Vampiros - A Máscara
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Sangue Ruim

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Mensagem por Abigail Ter Fev 23, 2016 12:20 am

Glover City:
População: 1,5 milhões
Localização: Estados Unidos
Geografia: Terreno plano. Ausência de montanhas, cânions, praias e grandes rios.
Economia: Comércio, indústria alimentícia e um grande polo industrial de confecções/ moda.

Sangue Ruim Goiania_Noturna_04_2010-014

Glover City, uma grande cidade em expansão com comércio promissor gerando emprego e renda, o que tem atraído novos moradores, empresários e investimentos. À medida que a economia da cidade cresce, ela se torna importante aos membros que procuram prestígio, poder, influência e segurança. De certa forma Glover City até o momento esteve imune aos ataques do Sabá. Talvez a seita opositora tenha outras prioridades. Isso fez com que a máscara fora mantida intacta durante muitos anos, fazendo com que a cidade ficasse longe dos olhos de lupinos e caçadores de vampiros. Tais condições chamaram a atenção de membros que procuram um lugar aparentemente “seguro” ou um lugar favorável para estabelecer uma nova base de influência.

Por ser uma cidade com muitas fábricas de roupas e bastante voltada à moda, o clã Toreador soube tirar muitas vantagens dessa atividade empresarial. Provavelmente, tais condições favoreceram a chegada de Kate Emeri ao principado. Kate leva a tradição da máscara à risca e, recentemente um neófito brujah foi destruído após um pequeno descuido. O clã Brujah por outro lado defende que a regente exagerou na punição, já que a infração fora algo de tão pequena proporção.

Boatos circulam entre os membros, alguns dizendo que Kate é uma tirana, enquanto outros apoiam a decisão, uma vez que foi graças à discrição dos membros local que a cidade sempre esteve livre de caçadores de vampiros entre outros seres sobrenaturais.
Contudo é possível que a situação se inverta e vire a cidade de cabeça para baixo. Recentemente tem se tornado frequente o surgimento de caitiffs recém-abraçados em Glover city. Na verdade, um grande número de caitiffs, colocando a máscara em cheque. Os algozes e o xerife nunca tiveram tanto trabalho como nas últimas noites.

Rumores indicam que talvez algum vampiro ou um grupo de vampiros esteja por trás desse fenômeno. No início, alguns membros acreditaram logo a onda iria ter um fim. O problema, é que além de não ter parado, o movimento só veio intensificando e, há menos de dois meses um algoz encontrou a morte final nas ruas de Glover city. O xerife suspeita que Ed Parker, o algoz Malkavian, provavelmente deve ter descoberto o responsável com a mão na massa e por isso fora eliminado.

A situação colocou os anarquistas contra a parede. Até o momento havia um acordo implícito de paz entre a Camarilla e os desgarrados. Esses vampiros vem sentindo na pele o cerco de Kate se fechando contra eles e, talvez por isso, o Estado Anarquista é um dos principais interessados em encontrar a fonte dos caitiffs e, para tanto, corre contra o tempo.
Informações não confirmadas dão conta também de que o Sabá tenha descoberto Glover City e esteja de, alguma forma testando Kate. Também há rumores de que algum clã esteja interessado no principado e tudo não passa uma tentativa de enfraquecer a regente frente à primigênie.


Fichas: Neófito padrão do fórum (Liberado custo de 1 ponto para os níveis 4 e 5 do Antecedente Geração)
Seitas: Camarilla/ Sabá/ Anarquistas/ humanos.
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Mensagem por Askalians Ter Fev 23, 2016 12:27 am

Um novo rosto chega a cidade.
1,65 de altura, 60kg, cabelos bem curtos e negros com mechas douradas. O som de suas botas 3/4 ecoavam pelo aeroporto enquanto caminhava na direção da saída para pegar um taxi carregando apenas uma mala de rodinhas tamanho médio e uma bolsa pequena no ombro.Parecia não ter mais do que 30 anos e estava naquele lugar apenas a passeio.
" Uma mudança de ares pode vir a cair bem..."
Fazer compras e passear eram seus planos inciais, mas primeiramente precisaria buscar um hotel para se estabelecer para os próximos dias e logo em seguida pocurar algo para comer viria bem a calhar.
Quando saiu pelas portas do aeroporto chamou um taxi e pediu para ser levada ao melhor hotel da cidade.
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Mensagem por Abigail Ter Fev 23, 2016 1:12 am

Liz

Após retirar sua bagagem Liz segue pelo saguão do Aeroporto Internacional de Glover City em direção à saída, onde inúmeros táxis já ficam em fila predispostos aguardando os passageiros que chegam de viagem. Sua aparência atrai os olhares dos homens que cruzam com a mulher de cabelos negros e mechas douradas. Alguns não conseguem disfarçar. O movimento era intenso, apesar de ser tarde da noite. O vôo de Nova Yorque até o Glover, entre check in, embarque e desembarque, consumira mais da metade da noite da vampira.

Movimentação no aeroporto:

Ao sair pela entrada principal do aeroporto, Lyz se encontra em uma área coberta, onde muitos passageiros eram recebidos por familiares que os buscavam de carro próprio enquanto outros entravam nos táxi que formavam uma fila.

Rolagem:

Enquanto procurava um táxi Lyz percebe um homem guardando sua bagagem no porta malas de um taxi e em seguida entra rapidamente no veículo. Ele usava um chapéu e trajava um paletó cinza escuro. A aparência era a mesma do homem que o abraçara. Um fantasma que voltara do passado para lhe assombrar? Estaria ele seguindo Lyz ou tudo não passava de uma mera e tremenda coincidência?! Ou quem sabe algum mortal extremamente parecido?
E agora?
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Mensagem por Askalians Ter Fev 23, 2016 4:56 pm

Liz sabia que pela sua aparência muitos olhares eram dirigidos a ela, mas graças aos óculos com lentes ligeiramente escuras as outras pessoas não podiam ver claramente para onde a garota olhava. Por detrás dos óculos apreciava todo o movimento do aeroporto e da cidade em pleno vapor da madrugada.

Na área coberta onde estava, observava a movimentação das pessoas e de carros, principalmente dos táxis em fila e percebe o homem pegando sua bagagem, mesmo sendo pouca, coloca no porta-malas e entra rapidamente no carro. Inicialmente apenas observa e por poucos segundos repara na estranha semelhança com alguém que já havia feito parte de sua história, mas como o mundo é cheio de surpresas, fingiu que aquilo não era nada e e entra no táxi.

"Coincidência ou acaso eu ter vindo justamente para este lugar?..."

E durante o caminho que o taxista levaria para chegar no seu destino iria apenas observa-lo discretamente por debaixo dos óculos.
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Mensagem por Romullo Ter Fev 23, 2016 8:47 pm

Aaron estava rondando a cidade em uma tarefa e esperando o momento certo pra agir, ofuscado, como sempre, alimentado por sua paranóia evasiva.
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Mensagem por Abigail Qua Fev 24, 2016 12:43 am

Marko Cerveni Obertus

- Fim da linha, parceiro! Vou parar por aqui e seguir viagem só amanhã durante o dia! Agora boa sorte na sua empreitada! Dizia o caminhoneiro, que dera uma carona para Marko, enquanto estacionava o caminhão em um posto de combustíveis de Glover City. Ao sair do veículo, o caminhoneiro tranca as portas e desce a cortina nos vidros. Provavelmente já estaria dormindo. Diversos outros caminhões já estavam parado no local. É como um daqueles lugares onde os caminhoneiros elegem para dormirem durante suas longas viagens. Alguns dos caminhões estavam estacionados em locais mais escuro e era possível perceber três garotas de programa: Uma estava saindo agora da cabine de um dos caminhões; outra conversava com um homem gordo, de aparentemente 45 anos, usava boné, calça e jaqueta jeans e a terceira estava mais próximo da rodovia, talvez esperando algum cliente.

Por sinal a rodovia era uma via de duas pistas, iluminada com postes de luz, o que significava que eles já estavam no perímetro urbano da cidade, embora os carros passavam em alta velocidade. De longe era possível escutar o ruído dos pneus no asfalto dos carros que passavam em alta velocidade. Era possível ver alguns galpões de empresas do outro lado pista e mais distante um pouco as luzes de neon de algum motel.
Quanto ao posto de combustíveis, ele era grande, repleto de luzes. Tinha uma lanchonete 24 horas com porta e janelas de vidro transparente. O Tzmisce estava um pouco distante, mas dava pra notar que havia poucos clientes, já devia ser tarde da noite. Havia uma TV ligada na parede da lanchonete, contudo ninguém parecia prestar atenção, muito provavelmente deveria estar sendo exibido algum daqueles programas sem graça de baixa audiência de altas horas. Também havia um telefone público na parede e próximo à lanchonete e, próximo a ele, duas plaquinhas indicando com uma seta a direção dos banheiros masculino e feminino.
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Mensagem por Askalians Qua Fev 24, 2016 10:27 am

post deletado


Última edição por Askalians em Qua Fev 24, 2016 3:12 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Winterfell Qua Fev 24, 2016 12:21 pm

- Fim da linha, parceiro! Vou parar por aqui e seguir viagem só amanhã durante o dia! Agora boa sorte na sua empreitada!

Ainda simulando a mortalidade, como um "mochileiro" qualquer agradeço - Valeu mesmo parceiro! e então desço do caminhão, - Tenha um bom descanso e viagem. Falo como quem se importa, apesar de na verdade isto não me significar nada. Consegui adentrar em Glover City sem contratempos. (O Tzimisce usa roupas compridas, alem de uma jaqueta com capuz, cobrindo a maior parte possível de seu corpo, também leva nas costas uma mochila e no bolso da calça algum dinheiro. A terra tão importante para a sobrevivência do Demônio é guardada com zelo dentro de sua mochila). Jogo a mochila as costas, desço o capuz para ocultar minha face e começo a andar. Como um Sabá, sem bando, contatos e ainda sozinho em uma cidade da Bastarda¹ tinha de agir com maiores reservas. Me passar por um mochileiro era uma forma simples de evitar atenção indesejada. Alem disso, como recruta² em meu antigo bando, lidar com o gado³ era uma de minhas funções, por isso, não era tão avesso a lidar com eles quando isto me interessava. O gado afinal é uma ferramenta, me cabe usa-la da melhor maneira para satisfazer minhas ambições. Como um Unificador¹¹ Marko entende que o poder tem diversas formas, e o controle sobre suas muitas variantes deve sempre ser almejado. Se seu bando entendesse melhor as lições que ensinaram ao Tzimisce talvez não tivessem encontrado a morte final. A morte é a derrota final, mas enquanto a vida se pode alcançar a vitoria. Marko portanto não tinha sido derrotado. A queda de seu bando era apenas um obstáculo temporário. Algo a instigar sua evolução e fortalecimento. Por enquanto é melhor continuar sem chamar atenção, tenho de conseguir mais informações e encontrar algum lugar adequado para passar o dia. Continua andando e observando os locais a volta As putas não lhe despertam o menor interesse, mas a lanchonete e o motel sim. Ao menos já estou em perímetro urbano com isso a locomoção seria mais simples agora, talvez nem precisasse voltar a pedir carona. Parece haver um motel logo ali, é uma possibilidade. mas logo repenso Se bem que preferia não ficar muito tempo pelas "fronteiras" da cidade. Afinal são lugares mais monitorados por algozes e outros capachos da Bastarda. Começo a me dirigir para a lanchonete, Aquele motel pode não ser uma boa opção, mas vou ao menos me informar melhor primeiro.  
 
Ao adentrar na lanchonete, acenaria com a cabeça para a atendente - Boa noite. Então iria me dirigir ate o banheiro, aproveitando o trajeto para observar o local. (Quero saber se a outros frequentadores, como é a atendente e também se a câmeras pelo lugar, se for necessário algum tente pode considerar que o estou pedindo). Chegando ao banheiro me fecharei em uma cabine e vou observar em um espelho minha aparência. É muito mais difícil para mim me passar pelo gado, Diferente da maioria dos tzimisces não tinha alterações corporais, o que já era alguma coisa. Mas ainda assim  minha pele era muito branca, não conseguia simular bem a respiração e um observador atento muitas vezes conseguia vislumbrar por meu rosto o predador que de fato sou. Vou ter de ficar com o capuz o tempo todo por precaução mas ela pode achar isso estranho. Preferia que houvessem mais clientes assim ela não acabaria prestando tanta atenção em mim. Mas iria arriscar, a final de contas não achava que uma atendente de balcão fosse um individuo muito brilhante. E também confiava na minha capacidade de levar a situação a meu favor¹². Depois de cobrir e ocultar meu corpo da melhor forma possível, ativo a descarga, apenas para simular seu uso e vou ate o balcão, sentando em algum lugar que me permita observar a televisão, e colocando a mochila encostada em um de meus pés. (Se passar alguma noticia interessante favor avisar). Quando a balconista se aproximar direi. - Uma água mineral. Não queria gastar muito do pouco dinheiro que tinha comigo, mas uma água não seria tão caro e ao menos comprando algo a mulher devia se sentir mais inclinada a responder minhas perguntas. Logo que recebo a água faço a pergunta mais obvia: - Sabe dizer se tem algum ponto de ônibus por aqui? É muito desagradável ficar tão próximo ao gado, mais em um local com tantos humanos será mais difícil ser descoberto por um agente da Bastarda. Alem disso posso me aproveitar e seguir um barril¹³ direto ate sua casa assim consigo abrigo e alimentação em uma tacada só.  Depois que ela tivesse respondido a primeira pergunta direi também. - Também tem alguma loja de conveniências, cortiço ou motel por aqui? Na verdade só o primeiro dos três itens me interessava, mas ela não tinha porque ficar sabendo disso.           
     
¹ - (Bastarda = Camarilla)
² - (Recruta = Recém abraçado ainda não aceito como um igual dentro do bando que integra. Normalmente cabe a ele as piores funções e também se submeter a todos os outros integrantes do bando, ainda tem de se provar "dignos" antes de ser aceito como um "Sabá Verdadeiro")
³ - (Gado = Mortais)
¹¹ - (Seguidor da Trilha do Poder e da Voz Interior)
¹² - (Como Megalomaníaco, sempre confio em minhas habilidades)
¹³ - (Barril é outra forma pejorativa de se referir a mortais)
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Mensagem por Abigail Qua Fev 24, 2016 2:55 pm

Liz, PS: 14/15 Força de Vontade: 6/6 Vitalidade: -


Logo aquele fantasma do seu passado vai embora dentro do táxi enquanto o carro fazia uma curva e deixando o aeroporto, desaparecendo tão sutilmente de forma que logo não seria mais do que uma lembrança, uma lembrança ruim? Talvez... Enquanto o carro fazia a curva, Liz tem a ligeira impressão que aquele passageiro dentro do táxi olha para trás, diretamente pra ela através do parabrisa traseiro enquanto um sorriso cínico e maroto se mostrava em sua face. Seria ele? Aquele sorriso seria para ela? Ele estaria lhe seguindo? E como soube que ela estava indo para esta cidade? Ou tudo não passava de uma coincidência? Perguntas que talvez teriam uma resposta.... ou não!

Nisso, um rapaz negro, de aproximadamente 28 anos se aproxima da setita e diz:
- Deixe-me ajudá-la com isso! Dizia apontando em direção à mala.
Ela repara que ele usa um crachá, onde está escrito “Cooperativa dos taxistas de Glover City” e logo embaixo o nome: "Jessy James".
Em seguida ele abre o porta-malas e, pedindo a permissão da moça, guarda a sua bagagem. Em seguida ele abre a porta de trás do veículo e pede que ela se acomode. Dentro do carro, ele aponta para o taximetro, como que pedindo para ela conferir que o aparelho tinha sido reiniciado e pergunta:

- Para onde deseja ir, senhoritaaa...?
Ao final da pergunta ele prolongava a pronúncia do pronome de tratamento como numa forma educada de perguntar seu nome, ou como fosse que ela gostaria de ser chamada.
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Mensagem por Askalians Qua Fev 24, 2016 3:26 pm

" Lembrança ou não, isso não me incomoda mais..." Pensou ela com aquele taxi e o suposto passageiro indo embora.

Ela olha para o taxista, faz sinal indicando que o rapaz poderia pegar a mala dela e por debaixo de seus óculos já dentro do carro diz:

- Liz, Pode me chamar de Liz. Jessy é  seu nome correto? Qual é o melhor hotel da cidade? Gostaria muito me hospedar em um lugar bem confortável. Poderia me ajudar?

E como o rapaz fez sinal para que ela olhasse o taxímetro, olhou e viu que estava zerado, indicando que o tal motorista era um trabalhador correto.

"Poderia comer algo também... mas acho melhor esperar e ver o que vai acontecer daqui pra frente..."
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Mensagem por Romullo Qua Fev 24, 2016 5:07 pm

Off: Passando pra dizer que eu postei, lá, em cima, rapidinho. (Apague o off.  tongue)
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Mensagem por Abigail Qua Fev 24, 2016 5:33 pm

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 5/5 Vitalidade: -

"- Aaron! Aaron, ouça! Isso é muito importante! Vá agora mesmo para Glover City! Alguém está abraçando deliberadamente em Glover City, quebrando as tradições da Seita. Recebi uma carta assinada diretamente por Kate Emeri, a regente de Glover. Você deverá descobrir quem está por trás do  mistério dos Caitiffs que estão brotando por todos os lados da cidade. Mas cuidado! Você não poderá ser visto por ninguém, ninguém mesmo! Nem o xerife e os algozes saberão de sua presença na cidade, pois Kate suspeita que qualquer um pode estar envolvido, inclusive eles. Daí o fato de sermos contratados para isso. Faz todo sentido.  Kate sabe que você estará na cidade, contudo ela não estará por perto se você for pego. É uma missão perigosa, confesso! Mas se queres ganhar status dentro da Seita, é uma excelente oportunidade...”

Aaron estava encostado em uma parede embaixo da marquise de uma loja a alguns metros do Elísio de Glover City. Aquele prédio, usado como teatro pelos mortais era o endereço que o Nosferatu recebera anotado em um pedaço de papel pelo seu mentor para onde deveria se dirigir caso conseguisse alguma informação concreta, pois ele sabia que ali poderia encontrar Kate Emeri. Era possível ver dois homens de terno preto na entrada do estabelecimento. Aaron não sabia se seriam carniçais ou membros, até porque estava ali apenas para se certificar se o endereço estava correto, pois era seu ponto de partida naquela cidade.

Elísio:

O Elísio se encontrava na região central da cidade, em uma esquina onde cruzavam duas largas avenidas.Uma dessas avenidas era dividida em três partes, sendo que as duas extremidades eram destinadas ao tráfego de veículos em sentidos contrários e no centro, dividida por uma pequena de metal passava um veículo leve sobre trilhos, uma espécie de metrô de superfície destinado ao transporte público.

Aaron podia notar também grandes lojas, todas já fechadas, exceto pelo McDonalds em frente ao teatro e uma pizzaria grande e requintada, também próximo ao teatro. Ainda havia uma boa quantidade de pessoas transitando pelas calçadas, contudo nada que impedisse o nosferatu de espreitar pela sombra das marquises. Aaron se lembrava claramente da missão que seu mentor havia lhe confiado. Uma oportunidade única para ascender dentro da Camarilla e ganhar o respeito dos mais velhos. Algum desgraçado estava tentando derrubar um dos pilares da seita naquela cidade e ele só precisava descobrir quem era.
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Mensagem por Romullo Qua Fev 24, 2016 7:16 pm

Aaron atravessa as ruas, invisível, ainda, mas vai pela laterais do Elísio, onde tem menos gente e alguns carros, os quais ele usa pra desfazer sua Ofuscação e por a Máscara, já usada em outra ocasião e aprovada como satisfatória, de um cara bem arrumado, branco, (americano), e com uma face agradável. Ele tem 1, 70, também, olhos claros. Chega na  porta principal, com um sorriso simpático, e cumprimenta a cada cara de terno. *Franze, de leve, a testa* 
-Ahm, vcs são convidados, também? *Olhando pros dois*
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Mensagem por Abigail Qui Fev 25, 2016 9:46 am

Marko Cerveni Obertus, PS: 10/11 Força de Vontade: 7/7 Vitalidade: -


Com a mochila nas costas e o capuz escondendo o rosto naquela noite escura que parecia engolir a claridade emanada pelas luzes artificiais da cidade, o recruta caminha em direção à lanchonete do posto de gasolina enquanto fazia uma análise mental da situação de forma a não errar no próximo passo.
Ao entrar na lanchonete, Marko cumprimenta a atendente, que responde com as mesmas palavras:

- Boa noite!... O cainita percebe uma certa desconfiança na voz da atendente, de aproximadamente 21 anos, magra, branca, ruiva, cabelos lisos e preso em “rabo de cavalo” e usando uniforme do estabelecimento. Ela o acompanha discretamente com o olhar e enquanto se desloca ao banheiro o vampiro percebe uma câmera suja de poeira na parte superior, velha e focada em direção ao caixa, que ficava próximo à porta. A câmera não se movimentava e dado seu estado de conservação não era possível precisar se o equipamento funcionava ou não.  Ele também nota que há três homens no local. Dois conversam escorados no balcão próximos à atendente, enquanto bebem café, provavelmente caminhoneiros, dado a aparência descuidada e roupas informais dos dois sujeitos de aproximadamente 40 anos, além de algo sobre valores de mercadorias. Havia um terceiro sujeito de cerca de 30 anos, botas curtas, chapéu, calça e camisa jeans, estilo country, com um phone de ouvido branco escutando algo no celular. Ele estava sentado em uma das mesas, numa cadeira que dava visão para a janela.

O Tzmisce, como um bom estrategista, traça seu plano no banheiro, dá a descarga e volta para o campo de ação. Os dois homens que estavam conversando próximo à ela já tinham ido embora. O cowboy, por sua vez continuava lá, mergulhado em seu próprio mundo virtual, sem nem se certificar se o planeta estava desabando à sua volta. A atendente parecia ainda mais tensa. Já havia olhado e desviado o olhar de Marko duas vezes desde o momento em que ele saiu do banheiro. A expressão em seu rosto demonstra que ela parece esperar pelo pior quando o vampiro começa a caminhar em sua direção. Ela não se aproxima, mas pergunta de onde estava, com uma voz insegura:
- O senhor deseja alguma coisa?
Ela entrega a água conforme o pedido do Tzmisce, dizendo logo em seguida, desta vez com uma voz decidida:
- Um dólar, senhor!
Marko deixa o dinheiro em cima do balcão, evitando mostrar suas mãos pálidas. Finalmente a moça demonstrava mais tranquilidade. Dotado de uma inteligência analítica muito acima da média e uma certa habilidade em empatia, ele consegue se colocar no lugar dela e identificar o problema: A moça estava com medo de que ele fosse um assaltante. O que faria todo sentido, dado o horário, o local, o tipo de pessoas que ali frequenta e a aparência de Marko.

- Ponto de ônibus? Ela indagava como resposta. À medida que o recruta demonstrava que logo iria embora, a moça se mostrava menos nervosa e até se dispunha a ajudar, seja para ser prestativa ou para se livrar logo dele.
- Se você continuar andando nessa direção da pista (ela apontava com o dedo), logo vai ver um. Daqui 20minutos passa o último, depois só 05horas da manhã.
- Bom, loja de conveniência eu acho que tem em outro posto mais pra frente, longe daqui e deve funcionar só durante o dia, porque é perigoso trabalhar à noite num lugar desses...
Dizia olhando o demônio de cima em baixo, até onde a visão atrás do balcão permitia. O que certamente confirmava a hipótese do vampiro. Então volta a falar...
- Dentro da cidade eu sei que tem muitas. Agora motel também você vai encontrar alguns ao longo desta auto-estrada. Tem uns cortiços baratos no centro da cidade, próximo à rodoviária.

O cowboy sinaliza para a balconista que quer mais um copo de café gelado. Nisso um programa jornalístico começava na TV. Talvez a palavra “atenção” usada pela repórter tenha capturado a atenção do vampiro para o noticiário.

Repórter: “Boa noite! Eu sou Anna Born! E atenção para as últimas notícias de hoje. Abrimos esta edição com mais informações sobre o surto de raiva que está infectando a população. Uma mulher morreu hoje, após o ataque de um homem que estava contaminado pela raiva. O ataque aconteceu no Parque Flamboyant, por volta de 21:00. Segundo informações, o homem cercou uma mulher que fazia caminhada, a mordeu no pescoço e em seguida fugiu. Testemunhas contam que o homem parecia descontrolado e após morder e dilacerar a vítima, sumiu dentro da pequena reserva nativa do parque. O repórter John William está no local com informações ao vivo:
- Boa noite Anna! Boa noite telespectadores! Como vocês podem ver a polícia está aqui e isolou o local do crime. Várias viaturas estão tentando realizar o cerco com o apoio do helicóptero. Este já é o quinto ataque relatado de pessoas infectadas de raiva só neste mês e a forma com que eles atacam as vítimas são sempre as mesmas. Lembrando que , apesar de todo esforço a polícia ainda não conseguiu prender nenhum dos autores dos ataques. Eles simplesmente desaparecem, Anna! Isso tem dificultado o trabalho do Centro de Controle de Doenças. Sem que os doentes sejam capturados, não tem como os pesquisadores descobrirem que tipo de doença é essa e como ela se transmite. Estou aqui com a perita da polícia Lucy Banderas que nos dará mais informações sobre esse caso. O que a polícia já sabe sobre o caso, Lucy?
- Bom, é difícil dizer sem uma análise mais detalhada. O que podemos afirmar até o momento é que a vítima teve a artéria do pescoço aberta e perdeu muito sangue. O que é estranho pelo fato de que há pouco sangue no chão, o que nos leva a crer que...
Nesse momento a perita olha para a câmera e com visível desconforto continua... o homem raivoso deve ter bebido boa parte do seu sangue.
- Obrigado! John William, direto do local, para Anna Born!
- Obrigado John! Veja agora a previsão do tempo com Valéria Carl Smith..."


Analítico, com essa notícia, o Tzmisce já podia calcular o atual panorama geral da bastarda naquela cidade.
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Mensagem por Abigail Qui Fev 25, 2016 12:13 pm

Liz, PS: 14/15 Força de Vontade: 6/6 Vitalidade: -


- Sim, madame, meu nome é Jessy, ao seu dispor! O taxista era se esforçava para ser carismático e tentava agradar a cliente.
- O melhor hotel? Bom... tem o Castros Hotel, que fica no centro da cidade. É bem localizado, perto de tudo e geralmente é lá que os famosos se hospedam quando eles vem a Glover City. Como a esta hora da noite não tem trânsito, em 30 minutos chegaremos lá, se não desviarmos a rota para outro lugar, claro!

Aos poucos o aeroporto fica para trás. Liz pode ver as luzes coloridas de parte da pista de pouso e decolagem ficarem cada vez mais distante. Eles passam por ruas desertas onde se situam galpões de várias empresas e logo chegam a uma avenida de duas pistas com paineiras no canteiro central. O carro pega a avenida e continua o percurso, passando por uma consessionária de veículos, uma loja de tratores, entre outras lojas, a maioria ligadas ao setor automotivo. Em seguida o carro deixa a avenida entrando em uma pista única, eles passam por uma baixada sobre uma ponte e chegam a um trevo, onde o motorista toma outra avenida grande, de duas pistas com um fluxo relativamente alto de veículos para aquele horário. Parece ser algum tipo de anel externo, uma via rápida. Talvez para fugir dos semáforos das vias de dentro da cidade.

Alguns minutos por essa pista e Liz tem uma vista maravilhosa da cidade que brilha no horizonte. Ao que tudo indica a pista estava em um nível mais alto que o da cidade.

[img]Sangue Ruim 1zogoia[/img]

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Mensagem por Askalians Qui Fev 25, 2016 2:11 pm

- Tudo bem então Jessy. Será que lá tem vaga para que eu possa me hospedar por alguns dias ou você tem alguma outra sugestão para me levar?

Era fácil de perceber que o taxista estava fazendo de tudo para ser gentil e carismático com ela.

"Talvez queira uma boa gorjeta, mas irei dar uma boa anyway..."

Hora liz olhava pela janela do seu lado direto do carro, observando as luzes do aeroporto se afastando, hora arrumava uma mecha do seu cabelo curto atrás da orelha quando caia um pouco na frente dos óculos e atrapalhava sua visão das ruas.

Óculos:

Cabelo, só que mais curto e liso:

Hora ela olhava para o lado oposto e por mais curto que fosse seu cabelo ele acabava balançando um pouco liberando um cheiro gostoso de flores e frutas no ar.

Em nenhum momento ela retirou os óculos com lentes levemente escurecidas do rosto, mas hora ou outra o ajutava no rosto quando ameaçava se mexer.

Como é difícil ficar sempre na mesma posição, vez ou outra ela alternava a posição que suas pernas estavam cruzadas no taxi e cada vez que mudava a posição das pernas, seu casaco social se movia e mostrava mais as pernas da mulher com a saia e as botas que usava por debaixo.

Roupas:

Botas:
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Mensagem por Abigail Qui Fev 25, 2016 2:41 pm

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 5/5 Vitalidade: -


Aaron atravessa a rua, sob o manto invisível da Ofuscação, se espreita pelas laterais do Elísio e aproveita os carros estacionados para se fazer visível e ativar a Máscara das Mil Faces.

Enquanto se aproximava o Nosferatu notava que alguma peça estava em andamento no teatro, o que talvez explicasse a quantidade carros parados ali, cartazes pendurados e dois canhões de luz iluminando o prédio.

A medida que chega mais perto da entrada, o vampiro percebe que os dois homens eram altos e fortes, um branco e um negro, ambos com os cabelos raspados, aparentemente eles eram seguranças. Ao verem Aaron, os dois homens demonstram um certo espanto, combinam algo entre si e começam a ir de encontro com o vampiro. O cainita repara que os dois tem ponto eletrônico no ouvido e o negro pressiona o dedo sobre um botão do aparelho e diz alguma coisa inaudível enquanto aumentam as passadas de encontro com o Nosferatu. A expressão no rosto dos dois sujeitos que encaravam o vampiro de cima em baixo não parecia nada amigável. E agora?

Testes:
Máscara das Mil Faces:


Perceber intenção dos seguranças:
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Mensagem por Romullo Qui Fev 25, 2016 3:34 pm

Aaron para por um segundo em frente aos dois seguranças, cumprimentando ambos com um menear de cabeça. Percebendo algo estranho em suas reações, disfarça, olhando pro vidro da entrada, fingindo ajeitar o que deveria ser sua pretensa roupa adequada pro evento, e, também, dá uma olhada na sua máscara, em geral, pra conferir.
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Mensagem por Winterfell Sex Fev 26, 2016 12:21 am

Mulher - Boa noite!...

A mulher estava desconfiada e acompanhava minha movimentação com o olhar. Mas sua desconfiança se atinha a problemas mais mundanos. Ela parece estar me tomando por um assaltante. O que sinceramente não era tão ruim. Minha natureza como cainita não deve estar tão exposta como supus. Ser um cara suspeito era uma coisa, ser um monstro era outra completamente diferente. Na verdade era ambas as coisas, mas era melhor que a segunda característica continuasse oculta. Sinceramente um pequeno assalto ate viria a calhar, O dinheiro sempre tem uma utilidade versátil, mas era uma cidade inimiga, portanto pretendia seguir com discrição. Mas agora não. A ruivinha estava com sorte.      

Quanto a câmera: Não tenho certeza se ela é funcional, pelo angulo esta claro que o foco é a registradora. Para coibir tanto assaltantes, quanto funcionários mal intencionados. De qualquer forma ela não se movia o que quer dizer que não fui filmado quando entrei no lugar e mesmo se tivesse sido, o capuz ainda teria ocultado meu rosto. Se é que a câmera funcionava é claro. Não apostaria muito nisso.

Os dois caminhoneiros já tinham ido e só restava o country, o que me leva a prestar alguma atenção a ele. Ao menos inicialmente ele sequer parece ter percebido que estou aqui. Ainda assim sou um cara cuidadoso. (Teste de observar no rapaz para saber se ele esta mesmo imerso no celular, ou se só esta me observando e fingindo observar o aparelho).

Vendo a tensão da atendente tento amenizar o clima usando um pouco de humor.  Deixe-me pensar em algo. Tentava recordar algo alegre, para melhor simular a emoção. Quando afundei a faca no olho de Lukas. Só recordar já me ajudava a sorrir com mais naturalidade. Ele logo caiu, quase sem nem gritar. Lukas era um carniçal assim como eu na época, foi a primeira pessoa que matei. Sorrindo para ela: - Moça fica tranquila, não sou ladrão. Só meio tímido. Digo de forma despretensiosa, como quem mostra que não a porque se preocupar.      

Enfim, depois de comprar água, a mulher parece mais calma. De qualquer forma seus "ânimos" também não eram uma preocupação real. Comece a falar de uma vez. Penso enquanto pego a água abro a garrafa e simulo dar uma golada sem na verdade chegar a engolir qualquer quantidade do liquido, depois propositalmente fazendo barulho ao terminar. Como se apreciasse molhar os lábios secos de um dia longo de viagem.

Mulher - Ponto de ônibus?

Ainda aguardando, Que mulher burra. Faço que sim com a cabeça, a observando enquanto aguardava a resposta. Tenho certeza que falei em seu idioma. O raciocínio dela parecia ser bem lento, ate para os "padrões de garçonetes". Mas finalmente toda minha simulação mostra algum resultado.  

Mulher - Se você continuar andando nessa direção da pista, logo vai ver um. Daqui 20minutos passa o último, depois só 05horas da manhã. Bom, loja de conveniência eu acho que tem em outro posto mais pra frente, longe daqui e deve funcionar só durante o dia, porque é perigoso trabalhar à noite num lugar desses... Dentro da cidade eu sei que tem muitas. Agora motel também você vai encontrar alguns ao longo desta autoestrada. Tem uns cortiços baratos no centro da cidade, próximo à rodoviária.

Neste caso é melhor ir. Obviamente não poderia esperar ate as 5 da manhã por outro ônibus. Alem disso também prefiro deixar a zona periférica e adentrar na cidade nesta mesma noite. A mulher vai levar mais uma bebida ao cowboy, enquanto minha atenção é atraída ao noticiário.

Anna Born - “Boa noite! Eu sou Anna Born! E atenção para as últimas notícias de hoje. Abrimos esta edição com mais informações sobre o surto de raiva que está infectando a população. Uma mulher morreu hoje, após o ataque de um homem que estava contaminado pela raiva. O ataque aconteceu no Parque Flamboyant, por volta de 21:00. Segundo informações, o homem cercou uma mulher que fazia caminhada, a mordeu no pescoço e em seguida fugiu. Testemunhas contam que o homem parecia descontrolado e após morder e dilacerar a vítima, sumiu dentro da pequena reserva nativa do parque. O repórter John William está no local com informações ao vivo

Ora ora, Isso me levava a uma dedução muito clara. Parece que a Bastarda vem fazendo um trabalho de merda. É sempre bom ver a Camarilla perder o controle do que quer que seja. Quase faz esse meu engodo aqui, parecer desnecessário. De qualquer forma era metódico demais para agir de outra forma¹. Enfim não tenho que descer ao nível deles. Facilitem ou dificultem, vim para ficar e vencer.  

John William - Boa noite Anna! Boa noite telespectadores! Como vocês podem ver a polícia está aqui e isolou o local do crime. Várias viaturas estão tentando realizar o cerco com o apoio do helicóptero. Este já é o quinto ataque relatado de pessoas infectadas de raiva só neste mês e a forma com que eles atacam as vítimas são sempre as mesmas. Lembrando que , apesar de todo esforço a polícia ainda não conseguiu prender nenhum dos autores dos ataques. Eles simplesmente desaparecem, Anna! Isso tem dificultado o trabalho do Centro de Controle de Doenças. Sem que os doentes sejam capturados, não tem como os pesquisadores descobrirem que tipo de doença é essa e como ela se transmite. Estou aqui com a perita da polícia Lucy Banderas que nos dará mais informações sobre esse caso. O que a polícia já sabe sobre o caso, Lucy?

Lucy Banderas  - Bom, é difícil dizer sem uma análise mais detalhada. O que podemos afirmar até o momento é que a vítima teve a artéria do pescoço aberta e perdeu muito sangue. O que é estranho pelo fato de que há pouco sangue no chão, o que nos leva a crer que... Nesse momento a perita olha para a câmera e com visível desconforto continua... o homem raivoso deve ter bebido boa parte do seu sangue.

John William  - Obrigado! John William, direto do local, para Anna Born!

Anna Born - Obrigado John! Veja agora a previsão do tempo com Valéria Carl Smith..."

Quinto ataque. logo começo a pensar. A bastarda realmente não esta conseguindo remediar isso. Só esse tanto de informação ter chegado a publico, prova sua falta de controle. A situação tinha vantagens e desvantagens. Alem de ser sempre bom velos se fuder, esses ataques podem me ajudar a avaliar melhor a força da bastarda aqui. Se jogar bem e com competência talvez este seja o inicio da tomada na cidade. Contudo Corpos sem sangue, essa noticia vai atrair caçadores como moscas e a bastarda também vai estar mais vigilante. Devo continuar a proceder com cuidado ou posso acabar entre fogo cruzado ou mesmo usado como bode expiatório A bastarda adoraria culpar um sabá por esses incidentes. Recoloco a mochila as costas e começo a me levantar, indo para o ponto de ônibus. O Parque Flamboyant, também deve estar sendo monitorado agora. Tanto pelo gado quanto pela bastarda e sabe lá mais o que. Todos atraídos pela noticia vão investigar a área e seus arredores. Portanto, por enquanto ficaria bem longe de lá.

Levanto a mão fazendo sinal para o ônibus parar.  
 
- Oi, você passa perto da rodoviária? Aguardo sua resposta, - A então para pra mim no ponto mais próximo. Sentarei em um dos últimos acentos e vou observar os outros passageiros. (Procuro vitimas em potencial entre esses passageiros, como tinha comentado que poderia vir a fazer na ultima postagem, se alguém me chamar a atenção vou segui-lo e quando tiver a oportunidade aborda-lo. Se ninguém despertar meu interesse vou descer perto da rodoviária e procurar o cortiço que a balconista indicou).

¹ - (Comportamento Perfeccionista)
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Mensagem por Abigail Sex Fev 26, 2016 3:31 pm

Liz, PS: 14/15 Força de Vontade: 6/6 Vitalidade: -


- Sim, madame! Com certeza haverá vaga no hotel. Não estamos em época de festas, não está havendo nenhum evento na cidade que seja capaz de lotar um prédio de vários andares. O hotel é 5 estrelas, afinal a madame perguntou pelo melhor. Além disso, mesmo que não houvesse vaga nele, com certeza haveria em outros.

O motorista dirige alternando a sua atenção entre a estrada, as pernas da moça e o celular. Por debaixo dos óculos escuros foi muito fácil para Liz flagrar diversas vezes o taxista ajustando o retrovisor interno para olhar as coxas da mulher disfarçadamente.

A via rápida na qual eles estavam tinha iluminação, mas não tinha casas por perto. Em dado momento Liz percebe do lado esquerdo do carro e do outro lado da pista a estação de tratamento de esgoto da cidade, um dos domínios mais disputados pelos Nosferatus em uma cidade, informação que como vampira ela sabia. Talvez isso explicasse a ausência de residências naquela região, o mau cheiro chegava a incomodar quem passava por ali.

Mais 5minutos e eles chegam em um cruzamento grande. O local era escuro, pouco depois da estação de tratamento de esgoto, as luzes dos postes estavam quebradas naquele ponto e havia mato próximo à pista dupla. O trânsito de veículos era quase nulo. Jessy informa que eles iriam virar entrar nessa nova pista e em 10min estariam no centro da cidade. Contudo... O carro simplesmente apaga! Jessy tenta uma partida e o carro não funciona.


Contudo, a setita percebe que antes da mão direita de Jessy girar a chave e tentar a partida, com a mão esquerda ele havia mexido em alguma coisa embaixo do painel do veículo. Sem saber que sua passageira havia notado seu movimento ele levanta as mãos para cima do volante e diz:

- Eu não entendo! O carro simplesmente não quer dar partida! Terei que pedir ajuda à central. Por favor espere aqui dentro, este lugar é perigoso.

O taxista sai do carro com o celular na mão. Parecia estar entrando em contato com alguém. A percepção de Liz lhe avisa que algo não se encaixa e o bastardo do Jessy estava tramando alguma coisa.

Testes:
teste de percepção+segurança:

Teste Lábia+percepção:
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Mensagem por Abigail Sex Fev 26, 2016 4:10 pm

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 5/5 Vitalidade: -


Aaron ainda não estava na entrada, pois os seguranças vieram em sua direção, antecipando o encontro. Contudo, percebendo que alguma coisa não estava certa, o nosferatu se vale do seu reflexo em um carro de luxo impecavelmente limpo que estava ali estacionado. Mesmo com uma imagem um pouco distorcida o vampiro consegue se ver e confirma que algo realmente não tinha dado certo durante o processo de reprodução da aparência da Máscara das Mil Faces. No reflexo, Aaron estava com suas roupas e sua aparência reais, a aparência horrenda de um nosferatu.
Nisso, os seguranças chegam e enquanto o branco olhava em volta, o negro dizia, tentando ser discreto para não chamar mais atenção:

- Você ficou maluco? Por acaso quer arrumar problemas com a tradição da máscara, saindo por aí e se expondo dessa forma?

Como se não esperasse uma justificativa do nosferatu ele completava olhando para a entrada e depois de volta para Aaron:
- Acho melhor você vir com a gente!

OFF: Como Aaron obteve falha crítica no teste da Máscara das Mil Faces, ele não poderá repetir o nível 3 de Ofuscação pelo restante da cena.
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Mensagem por Askalians Sex Fev 26, 2016 6:30 pm

- Então vamos para esse hotel mesmo.

Percebeu que o rapaz olhava para suas pernas e para o celular. Era impossível não olhar para as pernas da garota e em geral homens não disfarçariam tanto algo do tipo. Não achou muito certo enquanto dirigia ficar usando o celular, mas também não se atreveu a falar nada, afinal não precisava tanto se preocupar com sua segurança, já que não um acidente não a mataria.

Quando o táxi passou pela região da estação de tratamento de esgoto, Liz não conseguiu evitar de levar o dedo indicador ao nariz para tentar impedir a entrada do mal cheiro, pois era bem incômodo.

Tampando o nariz:


"Pelo odor agradável, este é o lar dos Nosferatus...Se não fosse tão mal-cheiroso, poderia lhes fazer uma visita..."

Quando o táxi chegou naquele tal cruzamento, achou estranho o movimento praticamente ser nulo e as luzes dos postes estarem quebradas mas era sempre mais saudável como setita que era observar e aguardar para ver o que iria acontecer.

Percebe que o rapaz estava aprontando algo, já que isso era algo fácil de perceber, mas vai fingir que realmente estava tudo sobre controle, ainda mais porque não era de se envolver em problemas e se estivessem vampiros envolvidos, ainda mais da Camarilla, não teria problemas em conversar com quem quer que fosse.

- Ok Jessy.

Se ajeitou mais uma vez no banco do carro, mudando a posição das pernas mais uma vez. Ajeita também os óculos mais uma vez e fica atenta á situação, prestando atenção no rapaz e um pouco também à sua volta.

Liz não tinha habilidades de briga e nem armamento para nada do tipo. a única coisa que possuía era conhecimento e habilidade social então conversar deveria funcionar bastante em caso de problemas. Caso contrário, se a situação ficasse ruim, iria fujir com aquele táxi.
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Mensagem por Romullo Sex Fev 26, 2016 11:02 pm

Aaron,olha para o reflexo meio distorcido do vidro do carro e vê que sua Máscara não deu certo e sentiu um impulso de deixar o local. Ao mesmo tempo, escuta a voz do segurança chamando sua atenção pelo descuido. Mas, assim que ele começou a ouvir o início da frase do segurança,Aaron, sem olhar pra ele, virou em direção a lateral do Elísio e seguiu, espreitando pela sombras e colocando o 2° nível de Ofuscação, em passos bem apressados.


Última edição por Romullo em Sáb Fev 27, 2016 4:03 am, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Abigail Sáb Fev 27, 2016 12:58 am

Após voltar do banheiro a primeira preocupação do Tzmisce foi o cowboy. Estaria ele fingindo para tentar alguma coisa?

Teste percepção:

Sem sombra de dúvidas o demônio consegue perceber que o barril estava realmente noutro mundo, vendo vídeos idiotas.
Em seguida o vampiro soube como deixar a garçonete mais tranquila e, embora devagar, ela consegue responder as perguntas do cainita.

Com o noticiário logo Marko conclui que a bastarda da cidade não era tão competente como em outros lugares. Nenhum dos membros da seita pensaram em dominar os canais de TV e impedir notícias como esta de chegar aos telespectadores? Talvez... era uma possibilidade. De qualquer forma não estavam conseguindo resolver o problema, e ele gostava disso.

Após uma curta caminhada o vampiro chega ao ponto de ônibus. Havia muitos lotes vagos, e empresas esparsas. Era possível ver ao longe as luzes da cidade e prédios altos que brilhavam. Contudo, perto dele só havia barulho de carros que passavam e os grilos que cantavam. Ali ele era um alvo fácil. Sozinho em um ponto de ônibus, carros com faróis altos passando e turvando-lhe a visão enquanto o escuro completo predominava nas regiões mais afastadas da pista. Tinha a impressão que se ficasse ali até o amanhecer com certeza seria encontrado por alguém ou por alguma coisa. Por sorte, o ônibus desponta no horizonte com seus letreiros informando os trajetos. O que dava um certo alívio ao tzmisce.

Atendendo ao pedido do vampiro, o motorista para o ônibus.
O motorista era um homem de quase 50 anos, bem magro, com óculos de lentes grossas e um dente dourado que era possível perceber enquanto conversava. De uma coisa o vampiro tinha certeza. Aquilo podia ser qualquer coisa, inclusive tártaro, ouro que não era!
- Não, mas essa linha passa avenida 3, no centro da cidade. De lá, com 30minutos de caminhada você chega à rodoviária.
Informava o motorista, que tinha uma voz grave, algo que contrastava bastante com sua aparência.

Enquanto vai para os últimos assentos, o recruta repara nos passageiros. Nos primeiros bancos tem dois rapazes jovens sentados juntos, um de boné, blusa de frio e o outro de capuz. Perto deles um pouco mais atrás um homem com o uniforme de uma empresa, um macacão de cor azul, talvez  funcionário de serviços gerais, com alguns pertences dentro de uma sacola. Ele era moreno e dormia profundamente com a cabeça encostada na janela de vidro. No centro do veículo um casal de namorados que trocava carícias e por fim, no fundo onde Marko pretendia sentar-se não havia ninguém. Ele se acomoda ali enquanto analisa se alguma daquelas pessoas poderia ser uma vítima a ser seguida. Talvez o trabalhador. Estava cansado demais depois de um dia de muito trabalho para notar alguém o seguindo.

Depois de andar alguns minutos Marko percebe a cidade e os prédios ficando cada vez mais próximos. A paisagem já havia mudado. Próximo à estrada já era possível ver empresas de serviço, uma faculdade, concessionárias de veículos. O ônibus para em um ponto. Mais duas pessoas entram. Dois homens de terno preto. Eles olham para o vampiro e vão direto em sua direção, o encarando. O da frente é alto e forte e segurava alguma coisa volumosa dentro do paletó. Perto do Tzimisce, e em um movimento frio, calculista e preciso, ele retira sua bíblia sagrada e senta no banco juntamente com o seu colega, onde passam a discutir o livro entre eles. Tudo indicava que eram dois religiosos que acabavam de sair de alguma igreja e ainda estavam empolgados com alguma passagem do livro sagrado.

O vampiro percebe que o ônibus sai da rodovia e entra por uma via de acesso à direita e ao sair da via de acesso pega uma avenida de duas pista à esquerda. Através de um viaduto passaram por baixo da rodovia e seguiram. Do lado direito havia um posto de combustível e do lado esquerdo um enorme estádio de futebol. Logo depois do posto já surgiram algumas residências e uma escola. Finalmente eles estavam dentro da cidade.

Destino:

Ocorre então que os dois rapazes que estavam na parte da frente do ônibus se levantam, cada um com uma faca na mão.
- É o seguinte: Todo mundo tirando carteira e celular pra fora! Eu disse carteira e celular!! Após gritar, o de boné dava um tapa na cara do empregado que estava dormindo.
- Anda logo! Dizia o outro.

A vítima entregava seus pertences. O casal de namorados também entregaram suas coisas. Em seguida foi a vez dos religiosos. Eles também entregaram seus pertences, o religioso que entrou atrás entregava de mau grado e Marko quase podia prever que havia uma boa possibilidade de que ele reagisse ao assalto. Por fim, eles chegam em Marko:

- Aí, ô maluco! Passa seus trem prá cá também, bicho! Passa tudo, inclusive a mochila, doido! Dizia o sujeito de boné, encarando o Tzmisce e fazendo um movimento ameaçador com a faca com apoio do seu comparsa que vigiava as costas contra os demais passageiros, os quais por sua vez nem se atreviam a olhar para trás, inclusive o motorista, que continuava dirigindo como se nada estivesse acontecendo.
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Mensagem por Abigail Seg Fev 29, 2016 7:29 am

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 5/5 Vitalidade: -


Convencido de que o vampiro o seguiria, o segurança já estava virando as costas quando percebe que o cainita na verdade iniciava uma rápida caminhada na direção contrária. Os dois homens trocam olhares e também começam uma caminhada à passos largos atrás do Nosferatu enquanto o homem negro, que estava na frente e aparentemente era quem tomava as decisões, dizia:

- Ei! Espere! Onde você está indo?

Aaron ativa o nível 2 da disciplina Ofuscação e as sombras o escondem dos olhares daqueles que não estavam prestando atenção no vampiro, o que já seria suficiente para evitar futuros problemas com os cidadãos que transitavam por ali. Contudo, o vampiro ainda era claramente visível para os seguranças que estavam determinados a abordar o Nosferatu.
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