Monomancia - Elyon Kameroth vs O Corvo Empalador

29 de julho de 1999 23h 49min
Galpão de uma indústria abandonada, New York

As paredes ainda estavam úmida, embora o sangue já estivesse seco. Os gemidos e uivos de dor e desespero parecem não ter se calado, mesmo com a morte de todos os capturados foram drenados num festim de sangue.

Karsh estava cansado espiritualmente, porém sua excitação era maior que seu cansaço. O ataque surpresa foi bem sucedido, com vários Camarilla mortos e um Primógeno capturado. O corpo do ancião estava dependurado por um gancho que atravessa o seu tórax e se mesclava com o seu braço, que agora era um emaranhado de ossos, músculos e ferro. Seu sangue até algumas horas ainda estava gotejando para dentro de um pequeno balde, que Karsh mergulhava uma taça para dar umas bicadas na poderosa vitae.

A notícia sobre a Monomancia se espalhou dentro do Sabá. O Bispo havia decretado que o Sacerdote teria que colocar o sangue do ancião em jogo. Por isso Karsh os convocou aqui esta noite. Alguns selvagens e panders se aglomeravam ao fundo, desejando não ser lembrado para aquele duelo, mesmo sabendo que não teriam nenhuma chance contra os mais velhos do Sabá. Enquanto alguns poderosos Membros do Sabá já procurava um local para espiar os possíveis oponentes.

— Bom senhores, terás a coragem de lutar por sangue!? olhava para a massa de neófitos, ameaçando-os e afogando-os em suas próprias fraquezas. Num tom ameaçador ele continuava.

Seria forte o suficiente para desafiar uns aos outros, para tomar a diablerie ?! descansava a taça de sangue sobre uma máquina velha, e encarava Elyon Kameroth, que acabara de notar que já estava ali a pouco, só observando a massa de cainitas de sangue ralo que presenciava os ritus.

— Veja só quem quase ficava de fora de nossa festa. Elyon Kameroth, foi um dos quais participou ativamente da invasão, e por pouco não mata o ancião Toreador, se não fosse a estaca do... - fez uma pausa, procurando por alguém. Seu Auspícios lhe ajudou a encontrar aquele que ele queria se referir, e com o dedo indicador Karsh denunciava a presença do Assamita. — Corvo, o empalador preferido do Sabá... Agora veja só que legal, vão os dois lutar pelo sangue do poderoso Toreador.

Terminava dando longas e demoradas goladas no sangue antigo.

Enquanto o Sacerdote falava, eu ia tirando as facas dos suportes do tórax, uma, duas... Seis facas. Soltava todas no chão e chutava-as para os lados, fora do nosso alcance. Puxava a pistola e a entregava ao Mão do meu lado...

—Não me leve a mau Elyon... Eu só fui mais rápido, não ah tanta honra assim no final das contas em empalar um Toreador que passa as noites no museu.—Eu falava enquanto entrava no meio da arena improvisada. Agora serio, eu falava finalmente—Saiba que o maior premio aqui sera te vencer... Um Assassino de tão grande renome quanto você—Falava isso porque os mais velhos ali, sabiam que eu tinha poucas décadas de existência, apesar de ter subido as escadas de espinhos tão rapidamente.

Ficava em posição de guarda a espera do comando do Sacerdote.

Elyon mantinha uma posição e expressão apáticas a maior parte do tempo, sem demonstrar nenhuma emoção ou sequer excitação. Sua pose foi rompida pelo barulho de sua "respiração".

-O cheiro da antiga vitae... - Comentava ele - Tenho que admitir, a Camarilla tem alguns vampiros próximos de Caim, embora eles desmereçam isso com sua pateticidade.

E então o seu desafiante se aproxima. O Gangrel ouve suas palavras antes de voltar a se pronunciar.

-Admiro seu porte respeitoso, Corvo. Você também é muito bom, levando em conta a pouca idade. - Comenta Elyon - Mas lamento te informar, você não ganhará nenhum prêmio essa noite, e talvez em nenhuma outra mais.

Elyon erguia levemente sua cabeça, seus olhos amarelados fitando seu oponente diretamente enquanto aguardava o sacerdote.

Enquanto cerrava seus ossos do antebraço, afiando-os e deixando cada vez mais como uma Lâmina, Karsh põe as poucas regras em jogo.
— Vale salientar que esse combate não é pra trazer a morte do outro, e sim para lembrá-lo eternamente como foi humilhado em público. Então, se necessário, irá haver uma interrupção do combate caso haja a morte de algum dos dois, lembrando que caso isso aconteça, o corpo do perdedor irá para a torcida, que decidirá o que fazer com o sangue e com a alma. E no mesmo caso, venho reportá-los que se por ventura houver a morte, a diablerie do ancião será minha... Será minha! Bwahahahahahaha. Olhava para o corpo pendurado, era possível ver e sentir gotas do sangue caindo no balde, o instinto dos mais famintos ali, se controlavam para não se esbaldar no sangue, e apenas admiravam cada gota como se estivesse em camera lenta.

Os dois poderosos vampiros do Sabá se encontram agora um em cada ponta dessa área do galpão, exatas nove colunas sustentam aquela área interna onde estão, 3x3 na distância de 5 metros uma da outra, a platéia eufórica está fora dessa área, alguns até na parte superior, nas faixadas laterais. Haviam algumas pequenas máquinas velhas, que observaram que servia tanto como uma proteção a distância, quanto para lutar com alguns pedaços de ferro


O sangue pingava, precisamente, a cada 15 segundos, e o gotejar no balde rompia o falso silêncio que havia, a tensão era nítida, e quando se ouviu a quinta gota cair de forma estrondosa. O ruído proviniente era como de uma cachoeira em queda livre, o eco seco foi ouvido de todo o galpão, ou não!? Não, Karsh aumentou exponencialmente a sensação do gotejar para os dois cainitas em Monomancia. Em vossa mente, as gotas são ouvidas como um forte gotejar num ambiente fechado e silencioso, e o cheiro forte da vitae era mais nítida, capaz de embriagá-los com o sangue do poderoso ancião.

Mas aos poucos eles sabiam que era apenas uma parte do espetáculo, foi mentalmente introduzido em seu consciente naquele momento. Notaram que aquilo foi para instigar a Besta que estava rugindo e louca pra ser desperta.
Novamente a gota de sangue rompeu o silencio mental e causou o mesmo impacto sobre os dois. Agora com mais clareza, eles viam Karsh com as presas à mostra, pronto para cravá-las no pescoço nu do Toreador: Comecem - a ordem mental foi entendida como se um disparo fosse dado ao ar, iniciando uma corrida de cavalos.

Não poderiam demorar, afinal, todos os presentes estava famintos por aquele sangue, inclusive Karsh.

Eu apenas sorria ao escutar as palavras do Bestial.

Minha postura se alterava. Nunca mantinha o pé no mesmo lugar e sempre concentrando as pontas dos dedos para manterem-se apontadas ao chão, uma técnica para evitar que o oponente antecipasse seu movimento. Ia me aproximando com minha dança e ia me aproximando do Elyon. Aproveitava para intensificar meus músculos e tendões.¹
____________________________
1 - Força + 2 | Destreza + 1 (-3 pds)

Sem mais perder tempo, o Gangrel exibe suas presas em uma fúria imediata, disparando quase que instantaneamente para cima do oponente. Sua vitae circulava em suas veias ao mesmo tempo, dando iniciativa às suas capacidades inumanas. Ele parte para agarrar o Corvo, imobilizando e espremendo-o.

Ação: Utilizar a manobra de imobilização, usa 1 pds para as garras da besta, rapidez e força.

Ações extras: Com sua velocidade sobrenatural, vai continuar a imobilizar seu alvo, enquanto suas garras crescem. Essa imobilização vai esmagar os ossos de seu inimigo enquanto o incapacita de se mover.

OBS: Caso não consiga imobilizá-lo na primeira ação, vou continuar tentando com as ações extras.

Ação 2.0 ("Abortando uma Ação")

Vendo que meu oponente parte para cima de uma forma que não consegui prevê, tento me esquivar ao máximo usando os braços para direcionar os golpes do meu adversário para os lados.

PS: Beto, como falou que faria ação extra, mas não discriminou o número de ações extras, vou considerar o seu: "OBS: Caso não consiga imobilizá-lo na primeira ação, vou continuar tentando com as ações extras." (totalizando o total de 3 ações = 1 ação normal + (ações extras > 1 // ações extras = 2) ;)bllzinha!?


Ironias a parte, e os dois logo começavam seu jogo.
O Assamita ignora os deboches e se movimentava com presteza, seus pé davam passos rápidos e leves, porém firmes, prontos para mudar de direção caso fosse preciso. Seu sangue corria em suas veias, a potencia do sangue fez aumentar suas capacidades físicas e seus músculos ficaram mais fortes e melhoraram seus movimentos, ele se aproximava com rapidez pronto para investir.

Enquanto isso, o Gangrel se envolve com sua Besta interior, já não fugia mais dela, e sim tinha uma familiaridade com seus instintos primários. E ele agia conforme tal. Exibindo suas presas, Ellyon antecipa qualquer movimento do Assamita, e corre na direção do Corvo gastando o seu sangue para melhorar sua força e rapidez.
Os dois se atracam no ar. Dois corpos, duas velocidades no sentido oposto se bateram com força, o Gangrel queria prender o braço do assassino que se esforçava para desviar os de Ellyon.


Ellyon pega tenta encaixar um golpe de judô no Corvo, prendendo um dos braços e empurrando o quadril para baixa. Sentiu suas unhas arranhar-lhe, sabia que iam crescer ainda mais, e só não rasgou sua pele facilmente porque não foi feito tanta força.
Um movimento rápido e brusco, porém previsível. O Corvo se pôs numa base firme, rápidamente imobilizou o braço esquerdo do Gangrel fazendo-o perder o equilibrio e não ter força para forçar contra seu quadril. E num baque seco eles caíram juntos, Ellyon ainda tentava puxar o seu braço e ennrolar no seus pés o fazendo cair. Mas o Assamita fez um movimento rápido, se pondo numa posição mais sólida, se desenvencilhando do Gangrel. Os dois se movimentaram rapidamente para voltar a uma posição mais favorável, eis que estão novamente de pé, frente a frente.


Status:
O Corvo - pontos de sangue: 12
vitalidade: -
plus: força +2, destreza +1
-
Ellyon - pontos de sangue: 12
vitalidade: -
plus: força + 1, Rapidez ativada, Garra da Besta

A luta iniciava de maneira rápida e emocionante. Após os atraques, ambos estavam prontos para outro embate. Elyon já estava com as garras crescidas em suas mãos, afiadíssimas. Além disso, sentia seu corpo extremamente flexível, pronto para se mover em uma velocidade inumana. O Corvo, no entanto, parecia agir antes dessa vez.

Ação: Uso 1 pds em destreza, força e 1 para rapidez. Esquivar dos ataques, utilizando as ações de rapidez se necessário. Caso sobre alguma ação, vou dar um ataque com as garras e se ainda tiver mais sobrando, vou dar chutes na cara (a intenção é atingir a cabeça, pra ser letal mesmo).

“Droga. Isso são garras.” Não tinha percebido as garras até o momento que nos separamos. Meus instintos mudam em frações de segundos e meu objetivo agora era uma luta agressiva. Mudo de postura e efervescido¹ pelo sangue armo uma sequencia de golpes. Minha guarda estava bem fechada e em um estante me viro para executar uma rasteira e logo em seguida tento encaixar uma sequencia de golpes.
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1 – Força + 2 || Rapidez  (-3pds)
2 – Objetivo: Ações múltiplas: 5 ações. 1ª ação - Rasteira.(1FdV), 2ª ação - Soco esquerda. 3ª ação - Soco direita, 4ª ação - Soco esquerda e 5ª - ação - Soco direita.

O Corvo viu que as coisas iria começar a piorar.

A agitação da torcida aumentou após os primeiros agarrões, e alguns sussurros eram notáveis.
— Isso, acabe com ele... mate-o, assim o corpo será meu Karsh gritava ao Gangrel, vendo que suas garras mortais já cresceram. Sua sede pelo sangue do ancião o fazia desconsiderar a existência do Corvo.

Ellyon tentava antecipar os movimentos do Corvo, afinal ele já sentia sua velocidade sobrenatural, e já podia detectar quais seriam os passos do Assamita. Ao esperar por uma investida ela veio.



Ellyon viu meio que em camera lenta o Assamita começar a se abaixar, o chute rasteiro passou no vácuo graças ao salto preciso para o lado, mas não parou, rapidamente O Corvo se põe em base e disfere seguidos socos no Gangrel, que graças a sua rapidez inumana conseguiu desviar de todos os golpes. Sua esquiva era de mestre, o primeiro golpe de esquerda fez Ellyon pender para direita, antevendo o proximo soco com a direita, que o fez o balançar como um pêndulo, desviando dos outros dois golpes seguintes, e quando sua esquiva estava no máximo o Assamita ainda disferiu outro golpe, que por pouco não o atingiu, passou pouco a frente de seu queixo.

— UUUUUUUUUUUHHHHHHHHHHHHHH !!! a torcida gritava incrédula, o esforço do Assamita em atingir o Gangrel foi falho. Ele estaria em desvantagem por conta da Rapidez de Ellyon.

Os dois ouviram o tilintar de metal caindo próximo à eles. Em fração de segundos os dois tiraram a atenção um do outro e viram o que a plateia jogaram. Uma foice e um machado pequeno artesanal.

— Acho que a galera tá querendo ver sangue nisso aew hein!?


Status:
O Corvo - pontos de sangue: 9
vitalidade: -
plus: força +4, destreza +1, rapidez ativada
FDV: 5
-
Ellyon - pontos de sangue: 9
vitalidade: -
plus: força + 2, destreza +1, Rapidez ativada, Garra da Besta
FDV: 8

Elyon prestava atenção no seu adversário como um lobo observa uma ovelha. Ele estava pronto para agir de acordo com seus movimentos.

Possíveis ações:

1 - Caso ele me ataque com as mãos limpas, vou realizar esquivas normais.

2 - Caso ele tente pegar a arma do chão ou preveja que está tentando sacar alguma, vou desferir um golpe de garras no braço que estaria prestes a sacar a arma, pretendendo cortá-lo fora no momento em que ele estiver tentando se armar (-1 fv nesse caso). Depois disso, vou esquivar caso seja atacado ou atacar com chutes caso ele tente outra coisa.

3 - Caso ele me imobilize e consiga me libertar, vou utilizar as ações para o ataque. Um golpe de garra seguido por uma sequencia de chutes. Uso 1 fv pra me libertar da imobilização e uso minha ação normal (antes da rapidez eu tenho direito) pra atacar com a garra antes das ações de rapidez.

4 - Caso olhando nos olhos do meu oponente eu enchergue alguma determinação, teste de cantada, (Carisma + Lábia)
"Posso fazer um Drift nas suas curvas??"

OBS: +1 força, destreza e rapidez

Levando em conta o meu adversário, não vejo outra escolha a não ser usar de uma lamina. Com um rolamento pego a machadinha e evitando meu diversório me pronto de pé para equilibrar os jogos. Passando a lamina levemente no sentido do meu braço, embalso a lamina com a toxina e avanço-a em direção ao oponente.
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Quietus 4 - 2pds || Rapidez (-3pds)
Ação: Quantos ataques forem possíveis com a machadinha.

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Observação:
-Caso uma mão seja descepada pego com a outra. (post a la Elyon)
-Caso leve dano gasto 1fdv para anular possiveis penalidades...

Os dois visualizaram as armas que foram jogadas. O Assamita considerou a superioridade em evasiva do adversário e julgou que dificilmente o derrubaria apenas com os punhos, e o tilintar do metal o fez considerar as lâminas uma boa oportunidade de vencer.

O Gangrel animou a torcida com belas esquivas, mas agora o alvo já não está tão lento quanto antes, na verdade reflexos dele já eram mais rápidos do que o seu. Elyon esperou outro golpe, se pondo em base ágil para qualquer movimento.

— Você é um bom irmão... Não morra... - O Corvo levantava os braços como se fosse se render - Me marque com a garra. Honra é limpa com sangue.
Elyon se surpreendeu com a reação do cainita, mas logo se deu conta que não passava de um blefe, pois este já rolava em direção ao machado enquanto ele, perplexo, só observava.


O Corvo salta, rolando e rapidamente pegando o pequeno machado, o olhar de Elyon estagnado se prepara para uma investida contra o maldito, que se martirizava derramando seu sangue na lâmina forte do machado, a cor da lâmina fica completamente rubra, e o sangue coagula de imediato. Ele sabe que com a espada os Assamitas são conhecidos como os mais mortais, imagina com um machado!

Ellyons estava prestes a atacar quando viu o girar do machado a toda força, prestes a decepá-lo



Os dois cainitas enfurecidos já se mostraram que são sagazes num combate próximo, O Corvo girava o machado com toda a força, Elyon via a lâmina se aproximar, mas como havia se movido a tempo o machado passou rente a seu ombro. Quando o machado triscou o chão sujo, fazendo uma pequena faísca seguido do urro animal do Gangrel que rasgava a carne do Corvo. Suas garras afundaram no peito do Assamita. Os dois estavam sobrenaturalmente velozes, a platéia mais atenta conseguia vislumbrar o vulto rápido se movimentando, os mais desapercebidos só ouviam os urros e o grito de morte do Corvo.

A fúria de Elyon só se conteve quando aos poucos o corpo do Corvo inerte, se transformava em cinzas, ele se acalmava e aos poucos o seu corpo voltava a velocidade normal. Os gritos eufóricos da torcida aumentava,  alguns pareciam saltar para dentro da arena  de tanta agitação.  

— Onde estava a honra neste combate!? A voz do Tzimisce começava a mudar, ficando de um rouco grave demoníaco, seu tamanho praticamente dobra, seus músculos e ossos se contorcem e se moldam de forma grotesca, alguns espículos de ossos afiados eram notados crescendo quase a 15 centímetros (-2pds)/(-pds destreza).

Neste momento Karsh passa o bastão de narrador para o finado Corvo (Macdowell), para que se prontifique a tomar as rédeas do novo combate.

______
Status:
O Corvo - pontos de sangue: 6
vitalidade: Morte final
FDV: 5
-
Ellyon - pontos de sangue: 6
vitalidade: -
plus: força + 3, destreza +2, Rapidez ativada, Garra da Besta
FDV: 8

Minha arma passava acima do ombro do meu adversário... Como isso, seria medo? Não houve muito tempo para pensar... Pois quando olho para baixo vejo as garras do oponente afundadas em minhas entranhas. Meus olhos queimava, um terrivel calor emanava do meu corpo, não consegui resistir a fúria da besta dentro de mim.
-Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh- Gritava junto com o demônio que se manifestava e então tudo ficava escuro...

As trevas seria o novo lar do Corvo...

O sacerdote nada pode fazer para evitar a morte do Mão. Mas algo inesperado acontesse para todos que estão ali... um circulo de espectadores enfervecidos pelo cheiro do sangue se afasta de onde estaria o sacerdote e quando todos percebem, já se via a famosa maquina de guerra Sabá.

Não seria agora que Elyon voltaria atras, não tinha peso na consciência, se é que tinha consciência. O Assamita nem chegou perto de acerta-lo, fora fácil abater o irmão.

[...]

A grande fera de ossos se pronta no meio da arena fitando o Gangrel.

Intimidação:

A imponência do monstro faz Elyon relutar em manter-se ofensivo. (Ação de Ataque no proximo turno poderão ser feitas com um acréscimo de dificuldade +1)

Iniciativa:

[Ed ganhou a iniciativa, beto começa postando]


Status:
Edgard - pontos de sangue: 11
vitalidade: -
Adicional:
+3 em Força, destreza e Vigor (Forma Zulu)
Des + 1
FDV: 8
-
Ellyon - pontos de sangue: 6
vitalidade: -
plus: força + 3, destreza +2, Rapidez ativada, Garra da Besta
FDV: 8

Por pouco Elyon não sofreu um golpe grave nas mãos do Corvo, pouco depois de ter sido enganado pelo seu blefe. Aquilo o irritou profundamente... Ele, um assassino antigo e experiente ter sido enganado por um cainita tão mais jovem, era uma afronta ao seu orgulho. Na verdade, ser enganado por qualquer um incitaria sua ira.

No entanto, mesmo tendo conseguido distraí-lo, o Corvo foi apressado demais em sua ânsia de vencer, errando o golpe antes mesmo de atingí-lo. Elyon não cometeria erros novamente naquela luta, não mesmo. Dada a oportunidade, suas garras cravaram quase instantaneamente no peito de seu oponente, atingindo-o com tanta força que chegaram a atravessar sua carne. O Assamita logo se desfez em cinzas, quebrando a única regra da Monomancia por parte do Gangrel, mas ele não se importava, ao menos tinha vencido.

O Sacerdote revelava sua ira, declarando-se o próximo oponente de Elyon. Mesmo que ele não o fizesse, o próprio Elyon o desafiaria pelo sangue do ancião. Um novo combate estava prestes a se iniciar, mas antes o Tzimisce assumiu uma forma extremamente bizarra, afastando a "platéia". Aquela visão fez Elyon tremer em sua alma de tanto medo, mas o Gangrel não admitia demonstrar tais fraquezas. Na verdade, estava adaptado a ignorá-las e agir como se sempre tivesse o total controle da situação. Com sua determinação, ignorou a visão horripilante e respondeu à ofensa proferida pelo Sacerdote. (-1 FV pra ignorar a intimidação)

-Foda-se a honra! Eu sou um vampiro! - Respondeu com palavras àsperas, exibindo suas presas e garras antes do ataque.

Ação: Atacar o Sacerdote com as garras o máximo de vezes. (+1 Destreza, +1 pds para rapidez)

— Foda-se a honra! Eu sou um vampiro

Esbravejava o insolente, como se nenhum vampiro tivesse honra alguma.

A minha corrida era como a marcha de um pequeno batalhão, pois o chão tremia com a brutalidade dos meus pesados passos. Eu o já vislumbrava muito rápido, então seria necessário fazê-lo parar. E o melhor jeito para isso era o derrubar na porrada.

Com mais um rugido de tremer corações, eu golpeio com toda a força, usando seu sangue para mais força (2pds destreza e 1 em força). O primeiro golpe seria no seu tórax, o segundo um gancho com uma girada brusca para causar um impacto em seu dorso, e em seguida o agarro prendendo e grudando seus braços bruscamente nas costelas, a fim de deixar imóvel, mesclando pele e ossos ao mesmo tempo.


Off: É o seguinte champs, no caso eu irei atacar, mas se atacado, e irei tirar a minha segunda ação para um bloqueio e pá, bllzinha doidjo!? E no caso do agarrar, rola um teste de depois eu "moldo e puxo" bruscamente, como tem na descrição lá e pá, pag 187 se eu não me engano ;)beijo!

OBS: Abortando a ação anterior!

Observando que o oponente agia antes, Elyon não tivera tempo de atacá-lo, pelo menos não naquele exato momento. A ação principal agora seria defender-se do monstro, mas caso ele desse mole, ainda atacaria-o. Ele estava muito mais rápido, então tinha uma plena vantagem.

Ação: Esquivar-se dos ataques feitos pelo vampiro (1 ação normal + 2 de rapidez). Utilizar a última ação para atacá-lo com as garras (3ª e última ação de rapidez). Lembrando que utilizei 1 FV para ignorar a intimidação, gastei 1 PDS pra destreza e outro para rapidez.

A comunicação com o mundo espiritual torna-se efêmera, insuficiente para que o Corvo derrubado consiga manter as rédeas do juri. Portanto o cosmos, em seu esplendoroso caos, arranja rapidamente um substituto digno, íntegro e correto à altura de batalha tão honrada.

- LLLLLLET'S GET REEEAAADY TO RUMBLEEEEE?


A multidão vai a loucura conforme o novo juíz, muito mais carismático, bonito, boa-pinta e... Ok, só carismático, adentra a arena. Ele vem vestindo camiseta e calça jeans casuais, com um boné fazendo sombra sobre seus olhos, um sorriso malicioso e um claro cheiro de... mortal? Mas não há muito tempo para prestar atenção na figura, pois o grande monstro Zulu desce sua fúria sobre o auto-declarado desonrado Gangrel como um trator de carne e morte.

É uma luta de deuses. Sem o uso de Rapidez, o Tzimisce logo mostra porquê esta é chamada a Forma de Guerra do Sabá. O primeiro soco acerta o estômago do Gangrel, cuja velocidade sobrehumana não foi capaz de desviar daquilo. Ele tosse e se engasga com o próprio sangue, mas se recompõe bem a tempo de desviar do gancho que vem em seguida, rodando pela esquerda por baixo do braço de Karsh von Bredtch que tenta inutilmente pegá-lo no ar, e deslizando suas garras como manteiga por toda a horizontal de seu abdomem, rasgando o Tzimisce no meio e estourando seu estável corpo em tripas e sangue que se espalham no ar, desmanchando-se em tripas secas antigas e ossos deformados, corroídos pelo tempo, para todos os lados.

Exausto, dolorido, faminto, à beira do frenesi, mas vitorioso, o Gangrel caminha a passos lentos e decididos rumo à seu prêmio. Em um silêncio amedrontado, a multidão abre espaço, ninguém ousa desafiá-lo mesmo nesse estado cansado. O respeito que vem do medo.

Ele aperta o corpo do Toreador dependurado pelos ombros e, satisfeito, dá-lhe uma sedenta mordida na jugular para sentir o delicioso... ar? A ilusão se desfaz, o balde e o sangue desaparecem. Nem o cheiro pode ser sentido.

O juíz, em meio ao combate, desapareceu completamente. Onde está o prêmio? E aquele desgraçado? Em seu íntimo, o Elyon Kameroth sabe que ele ainda está ali, em algum lugar, e seu prêmio deve ter sido escondido. Na Arena de Combate, a luta nunca para, os oponentes é que são substituídos. Mas agora ele não está mais brigando contra seus iguais, combatentes corporais, soldados de guerra. Não, o desafio agora é diferente. Será que suas garras são capazes de rasgar o que não existe, Gangrel?

Spoiler:

Status:
Karsh von Bredtch - pontos de sangue: 0
vitalidade: Morte Final
Adicional:
For 3(Zulu)+1 = +4
Des 3(Zulu)+2+1(3 turnos) = +6
Vigor 3(Zulu) = +3
FDV: 8
-
Elyon Kameroth - pontos de sangue: 4
vitalidade: Ferido Gravemente (-2 dados)
Adicional:
For +3
Des +1+1(2 turnos)+1(3 turnos) = +3
Garras da Besta
FDV: 7
-
Gilbert Axton - pontos de sangue: 12
vitalidade: -
Adicional: -
FDV: 9

Hehe boa Gil, muito boa. Você irritou um monstrengo muito mais inumano e destruidor que você, agora arque com isso. Se aquela unha mal-cortada em hiper-velocidade der uma relada, UMA RELADA SEQUER nesse Ravnos magrelo, já era. Vira paçoca que nem os últimos dois.

Gil tem que ser esperto. Ele pensa em como lidar com a situação, analisa suas possibilidades... Atacará sua mente, é claro. Esses combatentes tem sempre uma mentalidade bem fraca, treinados para reações rápidas, agindo por instinto, caem nas ilusões certas como patinhos. A questão é: Que tipo de ataque será mais realista? Gilbert está ofuscado, caminhando estrategicamente abaixado atrás dos últimos membros da multidão, e não pretende mudar isso. O golpe tem que vir de alguma outra fonte... Alguma outra pesso... Oh. Claro.

-2 FV Cruel Realidade
[Quimerismo]
É claro que ele devia ter esperado por isso. Ele está fraco, cansado, abatido, no meio de uma série de cainitas tão selvagens quanto ele. "Vampiros desonrados", por suas próprias palavras. E ele já demonstrou ser forte, seu sangue é valioso... Alguém com certeza se aproveitaria disso, não?

Um braço se estica do meio da multidão, mas só Elyon pode vê-lo. Ele só existe em sua mente, afinal. A mão pálida tem um revólver, e dispara rapidamente contra sua testa antes que ele consiga reagir. A mira é precisa. O tiro intenta ser fatal.
[/Quimerismo]

O Gangrel recebeu um forte soco de seu adversário, fazia tempo desde que um mero soco tinha lhe causado tanta dor. No entanto, ele se recompôs, evitando mais ataques e destroçando o Tzimisce com um único golpe.

Cansado, ferido, faminto e ensanguentado, o Gangrel segue para o seu prêmio. Embora enfraquecido, o respeito prevalecia diante de seus irmãos, e o seu olhar feroz garantia isso. Porém, quando cravou suas presas no almejado prêmio, percebeu que tudo aquilo não passava de um truque, alguma espécie de ilusão. Ele sabia que tipo de vampiro poderia fazer aquilo: os malditos Ravnos. Os seus Clãs tinham uma história cheia de conflitos, e não era à toa.

Como lutar contra um inimigo invisível? - Pensava Elyon. A sua própria pergunta lhe deu a resposta, fazendo o Gangrel sorrir maliciosamente. Aquele desgraçado iria provar de seu próprio veneno.

Ação principal: Ofuscação 4 + 1 FV pra sucesso automático.

Ações de rapidez: Usar o olfato para rastrear o verdadeiro Ravnos, para em seguida fatiá-lo.

OBS: Estou contando com a iniciativa pra essa ação. Afinal, se eu perder a iniciativa, acho improvável que tenha alguma escapatória.

A batalha havia sido triunfante, o seu prêmio valeria todo aquele esforço. Mas quando vai desfrutar de seu prêmio, do seu sangue, percebe que nada daquilo existe, nada era real. Quer dizer, quase tudo não era.

Para o Gangrel, o cara de boné, que chegou a pouco, foi o responsável pelo sumiço do corpo do Toreador.. Quem poderia querer ferrá-lo mais do que um Ravnos trollador!? é, a fúria que outrora era alimentada por golpes de garras, agora dava lugar a confusão e sensação de impotencia. Mas Ellyon sequer poderia dar-se ao desprazer de pensar assim, afinal todos ali queriam o mesmo sangue, mas só não avançaram em cima por conta das grandes feras presentes. Ellyon estava como uma fera em meio ao galpão e todos ali aparentemente o temia... exceto esse filho da p...

Seu faro aguçado tenta captar o cheiro do recém chegado, mas o turbilhão de informações é captada pelo seu potente nariz, o sangue, suor, óleo e até ferrugem é possível notar naquele galpão. E num ato de protecionismo, o Gangrel usa o seu dom e se cobre no véu negro da Ofuscação, embora a dor lhe tira um pouco a concentração, mas ele tem que se ofuscar.


Seu aflição foi desordenada, o Gangrel sentia demais, ou dava importância demais para as dores ou aos acontecimentos extras que não foi possível iludir a mente de todos. Todos ali prestavam atenção em Ellyon, que logo após o uso da Ofuscação, já sentia-se seguro e coberto mesmo que todos ali ainda olhavam para onde ele estava. O cheiro vinha em confusão, ele sabia que o cara havia corrido para lá, detrás dos torcedores mais afastados.
Sua concentração foi interrompida por perceber que ainda sim todos ali o olhavam. Talvez tivesse muita gente aqui, ou esse contexto todo conspirou para uma falha.

— HaHehaHaHaehaEH.
— Ei cara, tais procurando o que!??

Ellyon já estava se enfurecendo, agora ele soube que sua Ofuscação não serviu para exatamente nada, apenas perdeu um pouco tempo. Mas o que é pouco tempo pra quem já se move feito uma flecha!? E ele já ia avançando para a multidão à procura do tal Ravnos.

Enquanto isso, Gilbert se esgueirava na multidão, supostamente seguro em meio a confusão que lhe rodeia, foi capaz de ouvir alguns caras zombando do poderoso Gangrel, que enfurecido lhe procurava. Essa foi a oportunidade que faltava, enquanto pensava abaixado qual seria a melhor forma de atacar mentalmente esse tanque de guerra do Sabá, viu na torcida a melhor arma para usar contra o Gangrel.

Ellyon avançava contra a multidão, parece ter visto Gilberti no meio dos caras que lhe zombavam. Talvez fosse ele mesmo que instigava as zoeiras. E quando já pensava em fatiar o cara com sua poderosa garra, se viu de frente ao cano de uma .44, como ele estava muito mais rápido do que os demais, o gatilho parece se mover rapidamente, e ele foi capaz de ver o ferro encostando no tambor antes da faísca e do som de tiro. Mirava exatamente na sua testa.

Sua velocidade sobrenatural só aumentou a violência do impacto, o tiro que era pra se na testa, devido a movimentação do Gangrel, o acertou bem no olho, o calibre grosso da bala estraçalhou o seu cérebro, e o buraco que se fez na entrada era cinco vezes menor do que o da saída. O impacto foi tão grande que Ellyon é jogado para trás com um breve gemido e depois apaga.

Os torcedores ficam confuso, a priore Gilberti foi capaz de captar a expressão de medo do cara que zombava na primeira fila, por pouco não levou uma garrada na cara, mas que de repente foi salvo por sabe lá quem, que jogou o Gangrel para trás como se tivesse lhe dado um tiro.

Saindo agora mais tranquilo, Gilberti se vê vitorioso, mas como ele poderá reclamar o prêmio uma vez que não se declarou duelista!?

Os torcedores gritam, zombam e fazem arruaça aos montes, nada ali estava tranquilo, o cheiro de sangue e a adrenalina que embriagava o ar só aumentava a tensão do local, mesmo para o malandro Ravnos que acabara de conter o poderoso Gangrel do Sabá. Muitos o olham com um ar intrigante...
Até que um neófito lhe indaga:
— O que cê' fez com ele, cara!?

Um Nosferatu já ia vasculhar o corpo de Ellyon, examinando o que acabara de ver.


"Get ready for new challenge"


Elyon Kameroth - pontos de sangue: 4
vitalidade: Ferido Gravemente (-2 dados) Torpor (dano ilusório)
Adicional:
For +3
Des +1+1(1 turnos)+1(2 turnos) = +3
Garras da Besta
FDV: 6
-
Gilbert Axton - pontos de sangue: 12
vitalidade: -
Adicional: -
FDV: 7

- SANTO DEUS, POBRE CRIATURA! - Gilbert se precipita por meio da multidão, apressando-se para socorrer o pobre homem. - QUEM FEZ ISSO? - Ele grita, ajoelhando-se ao lado do cadáver em Torpor. - Era uma luta justa! Um duelo de cavalheiros! E agora... agora... - Gilbert não contém a emoção, e começa a soluçar entre lágrimas. - Ele... Oh meu Deus... - Ele se debulha sobre o homem, em um teatro magnanimamente forçado.

Entre os olhares de choque ou risos da apresentação teatral cômica, ele aproveita os segundos de estupefação para fincar as presas no cadáver, sulgando-lhe vitae o suficiente para saciar o que gastou com a ilusão do Tzimisce.

Ele então se levanta, limpa o canto da boca com as costas da mão e observa o corpo inerte (e externamente imaculado) do homem. Coitado, ele era feio, mas olhando assim Gilbert tem uma certa simpatia pelo rapaz... Não. Deve ser efeito da bebida.

- Ele provavelmente não aguentou o susto de ter um oponente tão pintoso quanto eu. - Gil começa a falar sério agora. - Assim que me viu, entrou em choque. - Ele diz casualmente, "explicando-se".