"MADRECITA NEGRO"

*Laura havia tirado os coturnos e andava descalça pelo quarto, com a pergunta ela dá de ombros.*
-É que eu não esperava ter mais gastos com você do que os mil e quinhetos que te devo... *faz uma careta*

*Laura vai até a janela, olha se é segura para quando o sol nascer, volta a olhar Gilbert*

-E eu gosto de conhecer pessoas... Conhecer, entende? *ela enfia as mãos nos bolsos da jaqueta* -Não fingir que estou conhecendo... *o fita, agora finalmente podendo observar melhor os olhos do Ravnos.*

- Ah não, eu me referia à descontar nossos gastos desses mil e quinhentos. - Ele a corrige, com sinceridade.

E então se senta na cama, tirando os tênis e ficando mais a vontade.

- Você não fingiu que está me conhecendo. - Sem fazer ideia de que ela sabe seu segredo, ele realmente não entende onde ela quer chegar. - Respondi todas as suas perguntas.

E olha em volta, procurando frestras nas paredes ou no teto.

-É? Mesmo? *Ela pensa se deveria mesmo revelar o que sabe, ver sua reação, estudar o que ele faria. Pensa que ele pode não reagir muito bem a isso, e mal ou bem, essa descoberta poderia lhe ser útil em algum momento. Espere Laura, espere...Veja até onde vai te levar essa mentira... *

-E foi sincero em todas elas? *Sorri a Toreador, enquanto devagar tira sua jaqueta, a joga sobre uma cadeira no quarto. Assim, finalmente revelava o braço direito, totalmente tatuado, desde o ombro até o começo dos pulsos. Imagens diversas, fadas, símbolos, dragões, elementos místicos em sua maioria, mas não pareciam fazer combinações. A jovem possuía um corpo bem bonito, com a regata que lhe marcava bem a cintura e seios fartos. Senta na cama, do lado oposto ao vampiro e abre sua mochila, separando alguma roupa.*

Gilbert abriu a mala e está tirando algumas camisetas pretas enquanto responde de imediato.

- Mas é claro que não. - Talvez ela se assuste com a sinceridade agora. - Seria amadorismo confiar cegamente em uma vampira. Você, aliás, teria muito o que aprender com o senhor Axton.

Ele se retém por um instante para observar a garota sem a jaqueta. Mas não muito. Logo ele está tapando com a camiseta todos os lugares que talvez possa vir a entrar luz, desde as frestras da porta à pontos nas paredes, mesmo que não pareçam oferecer perigo.

*Laura o olha sobre o ombro com sua resposta sincera, e sem que ele perceba ela sorri, não aquele sorriso gentil que oferta a todo instante, e sim, seu sorriso sincero, de quem realmente gostou do que ouviu. Não, ela não se assustou... Mas não deixa ele saber sua reação, apenas exclama baixinho* -Oh...

-Muito a aprender? Mesmo? Adoraria conhecê-lo, aprender coisas com ele. Sou mesmo muito jovem, e gosto de nutrir conhecimento... *O olha levantar-se, ir tampar as frestas. Aproveita a oportunidade, abre o zíper da calça, a retira deixando enrolar-ser por suas longas pernas e, sem pudor, pois apesar de não se importar, ainda era uma Toreador e tinha no sangue a arte de encantar, se exibi por um breve segundo até vestir um shortinho de algodão.*

-Você parece ter aprendido muito com ele... *elogia, pelas astucia de tampar as frestas.*

Apesar de seu ápice ser na vitae, Gilbert se entrega a prazeres humanos. Assim como a comida, ele também faz sexo com algumas presas ocasionais. E sente prazer nisso. Dito isto, o Ravnos é pego completamente desprevenido quando a garota tira as calças. Por um segundo, ele a devora com os olhos. Mas logo desvia o olhar, notando que está sendo indiscreto. Droga, bem que ele poderia ter ficado com os óculos escuros por mais um momento...

Ele termina o serviço e responde à ela.

- É, eu já fiz isso para Axton uma vez ou outra... Faz parte do serviço. - Bom, não deixa de ser verdade.

E então ele tira a camiseta e o cinto. Mas só. Irá dormir de calças jeans.

Gil fecha a janela, tampa bem as cortinas, tranca o quarto e, finalmente, se sente seguro.

- É, acho que é isso. - E aí ele se senta na cama, agora de maneira confortável, recostado. - Você disse que tinha um nome de alguém daqui. Um velho conhecido?

*Sentada na cama, encostada na cabeceira, as pernas esticadas com o lençol sobre os joelhos. Laura força um suspiro com a pergunta.*

-Don Ruan Del Rei, já ouviu falar? *ela fecha a mochila, e a deixa ao seu lado na cama.*

Gil está encostado com as mãos atrás da cabeça, olhando para a garota ao seu lado.

(Se for uma cama de casal, ótimo. Se forem duas de solteiro, Gil juntou-as sob o pretexto de que "é isso o que noivos teriam feito". O que é verdade)

- Não, nunca ouvi falar. Ele também é um vampiro? - Ele toma cuidado para não usar as palavras "Membro" ou "cainita". Carniçais não costumam conhecer nomenclaturas muito detalhadas. - Essa viagem está ficando cada vez mais perigosa pra mim... - Ele comenta, sorrindo.

*Ela ri do comentário dele, um risinho curto, de quem se divertiu*

-De fato, bem perigosa, ainda mais se te contar que esse Membro que estou a procura não é um velho conhecido, na verdade, eu nem o conheço. *sorri*
-Eu recebi este nome, assim como o De Axton... *ela o olha, dá um sorrisinho maldoso, quase provocativo.* -Tola, não?

-Sou mesmo uma neófita precisando aprender muito... *o fita, e seus olhos possuem um brilho diferente, de quem parece querer dizer mais do que disse, assim como sua voz, que parece muito mais gostosa e suave naquele momento, deixou a face corar suavemente, fazendo os lábios rosarem.*

-Eu acho que seria mesmo muito... *molha os lábios* bom... conhecer o Sr. Axton... *O corpo inclinado para frente, mais próxima do Ravnos, ao ponto dele sentir seu perfume, suave, de fruta.*

Caramba, o que essa menina tem na cabeça? É uma completa suicída, simplesmente recebendo nomes e indo atrás deles. Nem um humano em pleno juízo seria tão descuidado, quanto mais a porcaria de um neófito!

Mas o choque de Axton sobre a iniciante logo é substituído por outra coisa. Ela está seduzindo-o, enquanto fala seu nome. Quase, por um momento, ele se joga sobre ela. Quase. Mas contenha-se, homem! Você é um morto-vivo centenário, aja de acordo!

- Pode deixar, eu o aviso. - Ele diz, com um tom completamente apático. - Mas eu duvido que ele se submeta a conhecer você à troco de nada. É um homem muito cauteloso. E não é dinheiro que iria comprá-lo dessa vez.

*Laura ama analisar o outro. Suas reações, seus gestos, palavras e quem sabe, entender seus pensamentos. Gilbert estava se tornando profundamente interessante, por mais que ele, com certeza lhe estivesse considerando uma maluca, ela por sua vez, estava adorando notar cada gesto dele, tentar imaginar os “porquês” de suas ações.*

-Oh, claro... eu imagino. Imagino sim, por isso ele manda o carniçal para vir atrás de 1.500... *pisca, com uma carinha divertida, voltando a postura mais afastada. Ela sabia que na verdade, tudo isso  era para saber de onde ela sabia seu nome, mas era divertido provocá-lo.*

-Velhos vampiros são muito interessantes... *comenta, ajeitando o travesseiro, puxando o lençol mais para cima e deitando de costas. Mesmo que faltasse ainda para o amanhecer, era como se encerrasse a conversa. Ou, ao menos, a sedução.*

- Sou dispensável, assim como você. Se sobrevivi até agora, foi porque consegui ser mais esperto que os anteriores. - E, sem se dar conta, sua frase é correta em mais de um sentido.

E então ele estica o braço para apagar a luz, deitando-se do seu lado da cama.

- Sim, são. Os novos também. - Ele admite. - Você deve ter um anjo da guarda bem forte, se está viva até agora.

Aceitando o silêncio, então, Gilbert não se permite pregar os olhos enquanto não tiver certeza absoluta de que a garota dormiu primeiro.

*Laura abre bem os olhos. Involuntariamente sempre leva a mão sobre a garganta. Mesmo sem a necessidade de respirar, seus sonhos lhe faziam crer que estava sendo sufocada. Isso a alarmava, todas as noites, e desta, não seria diferente... Soltou um forçado suspiro, enquanto a mão desliza pela garganta parando sobre o peito. Seu coração não batia mais, então... Não precisava temer. Nesta noite não estava sozinha, talvez por isso não tenha tido tanto pânico. *

...

*Observou por alguns instantes Gilbert dormindo. Não se incomodava com a aparência dos membros nesse momento, era bom lembrar de fato o que era. Não quis lhe acordar, nem sair do quarto. Pegou sua mochila, que estava ao lado da cama e retirou uma roupa limpa, que combinasse mais com o ambiente. Aproveitou o sono do Ravnos para se trocar: Corpete, saia florida e sapatilhas baixas. Depois de ajeitada e perfumada, o que fez o quarto ficar com um cheirinho bom de frutas, Laura voltou pra cama, sentadinha, encostada a cabeceira, pegou um de seus livros e com o celular em modo avião pois ainda estava nervosa com Helton, o usou como lanterna para ficar lendo.  Se manteve sentada ao lado do Ravnos, quietinha lhe esperando acordar.*


OFF: - 2pds

Gil não costuma ter pesadelos. Seus sonhos costumam ser tão aleatórios quanto quaisquer outros. Nesta noite, por exemplo, ele sonha com uma esfinge verde e rosa lhe fazendo perguntas casuais. Sua cor preferida, se prefere calça ou shorts, qual seu suco favorito, seu sabor de pizza...

- Bacon. - Ele acorda murmurando.

A primeira coisa que lhe acomete é a fome. Sua barriga reclama, e ele sabe que hoje é dia de se alimentar... de verdade. Leva alguns segundos até ele se tocar de onde está, e quem é essa garota ao seu lado. Quando se dá conta do que está acontecendo, ele se senta na cama em um pulo. Animal! Ele dormiu demais. Ela poderia ter lhe diablerizado tranquilamente, se quisesse. Seria o Amaranto mais estúpido já realizado. Mas não foi. E a garota, mais uma vez, se prova tão inocente quanto parece.

- Oh... Boa noite. - Ele diz, com um sorriso sincero. A conclusão de que não teve a alma sugada e o alívio por estar vivo tornam essa neófita bem vinda, afinal.

Gilbert passa a mão na cara, acordando melhor. Ele se levanta e arrasta os pés até o banheiro.

[OFF]
pds 9/15
FV 9/10

Laura&Gilbert

Gilbert gira a chave que trancava e porta e impedia que mesma fosse aberta por fora com outra chave. Nesse momento ele também nota que as luzes la fora estavam acesas, a velha deveria estar por la! Ele abre a porta tentando lembrar-se da frase que Rosa disse na noite anterior, em que ela indicava a direção do banheiro...

Gilbert não ouvia o som de tantos gatilhos ou vira o cano de tantas escopetas desde que deixara sua vida na agitada Mafia novaiorquina!



-Ok, garanhão, onde esta a noivinha vampira que era ai com você!- Diz jorge apontando o trabuco para o rosto de Gilbert! haviam umas 15 pessoas na sala, a maioria armada!

- Eles não são noivos eu tenho certeza! Disse Rosa querendo chamar atenção?

Nesse momento uma cadeirante abre a roda e fica na frente de gilbert:

- Calma gente vamos conversar! Quem são você e o que querem em madre Deus?

Perro louco grita:

- Estoura os miolos deles!

Perrito completa:

-Vamos fazer uma Peruana rora com ele!


-

- Oh.

Que belo jeito de começar a noite. Descalço, de calças jeans, sem camiseta e completamente desarmado, o caminho até o banheiro parece agora bem mais complicado do que ele esperava antes de abrir a porta.

Felizmente, ao menos um dos chicos assustados é coerente. A garota paraplégica parece estar aberta à diálogo, então Gil aposta tudo nela.

- Boa noite, senhores. - Ele mantém a calma de um carniçal bem-treinado, mas as duas mãos atrás da cabeça em sinal de rendição. - Meu nome é William Cricket, mas também atendo por Bill. Vim acompanhado da digníssima senhora Simpson - O modo como a trata tem a intenção de que pensem que seja sua Senhora. - E, de fato, como a boa dona Rosa percebeu - Maldita, deve ser carniçal de alguém. Tanto faz, em questão de tempo será dele também. - não somos noivos. A senhora Simpson - e ele espera que ela esteja ouvindo isso, pra entrar no jogo. - veio à chamado de um amigo. Esperávamos conhecer os locais assim que anoitecesse, é uma pena que tenha de ser assim.

Droga, droga. E agora, de qual Seita eles são? Seria muito fácil ter a colaboração deles se Gil soubesse disso. Ele procura por qualquer dica, se atenta aos detalhes. Algum Gangrel com partes animais? Alguma tatuagem esquisita na mão de um deles? Caramba, a estampa de um A dentro de um círculo já seria o bastante. Qualquer sinal que o faça ter uma noção de que Seita pertençam.

*Laura larga o livro na cama, os olhos bem abertos e aguça sua audição (aus 1)*
-Oh... Muoto Buona... *murmura em italiano, enquanto pega uma de suas adagas, a menor, a guarda por baixo da saia, presa numa liga de renda em sua coxa. Salta da cama, num pavor inicial, olhando em volta, fitando a janela. Poderia abri-la, saltar, sair sorrateira e se salvar...*

-Salvarmi? *Até que Gilbert fosse estraçalhado e viessem atrás dela, ou o contrário, ele conseguisse se livrar do bando e viesse atrás dela! Ia ser uma presa em qualquer situação! Enquanto discute internamente o que deveria fazer, ouve o que Gilbert fala, era muito presunçoso! Mas de fato, também havia pensado em lhe apresentar como seu carniçal, seria divertido isso... Claro, num momento menos complicado. Então ouve um deles dizer: “Peruana roja”, lembra de Helton lhe falando sobre isso. Era jogar e ver no que iria dar... *

-Mas o que se passa?  *Fala a Toreador saindo do quarto. Se eram vampiros, e ali viviam, apostava uma moeda de que conheciam quem ela procurava. Como Senhora de Bill, faz pose de mulher madura, a roupa hoje ajudava, se faz atraente, com a voz a auxiliar, boa expressão, não demonstra medo, mas mantém respeito.*

-Creio que há um mal entendido aqui.  Sou Olivia Simpson, estou aqui para falar com Don Ruan Del Rei, creio que devem conhece-lo, não? *”Ah, por favor, digam que sim! Digam que simmmmm e que não são inimigos dele, por favore!”  implora por dentro a jovem vampirinha*

*O tiro faria uma mulher normalmente se encolher, gritar ou se assustar, mas Laura possuía uma boa, ou melhor, uma ótima concentração. Consegue, mesmo sentindo os joelhos começarem a tremer por baixo da saia, manter a aparência de segurança.*

-Calma pessoal, não ficarei nada feliz se matarem meu garoto! *”Meu garoto?” Ah, ora, nunca teve um carniçal, como iria chama-lo? Totó?*

*Laura molha os lábios, pensa por alguns breves segundos, e lembra-se de Helton dizendo que o nome dele  era a passagem para aquela cidade. Espera que seja passagem de primeira classe!*

-Vim aqui em nome de Helton Mars... Ele me mandou vir atrás de Don Ruan Del Rei! *Fala com firmeza na voz, e se concentra em analisar a reação da garota cadeirante. Se mentia, se estava nervosa ou com medo. O que esse nome então significava? – Ausp 2)

*Laura abre bem os olhos. Como assim? Foi cheirada! Urgh! Olha em volta, os olhos passando de um ao outro com uma certa preocupação! Oh, não! Pegaram na sua mochila! Odeia que toquem nas suas coisas! Argh e agora!? Hey, tatuagem? Não toca no meu braço! Olha aquele unicórnio desenhado por um bêbado cego e se segura para não fazer uma caretinha, mas sorri, se fazendo de simpática.*

-Ah, be-bem... ahn... bonitinho.... *sorri forçadinho, nem sua empatia conseguia fazer a Toreador gostar daquela aberração desenhada na pele! Olha em volta novamente, fita Glbert e força um suspiro de alivio. Era para se sentir aliviada, não?*

-E-esperem um momento... Só organizem as coisas sim? *olha os garotos com sua mochila e isso lhe dá chilique, de vestido não tem onde esconder as mãos, os dedos dedilham nervosamente.*

-Sim, viemos de N.Y e, ah por favor, pode me devolver minha mochila? *olha Gilbert* Ele precisa vestir uma camisa! Calma pessoal! *Laura definitivamente não tinha paciência com crianças. Ser professora de primário como sua mãe sonhava realmente não era sua vocação. Não tinha paciência, os ombros caem, faz uma caretinha engraçada olhando a muvuca agora que as armas não apontavam mais para sua cabeça.*

Gilbert já estava calculando uma ilusão complexa e bem elaborada para desnortear esse bando de muleques e tirar ele e, quem sabe, Laura dali. Mas, felizmente, isso não foi necessário. Ele não tinha grandes chances, de qualquer maneira.

Aparentemente, Helton é um homem de muitos amigos. Agora Gil e Laura terão que conviver com esse bando de desajustados, então o Ravnos já começa a traçar um rascunho psicológico de cada um deles. (Empatia 3) Pode vir a ser útil.

Perro Louco, o do gatilho solto, é o pit bull. Um cachorro violento, mas pequeno.
Sara, a franguinha assustada. Deve sair correndo com um pisão mais forte.
Sebastian, a ema. Em sinal de perigo, esconde sua cabeça em um buraco que cavou em sua própria mente. Esse, pela cheirada, deve ser o Gangrel. E neófito, devido à falta de sinais animais.
Daí vem os que os nomes não foram citados...
A cadeirante (Viúva), uma leoa velha. Provavelmente a mais poderosa aqui ou, pelo menos, a mais sensata. Mas ela só os lidera por respeito que mantém, pois precisa de uma muleta para caminhar. Rosa, muleta esta que logo estará nas mãos de Gilbert.
O menino (Perrito) o filhotinho de cachorro que comemorou a estadia de novos amigos, provavelmente carente e desesperado por atenção. Um elo fraco.
As duas peruas cochichando à um canto (Sorra e Paola), provavelmente são sinal de problema. É melhor manter um olho aberto à essas esquisitas.
O pavão (Jorge), simpático demais mesmo para ameaças. Parece mais esperto do que aparenta, mas ainda é só um moleque.

Gil irá prestar atenção para tentar adivinhar quais ali são os cainitas e quais são apenas humanos, apesar de já ter algum palpite baseado em suas primeiras impressões.

- Oh, muito obrigado. É só a mala mesmo. - Ele diz, muito mais a vontade do que Laura. - Você com certeza iria adorar a cidade, nós temos de tudo! - E então, ele pede licença - Se me permitem, eu só preciso colocar uma roupa e já estarei de volta com vocês. - Com educação, ele pega a mala de Perrito e vai até o banheiro. Lá, se veste, coloca os tênis (ele não se preocupa em se armar, não por enquanto) e finalmente se alivia no banheiro. Nossa, como ele precisava disso. Gilbert sai de lá um novo homem, e não se preocupa nem um pouco em ter a mala carregada se alguém se oferecer novamente.

Curioso para saber onde é a casa da turminha do barulho, ele caminha atento ao ambiente ao redor e às conversas que fizerem. Lembrando que, para todos os efeitos, ele se apresentou como um carniçal e não espera que o tratem muito melhor que isso.