Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
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Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
ㅤㅤGorgonier, o ex-Príncipe de Nova Iorque estava vivo. Na verdade, aquele que todos pensavam ser o verdadeiro Príncipe, era apenas outra marionete nas mãos do verdadeiro Gorgonier. Talvez aquela informação lhe valesse de alguma forma, talvez não. A Camarilla na cidade agora se resumia a alguns poucos membros isolados. A Torre de Marfim não era uma ameaça imediata. Já a tal Tecnocracia, sim. Mortais com habilidades mágicas relacionadas com a tecnologia que, por alguma razão, atentou contra vampiros em um passado recente. Essa era a real preocupação de Altobello e por isso estava ali. Para procurar por dicas que o levem à alguma resposta.
ㅤㅤE por mais incrível que pareça, o Lasombra acabara de conseguir uma pista que poderia lhe render muitas repostas. Marie Thèrese, filha de Marie Antoinette, esposa de Kurt Marshall... e, o mais importante, ex-refém dos Tecnocratas. Seria a melhor chance do Sabá contra os tais Magos. Se, de alguma forma, conseguissem retirá-la de lá e a interrogar sobre o inimigo... Jorge não tinha tais poderes, e nem conhecia ninguém que tivesse. Mas ele conhece um cara, que conhece um cara... Bispo Springfield. Ele saberia quem procurar, e se fosse um homem sensato, ouviria o conselho de Altobello. Um usuário de Necromancia poderia se encarregar do serviço de libertá-la do Limbo, e o Bispo tinha a influência necessária para fazer com o usuário se dispusesse a fazê-lo.
ㅤㅤO Lasombra chegou no local do Festim de Sangue, vestindo um terno risca-de-giz e camisa branca com a gola aberta. Sapatos pretos combinavam com o cinto de fivela dourada. Um lenço no bolso do paletó lhe dava um ar galante que condizia com seus cabelos grisalhos.
ㅤㅤProcurava por Springfield, porém, antes, foi confundido com um colega de outro membro. O Sabá conhecia muito bem os "companheiros" que autoraram o mal entendido. Eram membros famosos e respeitados dentro da Seito, por isso, os tratou com a cortesia que a etiqueta demanda. - Boa noite, senhores. - Estendeu-lhes a mão, a cada um deles. - Receio que tenham cometido um mal-entendido... Meu último bando foi destruído por Tremeres, já a alguns anos. Fui o único sobrevivente. - Sem esquecer de prestar respeito ao outro membro, o Lasombra se despede dos demais. - Porém, tenho certeza que o nosso colega aqui, seria um grande irmão de arma. Agora, se me dão licença, tenho assuntos muito, muito sérios à tratar com o Bispo Springfield. - O tom de Altobello foge o apático e sem vida, adotando uma postura cortês e sorridente.
ㅤㅤ- Sua Excelência tem um minuto para atualização de progresso. - Repetiu o mesmo tom cortês. Geralmente é essa a postura que o Lasombra transpassa para seus irmão de seita. - Já adianto... É de grande interesse teu.
ㅤㅤE por mais incrível que pareça, o Lasombra acabara de conseguir uma pista que poderia lhe render muitas repostas. Marie Thèrese, filha de Marie Antoinette, esposa de Kurt Marshall... e, o mais importante, ex-refém dos Tecnocratas. Seria a melhor chance do Sabá contra os tais Magos. Se, de alguma forma, conseguissem retirá-la de lá e a interrogar sobre o inimigo... Jorge não tinha tais poderes, e nem conhecia ninguém que tivesse. Mas ele conhece um cara, que conhece um cara... Bispo Springfield. Ele saberia quem procurar, e se fosse um homem sensato, ouviria o conselho de Altobello. Um usuário de Necromancia poderia se encarregar do serviço de libertá-la do Limbo, e o Bispo tinha a influência necessária para fazer com o usuário se dispusesse a fazê-lo.
ㅤㅤO Lasombra chegou no local do Festim de Sangue, vestindo um terno risca-de-giz e camisa branca com a gola aberta. Sapatos pretos combinavam com o cinto de fivela dourada. Um lenço no bolso do paletó lhe dava um ar galante que condizia com seus cabelos grisalhos.
- Aparência:
ㅤㅤ- Sua Excelência tem um minuto para atualização de progresso. - Repetiu o mesmo tom cortês. Geralmente é essa a postura que o Lasombra transpassa para seus irmão de seita. - Já adianto... É de grande interesse teu.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
Elyon, em grande nervosismo, segue em disparada para a festa. Ele, que normalmente era tão confiante, não se sentia de tal modo naquele momento. Os inimigos tinham toda uma estratégia arquitetada, e o controle da situação estava nas mãos deles, pois Elyon nada podia fazer naquele instante a não ser torcer para que eles não agissem antes de sua chegada.
O Gangrel imaginava toda a cena, espelhando-se pelo fracasso da Camarilla. Mas a tragédia seria ainda pior, pois embora, por algum motivo, eles não tivessem realmente explodido o prédio naquela noite, daquela vez eles certamente causariam uma verdadeira explosão, uma vez que os Sabá estavam todos em céu aberto e que assim eles causariam bem mais estrago. Seria simplesmente terrível, dizimando dezenas de seus companheiros de uma só vez. Tudo que o Gangrel tinha feito pelo sabá seria jogado pelo ralo, inclusive a morte de seu mais leal lacaio (embora Elyon lamentasse tal morte do mesmo modo que um humano lamentaria por ter seu carro destruído, como se Hank fosse apenas um objeto de seu uso). Além disso, seu cargo de templário estava em jogo, bem como a não-vida de cainitas que tinham recentemente se tornado muito importantes para ele (claro que tal sentimento era em grande parte pelos efeitos da valderie, mas Elyon não tinha tempo para tentar separar seus sentimentos reais dos artificias naquele momento).
Quando finalmente chegou à Palla, aliviou-se ao ver que estava tudo normal. Mas o alívio não minimizava a sensação de que a qualquer momento, o pior poderia acontecer. Elyon tinha certeza que algo de errado aconteceria naquela noite, talvez não do modo como ele imaginava, mas ainda assim, alguma coisa terrível. Enfim, encontrou Springfield com Madalene e sua mãe, conversando normalmente. Materializou-se, indo na direção dos três.
-Sua excelência! - Elyon aproximou-se, chamando a atenção do Bispo de maneira cordial - Tenho uma notícia urgente para lhe dar. Mas acho que seria melhor conversarmos em um local mais discreto. - conclui Elyon.
A aparência de Elyon transparecia preocupação. Elyon não costumava expressar muitas emoções, um cainita que o conhecesse um pouco saberia disso, então aquilo podia ser considerado um sinal de que o assunto era realmente preocupante. O Gangrel esperava que Springfield entendesse a urgência da situação.
O Gangrel imaginava toda a cena, espelhando-se pelo fracasso da Camarilla. Mas a tragédia seria ainda pior, pois embora, por algum motivo, eles não tivessem realmente explodido o prédio naquela noite, daquela vez eles certamente causariam uma verdadeira explosão, uma vez que os Sabá estavam todos em céu aberto e que assim eles causariam bem mais estrago. Seria simplesmente terrível, dizimando dezenas de seus companheiros de uma só vez. Tudo que o Gangrel tinha feito pelo sabá seria jogado pelo ralo, inclusive a morte de seu mais leal lacaio (embora Elyon lamentasse tal morte do mesmo modo que um humano lamentaria por ter seu carro destruído, como se Hank fosse apenas um objeto de seu uso). Além disso, seu cargo de templário estava em jogo, bem como a não-vida de cainitas que tinham recentemente se tornado muito importantes para ele (claro que tal sentimento era em grande parte pelos efeitos da valderie, mas Elyon não tinha tempo para tentar separar seus sentimentos reais dos artificias naquele momento).
Quando finalmente chegou à Palla, aliviou-se ao ver que estava tudo normal. Mas o alívio não minimizava a sensação de que a qualquer momento, o pior poderia acontecer. Elyon tinha certeza que algo de errado aconteceria naquela noite, talvez não do modo como ele imaginava, mas ainda assim, alguma coisa terrível. Enfim, encontrou Springfield com Madalene e sua mãe, conversando normalmente. Materializou-se, indo na direção dos três.
-Sua excelência! - Elyon aproximou-se, chamando a atenção do Bispo de maneira cordial - Tenho uma notícia urgente para lhe dar. Mas acho que seria melhor conversarmos em um local mais discreto. - conclui Elyon.
A aparência de Elyon transparecia preocupação. Elyon não costumava expressar muitas emoções, um cainita que o conhecesse um pouco saberia disso, então aquilo podia ser considerado um sinal de que o assunto era realmente preocupante. O Gangrel esperava que Springfield entendesse a urgência da situação.
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
Helias considerou o que eu havia dito, sua consideração sobre o plano me incentivou muito, e a ideia irá seguir para o sucesso.
O fato dele ter interrompido Bruno foi algo deselegante, mas nada que causasse um mau estar ético, afinal sabia que eles tinham anos de convivência, e nada que ferisse o ego do Sacerdote. Não obstante a isso, eu puxava na memória quais eram os integrantes daquele bando.
Não há nenhum Tzimisce!? ... vislumbrei a oportunidade de me concretizar um bando sólido e forte. Eu poderia ajudar numa infiltração de forma que a descoberta seria muito pouco provável, e Helias entendeu isso.
— Uma mão lava a outra, e as duas lavemos o rosto. me expressei usando um ditado concluindo o que Helias havia dito sobre mim.
Um homem de meia idade se aproxima com seu belo Armani de risca de giz e Bruno o recepcionava formalmente.
— Não, aparentemente não o conheço. respondia de bate pronto em um tom baixo, como se a minha curiosidade fosse a mesma de Helias.
Também o cumprimentava, estendo-lhe a mão com os dedos de osso afiados e retribui o cumprimento. Olhava com um sorriso fraco de canto da boca, mostrando receptivo, porém estudava qual era a reação do cainita enquanto aperta a mão de ossos, se fosse um engomadinho cheio de frescura já o colocaria em um conceito baixo.
— Os feiticeiros já gostam de atrair o ódio né!? sempre se metem onde não devem. Tentava dissipar qualquer lembrança de derrota naquele local, ali em meio àquela euforia co champagne era sangue e o sentimento era o de vitória. Mas, o que seria de tal importância
Analisava o vampiro apressado, ele não se desfez de nenhum minuto para contar algo, às pressas, a Springfield. Todos somos uma boa arma se direcionados de forma certa...é, nem todos, mas estes que não são provavelmente não vivem muito. finalizei com um começo de sorriso, para descontrair a saída do nosso colega apressado.
— Aposto que esse cara tem mais pistas das tais "pontas soltas" falava aos dois enquanto observava o recém chegado abordar Springfield. Puxava dedo a dedo, recolocando a carne por sobre os ossos sem muita pressa. Os olhos semicerrados eram a única forma expressiva de dor, já estava acostumado com as mutações, então aquela dor era apenas um desconforto.
— Por acaso não vai ser uma corrida de caça ao tesouro, né!? ou vai!? não era de meu interesse causar contenda, mas eu não queria perder em nenhuma situação, e se fosse pra ter disputas eu queria começar logo os planos. Então eu tentava mostrar aos dois que a hora de começar era agora.
Enquanto ao plano com o carniçal? Pensava que eles contavam com um Tzimisce no bando, mas já que não, bem que eu poderia me juntar à eles, e essa intenção eu tentava não demonstrar no olhar entusiasmado.
Sei do grande poder dos Lasombras em usar a Dominação, e essa ferramenta seria muito útil na hora de manipulação desse carniçal, assim toda a lavagem cerebral seria completa, mas isso só podemos concluir quando o primeiro passo seja dado.
E enquanto ao Tzimisce no bando ... captava a primeira impressão desse meu comentário, pois Helias tocou no assunto e queria saber o que Bruno achava. E com a mesma expressão animada eu sugeria. Por acaso há algum teste para recrutamento? caçar as pontas soltas!?
olhava no relógio esperando o alto encontro dos ponteiro. Observava se, ao aproximar da hora, mais vampiros adentravam a Grande Palla.
O fato dele ter interrompido Bruno foi algo deselegante, mas nada que causasse um mau estar ético, afinal sabia que eles tinham anos de convivência, e nada que ferisse o ego do Sacerdote. Não obstante a isso, eu puxava na memória quais eram os integrantes daquele bando.
Não há nenhum Tzimisce!? ... vislumbrei a oportunidade de me concretizar um bando sólido e forte. Eu poderia ajudar numa infiltração de forma que a descoberta seria muito pouco provável, e Helias entendeu isso.
— Uma mão lava a outra, e as duas lavemos o rosto. me expressei usando um ditado concluindo o que Helias havia dito sobre mim.
Um homem de meia idade se aproxima com seu belo Armani de risca de giz e Bruno o recepcionava formalmente.
— Não, aparentemente não o conheço. respondia de bate pronto em um tom baixo, como se a minha curiosidade fosse a mesma de Helias.
Também o cumprimentava, estendo-lhe a mão com os dedos de osso afiados e retribui o cumprimento. Olhava com um sorriso fraco de canto da boca, mostrando receptivo, porém estudava qual era a reação do cainita enquanto aperta a mão de ossos, se fosse um engomadinho cheio de frescura já o colocaria em um conceito baixo.
— Os feiticeiros já gostam de atrair o ódio né!? sempre se metem onde não devem. Tentava dissipar qualquer lembrança de derrota naquele local, ali em meio àquela euforia co champagne era sangue e o sentimento era o de vitória. Mas, o que seria de tal importância
Analisava o vampiro apressado, ele não se desfez de nenhum minuto para contar algo, às pressas, a Springfield. Todos somos uma boa arma se direcionados de forma certa...é, nem todos, mas estes que não são provavelmente não vivem muito. finalizei com um começo de sorriso, para descontrair a saída do nosso colega apressado.
— Aposto que esse cara tem mais pistas das tais "pontas soltas" falava aos dois enquanto observava o recém chegado abordar Springfield. Puxava dedo a dedo, recolocando a carne por sobre os ossos sem muita pressa. Os olhos semicerrados eram a única forma expressiva de dor, já estava acostumado com as mutações, então aquela dor era apenas um desconforto.
— Por acaso não vai ser uma corrida de caça ao tesouro, né!? ou vai!? não era de meu interesse causar contenda, mas eu não queria perder em nenhuma situação, e se fosse pra ter disputas eu queria começar logo os planos. Então eu tentava mostrar aos dois que a hora de começar era agora.
Enquanto ao plano com o carniçal? Pensava que eles contavam com um Tzimisce no bando, mas já que não, bem que eu poderia me juntar à eles, e essa intenção eu tentava não demonstrar no olhar entusiasmado.
Sei do grande poder dos Lasombras em usar a Dominação, e essa ferramenta seria muito útil na hora de manipulação desse carniçal, assim toda a lavagem cerebral seria completa, mas isso só podemos concluir quando o primeiro passo seja dado.
E enquanto ao Tzimisce no bando ... captava a primeira impressão desse meu comentário, pois Helias tocou no assunto e queria saber o que Bruno achava. E com a mesma expressão animada eu sugeria. Por acaso há algum teste para recrutamento? caçar as pontas soltas!?
olhava no relógio esperando o alto encontro dos ponteiro. Observava se, ao aproximar da hora, mais vampiros adentravam a Grande Palla.
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
@Jorge Altobello e Elyon Kameroth
- Sua Excelência tem um minuto para atualização de progresso. Já adianto... É de grande interesse teu.
Springfield chega a pedir licença para as suas duas convidadas, mas é novamente interrompido por um homem que, literalmente, surge a partir do nada. Elyon Kameroth, o mais novo Templário de Springfield, parece ter um tom um tanto mais urgente a tratar. O Bispo reconhece isso, pedindo para que o LaSombra aguarde um minuto.
Eles se afastam, deixando Altobello à sós com a Priscu Madalena - uma Tzimisce de crânio alongado - e uma mulher extremamente elegante que ele jamais havia visto antes.
- Boa noite. - Ela diz, apresentando-se. - Já nos conhecemos?
A mulher parece importante, e seria rude virar as costas para ela. Mas algo deixa Altobello ressabiado. Uma presença diferente. Do mundo espiritual, ele reconhece. Está em algum lugar no bosque, vigiando-os.
@Elyon Kameroth
Madalena, a Priscu. De onde foi mesmo que ela veio? Quais são suas referências? Conforme se afasta com Springfield, Elyon desconfia-se, pois tem certeza de que há algo de errado na mão direita dela. Algo que ele não notou antes, mas agora tem certeza. Algo de... mecanizado.
@Karsh von Bretch
- É sempre uma caça ao tesouro, von Bretch. - Responde Bruno, com um sorriso. - Encare como uma manutenção de status. No dia em que pararmos de demonstrar serviços, iremos perder muitas de nossas ferramentas.
- Não deixa de ser verdade. - Complementa Helias. - Mas prefiro ver como nossa obrigação mínima. Não estamos no Sabá pra avassalar crackudos ou morder putas. Isso é uma guerra constante, temos que nos manter focados no objetivo.
Os outros membros dos Alpha Dogs que von Bretch já ouviu falar são: uma neófita chamada Clarisse. Cria de Bruno, a garota aparenta ser uma espécie de gótica introvertida e silenciosa, sentada a um canto observando catatônica às festividades. E o Tzimisce, Jericó, morto ainda este ano, deixou um desfalque claro que von Bretch ainda pretende aproveitar.
- Podemos começar amanhã. É preciso pressa, mas não tanto. Podemos aproveitar a Palla. - Diz Helias. E então, sobre o recrutamento. - Por enquanto não recrutamos, não costumamos acelerar essas coisas, levamos o Bando com muito cuidado.
- Passos lentos e precisos. - Bruno diz, e entende-se que é uma frase costumeira. - Mas não se limite a isso. Nos ajude e você terá sua justa parte de reconhecimento.
@Kurt Marshall
Humanidade -2
Aos poucos, Marshall é menos parecido com o que já foi um dia. Saltando de cabeça no mundo monstruoso, ele perde cada vez mais seus elos com o Marshall de outrora. Até que ponto ele manterá o foco de salvar seu filho? Será que este elo está profundo o bastante no seu ser, ou é uma busca fútil baseada em um sentimento platônico, há muito perdido?
Humanos são como vermes, morrem tão fácil...
Como quem acorda depois de uma noite intensa de sodomia e depredação, Marshall abre os olhos em meio à flashes sequenciais do que fez. Sua mente não quer acreditar, mas o sangue em suas mãos não lhe deixa mentir. Acolhido em um envólucro de vergonha, ele aproveita o silêncio confortável da grande mortalha para recuperar o fôlego, hábito mortal esse difícil de se desvincular.
Dentro da Mortalha que fez, reflexo do estouro de consciência que sua mente deturpada aliviou em um desesperado pedido de socorro, Marshall se reclusa do mundo exterior. Ele não pode deixar de lembrar que está no meio da rua, e mesmo hoje, na Palla Grande, é uma exposiçaõ arriscada.
No mais, há uma presença espiritual lá fora, esperando-o. Não há dúvidas dessa vez. Será Thérèse? Muito mais calmo após o acesso de descontrole, Marshall sente-se confiável para ir até lá.
- Sua Excelência tem um minuto para atualização de progresso. Já adianto... É de grande interesse teu.
Springfield chega a pedir licença para as suas duas convidadas, mas é novamente interrompido por um homem que, literalmente, surge a partir do nada. Elyon Kameroth, o mais novo Templário de Springfield, parece ter um tom um tanto mais urgente a tratar. O Bispo reconhece isso, pedindo para que o LaSombra aguarde um minuto.
Eles se afastam, deixando Altobello à sós com a Priscu Madalena - uma Tzimisce de crânio alongado - e uma mulher extremamente elegante que ele jamais havia visto antes.
- Boa noite. - Ela diz, apresentando-se. - Já nos conhecemos?
Altobello; Notar
??? / Dif = ???
??? = ? sucessos.
??? / Dif = ???
??? = ? sucessos.
A mulher parece importante, e seria rude virar as costas para ela. Mas algo deixa Altobello ressabiado. Uma presença diferente. Do mundo espiritual, ele reconhece. Está em algum lugar no bosque, vigiando-os.
@Elyon Kameroth
Kameroth; Notar
??? / Dif = ???
??? = ? sucessos.
??? / Dif = ???
??? = ? sucessos.
Madalena, a Priscu. De onde foi mesmo que ela veio? Quais são suas referências? Conforme se afasta com Springfield, Elyon desconfia-se, pois tem certeza de que há algo de errado na mão direita dela. Algo que ele não notou antes, mas agora tem certeza. Algo de... mecanizado.
@Karsh von Bretch
- É sempre uma caça ao tesouro, von Bretch. - Responde Bruno, com um sorriso. - Encare como uma manutenção de status. No dia em que pararmos de demonstrar serviços, iremos perder muitas de nossas ferramentas.
- Não deixa de ser verdade. - Complementa Helias. - Mas prefiro ver como nossa obrigação mínima. Não estamos no Sabá pra avassalar crackudos ou morder putas. Isso é uma guerra constante, temos que nos manter focados no objetivo.
Os outros membros dos Alpha Dogs que von Bretch já ouviu falar são: uma neófita chamada Clarisse. Cria de Bruno, a garota aparenta ser uma espécie de gótica introvertida e silenciosa, sentada a um canto observando catatônica às festividades. E o Tzimisce, Jericó, morto ainda este ano, deixou um desfalque claro que von Bretch ainda pretende aproveitar.
- Podemos começar amanhã. É preciso pressa, mas não tanto. Podemos aproveitar a Palla. - Diz Helias. E então, sobre o recrutamento. - Por enquanto não recrutamos, não costumamos acelerar essas coisas, levamos o Bando com muito cuidado.
- Passos lentos e precisos. - Bruno diz, e entende-se que é uma frase costumeira. - Mas não se limite a isso. Nos ajude e você terá sua justa parte de reconhecimento.
@Kurt Marshall
Humanidade -2
Aos poucos, Marshall é menos parecido com o que já foi um dia. Saltando de cabeça no mundo monstruoso, ele perde cada vez mais seus elos com o Marshall de outrora. Até que ponto ele manterá o foco de salvar seu filho? Será que este elo está profundo o bastante no seu ser, ou é uma busca fútil baseada em um sentimento platônico, há muito perdido?
Humanos são como vermes, morrem tão fácil...
Como quem acorda depois de uma noite intensa de sodomia e depredação, Marshall abre os olhos em meio à flashes sequenciais do que fez. Sua mente não quer acreditar, mas o sangue em suas mãos não lhe deixa mentir. Acolhido em um envólucro de vergonha, ele aproveita o silêncio confortável da grande mortalha para recuperar o fôlego, hábito mortal esse difícil de se desvincular.
Dentro da Mortalha que fez, reflexo do estouro de consciência que sua mente deturpada aliviou em um desesperado pedido de socorro, Marshall se reclusa do mundo exterior. Ele não pode deixar de lembrar que está no meio da rua, e mesmo hoje, na Palla Grande, é uma exposiçaõ arriscada.
No mais, há uma presença espiritual lá fora, esperando-o. Não há dúvidas dessa vez. Será Thérèse? Muito mais calmo após o acesso de descontrole, Marshall sente-se confiável para ir até lá.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
Kurt abre os olhos em meio a mortalha... Ele está deitado como um bêbado, ele vê suas mãos cheias de sangue e então começa a se lembrar do que ocorrera anteriormente. As roupas rasgadas, a dor no corpo dos golpes que ele sofreu e o remorso o corroem, mas sua expressão não muda, ele até mesmo chega a lamber um pouco do sangue em seus dedos.
*Pensamentos*
- O que houve?... O que eu fiz?... Porquê eu fiz?...
Kurt sente a besta mais e mais forte dentro dele, ele sente o prazer que o sangue traz e enão ele se senta e segura sua cabeça...
- NÃO! Isso tem um propósito... Meu filho... Se eu quiser revê-lo e protegê-lo... Eu preciso... Deixar as trevas consumirem minha alma...
Kurt suspira com a perdição... Ele não quer isso, ele sabe o quão arriscado e perigoso é. Sabe o quanto precisa se focar em seu filho...
Ele se levanta em meio a mortalha, arrisca um passo como um drogado. Outro passo hesitante...
- Nero... Meu pequeno Nero... Que meu fracasso como pai seja redimido com meu sacrifício como humano... Desse momento em diante, eu coloco em você o pouco de bom que resta em mim... Espero que um dia você venha a entender...
Caminhando de forma hesitante ele sai da mortalha e a desfaz ao mesmo tempo... em busca de encarar seja lá o que for que esteja lá fora o esperando...
*Fala*
- Quem está ai? E o quer?
Não é mais o mesmo Marshall que sai da mortalha. Um homem sem expressão, com roupas rasgadas e mãos sujas de sangue... Mas espere. O olhar, o olhar desse homem indica determinação... Mas no que ele se apoia? Está determinado a fazer o que? Kurt Marshall morreu... Quem é esse novo ser?
*Pensamentos*
- O que houve?... O que eu fiz?... Porquê eu fiz?...
Kurt sente a besta mais e mais forte dentro dele, ele sente o prazer que o sangue traz e enão ele se senta e segura sua cabeça...
- NÃO! Isso tem um propósito... Meu filho... Se eu quiser revê-lo e protegê-lo... Eu preciso... Deixar as trevas consumirem minha alma...
Kurt suspira com a perdição... Ele não quer isso, ele sabe o quão arriscado e perigoso é. Sabe o quanto precisa se focar em seu filho...
Ele se levanta em meio a mortalha, arrisca um passo como um drogado. Outro passo hesitante...
- Nero... Meu pequeno Nero... Que meu fracasso como pai seja redimido com meu sacrifício como humano... Desse momento em diante, eu coloco em você o pouco de bom que resta em mim... Espero que um dia você venha a entender...
Caminhando de forma hesitante ele sai da mortalha e a desfaz ao mesmo tempo... em busca de encarar seja lá o que for que esteja lá fora o esperando...
*Fala*
- Quem está ai? E o quer?
Não é mais o mesmo Marshall que sai da mortalha. Um homem sem expressão, com roupas rasgadas e mãos sujas de sangue... Mas espere. O olhar, o olhar desse homem indica determinação... Mas no que ele se apoia? Está determinado a fazer o que? Kurt Marshall morreu... Quem é esse novo ser?
Dylan Dog- Data de inscrição : 08/05/2010
Idade : 31
Localização : São Paulo
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
ㅤㅤOs dois Lasombras se distanciam um pouco das duas mulheres, deixando-as para trás. - Minhas investigações me levaram at... - Altobello começou a falar, no entanto foi interrompido por uma névoa branca que se materializou em um homem. O rosto era familiar, já o vira antes na tomada da cidade. Jorge ouvira dizer que o sucesso do Sabá na investida se devia, em grande parte, a aquele vampiro. Pelo tom das palavras do Gangrel, o que ele tinha para dizer era ainda mais sério do que o que o Lasombra tinha. Springfield teve a mesma impressão e atendeu ao pedido do homem.
ㅤㅤAs vampiras, percebendo a situação constrangedora que acabara de se formar, convidam Altobello à interagir. Coincidentemente, exatamente ao mesmo tempo, o vampiro sente uma estranha presença fantasmagórica no bosque ali perto. O cainita sabe que ignorar a mulher seria uma total falta de respeito, e a última coisa que quer é piorar sua situação na seita. - Ah, mil perdões pelos meus péssimos modos. - Jorge estende-lhe a mão, e em um gesto cortês, beija-lhe as costas da mão da mulher que lhe lançou a palavra. - Eu me lembraria de uma mulher tão encantadora, tenho certeza.
ㅤㅤE então se dirige à Priscus Madalena. - Reverendíssima Senhora... - Como um membro de uma corte real da Idade Média, o vampiro se inclina levemente na direção da Tzimisce, e então se apresenta às duas. - Jorge Altobello... é um prazer. - Jorge esperava que a mulher misteriosa se apresentasse, para só depois fazer o convite. - As damas me acompanhariam a uma breve caminhada no bosque? - A curiosidade de Altobello fora atiçada, não gostaria de perder a chance de descobrir algo relacionado com os Tecnocratas, ou com Marie Thèrese. Uma aparição talvez pudesse lhe dar respostas.
ㅤㅤAs vampiras, percebendo a situação constrangedora que acabara de se formar, convidam Altobello à interagir. Coincidentemente, exatamente ao mesmo tempo, o vampiro sente uma estranha presença fantasmagórica no bosque ali perto. O cainita sabe que ignorar a mulher seria uma total falta de respeito, e a última coisa que quer é piorar sua situação na seita. - Ah, mil perdões pelos meus péssimos modos. - Jorge estende-lhe a mão, e em um gesto cortês, beija-lhe as costas da mão da mulher que lhe lançou a palavra. - Eu me lembraria de uma mulher tão encantadora, tenho certeza.
ㅤㅤE então se dirige à Priscus Madalena. - Reverendíssima Senhora... - Como um membro de uma corte real da Idade Média, o vampiro se inclina levemente na direção da Tzimisce, e então se apresenta às duas. - Jorge Altobello... é um prazer. - Jorge esperava que a mulher misteriosa se apresentasse, para só depois fazer o convite. - As damas me acompanhariam a uma breve caminhada no bosque? - A curiosidade de Altobello fora atiçada, não gostaria de perder a chance de descobrir algo relacionado com os Tecnocratas, ou com Marie Thèrese. Uma aparição talvez pudesse lhe dar respostas.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
Elyon conseguiu a reação esperada de Springfield, mas não sem interromper o diálogo do Bispo com um cainita. Elyon não recordava o nome exato dele, mas já tinha ouvido falar dele em algum lugar. Pelo que tinha ouvido, tratava-se de um antigo Ductus que tinha fracassado drasticamente ao tentar assumir o cargo de Bispo, motivo pelo qual tinha perdido um considerável respeito. De qualquer maneira, Elyon não se importava em interrompê-los, pois tinha assuntos bem mais importantes a tratar com Springfield.
Quando Elyon afastava-se com Springfield, notou algo muito estranho em Madalene. O Gangrel, em sua paixão artificial e obsessiva pela Priscus, tinha reparado nos mínimos detalhes de seu corpo antes e o mesmo fazia naquela noite. Mas agora ele notava algo que ela não tinha antes, algo de mecanizado em uma de suas mãos. Elyon ficou surpreso, mas desviou seu olhar no mesmo instante que percebeu o detalhe, pois sabia que não podia deixar ninguém perceber sua surpresa, muito menos ela.
Elyon pensava seriamente no que tinha visto enquanto se afastava com Springfield. Aquilo não podia ser coincidência, não mesmo. Elyon não conhecia o histórico da Priscus, mas Springfield demonstrava conhecê-lá há anos, sinal de que a verdadeira Priscus deveria ser confiável, mas aquela era uma provável impostora. Aquilo significava que a verdadeira Madalene estaria morta, ou no mínimo, empalada. Aquilo deu uma inquietação em Kameroth, efeito do vinculo que possuía com a tzimisce, mas ele tentou acalmarce, pois sabia que nada poderia fazer a respeito daquilo por enquanto. Elyon também analisou que esses Tecnocratas eram realmente poderosos, pois derrotar um Priscus não é nada fácil.
Retomando seu foco para Springfield e chegando a um local apropriado para dialogar, Elyon começou a passar-lhe as informações.
-Sua excelência, descobri um apartamento recentemente alugado que possuía um tipo de central de inteligência improvisada, com diversas máquinas, anotações e jornais noticiando situações que envolviam a influência cainita na sociedade humana. - iniciou Elyon - O indivíduo que estava lá tinha fugido recentemente, e aparentava ser humano, pois estava bem abastecido de comida. Mas mesmo estando aparentemente sozinho ali, quando tentei te ligar, meu celular simplesmente parou de funcionar. - O Gangrel fez uma rápida pausa - Eu cheguei aqui o mais rápido que pude depois disso, pois creio que estão armando para o Sabá esta noite. Afinal, estamos todos aglomerados em um único lugar, um míssil como o que atingiu a Camarilla causaria um estrago imenso na força da nossa seita na cidade. - Elyon fez mais uma pausa rápida - Além disso, Sua Excelência, percebi mais uma coisa. Não quero ser desrespeitoso, de modo algum, mas não sei se a Sua Excelência percebeu que Madalene possui algo muito estranho em sua mão direita, algo que ela não tinha noites atrás... algo mecanizado. - Completou Elyon, esperando pela reação de Springfield.
Elyon esperava que Springfield tivesse bons planos para lidar com a situação, pois os inimigos pareciam estar muito bem preparados.
Quando Elyon afastava-se com Springfield, notou algo muito estranho em Madalene. O Gangrel, em sua paixão artificial e obsessiva pela Priscus, tinha reparado nos mínimos detalhes de seu corpo antes e o mesmo fazia naquela noite. Mas agora ele notava algo que ela não tinha antes, algo de mecanizado em uma de suas mãos. Elyon ficou surpreso, mas desviou seu olhar no mesmo instante que percebeu o detalhe, pois sabia que não podia deixar ninguém perceber sua surpresa, muito menos ela.
Elyon pensava seriamente no que tinha visto enquanto se afastava com Springfield. Aquilo não podia ser coincidência, não mesmo. Elyon não conhecia o histórico da Priscus, mas Springfield demonstrava conhecê-lá há anos, sinal de que a verdadeira Priscus deveria ser confiável, mas aquela era uma provável impostora. Aquilo significava que a verdadeira Madalene estaria morta, ou no mínimo, empalada. Aquilo deu uma inquietação em Kameroth, efeito do vinculo que possuía com a tzimisce, mas ele tentou acalmarce, pois sabia que nada poderia fazer a respeito daquilo por enquanto. Elyon também analisou que esses Tecnocratas eram realmente poderosos, pois derrotar um Priscus não é nada fácil.
Retomando seu foco para Springfield e chegando a um local apropriado para dialogar, Elyon começou a passar-lhe as informações.
-Sua excelência, descobri um apartamento recentemente alugado que possuía um tipo de central de inteligência improvisada, com diversas máquinas, anotações e jornais noticiando situações que envolviam a influência cainita na sociedade humana. - iniciou Elyon - O indivíduo que estava lá tinha fugido recentemente, e aparentava ser humano, pois estava bem abastecido de comida. Mas mesmo estando aparentemente sozinho ali, quando tentei te ligar, meu celular simplesmente parou de funcionar. - O Gangrel fez uma rápida pausa - Eu cheguei aqui o mais rápido que pude depois disso, pois creio que estão armando para o Sabá esta noite. Afinal, estamos todos aglomerados em um único lugar, um míssil como o que atingiu a Camarilla causaria um estrago imenso na força da nossa seita na cidade. - Elyon fez mais uma pausa rápida - Além disso, Sua Excelência, percebi mais uma coisa. Não quero ser desrespeitoso, de modo algum, mas não sei se a Sua Excelência percebeu que Madalene possui algo muito estranho em sua mão direita, algo que ela não tinha noites atrás... algo mecanizado. - Completou Elyon, esperando pela reação de Springfield.
Elyon esperava que Springfield tivesse bons planos para lidar com a situação, pois os inimigos pareciam estar muito bem preparados.
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
— É, também sou desse tipo, passos lentos, porém firmes. Não gosto de atropelar as coisas, sem antes, se precaver das possibilidades de revés. também não gostava de extrapolar as fases, mas mostrar o interesse em ajudar foi aceito de bons olhos. Não fui aceito de imediato, mas pensei que essa foi a intenção dele, mas me predisponho a ajudar.
— Me prontifico a ajudá-los no que for preciso, pode contar comigo. cumprimentava-os com um forte aperto de mão, como se selasse um acordo informal, por camaradagem. - Amanhã faremos um teste para alterar a face de algum dos nossos carniçais, é preciso que seja carniçal para não estragar o disfarce, depois vamos nós! esclarecia um pouco mais do que eu tinha em mente. Agora já tenho como ajudar diretamente o bando, e eu ainda ia saborear a dor do medíocre carniçal.
Notei que o recém chegado foi ignorado por Springfield, que preferiu antender a um outro vampiro que apareceu do nada, não acho que ele estava ofuscado, mas enquanto eu conversava com os Alpha Dogs, ele não estava ali. O cara não perdeu a oportunidade e já foi cortejar a Priscus Madalene. Seu crânio alongado me deu a ideia de mudar drasticamente uma parte minha, fintei meus ombros em alusão ao meu desejo de mutação. Poderia deixar algo mais grotesco, mais imponente e brutal, mas agora essa noite não precisava de algo tão contundente.
Pelo que eu lembre, agora eles são três, com a morte de Jericó ficaram sem a força nobre do Tzimisce, creio eu, que para o sucesso de qualquer parte do Sabá envolve o nosso poder. Claro! olha a magnitude dessa criatura. Qual outro vampiro seria capaz de fazer isso além de nós!?
Disfarcei minha soberba desviando o olhar da criatura, que por pouco ainda não engoliu o neófito, e olhei para os dois sem mostrar nenhuma expressão.
— Me prontifico a ajudá-los no que for preciso, pode contar comigo. cumprimentava-os com um forte aperto de mão, como se selasse um acordo informal, por camaradagem. - Amanhã faremos um teste para alterar a face de algum dos nossos carniçais, é preciso que seja carniçal para não estragar o disfarce, depois vamos nós! esclarecia um pouco mais do que eu tinha em mente. Agora já tenho como ajudar diretamente o bando, e eu ainda ia saborear a dor do medíocre carniçal.
Notei que o recém chegado foi ignorado por Springfield, que preferiu antender a um outro vampiro que apareceu do nada, não acho que ele estava ofuscado, mas enquanto eu conversava com os Alpha Dogs, ele não estava ali. O cara não perdeu a oportunidade e já foi cortejar a Priscus Madalene. Seu crânio alongado me deu a ideia de mudar drasticamente uma parte minha, fintei meus ombros em alusão ao meu desejo de mutação. Poderia deixar algo mais grotesco, mais imponente e brutal, mas agora essa noite não precisava de algo tão contundente.
Pelo que eu lembre, agora eles são três, com a morte de Jericó ficaram sem a força nobre do Tzimisce, creio eu, que para o sucesso de qualquer parte do Sabá envolve o nosso poder. Claro! olha a magnitude dessa criatura. Qual outro vampiro seria capaz de fazer isso além de nós!?
Disfarcei minha soberba desviando o olhar da criatura, que por pouco ainda não engoliu o neófito, e olhei para os dois sem mostrar nenhuma expressão.
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
@Elyon Kameroth
- Você sabe que isso que você está dizendo é muito sério, não é? - Springfield tem um tom preocupado, com palavras lentas, como quem pensa enquanto fala. - À meia-noite ocorrerá algo importante pra nós dois.
- Mas se você realmente acha que eram eles, eu tenho que cancelar o evento. Não podemos correr esse risco, nem lutar contra um inimigo desconhecido. Não agora. - E então ele para por algum tempo. - Não notei nada de errado em Madalene. Não foi só uma impressão sua?
Pensando bem, o próprio Springfield não soa como antigamente. Ele, que sempre foi de poucas palavras, está estranhamente receptivo. E esses olhos verdes... Elliot Springfield não tinha olhos castanhos? Castanhos bem claros, mas castanhos.
@Karsh von Bretch
- Pois assim será. - Diz Bruno.
- Meu número. - Helias passa um cartão em branco com um número anotado a caneta. - Me ligue amanhã assim que acordar, ok? - E então ele sai, afastando-se para conversar com outras pessoas.
Bruno, mais formal, se despede primeiro:
- Também vou me afastar agora. Vou aproveitar a Palla para ensinar algo a mais para minha neófita. Quero que ela seja uma Sacerdotiza um dia. Com licença, senhor von Bretch. Foi um prazer. - E o cumprimenta antes de sair.
Karsh então se vê sozinho em meio ao Festim. Falta pouco para meia-noite agora, e as coisas parecem bem animadas, em seu auge. Dentre as várias rodas de conversa, duas em especial lhe chamam a atenção: O Bispo Springfield parece cochichar algo à um canto afastado com seu Templário Elyon Kameroth. E, afastando-se e conversando casualmente, aquele homem sem Bando está com a Tzimisce Madalene e aquela distinta mulher que esteve sempre ao lado de Springfield esta noite. Madalene parece estar olhando para ele de volta, e cordialmente convida-o a se juntar a eles.
@Jorge Altobello
- Springfield. - A mulher se apresenta. - Eleonora Springfield. Muito prazer, senhor Altobello. - Ela dá um sorriso espontâneo de canto de boca. - Me desculpe, eu não pude deixar de notar. Você sabe que seu nome significa alto e belo, não? - Considerando que todos ali falam inglês, não é tão óbvio quanto parece. - Nada modesto da sua família. - Ela brinca.
- Mas é claro. - Madalene concorda, e então estica o pescoço e parece chamar alguém. - Quero conhecer aquele homem. Ele estava fazendo algo interessante com as próprias mãos agora há pouco. Vicissitude. - Ela completa.
Então os três começam a andar. A presença espiritual parece estar imóvel no bosque, não reagindo à sua aproximação.
- Nós não somos da cidade, senhor Altobello. - A senhora Springfield começa uma conversa casual. - Você vive aqui há muito tempo?
@Kurt Marshall
A indiscreta mortalha se dissipa, e o barulho da cidade em caos toma conta dos ouvidos de Kurt Marshall novamente. Ele consegue, por fim, ver o espírito. Translúcida, confundindo-se em meio às luzes dos postes, ela flutua dependurada em absolutamente nada.
- Advogado. - É Norma, a garota. - Você está mudado. - Ela comenta, casualmente, antes de iniciar seja lá qual for seu assunto aqui.
- Você sabe que isso que você está dizendo é muito sério, não é? - Springfield tem um tom preocupado, com palavras lentas, como quem pensa enquanto fala. - À meia-noite ocorrerá algo importante pra nós dois.
- Mas se você realmente acha que eram eles, eu tenho que cancelar o evento. Não podemos correr esse risco, nem lutar contra um inimigo desconhecido. Não agora. - E então ele para por algum tempo. - Não notei nada de errado em Madalene. Não foi só uma impressão sua?
Kameroth; Notar
Percepção+Prontidão = 6 / Dif = 9
4, 5, 1(x), 9, 10(6), 7 = 1 sucesso
Percepção+Prontidão = 6 / Dif = 9
4, 5, 1(x), 9, 10(6), 7 = 1 sucesso
Pensando bem, o próprio Springfield não soa como antigamente. Ele, que sempre foi de poucas palavras, está estranhamente receptivo. E esses olhos verdes... Elliot Springfield não tinha olhos castanhos? Castanhos bem claros, mas castanhos.
@Karsh von Bretch
- Pois assim será. - Diz Bruno.
- Meu número. - Helias passa um cartão em branco com um número anotado a caneta. - Me ligue amanhã assim que acordar, ok? - E então ele sai, afastando-se para conversar com outras pessoas.
Bruno, mais formal, se despede primeiro:
- Também vou me afastar agora. Vou aproveitar a Palla para ensinar algo a mais para minha neófita. Quero que ela seja uma Sacerdotiza um dia. Com licença, senhor von Bretch. Foi um prazer. - E o cumprimenta antes de sair.
Karsh então se vê sozinho em meio ao Festim. Falta pouco para meia-noite agora, e as coisas parecem bem animadas, em seu auge. Dentre as várias rodas de conversa, duas em especial lhe chamam a atenção: O Bispo Springfield parece cochichar algo à um canto afastado com seu Templário Elyon Kameroth. E, afastando-se e conversando casualmente, aquele homem sem Bando está com a Tzimisce Madalene e aquela distinta mulher que esteve sempre ao lado de Springfield esta noite. Madalene parece estar olhando para ele de volta, e cordialmente convida-o a se juntar a eles.
@Jorge Altobello
- Springfield. - A mulher se apresenta. - Eleonora Springfield. Muito prazer, senhor Altobello. - Ela dá um sorriso espontâneo de canto de boca. - Me desculpe, eu não pude deixar de notar. Você sabe que seu nome significa alto e belo, não? - Considerando que todos ali falam inglês, não é tão óbvio quanto parece. - Nada modesto da sua família. - Ela brinca.
- Mas é claro. - Madalene concorda, e então estica o pescoço e parece chamar alguém. - Quero conhecer aquele homem. Ele estava fazendo algo interessante com as próprias mãos agora há pouco. Vicissitude. - Ela completa.
Então os três começam a andar. A presença espiritual parece estar imóvel no bosque, não reagindo à sua aproximação.
- Nós não somos da cidade, senhor Altobello. - A senhora Springfield começa uma conversa casual. - Você vive aqui há muito tempo?
@Kurt Marshall
A indiscreta mortalha se dissipa, e o barulho da cidade em caos toma conta dos ouvidos de Kurt Marshall novamente. Ele consegue, por fim, ver o espírito. Translúcida, confundindo-se em meio às luzes dos postes, ela flutua dependurada em absolutamente nada.
- Advogado. - É Norma, a garota. - Você está mudado. - Ela comenta, casualmente, antes de iniciar seja lá qual for seu assunto aqui.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
Marshall sai da mortalha ao mesmo tempo que a desfaz. O paletó preto e a camisa branca estão rasgados, mangas esgarçadas e botões do peito estourados.
A luz de um poste oscila revelando que os olhos de Kurt ainda eram negros mas que estavam voltando ao normal. As mangas sujas de sangue e a boca e o peito encharcados de vitae de sabe-se lá quem.
O La sombra inclina a cabeça para a esquerda e ergue o olhar para notar a "garota-fantasma" de algumas noites atrás.
- Muita coisa aconteceu - Kurt coloca as mãos no bolso - O que quer comigo garota?
Agora Marshall tem um olhar determinado e apesar de seus trajes de sobrevivente do apocalipse ele mantêm uma postura de advogado.
A luz de um poste oscila revelando que os olhos de Kurt ainda eram negros mas que estavam voltando ao normal. As mangas sujas de sangue e a boca e o peito encharcados de vitae de sabe-se lá quem.
O La sombra inclina a cabeça para a esquerda e ergue o olhar para notar a "garota-fantasma" de algumas noites atrás.
Kurt dá um sorriso sádico e lambe um pouco da vitae dos dedos... Por um momento ele se assusta com as próprias ações, nem ele mesmo se reconhece, o sorriso sádico desaparece e é tomado por um olhar preocupado novamente.- Advogado. - É Norma, a garota. - Você está mudado. - Ela comenta, casualmente, antes de iniciar seja lá qual for seu assunto aqui.
- Muita coisa aconteceu - Kurt coloca as mãos no bolso - O que quer comigo garota?
Agora Marshall tem um olhar determinado e apesar de seus trajes de sobrevivente do apocalipse ele mantêm uma postura de advogado.
Dylan Dog- Data de inscrição : 08/05/2010
Idade : 31
Localização : São Paulo
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
Guardo o cartão no bolso do sobretudo depois de dar uma conferida no número, repetindo-o mentalmente para me lembrar caso eu perca o cartãozinho. Era de costume fazer isso, tendo em vista a minha famosa maldição de perder pequenos objetos, vez ou outra eu acho, sem querer, em um dos bolsos das camisas ou paletó uma caneta e bisturi que havia perdido.
— Então que assim seja aperto a mão deles junto com uma afeição amistosa. Eles eram dois renomados que se expressam bem. Helias mais extrovertido e Bruno mais conservador, mas ambos são caras legais.
Boa instrução pra sua cria. também saía dali, meu copo estava vazio, procurei os neófitos que estavam servindo e ao mesmo tempo fintava Madalenne, que notou que eu a olhava.
Então logo depois que eu enchi o meu copo fui em direção a ela, o seu olhar convidativo me atraiu a uma boa conversa. Os dois cainitas recém chegados foram tratar logo com Springfield, e um foi momentaneamente desconsiderado, talvez pela urgência maior do assunto do Gangrel Ellyon.
Urgente demais né mesmo, Ellyon!? propositalmente, o caminho que eu fiz para chegar na roda de Madalene foi contornando próximo onde o Gangrel conversava com o bispo, e como um curioso e bisbilhoteiro (que queria adiantar a caçada) eu não pude deixar de dar uma espiada no que era de extrema urgência, olhei a aura do Gangrel e aumentei a capacidade dos meus sentidos por alguns segundos, para pelo menos captar o que ele falava no momento em que eu passava perto deles. O cheiro de carne queimada e sangue misturado a terra vinha como um turbilhão de informações. Mas eu apenas seguia os meus passos com firmeza, adiantando quando os três começavam a andar. O desconforto me fez focar apenas na audição e deixei os outros sentidos normais.
Cheguei e formalmente cumprimentei as duas, primeiramente Madalene que por sua vez estava esperando pela resposta do cainita recém chegado.
— Ótima noite senhoritas chegava de forma serena e com uma postura firme, beijava as costas da mão de Madalene olhando nos seus olhos, não deixando de por fim dar aquela aspirada para sentir o seu cheiro. Bela obra de arte que você fez... repetia o gesto com a amiga do bispo e por fim aceno com a cabeça para o outro vampiro que eu já havia falado esta noite. Me chamo Karsh von Bredtch. Da Alemanha pra cá são só alguns judeus de distância... fiz uma piada de péssimo gosto. Mas foi engraçada, se por acaso algum deles for judeu... puff.. só espero que tenham entendido a gracinha, já quis adiantar a pergunta que viria, assim como foi a última para o outro "- Você vive aqui há muito tempo?"
— Então que assim seja aperto a mão deles junto com uma afeição amistosa. Eles eram dois renomados que se expressam bem. Helias mais extrovertido e Bruno mais conservador, mas ambos são caras legais.
Boa instrução pra sua cria. também saía dali, meu copo estava vazio, procurei os neófitos que estavam servindo e ao mesmo tempo fintava Madalenne, que notou que eu a olhava.
Então logo depois que eu enchi o meu copo fui em direção a ela, o seu olhar convidativo me atraiu a uma boa conversa. Os dois cainitas recém chegados foram tratar logo com Springfield, e um foi momentaneamente desconsiderado, talvez pela urgência maior do assunto do Gangrel Ellyon.
Urgente demais né mesmo, Ellyon!? propositalmente, o caminho que eu fiz para chegar na roda de Madalene foi contornando próximo onde o Gangrel conversava com o bispo, e como um curioso e bisbilhoteiro (que queria adiantar a caçada) eu não pude deixar de dar uma espiada no que era de extrema urgência, olhei a aura do Gangrel e aumentei a capacidade dos meus sentidos por alguns segundos, para pelo menos captar o que ele falava no momento em que eu passava perto deles. O cheiro de carne queimada e sangue misturado a terra vinha como um turbilhão de informações. Mas eu apenas seguia os meus passos com firmeza, adiantando quando os três começavam a andar. O desconforto me fez focar apenas na audição e deixei os outros sentidos normais.
Cheguei e formalmente cumprimentei as duas, primeiramente Madalene que por sua vez estava esperando pela resposta do cainita recém chegado.
— Ótima noite senhoritas chegava de forma serena e com uma postura firme, beijava as costas da mão de Madalene olhando nos seus olhos, não deixando de por fim dar aquela aspirada para sentir o seu cheiro. Bela obra de arte que você fez... repetia o gesto com a amiga do bispo e por fim aceno com a cabeça para o outro vampiro que eu já havia falado esta noite. Me chamo Karsh von Bredtch. Da Alemanha pra cá são só alguns judeus de distância... fiz uma piada de péssimo gosto. Mas foi engraçada, se por acaso algum deles for judeu... puff.. só espero que tenham entendido a gracinha, já quis adiantar a pergunta que viria, assim como foi a última para o outro "- Você vive aqui há muito tempo?"
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
ㅤㅤSpringfield? Seria ela parente do Bispo? A julgar pelo sorriso fácil e pelo tom jocoso, Jorge sentia dificuldades em acreditar que fosse uma vampira mais velha o Bispo Springfield. Apesar de tudo não fez comentário algum, apenas sorriu em resposta à brincadeira. - Herdei o "Alto" de meu pai, infelizmente não tive a mesma sorte com o "Belo" de minha mãe. - Disse, transparecendo uma modéstia que não lhe era sua.
ㅤㅤO Tzimisce de agora a pouco se encontrou sozinho, abandonado pelos Alpha Dogs, a Priscu então mostrou que sua educação era diretamente proporcional à sua monstruosidade, o convidando para se juntar a nós. O homem se enturma com uma piadinha de mal gosto que faria o Lasombra entrar em frenesi há anos atrás. Não mais. Provocações banais não iriam conseguir o tirar do sério. Sua feição permaneceu serena, sem nenhum traço de rancor, tampouco simpatia.
ㅤㅤ- Minha senhora, posso dizer que já estou na cidade há alguns anos. - Respondeu à Senhora Springfield. - Muito antes de tomarmos Nova Iorque, eu e meu Bando viemos nos estabelecer por aqui. Hoje estou de pé, no entanto, meus companheiros não tiveram a mesma sorte. - Jorgem mostra-se pesaroso, mesmo sem sentir uma gota de remorso. Faz parte do personagem.
ㅤㅤO Tzimisce de agora a pouco se encontrou sozinho, abandonado pelos Alpha Dogs, a Priscu então mostrou que sua educação era diretamente proporcional à sua monstruosidade, o convidando para se juntar a nós. O homem se enturma com uma piadinha de mal gosto que faria o Lasombra entrar em frenesi há anos atrás. Não mais. Provocações banais não iriam conseguir o tirar do sério. Sua feição permaneceu serena, sem nenhum traço de rancor, tampouco simpatia.
ㅤㅤ- Minha senhora, posso dizer que já estou na cidade há alguns anos. - Respondeu à Senhora Springfield. - Muito antes de tomarmos Nova Iorque, eu e meu Bando viemos nos estabelecer por aqui. Hoje estou de pé, no entanto, meus companheiros não tiveram a mesma sorte. - Jorgem mostra-se pesaroso, mesmo sem sentir uma gota de remorso. Faz parte do personagem.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
@Jorge Altobello e Karsh von Bretch
Os dois cainitas são extremamente corteses, e as mulheres parecem receptivas à isso. Elas se apresentam à Karsh von Bretch (Madalene é a Tzimisce. Eleonora Springfield é a outra). Ambas sorriem diante da piada de Karsh, e Madalene aproveita para uma reflexão:
- Depois do Abraço, mudei minha visão sobre os nazistas. Assim como eles defendiam superioridade sobre os outros humanos, nós também defendemos superioridade sobre os outros cainitas, de certa forma. A diferença é que no fim eles eram tão imprestáveis quanto todo o resto.
Diante da notícia sobre o extermínio do bando de Altobello, é Sra. Springfield quem tem um comentário:
- É um risco comum à cada um de nós. - Ela comenta casualmente, sem se preocupar em fingir condescendência.
Os quatro aproximam-se de onde Altobello sentiu a presença. Ele não é capaz de identificar o que ou quem é, mas ela lhe causa uma impressão muito diferente de qualquer outra presença sobrenatural que já tenha notado antes. Algo menos... previsível, por assim dizer.
@Kurt Marshall
- Você tem uma dívida a pagar. - Ela diz, e então já o corta prevendo o que ele dirá. - Comigo também, mas estou falando da outra agora. A dívida com o Fim.
- Fim não existe mais. - Ela diz, sem delongas. - Ele se sacrificou pra te manter no seu corpo até que Altobello te alcançasse. Ele tinha um destino pesado à cumprir, e agora esse destino é seu.
Os dois cainitas são extremamente corteses, e as mulheres parecem receptivas à isso. Elas se apresentam à Karsh von Bretch (Madalene é a Tzimisce. Eleonora Springfield é a outra). Ambas sorriem diante da piada de Karsh, e Madalene aproveita para uma reflexão:
- Depois do Abraço, mudei minha visão sobre os nazistas. Assim como eles defendiam superioridade sobre os outros humanos, nós também defendemos superioridade sobre os outros cainitas, de certa forma. A diferença é que no fim eles eram tão imprestáveis quanto todo o resto.
Diante da notícia sobre o extermínio do bando de Altobello, é Sra. Springfield quem tem um comentário:
- É um risco comum à cada um de nós. - Ela comenta casualmente, sem se preocupar em fingir condescendência.
Os quatro aproximam-se de onde Altobello sentiu a presença. Ele não é capaz de identificar o que ou quem é, mas ela lhe causa uma impressão muito diferente de qualquer outra presença sobrenatural que já tenha notado antes. Algo menos... previsível, por assim dizer.
@Kurt Marshall
- Você tem uma dívida a pagar. - Ela diz, e então já o corta prevendo o que ele dirá. - Comigo também, mas estou falando da outra agora. A dívida com o Fim.
- - E o que ele quer? Devo avisar que matar inocentes agora é um pouco incomodo e não aconselhável... Mas de resto eu até posso fazer.
- Fim não existe mais. - Ela diz, sem delongas. - Ele se sacrificou pra te manter no seu corpo até que Altobello te alcançasse. Ele tinha um destino pesado à cumprir, e agora esse destino é seu.
Última edição por Gam em Sáb Jun 21, 2014 1:07 pm, editado 1 vez(es)
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
As duas gostaram da brincadeira sobre os judeus, não posso dizer o mesmo do Sr. Alto e Belo, que sequer demonstrou alguma expressão. Acompanhei as gargalhadas de leve, deixo explícito que havia entendido que Altobelo não tinha gostado da piada, encarando-o com curiosidade, não enxergava nele traços judaicos, mas sabia que de alguma forma ele era rival da Alemanha. Agora o deixo a vontade, com um esboço de um sorriso aguado eu volto a atenção para Madelene.
— De fato, nós éramos superiores aos outros, só que esses outros eram muitos, começamos fazer uma limpeza interessante, com experiências importantes, mas depois todo mundo se doeu e resolveu ser o bom samaritano, muito porque envolvia muito dinheiro alheio. tentei esconder nos gestos a minha animação pelo momento nostalgia, mas meus olhos brilhavam quando me lembrava das inúmeras mutações que eu tentei fazer, que mesmo em tempo de mortal, era de uma beleza rara.
Nós vampiros não mudamos tanto sobre essa ideologia. Ainda tenho a mesma intenção de fazer uma limpeza na raça, exterminando aqueles que não deviam poder ter a eternidade. Enfim, assim como o próprio Hitler dizia: “O corpo alemão é um só corpo" eu digo: O corpo Sabá é um só corpo ", nós somos mesmo superiores aos outros! tentava causar uma boa harmonia, mas sabia que era pouco provável que o Sr Altobelo iria gostar da minha citação, descontraía tentando puxar um brinde, mas rapidamente notei que eu era o único que tinha um copo, então apenas levantei um pouco à altura dos olhos.
O corpo Sabá é um só corpo E bebi sozinho com passadas largas e lentas.
Caminhava bosque adentro, não sabia ao certo porque distanciávamos do Festim.
— É o risco comum... emendava sobre o comentário da Eleonor Springfield, lembrei novamente de umas das frases preferidas do líder nazista "Qualquer aliança cujo propósito não é a intenção de iniciar uma guerra é sem sentido e inútil." Esse risco em comum gera inimigos em comum, então se tem objetivos em comum porque tem-se informações resguardadas!?
Caminhava lentamente, mas minha curiosidade instigava à contenda, mas por hora me aquieto.
— Para onde iremos!? digo, porque se afastar tanto do Festim!? Curioso e despretencioso (aparentemente), eu apenas caminhava a espera de algo. Será que Altobelo, vendo que Springfield não lhe tratou de modo exclusivo, talvez pensasse em revelar algo para as damas e a mim... caminhemos.
— De fato, nós éramos superiores aos outros, só que esses outros eram muitos, começamos fazer uma limpeza interessante, com experiências importantes, mas depois todo mundo se doeu e resolveu ser o bom samaritano, muito porque envolvia muito dinheiro alheio. tentei esconder nos gestos a minha animação pelo momento nostalgia, mas meus olhos brilhavam quando me lembrava das inúmeras mutações que eu tentei fazer, que mesmo em tempo de mortal, era de uma beleza rara.
Nós vampiros não mudamos tanto sobre essa ideologia. Ainda tenho a mesma intenção de fazer uma limpeza na raça, exterminando aqueles que não deviam poder ter a eternidade. Enfim, assim como o próprio Hitler dizia: “O corpo alemão é um só corpo" eu digo: O corpo Sabá é um só corpo ", nós somos mesmo superiores aos outros! tentava causar uma boa harmonia, mas sabia que era pouco provável que o Sr Altobelo iria gostar da minha citação, descontraía tentando puxar um brinde, mas rapidamente notei que eu era o único que tinha um copo, então apenas levantei um pouco à altura dos olhos.
O corpo Sabá é um só corpo E bebi sozinho com passadas largas e lentas.
Caminhava bosque adentro, não sabia ao certo porque distanciávamos do Festim.
— É o risco comum... emendava sobre o comentário da Eleonor Springfield, lembrei novamente de umas das frases preferidas do líder nazista "Qualquer aliança cujo propósito não é a intenção de iniciar uma guerra é sem sentido e inútil." Esse risco em comum gera inimigos em comum, então se tem objetivos em comum porque tem-se informações resguardadas!?
Caminhava lentamente, mas minha curiosidade instigava à contenda, mas por hora me aquieto.
— Para onde iremos!? digo, porque se afastar tanto do Festim!? Curioso e despretencioso (aparentemente), eu apenas caminhava a espera de algo. Será que Altobelo, vendo que Springfield não lhe tratou de modo exclusivo, talvez pensasse em revelar algo para as damas e a mim... caminhemos.
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
- O que?! - Kurt pergunta impressionado - Como assim? Ele se sacrificou por mim? E que destino é esse?
- Não se ache demais. Ele só fez isso porque o seu destino também é importante. Mas não sei se foi a melhor escolha, agora você tem um monte de responsabilidades...
- Fim dedicou a vida a constantes auto-flagelações morais e depredações do próprio karma. Ele tinha um plano, ele ia se tornar uma Aparição e destruir um inimigo por um bem maior. Ele era um herói.
- Mas o seu filho tem um destino grandioso também, e ele depende de você pra isso. Fim teve que fazer uma escolha rápida... E agora cabe a mim te cobrar pela dívida que você tem com ele. - Ela conclui.
- E quem seria o inimigo que Fim quer destruir? Qual é a prioridade? Salvar meu fillho ou concluir o trabalho do Fim?
- Salvar seu filho. - E a garota desvanece no ar, sua presença etérea minguando como se ela jamais houvesse estado ali.
Já são quase meia-noite. Ainda dá tempo de chegar no Festim se Marshall se apressar.
Kurt sabe da importância de presenciar o evento, mas ele não poderá aproveitar nada com Altobello querendo acabar com sua não vida... Kurt vai em busca do carro de Altobello... Rezando para que ainda esteja lá.
Kurt leva alguns minutos para chegar de volta ao local onde deixou o carro, e nota que ele ainda está lá. Arranharam algum tipo de nome bem grande na porta, mas não dá pra decifrar a grafia terrível.
Kurt entra no carro e a acelera, agora indo em direção ao Festim
- Não se ache demais. Ele só fez isso porque o seu destino também é importante. Mas não sei se foi a melhor escolha, agora você tem um monte de responsabilidades...
- Fim dedicou a vida a constantes auto-flagelações morais e depredações do próprio karma. Ele tinha um plano, ele ia se tornar uma Aparição e destruir um inimigo por um bem maior. Ele era um herói.
- Mas o seu filho tem um destino grandioso também, e ele depende de você pra isso. Fim teve que fazer uma escolha rápida... E agora cabe a mim te cobrar pela dívida que você tem com ele. - Ela conclui.
- E quem seria o inimigo que Fim quer destruir? Qual é a prioridade? Salvar meu fillho ou concluir o trabalho do Fim?
- Salvar seu filho. - E a garota desvanece no ar, sua presença etérea minguando como se ela jamais houvesse estado ali.
Já são quase meia-noite. Ainda dá tempo de chegar no Festim se Marshall se apressar.
Kurt sabe da importância de presenciar o evento, mas ele não poderá aproveitar nada com Altobello querendo acabar com sua não vida... Kurt vai em busca do carro de Altobello... Rezando para que ainda esteja lá.
Kurt leva alguns minutos para chegar de volta ao local onde deixou o carro, e nota que ele ainda está lá. Arranharam algum tipo de nome bem grande na porta, mas não dá pra decifrar a grafia terrível.
Kurt entra no carro e a acelera, agora indo em direção ao Festim
Dylan Dog- Data de inscrição : 08/05/2010
Idade : 31
Localização : São Paulo
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
ㅤㅤ- Paris. - Revelou Jorge no tom mais casual possível, como quem acaba de dizer sua cor preferida. Não é preciso fazer parte do exército nazista, ou nem mesmo ter vivido tal época para saber. Qualquer pessoa que tenha estudado um pouquinho de história geral sabe que as forças alemãs tomaram a cidade durante a segunda grande guerra. Tendo isso em mente, e o fato de que o Tzimisce portava-se como um deles, Altobello dispensou maiores explicações.
ㅤㅤ- Guerra é guerra. - Complementou. Não se sentiu magoado pelo comentário, o homem Jorge Altobello estava morto. Deu espaço para o monstro Jorge Altobello, uma criatura insensível, egoísta e... aparentemente normal.
ㅤㅤLogo após, retomou sua postura risonha e galante, porém não fez nenhum tipo de declaração rebatendo as afirmações do Tzimisce, apenas concordou ligeiramente com a senhora Springfield. - Para acabar, basta que exista. - Seguido de uma breve risada.
ㅤㅤVon Bretch o questiona sobre o motivo de estarem ali. - Não estás sentindo essa presença? - Comenta como se a mediunidade fosse um dom comum a todo vampiro. - Talvez queira se comunicar... - E então Jorge projeta sua voz para a noite vazia. - Se há alguém aí, manifeste-se de alguma forma!
ㅤㅤ- Guerra é guerra. - Complementou. Não se sentiu magoado pelo comentário, o homem Jorge Altobello estava morto. Deu espaço para o monstro Jorge Altobello, uma criatura insensível, egoísta e... aparentemente normal.
ㅤㅤLogo após, retomou sua postura risonha e galante, porém não fez nenhum tipo de declaração rebatendo as afirmações do Tzimisce, apenas concordou ligeiramente com a senhora Springfield. - Para acabar, basta que exista. - Seguido de uma breve risada.
ㅤㅤVon Bretch o questiona sobre o motivo de estarem ali. - Não estás sentindo essa presença? - Comenta como se a mediunidade fosse um dom comum a todo vampiro. - Talvez queira se comunicar... - E então Jorge projeta sua voz para a noite vazia. - Se há alguém aí, manifeste-se de alguma forma!
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
Elyon ouve atentamente às palavras de Springfield. O Lasombra tinha razão, o evento era importante para a reputação do Gangrel também. Mas valeria à pena arriscar tudo por apenas alguns momentos de prestígio? Eles já estavam com a cidade em mãos, o prestígio estaria com eles de qualquer forma.
-Acredito que arriscar tudo o que conquistamos até agora não valeria à pena. - Disse Elyon.
E então Springfield comentou sobre Madalene, afirmando não ter notado nada de estranho. Foi então que Elyon, prestando atenção em Springfield, notou algo que realmente não esperava. O próprio Springfield, assim como Madalene, também tinha algo de errado em sua fisionomia e até mesmo em sua personalidade. Aquilo foi um choque total para Elyon, mas ele rapidamente percebeu que deixar tal choque explícito poderia ser um desastre, por isso tentou ao máximo fingir que estava tudo normal. O Gangrel, como um excelente usuário de Ofuscação, sabia que nem sempre as imitações das aparências alheias ficavam perfeitas, às vezes deixando pequenas falhas, como aquela que ele tinha notado. Aqueles inimigos, embora não fossem vampiros, certamente tinham truques semelhantes, ou talvez... Tudo aquilo estivesse apenas na sua cabeça! Elyon não conhecia os poderes daqueles seres, mas sabia que tinha a possibilidade de estarem mexendo com a sua mente e do comportamento relativamente diferente de Springfield ser apenas uma coincidência. Porém, ele não tinha como confirmar aquela teoria, pelo menos por enquanto, e também não podia descartar a possibilidade daqueles serem realmente farsantes, até porque essa última era a possibilidade mais provável.
-Realmente... Acho que depois do que descobri, fiquei mais paranoico que o normal. Deve ter sido só impressão minha. - Responde Elyon, tentando agir como se tudo estivesse normal (ao menos com Springfield). Certamente, se Springfield, ou quem quer que fosse, notasse algo estranho em sua fisionomia, assimilaria que aquilo era devido ao possível ataque dos Tecnocratas (ao menos era o que Elyon esperava).
Elyon tentou agir naturalmente depois disso. Ele acompanharia Springfield (só que muito mais cauteloso do que estava antes) e quando tivesse oportunidade, se afastaria do Bispo (ou farsante), procurando por Helias e Bruno, no intuito de ver se eles também tinham algo de estranho. Afinal, ele precisava de aliados, se quisesse ter alguma chance contra aqueles inimigos.
Quando se aproximava, viu Madalene, Eleonora, o Ductus e um desconhecido conversando entre si. Elyon não conseguia ouvir a conversa deles, mas tinha certeza que tinha alguma coisa de errado sendo armado por eles. Aquilo deixou Elyon ainda mais nervoso, fazendo com que seus passos acelerassem, pois ele precisava agir rápido. No entanto, quando chegou próximo dos Alphas, um clarão veio em sua mente, deixando o Gangrel desnorteado por um instante.
Madalene sempre teve aquelas "mecanizações" em sua estrutura, aquilo era muito comum entre Tzimisces, e Springfield nunca teve olhos castanhos, mas sim verdes. Assim como Elyon tinha imaginado, com seu raciocínio extremamente aguçado, tudo aquilo não passava de ilusões da sua mente. Aquilo de imediato foi um tremendo alívio para o Gangrel, mas logo ele voltou a se preocupar. E se tudo que ele viu no apartamento também fosse uma ilusão? A forte "intuição" que ele teve podia ter sido uma pura estratégia dos inimigos para o manipular. Claro que cancelar o evento parecia ser a atitude mais segura a se tomar, mas se os inimigos queriam exatamente isso, talvez a verdade fosse exatamente o contrário. Elyon correu na direção de Springfield quando deduziu aquilo.
-Vossa Excelência! - Exclamou o Gangrel em um tom razoável, mas ele tentava não parecer desesperado demais para não atrair muita atenção. - Não faça aquilo, pelo menos não ainda... - Dessa vez, ele não precisava falar isoladamente, uma vez que apenas Springfield entenderia realmente a mensagem. - Creio que, talvez, seja exatamente isso que queiram de nós. Vou explicar melhor, mas acho que devemos introduzir Madalene e Eleonora no nosso diálogo dessa vez.
-Acredito que arriscar tudo o que conquistamos até agora não valeria à pena. - Disse Elyon.
E então Springfield comentou sobre Madalene, afirmando não ter notado nada de estranho. Foi então que Elyon, prestando atenção em Springfield, notou algo que realmente não esperava. O próprio Springfield, assim como Madalene, também tinha algo de errado em sua fisionomia e até mesmo em sua personalidade. Aquilo foi um choque total para Elyon, mas ele rapidamente percebeu que deixar tal choque explícito poderia ser um desastre, por isso tentou ao máximo fingir que estava tudo normal. O Gangrel, como um excelente usuário de Ofuscação, sabia que nem sempre as imitações das aparências alheias ficavam perfeitas, às vezes deixando pequenas falhas, como aquela que ele tinha notado. Aqueles inimigos, embora não fossem vampiros, certamente tinham truques semelhantes, ou talvez... Tudo aquilo estivesse apenas na sua cabeça! Elyon não conhecia os poderes daqueles seres, mas sabia que tinha a possibilidade de estarem mexendo com a sua mente e do comportamento relativamente diferente de Springfield ser apenas uma coincidência. Porém, ele não tinha como confirmar aquela teoria, pelo menos por enquanto, e também não podia descartar a possibilidade daqueles serem realmente farsantes, até porque essa última era a possibilidade mais provável.
-Realmente... Acho que depois do que descobri, fiquei mais paranoico que o normal. Deve ter sido só impressão minha. - Responde Elyon, tentando agir como se tudo estivesse normal (ao menos com Springfield). Certamente, se Springfield, ou quem quer que fosse, notasse algo estranho em sua fisionomia, assimilaria que aquilo era devido ao possível ataque dos Tecnocratas (ao menos era o que Elyon esperava).
Elyon tentou agir naturalmente depois disso. Ele acompanharia Springfield (só que muito mais cauteloso do que estava antes) e quando tivesse oportunidade, se afastaria do Bispo (ou farsante), procurando por Helias e Bruno, no intuito de ver se eles também tinham algo de estranho. Afinal, ele precisava de aliados, se quisesse ter alguma chance contra aqueles inimigos.
Quando se aproximava, viu Madalene, Eleonora, o Ductus e um desconhecido conversando entre si. Elyon não conseguia ouvir a conversa deles, mas tinha certeza que tinha alguma coisa de errado sendo armado por eles. Aquilo deixou Elyon ainda mais nervoso, fazendo com que seus passos acelerassem, pois ele precisava agir rápido. No entanto, quando chegou próximo dos Alphas, um clarão veio em sua mente, deixando o Gangrel desnorteado por um instante.
Madalene sempre teve aquelas "mecanizações" em sua estrutura, aquilo era muito comum entre Tzimisces, e Springfield nunca teve olhos castanhos, mas sim verdes. Assim como Elyon tinha imaginado, com seu raciocínio extremamente aguçado, tudo aquilo não passava de ilusões da sua mente. Aquilo de imediato foi um tremendo alívio para o Gangrel, mas logo ele voltou a se preocupar. E se tudo que ele viu no apartamento também fosse uma ilusão? A forte "intuição" que ele teve podia ter sido uma pura estratégia dos inimigos para o manipular. Claro que cancelar o evento parecia ser a atitude mais segura a se tomar, mas se os inimigos queriam exatamente isso, talvez a verdade fosse exatamente o contrário. Elyon correu na direção de Springfield quando deduziu aquilo.
-Vossa Excelência! - Exclamou o Gangrel em um tom razoável, mas ele tentava não parecer desesperado demais para não atrair muita atenção. - Não faça aquilo, pelo menos não ainda... - Dessa vez, ele não precisava falar isoladamente, uma vez que apenas Springfield entenderia realmente a mensagem. - Creio que, talvez, seja exatamente isso que queiram de nós. Vou explicar melhor, mas acho que devemos introduzir Madalene e Eleonora no nosso diálogo dessa vez.
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
@Todos
O LaSombra, o Tzimisce, a Priscu e a Mãe aproximam-se da presença. O Tzimisce, não querendo ser deixado pra trás, tenta sentí-la também, mas nenhum dos cinco sentidos comuns, por mais ampliados que sejam, é capaz disso. Seria inútil de qualquer forma, pois assim que Altobello tenta contato, a presença desaparece.
Ele nota claramente (Empatia 5) que, por mais que mantenham a postura e tentem não apresentar sinais de surpresa, para Madalene e Sra. Springfield a presença espiritual havia passado desapercebida também.
Paralelamente, uma névoa de preocupações deixa a mente do Gangrel. Ele se aproxima do Bispo, voltando atrás em suas dúvidas anteriores.
- Não deixe a pressão mexer com a sua cabeça, Kameroth. - Ele lhe diz em tom sério. - É parte do seu trabalho desconfiar de tudo, mas só passe a paranoia pra mim quando tiver certeza.
...
Um Irmão de Sangue sobe por sobre os ombros de outro, grudando seus corpos numa massa uniforme de carne e formando uma estranha e alta criatura de duas pernas, quatro braços, uma cabeça e um rosto avulso no meio.
O de cima, agora mais alto, bate um sino de cobre do tamanho de uma bola de futebol. O barulho chama atenção, as conversas e murmúrios cessam, a bagunça para (o monstro centopeia jaz morto a um canto) e todos atentam para a bancada ao centro do Festim. É o momento em que o Festim está mais cheio, e mais cainitas retardatários chegarão aos poucos a partir de agora para prestigiar. É chegada a meia-noite, e agora começa a parte séria.
A Palla Grande geralmente mistura o Dia das Bruxas com as encenações vampirescas, mas a de hoje é diferente... Ela não engana mortais, ela os encurrala, mostra quem está no poder. A Palla de hoje é um aviso grandioso da posição de poder que o Sabá, não mais uma Seita fraca em ascenção, agora mostra para todos.
Eles não têm medo.
Geralmente o grande evento é apresentado por um Sacerdote de prestígio, e uma peça teatral a respeito de uma passagem pertinente da História é apresentada. Mas hoje não. Nesta Palla, o Sacerdote de prestígio é o próprio Springfield, de pé sobre a bancada, em silêncio. Seu silêncio rotineiro. As sombras provocadas pela grande fogueira dançam ao seu redor, frenéticas, nem sempre obedecendo ao fogo em si. Como se tivessem vida... Como se comemorassem algo.
O Festim todo está em silêncio. Ninguém ousa interromper este momento. O eco do sino ainda ecoa nas mentes de todos, sendo o último som audível até então.
- Caros. - Ele fala em um tom perfeitamente normal, e todos podem ouví-lo. - Aqui começa uma nova Era do Sabá.
Dentre tantos, personalidades familiares aproximam-se. O Ductus Helias, o Sacerdote Bruno e sua Cria, a Mãe Eleonor Springfield, a Priscu Madalene, Karsh von Bretch, Jorge Altobello, Kurt Marshall, o Templário Elyon Kameroth, Bispos de outras cidades, outros Bandos, com outros Ductus, outros Sacerdotes, outros Sabá... São como feras sedentas em silêncio diante de seu único verdadeiro Alpha.
- Alguns de vocês são fracos. Mas vocês não serão um obstáculo para a causa. Vocês morrerão ou se fortalecerão com o tempo. - Ele dá uma pausa, nenhum murmúrio é feito. - Não. Os que me incomodam são os traidores. A partir de hoje, começo uma Regência que não tem espaço ou tempo para manchas. - Já era esperado que ele se tornasse o Regente de New York. - Serei também o novo Arcebispo de toda a região da Megalópole Nova Iorquina. Há alguma objeção?
Diante das palavras duras e do respeito inegável, é difícil dizer algo. A primeira a se manifestar é a Priscu Madalene. Ela ajoelha-se em clara concordância e servidão. Outros ao redor imitam-na, e a onda de reverências contamina todo o local. Ao menos por agora, ninguém ousa ficar em pé.
- ... - O agora Arcebispo observa em silêncio. Nem um sorriso é esboçado. - Como é costume na Palla Grande, o Arcebispo é banhado no "Barril de sangue". Para hoje, tive uma ideia melhor.
Alguém se levanta e corre em desespero. O primeiro a entender o que ia acontecer...
- Como disse, não tolerarei traições ou duplas-faces.
Ofegante, o vampiro em fuga esbarra ou empurra deliberadamente quem estiver em seu caminho, tentando alcançar a trilha de saída.
- Hoje, me banharei no sangue de traidores.
Um tentáculo emerge do chão com um golpe, agarrando o infeliz pelo pescoço e levantando-o no ar. Ele se debate e grita em desespero mórbido conforme a coisa esmaga seu pescoço, até que por fim ossos e pele cedem, e sua cabeça estoura cedendo à pressão descomunal e espalhando sangue e massa cinzenta por sobre os expectadores ao redor.
- E que os que estiverem ao meu lado sejam consagrados comigo. Enquanto me acompanharem, seremos um.
A fogueira repentinamente se apaga.
- O corpo de Cristo, o sangue do Sabá.
No breu que se segue até que todos se acostumem com a escuridão, é possível ver mais membros tentaculares emergindo do chão, vagamente reconhecíveis contra a luz das estrelas.
Dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, quinze, vinte... Um número incontável de tentáculos levanta os ditos traidores. Cainitas aleatórios na multidão que, de alguma forma descobertos, são levantados e esmagados no ar, sendo literalmente desmembrados conforme seus corpos arrebentam em uma verdadeira chuva de vitae que banha os que foram poupados. Como se a própria Terra fosse uma prolongação da vontade do LaSombra.
Mesmo quem não deve nada teme o cenário. É grotescamente lindo, inspirador, e preocupante.
Marshall, Altobello, von Bretch e Kameroth podem ver Bruno sendo levantado pelo pescoço, conforme sua Cria grita em desespero e tenta socar e morder o tentáculo que o segura, em vão.
O próximo tenta pegar Helias, que agilmente agarra a garota pelo colarinho e a joga contra o tentáculo, entregando-a em seu lugar e aproveitando para uma fuga veloz. Rápido, ele logo se perde em meio à escura confusão.
O espetáculo, enquanto acontece, parece durar horas. Horas dentro do próprio inferno. Mas, quando acaba, não durou mais que um minuto. Os grosseiros tentáculos, tão rapidamente quanto saíram do chão, voltam a afundar nas sombras. A fogueira, apesar do tamanho, se acende inteiramente de novo, como se após o pesadelo tudo voltasse ao normal. Os sobreviventes, aproximadamente 70% do total, estão banhados em vitae dos pés à cabeça. Tingidos do vermelho rubro dos traidores. Isso inclui o próprio Springfield que, finalmente, sorri satisfeito.
Não há frenesi ou vontade de atacar uns aos outros. Há algo de místico em um Ritual da Palla Grande. Algo na consagração do novo Arcebispo que preenche um vazio dentro de cada um.
Elliot Springfield desce da bancada. Sua mãe o beija na testa, orgulhosa. Madalene o olha com uma admiração quase apaixonada. Mas ele não tem tempo para glória.
- Aprontem-se. - Ele diz olhando para os quatro mais próximos (Elyon, Jorge, Kurt e Karsh) - Vocês vêm comigo, há algo mais que ainda temos que cumprir hoje.
O LaSombra, o Tzimisce, a Priscu e a Mãe aproximam-se da presença. O Tzimisce, não querendo ser deixado pra trás, tenta sentí-la também, mas nenhum dos cinco sentidos comuns, por mais ampliados que sejam, é capaz disso. Seria inútil de qualquer forma, pois assim que Altobello tenta contato, a presença desaparece.
Ele nota claramente (Empatia 5) que, por mais que mantenham a postura e tentem não apresentar sinais de surpresa, para Madalene e Sra. Springfield a presença espiritual havia passado desapercebida também.
Paralelamente, uma névoa de preocupações deixa a mente do Gangrel. Ele se aproxima do Bispo, voltando atrás em suas dúvidas anteriores.
- Não deixe a pressão mexer com a sua cabeça, Kameroth. - Ele lhe diz em tom sério. - É parte do seu trabalho desconfiar de tudo, mas só passe a paranoia pra mim quando tiver certeza.
...
Um Irmão de Sangue sobe por sobre os ombros de outro, grudando seus corpos numa massa uniforme de carne e formando uma estranha e alta criatura de duas pernas, quatro braços, uma cabeça e um rosto avulso no meio.
O de cima, agora mais alto, bate um sino de cobre do tamanho de uma bola de futebol. O barulho chama atenção, as conversas e murmúrios cessam, a bagunça para (o monstro centopeia jaz morto a um canto) e todos atentam para a bancada ao centro do Festim. É o momento em que o Festim está mais cheio, e mais cainitas retardatários chegarão aos poucos a partir de agora para prestigiar. É chegada a meia-noite, e agora começa a parte séria.
A Palla Grande geralmente mistura o Dia das Bruxas com as encenações vampirescas, mas a de hoje é diferente... Ela não engana mortais, ela os encurrala, mostra quem está no poder. A Palla de hoje é um aviso grandioso da posição de poder que o Sabá, não mais uma Seita fraca em ascenção, agora mostra para todos.
Eles não têm medo.
Geralmente o grande evento é apresentado por um Sacerdote de prestígio, e uma peça teatral a respeito de uma passagem pertinente da História é apresentada. Mas hoje não. Nesta Palla, o Sacerdote de prestígio é o próprio Springfield, de pé sobre a bancada, em silêncio. Seu silêncio rotineiro. As sombras provocadas pela grande fogueira dançam ao seu redor, frenéticas, nem sempre obedecendo ao fogo em si. Como se tivessem vida... Como se comemorassem algo.
O Festim todo está em silêncio. Ninguém ousa interromper este momento. O eco do sino ainda ecoa nas mentes de todos, sendo o último som audível até então.
- Caros. - Ele fala em um tom perfeitamente normal, e todos podem ouví-lo. - Aqui começa uma nova Era do Sabá.
Dentre tantos, personalidades familiares aproximam-se. O Ductus Helias, o Sacerdote Bruno e sua Cria, a Mãe Eleonor Springfield, a Priscu Madalene, Karsh von Bretch, Jorge Altobello, Kurt Marshall, o Templário Elyon Kameroth, Bispos de outras cidades, outros Bandos, com outros Ductus, outros Sacerdotes, outros Sabá... São como feras sedentas em silêncio diante de seu único verdadeiro Alpha.
- Alguns de vocês são fracos. Mas vocês não serão um obstáculo para a causa. Vocês morrerão ou se fortalecerão com o tempo. - Ele dá uma pausa, nenhum murmúrio é feito. - Não. Os que me incomodam são os traidores. A partir de hoje, começo uma Regência que não tem espaço ou tempo para manchas. - Já era esperado que ele se tornasse o Regente de New York. - Serei também o novo Arcebispo de toda a região da Megalópole Nova Iorquina. Há alguma objeção?
Diante das palavras duras e do respeito inegável, é difícil dizer algo. A primeira a se manifestar é a Priscu Madalene. Ela ajoelha-se em clara concordância e servidão. Outros ao redor imitam-na, e a onda de reverências contamina todo o local. Ao menos por agora, ninguém ousa ficar em pé.
- ... - O agora Arcebispo observa em silêncio. Nem um sorriso é esboçado. - Como é costume na Palla Grande, o Arcebispo é banhado no "Barril de sangue". Para hoje, tive uma ideia melhor.
Alguém se levanta e corre em desespero. O primeiro a entender o que ia acontecer...
- Como disse, não tolerarei traições ou duplas-faces.
Ofegante, o vampiro em fuga esbarra ou empurra deliberadamente quem estiver em seu caminho, tentando alcançar a trilha de saída.
- Hoje, me banharei no sangue de traidores.
Um tentáculo emerge do chão com um golpe, agarrando o infeliz pelo pescoço e levantando-o no ar. Ele se debate e grita em desespero mórbido conforme a coisa esmaga seu pescoço, até que por fim ossos e pele cedem, e sua cabeça estoura cedendo à pressão descomunal e espalhando sangue e massa cinzenta por sobre os expectadores ao redor.
- E que os que estiverem ao meu lado sejam consagrados comigo. Enquanto me acompanharem, seremos um.
A fogueira repentinamente se apaga.
- O corpo de Cristo, o sangue do Sabá.
No breu que se segue até que todos se acostumem com a escuridão, é possível ver mais membros tentaculares emergindo do chão, vagamente reconhecíveis contra a luz das estrelas.
Dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, quinze, vinte... Um número incontável de tentáculos levanta os ditos traidores. Cainitas aleatórios na multidão que, de alguma forma descobertos, são levantados e esmagados no ar, sendo literalmente desmembrados conforme seus corpos arrebentam em uma verdadeira chuva de vitae que banha os que foram poupados. Como se a própria Terra fosse uma prolongação da vontade do LaSombra.
Mesmo quem não deve nada teme o cenário. É grotescamente lindo, inspirador, e preocupante.
Marshall, Altobello, von Bretch e Kameroth podem ver Bruno sendo levantado pelo pescoço, conforme sua Cria grita em desespero e tenta socar e morder o tentáculo que o segura, em vão.
O próximo tenta pegar Helias, que agilmente agarra a garota pelo colarinho e a joga contra o tentáculo, entregando-a em seu lugar e aproveitando para uma fuga veloz. Rápido, ele logo se perde em meio à escura confusão.
O espetáculo, enquanto acontece, parece durar horas. Horas dentro do próprio inferno. Mas, quando acaba, não durou mais que um minuto. Os grosseiros tentáculos, tão rapidamente quanto saíram do chão, voltam a afundar nas sombras. A fogueira, apesar do tamanho, se acende inteiramente de novo, como se após o pesadelo tudo voltasse ao normal. Os sobreviventes, aproximadamente 70% do total, estão banhados em vitae dos pés à cabeça. Tingidos do vermelho rubro dos traidores. Isso inclui o próprio Springfield que, finalmente, sorri satisfeito.
Não há frenesi ou vontade de atacar uns aos outros. Há algo de místico em um Ritual da Palla Grande. Algo na consagração do novo Arcebispo que preenche um vazio dentro de cada um.
Elliot Springfield desce da bancada. Sua mãe o beija na testa, orgulhosa. Madalene o olha com uma admiração quase apaixonada. Mas ele não tem tempo para glória.
- Aprontem-se. - Ele diz olhando para os quatro mais próximos (Elyon, Jorge, Kurt e Karsh) - Vocês vêm comigo, há algo mais que ainda temos que cumprir hoje.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
Kurt é um dos retardatários a chegar no festim. Ele procura rapidamente por Jorge e se une a ele quando o sino toca e a cerimônia inicia.
É estranho, mas Marshall sente como se fizesse parte de uma massa negra e feroz, algo semelhante a uma alcateia de seres do submundo, talvez fosse exatamente isso.
Springfield inicia seu discurso falando sobre os fracos... Kurt enfim percebe que a severidade ameaçadora ão é um traço do seu senhor apenas, mas sim de todo o clã e provável que de todo o Sabá também.
A parte mais macabra e bela do ritual estava por vir... O agora Arcebispo decide que se banhará no sangue dos traidores, enquanto um sagaz traidor foge Springfield termina essa parte do discurso e começa o "show".
Percepções de Marshall
Eu nunca havia visto algo como aquilo. Dezenas de tentáculos, como os braços do abismo que eu costumo invocar saem de retalhos de trevas espelhados por toda a platéia e tornam a noite ainda mais negra.
Posso sentir o sangue caindo em cima de mim, talvez até alguns pedaços dos traidores. Ver tanta "gente" sendo esmagada daquela forma não me impactou da forma que eu imaginei, na verdade, achei uma incrível demonstração de poder, e nada mais. Não tive pena dos punidos, na verdade achei até... Divertido.
Me perguntava se um dia seria capas de fazer algo como aquilo... Foi nesse momento que vi um Gangrel empurrar sua cria para que morresse em seu lugar. Como aquilo era desleal! Achei absurdo! A pobrezinha sendo esmagada pelo braço do abismo e aquele infeliz covarde e traidor fugindo... Jorge agiu mais rápido e invocou alguns braços para tentar segura-lo, mas ele escapou, o desgraçado era rápido e mais liso que sabonete. Impulsionado pelo momento e pela reação de meu senhor eu senti algo semelhante a fúria, ou sei lá o que. Estendi o braço direito em meio a chuva de vitae dos traidores, girei o pulso e levantei os dedos clamando pela força do Abismo. Eu senti meus olhos se enegrecendo novamente, foi então que 6 tentáculos surgiram de uma só vez. Eu nunca havia feito aquilo!
Ele até tentou se livrar, conseguiu se esquivar de 4 dos tentáculos, mas os últimos 2 o prenderão e quase que instantaneamente os outros já o seguraram como uma mosca na teia.
Eu estava pronto para fazê-lo pagar pelo o que havia feito com a cria, mas um outro tentáculo, enorme o tomou de meu poder e o esmagou com a justa violência.
Voltando a narrativa normal
Marshall acabara de fazer algo magnífico para um neófito na posição dele... Talvez realmente, abandonar a humanidade fosse o caminho para o poder. Sim! É esse o caminho!
Kurt, agora mais sujo de sangue do que antes esboça um sorriso sádico. A sombra do chapéu cobre seus olhos, da aba goteja vitae. Kurt está sentindo prazer com tudo aquilo, imagina tudo que poderia fazer com os Camarillas que roubaram seu filho.
A cena é bizarra, um homem de terno esgarçado, porém fechado, imundo de sangue e com um chapéu gotejando vitae, com um sorriso sádico e o olhar como se admirasse as próprias mãos... Ele era capaz de fazer coisas incríveis... Ele tem poder e tem certeza que um dia chegará ao nível de Springfield!
Seus devaneios não são interrompidos pelo chamado do Arcebispo, Kurt ainda esboça o sorriso sádico e a imagem um tanto aterradora. Ele só desfaz aquela expressão maniaca para responder à Springfield...
- Como queira Arcebispo... - A voz de Marshall estava em uma entonação de psicose contida.
O que o futuro o espera?
É estranho, mas Marshall sente como se fizesse parte de uma massa negra e feroz, algo semelhante a uma alcateia de seres do submundo, talvez fosse exatamente isso.
Springfield inicia seu discurso falando sobre os fracos... Kurt enfim percebe que a severidade ameaçadora ão é um traço do seu senhor apenas, mas sim de todo o clã e provável que de todo o Sabá também.
A parte mais macabra e bela do ritual estava por vir... O agora Arcebispo decide que se banhará no sangue dos traidores, enquanto um sagaz traidor foge Springfield termina essa parte do discurso e começa o "show".
Percepções de Marshall
Eu nunca havia visto algo como aquilo. Dezenas de tentáculos, como os braços do abismo que eu costumo invocar saem de retalhos de trevas espelhados por toda a platéia e tornam a noite ainda mais negra.
Posso sentir o sangue caindo em cima de mim, talvez até alguns pedaços dos traidores. Ver tanta "gente" sendo esmagada daquela forma não me impactou da forma que eu imaginei, na verdade, achei uma incrível demonstração de poder, e nada mais. Não tive pena dos punidos, na verdade achei até... Divertido.
Me perguntava se um dia seria capas de fazer algo como aquilo... Foi nesse momento que vi um Gangrel empurrar sua cria para que morresse em seu lugar. Como aquilo era desleal! Achei absurdo! A pobrezinha sendo esmagada pelo braço do abismo e aquele infeliz covarde e traidor fugindo... Jorge agiu mais rápido e invocou alguns braços para tentar segura-lo, mas ele escapou, o desgraçado era rápido e mais liso que sabonete. Impulsionado pelo momento e pela reação de meu senhor eu senti algo semelhante a fúria, ou sei lá o que. Estendi o braço direito em meio a chuva de vitae dos traidores, girei o pulso e levantei os dedos clamando pela força do Abismo. Eu senti meus olhos se enegrecendo novamente, foi então que 6 tentáculos surgiram de uma só vez. Eu nunca havia feito aquilo!
Ele até tentou se livrar, conseguiu se esquivar de 4 dos tentáculos, mas os últimos 2 o prenderão e quase que instantaneamente os outros já o seguraram como uma mosca na teia.
Eu estava pronto para fazê-lo pagar pelo o que havia feito com a cria, mas um outro tentáculo, enorme o tomou de meu poder e o esmagou com a justa violência.
Voltando a narrativa normal
Marshall acabara de fazer algo magnífico para um neófito na posição dele... Talvez realmente, abandonar a humanidade fosse o caminho para o poder. Sim! É esse o caminho!
Kurt, agora mais sujo de sangue do que antes esboça um sorriso sádico. A sombra do chapéu cobre seus olhos, da aba goteja vitae. Kurt está sentindo prazer com tudo aquilo, imagina tudo que poderia fazer com os Camarillas que roubaram seu filho.
A cena é bizarra, um homem de terno esgarçado, porém fechado, imundo de sangue e com um chapéu gotejando vitae, com um sorriso sádico e o olhar como se admirasse as próprias mãos... Ele era capaz de fazer coisas incríveis... Ele tem poder e tem certeza que um dia chegará ao nível de Springfield!
Seus devaneios não são interrompidos pelo chamado do Arcebispo, Kurt ainda esboça o sorriso sádico e a imagem um tanto aterradora. Ele só desfaz aquela expressão maniaca para responder à Springfield...
- Como queira Arcebispo... - A voz de Marshall estava em uma entonação de psicose contida.
O que o futuro o espera?
Dylan Dog- Data de inscrição : 08/05/2010
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Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
- Jorge Alto e Belo ;*:
Altobelo falava sobre uma tal presença e queria comunicar-se conosco Comunicar com ele afinal eu não estava sentindo nada além de uma vaga sensação de que algo é escondido de nós.
— Se há alguém aí, manifeste-se de alguma forma! falava com a maior naturalidade do mundo, como se acreditasse realmente que haveria algo ali. Fintei os três vampiros, tentando compreender e entender as expressões do grupo, para ver se realmente eles denunciava que estava sentindo algo.
Mas uma dúvida vinha em minha mente, mas ligeiramente vaga, por um momento eu desconfiei do Altobello, talvez ele estivesse interessado em nos tirar do Festim, mas achei pouco provável já que duas figuras da preferência de Springfield estava presente. Ele realmente deve estar certo, por isso levei em consideração por sua convicção, aumentava minhas capacidades sensoriais¹, aguçando os meus sentidos para captar o que quer que fosse, olhei também para o ambiente tentando enxergar qualquer aura estranha, se alguém estivesse ali, pouco provável que estivesse invisível.
...
O sino toca, saudando assim o novo dia, o grande momento da Palla Grande. No centro das atenções, Eliot Springfield começava o seu discurso num tom levemente ameaçador.
O silêncio de Springfield contagiava a todos, sabíamos que era hora de sua pronúncia, e todos apenas paravam e ouvia.
As sombras se mexiam freneticamente, dançavam conforme a vontade dele. Seu discurso beira à prepotencia, menosprezando os fracos, enfatizando que muitos ali eram fracos e não chegavam aos seus pé, no momento, porém não descarta que serão uteis caso não morram. A força vem com a experiência das longas noites que passamos...
Olhava para todos os "fracos" presentes, via que mais cedo ou mais tarde eles teriam que mostrar o seu valor, na guerra, assim como nós mostramos.
Mas sua soberba não era pra desfazer dos fracos, sua preocupação se tratava dos traidores. Era de se esperar que ele se nomearia Arcebispo, mais do que merecido, ninguém tem nada para discordar. Assenti com sua nova posição de regente, curvando um pouco os joelhos em reverência e concordando com a cabeça, o gesto que começou com Madalene foi imitado pelos demais.
Como de praxe, no Festim, para glorificar o homenageado, ele é banhado pelo Sacerdote por um barril de sangue, mas ele tem planos diferentes, inovador... mais sangrento, cruel e justo.
Um carinha assustado começa a correr, mas logo é freado pelos tentáculos do Arcebispo.
— Como disse, não tolerarei traições ou duplas-faces.
Hoje, me banharei no sangue de traidores. Este foi o ultimato, todos os traidores irão pagar. O carinha foi agarrado por um dos tentaculos que emergiam do solo e o enforcou até estourar a cabeça, banhando os próximos com o sangue e o cébebro espatifado do infeliz.
A fogueira de repente apaga, eu tinha a consciência tranquila, pois não sou traidor. Mas a cena que se seguiu foi de horror e prazer. Pouco a pouco alguns cainitas eram levantados da mesma forma, alguns que não pareciam traidores ou uma ameaça, foram estraçalhados e seu sangue banhava o festim.
Era um ambiente hostil, não se sabia qual seria a reação de cada um ali. Primeiramente eu tomei cuidado em quem estivesse do meu lado, não pensei que Eleonor nem Madalene estivesse inclusas no grupo dos traidores, mas mesmo assim me precavia ao redor. O cheiro de sangue em meio a gritaria e correria, tornava o caos saboroso. O medo causado aos demais impressiona. Eu, livre de culpa, apenas o via açoitar os traidores, e gostava disso!
O corpo Sabá é um só corpo Nós tínhamos o mesmo ideal. E eu tinha isso em mente, poderemos seguir para à glória em conformidade. A chuva de vitae não cessava até que o último traidor fosse destruído.
Surpreendentemente eu vi Bruno também ser erguido pelo tentáculos de sombras, enquanto sua cria inocente tentava salvar sua vida, em vão. Helias, mais esperto, se antecipou e saiu das sombras jogando a cria de Bruno para morrer em seu lugar, e fugiu rapidamente, antes que todos pudessem intervir. Eu fiquei realmente surpreso, os admiráveis Alpha Dogs eram nada mais do que traidores - Mas como!? - eles eram tão... tão uteis e importantes para a seita que esse foi um golpe que não esperava.
Tudo pareceu parar enquanto o inferno seguia, a escuridão e as sombras animadas fizeram poucos minutos durarem quase uma hora, a tensão aos poucos passava, até que então os restantes se davam conta que não iriam morrer (agora).
Eu estava coberto de vermelho, era saboroso, via o medo no olhar dos mais fracos. Ficou claro que não era admissível qualquer falha, os poucos que ficaram devem entender realmente isso.
— O corpo Sabá é um só corpo Urrava em comemoração aos remanescentes e para Springfield.
Recepciono-o com um sorriso amistoso e respondo cheio de vigor.
— À GLÓRIA!!
Dava um segundo para voltar a falar, como se eu tinha falado concordando com a última coisa que ele falou lá em cima
Estou pronto, reverendo!
Olhava para os próximos, assentindo com a cabeça num gesto positivo à qualquer aliança que fosse formada agora.
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
As palavras que Elyon recebeu como resposta de Springfield foram fortes, mostrando o quão insano Elyon estava parecendo, fazendo o Gangrel ficar com um tremendo ódio de quem quer que estivesse manipulando sua mente naqueles momentos. O Gangrel confiante tinha voltado e ele não mais cairia nos truques dos inimigos. Na verdade, ele estava com uma tremenda vontade de fatiar os desgraçados, do mesmo modo que fizera com um lupino na tomada de NY. Elyon agora reassumiria o controle da situação, exibindo novamente o seu olhar feroz, sagaz, confiante e frio.
Springfield não cancelou o evento, iniciando o momento mais importante da noite, em que ele se assumiria como Arcebispo. Ao que tudo parecia, nenhum ataque que Elyon tinha previsto iria acontecer. O Gangrel observou atentamente o discurso de Springfield, estando próximo a ele como o seu Templário. A postura do Gangrel estava novamente impecável, sem mais exibir nenhuma preocupação.
Todo o discurso seguia normalmente, até que Springfield soltou algumas palavras que fizeram um cainita tentar fugir, sendo morto pelo Arcebispo em seguida. Springfield iniciou uma matança de inúmeros cainitas que ele julgava traidores. Elyon admirou a cena com grande emoção, embora não demonstrasse sentir emoção alguma naquele momento. Aquilo era praticamente um espetáculo aos olhos do Gangrel, principalmente vindo de alguém que ele tanto admirava. O Gangrel também assumiu uma postura defensiva, pronto para proteger Springfield, embora o Arcebispo não tenha precisado.
Entre todos os assassinados, Elyon só se importou com dois: Bruno e Helias. Ambos foram assassinados brutalmente por Springfield, acusados de traição. Elyon ficou surpreso com aquilo, ele nunca imaginou que os Alpha fossem traidores. Além disso, foi uma decepção que Helias também fosse um deles, uma vez que ele era um cainita tão admirável de seu clã. No entanto, depois que eles foram rapidamente mortos, o vinculo acabou, e Elyon ignorou a morte deles como a de todos os outros traidores.
O espetáculo acabou, e Springfield veio até Elyon, convocando ele e outros três cainitas que estavam próximos, incluindo o Ductus que antes tentou conversar com Springfield. Elyon fez um sinal positivo com a cabeça, e outros dois cainitas responderam verbalmente. Um deles chamava Springfield de Arcebispo, mostrando-se claramente um ignorante dos tratamentos cordiais aos títulos do sabá. O outro parecia eufórico demais, mostrando-se também ignorante ao chamar Springfield de reverendo.
-Sua Excelência, meus parabéns, foi simplesmente extraordinário. - Disse Elyon cordialmente.
Caso Springfield desse-lhes algum tempo, Elyon procuraria se alimentar de alguém pelas redondezas. O Gangrel não se importaria de beber de algum cadáver, ele só queria estar bem "abastecido" antes de ir.
Springfield não cancelou o evento, iniciando o momento mais importante da noite, em que ele se assumiria como Arcebispo. Ao que tudo parecia, nenhum ataque que Elyon tinha previsto iria acontecer. O Gangrel observou atentamente o discurso de Springfield, estando próximo a ele como o seu Templário. A postura do Gangrel estava novamente impecável, sem mais exibir nenhuma preocupação.
Todo o discurso seguia normalmente, até que Springfield soltou algumas palavras que fizeram um cainita tentar fugir, sendo morto pelo Arcebispo em seguida. Springfield iniciou uma matança de inúmeros cainitas que ele julgava traidores. Elyon admirou a cena com grande emoção, embora não demonstrasse sentir emoção alguma naquele momento. Aquilo era praticamente um espetáculo aos olhos do Gangrel, principalmente vindo de alguém que ele tanto admirava. O Gangrel também assumiu uma postura defensiva, pronto para proteger Springfield, embora o Arcebispo não tenha precisado.
Entre todos os assassinados, Elyon só se importou com dois: Bruno e Helias. Ambos foram assassinados brutalmente por Springfield, acusados de traição. Elyon ficou surpreso com aquilo, ele nunca imaginou que os Alpha fossem traidores. Além disso, foi uma decepção que Helias também fosse um deles, uma vez que ele era um cainita tão admirável de seu clã. No entanto, depois que eles foram rapidamente mortos, o vinculo acabou, e Elyon ignorou a morte deles como a de todos os outros traidores.
O espetáculo acabou, e Springfield veio até Elyon, convocando ele e outros três cainitas que estavam próximos, incluindo o Ductus que antes tentou conversar com Springfield. Elyon fez um sinal positivo com a cabeça, e outros dois cainitas responderam verbalmente. Um deles chamava Springfield de Arcebispo, mostrando-se claramente um ignorante dos tratamentos cordiais aos títulos do sabá. O outro parecia eufórico demais, mostrando-se também ignorante ao chamar Springfield de reverendo.
-Sua Excelência, meus parabéns, foi simplesmente extraordinário. - Disse Elyon cordialmente.
Caso Springfield desse-lhes algum tempo, Elyon procuraria se alimentar de alguém pelas redondezas. O Gangrel não se importaria de beber de algum cadáver, ele só queria estar bem "abastecido" antes de ir.
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
ㅤㅤ- Se foi... - Seus olhos se abriram, como se estivesse se recuperando de um breve estado de transe. - Pensei que quisesse nos avisar ou, talvez, pedir algo, mas... - Encarou a Priscu com um semblante um tanto quanto preocupado. - parece que estava apenas nos espionando. - Isso não significava boa coisa. A presença não contava com o dom de Jorge, pensou passar despercebida e assim que o vidente lhe dirigiu a palavra tratou de voltar para seu plano. Ou pelo menos, assim suspeitava o Lasombra.
ㅤㅤO bipe do relógio de Altobello veio acompanhado pelo som de um gongo. Meia-note. Estava na hora. Os vampiros se amontoaram ao redor de Springfield. Por estar ao lado da Priscus e da Sra. Springfield não foi difícil encontrar um bom lugar para ouvir o discurso do Bispo. Marshall o encontrara, mas não houve tempo para apresentações, apenas permaneceu ao lado de seu mentor.
ㅤㅤAs palavras do auto-proclamado Arcebispo eram fortes e firmes, desafiando alguém dentre a massa à questionar seu novo título. A queimadura na mão esquerda de Jorge ardeu, o lembrando de que ainda não estava pronto. Ainda não... Em seguida, em um espetáculo de sangue e sombras, Springfield mostrou do que era capaz e Altobello agradeceu mentalmente por não ter disputado o cargo.
ㅤㅤUm massacre acontecia, porém, nem todos os caçados foram pegos. Helias, o Ductus da Alpha Dog, estava entre eles e conseguira se livrar sacrificando a não-vida de uma neófito. Não se Jorge pudesse evitar. Dois tentáculos emergiram do chão para captura-lo, no entanto, o Gangrel era rápido. Do seu lado, a cria se esforçava para trazer seus próprios remendos de sombra a vida e supreendentemente obteve um resultado superior ao do próprio mestre, agarrando-o, enfim. Imediatamente um tentáculo maior e mais forte terminou o serviço. Marshall estava mudado, não era mais aquele humano bobo. Altobello sabia que era hora do neófito passar pelo rito e se perguntava se Kurt teria a coragem necessária para ser bem sucedido. Independente disso, o Lasombra sentia inveja da própria cria, mais do que orgulho. Não, na verdade, havia sido um golpe de sorte. Ou pelo menos tentava se convencer disso.
ㅤㅤO arcebispo se aproximou da primeira fileira onde estavam Altobello, Marshall e o Tzimisce, os convidando a se juntarem a ele e ao Gangrel. Pelo tom do convite, deveria ser algum tipo de tarefa, mas Jorge logo o interrompeu. - Excelência, devo lembrá-lo de que tenho algo importante a dizer. Algo que não pode ser ignorado. - Seu rosto está sério, mas a voz parece serena. Esperou que Springfield lhe concedesse a palavra, em particular.
ㅤㅤO bipe do relógio de Altobello veio acompanhado pelo som de um gongo. Meia-note. Estava na hora. Os vampiros se amontoaram ao redor de Springfield. Por estar ao lado da Priscus e da Sra. Springfield não foi difícil encontrar um bom lugar para ouvir o discurso do Bispo. Marshall o encontrara, mas não houve tempo para apresentações, apenas permaneceu ao lado de seu mentor.
ㅤㅤAs palavras do auto-proclamado Arcebispo eram fortes e firmes, desafiando alguém dentre a massa à questionar seu novo título. A queimadura na mão esquerda de Jorge ardeu, o lembrando de que ainda não estava pronto. Ainda não... Em seguida, em um espetáculo de sangue e sombras, Springfield mostrou do que era capaz e Altobello agradeceu mentalmente por não ter disputado o cargo.
ㅤㅤUm massacre acontecia, porém, nem todos os caçados foram pegos. Helias, o Ductus da Alpha Dog, estava entre eles e conseguira se livrar sacrificando a não-vida de uma neófito. Não se Jorge pudesse evitar. Dois tentáculos emergiram do chão para captura-lo, no entanto, o Gangrel era rápido. Do seu lado, a cria se esforçava para trazer seus próprios remendos de sombra a vida e supreendentemente obteve um resultado superior ao do próprio mestre, agarrando-o, enfim. Imediatamente um tentáculo maior e mais forte terminou o serviço. Marshall estava mudado, não era mais aquele humano bobo. Altobello sabia que era hora do neófito passar pelo rito e se perguntava se Kurt teria a coragem necessária para ser bem sucedido. Independente disso, o Lasombra sentia inveja da própria cria, mais do que orgulho. Não, na verdade, havia sido um golpe de sorte. Ou pelo menos tentava se convencer disso.
ㅤㅤO arcebispo se aproximou da primeira fileira onde estavam Altobello, Marshall e o Tzimisce, os convidando a se juntarem a ele e ao Gangrel. Pelo tom do convite, deveria ser algum tipo de tarefa, mas Jorge logo o interrompeu. - Excelência, devo lembrá-lo de que tenho algo importante a dizer. Algo que não pode ser ignorado. - Seu rosto está sério, mas a voz parece serena. Esperou que Springfield lhe concedesse a palavra, em particular.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
@Todos
- Obrigado. - O Arcebispo agradece ao elogio de seu Templário, numa rara demonstração de consideração. Então ele finalmente atende ao pedido de palavra de Jorge Altobello. - É verdade... - Ele olha para os outros três. - Vocês podem se dirigir ao meu carro, os acompanharemos em breve. - E aponta a direção onde está o veículo.
Os três vão à frente. O Festim começa a se dissipar. O evento principal da Palla acabou, mas a noite ainda está só começando. Madalene e Sra. Springfield se despedem também, deixando os dois a sós.
Em silêncio, Springfield espera pelas palavras de Altobello.
@Jorge Altobello
- Estamos indo para a Philadelphia agora. - Ele diz. - Talvez seja uma boa oportunidade para negociar... ou extorquir... um Giovanni local que conheço. - Ele sugere. - Se por acaso arranjarmos problemas, que seja fora de casa.
- Precursores do Ódio. - Springfield o corrige. - Eles preferem assim.
Os Precursores do Ódio, como alguns dizem, são os últimos sobreviventes de um clã traído e dizimado pelos Giovannis há mais de quinhentos anos, os Capadócios. Reza a lenda que eles voltaram do vale da morte após tantos séculos em busca de vingança, mas eles próprios nunca disseram isso. Bom, não exatamente.
- Há um em New Haven - "Novo Refúgio", a cidade satélite de New York. Um nome conveniente... - Mas ele não trabalha verdadeiramente para o Sabá. Ele cobra favores, e eu honestamente não pretend... - Ele se interrompe, conforme uma ideia lhe acomete. - O Giovanni da Philadelphia possui uma Cria. Podemos sequestrá-la e trazê-la ao Precursor.
Altobello concorda com um assentimento de cabeça e os dois vampiros sujos em rubro caminham até o carro.
@Todos
O carro do Bispo Springfield está estacionado sobre a calçada, em uma rua qualquer, aparentemente desprotegido mas, incrivelmente, intocado durante a noite da Palla Grande. Springfield aproxima-se e abre remotamente as portas. Os mais atentos notarão que as próprias sombras abrem caminho conforme Springfield, sujo da cabeça aos pés, imacula o lindo carro sentando no assento do motorista.
- Vamos, temos uma viagem relativamente longa. - E então, quando os quatro houverem entrado. - Estamos indo para a Philadelphia. Meu Arcebispado só vai ser realmente oficial depois que eu vencer o Pereba - o atual Arcebispo de toda a região dos estados próximos - em uma Monomancia, e eu quero fazer isso ainda hoje por questões de impacto político.
Ele acelera, partindo com o carro por entre a cidade caótica.
- Obrigado. - O Arcebispo agradece ao elogio de seu Templário, numa rara demonstração de consideração. Então ele finalmente atende ao pedido de palavra de Jorge Altobello. - É verdade... - Ele olha para os outros três. - Vocês podem se dirigir ao meu carro, os acompanharemos em breve. - E aponta a direção onde está o veículo.
Os três vão à frente. O Festim começa a se dissipar. O evento principal da Palla acabou, mas a noite ainda está só começando. Madalene e Sra. Springfield se despedem também, deixando os dois a sós.
Em silêncio, Springfield espera pelas palavras de Altobello.
@Jorge Altobello
- - Minhas investigações me levaram até Marie Thèrese. Ela era refém dos Tecnocratas, e acreditava-se que havia morrido no atentado ao Empire State. De alguma forma, ela ainda está viva no Reino dos Mortos.
- Ainda é possível chegar até ela e retirar informações valiosas. Para isso, eu precisaria da ajuda de um usuário de Necromancia poderoso o bastante para a trazer de volta. - Fez uma pausa, dando tempo para o vampiro assimilar tudo. - Essa mulher é esposa de minha cria, então para o bem da investigação é melhor que ele não saiba o que está acontecendo.
- Eu só preciso que você me indique alguém que seja capaz e esteja disposto a cumprir tal tarefa.
- Estamos indo para a Philadelphia agora. - Ele diz. - Talvez seja uma boa oportunidade para negociar... ou extorquir... um Giovanni local que conheço. - Ele sugere. - Se por acaso arranjarmos problemas, que seja fora de casa.
- - Imaginei que houvesse algum Capadócio na cidade...
- Precursores do Ódio. - Springfield o corrige. - Eles preferem assim.
Os Precursores do Ódio, como alguns dizem, são os últimos sobreviventes de um clã traído e dizimado pelos Giovannis há mais de quinhentos anos, os Capadócios. Reza a lenda que eles voltaram do vale da morte após tantos séculos em busca de vingança, mas eles próprios nunca disseram isso. Bom, não exatamente.
- Há um em New Haven - "Novo Refúgio", a cidade satélite de New York. Um nome conveniente... - Mas ele não trabalha verdadeiramente para o Sabá. Ele cobra favores, e eu honestamente não pretend... - Ele se interrompe, conforme uma ideia lhe acomete. - O Giovanni da Philadelphia possui uma Cria. Podemos sequestrá-la e trazê-la ao Precursor.
Altobello concorda com um assentimento de cabeça e os dois vampiros sujos em rubro caminham até o carro.
@Todos
O carro do Bispo Springfield está estacionado sobre a calçada, em uma rua qualquer, aparentemente desprotegido mas, incrivelmente, intocado durante a noite da Palla Grande. Springfield aproxima-se e abre remotamente as portas. Os mais atentos notarão que as próprias sombras abrem caminho conforme Springfield, sujo da cabeça aos pés, imacula o lindo carro sentando no assento do motorista.
- Vamos, temos uma viagem relativamente longa. - E então, quando os quatro houverem entrado. - Estamos indo para a Philadelphia. Meu Arcebispado só vai ser realmente oficial depois que eu vencer o Pereba - o atual Arcebispo de toda a região dos estados próximos - em uma Monomancia, e eu quero fazer isso ainda hoje por questões de impacto político.
Ele acelera, partindo com o carro por entre a cidade caótica.
Última edição por Gam em Sex maio 23, 2014 2:26 am, editado 1 vez(es)
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
Kurt apenas balança a cabeça afirmativamente e se dirige ao carro sem falar mais nada.
Sujo de sangue, com a sombra do chapéu cobrindo os olhos ele caminha na frente até o carro e aguarda Springfield.
Ele se atenta para saber se irá no carro com o aspirante a Arcebispo ou seu irá pegar o carro do sr. Altobello para seguir com seu senhor.
Sujo de sangue, com a sombra do chapéu cobrindo os olhos ele caminha na frente até o carro e aguarda Springfield.
Ele se atenta para saber se irá no carro com o aspirante a Arcebispo ou seu irá pegar o carro do sr. Altobello para seguir com seu senhor.
Dylan Dog- Data de inscrição : 08/05/2010
Idade : 31
Localização : São Paulo
Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth (continuação)
@Todos
A viagem até a Philadelphia dura uma hora e meia. Durante esse tempo, entre intervalos pensativos ou contemplativos, os cinco dialogam com o Arcebispo.
- Estou levando um Templário para demonstrar precaução, um sacerdote de minha escolha para realizar a Monomancia mas, mais importante, testemunhas. - Ele faz uma pausa conforme pega a via principal. - Eu vou deixar você em outro local, mas creio que sua Criança vai ter que servir para substituí-lo.
- Heh - Springfield solta uma fungada de divertimento diante da inocência neófita. - Você será minha testemunha. Então é importante se preocupar em sair vivo de lá.
- Eu preciso que você se mantenha atento à eventuais atentados... e principalmente à eventuais ordens novas. - Kameroth sabe o que ele quis dizer com isso. Mas ele deixa o neófito à par mesmo assim. Não há tempo para surpresas. - Oficialmente, eu desafio o Arcebispo à uma Monomancia, alegando que seu reinado é incondizente com a hierarquia decentralizada do Sabá. Será um combate sem Morte Final, mediado por um Sacerdote de acordo com as tradições sabáticas, onde o vencedor leva a razão. - Ele faz uma pequena pausa conforme ultrapassa dois carros, para o neófito assimilar a informação. - Na prática, será muito mais conveniente para ele matar todos nós e silenciar o assunto... e vice-versa. Nas políticas cainitas, você tem que estar sempre atento à essa possibilidade.
- A princípio você será apenas uma testemunha ocular, mas eu não acho que as coisas se desenrolarão com tanta suavidade. A presença de Kameroth irá manter os ânimos contidos, e se as coisas saírem de controle eu prefiro que você se preocupe mais em sobreviver, e em segundo lugar em combater. Desde que sua mente tenha as memórias do ocorrido, você será prova o bastante para o julgamento da Priscu.
- A maior parte dos Sabá da Philadelphia está em New York, para a Palla Grande. - Springfield mostra que já pensou nisso. - Não teremos muitos obstáculos além dos mais próximos de Pereba. Vai ser uma Monomancia rápida e limpa, de um jeito ou de outro.
- Seria arriscado. Não esqueça de que o público que está falando são os subordinados diretos dele. Parece igualmente eficiente e mais seguro que poucos presenciem e, quando os outros voltarem, eles encontrem seu ex-Arcebispo humilhado.
- Sim. Nessa pequena possibilidade de que tudo ocorra de maneira correta, teremos que arcar com esse risco. - É inevitável, para alguém nessa posição e status, acumular inimigos. E então ele atenta para a opinião de Altobello. - Tem razão. Talvez eu possa negociar com ele, deixar a derrota menos salgada. - Ele claramente já conta com uma vitória.
- Estamos tratando de uma questão de imagem aqui. Quero que lhe vejam, que pareça ameaçador. Se concluírem que sou precavido, vão pensar duas vezes antes de tentar algo.
- Eram informantes de Pereba. Estavam colados em mim, repassando cada passo meu. Ele provavelmente acredita nas informações falsas que fiz eles acreditarem, e que ainda estão vivos. Chegaremos antes que ele tome alguma providência, acredito.
- Tecnocratas. - Springfield se limita a dizer. Não por ocultar informações, mas por não tê-las. - Depois do incidente no Empire State, não duvido que os Lupinos voltem para incomodar, mas eles são a menor das nossas preocupações. É bem fácil vê-los chegando.
- É, há uma chance. - Springfield responde com naturalidade, e não adiciona mais nada. É quase como se debochasse dos temores do neófito.
Mais alguns minutos e o carro começa a desacelerar. Estão passando por uma estrada mal-iluminada agora, e Springfield encosta rapidamente em uma curva fechada ao pé de um morro, deixando Altobello ali.
- A mansão Giovanni fica alguns metros além do morro. Você procura o loiro. Seja o mais rápido possível. Virei te buscar nesse mesmo local quando terminarmos ali. Se você não estiver aqui, parto direto. - Ele dá as diretrizes e acelera o carro preto, deixando o agente rubro sozinho na noite escura e silenciosa.
@Jorge Altobello
Um ou dois grilos cantam ao longe, bem longe. Subindo cautelosamente o morro, Altobello pode avistar a singela mansão. Singela porque aparenta ser uma mansão, mas não passa do tamanho de uma casa grande.
Há poucas janelas com as luzes acesas, e não há uma cerca. A princípio parece bem fácil, até que ele entende onde está a segurança...
Antes de se aproximar demais, Altobello pode sentí-los. São pelo menos cinco, circundando a mansão em padrões de vigília constantes. Guardas mortos etéreos, incansáveis. Seria fácil esperar o momento certo e passar por entre os guardas, mas a coisa toda se complica já que Altobello não pode vê-los, apenas sentir suas presenças.
@Elyon Kameroth, Karsh von Bredtch e Kurt Marshall
O carro para suavemente em uma estrada de terra molhada. Choveu recentemente por aqui. O local é um celeiro sem vizinhança, perdido no que parece ser uma fazenda abandonada. Ele é grande, com todas as janelas lacradas com tábuas, e velho.
Os quatro descem do carro, e podem sentir claramente o cheiro de madeira podre e molhada. É como se o celeiro estivesse à ponto de colapsar a qualquer momento.
Nenhuma palavra é dita.
Springfield ajeita o fino colete que está vestindo. Algumas lascas de sangue seco vão ao chão, mas em geral os quatro continuam banhados da cabeça aos pés em vitae. Um cheiro particularmente agradável para quem quer que esteja lá dentro, Kurt não consegue deixar de pensar.
O recém-proclamado Arcebispo toma a dianteira e abre a pesada porta. Apesar de estarem iluminados apenas pela lua e pelas estrelas do lado de fora, o lado de dentro se prova ainda mais escuro.
Breu completo.
A pouca coisa que a luz externa ilumina lá dentro revela feno e lascas de madeira podre. É como se o lugar estivesse vazio. Springfield entra, e ele espera que todos entrem atrás dele antes de adentrar no escuro completo.
Os passos dos quatro pisando no feno ensopado é tudo o que ecoa nas paredes velhas do celeiro. Springfield caminha até o centro, e todos param atrás dele quando ouvem que ele parou também.
- Springfield. - É uma voz grossa no escuro, na parede oposta de onde entraram. Dois olhos vermelhos se abrem, reluzindo macabramente e encarando os recém-chegados.
Como se acordados por essa voz, outros pares de olhos também abrem no escuro. Repentinamente, o aparentemente vazio celeiro parece cheio. Cheio demais...
São vinte, mas é demais para contar de imediato, e eles estão em toda parte. Nas paredes, no teto, na frente, atrás. A porta lentamente é fechada, deixando-os perdidos no escuro, cercados por diversos olhos vermelhos.
- Springfield...
- Springfield...
- Springfield...
Vários sussurros repetem o que a primeira voz falou.
Von Bredtch sente cheiro de estrume. Kameroth sente cheiro de assassinato. Marshall sente medo.
- Pereba. - Springfield fala, cortando o pequeno espetáculo. - Onde está você? Vim te desafiar para uma Monomancia.
Um novo par de olhos se abre. No topo, bem acima do primeiro. Estes são diferentes. São maiores, e um é particularmente mais largo que o outro.
- E a vitae nas roupas é para me desconcentrar, imagino? - Pereba diz, lá de cima.
Springfield não responde.
Ele desce. Com a agilidade de um rato, ou inseto gigante, ele vem à passos deconcertantemente ágeis pela parede até o chão. Ainda sem se aproximar, ele diz:
- E do que me acusa?
- Você sabe bem que seu cargo vai contra as tradições sabáticas. Vim te destituir, serei o novo Arcebispo de agora em diante.
- Hah... - Pereba ri como quem ri de uma piada sem graça.
As vozes ao redor riem também. Mais baixo, cada uma para si.
- Sendo assim... - Ele anda rapidamente por entre os olhos presentes, e parece empurrar um a frente. - Eu escolho o Sacerdote que julgará a Monomancia.
- Não. - Springfield diz. - O Sacerdote deve ser neutro.
- E o que sugere? Um Sacerdote seu?
- Também. Teremos dois, assim ninguém fica em desvantagem. - Dito isso, no escuro, ele pega Karsh von Bredtch pelo ombro e o faz dar um passo a frente.
Pereba passa alguns segundos em silêncio.
- ... E se eu vencer?
- Me diablerize. - Springfield diz, de sopetão.
É visível o êstase que isso traz à todos os olhos presentes. Eles salivam, ofegam, alguns chegam a se aproximar. A mera ideia de diablerizar Elliot Springfield lhes acende um fogo por dentro. Kurt Marshall, nesse momento, pode sentir uma respiração em seu cangote, desconcertantemente próxima.
- Muito bem. - Pereba aceita, por fim.
A viagem até a Philadelphia dura uma hora e meia. Durante esse tempo, entre intervalos pensativos ou contemplativos, os cinco dialogam com o Arcebispo.
- Jorge Altobello
- Entendo... e por que nós estamos lhe acompanhando? - Marshall poderia estranhar a postura galante e amigável de seu senhor. - Quero dizer... Não pode ser apenas para lhe dar um apoio, Kurt ainda nem foi iniciado na seita. - De fato, o Arcebispo poderia ter escolhido vampiros mais poderosos, mas não o fez. Quais eram suas reais intenções?
Kurt Marshall
*Kurt faz cara de intrigado*
não é um momento oportuno, mas ele começa a imaginar que ritual bizarro poderia ser a iniciação... Já que esse último foi bem... Brutal.
- Estou levando um Templário para demonstrar precaução, um sacerdote de minha escolha para realizar a Monomancia mas, mais importante, testemunhas. - Ele faz uma pausa conforme pega a via principal. - Eu vou deixar você em outro local, mas creio que sua Criança vai ter que servir para substituí-lo.
- Jorge Altobello
- Perfeito. - Diz em tom de satisfação.
Kurt Marshall
- Como assim? Substituir em que? - Kurt fica mais intrigado
Elyon Kameroth
Elyon tinha permanecido calado até aquele momento, resolvendo romper o seu silêncio naquele instante.
- Heh - Springfield solta uma fungada de divertimento diante da inocência neófita. - Você será minha testemunha. Então é importante se preocupar em sair vivo de lá.
- Elyon Kameroth
-Precisará de minha ajuda em mais alguma coisa, Sua Excelência? - Pergunta Elyon. O Gangrel estaria sendo mais sincero se perguntasse se Springfield queria ajuda para matar Pereba, mas aquilo não era algo adequado de se perguntar diretamente.
Kurt Marshall
- Sair vivo? Mas não é só o Sr. que participará da disputa? - Kurt começa a se preocupar. Ao que tudo indica ele terá muita responsabilidade.
- Eu preciso que você se mantenha atento à eventuais atentados... e principalmente à eventuais ordens novas. - Kameroth sabe o que ele quis dizer com isso. Mas ele deixa o neófito à par mesmo assim. Não há tempo para surpresas. - Oficialmente, eu desafio o Arcebispo à uma Monomancia, alegando que seu reinado é incondizente com a hierarquia decentralizada do Sabá. Será um combate sem Morte Final, mediado por um Sacerdote de acordo com as tradições sabáticas, onde o vencedor leva a razão. - Ele faz uma pequena pausa conforme ultrapassa dois carros, para o neófito assimilar a informação. - Na prática, será muito mais conveniente para ele matar todos nós e silenciar o assunto... e vice-versa. Nas políticas cainitas, você tem que estar sempre atento à essa possibilidade.
- Kurt Marshall
- Ok... Em resumo não devo permitir que ninguém interfira... A favor dele. - Kurt sorri.
- A princípio você será apenas uma testemunha ocular, mas eu não acho que as coisas se desenrolarão com tanta suavidade. A presença de Kameroth irá manter os ânimos contidos, e se as coisas saírem de controle eu prefiro que você se preocupe mais em sobreviver, e em segundo lugar em combater. Desde que sua mente tenha as memórias do ocorrido, você será prova o bastante para o julgamento da Priscu.
- Karsh von Bredtch
Soou engraçado as palavras de Springfield para o neófito, era melhor ele sair vivo dali caso algo aconteça, caso Pereba queira jogar sujo. O Templário mostrou-se disponível para caso isso acontecesse e eu já criava hipóteses diversas — Realmente é incondizente. Mas se as coisas saírem dos seus planos seria importante nós já irmos preparando o campo. - Não acreditava na honra de Pereba, uma vez que o seu reinado seria ameaçado. - Interessante seria mais testemunhas, Excelência.
- A maior parte dos Sabá da Philadelphia está em New York, para a Palla Grande. - Springfield mostra que já pensou nisso. - Não teremos muitos obstáculos além dos mais próximos de Pereba. Vai ser uma Monomancia rápida e limpa, de um jeito ou de outro.
- Karsh von Bredtch
Não duvidando da força de Springfield, mas mais testemunhas seria ótimo para a desmoralização de Pereba em toda a Seita, mas era também válido a hipótese dele não aceitar o desafio e atacar de modo covarde.
— Acredito na sua vitória, contudo, a desmoralização em público seria imensurável... - falava em tom animado.
- Seria arriscado. Não esqueça de que o público que está falando são os subordinados diretos dele. Parece igualmente eficiente e mais seguro que poucos presenciem e, quando os outros voltarem, eles encontrem seu ex-Arcebispo humilhado.
- Elyon Kameroth
-Um fato relevante sobre esse desafio, supondo que tudo ocorra da maneira correta, é que Pereba seria completamente humilhado. Isso, para um vampiro como ele, dificilmente deve ser algo perdoável. Em outras palavras, se essa monomania não levá-lo a morte final, há grande probabilidade dele buscar vingança futuramente. - Diz Elyon, pensando nas consequências futuras para Springfield, e consequentemente,para ele também.
Jorge Altobello
- De fato. - Concorda Jorge. - No entanto, não podes esquecer que um inimigo maior se esgueira. E que Pereba pode ser um aliado importante nessa batalha. - Pontua o antigo Ductus.
- Sim. Nessa pequena possibilidade de que tudo ocorra de maneira correta, teremos que arcar com esse risco. - É inevitável, para alguém nessa posição e status, acumular inimigos. E então ele atenta para a opinião de Altobello. - Tem razão. Talvez eu possa negociar com ele, deixar a derrota menos salgada. - Ele claramente já conta com uma vitória.
- Elyon Kameroth
Quando chegarmos, acredito que seja melhor me manter oculto. Caso seja necessário, agirei de surpresa. A menos que ache melhor que me mantenha visível ao seu lado, para evitar possíveis intrometidos. - Comenta com Springfield.
- Estamos tratando de uma questão de imagem aqui. Quero que lhe vejam, que pareça ameaçador. Se concluírem que sou precavido, vão pensar duas vezes antes de tentar algo.
- Elyon Kameroth
Elyon sorri maliciosamente. Parecer ameaçador era divertido para o Gangrel, ele adorava ver os olhares assustados. - Compreendo. Pensei que agir de surpresa seria interessante para caso Pereba tentasse algo inesperado, mas de fato não podemos esquecer dos demais. - Concorda Elyon, fazendo uma pausa - Mas, mudando de assunto, foi uma incrível surpresa que os Alpha Dogs estivessem entre os traidores. Poderia saber o que exatamente eles fizeram?
- Eram informantes de Pereba. Estavam colados em mim, repassando cada passo meu. Ele provavelmente acredita nas informações falsas que fiz eles acreditarem, e que ainda estão vivos. Chegaremos antes que ele tome alguma providência, acredito.
- Karsh von Bredtch
— Hum, entendo, realmente é arriscado - concordava com Springfield sobre mais espectadores. Depois ouvia atentamente os demais. Qual inimigo maior que Altobello enfatizou!?
- Não compreendi sobre qual inimigo estamos lhe dando. Afinal, pensei a principio que os Alpha Dogs estavam trabalhando infiltrado, mas esse tratamento de "inimigo maior" fica meio confuso... - olhava para Springfield e Altobelo com expressão interrogativa - Espíritos? Lupinos? ... O que é que nós precisamos nos preocupar - Queria ficar a par do que acontecia realmente, Elyon e Altobelo chegaram no Festim com uma certa urgência. Mas agora creio que não precisará guardar informações uma vez que aqui se formou uma aliança que se houver sucesso, ganharemos muito em poder.
- Tecnocratas. - Springfield se limita a dizer. Não por ocultar informações, mas por não tê-las. - Depois do incidente no Empire State, não duvido que os Lupinos voltem para incomodar, mas eles são a menor das nossas preocupações. É bem fácil vê-los chegando.
- Kurt Marshall
- New York é um inferno hoje, temos tudo explodindo lá. - Kurt diz isso com olhar triste para o chão - Devido o caos que criamos com a Palla Grande talvez a polícia de NY receba reforços dos federais ou mesmo das forças armadas, o que não seria surpresa nenhuma que os tais tecnocratas estivessem envolvidos em todas as gamas dos poderes militares.
- É, há uma chance. - Springfield responde com naturalidade, e não adiciona mais nada. É quase como se debochasse dos temores do neófito.
Mais alguns minutos e o carro começa a desacelerar. Estão passando por uma estrada mal-iluminada agora, e Springfield encosta rapidamente em uma curva fechada ao pé de um morro, deixando Altobello ali.
- A mansão Giovanni fica alguns metros além do morro. Você procura o loiro. Seja o mais rápido possível. Virei te buscar nesse mesmo local quando terminarmos ali. Se você não estiver aqui, parto direto. - Ele dá as diretrizes e acelera o carro preto, deixando o agente rubro sozinho na noite escura e silenciosa.
@Jorge Altobello
Um ou dois grilos cantam ao longe, bem longe. Subindo cautelosamente o morro, Altobello pode avistar a singela mansão. Singela porque aparenta ser uma mansão, mas não passa do tamanho de uma casa grande.
Há poucas janelas com as luzes acesas, e não há uma cerca. A princípio parece bem fácil, até que ele entende onde está a segurança...
Antes de se aproximar demais, Altobello pode sentí-los. São pelo menos cinco, circundando a mansão em padrões de vigília constantes. Guardas mortos etéreos, incansáveis. Seria fácil esperar o momento certo e passar por entre os guardas, mas a coisa toda se complica já que Altobello não pode vê-los, apenas sentir suas presenças.
@Elyon Kameroth, Karsh von Bredtch e Kurt Marshall
O carro para suavemente em uma estrada de terra molhada. Choveu recentemente por aqui. O local é um celeiro sem vizinhança, perdido no que parece ser uma fazenda abandonada. Ele é grande, com todas as janelas lacradas com tábuas, e velho.
Os quatro descem do carro, e podem sentir claramente o cheiro de madeira podre e molhada. É como se o celeiro estivesse à ponto de colapsar a qualquer momento.
Nenhuma palavra é dita.
Springfield ajeita o fino colete que está vestindo. Algumas lascas de sangue seco vão ao chão, mas em geral os quatro continuam banhados da cabeça aos pés em vitae. Um cheiro particularmente agradável para quem quer que esteja lá dentro, Kurt não consegue deixar de pensar.
O recém-proclamado Arcebispo toma a dianteira e abre a pesada porta. Apesar de estarem iluminados apenas pela lua e pelas estrelas do lado de fora, o lado de dentro se prova ainda mais escuro.
Breu completo.
A pouca coisa que a luz externa ilumina lá dentro revela feno e lascas de madeira podre. É como se o lugar estivesse vazio. Springfield entra, e ele espera que todos entrem atrás dele antes de adentrar no escuro completo.
Os passos dos quatro pisando no feno ensopado é tudo o que ecoa nas paredes velhas do celeiro. Springfield caminha até o centro, e todos param atrás dele quando ouvem que ele parou também.
- Springfield. - É uma voz grossa no escuro, na parede oposta de onde entraram. Dois olhos vermelhos se abrem, reluzindo macabramente e encarando os recém-chegados.
Como se acordados por essa voz, outros pares de olhos também abrem no escuro. Repentinamente, o aparentemente vazio celeiro parece cheio. Cheio demais...
São vinte, mas é demais para contar de imediato, e eles estão em toda parte. Nas paredes, no teto, na frente, atrás. A porta lentamente é fechada, deixando-os perdidos no escuro, cercados por diversos olhos vermelhos.
- Springfield...
- Springfield...
- Springfield...
Vários sussurros repetem o que a primeira voz falou.
Von Bredtch sente cheiro de estrume. Kameroth sente cheiro de assassinato. Marshall sente medo.
- Pereba. - Springfield fala, cortando o pequeno espetáculo. - Onde está você? Vim te desafiar para uma Monomancia.
Um novo par de olhos se abre. No topo, bem acima do primeiro. Estes são diferentes. São maiores, e um é particularmente mais largo que o outro.
- E a vitae nas roupas é para me desconcentrar, imagino? - Pereba diz, lá de cima.
Springfield não responde.
Ele desce. Com a agilidade de um rato, ou inseto gigante, ele vem à passos deconcertantemente ágeis pela parede até o chão. Ainda sem se aproximar, ele diz:
- E do que me acusa?
- Você sabe bem que seu cargo vai contra as tradições sabáticas. Vim te destituir, serei o novo Arcebispo de agora em diante.
- Hah... - Pereba ri como quem ri de uma piada sem graça.
As vozes ao redor riem também. Mais baixo, cada uma para si.
- Sendo assim... - Ele anda rapidamente por entre os olhos presentes, e parece empurrar um a frente. - Eu escolho o Sacerdote que julgará a Monomancia.
- Não. - Springfield diz. - O Sacerdote deve ser neutro.
- E o que sugere? Um Sacerdote seu?
- Também. Teremos dois, assim ninguém fica em desvantagem. - Dito isso, no escuro, ele pega Karsh von Bredtch pelo ombro e o faz dar um passo a frente.
Pereba passa alguns segundos em silêncio.
- ... E se eu vencer?
- Me diablerize. - Springfield diz, de sopetão.
É visível o êstase que isso traz à todos os olhos presentes. Eles salivam, ofegam, alguns chegam a se aproximar. A mera ideia de diablerizar Elliot Springfield lhes acende um fogo por dentro. Kurt Marshall, nesse momento, pode sentir uma respiração em seu cangote, desconcertantemente próxima.
- Muito bem. - Pereba aceita, por fim.
Última edição por Gam em Sex maio 23, 2014 2:30 am, editado 1 vez(es)
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