Vampiros - A Máscara
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Sangue Ruim

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Mensagem por Romullo Qua Mar 30, 2016 5:46 pm

-Olha, só, dá uma acelerada, aí. To com pressa. Tenta não parar no sinal, ok?
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Mensagem por Eve Blackrose Qua Mar 30, 2016 7:33 pm

Não demora muito para que a Sereia encontre o que estava procurando, um taxista que definitivamente era um taxista mas isso não queria dizer muita coisa... A vampira logo se aproxima um tanto séria, ele já oferecia os seus serviços ao qual a vampira normalmente responde:

- Pra uma lanchonete mais próxima daqui, por favor... Essas lanchonetes do aeroporto cobram o olho da minha cara por um suco.

Disfarçava. O plano da vampira era ir para uma lanchonete qualquer, se estivesse aberta, comprar um suco de uva em garrafa, derramar sua vitae nele enquanto fosse pro banheiro em uma cabine, misturar e depois oferecer um gole pra quem ela achar ser um carniçal em potencial, provavelmente esse taxista. A próxima música que estava na trilha sonora montada por Franchesca começava a tocar e ela deixava em um volume razoável em seu headset pra poder ouvir a música e poder ouvir caso o taxista falar com ela, se o taxista não falasse com ela, iria notar que de vezes em vezes Franchesca se empolgaria com a música e cantaria encantadoramente em baixo tom enquanto acompanhava a música em seu ritmo.

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Mensagem por Askalians Qui Mar 31, 2016 8:07 am

Era uma situação estranha, diferente, ainda mais pela regente ser uma mulher que não deixava Liz captar quase nada de suas atitudes, mas não iria ficar com aquilo na cabeça, já que não a faria chegar a lugar algum.

"Presente? não estou gostando muito disso, mas melhor do que nada... só não quero eu ficar devendo nada pra ninguém... aff"

Liz respirou fundo e se levantou vagarosamente da cadeira em que estava. Fez o movimento bem de vagar para não surpreender ninguém...

- Obrigada. Agora devo me retirar majestade. Até mais ver...

Reverencia a regente Kate de forma sutil e vira-se ao senescal.

- Senescal, por favor... pode me ajudar a encontrar a saída?

"Não me faça passar por aquele salão de novo... pelas barbas de set... posso cai em muita tentação e botar tudo a perder..."
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Mensagem por Abigail Qui Mar 31, 2016 9:57 am

Marko Cerveni Obertus, PS: 6/11 Força de Vontade: 7/7 Vitalidade: - ~Ofuscado~


O Tzmisce fazia sua escolha e começava a agir, pois precisava garantir sua escolha antes que o sol nascesse. Você se aproxima da residência, ofuscado, evitando as luzes que vazavam da janela e da porta, evitando assim uma exposição desnecessária. Dando uma volta completa ao redor da construção e com os sentidos aguçados você percebe a seguinte situação: Havia som de uma respiração longa e compassada perto de uma das janelas, indicando que aquele cômodo seria um quarto e alguém estaria dormindo ali dentro.

Você também consegue uma visão da sala ao se aproximar sorrateiramente bisbilhotando pela porta de vidro, expondo-se o mínimo necessário à luz. Ali você vê um homem grande e forte. Ele está desmaiado no sofá, roncando. Próximo do sofá, ao lado do sujeito, tem uma pequena mesa de madeira. Sobre ela está umas 4 long neck de cerveja, sem a tampa. A TV está ligada, assim como a lâmpada, o que demonstra que ele ficou até tarde vendo algum programa (provavelmente algum jogo de beiseball) pois usa um boné vermelho com a logo de um famoso time. A TV está na parede, ao lado da porta de vidro. O sofá, de frente para a porta, por isso, uma boa visão você tem do homem como também ele teria de você, se estivesse acordado e o visse entrando.

O carro na garagem também era um sedã médio, talvez tão potente como o outro. Contudo este aparentava ser do final dos anos 90 e início dos anos 2000.
E agora?
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Mensagem por Abigail Qui Mar 31, 2016 10:16 am

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -


Sangue Ruim - Página 7 Svkgw3

Com pressa, o nosferatu pedia para o taxista avançar os sinais, pois estes estavam tomando o precioso tempo e tempo era algo que o vampiro não podia desperdiçar naquele momento.
- Não é uma boa ideia fazer isso... Ele abaixava a cabeça, por um instante e depois respondia: Tudo bem, farei como o senhor deseja, estou precisando muito de dinheiro e não posso perder nenhum cliente disposto a pagar.

No primeiro semáforo à frente o taxista avança, tomando o cuidado para evitar uma colisão. Assim eles continuam. Outro sinal. E mais uma vez o táxi avança.
- Se continuar assim rapidinho vamos chegar. Dizia o motorista, embora com uma expressão de preocupação no rosto.
Após avançar mais alguns sinais finalmente o taxista dizia, como se estivesse com pressa de terminar a corrida:
- Estamos quase lá. Não falta nem 1 quilômetro mais!

Estava tudo dando certo e o nosferatu conseguiria chegar ao hotel antes do nascer do sol se não fosse por um pequeno detalhe. Uma sirene tocava atrás do veículo! Era a polícia e fazia sinal para o táxi encostar.
Aaron via a expressão de preocupação do taxista, que encostava dizendo:
- Droga, não devia ter feito isso! Não devia!

Um policial se aproximava. Aaron via ele passando pela janela da porta traseira. O patrulheiro parava ao lado da porta do motorista:
- O senhor sabe que não pode avançar o sinal e pode perder a carteira por isso, não sabe? Eu vou precisar dos documentos do senhor e do passageiro também. Dizia no final o policial olhando e apontando para Aaron.
- Abra o porta malas, preciso verificar.
- Sim, senhor. Dizia o taxista.

- Você aí, desça do carro e me entregue seus documentos. O policial falava com Aaron.
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Mensagem por Abigail Qui Mar 31, 2016 10:47 am

Franchesca Sardou; PS: 11/13; FV: 7/7; Vitalidade: -; ~Rubor de Saúde~


Franchesca escreveu:- Pra uma lanchonete mais próxima daqui, por favor... Essas lanchonetes do aeroporto cobram o olho da minha cara por um suco.

- Sim, minha senhora! Concordo com cada vírgula.
Ele abria a porta de trás para a vampira. Embora fosse uma atitude educada da parte dele, era notável que aquilo era um procedimento profissional e certamente ele fazia aquilo para todos os clientes.
- A esta hora da noite não tem nenhuma lanchonete por aqui. Só vamos encontrar na região central da cidade, por isso vamos ter que andar um pouco. Glover tem índices criminais altos e somente nas regiões mais policiadas o comércio arrisca abrir 24horas.
Eles saíam do aeroporto, tomando uma avenida de duas pistas com grandes árvores no canteiro central. Havia estabelecimentos como oficinas aeronáuticas e escolas de pilotagem, mas tudo estava fechado.
O taxista ficava calado por alguns minutos e ao escutar a voz da Sereia murmurando a música, ele parecia ficar ansioso como se quisesse dizer algo mas talvez estivesse com vergonha. Então ele não se contém e dizia:
- Poxa vida! Você tem uma voz muito bonita! Poderia ser uma cantora profissional! Nunca pensou em trabalhar com a música?

Eles passam sobre uma ponte e um pequeno. Depois de andar quase 20minutos e uns 10km, eles chegam a uma avenida circular com várias universidades à volta. Em uma placa sinalizadora a cainita podia ler enquanto o táxi esperava o sinal abrir: "Vila Universitária". Dali eles tomavam uma larga avenida, bastante iluminada, também de pista dupla. Passavam sobre uma ponte. Embaixo da ponte ela podia ver um rio e outra avenida, de trânsito rápido lá embaixo. Logo à frente ela já podia ver várias lanchonetes dentro do largo canteiro central desta avenida. O canteiro central era largo o suficiente para haver bancos, postes de luz, gramado. Era quase uma minipraça. Do lado direito havia uma grande catedral católica.
O motorista para o táxi em frente a uma daquelas lanchonetes. Apesar do horário, havia uma boa quantidade de clientes, principalmente casais de namorados e jovens skatistas.
- Terminamos aqui ou ainda vai precisar de outra corrida? Dizia o motorista que esperava dentro do táxi.

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Mensagem por Romullo Qui Mar 31, 2016 3:02 pm

Com pressa, o nosferatu pedia para o taxista avançar os sinais, pois estes estavam tomando o precioso tempo e tempo era algo que o vampiro não podia desperdiçar naquele momento. 
- Não é uma boa ideia fazer isso... Ele abaixava a cabeça, por um instante e depois respondia: Tudo bem, farei como o senhor deseja, estou precisando muito de dinheiro e não posso perder nenhum cliente disposto a pagar. 
*Aaron só ia ouvindo as lamentações do taxista, olhando pela janela. O importante era que o taxista estava fazendo o que ele queria.

- Você aí, desça do carro e me entregue seus documentos. O policial falava com Aaron.
*Aaron pega a carteira e estende ao policial. Seu policial, eu sou só o passageiro. Eu pedi pra ele se apressar, não tenho nada a ver com isso.


Última edição por Romullo em Sex Abr 01, 2016 12:58 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Eve Blackrose Qui Mar 31, 2016 3:09 pm

A vampira havia entrado no taxi no banco da frente e escutou quando o taxista avisou que a cidade tinha altos índices criminais. Vejam só... Os porcos da Jyhad estão usando das táticas da Espada de Caim para se protegerem? Se for isso mesmo estariam eles se importando menos com a preciosa humanidade? Isso pode ser ruím por um certo ponto, eles terem menos estômago significava mais atitudes, talvez esta "Corte" fosse mais forte que as demais. Talvez...

A vampira seguia o caminho escutando sua música enquanto inconscientemente cantava baixinho o acompanhamento. Ela percebia que o taxista queria falar alguma coisa, mas se segurava, ela já imaginava que teria sua voz elogiada e já ia tirando o headset pra ouvir o elogio, ao qual quando ele terminou de falar, a Sereia fechou a cara, como se tivesse levado um balde água fria, sacou sua faca e fincou na garganta do taxista observando sua dor e sofrimento, e a luz abandonar os seus olhos enquanto Franchesca expunha suas presas e com os olhos vermelhos em sangue e sua voz encantadora, convertida para um monstruoso gultural, o mesmo gultural que era usado por bandas de Black Metal, dizendo em clara hostilidade, berrante e cara a cara com o gado:

- CANTORA PROFISSIONAL!?!?!? EU SOU A RAINHA DA INDUSTRIA MUSICAL, SEU VERME!!!

Era claro que Franchesca não fez isso, mas a essa imagem cinematográfica se projetou vividamente na mente da cainita que se limitou a responder com um sorrisinho de canto:

- Poxa, valeu! Sempre me disseram isso, mas eu prefiro manter como hobbie!

Por fim, leva algum tempo e Franchesca observava que a lanchonete que paravam era perto de uma igreja católica, o que poderia ser um problema, mas nada grande visto que as pessoas que eram muito voltadas às religiões sempre percebiam que ela era algo sombrio. Esperava que não houvesse nenhum desse tipo naquela lanchonete, e ela estaria atenta a isso, mas todavia, a ideia era só entrar, pedir um suco de groselha, ou uva, ou morango, algum suco que a coloração possa se misturar com facilidade ao sangue. Ela apenas diz ao taxista antes de sair:

- Pode esperar aqui, eu ainda vou precisar ir me hospedar em algum lugar, eu já venho!

E assim partia para a lanchonete fazer o que iria fazer, estando atenta a pessoas que exibissem sinais de serem religiosas e escondendo o crucifixo invertido embaixo da blusa para não ter muita encheção de saco. Franchesca até poderia se divertir um pouco com o gado mas até a diversão tinha sua hora certa e não era essa no momento.
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Mensagem por Abigail Sex Abr 01, 2016 2:03 pm

Lisandra Eckhart PS: 12/13 Força de Vontade: 6/6 Vitalidade: -


Sangue Ruim - Página 7 C02
Kate era uma vampira de muitos anos de existência, apesar de sua aparência esconder isso. Talvez isso explicasse o fato de que Liz não conseguia captar as reais impressões da cainita. Contudo, de uma coisa a setita tinha certeza: A príncipe estava mais interessada na ajuda que a seguidora de Set poderia oferecer do que em esmiuçar o porquê de Lisandra ter aquela personalidade intrigante ou quem era seu Gangrel favorito. Assim, ela agradecia, respondendo Liz com um sorriso:

- Obrigada! Espero que aproveite o melhor da cidade.

Sangue Ruim - Página 7 I563qs
O senescal, atendendo ao pedido de Liz abria a porta do escritório e esperava a vampira passar para depois fechar a porta. O salão que antes estava cheio de pessoas agora estava vazio. Não havia ninguém. Um tecido de pano cobria o piano como se ele nunca mais fosse ser usado. Eles atravessavam aquele cômodo em silêncio e o senescal não dizia uma única palavra. Apenas abria a grande porta no final, que dava para a sala de espera onde Liz estivera momentos atrás. Então, parado ali na porta ele dizia:
- É só descer as escadas, no final do corredor, e estará na saída do teatro.

Assim que a vampira ia deixando o local ele falava mais uma vez:
- Ah, só mais uma coisa... Eu já ia me esquecendo. O senescal revirava o bolso do paletó e tirava um aparelho celular. Era um Iphone 6, último modelo. Ele estendia a mão com aparelho oferecendo-o à vampira:
Sangue Ruim - Página 7 Proxy.php?image=http%3A%2F%2Fi62.tinypic.com%2F1531xna
- Neste aparelho tem o meu número, o de Kate e o da xerife na agenda de discagem rápida. Apenas por precaução... caso você descubra algo e não consiga chegar até nós. É claro que vou entender caso ache que não é necessário...


Última edição por Rian em Sex Abr 01, 2016 4:10 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Abigail Sex Abr 01, 2016 2:48 pm

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -

Sangue Ruim - Página 7 Svkgw3
O policial pegava os documentos do taxista e em seguida os de Aaron. Ao tocar nas mãos do vampiro, enquanto pegava os documentos, o policial sente as mãos gélidas do cainita e Aaron nota que ele ficava perplexo por um instante sem entender aquilo. O olhar do policial mostrava que ele estava achando aquela situação muito suspeita. Ele olhava os documentos e em seguida olhava para Aaron. Fizera isso umas duas vezes seguida e sai, entrando na viatura, que estava parada atrás do táxi. O nosferatu então acaba recordando que ele havia assumido a forma de outra pessoa com a ofuscação e a imagem na foto que o policial via com certeza não era a mesma. O motorista do táxi continuava quieto enquanto murmurava que não devia ter furado os sinais.
- Não devia... não devia ter feito isso... não devia....

Olhando pelo vidro traseiro do táxi, Aaron via que o policial digitava alguma coisa no computador de bordo da viatura. Provavelmente poderia estar pesquisando os documentos do vampiro. O policial falava no rádio enquanto olhava para o táxi e Aaron não estava com um bom pressentimento sobre aquilo.

Teste:

Após alguns minutos o policial parecia confirmar algo no rádio e olhava fixamente em direção de Aaron. Ele descia da viatura e começava a andar em direção ao táxi. O nosferatu percebia que ele estava sacando a arma.
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Mensagem por Abigail Sex Abr 01, 2016 3:32 pm

Franchesca Sardou; PS: 11/13; FV: 7/7; Vitalidade: -;


É claro que aquele verme idiota não sabia quem era Franchesca. Nem em seus mais profundos pesadelos poderia imaginar que aquela passageira atraente, no estilo gótico, poderia ser a última imagem que veria em vida. Para isto, bastaria a hora errada, o local errado e o comentário errado, como aquele que acabara de fazer. Paciente, o gordinho taxista concordava em esperar no carro enquanto a cliente ia até a lanchonete comprar seu suco de groselha.

- Geralmente os jovens da sua idade preferem cerveja. Admiro pessoas como você que optam por um estilo de vida mais saudável. Comentava o taxista enquanto a vampira saía.

Era uma lanchonete pequena. As mesas e as cadeiras ficavam a céu aberto. Tinha apenas uma parte com um toldo verde, caso chovesse. Havia dois casais de namorados em uma mesma mesa aguardando algum pedido. Cinco adolescentes, entre eles uma garota, alguns em pé e outros sentados no próprio skate comendo fast food. Eles formavam uma espécie de círculo e havia uma coca-cola 2L no centro. Conversavam alto e riam. Havia também dois rapazes magros, conversando e comendo timidamente noutra mesa. Franchesca podia jurar que eles eram um casal. Um funcionário preparava um lanche enquanto o outro acabava de receber o pagamento de um idoso e uma moça jovem que iam embora. Este último saía do caixa e ia para o balcão, atendendo Franchesca:
- Desculpe, tem muito tempo que está aí? Dois funcionários faltaram hoje... Então o que você vai querer?
De alguma forma ele não parecia encontrar nada estranho na Sereia. Talvez estivesse estressado demais com o trabalho para isso. Se abaixava atrás do balcão refrigerado atendendo ao pedido da vampira. Havia uma TV grande, passava um noticiário e algo chamava a atenção da cainita:

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"Repórter: - Voltamos com mais informações sobre o ataque de raiva hoje no Parque Flamboyant. Como informamos mais cedo, uma mulher morreu hoje, após o ataque de um homem que estava contaminado pela raiva. O ataque aconteceu no Parque Flamboyant, por volta de 21:00. Segundo informações, o homem cercou uma mulher que fazia caminhada, a mordeu no pescoço e em seguida fugiu. Testemunhas contam que o homem parecia descontrolado e após morder e dilacerar a vítima, sumiu dentro da pequena reserva nativa do parque."
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O funcionário colocava uma garrafa de suco de uva sobre o balcão, quase que acordando Franchesca de um transe. Até parecia que ela tinha se esquecido dele:
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
"O outro repórter comentava a notícia com a própria âncora do jornal, dizendo:
- Exato, Anne! Eu estive lá, fazendo a entrevista ao vivo pouco depois do fato! E o que a perita Lucy Banderas da polícia de Glover nos informou é impressionante: Ela disse que era difícil dizer sem uma análise mais detalhada. Mas que podia afirmar até aquele momento que a vítima teve a artéria do pescoço aberta e perdeu muito sangue. O que, segundo ela, era estranho pelo fato de que havia pouco sangue no chão, o que a levava a crer que o homem raivoso deve ter bebido boa parte do sangue da vítima.
- Infelizmente a polícia ainda não conseguiu localizar o suspeito.
- É... esperamos que encontre logo, pois a população quer respostas, não é Anne?
! Comentava o outro repórter."
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Ah, esse negócio de novo! Já é a quinta pessoa que é morta desse tipo. Um maluco aparece e morde as pessoas até a morte. Dizem que é um surto de raiva e que o CDC já está sabendo.
O balconista se aproximava de Franchesca, olhando para os lados, e fala sussurrando como se estivesse contando um segredo:
- Eu acho que é o apocalipse zumbi que está começando e eles não vão falar a verdade. Eu já estou estocando água e comida e com meu salário desse mês vou comprar uma arma... Se eu fosse você não esperava pra ver e fazia o mesmo.
- Ah propósito... São 2 dólares! Dizia ele voltando ao normal e disfarçando como se tivesse medo que outras pessoas o escutassem.
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Mensagem por Romullo Sex Abr 01, 2016 7:07 pm

*Aaron abre a porta, fecha e começa a andar rápido, pra frente. 
*Off- queria ver o mapa*
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Mensagem por Winterfell Sáb Abr 02, 2016 11:17 am

Ao circular a casa, percebo uma respiração longa e compassada. Têm alguém dormindo aqui. Deve ser um dos quartos. Me aproximo, tentando enxergar através da janela um pouco do interior do quarto, assim como também quem dormia. (Tenho visão de quem dorme? É homem ou mulher? Criança, adolescente, adulto ou idoso? Alem disso a alguma arma visível, como uma espingarda ou coisa assim)? Depois de observar, por fora e devagar tento abrir a janela. (A janela esta trancada ou destrancada)? Para saber se entrar por ali seria uma boa opção ou não e volto a circular a casa. O que me permite ver através da porta vidrada. Esse rapaz é alto e robusto, daria um bom carniçal Afinal seria bom poder delegar "algumas tarefas menores" e outras funções mais físicas a algum Servo, isso me daria mais tempo para o que realmente requer minha atenção e também me deixaria mais protegido durante o período diurno. Se não for útil como Servo, sempre posso fazer bom uso de uma cobaia a mais. Já fazia um bom tempo também que não praticava a moldagem (Vicissitude), e como haviam dois barris podia destinar cada um a uma função se fosse o caso. De qualquer forma é bom ter matéria-prima, vou decidir o que fazer com eles depois de domina-los e checar suas personalidades e aptidões. Volto a circular a casa, verificando cada janela, a procura de uma deixada aberta ou ao menos destrancada. Se bem que o sangue do barril na sala pode ate me dar algum grau alcoólico, foram ao menos 4 long neck afinal. Ele podia ate ter bebido mais e os cascos só não estarem ali. Bom ao menos isso deve facilitar um pouco as coisas quando for domina-lo. Vou beber do outro barril. Como já mencionei antes, não aprecio nada que turve minhas percepções ou diminua minha sagacidade. Termino de checar as janelas. (Alguma delas estava destrancada no final das contas)?

Ação Condicional: Se houver alguma janela destrancada, vou colocar minha mochila na base da janela e pegar a fita adesiva e o martelo, de posse desses itens vou entrar por esta janela tentando ser o mais silencioso possível. (Lembrando que o canivete ainda esta no meu bolso também, só a mochila e o resto dos itens esta na base da janela).

Ação Condicional: Se não houver nenhuma janela destrancada, vou a janela no cômodo da casa mais distante dos outros Barris, com algumas portas fechadas entre os cômodos de preferência, (para abafar o som), então coloco a mochila na base da janela e pego a fita adesiva e o martelo, depois tiro minha jaqueta e a amontoo na frente de um dos vidros da janela (o mais próximo do trinco) e com o martelo da forma mais silenciosa possível, vou quebrar um pouco deste vidro, depois de quebrar o vidro, pararia e ficaria escutando um pouco para perceber se de fato fui notado (Auspícios 01) Queria entrar sem ter de abrir passagem a força, assim conseguiria pegar pelo menos um dos barris ainda dormindo (de preferência o apreciador de beisebol), o que reduziria bastante o trabalho que viria a ter. Então passaria minha mão e destrancaria a janela, me permitindo assim terminar de abri-la. (Ainda tomando cuidado e tentando ser silencioso. Lembrando também que o canivete ainda esta no meu bolso e só a mochila e o resto dos itens esta na base da janela).

Ação Condicional: Se conseguir adentrar na residência sem alardear seus habitantes, vou me dirigir primeiramente ao barril que dorme no quarto, me posicionar, tapar sua boca e rapidamente morder seu pescoço. Deixando que o estase do beijo o torne dócil e facilite minha alimentação. (Beberei 4 Pontos de Sangue, o suficiente para deixar o barril mal e saber que não representara mais qualquer perigo pelo resto da noite). Então voltaria a sala e com o martelo, golpearia o barril desacordado enfrente a TV na cabeça. (Me certificando que este não acordaria nas próximas horas também).
 
Ação Condicional: Caso tenha sido notado, acelerarei o arrombamento da janela e vou entrar o mais rapidamente possível. Tentando me aproveitar de alguma letargia que o barril meio adormecido ainda possa estar tento (Seja pelo álcool ou sono), para golpea-lo com o martelo e tentar nocautea-lo. (Em caso de combate, vou usar 1 Ponto de Sangue para +1 em Destreza)

(Off. Acho que avancei o maximo que dava, vou parar por aqui e ver como as coisas se desenrolam antes de declarar outras ações).
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Mensagem por Eve Blackrose Sáb Abr 02, 2016 12:15 pm

A vampira não dizia nada perante o elogio de garota sábia e madura pra idade, mal ele sabia que a bebida que ela realmente gostava faria mal às pessoas muito mais que uma simples cerveja. Coagular sangue no estômago dos mortais não serviria para nada.

Ela passava observando discretamente todos as pessoas do local, a maioria jovens, um casal gay, um mais velho e a familiar mais nova indo embora... Ninguém que aparentemente fosse altamente religioso para perceber o que mais sombrio que Franchesca tinha, embora não fosse tão necessário ser um simples religioso para sentir o ar ameaçador que emanava dela... Bastava ser o gado.

Todavia, ela ainda se mantinha na dela e apenas diz "tudo bem" quando o balconista ia atendê-la se desculpando por deixá-la esperando e aparentemente ele não se incomodava com ela, parecia mais estressado com o seu dia e sua noite, o que era bom. Ele começava a pegar o seu pedido enquanto ela observava as noticias que começavam a chegar, e de primeiro ela imaginava se isso era obra de um Cabeça de Pá (como chamam os vampiros abraçados pelo Sabá e enterrados para formar tropas de choque) ou se os porcos da Jyhad estavam perdendo o controle de sua situação. De qualquer forma, Franchesca se preocupava com a Máscara, não a ponto de ajudar a Camarilla a lidar com seus próprios problemas, mas se importava e de qualquer jeito aquilo podia ser um problema até mesmo para Franchesca, afinal a Camarilla estaria procurando por vampiros com mais cautela.

Ela foi desperta com o rapaz pondo a garrafa do suco na mesa e então o restante da notícia só dizia algo que a Sereia já havia entendido pelo contexto da primeira parte.

Então o balconista veio nessa de Apocalipse zumbi, ao qual Franchesca deixou os dois dólares no balcão ao invés de dar a ele mão a mão, pois sabia que sua pele estava voltando a empalidecer novamente e diz com um jeito de quem diz "tanto faz..."

- Claro, faça isso... Só me diz onde é o banheiro, ok?

Depois disso, Franchesca iria até o banheiro, não precisava mais se incomodar com a segurança do aeroporto, apenas poderia dizer ao taxista que ela estava se sentindo mal, talvez pelo excesso de cansaço de estar acordada até de madrugada, era uma desculpa bem plausível para sua palidez que eventualmente ele poderia notar ou não.

No banheiro, a vampira pretendia entrar em uma das cabines, derramar um pouco do suco de uva na privada e depois derramar um pouco do seu sangue dentro da garrafa, porém ela não deixaria nada até a boca, pra dar a impressão que já tinha bebido alguma coisa. Depois disso, ia agitar o suco com o sangue dentro para misturar e assim quem bebesse do suco delicioso, iria dar o primeiro passo para se tornar seu lacaio. Se fosse necessário, ela iria pegar o papel higiênico da cabine e limpar o sangue que poderia ter derramado fora da boca da garrafa, jogar na privada e dar descarga pra dar a impressão de que tinha mesmo usado o banheiro e eliminar o papel higiênico com algum sangue.

Se tudo corresse bem, ela apenas voltaria para o táxi.


____________________________________

OFF: se tiver sido necessário 1 ponto de sangue pra realizar o plano da mistura, então pode considerar o gasto.
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Mensagem por Abigail Sáb Abr 02, 2016 3:54 pm

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -


Aaron decide que o melhor a fazer era deixar o carro e empreender uma fuga. Contudo, ao sair do carro, ele percebe que o policial já previa a intenção de Aaron. Apenas andar não iria resolver. O policial já corria em direção a Aaron com a arma apontada gritando:
- Não se mova! Qualquer atitude sua será interpretada como uma reação! Não se mova ou eu atiro! Coloque as mãos na cabeça e deite-se no chão!

As palavras do policial eram firmes. A mente de Aaron estava letárgica e tinha dificuldade em pensar rápido.


OFF: Aaron está em uma avenida larga. Há vários pontos comerciais, estacionamentos de carros, um grande supermercado e edifícios, muitos edifícios. Aaron está em pleno centro da cidade. Esta é a visão que ele tem do local. Conhecer o mapa da cidade só será possível caso ele encontre algum.
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Mensagem por Romullo Sáb Abr 02, 2016 4:35 pm

*Aaron corre.
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Mensagem por Abigail Sáb Abr 02, 2016 6:08 pm

Franchesca Sardou; PS: 11/13; FV: 7/7; Vitalidade: -;




A sereia desconfiava de atuação Sabá na cidade. Ela poderia estar certa de seu palpite. Contudo, iniciar uma busca por um bando sabá que poderia ou não estar atuando numa cidade de quase 2 milhões de habitantes era como procurar uma agulha no palheiro, a menos que a sorte ou o acaso sorrisse para ela. O funcionário apontava para uma pequena entrada ao lado da loja. Era um banheiro pequeno. Como não havia ninguém ela entra e fecha a porta. Segue o procedimento que havia aprendido em noites passadas, colocando parte de seu sangue na garrafa de suco. Quando terminava o procedimento, dava a descarga eliminando os indícios do que havia feita. Na saída Franchesca se depara com uma mulher que esperava para usar o banheiro. Era a mulher de um daqueles casais que ela havia visto no início. Ela demonstrava ter notado algo de estranho no rosto de Franchesca. Mas não dizia nada e apenas entrava no banheiro. Se fosse alguém com uma humanidade maior certamente teria perguntando se a vampira precisava de ajuda. Não podia tomá-la como base, mas se os cidadãos daquela cidade fossem como aquela mulher, realmente era uma cidade que estava no caminho da perdição, negando ajuda a quem precisasse dela.

A sereia voltava para o táxi. Mas antes de deixar a lanchonete ela nota que os adolescentes skatistas comentavam entre si, de forma apreensiva, a chegada de alguém:
- Iiiih sujou galera... olha só quem vem aí... dizia um dos rapazes.
- Relaxa. Ela parece estar de bom humor hoje! tá tranquilo! respondia a garota.
Ela se acha demais... comentava um outro

Olhando na direção que o grupo olhava, a cainita via uma moça jovem chegando em cima de um skate. Estava em uma velocidade alucinante e demonstrava uma perícia incomum para qualquer praticante amador de skate. Deslizava sobre um corrimão perto da calçada e saltava por cima de um banco de praça como se aquilo fosse brincadeira de criança. Em dado momento, após saltar um obstáculo ela parecia que ia se espatifar em outro banco de cimento. Contudo, a garota dava um belo salto mortal, o skate passava embaixo do banco e ela caía sobre ele novamente. Após isso ela já estava bem próxima da lanchonete. Fazia uma curva brusca matando a velocidade. Em seguida com um toque de pé rápido e preciso o skate "pulava" até a altura do seu ombro. Ela o pegava no ar com apenas uma das mãos, o colocando embaixo do braço, demonstrando uma destreza incrível. Até as outras pessoas que não eram fãs de skate olhavam admiradas.

Garota skatista:

Usava calça jeans surrada e uma jaqueta com capuz. Apesar de ser uma garota de seus 17 anos, tinha uma postura muito firme e um olhar decidido. Também demonstrava uma certa preocupação com o ambiente. A vampira percebia os olhos da menina vasculhando o local rapidamente, mexendo para um lado e outro fitando cada pessoa, como se tivesse muita experiência naquilo. Em um segundo o olhar dela passava sobre a Sereia, porém, diferentemente do que aconteceu com as outras pessoas, a garota parava e fixava o olhar na vampira, ignorando o resto do mundo. Franchesca já caminhava em direção ao táxi enquanto tudo isso acontecia. A adolescente skatista inclina a cabeça para frente e começa a caminhar em direção à Filha da Cacofonia. Ela não demonstrava nenhum pudor em olhá-la daquela forma, mesmo parecendo uma atitude mal educada.

Ao ver que a cainita entrava no táxi. Ela disfarçava sua investida e voltava-se em direção ao grupo dos adolescentes de sua tribo. Afinal, ainda estava longe do carro o suficiente para qualquer tipo de ação social. De alguma forma a atitude do taxista também parecia ter ajudado. Ele ligou o carro rapidamente e já foi saindo, enquanto dizia:
- Desculpe, mas... comecei a ficar agoniado aqui e um medo sobrenatural pairou sobre mim. Já aconteceu algo parecido com você antes?
Ao olhar para a vampira ela levava um susto:
- Nossa! Parece que você levou um susto! Você está bem? Parece que viu um fantasma na lanchonete... Desculpe. Talvez seja algo pessoal. Para onde vamos agora?
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Mensagem por Abigail Dom Abr 03, 2016 12:25 am

Marko Cerveni Obertus, PS: 6/11 Força de Vontade: 7/7 Vitalidade: - ~Ofuscado~




O vampiro espreita do lado de fora da casa, invisível sob o véu do poder das sombras. Uma maldição usada pelos demônios para confundir os sentidos humanos, as presas, o rebanho... As ovelhas dormiam tranquilamente enquanto o lobo rondava o local à procura de uma brecha. Era alta madrugada. Não havia sequer uma única alma viva na rua. O silêncio pairava no ar. Nem um carro, nem um animal, nem ninguém... As folhas da vegetação das árvores e das gramas estavam cobertas pelo orvalho. Nesse horário fazia muito frio, pois já havia muito tempo em que a luz do sol havia dado lugar às trevas da noite.

Às vezes uma leve brisa passava, entrando pelo capuz de Marko, gelando ainda mais seu nariz e sua orelha enquanto o vento frio entra pelo capuz atiçando seus cabelos. Às vezes ventava um pouco mais forte e a corrente de ar fazia uns barulhos sinistros no teto das casas próximas, inclusive daquela. Seriam os espíritos da noite querendo lhe dizer algo? Ou a besta no interior dele satisfeita ao perceber que aquele corpo trabalhava para alimentá-la? Por um instante ele jurava ter ouvido vozes, lamentações e gritos de desespero trazidos por aquele vento maldito. Talvez fosse apenas a lembrança de seu antigo bando morto e a imaginação lhe dizendo como eles receberam a morte final... Que se dane! Eles eram uns fracos! Marko era melhor do que todos eles. O pensamento de que uma luva para cobrir suas mãos viesse bem a calhar naquele momento... até algo tão trivial como tomava posição mais importante dentro do labirinto da mente do Tzmisce do que seu ex bando.

Enquanto estava ali parado do lado de fora da casa, concentrado numa maneira de transformar aquela residência no seu novo refúgio, algo instintivamente chama a atenção do vampiro para o céu, para as estrelas. Neste mesmo instante ele vê uma estrela cadente cruzando por cima dele e desaparecendo no horizonte.

Estrela Cadente:

Aquilo não fora apenas uma estrela cadente. E sim um aviso. O vampiro sabia de sua habilidade sobrenatural. Graças a ela, ele conseguiu se livrar das garras e talvez de uma morte certa por Ivan Iliescu, como também recebeu a dádiva do abraço de Miesha. Sim, e graças à sua experiência com essas visões, inteligência e intuição, o vampiro tinha a certeza de uma coisa: Em breve alguém cruzaria seu caminho em Glover City.

Ele fica ali parado por um instante imerso naquele seu mundo sobrenatural, como se o tempo tivesse parado. Era hora de acordar e agir! Havia uma cortina no quarto que impedia o vampiro de ver o ambiente onde a pessoa dormia. A janela estava trancada, encerrando qualquer possibilidade de ver o local sem uma invasão. Ele conferia cada abertura, cada brecha que pudesse haver naquele ninho de ovelhas. O lobo farejava e escutava suas presas. Como um cão faminto ele cercava o local, que estava todo trancado. Aqueles barris idiotas pareciam ter um certo senso de segurança e não deixavam brecha aberta. Contudo, trancas não eram suficientes para impedir a entrada do demônio naquela casa. Ele escolhe um cômodo mais afastado. Usa sua jaqueta e o martelo para quebrar o vidro e destrancar o trinco. Alguns pedaços de caco de vidro caíam do lado de dentro fazendo um pouco de barulho.

Com os sentidos aguçados o lobo espreitava. Ele estava na cozinha da residência. Não havia porta. Mas nenhuma luz acendia. Nenhuma porta abria em outros cômodos. Entretanto ele ouvia algo. Algo que caminhava rápido em sua direção. Passos rápidos, leves, firmes e decididos a localizar o invasor. E lá estava: Uma maldita bola de pelo! Um pequeno cão peludo do tamanho de um sapato que só servia para uma coisa: dar o alarme! E nisso o maldito era bom! O cão começava a latir e rosnar com a presença do vampiro. Marko então coloca seu plano B em ação. Rapidamente ele vai até a sala enquanto o cão maldito apenas recuava fugindo e fazendo mais estardalhaço.

Ali dentro o homem parecia ainda mais grande e mais forte. O ronco dele parecia com o barulho de um urso dormindo. Ele acordava, confuso. Seus olhos estavam vermelhos de sono, tentando entender o que estava acontecendo. Ele franzia o cenho como que tentando enxergar alguma coisa. Tarde demais! O vampiro lha acertava uma martelada que o nocauteava de imediato.Um barril já estava fora do jogo. Faltava o outro. O latido daquele cão infernal atordoava os ouvidos do Revenante Obertus, que aproveitando a proximidade do canino, acertava-lhe um chute fazendo-o voar na parede. Contudo, nada mudava. O cão agora latia de dor e susto. Porém, a prioridade não era ele. Antes de mais nada o vampiro tinha que encontrar a pessoa que dormia.

Marko vai até o quarto e ao entrar ali se depara com o outro barril, que já estava acordado o esperando prontamente com olhos ávidos, flagrando o vampiro mesmo dentro de sua ofuscação! Era uma garotinha de mais ou menos 9 anos. Ao lado da cama, uma cadeira de rodas. Logo o vampiro entende porque ela não havia saído do quarto antes. Ela ficava parada, sem saber o que dizer e sem entender o que aquele homem fazia ali no quarto dela. Apenas olhava, com seus olhos esbugalhados capazes de ver dentro da alma do Tzmisce. A bola de pelo passava rapidamente por Marko. Como era rápida aquela praguinha! Ela se colocava entre Marko e a garota e começava a latir novamente, como se entendesse que tivesse que protegê-la.


Marko rolou 6 dados de 10 lados com dificuldade 7 para perceber presságio que resultou 9, 7, 7, 10, 2, 4 - Total: 4 Sucessos
Marko rolou 1 dados de 10 lados com dificuldade 7 para perceber presságio que resultou 5 - Total: 0 Sucessos
Marko rolou 7 dados de 10 lados com dificuldade 7 para interpretar presságio que resultou 8, 4, 4, 5, 6, 7, 3 - Total: 2 Sucessos
Marko rolou 2 dados de 10 lados com dificuldade 6 para martelada que resultou 8, 6 - Total: 2 Sucessos
Marko rolou 2 dados de 10 lados com dificuldade 7 para chute que resultou 9, 2 - Total: 1 Sucessos
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Mensagem por Askalians Dom Abr 03, 2016 5:25 pm

- Irei aproveitar sim, thanks!

E foi se retirando do local seguindo o senescal.
O salão que antes estava cheio de pessoas agora estava vazio. Não havia ninguém. Um tecido de pano cobria o piano como se ele nunca mais fosse ser usado. Eles atravessavam aquele cômodo em silêncio e o senescal não dizia uma única palavra. Apenas abria a grande porta no final, que dava para a sala de espera onde Liz estivera momentos atrás.

- Thanks! - responde Liz à ele e achando que já podia se retirar do recinto recebe o Iphone 6 das mãos do senescal para poder se comunicar com a regente caso descubra algo.

- Espero que este aparelho não chame atenção, mas caso chamar entrarei em contato usando meu número restrito e farei com que saibam que é o meu número...- Uma vez que a garota tinha experiência de que, dependendo dos lugares onde iria, aquela aparelhinho ia chamar muito atenção e talvez roubaria a cena dela...

"E é claro que irei gravar no meu número pessoal os contatos desta cidade... nunca se sabe quando posso precisar... kkk"

Mais uma vez Liz se despede, porém agora do senescal cordialmente fazendo uma leve reverência e segue para a saída, pois ia procurar por Jack e contar as boas novas do problema que havia arrumado e que talvez conseguisse um help para ele...

"Espero que aquele doidinho esteja por lá... vou ficar bem emburrada se tiver que procurá-lo.."

Assim que ela cruzou a porta de saída, olharia para ambos os lados da rua para procurar Jack.
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Mensagem por Winterfell Ter Abr 05, 2016 6:29 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 6/11 Força de Vontade: 7/7 Vitalidade: - ~Ofuscado~

Enquanto rondo a casa preparando minha investida, meu capuz é vencido pelo vento e algumas extremidades sentem a baixa temperatura. É bom senti como algumas coisas não mudaram tanto. Quando era carniçal, também era assim. Sempre sentia mais frio nas mãos, pés e nos periféricos da cabeça. Como mesmo sentia agora em minhas orelhas e nariz. Mas quando carniçal sabia bem menos, achava que os abraçados já não tinham essas preocupações. Claro que um Cainita dificilmente se preocupa com o frio e cansaço como um Mortal tem de fazer, mas mesmo os transformados ainda sentem frio e se cansam, ainda que em uma escala diferente. O que não entendia tão bem na época de minha metamorfose. Bem ... passar pela Primeira Metamorfose (Abraço) foi apenas o primeiro passo. (Haviam muitos outros a dar em minha alçada ate o topo). Claro que sabia mais do que um "carniçal comum", era um Obertus, mas no final das contas ainda era um Servo, um subalterno que tinha sempre de estar provando utilidade. A "Expectativa de Vida" de um Carniçal Tzimisce não costuma ser muito alta, foi um período bem "complicado" mas como sempre, eu perseverei e venci. Sorrio para mim mesmo, um simples definir dos lábios sem chegar a mostrar os dentes. Minha servidão acabou. Agora não havia mais Ivan, Miesha, Bando, bom ... ainda tinha o Sabá. Mas o Sabá era uma ferramenta importante e agora como um Sabá Verdadeiro minha situação era muito diferente, muito melhor. É hora de ter, meus próprios servos.

Volto mais uma vez, minha atenção para a casa, já pronto para começar a entrar, quando então Vozes? Por um instante podia jurar estar ouvindo, São lamentos e gritos. O que não condizia com meus arredores. Que diabos ... Tento aguçar minhas percepções e entender melhor o que estava havendo. Podia ser um eco, (mais um no caso) do que aconteceu com meu antigo bando. Mas então algo parece conduzir meus olhos para cima, e olho a tempo de ver uma estrela cadente. Um presságio. Que isto devia ser um presságio, erra bem claro ... o que queria dizer... já não estava tão claro assim (infelizmente nunca era claro o bastante). Mas ao menos este esta claro o suficiente. Afinal muita leitura especializada e anos de pratica, tinham me ajudado a entender melhor estes fenômenos e seus significados. Alguém cruzara meu caminho aqui em Glover. Não que os entenda completamente é claro, ainda tenho de dominar isso melhor (Afinal toda forma de poder deve ser lapidada e usada com eficiência), mas outra coisa também estava clara. Essa pessoa é importante e perigosa. Aqueles lamentos e gritos não deviam ser só um "eco" no final das contas, era bem provável que se relacionassem a estrela, e se este fosse o caso este encontro podia ser bem "problemático". Isso requer maior reflexão. Estes presságios já salvaram minha vida vezes demais para serem negligenciados. Vou parar e refletir mais a cerca disto, assim que resolver este meu "problema de habitação". Por agora contido tinha de viabilizar este refugio. Com tanto que fazer (e cada vez menos tempo), não podia me dar a luxos como uma "longa reflexão" no momento, isto teria de ficar para depois.    

É melhor quando os barris agem como os idiotas que costumam ser, Não a janelas abertas. não que algo assim seja suficiente para me impedir de qualquer forma.    

Narrativa:

Cães sempre me lembram os Bratovitches, então acabei também ODEIO CACHORROS! Detestando essas pequenas pragas, quase tanto quanto detesto aquela Abominável Família (Off. Informativo: Os Bratovitches são outra família Revenante, esta responsável pelos "Cães do Inferno"). Aff... Tenho vontade de parar e matar aquela porcaria de uma vez. Mas o plano deve ser seguido sempre que possível (Comportamento Perfeccionista), portanto não pararia agora. Vou rapidamente para o quarto.  

Narrativa:

Hora, hora. Isso facilitava bastante meus planos. Guardo o martelo no bolso de trás da calça. Controlar o grandão, (Que era ainda maior do que supus inicialmente) vai ser ainda mais simples. E vou avançando ate a garota (Por enquanto continuo a ignorar o cachorro) e enquanto avanço digo: - Fique tranquila. Mostro as mãos agora desarmadas, enquanto vou me aproximando. - Não vou te fazer mal, mas você vai dormir por um tempinho. Isso não deve ser suficiente para impedi-la de gritar, mas não custa tentar. De qualquer forma vou resolver isso bem rápido e assim que lidar com ela, vou MATAR ESSA DROGA DE CACHORRO. Não espero que uma criança, possa me impor muitos problemas, mas de qualquer forma, ao chegar a menina vou tapar sua boca com uma das mãos para impedir que ela continue a gritar e com a outra mão vou conduzir seu pescoço, ou outra parte do seu corpo mais acessível ate meus lábios. Quando então lhe cravarei meus dentes e começarei a beber. (Imagino que de uma criança assim, só possa beber no maximo 2 pontos de sangue sem causar sua hospitalização. Eu quero beber o suficiente para apaga-la, mas minha intenção não é mata-la). Depois disso vou joga-la novamente na cama, Sangue delicioso. penso meio extasiado, podia entender porque alguns Cainitas eram tão obsecados por "sangue limpo", mas não era hora de apreciar volto meu olhar ao redor a procura daquele maldito cachorro. - Vem aqui sua praga! Assim que o localizar, vou agarra-lo e leva-lo ate a boca onde vou sugar ate secar e consequentemente matar o animal, depois o tacando no chão. O inútil é tão pequeno que nem serve direito de sobremesa. e depois de provar o bom sangue da criança, o sangue do animal descia ainda pior Mas sangue é sangue. No final das contas tende-se beber sempre que possível, de que fonte for e sem desperdiçar (Esta era uma lição importante, ainda mais levando a não-vida como um Sabá nômade). Ficar escolhendo demais é uma fraqueza (Diga-se de passagem muito comum entre os Ventrue, Toreador e seguidores da Bastarda no geral), e como toda fraqueza não deve ser cultivada. Claro que sangue contaminado (por fezes por exemplo), ou alterado (pelo consumo de álcool ou outras substancias), eram um caso a parte.  

De qualquer forma volto rapidamente pra sala e checo o grandão, se ele estiver se mexendo (ainda que se mantenha inconsciente, se ele se mexer ainda que um pouco, como se estivesse para acordar, como movimentação da pálpebra por exemplo ou resmungando baixo). dou mais uma ou duas martelada. (Ate achar suficiente, não quero chegar a "danificar a mercadoria" também). Continue dormindo. Depois de confirmar que ele não seria um problema volto ate a janela por onde entrei e puxo a minha mochila para dentro. Depois vou ate a sala onde esta o grandão e vedo a boca dele com a Cola, (Aquela Cola Instantânea para Plástico que cola ate mesmo coisas molhadas). passando um pouco da fita adesiva por cima depois. Agora vamos ver o que ele tem nos bolsos. Revisto o corpo dele, na intenção de tirar qualquer carteira, celular ou outro objeto que ele possa ter. (Que objetos ele tem)? Vou tirar também seus sapatos ou qualquer outro calçado que esteja usando e deixa-lo apenas com as roupas do corpo. Depois de terminar a revista, começo a amarra-lo com os braços para trás. Como ele é bem musculoso, vou ser generoso com a fita. O amaro com varias voltas extras para prevenir um possível "incidente de fuga" e então volto ao quarto para ver a menina, Aqui não vou precisar gastar muita fita, mas também não devo ser relapso. Vedo a boca dela com a fita adesiva, e depois amarro seus braços, olho então para a ferida no pescoço. Não costumo me preocupar muito com esse tipo de coisa, mas por enquanto vamos deixar o grandão sem saber com "o que" esta lidando. Todos esses ataques com raivosos consumindo sangue, mais uma marca obvia dessas no pescoço da garota seria suficiente ate mesmo pro barril mais babaca ligar os pontos. Pode ser útil mantelo na ignorância, não vou abrir mão dessa cartada ainda.Vou lamber a ferida em seu pescoço, usando minha saliva para tapar a marca de minha alimentação e deixa-la amarrada na cama mesmo, para então voltar a sala, Essa porta de vidro deixa quem passa lá fora ver esse babaca amarrado, mas como ele é enorme vai ser um saco move-lo também. Enfim de qualquer forma erra algo que teria de fazer. Melhor começar de uma vez. Vou arrasta-lo ate o quarto da garota, Puta que pariu este porra deve ter arregaçado a mãe quando nasceu, vai ser pesado assim no inferno. Depois de sofrer um pouco pra conseguir move-lo, deixo-o em um canto onde propositalmente tenha visão da menina dormindo amarrada na cama. Acho bem mais improvável que ele tente alguma gracinha sabendo que ela esta bem, mas que "este bem" pode depender do seu comportamento. Se ele não pudesse ver a menina quando acordasse, devia ficar ainda mais desesperado por não saber o que fiz com ela. Vendo-a assim, ele ao menos ficaria um pouco mais obediente. Agora vamos tirar qualquer arma improvisada de perto dele e ver o que tem de útil nessa casa. Vou tirar a cadeira de rodas do quarto e coloca-la na sala em um lugar onde não possa ser vista através da porta, checar as gavetas dos moveis próximos da cama do barril invalido e tirar de perto deles qualquer outro objeto acessível a ela ou a ele. Que horas são afinal? Vou olhar um relogio ou celular na casa, para me situar melhor. (Quanto tempo de noite ainda tenho)?

Dependendo de quanto tempo ainda tenho essa noite, minha "olhada" na casa será mais rápida ou mais profunda, pois ainda tenho de voltar ate o carro lá na estrada então ao menos inicialmente vou tentar não perder muito tempo com isso. Onde estão as chaves do carro? Pela casa nesta minha primeira olhada vou procurar primeiramente a chave do carro deles e algo que possa usar para transportar a gasolina, uma mangueira também viria a calhar. Afinal precisaria ter como transferir a gasolina do carro deles para o galão e uma mangueira resolveria isso rapidinho. A família é só eles dois mesmo? Observo as fotos nas molduras, enquanto também vou pegando qualquer telefone fixo ou celular que eles tenham e jogar na minha mochila. (Para dificultar ainda mais que consigam pedir ajuda). A garota é deficiente, eles tem algum kit medico ou coisa assim por aqui? Também procuraria algum kit medico e alguma corda ou coisa assim enquanto olhava a casa. (Afinal algumas seringas de injeção viriam a calhar, se eles tiverem alguma corda também avise. Enfim o que vejo da familia e pela casa no geral)?


Última edição por Winterfell em Qua Abr 06, 2016 12:49 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Ter Abr 05, 2016 6:30 pm

[OFF: Desculpe a demora, tive alguns problemas e acabei ficando sem tempo pra postar...]

- Anne... Em seguida falava com Baruch: - Venha, siga-me! Melhor que conversemos em particular.

- Certo... - Havia um certo tom de desconfiança, algo perto da descrença, mas ainda assim Baruch seguia o padre. Embora tomasse algumas precauções, como manter sua espada em punho, oculta pelo sobretudo que vestia, caso o homem tentasse algo, Baruch não precisaria perder muito tempo antes de fazer algo.

- Sim... eu procurei Anne. Encontramos alguma coisa que nós da igreja não podemos cuidar sem a ajuda dela.

"Quem diria... Deve ser uma merda muito grande pra isso estar acontecendo..."

- Para a polícia é só mais um crime envolvendo magia negra. Para a nós não é só magia negra. Parece ser algo muito pior...

- Infernalistas... - A voz de Baruch era fria, seca, quase morta. Ele começava a entender o porque de estar ali, mas ainda faltava algo para que as peças se encaixassem. Falta alguma coisa, a peça principal desse jogo, e ele tinha que descobrir o que era. -- Vejo o motivo de vocês nos pedirem ajuda, MAS, tem algo que ainda não me parece certo... Se vocês estão lidando com algo desse tipo, por que não recorreram à Ordem de Leopoldo?



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Mensagem por Abigail Sex Abr 08, 2016 12:50 pm

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: Ferido "/" -1 dado


O Nosferatu corre. Enquanto o policial dava a advertência e o vampiro corria, o taxista arregalava os olhos e, com as mãos na cabeça, acreditando que aquilo resultaria numa tragédia gritava:
- Meu Deus!!

O policial mirava, com seu revólver 38, nas pernas de Aaron, sem saber na real natureza do vampiro, acreditava que dois tiros nas pernas seriam suficientes para neutralizar a fuga do criminoso que havia fugido da prisão juvenil. Enquanto corria o vampiro não via o policial mirando, ele apenas escutava um estrondo em sua retaguarda enquanto instantaneamente um projétil rasgava-lhe a carne da perna. Havia poucas pessoas nas ruas, mas as poucas que havia gritavam ao ouvir o tiro e começavam a se esconder.

Outro estampido e outro projétil perfurava uma das pernas do vampiro. Apesar de não sofrer os efeitos dos tiros como os humanos, o vampiro sentia a dor como se ainda fosse vivo. A dor parecia como duas estacas de gelo que trespassavam-lhe as pernas. Era agoniante. Por sorte agora estava a uma boa distância do policial, tinha essa vantagem.

Pessoas corriam e gritavam. Outras se escondiam. O policial, ficava estático. Ele não conseguia acreditar que o criminoso à sua frente não sofrera os efeitos dos disparos. Assombrado com aquilo, ele parece entender que Aaron era alguém diferente e não se arrisca a ir atrás. Contudo, ele falava no rádio móvel que estava preso ao seu ombro e parecia pedir reforço, apenas acompanhando à distância os movimentos do Nosferatu, que agora estava no cruzamento de duas avenidas. Aquela por onde ele fugia e outra que de um lado havia prédios e mais prédios, entre outros estabelecimentos comerciais e do outro lado uma grande praça. Mas agora estava ferido e não conseguia correr tão rapidamente como antes...

Testes:

--
Ataque pela retaguarda: 2 dados a mais.
Mirar (membro - perna): dificuldade +1.
Ferido: O personagem sofreu pequenos ferimentos e seu movimento fica ligeiramente inibido (metade da velocidade máxima de corrida). [VtM pág. 216]
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Mensagem por Abigail Sex Abr 08, 2016 1:43 pm

Lisandra Eckhart PS: 12/13 Força de Vontade: 6/6 Vitalidade: -


Sangue Ruim - Página 7 Gfu_800_00009958
A vampira aceitava o celular. Mentalmente ela já tinha uma utilidade para o aparelho. Copiar os números que ali estavam gravados para o seu próprio telefone. O senescal fechava a grande porta, desaparecendo de sua visão. Mas antes que a porta se fechasse por completo, atenta a vampira percebe naquele pequeno feixe entre as portas, um pequeno sorriso de felicidade surgindo da face do senescal. Contudo ela não podia entender o que motivaria aquele sorriso.

A setita desce as escadas e logo está na porta do estabelecimento. A porta estava fechada. Apenas um daqueles seguranças de terno que estavam na entrada quando ela chegou, estava ali agora, do lado de dentro próximo a porta. Ao ver a vampira se aproximando ele abria a porta para que ela saísse e a fechava novamente. Do lado de fora Liz repara que o céu já não está tão escuro como quando ela chegou. A moto de Jack está estacionada do outro lado da rua. Contudo ela não o vê em lugar nenhum. Um sentimento de preocupação aflige a vampira...

Testes:
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Mensagem por Romullo Sex Abr 08, 2016 2:10 pm

*Aaron esperou o policial precipitado ou, talvez, novato acabar de alvejá-lo e foi recuperando os danos, imediatamente. Assim que ele sumiu da vista do policial, ele busca uma passagem fora da via principal; um beco, de preferência, onde ele possa se ofuscar das pessoas e encontrar uma tampa de escoamento d´água no meio fio da calçada.
Off- vc sabe que lá nos EUA é comum encontrar essas tampas, né? E que dá pra levantar elas.


Última edição por Romullo em Sex Abr 08, 2016 6:47 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Abigail Sex Abr 08, 2016 4:01 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 9/11 Força de Vontade: 7/7 Vitalidade: Escoriado ~Ofuscado¹~



Sangue Ruim - Página 7 Casa_noite
O quarto estava escuro, mas a claridade do cômodo anterior, a sala, penetrava o ambiente permitindo que vítima e predador trocassem olhares. Ao se aproximar da garota a pequena "bola de pelo" grudava na perna de Marko o mordendo. Apesar de fraco, o cão era fiel à família e estava determinado a defender a pequena menina, tão determinado a cumprir seu dever que conseguia transpassar a pele do vampiro causando um pequeno ferimento na carne. O vampiro sentia a dor daqueles dentes pequenos e afiados o perfurando. Ele tenta disfarçar, fingir para a garota uma expressão de que nada acontecia, contudo era em vão. A dor da mordida era nítida em seu rosto. Contudo tinha que caminhar com aquela coisa grudada em sua perna, pois perfeccionista, o cão não era merecedor de atenção naquele momento. Seu objetivo era outro.

Por outro lado, diferente do que o vampiro esperava, a garota não gritava, não entrava em pânico e não demonstrava emoção nenhuma. Apenas fitava profundamente o cainita com aqueles olhos arregalados e brilhantes. Naquele instante o Tzmisce podia perceber seus sentimentos. Não era uma suposição. Era um entendimento sobre o que se passava no coração da pequena garota. Ela não entrava em pânico porque sua vida era muito sofrida. Confinada a uma prisão, sem poder se locomover como seu pensamento desejasse ou como acontecia nos seus sonhos, sem poder sentir a brisa agitando seus cabelos enquanto corria, assim como o vampiro sentira há pouco o vento atiçando seus cabelos, ela desejava no fundo se libertar daquilo. Talvez, ele estivesse ali não porque queria, mas apenas para atender ao seu desejo. Libertá-la daquele corpo físico para ser livre para sempre como em seus sonhos. Ela apenas fechava os olhos e deitava tranquilamente em sua cama se entregando como uma oferenda para o demônio, que agora cravava seus dentes naquele pescoço frágil e inocente. O sangue era diferente de tudo que o vampiro já havia provado. Parecia que aquele líquido era temperado com o sabor da inocência.

Agora ela estava apagada e um pouco mais pálida. Sua respiração era longa e compassada. Seu coração batia devagar. Estava em um estado de sono profundo. Ele ficava ali de pé enquanto a observava. Por um instante até esquecera do canino. Ah sim, o maldito canino. Não fora difícil pegá-lo, pois ainda estava lá grudado em sua perna. O vampiro o ranca dali como se fosse um carrapato e, sem demonstrar fraqueza, secava a bola de pelo. A diferença era nítida. O vampiro sentia como um humano que, após beber de um whisky 50 anos, bebia depois uma dose de cerveja azeda. Mas sangue é sangue...

Em seguida o vampiro voltava para conferir o grandão enquanto deixava a bola de pelo no chão do quarto. O barril dormia profundamente. Talvez o álcool estava finalmente fazendo efeito e ele só precisava de um "empurrãozinho". Então, o cainita pega o restante de seus pertences que havia ficado na janela. Na sala novamente ele faz uma busca no corpo do grandão. Não havia nada nos bolsos. Apenas uma corrente no pescoço, que por precaução, o Revenante Obertus a retira. Era um colar de identificação usado pelo exército americano.
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Nele as seguintes inscrições: Soldier O'Neil, Mark; Blood: O-; U.S Army Infantry (Soldado Mark O'Neil; sangue O negativo; Exército dos EUA)
Essas plaquinhas sempre são em duas. Geralmente uma fica no corpo do soldado e a outra é retirada, quando eles morrem. Contudo os sentidos aguçados de Marko notavam que as duas plaquinhas podiam se abrir. Eram mais grossas que o normal e sua visão mostrava uma pequena fenda. Ao abrir ele se depara com uma foto em cada plaquinha. De uma criança, a menina do quarto em uma delas e na outra uma mulher loira, bonita.

O vampiro então veda a boca do soldado e em seguida usava uma boa quantidade de fita para amarrar-lhe os braços. Perfeccionista, faz o mesmo com a inocente garota, embora com ele não fosse necessário tanta fita, e consegue arrastar o grandalhão até o quarto, dando-lhe uma visão privilegiada da filha. O cainita estava cansado, o homem era realmente pesado. Precavido, Marko retirava a cadeira de rodas do quarto e procurava por objetos próximo à cama. Não havia muitas coisas. Apenas alguns brinquedos, como bonecas, ursinhos de pelúcia e... desenhos guardados dentro das gavetas. Desenhos feitos pela garota. Na maioria deles ela corria, andava e fazia coisas que não podia fazer sobre uma cadeira de rodas. Sobre o pequeno armário perto da cama um relógio. Ele marcava 4:57. Marko sabia que o sol nascia às 06:00, o que lhe dava exatamente uma hora de prazo. Também havia um kit de primeiro socorro junto aos remédios, de onde o cainita retirava para si duas seringas.

Não havia muito tempo. Se o carro era a prioridade, o Tzmisce teria que fazer uma busca detalhada na casa outra hora.

Procurando objetos:

O vampiro encontrava as chaves do carro que estavam próximo à TV, junto à carteira do barril. Também pegava a carteira, para dar uma olhada depois, e antes de ir para cozinha observava as fotos. Havia algumas molduras de fotos nas paredes e outras sobre o criado mudo perto da TV. Marko reconhece então a mulher que estava dentro da placa de identificação do barril. Uma foto antiga, numa moldura perto da TV mostrava a família:

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Noutra moldura ao lado aparecida somente o grandalhão e a garota. Inteligente e analítico, o vampiro percebe que a mulher havia falecido² e isso poderia explicar o consumo de bebida alcoólica daquele homem.
Na cozinha Marko encontra uma mangueira de gás de cozinha reserva dentro de uma das gavetas perto da pia de lavar louças. Não encontrando a corda, e sem muito tempo para fazer uma busca mais detalhada, ele parte, pois ainda havia tempo para dar um jeito naquele carro, mas desde que o fizesse agora.

Do lado de fora a rua continuava vazia. Não havia ninguém. Tudo indicava que sua invasão fora bem sucedida e não houvera testemunhas. O carro tinha alarme. Havia um botão com um cadeado destrancado e outro botão com um desenho indicando "silencioso". Marko apertava aquele botão e em seguida o que destravava o carro. Apenas as luzes das setas acendiam e o único som emitido era o das portas destravando ao mesmo tempo. O vampiro começava a perceber a vantagem de um carro mais moderno. Dentro do veículo, assim que gira as chaves ele ouvia um som. Era o som da ignição eletrônica injetando combustível para a partida. E ao girar a chave o carro pegava no mesmo instante. Apesar de o clima estar frio, o carro não tinha dificuldade em dar partida. Se fosse aquela lata velha à qual o vampiro estava se apegando, algumas partidas a mais seriam necessária até que o carro pegasse.


Assim que o carro funciona o som ligava automaticamente. Um som ambiente, nada muito potente. Uma música tocava e animava o vampiro. Era um rock dos anos 80. As luzes do painel eram verdes. O conta giros subia rapidamente a cada pisada, respondendo prontamente ao toque no acelerador. Ao pegar a rua,   a velocidade do carro aumentava muito fácil. A "puxada" do carro era impressionante. Então ele se lembra que antes de entrar no carro, tinha visto uma inscrição na parte de trás "1.8 16v". Não era muito diferente da "lata velha" da qual estava se apegando e pela qual estava ali agora. Era apenas mais silencioso.

Após 5 minutos dirigindo ele chegava ao local. O possante antigo estava no mesmo local que havia sido deixado. Não havia ninguém por perto.

Testes:

¹Sem efeito contra a garota e o cachorro. A maioria dos poderes da Ofuscação duram por mais ou menos uma cena, ou até que o vampiro deseje desativá-los. Portanto, assim que saiu da casa, Marko não está mais ofuscado.
²Desnecessário teste para compreender que a mulher morreu, visto a inteligência analítica de Marko.
Abigail
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