Sangue Ruim

Vejo seu olhar dilatar e sua postura corporal indicar um inicio de reação, mas então o capacho trava e sua coragem inicial se esvai. Isso mesmo. Alguns barris sabiam seu lugar na cadeia alimentar. Bom instinto. Entre os de sua espécie, estes viviam um pouco mais. Agora saia de perto de mim. O barril não tinha a fibra necessária para me encarar, mas isto na verdade salvara a vida do infeliz. Acabei me precipitando, não era necessário desprender tanto sangue por estes idiotas. Penso sentindo o sangue irrigar meus dedos e braços (referencia ao gasto de sangue para fortalecimento físico). Uma precaução que contudo, não parecia ter sido necessária.    

O barril recua e da sinal de parada, enquanto continuo a observar sua movimentação, satisfeito pelo inútil entender seu lugar e não conseguir mais me encarar. (Megalomaníaco). Idiota a viver mais 1 dia: - Deixa esse cara pra lá... “Bora” descer! Seu comparsa não parecia ter os mesmos bons instintos, Idiota ainda querendo morrer: - Num vai pegá os trem dele não? Idiota a viver mais 1 dia: - Relaxa, num compensa, esse cara é esquisito. Bora! Assim que o primeiro e provável "cérebro" desce o segundo começa a segui-lo acatando sua iniciativa. Bom. Se o burro tinha noção de suas limitações e seguia o inteligente, acabaria por viver um pouco mais também. Seguidores que compreendem seu lugar não precisam ser castigados. Intervir fisicamente por fim, não parecia necessário. Deixemos assim então. Este resultado me satisfazia, minha chegada a cidade seria enfim como programado, sem grandes contratempos. (Perfeccionista).  

Tudo podia ter acabado ai, mas nãooooo, tínhamos o herói religioso, ansioso por completar a passagem e conhecer seu Deus. É um idiota atrás do outro. Se fosse necessário lutar e disciplinar o gado, o religioso podia ter sido uma distração util. Contudo, sua ação no quadro atual não passava de um inconveniente a prolongar o que sem sua intervenção já teria se resolvido. Que morra então. O religioso parecia tentar surpreender o segundo assaltante. Sem sucesso porem. Esta é a única recompensa adequada a estupidez. Como não via mais utilidade nele, também não via porque ajuda-lo. (Trilha do poder e da voz interior). Depois de mata-lo o assaltante provavelmente se retirara ainda mais rapidamente. Continuo a observar o desenrolar daquela mediocridade entre barris. Ainda mantendo uma postura hostil e ameaçadora para desestimular ações contra mim. (Vou apenas observar, por enquanto, retardando minha ação. Se o assaltante esfaquear o religioso e for embora não farei nada. Só irei atacar, se mostrarem ter a intenção de me ferir ou de novamente tentarem pegar minha bolsa, o que me fará atacar antes que eles possam fazer isto).

Ação caso NÃO tenha de entrar em combate: Se ele matar o religioso e for embora sem se voltar contra mim, vou esperar que se afastem um pouco. Pegar minha mochila e também desce do ônibus seguindo meu próprio caminho. Deixarei o religioso estrebuchando no chão como se não fosso nada para mim (O que de fato é verdade) enquanto me afasto e deixo de ser visível aos passageiros do ônibus, ate poder ativar meu dom de ocultação (Ofuscação 02) e me mover furtivo e tranquilamente. Não foi um grande contratempo, enfim voltando ao plano inicial. Observo as pessoas e casas a minha volta. Voltando a pensar em meus próximos passos. Talvez invadir uma casa seja melhor a meus planos, uma família pequena que já esteja dormindo será mais fácil de dominar, e uma casa com um carro me oferecera transporte enquanto a falta de um sistema de segurança facilitara o arrombamento. Se agisse bem e não chamasse a atenção dos vizinhos em minha invasão, poderia mesmo passar o dia seguinte na casa. Vamos ver se alguma dessas casa satisfaz minhas expectativas. Continuo a observar meus arredores, com mais atenção.

Marko Cerveni Obertus, PS: 6/11 Força de Vontade: 7/7 Vitalidade: -


Como um seguidor da Trilha do Poder e da Voz Interior, aqueles dois barris não significava nada para um vampiro, além de comida brigando entre si. Sim, dois pedaços de carne brigando. Era como se para os humanos dois touros estivessem trocando cabeçadas por uma moita de capim. A menos que representassem ameaça, o cainita deixaria que eles se matassem.

Mais rápido, mais jovem e vigoroso, o assaltante desfere um golpe um golpe que acabava ferindo gravemente o outro homem. Assustado, o assaltante pulava para fora do veículo e saía correndo juntamente com seu comparsa. Dentro do ônibus o sangue começava a escoar pelas roupas roupas do moribundo e o forte cheiro do sangue convidava o vampiro a saciar os desejos da besta. Então, antes que a besta ficasse fora de controle dentro de si, o vampiro aproveitava o momento em que todos corriam para socorrer a vítima e descia do ônibus, que agora ficaria parado ali até que a polícia e os paramédicos chegassem.

Do lado de fora Marko notava que estava em uma avenida de duas pistas. Mas desta vez era uma avenida urbana, com árvores no canteiro central e do outro lado da avenida havia uma praça com muito gramado, postes de luz, uma pista de skate e havia alguns prédios governamentais, como a sede administrativa da empresa de tratamento de água da cidade, entre outros, e alguns prédios residenciais. Marko poderia continuar andando em frente pela avenida, onde ônibus deveria ter seguido se não tivesse parado, ou virar em alguma daquelas poucas ruas que davam na avenida e tentar encontrar alguma residência. Não havia pessoas na rua, devido ao horário, apenas carros que passavam pelos dois sentidos da pista. O Tzmisce reparava também que aquele bairro era valorizado, provavelmente porque não estaria longe do centro da cidade, então ele já previa, que a maioria das residências naquele distrito, teria um certo investimento em segurança.

Aaron foi entrando. Já, lá dentro, olhou bem nos convidados e na quantidade, e, então, ele escolhe um convidado, aleatoriamente. 
-Dá lincensa, a senhorita Kate apareceu por aqui, hoje?

Era de se esperar, Observo sem remorso o barril cair e a dupla assaltante se afastar em disparada. mas não deixa de ser um desperdício de sangue. De qualquer forma também não me demoraria mais ali, o barril começou a vazar e a fragrância me fazia salivar. Esta fica sendo minha parada. Aproveito a confusão para descer e me afastar, deixando o ônibus para trás, assim como o problema do Barril morto ou quase morto ... enfim quem se importa?

Continuo a me afastar, Vou deixar de uma vez as proximidades. predatório e oculto, (Ofuscação 02) observo meus arredores enquanto ando, colocando ainda mais distancia entre minha localização atual e o ônibus. Logo esse lugar vai fervilhar com toda cacofonia de sirenes e vai ser uma merda caçar por aqui. Alem disso caçar com policiais tão próximos era estupidez e por isso mesmo continuo a colocar alguma distancia do veiculo parado. Hum ... estou em uma área nobre, continuo a observar Não devo estar tão longe do centro da cidade. Volto a andar pela avenida de via dupla, no sentido que o ônibus deveria ter ido. Pessoas com mais posses costumam investir em sistemas de segurança, alem disso a policia tem o habito desagradável de responder rápido aos chamados. Preferia caçar em uma área mais marginalizada e negligenciada, portanto tentaria chegar a área dos cortiços perto da rodoviária. Deve ser por esse lado. Continuo andando e observando meus arredores. A estação de tratamento de esgoto, prédios administrativos, praças desertas, estas coisas não me interessam. Meu olhar treinado procurava Uma casa mais simples, (Que pudesse invadir com uma maior facilidade). Ou um carro sem aquela infeliz luz vermelha piscante de alarme, (Que pudesse tentar arrombar). já me servem. Continuo andando e observando, De qualquer forma vou encontrar algo no caminho ou no fim chegar ao cortiço. Não tinha porque me precipitar, sei ser paciente quando isto me convém. Continuo rumando para o cortiço, e observando as residências e carros estacionados que encontrar pelo caminho.

(Se alguma casa ou carro chamar atenção em minha observação preliminar, vou me aproximar e observar com mais afinco antes de tomar minha decisão de agir ou continuar a seguir caminho).

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -




Naquela noite houvera ali uma apresentação de uma peça teatral. O rato estava no hall de entrada, havia poucas pessoas, e as poucas que ainda estavam se organizavam para ir embora, restando apenas alguns funcionários que desligavam os equipamentos e recolhiam os cartazes. Tudo indicava que a peça já tinha chegado ao fim, durante o tempo que o Nosferatu gastou para conseguir um táxi. Havia um homem, de mais ou menos 50 anos, cabelos grisalhos, bem vestido, calça jeans e paletó, um estilo esporte fino. Ele conversava com outro sujeito de mais ou menos a mesma idade e aparência. Aaron decide abordá-lo e pergunta por Kate. O homem, não parece muito interessado na pergunta do vampiro e responde de forma rápida, a fim de voltar ao assunto que estava tratando com o seu interlocutor:

- Desculpe, não sei de quem você está falando. Sem dar mais atenção para Aaron, ele vira-se para o outro homem e continua e quando caminhavam para fora do teatro: - Vamos andando, podemos combinar colocar isso em prática em alguns meses....

Ao que parecia era realmente apenas um evento humano. Não havia nenhuma festa vampira e muito menos convidados. Todos que ali estavam compraram um ingresso para assistir a uma peça. E o cainita chega à conclusão que só conseguira entrar porque a peça já havia terminado, senão provavelmente seria redirecionado à bilheteria.

Havia um funcionário recolhendo o lixo. Talvez fosse uma boa opção. Aaron pergunta a ele, e este por sua vez, também informa que não sabia de quem se tratava. Ouvindo a conversa, um homem se aproxima. Ele estava em um terno branco e impecavelmente limpo. Seus cabelos negros contrastavam com o terno. Era um sujeito de altura mediana, aproximadamente 35 anos. E havia algo perturbador em seu jeito de olhar. Ele caminha em volta do nosferatu, o olhando de cima em baixo, dá uma fungada com o nariz e diz cochichando:


- Vossa senhoria disse "Kate"?

Aaron vira pra ele, com interesse, observando se, por um acaso, sua coloração do rosto era compatível a de um vampiro.  
-Aham. Vc viu ela, por aqui? *Age, como se estivesse ansioso, como se tivesse com pressa*.

Marko Cerveni Obertus, PS: 6/11 Força de Vontade: 7/7 Vitalidade: -; Ofuscado


Sob o manto da Ofuscação o Tzmisce caminhava pela avenida sem ser visto por ninguém.



O ônibus ficava cada vez mais longe até não ser mais visto, já que a avenida, fizera uma leve curva para a esquerda ainda próximo ao veículo e iniciou um forte declive. No fim da baixada havia uma ponte e do outro lado a rua começava a subir um aclive de pouca inclinação. Ainda assim ele via diversas luzes de casas, comércios e edifícios mais distantes. Em uma das esquinas havia um poste de metal onde tinha uma pequena placa a 2m de altura onde possível ler: "Avenida B". No topo, bem mais alto, o poste fazia uma curva ficando por cima da avenida, onde havia uma placa bem maior, para os veículos. Nela Marko podia ler "Centro" juntamente com uma seta que significava "siga em frente". Sim, com certeza ele ainda estava no caminho certo. Contudo, o vampiro não avistava nenhum carro naquela avenida.

Então o Revenante passou a observar as ruas perpendiculares que chegavam àquela avenida. Notou que eram ruas mais paradas e com maior presença de residências. Já há poucas esquinas da ponte algo lhe chamou a atenção. Em uma daquelas ruas, próximo da esquina, havia um carro estacionado embaixo de uma grande árvore, o que tornava o local ainda mais escuro, pois as folhas cobriam boa parte da calçada e da rua, diminuindo a eficiência das lâmpadas da da iluminação pública. Era um sedã antigo, estava de frente para o cainita e parecia não ser equipado com alarme. Aparentemente o proprietário tinha o hábito de deixar o carro ali naquele horário.



Não havia ninguém naquela rua e muito menos nenhum curioso na janela das residências próximas. Parecia uma cidade deserta, já era tarde da noite, estava ficando cada vez mais frio. Uma fina névoa começava a pairar sobre a cidade. Um cão, uivava ao longe em alguma residência. O vampiro escutava sons de animais como coruja, às vezes um gato, mas nenhum humano.

Liz, PS: 12/13¹ Força de Vontade: 6/6 Vitalidade: -


Jack fica em silêncio alguns minutos, apenas ouvindo as palavras da setita. Respondia apenas a última pergunta de imediato:
- Hahahaha! Você não iria gostar do meu sangue, senhorita. Ele é ruim, acredite! Não se preocupe, conheço um lugar bom para isso.

Jack parecia pensativo e ficou alguns minutos em silêncio. Então ele propunha algo para a vampira:
- Pensando bem, talvez seja melhor você se apresentar para a príncipe. Podemos deixar sua mala em um hotel e em seguida vamos ao elísio. É que eu pensei bem, e em vista da situação atual da cidade, não será nada bom pra você ficar no anonimato. Se o xerife te descobre sem que você tenha se apresentado, vai ser bem ruim, afinal eles estão bem nervosos ultimamente. Você quer um hotel barato ou um 5 estrelas?

Após a resposta da vampira, Jack acelerava a moto e os dois sumiam noite à dentro da cidade.


OFF:
¹ Valor atualizado conforme sua ficha vai sendo atualizada.

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -


- An ram! Eu a vi sim. Respondia o sujeito de terno branco sem mudar a expressão corporal e sem sair do lugar.

*Faz uma cara de surpresa com um pouco de alívio. 
-Ah, onde eu posso encontrar ela? Ela já saiu?

OFF: Obrigada por fazer isso por mim honey. Fico muito agradecida ^^

Liz ri baixinho com o comentário que ele faz.

- Se você diz... mas eu repito que estou com fome de uma setita não se brinca.

"E quando a aparência ajuda, a corrupção é apenas um leve detalhe..."

Escuta atentamente o que ele tinha a dizer e acha estranho que do nada ele mudou de idéia sobre ir ao elísio.

- Situação!? Me conte mais, por favor. Acabei de chegar e gostaria de saber do que acontece.

"Pelas barbas de Set..."

- Hotel 5 estrelas baby, please!

Tudo que a garota não queria era ter problemas então realmente, por mais que Jack pudesse não gostar da idéia achava bom que ele a levasse ao Elísio por uma segurança para ela própria e para uma setita com ala filantropa como ela, era algo bem importante isso.

"Que bom que posso confiar nele...meanwhile... "

E meio que sem uma razão aparente e declarada, ela resolve fazer a Jack uma pergunta curiosa:

- De que clã Você é mesmo Jack?!

Liz, PS: 12/13 Força de Vontade: 6/6 Vitalidade: -


- Hotel 5 estrelas, hein?! Parece que temos alguém cheia da grana aqui, hahahaha... Então já sei para onde vamos! Quando chegar lá a gente conversa mais sobre os detalhes da cidade. Prometo te colocar a par da situação.

Eles finalmente saíam daquela larga avenida escura e entravam por outra avenida de duas pistas, mas esta tinha árvores no canteiro central e a paisagem mudou rapidamente de um lugar ermo para casas, comércios e escritórios. Estavam já em um local bastante urbanizado. Então Jack respondia:

- Sou do clã Gangrel. Não há muitos de meu clã por aqui.

Eles passavam agora por uma grande praça, depois uma baixada e uma pequena ponte onde havia um córrego. A avenida fazia uma curva para a esquerda e outra para a direita. Haviam passado já por vários semáforos, outra baixada, outro córrego. Liz podia ver uma pequena viela com casas de pessoas pobres, alguns hotéis baratos e uma estação rodoviária enorme.
- Aqui é a rodoviária. Um excelente ponto pra caçar. Sempre tem pessoas de outras cidades perdidas nessas ruas....

Mas ele continuava, parecia determinado a chegar logo ao hotel. Assim eles continuaram, passaram por outra praça enorme em formato de círculo. E agora a paisagem mudava para avenidas e calçadas largas, grandes comércios, carros e pessoa nas ruas (apesar do horário), um semáforo a cada esquina e prédios enormes e altos.
- Estamos no centro da cidade!

Mais 10minutos e eles saíram do centro entrando em um bairro, aparentemente de alto padrão. Havia outra avenida larga, com calçada e jardim no canteiro central. Jack parou em frente a um prédio com janelas de vidro e vários andares. Havia várias bandeiras na entrada, entre eles uma dos Estados Unidos.



- É aqui, chegamos! Eles desciam da moto e se dirigiam para a recepção. O atendente, ao vê-los, dizia:
- Boa noite! Em que posso ajudá-los?

O interior do hotel era bastante aconchegante. De fato, era um hotel de 5 estrelas. No momento havia apenas funcionários. no hall de entrada.

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -


- Depende... eu nunca vi você nesta cidade... Qual é o assunto que você tem a tratar com Kate? Provavelmente eu mesmo posso resolver... Dizia o homem com um olhar inquisitivo.

Depois da curva a esquerda, não tinha mais visão do ônibus nem eles de mim. Ainda que desde bem antes já não pudessem realmente me ver (Ofuscação 02). Estamos perto do centro mas as sirenes e seu barulho infernal ainda não estão próximos. As forças de policiamento e as de socorro desta cidade não se mostravam muito eficientes. Vamos ver quanto tempo levam para chegar... Embora continuasse me afastando, aguçaria minha audição (Auspícios 01, Audição) e com isso tentaria perceber quando o socorro enfim chegasse ao ônibus. Afinal saber seu tempo de reação deve me ser útil posteriormente. Penso estipulando o tempo passado, No futuro posso ate vir a criar alguns incidentes para ter uma media mais precisa do tempo de resposta, era uma informação útil afinal e nunca se deve subestimar o valor desse tipo de conhecimento. Mas isso vai ter de ficar para outro momento. Afinal por agora minhas prioridades eram outras. Continuo me afastando, ainda tentando escutar as sirenes (Auspícios 01 Audição) enquanto obsevo casas e carros por meu caminho (Auspícios 01 Visão).

Depois de um declive acentuado, passo por uma ponte Vamos ver isto melhor. Me aproximo da borda da ponte, olhando para baixo e conferindo o nível da água, assim como a presença ou ausência de sem-tetos e outros vagabundos em seus alicerces. É sempre útil conhecer pontos assim. Afinal quando um, ou mesmo dez mendigos somem ninguém se importa. É bom ter locais de coleta assim. Depois de observar, volto a caminhar por um aclive suave. Alem da lua, haviam postes e construções. Enxergar não era um problema e toda a estrada parecia ser só minha. Apesar da alta hora, ainda deveria ter um vagabundo ou outro pela rua. Creio que esses "ataques de raiva" estejam deixando os barris mais reservados. Avisto algumas placas e satisfeito com o que li, continuo a caminhar. Estava na rota correta afinal, mas em contra partida Parece que vou ter de continuar a pé. Não tinha um puto de um carro. Talvez nas ruas menores ... Observo também as outras ruas que se ligam a avenida. A enfim alguma coisa! Vou me aproximando para observar melhor. A área esta bem mal cuidada observo vendo a quantidade exagerada de folhas dispersas, e pouco iluminada. O sedã velho supriria minhas necessidades de locomoção, (Uma de minhas prioridades naquela noite). Alem disso Não vejo sinal nenhum de qualquer tipo de alarme e também não a ninguém a volta. Depois de tanto tempo procurando isso parece tão fácil que inicialmente ate desconfio. Em uma cidade tão grande como essa, quais são as chances de acabar tentando roubar o carro de outro Cainita? Mas afasto a ideia, Acho que estou começando a confundir precaução com paranoia. Penso me repreendendo, enquanto me aproximo mais do carro. De qualquer forma tem um jeito bem simples de afastar essa possibilidade. Vou ate o lado do motorista, em frente a porta coloco a mochila aos meus pés e tiro minha camisa, embolando-a em um montinho de pano que coloco sobre a área de vidro da janela que pretendo quebrar. Isso deve abafar o som suficientemente. Com cuidado e devagar quebro a janela, tentando ser o mais silencio possível. (Se um teste de furto for necessário, considere que o estou pedindo). Depois de ter aberto um buraco grande o suficiente para passar a minha mão e abrir a porta. Vou olhar a minha volta vendo se alguma casa próxima acendeu as luzes, ou se a algum movimento novo indicando que fui notado. (Se tiver sido notado vou agir com mais presa, se não tiver sido notado vou agir com mais calma): Vamos descartar a possibilidade de outro cainita de uma vez. Coloco meu nariz próximo ao buraco que criei na janela e inspiro fortemente, captando os odores do carro. (Auspícios 01, Olfato) Afinal se o dono deste carro fosse um barril teria de captar algum suor vindo do acento do motorista. (E então quais os odores do carro)?

Agora já consciente da natureza de quem estava furtando, volto a vestir a blusa rapidamente, Hora de sair daqui. abro a porta do carro e entro colocando minha mochila no banco do copiloto enquanto sento no acento do motorista e começo a fazer uma ligação direta. (Se for necessário algum teste, considere que o estou pedindo). Assim que conseguisse ligar o carro daria partida e sairia daquela rua, pegando a avenida principal e continuando pelo caminho que já tinha escolhido, agora com a comodidade e velocidade que o carro me proporcionava. (Se não tiver sido visto, vou sair com o carro dentro do limite de velocidade. Se alguém tiver começado a se aproximar enquanto roubava o carro vou disparar e acelerar. Tentando deixar para trás qualquer possível perseguidor).

Marko Cerveni Obertus, PS: 6/11 Força de Vontade: 7/7 Vitalidade: -; Ofuscado


Percepção: 3 sucessos
Furtar carro: 3 sucessos

Marko se afastava do ônibus a cada passo que dava enquanto, com os sentidos aguçados cronometrava mentalmente o tempo de resposta dos serviços de urgência da cidade. O ônibus já ficava bem longe, já tinha andado o bastante para que ouvisse o som das sirenes da ambulância ou da polícia, no entanto tudo continuava silêncio absoluto, a não ser pelos ruídos naturais de uma cidade grande, como carros que passavam pelas avenidas. Hora ou outra um carro passava pela avenida que o vampiro caminhava. Mas nada de sirenes.



Enquanto passava em um dos cruzamentos, algo numa rua perpendicular que desembocava na avenida, chamava a atenção do cainita. Um carro passava em alta velocidade, com luzes azuis e vermelhas, por outra rua paralela à avenida que Marko seguia, mas a uma distância de 4 esquinas entre eles. Foi muito rápido, já que só foi possível vê-lo no intervalo de tempo que o veículo gastara para atravessar aquela estreita rua. Provavelmente estaria passando em outra avenida e seguia no sentido contrário de Marko. Sim, era um carro da polícia, provavelmente seguindo para o local do ônibus e estava com as sirenes desligadas. Não fosse os sentidos aguçados, provavelmente Marko não teria notado o carro. Agora o vampiro podia fazer algum cálculo, pois passara cerca de 15minutos que ele tinha saído do ônibus.

Ele continua caminhando e de cima da ponte o vampiro tinha uma visão privilegiada. Embaixo passava outra avenida, de trânsito rápido, livre de semáforos. Era mais movimentada que aquela em que ele estava e os carros passavam em alta velocidade. Entre as duas pistas, ficava o pequeno córrego e o nível da água era baixo. Do seu lado direito ele podia ver outra ponte a 100m de distância, que era de outra avenida que também passava por cima. Percebe ainda que havia ainda no mínimo mais duas pontes no horizonte distante, antes que a pista fizesse uma curva para a esquerda. Não podia ver embaixo da própria ponte em que estava, mas embaixo da outra ponte ali pertinho havia duas barracas, provavelmente de moradores de rua. Com certeza havia pessoas que usavam essas construções como moradia. Dali Marko tinha uma visão ainda melhor da cidade e podia ver muitos edifícios. Ele começava a ter noção da dimensão da cidade.




Finalmente Marko encontrava o que procurava. Um carro velho, sem sistema de segurança. Bem mais fácil de furtar do que esses carros novos que só funcionam com a chave. O vidro da janela era bem resistente e, quando quebrou, se despedaçou por completo, se fosse um carro mais novo, o vampiro conseguiria fazer um buraco no vidro, mas carros daquela data de fabricação tinha um material diferente e, talvez por isso, faz um ruído alto. Afinal, qualquer barulho diferente naquele horário seria notado. Um cachorro em uma casa próxima começa a latir sem parar e com o seu latido, outros cachorros também começavam a latir, parecendo uma matilha. Acendia uma luz de uma casa há 50m onde havia um furgão branco na garagem. O Tzmisce logo poderia ser notado, então, sem perca de tempo e usando os poderes de Auspícius, ele capta os odores do veículo. Um odor fétido e fortíssimo invade os sentidos do cainita quase o derrubando de costas. A parte boa era que o carro pertencia a um humano, e a parte ruim é que provavelmente seria de algum bêbado, velho e que ainda dirigia sem camisa e transpirava como um capacho. Foi uma experiência horrível!

Não foi difícil encontrar uma gambiarra de fios embaixo do volante propícia para ligação direta. Até parecia que o proprietário às vezes esquecia ou perdia as chaves. O motor parecia ser potente e apesar de estar com uma aparência de abandonado o carro pegou de primeira, urrando grosso e levantando uma grande quantidade de fumaça azul, mas que logo se dissipou. Agora o vampiro precisava dar o fora dali, pois não estava mais invisível. Ele pisa no acelerador e o carro responde de imediato, levantando a frente e patinando os pneus, sumindo em seguida na avenida por onde ele seguia antes. Olhando pelo retrovisor interno não via nenhum perseguidor.

Testes:

encontrar sirenes:

Ligação direta:

- Depende... eu nunca vi você nesta cidade... Qual é o assunto que você tem a tratar com Kate? Provavelmente eu mesmo posso resolver..


Aaron faz uma cara simpática.
-Ah, eu sou Aaron Fox. *Ia fazendo uma cara despretensiosa e natural, ao explicar, e gesticulando um pouco.* Vim procurá-la a pedido dela, ela sabe da minha presença aqui. Parece que foi uma chamada emergencial, tive que vir, rápido.  Vc trabalha pra ela?

Liz, PS: 12/13 Força de Vontade: 6/6 Vitalidade: -


Havia apenas dois funcionários no balcão. Uma mulher no atendimento e um homem que fazia cadastro no computador. Assim que entra no hall a setita chama atenção para si com seus saltos que faziam barulho no piso. Logo saía do elevador outro funcionário. Ele aguardava ao lado do balcão discretamente. A atendente cumprimentava os dois clientes, perguntando se gostariam de hospedar e em seguida pedia os documentos do casal, mas Jack respondia:

- Não moça, é só ela que irá se hospedar. Ele virava-se para Liz e completava: - Relaxa, eu já tenho meu próprio local.

- Ok, então seus documentos por gentileza. Pedia olhando para Liz, que entregava logo em seguida. Os documentos eram repassados para o homem que estava no computador que parecia fazer uma espécie de cadastro. Em seguida ele devolvia os documentos para a atendente que repassava para Liz. A atendente por sua vez dizia:

- O nosso Hotel está localizado a apenas 5 minutos de carro do centro da cidade, e dispõe de quartos confortáveis ​​com WiFi gratuito e TV a cabo. A propriedade conta com academia. Há disponibilidade de estacionamento privativo gratuito no local. Todos os quartos estão equipados com ar-condicionado, frigobar, cofre, secador de cabelo e mesa de trabalho. Você pode aproveitar a recepção ao seu dispor 24 horas. Ah, e o hotel também tem uma sala de jogos. E por fim, nossos restaurantes servem pratos regionais e internacionais.
Parecia um discurso ensaiado que os funcionários eram obrigados a dizer aos clientes, mas a moça interpretava bem. Talvez fosse bem paga para isso. Ao final ela completava: - Senhora, nós temos diversas suítes e como não está tendo nenhum evento na cidade, alguma exigência em especial para que eu possa escolher o quarto que melhor lhe agrade?

Após a resposta de Liz, o funcionário que saíra do elevador pedia licença e pegava a mala da vampira.
- Por aqui, senhora! Me acompanhe! Dizia ele entrando no elevador.

Jack se sentava em um confortável sofá da recepção e afirmava:
- Pode ir. Estarei aqui embaixo te esperando para você fazer sua "apresentação" ainda hoje.

Liz, PS: 12/13 Força de Vontade: 6/6 Vitalidade: -



A percepção de Liz denuncia que a atendente do hotel troca um olhar com o funcionário que fazia o cadastro no computador no momento em que a vampira pedia por um quarto que não recebesse luz do sol em seu interior. Naquele instante a cainita nota que talvez ela não fosse a primeira pessoa que já fizera aquele tipo de pedido naquele estabelecimento.

- Tudo bem senhorita! Nesse caso temos o quarto 702. É no sétimo andar. Ele é equipado com escotilhas especiais nas janelas que vedam 100% da luz solar. Tenha uma boa estadia! Qualquer coisa basta apertar a tecla "0" no telefone, que é o ramal da recepção. E aqui está a chave! Dizia a recepcionista entregando a chave.

Em seguida o funcionário levava as malas para o levador e pedia Liz para acompanhá-lo. A vampira provocava Jack, antes de subir e este retribuía com um "tchalzinho" e um sorriso maroto.
O elevador subia, dando um pequeno arranco no começo. Silêncio total. Era até possível escutar o barulho das polias de aço puxando o aparelho. Liz notava que o funcionário queria olhar para o corpo atraente da setita, mas se continha por algum motivo. Uma a uma as luzes iam acendendo e apagando no painel de 1 até 7. Um alarme e a porta se abria após outro arranque de parada. Eles andaram por um corredor com tapete vermelho e luzes e quadros nas paredes. Na segunda porta à direita estava a plaquinha "702" na porta. O funcionário pedia licença e se retirava.

Dentro do quarto, a setita tinha uma visão de um ambiente moderno. Talvez não fosse uma arquitetura rústica e conservadora como ela gostaria. Contudo, por outro lado agradava no seu sentido arrojado. Um único clique em um botão perto da cama e um painel, provavelmente de madeira, com pinturas de tinta a óleo que retratavam paisagens naturais feitas por algum artista muito bom, desciam de uma abertura na parte superior da parede cobrindo as janelas do lado de dentro do quarto. Sim, realmente o sistema funcionava e seria útil para um vampiro durante o dia.


Testes

Percepção:

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -


- Aaron Fox! O homem exclamava. Depois dava as costas para Aaron e caminhava três passos. Ainda de costas virava apenas a cabeça para trás e dizia novamente perguntando enquanto apenas uma das sobrancelhas arqueava e fazia uma careta: - Aaron Fox?! Em seguida ele caminhava rapidamente até Aaron parava bem pertinho, fungava com o nariz como se fosse um cachorro tentando sentir o cheiro do vampiro e abaixa a cabeça num movimento muito rápido encarando o chão. Parecia quase brotar lágrimas em seus olhos como se ele tivesse acabado de ter uma grande decepção: - Aaron Fox.... desta vez num tom mais suave e quase não se escutava sua voz.... Por fim ele encarava Aaron arregalava os olhos fixando o seu olhar no rato por alguns instantes e, em seguida, completava:

- Realmente! Cheguei à conclusão que você é novo na cidade! Hahahaha... Ele mergulhava em uma gargalhada sem fim e só parou quando começou a chamar a atenção das pessoas à sua volta, ficando muito sério e e com um semblante sombrio e ameaçador. Mas logo voltou ao normal. O nosferatu notava que sua coloração era pálida, provavelmente também era um vampiro. O homem era estiloso, atraente, contudo parecia usar uma combinação de roupas e sapatos um tanto peculiar. E apesar de aparentar ser bastante jovem, usava algo que somente idosos usavam: Uma bengala de madeira!



Após a pergunta do nosferatu, o homem se aproximava e dizia bem perto do ouvido de Aaron como se estivesse contando um segredo:
- Siiim... Eu e ela somos membros da mesma sociedade, você entende o que eu quero dizer? Hahahaha.. Ele começava a rir de um jeito esquisito, mas logo se continha e continuava, sussurrando:

- Ela está muito nervosa por conta de uns problemas e não é uma boa hora para falar com ela... Você me entende? Mas me diga, me fale sobre o que se trata e eu posso tentar conseguir uma exceção para você. Mas preciso saber qual é o assunto... Não se pode interromper Kate sem um booooom motivo, você me entende?