BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
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Zachary
Clarisse Gauthier
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Johnny Winter
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BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
Boston: Uma grande cidade para uma pequena crônica
Editado dia 09/08/2011 - Deletando informações desnecessárias. Reabri vagas. Como o Zachary não se manifesta mais e a Íris tá com problemas pessoais, abrirei duas. Mande a ficha por MP para eu avaliar se o personagem vai se enquadrar na minha proposta. Lembrando que o intuito dela é melhorar nossas capacidades interpretativas e descritivas.
Antes de expor o cenário, alguns exclarecimentos de como EU lido com determinados personagens e conteúdo de sistema(Pelo menos pra essa crônica).
Caitiff
Admito como geração mínima 10. No ‘Guia da Camarilla’ está bem claro que os Caitiffs só apareceram durante a segunda guerra a ponto de merecerem a mínima atenção dos outros Membros. Existiram exceções sim, podemos negociá-las via MP, e se você me convencer, talvez eu as conceda.
Sobre Disciplinas: Caitiffs perderam TODA E QUALQUER característica que poderia incluí-los em um clã. O que isso significa? Significa que você não vai comprar Tenebrosidade, Viscissitude, Quimerismo, Metamorfose, Serpentis, Necromancia, Queitus e por aí vai. Taumaturgia pode, desde que seja muito bem explicada e somente aquelas que estão disponíveis aos Caitiffs(entende-se Celestial).
Outros clãs, além da Camarilla
Boston não deu oportunidade para novos clãs se instalassem na cidade. Pelo menos não que se saiba. Podemos negociar sua idéia no cenário, caso seja interessante.
Qualidades e Defeitos
Para Boston não adotarei nenhuma qualidade e defeito de ficha. Serão meramente interpretativos e dependerão do acaso e do bom improviso.
Sobre as vagas
Teoricamente, já temos 4 pessoas com nós:
- Dimitri
-Clarisse
-Akira Toriyama
-[MS]Alexander
Sobre meu estilo de narrativa
Basicamente funciona assim: eu entro com o cenário, vocês com a história. E como isso funciona? Funciona da seguinte maneira: primeiro de tudo você tem que conhecer a cidade que eu estou propondo o jogo. Se você não se der ao trabalho de olhar o resumo da wikipedia sobre Boston, olhar os hotspots noturnos da cidade, conhecer superficialmente as redondezas da cidade e os limites físicos(lagos, rios, mares, ilhas) fica difícil pra qualquer um descrever direito uma cena. Então por favor, colocarei uns links no final do post, dêem uma olhada.
Logo após lerem um pouco sobre Boston, pensem em como vocês se inserirão na crônica. Eu posso dar idéias, mas a postagem inicial dependerá exclusivamente do seu personagem. Afinal é você quem joga, não eu.
De resto, eu deixo os jogadores terem liberdade para narrarem certas coisas para eles mesmo.
Dias de postagem: DEPENDE EXCLUSIVAMENTE DOS JOGADORES. Eu respondo à suas ações. Portanto, vamos caprichar nas postagens aê galera. E por favor, não demorem muito pra postar.
Antes do jogo começar...
Mantenham contato comigo sempre. Podemos conversar sobre as postagens iniciais, sobre a história de seu personagem. Podemos acertar algumas coisas para que o restante dos jogadores não saiba. E finalmente, vocês, jogadores, podem conversar entre si para decidirem como começarão na crônica. Se já eram conhecidos, ou não, etc...
LINKS ÚTEIS/IMPORTANTES:
http://bostonshotspots.com/
http://maps.google.com.br/maps?q=boston&um=1&ie=UTF-8&hq=&hnear=0x89e3652d0d3d311b:0x787cbf240162e8a0,Boston,+MA,+USA&gl=br&ei=w3XiTaaGO4Xu0gG44aC6Bw&sa=X&oi=geocode_result&ct=image&resnum=1&ved=0CC0Q8gEwAA
http://en.wikipedia.org/wiki/Boston[/size]
Editado dia 09/08/2011 - Deletando informações desnecessárias. Reabri vagas. Como o Zachary não se manifesta mais e a Íris tá com problemas pessoais, abrirei duas. Mande a ficha por MP para eu avaliar se o personagem vai se enquadrar na minha proposta. Lembrando que o intuito dela é melhorar nossas capacidades interpretativas e descritivas.
Antes de expor o cenário, alguns exclarecimentos de como EU lido com determinados personagens e conteúdo de sistema(Pelo menos pra essa crônica).
Caitiff
Admito como geração mínima 10. No ‘Guia da Camarilla’ está bem claro que os Caitiffs só apareceram durante a segunda guerra a ponto de merecerem a mínima atenção dos outros Membros. Existiram exceções sim, podemos negociá-las via MP, e se você me convencer, talvez eu as conceda.
Sobre Disciplinas: Caitiffs perderam TODA E QUALQUER característica que poderia incluí-los em um clã. O que isso significa? Significa que você não vai comprar Tenebrosidade, Viscissitude, Quimerismo, Metamorfose, Serpentis, Necromancia, Queitus e por aí vai. Taumaturgia pode, desde que seja muito bem explicada e somente aquelas que estão disponíveis aos Caitiffs(entende-se Celestial).
Outros clãs, além da Camarilla
Boston não deu oportunidade para novos clãs se instalassem na cidade. Pelo menos não que se saiba. Podemos negociar sua idéia no cenário, caso seja interessante.
Qualidades e Defeitos
Para Boston não adotarei nenhuma qualidade e defeito de ficha. Serão meramente interpretativos e dependerão do acaso e do bom improviso.
Sobre as vagas
Teoricamente, já temos 4 pessoas com nós:
- Dimitri
-Clarisse
-Akira Toriyama
-[MS]Alexander
Sobre meu estilo de narrativa
Basicamente funciona assim: eu entro com o cenário, vocês com a história. E como isso funciona? Funciona da seguinte maneira: primeiro de tudo você tem que conhecer a cidade que eu estou propondo o jogo. Se você não se der ao trabalho de olhar o resumo da wikipedia sobre Boston, olhar os hotspots noturnos da cidade, conhecer superficialmente as redondezas da cidade e os limites físicos(lagos, rios, mares, ilhas) fica difícil pra qualquer um descrever direito uma cena. Então por favor, colocarei uns links no final do post, dêem uma olhada.
Logo após lerem um pouco sobre Boston, pensem em como vocês se inserirão na crônica. Eu posso dar idéias, mas a postagem inicial dependerá exclusivamente do seu personagem. Afinal é você quem joga, não eu.
De resto, eu deixo os jogadores terem liberdade para narrarem certas coisas para eles mesmo.
Dias de postagem: DEPENDE EXCLUSIVAMENTE DOS JOGADORES. Eu respondo à suas ações. Portanto, vamos caprichar nas postagens aê galera. E por favor, não demorem muito pra postar.
Antes do jogo começar...
Mantenham contato comigo sempre. Podemos conversar sobre as postagens iniciais, sobre a história de seu personagem. Podemos acertar algumas coisas para que o restante dos jogadores não saiba. E finalmente, vocês, jogadores, podem conversar entre si para decidirem como começarão na crônica. Se já eram conhecidos, ou não, etc...
LINKS ÚTEIS/IMPORTANTES:
http://bostonshotspots.com/
http://maps.google.com.br/maps?q=boston&um=1&ie=UTF-8&hq=&hnear=0x89e3652d0d3d311b:0x787cbf240162e8a0,Boston,+MA,+USA&gl=br&ei=w3XiTaaGO4Xu0gG44aC6Bw&sa=X&oi=geocode_result&ct=image&resnum=1&ved=0CC0Q8gEwAA
http://en.wikipedia.org/wiki/Boston[/size]
Última edição por Johnny Winter em Qua Ago 10, 2011 2:05 pm, editado 14 vez(es)
Johnny Winter- Data de inscrição : 26/04/2011
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Re: BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
Excerto de um artigo publicado pelo The New York Times em 12 de outubro de 2009
Legenda:
[...] = Parágrafos omitidos/perdidos da matéria principal.
Boston. Um pequeno nome para uma cidade que já foi palco histórico na luta pela independência dos EUA. Mas será que Boston é apenas uma cidade histórico-turística, ou uma cidade merecedora de destaque durante toda a história americana?
Detentora de uma vasta beleza natural e originalmente fundada dia 17 de setembro de 1630 como uma colônia puritana no que viria a se tornar o estado de Massachussets, Boston foi palco de um desenvolvimento colonial tradicionalista inglês, que, por reprimir o sucesso da economia americana, acabou culminando na Revolução que levaria à Independência dos Estados Unidos.
[...]
Boston sempre teve um lugar de destaque. Dona de um dos atuais principais portos de exportação e importação do país, naquela época colonial também não poderia ter sido diferente. Para uma cidade de comércio próspero, a Festa do Chá deixou claro qual era a intenção dos americanos, e o que nossos estados, a Inglaterra mostrou-se fragilizada e incapaz de cuidar de nossos assuntos. Afinal, ela precisava se reerguer de suas perdas contra a França, e nós, americanos, não permitiríamos que isso se desse através de nossa exploração. E Boston encarnou nosso ideial naquele momento.
Desde então, uma cidade formanda por diferentes levas étinicas ao longo dos tempos, Boston consolidava-se cada vez mais como cidade do comércio. Tradicional produtora de tabaco, rum, peixe e sal, Boston teve que se adaptar aos embargos econômicos sofridos devido a concorrência e distância de outras cidades, e também durante a Era Napoleônica. Justamente por isso, teve uma das primeiras iniciativas manufatureiras que se desenvolveram no cenário americano, consolidando uma indústria téxil que supriu as necessidades, não somente da região e ainda cultivando artigos agrícolas para abastecimento local.
[...]
Devido a sua prosperidade vinda de diferentes nichos culturais, Boston teve um imenso boom cultural, que levou a fundação seus primeiros museus, escolas, universidades, teatros e patronatos artístico-musicais. Entre os séculos XVII e XIX, italianos, irlandeses, chineses(que também possuem um bairro próprio em Boston), russos, canadenses, libaneses, alemães, poloneses e judeus vieram dividir espaço com os ingleses puritanos e católicos que fundaram a cidade. Não obstante, foi a primeira cidade a defender o abolicionismo, mostrando-se não somente uma capital desenvolvida, com uma cidade que lutou sempre pelos direitos entre seus iguais. Tal fato mostrou que nossa amada cidade, Boston, talvez estivesse fadada a ser alvo de acontecimentos marcantes, como se seguiu o Grande Incêndio de Boston em 1872.
A cidade novamente trabalhava para se reerguer e, mais uma vez, foi atingida. O foco da insdústria local foi afetado quando a indústria americana se modernizou novamente, trazendo para o cenário mundial montadoras de carros como a GM e a Ford. Boston encontrou-se obsoleta e incapacitada de ser um destaque americano durante boa parte do século XIX.
[...]
Mas parece que dessa vez, o círculo empresarial de Boston estava preparado novamente para mudanças. Podendo desfrutar do desenvolvimento que uma cultura rica e diversificada é capaz de trazer, a postura governamental de Boston foi de aprimorar-se. Investindo pesadamente em educação, pesquisa, setor de saúde e aprimoramento de suas indústrias téxil, de calçado e alimentícia, demorou apenas algumas décadas para que Boston voltasse a brilhar no cenário econômico americano.
Ora, e por quê seria diferente?! Boston tem Harvard, uma das mais disputadas(se não a mais disputada) universidade tradicional de economial, cultura e medicina do país. Boston criou o MIT, um dos institutos de tecnologia educacional e de ponta mais bem sucedidos do mundo. Não demorou muito para que novas indústrias procurasse Boston mais uma vez. Se não para exportar, o lema agora seria criar e recuperar-se de furos econômicos. Boston ainda conta com a Universidade de Boston, tornando a cidade um verdadeiro pólo tecnológico e universitário.
Mas por que Boston teve essa postura? Qual era o segredo da cidade? Somente a diversidade cultural, que foi também capaz de abrigar um instituto(senão o primeiro, depois do Vaticano) de ciência da própria Igreja Católica? Ou é pura sorte apenas ser uma cidade localizada em excelentes pontos estratégicos e rotas comerciais? Ou seria a própria vida que Boston deu a seus habitantes? Seria o fato de reverter parte de sua verba bruta anual em patrimônios culturais, turísticos e educacionais? Ainda são muitas as perguntas, mas a única certeza continua sendo capacidade de se adaptar a situações adversas que Boston mostrou durante todos esses séculos de existência como principal fator de destaque.
[...]
Seja o que for, hoje, a cidade é um orgulho americano, sendo levantanda como a 35º melhor cidade do mundo para se viver. Com o melhor sistema de saúde nos Estados Unidos. Sede da principal indústria Biotecnologica americana. Detentora de vários pontos turísticos naturais, culturais e centros de convenções. Líder mundial no cenário publicitário, administrativo e legislativo. Ficando atrás somente do Vale do Silício, de NY e de Washignton DC em produtividade tecnológica. E ainda continua sendo palco de principais vertentes musicais, desde o surgimento do ska à banda de hard rock que leva o próprio nome da cidade, Boston.
E você ainda não visitou Boston? Progame logo suas próximas férias e venha conhecer uma das principais cidades no cenário histórico-econômico dos EUA! Sem dúvidas a experiência será renovadora, como mostrou a própria cidade durante as décadas!
Legenda:
[...] = Parágrafos omitidos/perdidos da matéria principal.
Última edição por Johnny Winter em Ter Jul 12, 2011 2:23 pm, editado 4 vez(es) (Motivo da edição : Informes)
Johnny Winter- Data de inscrição : 26/04/2011
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Localização : Interior de sampa
Re: BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
Boston já foi palco de muito sangue. Durante a Revolução Americana, que se extendeu na guerra de 1812, a cidade foi tomada por hordas do Sabá. Ingleses lutaram contra americanos. A Camarilla ficou dividia e, os entãos Membros pertencentes a primigênie, deixaram a cidade à mercê. Que o Sabá ficasse com ela, eles precisavam conter a proliferação no território norte a qualquer preço. Quanto valia uma cidade tomada de anarquistas, mal estabelecidade e uma capela que mal conseguia se comunicar com suas irmãs? Parecia sensato sacrificar um bando de humanos, ingles e membros 'inúteis', como Malkavianos, Gangreis e Brujahs anarquistas. A decisão foi combinada entre os Ventrue, Tremere e o restante 'importante' da antiga primigênie em Boston antes mesmo de 1800. E como de costume, os então chamados 'anciões' novamente sacrificaram seus filhos, irmãos e servos devotos, por egoísmo próprio e para pouparem seus pescoços de uma boa mordida.
O que esses filhos-de-putas não esperavam é que os Malkavianos, com organização surpreendente, fossem resistir até o fim. Não só retomando a cidade, como estabelecendo o reinado mais invejado, consolidado e próspero que a Camarilla poderia esperar do mais austuto Ventrue apoiado pelo mais sábio Tremere. É uma pena que esses clãs orgulhosos e prepotentes tenham deixado a cidade para trás. Hoje a vergonha é nítida. Boston sempre é exemplo de 'ordem' e motivo de discussão a ponto de fazer com que toda a Capela caia em cima de você por não admitirem a vergonha e o erro do passado. Os Ventrue fazem o mesmo, só de uma forma menos discreta e com menos autocontrole. Boston é uma mancha tenebrosa e ao mesmo tempo reluzente que fere o orgulho dos dois clãs mais esnobes.
BOSTON: Um segredo para brilhar entre as décadas
Conhecimento vulgar que corre entre os Membros:
Príncipe: Quentin King III, Malkaviano. Lutou durante a Revolução Americana e na guerra de 1812. Extremamente respeitado e apoiado pelos principados de todo o território de Massachusetts. É dono de um olhar penetrante, um silêncio inquieto e pose séria.
Senescal: Allicia Wenderbeck, Toreador. Foi deixada para trás junto com o bando de Malkavianos de King durante a guerra. Cultiva um ódio declarado aos Ventrue que, segundo ela, não passam de covardes manipuladores sem a menor capacidade de lidar com um problema real. Fiel à King, não por só ter lutado ao lado dele, mas especialmente porque ele incentivou as Artes para florescer Boston.
Xerife: Jared, Gangrel. Também foi deixado para trás durante a guerra. Aceita a liderança de King, apesar de achar ele tolerante demais com aqueles que os trairam. É fiel ao reinado, especialmente porque King é uma dos poucos principes que 'garantiram o direito territorial dos Gangréis. Ele ainda continua fiel à Camarilla, desde que a Camarilla seja o reinado de King, mesmo que o clã tenha deixado a seita oficialmente há 5 anos. Muitas cidades criticam King por isso, mas Jared se matém fiel, afinal King nunca vacilou quando o assunto era confiar nele. Jared não confia em nenhum Ventrue, Tremere ou qualer vampiro idiota que fale demais sobre as escolhas de seu clã.
Não existe primigênie em Boston. E isso que mais irrita os principados mais distantes de Massachusetts. Afinal, os outros três clãs da seita não tem representação nenhuma e sequer influência em Boston. King decidiu que assim seria, já que a Camarilla, os Ventrue e os Tremere concordam que sacrifícios são necessários. A cidade funciona com um conselho de vampiros, quase uma primigênie. A diferença é que os Membros são todos aqueles que lutaram lado a lado durante a guerra e a invasão do Sabá. Isso significa cerca de meia dúzia de Malkavianos, dois Grangréis, uma Toreadora e um Brujah. Ninguém sabe quem são os outros Membros do Conselho. Pode ser a liderança mais rídicula, estranha e secreta da história da Camarilla, mas Boston está aí pra provar o quão ridículos eles são.
A cidade continua alvo de ataques do Sabá, mas é praticamente impossível chegar a Boston em terra sem que o Conselho da Cidade saiba quem e quantos estão vindo e como interceptá-los. E King gosta das lutas no mar.
A Camarilla de outras cidades vive tentando barganhar em vão com King e o conselho para que a cidade 'se reestabeleça segundo os moldes' e fornecer ajuda necessária, especialmente nesses últimos dez anos, os quais muitas cidades cairam e muitos 'anciões' fugiram e precisaram de abrigo. King continua fazendo as coisas de seu jeito e, envia ajuda sempre que pode.
Em 2000, Boston foi invadida devido a presença da Giovanni Genevra, que ajudava tanto o Sabá como a Inquisição. Ela foi caçada pelos seus próprios irmãos, que tiveram apoio do Conselho de Boston e morta na cidade para servir de exemplo, não só para os Giovannis que estavam 'se achando Don Corleones ultimamente' como para qualquer outro engraçadinho que queria se envolver com aqueles que matam os de 'nossa' natureza. A igreja Católica ainda tem representantes da Ordem na cidade, mas King garante que estão sob controle.
Com tantos motivos estranhos e um sucesso que mais parece sorte, especulação é o que não falta sobre Boston. Você vai ouvir de tudo. E tudo que você vai ouvir não será de um Nosferatu. Eles dizem que Quentin é um dos poucos príncipes capazes de manter um habitat 'saudável' hoje em dia.
O que esses filhos-de-putas não esperavam é que os Malkavianos, com organização surpreendente, fossem resistir até o fim. Não só retomando a cidade, como estabelecendo o reinado mais invejado, consolidado e próspero que a Camarilla poderia esperar do mais austuto Ventrue apoiado pelo mais sábio Tremere. É uma pena que esses clãs orgulhosos e prepotentes tenham deixado a cidade para trás. Hoje a vergonha é nítida. Boston sempre é exemplo de 'ordem' e motivo de discussão a ponto de fazer com que toda a Capela caia em cima de você por não admitirem a vergonha e o erro do passado. Os Ventrue fazem o mesmo, só de uma forma menos discreta e com menos autocontrole. Boston é uma mancha tenebrosa e ao mesmo tempo reluzente que fere o orgulho dos dois clãs mais esnobes.
BOSTON: Um segredo para brilhar entre as décadas
Conhecimento vulgar que corre entre os Membros:
Príncipe: Quentin King III, Malkaviano. Lutou durante a Revolução Americana e na guerra de 1812. Extremamente respeitado e apoiado pelos principados de todo o território de Massachusetts. É dono de um olhar penetrante, um silêncio inquieto e pose séria.
Senescal: Allicia Wenderbeck, Toreador. Foi deixada para trás junto com o bando de Malkavianos de King durante a guerra. Cultiva um ódio declarado aos Ventrue que, segundo ela, não passam de covardes manipuladores sem a menor capacidade de lidar com um problema real. Fiel à King, não por só ter lutado ao lado dele, mas especialmente porque ele incentivou as Artes para florescer Boston.
Xerife: Jared, Gangrel. Também foi deixado para trás durante a guerra. Aceita a liderança de King, apesar de achar ele tolerante demais com aqueles que os trairam. É fiel ao reinado, especialmente porque King é uma dos poucos principes que 'garantiram o direito territorial dos Gangréis. Ele ainda continua fiel à Camarilla, desde que a Camarilla seja o reinado de King, mesmo que o clã tenha deixado a seita oficialmente há 5 anos. Muitas cidades criticam King por isso, mas Jared se matém fiel, afinal King nunca vacilou quando o assunto era confiar nele. Jared não confia em nenhum Ventrue, Tremere ou qualer vampiro idiota que fale demais sobre as escolhas de seu clã.
Não existe primigênie em Boston. E isso que mais irrita os principados mais distantes de Massachusetts. Afinal, os outros três clãs da seita não tem representação nenhuma e sequer influência em Boston. King decidiu que assim seria, já que a Camarilla, os Ventrue e os Tremere concordam que sacrifícios são necessários. A cidade funciona com um conselho de vampiros, quase uma primigênie. A diferença é que os Membros são todos aqueles que lutaram lado a lado durante a guerra e a invasão do Sabá. Isso significa cerca de meia dúzia de Malkavianos, dois Grangréis, uma Toreadora e um Brujah. Ninguém sabe quem são os outros Membros do Conselho. Pode ser a liderança mais rídicula, estranha e secreta da história da Camarilla, mas Boston está aí pra provar o quão ridículos eles são.
A cidade continua alvo de ataques do Sabá, mas é praticamente impossível chegar a Boston em terra sem que o Conselho da Cidade saiba quem e quantos estão vindo e como interceptá-los. E King gosta das lutas no mar.
A Camarilla de outras cidades vive tentando barganhar em vão com King e o conselho para que a cidade 'se reestabeleça segundo os moldes' e fornecer ajuda necessária, especialmente nesses últimos dez anos, os quais muitas cidades cairam e muitos 'anciões' fugiram e precisaram de abrigo. King continua fazendo as coisas de seu jeito e, envia ajuda sempre que pode.
Em 2000, Boston foi invadida devido a presença da Giovanni Genevra, que ajudava tanto o Sabá como a Inquisição. Ela foi caçada pelos seus próprios irmãos, que tiveram apoio do Conselho de Boston e morta na cidade para servir de exemplo, não só para os Giovannis que estavam 'se achando Don Corleones ultimamente' como para qualquer outro engraçadinho que queria se envolver com aqueles que matam os de 'nossa' natureza. A igreja Católica ainda tem representantes da Ordem na cidade, mas King garante que estão sob controle.
Com tantos motivos estranhos e um sucesso que mais parece sorte, especulação é o que não falta sobre Boston. Você vai ouvir de tudo. E tudo que você vai ouvir não será de um Nosferatu. Eles dizem que Quentin é um dos poucos príncipes capazes de manter um habitat 'saudável' hoje em dia.
Última edição por Johnny Winter em Ter Jul 12, 2011 2:27 pm, editado 3 vez(es) (Motivo da edição : Correções)
Johnny Winter- Data de inscrição : 26/04/2011
Idade : 36
Localização : Interior de sampa
Re: BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
Teste, causando.
Johnny Winter- Data de inscrição : 26/04/2011
Idade : 36
Localização : Interior de sampa
Re: BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
O membro 'Johnny' realizou a seguinte ação: Rolagem de Dados
'D10' :
Resultado :
'D10' :
Resultado :
Re: BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
A rolagem de dados que eu fiz anteriormente foi para determinar os pontos de sangue iniciais de cada um. 9 para o Joseph, 7 para o Callahan, 9 para a Helen, já subtraindo aquele ponto esperto gasto ao acordar.
RECOMENDAÇÃO
Usem da liberdade que eu dou para escreverem e agirem no cenário sem que eu precise ficar medindo cada ação insignificante. Quando eu precisar intervir eu o farei, postando o verdadeiro parecer de cada ação. Vocês vêem as pessoas e o cenário que vocês vêem. Tomem essa liberdade para falarem bastante caso estajam interagindo com NPC, deixe que os encargos da conversa eu cuido. Conheçam o cenário no qual vocês estão jogando.
@Joseph Armstrong a.k.a Klaus-arms
4 de Junho de 2011, General Edward Lawrence Logan Internetional Airport, East Boston, MA. EUA. 20:11.
O silêncio de dentro do avião é quebrado subitamente conforme a aeronave mergulha para a aterrissagem. A maioria dos passageiros tirava um cochilo, uns até chegaram a dormir, afinal, esse era o pouco tempo para se descansar quando viajava-se a negócios. Por sorte, alguns vinham apenas aproveitar o final de semana na cidade. Outros, mergulhar em Boston e todo seu legado urbano e cultural.
Infelizmente, essa não era a sorte de Joseph Armstrong. Ele havia ficado acordado durante a viagem toda, inquieto e pensativo, mesmo sabendo que voltava para casa depois de bons anos fora. Se bem que o tempo ultimamente tinha se tornado um conceito muito polêmico na vida do ex-Promotor. E para assombro do mesmo, esse não era o único conceito que havia mudado durante sua estadia em Rochester.
Joseph sentiu aquela tremedeira na qual o avião é submetido durante seu contato com o solo. Trruuummmmmm. Ele ouvia melhor os sons do freio da aeronave, enquanto as demais pessoas vacilavam relutantes em se levantar e, organizar suas coisas para poderem sair de dentro do avião. Olhar inquieto de Joseph vaga entre algumas veias saltitantes, que alguns passageiros exibiam ao se levantarem e, a vaga imagem da cidade além de sua janela.
Queria ele ter voltado a Boston cheio de saudades, expectativas, notícias de alguma mulher por quem se apaixonou e de seu novo empreendimento de sucesso. Mas não. Sua mente era só preocupações, ambições e pesares. Ele tinha sido instruído para procurar os outros dois de seu clã e se restabelecer na cidade afim de descobri algo mais palpável sobre Príncipe e a misteriosa situação da cidade.
No celular, já havia gravado os nomes e números das pessoas que ele deveria entrar em contato. Ele possuía poucas informações a cerca de toda essa intriga que se gerava em torno de Boston. Seu senhor foi sempre frio e distante, nunca o deixou a par dos verdadeiros planos que ele alegava serem os da Camarilla para ‘a melhoria do relacionamento entre as cidades’.
E Boston era uma cidade na qual Joseph se orgulhava de ter nascido. Uma cidade palco de muitas inovações, filmes, investimento e sinônimo de progresso do Norte Americano. E é por isso que ele voltava. Para viver esse lado Negro e secreto de Boston e relatar ao seu senhor suas observações.
Enquanto Joseph se levantava e se apossava de todas suas coisas, seu celular toca. Ele logo reconhece o nome Jack no visor. Seu pai. Provavelmente o velho queria saber se ele viria para jantar essa noite. Ele atende o telefone enquanto descia pelas escadas instaladas ao avião, se dirigindo para o interior do aeroporto.
@Dominick Callahan a.k.a Zachary
4 de Junho de 2011, University of Massachusetts Boston. Sala 303 do Departamento de Letras, Jornalismo e Comunicação. Boston, MA. EUA. 20:11.
O problema de se ensinar literatura americana era sempre o mesmo. A sala sempre acabava em discussão sobre preferência literária e sobre qual era o autor que realmente importava em determinado período. Não que o Prof. Callahan não gostasse disso, pelo contrário, ele geralmente incentivava a discussão soltando pedaços de informações e sugestões para que seus alunos refletissem.
E seus alunos o consideravam um professor. Mesmo que, na realidade, estivesse apenas repassando seu trabalho a cargo dos alunos, com um argumento conciso e um sorriso em um rosto bonito. No final eles acabariam lendo um livro e fazendo trabalho sobre tendências literárias e culturais do período, enquanto Callahan recebia um elogio e outro sobre seus livros ou sobre a coluna que ele havia escrito semana passada, entrando numa conversa mole com uma de suas alunas.
E para as provas eram sempre duas opções: ter base pra conseguir persuadir o professor em, pelo menos, uma folha ao maço bem escrita ou, deixar convidativamente seu telefone com um recado cretino em sua mesa. Mas essa só era uma opção se você fosse mulher e se julgasse boa o suficiente para tentar a sorte com Dominick Callahan e seus trinta e poucos anos de físico e charme desejáveis. E aquela não era uma aula muito diferente desse habitual.
O professor caminhava entre a sala, respondendo as perguntas dos alunos e comprando esportivamente suas divagações e críticas sobre o tema em questão: Massachusetts no cenário literário Norte Americano. Era um tema sempre bom de discutir, não só por terminar numa aula fajuta de história e teatro, como sempre dava subsídios para os mais espertinhos envolverem a mulherada com aquele ar galante e aquela desculpa de sempre: “A gente poderia marcar um dia pra estudar melhor isso e discutir o livro tal. Pode ser esse final de semana lá em casa se você estiver livre.”
Uma coisa não se podia negar: Dominick Callahan era um professor a ser, no mínimo, admirado. Inclusive pelos poucos homens que freqüentavam suas aulas, vendo nele uma espécie professor canastrão o qual tinha muito a ensinar, principalmente sobre o ato de como se envolver com as mulheres.
@Helen Pierce a.k.a. Jericho
4 de Junho de 2011, 52 San Juan Street, Boston, Massachusetts, EUA. 20:11.
Helen Pierce tinha um problema aquela noite. Era uma maldita sexta-feira e ela não recebera nenhum convite pra qualquer evento, mortal ou imortal que fosse. Sem contar que não havia nada de interessante programado para aquele dia.
Esparramada numa poltrona de couro negro enorme, que fazia com que ela afundasse ainda mais conforme passava de canal compulsivamente, Helen tentava ater sua atenção a qualquer coisa que fosse interessante e a fizesse ter uma idéia macabra.
A sala de seu refúgio, que deveria ser um ambiente confortável com todos aqueles móveis luxosos que ela havia adquirido ainda como mortal, parecia sufocar-lhe ao invés de aliviá-la. Mesmo contendo toda a ‘decoração’ paranóica que os Membros improvisam, na esperança de ‘animar’ o ambiente conforme gosto mortal.
Ela era uma ’garota’ requisitada nos círculos importantes. Bem, pelo menos ela se considerava isso. E viver um final de semana igual ao restante dos dias chatos e inúteis que sobravam no seu calendário não era algo que ela admitia muito para si mesma, seu ego e para o restante injustiçado da sociedade. Tanto dos Membros quanto dos fúteis que compunham o rebanho.
Tudo que ela precisava ela de uma desculpa para sair de casa. E procurar por qualquer lugar que fizesse valer sua imagem e todo seu poder. Lugar esse que, segundo todas as exigências de uma combinação cruel de patricinha com infância atormentada e que, pra piorar ainda mais, fora transformada em vampiro de mais mal falada laia, só poderiam sempre ser os mais cobiçados locais. E cobiça era uma palavra que adquiria cada vez mais vasto significado para Helen.
Levantou-se da poltrona refletindo sobre tudo que conhecia, sobre todos os telefones que possuía, todos os boatos que espalhara e ouvira e, decidiu finalmente escolher algum lugar para degustar sua noite. Foi para seu quarto se arrumar, pois não poderia ela sair simplesmente assim, de súbito, logo após a crise de ansiedade ter se alastrado por seu corpo morto.
RECOMENDAÇÃO
Usem da liberdade que eu dou para escreverem e agirem no cenário sem que eu precise ficar medindo cada ação insignificante. Quando eu precisar intervir eu o farei, postando o verdadeiro parecer de cada ação. Vocês vêem as pessoas e o cenário que vocês vêem. Tomem essa liberdade para falarem bastante caso estajam interagindo com NPC, deixe que os encargos da conversa eu cuido. Conheçam o cenário no qual vocês estão jogando.
@Joseph Armstrong a.k.a Klaus-arms
4 de Junho de 2011, General Edward Lawrence Logan Internetional Airport, East Boston, MA. EUA. 20:11.
O silêncio de dentro do avião é quebrado subitamente conforme a aeronave mergulha para a aterrissagem. A maioria dos passageiros tirava um cochilo, uns até chegaram a dormir, afinal, esse era o pouco tempo para se descansar quando viajava-se a negócios. Por sorte, alguns vinham apenas aproveitar o final de semana na cidade. Outros, mergulhar em Boston e todo seu legado urbano e cultural.
Infelizmente, essa não era a sorte de Joseph Armstrong. Ele havia ficado acordado durante a viagem toda, inquieto e pensativo, mesmo sabendo que voltava para casa depois de bons anos fora. Se bem que o tempo ultimamente tinha se tornado um conceito muito polêmico na vida do ex-Promotor. E para assombro do mesmo, esse não era o único conceito que havia mudado durante sua estadia em Rochester.
Joseph sentiu aquela tremedeira na qual o avião é submetido durante seu contato com o solo. Trruuummmmmm. Ele ouvia melhor os sons do freio da aeronave, enquanto as demais pessoas vacilavam relutantes em se levantar e, organizar suas coisas para poderem sair de dentro do avião. Olhar inquieto de Joseph vaga entre algumas veias saltitantes, que alguns passageiros exibiam ao se levantarem e, a vaga imagem da cidade além de sua janela.
Queria ele ter voltado a Boston cheio de saudades, expectativas, notícias de alguma mulher por quem se apaixonou e de seu novo empreendimento de sucesso. Mas não. Sua mente era só preocupações, ambições e pesares. Ele tinha sido instruído para procurar os outros dois de seu clã e se restabelecer na cidade afim de descobri algo mais palpável sobre Príncipe e a misteriosa situação da cidade.
No celular, já havia gravado os nomes e números das pessoas que ele deveria entrar em contato. Ele possuía poucas informações a cerca de toda essa intriga que se gerava em torno de Boston. Seu senhor foi sempre frio e distante, nunca o deixou a par dos verdadeiros planos que ele alegava serem os da Camarilla para ‘a melhoria do relacionamento entre as cidades’.
E Boston era uma cidade na qual Joseph se orgulhava de ter nascido. Uma cidade palco de muitas inovações, filmes, investimento e sinônimo de progresso do Norte Americano. E é por isso que ele voltava. Para viver esse lado Negro e secreto de Boston e relatar ao seu senhor suas observações.
Enquanto Joseph se levantava e se apossava de todas suas coisas, seu celular toca. Ele logo reconhece o nome Jack no visor. Seu pai. Provavelmente o velho queria saber se ele viria para jantar essa noite. Ele atende o telefone enquanto descia pelas escadas instaladas ao avião, se dirigindo para o interior do aeroporto.
@Dominick Callahan a.k.a Zachary
4 de Junho de 2011, University of Massachusetts Boston. Sala 303 do Departamento de Letras, Jornalismo e Comunicação. Boston, MA. EUA. 20:11.
O problema de se ensinar literatura americana era sempre o mesmo. A sala sempre acabava em discussão sobre preferência literária e sobre qual era o autor que realmente importava em determinado período. Não que o Prof. Callahan não gostasse disso, pelo contrário, ele geralmente incentivava a discussão soltando pedaços de informações e sugestões para que seus alunos refletissem.
E seus alunos o consideravam um professor. Mesmo que, na realidade, estivesse apenas repassando seu trabalho a cargo dos alunos, com um argumento conciso e um sorriso em um rosto bonito. No final eles acabariam lendo um livro e fazendo trabalho sobre tendências literárias e culturais do período, enquanto Callahan recebia um elogio e outro sobre seus livros ou sobre a coluna que ele havia escrito semana passada, entrando numa conversa mole com uma de suas alunas.
E para as provas eram sempre duas opções: ter base pra conseguir persuadir o professor em, pelo menos, uma folha ao maço bem escrita ou, deixar convidativamente seu telefone com um recado cretino em sua mesa. Mas essa só era uma opção se você fosse mulher e se julgasse boa o suficiente para tentar a sorte com Dominick Callahan e seus trinta e poucos anos de físico e charme desejáveis. E aquela não era uma aula muito diferente desse habitual.
O professor caminhava entre a sala, respondendo as perguntas dos alunos e comprando esportivamente suas divagações e críticas sobre o tema em questão: Massachusetts no cenário literário Norte Americano. Era um tema sempre bom de discutir, não só por terminar numa aula fajuta de história e teatro, como sempre dava subsídios para os mais espertinhos envolverem a mulherada com aquele ar galante e aquela desculpa de sempre: “A gente poderia marcar um dia pra estudar melhor isso e discutir o livro tal. Pode ser esse final de semana lá em casa se você estiver livre.”
Uma coisa não se podia negar: Dominick Callahan era um professor a ser, no mínimo, admirado. Inclusive pelos poucos homens que freqüentavam suas aulas, vendo nele uma espécie professor canastrão o qual tinha muito a ensinar, principalmente sobre o ato de como se envolver com as mulheres.
@Helen Pierce a.k.a. Jericho
4 de Junho de 2011, 52 San Juan Street, Boston, Massachusetts, EUA. 20:11.
Helen Pierce tinha um problema aquela noite. Era uma maldita sexta-feira e ela não recebera nenhum convite pra qualquer evento, mortal ou imortal que fosse. Sem contar que não havia nada de interessante programado para aquele dia.
Esparramada numa poltrona de couro negro enorme, que fazia com que ela afundasse ainda mais conforme passava de canal compulsivamente, Helen tentava ater sua atenção a qualquer coisa que fosse interessante e a fizesse ter uma idéia macabra.
A sala de seu refúgio, que deveria ser um ambiente confortável com todos aqueles móveis luxosos que ela havia adquirido ainda como mortal, parecia sufocar-lhe ao invés de aliviá-la. Mesmo contendo toda a ‘decoração’ paranóica que os Membros improvisam, na esperança de ‘animar’ o ambiente conforme gosto mortal.
Ela era uma ’garota’ requisitada nos círculos importantes. Bem, pelo menos ela se considerava isso. E viver um final de semana igual ao restante dos dias chatos e inúteis que sobravam no seu calendário não era algo que ela admitia muito para si mesma, seu ego e para o restante injustiçado da sociedade. Tanto dos Membros quanto dos fúteis que compunham o rebanho.
Tudo que ela precisava ela de uma desculpa para sair de casa. E procurar por qualquer lugar que fizesse valer sua imagem e todo seu poder. Lugar esse que, segundo todas as exigências de uma combinação cruel de patricinha com infância atormentada e que, pra piorar ainda mais, fora transformada em vampiro de mais mal falada laia, só poderiam sempre ser os mais cobiçados locais. E cobiça era uma palavra que adquiria cada vez mais vasto significado para Helen.
Levantou-se da poltrona refletindo sobre tudo que conhecia, sobre todos os telefones que possuía, todos os boatos que espalhara e ouvira e, decidiu finalmente escolher algum lugar para degustar sua noite. Foi para seu quarto se arrumar, pois não poderia ela sair simplesmente assim, de súbito, logo após a crise de ansiedade ter se alastrado por seu corpo morto.
Última edição por Johnny Winter em Seg Jun 13, 2011 10:14 pm, editado 5 vez(es) (Motivo da edição : correções)
Johnny Winter- Data de inscrição : 26/04/2011
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Re: BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
@ Claire W. Holt a.k.a Clarisse Gauthier
4 de Junho de 2011, University of Massachusetts Boston. Sala 303 do Departamento de Letras, Jornalismo e Comunicação. Boston, MA. EUA. 20:11.
Já eram 20:11 e Claire subia as escadas ofegante. Havia se esquecido da entrega do Trabalho sobre Charles Brockden Brown. Havia uma pasta na sua mão esquerda um pouco pesada por sinal . Claire tentava subir as escadas pulando os degraus e seu pescoço esticava para conseguir enxergar o chão além da pasta. Não sabia muito bem porque havia escolhido fazer a aula de literatura já que era uma disciplina opcional para o seu curso, mas parecia uma coisa importante pra se aprender.
As escadas então acabaram e ela travessava o corredor o mais rápido possível ignorando seus cabelos que já estavam desarrumados novamente, No entanto seu pensamento estava na reação do professor por aparecer no fim da aula . ela sabia que havia esquecido de alguma coisa só que enquanto estava na livraria o tempo passou e ela não recordava de nenhuma maneira que havia aula as 7. Imaginou varias reações que o professor poderia assumir e tentou inventar uma saída para cada uma delas , mas quando chegou na porta parou estática. O sr. Callahan estava andando pela sala e conversava muita das vezes com os alunos; ao ver a cena Claire já não sabia o que fazer , pensou em voltar, não entregar o trabalho, falar que estava doente ou talvez esperar ele acabar e entregar depois.
Continuou a observar o fim da aula e decidiu esperar pelo termino. Saiu de vista dos alunos e se escorou na parede do corredor, ia ser realmente inapropriado chegar no fim e atrapalhar a aula. O corredor estava pouco movimentado e a maioria das salas estavam fechadas. Ela soltou os ombros relaxando como se estivesse achado uma solução e ficou alí parada alguns minutos. Mais calma avistou o bebedor um pouco a frente no corredor e decidiu ir até lá . Ainda com a pasta na mão se virou para ir ao bebedouro . Tinha que passar em frente a porta da sala do Prof. Callahan, mas ela achou que não haveria como chamar atenção, exceto pelo fato que ao dar um passo em direção ao bebedouro ficando em frente da sala um garoto estava saindo ao mesmo tempo . Foi um baque , ela deixou a pasta cair e deu um grito meio que por instinto.
- AU !!
O menino se assustou também e logo abaixou para ajuda-la . O problema no entanto foi que alguns alunos haviam percebido o grito obviamente então sem jeito ela pegou a pasta da mão do menino sussurrando um Obrigado e entrou na sala de aula . Já havia chamado atenção o suficiente , não havia mais porquê esperar Alguns ainda discutiam sobre alguma coisa, no entanto outros prestavam antenção na menina que chegara 1 hora atrasada na aula. Claire estava um pouco envergonhada então foi em direção ao professor que não parecia envolvido diretamente nas discussões . Parou a sua frente e ficou um minuto olhando meio que boba para ele . Depois resolveu falar.
- Er... Professor desculpe o atraso vim só lhe entregar o trabalho que o senhor passou na ultima aula.
Ela sabia que não era bem um atraso e sim uma falta por isso não olhou diretamente para ele enquanto procurava o trabalho em sua pasta. Depois de algum segundo o encontrou e estendeu em sua direção esperando a reação do Professor.
OFF: Claire W. Holt:
4 de Junho de 2011, University of Massachusetts Boston. Sala 303 do Departamento de Letras, Jornalismo e Comunicação. Boston, MA. EUA. 20:11.
Já eram 20:11 e Claire subia as escadas ofegante. Havia se esquecido da entrega do Trabalho sobre Charles Brockden Brown. Havia uma pasta na sua mão esquerda um pouco pesada por sinal . Claire tentava subir as escadas pulando os degraus e seu pescoço esticava para conseguir enxergar o chão além da pasta. Não sabia muito bem porque havia escolhido fazer a aula de literatura já que era uma disciplina opcional para o seu curso, mas parecia uma coisa importante pra se aprender.
As escadas então acabaram e ela travessava o corredor o mais rápido possível ignorando seus cabelos que já estavam desarrumados novamente, No entanto seu pensamento estava na reação do professor por aparecer no fim da aula . ela sabia que havia esquecido de alguma coisa só que enquanto estava na livraria o tempo passou e ela não recordava de nenhuma maneira que havia aula as 7. Imaginou varias reações que o professor poderia assumir e tentou inventar uma saída para cada uma delas , mas quando chegou na porta parou estática. O sr. Callahan estava andando pela sala e conversava muita das vezes com os alunos; ao ver a cena Claire já não sabia o que fazer , pensou em voltar, não entregar o trabalho, falar que estava doente ou talvez esperar ele acabar e entregar depois.
Continuou a observar o fim da aula e decidiu esperar pelo termino. Saiu de vista dos alunos e se escorou na parede do corredor, ia ser realmente inapropriado chegar no fim e atrapalhar a aula. O corredor estava pouco movimentado e a maioria das salas estavam fechadas. Ela soltou os ombros relaxando como se estivesse achado uma solução e ficou alí parada alguns minutos. Mais calma avistou o bebedor um pouco a frente no corredor e decidiu ir até lá . Ainda com a pasta na mão se virou para ir ao bebedouro . Tinha que passar em frente a porta da sala do Prof. Callahan, mas ela achou que não haveria como chamar atenção, exceto pelo fato que ao dar um passo em direção ao bebedouro ficando em frente da sala um garoto estava saindo ao mesmo tempo . Foi um baque , ela deixou a pasta cair e deu um grito meio que por instinto.
- AU !!
O menino se assustou também e logo abaixou para ajuda-la . O problema no entanto foi que alguns alunos haviam percebido o grito obviamente então sem jeito ela pegou a pasta da mão do menino sussurrando um Obrigado e entrou na sala de aula . Já havia chamado atenção o suficiente , não havia mais porquê esperar Alguns ainda discutiam sobre alguma coisa, no entanto outros prestavam antenção na menina que chegara 1 hora atrasada na aula. Claire estava um pouco envergonhada então foi em direção ao professor que não parecia envolvido diretamente nas discussões . Parou a sua frente e ficou um minuto olhando meio que boba para ele . Depois resolveu falar.
- Er... Professor desculpe o atraso vim só lhe entregar o trabalho que o senhor passou na ultima aula.
Ela sabia que não era bem um atraso e sim uma falta por isso não olhou diretamente para ele enquanto procurava o trabalho em sua pasta. Depois de algum segundo o encontrou e estendeu em sua direção esperando a reação do Professor.
OFF: Claire W. Holt:
- Spoiler:
Última edição por Clarisse Gauthier em Qua Jun 15, 2011 8:35 pm, editado 3 vez(es) (Motivo da edição : Padronização de paráfragos e falas)
Re: BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
O Trabalho não necessariamente significava sofrimento, Muito ao contrário, era um prazer. Dinheiro era uma comodidade que nunca me faltou e que nunca tive interesse, mas o "Joie de Vivre" havia sido em parte minado pelo estado de limbo entre a vida e a morte, onde a vida corre pelas veias de um corpo morto, de fato o Tormento Eterno imaginado por alguns escritores aparentava ter um fundamento bém pratico, salvo por um fator que fora ignorado por todos eles : O Fator Catherine.
Majestosa, sentia me mais vivo ao seu lado do que nos dias em que respirava, a vida fora um preço baixo a pagar por tal prazer e se pudesse escolher estaria com ela neste momento, não dentro da Sala 303.
E eu posso escolher, mas não devo. O Conceito Vitoriano de Máscara, aplicado pela Familia para se ocultar de todos os mortais era sensacional. o que inflava meu ego para me sentir um gênio, Ria de comentários tolos sobre minha imaturidade de se manter frequentemente em evidencia na sociedade mortal. Se é para nos mascararmos é melhor fazermos direito e não creio que tenha outro amaldiçoado em Boston tão bom quanto eu neste quesito.
Eu não tenho um rebanho, simplesmente por que não preciso, Mas Massachussets era certamente o que mais chegava perto disso, Alunos interessantes, Humanos interessantes. Era dificil pensar assim, mas cedo ou tarde essa ideia me vinha a cabeça, Caminhava pela sala discutindo e conversando com os mesmos, o dom de ser humano não havia deixado meu corpo junto ao meu sangue, definitivamente. Restava-me esperar até o fim da aula.
Organizava alguns papeis enquanto os alunos separados em grupos discutiam sobre o tema da noite, A Aluna que havia entrado na sala uma hora e pouco após o seu inicio caminhava em minha direção, Semblante preocupado desnecessariamente, não era como se me irritasse com a não presença ou a falta de pontualidade dos alunos. Deixava meus papeis sobre a mesa enquanto esperava a garota, que parecia ter perdido a lingua. Encarava-a nos olhos, um costume que ja era do meu ser, mas senti fortalecido pela minha natureza predatória. Resolvia por ajudar a menina e a indagava --Senhorita?. Envergonhada entregava-me um trabalho e pedia desculpas. --Tudo bém. Respondia sem deixa de encara-la e aceitava seu trabalho, não analisava, acrescentava-o sobre a pilha de papeis sobre a mesa e lhe respondia --Quando for assim, Pode entregar em outras ocasiões.
Majestosa, sentia me mais vivo ao seu lado do que nos dias em que respirava, a vida fora um preço baixo a pagar por tal prazer e se pudesse escolher estaria com ela neste momento, não dentro da Sala 303.
E eu posso escolher, mas não devo. O Conceito Vitoriano de Máscara, aplicado pela Familia para se ocultar de todos os mortais era sensacional. o que inflava meu ego para me sentir um gênio, Ria de comentários tolos sobre minha imaturidade de se manter frequentemente em evidencia na sociedade mortal. Se é para nos mascararmos é melhor fazermos direito e não creio que tenha outro amaldiçoado em Boston tão bom quanto eu neste quesito.
Eu não tenho um rebanho, simplesmente por que não preciso, Mas Massachussets era certamente o que mais chegava perto disso, Alunos interessantes, Humanos interessantes. Era dificil pensar assim, mas cedo ou tarde essa ideia me vinha a cabeça, Caminhava pela sala discutindo e conversando com os mesmos, o dom de ser humano não havia deixado meu corpo junto ao meu sangue, definitivamente. Restava-me esperar até o fim da aula.
Organizava alguns papeis enquanto os alunos separados em grupos discutiam sobre o tema da noite, A Aluna que havia entrado na sala uma hora e pouco após o seu inicio caminhava em minha direção, Semblante preocupado desnecessariamente, não era como se me irritasse com a não presença ou a falta de pontualidade dos alunos. Deixava meus papeis sobre a mesa enquanto esperava a garota, que parecia ter perdido a lingua. Encarava-a nos olhos, um costume que ja era do meu ser, mas senti fortalecido pela minha natureza predatória. Resolvia por ajudar a menina e a indagava --Senhorita?. Envergonhada entregava-me um trabalho e pedia desculpas. --Tudo bém. Respondia sem deixa de encara-la e aceitava seu trabalho, não analisava, acrescentava-o sobre a pilha de papeis sobre a mesa e lhe respondia --Quando for assim, Pode entregar em outras ocasiões.
Zachary- Data de inscrição : 08/05/2010
Re: BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
@Nicholas Wright a.k.a Dimitri
4 de Junho de 2011, University of Massachusetts Boston. Sala 306 do Departamento de Letras, Jornalismo e Comunicação. Boston, MA. EUA. 20:15.
A voz acanhada junto com as batidas na porta anunciavam claramente quem batia à porta. Era Nicholas, ou Nick. Sua tarefa era entregar alguns papéis que tinha revisado a pedido do professor. Observava seu próprio reflexo na porta antes de entrar. Há somente alguns meses tinha uma aparência infantil, hoje já era um homem feito. Como iria ser se isso continuasse? Olhava minunciosamente sua própria barba e os cabelos. Ao menos não havia se tornado uma pessoa tão feia.
Suspirou tentando esquecer os problemas, ajeitou os cabelos, pigarreou e entrou na sala. Olhou a redor. PC ligado, papéis ainda sobre a mesa. Com certeza ele não deveria ter ido embora ainda. Um dos alunos havia dito que talvez ele pudesse estar na sala do professor Callaham. Nicholas agradeceu com uma leve vênia e então se retirou, indo para a sala 303.
Na porta da sala 303 bateu e foi logo abrindo, sem esperar que ninguém o desse a permissão. Olhou para os alunos, ou as alunas, já que por algum motivo excluso, as aulas dele tinham um percentual feminino muito acentuado, mas era de se entender. Toda mulher gostaria de ter um cara rico, bonito e esperto a tira-colo. Nicholas então virou seu olhar para o professor e disse de maneira acanhada: — Professor Callaham... Preciso entregar uns papéis para o meu professor de extensão. Ele disse que caso eu não o achasse o senhor poderia me informar alguma coisa a respeito.
(Off: zaca. O professor que eu coloquei é amigo do Callaham segundo o Johnny )
IMAGEM DO PERSONAGEM
4 de Junho de 2011, University of Massachusetts Boston. Sala 306 do Departamento de Letras, Jornalismo e Comunicação. Boston, MA. EUA. 20:15.
A voz acanhada junto com as batidas na porta anunciavam claramente quem batia à porta. Era Nicholas, ou Nick. Sua tarefa era entregar alguns papéis que tinha revisado a pedido do professor. Observava seu próprio reflexo na porta antes de entrar. Há somente alguns meses tinha uma aparência infantil, hoje já era um homem feito. Como iria ser se isso continuasse? Olhava minunciosamente sua própria barba e os cabelos. Ao menos não havia se tornado uma pessoa tão feia.
Suspirou tentando esquecer os problemas, ajeitou os cabelos, pigarreou e entrou na sala. Olhou a redor. PC ligado, papéis ainda sobre a mesa. Com certeza ele não deveria ter ido embora ainda. Um dos alunos havia dito que talvez ele pudesse estar na sala do professor Callaham. Nicholas agradeceu com uma leve vênia e então se retirou, indo para a sala 303.
Na porta da sala 303 bateu e foi logo abrindo, sem esperar que ninguém o desse a permissão. Olhou para os alunos, ou as alunas, já que por algum motivo excluso, as aulas dele tinham um percentual feminino muito acentuado, mas era de se entender. Toda mulher gostaria de ter um cara rico, bonito e esperto a tira-colo. Nicholas então virou seu olhar para o professor e disse de maneira acanhada: — Professor Callaham... Preciso entregar uns papéis para o meu professor de extensão. Ele disse que caso eu não o achasse o senhor poderia me informar alguma coisa a respeito.
(Off: zaca. O professor que eu coloquei é amigo do Callaham segundo o Johnny )
IMAGEM DO PERSONAGEM
- Nicholas Wright:
Última edição por Dimitri Dumont em Sáb Jun 18, 2011 1:23 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : IMAGEM DO PERSONAGEM)
Chris Yates- Data de inscrição : 05/04/2010
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Re: BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
Clarisse Gauthier a.k.a Claire W. Holt
4 de Junho de 2011, University of Massachusetts Boston. Sala 306 do Departamento de Letras, Jornalismo e Comunicação. Boston, MA. EUA. 20:20.
4 de Junho de 2011, University of Massachusetts Boston. Sala 306 do Departamento de Letras, Jornalismo e Comunicação. Boston, MA. EUA. 20:20.
Claire não conseguiu disfarçar e abriu um sorriso sincero no rosto, o professor não estava bravo, pelo contrário parecia estar de bom humor. Ela soltou os ombros e soltou um suspiro de alivio. -Este professor não existe- ela pensou um pouco antes de dizer:
- Er... Obrigada Professor Callahan, não vai acontecer de novo.
Um pouco de desgosto atingiu Claire, ao perceber como o professor tratou o trabalho que ela havia feito. No entanto não estava em posição de pedir para que ele lesse ou desse alguma opinião, aceitar o trabalho aquela hora já era bom. A garota perdeu o raciocínio com a entrada de outra pessoa na sala de aula. Era Nicholas. Ele chegou afobado, também precisava entregar algumas coisas, Clary somente sorriu para ele, depois disso saiu apressadamente da sala. ficar tão perto de Nicholas a deixava desconfortável; Ela nunca sabia o que falar com ele e sempre tinha vergonha de olhar nos olhos, ele era tão lindo , era impossível ficar na mesma sala que o garoto sem corar ou pior desmaiar.
O corredor agora não estava mais tão vazio, as aulas estavam acabando e varias pessoas se dirigiam a saída como ela. O problema era que a maioria ao chegar ao pátio entrava em seus carros ou se dirigiam para o ponto de ônibus, Claire, no entanto preferia caminhar. Sua casa ficava a uns 20 minutos da escola, mas ela nunca via o tempo passar, sempre se entreteria com o movimento , as pessoas as construções e até mesmo seus pensamentos e hoje não seria diferente. Todos diziam que ela era distraida demais e ela era, sempre se distraia imaginando o pensamento das pessoas, as vezes parecia tão real que ela esquecia o que estava fazendo na realidade.
O pátio estava mais cheio que os corredores, ela acenou para alguns conhecidos e foi em direção ao portão da faculdade, o sentimento de missão cumprida era tanto que ela nem percebeu que horas eram.
- Er... Obrigada Professor Callahan, não vai acontecer de novo.
Um pouco de desgosto atingiu Claire, ao perceber como o professor tratou o trabalho que ela havia feito. No entanto não estava em posição de pedir para que ele lesse ou desse alguma opinião, aceitar o trabalho aquela hora já era bom. A garota perdeu o raciocínio com a entrada de outra pessoa na sala de aula. Era Nicholas. Ele chegou afobado, também precisava entregar algumas coisas, Clary somente sorriu para ele, depois disso saiu apressadamente da sala. ficar tão perto de Nicholas a deixava desconfortável; Ela nunca sabia o que falar com ele e sempre tinha vergonha de olhar nos olhos, ele era tão lindo , era impossível ficar na mesma sala que o garoto sem corar ou pior desmaiar.
O corredor agora não estava mais tão vazio, as aulas estavam acabando e varias pessoas se dirigiam a saída como ela. O problema era que a maioria ao chegar ao pátio entrava em seus carros ou se dirigiam para o ponto de ônibus, Claire, no entanto preferia caminhar. Sua casa ficava a uns 20 minutos da escola, mas ela nunca via o tempo passar, sempre se entreteria com o movimento , as pessoas as construções e até mesmo seus pensamentos e hoje não seria diferente. Todos diziam que ela era distraida demais e ela era, sempre se distraia imaginando o pensamento das pessoas, as vezes parecia tão real que ela esquecia o que estava fazendo na realidade.
O pátio estava mais cheio que os corredores, ela acenou para alguns conhecidos e foi em direção ao portão da faculdade, o sentimento de missão cumprida era tanto que ela nem percebeu que horas eram.
Última edição por Johnny Winter em Ter Jun 21, 2011 7:51 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Yasmim, acerte o parágrafo pra deixar o jogo mais 'bonito' de se ler na próxima. Padrão de parágrafos.)
Re: BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
Pois bem, eis um fato triste: Estou considerando à partir de hoje, que tanto o Klaus quanto o Jericho abandonaram a crônica. Os personagens deles continuarão existindo no cenário como NPCs ou, caso algum jogador queira assumí-los, eu mandarei as fichas por MP. Então, estou disponibilizando mais duas vagas pra galera que tiver afim de jogar. É só me mandar MP com uma ficha depois de ter lido sobre a crônica e, se achar que o tipo de personagem que você pretende fazer se encaixará no cenário, será bem vindo. Qualquer coisa, posso auxiliar na criação dessa ficha para que as pessoas JOGUEM. Afinal, Klaus tinha feito um personagem CHAVE no desenrolar da história... Não posso deixar que os fatos morram.
Johnny Winter- Data de inscrição : 26/04/2011
Idade : 36
Localização : Interior de sampa
Re: BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
--Não, é serio... Dizia para garota enquanto suavizava minhas expressões, para algo mais...humano. dizia enquanto esboçava um leve sorriso. --Eu sei como é, Muita coisa pra fazer e pouco tempo disponivel... Continuava falando com a menina e lhe indagava o motivo do atraso, Se fosse por questões de outras atividades, talvez alguma decisão pudesse ser tomada, de forma que não se sentisse prejudicada por perder aulas e possiveis avaliações.
Minha humanidade, que eu faço questão de exaltar, guiava minha expressão corporal de maneira tranquila e suave. Perfeita. mas a conversa com Claire logo era interrompida. Nicholas não era meu aluno, mas era o tipico estagiotario que mantém as coisas funcionando, Competente e de grande valia.
--Como vai Nicholas?. dizia voltando minha atenção para o mesmo, --Para o Professor Kendrick¹?. Indagava e logo completava --Deixe em cima da mesa, antes de me retirar da Universidade eu entrego a ele.. Kendrick era particularmente um bom amigo, num ambiente de "Anciões" era interessante e natural se aproximar mais daqueles mais jovens.
Voltava a conversar sobe Massachussets com um certo grupo de alunos que permaneciam debatendo o tema, ao contrário de boa parte daquela turma ja proximo ao fim da aula. Com o relógio correndo acelerado, a aula chegava ao seu fim e logo me retirava da Sala 303.
Depositava minha papelada em cima de minha mesa e me sentava por alguns minutos, não fazia mais do que bisbilhotar alguma das avaliações e logo as empurrava para a gaveta, Não me sentia no clima de levar trabalho para casa, deixava e trancava minha sala carregando comigo apenas os papeis que tinha de entregar a Kendrick e logo entrava em sua sala sem nem me dar o trabalho de bater, entregava o trabalho de Nicholas e perdia alguns bons minutos socializando com o Professor, Discutiamos em sua excelencia sobre o Departamento de Letras e a Universidade, apesar de outros tópicos frequentemente virem a tona. Por fim me despedia de Kendrick e me retirava para o Estacionamento.
Olhava as horas no meu relógio e me satisfazia com o que via, a noite no final de contas, ainda era uma criança. ao me aproximar de meu carro, um Alfa Romeo preto, e meu celular tocava : Catherine, Atendia o celular enquanto em debruçava sobre o teto do carro segurando a chave com a outra mão. --Rainha.
Bela forma de começar a noite, de fato.
Off:
Imagem do personagem
Imagem do Carro
Minha humanidade, que eu faço questão de exaltar, guiava minha expressão corporal de maneira tranquila e suave. Perfeita. mas a conversa com Claire logo era interrompida. Nicholas não era meu aluno, mas era o tipico estagiotario que mantém as coisas funcionando, Competente e de grande valia.
--Como vai Nicholas?. dizia voltando minha atenção para o mesmo, --Para o Professor Kendrick¹?. Indagava e logo completava --Deixe em cima da mesa, antes de me retirar da Universidade eu entrego a ele.. Kendrick era particularmente um bom amigo, num ambiente de "Anciões" era interessante e natural se aproximar mais daqueles mais jovens.
Voltava a conversar sobe Massachussets com um certo grupo de alunos que permaneciam debatendo o tema, ao contrário de boa parte daquela turma ja proximo ao fim da aula. Com o relógio correndo acelerado, a aula chegava ao seu fim e logo me retirava da Sala 303.
Depositava minha papelada em cima de minha mesa e me sentava por alguns minutos, não fazia mais do que bisbilhotar alguma das avaliações e logo as empurrava para a gaveta, Não me sentia no clima de levar trabalho para casa, deixava e trancava minha sala carregando comigo apenas os papeis que tinha de entregar a Kendrick e logo entrava em sua sala sem nem me dar o trabalho de bater, entregava o trabalho de Nicholas e perdia alguns bons minutos socializando com o Professor, Discutiamos em sua excelencia sobre o Departamento de Letras e a Universidade, apesar de outros tópicos frequentemente virem a tona. Por fim me despedia de Kendrick e me retirava para o Estacionamento.
Olhava as horas no meu relógio e me satisfazia com o que via, a noite no final de contas, ainda era uma criança. ao me aproximar de meu carro, um Alfa Romeo preto, e meu celular tocava : Catherine, Atendia o celular enquanto em debruçava sobre o teto do carro segurando a chave com a outra mão. --Rainha.
Bela forma de começar a noite, de fato.
Off:
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- Spoiler:
Imagem do Carro
- Spoiler:
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Re: BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
@Claire aka Clarisse
4 de junho de 2001. Saída principal da University of Massachusetts - Boston Campus - Boston, MA, USA. 20:58
Claire já tinha feito aquele caminho incontáveis vezes. Não era algo relacionado só ao fato de ela estar cursando na faculdade próxima de sua casa, mas algo que fazia desde pequena: andar por ai, encontrar lugares bonitos para ficar recolhida em seus pensamentos e aproveitando o bem estar daquela sensação de liberdade.
Ela virava na Mt. Vernon Street e dentro de vinte minutos estaria na sua casa. Mas o que deixava ela desconfortável mesmo era o que ela 'ouvia em sua mente' vez ou outra. Durante a entrega de seu trabalho ao Prof. Callahan, ela parecia ter 'visto' a imagem de uma mulher linda e, imaginado que seu nome fosse Catherine. Ela também não entendeu ao certo o que 'sentiu', mas pareciam ser pensamentos vindo do professor. E ele pensava umas coisas estranhas, sobre 'rebanho', alunas, sexo e um amor e paixão incontrolável. Não, não poderia ser verdade. Afinal, ela sempre imaginava o que as pessoas pensavam, fazia parte de sua natureza divagadora.
O tempo estava bom, era quase verão finalmente e o vento era suave. A temperatura amena, deixava deixava o ar noturno da faculdade ainda mais bonito devido a iluminação estratégica e a arborização que a faculdade preservava. Ela estava passando pelo centro de serviços do campus, logo depois da área principal de estudos, próximo ao centro administrativo da universidade. Mais um pouco e estaria em casa...
- É legal, não é? - Perguntou uma voz, assutando Claire e tirando-a de seus pensamentos. - Faz você se sentir melhor... Mas é apenas uma manifestação fraca na mente de uma humana bela e sonhadora... - Claire arrepiou com a frase ambígua que ouviu. Por um instante ela achou que alguém estava lendo a mente dela, como ela achava que fazia com as pessoas de vez em quando, mas ela preferiu acreditar que a voz se referia ao fato de andar por ai, entregue em seus pensamentos.
O vulto saia das sombras enquanto falava com Claire. Seu sorriso era agressivo, ameaçador, intimidava e seduzia a garota. Ela se sentia desconfortável parante aquele olhar que ele lançava junto com seu sorriso. Um olhar de vontade, felicidade, auto-confiança. Era o típico olhar de um cara metido, achando que poderia simplesmente agarrar Claire com sua prepotência e narcisismo barato.
- Você gosta de Boston, Claire? - Ele disse virando seu olhar para o céu noturno da saida do campus. O sorriso havia desaparecido e, seu semblante tornou-se melancólico repetinamente. - Perdão, não queria te assustar. As pessoas estão cada vez mais distantes hoje em dia, de modo que, um estranho tentando se enturmar chega a parecer agressivo e intrometido... Mas sei que você é diferente. - Ele volta seu olhar para ela, seu sorriso agora era terno, como se ele fosse o homem que Claire esperava encontrar. - Não vou mais te incomodar...
O homem, de camisa social amarrotada com alguns botões entreabertos foi andando no mesmo sentido que Claire tomava. O blazer dele esvoaçava ao vento e parecia ter algo errado com a imagem do cara quando ele passava pelos fachos de luz. O estranho parecia desaparecer lentamente por entre as sombras...
OFF: Claire, você está livre pra contracenar uma fala com o homem, mas ele apenas falará o que já foi dito. De resto, ele irá te encarar profundamente e retribuir qualquer pergunta ou censura que você fizer com um sorriso. Você está livre pra narrar pra si mesma, como você já sabe fazer.
Callahan e Nicholas, em breve postarei o desfecho de vocês em ON ou em MP. Callahan, lembra da MP? Você ainda vai encontrá-la quando tiver saindo da faculdade.
4 de junho de 2001. Saída principal da University of Massachusetts - Boston Campus - Boston, MA, USA. 20:58
Claire já tinha feito aquele caminho incontáveis vezes. Não era algo relacionado só ao fato de ela estar cursando na faculdade próxima de sua casa, mas algo que fazia desde pequena: andar por ai, encontrar lugares bonitos para ficar recolhida em seus pensamentos e aproveitando o bem estar daquela sensação de liberdade.
Ela virava na Mt. Vernon Street e dentro de vinte minutos estaria na sua casa. Mas o que deixava ela desconfortável mesmo era o que ela 'ouvia em sua mente' vez ou outra. Durante a entrega de seu trabalho ao Prof. Callahan, ela parecia ter 'visto' a imagem de uma mulher linda e, imaginado que seu nome fosse Catherine. Ela também não entendeu ao certo o que 'sentiu', mas pareciam ser pensamentos vindo do professor. E ele pensava umas coisas estranhas, sobre 'rebanho', alunas, sexo e um amor e paixão incontrolável. Não, não poderia ser verdade. Afinal, ela sempre imaginava o que as pessoas pensavam, fazia parte de sua natureza divagadora.
O tempo estava bom, era quase verão finalmente e o vento era suave. A temperatura amena, deixava deixava o ar noturno da faculdade ainda mais bonito devido a iluminação estratégica e a arborização que a faculdade preservava. Ela estava passando pelo centro de serviços do campus, logo depois da área principal de estudos, próximo ao centro administrativo da universidade. Mais um pouco e estaria em casa...
- É legal, não é? - Perguntou uma voz, assutando Claire e tirando-a de seus pensamentos. - Faz você se sentir melhor... Mas é apenas uma manifestação fraca na mente de uma humana bela e sonhadora... - Claire arrepiou com a frase ambígua que ouviu. Por um instante ela achou que alguém estava lendo a mente dela, como ela achava que fazia com as pessoas de vez em quando, mas ela preferiu acreditar que a voz se referia ao fato de andar por ai, entregue em seus pensamentos.
O vulto saia das sombras enquanto falava com Claire. Seu sorriso era agressivo, ameaçador, intimidava e seduzia a garota. Ela se sentia desconfortável parante aquele olhar que ele lançava junto com seu sorriso. Um olhar de vontade, felicidade, auto-confiança. Era o típico olhar de um cara metido, achando que poderia simplesmente agarrar Claire com sua prepotência e narcisismo barato.
- Você gosta de Boston, Claire? - Ele disse virando seu olhar para o céu noturno da saida do campus. O sorriso havia desaparecido e, seu semblante tornou-se melancólico repetinamente. - Perdão, não queria te assustar. As pessoas estão cada vez mais distantes hoje em dia, de modo que, um estranho tentando se enturmar chega a parecer agressivo e intrometido... Mas sei que você é diferente. - Ele volta seu olhar para ela, seu sorriso agora era terno, como se ele fosse o homem que Claire esperava encontrar. - Não vou mais te incomodar...
O homem, de camisa social amarrotada com alguns botões entreabertos foi andando no mesmo sentido que Claire tomava. O blazer dele esvoaçava ao vento e parecia ter algo errado com a imagem do cara quando ele passava pelos fachos de luz. O estranho parecia desaparecer lentamente por entre as sombras...
OFF: Claire, você está livre pra contracenar uma fala com o homem, mas ele apenas falará o que já foi dito. De resto, ele irá te encarar profundamente e retribuir qualquer pergunta ou censura que você fizer com um sorriso. Você está livre pra narrar pra si mesma, como você já sabe fazer.
Callahan e Nicholas, em breve postarei o desfecho de vocês em ON ou em MP. Callahan, lembra da MP? Você ainda vai encontrá-la quando tiver saindo da faculdade.
Última edição por Johnny Winter em Seg Jun 27, 2011 3:30 pm, editado 8 vez(es)
Johnny Winter- Data de inscrição : 26/04/2011
Idade : 36
Localização : Interior de sampa
Re: BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
@Callahan aka Zachary
4 de Julho de 2011, Estacionamento do Departamento de Letras, Universidade of Massachusetts Boston. Boston, MA, USA. 21:17
Alex Kendrick parecia ter chegado poucos instantes antes de Callahan entrar em sua sala.Ele olha sorridente para o colega de trabalho, um dos poucos que se podia ter uma boa conversa sobre vários assuntos, além dos fatos superficiais que as pessoas matêm umas com as outras, para evitar de se conhecerem realmente. Callahan e Kendrick não. Ambos eram faladores, mas sabiam com quem disperdiçar palavras.
- Vejo que meu orientando acabou dando trabalho pra você, meu caro. Peço desculpas. - Alex ajeitava uns papeis. A mesa dele estava enfurnada do que pareciam ser descrições de projetos de vários graus, teses, tcc, dissertações e de outras espécies. No mais, o Professor tinha em sua sala algumas fotos de lugares históricos de Boston, todas tiradas por ele. - Como você já deveria imaginar Dominick, essa semana começamos a organização para a semana da Letras na faculdade. Faremos uma exposição de escritores históricos e, reservaremos uma sessão para escritores norte americanos. Aqui, tome .- Ele entrega um envelope para Callhan - É o convite formal para você se juntar a mesa. Falar um pouco sobre como é escrever um livro, colher autógrafos, você sabe...
Ele volta próximo à sua mesa pegando um bom copo de café. E encara Callahan, perguntando:
- Aceita? - Ele fica uns segundos olhando a esmo, uma mania peculiar dele se perder em pensamentos em uma conversa - Ah, perdão, hoje você termina mais cedo, não é? Bem amigo eu preciso ir pra aula no quarto ano. Obrigado por receber NIcholas. E por favor, pense no convite, precisaremos de sua ajuda na organização, mas eu sei que você prefere opiniar e fazer uma palestra onde todos riem e as mulheres ficam apaixonadas. Eu ainda quero aprender isso, hahahaha.
Alex se dispede de Dominick fachada do corredor, um indo para a sala de aula, o outro entrando através do portico e das árvores que se dirigam ao estacionamento.
O telefone de Callahan toca uma, duas vezes. No visor, apenas uma abreviação carinhosa, quase majestosa, escondida em três letras: Cat. Ele sabia quem era. Ela costumava ligar pouco ultimamente, duas vezes por semana no máximo, afinal, ela era basicamente a principal fonte de informações e repasses da corte de Membros à Callahan. De certa forma, ele só se dava ao mínimo esforço necessário para evitar se misturar demais com um bando de sanguessugas.
- Olá querido. - A voz dela era doce e provocante, num tom quase de orgasmo. - Essa noite está muito quieta, não acha? Mas de qualquer forma, gostaria de trocar algumas palavras e quem sabe um pouco mais com você. Acredito que é hora de meu amado e cria começar a se preocupar melhor com segurança e a vida diurna... - Catherine soou mais distante conforme falava com Callahan.
- Eu vou precisar de você nas próximas noites. Vamos nos encontrar. Um lugar mais tranquilo, ao sul da cidade. Venha me buscar no The Liberty Hotel, é apenas um disfarçe, sabe como eu sou... - Ela desliga assim que Callhan se despede.
OFF: Não esqueça da MP que eu mandei.
4 de Julho de 2011, Estacionamento do Departamento de Letras, Universidade of Massachusetts Boston. Boston, MA, USA. 21:17
Alex Kendrick parecia ter chegado poucos instantes antes de Callahan entrar em sua sala.Ele olha sorridente para o colega de trabalho, um dos poucos que se podia ter uma boa conversa sobre vários assuntos, além dos fatos superficiais que as pessoas matêm umas com as outras, para evitar de se conhecerem realmente. Callahan e Kendrick não. Ambos eram faladores, mas sabiam com quem disperdiçar palavras.
- Vejo que meu orientando acabou dando trabalho pra você, meu caro. Peço desculpas. - Alex ajeitava uns papeis. A mesa dele estava enfurnada do que pareciam ser descrições de projetos de vários graus, teses, tcc, dissertações e de outras espécies. No mais, o Professor tinha em sua sala algumas fotos de lugares históricos de Boston, todas tiradas por ele. - Como você já deveria imaginar Dominick, essa semana começamos a organização para a semana da Letras na faculdade. Faremos uma exposição de escritores históricos e, reservaremos uma sessão para escritores norte americanos. Aqui, tome .- Ele entrega um envelope para Callhan - É o convite formal para você se juntar a mesa. Falar um pouco sobre como é escrever um livro, colher autógrafos, você sabe...
Ele volta próximo à sua mesa pegando um bom copo de café. E encara Callahan, perguntando:
- Aceita? - Ele fica uns segundos olhando a esmo, uma mania peculiar dele se perder em pensamentos em uma conversa - Ah, perdão, hoje você termina mais cedo, não é? Bem amigo eu preciso ir pra aula no quarto ano. Obrigado por receber NIcholas. E por favor, pense no convite, precisaremos de sua ajuda na organização, mas eu sei que você prefere opiniar e fazer uma palestra onde todos riem e as mulheres ficam apaixonadas. Eu ainda quero aprender isso, hahahaha.
Alex se dispede de Dominick fachada do corredor, um indo para a sala de aula, o outro entrando através do portico e das árvores que se dirigam ao estacionamento.
O telefone de Callahan toca uma, duas vezes. No visor, apenas uma abreviação carinhosa, quase majestosa, escondida em três letras: Cat. Ele sabia quem era. Ela costumava ligar pouco ultimamente, duas vezes por semana no máximo, afinal, ela era basicamente a principal fonte de informações e repasses da corte de Membros à Callahan. De certa forma, ele só se dava ao mínimo esforço necessário para evitar se misturar demais com um bando de sanguessugas.
- Olá querido. - A voz dela era doce e provocante, num tom quase de orgasmo. - Essa noite está muito quieta, não acha? Mas de qualquer forma, gostaria de trocar algumas palavras e quem sabe um pouco mais com você. Acredito que é hora de meu amado e cria começar a se preocupar melhor com segurança e a vida diurna... - Catherine soou mais distante conforme falava com Callahan.
- Eu vou precisar de você nas próximas noites. Vamos nos encontrar. Um lugar mais tranquilo, ao sul da cidade. Venha me buscar no The Liberty Hotel, é apenas um disfarçe, sabe como eu sou... - Ela desliga assim que Callhan se despede.
- Spoiler:
OFF: Não esqueça da MP que eu mandei.
Última edição por Johnny Winter em Seg Jun 27, 2011 3:33 pm, editado 3 vez(es)
Johnny Winter- Data de inscrição : 26/04/2011
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Re: BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
@ Nicholas Wright — Dimitri
4 de Junho de 2011, University of Massachusetts Boston. Sala 318 do Departamento de Letras, Jornalismo e Comunicação. Boston, MA. EUA. 21:16
E lá estava, sentado no fundo da sala de aula praticamente vazia. O Professor Kendrick estava ocupado com uma aula, então pediu que um grupo de alunos ajudasse organizando os detalhes da Semana de Letras. Nicholas estava perdido em seus pensamentos, enquanto que escrevia em seu caderno algumas linhas dos textos que pretendia condensar em um livro mais tarde.
Escrever era a forma que tinha de esquecer dele. Não sabia o que sentir por aquele Vampiro. Se por um lado ele era um Filho da puta que nem ligava para Nicholas, por outro ele era uma pessoa doce e gentil. Na verdade o jovem não sabia nem do que chamá-lo. A palavra vampiro parecia tão estranha até mesmo de se pensar. Infelizmente era o que Jake era e isto era inevitável.
No seu projeto pessoal já havia escrito sobre várias coisas. Sobre a tal Camarilla, a organização dos vampiros. Os modos deles são muito feudais embora estejam presentes até os dias de hoje. Sabia só o que Jake havia lhe contado. Que por exemplo existiam vários clãs e que um deles era o dele. Gangrel... Vampiros mais animalescos que os outros. Aquilo parecia tão impossível de digerir. De cabeça abaixada ouvindo as opiniões dos outros enquanto escrevia, Nicholas mal se apercebia do mundo a sua volta. A escrita era importante. Revivia ao mesmo tempo as coisas boas e ruins pelas quais passou. Escrevia com uma caligrafia ruim, mas ainda sim compreensível alguns pedaços de texto.
Mordendo os lábios, levantou a cabeça discretamente para que ninguém visse as lágrimas prestes a cair. Ficou com os olhos bem abertos até que elas secassem e então voltou seu olhar para o caderno, destacando a folha, dobrando e guardando dentro dele. A sensação de garganta apertada pouco a pouco o deixava. Respirou fundo e sorriu, levantando a mão: — Se vocês não se importam, eu queria ficar com a literatura Inglesa ou Brasileira. Estou muito ocupado essa semana. Mas se quiserem eu posso dar um jeito de reorganizar as tarefas. — Claro que daria! Sempre foi bobo demais para saber quando dizer não.
4 de Junho de 2011, University of Massachusetts Boston. Sala 318 do Departamento de Letras, Jornalismo e Comunicação. Boston, MA. EUA. 21:16
E lá estava, sentado no fundo da sala de aula praticamente vazia. O Professor Kendrick estava ocupado com uma aula, então pediu que um grupo de alunos ajudasse organizando os detalhes da Semana de Letras. Nicholas estava perdido em seus pensamentos, enquanto que escrevia em seu caderno algumas linhas dos textos que pretendia condensar em um livro mais tarde.
Escrever era a forma que tinha de esquecer dele. Não sabia o que sentir por aquele Vampiro. Se por um lado ele era um Filho da puta que nem ligava para Nicholas, por outro ele era uma pessoa doce e gentil. Na verdade o jovem não sabia nem do que chamá-lo. A palavra vampiro parecia tão estranha até mesmo de se pensar. Infelizmente era o que Jake era e isto era inevitável.
No seu projeto pessoal já havia escrito sobre várias coisas. Sobre a tal Camarilla, a organização dos vampiros. Os modos deles são muito feudais embora estejam presentes até os dias de hoje. Sabia só o que Jake havia lhe contado. Que por exemplo existiam vários clãs e que um deles era o dele. Gangrel... Vampiros mais animalescos que os outros. Aquilo parecia tão impossível de digerir. De cabeça abaixada ouvindo as opiniões dos outros enquanto escrevia, Nicholas mal se apercebia do mundo a sua volta. A escrita era importante. Revivia ao mesmo tempo as coisas boas e ruins pelas quais passou. Escrevia com uma caligrafia ruim, mas ainda sim compreensível alguns pedaços de texto.
"Sinto falta de seus lábios. Sinto falta de sua face pálida. Sinto falta do arranhar de suas unhas. Eu vejo seu rosto em estranhos na rua. Ainda digo seu nome enquanto estou dormindo... Durante a luz do dia está tudo ok, mas eu não posso aguentar quando desligo as luzes.
Você assistia meu coração sangrar, e então usava cada gota que caia. E eu de bobo pensava que isso fosse legal. Mas agora que você se foi, meus olhos estão se abrindo aos poucos. Nunca fui importante para você, embora você fosse tudo para mim! Você me levou para viajar, prometeu que duraria para sempre. Mas agora eu vejo, era uma vida antiga, um passado bonito.
Dizem que amor verdadeiro machuca, então isto poderia praticamente me matar.
Assassinato de um jovem amor, é o que isto deve ser! Eu daria tudo para não estar dormindo sozinho. Minha vida está se esvaindo pelos meus dedos e não há nada que eu possa fazer."
Você assistia meu coração sangrar, e então usava cada gota que caia. E eu de bobo pensava que isso fosse legal. Mas agora que você se foi, meus olhos estão se abrindo aos poucos. Nunca fui importante para você, embora você fosse tudo para mim! Você me levou para viajar, prometeu que duraria para sempre. Mas agora eu vejo, era uma vida antiga, um passado bonito.
Dizem que amor verdadeiro machuca, então isto poderia praticamente me matar.
Assassinato de um jovem amor, é o que isto deve ser! Eu daria tudo para não estar dormindo sozinho. Minha vida está se esvaindo pelos meus dedos e não há nada que eu possa fazer."
Mordendo os lábios, levantou a cabeça discretamente para que ninguém visse as lágrimas prestes a cair. Ficou com os olhos bem abertos até que elas secassem e então voltou seu olhar para o caderno, destacando a folha, dobrando e guardando dentro dele. A sensação de garganta apertada pouco a pouco o deixava. Respirou fundo e sorriu, levantando a mão: — Se vocês não se importam, eu queria ficar com a literatura Inglesa ou Brasileira. Estou muito ocupado essa semana. Mas se quiserem eu posso dar um jeito de reorganizar as tarefas. — Claro que daria! Sempre foi bobo demais para saber quando dizer não.
Chris Yates- Data de inscrição : 05/04/2010
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Re: BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
@Claire W. Holt a.k.a Clarisse Gauthier
A pessoa se aproximou e ela ficou estática, sabia dos riscos de andar por alí a noite mas no fundo tinha alguma coisa a ver com liberdade e por isso ela preferia ficar a pé a pegar algum outro meio de transporte que era mais seguro.
Ela nunca havia visto aquele homem e ele parecia saber o que ela pensava sem mesmo conhece-la . Sua prepotência e autoridade a incomodaram; alguma coisa nele a aterrorizou, não entendia , mas todos seus sentidos diziam para ela se afastar. Acontece que querendo ou não ele a desvendara, a entendera e isso de um certo modo a fascinou , o homem continuou a andar e ela o seguiu meio que instintivamente sem pensar muito, e ao mesmo tempo que o medo surgia o interesse também crescia.
- Er...
Foi o que saiu depois de tantas perguntas que o homem havia feito e tantos comentários . Ninguém em uma cidade como Boston saia cumprimentando e muito menos puxando assunto aquela hora da noite com um desconhecido. Sua voz saiu estranha como se não falasse a seculos. Tentava olhar no olho daquele ser mas não conseguia muito bem. Havia alguma coisa diferente nele.
- Er... eu já te vi antes?
Foi a única coisa que conseguiu expressar , e mesmo assim o tom que deveria sair forte foi como um fio de voz. Ela o seguia , mas por estranho que pareça o homem tomava o mesmo caminho que levava a sua casa. Não conseguia fazer nada além de imaginar quem ele era, o que estava fazendo alí. Muitas perguntas surgiram em sua mente , mas não tinha coragem de perguntar, era impressão dela ou sua imagem era instável? Não, só podia ser imaginação , ela não poderia estar acompanhada de um fantasma ou poderia? Naquele momento o impulso de saber o que passava na cabeça daquele ser era enorme, mas ela não podia , era impossivel. Ninguém podia ler a cabeça de ninguém , o máximo que acontecia eram deduções ou no caso dela especulações que fazia a a respeito de todos ao seu redor.
Mas ela queria entende-lo , queria saber como ele sabia o que ela pensava e a desvendava sem conhece-la. Então continuou a segui-lo. Com medo e fascínio.
OFF: eu só posso falar com ele , nao posso falar que cheguei em casa e tals... enfim vou deixar assim ... não sei oque voçê vai fazer, post meia boca, só para não empacar mais do que já estava.
Re: BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
@Nicholas aka Dimitri
4 de Junho de 2011, University of Massachusetts Boston. Correndor em frente à Sala 306 do Departamento de Letras, Jornalismo e Comunicação. Boston, MA. EUA. 22:23
Os alunos encarregados de cuidar da semana de Letras e Literatura neste ano não pertenciam exclusivamente à uma turma. Haviam três colegas da mesma classe que Nicholas e mais três veteranos, totalizando sete com Nicholas.
- Literatura brasileira? - Interroumpeu Nicole, uma loira alta de olhos azuis. Era a típica secretária metida a chefe, que saia tomando iniciativa em tudo. Não que ela fizesse de propósito, parecia uma compulsão e Nicholas já estava acostumado a aturar as possíveis discussões com ela. No fundo ela era legal. - Mas se o enfoque desse ano é em Literatura vinda de nosso estado, não acha mais fácil nos ater aos grandes clásicos mundiais de fora temporal?
- Eu concordo com a Nicole, querido. A gente poderia da enfoque a literatura norte americana e trazer palestrantes conhecidos, começando pelo nosso futuro professor, o l-i-n-d-i-s-s-i-m-o Callahan. - Esse era Eliot, um típico estudante de letras, alternativo demais e metido a intelectual. Não que seu homossexualismo fosse crime, mas as vezes ele acabava provocando demais as pessoas por se sentir no direito.
- Você poderia ajudar a gente a encontrar os palestrantes e decidir os temas que vamos abordar melhor. Não prefere? - Jessica era sempre a mais persuasiva, mas também sensata. Muitas vezes ela agia como uma mistura estranha de mãe e esposa. E essa idéia deixava Nicholas desconfortável algumas vezes.
- Então está decidido. Vamos dar enfoque à literatura america, mais especificamente aos autores de nosso estado. Podemos fazer um mural com resumo de vida e obra dos mais célebres. Podemos escolher uns três, o que vocês acham? - Concluia Nicole - Precisamos avisar nosso veteranos que preferimos ficar com a parte das palestras e com o enfoque da semana esse ano.
- Acho ótimo querida, desde que tenha um café servindo porque nossa senhora, sem um café, uma feira de literatura não está completa. - Brincava Eliot enquanto as meninas davam algumas risadas meio inconformadas. - E então Nick, você prefere falar com o Callahan já que tem a vantagem de ter um orientando que é chegado dele ou terei euzinho aqui que convencê-lo?
- Acho melhor eu fazer isso. Sério Eli. - Intervinha Jessica levantando a mão e fazendo um movimento sensual com seus bustos enquanto dava um sorriso irônico e cruel para Eliot. - Afinal tenho certeza de que ele não joga no seu time. Nada contra, mas seria mais garantia. E talvez o Kendrick já até tenha o convidado. De qualquer forma eu falo com ele.
- Oferecida! - Eliot virou a cara levantan-se e arrumando suas coisas. A aula já havia terminado e eles prareciam ter finalizado a discussão. - Bem então eu vou nessa meus queridos, preciso pegar um ônibus ainda e sexta feita eu pretendo causar o terror nessa cidade! Até mais benzinhos. - Saia o alternativo de cena.
- E então, Nick, o que você prefere para que eu possa organizar melhor nosso planejamento até a próxima reunião? - Continuava Nicole indagando, enquanto Jessica o encarava.
A noite entrava em suas horas mais profundas, próximo à meia-noite. Como era verão, não esta firo, mas carregava aquele ar marítimo cheio de brisas noturnas de Boston. Era uma sensação que provocava terror e desconforto para queles mais tristes, mas lembravanos de que a vida não era só desgraças, já que no logo as férias estariam aí, e a semana só ocorreria após a volta às aulas. Era um tempo, finalmente, para relaxar. Pelo menos era o que Nicholas esperava.
Dimitri pode finalizar sua ação, responderei as perguntas e a interação que você fizer com as personagens. Mas sua noite termina aqui. Quando você chegar no seu apartamento você encontrará uma carta selada em parafina com um brasão. Depois que fizer sua postagem eu descreverei o conteúdo da carta, para que você possa finalizar sua noite.
@Claire aka Clarisse
4 de junho de 2001. 4 Mayfield Street, Uphams Corner, Boston, MA, United States(procure no google maps para você visualizar a casa. É uma verde, que fica mais ao fundo do recuo) 21:40
A reação do estranho às meia indagações de Claire foram apenas sorrisos provocativos e olhares penentrantes. Ele voltou para seus pensamentos distante quando fitou o céu e logo pós-se a caminhar. Aquilo deixou Claire intrigada, num momento aborada, no outro simplesmente ignorada enquanto o cara saia de cena como se fosse um personagem místico de algum filme.
Por curiosidade ela resolveu seguir o figura em seu terno amarrotado. Ele estava indo, coincidentemente, para o mesmo lugar que Claire. Não, aquilo era só imaginação. As pessoas acabam, vez por outra, andando para o mesmo lugar, mas isso não significa necessariamente que elas saibam aonde você está indo... Mesmo que estejam praticamente na sua casa...
Após vinte minutos de caminhada e perdido entre algumas pessoas e as luzes bonitas de Boston, o estranho virou-se para Cleire, como se sempre soubesse que ela o estava seguindo. O coração dela começa a acelerar, e ela sente medo e espanto quando o cara a encara novamente e começa a falar.
- Você não deveria seguir estranhos... Muito menos conduzi-los para sua casa, menina... - Ele olha Claire dos pés a cabeça como se estivesse avaliando-a para uma vaga de top model. Mas tinha algo estraho, selvagem em seus movimentos e no sorriso leve que ele dava.
Ele olha ao redor. Alguns carros passando ocasionalmente, outros estacionados. Apenas vozes de famílias dentro de casa, ou jantando, ou discutindo entre si. Alguns filhos estavam atrasados para suas festas e seus programas 'desafiadores e proibídos' que de uma sexta-feira anoite. Outros estavam lendo, ou no computador.
Ele pisa no gramado de uma casa, ironicamente a casa de Claire.
- Venha, não tenha tanto medo. Sei que é difícil, mas tenhamos essa conversa já que sua curiosidade não consegue esperar. Talvez, quem sabe, esteja na hora de eu deixar de esperar também... - Ele estende a mão para Claire com um sorriso aconchegante. Ela estava sendo convidada para entrar na própria casa por um desconhecido e ainda por cima, estava se sentindo bem com isso.
Aquilo não era normal.
4 de Junho de 2011, University of Massachusetts Boston. Correndor em frente à Sala 306 do Departamento de Letras, Jornalismo e Comunicação. Boston, MA. EUA. 22:23
Os alunos encarregados de cuidar da semana de Letras e Literatura neste ano não pertenciam exclusivamente à uma turma. Haviam três colegas da mesma classe que Nicholas e mais três veteranos, totalizando sete com Nicholas.
- Literatura brasileira? - Interroumpeu Nicole, uma loira alta de olhos azuis. Era a típica secretária metida a chefe, que saia tomando iniciativa em tudo. Não que ela fizesse de propósito, parecia uma compulsão e Nicholas já estava acostumado a aturar as possíveis discussões com ela. No fundo ela era legal. - Mas se o enfoque desse ano é em Literatura vinda de nosso estado, não acha mais fácil nos ater aos grandes clásicos mundiais de fora temporal?
- Eu concordo com a Nicole, querido. A gente poderia da enfoque a literatura norte americana e trazer palestrantes conhecidos, começando pelo nosso futuro professor, o l-i-n-d-i-s-s-i-m-o Callahan. - Esse era Eliot, um típico estudante de letras, alternativo demais e metido a intelectual. Não que seu homossexualismo fosse crime, mas as vezes ele acabava provocando demais as pessoas por se sentir no direito.
- Você poderia ajudar a gente a encontrar os palestrantes e decidir os temas que vamos abordar melhor. Não prefere? - Jessica era sempre a mais persuasiva, mas também sensata. Muitas vezes ela agia como uma mistura estranha de mãe e esposa. E essa idéia deixava Nicholas desconfortável algumas vezes.
- Então está decidido. Vamos dar enfoque à literatura america, mais especificamente aos autores de nosso estado. Podemos fazer um mural com resumo de vida e obra dos mais célebres. Podemos escolher uns três, o que vocês acham? - Concluia Nicole - Precisamos avisar nosso veteranos que preferimos ficar com a parte das palestras e com o enfoque da semana esse ano.
- Acho ótimo querida, desde que tenha um café servindo porque nossa senhora, sem um café, uma feira de literatura não está completa. - Brincava Eliot enquanto as meninas davam algumas risadas meio inconformadas. - E então Nick, você prefere falar com o Callahan já que tem a vantagem de ter um orientando que é chegado dele ou terei euzinho aqui que convencê-lo?
- Acho melhor eu fazer isso. Sério Eli. - Intervinha Jessica levantando a mão e fazendo um movimento sensual com seus bustos enquanto dava um sorriso irônico e cruel para Eliot. - Afinal tenho certeza de que ele não joga no seu time. Nada contra, mas seria mais garantia. E talvez o Kendrick já até tenha o convidado. De qualquer forma eu falo com ele.
- Oferecida! - Eliot virou a cara levantan-se e arrumando suas coisas. A aula já havia terminado e eles prareciam ter finalizado a discussão. - Bem então eu vou nessa meus queridos, preciso pegar um ônibus ainda e sexta feita eu pretendo causar o terror nessa cidade! Até mais benzinhos. - Saia o alternativo de cena.
- E então, Nick, o que você prefere para que eu possa organizar melhor nosso planejamento até a próxima reunião? - Continuava Nicole indagando, enquanto Jessica o encarava.
A noite entrava em suas horas mais profundas, próximo à meia-noite. Como era verão, não esta firo, mas carregava aquele ar marítimo cheio de brisas noturnas de Boston. Era uma sensação que provocava terror e desconforto para queles mais tristes, mas lembravanos de que a vida não era só desgraças, já que no logo as férias estariam aí, e a semana só ocorreria após a volta às aulas. Era um tempo, finalmente, para relaxar. Pelo menos era o que Nicholas esperava.
Dimitri pode finalizar sua ação, responderei as perguntas e a interação que você fizer com as personagens. Mas sua noite termina aqui. Quando você chegar no seu apartamento você encontrará uma carta selada em parafina com um brasão. Depois que fizer sua postagem eu descreverei o conteúdo da carta, para que você possa finalizar sua noite.
@Claire aka Clarisse
4 de junho de 2001. 4 Mayfield Street, Uphams Corner, Boston, MA, United States(procure no google maps para você visualizar a casa. É uma verde, que fica mais ao fundo do recuo) 21:40
A reação do estranho às meia indagações de Claire foram apenas sorrisos provocativos e olhares penentrantes. Ele voltou para seus pensamentos distante quando fitou o céu e logo pós-se a caminhar. Aquilo deixou Claire intrigada, num momento aborada, no outro simplesmente ignorada enquanto o cara saia de cena como se fosse um personagem místico de algum filme.
Por curiosidade ela resolveu seguir o figura em seu terno amarrotado. Ele estava indo, coincidentemente, para o mesmo lugar que Claire. Não, aquilo era só imaginação. As pessoas acabam, vez por outra, andando para o mesmo lugar, mas isso não significa necessariamente que elas saibam aonde você está indo... Mesmo que estejam praticamente na sua casa...
Após vinte minutos de caminhada e perdido entre algumas pessoas e as luzes bonitas de Boston, o estranho virou-se para Cleire, como se sempre soubesse que ela o estava seguindo. O coração dela começa a acelerar, e ela sente medo e espanto quando o cara a encara novamente e começa a falar.
- Você não deveria seguir estranhos... Muito menos conduzi-los para sua casa, menina... - Ele olha Claire dos pés a cabeça como se estivesse avaliando-a para uma vaga de top model. Mas tinha algo estraho, selvagem em seus movimentos e no sorriso leve que ele dava.
Ele olha ao redor. Alguns carros passando ocasionalmente, outros estacionados. Apenas vozes de famílias dentro de casa, ou jantando, ou discutindo entre si. Alguns filhos estavam atrasados para suas festas e seus programas 'desafiadores e proibídos' que de uma sexta-feira anoite. Outros estavam lendo, ou no computador.
Ele pisa no gramado de uma casa, ironicamente a casa de Claire.
- Venha, não tenha tanto medo. Sei que é difícil, mas tenhamos essa conversa já que sua curiosidade não consegue esperar. Talvez, quem sabe, esteja na hora de eu deixar de esperar também... - Ele estende a mão para Claire com um sorriso aconchegante. Ela estava sendo convidada para entrar na própria casa por um desconhecido e ainda por cima, estava se sentindo bem com isso.
Aquilo não era normal.
Última edição por Johnny Winter em Ter Jul 12, 2011 8:45 pm, editado 1 vez(es)
Johnny Winter- Data de inscrição : 26/04/2011
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Re: BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
Claire W. Holt. a.k.a. Clarisse Gauthier
Estava agora olhando nos olhos daquele ser e mesmo assim tinha a impresão que não conseguia encara-lo . Ele a convidou para entrar na própriacasa, a casa era dela ! Além disse lhe estendeu a mão. Claire automaticamente deu um passo a frente e ia entregar sua mão a ele . Mas ela não estava com medo, e quando ele disse as palavras : "não tenha medo" ela percebeu que era o que devia fazer, ter medo. O passo que havia dado na direção daquele homem foi o suficiente para entrar na grama também e agora se arrependia de estar tão próxima. Recuou, desviou o olhar e como se se livrasse de um transe inexplicado ainda de frente para ele foi se afastando.
Ela lutava para entender o que estava acontecendo, como ele sabia onde ela morava? como ela o seguira se ele era um estranho? porque ele a tratava como se já a conhecesse?
Então um frio percorreu sua espinha e ela parou . Estava no meio da rua , assustada e sem saber o que fazer.
- Você ...
Ela se assustou mais ainda ao ouvir afirmação ecoando nos seus oouvidos.
- Você quer alguma coisa de mim, você está me seguindo esses dias todos não eu !
Ela queria ir para dentro de casa, mas ele estava a sua frente , ela queria correr , mas ele poderia perseguir ela, era mais forte obviamente. Estava prestes a chorar, como fora tola . Porque dera ouvidos a um estranho numa noite em boston, no entanto ele parecia entende-la, parecia conhece-la , mas é claro ele já devia estar a estudando a tempos. Lembrou-se daqueles filmes de terror onde um psicopata nunca ataca alatoriamente.
Um carro passou e por um fio não a atropelou, ela se assustou. Como era fragil, como ela poderia morrer a qualquer instante, ela não queria morrer. estava no meio da rua e não havia percebido. O cenario daquele local não a prendia , só conseguia olhar para aquele homem que mantinha uma feição cinica ilegivel. Ela pirou, começou a pensar no que ele iria fazer com ela. E como sair dalí. após dar um leve giro no meio da rua por causa do reflexo que teve ao se assustar por causa do carro ela saiu do meio da rua , no entanto foi para a outra calçada longe daquele homem.
Pegou o celular e começou a discar para o numero de sua residencia, deveria ter alguém em casa.
- Não sei o que você quer .
Ela não falava tão alto, mas tinha a impressão de que ele entenderia. evitava manter um contato direto com ele . ela tinha medo , medo de se entregar para aquele ser.
-Mas eu não sou especial e nem tenho nada.
Tentava ao máximo reter o panico que crescia dentro dela. Como se deixara levar por ele? E porque mesmo sabendo que ele deveria ser um psicopata tinha que manter um grande controle , tinha que se esforçar para ficar longe dele?
Suas mãos tremiam e ela tentava acertar os numeros do telefone da sua casa. O telefone não atendia. Não havia ninguém em casa e ela se lembrava que hoje seu pai e sua mãe haviam avisado que iriam a casa de um amigo deles preparar uma festa surpresa, ela estava sozinha e não sabia o que fazer. Suas costas encostavam na parede branca e gelada da outra casa e o pior era que o homem tinha razão. Ela era curiosa, não queria adiar, mas ela não queria segui-lo, nem conduzi-lo a sua casa ; aquilo tudo não era natural dela e agora estava se sentindo mal por isso. abaixou a cabeça como se estivesse perdido, a policia ia demorar para chegar e preferia pensar que aquilo terminaria somente na conversa.Ela era bastante curiosa , mas também era medrosa ao extremo e ao mesmo tempo que queria conversar com aquele homem tinha que se manter distante então não se aproximou, mas voltou a encara-lo.
- Não vai entrar na minha casa
era impressionante como uma pessoa tirava a coragem e o pretensão de lugares inimagináveis, quem era ela para impedi-lo? Mas a sua burrice e instinto falou mais alto e preferiu fingir que não estava com medo.
Ela lutava para entender o que estava acontecendo, como ele sabia onde ela morava? como ela o seguira se ele era um estranho? porque ele a tratava como se já a conhecesse?
Então um frio percorreu sua espinha e ela parou . Estava no meio da rua , assustada e sem saber o que fazer.
- Você ...
Ela se assustou mais ainda ao ouvir afirmação ecoando nos seus oouvidos.
- Você quer alguma coisa de mim, você está me seguindo esses dias todos não eu !
Ela queria ir para dentro de casa, mas ele estava a sua frente , ela queria correr , mas ele poderia perseguir ela, era mais forte obviamente. Estava prestes a chorar, como fora tola . Porque dera ouvidos a um estranho numa noite em boston, no entanto ele parecia entende-la, parecia conhece-la , mas é claro ele já devia estar a estudando a tempos. Lembrou-se daqueles filmes de terror onde um psicopata nunca ataca alatoriamente.
Um carro passou e por um fio não a atropelou, ela se assustou. Como era fragil, como ela poderia morrer a qualquer instante, ela não queria morrer. estava no meio da rua e não havia percebido. O cenario daquele local não a prendia , só conseguia olhar para aquele homem que mantinha uma feição cinica ilegivel. Ela pirou, começou a pensar no que ele iria fazer com ela. E como sair dalí. após dar um leve giro no meio da rua por causa do reflexo que teve ao se assustar por causa do carro ela saiu do meio da rua , no entanto foi para a outra calçada longe daquele homem.
Pegou o celular e começou a discar para o numero de sua residencia, deveria ter alguém em casa.
- Não sei o que você quer .
Ela não falava tão alto, mas tinha a impressão de que ele entenderia. evitava manter um contato direto com ele . ela tinha medo , medo de se entregar para aquele ser.
-Mas eu não sou especial e nem tenho nada.
Tentava ao máximo reter o panico que crescia dentro dela. Como se deixara levar por ele? E porque mesmo sabendo que ele deveria ser um psicopata tinha que manter um grande controle , tinha que se esforçar para ficar longe dele?
Suas mãos tremiam e ela tentava acertar os numeros do telefone da sua casa. O telefone não atendia. Não havia ninguém em casa e ela se lembrava que hoje seu pai e sua mãe haviam avisado que iriam a casa de um amigo deles preparar uma festa surpresa, ela estava sozinha e não sabia o que fazer. Suas costas encostavam na parede branca e gelada da outra casa e o pior era que o homem tinha razão. Ela era curiosa, não queria adiar, mas ela não queria segui-lo, nem conduzi-lo a sua casa ; aquilo tudo não era natural dela e agora estava se sentindo mal por isso. abaixou a cabeça como se estivesse perdido, a policia ia demorar para chegar e preferia pensar que aquilo terminaria somente na conversa.Ela era bastante curiosa , mas também era medrosa ao extremo e ao mesmo tempo que queria conversar com aquele homem tinha que se manter distante então não se aproximou, mas voltou a encara-lo.
- Não vai entrar na minha casa
era impressionante como uma pessoa tirava a coragem e o pretensão de lugares inimagináveis, quem era ela para impedi-lo? Mas a sua burrice e instinto falou mais alto e preferiu fingir que não estava com medo.
Re: BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
@??? & Claire aka Clarisse
4 de junho de 2001. 4 Mayfield Street, Uphams Corner, Boston, MA, United States. 21:41
Ah, pequena e meiga Claire. Sempre desconfiada, sempre com medo, mas sempre esperançosa de que a vida fosse algo mais. Eu, depois de muito ter estudado por essas bandas, nesse estado chamado Massachusetts, já tinhamos dissertado sobre muitas pessoas. Mas nenhuma delas se mostrou-se digna o suficiente para tornar-se cria em meu sangue.
Ainda mais nesses tempos sombrios, onde as profecias e os mitos deixaram de cumprir-se literalmente, e com primorosa sina, consagravam-se sobre nós de forma ainda mais amaldiçoada e sutil. E eu não queria uma criança insolente, que devorasse todos meus esforços e império em república que nós, Esclarecidos, havíamos murado castelo em prospero local de fortaleza.
Ela hesitou ao pegar em minha mão, mostrando-se precavida demais pelo que realmente ela é. Apesar de ter ignorado-a anteriormente, suas perguntas persistiam. Seja em seus gestos nervosos e desconfortáveis devido a minha assombrosa presença ou em seus pensamentos tão evidentes para mim. Que sois vós? Vosso semblante não se havia encarando um ao outro antes? Dou uma risada enquanto continuava olhando para ela. Não consigo evitar, Cleire é engraçada. Ela fala coisas sem sentido. Bem, talvez tenha sentido para humanos, mas infelizmente, não me lembro como é ser um humano.
- Você quer alguma coisa de mim! Você esteve me seguindo esses dias todos, não eu!
Pobre menina. Ela já tinha a paranóia dos anciões e isso deve ser problemático para o rebanho. Tal loucura, faz dela melodramática demais, sentindo-se assim, o cordeiro que realmente é. Gosto disso. Pessoas que assumem papéis os quais ser-ir-ão os dela em tempo de fadadas perdas. Mas eu pretendia evitar um pouco daquela dor.
Ela ficou desconfortável e se afastou, sendo quase atropelada pela carruagem moderna. Sim, sabia que eram carros, mas carros mudaram muitos nos últimos anos. E carruagens ainda são termos aceitáveis quando se viveu como eu vivi. Eu conduziria Claire, assim como o destino quase a conduziu para o acidente. Mas o destino dava o coche para mim e minha dama.
Ouvi ela resmungar lamentações, mas não eram palavras previsíveis. 'Não sei o que você quer. Não sou nada de especial!' Ela ainda precisava aprender. Aprender que essas atitudes eram patéticas e belas, fazendo dela um alvo preferido não só por mim, mas por vários 'velhos' que criavam jogos complexos para se entreter com o gado, seja na caça, seja por mera diversão. Afinal pessoas morriam e Claire...
- Não seja mal educada, criança. Convide-me para entrar. Seus pais não estão e temo que talvez aconteça algo ruim com eles. Quanto mais tempo perdes comigo, mais escura se torna a noite. Venha.
Virei as minhas costas para Claire. Ela viria. Eu não preciso dos meus dons para seduzir um humano ou forçar qualquer coisa. Dons são sabres afiados e fiéis, ainda mais quando nos perdemos na Rede, porém é sem graça sempre usar de sua espada quando podes se divertir com um mero pedaço de pau. Às vezes os Outros falavam comigo, contando seus planos e, quando o tempo trazia o cárcere à guilhotina, utilizava eu de meus dons para afastá-lo do MEU plano. Do plano que Boston estava fazendo há muito tempo. Quentin, Quentin. Que gato mia para ti e vossos cavaleiros? Enquanto distrai os ratos e cachorros, eu precisava de uma gata para procriar...
Última edição por Johnny Winter em Ter Jul 26, 2011 12:14 pm, editado 5 vez(es)
Johnny Winter- Data de inscrição : 26/04/2011
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Re: BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
@ Claire W. Holt a.k.a Clarisse Gauthier
Como podia falar aquilo? com aquele tom, era possivel sentir que aquele ser não era normal. Falava como se já tivesse vivido bastante, como se não fosse da nossa época, a curiosidade aumentou , o medo diminuiu. Será que ele não ouvira nada que ela disse? Ela não o queria em sua casa, bem era isso que ela havia dito, mas ele pareceu não escutar. Continuou seguindo em direção a sua porta e isso fez ela se irritar.
- Não sou criança
O resmungo saiu um pouco alto demais. Ela já tinha idade o suficiente para não ser considerada uma criança , isso ela sabia.
- Só vou entrar porque é perigoso ficar aqui fora, isso não quer dizer que você é bem vindo , devia ter pelo menos se apresentado.
Ela disse enquanto destrancava a porta. O medo ainda estava alí a sensação de que não devia estar fazendo aquilo também. Mas a irritação e a curiosidade já tinham vencido. Esperou aquele ser entrar e por um instante pensou que ele não era mesmo humano. Fechou a porta.
A casa não era muito grande A sala meio que se conectava com a cozinha fazendo ter uma vista ampla dos dois cômodos. Os quartos estavam no segundo andar e havia uma porta dos fundos que fez com que Claire pensasse em sair correndo por alí durante alguns segundos. Mas riu depois, era ridiculo. Pelo menos estar em casa, era um pouco mais confortador. Ascendeu as luzes e colocou a bolsa em uma mesinha perto da porta. Olhou para aquele "convidado" e disse :
- Pode se sentar no sofá , quer água? Chá ? alguma bebida?
Já que era para fazer o melhor era fazer direito, então virou as costas para ele e abriu a geladeira pegando um copo d'água. Realmente aquilo tudo havia a deixado a garota nervosa, só quando foi colocar a água no copo percebeu que estava tremendo.
Ficou com o copo na mão e deu um rápido gole, depois se virou, mas não se sentou no sofá ficou em pé encostada na bancada esperando que ele pelo menos dissesse alguma coisa. o telefone tocou.
Ela colocou o copo na bancada e foi em direção a sua bolsa, atendeu era sua mãe.
- O que ? vocês não vão voltar hoje? mas como? Não mãe ta tudo bem, não eu posso ficar sozinha , não se preocupe ão a nada de errado.
Ela disse encarando o ser que estava na sua sala . Ela havia tido a chance de ajuda, de sei lá , fazer alguma coisa mas não havia feito... A cada segundo se sentia mais atordoada voltou para bancada bebeu toda a água numa respiração só e enquanto pensava lembrou da fala daquela pessoa, ficou tão irritada com o criança que deixou de prestar atenção no resto e ao lembrar-se se desesperou
- O que sabe sobre meus pais?
A angustia cresceu.
- Não sou criança
O resmungo saiu um pouco alto demais. Ela já tinha idade o suficiente para não ser considerada uma criança , isso ela sabia.
- Só vou entrar porque é perigoso ficar aqui fora, isso não quer dizer que você é bem vindo , devia ter pelo menos se apresentado.
Ela disse enquanto destrancava a porta. O medo ainda estava alí a sensação de que não devia estar fazendo aquilo também. Mas a irritação e a curiosidade já tinham vencido. Esperou aquele ser entrar e por um instante pensou que ele não era mesmo humano. Fechou a porta.
A casa não era muito grande A sala meio que se conectava com a cozinha fazendo ter uma vista ampla dos dois cômodos. Os quartos estavam no segundo andar e havia uma porta dos fundos que fez com que Claire pensasse em sair correndo por alí durante alguns segundos. Mas riu depois, era ridiculo. Pelo menos estar em casa, era um pouco mais confortador. Ascendeu as luzes e colocou a bolsa em uma mesinha perto da porta. Olhou para aquele "convidado" e disse :
- Pode se sentar no sofá , quer água? Chá ? alguma bebida?
Já que era para fazer o melhor era fazer direito, então virou as costas para ele e abriu a geladeira pegando um copo d'água. Realmente aquilo tudo havia a deixado a garota nervosa, só quando foi colocar a água no copo percebeu que estava tremendo.
Ficou com o copo na mão e deu um rápido gole, depois se virou, mas não se sentou no sofá ficou em pé encostada na bancada esperando que ele pelo menos dissesse alguma coisa. o telefone tocou.
Ela colocou o copo na bancada e foi em direção a sua bolsa, atendeu era sua mãe.
- O que ? vocês não vão voltar hoje? mas como? Não mãe ta tudo bem, não eu posso ficar sozinha , não se preocupe ão a nada de errado.
Ela disse encarando o ser que estava na sua sala . Ela havia tido a chance de ajuda, de sei lá , fazer alguma coisa mas não havia feito... A cada segundo se sentia mais atordoada voltou para bancada bebeu toda a água numa respiração só e enquanto pensava lembrou da fala daquela pessoa, ficou tão irritada com o criança que deixou de prestar atenção no resto e ao lembrar-se se desesperou
- O que sabe sobre meus pais?
A angustia cresceu.
Re: BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
@Claire
4 de junho de 2001. 4 Mayfield Street, Uphams Corner, Boston, MA, United States. 21:44
Caminhei andentrando aquela bela casa ouvindo os resmungos da menina Claire. Ela não se achava uma criança... Interessante escolha dos pais dela, uma casa ainda de madeira e reboque, um recuo extra para um quintal e jardim... As preocupações do meu cálice de sangue metido a donzela eram engraçadas. Não pude deixar de rir ao ouvi a frase "Aqui fora é perigoso..." Ela sabia como entreter a corte. Ignorei a indagação dela pelo meu nome... Imagine então comigo dentro de seu aconchego, tão perto daquelas ancas suculentas...
Ao entra no refúdio da humana, tomo uma decisão cabal: Os pais dela realmente tinham bom gosto. Numa mistura de modernidade humanda e tradicionalismo vitoriano, eles optaram por móveis que me agradavam. Mesmo que não pudesse desfrutar muito de todos para tanto luxo. A criança merecia uma certa consideração por isso. Claire se destacava em tal cenário de baixa luminosidade, preocupando-se em acender a luz e aplacar seu nervosismo.
Seria eu idiota suficientemente ao deixar-me seduzir por tão desprecavida criatura desprovida de um, como se diz... Disconfiômetro? Ela aceitava meu convite e ainda se preocupava com meu bem estar, falando-me para sentar em seus sofás e oferecendo-me comida de gado... Ela deveria pagar por tanto descuido, mas cuidaria de seu castigo mais tarde. Eu precisava instruí-la.
O telefone toca e a pequena tem uma breve conversa com seus progenitores. A preocupação dela torna-se evidente em seus pequenos jestos, a forma de como bebe a àgua, seu andar pela casa, o olhar dela me encarando e virando sempre para outras coisas, provavelmente locais com facas ou canto de fuga rápido, caso eu, em minha presa, tentasse tomá-la à forma. Sorri espantando com tamanho terror que eu era capaz de impor, simplesmente pela minha herança antiga e amaldiçoada.
- Vejo que falou com seus pais no telefone... Ainda não acredito que podemos conversar com outras pessoas, em longícuas terras, só num pequeno aparelho. O celular. Mas aprendi com as magias da ciência de sua era. Venha, aproxime-se. Ofereceu-me bebida e agora eu a quero.
[*]Espero Claire se aproximar de mim, enquanto estou esparramado, de braços abertos apoiados entre as estruturas de seu sofá. Sou um vampiro folgado quando me dão liberdade, ainda mais de modo tão desprecavido e ao mesmo tempo, amedrontado em curiosidades. Quando a criança chega suficientemente perto, agarro-a pela cintura, ainda sentado, e abro suas vestes na parte logo abaixo de seu umbigo, próximo ao início de sua pelvis. E ali mostro pra ela o primeiro dos segredos, o Beijo. Sugo sangue suficientemente para deixá-la envolvida no êxtase e, de uma forma sensual, calma pelo gozo que poderia proporcionar.
Agora sim ela estava pronta para A Verdade. Que as vozes me guiassem em minha história e discurso que sucederia.
[*]Tem direito a jogada de dados se quiser. Mas se não preferir, podemos deixar rolar como um bom improviso. Boa sorte na descrição do Beijo. ;D
4 de junho de 2001. 4 Mayfield Street, Uphams Corner, Boston, MA, United States. 21:44
Caminhei andentrando aquela bela casa ouvindo os resmungos da menina Claire. Ela não se achava uma criança... Interessante escolha dos pais dela, uma casa ainda de madeira e reboque, um recuo extra para um quintal e jardim... As preocupações do meu cálice de sangue metido a donzela eram engraçadas. Não pude deixar de rir ao ouvi a frase "Aqui fora é perigoso..." Ela sabia como entreter a corte. Ignorei a indagação dela pelo meu nome... Imagine então comigo dentro de seu aconchego, tão perto daquelas ancas suculentas...
Ao entra no refúdio da humana, tomo uma decisão cabal: Os pais dela realmente tinham bom gosto. Numa mistura de modernidade humanda e tradicionalismo vitoriano, eles optaram por móveis que me agradavam. Mesmo que não pudesse desfrutar muito de todos para tanto luxo. A criança merecia uma certa consideração por isso. Claire se destacava em tal cenário de baixa luminosidade, preocupando-se em acender a luz e aplacar seu nervosismo.
Seria eu idiota suficientemente ao deixar-me seduzir por tão desprecavida criatura desprovida de um, como se diz... Disconfiômetro? Ela aceitava meu convite e ainda se preocupava com meu bem estar, falando-me para sentar em seus sofás e oferecendo-me comida de gado... Ela deveria pagar por tanto descuido, mas cuidaria de seu castigo mais tarde. Eu precisava instruí-la.
O telefone toca e a pequena tem uma breve conversa com seus progenitores. A preocupação dela torna-se evidente em seus pequenos jestos, a forma de como bebe a àgua, seu andar pela casa, o olhar dela me encarando e virando sempre para outras coisas, provavelmente locais com facas ou canto de fuga rápido, caso eu, em minha presa, tentasse tomá-la à forma. Sorri espantando com tamanho terror que eu era capaz de impor, simplesmente pela minha herança antiga e amaldiçoada.
- Vejo que falou com seus pais no telefone... Ainda não acredito que podemos conversar com outras pessoas, em longícuas terras, só num pequeno aparelho. O celular. Mas aprendi com as magias da ciência de sua era. Venha, aproxime-se. Ofereceu-me bebida e agora eu a quero.
[*]Espero Claire se aproximar de mim, enquanto estou esparramado, de braços abertos apoiados entre as estruturas de seu sofá. Sou um vampiro folgado quando me dão liberdade, ainda mais de modo tão desprecavido e ao mesmo tempo, amedrontado em curiosidades. Quando a criança chega suficientemente perto, agarro-a pela cintura, ainda sentado, e abro suas vestes na parte logo abaixo de seu umbigo, próximo ao início de sua pelvis. E ali mostro pra ela o primeiro dos segredos, o Beijo. Sugo sangue suficientemente para deixá-la envolvida no êxtase e, de uma forma sensual, calma pelo gozo que poderia proporcionar.
Agora sim ela estava pronta para A Verdade. Que as vozes me guiassem em minha história e discurso que sucederia.
[*]Tem direito a jogada de dados se quiser. Mas se não preferir, podemos deixar rolar como um bom improviso. Boa sorte na descrição do Beijo. ;D
Johnny Winter- Data de inscrição : 26/04/2011
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Re: BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
Era uma noite fria, tal como todas as outras, tal como o semblante de Íris que deste a bendita noite, e ao mesmo tempo madlita, foi transformada em um parasita, uma chupadora de sangue, uma aberração da natureza.
A Malkaviana estava de pé, fitando o nada, pensando em nada mais nada menos que nada, expressão depressiva, um rosto tão gracioso mas um semblante tão mórbido, era uma desperdício não poder ver aquele retrato criado pelos deuses não poder dar sequer um pequeno sorriso. Sem emoções, sem alma talvez, ela apenas escutava o barulho do chuveiro, estava tudo calmo na mansão de Michael, ela já estava pronta, seu Regente pelo contrário parecia estar demorando um pouco no banho, era vaidoso, bondoso, e com certeza seria desprezado por esse novo Principado que era Boston, que tem como desgraça os Ventrue e os Tremere.
Íris não sabia o que pensariam dela, mas nada com quem ela se importasse, pois ficaria apenas ao lado de seu Mestre, auxiliando e impedindo que alguém o ferisse, tal como Klaus obrigou seu senhor a obriga-la a isso. Não sabia o porque, não lembrava de nada, o porque teria de fazer aquilo ou qualquer outra coisa, só sabia que agora esse era seu dever e teria de cumprir.
Com a voz depressiva, Íris pergunta ao lado da porta fechada do banheiro que era ligado ao quarto de Michael, fitando a parede logo à frente com um olhar vazio
-Mestre. O senhor está pronto? Precisamos nos apresentar.
Eles ainda não tinham feito a apresentação para este Principado, estavam no segundo dia para realizar tal, mas eles já sabiam onde era localizado o Elísio da Cidade de Boston, Michael havia pego todas as informações necessárias com seu senhor Klaus, Não haviam se apresentado ainda pois chegaram perto do amanhecer em Boston.*
A Malkaviana estava de pé, fitando o nada, pensando em nada mais nada menos que nada, expressão depressiva, um rosto tão gracioso mas um semblante tão mórbido, era uma desperdício não poder ver aquele retrato criado pelos deuses não poder dar sequer um pequeno sorriso. Sem emoções, sem alma talvez, ela apenas escutava o barulho do chuveiro, estava tudo calmo na mansão de Michael, ela já estava pronta, seu Regente pelo contrário parecia estar demorando um pouco no banho, era vaidoso, bondoso, e com certeza seria desprezado por esse novo Principado que era Boston, que tem como desgraça os Ventrue e os Tremere.
Íris não sabia o que pensariam dela, mas nada com quem ela se importasse, pois ficaria apenas ao lado de seu Mestre, auxiliando e impedindo que alguém o ferisse, tal como Klaus obrigou seu senhor a obriga-la a isso. Não sabia o porque, não lembrava de nada, o porque teria de fazer aquilo ou qualquer outra coisa, só sabia que agora esse era seu dever e teria de cumprir.
Com a voz depressiva, Íris pergunta ao lado da porta fechada do banheiro que era ligado ao quarto de Michael, fitando a parede logo à frente com um olhar vazio
-Mestre. O senhor está pronto? Precisamos nos apresentar.
Eles ainda não tinham feito a apresentação para este Principado, estavam no segundo dia para realizar tal, mas eles já sabiam onde era localizado o Elísio da Cidade de Boston, Michael havia pego todas as informações necessárias com seu senhor Klaus, Não haviam se apresentado ainda pois chegaram perto do amanhecer em Boston.*
Íris- Data de inscrição : 03/07/2011
Idade : 31
Re: BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
@Íris
4 de junho de 2011. 26 Beacon Street, Boston, Massachusetts, United States. 00:36
O que se passava na cabeça de Michael enquanto a lavava eram preocupações. A modesta casa que ele comprou da própria familia(sem que a mesma imaginasse que o filho desaparecido a tivesse adquirdo, já que acreditavam que ele estivesse morto) viera com problemas que seu senhor já o advertia. A cidade e Quentin.
Enquanto se enxugava, ele repassava todas as informações que Klaus haviam fornecido. Só mais dois de seu clã glorioso(seria mesmo?) estavam estabelecidos em Boston. Os únicos e, sabe-se lá como(provavelmente por causa do dinheiro que trouxeram) sob concessão de King. Ventrue não eram bem-vindos por lá. Nem Tremeres. Nem ninguém de fora.
Desde toda repercursão que Boston sediou, da Revolta Americana à guerra civil, dos ataques e atentados ao Grande Incêndio, somente uma se consolidou e manteve-se constante e íntegra. O principado Malkaviano de King e 'daqueles que foram deixados para trás' pela antiga primigênie anterior à 1800.
Ele saiu do quarto e foi em direção à Íris. Talvez uma das poucas pessoas mortas(ou seria mesmo a única) a qual ele realmente mantinha certa compaixão e intimidade. Micheal sentou-se ao lado dela.
- Já está pronta Íris? - Perguntou passando levemente a mão entre os cabelos e o rosto de Íris sorrindo levemente. - Espero que não encontremos com Alicia. Klaus disse que seria problema se já topassemos com ela logo de cara... Venha, vamos.
Entraram na BMW Z4 preto de Micheal e seguiram para um dos endereços na tela do IPhone do mesmo. Eles sabiam que existiam 4 Elísios em Boston, Klaus passara a informação à eles. Juntamente com o telefone dos outros dois Ventrue que estavam por lá. Um era macho, outro fêmea. Micheal olhou vacilante para a mensagem enquanto saia com seu carro pela Beacon Street, indo rumo ao centro. Talvez fosse melhor procurar seus anciões antes.
OFF: Você pode conversar com o Micheal sobre o que seria melhor fazer antes: ir mesmo atrás de algum ancião ou já irem direto para os Elísios. Vocês estão na cidade há uma semana, ainda não conhecem nada da vida dos Membros e não detectaram nenhum sinal deles até então. Sua postagem termina com o celular de Micheal tocando.
4 de junho de 2011. 26 Beacon Street, Boston, Massachusetts, United States. 00:36
O que se passava na cabeça de Michael enquanto a lavava eram preocupações. A modesta casa que ele comprou da própria familia(sem que a mesma imaginasse que o filho desaparecido a tivesse adquirdo, já que acreditavam que ele estivesse morto) viera com problemas que seu senhor já o advertia. A cidade e Quentin.
Enquanto se enxugava, ele repassava todas as informações que Klaus haviam fornecido. Só mais dois de seu clã glorioso(seria mesmo?) estavam estabelecidos em Boston. Os únicos e, sabe-se lá como(provavelmente por causa do dinheiro que trouxeram) sob concessão de King. Ventrue não eram bem-vindos por lá. Nem Tremeres. Nem ninguém de fora.
Desde toda repercursão que Boston sediou, da Revolta Americana à guerra civil, dos ataques e atentados ao Grande Incêndio, somente uma se consolidou e manteve-se constante e íntegra. O principado Malkaviano de King e 'daqueles que foram deixados para trás' pela antiga primigênie anterior à 1800.
Ele saiu do quarto e foi em direção à Íris. Talvez uma das poucas pessoas mortas(ou seria mesmo a única) a qual ele realmente mantinha certa compaixão e intimidade. Micheal sentou-se ao lado dela.
- Já está pronta Íris? - Perguntou passando levemente a mão entre os cabelos e o rosto de Íris sorrindo levemente. - Espero que não encontremos com Alicia. Klaus disse que seria problema se já topassemos com ela logo de cara... Venha, vamos.
Entraram na BMW Z4 preto de Micheal e seguiram para um dos endereços na tela do IPhone do mesmo. Eles sabiam que existiam 4 Elísios em Boston, Klaus passara a informação à eles. Juntamente com o telefone dos outros dois Ventrue que estavam por lá. Um era macho, outro fêmea. Micheal olhou vacilante para a mensagem enquanto saia com seu carro pela Beacon Street, indo rumo ao centro. Talvez fosse melhor procurar seus anciões antes.
OFF: Você pode conversar com o Micheal sobre o que seria melhor fazer antes: ir mesmo atrás de algum ancião ou já irem direto para os Elísios. Vocês estão na cidade há uma semana, ainda não conhecem nada da vida dos Membros e não detectaram nenhum sinal deles até então. Sua postagem termina com o celular de Micheal tocando.
Johnny Winter- Data de inscrição : 26/04/2011
Idade : 36
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4 de junho de 2011. 26 Beacon Street, Boston, Massachusetts, United States. 00:36
4 de junho de 2011. 26 Beacon Street, Boston, Massachusetts, United States. 00:36
A malkaviana não demonstrava nenhuma reação ao sorriso e o acariciamento de Michael, permanecia imóvel, sem qualquer demonstração de vida, parecia realmente um boneco, não piscava ou respirava, não movia uma palbebra. Nada. Ela apenas responde quando ele termina de demonstrar o afeto.
-Sim, Meu Mestre.
Palavras vagas, sem modificação alguma de entonação de voz para agudo ou grave para expressar concordância ou discordância. Apenas isso. E então partem para as ruas de Boston na BMW.
Íris observou com o canto do olho o Iphone de Michael, e o que ele pretendia, a Malkaviana não achou muito prudente se ele estivesse pensando em ir procurar os anciões primeiro. Ela se manifesta sem olhar para ele, olhando a direção da frente, somente sua boca se mechia, parecia uma boneca, mas seria a boneca mais bela que alguém teria visto.
-Meu Mestre. Quem seria Alicia? E para onde exatamente estamos nos deslocando?
Íris- Data de inscrição : 03/07/2011
Idade : 31
Re: BOSTON: Uma pequena crônica por Johnny Boy (Crônica Livre)
@ Claire W. Holt a.k.a Clarisse Gauthier
Ele dissera algo sobre telefone e ela se segurou para não dizer um “Hãn?”. Aquele seu modo de falar, sua forma de agir . Parecia que não era daquela época. Imaginou que fosse somente uma pessoa excêntrica e começou a correr na memória se não o conhecia de algum lugar. Estava conformada com aquela situação certa de que era um de seus amigos da faculdade ou do interior lhe pregando uma peça com certeza era alguém conhecido que ela agora falhava em reconhecer. Talvez do curso de teatro, com aquele aspecto era um ótimo ator ,era possível confundi-lo com um cavalheiro dos séculos passados e remoendo esses pensamentos. Foi em direção a jarra de água para dar ao homem que havia aceitado a bebida.
Espera ele não havia respondido a pergunta sobre seus pais e mesmo acabando de conversar com eles e eles lhe passando uma tranqüilidade ainda estava preocupada. Um copo e uma jarra estavam em sua mão. Talvez não fosse realmente um cavalheiro do século passado por não ter tido o mínimo de educação de se levantar para pegar a água. A garota agora teria de ir até o sofá lhe entregar e ele ainda era tão folgado que se esparramasse no sofá. "Não mereço isso " Ela pensava enquanto ia até o homem para lhe entregar a bebida e ao chegar perto dele abriu a boca para perguntar novamente sobre seus pais. No entanto não teve tempo. Algo a pegou de surpresa, a verdade era que já estava cheia de tantas surpresas numa noite, com aquele homem surpresas eram um tanto previsíveis. Mas mesmo assim se calou.
Numa forma rápida e extraordinária ele a segurou e abaixaria sua calça jeans mostrando um pouco de sua pele nua. Só dava tempo de pensar "Que porra é essa ". Mas não aconteceu o que ela temia, a havia segurado não de uma forma bruta, mas o suficiente para que ela não se esquivasse ou não tivesse força para sair. No susto a jarra d'água caira no chão, o que só acometera para susto de Claire, já que o homem parecia estar concentrado de mais para se deixar levar pelo ambiente. Iria explodir,gritar, espernear, mas não deu tempo , a sensação de medo e raiva fora substituída por outra em piscar de olhos ou tocar de lábios.
"Ele estava beijando sua pele?" Fora o ultimo resquício de pensamento são que lhe restara. Na verdade o homem estava sugando seu sangue, como um parasita , mas ela não sentia dor , nem nada parecido era diferente , era prazeroso. A cada gota de sangue extraída seu corpo se tornava mais quente e seu organismo implorava por mais. Tentava se controlar , mas era impossível. Não conseguia se desvencilhar daquele ser e por fim não precisava estar presa em seus braços ela mesma pedia por mais.
Era uma droga, seu coração estava acelerado e ... Ele parou , simplesmente , acabou . Ela estava estática , ainda se recuperando. Quem era ele , oque era aquilo e quais eram aquelas sensações?
- O que você fez?
Ela não estava presa, a verdade é que em todo momento nunca fora forçada de verdade e ela se afastou novamente . Dessa vez percebendo que realmetne havia alguma coisa errada ali. Encostou a mão no lugar que ele “beijara” parecia não haver nada então o cobriu e o ficou fitando por de trás do balcão como se aquilo fosse um forte e estivesse segura ali. Uma falsa segurança enquanto a verdade era que desde a saída da faculdade naquela noite estava encurralada. Apoiou o cotovelo na bancada e apoiou suas cabeças nas mãos .
- Deus , o que é isso tudo?
Evitou olhar para aquele homem, ainda estava tentando processar o que acabara de acontecer. Ela jurava que se estivesse olhando para aquele momento ele estaria sorrindo de um jeito cínico como sempre.
OFF: Descrição o caramba... Ta zoando com a minha cara né ? U_U
Espera ele não havia respondido a pergunta sobre seus pais e mesmo acabando de conversar com eles e eles lhe passando uma tranqüilidade ainda estava preocupada. Um copo e uma jarra estavam em sua mão. Talvez não fosse realmente um cavalheiro do século passado por não ter tido o mínimo de educação de se levantar para pegar a água. A garota agora teria de ir até o sofá lhe entregar e ele ainda era tão folgado que se esparramasse no sofá. "Não mereço isso " Ela pensava enquanto ia até o homem para lhe entregar a bebida e ao chegar perto dele abriu a boca para perguntar novamente sobre seus pais. No entanto não teve tempo. Algo a pegou de surpresa, a verdade era que já estava cheia de tantas surpresas numa noite, com aquele homem surpresas eram um tanto previsíveis. Mas mesmo assim se calou.
Numa forma rápida e extraordinária ele a segurou e abaixaria sua calça jeans mostrando um pouco de sua pele nua. Só dava tempo de pensar "Que porra é essa ". Mas não aconteceu o que ela temia, a havia segurado não de uma forma bruta, mas o suficiente para que ela não se esquivasse ou não tivesse força para sair. No susto a jarra d'água caira no chão, o que só acometera para susto de Claire, já que o homem parecia estar concentrado de mais para se deixar levar pelo ambiente. Iria explodir,gritar, espernear, mas não deu tempo , a sensação de medo e raiva fora substituída por outra em piscar de olhos ou tocar de lábios.
"Ele estava beijando sua pele?" Fora o ultimo resquício de pensamento são que lhe restara. Na verdade o homem estava sugando seu sangue, como um parasita , mas ela não sentia dor , nem nada parecido era diferente , era prazeroso. A cada gota de sangue extraída seu corpo se tornava mais quente e seu organismo implorava por mais. Tentava se controlar , mas era impossível. Não conseguia se desvencilhar daquele ser e por fim não precisava estar presa em seus braços ela mesma pedia por mais.
Era uma droga, seu coração estava acelerado e ... Ele parou , simplesmente , acabou . Ela estava estática , ainda se recuperando. Quem era ele , oque era aquilo e quais eram aquelas sensações?
- O que você fez?
Ela não estava presa, a verdade é que em todo momento nunca fora forçada de verdade e ela se afastou novamente . Dessa vez percebendo que realmetne havia alguma coisa errada ali. Encostou a mão no lugar que ele “beijara” parecia não haver nada então o cobriu e o ficou fitando por de trás do balcão como se aquilo fosse um forte e estivesse segura ali. Uma falsa segurança enquanto a verdade era que desde a saída da faculdade naquela noite estava encurralada. Apoiou o cotovelo na bancada e apoiou suas cabeças nas mãos .
- Deus , o que é isso tudo?
Evitou olhar para aquele homem, ainda estava tentando processar o que acabara de acontecer. Ela jurava que se estivesse olhando para aquele momento ele estaria sorrindo de um jeito cínico como sempre.
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