Vampiros - A Máscara
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Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte

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Mensagem por Gam Sex Ago 01, 2014 2:49 am




Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte

Sinopse de 'Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth' escreveu:- Sim, é claro... As crianças. Tinha aquele mais hiperativo, Charle. Ele acabou criando uma queda pela outra irmã, Sophie. Pobre coitado, não é como se nós tivéssemos o apresentado a qualquer outra garota. Ele era só um menino. E ela também... Me lembro que eles sempre brincavam de bang-bang. Ela sempre deixava ele ganhar. Sempre se fingia de morta, lhe dando o sabor da vitória e, depois, o desespero. Você lembra desses tempos, Jonathan? Ele ficava apavorado, achava que matava a irmã. Bobo, caía na brincadeira todas as vezes.

- Não me lembro.

- Ora, mas é claro que não lembra...


O frio do pântano só não é maior que o frio dentro de si. Rápidos por entre as folhagens úmidas, os Garous cruzam o escuro como se caminhassem em campo aberto. Mesmo em meio aos ramos, as sombras e aos sussurros da noite, o cão maior ainda pode reconhecer o olhar amargurado no cão menor, seu irmão.

- Charle. - Ele sussurra, na língua grunhida que estas criaturas utilizam para se comunicar. Mas o irmão não responde, então ele se lembra que ele trocou de nome. Trocou numa vã tentativa de se livrar de seu passado. Pobre criança, isso é impossível... - Carlos.

- ... Hum? - Desta vez o irmão responde, desgostoso.

- Estamos chegando. Você está mesmo pronto?

- Eu entendo porque temos que fazer isso. Mas por que tem que ser eu?

- É uma questão de honra, irmão. Uma Cria de Fenris carrega os próprios pesos.

O silêncio do cão menor é resposta mais que o suficiente. Ele entende, entende perfeitamente. Mas isso não o faz gostar mais da situação.

O terreno começa a se inclinar conforme eles ganham altitude. O pântano vai lentamente abrindo espaço para uma clareira. Um morro se levanta em meio à escuridão, e uma cabana sutil se prostra ali em cima. Há uma luz tênue vinda de dentro, e a porta está aberta.

Os dois cães param há uma distância considerável, assim que conseguem vê-la. Ela está de pé na entrada, com a porta aberta. Continua tão doce, tão linda...

Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte 2db8g36

O cão menor encolhe, murcha e lacrimeja.

- Sophie... - A última dos quatro irmãos, por fim.

- Sim, Carlos. - Ela parece compreensiva. Divina. - Levante-se, não é assim que eu me lembro de você. Foi sempre tão forte... Você sente o cheiro? Você tinha razão, é esse o cheiro do fim. Mas também é do início.

- Sophie, preste atenção... - Começa a dizer o cão maior, conforme transmuta-se em algo mais humano, apesar de ainda bestial.

- Não precisa, Joseph. Eu já sei. - E ele se cala. - Vocês descobriram, não foi? Eu era nova, na época eu não entendia o que ele estava fazendo. Mas hoje eu já sei... É isso mesmo, eu sou a chave. Não me olhe assim, esse momento chegaria cedo ou tarde.

Ele não esperava que fosse assim tão fácil, e agora foi pego de surpresa. O cão maior chora também.

- Venham, vocês precisam acabar logo com isso... Há uma tempestade se aproximando.
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Mensagem por Gam Sex Ago 01, 2014 3:51 am

@Elyon Kameroth
Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte Nuvens_asperatus

- É um fenômeno muito curioso e jamais antes verificado, Mark, mas não é impossível. Como estamos em época de El Niño, uma variação de densidade de imensas massas de ar pode ter causado o empuxo da tempestade, fazendo-a caminhar assim para sudoeste. Os tornados vão, sim, continuar, e as autoridades tem que se manter em alerta para avisar a população. Mas, uma vez que estejam se afastando cada vez mais do oceano, o esperado é que a tempestade não suporte mais que alguns... - A televisão é desligada.

- Oh... - A menina fica um pouco constrangida. - Eu não esperava que você fosse acordar hoje.

Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte 249172_532486866807759_661753754_n

Ela é incrivelmente encantadora, para não dizer apaixonante. Suas palavras são macias, como um carinho no âmago.

- Como está se sentindo? - Ela se levanta da cadeira e se aproxima.

Kameroth percebe que está amarrado com cabos grossos de aço há uma maca. Não há estaca, mas ele ainda está todo esburacado devido aos tiros. Um acesso liga seu pulso à uma estranha máquina ligada que faz um ruído constante. Pela cor do fino tubo, passou sangue por ali.

A menina passa seu dedo macio e gelado pelas feridas, causando um incômodo ardente em Kameroth. Ela tira o dedo quando nota sua reação.

- Desculpe. Desculpe, eu não queria... - E fica em silêncio algum tempo. - Eu vou buscar alguém, espere aqui.

Seus passos sutis, quase completamente silenciosos, deixam a sala. Kameroth é deixado sozinho no recinto. Ele consegue virar o pescoço e analisar o ambiente. É escuro, de ar seco. Não há janelas, apenas a pesada porta que ela trancou ao sair. A pouca luz que entra pelas frestas é o suficiente para que ele enxergue formas, quando sua visão se acostuma. A pequena televisão velha parecia ser o único entretenimento de sua pseudo-babá. Fora ela e a estranha máquina conectada ao seu pulso, não parece ter mais nada aqui.

Elyon Kameroth:
1/15 pds
1/8 FV
Vitalidade -6, Aleijado (-5 dados)






@Charlotte
- Eles seguem regras de nomenclatura do hebraico. Mas pouca coisa pode ser realmente decifrada por lógica. Nós teríamos pistas muito mais sólidas com documentos relativos especificamente à ele. Mas não sei como conseguir isso.

E a investigação continua, emocionante como uma investigação de verdade costuma ser. Justin calado folheando um livro, Charlotte calada assistindo à uma gravação repetidas vezes.

O silêncio só é cortado quando Samantha surge na sala. Sem alarde, ela chama Charlotte à um canto. Justin não tira os olhos do livro.
Sem uma palavra, Samantha vai com Charlotte até o último quarto. Ela fica em frente à porta onde estão as garotas.

- Não tinha muitos contatos que me chamaram a atenção, exceto esse. - Ela mostra o celular do garoto, e um contato em especial com letras garrafais "PALADINO E. KAMEROTH".

- E, bom... Não sei, achei que você deveria ver isso. - E abre a porta.

As meninas estão vivas e conscientes, mas pálidas. Uma parecia estar consolando a outra de alguma forma quando a porta se abre e elas se assustam, encolhendo-se para o canto da cama. Não precisa ser um especialista social para entender que algo traumático aconteceu com elas. As duas olham para o chão, de alguma forma com receio de olhar as vampiras nos olhos.


    Todos trabalhavam, a noite estava emocionante como toda boa investigacao, Justim focado no livro parecia em outra dimensao, eu assistia o video repetidas vezes mais nada parecia frutifero ate Samantha aparecer.Sem alarde ia ate ela, seu rosto estava serio e parecia no fundo um pouco preocupada entao ela me mostra um nome no celular do garoto PALADINO E. KAMEROTH...realmente estranho...mais nao era tudo.

    Ela lentamente abria a porta as meninas se encolhinham, nitidamente com muito medo...entrava na sala e olhava ao redor, me concentrava e utilizava auspicius para ver a aura delas entao me virava para Samantha.

    -Foque nesse numero, eu cuido disso.

    Ia ate as meninas e me sentava na cama ao lado delas.

    -o que aconteceu meus amores? Porque estao com medo?Usava de toda minha experiencia para tentar descobrir algo, senao vasculhava a mente dela via dominacao.


Samantha sai do quarto, deixando as três a sós com o som da tempestade lá fora.

Charlotte; Carisma
Carisma+Empatia = 6 / Dif = 6
2, 3, 7, 3, 8, 8 = 2 sucessos

Cristy; Resistir
FV = 4 / Dif = 6
5, 9, 6, 9 = 3 sucessos

Karen; Resistir
FV = 4 / Dif = 6
2, 2, 8, 4 = 1 sucesso

Cristy tenta disfarçar, apesar de estar desconsertada.

- Nada... Não foi nada.

- O outro da perna fina. - Karen, por outro lado... - Aquele cara é um doente! Ele fez coisas horríveis com ela. Mostra pra ela, Cristy.

Cristy está com a mão no pescoço, mas tem receio em mostrar.

- Mostra, Cristy.

Ela tira a mão, revelando uma marca de sufocamento provavelmente feita com um cinto.

- Eu nunca vi um cara com tantas taras estranhas de uma vez. - Diz Karen.


    -Justin?

    Perguntava obviamente sabendo a resposta...aguardava sua reposta e com sua confirmacao dizia.

    -Fiquem calma amores....cuidarei de voces, nao lhes permitirei que algum mal aconteca ok?

    Saia do quarto, nao tinha tempo pra isso e ia ate os videos, os via mais uma vez com mais atencao...entao o deligava e voltava para Justim, nao tinha o porque o reepreender, afinal as manteve vivas, olhava para o livro e depois para o meu celular, talvez Ian tivesse algo.


É claro que era Justin. Mas os métodos de prazer do vampiro de nada concernem a Ductus, e ela decide não interferir. Os vídeos não lhe revelam nada novo. O livro, até então, também não revela nada à Justin. Ian não deu qualquer sinal...

Quem aparece com informações novas, por fim, é Askasha. Triunfante e encharcada, ela abre a porta ávida por dar a notícia:

- Tremere Felicia. É ela a infernalista. - Ela atravessa a sala e vai até o vídeo. - Ela esteve vigiando Altobello, seguindo-o por aí. Esse refúgio era dela, veja. - Ela aponta aqui e ali no vídeo. - O feto de sangue, vê? Isso é coisa de Tremeres. Taumaturgia sanguínea. Mas ela já não está mais lá. Jorge Altobello corre perigo na Louisiana.





@Jorge Altobello, Karsh von Bresdtch

    O homem não se mostrou muito receptivo, fazendo com que Jorge sob seu disfarce se mostrasse um tanto quanto sem graça. Sua boca abre, mas as palavras demoram pra sair. Por fim se recompõe. - Desculpa, amigo. Meu nome é Sérgio, eu e minha equipe viemos atrás de uma espécie muito rara de rã que habita este pântano. Tivemos uma longa noite e procuramos um lugar pra descansar. - Desnecessário salientar a desconfiança que o sujeito despertou no Lasombra. Botando toda essa banca, até parece um vampiro. Checou a aura para confirmar, e em seguida tentou penetrar em sua mente. Além de conferir se o cowboy comprou sua história, procuraria por informações sobre os moradores da vila, e sobre os segredos do pântano. Além disso, tentaria descobrir se o homem era um membro da Camarilla ou Tecnocracia e, se sim, informações sobre as mesmas.


- Tudo bem, vem comigo. - Ele diz isso, mas espera que o grupo vá na frente.

Sua aura é humana, azul escura. Seu pensamento mais superficial é "Se eles tão mesmo atrás de rã, vão se dar bem demais aqui. Se não...". Seu pensamento subconsciente é o local exato para onde vai levá-los. Uma casa de um único andar, a mais distante do pântano. A única pousada. Seu pensamento mais profundo e inconsciente é uma  imagem, na verdade. A lembrança da pousada. Nenhuma porta tem chave, e todas as janelas têm cortinas finas.

Conforme se aproximam da entrada da vila, um profundo desconforto cresce cada vez mais em Altobello. Há gordas lamparinas em postes iluminando as ruas. Fornos e forjas ao ar livre por toda parte, além de uma grande fogueira queimando na praça central.
Fogo para todo lugar que ele olha.

Além disso, câmeras em cada esquina vigiam o pouco movimento. Uma tecnologia completamente contrastante com o resto do vilarejo.

- Vocês já comeram carne de morcego? - o homem pergunta casualmente, assustando Altobello em meio a seus devaneios.


    Passar a noite no vilarejo se mostrou um plano ruim. Sim, os locais estavam bastante preparados para lidar com vampiros. Com tanto fogo por perto, seria complicadíssimo usar suas sombras. Começou, então, a planejar uma rota de fuga. - Oi? - Acabou sendo pego de surpresa no meio das suas maquinações. - Ah, não. E nem deveria... A Raiva proporciona uma morte terrível. - Disse esbugalhando os olhos enquanto se inclinava para perto do homem. - Mas mudando de assunto... Todas essas luzes... está acontecendo algum festejo local? - Perguntou com um ar curioso, ainda sondando a mente do cowboy.


- Ah não. A fogueira é uma tradição cultural.
Ele agora está se lembrando do festival que fazem aos finais de ano. Também se lembra de terem queimado recentemente um grupo de vampiros encheridos. Secretamente ele gosta disso, e deseja no fundo que os três sejam vampiros, além da mulher que esteve aqui ontem. Subconscientemente ele associa à vampiros todas as coisas ruins do mundo, e sente seus próprios pecados sendo redimidos conforme eles queimam na grande fogueira da praça central.


    - Entendi. - Absolutamente certo de que não iria passar o dia naquele vilarejo, Jorge decide agir. Sutilmente, as sombras debaixo das câmeras ganham vida. É quase imperceptível, mas os pequeninos corpos sombrios se esforçam para partir os fios que saem das câmeras em direção às paredes ou ao teto. - Vem cá... Tem alguém nesse vilarejo pra nos servir de guia no pântano? Um nativo que saiba se virar nessa mata sem se perder e sem ser engolido por ela pode ser bem bacana. Quem sabe ele até pode nos ajudar a encontrar a Sphilicae mais rápido. Haha! - O Lasombra inventa um nome científico qualquer e continua. - Ah, é claro que nós iremos pagar muito bem.


Altobello -1 pds Tentáculos das Trevas

- Ah sim, eu posso te arranjar alguém.

O grupo por fim chega ao local que Altobello já havia conhecido através das memórias do humano. É uma pousada comum, para todos os efeitos. O perigo está nos detalhes. As cortinas finas demais para tampar o Sol, as portas sem chaves não impedem visitas diurnas, as câmeras vigiam tudo. E, por fim, um detalhe que Altobello não viu na mente do humano, talvez por ele mesmo já banalizar isso... O espelho.

Do lado de fora ele já pode ver, na recepção, um imenso espelho na parede oposta à entrada. O humano não percebeu ainda mas, conforme se aproximam, fica cada vez mais evidente a falta de um reflexo ali.
Gam
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Mensagem por Joselito Sex Ago 01, 2014 9:25 am

Tudo parecia calmo, as resposta pareciam minguada, mais já conseguia sentir um bando mais unido, nada que um pouco de “empatia” e “auto sacrifício” não tivesse resolvido, quando assumi o bando ele estava carente, carente de uma liderança que os guiasse e mesmo Ask achando estar pronta a arcebispo viu assim como eu vejo que ainda não estava, eu dei o que eles precisavam, dei a motivação certa e a autoridade necessária e agora começava a ver os frutos, mais ainda não poderia relaxar, sabia que ainda faltava muito para nos colocar entre os principais bandos do país faltava uma boa caminhada e estaria pronta a trilhar esse caminho a mãos de ferro.

Quando já me conformava que nenhuma nova informação chegaria Aks entra pela porta, o ar de triunfo estampado em seu rosto completamente encharcada pela tempestade que assolava a cidade, ela parecia avida por falar o que descobrira.

Olhava no rosto de Ask, deixava claro meu orgulho, deixava claro que ela tinha atendido as expectativas, ela na verdade tinha ido além do que esperava, descobrirá o nome do infernalista, descobrirá como estava agindo e que um de nossos aliados corria perigo.

Imediatamente pegava o celular e digitava o numero do arcebispo e manda uma mensagem com o titulo de “URGENTE”.

“Sr. teria o contato do Altobello? Tenho algo urgente a tratar com ele! C.M.N”!

Sentava-me no sofá me ajeitando preguiçosamente no seu encosto, meus pés flutuavam no ar sem ao menos chegar perto de tocar o chão minha mãos repousavam sobre minhas pernas arrastando o vestido levemente revelando o cinto que abrigava minha faca.

-Bom trabalho Ask, agora me conte cada detalhe.

Ouvia atentamente suas palavras, tinha que saber cada detalhe para poder agir e assim que ela terminava.

-Sabemos a localização dela? Sabe que ela é nossa melhor chance!?

Ela poderia ser um bom ponto de partida, se conseguíssemos capturar essa vadia sem duvidas teríamos informações valiosas para retirar dela, além do que, com certeza ela estaria a frente de muitos outros infernalistas e nos daria uma lista com trabalho por alguns anos.
Joselito
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Mensagem por Gam Sex Ago 01, 2014 8:18 pm

@Charlotte
- Infelizmente não. - Responde Askasha. - Eu fiz o que ele sugeriu e vasculhei a impressão astral do local do Empire State. Consegui ver ele, Altobello, se aproximando mais de uma vez e então indo embora. Ela esteve vigiando-o, seguindo seus passos. Eu não sei onde ela está agora, mas tenho quase certeza de que ela tem algum modo de rastrea-lo. Talvez esteja na Louisiana atrás dele.

Uma mensagem chega rapidamente com o número de contato de Altobello, seguida das frases "Avise-o sobre o nome. Ele ainda não sabe."

- Se ela realmente se foi, nós podemos voltar e vasculhar o refúgio. - Diz Samantha. - Se é que sobrou alguma coisa lá.

- Mesmo que não tenha restado nada, Askasha pode fazer no local o que ela acabou de fazer no Empire State. - Sugere Justin - A não ser que Tremeres saibam limpar rastros astrais, ela deve descobrir alguma coisa.





@Elyon Kameroth
    -Espere... - Diz Kameroth, se esforçando para não gemer de dor, embora fosse inútil.


Pega de surpresa quando estava com a mão na porta, a menina não responde. Mas ela para, esperando ouvir o que ele tem a dizer.

    -Por quanto tempo dormi? - Elyon parece confuso, mas seu tom de voz era dócil - Quem é você?


- ... - ela pensa um pouco antes de responder. - não sei. Você já chegou assim. - Ela então solta a maçaneta e se aproxima da maca. - Me chamam de Branca. E quem é você?

    Elyon fica calado por breves segundos. Não achava que valia à pena mentir, e sequer tinha forças para negar a verdade caso fosse forçado a falar. Mesmo a sua resistência especial contra Dominação não funcionaria naquele estado.

    -Meu nome é Elyon... - Ele responde, por fim - Pode me dizer onde estou? - Ele era cauteloso com as palavras. Não queria soar grosseiro.


- Acho que não... - ela diz, com certa pena. - Você é do Sabá, não é? O que você fez pra eles te prenderem?

    -Confiei na pessoa errada... - Ele responde calmamente, sem tentar negar a afirmação da garota. Mesmo com a mente esgotada, ainda é possível perceber o ódio ao mencionar o traidor.


- ... - Ela fica em silêncio por um tempo. - Eu já volto. - E sai de novo.

    -Você é linda... - Ele comenta quando ela está prestes a sair - Mesmo nesse estado, ainda é agradável despertar com tal visão.


A garota para novamente com a mão na maçaneta, encabula e, finalmente, sai.
Gam
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Mensagem por Gam Dom Ago 03, 2014 5:56 pm

@Elyon Kameroth
Kameroth é deixado sozinho com seus devaneios por alguns minutos, mas ele tem tanto o que pensar que pareceram horas. Por fim, o característico barulho da porta sendo destrancada seguido pela entrada de duas pessoas. Branca, novamente, e um homem adulto. Ele está com um colete de pano branco por cima de um paletó impecável, além de máscara e touca cirúrgica que impedem que se enxergue mais que seus olhos. Belos olhos, por sinal.

- Sente-se ali, Branca. Eu vou conversar com o nosso prisioneiro. - Ele é polido, mas não se dá aos clichês clássicos. Kameroth não é um "hóspede" aqui, e definitivamente não estará recebendo as "boas-vindas".

- Muito bem, rapaz. - Ao lado da maca, o homem começa a colocar luvas de borracha. - Eu sou um homem de negócios, e tempo é dinheiro. Gosto de ir direto ao ponto em tudo o que faço. - Ele se vira e coloca uma maleta sobre uma mesinha metálica. Kameroth ouve som dos instrumentos, mas não consegue ver no que ele está mexendo. - Eu serei seu interrogador. Nosso esquema será o seguinte: Meritocracia. Enquanto você for solicito, receberá recompensas. Enquanto for displiscente, terá punições. Enquanto você tiver alguma utilidade pra mim, continuará vivo. Se eu decidir que você é inútil, não vou perder nem mais um segundo com a sua existência.

Ele agora se vira, e em sua mão há uma imensa seringa com algum líquido transparente dentro.

- E então... você vai ter alguma utilidade pra mim?

    -Sim... - Ele responde sem pensar muito - Mas não precisa usar esses brinquedos. Não estou em posição para dar uma de durão.


- Bom. - Ele coloca a seringa sobre o móvel, ao lado da TV. - Isto serviria para o caso de um "não", como deve imaginar.
Ele então se vira de novo para a mesinha e começa a escolher um instrumento.

- Mas não será tão simples assim. Se livrar destes... "brinquedos", como você se referiu, é um dos luxos que só lhe serão dados por mérito. - E ele se vira com uma espécie de tesoura com a ponta chata.

Aproximando-se da mão direita de Kameroth, ele faz a primeira pergunta:

- Qual o seu nome?

    -Elyon - Ele responde.


O homem não responde de imediato. Com delicadeza, ele pega um dos dedos de Kameroth, o mindinho. Com a calma de um dentista, ele encosta a ponta da ferramenta entre a carne e a unha.

- Seja pró-ativo. Não me faça fazer duas perguntas quando eu posso fazer só uma. Essa será sua primeira lição. - E ele abre a tesoura, arrancando de uma vez a unha que voa pela sala. A dor é escruciante. Localizada e poderosa, ardendo como mil agulhas em um local que Kameroth nem lembrava que existia. - De novo, qual o seu nome? Inteiro, dessa vez.

Interrogador; Tortura
Manipulação+Intimidação = 10 / Dif = 6-1(Torturas) = 5
7, 1(x), 2, 8, 10(10(7)), 1(x), 2, 8, 3, 8 = 5 sucessos

Kameroth; Resistir
Vigor+Sobrevivência = 9 / Dif = 6-1(Resistente) = 5
2, 5, 1(x), 1(x), 10(7), 6, 2, 9, 9 = 4 sucessos

Kameroth; Segurar Informações
FV temporária = 1 / Dif = 6
5 = Falha

Kameroth não tem o menor ímpeto para resistir ao impulso. Ele cospe seu nome inteiro imediatamente. O verdadeiro e o falso. Quando percebe o que fez, já é tarde demais.

    -Ulisses - Ele geme de dor e solta involuntariamente. Maldito Geronimo, havia deixado seu nome verdadeiro recente demais em sua memória, mesmo não o utilizando há mais de 120 anos - Mais conhecido como Elyon Kameroth. - E, por fim, o falso também. Como se não fosse ruim o bastante ter revelado o nome verdadeiro.


- Sim, bem melhor. - O interrogador o congratula. - Você deve ter notado seu esgotamento mental, imagino. Em outra ocasião talvez fosse mais difícil tirar uma informação de você. - Ele fala, conforme posiciona a ferramenta no dedo anelar. - Mas os Tremere disseram que o ritual de retirar um vampiro do Torpor é custoso, na maioria dos casos. Muitas vezes sua alma está tão perdida que requer muito trabalho pra que ela volte ao corpo. Disseram que você quase não conseguiu, mas parece que realmente queria voltar. - Ele firma a ferramenta. - Mas vamos ao que interessa. - À que clã você pertence, Ulisses?

    -Gangrel - Ele responde sem enrolar - E eu prefiro Elyon, se você não se importar.


- Me importo. - E, gratuitamente, ele abre a tesoura, arrancando mais uma unha. A dor escruciante varre todo o corpo do Gangrel em repetidos pulsos de ardências insuportáveis. Até Branca se assustou, pois ele foi capaz de ouví-la dando um gritinho com o ocorrido. - Eu prefiro Ulisses, é muito mais forte e imperativo. Em toda relação à um dominador e um dominado. E, como deve ter notado, eu sou o dominador aqui. Portanto farei as decisões importantes.

Ele posiciona a tesoura na próxima unha, do dedo do meio.

- À qual Seita pertence... Ulisses? - Ele toma seu tempo para falar o nome.

    Elyon dá um gemido, mas tenta se segurar. Não daria o gostinho de ouvi-lo gritar àquele filho da puta.






@Jorge Altobello, Karsh von Bresdtch
    Jorge tosse duas vezes, e então funga. - Friozinho esse lugar, né? - Sorri. Percebendo o grande espelho que dá de frente para a entrada, o Lasombra se põe sobre um dos joelhos. Finge amarrar o cadarço. Com isso sai do campo visível do espelho. - Qual é mesmo o seu nome, moço? - Ele pergunta, e espera que o negro olhe para baixo, na direção dos seus olhos. Ótimo. Pode me acompanhar até o pântano? - A pergunta aparentemente inocente carrega algo sobrenaturalmente convincente e porque não dizer imperioso?


Ele olha para o homem, e responde... - Lawrence. Me chamam de Deputado Law. - ... e esse é o seu erro.

Deputado Law; Evitar Contato Visual
FV = 5 / Dif = 6-1 (óculos escuros) = 5
1(x), 7, 1(x), 4, 2 = 0 sucessos

Altobello; Capturar Olhar
Manipulação+Liderança = 8 / Dif = 6
4, 6, 8, 8, 3, 6, 9, 6 = 6 sucessos

Altobello; Hipnotizar
Manipulação+Liderança = 8 / Dif = FV do alvo = 5
5, 7, 3, 6, 2, 10(9), 3, 3 = 5 sucessos

- Sim. - O Deputado responde, parando o cavalo e dando meia-volta.
Sem palavras, Ren e Karsh os acompanham. Uma voz vinda de uma das casas, contudo, chama atenção:

- Por que está voltando, Law? Não vai deixar os forasteiros na pousada?

- Eles querem ir pro pântano. - Responde Law, sem parar o trote.

- O pântano não é um bom lugar pra ir, Law. É melhor eles não irem pra lá.
Altobello nota uma certa tensão no ar, conforme alguns homens ao redor dão alguns passos para fora das casas em que estão.

    - Não é? Por que? - Pergunta de pronto com um ar misto de curiosidade com indignação.


Ao virar-se, Altobello se depara com um senhor gordo de espessa barba branca e um chapéu de couro. Ele tem uma estrela no peito. Além dele, há pelo menos mais dois homens de pé na porta de suas casas assistindo a ocasião, sem contar os bisbilhoteiros das janelas.

- Não tem nada pra você lá, garoto. - Ele diz, dando alguns passos para a rua aberta. - Já perdemos muito tempo e dinheiro procurando por corpos desaparecidos nesse pântano. É melhor você ir pra casa. - A desculpa que ele dá é bem fraca, na verdade ele nem se esforçou pra parecer convincente.

O Deputado Law permanece calado.

    - Não quero desrespeitar o senhor. Mas eu estou bem certo de que há uma coisa que eu quero bastante neste pântano. - Jorge argumenta. Apesar de serem apenas gado, Não quer chamar atenção. Teme que possam segui-lo e mata-lo durante o dia. - Esse pântano não pode ser pior que a Amazônia, não é Clayton? - Se vira para Karsh e sorri. - Vamos indo, Deputado Law? Acho que seus amigos se preocupam demais.


Karsh dá um sorriso sem graça, entrando no jogo de Altobello. Law, quando recebe a deixa, volta a trotar em direção ao pântano.

- Se eu não fiquei louco da noite pro dia, eu ainda sou o Xerife dessa porcaria dessa cidade. E eu estou lhe dando uma ordem direta para parar imediatamente e não levar esses forasteiros pro pântano, Deputado Law. - O Xerife pousa a mão sobre o coldre, mostrando que está falando bem sério.

O Deputado Law para, olhando para o Xerife. Apesar do semblante impassível, Altobello sabe que ele está tendo um conflito interno neste momento.

    Os olhos do vampiro esbugalham. Ele leva uns instantes para começar a falar, como se estivesse se cagando de medo. - Opa! Quê isso, cavalheiro? Sem violência, pelo amor de Deus! - Jorge mostra as palmas das mãos, como quem diz que não quer maiores problemas. - Se é tão importante assim, ele pode ficar aqui e a gente segue sozinho. - Se o xerife insistir que fiquem, Altobello invocará a constituição federal, alegando que tem o direito assegurado de ir, vir e ficar em qualquer lugar. Seguido de um quase inofensivo "Nos deixe em paz, e vá dormir, Xerife. Por favor..." (Dom 2)


- Eu não tenho problema em levá-los, Xerife. - Diz o Deputado Law.

- Eu não quero saber. Todos vocês ficam. Law, desça desse cavalo.

Law obedece, descendo do cavalo. Altobello tenta uma cartada mortal, invocando a constituição.

- Pro inferno com a constituição! Nenhum dos engravatados vem pra esse fim de mundo ajudar a gente em nada. Nós nos viramos sozinhos, e nós cuidamos das nossas regras. E eu não quero ninguém entrando naquele pântano.

E então Altobello tenta uma cartada menos mortal.

- Nos deixe em paz, e vá dormir, Xerife. Por favor...

Xerife; Evitar Contato Visual
FV = 7 / Dif = 6
6, 4, 5, 5, 6, 4, 5 = 2 sucessos

Altobello; Capturar Olhar
Manipulação+Lábia = 10 / Dif = 6
1(x), 10(9), 6, 4, 6, 1(x), 8, 3, 9, 5 = 4 sucessos

Altobello; Hipnotizar
Manipulação+Liderança = 8 / Dif = FV do alvo = 7
3, 6, 4, 3, 10(3), 8, 8, 10(7) = 5 sucessos

Altobello age com perfeição. Sua sutileza captura o olhar do Xerife, e ele invade sua alma com sua superioridade espiritual absoluta.

- Vá te catar. - Mas não funciona. O Xerife saca o revólver, e ele parece realmente bravo. - Ocê tá achando que eu sou o quê, seu muleque? Na sua idade eu caminhava daqui à Ventobravo e voltava todo dia, carregando uma mucama nas costa. Ocê vem pra minha cidade e quer me tratar feito um velho inválido agora? Venham aqui todos vocês, e bem devagar. Essa noite vocês ficam na pousada da velha Susan. Amanhã a gente vai conversar.

Os dois homens que estavam em suas portas agora caminham para a rua também, ao lado do Xerife. Ambos parecem tatear a cintura discretamente.
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Mensagem por Joselito Dom Ago 03, 2014 7:24 pm

Rapidamente pegava o numero informado pelo arcebispo e mandava a seguinte mensagem para Altobello.

"Alto, você corre perigo, uma tremere(Felicia) o segue e é bem provável que saiba onde esteja agora!, e outra, não cite o nome de do planeta alvo, por precaução nem pense, ele pode sentir! C.M"

Ouvia o que todos diziam, e realmente era uma boa ideia, entretanto não poderia me dar ao luxo de tirar todos para ir lá, então.

-Justin, não posso tirar você do livro, acredito que ele é nossa melhor saída até agora, Samantha também tem uma boa pista em mãos, então o que acha Ask. vamos nos duas lá?

Olhava para Ask. com um sorriso completamente malicioso.

-Vamos ao trabalho?
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Mensagem por Gam Dom Ago 03, 2014 8:13 pm

@Charlotte
- Ok. - Askasha concorda. Ela parece bastante focada na missão, deixando de lado a arrogância habitual.

O grupo novamente se separa, dividindo tarefas. Samantha e Justin ficam pra trás, e Charlotte vai com Askasha até o refúgio da infernalista.

Após alguns minutos no trânsito, o carro para novamente naquela vizinhança escura. A casa abandonada continua ali, mais capenga do que nunca. Lá dentro, a escada continua destruída como deixaram. Mas o refúgio está escancarado e vazio, claramente esvaziado às pressas.

- Bom, era isso que esperávamos. - Diz Askasha. - ... Devo? - Ela parece receosa em descer os degraus.
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Mensagem por Padre Judas Dom Ago 03, 2014 10:56 pm

ㅤㅤ- Isso é um absurdo! - Jorge se mostra mais indignado do que nunca. - Um abuso de autoridade sem pé nem cabeça! - Sua voz se eleva, não se preocupando mais em ser discreto. Sabe que já estão todos acordados de qualquer maneira. - Isso não vai ficar assim! Ah, não vai mesmo! - Gesticula, levantando o dedo indicador como quem mostra que... bom, que não vai ficar assim, não mesmo. - Eu vou reportar isso ao Conselh... - Um tentáculo enorme surge das sombras e agarra o pescoço do biólogo. O braço abissal o ergue a pelo menos meio metro do chão, e aperta, impossibilitando que o mesmo gritasse por socorro. Pelo menos é isso que Altobello quer que pareça. 

ㅤㅤOutros tentáculos insurgem do Abismo, capturando o Xerife, seus capangas, o Deputado Law e qualquer outro curioso que esteja espiando pela janela. Todo mundo. Exceto Karsh e Jiromaru. Eles devem ficar soltos. Se compreenderem o plano, aproveitarão a deixa e tentarão libertar o Lasombra da sua própria farsa ajudando bastante no convencimento das pessoas que sobrevivem à armadilha de Altobello. E se, por alguma razão esdrúxula, os nativos abrissem fogo contra os forasteiros, eles precisariam estar livres para revidar o ataque.
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Mensagem por Gam Dom Ago 03, 2014 11:59 pm

@Jorge Altobello, Karsh von Bresdtch
- Nessa cidade sou eu quem mando, garoto! E enquanto eu estiver por... MISERICÓRDIA! - Um tentáculo surge agarrando Altobello no ar, pegando todos desprevenidos. O Xerife, no susto, dispara um tiro no tronco de trevas. - ATIREM! ATIREM NESSA COISA! - Ele ordena, em pânico.

O primeiro tiro, o do Xerife, deixa Altobello perplexo. Ele percebe que o tentáculo sentiu, pelo modo como a coisa se contorceu.

Os dois cidadãos ao seu lado sacam pequenas submetralhadoras e, com o dedo muito nervoso, apertam o gatilho como se não houvesse amanhã. Uma verdadeira saraivada de balas ignora amigo ou inimigo, varrendo a área em que estão todos. O tentáculo é destruído, desvanecendo no ar. Ao fim da saraivada, Deputado Law e seu cavalo jazem mortos no chão. Os três vampiros, contudo, estão intactos. Suas roupas esburacadas, mas sua pele sem uma gota de sangue.

Há um breve momento em que todos ficam em choque, assimilando o que acabou de acontecer. Mas é muito breve mesmo.

- VAMPIROS! - Grita o velho à plenos pulmões. - VAMPIROS EM OL'SWAMP!

Spoiler:

[OFF]
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Mensagem por Joselito Seg Ago 04, 2014 12:21 pm

A missão parecia unir o grupo, todos pareciam confiar um pouco mais nos meus julgamentos e isso estava facilitando em muito o andar da carruagem, o grupo se dispersava, mais não por falta de comprometimento como antes era, agora apenas tínhamos tarefas diferentes.

Ask e eu chegávamos ao abrigo, tudo parecia como antes, tudo como deixamos quando saímos, não era de se estranhar tendo em vista que a dona do lugar esta a captura de Alto, mais não era algo de se aceitar sem suspeitas.

Ask olhava para mim, suas palavras em alguns pontos fraquejavam em descer, sentia o medo e o receio e não a culpo, com um leve negativo na cabeça não a deixava descer.

Me concentrava, logo sentia o abismo oscilar ao redor em resposta aos meus chamados, tentáculos surgiam, o máximo que conseguisse até cobrir toda a escada e o percurso até o abrigo, tendo em mente que cada um cobria dois metros para frente e para trás não seriam tantos, como um pianista a tocar os tentáculos serpenteavam por todo o chão ao seu redor, nas paredes e por toda a volta, não poderíamos perder mais ninguém e se pudesse fazer algo para evitar sem que eu mesma me ferre, o farei.

Após todo o percurso estar coberto e tateado pelos tentáculos, ainda não me dava por satisfeita, invocava minha metamorfose, mesclando a sombras (Tenebrosidade 4) conseguia enxergar perfeitamente neste local e mesmo sentir tudo o que ali se passava e com toda a percepção que tinha tentava observar algo de diferente do da ultima vez que ali tivemos.

Olhava para Ask, e com uma voz seria dizia.

-Use auspicius para cada passo, não vamos cometer o mesmo erro ok?

O conselho a ela dado também se aplicava ali, como diz o ditado, gato escaldado tem medo de água fria.
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Mensagem por Gam Seg Ago 04, 2014 1:41 pm

@Charlotte
Uma varredura sombria é feita. Um tentáculo emerge no meio das escadas, tateando cada degrau para garantir que nada irá explodir novamente. Em seguida, a pequena garota se transforma. A Metamorfose Sombria à leva à uma forma horripilante muito mais adequada à sua personalidade. Lentamente, passo a passo, ambas descem os degraus no escuro.

Uma gota de sangue escorre pela têmpora de Charlotte conforme ela chega nos limites da sala. O nervosismo. A tensão de estar em uma nova armadilha. Mas nada acontece.

Os símbolos ritualísticos que estavam pintados no chão e teto foram desmanchados às pressas. As duas entram, sem perigo. A sala está completamente vazia, sem qualquer objeto deixado pra trás. Nada além delas e da poeira.

Askasha vai até a parede oposta à porta e, após alguns segundos de reflexão, posiciona sua palma no exato lugar onde esteve o quadro negro. Ela fecha os olhos, serena. Subitamente, eles se abrem com as pálpebras brancas. A Tzimisce entra em um transe profundo, e vai ditando em voz alta tudo o que vê:

- Eu vejo... Ela. Ela está arrumando as coisas com pressa. Toda branca. Vestido branco, cabelo branco, olhos brancos. Sem pupilas. Sem, sem... Ela fez esse refúgio com um propósito. Ela está atrás dEle. - Ela enfatiza o "dEle". - Ela quer ajudá-lo. Ela está contra todos que tentem atrapalhar seu avanço. Alguém chegou... Alguém chegou pra buscar as coisas. Ele tem um uniforme. O... O... O.D. Fast Travel.

Ela então acorda do transe, afastando-se da parede. Parece ligeiramente desnorteada. Charlotte também não está no seu melhor estado, pois sente a Besta resmungando dentro de si. As últimas noites tem sido exigentes com ela.

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Mensagem por Joselito Seg Ago 04, 2014 2:03 pm

O clima de tensão era palpável, uma gota de sangue corria pelas minhas têmporas,ambas tinha ciência do que ocorrera aqui na noite anterior e tudo parecia vir a tona enquanto descíamos a escada, a cada passo a tensão de uma nova explosão, mais nada ocorria, chegávamos até a sala outrora completa com artefatos agora coberta apenas pela camada de poeira, Ask ia até onde vira a lousa, coloca a mão sobre o local e logo esta em transe.

Ela psicografava tudo que via, assim como em qualquer nível de auspicius era muito da interpretação de cada pessoa e em alguns momentos tudo parecia confuso e desorientado, então esperava ela recobrar os sentidos que voltava como quem acordava de um pesadelo.

Dava uma olhada, tentava de alguma maneira ajudar, apesar de saber que não seria muito útil, olhava ao redor, buscava qualquer coisa que pudessem na pressa terem deixado para trás e então dizia.


-Vamos? Não podemos nos demorar.

Minha besta urrava, as noites não foram fáceis e cada vez mais ela se solta, a sinto lutar para se libertar, a fome era sem duvida nossa unica maldição.

Assim que saíssemos do local já mais calmos perguntava para ela.

-Agora poderia revisar o que viu, organize seus pensamentos e vamos tentar juntar as peças que já temos com o que acabou de conseguir.

Meu olhar voltava a ela, respirava fundo as duas ultimas noites tinham sido mais difíceis que o de costume e toda a trama cada vez mais se enrolava em uma teia tão complexa que até mesmo nosso arcebispo poderia ficar preso nela.
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Mensagem por Gam Seg Ago 04, 2014 6:11 pm

@Charlotte
As duas já estão na rua, e Charlotte tem uma forma humana.
Askasha não responde. Ela parece estar concentrada em outra coisa, ignorando completamente a garota. Encarando o chão de asfalto, ela está completamente absorta.

Ela então se abaixa atrás do carro, e espalma uma grossa marca de pneu no chão.

Askasha; Toque de Espírito
Percepção+Empatia = 5 / FV / Dif = 6
1(x), 2, 6, 8, 6 = 2 sucessos

Desta vez não dura muito tempo. Ela já sabia o que queria, e levanta-se decidida.

- 86742-PU. - Ela diz, antes que se esqueça. E repete. - 86742-PU. É a placa do carro que levou as coisas. Empresa O.D. Fast Travel. Precisamos encontrar esse carro. - Ela já está com as mãos na porta do carro, mas Charlotte não se mexeu. - Charlotte?

Charlotte; Frenesi
Autocontrole = 2 / Dif = 7
3, 7 = 1/5 sucessos

Quase. Quase sai. Mas a garota se contém, por enquanto. Sua Besta, contudo, não desiste, e continua tentando sair.
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Mensagem por Joselito Seg Ago 04, 2014 6:24 pm

Sentia a besta aflorar, era quase como se a sentisse subindo pela garganta, sentia suas garras abrirem a minha boca a força, me apoiava na porta do carro me concentrava o máximo possível, travava  meus dentes como se isso fosse a conter e por hora parecia funcionar, mais não sabia por quanto tempo, olhava ao redor, sabia que não era hora para escolher, precisava me alimentar antes que colocasse toda a missão em risco, me entreguei tanto que esqueci de algo primordial para nós, se alimentar e isso é o que faria agora.

OFF> Se necessário for gasto 1 FDV.
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Mensagem por Gam Seg Ago 04, 2014 6:29 pm

@Charlotte
A rua está escura e vazia, mas há casas vizinhas. Velhas, pobres e sujas, mas com luzes dentro. E, onde há luz, há gado.

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Mensagem por Joselito Seg Ago 04, 2014 6:33 pm

Ia em direção as casas velhas, sutileza nunca foi meu forte e bater na porta somente se isso a derrubasse, entrava na casa derrubando a porta, na casa sem pestanejar ia em direção as luzes acesa, saia caçando pela casa como a um leão atrás de uma zebra, subia as escadas e entrava nos quartos buscando os donos da casa e assim que os encontrasse cravaria minha presas neles, mate-los vivos é apenas uma segunda opção, mais tentar seria a primeira.
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Mensagem por Gam Seg Ago 04, 2014 6:50 pm

@Charlotte
Charlotte invade a casa sem pestanejar. Sua força sobrenatural estoura a maçaneta como uma verdadeira marreta. Ela caminha para dentro da sala e pode ver um casal de crianças assistindo televisão. O menino não deve ter mais de 9 anos, enquanto a menina uns 11. Ele, paralisado. Ela grita fino e alto.

- O que foi, o que foi? - Desce um homem correndo pelas escadas. Ele ainda está com uma camisa social e meias, como quem acabou de chegar do trabalho. Ao deparar-se com Charlotte, ele não sabe exatamente como reagir. - O que... - E a garota salta sobre seu pescoço como um predador.

Mais um grito se junta à cacofonia. A mãe saindo da cozinha, ao ver a cena, berra em desespero.

Charlotte +3 pds

Gritos pra todos os lados, mas Charlotte está em outro mundo agora. Ela verte o sangue do homem ao máximo permitido sem matá-lo. Mas será o bastante?
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Mensagem por Joselito Seg Ago 04, 2014 7:11 pm

A cena não negaria em nada um filme de terror, crianças na sala aos berros, a mulher na cozinha também não fica atras, já o homem não tinha muitas chances, sua reação ao me ver me deu mais tempo do que precisava, voava em sua direção e cravava minhas presas em seu pescoço, sangue corria por seu pescoço, a gritaria na casa continuava enquanto o sangue descia pela garganta, já conseguia sentir a besta sendo saciada, aos poucos assumia o controle, sentia minha mente voltar para seu estado normal, meus pensamentos se organizavam e sabia que precisava silenciar esta casa.

Poderia não ser o bastante, mais já era o suficiente, o sugava por alguns segundo já olhando para a mulher então o soltava, o homem fraco aos meus braços já não era um problema, fechava o ferimento em seu pescoço, então com uma simples palavra.

-Calada!(Dominação 1)

Sem tirar o olhar da mulher, fazia um "xiii" para as crianças enquanto caminhava em direção a sua mãe, conseguia sentir o medo, conseguia sentir o pavor nos meninos no sofá, de certa forma me identificava com eles, sei bem o que estava sentindo agora.

Fazia uma pequena faxina na mente da mãe, a deixava dormindo e saia, (Dominação 3)as crianças? Bom as crianças são crianças.

Ia até Ask, não olhava em seus olhos pois sabia que tinha agido errado, já conseguia imaginar seu olhar reprovador, entrava no carro em silêncio, então apos apos saímos do inferno, dizia.

-Bom, 86742-PU, verei o que consigo.

Tentava para o bem de todos, principalmente meu, ignorar o que acabei de fazer.
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Mensagem por Padre Judas Seg Ago 04, 2014 9:00 pm

ㅤㅤAltobello é pego de surpresa. Não era a reação que ele imaginava. "Macacos estúpidos!" Os mortais abrem fogo na direção do tentáculo, de Jorge e de qualquer coisa que estivesse à leste deles. Para o infortúnio de Lawrence e de seu cavalo, eles se encaixavam nessa descrição, então, sem chances de resistir, caíram inertes. Inevitavelmente, o tentáculo também cai, esvanecendo no chão barrento até sumir. 

ㅤㅤO Lasombra cai em pé. Já havia desistido de bancar o biólogo certinho. Seu olhar frio fitava o velho xerife. - A culpa é sua, Xerife. Você matou essa cidade. - Ainda sob a aparência de Sérgio, diz sem tirar os olhos de sua presa. - Matem o resto. 

ㅤㅤPrimeiro pensou em revelar sua verdadeira aparência e vê-los tremer de medo, então decidiu que eram apenas gado e que não eram dignos nem mesmo de o ver. Passou por sua cabeça, em seguida, os sufocar em pânico e trevas em uma mortalha. Desistiu, havia muito fogo por ali de modo que eles poderiam se desvencilhar facilmente. Não estava muito afim de diversão, gostaria de acabar logo com aquilo, se enfiar em qualquer buraco daquele pântano e dormir durante todo o dia. Optou pelo mais óbvio, e pelo mais prático. 

ㅤㅤMais sombras. Mais sangue. Mais mortes. Não necessariamente nessa ordem, mas tudo necessariamente misturado. O xerife seria o primeiro. Valeria mais morto do que vivo. Sua presença inspira os homens, e seu gênio forte o torna um péssimo meio de conseguir informações de modo que veria a morte antes que todos. Exceto o Deputado Law. Que por sua vez também teria a sua parte no plano. E essa seria a parte divertida. Os dois capangas com as submetralhadoras seriam os próximos. E então, Altobello se voltaria a seus companheiros e se certificaria de que todos estavam realmente mortos.
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Mensagem por Gam Seg Ago 04, 2014 10:37 pm

@Charlotte
Deixando um homem pálido, uma mulher catatônica e duas crianças petrificadas de medo, Charlotte sai da casa como se nada tivesse acontecido.

Askasha está esperando-a dentro do carro e, como previsto, não se dá ao trabalho de dizer uma palavra. Ela começa a dirigir e, só depois que pegam a avenida principal, pergunta:

- E agora? De volta ao refúgio?





@Jorge Altobello, Karsh von Bresdtch
Acabou a brincadeira. Alerta desde o início, von Bresdtch logo começa a modificar-se, crescer e deformar. Tomados pela adrenalina, os dois cidadãos tremem ao carregar suas submetralhadoras e disparar novas rajadas de tiros. A primeira rajada acerta à todos, mas é von Bresdtch quem sente mais. Seu corpo esticado sente as feridas dessa vez.

Jiromaru encolhe-se à um canto. Ele toma alguma cobertura enquanto parece resmungar algo em uma língua estranha. Mas Altobello não tem tempo para prestar atenção nele, já que o Xerife lhe acerta um tiro na metade direita da testa. Resistente como um monstro, o tiro desmancha-se e espalha pelo ar enquanto o LaSombra se mantém intacto. Mas as faíscas não o deixam se enganar, esse velho tem munição incendiária.

A próxima saraivada de tiros é inútil. O incompetente mal consegue acertar os vampiros. Dois tentáculos então surgem agarrando as pernas do Xerife e de um dos cidadãos. Sua força é imensamente superior à dos humanos, não deixando-lhes chance alguma de escape.

Mas não estão só eles ali. Há gritaria e barulho por toda parte. Altobello pode ouvir conforme a cidade ao seu redor entra em polvorosa. E as vozes não são de medo ou terror. São de ódio... Como a própria Inquisição. As pessoas estão saindo de suas casas, e estão furiosas.

Spoiler:
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Mensagem por Joselito Seg Ago 04, 2014 11:38 pm

Como imaginei Ask não fala uma palavra e por incrível que pareça, isso já era uma enorme evolução, não sei ao certo em que momento, mais entre essas ultimas noites consegui fazer algo que a fez ter algum respeito por mim, com tempo iria ver o que era, mais agora tínhamos uma missão.

O silencio ainda reinava no carro, via a paisagem mudar e so apos alguns km Ask voltava a falar, novas instruções, então saia de meus devaneios pegava o celular e mandava a seguinte mensagem para Bryan.

"Contate seu amigo policial, preciso que localize esse veiculo da Empresa O.D. Fast Travel. placa "86742-PU", se necessário veja se Adam conhece alguém do departamento de transito ou da própria empresa, não chame atenção, sera bem recompensado!. URGENTE."

Alguns segundo depois outra mensagem.

"PS. Se deixar rastros novamente...."

Olhava para Ask, apesar de ainda não estar completamente saciada sem duvida já estava melhor, esboçava um sorriso meio sem graça, então dizia.

-Ainda não minha cara, vamos dar uns minutos para ver se damos sorte com essa placa,por hora melhor pararmos perto de alguma via principal, assim já resolvo outro probleminha.

Terminava a frase voltando a olhar para frente enquanto limpava a boca, precisava de mais sangue, mais agora não teríamos problemas.

Sábia que esse carro poderia ser de imensa ajuda, então seria bom ter uma carta na manga, mais por hora, vamos dar a eles alguns minutos, não deve ser difícil localizar um carro de uma empresa de transportes.

Mais, por precaução começava a me concentrar, tentava sentir pelas proximidades se alguma alma penada, espíritos ou seja la como isso chame estivesse por perto, por hora, apenas os procurava.

OFF> Tento me alimentar, mais agora dentro da mais pura cautela, sigilo, silencio e tudo mais, seja levando a vitima para o carro por meio da dominação.<OFF
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Mensagem por Gam Ter Ago 05, 2014 8:31 am

@Charlotte
Charlotte; +3 pds

Aproximadamente trinta minutos depois, Charlotte está dispensando um atordoado humano de blusa de frio que vinha de passagem, que agora continua seu caminho mesmerizado.

Askasha está sentada no carro com os pés sobre o painel, absorta em seu celular.

- Estive pensando... - Ou talvez não tão absorta assim. - Por que estamos fazendo isso? - Ela pergunta casualmente, sem tirar os olhos do celular. - Nós perseguimos Demônios por algum tipo de vingança pessoal? E se não forem todos iguais? Isso não nos torna iguais à caçadores de vampiros, que generalizam tudo e atacam sem uma análise de causa?

Essa definitivamente pega Charlotte de surpresa. Paralelamente, uma mensagem aparece em seu celular:

"A empresa denunciou o roubo deste veículo na noite passada."
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Mensagem por Joselito Ter Ago 05, 2014 1:15 pm

Já recuperada, via o mortal ir embora, era estranho ver uma raça da qual fiz parte um dia ser chamado hoje de alimento, mais na verdade nunca me senti como parte dos mortais, talvez tenha sido isso o motivo de ter sido abraçada, seja como for, agora já não mais fazia parte deles.

Ask estava perdida olhando fixa para seu celular, seus pensamentos pareciam tão distante que quando ela começa a falar chego a tomar um susto, entretanto, sua pergunta sim, essa me da um enorme susto, ela se questiona, ela parecia falar sobre o que acabei de fazer com aquela família, sim eu conseguia ver, minhas ações despertaram nela duvidas, duvidas sobre se realmente somos melhores do que caçamos, era quase um soco em meu estomago, mais não poderia perder a chance de me aproximar ainda mais dela, e esse assunto realmente poderia me ajudar.

-Sim... Respirava fundo. -Você esta certa! Dificilmente eles são todos iguais. Dava outra pausa e olhava em sua direção. -Mais me responda Ask, todos os que nos caçamos deixa uma coisa em comum, e é assim que os achamos... Olhava para ela, aguardando sua resposta, gostaria muito que ela soubesse, morte, destruição ou querem o fim do mundo, seja como for, caso ela não respondesse alguns segundos depois dizia.

-Rastros de destruição, planos para o fim do mundo ora nem mesmo os céus os aceitaram, é difícil acreditar tendo em vista nossa situação, mais somos os mocinhos.

Olhava para ela, sorria um pouco e dizia.

-Se pergunta isso pelo que me viu fazer certo?

Em paralelo a isso respondia a Bryan.

"Ok, LOCALIZAÇÃO!!!"
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Mensagem por Gam Qua Ago 06, 2014 12:52 pm

@Charlotte
Askasha pousa o celular sobre o colo. Com a cabeça recostada no banco, ela se vira para Charlotte.

- Como podemos dizer uma coisa dessas? Nós não sabemos nada sobre a existência desse em especial. - Ela se refere à Júpiter. - Ele tem uma gaiola que não permite que ele se comunique com ninguém. Quem no mundo pode ter certeza do que ele está querendo? - Ela então suspira. - Há quanto tempo será que ele não consegue dizer o que pensa?

Ela vira o rosto pra frente de novo.

- Ah não. Você precisava se alimentar, não foi por isso. Eu só estive pensando... Nós assumimos certas verdades e baseamos nossos rumos nelas. Mas e se estivermos errados?
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Mensagem por Joselito Qua Ago 06, 2014 1:00 pm

Olhava ainda mais surpresa para Ask. a ver assim na verdade não era comum, menos ainda pra mim, expor suas duvidas, falar com aparente sinceridade era muito mais do que já vira nela nos últimos anos que passamos juntas, apesar disso ser um sinal de confiança, suas duvidas me preocupava, a ouvia atentamente enquanto digitava a seguinte mensagem para o arcebispo.

"Senhor, desculpe novamente incomodar, acredito que tenha mais contatos que eu nesta cidade, preciso de da localização de um veiculo da Empresa O.D. Fast Travel. placa "86742-PU", será de grande ajuda em nosso "pequeno" problema."

Apesar de gostar de agir diretamente com o arcebispo, sabia que não deveria abusar, mais dado ao tamanho de nosso problema não vejo outra saída, não seria hora para "firulas sociais", afinal a especie estava em perigo.

-Ask, cada um tem seu lugar nos planos, nos, fomos colocados neste mundo para o governar, os demônios foram colocados aqui para destruir aquilo que fomos escolhidos para governar, logo estão do outro lado do tabuleiro, nos não criamos esse jogo, mais não podemos fugir dele.

"Nos fomos colocados" não era bem como ela pensaria, "nos" nesse caso eram os lasombras, mais por hora seria o bastante para ela acreditar em "nos" como os vampiros.
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