Vampiros - A Máscara
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Sangue Ruim - Os Bastardos das Trevas

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Mensagem por Abigail Ter maio 10, 2016 10:01 am

Sangue Ruim - Os Bastardos das Trevas Nvp85l

Um conto de suspense para inseri-los no clima (Leitura alternativa)

Havia um caçador que depois de um longo dia de caça, encontrava-se perdido no meio da imensa floresta. Estava ficando escuro, e por conta do desespero estava começando a perder seus sentidos, afinal o medo de se perder e acabar virando a caça de alguns animais selvagens que viviam ali o fazia esquecer-se completamente de seu destino: Caçar.

Depois do que pareceram horas caminhando sem rumo algum, ele se deparou com uma cabana com uma pequena clareira. Percebendo o quão a noite envolvia mais e mais a floresta, ele decidiu ficar lá para passar apenas aquela noite.

Encontrou a porta entreaberta. Perguntou se havia alguém lá dentro. Ninguém respondeu, ninguém estava lá. O caçador entrou na casa e desabou sobre uma cama que ali estava. Quando ele olhou ao redor , ficou surpreso ao ver as paredes adornadas por vários retratos, todos pintados com detalhes incríveis, o que era estranho de se enxergar mesmo durante a noite. Sem exceção, eles pareciam estar olhando para ele, suas características destorcidas em olhares de ódio e malícia. O caçador fez um esforço e concentrou-se para ignorar as muitas faces de ódio que ali haviam. O caçador entrou em um sono profundo durando toda a densa noite. Na manhã seguinte, o caçador acorda. Algo estava errado. No momento que os raios de sol iluminaram o local por completo, ele descobriu que alí não havia nenhum retrato, apenas grandes e numerosas janelas…
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Introdução
Em primeiro lugar quero dar um bem-vindos a todos nesta que será minha primeira crônica oficial. Fico feliz por me darem esta oportunidade de ganhar experiência prática como narrador. O próprio Manual do Narrador diz que não adianta a pessoa ler todos os livros da coleção de VtM. Se não por a mão na massa, nunca será um narrador. Então, espero retribuir fazendo com que vocês se divirtam nessa narrativa. Se eu passar por cima de alguma coisa, não se sintam constrangidos em deixar em OFF ou mandar um MP para me avisar por exemplo: "Cara... quem vigia os arredores da cidade são os Algozes e não as Hárpias."

No mais, gostaria de deixar algumas regras claras desde o início para que possamos mergulhar de fato em WoD.
- Fotos: Por favor, sempre que possível prefiram uma imagem "noturna" a uma imagem "diurna" para descrever determinada circunstância.

- Frequência dos posts: Você tem 8 dias para responder o post. Caso precise ficar mais tempo fora, basta avisar para que o narrador não fique lhe esperando e não haja prejuízo à narrativa.
Creio que isso seja tudo.  

Os players Camarilla receberão uma MP com informações sobre alguns NPC's da cidade. Não vou postar aqui, porque se o player é Sabbá não faz sentido nenhum ele saber mais do que deveria.

Bom jogo a todos e espero que realmente se divirtam nesta história.


Última edição por Rian em Ter maio 10, 2016 3:04 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Abigail Ter maio 10, 2016 1:03 pm

Lincoln; PS: 11/12; Força de Vontade: 8/8 ;Vitalidade: ok




Bar do Waldo - New York – 07:15pm

Lincoln acorda. Uma sensação de algo frio e líquido pingava em sua testa. Aos poucos os sentidos vão voltando. Via o teto de madeira que na verdade era o piso do bar. Sua testa estava começando a ficar molhada. O cheiro era de cevada. Provavelmente alguém derramara cerveja no chão lá em cima. Achava estranho o fato de não precisar respirar mas podia sentir o cheiro da poeira e daquela cama mofada. Além de sussurros de algazarra e pisadas no piso acima do vampiro, uma música country tocava lá em cima para animar os bebuns.

Klaus estava numa cadeira, sentado há 3m de distância, com o pé sobreposto em cima da outra perna, exibindo o coturno e uma das mãos segurando o queixo, observando Lincoln acordar. Havia um envelope feito de papel reciclado, cor marrom, nas mãos de McAdams. Mal esperava Licoln sentar-se na cama e jogava o papel, girando-o no ar diversas vezes, que caía no colo do neófito. Dentro do envelope havia duas fotos. Mostrava um homem bem vestido em um aeroporto e o check-out em um aeroporto.

- Um hacker conhecido meu conseguiu isto daí. Hendric – Evilyn – Torres. Dizia o sire, pausadamente cada um dos três nomes. - Isso é o print do sistema de monitoramento de segurança do Aeroporto Internacional de Glover City, a capital do Colorado.
Ele se levantava, pegando uma mochila que estava do lado, nos pés da cadeira e saía subindo as escadas apressadamente:
- Vamos! Dessa vez nós o pegaremos. Preciso de você, Lincoln!


Última edição por Rian em Ter maio 10, 2016 2:33 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Lord_Suiciniv Ter maio 10, 2016 2:30 pm

Estava pilotando minha moto, o vento batia em meu rosto, pois a viseira do capacete estava aberta, eu olho para o lado e vejo meu companheiro arroto, pilotando a dele, ao meu lado, o dia estava um pouco quente, mas não nos importávamos, estávamos disputando uma corrida bastante acirrada, mas do nada o céu se cobre de nuvens negras, parecia que viria uma tempestade repentina, eu estou quase chegando no que havia sido combinado como a linha de chegada, quando começa a chover, começa devagar, uma gota, duas gotas. Estranhamente o cheiro da chuva não é de chuva mas sim de cerveja...

Aos poucos eu começava a ouvir aquela musica vinda do bar e sinto algo molhado escorrer pela minha testa, eu levo minha mão até o molhado, não precisava provar para saber do que se tratava. suspiro e abro meus olhos lentamente, ensaio algumas vezes em minha cabeça o ritual de sair da cama, e depois de alguns segundos o coloco em pratica, me sentando calmamente, mal tenho tempo de colocar os dois pés no chão, quando percebo minha unica companhia nos últimos 11 dias, sentado a poucos metros da cama, parecia animado com algo, algo que estava voando pela curta distancia que nos separava e repousando em meu colo.

Eu abro o envelope, curioso para saber o que tanto animava Klaus, pego as duas fotos e as analiso bem, esperando para saber o que havia de tão importante naquele homem bem vestido.

Ao ouvir que se tratava de Evilyn, minha expressão muda completamente, arregalo meus olhos e encaro meu sire, incrédulo. - Isso é incrível Klaus, sabemos onde o maldito está agora, podemos pega-lo! - Via Klaus pegando a mochila e indo em direção da saída, imediatamente salto da cama e vou atrás dele, o seguindo pelas escadas, quando já estava próximo dele novamente volto a falar. - Tem certeza que eu estou pronto para sair na rua? E como nós dois iremos para Glover City?? Quando chegarmos lá, como pegaremos o maldito? O senhor já pensou nesses detalhes? - Precisava saber se Klaus não estava agindo por puro entusiasmo, ou se realmente havia pensado em um plano.
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Mensagem por Abigail Ter maio 10, 2016 2:31 pm

Uryuda Chiovenda; PS: 14/15; Força de Vontade: 8/8 ;Vitalidade: ok

Londres se mostrara infrutífera. Todas as evidências que apontavam a localização do seu sire para o Velho Continente, pareciam estar propositalmente ou acidentalmente erradas. Estava agora sem pista nenhuma. Sem direção a seguir. Havia perdido completamente seu norte e teria que recomeçar do zero novamente ou apenas rezar, como sua mãe pedia, para que o diabo aparecesse na sua frente em fora daquele que o presenteara com o abraço.

De volta a Nova Iorque, o Tremere conferia as correspondências que haviam chegado enquanto estivera na Inglaterra. Informativos, extratos e saldos de seus investimentos, revistas de economia, nada fora do usual, exceto por uma pequena carta manuscrita, fechada com um selo timbrado com as iniciais “K” e “E”, formando um desenho caligráfico, no mínimo conserverdador.
Ao abrir o envelope, um papel dobrado com o seguinte texto:

“ Senhor Uryuda Chiovenda,
É de meu conhecimento que és um Membro solícito. Gostaria de estar lhe escrevendo numa oportunidade melhor. Contudo são tempos difíceis e a Camarilla de Glover City solicita sua ajuda para que, querendo, possamos somar esforços na erradicação do mal que assola nossa cidade e ameaça nossa existência.
Kate Emeri, príncipe de Glover City.
Teatro Glover. Rua 3, centro, Glover.”


O Tremere sabia que o endereço certamente indicava a localização do Elísio daquela cidade.
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Mensagem por Abigail Ter maio 10, 2016 3:43 pm

Lincoln; PS: 11/12; Força de Vontade: 8/8 ;Vitalidade: ok

Klaus subia as escadas rapidamente. Não havia como não perceber que ele estava tão ansioso quanto Lincoln. Eles saem no ambiente comum do bar, por trás do balcão. Klaus parecia ignorar as perguntas de Lincoln a medida que apanhava, no ar, um pequeno chaveiro com duas chaves que tinha sido jogado por Waldo.
- Não sei quando irei voltar! Mas prometo cuidar bem dela.
- Acho bom mesmo, caso contrário serás um homem morto, Klaus! Respondia Waldo, que voltava a dar atenção para um cliente ao típico estilo motoqueiro. Aliás, difícil seria achar alguém naquele lugar que não pertencesse a alguma tribo do gênero.

Assim que sai do bar, Lincoln vê várias motos estacionadas. Klaus então parava e, o encarando com um semblante sério, finalmente respondia:
- Um dia teria que sair, não é mesmo?
Ele olha para o horizonte infinito e continua:
- Não temos dinheiro para passagem aérea... alem disso, viagens de avião são muito monitoradas e seríamos facilmente descoberto com alguém com tamanha influência. Teremos que fazer do jeito difícil... São 2.600km de asfalto. Você está pronto? Ainda pode desistir. Esperava a resposta de Lincoln. No fundo ele sabia que o neófito não queria ficar para trás.
- Uma vez lá, pedirei ajuda a um "Brother" que me deve uma.

Duas motos barulhentas chegavam e estacionavam. Ao tirar o capacete, Lincoln reconhecia as figuras. Eram seus parceiros Arroto e Fusível. Klaus dava um sorriso como se ele já esperasse por aquele encontro.
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Mensagem por Abigail Ter maio 10, 2016 5:07 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 10/11; Força de Vontade: 7/7 Vitalidade: ok  ~Ofuscado~

Sangue Ruim - Os Bastardos das Trevas Vltteste

Glover City – 8:36 pm – Interior do VLT linha Glover Leste – Centro - Glover Oeste.

Após perder seu refúgio na cidade e escapar, por pouco, de uma perseguição policial, anônimo e ofuscado no meio daquela multidão de mortais, seu corpo repousa em um dos assentos finais do vagão do pequeno VLT, uma parafernália moderna inventada pelos mortais. Uma adaptação do trem a vapor para andar no meio das ruas de uma grande cidade entre os carros e pedestres. O interior não era diferente de um trem de ferro qualquer. Movido a eletricidade, era silencioso. Por vezes as luzes piscavam querendo apagar. Impossível dizer se era devido à presença maligna emanada pelo Tzmisce ou apenas uma falha do gerador. O fato é que, a Ofuscação afastava os mortais, que inconscientemente sentavam-se um pouco mais distante. Alguns inclusive permaneciam de pé mas por algum motivo não desejavam sentar no banco onde estava o vampiro.

Próximo ao teto, havia uma TV. No momento estava começando uma edição de um telejornal.
Karol Diaz: - "Boa noite! Eu sou Karol Diaz e Começamos a edição desta noite com a notícia de uma perseguição policial que acabou em tragédia no viaduto de Glover Leste. Vamos ao vivo com nosso repórter John William que está sobrevoando de helicóptero o local:"

John William: "- Boa noite, Karol! Boa noite telespectadores! Como podem perceber um imenso engarrafamento se formou aqui. Se você está voltando para casa, prefira uma via alternativa. Segundo informações da polícia, um homem ainda não identificado causou um grave acidente durante a perseguição. O carro que o homem usou na fuga foi localizado ainda próximo ao viaduto e a polícia tenta encontrar o suspeito. Com você, Karol!"

O noticiário mudava o assunto, lhe dando a informação que precisava: Não fora identificado pelos policiais. Contudo, nem tudo era sorte. Ao reparar melhor na mochila via que ela havia rasgado. Durante a fuga, todos as ferramentas se perderam no caminho, ficando apenas a terra, que só não vazou porque estava acomodada dentro do saco de dormir.
- “Estação Glover Centro.” Falava uma voz robótica feminina. – “Próxima parada, Estação Zoológico.” Pelo que percebia, o veículo transitava da região leste, onde havia embarcado, para a oeste da cidade, passando pelo centro.

OFF: Imagem meramente ilustrativa.
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Mensagem por Abigail Ter maio 10, 2016 6:44 pm

Baruch King, O anjo caído; PS: 14/15; Força de Vontade: 7/7; Vitalidade: -


São Francisco, Califórnia, 08:09 PM.
Um edifício abandonado qualquer na periferia da cidade....
Sangue Ruim - Os Bastardos das Trevas 47ls2ywdfj96zc3l6hb53njqj

O céu estava mais escuro que o comum naquela região da cidade. Era como se até as luzes artificiais emanadas da iluminação pública não conseguisse refletir ali. Era como se uma penumbra sobrenatural deixasse o lugar ainda mais próximo do inferno.

Apenas uma fagulha de luz os olhos do Lassombra capitavam. A fagulha que reduzia às cinzas o último infernalista daquele bando que ali estava instalado. Anne tinha conseguido a informação de que um grupo infernalista estaria agindo naquelas redondezas. O ataque foi certeiro. Baruch, mais uma vez, tinha sido responsável pela morte final de um dos neófitos adoradores do diabo. Como se já não bastasse a própria maldição carregada dentro de cada vampiro, aqueles infelizes ainda escavavam o mais profundo dos abismos da vida e da morte.

O bando de Baruch se reunia na sala do apartamento, bem ali nas costas de Baruch.  O Anjo Caído, por sua vez, continua estático ali no que deveria ser o banheiro encarando o monte de cinzas daquilo que uma vez foi um vampiro. Seu faro investigativo não o deixava sair dali.

- Nada... Balançava a cabeça em sinal de negação um deles, enquanto Baruch apenas olhava para trás acompanhando a discussão.
- Nada... Dizia o outro.
- Também não achei nada... não entendo! Tinha que ter alguma coisa aqui. Reclamava Anne.

O Anjo Caído, por sua vez, nota que um dos azulejos do banheiro estava mais conservado que os outros. Ao tocá-lo, pôde removê-lo facilmente. Anne e os outros, ao ver aquilo, se aproximavam, curiosos. Dentro de um embrulho plástico, um pedaço de papel. Nele algo que poderia ou não ser um código ou uma frase em outro idioma:

“YticrevolG etroN revolG666 501adinevA”

- Não acredito! Parabéns Baruch! Se continuar neste ritmo logo terão que reconhecê-lo como um inquisidor. Ela sorria enquanto pegava o papel nas mãos de Baruch e o devolvia após olhá-lo. – Não faço a mínima ideia do que se trata. Nunca vi nada parecido.
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Ter maio 10, 2016 9:40 pm


E escuridão era, ao mesmo tempo, reconfortante e incômoda para o Anjo Caído. Saber que possíveis inimigos, na maioria dos casos, seriam prejudicados pelo cenário era o que causava a sensação de conforto, mas saber que o mesmo poderia, de certo modo, se aplicar também ao Inquisidor era bastante incômodo.

Após notar a fagulha que era acesa, Baruch se virava bruscamente na direção de Anne, ele sabia que havia sido sua mentora que acendera o fogo.

-- Espera! - O Lasombra falava, quase gritando. Baruch se aproximava, com sua espada empunhada. O Sangue do neófito ainda estava preso à lâmina, pingando no chão enquanto Baruch andava.   -- Ele pode ser útil pra nós, Ann.

[OFF: Se eu não conseguir impedir que a Anne queime o último infernalista, pode ignorar e continuar pra parte do banheiro.

- Ele conhece esse lugar. Podemos usá-lo pra encontrar o que precisamos. - Baruch dizia, parado atrás de Anne. Seu rosto estava próximo à nuca da Lasombra, de forma que alguém que não os dois Lasombras teriam de se esforçar, mesmo que apenas um pouco, para ouvir o que ele dizia.

-- Felix! - Baruch chamava seu carniçal. -- Você sabe o que fazer.

Baruch havia mandado que Felix ficasse de pé, atrás do Infernalista. A escopeta que o carniçal empunhava estaria apontada para a cabeça do vampiro, com o cano há poucos centímetros de distância.

-- Se me permite, Ann... [color:911e= #ff0000] - Caso Anne não fizesse objeções, Baruch se aproximaria do Infernalista. Sem olhar diretamente em seus olhos, ele começava a falar. -- Qualquer movimento errado e seu crânio vai ser partido em dois por uma bala. Me entendeu?

Antes que o vampiro respondesse, Baruch continuava

-- Cada um de nós nesta merda que vocês chamam de refúgio conhece cada dialeto, idioma ou língua que você poderia usar pra fazer qualquer truque comigo, então eu acho bom você nem tentar... Vê esta lâmina? O Sangue nela é de um de seus irmãos. E se você tentar qualquer truque, você vai ser partido em dois antes de pronunciar qualquer palavra errada. Entendeu?

[OFF: Caso eu não tenha conseguido impedir que o infernalista fosse queimado, ou a Anne tivesse alguma objeção, ou por algum motivo eu não consegui/precisei falar com o infernalista, ta aqui minha ação do resto do turno]

O bando de Baruch se reunia na sala do apartamento, bem ali nas costas de Baruch.  O Anjo Caído, por sua vez, continua estático ali no que deveria ser o banheiro encarando o monte de cinzas daquilo que uma vez foi um vampiro. Seu faro investigativo não o deixava sair dali.

- Nada... Balançava a cabeça em sinal de negação um deles, enquanto Baruch apenas olhava para trás acompanhando a discussão.
- Nada... Dizia o outro.
- Também não achei nada... não entendo! Tinha que ter alguma coisa aqui. Reclamava Anne.

"Tem alguma coisa nesse lugar... Alguma coisa que eu não consegui achar.

-- Têm alguma coisa aqui. Não é possível! Nós vamos encontrar alguma coisa neste lugar!

A Frustração começava a atingir o Lasombra, quase tirando-o do sério. Pelo menos até encontrar uma coisa: O Azulejo

O Anjo Caído, por sua vez, nota que um dos azulejos do banheiro estava mais conservado que os outros. Ao tocá-lo, pôde removê-lo facilmente. Anne e os outros, ao ver aquilo, se aproximavam, curiosos. Dentro de um embrulho plástico, um pedaço de papel. Nele algo que poderia ou não ser um código ou uma frase em outro idioma:

“YticrevolG etroN revolG666 501adinevA”

- Não acredito! Parabéns Baruch! Se continuar neste ritmo logo terão que reconhecê-lo como um inquisidor. Ela sorria enquanto pegava o papel nas mãos de Baruch e o devolvia após olhá-lo. – Não faço a mínima ideia do que se trata. Nunca vi nada parecido.

-- YticrevolG etroN revolG666 501adinevA - Baruch pronunciava o que estava escrito. Ele tinha bastante conhecimento de ocultismo e misticismo [Ocultismo 4], não se parecia com nenhum ritual ou feitiço que ele já vira.   [OFF: Os numeros foram pronunciados desta forma: revolG six-six-six five-zero-one adinev]

"Não se parece um ritual, feitiço ou coisa do tipo...

-- Não é um feitiço, tampouco um ritual... - Foi então que o Lasombra teve um insight. -- Avenida 105 666 Glover Norte. Glover City. Foi isso que nós viemos pegar, Anjo... - Baruch dizia, olhando para Ann. -- Parece que nós já sabemos para onde ir.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Ter maio 10, 2016 10:18 pm

Eu sigo atrás de Klaus pelas escadas e vejo onde aquelas escadas que tanto foram um mistério nos últimos 11 dias iam dar, percebia que estava mais em casa do que imaginara, embora não fosse o seu bar, claramente era um bar de motoqueiros, e isso o fazia se sentir mais confortável, não passo muito tempo sentindo a atmosfera familiar do local pois Klaus já estava seguindo para fora do bar e eu não queria perdê-lo.

Klaus escreveu: - Um dia teria que sair, não é mesmo?

- É, eu acho que sim... - Dizia sem muita convicção, é verdade que estava louco para sair daquele porão, mas agora que havia saido, não estava mais tão seguro, mas também não iria reclamar dessa oportunidade. - Eu gosto de uma viagem de moto, me sinto livre como um passaro assim, claro que eu topo, mas vamos precisar arrumar uma moto para mim, não vou na sua garupa nem fodendo. - Falava decidido, era uma vergonha na minha antiga gangue ter que ir na garupa de um companheiro, e eu não iria passar por essa vergonha, nem a pau!

Só então que percebo a chegada de dois motoqueiros, antes mesmo de tirarem o capacete, suas fisionomias já me eram familiar, e quando eles tiram os capacetes eu fico de boca aberta, não podia acreditar que eram eles, e puta que pariu! arroto estava fora do hospital! Não me contenho e vou até eles deixando Klaus completamente de lado, e agarro os dois em um forte ao abraço.

- Gente, eu não acredito que vocês estão bem, caralho, é muito bom ver vocês - Minha voz soava bastante emocionada, mas eu estava fazendo força para não chorar igual um bebe de saudades daqueles dois e então os soltava para poder dar uma olhada melhor neles. - Arroto, como está sua perna? O medico já disse que você podia pilotar ou você ta ignorando as ordens dele? - Eu ria da da minha própria piada, ria como não tinha rido antes desde que morri, junto daqueles dois idiotas, eu me sentia como um humano de novo, sentia que podia fazer qualquer coisa. - Me desculpe não dar noticias esses ultimos dias, vocês deviam estar preocupados. - Agora eu estava serio, genuinamente arrependido de não ter dado noticias, mesmo sabendo que não tinha escolha nesse assunto, e então eu finalmente me lembrava Klaus. - Ah,sim, gente esse é Klaus, ele é meu... - Quase o chamava de sire, mas então penso melhor e emendo a frase - Amigo, foi ele que me remendou e cuidou de mim depois daquele beco, Klaus, esses são meus amigos, irmãos, fusivel e arroto, devo tudo a eles - Estava bastante feliz com aquela reunião de família
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Mensagem por Ury Wayne Ter maio 10, 2016 11:31 pm

When you're talkin to yourself
And nobody's home
You can fool yourself
You came in this world alone. Guns n' Roses - Estranged



Estar novamente em casa entusiasmava o espírito do senhor Chiovenda, fosse a calmaria ofertada pela amplitude de sua propriedade, ou até mesmo o fato de reencontrar Bruce, servo tão leal e presente; certo é que se sentia em paz, a seu próprio modo é claro.

Aquela letargia psíquica fê-lo pensar em sua própria existência, permanecia incólume de corpo, mas sua alma começava a sentir o peso da solidão perpétua, inafastável diante da dualidade de morte e vida contida na eternidade posta diante de si.

A solução para esse problema, apesar de pontual lhe era óbvia, Bruce.

Diversas foram as vezes em que fora questionado sobre seus hábitos exóticos, bem como suas recorrentes e bem humoradas analogias com Dorian Gray. Esses problemas seriam mitigados. Bruce era confiável, hábil com as finanças, tinha um notável apreço por minha família.

A decisão já era concreta na mente do feiticeiro. Ele vai até a cozinha, busca uma taça de vinho tinto na geladeira, armazenada meramente para as visitas, leva até seu escritório a garrafa refrigerada e duas taças. O ingresso de Bruce na verdadeira noite iria começar.

Ao chegar em seu escritório uma correspondência em particular lhe chama atenção. O rubro selo e suas respectivas iniciais pulsavam aos olhos. Antes de dar execução ao plano e chamar Bruce até o local, abriu o envelope.

“ Senhor Uryuda Chiovenda,
É de meu conhecimento que és um Membro solícito. Gostaria de estar lhe escrevendo numa oportunidade melhor. Contudo são tempos difíceis e a Camarilla de Glover City solicita sua ajuda para que, querendo, possamos somar esforços na erradicação do mal que assola nossa cidade e ameaça nossa existência.
Kate Emeri, príncipe de Glover City.
Teatro Glover. Rua 3, centro, Glover.”

Seu pensamento imediato foi involuntariamente célere.

"Outra viagem?"

O Tremere deposita sua vitae na taça e vinho na outra, deixando essa taça normal próxima a poltrona que posicionara para o mordomo.

Dessa vez não viajaria sozinho. Bruce podia ser escutado em um cômodo diverso do palacete, passava instrução ao zelador sobre algo envolvendo o jardim. Então, a voz do senhor Chiovenda rompe a sala em audível chamado:

- Bruce! Por gentileza, venha até aqui.

- Acompanhe-me em uma ou duas taças, preciso conversar!


Chiovenda oferece-lhe então a taça de vinho e acena para que o mordomo se sente à sua frente.

- Conte-me como andam os negócios no mercado financeiro, fizestes as aplicações que te instruí?

Com sua taça à mão, ele aguarda que o seu criado inicie as explicações, então, quando esse se encontrasse entusiasmado com os negócios, dominaria-lhe a vontade.

Dominação:
Ury Wayne
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Mensagem por Winterfell Qua maio 11, 2016 2:10 am

Sentado no fundo do vagão, vou recapitulando aquele merdeiro todo. Foi por pouco, Tinha me livrado de uma puta roubada. bem pouco mesmo. Depois de ter deixado o carro, uns segundos antes de umas viaturas passarem a toda, ate um helicóptero da policia tinha passado também. Caralho... penso meio boquiaberto, vendo o "tamanho da merda". Um helicóptero... esse tipo de "perseguição cinematográfica" era novidade pra mim. (Afinal perder o controle da situação não era um "habito cultivado"). Se não tivesse conseguido me evadir antes desse apoio todo ter chegado, estaria fudido agora. mesmo um coração morto acelera de vez em quando, o meu só voltava a se acalmar agora. Quase posso me sentir suspirar, o alivio chega a ser palpável. Tudo desandou tão rápido, ainda sentado, começo a refletir, enquanto observo a paisagem em movimento. Era frustrante ver todo trabalho que tive pra descolar o lugar, ir pelos ares junto da casa dos O'Neil. Com o pouco tempo que tinha e a aproximação do período diurno, minhas contramedidas acabaram por deixar a desejar, quase porcas, na verdade, muito abaixo do padrão. Se tivesse me precavido como devia, aquele casal de enxeridos (Os vizinhos) não teria sido um problema. continuo repassando o que houve. Se ao menos os tivesse interpretado melhor e não permitido que se afastassem, poderia ter remediado a situação e ainda por cima estar agora na casa com mais dois barris. mas não ... tinha perdido todo trabalho investido no lugar, e ainda tido a maior trabalheira pra fugir. Filhos da puta do caralho... Só de lembrar da subsequente perseguição policial, ficava com ainda mais raiva daqueles fuxiqueiros. Tudo a seu tempo. Sou paciente e atemporal, esses barris acertariam contas comigo, no momento certo. Agora no entanto, são irrelevantes. minha mente logo volta ao que importa, Contudo devo usar esta noite como um exemplo negativo, os erros, ou melhor, a negligência que me colocou nessa situação, não voltaria a se repetir. Penso com orgulho de minha herança. Um Tzimisce usa a adversidade para evoluir. Sem desafios o corpo se acomoda e a inércia leva a flacidez. Tanto do corpo, quanto da mente. Sorrio sutilmente, cruel, sem humor, um definir dos lábios, sem revelar os dentes. Então podem vir, só me farão mais forte e no fim vou vencer. Toda lição é relevante, todo degrau importante. E eu continuaria subindo ate chegar ao topo. (Megalomaníaco e Unificador).  

A TV no teto começa a noticiar minha fuga:

Karol Diaz: - "Boa noite! Eu sou Karol Diaz e Começamos a edição desta noite com a notícia de uma perseguição policial que acabou em tragédia no viaduto de Glover Leste. Vamos ao vivo com nosso repórter John William que está sobrevoando de helicóptero o local:"

John William: "- Boa noite, Karol! Boa noite telespectadores! Como podem perceber um imenso engarrafamento se formou aqui. Se você está voltando para casa, prefira uma via alternativa. Segundo informações da polícia, um homem ainda não identificado causou um grave acidente durante a perseguição. O carro que o homem usou na fuga foi localizado ainda próximo ao viaduto e a polícia tenta encontrar o suspeito. Com você, Karol!"

Mais um helicóptero, enfim ... Ainda não identificado, reflito... creio que, se tivessem minha descrição, eles realmente soltariam a imagem para ter a ajuda da população. Afinal agir assim seria mais eficiente e dificultaria bastante a minha não-vida. Isso quer dizer que aquele policial com quem cruzei, ou morreu na colisão com o murro, ou esta ferido e ainda não pode trabalhar no retrato falado. isso me dava ao menos algum tempo pra "respirar". Sei que essa minha aparência atual é bem ordinária. O que era proposital, afinal um rostinho "comum" sem nada que se sobressaia, é mais difícil de memorizar e reconhecer. Isso vem me auxiliando a interagir e me ocultar com o gado. Alem disso ... Os carros também estavam em movimento, portanto ele teve muito pouco tempo para observar minha face. O que me leva a crer que: Aquele policial, provavelmente não pode fornecer detalhes suficientes pra criar um retrato falado. Isso se ainda estiver vivo, mas ainda assim, gosto de ser cuidadoso, De qualquer forma essa "mascara", já deu o que tinha de dar. e não voltarei a cometer erros por negligência, portanto, modificarei minhas formas assim que a oportunidade surgir. Claro que preferia praticar um pouco mais nos outros antes de começar a me modificar. Não tinha muita pratica (ou técnica) e consequentemente não estava ansioso por ser minha própria tela. Em meu antigo Bando estava sempre tão sobrecarregado de afazeres que mal restava tempo para praticar. Relembro com amargor. Ser recruta, é bem ingrato. mas enfim, isso era passado agora. Assim que me assentar em outro lugar, vou alterar essa casca. e qualquer suposto reconhecimento deixara de ser possível.    

Agora quanto ao carro, isso é ruim, ele foi achado muito rápido. esses filhos da puta são eficientes. Por que todo mundo queria mostrar serviço afinal de contas? (Obviamente Glover, não fica no Brasil). Não dizem que "nasce um trouxa a cada minuto"? Cadê os "trouxas" de Glover? Quase suspiro aborrecido, mas deixo de divagar.

No fim não seria detido por coisas tão pequenas (e todo aquele discurso de adaptação não era "da boca pra fora"). Volto a questão: Pois bem, se o carro foi localizado tão perto do VLT É bem provável que façam uma varredura por aqui. Me cubro melhor, com o capuz da jaqueta, mas não olho em momento algum para o teto do vagão. Afinal esse tipo de transporte, por padrão, ter câmeras de monitoramento. Olhar para cima agora, bem possivelmente, estamparia no vídeo, uma imagem nítida do meu rosto. Claro que os dons de meu sangue estão me ocultando por enquanto. e mesmo quem monitora as filmagem não deve estar me vendo. Mas ainda assim, não vejo porque "abusar". Ate porque se resolvessem parar e revistar o VLT com alguns cães, seria um grande problema. Vou descer na próxima estação. antes que possivelmente subissem atrás de mim.  

Começo a ajeito minha mochila nas costas, me preparando pra descer na próxima parada, quando percebo o rasgo no fundo da mesma e Paraliso .................. ........................ Sinto meu coração voltar a bater só para parar de novo, enquanto o pânico cresce me estrangulando ........................ ........................ Não mais paralisado, mas completamente desesperado, começo a vasculhar a mochila freneticamente. Não, não, não, Não! Quando encontro o saco de dormir, o abraço cobiçoso, desesperado. Com um desejo e satisfação claramente incontido. Esta aqui! Esta aqui.... Continuo abraçado ao saco de dormir por mais um tempo, enquanto o pânico vai passando devagar. Pelo Mais Velho! Todos os meus outros pertences (Exceto a carteira no bolso da calça). estavam agora perdidos, Bendita hora que guardei a terra também dentro do saco. mas os outros pertences não importavam. Estava imensamente aliviado.

- “Estação Glover Centro.” Falava uma voz robótica feminina. – “Próxima parada, Estação Zoológico.”


Estação zoológico? estar perto de tantos animais não era nada tentador. Vou descer aqui mesmo. Coloco o saco de dormir novamente dentro da mochila, e com a mochila de lado (Já que o furo é no fundo). e firmemente presa embaixo do meu braço direito, (assim como consequentemente a terra). desço na estação, evitando me aproximar de qualquer policial ou outra espécie de guarda que possa estar no local. E pensar que quase perdi meu solo de repouso. aperto o braço entorno da mochila, com ainda mais força, me mantendo em contato constante com minhas posses restantes. Afinal, onde diabos ia conseguir arrumar terra Romena por aqui? Estaria FUDIDO! Da pra ficar "meio" desesperado só de imaginar, mas me mantenho centrado. De qualquer forma, melhor deixar esta área. Ainda sob o manto de meus dons de sangue, (Ofuscação) e tentando não chamar atenção, começo a me afastar da estação. Ok, atenção agora. Enquanto vou me evadindo, vou observando o local a minha volta. Pretendo tanto ter uma impressão mais precisa de minha localização e arredores, quanto notar algum possível perseguidor. (Se um teste for necessário, pode considerar que o estou pedindo). Também preciso encontrar um novo refugio. e ter toda aquela trabalheira de novo, sendo contudo, bem mais sutil agora. Não é inteligente ficar perambulando por muito tempo. Queria achar um canto qualquer, pra dar uma paradinha e desacelerar, já que preciso decidir que rumo tomar agora. (Off: Como são as casas nessa região, e tem algum beco/local ou pessoa que me chame a atenção? Estou procurando um lugar mais "tranquilo" pra dar uma parada, um lugar mais longe da estação, é claro).
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Mensagem por Abigail Qui maio 12, 2016 10:23 am

Baruch King, O anjo caído; PS: 14/15; Força de Vontade: 7/7; Vitalidade: ok


Baruch corria contra o tempo e conseguia impedir a destruição precipitada do último infernalista. Anne, a princípio não pareceu simpática àquela atitude, no entanto ou ouvir as palavras do Lassombra ela sorria e parecia ficar curiosa ao que ele iria fazer. Tanto é que se retirava de cena, encostando em uma parede com os braços cruzados como se fosse apenas uma plateia que aguardava para assistir à cena  que o Anjo Caído iria promover. O carniçal, que já sabia como agir estava devidamente posicionado.

Cada um de nós nesta merda que vocês chamam de refúgio conhece cada dialeto, idioma ou língua que você poderia usar pra fazer qualquer truque comigo, então eu acho bom você nem tentar... Vê esta lâmina? O Sangue nela é de um de seus irmãos. E se você tentar qualquer truque, você vai ser partido em dois antes de pronunciar qualquer palavra errada. Entendeu?

O vampiro estava sério, parecia assustado. Baruch podia jurar que logo ele diria tudo que sabe. O adorador do demônio olha em volta observando todo aquele bando e inesperadamente entra numa gargalhada frenética, idiota e sinistra.

(Clique aqui e ouça a Gargalhada frenética)

Parecia até que ele queria parar de rir, mas não conseguia... ou simplesmente estava dando um claro sinal de que achava aquilo tudo uma grande piada e que nem a morte do seu corpo o assustava.

Dominado pela ameaça constante da escopeta, Baruch pôde deixar aquele infeliz por um instante e se concentrar no mistério do bilhete. Não parecia com nada que ele já tinha visto. Não era um ritual, nem um código nem um idioma esquecido. Também não era um anagrama. Parecia algo desafiador e que levaria noites em uma biblioteca para desvendar aquilo. Entretanto... como um flash repentino na mente do Lassombra, a resposta aparecia clara em seus olhos. Era um endereço!

Anne fazia um sinal para o carniçal não se distrair e corria até Baruch. Ao confirmar, ela ria de si mesmo. As vezes um truque simples engana até as mentes mais experientes.
- Hahahaha.. Parabéns, Baruch! Estás a me surpreender nesta noite! Anne olhava para Baruch, como se estivesse a testá-lo ou curiosa para ver como ele agiria sendo um inquisidor. Esperava para ver o que ele faria com o último infernalista.
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Mensagem por Abigail Qui maio 12, 2016 11:06 am

Lincoln; PS: 11/12; Força de Vontade: 8/8 ;Vitalidade: ok




Klaus apenas ria da recusa do neófito em ir na garupa.
- Um autêntico Brujah. Creio que fiz uma boa escolha... Talvez aquilo podia soar um tanto incompreensível para o novato que, ao ver seus amigos mortais chegando, não se contém e corre para abraçá-los. Klaus, apenas observa, distante, enquanto começa a inspecionar a moto em que ele iria viajar.
- Arroto, como está sua perna? O medico já disse que você podia pilotar ou você ta ignorando as ordens dele?
- Até parece que você não conhece o Arroto! Comentava Fusível. Arroto, por sua vez soltava um longo arroto como se tivesse acabado de comer um prato de 3kg. Não era atoa que tinha aquele apelido.
- Aposto que sentiu falta disso! Dizia arroto com um sorriso sarcástico.
- É lógico que ele tinha que tá de repouso, mas quem disse que obedece ao médico?! Comentava Fusível.
- É! E além disso seu novo amigo Klaus me ajudou. Depois que cuidou de você ele foi até o hospital e me aplicou uma parada sinistra lá que logo me senti muito bem e forte. Fui embora sem nem dar satisfação pros médicos, hahahaa.. Dizia Arroto como se sentisse mais esperto que os médicos.
Klaus apenas olhava, para os três enquanto dava partida na moto.
- Eu acho que ele é traficante de remédios! Dizia Fusível em um tom baixo como se tivesse contando um segredo que Klaus não poderia escutar. Apesar de felizes por se reencontrarem, os dois amigos de Liconl não conseguia disfarçar um certo pesar em suas expressões. Era uma sensação parecida com aquela de quando você reencontra seu melhor amigo de infância, anos depois. Embora não tivesse passado 10 anos, e sim 10 dias, sentiam como se algo tivesse mudado. E Liconl também sentia isso...
- Estamos felizes por te ver, seu maluco doidera! Vê se não se mata de novo tentando me salvar. Finalizava Arroto.
Fusível entregava a chave da moto em que ele estava para Liconl.
- É vergonhoso isso... Mas eu vou na garupa do Arroto. E se alguém tirar sarro de mim vai ter os dentes quebrados! Tô avisando. Exclamava Fusível.
- Atenção mocinhas! Dizia Klaus em cima da moto já pronto para partir. – Vai ser uma longa viagem! E viajaremos somente à noite! Sigam-me os bons! O Brujah arrancava.
Arroto e Fusível também saíam logo atrás. Fusível, na garupa fazia um sinal de “vamos” com as mãos para Licoln que encarava o fato de poder pilotar uma moto novamente. Tudo parecia como antes. Mas não era mais a mesma coisa. Logo Lincoln alcaçava o trio e, andando lado a lado de Arroto e Fusível, conversavam sobre os últimos 10 dias, sobre o que aconteceu antes e sobre tudo o que eles ainda podiam fazer. Era como se eles fossem agora para sempre jovens. Forever Young.


Última edição por Rian em Qui maio 12, 2016 7:15 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Abigail Qui maio 12, 2016 3:52 pm

Uryuda Chiovenda; PS: 14/15; Força de Vontade: 8/8 ;Vitalidade: ok



Temporariamente o feiticeiro interrompia as buscas pelo seu mestre e voltava sua atenção para os afazeres domésticos. Cada coisa ao seu tempo. A medida que o tempo avançava pela reta infinita do imprevisível, o vampiro sentia o fardo da imortalidade. A decisão já havia sido tomada. Brucce estava na casa desde quando os pais de Uryuda eram vivos. Suas qualidades o faziam merecedor de compartilhar a maldição carregada no sangue do senhor Chiovenda. Sem crianças, a casa era um silêncio.

A casa, reduto já antigo e desolado começava a sofrer os efeitos dos tempos. Para tanto se faziam necessários os jardineiros, zeladores. A instalação elétrica e encanamento hora ou outra precisava de reparos. Uryuda, sozinho, sem esposa e sem filhos, recuso em seu mundo das trevas não se importava com esse tipo de coisa. Pelo menos não enquanto isso não tornasse aquele lugar inabitável para humanos e, com isso, denunciando a presença sobrenatural do mal que ali habitava para ávidos caçadores de bruxas, curiosos e afins. Para isso, havia uma pessoa. Alguém que cuidava da casa e deixava o lugar com uma fachada habitável. Seu nome: Brucce.

A voz de Uryuda convocando a presença de Brucce ecoava pelos cômodos como um trovão. Prestativo, Brucce informava do andamento da contabilidade e parecia empolgado com o fato de que a recessão do mercado financeiro da China influenciaria positivamente nas aplicações financeiras da família Chiovenda. Era o momento perfeito! Como uma serpente que fita a presa antes do bote, o Tremere captava o olhar de Brucce e, através dele, transmitia a ordem que mudaria para sempre o destino do mordomo.Estaria a partir daquele momento condenado pela maldição de caim ou recebendo o prêmio final por sua dedicação e fidelidade à família dos Chiovenda. Tudo é uma questão de ponto vista. E a de Uryuda era a segunda.

Brucce finalmente entenderia os hábitos estranhos do mestre e, apesar do vigor que o velho possuía, inclusive uma força de vontade um tanto difícil de encontrar entre os humanos, afastaria a partida do mundo físico, pelo menos através dos meios naturais, como o perecimento do corpo físico pelo tempo.

Por fim, a taça estava vazia em cima da mesa.

Dominação:
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Mensagem por Abigail Qui maio 12, 2016 4:34 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 10/11; Força de Vontade: 7/7 Vitalidade: ok ~Ofuscado~


Precavido, você coloca o capuz sobre a cabeça e evita olhar para alguma possível câmera dentro do vagão. Isso depois de divagar e refletir sobre as atitudes e decisões que o levaram a quase perder o controle da situação. De fato, é compreensível que a polícia inteira da cidade deixaria de fazer o diabo que fosse que estivesse fazendo ao receber no rádio o capotamento de uma viatura em uma perseguição. E para a imprensa, o capotamento de uma viatura numa perseguição é algo tão cinematográfico como lucrativo.

A notícia de que a próxima estação seria próxima a um zoológico não é nada atrativa para um revenante obertus, que em sua linhagem abriu mão justamente do poder de interagir com as bestas selvagens. Pensando nisso, você desce na Estação Centro, evitando chamar atenção desnecessária como assegurando que não perderia a terra romena. Como o próprio nome da estação dizia, estava em pleno centro da cidade.

Ao sair da estação, podia ver duas largas avenidas se cruzando. A avenida por onde passava a linha do VLT e outra que cruzava. Apesar de ser noite, havia muitas pessoas, que caminhavam nas calçadas apressadamente, alguns falando ao celular, pessoas com sacolas nas mãos, uns pedindo táxi e outros parado, encostados nas paredes dos edifícios comendo um fast food apressado, comprado ali mesmo nos carrinhos de cachorro quente que exalavam fumaça e cheiro de comida para todo lado. Carros faziam filas no semáfaro, buzinando e dando sinal de setas e luzes. Quase não era possível ver o céu, afinal enormes prédios de mais de 20 andares predominavam no ambiente. Alguns tinham telões enormes de led com propagandas de marcas e produtos que ficavam ainda mais chamativos à noite. Um Toreador ali, certamente se perderia no tempo admirando aquelas modernidades dos mortais.

Se por um lado podias respirar aliviado por não ver ninguém o seguindo (o que seria um péssimo sinal com o poder de Ofuscação ativado), por outro com certeza ali não era o lugar tranquilo que procurava. Estava agora em pleno centro da cidade. Se era casas aquilo que procurava, só encontrava edifícios e estabelecimentos comerciais.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Qui maio 12, 2016 10:58 pm

Eu estava muito feliz sim em ouvir novamente aquele arroto nojento dele, mas não iria admitir abertamente, embora também não estivesse fazendo questão de esconder isso - Seu porco nojento! - retruco após ouvir arroto e volto a rir.

Quando escuto a historia de que Klaus havia dado um remédio milagroso para o meu amigo, escuto com mais atenção, desconfiava de que Klaus tivesse feito algo com eles, e certamente iria tirar essa historia a limpo com meu sire. Minha expressão externamente não se alterava, continuava rindo com a piada dele ser traficante de remedios - Pois é, não duvido, meus ferimentos nem mesmo deixaram marca... os remédios dele são porrada.

- Basta que você não se meta mais em roubadas, mas vindo de você, é pedir demais. - "Ele disse " se mata" será que ele sabe que eu morri mesmo naquele dia? Caralho o que Klaus fez com eles, preciso questionar aquele maldito o quanto antes... " Estava cada vez mais desconfiado daquilo tudo, mas não deixava de forma alguma aquilo transparecer.

Recebia de bom grado a chave da moto, mas não antes de tirar uma onda de leve - Cuidado, suas bolas podem cair de tanto ir na garupa, fusivel - Ria enquanto guardava as chaves no bolso. " Eles vão também? Definitivamente tem algo errado nisso, Klaus o que você fez?... "

Enquanto estava preso em seus pensamentos, notava que todos já estavam prontos para ir, muito pior que isso, já estavam indo, então eu pulo em cima da moto, sentindo a sensação de estar em cima de uma novamente e dou partida no motor, e acelerando para cobrir a distancia que o pessoal havia colocado entre nós. Procurando sempre manter uma expressão descontraída e que estava me divertindo, mas atento para qualquer oportunidade de falar com Klaus a sós.

" Essa vai ser uma longa viagem... Ainda bem que gosto de road trips"
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Mensagem por Ury Wayne Sex maio 13, 2016 12:07 am

Os olhos do feiticeiro pousavam sobre seu servo. Fizera no tempo certo, em poucos anos o tempo e seu regime deletério levaria consigo a vitalidade daquele leal serviçal.

Ainda era cedo para explicar ao empregado sobre a real natureza de sua existência, por enquanto deixaria que sua vitae atuasse, as explicações poderiam esperar por um novo gole em uma outra noite futura. Assim, nada mais natural que ao notar os efeitos sobrenaturais que tinha sobre si, Bruce comentasse com seu Mestre, e quando o fizesse, receberia paulatinamente as explicações que lhes fossem possível conhecer.

Com o intuito de trazê-lo novamente à realidade e tirá-lo do transe, Chiovenda lhe instrui:

- Bruce, eu tenho negócios em Grover City, quero que me acompanhe.

- Por gentileza, prepare nossa ida para a noite de hoje ou de amanhã. Irei para o meu quarto agora, daqui a pouco desço novamente para saber como ficou decidido.


Chiovenda sabia do tempo médio, cerca de 15 minutos. Aproveitaria também para reorganizar seus pertences para a viagem.

Ele chega em seu quarto, abre seu guarda-roupas, estrategicamente sem janelas, vai até o closet embutido, e nesse duas portas haviam, uma guardava seu abrigo diurno, a outra dava para o seu banheiro privativo.

A clausura do local poderia causar incômodo a um estranho, e todos ali eram estranhos, o recanto do feiticeiro somente por ele era frequentado, ninguém mais andava ali. Na realidade, esse era o refúgio verdadeiro de Chiovenda. A única luz que existia era insuficiente para quebrar a tenebrosidade desse.

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O tremere pega um espelho pequeno, dentre tantos outros iguais que ali haviam, e inicia a ritualística.

Spoiler:

Depois de realizado o ritual, Chiovenda busca por Bruce para saber sobre os preparativos. Descia as escadas na esperança de que a viagem ficasse para a próxima noite; era bom está em casa.  
 
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Mensagem por Abigail Sáb maio 14, 2016 11:19 am

Lincoln; PS: 11/12; Força de Vontade: 8/8 ;Vitalidade: ok


As três motocicletas seguiam pelas grandes avenidas de New York. A noite estava apenas começando e o tráfego de veículos e pessoas nas ruas da cidade ainda eram intensos.  Os motoqueiros deixavam New York para trás, passando por New Jersey e logo cruzavam uma grande ponte. Navios cargueiros e portos formavam a paisagem noturna daquele lugar. Licoln sentia-se livre novamente. A sensação do vento alisando seu rosto e sacudindo seu cabelo fazia sentir como se ele ainda estivesse vivo. Era tudo muito bom e muito estranho. Sentia-se mais forte e mais vigoroso, embora não mais respirasse e seu coração não batesse.

Sobre suas cabeças uma grande placa de metal em cor azul indicava que estavam chegando a Springfield de New Jersey. Arroto e Fusível colocavam a moto lado a lado com a do neófito e comentavam algo sobre os Simpsons, embora talvez aquela não fosse a exata cidade do famoso seriado. Estavam perto de deixar a grande New York, 40min haviam se passado e eles estacionavam em um posto de combustível próximo à auto-estrada. Era hora de fazer as últimas checagens e encher os tanques.

Arroto e Fusível entravam numa loja de conveniência para comprar algumas coisas. Klaus escorava em uma parede, do lado de fora da loja de conveniência, após sair lá de dentro com um maço de cigarros na mão. Com a planta de um pé no chão e a outra na parede do estabelecimento, acendia um cigarro com o isqueiro. Enquanto observava o ambiente. Não precisava daquilo, entretanto, polido, o ancilla certamente estava apenas disfarçando sua real natureza. A pouca experiência do neófito, não permitia que ele compreendesse a real motivação daquele teatro.


Uryuda Chiovenda; PS: 14/15; Força de Vontade: 8/8 ;Vitalidade: ok
Ritual: Travessia Incorpórea: 2 horas



Brucce seguia as recomendações do mestre como um trem que andava fielmente em seu trilho, por mais sinuosa que fosse a curva. Sem perder tempo ele iniciava os preparativos para a viagem enquanto Uryuda subia para o quarto.

No recinto em que ficava seu refúgio, longe dos olhares de curiosos, o feiticeiro iniciava o ritual da Travessia Incorpórea. Terminado o processo, Chiovenda desce as escadas à procura de Brucce. Em seu íntimo desejava que a viagem ficasse para outro dia. Brucce, por sua vez se encontrava sentado sobre a mesa, no mesmo lugar onde bebera da taça. Ele marcava alguns itens e preparava algumas ordens escritas para outros funcionários. Ao longe, o vampiro podia ler uma delas: “ – Checar sempre a caixa de correspondências e deixar as cartas dos investimentos e do escritório de advocacia sobre a mesa do senhor Chiovenda.” Indagado, o servo, eufórico, respondia, como se adivinhasse os desejos de seu mestre:

- A cidade é a capital do Colorado, senhor Uryuda. São 2600km. Consegui reservar duas poltronas somente para o vôo de amanhã que parte à meia noite. São três horas de viagem.

Ele começava a reescrever a lista, novamente, como se estivesse ávido em fazê-la. Mas algo incomodava o velho mordomo. Ele, por sua vez, deixava a caneta sobre o papel em cima da mesa. Se aproximava do vampiro, como se estivesse relutante em compartilhar algum segredo. No entanto, o fazia:
- Senhor, eu não entendo. Pouco tempo depois de nossa conversa aqui... eu comecei a me sentir como se tivesse novamente meus 18 anos! O velho se aproximava ainda mais e, com os dedos entrelaçados completava:
- Eu me forte! Juro que poderia levantar o senhor com os meus próprios braços! Dizia fechando o seu punho como se quisesse levantar algo pesado para que o seu mestre visse, com os próprios olhos, as proezas que agora ele era capaz de fazer.
Testes:


Última edição por Rian em Sáb maio 14, 2016 7:04 pm, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb maio 14, 2016 6:16 pm

Eu estava curtindo a viagem, mas nunca sem tirar da cabeça que precisava questionar Klaus depois, ao chegar em springfield, também faz uma brincadeira dizendo que deveriam passar na casa dos Simpsons, e convidar o Bart para o passeio, aquele pirralhinho daria uma excelente companhia e continuava rindo com sua própria piada.

Ao pararmos no posto para reabastecer, aproveito que Klaus se afastou para fumar um cigarro e caminho até ele, enquanto deixava a moto enchendo o tanque sem tirar o olho do medidor, para ter certeza quando tivesse atingido a marca desejada.

- Tem um pra mim? - Pedia o objeto de meu vicio para Klaus, havia pedido também para Arroto trazer um maço e um isqueiro para mim, aproveitando que ele havia ido para a loja de conveniência. Eu me agacho ao lado de Klaus após passar pelo ritual de ascender o cigarro, ficando de cocoras, e após a primeira tragada comenta - O que você fez com eles Klaus? Arroto me contou que você deu seu sangue para ele... Não que ele soubesse que estava me contando isso. - Questionava, sem mudar o tom de voz, estava calmo agora, quem observasse de longe acharia que estavam conversando sobre o tempo, eu continuava de olho na bomba de gasolina que enchia o tanque da minha moto, mas minha atenção toda estava para a resposta que Klaus daria.
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Mensagem por Abigail Dom maio 15, 2016 12:30 pm

Lincoln; PS: 11/12; Força de Vontade: 8/8 ;Vitalidade: ok

- O que você fez com eles Klaus? Arroto me contou que você deu seu sangue para ele... Não que ele soubesse que estava me contando isso.

Klaus havia feito algo com Arroto e Fusível. Lincoln podia farejar isso no comportamento e nas palavras daqueles dois malucos. Finalmente a oportunidade surgia. Bem mais cedo do que o neófito esperava, na verdade. Não podia desperdiçá-la. Indagado, Klaus continuava concentrado no cigarro e policiava o ambiente, concentrado, como se ignorasse as palavras do novato. Por um instante apenas o som da bomba de combustível ficava entre os dois. Os olhos do mestre finalmente se voltavam para cria. Ele franzia as sobrancelhas e, calmamente, deixa o toco de cigarro cair no chão enquanto o apagava pisando sobre o mesmo com sua bota.

- Arroto ia morrer. Inseri meu sangue em seu organismo e salvei sua vida assim com o fiz com você. Eles ainda são humanos, mas assim como você, o meu sangue circula em suas veias. Eles estão mais fortes e saudáveis do que nunca. Entretanto... tornaram-se dependentes disso. Suas vontades agora me pertencem. Com o tempo você entenderá melhor, como também será capaz de fazer o mesmo...
Um estalo cortava a conversa. O tanque da moto estava cheio e a bomba desligava.

- Acho que seu tanque completou... Dizia Klaus já mudando de assunto. Arroto e Fusível saíam da loja, enquanto o primeiro entregava o pedido de Lincoln.
- Tá me devendo 5 dólares, meu chapa! Dizia Arroto.
Arroto e Fusível entregavam, cada um, alguns suprimentos também para Klaus. Um vidro de álcool hidratado, uma lanterna e pilhas. Lincoln tinha a leve impressão de que Arroto e Fusível pareciam querer disputar a atenção de Klaus, como se tivessem com ciúmes um do outro em relação ao vampiro.

Finalmente, todos prontos, os quatro viajantes deixavam o posto. Cerca de 40min depois a paisagem urbana começava a desaparecer e finalmente eles estavam no completo deserto infinito de asfalto que era a via I-70W. A paisagem começava a se tornar rural. Luzes agora, apenas dos faróis das motos e dos carros que estavam na rodovia.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Dom maio 15, 2016 2:20 pm

Ouvia atentamente a tudo que Klaus dizia, e a medida que ele ia avançando, eu fechava o punho com força, o fazendo tremer de tanta força que eu colocava, fazia isso inconscientemente, estava com raiva daquilo, não queria que meus amigos, minha família, se tornassem zumbis sobrepujados pela vontade de Klaus, queria socar o meu sire, mas sabia que não poderia fazer isso, não ali no meio daquele posto de gasolina, com meus amigos tão perto, e no fundo também sabia que eu não poderia vencer. Duvidava até de que meus amigos fossem se juntar ao meu lado, caso fosse necessário brigar com Klaus.

Klaus escreveu:- Arroto ia morrer. Inseri meu sangue em seu organismo e salvei sua vida assim com o fiz com você. Eles ainda são humanos, mas assim como você, o meu sangue circula em suas veias. Eles estão mais fortes e saudáveis do que nunca. Entretanto... tornaram-se dependentes disso. Suas vontades agora me pertencem. Com o tempo você entenderá melhor, como também será capaz de fazer o mesmo...

- Você estuprou as vontades deles... Não tinha esse direito! - E então eu ouvia o bip da bomba de gasolina, e voltava mim, percebendo que estava apertando demais meu próprio punho, o relaxando imediatamente enquanto me levantava e jogava o cigarro no chão, apagando com o pé também, em seguida eu ia até a moto, para abrir o espaço para outra pessoa abastecer - Essa conversa ainda não acabou... - Digo em uma voz muito mais controlada que da outra voz enquanto dava as costas para Klaus.

Quando voltava da moto, Arroto e Fusivel já haviam terminado de comprar os suprimentos da viagem e eu recebia alegremente o maço de cigarros e o isqueiro, os guardando em meu bolso.

- Coloca na minha conta, - Dizia com um sorriso brincalhão, enquanto observava com um certo pesar como meus amigos haviam mudado nesses 10 dias, pareciam duas crianças disputando a atenção do pai. " Preciso dar um jeito de reverter isso, não posso deixa-los assim..."

Depois de tudo acertado, seguia o grupo até as motos e montava na minha novamente, dando partida, curtindo mais uma vez a sensação de ter uma moto entre minhas pernas e seguindo viagem junto deles, sempre fingindo que estava tudo bem e que não tinha nada de errado com a situação.
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Mensagem por Winterfell Seg maio 16, 2016 1:33 pm

Estação Centro. Vou andando enquanto observo meu entorno. Tinha muito no que pensar, a começar, pelos meus passos seguintes. Mesmo sem meu dom de ocultação. (Ofuscação) Esse "mar de gente" de grandes cidades, tende a ser uma boa camuflagem. podia usar isso a meu favor, meio que "esconder a agulha no palheiro". Mas pra isso é preciso algumas medidas mais mundanas. Dinheiro, banho, roupas limpas ... se passar por Barril no geral da algum trabalho. Normalmente não é necessário criar um subterfúgio muito elaborado ... na maioria das vezes, "o disfarce" só precisa resistir alguns minutos ou a um dialogo curto (Se é que haverá qualquer dialogo, depois de ter me aproximado o suficiente). mas considerando tudo, principalmente o inicio desta noite creio que uma ocultação mais solida seja adequada.

As contramedidas da policia mundana estavam afiadas, Problemático. não tinha porque supor que fosse diferente com a Bastarda local. E pensar que ficar fora do radar, fosse ser tão trabalhoso. Tinha tanta preparação pra fazer ... Que saco.

Quando entrei na cidade e vi a noticia dos ataques, pensei que o Príncipe estivesse de pernas abertas. Meio que pronto pra "ser fudido". Minha impressão inicial esta claramente imprecisa. Ganhar alguma coisa com esse "caos", vai ser bem mais trabalhoso do que imaginei, perigoso também. Mas de qualquer forma isso não muda meus planos.Afinal quanto maior o trabalho, melhor o premio. Sorrio para mim mesmo. No final das contas, nenhum Sabá chega ao topo esperando vida mansa. (Megalomaníaco e Unificador).  

De qualquer forma, não terei que voltar a fugir do que quer que seja. Já pretendia tomar algumas medidas ocultativas assim que me "assentasse" em algum lugar. Agora só tomaria "algumas a mais". Sei o que fazer. Só precisava por em pratica algumas ideias, ainda que algumas destas ideias não fossem tão viáveis no momento. Alguma grana viria a calhar agora... Seja vivo ou morto, tudo é mais fácil com o bolso cheio. De qualquer forma, um lugar pra ficar continua sendo prioridade. Assim que meu refugio diurno deixar de ser problema, começarei a agilizar todo o resto. e tinha coisa pra caralho pra fazer.

Deixe-me pensar ... tento lembrar do mapa... ao menos recordar suas direções norteadoras. (e o meu norte é a área pobre). Se seguindo reto no VLT acabaria no Zoológico, pegando qualquer saída nessa direção (sentido norte) Devo aos poucos ir me aproximando da área pobre. Ela cerca toda cidade afinal. Esses prédios de 20 andares não serviam de refugio pra mim, deviam ter uma segurança do caralho e ser quase todos comerciais. Mas um prédio mais modesto, sem porteiro por exemplo já era mais interessante. Se tivesse pelo menos algum prédio com escada de incêndio... Continuo andando enquanto observo os prédios e demais construções. Essa área é muito central, mas a medida que fosse andando e me afastando dali, esses arranha-céus deviam ir diminuindo e dando lugar a prédios mais modestos, lugares que me agradariam mais. (Se encontrar algum prédio sem porteiro, só com interfones, ou com escada de incêndio avise que vou dar uma observada melhor nele).

Se bem que ir andando vai levar uma eternidade. Que saudade daquele sedã preto. De qualquer forma devo me manter atento. Andar em um lugar tão tumultuado não era "o ideal", mesmo me valendo de meus poderes (Ofuscação) a pressa e o pouco espaço pra "manobras" podia levar alguém a esbarrar em mim. Perder a cobertura de meu dom, repentinamente pode ser problemático. Vou me dirigindo para um canto, ou beco uma vez dentro deste, procuro ver se de fato estou sozinho (Se sim, segue as ações a diante) mesmo não tendo companhia, procuro um local sem visibilidade de fora do beco antes de colocar a mochila no chão e começar a checar minhas roupas. Será que consegui agir sem ter ficado com nenhum respingo de sangue? Tiro a jaqueta, olho na parte das mangas, das costas, e observo todo meu conjunto de vestes. (Off: Tem alguma parte suja de sangue)? Depois viro a jaqueta do lado avesso, para ocultar "qualquer sujeirinha" que ela tenha e também para mudar a cor do meu visual geral. Não me enquadrando mais tão bem em uma descrição que possam ter das filmagens do VLT (ainda que seja um tanto cedo pra me preocupar com isso). Virando a roupa, e colocando a parte da frente da camisa para as costas e depois tapando as costas com a jaqueta também já virada, ou ainda segurando a mochila colada a uma determinada parte do corpo que precise ser ocultada. Vou tentar ocultar qualquer mancha de sangue que esteja visível.
     
(Ação condicional) Se CONSEGUIR ocultar as manchas de sangue: Vou relaxar meus poderes ate que eles parem de me cobrir (Desativando Ofuscação) antes de sair do beco me misturando a multidão, continuando a seguir no sentido que ia antes (Em direção a áreas mais pobres) enquanto também observo os prédios a minha volta, vendo se algum se mostra mais viável, ou melhor dizendo mais vulnerável a uma possível ação criminosa. Uma boa oportunidade vai surgir, preciso apenas ser atento e paciente. Enquanto ando, continuo observando os prédios e também as pessoas a minha volta. Caso algum transeunte me chame a atenção (como uma possível vitima, ex: uma mulher sozinha falando no celular e consequentemente desatenta. Afinal alguma grana cairia bem), ou alguém pareça me seguir (Tentaria perceber esse intuito, e consequentemente poder tomar alguma medida). Enquanto continuo andando, rumo a áreas mais pobres. (Off: Se encontrar algum ponto de ônibus no caminho, avise).    

(Ação condicional) Se NÃO conseguir ocultar as manchas de sangue: Minha ação por enquanto se encera aqui. (Pois quero ter uma ideia melhor no "prejuízo" nas minhas roupas antes de agir).
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Mensagem por Ury Wayne Ter maio 17, 2016 2:15 am

O feiticeiro admirava a sua obra, a potência do seu sangue mágico correndo nos vasos sanguíneos daquela criança fizera-lhe algo tal qual Lázaro. Aparentemente, Bruce que era mais novo do que o próprio Chiovenda; e não eram poucos os anos, para os parâmetros mortais evidentemente, mas como bem descobrira Einstein, ainda que de maneira enviesada, o tempo é relativo.

A euforia de Bruce animava o cainita. Não chegava a contagiá-lo ao ponto de consubstanciar e proporcionar-lhe felicidade. Havia sempre um certo pesar em sua existência, de modo que, mesmo momentos prazerosos não eram assaz a arrancar-lhe um sorriso verdadeiro. O que também não significa que não o fizesse, mas esses, eram tão sinceros quanto suas lágrimas, e mais vazio do que o niilismo do mundo atual.

"Seria interessante vê-lo sentir o mundo novamente". Uma ideia veio-lhe a mente como se fosse um abalroamento.

- Bruce, vou olhar o movimento da cidade, quer vir?

O som do carro começa a tocar uma música melódica, mas de letra pertinente.
Spoiler:


Chiovenda conteve qualquer sinal delatório de sua ciência, não se tratava de um convite, era coercitivo, e se tornaria ainda mais. Todavia, a ausência de espontaneidade não traduz a falta de satisfação. Deixaria dirigir como o costumeiro, enquanto procuraria sua caça.

Levaria o renascido Bruce para a noite negra; não havia fome, mas seria uma boa escolha alimentar-se antes da viagem, além do mais, a fênix pulsante nas veias de Bruce certamente desejaria saciar sua própria necessidade.

Seria uma noite inesquecível, para Uryuda evidentemente, já que os demais teriam suas memórias alteradas ao fim de tudo. Esse é era o melhor de sua vida, talvez fosse o tudo que restara. Na dualidade imanente a todas as coisas, a vitae, em contraposição à fome perpétua, fora toda a felicidade sobrevivente, que apesar de resiliente, ofuscava-se noite após noite em um vício sombrio.
Dominação 3:

Sangue Ruim - Os Bastardos das Trevas 330hjex

Pode me inserir na viagem ou até mesmo no local de destino se preferir.
Ury Wayne
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Mensagem por Abigail Qua maio 18, 2016 9:00 pm

Lincoln; PS: 11/12; Força de Vontade: 8/8 ;Vitalidade: ok



Diante das palavras do neófito, o seu senhor nada dizia, embora fosse possível perceber que ele pensava em alguma coisa, tinha recebido a mensagem. Era como um pai tomando uma advertência de um filho.
Aos poucos o posto de combustível ficava para trás. A paisagem agora era totalmente rural. O céu estava muito mais bonito, havia muitas estrelas e pouca luz naquela estrada. Os motoqueiros puxavam os aceleradores de suas motos e cruzavam o horizonte em alta velocidade. Klaus e Lincoln tinham pressa, afinal não se tratava de chegar primeiro, mas de pegar Hendric despreparado.

Aos poucos a empolgação com a viagem diminuía, dando lugar ao cansaço. Quatro horas já tinham passado. Á medida que as horas avançavam e New York ficava cada vez mais longe, Lincoln podia reparar que agora o grupo quase não conversava. Estavam todos calados. O vento frio incomodava Arroto e Fusível paravam sua moto um instante para revezar. Por sorte Lincoln, além de ter um vigor extraordinário, era agora menos suscetível às essas intempéries de uma viagem.

O grupo chegava agora perto de Elementon, já quase na marca da divisa do Estado da Pensilvânia e prestes a entrar em Ohio. Os motoqueiros entram por uma via lateral e se dirigem a uma conhecida parada com posto de gasolina, restaurante e loja de conveniência perto da Via I-80E, a larga rodovia de pista dupla por onde seguiam. Já era hora, todas as motos estavam com a luz de combustível acesa, indicando que o tanque estava na reserva.
Eles já estavam na estrada há mais de cinco horas. Ainda tinham 3 horas antes do sol nascer. A parada funcionava com um posto de gasolina na frente e uma loja de conveniência ao fundo, que estava aberta. As portas eram de vidro e as luzes estavam acesas. Ao lado, funcionava o restaurante, contudo estava fechado. Alguns poucos carros estavam parados no posto e no estacionamento.

Sangue Ruim - Os Bastardos das Trevas 12310056_eEXMFj7himXWog1NjsAsYKOduAJ20Mc65vycPKmk5fU
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Mensagem por Abigail Qui maio 19, 2016 8:30 am

Katrine; PS: 11/12; Força de Vontade: 6/6 ;Vitalidade: ok


Sangue Ruim - Os Bastardos das Trevas 1602407_11_b
Glen Capri Motel – San Francisco, California – 08:10pm

Katrine seguia pelo mundo como uma verdadeira cigana. Deixava sua marca por onde passava através do desaparecimento de peças caras de arte, joias ou qualquer outro bem material que valesse o esforço. Esperava que com isso ela encontraria o seu svadharma.
Jonas e John agora eram apenas chamas do passado. Chamas que estavam longe o suficiente para que Katrine não mais sentisse o calor de suas presenças, o que lhe dava uma sensação única de liberdade. O mundo, enfim, era todo e apenas seu.

No quarto 32 a TV não conseguia prender a atenção da vampira que, antes de ganhar as noites da cidade pensava no seu próximo assalto. O telefone toca. Era um número desconhecido...

- Olá, Katrine! Era uma voz masculina, o interlocutor devia ter mais de 40 anos e embora fosse uma voz desconhecida, parecia feliz por estar falando com a Ravnos.
- Olhe pela sua janela. Dizia a voz no telefone.
Ao olhar pela janela do apartamento Katrine via dois homens de terno na recepção. Ela estava no andar de cima e tinha uma visão panorâmica do lugar.
- São agentes do FBI e descobriram que você foi a responsável pelo roubo do quadro de Monalisa na exposição cultural de New York. Katrine sabia que não tinha roubado aquele quadro. Alguém estava aprontando com ela.
- Já pensou em entrar para o mercado de relíquias? Você tem talento.... Mas primeiro, quero ver como se livra dos agentes. A ligação encerrava. O dois agentes, de ternos caminhavam rapidamente em direção às escadas e logo estariam no segundo andar.
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