Vampiros - A Máscara
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Sangue Ruim - Um Novo Começo

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Mensagem por Abigail Qui Out 05, 2017 8:15 am

SANGUE RUIM - Um Novo Começo



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Bem vindos à continuação da nossa história. Antes de começarmos gostaria de deixar alguns pontos esclarecidos:

- Em algumas rolagens de dados o resultado será omitido deixando o jogador no escuro quanto à sua quantidade de sucessos ou falha em prol de mais realismo, assim o jogador não vai saber se foi a disciplina que falhou ou se o alvo que contava com alguma proteção, por exemplo, ou o quanto ele conseguiu convencer alguém. Seu personagem cometeu algum deslize? Infrigiu a máscara e deixou rastros? Não espere ver em seu post uma rolagem do tipo: "Investigadora Lucy Banderas rolou x dados para percepção + investigação que resultou y sucessos."

- A cidade agora passa a ter o nome de Denver, o nome real da capital do Colorado. No entanto, os lugares, as ruas, continuam sendo a cidade imaginária de “Glover”. Para efeitos de localização geográfica, a cidade fica na mesma posição de Denver.

- Caso haja alguma cena com interação entre os players o prazo de resposta será de 7 dias, sem exceções. Expirado o prazo o narrador fará a ação do jogador com base no seu comportamento/ natureza/ humanidade/ trilha da sabedoria.

- A ordem de resposta dos posts será feita obedecendo a ordem de postagens dos jogadores, do antigo para o mais recente.

- Como já devem ter percebido, o plot da minha crônica é livre. O jogador direciona as ações do personagem e o narrador corresponde as consequências de suas ações. Você pode fazer o que quiser aqui, o mundo é todo seu e você poderá fazer o que quiser dele. Contudo saiba que rolagens ocultas poderão acontecer (rolagens de percepção, alguém te seguindo, o quanto aquele cainita que você humilhou ficou ofendido e a vingança que ele começou tramar, etc.). Então como eu disse, você pode fazer o que quiser, mas se de repente você se ver em uma cena com um grupo de caçadores profissionais dando um tiro em seu peito com um arpão de aço e um guindaste de uma caminhonete 4x4 te puxando com um cabo de aço para fora do seu refúgio em um sol de meio dia, não venha acusar o narrador dizendo que esse pessoal “apareceu do nada”.

Importante: Tentarei (mais uma vez), embora não sei se vou conseguir cumprir essa promessa, melhorar a qualidade dos posts e da narrativa no geral, para que vocês jogadores possam imergir e curtir mais. Contudo isso poderá reduzir a quantidade de postagens.

Advertência: Esta narrativa poderá apresentar cenas de sexo, violência, sangue e preconceito de toda espécie. A história imita o drama da vida real, o mundo não é um arco íris e muito menos as pessoas são os ursinhos carinhosos. Portanto se você acha que não vai conseguir separar a realidade da ficção, aconselho mudar de crônica.

Obrigado e que os jogos comecem!
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Mensagem por Abigail Sex Out 06, 2017 9:49 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 08/13; Força de Vontade: 4/7 Vitalidade: Espancado (agravado) (-2 d);

O sol se punha no horizonte da cidade de Denver. Enquanto a luz recuava, as trevas avançavam despertando terríveis monstros que até então adormecidos estavam. Um desses monstros, ao abrir seus olhos, deitado numa cama via o teto de um hotel barato. Seu peito estava sujo de terra. “melhor do que sangue”, talvez ele poderia pensar isto. Mal tivera tempo de esparramar a terra para alcançar seu merecido, ou desmerecido, descanso quando o sono lhe pegou.
Ao se levantar uma dor aguda e terrível o lembrava que seu corpo ainda era de carne e osso. Talvez estivesse pagando um pouco de seus pecados, se ele acreditasse naquelas coisas de Karma e dharma. Pelo menos ainda estava vivo.
“Toc Toc Toc”
Alguém batia na porta. E depois mais uma vez, com mais insistência.
- Marko? Era a voz de Franchesca do outro lado da porta. – precisamos acordar o Lincoln. Eu quase derrubei a porta e ele não deu sinal de vida.
Lincoln demorava mais duas horas para se acordar. Marko e Franchesca perdiam um bom tempo esperando aquele matutão vir à tona. A besta o estava dominando. Seus olhos estavam vermelhos como sangue, com um contorno negro sob as pálpebras e suas presas não retroagiam mais. Qualquer pessoa que passasse por ele, notaria que algo não estava certo.
- E agora, pra onde vamos? Perguntava Lincoln com uma voz meio gutural enquanto soltava alguns gemidos de dor. Lincoln e Marko estavam bastante machucados.

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Mensagem por Abigail Sáb Out 07, 2017 6:44 pm

Rami Malik; PdS: 04/10; FV: 8/8; Vit.: Ok;
Henry Crow; PS: 15/15; Força de Vontade: 08/10; Vitalidade: ok


Rami Maliki conversava com Kamila, a cria do primigênie Tremere, no salão principal do Elísio. Enquanto isso, Henry Crow acertava alguns pontos com o primigênie Brujah, que acordava com o pedido de Henry.

Kamila recebia uma mensagem em seu celular e convidava Rami para segui-la. Victor Krum os aguardava para apresenta-los ao novo príncipe.
Rami e Kamila saíam do salão principal, passando por um corredor que levava até a sala de reuniões. Assim que eles chegavam na porta, o regente Tremere os estava esperando. Naquele momento a porta da sala de reuniões se abria. Um homem alto, grisalho e corpo grande deixava o recinto. Ele se vestia uma armadura, provavelmente forjada em aço e carregava uma espada na cintura enquanto seus passos faziam seu peso soar pelo ambiente. Um cavaleiro saído diretamente do túnel do tempo?

Maximus - Primigenie Brujah:

Rami, Kamila e Victor entravam na sala. Um homem de terno com uma aparência comum, vestido como um advogado estava do lado de dentro.
Assim que Máximus saía, Crow percebia que as reuniões particulares ainda não havia terminado. Três pessoas entravam na sala assim que o primigênie Brujah deixava o local. Um deles o Ventrue já conhecia, era o primigênie Tremere. Junto com ele estava uma garota jovem e loira e um rapaz igualmente jovem, de traços árabes e egípcio.
- Senhor Crow, estes são dois prodigiosos neófitos de nossa capela Tremere, Kamila, “minha prole" e Rami Malik, cria de Masika St. John, Tremere da Capela de New York. Ele integrou nossa capela recentemente e veio cumprir a Tradição da Apresentação. Rami fez algumas descobertas interessantes. Ele e Kamila investigaram o “buraco” que surgiu no cemitério. Rami descobriu que o local foi usado por um perigoso e poderoso bando infernalista do Sabá que estava conjurando uma criatura vinda direto dos infernos para espalhar a destruição sobre a terra. Por sorte algo deu errado e o bando foi destruído pela própria criatura que também parece ter encontrado um trágico fim na mesma noite. Estamos estudando o caso mais a fundo e assim que tivermos algo de concreto traremos para a Coroa de Denver.

Antes que Rami, Kamila e Victor pudessem se retirar deixando Crow na sala as luzes do recinto se apagavam e eles ficavam no completo escuro.
- Que estranho! Acabar a energia assim de uma hora para outra... Comentava Kamila despretensiosamente, embora uma sensação de que algo estava errado pairava na mente de todos ali, até que um alarme começava a tocar repetidamente.



De repente ouvia-se estampidos de vários disparos, um pouco abafado, visto que eles estavam em uma sala mais interna do prédio. Um tumulto começava dentro do Elísio, algumas pessoas gritavam e alguém abria a porta da sala de reuniões apressadamente. Era Máximus, o primigênie Brujah. Ele dizia com uma frieza sem igual, como se estivesse falando de algo tão natural como levantar da cama.
- Estamos sob ataque do Sabá.
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Mensagem por @nDRoid[94] Sáb Out 07, 2017 7:44 pm

A hora da apresentação havia chegado. Kamila convida o tecnocrata a caminhar pelos corredores do Elísio, rumo a sala do Príncipe. O novo Príncipe. Provavelmente, seria a primeira vez que o Regente executaria a tradição da Hospitalidade em sua existência. Seria interessante observar um cainita em um ambiente tão inóspito para si.

*Mas os Sangue Azuis são criados para isso, não é mesmo?*

Ele observa cada rosto e cada local do solo sagrado, acompanhando a danse macabre como todo Membro deveria fazer. O Regente Krum os esperava e, momentos antes de entrarem, um ancião da sala do Príncipe. Ele era literalmente um ancião, um velho; na aparência e nos trajes.

*Ele não deve andar assim nas ruas sem utilizar de meios para ofuscar-se. Ele não tem cara de ser idiota ao ponto de não fazer ao menos isso!*

Malik apenas cumprimenta o velho com um menear de cabeça, entrando na sala com os outros. Crow estava ali, trajando um terno. Um Ventrue da cabeça aos pés. Krum se antecipa e faz a apresentação dos jovens acólitos de sua Capela. Aquele evento seria marcante na vida do neófito, era a primeira vez que se apresentava a um Príncipe desde sua apresentação formal no Principado de New York junto a sua sire. Não havia mais Masika para lhe guiar, ele havia finalmente se tornado um Membro desgarrado de sua origem. Trilhava seus próprios caminhos!

Assim que Krum termina, o magus complementa.

'- Regente Crow, como o meu Primógeno me apresentou, sou Rami Malik, cria de Masika st. John, da Capela de New York. Eu pesquisava atividades infernalistas e acabei sendo guiado até os teus Domínios, onde descobri uma célula destas criaturas nefastas. Estou aqui como mais um Membro de meu clã, devoto a servir as Tradições de nossa Seita e combater o mal que espreita Denver, seu Domínio.'

Ele é sucinto e se cala rapidamente. Esperava apontamentos de Crow. Após isso, ele estaria aceito na comunidade de Membros daquela cidade. Entretanto, algo muito estranho acontece. As luzes se apagam e o ressoar de uma sirene se inicia. O ancião que antes saira, retorna com um aviso intragável. Era o Sabá que atacava.

'Ativação dos Sentidos Aguçados'

Com os seus sentidos em alerta, Rami conseguia captar melhor as pessoas que ali estavam. Ele observa tudo que acontecia e esperava uma reação dos anciãos, afinal ele nunca havia enfrentado o Sabá diretamente, seria a primeira vez. Mas não tinha medo, sua vontade era imensa diante de novo mundo que se abria ali.
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Mensagem por Ignus Dom Out 08, 2017 7:51 am

- Senhor Crow, estes são dois prodigiosos neófitos de nossa capela Tremere, Kamila, “minha prole" e Rami Malik, cria de Masika St. John, Tremere da Capela de New York. Ele integrou nossa capela recentemente e veio cumprir a Tradição da Apresentação. Rami fez algumas descobertas interessantes. Ele e Kamila investigaram o “buraco” que surgiu no cemitério. Rami descobriu que o local foi usado por um perigoso e poderoso bando infernalista do Sabá que estava conjurando uma criatura vinda direto dos infernos para espalhar a destruição sobre a terra. Por sorte algo deu errado e o bando foi destruído pela própria criatura que também parece ter encontrado um trágico fim na mesma noite. Estamos estudando o caso mais a fundo e assim que tivermos algo de concreto traremos para a Coroa de Denver.


"Infernalistas? Mais essa agora. Se já não bastassem Lupinos, anarquistas, caçadores de bruxas e membros 'normais' do Sabá agora também tenho infernalistas na minha cidade. Talvez seja esse tipo de sucessão de problemas que tenha motivado Kate a não se agarrar ao Trono até o limite de suas forças. Talvez eu tenha de trocar meu alvo prioritário da célula Saba que Máximus mantém sob observação para essa célula infernalista."

-Fico grato pelos esforços do preclaro clã Tremere. A identificação precoce de ameaças é a melhor maneira de reagirmos apropriadamente a elas. - Henry então fala para os neófitos, simulando estar mais acostumado com aquele ritual do que realmente estava - Por favor, não se acanhem. Aproximem-se.



'- Regente Crow, como o meu Primógeno me apresentou, sou Rami Malik, cria de Masika st. John, da Capela de New York. Eu pesquisava atividades infernalistas e acabei sendo guiado até os teus Domínios, onde descobri uma célula destas criaturas nefastas. Estou aqui como mais um Membro de meu clã, devoto a servir as Tradições de nossa Seita e combater o mal que espreita Denver, seu Domínio.'


Henry muitas vezes fora deliberadamente omisso ao tratar com autoridades para se colocar em uma posição mais favorável. As palavras de Rami ecoam em seus ouvidos como as de alguém que estava jogando de acordo com aquela cartilha.

" 'Onde descobri', verbo no tempo pretérito. Se ele é um estrangeiro e descobriu - no passado - algo aqui em Denver antes de vir ter com o Príncipe significa que tínhamos um neófito Tremere perambulando por aqui sem se apresentar? Se for isso mesmo estamos diante de uma violação à quinta tradição. Não posso começar meu principado deixando isso ser ignorado, mas preciso me esforçar para não parecer despótico, sobretudo porque ele descobriu algo de útil. Acho que vou dar corda para ele se enrolar e confirmar que não se apresentou tempestivamente. Depois disso perguntarei o que o Regente pensa de seus neófitos quebrando as tradições para forçá-lo a me apoiar. Não pretendo lhe impor uma pena dura, mas algo como um ano e um dia de serviço à Coroa talvez seja adequado. Além de marcar posição ainda colocaria mais um subordinado a minha disposição"

-Estou impressionado com sua descoberta. Por favor conte-me mais sobre sua investigação, Sr. Malik.


Antes que Rami, Kamila e Victor pudessem se retirar deixando Crow na sala as luzes do recinto se apagavam e eles ficavam no completo escuro.
- Que estranho! Acabar a energia assim de uma hora para outra... Comentava Kamila despretensiosamente, embora uma sensação de que algo estava errado pairava na mente de todos ali, até que um alarme começava a tocar repetidamente.


"Parece que minha coroação não será tão pacífica como eu esperava."

Crow se levanta imediatamente. Ele ainda não tinha certeza do que estava acontecendo, mas decerto não pretendia ficar sentado aguardando que o que quer que tivesse ensejado o disparar do alarme chegasse até ali antes de reagir.


De repente ouvia-se estampidos de vários disparos, um pouco abafado, visto que eles estavam em uma sala mais interna do prédio. Um tumulto começava dentro do Elísio, algumas pessoas gritavam e alguém abria a porta da sala de reuniões apressadamente. Era Máximus, o primigênie Brujah. Ele dizia com uma frieza sem igual, como se estivesse falando de algo tão natural como levantar da cama.
- Estamos sob ataque do Sabá.


"Suponho que seja apropriado a um Principado que se iniciou com um duelo com um Lupino que a coroação envolve um ataque Sabá... Muito bem. Quais as minhas opções? Em regra em meio a um ataque temos de escolher entre correr ou lutar. Nas duas ocasiões em que estive em meio a um cerco Sabá eu optei por fugir. Mas naquelas vezes eu não era o comandante-em-chefe do lugar. Se eu correr ficarei desmoralizado. Ainda mais se o fizer em frente a dois dos Primógenos. Não. Uma retirada apenas deve ocorrer em último caso. A princípio meu comando será o de resistir, não o de fugir. E resistir com bravura. Além disso, se realmente for um cerco, certamente os inimigos tem homens posicionados em frente às saídas, esperando por membros da Camarilla correndo para fora em pânico. É melhor não facilitar o trabalho daqueles que querem nos exterminar."

Henry sabia que cabia a ele comandar. E ele deveria fazê-lo sem exitar, por mais que em seu interior não tivesse certeza do que deveria fazer. Diabo, ele mal conhecia a planta do Elísio para falar a verdade, mas ele teria de se virar com os recursos que tinha à mão.

-Se eles estão tão ávidos por encontrar a Morte Final que optaram por vir a nossa casa em vez de esperar que fôssemos buscá-los na deles, que assim seja. Vamos exterminar esses invasores -Crow lembra do barulho que Máximus fazia a cada passo que dava com aquela armadura pesada dele e começa a formular um plano em sua mente -Feiticeiros, quero vocês em fila atrás de mim. Como a visibilidade está reduzida quero cada um de vocês com a mão esquerda no ombro do cainita a sua frente para que não nos separemos. Usarei os dons do sangue para ofuscar a nós quatro. Permaneçam próximos e em silêncio enquanto nos movimentamos. Sr. Máximus, com sua armadura seus passos são barulhentos demais para que eu possa ofuscá-lo também. Quero o Sr. indo a nossa frente, guiando o caminho em direção ao ataque. O Sr. não poderá nos ver, mas nós estaremos 3 passos atrás do Sr. e o apoiaremos na incursão. Não se esqueçam de fortalecer seus corpos para o combate no caminho.

{3pds em destreza}
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Mensagem por Abigail Dom Out 08, 2017 10:36 am

Ivan Markov; PS: 07/15; FV: 7/7; Vitalidade: ok

Ivan Markov seguia o padre que saía da área comum da igreja, entrando por um corredor na lateral dos bancos chegando até o fundo da igreja, onde estaria o altar, do outro lado da parede. Ali havia uma escada que descia para o subterrâneo e uma porta de madeira. O “padre” a abria esperando Markov passar por ela. Do outro lado Ivan se via em um lugar mais rústico. Era um salão grande, retangular e comprido. Estava escuro, suas paredes eram de pedra, e tochas fixadas nessas paredes iluminavam o ambiente. A decoração também era rústica. Havia estantes de livros, algumas mesas, cadeiras e assim que Ivan entrava as pessoas paravam o que estavam fazendo e o fitavam.
- É ele? Perguntava um sujeito feio e magrelo.
- Sim é ele! Uma voz feminina ecoava atrás de Ivan enquanto uma mulher se revelava perto da porta. Desde que entrou, Markov podia jurar que não a tinha visto ali. – Venha! Dizia ela para Ivan, o conduzindo até o centro do salão, que também tinha piso de pedra. A mulher era bonita, cabelos negros, pele pálida e magra. Além dela e do padre, o sujeito baixinho e horroroso, monstruoso, também se aproximava. Um sujeito estranho com um capuz na cabeça também se aproximava e juntamente com Ivan todos eles formavam um círculo. O Bando de Ofélia faria o Rito de Aceitação de Ivan.
- Este é nosso irmão Ivan Markov que, como eu disse, está se juntando a nós. Dêem às boas vindas à ele. Dizia Ofélia.
O padre era o primeiro. Ele se colocava à frente de Ivan dizendo enquanto oferecia um crucifixo como presente: - Eu serei seu irmão e seu sacerdote de bando, John! Após Ivan aceitar o crucifixo o sujeito baixinho o monstruoso trazia um pouco de sangue em uma pequena vasilha:
- E eu sou seu irmão Peter! Por favor aceite esse nobre presente de om grado!
Em seguida o sujeito de capuz se revelava. Ele era diferente de tudo que Ivan já tinha visto. Ele tinha três olhos, sendo o terceiro olho entre os outros dois, na testa. Ele também trazia sangue em uma cuia, o entregando para Ivan Markov beber.
- Sou seu irmão de sangue Lawrence!
Por fim Ofélia também recebia Ivan. – Meu nome é Ofélia, sua Ductis! Aceite este presente de bom grado! Dizia ela entregando uma adaga ornamentada para Ivan Markov. – Que esta lâmina esteja mais afiada que a língua de uma velha fofoqueira para lhe ajudar em momentos difíceis.
Ivan sabia que alguns cainitas não eram bem recebidos em seus bandos. No entanto, no seu caso, ele tinha sido muito bem recebido.
- Em seguida faremos a Valderie! Dizia Ofélia.
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Mensagem por Ignus Dom Out 08, 2017 11:24 am

PS: Por favor não esqueça da qualidade Veterano de meu personagem, se aplicável, naturalmente.
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Mensagem por Abigail Dom Out 08, 2017 12:25 pm

Rami Malik; PdS: 04/10; FV: 8/8; Vit.: Ok;
Henry Crow; PS: 12/15; Força de Vontade: 08/10; Vitalidade: ok; destreza +3




O ataque Sabá pegava a todos de surpresa. Rami ficava incrédulo e Crow sentia a ousadia dos invasores. Rami aguçava seus sentidos. Tornado a visibilidade menos difícil e agora ele podia ouvir claramente os vários disparos de arma de fogo dentro e fora do Elísio. Disparos de armas curtas e rajadas de metralhadoras. O lugar parecia um campo de guerra. Uma explosão estremecia as paredes do prédio enquanto um clarão como um relâmpago vinha da janela iluminando momentaneamente o ambiente em que eles estavam. Em seguida vários gritos, de desespero, medo e dor. Era impossível saber, pelo Rami e Crow escutavam, de que lado vinham os gritos, se dos aliados ou dos inimigos. Certamente dos dois lados.
Crow, Rami, Kamila, Máximus e Victor saíam da sala de reuniões e caminhavam agora pelos corredores.
- Vamos nos reunir com os outros no salão principal. Muitos dos nossos estão lá. Dizia Maximus.
A cabeça de Rami começava a doer com o barulho do alarme, pois sua audição estava amplificada. Por sorte o som era interrompido. O sistema de alarme avisava por um curto período, apenas o suficiente para os Membros saberem o que passava. Crow por sua vez intensificava as suas habilidades físicas com o uso do sangue e cobria a si e a seus aliados com as sombras.
-Feiticeiros, quero vocês em fila atrás de mim. Como a visibilidade está reduzida quero cada um de vocês com a mão esquerda no ombro do cainita a sua frente para que não nos separemos. Usarei os dons do sangue para ofuscar a nós quatro. Permaneçam próximos e em silêncio enquanto nos movimentamos. Sr. Máximus, com sua armadura seus passos são barulhentos demais para que eu possa ofuscá-lo também. Quero o Sr. indo a nossa frente, guiando o caminho em direção ao ataque. O Sr. não poderá nos ver, mas nós estaremos 3 passos atrás do Sr. e o apoiaremos na incursão. Não se esqueçam de fortalecer seus corpos para o combate no caminho.
Victor saía do manto que cobria Crow, Kamila e Rami. Caminhando lado a lado com Máximus, na frente, ele acendia uma pequena tocha de fogo em sua mão. Agora era possível enxergar claramente o caminho.
- Rami e Kamila, fiquem na cobertura do príncipe. Dizia o Regente Tremere. – Não podemos ficar no completo escuro. Alguns vampiros do Sabá tem seus poderes amplificados com as trevas. Eu e Máximus iremos na frente. Máximus, o Elisium tem algum tipo de gerador de energia próprio? Perguntava Victor, que parecia preocupado em deixar o lugar escuro.
- Sim, ele é ativado automaticamente após 5minutos sem energia. Respondia Máximus.
- Ótimo, assim que a luz voltar teremos mais vantagens sobre os Lassombra. Victor parecia conhecer bastante sobre os clãs inimigos do Sabá. O que era esperado por um Feiticeiro de sua idade.
Após alguns minutos o grupo chegava ao salão principal do Elisium onde estavam a maioria dos vampiros da Camarilla, onde todos estavam aguardando o novo príncipe quando terminasse a reunião da primigênie. Rami e Crow estavam na parte de trás do salão, enquanto a parte da frente era onde dava para a entrada e a saída do Elisium. Em outras palavras eles e o sabá certamente estariam em lados opostos do salão, se é que o Sabá já tinha chegado àquele ponto.
Havia gritaria, do lado de fora. Pelo fogo de Victor era possível ver que um grupo de vampiros estava amontoado no centro do salão. Praticamente toda a população Camarila da cidade. Homens de terno e armas na mão estavam em volta do grupo de vampiros, provavelmente carniçais e seguranças do Elisium. Um deles, ao ver Máximus e Victor, vinha correndo falando com Máximus. Ele estava com um ponto eletrônico no ouvido e dizia:
- Senhor, estamos com sérios problemas! O Elisium está cercado. Eles tem franco atiradores em várias posições lá fora. Já perdemos muitos homens. Nossos atiradores de elite no teto do prédio foram mortos, bem como os da entrada. A última linha de defesa é aquela montada ali na porta. Todos os vampiros que estavam aqui dentro estão ali reunidos.
Assim que Rami e Crow olhavam para  a porta eles viam um time 10 seguranças com suas armas apontadas para a porta, que estava trancada.
Kate, a antiga príncipe agora primigênie Toreador, ao ver Màximus caminhava rapidamente até ele. Ela não percebia Crow, nem Rami e nem Kamila.
- Máximus, precisamos sair daqui, é muito perigoso ficar! A cidade está toda sem energia! Eu liguei para o chefe de polícia e ordenei para enviarem todas as viaturas para cá. Mas isso no máximo vai apenas atrasá-los, não evita-los.
- Sim, se eu fosse fazer um ataque eu pensaria em uma forma de segurar a polícia. Além disso.... Creio que o Sabá tenha pego muitas informações de um traidor da Camarilla. Eles sabem o que estão fazendo. Portanto Kate, acredite em mim, as rotas de fuga estarão comprometidas e se eu fosse você não confiaria na blindagem do seu carro. Ela tem um limite. Respondia Máximus
Nisso o primigênie Nosferatu Marcus, também se aproximava, juntamente com William.
- A cidade está toda sem energia. Danificaram a estação de distribuição de energia. Afirmava Marcus.
- Já era para o nosso gerador de energia estar funcionando. Comentava William, o ex-Senescal.


Última edição por Rian em Dom Out 08, 2017 3:56 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Han Dom Out 08, 2017 1:40 pm



O silêncio total só era interrompido pelo barulho de nossos passos que trilhavam um caminho que parecia restrito a poucas pessoas. O padre me guiava por um corredor de pedra orneado com tochas e móveis de aspecto rústico. O lugar me fazia refletir o quanto velho era aqueles corredores... e quantas histórias já passou por essas pedras frias que compunham o corredor...



O padre chega a uma porta e logo estamos numa espécie de salão. Alguns membros pareciam aguardar pela minha vinda. Um sujeito carente de beleza sussurra alguma coisa que era respondido por uma bela mulher que surgia atrás de mim. Com certeza ela estava usando os dons cainitas para se manter invisível aos meus olhos, pois acabo de passar pela porta e não a percebi. Não sou tão desligado assim... A bela morta viva me convida ao centro do salão, não faço objeção. Ao centro, todos os outros presentes ali no salão se aproximavam de mim, e então a mulher falava:



 - Este é nosso irmão Ivan Markov que, como eu disse, está se juntando a nós. Dêem às boas vindas à ele.



Então é isso, um rito de aceitação. O pouco tempo de convivência com meu tio e sire Dmitry, foi insuficiente para que eu tomasse conhecimento sobre essas cerimônias formais de nossa seita. Ainda tenho muito a aprender... O padre toma a iniciativa de ser o primeiro a se apresentar e me presentear com um crucifixo.



 - Eu serei seu irmão e seu sacerdote de bando, John!



Estendo minhas mãos e pego o crucifixo. Humildemente abaixo minha cabeça em sinal de respeito e agradeço John, meu novo companheiro de bando e sacerdote.



- Obrigado pelo presente, e por me aceitar em seu bando, sacerdote!



após o padre, o sujeito que a pouco indagava sobre eu ser eu, se aproxima com uma vasilha que parecia conter sangue. Inevitavelmente aquele sujeito me remetia ao Quasimodo, nobre personagem da ficção. Pego seu presente com a mesma cortesia que recebi o do padre.



- E eu sou seu irmão Peter! Por favor aceite esse nobre presente de om grado!



- Prazer em conhece-lo Peter, espero ter grandes conquistas ao teu lado! obrigado por me aceitar em seu bando. Aproximo a vasilha de meus lábios frios e a inclino para que o sangue escorra pela minha garganta alimentando meu corpo sem vida.



Um terceiro membro do bando se aproxima. Esse tinha um ar misterioso e místico. Quando ele retirou o seu capuz, pude notar um terceiro olho em meio aos seus. Confesso que fiquei bastante surpreso, pois nunca tinha me deparado com aquilo. Mas contive minha reação para não constrange-lo. Ele me oferece uma cuia contendo mais sangue.



- Sou seu irmão de sangue Lawrence!



- Prazer Lawrence! Acredito ter muito a aprender com você irmão, obrigado por me aceitar. Consumo o presente dado por Lawrence imediatamente. Após Lawrence, agora aquela bela mulher é quem se aproximava, acredito que seja Ofélia por ser a única mulher naquele ambiente.



– Meu nome é Ofélia, sua Ductis! Aceite este presente de bom grado!




Ela me presenteia com uma adaga tão bela quanto ela, e como os outros presentes, recebo deixando transparecer a satisfação em minha face. - Obrigado minha ductis! Espero somar positivamente em seu badno que agora chamo de meu bando também.



Após as apresentações, ela fala algo sobre Valderie. Esse ritual eu conheço, é o tipo de laço que sela a lealdade do grupo o deixado mais uniforme como uma unidade sólida. Aceno positivamente com a cabeça esperando que iniciem o ritual.
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Sangue Ruim - Um Novo Começo Empty Re: Sangue Ruim - Um Novo Começo

Mensagem por @nDRoid[94] Seg Out 09, 2017 12:39 am

Spoiler:

Agora, eles estavam em guerra. Crow toma as ordens para si e lidera um primeiro plano de evacuação para os Membros ali presentes. Rami obviamente não gasta seu vitae, afinal estava enfraquecido e as atividades da última noite não haviam permitido que ele caçasse. Ele segue logo atrás do Ventrue, segurando em seu ombro, sendo seguido por Kamilla. Ele observava o Regente Krum por todo o caminho, iluminando os corredores até o saguão, onde os Membros da Corte esperavam.

*Vieram todos ter com o novo Príncipe. Alguém de dentro informou o que acontecia aqui esta noite!*

A cabeça ainda pulsava pela excitação excessiva das sirenes, mas o Tremere permanece com seus sentidos aguçados, a fim de estar um passo a frente dos inimigos. Ele aproveita que estava coberto pelo manto das sombras do Sangue Azul para utilizar de sua visão mais aguçada para perceber as nuâncias das auras dos presentes e quantificar, talvez, quantos inimigos estavam ao redor do Solo Sagrado.

'Ativação de Percepção da Aura.'

Ele escutava todas as conversas que ocorriam na sala, as que ocorriam próximas e aquelas que se desenrolavam entre os Membros amontoados. O traidor estaria ali dentro? Talvez as auras revelassem alguma coisa!
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Mensagem por Winterfell Seg Out 09, 2017 2:35 am

- xXx -

Certamente essa noite bizarra dizendo o mínimo... não estava em meus planos. Meus planos eram elaborados de forma lenta, porem segura. Considerando sempre o maior ganho pelo menor risco. Pensamento cuidadoso e ação estratégica. ... Tudo que essa noite não tinha sido... Puta que pariu, que noite infernal. Perdi a conta de quantas vezes quase rodei só nos últimos minutos!!! O risco não tinha sido apenas real, mas sim dolorosamente marcado em minha carne...

Consigo sentir o vento passando e a poeira se prendendo aos talhos no meu tronco. Meu peito aberto como a xereca de uma puta... Porra!!! ... o que pensar? É foda, mas mesmo eu (que tanto considero minha inteligência) estava ficando sem ideias. Situação fodida! CA-RA-LHU-DA de tão fodida! ...Nunca tive que improvisar tanto em minha vida e não-vida juntas (e sempre DETESTEI improvisar)! uma mostra de como tudo tinha saído de controle (se é que em algum momento chegou a estar) Puta que pariu... Serio... é difícil descrever essa noite. Tão difícil que nem vou tentar. Era mais prudente rever e terminar de absorver esses acontecimentos quando tivesse alguma privacidade, (O que não era o caso no momento).

Além disso mesmo que ainda tivesse de “digerir” muita coisa do que aconteceu, não sou tolo o suficiente pra ignorar o presente, que também requer atenção.

(Baruch King) -- Nos encontraremos, alguma noite, Devourers. Fiquem com isto... - Baruch escrevia em um pedaço de papel um número de celular. -- Mantenham contato.

Concordo com a cabeça e aceito o contato (papel) que logo levo ao bolso e então o cumprimento com um firme aperto de mão e olhando seriamente para o Inquisidor, como quem reconhece um Irmão, digo: – Não confio na segurança desses dispositivos então não posso lhe deixar um número, mas você nos achara se procurar por nos. Continuo olhando nos olhos dele, enquanto digo sem soberba ou arrogância, mas sim como uma promessa. Uma prova de nossa determinação e empenho a causa. – Nós faremos notar onde estivermos. Por fim, sorrio aquele sorriso característico, apenas o definir de um dos lados da face, sem chegar a mostrar os dentes. – A Inquisição merece mais Irmãos como você. Também mantenha contato.                

...

(Anne) - Ótimo. Realmente gostaria de compartilhar com vocês, mas preciso retornar urgente à Inquisição. Espero que vocês possam triunfar sobre a Bastarda local. Um bando como o Devourers será sem dúvida uma grande ajuda aos irmãos da Espada de Cain desta cidade. Dizia ela aos três neófitos.
- Informarei ao arcebispo do Colorado sobre o que aconteceu aqui hoje. Não tenho dúvidas que após o que houve aqui o nome de vocês ecoará entre as fileiras do Sabá. Seus feitos precederão seus nomes e talvez vocês nem fazem ideia do quão grandioso isso irá repercutir. Anne olhava para a chuva que lavava seu rosto e após "engolir seco" como se algo estivesse preso na garganta, ela enfim admitia: - Confesso que a inquisição e especialmente eu e Baruch devemos muito a vocês. As coisas fugiram um pouco do controle e se não fosse essa ajuda inesperada, estaríamos em maus lençóis. Por isso, espero algum dia poder retribuir esse favor. Até lá, não morram em vão! Anne deixava um endereço e um número de telefone por onde os neófitos poderiam escrever uma carta ou fazer uma ligação para contatar Anne ou Baruch, caso algum dia precisassem de uma mãozinha da Inquisição. Em seguida ela pousava sua mão sobre Baruch, que também agradecia e se despedia. Anne e Baruch sumiam em uma sombra surgindo em outra sombra na superfície do cemitério, 40metros acima de onde estavam. Era como se ela usasse as sombras como uma espécie de portal de teletransporte.

Como fiz com sua Cria, aceito o contato (papel) da Inquisidora, que logo levo ao bolso e então a cumprimento com um firme aperto de mão. – Nada revela melhor os méritos de alguém, que o calor da forja. Todos fomos duramente martelados esta noite, o que só fez afiar nosso gume, enquanto quebrou martelo e bigorna. No final das contas, depois do que enfrentamos juntos está noite, palavras não eram necessárias. Olho seriamente para a Inquisidora, me despedindo como quem sabe que isto não é um “fim”, mas sim apenas o “inicio”. – Que nós estejamos ainda mais afiados quando voltarmos a nos encontrar.  

Estava um lixo, (Vitalidade: Espancado - Agravado...) mas afasto o cansaço físico e mental da melhor forma possível. Ignorando minhas feridas (que a proposito doíam pra cacete...) enquanto ajo com dignidade e altives perante os inquisidores. Os dois em debito comigo. Isso era tão saboroso quanto a vitae que tomei a pouco, ainda que me trouxesse uma espécie de saciedade diferente.

Eles por fim desapareciam em seu próprio jogo de sombras. Realmente essa “habilidade” dos Lasombra vem a calhar. Mais um poder a me interessar... outra fome a saciar, ainda que seja uma questão para outro momento. De qualquer forma, agora temos de sair daqui. – Lionel, Franchesca...    

- xXx -

O torpor vai passando e com a vinda da consciência observo um teto descascado e meio bolorento. Com a testa franzida, ainda meio grogue vou afastando a inconsciência e voltando a lucidez. Lembrando de supetão, a noite alucinada que tive ontem. Caralho! O que me leva a levantar rápido, sentando com tudo e consequentemente sentir meu peito arder como o inferno. – Harr! CACETE! Vou voltando a deitar devagarinho, enquanto levo a mão a ferida sentindo a área pegajosa. Nos fugimos pouco antes do amanhecer e não pudemos ir mais longe, mau tive tempo de me cobrir com solo antes de apagar. Então não tinha tido tempo de me regenerar. Vou fazer isso agora. Vou me levantando devagar desta vez e rumo a um espelho qualquer pelo quarto, onde de frete para ele me dispo. Dando uma olhada melhor em todo “prejuízo” que ainda ostentava. É... Tava feio o negocio... lanhado em tudo que é lugar, mas especialmente no tronco. Acho que dá pra curar, mas essa parte do peito devo ter de moldar (vicissitude) ou vou acabar com uma cicatriz. começo a me concentrar, deixando que a vitae flua. Irrigando e reparando o tecido lesionado. (Gatando sangue para me curar).        

Depois disso vou até a cama e recolho a terra que usei em meu repouso diurno. Não posso desperdiçar o pouco que está comigo. E a bem da verdade, Terei de voltar a casa da Mary logo, ou ela pode ficar preocupada e fazer uma besteira que nos exponha. Mas em contrapartida também não queria expola a Lionel ou Franchesca, já que ainda estava pensando na melhor forma de usa-la, então: por hora uma ligação deve ser suficiente. Ao menos por um tempo, e tempo é justamente o que preciso por agora. Tenho coisa pra caralho pra fazer “pra ontem”. Pra começar tenho de terminar de me curar, penso voltando ao espelho e observando se nenhuma lesão foi negligenciada. Sinto-me bem mais forte que antes. Primeiro o Algoz e depois o Infernalista. Sorrio para o espelho. Quero mais. E esta cidade estava repleta de Bastardos (camarillas) dos quais beber... Enfim, Vou indo ao banheiro tomar um banho rápido, coloco outra muda de roupas e guardo estas roupas em frangalhos dentro da mochila. Agora não a mais obstáculos com a Mary e para ela continuarei a ser o John White, ao menos enquanto isto ainda for conveniente. Contudo, tenho de confirmar o posicionamento do meu Bando de uma vez. Afinal queria me assegurar que eles me apoiariam como Ductus, antes de me apresentar como tal. Já que as palavras de Anne tinham valor, mas o determinante seria o nosso “consenso”. (Ou a minha habilidade de convence-los é claro, pois de uma forma ou de outra, o posto seria meu). Com o apoio deles e já estabelecido, vamos voltar ao Convento e formalizar nosso bando. Com o que fizemos se espalhando, nosso bando devia ser oficializado sem maiores problemas. Vou deixar essa cicatriz no peito um pouco mais. Digo levantando um pouco a camisa e olhando as marcas das garras do hibrido, ainda visíveis mesmo depois da regeneração. Pode ser útil como uma “prova” da minha capacidade e da veracidade da nossa participação ontem. Ainda tinha muito no que pensar, como Miesha, e claro ...Ivan. Fico puto só de lembrar desse Chupa Rola. Você não podia me poupar o trabalho e ter morrido? Provavelmente muito em breve teria de lidar com esse puto. Ele nunca foi muito paciente, afinal de contas. Enfim Também vou ter de fazer meus preparativos.    

“Toc Toc Toc” Alguém batia na porta. E depois mais uma vez, com mais insistência. - Marko? – precisamos acordar o Lincoln. Eu quase derrubei a porta e ele não deu sinal de vida.

Abro a porta a convidando a entrar. Assim que sua voz, denuncia sua identidade. Depois fechando a porta atrás de nós, nos dando alguma privacidade. – Embora seja novo, ele já precisa de muito sono. Infelizmente ele ainda deve dormir por pelo menos uma hora e meia. (Já que dormimos no convento em uma ocasião passada, Marko sabe a media de sono de Lincoln).  – Melhor que adiantemos o que pudermos com esse tempo, você já conseguiu se reestabelecer? Pergunto enquanto a observo, interessado em saber tanto de sua saúde, (vitalidade - dano), quanto se ela se alimentou.

– Não podemos deixar Lincoln desguarnecido, portanto fique por aqui e se alimente dos hospedes e do proprietário se precisar. Só tenha cuidado para não chamar muita atenção, nem levantar suspeitas no processo. Embora tivesse um gosto bem extravagante, a cantora sabe que estamos relativamente perto do cemitério e que temos de ser discretos. Portanto não creio que ela vá opor resistência ao que mencionei. – Como você tem mais “finesse” que nosso companheiro, também providencie um barril para a alimentação dele. Termino com a parte dela expondo a minha. – Como essa área ainda é perigosamente próxima de nossa ultima localidade, (me referindo ao cemitério) – vou me valer de meus dons e avaliar o perímetro furtivamente, além de conseguir um meio de transporte que nos sirva. E me alimentar. – Depois que Lincoln acordar, enquanto já estivermos nos deslocando. Poderemos conversar com uma segurança maior. Olho para ela vendo se a algum protesto ou negativa ao que mencionei. (Caso ela proteste a cena deve ser interrompida aqui, e irei dialogar com ela. Caso ela não refute o que disse a cena prossegue).            

Caso me embosquem é melhor garantir que eles consigam fugir e me auxiliar posteriormente. – Caso não volte em até duas horas, você deve supor que fui comprometido. Lincoln também sabe a localidade do convento, mas... Me aproximo dela, falando e endereço do lugar bem baixo, o suficiente apenas para que ela escute. – Se a situação for extrema, deixe-nos para trás e vá a este local. É importante que ao menos um de nós avise-os que cainitas conhecedores da localização deles foram capturados e que consequentemente o reduto estará comprometido. Afinal era preciso não destruir o nome que estávamos começando a criar, e salvar uma inquisidora e depois destruir um convento meio que se anulavam...  

- xXx -

(OFF. Consegui averiguar a área, arrumar a locomoção e me alimentar? Você pretende pular essa parte? Caso você pretenda pular segue a continuação abaixo).

A besta o estava dominando. Seus olhos estavam vermelhos como sangue, com um contorno negro sob as pálpebras e suas presas não retroagiam mais. Qualquer pessoa que passasse por ele, notaria que algo não estava certo. - E agora, pra onde vamos? Perguntava Lincoln com uma voz meio gutural enquanto soltava alguns gemidos de dor.


– Estamos em uma área visada e a sua corpulência se destaca muito, já consegui um carro então vamos usa-lo tanto como cobertura como meio de transporte. Aponto com a cabeça para o barril providenciado pela Franchesca. – Mas primeiro, bom apetite.
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Mensagem por Abigail Ter Out 10, 2017 10:32 am

Ivan Markov; PS: 08/15; FV: 7/7; Vitalidade: ok


Após o rito de aceitação, a ductus não perdia tempo e pedia para iniciar o ritual da Vaulderie. O sacerdote buscava uma navalha especial, com um cabo ornamentado em pedras vermelhas que imitavam gotas de sangue, além de um recipiente. Juntamente com Ivan eles faziam um círculo e todos ficavam em silêncio. A face dos vampiros estavam meio alaranjadas, reflexo do fogo das tochas que iluminavam o local.

O sacerdote começava o ritual cortando o próprio pulso com um gesto solene derramando um pouco de seu sangue no recipiente, que em seguida era passado para o próximo do círculo, juntamente com a navalha, até que chegava a vez de Ivan cortar sua carne e também derramar seu sangue.
Assim que o recipiente voltava para as mãos do sacerdote ele fazia uns gestos com as mãos e pronunciava algumas frases em um idioma que Ivan desconhecia, talvez latim? Algum idioma esquecido? Após o pronunciamento de suas palavras profanas, ele bebia um gole e o recipiente era passado a cada um do círculo, até que chegava a vez de Markov, que também bebia um pouco daquele sangue amaldiçoado se vinculando com os demais cainitas que ali estavam.

Spoiler:

Alguns minutos se passavam, enquanto o sacerdote guardava os instrumentos do Ritutal e o bando começava discutir sobre o que seria feito naquela noite. Os efeitos da Vaulderie começavam a aparecer. Ivan começava a sentir sensações estranha em relação aos seus companheiros. Em relação a Lawrence, ele não sentia nada e poderia mandar Lawrence “se fuder” sem nem pensar duas vezes, embora não alimentasse antipatia por ele. Apenas não fazia diferença. Talvez o vinculum com Lawrence não tinha surtido efeito.

Por outro lado os sentimentos em relação a Ofélia e o Sacerdote do bando eram agora muito fortes e Ivan estaria disposto a usar seus próprios recursos em nome de Ofélia e faria qualquer coisa pelo Sacerdote, inclusive colocando sua vida em risco.
Em relação a Peter, o sujeito feioso, por outro lado, Ivan sentia algo muito forte, tão forte ou talvez mais forte que as ligações de amor com seus entes queridos quando ainda era vivo. Ivan seria capaz de matar ou dar sua vida por Peter!


OFF: Sugiro que você dê uma olhada na tabela do Vinculum da pág. 155 do Guia do Sabá.
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Mensagem por Ignus Ter Out 10, 2017 12:43 pm

Victor saía do manto que cobria Crow, Kamila e Rami. Caminhando lado a lado com Máximus, na frente, ele acendia uma pequena tocha de fogo em sua mão. Agora era possível enxergar claramente o caminho.

Henry não pode deixara de se impressionar com aquela combustão espontânea gerada pelo Regente.

"Então as histórias de que os Tremeres podem criar bolas de fogo são verdadeiras. Interessante. Esse poder sem dúvida pode ser muito útil."

- Rami e Kamila, fiquem na cobertura do príncipe. Dizia o Regente Tremere. – Não podemos ficar no completo escuro. Alguns vampiros do Sabá tem seus poderes amplificados com as trevas. Eu e Máximus iremos na frente. Máximus, o Elisium tem algum tipo de gerador de energia próprio? Perguntava Victor, que parecia preocupado em deixar o lugar escuro.
- Sim, ele é ativado automaticamente após 5minutos sem energia. Respondia Máximus.
- Ótimo, assim que a luz voltar teremos mais vantagens sobre os Lassombra. Victor parecia conhecer bastante sobre os clãs inimigos do Sabá. O que era esperado por um Feiticeiro de sua idade.

Crow rapidamente se recorda do cerco Sabá a que ele sobrevivera em Praga. Assim que o Elísio de lá fora invadido diversas serpentes feitas aparentemente da própria escuridão começaram a atacar os presentes. Tudo levava a crer que a mesma tática seria utilizada em Denver. Muito provavelmente aquilo devia estar na cartilha padrão do Sabá de como invadir um prédio da Camarila.

Após alguns minutos o grupo chegava ao salão principal do Elisium onde estavam a maioria dos vampiros da Camarilla, onde todos estavam aguardando o novo príncipe quando terminasse a reunião da primigênie. Rami e Crow estavam na parte de trás do salão, enquanto a parte da frente era onde dava para a entrada e a saída do Elisium. Em outras palavras eles e o sabá certamente estariam em lados opostos do salão, se é que o Sabá já tinha chegado àquele ponto.
Havia gritaria, do lado de fora. Pelo fogo de Victor era possível ver que um grupo de vampiros estava amontoado no centro do salão. Praticamente toda a população Camarila da cidade. Homens de terno e armas na mão estavam em volta do grupo de vampiros, provavelmente carniçais e seguranças do Elisium. Um deles, ao ver Máximus e Victor, vinha correndo falando com Máximus. Ele estava com um ponto eletrônico no ouvido e dizia:
- Senhor, estamos com sérios problemas! O Elisium está cercado. Eles tem franco atiradores em várias posições lá fora. Já perdemos muitos homens. Nossos atiradores de elite no teto do prédio foram mortos, bem como os da entrada. A última linha de defesa é aquela montada ali na porta. Todos os vampiros que estavam aqui dentro estão ali reunidos.

"Para o bem e para o mal toda a população cainita está junta aqui. Isso significa que se o Sabá for bem-sucedido eles irão nos exterminar completamente, porém também significa que essa resistência terá toda a força da coletividade de vampiros daqui. Difícil ter certeza sobre se isso é bom ou ruim no final."

Assim que Rami e Crow olhavam para  a porta eles viam um time 10 seguranças com suas armas apontadas para a porta, que estava trancada.
Kate, a antiga príncipe agora primigênie Toreador, ao ver Màximus caminhava rapidamente até ele. Ela não percebia Crow, nem Rami e nem Kamila.
- Máximus, precisamos sair daqui, é muito perigoso ficar! A cidade está toda sem energia! Eu liguei para o chefe de polícia e ordenei para enviarem todas as viaturas para cá. Mas isso no máximo vai apenas atrasá-los, não evita-los.
- Sim, se eu fosse fazer um ataque eu pensaria em uma forma de segurar a polícia. Além disso.... Creio que o Sabá tenha pego muitas informações de um traidor da Camarilla. Eles sabem o que estão fazendo. Portanto Kate, acredite em mim, as rotas de fuga estarão comprometidas e se eu fosse você não confiaria na blindagem do seu carro. Ela tem um limite. Respondia Máximus
Nisso o primigênie Nosferatu Marcus, também se aproximava, juntamente com William.
- A cidade está toda sem energia. Danificaram a estação de distribuição de energia. Afirmava Marcus.
- Já era para o nosso gerador de energia estar funcionando. Comentava William, o ex-Senescal.

Henry quebra sua Ofuscação com o intuito de se dirigir aos presentes. Ele começa a falar com um comentário de ordem prática, mais permitindo que sua presença ali fosse notada do que por algum motivo de ordem prática.

-Se o gerador já demorou demais temos que presumir que ele não irá funcionar em absoluto. Seria coincidência demais ele tardar bem quando o Sabá cortou a energia da cidade.

"Agora eu preciso fazer com que essa multidão se sinta liderada. A pior coisa que pode acontecer é uma eclosão de pânico. Se os vampiros daqui saírem correndo em desordem eles serão alvos fáceis para nossos inimigos e cada baixa que tivermos reduzirá nossa força."

-O Primógeno Máximus tem razão. O Sabá jamais faria um ataque frontal sem manter nossas rotas de fuga conhecidas vigiadas e nós seríamos alvos fáceis nos colocando no descoberto na mira dos atiradores deles. Nossa melhor opção é confrontá-los de frente, não com eles nos atacando pelas costas enquanto corremos. Felizmente as circunstâncias fizeram com que nós não estejamos dispersos. A rigor nós estamos em superioridade numérica e temos toda a condição de esmagar esse ataque desde que não permitamos que o pânico se instale.

Crow passa os olhos ao redor. Para ser sincero ele não tinha certeza absoluta do que fazer e estava com muito mais medo do que ousava transparecer, mas ele não podia demonstrar dúvida ou fraqueza. As pessoas costumam reagir melhor a situações extremas quando há alguém lhes dando ordens, então era isso que ele faria:

-Primigênie, Xerife e Algozes presentes, eu quero vocês comigo na linha de frente. Carniçais, quando a porta se abrir eu quero que vocês disparem uma única rajada e então parem para não nos acertar quando avançarmos. E alguém me dê uma maldita arma de fogo. Aqueles com maestria em Ofuscação devem usar a disciplina para cobrir a si próprios e se possível os que estiverem próximos. Todos em silêncio para não quebrar a Ofuscação. Assim que essa porta se abrir nós que iremos atacar os tolos que pensam que podem nos acuar em nossa própria casa. Eles mal terão tempo de entender o que está acontecendo antes que nós comecemos a despedaçá-los.

{Ofuscação 5 para cobrir o grupo de Primógenos, Xerife e Algozes que serão minha linha de frente assim que ela se formar}
{1 pds em Vigor}
{1 pds em Força}
{Caso veja sinais de que a porta está sendo forçada, 1pds para ativar rapidez no próximo turno}
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Mensagem por Han Ter Out 10, 2017 12:59 pm

Após o rito de aceitação proposto pelo bando, Ofélia dá início à outro ritual conhecido pelos membros de nossa seita, Valderie. Um círculo se forma, e naturalmente me posiciono no seu limite. O sacerdote John providência as ferramentas necessárias para prosseguir com a Valderie e logo o ritual começou. De mão em mão o recipiente para até chegar em minhas mãos, que igualmente aos meus companheiros de bando sigo o rito sem questionar. O ritual acaba, e minutos após sinto uma ligação sobrenatural com o bando com excessão a Lawrence. Não que tenha criado antipatia por ele, pra ser sincero, pretendo me aproximar bastante. Fiquei muito interessado na sua peculiaridade. Agora Ofélia dá início a discussão sobre as atividades do bando naquela noite.
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Mensagem por Abigail Ter Out 10, 2017 6:47 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 08/13; Força de Vontade: 4/7 Vitalidade: Espancado (agravado) (-2 d);


Marko relembrava a noite anterior em flashs. Não tinha sido apenas um sonho ou um pesadelo. A dor era bem real, um lembrete do que se passara, uma vitória saborosa, mas dolorosa. Em frente ao espelho ele tentava reconstituir o seu corpo, fechar as feridas sobre sua carne através do uso do legado especial dos Tzmisce. No entanto, o trabalho de moldar a carne apenas trazia dor. A ferida tinha sido provocada por uma criatura sobrenatural. Era como se o ferimento se recusasse a se regenerar, pelo menos daquela forma.

Em seguida o ductus do bando saía em busca de um carro. Ele teve muito trabalho, fora muito mais difícil do que sua mente supunha. Na teoria as coisas pareciam mais fácil. Quando surgia a hora de por a ideia em prática, o vampiro percebia que ainda havia muito o que aprender.
Após perder um bocado de tempo de sua noite em busca de um carro, ele voltava para o hotel. Lincoln e Franchesca já estavam prontos. Ela havia pagado a conta, dinheiro não era muito problema para Franchesca.

Alguns minutos e passavam e o trio estava já na auto estrada, em direção ao distrito de Boulder. Após mais de uma hora de viagem eles estavam chegando ao destino. Uma casa com dois pisos e um estilo rústico em uma rua bem deserta. Não parecia ter ninguém na porta e apenas uma luz acesa em uma das janelas que poderia ser da sala de visitas. O combustível do carro, que era roubado, entrava na reserva.
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Mensagem por Winterfell Qua Out 11, 2017 3:41 am

...Marko não podia permitir que aquilo se repetisse e jogava um punhado de terra nos olhos do Híbrido. Agora, momentaneamente, sem a visão ela urrava como uma ferra, de puro ódio. Se engolir a cabeça de John White foi horrível, ela desejava fazer algo bem pior com o “irmão gêmeo”. (Híbrido – Auspícius 1) E o troco vinha rápido. Marko sentia as garras da mulher perfurarem seu peito e uma força descomunal que o jogava para longe, contra a parede. Marko sentia seus pés saírem do chão e um impulso que o fazia voar. A dor era quase insuportável. Aquelas garras deixariam uma marca permanente no peito do Tzimisce. Um sinal de uma batalha que um dia ele travara...
Na medida do possível, rangendo os dentes com a dor, vou tentando me dar uma “remendada” (por falta de uma palavra melhor), mas tinha ficado só na tentativa mesmo... QUE PORRA!!! Fico puto e empurro o espelho com raiva (sem ligar se o quebraria ou não no processo) enquanto vou tomar um banho. To estressado pra caramba... Parece que toda tensão da noite passada tinha enfim caído sobre mim. (Como a porra de uma bigorna). Harrr! Que caralho!!! Pra piorar nem dava pra relaxar no banho, meu corpo tava todo cordado e ardia pra cacete quando a agua escorria nas feridas. Saio da água fechando o chuveiro enquanto suspiro longamente, massageando as têmporas. Era tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo lá, que nem dava pra pensar direito, era uma ação desesperada atrás da outra. Por outro lado agora que finalmente deu pra dar uma “parada” é coisa demais pra digerir. Me visto e então volto a me sentar na cama, pensando mais uma vez em tudo que houve.

(John White) - Agora que Ivan me fez recuperar a memória, preciso te contar algumas coisas, caso ele me mate. Eu lembro de ouvir Miesha falando dos planos do bando. Ainda me lembro como se fosse hoje, ela dizendo que pretendia me trocar por um servo de Ivan, e este servo era você. Ouvi ela dizer que tinha visto um potencial muito grande em você, que iria presenteá-lo com o abraço e dar a você a minha aparência para que você penetrasse na Camarilla, se passando por mim, e assim conseguisse informações importantíssimas para que o Sabá triunfasse sobre a “bastarda”. Por muito tempo eu odiei estar no seu lugar e também te odiei. Preferiria mil vezes estar como prisioneiro de Miesha do que ser servo de Ivan.
Não ligo tanto pra “historinha” de John não ser irmão de Mary. É obvio que isso é um subterfugio e não sou nenhum idiota. A Inquisidora Lasombra e o diário de Gustav White eram provas da inverdade do merdinha. Ele estava dizendo “qualquer merda” no intuito de me afastar da irmãzinha. Territorialidade sem inteligência, resultando em uma mentira frágil. Irrelevante. Sua irmãzinha agora era minha e ele estava morto. Só é uma pena, não ter conseguido beber o idiota. um desperdício de vitae, (mas lembro de sua cabeça decepada sendo engolida inteira pela “Coisa”), o que mesmo me faz sorrir. Ele teve a morte que merece. O que não sai da minha cabeça é Miesha... paro de sorrir e na privacidade de meu quarto, expresso uma dor genuína. Entre meus maiores arrependimentos, estava não ter podido salva-la. Eu...eu recuei mas não perdi. Ouvir esse “pequeno relato” sobre ela e sua afeição por mim me despertavam uma dor pouco familiar... Uma culpa e arrependimento pouco usual a um egoísta como eu. Quando terminar aqui em Denver, quando enfim os Derourers não forem mais um “projeto” mais sim meu bando voltarei e a vingarei. Afinal, como a primeira cainita a reconhecer minha importância, ela merecia esse “tributo”.

Vou até o espelho meio quebrado, observando nos cacos maiores meu corpo todo ferido e ainda pensando nela... Miesha sempre foi tão habilidosa, toco a maior ferida em meu peito, sentindo-a arder mas sem recuar a mão. Percorrendo todo o corte, insensível a dor. Ela não teria a dificuldade que tive ao moldar. (e ela teria conseguido...) Pego um dos pedaços do espelho e guardo em minha mochila. Com tanto que fazer, acabei por negligenciar minha pratica. Enfim termino de colocar os tênis. Preciso começar a praticar como “se deve”, tão logo nossas questões prioritárias tenham sido sanadas.

Em seguida, ela caminhava para o lado ficando frente a frente com Marko. Após ficar em silêncio por alguns segundos Anne, com seus olhos claros dizia: - Eu vejo em você a pessoa que eu fui quando tinha a sua cidade. Você Marko, será um grande líder no sabá e eu vejo isto em seus olhos. Eu só não entendo porque John mentiu que não era irmão de Mary... Acho que ele pretendia matá-lo como Brutus matou César. Miesha realmente fez uma excelente escolha. O que eu vi aqui hoje, em suas ações, foram as ações de um verdadeiro espírito de liderança. Portanto, eu o reconheço a partir de hoje não só como um Sabá Verdadeiro, mas como um Ductus. Ductus Marko!
Cadê os Bispos dessa porra quando se precisa deles? Tinha sido reconhecido, mas ela era uma Inquisidora. Precisava de pelo menos um Bispo pra validar minha promoção, e meu bando. Além disso:

– Você não muda Ivan. Para os Tzimisces, que entendem a metamorfose como uma necessidade tão inerente quanto a própria vitae. O estado de inercia era visto como uma abominação. (Tzimisces tem que evoluir). Mas ao invés de ir além (como se espera de um Tzimisce), o Dracon tinha estagnado. (mesmo retrocedido). Você é uma vergonha, um desproposito ao sangue do Mais Velho. Não devia ser tido como um Sabá, muito menos como um Dracon e Tzimisce. E pensar o quanto já temi esse puto... Caso ele consiga sair daqui comigo, bem sei os horrores que me aguardam. Mas não o temo, nem o respeito mais. O Demônio tinha perdido “qualquer importância” para mim e por mais que seu monstruoso corpo fosse imponente (Graças ao sangue do Mais Velho). Seu próprio Ser não poderia ser mais medíocre. Ivan era simplesmente imensamente pequeno. Patético. Enquanto lutei para deixar de servir, ele voluntariamente servia a um inferior. Ele retrocedia ao ser um infernalista. E como um Infernalista me dava a prova material de sua fraqueza mental e incapacidade, expunha toda sua “pequenez”.... como uma promessa fria, forte e diabólica digo: – Seu único valor é o sangue do Mais Velho. (Ou seja ele mesmo não tinha valor nenhum). Apesar da dor física que sinto e de toda situação em que estou, lhe sorrio sutilmente. Aquele meu sorriso sem revelar os dentes nem humor, frio e astuto. – Sangue que vou tomar de volta.
Terei de lidar com Ivan. Oponentes não devem ser negligenciados, (mas sim bebidos) O sangue que ele um dia me negou, enquanto era seu servo tomarei de suas mãos a força. Ainda que preparar uma armadilha dessas proporções não vá ser nada simples...

Mas Franchesca bate em minha porta, portanto era tempo de agir novamente. Ainda a muito que fazer, a começar pelos preparativos pra nossa retirada. O lugar não era seguro, então passo algumas diretrizes a cainita, enquanto saio para providenciar nosso transporte...

Que caralho! Achar um carro que desse pra furtar, estava dando uma trabalheira do inferno! Harrr! Levo a mão ao peito com uma expressão de dor na face, enquanto o dom do sangue (ofuscação) me mantinha oculto. Isso tá doendo pra cacete. Sou um demônio, (Tzimisce) e tenho “intimidade” a inúmeras formas de “desconforto”, mas ... tem algo muito errado com esse corte! Não sou nenhum estupido e está na cara que isso vai dar trabalho pra sair .... Tempo e vitae. pra variar, tudo queu não tenho agora. Na falta de opção, teria é de ignorar essa merda e dar um jeito de fazer tudo direito. Porra se fuder! Continuo andando oculto (ofuscação) enquanto aguço visão e audição (auspícios) na busca do maldito carro e em atenção a perseguidores. Esse também tem alarme. O merda... checo outro carro Esse também. O merda! Tenho a noite toda pra isso não! e outro carro quando ISSO PORRA! finalmente encontro um. Abre awe caralho. Sem perder tempo entro no carro e dou a partida, saindo dali rápido, mas também o mais silenciosamente possível. Perdi tempo demais nisso. Não tinha dado pra comer, me curar ... Ao menos não tivemos “companhia” até agora. A Xerife e seus “socos de bazuca” são tudo que não quero encontrar. Acelero para o hotel.

Onde Franchesca e Lincoln já me esperavam. – Toma Lincoln. Lhe estendo um boné, para diminuir a visibilidade de seu rosto e as chaves do carro já que sei o quanto o motoqueiro aprecia dirigir. Depois saímos rapidamente, deixando que Franchesca lide com o hoteleiro o que na verdade ela já tinha feito. Ter alguém com os recursos da cantora vem a calhar nessas horas, ela também tem carisma e sabe lidar com barris e cainitas. Além de ser a única opção viável como Sacerdote. Julgando pela deterioração de Lincoln, ainda vou testemunhar sua aptidão (ou não) como guia espiritual, antes de ter de “bater o martelo” sobre a posição. Agora no carro em movimento, finalmente tínhamos algum tempo. Tempo que não pretendo desperdiçar.

Enquanto Lincoln dirige: – Franchesca vamos acumular a função de sentinelas. Digo já observando o transito e tentando identificar carros perseguidores, enquanto esperava que ela também fizesse o mesmo. – Não estou no humor, para um segundo Donnald. O Algoz tinha-nos pego de surpresa, o que mais ninguém faria pelo que dependesse de mim. – De qualquer forma, temos de discutir algumas coisas e o carro é privado o bastante. Lincoln, sei que chama-lo de Lionel foi apenas um subterfugio dada nossa situação ontem. Contudo, como a Inquisidora lhe conhece por este nome, e também é a ele que creditara seus méritos de combate. Melhor que você continue como “Lionel”, sua nova identidade como Sabá. Era melhor definir de uma vez, como nos referiríamos a ele. Um “Lincoln” escapando em momento improprio, podia ser bem problemático. – Pode ser que tenhamos de revelar sua identidade real ao Arcebispo, em uma mostra de “boa fé”, mas no geral você agora é o Lionel.

– Sendo sincero, vocês se mostraram companheiros muito além das minhas expectativas, e nosso valor conjunto já vem ganhando fama antes mesmo que nosso bando tome forma. O Devorers não deve tardar muito mais. Temos o reconhecimento da Inquisidora e só precisamos da “benção” de um Bispo pra validar tudo e tornar “oficial”. O que é, exatamente o que estamos indo obter de um Arcebispo. Olhando para eles: – Por isso, antes que um terceiro que não os conhece como eu, nem que lutou o que lutamos lado a lado questione nossa fidelidade, eu lhes pergunto. Vocês assim como eu, se mantem firmes no pacto de fraternidade que fizemos quando nos conhecemos?

xXx - 2425 Colorado Ave, Boulder - xXx


Chegamos ao lugar, uma casa rustica de dois andares em uma rua sem movimento. Luz na sala de visitas. – Não pare em frente Lionel, vai dar muita bandeira. Além disso, como o combustível está na reserva é melhor aproveitar o impulso o máximo que pudermos. o Carro bem pode não pegar mais assim que pararmos o motor. – Vamos esconder o carro e então voltar. Certamente já sabem que estamos aqui. Afinal, era o território de um Arcebispo. Mas ainda assim, não vou deixar um carro roubado a porta dele como “cartão de visitas”. Não sou tão idiota assim, e sei a importância de uma solida primeira impressão. Esconderemos o carro da melhor forma possível, e então voltaremos a residência batendo na porta da mesma.

(Off. Sei alguma coisa quanto a esse Arcebispo, Raphael MontBlack)?
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Mensagem por Abigail Qui Out 12, 2017 3:35 pm

Rami Malik; PdS: 04/10; FV: 8/8; Vit.: Ok;
Henry Crow; PS: 10/15; Força de Vontade: 08/10; Vitalidade: ok; destreza +3; força +1; vigor +1




Enquanto os estampidos dos tiros ecoavam do lado de fora das paredes do elisio, do lado de dentro Rami e Crow seguiam até o salão principal. Rami estava desconfiado de que o traídor pudesse estar entre os presentes e ele tentaria encontrar o maldito que tinha entregado ao Sabá a informação do que acontecia naquela noite ali. Mergulhado em um plano mais espiritual do que físico, o feiticeiro logo captava a cor predominante da aura dos vampiros presentes. A cor laranja predominava fortemente, indicando que a grande maioria dos vampiros estavam com medo. No entanto Rami não conseguia ir além disso. Talvez os tiros do lado de fora impedissem ele de fazer uma concentração maior. Entre as conversas, a maioria dos Membros conversavam sobre uma rota de fuga ou se sobreviveriam ao ataque.
-Se o gerador já demorou demais temos que presumir que ele não irá funcionar em absoluto. Seria coincidência demais ele tardar bem quando o Sabá cortou a energia da cidade.
- Isso significa que teremos que lutar no escuro mesmo. Afirmava Victor. Enquanto isto os outros Membros, principalmente os mais novos comentavam. “-Olha, é ele! Achei que ele tinha fugido, mas ele está aqui...” “- Ouvi dizer que ele matou um lobisomem...” “- Espero que ele faça com os vampiros do Sabá o que fez com o lobisomem...”
-O Primógeno Máximus tem razão. O Sabá jamais faria um ataque frontal sem manter nossas rotas de fuga conhecidas vigiadas e nós seríamos alvos fáceis nos colocando no descoberto na mira dos atiradores deles. Nossa melhor opção é confrontá-los de frente, não com eles nos atacando pelas costas enquanto corremos. Felizmente as circunstâncias fizeram com que nós não estejamos dispersos. A rigor nós estamos em superioridade numérica e temos toda a condição de esmagar esse ataque desde que não permitamos que o pânico se instale.
- Crow tem razão, Kate! Não se preocupe, nossa força está concentrada aqui dentro. Por enquanto este é o lugar mais seguro.
-Primigênie, Xerife e Algozes presentes, eu quero vocês comigo na linha de frente. Carniçais, quando a porta se abrir eu quero que vocês disparem uma única rajada e então parem para não nos acertar quando avançarmos. E alguém me dê uma maldita arma de fogo. Aqueles com maestria em Ofuscação devem usar a disciplina para cobrir a si próprios e se possível os que estiverem próximos. Todos em silêncio para não quebrar a Ofuscação. Assim que essa porta se abrir nós que iremos atacar os tolos que pensam que podem nos acuar em nossa própria casa. Eles mal terão tempo de entender o que está acontecendo antes que nós comecemos a despedaçá-los.
Máximus era o primeiro a mover-se, seguido pela Xerife e por quatro membros que Crow ainda não conhecia, mas que deviam ser os Algozes, pois eles seguiam ordens de Valerya, a Xerife. Em seguida, o garoto primógeno Malkaviano, Marcus o Nosferatu e Victor, moviam-se até a linha de frente. Kate não gostava da ideia de se expor, no entanto, William, o ex-senescal ficava ao seu lado e dizia: - Estamos juntos! Não se preocupe, não deixaremos que nada te aconteça. Além disso, você é muito mais poderosa do que pensa! Sabe disso! Embora aparentemente William estivesse motivando Kate, ele parecia ter empregado bastante sinceridade em suas palavras.

Rami e Crow então viam algumas pessoas chegando por trás, pelo mesmo caminho que eles chegaram, com umas lanternas em mãos. Era Arthea, a primógeno Ventrue que estava com alguns Membros, provavelmente neófitos pouco conhecidos. Eles traziam três grandes caixas de madeira e duas enormes sacolas térmicas, colocando as sacolas e as duas caixas no chão, próximo ao grupo de vampiros. Em seguida Arthea se aproximava de Henry dizendo: - Senhor, eu trouxe o armamento, as munições e o nosso estoque de sangue. Não é muita coisa, creio que em sua gestão o senhor irá aumentar essas quantidades, mas é o que temos por hora.
Arthea olhava Crow no fundo de seus olhos e com um sorriso tranquilo dizia: - Não se preocupe, vai dar tudo certo! Nós iremos sobreviver. O senhor conseguiu unir a sociedade Camarilla deste lugar. Somos muito mais fortes hoje, graças ao senhor, do que fomos no passado. Eu confio no senhor e em suas decisões.
Não se sabia se ela estava alfinetando Kate ou elogiando Crow, mas o fato é que Arthea parecia feliz em ver um Ventrue no poder. E talvez especialmente a pessoa de Crow. Em seguida ela se dirigia em voz alta a todos os vampiros que estavam no salão: - Atenção, todos os Membros aptos deste local, façam uma fila, peguem uma arma e dois pentes de munição. Em uma das caixas tem estacas de madeira para quem não sabe manusear armas de fogo. Aqueles que não se alimentaram peguem 4 bolsas de sangue nas sacolas térmicas e em seguida sigam as ordens do seu príncipe!
Uma fila se formava nas caixas de madeira. Um carniçal entregava as pistolas, enquanto outros dois colocavam as munições nos pentes que eram entregues aos vampiros que procuravam as armas de fogo. Outro distribuía as estacas para quem preferia armas brancas.
Kamila então comentava com Rami: - preciso de uma estaca e duas bolsas de sangue! Vamos lá pegar?
Enquanto isso Tong vinha até Crow. Ele estava com um rádio na mão e informava: - Mestre, fico feliz em vê-lo novamente, mas lamento informar que todos os seguranças da área externa estão mortos. O próximo ataque será sobre nós. Sua voz ficava mais séria. - Espero que esteja preparado, em breve esta porta irá cair.
As palavras de Tong eram confirmadas pelo silêncio que agora se fazia fora do Elisium. Os tiros havia cessado. Ouvia-se alguns ruídos e algumas vozes distantes. Rami, que estava com os sentidos aguçados conseguia escutar dezenas e dezenas de passos apressados que vinham em suas direções. Os passos ficavam cada vez mais altos e mais próximos. As tropas do Sabá estavam avançando com tudo para aquele lugar. E agora?

Armas Distribuídas:
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Mensagem por Abigail Qui Out 12, 2017 6:37 pm

Ivan Markov; PS: 08/15; FV: 7/7; Vitalidade: ok

- Chegue mais perto, sangue novo! Dizia Ofélia se referindo a Ivan.
O bando estava reunido em volta de uma mesa. Havia um mapa de CastleRock sobre ele.
- Esse lugar todo é controlado pela Bastarda. Nosso objetivo é dominar CastleRock. A Camarilla está com sua atenção controlada na capital Denver. O Arcebispo acredita que se dominarmos os distritos em volta da Grande Denver, será bem mais fácil tomar a capital. Precisamos ganhar influência sobre as instituições mortais, esse é o objetivo do nosso bando, coletar informações, espionar, sabotar e agir por baixo dos panos. Devemos ser sutis, se formos descobertos é porque falhamos. Afirmava Ofélia expondo a situação.
Em seguida ela expunha o que o bando deveria fazer dando a oportunidade de Ivan fazer uma escolha: - E então sangue novo, talvez você tenha algo a compartilhar. Qual das instituições mortais você acha que devemos tomar primeiro. Diga-nos o que você pensa!
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Mensagem por Han Sex Out 13, 2017 8:54 am

Em fim após muitas noites no anonimato só observando o rebanho para Dmitry, estou agindo. Isso me remete aos bons tempos de vida... Tempos em que eu não conhecia o verdadeiro mundo a minha volta, mas no seio de minha família sentia-me poderoso. Hahaha, eu não sabia o que era poder, apenas fazia parte do rebanho controlado pelo meu tio Dmitry, que sabiamente me escolheu para compartilhar seus poderes e conhecimentos. Pena que não tivemos tempo suficiente para isso. Espero um dia tornar a vê-lo.



Meu breve devaneio é interrompido por Ofélia que me chamava a mesa para discutirmos o plano de ação. Na mesa havia um mapa de Castle Rock todos o observava enquanto ouviam as palavras da Ductis. Ofélia dizia que a bastarda tinha o controle total daquela região, então teríamos que começar do zero. Em meio suas palavras, a Ductis e convida a participar mais intimamente do plano e pergunta minha sugestão:



- E então sangue novo, talvez você tenha algo a compartilhar. Qual das instituições mortais você acha que devemos tomar primeiro. Diga-nos o que você pensa!



- Acredito que seria prudente tomar o controle da polícia. Devemos descobrir a residência dos altos nomes das autoridades e fazer-los comer em nossas mãos. Além de ter acesso a muitas informações, podemos ter vantagens em nossos ataques.



Outras sugestões me passam pela cabeça, digo, a tomar o controle de outras esferas da sociedade. Mas mantenho minha sugestão fiel ao que me foi perguntado.



- Se me permite cara Ductis, acredito que vocês já se conhecem o suficiente para saber as principais qualidades um dos outros. Mas isso é indiferente a mim que acabo de ser acolhido por este bando. E acho importante todos nós nos conhecemos ao máximo. Eu por exemplo, sou um cainita de muitas posses, e posso investir em nosso grupo se preciso. Além disso sou formado em finanças, me saio bem em situações de manipulação e se preciso sou um bom guerreiro em campo. Infelizmente não possuo contatos e aliados nessas terras, mas o dinheiro ajuda em muitas situações se é que me entendem... Alguém aqui tem afinidade com computadores? Um hacker é muito útil.
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Mensagem por Abigail Sex Out 13, 2017 1:14 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 08/13; Força de Vontade: 4/7 Vitalidade: Espancado (agravado) (-2 d);


– Sendo sincero, vocês se mostraram companheiros muito além das minhas expectativas, e nosso valor conjunto já vem ganhando fama antes mesmo que nosso bando tome forma. O Devorers não deve tardar muito mais. Temos o reconhecimento da Inquisidora e só precisamos da “benção” de um Bispo pra validar tudo e tornar “oficial”. O que é, exatamente o que estamos indo obter de um Arcebispo. Olhando para eles: – Por isso, antes que um terceiro que não os conhece como eu, nem que lutou o que lutamos lado a lado questione nossa fidelidade, eu lhes pergunto. Vocês assim como eu, se mantem firmes no pacto de fraternidade que fizemos quando nos conhecemos?
- Seremos nós três contra o mundo! Afirmava Lincoln balançando a cabeça afirmativamente.
- É isso aí! Eu tô com vocês e se preciso for vamos até na porta do inferno juntos! Complementava Franchesca.

Algum tempo depois o bando já estava em frente ao convento.
– Vamos esconder o carro e então voltar.
Lincoln dava seu ok e levava o carro até algumas quadras de distância, parando em uma rua em que não houvesse nenhum movimento. Os três retiravam seus pertences do veículo e voltavam à pé para o endereço. Marko batia na porta 1 vez... 2 vezes... e ninguém aparecia. Ele lançava um olhar em seus companheiros que pela expressão pareciam um pouco tensos. Antes que o Revenante batesse pela terceira vez um ruído vinha do lado de dentro. Alguém destrancava a porta. Uma senhora bastante idosa, aparentando mais de 60 anos abria a porta perguntando: - Olá meninos! No que posso ajudá-los? Vieram fazer a boa ação do dia e visitar uma velha idosa?


OFF: Mudei o nome do arcebispo para Samuel Larassa. Você sabe muito pouco sobre o Arcebispo, apenas ouviu o nome uma ou duas vezes, mas nenhum feito relacionado a ele.
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Mensagem por @nDRoid[94] Sex Out 13, 2017 7:37 pm

As informações quanto as auras não são muito reveladoras além do medo que todos sentiam. Rami também sentia um leve tremor em seu corpo, como se a adrenalina ainda pudesse correr por seu corpo. Aquele era um momento decisivo em sua nova trajetória de via. Ele também observava a  organização e os joguetes políticos que rolavam ali. "Essa babação de ovo vai durar até antes ou depois do Sabá arrancar nossas cabeças?". O vampiro segue com sua companheira de clã até as filas para pegar bolsas de sangue e uma pistola para si, afinal não era muito versado na utilização de armas brancas ainda. Enquanto andava na fila, o Treme aproveitava para potencializar a sua vitae.

'Ativação de Potência do Sangue - Nível 3 da Linha do Sangue'
' Desativação dos Sentidos Aguçados'

Com a efetivação da linha taumatúrgica Rami sentia-se mais fortalecido e pronto para enfrentar os desafios que teriam naquele início de noite. Ele pega quatro bolsas de sangue e as ingere. Era um sangue apático, sem o habitual gosto que a cannabis dava e que o tecnocrata adorava. Infelizmente, seu vício teria que ser deixado de lado nessa alimentação em prol de um bem maior. Ele sentia seu "estômago cheio" enquanto carregava e analisava a Glock 17 em suas mãos. Ele olha para Kamila e fala:

'- Vamos fazer a cobertura um do outro, a casa Tremere não pode perder nenhum Membro hoje!'

O vampiro procura os outros irmãos e seu Primógeno com os olhos, continuando a falar. Ele escutava os demônios se aproximando depois do cessar fogo.

'- Eles estão vindo, Kamilla, se prepare! Somos a evolução cainita, não se esqueça disso.'

O feiticeiro se mantinha próximo da irmã de clã, posicionado e pronto para o ataque. Ele tinha alguns planos em mente e se esforçaria para aniquilar o máximo de inimigos que pudesse.
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Mensagem por Ignus Sex Out 13, 2017 9:08 pm

“-Olha, é ele! Achei que ele tinha fugido, mas ele está aqui...” “- Ouvi dizer que ele matou um lobisomem...” “- Espero que ele faça com os vampiros do Sabá o que fez com o lobisomem...”


Aquele não era o tipo de efeito que os membros de seu clã costumavam causar, mas os eventos recentes pareciam fazer com que os cainitas de Denver não o vissem como um burocrata, mas como um guerreiro feroz. Henry não pode deixar de sentir um certo orgulho ao perceber o efeito que sua mera presença exercia no moral dos presentes.


Máximus era o primeiro a mover-se, seguido pela Xerife e por quatro membros que Crow ainda não conhecia, mas que deviam ser os Algozes, pois eles seguiam ordens de Valerya, a Xerife. Em seguida, o garoto primógeno Malkaviano, Marcus o Nosferatu e Victor, moviam-se até a linha de frente.


O próprio Crow se esforça para não demonstrar surpresa com como os demais cainitas estavam realmente obedecendo suas ordens. Pelo visto aquele momento de crise estava cimentando sua posição de comandante de uma maneira que nenhuma política seria capaz de fazer. Era praticamente uma benção. Ou pelo menos seria caso não houvesse o risco iminente de a Morte Final chegar em poucos instantes.


Kate não gostava da ideia de se expor, no entanto, William, o ex-senescal ficava ao seu lado e dizia: - Estamos juntos! Não se preocupe, não deixaremos que nada te aconteça. Além disso, você é muito mais poderosa do que pensa! Sabe disso! Embora aparentemente William estivesse motivando Kate, ele parecia ter empregado bastante sinceridade em suas palavras.


"Será que William está apenas sendo prestativo com uma amiga para evitar que ela se desespere ou será que há algo mais? Ontem quando ele veio ter comido ele que me informou que Kate poderia ficar em bons termos com a Coroa caso eu fosse razoável com ela. Agora isso. Talvez meu companheiro de clã nutra mais do que mera camaradagem pela antiga Príncipe..."


Rami e Crow então viam algumas pessoas chegando por trás, pelo mesmo caminho que eles chegaram, com umas lanternas em mãos. Era Arthea, a primógeno Ventrue que estava com alguns Membros, provavelmente neófitos pouco conhecidos. Eles traziam três grandes caixas de madeira e duas enormes sacolas térmicas, colocando as sacolas e as duas caixas no chão, próximo ao grupo de vampiros. Em seguida Arthea se aproximava de Henry dizendo: - Senhor, eu trouxe o armamento, as munições e o nosso estoque de sangue. Não é muita coisa, creio que em sua gestão o senhor irá aumentar essas quantidades, mas é o que temos por hora.


-Excelente iniciativa, Primogeno.


Arthea olhava Crow no fundo de seus olhos e com um sorriso tranquilo dizia: - Não se preocupe, vai dar tudo certo! Nós iremos sobreviver. O senhor conseguiu unir a sociedade Camarilla deste lugar. Somos muito mais fortes hoje, graças ao senhor, do que fomos no passado. Eu confio no senhor e em suas decisões.
Não se sabia se ela estava alfinetando Kate ou elogiando Crow, mas o fato é que Arthea parecia feliz em ver um Ventrue no poder. E talvez especialmente a pessoa de Crow.


Henry fita Arthea no fundo dos olhos também. Ele nada diz a princípio, mas faz um gesto afirmativo com a cabeça para ela que tem um significado verdadeiro muito maior do que palavras. Aquela situação de combate estava forjando irmãos-em-armas.

-Iremos sobreviver e ensinar ao Sabá que Denver é uma fortaleza a ser temida. -Henry faz uma pequena pausa- Obrigado pelo apoio. Ele tem um valor inestimável.

Henry então se aproxima do carniçal entregando as armas. Embora normalmente ele preferisse pegar a fila como qualquer um dos outros por uma questão de cortesia, no momento ele sabia que cabia a ele a responsabilidade de liderar, então ele tinha que estar na linha de frente para quando a porta se abrisse. Ele pega uma das pistolas e coloca na cintura, do lado esquerdo. A seguir ele irá pedir a um dos neófitos que lhe entregue uma lanterna e a prenderá desligada no lado direito da cintura. Com um olhar rrápido para as bolsas Henry lamenta não poder se alimentar daquela maneira. Um pouco mais de vitae certamente seria útil.


Enquanto isso Tong vinha até Crow. Ele estava com um rádio na mão e informava: - Mestre, fico feliz em vê-lo novamente, mas lamento informar que todos os seguranças da área externa estão mortos. O próximo ataque será sobre nós. Sua voz ficava mais séria. - Espero que esteja preparado, em breve esta porta irá cair.


Crow observa Tong com algo que quase poderia ser afeição. Seu fiel lacaio estava ali, leal como um cão. Era melhor, se possível, evitar que ele morresse. Era tão difícil encontrar bons auxiliares hoje em dia...

-Estou sim, Tong. Quero você na retaguarda, deixe que eu pessoalmente causarei o estrago de que precisamos na linha de frente.

Era hora de tentar impor ordem à resistência desesperada que tomaria lugar logo mais. Tentando não transparecer nevrosismo o Sangue Azul se dirige à multidão.

-Prestem muita atenção. Essa porta vai cair em breve. Assim que isso acontecer eu quero nossos atiradores nos nossos flancos dando uma única saraivada de tiros. Depois dessa saraivada não atirem às cegas. Eu e os demais combatentes corpo a corpo vamos ficar no meio, em frente à porta, e avançar em carga para romper a linha de frente deles. Tremeres capazes de lançar fogo devem ficar na segunda linha em frente à porta, atrás da carga. Quando estivermos em combate corporal quero labaredas sendo lançadas por cima de nossas cabeças. Cuidado para não acertarem a retaguarda da carga. O fogo vai permitir que os atiradores enxerguem o que está acontecendo. Quando enxergarem o suficiente voltem a atirar. Havendo escolha quero que mirem nos atiradores deles. Caso não seja possível escolher atirem em qualquer inimigo. Linha de frente, permaneçam em silêncio durante a primeira saraivada de tiros. Permaneceremos ofuscados e até o meu sinal para atacar assim que nossos atiradores derem sua saraivada. Eu serei o ponta de lança da carga. Máximus e Xerife, quero vocês do meu lado.

Assim que as palavra saem de sua boca Crow não pode deixar de pensar.

"Porque diabo eu me voluntariei para ser o primeiro da carga? Sem dúvida seria muito mais seguro ficar com os atiradores. Por outro lado, se eu não desse o exemplo seria muito mais fácil o medo se instalar nos corações de nossos combatentes. Se isso acontecer vamos virar uma turba em fuga e acabar todos encontrando a Morte Final. Bem, suponho que esse tipo de responsabilidade vem junto com o cargo."

Resignado com o peso do dever que repousava sobre seus ombros Crow deixa suas presas crescerem, em preparação para a carnificina que muito em breve ocorreria.


{2 pds em vigor}
{assim que a porta se abrir (caso isso ocorra nesse turno), 1 pds para ativar rapidez no próximo turno}
{Ofuscação no grupo que compõe a linha de carga e a segunda fileira de Tremeres}
Ignus
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Mensagem por Abigail Sáb Out 14, 2017 2:15 pm

Ivan Markov; PS: 08/15; FV: 7/7; Vitalidade: ok

- Se me permite cara Ductis, acredito que vocês já se conhecem o suficiente para saber as principais qualidades um dos outros. Mas isso é indiferente a mim que acabo de ser acolhido por este bando. E acho importante todos nós nos conhecemos ao máximo. Eu por exemplo, sou um cainita de muitas posses, e posso investir em nosso grupo se preciso. Além disso sou formado em finanças, me saio bem em situações de manipulação e se preciso sou um bom guerreiro em campo. Infelizmente não possuo contatos e aliados nessas terras, mas o dinheiro ajuda em muitas situações se é que me entendem... Alguém aqui tem afinidade com computadores? Um hacker é muito útil.
O sujeito feioso se aproximava de Ivan dizendo: - Meu irmão, me dê um computador e eu farei coisas que você irá adorar ver.
- O “padre” tem mais afinidade com habilidades místicas e ocultismo. Lawrence sabe alguns truques sobre cura de ferimentos, é como se fosse o nosso médico. E eu me saio bem em situações sociais. Estas são as nossas habilidades. Já que você é bom em finanças e manipulação acredito que você poderá ser o nosso estrategista. Vamos colocar seu plano em prática, vamos dominar a polícia então. Afirmava Ofélia. – Todos de acordo?
O bando era uníssono em concordar que deveriam tomar a polícia.
- Ótimo! Uma primeira tarefa para o sangue novo. Use os recursos que você tem e as habilidades dos seus irmãos de bando para tomar a polícia. Se você conseguir, permanecerá no bando e provará seu valor. Pode começar quando quiser. Eu preciso falar com o Arcebispo. Se precisar de mim é só chamar. Afirmava Ofélia enquanto pegava o celular e saía.
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Mensagem por Abigail Sáb Out 14, 2017 2:33 pm

Rami Malik; PdS: 07/10; FV: 8/8; Vit.: Ok;
Henry Crow; PS: 07/15; Força de Vontade: 08/10; Vitalidade: ok; destreza +3; força +1; vigor +3 ~Rapidez Ativa~


Rami e Kamila pegavam suas armas e um pouco de sangue. O sangue não tinha drogas, mas pelo menos serviria para tirar o feiticeiro do estado crítico de fome em que ele se encontrava. Agora pelo menos ele poderia se defender. Enquanto ele pegava uma pistola, Kamila pegava um punhado de estacas.
-  Não tenho muita prática com armas de fogo... Mas você vai ver que divertido será. Estas estacas vão literalmente voar no peito do inimigo. Comentava ela com um sorriso, talvez tentando tranquilizar a si mesma e ao seu novo amigo.
Rami achava aquela babação de ovo uma perca de tempo. Ele e Kamila se preparavam para o ataque e o hacker combinava com Kamila de um proteger o outro. Rami mal tinha tempo para pensar como alguém como um ele, um hacker, especialista em ataques e defesa cibernéticas tinha parado ali, em uma batalha em campo. Aquilo nem de longe talvez tinha passado pela cabeça do vampiro, a não ser pelas histórias que Masika havia lhe contado. Ele relaxava seus sentidos enquanto usava o poder do sangue para potencializar sua geração. Rami sentia o sangue movimentando em seu interior e, após usar a potência do sangue ele tinha a sensação de como era deixar de ser um sangue fraco, pelo menos por algum tempo. Enquanto isso, o mesmo vampiro que ele havia visto, o ancião Brujah, caminhava entre os membros fazendo um discurso de motivação e depois voltava ao seu lugar.

Enquanto acompanhava com os olhos seus companheiros. Os outros dois neófitos que tinham sido antipáticos  com Rami estavam perto dele e de Kamila. Havia medo em seus olhos e quando seus olhares se cruzavam eles acenavam com a cabeça para Rami. Talvez, no fim das contas, durante aquele momento de tensão a sobrevivência deles importava mais do que as diferenças internas do clã. Victor, estava mais a frente. Os anciões, os primógenos de cada clã, a xerife e os algozes formavam uma espécie de linha de frente.

Henry Crow, por sua vez, estava surpreso em como uma crise como aquela era tão eficaz em unir os Membros da Camarilla. Todos pareciam ter esquecido suas diferenças internas e se uniam para sobreviver ao ataque do Sabá, sob a sua liderança. Até mesmo a fria e distante Arthea agora se aproximava dele e os dois pareciam iniciar uma aliança ou talvez uma amizade, forjada no calor da batalha, algo que seria muito mais sólido do que se tivesse sido iniciado sob a tranquilidade de uma mesa de reuniões.

Tong seguia as ordens de Crow e ficava na linha de trás juntamente com os vampiros mais jovens enquanto Crow fazia seu último discurso e dava suas derradeiras ordens antes do ataque. Máximus, que estava ao lado de Crow comentava com suas presas interferindo na pronúncia: - Ainda me lembro do meu último discurso para as minhas tropas ás margens do Rio Mississipi, na Guerra Civil Americana. Eu estava do lado dos sulistas, era 4horas da manhã, fazia frio, os soldados estavam com fome e cansados e os inimigos era maioria... Ele olhava para trás, para os Membros e voltando o olhar para Crow dizia: - Acho que não vou resistir. É o que eu sou. Ele saía da linha de formação e caminhava lentamente para os fundos dizendo em voz alta:
- Filhos de Cain, filhos de Denver! Meus irmãos. Eu vejo em seus olhos o mesmo medo que surge nos olhos do vampiro mais jovem e do mais velho que vê as chamas querendo consumir seu corpo. Mas não temam! Um dia até poderá vir, quando nossa coragem falhar, quando abandonarmos nossos aliados e quando quebrarmos nossos laços de união. Não será a primeira vez que os filhos de Denver lutam por esta terra. Uma geração antes de vocês, alguns que inclusive aqui ainda estão, lutaram bravamente contra uma horda de lobos que ousaram devorar as nossas cabeças, e nós não caímos. Não caímos porque estávamos unidos em um único propósito.
Ele voltava caminhando para a linha de frente novamente.
- Os desgarrados do sabá estão amontoados ali fora, vocês não podem ver, mas eles tremem de puro terror agarrando os seus corações mortos com os dedos gelados, pois sabem perfeitamente  os horrores impiedosos que sofrerão em nossas mãos.
Ele parava novamente na posição inicial em que estava e sacava sua espada dizendo: - Eu estou com sede e quero beber sangue de vampiro do Sabá nesta noite! Quando esta porta cair eles vão descobrir que eles são a caça e nós somos os caçadores! Nesta noite iremos brindar a nossa vitória com o sangue do inimigo!!
Máximus rugia e seu rugido era alto e forte como o rugido de um leão, que era acompanhado de muitos vampiros, que afetados pelo Fascínio do Brujah agora conseguiam sobrepujar o medo e estavam ansiosos para atacar o inimigo.

Mas logo o silêncio tomava conta do local. Todos se concentravam no que deveria ser feito. A comunicação agora era feita por gestos. A Xerife sinalizava com as mãos para os quatro algozes ficarem na posição de tiro deitado, permitindo assim que outros pudessem atirar por trás e por cima deles. Os olhos de Arthea fitavam Crow e os olhos de kamila se encontravam com os  olhos de Rami. O silêncio e as trevas aumentavam a tensão. Os vampiros concentravam seus olhares na direção da porta esperando que ela se abrisse a qualquer momento. E nada acontecia. A demora pelo ataque começava a incomodar os mais impacientes e corroer a coragem dos menos destemidos.

Repentinamente um clarão se formava no rumo da porta, seguindo de um estrondo que deixaria os ouvidos de todos doloridos. Pedaços da porta e de cimento voavam para todo lado enquanto uma enorme poeira se formava onde era a porta. Rachaduras enormes se formavam na parede. O sabá usara, provavelmente, algum tipo de explosivo para abrir a porta. No entanto ninguém conseguia ver nada do outro lado. A poeira estava mais densa que o normal e a medida que a poeira assentava os Rami e Crow percebia que não era só a poeira. Havia uma formação nebulosa sinistra. Algo que eles nunca haviam visto antes em suas vidas amaldiçoadas. Uma nuvem sobrenatural densa, pesada, negra e muito sinistra bloqueava completamente suas visões. Era impossível ver o que havia do outro lado e que tipo de formação eles estavam fazendo, muito menos se havia alguém atrás daquela espécie de fumaça. Estranhamente aquela nuvem abafava inclusive os sons que poderiam haver do outro lado dela, ou de dentro dela. A mera visão daquela nuvem sinistra aterrorizava os carniçais e quase todos eles, com raras exceções como Tong, entravam em pânico, gritavam e fugiam para o mais longe possível daquele lugar.

Logo em seguida tanto Crow como Rami ouviam alguns ruídos e um pequeno vulto saía das sombras e caía próximo a eles, Crow e Rami mal podiam acreditar. Eram duas granadas.

OFF: As granadas caíram a 5m atrás de Crow e a primigênie e a 3m de Rami e Kamila. Os Membros que ficaram amontoados estão no centro da explosão.
        Rami deverá escolher se prolongará o efeito da potência do sangue ou se reduzirá sua geração ou ambos, dentro dos 4 sucessos.
        As ações que dependem de visibilidade terão dificuldade +2 devido ao fato de que o lugar está no completo escuro. Esse fator de dificuldade está na descrição da Metamorfose nível 1.
Olhos da Besta:
Rolagens:


Última edição por Rian em Dom Out 15, 2017 10:04 am, editado 1 vez(es)
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Sangue Ruim - Um Novo Começo Empty Re: Sangue Ruim - Um Novo Começo

Mensagem por Winterfell Sáb Out 14, 2017 4:31 pm

- Seremos nós três contra o mundo! Afirmava Lincoln balançando a cabeça afirmativamente. - É isso aí! Eu tô com vocês e se preciso for vamos até na porta do inferno juntos! Complementava Franchesca.

Aquele inferno compartilhado serviu para sedimentar a fidelidade deles. Depois de quase morrer, de novo, de novo e de novo. É natural que nosso vinculo tenha se tornado mais forte. Em verdade, até mesmo eu os aprovo como companheiros. Não deve ser difícil para eles, me verem de forma semelhante. Importante também que: Além disso, Lincoln e seu “código dos motoqueiros” mais sua pouca vivencia noturna o tornam bem menos complicado que um Brujah normal do Sabá. Ele não era um típico brutos. Se ele fosse “mais típico”, provavelmente tentaria tomar-me a liderança do bando expondo uma suposta “força superior” como justificativa. Como se saber socar, fosse sinônimo de saber liderar. Mas este não era o caso, ele me apoiava ao invés de cobiçar meu acento. Não, seu eu atual é a “criança ideal” para mim. Em analogia, “crianças pequenas são mais fáceis de educar que adolescentes”. Estando a meu lado, cultivarei sua confiança e dependência, ele não se voltara contra mim. Vou molda-lo de acordo com minhas necessidades e torna-lo uma extensão de meus braços. Telo seria muito útil. Uma pesa na consolidação do meu poder. (Unificador e Megalomaníaco).  

A pervertida também mostrou ser útil, quer fosse em combate, quer fosse lidando com barris. Como cantora, ela também deve saber conduzir e manipular, e bem poderia ser uma concorrente a minha liderança, se não fosse uma porra louca albigense. Como a maior parte dos adeptos dessa linha de pensamento, ela não queria controlar nada, mais sim estimular e participar do bacanal. (Seguidora da Trilha dos Cátaros). O que a bem da verdade, convinha a meus planos. Como Lincoln, ela também não almeja liderar. Não como ductus ao menos. Para meu deleite. Dois seguidores, meus seguidores. (Megalomaníaco e Unificador). Tudo corria de acordo a minha vontade. Claro que mesmo assim, ser ductus não vai ser fácil (ser grande nunca é fácil, por isso mesmo não é pra qualquer um, mas será um pouco mais simples sem uma oposição direta já declarada desde a formação dos devourers. Tentaria estabelecer o bando com essa base triangular, (comigo como ápice é claro). Outros cainitas que queiram se juntar a nos, terão de se colocar de forma semelhante. Afinal seria estupidez permitir a proliferação de “concorrentes” no devourers. Sorrindo internamente, embora minha face continue neutra e seria como sempre. Terei muito o que fazer nas próximas noites.

Paramos o carro a algumas quadras de distância, em uma rua sem movimento e então voltamos andando a casa do Arcebispo. “Lincoln” e “discrição” são antagônicos. Ele chamava atenção pra cacete. Mas ao menos, as roupas devem dar uma camuflada em sua inumanidade e como eu e Franchesca estamos com ele, vai ser um pouco menos suspeito que alguém como ele andando sozinho. Ainda era ruim, mas ao menos não era mais “tão ruim”. De qualquer forma, tenho de me tornar mais hábil no uso da vitae. O bicho (nosferatu) do bando de Miesha, conseguia ocultar outros além de si, então agora que estou mais forte não deve ser tão difícil que eu faça o mesmo. De qualquer forma isso fica pra outra ocasião. Por onde os sentinelas estarão nos observando? Enquanto nos aproximamos da casa, vou observando os arredores. (Auspícios 01 – Sentidos Aguçados) Tentando notar pontos em que os sentinelas pudessem estar, assim como os próprios sentinelas. Se bem que os guardas devem estar todos ocultos. (ofuscados) Se fosse um deles, que lugar escolheria? Olho a volta, tentando identificar um local que de tanto uma boa visão, quanto possibilite alguma cobertura. Um sniper também precisa de espaço pra arma... Continuo observando a medida que me desloco, tentando descobrir o máximo de informações relevantes sobre meus arredores. (Tais como os pontos de observação dos sentinelas, os sentinelas, as melhores rotas de fuga, e também se alguma dessas casas próxima tem um veiculo visível).                
   
Marko batia na porta 1 vez... 2 vezes... e ninguém aparecia. Ele lançava um olhar em seus companheiros que pela expressão pareciam um pouco tensos. Antes que o Revenante batesse pela terceira vez um ruído vinha do lado de dentro. Alguém destrancava a porta. Uma senhora bastante idosa, aparentando mais de 60 anos abria a porta perguntando: - Olá meninos! No que posso ajudá-los? Vieram fazer a boa ação do dia e visitar uma velha idosa?

É claro que a fachada da mulher não me despista. Se ela fosse de fato simplesmente uma “velhinha”, nem teria aberto a porta para início de conversa. A Inquisidora também não cometeria a gafe amadora de nos dar um endereço errado. Falo educadamente de forma neutra. – Não exatamente, mas podemos lhe fazer companhia enquanto esperamos. Como revenante, fui carniçal por muito tempo então não trato os carniçais gratuitamente mal, (como muitos Sabas fazem). observo-a atentamente (Teste de Empatia, por favor) enquanto complemento: – Viemos prestar nosso respeito. Com isto deixo claro porque estamos aqui, sem também “dizer demais” ainda a porta. Ao menos devia ser suficiente pra “liberar” a nossa entrada, e lá dentro nos apresento melhor a serva. – Sou Marko. Indico Lincoln sutilmente – este é Lionel e então por último – e Franchesca. Deixo que ela absorva nossos nomes e então complemento. – Viemos mostrar a devida reverência a Vossa Excelência Larassa. Digo o que a mulher precisa saber, sem também me estender demais dando mais informações que o necessário.
Winterfell
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