Vampiros - A Máscara
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Sangue Ruim - Os Bastardos das Trevas

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Mensagem por Abigail Qui Ago 11, 2016 10:30 am

Marko Cerveni Obertus, PS: 08/11; Força de Vontade: 7/7 Vitalidade: ok


O Tzimisce finalmente estava no cemitério do qual provavelmente Gustav havia falado em seus relatos. Estava escuro, havia pouca luz. O vampiro facilmente conseguia entrar no local sem ser notado. Naturalmente, os humanos evitavam o lugar, talvez porque o cemitério é o último lugar que um humano gostaria de estar. O cemitério trás o contato e a lembrança de que somos mortais e que um dia todos nós iremos para um lugar como aquele. O cainita caminhava entre as lápides mal cuidadas, empoeiradas e trincadas. Havia caldas quebradas em alguns pontos e o grama também estava alta, precisando ser aparada.O local parecia não estar dentro das prioridades da prefeitura. Nenhum funcionário estava a vista, denunciando que o cemitério era pouco vigiado.

O cainita ativa seus sentidos aguçados. Pouco a pouco seus sentidos sentem o lugar com uma intensidade maior. Às vezes o vampiro tinha e impressão de ver vultos, fantasmas, almas, escutar gemidos, gritos, falas... era como se o plano espiritual naquele lugar estivesse mais palpável, sendo quase possível tocá-lo apenas com os sentidos aguçados. Depois de uns 20minutos andando pelo lugar o vampiro encontra, bem no centro do cemitério e longe dos olhares das ruas, coberto por todas aquelas lápides e monumentos construídos nos túmulos, uma área que denunciava ser mais frequentada que as outras. A grama e a terra estavam mais amassados. Havia ainda restos de vela em cinco pontos diferentes. As velas tinham queimado até o fim e o que havia era apenas restos de parafina. Contudo, inteligente, o vampiro sabia que podia ter algo mais ali. Então ele liga o bastão de luz e para sua surpresa nota que havia um rastro que formava uma linha entre uma vela e outra. Contudo não era um rastro de tinta mas sim.. sangue.  Após checar todos os rastros o Obertus conclui que as linhas formavam um pentagrama e as 5 velas queimadas constituíam as cinco pontas do pentagrama. Também havia linhas de sangue (apagadas) e que só eram possíveis de ser vistas com o bastão de luz que iam das velas até o centro. No centro havia marca de uma grande possa de sangue. Embora fosse um neófito, o vampiro se lembra exatamente de certa vez que sua sire Miesha o advertira sobre um perigo oculto que existia dentro do Sabá. A atividade infernalista. E aquilo condizia exatamente com o que Miesha lhe havia advertido.


Marko rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 6 para percepção + prontidão que resultou 10, 9, 5, 1, 2 - Total: 1 Sucessos
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Mensagem por Abigail Qui Ago 11, 2016 11:02 am

Baruch King, O anjo caído; PS: 07/15; Força de Vontade: 7/7; Vitalidade: ok
Porteiro (percepção + prontidão): Falha crítica

O Lassombra e o templário se separavam antes de atravessar a rua. Havia uma árvore densa próximo dali e era o ponto mais escuro que havia naquelas proximidades. O cainita concentrava seu sangue e sentia um formigamento em suas pernas enquanto pouco a pouco seu corpo se dissolvia naquela forma imaterial sombria. O templário fazia seu trabalho como alguém perdido que perguntava um endereço inexistente ao porteiro, que em vão, tentava ajudar o forasteiro a encontrar a casa de seus parentes que há muito tempo ele não visitava.

A rua não estava tão vazia como o vampiro gostaria, afinal era uma área residencial e o movimento de pessoas, constante. Enquanto o vampiro se transforma alguns curiosos percebem o que estava acontecendo ali e, por incrível que pareça, nenhum deles fora tomado pelo pânico. Todos permaneceram curiosos observando aquela cena grotesca até o vampiro se transformar por completo. Pouco tempo depois o vampiro estava dentro da guarita reservada ao porteiro, nas costas deles, enquanto o templário ainda conversava com o homem sobre o endereço. O porteiro estava sentado numa cadeira. Havia uma mesa com um computador e um telefone. Do lado um armário e uma pequena geladeira, certamente onde o funcionário guardava sua comida e seus pertences. Ele estava tão distraído com o templário que Baruch poderia tomar qualquer iniciativa sem ser notado pelo homem.

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Mensagem por Abigail Qui Ago 11, 2016 1:31 pm

Lincoln; PS: 07/12; Força de Vontade: 8/8 ;Vitalidade: ok
força +1 (1 turnos);


O vampiro percebia o erro que tinha cometido ao atingir o humano, mas já era tarde e também o culpava pela sua má sorte. Ao ver o caitiff se aproximando, o vampiro o atacava com um soco direto. O soco de Lincoln fora perfeito. Ele parecia o super homem das trevas. Seu movimento foi preciso, gracioso e poderoso. O catiff é lançado para o lado e acaba amassando outros armários. Contudo, mesmo machucado ele estava determinado a pegar James, que estava mais distraído e assim o faz, desferindo-lhe uma mordida no pescoço do humano que gritava tentando sair mas não conseguia. A arma de James, com isso, caía no chão.

Aproveitando sua velocidade sobrenatural, o Brujah inciava a sua segunda investida. Tentaria imobilizá-lo agora. Lincoln pega um dos braços do caitiff para levá-lo às costas. Contudo, para a surpresa do neófito, o braço do caitiff parecia duro e rígido como uma pedra. Era como se Lincoln tivesse tentando mover uma âncora de 10 toneladas. A força no braço do caitiff era descomunal, Lincoln nunca tinha visto tanta força em toda sua vida.

Enquanto isso Lincoln escuta o som das sirenes das viaturas da polícia parando em frente ao prédio da universidade.

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Mensagem por Lord_Suiciniv Qui Ago 11, 2016 2:10 pm

Fico surpreso ao perceber que o caitiff havia conseguido resistir tão bem a minha força, aquilo era bem raro na verdade, eu nem mesmo consegui move-lo esse miseravel, e ele ainda tinha conseguido morder o James, as coisas estavam saindo mais complicadas do que eu tinha previsto, e a policia logo estará aqui, não tenho tempo a perder.

Eu então reforço a minha força sobrenatural, com mais um ponto de sangue enquanto saco a faca que eu havia roubado no Titty Twister, e procuro acertar o raivoso com ela.

- James, se você estiver bem, pegue a sua arma e atire nele, em qualquer lugar, apenas atire!! Precisamos acabar logo com esse puto antes que a policia nos encontre, eles já devem estar na entrada do predio! Rapido!
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Mensagem por Abigail Qui Ago 11, 2016 5:22 pm

Lincoln; PS: 06/12; Força de Vontade: 8/8 ;Vitalidade: ok
força +2 (Cena);



Lincoln aproveitava que o vampiro estava ocupado com James, sacava sua faca e preparava para atacá-lo. Contudo, antes que pudesse desferir o golpe, James berrava de dor. Era o vampiro mordendo um pouco mais fundo em seu pescoço. O Brujah desferia a facada no maldito Caitiff, contudo, uma movimentação fazia com que o neófito atingisse somente a jaqueta do monstro. James ainda reunia um pouco de força para tentar se soltar. Ele quase conseguia, mas não era fácil para um humano como ele se soltar de um vampiro. A cada segundo que passava James estava cada vez mais próximo da morte e a polícia cada vez mais perto. Já era possível escutar o barulho dos policiais arrombando o cadeado no portão principal.



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Mensagem por Lord_Suiciniv Qui Ago 11, 2016 6:34 pm

Puta que pariu, se eu não acabar com isso logo, o James vai morrer!! Mas se eu tentar soltar ele, podemos acabar sem tempo. O melhor que eu posso fazer é trucida-lo no tempo limite, talvez eu não consiga carrega-lo para fora daqui, mas ainda assim, ele pode ser visto, ele pode ir pro hospital e não colocará a mascara em risco, mais tarde a kate pode tira-lo de lá.

Eu ativo minha velocidade sobrenatural enquanto tento mais uma vez esfaquear o raivoso com a minha faca, aproveitando que ele estava ocupado matando meu companheiro. Aquilo me doia, eu estava literalmente sacrificando mais um companheiro meu, se ele morresse seria por minha culpa, por que eu não pude protegê-lo, mas eu espero que ele não pereça. Espero que ele sobreviva a esse encontro.

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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Qui Ago 11, 2016 11:00 pm


A rua não estava tão vazia como o vampiro gostaria, afinal era uma área residencial e o movimento de pessoas, constante. Enquanto o vampiro se transforma alguns curiosos percebem o que estava acontecendo ali e, por incrível que pareça, nenhum deles fora tomado pelo pânico. Todos permaneceram curiosos observando aquela cena grotesca até o vampiro se transformar por completo.

"Parece que a Camarilla terá que lidar com alguns caçadores, no futuro... É melhor ter cuidado, eles poderão vir atrás de nós em algum momento."

- Isso não vai me deter... - Aquilo era mais um pensamento alto que uma fala, Baruch não estava falando com ninguém, apenas consigo mesmo.

O Lassombra e o templário se separavam antes de atravessar a rua. Havia uma árvore densa próximo dali e era o ponto mais escuro que havia naquelas proximidades. O cainita concentrava seu sangue e sentia um formigamento em suas pernas enquanto pouco a pouco seu corpo se dissolvia naquela forma imaterial sombria.

Demorava algum tempo, mas sua transformação estava, finalmente, pronta. Baruch, mesmo com alguns curiosos vendo o que acontecia ali, conseguiria esgueirar-se para dentro do condomínio sem ser incomodado. Ele, no entanto, ainda teria que lidar com o porteiro, o que não deveria ser uma tarefa difícil.

"Espero que Joan esteja distraindo esse sujeito direito..."

O templário fazia seu trabalho como alguém perdido que perguntava um endereço inexistente ao porteiro, que em vão, tentava ajudar o forasteiro a encontrar a casa de seus parentes que há muito tempo ele não visitava.

"Muito bom, Joan, só mais alguns minutos e tudo estará terminado..."

 Pouco tempo depois o vampiro estava dentro da guarita reservada ao porteiro, nas costas deles, enquanto o templário ainda conversava com o homem sobre o endereço. O porteiro estava sentado numa cadeira. Havia uma mesa com um computador e um telefone. Do lado um armário e uma pequena geladeira, certamente onde o funcionário guardava sua comida e seus pertences. Ele estava tão distraído com o templário que Baruch poderia tomar qualquer iniciativa sem ser notado pelo homem.

Baruch estava, então, atrás do porteiro do prédio. Ele deveria ser rápido, evitando que possíveis testemunhas pudessem atrapalhá-lo, ou então fazer com que o porteiro notasse algo. Assim que Baruch recuperasse sua forma humana, ele começaria sua ação. Aproveitando-se de sua força sobrenatural [Potência 4] ele seguraria a cabeça do homem, forçando-a para que ela virasse para a lateral, tentando assim quebrar seu pescoço. Ao fazer isso, ele derrubaria o corpo da cadeira, em direção ao chão, para que pudesse morder seu pescoço começando, então, a beber seu sangue. Assim que terminasse de drenar o sangue do porteiro, Baruch abriria o portão para Joan, e eles seguiriam até o apartamento.
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Mensagem por Abigail Qui Ago 11, 2016 11:28 pm

Baruch King, O anjo caído; PS: 15/15; Força de Vontade: 7/7; Vitalidade: ok


Assim que assumia a forma humana, o Lassombra agarrava o porteiro pelas costas. O homem não teve nenhuma chance contra o ataque surpresa. Joan apenas sorria enquanto assistia Baruch dar um fim ao guarda. Era como se o templário gostasse daquele tipo de show de horror. O cainita tinha apenas um conhecimento bastante superficial sobre chaves, torções e outras técnicas de luta, no entanto a força sobrenatural do vampiro era mais que suficiente para cobrir a falta de aptidão. Assim que torcia a cabeça do homem, o vampiro podia escutar um sonoro "crack" e em seguida o corpo do velho caía no chão, se debatendo. O vampiro logo colocava um fim ao sofrimento do sujeito, sugando-lhe o sangue.

Após terminar com o velho, Baruch procura pelo interruptor eletrônico do portão. Não teve muita dificuldade para encontrá-lo. Era um plug bastante óbvio. Joan entrava e os dois cainitas davam o fora dali antes que os moradores percebessem que algo não estava certo, afinal com tantos apartamentos ali era questão de tempo para alguém chegar ou sair do local.

Eles sobem pela torre do Bloco B. O prédio não tinha elevador, o único meio era as escadas. Assim que chegavam ao 3º andar encontravam o número do apartamento na porta, bem próximo ao lance das escadas. A porta tinha um olho mágico, no entanto não havia câmeras no corredor. Um homem saía do apartamento ao lado e passava por eles. - Boa noite senhores! Certamente, com mil coisas na cabeça o humano não reparava direito nos vampiros e seguia em direção às escadas, onde desaparecia. Logo era possível escutar apenas os passos ficando cada vez mais distantes. Uma criança chorava e gritava dando birra em algum apartamento próximo. Também havia o som em alto volume de alguma TV que vinha de outro apartamento. Era um típico condomínio de pessoas pobres.

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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Sex Ago 12, 2016 12:02 am


Após terminar com o velho, Baruch procura pelo interruptor eletrônico do portão. Não teve muita dificuldade para encontrá-lo. Era um plug bastante óbvio. Joan entrava e os dois cainitas davam o fora dali antes que os moradores percebessem que algo não estava certo, afinal com tantos apartamentos ali era questão de tempo para alguém chegar ou sair do local.

Antes de deixar o local, no entanto, Baruch iria 'esconder' o cadáver do homem, em algum armário ou em algum lugar no qual fosse possível - no interior da cabine - tornar mais difícil vê-lo. E procuraria as chaves da pequena guarita, ao sair ele desligaria as luzes da cabine e trancaria a porta, levando a chave consigo, assim como as chaves do portão de entrada, caso tivesse alguma ali.


- Boa noite senhores!

- Boa Noite! - Dizia o Inquisidor, respondendo à saudação do homem. Não que isso importasse, no fim das contas. Exceto por um detalhe: Aquele homem era sua entrada para o apartamento. -- Desculpe, amigo, será que poderia me ajudar, por favor?

Assim que tivesse a atenção do homem, Baruch diria, Hipnotizando-o [Dominação 2] -- Não vemos a pessoa que mora neste apartamento há muito tempo, e queríamos fazer uma surpresa para ela. Você vai bater na porta para nós, e dirá que o porteiro pediu que você entregasse uma caixa para ela. Em nenhum momento você irá mencionar nossa presença. [Gasto 1 ponto de força de vontade pra garantir um sucesso automático na rolagem de dominação]

==OFF: A PARTIR DAQUI ESTOU SUPONDO QUE EU CONSEGUI HIPNOTIZAR O HOMEM E QUE O CARA DO APARTAMENTO ABRIU A PORTA (PARTINDO DO PRINCÍPIO QUE TÊM ALGUÉM NO APARTAMENTO)==

Joan estaria de um lado da porta, vigiando o homem, enquanto Baruch estaria do outro - ambos os vampiros fora do campo de visão do olho mágico - Baruch estaria, no entanto, com uma de suas pistolas em sua mão hábil, por dentro de seu sobretudo - para que o homem não pudesse vê-la - e, assim que o morador abrisse a porta do apartamento, Joan seguraria o homem, enquanto Baruch entraria, apontando a pistola para o morador, e com sua outra mão estaria segurando sua outra pistola, preparando-se para sacá-la caso necessário

- Quieto. - Dizia o Inquisidor, falando baixo, para o morador do apartamento. - Há mais alguém aqui?

Enquanto isso, porções da sombra projetada nas costas de Baruch por seu sobretudo moviam-se [OFF: Estou partindo do princípio que sombra é a região onde não há luz, logo toda a superfície das costas do personagem estaria coberta por sombras] enquanto formavam-se os braços do abismo, que saíam pela frente do sobretudo.
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Mensagem por Abigail Sex Ago 12, 2016 11:35 am

Lincoln; PS: 06/12; Força de Vontade: 8/8 ;Vitalidade: ok
força +2 (Cena); Rapidez (1 turno)



O tempo de Lincoln estava acabando. A polícia estava chegando. E James estava morrendo. O Brujah tenta mais uma vez uma facada nas costas do vampiro. Desta vez Lincoln o acertava. O vampiro grunhia de dor. Desta vez Lincoln tinha conseguido fazer com que ele sentisse dor. Mas o bastardo estava determinado a matar James. Ele dava mais uma abocanhada no pescoço de James que gritava mais uma vez. Contudo a voz do carniçal já saía um mais baixa. Ele estava ficando sem forçar até para gritar. James não conseguia mais reagir contra a força do vampiro. Pouco a pouco ele ia sucumbindo e se entregando ao seu trágico fim. Se James sobrevivesse provavelmente ficaria mutilado ou ficaria paralítico, pois a mordida do vampiro já tinha alcançado a coluna vertebral do humano. Ele morreria se não fosse medicado com urgência. Lincoln não sabia disso, afinal estava escuro o suficiente para o Brujah enxergar o ferimento, entretanto era possível sentir nos gemidos enfraquecidos do humano que seu estado não era nada bom. Um estrondo do lado de fora do prédio indicava que a polícia tinha conseguido arrombar a porta do Campus.

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Mensagem por Lord_Suiciniv Sex Ago 12, 2016 12:57 pm

Podia sentir em minhas veias mortas que eu estava ficando sem tempo, aquele maldito raivoso do caralho era resistente demais e ainda estava ali tentando matar meu companheiro. A policia já estava a segundos de nos pegar, eu não tinha muito tempo, precisava tomar uma decisão dificil e rapido. Pela voz de James, ele não iria aguentar muito mais e o pior, eu não tinha como saber exatamente como ele estava.

Eu provavelmente não tenho mais tempo para matar esse cara e sair daqui com James. Precisava sair dali agora mesmo, a policia já entrou no predio, eu não acho que consigo carregar os dois, preciso escolher um... O raivoso, pra mata-lo longe daqui? ou James, para tentar salva-lo? Se eu levar o raivoso, james estará morto e será minha culpa, se eu tentar salvar James, a principe vai ficar uma fera comigo, e com razão, pois eu vou estar deixando esse puto andar por ai e causar mais estrago. Porra, vou ter que deixar James a propria sorte...

Após tomar a decisão, tento esfaquear mais uma vez o raivoso, tentando mais uma acabar com a raça dele, com todas as minhas forças, precisava disso, era tudo ou nada agora. (uso de FDV), estava planejando correr para fora da universidade com o corpo do caitiff, mas então me dou conta de que a unica saida que eu conheço, é correr na direção dos policiais, o que seria uma pessima opção, eu seria pego. Não tenho mais tempo de fugir, precisava resolver a situação aqui mesmo. Por isso, esfaqueio novamente o raivoso maldito, se tudo saisse como eu imagino, ele ficaria em torpor por um tempo, os ferimentos causados pela minha faca, somado ao fato de que nós vampiros não temos batimentos cardíacos, resultarão na policia achar que ele está morto, e provavelmente irão requisitar transporte pro necroterio, posso ligar pra Kate e pedir para que ela providencie tal transporte. O segurança de merda, posso dizer que foi vitima do raivoso, bem como meu companheiro james, enquanto eu fico de heroi, por ter derrubado o raivoso, tem o problema dos meus antecedentes, mas no momento não posso pensar neles, de toda forma, Kate pode me ajudar também.

Então me preparo para encenar meu papel no plano, após derrubar o caitiff, me ponho de joelhos ao lado de James com uma expressão de desespero, enquanto a policia chegava. A expressão de desespero é facil de colocar, pois eu realmente estou desesperado e preocupado com a saude de james. - Vai ficar tudo bem meu amigo, não se preocupe, você vai ficar bem - Mentia, realmente não acreditava que ele iria bem, não depois dessa, mas era o que se falava para aqueles que estão prestes a morrer.
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Mensagem por Abigail Sex Ago 12, 2016 1:34 pm

Baruch King, O anjo caído; PS: 15/15; Força de Vontade: 6/7; Vitalidade: ok


O único lugar apto a esconder um corpo dentro da guarita era o banheiro, que também ficava ali mesmo. O Lassombra colocava o corpo do mortal, quase sem sangue, dentro do banheiro e retirava a chave que estava do lado de dentro, trancava a porta pelo lado de fora e em seguida dava um fim na chave para garantir no mínimo um atraso para que encontrassem o corpo do porteiro. Havia um molho de chaves grande que estava em cima da mesa. De qualquer forma o vampiro levava as chaves, apagando a luz da guarita e fechando a porta.

Já em frente ao apartamento, o vampiro fisgava a atenção do homem no momento em que este o cumprimentava dominando-lhe o inconsciente. O morador do prédio parecia um pouco relutante, dizendo que estava com pressa, no entanto, ainda assim ele obedecia ao desejo do dominador batendo na porta. Um tempo se passava e ninguém aparecia. O homem batia novamente na porta. Mais um tempo e novamente ninguém aparecia. Em seguida o homem olhava para os vampiros e dizia. -Eu acho que ela está para a igreja. Mary sempre vai à igreja.

Neste exato instante o telefone de Baruch chamava. Era Félix. Ao atender o aparelho, o carniçal dizia:
- Baruch, eu não sei onde o senhor está, mas.. Anne acabou de aparecer na minha frente em forma de fantasma ou algo parecido, sei lá... Ela disse que era uma armadilha, que eles estavam esperando por vocês. O templário que a acompanhou foi destruído e ela está presa. - Olha Baruch, eu não sei se foi um sonho, eu estou meio cansado, mas pelos deuses! Foi muito real! Foi como se ela estivesse aqui falando comigo!


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Mensagem por Abigail Sex Ago 12, 2016 2:25 pm

Lincoln; PS: 06/12; Força de Vontade: 8/8 ;Vitalidade: ok


No final do corredor ouvia-se os passos dos policiais avançando à procura do criminoso que havia matado a garotinha. Era possível ouvir as ordens do xerife bem como ver, ao longe as luzes das lanternas que vasculhavam o local.
Mas antes disso Lincoln precisava dar um fim ao maldito raivoso que estava prestes a morrer. James começava a suplicar, sem forças:
- Lincoln, por favor... Lincoln... não... Aaah...

A voz de James era interrompida. Por um instante apenas o silêncio. O único som era o da cabeça do carniçal caindo e rolando no chão. O maldito raivoso, desta vez, tinha conseguido morder o suficiente para decapitar o pobre mortal que, agora mutilado, não podia nem ser transformado em vampiro, que era o que ele tanto queria. No fim das contas, mais uma morte entrava para a consciência de Lincoln, que enfurecido desferia uma facada no vampiro. Desta vez o golpe fora bem dado. O caitiff grunhia de dor e seu corpo balançava antes de tombar em direção ao chão. Talvez, a fúria latente do Brujah dera a força que faltava para colocar um fim naquela sangrenta batalha.

Mas ainda restava um segundo golpe ao vampiro. Movido pela velocidade sobrenatural dos vampiros, Lincoln desferia uma segunda facada. Eram dois golpes em um piscar de olhos. O segundo golpe atingia a testa do vampiro, ainda antes deste cair no chão. Ali mesmo, no ar, o corpo do caitiff queimava. A faca travessava a cabeça e atingia o piso, com tanta força, que faíscas emanavam pelo atrito provocado no golpe. Por fim, o pó do vampiro cobria um pouco das mãos do Brujah. No entanto já era tarde para James.

Os policiais chegavam e suas lanternas iluminavam o local. Agora Lincoln podia confirmar visualmente que James realmente estava decapitado e o guarda morto. Eram quatro policiais e suas armas apontavam todas em direção à Lincoln:
- Parado! Não se mexa!
- What fuck!! Que merda é essa?!
Dizia um segundo policial.
O Xerife então dizia:
- Largue sua arma, deite-se no chão e coloque as mãos para trás, em cima da cintura.



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Mensagem por Lord_Suiciniv Sex Ago 12, 2016 2:56 pm

Era tarde demais para James, graças a luz das lanternas ao fundo eu conseguia ver a cabeça dele rolar, aquilo me doia, ele era boa pessoa, não merecia morrer daquele jeito, tudo graças ao jogo de interesses dos anciões, que usam a nós neofitos e aos mortais como se fossemos peças descartaveis em seu tabuleiro desprezível, não tinha a menor duvida de que Kate não iria derramar uma unica lagrima pela morte de James.

Tomado pela furia, desfiro dois golpes poderosos com a minha faca no caitiff, indo contra o meu próprio plano, machuquei demais aquele maldito, mas ele merecia, não sofreu tanto quanto James havia sofrido.

Mas não era hora para ficar de luto pela morte de James, a policia já estava aqui e eu precisava mais uma vez cuidar da minha propria pele morta, não pretendo de forma alguma me juntar aquele maldito caitiff.

Estava de joelhos, ainda segurando a faca que eu havia utilizado para matar o caitiff, com uma expressão de medo e desespero em meu rosto, antes mesmo de receber a ordem do policial para largar a faca, eu olho mais uma vez para a cabeça de James rolante de James, fecho os olhos com força a viro o rosto, minhas mãos tremem um pouco e eu largo a faca no chão.

- Foi horrivel... Ele veio do nada, deu um murro no oficial que fez com que ele voasse até os armarios e ficasse inconsciente. - Eu balbuciava as palavras com pressa, em desespero, com uma expressão chorosa, mas sem chorar, pois isso seria um problema serio. - Foi horrivel demais... O raivoso... espumava... mordeu meu amigo... não soltava mais...   - Eu aumentava o desespero nessa parte. Falava sofregamente, entre soluços.   - Eu tentei separa-lo... tive que usar minha faca... - Falava mais baixo, olhando para minhas mãos ensanguentadas com o sangue do caitiff e de James. - Ele não soltou... não antes de... não antes de... - Não consigo terminar a frase. Continuava a encarar minhas mãos ensaguentadas, com um olhar de dor e desespero.

Nesse momento eu utilizo minhas capacidades sobrenaturais para cativar ainda mais os corações daqueles policias, torcendo para que eles acreditassem. - Aquele homem... aquela coisa... fugiu, quando viu a luz de vocês... - Eu agora viro meu rosto de desespero para os policiais. - Vocês vão pegar ele não vão? Vão vingar o meu amigo... Precisam... - encarava o chão, desconsolado, falo mais baixo, com menos enfase. - Por favor...
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Mensagem por Abigail Sex Ago 12, 2016 3:52 pm

Lincoln; PS: 06/12; Força de Vontade: 8/8 ;Vitalidade: ok


Lincoln balbuciava suas palavras como um louco, alguém que estava fora de si, dizendo coisa com coisa. As luzes das lanternas direcionadas ao rosto do vampiro ofuscava-lhe a visão e dava um ar de loucura ainda mais intenso. Essa era a impressão dos policiais que trocavam olhares entre si. Entretanto o rosto iluminado permitia que o vampiro pudesse usar um de seus poderes sobrenaturais para convencer os policiais a concordarem com o seu posto de vista. O vampiro explicava-lhes que ele não era o culpado pelo crime.

À medida que o Brujah contava o que tinha acontecido ali dois dos policiais se aproximavam mais do vampiro, desejando estar mais perto e eles assentiam com a cabeça concordando com a história que ele contava. Os policiais passavam a tomar partido de Lincoln:
- Eu acho que ele está dizendo a verdade. Ele só estava no lugar errado e na hora errada. Dizia o primeiro policial.
- Sim! Temos que procurar o verdadeiro assassino, ele ainda pode estar por aqui. O segundo policial concordava.
- Nada disso. Ele é um suspeito e está na cena do crime. Scott. Algeme-o e vamos conduzi-lo para a delegacia. Dizia o xerife. - Mas pode ser que ele esteja mesmo falando a verdade. Portanto, terminem de vasculhar o prédio e tomem cuidado. O suspeito é perigoso. Ordenava o xerife.
Um dos dois patrulheiros que concordavam com Lincoln respondia ao vampiro:
- Nós vamos encontrar o culpado por isso. Vamos vingá-lo por você. Então ele pegava o rádio e informava: - Aqui é equipe Alpha, precisamos de reforço. O suspeito está dentro do prédio. Um receptor respondia: - Aqui é equipe Bravo! Estamos entrando pelos fundos.
Por outro lado o xerife respondia:
- O que deu na cabeça de vocês? Vocês vão apenas prender ou neutralizar o suspeito. Nada de vingança! Ficaram maluco? O xerife estranhava a conduta dos dois patrulheiros e ordenava a Scott, o outro patrulheiro que não tinha sido afetado.
- Vamos Scott, vamos tirar esse suspeito logo daqui.
O rádio da polícia não parava um segundo. O tempo todo unidades respondiam e informavam sobre o fato que tinha acontecido na faculdade.
- Aqui é Águia 02. Apoio aéreo. Estamos no local. Lincoln podia ouvir o som de um helicóptero sobrevoando o prédio.
- Aqui é equipe Charlie. Atiradores de Elite posicionados e aguardando ordens.
O xerife então comunicava: - Estamos com um suspeito e dois mortos no interior do estabelecimento. Precisamos da perícia aqui para isolar o local do crime e remover os corpos.
Os dois patrulheiros afetados pela presença saíam à procura do raivoso que Lincoln havia contado e Scott se aproximava para algemá-lo.


--
Lincoln rolou 2 dados de 10 lados com dificuldade 7 para presença que resultou 8, 8 - Total: 2 Sucessos*

* Parti da premissa de que o xerife tem maior FV, portanto ele seria o último a ser afetado. Afinal, não é atoa que ele é xerife.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sex Ago 12, 2016 4:16 pm

Otimo, parece que eu consegui convencer alguns policiais, não o chefe deles, mas já é alguma coisa ter a confiança de metade deles. Ao ver toda a aparelhagem e pessoal que os policias haviam trazido ao local, fico mais tranquilo de não ter optado por fugir, eu estaria em sérios problemas assim que eu saisse do predio. Do jeito que as coisas estavam agora, eu posso cooperar com eles, e envia-los a uma caça fantasma ao raivoso, até conseguir contactar Kate. Só preciso tomar cuidado para que não descubram minha identidade morta.

Ao ouvir do policial que eles iriam vingar James, abro um sorriso simples, pouco animado, enquanto virava lentamente meu rosto para ele. - Obrigado policial, de verdade. - Falava enquanto olhava para ele, nos olhos.

Pouco tempo depois Scott vem me algemar e eu não ofereço nenhuma resistencia, pelo contrario, ofereço meus pulsos a ele, demonstrando que iria cooperar com eles. - Por favor, peguem-no e tragam a justiça até ele. - Eu falava um pouco menos desesperado, aparentando estar mais feliz e me sentindo mais seguro agora que a policia estava ali.

Acompanhado por Scott, caminho a passos curtos e sofregos, ainda tremendo um pouco por tudo que aconteceu, na direção da saida do predio, ao passar pelo xerife, eu paro um segundo e falo baixinho, mas ainda audivel. - Obrigado senhor, confio em vocês para trazer aquela coisa a justiça. - Dou a ele um sorriso abatido e continuo a seguir o caminho indicado por Scott.

Preciso aproveitar alguma chance para ligar para Kate... Urgentemente... Por hora a situação está sob controle, mas e depois?
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Mensagem por Abigail Sex Ago 12, 2016 5:29 pm

Lincoln; PS: 06/12; Força de Vontade: 8/8 ;Vitalidade: ok


A esperança do Brujah agora era depositada na príncipe. Lincoln tinha fé de que ela tinha alguma influência na polícia da cidade e apostava suas fichas nisso. Na saída, ao escutar as palavras de Lincoln, o Xerife apenas balançava a cabeça em negativa, sem nada dizer. Era como se ele relutasse acreditar em Lincoln. Scott colocava Lincoln no banco de trás da viatura e depois trancava a porta. Uma grade separava o ambiente dos passageiros dos bancos da frente. As portas de trás não tinham maçanetas do lado de dentro. O vampiro estava numa miniprisão. Antes disso, Scott tinha recolhido os documentos de Lincoln e em seguida sentava no banco da frente. Ele acessava o computador de bordo da viatura, enquanto o xerife coordenava as equipes policiais e o resgate para as vítimas.

- Lincoln Duarte Nóbrega... dizia Scott falando consigo mesmo, de costas para Lincoln.
Após um minuto ele continuava falando sozinho: - Olha só o que temos aqui... Hei xerife, vai gostar de saber da ficha do nosso suspeito. Ele já cumpriu pena... Dizia a voz de Scott que saía do carro e se distanciava aos poucos...
- Ótimo! Coloque-o numa cela isolada. As outras equipes ainda não encontraram ninguém. Cada vez mais começo a acreditar que ele é o porco desprezível responsável por essas mortes. Lincoln escutava a voz distante do xerife dando as ordens.

Lincoln então nota, que havia uma mulher que observava toda a cena com certa proximidade. Ela tinha uma expressão ríspida e uma forma de vestir jovial. Olhava diretamente para Lincoln com um olhar de reprovação enquanto falava ao telefone. Logo ela desligava o aparelho e desaparecia, ainda encarando Lincoln.

O procedimento policial era demorado, o que fazia Lincoln aguardar um certo tempo na viatura. Havia muitos curiosos no local que atrapalhavam o trabalho da polícia e muitos apontavam o dedo em direção ao vampiro enquanto comentavam coisas entre si. Todos com olhar de reprovação para o Brujah. Depois de 10 o xerife recebia uma ligação. Ele parecia confuso e dava uma ordem a Scott.
- A equipe Delta é quem vai levar o suspeito para a delegacia. Ordens direta do chefe de polícia.
Outra viatura parava atrás da viatura de Scott. Um policial negro e uma policial loira desciam e abriam a porta do carro onde Lincoln estava.
- Venha, você vai conosco. Dizia a mulher loira.

Lincoln era colocado no outro carro e eles saíam do local. A mulher loira dirigia e o homem negro fazia algumas checagens no computador de bordo. Então o homem negro virava-se para Lincoln e dizia:
- Você já foi preso e estava no local do crime. Portanto não pode ser liberado com fiança, a lei é clara sobre isso. Tem sorte que Kate livrou seu traseiro. Tenho ciúmes de você, sabia?

Eles passavam por vários locais, distanciando do centro. Era nítido que não estavam indo para a delegacia. Eles entravam em uma rua erma, cheia de galpões. A loira então dizia: - Se segura! A mulher acelerava a viatura acertando várias caçambas de lixo, posts e as paredes dos galpões até pararem em uma espécie de pátio, um local totalmente isolado e sem testemunhas. Lá havia três carros. Dois sedãs de luxo preto e um mercedes-benz todo detonado, assim como a viatura estava agora.

Os policiais desciam e removiam Lincoln. Três homens saíam do carro de trás. E do carro da frente, quem saía era nada mais nada menos que Kate e a mulher que Lincoln tinha visto às escuras, que falava ao telefone.



Lincoln rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 7 para percepção + prontidão que resultou 6, 2, 4, 9, 2 - Total: 1 Sucessos
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sex Ago 12, 2016 6:11 pm

Como esperado, eles já puxaram minha ficha, e viram que eu sou convicto, mas isso não prova que eu sou o culpado, por isso fico tranquilo. - Sim, policial, mas se você prestar atenção eu já cumpri minha pena e sai por bom comportamento, alem do mais, fui culpado por estupro e não por homicidio qualificado. - Eu falava ainda mantendo o mesmo tom de voz de outrora. - Eu falei a verdade. Tem que acreditar em mim. - Eu olhava tristemente para os meus pés.

Ouvia calado o desenrolar daquele assunto, com sorte aquela mulher estava ligando para Kate, para avisa-la agora mesmo e eu logo seria solto, pouco tempo depois chega a ordem de que eu seria conduzido pela equipe Delta, que provavelmente é a minha carona providenciada pela Kate, obrigado majestado. Sorrio por dentro, enquanto por fora mantenho aquela expressão abalada devido ao que aconteceu lá dentro na universidade.

Uma vez dentro da viatura da equipe Delta, quando eles revelam que estão ali a mando de Kate, suavizo minha expressão, não mais tendo necessidade de fingir estar tão abalado com o ocorrido. Abro um sorriso amigavel para o rapaz de cor. - Não tenha meu amigo, minha vida é bem dificil - Dou uma rapida piscada para o possivel carniçal. - Se importa se eu tirar isso aqui? - Falava enquanto levantava meus braços para evidenciar as algemas. Caso a resposta dele seja positiva, eu as quebrarei, caso não, dou de ombros e abaixo as mãos.

Uma vez no patio com os três carros, quando eu sou retirado do carro pela minha carona, caminho firmemente alguns passos para frente e faço uma reverencia perante a principe. - Permissão para reportar, majestade? - Falava enquanto voltava a minha postura ereta.
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Sex Ago 12, 2016 7:16 pm

Havia sido relativamente fácil chegar ao apartamento que Lado indicara, ainda mais fácil fora matar o porteiro. O Inquisidor e seu Templário começavam bem sua investigação. Sem contra-tempos, encontravam-se em frente à porta do apartamento, com um mortal entre eles, aquele homem não poderia ter aparecido no corredor em melhor hora - Era a Isca perfeita. - bastou que Baruch invadisse sua mente para que, mesmo com alguma relutância, ele fizesse o que o Inquisidor precisava, e continuaria fazendo, já que assim que a porta fosse aberta, ele tornaria-se um escudo para os dois vampiros.

Os planos que Baruch traçara em sua mente foram, no entanto, desnecessários. Aquele que morava no apartamento que Lado indicara não encontrava-se ali. Sem um motivo para esperar, afinal a dica de um mero mortal, mesmo este sendo um conceituado agente da divisão anti-crime organizado dos Estados Unidos, não seria de grande ajuda. Restava ao Lasombra encontra-se com sua mentora, no que era, pelo visto, o verdadeiro rastro daquele bando de Infernalistas.

-Eu acho que ela está para a igreja. Mary sempre vai à igreja.

-- Certo, obrigado pela ajuda, tenha uma boa noite. - Baruch não desperdiçaria tempo com aquele mortal. Ele de fato poderia se lembrar do Inquisidor, mas isso não importaria mais, quando Baruch terminasse sua missão e deixasse a cidade.

Baruch e Joan seguiriam até o endereço que encontraram no armazém em San Francisco, onde encontrariam-se com Anne, Baruch esperava que, lá, ela tivesse obtido bons resultados.

Neste exato instante o telefone de Baruch chamava. Era Félix.

Como um gatilho. Bastou que o Inquisidor pensasse em sua mentora e seu telefone tocara, mas ele não receberia a notícia que esperava. Seu carniçal, Felix, seria o arauto das más notícias naquela noite. E o que Baruch ouvira fizera com que algo mudasse. Uma...Uma....Armad...ilha? Era difícil até mesmo pensar naquilo. Imaginar Anne presa, indefesa, capturada por Infernalistas? Aquilo nunca passaria pela mente de Baruch. Mas era um fato, não era imaginação, e aquilo era culpa dele, se não fosse por ele, eles teriam atacado o refúgio dos Infernalistas antes, e Anne não estaria sozinha.

- Se tivéssemos agido antes... - Ele dizia, com pesar. - Se tivéssemos atacado ontem...


Enquanto o pesar tomava conta da voz do Guardião, algo tomava o controle de seu espírito. Uma estranha sensação ganhava força na alma do Lasombra, que até então sentia-se amedrontado com aquilo. Mas não mais... Sua aura estava mudando, e ele não demorou para notar o que era: A Besta e o Abismo.
O medo transformava-se em raiva e, finalmente, O Anjo Caído dava-se conta de que ele já devia ter se entregado à essa sensação há mais tempo. Ele sentia-se mais forte, determinado, ele tinha sangue e sombra nos olhos, ele permitia que o abismo tomasse conta de seu ser.

-- Cuide-se, Felix, eu trarei Anne de volta. - Baruch dizia, antes de desligar o Telefone

Baruch havia feito um juramento, perante Anne, de levar à destruição todos os Infernalistas que cruzassem seu caminho, é claro que não eram palavras vazias, aquele seria seu dever. Mas desta vez, aquilo seria pessoal. Aqueles degenerados cometeram o último erro de suas existências.

-- Eles pegaram a Anne - Baruch cuspia as palavras, enquanto começava a correr de volta para a entrada do prédio. Ele sabia que Joan, sua Templária, o seguiria. -- E nós vamos atrás deles.

Os dois vampiros desciam as escadas correndo, e seguiam de volta para o mercedes de Baruch. Enquanto Joan assumia a direção, Baruch certificava-se de levar todas as armas que precisaria: Suas armas de fogo, incluindo seu rifle de precisão, pistolas, facas e as armas que comprara na loja de ferragens: Os dois machados de mão e o machado de lenhador¹.

Os dois vampiros iriam direto para o endereço em que Anne estava, preparando-se para entrar no local.

-- Joan, pode se transformar em névoa, não é? - Baruch dizia, enquanto a Templária parava o carro. -- Podemos entrar sendo furtivos ou com um ataque direto.


======
1 - Favor adicionar esses items ao inventário de armas do personagem, no final do Ciclo



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Mensagem por Abigail Sex Ago 12, 2016 8:33 pm

Lincoln; PS: 06/12; Força de Vontade: 8/8 ;Vitalidade: ok


Ainda na viatura o policial respondia a justificativa de Lincoln:
- Não cabe a mim te julgar, quem fará isso é o juiz.
Algum tempo depois o vampiro já estava em outra viatura. O policial assentia que ele podia tirar as algemas.
- Se quiser eu tenho as chaves aqui. Só não vai fazer nenhuma estupidez, lembre-se que estamos do mesmo lado. Lincoln aproximava os braços da grade interna do carro e o policial destrancava as algemas.

Finalmente o vampiro estava livre.
- Permissão para reportar, majestade?
- Me dê apenas um minuto, senhor Lincoln.
Para a surpresa do Brujah, o senescal saía do mesmo carro em que Kate estava. Ele dava um sorriso para Lincoln e pedia que o neófito ficasse próximo ao carro de Kate. Em seguida ele ordenava que os dois policiais disparassem suas armas contra o carro todo amassado que estava no local. Os outros três homens que estavam no carro que acompanhava Kate também disparavam vários tiros contra a viatura. Parecia uma intensa troca de tiros. Em seguida William, com um sorriso sádico se aproximava dos dois policiais e dava um soco no rosto de cada um deles, que se ajoelhavam um pouco tontos pelo golpe. Em seguida ele voltava assentindo com a cabeça para Kate e se posicionando ao lado de Lincoln. Kate então se aproximava dos dois policiais. Ela rasgava os seus dois pulsos e dava um pulso para cada um dos policiais. Tanto os policiais como Kate pareciam se entregar a uma cena grotesca de prazer. Cheiro de sangue e pólvora impregnavam o sentido do olfato de Lincoln. Em seguida Kate fechava seu ferimento e pedia desculpas aos dois policiais.

- Me desculpem fazê-los passar por isso, mas é preciso! Sua voz era suave e carinhosa. As mãos dela acariciava os rostos dos dois patrulheiros que agora estavam com o rosto inchado pelo soco do senescal e sujos de sangue. Parecia que realmente os dois tinha sido espancados. Em seguida Kate voltava para o carro. William abria a porta para ela entrar e dava um sinal para Lincoln também entrar no banco de trás, ao lado dela.
- Então, o que houve lá? Perguntava Kate com um olhar inquisitivo.
Do lado de dentro, Lincoln ainda podia ver o senescal mandando um dos homens amarrar os dois policiais com uma corda, dando várias voltas. Os dois ficavam sentados no chão, um de costas para o outro. A arma deles eram levadas pelos homens. William ficava de cocoras ao lado dos patrulheiros, a posição que Lincoln tanto gostava e então era possível escutar ele dizendo ao mesmo tempo que kate fazia a pergunta:
- O suspeito foi resgatado por uma quadrilha de homens encapuzados e vocês tiveram sorte por estarem vivos!

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Mensagem por Lord_Suiciniv Sex Ago 12, 2016 9:36 pm

Ficava surpreso e ao mesmo tempo não tão surpreso por ver William ali, e faço o que ele pede, e me posiciono tranquilamente proximo do carro da principe, ao ouvir as ordens de atirarem no carro, e ele ficando mais detonado do que já estava, eu assobio involuntariamente, admirado com o que estava acontecendo. Outrora teria me perguntado se tudo aquilo era necessario, mas sabia que era sim, aquelas pessoas precisavam de uma desculpa para não me entregarem na delegacia de policia, do contrario o disfarce deles estaria comprometido, e isso não seria bom para ninguém.

Observava tudo aquilo tranquilamente, prestando atenção nos detalhes e em como William conduzia aquela encenação, o resultado final provavelmente seria algo grandioso, que até mesmo eu, que sei que é tudo encenação, acreditaria em sua veracidade. Então era assim que os peixes grandes resolviam problemas no mundo mortal. Impressionante.

No meio da preparação sou convidado a entrar no carro e é exatamente que eu faço, me sentando confortavelmente dentro do carro da principe. - Oh sim, majestade. Primeiramente, eu gostaria de agradecer pela ajuda, não creio que teria consigo sem você. Segundo, o relatorio. - Eu retiro de meu bolso o mapa da cidade que eu havia comprado com James e o entrego para ela, ainda enrolado. - Pedi para que James me dissesse exatamente onde havia sido as aparições dos Caitiff, e baseado nas 6 localizações, eu desenvolvi uma teoria, infelizmente não tive tempo de coloca-la a prova, portanto posso estar falando besteira, mas acho que seria de seu interesse, se eu lhe contasse. - Espero o aval da mulher e em seguida volto a falar. - O primeiro e o segundo ataque, seriam quando o responsavel chego a cidade, vindo pelo norte, e indo cada vez mais para o centro da cidade. Após conseguir um refugio seguro, ele passou a transformar pessoas nos arredores desse refugio, estes seriam os pontos 3, 4, 5 e agora o 6. Em um raio não muito grande. Acontece que existe essa igreja marcada no mapa, que possui uma rua de acesso para cada um dos pontos que os caitiff foram vistos. Eu acredito que é nessa igreja que o responsavel se esconde. Peço perdão, mas eu ainda não tenho como saber quem é essa pessoa. Mas acredito que sua localização é tão importante quanto. - Eu espero para ver a receptividade da principe a respeito da minha teoria.

- Pois bem, logo após James recebeu uma ligação informando que a sexta aparição estava em andamento e que nós eramos os mais proximos do local, por isso rodamos nossas motos rapidamente até a universidade, e entramos pelos fundos, antes da policia chegar. Estava tudo escuro e eu optei por não acender nenhuma lanterna, pois isso poderia alertar qualquer um de nossa localização. A primeiro momento, o segurança do campus nos abortou primeiro, mas pensando que era o caitiff, eu acertei uma cotovelada no segurança que terminou morrendo devido a isso. - Dou de ombros quanto a esse segurança. - Segundos depois, o caitiff nos encontrou e correu para cima de James, estava atrás do sangue dele, provavelmente sabia que o segurança já estava morto, entramos em combate, mas a policia já estava chegando, o plano original era conte-lo em torpor, e evacuar a area sem ser visto, mas o tempo era muito curto, e o caitiff estava mordendo ferozmente James, eu tomei a decisão de que evacuar o corpo do caitiff, assim como o de James, seria impossivel e acabariamos sendo pegos, por isso, eu tive que mata-lo, peço desculpas por isso, mas foi inevitavel, infelizmente no processo, James acabou sendo decapitado pelas mordidas do caitiff. A essa altura a policia já tinha entrado na universidade, tive que pensar rapido, se eu fugisse, seria visto por eles e confundido com o caitiff, isso iniciaria uma perseguição monumental que seria ruim para nós, provavelmente apareceria em todos os noticiarios ou algo do tipo. Optei por bancar a vitima assustada que estava na hora errada e no local errado, e confiar que vossa majestade iria acabar ficando sabendo da situação e me tirar dali. Peço perdão por isso também, mas me pareceu a melhor saida naquele momento de tensão. E foi isso que aconteceu. - Eu falava seriamente, dando enfase nas partes mais importantes da historia e tentando não deixar nada de lado.

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Mensagem por Abigail Sex Ago 12, 2016 10:18 pm

Lincoln; PS: 06/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok

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A príncipe assentia, dando permissão para o neófito falar. Ela ouvia atentamente cada vírgula que Lincoln dizia. Era como se ela tivesse assistindo as cenas descritas por Lincoln. Sua expressão mudava de acordo com o que estava sendo narrado pelo Brujah. Ao final da conversa ela ficava estática, sem olhar para Lincoln enquanto concluía algum raciocínio. Depois de alguns segundos ela se voltava para o vampiro aceitando o mapa e olhando as marcações que o neófito tinha feito.
- Eu estou impressionada e decepcionada. Dizia ela sem olhar para o vampiro, mas encarando o mapa. - Você fez um progresso interessante, ninguém nunca havia mencionado essa igreja. Eu a conheço... é uma catedral católica. Acho que irei confessar meus pecados, mas não hoje. Amanhã. Hoje já está tarde para isso.
Então a vampira se voltava para Lincoln.
- Por outro lado, senhor Lincoln, eu lhe confiei um de meus melhores homens e você deixou que ele morresse para um bastardo das trevas. Por isso estou impressionada e desapontada com você. Além disso, você foi preso. Veja bem o quanto de recursos eu tive que movimentar para lhe tirar das mãos do xerife. Tive que gastar uma carta com o chefe de polícia de Glover e todos esses homens estão aqui por você. Como pretende retribuir a minha generosidade e pagar pela perda de James?
Lincoln sentia que o porta malas do carro era aberto e os homens tiravam algo de lá.... Entretanto, a príncipe requisitava sua atenção e esperava por uma resposta.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sex Ago 12, 2016 10:43 pm

Ficava feliz em ter apontado a minha teoria para ela, aparentemente ela era inovadora, isso com toda certeza contava pontos bons para mim. Mas minha expressão animada se vai por terra, quando ela começava a falar de James e como tinha sido dificil reunir toda aquela operação. Eu olho para baixo, tentando evitar o julgamento dela.

- Sinto muito vossa majestade, James era de fato um grande homem, também não queria que ele tivesse morrido,mas não pude salva-lo. - Aquela verdade pesava em meu coração, era mais um amigo que morria por minha causa, todos que estão em minha volta, acabam morrendo e tudo por que eu virei um vampiro. Maldita maldição. E agora eu tinha colocado um grande problema no colo da principe, que teve que organizar as pressas a grande operação para me tirar da policia. Maldição.

- Eu não tenho posses vossa majestade, sou um nomade, também não conheço muitas pessoas, de modo que não poderia lhe fornecer um novo carniçal. Porém, eu posso oferecer meus punhos e minha lealdade a sua causa. Sou um homem simples, entenda. -Eu falo seriamente, embora pensasse que ela não tinha feito mais do que a obrigação dela, e que seria pior para a mascara local, se eu tivesse que me livrar da policia na marra. Alem do mais, eu me meti nessa roubada, por que ela mandou.
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Mensagem por Abigail Sex Ago 12, 2016 10:50 pm

Baruch King, O anjo caído; PS: 15/15; Força de Vontade: 6/7; Vitalidade: ok


Baruch sentia o abismo, as trevas e a besta dentro de si ao ouvir a notícia de que Anne tinha sido pega. O Lassombra não pensava duas vezes. Ele descia os lances de escada quase que em saltos, correndo para salvar sua Sire. Joan, não ficava para trás e o mortal ficava sem entender porque os forasteiros tinham tanta pressa em ir embora, no entanto, também seguia seu caminho.

O casal entra na Mercedes e acelera o carro. Por incrível que fosse, o endereço não ficava muito longe dali. Em quase 10minutos eles chegavam ao local. O endereço era o de uma igreja. Um pouco próximo dali era possível ver o carro de Anne estacionado, sem ninguém dentro. Em frente à igreja havia um grande cemitério.

Sangue Ruim - Os Bastardos das Trevas - Página 10 2m3mi35

- Joan, pode se transformar em névoa, não é? -- Podemos entrar sendo furtivos ou com um ataque direto.

Joan assentia. Ela não era de falar muito. Sua resposta era seu corpo se desfazendo em uma névoa brumosa que aos poucos se dissipava e evaporava para fora do carro em direção à igreja, começando por suas pernas. Em mais dois turnos seu corpo estaria completamente dissolvido. Era o tempo que Baruch tinha para dizer o que era preciso fazer.



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Mensagem por Abigail Sex Ago 12, 2016 11:09 pm

Lincoln; PS: 06/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok

Sangue Ruim - Os Bastardos das Trevas - Página 10 Hilda-web

Kate olhava Lincoln com um olhar misterioso. Um sorriso de canto surgia em sua face.
- Eu não preciso de posses materiais. De fato, ninguém pode trazer James de volta. Infelizmente a maldição nos consome e nos leva cada vez mais para a ponta de um precipício. No entanto, se não pode trazer James de volta existe sim algo que você possa fazer. Sabe Lincoln, eu sei o que você pensa de mim... Você acha que eu sou uma manipuladora e que é muito fácil para mim colecionar servos. Você também acha que eu irei dominá-lo através do sangue para fazer de você mais um servo. De fato, eu poderia muito bem impor um laço de sangue para compensar a morte de James...

Ela então abria um vasilhame especial que estava no guarda objetos traseiro do veículo e enchia uma taça com sangue. Ela tomava um gole enquanto o cheiro da vitae inundava o ambiente. Com as pernas cruzadas, olhando para frente, como se estivesse falando sozinha, ela continuava:
- No entanto quero que saiba que até um príncipe deve reconhecer a gratidão por um trabalho, quando ele é feito de boa vontade. Você demonstrou interesse em ajudar a Camarilla local e a solucionar esse problema. Portanto, você não merece ser punido com um laço de sangue. Quero que continue sendo você mesmo, sendo o Lincoln e que desvende esse caso até o fim. Está livre para ir...

Finalmente ela olhava para o neófito e sorria piscando o olho esquerdo.
- Viu só, eu não sou a bruxa que você imaginava! Completava com um sorriso simpático, como se estivesse dando mole para Lincoln.
- Ah propósito, o elísio tem um lugar reservado para passar o dia. Se não tiver para onde ir eu já deixei ordens para Marcel deixar você se instalar. Só tome cuidado, pois a polícia toda está procurando por você.


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