Vampiros - A Máscara
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Sangue Ruim

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Mensagem por Abigail Sex Abr 08, 2016 11:31 pm

Baruch King, O anjo caído; PS: 14/15; Força de Vontade: 7/7; Vitalidade: -


Polido, o ancilla sabia que aquela história estava mal contada. O padre estava escondendo alguma coisa. O vampiro estava atento e preparado para o "pior". Sua mão repousava sobre a espada, disfarçadamente, enquanto tentava captar os detalhes do que acontecia ali. Ao indagar sobre porque não procuraram a Ordem de Leopoldo, o padre ficava sério e se endireitava no sofá, encarando o vampiro de modo diferente. Baruch percebe que ele não gostara da pergunta. Mas fazia parte do trabalho.

- Leopoldinos... o padre maldizia a ordem balbuciando palavras quase inaudíveis, parecia ter algum problema pessoal com a ordem. Então ele fitava o lassombra e dizia com veemência: - A maioria dos inquisidores são fanáticos mal instruídos e treinados, raramente representando uma ameaça real. O que eles sabem sobre os vampiros tende a vir de registros antigos e manuscritos mal traduzidos. Isto, é claro, faz com que eles cometam muitos erros ao caçar, e não é nada bom cometer erros quando se está lidando com vampiros. E eu não posso permitir que, seja lá quem estiver fazendo isto aí, desapareça depois de matar um bêbado com uma cruz na mão.

O padre se continha, colocava as mãos na cabeça e olhava para o chão por alguns instantes. Em seguida ele levantava o rosto, com uma expressão triste e apontando para as fotos na mão de Baruch dizia:
- A garota ruiva... Em uma das fotos havia uma garota ruiva sacrificada. - Ela tinha 14 anos. O nome dela era Penelope Kent. Amanhã ela iria para o convento de Roma, ganharia um novo nome e seria iniciada no celibato... O padre dava mais uma pausa e então revelava uma informação, uma motivação pessoal: - Ela era minha sobrinha. Meu único parente vivo. O caminho que escolhi... não pude ter filhos. Os pais dela morreram em um acidente de carro e então eu assumi a responsabilidade.

Num rompante o homem se colocava de pé. O antes calmo e afável senhor religioso se tornava fervoroso e voraz como um vulcão que explodia. Ele não conseguira se controlar e despejava seus motivos sobre Baruch aos berros: - Aquele bando de bêbados incompetentes leopoldinos, no primeiro erro vão fazer com que os demônios que fizeram isso sumam daqui! E a minha Penepolezinha nunca mais terá sua justiça se isso acontecer!!
O homem se continha. Parecia ter se assustado consigo mesmo e voltava a conversar num tom normal:
- Você sabe que se um caçador incompetente morrer, vão surgir leopoldinos e caçadores independentes de todos os cantos. E os vampiros sabem disso melhor do que ninguém, por isso, quando matam um desses infelizes, os demônios desaparecem, pois sabem que logo as coisas ficam feias. Não posso permitir que isso aconteça.

O homem se sentava e depois, adicionava mais uma informação para o inquisidor:
- Ah propósito... todas elas eram virgens.
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Mensagem por Askalians Dom Abr 10, 2016 7:29 pm

Lisandra Eckhart


Olhou para o segurança do local abrindo e fechando a porta para ela.

"Era o mínimo que podia ser feito... hnf.."

Observou as condições do horário e não achou muito legal que a tonalidade do céu começou a ficar ligeiramente mais clara. Aquilo implicava que seu tempo de passeio poderia estar ficando cada vez menor, então tinha que procurar sua carona.

"Onde está aquele arruaceiro hein!?" - pensava ela quando reparou na moto estacionada do outro lado da rua.

"Bom... se a moto está aqui então não deve estar longe... vou perguntar ao segurança..."

Então ela volta a entrar no local e pergunta para aquele segurança com a cara azeda se viu o dono da moto. Dependendo da resposta que o segurança lhe der, ou ela vai esperar Jack por alí ou vai dar uma volta pela quadra para procura-lo.
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Mensagem por Abigail Dom Abr 10, 2016 8:42 pm

Aaron, PS: 8/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: Machucado "/" -1 dado


O vampiro se curava em um nível. Ele não conseguia ver nenhum beco nas proximidades. O céu já estava claro. Embora o sol ainda não tinha se despontado, a noite já havia ido embora. O vampiro sabia que não tinha muito tempo. Mas ele percebia, na rua que cruzava, um pouco à frente, uma tampa dos esgotos da cidade. Estaria fora da vista do policial por alguns instantes. Queria se ofuscar e entrar por ela. O problema é que ele havia acabado de sair de um tiroteio e muitos curiosos espreitavam atrás de proteções observando atentamente qual seria a próxima ação daquele "suspeito". Ele sabia que não tinha o poder para desaparecer das vistas das pessoas. Mesmo que se ofuscasse, a disciplina só funcionaria com aqueles que não procuravam pelo vampiro. Se entrasse por aquela tampa, as testemunhas iriam informar ao policial onde Aaron entrara. Por outro lado, poderia continuar correndo, afinal agora podia correr com toda a sua velocidade normal de corrida e tentar encontrar algum local mais longe dali. O problema é que ele não tinha muito tempo.... lembrava da imagem do policial pedindo reforço no rádio e o sol nasceria em minutos...

* Aaron é 13ª Geração, portanto pode usar apenas 1pds por turno. Se quiser continuar curando, declare esta intenção nos próximos dois turnos.
** Eu sei que você disse que entraria na tampa, mas percebi que você faria isso se conseguisse se ofuscar. Como o seu nível de poder atual não permite sumir das vistas de quem já está lhe vendo, preferi expor a situação e colocar as opções possíveis.
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Mensagem por Winterfell Seg Abr 11, 2016 1:15 am

Enquanto procuro pela casa, ao andar, sinto um incomodo na perna. Aquela praga minúscula! Desconforto causado por um sutil, mas presente pico de dor, que voltava a despontar sempre que movia a perna mordida. Devia ter o chutado de novo quando se aproximou pela segunda vez. Não era algo grave a ponto de prejudicar minha movimentação, mas não aprecio distrações muito menos a dor ... e ... no fundo saber que aquela "porcariazinha subdesenvolvida" tinha conseguido me machucar era bem desagradável. Por mim todos os canídeos podiam simplesmente se extinguir, não fariam falta nenhuma. Apoio a perna em um móvel próximo, para observar melhor, e então com os olhos sob a ferida começo a concentrar minha vontade, deslocando o sangue e fazendo com que este curasse (Gastando sangue para curar o dano) a pequena impressão dentaria que o pulguento tinha deixado em minha canela. Cães sempre são, um inconveniente. Volto a procurar pela casa. Se o tamanho da "bola de carrapatos" fosse mais expressivo, o pequeno incomodo poderia ate ser mais do que um "simples inconveniente", se ele fosse grande o suficiente para me atrasar um pouco mais, poderia ter perdido o elemento surpresa e tido de lutar com o grandão por exemplo. A bem da verdade, sei que tenho de dominar os encantos que se referem as pequenas presas. (Animalismo) Afinal, era esperado que um Tzimisce soubesse lidar com esse tipo de coisa e nada irritava-me mais do que me ver ... por assim dizer: "abaixo da media". Uma hora vou acabar tendo de arranjar um cachorro ou coisa assim. Só tinha muitas, muitas outras prioridades na frente desta... e a bem da verdade não gostava de cachorros mesmo. De qualquer forma tenho de parar com esta irritação crescente, no tocante a canídeos no geral. Reflito um pouco. Tenho de usar as emoções dos outros para domina-los, não ser dominado por minhas próprias emoções. Este aspecto teria de ser contornado antes que se tornasse uma fraqueza. Mas ao menos já estava ciente desta minha disposição, o que tornava a correção mais simples. De qualquer forma não tenho meios, nem tempo para isto agora, melhor me ater ao que tenho que fazer ainda esta noite. O que para meu dissabor, ainda era bastante. Continuo procurando pela casa, em um ritmo acelerado.

E enquanto procuro, continuo a pensar: A garota é deliciosa, com um sangue tão bom, seria um desperdício usa-la apenas como tela. Não que sua condição e todo seu "drama" me cause pena ou qualquer simpatia. A verdade é que, com aquela constituição precária, não duraria muito como cobaia mesmo. Seu comportamento passivo também me agrada. Afinal gosto de ser obedecido e ela era ingênua de mais, seria muito simples manipula-la, mas ainda mais importante que isto: Sua fragilidade é mais um meio, que posso usar para fortificar meu controle sobre seu pai. Um militar, seria um servo ainda mais util. Contudo, em contraparte, alguém com este tipo de treinamento também devia dar mais "trabalho" na hora de "amansar". Vou ter de tomar algumas precauções a mais para o período diurno, Afinal um militar com a constituição física daquele rapaz, com o dia inteiro pra tentar fugir despertava meu senso de alerta. Quando disser que posso curar sua filha, ele deve ficar bem manso. Talvez o sangue que usarei para firmar a lealdade da pequena, seja suficiente para lhe curar, talvez não. De qualquer forma ele é pai e sendo pai de uma inútil doente dessas deve estar desesperado por uma cura que não é possível. Dependendo de como for me dirigir a ele, nem precisarei do sangue para assegurar que me obedeça. O desespero de um pai que busca um milagre, um milagre que eu poderia proporcionar. Ainda vou prende-lo a meu sangue de qualquer forma. Precisando ou não, sou sempre precavido. Volto a me preocupar com eles depois de ter resolvido a questão do carro. Pelo menos o mãe esta morta então é uma pessoa a menos com quem me preocupar. Tinha muito que fazer em apenas uma hora.

Encontro uma mangueira de gás na cozinha. Isso! Ainda tinha de averiguar melhor a casa, mas isso terá de ser suficiente por enquanto. Vou ate o carro, destravo o alarme, entro e dou partida, afinal tinha de resolver isto o quanto antes, então desligo o som pois não podia me distrair com tão pouco tempo restante e me dirijo para onde deixei o sedã velho. Tenho de admitir, esse carro é bom. Pra inicio de conversa não fedia, não tive de tentar a partida mais de uma vez e era tão potente quanto o outro. Mais silencioso também, alem de ter as chaves. O que importava muito pra mim, sempre preocupado com a eficiência e utilidade de tudo. Lá esta o sedã. Vou me aproximando ate emparelhar do lado do carro, de forma a deixar o tanque de gasolina dos dois carros próximos o suficiente para o comprimento da mangueira de gás. De qualquer forma como não achei uma corda não da pra rebocar o carro, o mais viável é transferir um pouco de gasolina e usar isso pra tirar o velho da estrada e colocar em um local menos visível ou ainda levar o velho pra casa e depois voltar pra buscar o novo. Olho a volta observando ao redor para me certificar de minhas opções. Mas mesmo que eu cubra o sedã velho, um segundo carro pode chamar a atenção dos vizinhos, o que seria bem inconveniente. Os vizinhos eram distantes mas ainda estavam lá, e um carro a mais é uma coisa bem visível. Começo a transferir um pouco da gasolina do carro novo para o carro velho, parando quando achar ser suficiente. Isso deve dar. Tranco o carro dos O'Neil, deixando-o no acostamento e começo a tentar dar a partida no velho sedã. (Pelo caminho que fiz ate aqui, de Glover City ate a casa da Família O'Neil. Passei por algum lugar não tão distante que possa usar para deixar o carro mais escondido?) Não preciso que seja um esconderijo perfeito também, se este lugar aguentar e ocultar o carro ao menos por este dia, na noite seguinte posso vir e resolver a questão de forma mais permanente. Dirijo, procurando um local para esconder o carro, (Encontrei algum)?

Depois de deixar o carro, no melhor lugar que tiver encontrado, (Se necessário para melhorar a camuflagem do sedã, ate corto uns matos e jogo por cima. Se não tiver achado nenhum cantinho pra esconder o caro, tento ao menos abandona-lo na pista o mais longe possível e indicando um caminho diferente do que segui). Volto correndo para o carro dos O'Neil e já no volante do possante, volto para a casa da família. Espero que isto tenha sido suficiente. (Ao voltar a casa, quanto tempo ainda me resta nesta noite e a alguma mudança no quadro da família)?

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Mensagem por Romullo Seg Abr 11, 2016 3:27 am

*Aaron continua a seguir em frente, apressadamente, e aproveitando a distração das pessoas com o barulho dos tiros, sai do campo de visão delas, furtivamente, mas continuando a procurar o escoamento d´água pra se enfiar.
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Mensagem por Abigail Seg Abr 11, 2016 9:47 pm

Lisandra Eckhart PS: 12/13 Força de Vontade: 6/6 Vitalidade: -


Os pensamentos da vampira faziam conclusões, ou confirmações, sobre seu novo companheiro inconsequente. Aquele arruaceiro não estava em lugar algum. Ela volta para perguntar ao segurança se este havia visto o motoqueiro, que responde para Liz de forma indiferente:

- Não, eu não vi ninguém. Ele fechava as portas do teatro. E pouco depois Liz escutava um ruído do lado de dentro. Eram as chaves trancando as portas. Talvez por isso ele fosse segurança, se fosse mais educado, talvez poderia ter um emprego diferente.

A vampira então dava uma volta no quarteirão. Ela demorava pelo menos uns 5 minutos. O prédio do Elísio com todas as suas dependências, incluído aí o estacionamento, era bem maior do que ela supunha inicialmente. Havia poucas pessoas nas ruas. Algum carro passava de vez em quando. Estava bastante frio. Havia dois moradores de rua embaixo da marquise de uma loja próxima. Contudo, não seriam nenhum problema, pois estavam dormindo. Liz estava quase dando a volta na quadra, quando ela vê uma pequena portinha, bem discreta com segurança alto e forte na porta sentado em um tamborete. Um pequeno letreiro de neon acima da entrada dizia: "Summer Dreams"

Parecia ser algum bar de fim de noite. Estava com cara de ser um bar streeper. O tipo de lugar onde se arruma uma briga fácil num jogo de sinuca apostado. Um lugar que tinha a cara de Jack! Enquanto olhava o letreiro, o segurança na porta olhava Liz da cabeça aos pés. Na verdade... ele concentrava a maior parte do olhar nas pernas de Liz. Em seguida dava um sorriso malicioso e dizia:
- Se for trabalhar aqui, eu quero ser o primeiro a "ficar" com você! Hahahahaha....
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Mensagem por Askalians Ter Abr 12, 2016 12:11 am

Lisandra Eckhart



Ela volta para perguntar ao segurança se este havia visto o motoqueiro, que responde para Liz de forma indiferente e ela não gosta nada daquilo.

"Grosso... hunf..."

Ele fechava as portas do teatro. E pouco depois Liz escutava um ruído do lado de dentro. Eram as chaves trancando as portas. Talvez por isso ele fosse segurança, se fosse mais educado, talvez poderia ter um emprego diferente. Então ela respira fundo, se ajeita e vai dar uma volta por aquela imensa quadra até que encontra aquele "buraco".

Parada na frente daquele suposto bar com nome sugestivo ela pensava:

“Realmente um lugarzinho de quinta que deve ser a cara dele... bom, se quero continuar com a minha carona melhor entrar aí e procura-lo... ai ai.. por Set... o que não faço por essa peste...”

Com cara de bar de stripper ou não, uma vez que não tinha gostos sexuais muito exigentes, Liz acabaria entrando no recinto se não fosse o tal segurança falar aquilo diretamente para ela. A garota sorri, faz pose deixando seus óculos escorregar um pouco para baixo, permitindo que o segurança visse os olhos sexy da garota. Com as mãos na cintura e um sorriso malicioso, para deixar o segurança abobalhado, já que parecia bem humano pelo cheiro, ela retira os óculos do rosto, o olha de cima a baixo como ele também fizera com ela e diz no mesmo tom que ele.

- Se eu for trabalhar aqui eu te aviso... rss..

“E depois mordo vc.. kkk... atrevido nojento...”

Ela dá uma piscadinha sexy para o tal homem, coloca os óculos de volta em seu rosto e sem nem pedir acaba entrando no local como se entrasse em sua própria casa, mas de preferência com os óculos levemente escuros, afinal dependendo da intensidade da luz, poderia sentir um grande desconforto em seus olhos...
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Mensagem por Abigail Ter Abr 12, 2016 11:13 am

Marko Cerveni Obertus, PS: 8/11 Força de Vontade: 7/7 Vitalidade: ok


Você pensa sobre uma utilidade para a garota e o pai. De fato um militar ajudaria em muitos quesitos e a filha poderia servir para controlar o grandão. Isso viria a se resolver depois de solucionando o problema do carro. Você emparelha os carros, coloca a mangueira no carro novo e chupa o ar. Acaba engolindo um pouco de gasolina sem querer. O gosto é horrível, o que lhe faz cuspir por um bom tempo. Um pouco de gasolina cai no chão, mas rapidamente você coloca na entrada de combustível do sedã velho e retira o suficiente para sumir com ele dali. Por sorte não aparecera nenhum bom samaritano querendo te ajudar e o barril tinha completado o tanque do carro no dia anterior, o que lhe permitiu retirar uma quantidade generosa de combustível sem comprometer o carro novo. Você estava com sorte naquela noite...

Em seguida a partida. Realmente tinha sentido em você estar se apegando àquela lata velha. Apesar da idade e de ter ficado sem combustível, o que geralmente dificulta a partida. o sedã dos anos 70 pegava de primeira. Talvez você até estivesse com saudade do ronco daquele motor. Buscando em sua memória, lembra-se apenas de um local por onde passava, lá próximo da rodovia, onde podia esconder o carro. Contudo, não conseguiria voltar andando antes do sol nascer, o que comprometia sua segurança. Assim, você procura por algum lugar próximo que atenda aos requisitos, porém não consegue encontrar nenhum local que sirva para esconder o carro. Seguindo o plano B, você deixa o carro o mais distante possível que lhe permita voltar à pé ao veículo dos O'Neil. Enquanto ia embora dali, você olha uma última vez para o possante. "Foi bom enquanto durou..."

De volta à casa dos O'Neil, assim que encosta o carro na garagem, o relógio no painel do veículo marcava 5:45. Dentro da casa tudo ainda estava como antes. Os dois barris continuavam dormindo profundamente.... Não, espere! Você nota que o grandalhão abria o olho esquerdo levemente e fechava de novo. O filho da puta estava fingindo que apagara! Talvez ele tivesse acordado com sua chegada, mas fora pego por você...

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Mensagem por Abigail Ter Abr 12, 2016 12:32 pm

Aaron, PS: 7/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: Escoriado "/" ~Ofuscado~


Sangue Ruim - Página 8 Esgoto190115

O Nosferatus consegue se furtar da visão dos curiosos. Em seguida, usando o poder da mente, as sombras o encobrem enquanto ele abre uma tampa entrando nos esgotos da cidade. O sol já estava quase nascendo. Se continuasse na superfície, certamente seria o fim do vampiro. Conseguira se esconder a tempo. Contudo ele agora estava em um lugar desconhecido, escuro e úmido. Em poucos minutos o sol se ergueria na superfície e, mesmo no subterrâneo, o vampiro entraria em letargia total e acabaria adormecendo.

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Mensagem por Romullo Ter Abr 12, 2016 3:07 pm

*Aaron cura o último ferimento e dá uma olhada em volta pra ver se alguém vinha, em um último esforço, antes de adormecer. Como não iria conseguir avançar muito, decidiu sentar e adormecer, ali mesmo.
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Mensagem por Winterfell Ter Abr 12, 2016 6:05 pm

Acabo engolindo - Cof! Cof! gasolina. Merda! Limpo a boca com as costas da mão, ainda tossindo meio engasgado. Mas coloco a outra ponta da mangueira rapidamente no carro velho. Não podia ficar desperdiçando combustível e já tinha derramado e me engasgado com o suficiente. Ao menos estou sozinho. De fato o lugar estava fortuitamente deserto, o que diminuía em muito meus "contratempos". - Cof! Cof! Puta que pariu! Minha garganta estava queimando. Ainda bem que, foi bem pouco. Se tivesse ingerido uma quantidade mais significativa estaria vomitando agora. Deixa isto pra lá. Enfim não tinha sido tanto assim e não tenho tempo, limpo um pouco melhor a boca e entro no sedã, dando a partida. Droga vou sentir falta desse gambá velho. O carro tinha pego de primeira, o que fazia meu apego despontar novamente com mais força. Deixe de bobagem. Um carro é só isto, um carro. Me repreendo, esse tipo de "sentimentalismo" não combinava comigo, mas logo volto a entrar em contradição: Escute esse motor... Que som lindo. O cacete! Você esta indo se livrar do carro! Tento "me convencer", a continuar naquela linha de ação. Foco! Mas na verdade estava muito tentado a ficar com o carro, ainda que esta não fosse uma ideia muito inteligente.            

Pra completar, não tinha uma puta duma moita pra enfiar o carro. Acho que dava pra deixar lá perto da rodovia, mas se bem que é muito longe. Se for deixar lá vou ficar sem tempo hábil pra voltar. Melhor pensar em outra coisa, se bem que ... não havia muito mais que pudesse fazer. Vou fazer o que da pra fazer e meio que torcer pra ser o bastante ... detesto deixar "pontas soltas" dessa forma. Mas meu rastro ate a casa dos O'Neil não esta tão obvio assim também. Devo conseguir ficar oculto ao menos ate a noite que vem. E na noite que vêm teria mais tempo para ocultar melhor esses "indícios" (se eles ainda estivessem por lá). Bom fazer o que da pra fazer então. Deixo o carro o mais longe possível, (Se possível ate implicando outra residência) Ainda olhando para o carro. Foi bom enquanto durou. Viro as costas e volto correndo, talvez corresse pela falta de tempo, ou talvez só quisesse colocar alguma distancia entre mim e o carro. De qualquer forma enquanto me afasto, tento evitar pisar em terra muito fofa, para não deixar pegadas obvias. Se bem que é uma estrada, é comum que pessoas passem por aqui. (Se puder NÃO deixar meu caminho tão obvio, farei isso, mascarando-o o quanto puder). Pegadas não deviam ser um problema e não dispunha de tempo pra desperdiçar com isso portanto sou mais cuidadoso com os locais em que piso no começo, depois de algum tempo vou ficando mais displicente ate simplesmente continuar correndo livremente. Isso! Já conseguia ver o carro, em pouco tempo estaria na casa. Falta pouco agora. Entro no carro e volto para a residência. Odeio agir assim displicentemente, se tivesse mais tempo agiria de forma completamente diferente mas não tenho mais tempo. Espero que o que pude fazer já seja suficiente. Isso ia ter que dar ... se não desse ... de qualquer forma ... lidaria com as consequências amanha. No final das contas ao menos tinha feito algo, o que era bem melhor do que simplesmente ter deixado o sedã preto como estava, no meio do caminho para cá.        

Já na casa, tudo parecia igual. 5:45 só tenho, 15 minutos. Levo uma das mãos a cabeça, bagunçando um pouco meus próprios cabelos. Uma forma bem falha de exteriorizar frustração enquanto entrava na casa e trancava a porta atrás de mim. Só 15 minutos! Droga! Muito pouco tempo ... Vou ate o quarto da garota, checar os Barris. Estão dormindo, pelo menos não vou perder... espere ... vejo um breve movimento na pálpebra esquerda A filho da puta! Vou ate a sala, pego o martelo e volto ao quarto segurando-o mais uma vez. Ao menos é bom, que já "passo o recado". Deixando claro ter percebido, falo ciente que sou ouvido. - Bom dia, Mark. Como pode ver ela esta bem. Vou começar esse jogo. - Pelo que depender de mim, vai continuar assim. Isso deveria deixa-lo mais calmo, afinal trocando em "miúdos" era como dizer que: Não era um pedofilo, sociopata ou coisa assim. (Bom na verdade tenho algumas psicopatias bem particulares, mas ele não precisa saber disso). - Então se comporte. Se bem que esta segunda frase implicava no que o comportamento dele poderia desencadear. Vou me aproximando dele, - Na verdade tenho um trabalho pra você, abaixo ficando mais próximo, enquanto falo olhando nos olhos do barril. - Se você desempenhar bem seu papel. Era a hora da recompensa, jogando a isca. - Curo as pernas dela. Sei que isso devia soar muito irreal pra ele, mas no fundo também deveria ser o que o Barril mais queria ouvir. Pronto passe o dia pensando sobre isso. Hora de dar alguma credibilidade a essa argumentação. - Depois você me mostra os arquivos médicos dela e vou ver o que preciso fazer pra cumprir a minha parte nesse acordo. A intenção desse comentário era faze-lo acreditar que não estava de brincadeiras, acreditava mesmo poder "concertar a garota" e queria que ele visse isso, assim poderia acreditar também ou ao menos não descartar essa hipótese tão rápido. - Mas por enquanto. Mostro o martelo. - Você vai voltar a dormir. Começo a bater nele com o martelo. (Principalmente em seus braços e pernas, afinal não queria acabar acertando um lugar importante e causar uma hemorragia ou coisa assim. A minha intenção é "amaciar" o grandão para que não tenha muitas forças pra ficar o dia inteiro tentando fugir). A isca esta ai, agora é só dar tempo pra ele morder e se debater no anzol Quando achar que já causei estrago o suficiente, vou acerta-lo novamente na cabeça. (Com a intenção de deixa-lo inconsciente de novo). Agora  continue assim. Vou a mochila e pego as seringas e a fita adesiva Isso me tomou muito tempo, tempo que eu já nem tinha pra inicio de conversa.

Seringa:

Encho as seringas com meu sangue e injeto uma delas nas nadegas, de Mark. Pior é que esse cara vai me dar trabalho. Pego a fita e volto a dar mais umas voltas, atando ainda mais o Barril. Isso deve dar. Vou então ate a menina, e uso a outra injeção nela, depois saindo do quarto e trancando-os lá dentro. Agora fiquem quietos ai, caralho. Volto para a cozinha por onde entrei para camuflar meus rastros de entrada na casa. (Uma janela fechada com o vidro quebrado chama muita atenção, a minha ideia é deixar a janela aberta assim quem olhar de fora não vai conseguir ver a parte do vidro que quebrei e uma janela aberta não levanta suspeitas. Também vou pegar o vidro que caiu no chão, juntamente com o cachorro morto e jogar ambos no lixo, se tiver feito alguma bagunça na sala enquanto apagava e depois movia o Mark tambem vou limpar ou ao menos dar uma "enganada" agora, por fim fechando a boca do saco de lixo e colocando-o no canto da cozinha). Droga não tenho mais tempo. Já começava a sentir a letargia, alem disso essa casa era toda vidrada, o que inclusive tinha me forçado a dar essa "arrumadinha". O problema real contudo seria o sol ... quando o sol começasse de fato a nascer, ia acabar passando pelos vidros... Nada bom, preciso encontrar um lugar pra passar o dia. (A casa tem sótão ou porão? Se houver, vou dar preferência a um destes dois, se não houver vou improvisar um refugio diurno no banheiro ou em outro quarto da casa. Estou levando a minha mochila e a maleta de ferramentas comigo e também vou trancar a porta do cômodo em que estou, alem de trancar as janelas e fechar as cortinas se houver alguma). Que tenha feito o suficiente. Isso é muito revoltante mas agora só podia torcer pra dar tudo certo. Abro o pote pegando um pouco da terra, depois volto a guardar o pote no fundo da minha mochila, por fim deitando e jogando esta terra que tirei do jarro em cima do meu proprio peito.
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Mensagem por Abigail Qua Abr 13, 2016 11:36 am

Marko Cerveni Obertus, PS: 8/11-7* Força de Vontade: 7/7 Vitalidade: ok



Você deixa o carro com relutância. Desejava tê-lo para si, afinal não era para menos. Um bom trato no lava jato e, se de alguma forma desse para mudar aquela placa (que agora com o dia chegando certamente entraria para o registro de carros roubados da polícia), e pronto! Teria um carro e tanto. Mas você é um Revenante Obertus megalomaníaco. Logo a razão lhe derrubava de seu sonho. Eraa só um carro. O cuidado é mais importante...

De volta à casa dos O'Neil, você tranca a porta e, ao checar os anfitriões, flagra Mark acordado. Você busca o martelo e decide iniciar logo o jogo mental com o militar. Você se aproxima do grandão enquanto diz:

Marko escreveu:- Na verdade tenho um trabalho pra você...

O militar se levanta bruscamente, rugindo como um leão, (embora seu rugido esteja abafado pelo fato de estar amordaçado) e se atira em sua direção com toda a força e velocidade para lhe acertar um encontrão. Você havia sido pego de surpresa! O tempo parecia que desacelerava. Você via tudo, seus pensamentos estavam a mil, fazendo cálculos e conclusões. Megalomaníaco e prevenido, não esperava por aquilo. Analítico, instantaneamente percebe que fora imprudente ao deixar livre as pernas do soldado. O militar, mesmo com as mãos atadas ainda era uma ameaça. A imagem que você vê é a de um monstro, um gigante, que com certeza iria lhe jogar vários metros para longe. Perto dele, você era pequeno.

Contudo ou não era o dia de sorte de O'Neil ou a martelada e a bebida alcoólica interferiam em seus sentidos. Como um touro que investia ele acabava tropeçando nos próprios pés, se desequilibrando e batendo com a cabeça na parede, que até tremia, bem ao seu lado. O grandão já caia apagado e não ouvia o restante da conversa. Por outro lado, havia facilitado seu trabalho. Agora, mais calmo, você realiza o trabalho em suas pernas com o martelo e em seguida o reforça com a fita. Aquilo deveria ser suficiente para garantir que ele se locomovesse até o dia seguinte. Depois, o sangue do Revenante Obertus é inserido nos barris com as duas seringas e eles são trancados no quarto. Na cozinha você abre a janela para ocultar o estrago, percebendo que o dia já estava claro. Certamente o sol já estaria lançando sua luz nos andares mais altos dos prédios da cidade. Não havia tempo para limpar o sangue de Mark na sala. Por sorte, havia uma cortina enorme que cobria toda a porta. Você a usa e em seguida, não encontrando sótão ou porão, se tranca no banheiro com suas ferramentas, vendando a pequena janela daquele cômodo, já sentindo o corpo letárgico. Esparrama a terra sobre seu peito e torce para não acordar no mundo astral...

(...)

Você acorda. Ainda estava "vivo", no mesmo lugar em que adormecera. O pequeno banheiro dos O'Neil...

*-1pds com o passar do dia.
Teste:


Última edição por Rian em Qua Abr 13, 2016 11:54 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Abigail Qua Abr 13, 2016 11:51 am

Lisandra Eckhart PS: 12/13 Força de Vontade: 6/6 Vitalidade: ok



As palavras ditas e as atitudes tomadas pela setita na porta da boate deixaram aquele segurança "doidão". Ele realmente acreditava que estava "se dando bem". Ficava todo empolgado e de imediato se prontificava para conduzir Liz dentro do recinto, como se aquela ação fosse resultar em alguma "chance" concreta. Se a vampira quisesse se alimentar, aquele peixe já estava no anzol, babando aos seus pés totalmente rendido pelo charme de Lisandra.
a
Ele pedia para a vampira segui-lo, passando por um corredor e depois uma grande porta à esquerda que estava fechada. Ao abrir a porta o cheiro e o som alto do lugar, juntamente com a gritaria dos clientes e aquelas luzes coloridas invadiam os sentidos da cainita. Certamente a porta tinha isolamento acústico, pois ela não escutava nada no corredor. O lugar não estava lotado, afinal já estava amanhecendo. O segurança se aproximava e falava bem pertinho do ouvido da seguidora de set:
- Estarei na entrada se precisar de mim, meu doce anjo!

Enquanto isso Liz já via Jack. Ele estava abraçado com duas mulheres, uma em cada braço e segurava uma long neck de cerveja na mão direita e um taco de sinuca na esquerda. Havia algumas pessoas assistindo e aparentemente ele jogava contra outro sujeito que dava uma tacada naquele momento. Ao ver o segurança falando ao ouvido de Liz ele franzia as sobrancelhas e fazia uma cara de reprovação. Estaria Jack com ciúmes da setita enquanto ele abraçava duas mulheres?

Havia muitos homens no local. Fora as garotas que trabalhavam ali, Liz parecia ser a única cliente mulher. Grande parte dos homens olhavam para a setita com um olhar penetrante, outros de bêbado mesmo. Ela parecia ser o centro das atenções no momento.
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Mensagem por Askalians Qua Abr 13, 2016 12:04 pm

Lisandra Eckhart



Liz fica mais aliviada ao ver Jack e percebe que ele não gostou muito ao ver o segurança a conduzindo e falando coisas em seu ouvido.

“Sempre ciumento... a sorte dele é que não ligo pra essas vadias mas.. vamos ver o que ele vai fazer se eu é que demonstrar ciúmes...”

Para a surpresa de Jack, ela demonstrou uma feição de raiva ao ver ele agarrado com as duas mulheres e foi se aproximando de onde estavam e começou a fazer uma encenação de ciúmes bem feita, aproveitando que todo mundo olhava pra ela.

- Se eu soubesse que viria aqui enquanto resolvia um problema já teria ido embora... podemos ir pra casa benzinho!?

E tirou os óculos para olhar para as garotas com Jack de um jeito medonho que faria com que as mulheres ficassem aterrorizadas de medo com sua besta interior.
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Mensagem por Abigail Qua Abr 13, 2016 11:08 pm

Aaron, PS: 5/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: ok


O nosferatu não percebia ninguém se aproximando. Talvez ele conseguira despistar os curiosos antes de entrar ali. Uma profunda letargia alcança o corpo do vampiro, que com muito sono acaba adormecendo encolhido em um canto da rede esgoto

(...)

O vampiro acorda. Por sorte estava ainda no mesmo lugar. Uma nova noite começava....

*-1pds para curar. -1 pds com o passar do dia.
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Mensagem por Winterfell Qua Abr 13, 2016 11:18 pm

- Na verdade tenho um trabalho pra você... O Barril bruscamente se precipita contra mim. - Filho da puta! Veio rápido e com força, me pegando de surpresa. Ai caralho! Não tinha tempo pra isso o sol já ia nascer, mas estranhamente o próprio tempo parece colaborar e tudo se desenrola lentamente. Era como ver tudo em câmera lenta. Deve ser a adrenalina, a outra possibilidade é que seja medo, (megalomaníaco) então sei que deve ser a adrenalina mesmo. Ele estava cada vez mais perto de mim. Droga! Tinha de pensar em uma resposta. Estou muito perto e ele é muito grande, não acho que vou conseguir me evadir ou esquivar com sucesso. Melhor tentar me prender a ele e amortecer o impacto, o puto nem pode usar as mãos mesmo não pode ser tão difícil. A pressa tinha acabado por me deixar relapso, no final das contas tava ai o resultado dessa imprudência. Serro o punho da mão esquerda e aperto com mais força o martelo em minha mão direita. Não acredito que esqueci de prender as pernas dele, mas sem me lamentar agora. Afinal esse tipo de pensamento é contra-produtivo. Vou cair dentro e resolver isso o quanto antes pra ... Como um touro drogado, ele tropeça nas próprias pernas e vai de cabeça na parede. Parece ate brincadeira. Levanto uma das sobrancelhas, olhando meio incrédulo. Ele se nocauteou mesmo... - Hahahahaha. Bom, melhor pra mim. Enquanto vou me contendo e parando de rir aos poucos, também vou indo ao barril caído..... (Ações a seguir já declarada no turno passado e conforme sua narração. Ps. Desta vez passei bastante fita em Mark, incluindo agora também suas pernas).  
         
Acordo, o que por si já era bom. Afinal, isso quer dizer que as coisas sairão ao menos "um pouco", como tinha planejado. Melhor levantar logo. Queria dar uma olhada "no quadro geral" (A casa e a família), mas antes de simplesmente sair erguendo o tronco, o que jogaria a preciosa terra para todos os lados, cuido de recolher direito essa "preciosidade vital". Ainda deitado, com as mãos, começo a juntar a terra por sobre o peito. fazendo um pequeno montinho e apanhando-a com as duas mãos em concha. Depois me levanto devagar e recoloco a terra que usei dentro do pote junto com o restante. Depois bato um pouco minha roupa e apanho qualquer punhado que não tenha sido pego anteriormente, recolocando esse restinho também no pote. (Vou tentar não deixar terra nenhuma pra trás). Depois disso, mas ainda antes de sair do quarto aguço meus sentidos. (Ativo Auspícios 01). Minha intenção era localizar a família antes de começar a me mover. Pois queria saber se os barris estavam onde de fato deveriam estar e também se não tínhamos nenhum visitante na casa.  Sem mais surpresas essa noite. (Eles ainda se localizavam no quarto e estamos sozinhos na casa)?

Depois de ter ciência da localização deles. Saio do cômodo, novamente com o martelo na mão. Indo ate o quarto em que eles estavam. (Como eles estão?) Ao me aproximar do "grandão" para checa-lo, evito me expor como fiz ontem e ao invés disso me aproximo pelo angulo de suas costas e quando estivesse próximo o suficiente mas ainda em posição vantajosa, firmaria um de meus pés nas costas dele. Assim não daria espaço para uma nova manobra. - E então mais disposto a se comportar? O observo atentamente. (Um teste de empatia por favor, que impressões consigo extrair de sua postura). É melhor você começar a se comportar, se a sua personalidade continuar a me causar problemas. A sua utilidade acaba não compensando toda essa trabalheira. No final das contas nenhum barril era indispensável. Posso rebaixa-lo a cobaia e ainda tirar algum proveito desses músculos todos. Tinha muito o que moldar ali. Em qualquer dos casos, eu ganho. (Não vou me preocupar muito com o bem estar dele, se ele estiver consciente, já vou entender que esta bem. Se ele não estiver consciente, ou apresentar outro indicio preocupante ai sim peso um teste de diagnostico. Para ver se a vida dele chega a correr perigo ou apenas entender melhor a extensão dos ferimentos que causei).

Vou então ate a cama e sento devagar perto da filha dele. Vai ser mais simples se bancar o "bom moço". Não tinha nenhuma preocupação real com a piralha. Isso deve ate ajudar no encanto de afeto causado pelo sangue. Mas seria mais fácil lidar com ela se a mesma não me temesse tanto. O medo tende a deixar os barris inúteis, ou pior histéricos. Detesto aqueles gritinhos finos de mulher, o de uma criança então seria um porre. - Olha só, eu vou tirar a sua mordaça agora. Pode ate doer um pouco quando eu tirar, por causa da cola da fita, mas você tem que ser uma boa menina e não gritar tudo bem? Como não confio nela e bem acho que pode gritar, antes de tirar a fita diminuo minhas percepções (Desativo Auspícios) para proteger meus sentidos. Se ele gritar vou tapar-lhe a boca. Retiro a fita devagar, sendo o mais delicado possível. - Pronto. Se ela tentar gritar vou tapar a boca dela com a mão e dizer: - Se você continuar com isso vou prender a sua boca de novo. Pare agora. Estava tentando "ser bonzinho", mas isso não era tão natural assim pra mim e testar minha paciência podia ser bem ruim. Se ela não calar a boca, volto a amordaça-la.

Se ela não gritar, ou se gritar mais ainda puder ser controlada segue a fala a seguir: - Você tem sede? Aguardo um pouco. - Fome? Aguardo novamente. - Quer ir ao banheiro ou tem que tomar algum remédio? A intenção era cuidar ao menos um pouco dela agora. Já que ela obviamente era mais frágil, o "papai" podia esperar. (O que ela diz precisar)?

Também iria vasculhar melhor a casa, agora que tinha tempo e outras prioridades. Esse barril tem computador ou ao menos lê jornal? Também tento colocar a tv em algum noticiário local ou coisa assim, queria mais informações sobre a noite anterior, em especial saber se um certo carro já tinha sido recuperado. Se bem que isso não deve ser importante o suficiente pra passar no jornal. Acho que continuo meio apegado aquela lata velha.
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Mensagem por Romullo Qui Abr 14, 2016 12:43 am

*Off- eu postei no último post que eu curei o último ferimento. Quantos pts de sangue eu tenho sobrando mesmo?

*Aaron tenta memorizar ao máximo o local de descida, observando os detalhes que ajudariam ele a lembrar esse ponto de partida, como as paredes com marcas assim e assado, com canos que em uma parte poderiam estar rachados, quebrados ou pingando mais forte, buracos em um ponto x da parede, etc.  Ele tenta arranjar qualquer objeto pra fazer marcas nas paredes, ao longo do caminho. Enfim, usou sua intuição, por alguns segundos, afim de sentir onde teria mais nosferatus, e seguiu na direção sentida.
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Mensagem por Abigail Qui Abr 14, 2016 1:06 am

OFF: Obrigado a todos por terem jogado comigo até aqui. Me diverti bastante e aprendi muito com vocês. Com o final do ciclo chegando e o final da noite dentro do nosso game, é hora de distribuir um XP, afinal, pelo menos dentro da crônica o esforço de vocês deve ser recompensado. Então, sem mais delongas, vamos ao que interessa:

Aaron: 15xp
Pontos positivos: O jogador posta com uma frequência muito boa.
Críticas: Não sei por qual motivo (talvez seja muito afoito e lê muito depressa o texto do narrador sem a devida atenção. Eu geralmente leio os posts dos jogadores no mínimo duas vezes antes de responder.) mas o fato é que o jogador deixa passar pontos importantes que o narrador coloca no post. -5xp.

Expôs desnecessariamente o personagem a perigo ignorando os avisos (ou deixas) do narrador de que a noite estava chegando ao fim. Um aviso no Elísio e outro no carro de Marcel. Ainda assim o jogador não se preocupou (ou não percebeu pelo mesmo motivo anterior citado) com o fim da noite, culminando numa perigosa cena. -5xp

Por fim, o jogador poderia melhorar seus posts. Se num jogo de mesa o xp é dado de acordo com a interpretação teatral do jogador, o mesmo não está acontecendo aqui. O jogador não explora os pensamentos, as expressões corporais e os sentimentos do personagem. Da mesma forma que numa mesa um jogador que pronuncia mecanicamente uma frase sem colocar o timbre na voz e os gestos corporais que representam aquele momento dramático não merece ganhar o mesmo xp de um jogador que interpreta seu personagem, como se realmente o estivesse vivenciando, o mesmo parâmetro deve ser usado aqui. Existe uma grande diferença entre por exemplo:

"Aaron corre."

e

"- Maldição! Não esperava que isso fosse acontecer..." Apesar de não ser mais vivo, sentia minhas pernas tremerem, justamente agora quando mais precisava delas. Olho para o policial e vejo que sua mão está indo em direção à sua arma. Com certeza ir para a delegacia era uma péssima ideia. Talvez fora isso que fizera minhas pernas se mexerem. Isso foi há uns 5minutos. Até agora não olhei para trás sequer para ver se o despistei. Apenas sinto meu rosto cortando o vento enquanto procuro uma entrada para os esgotos..."

Isto é só um exemplo. Não precisa escrever um livro. Como no exemplo acima, quatro linhas não é demais para ninguém. Mas duas palavras não merecem o mesmo xp do jogador que pelo menos se esforçou para fazer uma representação fidedigna ao seu personagem. -5xp.

Lembrando que o foco de Vampiro a Máscara é a retratação do mundo punk gótico. A luta entre o vampiro e sua besta interior. Por isso a interpretação é de suma importância para a narrativa pessoal. Acredito que o jogador tem potencial para melhorar.


Lisandra Eckhart - Liz: 25xp

A jogadora Askalians estava há um bom tempo sem jogar, mas logo pegou o ritmo. Vem melhorando os seus posts e responde com uma frequência muito boa também.
Crítica: Não sei se é porque estava há muito tempo sem jogar, mas a Liz estava em uma cidade desconhecida e (confiando em um crachá que pode ser facilmente falsificado) entrou num táxi de uma quadrilha especializada em sequestro. Ela logo deixou o motorista perceber que Liz tinha muito dinheiro. Mesmo sendo bem sucedida num teste de percepção e flagrando as intenções do motorista ela continuou inerte, se colocando em perigo. Por esta atitude descuidada: -5xp.

Marko Cerveni Obertus: 30xp

Marko surpreende pelo prelúdio na ficha. É um personagem completo, com uma história consistente e bem criada. O jogador Winterfell consegue tirar o proveito máximo de seu personagem e o interpreta de forma que quem lê seus posts até arrepia e fica com medo do seu vampiro, pela sua astúcia e sagacidade. Sempre demonstrando suas ações claramente e seus pensamentos, o narrador consegue visualizar claramente o que o persona está fazendo ou deixando de fazer.

Black Thief: 15xp

Jogou pouco. Mas o pouco que jogou, deu um show de interpretação. Sem mais.... Só não posso dar 30 de xp porque não jogou desde o começo.

Baruch King: 15xp

Mesmo caso anterior. Entrou para que eu pudesse aprender melhor. Mesmo motivo acima.




Indiquem onde gastarão seus pontos para que eu faça a atualização. Acho que todos já sabem, mas só lembrando que esse xp só tem validade para esta crônica.
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Mensagem por Abigail Sex Abr 15, 2016 8:29 am

Lisandra Eckhart PS: 12/13 Força de Vontade: 6/6 Vitalidade: ok


Performance: 3 sucessos
Intimidação: 1 sucessos

Liz ficava aliviada ao ver Jack. Por outro lado ela decide fazer uma cena. "Foi se aproximando de onde estavam e começou a fazer uma encenação de ciúmes bem feita, aproveitando que todo mundo olhava pra ela."

Liz escreveu:- Se eu soubesse que viria aqui enquanto resolvia um problema já teria ido embora... podemos ir pra casa benzinho!?

A atuação da vampira tinha sido um sucesso digna de um filme de Hollywood. Todos ali, sem exceção, acreditaram que Liz era a esposa de Jack. A setita conseguiu atrair a atenção de todo o bar. Logo se formou uma pequena multidão em volta do lugar em que eles estavam. Achando se tratar de uma confusão o DJ abaixava o volume do som. Seguranças olhavam curiosos para saber o que se passava, mas logo viram que não passava de uma cena de casal. Os homens do bar gritavam e assoviavam. Vários comentários eram ditos no meio da multidão. "Ihuuuu!", "Essa é brava!", "A casa caiu, manezão!" gritava um outro lá do fundo.
As mulheres que estavam com Jack não conseguiam encarar Liz. Elas saíam com a cabeça abaixada e desapareciam "de fininho" em meio aos clientes.
Jack olhava para os clientes com uma expressão de muita raiva no rosto enquanto olhava para Liz sem graça. Ela percebe que ele não faria nada em relação à Setita, mas estava louco para descontar no bar inteiro.
- Vem aqui e fala na minha cara, idiota! Gritava para o fundão.
- Podemos sim, meu bem... Dizia sem graça para Liz enquanto dava um sorriso fingido, se passando por marido da vampira.

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Mensagem por Abigail Sex Abr 15, 2016 4:45 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 7/11; Força de Vontade: 7/7 Vitalidade: ok



Após recolher toda a sua terra com cuidado, ativando os sentidos aguçados logo em seguida, você tenta captar as impressões da residência antes de sair do apertado banheiro. Logo percebe que algo estava errado. Ou aqueles cômodos tinham isolamento acústico ou então a família O'Neil tinha conseguido fugir, pois apesar de não escutar nada, havia um cheiro forte de fezes e urina vindo do quarto onde eles estariam. Você abre a porta com cuidado. Tudo estava em seu devido lugar como na noite anterior. Fora do banheiro, agora na sala, nada era ouvido. Você se aproxima com cuidado do quarto onde deixara a família trancada, com o martelo na mão, pronto para ser usado.

Você destranca a porta do quarto e a abre, com cuidado. Ainda assim nada era escutado, exceto o fedor que aumentava bastante e você se via obrigado a desativar o poder de Auspícius 1. Ao abrir a porta por completo percebe que algo havia saído fora do previsto. Pai e filha estavam mortos. Percebendo que não havia mais utilidade para o martelo naquele instante, você o deixa no chão, enquanto examina o corpo de Mark O'Neil. Havia um grande inchaço na região da cabeça onde ele batera contra a parede, com uma coloração bem escura. Os seus conhecimentos de medicina lhe permitiam concluir que Mark O'Neil morreu por traumatismo craniano. Já tinha ouvido falar de casos parecidos, em que pessoas morreram ao sofrerem uma queda de sua própria altura.
As fezes que exalavam o mau cheiro vinham dele. Provavelmente fizera aquilo antes de morrer.

Ao examinar a garota você não consegue encontrar nenhuma circunstância aparente que poderia ter motivado sua morte. Que ela era debilitada isso é um fato. Mas dizer que o motivo da morte teria sido por conta disso, isto você não sabia dizer. De fato talvez fosse isso o que ela queria no final. Talvez ela desejava se libertar daquele corpo e, em um momento de fragilidade não quis lutar para continuar viva... O lençol estava molhado próximo à vagina, ela tinha urinado na cama enquanto dormiu. Ela parecia ainda mais bela agora. Sua pele estava bem alva e Marko podia jurar que havia uma leve expressão de felicidade em seu rosto. Talvez feliz por agora poder correr e sentir o vento bagunçando seu cabelo... PEEEEEEEEEEEEEEN! PEEEEEEEEEEEEN! A maldita campainha lhe derrubara de seu devaneio em frente ao corpo da menina. Alguém apertava o botão insistentemente interrompendo aquele momento particular.  (Se não tiver desativado os sentidos aguçados para diminuir os efeitos repugnantes das fezes, na intenção de usá-los para examinar os corpos, o efeito é ainda mais perturbador). PEEEEEEEEEEEEEEN!

Você caminha com cuidado até a sala para que ninguém notasse que havia alguém na casa. Por sorte havia estendido a cortina. Com o silêncio na casa, mesmo sem Auspícius você podia ouvir a conversa lá fora. Por uma pequena brecha conseguia ver um homem e uma mulher. Ambos de aproximadamente 35 anos. O homem batia na porta de vidro enquanto gritava:
- O'Neil! Você está aí? Minha esposa veio buscar sua filha para dar uma volta! Você se lembra?! Hoje é terça, o dia de sua filha sair um pouco de casa com ela como sempre fazem! Aquilo não era nada bom. Ao que parece uma vizinha levava a filha de Mark para passear todas as terças-feiras.
- Eu te falei! Mark não estava na varanda hoje cedo tomando café e lendo o jornal como sempre faz no mesmo horário... Resmungava a esposa.
- Você pode estar certa mulher... O carro dele está na garagem e olha isso... o jornal que ele assina está no mesmo lugar que o jornaleiro deixou hoje cedo. E a porta está trancada! Você vê a maçaneta da porta girando no momento em que o homem tentava abri-la. - Vou buscar um "pé de cabra" e arrombar isso aqui, Mark que me desculpe... Você ouve as vozes ficando mais distante....
- Eu acho que a gente devia é chamar a polícia... E se tiver alguém lá dentro que matou eles?
- Larga de ser louca mulher! Se tiver alguém  lá dentro vai se arrepender de ter entrado quando eu abrir isso... Você percebe que o homem falava aquilo de forma que nem ele mesmo acreditava, apenas para dissuadir a mulher. Nem imaginavam que no fim das contas eles estavam certos sobre o palpite exagerado da mulher...


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Mensagem por Abigail Sáb Abr 16, 2016 2:14 pm

Aaron, PS: 5/10 Força de Vontade: 5/5 Vitalidade: ok


Aproveitando que estava nos esgotos, o vampiro decide procurar os irmãos de clã. Sabia que era perigoso para os vampiros descer os túneis da cidade  procurando os nosferatu em seu ninho, repleto de armadilhas. Mas ele também era um rato, sabia como as coisas funcionam. Bem ali próximo, em um canto e molhado, ele encontra um pedaço de tijolo que poderia ser usado para fazer marcações pelo caminho e assim não se perder. O vampiro andava pelo lugar, que fazia curvas para a direita e para esquerda até que ele chega em um grande fosso que bloqueava o caminho. O túnel continuava do outro lado. Havia uma escada de metal que descia. Mas o fosso estava alagado, a água escura. Aaron não tinha certeza da profundidade daquela piscina.

Sangue Ruim - Página 8 Sewer


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OFF: Você está com 5 pds. Estava com 6 quando terminou de se curar. Contudo os vampiros perdem 1pds de uma noite para a outra. Por outro lado, após dormir você recuperou 1FV.

*Desta imagem considere apenas o tanque o tanque de água como exemplo para o ambiente onde você está.*
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Mensagem por Winterfell Seg Abr 18, 2016 12:59 pm

Alerta, logo percebo que algo esta errado. Mas que porra! Sinto minha irritação crescer, juntamente com minha preocupação mas ao menos tinha acordado sem problemas, então volto a me acalmar um pouco. o "pior" não aconteceu. Claro que manter minha "Não-Vida", era e será sempre, o eixo fundamental de minhas ações. Nada é mais importante que sobreviver, e ate, por isso mesmo, ter passado o dia sem interrupções tinha seu valor. (Muito valor a propósito). Mas também... ainda assim seria muito pedir que esta noite transcorresse segundo o plano? era uma surpresa atrás da outra, e eu realmente detesto isso. Só problemas e mais trabalho. Isso acabava sendo um tanto desgastante. De qualquer forma, é melhor não perder tempo. Enfim nenhum Sabá espera facilidades e "vida mansa". Portanto tinha de conter ou remediar qualquer que fosse esse "erro" e retornar a meus objetivos tão logo quanto possível. O que quer que seja isto, não vai se resolver sozinho. No fundo ainda estava "meio puto", mas não deixo que isto prejudique meu julgamento, nem venha a atrapalhar o que quer que tenha que fazer a seguir. Sem reclamações, hora de arregaçar as mangas, identificar o problema e claro, resolve-lo. Vou indo discretamente, alerta e armado. Ao quarto da pequena O'Neil.

Sei que deveria estar ouvindo algo. Como na noite passada antes de agir e ainda no exterior da residência, tinha conseguido ouvir a pequena dormir, algum isolamento acústico agora, era muito improvável. Não é isso. O mais provável era ... Eles conseguiram fugir? isso seria uma merda... Mas tinha esse cheiro de bosta e mijo, então ao menos tempo pra cagar ali eles tiveram. Também podem ter morrido. era uma possibilidade afinal, Mas morreram os dois? só que ainda era mais provável que tivessem fugido. Ai meu caralho... sendo sincero, a morte deles era uma possibilidade muito mais agradável do que lidar com uma fuga e suas implicações. Enfim, não vou mais precisar especular. Entro no quarto Porra! Que fedor! Dou alguns passos para trás e relaxo meus sentidos, (Desativo Auspícios) também deixando de respirar por completo, na tentativa de me proteger daquele cheiro. Os dois estão aqui. Me aproximo começando a checar os corpos atentamente.

Bom, dos males o menor. No final das contas, isso não era tão ruim e até fico mais satisfeito. Eles ainda vão me ser uteis de outra maneira. É estupidez não aproveitar os recursos que se tem e sangue é sangue, portanto, contando que não fosse morder na bunda do cara (aquela cagada) não via porque não beber deles. Ainda posso praticar um pouco também, vai ser interessante tentar moldar enquanto sou atrapalhado pelo rigor mortis. Esse pequeno dificultor podia tornar a pratica ainda mais produtiva. Contudo é melhor ficar de olho nessa garota. Não conseguia identificar a causa de sua morte e assim como o pai, ela morreu com um pouco do meu sangue em seu sistema. Este tom esbelto em sua pele ... parecia mais um problema chegando. acho que vou estaqueá-la, por precaução estaquear ambos. Gosto de me prevenir e acima de tudo não queria mais "contratempos". Alem disso, por ser um Revenante Tzimisce, tinha uma visão mais tradicional quanto a Metamorfose da Criação e não aprovava essa "mania atual" de sair criando "Cabeças de Pá" a torto e a direita. Tende-se merecer a metamorfose. Se um deles, ou mesmo ambos se transformassem, ainda assim continuariam sendo minhas cobaias. Só aguentariam me servir um pouco mais e por umas noites a mais também. Vi uma cadeira no outro cômodo. Volto a pegar o martelo, que tinha soltado para checar os corpos. Agora que minha intenção era improvisar algumas estacas, o martelo voltava a ter utilidade. Começo a retornar a sala.    

PEEEEEEEEEEEEEEN! PEEEEEEEEEEEEN! Puta que pariu! Me sentia em "Pulp Fiction", Nada transcorre como deveria e tudo que pode dar errado da! vou deixando o quarto de forma silenciosa, ainda em direção a sala. Vou aproveitar o próximo toque para ocultar qualquer possível ruído ao mover a porta. Espero a campainha tocar de novo e assim que e durante seu som irritante, passo e fecho a porta do quarto atrás de mim, o mais silenciosamente possível. O som era bem alto, PEEEEEEEEEEEEEEN! então acabava também sendo uma boa cobertura. Ate agora tudo bem. não parece que fui percebido então continuo me aproximando, enquanto tento ver sem ser visto, protegido tanto pelo escuro da sala, quanto pelas cortinas. (Se necessário considere também o uso de Ofuscação 02) O que eles querem? Por uma pequena fresta, vislumbro o casal na porta da casa.  

Homem: - O'Neil! Você está aí? Minha esposa veio buscar sua filha para dar uma volta! Você se lembra?! Hoje é terça, o dia de sua filha sair um pouco de casa com ela como sempre fazem!

Mulher: - Eu te falei! Mark não estava na varanda hoje cedo tomando café e lendo o jornal como sempre faz no mesmo horário... Resmungava a esposa.

Que coincidência infortuna. Vou me afastando devagar, sem me revelar, indo mais para o centro da sala. (Ainda sob Ofuscação). Ficar maldizendo minha sorte, não era pratico nem construtivo, me faria perder tempo e não resolveria nada, portanto começo a agir vou preparar o terreno. O que me daria alguma vantagem? era melhor começar a "lidar" com mais esse contratempo de uma vez, então aguço minha visão (Ativo Auspícios 01, apenas para a visão) e enquanto ouço a conversa, vou ate embaixo do bocal de luz da sala, enfio o martelo nas calças para desocupar as mãos e com estas livres (as mãos) começo a retirar a lâmpada. Pronto. Se tivesse de lidar com eles, a escuridão seria uma boa aliada.    

Homem: - Você pode estar certa mulher... O carro dele está na garagem e olha isso... o jornal que ele assina está no mesmo lugar que o jornaleiro deixou hoje cedo. E a porta está trancada! Vou buscar um "pé de cabra" e arrombar isso aqui, Mark que me desculpe....

As vozes vão ficando mais distantes, Então eles vão tentar entrar mesmo. Como eram apenas dois.. Acho que usando a pouca luminosidade a meu favor e pegando ao menos um de surpresa, devo conseguir dominar ambos antes que criem um grande alvoroço. Infelizmente contudo, esse lugar também já estava comprometido como refugio. Os vizinhos por aqui são mais "unidos" do que supus, é sempre ruim quando os barris tem esse tipo de "visão prestativa" para com a comunidade. Apenas um dia, um dia e já sabiam que tinha algo errado. Aquela "carinha da anjo" esta me saindo caro. Aposto que todo mundo da região achava ela "linda" e "morria de pena" da pobrezinha. Vai saber se não tem outra vizinha para o passeio da quarta e também uma pras quintas. Enfim, acabaria por ter de procurar outro lugar bem antes do esperado. Quem diria que aquela putinha causaria tantos problemas morta? E tinha sido tão fácil lidar com ela quando viva. Como se perder aquela "safra de barril" já não fosse ruim o suficiente. Seu sangue morto sustentaria, mas não teria mais aquele gosto também. Se soubesse que isso ia acontecer, teria ao menos bebido mais.

Mulher: - Eu acho que a gente devia é chamar a polícia... E se tiver alguém lá dentro que matou eles?

Homem: - Larga de ser louca mulher! Se tiver alguém  lá dentro vai se arrepender de ter entrado quando eu abrir isso...

Começo a sorrir, um sorriso sutil, perverso e sem humor. Isso mesmo, não tem porque escutar a garota. A noite estava apenas começando, e graças aquele barril não tinha porque sair fugindo as pressas. Vou lhe agradecer pessoalmente por este favor. Tinha de aparar algumas "pontas soltas" também Eles já foram. então era melhor começar logo com isso Vou voltar lá e estaquear a pequena de uma vez. Coloco a lâmpada no bolso da jaqueta e com a mão recém desocupada pego uma cadeira e vou indo para o quarto. Chegando lá, coloco a lâmpada que estava em meu bolso encima de um móvel qualquer, mais pra ela não acabar quebrando no bolso e me machucar ou danificar a jaqueta e começo então a quebrar a cadeira, improvisando dois pés como estacas. Isso já serve. Vou ate a garota, com uma das mãos posiciono a perna de madeira encima do seu coração e com a outra, sem qualquer empatia martelo ate sentir a perna se alojar no coração. Próximo. Depois vou ate o pai e repito o processo. Pronto. Aguço minha audição. (Auspícios 01 Ativando também a Audição). Eles já estão voltando? Depois de localiza-los, ou mesmo não os localizando, relaxo este sentido. ( Consigo ouvir eles se aproximando? Depois de usar meus sentidos com esse fim Desativo Auspícios para a Audição. Mantendo Ativado apenas para a Melhora da minha Visão, indo aos poucos me habituando a escuridão parcial da sala). Agora que os O'Neal, não eram mais um problema, vou sair do quarto e fechar a porta o mais silenciosamente possível atrás de mim. Agora é só receber as visitas. Com o martelo em mão, vou me posicionar atrás da porta, no lado que me proporcionaria mais cobertura. Agora é só esperar. Uso o sangue para condensar minha ocultação e reavivar meu corpo, (Ofuscação 02 e Destreza +1) prevendo o confronto que se seguiria e me mantenho ali ... aguardando...      

Posicionamento:


(Ação Condicional: Se eles NÃO chegarem, vou entender que a mulher o convenceu a não vir e ligar para a policia. O que vai me levar a pegar algum álcool na cozinha, já que com meus sentidos é fácil achar algo com cheiro tão característico como álcool. Despejar sobre os corpos, me afastar o tanto quanto possível e atear fogo a família saindo do quarto e fechando a porta depois. Vou então pegar minha mochila, o jornal na porta e o carro dos O'Neil e dar o fora dali).

(Ação Condicional: Se eles chegarem, vou aguardar que arrombem a porta e entrem, assim que ambos estiverem dentro da sala. Vou me por entre eles e a saída/entrada da casa, quando surgir a oportunidade atacando o ultimo dos dois pelas costas e de surpresa/emboscada, mirando martelar sua cabeça com tudo e com alguma sorte isto já deve conseguir me livrar de um deles).
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Mensagem por Abigail Ter Abr 19, 2016 9:54 am

Marko Cerveni Obertus, PS: 11/11; Força de Vontade: 7/7 Vitalidade: ok;
dex 3;
ofuscado/ sentidos aguçados



Precavido, você aproveita a campainha para passar pela porta do quarto, após planejar uma forma de improvisar duas estacas, para cada um dos O'Neil. Em seguida você retira a lâmpada da sala, para evitar que o barril a acenda pelo interruptor quando entrar na residência. Um pequeno criado mudo de madeira lhe daria uma ótima vantagem. Você o carrega facilmente e o coloca um pouco à frente da porta, usando-o como um obstáculo. No escuro, assim que o mortal tropeçasse naquele objeto, como uma serpente você daria o bote.
Após a saída do casal, você vai até o quarto e estaqueia pai e filha, sempre mantendo a atenção em seus sentidos aguçados na tentativa de captar qualquer sinal que informasse a volta dos vizinhos. Contudo, nada era percebido, sinal de que talvez demorariam um pouco. Assim que resolve o probleminha da família e já que não os usaria mais, você não desperdiça o sangue, apesar de estar com um aspecto horrível não havia muito tempo que eles tinham morrido, e em seguida se posiciona na sala atrás da porta e se prepara para o embate físico que logo aconteceria. Se fosse um mortal, talvez, seu coração estaria um pouco acelerado. Começava a demorar e aquele tempo de espera aumentava mais ainda a tensão.

Você espera.... espera... e já havia passado tempo de sobra para que voltassem. Sim! Certamente a mulher havia convencido o homem de que chamar a polícia fosse melhor. De fato não fora difícil achar um vidro de álcool. Ele estava no armário, junto com produtos de limpeza. Você já leva uma pequena caixa de fósforo que estava sobre o fogão e despeja o líquido sobre os corpos jogando o palito aceso sobre os corpos que logo se transformavam em uma labareda de fogo que se espalhava pelo quarto. Agora tinha pouco tempo antes que curiosos chegassem. Fogo à noite é facilmente visto de longe. Você pega sua mochila, o jornal e entra no carro dos O'Neil.

Pouco depois de pegar a rua, uma viatura da polícia, com o giroflex ligado e a sirene desligada, virava a esquina indo em direção à casa dos O'Neil. Seu veículo cruzava com a viatura enquanto o policial passava o observando, como se vocês estivessem em câmera lenta. O carro da polícia passa direto e, pelo retrovisor (com visão aguçada) você vê o casal acenando para a polícia e apontando para o carro dos O'Neil. Era com essa imagem que você virava a esquina, na direção contrária de onde a viatura tinha chegado...


OFF: considerei que, ao perceber que ninguém chegava, você encontrou uma brecha para se alimentar.
Curiosidade: Como jogadora você deve estar se perguntando porque os vizinhos não voltaram. Achei que seria interessante revelar o motivo: A maldita bola de pelo mais uma vez cumprira seu dever. Aquele cachorro era chato pra caramba. Adorava latir para qualquer pessoa que chegasse. Sempre que qualquer pessoa tocava a campainha da residência, o cachorro latia bastante com a visita. Desta forma os vizinhos perceberam que algo estava realmente muito errado. A conversa deles, enquanto iam embora, já era uma conversa fingida e já tinham decidido chamar a polícia a partir do momento que perceberam a ausência do canino, somando com os outros fatores "anormais".
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Mensagem por Winterfell Sex Abr 22, 2016 1:28 am

(Off. Interessante essa do canino, não tinha associado, pensei que a mulher tinha convencido o cara. Muito legal essa sacada sua Very Happy ).


Sorvo os O'Neil ate me satisfazer completamente, com estes estaqueados e secos, volto a sala me posicionando para surpreender o "casal de vizinhos". Contudo os infelizes não retornam... Puta que pariu! Começo a correr cobrindo meus rastros mais significativos. Devia ter lhes dado fim quando estiveram aqui! Agora tenho muito pouco tempo... A policia podia chegar a qualquer momento. Já perdi importantes minutos só aguardando que retornassem... e eles obviamente não retornariam, ao menos não sem "escolta". Cacete! Coloco a mochila nas costas e vou correndo a cozinha, onde apanho um frasco de álcool, fósforos e abro o gás que abastecia o fogão, deixando-o vazar. Com a explosão do gás na cozinha e com o incêndio que vou iniciar nos corpos, devo conseguir destruir ou ao menos contaminar qualquer evidencia que a casa tenha. Vou correndo ao quarto e com o álcool que encontrei na cozinha, começo a incendiar os corpos, quando o fogo tiver "pegado" saio correndo da casa o mais rápido possível! Agora com alguma sorte, toda a casa vai pelos ares. Comigo já longe de lá, é claro. Fora da casa, que logo devia explodir,apanho o jornal no chão, entro no carro e dou a partida saindo de lá.  

...Pouco depois de pegar a rua, uma viatura da polícia, com o giroflex ligado e a sirene desligada, virava a esquina indo em direção à casa dos O'Neil. Seu veículo cruzava com a viatura enquanto o policial passava o observando, como se vocês estivessem em câmera lenta. O carro da polícia passa direto e, pelo retrovisor (com visão aguçada) você vê o casal acenando para a polícia e apontando para o carro dos O'Neil. Era com essa imagem que você virava a esquina, na direção contrária de onde a viatura tinha chegado...

Afundo o pé no acelerador. - Caralho! Tentando aumentar a distancia, já que a viatura ainda teria de virar antes de começar a me perseguir tento ganhar alguma dianteira e sair de seu campo de visão, no intuito de despista-la. (Se um teste for necessário pode considerar que o estou pedindo). Agora pense, porque ir preso sequer é uma opção, se fosse preso pelo gado, logo estaria em posse da Bastarda (O que seria um fim muito amargo pras minhas ambições). Ele deve notificar e pedir reforço pelo radio, com isso posso ter de lidar com bloqueios e outras viaturas. Alem disso ... Sem falar que ao menos um capacho da Bastarda deve ficar responsável por monitorar a comunicação policial. Então logo podia ter que lidar com aqueles "alisadores de pentelho". O melhor seria despista-lo agora, antes que essa noite se complique ainda mais.

Ao menos o carro dos O'Neil era muito bom, Me evadir vai ser difícil, mas não é impossível. por isso inicialmente continuo a tentar despista-los, talvez ate encontrar um lugar pra parar e esconder o carro, Se eu chegar naquele galpão em que pensei em deixar o sedã ... talvez ... mas se não conseguir abrir essa distancia e despista-los vou ter de "mudar de estratégia". Quanto mais essa perseguição se prolongar, pior. (Como são as opções de caminho que o meu personagem pode tomar)?

(Ação Condicional: Enquanto dirijo, SE NÃO tiver conseguido despista-los ou ao menos colocar alguma distancia considerável entre nossos carros. Vou mudar de estratégia, antes que se passe muito tempo e seus reforços comecem a aparecer. Já que não consigo abrir distancia, vou ter de conte-los. Com uma das mãos coloco a mochila que estava no banco do passageiro ao meu lado, no lugar destinado aos pés do acompanhante do motorista, coloco então o cinto de segurança em mim mesmo e depois, começo a bater violentamente meu carro contra o deles, tentando tira-los da estrada ou faze-los colidir com algum obstáculo pelo caminho. (Se essa ação condicional for acontecer, considere que estou gastando 1 ponto de força de vontade no teste).
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Mensagem por Abigail Sex Abr 22, 2016 12:05 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 11/11; Força de Vontade: 6/7 Vitalidade: ok





Sangue Ruim - Página 8 2hfndph

Com a válvula do gás aberta era questão de tempo para que aquela residência fosse para os ares apagando os indícios de que um vampiro um dia estivera ali. Após cruzar com o carro da polícia você pisa fundo enquanto sente seu corpo sendo pressionado contra o banco. A puxada do carro era boa e o conta-giros ia aumentando ao passo que o veículo ganhava velocidade. Desta vez a viatura não ficava em silêncio. Com uma perseguição em andamento, após perceberem que um suspeito fugia, mesmo sem ver a viatura no retrovisor, você já podia ouvir a sirene tocando. Agora era pra valer. Neste momento certamente as características do carro já estavam sendo retransmitidas na rede policial, indicando a direção por onde seguira.

O bairro logo ficava para trás. Ainda era cedo da noite e, portanto,  havia pessoas voltando do trabalho para casa, o que complicava sua fuga, visto seu carro não era o único nas ruas. Havia motoristas que não estavam com pressa, andando devagar na via. Ao tentar ultrapassá-los, você percebia outros carros vindo e encontro. Jogava seu veículo contra alguns, fazendo ultrapassagens forçadas enquanto xingamentos dos outros motoristas eram proferidos. Pedestres que tentavam atravessar as ruas, ao ver seu carro em alta velocidade, o xingavam também. A viatura por outro  lado tinha a vantagem da sirene e os carros iam simplesmente abrindo passagem para os policiais, colocando eles em extrema vantagem sobre seu veículo que contava apenas com uma buzina, buzina esta que era ignorada na maior parte das vezes.

Você visualiza um viaduto 500m à sua frente. Por cima passava aquela rodovia por onde tu havias chegado na cidade. Poderia acessar a rodovia virando à direita em um acesso próximo a ele. Se seguisse em frente, passando por baixo, estaria indo em direção ao centro da cidade, onde roubara o sedã velho. Contudo, enquanto pensa nas opções, você sente um baque muito forte que o joga contra o volante. O carro chega a dar uma derrapada, mas logo volta ao percurso normal. Era o carro da polícia que batera em sua traseira.
Sangue Ruim - Página 8 Police_car_night_7
Você coloca o cinto de segurança e a mochila à frente enquanto aguarda uma oportunidade boa. O carro da polícia emparelha com o seu, pelo lado do acostamento. Seu veículo marca 110km/h no velocímetro e vocês já chegando no viaduto. Aquela parede de concreto do lado do acostamento, no viaduto, parecia uma oportunidade boa. No momento certo você joga o carro dos O'Neil contra a viatura da polícia. O impacto era mais forte do que esperava e o barulho ensurdecedor. Assim como o seu carro que vai para um lado e para o outro derrapando e esfregando em um carro que vinha no sentido contrário buzinando e que derrapava e colidia em outro veículo atrás da viatura, o carro da polícia também fica desgovernado por um pequeno instante, contudo, tempo suficiente para que o carro da polícia subisse pela lateral bastante inclinada, caindo sobre a pista, com o teto raspando no asfalto devido a velocidade e as rodas pra cima, ainda rodando em alta rotação. Havia ruídos das luzes vermelha do giroflex quebrando e a sirene parando de tocar. Enquanto via o carro caindo pelo retrovisor você consegue segurar a direção recolocando o carro de volta no pista. Se fosse vivo, certamente seu coração estaria pulando na boca. Uma placa em cima da pista lhe dava as seguintes opções: 1 - Se pegasse um acesso à direita, entraria naquela rodovia por onde chegara; 2 - Se continuasse em frente estaria indo em direção ao centro da cidade.

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