. Fui ingênuo e cai numa armadilha obvia, alem disso fui subjugado, e se estou vivo agora é porque Ele planeja me usar. ... Droga! Sinto-me profundamente frustrado e irritado comigo mesmo, como justificar essa atuação ridícula? Estar em solo Americano me deixou relapso? Preguiçoso? de uma coisa tenho certeza, não cairia em uma armadilha assim, nos meus tempos de guerra. A “ferrugem” me deixou despreparado? Foi esse mesmo despreparo que me fez ser forçado ao abraço. Essa situação me faz relembrar como fui subjugado por Enzo, meu Progenitor e agora tenho que “viver” com as conseqüências dessa falha. Viver não estando vivo ... A verdade é que passei tanto tempo sendo torturado, lutando e me agarrando desesperadamente a vida, que quando finalmente voltei pra casa só queria descansar, esquecer meu passado, começar algo novo, ter enfim alguma paz. Coisas como caminhar e sentir meus pés tocando a grama ou mergulhar e sentir a água passando pelo meu rosto. Eu queria viver, desfrutar dos prazeres simples que por tanto tempo me foram negados mas isso me deixou despreparado ... preocupado em aproveitar e sentir o que por tanto tempo não tive, fui deixando de lado a prontidão que por tanto tempo me manteve vivo e como conseqüência morri nas mãos de Enzo, como conseqüência também tinha acordado beijando o chão agora.

Se não “acordasse” e voltasse a ser quem já fui, logo não conseguiria defender nem esta “vida parcial” que chamam “Não-Vida”. Sorrio amargamente. O campo de batalha podia mudar mas a verdade é que sempre estaria em guerra.

Era hora de ser objetivo, olho a volta procurando indícios do Outro cara, que não parecia estar em lugar algum. Não a sangue em minhas vestes então se entramos em confronto eu não venci. Na verdade ele deve ter me subjugado, afinal estava bem na minha frente quando sucumbi ao frenesi e como é provável que o tenha atacado, como já é obvio que não venci, a alternativa restante é que ele o tenha feito. Olhando o estado das minhas roupas ele ainda me subjugou sem me ferir, o que é ate difícil de imaginar. Ainda mais se considerarmos o meu tamanho, massa muscular e o efeito da Besta sobre mim. Afinal Quem diabos era aquele cara? Todos os meus pertences ainda estavam aqui, e só havia um caminho desimpedido a seguir. (Pensando com ironia) -> Que surpresa que seja justamente o caminho para Pineold. Aparentemente aquela de “espionar os outros vampiros” ainda esta valendo. Provavelmente é por isso que ainda estou vivo e como não poderia ser mais obvio. Ele pretende me usar, o que já sabia (e não poderia estar mais claro). Uma nevoa sutil começa a tomar a pista se juntando ao fedor das chamas alimentadas à gasolina e carne. Mais meus sentidos não captam perigo ou qualquer sinal daquele Cara o que é pura besteira, claro que ele esta por aqui me observando de algum lugar, meus instintos são claros (e não vou voltar a ignorá-los) ainda que meus sentidos me decepcionem, alem do mais mesmo o homem mais burro não engoliria que não a “perigo” depois do que houve. Estou alerta como já não fico há muito tempo. Mas se ir a Pineold é o que ele quer que eu faça é o que vou fazer por enquanto, ao menos ate bolar meu plano de ação. Pos não voltaria a agir sem pensar novamente.

Pelo acostamento da estrada, com minha mochila as costas e estando sempre atento, vou andando enquanto também começo a mandar que o sangue flua por minhas mãos queimadas, com a intenção de iniciar o lento processo de cura (inicialmente apenas 1 ponto de sangue) enquanto vou me dirigindo a Pineold.

Obs. (Caso amanheça): Se o nascer do sol se aproximar vou adentrar a floresta a meu lado e procurar um abrigo natural nas proximidades, na ausência de um abrigo natural vou improvisar um se for possível (Sobrevivência 3) ou ainda em ultima estância se as primeiras opções não forem possíveis ou se o sol já estiver muito próximo, vou colocar minha mochila no alto de uma arvore próxima e vou me enterrar no solo.
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Mensagem por Killer Instinct Sex Dez 21, 2012 11:12 pm

Drystano, Alexy e Giulio (Todos no Elísio)

Cada um reage a notícia ao seu jeito. Alexy tem um ataque de histeria. Apesar de não ter gritado nada, muitos reparam no comportamento dela, inclusive a massagem nas têmporas. Seu Senhor chega próximo dela e fala no ouvido dela de forma carinhosa com uma leve pontada de severidade.

Willaim - Mantenha sua compostura, não podemos ser notados agora especialmente agindo de forma estranha. Logo uma caça por culpados será iniciada e não planejo ser um alvo. -

A histeria e confusão mental dentro dela vai diminuindo e sua timidez vai aumentando até o ponte de não aguentar mais ficar no meio da multidão, mas sabe que qualquer um saindo dali será suspeito. O Senhor dela a segura pelo ombro e a guia cuidadosamente para um canto no extremo direito do salão onde eles podem ficar mais escondidos e afastados do palco e do foco principal de atenção.

Willaim - Lembre o que falei, vamos ficar e escutar o que pudermos, deixemos os outros falarem e chamaram a atenção. Miguel certamente vai ser um dos atores principais. -


Martel viu no inicio na noite como as coisas são enganosas. Uma simples alimentação virou uma série de problemas, tudo por causa de uma interpretação errada dos fatos, agora ele tem que saber como enxergar tudo e analisar para evitar erros. Alguma coisa dentro dele mudou nessa noite, um vazio e frieza cresceram dentro dele. E uma preocupação. Os acontecimentos no velho cemitério poderiam logo chegar aos ouvidos das pessoas erradas e sua garganta estaria em risco. O Príncipe é implacável em relação a Máscara e tem um lema pessoal que ele já ouvira antes. "Uma cidade pacifica, um povo quieto e respeitoso."
Mortes do Gado em uma cidade dessas não é mesma coisa que seriam em Detroit ou L.A, ali as coisas são diferentes e é fundamental os Membros tomarem muito cuidado. Ele matara um homem, uma garota talvez tivesse fugido depois de ver tudo.
Algum estranho aconteceu no cemitério. E agora Martel escuta todas essas novidades que podem ser terríveis ou uma oportunidade. Ele então segue para um canto para ficar longe da barulheira principal que ocorre no centro do salão. Olhando para os cantos ele vê uma garota de aparência estranha com um homem igualmente estranho, a garota parece abalada e com dor de cabeça e o homem sussurra para ela. Ele nunca antes viu os dois em Pineold. Parecem suspeitos.


Vazio, tristeza e perguntas. Isso que predomina na alma de Giulio Rosemberg assim que ele recebe a notícia inicialmente. Seus pensamentos em relação ao bom Príncipe Malquiel são rápidos, mas são boas lembranças. No mínimo, são promessas de grandeza e oportunidades. Agora estão perdidas juntos como belo homem que fora Malquiel. No palco e em sua volta muitos parecem surpresos, tristes e abalados. Alguns poucos mostram outras coisas. Uma indiferença ali, uma raiva no outro canto, e também falsidade em todos os cantos. O Príncipe de Pineold sempre foi ou muito amado ou odiado. Ou ele conquistava os outros em volta ou fazia com que eles sentissem inveja. Fofocas vem a mente de Giulio. O Xerife andava descontente sobre o tratamento que Malquiel dava ao Setita da cidade. Os Tremeres tiveram também alguns problemas com ele. Alguma coisa envolvendo seus rituais e experimentos que foram proibidos pelo Príncipe. Ele negara também uma expansão nas redes de esgoto da cidade que tinham como único propósito fortalecer os Ratos dos Esgotos que desejavam ter maior dinâmica e territórios em baixo da cidade.
No palco Camila está realmente interpretando um pouco, ou ao menos assim Giulio pensa. Ela quer ganhar com essa situação sendo lembrada como reconfortante e honesta com todos. Mas também existe verdade ali, ela parece triste sim. Desapontada. E com medo. A Senescal parece mais natural, ainda sim algo nela desagrada Giulio. Ela parece quase indiferente, seu abalo é a preocupação envolvendo seu cargo e os problemas que a Seita e os seus Membros podem sofrer com a queda de um Príncipe.
Giulio então avança para frente e diz com sua voz firme para todos no salão sem tiras os olhos de Camila.


Giulio —Quem foram os responsáveis? Quem se atreveu a fazer uma coisa dessas?


Todos no salão ficam em silencio para escutar o Toreador. Alguns poucos cochichos são ouvidos, afinal quase todos sabem da amizade dele para o Príncipe e hoje ele mostraria um quadro feito em homenagem a ele. Miguel olha com interesse para o jovem. O olhar dele transmite apoio. Mas outros parecem não gostar do jeito que Giulio estava agindo. Muitos veem que ele parece emocionado e talvez possa sofrer um ataque emocional. Martel mal consegue enxergar ele, mas percebe bem que o companheiro de Clã está com as emoções à flor da pele. Alexy apenas escuta e reconhece o jeito de falar e o sotaque como de Giulio. O pouco que ela conversara com ele mostrara parte dos sentimentos dele sobre o Príncipe.

Giulio—O que será decido?Quem será o responsável pela autoridade na cidade?Creio que não podemos ficar sem um Principe.

As duas no palco parecem impacientes com os modos deles, Camila olha para ele de forma nervosa e contente ao mesmo tempo. Giulio repara nisso. Ela parece ansiosa para poder responder, mas ele continua falando. Sônia tem olhos frios para ele, parece achar seus modos como falta de educação. Giulio chega em frente ao palco e faz mesura para as duas, especialmente para bela Camila. Mas continua falando em alto e bom som para todos dentro do salão do Elísio escutarem. Martel acha um pouco irritante o jeito de falar do outro, especialmente somado ao sotaque italiano na voz dele. Quase o lembra uma propaganda que ele vira sobre sopa de tomate.

Giulio—Creio que um líder temporário deva ser reconhecido nesta noite que se tornou triste, pois sem Principe e sem saber a quem recorrer, Pineold se tornará um tremendo caos. Senhorita Camila creio que o mais antigos dentre todos deva assumir essa responsabilidade de cuidar da cidade até uma decisão concreta ser dita perante a autarquia cainita, acho que muitos aqui concordariam perante minhas palavras,Então o que será decidido?

Assim que ele termina de falar todos ficam ansiosos pelas respostas, e Camila não deixa ninguém ficar esperando e responde prontamente e com naturalidade no modo de falar que deixa claro para alguns que ela já tinha preparado o que falar antes de Giulio vir com suas perguntas. Martel não é tão ligado nesse circulo do seu Clã na cidade, e imagina que talvez os dois tinham combinado todo esse espetáculo.

Camila Bordine - Senhor Rosemberg, suas perguntas são bem vindas e sabemos que muitos aqui presentes pensam o mesmo. Primeiro gostaria de falar que estamos investigando nesse exato momento as causas da morte de nosso querido Príncipe, alguns dos Membros ausentes estão desempenhando esse papel. Demos falta dele apenas hoje ao entardecer, mas aparentemente foi visto pela ultima vez na segunda-feira. Seguimos seu rastro e pistas e descobrimos de ele de algum modo foi levado para um galpão em Baw sem o conhecimento de ninguém. Ele foi queimado enquanto estava amarrado em uma cadeira. Nosso Xerife Simpson e sua equipe constataram isso, e nossos amigos da Capela Tremere confirmaram que as cinzas encontradas são dele... -

Muita comoção começa novamente no salão quando todos escutam que ele foi morto queimado enquanto estava amarrado em uma cadeira. Alguém no meio da multidão grita um alto e sonoro "COVARDES". Camila faz um sinal gracioso com sua mão direita pedindo silencio para continuar

Camila Bordine - A investigação está em fase inicial, mas segundo informações coletadas o galpão foi alugado no nome de um Sr. Mistake, após mais investigação a identidade real foi descoberta sendo de um homem mortal chamado Gaspar Jamand, um ex-cirurgião militar. O lugar foi alugado há seis semanas atrás. Não encontramos rastros ainda desse homem, mas já informamos para os Príncipes das cidades próximas sobre o assassinato e as estradas estão sendo vigiadas, assim como aeroportos, postos de gasolina e rodoviárias. Toda a Camarilla sente com essa perda e nossa Seita não medira esforços para vingar nossa muito amado e carismático Príncipe Malquiel. - Os olhos dela cintilam, talvez ela estivesse próxima de derramar alguma lágrima, mas é apenas uma mentira. Mas a voz dela saí emocionada com um leve timbre que indica uma vontade de chorar. - Suspeitamos que trata-se de um grupo de caçadores de bruxas. -

Uma onda de revoltas ocorrem por parte de todos ao mesmo tempo, alguns revoltados com os caçadores de bruxas, outros com os Tremere. Os forasteiros e novos na cidade podem não saber, mas Pineold tem um histórico sobre lendas sobrenaturais envolvendo bruxas, alguns dizem que essas lendas são muito mais antigas do que a cidade em si, mas grande parte dos Membros põem a culpa nessas lendas nos Feiticeiros. Nos anos 60 vários turistas invadiram a cidade querendo presenciar fenômenos de bruxaria. Crianças desapareciam, estranhos sons eram escutados nas matas e luzes coloridas brilhavam em casas abandonadas ou nas colinas. Muito foi descoberto como atos realizados pelos Feiticeiros Tremere que diziam que o solo em Pineold tinha capacidades especiais que facilitam a magia. Tudo baboseira, e a Máscara corria risco. Príncipe Malquiel foi duro com o Regente e os outros Feiticeiros e proibiu esses atos de uma vez por todas.
Muitos encaram o Regente, os que estão mais atrás e não conseguem enxergar o homem escutam apenas murmúrios. Um jovem Degenerado grita uma ofensa ao Regente e um outro parece mais um rapaz de 16 anos, tem uma testa larga, olhos bem abertos de um castanho comum e um cabelo igualmente castanho, ele veste uma jaqueta de couro fechado e uma calça jeans desgastada e tênis Adidas. Ele corre bem à frente e aponta um dedo para o Regente Tremere e grita em uma voz nervosa e falha. Giulio Alexy reconhecem ele como o Charles, um Malkaviano.


Desconhecido (Charles) - É CULPA DOS SENHORES BRUXOS FEITICEIROS. SEUS TRUQUES BARATOS ATRAÍRAM A INQUISIÇÃO SOBRE NÓS! -

Os Tremeres ali ficam revoltados, mas o Xerife age rapidamente e evita maiores confusões, ele em dois tempos está sobre o rapaz e o segura pela boca e o entrega para outros dois homens que o levam para saída. O Regente Randolph parece não tomar conhecimento do ataque contra ele e seu Clã. Camila lambe os lábios e faz um sinal com os dois braços pedindo silencio e calma, mas os olhos dela parecem irritados. A voz dela inicia o discurso de modo indignada, mas logo sua voz volta a ficar natural e calorosa.

Camila Bordine - Sei bem como essa situação é delicada e pesa sobre todos nós, mas por favor, cavalheiros e senhoritas, tenhamos respeito. Venho aqui para conversar com vocês e tirar suas dúvidas. Mas preciso falar para isso, caso contrario os ânimos irão ficar vermelhos e os nossos inimigos fugiram rindo. -Ela dá uma pequena pausa e encara todos na sala, cada um sente o peso do olhar dela. - Pineold pode ser uma cidade jovem, mas muitos de nós aqui presentes não somos. Nossa demora deve-se a reunião que realizamos em uma sala privada, estávamos debatendo nossos próximos passos e como apresentar essa noticia para todos vocês. Antes de colocarmos um novo Príncipe no lugar sem dar uma pausa respeitosa para nosso querido Malquiel, devemos fazer de tudo para vingar sua morte e manter o controle e segurança na cidade. Robert Guy iria assumir a liderança da Seita na cidade até um novo Príncipe ser coroado de vez, ele também será a mão forte cuidando da cidade, todos devem respeitar sua nova autoridade. Sob sua liderança vamos certamente capturar os caçadores de bruxa e conseguir vingança. -

Ela termina de falar com tamanho carisma e alegria na voz que muitos que estavam desolados sente esperança e jubilo por um momento. Ela sorri com isso, mas Robert continua em seu lugar discreto e olhando para todos de maneira fria. Os Cainitas que vivem ali faz algum tempo sabem bem que ele é inteligente e capaz, mas não é alguém caloroso ou carismático como Malquiel. Giulio e Martel são arrebatados pela beleza e a voz de Camila. O êxtase toma conta dos dois, talvez Robert não seja um representante bom como Malquiel, mas para os dois Camila seria uma substituta melhor.
Alexy sente que um jogo está sendo jogado entre todos ali, grande parte são peças e nada mais. Muito ali parece girar mais em volta dos Clãs do que na Seita. Uma rivalidade velha existe ali entre à familia. Miguel continua parado no meio da multidão encarando fixamente todos os seus companheiros de elite. Seus olhos parecem fixos em especial em Robert. O outro o encara sem medo com seus olhos frios.


Off:


Martel:

Alexy:

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Mensagem por Azzy Sáb Dez 22, 2012 2:07 am

Conforme os dizeres de seu mestre, Alexy se recompõe, apesar de ainda ter todo um caos interno a confrotando.

Em off: Ativa Auspícios

Contudo ela se demonstra madura, e pede desculpas mentalmente a seu mestre:
"Me perdoe... Não pude me conter..."

Killer Instinct escreveu:Camila Bordine - Senhor Rosemberg, suas perguntas são bem vindas e sabemos que muitos aqui presentes pensam o mesmo. Primeiro gostaria de falar que estamos investigando nesse exato momento as causas da morte de nosso querido Príncipe, alguns dos Membros ausentes estão desempenhando esse papel. Demos falta dele apenas hoje ao entardecer, mas aparentemente foi visto pela ultima vez na segunda-feira. Seguimos seu rastro e pistas e descobrimos de ele de algum modo foi levado para um galpão em Baw sem o conhecimento de ninguém. Ele foi queimado enquanto estava amarrado em uma cadeira. Nosso Xerife Simpson e sua equipe constataram isso, e nossos amigos da Capela Tremere confirmaram que as cinzas encontradas são dele...

"Como pode ser???" - Alexy pensa consigo mesma

Killer Instinct escreveu:Camila Bordine - A investigação está em fase inicial, mas segundo informações coletadas o galpão foi alugado no nome de um Sr. Mistake...

"Quão irônico.... Sr. 'Engano'?..... "

Killer Instinct escreveu:Camila Bordine - Não encontramos rastros ainda desse homem...

"Sério mesmo??? Ahhh por favor né!!! O tal Sr. 'Engano' ia ficar lá sentado, olhando pro Príncipe esperando todos chegarem pra dizer 'Ops... Acho que matei esse daí.. Foi mal!'
Me poupe!!!!"
- dizia uma voz debochada em sua cabeça

Killer Instinct escreveu:Camile Bordine - ...mas já informamos para os Príncipes das cidades próximas sobre o assassinato e as estradas estão sendo vigiadas, assim como aeroportos, postos de gasolina e rodoviárias.

"Claro claro... Uhum... A KGB, a CIA, o FBI, o CSI...Avisaram a ONU??? Por que não saiu no noticiário local de uma vez??" - A voz continuava e outra respondia:

"Shhh... Fica quieta... Demonstra um pouco de respeito pelo carinha lá. Até parece que não te deram educação....."

Killer Instinct escreveu:Camila Bordine - ...Suspeitamos que trata-se de um grupo de caçadores de bruxas.

"Ahn?? Isso ainda existe??? A inquisição acabou há séculos... Tá que ainda existe a teoria da conspiração... Mas literalmente??? Não poderia ser apenas um mero 'caçador', muito bem qualificado, contratado para matar? Não é um tanto quanto ÓBVIO??"

Killer Instinct escreveu:Camila Bordine - Antes de colocarmos um novo Príncipe no lugar sem dar uma pausa respeitosa para nosso querido Malquiel, devemos fazer de tudo para vingar sua morte e manter o controle e segurança na cidade. Robert Guy iria assumir a liderança da Seita na cidade até um novo Príncipe ser coroado de vez, ele também será a mão forte cuidando da cidade, todos devem respeitar sua nova autoridade. Sob sua liderança vamos certamente capturar os caçadores de bruxa e conseguir vingança.

"Ok..ok...Dessa vez eu tenho que concordar, eu não acredito... Essa daí deve ter feito Artes Cênicas... Jurooo que fiquei comovida e quase me convenceu...Mas, vou fingir que acredito e que tudo isso não passa de uma encenação... Muito bem feita, diga-se de passagem...
Realmente, depois dessa rápida decisão de quem vai 'assumir temporariamente' o Príncipe, sei não.... Ai tem coisa...E coisa só é pouco! O buraco é bemmmm mais embaixo...
Será que era a respeito disso que Miguel queria conversar conosco??? Não é ele que dizem 'ver coisas'... Ele deve ter previsto isso...

Agora então precisamos que tudo isso acabe, porque eu já estou ficando com alergias de toda essa falsidade, fora que não gosto de muita gente... Principalmente gente estranha que fica me olhando como se eu fosse uma aberração... Vamos pra um lugar mais calmo e quieto, conversar com o Miguel, pode ser???

Pensando bem... Isso aqui vai demorar... Se sairmos agora, como somos os 'recém-chegados', toda a suspeita vai cair sobre nós... Hnf... É vou ter que aturar isso mais um bocado... Não posso pelo menos me trancar no banheiro por um tempo não? Ficar longe de GENTE só um pouquinho.... Só pra eu acalmar um pouco e não correr o risco de ter mais um ataque...
Queria tantooooo que o Will pudesse ler minha mente agora..."


Alexy fica um bom tempo observando e falando com si mesma, desejando profundamente que pudesse conversar mentalmente com seu mestre sem nenhum nariz intrometido no meio.

Mesmo assim fica quieta na sua, apenas com um olhar curioso e triste sobre tudo o que está acontecendo a sua volta. Afinal das contas, eles aparentemente sãos os suspeitos número 1. Mas como uma menina boa e obediente que é, faz apenas isso e nada mais.

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Mensagem por Killer Instinct Ter Dez 25, 2012 9:19 pm

Kay Malakay

Off:


As duas vans destruídas e o caminhão tombado além da carreta atrapalham o caminho em direção à cidade. O fogo continua vivido e uma fumaça forte vem cobrindo a visão. Os cheiros de carne e borracha queimada são mais fortes do que nunca e parece quem em breve nada vai restar além de aço retorcido e cinzas. Toda essa visão ainda enche de medo o Cainita, mas ele está decidido seguir em frente e com cuidado. Em parte ele raciocina os motivos para seguir em frente, mas lá no seu interior um vontade secreta por aventura pode ser a culpada.
O vento sobra com um barulho irritante um pouco da fumaça e a névoa para cima das árvores da floresta abaixo. O acostamento da estrada não é um caminho simples. De um lado existe rocha e carros em chamas, no acostamento próxima da floresta ainda existe chamas, mas também uma queda perigosa. Kay julga que o melhor é ir ao longo do paredão da montanha, ali ele poderia correr menos riscos de um ataque surpresa. Ele vai seguindo e logo já deixa para trás uma das vans. É a que tem um buraco em baixo provocado por uma explosão. A carreta está em uma ângulo de 90 graus no meio da estrada. É o ultimo obstáculo. O caminhão destruído está próximo da outra van fazendo um beco de aço e fogo onde Kay já estivera antes. Mas a carreta é outra historia e deixa um espaço mínimo para ele passar. Mesmo virada ela tem uns bons três metros de altura e ele teria que subir nisso para passar, ali estaria alto o suficiente para dar uma boa olhada em volta, ao mesmo tempo estaria em uma posição perfeita para virar um alvo.
Então o que resta é passar entre a ponta traseira da carreta que está próxima das rochas da montanha. É uma passagem apertada, mas parece que é o único caminho mais seguro. Kay passa, mas sua mochila fica presa. Ele consegue passar ela sozinha por um momento pensando que devia ter raciocinado e jogado ela para o outro lado primeiro. Ela quase se rasga com essa complicação, mas o alivio evita qualquer raiva por parte do ex-soldado. Existe um longo caminho em frente. Um caminho aparentemente livre e sem fogo. Ainda existe fumaça ali, e a névoa é quase onipresente. Fora isso a estrada está livre e parece limpa de problemas, cerca de vinte metros mais à frente ele vê no asfalto marcas negras e pequenos detritos e estilhaços. Foi ali onde as bombas explodiram enquanto os veículos passavam. Mas apenas olhando não tem como ter certeza se os explosivos estavam ali esperando quem passassem, ou estavam agarrados nas partes inferiores dos veículos sem os motoristas e passageiros saberem. Nenhuma lua para iluminar melhor o lugar, e longe do fogo Kay começa a ter dificuldade para enxergar. Ali é uma estrada secundaria e pouco usada. Um lugar rústico sem iluminação. Um frio na espinha corre de cima a baixo. Vindo diretamente à frente dele por onde os veículos vieram uma forma vai aparecendo na escuridão e na neblina.


IMAGEM ILUSTRATIVA DO HOMEM MISTERIOSO - LEVE EM CONTA A DESCRIÇÃO NA NARRATIVA::

Homem Misterioso - Falei para vocês... - A voz é pesada e bonita. A figura vai se aproximando lentamente. - Você ainda tem duas oportunidades, você gastou sua primeira entrando nesse ataque de loucura. Esse frenesi de moça. -

O homem está a doze metros à frente de Kay e vem andando lentamente quase flutuando em meio a neblina. A voz não ajuda muito, mas após um tempo o ex-soldado vê que é o mesmo homem que conversou com ele do outro lado. A camiseta vagabunda escrita "WZON - The Pulse 620 AM Bangor, ME" não deixa dúvidas, mas não existe nenhum sinal do boné do homem. Ele pode ter perdido ele quando fugiu ou enfrentou Kay em seu medo vermelho.

Homem Misterioso - Como falei, houve um pequeno problema... - O homem mantém uma expressão séria e sem vida, e dessa vez a voz dele soa como de um verdadeiro morto. - Sim. Horror, loucura e morte. Que tal isso como pequeno problema, garotos? -

Kay agora sente absoluta certeza. O homem pode ser qualquer outra coisa, mas com toda certeza é louco. Do tipo perigoso de louco. Junto com sua loucura vem um frio nervoso e quieto. O homem trás consigo uma aura de morte. Mais uma vez o homem fala parecendo alguém morto. Parece que toda sua farsa anterior é deixa de fora dessa vez, ele não tenta soar cheio de vida e malandragem. Não parece quente e nem carismático, apenas frio e louco. Agora ele está a menos de seis metros de Kay.

Homem Misterioso - A vingança nunca começa com uma forma física, apenas na mente do perturbado. Ele vai ganhando forma com o tempo, e seus punhos se transformam. Algumas vinganças tem punhos de fogo, outras tem punhos de aço. Algumas outras tem punhos de veneno e até mesmo dinheiro e documentos. Sim, existe punhos de sangue também. De que tipo eu sou ainda não sei, mas juntos vamos dar forma a esses punhos, não estou certo? - O homem chega a menos de três metros de Kay e fala com um hálito frio e com cheiro de fome. - Meu companheiro. -

O homem ainda não terminara com Kay, ele desejava conversas mais, ele já tinha deixado isso bem claro antes. Ele sorri, mas nada de um sorriso caloroso por mais falso que seja. Para Kay, o sorriso do homem é igual ao sorriso de um caveira. E todas as caveiras sorriem. É o permanente sorriso da morte.

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Mensagem por giulio Ter Dez 25, 2012 10:36 pm

Perante a noticia vejo alexy estranha,mas os sentimentos mortais predominam em meu se, tudo que eu fesejava se perdia perante as palavras da noite, pessoas demonstram que poderiam aproveitar perante aquela situação,muita coisa poderia acontecer com a queda do principe,e logo começo a questionar com perguntas e decisões que deveriam ser tomadas.

A atenção é tomadas perante minhas palavras, não escondo meus sentimentos mortais, Camila não aprova minha iniciativa, mas também não desaprova, pois tudo era o que muitos queriam saber na quela noite.

Assim que termino minhas perguntas fico apenas a ouvir Camila responder minhas duvidas.

"Queimado enquanto amarrado,isso já mostra que são covardes.Penso enquanto Camila dita suas palavras.

"Sr.Mistake?tentava lembrar se já havia ouvido esse nome em algum momento passado.

--Caçadores de Bruxas?Até onde eu sei são apenas lendas. E a causa dessas lendas são dos feiticeiros.Sussurro em um tom baixo apenas para mim mesmo,olhando para o regente tremere, pois boatos de que muitos atos teriam sido os feiticeiros.

Logo Camila continua e eu fico apenas a observar suas palavras.

Ela diz que Robert estara na frente por enquanto. "Mas ela deveria ficar a frente por enquanto. Olhares são trocados e um guerra dentro da seita é notada perante meus olhos.
Mas como não sou nada perto de algumas pessoas aceito as novas condições,olho para Camila e pergunto:

--Será feito algum grupo de investigação? Eu era muito proximo ao principe, então gostaria de me juntar para vingar sua queda. Tenho certeza que posso ser util, pois tenho meus dons.

E fico a observar a movimentação no salão.


Última edição por Giulio em Qua Dez 26, 2012 4:53 pm, editado 3 vez(es) (Motivo da edição : Correção.)
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Mensagem por Kay Malakay Qua Dez 26, 2012 7:07 pm

Começo a andar, a minha frente as vans, o caminhão e o fogo, que compõem esse “inferno particular” que esta sendo a minha noite. Ótimo. Sinto meus músculos ficando tensos, passar por lá não seria nada “agradável” (pra dizer o mínimo). Suspiro ajeitando a mochila as costas enquanto vou me preparando psicologicamente, a verdade é que este mesmo fogo, já tinha me sobrepujado antes. Sendo preciso, nesta mesma noite, sendo um pouco mais preciso a apenas alguns minutos atrás. Droga. Ta legal realmente não quero me aproximar, já posso sentir o medo e a Besta ressurgindo e não quero sua companhia. Paro de avançar e fico observando as chamas. É estranho, mesmo surreal como essa maldição tinha me transformado, não só tinha me feito um parasita aos olhos dos humanos e um monstro a meus próprios olhos, mas também tinha adormecido meu tato e intensificado minhas emoções. Uma mente viva em um corpo morto. Tudo parece ter perdido o sabor depois que fui forçado a virar “isto”. Na verdade só sinto o sabor do sangue, não posso provar mais nada. Mesmo andar descalço e sentir a grama, não era a mesma coisa. Mergulhar e me sentir em movimento na água ... só me fazia mais consciente dessa monstruosidade, o que poderia ser mais inumano que não respirar? Estava muito longe dos “prazeres simples” que tanto desejei quando voltei a esse país, meu país. Meu corpo é estranho pra mim.

Tinha mudado tanto fisicamente, mais ao mesmo tempo minha mente parecia ter estagnado. Ainda buscava os mesmos “prazeres simples” que não mais conseguia sentir, não sentir como antes. Uma mente viva em um corpo morto. olho para minhas mãos machucadas, queimadas, o fogo, uma recordação sempre tão desagradável. Talvez a única coisa que tenho em comum com a Besta. Esse medo dela eu entendia. Também temia as chamas, não só pelas feridas que abriam em mim, não só pela dor excruciante que provocavam, temia o que me faziam lembrar... Afinal minha mente esta viva. Nunca vou esquecer não é? mesmo que pudesse e por mais que queira, não acho que esquecerei um dia.

Olhando para essas chamas o que mais me incomoda é o medo que me fazem sentir, a vulnerabilidade que me fazem recordar. Lembranças amargas, sem duvida. Mais já chega disso, volto a andar. o medo nunca me parou antes, não sou esse tipo de homem, não superei o que superei por ter pena de mim, não vou ficar me prendendo a fantasmas do passado. Sobrevivi há três anos sob tortura, posso sobreviver a qualquer coisa. Não vou mais me deixar intimidar, seja pela Besta, seja pelo Fogo, seja por Qualquer um. Não sou alguém que “quebre” e “tombe” a primeira dificuldade. Sou capaz de abrir meu próprio caminho, ainda que seja por entre as chamas. Pode ser que nunca esqueça o que houve comigo, a guerra, o cárcere, a transformação nisso, ou ainda tudo que esta por vir. Mais também não acho que é uma questão de “esquecer”, quem esquece não aprende. Posso nunca esquecer, na verdade prefiro nunca esquecer. Isso me ajuda a não repetir os mesmos erros, superar as dificuldades.

O fogo consome tudo, o cheiro da carne e borracha inunda minhas narinas em uma mistura nauseante que afetaria os mais sensíveis e mesmo os “nem tão sensíveis assim”, mas não é o meu caso. Já conheço esse fedor e outros bem piores, sou um homem de armas afinal, sigo em frente. A aproximação também incita a Besta, mas estou determinado a não ceder nem a ela, nem ao fogo ou ainda ao que quer que seja. Já é hora de retomar o controle sobre minha vida, ou não-vida ou sei lá como chamem essa minha “condição” infortuna. Quando o vento estava fraco esse fedor estava concentrado mais agora, com a brisa, o vento começa a arrastar a fumaça por sobre as arvores, espalhando essa catinga por todo lugar. Claramente não posso depender do olfato. mais também não podia antes, muitos fatores vinham distraindo esse sentido e os outros não pareciam ser suficientes para localizar aquele cara. Continuo andando, mais a pouco espaço e fogo por todos os lados. Droga. Me concentro, dividindo minha atenção entre sobrepujar a Besta e achar uma melhor rota. Depois de alguma observação, decido ir junto ao paredão da montanha, ao menos assim teria minhas costas cobertas e teria menos ângulos a vigiar. Não foi tão difícil deixar a primeira vam para trás, a Besta estava agitada, mais com algum custo consegui mante-la a rédeas curtas (ela não me venceria de novo). O caminhão e a outra vam estavam em um ângulo ruim e dificultavam muito a minha vida, O espaço é mínimo. Chego a pensar em subir na carreta mais Isso iria me expor de mais. Só me resta passar entre a ponta traseira da carreta e o paredão, e acaba sendo o que faço. A passagem é pequena e sou grande então não é surpresa ter dificuldades, minha mochila também quase chega a rasgar e tenho que passa-la sozinha e com bastante cuidado. Devia ter a jogado para o outro lado antes. enfim apesar das dificuldades acabo chegando ao outro lado sem danos físicos ou ao meu pobre patrimônio (que cabe por inteiro nas minhas costas). Só a agora o caminho à frente, e o pequeno inferno as minhas costas.

Volto a andar, não sei quanto chão vou ter que percorrer ate chegar a Pineold mais deve ser “alguma coisa”. Provavelmente mais que uma noite de viagem. Logo teria de pensar em um abrigo diurno, podia encontrar alguma coisa ou mesmo improvisar um na floresta se necessário (ou ao menos assim esperava). Mais por enquanto minha principal preocupação é a ausência daquele Cara. Sei que ele esta aqui em algum lugar, porque não consigo achá-lo? Onde ele estava, quem ele era, o que ele era, como sabia sobre a sociedade vampirica, o que sabia quanto a sociedade vampirica e mesmo porque me queria como um intermediário e espião. Muitas perguntas não respondidas. A mais importante é claro: Qual seu nível de ameaça? Tenho confiança na minha competência marcial, claro que podia estar em melhor forma, mais sei me defender. Se for preciso, consigo quebrar o pescoço dele antes que ele me afaste ou revide? O inconveniente era não saber o que esperar dele, nem sabia se o cara de fato era humano. Com tantas incógnitas, não conseguia resolver a equação e não queria agir sem um plano. As coisas eram mais simples quando era humano. Ao menos não tinha que me preocupar com a “sobrenaturalidade” e outras bizarrices assim. Se você vê uma arma sabe que o cara pode atirar, fácil, simples. Agora se você vê outro amaldiçoado, não a como ter idéia do que ele pode fazer. Eu mesmo comecei a entender esse meu “corpo” há pouco tempo, e sei muito pouco sobre isso tudo. Já que fui assassinado e transformado sem consentir, Enzo podia ao menos ter me explicado direito essa merda toda. Mais ele não é o tipo de pessoa com o qual se pode contar e também não quero depender dele. Fui assassinado afinal, não é o tipo de coisa que se “leva numa boa”. Continuo andando, atento aos arredores.

A nevoa é forte, mais ainda consigo discernir as marcas no asfalto, pequenos detritos, estilhaços. A bomba explodiu aqui. Isso era bem obvio, mais a forma da bomba não era. Se era de time, ou gatilho e já estava plantada na vam ou se estava oculta no asfalto como uma mina, isso não tenho como saber.

Estava em uma estrada secundaria sem iluminação. Muita nevoa, nenhuma lua. Estava difícil enxergar. Talvez aquilo funcione. Ainda estou me adaptando a essas mudanças no meu corpo (não vou fingir que sei de tudo, quando não sei quase nada), mais a uns messes comecei a perceber uma espécie de “conexão”, não sei definir, mais já consegui enxergar mesmo que no breu total e ... acho que também consigo falar com animais embora não esteja muito certo de como isso funciona, (principalmente o segundo caso). Estava começando a me focar em meus olhos e tentando deixar fluir, encontrar essa “conexão” e deixar que ela começasse a agir, quando sinto um frio na espinha e interrompo minha concentração, voltando a observar ativamente meus arredores.

Uma silhueta humanóide vinha diretamente à frente, era difícil discernir muita coisa com toda essa escuridão e a neblina. Também não tinha conseguido me concentrar o suficiente pra me conectar a estranha percepção que de alguma forma ilumina a noite. (OFF: Ele se refere a não ativar os olhos da Besta).

Homem Misterioso - Falei para vocês... Você ainda tem duas oportunidades, você gastou sua primeira entrando nesse ataque de loucura. Esse frenesi de moça.

Ele fala com um tom pesado, mais um pesado agradável, desses de voz masculina ate soa bonito. Vem se aproximando com destreza, direi ate graciosamente, quase flutuando em meio a neblina o que é um tanto estranho pra mim (que não estou acostumado a ver movimentos graciosos em homens). A voz não revela sua identidade mais a camisa vagabunda do “WZON” sim, É esse desgraçado! estava sem boné agora, mais era ele, já estava a 12 metros e se aproximando. Ele esta intacto, não parece ter se ferido durante meu frenesi, no maximo perdeu o boné. Mantenho-me serio, observando-o. O comentário quanto “a moça” é um pouco irritante mas nada que me afete muito. Volto a pensar em minhas possibilidades e quebrar o pescoço dele ainda é uma, afinal se ele continuar diminuindo a distancia logo vai entrar dentro do meu alcance e eu poderia tentar. Não, mais não agiria por impulso novamente, Ainda não. Serei paciente e entenderei o que tiver de entender, antes de começar a agir.

Homem Misterioso - Como falei, houve um pequeno problema... Sim. Horror, loucura e morte. Que tal isso como pequeno problema, garotos? Ele tinha mudado muito, agora parecia um verdadeiro morto, talvez ate fosse um amaldiçoado como eu, mas continuava sem saber ao certo. - A vingança nunca começa com uma forma física, apenas na mente do perturbado. Ele vai ganhando forma com o tempo, e seus punhos se transformam. Algumas vinganças tem punhos de fogo, outras tem punhos de aço. Algumas outras tem punhos de veneno e até mesmo dinheiro e documentos. Sim, existe punhos de sangue também. De que tipo eu sou ainda não sei, mas juntos vamos dar forma a esses punhos, não estou certo? Ele parecia ter feito questão de complicar as palavras, tentava tirar algum sentido disso tudo se é que no fundo a algum sentido nisso mesmo (ele me parece maluco). Bom realmente à vingança começa na vontade de se vingar, só depois toma forma quando colocada em pratica. Ele parece falar de planos, o planejamento de uma vingança. Acho que os punhos são uma metáfora para a execução. “Fogo”, “aço”, “veneno”, “dinheiro”, “documentos”, “sangue”, esses são todos métodos, armas comuns ou nem tão comuns que ele esta usando pra exemplificar. Detesto metáforas espero não ter entendido errado (na verdade espero ao menos ter entendido alguma coisa certo), Porque diabos ele não diz de uma vez o que quer dizer? Não gosto de "rodeios" nem firulas nas palavras. Pergunto: ainda um pouco confuso, sem saber se de fato entendi. - Você quer que lhe ajude a executar uma vingança? Posso não saber quem ou o que ele é, mais o homem é claramente insano, pior um perturbado perigoso. Ele esta a menos de 3 metros agora o que me deixa em total alerta. - Meu companheiro. Esse cara é pirado. Me forço a continuar com o semblante sempre serio, observando-o atentamente. Embora internamente ele esteja me deixando confuso e preocupado, todo o trejeito carismático e malandriço deu lugar a essa insanidade fria. Continuo exteriorizando seriedade. - Do que quer se vingar? O sorriso dele me causa calafrios. Mais parece um crânio sem pele na região da boca. - É de alguém de Pineold? Por isso quer que eu vá pra lá?
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Mensagem por Magnum Martel Qui Dez 27, 2012 3:42 pm

Então eis que uma voz se levanta em meio aos murmurios, Martel não pode identificá-lo ao certo, mas reconheceu ser um membro do clã. Sua palavras foram firmes e esboçavam certa revolta exarcebada.

Giulio — O que será decido?Quem será o responsável pela autoridade na cidade?Creio que não podemos ficar sem um Principe.

Martel acha o ato um tanto quanto ridículo. Olhando para a expressão de Sônia ele pode perceber que pensava certo, ninguém deu palavra a esse ser de voz irritante - Deveria sair do ramo da pintura e partir para publicidade, palavras sem valor vão ser sua especialidade. - Olhando novamente para Camila Drystano percebe que ela apesar de nervosa, gosta do circo que esta sendo formado. - O que ainda há para ser revelado afinal...

Giulio — Creio que um líder temporário deva ser reconhecido nesta noite que se tornou triste, pois sem Principe e sem saber a quem recorrer, Pineold se tornará um tremendo caos. Senhorita Camila creio que o mais antigos dentre todos deva assumir essa responsabilidade de cuidar da cidade até uma decisão concreta ser dita perante a autarquia cainita, acho que muitos aqui concordariam perante minhas palavras,Então o que será decidido?

Acredito que eu não sou um dos mais experientes aqui neste salão, mas acredito que todos têm isso em mente, é quase como pedir para um humano respirar... É algo tão obvio, mas ao mesmo tempo soa como falas de um teatro, onde estará o outro membro desse diálogo - Martel torna a observar Camila, que parece não se aguentar para atuar nesse cenário cheio de expectativas.

Camila Bordine - Senhor Rosemberg, suas perguntas são bem vindas e sabemos que muitos aqui presentes pensam o mesmo. Primeiro gostaria de falar que estamos investigando nesse exato momento as causas da morte de nosso querido Príncipe, alguns dos Membros ausentes estão desempenhando esse papel. Demos falta dele apenas hoje ao entardecer, mas aparentemente foi visto pela ultima vez na segunda-feira. Seguimos seu rastro e pistas e descobrimos de ele de algum modo foi levado para um galpão em Baw sem o conhecimento de ninguém. Ele foi queimado enquanto estava amarrado em uma cadeira. Nosso Xerife Simpson e sua equipe constataram isso, e nossos amigos da Capela Tremere confirmaram que as cinzas encontradas são dele...

O que eles pretendem afinal? Mostrar serviço depois da armação estar completa? Quem eles pensam que somos?


Camila Bordine - A investigação está em fase inicial, mas segundo informações coletadas o galpão foi alugado no nome de um Sr. Mistake, após mais investigação a identidade real foi descoberta sendo de um homem mortal chamado Gaspar Jamand, um ex-cirurgião militar. O lugar foi alugado há seis semanas atrás. Não encontramos rastros ainda desse homem, mas já informamos para os Príncipes das cidades próximas sobre o assassinato e as estradas estão sendo vigiadas, assim como aeroportos, postos de gasolina e rodoviárias. Toda a Camarilla sente com essa perda e nossa Seita não medira esforços para vingar nossa muito amado e carismático Príncipe Malquiel. - Os olhos dela cintilam, talvez ela estivesse próxima de derramar alguma lágrima, mas é apenas uma mentira. Mas a voz dela saí emocionada com um leve timbre que indica uma vontade de chorar. - Suspeitamos que trata-se de um grupo de caçadores de bruxas.

Parece um comunicado policial, onde tudo parece ja estar próximo de uma resolução, mas não fazem a minima idéia de como irão solucionar, não somos do Gado, Camila. De qualquer forma, existem nomes, Mistake e Gaspar Jamand... - Os pensamentos de Martel são interrompidos pela pronuncia de um desconhecido.

Desconhecido (Charles) - É CULPA DOS SENHORES BRUXOS FEITICEIROS. SEUS TRUQUES BARATOS ATRAÍRAM A INQUISIÇÃO SOBRE NÓS! - Martel perde parte da fala de Camila, observando a retirada do louco do salão.

Camila - ... Pineold pode ser uma cidade jovem, mas muitos de nós aqui presentes não somos. Nossa demora deve-se a reunião que realizamos em uma sala privada, estávamos debatendo nossos próximos passos e como apresentar essa noticia para todos vocês. Antes de colocarmos um novo Príncipe no lugar sem dar uma pausa respeitosa para nosso querido Malquiel, devemos fazer de tudo para vingar sua morte e manter o controle e segurança na cidade. Robert Guy iria assumir a liderança da Seita na cidade até um novo Príncipe ser coroado de vez, ele também será a mão forte cuidando da cidade, todos devem respeitar sua nova autoridade. Sob sua liderança vamos certamente capturar os caçadores de bruxa e conseguir vingança.

Robert Guy? Ele é um troglidita, não serve para comandar, só serve para ser mandado. Sairemos de um liderança para alguma espécie de ditadura? Isso pode me trazer problemas... mais rápido do que eu imagino. Por qu e não você, Camila? És alguém muito mais equilibrada. Sem contar que rivalidades virão a tona, quem mais poderia ter esse papel temporário? Miguel? Não, sejamos racionais. A quem caberá julgar esses problemas? - Martel recompõe a postura e tenta se posicionar mais ao centro do salão, tentando se aproximar de Giulio.
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Mensagem por Killer Instinct Dom Dez 30, 2012 6:25 pm

Charlotte Magno (Joselito)

Por mais frio e distante de fosse, a memória de Winston vem até Charlotte. Outro falso pai em uma casa não tão diferente. Outros tempos. Outro lugar. Mas ainda sim existe algo de apelativo e estranho com tudo isso. As memórias pode ser consideradas mortas-vivas, quando parecem sepultadas e mortas elas ressurgem pobres para assombrar. Por um momento ela escuta em sua memoria sua voz falando "papai?" enquanto o homem que devia cuidar dela entrava no quarto já preparado para usa-la como uma puta.
Algum tempo se passa, Charlotte dá por si sentada em sua cama enquanto pensava sobre o passado e o que poderia ter à sua frente. Só agora ela repara em cima do criado mudo próximo da janela um estranho brinquedo infantil, nada mais é do que um macaco de pelo marrom como de um rato, além disso falta o pelo artificial aqui e ali pelo corpo do brinquedo, ele não usa nada na parte inferior do corpo, mas usa um ridículo colete carmesim com costura em linha dourada. Os olhos do macaco são esbugalhados e feios, o vidro neles brilham de modo pouco natural e ele carrega nas duas patas dois címbalos, os pequenos címbalos parecem serem de latão sujo e em vez de formarem um circulo perfeito eles assumem uma forma de meia lua. O brinquedo sorri olhando para parede, os dentes são todos afiados e até mesmo vampirescos, os dois braços estão afastados uns dos outros por cerca de vinte centímetros.
Parece que o brinquedo veio com à casa junto com grande parte das outras coisas no quarto. Ainda sim é curioso e Charlotte sabe que por agora não tem muito o que fazer além de esperar algum momento para eles agirem avaliando a situação na cidade. Saindo da parte de trás do boneco ela vê a corda para girar e fazer o brinquedo bater seus címbalos mas não tem como ter certeza se o velho brinquedo ainda funcionaria. Lá em baixo, Jack continua carregando o restante das coisas para dentro da casa sem preocupação. A janela do quarto dela dá de cara para a janela da outra casa, a mesma que se apagou quando eles chegaram. Tudo está escuro lá, mas para ela a escuridão não é o mesmo para os outros e se ela olhar atentamente dá para notar um pequeno contorno mais claro segurando alguma coisa em frente ao rosto e espiando.
Depois de um tempo Jack aparece na porta do quarto procurando ela, ele dá uma boa olhada em tudo e demora um pouco o olhar nas malas dela.


Jack - Acho melhor arrumar suas roupas e todo o resto e ver o que você vai querer usar quando sairmos. Irei dar uma ligação, talvez tenhamos que sair na hora dos fantasmas para dar uma olhada no lugar. Ou seja, bem tarde e sem usarmos o carro. Para todos os efeitos somos pai e filha que chegaram depois de uma viagem cansativas e desejamos comer alguma coisa, tomar um bom banho e colocar o sono em dia, então não devemos ser vistos fazendo essa excursão noturna, ainda mais sem sabermos a situação da Torre de Marfim na cidade. - Ele senta na beirada da cama sem pedir permissão e continua falando em seu jeito calmo e casual. - Reparou no nosso vizinho? Não dê motivos para ele ficar alarmado, espero que no máximo o que ele sinta por você seja curiosidade e um pouco de amor infantil, nada de medo e surpresa... crianças contam sempre historias estranhas e nem sempre os adultos dão atenção a eles e suas historinhas, mas algo pode parar nos ouvidos errados, entende? -

Jack continua sentado olhando para ela. Ele parece não saber que o quarto dela é quase que idêntico ao que ela possuía na infância.

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