Vampiros - A Máscara
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Sangue Ruim

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Mensagem por Askalians Sex Mar 11, 2016 12:52 am

Liz achou aquele detalhe sobre seu quarto no hotel algo suspeito e deveras estranho e inicialmente, mas quando vê o quarto todo adaptado daquele jeito fala com o bellboy.

- Vamos voltar a recepção. Odiei e não quero este quarto. Eu tenho sono leve mas não odeio o sol não...

Falou aquilo com uma naturalidade grande, mas usando suas habilidades de expressão convenceu o rapaz que havia acontecido algo errado na hora de escolher o quarto e quando voltasse a recepção diria:

- Acho que houve algo errado com o meu cadastro. Eu disse que tinha problemas com sol para dormir mas não disse que era vampira para me darem um quarto daqueles...

Diz isso com total cara de deboche para ser bem persuasiva no seu argumento.

- Depois do almoço irei tomar um solzinho na piscina mas preciso estar bem descansada para isso...

"E aquele quarto me cheira armação de vampire hunter..."

Ela respira fundo para enfatizar o drama todo que estava fazendo.

- Eu gostaria de um quarto diferente daquele. Pode ser?


Off: Se caso as habilidades não forem o suficiente gostaria de na rolagem de dados que alguns PS fossem usados para conseguir o que eu quero =P
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Mensagem por Romullo Sex Mar 11, 2016 1:07 am

- Aaron Fox!   -Sim....    
O homem exclamava. Depois dava as costas para Aaron e caminhava três passos. Ainda de costas virava apenas a cabeça para trás e dizia novamente perguntando enquanto apenas uma das sobrancelhas arqueava e fazia uma careta: - Aaron Fox?!
*Aaron franze a sombrancelha, em estranheza; tipo: “ahm? Esse cara ta de sacanagem?“ * -Siim....  Respondendo mais entoado.
 Em seguida, ele caminhava rapidamente até Aaron parava bem pertinho, fungava com o nariz como se fosse um cachorro tentando sentir o cheiro do vampiro e abaixa a cabeça num movimento muito rápido encarando o chão. Parecia quase brotar lágrimas em seus olhos como se ele tivesse acabado de ter uma grande decepção: - Aaron Fox....    desta vez num tom mais suave e quase não se escutava sua voz.... Por fim ele encarava Aaron arregalava os olhos fixando o seu olhar no rato por alguns instantes
*Aaron continua a observar esse cara,  sério, esperando até onde ele iria chegar com aquele jeito estranho.
...e, em seguida, completava:

- Realmente! Cheguei à conclusão que você é novo na cidade! Hahahaha... Ele mergulhava em uma gargalhada sem fim e só parou quando começou a chamar a atenção das pessoas à sua volta, ficando muito sério e e com um semblante sombrio e ameaçador. Mas logo voltou ao normal.
Aaron levanta a sobrancelha e olha ao redor, rapidinho, e volta para o rapaz estranho, apertando os lábios. E faz uma rápida checagem no rosto do rapaz, sua bengala e vestimentas em geral.
- Siiim... Eu e ela somos membros da mesma sociedade, você entende o que eu quero dizer? Hahahaha..   *Balança a cabeça*  -Aham... Sim. *Em  um tom normal.
- Ela está muito nervosa por conta de uns problemas e não é uma boa hora para falar com ela... Você me entende? *Aaron o fita, balançando a cabeça, bem de leve. Mas me diga, me fale sobre o que se trata e eu posso tentar conseguir uma exceção para você. Mas preciso saber qual é o assunto... Não se pode interromper Kate sem um booooom motivo, você me entende? 

-Claro *Sorri de leve.. Aaron inclina a cabeça em sua direção e fala baixo, como se  fosse um segredo*: -ela me convocou aqui porque a situação é  muito grave, e ela espera que eu ajude ela a resolver. Por isso fui eu o escolhido. *E  olha pra ele, levantando as duas sombrancelhas com  um sorriso.* -Tendeu?
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Mensagem por Abigail Sex Mar 11, 2016 9:53 am

Liz, PS: 12/13 Força de Vontade: 6/6 Vitalidade: -


A setita desconfia que aquela história está muito mal contada e, numa mudança drástica de comportamento, ela volta para a recepção utilizando argumentos convincentes de que não queria aquele quarto e que houvera um tremendo engano por parte do hotel. Jack que estava sentado fica abismado e observa a cena de boca aberta sem saber como agir, enquanto a recepcionista pedia mil desculpas:

- Ah, perdão senhora! iremos providenciar sim, outro quarto. E garanto que irá gostar das nossas piscinas. Elas são limpadas diariamente.
Dizia a funcionária sem graça, enquanto o outro empregado verificava o computador dizendo:
- o 301 está livre.
A recepcionista então propunha:
- O que a senhora acha de uma acomodação no terceiro andar? É nossa suíte padrão e está bem longe do quarto anterior. Se não gostar é só dizer que mudamos novamente. Dizia ela com um sorriso sem graça no final da frase.

Novamente, noutro quarto Liz tinha a visão de um ambiente um pouco diferente. Nas janelas havia apenas cortinas.

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Mensagem por Askalians Sex Mar 11, 2016 9:49 pm

"Seguro morreu de velho... não quero ver o que houve entre Set e Osíris acontecer comigo... "

Depois do showzinho que havia feito, subiu mais uma vez ao novo quarto para ver se estava do seu agrado.

- Espero não ter que ficar trocando muito. Minha companhia me espera...

"Vamos ver primeiro..."

A recepção havia lhe informado que era a suite padrão do hotel. Tirando a decoração parecia o quarto que ela possuia em seu refúgio.

"Com alguns tapetes, mais quadros e até esculturas esse lugar ficaria bem melhor..."

- Tem banheira neste quarto aqui?

Perguntava ela, já que era algo que a cainita queria enquanto entrava no recinto e ia em direção ao banheiro conferir.
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Mensagem por Abigail Sex Mar 11, 2016 11:52 pm

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -


Aquele comportamento esquisito do sujeito e sua forma estranha de conversar fazia com que o Nosferatu pensasse que aquela pessoa provavelmente estava mais para um louco que tinha acabado de fugir de um sanatório. Não seria surpresa nenhuma se os agentes de saúde aparecessem lá com uma camisa de força para conter aquele lunático. Contudo, Aaron decide entrar no joguinho do maluco, fisgando-o em sua própria loucura. O homem fica atiçado quando o nosferatu conta sobre o chamado de Kate de forma misteriosa, como se fosse um segredo só entre os dois. O outro vampiro ficava excitado, puxando Aaron e mergulhando fundo no clima da conversa:

- Ah já seeeei!! Você está falando dos recentes abraços que estão acontecendo na cidade, é isso?? O homem fazia uma cara surpresa, como se ele estivesse acabado de descobrir a energia elétrica. - Isso significa que você é o nosso salvador! O nosso herói! Aquele que irá pegar quem está fazendo isto, é isso mesmo?! Continuava compartilhando do segredo de Aaron... - Você está com sorte meu amigo! Venha! Vou lhe levar até Kate e vou fazer com que ela te receba. Ela não vai poder recusar, afinal você é o nosso herói! Enquanto isso, me conte... como pretende fazer isso? Por onde pretende começar?

Enquanto conversavam, o homem levava Aaron para uma porta onde havia uma placa "Somente funcionários". Havia um corredor à esquerda e uma escada larga de madeira à direita que fazia uma curva lá no alto. Diferente do hall de entrada iluminado, limpo, moderno e movimentado, aquele ambiente era totalmente o inverso. Escuro, repleto de teias de aranhas, empoeirado, arcaico como se ainda estivesse na Grande Crise de 1929 e muito parado. A luz vinha de um único candelabro, com várias velas. Enquanto subiam pelas escadas, era possível ouvir o barulho dos sapatos batendo nos degraus. Na parte de cima o ambiente não era muito diferente. Eles estavam em um largo corredor com um tapete vermelho no chão. Janelas estreitas e altas nas paredes, luzes também de candelabros, um quadro enorme de Eva mordendo uma maça na parede oposta às janelas e logo mais a frente um pequeno salão com dois grandes sofás vermelhos. Havia uma grande porta dupla no final do corredor e uma porta comum à direita. Uma música de piano vinha de dentro da sala com as portas grandes. Ele parava ali por instante e pedia para Aaron esperar.



- Por favor, aguarde aqui e se tudo der certo eu irei lhe chamar. Me deseje boa sorte!! O homem fazia uma cara de coitado, como se fosse uma criança prestes a entrar numa sala onde o bicho papão o aguardava para devorá-lo. Em seguida, ele entrava na porta grande, abrindo apenas o suficiente para passar. O nosferatu bem que tentava, mas não conseguia ver o interior da sala.


Última edição por Rian em Sáb Mar 12, 2016 12:29 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Abigail Sáb Mar 12, 2016 12:06 am

Liz, PS: 12/13 Força de Vontade: 6/6 Vitalidade: -


Prevenção nunca é demais. A setita seguia essa lógica, afinal foi assim que havia sobrevivido até o momento. O mundo das trevas não é brincadeira de criança e um simples descuido pode resultar na última noite de um vampiro na terra antes de uma passagem direta para seja lá onde for que eles vão após a morte final. Sem muita esperança ela sobe para conferir o quarto. Ok! Seu refúgio ainda era melhor que aquele muquifo que os humanos chamavam de 5 estrelas. Não tinham bom gosto como a vampira, mas dava pro gasto.

O funcionário respondia que havia banheira. Quase desnecessário sua resposta. No mesmo instante que o humano falava, a cainita conferia o local. Sim, havia banheira, de porcelanato com torneiras de água fria e quente, e secador de cabelo já bem próximo, além de um espelho na parede do lado. Bom talvez não fosse tão boa quanto a do seu refúgio, mas serviria aos seus propósitos.

O empregado pedia licença e se retirava, deixando Liz no quarto. E agora?
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Mensagem por Romullo Sáb Mar 12, 2016 2:28 am

- Ah já seeeei!! Você está falando dos recentes abraços que estão acontecendo na cidade, é isso?? 
*Aaron só inclina a cabeça pro lado, de leve, tipo como se fosse uma confirmação e um talvez.
O homem fazia uma cara surpresa, como se ele estivesse acabado de descobrir a energia elétrica. - Isso significa que você é o nosso salvador!   *Aaron espreme a boca, franze a testa e dá uma balançadinha na cabeça, em negação; (tipo, “Não..., Que isso!”)  O nosso herói! Aquele que irá pegar quem está fazendo isto, é isso mesmo?! . *Vendo que sua frase fez algum efeito, Aaron continua deixar ele tagarelar, levando-o até Kate. - Você está com sorte meu amigo! Venha! Vou lhe levar até Kate e vou fazer com que ela te receba. Ela não vai poder recusar, afinal você é o nosso herói! Enquanto isso, me conte... como pretende fazer isso? Por onde pretende começar?  Primeiro preciso saber a situação da cidade e o quão grave ela está... depois, vou por meus planos em dia. * E faz uma parada repentina. Olha para o rapaz, sério, e diz:* -A situação é muito séria?  
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Mensagem por Askalians Dom Mar 13, 2016 3:05 pm

"Vai servir por alguns dias... apesar de parecer um muquifo... 5 estrelas onde isso?..."

Liz partiu para analisar o quarto para ver se realmente não cairia em nenhuma armadilha e se não havia nada oculto no quarto que pudesse lhe ferir e algum momento.

"Vejamos..."

Analisou a cama, as luzes na cabeceira da cama, o quadro as mesas que haviam no quarto, cadiras, televisão, banheira... janelas... cada coisa que havia alí no quarto até que reparou que havia uma passagem de ar pelo recinto.

"Hn... um ótimo lugar para esconder alguma coisa apesar de um tanto óbvio... vejamos o que terei que matar alí de dentro..."

E ela posicionou a mesa alí debaixo, tentando não fazer barulho e foi dar uma espiada naquilo.

Só depois de terminar com tudo é que iria descer para encontrar com Jack e ir se apresentar.


Off: conseguiria abrir aquilo com um grampo de cabelo para espiar?
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Mensagem por Abigail Dom Mar 13, 2016 5:04 pm

Liz, PS: 12/13 Força de Vontade: 6/6 Vitalidade: -


A vampira fazia uma varredura completa no quarto em busca de prováveis armadilhas ao estilo "vampire hunter". Olhava cada item e observava cada detalhe do quarto. Havia uma suspeita quanto ao duto do ar condicionado! Sim, ali poderia haver alguma coisa? Ela checa a grade e verifica que era bem mais fácil de ser removida do que imaginava. Era um modelo de encaixar/ desencaixar. Contudo, para a decepção ou alívio da cainita, o duto era bem bastante estreito para caber alguém e não parecia haver nada ali. Depois de ter checado todo o quarto e não ter encontrado nada ela ria sozinha de si mesma e começava a se perguntar se estava ficando louca ou se era apenas um cuidado com sua segurança.

Deixava sua mala, trancava o quarto e descia para a recepção. Jack não estava lá. Por um instante ela achou que ele a teria abandonado. O vampiro estava lá do lado de fora, parecia entediado e estava olhando o movimento da rua que quase não tinha movimento.
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Mensagem por Abigail Dom Mar 13, 2016 5:12 pm

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -


O vampiro não respondia a pergunta de Aaron no mesmo instante. Pensava em alguma coisa mas nada dizia. Somente depois de chegarem à sala da espera e, pouco antes de passar pela porta, que ele respondia:

- Isso somente Kate poderá lhe dizer, é assunto dela. Eu sou o zelador do elísio e minha função é apenas cuidar dos assuntos que dizem respeito a este lugar e garantir que nossos membros estejam seguros aqui.
Finalmente ele falava de um jeito quase normal e também por fim se revelara. Não era um vampiro qualquer. Era um vampiro que tinha uma posição importante dentro da seita. Afinal, zelador do elísio não é algo que é confiado a qualquer um.

No entanto ele revelava algo: - Mas acredito que seja grave o suficiente para colocar em risco não só a Camarilla, mas todos os vampiros de Glover City.

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Mensagem por Romullo Dom Mar 13, 2016 5:46 pm

- Isso somente Kate poderá lhe dizer, é assunto dela. Eu sou o zelador do elísio e minha função é apenas cuidar dos assuntos que dizem respeito a este lugar e garantir que nossos membros estejam seguros aqui.
No entanto ele revelava algo: - Mas acredito que seja grave o suficiente para colocar em risco não só a Camarilla, mas todos os vampiros de Glover City. 

-Huuum.... *Pensativo.

Aaron fica na porta, esperando.
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Mensagem por Abigail Dom Mar 13, 2016 7:35 pm

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -


Os minutos se passavam e o silêncio naquela sala de espera era absoluto. A medida que o tempo avançava Aaron sentia a temperatura do ambiente caindo, sinal que o sol já tinha se posto há muitas horas. Talvez algum assunto importante estava sendo discutido no momento entre Kate e o zelador, antes que a regente permitisse a entrada do nosferatu. A fechadura de uma porta estala. Contudo não era a porta grande por onde havia entrado o zelador e sim a porta pequena, ao lado. Entretanto uma surpresa agradava aos olhos de Aaron. Uma mulher de aproximadamente 20 anos, negra, muito bonita e atraente. Ela usava um vestido curto, um colar com um pingente, tinha seios médios e um decote atraente. Saía dali com uma bandeja e uma taça de prata. Ela cumprimentava o vampiro e em seguida colocava, delicadamente, a bandeja na mesa de centro próximo ao sofá.

mulher:

- Olá, boa noite senhor Aaron! Meu nome é Kenia. Marcel, o zelador, pede humildes desculpas pela demora. Não sei o que está havendo lá dentro, mas ele pediu que enquanto Kate não o chamasse, que eu fizesse companhia ao nosso ilustre visitante.

Em seguida a mulher pegava a taça, se ajoelhava em frente ao vampiro com a cabeça abaixada, enquanto a entregava com as duas mãos como se ele fosse seus deus e ela sua mais devota serva. sentava no colo do Nosferatu enquanto lhe entregava uma das taças dizendo:
- Permita-me, senhor Aaron! É meu dever garantir que todas as visitas sejam muito bem recebidas e que não lhe faltem nada. Marcel acredita que deve estar com sede após sua viagem então me ordenou para servi-lo. Dizia ela com uma voz suave e envolvente. A taça estava preenchida com vitae, o líquido vermelho da vida da qual os vampiros são alimentados.

- Então me diga, o que o senhor espera da cidade? Já tem onde ficar durante o dia? A última pergunta era feita com um sorriso misterioso como se a mulher tivesse alguma proposta em mente para o vampiro.
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Mensagem por Romullo Dom Mar 13, 2016 9:40 pm

Aaron senta e se acomoda na sala e a demora começou a fazê-lo pensar o porquê. Ao avançar do tempo, aquele silêncio  cortante e a espera começam a incomodá-lo, aumentando um pouco a expectativa do que o aguardava em missão. Seria difícil? Exigiria  bastante de suas habilidades apreendidas nos treinos? Veio em  sua mente algumas imagens dos treinos e frases que seu mentor falava, quando ele cometia erros, e, em seguida, todas as vezes que ele apanhou, severamente, como castigo pelos erros. Lembrou da sua primeira falha, assim que foi procurar Kate, falhando na coisa mais básica que é criar a  Máscara de Mil Faces! E passou ela, logo, em seguida, se confortando em ter conseguido abortar e não ser pego. A cena do segurança caindo foi engraçado. Deu poder a ele.


Aaron, foi interrompido por uma entrada de uma negra linda e muito atraente. Foi uma boa e confortante visão que o distraiu de suas preocupações, no momento. Ele a observou bem, fazendo todos os movimentos, até ela cumprimentá-lo. - Olá, boa noite senhor Aaron! Meu nome é Kenia. Ele apenas meneou a cabeça em resposta. Marcel, o zelador, pede humildes desculpas pela demora. Não sei o que está havendo lá dentro, mas ele pediu que enquanto Kate não o chamasse, que eu fizesse companhia ao nosso ilustre visitante.  


Em seguida a mulher pegava a taça, se ajoelhava em frente ao vampiro com a cabeça abaixada, enquanto a entregava com as duas mãos como se ele fosse seus deus e ela sua mais devota serva. Aaron franze a testa, em estranhamento e constrangimento, por ela agir daquela maneira, e fica tenso. Ele nunca teve nenhuma agrado em sua vida desde que foi mortal....  Sempre foi agredido e só conhecia a violência como resposta a sobrevivência. Tudo de bom ou agradável que aconteceria seria motivo de desconfiança. Sem mencionar que nem lembrava mais de como era  lidar com uma mulher, ainda, mais, gata. Sentava no colo do Nosferatu enquanto lhe entregava uma das taças dizendo: Nesse momento, ele se mexe, desconfortável, deixando os braços parados. Fica bastante incomodado com que ela faz e sente  sua natureza monstro pulsar dentro dele, imaginando empurrar ela pra longe, com toda a força!  Mas lembrou, novamente, dos treinos, tendo uns flashes do treino de auto-controle,  sabendo valorizar os ensinamentos. E, então, como num ciclo, lembrou das vezes em que falhou nesse treinamento e apanhou, fazendo pulsar aquela raiva. Aaron mantém o controle  mas não deve ter conseguido disfarçar  um breve lance do olhar de raiva. Agora, passa em sua mente o constrangimento  de ela não entendê-lo e  pensar que ele era gay; ele tenta  manter sua concentração pra não perder o controle. Ele pega a taça. - Permita-me, senhor Aaron! É meu dever garantir que todas as visitas sejam muito bem recebidas e que não lhe faltem nada. Marcel acredita que deve estar com sede após sua viagem então me ordenou para servi-lo. Dizia ela com uma voz suave e envolvente. A taça estava preenchida com vitae, o líquido vermelho da vida da qual os vampiros são alimentados. 

- Então me diga, o que o senhor espera da cidade? Já tem onde ficar durante o dia?  Ele leva quase dois segundos pra responder a ela. Põe um sorriso no rosto, já retomando sua literal máscara, pra disfarçar. Põe a mão sobre suas coxas , baixando olhos, e voltando-os pra ela
 
-Bem, eu vim à negócios a cidade... gerência  de lucros, e tal. *Pausa um segundo.* Tenho onde ficar sim....  *Sorri, olhando pra ela.*  E.... sabe, to meio sozinho..... *Lançando um olhar sensual*
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Mensagem por Winterfell Seg Mar 14, 2016 1:45 pm

Continuo a andar, mas a falta de sirenes é atípica e acabo por estranhar. Ao menos uma viatura já deveria ter chegado agora. A localidade era bem próxima ao centro portanto, esse comportamento não era esperado e mesmo me surpreende um pouco. Tem um limite para a incompetência. Ate se me prendesse ao padrão baixo dos barris. O tempo já transcorrido devia ser suficiente. Será que ... Vejo um vislumbre da viatura pelo cruzamento com a avenida, Ai esta ela. corria logicamente na direção contraria. Mas o que interessa é a ausência de som. Sirenes desligadas. As noticias relatavam os "ataques de raiva" e a incompetência da Camarilla em lidar com a situação, Interessante... mas o problema com o ônibus era um assalto bem típico, que devia ter sido descrito a emergência justamente como tal. Ajeito as alças da mochila as costas. Interessante mas inconveniente. Depois levo as mãos aos bolsos, O "evento" não se enquadra em um dos "surtos de raiva" volto a andar, novamente aumentando a distancia. embora meu comportamento possa ser categorizado como suspeito, não foge ao "padrão já suspeito dos mochileiros", Então a bem da verdade não dizia muita coisa. O que importa de fato é que não cheguei a expor minha natureza morta-viva. Portanto não havia a necessidade de se aproximarem desta forma precavida supondo um dos "incidentes de raiva". Estes ataques consecutivos acabaram por deixar a policia nesse inconveniente estado de prontidão e cautela a qualquer chamado. e isso podia se mostrar problemático. Continuo andando.

e andando. Enfim o relatório desse incidente não vai me comprometer muito seja com barris seja com cainitas. Sem pistas isso logo esfria, porem se bem que pedi referencias ao motorista, puta que pariu isso pode ser lembrado e acabar investigado. ou seja, alguma viatura ou pior, algum Algoz ou outro capacho do Príncipe podia também ir para onde estou indo. fecho a cara meio aborrecido. Vou ter de mudar um pouco meus planos. Os cortiços próximos a rodoviária já não eram uma opção tão boa assim. Que aborrecimento. Prefiro quando os barris são idiotas e os bastardos da camarilla relapsos e negligentes. Isso vai acabar me dando mais trabalho. Agir sem levantar suspeitas ou me revelar seria mais difícil com barris e cainitas tentando "mostrar serviço" desse jeito. Um erro e tanto os barris quanto a bastarda já devem cair em cima de mim. Enfim não é como se fosse cometer algum no final das contas. (Superestimo minhas capacidades). De qualquer forma não pretendo levantar suspeitas. Mesmo com sutis mudanças no decorrer da execução. A minha entrada incógnito nesta cidade se mantém. Sorrio sutilmente. Alem disso continuava a somar mais informações uteis. Já que os passageiros não tinham mais seus celulares depois do furto, desses 15 minutos pelo menos 5 se perderam apenas conseguindo uma forma de contactar auxilio então o tempo de resposta deve ser algo entre 1 a 10, Ainda pensando Creio que algo entre 3 a 10 minutos faça mais sentido. Penso tentando ser logico. Essa aproximação sem sirenes será um complicador, mas ainda não é o suficiente para escapar de minhas percepções.

Da ponte, tenho ampla visão. Essa cidade é maior do que supus. volto a andar mais uma vez, ate que finalmente encontro "o carro". Começo a agir tentando fazer uma pequena abertura no vidro que na verdade acaba se espatifando por completo e ruidosamente. Merda! um cachorro late e logo como é comum a esses bichos outros também latem em um sinfonia desalinhada. Malditos cachorros! Uma luz se acende no canto periférico da minha visão e logo como com os cachorros, outras estariam se juntando a esta, portanto sem perder mais tempo começo a por meu plano em pratica ... CACETE!! Levo as mãos ao nariz, comprimindo-o enquanto fecho os olhos e dou alguns passos para trás, ainda meio atordoado pelo fedor. A displicência esta explicada. Só deve ter mantido este carro por tanto tempo por causa do cheiro. Aquele fedor devia de ser mais eficiente que qualquer alarme. Mas hoje você deu azar. Deixo de respirar (Desativo Auspícios 01) Começo a puxar os fusíveis para uma ligação direta, em pouco tempo deixando a rua em uma arrancada possante. Bom motor. Apesar dos maus tratos, o maquinário era possante. Olho pelo retrovisor. Não sou seguido. Mostro em minha face alguma satisfação, enquanto volto minha atenção a condução do veiculo. Talvez mantenha o carro por algum tempo. Estava satisfeito com o desempenho dele, mas era algo a se pensar outra hora. Agora contudo a prioridade é um local para passar o dia. Como tzimisce isto era muito importante pra mim, alem disso, só estúpidos negligenciavam esta parte vital da não-vida. Não vou ao cortiço, Afinal podiam procurar por mim por lá. E rodar muito com o carro por aqui também não é indicado. Se tivesse conseguido roubar o carro em silencio, só se dariam conta da ausência dele no outro dia, e teria o resto da noite para usufruir dele ao meu bem prazer. Mas enfim este não era o caso. Vou sair dessa área por agora. Continuo a me afastar Quer saber ... Curvo com o carro, deixando de ir para as áreas mais pobres próximas a rodoviária e voltando para os arredores da cidade. Prefiro uma casa mais afastada. Um Demônio aprecia a privacidade afinal. Vou usar o resto desta noite para determinar um refugio seguro. Começo a me afastar mais e mais da região do centro. Vamos ver o que encontro por aqui também. Abro o porta-luvas, vendo o que encontro dentro dele, Deve ter algo que possa usar, é melhor ver o que temos por aqui de uma vez. Depois de ter me afastado bastante da área em que roubei o veiculo, encosto no acostamento e dou uma olhada nos bancos de trás e no porta malas do carro, vendo quais pertences estavam dispostos pelo veiculo. (Narrador o que tem dentro do carro)? Em seguida volto ao acento do motorista e reinicio a condução do veiculo.

(Vou me guiar pelas placas de sinalização da cidade para tentar chegar a uma zona mais rural, se houver um mapa ou algo que auxilie a minha condução nesse sentido dentro do carro a usarei, se isto não se mostrar suficiente vou voltar ao caminho que usei para adentrar a cidade e rumar por lá, ate as residências voltarem a ficar mais distantes entre si. Quando já tiver um bom espaço separando uma casa da outra, vou diminuir a velocidade e começar a prestar mais atenção as residências - Considere Auspícios 01 Visão).
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Mensagem por Abigail Seg Mar 14, 2016 4:52 pm

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -


O tempo de espera na sala, antes da entrada daquela mulher, fora usado pelo vampiro como reflexão. Desde quando ainda estava sendo instruído pelo seu sire até os momentos antes de por os pés naquela sala. Algum trabalho o aguardava e a natureza do serviço e como seria desempenhado mexia com os pensamentos do vampiro.

Com a entrada de uma bela mulher na sala as coisas tomam um rumo inesperado. Acostumado com um tratamento desumano o cainita pela primeira vez em sua não vida provava a opulência e os prazeres comum entre vampiros, principalmente dos clãs Toreador e Ventrue. Gozar da companhia de uma bela jovem com sangue servido em uma taça era algo completamente surreal para ele. Acostumada com a socialite a mulher logo percebe a reação "diferente" do "gordinho". Constrangida, ela se afasta:

- Me desculpe! Minha intenção era apenas fazer com que o senhor não ficasse entediado enquanto não fosse atendido. Me perdoe! Dizia ela e depois abaixava a cabeça com um olhar triste mexendo com as mãos entre as pernas no canto do sofá como se tivesse sido repreendida ou como se uma futura repreensão fosse algo certo.

-Bem, eu vim à negócios a cidade... gerência de lucros, e tal. *Pausa um segundo.* Tenho onde ficar sim.... *Sorri, olhando pra ela.* E.... sabe, to meio sozinho..... *Lançando um olhar sensual* escreveu:

A moça tira o olhar do chão e fita Aaron. Ainda continua com as mãos entre as pernas e a cabeça abaixada. Mas o nosferatu podia notar que o olhar triste da mulher desaparecia e um sorriso tímido brotava de seus lábios. Então, finalmente ela senta-se um pouquinho mais próximo do vampiro, olha para o teto da sala apertando os lábios, lança mais um olhar sobre Aaron e de um jeito tímido e sorridente completava:

- Parece que o senhor não gostou nem do que eu lhe trouxe para beber...
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Mensagem por Romullo Seg Mar 14, 2016 5:10 pm

- Me desculpe! Minha intenção era apenas fazer com que o senhor não ficasse entediado enquanto não fosse atendido. Me perdoe!

Não, não, relaxa. Ta tuuudo bem.... *Com entonação na voz.


- Parece que o senhor não gostou nem do que eu lhe trouxe para beber... 


*Aaron sente e observa as consequências do seus conflitos internos, então, sorri, sutil e delicadamente, afim de disfarçar, mas sente-se mal por não saber se controlar, totalmente, ainda. Ele bebe da taça, olhando pra ela, para mostrá-la que está tudo bem. Depois que dá duas goladas, mantém o sorriso, e passa as costas dos dedos sobre seu rosto.*  -Obrigado.


Última edição por Romullo em Ter Mar 15, 2016 10:06 am, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Askalians Seg Mar 14, 2016 11:28 pm

"Ok.. Nada aqui... mais uma carnificina a menos por hoje.. kkk"

Liz então tranca tudo, já que havia verificado e não havia nada de errado e vai ao encontro de Jack apenas segurando sua bolsa com dinheiro, documentos, ebook reader e celular, que foi o que trouxe para a viagem. No hotel havia ficado apenas sua mala de roupas. Vendo que não estava mais sentado onde havia ficado antes, foi até a parte de fora do local e lá o encontrou finalmente, apensar de parecer bem entediado.

"Achei.. kk"

Tentando ser fofinha e recompensa-lo pela demora que teve em vistoriar o quarto, ela tenta se aproximar furtivamente dele para apenas lhe dizer algo no ouvido. algo do tipo:

- Buuu. Desculpe a demora. Vamos?

Dizia ela sorrindo aguardando a resposta dele.


Off: Caso ele não se assuste de leve como ela planejava, apenas ignore o "buu" mas mantenha o que ela perguntou.
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Mensagem por Abigail Ter Mar 15, 2016 12:34 am

Marko Cerveni Obertus, PS: 6/11 Força de Vontade: 7/7 Vitalidade: -


A noite fria da cidade com suas ruas vazias eram um convite à reflexão para Marko que calculava cada detalhe dos acontecimentos. Fazia projeções mentais e levantava hipóteses. O vampiro era perfeccionista e acreditava em suas habilidades. Contudo não eram suposições vazias nem mera autoconvicção ou narcisismo. Fatos comprovavam suas habilidades e sua inteligência. Sobrevivera aos caprichos de um Tzmisce que não tinha lá muita estima pelo revenante e posteriormente se mostrou mais sagaz que o bando ao qual pertenceu, diferença que fundamental ainda o mantinha “vivo”. Ah, aquele bando teria muito a aprender com Marko. Sim, teria... De qualquer forma agora o que importava era o presente e a maneira da polícia chegar ao local dificultava as coisas.

Roubar o carro não foi difícil. Pena que houve alarde no local, senão poderia lhe ser útil até o dia seguinte. O veículo era antigo e não tinha nenhum sistema de segurança. Por outro lado, o proprietário parecia gostar de som. Havia um aparelho de som de última geração que ligava junto com a chave do carro. Uma rádio tocava um rock ‘maneiro’ que combinava com o roubo do sedã. Com esse pensamento e com os cinco sentidos ao normal o vampiro cruzava as ruas dentro da cidade até que conclui que não deveria ir por onde estava seguindo.  
O cainita entra em uma rua e após andar cerca de 200metros descobre que a via era sem saída. Contudo, sem ninguém por perto parecia um local favorável para vistoriar o carro. Sua primeira escolha foi o porta luvas. Ali dentro ele encontra uma lanterna, um pacote de pilhas lacrado uma caneta e um papel grosso dobrado. Ao abrir o papel, uma surpresa: O mapa da cidade, e cheio de marcações. Havia setas feita com a caneta vermelha que estava junto, indicando vários locais, nomes, e alguns pontilhados que poderia ser entendido como talvez melhor rota para algum destino. Enquanto olhava o mapa o rádio interrompia a música e o locutor dava alguma notícia de última hora, que prendia a atenção do Tzmisce:

“...você que fica sintonizado na nossa rádio não fica desinformado. Atenção para as notícias de última hora: um homem sofreu uma tentativa de homicídio hoje dentro de um ônibus do transporte público. Ele está internado em estado grave e corre risco de morte. Falamos ao vivo, por telefone, com o inspetor Grenjer que está  responsável pelo caso. Inspetor, conte para nossos ouvintes o que aconteceu! – Boa noite ouvintes! Segundo fomos informados dois assaltantes anunciaram o assalto aos passageiros e a nossa vítima reagiu. Estamos trabalhando para fazer o retrato falado dos criminosos mas ninguém se atreveu a olhar para eles, por medo. O amigo da vítima afirmou que apenas um mochileiro que foi o último a ser assaltado é que talvez poderia reconhecer os bandidos, pois ele encarou os assaltantes que fugiram com medo. Contudo, assustado, o homem também fugiu logo em seguida. Então amigo locutor e prezados ouvintes, nós queremos pedir aqui à nossa testemunha, se estiver nos ouvindo, por favor procure a delegacia para que nós possamos fazer o retrato falado e colocar esses criminosos atrás das grades.
- Obrigado inspetor! Tenho certeza que ele está nos ouvindo e contribuirá para que a justiça seja feita! Boa noite! Rádio Glover! Notícia em última hora...”


Finalmente o vampiro podia voltar sua atenção para o carro novamente. Dentro do carro, no assoalho havia um cano de plástico embaixo do banco do co-piloto. No porta malas o cainita encontrou mais coisas. Havia um saco de dormir e uma maleta de ferramentas. Dentro da maleta havia: 1 frasco, pela metade, de cola instantânea para plásticos: Tinha a inscrição “seco/ molhado”, sinal que colava objetos mesmo úmidos. Também havia 1 rolo de fita adesiva isolante, 1 rolo de veda rosca, 1 martelo, 1 alicate e um canivete multi-funcional, além de uma linha de pesca de alta resistência. Tudo indicava que o carro pertencia a um encanador que atendia a domicílio. Talvez isso explicasse o mapa todo rabiscado.

Mapa - Glover City - Principais locais:

Legenda:

OFF: Achei melhor deixar que você primeiro se orientasse pelo mapa para depois decidir para onde deseja ir.
Ah, e não considere esse mapa como dentro da proporção. Ele é apenas uma parte da cidade e tive que realçar a parte onde você está e suprimir as mais distantes. Além disso neste mapa aparece apenas as "avenidas principais"
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Mensagem por Abigail Ter Mar 15, 2016 10:17 am

Liz, PS: 12/13 Força de Vontade: 6/6 Vitalidade: -


Finalmente a vampira estava livre para ganhar a cidade. O seu parceiro parecia entediado e ela decide fazer uma brincadeira com o Gangrel. Contudo, assim que começa caminhar para fora do hotel, sem olhar para trás, ele já dizia:

- Annn... aí está você né! A boa percepção de Jack estragara a brincadeira que ela havia planejado para ele. Então, virando-se para ela o vampiro completava: - Sim! Vamos, querida!

Sem perder tempo eles saíam na moto. Agora, com as duas mãos para dirigir, Jack já saía empinando a moto:
- Uhuuuuuuuuuu!!! Aí vamos nós! Querida, se segure!! O cainita acelerava fundo e o casal chamava atenção por onde passava. Em 5minutos eles chegam ao local indicado por Jack como sendo o Elísio. Era um teatro. Aparentemente havia acabado de ser apresentado uma peça teatral naquele local e as poucas pessoas que ali ainda estavam se preparavam para ir embora.

Elísio:

- Vem, eu vou te deixar lá dentro e depois aguardo aqui fora. Dizia Jack em um tom sério. Aquele sujeito brincalhão e inconsequente de pouco tempo atrás havia desaparecido.
O prédio era grande, arquitetura rústica. Tinha uma calçada larga e um lance de degraus na entrada que davam para uma porta modelo antigo. Havia dois homens de terno na entrada, aparentemente seguranças. Um deles estava com um curativo enorme no nariz. Ao verem Jack se aproximando, um deles fechava a cara, mas Liz não conseguia entender o porquê daquilo.
Internamente o ambiente era acolhedor e tranquilo. O Gangrel conduz uma setita até uma pequena porta onde estava escrito "somente funcionários". A porta estava destrancada. Eles entram. Se no hall de entrada comum do teatro o ambiente era limpo, iluminado e moderno, ali parecia que eles haviam atravessado um portal e voltado 100 anos no tempo. O piso era de madeira. Havia teias de aranhas nos cantos do teto e do chão. O ambiente era escuro e iluminado por um candelabro pendurado no teto.
Jack então dizia:
- Agora é com você, basta subir as escadas. Vou aguardar aqui do lado de fora. Não se preocupe, está segura. Aqui é o elísio. Em seguida ele saía.

Havia uma escada de madeira. Os saltos da setita denunciavam sua presença. Os sapatos da elegante vampira cantavam a cada degrau que ela subia. Finalmente, ela saía em um corredor comprido com um tapete vermelho no chão. Janelas estreitas e altas nas paredes, luzes de candelabros, um quadro enorme de Eva mordendo uma maça na parede oposta às janelas e logo mais a frente um pequeno salão com dois grandes sofás vermelhos. Havia uma grande porta dupla no final do corredor e uma porta comum à direita. Uma música de piano vinha de dentro da sala com as portas grandes. À medida que se aproximava da sala no final do corredor, Liz via duas pessoas sentadas em um dos sofás. Uma delas era uma mulher negra, muito bonita, enquanto o outro um homem gordinho, um pouco feio que não combinava nem um pouco com a sua companhia. Ele estava com uma taça de prata na mão e dava um gole. De longe Liz já sentia o cheiro... Era vitae. Ao ver a vampira se aproximando, a moça pedia licença ao homem gordinho e se dirigia à vampira:

- Seja bem vinda, milady! Vejo que é nova na cidade, afinal seu rosto não é conhecido por aqui. Suponho que veio se apresentar à nossa príncipe?! Após a resposta da setita ela dizia: - Por favor, sente-se! Eu vou buscar algo para que se sinta melhor. Ela pedia licença aos dois e saía pela porta pequena.

Mulher:

OFF: Fiquem à vontade para interagirem. Posteriormente eu faço um post para os dois.


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Mensagem por Abigail Ter Mar 15, 2016 10:32 am

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -


O Nosferatu pretendia agradar a moça e de fato estava conseguindo. Ela prestava muita atenção em tudo que o vampiro fazia. Ao beber da taça o vampiro sentia um prazer enorme. Aquele sangue era muito bom! Era o melhor que já tinha provado em toda a sua vida. Ele beberia daquele sangue mesmo se não estivesse com sede de sangue. Parecia uma droga que viciava logo na primeira dose. Ele queria mais! Logo somente aquela taça não seria suficiente. Em seguida, passava as costas dos seus dedos no rosto da jovem. Sua pele era macia, quente e confortável. Ela sorria, mordia os lábios e sorria. Parecia estar gostando e ia dizer algo quando os dois são interrompidos por passos de salto alto se aproximando da sala. Seria Kate? De longe, ao final do corredor Aaron via uma mulher bonita, com roupas caras cabelos negros e mechas loiras nas pontas. Kenia se levantava e recebia a mulher:

- Seja bem vinda, milady! Vejo que é nova na cidade, afinal seu rosto não é conhecido por aqui. Suponho que veio se apresentar à nossa príncipe?! Após a resposta da recém chegada, Kenia dizia:: - Por favor, sente-se! Eu vou buscar algo para que se sinta melhor. Ela pedia licença aos dois, se prolongando um pouco mais enquanto fitava o Nosferatu pelos olhos e, com um sorriso, saía pela porta pequena.

OFF: Fiquem a vontade para se interagirem. Posteriormente faço um post unificando as falas e ações dos dois.
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Mensagem por Romullo Ter Mar 15, 2016 11:47 am

Aaron observa a mulher elegante se aproximando, de cima a baixo, mas volta o olhar a Kenia, que estava recebendo a mulher elegante. Na hora que Kenia estava saindo, Aaron retribui o sorriso dela com outro, até ela ela passar pela porta. Então, levanta e diz a mulher elegante: -Senhorita Kate? *Adivinhando.


Última edição por Romullo em Ter Mar 15, 2016 11:17 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Askalians Ter Mar 15, 2016 6:15 pm

Depois das aventuras na moto com Jack, finalmente chega ao Elísio.

"Aleluia..."

Observou pelo lado de fora que parecia simplesmente um grande teatro, com seguranças na porta e tudo mais.

"Qual o problema de Jack com aqueles dois? Deve ter aprontado, na certa.. kkkk"

E mesmo apesar de Jack e os seguranças parecerem não se dar nada bem, Jack a deixou do lado de dentro da entrada dos funcionários. Não gostou nada daquilo mas antes isso do que nada.

"Pelas barbas de Set... Tinha que ser a pior das entradas... Eu mereço... Você me paga Jack..."

E lá foi ela seguindo pelas escadas de madeira com seus saltos produzindo um belo eco até o suposto corredor com o tapete vermelho. Pelo menos alí a setita poderia ser mais discreta e caminhar sobre o tapete para que seu salto não fizesse mais todo aquele barulho.

Reparou enquanto caminhava na tal mulher e no rapaz gordinho sentado no sofá e aquela música de fundo tocando.

"Esse cheiro..."

O cheiro deixava Liz tentada, mas seus bons modos a fazia ignorar aquilo e se dirigir à bela mulher que veio falar com ela.

- Sim. Agradeço a hospitalidade...

E como a tal mulher lhe disse, ela olhou para o outro sofá distante do homem gordinho e iria sentar-se alí em silêncio esperando o monarca da região...
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Mensagem por Winterfell Ter Mar 15, 2016 11:16 pm

O som destoava do resto do carro, logo abaixo o volume deixando-o em uma altura confortável, apenas um pouco acida de sussurros e abaixo do tom de pronuncia normal. Esse costume irracional que os barris tem de elevar o som. Normalmente ate prejudicar permanentemente a audição. Enfim se ele tivesse investido onde deveria no carro, ter o tomado para mim seria bem mais difícil. portanto "vivas a estupidez humana".  

Tocava uma musica agitada, Não conheço a melodia. um rock bem compassado propicio a noite de ação que tive até então, e com alguns belos solados de guitarra que quase me fazia apreciar a distração. De qualquer forma será que há algum plantão de noticias a esta hora? Contudo não aprecio distrações nem nada que diminua minha percepção e sagacidade ou me leve a perder tempo. Tento sintonizar em algum programa da madrugada, que possa me fornecer mais informações locais.    

Vou ter de dar ré. Acabei por entrar em uma rua sem saída. Mas bem posso usar isso. Vou ate o final da rua, onde então viro o carro e deixo-o posicionado para a entrada da rua, de forma a proporcionar uma arrancada mais rápida se surgir a necessidade de uma fuga repentina. Então desligo os faróis. Para diminuir a luminosidade e não chamar a atenção de um possível passante ou das casas a minha volta. Vamos ver o que temos neste carro. Assim com o radio baixo para ouvir as noticias sem acordar os moradores das casas próximas e apenas com a luz interna do carro acessa, para me fazer mais difícil de notar, começo a vasculhar o carro.

No porta luvas já tenho uma agradável surpresa: alem de caneta, lanterna e pilhas, Um mapa, Sorrio, Um brinde aos idiotas. O barril, anterior proprietário deste carro estava facilitando muito a minha não-vida. A bastantes marcas. analisava atentamente o mapa, quando as noticias no radio chamam minha atenção.      
 
“...você que fica sintonizado na nossa rádio não fica desinformado. Atenção para as notícias de última hora: um homem sofreu uma tentativa de homicídio hoje dentro de um ônibus do transporte público. Ele está internado em estado grave e corre risco de morte. Falamos ao vivo, por telefone, com o inspetor Grenjer que está  responsável pelo caso. Inspetor, conte para nossos ouvintes o que aconteceu! – Boa noite ouvintes! Segundo fomos informados dois assaltantes anunciaram o assalto aos passageiros e a nossa vítima reagiu. Estamos trabalhando para fazer o retrato falado dos criminosos mas ninguém se atreveu a olhar para eles, por medo. O amigo da vítima afirmou que apenas um mochileiro que foi o último a ser assaltado é que talvez poderia reconhecer os bandidos, pois ele encarou os assaltantes que fugiram com medo. Contudo, assustado, o homem também fugiu logo em seguida. Então amigo locutor e prezados ouvintes, nós queremos pedir aqui à nossa testemunha, se estiver nos ouvindo, por favor procure a delegacia para que nós possamos fazer o retrato falado e colocar esses criminosos atrás das grades. - Obrigado inspetor! Tenho certeza que ele está nos ouvindo e contribuirá para que a justiça seja feita! Boa noite! Rádio Glover! Notícia em última hora...”

- (Começo a rir). Assustado. - (Ainda rindo). Eles acham que fiquei assustado? Já voltando a me controlar, mas ainda bem humorado. Não poderiam estar mais longe da verdade. Dou de ombros. A comida não tende mesmo a ser muito criativa, nem pensar fora da caixa. A mediocridade dos iludidos pelo Véu, era uma das ferramentas de controle da Bastarda. Ate consigo entender porque se apegam tanto a sua "mascarazinha". Quanto maior a cambada de idiotas, mais fácil e farta a refeição afinal. Mas enfim vamos ao que importa, Começo a pensar: Inspetor Grenjer. O nome me podia ser útil caso entrasse em alguma encrenca com a lei. Posso alegar ter informações uteis ao inspetor e pedir um acordo, se for detido por um delito leve isso deve ser suficiente pra me tirar da cadeia. Se o religioso morresse seria ate melhor, pois de agressão grave o caso pulava para homicídio doloso e meu depoimento adquiria ainda mais valor. De qualquer forma embora pareça mesmo que contornei a situação com os barris. Esse incidente bem deve estar no radar da Bastarda. Se ate mesmo os Barris estavam querendo mostrar serviço, os capachos da Bastarda deviam estar em polvorosa, ansiosos por lamber as bolas do Príncipe. É uma pena que minha impressão inicial não se confirme como gostaria. Seria mais cômodo e simples, se a Bastarda aqui fosse de fato incompetente como o noticiário no posto me fez supor que fosse. Bom incompetentes de fato é. Afinal não tinham resolvido o problema dos "Surtos de Raiva". O problema é que devem estar irritantemente tentando resolver essa porcaria. É sempre bom ver os bastardos se fuderem, mas seria melhor fazer isso a distancia. É um saco ser a raposa na toca, enquanto os cachorros farejam. Teria de continuar sendo cuidadoso, mas a bem da verdade agiria assim mesmo que não fosse necessário.
               
Volto a checar o carro, achando varias coisas interessantes. Que ótima aquisição. Abro a minha mochila, retirando de lá o pote de terra, depois o guardo com cuidado dentro do saco de dormir e volto a enrolar bem de forma a deixa-lo o mais compacto possível antes de guardar o saco e consequentemente a terra novamente no fundo da mochila. Isso vai deixar a terra mais protegida, alem de melhor  camuflada. Alguém que abra minha mochila agora, não se deparara imediatamente com a terra. Talvez esse detalhe ate escape a uma revista porca. Vou deixar o martelo e algumas ferramentas na maleta também. Andar segurando a maleta, me dava uma desculpa para ter o martelo ao alcance, caso precisasse de uma arma. Mas ao mesmo tempo não deixava isso tão evidente, nem era tão suspeito quanto um cara andando por ai segurando um martelo. O resto vou guardar na mochila. Depois de organizar meus novos pertences, volto a analisar o Mapa. A delegacia central fica muito perto da rodoviária. O tempo de resposta deles lá devia ser absurdamente curto. Mudar de rota foi uma boa ideia. Continuo a analisar o mapa, Mas voltar pelo caminho que vim, pode me levar a dar de cara com a policia também. analiso e analiso, buscando melhores alternativas. É uma pena que só tenha as avenidas principais. Mas já era hora de decidir: Vou primeiro sair dessa área nobre e evitar adentrar muito o centro, vou pegar um trajeto diferente também. Pegar essa rotatória e ir para baixo ate chegar a zona vermelha parece uma boa opção. Depois de decidir, guardo o mapa também na mochila e volto a ligar o carro e desligo o som. Mais atenção agora. Dou uma olhada no medidor de combustivel, (Como esta o tamque)? e então dou a partida novamente com os sentidos alertas, (Auspícios 01, Visão e Audição). começo a seguir na direção que decidi tomar.  

Direção em que pretendo ir: Sangue Ruim - Página 4 28vblhf

(Lembrando que pretendo procurar residencias mais rurais, ou ao menos afastadas entre si, busco casas que possam proporcionar uma privacidade maior).

Inventario de Itens Carregados:
- Roupas do Corpo: Roupas Compridas (Algum dinheiro no bolso da calça) e Jaqueta com Capuz.
- Maleta de Ferramentas: Linha de Pesca (de alta resistência), Rolo de Veda Rosca, 01 Canivete Multifuncional, 01 Alicate, 01 Martelo.
- Mochila: Caneta, Mapa da Cidade de Glover City, Pote de Cola Instantânea para Plástico (cola objetos mesmo úmidos), Rolo de Fita Adesiva Isolante, Pacote de Pilhas Lacrado, Lanterna, Saco de Dormir (Enrolado dentro deste, um Pote de Terra Romena).
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Mensagem por Abigail Qua Mar 16, 2016 11:52 am

Aaron e Liz


Alguns minutos se passavam. Aaron e Liz trocavam olhares, mas nada falavam entre si. Nisso, a mulher negra volta, desta vez séria e com um semblante pesado como se algo de ruim tivesse acontecido ou tivesse sido repreendida.
- Com licença, senhor Aaron. Dizia num tom frio, sem encará-lo enquanto recolhia sua taça e voltava para dentro da sala ao lado tão rapidamente o quanto entrou.

Menos de um minuto depois um homem abria a porta grande. O som de várias vozes e o do piano, agora mais alto, invadiam a sala onde os dois vampiros aguardavam sentados. O homem tinha uma aparência de mais ou menos 30 anos, cabelos negros e cabelos negros e lisos. Contudo, mesmo o terno fino e caro e seu comportamento educado ainda deixavam, de alguma forma sobrenatural, o verdadeiro monstro transparecer para os dois vampiros. Sem delongas e sem cerimônia ele dizia:

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- Aaron Fox! Olhando para o "gordinho" e fazendo um sinal com os olhos que deveria entrar. Assim que o nosferatu se levanta e passa por ele, o mesmo dizia em um tom mais baixo como se fosse apenas para Aaron:
- A porta no final do salão. Entre sem bater! Em seguida, ele fechava a porta, ficando na sala de espera. Aaron estava num salão, com cerca de 10 pessoas. O clima do lugar era pesado e sombrio. A maioria ali eram vampiros. Havia mortais caídos nos braços de alguns. No final do salão, o nosferatu via a porta da qual aquele homem falava.

Já na sala de espera o homem caminhava até ficar de frente com Liz e analisava de cima em baixo por alguns segundos, sem nenhum pudor. Se mantinha em pé em uma postura elegante. Retirava uma caderneta do bolso do paletó e uma caneta.
- Qual seu nome, senhora? A que clã pertence e o que a trouxe em nossa cidade?

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Mensagem por Romullo Qua Mar 16, 2016 1:48 pm

*Não tendo uma resposta, pelo menos, educada da Setita, Aaron volta a sentar no sofá, e só olha ela sentar no sofá do outro lado. 
 
Alguns minutos se passavam. Aaron e Liz trocavam olhares, mas nada falavam entre si.  


*Aaron tentou, mais uma vez, uma socialização. Com o tom alto o suficiente pra ela ouvir, disse: -Hey. Vc é a.... *Com uma expressão de estar esperando ela completar.*
 
Nisso, a mulher negra volta, desta vez séria e com um semblante pesado como se algo de ruim tivesse acontecido ou tivesse sido repreendida. 
- Com licença, senhor Aaron. Dizia num tom frio, sem encará-lo enquanto recolhia sua taça e voltava para dentro da sala ao lado tão rapidamente o quanto entrou.
 
-Claro. *Num tom solícito.*
 
Menos de um minuto depois um homem abria a porta grande. O som de várias vozes e o do piano, agora mais alto, invadiam a sala onde os dois vampiros aguardavam sentados. O homem tinha uma aparência de mais ou menos 30 anos, cabelos negros e cabelos negros e lisos. Contudo, mesmo o terno fino e caro e seu comportamento educado ainda deixavam, de alguma forma sobrenatural, o verdadeiro monstro transparecer para os dois vampiros. Sem delongas e sem cerimônia ele dizia:


*Aaron observa um homem jovem, aparentando ser, mais ou menos, da sua idade, com roupas de gente fina, entrando no recinto; ao mesmo tempo, escuta sons e melodias incomuns a ele vindo do piano, junto com vozes de pessoas.
- A porta no final do salão. Entre sem bater! Em seguida, ele fechava a porta, ficando na sala de espera. Aaron estava num salão, com cerca de 10 pessoas. O clima do lugar era pesado e sombrio. A maioria ali eram vampiros. Havia mortais caídos nos braços de alguns. No final do salão, o nosferatu via a porta da qual aquele homem falava.


*Aaron entrou na sala e observa um clima coerente com sua natureza e ficou aliviado ao ver mais vampiros. Ela já estava cansado de fazer tanta pose e disfarce, sem poder estar, pelo menos, um pouco a vontade com sua verdadeira natureza. E, quando ele viu humanos nos colos de outros vampiros, se sentiu beeem melhor. Veio uma imagem na cabeça de Aaron... ele imaginou Kenia em seu colo, também, mas com aquele sorriso inocente dela, olhando pra ele, como ela estivesse de companhia. Ele estranha o pensamento e, logo, muda, imaginando ela, agora, mais como uma presa, e sentada de uma maneira vulgar, se oferecendo.... Tudo isso se passou em quase dois segundos.
Ele entra pela tal porta.
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