Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
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Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
@Jorge Altobello
"Deixe-me colocar melhor... Faça o que quiser, pois já está escrito."
- Por mais poderoso que seja, ele não é onipresente. - Diz Gorgonier, mostrando que também está ouvindo as mensagens mentais. - Talvez ele não tenha feito nada contra nós porque simplesmente não pode nos impedir. - Ele parece nervoso, igualmente incomodado com a situação. - Não podemos simplesmente ficar parados assistindo, podemos?
"Eu detesto dizer isso, mas qualquer risco que vocês queiram correr agora é bem-vindo. Acredito, porém, que o Bando em Nova Iorque seja nossa melhor chance."
Marie, neste momento, começa a sufocar. Ela cai de joelhos, as mãos no próprio pescoço conforme tenta inutilmente puxar ar. O agente ao seu lado dá um passo atrás, completamente perdido.
- O quê...?! - Corrêa diz. - Quem está fazendo isso? - Ele olha para Júpiter. - Faça alguma coisa!
Júpiter, no entanto, continua aproximando-se na mesma velocidade. Lenta e continuamente na direção deles.
@Charlotte
- Você não vê o óbvio, garota? - O velho está ficando nervoso. - Se ele abrir aquela gaiola, você morre do mesmo jeito. Se ele chegar perto disso, a melhor chance que todos nós temos é vocês concluírem o ritual de invocação. Desde que ele não perceba que você não tem o controle, ele não irá arriscar nada! E você pode manter o blefe enquanto continuamos tentando decifrar o Nome.
- Tudo bem, tudo bem... - Ele se recompõe. - Estou no viva-voz? Deixe seu Bando me ouvir. O Nome Verdadeiro de um Demônio é sua essência. Ele é diferente do antigo Nome, quando ainda era um Anjo. Ele se chamava אחד שהוא בטוח שהוא אוהב את ללא תנאי. Isto é hebraico para "Aquele que é confiável pois ama incondicionalmente". Agora nós precisamos entender sua transformação, baseada nas coisas pelas quais ele passou. O Nome precisa estar perfeito, uma sílaba errada e não terá nenhum efeito.
- Deve ter algo a ver com fogo. - Samantha engrena alguma informação, tentando começar pelo óbvio.
- Sim, sim, ótimo. Continuem pensando. - O velho se anima com a participação.
- E destruição. É isso que fogo faz, afinal. - Askasha lapida.
Justin não diz nada, apenas olha para Charlotte como quem espera pra ver se ela realmente confia naquela voz. Ele já a deu algumas informações, mas não parece disposto a dizer ele mesmo.
- Lembrem-se porém que ele passou séculos acordado, sem chamar atenção ou causar tumulto. Paciência e ponderação estão em sua essência, de alguma forma. - Diz o celular.
- Ouvi falar de Demônios cujos nomes não eram palavras propriamente, mas sons. - Askasha adiciona. - Milhares de crianças rindo, ou água corrente.
- Sim, não podemos anular esta possibilidade. Mas como o Nome anterior dele poderia ser pronunciado em hebraico, estou apostando que o atual também possa. Sua posição não era tão lírica quanto a de outros Anjos.
"Deixe-me colocar melhor... Faça o que quiser, pois já está escrito."
- Por mais poderoso que seja, ele não é onipresente. - Diz Gorgonier, mostrando que também está ouvindo as mensagens mentais. - Talvez ele não tenha feito nada contra nós porque simplesmente não pode nos impedir. - Ele parece nervoso, igualmente incomodado com a situação. - Não podemos simplesmente ficar parados assistindo, podemos?
"Eu detesto dizer isso, mas qualquer risco que vocês queiram correr agora é bem-vindo. Acredito, porém, que o Bando em Nova Iorque seja nossa melhor chance."
Marie, neste momento, começa a sufocar. Ela cai de joelhos, as mãos no próprio pescoço conforme tenta inutilmente puxar ar. O agente ao seu lado dá um passo atrás, completamente perdido.
- O quê...?! - Corrêa diz. - Quem está fazendo isso? - Ele olha para Júpiter. - Faça alguma coisa!
Júpiter, no entanto, continua aproximando-se na mesma velocidade. Lenta e continuamente na direção deles.
@Charlotte
- Você não vê o óbvio, garota? - O velho está ficando nervoso. - Se ele abrir aquela gaiola, você morre do mesmo jeito. Se ele chegar perto disso, a melhor chance que todos nós temos é vocês concluírem o ritual de invocação. Desde que ele não perceba que você não tem o controle, ele não irá arriscar nada! E você pode manter o blefe enquanto continuamos tentando decifrar o Nome.
- Tudo bem, tudo bem... - Ele se recompõe. - Estou no viva-voz? Deixe seu Bando me ouvir. O Nome Verdadeiro de um Demônio é sua essência. Ele é diferente do antigo Nome, quando ainda era um Anjo. Ele se chamava אחד שהוא בטוח שהוא אוהב את ללא תנאי. Isto é hebraico para "Aquele que é confiável pois ama incondicionalmente". Agora nós precisamos entender sua transformação, baseada nas coisas pelas quais ele passou. O Nome precisa estar perfeito, uma sílaba errada e não terá nenhum efeito.
- Deve ter algo a ver com fogo. - Samantha engrena alguma informação, tentando começar pelo óbvio.
- Sim, sim, ótimo. Continuem pensando. - O velho se anima com a participação.
- E destruição. É isso que fogo faz, afinal. - Askasha lapida.
Justin não diz nada, apenas olha para Charlotte como quem espera pra ver se ela realmente confia naquela voz. Ele já a deu algumas informações, mas não parece disposto a dizer ele mesmo.
- Lembrem-se porém que ele passou séculos acordado, sem chamar atenção ou causar tumulto. Paciência e ponderação estão em sua essência, de alguma forma. - Diz o celular.
- Ouvi falar de Demônios cujos nomes não eram palavras propriamente, mas sons. - Askasha adiciona. - Milhares de crianças rindo, ou água corrente.
- Sim, não podemos anular esta possibilidade. Mas como o Nome anterior dele poderia ser pronunciado em hebraico, estou apostando que o atual também possa. Sua posição não era tão lírica quanto a de outros Anjos.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
Seu tom de voz saia do padrão habitual, sua impaciência ficava claro a cada palavra que saia de minha boca, ele queria respostas, mais não estava disposta a dar a menos que mostrasse algo antes e não me importava com ele.
Ele não dizia nada que não sabíamos, mais já dizia o bastante para "dizer" que estava cooperando, estava absolutamente certa de que não valia a pena ouvir ele até que ouvia ele dizer seu nome angelical, אחד שהוא בטוח שהוא אוהב את ללא תנאי, essa era uma informação nova sem duvida e com isso o velho tinha minha atenção.
Todos começavam a colaborar, mais assim com eu Justin também não parecia convencido, seu olhar dizia tudo, ele não iria abrir a boca, ele tinha me dito tudo e estaria em minhas mãos revelar ou não alguma coisa, Sam começava pelo obvio, Ask completava e o velho seguia o raciocínio, bom hora de entrar no jogo.
-Bom, destruição é quase certo baseado no fogo e nos raios.Dava uma pequena pausa olhando para os demais.-Mais acredito que sua essência não tenha mudado completamente e acredito que ele ainda ame incondicionalmente, so que os humanos, afinal ele ta fazendo isso para se livrar de nos e não dos humanos.
Ficava em silencio e aguardava a resposta do velho.
Ele não dizia nada que não sabíamos, mais já dizia o bastante para "dizer" que estava cooperando, estava absolutamente certa de que não valia a pena ouvir ele até que ouvia ele dizer seu nome angelical, אחד שהוא בטוח שהוא אוהב את ללא תנאי, essa era uma informação nova sem duvida e com isso o velho tinha minha atenção.
Todos começavam a colaborar, mais assim com eu Justin também não parecia convencido, seu olhar dizia tudo, ele não iria abrir a boca, ele tinha me dito tudo e estaria em minhas mãos revelar ou não alguma coisa, Sam começava pelo obvio, Ask completava e o velho seguia o raciocínio, bom hora de entrar no jogo.
-Bom, destruição é quase certo baseado no fogo e nos raios.Dava uma pequena pausa olhando para os demais.-Mais acredito que sua essência não tenha mudado completamente e acredito que ele ainda ame incondicionalmente, so que os humanos, afinal ele ta fazendo isso para se livrar de nos e não dos humanos.
Ficava em silencio e aguardava a resposta do velho.
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
ㅤㅤJá está escrito? Oras, que absurdo! Jorge não acredita em destino. Ele não consegue conceber a ideia de que sua força de vontade, sua perspicácia e seu trabalho duro de nada valeram. De que, de uma maneira ou de outra, ele chegaria onde está. O que escreve o futuro não é o destino. São os próprios homens. E Altobello estava decidido a escrever um capítulo bem grande. Pra isso precisava viver e vencer. E, claro, de um bom plano.
ㅤㅤSe Júpiter pode perceber uma óbvia brutalidade, e uma bala de prata na cabeça de Sophie revelaria sua posição, tudo que o Lasombra precisava para ser bem sucedido era sutileza. Puxar as cordas por trás da cortina, agir pelas sombras. Influenciar as pessoas para que fizessem exatamente o que queriam era algo que já estava acostumado. - Esteja preparado, Gorgonier.
ㅤㅤAltobello penetra a mente de Corrêa e lhe manda uma mensagem. Na realidade, o vampiro se esforça para que tudo pareça natural, e não como algum estranho invadindo sua mente. Simplesmente o Universo o avisando das consequências dos seus atos desmedidos. Não há uma voz. Há apenas imagens. Quando Júpiter se aproxima alguns passos a mais, e Sophie já está no chão sofrendo uma convulsão. O fogo surge. Tão intenso como se o próprio inferno houvesse ascendido à Terra. Seus companheiros queimam e gritam em agonia, assim como os Garous que foram rendidos. O cheiro de carne queimada o sufoca. O corpo débil da garota é erguido por alguma força invisível e vai de encontro ao dedo indicador estendido do demônio, criando uma luz branca poderosíssima que o ofusca. É impossível continuar olhando, tudo o que o Sargento sente é o calor monstruoso que irradia do Demônio que acabara de libertar.
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ㅤㅤSe Júpiter pode perceber uma óbvia brutalidade, e uma bala de prata na cabeça de Sophie revelaria sua posição, tudo que o Lasombra precisava para ser bem sucedido era sutileza. Puxar as cordas por trás da cortina, agir pelas sombras. Influenciar as pessoas para que fizessem exatamente o que queriam era algo que já estava acostumado. - Esteja preparado, Gorgonier.
ㅤㅤAltobello penetra a mente de Corrêa e lhe manda uma mensagem. Na realidade, o vampiro se esforça para que tudo pareça natural, e não como algum estranho invadindo sua mente. Simplesmente o Universo o avisando das consequências dos seus atos desmedidos. Não há uma voz. Há apenas imagens. Quando Júpiter se aproxima alguns passos a mais, e Sophie já está no chão sofrendo uma convulsão. O fogo surge. Tão intenso como se o próprio inferno houvesse ascendido à Terra. Seus companheiros queimam e gritam em agonia, assim como os Garous que foram rendidos. O cheiro de carne queimada o sufoca. O corpo débil da garota é erguido por alguma força invisível e vai de encontro ao dedo indicador estendido do demônio, criando uma luz branca poderosíssima que o ofusca. É impossível continuar olhando, tudo o que o Sargento sente é o calor monstruoso que irradia do Demônio que acabara de libertar.
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Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
O torturador ridicularizava a situação, claramente duvidando do que havia ouvido. Desacreditar em suas palavras era fácil, mas o Gangrel tinha certeza que ele não teria tais dúvidas se tivesse visto em sua própria mente a cena que o Gangrel tinha visto. No entanto, Kameroth não se importava com o que o torturador acreditava ou não e nem com o que pensava ao seu respeito. Ele só queria sair logo daquele lugar, se isso de alguma forma fosse possível.
O torturador se preparava para ir embora, e antes de sair, comparava-o à Kyria. Aquilo pegava Elyon de surpresa, fazendo com que o Gangrel rapidamente virasse o rosto em sua direção, claramente pego desprevenido com aquelas palavras. Ele ainda tentava compreender a situação até que não houve mais necessidade, visto que o torturador retirou sua máscara, revelando a sua odiosa identidade. Bristhon Garcez, o maldito assassino de sua senhora, também era o filho da puta que tinha lhe feito passar toda aquela tortura.
O olho de Elyon (o que restava) se arregalava de ódio ao ver o desgraçado. O Ventrue saia logo em seguida, na medida em que Elyon, claramente enfurecido, rosnava alto como um leão. Elyon não mexia sua boca, mas o som era forte e amedrontador. Seu olho ficava vermelho como o sangue, e suas mãos e dedos pressionavam o chão com muita força, mesmo diante da dor que aquilo causava nas áreas feridas. Ele não tinha entrado em frenesi, mas faltava pouco, muito pouco para isso.
Kameroth estava claramente descontrolado. O ódio dominava quase que completamente a sua mente, e ele estava como uma bomba prestes a explodir a qualquer instante. No fundo de sua mente, com o mínimo de racionalidade que lhe restava naquele estado, ele sabia que entrar em frenesi pioraria ainda mais as coisas. Contudo, ele precisava extravasar toda aquela ira se quisesse evitar que a Besta o controlasse de uma vez.
Um grito de fúria bestial tomava conta da sala, um muito maior do que os anteriores, que tinham sido dados em seus momentos de tortura. Um soco fortíssimo era feito contra o chão, rachando o local de impacto. A dor que aquilo causava nos seus dedos era ignorada pelo predador naquele estado de fúria. Seus caninos afiados expostos, acompanhados pelo seu olho vermelho e sua expressão bestial de ódio descomunal certamente eram o suficiente para fazer Branca se encolher em sua cadeira de arrepios.
No entanto, depois disso, Elyon começava a se acalmar. Sua respiração acelerada diminuía pouco a pouco, até parar. Seu olho voltava à sua coloração amarela e ele olhava para Branca, claramente mais calmo, embora ainda irritado. Ele não conseguia dizer nada por enquanto, apenas olhava para a garota.
O torturador se preparava para ir embora, e antes de sair, comparava-o à Kyria. Aquilo pegava Elyon de surpresa, fazendo com que o Gangrel rapidamente virasse o rosto em sua direção, claramente pego desprevenido com aquelas palavras. Ele ainda tentava compreender a situação até que não houve mais necessidade, visto que o torturador retirou sua máscara, revelando a sua odiosa identidade. Bristhon Garcez, o maldito assassino de sua senhora, também era o filho da puta que tinha lhe feito passar toda aquela tortura.
O olho de Elyon (o que restava) se arregalava de ódio ao ver o desgraçado. O Ventrue saia logo em seguida, na medida em que Elyon, claramente enfurecido, rosnava alto como um leão. Elyon não mexia sua boca, mas o som era forte e amedrontador. Seu olho ficava vermelho como o sangue, e suas mãos e dedos pressionavam o chão com muita força, mesmo diante da dor que aquilo causava nas áreas feridas. Ele não tinha entrado em frenesi, mas faltava pouco, muito pouco para isso.
Kameroth estava claramente descontrolado. O ódio dominava quase que completamente a sua mente, e ele estava como uma bomba prestes a explodir a qualquer instante. No fundo de sua mente, com o mínimo de racionalidade que lhe restava naquele estado, ele sabia que entrar em frenesi pioraria ainda mais as coisas. Contudo, ele precisava extravasar toda aquela ira se quisesse evitar que a Besta o controlasse de uma vez.
Um grito de fúria bestial tomava conta da sala, um muito maior do que os anteriores, que tinham sido dados em seus momentos de tortura. Um soco fortíssimo era feito contra o chão, rachando o local de impacto. A dor que aquilo causava nos seus dedos era ignorada pelo predador naquele estado de fúria. Seus caninos afiados expostos, acompanhados pelo seu olho vermelho e sua expressão bestial de ódio descomunal certamente eram o suficiente para fazer Branca se encolher em sua cadeira de arrepios.
No entanto, depois disso, Elyon começava a se acalmar. Sua respiração acelerada diminuía pouco a pouco, até parar. Seu olho voltava à sua coloração amarela e ele olhava para Branca, claramente mais calmo, embora ainda irritado. Ele não conseguia dizer nada por enquanto, apenas olhava para a garota.
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
@Charlotte
- Parece válido... - O celular pondera. - Um Demônio desse patamar tem um nome muito grande e complexo, nós vamos precis... - E então ele se interrompe. - Vocês já armaram o ritual? A situação está começando a perder o controle! Prestem atenção, se vocês não forem fazer isso me digam o que têm que eu invoco ele daqui!
Charlotte se vê em um momento fatal de escolha. Por um lado, invocar Júpiter será um risco imenso, além do fato de que quem realizar o ritual perderá uma parte de si (seja lá o que ele quis dizer com isso). Por outro lado, se quem invocá-lo e contê-lo com sucesso não for ela, os incríveis espólios que lhe aguardariam pelo feito estariam nas mãos de outra pessoa.
@Jorge Altobello
Corrêa cala-se por um instante, conforme as visões armadas por Altobello preenchem sua mente. Em seguida, ele dá um passo para trás como quem acorda subitamente de um sonho. Apressadamente, o Tecnocrata corre na direção da garota sufocando e a levanta. Júpiter é pego de surpresa por isso, pois para de súbito.
- Contenham-no à qualquer custo! Não deixem ele encostar nessa garota! - Ele demonstra ter mudado de ideia, caminhando para trás com a frágil mulher em mãos.
A súbita mudança de maré parece ter algum efeito à parte. A menina também para de sufocar, tossindo conforme o ar retorna aos seus pulmões.
O homem de sobretudo dá um comando com o seu braço robótico, e o grande felino mecânico libera o Garou conforme se coloca entre Júpiter e os Tecnocratas. O outro Garou também é liberado, e ambos iniciam a transformação conforme crescem exponencialmente e adquirem massa muscular.
Todas as armas são engatilhadas e apontadas para Júpiter. A tensão ganha o ar.
@Elyon Kameroth
Passam-se alguns momentos, nos quais Branca, ainda negra, se mantém imóvel até ter certeza de que Kameroth não irá levantar da maca e estraçalhá-la. Ela então levanta-se timidamente e começa a arrumar os acessórios na mesa metálica, passando em seguida para a máquina e armando alguns botões. Por fim, confere que a televisão está desligada e ruma para a saída. Se Kameroth não a impedir, ela irá silenciosamente deixá-lo e trancar a porta atrás de si.
- Parece válido... - O celular pondera. - Um Demônio desse patamar tem um nome muito grande e complexo, nós vamos precis... - E então ele se interrompe. - Vocês já armaram o ritual? A situação está começando a perder o controle! Prestem atenção, se vocês não forem fazer isso me digam o que têm que eu invoco ele daqui!
Charlotte se vê em um momento fatal de escolha. Por um lado, invocar Júpiter será um risco imenso, além do fato de que quem realizar o ritual perderá uma parte de si (seja lá o que ele quis dizer com isso). Por outro lado, se quem invocá-lo e contê-lo com sucesso não for ela, os incríveis espólios que lhe aguardariam pelo feito estariam nas mãos de outra pessoa.
@Jorge Altobello
Corrêa cala-se por um instante, conforme as visões armadas por Altobello preenchem sua mente. Em seguida, ele dá um passo para trás como quem acorda subitamente de um sonho. Apressadamente, o Tecnocrata corre na direção da garota sufocando e a levanta. Júpiter é pego de surpresa por isso, pois para de súbito.
- Contenham-no à qualquer custo! Não deixem ele encostar nessa garota! - Ele demonstra ter mudado de ideia, caminhando para trás com a frágil mulher em mãos.
A súbita mudança de maré parece ter algum efeito à parte. A menina também para de sufocar, tossindo conforme o ar retorna aos seus pulmões.
O homem de sobretudo dá um comando com o seu braço robótico, e o grande felino mecânico libera o Garou conforme se coloca entre Júpiter e os Tecnocratas. O outro Garou também é liberado, e ambos iniciam a transformação conforme crescem exponencialmente e adquirem massa muscular.
Todas as armas são engatilhadas e apontadas para Júpiter. A tensão ganha o ar.
@Elyon Kameroth
Passam-se alguns momentos, nos quais Branca, ainda negra, se mantém imóvel até ter certeza de que Kameroth não irá levantar da maca e estraçalhá-la. Ela então levanta-se timidamente e começa a arrumar os acessórios na mesa metálica, passando em seguida para a máquina e armando alguns botões. Por fim, confere que a televisão está desligada e ruma para a saída. Se Kameroth não a impedir, ela irá silenciosamente deixá-lo e trancar a porta atrás de si.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
Por um segundo minha mente se perdia, ela parecia percorrer o futuro tentando calcular todas as possibilidades de invocar um demônio tão poderoso sem o poder para o controlar completamente, mais ela era tendenciosa e em todos os últimos segundos me salvava de uma morte quase certa mais minha razão me fazia saber o fim provável desse desfecho.
Uma rápida olhada para todos do bando que certamente estariam esperando minha resposta, me levantava e começava a pegar as coisas para iniciar o ritual, não poderia deixar isso nas mãos de um completo estranho, esse era nosso momento, era a nossa vez de mostra que somos essenciais e não o daria a nenhuma outra pessoa, passava o celular para Ask o segurando um segundo a mais que o necessário para que ela me olhasse, ela sabia tão bem quanto eu que se eles não conseguisse o nome rápido nem eu e nem ninguém o impediria, nos encarávamos profundamente, eu conseguiria ver minha imagem em seus olhos se meu reflexo existisse e no segundo seguinte quebrava o silêncio.
-Vou preparar as coisas, apesar do nome celestial deste servir, sabemos que seu nome verdadeiro seria extremamente mais seguro, então senhores, para o nosso bem descubram isso o quanto antes.
Ia em direção a um quarto de hospede, tirava tudo de dentro dele, não que tivesse muito coisa alem de uma cama, começava a preparação com o circulo de proteção, me atentava a cada detalhe, o simbolo certo era fundamental, olhava por vezes no diário de Felícia para me certificar que estava idêntico em seguida prosseguia seguindo cada passo do procedimento, cada coisa que ficava pronta parecia deixar o ar mais pesado era como uma mortalha invisível que caia sobre meus ombros, respirava fundo tentando evitar os pensamentos que lutavam em minha mente para não fazer isso, era contra minha natureza, era contra nossa natureza, mais se quisesse algo a mais nessa seita infelizmente teria que sujar as mãos.
Uma rápida olhada para todos do bando que certamente estariam esperando minha resposta, me levantava e começava a pegar as coisas para iniciar o ritual, não poderia deixar isso nas mãos de um completo estranho, esse era nosso momento, era a nossa vez de mostra que somos essenciais e não o daria a nenhuma outra pessoa, passava o celular para Ask o segurando um segundo a mais que o necessário para que ela me olhasse, ela sabia tão bem quanto eu que se eles não conseguisse o nome rápido nem eu e nem ninguém o impediria, nos encarávamos profundamente, eu conseguiria ver minha imagem em seus olhos se meu reflexo existisse e no segundo seguinte quebrava o silêncio.
-Vou preparar as coisas, apesar do nome celestial deste servir, sabemos que seu nome verdadeiro seria extremamente mais seguro, então senhores, para o nosso bem descubram isso o quanto antes.
Ia em direção a um quarto de hospede, tirava tudo de dentro dele, não que tivesse muito coisa alem de uma cama, começava a preparação com o circulo de proteção, me atentava a cada detalhe, o simbolo certo era fundamental, olhava por vezes no diário de Felícia para me certificar que estava idêntico em seguida prosseguia seguindo cada passo do procedimento, cada coisa que ficava pronta parecia deixar o ar mais pesado era como uma mortalha invisível que caia sobre meus ombros, respirava fundo tentando evitar os pensamentos que lutavam em minha mente para não fazer isso, era contra minha natureza, era contra nossa natureza, mais se quisesse algo a mais nessa seita infelizmente teria que sujar as mãos.
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
@Elyon Kameroth
A garota não dá sinal de resposta, mas ele sabe que ela está ouvindo.
Ela para, de costas para Kameroth. Não diz nada, mas está claramente prestando atenção nele.
- ... - Sua pele e seu corpo voltam ao normal, conforme ela se abre para o estranho. - Eu não tenho mais nada além da Camarilla. O senhor Dickson cuida de mim...
- Não. Eu fui Abraçada por outra pessoa. Eles... - Nesse momento ela parece respirar fundo e até abafar um soluço. - mataram ela porque meu Abraço não era autorizado. Mas me deixaram viver aqui.
Ela sorri, descontraindo um pouco com a ingenuidade do ancilla. - Chama-se Ofuscação. É bem básico, na verdade.
- É só... automático... - Ela tenta se explicar.
- O sr Dickson combinou com os Tremeres que te devolveria pra Capela depois que terminasse o interrogatório. Foi o preço por terem te acordado do Torpor.
- Por quê? O que eles vão fazer com você?
- Eles não são proibidos?
Ela parece fascinada pela história, puxando o banquinho para se sentar. - Mas a gente não veria eles voando por aí? Não dá pra esconder um homem de pedra voador... dá?
- Não. Eu nunca sai daqui do Elísio. O sr Dickson que chegou recentemente.
- Não, geralmente é outra pessoa... Mas ele fez questão dessa vez.
- Não sei. É mais como uma babá... - Ela pensa um pouco e se corrige. - Ou um vigia. Eles sempre deixam alguém me olhando pra ter certeza de que eu não vou sair daqui.
- Dois anos, talvez três... Eu já não conto mais. Acho que vou ficar aqui pra sempre, ou até cansarem de mim...
- ... Ok. - Ela diz, por fim. E levanta-se, indo embora.
A porta se abre exatamente dezesseis segundos depois. A silhueta de uma garota negra surge contra a luz. E, pela primeira vez, Kameroth ouve sua voz. Feminina, mas mais grave e profunda que a voz de outrora. - Você consegue enrolar o Dickson por mais duas noites?
- Quanto menos você pensar nisso, melhor. - ela entra e caminha até a máquina. - Na verdade, só mais uma noite deve servir. É melhor não enrolarmos demais. - ela parece fazer algo ali atrás, e em seguida liga o maquinário por alguns instantes, não muitos.
Definitivamente. Sem responder, ela sai e tranca a porta atrás de si.
A máquina, já desligada, não lhe dá qualquer pista.
Kameroth abre os olhos. Para sua surpresa, ele ainda está na mesma sala. É Branca quem estava ali, religando a máquina. Sem uma palavra, ela sai assim que nota que ele acorda.
Quem entra, alguns minutos depois, é Gorgonier. Ele não veste jaleco, nem máscara. Em seus olhos, há o assustador peso da decisão.
- Boa noite, Ulisses. - Ele tranca a porta atrás de si. Branca não participará dessa vez. - Temos muito o que conversar.
- -Branca... - Ele diz, enquanto ela ainda arruma as coisas.
A garota não dá sinal de resposta, mas ele sabe que ela está ouvindo.
- -Me desculpe - Ele diz, tentando reconquistar a simpatia da garota - Não queria assustá-la.
Ela para, de costas para Kameroth. Não diz nada, mas está claramente prestando atenção nele.
- Ele respira fundo, como se precisasse, antes de voltar a falar.
-Por que você fica aqui, Branca? - Ele pergunta, curioso - Uma garota como você assistindo a todas essas atrocidades... Você realmente quer isso?
- ... - Sua pele e seu corpo voltam ao normal, conforme ela se abre para o estranho. - Eu não tenho mais nada além da Camarilla. O senhor Dickson cuida de mim...
- -O senhor "Dickson"... - Ele destaca um pouco a palavra - É seu criador?
- Não. Eu fui Abraçada por outra pessoa. Eles... - Nesse momento ela parece respirar fundo e até abafar um soluço. - mataram ela porque meu Abraço não era autorizado. Mas me deixaram viver aqui.
- Elyon fica em silêncio por alguns segundos. Pela sua expressão, é possível notar que ele entendia perfeitamente a dor da garota.
-Eu sinto muito... - Ele responde, enfim. E então volta a falar após alguns segundos - Mas diga-me, Branca... Essa sua "camada protetora", como exatamente você usa isso? Eu nunca vi algo assim antes. É alguma magia Tremere?
Ela sorri, descontraindo um pouco com a ingenuidade do ancilla. - Chama-se Ofuscação. É bem básico, na verdade.
- Elyon sorri, enquanto assume, lentamente, a forma de uma mulher negra. A Branca, não tão branca.
-Obviamente, eu conheço a Ofuscação. Mas vendo a sua interpretação psicológica daquilo, achei que talvez existisse algum efeito real por trás daquela transformação... - Ele se explica - Algo que fosse além de uma mera imagem ilusória.
E então, assumindo a sua forma real novamente, ele continua.
-Mas você ainda é jovem. Com o tempo, provavelmente se desapegará disso.
- É só... automático... - Ela tenta se explicar.
- -Compreendo. - E então, muda de assunto - Você sabe para onde serei levado amanhã?
- O sr Dickson combinou com os Tremeres que te devolveria pra Capela depois que terminasse o interrogatório. Foi o preço por terem te acordado do Torpor.
- -Hmm... - Ele olha para o nada, refletindo a sua situação - Isso não é nada bom.
- Por quê? O que eles vão fazer com você?
- -Você já ouviu falar dos Gárgulas?
- Eles não são proibidos?
- -Sim. É raro encontrar um deles hoje em dia. - Ele concorda - Mas quando eles ainda eram "feitos", os Gangréis eram usados como "matéria prima". - Ele faz uma leve pausa - E se os Tremeres sabem produzi-los, esse continua sendo um possível destino para mim, mesmo sendo proibido. Afinal, os feiticeiros não são nenhum pouco conhecidos por sua honestidade.
Ela parece fascinada pela história, puxando o banquinho para se sentar. - Mas a gente não veria eles voando por aí? Não dá pra esconder um homem de pedra voador... dá?
- Elyon sorri. Era nostálgico observar a empolgação dos mais jovens.
-Ofuscação e outros truques poderiam facilmente cuidar desse problema. - Ele explica - Mas, como eu disse, essa é apenas uma das possibilidades. Eles podem ter planos mais criativos para mim, e ainda piores que esse...
E então, ele muda de assunto.
-Mas me diga, Branca. Há quanto tempo você ajuda o Sr. Dickson? Ele e o Gorgonier viviam em Nova York, não é mesmo? Você também vivia lá?
- Não. Eu nunca sai daqui do Elísio. O sr Dickson que chegou recentemente.
- -Entendo. Ele vem exercendo essa função de interrogador desde então? - Ele pergunta, curioso. Bristhon era um Primógeno, algo bem diferente de um torturador.
- Não, geralmente é outra pessoa... Mas ele fez questão dessa vez.
- -Claro... - Ele sorri, ironicamente. Como ele havia imaginado, Bristhon sabia quem ele era desde o princípio. Seu ódio fervia cada vez mais forte, mesmo depois de décadas.
-Você disse que ele cuidava de você... - Ele muda de assunto, antes que comece a perder o controle de novo - Você quer dizer como um Mentor?
- Não sei. É mais como uma babá... - Ela pensa um pouco e se corrige. - Ou um vigia. Eles sempre deixam alguém me olhando pra ter certeza de que eu não vou sair daqui.
- -A Camarilla realmente leva a sério essa porcaria de abraço autorizado, não é mesmo? - Ele sorri enquanto debocha da burocracia desnecessária da seita rival - Mas você não tem liberdade nenhuma? Há quanto tempo vive nessa situação?
- Dois anos, talvez três... Eu já não conto mais. Acho que vou ficar aqui pra sempre, ou até cansarem de mim...
- -Entendo... - E faz uma leve pausa - Foi interessante te conhecer. Talvez nos reencontremos de novo, eventualmente.
- ... Ok. - Ela diz, por fim. E levanta-se, indo embora.
A porta se abre exatamente dezesseis segundos depois. A silhueta de uma garota negra surge contra a luz. E, pela primeira vez, Kameroth ouve sua voz. Feminina, mas mais grave e profunda que a voz de outrora. - Você consegue enrolar o Dickson por mais duas noites?
- Elyon exibe um olhar desconfiado para Branca. A garota realmente levava aquelas transformações a sério.
-Por quê? - Ele indaga, confuso com a atitude da garota.
- Quanto menos você pensar nisso, melhor. - ela entra e caminha até a máquina. - Na verdade, só mais uma noite deve servir. É melhor não enrolarmos demais. - ela parece fazer algo ali atrás, e em seguida liga o maquinário por alguns instantes, não muitos.
- -Realmente, é melhor que eu não saiba o que você pretende. - Ele concorda com essa parte - Mas isso vai me ajudar de alguma forma?
Elyon não sabia se tinha conseguido conquistar realmente a simpatia da garota. Talvez ele estivesse superestimando a sua boa vontade. Mas ela era, definitivamente, o mais próximo de um aliado que ele conseguiria dentro da Camarilla.
Definitivamente. Sem responder, ela sai e tranca a porta atrás de si.
- Elyon, ainda confuso, olha para máquina, tentando entender o que Branca havia feito.
A máquina, já desligada, não lhe dá qualquer pista.
- Talvez seja melhor assim, o Gangrel pensa. Era melhor não pensar no que Branca planejava. Na verdade, seria melhor esquecer completamente disso. Kameroth apenas fecha os olhos e espera pelo amanhecer, tentando esvaziar sua mente.
Kameroth abre os olhos. Para sua surpresa, ele ainda está na mesma sala. É Branca quem estava ali, religando a máquina. Sem uma palavra, ela sai assim que nota que ele acorda.
Quem entra, alguns minutos depois, é Gorgonier. Ele não veste jaleco, nem máscara. Em seus olhos, há o assustador peso da decisão.
- Boa noite, Ulisses. - Ele tranca a porta atrás de si. Branca não participará dessa vez. - Temos muito o que conversar.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
Elyon acorda, para sua surpresa, na mesma sala. É Branca quem liga a máquina, dessa vez. A sua rápida saída da sala deixava claro que ela preferia não conversar mais, certamente devido ao seu plano. Kameroth compreendia, e esperava pela chegada do maldito Bristhon. Ele respirava fundo e tentava manter sua calma, pois entrar em frenesi apenas pioraria a situação. No entanto, para sua surpresa, era Gorgonier quem aparecia, dessa vez sem tentar esconder a sua aparência. Seu olhar era sério, e ele aparentava ter refletido muito sobre as suas próximas atitudes, que certamente não seriam simples.
-Sim... - Elyon concorda quando Gorgonier diz que eles precisam conversar - Você está com a criança?
-Sim... - Elyon concorda quando Gorgonier diz que eles precisam conversar - Você está com a criança?
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
ㅤㅤJorge estava compenetrado. Olhava firme para Sargento Corrêa. Sua feição preocupada, enquanto moldava as visões que o Mago recebia. A tensão tomava o ar nos instante que Corrêa permanece estático em um transe relâmpago. E quando volta a si, completamente diferente de antes, está apavorado. Recua por reflexo. Então avança, levantando Sophie do chão e a afastando de Júpiter. Finalmente dá a ordem para que não permitam que o demônio toque na garota. Seus subordinados se colocam em posição de ataque, engatilhando as armas em sua direção.
ㅤㅤAltobello se sente aliviado, como se retirasse cem quilos de suas costas. Gorgonier notaria com certeza. Entretanto, não estava acabado. Enquanto a mulher vivesse, ainda haveria perigo. Enquanto Júpiter estivesse neste plano, ainda haveria perigo. E esse pensamento afastou o sorriso de orgulho do rosto do Lasombra. Ele sabia que nos próximos segundos, haveria caos naquele pântano. Se perguntava se em meio a tanta brutalidade e destruição, Júpiter poderia prever com clareza, a prata sendo cuspida de seu fuzil em direção à Marie. Talvez aquela fosse a distração que precisava.
ㅤㅤAs palavras de Eleniel, porém, ainda rondavam sua cabeça. E Jorge sentia medo de atirar. Os primeiros tiros romperam o silêncio e o Lasombra pensou "Que se dane!". E abriu fogo contra a garota.
ㅤㅤAltobello se sente aliviado, como se retirasse cem quilos de suas costas. Gorgonier notaria com certeza. Entretanto, não estava acabado. Enquanto a mulher vivesse, ainda haveria perigo. Enquanto Júpiter estivesse neste plano, ainda haveria perigo. E esse pensamento afastou o sorriso de orgulho do rosto do Lasombra. Ele sabia que nos próximos segundos, haveria caos naquele pântano. Se perguntava se em meio a tanta brutalidade e destruição, Júpiter poderia prever com clareza, a prata sendo cuspida de seu fuzil em direção à Marie. Talvez aquela fosse a distração que precisava.
ㅤㅤAs palavras de Eleniel, porém, ainda rondavam sua cabeça. E Jorge sentia medo de atirar. Os primeiros tiros romperam o silêncio e o Lasombra pensou "Que se dane!". E abriu fogo contra a garota.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
@Elyon Kameroth
- Heh... - Gorgonier ri. Um riso breve e nervoso. - Obviamente, nós temos muito o que conversar. - Ele apoia-se sobre a maca, um braço de cada lado da cabeça de Elyon. O Gangrel o enxerga de cabeça para baixo - De que criança você está falando?
Ele dá um longo suspiro. - Eu li apenas a superfície das suas memórias profundas. - E o olha nos olhos, sem disciplinas. - Vi que você sabe que sou uma farsa, aparentemente. Por que não me conta essa história sem eu precisar te forçar a nada?
- E qual é exatamente a jogada? Eu matei o verdadeiro Gorgonier, ou sou eu um fantoche dele?
@Jorge Altobello
Júpiter começa pelo oponente que aparenta ser a maior ameaça: Louis Joseph, o maior dos dois Garous, imponente como apenas um líder de alcatéia poderia ser.
Sem que o Demônio execute qualquer comando ou movimento de braço específico, apenas pela honra de sua vontade, Joseph e pelo menos sete dos soldados tecnocratas simplesmente entram em combustão, gritando em horror e agonia conforme sua carne derrete por dentro da roupa e desprende de seus corpos, as chamas erupçando por seus capacetes. Um amontoado de esqueletos carbonizados com armaduras enegrecidas pelo fogo vai ao chão em uma questão de momentos.
Louis Joseph, contudo, permanece parado. Enorme, o irmão mais velho grunhe em irritação silenciosa conforme as chamas passam pelo seu corpo sem ousar queimar sequer um pelo. A besta inclina a cabeça para cima em claro deboche ao anjo caído, e em um instante todo seu corpo entra em combustão. Joseph literalmente torna-se um Garou envolto em chamas, e ele parece estar plenamente a vontade com isso. Restos de labaredas dos corpos e do próprio Garou tocam e lambem ameaçadoramente as folhas e galhos das plantas maiores, mas nenhum incêndio se inicia por hora.
A própria visão dessa cena cataclísmica torna atônitos a todos, mas principalmente os dois expectadores vampiros ocultos nas sombras. De olhos arregalados, Altobello e Gorgonier lutam para se manter no controle conforme um medo perfeitamente explicável grita a plenos pulmões dentro de cada um deles.
Gorgonier levanta-se causando estardalhaço, tropeçando e gritando conforme tenta afastar-se andando pra trás. Ele revela a posição dos dois em seu súbito ataque de pânico, mas Altobello não pode julgá-lo. Ele mesmo se conteve por muito pouco, e não sabe por quanto tempo.
O felino robótico de olhos azuis e presas de agulha salta sem temor sobre o Demônio, numa tentativa de abocanhar-le o ombro desnudo. Um som agoniante de finas peças se partindo corta o ar conforme o grande gato se rebate e cai do outro lado, os dentes partidos pelo impacto contra a pele da criatura. Invariavelmente, uma chuva de tiros toma o lugar na direção de Júpiter, todos rebatendo e ricocheteando perigosamente para todos os lados conforme seu corpo resiste a eles como... nada nesse mundo.
Altobello, de mãos trêmulas, também pega sua arma. Mas seu alvo não é o homem imbatível, ele já está dois passos a frente. A têmpora suando frio, ele aproveita o que lhe parece ser a sua primeira e única oportunidade. Foca a frágil e doce testa da garota e, num chute cego, aperta o gatilho. Em meio à bagunça e a chuva de balas que acertam Júpiter de todos os lados, ninguém dá atenção à mais um disparo. Um certeiro, que pega o meio da testa da garota e a derruba de olhos arregalados no chão.
Louis Charle, o irmão mais novo, nota imediatamente a morte de sua amada. Ele uiva e soca o chão com suas imensas patas dianteiras conforme sua massa muscular triplica de tamanho, tornando-o uma aberração monstruosa e incrivelmente forte. Na confusão, contudo, ele parece não identificar o agressor, pois não olha diretamente para Altobello.
@Charlotte
-2 pds
O círculo não pode conter uma falha sequer, por isso Charlotte precisa caprichar em quanto sangue ela dispõe. Ela então se cobre com um manto e toma o cuidado de fechar tudo e apagar todas as luzes. Sozinha naquele quarto, com o círculo de invocação pronto à sua frente, ela chega a sentir uma breve tontura só de imaginar o que está pra fazer. É verdade que o Demônio focará sua atenção em um invocador, mas será prudente para Charlotte invocá-lo sozinha? Ou, por outro lado, será seguro ter alguém aqui além dela? E se ele mexer com a mente dos outros? E se mexer com a mente dela?
- O que significa isso?! - Ela consegue ouvir Justin levantando o tom de voz lá na sala.
- Faça, Justin! Faça o que ele diz! - Seguido de uma ordem imperativa de Askasha que parece estar irritada com algo.
A porta do quarto então se abre. Samantha primeiro se assusta um pouco com o clima lá dentro, mas então se recompõe e dá a notícia:
- O homem disse que Justin está mentindo. Você precisa vir agora!
Ao chegar na sala, Charlotte vê Askasha empunhando um livro na direção de Justin, que está de pé com o celular na mão.
- O velho desconfia dele, e eu também já estava desconfiando! - Askasha explica para Charlotte. - Ele mandou Justin provar a informação que deu sobre a primeira sílaba mostrando como chegou nessa conclusão, mas ele se recusa.
- Nós não temos tempo! Eu teria que mostrar várias passagens e explicar como cheguei nessa conclusão junto com conhecimentos externos que eu já tinha. O próprio velho já disse, nós temos que agir logo!
- Ele tem razão, Charlotte. - O viva-voz do celular intervém. - Mas você tem que tomar cuidado em que informações confia. Este homem pode estar nos atrasando imensamente e guardando algo vital com ele. Preciso que você tome uma decisão rápida, os primeiros tiros já foram disparados lá!
- Por que diabos eu guardaria informações pra mim? Vocês estão deixando a pressão do momento mexer com as suas cabeças!
- Heh... - Gorgonier ri. Um riso breve e nervoso. - Obviamente, nós temos muito o que conversar. - Ele apoia-se sobre a maca, um braço de cada lado da cabeça de Elyon. O Gangrel o enxerga de cabeça para baixo - De que criança você está falando?
- -Ah - Elyon parece não esperar por aquilo - pensei que você tivesse visto isso, quando invadiu minha mente. - Ele explica - Mas essa é uma longa história, e se você não está com a criança, certamente vai ter a mesma reação ignorante que Bristhon ao ouvi-la. Mas se você não viu isso, o que foi? - Elyon já imaginava a resposta, mas mesmo assim era melhor perguntar.
Ele dá um longo suspiro. - Eu li apenas a superfície das suas memórias profundas. - E o olha nos olhos, sem disciplinas. - Vi que você sabe que sou uma farsa, aparentemente. Por que não me conta essa história sem eu precisar te forçar a nada?
- - Como imaginei. Você realmente não esperava por isso, não é mesmo? - Ele comenta, ao se recordar da reação espantosa de Gorgonier com a notícia - Eu não sei muito a respeito disso, mas vou te contar o que eu sei. Inicialmente, quem obteve essa informação foi um dos meus companheiros de bando, e ele passou para mim. Eu não sei como ele descobriu isso, mas é fácil deduzir, já que ele não apenas domina Auspícios perfeitamente, mas também possui outras habilidades de vidência particulares. - Ele explica, fazendo uma pausa antes de voltar a falar - sei que você pode ter suas dúvidas, mas eu não vejo motivos para meu companheiro perder tempo com essa mentira. Além do mais, ele não costuma falhar. - ele acrescenta.
- E qual é exatamente a jogada? Eu matei o verdadeiro Gorgonier, ou sou eu um fantoche dele?
@Jorge Altobello
Júpiter começa pelo oponente que aparenta ser a maior ameaça: Louis Joseph, o maior dos dois Garous, imponente como apenas um líder de alcatéia poderia ser.
Sem que o Demônio execute qualquer comando ou movimento de braço específico, apenas pela honra de sua vontade, Joseph e pelo menos sete dos soldados tecnocratas simplesmente entram em combustão, gritando em horror e agonia conforme sua carne derrete por dentro da roupa e desprende de seus corpos, as chamas erupçando por seus capacetes. Um amontoado de esqueletos carbonizados com armaduras enegrecidas pelo fogo vai ao chão em uma questão de momentos.
Louis Joseph, contudo, permanece parado. Enorme, o irmão mais velho grunhe em irritação silenciosa conforme as chamas passam pelo seu corpo sem ousar queimar sequer um pelo. A besta inclina a cabeça para cima em claro deboche ao anjo caído, e em um instante todo seu corpo entra em combustão. Joseph literalmente torna-se um Garou envolto em chamas, e ele parece estar plenamente a vontade com isso. Restos de labaredas dos corpos e do próprio Garou tocam e lambem ameaçadoramente as folhas e galhos das plantas maiores, mas nenhum incêndio se inicia por hora.
A própria visão dessa cena cataclísmica torna atônitos a todos, mas principalmente os dois expectadores vampiros ocultos nas sombras. De olhos arregalados, Altobello e Gorgonier lutam para se manter no controle conforme um medo perfeitamente explicável grita a plenos pulmões dentro de cada um deles.
Altobello; Medo Vermelho
Coragem = 4 / Dif = 8
10(6), 6, 4, 7 = 1/5 sucessos
Gorgonier; Medo Vermelho
Coragem = 5 / Dif = 8
3, 4, 2, 3, 2 = Falha
Coragem = 4 / Dif = 8
10(6), 6, 4, 7 = 1/5 sucessos
Gorgonier; Medo Vermelho
Coragem = 5 / Dif = 8
3, 4, 2, 3, 2 = Falha
Gorgonier levanta-se causando estardalhaço, tropeçando e gritando conforme tenta afastar-se andando pra trás. Ele revela a posição dos dois em seu súbito ataque de pânico, mas Altobello não pode julgá-lo. Ele mesmo se conteve por muito pouco, e não sabe por quanto tempo.
O felino robótico de olhos azuis e presas de agulha salta sem temor sobre o Demônio, numa tentativa de abocanhar-le o ombro desnudo. Um som agoniante de finas peças se partindo corta o ar conforme o grande gato se rebate e cai do outro lado, os dentes partidos pelo impacto contra a pele da criatura. Invariavelmente, uma chuva de tiros toma o lugar na direção de Júpiter, todos rebatendo e ricocheteando perigosamente para todos os lados conforme seu corpo resiste a eles como... nada nesse mundo.
Altobello, de mãos trêmulas, também pega sua arma. Mas seu alvo não é o homem imbatível, ele já está dois passos a frente. A têmpora suando frio, ele aproveita o que lhe parece ser a sua primeira e única oportunidade. Foca a frágil e doce testa da garota e, num chute cego, aperta o gatilho. Em meio à bagunça e a chuva de balas que acertam Júpiter de todos os lados, ninguém dá atenção à mais um disparo. Um certeiro, que pega o meio da testa da garota e a derruba de olhos arregalados no chão.
Louis Charle, o irmão mais novo, nota imediatamente a morte de sua amada. Ele uiva e soca o chão com suas imensas patas dianteiras conforme sua massa muscular triplica de tamanho, tornando-o uma aberração monstruosa e incrivelmente forte. Na confusão, contudo, ele parece não identificar o agressor, pois não olha diretamente para Altobello.
- Spoiler:
- Iniciativa
Júpiter 16+5 = 21
Louis Joseph 11+10 = 21
Tecnoservo 10+10 = 20
Tecnocratas, Grupo B 6+10 = 16
Altobello 5+9 = 14
Louis Charle 9+3 = 12
Sgto Corrêa 7+5 = 12
Gorgonier 9+2 = 11
Agente Tecnocrata 7+4 = 11
Tecnocratas, Grupo C 6+3 = 9
Tecnocratas, Grupo A 6+1 = 7
Júpiter; Inflamar
Vigor+Sobrevivência = 14 / Dif = 6
9, 6, 8, 7, 3, 8, 8, 3, 4, 2, 10(9), 1(x), 10(3), 7 = 9 sucessos
Tecnocratas, Grupo B; Churrasco
Louis Joseph; Beijo de Hélios
Tecnoservo; Atacar
Altobello; Atirar
Destreza+Armas de Fogo = 5 / Dif = 8
3, 1(x), 8, 9, 8 = 2 sucessos
Louis Charle; Poder de Thor
Força de Vontade = 7 / Dif = 8
10(1(x)), 3, 2, 9, 10(9), 7, 9 = 4 sucessos
Sgto Corrêa; Atirar
Gorgonier; Entrar em Pânico
Agente Tecnocrata; Atirar
Tecnocratas, Grupo C; Atirar
Tecnocratas, Grupo A; Atirar
@Charlotte
-2 pds
O círculo não pode conter uma falha sequer, por isso Charlotte precisa caprichar em quanto sangue ela dispõe. Ela então se cobre com um manto e toma o cuidado de fechar tudo e apagar todas as luzes. Sozinha naquele quarto, com o círculo de invocação pronto à sua frente, ela chega a sentir uma breve tontura só de imaginar o que está pra fazer. É verdade que o Demônio focará sua atenção em um invocador, mas será prudente para Charlotte invocá-lo sozinha? Ou, por outro lado, será seguro ter alguém aqui além dela? E se ele mexer com a mente dos outros? E se mexer com a mente dela?
- O que significa isso?! - Ela consegue ouvir Justin levantando o tom de voz lá na sala.
- Faça, Justin! Faça o que ele diz! - Seguido de uma ordem imperativa de Askasha que parece estar irritada com algo.
A porta do quarto então se abre. Samantha primeiro se assusta um pouco com o clima lá dentro, mas então se recompõe e dá a notícia:
- O homem disse que Justin está mentindo. Você precisa vir agora!
Ao chegar na sala, Charlotte vê Askasha empunhando um livro na direção de Justin, que está de pé com o celular na mão.
- O velho desconfia dele, e eu também já estava desconfiando! - Askasha explica para Charlotte. - Ele mandou Justin provar a informação que deu sobre a primeira sílaba mostrando como chegou nessa conclusão, mas ele se recusa.
- Nós não temos tempo! Eu teria que mostrar várias passagens e explicar como cheguei nessa conclusão junto com conhecimentos externos que eu já tinha. O próprio velho já disse, nós temos que agir logo!
- Ele tem razão, Charlotte. - O viva-voz do celular intervém. - Mas você tem que tomar cuidado em que informações confia. Este homem pode estar nos atrasando imensamente e guardando algo vital com ele. Preciso que você tome uma decisão rápida, os primeiros tiros já foram disparados lá!
- Por que diabos eu guardaria informações pra mim? Vocês estão deixando a pressão do momento mexer com as suas cabeças!
Última edição por Gam em Qua Out 22, 2014 7:07 am, editado 1 vez(es)
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
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Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
A cada passo do ritual o clima no quarto parecia ficar mais denso, era como se o ar começasse a ganhar vida assim como a mortalha, eu o sentia tocar na pele como se entrasse em uma piscina, fazia tudo com a maior calma e tranquilidade possível, verificava uma, duas vezes cada canto do circulo, olhava cada etapa do ritual, estava praticamente em um transe absolutamente concentrada no que fazia, meus pensamentos me questionavam sobre a segurança de ter mais alguém aqui, mais os riscos eram maiores que os benefícios, com o nome verdadeiro dele isso tudo seria muito mais tranquilo e nessa hora que algo me tirava do "transe".
Na sala uma discussão ganhava tons mais quentes, Ask e Justin pareciam não se entender e no minuto seguinte a porta se abria atras de mim.
Sam sentia o "back" de clima ao abrir a porta, apesar de rapidamente se recompor ainda sim pude ver um leve tremor tomar seu corpo, não podia culpava ela, eu mesma ainda não estava segura sobre o que fazia.
Chegava a sala e via a confusão, Justin era jogado contra a parede por uma voz ao telefone e Ask, ambos não acreditavam nele, apesar de não me importar muito com o velho ao telefone se minha sacerdote tinha essa desconfiança era algo que tinha que considerar.
Me mantinha totalmente calma, caminhava na direção de Justin o encarando e parava a uns três passos dele, olhava no fundo de seus olhos e apenas uma pergunta era feita.
-Justin, você esta colocando minha existência em perigo?Dava mais um passo em sua direção.-Odiaria descobrir que algo que omite me colocara em perigo contra um demônio milenar.Outro passo.-Então apenas me responda...Esta escondendo algo? Achou algo e não nos informou?A um passo dele tinha que olhar para cima para o encarar, mais isso não me importava, na verdade era um bom angulo, usava de todas minhas habilidades para tentar identificar qualquer sinal de mentira, não poderia me dar ao luxo de ter informações vitais retidas por ele, não agora.
Na sala uma discussão ganhava tons mais quentes, Ask e Justin pareciam não se entender e no minuto seguinte a porta se abria atras de mim.
Sam sentia o "back" de clima ao abrir a porta, apesar de rapidamente se recompor ainda sim pude ver um leve tremor tomar seu corpo, não podia culpava ela, eu mesma ainda não estava segura sobre o que fazia.
Chegava a sala e via a confusão, Justin era jogado contra a parede por uma voz ao telefone e Ask, ambos não acreditavam nele, apesar de não me importar muito com o velho ao telefone se minha sacerdote tinha essa desconfiança era algo que tinha que considerar.
Me mantinha totalmente calma, caminhava na direção de Justin o encarando e parava a uns três passos dele, olhava no fundo de seus olhos e apenas uma pergunta era feita.
-Justin, você esta colocando minha existência em perigo?Dava mais um passo em sua direção.-Odiaria descobrir que algo que omite me colocara em perigo contra um demônio milenar.Outro passo.-Então apenas me responda...Esta escondendo algo? Achou algo e não nos informou?A um passo dele tinha que olhar para cima para o encarar, mais isso não me importava, na verdade era um bom angulo, usava de todas minhas habilidades para tentar identificar qualquer sinal de mentira, não poderia me dar ao luxo de ter informações vitais retidas por ele, não agora.
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
ㅤㅤChamas ascendem, acabando, em questão de segundos, com um terço dos agentes à serviço de Corrêa. Louis Joseph, o Garou maior, também é atingido, no entanto, não se abala. Não demonstra, sequer, estar incomodado com as labaredas que envolvem seu corpo. Pelo contrário, zomba do demônio. A criatura que o rendia, por sua vez, salta na direção de Júpiter sem sucesso. De encontro à pele do anjo caído, seus dentes metálicos se retorcem, e logo é arremessado para longe.
ㅤㅤCorrêa e seus agentes, tomam a dianteira e descarregam suas armas no cabeça-de-gaiola. As balas o atingem, porém, é como se o chumbo fosse meras bolinhas de papel com cuspe. Sem efeito algum. Em meio ao caos, Jorge abandona seus medos para aproveitar o que poderia ser sua única chance de evitar um futuro catastrófico. Suas mãos tremem, sua testa sua, seu lado mais fraco dizia que não iria dar certo. Seu lado impetuoso, por outro lado, não disse nada. Preferiu agir do que gastar sua oportunidade de ouro. Caos não é um precipício. Caos é uma escada. E Altobello estava disposto à escalá-la.
ㅤㅤUm tiro limpo. Exatamente no meio da testa da garota. Caída, com os olhos petrificados, e o sangue quente escorrendo de sua cabeça... morta. A visão do sangue fresco era como uma miragem no deserto. Tão atraente... A visão do fogo, por outro lado, afastava o Lasombra dali. Entre a cruz e a espada, o soco enfurecido da besta selvagem de três metros no chão fez o vampiro se decidir rapidamente. Sua missão estava cumprida. Não o importava que fim teria o embate à sua frente. Contanto que vivesse para contar a história.
ㅤㅤOfuscou, e então, partiu atrás de Gorgonier. A barraca de Eleniel lhe parecia muito mais aconchegante do que o resto do pântano.
ㅤㅤCorrêa e seus agentes, tomam a dianteira e descarregam suas armas no cabeça-de-gaiola. As balas o atingem, porém, é como se o chumbo fosse meras bolinhas de papel com cuspe. Sem efeito algum. Em meio ao caos, Jorge abandona seus medos para aproveitar o que poderia ser sua única chance de evitar um futuro catastrófico. Suas mãos tremem, sua testa sua, seu lado mais fraco dizia que não iria dar certo. Seu lado impetuoso, por outro lado, não disse nada. Preferiu agir do que gastar sua oportunidade de ouro. Caos não é um precipício. Caos é uma escada. E Altobello estava disposto à escalá-la.
ㅤㅤUm tiro limpo. Exatamente no meio da testa da garota. Caída, com os olhos petrificados, e o sangue quente escorrendo de sua cabeça... morta. A visão do sangue fresco era como uma miragem no deserto. Tão atraente... A visão do fogo, por outro lado, afastava o Lasombra dali. Entre a cruz e a espada, o soco enfurecido da besta selvagem de três metros no chão fez o vampiro se decidir rapidamente. Sua missão estava cumprida. Não o importava que fim teria o embate à sua frente. Contanto que vivesse para contar a história.
ㅤㅤOfuscou, e então, partiu atrás de Gorgonier. A barraca de Eleniel lhe parecia muito mais aconchegante do que o resto do pântano.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
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Localização : Brasília - DF
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
@Charlotte
- Charlotte, eu... - Justin parece nervoso. Ele dá um passo atrás, acuado. - Tudo o que eu fiz foi pelo bem do Sabá! - E, com força, lança o celular ao chão.
- Charlotte, preste aten... ! - A voz do velho ia dizer algo que parecia importante, mas logo se perde em silêncio conforme o aparelho se parte contra o piso.
- Eu posso controlá-lo! Podemos alcançar um poder jamais visto, basta não cometermos nenhum deslize! Confie em mim! Imagine esse Demônio dobrado à nossa vontade, o quanto poderíamos realizar!
- Charlotte, eu... - Justin parece nervoso. Ele dá um passo atrás, acuado. - Tudo o que eu fiz foi pelo bem do Sabá! - E, com força, lança o celular ao chão.
- Charlotte, preste aten... ! - A voz do velho ia dizer algo que parecia importante, mas logo se perde em silêncio conforme o aparelho se parte contra o piso.
- Eu posso controlá-lo! Podemos alcançar um poder jamais visto, basta não cometermos nenhum deslize! Confie em mim! Imagine esse Demônio dobrado à nossa vontade, o quanto poderíamos realizar!
- Spoiler:
- Testes ocultos passados referentes a este acontecimento:
JUSTIN REAGINDO À INFORMAÇÃO SOBRE INFERNALISTAS:
Justin; Dissimular Emoções
Manipulação+Empatia = 8 / Dif = 6
6, 4, 3, 9, 10(7), 10(4), 4, 6 = 6 sucessos
Charlotte; Perceber
Percepção+Empatia = 6 / Dif = 6
1(x), 10(9), 5, 6, 8, 4 = 3 sucessos
Askasha; Perceber
Percepção+Empatia = 5 / Dif = 6
2, 3, 3, 10(5), 5 = 1 sucesso
Samantha; Perceber
Percepção+Empatia = 3 / Dif = 6
9, 8, 3 = 2 sucessos
JUSTIN INVESTIGANDO O LIVRO:
Justin; Decifrar Livro Infernalista
Inteligência+Linguistica = 8 / Dif = 6-1(Estudos) = 5
3, 3, 6, 9, 9, 2, 5, 6 = 5 sucessos
JUSTIN MENTINDO SOBRE O RESULTADO DO LIVRO:
Justin; Mentir
Manipulação+Lábia = 7 / Dif = 6
3, 2, 9, 8, 5, 4, 8 = 3 sucessos
Charlotte; Perceber Mentira
Percepção+Empatia = 6 / Dif = 6
3, 8, 3, 1(x), 2, 2 = 0 sucessos
JUSTIN MENTINDO PELA SEGUNDA VEZ:
Justin; Mentir
Manipulação+Lábia = 7 / Dif = 6
2, 9, 8, 2, 7, 9, 4 = 4 sucessos
Charlotte; Perceber Mentira
Percepção+Empatia = 6 / Dif = 6
5, 5, 7, 10(4), 2, 5 = 2 sucessos
JUSTIN MENTINDO DE NOVO, SUGERINDO QUE USE O MANTO:
Justin; Mentir
Manipulação+Lábia = 7 / Dif = 6
2, 2, 2, 5, 10(1(x)), 5, 8 = 1 sucesso
Charlotte; Perceber Mentira
Percepção+Empatia = 6 / Dif = 6
9, 1(x), 4, 1(x), 10(9), 6 = 2 sucessos (Leve Suspeita)
Askasha; Perceber Mentira
Percepção+Empatia = 5 / Dif = 6
7, 9, 6, 5, 3 = 3 sucessos (Desconfiada)
Samantha; Perceber Mentira
Percepção+Empatia = 3 / Dif = 6
9, 8, 8 = 3 sucessos (Desconfiada)
JUSTIN MENTINDO DE NOVO, EITA DANADO:
Justin; Mentir
Manipulação+Lábia = 7 / Dif = 6
6, 8, 6, 5, 4, 10( 8 ), 8 = 6 sucessos
Charlotte; Perceber Mentira
Percepção+Empatia = 6 / Dif = 6
2, 2, 8, 10(6), 3, 6 = 4 sucessos
Askasha; Perceber Mentira
Percepção+Empatia = 5 / Dif = 6
6, 6, 5, 8, 9 = 4 sucessos
Samantha; Perceber Mentira
Percepção+Empatia = 3 / Dif = 6
10(5), 1(x), 10(2) = 1 sucesso
JUSTIN COLOCADO CONTRA A PAREDE:
Justin; Mentir
Manipulação+Lábia = 7 / FV / Dif = 6
7, 9, 7, 1(x), 6, 3, 2 = 3+1 = 4 sucessos
Charlotte; Perceber Mentira
Percepção+Empatia = 6 / Dif = 6
8, 7, 5, 10(4), 4, 7 = 4 sucessos
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
Elyon analisa a pergunta de Gorgonier por alguns instantes. Então o Toreador apagaria voluntariamente a sua própria mente para esquecer tal fato? A humilhação era realmente muito grande para um ancião como ele. Talvez o Gangrel pudesse usar aquela informação ao seu favor, de maneira sutil (afinal, ele não estava em posição para chantagens).
-Você é o fantoche... - ele responde, sem enrolação - o verdadeiro Gorgonier está protegido e escondido em algum lugar, enquanto você sofria os riscos do principado no lugar dele. - Ele explica, fazendo uma pausa antes de voltar a falar - aparentemente, o seu manipulador perdeu o interesse em viver ele mesmo numa vida política. Você deve ser apenas uma ferramenta que ele usaria caso precisasse de algo da seita. - ele explica, mesmo sabendo que Gorgonier já devia ter pensado nisso.
-Você é o fantoche... - ele responde, sem enrolação - o verdadeiro Gorgonier está protegido e escondido em algum lugar, enquanto você sofria os riscos do principado no lugar dele. - Ele explica, fazendo uma pausa antes de voltar a falar - aparentemente, o seu manipulador perdeu o interesse em viver ele mesmo numa vida política. Você deve ser apenas uma ferramenta que ele usaria caso precisasse de algo da seita. - ele explica, mesmo sabendo que Gorgonier já devia ter pensado nisso.
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
Algo que eu não esperava estava acontecendo bem diante de meus olhos, Justin fora pego pela tentação que provavelmente atraíra tantos outros, o poder de forma rápida, ele gaguejava e acuado recuava um passo, sentia meu corpo ferver e por um segundo imaginava se entraria em combustão tamanho nervosismo, o velho ao celular continuava a falar quando novamente sou pega de surpresa, Justin o joga contra o chão silenciando algo que mesmo sem ouvir sabia do que poderia se tratar.
Levava minha mão direita a testa, abaixava levemente a cabeça enquanto massageava levemente as têmporas, Justin tinha colocado não so toda a missão em risco mas também minha existência, e ele não iria cometer esse erro novamente.
Olhava para ele, o furor apesar de transparecer pelos olhos não tomavam meu corpo, ele ainda não tinha intendido quem mandava, ou mesmo qual era a missão deste bando, as sombras no local começava a se mover em sua direção(1PDS Jogos de sombra), no inicio apenas oscilavam como se estivessem descontroladas, mais logo deixavam claro seu alvo, revelava minhas presas enquanto meus olhos começava a ganhar seu tom natural, um vermelho fogo, a essa altura as sombras pareciam escalar as pernas de Justin como se desesperadamente tentassem alcançar seu topo, deixava o peso de minha presença cair sobre o local e ainda não tinham entendido quem manda, hoje ficara claro.(Majestade 1PDV.)
-Justin...querido.Voltava a ficar a um passo dele.-Farei com você o que pretendia fazer comigo, farei a pergunta apenas uma vez mais, você tem apenas uma chance, se dizer a verdade você terá tempo o bastante para pensar em um meio de implorar seu perdão, caso contrario, farei você sofrer pelo resto da eternidade, você se arrependera do dia em que nasceu, você sofrera tanto que ira implorar pela morte e acredite, ela não chegara a você NUNCA.As sombras atingiam sua cabeça, deixando apenas seu rosto descoberto.-E então? Vai nos contar o que descobriu?Dizia enquanto fazia algumas sombras caírem sobre seus olhos e recuarem como tentando invadir seu globo ocular mais fosse seguras por minha vontade.
Levava minha mão direita a testa, abaixava levemente a cabeça enquanto massageava levemente as têmporas, Justin tinha colocado não so toda a missão em risco mas também minha existência, e ele não iria cometer esse erro novamente.
Olhava para ele, o furor apesar de transparecer pelos olhos não tomavam meu corpo, ele ainda não tinha intendido quem mandava, ou mesmo qual era a missão deste bando, as sombras no local começava a se mover em sua direção(1PDS Jogos de sombra), no inicio apenas oscilavam como se estivessem descontroladas, mais logo deixavam claro seu alvo, revelava minhas presas enquanto meus olhos começava a ganhar seu tom natural, um vermelho fogo, a essa altura as sombras pareciam escalar as pernas de Justin como se desesperadamente tentassem alcançar seu topo, deixava o peso de minha presença cair sobre o local e ainda não tinham entendido quem manda, hoje ficara claro.(Majestade 1PDV.)
-Justin...querido.Voltava a ficar a um passo dele.-Farei com você o que pretendia fazer comigo, farei a pergunta apenas uma vez mais, você tem apenas uma chance, se dizer a verdade você terá tempo o bastante para pensar em um meio de implorar seu perdão, caso contrario, farei você sofrer pelo resto da eternidade, você se arrependera do dia em que nasceu, você sofrera tanto que ira implorar pela morte e acredite, ela não chegara a você NUNCA.As sombras atingiam sua cabeça, deixando apenas seu rosto descoberto.-E então? Vai nos contar o que descobriu?Dizia enquanto fazia algumas sombras caírem sobre seus olhos e recuarem como tentando invadir seu globo ocular mais fosse seguras por minha vontade.
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
@Charlotte
Extremamente embaraçado, acuado e nervoso, Justin chega a tropeçar e cair no chão conforme tenta, a todo custo, desviar o olhar para baixo. As palavras de Charlotte lhe açoitam o coração com força, mas seu orgulho ferido é grande demais para ceder.
Justin; -1 FV
- Como ousas? - Ele se levanta, ignorando as sombras que brincam pelo seu corpo. - Você é uma criança pra mim, em corpo e alma! Tem noção de quantos anos eu tenho? Sua ignorância e falta de ambição vai estagnar todos nós! Há uma chance de ouro aqui, e você quer literalmente jogar ela no inferno! Maldito pivete, eu te condeno a jamais levantar a voz contra mim!
Ele grita e cospe enquanto aponta o dedo na cara de Charlotte, mas suas palavras não surtem qualquer efeito. Chega a ser embaraçoso.
@Elyon Kameroth
Gorgonier encosta-se na parede. Calmo, porém perplexo. Sua mão vai à boca, conforme ele digere a nova realidade.
- O que você sabe sobre o verdadeiro? Onde ele está?
Extremamente embaraçado, acuado e nervoso, Justin chega a tropeçar e cair no chão conforme tenta, a todo custo, desviar o olhar para baixo. As palavras de Charlotte lhe açoitam o coração com força, mas seu orgulho ferido é grande demais para ceder.
Justin; -1 FV
- Como ousas? - Ele se levanta, ignorando as sombras que brincam pelo seu corpo. - Você é uma criança pra mim, em corpo e alma! Tem noção de quantos anos eu tenho? Sua ignorância e falta de ambição vai estagnar todos nós! Há uma chance de ouro aqui, e você quer literalmente jogar ela no inferno! Maldito pivete, eu te condeno a jamais levantar a voz contra mim!
Ele grita e cospe enquanto aponta o dedo na cara de Charlotte, mas suas palavras não surtem qualquer efeito. Chega a ser embaraçoso.
@Elyon Kameroth
Gorgonier encosta-se na parede. Calmo, porém perplexo. Sua mão vai à boca, conforme ele digere a nova realidade.
- O que você sabe sobre o verdadeiro? Onde ele está?
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
Sua reação me encabula mais do que gostaria, apesar de saber que minha presença pesava sobre seus ombros e que seria uma questão de pouco tempo até ele ceder, não esperava nem mesmo que ele resistisse, apesar de soltar farpas e de esbravejar tanto ele quanto eu sabia que não poderíamos nos matar, um laço mais forte assinado com sangue nos unia, mais sabia que isso poderia custar mais que a existência.
Meu olhar sobre ele continuava enfurecido, iria manter minha palavra e não perguntaria novamente, ou ele respondia ou por deuses teria que arrancar dele, mais não acredito que tenha tempo suficiente para fazer isso.
-Responda!(Dominação 1)
Não tinha mais tempo, se isso não desse certo talvez tudo estivesse perdido.
Meu olhar sobre ele continuava enfurecido, iria manter minha palavra e não perguntaria novamente, ou ele respondia ou por deuses teria que arrancar dele, mais não acredito que tenha tempo suficiente para fazer isso.
-Responda!(Dominação 1)
Não tinha mais tempo, se isso não desse certo talvez tudo estivesse perdido.
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
@Charlotte
- Morra. - Justin responde, imediatamente.
Assim que termina a palavra, de sua boca aberta jorra um imenso linguote de fogo negro, a pura essência da distorção, uma coluna de trevas furiosas que é regurgitada e atinge Charlotte em cheio.
A garota é resistente, e seu corpo tolera as chamas sem maiores problemas. Mas sua mente não. A visão do inferno sendo literalmente cuspido sobre a sua cara é demais pra ela, e a Lasombra perde o controle e a compostura conforme a Besta toma o comando em total desespero. As chamas não duram muito no mundo material, mas foram o bastante para desestabilizar completamente a garota.
Enquanto a menina tenta, a níveis beirando o subconsciente, lutar sobre o controle de seu próprio corpo (que corre em atropelo na direção da janela), Askasha e Samantha avançam sobre o traidor. Askasha dá-lhe um tapa no rosto, e seu próprio crânio ondula conforme os efeitos da Vicissitude se estabalecem. Justin permanece intacto, contudo. Samantha então tenta uma estocada com a faca, mas mesmo ela também está fraca e abalada a este ponto. O Malkaviano segura seu pulso, impedindo o golpe. E, quando a Lasombra assustada o olha nos olhos, ele grita uma estranha palavra infernal:
- Gottïen'kh'tah!
E o caos toma conta. Charlotte se via retomando o controle, parada a um passo da janela, quando ouve a maldita palavra. Sua Besta, mal contida, imediatamente emerge novamente, conforme o pânico de sobrevivência retoma a garota. Ela não teve sequer um segundo de lucidez. Askasha grita e tenta tapar os ouvidos em um claro sinal de quem também perde o controle. Ela tropeça para trás, acotovelando móveis e berrando em pânico. Samantha também se perde, mas sua Besta é uma das mais agressivas ali. Veloz, ela se desprende e salta sobre um também violento e descontrolado Justin com a faca.
A fúria do Malkaviano é equivalente a da Lasombra, mas a habilidade física nem se compara. Ele é esfaquiado impiedosamente até a morte, e mais um pouco depois.
Charlotte, por fim, retoma a consciência. Ela se vê numa situação confusa. O vento forte e gélido bate em sua face e, abaixo de si, ela enxerga o chão a vários e vários metros de distância. Seu fino bracinho está sendo segurado por uma trêmula Askasha, que aparentemente a impediu de cair pela janela.
- Ele... - Fazendo força para não deixá-la cair, ela diz de olhos arregalados encarando os olhos da Ductus. - Ele está morto!
- Morra. - Justin responde, imediatamente.
Assim que termina a palavra, de sua boca aberta jorra um imenso linguote de fogo negro, a pura essência da distorção, uma coluna de trevas furiosas que é regurgitada e atinge Charlotte em cheio.
A garota é resistente, e seu corpo tolera as chamas sem maiores problemas. Mas sua mente não. A visão do inferno sendo literalmente cuspido sobre a sua cara é demais pra ela, e a Lasombra perde o controle e a compostura conforme a Besta toma o comando em total desespero. As chamas não duram muito no mundo material, mas foram o bastante para desestabilizar completamente a garota.
Enquanto a menina tenta, a níveis beirando o subconsciente, lutar sobre o controle de seu próprio corpo (que corre em atropelo na direção da janela), Askasha e Samantha avançam sobre o traidor. Askasha dá-lhe um tapa no rosto, e seu próprio crânio ondula conforme os efeitos da Vicissitude se estabalecem. Justin permanece intacto, contudo. Samantha então tenta uma estocada com a faca, mas mesmo ela também está fraca e abalada a este ponto. O Malkaviano segura seu pulso, impedindo o golpe. E, quando a Lasombra assustada o olha nos olhos, ele grita uma estranha palavra infernal:
- Gottïen'kh'tah!
E o caos toma conta. Charlotte se via retomando o controle, parada a um passo da janela, quando ouve a maldita palavra. Sua Besta, mal contida, imediatamente emerge novamente, conforme o pânico de sobrevivência retoma a garota. Ela não teve sequer um segundo de lucidez. Askasha grita e tenta tapar os ouvidos em um claro sinal de quem também perde o controle. Ela tropeça para trás, acotovelando móveis e berrando em pânico. Samantha também se perde, mas sua Besta é uma das mais agressivas ali. Veloz, ela se desprende e salta sobre um também violento e descontrolado Justin com a faca.
A fúria do Malkaviano é equivalente a da Lasombra, mas a habilidade física nem se compara. Ele é esfaquiado impiedosamente até a morte, e mais um pouco depois.
Charlotte, por fim, retoma a consciência. Ela se vê numa situação confusa. O vento forte e gélido bate em sua face e, abaixo de si, ela enxerga o chão a vários e vários metros de distância. Seu fino bracinho está sendo segurado por uma trêmula Askasha, que aparentemente a impediu de cair pela janela.
- Ele... - Fazendo força para não deixá-la cair, ela diz de olhos arregalados encarando os olhos da Ductus. - Ele está morto!
- Spoiler:
- Charlotte; O Comando
Manipulação+Intimidação = 7 / Dif = FV do alvo + 2 (Megalomania) = 10
9, 9, 3, 2, 9, 3, 2 = Falha.
Teste oculto anterior:
JUSTIN TENTANDO AMALDIÇOAR CHARLOTTE
Justin; Condenação
Inteligência+Ocultismo-1 (dano) = 9 / Dif = 7 (FV da vítima)
1(x), 6, 5, 4, 6, 8, 5, 1(x) = Falha.
Teste atual:
Justin; -1 FV
Justin; -3 pds
Justin; Conflagração
Destreza+Ocultismo-1(dano) = 6 / Dif = 6
1(x), 8, 10( 8 ), 10(4), 7, 5 = 4 sucessos
Charlotte; Esquiva
Destreza+Esquiva = 3 / FV / Dif = 6
3, 2, 4 = 0+1 = 1 sucesso
Justin; Dano
pds gastos = 3 / Agravado / Dif = 6
4, 9, 3 = 1 sucesso
Charlotte; Absorção
Fortitude = 3 / Dif = 6
3, 9, 5 = 1 sucesso
Charlotte; Medo Vermelho
Coragem = 5 / Dif = 8
2, 1(x), 4, 5, 2 = Falha crítica.
Askasha; Medo Vermelho
Coragem = 4 / Dif = 7
7, 6, 7, 7 = 3 sucessos
Samantha; Medo Vermelho
Coragem = 5 / Dif = 7
5, 8, 9, 3, 9 = 3 sucessos
Iniciativa
Askasha 6+8 = 14
Samantha 10+3 = 13
Justin 6+6 = 12
Askasha; Moldar os Ossos
Força+Moldar o Corpo-1(dano) = 6 / Dif = 7
5, 9, 4, 4, 6, 6 = 1 sucesso
Justin; Absorção
Vigor = 2 / Dif = 6
6, 4 = 1 sucesso
Samantha; Rapidez
Samantha; Atacar
Destreza+Armas Brancas-2(dano) = 6 / Dif = 6
1(x), 7, 1(x), 2, 7, 8 = 1 sucesso
Samantha; Dano
Força+1+Potência = 6 / Dif = 6
1(x), 10(2), 1(x), 10(4), 6, 9 = 2 sucessos
Justin; Absorção
Vigor = 2 / Dif = 6
2, 10(9) = 2 sucessos
Justin; Voz da Loucura
Manipulação+Empatia-1(dano) = 7 / Dif = 7
6, 8, 2, 8, 9, 5, 6 = 3 sucessos
Justin; Frenesi (Perturbação Megalomania)
Autocontrole = 3 / Dif = 5
1(x), 4, 4 = Falha crítica
Askasha; Medo Vermelho (Natureza Cientista)
Autocontrole = 4 / Dif = 8
6, 7, 1(x), 5 = Falha crítica
Samantha; Frenesi (Natureza Soldado)
Autocontrole = 2 / Dif = 8
3, 2 = Falha
Charlotte; Medo Vermelho (Natureza Esperto)
Autocontrole = 2 / Dif = 8
5, 6 = Falha
Samantha; Atacar
Destreza+Armas Brancas-2(dano) = 6 / Dif = 6
7, 8, 8, 7, 7, 3 = 5 sucessos
Samantha; Dano
Força+1+Potência+sucessos adicionais = 10 / Dif = 6
2, 8, 5, 6, 6, 8, 9, 1(x), 10(1(x)), 10(3) = 5 sucessos
Justin; Absorção
Vigor = 2 / Dif = 6
5, 2 = Falha
Justin; Torpor
Samantha; Atacar
Justin; Morte Final
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
Meus ouvidos mal interpretavam a ameaça de morte de Justin e então o inferno fora instaurado, de sua boca um jato de fogo negro como as sombras que controlava vinha em minha direção, mal tive tempo para entender do que se tratava, o cheiro de pano queimado atingia minhas narinas enquanto ainda era jogada para atrás, caída sentada minhas pequenas mãos buscavam por um meio de se arrastar para longe daquilo, não era dor o que sentia mais sim pânico.
A cena seguinte lembrava mais a um filme, não parecia que eu poderia interferir, a unica coisa que minha besta clamava era por uma saída e a unica próxima era a janela, lutava com todas minhas forças e em um segundo de lucides vejo Ask e Sam investirem contra o traidor miserável, Ambas lutavam bravamente contra o medo que também atingia as duas, Ask apos estapear Justin sem sucesso tampava seus ouvidos como quem tampa os buracos de um vazamento em uma clara tentativa de segurar sua besta, Sam voa para cima do traste furiosa, uma guerreira impiedosa, mal ouço as palavras de Justin quando vejo ela o golpear diversas vezes e então tudo se apaga novamente.
Um forte vento assola meu rosto, minha visão ainda embaçada começa a se ajeitar com o passar dos segundos e então começava a entender, estava pendurada na janela do edifício, Ask me segurava tremula por uma das pernas, sua voz demorava para sair e quando saia ainda era com total confusão, olhava novamente para baixo, não tinha medo de altura mais sabia que uma queda daqui e meu fim seria semelhante ao de Justin.
De volta para dentro do apartamento olhava para o buraco em minha roupa, com a palma da mão a tocava ainda desacreditada no que acabou de acontecer, Justin um traidor, em duas noites, duas baixas, esse demônio mostrava sua força mesmo sem se fazer presente, minhas pernas tremiam como bambu verde, minhas mãos em sincronia não ficavam para trás, olhava para Sam e Ask, todas abatidas e confusas com o que aconteceu, mais algo maior que todos nos tinha que ser detido, teríamos tempo para avaliar isso depois que nos livrasse desse demônio.
-Ask...Dizia ainda com a voz tremula.-Tenho que continuar, acredito que não temos mais tempo...veja se acha algum item dele que possa revelar algo que ele tenha descoberto.Começava a ir até o local que preparei o ritual e então parava antes de entrar, virava para a sala.-Irei começar com seu nome angelical, isso servira até mesmo para o submeter, sera mais difícil, mais é o que temos, retomem o contato com o velho e se descobrirem seu nome, me avisem...se conseguirem.
Ia até onde deixei tudo preparado, sabia fazer um ritual de invocação independente das informações dada por Justin, via se tudo estava certo, nada poderia dar errado, respirava fundo, então dava inicio a invocação.
A cena seguinte lembrava mais a um filme, não parecia que eu poderia interferir, a unica coisa que minha besta clamava era por uma saída e a unica próxima era a janela, lutava com todas minhas forças e em um segundo de lucides vejo Ask e Sam investirem contra o traidor miserável, Ambas lutavam bravamente contra o medo que também atingia as duas, Ask apos estapear Justin sem sucesso tampava seus ouvidos como quem tampa os buracos de um vazamento em uma clara tentativa de segurar sua besta, Sam voa para cima do traste furiosa, uma guerreira impiedosa, mal ouço as palavras de Justin quando vejo ela o golpear diversas vezes e então tudo se apaga novamente.
Um forte vento assola meu rosto, minha visão ainda embaçada começa a se ajeitar com o passar dos segundos e então começava a entender, estava pendurada na janela do edifício, Ask me segurava tremula por uma das pernas, sua voz demorava para sair e quando saia ainda era com total confusão, olhava novamente para baixo, não tinha medo de altura mais sabia que uma queda daqui e meu fim seria semelhante ao de Justin.
De volta para dentro do apartamento olhava para o buraco em minha roupa, com a palma da mão a tocava ainda desacreditada no que acabou de acontecer, Justin um traidor, em duas noites, duas baixas, esse demônio mostrava sua força mesmo sem se fazer presente, minhas pernas tremiam como bambu verde, minhas mãos em sincronia não ficavam para trás, olhava para Sam e Ask, todas abatidas e confusas com o que aconteceu, mais algo maior que todos nos tinha que ser detido, teríamos tempo para avaliar isso depois que nos livrasse desse demônio.
-Ask...Dizia ainda com a voz tremula.-Tenho que continuar, acredito que não temos mais tempo...veja se acha algum item dele que possa revelar algo que ele tenha descoberto.Começava a ir até o local que preparei o ritual e então parava antes de entrar, virava para a sala.-Irei começar com seu nome angelical, isso servira até mesmo para o submeter, sera mais difícil, mais é o que temos, retomem o contato com o velho e se descobrirem seu nome, me avisem...se conseguirem.
Ia até onde deixei tudo preparado, sabia fazer um ritual de invocação independente das informações dada por Justin, via se tudo estava certo, nada poderia dar errado, respirava fundo, então dava inicio a invocação.
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
@Charlotte
- Charlotte. - Askasha a chama com a mão em seu ombro. Ela parece decidida, pronta para o fim. - Desacredite tudo o que Justin disse, nós estamos melhor sem as informações dele. Falta pouco, nós vamos conseguir. Mas tente segurar o Demônio. Eu não sei como... só tente.
Conforme Charlotte sai da sala, ela passa por Samantha. As mãos encharcadas de sangue, o porte altivo. A mulher abre espaço como um soldado faz para um general. Respeito.
A pequena menina abre a porta do quarto. Depois de todo o caos e o barulho, o silêncio que reina naquele local maculado é desconfortante. É como a própria entrada do buraco infinito do inferno. Charlotte fecha a porta atrás de si, levanta o capuz e aproxima-se do círculo ritualístico. Chegou o momento.
@Júpiter
Todos os tecnocratas estão mortos. Sgto Corrêa teve sua morte especial, o corpo fincado em um grosso galho à cinco metros de altura. Seu fiel agente de campo está prostrado a um canto, reconhecível somente pelo braço mecânico, a única parte que sobrou sem ser completamente engolida pelas chamas. O felino robótico, resumido à cacos e engrenagens espalhados pela grama.
Louis Joseph está morto. Tão forte, tão decidido que morreu de pé. Os sobreviventes contarão as histórias deste Garou por gerações em diante. Seu irmão mais jovem, Louis Charle, está fraco e mirrado, o corpo tomado por severas queimaduras e pancadas. Caído no chão, num reflexo murcho da forte criatura que representou à pouco, ele apenas assiste incapaz enquanto Júpiter caminha pelo gramado.
O Demônio possui apenas arranhões. Incrível, considerando que nada conseguia atingí-lo, mas ainda longe de ser o bastante. As garras do destemido cão alpha não foram o bastante. Ignorando os ganidos sofridos do último sobrevivente, ele caminha paciente até o corpo da falecida Marie Sophie. À parte do pequeno buraco aberto em sua testa, ela continua linda e doce. Caída na grama como um bebê dormindo.
Júpiter ajoelha-se e a pega nos braços. "Afaste-se dela, seu imundo!", rosna o Garou, mas é prontamente ignorado. Todos tentaram arduamente pará-lo. Mas ele já previa tudo isso. Ele tinha pacientemente planejado e se preparado para cada possível final. Uma vez que a garota estivesse morta, pensariam que está tudo acabado. A deixariam ali à mercê das moscas. Mas não está. Jesus foi um filho de Deus com uma humana, e ele sozinho trouxe um homem de volta à vida. Que dirá Júpiter, um filho de Deus só? Puro.
Catatônico, o Garou apenas assiste.
- Aaaah! - A garota acorda com um susto, sua última lembrança sendo o tiro que levou na cabeça e não teve tempo de reagir. Ela instintivamente leva a mão à testa, mas está intacta. Confusa, olha para a gaiola esfumaçada que a encara à poucos centímetros.
E então ela entende tudo. Acabou. Não há mais volta. Ele venceu, e resistir agora é inútil. Chegou a hora.
Sophie lentamente estende o braço. Ela está confusa, não sabe se é o certo a fazer, mas não pode se conter. Ela aproxima a mão da gaiola...
Ele tinha pacientemente planejado e se preparado para cada possível final, exceto um.
@Charlotte
Charlotte; -2 FV permanentes
status atual: pds 8/15, FV 2/5
Ela sente perfeitamente parte de sua própria essência se desprender de si e queimar como combustível para a chegada dEle.
O Anjo a encara, ela treme.
- Charlotte. - Askasha a chama com a mão em seu ombro. Ela parece decidida, pronta para o fim. - Desacredite tudo o que Justin disse, nós estamos melhor sem as informações dele. Falta pouco, nós vamos conseguir. Mas tente segurar o Demônio. Eu não sei como... só tente.
Conforme Charlotte sai da sala, ela passa por Samantha. As mãos encharcadas de sangue, o porte altivo. A mulher abre espaço como um soldado faz para um general. Respeito.
A pequena menina abre a porta do quarto. Depois de todo o caos e o barulho, o silêncio que reina naquele local maculado é desconfortante. É como a própria entrada do buraco infinito do inferno. Charlotte fecha a porta atrás de si, levanta o capuz e aproxima-se do círculo ritualístico. Chegou o momento.
@Júpiter
Todos os tecnocratas estão mortos. Sgto Corrêa teve sua morte especial, o corpo fincado em um grosso galho à cinco metros de altura. Seu fiel agente de campo está prostrado a um canto, reconhecível somente pelo braço mecânico, a única parte que sobrou sem ser completamente engolida pelas chamas. O felino robótico, resumido à cacos e engrenagens espalhados pela grama.
Louis Joseph está morto. Tão forte, tão decidido que morreu de pé. Os sobreviventes contarão as histórias deste Garou por gerações em diante. Seu irmão mais jovem, Louis Charle, está fraco e mirrado, o corpo tomado por severas queimaduras e pancadas. Caído no chão, num reflexo murcho da forte criatura que representou à pouco, ele apenas assiste incapaz enquanto Júpiter caminha pelo gramado.
O Demônio possui apenas arranhões. Incrível, considerando que nada conseguia atingí-lo, mas ainda longe de ser o bastante. As garras do destemido cão alpha não foram o bastante. Ignorando os ganidos sofridos do último sobrevivente, ele caminha paciente até o corpo da falecida Marie Sophie. À parte do pequeno buraco aberto em sua testa, ela continua linda e doce. Caída na grama como um bebê dormindo.
Júpiter ajoelha-se e a pega nos braços. "Afaste-se dela, seu imundo!", rosna o Garou, mas é prontamente ignorado. Todos tentaram arduamente pará-lo. Mas ele já previa tudo isso. Ele tinha pacientemente planejado e se preparado para cada possível final. Uma vez que a garota estivesse morta, pensariam que está tudo acabado. A deixariam ali à mercê das moscas. Mas não está. Jesus foi um filho de Deus com uma humana, e ele sozinho trouxe um homem de volta à vida. Que dirá Júpiter, um filho de Deus só? Puro.
Catatônico, o Garou apenas assiste.
- Aaaah! - A garota acorda com um susto, sua última lembrança sendo o tiro que levou na cabeça e não teve tempo de reagir. Ela instintivamente leva a mão à testa, mas está intacta. Confusa, olha para a gaiola esfumaçada que a encara à poucos centímetros.
E então ela entende tudo. Acabou. Não há mais volta. Ele venceu, e resistir agora é inútil. Chegou a hora.
Sophie lentamente estende o braço. Ela está confusa, não sabe se é o certo a fazer, mas não pode se conter. Ela aproxima a mão da gaiola...
Ele tinha pacientemente planejado e se preparado para cada possível final, exceto um.
@Charlotte
Charlotte; -2 FV permanentes
status atual: pds 8/15, FV 2/5
Charlotte; Temer
Força de Vontade = 5 / Dif = 8
10(7), 9, 4, 8, 1(x) = 2 sucessos
Força de Vontade = 5 / Dif = 8
10(7), 9, 4, 8, 1(x) = 2 sucessos
Ela sente perfeitamente parte de sua própria essência se desprender de si e queimar como combustível para a chegada dEle.
O Anjo a encara, ela treme.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
Nem mesmo percebo Ask quanto toca meu ombro, o susto me faz saltar e tremer mais do que já estava, olhava para Ask, em sua voz alem de medo uma sinceridade rara, ela estava preocupada, me esforçava ao máximo para esboçar um sorriso, ou o mais perto disso que conseguia, a caminhada até o corredor parecia a ultima caminhada de minha existência, sempre odiei clichês, mais quase dois seculos de existência passava por minha mente, momentos e mais momentos voavam e depois sumiam como um pressagio do que estaria por vir, Sam ereta abria passagem para que encontrasse meu destino, olhava para ela e seguia em frente.
O ar dentro do quarto pesava mais que minha mortalha, respirava fundo, buscava falhas mais sabia que já tinha revisto e que não tinha nada errado, não tinha usado nada que Justin nos disse, adiava talvez por medo, talvez não certamente.
O capuz cobria minha cabeça, as palavras começavam a sair da minha boca a cada silaba o local pesava mais e mais, assim que começava a pronunciar seu nome sentia minha espinha tremer, até que a ultima letra saia de meus labios sentia como se parte de mim fosse arrancado a força, eu descreveria como o que ocorreu com Ask e TK quando caíram na armadilha, mais ao invés de sangue era minha essência.
Estática não era a palavra certa, tendo em mente que tremia, seu olhar atravessa não so meu corpo mais minha alma se é que eu já a tive algum dia, era incrivelmente magnifico e assustador, lindo e monstruoso, o principio e talvez o fim, suas asas flamejantes hipnotizavam e me acuavam como um rato diate de uma serpente, até agora tudo que sabia sobre ele não fazia jus ao que estava diante de mim, todo meu corpo parecia querer fugir deixando minha mente sozinha diante daquele ser, com um esforço sobrenatural me colocava ereta, engolia seco, molhava levemente meus labios.
-Pensei muito no que diria nesse momento...é constrangedor não saber exatamente o que dizer.
Ainda nitidamente acuada diante do que via realmente tudo que tinha planejado para esse momento sumira de minha mente como se nunca tivesse imaginado esse momento.
-Pode me dizer como isso acontece?
Realmente estava diante de alguém além da minha capacidade, mais tinha que tentar ganhar tempo de forma que ele não notasse, na verdade nem sabia se isso era possível e por alguma vezes me perguntava porque estava fazendo isso...
O ar dentro do quarto pesava mais que minha mortalha, respirava fundo, buscava falhas mais sabia que já tinha revisto e que não tinha nada errado, não tinha usado nada que Justin nos disse, adiava talvez por medo, talvez não certamente.
O capuz cobria minha cabeça, as palavras começavam a sair da minha boca a cada silaba o local pesava mais e mais, assim que começava a pronunciar seu nome sentia minha espinha tremer, até que a ultima letra saia de meus labios sentia como se parte de mim fosse arrancado a força, eu descreveria como o que ocorreu com Ask e TK quando caíram na armadilha, mais ao invés de sangue era minha essência.
Estática não era a palavra certa, tendo em mente que tremia, seu olhar atravessa não so meu corpo mais minha alma se é que eu já a tive algum dia, era incrivelmente magnifico e assustador, lindo e monstruoso, o principio e talvez o fim, suas asas flamejantes hipnotizavam e me acuavam como um rato diate de uma serpente, até agora tudo que sabia sobre ele não fazia jus ao que estava diante de mim, todo meu corpo parecia querer fugir deixando minha mente sozinha diante daquele ser, com um esforço sobrenatural me colocava ereta, engolia seco, molhava levemente meus labios.
-Pensei muito no que diria nesse momento...é constrangedor não saber exatamente o que dizer.
Ainda nitidamente acuada diante do que via realmente tudo que tinha planejado para esse momento sumira de minha mente como se nunca tivesse imaginado esse momento.
-Pode me dizer como isso acontece?
Realmente estava diante de alguém além da minha capacidade, mais tinha que tentar ganhar tempo de forma que ele não notasse, na verdade nem sabia se isso era possível e por alguma vezes me perguntava porque estava fazendo isso...
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
@Charlotte
O Anjo fala, e sua voz imperiosa é clara como um trovão, e ainda doce como um sino. Antes que perceba, Charlotte está de boca aberta e olhos arregalados, e poderia jurar que deu um passo a frente quando Júpiter terminou.
- Tu que toma-te o inglório fardo de invocar-Me. Livra-Me de mEu corpo frágil e mortal para prender-Me aqui neste aro de sangue impuro. Tendes pois minha atenção, mesmo que por quanto puderes manter-Me.
O Anjo fala, e sua voz imperiosa é clara como um trovão, e ainda doce como um sino. Antes que perceba, Charlotte está de boca aberta e olhos arregalados, e poderia jurar que deu um passo a frente quando Júpiter terminou.
- Tu que toma-te o inglório fardo de invocar-Me. Livra-Me de mEu corpo frágil e mortal para prender-Me aqui neste aro de sangue impuro. Tendes pois minha atenção, mesmo que por quanto puderes manter-Me.
Última edição por Gam em Ter Out 28, 2014 3:05 pm, editado 1 vez(es)
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Localização : Rio de Janeiro
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
Aquela voz era algo simplesmente inescapável, atingia a todos meus sentidos ao mesmo tempo, tentar descreve-la seria impossível, como não ama-lo? Como não admirar aguem cuja meras palavras conseguiam me deixar boquiaberta sem mesmo que percebesse e olha que tudo que já ouvira quanto a beleza de minha voz parecia pouco ou mesmo nada perto do que ouvia.
-Não sou eu capaz de manter sua atenção, como poderia eu, entreter um ser cuja a existência ligada esta ao próprio pilar do universo?Recuava o passo que a pouco involuntariamente imaginei ter dado.-Mais tem que admitir, so o fato de estar aqui e ter se desviado de seus planos inesperadamente mesmo que por quanto tempo o desejar é o mais perto que já deve ter tido de "emocionante"...digamos em eras?Nunca me imaginei como heroína, nem mesmo em minha infância, sempre fui egoísta e mesquinha e com certeza ainda sou, mais estava aqui em uma missão que poderia salvar a muito mais que minha própria pele, era uma sensação nova e estranha, estaria esse ser mexendo com minha humanidade?
Não sabia dizer, tentava o encarar, não em tom de desafio, jamais seria estupida a esse ponto, mais sim em admiração, tentava manter aquela imagem o máximo possível fixada em minha mente, sua voz a guardaria em minha mais recente lembrança, a gravaria em minha memória para que se viva saísse a escutasse em meio a qualquer problema e vendo tudo isso até que minha situação não estava ruim, pois se ele fosse a ultima coisa a ver, belo seria meu eterno sonhos.
-Não sou eu capaz de manter sua atenção, como poderia eu, entreter um ser cuja a existência ligada esta ao próprio pilar do universo?Recuava o passo que a pouco involuntariamente imaginei ter dado.-Mais tem que admitir, so o fato de estar aqui e ter se desviado de seus planos inesperadamente mesmo que por quanto tempo o desejar é o mais perto que já deve ter tido de "emocionante"...digamos em eras?Nunca me imaginei como heroína, nem mesmo em minha infância, sempre fui egoísta e mesquinha e com certeza ainda sou, mais estava aqui em uma missão que poderia salvar a muito mais que minha própria pele, era uma sensação nova e estranha, estaria esse ser mexendo com minha humanidade?
Não sabia dizer, tentava o encarar, não em tom de desafio, jamais seria estupida a esse ponto, mais sim em admiração, tentava manter aquela imagem o máximo possível fixada em minha mente, sua voz a guardaria em minha mais recente lembrança, a gravaria em minha memória para que se viva saísse a escutasse em meio a qualquer problema e vendo tudo isso até que minha situação não estava ruim, pois se ele fosse a ultima coisa a ver, belo seria meu eterno sonhos.
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
@Charlotte
- Tens orgulho e vaidade em tuas palavras. Há muito permiti-Me pecar como tu pecas, e por tal mEu Pai castigou-Me. Hoje não ouço mais Tua voz, nem sinto Tua presença. Rogo apenas que Ele olhe a Mim, e entenda o que estou fazendo por Ele.
Tudo nEle é divino. É um Ser de tamanha pureza e esplendor que Charlotte simplesmente não pode se permitir mentir ou tentar enrolá-Lo com intenções secundárias. Se há alguma certeza em si, é que o correto a fazer é ser completamente transparente com Ele. É o mínimo de subordinação que ela Lhe deve.
@Elyon Kameroth
- Heh... - Kameroth não tem como virar o rosto para ver, mas lhe parece que Gorgonier se deixou escorregar pela parede e sentou no chão. - É engraçado, sabe. Você está aqui me falando que a minha vida é uma farsa e que estamos todos com problemas cataclísmicos... e tudo o que eu consigo pensar é se isso não passa de um grande golpe ou farsa de alguém aqui da Camarilla. Mesmo depois de tudo, eu só consigo pensar na guerra de Camarilla versus Sabá. Mas eu sei que você está sendo sincero. Fui educado a vida toda pra ser um detector de mentiras viv... bom, pelo jeito não. Em todo caso, subconscientes não mentem. - Ele conclui. - E se pensar bem, talvez eu não tenha nada a ver com essa Seita, não é? Será que eu fui Abraçado pra ser uma farsa? Será que eu tinha uma família? Deus, tomara que não. Ele os teria matado... Nossa...
- O Sabá teria interesse no verdadeiro... argh, é angustiante usar essa palavra... no outro Gorgonier, imagino. - Ele parece estar maquinando algo. - Se vocês me ajudarem, podemos chegar nele juntos. Vocês podem fazer o que quiser com ele, desde que o matem depois. Meu único interesse é me livrar desta coleira.
- Eu não sou mais Príncipe. Consegui um tempo a mais quando Branca falou que você queria falar comigo, mas não tenho influência para te tirar dos Tremere. Nem autorização para te matar. - Ele agora está de pê, mexendo em algo atrás da máquina. - Creio que precisaremos orquestrar uma fuga. O que você já observou sobre as falhas de segurança aqui? Eles te deixam sempre com o mínimo de sangue, eu posso te arrumar mais. O que mais?
- Entendo... - Ele não fala mais nada em relação a esse assunto, como quem o dá por encerrado. - Temos que marcar um ponto de encontro e uma data para nos encontrarmos fora daqui. No alto da Estátua da Liberdade na primeira noite da próxima lua nova, está bem? Há um elemento de aleatoriedade, além de ser pouco suspeito.
- Tens orgulho e vaidade em tuas palavras. Há muito permiti-Me pecar como tu pecas, e por tal mEu Pai castigou-Me. Hoje não ouço mais Tua voz, nem sinto Tua presença. Rogo apenas que Ele olhe a Mim, e entenda o que estou fazendo por Ele.
Charlotte; Temer
Força de Vontade = 5 / Dif = 8
3, 2, 1(x), 1(x), 10(3) = Falha.
Força de Vontade = 5 / Dif = 8
3, 2, 1(x), 1(x), 10(3) = Falha.
Tudo nEle é divino. É um Ser de tamanha pureza e esplendor que Charlotte simplesmente não pode se permitir mentir ou tentar enrolá-Lo com intenções secundárias. Se há alguma certeza em si, é que o correto a fazer é ser completamente transparente com Ele. É o mínimo de subordinação que ela Lhe deve.
@Elyon Kameroth
- -Bom, eu nunca me encontrei com o verdadeiro, então não sei muito sobre ele. Mas levando em consideração que você não é o Gorgonier que está com a criança, pode-se deduzir que ele esteja, então isso significa que ele está bem ciente de algumas coisas que você nem imagina... - Ele comenta, e então faz uma leve pausa antes de voltar a falar, esperando que Gorgonier absorva todas as novas informações com calma - Essa criança você já deve ter conhecido. É o neto de Marie Antoniette, filho de Marie Therese e Kurt Marshall. O que você não sabe é que ela não é uma criança comum... É um Garou destinado a derrotar um demônio milenar. Esse demônio se chama Júpiter, e já está causando problemas aqui na terra, embora não se saiba ainda quais são os seus objetivos. Mas levando em consideração que se trata de um demônio de alto nível, é praticamente certo de que os seus objetivos nos afetariam de alguma forma. Por isso estive procurando pelo pirralho, que soube estar com você. Mas ao que tudo indica, está com o "outro você". - Ele faz outra pausa, dessa vez mais longa, esperando Gorgonier absorver tudo e se pronunciar.
- Heh... - Kameroth não tem como virar o rosto para ver, mas lhe parece que Gorgonier se deixou escorregar pela parede e sentou no chão. - É engraçado, sabe. Você está aqui me falando que a minha vida é uma farsa e que estamos todos com problemas cataclísmicos... e tudo o que eu consigo pensar é se isso não passa de um grande golpe ou farsa de alguém aqui da Camarilla. Mesmo depois de tudo, eu só consigo pensar na guerra de Camarilla versus Sabá. Mas eu sei que você está sendo sincero. Fui educado a vida toda pra ser um detector de mentiras viv... bom, pelo jeito não. Em todo caso, subconscientes não mentem. - Ele conclui. - E se pensar bem, talvez eu não tenha nada a ver com essa Seita, não é? Será que eu fui Abraçado pra ser uma farsa? Será que eu tinha uma família? Deus, tomara que não. Ele os teria matado... Nossa...
- -Bom, ao menos você é mais inteligente que o Bristhon para perceber que eu não arriscaria o meu pescoço se essa história não fosse realmente verdadeira... - Ele comenta, vendo que Gorgonier não tivera a mesma reação estúpida que o Ventrue - Mas voltando ao seu assunto, eu não acho que isso seja uma armação de ninguém além de você mesmo. Afinal, você é considerado um gênio, não é mesmo? É por isso que você não está tão cético sobre isso, porque você sabe do que sua genialidade seria capaz. Certamente o verdadeiro Gorgonier te abraçou séculos atrás, esperou que você se tornasse um ancião quase tão habilidoso quanto ele e então fez a sua lavagem cerebral. Deve ser realmente frustrante, mas essa é sua realidade. Só tome cuidado para não deixar isso vazar para seus companheiros de seita. Por sorte, o Bristhon nem desconfia, mesmo depois da sua reação espantosa. E sobre mim, não se preocupe. Eu não tenho o menor interesse em espalhar o seu segredo.
- O Sabá teria interesse no verdadeiro... argh, é angustiante usar essa palavra... no outro Gorgonier, imagino. - Ele parece estar maquinando algo. - Se vocês me ajudarem, podemos chegar nele juntos. Vocês podem fazer o que quiser com ele, desde que o matem depois. Meu único interesse é me livrar desta coleira.
- -Bom, eu já estava pensando nisso... - Ele responde, pensativo - Certamente seria complicado arrumar uma aliança entre você e o Sabá, mas talvez isso nem seja necessário. É provável que se unir a mim seja o suficiente para que você consiga o que quer. Eu posso te ajudar a encontrar o verdadeiro Gorgonier, utilizando alguns contatos do Sabá, e até mesmo a matá-lo. Pode não parecer nessa situação decadente, mas eu sou considerado uma verdadeira máquina de matar na minha seita. Então, por mais que o outro Gorgonier seja um ancião ainda mais antigo que você, se uníssemos forças numa batalha, eu não acho ele conseguiria resistir... - Elyon faz uma leve pausa, esperando Gorgonier absorver a proposta - Mas para isso, você precisa me tirar daqui e da mira da Camarilla. Finja que me matou, use algum acordo para me livrar dos malditos Tremeres, não sei... você deve ter seus meios. Já que você é tão bom em detectar mentiras, deve saber que eu não estou blefando sobre cumprir a minha parte nesse acordo quando sair desse lugar.
- Eu não sou mais Príncipe. Consegui um tempo a mais quando Branca falou que você queria falar comigo, mas não tenho influência para te tirar dos Tremere. Nem autorização para te matar. - Ele agora está de pê, mexendo em algo atrás da máquina. - Creio que precisaremos orquestrar uma fuga. O que você já observou sobre as falhas de segurança aqui? Eles te deixam sempre com o mínimo de sangue, eu posso te arrumar mais. O que mais?
- -Bom, tem algumas falhas... - Ele comenta, pensativo - Como você sabe, eles me deixam com o mínimo de sangue, de fato. Mas apenas um pouco a mais seria o suficiente para eu provavelmente fugir desse lugar sem problemas. Depois, tem o Oliver, um antigo torturado que é usado como empregado. Ele é quem fornece o sangue para mim, e poderia ser um ótimo bode expiatório pra você. Eles também costumam me deixar sozinho aqui por algum tempo antes do amanhecer, mas isso não irá durar muito. E tem a Branca... ela gosta de mim, eu acho.
- Entendo... - Ele não fala mais nada em relação a esse assunto, como quem o dá por encerrado. - Temos que marcar um ponto de encontro e uma data para nos encontrarmos fora daqui. No alto da Estátua da Liberdade na primeira noite da próxima lua nova, está bem? Há um elemento de aleatoriedade, além de ser pouco suspeito.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
Minha pele esquenta ruborizada enquanto sinto minha costas bater abruptamente contra a parede me fazendo assustar, inconscientemente recuava a cada palavra dita pelo...anjo? Tudo que conhecia sobre esses seres não parecia fazer sentido algum diante do que estava vendo, meu estomago se revirava, uma angustia tomava conta de mim, uma vergonha que jamais senti durante toda minha existência parecia aflorar toda de uma vez como um vulcão em erupção, meu silêncio era seguido por um leve cair de cabeça, isso era o mais próximo de uma desculpa que conseguia expressar.
-Como você pode?Dizia sem coragem de olhar em sua direção.-Digo, buscar o perdão dele?Deixava minha costas escorregar até que me sentava ao chão.-Por muito tempo desacreditava da existência dele.Abraçava meus joelhos me mantendo encolhida.-Mesmo hoje, conhecendo tanta coisa ainda me questiono.Tentava olhar para ele.-Você acha que foram os vampiros que me tornaram o que sou?Minha pergunta vinha repleta de lembranças, lembranças que me assombravam por tanto tempo que as vezes sua companhia era a unica coisa que me restava, mas agora estava diante de alguém, alguém que talvez pudesse me responder a esta questão.
-Como você pode?Dizia sem coragem de olhar em sua direção.-Digo, buscar o perdão dele?Deixava minha costas escorregar até que me sentava ao chão.-Por muito tempo desacreditava da existência dele.Abraçava meus joelhos me mantendo encolhida.-Mesmo hoje, conhecendo tanta coisa ainda me questiono.Tentava olhar para ele.-Você acha que foram os vampiros que me tornaram o que sou?Minha pergunta vinha repleta de lembranças, lembranças que me assombravam por tanto tempo que as vezes sua companhia era a unica coisa que me restava, mas agora estava diante de alguém, alguém que talvez pudesse me responder a esta questão.
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