Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
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Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
Esta crônica é parte de uma sequência. Segue link de cada uma, em ordem cronológica:
Cheiro de Fim, um conto sobre Marie Antoinette
Gosto de Fim, a morte de Kurt Marshall
Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth
Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
Tropeços de um Início, rendendo Jorge Altobello
Revelações de um Início, a obra-prima de Karsh von Bresdtch
Cheiro de Início, os grandes feitos da pequena Charlotte
Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
O Sabá, através de um intrincado e bem articulado aproveitamento de oportunidade, arrancou a Camarilla de New York após anos de monopólio sobre a região. A Torre de Marfim, caída, se esconde com o rabo entre as pernas enquanto os verdadeiros monstros de Caim esbanjam de uma comemoração banhada em fogo e sangue.
Foi uma vitória que dependeu da destruição de muitas vidas. Vampiros, humanos, almas... e Garous... A Tribo das Crias de Fenris, caçadores impiedosos, jura vingança e fareja o cheiro dos ratos voadores pelas ruas da cidade.
Tudo dependeu de uma família que, separada, surrada pelo tempo e pelas engrenagens ocultas que regem as maiores organizações do mundo, agora está livre. Crianças antigas, poderosas e, principalmente, confusas, vagam agora desacorrentadas à procura de respostas.
Enquanto isso a Tecnocracia, silenciosa e fatalmente, organiza seu plano para livrar a grande megalópole de New York das garras das crias da noite. Todas elas.
... Mais uma noite comum na história da Grande Maçã.
@Todos
I left alone
my mind was blank
I needed time to think to get the memories from my mind...
What did I see?
Can I believe?
That what I saw that night was real and not just fantasy
New York está em polvorosa. Para os humanos, é a noite mais violenta e sangrenta em décadas. O céu, de um negro mais escuro que nunca, é iluminado apenas pela luz avermelhada dos vários focos de incêndio espalhados pela cidade. Disparos se perdem no ar enquanto sons de pneus queimando e gritos estridentes se confundem com música alta na mais horrenda e perigosa confusão que essa cidade já viu. E isso poucas semanas depois da queda do Empire State Building, por um misterioso grupo terrorista. É como se o inferno se abrisse na capital do mundo.
Just what I saw
in my old dreams
were they
reflections of my warped mind staring back at me?
Para a Camarilla, é uma humilhação. A cidade que mantiveram nas rédeas por tanto tempo, tomada assim de uma noite para outra e, em tão pouco tempo, transformada em um escarcéu. É como se a mansão que lustraram por tantos anos de repente fosse tomada por vândalos e se tornado um antro de orgia e depredação, numa festa jamais vista antes. Se há algum Camarilla na cidade, ele é muito estúpido ou muito orgulhoso, e provavelmente irá morrer com seu orgulho. Se não hoje, em breve. Pois todo o Sabá de vários pontos do país veio prestigiar a grande festa.
'Cause in my dreams
it's always there
the evil face that twists my mind and brings me to despair
Para o Sabá, é a Palla Grande. A melhor que muitos desses vampiros presentes já tiveram. Se dependesse deles, essa noite poderia durar pra sempre... Mas não vai, é claro.
Em todo o caso, ainda é cedo. Ainda há muito o que se aproveitar.
Night was black
was no use holding back
'Cause I just had to see
was someone watching me
In the mist
dark figures move and twist
was all this for real
or just some kind of hell
@Elyon Kameroth
Lá fora, o caos prossegue tornando desta Palla a mais animada que Elyon já teve o prazer de participar. Ainda é cedo, e ele próprio já se divertiu um bocado (ou ao menos fez o que um Sabá dessa idade chama de diversão). Agora, contudo, é hora de tratar de negócios.
Ele está em um apartamento sujo e mal-iluminado. Com ele está Padma, sua carniçal de confiança, e Paul, o mais novo indicado para o serviço. Será difícil substituir o carniçal antigo, mas é melhor começar cedo.
Há algo de estranho no ar. Talvez seja só a Palla Grande causando essa sensação. Talvez seja o grupo de cultistas barulhentos tomando as ruas lá fora. Talvez seja só impressão.Paul parece confuso, e levemente desconfiado. Ele olha para Padma, que se mantém em silêncio.
- A proposta é interessante. Mas como você pretende me ajudar? - Ele pergunta.
Elyon Kameroth; Notar algo estranho
Percepção+Prontidão = 6 / Dif = 8
4, 3, 2, 9, 5, 9 = 2 sucessos
Percepção+Prontidão = 6 / Dif = 8
4, 3, 2, 9, 5, 9 = 2 sucessos
Elyon ouve o que o humano diz, é claro. Mas também nota algo mais. Ele é perfeitamente capaz de manter um diálogo superficial e notar algo de estranho ocorrendo ao fundo, na janela do prédio do outro lado da rua, pra ser mais exato... Há alguém ali, atrás da cortina. Alguém bisbilhotando o lado de fora. Bom, talvez não seja motivo pra se preocupar. Há um grupo fazendo uma passeata satânica, afinal. É natural que haja um curioso.
@Kash von Bretch
O local principal do evento, onde está o Grande Festim de Sangue, fica em meio à um bosque escuro. Kash está lá socialmente tomando um drinque com o sacerdote do renomado bando dos Alpha Dogs, Bruno. Bruno é velho, magro, distinto, tradicionalista, e parece se interessar verdadeiramente no assunto que Kash von Bretch lhe trouxe.
Bruno parece satisfeito com o interesse.
- Me interessa e muito. - Ele diz, depois de beber um gole de vitae. - Mas, permita-me perguntar, quem é você? - E, depois de ouvir uma resposta. - Me chamo Bruno, sou o Sacerdote dos Alpha Dogs. Você já tem uma proposta a respeito da manipulação da massa cristã?
Última edição por Gam em Sex Ago 01, 2014 2:55 am, editado 4 vez(es)
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
O ambiente era alucinante. A euforia dos demais só aumentavam a minha excitação para voos maiores. Agora a Camarilla não interrompe os nosso planos, e o que queremos!? Queremos que o passado pague com o presente. Eu sinto o cheiro de carne queimando, e essa pele frita não é nossa...
— Sim, claro! Esqueci de me apresentar agora na minha nova forma. Eu sou Karsh von Bredtch, eu era Sacerdote do bando Couro de Bronze...
— Precisamos fazer com que eles aprendam... aperto um pouco o copo de vitae, não foi possível esconder minha euforia, e meu olhar ambicioso mostrava uma raiva contida por alguns tempos. Faremos com que eles assinem um próprio "Tratado de Versalhes". Isso é humilhante, encurralemos eles até eles não ter forças para revidar. Eu parecia um lunático cheio de ideologias, mas realmente era isso, lembro-me de como foi humilhante para nós alemães, sustentar aquele tratado por anos. E fazer isso com os nossos inimigos era algo primordial. Não sei se ele conseguia entender o meu raciocínio, mas eu tentava fazer com que ele entendesse a ideologia no seu princípio.
E para isso... convidativo com um sorriso sádico eu expunha o que pensara. Enfraquecemos a vossa fé ou fortalecemos ao máximo, podemos direcionar a massa à pensar conforme as nossas verdades. Dava um gole olhando para Bruno, tentando enxergar uma expressão positiva ou se ele compreendera e se também pensava em algo.
O corpo Sabá é um só corpo Me lembrava das palavras de Hitler, parece que tudo ficou mais lúcido pós morte, ele devia querer algo tão grandioso quanto nós vampiros do Sabá.
— Pretendo fazer um pente fino na cidade, só os fortes ficariam em New York, eliminemos os tolos e criemos um exército para o futuro. Mas pra isso precisamos entrar na igreja e em outros campos que nos fortaleçam... Se mudarmos o jeito deles pensarem consequentemente dominaremos mundo...
Perturbar a ordem, controlar a fé, o dinheiro e o conhecimento. Aew encurralemos os Camarill# Antes que terminasse a palavra, deu uma cuspida enojado em desprezo.
— Sim, claro! Esqueci de me apresentar agora na minha nova forma. Eu sou Karsh von Bredtch, eu era Sacerdote do bando Couro de Bronze...
— Precisamos fazer com que eles aprendam... aperto um pouco o copo de vitae, não foi possível esconder minha euforia, e meu olhar ambicioso mostrava uma raiva contida por alguns tempos. Faremos com que eles assinem um próprio "Tratado de Versalhes". Isso é humilhante, encurralemos eles até eles não ter forças para revidar. Eu parecia um lunático cheio de ideologias, mas realmente era isso, lembro-me de como foi humilhante para nós alemães, sustentar aquele tratado por anos. E fazer isso com os nossos inimigos era algo primordial. Não sei se ele conseguia entender o meu raciocínio, mas eu tentava fazer com que ele entendesse a ideologia no seu princípio.
E para isso... convidativo com um sorriso sádico eu expunha o que pensara. Enfraquecemos a vossa fé ou fortalecemos ao máximo, podemos direcionar a massa à pensar conforme as nossas verdades. Dava um gole olhando para Bruno, tentando enxergar uma expressão positiva ou se ele compreendera e se também pensava em algo.
O corpo Sabá é um só corpo Me lembrava das palavras de Hitler, parece que tudo ficou mais lúcido pós morte, ele devia querer algo tão grandioso quanto nós vampiros do Sabá.
— Pretendo fazer um pente fino na cidade, só os fortes ficariam em New York, eliminemos os tolos e criemos um exército para o futuro. Mas pra isso precisamos entrar na igreja e em outros campos que nos fortaleçam... Se mudarmos o jeito deles pensarem consequentemente dominaremos mundo...
Perturbar a ordem, controlar a fé, o dinheiro e o conhecimento. Aew encurralemos os Camarill# Antes que terminasse a palavra, deu uma cuspida enojado em desprezo.
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
@Kash von Bretch
- Com a derrubada repentina do Empire State e o caos que está tomando a cidade hoje, Nova Iorque passa por um período de trevas. É o momento em que os que tem fé estão mais apreensivos, e justamente a hora em que devemos agir. Fico feliz que mais alguém tenha visto essa janela de oportunidade. Não podemos desperdiç...
Bruno não tem chance de terminar. Uma gritaria toma conta do Festim. Todos estão gritando e aplaudindo conforme um espetáculo toma forma, vindo das árvores.
Uma verdadeira centopeia humana se ergue do escuro. Uma fileira de aproximadamente quinze pessoas, com cada boca colada vicissitudicamente ao ânus da frente, forma um monstro cheio de membros que, levantando apenas a parte frontal, chega a treze metros de altura. A cabeça da vítima da frente está em uma constante face paralisada em terror, a bocarra aberta com fileiras circulares de dentes, como um verme intestinal gigante guinchando para o céu escuro.
Os aplausos e gritos são frenéticos. Um neófito chega a entrar em frenesi, sendo segurado pelo seu Senhor.
- Bravo!
- Estupendo!
Pedaços de membros são lançados à criatura, como um aperitivo para um animal de circo.
- Dessa vez ela caprichou muito mais. Da última vez eles não tinham ligamentos nervosos, então a criatura não conseguia se levantar ou mover direito. - É o Ductus dos Alpha Dogs, Helias, que se aproxima.
Helias é um Gangrel conhecido por seu imenso talento e profissionalismo, além de carisma e boa pinta. O fator mais impressionante e polêmico sobre ele é o fato de dizerem que ele jamais entrou em frenesi, não tendo (nem aos olhos de Auspícios) qualquer sinal animalesco em seu corpo ou comportamento.
- Com a derrubada repentina do Empire State e o caos que está tomando a cidade hoje, Nova Iorque passa por um período de trevas. É o momento em que os que tem fé estão mais apreensivos, e justamente a hora em que devemos agir. Fico feliz que mais alguém tenha visto essa janela de oportunidade. Não podemos desperdiç...
Bruno não tem chance de terminar. Uma gritaria toma conta do Festim. Todos estão gritando e aplaudindo conforme um espetáculo toma forma, vindo das árvores.
Uma verdadeira centopeia humana se ergue do escuro. Uma fileira de aproximadamente quinze pessoas, com cada boca colada vicissitudicamente ao ânus da frente, forma um monstro cheio de membros que, levantando apenas a parte frontal, chega a treze metros de altura. A cabeça da vítima da frente está em uma constante face paralisada em terror, a bocarra aberta com fileiras circulares de dentes, como um verme intestinal gigante guinchando para o céu escuro.
Os aplausos e gritos são frenéticos. Um neófito chega a entrar em frenesi, sendo segurado pelo seu Senhor.
- Bravo!
- Estupendo!
Pedaços de membros são lançados à criatura, como um aperitivo para um animal de circo.
- Dessa vez ela caprichou muito mais. Da última vez eles não tinham ligamentos nervosos, então a criatura não conseguia se levantar ou mover direito. - É o Ductus dos Alpha Dogs, Helias, que se aproxima.
Helias é um Gangrel conhecido por seu imenso talento e profissionalismo, além de carisma e boa pinta. O fator mais impressionante e polêmico sobre ele é o fato de dizerem que ele jamais entrou em frenesi, não tendo (nem aos olhos de Auspícios) qualquer sinal animalesco em seu corpo ou comportamento.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
ㅤㅤ- RINGDING, RINGDING, RINGDING!
ㅤㅤJorge tocava a campainha incessantemente. – Amor! Sou eu! Eu esqueci minhas chaves! – Era Jorge, mas ao mesmo tempo não era. Sua casca era diferente, era o Sr. Henderson. O verdadeiro Henderson ainda estava vivo, mas não voltaria para casa antes de fechar o bar, o que dava à Jorge muitas horas para cometer sua tímida atrocidade em meio a Palla Grande.
ㅤㅤFinalmente a porta foi aberta, e a feição da Sra. Henderson logo mudou de irritadiça para a surpresa. Não por ver o marido, e sim por esse trazer uma visita. – Kurt Marshall, - apresentou. – essa é a minha esposa. Amor, esse é Kurt. Ele era meu amigo de infância. Dá pra acreditar como esse mundo é pequeno? – Altobello sorria e sem se importar com a reação da mulher, lhe dava um selinho e convidava sua cria a entrar.
ㅤㅤ- Kurt, minha casa é sua casa. – O Lasombra agia como se a casa fosse realmente dele. Ligou a televisão e então subiu para o primeiro andar junto à suposta esposa. – Onde está Linda? – Estava no quarto. Ótimo. Julie Henderson o questionava porque chegara em casa tão mais cedo que o de costume e Altobello insistiu na história de que tinha achado um velho amigo, porém, dessa vez complementou, Marshall acabara de chegar em Nova Iorque e precisaria de um lugar pra ficar. Jorge era um exímio mentiroso, porém, se passar por uma pessoa tão próxima era algo extremamente complicado, e ele sabia. Precisava eliminar a mulher rápido, ela já estava desconfiada. No quarto, esperou um momento de distração e deu-lhe uma coronhada em sua nuca, fazendo-a apagar. Deitou-lhe na cama.
ㅤㅤEm seguida foi até o quarto da filha adolescente do casal. Linda Henderson nem se deu o trabalho de se virar, e continuou fazendo o que quer que estivesse fazendo naquele notebook. Isso apenas facilitou as coisas para o Lasombra que com tranquilidade repetiu-lhe o golpe.
ㅤㅤDesceu então pelas escadas, já em sua forma original. Curiosamente estava trajando a mesma roupa da tomada da cidade, naquele mesmo dia em que abraçou Marshall, apesar de carregar apenas uma de suas Desert Eagles. – Suba Marshall, tenho uma tarefa pra ti. – Enquanto falava foi a cozinha e pegou a melhor faca que conseguisse encontrar. Subiu e juntou-se a cria.
ㅤㅤ- Mate-as. – Estendeu-lhe a faca.
ㅤㅤJorge tocava a campainha incessantemente. – Amor! Sou eu! Eu esqueci minhas chaves! – Era Jorge, mas ao mesmo tempo não era. Sua casca era diferente, era o Sr. Henderson. O verdadeiro Henderson ainda estava vivo, mas não voltaria para casa antes de fechar o bar, o que dava à Jorge muitas horas para cometer sua tímida atrocidade em meio a Palla Grande.
ㅤㅤFinalmente a porta foi aberta, e a feição da Sra. Henderson logo mudou de irritadiça para a surpresa. Não por ver o marido, e sim por esse trazer uma visita. – Kurt Marshall, - apresentou. – essa é a minha esposa. Amor, esse é Kurt. Ele era meu amigo de infância. Dá pra acreditar como esse mundo é pequeno? – Altobello sorria e sem se importar com a reação da mulher, lhe dava um selinho e convidava sua cria a entrar.
ㅤㅤ- Kurt, minha casa é sua casa. – O Lasombra agia como se a casa fosse realmente dele. Ligou a televisão e então subiu para o primeiro andar junto à suposta esposa. – Onde está Linda? – Estava no quarto. Ótimo. Julie Henderson o questionava porque chegara em casa tão mais cedo que o de costume e Altobello insistiu na história de que tinha achado um velho amigo, porém, dessa vez complementou, Marshall acabara de chegar em Nova Iorque e precisaria de um lugar pra ficar. Jorge era um exímio mentiroso, porém, se passar por uma pessoa tão próxima era algo extremamente complicado, e ele sabia. Precisava eliminar a mulher rápido, ela já estava desconfiada. No quarto, esperou um momento de distração e deu-lhe uma coronhada em sua nuca, fazendo-a apagar. Deitou-lhe na cama.
ㅤㅤEm seguida foi até o quarto da filha adolescente do casal. Linda Henderson nem se deu o trabalho de se virar, e continuou fazendo o que quer que estivesse fazendo naquele notebook. Isso apenas facilitou as coisas para o Lasombra que com tranquilidade repetiu-lhe o golpe.
ㅤㅤDesceu então pelas escadas, já em sua forma original. Curiosamente estava trajando a mesma roupa da tomada da cidade, naquele mesmo dia em que abraçou Marshall, apesar de carregar apenas uma de suas Desert Eagles. – Suba Marshall, tenho uma tarefa pra ti. – Enquanto falava foi a cozinha e pegou a melhor faca que conseguisse encontrar. Subiu e juntou-se a cria.
ㅤㅤ- Mate-as. – Estendeu-lhe a faca.
- Aparência:
Última edição por O Questionador em Qui Nov 07, 2013 7:11 pm, editado 1 vez(es)
Padre Judas- Administrador
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Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
O humano reagia naturalmente desconfiado à situação, questionando Elyon sobre os seus meios de fornecer poder. No entanto, antes que o Gangrel respondesse, notou algo estranho pela janela do quarto. Alguém estava bisbilhotando a bagunça nas ruas, uma atitude até comum, levando em conta que tinha um culto satanista chamando a atenção, mas ainda assim tinha deixado o Gangrel intrigado. Tinha alguma coisa de estranho no ar que Elyon não sabia explicar, um tipo de intuição. O culto aparentava ser composto por mortais comuns, embora fossem uns estúpidos em se envolverem com tais coisas, e o vulto na janela também não parecia ser mais do que curiosidade, mas Elyon sabia que nem sempre as coisas são o que aparentam.
Elyon decidiu averiguar aquilo tudo. Afinal, não custava nada, então por que não confirmar se sua intuição era verdadeira ou apenas uma impressão paranóica? O Gangrel memorizou rapidamente o prédio, andar e apartamento, para não errar o local caso o indivíduo saia da janela. Mas antes, agilizaria aquele diálogo, indo direto ao ponto. Para conseguir uma reação positiva mais rápido do humano, utilizou o seu poder de fascínio sobre ele.
-Vou ser bem direto com você, mas peço que mantenha a calma, pois não tenho interesse em te machucar. -Elyon revela sua verdadeira forma para o humano - Como pode ver, sou um vampiro e te dando um pouco do meu sangue, posso te fornecer temporariamente parte do meu poder. Você continuará sendo um humano, mas com excelentes capacidades que muitos sonham em ter. - fez uma leve pausa para que o mortal raciocinasse - Agora, eu preciso que você me responda se aceita ou não, pois preciso ir. Suas dúvidas podem ser tiradas com Padma depois, que já trabalha pra mim. - encerra o Gangrel, esperando que o humano fosse rápido e prático como ele tinha sido.
Elyon decidiu averiguar aquilo tudo. Afinal, não custava nada, então por que não confirmar se sua intuição era verdadeira ou apenas uma impressão paranóica? O Gangrel memorizou rapidamente o prédio, andar e apartamento, para não errar o local caso o indivíduo saia da janela. Mas antes, agilizaria aquele diálogo, indo direto ao ponto. Para conseguir uma reação positiva mais rápido do humano, utilizou o seu poder de fascínio sobre ele.
-Vou ser bem direto com você, mas peço que mantenha a calma, pois não tenho interesse em te machucar. -Elyon revela sua verdadeira forma para o humano - Como pode ver, sou um vampiro e te dando um pouco do meu sangue, posso te fornecer temporariamente parte do meu poder. Você continuará sendo um humano, mas com excelentes capacidades que muitos sonham em ter. - fez uma leve pausa para que o mortal raciocinasse - Agora, eu preciso que você me responda se aceita ou não, pois preciso ir. Suas dúvidas podem ser tiradas com Padma depois, que já trabalha pra mim. - encerra o Gangrel, esperando que o humano fosse rápido e prático como ele tinha sido.
Última edição por Elyon Kameroth em Qui Nov 07, 2013 1:17 pm, editado 2 vez(es)
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
@Elyon Kameroth
- ...!
- Eu... Sim. - A frase não faz muito sentido mas, considerando o estado de choque que o mortal claramente se encontra, foi coerente o bastante.
Branco dos pés à cabeça, Paul parece não ter pensado duas vezes antes de aceitar a proposta. Contradizendo suas palavras, contudo, ele dá um tremido passo para trás. Reação involuntária, provavelmente.
Enquanto isso, Elyon nota que o vulto na outra janela sai de seu local de observação. Tudo sob controle, o Gangrel já sabe em que andar procurá-lo.
- ...!
Paul; Chocar-se
Força de Vontade = ? / Dif = 8
??? = ? sucessos
Força de Vontade = ? / Dif = 8
??? = ? sucessos
- Eu... Sim. - A frase não faz muito sentido mas, considerando o estado de choque que o mortal claramente se encontra, foi coerente o bastante.
Branco dos pés à cabeça, Paul parece não ter pensado duas vezes antes de aceitar a proposta. Contradizendo suas palavras, contudo, ele dá um tremido passo para trás. Reação involuntária, provavelmente.
Enquanto isso, Elyon nota que o vulto na outra janela sai de seu local de observação. Tudo sob controle, o Gangrel já sabe em que andar procurá-lo.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
Bruno interrompeu sua fala por que algo grandioso surgia das árvores. A gritaria aumentou quando uma obra magnífica de Viscissitude se mostra, uma centopeia humana macabra se levanta só enriquece a festa dos sanguinários.
— HAHAHEAHUEAHAH! Magnífico! Saudava levantando o copo entusiasmado. Olhava para a face inerte, talvez foi assim que ficou ao ser mutado vivo.
— Dessa vez ela caprichou muito mais. Da última vez eles não tinham ligamentos nervosos, então a criatura não conseguia se levantar ou mover direito. - Se aproximava o Ductus Helias. Não escondi o desejo de averiguar se tudo o que diziam era verdade, fintei-o por cada parte até atestar que era, de fato, real. Deve ter um conhecimento e domínio sobre sua Besta... meus pensamentos me interrogavam, até que o cessei para não ser indiscreto enquanto o olhava.
— Realmente, caprichou... tentava lembrar de quem poderia ser a autora dessa façanha e observei ao redor para ver se ela se pronunciava. Não era algo perfeitamente cirúrgico como eu estou acostumado, mas essa máquina era magnífica por sua grandiosidade. Ainda farei um parecido... me fiz de modéstio, mas realmente reconheço a grandiosidade da obra, maas se fosse algo mais preciso iria ser perfeito.
Olho em volta e vejo a celebração dos outros, hoje realmente é o Grande dia, o pico da comemoração. A mais importante metrópole do mundo agora é nossa. Por isso não podemos desperdiçar essa oportunidade
- Pois é, não podemos desperdiçar essa oportunidade! falava para Bruno, completando o que ele estava a dizer antes da criatura tomar a atenção, e ao mesmo tempo olhava para Helias, o convidando para o assunto. Como os Alpha Dogs pretendem começar!?
Dava um outro grande gole, dessa vez pra secar o copão e me focar na conversa, enquanto espiava a farra dos cainitas ao redor, se precavendo de algum excesso de comemoração.
— HAHAHEAHUEAHAH! Magnífico! Saudava levantando o copo entusiasmado. Olhava para a face inerte, talvez foi assim que ficou ao ser mutado vivo.
— Dessa vez ela caprichou muito mais. Da última vez eles não tinham ligamentos nervosos, então a criatura não conseguia se levantar ou mover direito. - Se aproximava o Ductus Helias. Não escondi o desejo de averiguar se tudo o que diziam era verdade, fintei-o por cada parte até atestar que era, de fato, real. Deve ter um conhecimento e domínio sobre sua Besta... meus pensamentos me interrogavam, até que o cessei para não ser indiscreto enquanto o olhava.
— Realmente, caprichou... tentava lembrar de quem poderia ser a autora dessa façanha e observei ao redor para ver se ela se pronunciava. Não era algo perfeitamente cirúrgico como eu estou acostumado, mas essa máquina era magnífica por sua grandiosidade. Ainda farei um parecido... me fiz de modéstio, mas realmente reconheço a grandiosidade da obra, maas se fosse algo mais preciso iria ser perfeito.
Olho em volta e vejo a celebração dos outros, hoje realmente é o Grande dia, o pico da comemoração. A mais importante metrópole do mundo agora é nossa. Por isso não podemos desperdiçar essa oportunidade
- Pois é, não podemos desperdiçar essa oportunidade! falava para Bruno, completando o que ele estava a dizer antes da criatura tomar a atenção, e ao mesmo tempo olhava para Helias, o convidando para o assunto. Como os Alpha Dogs pretendem começar!?
Dava um outro grande gole, dessa vez pra secar o copão e me focar na conversa, enquanto espiava a farra dos cainitas ao redor, se precavendo de algum excesso de comemoração.
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
Paul reagiu como Elyon previa, chocado demais para pedir mais explicações. Se Paul não tivesse aceitado, Elyon estava pronto para derrubar o humano com um belo golpe e deixá-lo preso por 3 dias até completar o laço, pois fazê-lo perder seu tempo à toa seria inaceitável, mas tal atitude não foi necessária.
-Vou te fornecer um pouco da minha vitae agora, mas você precisará beber mais pelos próximos dois dias para que o seu corpo se adapte, depois disso, só precisará beber uma vez ao mês. Amanhã arrumarei algum horário para te alimentar, passe-me seu número. - disse Elyon, mentindo para o novo lacaio do mesmo modo que tinha feito com os outros.
Depois de anotar o número de Paul, Elyon mordeu um de seus pulsos e alimentou o humano. Padma não sabia que Elyon tinha mentido, pois acreditava que aquele era o método correto e mesmo que soubesse não desmentiria. Logo o laço estaria completo e o novo carniçal seria mais confiável.
-Padma, ensine-o sobre o que for necessário nestes próximos dias, principalmente a utilizar a vitae, inclusive a usá-la para melhorar a velocidade. - disse para Padma antes de sair.
Elyon transformou-se em névoa e saiu discretamente do quarto. Escondido, utilizou a sua ofuscação para ocultar ainda mais a sua presença. Depois, analisou a distância o que o tal culto estava fazendo, movendo-se em seguida para o apartamento em que viu o vulto. Observaria o ambiente e o indivíduo, procurando por algo incomum. Se não encontrasse nada, vasculharia as ruas por mais um tempo, fazendo uma "ronda".
-Vou te fornecer um pouco da minha vitae agora, mas você precisará beber mais pelos próximos dois dias para que o seu corpo se adapte, depois disso, só precisará beber uma vez ao mês. Amanhã arrumarei algum horário para te alimentar, passe-me seu número. - disse Elyon, mentindo para o novo lacaio do mesmo modo que tinha feito com os outros.
Depois de anotar o número de Paul, Elyon mordeu um de seus pulsos e alimentou o humano. Padma não sabia que Elyon tinha mentido, pois acreditava que aquele era o método correto e mesmo que soubesse não desmentiria. Logo o laço estaria completo e o novo carniçal seria mais confiável.
-Padma, ensine-o sobre o que for necessário nestes próximos dias, principalmente a utilizar a vitae, inclusive a usá-la para melhorar a velocidade. - disse para Padma antes de sair.
Elyon transformou-se em névoa e saiu discretamente do quarto. Escondido, utilizou a sua ofuscação para ocultar ainda mais a sua presença. Depois, analisou a distância o que o tal culto estava fazendo, movendo-se em seguida para o apartamento em que viu o vulto. Observaria o ambiente e o indivíduo, procurando por algo incomum. Se não encontrasse nada, vasculharia as ruas por mais um tempo, fazendo uma "ronda".
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
Marshall adentra a casa, observa a mobilha e a decoração, cumprimenta a Sra. Handerson e apenas confirma toda a história de seu mentor.
- Ela não vai engolir isso muito tempo... - Ele pensa.
Enquanto Kurt caminha pela casa observando de canto de olho lugares onde podem estar escondidos dinheiro, documentos, armas ou drogas, Jorge golpeia esposa e filha de Handerson. Então Marshall ouve o chamado do mentor...
O advogado sabe que a morte delas é uma forma de apagar pistas da estadia deles na casa, mas ele não achava que o homicídio fosse a única forma, porém, Altobello tem planos para Kurt...
- Isso é mesmo necessário? Digo, se fosse para apagar os vestígios de nossa "visita" o senhor apenas apagaria a memória delas, então, qual é o real motivo de assassina-las? E por quê eu? - Marshall tenta não esboçar nenhuma emoção em suas palavras, tentando seguir o exemplo do mestre. Talvez seja esse o destino de todo o cainita, se tornar um monstro.
Enquanto faz essas perguntas Kurt procura por luvas ou mesmo uma toalha, ele prefere fazer isso do jeito dele ao menos. Encontrando um par de luvas ou mesmo uma toalha de banho, Kurt utiliza para cobrir a superfície de contato das mãos dele com o pescoço das vítimas, se concentra e uma após a outra ele quebra o pescoço. Ele se sente muito mal por aquilo, mas ele se concentra no seu filho desaparecido e tenta encarar isso como apenas mais uma provação pela qual terá que passar até rever o pequeno Nero.
- Ela não vai engolir isso muito tempo... - Ele pensa.
Enquanto Kurt caminha pela casa observando de canto de olho lugares onde podem estar escondidos dinheiro, documentos, armas ou drogas, Jorge golpeia esposa e filha de Handerson. Então Marshall ouve o chamado do mentor...
Kurt sobe e se depara com a Sra. Handerson e a filha apagadas, por fim Altobello lhe entrega uma faca de cortar carne que provavelmente ele pegou na cozinha e entrega a Kurt e o ordena que as mate.– Suba Marshall, tenho uma tarefa pra ti.
O advogado sabe que a morte delas é uma forma de apagar pistas da estadia deles na casa, mas ele não achava que o homicídio fosse a única forma, porém, Altobello tem planos para Kurt...
- Isso é mesmo necessário? Digo, se fosse para apagar os vestígios de nossa "visita" o senhor apenas apagaria a memória delas, então, qual é o real motivo de assassina-las? E por quê eu? - Marshall tenta não esboçar nenhuma emoção em suas palavras, tentando seguir o exemplo do mestre. Talvez seja esse o destino de todo o cainita, se tornar um monstro.
Enquanto faz essas perguntas Kurt procura por luvas ou mesmo uma toalha, ele prefere fazer isso do jeito dele ao menos. Encontrando um par de luvas ou mesmo uma toalha de banho, Kurt utiliza para cobrir a superfície de contato das mãos dele com o pescoço das vítimas, se concentra e uma após a outra ele quebra o pescoço. Ele se sente muito mal por aquilo, mas ele se concentra no seu filho desaparecido e tenta encarar isso como apenas mais uma provação pela qual terá que passar até rever o pequeno Nero.
Dylan Dog- Data de inscrição : 08/05/2010
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Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
ㅤㅤQuando Altobello decidiu ir até a casa dos Henderson, seu objetivo nunca foi obter informações e sim passar uma mensagem. Não havia necessidade de apagar vestígios, muito pelo contrário, Jorge estava os forjando propositalmente. Logo o hesitante Marshall perceberia porque estavam ali.
ㅤㅤ– Algum problema? Por acaso és incapaz de abater o gado? - O Lasombra endurecia sua cria para o Mundo das Trevas. Para um vampiro como Jorge, matar deveria ser tão natural quanto piscar, ou colocando em termos mortais, quanto respirar. Não deve haver hesitação para um ato tão banal, e essa é a lição que o mestre passava para o seu aprendiz.
ㅤㅤO mentor encarou sua cria, enquanto essa executava as duas inocentes e inofensivas vítimas. Procurou em sua aura pelos sentimentos de Kurt. Um tom rosa seria sinal de quem ainda há um longo caminho a percorre, enquanto violeta ou púrpura indicaria que estávamos perto do rito de passagem.
ㅤㅤDepois que Marshall quebrou os pescoços do gado, Altobello se aproximou da mais nova e passou a faca por seu pescoço. O sangue, ainda quente, jorrou como uma torneira aberta. Com sua luva de couro trajada, o Lasombra lambuzou os dedos no líquido escarlate e deu início à sua “obra de arte” macabra. Escrevendo na parede “Não zoe o Sr. Strauss!”.
ㅤㅤIsso causaria um conflito grave entre um dos maiores concorrentes de Jorge na vida do crime, e um de seus clientes.
ㅤㅤ– Vamos Marshall, a bomba foi plantada. - Disse enquanto limpava o sangue em seus dedos na roupa de cama.
ㅤㅤ– Algum problema? Por acaso és incapaz de abater o gado? - O Lasombra endurecia sua cria para o Mundo das Trevas. Para um vampiro como Jorge, matar deveria ser tão natural quanto piscar, ou colocando em termos mortais, quanto respirar. Não deve haver hesitação para um ato tão banal, e essa é a lição que o mestre passava para o seu aprendiz.
ㅤㅤO mentor encarou sua cria, enquanto essa executava as duas inocentes e inofensivas vítimas. Procurou em sua aura pelos sentimentos de Kurt. Um tom rosa seria sinal de quem ainda há um longo caminho a percorre, enquanto violeta ou púrpura indicaria que estávamos perto do rito de passagem.
ㅤㅤDepois que Marshall quebrou os pescoços do gado, Altobello se aproximou da mais nova e passou a faca por seu pescoço. O sangue, ainda quente, jorrou como uma torneira aberta. Com sua luva de couro trajada, o Lasombra lambuzou os dedos no líquido escarlate e deu início à sua “obra de arte” macabra. Escrevendo na parede “Não zoe o Sr. Strauss!”.
ㅤㅤIsso causaria um conflito grave entre um dos maiores concorrentes de Jorge na vida do crime, e um de seus clientes.
ㅤㅤ– Vamos Marshall, a bomba foi plantada. - Disse enquanto limpava o sangue em seus dedos na roupa de cama.
Padre Judas- Administrador
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Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
@Kash von Bretch
- Uhm? - Helias indaga, pois não faz ideia do que estão falando.
- Estamos pensando em manipular o gado crente de New York. É o momento ideal pra isso. - Bruno explica a ele, e então fala para von Bretch. - O bando como um todo, apesar de me ajudar caso necessário, não se preocupa muito com estas questões de gado.
- Ah, pois é. - Helias agora se intera. - Nosso nome não é bem visto a toa. Somos caçadores. Nosso objetivo nos próximos dias é bem claro: Encontrar as pontas soltas da Camarilla e trazer em um espeto para Springfield.
Os cainitas ao redor brincam e cutucam a criatura, provocando-a enquanto ela guincha de um lado a outro, sem saber exatamente onde focar sua atenção. A feitora de tal obra-de-arte, von Bretch deduz, é a Tzimisce com a cabeça alongada de antes. Madalene, como ele veio a descobrir, uma Priscu que veio de longe para prestigiar a tomada de New York. Sem dúvida uma presença importante para o quadro político de Springfield.
@Elyon Kameroth
O humano, cada vez mais catatônico, abre a boca e, com certa apreensão e repulsa inicial, ingere o sangue vampírico.
Deixando uma Padma com um sorriso orgulhoso de canto e um Paul completamente dominado pelo choque e etupefação, Elyon se dissipa no ar e desaparece do recinto.
Ele sai pela frestra da janela e ondula pelo ar enquanto analisa os arredores. O grupo não passa de umas trinta pessoas, todas de preto, com placas e gritos desconexos a respeito do apocalipse, o inferno na Terra e o fim dos tempos. Algo esperado de uma cidade tão diversa quanto Nova Iorque.
Elyon adentra o apartamento em frente, e assim que entra no local sabe que há algo de errado acontecendo.
O apartamento é simples demais, como se fosse alugado para temporada. Só tem o essencial para um humano. Um frigobar, um colchão, várias caixas de pizza espalhadas. Mas o que realmente chama a atenção é um quartinho fechado nos fundos da cozinha. Passando por debaixo da frestra, Elyon vê uma verdadeira central de inteligência improvisada. Um computador aberto com um ventilador ao lado. Três monitores nas paredes. iPads diversos formam um intrincado mosaico. Anotações desconexas em diversas folhas e post-its. Folhas de jornal espalhadas com notícias sensacionalistas: "Incêndio ao sul do Brooklyn", "Queda do Empire State Building: Avião bomba?", "Psicopata misterioso no cais", "Um grupo invisível por trás da K&H company?".
Todas igualmente exageradas, mas Elyon sabe bem onde ele está chegando... Todas condizem com situações causadas por cainitas.
Há vários dvds quebrados, inutilizáveis agora. O frigobar, escancarado. A porta da frente, destrancada. Elyon não precisa ser um grande detetive para deduzir que, quem quer que estivesse aqui, saiu às pressas.
@Jorge Altobello e Kurt Marshall
Kurt Marshall; Duplo assassinato doloso - Humanidade -1 automaticamente.
Altobello vê, mais claro que a luz do dia, uma cor que ele não esperava mas, deveras, lhe faz completo sentido. Verde. Verde bem escuro, pra ser exato.
Marshall não hesita sequer por um segundo, guiado por um motor infinito: O amor à vida de seu único filho.
Ele já abriu mão de tudo, inclusive de si mesmo. Nada pode pará-lo agora, nem mesmo a família de outra pessoa ficará no caminho de salvar a sua própria. É um mundo selvagem e escuro, um homem tem que fazer o que um homem tem que fazer...
Mas ele não pode deixar de sentir um calafrio. Um calafrio familiar. Um antigo conhecido voltou, e está por perto. Ele só não sabe dizer qual.
Jorge finaliza o quadro, demonstrando sua inteligência maliciosa mais uma vez. É hora de partir.
- Uhm? - Helias indaga, pois não faz ideia do que estão falando.
- Estamos pensando em manipular o gado crente de New York. É o momento ideal pra isso. - Bruno explica a ele, e então fala para von Bretch. - O bando como um todo, apesar de me ajudar caso necessário, não se preocupa muito com estas questões de gado.
- Ah, pois é. - Helias agora se intera. - Nosso nome não é bem visto a toa. Somos caçadores. Nosso objetivo nos próximos dias é bem claro: Encontrar as pontas soltas da Camarilla e trazer em um espeto para Springfield.
Os cainitas ao redor brincam e cutucam a criatura, provocando-a enquanto ela guincha de um lado a outro, sem saber exatamente onde focar sua atenção. A feitora de tal obra-de-arte, von Bretch deduz, é a Tzimisce com a cabeça alongada de antes. Madalene, como ele veio a descobrir, uma Priscu que veio de longe para prestigiar a tomada de New York. Sem dúvida uma presença importante para o quadro político de Springfield.
@Elyon Kameroth
O humano, cada vez mais catatônico, abre a boca e, com certa apreensão e repulsa inicial, ingere o sangue vampírico.
Deixando uma Padma com um sorriso orgulhoso de canto e um Paul completamente dominado pelo choque e etupefação, Elyon se dissipa no ar e desaparece do recinto.
Ele sai pela frestra da janela e ondula pelo ar enquanto analisa os arredores. O grupo não passa de umas trinta pessoas, todas de preto, com placas e gritos desconexos a respeito do apocalipse, o inferno na Terra e o fim dos tempos. Algo esperado de uma cidade tão diversa quanto Nova Iorque.
Elyon adentra o apartamento em frente, e assim que entra no local sabe que há algo de errado acontecendo.
O apartamento é simples demais, como se fosse alugado para temporada. Só tem o essencial para um humano. Um frigobar, um colchão, várias caixas de pizza espalhadas. Mas o que realmente chama a atenção é um quartinho fechado nos fundos da cozinha. Passando por debaixo da frestra, Elyon vê uma verdadeira central de inteligência improvisada. Um computador aberto com um ventilador ao lado. Três monitores nas paredes. iPads diversos formam um intrincado mosaico. Anotações desconexas em diversas folhas e post-its. Folhas de jornal espalhadas com notícias sensacionalistas: "Incêndio ao sul do Brooklyn", "Queda do Empire State Building: Avião bomba?", "Psicopata misterioso no cais", "Um grupo invisível por trás da K&H company?".
Todas igualmente exageradas, mas Elyon sabe bem onde ele está chegando... Todas condizem com situações causadas por cainitas.
Há vários dvds quebrados, inutilizáveis agora. O frigobar, escancarado. A porta da frente, destrancada. Elyon não precisa ser um grande detetive para deduzir que, quem quer que estivesse aqui, saiu às pressas.
@Jorge Altobello e Kurt Marshall
Kurt Marshall; Duplo assassinato doloso - Humanidade -1 automaticamente.
Kurt Marshall;Espiral Descendente
Consciência = 2 / Dif = 6
2, 7 = 1 sucesso
Consciência = 2 / Dif = 6
4, 3 = 0 sucessos
Kurt Marshall; Humanidade -1 (totalizando -2)Consciência = 2 / Dif = 6
2, 7 = 1 sucesso
Consciência = 2 / Dif = 6
4, 3 = 0 sucessos
Altobello vê, mais claro que a luz do dia, uma cor que ele não esperava mas, deveras, lhe faz completo sentido. Verde. Verde bem escuro, pra ser exato.
Marshall não hesita sequer por um segundo, guiado por um motor infinito: O amor à vida de seu único filho.
Ele já abriu mão de tudo, inclusive de si mesmo. Nada pode pará-lo agora, nem mesmo a família de outra pessoa ficará no caminho de salvar a sua própria. É um mundo selvagem e escuro, um homem tem que fazer o que um homem tem que fazer...
Mas ele não pode deixar de sentir um calafrio. Um calafrio familiar. Um antigo conhecido voltou, e está por perto. Ele só não sabe dizer qual.
Jorge finaliza o quadro, demonstrando sua inteligência maliciosa mais uma vez. É hora de partir.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
Ao analisar o apartamento, Elyon teve certeza que sua intuição estava certa. Quando viu a "central de inteligência" ficou chocado, pois deduziu rapidamente o que aquilo provavelmente significava e temia que o pior se concretizasse. Tentou analisar o que estava escrito nos papéis e nas máquinas, mas não perdeu muito tempo nisso. Chegando até a sala, materializou-se rapidamente.
-Merda! - exclamou Elyon enquanto sacava o celular, discando para Springfield.
Quando Springfield atendesse, iria direto ao assunto, pois acreditava que cada segundo faria diferença naquele momento.
-Sua excelência, tenho uma péssima notícia - disse Elyon - acabei de descobrir uma central de inteligência improvisada, com diversas máquinas, anotações e notícias envolvendo cainitas em um apartamento recentemente alugado próximo à Palla. Quem estava aqui, fugiu às pressas há alguns instantes. - fez uma leve pausa para Springfield associar tudo - Sua excelência, temo que quem atacou a Camarilla, pretende fazer o mesmo conosco, aproveitando-se da grande aglomeração de nossos irmãos. - concluiu Elyon.
O Gangrel não entendia muito de tecnologia, mas não era preciso de grande conhecimento para saber que mísseis tinham relação com outras máquinas como aquelas. Além disso, a Camarilla tinha sido atacada em um momento de muita aglomeração, assim como os sabás estavam aglomerados naquele momento, propícios a sofrerem um ataque em massa. Quem tinha derrubado os Camarilla, não tinha interesse em derrubar os Camarilla, tinha interesse em derrubar os vampiros. Com tal linha de raciocínio, não foi difícil para Elyon deduzir aquilo.
Naquele momento, ele aguardava as orientações de Springfield. Elyon torcia para que não fosse tarde demais.
-Merda! - exclamou Elyon enquanto sacava o celular, discando para Springfield.
Quando Springfield atendesse, iria direto ao assunto, pois acreditava que cada segundo faria diferença naquele momento.
-Sua excelência, tenho uma péssima notícia - disse Elyon - acabei de descobrir uma central de inteligência improvisada, com diversas máquinas, anotações e notícias envolvendo cainitas em um apartamento recentemente alugado próximo à Palla. Quem estava aqui, fugiu às pressas há alguns instantes. - fez uma leve pausa para Springfield associar tudo - Sua excelência, temo que quem atacou a Camarilla, pretende fazer o mesmo conosco, aproveitando-se da grande aglomeração de nossos irmãos. - concluiu Elyon.
O Gangrel não entendia muito de tecnologia, mas não era preciso de grande conhecimento para saber que mísseis tinham relação com outras máquinas como aquelas. Além disso, a Camarilla tinha sido atacada em um momento de muita aglomeração, assim como os sabás estavam aglomerados naquele momento, propícios a sofrerem um ataque em massa. Quem tinha derrubado os Camarilla, não tinha interesse em derrubar os Camarilla, tinha interesse em derrubar os vampiros. Com tal linha de raciocínio, não foi difícil para Elyon deduzir aquilo.
Naquele momento, ele aguardava as orientações de Springfield. Elyon torcia para que não fosse tarde demais.
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
@Elyon Kameroth
Elyon começa a discar, quando o celular age de modo estranho. A tela se distorce e apresenta uma série de números e quadrados coloridos aleatórios por um segundo, e então o aparelho desliga repentinamente para nunca mais funcionar novamente.- Merda! - exclamou Elyon enquanto sacava o celular, discando para Springfield.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
Os Alpha Dogs eram caçadores. Isso que ficou bem claro, não via muita intenção de tratar com os humanos em Helias, ele queria emoção, caçar, matar... Afinal, para um Gangrel selvagem, lutar seria bem mais proveitoso do que passar dias manipulando os habitantes, e eu também preferia a emoção, o combate. Mas também tenho a consciência que, nem sempre, haverá a quem caçar nas redondezas.
— Compreendo. Vossa fama é de exímios caçadores, eu também preferia a emoção da caça, mas agora eu acho que essas presas estão acabando, e quando isso acontecer seria uma boa nós termos uma base forte aqui. Tipo, exterminamos os fracos e deixemos o gado forte, rentável, para que possamos ter acesso as informações restritas. E por fim formar um grande exército... Tentava entusiasmar Helias, para que ele também ajudasse Bruno com isso. A ideia de formar um exército acho que ele vai se interessar, pra formar soldados e ensiná-los de acordo com seus conhecimentos de guerra. Era isso que eu pensava, poderíamos formar um exército com um só ideal!
O corpo Sabá é um só corpo
Sabia que para ter uma influência sobre os mortais requeria muito tempo, confesso que a priore concordei com Helias, mas eu almejo o além do imediato.
- Mas, fazer isso requer tempo e estratégia. Algo mais pra frente Tentava não ser redundante e tedioso, não queria parecer chato.
Esperava algumas respostas então dizia: E aí, vocês tem pistas de onde seria a rota de fuga dos insolentes da Camarilla?
— Compreendo. Vossa fama é de exímios caçadores, eu também preferia a emoção da caça, mas agora eu acho que essas presas estão acabando, e quando isso acontecer seria uma boa nós termos uma base forte aqui. Tipo, exterminamos os fracos e deixemos o gado forte, rentável, para que possamos ter acesso as informações restritas. E por fim formar um grande exército... Tentava entusiasmar Helias, para que ele também ajudasse Bruno com isso. A ideia de formar um exército acho que ele vai se interessar, pra formar soldados e ensiná-los de acordo com seus conhecimentos de guerra. Era isso que eu pensava, poderíamos formar um exército com um só ideal!
O corpo Sabá é um só corpo
Sabia que para ter uma influência sobre os mortais requeria muito tempo, confesso que a priore concordei com Helias, mas eu almejo o além do imediato.
- Mas, fazer isso requer tempo e estratégia. Algo mais pra frente Tentava não ser redundante e tedioso, não queria parecer chato.
Esperava algumas respostas então dizia: E aí, vocês tem pistas de onde seria a rota de fuga dos insolentes da Camarilla?
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
@Kash von Bretch
- Não nego que isso é importante. - Diz Helias, referindo-se à dominação do gado. - Costumo deixar isso com o Bruno, até porque ele é plenamente capaz de lidar com a situação sozinho.
E então, quanto à pergunta:
- Já tenho uma pista, mas é vaga. Consegui capturar um ex-carniçal nessa noite. Nós só precisamos secar as informações dele, e depois teremos uma direção para procurar.
- Não nego que isso é importante. - Diz Helias, referindo-se à dominação do gado. - Costumo deixar isso com o Bruno, até porque ele é plenamente capaz de lidar com a situação sozinho.
E então, quanto à pergunta:
- Já tenho uma pista, mas é vaga. Consegui capturar um ex-carniçal nessa noite. Nós só precisamos secar as informações dele, e depois teremos uma direção para procurar.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Localização : Rio de Janeiro
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
ㅤㅤNo carro, cria e criador seguia rumo aos destroços do Empire State Building. Jorge sabia que à aquela altura do campeonato, grande parte da essência mística que buscava já teria evaporado para o Universo infinito. Entretanto, não tinha ideia de por onde começar a procurar. Talvez, um evento tão único tenha deixado uma impressão poderosa naquela realidade, e até mesmo simples restos tivesse um relevante valor em sua caçada.
ㅤㅤEnquanto Kurt dirigia, o mentor lhe explicou sobre as consequências dos seus últimos atos. – Com a morte da família, Henderson está fora do jogo. – Disse o Lasombra em seu tom apático usual. Nem parecia que acabara de ordenar dois assassinatos. – A polícia investigará o caso, e ele será um dos principais suspeitos. Eventualmente, descobrirão sua ligação com o tráfico. Se Beirut for inteligente, cortará relações com ele antes que isso aconteça. – Os músculos da face de Jorge quase se contraíram em um sorriso. A vida do homem estava acabada, e a culpa de tudo isso era dele. Poderia até negar, porém sentia uma macabra satisfação de ter sido a mente por trás da ruína. – Henderson, no entanto, buscará vingança contra Oliver Strauss, e não saberá nunca que foi manipulado. Strauss comprou armas de Henderson em sua rápida passagem pelo país e já deve estar longe, o pobre coitado nunca irá alcança-lo.
ㅤㅤ- Agora que já presenciastes como agir, deixarei que sigas adiante sozinho. – Altobello pegou papel e caneta no porta-luvas, e escreveu o endereço dos outros três pontos de negócios de Beirut com o nome de seus respectivos encarregados. O alertou sobre a existência de Solomon, o homem de confiança de Beirut, e sobre a Palla Grande. – Está acontecendo agora, então tome cuidado e se encontrares um Sabá, diga que é minha cria. – O carro parou o mais próximo possível dos destroços, Jorge, já transmorfado em um típico morador de rua, se aproxima dos entulhos e com um toque, procura por impressões do grande acontecimento.
ㅤㅤEnquanto Kurt dirigia, o mentor lhe explicou sobre as consequências dos seus últimos atos. – Com a morte da família, Henderson está fora do jogo. – Disse o Lasombra em seu tom apático usual. Nem parecia que acabara de ordenar dois assassinatos. – A polícia investigará o caso, e ele será um dos principais suspeitos. Eventualmente, descobrirão sua ligação com o tráfico. Se Beirut for inteligente, cortará relações com ele antes que isso aconteça. – Os músculos da face de Jorge quase se contraíram em um sorriso. A vida do homem estava acabada, e a culpa de tudo isso era dele. Poderia até negar, porém sentia uma macabra satisfação de ter sido a mente por trás da ruína. – Henderson, no entanto, buscará vingança contra Oliver Strauss, e não saberá nunca que foi manipulado. Strauss comprou armas de Henderson em sua rápida passagem pelo país e já deve estar longe, o pobre coitado nunca irá alcança-lo.
ㅤㅤ- Agora que já presenciastes como agir, deixarei que sigas adiante sozinho. – Altobello pegou papel e caneta no porta-luvas, e escreveu o endereço dos outros três pontos de negócios de Beirut com o nome de seus respectivos encarregados. O alertou sobre a existência de Solomon, o homem de confiança de Beirut, e sobre a Palla Grande. – Está acontecendo agora, então tome cuidado e se encontrares um Sabá, diga que é minha cria. – O carro parou o mais próximo possível dos destroços, Jorge, já transmorfado em um típico morador de rua, se aproxima dos entulhos e com um toque, procura por impressões do grande acontecimento.
- Aparência:
Padre Judas- Administrador
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Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
Ao ver a estranha manifestação em seu celular, Elyon ficou ainda mais nervoso. Os inimigos, provavelmente os tais Tecnocratas, tinham capacidades muito desconhecidas, mas era deduzível que eles podiam fazer praticamente qualquer coisa com as máquinas. Elyon jogou o celular no chão e completou a sua destruição pisando-o, para evitar um possível futuro rastreamento ou algo semelhante. O fugitivo provavelmente tinha lido a mente de Elyon, ou previsto o ocorrido, por isso já deveria ter articulado aquilo e outras possíveis armadilhas contra ele. O Gangrel precisava ser muito rápido nos próximos segundos se quisesse impedir a provável catástrofe, por isso utilizou uma quantidade considerável de vitae para se transformar em névoa o mais rápido possível.
Quando transformado, voaria em disparada para encontrar Springfield. Utilizaria seu sangue para amplificar a sua velocidade, praticamente desaparecendo no ar de tão rápido. Enquanto se aproximava, as emoções do Gangrel estavam intensas. Ele podia não se importar com a grande maioria daqueles cainitas, mas se o Sabá perdesse, ele também perderia, era uma preocupação egoísta e racional. Além disso, embora a não-vida de boa parte dos presentes fosse indiferente sentimentalmente para Elyon, alguns ali importavam muito para ele. Aqueles que haviam realizado a Valderie com o Gangrel estavam todos lá, fazendo Elyon preocupar-se intensamente com suas não-vidas, principalmente com a de Springfield e Madalene.
Quando transformado, voaria em disparada para encontrar Springfield. Utilizaria seu sangue para amplificar a sua velocidade, praticamente desaparecendo no ar de tão rápido. Enquanto se aproximava, as emoções do Gangrel estavam intensas. Ele podia não se importar com a grande maioria daqueles cainitas, mas se o Sabá perdesse, ele também perderia, era uma preocupação egoísta e racional. Além disso, embora a não-vida de boa parte dos presentes fosse indiferente sentimentalmente para Elyon, alguns ali importavam muito para ele. Aqueles que haviam realizado a Valderie com o Gangrel estavam todos lá, fazendo Elyon preocupar-se intensamente com suas não-vidas, principalmente com a de Springfield e Madalene.
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
Nos destroços do que um dia foi o famoso Empire State, a tão grandiosa torre de marfim,
agora só um monte de entulho inútil, assim como a alma de Marshall que estava em declínio, mas por um bom propósito, ele tinha que se tornar um monstro para salvar o filho e garantir que os verdadeiros monstros pagassem por tê-lo tirado seu filho.
Jorge explica a localização dos outros braços fortes de Beirut e então deixa a cargo de Marshall a queda de Beirut, em uma noite seria Kurt capaz de eliminar mais um grande peão do crime organizado?
- Ok, vou tomar cuidado, acho que vou começar pela mulher, Amanda Thompson, no mais, vou tentar não me expor se eu não puder acabar com ela.
Kurt entra no carro novamente, liga e vai ao endereço indicado por Altobello. No caminho ele presta muito atenção sobre brigas e crimes sendo cometidos por ai, afinal, ele sabe que uma "grande festa" ocorre na cidade e é preciso se manter atento.
agora só um monte de entulho inútil, assim como a alma de Marshall que estava em declínio, mas por um bom propósito, ele tinha que se tornar um monstro para salvar o filho e garantir que os verdadeiros monstros pagassem por tê-lo tirado seu filho.
Jorge explica a localização dos outros braços fortes de Beirut e então deixa a cargo de Marshall a queda de Beirut, em uma noite seria Kurt capaz de eliminar mais um grande peão do crime organizado?
- Ok, vou tomar cuidado, acho que vou começar pela mulher, Amanda Thompson, no mais, vou tentar não me expor se eu não puder acabar com ela.
Kurt entra no carro novamente, liga e vai ao endereço indicado por Altobello. No caminho ele presta muito atenção sobre brigas e crimes sendo cometidos por ai, afinal, ele sabe que uma "grande festa" ocorre na cidade e é preciso se manter atento.
Dylan Dog- Data de inscrição : 08/05/2010
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Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
"Nós só precisamos secar as informações dele"
Você é mais da caça. E Bruno é que pensa em tramar E essas palavras eu deveria ter dito, mas fiquei calado um segundo, concordando comigo mesmo enquanto desviava o olhar para a "Centopeia de carne". E dando a palavra, talvez, para Bruno se pronunciar, pois era isso que eu queria.
— Sequemos sua carne e retiramos todas as informações que nós queremos! Um discreto, porém indiscreto sorriso irônico me fez pensar no último momento desse tal ex-carniçal. E depois jogamos ele pros animais!
Olhei por fim para a lua e voltei aos dois.
— Vamos torturá-lo!! seguido de um longo sorriso malicioso e psicótico. Me animei para mutilar o carniçal, mas precisaria de algumas informações e ferramentas para que essa morte não seja tão suja. Porque eu preciso da pele!
E vamos infiltrar um novo carniçal. O que achas?
Assim ele nos leva até eles! o sorriso vai ficando enfraquecendo, mas o entusiasmo parecia o mesmo. Eu passo a unha do polegar nos demais dedos, separando a pele e deixando as falanges. E afinando-as até uma faca fina, um bisturi maior.
— Assim, Helias, não existirá mais pontas soltas. E aew nós pegamos todos com a mesma isca...o mesmo método mostrava animação e instigava ele a concordar, afinal, não queria que ele matasse a isca sem antes saber onde estão os vampirinhos.
Você é mais da caça. E Bruno é que pensa em tramar E essas palavras eu deveria ter dito, mas fiquei calado um segundo, concordando comigo mesmo enquanto desviava o olhar para a "Centopeia de carne". E dando a palavra, talvez, para Bruno se pronunciar, pois era isso que eu queria.
— Sequemos sua carne e retiramos todas as informações que nós queremos! Um discreto, porém indiscreto sorriso irônico me fez pensar no último momento desse tal ex-carniçal. E depois jogamos ele pros animais!
Olhei por fim para a lua e voltei aos dois.
— Vamos torturá-lo!! seguido de um longo sorriso malicioso e psicótico. Me animei para mutilar o carniçal, mas precisaria de algumas informações e ferramentas para que essa morte não seja tão suja. Porque eu preciso da pele!
E vamos infiltrar um novo carniçal. O que achas?
Assim ele nos leva até eles! o sorriso vai ficando enfraquecendo, mas o entusiasmo parecia o mesmo. Eu passo a unha do polegar nos demais dedos, separando a pele e deixando as falanges. E afinando-as até uma faca fina, um bisturi maior.
— Assim, Helias, não existirá mais pontas soltas. E aew nós pegamos todos com a mesma isca...o mesmo método mostrava animação e instigava ele a concordar, afinal, não queria que ele matasse a isca sem antes saber onde estão os vampirinhos.
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
@Jorge Altobello
O Empire State Building foi um arranha-céu de 102 andares de estilo Art déco. Seu nome deriva do apelido do estado de Nova York. Foi considerado uma das estruturas mais altas do mundo por mais de quarenta anos, desde sua conclusão em 1931 até a construção da Torre Norte do World Trade Center. Após a destruição do World Trade Center, o Empire State recebeu novamente o título. Foi declarada uma das Novas maravilhas do Mundo Moderno pela Sociedade Americana de Engenheiros Civis e também como uma das marcas registradas da cidade de Nova York. Mantido e operado pela W&H Properties, empresa de fachada do ex-Príncipe da Camarilla, Gorgonier. O Gorgonier que dominou a cidade e o prédio por anos, contudo, era um impostor. Cria dominada e mesmerizada até o fundo do subconsciente para acreditar ser o verdadeiro, que é ainda mais poderoso e inteligente, escondido em algum lugar longe daqui.
O prédio foi destruído três semanas antes do Halloween por uma aeronave falsa e oca, molde para um míssel enorme programado com tecnologia metafísica extra-humana que, após o impacto, falhou em explodir e necessitou de acionamento "manual" por parte de um agente do mesmo grupo bem estruturado que o enviou. No dia do atentado morreram 10456 humanos, sendo 2 carniçais do Sabá e 15 da Camarilla, 5 vampiros da Camarilla e 1 do Sabá e 2 Garous, além de vários insetos e ratos. Uma humana, sem morrer, foi absorvida pelo reino dos mortos para vagar pela eternidade: Marie Thérèse, a esposa de Kurt Marshall. Destes mortos, 15 teriam feito alguma diferença considerável no destino do mundo, incluindo um homem que viria a se tornar bisavô do Messias da humanidade.
@Kurt Marshall
É difícil dirigir em meio ao trânsito caótico. Por mais de uma vez Marshall tem que dar freiadas bruscas para evitar um atropelamento. Ele precisa dar voltas grandes para desviar de barricadas em chamas e carros virados na pista, mas em geral consegue completar todo o percurso sem precisar abandonar o carro.
Ele para na rua do bar. Há quatro vândalos com os rostos cobertos na calçada, e nos outros estabelecimentos parecem haver muito mais. Estão claramente vandalizando o bar de Amanda Thompson e saqueando toda a zona comercial da rua. É difícil ver algum vidro que não esteja quebrado, e completamente impossível encontrar algum objeto de valor à vista que já não esteja na mão de um deles.
Altobello; Toque do Espírito
Percepção+Empatia = 8 / Dif = 5 (leitura genérica / grande acontecimento recente)
5, 5, 2, 2, 10 (4), 8, 6, 7 = 6 sucessos (resultado extra-excepcional)
Percepção+Empatia = 8 / Dif = 5 (leitura genérica / grande acontecimento recente)
5, 5, 2, 2, 10 (4), 8, 6, 7 = 6 sucessos (resultado extra-excepcional)
O Empire State Building foi um arranha-céu de 102 andares de estilo Art déco. Seu nome deriva do apelido do estado de Nova York. Foi considerado uma das estruturas mais altas do mundo por mais de quarenta anos, desde sua conclusão em 1931 até a construção da Torre Norte do World Trade Center. Após a destruição do World Trade Center, o Empire State recebeu novamente o título. Foi declarada uma das Novas maravilhas do Mundo Moderno pela Sociedade Americana de Engenheiros Civis e também como uma das marcas registradas da cidade de Nova York. Mantido e operado pela W&H Properties, empresa de fachada do ex-Príncipe da Camarilla, Gorgonier. O Gorgonier que dominou a cidade e o prédio por anos, contudo, era um impostor. Cria dominada e mesmerizada até o fundo do subconsciente para acreditar ser o verdadeiro, que é ainda mais poderoso e inteligente, escondido em algum lugar longe daqui.
O prédio foi destruído três semanas antes do Halloween por uma aeronave falsa e oca, molde para um míssel enorme programado com tecnologia metafísica extra-humana que, após o impacto, falhou em explodir e necessitou de acionamento "manual" por parte de um agente do mesmo grupo bem estruturado que o enviou. No dia do atentado morreram 10456 humanos, sendo 2 carniçais do Sabá e 15 da Camarilla, 5 vampiros da Camarilla e 1 do Sabá e 2 Garous, além de vários insetos e ratos. Uma humana, sem morrer, foi absorvida pelo reino dos mortos para vagar pela eternidade: Marie Thérèse, a esposa de Kurt Marshall. Destes mortos, 15 teriam feito alguma diferença considerável no destino do mundo, incluindo um homem que viria a se tornar bisavô do Messias da humanidade.
@Kurt Marshall
É difícil dirigir em meio ao trânsito caótico. Por mais de uma vez Marshall tem que dar freiadas bruscas para evitar um atropelamento. Ele precisa dar voltas grandes para desviar de barricadas em chamas e carros virados na pista, mas em geral consegue completar todo o percurso sem precisar abandonar o carro.
Ele para na rua do bar. Há quatro vândalos com os rostos cobertos na calçada, e nos outros estabelecimentos parecem haver muito mais. Estão claramente vandalizando o bar de Amanda Thompson e saqueando toda a zona comercial da rua. É difícil ver algum vidro que não esteja quebrado, e completamente impossível encontrar algum objeto de valor à vista que já não esteja na mão de um deles.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
Enquanto dirige Marshall presencia o caos e a destruição, sabendo que tudo aquilo faz parte da "festa" Sabá ele se sente um tanto desconfortável por fazer parte de um grupo que fomenta esse tipo de coisa...
- Tão desorganizados... que ação desnecessária... - Pensa ele enquanto chega ao Bar de Amanda Thompson.
Mais destruição, saques ocorrem ao redor dele e por um ínfemo momento Kurt pensa em descer do carro e tentar investigar para ver se encontra algo no bar que posso levar a Amanda Thompson, mas logo desiste pois sabe que encontrará "3 carros" quando voltar.
No fundo ele se sentia um tanto tolo pois era óbvio que Amanda não estaria mais no bar. O caos reinava na cidade, ela e os outros "braços fortes" estão escondidos, os bares são pontos de negociação e não estoques, se fossem estariam bem protegidos.
Kurt ainda dá uma última olhada no bar antes de arrancar com o carro, ele busca ver alguma movimentação estranha, alguém armado como se protegesse algo.
Independentemente do que encontra ele arranca com o carro e vai ao encontro de Jorge nos destroços do Empire.
Sem querer ele se pega pensando nos assassinatos que cometeu mais cedo, ele lembra dele quebrando o pescoço de mãe e filha e pensa o quão cruel ele foi. Aquilo dói fundo na alma de Marshall e uma lágrima rubra escorre pelo canto do olho direito. Ele volta a pensar no filho desaparecido e na esposa que morrera vítima das decisões ruins do advogado.
Enquanto pensava Marshall sequer se preocupa com o trânsito e começa a acelerar cada vez mais como uma forma de extravasar a dor, ou estaria ele buscando atropelar alguém? Estaria o jovem La sombra sucumbindo ao desejo por morte? Algo não andava bem dentro de sua mente...
(Ao e se chegar, conta à Jorge sobre a depredação a impossibilidade de investigar sem que o carro acabe sendo depredado ou roubado)
- Tão desorganizados... que ação desnecessária... - Pensa ele enquanto chega ao Bar de Amanda Thompson.
Mais destruição, saques ocorrem ao redor dele e por um ínfemo momento Kurt pensa em descer do carro e tentar investigar para ver se encontra algo no bar que posso levar a Amanda Thompson, mas logo desiste pois sabe que encontrará "3 carros" quando voltar.
No fundo ele se sentia um tanto tolo pois era óbvio que Amanda não estaria mais no bar. O caos reinava na cidade, ela e os outros "braços fortes" estão escondidos, os bares são pontos de negociação e não estoques, se fossem estariam bem protegidos.
Kurt ainda dá uma última olhada no bar antes de arrancar com o carro, ele busca ver alguma movimentação estranha, alguém armado como se protegesse algo.
Independentemente do que encontra ele arranca com o carro e vai ao encontro de Jorge nos destroços do Empire.
Sem querer ele se pega pensando nos assassinatos que cometeu mais cedo, ele lembra dele quebrando o pescoço de mãe e filha e pensa o quão cruel ele foi. Aquilo dói fundo na alma de Marshall e uma lágrima rubra escorre pelo canto do olho direito. Ele volta a pensar no filho desaparecido e na esposa que morrera vítima das decisões ruins do advogado.
Enquanto pensava Marshall sequer se preocupa com o trânsito e começa a acelerar cada vez mais como uma forma de extravasar a dor, ou estaria ele buscando atropelar alguém? Estaria o jovem La sombra sucumbindo ao desejo por morte? Algo não andava bem dentro de sua mente...
(Ao e se chegar, conta à Jorge sobre a depredação a impossibilidade de investigar sem que o carro acabe sendo depredado ou roubado)
Dylan Dog- Data de inscrição : 08/05/2010
Idade : 31
Localização : São Paulo
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
@Elyon Kameroth
Com a terrível sensação de que está sempre um passo atrás, Kameroth voa pelas ruas de New York rumo ao local do Festim. Uma terrível sensação de urgência toma conta, conforme ele reaviva em sua memória o que aconteceu com a Camarilla há três semanas atrás. A cena se repetirá se ele não chegar a tempo, se é que não está acontecendo neste exato momento...
Ele pode visualizar o futuro trágico após o atentado. Tudo estará perdido, cada suor de seu esforço transformado em nada, em apenas uma noite. E então ele terá que começar tudo de novo. Isso, é claro, se não o caçarem como um animal depois.
Nervoso, ele chega. Tudo está em ordem. Bom, há uma centopeia-humana enorme tentando engolir um neófito enquanto outros Sabá mais festeiros gargalham ao redor. Mas, fora isso, tudo em ordem. Todos conversam e aguardam pela meia-noite.
Springfield está ali conversando com sua mãe e Madalena, a provável autora da centopeia. Próximo à entrada da trilha estão Helias, Bruno e dois outros indivíduos vagamente conhecidos.
Ainda em forma de névoa, ninguém o vê. Mas Elyon tem, para si, a certeza de que há algo muito errado acontecendo.
@Karsh von Bretch e Jorge Altobello
- Nós não costumamos dividir o trabalh... - Começa Bruno, mas é interrompido por Helias.
- A ideia é, na verdade, muito interessante. - E, visto a cara intrigada de Bruno, ele explica. - Nós não temos um Tzimisce no Bando, podemos aceitar uma mão dele dessa vez. Pense bem, a ideia na verdade é ótima.
Os três conversam perto da trilha de entrada, e nesse momento se aproxima um homem soturno e bem vestido.
- Ah, bem vindo. - Bruno, alto, velho, magro, é educado.
- Opa. - Cumprimenta Helias, bem mais informal. - Esse é do seu Bando? - Ele pergunta à von Bretch, referindo-se ao recém-chegado Altobello.
Altobello os reconhece. São, respectivamente, o Sacerdote e o Ductus do famosíssimo Bando Alpha Dogs. Celebridades nas grandes capitais, lendas perante os ouvidos dos neófitos. O terceiro, contudo, a princípio ele não se lembra de já ter visto em algum lugar.
@Kurt Marshall
Considerando prudente abortar a missão, Kurt volta para buscar seu mentor. O trajeto lhe serve para refletir sobre o que está acontecendo com ele, sobre quem ou o que raios ele é agora. Quão diferente será que Marshall vai se tornar destes brutamontes destruindo a cidade? Em quanto tempo? Suas dúvidas terão que esperar mais um pouco, já que Altobello não está onde ele deixou.
Talvez seja pra melhor. Marshall se vê pensando que provavelmente Altobello não ficaria nada contente com sua ineficiência. Ele está matutando sobre isso quando toma um susto colossal: Por um instante, Marshall pode jurar ter visto sua esposa pelo retrovisor, sentada no banco de trás. Os dois olhos arregalados em pânico e desespero. A boca calada como se colados os lábios um ao outro.
Mas foi só uma impressão, e não há nada ali.
Com a terrível sensação de que está sempre um passo atrás, Kameroth voa pelas ruas de New York rumo ao local do Festim. Uma terrível sensação de urgência toma conta, conforme ele reaviva em sua memória o que aconteceu com a Camarilla há três semanas atrás. A cena se repetirá se ele não chegar a tempo, se é que não está acontecendo neste exato momento...
Ele pode visualizar o futuro trágico após o atentado. Tudo estará perdido, cada suor de seu esforço transformado em nada, em apenas uma noite. E então ele terá que começar tudo de novo. Isso, é claro, se não o caçarem como um animal depois.
Nervoso, ele chega. Tudo está em ordem. Bom, há uma centopeia-humana enorme tentando engolir um neófito enquanto outros Sabá mais festeiros gargalham ao redor. Mas, fora isso, tudo em ordem. Todos conversam e aguardam pela meia-noite.
Springfield está ali conversando com sua mãe e Madalena, a provável autora da centopeia. Próximo à entrada da trilha estão Helias, Bruno e dois outros indivíduos vagamente conhecidos.
Ainda em forma de névoa, ninguém o vê. Mas Elyon tem, para si, a certeza de que há algo muito errado acontecendo.
@Karsh von Bretch e Jorge Altobello
- Nós não costumamos dividir o trabalh... - Começa Bruno, mas é interrompido por Helias.
- A ideia é, na verdade, muito interessante. - E, visto a cara intrigada de Bruno, ele explica. - Nós não temos um Tzimisce no Bando, podemos aceitar uma mão dele dessa vez. Pense bem, a ideia na verdade é ótima.
Os três conversam perto da trilha de entrada, e nesse momento se aproxima um homem soturno e bem vestido.
- Ah, bem vindo. - Bruno, alto, velho, magro, é educado.
- Opa. - Cumprimenta Helias, bem mais informal. - Esse é do seu Bando? - Ele pergunta à von Bretch, referindo-se ao recém-chegado Altobello.
Altobello os reconhece. São, respectivamente, o Sacerdote e o Ductus do famosíssimo Bando Alpha Dogs. Celebridades nas grandes capitais, lendas perante os ouvidos dos neófitos. O terceiro, contudo, a princípio ele não se lembra de já ter visto em algum lugar.
@Kurt Marshall
Considerando prudente abortar a missão, Kurt volta para buscar seu mentor. O trajeto lhe serve para refletir sobre o que está acontecendo com ele, sobre quem ou o que raios ele é agora. Quão diferente será que Marshall vai se tornar destes brutamontes destruindo a cidade? Em quanto tempo? Suas dúvidas terão que esperar mais um pouco, já que Altobello não está onde ele deixou.
Talvez seja pra melhor. Marshall se vê pensando que provavelmente Altobello não ficaria nada contente com sua ineficiência. Ele está matutando sobre isso quando toma um susto colossal: Por um instante, Marshall pode jurar ter visto sua esposa pelo retrovisor, sentada no banco de trás. Os dois olhos arregalados em pânico e desespero. A boca calada como se colados os lábios um ao outro.
Mas foi só uma impressão, e não há nada ali.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
- Spoiler:
Marshall se assusta, ele arranca o chapéu e sai do carro olhando para através dos vidros para os bancos traseiros... NADA.
Ele passa as mãos pelo rosto e pelo cabelo ficando despenteado.
- Será que ela... Não pode ser... Ou pode? Eu vejo espíritos a tanto tempo, ela poderia ser mais um... Ta.... - Kurt se contêm, não é esse o nome dela...
- Marie Therese! Marie Therese! Marie Therese! - Ele grita repetidamente...
Lágrimas rubras escorrem pelo seu rosto... ele afrouxa a gravata e se ajoelha olhando em volta... A porta do carro está escancarada... Ele soca o solo e cai em pranto.
Se arrepende de ter matado as duas moças, se arrepende de ter feito o pacto com fim, se arrepende te tê-la conhecido e por fim se arrepende de ter nascido. Ele se sentia fraco, se culpava por tudo o que havia acontecido, se culpava até mesmo pelo caos que reinava na cidade e agora sua esposa estaria o assombrando? Ou sua consciência estaria lhe castigando? Ele continua a chorar, sua visão fica turva em vermelho, ele grita de dor, uma dor que o afligia na alma.
Dylan Dog- Data de inscrição : 08/05/2010
Idade : 31
Localização : São Paulo
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
@Kurt Marshall
Marshall; Surtar
Autocontrole = 2 / Dif = 8
5,2 = 0 sucessos.
Autocontrole = 2 / Dif = 8
5,2 = 0 sucessos.
F r e n e s i .
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
- Spoiler:
Tantas memórias... Tanta dor...
- Desculpe... - ele diz essa última palavra entre lágrimas.
Ajoelhado e humilhado pelo destino o neófito começa a sentir a besta emergir, o sangue ferve por todo o corpo e uma sensação de sono toma conta da mente de Kurt, enquanto ele adormece algo acorda, algo inimaginavelmente cruel e sanguinário, um ser que contrasta completamente com o que Kurt um dia foi.
Os olhos do La sombra são tomados pela escuridão. Não há pupilas, não há nada... São os olhos do próprio Abismo se manifestando.
- ROOOOOOAAAAARRRRRRR!!!!
Era impossível, mas ele rugia como uma fera, ou seria um urro? Um som medonho era a única descrição aceitável para aquele brado de ódio.
Marshall, ou melhor, "Aquela coisa", rasga a camisa, as presas ficam expostas, ele engatinha como se andasse pela primeira vez e então começa a se levantar como uma alma que acaba de sair do fogo do inferno, mesmo sem fazer nada as sombras parecem tremer ao redor dele, é como se elas estivessem felizes ou excitadas por "Aquilo" ter acordado.
Kurt começa a correr sem direção certa, apenas uma cria do Abismo pronta para lançar destruição sobre o mundo, ponta para consumir TUDO.
Por onde o descontrolado La sombra passa as sombrar se excitam, a cada passo em sua corrida é possível ouvir algumas vozes distantes, talvez estivessem apenas dentro da cabeça dele. Vozes dos inocentes que Marshall assassinou, o choro de seu filho, o pranto de sua esposa, as gargalhadas dos tecnocratas e da Camarilla, tudo aquilo ecoava pela mente de Marshall... Até que ele encontra um pequeno número de vândalos quebrando alguma loja, a qual não se pode identificar pois o letreiro foi queimado e o interior, se não foi depredado foi saqueado...
Eram cerca de 20 vândalos, um deles se aproxima de Marshall...
- Aê cara... ta doidão? Passa o celu... - o vândalo não consegue terminar a frase pois o Kurt dá um soco em seu estômago o que o deixa incapacitado de tanta dor, o "pobrezinho" vomita sangue.
Outros 5 vândalos chegam para tentar intimidar o agressor, mas o que encontram é um demônio de olhos negros. Um deles tenta correr mas Kurt o agarra e o joga para trás com a força absurda de um monstro, seus braços ficam mais grossos, suas pernas parecem mais mais poderosas, ele salta na direção dos outros jovens. Ele cai por cima de um deles e começa a puxar o braço do coitado, enquanto apoia com uma perna imobilizando-o no solo, é possível ouvir os ossos estalando ao se deslocar, um barulho como o de couro sendo rasgado é ouvido e nesse momento o braço do jovem sai nas mãos do La sombra.
O jovem intensifica os gritos de dor e clama por piedade, seus colegas tentam ajuda-lo, mas Kurt os surra e os faz verem o amigo ser despedaçado, membro por membro até a cabeça.
Os outros vândalos fogem e ficam ali no meio da rua só os 3 últimos, os restos do 4° e o Monstro. Os garotos se levantam e Kurt com um sorriso sádico os deixa correr, mas acabam sendo mortos logo depois por um estranho usando uma espingarda calibre 12.
Ele sorri e diz algo para Marshall que ignora, arranca a espingarda da mão dele e joga longe.
- Calma cara! Eu sou do Sabá! Eu sou um irmão...
Kurt pensa em algo, mas não consegue responder pois quem o controla agora é a besta. O neófito apavorado dá um soco em Kurt, ele vai para trás mas apesar de a força do neófito ser considerável, Kurt é um La sombra... Marshall estende o braço como se fosse agarrar o neófito e de sua manga sai um tentáculo que agarra o neófito que começa a se debater. Não há pelo o que lutar mais, a força do tentáculo quebra o braço do coitado em 3 partes, a pobre criança da noite desafortunada grita de dor. Desesperado ele se debate mas Kurt o puxa aos poucos usando o tentáculo, é então que Marshall chuta o joelho de sua vítima quebrando-o, ele ajoelha sem opção e encara aqueles olhos negros... Ele pode ver o fim nos olhos de Kurt. Ele chora como uma criança diante de Marshall que sem piedade desfere mais um golpe, agora contra a clavícula do jovem neófito, quebrando-lhe os ossos mais uma vez.
Se não bastasse toda a dor que lhe causará, a Besta, agora esboçando um sorriso sádico, segura a outra clavícula e a aperta até ouvir o estalar dos ossos.
O neófito está rouco de tanto gritar de dor, ele implora por piedade, o desespero é visível nos olhos da criança da noite.
Kurt implacável, após quebrar vários ossos larga o corpo do neófito contra a o asfalto. É o fim, Marshall recuperou a consciência... Não! Ele começa a pisar no peito do neófito repetidas vezes, o infeliz se quer consegue se mexer devido a força dos golpes. Kurt continua pisando no peito do neófito, até que enfim, após alguns minutos fazendo isso, a caixa toráxica cede e em um último golpe afunda enquanto a sinfonia de ossos estalando continua, Kurt finaliza então pisando o crânio do coitado contra o asfalto até sobrar massa cinzenta espalhada pelo asfalto e muito... Muito sangue.
O monstro urra de ódio, caminha até um dos pedaços do vândalo destroçado e começa e se alimentar, enquanto suga o sangue do braço que ele pegou as luzes se desaparecem na rua... A única iluminação e um poste ao longe. A iluminação dese poste oscila muito, as trevas estão ao redor de Marshall... O Abismo lhe dá as boas vindas.
Dylan Dog- Data de inscrição : 08/05/2010
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