Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
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giulio
kanalha
Amadeo Giovanni
Poeta
Chris Yates
Zachary
Steven Le'Blon
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Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
Boa noite caros amigos!
Vi que desejam jogar D&D, então aqui vão algumas pequenas condições e regras (sim, eu gosto de pleonasmos).
Sistema adotado: D&D 3.5
Livros base: Livro do Jogador, Livro do Mestre
Livros permitidos: Qualquer suplemento D&D 3.5
Personagens permitidos:
Qualquer raça/classe dos livros base
Level inicial: 1
Considerações:
Que eu me lembre, a princípio é só isso.
Observação final:
Serão apenas "4" vagas inicialmente. Assim, os próximos 4 posts serão os players a jogarem. Cenário e afins postarei amanhã ou quando eu tiver tempo, mas não se estressem!
Aqueles que precisarem de ajuda para criar a ficha conversem comigo. Os livros citados acima possuem o link para download, assim sendo, baixem o livro para a criação de seus personagens.
No mais, espero que compreendam que eu sou uma pessoa aficcionada por D&D e adoraria levar a crônica muito a sério, então apenas peço que também levem a sério. No mais eu espero poder divertir muito a todos e aconselho a criação de personagens únicos pois estes sempre são os mais divertidos!
Sobre a distribuição dos atributos: Não seguirei a regra do livro de 4d6 e retira o menor valor. No lugar, utilizaremos um sistema de distribuição de pontos abaixo:
Pontuação a distribuir 32:
Partimos com todos os seis valores em 8. Cada ponto adicional, até totalizar 14, custa 1 ponto dos 32 disponíveis. Então, um valor de 14 custa 6 pontos. Passar de 14 a 15 e de 15 para 16 custam 2 pontos cada, então o valor 16 custa 10 pontos. Por fim, passar de 16 a 17 e de 17 a 18 custam 3 pontos cada, então o valor 18 custa 16 pontos. Resumindo numa tabela:
O máximo de um atributo é 18. Esse valor pode ser aumentado única e exclusivamente se sua raça tiver algum bônus que modifique o atributo. Nenhum valor abaixo de 8 ganhará bônus algum na distribuição de pontos. Abaixo segue o link de uma ficha interativa. Cliquem com o botao direito > salvar como. Preencham a ficha, salvem e mandem para meu email: hraines@gmail.com
http://www.4shared.com/office/QrM_wKk2/Modelo_Ficha.html
Editado, novo modelo de ficha!
Vi que desejam jogar D&D, então aqui vão algumas pequenas condições e regras (sim, eu gosto de pleonasmos).
Sistema adotado: D&D 3.5
Livros base: Livro do Jogador, Livro do Mestre
Livros permitidos: Qualquer suplemento D&D 3.5
Personagens permitidos:
Qualquer raça/classe dos livros base
Level inicial: 1
Considerações:
- No level 1 você começa com todos os pontos de life da sua classe (se seu dado de vida for 1d6 você tem 6 pontos automáticos)
- Dinheiro inicial completo de acordo com sua classe (pag 93 Livro jogador). (Cada classe tem X dados para dinheiro. Todos começam com o dinheiro máximo possível)
- Itens iniciais: COMPREM tudo que forem usar. Se você não disser que comprou uma roupa simples você vai andar PELADO na rua! O dinheiro que estou dando já é máximo justamente para comprarem todos os itens que quiserem.
- Observação: Diferente de jogos de vídeo game, vocês não acharão moedas de ouro dentro de potes e caixas na rua, ou seja, usem sabiamente todos seus recursos.
- IMPORTANTE: Itens mágicos tipo 'espada vorpal +10' ou qualquer outro item que se encontra no livro do Mestre está absolutamente VETADO. Claro, eu sou um mestre bom que adora dar itens fodas a jogadores que merecerem, mas isso só IN GAME.
Que eu me lembre, a princípio é só isso.
Observação final:
Serão apenas "4" vagas inicialmente. Assim, os próximos 4 posts serão os players a jogarem. Cenário e afins postarei amanhã ou quando eu tiver tempo, mas não se estressem!
Aqueles que precisarem de ajuda para criar a ficha conversem comigo. Os livros citados acima possuem o link para download, assim sendo, baixem o livro para a criação de seus personagens.
No mais, espero que compreendam que eu sou uma pessoa aficcionada por D&D e adoraria levar a crônica muito a sério, então apenas peço que também levem a sério. No mais eu espero poder divertir muito a todos e aconselho a criação de personagens únicos pois estes sempre são os mais divertidos!
Sobre a distribuição dos atributos: Não seguirei a regra do livro de 4d6 e retira o menor valor. No lugar, utilizaremos um sistema de distribuição de pontos abaixo:
Pontuação a distribuir 32:
Partimos com todos os seis valores em 8. Cada ponto adicional, até totalizar 14, custa 1 ponto dos 32 disponíveis. Então, um valor de 14 custa 6 pontos. Passar de 14 a 15 e de 15 para 16 custam 2 pontos cada, então o valor 16 custa 10 pontos. Por fim, passar de 16 a 17 e de 17 a 18 custam 3 pontos cada, então o valor 18 custa 16 pontos. Resumindo numa tabela:
Atributo | Custo para Aumentar 1 |
8 | 1 |
9 | 1 |
10 | 1 |
11 | 1 |
12 | 1 |
13 | 1 |
14 | 2 |
15 | 2 |
16 | 3 |
17 | 3 |
O máximo de um atributo é 18. Esse valor pode ser aumentado única e exclusivamente se sua raça tiver algum bônus que modifique o atributo. Nenhum valor abaixo de 8 ganhará bônus algum na distribuição de pontos. Abaixo segue o link de uma ficha interativa. Cliquem com o botao direito > salvar como. Preencham a ficha, salvem e mandem para meu email: hraines@gmail.com
http://www.4shared.com/office/QrM_wKk2/Modelo_Ficha.html
Editado, novo modelo de ficha!
Última edição por Steven Le'Blon [Max. Sun] em Ter Dez 27, 2011 9:16 pm, editado 4 vez(es)
Re: Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
EU!
Edit:vaga garantida
lerei
Edit:vaga garantida
lerei
Zachary- Data de inscrição : 08/05/2010
Chris Yates- Data de inscrição : 05/04/2010
Idade : 54
Localização : Onde você quiser
Re: Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
Engraçado tu pode botar qq coisa aki...
Cronica
Os Valliriuns arcanticos
sistema: Macatomb promb setsf $%&&
vagas: 4
Vai ter alguem que vai se candidatar, pode nao gostar, pode nao fazer ideia do que seja, mas vai se candidatar.
Bom, Leblon como estavamos conversando no chat Jogarei com Halfling Ladino, o Amadeo disse que jogaria de Clerigo e a Pri disse que jogaria de Druida, não sei se eles conseguirão postar aki antes de várias pessoas que nem tavam na conversa pedirem vaga, então se puder guardar a vaga deles ficaria grato.
Cronica
Os Valliriuns arcanticos
sistema: Macatomb promb setsf $%&&
vagas: 4
Vai ter alguem que vai se candidatar, pode nao gostar, pode nao fazer ideia do que seja, mas vai se candidatar.
Bom, Leblon como estavamos conversando no chat Jogarei com Halfling Ladino, o Amadeo disse que jogaria de Clerigo e a Pri disse que jogaria de Druida, não sei se eles conseguirão postar aki antes de várias pessoas que nem tavam na conversa pedirem vaga, então se puder guardar a vaga deles ficaria grato.
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
Estou dentro e serei clérigo humano.
Amadeo Giovanni- Data de inscrição : 13/01/2011
Idade : 108
Localização : Rio de Janeiro
Re: Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
eu human/wizard, focando pra palemaster
kanalha- Data de inscrição : 29/07/2011
Re: Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
Vagas encerradas no post do Amadeo.
Todos tem até quarta-feira para me enviarem as fichas, caso não o façam liberarei mais vagas. A cronica começará, no mais tardar, sexta-feira que vem.
Todos tem até quarta-feira para me enviarem as fichas, caso não o façam liberarei mais vagas. A cronica começará, no mais tardar, sexta-feira que vem.
Re: Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
se houver vaga gostaria de tentar vlw ai
giulio- Data de inscrição : 24/11/2011
Idade : 34
Localização : PB-JP
Re: Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
Senhores, pedirei que a partir de hoje não transformem isso aqui num off topic. Não é o início da crônica, contudo postarei aos poucos fatos sobre o mundo e o que está acontecendo nele. Aos players que forem jogar, Amadeo, Gabriel, Zack, Poeta, MacDowell, Sky e Dimitri, favor me enviarem pelo menos com qual raça vocês pretendem jogar. Se for possível já mandem a classe também.
Ps: A crônica inicia oficialmente na sexta, então façam suas fichas até tal data ou sua vaga será transmitida ao próximo!
Ps: A crônica inicia oficialmente na sexta, então façam suas fichas até tal data ou sua vaga será transmitida ao próximo!
Re: Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
Perspectiva I
Vallarium é o nome do continente mais populoso do mundo de Etherium. Na realidade, isso é o que supõem as pessoas que moram nesse local, pois nos quatro continentes conhecidos Vallarium é sem dúvida o que possui mais habitantes. Já que foram citados quatro continentes vamos dar uma olhada rápida em cada um deles:
Artsen é o continente mais ao norte descoberto. Composto por várias montanhas de gelo e neve o local é pouquíssimo habitado pela maioria das espécies. Isolado e totalmente frio, o ambiente é hostil à maioria das criaturas, com exceção daqueles seres monstruosos de peles grossas e pelos fofos. Apesar de desolada, Artsen é famosa por suas pedras raras. Àquelas terras escondem, por baixo de toda neve e gelo, pedras preciosas dos mais variados tipos, dentre elas o Adamante, o material mais procurado para a fabricação de armas e armaduras mágicas pelos anões ferreiros de Heler.
Se opondo em extremidade e clima, Heler é o local mais ao sul descoberto pelos humanos. Uma terra quente e com inúmeras cordilheiras e vulcões ativos, é o lar de todos os anões de Etherium. Cada anão que pesquisar toda sua árvore genealógica um dia chegará a parentes dessas terras infernais. Nesse continente, apesar de calor, várias criaturas coexistem. Gnomos tem um interesse particular nessas terras de anões pois eles, junto dos famosos ferreiros, fabricam os melhores itens do mundo. Uma mistura de magia antiga e pedras raras geram aos gnomos uma enorme riqueza ao exportarem seus produtos para a venda nos dois continentes centrais.
Mais a leste encontra-se um lugar belo e selvagem chamado Elodrin. O maior continente de Etherium possui um misto de seres. O lado esquerdo do continente é o berço da civilização élfica, hoje quase extinta devido à guerra com o lado direito daquelas terras, o lar dos Orcs negros. Criaturas abomináveis e com sede de guerra, esses seres nasceram nas montanhas mas aos poucos foram procurando novos lugares, o que acabou por gerar inúmeras guerras com seus vizinhos elfos. Apesar do poderio élfico, criaturas sábias e cheias de cultura, o Orcs Negros, anos após anos, foram descobrindo meios de penetrar na densa floresta e, após centenas de anos, descobriram como invadir o lar dos elfos... Até hoje ninguém sabe ao certo como eles obtiveram tal conhecimento mas muitos boatos existem, de qualquer maneira isso é um conto para outra hora.
Por último e mais importante, está Vallarium, o continente a oeste do planeta. Vallarium é um lugar composto por todas as raças, apesar de ter sido lá o nascimento do primeiro homem. O continente é dividido em várias províncias independentes que possuem o mais variado tipo de pessoas. Algumas dessas províncias tem um forte poderio militar e, várias vezes, entram em guerra com outras em busca de aumentar suas terras. Apesar dos conflitos constantes, o continente é o mais movimentado e rico de todos. Suas cidades portuárias sempre estão atoladas de pessoas e mercadorias chegando e saindo e dentre todas as províncias, a mais conhecida é Arrrull, uma província costeira que possui um dos mais movimentados mercados.
Após o resumo do resumo feito, todos os personagens começarão na província de Arrrull, seja por já morarem lá ou estarem apenas de passagem. Apenas por curiosidade, todos os habitantes de Etherium conhecem a famosa história que deu nome aos quatro continentes: Como cada pai e avô contam de uma maneira diferente, o resumo é basicamente que todos os continentes eram apenas um e apenas seres colossais moravam nele. Dentre tais seres existiam os famosos dragões anciões. Certa dia, sabe-se lá o porque, quatro deles resolveram brigar e sua briga gerou os 4 continentes, cada um recebendo o nome de um dragão... O único problema dessa lenda é que quando os humanos conheciam apenas 2 continentes eram apenas dois dragões, como agora conhecem quatro, são quatro... Mas se é ou não verdadeira a história ninguém sabe provar.
Obs: A história de seu personagem não precisa ser grande. Apenas resuma com poucas palavras quem você é, de onde você veio e o que te trouxe à cidade de Arrrull.
Re: Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
O mapa que segue foi feito há 5 anos e por isso está desatualizado. Mapas em Etherium são itens raros de se encontrar de modo que sejam confiáveis. Essa versão é a mais comumente encontrada e, pelo menos na época, era a mais confiável que existia.
As cidades não estão descritas. Adicionei a parte somente a cidade que todos estão para terem uma noção, contudo o mapa que seus personagens tem, ou já viram, se quer citam essa cidade.
Grande Mapa
As cidades não estão descritas. Adicionei a parte somente a cidade que todos estão para terem uma noção, contudo o mapa que seus personagens tem, ou já viram, se quer citam essa cidade.
Grande Mapa
- Spoiler:
https://2img.net/h/i1125.photobucket.com/albums/l590/r4ines/Cronica%20Verdadeira%20Face/EtheriumOldMap2.jpg
Re: Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
Agora que passamos um panorama geral, vou citar um pouco mais da cidade de Arrrull. Primeiro vocês devem estar se perguntando por que tantos ‘r’. O modo certo de pronúncia dessa palavra é “Ar-rr-ull”, como se os dois rr centrais fizessem um rosnado. Isso tem um motivo, claro. Inicialmente, antes mesmo se se transformar nessa cidade comerciante, Arrrull era um lugar dominado por um clã de Meio-orcs, os Topetes Verdes. Eles eram um grupo unido e misto. Seu clã possuía inúmeros membros desde poderosos guerreiros a frágeis, mas não menos poderosos, feiticeiros. Infelizmente esse clã estava situado num ótimo lugar para comércio e Habbor Marq, dono de uma província mais a oeste de Vallarium queria ter aquele lugar para si. Além de líder, ele era um exímio negociador e criador. Ele e uma comitiva de poucos guerreiros adentraram as terras de Arrrull para conversarem com o líder deles, um meio-orc de mais de dois metros e meio de altura. Aquele ser monstruoso e Habbor Marq, um halfling de não mais que um metro, sentaram-se numa mesa de pedra e começaram uma longa negociação...
Ao certo ninguém nunca entendeu muito bem como aquele halfling conseguiu fazer com que os Topetes Verdes não só cedessem as terras, como também ajudassem a construir a cidade que hoje é Arrrull. A maioria dos Topetes Verdes se mudaram da cidade, indo para uma terra doada por Habbor Marq, mas alguns ainda permanecessem na cidade. As más línguas diziam que aquele pequeno halfling tinha uma magia obscura com ele pois não havia histórico de que um dia ele houvesse perdido alguma negociação. Se é verdade, bom, isso é uma outra história.
Continuando, hoje Habbor Marq é o atual governador de Arrrull. Ele deixou sua antiga cidade, Stone Hand, nas mãos de um humano chamado Artur. Ninguém sabe ao certo de onde esse homem veio, contudo parece administrar bem a cidade... A cidade em que o halfling se encontra hoje possui o maior porto de Vallarium. Existem exatos 32 docas, podendo assim abrigarem 32 navios ao mesmo tempo. A área de descarga é imensa, podendo descarregar todos os 32 navios ao mesmo tempo. Na região do porto existem duas Tavernas que brigam constantemente pelos fregueses. Antes de falar das tavernas vamos focar um pouco mais na estrutura do lugar. Quatro ruas principais, largas o suficiente para três carroças lado a lado, saem do porto e vão para o centro da cidade. Além dessas ruas principais várias ruelas e becos também dão acesso à cidade a partir do cais. Ainda no porto, é importante destacar que sempre que há um grande carregamento chegando ou algum navio importante, muitos moradores da cidade descem para as docas a fim de conseguir algumas peças de cobre extra, seja trabalhando para os navios ou afanando os recém-chegados. No período que não há navios (algo raro), são poucas as pessoas que andam pela região. A maioria delas vão até o local visitar uma das duas tavernas ou então para negócios obscuros, afinal o cenário escuro com a água negra ao fundo é um cenário épico para tais encontros.
Falando agora de Tavernas, lugar de divertimento, bebidas, mulheres (e homens, claro), aventuras e brigas, existem dezenas de tavernas espalhadas pela cidade e mais duas no porto. Começando pelas do porto. Como dito anteriormente, duas tavernas lutam pelos fregueses e são elas: Taverna do Suricate e a Taverna do Peixe Negro. Duas tavernas totalmente diferente em atendimento e público mas semelhantes em essência. A primeira é gerenciada por uma mulher que devia ter seus quarenta anos. Apesar da aparência frágil não se enganem, a mulher coloca para correr o mais vil dos beberrões sem se preocupar. Claro que os três seguranças, Topetes Verdes, ajudam a ‘madame’ a fazer tal serviço. Anna administra seus negócios procurando sempre a excelência. Apesar do ambiente que vive, a mulher sempre tenta manter tudo organizado o suficiente para que qualquer um encontre ali a melhor comida e o melhor descanso. Já a Taverna do Peixe Negro é conhecida por sua fama de ter a melhor bebida de toda Vallarium. Alguns concordam, outros discordam, mas a fama ainda é essa. Além disso o lugar é maior que sua concorrente, cabendo muito mais pessoas. O lugar possui um próprio ringue, uma área de lutas e desafios para os mais experientes (ou não) se promoverem. Naquela Taverna as brigas não são toleradas. Se quiser brigar, entre na arena e faça o desafio lá, caso contrário, Bugstrip Dog terá o prazer em arrancar seus membros viris e servir aos peixes carnívoros de seu aquário. O dono da Taverna, Bugstrip, é um anão marrento. Seu rosto é composto por dezenas de cicatrizes e a parede atrás do balcão ostenta a ossada de um peixe de mais de cinco metros que, segundo o próprio Dog, ele fez questão de caçar após ter perdido um dedo para a criatura. História macabra a parte essas são as duas Tavernas do porto. Caso queiram saber um pouco mais sobre o lugar basta visitarem elas qualquer dia e qualquer hora... Já as Tavernas da cidade são mais comportadas (o que não quer dizer menos violentas) que as do porto. Elas se espalham pelas ruas principais da cidade e contam com grandes quartos para pernoitarem os viajantes. Todas sentem, de certa forma, uma grande inveja pelas do porto e esperam um momento para poderem expandir seus negócios.
Falando em negócios algo não pode deixar de ser dito. Como cidade portuária importante e comandada por um Halfling ganancioso, a cidade conta com inúmeras lojas que vendem de tudo, tudo mesmo. Se souber procurar com paciência e astúcia achará facilmente aquela erva que dizem que com um simples cheiro é capaz de fazer você voar, ou então aquela espada rara que já ouviu falar. Infelizmente os comerciantes sabem disso e muitas vezes se aproveitam da boa fé de seus consumidores e vendem gato por lebre.
A cidade possui cinco grandes praças e sempre algo está acontecendo nelas. Seja uma trupe de macacos dançarinos ou então gnomos fazendo truques de mágica e arrancando dinheiro de seus observadores. Na praça mais distante do porto instalou, a menos de dois dias, um circo que conseguiu atrair a atenção de todos os moradores do lugar. Existem dois espetáculos por dia, um perto da hora do almoço e outro a noite, quando a lua começava a subir ao céu. Além disso, bardos sempre estão a cantar em algum canto procurando dinheiro e contando as aventuras que já viveram (ou inventaram, não importa).
No mais a cidade é grande. Para atravessá-la por completo, do porto até uma das saídas, um caminhante levaria pelo menos seis horas, isso se não parasse em nenhuma das atrações. Para manter a ordem a cidade conta con constantes patrulhas e castigos severos para aqueles infratores. Cidade sendo descrita, é hora de começarmos nossa aventura...
Ao certo ninguém nunca entendeu muito bem como aquele halfling conseguiu fazer com que os Topetes Verdes não só cedessem as terras, como também ajudassem a construir a cidade que hoje é Arrrull. A maioria dos Topetes Verdes se mudaram da cidade, indo para uma terra doada por Habbor Marq, mas alguns ainda permanecessem na cidade. As más línguas diziam que aquele pequeno halfling tinha uma magia obscura com ele pois não havia histórico de que um dia ele houvesse perdido alguma negociação. Se é verdade, bom, isso é uma outra história.
Continuando, hoje Habbor Marq é o atual governador de Arrrull. Ele deixou sua antiga cidade, Stone Hand, nas mãos de um humano chamado Artur. Ninguém sabe ao certo de onde esse homem veio, contudo parece administrar bem a cidade... A cidade em que o halfling se encontra hoje possui o maior porto de Vallarium. Existem exatos 32 docas, podendo assim abrigarem 32 navios ao mesmo tempo. A área de descarga é imensa, podendo descarregar todos os 32 navios ao mesmo tempo. Na região do porto existem duas Tavernas que brigam constantemente pelos fregueses. Antes de falar das tavernas vamos focar um pouco mais na estrutura do lugar. Quatro ruas principais, largas o suficiente para três carroças lado a lado, saem do porto e vão para o centro da cidade. Além dessas ruas principais várias ruelas e becos também dão acesso à cidade a partir do cais. Ainda no porto, é importante destacar que sempre que há um grande carregamento chegando ou algum navio importante, muitos moradores da cidade descem para as docas a fim de conseguir algumas peças de cobre extra, seja trabalhando para os navios ou afanando os recém-chegados. No período que não há navios (algo raro), são poucas as pessoas que andam pela região. A maioria delas vão até o local visitar uma das duas tavernas ou então para negócios obscuros, afinal o cenário escuro com a água negra ao fundo é um cenário épico para tais encontros.
Falando agora de Tavernas, lugar de divertimento, bebidas, mulheres (e homens, claro), aventuras e brigas, existem dezenas de tavernas espalhadas pela cidade e mais duas no porto. Começando pelas do porto. Como dito anteriormente, duas tavernas lutam pelos fregueses e são elas: Taverna do Suricate e a Taverna do Peixe Negro. Duas tavernas totalmente diferente em atendimento e público mas semelhantes em essência. A primeira é gerenciada por uma mulher que devia ter seus quarenta anos. Apesar da aparência frágil não se enganem, a mulher coloca para correr o mais vil dos beberrões sem se preocupar. Claro que os três seguranças, Topetes Verdes, ajudam a ‘madame’ a fazer tal serviço. Anna administra seus negócios procurando sempre a excelência. Apesar do ambiente que vive, a mulher sempre tenta manter tudo organizado o suficiente para que qualquer um encontre ali a melhor comida e o melhor descanso. Já a Taverna do Peixe Negro é conhecida por sua fama de ter a melhor bebida de toda Vallarium. Alguns concordam, outros discordam, mas a fama ainda é essa. Além disso o lugar é maior que sua concorrente, cabendo muito mais pessoas. O lugar possui um próprio ringue, uma área de lutas e desafios para os mais experientes (ou não) se promoverem. Naquela Taverna as brigas não são toleradas. Se quiser brigar, entre na arena e faça o desafio lá, caso contrário, Bugstrip Dog terá o prazer em arrancar seus membros viris e servir aos peixes carnívoros de seu aquário. O dono da Taverna, Bugstrip, é um anão marrento. Seu rosto é composto por dezenas de cicatrizes e a parede atrás do balcão ostenta a ossada de um peixe de mais de cinco metros que, segundo o próprio Dog, ele fez questão de caçar após ter perdido um dedo para a criatura. História macabra a parte essas são as duas Tavernas do porto. Caso queiram saber um pouco mais sobre o lugar basta visitarem elas qualquer dia e qualquer hora... Já as Tavernas da cidade são mais comportadas (o que não quer dizer menos violentas) que as do porto. Elas se espalham pelas ruas principais da cidade e contam com grandes quartos para pernoitarem os viajantes. Todas sentem, de certa forma, uma grande inveja pelas do porto e esperam um momento para poderem expandir seus negócios.
Falando em negócios algo não pode deixar de ser dito. Como cidade portuária importante e comandada por um Halfling ganancioso, a cidade conta com inúmeras lojas que vendem de tudo, tudo mesmo. Se souber procurar com paciência e astúcia achará facilmente aquela erva que dizem que com um simples cheiro é capaz de fazer você voar, ou então aquela espada rara que já ouviu falar. Infelizmente os comerciantes sabem disso e muitas vezes se aproveitam da boa fé de seus consumidores e vendem gato por lebre.
A cidade possui cinco grandes praças e sempre algo está acontecendo nelas. Seja uma trupe de macacos dançarinos ou então gnomos fazendo truques de mágica e arrancando dinheiro de seus observadores. Na praça mais distante do porto instalou, a menos de dois dias, um circo que conseguiu atrair a atenção de todos os moradores do lugar. Existem dois espetáculos por dia, um perto da hora do almoço e outro a noite, quando a lua começava a subir ao céu. Além disso, bardos sempre estão a cantar em algum canto procurando dinheiro e contando as aventuras que já viveram (ou inventaram, não importa).
No mais a cidade é grande. Para atravessá-la por completo, do porto até uma das saídas, um caminhante levaria pelo menos seis horas, isso se não parasse em nenhuma das atrações. Para manter a ordem a cidade conta con constantes patrulhas e castigos severos para aqueles infratores. Cidade sendo descrita, é hora de começarmos nossa aventura...
Re: Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
Bazten
A “Esfera Negra” acabava de atracar no porto de Arrrull. O grandioso navio negro vinha das distantes terras de Heler trazendo consigo armaduras, armas e pessoas para a grande cidade de Vallarium. Após mais de vinte dias de viagem os tripulantes agradeciam por terem chegado à cidade sem maiores problemas, com exceção dos dois navios piratas que tiveram de enfrentar.
Carregando um machado tão grande quanto seu próprio corpo, o gigante de Morerg observava de cima do navio a terra em que havia acabado de chegar. O cheiro inebriante do mar ainda impregnava o ambiente, contudo havia mais cheiros naquelas terras. Além do habitual cheio de maresia, Bazten sentia o odor familiar da cerveja, o barulho característico das vozes de uma população alvoroçada com a chegada dos navios. Ali, ainda em cima do navio, o anão pode observar que seu navio não era o único que havia atracado no porto. Mais sete embarcações com sete diferentes bandeiras estavam desalojando suas mercadorias na cidade. O anão fugia de suas terras com o objetivo de esquecê-las, contudo onde exatamente ele estaria se metendo?
– Ei rapaz! Vai ficar aqui em cima ou vai descer?
A voz grossa e penetrante vinha do capitão do navio, outro anão com mais anos do que um humano poderia se lembrar. O capitão Harzzem era um dos poucos anões que se aventuravam em alto mar. Aqueles seres ‘pequenos’ gostavam da terra, gostavam das montanhas, contudo o capitão parecia estar em casa naquele imenso navio. Bazten o viu poucas vezes durante a viagem. Sempre taciturno e sério, o capitão aparecia apenas para dar as ordens e defender seu navio, e que defesa... Bazten vira o marujo derrotar, de uma única vez, sete mercenários que pularam para dentro de seu navio em um dos assaltos piratas. O anão não sabia dizer como mas aquilo era algo realmente poderoso, especialmente pelo fato do capitão não usar arma alguma no embate...
Lá em baixo Bazten podia ver que muitas pessoas estavam empilhando as caixas em carroças com alguns nomes marcados. Aquela distância os nomes eram irreconhecíveis, mas pelo pouco que imaginava, seriam os comerciantes que revenderiam as obras primas trazidas no navio. Ali de cima o rapaz também tinha a visão de dois lugares movimentados. Pelo modo como as pessoas entravam e saíam ele podia ter a certeza de estar olhando para duas distintas tavernas. Mesmo com o barulho do porto o anão pode ouvir o singelo e prazeroso som: “Briga, briga, briga, briga”, cantado em uníssono da direção da Taverna mais a direita. Ainda com sua visão privilegiada de cima do navio, ele percebeu que haviam dez guardas andando pelo local e apenas dois deles se moveram em direção a Taverna. Chegando à porta eles apenas olharam e sorriram, deixando que a plateia continuasse a incentivar aquela briga. Para onde iria o anão agora? Ele estava em terras nunca pisada por ele antes e apenas com algumas peças de ouro na algibeira.
Sandra
Havia tempos que a mulher guerreira chegara à cidade de Arrrull. Vinda em um dos navios que já haviam zarpados, Sandra fizera sua fama rapidamente na cidade. Logo nos primeiros dias a humana se deparou com um grupo de ladrões que, audaciosamente, roubavam as armas de pessoas ‘indefesas’. A grande espada que a mulher trazia era uma arma de especial valor e eles logo supuseram que roubá-la seria algo trivial. Infelizmente nem tudo ocorreu como o planejado. Dos quatro ladinos que fizeram o assalto apenas um sobreviveu à fúria da mulher. Após o ocorrido, Sandra se viu rodeada de bajuladores que queriam sua escolta. Nem todos podiam pagar seu preço, contudo aqueles que tinham tal valor em suas algibeiras tinham uma das melhores seguranças da cidade.
Nas últimas noites Sandra havia sido procurada por Bugstrip Dog, o anão dono da Taverna Peixe Negro. O pequeno homem havia oferecido quinze peças de ouro para que ela comparecesse à Taverna assim que a nova remessa de navios chegasse ao Porto. O trabalho seria fácil. Junto com ele, ela manteria a calma dos engraçadinhos que quisessem briga dentro do estabelecimento, a exceção daqueles que fizessem isso dentro da Arena, o lugar de combate da Taverna.
A mercenária sabia que os navios levariam dois dias para chegarem e esse foi o prazo que Bugstrip deu a mulher para decidir se o “ajudaria” ou não. Os dois dias passaram voando para a mulher e seis grandes navios estavam chegando ao porto. Logo cedo um deles havia descido com sua carga e aos poucos o porto começava a ficar movimentado. Caminhando pelo local a mulher vira a Taverna começando a ficar movimentada. Poucos minutos depois Sandra ouvia gritos e xingamentos dentro da Taverna. Ela ainda não havia comparecido para o trabalho* mas pelo visto ainda não era necessária pois bastou um grito grosso para toda a Taverna silenciar-se. A voz de Bugstrip ecoou pelo lugar:
– Se querem brigar, seus cães sarnentos, o façam dentro da arena e todos os outros poderão apostar, caso contrário terão seus membros viris cortados e jogados para meus animais!
Mesmo as pessoas que não eram da cidade conheciam aquela fama bizarra do anão. Não demorou muito para que o grito uníssono de “Briga, briga, briga” ecoasse no lugar. Pela ausência da voz do Taverneiro, parece que eles haviam obedecido... Ao menos parecia.
Diante desse cenário, Sandra podia simplesmente sair andando ou ir pegar suas peças de ouro mediante o resto do dia de trabalho. O que a mercenária faria? O porto estava lotado e várias carroças pareciam procurar guardas para escolta-las afinal, dia de chegada de navio é dia de festa para os ladinos de plantão.
Nota:
*) Você pode ou não aceitar esse trabalho. No último parágrafo deixa claro talvez outras propostas, mas fica a seu critério.
Amadeo
Há muitas luas o meio elfo caminhava à noite no encalço de algumas criaturas sombrias. A lua estava cheia e o céu estrelado fornecendo assim uma claridade natural e bela. Infelizmente, a beleza do lugar não podia ser apreciada. Amadeo sentia a presença de seus inimigos. No chão as marcas claramente arrastadas levavam até dentro de uma caverna. Seus inimigos estavam lá. Respirando fundo, a criatura adentrou o lugar. A lua ainda iluminava a entrada, contudo, alguns passos para dentro e a escuridão tomava conta do lugar.
Graças aos bons deuses o meio elfo conseguia enxergar ainda. Sua visão, apesar de obscurecida, ainda era capaz de distinguir vultos, caso contrário sua vida teria se extinguido tão rapidamente quanto uma batida de coração. Seu senso aguçado e seu estudo minucioso sobre aquelas criaturas gerou um contra ataque tão rápido que ele conseguiu destruir todas os mortos-vivos que estavam no lugar. Amadeo seguiu caverna adentro e achou um altar grandioso. Com várias velas, o lugar era iluminado com bastante intensidade. Em cima do altar várias anotações. Lendo-as, o meio elfo se surpreendia com o que estava escrito. Algo estava para acontecer, algo aparentemente não muito bom...
Tukas
Tukas abria seus olhos após sua hora de meditação. O sol raiava acima de sua cabeça. O humano estava dentro do santuário de Pelor na cidade de Arrrull. A cidade possuía a maioria dos templos com exceção de alguns específicos ou malignos de mais. O clérigo já vivia na cidade há algum tempo e conhecia o hábito da população. Desde que chegara ele fora bem recebido no templo de seu deus e logo inspirou confiança nas pessoas. Sempre trajando sua armadura completa, o homem conhecia bem as pessoas que o cercavam e sabia que, dias de chegada de navios era o mesmo que o Caos...
– Boa tarde, jovem Tukas
A voz vinha do responsável pelo templo. O homem, um senhor baixo e careca que lembrava muito um velho monge, se aproximava do jovem clérigo com um rosto fechado e triste.
– Não vim antes para não incomodá-lo senhor, mas sinto que as más notícias não podem esperar mais tempo.
Tirando de dentro de seu traje uma pequena carta suja ele a entregava para o clérigo. A carta havia tido seu selo rompido, um selo com o símbolo da casa de Pelor. Abrindo, uma grafia corrida cobria todo o papel. A carta realmente não trazia boas notícias.
O sacerdote deixou que o clérigo digerisse a carta para então continuar a falar.
– O perigo parece ser grande. O supremo sacerdote jamais nos chamaria se isso não fosse urgente. Senhor Tukas, poderemos contar com seu auxílio? Caso possa, precisaremos de contratar as armas que o meistre Trone citou. Poderia ir à cidade a procura de aventureiros que queiram participar de nossa cruzada? Navios chegaram hoje, provavelmente trouxeram bons guerreiros.
Os olhos do monge eram sérios. E agora, o que aconteceria na cidade?
A “Esfera Negra” acabava de atracar no porto de Arrrull. O grandioso navio negro vinha das distantes terras de Heler trazendo consigo armaduras, armas e pessoas para a grande cidade de Vallarium. Após mais de vinte dias de viagem os tripulantes agradeciam por terem chegado à cidade sem maiores problemas, com exceção dos dois navios piratas que tiveram de enfrentar.
Carregando um machado tão grande quanto seu próprio corpo, o gigante de Morerg observava de cima do navio a terra em que havia acabado de chegar. O cheiro inebriante do mar ainda impregnava o ambiente, contudo havia mais cheiros naquelas terras. Além do habitual cheio de maresia, Bazten sentia o odor familiar da cerveja, o barulho característico das vozes de uma população alvoroçada com a chegada dos navios. Ali, ainda em cima do navio, o anão pode observar que seu navio não era o único que havia atracado no porto. Mais sete embarcações com sete diferentes bandeiras estavam desalojando suas mercadorias na cidade. O anão fugia de suas terras com o objetivo de esquecê-las, contudo onde exatamente ele estaria se metendo?
– Ei rapaz! Vai ficar aqui em cima ou vai descer?
A voz grossa e penetrante vinha do capitão do navio, outro anão com mais anos do que um humano poderia se lembrar. O capitão Harzzem era um dos poucos anões que se aventuravam em alto mar. Aqueles seres ‘pequenos’ gostavam da terra, gostavam das montanhas, contudo o capitão parecia estar em casa naquele imenso navio. Bazten o viu poucas vezes durante a viagem. Sempre taciturno e sério, o capitão aparecia apenas para dar as ordens e defender seu navio, e que defesa... Bazten vira o marujo derrotar, de uma única vez, sete mercenários que pularam para dentro de seu navio em um dos assaltos piratas. O anão não sabia dizer como mas aquilo era algo realmente poderoso, especialmente pelo fato do capitão não usar arma alguma no embate...
Lá em baixo Bazten podia ver que muitas pessoas estavam empilhando as caixas em carroças com alguns nomes marcados. Aquela distância os nomes eram irreconhecíveis, mas pelo pouco que imaginava, seriam os comerciantes que revenderiam as obras primas trazidas no navio. Ali de cima o rapaz também tinha a visão de dois lugares movimentados. Pelo modo como as pessoas entravam e saíam ele podia ter a certeza de estar olhando para duas distintas tavernas. Mesmo com o barulho do porto o anão pode ouvir o singelo e prazeroso som: “Briga, briga, briga, briga”, cantado em uníssono da direção da Taverna mais a direita. Ainda com sua visão privilegiada de cima do navio, ele percebeu que haviam dez guardas andando pelo local e apenas dois deles se moveram em direção a Taverna. Chegando à porta eles apenas olharam e sorriram, deixando que a plateia continuasse a incentivar aquela briga. Para onde iria o anão agora? Ele estava em terras nunca pisada por ele antes e apenas com algumas peças de ouro na algibeira.
Sandra
Havia tempos que a mulher guerreira chegara à cidade de Arrrull. Vinda em um dos navios que já haviam zarpados, Sandra fizera sua fama rapidamente na cidade. Logo nos primeiros dias a humana se deparou com um grupo de ladrões que, audaciosamente, roubavam as armas de pessoas ‘indefesas’. A grande espada que a mulher trazia era uma arma de especial valor e eles logo supuseram que roubá-la seria algo trivial. Infelizmente nem tudo ocorreu como o planejado. Dos quatro ladinos que fizeram o assalto apenas um sobreviveu à fúria da mulher. Após o ocorrido, Sandra se viu rodeada de bajuladores que queriam sua escolta. Nem todos podiam pagar seu preço, contudo aqueles que tinham tal valor em suas algibeiras tinham uma das melhores seguranças da cidade.
Nas últimas noites Sandra havia sido procurada por Bugstrip Dog, o anão dono da Taverna Peixe Negro. O pequeno homem havia oferecido quinze peças de ouro para que ela comparecesse à Taverna assim que a nova remessa de navios chegasse ao Porto. O trabalho seria fácil. Junto com ele, ela manteria a calma dos engraçadinhos que quisessem briga dentro do estabelecimento, a exceção daqueles que fizessem isso dentro da Arena, o lugar de combate da Taverna.
A mercenária sabia que os navios levariam dois dias para chegarem e esse foi o prazo que Bugstrip deu a mulher para decidir se o “ajudaria” ou não. Os dois dias passaram voando para a mulher e seis grandes navios estavam chegando ao porto. Logo cedo um deles havia descido com sua carga e aos poucos o porto começava a ficar movimentado. Caminhando pelo local a mulher vira a Taverna começando a ficar movimentada. Poucos minutos depois Sandra ouvia gritos e xingamentos dentro da Taverna. Ela ainda não havia comparecido para o trabalho* mas pelo visto ainda não era necessária pois bastou um grito grosso para toda a Taverna silenciar-se. A voz de Bugstrip ecoou pelo lugar:
– Se querem brigar, seus cães sarnentos, o façam dentro da arena e todos os outros poderão apostar, caso contrário terão seus membros viris cortados e jogados para meus animais!
Mesmo as pessoas que não eram da cidade conheciam aquela fama bizarra do anão. Não demorou muito para que o grito uníssono de “Briga, briga, briga” ecoasse no lugar. Pela ausência da voz do Taverneiro, parece que eles haviam obedecido... Ao menos parecia.
Diante desse cenário, Sandra podia simplesmente sair andando ou ir pegar suas peças de ouro mediante o resto do dia de trabalho. O que a mercenária faria? O porto estava lotado e várias carroças pareciam procurar guardas para escolta-las afinal, dia de chegada de navio é dia de festa para os ladinos de plantão.
Nota:
*) Você pode ou não aceitar esse trabalho. No último parágrafo deixa claro talvez outras propostas, mas fica a seu critério.
Amadeo
Há muitas luas o meio elfo caminhava à noite no encalço de algumas criaturas sombrias. A lua estava cheia e o céu estrelado fornecendo assim uma claridade natural e bela. Infelizmente, a beleza do lugar não podia ser apreciada. Amadeo sentia a presença de seus inimigos. No chão as marcas claramente arrastadas levavam até dentro de uma caverna. Seus inimigos estavam lá. Respirando fundo, a criatura adentrou o lugar. A lua ainda iluminava a entrada, contudo, alguns passos para dentro e a escuridão tomava conta do lugar.
Graças aos bons deuses o meio elfo conseguia enxergar ainda. Sua visão, apesar de obscurecida, ainda era capaz de distinguir vultos, caso contrário sua vida teria se extinguido tão rapidamente quanto uma batida de coração. Seu senso aguçado e seu estudo minucioso sobre aquelas criaturas gerou um contra ataque tão rápido que ele conseguiu destruir todas os mortos-vivos que estavam no lugar. Amadeo seguiu caverna adentro e achou um altar grandioso. Com várias velas, o lugar era iluminado com bastante intensidade. Em cima do altar várias anotações. Lendo-as, o meio elfo se surpreendia com o que estava escrito. Algo estava para acontecer, algo aparentemente não muito bom...
Diante de tal texto, o que será que aconteceria no futuro? Que tipo de culto era aquele? As marcas de uma caveira e uma foice estavam espalhadas por todo aquele lugar, mas quem seria ele? O que seria tudo isso?”Tudo está adiantado, mestre. Iremos para Arrrull e daremos continuidade. Nenhum planar será capaz de nos deter. Nosso deus se reerguerá perante todos os outros e todos serão transformados em nossos escravos. Ninguém resistirá a nossa maldição e mortos-vivos se tornarão!”
Tukas
Tukas abria seus olhos após sua hora de meditação. O sol raiava acima de sua cabeça. O humano estava dentro do santuário de Pelor na cidade de Arrrull. A cidade possuía a maioria dos templos com exceção de alguns específicos ou malignos de mais. O clérigo já vivia na cidade há algum tempo e conhecia o hábito da população. Desde que chegara ele fora bem recebido no templo de seu deus e logo inspirou confiança nas pessoas. Sempre trajando sua armadura completa, o homem conhecia bem as pessoas que o cercavam e sabia que, dias de chegada de navios era o mesmo que o Caos...
– Boa tarde, jovem Tukas
A voz vinha do responsável pelo templo. O homem, um senhor baixo e careca que lembrava muito um velho monge, se aproximava do jovem clérigo com um rosto fechado e triste.
– Não vim antes para não incomodá-lo senhor, mas sinto que as más notícias não podem esperar mais tempo.
Tirando de dentro de seu traje uma pequena carta suja ele a entregava para o clérigo. A carta havia tido seu selo rompido, um selo com o símbolo da casa de Pelor. Abrindo, uma grafia corrida cobria todo o papel. A carta realmente não trazia boas notícias.
”Caro sacerdote Willian,
Pedimos a compreensão de todos vocês para um alarmante problema que nossas terras enfrentarão. Forças dos deuses da escuridão estão aumentando e teremos, num curto espaço de tempo, de levantar armas contra esse mal que se aflige sobre Vallarium. Não duvido que as forças do bem vençam, contudo teremos de reunir todos os nossos membros e mais ainda, pessoas que sejam capazes de lutar a nosso lado.
O exército negro, como assim se intitulam, se preparam para levantar armas contra Arrrull com o objetivo de tomar conta do maior porto do continente. Não sabemos porque eles querem isso, mas sabemos que esse levante não se demorará. Assim, peço que o senhor recrute todos de nossa casa e que os peça para convocar pessoas que estejam dispostas a lutar em nosso lado, mesmo que diante de pagamentos. Precisaremos de alugar essas espadas. O dinheiro será enviado para todas as localidades, apenas digam quanto.
Supremo Sacerdote e Paladino
Artur Trone
O sacerdote deixou que o clérigo digerisse a carta para então continuar a falar.
– O perigo parece ser grande. O supremo sacerdote jamais nos chamaria se isso não fosse urgente. Senhor Tukas, poderemos contar com seu auxílio? Caso possa, precisaremos de contratar as armas que o meistre Trone citou. Poderia ir à cidade a procura de aventureiros que queiram participar de nossa cruzada? Navios chegaram hoje, provavelmente trouxeram bons guerreiros.
Os olhos do monge eram sérios. E agora, o que aconteceria na cidade?
Re: Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
Como acabei de terminar minha meditação, me concentro em que magias memorizarei para o dia.. Como tenho uma missão específica esse dia, memorizarei detectar o mal (2) e o domínio da cura será o meu dominio para esse dia... Sai calmamente pela cidade em direção ao porto e chegando lá me informo quais navios chegaram e se a tripulação desses como de costume se dirigiu para as tavernas portuárias.
Caso tenham se dirigido para as tavernas, vou primeiro para a taverna do Peixe Negro. Lá chegando me posiciono em uma mesa de canto, de forma bem discreta e evocarei o detectar o mal. Após evocada a magia, farei um mapa mental daqueles que são maus por natureza, com isso descartando-os completamente da minha missão, os demais observarei atentamente para ver o comportamento deles se interessariam-me para a missão a que fui designado. Caso não verifique nada de interessante entre o pessoal nessa taverna, farei o mesmo processo na taverna do Suricate.
Caso tenham se dirigido para as tavernas, vou primeiro para a taverna do Peixe Negro. Lá chegando me posiciono em uma mesa de canto, de forma bem discreta e evocarei o detectar o mal. Após evocada a magia, farei um mapa mental daqueles que são maus por natureza, com isso descartando-os completamente da minha missão, os demais observarei atentamente para ver o comportamento deles se interessariam-me para a missão a que fui designado. Caso não verifique nada de interessante entre o pessoal nessa taverna, farei o mesmo processo na taverna do Suricate.
Gabriel- Data de inscrição : 27/01/2011
Re: Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
*Sandra observava o porto onde seguia calada observava os marinheiros e baderna e sentia que o cheiro da confusão não estava longe de acontecer...mas seguia para seu novo emprego...dinheiro era dinheiro e honesto era melhor ainda...*
"--Pelo menos esse lugar está menos parado o tedio e um saco..."
*Sandra segue o caminho ate a taverna nesse momento só escuta o grito do seu contrante...*
*Sandra se aproxima do Anão onde apenas fala...*
--Bugstrip, estou aqui vamos ao que interessa...
*Sandra se aproxima do contratante onde fala com firmeza...*
--Bom meu caro amigo pediu pelos meus serviços espero que esse trabalho seja menos chato que espera nos ultimos dias esperava por uma boa farra... mas fui paciente... quero um pouco de ação e espero conseguir aqui...
"--Pelo menos esse lugar está menos parado o tedio e um saco..."
*Sandra segue o caminho ate a taverna nesse momento só escuta o grito do seu contrante...*
– Se querem brigar, seus cães sarnentos, o
façam dentro da arena e todos os outros poderão apostar, caso contrário
terão seus membros viris cortados e jogados para meus animais!
*Sandra se aproxima do Anão onde apenas fala...*
--Bugstrip, estou aqui vamos ao que interessa...
*Sandra se aproxima do contratante onde fala com firmeza...*
--Bom meu caro amigo pediu pelos meus serviços espero que esse trabalho seja menos chato que espera nos ultimos dias esperava por uma boa farra... mas fui paciente... quero um pouco de ação e espero conseguir aqui...
Nemesis_EX- Data de inscrição : 15/03/2010
Idade : 40
Localização : Brasilia - DF
Re: Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
Que grande mal seria esse?
Essa frase ressoava na sua mente, a possibilidade de ver um cidade do tamanho de Arrrull, sendo devastada por mortos-vivos, trazia um sentimento de dever a cumprir.
Em algum momento de sua existência ele tomou para si a árdua missão de livra o mundo desse mal e mais uma vez seus inimigos batem em sua porta a desafia-lo.
ele pegas as anotações, pega um simbolo da caveira e busca pela memória algum conhecido que possa ter feito dessa cidade de lar.
Essa frase ressoava na sua mente, a possibilidade de ver um cidade do tamanho de Arrrull, sendo devastada por mortos-vivos, trazia um sentimento de dever a cumprir.
Em algum momento de sua existência ele tomou para si a árdua missão de livra o mundo desse mal e mais uma vez seus inimigos batem em sua porta a desafia-lo.
ele pegas as anotações, pega um simbolo da caveira e busca pela memória algum conhecido que possa ter feito dessa cidade de lar.
Amadeo Giovanni- Data de inscrição : 13/01/2011
Idade : 108
Localização : Rio de Janeiro
Re: Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
Observação: Quando houver um + na frente de seu nome, significa que haverá mais algum post para você.
Henry
Durante boa parte de sua vida o humano, Henry, for a treinado para ser um exímio guerreiro. Dedicando-se ao combate a distância, aos poucos ele foi adquirindo habilidade suficiente para enfrentar os mais distintos perigos. Infelizmente a curiosidade o fez abandonar o serviço e ir conhecer o mundo...
Durante várias meses conheceu pessoas novas, lugares novos, perigos grandes e menores, contudo, após encontrar a movimentada cidade de Arrrull, o artesão de arcos resolveu parar um pouco para desfrutar da beleza do lugar e, principalmente, para lucrar algumas peças de ouro. Durante muitos anos viveu na cidade e, a cada dia que passava, suas feições tornavam-se semelhantes à daquele povo. Conhecido já pelos moradores, Henry vivia sua vida tranquilamente, hora fabricando arcos, hora trabalhando como um segurança ‘freelancer’. Essa era a cidade de Arrrull, dava a possibilidade de todos se candidatarem a segurança quando navios mercantes chegavam. Já acostumado com a movimentação da cidade, o guerreiro conhecia alguns truques ladinos, ou pelo menos as pessoas que os praticavam, e assim conseguia se sair bem em seu trabalho extra. Infelizmente o humano ganhou alguns inimigos durante sua estadia, nada que não fosse superável.
Hoje mais seis navios atracavam no porto e era uma nova oportunidade de Henry das Lebres, como ficara conhecido, de mostrar seus serviços e, talvez, praticar um pouco. Ao chegar no porto, logo pela manhã, os navios já estavam chegando e como de praxe, várias carroças esperavam para serem carregadas e transportadas até vários pontos da cidade. Vestindo sua simples armadura de couro e carregando sua espada na cintura, o guerreiro observava o movimento do lugar. Seus olhos se encontraram com vários conhecidos que dirigiram um sorriso largo ao humano, outros simplesmente fecharam a cara e outros ignoraram. Seu olhar acabou por encontrar o corpo de uma mulher guerreira, Sandra, uma mercenária que havia chegado na cidade não há muito tempo, mas que tinha uma fama tão grande, ou maior ainda que a sua própria. Com o olhar ele a viu entrar na taverna Peixe Negro que, como de costume, devia estar para acontecer uma luta devido ao barulho que vinha do lugar.
Enquanto a via entrar, o guerreiro não notou a aproximação de um velho homem vestindo um manto azul escuro. O senhor tinha um rosto redondo e era baixo, não chegando nem aos ombros do guerreiro. Sua cabeça era careca, por exceção de um tufo de cabelo que saia um pouco acima de cada orelha. Em seu pescoço, carregava algo que lembrava um crucifixo. Trazendo um sorriso melancólico no rosto, ele tossiu duas vezes para que o guerreiro o notasse.
- Bom dia meu filho. Alguns moradores o indicaram dizendo que poderia ajudar na carga e escolta de carroças. Estaria disposto a me ajudar? Acabei de chegar do navio e não conheço essas terras muito bem, além do mais minha mercadoria necessita de uma escolta, itens valiosos, sabe.
Enquanto falava, o baixo homem segurava uma algibeira e a movimentava propositadamente, gerando o tilintar das moedas. Ele aguardava o valor a ser pedido, mas será que o guerreiro aceitaria?
Sandra
A mulher caminhou dentre as pessoas e chegou à porta do Peixe Negro. Ao abri-la, o barulho se intensificou nos ouvidos da humana. Como de costume o lugar estava lotado dos mais distintos seres. Abrindo caminho entre anões, humano, gnomos e até meio-orcs, a lutadora chegou até próximo de Bugstrip.
Durante o caminho ela viu que em cima da área um homem com mais de dois metros de altura urrava para seu adversário, um halfling que mais parecia um inseto perto do gigante. Apesar da diferença de tamanho, a expressão do pequeno homem era tranquila. Durante sua movimentação Sandra pode ver que ele vestia uma simples armadura de couro. Uma capa verdade claro cobria boa parte de seu corpo e o capuz estava abaixado naquele instante, revelando as feições ‘frágeis’ de uma mulher. Do outro lado, o gigante ainda urrava. Ele carregava consigo duas espadas largas nas costas. O guerreiro tinha uma barba trançada que descia um pouco abaixo do pescoço e sorria um sorriso de dentes amarelos. O homem puxou as duas espadas ao mesmo tempo e cravou as mesmas no chão. Na arena armas eram proibidas, pelo menos na maioria dos combates.
– Ta um pouco atrasada mas não se preocupe mulher. Desafios não faltarão aqui hoje. Aqueles dois ali começaram cedo. O pivete esbarrou no grandão e agora eles querem se matar. Bom, sendo na arena eu não me preocupe, deixe-os lá. Agora se alguma outra briga começar mande algumas ameaças e os coloque na arena ou então fora daqui. Se quiser participar de algum desafio da arena, sinta-se a vontade, mas já advirto, se perder a culpa não será minha.
Apesar do modo como falou, o anão não parecia estar nem aí se ela era uma mulher ou não, desde que conseguisse manter tudo calmo. Enquanto isso a briga parecia começar. Várias pessoas já haviam feito apostas em quem ganharia e até mesmo o anão tinha colocado uma ou duas peças de cobre na pequena mulher. E então, a luta aconteceu...
O gigante, entre urros e caras feias, avançou como uma avalanche para cima da pequena halfling. A mulher olhou atentamente e correu, de modo a desviar da investida avassaladora. Apesar de pequena e mais ágil, ela conseguiu se esquivar por muito pouco, perdendo o equilíbrio no final. Atordoada, ela arregalou os olhos quando viu que as mãos do humano avançavam ameaçadoramente contra seu pescoço. Num ato de puro reflexo ela deu um salto para trás, desafiando as leis da física (ainda não inventadas) e parou dois metros distante daquele ser. Novamente, o gigante urrou de raiva e um sorriso apareceu no rosto da halfling. Outra investida e nada. Mais outra e, com uma cambalhota excepcional o pequeno ser não só desviou do ataque como passou por baixo das pernas do homem e tirou-lhe o cinto. Sandra pode observar o quão agilmente aquele ser desabotoou o cinto e tirou-lhe, fazendo as calças ficarem frouxas no homem. Ele olhou para a mão da halfling e viu seu cinto e, no mesmo instante, soltou centenas de impropérios. Sem esperar pelo próximo ataque, a mulher usou o cinto do homem como um chicote (nada contra as regras, afinal não era uma arma) e acertou em cheio o órgão reprodutor daquele ser. Com um grito de dor (muita dor), o gigante caiu de joelhos, ficando quase da mesma altura da halfling que aproveitou o momento e usou novamente o cinto, dessa vez no nariz do homem, fazendo-o chorar contra sua vontade. Enquanto tentava decidir o que doía mais – saco ou nariz – a mulher deu um salto por cima do corpo ajoelhado e, parando atrás do mesmo passou o cinto contra seu pescoço e começou um estrangulamento perfeito. Infelizmente, o perigo de encontrar a própria morte fez o gigante esquecer a dor e levar suas mãos para trás. Devido a seu tamanho, ele facilmente encontrou os ombros da mulher e a arremessou, muito facilmente, metros à frente. Levantando-se atordoada ela balançou a cabeça, mas não teve muito tempo, aquele temível ser avançava novamente. Erguendo as mãos ela puxou o capuz por cima do rosto e ficou parada...
Enquanto a luta acontecia à taverna parecia gritar. Sem torcedores oficiais, apenas pessoas querendo ver sangue e mais sangue, os gritos eram gigantescos. O lugar tomava vida e a vida era negra e escura. Sandra observou o lugar e ouviu algumas risadas do próprio anão e um comentário que chamou bem a atenção da bárbara:
– Ei, mulher, nunca julgue alguém pelo tamanho e sempre abra os olhos.
Logo após falar aquilo, tudo aconteceu. Sandra olhou para o taverneiro e então olhou para o ringue. Lá, ela pode ver que dentro do capuz, olhos vermelhos se acenderam. Foi uma questão de milésimos de segundos, mas o suficiente para que ela conseguisse ver aquilo. Uma sensação ruim passou por seu corpo e então ela viu a pequena halfling desferir um único soco contra o humano que corria em sua direção. O soco foi tão violento que toda a taverna se calou. O humano foi arremessado uns vinte metros para trás e seu corpo trespassou a porta da Taverna sem muita dificuldade. Olhando novamente para a halfling, Sandra percebia uma pequena aura branca ao redor de seu corpo e então tudo voltou ao normal. A mulher baixou o capuz e andou em direção as duas armas que o gigante havia fincado no chão.
– Agora, como direito de batalha, essas armas me pertencem, contudo, aqueles que as quiserem paguem-me o que acharem justo, aceitarei qualquer quantia...
Dizendo essas palavras ela desceu da arena e caminhou em direção ao anão.
– Desculpe a bagunça, tio, mas não teve outro jeito.
O anão apenas riu e fez sinal de quem não se importava. A taverna ainda era puro silêncio que foi quebrado quando um dos apostadores exigiu seu dinheiro e então a bagunça começou novamente. Do outro lado do salão, olhando de soslaio para todos, um homem (Tukas) parecia analisar pessoa por pessoa. Ele vestia uma armadura de talas completa e por seu porte parecia ser alguém até que poderoso.
Tukas
O clérigo havia aceitado a missão e, com ela em mente, orou para que seu deus iluminasse seu caminho e lhe concedesse todos os poderes divinos que o ajudassem a percorrer esse caminho. Não era de se espantar que o porto estivesse tão cheio. Os navios já haviam sido descarregados ou pelo menos quase todos. Enquanto caminhava, ele logo descobria que a Taverna Peixe Negro estava lotada.
Com sua vestimenta completa, Tukas entrava na Taverna. Lotada, como já era de se esperar, o clérigo encontrou dificuldades em achar alguma mesa vazia. Ninguém pareceu nota-lo, pelo menos não diretamente. Encaminhando-se para o canto mais extremo, o humano percebia uma briga ser incitada e então, dois combatentes subiam até a arena. A luta seria magnífica mas antes disso o clérigo clamava por sua visão, distinguindo assim a semente boa da má. Inicialmente ele nada obteve, mas não demorou muito para que começasse a sentir a presença maligna no local. Primeiro sentiu um, dois, três direções. Com o tempo começou a distinguir as pessoas. Enquanto sentia tais presenças, a luta se iniciava, e que luta...
Na arena duas pessoas se encaravam. O gigante – um humano com mais de dois metros - , entre urros e caras feias, avançou como uma avalanche para cima da pequena halfling. A mulher olhou atentamente e correu, de modo a desviar da investida avassaladora. Apesar de pequena e mais ágil, ela conseguiu se esquivar por muito pouco, perdendo o equilíbrio no final. Atordoada, ela arregalou os olhos quando viu que as mãos do humano avançavam ameaçadoramente contra seu pescoço. Num ato de puro reflexo ela deu um salto para trás, desafiando as leis da física (ainda não inventadas) e parou dois metros distante daquele ser. Novamente, o gigante urrou de raiva e um sorriso apareceu no rosto da halfling. Outra investida e nada. Mais outra e, com uma cambalhota excepcional o pequeno ser não só desviou do ataque como passou por baixo das pernas do homem e tirou-lhe o cinto. Sandra pode observar o quão agilmente aquele ser desabotoou o cinto e tirou-lhe, fazendo as calças ficarem frouxas no homem. Ele olhou para a mão da halfling e viu seu cinto e, no mesmo instante, soltou centenas de impropérios. Sem esperar pelo próximo ataque, a mulher usou o cinto do homem como um chicote (nada contra as regras, afinal não era uma arma) e acertou em cheio o órgão reprodutor daquele ser. Com um grito de dor (muita dor), o gigante caiu de joelhos, ficando quase da mesma altura da halfling que aproveitou o momento e usou novamente o cinto, dessa vez no nariz do homem, fazendo-o chorar contra sua vontade. Enquanto tentava decidir o que doía mais – saco ou nariz – a mulher deu um salto por cima do corpo ajoelhado e, parando atrás do mesmo passou o cinto contra seu pescoço e começou um estrangulamento perfeito. Infelizmente, o perigo de encontrar a própria morte fez o gigante esquecer a dor e levar suas mãos para trás. Devido a seu tamanho, ele facilmente encontrou os ombros da mulher e a arremessou, muito facilmente, metros à frente. Levantando-se atordoada ela balançou a cabeça, mas não teve muito tempo, aquele temível ser avançava novamente. Erguendo as mãos ela puxou o capuz por cima do rosto e ficou parada...
Enquanto olhava a luta, ele também observava que nenhum dos dois lutadores tinha uma índole má, apesar de aparentarem isso. Nessa altura Tukas já havia separado quem seria útil e quem não seria e, a respeito disso, a maioria não serviria. De onde estava ele vira a última cena da luta. Uma sensação ruim passou por seu corpo ao ver que a pequena halfling não se movia, mas então e então ele viu a pequena halfling desferir um único soco contra o humano que corria em sua direção. O soco foi tão violento que toda a taverna se calou. O humano foi arremessado uns vinte metros para trás e seu corpo trespassou a porta da Taverna sem muita dificuldade. A mulher baixou o capuz e andou em direção as duas armas que o gigante havia fincado no chão.
– Agora, como direito de batalha, essas armas me pertencem, contudo, aqueles que as quiserem paguem-me o que acharem justo, aceitarei qualquer quantia...
Dizendo essas palavras ela desceu da arena e caminhou em direção ao anão, o dono da Taverna. Tukas já havia ouvido falar em Bugstrip Dog e, ao acompanhar a jovem com o olhar ele se deparou com uma outra mulher que parecia encarar a todos e ter um porte de guerreira extraordinária (Sandra).
Amadeo
A dúvida e talvez o medo acompanhavam o meio elfo. Apesar de ser destemido ele sabia que algo daquele porte não era brincadeira. Saindo da caverna Amadeo se dirigiu até a cidade de Arrrull. Sua mente buscava por possíveis nomes que conhecesse, mas infelizmente a vida de andarilho não deixava espaço para gravar muitos nomes.
O ranger aguardou a noite terminar e então caminhou para a cidade, chegando no horário da tarde. Sua barriga não estava reclamando pois havia comido algumas provisões que trazia consigo e não estava cansado devido a viagem. Sem saber quem procurar, o viajante caminhou até um dos templos ali existentes. Um homem baixo e de cabeça redonda recebeu prontamente o meio elfo. Os tufos de cabelo que saiam um pouco acima de cada orelha faziam do velho uma caricatura cômica.
– Pois não, jovem guerreiro, em que posso ajuda-lo?
Henry
Durante boa parte de sua vida o humano, Henry, for a treinado para ser um exímio guerreiro. Dedicando-se ao combate a distância, aos poucos ele foi adquirindo habilidade suficiente para enfrentar os mais distintos perigos. Infelizmente a curiosidade o fez abandonar o serviço e ir conhecer o mundo...
Durante várias meses conheceu pessoas novas, lugares novos, perigos grandes e menores, contudo, após encontrar a movimentada cidade de Arrrull, o artesão de arcos resolveu parar um pouco para desfrutar da beleza do lugar e, principalmente, para lucrar algumas peças de ouro. Durante muitos anos viveu na cidade e, a cada dia que passava, suas feições tornavam-se semelhantes à daquele povo. Conhecido já pelos moradores, Henry vivia sua vida tranquilamente, hora fabricando arcos, hora trabalhando como um segurança ‘freelancer’. Essa era a cidade de Arrrull, dava a possibilidade de todos se candidatarem a segurança quando navios mercantes chegavam. Já acostumado com a movimentação da cidade, o guerreiro conhecia alguns truques ladinos, ou pelo menos as pessoas que os praticavam, e assim conseguia se sair bem em seu trabalho extra. Infelizmente o humano ganhou alguns inimigos durante sua estadia, nada que não fosse superável.
Hoje mais seis navios atracavam no porto e era uma nova oportunidade de Henry das Lebres, como ficara conhecido, de mostrar seus serviços e, talvez, praticar um pouco. Ao chegar no porto, logo pela manhã, os navios já estavam chegando e como de praxe, várias carroças esperavam para serem carregadas e transportadas até vários pontos da cidade. Vestindo sua simples armadura de couro e carregando sua espada na cintura, o guerreiro observava o movimento do lugar. Seus olhos se encontraram com vários conhecidos que dirigiram um sorriso largo ao humano, outros simplesmente fecharam a cara e outros ignoraram. Seu olhar acabou por encontrar o corpo de uma mulher guerreira, Sandra, uma mercenária que havia chegado na cidade não há muito tempo, mas que tinha uma fama tão grande, ou maior ainda que a sua própria. Com o olhar ele a viu entrar na taverna Peixe Negro que, como de costume, devia estar para acontecer uma luta devido ao barulho que vinha do lugar.
Enquanto a via entrar, o guerreiro não notou a aproximação de um velho homem vestindo um manto azul escuro. O senhor tinha um rosto redondo e era baixo, não chegando nem aos ombros do guerreiro. Sua cabeça era careca, por exceção de um tufo de cabelo que saia um pouco acima de cada orelha. Em seu pescoço, carregava algo que lembrava um crucifixo. Trazendo um sorriso melancólico no rosto, ele tossiu duas vezes para que o guerreiro o notasse.
- Bom dia meu filho. Alguns moradores o indicaram dizendo que poderia ajudar na carga e escolta de carroças. Estaria disposto a me ajudar? Acabei de chegar do navio e não conheço essas terras muito bem, além do mais minha mercadoria necessita de uma escolta, itens valiosos, sabe.
Enquanto falava, o baixo homem segurava uma algibeira e a movimentava propositadamente, gerando o tilintar das moedas. Ele aguardava o valor a ser pedido, mas será que o guerreiro aceitaria?
Sandra
A mulher caminhou dentre as pessoas e chegou à porta do Peixe Negro. Ao abri-la, o barulho se intensificou nos ouvidos da humana. Como de costume o lugar estava lotado dos mais distintos seres. Abrindo caminho entre anões, humano, gnomos e até meio-orcs, a lutadora chegou até próximo de Bugstrip.
Durante o caminho ela viu que em cima da área um homem com mais de dois metros de altura urrava para seu adversário, um halfling que mais parecia um inseto perto do gigante. Apesar da diferença de tamanho, a expressão do pequeno homem era tranquila. Durante sua movimentação Sandra pode ver que ele vestia uma simples armadura de couro. Uma capa verdade claro cobria boa parte de seu corpo e o capuz estava abaixado naquele instante, revelando as feições ‘frágeis’ de uma mulher. Do outro lado, o gigante ainda urrava. Ele carregava consigo duas espadas largas nas costas. O guerreiro tinha uma barba trançada que descia um pouco abaixo do pescoço e sorria um sorriso de dentes amarelos. O homem puxou as duas espadas ao mesmo tempo e cravou as mesmas no chão. Na arena armas eram proibidas, pelo menos na maioria dos combates.
– Ta um pouco atrasada mas não se preocupe mulher. Desafios não faltarão aqui hoje. Aqueles dois ali começaram cedo. O pivete esbarrou no grandão e agora eles querem se matar. Bom, sendo na arena eu não me preocupe, deixe-os lá. Agora se alguma outra briga começar mande algumas ameaças e os coloque na arena ou então fora daqui. Se quiser participar de algum desafio da arena, sinta-se a vontade, mas já advirto, se perder a culpa não será minha.
Apesar do modo como falou, o anão não parecia estar nem aí se ela era uma mulher ou não, desde que conseguisse manter tudo calmo. Enquanto isso a briga parecia começar. Várias pessoas já haviam feito apostas em quem ganharia e até mesmo o anão tinha colocado uma ou duas peças de cobre na pequena mulher. E então, a luta aconteceu...
O gigante, entre urros e caras feias, avançou como uma avalanche para cima da pequena halfling. A mulher olhou atentamente e correu, de modo a desviar da investida avassaladora. Apesar de pequena e mais ágil, ela conseguiu se esquivar por muito pouco, perdendo o equilíbrio no final. Atordoada, ela arregalou os olhos quando viu que as mãos do humano avançavam ameaçadoramente contra seu pescoço. Num ato de puro reflexo ela deu um salto para trás, desafiando as leis da física (ainda não inventadas) e parou dois metros distante daquele ser. Novamente, o gigante urrou de raiva e um sorriso apareceu no rosto da halfling. Outra investida e nada. Mais outra e, com uma cambalhota excepcional o pequeno ser não só desviou do ataque como passou por baixo das pernas do homem e tirou-lhe o cinto. Sandra pode observar o quão agilmente aquele ser desabotoou o cinto e tirou-lhe, fazendo as calças ficarem frouxas no homem. Ele olhou para a mão da halfling e viu seu cinto e, no mesmo instante, soltou centenas de impropérios. Sem esperar pelo próximo ataque, a mulher usou o cinto do homem como um chicote (nada contra as regras, afinal não era uma arma) e acertou em cheio o órgão reprodutor daquele ser. Com um grito de dor (muita dor), o gigante caiu de joelhos, ficando quase da mesma altura da halfling que aproveitou o momento e usou novamente o cinto, dessa vez no nariz do homem, fazendo-o chorar contra sua vontade. Enquanto tentava decidir o que doía mais – saco ou nariz – a mulher deu um salto por cima do corpo ajoelhado e, parando atrás do mesmo passou o cinto contra seu pescoço e começou um estrangulamento perfeito. Infelizmente, o perigo de encontrar a própria morte fez o gigante esquecer a dor e levar suas mãos para trás. Devido a seu tamanho, ele facilmente encontrou os ombros da mulher e a arremessou, muito facilmente, metros à frente. Levantando-se atordoada ela balançou a cabeça, mas não teve muito tempo, aquele temível ser avançava novamente. Erguendo as mãos ela puxou o capuz por cima do rosto e ficou parada...
Enquanto a luta acontecia à taverna parecia gritar. Sem torcedores oficiais, apenas pessoas querendo ver sangue e mais sangue, os gritos eram gigantescos. O lugar tomava vida e a vida era negra e escura. Sandra observou o lugar e ouviu algumas risadas do próprio anão e um comentário que chamou bem a atenção da bárbara:
– Ei, mulher, nunca julgue alguém pelo tamanho e sempre abra os olhos.
Logo após falar aquilo, tudo aconteceu. Sandra olhou para o taverneiro e então olhou para o ringue. Lá, ela pode ver que dentro do capuz, olhos vermelhos se acenderam. Foi uma questão de milésimos de segundos, mas o suficiente para que ela conseguisse ver aquilo. Uma sensação ruim passou por seu corpo e então ela viu a pequena halfling desferir um único soco contra o humano que corria em sua direção. O soco foi tão violento que toda a taverna se calou. O humano foi arremessado uns vinte metros para trás e seu corpo trespassou a porta da Taverna sem muita dificuldade. Olhando novamente para a halfling, Sandra percebia uma pequena aura branca ao redor de seu corpo e então tudo voltou ao normal. A mulher baixou o capuz e andou em direção as duas armas que o gigante havia fincado no chão.
– Agora, como direito de batalha, essas armas me pertencem, contudo, aqueles que as quiserem paguem-me o que acharem justo, aceitarei qualquer quantia...
Dizendo essas palavras ela desceu da arena e caminhou em direção ao anão.
– Desculpe a bagunça, tio, mas não teve outro jeito.
O anão apenas riu e fez sinal de quem não se importava. A taverna ainda era puro silêncio que foi quebrado quando um dos apostadores exigiu seu dinheiro e então a bagunça começou novamente. Do outro lado do salão, olhando de soslaio para todos, um homem (Tukas) parecia analisar pessoa por pessoa. Ele vestia uma armadura de talas completa e por seu porte parecia ser alguém até que poderoso.
Tukas
O clérigo havia aceitado a missão e, com ela em mente, orou para que seu deus iluminasse seu caminho e lhe concedesse todos os poderes divinos que o ajudassem a percorrer esse caminho. Não era de se espantar que o porto estivesse tão cheio. Os navios já haviam sido descarregados ou pelo menos quase todos. Enquanto caminhava, ele logo descobria que a Taverna Peixe Negro estava lotada.
Com sua vestimenta completa, Tukas entrava na Taverna. Lotada, como já era de se esperar, o clérigo encontrou dificuldades em achar alguma mesa vazia. Ninguém pareceu nota-lo, pelo menos não diretamente. Encaminhando-se para o canto mais extremo, o humano percebia uma briga ser incitada e então, dois combatentes subiam até a arena. A luta seria magnífica mas antes disso o clérigo clamava por sua visão, distinguindo assim a semente boa da má. Inicialmente ele nada obteve, mas não demorou muito para que começasse a sentir a presença maligna no local. Primeiro sentiu um, dois, três direções. Com o tempo começou a distinguir as pessoas. Enquanto sentia tais presenças, a luta se iniciava, e que luta...
Na arena duas pessoas se encaravam. O gigante – um humano com mais de dois metros - , entre urros e caras feias, avançou como uma avalanche para cima da pequena halfling. A mulher olhou atentamente e correu, de modo a desviar da investida avassaladora. Apesar de pequena e mais ágil, ela conseguiu se esquivar por muito pouco, perdendo o equilíbrio no final. Atordoada, ela arregalou os olhos quando viu que as mãos do humano avançavam ameaçadoramente contra seu pescoço. Num ato de puro reflexo ela deu um salto para trás, desafiando as leis da física (ainda não inventadas) e parou dois metros distante daquele ser. Novamente, o gigante urrou de raiva e um sorriso apareceu no rosto da halfling. Outra investida e nada. Mais outra e, com uma cambalhota excepcional o pequeno ser não só desviou do ataque como passou por baixo das pernas do homem e tirou-lhe o cinto. Sandra pode observar o quão agilmente aquele ser desabotoou o cinto e tirou-lhe, fazendo as calças ficarem frouxas no homem. Ele olhou para a mão da halfling e viu seu cinto e, no mesmo instante, soltou centenas de impropérios. Sem esperar pelo próximo ataque, a mulher usou o cinto do homem como um chicote (nada contra as regras, afinal não era uma arma) e acertou em cheio o órgão reprodutor daquele ser. Com um grito de dor (muita dor), o gigante caiu de joelhos, ficando quase da mesma altura da halfling que aproveitou o momento e usou novamente o cinto, dessa vez no nariz do homem, fazendo-o chorar contra sua vontade. Enquanto tentava decidir o que doía mais – saco ou nariz – a mulher deu um salto por cima do corpo ajoelhado e, parando atrás do mesmo passou o cinto contra seu pescoço e começou um estrangulamento perfeito. Infelizmente, o perigo de encontrar a própria morte fez o gigante esquecer a dor e levar suas mãos para trás. Devido a seu tamanho, ele facilmente encontrou os ombros da mulher e a arremessou, muito facilmente, metros à frente. Levantando-se atordoada ela balançou a cabeça, mas não teve muito tempo, aquele temível ser avançava novamente. Erguendo as mãos ela puxou o capuz por cima do rosto e ficou parada...
Enquanto olhava a luta, ele também observava que nenhum dos dois lutadores tinha uma índole má, apesar de aparentarem isso. Nessa altura Tukas já havia separado quem seria útil e quem não seria e, a respeito disso, a maioria não serviria. De onde estava ele vira a última cena da luta. Uma sensação ruim passou por seu corpo ao ver que a pequena halfling não se movia, mas então e então ele viu a pequena halfling desferir um único soco contra o humano que corria em sua direção. O soco foi tão violento que toda a taverna se calou. O humano foi arremessado uns vinte metros para trás e seu corpo trespassou a porta da Taverna sem muita dificuldade. A mulher baixou o capuz e andou em direção as duas armas que o gigante havia fincado no chão.
– Agora, como direito de batalha, essas armas me pertencem, contudo, aqueles que as quiserem paguem-me o que acharem justo, aceitarei qualquer quantia...
Dizendo essas palavras ela desceu da arena e caminhou em direção ao anão, o dono da Taverna. Tukas já havia ouvido falar em Bugstrip Dog e, ao acompanhar a jovem com o olhar ele se deparou com uma outra mulher que parecia encarar a todos e ter um porte de guerreira extraordinária (Sandra).
Amadeo
A dúvida e talvez o medo acompanhavam o meio elfo. Apesar de ser destemido ele sabia que algo daquele porte não era brincadeira. Saindo da caverna Amadeo se dirigiu até a cidade de Arrrull. Sua mente buscava por possíveis nomes que conhecesse, mas infelizmente a vida de andarilho não deixava espaço para gravar muitos nomes.
O ranger aguardou a noite terminar e então caminhou para a cidade, chegando no horário da tarde. Sua barriga não estava reclamando pois havia comido algumas provisões que trazia consigo e não estava cansado devido a viagem. Sem saber quem procurar, o viajante caminhou até um dos templos ali existentes. Um homem baixo e de cabeça redonda recebeu prontamente o meio elfo. Os tufos de cabelo que saiam um pouco acima de cada orelha faziam do velho uma caricatura cômica.
– Pois não, jovem guerreiro, em que posso ajuda-lo?
Re: Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
– Ta um pouco atrasada mas não se preocupe
mulher. Desafios não faltarão aqui hoje. Aqueles dois ali começaram
cedo. O pivete esbarrou no grandão e agora eles querem se matar. Bom,
sendo na arena eu não me preocupe, deixe-os lá. Agora se alguma outra
briga começar mande algumas ameaças e os coloque na arena ou então fora
daqui. Se quiser participar de algum desafio da arena, sinta-se a
vontade, mas já advirto, se perder a culpa não será minha.
--Entendo mas acredite não sou louca de entrar freneticamente numa luta meu caro amigo, mas juro que vou fica curiosa de ver essas lutas posso ter apenas 16 anos mais já tenho muita experiencia para saber as lutas que devo enfrentar... mas seguirei seu conselho meu nobre amigo...
*Sandra observava a luta com cuidade sabia que se perde-se algum detalhe ficaria surpresa, mas analisando com cautela a Hafling era habilidosa demais e aquelas piruetas provavam isso e nesse momento Sandra se arrepende de não ter apostado alguns cobres na guria ate que escuta o anão soltar um comentario... o que chama a sua atenção...*
– Ei, mulher, nunca julgue alguém pelo tamanho e sempre abra os olhos.
--Como???
"--O que ele quis dizer com isso... bom e fato que tamanho não documento afinal de contas a guria mostro astucia na luta mas ate onde isso vai levar ela... será que vai ter tanto sucesso assim... espera um pouco ele deve saber de algo...
*Antes que percebe-se viu que o povo voltava se agitar quando veio aquilo...*
--QUE PORRA FOI ESSA!!!!!
*Sandra estava pasma aquele golpe deve ter morrido no ato... Pelos Antigos deuses aquilo foi uma grande surpresa... a luta teve uma virada e nesse momento percebia que as palavras do anão fazia todo o sentido... ele conhecia a jovem... só podia...escuta a declaração da garota e depois ve que se aproxima e fala com anão onde escuta atenta aquilo e fala...*
--Garota tenho que admitir vc realmente me supreendeu descupe não me apresentar Sandraliana "Terror Sangrento", Mercenaria e Aventureira, seu ultimo movimento foi muito peculiar por acaso vc e uma das guerreiras que luta com as mãos nuas ou e usuaria de magia, desculpe encher de perguntas e que realmente fiquei empolgada...
Nemesis_EX- Data de inscrição : 15/03/2010
Idade : 40
Localização : Brasilia - DF
Re: Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
Depois de ter estudado todos dentro daquela taverna e verificado quais seriam os poucos candidatos a missão que me foi atribuída, me dirijo a Bugstrip, dono da taverna. Com educação me apresento a ele e pergunto se ele poderia me indicar dentre os presentes alguns nomes que pudessem atender a minha expectativa, ou seja, pudessem ajudar em uma missão para Pelos que pudesse envolver algum risco, e claro, recompensas. Com requisito apenas eu gostaria de pessoais que não tivessem má índole ou que ele pessoalmente não tivesse confiança para virar as costas a esses com medo de ser atacado.
Gabriel- Data de inscrição : 27/01/2011
Re: Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
Tukas e Sandra
O anão ouviu as frases de Sandra e esboçou um leve sorriso diante delas. Após a exclamação que dera, a humana ouviu Bugstrip dar uma grande risada diante da expressão da mulher. Entre risos ele conseguiu falar:
– Eu te falei...
A pequena halfling caminhou em direção ao taverneiro e após cumprimenta-lo ela olhou para Sandra que ainda parecia extasiada diante daquele poderoso golpe. Enquanto terminava de perguntar, um homem (Tukas) se aproximava.
– Prazer em conhece-la, senhorita Terror Sangrento. Meu nome é Shiny Saryu, “Vento Ligeiro”. Ao se apresentar, a pequena mulher juntou as palmas da mão e se curvou levemente, em sinal de respeito. – Imagino sua empolgação, jovem, mas aquilo que usei requer alguns bons anos de estudos sobre o próprio corpo.
Ao dizer isso, a jovem deu um passo adiante e encostou a ponta do dedo na altura do estômago de Sandra. O Clérigo aguardava enquanto isso, pois até mesmo o anão parecia interessado naquela conversa.
– Aquela força está aqui dentro, basta saber acessá-la. Além disso, tudo a nossa volta é pura energia, se soubermos como e quando, podemos fazer coisas inimagináveis. Agora, se me der licença, preciso ir, o navio para Elodrin irá partir ao anoitecer e preciso estar nele.
Fazendo uma nova reverência a halfling se distanciava e entrava na porta dos fundos da taverna. Nesse momento o anão percebera a presença do Clérigo e ouvia seu questionamento com cuidado. Sandra também ouvia o pedido daquele homem claramente mais velho que ela.
– Huum, o senhor está procurando aventureiros para ir numa missão... Creio que na Taverna achará muitos. A maioria não ligará em trabalhar para Pelor ou Kord ou qualquer outro deus, desde que receba algo útil em troca, não é mesmo, mulher?
O anão se dirigia a Sandra que ouvia toda a conversa. Aparentemente o anão não gostava de chama-la pelo nome, ou simplesmente não se lembrava qual era.
– Aqui e em qualquer lugar de Vallarium, a confiança em alguém será conseguida mediante seu preço. A não ser nos próprios templos, o senhor raramente encontrará alguém em quem confiar sem esperar nada em troca.
O anão alisava sua barba olhando a expressão do humano. Seu rosto sério não dava nenhuma indicação de brincadeira ou parecido. Em aberto, Bugstrip parecia deixar em aberto para Sandra essa nova oportunidade, mas a bárbara aceitaria algo do tipo?
O anão ouviu as frases de Sandra e esboçou um leve sorriso diante delas. Após a exclamação que dera, a humana ouviu Bugstrip dar uma grande risada diante da expressão da mulher. Entre risos ele conseguiu falar:
– Eu te falei...
A pequena halfling caminhou em direção ao taverneiro e após cumprimenta-lo ela olhou para Sandra que ainda parecia extasiada diante daquele poderoso golpe. Enquanto terminava de perguntar, um homem (Tukas) se aproximava.
– Prazer em conhece-la, senhorita Terror Sangrento. Meu nome é Shiny Saryu, “Vento Ligeiro”. Ao se apresentar, a pequena mulher juntou as palmas da mão e se curvou levemente, em sinal de respeito. – Imagino sua empolgação, jovem, mas aquilo que usei requer alguns bons anos de estudos sobre o próprio corpo.
Ao dizer isso, a jovem deu um passo adiante e encostou a ponta do dedo na altura do estômago de Sandra. O Clérigo aguardava enquanto isso, pois até mesmo o anão parecia interessado naquela conversa.
– Aquela força está aqui dentro, basta saber acessá-la. Além disso, tudo a nossa volta é pura energia, se soubermos como e quando, podemos fazer coisas inimagináveis. Agora, se me der licença, preciso ir, o navio para Elodrin irá partir ao anoitecer e preciso estar nele.
Fazendo uma nova reverência a halfling se distanciava e entrava na porta dos fundos da taverna. Nesse momento o anão percebera a presença do Clérigo e ouvia seu questionamento com cuidado. Sandra também ouvia o pedido daquele homem claramente mais velho que ela.
– Huum, o senhor está procurando aventureiros para ir numa missão... Creio que na Taverna achará muitos. A maioria não ligará em trabalhar para Pelor ou Kord ou qualquer outro deus, desde que receba algo útil em troca, não é mesmo, mulher?
O anão se dirigia a Sandra que ouvia toda a conversa. Aparentemente o anão não gostava de chama-la pelo nome, ou simplesmente não se lembrava qual era.
– Aqui e em qualquer lugar de Vallarium, a confiança em alguém será conseguida mediante seu preço. A não ser nos próprios templos, o senhor raramente encontrará alguém em quem confiar sem esperar nada em troca.
O anão alisava sua barba olhando a expressão do humano. Seu rosto sério não dava nenhuma indicação de brincadeira ou parecido. Em aberto, Bugstrip parecia deixar em aberto para Sandra essa nova oportunidade, mas a bárbara aceitaria algo do tipo?
Re: Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
Desmontado do cavalo, Henry caminhava rumo ao porto, sempre cumprimentando todos os conhecidos e os mais admiráveis moradores. Um sorriso maroto tomava sua feição, afinal, hoje seu trabalho seria garantido, como sempre são os dias em que grandes embarcações chegam à cidade.
Chegando no horário previsto, logo após a chegada dos primeiros navios, Henry se punha a observa, agora montado no seu cavalo, o que lhe garantia um destaque na multidão, alem de uma boa visão da região portuaria. Alguns comprimentos aqui outro ali, seus olhos pairaram sobre a ruiva Sandra que adentrava em uma das maiores e talvez mais perigosa taverna de toda a cidade. Apesar de sua idade, possuía tanta experiência em combate que Henry até desconfiava de alguns boatos supervalorizados que circulavam as ruas sobre a “poderosa” guerreira. Antes que seu lado filosófico aflorasse, seu trabalho em potencial ‘bateu em sua porta’ ou melhor, tossiu para ser notado.
- Bom dia meu filho. Alguns moradores o indicaram dizendo... (fala dos personagens do narrador(laranja))
- Bom dia meu senhor. Fez bem em ouvir tais indicações; sou o melhor guia deste lugar, de modo que, meu preço é fixo... – Henry se promovia enquanto descia do cavalo para um ar mais educado – 10 moedas de ouro e sua mercadoria chegara onde quer que for!... Mais o extra que você estará livre para jugar ser o justo- um sorriso constante se mantinha.
O orgulho provavelmente era seu defeito, mas o motivo de tanta promoção era simplesmente ver até onde o velho, recém-chegado, estava disposto a pagar.
Chegando no horário previsto, logo após a chegada dos primeiros navios, Henry se punha a observa, agora montado no seu cavalo, o que lhe garantia um destaque na multidão, alem de uma boa visão da região portuaria. Alguns comprimentos aqui outro ali, seus olhos pairaram sobre a ruiva Sandra que adentrava em uma das maiores e talvez mais perigosa taverna de toda a cidade. Apesar de sua idade, possuía tanta experiência em combate que Henry até desconfiava de alguns boatos supervalorizados que circulavam as ruas sobre a “poderosa” guerreira. Antes que seu lado filosófico aflorasse, seu trabalho em potencial ‘bateu em sua porta’ ou melhor, tossiu para ser notado.
- Bom dia meu filho. Alguns moradores o indicaram dizendo... (fala dos personagens do narrador(laranja))
- Bom dia meu senhor. Fez bem em ouvir tais indicações; sou o melhor guia deste lugar, de modo que, meu preço é fixo... – Henry se promovia enquanto descia do cavalo para um ar mais educado – 10 moedas de ouro e sua mercadoria chegara onde quer que for!... Mais o extra que você estará livre para jugar ser o justo- um sorriso constante se mantinha.
O orgulho provavelmente era seu defeito, mas o motivo de tanta promoção era simplesmente ver até onde o velho, recém-chegado, estava disposto a pagar.
Última edição por MacDowell em Seg Jan 02, 2012 12:35 am, editado 7 vez(es)
MacDowell- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Re: Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
Krysta
– MARUJOS, TODOS AO CONVÉS!
A voz do capitão ecoou por todo o navio. Em menos de trinta segundos a tripulação de vinte três marujos estava olhando para o comandante. O homem era robusto. Com um tronco largo e com quase um metro e noventa, o capitão do navio parecia assustador. Seu rosto quadrado e sua barba a fazer faziam-no ainda mais assustador. Seus olhos lembravam o de uma ave de rapina pronta ao ataque. Duas espadas pendiam em sua cintura assim como uma algibeira e uma luneta. O capitão daquele navio era conhecido por sua pouca compaixão com aqueles que o desobedeciam e por sua grande audácia em alto mar.
– Faremos nossa última parada em menos de um dia. Reabasteceremos o navio e partiremos então para nossa última grande viagem. Não existe mente alguma aqui capaz de imaginar o quanto ganharemos nessa última viagem. Não há NINGUÉM aqui capaz de supor quão rico ficaremos...
Enquanto falava um vento forte bateu no navio e o impulsionou ainda mais rápido. O navio era grande e seu valor superava a casa das dez mil peças de ouro. Com mais de vinte e cinto metros, o navio tinha o nome Valora esculpido em alto relevo a bombordo e estibordo. Quatro mastros carregavam as quatro velas capazes de impulsiona-lo rapidamente além dos vinte remos que haviam na parte de baixo do navio, utilizados quando o vento era escasso.
– Afinal, a Ilha de Lá Magika possui todos os tesouros que sonhamos!
A menção do nome, alguns marinheiros se espantaram, outros seguraram a respiração e alguns outros riram. Ilha de Lá Magika era um lugar que estava no coração de todo marinheiro. Era uma ilha no meio do oceano, entre os três continentes do sul: Heler, Vallarium e Elodrin. Nenhum marinheiro que procurara conseguira achar a ilha e os que disseram chegar perto contaram a história de terríveis monstros.
– VEJO O MEDO NOS OLHOS DE VOCÊS! Tirem isso da cara marujos. Não tememos nada, ao contrário, todas as pessoas do mundo nos temem!
E todos urraram, esquecendo momentaneamente o próximo destino deles, afinal, aquele navio ostentava uma bandeira a se temer. Com o fundo preto e uma caveira branca trespassada por duas espadas e um arpão, a bandeira do navio agitava-se no ar, afinal aquela era uma bandeira negra, aquela era uma bandeira de uma navio pirata!
Ao fundo do convés uma mulher ouvia as palavras do capitão. Com suas orelhas levemente pontiagudas e olhos azuis, a meia elfa observava a atitude da tripulação. Aquele capitão conseguia, com poucas palavras, afugentar o medo de seus marujos. Ela porém sabia a verdade, sabia que a ilha para a qual se dirigiam não era um bom destino, não sem uma grande guarda... O grito resplandecente de uma águia cortou o céu, aparentemente concordando com o pensamento de Krysta.
O capitão começou a dar várias ordens, dentre elas baixarem a bandeira pois dentro de horas estariam no porto e eles não queriam confusão, não naquele dia em especial. O navio estava para chegar em Arrrull e o capitão tinha planos de hospedar todos os tripulantes, aguardar o cair da noite, saquear o porto da cidade e fugir com o maior número de produtos que pudesse. O plano era bom e toda a tripulação era totalmente obediente às ordens porém o capitão parecia querer algo a mais. Após as primeiras ordens ele pediu que um grupo de marujos, dentre eles Krysta, fosse até seus aposentos.
– Tenho uma missão especial para vocês. Quero que, ao chegarem na cidade, descubram o que tem em cada navio que estiver ancorado e além disso vejam se mais alguma pessoa se encaixa para nossa tripulação, está certo?
As ordens foram dadas e agora competia a Krysta e os outros três marujos cumprirem. Duas horas se passaram e então o navio atracou no porto. Agora era hora dela procurar as informações...
Henry
O senhor ergueu uma de suas sobrancelhas diante do preço do cavaleiro. O sorriso havia desaparecido e ele deu uma ou duas olhadas de cima a baixo em Henry. Enquanto isso Henry percebia que mais um navio se aproximava. Algo naquele navio parecia diferente de todos os outros. Naquele exato momento o navio não erguia bandeira alguma e apenas o nome Valora estava esculpido nas laterais. Aquele nome, de alguma forma, lhe eram familiar...
– Dez peças heim... Huum, é bom que valha a pena. Por esse preço julgo que também ajudará a descer com os itens, certo?
Dividido entre a atenção do senhor e a memória do navio, Henry tentava se decidir. Então, antes mesmo que chegasse a conclusão ele lembrara de onde vira o nome. Aquele navio pertencia a um perigoso pirata cujo nome era Herak Myron. Anos antes ele já fora convidado para se juntar a tripulação, contudo recusara e infelizmente havia alguns sentimentos com o capitão. O navio estar ali não significava boa coisa... Nunca significava. E agora?
– MARUJOS, TODOS AO CONVÉS!
A voz do capitão ecoou por todo o navio. Em menos de trinta segundos a tripulação de vinte três marujos estava olhando para o comandante. O homem era robusto. Com um tronco largo e com quase um metro e noventa, o capitão do navio parecia assustador. Seu rosto quadrado e sua barba a fazer faziam-no ainda mais assustador. Seus olhos lembravam o de uma ave de rapina pronta ao ataque. Duas espadas pendiam em sua cintura assim como uma algibeira e uma luneta. O capitão daquele navio era conhecido por sua pouca compaixão com aqueles que o desobedeciam e por sua grande audácia em alto mar.
– Faremos nossa última parada em menos de um dia. Reabasteceremos o navio e partiremos então para nossa última grande viagem. Não existe mente alguma aqui capaz de imaginar o quanto ganharemos nessa última viagem. Não há NINGUÉM aqui capaz de supor quão rico ficaremos...
Enquanto falava um vento forte bateu no navio e o impulsionou ainda mais rápido. O navio era grande e seu valor superava a casa das dez mil peças de ouro. Com mais de vinte e cinto metros, o navio tinha o nome Valora esculpido em alto relevo a bombordo e estibordo. Quatro mastros carregavam as quatro velas capazes de impulsiona-lo rapidamente além dos vinte remos que haviam na parte de baixo do navio, utilizados quando o vento era escasso.
– Afinal, a Ilha de Lá Magika possui todos os tesouros que sonhamos!
A menção do nome, alguns marinheiros se espantaram, outros seguraram a respiração e alguns outros riram. Ilha de Lá Magika era um lugar que estava no coração de todo marinheiro. Era uma ilha no meio do oceano, entre os três continentes do sul: Heler, Vallarium e Elodrin. Nenhum marinheiro que procurara conseguira achar a ilha e os que disseram chegar perto contaram a história de terríveis monstros.
– VEJO O MEDO NOS OLHOS DE VOCÊS! Tirem isso da cara marujos. Não tememos nada, ao contrário, todas as pessoas do mundo nos temem!
E todos urraram, esquecendo momentaneamente o próximo destino deles, afinal, aquele navio ostentava uma bandeira a se temer. Com o fundo preto e uma caveira branca trespassada por duas espadas e um arpão, a bandeira do navio agitava-se no ar, afinal aquela era uma bandeira negra, aquela era uma bandeira de uma navio pirata!
Ao fundo do convés uma mulher ouvia as palavras do capitão. Com suas orelhas levemente pontiagudas e olhos azuis, a meia elfa observava a atitude da tripulação. Aquele capitão conseguia, com poucas palavras, afugentar o medo de seus marujos. Ela porém sabia a verdade, sabia que a ilha para a qual se dirigiam não era um bom destino, não sem uma grande guarda... O grito resplandecente de uma águia cortou o céu, aparentemente concordando com o pensamento de Krysta.
O capitão começou a dar várias ordens, dentre elas baixarem a bandeira pois dentro de horas estariam no porto e eles não queriam confusão, não naquele dia em especial. O navio estava para chegar em Arrrull e o capitão tinha planos de hospedar todos os tripulantes, aguardar o cair da noite, saquear o porto da cidade e fugir com o maior número de produtos que pudesse. O plano era bom e toda a tripulação era totalmente obediente às ordens porém o capitão parecia querer algo a mais. Após as primeiras ordens ele pediu que um grupo de marujos, dentre eles Krysta, fosse até seus aposentos.
– Tenho uma missão especial para vocês. Quero que, ao chegarem na cidade, descubram o que tem em cada navio que estiver ancorado e além disso vejam se mais alguma pessoa se encaixa para nossa tripulação, está certo?
As ordens foram dadas e agora competia a Krysta e os outros três marujos cumprirem. Duas horas se passaram e então o navio atracou no porto. Agora era hora dela procurar as informações...
Henry
O senhor ergueu uma de suas sobrancelhas diante do preço do cavaleiro. O sorriso havia desaparecido e ele deu uma ou duas olhadas de cima a baixo em Henry. Enquanto isso Henry percebia que mais um navio se aproximava. Algo naquele navio parecia diferente de todos os outros. Naquele exato momento o navio não erguia bandeira alguma e apenas o nome Valora estava esculpido nas laterais. Aquele nome, de alguma forma, lhe eram familiar...
– Dez peças heim... Huum, é bom que valha a pena. Por esse preço julgo que também ajudará a descer com os itens, certo?
Dividido entre a atenção do senhor e a memória do navio, Henry tentava se decidir. Então, antes mesmo que chegasse a conclusão ele lembrara de onde vira o nome. Aquele navio pertencia a um perigoso pirata cujo nome era Herak Myron. Anos antes ele já fora convidado para se juntar a tripulação, contudo recusara e infelizmente havia alguns sentimentos com o capitão. O navio estar ali não significava boa coisa... Nunca significava. E agora?
Re: Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
Batia na madeira com os punhos cerrados, distraia-me. Não me leve a mal, não sou covarde, o Navio era grande e imponente. Até tinha um nome bacana! Hah, Esfera Negra, Não sou conhecedor de Navios, mas essa deve ser a banheira mais potente de todos os mares, Os piratas? pff; Não chegavam perto. Diga-se de passagem só não me senti como um Anão fora do Tunel quando estava matando esses saqueadores infelizes. Definitivamente eu não havia sido forjado para o mar.
Mas de qualquer modo la estava eu, distraido, batendo na madeira vendo "O GRANDE PORTO DE ARRRULL". Aquilo era sério? meu povo fazia um porto MAIOR em 3 dias. Mas deixa isso pra la, Não sabia o que me esperava, Mas Vallarium era meu lar ou ao menos se tornaria.
Espreguiçava-me e urrava, criando força de vontade para descer e procurar um bom copo de cerveja, até que minha atenção era convocada.
Era Harzzem, lhe fazia uma cara de que aquela opção não existia e lhe respondia --Não fui forjado para o mar, essas pernas precisam estar em Terra Firme. uma pequena pausa para minha risada caracteristica. --Se cuide meu Velho, espero ver novamente essa embarcação um dia.
Falava com o velho lobo do mar e alguns outros marujos enquanto me encaminhava para fora do Navio, se não me bastasse o olfato para me guiar para uma taverna, ouvia o som da boa e velha porradaria. hah hah. Que minha chegada a Vallarium fosse celebrada!
Mas de qualquer modo la estava eu, distraido, batendo na madeira vendo "O GRANDE PORTO DE ARRRULL". Aquilo era sério? meu povo fazia um porto MAIOR em 3 dias. Mas deixa isso pra la, Não sabia o que me esperava, Mas Vallarium era meu lar ou ao menos se tornaria.
Espreguiçava-me e urrava, criando força de vontade para descer e procurar um bom copo de cerveja, até que minha atenção era convocada.
Era Harzzem, lhe fazia uma cara de que aquela opção não existia e lhe respondia --Não fui forjado para o mar, essas pernas precisam estar em Terra Firme. uma pequena pausa para minha risada caracteristica. --Se cuide meu Velho, espero ver novamente essa embarcação um dia.
Falava com o velho lobo do mar e alguns outros marujos enquanto me encaminhava para fora do Navio, se não me bastasse o olfato para me guiar para uma taverna, ouvia o som da boa e velha porradaria. hah hah. Que minha chegada a Vallarium fosse celebrada!
Zachary- Data de inscrição : 08/05/2010
Re: Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
Bazten
O anão descia enfim do navio. Logo que seus pés sentiram a terra firma todo seu corpo vibrou. Aquilo era uma sensação boa e não aquele balançar infinito que o alto mar trazia para os marinheiros. Poder estar firme era gratificante. Na verdade, o gigante ainda tinha dúvidas de como aquele anão podia comandar um navio...
O seu rumo era certo. A taverna Peixe Negro, além da comida que deveria ter, trazia algo a mais. O barulho de briga, o barulho de pancadaria. O anão andou dez metros e então, quando estava próximo a entrada a porta do lugar foi arrombada e um humano com dois metros ou mais de altura saiu voando pela porta. A “explosão” foi tão grande que deixou Bazten alerta. O corpo do humano caiu próximo ao anão e algo era sério. Olhando um pouco mais cautelosamente ele veria uma marca não maior que seu próprio punho no peito do homem. A marca estava negra como as trevas e dela, veias negras se espalhavam ao redor. Aquele ser ofegava e respirava com dificuldades. Todo seu corpo tremia. Fosse o que tivesse acontecido, a pessoa que o enfrentou devia ser algo muito, muito forte!
Bazten caminhou em direção a porta – que não mais existia – e via ali dezenas de pessoas gritando. No meio da multidão, descobrir que era o taverneiro não foi uma tarefa difícil. Além das roupas típicas, ele carregava uma peixeira (bem no estilo cangaço brasileiro) pendurado na cintura. No momento ele parecia conversar com duas pessoas. O homem vestia uma armadura completa e tinha um porte ‘importante’ (Tukas) e a mulher era jovem, não mais que seus vinte anos, e trazia em suas costas uma espada muito maior do que ela parecia aguentar. Suas vestimentas lembravam, um pouco, as que o próprio anão bárbaro usava. Além dessa cena, para a surpresa do bárbaro, o dono da Taverna também era um anão!
Gritos disformes se espalhavam pelo ar e Bazten pode ver que dentro da Taverna havia uma arena. Ela possuía mais de cinco metros de cada lado e duas espadas bastardas estavam fincadas no chão. Atrás das espadas, um homem forte erguia os braços e gritava algo como um desafio:
– Quem aqui seria capaz de me derrotar!! Eu pago o dobro do que paguei nessas duas espadas, ganhadas daquele humano!!!
Teria sido ele que proporcionara aquela derrota ao homem que vira do lado de fora? De qualquer maneira, agora o anão estava na taverna e o grito de apostas estava rolando no ar. O que ele faria agora? Comeria ou se aventuraria naquela arena?
O anão descia enfim do navio. Logo que seus pés sentiram a terra firma todo seu corpo vibrou. Aquilo era uma sensação boa e não aquele balançar infinito que o alto mar trazia para os marinheiros. Poder estar firme era gratificante. Na verdade, o gigante ainda tinha dúvidas de como aquele anão podia comandar um navio...
O seu rumo era certo. A taverna Peixe Negro, além da comida que deveria ter, trazia algo a mais. O barulho de briga, o barulho de pancadaria. O anão andou dez metros e então, quando estava próximo a entrada a porta do lugar foi arrombada e um humano com dois metros ou mais de altura saiu voando pela porta. A “explosão” foi tão grande que deixou Bazten alerta. O corpo do humano caiu próximo ao anão e algo era sério. Olhando um pouco mais cautelosamente ele veria uma marca não maior que seu próprio punho no peito do homem. A marca estava negra como as trevas e dela, veias negras se espalhavam ao redor. Aquele ser ofegava e respirava com dificuldades. Todo seu corpo tremia. Fosse o que tivesse acontecido, a pessoa que o enfrentou devia ser algo muito, muito forte!
Bazten caminhou em direção a porta – que não mais existia – e via ali dezenas de pessoas gritando. No meio da multidão, descobrir que era o taverneiro não foi uma tarefa difícil. Além das roupas típicas, ele carregava uma peixeira (bem no estilo cangaço brasileiro) pendurado na cintura. No momento ele parecia conversar com duas pessoas. O homem vestia uma armadura completa e tinha um porte ‘importante’ (Tukas) e a mulher era jovem, não mais que seus vinte anos, e trazia em suas costas uma espada muito maior do que ela parecia aguentar. Suas vestimentas lembravam, um pouco, as que o próprio anão bárbaro usava. Além dessa cena, para a surpresa do bárbaro, o dono da Taverna também era um anão!
Gritos disformes se espalhavam pelo ar e Bazten pode ver que dentro da Taverna havia uma arena. Ela possuía mais de cinco metros de cada lado e duas espadas bastardas estavam fincadas no chão. Atrás das espadas, um homem forte erguia os braços e gritava algo como um desafio:
– Quem aqui seria capaz de me derrotar!! Eu pago o dobro do que paguei nessas duas espadas, ganhadas daquele humano!!!
Teria sido ele que proporcionara aquela derrota ao homem que vira do lado de fora? De qualquer maneira, agora o anão estava na taverna e o grito de apostas estava rolando no ar. O que ele faria agora? Comeria ou se aventuraria naquela arena?
Re: Vallarium, o ápice da riqueza! (Crônica D&D) (Crônica Livre)
Ação: paro em frente ao homem depois de horas de caminhada. Busco ver a que d-us esse templo é vinculado. Se for um templo de uma dinvidade não vil, ai darei seguimento a conversa.
fala: - Boa tarde, senhor poderia falar com o clerigo responsável pelo templo? Talvez ele possa ajudar-me.
pensamento: Procurar as autoridades locais, não iria adiantar em nada, pois eles não dariam atenção as palavras de um andarilho, mas um sacerdote local, poderia ser dada maior credibilidade. Ter cautela nessa horas é sempre recomendado.
fala: - Senhor, aguardo aqui fora ou posso entrar?
OFF: Caso seja uma divinda vil, darei boa tarde e agradacerei e continuarei meu caminho embusca de um outro templo.
fala: - Boa tarde, senhor poderia falar com o clerigo responsável pelo templo? Talvez ele possa ajudar-me.
pensamento: Procurar as autoridades locais, não iria adiantar em nada, pois eles não dariam atenção as palavras de um andarilho, mas um sacerdote local, poderia ser dada maior credibilidade. Ter cautela nessa horas é sempre recomendado.
fala: - Senhor, aguardo aqui fora ou posso entrar?
OFF: Caso seja uma divinda vil, darei boa tarde e agradacerei e continuarei meu caminho embusca de um outro templo.
Amadeo Giovanni- Data de inscrição : 13/01/2011
Idade : 108
Localização : Rio de Janeiro
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