Vampiros - A Máscara
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Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2

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Tristan Thorn
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Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2 - Página 6 Empty Re: Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2

Mensagem por Tristan Thorn Sex Jun 24, 2016 8:26 am

Ian Baxt

- Ian Baxt: PDS ?/15 ~ FV 1/10 ~ Projeção Astral ~ Vitalidade: ?


Aviv simplesmente segurava Baxt pelo pulso e desapareciam dali, deixando Ínfeto para trás, retornando para a Umbra Profunda. Em seguida, ainda sob tutela física do Cabo, desapareceu mais uma vez, volitando para a Umbra normal. O processo foi o mesmo de antes, sentiu o corpo condensar e diminuir, sendo desintegrado por uma temperatura abissal e congelado logo em seguida, voltando intacto para próximo do covil dos Kuei-jin, local onde conheceu Aviv.

- Eu lhe prometi, aqui estamos, de volta aos Reinos Sombrios ou Umbra Rasa, como preferir. Sim, eu sei, você não consegue compreender, mas não estou aqui para lhe explicar, apenas cumpri o nosso trato. Talvez nos encontraremos novamente – afirma Aviv, desaparecendo.

O cordão de prata de Ian Baxt se forma, de maneira muito leve e sutil, mas, mesmo assim, ainda é um cordão de prata. E agora?

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Mensagem por Dylan Dog Sex Jun 24, 2016 8:58 am

Dylan não deixa por menos, ele tagarela curiosidades sobre o chá, nada relevante, mas finalmente tinha alguém legal pra conversar.

Dylan a seguia e adentrava o carro no estacionamento. Medo? Um pouco, mas fazia parte de se atravessar a névoa do mistério.
Durante todo o trajeto o investigador chega a ficar um pouco frustrado. De fato, não havia sido escolhido, ele escolheu isso. Seu desejo desenfreado por sair dessa realidade triste em que se encontrava o levou a buscar a fantasia do ocultismo e que agora como num sonho ele iria começar a fazer parte de algo maior.

Antigamente ele já havia tido contato com maçons e etc, mas nunca fora convidado pra fazer parte de nenhum tipo de "sociedade secreta".
As últimas palavras o fizeram pensar. Largar sua mãe? Era esse seu único problema.

- Queria jantar com ela mais uma vez antes. Dizer à ela que estou bem e que vou trabalhar para o governo. Caso isso não seja possível gostaria apenas que ela não ficasse sofrendo com meu sumiço e que nada a falte. Ela foi e é muito importante pra mim, fazê-la sofrer seria pior que morrer pra mim, se bem que morrer nunca foi um problema ao meu ver - Ele coloca o indicador da mão direita no queixo e olha pro teto do carro pensando - Hmmmm, acho que seria tortura. Pior que morrer é viver em sofrimento. Enfim, quero ela bem e sem se preocupar comigo. Quero garantias disso, se pudermos acordar nesse ponto, terá minha lealdade. Feito? - Dylan estende a mão para um aperto que iria selar o acordo.

OFF: O jantar não é fundamentalmente importante, é só um desejo de se despedir e ter uma noite agradável com a mãe. Não faço questão de interpretar.

ON: Selado o acordo...

- Vamos ao que importa, o que essa Ordem faz? Qual será meu papel? Ah, vou continuar te chamando de John se não se importa.

Passos eram dados atravessando a névoa...

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Mensagem por MEZENGA Sex Jun 24, 2016 11:41 am

*O Ravnos sempre foi resoluto, porém, agora tudo que "vivera" nesses últimos tempos foi algo completamente inesperado. Desapareceu e reapareceu na umbra rasa, estava próximo do antigo elísio, desgastado, cansado, com sua mente e alma marcada pelos últimos acontecimentos.

Antes mesmo que pudesse ter uma reação, Aviv desapareceu. uma força tênue ligava Baxt ao um caminho por um cordão. Era seu cordão de prata, uma ligação mais uma vez existia e ele poderia retornar. Precisava retornar, não fazia a menor ideia do que tinha acontecido com seu corpo, esperava que ainda estivesse repousando em seu refúgio, mas não sabia quanto tempo tinha passado e precisava recuperar as próprias forças.

Concentrava-se em sua habilidade de Auspícios buscando voltar para o próprio corpo. Na mente a lembrança da última frase de Aviv.*


Talvez nos encontraremos novamente

"Espero que sim e espero estar preparado nesse momento."

*O rancor de um vampiro pode durar para sempre e talvez esse durasse, a besta de Baxt sempre clamou por segredos e mistérios, consegui-los seja pelo meio que for, enganando, roubando, pegando sorrateiramente. Mas dessa vez, ele fora objeto nas mãos de facções de aparições, foi e voltou sem saber o que significou sua própria participação em tudo. Se viu em situações desesperadoras onde sua existência poderia ter desaparecido por completo. Mas tudo isso agora fazia parte do passado.

Concentra-se e volta para o corpo*
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Mensagem por Tristan Thorn Qua Jun 29, 2016 7:46 am

Yeva Dimitri

- Yeva Dimitri: PDS 6/15 ~ FV 7/10 ~ Vitalidade: -



- O que deseja é o sonho de qualquer Tzimisce inteligente, mas por qual motivo você acha que eu simplesmente irei lhe disponibilizar tamanho luxo e regalias? – o Monge, que antes falava telepaticamente, simplesmente reaparece nas costas de Yeva. - Que interessante, prossiga – ainda muito calmo, ele permitia que a nova pupila continuasse. - Eu posso proporcionar Revenantes, claro, você terá que fazer por onde, irei emprestá-los e, enquanto continuar a mostrar evolução, você irá adquirir uma porcentagem de posse sobre eles, até ambos serem seu, ou, pode falhar, e perdê-los de volta para minha pessoa – decreta o Monge, num tom sereno e pacificador. - Podemos instalar meios tecnológicos na Catedral, apesar de não possuirmos energia elétrica convencional, nutrimos aqui energia motriz e energia humana, nossos cérebros gigantes e abissais, que ficam alojados no andares superiores, produzem energia o suficiente para todos os que desejam se cercam desse aparatos fúteis, então, sim, podemos providenciar tecnologia para você. Sobre equipe de carniçal, isso é fácil e só depende de você. Animais também. Possuir aliados nas duas seitas, isso é trabalho de campo e você precisará se empenhar, mas podemos atalhar, lhe apresentando pessoas certas que lhe colocarão em lugares corretos para essas alianças se firmarem rapidamente – argumentou, de maneira inexpressiva. - Quer saber sobre as inscrições e autorização para olhar os livros? As inscrições significam “iniciado”. Eu lhe autorizo a buscar conhecimento nesses livros.

[...]

Semanas se passaram desde essa conversa. Os animais, que foram listados por Yeva, foram encaminhados para um carniceiro tzimisce comprar/providenciar. Os mortais, que serviriam de equipe especializada para a Demônio, também foram providenciados. Os animais chegaram primeiro, todos enjaulados e devidamente catalogados, sob responsabilidade de Yeva Dimitri. Os aparelhos tecnológicos também chegaram, todos catalogados e de responsabilidade da Artista da Carne. Com tudo instalado, agora só necessitava esperar os mortais especializados para ela montar uma equipe.

Os Revenantes também chegaram. Eles são propriedade do Monge, mas Yeva é dona de 1% de cada um deles. Na medida em que for progredindo, aumentará a posse sobre ambos. Eles são um casal, o homem, que se chama Kivan e, a mulher, Juno, são das famílias Vlastimir Vlaszy e Bratovitch, respectivamente.

- Kivan está cuidando pessoalmente da sua equipe especializada, Sra. Dimitri, ele voltará assim que tiver todos sob custódia – afirma Juno. A voz imponente e olhar ameaçador revela a ferocidade reprimida dessa revenante.

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Mensagem por Tristan Thorn Qua Jun 29, 2016 8:01 am

Dylan

- Dylan: FV 6/6 ~ Vitalidade: -



- Terá o seu jantar, assim como um salário, no qual poderá partilhar com tua mãe, mas, com o tempo, é necessário que você “morra em missão”, onde será falsamente condecorado pelo governo e sua mãe receberá algumas medalhas e uma pensão vitalícia pelo óbito do filho. Calma, isso não precisa ser para já, você compreenderá a razão de “morrer” oficialmente com o passar do tempo. Por hora, faremos assim, você janta com ela, passa alguns dias com ela e dá a notícia, que agora você é um agente federal e precisará atuar nos confins do país, onde ficará ausente por muito tempo – explica ela, num tom de voz firme e compenetrado. - Se nessas condições temos tua lealdade, saiba que, qualquer ato de traição é punido severamente! Mas, pelo visto, vejo como ainda é o nosso Crab, certo? – ela ria e sorria, estacionando o veículo no meio da rodovia. - Meu nome verdadeiro é Viconia Shar’kan, mas pode me chamar de John – sequer pronunciou o nome, apenas o sibilou.

[...]

Alguns dias se passaram desde a ida de Dylan para o Canadá. Viconia se recuou a passar maiores informações da Ordem enquanto o detetive não resolvesse tudo que o prenderia. Então, passou alguns dias com a mãe, fez um ótimo jantar e deu a grande notícia, que agora trabalha para o governo e ganhará muito dinheiro. Mas com o preço de se ausentar. A Sra. Petterson ficou realmente feliz pela realização do filho, principalmente por vê-lo feliz e seguindo uma carreira promissora. De volta ao Canadá, encontrou-se com Viconia, a eterna “John”. Nos mesmos moldes da conversa anterior, conversaram no carro, numa rodovia pouco movimentada e no período da noite.

- Nós somos uma sociedade secreta antiga. Não somos como a Maçonaria, Illuminati, Priorado de Sião e muitas sociedades conhecidas, mas “secretas”. A nossa Ordem é realmente secreta, Dylan. E por causa disso ninguém a conhece, apenas pessoas corretas e que estão preparadas para A Verdade! – segurou o mortal pelo colarinho e o encarou com brutalidade. - Todos os livros que lhe passei, onde contavam fábulas de Espíritos, Lobisomens, Demônios, Vampiros e criaturas soturnas da noite... São REAIS! Esses monstros existem e estão desde tempo imemoriais nos manipulando e nos regente como bonecos! – deu um soco no volante, o que acionou a buzina. - Os principais figurões do governo, política e economia são meros peões dessas aberrações... Dylan, bem-vindo ao Arcano, uma sociedade secreta que sabe dessa Verdade e propôs, em juramento sacramentado, combater e minar e existência dessas aberrações. Nós somos uma Ordem de Ocultistas que luta contra a influência direta desses monstros. Você entra como um Iniciado e, na medida em que progride, saberá mais e mais de todas as Verdades, no momento, isso é tudo que pode saber – conclui ela, com um semblante carregado, apavorado e entristecido, principalmente por arrastar o antigo detetive particular nesse mundo sobrenatural e totalmente sem volta. Dylan está em choque, perplexo, amedrontado e em pânico.

Spoiler:

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Mensagem por Tristan Thorn Qua Jun 29, 2016 8:09 am

Ian Baxt

- Ian Baxt: PDS 10/15 ~ FV 1/10 ~ Vitalidade:


Aviv foi deixado para trás, mas o mistério ainda persiste. Por qual motivo ele cumpria a promessa? Por qual motivo deixou Baxt ao relento? Por qual motivo entregou Baxt para essa Corte Espiritual em Ínfeto? Quem é esse “Capitão” que ele tanto queria salvar? Mas a principal pergunta é, se Aviv enganou o Ravnos, deixando-o para lá, à mercê da sorte ao lidar com a Corte Espiritual, por qual motivo simplesmente retornou para ajudar?

Nada fazia sentido... Ian retornava para o corpo, seguindo o rastro tênue do cordão de prata. Quando adentrou de volta ao corpo, percebeu que estava num local lacrada da luz solar, provavelmente obra da carniçal. Mas... Quanto tempo passou? Não tinha ideia, contudo, parecia estar num local seguro. Porém, quando se conectou ao corpo, entrou automaticamente em frenesi, pois não lhe restava sangue. Destruiu o caixa de madeira onde estava e, sedento, começou a espreitar o recinto. Percebeu que estava no mesmo cômodo que alugou quando chegou na Índia. Invadiu o apartamento ao lado e trucidou uma senhora que lá morava.  

Ian, monstruoso e bestial, secava a velha por completo. Em seguida, já consciente, se arrependia do ato, mas acabou por desovar devidamente o corpo e limpar toda a cena do crime. Também verificou se o local tinha câmera e tudo mais. Não tinha. Sorte. Olhou a data do jornal indiano que lá estava e percebeu que ficou dois anos preso na Umbra. Por dois anos, alguém lhe amparou e cuidou do corpo sobrenatural do cainita, possivelmente a carniçal. Mas ela não estava lá. E agora?
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Mensagem por Dylan Dog Qua Jun 29, 2016 11:07 am








O acordo era selado com Viconia, também conhecida como John.

Dylan levou um mês para realizar tudo e se despedir de sua mãe que ficou muito feliz, pena que a notícia de sua morte em algum momento iria acabar com essa felicidade.

Pouco antes de se despedir de sua mãe, o já não tão jovem Dylan, contemplava o resto do que lhe havia sobrado de sua antiga vida. Era hora de seguir adiante. Ele pensava na papelada que ele já deixara pronta para quando viesse a falecer passando todos os seus bens pra ela, também havia tratado de queimar e deletar todo e qualquer arquivo de suas investigações anteriores e deixava o escritório à venda mas sob a tutela de sua mãe.
Dylan abre um grande sorriso pois estava realizado, sentia que dali pra frente sua vida ganhara um sentido. Talvez ele seja louco.

De volta ao Canadá e num cenário muito semelhante ao da primeira conversa, John e Dylan contemplavam a escuridão do ambiente enquanto ela lhe falava um pouco mais sobre seu futuro.

O agora Iniciado ficava perplexo. De fato sua mãe estava recebendo a ajuda do governo já e tudo corria como o combinado. Ele ficava alguns instantes pensativo e com um semblante de medo. Se tudo aquilo que leu era real, ser um mero humano te tornava algo semelhante ao gado, facilmente manipulado e abatido.

- Você tem minha lealdade. Estou acompanhando a vida da minha mãe através de contas fake nas redes sociais, enquanto cumprirem sua parte eu darei meu sangue por sua causa - Dylan nutria algo dentro dele. Uma vez um amigo dele dissera que ele tinha um complexo de paladino. Era alguém que gostava de se dedicar aos outros, de cuidar e proteger nem que pra isso ele se sacrificasse.

- Como devo proceder de agora em diante? Como é a atuação? Qual será minha tarefa? - Perguntava com um semblante de determinação.

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Mensagem por Tristan Thorn Qui Jun 30, 2016 8:14 am

Dylan

- Dylan: FV 6/6 ~ Vitalidade: -



- Perfeito. Como um Iniciado, você ainda não pode sair para missões de campo, muito menos conhecer resquícios da verdade – fez uma pausa, encarando Dylan com carinho. - Você ficará um ano estudando sobre o “mundo das trevas”, um apelido carinhoso que damos para esse pútrido planeta dominado por monstros em que vivemos. Tudo que lhe enviei, por precaução, estava floreado, as principais partes da Verdade, foram trocadas por fábulas, para, caso você falhasse, não tivesse acesso aos resquícios de verdade que tanto presamos aqui no Arcano – tocou o ombro de Dylan e sorriu, acenando positivamente com a face. - Você estudará todos aqueles livros que lhe repassei outrora, com a diferença que todos estarão com o texto original, sem censura de verdade, finalmente você saberá em detalhes o que nos cerca. Depois desse ano, fará algumas provas e testes com os nossos Instrutores e Hark’Al, para, só assim, com mais seis meses de treino com eles, totalizando um ano e meio, é que podemos liberá-lo para ser um Aprendiz, onde ficará com um membro do Arcano mais experiente. Esse é o seu legado em busca da Verdade, Dylan – afirma Viconia, a eterna John 1984.
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Mensagem por Dylan Dog Qui Jun 30, 2016 2:29 pm

Dylan compreende e só balança a cabeça.

- Você ainda não me respondeu, vocês caçam as criaturas do mundo das trevas? - indagava no caminho.

Chegando na sua nova casa Dylan caia de cabeça nos estudos, mas não precisava de muito tempo de leitura pra entender que não poderia lidar com essas coisas sem arrumar uma forma de se defender. Dylan analisa quais as opções ele teria além de treinar seu corpo, o que ele começa prontamente com corridas e alguns exercícios simples de fortalecimento, mas seu biotipo não era de um guerreiro e sim de um... Do que? Era magro e rápido, mas a única coisa com a qual podia contar seria sua mente, ela seria sua maior arma.

Dylan passa meses pesquisando sobre todo o tipo de criatura sobrenatural e inclusive escrevendo teorias a serem comprovadas, todavia, parte de seus estudo ficou dedicado ao do ocultismo como arma. O que um mero humano poderia fazer contra essas criaturas? Rituais, armas, invocação de seres mais poderosos, Dylan estuda todas as possibilidades que podia, não percebia, mas aos poucos ficava cada vez mais solitário.

Em meio a pilhas de livros e anotações eis que um devaneio lhe passa pela cabeça. Ele estava se sentindo Geralt de Rivia, protagonista de The Witcher. Ele abre um sorriso e chega a gargalhar...

- Tô ficando foda mesmo! HAHAHAHAHAHA

Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2 - Página 6 Tumblr_nlpzi5VJEo1sip22jo1_540

Porém o riso não demorar a cessar, pois ele não era o Geralt e as coisas não eram só um jogo. Tudo era terrivelmente pior e mais difícil, além de agora se sentir mais solitário que nunca.
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Mensagem por Tristan Thorn Sex Jul 01, 2016 8:37 am

Dylan

- Dylan: FV 6/6 ~ Vitalidade: -



No meio das singelas e rápidas explicações, apenas se limitou a responder: “no momento correto, saberá nossa interação com essas aberrações”. John, quer dizer, Viconia, condiziu Dylan até o Templo, nome simbólico que os membros do Arcano se referem ao local onde eles se encontram. O recinto, que mais parecia uma indústria de fundição no lado de fora, com até letreiros “Metal Corp S.A”, era a fachada perfeita para esses ocultistas modernos estudarem e rascunhares reações nesse mundo pútrido que a Terra se transformou.


Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2 - Página 6 Oilandgas


Um ano e meio se passou. Tempo o suficiente para o Investigador reler e compreender todo o material de “John 1984” mandou de maneira floreada. Dessa vez, sem a censura do véu mentiroso, apenas resquícios de verdade poderiam nutrir a mente ávida do mortal. Quanto mais lia, mais o aspecto folclórico de parecer com um personagem de um jogo começava a desaparecer. O medo e o pavor de sempre estar no meio desses “demônios” acabaram por deixar Dylan em pânico novamente. Relembrou de uma conversa que teve com Valigar, um Instrutor do Arcano, que disse:

Sabe o motivo do Dylan Bob Petterson precisar morrer? É para proteger sua família. Criaturas das Trevas são vingativas e adoram usar nossos familiares para nos controlar e destruir. Pense num novo nome, numa nova identidade e numa nova vida. Além de pensar, também, como o nosso “Dylan” irá morrer. Sua mãe receberá uma pensão do “governo”, que na verdade é do Arcano”.

Com 33 anos de idade. Maduro o suficiente para compreender aonde se meteu, apenas sentia aquele frio na barriga. Uma ansiedade que lhe corroía por dentro e o deixava nervoso e afobado em diversas situações, principalmente o motivo claro dessa Irmandade existir. Com todos os estudos concluídos, finalmente poderia sair para alguns testes com Valigar:


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- Dylan? – indaga Valigar, entrando na Biblioteca do Arcano. - Hoje é o dia de sua morte. Já pensou em como você morrerá? Já pensou no seu novo nome? Se sim, ótimo, vamos executar o próximo passo. Se não, sem problemas, pode pensar agora – afirma o Instrutor.


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Os dois estavam na biblioteca. Valigar encarava Dylan com intensidade e um pouco de pena. Era o momento de deixar tudo para trás em prol da Verdade. Forjar a própria morte seria o fim de “Dylan”, mas um recomeço para outra identidade que lutará, juntamente com o Arcano, contra a soberania de criaturas infernais que manipulam a humanidade.
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Mensagem por Dylan Dog Sex Jul 01, 2016 9:44 am







Dylan sabia que era necessário e a muito tempo havia entendido o motivo sem que ninguém precisasse falar, mas era bom salientar sempre.

No caminho para a biblioteca o detetive lembra de como foi sua chegada na "industria" e dos momentos de estudo e treino. Era preocupante o fato das criaturas do mundo das trevas terem tanto poder.

Valigar era um homem de idade mais avançada e aparentava ter visto muito mais do que gostaria, talvez por isso olhasse o recém chegado com tanta piedade.
Ao ser indago Dylan responde - De fato não pensei bem sobre o assunto. Acho que uma explosão me matou. Salvei algumas pessoas, outros agentes do governo ou civis, deixo esse detalhe pra vocês. A explosão justificaria um caixão lacrado e ter salvo pessoas vai me fazer virar um herói... Era o que eu sempre quis e acho que vai acalentar o coração da minha mãe - Dizia olhando pra baixo triste com um tom de voz de desânimo.

- Quanto ao nome... Eu não pensei em um. Como diria Coco Chanel: "Não sou mais o que era, devo ser o que me tornei", mas eu não sei o que me tornei. Me sinto vazio e com os sentimentos anestesiados. Acho que tenho que construir um nome ainda. Me chamem do que quiserem - Ele da de ombros mostrando não se importar - Sem nome, sem rosto...

Dylan coloca uma máscara usada por motociclistas - Vamos? Está mais do que na hora de sepultar meu antigo eu e dar as boas vindas ao... Sei lá o nome - Dizia ele pronto para começar.

Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2 - Página 6 28090d1104960280-cold-weather-face-mask-review-mvc-027s

Dylan pensa por um momento se gostaria de ter uma segunda chance e fazer tudo diferente, mas quando lembra de sua decepção em Londres ele abre um sorriso por baixo da máscara e sente que fez a escolha certa.
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Mensagem por Tristan Thorn Sex Jul 01, 2016 11:28 pm

Dylan

- Dylan: FV 6/6 ~ Vitalidade: -



- Uma explosão? Onde você salvou várias pessoas, tornando-se um herói? Sem problemas, que assim seja. Sobre o nome, bem, isso é algo que você precisa decidir, porque o acompanhará até o fim. Não iremos pensar por você, por favor, crie um nome completo, com nome de pai e mãe, avó e avô. Precisa ser completo, Dylan. Ninguém jamais poderá desconfiar de suas atividades – ele deu uma pausa, balançando a face em negação ao ver a máscara de motoqueiro. - Por favor, retire isso, está parecendo um bandido de bairro – gargalhou.

Eles saíam da grande biblioteca, deixando a parte de estudos para trás e entrando no hall principal do Templo. Para, só depois, sair da Indústria. Andando pelas largas alamedas da cidade, Dylan e Valigar pareciam próximos. O tempo em que passou estudando, sempre instruído por Valigar, fez o investigador apreciar a companhia do experiente membro do Arcano.

- A função dos instrutores é garantir que pessoas como você, que é Iniciado, possam evoluir para um Aprendiz. E, em seguida, garantir que um Aprendiz se torne um futuro Instrutor ou Hark’Al – a pausa tática fez ambos pararem de caminhar. Valigar desviou o olhar compreensivo e sorriu de maneira contida. - Perguntou há algum tempo se os caçamos, sim, é uma função de um Hark’Al – completou, dando três tapas no ombro direito do Detetive. - Mas, ao invés de ser um Instrutor ou Hark’Al, você pode ir para outra direção, que é um Lótus Magi, são ocultistas. Viconia é uma Lótus Magi de 33º. Os Lótus Magi vão municiar os Hark’Al com informações e direções, no intuito deles destruírem esses seres, mas é uma tarefa de extremo perigo, muitos morrem assim. Taxa de mortalidade de 56%, infelizmente – com pesar na fala, Valigar balança a face. - Já está tudo pronto para sua morte, assim como todos os documentos oficiais, será perfeito. Sua nova documentação já está engatilhada, mas preciso dos nomes para enviar ao nosso contato, já decidiu?

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Mensagem por MEZENGA Sáb Jul 02, 2016 3:55 am

*Fome, o vermelho do sangue, o prazeroso sabor do sangue, da vida, respirava o ar após um tempo indeterminado, sentia os sabores que só um ser de carne pode sentir.

A besta clamava por sangue e sobrevivência, por fim, Baxt estava de volta, ele era ele mais uma vez. A sua frente estava uma senhora estava morta, refazia mentalmente seus passos para saber o que havia feito e começava agora a entender o que havia acontecido.

Matar para sobreviver era uma de suas crenças, entendia que deveria respeitar os seres vivos e que aquela mulher estava lá para que ele pudesse se alimentar dela. Apenas os sábios seguidores do Paradoxo estavam sempre no lugar certo, o universo conspirava para que as coisas dessem certo e poucos eram aqueles que poderiam alterar isso.

Desovava o corpo com cuidado para não ter câmeras, era experiente em segurança e fazer algo que poderia ser corriqueiro para um ancillae era deliciado com o prazer de quem ficou 2 anos preso na umbra profunda.

Refletia no tempo que havia passado e em como ele fora cuidado. Sua carniçal? Mas após dois anos, seu laço teria acabado. De qualquer forma, ele precisava restabelecer seus contatos e entender o que havia acontecido desde que ficou fora.

Olha todos os detalhes do apto que estava dormindo, tenta comunicar-se com Panush e ligava para Brennan. Caso conseguisse, pediria para que o mesmo viesse até a India. Não sabia como estaria os estoques do seu vitae com Brenann, mas certamente estariam baixos, Baxt ficava tempos sem encontrar, mas não tanto tempo sem entrar em contato.*
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Mensagem por Dylan Dog Sáb Jul 02, 2016 9:59 am

Dylan retire a máscara e lança um olhar de criança contrariada - Você acaba com toda a simbologia do momento - Ele guarda a máscara no bolso interno da jaqueta e continua ao lado de Valigar. Sim, os dois eram próximos e chegados, Valigar lhe ensinou tudo que sabia até agora e ensinava mais todos os dias.

O iniciado ouvia com atenção sobre o que Valigar falava sobre as posições no Arcano e inclusive de "John".

- Logan Rak Falamh, assim me chamarei - Concluí então - O resto é com vocês. Pensei que eu ficaria só estudando sobre o mundo das trevas e quase não sairia, mas pelo visto eu tenho que ficar como uma pessoa normal. Estou ansioso para começar, me sinto numa transição incompleta e isso traz um sentimento incômodo.

Mesmo que não falasse, Dylan sentia algo. Um vazio interno. Sentia-se realizado, mas ainda faltava algo, estaria ele sentenciado a esse eterno sentimento de vazio?
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Mensagem por Tristan Thorn Sáb Jul 02, 2016 7:53 pm

Ian Baxt

- Ian Baxt: PDS 10/15 ~ FV 1/10 ~ Vitalidade:


Baxt estava certo. Dois anos é tempo o suficiente para qualquer carniçal deixar o poder da vitae para trás, voltando a ser um mortal comum e, automaticamente, o laço de sangue também é pulverizado. Então, mesmo depois de todo esse tempo, a lealdade dela se tornou real? Enquanto isso, Brennan, que ficou em outro país, nesses dois anos, também já estava mortal.

Ian sabia muito bem. Um carniçal perde uma porção de vitae por mês. Se ele não gastar nada, ou seja, não ativar disciplinas, não regenerar ou não ampliar as capacidades físicas, um carniçal com estoque cheio duraria 10 meses longe do Senhor. Se tivesse vitae o suficiente para perpetuar por mais um ano, o que daria doze porções de vitae, duraria por um ano e dez meses.

Brennan atendia e revelava algo ainda maior, Rebecah estava com ele, à salvo, nos EUA e, o local onde Ian ficou, foi devidamente comprado por Brennan, por isso conseguiu se preservar seguramente nesses dois anos. Os dois ex-carniçais garantiram tudo, assim como a vedação contra os raios solares, a fortificações das portas, janelas e fechaduras, para impedir arrombamentos e a ocultação do corpo do Ravnos. Nesse momento, o Ladino para por alguns instantes. A lealdade e eficiência dessa dupla foi exemplar, sem eles, Baxt possivelmente não sobreviveria. Eles concordam em viajar para a Índia, vão embarcar no voo do próximo dia, pela manhã.

[...]

Quando se concentrou, sentiu Panush. Uma presença solitária, abrupta e surreal. A aparição permanecia poderosa e imponente, ao ponto de provocar calafrios no Ladino. Uma sensação de apreensão muito familiar eclodia dentro do Ravnos. A aproximação do antigo mentor, agora aliado, remetia, de maneira inconsciente, tudo de apavorante que Ian Baxt passou capturado na Umbra Profunda.

- Como prometido, lhe trouxe de volta – decreta Panush, falando diretamente na mente de Baxt.

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Mensagem por Tristan Thorn Sáb Jul 02, 2016 8:04 pm

Dylan

- Dylan: FV 6/6 ~ Vitalidade: -






- Hahaha! O caranguejo não sai de ti – Valigar ria e sorria. - Só um momento – com o celular em mãos, o Instrutor do Arcano enviava algumas mensagens. Dylan notava uma criptografia pesada em cada mensagem enviada, assim como diversos meios de não-detecção. O aparelho não tinha 4g, muito nenos wifi, usava uma rede antiga, pouco usual e que desaparecia aos poucos do Canadá.

Continuavam a caminhar. As ruas largas e charmosas da cidade estavam convidativas, mas na medida em que o agora Logan Rak caminhava, sentia eclodir dentro de si uma angústia sem igual. Uma tristeza e amargura. Certamente sua mãe estava sofrendo. Algumas horas se passaram e o semblante de Valigar denotava isso.

- Está feito – lamentou, desviando o olhar para baixo. - Todos já sabem da sua morte. Nesse momento, sua ex-noiva, Ana Letícia e sua mãe, a Sra. Petterson, estão juntas, na espera do seu corpo, que chegará num caixão lacrado e com as devidas honras do “governo”. O clima é de tamanha tristeza, aos prantos, seus familiares e pessoas próximas, estão entristecidas pela morte de Dylan Bob Petterson. Ana Letícia está muito abalada, nunca mais teve outra pessoa desde então, perdeu-se em inócuos infortúnios da vida, deixando o lado pessoal em segundo plano. Ela e sua mãe, quem diria, estão juntas, abraçadas e aos prantos... – suspirou, olhando com pesar para Logan. - Às vezes, meu amigo, só somos valorizados quando partimos – Valigar abraçava Logan. - Adeus, Dylan. Bem-vindo ao nosso calvário de tristeza e lealdade com a humanidade, em busca dos resquícios da verdade e desolação com nossas almas. Está feito! – afirma o Instrutor, dando um passo para trás e encarando Logan. - Quer viver seu luto de sete dias ou prefere continuar? Fique livre para escolher.
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Mensagem por Dylan Dog Dom Jul 03, 2016 9:13 am




Dylan aguarda o envio das mensagens. Quando Valigar começa a falar sobre sua antiga vida ele apenas se vira de costas e esconde algumas poucas lágrimas que correm em seu rosto.

- Vamos, tem um lugar que quero ir - Dizia o inciado enquanto caminhava com Valigar pelas ruas de Quebec até um bar barato.

Dylan adentra firme o estabelecimento como se estivesse no corredor da morte. Ele encosta no balcão e olha o(a) atendente e faz sinal - Absinto! Se meu amigo for me acompanhar eu pago também - Ele deixa pra Valigar decidir se quer acompanhá-lo no brinde ou não.

- Não se sinta pressionado, nós dois sabemos que esse luto é mais meu que seu - Dizia ele enquanto era servido. Dylan então pega o copo de shot e ergue - Ele foi um bom homem, mas temos que continuar o trabalho pelos outros bons homens. Ele iria querer isso - Logan bebe em um único gole, bate o copo no balcão enquanto engasga um pouco com a bebida forte - Fada verde é um belo simbolismo, não acha? - Ele fala olhando pra Valigar e sorrindo como se não tivesse feito um brinde em memória dele próprio. Logan coloca o dinheiro no balcão e sai de lá com Valigar.

- Sempre detestei esse gosto - Dizia Logan cuspindo no chão tentando se livrar do anis em sua boca - Vamos começar. O cara já estava nas últimas fazia tempo, agora temos que trabalhar - O semblante mudava, ficava sério e compenetrado, mas era possível ver os olhos vermelhos e cheios de lágrimas. Logan estava sendo forte. Aquilo era um máscara a qual ele não tiraria nunca mais.
Ele aguardava os próximos procedimentos.
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Mensagem por Aradia Dom Jul 03, 2016 6:03 pm


Com o aval do Mestre, Dimitri, percebia que seguia pelo caminho certo de doutrinação de sua criatura. Esperaria com paciência, e com o trabalho que toda mãe tem para desenvolver um filho, instruiria.

Yeva deixou por algumas semanas a criatura trancada dentro dela própria. Manipulava-a constantemente, a mente dela. Com telepatia, confundia as memórias e pensamentos. Com o objetivo de apagar toda e qualquer lembrança que aquele humano insistia em se apegar. Com ajuda do dom da Presença, deixava o vínculo entre elas forte e, com ajuda dos laços amaldiçoados do sangue. Cantava músicas sombrias e instrutivas. Uma forma de ensinar com “afeto” era contar histórias sobre o mundo das trevas de uma forma que gerasse naturalidade ao ter que lidar com as trevosas e ocultas sociedades despercebidas pelos humanos.

Não tinha o dom da dominação para reprogramar a força, mas tinha certeza que conseguiria induzir a própria criatura abandonar memórias e criar outras, talvez fantasiosas, mas que ela, com muito tempo para reforço acreditaria como suas próprias memórias, ou memórias grupais. Afinal, se tratava de vários seres fundidos.

A preocupação com sua linhagem era constante. Temia o que Ian poderia fazer com sua cria. Confiava nos ensinamentos que já havia passado a Albina como carinhosamente, costumava falar.

Pouco a pouco fazia pequenas modificações em Ouroboros. Usava de anestesia para que ela desacordada não presenciasse os processos novamente. Não até ter inteligência emocional para tal.

- Esbocei todos os meus atuais objetivos de curto prazo. Em momento algum, lhe pedi algo. Surpresa com a presença do Monge, responde as indagações. Ouvia atentamente as instruções e aceitava cada termo imposto para o empréstimo dos Revenantes. Era um passo acelerado, e aquele calmo e compenetrado ser parecia estar disposto a investir na Demônio. Não muito raro, ela indagava-se no que ele pretendia de retorno por tamanha dedicação a sua pessoa. Imaginava quem ela seria se aquele fosse seu Senhor. Parecia não usar tortura como meio de ensinamento e o tom afável era sempre tão agradável. Notou como tinha mudado no tratamento de Ouroborosaté ali. E, muito disso por influência daquele anfitrião. Que tipo de relação ele e Moldovanteriam?

Maravilhada, mal podia conter a excitação ao ter finalmente o esclarecimento de como era feito o abastecimento energético do local. Afinal toda aquela construção era escondida no coração de uma série de montanhas gélidas. No longo inverno os dias eram curtos, painéis solares não nutririam a demanda constante daquela imensa construção. E como seria os dutos que conduziriam tal energia por dentro da carne? A resposta era impactante e só demostrava o quanto ainda teria que evoluir seu próprio processo criativo e engenhoso. Lembrou do colosso coração e as criaturas que abissais que o sustentavam. Vagou astralmente por vários complexos, mas não até esses campos cerebrais de fornecimento energético. ”Teriam esses cérebros o poder de pensar e controlar processos?” “E a inteligência? Seria ela desenvolvida?” As indagações só começavam a borbulhar em sua mente. Surpresas eram constantes naquele lugar e, tudo só parecia o começo.

- Viajei com minha aura, fluidicamente, por entre os cômodos daqui enquanto estive enclausurada. Vi muitos estudiosos trabalhando em laboratórios, estudando e pesquisando aqui. Em que momento terei a liberação para acessar essas áreas comuns? E, interagir com alguns deles? O que eu devo fazer para obter tal licença? Tentava sanar sua curiosidade aos poucos. Assim, com o tempo poderia satisfazer dúvidas mais complexas.

A autorização para a leitura daquela biblioteca particular vinha como alívio para a comichão de ansiedade que surgia toda vez que olhava as paredes. Primeiro estudou o método de classificação dos livros e os assuntos que abrangiam cada coleção. Estudava com a ajuda do computador (quando possível) os autores. E anotava seus favoritos para pesquisa no meio oculto, posteriormente.

Tentava adaptar um método de leitura eficaz. Descartava aquilo que seus conhecimentos fossem superiores. Descrevia, resumidamente cada leitura em seu diário.

Dividia seu tempo em uma rotina sistemática. Trocou o fuso horário de Ouroboros. Acostumava a criatura para atividade noturna. O tratamento ia modificando de acordo com a idade e comportamento da criatura. Ou seja, a trataria como criança até o momento que visse seu amadurecimento acontecer. Ensinava de acordo com esses critérios, apropriando conteúdo a idade dela.

Suas noites se resumiam em acordar Ouroboros. Permitia que os servos servissem o alimento a ela logo no início da noite. Acompanhava a refeição enquanto com voz doce lia para a quimera. Dava as instruções da noite e recebia os reportes dos revenantes logo após a refeição. Isso era feito sempre por meio do contato de Juno. Da família Bratovitch a carniçal de nascimento era firme e dura. Tinha uma imponência nas palavras e, Dimitri gostava do jeito formal da mulher. Era bem diferente da relação que Mirela e Cassandra tivera com Cipriam, mesmo no início da relação de trabalho dos dois. Kivan era de muita serventia. Porém, ainda não havia conhecido o servo, que mesmo antes de ser apresentado já estava providenciando a lista de recursos orgânicos e materiais.
Nesse período fez mais algumas modificações corporais. Uma bolsa retrátil em sua traqueia. A bolsa era de tecido não absorvível, ou seja, sangue e nem qualquer que seja o material guardado na bolsa, era absorvido pelo corpo da Demônio. Uma precaução útil para uma futura agente dupla. Gastou força de vontade em todo o processo.
Procurava três especialistas, para carniceiro. Um hacker, um arqueólogo e historiador com paixão pela África e suas culturas históricas e contemporâneas; e um linguista. Procurava jovens recém-formados e promissores. Analisava com cuidado cada perfil enviado por Kivan com auxílio de corujas.

Queria um hacker que tivesse um histórico acadêmico precoce; com raciocínio lógico alto e comunicativo. Deveria ser organizado, e ter facilidade em trabalhar em equipe. Safo, teria que ter um comportamento de traçar estratégias e resolver problemas por conta própria. Curioso por conhecimento matemático em vários anos. Ter no máximo 25 anos. De preferência sem família ou com uma família pobre. Falar 2 idiomas fluentes.

Já o arqueólogo, com os mesmos perfis familiares. Recém-formado e aluno mediano. Esforçado, com cursos de pós-graduação voltado para o ambiente africano. Tímido e pontual. Que seja acomodado e que goste de trabalhar como subordinado. De preferência que não de pesquisa de campo e que ame trabalhar em isolamento.

O terceiro era o linguista. Introspectivo, centralizador e questionador. Que tenha dificuldade de trabalhar em conjunto, mas que ame ensinar. Desejável que tenha planos para lecionar em universidades. Inteligente e com conhecimento em idiomas antigos e esquecidos. Também recém-formado e mediano. Perfil familiar semelhante aos demais. Tenha uma preferência política radical.

Recebeu e recusou inúmeros perfis ao longo do período em que Kivan se mantinha em busca. Enquanto estudava e lecionava para criatura. Ensinou a Juno como cuidar de cada animal e como treiná-los. Sempre que possível a encaminhava as compras e juntas estudavam formas de transformar os animais em ferramentas ofensivas. Se comunicava com frequência com os animais, mapeava a inteligência de cada um e os alimentava com seu próprio sangue.

Semanas se passavam e esperava uma nova visita do Monge. Os livros, estavam quase todos absorvidos. Ao acordar aquela noite com poucos livros para ler, se preparava para fazer uma nova análise e inspeção em Ouroboros também. Hoje, Kivan chegaria com os humanos. Não sabia os métodos que usaria para trazê-los até ali em condições tão adversas. Além de conhecer os humanos, faria uma entrevista com Kivan e Juno levantando tudo o que possuem de capacidade e procurando conhecer a história e relação deles e entre eles. As entrevistas começariam individual e depois conjunta.

Levantou previamente se poderia ela mesmo projetar os lugares que acomodariam cada um daqueles membros de sua equipe e sobre o local de trabalho deles.

Assim que o Tutor voltasse ao seu cômodo, indagaria: - O que você vai querer de volta? Digo, como retribuição...
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Mensagem por Tristan Thorn Ter Jul 05, 2016 8:05 am

Yeva Dimitri

- Yeva Dimitri: PDS 6/15 ~ FV 7/10  ~ Vitalidade: -



Tudo parecia pairar diante Yeva Dimitri, por mais que vislumbrasse o amanhã, estar diante fascinante construção e cercada por Tzimisce iluminados, definitivamente, fazia o pútrido coração amaldiçoado da Demônio reverberar nas sete direções. Focada, valeu-se dos conselhos do Monge e começou a atacar via Telepatia a frágil mente de Ouroboros. Ela praticamente pouco oferecia em termos de resistência mental, o que é bom para esse ato, mas péssimo para noites vindouras.

Com o poder de Auspícios ludibriando pensamentos, a Presença adentrava para confundir as emoções da pobre Ouroboros. Se não bastasse, Yeva ainda entrava com o Laço de Sangue, o que a nutria com devoção. Nesse estágio, laçada pela vitae da Tzimisce, tendo as emoções deturpadas por Presença e a mente retorcida por Auspícios, Ouroboros finalmente entra em colapso. Ela não suportou, entrou em processo convulsivo e logo depois, um estranho coma. Dias depois, o Monge afirma que é um bom sinal.

Com todos os equipamentos tecnológicos montados e operando, Dimitri prossegue com a próxima etapa do plano. Enquanto ensinava Juno, Kivan fazia a seleção. Yeva ensinava Juno sobre os caminhos práticos de Animalismo. Notava o quão bem treinada essa Revenante é, assim como o modo impecável e “profissional” que ele porta. Perfeita, praticamente. Os rascunhos com os animais começavam a surgir, assim como fórmulas para usá-los como armas. Como usar meros animais como armas? Eis a questão. As teorias, tampouco as fórmulas mescladas a tecnologia de ponto, iniciava os precisos rascunhos com ajudo de Juno, que mostrou-se bem criativa e inteligente ao sugerir certos coletes.

[...]

- Você acabou de ser aceita, é uma Iniciada. Quando lhe der o status de Aprendiz terá certas credenciais, até lá, concentre-se em suas ações em busca de perfeição – respondeu o Monge, falando mentalmente com Dimitri. O conceito “perfeição” parece algo muito precioso nesse lugar, Dimitri ainda não compreendeu em qual cunho o Monhe utiliza desse conceito.

Alguns livros estavam péssimos, ou simplesmente impossíveis de se ler. Outros, não passavam de culinária mortal. Que tipo de biblioteca é essa? Calma ao extremo, Yeva dissecaria um a um, até achar algo útil. Uma obra que listava a grande história do clã Tzimisce... Não pode ser! Um livro, talhado a mão, com capa de couro e páginas de tabuletas, rascunhadas com fios de prata e ouro... Material... Original... In... Incrí... Incrível! Yeva mal consegue se suportar em pé, a história do clã Tzimisce bem debaixo do próprio nariz! O livro foi escrito por Yorak, filho de Tzimisce, Sacerdote Dracul da Ordem das Chamas Gélidas de 33º, escultor da Catedral da Carne; Iluminado Grão-Mestre da Trilha das Metamorfoses.

Depois de ler a preciosidade que achou, Yeva simplesmente sentou e chorou. As lágrimas de sangue lhe corroíam as orbes, na medida em que rasgava a própria face da Demônio. Por qual motivo nutria tamanhos privilégios? Sempre foi uma qualquer, não tem status ou prestígio dentro do clã, por qual motivo tudo girava ao seu favor? Ouroboros ainda estava em coma, mas isso não impedia a Tzimisce de perpetuar o Laço de Sangue e inundar a mente da pobre criatura com projeções de Telepatia.
Nesse estágio, o coração de Yeva já estava deslocado. Uma teia de músculos e ossos protegia ainda mais a caixa torácica da imortal e, por fim, ainda construiu uma bolsa retrátil na própria traqueia, impermeável e sem ligação com o organismo da cainita. Perfeito para simular laços de sangue ou valderie, dentre outras coisas.

Kivan retornava, trazendo consigo três mulheres. Hacker. Historiadora. Linguista. O trio parecia entorpecida, frágil, quase desfalecida. É o efeito de trazer mortais para esse local. Na medida em que chegam no topo dos Balcãs Romenos, adentrar a estrutura rochosa é tarefa para pessoas que não precisam de oxigênio. A travessia é feita com máscaras de ar, para evitar que qualquer ser que respire morra no trajeto. Dentro da Catedral possui oxigênio, é uma forma de permitir que os Tzimisce consigam ter lacaios e animais. Sim, os animais são trazidos com máscaras de oxigênio, também.

- Yeva – o revenante mostrava as mulheres, que, exaustam, já estavam dormindo. - Aqui está o que solicitou, exatamente o perfil que instruiu, apenas com uma ressalva, não achei nenhum linguista mediano que estudasse idiomas antigos e esquecidos, essa mulher é acima da média e muito inteligente, de resto, exatamente como pediu – num tom forte e quase elevado, Kivan transmitiu o que trouxe.  

Kivan e Juno são igualmente belos, possivelmente moldados à perfeição com Vicissitude. Ambos aparentam 35 anos de idade, apesar de serem revenantes seculares. Juno possui cabelos ruivos, lisos, trançados e longos, olhos verdes e semblante remetido ao angelical. Já Kivan, no auge de dois metros de altura e 120kg, possui cabelos negros, longos e também trançados. Olhos pendendo ao violeta e semblante feérico, com traços ligeiramente felinos, principalmente contorno dos olhos, sobrancelhas e mãos. Yeva conseguiu notar que os dois são espertos, inteligentes e educados, apesar que Kivan parecer sobressair em tudo em relação a Juno.

[...]

Alguns dias se passaram. Tempo necessário para Yeva Dimitri preparar os animais, os equipamentos, ler e reler quaisquer livros que possuir, montar todos os equipamentos, definir diretrizes e já decretar o processo com o Trio. Sobre as habilidades dos revenantes, Juno, como uma Bratovitch, possui Animalismo; até o segundo passo, Potência; primeiro passo, Vicissitude; primeiro passo, Fortitude e Rapidez, ambos no primeiro passo. Já Kivan, ao ser questionado, pediu para falar à sós com Yeva. Ele disse que só falaria as disciplinas se Dimitri lhe contasse as dela.

[...]

Mais alguns dias se foram. A Artista da Carne finalmente encontra o Monge e a épica pergunta que lhe martelava há anos fatalmente foi feita.

- Você tem um dom que nasceu contigo, algo que jamais eu conseguiria aprender ou desenvolver. Você nutre um poder inato, que está quintessência da sua alma, mesclado e fundindo no âmago do seu coração astral – as palavras fluíam com leveza. - É muito raro o que você tem. E, as pessoas que possuem esse dom, são incapazes de aprender algo muito especial que nós, Tzimisce antigos, prezamos muito. Mas, o que aconteceria se a pessoa em questão já tiver aprendido esse “algo especial” e simplesmente brotar esse “dom” que você possui? Isso é um resquício de perfeição e, nesses anos em que você trabalhou em Ouroboros, eu trabalhei diretamente na sua carne e na sua alma para retirar esse dom de ti. E eu consegui. Obrigado – prestou-lhe uma reverência leve. O tom calmo e pacificador contrastava com o forte significado das palavras. Yeva sentia uma dor fulminante nas costas, quando percebeu o que estava cravado na carne a na alma, o pavor foi abissal:




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Mensagem por Tristan Thorn Ter Jul 05, 2016 8:28 am

Dylan

- Dylan: FV 6/6 ~ Vitalidade: -



Está feito. Valigar brindava juntamente com Logan, tomando um gole daquela forte bebida. Ele preferiu dar uma semana de folga para Dylan, agora Logan, para ele simplesmente sentir o luto. Se despediram. Nesse estágio, tudo já estava pronto.

Logan aprendia francês, para falar melhor nesse cidade tão exótica e bela. O Arcano pagava tudo para ele, moradia, alimentação, transporte, ficava por conta. Morava num apartamento luxuoso, tinha um lindo carro e tudo que desejava em casa. De comida boa até aparelhos modernos, não lhe faltava nada. Na realidade, lhe faltava tudo. Sem noiva. Sem família. Sem identidade. Sem ninguém.

”Não, não é verdade. Sem ninguém é mentira. Logan agora tinha o Arcano. E, o Arcano, agora tinha Logan. Valigar é um amigo, assim como Viconia...” Os pensamentos de Lohan Rak fluíam enquanto curtia a própria fossa.

Sete dias depois, estava sóbrio. Mas aquela semana foi infernal para o mortal. Mas estava passando aos poucos. Ainda não estava 100%, talvez nunca ficaria, não dava para saber. Valigar é mestre em diversos estilos marciais, armas brancas e de fogo. Ele disse que, mínimo, Rak necessitava ter pontuação aceitável em defesa pessoal para virar Aprendiz.

Logan tinha pontuação em tiro. Então, no quesito armas de fogo, não precisava se preocupar. Contudo, era um iniciante no combate com lâminas e um juvenil no combate desarmado. Valigar ficaria por conta de Logan por um ano, até o mortal passar nesse quesito. As habilidades de Logan se ampliaram nesse tempo, já conseguia se virar bem num combate desarmado, tão bem quanto lidava com tiro. Já com lâminas, ainda precisava melhorar, mas não era mais um iniciante, pelo menos. O francês também foi aprendido, próximo passo: Latim. E o Arcano já cuidava disso.

Aos 34 anos, Logan Rak finalmente virava um Aprendiz do Arcano, deixando o posto inicial de Iniciado para trás. Valigar e Logan fazem um brinde e o primeiro kit presente é apresentado. O Instrutor presenteia Logan com:

- Roupas Reforçadas;
- Casaco de Kevlar;
- Cachecol;
- Protetor de Pescoço (sim, para evitar mordidas de sanguessugas);
- Colt Anaconda; Dano 5
- Glock com silenciador; Dano 4
- Calibre 12;
- 5 Facas; F+1
- Espada; F+3
- Alho;
- Água Benta;
- Munição de Prata;
- Maçarico. Dano: 3

- Você pode guardar o que quiser em casa e levar alguns itens consigo, nunca se sabe. Esse kit é precaução, todos nós temos, precisamos evitar embate com esses demônios, mas, se precisar, estamos preparados. Você já decidiu em qual área do Arcano deseja ficar? – indaga Valigar, curioso.


Última edição por Tristan Thorn em Qui Jul 07, 2016 11:56 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Dylan Dog Ter Jul 05, 2016 10:04 am

Foi uma semana difícil. Logan não bebeu mais. Estava determinado a mudar seu jeito de vez.

Era uma vida bem abastada porém solitária. Os seus amigos do Arcano até poderiam ser uma boa companhia, mas era trabalho e não eram seguro que se vissem com frequência.

Logan passou um ano treinando armas de fogo, armas brancas e artes marciais, bem como aprendendo francês e enfim se tornou um Aprendiz.


----- Um dia qualquer -----

- Hmmm, obrigado, isso é algum presente de graduação? Haha - Dizia Logan pegando o kit e analisando todos os objetos - Eu consigo fazer um belo estrago com isso - Sorria para Valigar.

Ouvia a indagação de seu instrutor - Entendo, eu não tinha parado pra pensar ainda, mas pra ser sincero minha vida seria um saco se eu ficasse só com a cara nos livros, acho que serei um Ha'kar, apesar de que eu preciso melhorar minhas habilidades com armas brancas e meu condicionamento - Logan para e pensa olhando pro chão por um momento - Hmmm, Valigar, posso te perguntar uma coisa? Já ouviu falar algo sobre caçadores que usavam outras entidades. Eu li algo sobre isso faz um tempo, parece que existe uma forma de controlar espíritos e demônios e fazê-los trabalhar a seu favor, tem alguém no Arcano que saiba sobre isso? - Dizia Logan curioso - Sei que por mais que eu me esforce o meu biotipo não me ajuda, tenho que contar com meu cérebro, acho que posso mexer com rituais, feitiços e invocações pra usar como arma.
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Mensagem por Tristan Thorn Qua Jul 06, 2016 10:15 pm

Dylan

- Dylan: FV 6/6 ~ Vitalidade: -



Valigar sorria ao comentário de Dylan, quer dizer, de Logan, por mais que parecesse um presente de iniciação, de fato, denotava uma preocupação do Instrutor para com a segurança do detetive. De agora em diante, nada seria igual. O Mundo das Trevas é um local de súbito nevoeiro de mentira e manipulações, por mais que os mortais pensem que estão no controle das próprias vidas, na maioria dos casos, não estão. E isso é triste.

Na medida em que avançava nos estudos e preparações, percebeu o quão monocromático a mundo ficava. Saber que existem monstros soltos por aí é aterrador. Com o caminho decidido, Logan Rak sairia para campo, agindo em nome do Arcano e tentando salvar as pessoas dessa terrível influência.

- É, meu amigo, eu já ouvi essas lendas – mensurou, também curioso. - Mas não temos ninguém assim, infelizmente. Nunca conheci alguém assim, apesar disso não valer muito, afinal, não conhecemos tudo e estamos longe de descobrir os resquícios da verdade – sorria. - Nós temos poucas, mas importantes armas! Primeiro, estratégia! Segundo, preparação! Terceiro, cautela! Quarto, eles pensam que não sabemos de nada! Quinto, inteligência! É assim que iremos operar. Viconia finalmente detectou uma presença. Um “ser”, que ela acreditar ser sobrenatural, vem manipulando a política e os meios legais da cidade, conseguindo concessões especiais e camuflando ações no mercado negro, caso Viconia estiver correta, a mente por trás dessa operação é um alvo. Preparado?

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Mensagem por Dylan Dog Qui Jul 07, 2016 8:14 am

Dylan ouvia atentamente enquanto preparava um chá e fazia sinal para Valigar escolher o sabor que lhe agradasse mais. Com o chá pronto ambos se sentavam nas poltronas da sala.

- Entendo... - Dizia Logan enquanto fixava o olhar no seu chá de erva doce. A xícara era no modelo oriental, parecia mais um copinho - De que tipo de "ser" estamos falando? Se bem que eu já tenho uma ideia. Só uma coisa iria querer manipular as autoridades para conseguir mais amplitude de operação para o mercado negro - Levantava o olhar em direção de Valigar. Seu semblante era sério e frio - Um morto-vivo corpóreo. Um vampiro, certo? - Logan soprava o chá e então degustava um pouco dando a Valigar a chance de confirmar - Hmmm, de qualquer forma estou pronto. Me diga quem devo eliminar e o farei. É pra isso que estou aqui.
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Mensagem por Tristan Thorn Sex Jul 08, 2016 12:10 am

Dylan

- Dylan: FV 6/6 ~ Vitalidade: -



- Será sua primeira missão pelo Arcano. Lembre-se, não somos Caçadores da Sociedade de São Leopoldo. Em termos de caçada e eliminação, eles são muito melhores que nós – Valigar falava com dureza, enquanto encarava Logan com frieza e preocupação. - Somos uma sociedade secreta que visa proteger a humanidade e recuperar os resquícios de verdade que esses monstros nos roubaram. Nosso objetivo é desarticular o plano desse ser... Sim, ele é um sanguessuga. Nós evitamos o confronto direto, não temos poderes igual eles, mas o modo de ação fica ao seu critério. Você tem tudo que precisa para iniciar, menos experiência, mas, isso é apenas agindo, correto? Nós sabemos que ele controla um Congressista chamado Michael Applebaum, que já foi prefeito de Montreal, Deputado e Senador. Foi preso por corrupção em 2013, mas acabou solto por ausência de provas. Sim, na mídia falará outras informações, mas lhe passo um “resquício de verdade”. Applebaum é o peixe grande, o tubarão. Mas, para chegarmos nele, temos que passar pelos lambaris, que são cinco assessores, oito seguranças e uma equipe de 13 pessoas, todas ligadas ao Congressista. Michael opera no Mercado Negro desde os anos 90, onde, ligado ao narcotráfico, iniciou uma sangrenta guerra pelo domínio da cocaína na região. Michael perderia o controle no início dos anos 2000, mas o nosso “Ser” apareceu em Quebec e, desde então, patronado por um monstro, Applebaum está soberano na nossa cidade. Ele mora num condomínio fechado, local da mais pura elite de milionários do estado. Segurança extrema e alta tecnologia. Ele vem ao Congresso trabalhar três vezes na semana. Terça, quarta e quinta. Os horários são variados, mas sempre entre às 09h até 16h. Todos os endereços já estão marcados no seu celular – explica Valigar, nitidamente temeroso com a primeira missão de Logan Rak.
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Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2 - Página 6 Empty Re: Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2

Mensagem por Dylan Dog Sex Jul 08, 2016 8:22 am

Logan concorda com a cabeça mas indaga - Por que eles são tão superiores? - Logan continua ouvindo os detalhes da missão.

- Mas e quanto a esse "Ser"? Qual o nome dele? Onde se esconde? Qual o rosto dele? Michael tem família, eu suponho. Moram com ele? Quem são os inimigos de Michael no mercado negro? E já que mencionou, existe algum motivo para não avisar os Leopoldos sobre a existência desse ser e talvez trabalharmos em conjunto? Eles não precisam saber que sou do Arcano, apenas precisam saber que sou um caçador que quer acabar com um sanguessuga - Logan sorri maliciosamente.

- De fato, não temos o mesmo poder que eles pra um combate direto, mas como você disse, temos que nos preparar e atacar. Não é possível que com tanto conhecimento acumulado através dos anos não tenhamos um feitiço pra ajudar ou algo do gênero. Em todo o caso, eu duvido que ele sobreviva se pegar fogo - O sorriso malicioso se sustentava.
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