Trieste by night (and also by day)

Estava ficando bem confusa com o comportamento de Nate.

"Não entendo.. o que ele tem?"

Afaga os cabelos dele quando encosta a cabeça em seu ombro.

- Fique tranquilo... O que penso e sinto por você não vai mudar assim tão fácil... então me conta e não me deixa confusa assim...

Vira-se de frente para ele, segura o rosto de Nate com suas duas mãos e lhe dá um selinho.

- Me conta... o que houve?

Eu abro um sorriso triste após receber aquele selinho, e o beijo me da forças para continuar o que eu tinha planejado contar. Fecho meus olhos e respiro fundo, mais de uma vez, reunindo coragem para falar. - Geo, antes que eu fale, preciso saber, você acredita que monstros existem? Não falo de pessoas ruins, que machucam animais ou algo do tipo, estou falando de monstros mesmo.. Lobisomens, vampiros, bruxas, fantasmas. - Falava em voz baixa, mas firme e decidida, precisava saber aonde eu estava me metendo antes de falar qualquer coisa.

- Olha... acredito que possam existir sim... bruxas é fato que sim agora de resto... acredito apenas que falta comprovações reais da existência, se é que pode existir... mas porque não? não é?

Dizia calmamente, de forma clara e meio que séria, pois parecia um assunto sério para ele.

- Mas... porque isso Nate?

"Onde é que ele quer chegar?"

Eu abro um sorriso, gostei de fato da resposta dela, obviamente ela não iria admitir que acreditava, do contrario, seria uma louca ou uma sonhadora, no entanto, mantem a cabeça aberta para uma possível existencia de tais criaturas, eu acredito que essa é a melhor resposta que ela poderia dar. Será um sinal de que devo continuar?

- E se eu disser para você, que eu acredito, de verdade, na existencia de todas essas criaturas? Se eu disser, que acredito que elas caminham entre os humanos, e que tem real controle sobre grande parte do que acontece na sociedade, e o pior, nós humanos não fazemos a menor ideia de que essas criaturas estão soltas por ai? Por que eles querem continuar em segredo. - Agora pareci meio louco, mas preciso saber como ela reagiria a esse pedaço de informação, pedaço da verdade.

E mantendo o mesmo tom que ele, ela responde.

- Eu diria que é totalmente possível afinal a humanidade não é tão aberta assim a entender certas diferenças. Já agem com completa ignorância e preconceito com diferenças sobre preferências sexuais e com diferenças raciais entre brancos e negros, imagina se outras raças e espécies mais distintas entram no jogo? Acredito que pode se tornar um grande problema de início e talvez com o tempo se mascare um pouco... muito talvez...

Ainda tentando entender onde ele queria chegar, pois parecia estar dando voltas e voltas, mas mesmo com tudo aquilo, iria apenas aguardar o real assunto surgir...

Meu sorriso abre mais um pouco, ela parecia estar aceitando bem até agora, ou pelo menos fingia muito bem que estava aceitando aquilo. Mas, para mim não importava, não tinha mais volta agora, eu precisava confiar em geo.

- E se eu, não fosse humano? O que você iria achar disso? - Dessa vez eu falava com medo em minha voz, aceitar a loucura de uma pessoa é uma coisa, mas aceitar que ela acredite não ser humana é outra coisa completamente diferente, pior ainda, quando de fato não é humana.

- Iria achar bem curioso isso e iria querer ver como...

Ainda não estava entendendo a situação, ou será que o seu cérebro simplesmente deu pane com a seriedade e ao mesmo tempo fantástica informação.

- Mas repito... ainda não estou entendendo...

E o fato de não entender estava começando a deixa-la preocupada... não com a situação mas com Nate em sí...

Acreditando que ela não iria entender de fato, até que eu demonstra-se para ela. Me levanto do sofá - Volto já então, quando eu voltar, você vai entender.

E vou correndo até a cozinha, chegando lá, eu pego uma faca, de preparar carne e volto caminhando até onde geovana estava.

- Não se preocupe, eu vou ficar bem. - E mostrava a faca grande e afiada para Geo. - Preste atenção, por favor

Depois que ela visse a faca, eu a levaria até minha mão, e faria um corte grande e profundo na palma da minha mão, e soltaria a faca no chão, para em seguida apontar a minha mão sangrando para ela, deixo o sangue escorrer por alguns segundos para que ela realmente visse que eu tinha me cortado, e me concentro para que a ferida fosse fechada.

Lentamente, geo vê o sangue na palma de minha mão, não escorrer até o chão, mas subir pela minha mão, até o corte de origem, num momento, não havia mais sangue, apenas um corte horrivel que certamente deixaria uma cicatriz feia, e então, segundo após segundo, o corte vai ficando cada vez menos brutal, vai ficando mais simples, até chegar um ponto que parecia meramente superficial. Para então as pontas do corte começarem a diminuir, lentamente, gradativamente, até que cerca de um ninuto depois de eu ter feito o corte, minha mão estava em perfeitas condições, como se eu nunca tivesse me cortado em primeiro lugar, no entanto, lá estava a faca ensaguentada no chão, provando que o corte realmente tinha sido feito.

- Eu não sou humano, Geo... - Agora estava com medo de como ela iria reagir, muito medo, pois não era mais conversa, eu tinha mostrado a ela a realidade.

No começo estava preocupada com o que ele iria fazer com a faca, mas quando viu tudo aquilo acontecer ficou em choque, com os olhos levemente arregalados... sem conseguir dizer nada naquele momento....

- O____________________O

O silencio dela é pior do que o desprezo dela, aquilo me doia, eu abaixava minha mão, assim como minha cabeça e falo baixinho, com uma voz cheia de dor.

- Por favor, diga alguma coisa, qualquer coisa... Tenha medo de mim, diga que me odeia e que nunca mais quer me ver, eu posso aguentar isso, mas não fique em silencio, por favor, isso não...

Ainda estava tentando processar aquilo tudo. Era bem complexo e ela não estava esperando por algo assim naquela noite...

- Eu... ainda não estou entendendo bem... Se você não é humano Nate... você é o que então!?

"Até agora eu entendi..."

Não parecia assustada e nem com medo, mas sim parecia apenas uma criança curiosa, quando se levantou do sofá e se aproximou dele.

Ela não parecia estar assustada, o que era um bom sinal, um sinal muito bom na verdade. Portanto eu abro minha boca para que ela pudesse vê-la e enquanto mantinha a boca aberta, revelo minhas presas, meus caninos, magicamente começam a ficar maiores e mais pontudos, perfeitos para perfurar a pele de uma pessoa e atingir a suas veia.

- Eu sou um vampiro, Geo. - Deixava as presas ali a mostra, enquanto falava, apesar do tamanho avantajado da presa, aquilo não atrapalhava nem um pouco a minha dicção, nem deixava a minha voz diferente. - Não tenha medo, jamais machucaria você.

Ela olha curiosa como uma criança para aquilo e acha super sexy as presas dele.

- Eu sei... até hoje você não fez isso... poderia ter feito, mas não fez...

Acaricia o rosto dele fofinha e passando o dedo indicador nos lábios dele tenta acariciar uma presa em todo o seu contorno. Parecia mesmo uma criança fascinada com uma descoberta e se sentindo mais sexualmente provocada com aquilo tudo à flor da pele, ela oferece o próprio pescoço a ele, mordiscando os próprios lábios. Por mais que ela não tivesse dito nada, só o fato de oferecer o pescoço faria Nate entender o que precisava entender e tirar as dúvidas que por ventura ainda pudesse ter...

- Então você não tem medo de mim? - Eu falava mais aliviado, era como se eu tivesse tirado 300kg das minhas costas e agora estivesse nas nuvens, muito mais tranquilo e calmo.

Deixava com que ela explorasse minha boca em sua curiosidade maxima, sentindo o toque dela em minha boca, era estranhamente agradavel. Então eu vejo ela me oferecer o proprio pescoço, se oferecendo para mim.

- Você tem certeza absoluta disso, Geo? Não precisa fazer nada que não esteja confortavel. Eu não te contei isso, para que você me oferecesse o seu sangue.

Ela simplesmente sorri e diz que sim com a cabeça...

- Eu sei.. mas eu quero... quero sentir... como ser sua... de verdade...

"Quero e muito..."

Faz uma pequena pausa. Estava toda corada e meio ofegante com a situação.

- Quero sentir... o que é fazer pare do seu mundo.... me.. mostre...  por favor...

- Se você tem certeza, então eu irei fazer isso, mas não irei tomar muito, não quero que você fique debilitada. - Nesse momento eu me aproximo do pescoço de Geo, e gentilmente dou um beijo, nele, para que ela se prepare.

Em seguida, abro minha boca e encosto minhas presas no pescoço, exercendo um pouco de pressão para que perfure a pele, quando eu finalmente atinjo uma veia, e começo a tomar, geo sente uma sensação maravilhosa,como nunca havia sentido antes, era melhor que qualquer droga que houvesse sido criado pelos humanos, era como se geo tivesse nas nuvens, de tão maravilhoso, orgasmico até, indescritivel.

Eu tomo apenas alguns goles, o suficiente para que ela aproveitasse ao maximo aquela sensação que eu sabia que ela iria sentir, mas não ficasse fraca ou debilitada após, depois de terminar de tomar o sangue da moça, eu dou uma lambida no ferimento e passo a olhar nos olhos dela, não faço menção de limpar minha boca que estava ainda um pouco suja de sangue.

- E então? O que achou? - Eu dizia enquanto a segurava pela cintura, ainda tinha medo de que ela tivesse ficado fraca, embora eu não tenha tomado tanto sangue assim.

Com a perfuração da pele na mordida, acaba deixando um leve gemido escapar de seus lábios em sinal de prazer com toda aquela sensação indescritível o tempo que durou.

"Nate... eu..."

Em poucos minutos que bebeu, foi o suficiente para sentir que seu corpo começou a ficar leve, muito leve... como que se flutuasse e, já que ele a segurava pela cintura, estava segura pois acabou desmaiando no percurso...

Ao ver que ela havia desmaiado, eu entro em desespero, guardo minhas presas e limpo minha boca com a lingua, para em seguida a pegar no colo, facilmente, como se fosse uma pluma e a levar desesperadamente até o meu quarto.

Uma vez dentro do quarto, eu a coloco carinhosamente em minha cama, e me sento ao seu lado, com uma expressão de extrema preocupação no rosto, aguardo ela acordar, enquanto seguro sua mão gentilmente, com medo de ter tomado sangue demais.

Nate não havia tomado sangue demais, tomou apenas o suficiene para que em uma mistura com todas aquelas sensações provenientes do ato ela acabasse perdendo a consciência por cerca de meia hora e depois acordou meio desnorteada com tudo...

Ela abria os olhos de vagar, meio tonta na cama dele e sentiu a mão dele segurando a dela.

- Nate...

Suspirou baixinho, parecendo estar um pouco enfraquecida...

Ficava desesperado ao ver o tempo passar, e nada dela acordar, isso não era bom, o meu psicologico imaginava as piores coisas, e quando ela finalmente acorda, meu rosto está todo manchado de lagrimas de sangue, pois eu estava chorando enquanto ela não acordava, mas não soltava sua mão nem por um segundo.

Ao ouvir geo dizer meu nome, eu abro um sorriso de felicidade, de orelha a orelha. - Me desculpe geo, me perdoe por favor, eu não queria te deixar assim, eu tomei demais. - Beijava delicadamente a mão da moça enquanto chorava mais ainda, agora de felicidade, ao ver que ela havia acordado e logo ficaria bem.

- Não se preocupe... estou bem...

Sorri para ele e lhe acaricia o rosto. Se semblante era estasiado porém meio abatida..

- Eu só preciso descansar um pouco, meu amor... vém... deita ao meu lado...

Tentava puxar a mão dele para deitar com ela.

"Eu... quero mais..."

Ficava feliz dela ainda querer deitar comigo, ao invés de correr para o mais longe possível de mim. Era um bom sinal, mas eu definitivamente, nunca mais iria fazer uma coisa dessas com ela, jamais.

- Claro, meu amor, deito com você. - E então dou a volta na cama e me deito ao lado de Geo, de conchinha, envolvendo a barriga dela com meu braço e colocando minha cabeça coladinha na dela. - Me desculpe, de verdade. - sussurro gentilmente em seu ouvido.

Deitada junto com ele acaba sorrindo com as palavras dele e puxa uma mão do rapaz para seu peito. Sua respiração era compassada e sentia o coração dela bater em um ritmo não não rápido e também pouco devagar...

- Eu... quero mais... mais de você...

E vira um pouco a cabeça para o lado, mostrando que estava meio corada e grogue...

Eu dou uma pequena risada com aquela situação e seguro de mão cheia o seio da moça, quando ela colocou minha mão ali. O beijo deve tê-la deixado cheia de desejo e prazer.

- Você está fraca, Geo, melhor descansar, eu não vou a lugar nenhum. - Embora eu dissesse essas palavras, ainda estava pelado, devido ao strip tease de mais cedo, e todo o meu corpo estava encostado no dela, a região da cintura em particular, devido a conchinha, estava encostada na bunda de geo.

Estava um pouco enfraquecida mas ainda tinha forças para fazer algumas coisas. Foi de vagar virando o corpo para ficar de frente com ele e, com a excitação que ainda estava proveniente do momento, mordeu os próprios lábios de forma a tirar sangue.

- Eu... quero mais...

E como se fosse um gato, foi escalando o corpo dele de forma a ficar sentada sobre seu adomem e com a ponta do pequeno diamante que usava no seu anel em seu dedo, fez um belo e grande arranhão em seu seio esquerdo, que em poucos segundo começou a ficar vermelho, como se tivesse sido um pequeno corte como aqueles que pode ser feito até por uma folha de papel.

- Eu... quero...

Provocava ele também entre suspiros além de suas atitudes...