Vampiros - A Máscara
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Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2

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Tristan Thorn
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Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2 - Página 5 Empty Re: Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2

Mensagem por Dylan Dog Qui Jun 16, 2016 9:26 am

Sentado diante do computador o mortal faz um experimento um tanto bobo, mas revelador.

"Krabba lembra muito Crab... Crab é do inglês que é uma língua de origem saxônica. Se eu traduzir para outra línguas saxônicas?"

O mortal não era um especialista em línguas, mas era só pegar o mapa da Europa e seguir para o oriente, lugar de onde vários povos bárbaros vieram ou foram o que poderia explicar a possibilidade de a língua dos países do norte europeu poderem ter uma fonética parecida.

Ele se surpreendia.

"Veja só... Crab em sueco é Krabba, em dinamarquês e norueguês é Krabbe, em Esloveno é Rak e em albanês é Gaforre..."

Antes de enviar a carta para John ele aproveita para realizar um adendo.

PS3: Pouco antes de lhe enviar a carta descobri que os sobrenomes dos Krabba significam caranguejo (Crab) em diversas línguas, não só Krabba mas Rak e Gaforre.
John, por qual motivo me chama de caranguejo, tudo bem que eu sou do signo de câncer, mas por qual motivo estou cercado de sinais de caranguejos? O que exatamente você espera de mim ou quer de mim? Por qual motivo até hoje não nos encontramos? Ou será que você já me encontrou e só eu que não te encontrei?


Ele finaliza a carta e finalmente a posta. Agora podia seguir com as outras partes da investigação.
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Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2 - Página 5 Empty Re: Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2

Mensagem por Tristan Thorn Qui Jun 16, 2016 10:06 pm

Yeva Dimitri

- Yeva Dimitri: PDS 6/15 ~ FV 0/10 ~ Vitalidade: -



Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2 - Página 5 Latest?cb=20150214165338



Os padrões da quimera estavam instáveis. Resoluta fisicamente, praticamente um tanque de guerra moldado aos finos padrões de estética articulativa, mentalmente, mostrava-se frágil e quebradiço como massa morta. Padrões suicidas, psicóticas, depressivas e vontade tênue marcavam a análise que a Demônio fez telepaticamente valendo-se do quarto passo de Auspícios. Se por um lado a parte mental e emocional estava fraca, fisicamente, Ouroboros estava muito bem.

- Ouroboros não passa de um rascunho, não se empolgue. Você ainda fará criações superiores, posso lhe garantir. Nosso dom não afeta nada astralmente, apenas fisicamente, você criou um remendo de seres, uma espécie de quimera... Os ajustes e recriações apenas reforçaram minha tese, você ainda pode ir além, mas, nesses três anos que ficou confinada nesse quadrado de carne, fundindo e remendando, criando e moldando, o que mais almeja daqui para frente? – respondeu o Monge, ainda em contato mental.

O Banho Branco foi concebido para Ouroboros, juntamente com Yeva, que a lavou como uma mãe faz com um neném. As estruturas da Catedral se solviam entre si, pulsando e filtrando os líquidos espessos que cintilavam na cor marfim. A espécime aquosa purificava e regenerava quaisquer fissuras e ferimentos, assim como repassava um conforto e tranquilidade sem igual. Nesse estágio, já em outro cômodo, sequer lembrava como foi parar ali, tamanha grandiosidade e harmonia que esse banho proporcionava. - Sua curiosidade com essa água é tremenda, posso perceber. Isso é criação do nosso Grã-Mestre e isso é tudo que eu tenho para lhe dizer sobre esse assunto nesse estágio.

Quando se deu por si, Yeva Dimitri já estava devidamente limpa, com a túnica de antes, mas tudo impecavelmente lustrado. Ouroboros também estava lá, dormindo, com um semblante de amarga tristeza. Se antes o pequeno quadrado estava pútrido e com diversos restos de cartilagens, peles, músculos, tendões e pedaços podres de tecidos, agora, devidamente límpido e afável.

Perfeição. Essa palavra soava repetitivamente nas ideias de Dimitri. Assim como A Verdade, A Perfeição não é única, é relativa e paradoxal. Compreender o processo e executá-lo, de fato, é tarefa para poucos. Dizem que os Altos Sacerdotes e Supériuns Metamorfistas conseguem um estágio transcendental utilizando a Vicissitude em experimentos fora dos padrões da lógica e razão humana. ”Muito o que aprender...” A Tzimisce já tinha a teoria para ligar as cordas e permitir que Ouroboros falasse, mas, teria ela habilidade para executar tal ato? Sim.

Mais quanto tempo se passou? Yeva Dimitri não sabia, não ligava mais para isso. O fato é, depois de muito estudo, pesquisa e trabalho duro de artesã da carne, a Demônio conseguia provocar quase que um milagre. Ouroboros nutria a capacidade de falar, como um neném, não conseguia falar direito, não tinha dicção, muito menos vocabulário. Com o tempo, a primeira frase que a criatura disse foi:


ME MATE!


Os padrões neurais continuavam o mesmo. Fraco mentalmente. Depressivo. Padrão de suicídio. O trauma da Vicissitude nublava as memórias de quando era um humano e os remendos com outros animais, acabou por mesclar instinto primitivo com inteligência, resultando um processo grotesco, misturando padrões animalescos de pensamentos monotônicos e padrões mais avançados de humanoides. A indagação telepática do Monge ainda soava na mente da Tzimisce, qual seria o próximo passo?

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Mensagem por Tristan Thorn Qui Jun 16, 2016 10:26 pm

Dylan

- Dylan: FV 6/6 ~ Vitalidade: -



Todos os sobrenomes ou indícios de nomes compostos passados no caso dos Krabba, de fato, nutriam a tradução de caranguejo. Os padrões ficavam ainda mais estranhos pelo caso Susy e Samantha, os dois tingidos pelo sobrenatural. O investigador já ignorava a súbita coincidência, nesse estágio, já estava com um incômodo frio na barriga, uma ansiedade e medo quase palpáveis.

Quando comparou os números de telefones, eis que batiam: 87531-31312. O mesmo número que, no momento, dava inexistente. Quando retomou a campana na porta dos Krabba, logo percebeu que outra família morava lá. Investigando mais à fundo, descobriu que o casal Owen sempre morou naquela residência, pelo menos nos últimos 15 anos.

Como assim? Dylan lembrava muito bem as campanas que fez, ficou de tocaia naquela residência e, de lá, saía o Sr. Krabba todos os dias, ia para a academia, tomava um banho, comia e ia trabalhar. Transava com a estagiária e voltava para a casa. Olhou nos registros de imóveis e constatou o fato, residência dos Owen. Sem sinal dos Krabba. Quando mostrou as fotos nas redondezas, estranhamente, ninguém os reconhecia. Os semblantes das pessoas, segundo o julgamento do detetive, infelizmente, denotavam absoluta verdade.

Quando checou os antecedentes, nenhum registro encontrado. Nenhum registro ou informação sobre Patrícia. Quando chegou no Hospital Psiquiátrico, notou que era particular, local restrito e sem autorização para entrada de estranhos. Mesmo com a lábia de investigador, detetive ou estudante, Dylan não conseguia permissão para entrar.

Alguns dias se passaram desde a carta enviada ao misterioso interlocutor. Até que o celular de Dylan vibrava, eis uma SMS de um número +31312, com o seguinte conteúdo:

Dylan. Como vai? Espero que esteja andando de um lado para o outro como sempre fez. Estamos há alguns anos nos comunicando, mas, como todo ato, devemos prosseguir para o clímax e, por fim, num desfecho. Você descobriu algumas pontas que lhe deixei propositalmente, mas chegou o momento derradeiro. Você terá que me encontrar em uma semana! Passando oito dias e nosso encontro não acontecendo, creio que jamais nos falaremos novamente. Lhe espero para um chá gelado.
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Mensagem por Tristan Thorn Qui Jun 16, 2016 10:40 pm

Damien King

- King: PDS 14/15 ~ FV 8/8 ~ Vitalidade: -



Linda e Damien começam o passeio, aos poucos, o Lunático mostraria todos os processos de controle, tanto do Porto, quanto do Aeroporto. Os padrões estruturais de comando, como explicados pelo Malkavianos, acabam que são simples e eficazes, o que deixa a Bispo satisfeita. Inexpressiva, Linda Thompson analisava cada ponto, cada detalhe e, principalmente, cada nome de funcionário que operava a favor de King.

Sim, ela pediu todos os nomes. Todos os dados. Históricos. Endereços. Detalhes. Nem quis ver fotos, decidiu verificar tudo pessoalmente e, de maneira preventiva, ainda laçou as principais peças, que atuariam como “chefes” das peças menores. A supervisão da Espada de Caim começou quase que imediatamente, será feita por Andrev Heplatoc, Sacerdote do Bando A’Hym.

- Eu já nutria um controle no Aeroporto, mas, finalmente, nossa totalidade está vantajosa. Sobre o Porto, será monitorada por Susan Tate, Ductus do Bando Lancinus. Ela laçará as principais peças, que, seguindo a mesma lógica, chefiará as menores. Nossos negócios estão proveitosos, King, o Sabá fará muito bem para você, mas, antes disso, necessitamos de uma cerimônia apropriada – comenta ela, com um sorriso doce.

Já estavam na Diocese, justamente de volta ao grande escritório onde negociaram desde o começo. A volta pela Big Apple, assim como King mostrando todos os pontos e pessoas, de fato, serviu para aproximar mais os dois ali presentes. A Bispo tirou uma pequena maleta negra do armário, quando a abriu, retirou um cálice de prata cravado com rubis e uma adaga tortuosa ritualística. Ela fez um pequeno corte no pulso e deixou escorrer, por fim, também rasgou o pulso de King, misturando os dois sangues. Ela recitou alguns cânticos que Damien não conseguiu compreender o idioma. A Bispo oferecia o cálice para o Malkavian.

- Valderie. Esse rito selará nosso acordo e lhe abrirá as postas da Espada de Caim, apenas beba, meu irmão – a Bispo encarava Damien com intensidade.

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Mensagem por Dylan Dog Sex Jun 17, 2016 9:54 am



"O tempo está se esgotando..."

Aquele SMS fazia com que seu coração disparasse. Tudo aquilo havia dado um sentido a sua vida e continuá-la sem ao menos um desfecho seria triste de mais.
Dylan observa seu escritório que agora era um amontoado de anotações e símbolos exotéricos, nesse momento desistir passa pela sua cabeça.
Ele não vê uma forma de encontrar seu interlocutor misterioso, talvez aquilo excedesse de fato suas habilidades.
Ele faz uma lista de casas de chá e cafeterias na cidade e começa a visitá-las, começando pelas que ficam mais próximas dos endereços dos Krabba, mas ele tinha certeza que não encontraria nada. Ele pergunta para atendentes sobre a família Krabba e dá descrições de Jéssica e abordava pessoas que estavam bebendo chá gelado com a pergunta "1984?".
Dylan chega a ir até a estagiária, Amanda Jones, que Anderson tinha um caso e perguntar à ela sobre seu antigo chefe, ou ao menos tentar encontrar a moça pra isso.
Ele visita o bar do Motel Plaza Lux sempre procurando alguém bebendo chá gelado, sempre que encontrava dizia "1984" e esperava uma reação.
Dylan tentava encontrar os registros do carro de Anderson (os quais ele tinha as cópias digitais das fotos e obviamente o número da placa).
Também volta a pesquisar o local físico da caixa postal de John, saber se ao menos ficava nos EUA.
Em meio às suas buscas ele liga para a mãe de Anthony Cummis, ele diz que precisa de uma previsão, que precisa encontrar uma pessoa e se seu filho conseguiria ajudar é claro que não de graça, mas dependendo do valor era possível tentar algo.
Por fim e não menos importante, o mortal prepara algo arriscado, se nada mais der certo ele parte para o que aprendera e nunca praticara nos seus estudos de ocultismo.
Passa em uma loja de artigos religiosos e compra um espelho negro, velas brancas e pretas, uma adaga de ritual e sal grosso.




----- No 7° dia se nada tiver surtido efeito -----

Dylan busca por uma lista de símbolos de entidades poderosas. Dentro da goetia são encontrados símbolos de vários Daemons ou demônios, nunca havia feito isso e sabia o quão perigoso era, mas tinha que tentar, era sua última chance. Realizar um ritual de contato para uma "negociação".

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Ele prepara todo o ritual, faz o círculo de sal e o triângulo de sal com o espelho negro dentro. Faz alguns cálculos e escolhe um horário pra fazer o ritual e desenha o simbolo da entidade que é melhor para esse horário. Fecha todas as janelas, acende as velas e inicia o ritual. Ele deveria meditar e entoar cânticos e realizar a invocação afim de atingir um estado mental de concentração máxima e conseguir convocar a entidade. Os cânticos variavam de acordo com a entidade e ele só teria uma hora para invocar aquela entidade, do contrário teria que desenhas outro simbolo e começar tudo de novo com outra entidade do horário seguinte, mas valia a tentativa.

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O mortal usava um sobretudo gótico como manto de para ajudar a canalizar as energias necessárias, tudo como mandava a alta magia goética. Cada vez que o ritual dava errado ele realizava todos os banimentos e reiniciava o ritual para a nova entidade, isso tudo entre um gole e outro de café.

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Em seu peito carregava um pentagrama como proteção bem como uma pedra de quartzo verde, pedra de seu signo e mineral com poderes energéticos de cura. Pra quem nunca tivesse visto o mortal pensaria que se tratava de um ocultista renomado ou um local degenerado. Talvez ele fosse um pouco dos dois, mas já era tarde de mais para questionamentos do tipo.
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Mensagem por Tristan Thorn Sex Jun 17, 2016 10:44 pm

Dylan

- Dylan: FV 6/6 ~ Vitalidade: -



O derradeiro desfecho desse quebra-cabeça de quase quatro anos estava prestes a findar-se. Querendo ou não, Dylan gastou tempo e disposição demais nessa empreitada, para, simplesmente, sair de mão abanando. O detetive iniciou diversas investigações, pesquisas, telefonemas, pedindo favores, subornos aqui e ali, tudo para concluir o processo investigativo e conseguir mais opções. Hábil, principalmente na arte investigativa, Dylan Petterson conseguia alguns trunfos:

• A Caixa Postal de John ficava em Quebec, no Canadá;
• O veículo do Sr. Krabba está no nome de Peter Owen;
• Não existe seguro social com o nome de Anderson Krabba;
• Amanda Jones não existe. O verdadeiro nome da moça é Anne Lisipo e ela diz que nunca trabalhou num escritório de contabilidade, muito menos que teve um chefe chamado Anderson Krabba;
• Sra. Cummins aceita a proposta e cobra o valor de dois mil dólares.

Dylan conseguia esses insumos em dois dias de trabalho árduo. E agora?

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Mensagem por Dylan Dog Sáb Jun 18, 2016 4:28 pm



A mente do mortal ficava no limite da insanidade a cada novo passo na nova fase da investigação.

Faz anos que me comunico com John e agora ele quer que eu me encontre com ele.
Eu posso sentir que há algo totalmente novo prestes a se revelar bem diante dos meus olhos, mas a verdade sempre me escapa pelos dedos. Minha sanidade é posta a prova todos os dias nas últimas semanas e pra piorar, o que deveria ser minha libertação se tornou meu tormento maior.
Se John parasse de se comunicar comigo eu poderia voltar a tocar a minha vida tranquilamente e fazer disso apenas um episódio estranho em minha vida, mas depois de tanto tempo e dinheiro investidos, vale tentar. Ao final desses dias se eu não conseguir ao menos terei tentado.

De todas minhas pesquisas recentes a informação mais relevante foi o endereço físico da caixa postal. Quebec. Uma província do Canadá. Em sua última comunicação ele disse que estaria me esperando tomando um chá gelado. Quebec não é conhecida especificamente pelo chá gelado, mas possuí uma cultura mista entre a inglesa e a francesa o que incluí o refinado gosto por chás. Pesquisei pelos lugares mais proeminentes de chá e um me chamou atenção. Um Hotel chamado Chateau Frontenac, famoso pelos seus chás a mais de um século.


O mortal realiza alguns últimos gastos antes da viagem. Compra todo o material para o ritual que será seu último recurso, feito no penúltimo dia.
Prepara as passagens e hospedagem em Quebec. Um hotel barato. Por último e não menos importante, mas só se sobrar algum dinheiro ele então paga pela consulta com o suposto vidente.
Metade em dinheiro no ato da consulta e a outra metade em cheque, o qual ele sustaria se as informações fossem falsas.



----- Em Quebec -----

O mortal está sentado no Le Chateau Frontenac olha o cardápio de chás em busca de algum código criptografado, mas pediria um chá gelado enquanto observa todas as pessoas no recinto e faz anotações.

Não faz muito tempo que cheguei. Tomei um banho no hotel e corri pro Frontenac.
Estou aproveitando pra pesquisar tudo que posso na cidade que tenha alguma ligação com os Krabba ou caranguejos ou "Crabe" como dizem os francófonos aqui. Não é tão difícil ser entendido, boa parte da população fala inglês também. Também pretendo visitar o mais breve possível a o local físico da caixa postal. Vou deixar uma cópia de todas as minhas anotações nela.
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Mensagem por Tristan Thorn Seg Jun 20, 2016 8:11 am

Dylan

- Dylan: FV 6/6 ~ Vitalidade: -



Com o cerco cada vez mais fechado na caçada em busca de John, Dylan passaria a ficar cada vez mais neurótico e frenético em suas ações e pesquisas. Eis que, finalmente, conseguiu localizar a Caixa Postal do misterioso interlocutor: Quebec, no Canadá. Mas... Chá gelado num país tão frio? Eis o primeiro laço a ser desamarrado. Com as pesquisas, acabou por descobrir um local: Chateau Frontenac.

Precavido, ainda comprou todos os aparatos do ritual. Se tudo desse errado, desesperadamente, recorreria a Goetia. Com todo o equipamento preparado, ligou para a Sra. Cummins para agendar uma consulta com o Vidente. Durante a conversa, a mulher dizia que nada era garantido e que o filho, apenas passaria uma localização aproximada da pessoa, porque esse tipo de conexão depende muito mais da pessoa que quer achar do que qualquer outra coisa. Em outras palavras, a Sra. Cummins já transferiu toda a culpa de uma provável falha do filho nas costas de Dylan. Sagaz, o Detetive logo percebeu que, fatalmente, os Cummins não passam de uma bela fraude.




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Viajou para Quebec e logo de hospedou no Frontenac. O hotel é um marco na cidade, um patrimônio histórico e cultural. Tradicional e luxuoso, reúne toda a alta cúpula hoteleira do estado, além de abrigar os mais requintados e célebres cidadãos de Quebec. Logo que chegou, notou o grande luxo. Tudo “perfeitamente perfeito”, por mais redundante que o pensamento do mortal possa soar, apenas isso conseguiria descrever a situação. Logo notou que o francês é muitíssimo forte na província e, o inglês, apesar de falado em segundo plano, é notavelmente desprezado.  

Já estava no quarto dia. Lhe restavam três dias. No restaurante do hotel, deparou-se com o cardápio em francês. A parte em inglês, em letras menores, poderia ser encontrado logo abaixo da escrita principal, um alívio. Por ser um grande hotel, Dylan não teve problema em comunicar-se, todos falavam um inglês impecável, além de outros vários idiomas. A diária é salgada, 400 dólares canadenses.

Criptógrafo, começou a dissecar todo o recinto. O cardápio e qualquer coisa que poderia extrair algo além. E logo percebeu que, todos os itens no menu nutriam um código. O código do chá gelado é: 318125

C = 3
R = 18
A = 1
B = 2
E = 5

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Mensagem por Tristan Thorn Seg Jun 20, 2016 8:13 am

Ian Baxt

- Ian Baxt: PDS ?/15 ~ FV ?/10 ~ Projeção Astral ~ Sentidos Aguçados ~ Ofuscado ~ Cordão de Prata: Rompido ~ Energia: 10/10 ~ Vitalidade: ?


Nada. Nada. Nada. Por mais que tentasse, tudo que almejava em executar falhava. O que faltava para dar certo? O Ladino não sabia. Baxt se via sem emoções, com a fornalha furtada e condensado e ser um escravo de emoções nessa prisão imaterial em Ínfeto. Qualquer cainita normal, não suportaria tamanha pressão. Mas a Força de Vontade do Ravnos insistia em impulsioná-lo para frente.

Quando voltou a concentrar, materializou uma ilusão. Como seria o Quimerismo nesse estranho lugar? Sem os grilhões no pulso e com a espada jogada longe, Ian Baxt concentrou-se mais uma vez, ficando em processo meditativo. Energizou tudo para criar uma ilusão perfeita moldada com a Energia lociana que fluía por todas as direções, a mesma que Aviv o ensinou a controlar...

Com a Picareta em mãos, meditou mais uma vez, ficando totalmente satisfeito com a Energia armazenada. Ao menos, Aviv tinha ensinado uma grande lição para o Ravnos. Possivelmente haviam outras dentre os imensuráveis destinos facetados que esses dois passaram desde quando se conheceram naquela obra do acaso. Acaso? Ian não acreditava nisso. Afinal, esse pessoal conhece Panush.

Quando abriu os olhos, saindo da meditação, a surpresa foi imediata. A Picareta ainda estava em suas mãos, sabia que já era para a ilusão ter dissipado, mas, nesse Reino Umbral distante, a ilusão não parecia ilusão. E agora?

Nota: Está postado desde o dia 09/06/2016, caso não tenha visto. Prossiga!
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Mensagem por Tristan Thorn Seg Jun 20, 2016 8:14 am

Gilbert Axton

- Gilbert Axton: PDS 18/20 ~ FV 10/10 ~ Vitalidade: -



Axton começava a questionar-se, desde quando iniciou o próprio exílio, o quão fútil e efêmero as coisas permanecem no mundo. Querendo ou não, cainitas nada mais são do que humanos, então, nada mais natural do que perverter as próprias ambições humanas no âmbito da imortalidade amaldiçoada. Porém, ainda existia algo truculento e visceral que sempre alertava a real condição do Ravnos.

A Besta! Gilbert é um monstro, dentre os mortais, seria classificado como um dos piores assassinos psicopatas... E então, tomou um gole da cerveja. Puro malte. Bem gelada. O requinte daqueles fazendeiros quando o assunto é gastar dinheiro, notavelmente, deixava Axton curioso. Eles não tinham medo de simplesmente torrar, o que imperava ali era o luxo e coisas boas que apenas o dinheiro poderia comprar.

- Niles! – brada um voz masculina amigável logo atrás do vampiro. - Prazer, Cross. Robert Cross – sorridente, o homem dá a volta, parando logo à frente do Ravnos. Sujeito alto, vigoroso e ruivo. Trajes de fazenda e aparência normal. - Minhas terras ficam 50km ao leste, planto milho. Ouvi que parte das suas terras ainda não estão ativas, caso tenha interesse em arrendar parte dela, eu ficaria feliz em lhe pagar uma boa quantia para plantar meu milho lá – com um largo sorriso na face, Cross tinha uma proposta de negócios para Niles.

Nota: Postado desde o dia 18/05/2016. Caso não tenha visto. Prossiga!
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Mensagem por Dylan Dog Seg Jun 20, 2016 9:36 am

Dylan tira fotos do cardápio e tenta no seu quarto com mais calma achar novos códigos. Esse era UM número, ou seja, o quebra cabeça estava faltando peças, mas aproveita pra tomar o chá gelado. Aproveita pra observar os pratos e qual seria o código de caranguejo ou dos pratos com caranguejo.

- Um chá gelado por favor - Ao menos tinha que tirar alguns instantes pra relaxar, apreciar um bom chá gelado e o ambiente, todavia observava se mais alguém bebia o tal chá gelado.


Já no quarto, deitado na cama extremamente confortável, o mortal olhava as anotações e fazia novas...

Jogando no google "quebec 318125" aparece uma foto de um lugar cheio de armazéns e uma ponte, se assemelhando à um tipo de porto.
A princípio pensei que fossem coordenadas mas os números são insuficientes para se preencher as coordenadas.
O padrão numérico também não parece compatível com números de telefone ou endereços, nem mesmo um quarto do hotel. Em todo o caso vou procurar se existe um quarto com esse número ou endereço em Quebec com essa correspondência caso eu não encontre nenhum outro número relevante no cardápio.
Perguntarei para funcionários do próprio hotel se essa numeração pode ser de algo aqui em Quebec e tentarei descobrir o endereço do lugar da foto.


foto do google:
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Mensagem por MEZENGA Seg Jun 20, 2016 11:54 pm

*A picareta continuava, mesmo após Baxt ter dispersado sua concentração no objeto*

"Continua!"

*respiraria fundo se precisasse, mas não precisava, então foi só um pensamento*

"Como imaginei, essa energia que eu acumulo, não é minha, não é da minha natureza e essa prisão retém tudo que é criado por aqui.

As paredes regeneram, eu não consigo me mover para fora, mas talvez alguma ferramenta possa manter o buraco na parede tempo o suficiente pra eu poder passar."


*Após acumular mais uma vez energias, Baxt cria (Fata Morgana) a frente de uma broca côncava, ela é criada presa ao seu próprio corpo e utilizando-se de (quimerismo 3 - aparição), ela começa a girar e ir em direção da parede. Se ela se materializou verdadeiramente, ela irá danificar e perfurar, por ser côncava, ela vai cavar o caminho para fora trazendo Baxt consigo pra onde quer que seja.*

Spoiler:
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Mensagem por Tristan Thorn Ter Jun 21, 2016 10:24 pm

Ian Baxt

- Ian Baxt: PDS ?/15 ~ FV ?/10 ~ Projeção Astral ~ Sentidos Aguçados ~ Ofuscado ~ Cordão de Prata: Rompido ~ Energia: 0/10 ~ Vitalidade: ?


Baxt fluía toda a energia externa que lhe impulsionava para materializar um grande instrumento, capaz de destroçar a densa parede regenerativa do recinto. Na medida em que perfurava, vários instantes lhe passaram pela cabeça. De todas as penúrias em que sobreviveu, jamais tinha perdido o controle de nada. Como um Ancillae mimado e despreparado, iludiu-se numa estima de invencibilidade que jamais possuiu. Pagou caro por isso, na primeira queda, simplesmente desabou. De nada parecia o resoluto e invulnerável cainita do clã Ravnos que por tanto já passou.

Se Panush lhe visse nessa situação... Esse pensamento martelou em vários momentos na mente de Baxt. Quando finalmente se deu por si, voltando para o trabalho operário logo a frente, percebeu uma passagem na parede literalmente executada. Estava do lado de fora, de volta ao salão em que nutriu-se de bons pensamentos, o local onde foi traído por Aviv. Sozinho. Naquele recinto mal iluminado. Olhou para trás e não viu mais parede, muito menos broca ou picareta.

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Mensagem por Tristan Thorn Ter Jun 21, 2016 10:41 pm

Dylan

- Dylan: FV 6/6 ~ Vitalidade: -



O primeiro indício foi achado. Ao menos sabia que estava na trilha correta, mas, ainda lhe faltava muito para decretar aonde John estaria no último dia lhe esperando para um chá. Quando jogou a número no google, seguido por Quebec, eis que surgiu uma foto, uma parte mais industrial e portuária da cidade. Quando questionou os funcionários do Hotel sobre a numeração, nenhuma informação útil foi extraída.

Tentou vasculhar mais algum código no cardápio. Nada. Alguma coisa na numeração dos quartos ou qualquer sinal criptografado existente no Hotel. Claro, tal tarefa não seria nada fácil, principalmente pela grandiosidade do Frontenac. Notou também que ninguém pediu chá gelado. Em pleno inverno canadense, de fato, tal bebida seria a última opção para qualquer pessoa normal.

Quando mostrou a foto para o mensageiro do Hotel, eis que descobriu o endereço. Aproveitou para mesclar as investigações, principalmente em dissecar quaisquer possibilidades de criptografia no Frontenac. Levou um dia para vasculhar tudo. E, finalmente, detectou outro padrão. Existe uma mesa no restaurante do Hotel cercado por algumas sessões específicas, cada sessão é nomeada com uma letra e são quatro departamentos adjacentes que “cercam” o lugar de longe:

K
O
A
N

Já estava no penúltimo dia. E agora?

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Mensagem por Dylan Dog Ter Jun 21, 2016 11:42 pm

Depois de uma exaustiva investigação o mortal chega a um novo "código". Uma das mesas do restaurante era cercada por sessões que juntando as letras o mortal obteve "Koan".

"É uma narrativa, diálogo, questão ou afirmação no budismo zen que contém aspectos que são inacessíveis à razão. Desta forma, o koan tem, como objetivo, propiciar a iluminação espiritual do praticante de budismo zen" - Achei na Wikipedia. Minha vida é um no momento.

Dylan tem um estalo do que pudesse ser a resposta. Talvez a mesa fosse o lugar. Ele estava no caminho da iluminação espiritual? Ficava confuso, mas não custava tentar. Dylan faz testes...

l - Ele senta-se na mesa em questão e pede um chá gelado, talvez fosse esse um código pra que John o reconhecesse. Tentava até fechar os olhos e meditar no local. Não funcionando...

II - Dylan passa o penúltimo dia observando durante todo o dia e noite quem sentava lá e se a pessoa pedisse um chá gelado ele tentava interagir com a pessoa através da clássica pergunta "1984?".

Em algum momento do penúltimo dia o restaurante estaria fechado, nesse momento o investigador aproveitava para ir até o endereço que conseguira com o mensageiro do hotel.

O mortal se sentia ficando sem opções e realmente cansado com tudo aquilo. Ele estava quase jogando a toalha, sua mente se arrastava pelos códigos e pistas.

Na internet o mortal encontra um centro de estudos espirituais em Quebec. Se nada mais desse certo iria visitar o local na tarde do último dia. O local era resultado da pesquisa "KOAN Quebec", mas era pouco provável.

http://www.centremanrese.org/

Nada tendo resultado o mortal tiraria o início do último dia para vasculhar novamente algumas partes do hotel (-1FV), se não encontrasse nada nos locais que achasse mais promissor então realizaria o ritual em seu quarto no fim do dia (-1 FV).
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Mensagem por MEZENGA Qua Jun 22, 2016 1:47 am

"Deu certo?"

*Espanto era a expressão. concentrava para tentar ouvir algo ao mesmo tempo que se ofuscava e buscava manter-se completamente oculto e furtivo.

Seu raciocínio lógico mostrava que a fornalha mantinha tudo dentro e nada permitia a saída, as paredes se regeneravam, porém, elas não aguentaram sua própria força permitindo a saída pela brecha momentânea. Momento em que Baxt saiu, as energias foram dissipadas, picareta e broca, tudo desaparecerá mais uma vez. Mas Baxt estava fora de seu cárcere.*

"Fora?! Eu tenho que dar o fora daqui."

*Sabia de sua total impotência, sabia que mais cedo ou mais tarde dariam falta dele, sabia que havia um clã e que eles iriam querer prendê-lo mais uma vez.

Perdido ainda na umbra profunda, estava longe de achar que estava livre de verdade. Só estava em uma prisão maior do que a inicial. Não sabia bem por onde começar, na verdade só conhecia o caminho que fez pra entrar então seria esse o caminho que tentaria fazer para sair.

Concentrando-se nas capacidades de se transportar aprendidas, tentava agora ir para a parte da cidade que esteve momentos antes de chegar no salão e torcia para que isso começasse a dar certo.

Um segundo, um dia, um ano, quanto tempo pode ter passado? A umbra é como um sonho, você pode dormir 10 minutos e acordar disposto, sonhar uma longa história ou dormir uma noite inteira e achar que se passaram apenas segundos, em um sonho breve.

A única certeza é que Baxt tinha que sair de lá, sua busca pelos mistérios da Índia só o levaram para mais longe, o levaram para longe de tudo, mas encontrar com si próprio era o objetivo.

Fechava o olho brevemente se concentrando na cidade*

"Se um dia encontrar Aviv, espero ter poder o suficiente para socar aquela cara moribunda."
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Mensagem por Tristan Thorn Qua Jun 22, 2016 8:17 am

Ian Baxt

- Ian Baxt: PDS ?/15 ~ FV ?/10 ~ Projeção Astral ~ Sentidos Aguçados ~ Ofuscado ~ Cordão de Prata: Rompido ~ Energia: 0/10 ~ Vitalidade: ?


Letárgico novamente, Ian Baxt não nutria motivação para seguir em frente. Sem a energia lociana que tanto o ajudou a libertar-se da primeira prisão, o cainita se via, mais uma vez, sem qualquer motivação para fazer nada. A mera lembrança de Aviv, apenas fez faiscar algo que seria uma massiva labareda. “Fornalha da Fúria”, ele pensava. O que seria isso, afinal? Algo lhe foi tirado, roubado e o Ravnos estava longe de ser o mesmo.

Quando voltou a concentrar-se, mais uma vez fez fluir toda a Energia que aprendeu a controlar e usufruir no Loci, quando Aviv e ele, roubaram aquela energia sagrada. Energizado, o Ladino meditou em tudo que viveu, principalmente nas lições de transporte que aprendeu com o Militar. Tudo isso funcionaria? Possivelmente não. Por qual motivo Aviv ensinaria algo para libertar Baxt? Sendo que o próprio o abandonou nesse local amaldiçoado?

Imensuráveis flashbacks começaram a surgir, enquanto a velha lição vinha à tona: - Primeiramente, para percorrer atalhos, qualquer ser natural daqui, consegue o feito tranquilamente, é como respirar para os humanos, um processo natural, mas que exige uma ampla coordenação do aparelho respiratório, pulmões, narinas e cérebro. Mas, um mortal pensa constantemente que necessita respirar? Não. Essa é a vantagem que você jamais terá. Primeiramente você precisa sentir os bolsões instáveis da matéria umbral, que apenas com treino e refino você conseguirá, depois, necessita se encontrar e entrar. Falando a grosso modo é como entrar num buraco de minhoca, uma teoria científica do seu mundo, apenas para tentar expressar num vocabulário que você compreenda – as palavras de Aviv são cristalinas na mente de Baxt. Assim como a firmeza em que explica cada detalhe da Umbra. - Veja isso – afirma o Cabo, retornando para fora da cidade, no mesmo local em que a dupla desapareceu, antes de romperem as barreiras da Cidadela. - Primeiro, concentre profundamente. Segundo, sinta alguma coisa instável, algo que o elo se rompeu, mas que insiste em permanecer aqui. Terceiro, faça seu corpo fluir, sua aura expandir, tudo mentalmente, sinta o ambiente e detecte o ponto frágil. Quarto, concentre profundamente e faça todo o seu “eu” condensar, mesclando-se nesse “ponto frágil”, até ser tragado. Quinto, imagine, visualize, veja além da visão, até aonde você pode ir. Sexto, deixe a gravidade umbral, que, nesse momento, está regida pelos teus pensamentos te guiar até o local de destino. Sétimo, apareça no local. Pronto, quer tentar nos levar para dentro novamente? – indaga Aviv

Então existiam passos. Segundo o Cabo Aviv, que a lembrança queimava na mente de Ian Baxt, eis os pontos que qualquer viajante umbral necessitava seguir corretamente:

• Primeiro, concentre profundamente.
• Segundo, sinta alguma coisa instável, algo que o elo se rompeu, mas que insiste em permanecer aqui.
• Terceiro, faça seu corpo fluir, sua aura expandir, tudo mentalmente, sinta o ambiente e detecte o ponto frágil.
• Quarto, concentre profundamente e faça todo o seu “eu” condensar, mesclando-se nesse “ponto frágil”, até ser tragado.
• Quinto, imagine, visualize, veja além da visão, até aonde você pode ir.
• Sexto, deixe a gravidade umbral, que, nesse momento, está regida pelos teus pensamentos te guiar até o local de destino.
• Sétimo, apareça no local.

São sete pontos fundamentais que entrelaçam o caminho espiritual. Para um ser de carne como Baxt, mover-se na Umbra seria uma façanha virtualmente impossível. Mas, quando finalmente se concentrou e tentou, eis que o impossível aconteceu! Tragado pela própria vontade e consciência, seguiu os sete passos transmitidos por Aviv e, finalmente, conseguiu de mover, exatamente para o local aonde estavam antes de adentrar na Cidadela. Nas mediações de Ínfeto. Quando olhou para o lado:


Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2 - Página 5 Zumbis-na-Neve-2009-4


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Mensagem por Tristan Thorn Qua Jun 22, 2016 8:24 am

Dylan

- Dylan: FV 6/6 ~ Vitalidade: -



Quando Dylan finalmente se sentou naquela mesma mesa, que estava taticamente cercada pelas letras: O, N, K, A, que formava: KOAN, eis que pediu um chá gelado. O pedido, devidamente anotado e repassado para a cozinha, apenas fazia a ansiedade do mortal vibrar em ressonâncias inimagináveis.

A ampulheta de Dylan estava esvaindo-se como água, com o tempo perdido, apenas a fatalidade de findar tudo que o fez seguir em frente ao longo desses anos. John. 1904. Crab. Vagante de dois mundos. O que significa tudo isso? O detetive fechava os olhos e esperava o pedido.

O chá chegava, mas não era um garçom ou garçonete. Os olhos de Dylan se arregalavam, uma pessoa familiar. Sra. Krabba!


Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2 - Página 5 Frances-Fisher


Ela estava uns 15kg mais magra desde a última vez! Mas é ela, isso é fato. A dama ruiva servia o chá gelado para Dylan e sorria.

- Creio que você tem mil novecentos e oitenta e quatro perguntas, não é mesmo Dylan Krabba? – indaga ela, sorrindo docemente para a detetive.

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Mensagem por Outis Qua Jun 22, 2016 8:27 am

“Não foi fácil ver ela pegando tudo para si tão facilmente, mas não posso reclamar tanto, afinal, não pedi pouca coisa também.”

Após uma minuciosa apresentação e repasse de controle, tanto a Bispo quando o Lunático parecem satisfeitos de sua própria maneira. Para Damien é apenas mais um dia de negócios, sua cabeça está sempre pensando no futuro. Meios para um fim…

“Susan Tate. Certo.”

— Que bom que está satisfeita. - Damien abre levemente os braços e inclina a cabeça em sinal de agradecimento. — Agora é que as coisas vão ficar interessantes? - Ele mal conseguia conter o sorriso no rosto, não era por menos, estava prestes a começar a navegar com os peixes grandes, finalmente.

Os dois certamente voltaram diferentes de como saíram. Após resolverem os negócios, a base do relacionamento estava formada. Faltava a cereja do bolo, a cobertura… Damien já ouviu falar do ritual praticado pelo Sabá, embora nunca tenha feito parte de um.

“A tão falada Vaulderia… Que bom que só tem ela aqui. Não tenho o que temer, mas não quero sair por ai compartilhando minha vitae com um bando de gente que mal conheço. Ao menos sei que ela é uma mulher de negócios, que sabe como utilizar o poder que tem.”

Sem delongas Damien permite que a Bispo retire sua vitae e a coloque no cálice. O ritual é feito e o Lunático apenas observa sem entender enquanto Linda recita os cânticos apropriados.

— Que esse seja o começo de uma longa jornada. - Damien bebe do cálice. — Espero cumprir com sabedoria e precisão os objetivos da Espada de Caim, tenho certeza que iremos longe, minha irmã.
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Mensagem por Dylan Dog Qua Jun 22, 2016 8:48 am

Dylan estava meditando quando o chá chegava. Ele abria os olhos e a surpresa o toma por um instante, na verdade até que já era esperado.
Ele fica em silêncio alguns instantes, mas sua mente...

"Filha da puta! Eu sabia que tinha algo errado com você! Como eu te odeio! Caralho, eu fiquei me matando pra resolver quebra-cabeças e você malhando?! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!"

Dylan suspira e olha para o chá - Eu não gosto de chá, mas até que o chá gelado é bom. Ficaria melhor em um lugar quente. Como vai a família? - Perguntava sarcástico e ácido enquanto ficava com o olhar semiserrado para a senhora Krabba.

- Evidentemente eu tenho inúmeras perguntas, a começar de qual a finalidade de espalhar todas essas mensagens e me colocar em uma busca que desafia a razão? Você é o John 1984 ou só uma pessoa ligada a ele? Como apareceram e desapareceram da cidade? O que o ocultismo tem com isso tudo e o que caranguejo tem com isso tudo, por quê caranguejos por toda a parte? Por que me chamou de Krabba? E finalmente e o mais importante, por quê eu? - Na última pergunta o detetive se inclinava pra frente. Ele imaginava que ela iria simplesmente dizer algo como "Suas perguntas seráo respondidas em breve", não importava, ele as iria fazer a quem quer que fosse a mente por trás de tudo aquilo.


Última edição por Dylan em Qua Jun 22, 2016 11:29 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por MEZENGA Qua Jun 22, 2016 11:07 am



*Ele estava lá, com aquela cara decrépita, lábios carcumidos que faziam sempre ele parecer estar com um leve sorriso ao mesmo tempo em que era ameaçador com os dentes amostra.*

"Aviv"

*Parecia uma eternidade desde que eles estiveram juntos pela última vez. Seu primeiro impulso físico seria socar Ininterruptamente a cara de Aviv e ver se saia sangue ou plasma de sua face espiritual, talvez isso o ajudasse a voltar ao Maya de vez. Porém, controla seus próprios impulsos seu raciocínio era mais rápido que suas ações.

"Na hora certa, no local certo. Isso me separa dos que não sabem o caminho do paradoxo."

*Embora seus pensamentos já estivessem no final da frase, eles faziam referência a ódio e vingança, que eram sentimentos fáceis e que difícil era se vingar e odiar na hora certa e no local certo.
Como um seguidor da trilha do paradoxo, Baxt via o determinismo e significado em tudo. Ele era algo diferente de qualquer outra coisa, era um sábio, alguém que sempre fazia o que era o certo e tudo se justificaria junto ao seu svadharma junto ao Maya.

Assim, sua expressão inicial é de espanto, alterando para a raiva e por fim, contemplativo e controlado. Haveria um propósito e se explicaria com o tempo, Baxt tentava se mover e perceber se ainda estava exaurido ou não.

Baxt de certo gostaria de perguntar o que Aviv estava fazendo ali, mas ele tinha a impressão de que seria dito algo de qualquer forma, então aguarda os próximos instantes.*

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Mensagem por Aradia Qui Jun 23, 2016 10:49 pm

Resgatava da memória a lembrança de seus anseios passados. A maior empreitada estava paralisada pela expectativa de criar uma “arma” que a ajudasse em seus projetos. O principal objetivo de sua ida até ao Castelo de Ian, onde viveu em sua prematura imortalidade, era para conseguir um novo revenante, experiente, que suprisse a falta do anterior. Procurava também, apoio na empreitada de obter uma identidade no Sabá para expandir seu leque de atuação, influência e principalmente uma forma de impetrar informações.

Ouviu muito sobre a sabedoria e conhecimento dos Kyasid, embora nunca tivesse encontrado com um. Muito raro contato Vampíricos em seu enclausuramento. Tinha o desejo de conhecer a Cultura do velho clã, seus métodos e seus ensinamentos. Era uma forma de passar conteúdo puro sobre sua linhagem a sua recente cria. Além de proporcionar o mesmo estágio que teve no Castelo dos Zantosa. O clima e a paisagem também eram inspiradores e precisava disso para pensar em qual seria sua próxima tentativa para traduzir os escritos que tinha sob tutela.

Os pensamentos se dispersavam com as afirmativas do Monge. Frustrada obrigava-se a pensar nos processos míticos que uniam o fluido astral daqueles seres. Que tipo de costura astral era aquela? Porém, fatalmente tombava diante a indagação do Mestre. Parecia que estava lendo os pensamentos e, sem dúvida, poderia.

– Schweinsteiger Navodlom,quando entrei pelas portas da frente, passando pelos umbrais de carne, meu relógio parou. Coloquei na minha balança o peso que isso acarretaria em meus projetos e ao decidir ficar, sabia das consequências que isso acarretaria. Entretanto, ao ponderar essa decisão, percebi de pronto que os bônus superariam os ônus.

Cada conversa que tivemos me reafirmou a decisão. Me sinto uma criança agora. Achava que sabia muito, mas vejo que só sobrevivi por ter me mantido maior parte da minha existência presa ao meu casulo. Agradeço tudo o que já aprendi. Olhava profundamente para Ouroboros pensando: “Só um tratamento de choque para deixa-la mais forte...” – Jamais cogitaria passar três anos me dedicando a um projeto como esse. Percebi assim que vi minha criação o quanto estava enganada. Cada detalhe desse projeto foi pensado afim de me proporcionar alguma facilidade futura.

Percebi o quanto sou fraca no dom da carne. Embora tenha dominado os cinco passos. Eu preciso disso para fortalecer minhas convicções. Para alcançar a forma perfeita. Para evoluir meu pensamento e adquirir mais conhecimento. O que eu quero agora é finalizar Ouroboros. Aprender o que mais puder me ensinar e continuar minha empreitada rumo a perfeição. Para tal preciso de tudo o que falei, e mais dois revenantes de confiança, conhecimentos tecnológicos, influência e aliados nas duas frentes sociais cainitas: Sabá e Camarilla. Pretendo ter uma identidade para cada. E continuar com meus estudos arqueológicos. Quero ter uma equipe de carniçais treinados por mim com habilidades específicas, além de animais.

Toda a conversa foi impetrada durante o suntuoso banho nas águas de propriedades estranhas, que tinha uma aura mística. Embalava e revitalizava corpo, mente e espírito. Sempre se sentia mais inspirada, mais preparada depois do aguo corporal. As expressões, mais elaboradas, mostravam a dor daquele ser. Pessoalmente, Yeva ajudava os servos a banhá-la. Praticamente não cabia na banheira. A curiosidade banhava sua mente, e as tentativas do Mestre em sorveras era em vão, afinal; falava, falava; mas de fato, não dizia absolutamente nada sobre as propriedades quase milagrosas daquele líquido.

Já estava devidamente vestida. Passou o dedo sobre as inscrições da corda. E indagou mentalmente ao monge o que significavam. A criatura adormecia com vestes proporcionais a todas as alterações que havia feito. Era linda, mesmo que não finalizada. [i]”Eu torturei, tentei explicar. Que tratamento de choque poderia mudar a linha emocional estável, e que permanecia fora do padrão desejado.

– O que poderia fazer quanto a isso? Mais tortura? Ela parece não evoluir a todo ferro e fogo que impus sobre sua carne e espírito. O que eu poderia fazer? Pedia um conselho ao tutor.

Iniciou o processo que permitiria fazer sua criatura falar. Mas alguma pequena sujeira e extremamente sem energia e acostumada a dureza das modificações, não tentava impedir, era submissa. Trabalhava constantemente para aprimorar a dicção e sobretudo, o vocabulário. Sem o uso do dom de presença, era impossível, já que a Quimera se recusava a falar. Sentia todo o esgotamento mental e convicção que a morte a libertaria daquele corpo. Quando que por um descuido, deixou de usar o dom para manipular os sentimentos de Ouroboros ela havia falado por vontade própria. Sua primeira frase proferida com o aval do livre arbítrio, vinha como uma lança.

– Veja o que eu te dei! Almas as quais devorou, habilidades especiais e agora quer morrer? Segurava o longo pescoço com os dentes cerrados. – Jamais! Vai sofrer a cada dia mais, nunca permitirei que morra. Sofrerá com a existência que te dei e você menospreza, esse será seu castigo. Sentirá falta das minhas torturas. Sentirá falta do meu confortando-a. Vai fazer o que eu mandar! Agora, cale-se! Unia os lábios da criatura permitindo que ficasse sozinha dentro dela mesma.

Esperava orientação de seu educador. Queria deixar ela perdida em dor, até que esquecesse o que foi quando humana. Pedia um notebook para um dos servos e permissão para ler os livros ao seu senhor.

– Preciso falar com minha cria, como poderia me comunicar com o Castelo Zantosa? Um outro desejo da Cainita.

Aradia
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Mensagem por Tristan Thorn Sex Jun 24, 2016 7:51 am

Yeva Dimitri

- Yeva Dimitri: PDS 6/15 ~ FV 2/10 (+2 FV pelo banho na água branca) ~ Vitalidade: -



Os Lampejos da Jyhad: A Ordem Oculta - Parte 2 - Página 5 Latest?cb=20150214165338



Dimitri ficava cada vez mais frustrada ao se deparar com a fragilidade de Ouroboros. Como todo criador que cria algo, deseja ver a criatura com diversas faculdades individuais e acima da média. Ao perceber o déficit mental/emocional da criação, Yeva permanecia inerte diante as próprias limitações de seguir além do próprio padrão de “perfeição”.

- Se tortura fosse o único caminho, creio que os ditadores teriam reinado sob o planeta desde tempo imateriais, não, minha cara, a tortura é apenas um meio vazio, um mero passatempo divertido em ver dor nas feições alheias – decreta ele, tais palavras perfuravam o peito de Yeva por completo, pois matava grande parte de ideais antigos que ele nutria consigo. - Você precisa mudá-lo de dentro para fora e, sua amiga tortura, apenas muda de fora para dentro, não importa a profundidade. Teus meios são limitados para isso, mas Auspícios, Dominação e Presença seriam fundamentais para lapidar a mente/emoção de Ouroboros com o passar dos anos – explica o Monge. - A Presença lhe garantiria uma devoção emocional fora do normal, o que deixaria o apático Ouroboros totalmente contrário do que é atualmente. O Auspícios permitiria manipular e mesclar-se aos pensamentos dele, podendo influenciá-lo subliminarmente com o passar do tempo. E, fatalmente, a mais importante, a Dominação proporcionaria alterar completamente as lembranças, memórias e tudo que essa pobre criatura já viveu nessa pobre existência – completou, ainda em contato telepático com a Tzismice.

Quando brigou com Ouroboros, a quimera nem ao menos respondeu, apenas desviou o olhar para baixo, sentindo o peso das palavras da Demônio. A criatura se curvou emocionalmente e chorou, balbuciando palavras sem sentido e soluçando de dor e angústia. Nesse mesmo momento, a Artista dos Ossos moldava os lábios da criação, o impedindo de falar. Ficaria submerso consigo mesmo, preso em lamúrias e sozinho na escuridão sobrenatural que esse maldito lugar proporciona. Não teve muita evolução no processo de aprendizagem dele, apenas notou que a inteligência de Ouroboros era semelhante a uma criança de três/quatro anos. E seria necessário ensiná-lo a falar, pouco a pouco, como os pais fazem com os filhos.

- Você não pode se comunicar com esse castelo, esqueça sua cria nesse momento. Você afirmou que desejava transmigrar, evoluir, prosseguir, existir e transcender. Apenas cumpra isso, não se importando com quem esteja de fora – o contra-argumento era num tom sereno. - Seus desejos por revenantes quase que eclodem da tua mente. Mas que Tzimisce não deseja tê-los? - Schweinsteiger Navodlom indagava de maneira retórica. - Foque no objetivo, no ideal, você permanece perdida, tentando focar em múltiplas coisas, sendo que, nas quais realmente necessita focar, sequer alcançou a maestria. Você não tem capacidade para fazer tudo com a quimera, mas parcialmente, ainda tem, qual será o seu próximo passo, Yeva Dimitri? Ainda focará todo o seu tempo em Ouroboros ou pretende iniciar outro projeto? Até quando aceitará ficar confinada nesse cômodo? Fazem três anos e dois meses que você está aqui, espero o seu desabrochar das pétalas – concluiu, com uma voz que parecia sorrir.
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Mensagem por Tristan Thorn Sex Jun 24, 2016 8:10 am

Dylan

- Dylan: FV 6/6 ~ Vitalidade: -



Mais magra e esbelta, a até então, Sra. Krabba, permanecia sorridente e serenamente diante de Dylan. Aquela mulher ostentava um olhar austero e um semblante de extrema imponência e propriedade, bem diferente da frágil gordinha que adentrou o escritório do investigador há anos atrás. Mais um engodo nesse quebra-cabeças. Ela, de fato, parecia ser outra pessoa. E não era por causa dos 15kg a menos, muito pelo contrário, era a personalidade brutal e confiante que exalava dela.

- Infelizmente, Crab, minha família morreu há algum tempo – ela sorria sem jeito, tocando-lhe o ombro direito. - Agora, se me permite, cumprirei minha promessa antes de prosseguirmos com tudo isso – ela sorriu, sentando-se junto ao detetive e pedindo um chá gelado. Como nos relatos, tomou chá gelado com Dylan e, só depois, algo de vinte torturantes minutos onde sequer falou, apenas degustou a bebida, é que continuou. - Precisamos deixar esse local – o tom, agora sério, remetia a importância da conversa futura, que não poderia ser num local público como esse.

Os dois saíam do Hotel normalmente, pegavam a conta do restaurante e iam direto para o estacionamento, onde entraram no veículo da dama. Um Range Rover preto fosco, quando entraram, ela logo ligou o ar quente e deu partida. Dylan estava desconfiado e com medo, mas a curiosidade e tudo que fez, apenas o implorava para prosseguir com a mulher. Depois de 10 minutos transitando, já numa rodovia, é que a dama começa a falar.

- Meu nome é Katharina Lorentz, sim, eu sou John 1984 – responde ela, ainda olhando para frente. Ela seguia aproximadamente a 90km/h. - Minhas charadas enigmáticas e criptografadas de ocultismo têm como objetivo recrutas pessoas como você – ela desviou o olhar, apenas para ver a expressão do Investigador. - Os sobrenomes que remetiam com caranguejo foi apenas uma piada oculta, eu criei todos os nomes da maioria das pessoas com quem você lidou. Como eu fiz tudo isso? Os Owen estão comigo, assim como a estagiária. Te chamei de Krabba, porque você é o meu caranguejo, mais uma piada, Dylan – respondeu, falando normalmente. - Você não foi escolhido, você se escolheu, os testes estavam nos jornais, apenas poucas pessoas foram capazes de chegar até aonde você chegou, mérito de vocês – finalizou, agora com um timbre mais forte. Ela parava o veículo, ainda isolados no meio da rodovia estadual. Sozinhos no relento da escuridão. - Eu preciso saber se você está disposto a seguir em frente, abdicando de tudo que você conheceu, principalmente sua mãe, que será fortemente protegida pela nossa organização, no mais, você está prestes e adentrar numa das mais antigas sociedades secretas que esse planeta já viu e estará próximo de cortar o véu de mentira que seres abissais tentam nos nublar, para isso, necessito que aceite os termos e, por fim, preste um jurado à nossa Ordem, você, mesmo com todas essas condições negativas, realmente deseja dar um passo à frente e sair dessa mentira de mundo, rumo a verdade? – indaga Katharina, encarando Dylan com extrema profundidade que fez o detetive ficar com muito medo.

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Mensagem por Tristan Thorn Sex Jun 24, 2016 8:21 am

Damien King

- King: PDS 14/15 ~ FV 8/8 ~ Vitalidade: -



Linda parecia extremamente satisfeita com a posição em que as peças se formavam nessa cadeia de acontecimentos que a Bispo poderia muito bem chamar de “tabuleiro”. Ela repetia o processo de Valderie por mais nove vezes, dia após dia, onde King teve que permanecer diante da Toreadora por todo esse tempo. Ela não se abriu muito, apenas orquestrou e detalhou melhor as diretrizes da nova influência, além de alertar o extremo perigo que o Malkavian corria.

Nove dias depois, totalizando 10 dias confinado na Diocese Sabá da Big Apple, Damien King fez, ao todo, 10 processos de Valderie, o que totalizou um devoção quase completo por Linda Thompson (Vinculi nível 10). King conheceu, nesse meio tempo, todos os cainitas que supervisionariam o Porto e Aeroporto, além de ser apresentado para os outros Bispos da cidade: Frederick Lancaster: Bispo (Salubri AT) e Kevin Gallet: Bispo (Pander). Além do próprio Arcebispo: Selmonth IV: Arcebispo (Tzimisce). Apesar de não ter conversado profundamente com nenhum deles, ao menos, foi devidamente apresentado e trocou meia-dúzia de palavras. Se fazer conhecido nesse primeiro estágio é primordial.

- Uma das grandes diferenças entre Sabá e Camarilla está na espionagem. Nossos espiões são melhores, apesar de nutrimos um número menor, essa é a vantagem deles, possuem mais espiões. Esse posto é de extremo risco, alguns são capturados quando descobertos, passando a eternidade sendo torturados para vazarem informações do Sabá, saiba que navegará por águas turvas e turbulentas daqui algum tempo, então, eu lhe pergunto, é realmente isso que deseja, Damien King? Ser um Espião da Espada e nutrir algumas identidades? – pergunta a Bispo, encarando o lunático com intensidade incomum.

Tristan Thorn
Tristan Thorn

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