Vampiros - A Máscara
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Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2

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Tristan Thorn
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Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2 Empty Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2

Mensagem por Tristan Thorn Qua maio 18, 2016 8:20 am

Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2





Jogadores: Mezenga, Gam, Aradia, Alt e Dylan.

Sinopse: [...]

Advertência: Essa narrativa é voltada para jogadores experientes e com alto senso de direção. Caso você venha a morrer, saiba que o demérito é todo teu. Se sobreviver, a premissa é verdadeira, mérito total da tua parte, também. Eu não ligo se você tem 300 e pouco de XP, se o teu nick é rosa, se já morreu um milhão de vezes ou se dorme comigo. Depois disso tudo, vocês realmente desejam encarar essa trama? Se sim, respondam essa “advertência” em quote no post de vocês e digam que concordam ou se discordam. Ainda tem tempo de alterar de crônica.

Nota: O principal limitador para jogadores experientes é a prisão que certos enredos nos impõem. Minha perspectiva é deixá-los seguir com o fluxo de vocês mesmos conduzirem o próprio enredo.

Post inicial: É de extrema importância esse post. Vocês colarão o resumo do último ciclo para me situar. Em seguida, irão descrever o refúgio de vocês e o que farão nas noites vindouras... Sim, você começa aonde bem entender.

Nota 2: Só vou responder o teu post depois do quote aceitando a linda “advertência”.


Última edição por Tristan Thorn em Ter maio 24, 2016 7:26 am, editado 1 vez(es)
Tristan Thorn
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Mensagem por Tristan Thorn Qua maio 18, 2016 8:21 am

Critérios de Avaliação: Experiência





Critério 1: Interpretação [Peso Triplicado]



Aqui temos a picanha, né? Critério mais importante. Como premiar isso? Primeiramente, temos que analisar o básico. O personagem seguiu o Comportamento? Interpretou de acordo com a Natureza? Temos que ser rígido neste ponto.

O jogador pensou como jogador? O jogador pensou como personagem? Tomou o rumo que o personagem tomaria? Interpretou bem, listando emoções do personagem, pensamentos dos personagens, diálogos bem articulados e afins?

Esse é o critério mais difícil. Eu defino a Interpretação em cinco níveis:

Nível 1 ~ Ruim: Não tem jeito. Mesmo gostando da pessoa, não tem como. É a típica interpretação ruim, seguida por posts porcos. Onde a pessoa não declara o que o personagem sente, pensa e etc. Não interpreta de acordo com Natureza/Comportamento, é o típico Jogador-OFF, age mais como jogador e esquece de pensar em como o próprio personagem pensaria.

Nível 2 ~ Média: Essa é a típica interpretação que, quando lemos, pensamos: “ É, até que vai...”. Não é aquela coisa, mas também não é ruim. O jogador peca em muitos pontos, má escrita, alterna entre interpretação condizente da Natureza/Comportamento e a omissão delas, ignorando maneirismos do personagem em alguns pontos.

Nível 3 ~ Boa: O jogador faz o papel correto. Interpreta de acordo com a Natureza/Comportamento. Usa os próprios defeitos, faz uma boa escrita, declara os sentimentos e pensamentos do personagem. É uma interpretação condizente e segura, o jogador/personagem interpreta de acordo – certinho e tudo mais.

Nível 4 ~ Ótima: O jogador faz tudo nos conformes, como descrito no “Nível 3 ~ Boa”. A diferença vem nos detalhes. É algo mais requintado, mais lapidado e melhor desenvolvido. Dá pra notar nitidamente as diferenças entre o Nível 3 e o Nível 4, ao menos na minha visão. E como se não faltasse nada no post, somado com uma bela lapidação interpretativa.

Nível 5 ~ Perfeita: No livro básico diz que, quando a atuação do personagem for de gala, brilhante e etc, é válido premiar com dois pontos em interpretação. Na minha visão, o Nível 5 é o que condiz ser: Perfeito. Tem todos os requisitos do Nível 4, mas com um refino imensamente superior. É aquela interpretação de cair o queixo, que emociona qualquer um que leia, digna de um Oscar. Será que exagerei? Vejo assim.



Critério 2: Iniciativa


Nível 1 ~ Ruim: Jogador passivo. Daqueles que não pensam em nada, apenas reagem ao enredo que o Narrador joga no colo deles.

Nível 2 ~ Médio: Diferença mínima com o Nível 1. Continua passivo, mas já esboça algumas nuances de ímpeto. Mesmo assim, é bem travado, como se tivesse medo de agir por conta. Oscila entre o passivo e o mais ou menos ativo.

Nível 3 ~ Bom: Jogador que faz o que se espera. Sabe reagir ao enredo do Narrador, mas consegue se virar agindo por conta própria, sem dificuldades.

Nível 4 ~ Ótimo: Sabe aquele jogador que não precisa de nada? Simplesmente deita e rola, faz o que quer, nutre grandes objetivos e não precisa do Narrador para agir. Age por conta própria, e muito bem. A diferença entre o Nível 3 é justamente o padrão dessas ações, enquanto o anterior trata-se de algo mais “básico-seguro”, este Nível 4 retrata um padrão mais requintado de ações.

Nível 5 ~ Perfeito: Mas nada como casar as coisas, correto? Se o jogador nutre todo o padrão Nível 4 acima e, ao mesmo tempo, ainda consegue seguir o enredo proposto pelo Narrador, mesclando Iniciativa com o Enredo, creio que chegaria muito próximo do patamar máximo. Pelo menos na minha visão.


Critério 3: Pontualidade


Nível Único: Jogador foi pontual? Postou nos dias certos, nunca atrasando a postagem? Se sim, merece receber o ponto de Pontualidade.

Nota: Atrasos justificados é uma coisa. Atrasar sempre dando desculpas, é outra coisa.


Critério 4: Fidelidade

Nível Único [Peso Dobrado]: Jogador ficou com o Narrador até o fim, não indo na ondinha alheia e não mudando de Crônica na reta final? Se sim, esse jogador merece o ponto de Fidelidade.

Nota: Claro, caso o Narrador sumir, ou algo parecido, nada contra o jogador procurar outro jogo.


Critério 5: Participação

Nível Único: Tipo o ponto “automático” que fala no livro básico. Pela pessoa participar do jogo.


Critério 6: Regras

Nível Único: O Jogador respeitou todas as regras definidas pelo Narrador logo no início da Crônica? Não criou caso, nem tentou desmerecer o trabalho do Narrador? Se sim, merece o ponto.
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Mensagem por Tristan Thorn Qua maio 18, 2016 8:22 am

Yeva Dimitri

- Yeva Dimitri: PDS 5/15 ~ FV 10/10 ~ Projeção Astral ~ Vitalidade: Ferida Gravemente (-2 Dado/Agravado) -


Yeva estava tão livre como o vento, galopando em bolsões de ar como qualquer pássaro seco. Com o felino servindo de lanche noturno, acabou por livrar-se do gato tão rapidamente quanto o convocou, virando sangue mais uma vez para fugir dentre as frestas de pedra daquele calabouço.

Na medida em que fluía pelas rochas, visitando outras celas, acabou por alimentar-se de vários presos. Notou que, naquele momento, não existiam mortais ali, muito pelo contrário, todos os presos, tirando três, eram cainitas. Fica a ressalva para a trinca de prisioneiros ao norte da prisão, dois pareciam grande lobos, estavam com grilhões de prata pontiagudos perfurando-lhes as orbes e encarcerados em correntes de prata laçando-os em sete direções. O último preso era uma criança com idade aproximada de 14 anos. O Auspícios de Dimitri dava um grande alerta e ela sentia um grande calafrio ao aproximar-se desses três.

Como todos os alvos eram cainitas, não conseguiu usar telepatia, então, apenas retirou a garganta para ninguém gritar. Por precaução, torturou apenas uma vítima, antes de recuperar todo o sangue e voltar a fluir pelas rochas, descendo até o subsolo bem profundamente, para não ser vítima de nenhuma tocaia. E, então, repousou, passando a noite tranquilamente. Acordou e dormiu, repetitivamente, por alguns dias... Se sentia bem mentalmente e com uma fome descomunal. Quantos dias se passaram?
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Mensagem por Tristan Thorn Qua maio 18, 2016 8:23 am

Ian Baxt

- Ian Baxt: PDS ?/15 ~ FV ?/10 ~ Projeção Astral ~ Sentidos Aguçados ~ Ofuscado ~ Cordão de Prata: Rompido ~ Energia: 4/10 ~ Vitalidade: ?





Quando finalmente se concentrou, deixou todas as impurezas que o corrompia fluir mente a fora. Por mais distante que estivesse do “lar”, o próprio corpo, Baxt se via demonizado e encarcerado como um pássaro de vitrine. Panush nutria sinal de grandeza na roda as reencarnações, não seria muita surpresa ele ter grandes participações na trama espiritual. Contudo, os seres ali presentes tinham ciência da ligação entre Ian e ele.

O vazio é um ideal máximo meditativo que poucos conseguem alcançar, por mais concentrado que o Ravnos esteja, ainda faltava algo para tocar nesse ideal. Percebia que, no momento em que estava concentrado, tudo se encaixava perfeitamente em algo ainda maior. Com esse “conceito” em mente, Ian Baxt se via confuso, pois não conseguia ir além disso, ficava apenas no “conceito” maior.

Entretanto, o Ladino é detentor de uma percepção bastante apurada. Percebeu que, a Energia que viu fluindo quando tinha sentimentos positivos ou negativos, nada mais era do que a Energia que o Cabo Aviv tinha roubado do Loci. Panush dizia: “Aparições são movidas por Paixões determinadas, um vampiro em frenesi pode abastecer completamente um tipo de Aparição mais agressivo, enquanto um cainita pintando uma tela pode abastecer outro tipo de Espírito. É tudo relativo. Uma questão de Paixão, Motivação, Sentimento”. Então existia uma diferença aqui, pois os sentimentos de Baxt, infelizmente, inexistiam.

Se sentia estuprado e roubado. Algo lhe roubou o Sentimento, no mais amplo sentido astral da palavra. “Como se alguém roubasse o fogo de uma fogueira para sempre”. A energia azulada que vê fluindo sempre que pensa em algo, não passa da Energia do Loci, que é diferente dos Sentimentos/Paixão que alimentam as Aparições. E agora?
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Mensagem por Tristan Thorn Qua maio 18, 2016 8:24 am

Gilbert Axton

- Gilbert Axton: PDS 18/20 ~ FV 10/10 ~ Vitalidade: -



Axton começava a questionar-se, desde quando iniciou o próprio exílio, o quão fútil e efêmero as coisas permanecem no mundo. Querendo ou não, cainitas nada mais são do que humanos, então, nada mais natural do que perverter as próprias ambições humanas no âmbito da imortalidade amaldiçoada. Porém, ainda existia algo truculento e visceral que sempre alertava a real condição do Ravnos.

A Besta! Gilbert é um monstro, dentre os mortais, seria classificado como um dos piores assassinos psicopatas... E então, tomou um gole da cerveja. Puro malte. Bem gelada. O requinte daqueles fazendeiros quando o assunto é gastar dinheiro, notavelmente, deixava Axton curioso. Eles não tinham medo de simplesmente torrar, o que imperava ali era o luxo e coisas boas que apenas o dinheiro poderia comprar.

- Niles! – brada um voz masculina amigável logo atrás do vampiro. - Prazer, Cross. Robert Cross – sorridente, o homem dá a volta, parando logo à frente do Ravnos. Sujeito alto, vigoroso e ruivo. Trajes de fazenda e aparência normal. - Minhas terras ficam 50km ao leste, planto milho. Ouvi que parte das suas terras ainda não estão ativas, caso tenha interesse em arrendar parte dela, eu ficaria feliz em lhe pagar uma boa quantia para plantar meu milho lá – com um largo sorriso na face, Cross tinha uma proposta de negócios para Niles.

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Mensagem por Tristan Thorn Qua maio 18, 2016 8:31 am

Dylan

- Dylan: FV 6/6 ~ Vitalidade: -



O nascer do Sol trazia inúmeras oportunidades para qualquer humano esforçado. Ao acordar, para variar, atrasado, espreguiçou-se e foi logo para o banho, enquanto deixou alguns pães para torrar. Ainda de toalha e cabelos molhados, jogados para trás, fritou alguns pedaços de bacon e comeu com o pão, enquanto apreciou um natural suco de laranja. Ao mesmo tempo enquanto comia, pegou o jornal, que estava ritualisticamente no mesmo lugar. O Times sempre nutria notícias importantes, tratou de abrir na parte de política e, em seguida, na policial. Por fim, leu a colune de esportes. E agora?
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Mensagem por Tristan Thorn Qua maio 18, 2016 8:35 am

Damien King

- Gilbert Axton: PDS 14/15 ~ FV 8/8 ~ Vitalidade: -



Ao despertar, fitou a Lua cheia no céu e viajou por alguns instantes, enquanto tirava a gaita do bolso e tocava uma canção. Na medida em que os sons fluíam pelo instrumento musical, diversos aspectos destrutivos da Jyhad mesclavam-se na mente do Ancillae. Certas coisas necessitam mudar, outras, simplesmente findar. É a ordem natural das coisas. Olhou no relógio: 21h46. Guardou a gaita. E agora?

Nota: Sua ficha já foi aprovada? Ainda está linkado com a do Cappie.

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Mensagem por Tristan Thorn Qua maio 18, 2016 8:36 am

Nota: Respondam a "advertência" antes de qualquer coisa, caso realmente queiram jogar aqui. Valeu!
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Mensagem por Dylan Dog Qua maio 18, 2016 9:12 am

Narrador escreveu:Advertência: Essa narrativa é voltada para jogadores experientes e com alto senso de direção. Caso você venha a morrer, saiba que o demérito é todo teu. Se sobreviver, a premissa é verdadeira, mérito total da tua parte, também. Eu não ligo se você tem 300 e pouco de XP, se o teu nick é rosa, se já morreu um milhão de vezes ou se dorme comigo. Depois disso tudo, vocês realmente desejam encarar essa trama? Se sim, respondam essa “advertência” em quote no post de vocês e digam que concordam ou se discordam. Ainda tem tempo de alterar de crônica.

Nota: O principal limitador para jogadores experientes é a prisão que certos enredos nos impõem. Minha perspectiva é deixá-los seguir com o fluxo de vocês mesmos conduzirem o próprio enredo.

Post inicial: É de extrema importância esse post. Vocês colarão o resumo do último ciclo para me situar. Em seguida, irão descrever o refúgio de vocês e o que farão nas noites vindouras... Sim, você começa aonde bem entender.

Nota 2: Só vou responder o teu post depois do quote aceitando a linda “advertência”.

- Eu aceito os termos supracitados.

RESUMO: Era mais um dia comum na vida do advogado quando ao sair do escritório, Dylan começava a ver uma entidade sobrenatural na tela do seu computador e do espelho. A entidade dizia que ele deveria buscar uma adaga e ao passar dos dias Dylan se surpreendia cada vez mais ao ver sinais simbólicos da adaga na sua rotina. Além disso, o mortal deveria compensar toda a sua busca pelo oculto dando atenção a sua noiva e a sua famigerada sogra que tentava minar o seu noivado com Ana Letícia, durante o ultimo jantar por exemplo onde esta cismava que Dylan estava dando atenção para outras mulheres e ele saía furioso do mesmo.

Através da mensagem recebida no restaurante por uma mulher com brincos de adaga, Dylan chegava a uma livraria, a mais antiga de Londres e pesquisava sobre livros de ocultismo para descobrir mais informações sobre a adaga, até que ele achava um marcado de página com uma meditação que lhe dava visões de uma sala escondida por ali. Aquela livraria escondia muito mais mistérios do que ele imaginava, mas ele decidia voltar pra casa e teve um sonho revelador. Quando acorda encontra um colar na cama, fazendo com que o sonho se mostre mais real ainda.

Nesse sentido, Dylan acreditava que estava ficando louco e deveria procurar seu psiquiatra que no fim das contas o encaminhava a outro profissional que ia ajudá-lo melhor.
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Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2 Empty Re: Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2

Mensagem por Dylan Dog Qua maio 18, 2016 10:11 am




Dylan acordava com um tipo de ressaca. Ele observava o horário no radio relógio e suspirava. Faziam alguns dias desde o fiasco no jantar e o término do seu relacionamento.
Dylan se arrastava pela casa fazendo o que era habitual, mas se sentia vazio e sem perspectiva. Londres não era mais seu lar, ele queria fugir de lá, de toda aquela dor e sofrimento, de todas as lembranças...

Depois de tomar seu café e ler o jornal ele vai para o quarto se arrumar. Os exercícios matinais foram deixados de lado e sua depressão estava latente.
Sua expressão sem vida e triste era a mesma por todo o caminho até o trabalho, em sua mente nada, em seu coração a dor da decepção e do abandono. As luzes do metro eram refletidas pelo seu olhar vazio enquanto lembrava do colar. Dylan não dera prosseguimento com a questão do colar e adaga e pelo visto as coisas haviam se acalmado, talvez ele realmente estivesse apenas com problemas psicológicos.

Seria este um momento para mudanças? O jovem advogado queria descobrir. Talvez fosse o momento de voltar pra casa da sua mãe. Ele queria construir uma vida quando fora para a Inglaterra, mas fracassou. Sua mãe era uma pessoa amorosa e o acolheria ainda que tivesse sido teimoso com ela no passado e saído de casa. Para ele era assumir a derrota, porém às vezes é preciso. Pior do que admitir a derrota é viver uma falsa vitória.

Havia muito a ser feito. Pedir as contas do trabalho, pagar as últimas contas, comprar uma passagem e se livrar de tudo. Ele ficava cansado só de pensar e então suspirava, um suspiro pesado que botava pra fora o excesso da tristeza que residia em seu peito.

Chegando ao trabalho Dylan resolve ir ao RH e pedir demissão. Ele decidira que iria mudar de ares e voltar para sua terra. Ele iria se desfazer de tudo, vender sua mobilha e levar só o necessário de volta para os EUA onde ainda tinha um pequeno apartamento no Brooklyn onde morava sua mãe. Planos traçados era a hora de agir.
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Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2 Empty Re: Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2

Mensagem por Tristan Thorn Qui maio 19, 2016 8:03 am

Dylan

- Dylan: FV 6/6 ~ Vitalidade: -



A desgraça lhe corroía astralmente como uma armadilha, pronta para ser disparada e despedaça-lo de uma ver por todas. Na medida em que os acontecimentos se postam na própria mente do mortal, mais e mais desolação eclode do próprio coração pulsante de Dylan. Retornar aos EUA seria o primeiro passo para exorcizar completamente quaisquer demônios que ainda insistem em atormentá-lo mentalmente.

O processo de desligamento foi normal. Apesar da retenção natural das empresas, tendo em vista que o humano é um bom funcionário, acabou que não deu certo. Afinal, estava convicto em retornar. Horas depois, com o fluxo correto, tudo estava feito. Mas ainda era necessária alguma burocracia, como voltar daqui uma semana para pegar o acerto final, que é devidamente fiscalizado pelo sindicato. E agora? Esperaria em Londres ou iria embora para os EUA, retornando posteriormente para pegar o acerto? Ou simplesmente ignoraria o acerto e voltaria para os EUA?
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Mensagem por Dylan Dog Qui maio 19, 2016 9:08 am

RECOMENDO OUVIR A MÚSICA DO POST ANTERIOR




Dylan conversa com a sua chefe de setor e explica a situação. Uma mulher vivida com um casamento estável e que compreendeu a sua dor. Ele segue até o RH pelos corredores e seus colegas podem ver um semblante diferente do comum. Era um mal costume esconder a dor e o sofrimento? Ele se questionava enquanto seguia pelos corredores e cumprimentava uma pessoa ou outra com um sorriso amarelo.

Assinar os papéis do desligamento eram o início de sua libertação. Ele podia sentir um peso sair de suas costas, mas a dor ainda residia e ainda residiria por muito tempo em seu peito.
Ele voltava para sua casa com seus pertences em uma caixa e deixava  em uma lixeira próxima ao escritório uma foto sua com sua ex-noiva.

O caminho de retorno não tinha nada de especial. Ele tentava pensar como era sortudo de estar livre de um relacionamento problemático e que agora o mundo era seu. Não havia mais para quem se dedicar, só à ele mesmo... Mas por algum motivo isso soava vazio e triste.

- Será que eu preciso me dedicar à alguém? - Falava baixo e sozinho no metrô.

Chegar em casa era como chegar no inferno. Lembranças por todo o lugar. O cheiro dela ainda estava em algumas roupas e aquilo o embrulhava o estômago.
Entre lágrimas e soluços o rapaz reúne os objetos mais significativos daquele relacionamento falido e jogava tudo no lixo (com a devida distribuição para os recicláveis) e deletava dos meios eletrônicos qualquer outra lembrança.

Ele se distrai com algum vídeo bobo na internet ou algo engraçado na televisão. Será uma semana no inferno até retornar para sua casa. Dylan conversa com sua mãe pelo Skype e explica tudo. A Sra. Petterson fica triste ao ver seu filho daquela forma, mas fica feliz de tê-lo de volta em breve. Dylan desliga e fica alguns minutos em silêncio no apartamento escuro. Morrer parecia a melhor opção. Ao menos a dor cessaria.

Platão antes de tomar cicuta, diante do tribunal que o havia condenado à morte, disse que se a morte fosse apenas um sono profundo ainda era melhor do que dividir o mundo com essas pessoas. Dylan entendia o que ele dizia. O rapaz caminha até a cozinha. Ele observa a caixa de antidepressivos e pesquisa na internet se seria possível morrer com uma hiperdose, mas ele não tinha o suficiente e nem conseguiria nada além de vomitar. O rapaz pega um balde e leva pro quarto, volta até a cozinha e pega a faca de pão, bem dentilhada ela iria cortar fundo, depois era só deixar o sangue fluir e o sono da morte vir.

Como um estalo na sua consciência ele decide adiar o seu plano nefasto para tomar um drink. Se despedir do mundo. Já era noite ou madrugada? Não importava. Tinha alguns trocados e tempo livre. Passava a mão em seu bastão retrátil que ficava escondido no casaco e seguia até um bairro boêmio e entrava em algum bar de rock ou ambiente triste, inconscientemente seguia até o balcão e pedia um vinho barato que o iria aquecer naquela noite fria.
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Mensagem por Tristan Thorn Qui maio 19, 2016 10:15 pm

Dylan

- Dylan: FV 6/6 ~ Vitalidade: -



Estava feito. Com quase tudo assinado, só faltava esperar o tempo passar para finalmente pegar o acerto. O caminho para casa foi monocromático e doloroso. Deixar as lembranças físicas para trás acabou sendo uma fórmula para mascarar a pior das dores, aquela que eclode do próprio coração.

Depois de formalizar toda a situação para a Sra. Petterson, foi até um Bar próximo e tomou alguns drinks. Pela vibe em que se encontra, parece que exala a própria “aura da derrota”, nenhuma mulher chegou, muito menos se interessou. Porém, ainda preso na fossa pessoal, Dylan nem repararia caso algo desse naipe acontecesse.

Voltando para casa, com uma baita de uma ressaca, usou o balde em que derramaria o precioso sangue num vazio suicídio para vomitar. Ao menos, foi útil para algo. Foram tantas vomitadas que a garganta ficou dolorida e o gosto amargo e o cheiro fétido que vinha da própria boca fazia o mortal vomitar ainda mais. Destruindo, físico e mentalmente, recolheu-se aos trapos que estavam no chão e dormiu por ali mesmo.

Quando despertou, deparou-se com o balde virado. Dormiu no próprio vômito. Tinha ido dormir próximo do amanhecer e acordou às 18h33. Com uma puta de uma dor de cabeça e muita sede. Bebeu muita água, escovou os dentes, bebeu mais água e tomou um longo banho. Voltou a dormir, acordando apenas no outro dia, próximo das 15h. Apenas vegetou por todos esses dias, realizando coisas corriqueiras, saindo de vez em quando e comendo, como se a comida fosse uma válvula de escape para a dor.

Os dias se passaram e, diante os sindicalistas, que conferiram cada detalhe do acerto, Dylan finalmente assinou os últimos papéis e o depósito foi realizado. Estava livre daquela cidade, daquele maldito sotaque, das malditas chuvas quase diárias e desse pessoal metido a besta. Adeus, Inglaterra. De volta ao Novo Mundo! Chegando aos EUA, ainda cansado pelo fuso horário, foi num restaurante japonês e jantou com a Sra. Petterson. Depois, tomou um banho naquele chuveiro familiar, deitou na antiga cama de sempre e vislumbrou aquele lindo teto familiar de sempre. Um leve sorriso rascunhou na face do humano, que rapidamente desapareceu diante de tudo que ele carregava nos ombros... Por fim, dormiu, acordando no dia seguinte. É o primeiro dia em solo americano e com um belo café da manhã na cama, mimos da mamãe, Dylan começava o dia com o pé direito. E agora?
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Mensagem por Dylan Dog Sex maio 20, 2016 8:48 am



Dylan acordava feliz. Tinha tido um sonho louco e engraçado com zumbis e soldados medievais. Ele sorria olhando pro teto enquanto suas memórias voltavam gradativamente e o ar de derrota o tomava novamente. A ideia de suicídio havia passado pela mente dele muitas vezes durante a última semana mas ele resistiu bravamente e aqui está. New York está fria, mas não é tão irritante quanto o frio de Londres. Ele pega o celular e há algumas mensagens de amigos dos EUA, mas nenhuma de sua ex-noiva. Ela desistiu de tudo realmente, o jovem sabe mas uma pequena parte dele alimenta essa esperança, e essa pequena parte irá morrer nos próximos dias, ele estava decidido à sufoca-la até sua morte agonizante.
Tornar os sentimentos coisas ou seres facilitava um pouco como lidar com eles na cabeça do louco rapaz.
Os dias seguintes foram de calmaria. Arrumar um novo número de telefone, ajustar o currículo, ajudar com as tarefas domésticas e até se cadastrou em um site de relacionamentos... Ele não queria se deixar abater. Sorrir era um esforço hercúleo mas o jovem o fazia todos os dias o seu desejo pela vida.
Dylan se sentia diferente. Algo não era mais o mesmo dentro dele.

"Acho que no fim eu perdi um pouco mais da minha ingenuidade..." - Pensava consigo mesmo.

O fim de semana se aproximava, mas ele não queria encontrar com seus antigos amigos. Ele iria visitar um speed dating e sair com algumas moças dos sites de relacionamento.
Quer esquecer algo? Viva o máximo de experiências possíveis e deixe as areias do tempo soterrarem tudo. É claro que a dor não sumira, mas ele estava tentando deixá-la de lado.

Ele trabalhava em busca de fazer algo para os dois, ele se dedicava à alguém e esqueceu de si mesmo. Talvez fosse a mudança que faltava, talvez ele só precisava ser mais egoísta, assim como todos são no mundo.
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Mensagem por Outis Sex maio 20, 2016 6:29 pm

OFF: Aceito, e concordo, com a advertência!



No exato momento em que King abre os olhos, como de costume, sua mente é tomada por uma rajada de pensamentos. Talvez seja realmente inevitável, mas o lunático espera do fundo do coração que um dia acorde com os pensamentos em paz.

“Acordar nunca é fácil, pelo menos não para mim. Toda noite eu sinto minha vitae sendo sugada de meu corpo, sempre a mesma quantia, nunca menos, nunca mais. Aonde será que tudo isso vai parar? Caim? Algo maior? Lugar nenhum? Droga…”

Se ao menos o coração do morto-vivo batesse, talvez seja esse o motivo nunca ter paz ao despertar. Ele se levanta, e, rapidamente, pega sua gaita que repousava sobre uma das almofadas que ficavam na enorme e luxuosa cama do cainita. King gosta de fazer jus ao seu sobrenome, não que ele saia por ai esbanjando o dinheiro ou o certo poder que tem, mas quando se trata de conforto, não há exageros em sua opinião.

— Se um dia eu acordar sem você do meu lado, não sei o que faço…

A gaita é a única coisa que o acalma de verdade, é o que mantém sua humanidade viva, e da direção a sua sanidade. Os acordes que ganham vida a cada sopro de sua boca fazem parte de uma  melodia que ele tocava nos tempos de pirata. Tanto ele quanto Miles já chegaram a conclusão de que se um dia ele morrer, ele volta para buscar a gaita caso ela não for com ele, seja lá onde for que os vampiros vão após a morte.

“Acho que está na hora de fazer novos ‘amigos’.” Ele pensa, fazendo levemente o gesto de aspas no ar.  “Ainda bem que o Sabá tomou essa porra, eles não sabem, mas eu dei uma mãozinha indiretamente. Com tanta atenção para o nosso lado talvez seja hora de escolher um lado, vamos precisar de proteção se quisermos sobreviver nesse mar pouco conhecido.”

King se entrega para o seus pensamentos, agora que está calmo consegue focá-los em seus objetivos. Quando está sozinho, gosta de falar com ele mesmo, ajuda a mentalizar melhor o que deve ser feito.

— Hehehe, eles são uns loucos, mas é justamente de loucos que eu entendo.

“A Camarilla apenas parece ser mais organizada, mas eu sei bem o que acontece na parte de cima da pirâmide. Pobres neófitos, e até mesmo alguns membros mais velhos, caem nos joguinhos dos anciões como crianças inocentes, achando que vão estar mais seguras por lá. Talvez até estejam, mas por quanto tempo? Não que a expectativa de vida para esses fracos de espírito seja maior no Sabá, muito pelo contrário, esses duram muito menos por lá. Felizmente, desde cedo eu aprendi como as coisas são.”

King pretende aproveitar que o Sabá ainda não teve tempo para se preocupar com ele. Quem estava dando trabalho para ele nos últimos meses era justamente a Camarilla, mas com o Sabá tomando a cidade, as coisas meio que se acalmaram em meio ao caos. O plano é manter as coisas como estão, mas King sabe que talvez seja necessário filiar-se ao Sabá.

“Não é o fim do mundo, mas eu realmente gosto da liberdade que tenho não fazendo parte dessa guerra sem sentido entre as seitas. Mas se meu plano é continuar subindo, à partir do próximo degrau as coisas vão ficar bem mais interessantes.”

King se levanta da cama enquanto toca mais alguns acordes em sua gaita. Não gosta muito, mas costuma se vestir formalmente quando vai falar com pessoas importantes. Assim que escolhe o blazer ideal guarda a gaita no bolso esquerdo junto ao peito. Pega as chaves do carro e segue até a reunião com um dos Bipos de New York.

“Não aguentava mais esperar para falar com esse cara, espero que ele tenha uma boa visão para os negócios, a última coisa que eu quero é conflito com o Sabá.”
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Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2 Empty Re: Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2

Mensagem por Tristan Thorn Sáb maio 21, 2016 11:08 pm

Dylan

- Dylan: FV 6/6 ~ Vitalidade: -



Dylan iniciava o plano mas comum de qualquer ser humano, tentar camuflar os próprios sentimentos, enganando o cérebro com imensuráveis novas ações. O ato de conhecer várias mulheres pelo aplicativo e, ao mesmo tempo, sair com todas elas, nada mais é do que camuflar a realidade diante de ti.

O mortal inicia o plano. A cada semana se depara com uma mulher diferente. Uma nova experiência, um novo jantar, um novo encontro e uma nova transada. Legal? Sim, de fato. Dylan se sentia tão viril e, ao mesmo tempo, tão inócuo e vazio como qualquer um em que se encontrasse na mesma situação.

Mas estar diante de várias mulheres, de fato, conseguia mascarar a tristeza, o ato, por si só, acabava por brincar com a mente do humano em diversas direções. Se sentir desejado e predador, definitivamente, fazia bem ao introspectivo rapaz.

Três meses se passaram. A vida na boemia fez o que tinha que fazer. Uma página foi virada? Talvez, eis a questão. O fato é, nesses quase 90 dias, cinco oportunidades surgiram. Três em renomados escritórios de advocacia, onde teria que entrar numa disputada peneira. Numa ONG, onde atuaria ao lado de um dos principais criminalistas do estado. E, por fim, um convite para um suntuoso seminário, onde os melhores seriam contratados para uma multinacional. E agora?
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Mensagem por Tristan Thorn Sáb maio 21, 2016 11:17 pm

Damien King

- King: PDS 14/15 ~ FV 8/8 ~ Vitalidade: -



A loucura, inevitavelmente e erroneamente referida ao próprio termo, nada mais é do que algo além da compreensão daqueles que não a entendem. De repertório vasto, complexo e quase enigmático, Damien King acalma e acalenta as próprias ideias com os acordes da gaita. O Lunático sabe muito bem de onde nutrir-se com a motivação necessárias para seguir em frente nessas noites vindouras.

O Ancillae, que apenas brinca com as guerras infantis das seitas, no fundo, sabe muito bem que, sem a proteção de uma seita, fatalmente cairia como peão na Jyhad de algum Ancião. Precavido, jogaria nos dois lados, focando, inicialmente, no Sabá. Logo após estar fielmente no estilo requintado que apenas o dinheiro absoluto pode pagar, o Malkavian foi até uma das Dioceses de New York. Falaria com um dos Bispos.

A estrutura da cidade estava clara para o imortal:

• Selmonth IV: Arcebispo (Tzimisce)
• Frederick Lancaster: Bispo (Salubri AT)
• Linda Thompson: Bispo (Toreador AT)
• Kevin Gallet: Bispo (Pander)

Já na Diocese Central, lembrando que NY possui outras duas menores, lá estava King, depois de conversar brevemente com alguns membros da seita, estava devidamente preparado para o encontro. Afinal, com quem o Lunático estava com hora marcada?
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Mensagem por Dylan Dog Dom maio 22, 2016 10:12 am

Tocar a vida no piloto automático. Todos fazemos isso em algum momento e no caso do jovem foi sua vez. O sentimento de vazio era imenso e cada noite, cada novo encontro era uma decepção pois ninguém se encaixava. Mesmo que não admitisse, lá no fundo o que seu subconsciente queria era alguém que se encaixasse perfeitamente no imenso buraco que sua Ex havia deixado em seu peito.

O sexo casual passou a ser doloroso emocionalmente e com o tempo isso tudo se tornou tedioso. Dylan havia aprendido a conviver com a pessoal mais insuportável do mundo, ele mesmo. Era engraçado mas muitas pessoa passavam suas vidas ao redor dele procurando alguém que as completasse e foi ai que sua ficha caiu, ele deveria ser completo sozinho. Feliz aquele cujo o egoísmo faz dele completo em si mesmo.

Enquanto desperdiçava seu tempo com outras moças corria atrás de tudo que havia deixado pra trás nos EUA e começava a reconstruir sua vida. Competições em grandes escritórios estavam fora de cogitação, Dylan queria algo que iria além. Decidido a se renovar o rapaz, prestes a fazer 28 anos, se matrícula numa escola de investigadores particulares e aceita o trabalho na ONG. Ocupava sua vida com estudos sobre investigação criminal, contra-espionagem industrial e até resolução de desaparecimentos ao mesmo tempo que ganharia uma grande carga de conhecimento no seu novo trabalho onde agora havia saído do meio empresarial e ido direto pro criminal.

Seu pior lado ficava exposto no trabalho e nos estudos. Alguém duro e frio, mas em casa com sua mãe procurava ser o mais doce e amável. Sentia que não sobrara muita coisa boa dentro dele, só um ego a ser atendido.
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Mensagem por Aradia Dom maio 22, 2016 11:22 am


O olhar frio, obscuro e sombrio, fixava o horizonte. Sua mente pairava pelas lembranças venenosas dos eventos que se sucederam até ali. Entre um mundo mais sombrio e o real no qual existia e resistia a morte final. Jamais se sentiu livre, estava presa ao orgulho Tzimisce e a esperança de transcendência que pairava naquela Catedral viva.

Sentiu-se tentada a se alimentar dos lobos, mas o senso sobrenatural do perigo apitava, principalmente, quando olhava para a criança.

Como animal soturno, abrigou-se por dias no vilarejo mais próximo daquela catedral. Recuperou-se física, metal e espiritualmente. Ouviu histórias e mais histórias. Lendas sobre o sobrenatural que existia naquela montanha e o quanto aquela catedral afetava a vida daquele povoado.

O horizonte para o qual ela olhava, era o povoado. A pequena luz, no meio da imensa escuridão. A estrutura física de marfim da Cainita cortava o vento forte. Cada mão segurava uma corrente ferro ligada a dois cachorros. Exatamente da mesma raça dos que havia perdido. Modificados da mesma forma. O rastro de sangue que havia deixado no local estava marcado até aquele ponto. Porém, agora, estava nua. As roupas ensanguentas pelas torturas que havia cometido sobre aquela comunidade estavam no chão. O cheiro era de sangue, gelo e álcool. Deu as costas, para o que havia deixado ali e ateou fogo de costas para os tecidos com inflamável. Apressou-se em sair dali logo que sentiu o calor nas suas costas. A face inexpressiva e a graciosidade e beleza que cortavam as montanhas geladas.

Fez o caminho principal até a catedral evitando o ponto do fosso. Tocou o Umbral da porta principal. - Sou vossa irmã, vossa filha. Sou parte de vós. Como podem tratar parte de vós com tamanha falta de hospitalidade. Conheço cada um de vós, cada pedaço dessa catedral e, exijo entrar pela frente. Eu sei que me escutas. Permita que eu entre. Ao finalizar seu discurso as mãos cortadas e sangrentas esfregam contra a parede muscular. E por fim, ela sacia a sede dos cães. Ajoelha-se mostrando uma falsa modéstia, presando a etiqueta e baseada no orgulho Tzimisce, reverencia-se. Com cabeça baixa e os braços abertos em forma de cruz. O sangue goteja junto a saliva dos cães que lambem a palma das mãos abertas e feridas.


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Mensagem por Tristan Thorn Dom maio 22, 2016 2:45 pm

Yeva Dimitri

- Yeva Dimitri: PDS 15/15 ~ FV 10/10 ~ Projeção Astral ~ Vitalidade: -




Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2 71759277392e5a867c1e7e3575c92e94



Provocar a aniquilação daquele vilarejo era tão grandioso e, ao mesmo tempo, tão trivial e pequeno para as maquinações da Demônio que nem ao menos sorria ou se frustrava com o ato, apenas o executava. Torturou todos. Matou todos. Bebeu de todos. Aproveitou para recuperar tudo que perdera na Catedral, sanidade espiritual e impactos físicos. Praticamente renovada, simplesmente queimou tudo e a todos, saindo dali com a mesma naturalidade em que entrou.

Acompanhada dos dois cães, retornou ao solo maculado da Catedral da Carne, fazendo-os carniçais pelo consumo de vitae cainita. No momento em que proferiu tais palavras, fechou os olhos e sentiu todos os ossos e músculos do próprio corpo se retorcer e quebrar, fazendo o pobre corpo imortal da Tzimisce desabar ao chão. Yeva urrava de dor, enquanto imensuráveis fissuras lhe rasgavam a pele com brutalidade. A pele de Dimitri se abria em vários rasgos violentos, que jorravam o precioso sangue fora, enquanto os ossos, retorcidos com uma deformidade ímpar, se pulverizavam e estilhaçavam-se em incontáveis pedaços. Já os membros de Yeva, puxados livremente para trás, encontravam mesclados um nos outros, formando um pedaço disforme de carne.

[...]

Quando reabriu os olhos, vislumbrou-se de pé e intacta. Que tipo de “visão” foi aquela? A sensação de ser destroçada foi tão real que Yeva ainda sente as dores do que imaginou. Nesse instante, finalmente, os portões da Catedral da Carne se abriam e, sem nenhuma surpresa, se deparou com Ian Moldovan logo a frente.
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Mensagem por Tristan Thorn Dom maio 22, 2016 3:04 pm

Dylan

- Dylan: FV 6/6 ~ Vitalidade: -



Com uma mentalidade diferente desde quando iniciou o conturbado relacionamento com a ex-noiva, Ana Letícia, Dylan preferia deixar o glamour e as grandiosidades para trás. Um novo ser necessitava nascer daquele resto de trapos que se tornou logo após o término do relacionamento. Com a grana do acerto, mais os recursos que acumulou ao longo dos anos, não teria dificuldade financeira por um bom tempo. Por isso se deu ao luxo de, ao menos, tentar curtir nesses últimos três meses, em vão.

Quanto mais consumia as vadias pelos aplicativos de relacionamento, mais vazio e frustrado ficava. É necessário dar um passo à frente, para só assim virar a página definitivamente. Trabalhar numa ONG, enquanto se ingressa num curso de investigação particular, apenas fazia as ideias do jovem fluir para o futuro.

O curso começava às 07h e finalizava às 12h. Logo após, almoçava até às 12h40, chegava na ONG às 12h55 e iniciava as atividades logo às 13h, só parando às 18h30. Peter Dex Stone, um dos maiores criminalistas do estado, prestava serviços voluntários para a ONG e necessitava de alguém com muito conhecimento em Direito para ficar à frente da parte jurídica do recinto. Renomado e ocupado, Peter só conseguia dispor de uma pequena parte do próprio tempo para auxiliar a ONG, chegava às 17h30 e ficava até às 18h30. É nesse intervalo de tempo de uma hora que ele repassava tudo com Dylan e dava as diretrizes para o próximo dia.



Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2 Peter-stone



O curso de investigação ia muito bem, assim como o trabalho na ONG ao lado de Stone. Tendo a presença da mãe, a Sra. Petterson, que sempre estava disposta a ajudar e auxiliar, com amor e carinho, provava que, aos poucos, tudo de ruim poderia ser filtrado com tudo de bom. Com uma nova rotina e responsabilidades, qual seria o próximo passo de Dylan?
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Mensagem por Dylan Dog Dom maio 22, 2016 4:45 pm

As caixas foram esvaziadas. Dylan tinha uma rotina e sua mãe já não o via tanto, mas era normal, era um adulto ocupado.
O curso de investigação tomava parte do tempo do seu dia mas se mostrava útil. Dylan culpava seu interesse pelo oculto pela separação, todavia ele resolve revirar suas coisas em uma noite de sábado pra ver o que achava dos livros que havia comprado. Era fato que seus estudos sobre ocultismo tornavam sua vida mais emocionante e ele não podia simplesmente deixar isso de lado, mas qual seria o tema desta vez?
Afim de tentar treinar suas habilidades de investigação ele procura na internet e em jornais algum caso estranho e que a polícia não conseguiu resolver ou talvez algo que colocasse medo nas pessoas normais, talvez um culto satânico atuando ou desaparecimentos misteriosos. Dylan busca por padrões e vê se descobre algo que possa unir o ocultismo com o seu curso de investigação e que pudesse ser seu hobby.
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Mensagem por Aradia Dom maio 22, 2016 7:31 pm


Os ecos da dor da visão vinham ricocheteando em seu corpo sadio. Com expressão de dor ainda no rosto ela vislumbra o que tem por trás da porta antes de olhar para Ian. Observava se ainda estava tudo do jeito que vira em sua exploração astral.

Antes de encarar o seu Senhor, tenta discernir a origem da visão. ”Será que foi um prenuncio do perigo?” Avaliou mentalmente para ter certeza que aquilo não era um anúncio provido de seu Auspícios, já que o primeiro passo do dom estavam ativados. Várias pontadas ainda infligiam seu corpo, uma avaria psíquica causada pela visão.

Ao finalmente encarar Moldovan, quis pronunciar algo, mas as palavras não saiam. Com a certeza que não se tratava de uma visão, ela dá um paço a frente entrando no primeiro cômodo com seus cães.
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Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2 Empty Re: Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2

Mensagem por Tristan Thorn Dom maio 22, 2016 11:25 pm

Yeva Dimitri

- Yeva Dimitri: PDS 15/15 ~ FV 10/10 ~ Projeção Astral ~ Vitalidade: -



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Depois de meses rastejando de buraco a buraco, sendo torturado, interrogada e experimentada, Yeva Dimitri, que foi deixada na Catedral da Carne para morrer, jogada pela privada do recinto como se fosse excremento, finalmente estava de frente com o próprio algoz: Ian Moldovan.

Encarar o criador depois de tudo que aconteceu foi como se uma gélida lâmina lhe perfurasse o estômago e subisse dilacerando o tórax até cortar o coração amaldiçoada da Tzimisce ao meio. O medo. Sim, o medo. Um dos sentimentos primordiais. E foi esse mesmo medo que travou a Demônio. Ela não conseguiu seguir em frente diante de Moldovan. Quando abaixou a face, ainda atônita para enfrentar os próprios fantasmas, para, finalmente, seguir em frente e encarar o próprio criador, cerrou o punho, franziu o cenho e retomou o olhar, encarando o vazio...

Aonde Ian Moldovan foi parar? Não havia ninguém ali, apenas os portões escancarados. A Tzimisce adentra pela porta da frente. Finalmente rompeu a primeira barreira da Catedral da Carne. Quando entrou, deparou-se num gigantesco corredor. Mais parecia uma formiga no meio de um palácio de gigantes. Com toda a estrutura feita de tendões, carne, músculo, cartilagem e ossos, toda a estrutura parecia pulsar vívida e permanentemente. No fim, foi um homem com uma túnica cinza, o capuz impedia de ver o rosto, mas a voz grave detectou o sexo, assim como a silhueta.

- Mirela Zantosa. O que deseja nesse recinto na qual não foi convidada? – a pergunta saiu com tamanha naturalidade e calma que até mesmo a Tzimisce estranhou. Não havia malícia nem ironia, apenas sinceridade e suavidade nas calmas palavras daquele homem.
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Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2 Empty Re: Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2

Mensagem por Tristan Thorn Dom maio 22, 2016 11:53 pm

Dylan

- Dylan: FV 6/6 ~ Vitalidade: -



Com todas as caixas esvaziadas e tudo corretamente organizado, Dylan começa a retomar a vida. Com os percalços naturais que um homem de 28 anos possui. O vasto conhecimento em direito lhe garantiu um ótimo emprego na ONG comandada por Peter Stone, atuar ao lado de um dos principais criminalistas do estado estava por render muita experiência empírica para o humano.

Contudo, Dylan não seria Dylan se não aprofundasse em algo que sempre lhe deixou diferente dos demais. Enquanto começava algumas pesquisar, o celular vibrava, uma mensagem de algum número desconhecido, quando abriu, uma surpresa. Sim, uma mensagem dela:

”Dy... Como você está?

Segurou o celular por quase um minuto, deixando de lado por tempo indeterminado. Responderia a mensagem? Eis a questão. Mas, calma... Algo bem mais interessante surgia para distrair a mente do Advogado. Começou a investigar por padrões ocultos, enigmas dentro de alguma jornada que a Polícia, ou alguém, simplesmente deixou passar. Logo de cara, viu uma brecha que pouquíssimos homens notariam.

Já estava brincando de pesquisador há 12 horas seguidas e, finalmente, quando achou uma ponta solta, eis que a Sra. Petterson, preocupada, adentra ao quarto do rapaz sem bater. Ela trazia consigo um delicioso lanche, já era madrugada. Tático, Dylan posicionou o computador num ângulo que, qualquer pessoa que entrasse no quarto, não conseguiria ver o que ele fazia. Agiu com naturalidade e sorriu para a mãe. Falou com ela por alguns minutos, agradeceu pelo lanche e preocupação. A Sra. Petterson saiu, deixando o filho sozinho. Dylan come, toma um banho e dorme, tinha que trabalhar e estudar no dia seguinte.

[...]

Mal conseguiu dormir. A brecha martelava na mente dele. Uma mensagem no caderno de astrologia, no signo de Câncer. Diz a lenda que o Caranguejo percorria os dois mundos, andando de lado pelo destino inexorável entre vida e morte. Parecia um enigma de ocultismo, do estilo: “Então conseguiu me ver? Dê três passos para o lado”.

E assim foi... Por quase sete meses, Dylan seguiu compulsivamente essa linha inicial, ficando diversas vezes perdido e tendo que recomeçar e recomeçar, até ir unindo as pontas, uma após a outra: ”Os passos foram longos ou curtos? Você está preparado para romper a barreira que separa as coisas nessa trivialidade de existência em que se encontra?

Por fim, deparou-se com diversos jornais diferentes, de meses diferentes, com cadernos distintos, de astrologia até esportes. De ciência até política. Todas com mensagens escondidas de ocultismo, usando símbolos e números no lugar das letras e referências que apenas estudiosos mais eruditos do Ocultismo entenderiam: “Se eu tivesse criptografado essas mensagens, fatalmente você não me encontraria. Eu quis que você me encontrasse, custe o tempo que precisar. Compre  e leia 1984, de George Orwell. Talvez nos vejamos novamente, pequeno caranguejo.” E aqui estava Dylan, deparando com uma edição do The New York Times de 12 de Setembro 2001. A data desse jornal vazia o mortal se arrepiar por completo, um dia depois da maior catástrofe terrorista que os EUA viveu. 15 anos atrás essa mensagem pairou no país inteiro, desde então, procurou e procurou, mas não achou mais referências desse enigma. Estava fadado ao livro. E agora?



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