Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
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Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
Acordava completamente perdida, nunca mais queria ouvir nada sobre Ericsson R380, olhava para o lado e estava em meu quarto e já me questionava a quanto tempo estive presa nessa "viagem", me colocava em pé, ia até o banheiro e tomava um bom banho, acho que mereço isso, as informações ainda vinham em minha mente como em um pesadelo, Harrison e sua esposa e suas conversas pervertidas, a ninguém merece, saia do banho e ia a sala, me "jogava" no sofá e olhava para aquele maldito celular, por alguns segundo parecia ver a mão de cada chines que ele passou, o colocava de lado e decidia esperar os demais, alguns minutos de cabeça livre não me mataria.
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
Elyon aguardava por alguns minutos enquanto a bela garota iria chamar alguém, muito provavelmente o seu torturador. Em sua mente, os poucos minutos passavam incrivelmente devagar enquanto ele refletia. Se culpar sobre seus erros não adiantaria de nada naquele momento, mas ele não conseguia evitar. O simples fato de ser da Philadelfia devia ter sido motivo o suficiente para ter se afastado daquele filho da puta, mas ele acreditava que talvez fosse apenas um membro indiferente da cidade, e não um amigo do Paladino caipira. Se Kameroth conseguisse escapar daquela situação de alguma forma, não havia dúvidas de que Willabert sofreria um fim terrível por suas mãos, cedo ou tarde. Porém, não valia a pena desperdiçar seus possíveis últimos minutos de existência pensando naquele miserável. Se sobrevivesse, teria tempo de sobra para caçá-lo.
Também não conseguiu deixar de pensar em sua Senhora. Mentalmente, ele visualizava sua imagem e se desculpava por não ter concretizado sua vingança antes. Talvez ele estivesse com ela em breve, embora isso não tornasse uma possível morte nenhum pouco confortante. Ao pensar em Kyria, Kameroth começava a refletir sobre a opinião que ele tinha formado acerca dos laços sanguíneos. Ele tinha sacrificado uma membro de seu Clã que estava longe, muito longe de merecer aquilo e também tinha sido traído cruelmente por um deles. Que tipo de "família" fazia isso consigo mesma? O fato de Genoveva ser membro de seu Clã não tinha tornado nenhum pouco doloroso o seu sacrifício para Kameroth, e com certeza também não tinha tornado a traição para Willabert. Além disso, sua própria cria também já havia traído sua confiança no passado. Fênix... Fazia um bom tempo que não lembrava dela, e mais ainda que não tinha notícias de seu destino. Por fim, percebia que os membros de seu Clã não eram muito diferentes dos outros cainitas. Kyria e Fênix tinham tido uma relação única com ele, mas isso não era simplesmente por serem membros de seu Clã. Logo, Kameroth concluía cada vez mais que os membros de sua "família" não mereciam nenhum tratamento especial apenas por serem do mesmo Clã que ele.
Enfim, o torturador chegava ao lado de Branca. Sua "apresentação" foi bastante direta e nenhum pouco delicada como a dela. Começando o seu interrogatório com perguntas básicas, ele iniciava também sua tortura. Ao ter unhas inteiras arrancadas de uma só vez, Elyon sentia uma dor que parecia atingir sua alma. Para piorar, segundo o próprio interrogador, sua resistência mental tinha sido desgastada no ritual que os Tremeres fizeram para acordá-lo, facilitando muito o interrogatório e o efeito da tortura. As primeiras perguntas foram fáceis de se responder, até que o interrogador perguntou qual era a sua seita. Responder àquela pergunta com sinceridade não seria nada bom, mas por outro lado mentir para um interrogador experiente era muito arriscado e provavelmente a farsa não funcionaria por muito tempo, isso se funcionasse inicialmente. Preferiu evitar ainda mais torturas, uma vez que a verdade acabaria surgindo cedo ou tarde.
-Sabá. - Ele responde, após alguns segundos de silêncio.
Também não conseguiu deixar de pensar em sua Senhora. Mentalmente, ele visualizava sua imagem e se desculpava por não ter concretizado sua vingança antes. Talvez ele estivesse com ela em breve, embora isso não tornasse uma possível morte nenhum pouco confortante. Ao pensar em Kyria, Kameroth começava a refletir sobre a opinião que ele tinha formado acerca dos laços sanguíneos. Ele tinha sacrificado uma membro de seu Clã que estava longe, muito longe de merecer aquilo e também tinha sido traído cruelmente por um deles. Que tipo de "família" fazia isso consigo mesma? O fato de Genoveva ser membro de seu Clã não tinha tornado nenhum pouco doloroso o seu sacrifício para Kameroth, e com certeza também não tinha tornado a traição para Willabert. Além disso, sua própria cria também já havia traído sua confiança no passado. Fênix... Fazia um bom tempo que não lembrava dela, e mais ainda que não tinha notícias de seu destino. Por fim, percebia que os membros de seu Clã não eram muito diferentes dos outros cainitas. Kyria e Fênix tinham tido uma relação única com ele, mas isso não era simplesmente por serem membros de seu Clã. Logo, Kameroth concluía cada vez mais que os membros de sua "família" não mereciam nenhum tratamento especial apenas por serem do mesmo Clã que ele.
Enfim, o torturador chegava ao lado de Branca. Sua "apresentação" foi bastante direta e nenhum pouco delicada como a dela. Começando o seu interrogatório com perguntas básicas, ele iniciava também sua tortura. Ao ter unhas inteiras arrancadas de uma só vez, Elyon sentia uma dor que parecia atingir sua alma. Para piorar, segundo o próprio interrogador, sua resistência mental tinha sido desgastada no ritual que os Tremeres fizeram para acordá-lo, facilitando muito o interrogatório e o efeito da tortura. As primeiras perguntas foram fáceis de se responder, até que o interrogador perguntou qual era a sua seita. Responder àquela pergunta com sinceridade não seria nada bom, mas por outro lado mentir para um interrogador experiente era muito arriscado e provavelmente a farsa não funcionaria por muito tempo, isso se funcionasse inicialmente. Preferiu evitar ainda mais torturas, uma vez que a verdade acabaria surgindo cedo ou tarde.
-Sabá. - Ele responde, após alguns segundos de silêncio.
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
@Elyon Kameroth
O torturador fica alguns segundos em silêncio, com o artefato firmado na unha de Kameroth... mas não puxa. Não ainda.
- O que você estava fazendo em New Haven?
O torturador fica alguns segundos em silêncio, com o artefato firmado na unha de Kameroth... mas não puxa. Não ainda.
- O que você estava fazendo em New Haven?
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
ㅤㅤVon Bredtch, atento, coloca-se em sua forma de combate de três metros, enquanto Ren encontra uma cobertura e murmura algum feitiço. Altobello mal tem tempo para o olhar, já que é recebido com uma bala no meio da testa, que explode sem lhe ferir. Balas incendiárias. Isso explica o dano que causara ao tentáculo e lhe deixa em alerta já que o Xerife provavelmente não é o único ali com acesso a esse tipo de munição. O Lasombra ri alto. Se sente poderoso e invencível. Se vira para o velho e lhe prende. "Não pode me causar mal algum, idiota!" Ele pensa, enquanto seus braços abissais o esmaga.
ㅤㅤO vilarejo inteiro parece ganhar vida. Pela quantidade de casas, Jorge estima ter pelo menos duas centenas de pessoas. Mais do que três vampiros pode aguentar. Talvez fosse hora de bater em retirada. Temia, no entanto, ser perseguido e morto durante o dia. Não poderia correr este risco. Precisaria criar uma distração. Olhou para os capangas do Xerife e não teve dúvidas do que fazer.
ㅤㅤGastou seu sangue para tornar-se mais rápido. [-3ps em Destreza] Sacou a Desert Eagle do coldre e atirou no homem que estava solto. - Deixem esses comigo e criem distrações! - Enquanto isso, suas sombras tratavam de matar os outros dois. Precisava agir rápido, antes que mais pessoas chegassem.
ㅤㅤO vilarejo inteiro parece ganhar vida. Pela quantidade de casas, Jorge estima ter pelo menos duas centenas de pessoas. Mais do que três vampiros pode aguentar. Talvez fosse hora de bater em retirada. Temia, no entanto, ser perseguido e morto durante o dia. Não poderia correr este risco. Precisaria criar uma distração. Olhou para os capangas do Xerife e não teve dúvidas do que fazer.
ㅤㅤGastou seu sangue para tornar-se mais rápido. [-3ps em Destreza] Sacou a Desert Eagle do coldre e atirou no homem que estava solto. - Deixem esses comigo e criem distrações! - Enquanto isso, suas sombras tratavam de matar os outros dois. Precisava agir rápido, antes que mais pessoas chegassem.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
A pergunta feita pelo torturador levaria a uma série de outras perguntas relacionadas ao mesmo assunto. Elyon estava ciente disso, e pretendia usar aquela história para ganhar tempo. Tempo para evitar que as perguntas que ele realmente não queria responder fossem feitas, e obviamente, tempo de sobrevivência. Ele não sabia se Springfield já estava sabendo da sua situação, mas com Geronimo nas mãos do Arcebispo e dois Gangreis interrogando os Sabás ao comando do Gangrel, ele acreditava que não demoraria muito até Springfield descobrir. E se ele descobrisse, Elyon torcia muito, mas muito mesmo, para que ele preparasse o seu resgate.
-Eu estava procurando pelo antigo Príncipe de Nova York, o Toreador Gorgonier. - Ele responde calmamente - Eu não sabia se ele estava mesmo em New Haven, por isso decidi capturar e interrogar um dos Algozes para me informar sobre a sua localização.
-Eu estava procurando pelo antigo Príncipe de Nova York, o Toreador Gorgonier. - Ele responde calmamente - Eu não sabia se ele estava mesmo em New Haven, por isso decidi capturar e interrogar um dos Algozes para me informar sobre a sua localização.
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
@Elyon Kameroth
O homem congela diante da informação. Mas, com a máscara, Kameroth não sabe identificar o que isso quer dizer. Ele então retira o aparato, colocando-o sobre a mesinha metálica.
- Branca.
- Uhm?
E agora Kameroth pode vê-la.
É a mesma menina, mas é como se ela fosse nascida negra desde sempre. Não apenas a cor da pele, mas todos os traços genotípicos estão alterados para a etnia africana.
- Fique de olho nele, sim? Eu já volto. - Instrui o homem, retirando novamente as luvas. Kameroth pode notar um belíssimo anel de ouro agora, em seu dedo do meio.
E então ele parte, deixando Branca, agora não tão branca, sentada ali. Dessa vez ela não liga a televisão, apenas fica encarando Kameroth em silêncio.
@Jorge Altobello, Karsh von Bresdtch
Os braços de Jiromaru esticam-se grotescamente. Pele deforma-se e se abre deixando à mostra tendões e ossos sobrenaturalmente alongados, numa demonstração de disciplina que Altobello jamais viu na vida. Notando agora, sua pele está cadavérica e acinzentada também.
Ele pega uma de cada das grandes lamparinas que iluminam cada lado da rua, lançando-as para dentro das casas na intenção de iniciar incêndios.
O homem livre, sem munição, vira-se para correr. Inútil, já que um tiro o pega na nuca e o derruba como o gado que é.
Os tentáculos continuam apertando os humanos. O cidadão logo é um saco de ossos triturados, mas o Xerife continua vivo e gritando insistentemente:
- Queimem! Queimem essa aberração!
Os humanos chegam. Pequenas aglomerações de pessoas viram as duas esquinas, cercando o grupo. Elas carregam tochas, cobertores incendiados, molotovs. Altobello pode sentir a Besta dentro de si pulando de susto, o abismo do desespero batendo à sua porta.
- Altobello! - Uma voz gutural o mantem na realidade. É von Bresdtch, agora um monstro desfigurado de três metros de altura. - Vá com Jiromaru! Eu abro o caminho!
Sem esperar resposta, o monstro imenso corre à largas passadas na direção do grupo de pessoas que vem da direção do pântano. Ignorando o medo e a auto-preservação, ele se joga de braços abertos sobre os pequenos humanos em fúria. Ninguém recua, ninguém se intimida.
- O corpo Sabá é um só corpo! - A voz grave e rouca grita majestosa aos ares de Ol'Swamp, levantando e arremessando um homem atrás do outro.
O homem congela diante da informação. Mas, com a máscara, Kameroth não sabe identificar o que isso quer dizer. Ele então retira o aparato, colocando-o sobre a mesinha metálica.
- Branca.
- Uhm?
E agora Kameroth pode vê-la.
É a mesma menina, mas é como se ela fosse nascida negra desde sempre. Não apenas a cor da pele, mas todos os traços genotípicos estão alterados para a etnia africana.
- Fique de olho nele, sim? Eu já volto. - Instrui o homem, retirando novamente as luvas. Kameroth pode notar um belíssimo anel de ouro agora, em seu dedo do meio.
E então ele parte, deixando Branca, agora não tão branca, sentada ali. Dessa vez ela não liga a televisão, apenas fica encarando Kameroth em silêncio.
@Jorge Altobello, Karsh von Bresdtch
Os braços de Jiromaru esticam-se grotescamente. Pele deforma-se e se abre deixando à mostra tendões e ossos sobrenaturalmente alongados, numa demonstração de disciplina que Altobello jamais viu na vida. Notando agora, sua pele está cadavérica e acinzentada também.
Ele pega uma de cada das grandes lamparinas que iluminam cada lado da rua, lançando-as para dentro das casas na intenção de iniciar incêndios.
O homem livre, sem munição, vira-se para correr. Inútil, já que um tiro o pega na nuca e o derruba como o gado que é.
Os tentáculos continuam apertando os humanos. O cidadão logo é um saco de ossos triturados, mas o Xerife continua vivo e gritando insistentemente:
- Queimem! Queimem essa aberração!
Os humanos chegam. Pequenas aglomerações de pessoas viram as duas esquinas, cercando o grupo. Elas carregam tochas, cobertores incendiados, molotovs. Altobello pode sentir a Besta dentro de si pulando de susto, o abismo do desespero batendo à sua porta.
- Altobello! - Uma voz gutural o mantem na realidade. É von Bresdtch, agora um monstro desfigurado de três metros de altura. - Vá com Jiromaru! Eu abro o caminho!
Sem esperar resposta, o monstro imenso corre à largas passadas na direção do grupo de pessoas que vem da direção do pântano. Ignorando o medo e a auto-preservação, ele se joga de braços abertos sobre os pequenos humanos em fúria. Ninguém recua, ninguém se intimida.
- O corpo Sabá é um só corpo! - A voz grave e rouca grita majestosa aos ares de Ol'Swamp, levantando e arremessando um homem atrás do outro.
- Spoiler:
- Iniciativa
Jiromaru Ren 8+9 = 17
Cidadão 5+10 = 15
Altobello 5+8 = 13
von Bresdtch 10+2 = 12
Xerife 6+6 = 12
Tentáculo 4+8 = 12
Jiromaru; Arremessar lamparinas
Cidadão; Correr
Altobello; -3 pdsAltobello; Executar
von Bresdtch; Distração
Tentáculo; Apertar
Força+1 = 8 / Dif = 6
8, 2, 3, 6, 2, 7, 9, 3 = 4 sucessos
Xerife; Vitalidade -4
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
ㅤㅤJiromaru se mostrando cada vez mais exótico estica seus braços para arremessar os lampiões dentro das casas. Uma boa distração. Parte deles estaria ocupada tentando apagar o incêndio. Ou não, julgando pela forma que acabaram com o Deputado Law, seu ódio por vampiro é mais forte do que qualquer instinto altruísta. Karsh, por outro lado, tem em mente algo diferente. Fanático do jeito que é, resolve entregar sua não-vida para a causa. O monstro gigante corre em direção a multidão sem dar a Altobello a chance de dizer uma palavra.
ㅤㅤ- VOLTE, IDIOTA! NÃO JOGUE FORA SUA NÃO-VIDA! - Jorge grita a plenos pulmões. - ISSO É UMA ORDEM! - O Lasombra nunca mandou no Demônio, entretanto. É inútil. Com um a menos, sua única escolha era aproveitar a deixa e fazer o que lhe foi dito. Correr até o pântano.
ㅤㅤOs tentáculos iriam dar conta do Xerife. Por mais que o velho gordo tivesse conseguido resistir à morte com um braço do Abismo, dessa vez seriam dois deles. Ele não teria chance. Jorge estava pronto pra correr, mas não sozinho. Viu o corpo de Lawrence estendido no chão. Mais furado que queijo suíço e banhado em sangue. Iria levá-lo dali. Aumentou sua força dessa vez. [-2ps em Força] Colocou o homem nas costas e pôs-se a correr em direção ao pântano.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
@Jorge Altobello
O sangue é mesmo a força motriz da vida. A vitae queimada torna Altobello forte e rápido. Com um corpo fuzilado nas costas, ele corre pelas ruas de terra batida. Ao seu lado, um silencioso Jiromaru acinzentado acompanha seus passos.
Diversos gritos e tiros são ouvidos atrás de si conforme chamas tomam os céus. Karsh von Bresdtch é engolido pela multidão furiosa para ser esquecido como mais uma baixa no imenso histórico do Sabá. Um homem que se deu pela causa, mas à troco de quê? Altobello poderia insistir em tentar se convencer de que tinha tudo sob controle, mas a verdade é que há algo errado nesses humanos. Eles foram instruídos. Eles usam fogo, eles miram na cabeça, eles não se permitem ceder para o medo. Há algo direcionando eles à caçar vampiros. Algo forte. É verdade, talvez Altobello conseguisse contornar a situação. Mas von Bresdtch tirou a dúvida e deu lugar à certeza de sobrevivência.
Certeza, porque em mais alguns passos ele adentra o pântano.
Não há tempo para cautela agora. Altobello e Jiromaru correm por entre a lama e os troncos retorcidos, embrenhando-se o mais rápido que conseguem no denso e escuro mato. Eles continuam assim até que Altobello não possa mais escutar o som dos humanos atrás de si, finalmente sentindo-se seguro o bastante para parar.
Cansado, Jiromaru senta-se sobre uma raíz retorcida. Já é tarde, e é melhor Altobello começar a se preocupar em como vão sobreviver durante o dia.
O sangue é mesmo a força motriz da vida. A vitae queimada torna Altobello forte e rápido. Com um corpo fuzilado nas costas, ele corre pelas ruas de terra batida. Ao seu lado, um silencioso Jiromaru acinzentado acompanha seus passos.
Diversos gritos e tiros são ouvidos atrás de si conforme chamas tomam os céus. Karsh von Bresdtch é engolido pela multidão furiosa para ser esquecido como mais uma baixa no imenso histórico do Sabá. Um homem que se deu pela causa, mas à troco de quê? Altobello poderia insistir em tentar se convencer de que tinha tudo sob controle, mas a verdade é que há algo errado nesses humanos. Eles foram instruídos. Eles usam fogo, eles miram na cabeça, eles não se permitem ceder para o medo. Há algo direcionando eles à caçar vampiros. Algo forte. É verdade, talvez Altobello conseguisse contornar a situação. Mas von Bresdtch tirou a dúvida e deu lugar à certeza de sobrevivência.
Certeza, porque em mais alguns passos ele adentra o pântano.
Não há tempo para cautela agora. Altobello e Jiromaru correm por entre a lama e os troncos retorcidos, embrenhando-se o mais rápido que conseguem no denso e escuro mato. Eles continuam assim até que Altobello não possa mais escutar o som dos humanos atrás de si, finalmente sentindo-se seguro o bastante para parar.
Cansado, Jiromaru senta-se sobre uma raíz retorcida. Já é tarde, e é melhor Altobello começar a se preocupar em como vão sobreviver durante o dia.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
@Elyon Kameroth
A garota desvia o olhar, como quem está embaraçado, mas se mantém com o rosto congelado na mesma expressão neutra. Silêncio.
A garota prossegue olhando para a parede, impassível.
A garota lentamente começa a clarear seu tom de pele. Seus traços suavizam e o cabelo, apesar de continuar encaracolado, desarma. Ela volta a ser a Branca branca de antes.
- ... me desculpe. - Ela cochicha, baixinho.
- Nada, está tudo bem. - Ela diz, ainda baixo. E então, depois de alguns instantes. - ... Você acha mesmo que vão te matar?
- Eu não sei... - Ela responde, cabisbaixa. - Bom, tem um... não, deixa pra lá.
- Não é isso... - Ela se corrige. - Tem o Oliver. Ele sobreviveu, mas... nunca saiu. Ele é livre agora, mas vive com a gente. Você gostaria de viver com a gente?
- Eu não sei se você gostaria disso... - Ela diz. - O Oliver... Bom, ele não é mais o mesmo desde que chegou. O Sr. Dickson deixou ele...
Ela é interrompida pela porta se abrindo. É o torturador, mas ele não chega a entrar agora.
- Branca, vamos. Voltaremos aqui amanhã.
Branca silenciosamente se levanta e sai da sala.
- Parabéns, Ulisses. - O homem comenta, agora que Branca não está mais presente. - Ela deve ter gostado de você, pra ter voltado à aparência normal. Você vê, Branca esconde-se atrás de uma aparência negra quando quer se proteger do mundo exterior. Ela acredita que fica mais forte assim. Infelizmente as coisas não são assim tão fáceis, não é Ulisses? Mas não se preocupe, ela vai aprender com o tempo... Até amanhã. - Ele então fecha a porta, trancando Elyon ali.
- Aqui, sua maior conquista será deixar de perder algo. - Ele diz, fechando a porta por fim.
-Você mudou... - Ele comenta pausadamente olhando para ela - Não apenas fisicamente, mas seu olhar... - Kameroth parece curioso - Você é a mesma Branca que conversou comigo minutos atrás?
A garota desvia o olhar, como quem está embaraçado, mas se mantém com o rosto congelado na mesma expressão neutra. Silêncio.
-É uma pena... - Ele comenta, meio triste. -Eu gostei de você. Era bom ter uma companhia agradável, diante de todas as atrocidades que passei e ainda vou passar... - Ele parece realmente desapontado, na voz e na expressão facial.
Kameroth; Conquistar
Carisma+Empatia+Presença = 12 /Dif = 6-1(Transmitir Confiança) = 5
10(1(x)), 4, 4, 1(x), 4, 9, 2, 4, 1(x), 8, 1(x), 9 = Falha
Carisma+Empatia+Presença = 12 /Dif = 6-1(Transmitir Confiança) = 5
10(1(x)), 4, 4, 1(x), 4, 9, 2, 4, 1(x), 8, 1(x), 9 = Falha
A garota prossegue olhando para a parede, impassível.
-Você não pode mesmo conversar comigo? - Ele pergunta, meio triste - Não queria passar meus últimos momentos nesse completo silêncio.
Kameroth; Conquistar
Carisma+Empatia+Presença = 12 /Dif = 7-1(Transmitir Confiança) = 6
5, 9, 6, 7, 10(2), 9, 4, 6, 8, 6, 1(x), 5 = 7 sucessos
Carisma+Empatia+Presença = 12 /Dif = 7-1(Transmitir Confiança) = 6
5, 9, 6, 7, 10(2), 9, 4, 6, 8, 6, 1(x), 5 = 7 sucessos
A garota lentamente começa a clarear seu tom de pele. Seus traços suavizam e o cabelo, apesar de continuar encaracolado, desarma. Ela volta a ser a Branca branca de antes.
- ... me desculpe. - Ela cochicha, baixinho.
-Tudo bem... - Elyon responde, e meio preocupado, pergunta - O que houve com você?
- Nada, está tudo bem. - Ela diz, ainda baixo. E então, depois de alguns instantes. - ... Você acha mesmo que vão te matar?
-Depois que eu não for mais útil para eles, sim... - Ele responde, meio desanimado - Você acha que tem algum modo de sair dessa?
- Eu não sei... - Ela responde, cabisbaixa. - Bom, tem um... não, deixa pra lá.
-Não... - Ele diz, esperançoso - Por favor, diga.
- Não é isso... - Ela se corrige. - Tem o Oliver. Ele sobreviveu, mas... nunca saiu. Ele é livre agora, mas vive com a gente. Você gostaria de viver com a gente?
Kameroth fica calado por alguns instantes, pensativo. A ideia não lhe pareceu muito agradável, mas era melhor do que morrer.-Se a única alternativa para não morrer for essa... - Ele responde, por fim.E então, continua a falar.-Sabe... Existem alguns vampiros verdadeiramente fanáticos pelo Sabá, pois a cultura da seita é semelhante a uma religião. Mas eu não sou assim. - Ele comenta calmamente, após ter ficado alguns segundos em silêncio - Porém, eu também nunca pensei em abandonar a seita, até agora.
- Eu não sei se você gostaria disso... - Ela diz. - O Oliver... Bom, ele não é mais o mesmo desde que chegou. O Sr. Dickson deixou ele...
Ela é interrompida pela porta se abrindo. É o torturador, mas ele não chega a entrar agora.
- Branca, vamos. Voltaremos aqui amanhã.
Branca silenciosamente se levanta e sai da sala.
- Parabéns, Ulisses. - O homem comenta, agora que Branca não está mais presente. - Ela deve ter gostado de você, pra ter voltado à aparência normal. Você vê, Branca esconde-se atrás de uma aparência negra quando quer se proteger do mundo exterior. Ela acredita que fica mais forte assim. Infelizmente as coisas não são assim tão fáceis, não é Ulisses? Mas não se preocupe, ela vai aprender com o tempo... Até amanhã. - Ele então fecha a porta, trancando Elyon ali.
-Sobre a meritocracia... - Ele comenta, antes do torturador partir - A que recompensas você se referia?
- Aqui, sua maior conquista será deixar de perder algo. - Ele diz, fechando a porta por fim.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
ㅤㅤMesmo carregando um homem morto sobre seus ombros, Jorge não conseguia se lembrar da última vez que correra tão rápido em toda a sua não-vida. Havia posto o sangue estagnado de seu corpo para queimar em seus músculos, o tornando forte como nenhum mortal poderia ser. Lawrence, agora, representava um fardo ínfimo para o vampiro. O mesmo sangue também havia lhe deixado rápido como poucos. O caminho que von Bredtch abrira, mesmo que por apenas alguns instantes, se mostrou bastante útil visto que passou por ali sem dificuldades. E logo estava do outro lado da vila, ao lado de Jiromaru.
ㅤㅤOlhou para trás, e via Karsh socando mortais e os arremessando pra longe. Cercado por tochas e combustível. Algo dentro de Altobello o pressionava para ajudar seu companheiro. Mas não era tão forte quanto a sua racionalidade e senso de sobrevivência. O Tzimisce estava condenado e não havia mais nada que poderia fazer. Estava preso em uma contradição de sentimentos. De um lado, sabia que enquanto sentisse aquela sensação de culpa por não ter voltado e ajudado o Demônio, significaria que ele estaria vivo. Por outro lado, enquanto ele estivesse vivo, estaria sob os efeitos da Valderie.
ㅤㅤOlhou ainda mais longe, por cima da peleja do monstro contra a multidão, e viu seus dois tentáculos espremendo a vida do Xerife para fora de seu corpo enquanto alguns populares tentavam solta-lo. Percebendo que alguns dos locais se aproximava, apertou o passo mais uma vez, distanciando-se ainda mais da vila. Não sem antes projetar parte de sua consciência até o tentáculo. [-1ps para sentir as percepções do Braço do Abismo.] Como se o corpo sombrio fizesse parte do seu próprio, Altobello podia senti-lo apertar o corpo do velho, até que por não há mais resistência por sua parte. O Xerife desfalece, e sua vida se esvai. Em seguida sente o tentáculo incendiar em sua base e desaparecer.
ㅤㅤHavia acabado com um dos homens que parecia liderar o vilarejo. Isso com certeza iria abaixar a moral do grupo. Bom! Mal sabia Jorge que aqueles mortais seria a menor das suas preocupações. Enfim haviam adentrado o pântano. E assim que deixou de ouvir o júbilo de guerra dos populares parou de correr. Largou o Deputado Law na lama e sem cerimônia nenhuma ajoelhou sobre o cadáver, catou seu braço e se alimentou com vontade. Havia gastado muito sangue, de forma que agora a besta clamava forte por alimento. Acabou por seca-lo. Levantou-se, limpando o resto de sangue na manga do traje reforçado.
ㅤㅤCom sua besta acalmada, o Lasombra colocava a cabeça pra trabalhar. Mais tentáculos surgiam. Dessa vez, suas extremidades assumiam uma forma mais achatada, como a de uma pá. Trabalhavam para criar três covas. Covas fundas, capazes de proteger quem quer que entrasse ali da luz do Sol. Enquanto os braços trabalhavam, Altobello colocava suas próprias mãos à obra. A uma distância de aproximadamente dez metros, pelo caminho de onde veio, armou uma armadilha com uma granada e um fio de nylon que carregava em seu traje. Quem quer que tentasse seguir seu rastro, iria acabar passando por ali.
ㅤㅤPor fim, já se sentido sonolento com o nascer do Sol, alimentou Lawrence com algumas gotas de sangue e o colocou dentro de uma das tumbas. Entrou na segunda, e esperou Ren entrar na terceira. Deixou os braços os cobrir com terra para então, dormir durante todo o dia.
ㅤㅤOlhou para trás, e via Karsh socando mortais e os arremessando pra longe. Cercado por tochas e combustível. Algo dentro de Altobello o pressionava para ajudar seu companheiro. Mas não era tão forte quanto a sua racionalidade e senso de sobrevivência. O Tzimisce estava condenado e não havia mais nada que poderia fazer. Estava preso em uma contradição de sentimentos. De um lado, sabia que enquanto sentisse aquela sensação de culpa por não ter voltado e ajudado o Demônio, significaria que ele estaria vivo. Por outro lado, enquanto ele estivesse vivo, estaria sob os efeitos da Valderie.
ㅤㅤOlhou ainda mais longe, por cima da peleja do monstro contra a multidão, e viu seus dois tentáculos espremendo a vida do Xerife para fora de seu corpo enquanto alguns populares tentavam solta-lo. Percebendo que alguns dos locais se aproximava, apertou o passo mais uma vez, distanciando-se ainda mais da vila. Não sem antes projetar parte de sua consciência até o tentáculo. [-1ps para sentir as percepções do Braço do Abismo.] Como se o corpo sombrio fizesse parte do seu próprio, Altobello podia senti-lo apertar o corpo do velho, até que por não há mais resistência por sua parte. O Xerife desfalece, e sua vida se esvai. Em seguida sente o tentáculo incendiar em sua base e desaparecer.
ㅤㅤHavia acabado com um dos homens que parecia liderar o vilarejo. Isso com certeza iria abaixar a moral do grupo. Bom! Mal sabia Jorge que aqueles mortais seria a menor das suas preocupações. Enfim haviam adentrado o pântano. E assim que deixou de ouvir o júbilo de guerra dos populares parou de correr. Largou o Deputado Law na lama e sem cerimônia nenhuma ajoelhou sobre o cadáver, catou seu braço e se alimentou com vontade. Havia gastado muito sangue, de forma que agora a besta clamava forte por alimento. Acabou por seca-lo. Levantou-se, limpando o resto de sangue na manga do traje reforçado.
ㅤㅤCom sua besta acalmada, o Lasombra colocava a cabeça pra trabalhar. Mais tentáculos surgiam. Dessa vez, suas extremidades assumiam uma forma mais achatada, como a de uma pá. Trabalhavam para criar três covas. Covas fundas, capazes de proteger quem quer que entrasse ali da luz do Sol. Enquanto os braços trabalhavam, Altobello colocava suas próprias mãos à obra. A uma distância de aproximadamente dez metros, pelo caminho de onde veio, armou uma armadilha com uma granada e um fio de nylon que carregava em seu traje. Quem quer que tentasse seguir seu rastro, iria acabar passando por ali.
ㅤㅤPor fim, já se sentido sonolento com o nascer do Sol, alimentou Lawrence com algumas gotas de sangue e o colocou dentro de uma das tumbas. Entrou na segunda, e esperou Ren entrar na terceira. Deixou os braços os cobrir com terra para então, dormir durante todo o dia.
Padre Judas- Administrador
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Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
@Jorge Altobello
10/15 pds
7/7 FV
Vitalidade -1 Letal, Escoriado
Altobello se vê como uma forma etérea. Em sua visão, duas barras verticais douradas estão constantemente presentes, embora não impeçam que ele enxergue. Ele não é um ser, nem tem um rosto apenas. Ele é uma enorme extensão de espaço, imensa em altura e ainda maior em comprimento. Seu corpo cobre cidades, estados. Sua passagem apressada deixa destruição, seu breve olhar provoca tornados se pousado por muito tempo sobre o mesmo local. Mas a destruição não é seu propósito, é apenas consequência de como ele se sente. Altobello está angustiado. Ele sente pressa, e corre contra o tempo até que, por fim, avista seu destino. Destampando no horizonte, uma imensa área verde. O pântano... Apressado, Altobello chove sobre ele.
Altobello acorda com as primeiras gotas de chuva. Sua mão completamente coberta por lama preta emerge primeiro, e ele se apoia para levantar por entre todo o musgo. De um lado, ele pode ver Jiromaru levantando-se também. Do outro, uma cova aberta denota que o Abraço deu certo, e Law se foi. Onde ele colocou a armadilha, há árvores caídas e uma cratera semi-preenchida na lama. Poucos pedaços do que já foi uma pessoa espalham-se ao redor, pendurados em galhos e folhas.
Começa uma nova noite, e vem vindo uma tempestade.
@Charlotte
8/15 pds
7/7 FV
Vitalidade -1 Agravado, Escoriada
Charlotte se joga no sofá e se permite alguns momentos de repouso. Como uma usuária novata na varredura astral, ela ainda não tinha noção dos perigos que uma impressão pode causar. Sua cabeça ainda palpita com informações inúteis sobre celulares.
A chuva lá fora, felizmente, parou. Passam-se alguns minutos, e Samantha é a próxima a acordar.
- Ah. - Ela se assusta levemente com a presença de Charlotte. - Não achei que você fosse acordar hoje. Askasha disse que você entrou em transe profundo com o celular. - Ela se senta ao lado da garota. - Conseguiu descobrir alguma coisa?
@Elyon Kameroth
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2/8 FV
Vitalidade -6, Aleijado (-5 dados)
Kameroth acorda fraco. Há alguém na sala, mexendo naquela estranha máquina conectada ao seu pulso. A máquina parece estar funcionando, e bombeia lentamente um líquido vermelho para sua veia.
A pessoa trata-se de um homem. Ele é alto, mas tem a postura curvada e os braços junto ao corpo o tempo todo.
- Oh - Ele dá dois passos atrás quando nota que Kameroth acordou. E, mexendo mais um pouco, desliga a máquina.
Ele então começa a ajeitar as coisas sobre a mesa metálica.
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Vitalidade -1 Letal, Escoriado
Altobello se vê como uma forma etérea. Em sua visão, duas barras verticais douradas estão constantemente presentes, embora não impeçam que ele enxergue. Ele não é um ser, nem tem um rosto apenas. Ele é uma enorme extensão de espaço, imensa em altura e ainda maior em comprimento. Seu corpo cobre cidades, estados. Sua passagem apressada deixa destruição, seu breve olhar provoca tornados se pousado por muito tempo sobre o mesmo local. Mas a destruição não é seu propósito, é apenas consequência de como ele se sente. Altobello está angustiado. Ele sente pressa, e corre contra o tempo até que, por fim, avista seu destino. Destampando no horizonte, uma imensa área verde. O pântano... Apressado, Altobello chove sobre ele.
Altobello acorda com as primeiras gotas de chuva. Sua mão completamente coberta por lama preta emerge primeiro, e ele se apoia para levantar por entre todo o musgo. De um lado, ele pode ver Jiromaru levantando-se também. Do outro, uma cova aberta denota que o Abraço deu certo, e Law se foi. Onde ele colocou a armadilha, há árvores caídas e uma cratera semi-preenchida na lama. Poucos pedaços do que já foi uma pessoa espalham-se ao redor, pendurados em galhos e folhas.
Começa uma nova noite, e vem vindo uma tempestade.
@Charlotte
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Charlotte se joga no sofá e se permite alguns momentos de repouso. Como uma usuária novata na varredura astral, ela ainda não tinha noção dos perigos que uma impressão pode causar. Sua cabeça ainda palpita com informações inúteis sobre celulares.
A chuva lá fora, felizmente, parou. Passam-se alguns minutos, e Samantha é a próxima a acordar.
- Ah. - Ela se assusta levemente com a presença de Charlotte. - Não achei que você fosse acordar hoje. Askasha disse que você entrou em transe profundo com o celular. - Ela se senta ao lado da garota. - Conseguiu descobrir alguma coisa?
@Elyon Kameroth
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Kameroth acorda fraco. Há alguém na sala, mexendo naquela estranha máquina conectada ao seu pulso. A máquina parece estar funcionando, e bombeia lentamente um líquido vermelho para sua veia.
A pessoa trata-se de um homem. Ele é alto, mas tem a postura curvada e os braços junto ao corpo o tempo todo.
- Oh - Ele dá dois passos atrás quando nota que Kameroth acordou. E, mexendo mais um pouco, desliga a máquina.
Ele então começa a ajeitar as coisas sobre a mesa metálica.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
Apos alguns minutos quase que engolida pelo sofá Samantha entra na sala, pela sua reação acredito que não imaginava me ver em pé, ela se senta ao meu lado, preguiçosamente me ajeito também, passo a mão no rosto tentando tirar as imagens de minha mente, tenho quase certeza que se tivesse as peças conseguiria montar esse aparelho, olhava para Samantha e dizia.
-Felicia, Salomon, Erick e Tania, esses são os seres que estão com o feiticeiro. Dava uma pausa enquanto pegava o aparelho e entregava a Samantha. -Veja o que consegue, todos os números estão aqui em algum lugar. Respirava fundo e continuava. -E não me deixe ver essa coisa novamente. Passava a mão no rosto e já ia me ajeitando para levantar.-E a viagem de volta como foi? Perguntava olhando para os quartos, me referia a Ask, seu comportamento estranho me preocupava.
Apos sua resposta começava a organizar tudo que conseguimos da van, livros e pergaminhos de um lado, vasos e potes de outro e assim por diante, a noite tinha começado e era hora de voltar ao trabalho.
-Felicia, Salomon, Erick e Tania, esses são os seres que estão com o feiticeiro. Dava uma pausa enquanto pegava o aparelho e entregava a Samantha. -Veja o que consegue, todos os números estão aqui em algum lugar. Respirava fundo e continuava. -E não me deixe ver essa coisa novamente. Passava a mão no rosto e já ia me ajeitando para levantar.-E a viagem de volta como foi? Perguntava olhando para os quartos, me referia a Ask, seu comportamento estranho me preocupava.
Apos sua resposta começava a organizar tudo que conseguimos da van, livros e pergaminhos de um lado, vasos e potes de outro e assim por diante, a noite tinha começado e era hora de voltar ao trabalho.
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
@Charlotte
- Felicia é o nome da infernalista. - Samantha recorda. - E ele disse que ela estava com mais dois. Tem um nome a mais aí. - Ele pega o celular com uma breve risada do comentário de Charlotte. - Não sei se vou conseguir qualquer coisa. Foi fácil rastrear o nome do Paladino, mas eu não vou interrogar a Camarilla... - E então, sobre a viagem de volta. - Foi tranquila. Askasha esteve pensativa a maior parte do tempo.
Então alguém chega pelo corredor. É Justin, acordado.
- Boa noite. - Ele cumprimenta as duas. - Askasha já me contou sobre ontem. Conseguiu algo no celular, Charlotte?
- Felicia é o nome da infernalista. - Samantha recorda. - E ele disse que ela estava com mais dois. Tem um nome a mais aí. - Ele pega o celular com uma breve risada do comentário de Charlotte. - Não sei se vou conseguir qualquer coisa. Foi fácil rastrear o nome do Paladino, mas eu não vou interrogar a Camarilla... - E então, sobre a viagem de volta. - Foi tranquila. Askasha esteve pensativa a maior parte do tempo.
Então alguém chega pelo corredor. É Justin, acordado.
- Boa noite. - Ele cumprimenta as duas. - Askasha já me contou sobre ontem. Conseguiu algo no celular, Charlotte?
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
Sabia que Samantha não teria tanto sucesso em ver o celular, mais qualquer coisa já poderia ser de alguma valia, Justin é o próximo a levantar e apesar de não tão surpreso como Sam ao me ver sua pergunta é quase a mesma feita por ela.
-Boa noite! Dizia enquanto pegava um livro e o colocava junto da pilha de livros apos limpar e secar da melhor maneira possível, então com um passar de olhar por ele dizia. -Para minha primeira "viagem" digamos que fui longe demais. Olhava para ele novamente com um leve sorriso. -Entretanto de informações úteis não tive muito sucesso, apenas quatro nomes, Felicia, Salomon, Erick e Tania mantiveram contato com o feiticeiro recentemente. Dava de ombros.-Da próxima vez deixo Ask fazer isso.
-Bom gente, vamos começar, trouxemos muita coisa nova e temos que extrair o máximo disso. Olhava para Justin.-Conseguiu algo novo com o livro? Voltava a mexer no itens da van. -Vamos juntar esse quebra cabeça pessoal.
Seria uma longa noite investigando, via os demais itens que tirei do tremere, via os livros e pergaminhos, olharíamos tudo, hoje seria uma longa e trabalhosa noite.
-Boa noite! Dizia enquanto pegava um livro e o colocava junto da pilha de livros apos limpar e secar da melhor maneira possível, então com um passar de olhar por ele dizia. -Para minha primeira "viagem" digamos que fui longe demais. Olhava para ele novamente com um leve sorriso. -Entretanto de informações úteis não tive muito sucesso, apenas quatro nomes, Felicia, Salomon, Erick e Tania mantiveram contato com o feiticeiro recentemente. Dava de ombros.-Da próxima vez deixo Ask fazer isso.
-Bom gente, vamos começar, trouxemos muita coisa nova e temos que extrair o máximo disso. Olhava para Justin.-Conseguiu algo novo com o livro? Voltava a mexer no itens da van. -Vamos juntar esse quebra cabeça pessoal.
Seria uma longa noite investigando, via os demais itens que tirei do tremere, via os livros e pergaminhos, olharíamos tudo, hoje seria uma longa e trabalhosa noite.
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
ㅤㅤUma mão emerge da terra. Totalmente coberta de lama fresca, a primeira mão se firma no barro molhado como pode e logo a segunda mão surge. Um torso se ergue do chão, levantando uma quantidade absurda de terra. Com a exceção de seus olhos, todo o seu corpo está enlameado. Ao olhar para a esquerda, vê uma cova aberta. O abraço foi bem sucedido. Ao olhar para a sua direita, vê Ren nas mesmas condições que ele. E ao olhar para a frente, vê os resquícios de uma explosão. Calmamente ele se aproxima da cratera, se agacha e então coloca uma das mãos dentro.
ㅤㅤO seu principal receio era que sua mais nova cria tivesse passado pelo mesmo caminho de onde vieram e posto fim ao que mal teve início. Viu um outro homem, ao procurar pelos padrões da explosão. Era dia, e a julgar pelas vestes tinha certeza que era um morador da vila procurando na mata pelos vampiros que causaram alvoroço no vilarejo na noite anterior. Isso era bom. Primeiro, porque mostrava que foi uma excelente ideia ter armado uma armadilha que pode ter sido crucial em sua sobrevivência por mais algumas noites. Segundo, por significar que Lawrence ainda estava vivo. Em algum lugar.
ㅤㅤPegou o celular. Gostaria de saber as horas e calcular a diferença de tempo do momento que o Sol se pôs até agora. Isso poderia lhe dar uma noção do o quão longe o Deputado Law estaria agora. Algo lhe interrompe o raciocínio, no entanto. Uma mensagem. Ele lê. Não sabe exatamente quem é, mas o seu alerta mostra que é um vampiro. Altobello e os Tremere têm uma história antiga, de modo que seria perfeitamente plausível dar o benefício da dúvida.
ㅤㅤVoltou até a cova de Lawrence e usou mais uma vez o toque do espírito. Poderia, ao menos saber a direção para onde foi. A chuva começava a castigar, o que significava que os rastros físicos deixados pela criança da noite estavam condenados. Esse pensamente faz a lembrança de sua última visão vir à tona. Jupiter estava ali. Pairando sobre suas cabeças, observando tudo. Ele sabia pôs olhou através de seus olhos. O demônio estava com pressa. Por que? Jorge estava chegando perto demais? Apostava que sim. Precisava achar a criança, mas pra isso precisava achar o algoz que sobrevoava ali, e pra isso precisava achar o Deputado Law. Uma cadeia que parecia não ter fim.
ㅤㅤ- Primeira coisa, Ren, não fale o nome d'Ele! - Altobello precisava elevar sua voz mais do que gostaria para que fosse ouvido pelo japonês, já que a chuva, nesse momento, já era bastante agressiva. - Segunda coisa, precisamos achar o tal Lawrence. Ele sabe os segredos desse lugar. Você é bom em seguir rastros? - Independente da resposta, o próprio Lasombra tenta fazer o que pode para encontra-lo antes de ser encontrado por qualquer outra coisa. Seja por um Tremere, ou por um Garou, ou por caçadores ou pelo próprio Law. Acabou fazendo uma varredura no local com seu Auspícios, procurando por presas ou predadores.
ㅤㅤO seu principal receio era que sua mais nova cria tivesse passado pelo mesmo caminho de onde vieram e posto fim ao que mal teve início. Viu um outro homem, ao procurar pelos padrões da explosão. Era dia, e a julgar pelas vestes tinha certeza que era um morador da vila procurando na mata pelos vampiros que causaram alvoroço no vilarejo na noite anterior. Isso era bom. Primeiro, porque mostrava que foi uma excelente ideia ter armado uma armadilha que pode ter sido crucial em sua sobrevivência por mais algumas noites. Segundo, por significar que Lawrence ainda estava vivo. Em algum lugar.
ㅤㅤPegou o celular. Gostaria de saber as horas e calcular a diferença de tempo do momento que o Sol se pôs até agora. Isso poderia lhe dar uma noção do o quão longe o Deputado Law estaria agora. Algo lhe interrompe o raciocínio, no entanto. Uma mensagem. Ele lê. Não sabe exatamente quem é, mas o seu alerta mostra que é um vampiro. Altobello e os Tremere têm uma história antiga, de modo que seria perfeitamente plausível dar o benefício da dúvida.
ㅤㅤVoltou até a cova de Lawrence e usou mais uma vez o toque do espírito. Poderia, ao menos saber a direção para onde foi. A chuva começava a castigar, o que significava que os rastros físicos deixados pela criança da noite estavam condenados. Esse pensamente faz a lembrança de sua última visão vir à tona. Jupiter estava ali. Pairando sobre suas cabeças, observando tudo. Ele sabia pôs olhou através de seus olhos. O demônio estava com pressa. Por que? Jorge estava chegando perto demais? Apostava que sim. Precisava achar a criança, mas pra isso precisava achar o algoz que sobrevoava ali, e pra isso precisava achar o Deputado Law. Uma cadeia que parecia não ter fim.
ㅤㅤ- Primeira coisa, Ren, não fale o nome d'Ele! - Altobello precisava elevar sua voz mais do que gostaria para que fosse ouvido pelo japonês, já que a chuva, nesse momento, já era bastante agressiva. - Segunda coisa, precisamos achar o tal Lawrence. Ele sabe os segredos desse lugar. Você é bom em seguir rastros? - Independente da resposta, o próprio Lasombra tenta fazer o que pode para encontra-lo antes de ser encontrado por qualquer outra coisa. Seja por um Tremere, ou por um Garou, ou por caçadores ou pelo próprio Law. Acabou fazendo uma varredura no local com seu Auspícios, procurando por presas ou predadores.
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Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
@Altobello
Altobello vê confusão, fúria, fome e perdição. Ele sabe que Law levantou-se e correu, mas não pode dizer para onde. Afinal, Toque de Espírito não é uma bússola.
Jiromaru tenta, mas como se já não fosse difícil o bastante rastrear alguém em um pântano lodoso, a chuva apagou qualquer mínimo vestígio que pudesse vir a ter. Estão sem rumo, os dois.
@Charlotte
- O nome dele não é grande como eu pensava. Pelos padrões que pude entender aqui, ele chega a no máximo cinco vocábulos. - Justin resume suas conclusões, jogando o livro ao lado da pilha e pegando outro carcomido.
O grupo então começa a vasculhar os objetos. Askasha logo acorda e se junta a eles, começando então o que promete ser uma noite maçante de pesquisas.
Altobello vê confusão, fúria, fome e perdição. Ele sabe que Law levantou-se e correu, mas não pode dizer para onde. Afinal, Toque de Espírito não é uma bússola.
Jiromaru tenta, mas como se já não fosse difícil o bastante rastrear alguém em um pântano lodoso, a chuva apagou qualquer mínimo vestígio que pudesse vir a ter. Estão sem rumo, os dois.
@Charlotte
- O nome dele não é grande como eu pensava. Pelos padrões que pude entender aqui, ele chega a no máximo cinco vocábulos. - Justin resume suas conclusões, jogando o livro ao lado da pilha e pegando outro carcomido.
O grupo então começa a vasculhar os objetos. Askasha logo acorda e se junta a eles, começando então o que promete ser uma noite maçante de pesquisas.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
Aos poucos o grupo ta completo, todos focados sob pilhas de pergaminhos e papeis alem é claro de diversos objetos que na maioria da coisas pareciam inúteis, de qualquer forma não era possível descartar nada se tratando dos feiticeiros tudo teria utilidade.
-Como consegue Ask? Pergunta entre uma folhada e outra em um livro. -Digo, controlar essas visões. Perguntava distraidamente sobre o que ocorreu comigo.
Apos mais alguns minutos Justin alega que o nome dele não era tão grande, talvez uns cinco vocábulos, mais isso seria contraditório ao poder que ele tem.
-Já temos um correto? "פין"!
Se tivesse alguém que poderia saber o nome deste ser era essa feiticeira e nesse momento seus itens estavam aqui, na nossa frente e já tinha quase certeza que acharíamos esse nome, so tínhamos que procurar direito.
Um estalo me vinha, lembrava de nossa batalha de ontem, mais precisamente do momento em que o feiticeiro disse que Felicia tinha um meio de rastrear Altobello, pegava novamente o celular e mandava a seguinte mensagem.
"A tremere tem um meio de o rastrear, ela sempre sabe exatamente onde esta, veja se não tem algum localizador em você! C.M."
Mandava a mensagem, por alguns segundos ficava estática encarando Ask. então dizia.
-Você consegue imitar a voz daquele feiticeiro? Digo usando de seus dons? Minha pergunta era pertinente a vicissitude, não sabia se ela tinha esse alcance e então continuava. -Pois até onde sabemos, todos seus aliados não sabem que ele morreu e ainda podem ligar para ele. Parava olhando para todos, queria ver se entenderam minha ideia.
-Como consegue Ask? Pergunta entre uma folhada e outra em um livro. -Digo, controlar essas visões. Perguntava distraidamente sobre o que ocorreu comigo.
Apos mais alguns minutos Justin alega que o nome dele não era tão grande, talvez uns cinco vocábulos, mais isso seria contraditório ao poder que ele tem.
-Já temos um correto? "פין"!
Se tivesse alguém que poderia saber o nome deste ser era essa feiticeira e nesse momento seus itens estavam aqui, na nossa frente e já tinha quase certeza que acharíamos esse nome, so tínhamos que procurar direito.
Um estalo me vinha, lembrava de nossa batalha de ontem, mais precisamente do momento em que o feiticeiro disse que Felicia tinha um meio de rastrear Altobello, pegava novamente o celular e mandava a seguinte mensagem.
"A tremere tem um meio de o rastrear, ela sempre sabe exatamente onde esta, veja se não tem algum localizador em você! C.M."
Mandava a mensagem, por alguns segundos ficava estática encarando Ask. então dizia.
-Você consegue imitar a voz daquele feiticeiro? Digo usando de seus dons? Minha pergunta era pertinente a vicissitude, não sabia se ela tinha esse alcance e então continuava. -Pois até onde sabemos, todos seus aliados não sabem que ele morreu e ainda podem ligar para ele. Parava olhando para todos, queria ver se entenderam minha ideia.
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
ㅤㅤO vampiro não encontra as respostas que queria. Seu semblante é um misto de frustração e preocupação. Durante alguns instantes ele olha para a mata numa vã esperança de encontrar alguma pista. Sem sucesso, claro. Ele olha então para o céu e o encara. Ele sabe quem está lá, e agora compreende sua pressa. O rastro que tinha, agora, foi literalmente por água abaixo. Em seus pensamentos, Jorge o parabeniza por sua astúcia e admite não ter ideia do que fazer agora. Lawrence era o seu grande elo com este pântano, e agora que o perdera se sentiu completamente perdido.
ㅤㅤO celular vibra mais uma vez. Da maneira que pode, Altobello tenta ler a mensagem sem molhar o aparelho ou deixá-lo imundo de lama. Vinha do mesmo remetente. Leu a mensagem, porém por mais que tentasse, não conseguia ver ninguém além de Jiromaru por perto. Ele sabe que os Tremere possuem a habilidade de localizar vampiros de alguma forma mágica. Já foi encontrado dessa forma antes. Então deduz que esteja sendo alvo desse mesmo poder mais uma vez. Não há rastreadores.
ㅤㅤ"Algo mais?" - O Lasombra responde.
ㅤㅤMas ainda lhe resta uma pulga atrás da orelha. Altobello decide jogar verde. Afinal, o que de tão ruim poderia acontecer? - Apareça, Tremere! Tu realmente achaste que eu não perceberia?
ㅤㅤO celular vibra mais uma vez. Da maneira que pode, Altobello tenta ler a mensagem sem molhar o aparelho ou deixá-lo imundo de lama. Vinha do mesmo remetente. Leu a mensagem, porém por mais que tentasse, não conseguia ver ninguém além de Jiromaru por perto. Ele sabe que os Tremere possuem a habilidade de localizar vampiros de alguma forma mágica. Já foi encontrado dessa forma antes. Então deduz que esteja sendo alvo desse mesmo poder mais uma vez. Não há rastreadores.
ㅤㅤ"Algo mais?" - O Lasombra responde.
ㅤㅤMas ainda lhe resta uma pulga atrás da orelha. Altobello decide jogar verde. Afinal, o que de tão ruim poderia acontecer? - Apareça, Tremere! Tu realmente achaste que eu não perceberia?
Padre Judas- Administrador
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Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
@Jorge Altobello
O pântano responde com o silêncio habitual. Grilos e sapos distantes ecoam, e uma ou outra bolha de gás estoura no lodo.
Livre de quaisquer outras opções, Altobello avança na direção do coração do pântano. Jiromaru, sempre alerta, caminha ao seu lado. Enquanto Altobello se prova um completo virgem das matas e florestas, assustando-se com qualquer barulho e enganchando-se em galhos à todo momento (Sobrevivência 0), Jiromaru Ren demonstra sagacidade ímpar em lidar com os inconvenientes do caminho.
A dupla caminha sem maiores interrupções até alcançarem um imenso rio que lhes corta o caminho. O lodo lhes afunda os pés até os joelhos, e uma diversidade de insetos toma o ambiente. Jiromaru olha para Altobello, esperando que ele tome uma decisão. Atravessar ou andar pela margem, o Lasombra pode jurar que para o oriental será indiferente.
@Elyon Kameroth
- Iiick! - Ele guincha como um porco, e rapidamente sai da sala.
@Charlotte
- Você precisa se concentrar no que quer descobrir. - Askasha explica. - Principalmente quando estiver sozinha. Essa é uma disciplina perigosa, porque nós perdemos completamente a noção do tempo quando estamos em transe. Dizem que há vampiros que, para todos os efeitos, estão em Torpor em um transe que nunca acaba até hoje.
- Sim. - Justin confirma. - Já temos um.
Askasha ia dar uma resposta negativa, mas é interrompida pelo Tremere sentado ao seu lado.
- Veja se assim está bom. - Samantha, ofuscada, imita perfeitamente não só a aparência, como a voz do falecido. Justin e Askasha não seguram um breve riso pela perspicácia.
Mas o plano é aguardar que o celular toque, então por enquanto os quatro continuam bisbilhotando as coisas de Felicia. Entre pergaminhos e objetos de uso misterioso, Charlotte encontra um pacote de couro de uns trinta centímetros de comprimento. Parece muito antigo, e os cordões de couro estão tão bem amarrados e firmes que parece não terem sido abertos por anos. Centenas de anos.
- Você realmente está pensando em abrir isso? - Askasha pergunta.
O pântano responde com o silêncio habitual. Grilos e sapos distantes ecoam, e uma ou outra bolha de gás estoura no lodo.
Livre de quaisquer outras opções, Altobello avança na direção do coração do pântano. Jiromaru, sempre alerta, caminha ao seu lado. Enquanto Altobello se prova um completo virgem das matas e florestas, assustando-se com qualquer barulho e enganchando-se em galhos à todo momento (Sobrevivência 0), Jiromaru Ren demonstra sagacidade ímpar em lidar com os inconvenientes do caminho.
A dupla caminha sem maiores interrupções até alcançarem um imenso rio que lhes corta o caminho. O lodo lhes afunda os pés até os joelhos, e uma diversidade de insetos toma o ambiente. Jiromaru olha para Altobello, esperando que ele tome uma decisão. Atravessar ou andar pela margem, o Lasombra pode jurar que para o oriental será indiferente.
@Elyon Kameroth
- -Hmm - Kameroth parece estranhar um pouco a presença do homem - Quem é você?
- Iiick! - Ele guincha como um porco, e rapidamente sai da sala.
@Charlotte
- Você precisa se concentrar no que quer descobrir. - Askasha explica. - Principalmente quando estiver sozinha. Essa é uma disciplina perigosa, porque nós perdemos completamente a noção do tempo quando estamos em transe. Dizem que há vampiros que, para todos os efeitos, estão em Torpor em um transe que nunca acaba até hoje.
- Sim. - Justin confirma. - Já temos um.
Askasha ia dar uma resposta negativa, mas é interrompida pelo Tremere sentado ao seu lado.
- Veja se assim está bom. - Samantha, ofuscada, imita perfeitamente não só a aparência, como a voz do falecido. Justin e Askasha não seguram um breve riso pela perspicácia.
Mas o plano é aguardar que o celular toque, então por enquanto os quatro continuam bisbilhotando as coisas de Felicia. Entre pergaminhos e objetos de uso misterioso, Charlotte encontra um pacote de couro de uns trinta centímetros de comprimento. Parece muito antigo, e os cordões de couro estão tão bem amarrados e firmes que parece não terem sido abertos por anos. Centenas de anos.
- Você realmente está pensando em abrir isso? - Askasha pergunta.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
ㅤㅤNada, além do pântano, o responde. O bom senso lhe dizia que não havia nenhuma ameaça por perto, mas sua paranoia esperneava para que não abaixasse sua guarda. Se não fosse sua paranoia não estaria vivo por tanto tempo, afinal. De modo que não, não estava convencido de que estava sozinho.
ㅤㅤSem maiores opções, os vampiros poem-se a caminhar na direção oposta de onde vieram na noite passada. A verdade é que Jorge nunca se deparou com um motivo suficientemente convincente para aprender a dominar a mata. Muito pelo contrário, lobos humanoides com três metros de altura são um motivo suficientemente convincente de se manter bem longe da natureza.
ㅤㅤAgora seria uma boa hora para aprender, no entanto. Sabendo ou não se virar num pântano, precisava fazer aquilo. O fuzil, à essa altura, já estava montado em suas mãos. Bala de prata, claro. Estava em ambiente hostil para qualquer vampiro e todo e qualquer som lhe fazia lembrar da vez em que olhou fundo nos olhos de um garou irritado e isso fazia com que sua espinha congelasse de terror.
ㅤㅤPara achar Lawrence, entretanto, precisaria pensar como ele. Estava confuso e faminto, de modo que a primeira coisa que iria procurar seria alimento. Animais do pântano. Não fazia ideia do que poderia habitar estas terras além de crocodilos, cobras e sapos. Por mais criativa que fosse sua mente, essa foi a primeira vez que se pôs a imaginar um vampiro debruçado sobre um crocodilo a se alimentar.
ㅤㅤInevitavelmente, topou com um rio. Ren para. Espera por ordens. Atravessar ou não o rio. Altobello pensa que dificilmente Law buscaria por comida dentro do rio, ou que o atravessaria para buscar alimento. Seu intelecto deveria se aproximar ao de um animal, de modo que se ateria a terra firme de qualquer jeito. - Ele não foi por aí. Está caçando. Onde ele iria se estivesse atrás de uma presa? - Se Jiromaru é tão íntimo da floresta, ele saberia melhor do que eu para onde ir.
ㅤㅤSem maiores opções, os vampiros poem-se a caminhar na direção oposta de onde vieram na noite passada. A verdade é que Jorge nunca se deparou com um motivo suficientemente convincente para aprender a dominar a mata. Muito pelo contrário, lobos humanoides com três metros de altura são um motivo suficientemente convincente de se manter bem longe da natureza.
ㅤㅤAgora seria uma boa hora para aprender, no entanto. Sabendo ou não se virar num pântano, precisava fazer aquilo. O fuzil, à essa altura, já estava montado em suas mãos. Bala de prata, claro. Estava em ambiente hostil para qualquer vampiro e todo e qualquer som lhe fazia lembrar da vez em que olhou fundo nos olhos de um garou irritado e isso fazia com que sua espinha congelasse de terror.
ㅤㅤPara achar Lawrence, entretanto, precisaria pensar como ele. Estava confuso e faminto, de modo que a primeira coisa que iria procurar seria alimento. Animais do pântano. Não fazia ideia do que poderia habitar estas terras além de crocodilos, cobras e sapos. Por mais criativa que fosse sua mente, essa foi a primeira vez que se pôs a imaginar um vampiro debruçado sobre um crocodilo a se alimentar.
ㅤㅤInevitavelmente, topou com um rio. Ren para. Espera por ordens. Atravessar ou não o rio. Altobello pensa que dificilmente Law buscaria por comida dentro do rio, ou que o atravessaria para buscar alimento. Seu intelecto deveria se aproximar ao de um animal, de modo que se ateria a terra firme de qualquer jeito. - Ele não foi por aí. Está caçando. Onde ele iria se estivesse atrás de uma presa? - Se Jiromaru é tão íntimo da floresta, ele saberia melhor do que eu para onde ir.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
Ouvia as instruções de Ask, ela parecia bem mais familiarizada com esse dom do que eu, na verdade ela parecia não ser limitada a apenas a esse nível, mais parecia parecia dominar níveis ainda mais avançados.
Justin seguia concentrado nos livros, consegui ver a resposta de Ask antes mesmo dela ser pronunciada, mais nem isso chegou a acontecer, Samantha me surpreendia cada vez mais, ela não era ela, o tremere estava ali ao meu lado e por um segundo chego a me assustar, tudo era exatamente igual não apenas a voz.
-Extraordinário! Dizia realmente admirada, não vazia ideia que ela dominava essa arte, mais apenas seria úteis quando e se o telefone tocasse então seguíamos fuçando pelas coisas da tremere e algo realmente me chamou atenção, um pacote, o couro ressecado e rachado revela que aquilo era velho, seus nós bem amarrados dizia que a muitos anos aquilo não era aberto.
Ask parecia ver minha intenção, meus olhos praticamente brilhavam em abrir aquilo, mais conhecendo os tremeres como conheço sabia que qualquer coisa ali poderia ser perigoso, tínhamos que trabalhar como uma equipe anti bombas, todo cuidado era pouco.
-Sim, pretendo abrir sim. Tínhamos que saber tudo sobre esses itens, e se aqui estava com certeza tinha sua utilidade. -Mais é claro, com cuidado. Colocava a mão no nó, por um segundo exitava, olhava para os rostos dos demais do bando e desatava um dos nós, mais ainda sem o abrir, tentava ver se tinha qualquer reação.
Um susto, a tensão criada pela expectativa do que continha no pacote era enorme e o celular vibrou bem na hora, lentamente tirava as mãos de sobre o nó, respirava fundo, não que precisasse mais ajudava a aliviar a tensão, então via a mensagem de Altobello.
"Ela pode não estar sozinha, um de seus servos nos informou que ela esta ai, ela te usa para encontrar o que procura!"
Justin seguia concentrado nos livros, consegui ver a resposta de Ask antes mesmo dela ser pronunciada, mais nem isso chegou a acontecer, Samantha me surpreendia cada vez mais, ela não era ela, o tremere estava ali ao meu lado e por um segundo chego a me assustar, tudo era exatamente igual não apenas a voz.
-Extraordinário! Dizia realmente admirada, não vazia ideia que ela dominava essa arte, mais apenas seria úteis quando e se o telefone tocasse então seguíamos fuçando pelas coisas da tremere e algo realmente me chamou atenção, um pacote, o couro ressecado e rachado revela que aquilo era velho, seus nós bem amarrados dizia que a muitos anos aquilo não era aberto.
Ask parecia ver minha intenção, meus olhos praticamente brilhavam em abrir aquilo, mais conhecendo os tremeres como conheço sabia que qualquer coisa ali poderia ser perigoso, tínhamos que trabalhar como uma equipe anti bombas, todo cuidado era pouco.
-Sim, pretendo abrir sim. Tínhamos que saber tudo sobre esses itens, e se aqui estava com certeza tinha sua utilidade. -Mais é claro, com cuidado. Colocava a mão no nó, por um segundo exitava, olhava para os rostos dos demais do bando e desatava um dos nós, mais ainda sem o abrir, tentava ver se tinha qualquer reação.
Um susto, a tensão criada pela expectativa do que continha no pacote era enorme e o celular vibrou bem na hora, lentamente tirava as mãos de sobre o nó, respirava fundo, não que precisasse mais ajudava a aliviar a tensão, então via a mensagem de Altobello.
"Ela pode não estar sozinha, um de seus servos nos informou que ela esta ai, ela te usa para encontrar o que procura!"
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
@Charlotte
Charlotte desata o primeiro nó com certa dificuldade. A fita de couro esteve ali há tanto tempo que se moldou de tal maneira com o nó como se estivesse assim pra sempre. Por fim o nó solta, e nada acontece. Nada, exceto a mensagem de Altobello.
- Talvez seja melhor estudarmos melhor antes de abrir isso. - Sugere Justin. - Obviamente Felicia também não o abriu, e ela devia ter um motivo pra isso.
- Que mal pode haver? - Contradiz Askasha. - Talvez abrir seja justamente o que estejamos precisando pra passar um passo a frente dela.
O celular tocando corta o debate. Não o de Charlotte, dessa vez. O do Tremere. Samantha olha para a Ductus, cautelosa, enquanto pega o celular.
- Alô? - Ela responde, disfarçada como o morto, enquanto coloca no viva-voz.
- Friederich, é Felicia. - Diz uma autoritária voz feminina do outro lado. - Já deixou as coisas no refúgio?
- Sim, está tudo lá.
- Ótimo. Estamos esperando numa distância segura enquanto o Lasombra descobre o caminho pra nós. O povo do vilarejo era estranho, mas está tudo sob controle até aqui.
- Estranho? - Samantha ganha tempo enquanto olha para Charlotte, esperando que ela lhe dê alguma diretriz.
@Jorge Altobello
Jiromaru aponta o caminho de volta.
- Ol'Swampo. Mas... - Ele diz com um sotaque forte, e então completa com um sinal passando o dedo pelo próprio pescoço. - Deve ter morrido.
- Law já era. Vamos continuar. - Ele então aponta para o outro lado do rio. - Se eu fosse vampiro, moraria bem longe de Ol'Swampo. - E dá alguns passos pelo lodo, sacando a katana. - Cuidado com jacarés.
Charlotte desata o primeiro nó com certa dificuldade. A fita de couro esteve ali há tanto tempo que se moldou de tal maneira com o nó como se estivesse assim pra sempre. Por fim o nó solta, e nada acontece. Nada, exceto a mensagem de Altobello.
- Talvez seja melhor estudarmos melhor antes de abrir isso. - Sugere Justin. - Obviamente Felicia também não o abriu, e ela devia ter um motivo pra isso.
- Que mal pode haver? - Contradiz Askasha. - Talvez abrir seja justamente o que estejamos precisando pra passar um passo a frente dela.
O celular tocando corta o debate. Não o de Charlotte, dessa vez. O do Tremere. Samantha olha para a Ductus, cautelosa, enquanto pega o celular.
- Alô? - Ela responde, disfarçada como o morto, enquanto coloca no viva-voz.
- Friederich, é Felicia. - Diz uma autoritária voz feminina do outro lado. - Já deixou as coisas no refúgio?
- Sim, está tudo lá.
- Ótimo. Estamos esperando numa distância segura enquanto o Lasombra descobre o caminho pra nós. O povo do vilarejo era estranho, mas está tudo sob controle até aqui.
- Estranho? - Samantha ganha tempo enquanto olha para Charlotte, esperando que ela lhe dê alguma diretriz.
@Jorge Altobello
Jiromaru aponta o caminho de volta.
- Ol'Swampo. Mas... - Ele diz com um sotaque forte, e então completa com um sinal passando o dedo pelo próprio pescoço. - Deve ter morrido.
- Law já era. Vamos continuar. - Ele então aponta para o outro lado do rio. - Se eu fosse vampiro, moraria bem longe de Ol'Swampo. - E dá alguns passos pelo lodo, sacando a katana. - Cuidado com jacarés.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
Justin e Ask pareciam discordar decomo agir com o pacote e para ser sincera estava tensa, a pouco meu celular quase me matou de susto mais nada aconteceu quando soltei o primeiro nó, respirava fundo, segurava o couro velho ao lado do nó com firmeza, conseguia sentir algumas das rachaduras dele no meu polegar, tendo em vista o primeiro nó, acredito que esse estará tão duro quando ele, então firmava o couro na mão e já ia puxar o segundo nó quando outro susto.
-Droga... Dizia eu soltando o nó, mais ficava em silencio assim que via qual celular tocará dessa vez, Samantha pegava o celular tensa, seu olhava imediatamente buscava auxilio em mim, pegava um folha e caneta e ficava pronta.
Felicia confirmava nossa informação, seguia Altobello a uma distancia que julgava segura, Sam ganhava tempo e eu pegava o gancho, escrevia no papel.
"Fale apenas o básico, a deixe falar." Mostrava o papel e fazia um gesto com mãos em sinal de continuidade, e já voltava a escrever.
"Peça instruções, você já cumpriu seu dever afinal"
Era uma jogada no escuro, mais acredito que assim como os membros de meu bando, eles fazem o que são mandados e aguardam novas ordens, assim era do lado deles também, após as instruções fazia um gestão cruzando a mão em frente ao pescoço em sinal de "corta" para dar fim a ligação, assim teríamos uma carta na manga, bom a menos que ela tenha mais algo a acrescentar.
-Droga... Dizia eu soltando o nó, mais ficava em silencio assim que via qual celular tocará dessa vez, Samantha pegava o celular tensa, seu olhava imediatamente buscava auxilio em mim, pegava um folha e caneta e ficava pronta.
Felicia confirmava nossa informação, seguia Altobello a uma distancia que julgava segura, Sam ganhava tempo e eu pegava o gancho, escrevia no papel.
"Fale apenas o básico, a deixe falar." Mostrava o papel e fazia um gesto com mãos em sinal de continuidade, e já voltava a escrever.
"Peça instruções, você já cumpriu seu dever afinal"
Era uma jogada no escuro, mais acredito que assim como os membros de meu bando, eles fazem o que são mandados e aguardam novas ordens, assim era do lado deles também, após as instruções fazia um gestão cruzando a mão em frente ao pescoço em sinal de "corta" para dar fim a ligação, assim teríamos uma carta na manga, bom a menos que ela tenha mais algo a acrescentar.
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
@Charlotte
- Sim, eles decididamente tinham um conhecimento sobre caça de vampiros mais abrangente do que deveriam. - Felicia responde. - Mas saímos de lá antes de lhes dar qualquer chance.
- Ótimo... - Samantha improvisa. - Ótimo. Er.. Alguma nova instrução?
- Não, apenas se mantenha alerta. Evite contato com o Conselho. Não queremos que te deem alguma tarefa que te mantenha ocupado agora. Ligo assim que tiver novas informações. - E desliga.
Samantha suspira, aliviando a tensão, enquanto sua aparência desmistifica-se novamente.
@Elyon Kameroth
Enquanto está sozinho, Kameroth experimenta tentar arrebentar as fortíssimas amarras de aço que prendem seu corpo. Elas não se mexem, contudo.
A porta se abre após alguns minutos. Lá fora estão o estranho homem de antes, o torturador, mais um homem com máscara cirúrgica e olhos azuis claríssimos e Branca, com sua aparência caucasiana.
- Obrigado, Oliver. - Diz o torturador de ontem. - Você pode ir agora.
O homem esquisito faz um meneio tímino com a cabeça e segue pelo corredor. Os outros três entram na sala. Branca senta-se em seu banquinho habitual à um canto. Os dois torturadores colocam luvas.
- Espero que não se importe, Ulisses. - Começa o velho conhecido. - Trouxe mais alguém para se juntar a mim hoje.
- Olá, Ulisses. - Diz o outro, esticando as luvas de borracha.
Aproximando-se por trás da maca, ele segura a cabeça de Ulisses com as duas mãos e o olha diretamente nos olhos. A fixação em seus claros olhos azuis é imediata, e Kameroth sente que, sem qualquer palavra, aquele homem está invadindo a santidade de sua mente. Ele pode impedí-lo, ele tem total consciência disso, mas não sabe por quanto tempo.
- Sim, eles decididamente tinham um conhecimento sobre caça de vampiros mais abrangente do que deveriam. - Felicia responde. - Mas saímos de lá antes de lhes dar qualquer chance.
- Ótimo... - Samantha improvisa. - Ótimo. Er.. Alguma nova instrução?
- Não, apenas se mantenha alerta. Evite contato com o Conselho. Não queremos que te deem alguma tarefa que te mantenha ocupado agora. Ligo assim que tiver novas informações. - E desliga.
Samantha suspira, aliviando a tensão, enquanto sua aparência desmistifica-se novamente.
@Elyon Kameroth
Kameroth; Arrebentar Cabos de Aço
Força de Vontade = 8 /Força+Potência = 6/ Dif = 9
9, 1(x), 5, 6, 10(5), 6, 4, 5 = 1 sucesso
Falha
Força de Vontade = 8 /Força+Potência = 6/ Dif = 9
9, 1(x), 5, 6, 10(5), 6, 4, 5 = 1 sucesso
Falha
Enquanto está sozinho, Kameroth experimenta tentar arrebentar as fortíssimas amarras de aço que prendem seu corpo. Elas não se mexem, contudo.
A porta se abre após alguns minutos. Lá fora estão o estranho homem de antes, o torturador, mais um homem com máscara cirúrgica e olhos azuis claríssimos e Branca, com sua aparência caucasiana.
- Obrigado, Oliver. - Diz o torturador de ontem. - Você pode ir agora.
O homem esquisito faz um meneio tímino com a cabeça e segue pelo corredor. Os outros três entram na sala. Branca senta-se em seu banquinho habitual à um canto. Os dois torturadores colocam luvas.
- Espero que não se importe, Ulisses. - Começa o velho conhecido. - Trouxe mais alguém para se juntar a mim hoje.
- Olá, Ulisses. - Diz o outro, esticando as luvas de borracha.
Aproximando-se por trás da maca, ele segura a cabeça de Ulisses com as duas mãos e o olha diretamente nos olhos. A fixação em seus claros olhos azuis é imediata, e Kameroth sente que, sem qualquer palavra, aquele homem está invadindo a santidade de sua mente. Ele pode impedí-lo, ele tem total consciência disso, mas não sabe por quanto tempo.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
@Charlotte
Para nosso alivio nada demais acontecia na ligação, agora a jogada era nossa, ela parecia ter acreditado se tratar de seu servo, aparentemente tudo como planejávamos, olhava para Sam com o rosto sereno dizia.
-Muito bem Sam, muito bem.
Olhava para os demais e torcendo para que nada explodisse abria o ultimo nó, não poderia pensar em outra coisa até saber o que tinha ali, quase conseguia tocar o pó que saia com o desatar do nó, o couro fortemente marcado nas dobras pareciam não querer revelar o que estava escondendo, lentamente abria o pacote.
@Gam
Quando Charlotte vai tirar o último nó, uma mão pousa sobre a sua impedindo-a.
- Charlotte, por favor. - É Justin, e ele parece sério. - Dependendo do que for, você pode nos condenar apenas por olharmos pra isso.
@Charlotte
Parava...dessa vez parecia sentir que algo me impediria, Justin estava realmente preocupado com aquilo, então parava.
-Ok.Dizia eu olhando para Ask.-So se focar no que quero correto?
@Gam
- Felicia estava guardando isso por algum motivo. - Claramente aliviado, ele prossegue. - Talvez possamos descobrir qual é esse motivo se pesquisarmos as coisas dela com calma.
- Lembra da história sobre cainitas presos em transe eterno pelo uso dessa disciplina? - Askasha recapitula. - São objetos como esse que causam isso. Eu não arriscaria.
@Charlotte
-Certo.Dizia enquanto sorria.-Bom então ao trabalho.Voltava a fuçar nas coisas dela, calmamente colocava o pacote na mesa ainda fechado e então mexendo nas coisas dizia.-Viram que podemos armar uma emboscada para essa vaca da Felicia não é?Sem tirar os olhos das coisas que mexia continuava.-Pensei em simular que o feiticeiro capturou um de nos, que o seguia e chamar ela para ajudar a interrogar, o que me dizem?
@Gam
- Terrível. - Askasha responde, na lata. - Ela está na pista de Altobello, e ele parece estar chegando em alguma coisa. Ela não largaria o osso por isso.
- Talvez dê pra fazer isso quando ela tiver retornado, mas daí talvez seja tarde demais. - Complementa Justin.
@Charlotte
-Sim, vocês tem razão.Colocava a mão no queixo.-Então podemos armar para que Altobello a embosque.
@Gam
- Sim. Ela não sabe que ele sabe que ela o está seguindo. Provavelmente cairia fácil em uma emboscada. - Samantha finalmente diz alguma coisa. - Se é que ele próprio já não pensou nisso.
@Charlotte
-Não acredito que tenha pensado nisso, apesar de saber que esta sendo seguido, ele não sabe por quais meios isso esta sendo feito, então não teria como armar algo.Pensa Charlotte, pensa.-Podemos usar o truque da captura, porem para informar que quem o seguia sabe para onde Altobello vai, e joga-la para um lugar onde ele julgue poder pega-los,lembrem, ela não esta sozinha.
@Gam
- Isso pode funcionar. - Admite Askasha.
- Mas você devia combinar com Altobello primeiro. - Sugere Samantha.
@Charlotte
-Sim, acredito que como ele responde as mensagens seja o momento certo para ligar, bom então vamos ver o que mais temos nessas coisas, é impossível que não achemos mais nada que nos ajude.Pegava o celular, dava uma leve espreguiçada, fazia horas que estávamos debruçados sobre essas coisas.
O numero já me era familiar apos tanto digitar.
"Altobello, Me ligue assim que possível"
Ele tinha que me ligar, não sabia em que situação ele estava e não queria piorar caso estivesse enrascado. Colocava o celular também sobre a mesa, respirava fundo e voltava a me concentrar nos itens da van, ali era uma mina de ouro, mais infelizmente ainda tínhamos que minerar.
Para nosso alivio nada demais acontecia na ligação, agora a jogada era nossa, ela parecia ter acreditado se tratar de seu servo, aparentemente tudo como planejávamos, olhava para Sam com o rosto sereno dizia.
-Muito bem Sam, muito bem.
Olhava para os demais e torcendo para que nada explodisse abria o ultimo nó, não poderia pensar em outra coisa até saber o que tinha ali, quase conseguia tocar o pó que saia com o desatar do nó, o couro fortemente marcado nas dobras pareciam não querer revelar o que estava escondendo, lentamente abria o pacote.
@Gam
Quando Charlotte vai tirar o último nó, uma mão pousa sobre a sua impedindo-a.
- Charlotte, por favor. - É Justin, e ele parece sério. - Dependendo do que for, você pode nos condenar apenas por olharmos pra isso.
@Charlotte
Parava...dessa vez parecia sentir que algo me impediria, Justin estava realmente preocupado com aquilo, então parava.
-Ok.Dizia eu olhando para Ask.-So se focar no que quero correto?
@Gam
- Felicia estava guardando isso por algum motivo. - Claramente aliviado, ele prossegue. - Talvez possamos descobrir qual é esse motivo se pesquisarmos as coisas dela com calma.
- Lembra da história sobre cainitas presos em transe eterno pelo uso dessa disciplina? - Askasha recapitula. - São objetos como esse que causam isso. Eu não arriscaria.
@Charlotte
-Certo.Dizia enquanto sorria.-Bom então ao trabalho.Voltava a fuçar nas coisas dela, calmamente colocava o pacote na mesa ainda fechado e então mexendo nas coisas dizia.-Viram que podemos armar uma emboscada para essa vaca da Felicia não é?Sem tirar os olhos das coisas que mexia continuava.-Pensei em simular que o feiticeiro capturou um de nos, que o seguia e chamar ela para ajudar a interrogar, o que me dizem?
@Gam
- Terrível. - Askasha responde, na lata. - Ela está na pista de Altobello, e ele parece estar chegando em alguma coisa. Ela não largaria o osso por isso.
- Talvez dê pra fazer isso quando ela tiver retornado, mas daí talvez seja tarde demais. - Complementa Justin.
@Charlotte
-Sim, vocês tem razão.Colocava a mão no queixo.-Então podemos armar para que Altobello a embosque.
@Gam
- Sim. Ela não sabe que ele sabe que ela o está seguindo. Provavelmente cairia fácil em uma emboscada. - Samantha finalmente diz alguma coisa. - Se é que ele próprio já não pensou nisso.
@Charlotte
-Não acredito que tenha pensado nisso, apesar de saber que esta sendo seguido, ele não sabe por quais meios isso esta sendo feito, então não teria como armar algo.Pensa Charlotte, pensa.-Podemos usar o truque da captura, porem para informar que quem o seguia sabe para onde Altobello vai, e joga-la para um lugar onde ele julgue poder pega-los,lembrem, ela não esta sozinha.
@Gam
- Isso pode funcionar. - Admite Askasha.
- Mas você devia combinar com Altobello primeiro. - Sugere Samantha.
@Charlotte
-Sim, acredito que como ele responde as mensagens seja o momento certo para ligar, bom então vamos ver o que mais temos nessas coisas, é impossível que não achemos mais nada que nos ajude.Pegava o celular, dava uma leve espreguiçada, fazia horas que estávamos debruçados sobre essas coisas.
O numero já me era familiar apos tanto digitar.
"Altobello, Me ligue assim que possível"
Ele tinha que me ligar, não sabia em que situação ele estava e não queria piorar caso estivesse enrascado. Colocava o celular também sobre a mesa, respirava fundo e voltava a me concentrar nos itens da van, ali era uma mina de ouro, mais infelizmente ainda tínhamos que minerar.
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