Vampiros - A Máscara
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Sangue Ruim - Os Bastardos das Trevas

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Mensagem por Lord_Suiciniv Sex Ago 12, 2016 11:25 pm

Não posso negar que realmente estava pensando exatamente isso, mas não posso simplesmente dizer isso, não é mesmo? Por isso, faço uma expressão de surpresa ao ouvir aquelas palavras. - Não majestade, longe de mim pensar algo assim de você. - Falava seriamente, sem nem uma gota de ironia na minha voz.

Ao ouvir que eu não seria laçado, e que poderia agir livremente, fico mais aliviado e alegre. - Muito obrigado pela sua generosidade. Farei o meu melhor para encontrar o responsável. - Eu sorriu animadamente, com a novidade, me sentia agraciado pela generosidade de Kate.

- Eu de fato não tenho onde passar o dia. admitia sem rodeios, a verdade é que eu não tinha nem pensado nesse assunto até o momento, normalmente quem arrumava abrigo era Klaus, e eu realmente não tinha nem ideia de como faria pra me proteger do sol. Ela não sabia, mas tinha salvado minha pele mais uma vez. - Quanto a policia, eu sei despista-los, creio que não terei problemas quanto a isso. Porém eu deixei minha moto perto da universidade, e com toda certeza, eu não vou conseguir perto de lá pra busca-la. Então estou sem transporte. Ficaria muito grato se vossa majestade pudesse me dar uma carona. - Pedia amigavelmente pela carona, mas no fundo também esperava que ela conseguisse buscar minha moto que tinha ficado na universidade.
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Mensagem por Abigail Sex Ago 12, 2016 11:39 pm

Lincoln; PS: 06/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok

Sangue Ruim - Os Bastardos das Trevas - Página 11 2j61hyg

A vampira respondia de forma indiferente:
- Eu estou indo para minha casa, mas o Senescal ainda irá ao Elísio nesta noite. Poderás ir com ele.
Assim que Lincoln abria a porta do carro para sair, Kate ordenava que o senescal o levasse e ele assentia. Um dos seguranças entrava no banco de trás com Kate e o carro dela saía, deixando Lincoln, William, os policiais, outros dois seguranças e mais duas pessoas, encapuzadas que estavam perto dos policiais e de joelhos no chão.
William observava o carro de Kate ir embora e assim que ficavam a sós ele dizia apontando apenas com o olhar para as duas pessoas:
- Moradores de rua. Ninguém vai dar falta deles. Contudo, é meio ilógico uma troca de tiros dessa magnitude e nossos policiais não matarem nenhum bandido. Fica parecendo que foi facilitado.... William então falava com os seguranças.

- Me dê uma das armas dos policiais. Assim que recebia a arma ele caminhava até Lincoln e estendia a mão com a arma:
- Vamos, é com você! Todos aqui estão trabalhando pelo seu resgate. Não seria justo você também colaborar?
Um sorriso sádico surgia no rosto de William enquanto ele observava atentamente a resposta do neófito.
- O que está esperando Lincoln? Mate os dois!
Ao ouvir aquilo, os dois moradores de rua, que estavam encapuzados e com as pernas e as mãos amarrados entravam em desespero e começavam a suplicar por suas vidas.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb Ago 13, 2016 12:01 am

- Obrigado vossa majestade. Tenha um bom resto de noite e um bom dia de sono. - Faço uma ultima mesura e me retiro do carro também. Observava o resto da encenação se desenrolar tranquilamente, no meu canto.

- Sim, creio que sim... - Falava normalmente, com uma voz pouco confiante, não tinha certeza aonde William queria chegar com aquilo, alem do mais, eu não entendia da arte de forjar um resgate convincente.

Mas então eu finalmente entendo aonde ele queria chegar, o sadico pinguim queria que eu mesmo desse cabo dos mendigos. Maldito safado do caralho, ele estava me testando, mas o que ele queria saber exatamente com aquilo?

Eu pego a arma com ele e miro na cabeça de um dos mendigos, fico mirando por alguns segundos (dois turnos). Eu iria matar mais duas pessoas, outrora eu nunca cogitaria puxar aquele gatilho, a duas semanas, eu nunca sonharia estar nessa posição também. Mas já passei do ponto onde eu não posso mais me considerar um assassino, eu não tiro nenhum prazer disso, não sou um monstro, mas também muita gente já morreu por minha culpa, algumas delas por ação direta minha, algumas delas, por que eu quis matar. Eu sou um assassino, mas não sou hipocrita.

Depois de ter fixado o ponto de mira, aperto o gatilho e movo o braço para a direita, na direção do segundo mendigo, passo mais alguns segundos mirando nela (dois turnos) e aperto o gatilho novamente. Eu havia feito, mais duas pessoas morreram por minhas mãos, quantas mais eu teria que matar para poder sobreviver?

Após efetuar ambos os disparos, eu devolvo a arma para William. - Não sou bom com armas William. Preciso mirar antes.
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Mensagem por Winterfell Sáb Ago 13, 2016 2:09 am

O cemitério, embora de grande porte e próximo a uma catedral imponente. Como de praxe, não recebia os devidos cuidados. Bom. Os Barris não gostam muito de lembrar que vão morrer, esse tipo de descaso é ate comum. Enfim, isso torna meu trabalho, um tanto mais simples. Mantenho meu dom de ocultamento, mais por uma questão de excesso de zelo (Perfeccionismo) do que por necessidade. Acho que também não se trata mesmo de Necromantes. É um habito associar cemitérios a essas pragas. Assim como também se associa os Esgotos aos Ratos. Embora os esgotos, em praticamente sua totalidade sejam mesmo dos Ratos. Nem todo cemitério é um Domínio dos Necromantes. Olho mais uma vez a volta, agora com a visão melhor adaptada. Pra começo de conversa. Se esse lugar fosse deles teria uma segurança muito melhor. Os putos são meio ciumentos. Enfim muito a fazer ainda. Começo a bater o lugar. Vistoriando quadrante por quadrante.

A medida que vou vistoriando meus sentidos vão me trazendo bem mais do que pedi, em um relato inicialmente bem confuso. Droga.. alguém passou por ali? Continuo olhando naquela direção e até me aproximo um pouco para "ter certeza". Nada...Acho que estou vendo vultos. Não só vultos, na verdade também fantasmas, almas, mesmo escuto gemidos, gritos, falas... Droga, o plano espiritual parece bem mais próximo aqui. e eu sempre fui meio suscetível a esse tipo de influencia. (Auspícios e Qual. Habilidade Oracular) Parem de gemer seus putos! Como consequência, toda essa cacofonia e interferência dificultava bastante meu trabalho. Quantas distrações. Tento ignorar essas presenças o Maximo que posso, enquanto me dedico a obter algum indicio material. (Investigando a área).

Depois de uns 20min de busca, um tanto coberto no centro do cemitério e longe das ruas, encontro minha primeira pista concreta.

...uma área que denunciava ser mais frequentada que as outras. A grama e a terra estavam mais amassados. Havia ainda restos de vela em cinco pontos diferentes. As velas tinham queimado até o fim e o que havia era apenas restos de parafina. .... liga o bastão de luz e para sua surpresa nota que havia um rastro que formava uma linha entre uma vela e outra. Contudo não era um rastro de tinta mas sim.. sangue. Após checar todos os rastros conclui que as linhas formavam um pentagrama e as 5 velas queimadas constituíam as cinco pontas do pentagrama. Também havia linhas de sangue (apagadas) e que só eram possíveis de ser vistas com o bastão de luz que iam das velas até o centro. No centro havia marca de uma grande possa de sangue.

Puta que pariu o indicio era claro. Infernalistas. Sou novo na noite, mas não sou nenhum "Cabeça de Pá". Sou um Obertus afinal de contas e Miesha fez sua parte enquanto pode..... Ela bem me disse penso em minha Sire com aquela mistura de sentimentos que sempre me atingia quando pensava nela. Mas logo coloco isso de lado, sendo mais objetivo. Quem diria que encontraria esses putos assim. Em uma cidade da Bastarda ainda por cima... hum... talvez esse seja justamente o motivo. Afinal é muito mais simples "presses" putos agir em uma cidade da Bastarda, onde só tem de lidar com essa cambada de frouxo. Do que agir em território da Espada de Cain* (*Sabá) e lidar com Cainitas de verdade. Vendo isto peças importantes se encaixam. Penso enquanto movimento o bastão de luz, contornando e revendo como o sangue se aglutina formando uma possa no centro. Sacrificaram algo aqui. Me aproximo ainda mais da mancha. Pode ser animal ou mesmo Cainita, mas é bem provável que seja um barril, vou me assegurar de qualquer forma. Tinha uma ideia ... Pode ser um tanto desagradável, mas pode funcionar. Paro de tentar ignorar os vultos, gemidos, vozes e toda a influencia daquele lugar, na verdade mesmo a recebo de bom grado. Vamos lá, se querem me mostrar algo a mais, essa é a chance de vocês. Já próximo a mancha, passo minha língua sobre a superfície da mancha. Tentando com meu paladar apurado captar algum indicio quanto a fonte do sangue. (Sei que possivelmente não conseguirei muito, mais o aguçar dos meus sentidos juntamente com a minha ação direcionada ao "foco" do ritual e todo o "plano espiritual palpável". Esses eventos e ações em coincidência me dão alguma impressão a mais do que foi feito ali? Obs. Também consigo precisar melhor a quanto tempo aquele ritual foi feito)?

Infernalistas... entendendo que é ao menos um bando nômade, devem ser no mínimo 4.... não já estão atuando aqui a um bom tempo. Como disse Gustav, John estava metido com eles antes de sumir e só isso já tem sete anos. Podiam realmente ter começado como um bando Nômade do Sabá, mas agora eram muito mais que isso ..... problematicamente numerosos inclusive. No mínimo devem ter triplicado de tamanho. Isso no mínimo. Caramba que merda! E pensar que não poderia contar sequer com o Sabá nessa porra de cidade. A minha ideia de me apresentar no Convento tinha ido por água a baixo. Com esses putos sendo infernalistas, se me pegarem ou viro um deles ou rodo. E virar um deles era ser um "servo do inferno" ou coisa assim, quem iria querer uma porra dessas? Passei minha mortalidade inteira em servidão, para enfim alcançar a liberdade com minha primeira metamorfose, agora sem meu bando tenho completa autonomia. NEM FUDENDO ABRIRIA MÃO DISSO E VOLTARIA A SERVIR DE NOVO! Já servi a Demônios* suficientes. Agora só sirvo a mim mesmo. (*Tzimisces) Me juntar a esses iludidos não é sequer uma opção. (Megalomaníaco)

Enfim como vou usa-los então? (Seguidor de Trilha - Unificador) Pretendia me estabelecer e posteriormente encontrar o Sabá na cidade. Tinha conseguido ambas estas coisas. Então me uniria a eles e com a tomada da cidade, levaria a minha parte no "mérito" e "conquista". Mas como os putos erram Infernalistas esta terceira parte, a parte mais importante diga-se de passagem, simplesmente não ia rolar! Porra! Isso é bem decepcionante. Tenho de virar esse jogo a meu favor de alguma forma.... Tento pensar.... De qualquer forma eles realmente estão prejudicando a Bastarda, ter a Camarilla fraca é sempre uma possibilidade a se explorar. Se conseguir localizar alguns núcleos ou células desses Infernalistas e "soltar isso" pra Bastarda ambos vão se digladiar e enfraquecer mutuamente. Porque por enquanto quem tem enfraquecido foi apenas a Bastarda, quero que ambos tenham perdas. Então enquanto ambos se enfraquecem, eu colho ainda mais informações e depois repasso isso para um Verdadeiro Filho de Cain, um Bispo do Sabá em uma cidade vizinha. Continuo arquitetando. Então quando o verdadeiro Sabá atacasse com força, encontraria seus oponentes já enfraquecidos e a cidade pronta para ser tomada. Sorrio. Se conseguisse executar esse plano, minha atuação não deixaria de ser recompensada e finalmente começaria a subir na hierarquia do Sabá.

Meu ganho seria bem alto. Tenho que conseguir o maximo de informações possível, tanto sobre a Bastarda quanto sobre esses infernalistas. Mas daria uma trabalheira desgraçada e seria bem perigoso também. Melhor começar vendo se não deixei nada passar aqui. Afinal esse cemitério tinha me dado um indicio importante, podia haver outras pistas. Vou reaveriguar o cemitério, agora procurando mais especificamente por indícios de atividade infernal. (Vou procurar novamente, agora sabendo melhor o que procurar. Encontro algo)?

Alem disso "John" deixou aquele endereço, é uma boa pista. Bem pode ser uma célula desses infernalistas. Era outro lugar que teria de averiguar. E aquele Cainita no Teatro é minha pista com relação a Bastarda. Se eu conseguisse captura-lo ..... Muita coisa pra fazer, mais uma de cada vez. Terminaria de averiguar o cemitério primeiro.
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Mensagem por Abigail Sáb Ago 13, 2016 10:56 am

Lincoln; PS: 06/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok

Sangue Ruim - Os Bastardos das Trevas - Página 11 2j61hyg

Lincoln acreditava que o sádico do pinguim o estava testando. O neófito se colocava a prova e mostrava que era capaz de sujar as mãos não só com uma, mas com duas vidas alheias que não tinham nada a ver com ele. Eram mais duas pessoas que morriam, mas agora diretamente pelas mãos de Lincoln, por cruzarem seu caminho. Lincoln havia mudado muito. Dias antes ele não seria capaz de fazer uma crueldade como aquela. Era um caminho sem volta que ele estava seguindo. Enquanto Lincoln mirava em um dos mendigos que estava encapuzado, o Senescal os torturava psicologicamente, perguntando qual deles queria morrer primeiro e que a arma estava apontada para um deles. Ele dava dicas e tentava fazer com que os mendigos advinhassem qual deles era o primeiro alvo, ao mesmo passo que os confundia com as palavras. O senescal mostrava seu lado perverso.

Após mirar, o Brujah puxava o gatinho da arma. Lincoln sente a pistola jogando suas mãos para baixo com uma força relevante. Era o recuo da arma. O mendigo atingido se debatia inutilmente enquanto o outro gritava de desespero e suplicava por sua vida através de grunhidos. Enquanto Lincoln mirava novamente a arma em direção ao segundo, William pedia um segundo, entrando na linha de tiro e retirando o capuz do mendigo. Ele então voltava novamente ao lado de Lincoln.
- Achei que vocês gostariam de ver um ao outro antes do fim.... Dizia o senescal dando um sorriso irônico.
- NÃAAO! PELO AMOR DE DEUS! NÃO FAÇA ISSO CARA! TENHA MISERICÓRDIA DE MIM! suplicava o homem em lágrimas fitando o Brujah. Contudo, suas súplicas eram em vão. Não havia espaço para misericórdia na mente do Brujah. Mais um tiro era disparado. Os gritos do homem se cessavam. Agora tudo estava em silêncio, não havia mais nada para ele. Apenas o cheiro da pólvora queimada e do sangue escorrendo eram sentidos no ambiente. O silêncio era quebrado pelas palmas do Senescal, que aplaudia Lincoln por sua ação.

- Não sou bom com armas William. Preciso mirar antes.
- Mas sua vontade é forte, é isso o que importa. A mira pode ser treinada. O principal você já tem.
- Andem, vocês sabem o que fazer com isso! Os homens carregavam os corpos dos dois mendigos e colocavam-nos dentro do outro carro que estava marcado com os tiros disparados pelos policiais, que olhavam para Lincoln com uma expressão intrigante. Em seguida eles derramavam gasolina sobre os corpos e sobre o carro. William então convidada Lincoln para entrar em seu carro.
- Vamos sair daqui. A próxima parte é melhor que estejamos longe daqui. Um dos homens jogavam o isqueiro no carro que virava uma bola de fogo imensa. No local, apenas os policiais amarrados ficavam.
- O suspeito foi resgatado. Houve uma troca de tiros. Os policiais mataram dois bandidos e os próprios comparsas incendiaram os companheiros para desaparecer com qualquer pista que pudesse levar à quadrilha. Eles não mataram os policiais porque isso poderia fazer com que a polícia fizesse o impossível para investigar o crime... É claro que os policiais serão duramente interrogados. Mas eu já implantei a memória necessária em suas mentes. Eles tem outra verdade agora e continuarão nos sendo útil.

O carro com William e Lincoln saía do local e ia embora, deixando para trás não só aquele inferno, mas também uma parte humana de Lincoln, que acabara de morrer ali com aqueles dois mendigos.

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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb Ago 13, 2016 11:31 am

Enquanto eu mirava nos mendigos, William aproveitava para tornar o pouco de vida que eles tinham, ainda pior, claro ambos provavelmente sabiam que iriam morrer, mas aquilo que William estava fazendo com suas cabeças, era simplesmente perverso, cada vez mais eu via que Marcel tinha razão quando disse que William era problema, aquele pinguim era malvado até o fundo de seu coração morto, ele parecia se divertir bastante com aquela situação.

Após matar o primeiro homem, William se supera a retira o capuz do segundo, sendo filho da puta não só com o mendigo, como comigo, que agora saberia quem eu estava matando, veria o desespero estampado em seu rosto, e teria que ignorar suas suplicas pela sua vida. Eu também estava sendo obrigado ali, caro mendigo, eu sou apenas o instrumento nas mãos daquele pinguim sádico, é ele que está puxando o gatilho, não eu. Você tem que implorar por sua vida para ele.

Olhava friamente para o mendigo, escondendo minha alma atras do pensamento de que eu não tinha escolha, que era ele, ou eu, e eu escolho a minha vida, não era pessoal, e então eu puxo o gatilho e no outro segundo mais uma vida havia sido ceifada. E eu ouço as palmas de William, me parabenizando por ter feito outra atrocidade, aquele pinguim sim era o verdadeiro monstro, nojento e sádico.

- Imagino que sim, mas eu sinceramente não gosto de armas de fogo, William, eu prefiro armas brancas, fazem mais o meu estilo, - Falava calmamente, como se aquela situação toda não tivesse destruido algo dentro de mim, não iria dar aquela satisfação para ele.

Ao ver que o que ele planejava fazer com os corpos, concordo com a cabeça e caminho até o carro. Uma vez la dentro escuto atentamente qual seria a historia oficial e vou concordando com a cabeça a medida que ele ia falando. - È uma boa historia, bastante convincente, e com logica, imagino que não seja a primeira vez que algo do tipo precisa ser feito não é?

Estranhamente, eu me dava conta de que matar aqueles dois mendigos, havia sido mais facil de fazer do que deixar James morrer, do que matar aquele caitiff. Será que eu estava ficando acostumado a ter sangue em minhas mãos? Ou apenas estava ficando bom em esconder o quanto aquilo me incomodava? Não sei dizer, apenas tenho a sensação que os mendigos não serão os ultimos a terem o sangue manchando minhas mãos, não enquanto eu estiver nessa cidade.
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Mensagem por Abigail Sáb Ago 13, 2016 11:50 am

Marko Cerveni Obertus, PS: 08/11; Força de Vontade: 7/7 Vitalidade: ok


Marko começava a formar suas teorias sobre a atuação infernalista na cidade e como eles poderiam estar ligado aos casos de quebra da máscara. O vampiro não se contentava com a marca no chão. Perfeccionista, ele queria descobrir mais e, para isso, toma uma atitude grotesca. Tentaria provar a terra que estava manchada com o sangue. Seria muito difícil identificar que tipo de sangue seria. O sangue estava invisível a olho nú, o que por si só já denota que havia tempo que aquilo tinha sido feito. E depois ainda tinha a questão do gosto. Contudo, embora fosse uma possibilidade ínfima, ele queria tentar. Sendo assim, o vampiro apanhava uma porção de terra onde havia a mancha vermelha e degustava. O cainita tinha uma percepção estranha ao sentir o gosto. Ele sentia um sabor adocicado e após alguns segundos concluía, erroneamente, que não se tratava de sangue mas sim de tinta, talvez vinho.... O cainita podia jurar que tinha sentido um gosto de vinho que agora ficava impregnado em seu paladar. O vampiro não conseguia sentir o gosto de mais nada além daquele gosto de vinho. Seriam humanos amadores? Riscando a estrela de cinco pontas com vinho ao invés de sangue? Talvez fosse brincadeira de adolescentes? O fato é que o vampiro acreditava que não se tratava de sangue.

No entanto, ele continuava sua investigação pelo lugar. Queria encontrar mais coisas. No entanto algo talvez interrompia sua busca. Ao fundo, ele via um sedã preto estacionando próximo a igreja. Parecia ser um Mercedes. O motorista desligava os faróis do carro e um tempo se passava sem que ninguém descesse do veículo. Não seria notável se não fosse o fato de que era o único carro estacionando ali naquele instante.

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Mensagem por Abigail Sáb Ago 13, 2016 12:07 pm

Lincoln; PS: 06/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok

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O Brujah comentava com o senescal sobre o que tinha acontecido. O neófito estava abandonando seu lado humano. Ele não parecia que tinha acabado de matar duas pessoas.
È uma boa historia, bastante convincente, e com logica, imagino que não seja a primeira vez que algo do tipo precisa ser feito não é?
William dava um breve sorriso. Ele estava no banco de trás do carro juntamente com Lincoln, um motorista e outro homem no banco da frente.
- Não foi a primeira vez e nem a última que a Máscara foi quebrada ou que temos que interver para que ela se quebre. De qualquer forma é melhor lidar com algumas pessoas mortas do que com um vampiro virando cinzas na delegacia assim que o dia amanhecer, isso sim seria complicado para a Camarilla local.

Eles conversavam durante o trajeto de 20minutos até chegarem ao Elísio.
OFF: Fique a vontade caso queira manter um diálogo com o senescal dentro do carro.

ON: O carro entrava pelo estacionamento subterrâneo do teatro onde e estacionava. William informava que ia ajustar algumas coisas e que eles se veriam provavelmente só na noite posterior, pois aquele noite já estava chegando ao fim. Também informava que era dever de Marcel cuidar dos vampiros que refugiassem no elísio durante o dia e que Lincoln deveria procurá-lo caso o desejasse. Bastava seguir o caminho que ele fizera no início da noite.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb Ago 13, 2016 12:28 pm

- Imagino que sim, seria mais facil apagar a memoria de todo mundo ali dentro, do que tentar inventar um a historia no minimo convincente. - Concordava, também percebendo que já esse era um problema comum, Kate havia mentido a respeito de ser uma grande tarefa organizar todas aquelas pessoas para me tirar das mãos da policia. Elas provavelmente já estavam prontas para algo do tipo acontecer.

- William, se me permite a pergunta, mas como é a comunidade imortal de Glover? A vida noturna é sempre tão agitada assim? - Iria aproveitar a viagem para descobrir um pouco mais sobre a cidade, já que aparentemente eu iria ter que ficar por um tempo.

--

Chegando no elisio, eu me despeço educadamente de William e vou em busca de Marcel, para pedir a ele que me providencie um local para passar o dia no Elisio. Imaginava que seja lá como for os alojamentos do elisio, seria melhor que os lugares que eu costumava passar o dia durante toda a minha não vida. Estava um pouco animado para isso.
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Sáb Ago 13, 2016 12:56 pm


O Caminho até o lugar onde Anne fora capturada era curto, cerca de 10 minutos. No percurso, Baruch traçava sua estratégia enquanto podia ouvir a besta e o abismo em sua alma, ele ansiava por aquilo.

O casal entra na Mercedes e acelera o carro. Por incrível que fosse, o endereço não ficava muito longe dali. Em quase 10minutos eles chegavam ao local. O endereço era o de uma igreja. Um pouco próximo dali era possível ver o carro de Anne estacionado, sem ninguém dentro. Em frente à igreja havia um grande cemitério.

-- Uma Igreja, quanta ironia... - Baruch falava com Joan, olhando para o cemitério -- Parece que Lado não nos deu uma pista falsa, afinal, estávamos apenas... Atrasados para a missa.

-- Você não fala muito, não é Joan? - Baruch olhava para a Templária. -- É engraçado, lutamos juntos há tanto tempo e não sei nada sobre você, e agora estamos aqui, prestes a invadir, sozinhos, um refúgio de Infernalistas... Bom, que tal fazermos um acordo; Se nós sobrevivermos, você me conta sua história, ok?


Baruch dava início ao processo de transformação. Suas pernas fundiam-se com as sombras de sua alma, que brotavam pelos poros de sua pele. Ele sentia seu sangue movimentando-se e parte dele esvaindo-se de suas reservas, enquanto as sombras tomavam conta do seu corpo e Baruch tornava-se um ser imaterial. [TENEBROSIDADE 5]

-- Venha, Joan, transforme-se em Névoa, entraremos na Igreja por cima, talvez pelos vitrais. - Dizia o Inquisidor para sua Templária, enquanto o processo de transformação dos dois vampiros estava em andamento. -- Quando estiver completo, se disperse pra não chamar atenção, e vá para o telhado. Procure uma entrada e quando encontrar esteja pronta pra colocar as garras pra fora. Vou entrar por trás do altar. Boa sorte, Garota. Espero que você sobreviva.

Assim que a transformação estivesse pronta, Baruch dirigiria-se em forma de sombra para o telhado da Igreja, lá ele procuraria por uma entrada e aproveitaria para observar o interior da Igreja, vendo a localização de Anne no salão e dos Infernalistas. Ele tentaria observar, também, o que havia próximo ao altar.

=====
OFF: To considerando que exista uma passagem atrás do altar (Ou uma saída lateral, ou coisa do tipo) já que a Igreja têm um cemitério na frente, o que seria uma passagem do sacerdote pro cemitério (ou pra algum cômodo atrás do altar) sem que ele precisasse passar pelo corredor da Igreja.
Baruch King, O Anjo Caído
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Mensagem por Abigail Sáb Ago 13, 2016 3:01 pm

Lincoln; PS: 06/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok


Talvez Lincoln estivesse decepcionado ao descobrir que Kate havia exagerado em suas palavras. De fato ele decidia arrancar informações do Senescal. William atendia ao desejo do neófito e começava a contar sobre a sociedade cainita de Glover:
- Bom, a Kate, eu e Marcel você já conhece. Tem aquela garotinha que tocava piano, que é cria de Kate. Além desses, temos a xerife, os algozes, os primógenos e os demais Membros. Talvez seja uma surpresa para você descobrir que o Clã Tremere não tem representantes em Glover. Somos apenas os Ventrue, Toreador, Brujah, Malkavianos e Nosferatu. Kate é uma príncipe linha dura. Ela pune rigidamente a menor das infrações à Máscara. Ironicamente, esses ataques "de raiva", conforme nós fizemos a mídia chamar, tem violado a tradição à qual ela dá mais importância. Mais cedo ou mais tarde você vai acabar sabendo disso, então não tenho motivos para esconder de você. A verdade é que os clãs Brujah e Toreador tem uma certa rixa. Kate já destruiu um Brujah em Glover por uma "leve" infração à Máscara. Ela parece ter gostado de você, meu amigo. Mas tome cuidado e ande na linha! Tome cuidado com Marcel também. Os loucos podem te deixar louco também.

--

Lincoln subia as escadas do teatro, da garagem indo para a sala de Marcel. Ao abrir a porta do grande salão onde Lincoln esteve mais cedo ele se depara com um homem que também ia sair pela mesma porta. O homem era quase da mesma altura que Lincoln, talvez pouca coisa mais baixo, no entanto ainda muito alto para os padrões normais. Ele aparentava ter uns 45 anos, cabelos grisalhos e grandes, na altura do ombro. Sua expressão facial era ríspida, e um olhar determinado. Ele parecia um velho veterano de guerra dos tempos antigos. Sua massa corporal era tonificada, demonstrando que ele poderia ter uma capacidade física tão boa quanto às de Lincoln. O homem encarava Lincoln, com um olhar curioso.

Sangue Ruim - Os Bastardos das Trevas - Página 11 478b285f2245bb4b2302f17f2558e2d3

- O que está olhando? Ainda não fomos apresentados, meu jovem?
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Mensagem por Winterfell Sáb Ago 13, 2016 3:04 pm

Remexo a terra de um lado pro outro na boca, tentando umedecê-la com minha saliva e assim possibilitar alguma percepção a respeito da Vitae anteriormente despejada ali. Porque essa porra tá doce? Mas realmente não esperava isso. Cuspi aquela bola de terra umedecida encima de uma superfície plana, como um tumulo qualquer próximo e fico "saboreando" e pegando as "impressões" que ficaram na minha boca. Tá doce mesmo, talvez tinta, não devia ser Vinho? Ai meu caralho! Cacete! Se tinham usado vinho mesmo ao invés de sangue humano, isso não era coisa de infernalistas mas sim de um grupinho de barris idiotas tentando ser um pouco especiais por serem diferentes. A vão a merda! Penso meio puto, toda empolgação com meu plano recém bolado substituída pela frustração dessa descoberta. Pior que parece ser vinho mesmo. Ainda sentia o gosto reverberando em meu paladar. Droga... sendo assim: Vou voltar ao plano original e continuar tentando encontrar o Sabá dessa cidade. Me aproximo da bola de terra escarrada, Mas sendo vinho agora que esta bem úmido com saliva, devo conseguir algumas impressões a mais. Afinal podia ser tinta também e queria me certificar que era vinho. Sendo vinho, com a proximidade e meu olfato apurado vou conseguir essa confirmação pelo odor. e com tanto o paladar quando o olfato indicando esta direção, a "hipótese de infernalistas" e todo rumo de ação pensado em consequência seria descartado. Creio que seja vinho mesmo, mas como isso contradiz a minha impressão inicial (Que eram infernalistas) e como isso influi muito em meu rumo de ação, é mais sensato me certificar. (Perfeccionista e Analítico). Como um viciado que puxa uma fileira de crack, aproximo o nariz da bola de terra e saliva. Tampo uma das narinas, fecho os olhos e tento aspirar todos os odores daquela "bolota". (Consegui captar odor de vinho)? Depois me afasto um pouco, tampo a narina que usei inicialmente e repito o processo com a outra narina. Vendo se as impressões que tive com uma, se confirmam com a outra. (Se confirmam)? Para completar minha analise, me afasto e inspiro o ar, meio que para "limpar" as percepções do meu nariz antes de voltar a me aproximar, fechar os olhos e inspirar novamente a "bolota", desta vez com ambas as narinas. (Quais as impressões que consigo obter através de uso de meu olfato)?

xXx

Depois disso, continuo a investigar o lugar enquanto vou pensando no que descobri ate agora e em meus próximos passos quando avisto o sedã. Porra... Se o bastão de luz ainda estiver ligado, o desligo imediatamente. Ainda estou sob o véu. Fico propositalmente em um lugar escuro, me mantendo oculto esperando que a falta de movimento, pouca iluminação e meu dom sejam suficientes para me manter sem ser percebido. O que um Mercedes faz aqui? Era um Mercedes! Era o único carro estacionado ali! E embora tivesse estacionado e desligado os faróis, ninguém saia do veiculo... Suspeito pra cacete. Sou um Sabá solitário em uma cidade da Bastarda. Tenho muito com o que me preocupar. Será que esse porra é pra mim? Fui notado? Olho a minha volta pelo cemitério, como quem procura câmeras. Pense e aja, não aja e pense. Digo a mim mesmo me acalmando, é importante não me precipitar e sei disso. Então me mantenho o mais oculto e imóvel possível, observando o carro de longe. (Estou observando-o). Se estão aqui pra me pegar, são bem incompetentes afinal abriram mão do elemento surpresa, já deveriam ter me atacado também. Alem disso, por precaução me mantive sob o véu de meu dom, ser precavido (e perfeccionista) tinha suas vantagens nessas horas. Mesmo que tenham câmeras ocultas por aqui, não deveriam conseguir me ver hoje. Só em um momento futuro repassando as filmagens. Não deveria ter ninguém aqui por mim. Não deveria ter sido notado e a verdade é que não sei se de fato fui. Afinal podem estar aqui por outro motivo, ainda que todo esse procedimento suspeito me faça suspeitar de algo mais escuso.

Guardo o bastão de luz, já desligado na mochila. De qualquer forma é melhor investigar. Podia ser apenas um casal fudendo e usando o carro de motel, podia ser um ricaço que parou ali pra ir a igreja e tava enrolando ocupado no whatsapp ou coisa assim, mesmo podia ter haver com o ritual no cemitério, ou ser algo a meu respeito mesmo no fim das contas. Não posso deixar que isso continue a ser uma incógnita, ou posso acabar me arrependendo depois. (Perfeccionista) Decidido a identificar a ameaça ou justamente a falta de ameaça que aquele veiculo representava, vou me aproximando devagar e cuidadosamente. Não me aproximando excessivamente, mas sim o necessário para que meus sentidos respondam minhas perguntas sem me expor em demasiado. Atento para não gerar qualquer ruído, enquanto vou me aproximando por uma área menos iluminada, de preferência ainda dentro do perímetro do cemitério um lugar mal cuidado, pouco iluminado e cheio de lugares para me esconder se necessário. (Me aproximo de forma cuidadosa, também me valendo de minha ofuscação e com cobertura do cemitério). Alem disso, mantenho meus sentidos apurados enquanto tento identificar através deles, o condutor daquele veiculo. Se conseguir ouvir ou perceber indícios de respiração ou alguma conversa, já será um bom começo. A presença ou ausência de respiração me ajudaria a delimitar a "natureza" do condutor. (Se mortal ou não por exemplo) e mesmo também seu estado de espírito. (Como uma respiração ofegante por ansiedade, nervosismo ou coisa assim). Enquanto a conversa me ajudaria a precisar melhor a quantidade de indivíduos, seus sexos (vozes masculinas ou femininas) ou mesmo o por que de estarem ali.
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Mensagem por Abigail Sáb Ago 13, 2016 3:11 pm

Baruch King, O anjo caído; PS: 15/15; Força de Vontade: 6/7; Vitalidade: ok


Apenas um sorriso surgia no rosto de Joan quando Baruch dizia que eles estavam atrasados para a missa. Talvez ela tenha achado graça naquilo. O cemitério, do outro lado da mesma rua da igreja, parecia vazio, assim como a igreja. Antes de saírem, Baruch ainda dizia:

-- Você não fala muito, não é Joan? -- É engraçado, lutamos juntos há tanto tempo e não sei nada sobre você, e agora estamos aqui, prestes a invadir, sozinhos, um refúgio de Infernalistas... Bom, que tal fazermos um acordo; Se nós sobrevivermos, você me conta sua história, ok?

- Deve ser porque você só tem olhos para Anne. Apesar de falar pouco, quando dizia algo suas palavras eram incisivas e demonstravam a dureza e a liberdade pela qual o Sabbá lutava. - Não se preocupe, não será a primeira vez que mataremos alguns infernalistas.

Na forma sombria Baruch flutuava até o telhado da igreja e encontrava uma entrada nos dutos de ventilação. Lá de cima do teto ele podia ver o grande salão da catedral. Estava vazio e escuro. Não havia ninguém, a não ser bancos para os fiéis sentarem e o altar. Nos fundos da igreja, havia um compartimento, um pequeno apartamento, onde alguém do clero talvez morasse. Não foi difícil encontrar uma abertura para entrar naquele compartimento. Entretanto, o lugar também estava vazio, a não ser pelos móveis que ocupavam o lugar. No final das contas, em uma visão geral parecia não haver ninguém ali. Nem fiéis, nem clero, nem Anne e nem infernalistas.
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Mensagem por Abigail Sáb Ago 13, 2016 3:46 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 08/11; Força de Vontade: 7/7 Vitalidade: ok


Depois de se confundir com as hipóteses do que seria aquela estrela de cinco pontas, o cainita tenta usar um segundo olfato para conseguir confirmar sua hipótese. Após cuspir o bolo mastigado Marko deixava que os odores emanados pela guloseima entrassem em suas narinas. Para a decepção do vampiro, não havia cheiro de nada, pelo menos de nada que ele pudesse usar para confirmar a teoria do vinho ou do sangue. Simplesmente não conseguia extrair nenhum odor. A verdade é que já havia muito tempo que aquela marca havia sido feita. Dias. Isso dificultava muito o trabalho investigativo do vampiro.

Porém, um carro de luxo é o que ganhava sua atenção no momento. Pensando ter sido descoberto ele procura por câmeras no cemitério. Não encontra nenhuma. Aos poucos o Tzmisce se aproxima do carro, sempre se escondendo. Ele estava longe o suficiente para não conseguir captar a conversa. Havia muitos outros sons que chegavam aos ouvidos do vampiro, interferindo e sendo impossível dinstiguir todos eles. No entanto, algo ainda mais suspeito e sinistro acontecia. O motorista do carro aos poucos e tornava uma sombra imaterial que dissolvia e saía de dentro do carro em um formato disforme, em direção ao teto da igreja. Algo parecido, mas menos sombrio acontecia com a mulher. Ela aos poucos se tornava uma névoa que evaporava de dentro do carro e também flutuava em direção à igreja entrando por alguma pequena brecha impossível de se ver. Marko não sabia o que era aquilo. Mas já tinha ouvido falar de vampiros que eram capazes de transmutar sua forma humana em algo intangível. Ao refletir sobre aquelas formas, o cainita não tinha nenhuma ideia se a mulher era uma vampira e muito menos que tipo de truque era aquele que ela usava. Mas, ele se recorda de um dos membros do bando de Miesha que era do clã Lassombra. Aquela sombra na qual o motorista tinha se transformado tinha exatamente a mesma consistência e cor dos tentáculos que seu ex-colega de bando era capaz de criar com a famosa disciplina Tenebrosidade. Talvez, embora não fosse certo, aquela pudesse ser uma forma mais avançada da disciplina.


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Marko rolou 6 dados de 10 lados com dificuldade 10 para percepção + ocultismo que resultou 6, 8, 3, 6, 8, 3 - Total: 0 Sucessos
Marko rolou 7 dados de 10 lados com dificuldade 8 para inteligência + ocultismo que resultou 9, 1, 10, 5, 8, 10, 1 - Total: 2 Sucessos
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb Ago 13, 2016 6:04 pm

Ahhh que maravilha, eu mal cheguei e aparentemente a Kate já tem um motivo de berço pra não gostar de mim, isso é otimo. Já é complicado lidar com aquela mulher, ainda tem mais essa. Escutava o resto do resumo de William atentamente e ficava realmente surpreso sobre os tremere não estarem em Glover, eu pensava que em todas as cidades, tinha gente de todos os clãs, mesmo que um ou dois, e glover ainda é a capital do estado, não iria pensar que um dos clãs não estava aqui. - William, você me disse pra tomar cuidado com todo mundo, mas e com você, devo tomar cuidado? - Falava em um tom de brincadeira, devido a esse pequeno detalhe que talvez ele não tenha notado, mas o fato é que de todos os 3 anciões que eu conheci, william era o que eu tinha decidido tomar mais cuidado, a resposta dele apenas iria me fazer decidir se eu tomo mais cuidado ou não.

--

Abria porta distraidamente e quando aquele homem grande surge em minha frente, tomo um susto e não faço questão de esconder, dou um levo pulinho sem sair do lugar, tipico de quem leva um susto e arregalo os olhos. - Oh, boa noite senhor. Desculpe, não esperava encontrar alguém na porta assim - Dou uma leve risada animada, para quebrar o clima, algo naquele homem me assustava, ou talvez seja tudo nele, mas o fato é que ele não me parece uma pessoa boa. - Creio que não tenhamos sido apresentados, não sou da cidade. - Eu abro o espaço educadamente para que aquela pessoa pudesse passar, se assim o desejar.
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Mensagem por Abigail Sáb Ago 13, 2016 6:53 pm

Lincoln; PS: 06/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok

Sangue Ruim - Os Bastardos das Trevas - Página 11 Erlcsz

O senescal encarava Lincoln após a sua pergunta, como se tivesse tomado aquilo como uma ofensa. Ele ficava sério e seus olhos pareciam querer fritar o Brujah ali mesmo. No entanto, sua expressão muda e ele começa a rir desenfreadamente.
- Hahahahaa... me desculpe, me desculpe! Não consegui me conter. Ele se recompunha e ficava sério novamente. - Isso depende. Se tiver pensando em tramar algo contra mim, eu diria para tomar cuidado sim. Agora se você concorda comigo que certas pessoas são um problema para nós e para toda a Camarilla de Glover, eu diria que você teria não só um amigo, mas também uma mão para lhe ajudar nos momentos de necessidade. É tudo uma questão de escolha, Sr. Lincoln. Faça a sua escolha e decida você mesmo se deve tomar cuidado comigo ou não.
O vampiro não fazia questão nenhuma de esconder que tratava seus inimigos a ferro e fogo e os aliados como amigos.

--

O velho dava uma risada contida e pousava sua poderosa mão esquerda sobre o ombro de Lincoln. Era fria e dura como o aço.
- Aaaah já sei! Você é deve ser um dos Brujahs novatos! Olha, soldado, eu diria que você está me devendo 50 flexões de braço. Qual é o seu nome mesmo? Perguntava o homem interessado em saber mais sobre Lincoln.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb Ago 13, 2016 7:07 pm

Fico paralisado com a expressão que William havia tomado, engulo em seco, pensando que falei demais, mas quando ele começa a rir, fico mais aliviado e riu junto, mas não na mesma intensidade que ele, pois ainda estava com o pé atras com William. - Sinceramente, eu concordo com você, certas pessoas são problemáticas e precisam ser detidas o mais rápido possível. Como por exemplo esse vampiro que está criando caitiffs. - Ta ai um filho da puta que eu prefiro ter como aliado do que como inimigo, o que não quer dizer que vou deixar de tomar cuidado com ele, ele é um monstro maior que Hendric.
- Neste caso creio que já tomei minha escolha. - Dou uma piscadela e um sorriso animado para William, esperando que ele entenda o correto.

--

Sinto aquela mão pesada em meu ombro, ele era bem forte para um senhor grisalho, mas também eu já havia aprendido que as aparencias enganavam muito na nossa especie, era um dos motivos de nós vivermos tanto tempo. Tinha algo de errado com esse homem. - Isso mesmo, me chamo Lincoln e o senhor? Quanto as flexões de braço, creio que precisarei deixar pendurado por hora, este não é um bom lugar para isso. - Dou uma piscada e falava em um tom animado, escondendo a minha vontade de sair dali o mais rápido possível. Aquele homem era um predador nato e eu me sentia uma presa facil.
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Mensagem por Winterfell Sáb Ago 13, 2016 7:51 pm

Já que minha visão indicava uma direção e o paladar outra. Tento confirmar com um terceiro sentido. Meio que "desempatando" isso, para enfim seguir por um rumo ou outro de pensamento. Droga! Contudo meu olfato não obtém qualquer resposta e sendo assim, seguindo a lógica: Sabendo que isso não é sangue, já que a evidencia palativa me leva nessa direção. não há porque concluir que se trate de infernalistas, afinal: é mais provável que seja um bando de barris adolescentes. talvez... Se tivesse vindo aqui antes, conseguiria bem mais. Contudo agora é tarde. Passaram-se dias. O rastro tinha esfriado. Claro que considerando este um ponto habitual e que uma hora ou outra voltariam pra fazer outro ritual por aqui. Alem da proximidade a meu refugio, o que viabilizava e tornava relativamente simples tornar a passar por lá. posso ficar de olho nesse lugar e tentar observar o próximo ritual. Afinal sendo barris interessados nesse tipo de pratica, poderia bem usa-los. Torna-los meus servos. Membros de culto assim, tendem a seguir uma personalidade carismática. E podia simular este papel se necessário, consequentemente tendo vários idiotas fazendo o que eu mandar. Enfim por enquanto vou deixar isto de lado. Afinal nenhum desses barris estava aqui agora, Vou acompanhar o próximo ritual deles e seguir um dos praticantes ate sua residência. Lá então começaria o "verdadeiro culto ao demônio*". (Como demônio também denomina Tzimisce, estou brincando com as palavras).    

xXx

Procuro por câmeras. Não tem nada aqui. Então começo a me aproximar, tentando descobrir o por que daquela "atipicidade". Meus sentidos ao maximo Droga. e ainda assim insuficientes. Não consigo ouvir nada. Estava em ambiente aberto afinal, muitos outros sons interferiam nas minhas percepções. Mas não tenho esse problema com a visão. É um casal. O que não era tão suspeito. Vai ver tem hora marcada com o padre. Pra acertar detalhe de casamento ou coisa assim. Apesar da hora, um casal vindo acertar tratativas na igreja, não era tão estranho. Não era estranho, ate eles começarem a se transformar! O CARALHO! Arregalo os olhos observando com um misto de espanto e interesse.  

... O motorista do carro aos poucos se tornava uma sombra imaterial que dissolvia e saía de dentro do carro em um formato disforme, em direção ao teto da igreja. Algo parecido, mas menos sombrio acontecia com a mulher. Ela aos poucos se tornava uma névoa que evaporava de dentro do carro e também flutuava em direção à igreja entrando por alguma pequena brecha impossível de se ver.

Observo toda a cena, detalhe por detalhe cada vez mais embasbacado. CACETE! PUTA QUE PARIU! Minha boca abre sem que me de conta e meus olhos se esbugalham ainda mais. CASAL AJEITANDO O CASÓRIO PORRA NENHUMA! ELA VIROU NEVOA! NEVOA! Que apelação da porra é essa? A mulher tava flutuando em estado gasoso e isso nem era o pior! A PORRA DO CARA SE DISSOLVEU EM SOMBRAS! CARALHO! PUTA MERDA! Nunca tinha visto nada parecido ou melhor... Ao menos já ouvi falar. Sabia que alguns cainitas eram capazes de transmutar o corpo, mesmo tornar-se intangíveis. Mas não tinha imaginado nada assim. "Ver ao vivo é outra coisa". Tenho de admitir, isso é impressionante intimidante também, por mais que não queira admitir. Um dos membros do meu bando, usava algo parecido. Essa sombra do motorista lembra muito os tentáculos que meu ex-colega costumava usar. Ele era um Lasombra e fazia isso através da Tenebrosidade. A marca registrada desse clã, tal como a Vicissitude para os Demônios. Não tenho certeza, mas .... creio com uma boa margem de certeza que isso seja um uso mais avançado dessa disciplina. Um uso mais avançado e puta impressionante. E se ele é um Lasombra, consequentemente é um Cainita e também um Sabá. Seguindo essa linha de raciocínio: Embora não possa precisar o clã, ela consequentemente também deve ser uma Cainita e uma Sabá. Dois Sabás bem fortes, pelos coisas incríveis que conseguem fazer. Agora por que apenas dois? Sabás não costumam "ser solitários". A minha própria situação, andando sozinho é atípica. Por que eles não estão em bando? Como é normal. E por que estão adentrando a igreja imaterialmente? Eles eram Sabás e em uma "situação ideal" poderia me revelar a eles. Contudo claramente isso seria perigoso. Não sei seus objetivos e não vou me colocar a mercê deles dessa forma. Eles deviam ser bem capazes fisicamente, Vai que os putos resolvem me atacar e destruir, só porque acham que podem? Vamos ser sinceros, tem  uns Sabá muito filhos da puta por ai, e não estou disposto a correr esse risco. Alem disso, eles certamente tem mais aptidão física que eu. Sei bem quais são meus pontos fortes ... e quais não são. Sendo fisicamente mais fortes que eu, vão querer mandar em mim. Porra tinha acabado de adquirir minha autonomia, não queria puto ou puta nenhum mandando em mim.        

Vamos ver se consigo algo a partir do carro. Ainda ofuscado me aproximo do carro. Primeiro a placa. Começo memorizando a placa, e ainda ofuscado observo o carro vendo se identifico algum alarme. Não pretendia me expor muito, mas se uma investigação superficial me desse algum indicio a mais a respeito daqueles dois, já seria um otimo começo. Aproximo o rosto do vidro, tentando observar o que esta no interior do carro. (O que vejo)? Tendo obtido algo ou não, depois disso me afasto. Saindo de perto do carro e voltando ao cemiterio. Afinal não sei por quanto tempo eles ficaram lá dentro, nem sei o que mais aqueles putos podem fazer. Mas dessa vez procuro ficar em um lugar melhor posicionado, onde consiga ouvir o que dirão quando se aproximarem do carro sem que me vejam. (Mesmo estando ofuscado se ouver alguma cobertura total ou parcial, vou usa-la). Já posicionado agora é uma questão de paciência. [b]Devidamente posicionado, vou esperar algo acontecer ou eles voltarem para o carro.


Última edição por Winterfell em Sáb Ago 13, 2016 8:12 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Abigail Sáb Ago 13, 2016 7:55 pm

Lincoln; PS: 06/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok

Sangue Ruim - Os Bastardos das Trevas - Página 11 Erlcsz

Na primeira parte da resposta de Lincoln, o senescal sorria sutilmente, como se tivesse gostado da resposta. No entanto, quando Lincoln falava sobre o vampiro que estava por trás dos caitiffs ele denotava uma expressão surpresa, como se não esperasse que o néofito dissesse aquilo naquele momento. Ele então dizia:
- É... talvez você tenha razão. O vampiro alternava os olhares para Lincoln e para a janela do carro.

--

- Isso mesmo, me chamo Lincoln e o senhor? Quanto as flexões de braço, creio que precisarei deixar pendurado por hora, este não é um bom lugar para isso.
- Meu nome é Máximus Durango. Primógeno Brujah à sua disposição, jovem guerreiro! Ele falava de uma forma orgulhosa, confiante e imponente. - Soube que você se apresentou hoje ao principado de Glover. Estava curioso para saber quando iria conhecer nosso mais novo membro do clã Brujah. Mas o que lhe trás a Glover?! Soube que o outro sujeito também é do clã Brujah! Conte-me mais sobre vocês....



* Neste ponto William está se referindo ao laço de sangue.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb Ago 13, 2016 9:20 pm

Ao começar a falar a respeito do responsavel pelos Caitiff, William fica mais surpreso e até mesmo evasivo, será que ele era o responsavel pelos caitiff? Ou estava o acobertando? Seria isso possivel? Após aquele comentario de William, apenas aceno positivamente com a cabeça e percebendo que ele havia ficado distante com seus pensamentos, permaneço calado pelo resto da viagem.

--

Ao descobrir que aquela criatura sinistra era na verdade o Primogenito do clã, a minha sensação de medo vai embora, ele ainda era uma pessoa assustadora, um verdadeiro predador sem duvidas nenhuma. Mas eu não era sua presa, ao contrario disso, eu fazia parte do seu bando, ele não iria me fazer mal algum, e ainda por cima, saber sua verdadeira identidade me deixava mais calmo, pois ele era um aliado,não um inimigo.

- Oh meu deus, eu não sabia. - Ajeito a postura e bato continencia ao estilo militar para o primogenito, assumia que pelo seu discurso ele iria preferir esse tipo de reverencia mais militar do que a tradicional, ele provavelmente era um general quando vivo - Sim, nós somos, na verdade Klaus é meu sire. Eu mesmo só tenho pouco menos de duas semanas como cainita. - Dou uma risadinha sem jeito, e pensava um pouco se deveria revelar para ele o real motivo para nossa estadia aqui, ou a mentira elaborada que criamos antes de vir.

Ele era o primogenito, não deve ter chegado a esse ponto facilmente, e provavelmente deve ser tão bom em descobrir mentiras quanto Kate, que me pegou no ato, diferente dela, ele não tem cara de que aceita bem uma mentira, talvez seja melhor falar a verdade, eu mesmo tou pouco me fodendo para Hendric, ele que se exploda e Klaus está provavelmente morto, se ele ficar sabendo dos planos de Klaus, agora que eles já não são mais uma opção, não vai importar mais.

- Klaus descobriu que um vampiro que ele tem uma certa desavença está na cidade, então viemos aqui para que ele possa se resolver com esse vampiro. Eu mesmo estou aqui apenas para auxiliar, e por que, segundo ele, seria pouco aconselhavel deixar um vampiro recem criado e sem muita instrução andando por ai sozinho. - Vou falando tranquilamente, como se estivesse falando com um amigo de longa data. - O engraçado é apenas que logo após nos apresentarmos, nós nos separamos, e até agora eu não o vi mais. - O fato de Klaus ter sido morto por Kate não era algo que eu gostaria de expressar aqui no elisio, essas paredes tem ouvidos e é provavel que a regente vá ficar sabendo que eu contei isso pro primogenito, segundo William os nossos clãs não estão em bons termos, ela destruir mais um membro sem um motivo plausivel não ajudaria muito a situação, eu não gostaria de ser um alvo nessa briga por ter sido aquele que abriu a boca.
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Mensagem por Abigail Dom Ago 14, 2016 12:02 am

Lincoln; PS: 06/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok

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Máximus respondia à continência de Lincoln dizendo:
- Pode descansar, soldado! Seja muito bem-vindo às fileiras dos verdadeiros guerreiros de Glover! Provavelmente Lincoln tinha acertado sobre o passado do vampiro e aquele cumprimento parecia ter caído nas graças do primógeno. O homem escutava Lincoln atentamente enquanto coçava a barba abaixo do queixo e ao final murmurava: - Hummm....

Ele então caminhava para um lado e para o outro apoiando sua mão na cintura. Só então Lincoln percebe que ele tinha uma espada embainhada na cintura, meio ocultada pelo manto de frio que o velhote usava.
- O tempo está acabando. Logo será dia.... Gostaria de ouvir mais da sua história, sobre esse vampiro e sobre Klaus. Me procure amanhã na boate London. Poderás aproveitar e conhecer os outros neófitos Brujahs. Eles não gostam muito de frequentar o Elísio....

O homem então virava as costas e saía sem se despedir em direção à saída do prédio.[/color]
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Mensagem por Abigail Dom Ago 14, 2016 12:15 am

Marko Cerveni Obertus, PS: 08/11; Força de Vontade: 7/7 Vitalidade: ok


Marko se aproximava do carro. Era de fato um Mercedez Benz, sedã. O interior do carro estava limpo, sem objeto nenhum, o que indicava que seus ocupantes não tinham necessidade de carregar muitas coisas consigo (como comida e bebida). E o carro, por ser um veículo caro era equipado com alarme de fábrica. Ao menos a placa o vampiro já memorizava, agora tinha ela em mãos e era questão de tempo para checar no nome de quem aquele veículo estava. Não muito longe dali, havia outro sedã de luxo, da mesma marca. O fato é que aquele carro já estava parado naquele local desde o momento em que o vampiro tinha chegado ao cemitério. Mas só agora é que o Tzimisce reparava nesse fato curioso. Dois sedãs de luxo, de cor escura parados, ambos próximos à igreja.

--
Marko rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 6 para percepção + prontidão que resultou 3, 7, 9, 3, 5 - Total: 2 Sucessos
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Mensagem por Lord_Suiciniv Dom Ago 14, 2016 12:20 am

Após o senhor dar a ordem para que eu descansasse deixava de lado a continencia. Parecia que eu havia acertado na saudação, o que era uma coisa boa. - Com certeza senhor, eu passarei lá sim, primeira coisa que farei quando acordar. - Sorrio animado para o general brujah enquanto abria espaço para que ele passasse.

Fico alguns segundos olhando ele se afastar e entro pela porta que eu pretendia entrar, antes de encontra-lo, indo em busca de Marcel
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Mensagem por Abigail Dom Ago 14, 2016 12:31 am

Lincoln; PS: 06/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok


Enquanto acompanhava com os olhos o general indo embora, Lincoln já estava quase dando as costas quando o primógeno para de andar. Ele olha para trás fitando Lincoln e sem dizer uma única palavra fazia um gesto que dizia mais do que mil palavras. Ele sinalizava colocando o dedo indicador esquerdo abaixo do olho do mesmo lado, dando uma leve puxada. O típico gesto que significava: "Fique atento". Em seguida, o velho voltava a caminhar e desaparecia de vez.

O Brujah então procurava por Marcel, mas quem ele encontrava, assim que abria a porta que saía do outro lado do salão não era ele e sim a mulher morena, que servira a taça mais cedo. Ela assusta assim que Lincoln abre a porta.
- Aaah, sr. Lincoln! O motoqueiro tinha a leve impressão que a dama poderia estar escutando a conversa dele com o primógeno do outro lado da porta. Teria isso alguma ligação com o fato de o ancião ter resumido o encontro com Lincoln? Ela então continuava, sem jeito:
- Marcel já se retirou. Mas ele recebeu a ordem de Kate para hospedá-lo. Siga-me!

--
Lincoln rolou 4 dados de 10 lados com dificuldade 6 para raciocínio + empatia que resultou 9, 4, 6, 1 - Total: 1 Sucessos
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Sangue Ruim - Os Bastardos das Trevas - Página 11 Empty Re: Sangue Ruim - Os Bastardos das Trevas

Mensagem por Lord_Suiciniv Dom Ago 14, 2016 12:38 am

Realmente, como eu pensava, aqui não é um lugar tão seguro quanto todo mundo diz que é. Eu provavelmente não serei morto abertamente enquanto durmo, mas coisas piores podem acontecer. Até agora não encontrei ninguém que fosse genuinamente bom, aqui é de fato um ninho de cobras criadas.

Vejo que a garota esta provavelmente espiando a nossa conversa e faço uma nota mental de que assim que eu der as costas, Marcel vai ficar sabendo da minha conversa com o primogenito. Aqui não é seguro, é uma grande armadilha para vampiros desavisados. Ficaria bastante atento como o General Romano havia sugerido.

- Claro moça, vamos lá. - Falava alegremente e seguia ela pelo caminho indicado por ela.
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