"MADRECITA NEGRO"

"Eles tem uma câmera, eles tem uma câmera, eles tem uma câmera." Gil pensa com força enquanto ouve impassível às mentiras de Laura, como se ele realmente tivesse algum tipo de poder telepático para avisá-la.

- Minha senhora. - Como não tem, ele precisa improvisar. Aproximando-se de Laura, ele fala em um tom só para ela, ciente de que qualquer vampiro mal-educado ali ouvirá se quiser. - Não me sinto indisposto, de forma alguma. Talvez seja melhor não fazermos essa desfeita. - Infelizmente ele não pode falar nada que vá deixá-la tranquila agora, ela precisa confiar nele ou colocará os dois sob maus olhos.

*Laura definitivamente não compreende. Seus olhos cor de mel olham Gilbert de canto de olho, mas, desde que começou tudo isso, bom ou mal, ele era de fato o único que ainda podia confiar... Sorri com a mesma expressão maliciosa de antes, como que ter um carniçal tão carinhoso e prestativo a se oferecer fosse extremamente excitante aos olhos de uma Toreador. Puro teatro ... ou quase...*

-Tem certeza? Não quero te prejudicar mio caro... *o olha, confirmando no olhar suas palavras e sorri*
-Se tem certeza, vai ser muito... bom.

Uma voz doce e infantil o interrompe.
"-- Não vá embora!"

Azmaliel se vira, sem intender, observa e escuta a pequena lasombra.

"Oque diabos, este pequeno ser, quer que eu faça?"
Ele hesita por alguns segundos.

"-- Que tipos de costumes?"

"Será que ela esta sendo controlada de alguma forma por este maldito debil mental?"

Mas logo lembra das palavras de Madrecita, o salubri se abaixa para ficar da altura de Ceresa e olha diretamente nos seus olhos e fala calmamente.

"Esta pequena criatura não intende, que por mais insignificante que pareça para ela, a Espada precisa do capital que sai deste fim de mundo"

"--Eu intendo seu desespero, mas quero que me entenda Ceresa, eu não posso voltar a traz com minha palavra, e sua mãe Ordenou que eu parta, e assim vai ser. "

Logo se levanta, termina de colocar suas coisas na sua bolsa de viajem, prende suas espadas na cintura, e sai do quarto indo em direção a sala principal para partir.

Laura e gilbert podem criar uma descrição qualquer das sensações se desejarem!

on:

Laura & Gilbert

Gilbert era e longe mais astuto que a neofito, não era uma boa ideia recusar um convite de comunhão onde você esta como hospede!Porem por atras desse bobo detalhe certamente ainda havia a segurança de trazer Laura para um pouco mais perto do centro de confiança, dificilmente alcançado por alguém na mente de um ravnos! Os motivos poderiam ser muitos mas o fato é que os dois aventuraram-se na Peruana Roja recomendada por Helton a Laura!

Os lacaios prepararam a mesa e acenderam as brasas dos narguilés que logo começaram a borbulhar enquanto os humanos e o ravnos lacaio tragavam a fumaça hidratada repleta de substrato de Cannabis sativa. Pela característica fisiológica humanoide ainda presente em Gilbert seu corpo absorvia normalmente a substancia, porem ele consegue suprimir os efeitos com muita facilidade, não tendo sua mente tão afetada como os demais, apenas uma leve sensação de leveza passageira.

Em seguida os vampiros tomam os corpos de seus lacaios e alimentam-se de sua vitae repleta da droga. Os vampiros já resistentes ao principio ativo pelo uso continuo não sofriam mais tanto os efeitos, era apenas como uma alimentação do vicio. laura Por outro lado, sente seus sentidos exarcebarem, um misto de auspicius e cannabis deixaram seus sentidos desequilibradamente color-vertiginosos!

Em algum momento laura olha para o andar de cima, de onde ela e Gilbert vieram a pouco tempo, e ela vê Helton, ele sorriu e acenou!

Gil se senta com os humanos. Esta tal Peruana facilita bastante para que ele tire qualquer dúvida sobre quem é quem. Os sentados com ele ao redor da mesa são os humanos. Os de pé aguardando a vez como urubus sedentos são os vampiros. Mais simples, impossível.

Ele espera paciente por sua vez, observando os pequenos maconheiros deliciarem-se com o narguilé. Quando lhe passam o cano, ele puxa com vontade.


Já faz muito tempo desde que Gil deu a última tragada. Ainda era vivo, em Nova Iorque. Holy Gaspatto arranjava algumas ervas por fora do contrabando, e Gilbert fumava com os outros garotos em cachimbos velhos. Eram bons tempos, aqueles. Tempos inocentes. Apesar de tudo, ele ainda se lembra da sensação como se fosse ontem. O cheiro de mato e terra molhada da erva não mente, essa é muito boa. Claro, foi colhida fresca. É bom sentir os músculos relaxarem de novo, foram noites tensas essas últimas...

E, depois de segurar por muito tempo, ele finalmente solta. Baforando apenas pelas narinas, duas enormes torrentes de fumaça preenchem a mesa para a diversão dos chicos ao redor. Gil dá um sorriso satisfeito e passa o cano.

Quando todos já estão chapados, cada um se dirige ao seu Senhor para entregar-se. Gilbert, é claro, também o faz. Ele se levanta e caminha até Laura, uma garota bem menor que ele. Eles já estão observando-os à um tempo, e já ficou claro seu nível de experiência em relação à garota. Mas ele já sabe como resolver isso. Irá dizer que foi carniçal do Mentor dela antes mesmo de ela nascer.

Gil à pega firme pela cintura, e aproxima-a dele com jeito. Sua boca vai próximo do pescoço dela, e ele não perde a oportunidade de suspirar ali. Mas o pescoço que vai ceder não é o dela, não é mesmo? O Ravnos só espera que a garota não exagere, porque ele próprio já está com fome desde que inventou aquela palhaçada da jarra d'água.

*Não, não adianta, a mente da neófita não consegue colocar tudo aquilo em ordem. Ia demorar um pouco até ter toda aquela cena como exemplo e aprendizado. Tomar do sangue de um cainita TÃO mais forte que ela não lhe parecia nada, nada mesmo, sábio... Por menor que o gole fosse... E se ela gostasse? Gostasse de verdade? Nunca foi boa em dizer não...

A ideia de Laura nunca foi dizer não ao convite, e sim, pedir um lacaio emprestado já que o dela estaria "debilitado"! Não queria tomar do sangue de Gilbert... era esse o ponto! Ele era forte, ela não!

Mas esses pensamentos são atropelados quando sente a mão de Gilbert em sua cintura fina. Os olhos cor de mel se abrem bem e ela sente o ar quente em seu pescoço... droga, se deixou arrepiar. Nada bom...
Ela o fita novamente, apenas para deixá-lo ver suas presas finas e brancas crescerem, tirando aquele rosto de menina inocente, lhe dando uma ar mais maduro, mais... diabolicamente sedutor. Era o poder do clã... talvez. Mas foi tudo muito rápido, o desejo do sangue forte lhe fez fincar com certo gosto suas presas no pescoço do vampiro, do qual precisou se apoiar em seus ombros e ficar na pontinha dos pés para alcançar.

Sentiu a vitae poderosa lhe descer pela garganta, e teve um breve segundo de arrependimento antes do sabor quente, forte e... alterado pela erva lhe tomasse. Laura não resistiu mais uma vez, soltou um gemidinho luxurioso em seu ouvido antes de lamber a ferida.* -ahn...

*Fechou os olhos, se afastou só um pouquinho, as mãos ainda em seus ombros. A cabeça ficou leve... A discussão interna se isso era bom ou não sumiu... Sorriu, e foi um sorriso diferente do estudado que ela sempre dava... foi mais solto, mais gostoso. Mas o mesmo sumiu ao olhar para as escadas, abriu bem os olhos. Helton? Pensou e piscou algumas vezes, apertando os ombros de Gilbert, voltou a fitá-lo e aproximou bem o rosto, de um jeito que os lábios praticamente roçaram aos dele e murmurou, com a voz levinha e muito, muito baixa.*

-Tem um homem nas escadas? Ahnn... Não, né? *riu molinha*

Ele poderia beijá-la agora.

Digo, veja bem, não tem nada mais tentador do que se aproveitar de uma mulher drogada. É uma delícia. Mas Gil tem planos maiores em mente, não é hora de brincar com uma neófita tonta.

Ele a afasta de si, ainda segurando uma de suas mãos.

- Sim, sim... - Ele mente, olhando para a escada. - Tem três, na verdade. E eu achei que era só impressão minha, imagine. - E ele não está com tom de brincadeira.

*Ela abre bem os olhos. Piscas algumas vezes e volta a olhar para a escada. Helton não estava mais lá, e claro, nem os homens inventados por Gilbert. Faz um biquinho, brava que só ela e volta-se para Gilbert* -Mentira! Não minta pra mim senhor... *fica um pouco lenta* -Bill... *ela parece ofendida, as bochechas chegam a corar levemente, mas ela sorri, se aproximando dele* -Seu sangue é bom... *murmura, seria indiferente, os de fora poderiam ouvir isso como um elogio ao “carniçal”.*

"por um momento eu poderia imaginar que estava sendo observado...Sebastian ? A ofuscação dele era perfeita,mas ele havia me dito que iria ao encontro de suas "amigas" Aquela sensação de ser a presa me perseguia desde que eu havia me tornado um vampiro, um dia você é a caça e no outro é o caçador."

Os olhos de David ficavam no canto de sua face por um momento, era como se ele não estivasse sozinho. Ele fechava os olhos para que aquela paranoia saísse de sua mente e ele pudesse retomar sua atenção em seu objetivo primário , quando ele volta a atenção ele se depara com uma jovem, uma presa fácil , se fosse um jovem homem seria mais difícil já que compleição muscular masculina é mais forte, David costumava atacar homens quando não estava tão fraco de vitae, as mulheres são mais frágeis e por essa razão David via a presa perfeita e concentrada a sua frente , ele corria de forma a jogar seu peso contra ela , a agarraria com força para que ambos caíssem ao chão e sem exitar uma mordida forte em seu pescoço. Drenaria seu sangue até que ela desmaia-se para que ela não ficasse anêmica , David era um vampiro , mas preferia ver o rebanho mortal belo e vivo do que morto e pálido. Quando terminasse ele lamberia o local do furo para cicatrizar como todo vampiro discreto faria e por fim se não tivesse alarmado muito a atenção , aproveitaria para contemplar o belo corpo da mortal antes de beijar-lhe a boca enquanto ela estava desacordada. A deixaria ao chão sentada como se tivesse desmaiado para por fim olhar o que ela escondia na sacola de tão valioso. 

Nota : Caso percebesse que havia chamado muita atenção ao ataca-la , apenas drenaria um pouco de seu sangue, lamberia sua ferida e depois adentrava a casa procurando por um quarto escuro para se esconder.  Quando digo tomar até desmaiar quero dizer se possível tomar uns 5 pds.

"Ainda não acho que uma unica vitima seja o suficiente para saciar minha fome de vitae, eu quero mais ! Só não posso perder a cabeça como faço quando fico muito tempo sem o meu pózinho hehehe. Eu preciso saber que lugar é esse , deve haver um mapa, preciso me manter vivo até Sebastian voltar, quando ele voltar eu posso me juntar a ele e arrumar um jeito de fugir daqui, preciso estar com vitae para poder me defender... Onde você está Sebastian? "

No instante em que a presa de David perfuraria o pescoço da jovem, ele hesitava por um segundo mas logo seus dentes perfuravam para sugar o vitae da bela jovem, seus olhos ficavam presos no rosto da mulher. Ela era como um anjo no corpo estonteante de um demônio bela e ao mesmo tempo sexy. Em seus lábios uma unica palavra lhe cruzava a boca.

David : -- Carmem...

Sim a bela cantora espanhola da qual ele conhecera na mascara de Vênus enquanto ainda era mortal. Traços de um belo rosto e um corpo fenomenal, David sugaria-lhe o sangue mas em cada gota não parava de pensar no quanto aquela Garota lembrava Carmem , a mulher que o ensinou a falar esse idioma e a carniçal que havia apresentado ele ao malkaviano dono de seu atual refugio em New Jersey. Quando terminou ele tratou de coloca-la cuidadosamente sentada ao chão enquanto vasculhava a sacola e encontrava o dinheiro.

David : -- Mas que...?!

Era um espanto para ele naquela hora, o dinheiro não era pouco e ao perceber as malas não havia outra explicação. O toreador voltava até o corpo da jovem e mordia os próprios lábios para que pudesse despejar 1 gota de seu sangue nos lábios da moça enquanto a beijava, ele segurava a sacola com uma mala de viagem na mão enquanto erguia a jovem no ombro para levava em direção a mata mais uma vez.

"Eu acabo de encontrar a minha passagem de ida para fora deste lugar. Eu espero poder encontrar Sebastian pelo caminho, por que eu não vou ficar aqui esperando por ele por muito tempo. Essa garota estava planejando fujir daqui, então ela sabe como preciso usa-la ao meu favor, fugiremos daqui daqui juntos cariño...Eu só espero não está tomando uma decisão ruim seguindo em direção da mata"

David seguia em direção a mata com um olhar ainda indeciso mas talvez aquele fosse o melhor lugar para ele manter um dialogo seguro com a garota, quando estivessem no interior da floresta ele tentaria acorda-la vagarosamente.

David: - Olá Cariño , Usted tenes un nombre ?!

Gil assiste à peculiar cerimônia ao lado de Laura, permitindo que a Zé Droguinha se apoie nele. Engraçado, vão botar fogo em tudo isso... dentro de casa? Em todo o caso, suas dúvidas são deixadas de lado quando uma notícia bombástica entra pela porta. Ele toma a frente e, deixando Laura sozinha, ajuda Perito, apoiando-o sobre seu ombro. Ele o encosta na parede e arrasta uma cadeira até ele (estrategicamente próximo à entrada, para não esquecerem do rapaz ali), colocando-o para sentar-se.

- Agora acalme-se, já passou. - Ele o tranquiliza, com uma mão em seu ombro. E então olha para Viúva, como se esperando o que ela providenciará.

*Laura que até se deixou levar um pouco, menos preocupada, menos ansiosa, curtindo um pouco aquela zona toda, e achando no mínimo curioso o ritual de despedida feito por eles se espanta com a entrada de Perito. Os olhos claros se abrem bem e os vestígios da droga foram para bem longe naquele momento. Era mais interessante e prazeroso ver como aquela situação ia se resolver. Olha Gilbert tomando a dianteira. Como ele gosta de se mostrar prestativo! Nem mesmo os do bando foram tão bons camaradas assim... Sorri disfarçadamente, olhando para Viúva. Interessante ver como a única que tentava por um pouco de ordem em tudo aquilo não tinha tão bons resultados como desejava.

Olha em volta, procura por Paola (ora, não foi com a cara dela!). Tenta analisar como ela e mais alguns reagiram e não vê nada além de formigas apavoradas porque alguém derrubou algo no meio da rota que sempre fazem.
Laura podia ser bem nova, mas seu “motivo de vida” era esse: Apreciar pessoas em seus momentos únicos, observar suas reações, seus descontroles. De fato era essa a beleza das coisas que seu sangue pedia...

Não gosta de se intrometer, gosta de ver o desenrolar das coisas por si só, mas, estava ali “para ajudar”, não? Se Viúva não conseguisse acalmar tudo sozinha, Laura usaria sua Presença batendo palmas e falando alto, com sua voz melodiosa para chamar a atenção.*

-Hey, hey, pessoal, pessoal! Por favor, atenção! Faça silêncio por um instante! Precisamos de um pouco de calma para entender o que está havendo e assim agirmos!

O Salubri se mantem em silencio o caminho todo, até o carro parar em frente a uma igreja e Madrecita se despedir.

"--Assim vai ser minha senhora. "

"Oque ela veio fazer aqui?"

Observa padre, mas não soube identificar se é um canita ou humano, em quanto o carro parte.

"--Bronsh, oque sua senhora veio fazer neste local? e quem é aquele padre? somente uma curiosidade da minha parte."

Azmaliel sorri. Ao chegarem no local o Salubri percebe que o piloto não estava la.

"Tem algo errado!"

Sussurra:

"--Bronsh fique atento! tem algo errado."

Empunha sua Katana, e procura por algo no local e nos arredores.

Wow. É, agora Gil se arrepende drasticamente por não tê-la beijado quando teve a chance. Que mulher, que pose! Então ele, por um relance, nota que todos também estão admirando-a. Claro que estão, como ele não notou de imediato o que estava acontecendo?

Cortês, Gil se levanta e se aproxima de sua Senhora, abaixando a cabeça para falar com ela (e se livrar dos efeitos magnéticos da disciplina, é claro).

- Minha Senhora... - Ele diz, em alto tom para que, no silêncio da sala, todos o ouçam. - está claro que precisamos de detalhes mais precisos da história do senhor Perrito... - Ele escolhe cuidadosamente as palavras para não parecer que está tomando as rédeas da situação, que é exatamente o que está fazendo. - mas precisamos de foco. Se nos preocuparmos com o assassino, logo haverá outro para substituí-lo. Se me permite dizer o que todos estamos pensando, logo cedo foi fácil notar onde está a raíz do problema, onde precisamos focar nossa atenção. - Ele então analisa os outros com o canto do olhar, notando suas próximas reações, e se levanta para acentuar o impacto de suas últimas palavras - Madrecita tem que cair.

Ele encara a garota. Uma mistura de paixão e apreensão confunde sua expressão enquanto ele lhe dá a deixa para falar. Ela vai concluir que ele decidiu derrubar Madrecita, mas o momento era oportuno demais para deixar escapar por entre os dedos. Com a inspiração certa de suas palavras, todos drogados na medida certa, somando com o efeito da disciplina que a garota está e a onda de revolta causada pelo assassinato, tudo está na posição perfeita para que cada um dos infantos aqui lhe seja um aliado valioso. Gilbert pode praticamente sentir o sabor da vitae ancestral por entre seus dentes...

*Laura manteve a pose e a postura de Lady enquanto os olhares estavam todos voltados para ela. Quase, mas quase mesmo, deixou tudo escapar ao ver a imagem de Helton na porta, mas foi forte, tinha uma ótima concentração (qualidade). Seus olhos cor de mel seguiram Gilbert e ouviu tudo que ele tinha a dizer. Por dentro, discordava de algumas coisas, concordava com outras, mas por fora, sabia como deveria agir. Era óbvio que esse era o momento de assumir a baderna. Se Madrecita caísse, mesmo que o prêmio de sangue seja de Gilbert, é ela quem, aos olhos de todos, coordenou toda a guerra, seria dela então o mérito e a honra. Aperta um pouco os olhos... isso era bom...*

-Não podemos mais esperar, Madrecita não se importa com quem vive ou morre... Mas nós nos importamos, e o próximo cainita que deve morrer aqui, é Madrecita! *diz tão segura de si, que nem de longe pareceria a neófita que Gilbert havia conhecido*

-Essa batalha já tem um perdedor definido, e não será outro se não ela. Agora precisamos nos unir, e vocês precisam nos contar tudo que sabem, só assim poderemos ajudar! *Diz finalizando com orgulho e certeza. Enquanto seus olhos claros passam por cada um ali, confirmando suas palavras em sua expressão confiante. Então, deixa seus olhos pousar por alguns segundos a mais, onde deveria estar Paola... "Ai, ai menininha... O que será que tens a me dizer, hum?" Laura sorri sutilmente pensando nisso...*

*Laura observa Viúva se aproximar, ouve tudo o que ela diz com um sorriso suave no rosto. Claro que concordava com ela, na verdade, a ideia de dominar esse monte de crianças só lhe apareceu por Viúva não estar se mostrando capaz de dominar o grupo... A olha com extrema empatia e diz baixinho.*

-Claro minha querida, concordo plenamente... *seu olhar era carinhoso e murmura*

-Estava apenas tentando organizar as coisas para que ninguém saísse correndo e cometesse alguma loucura... *Loucos, né? Ela sabe lidar bem com esse tipo... Ou melhor, sabe do que são capazes: tudo. Sorri para si ao lembrar-se de Helton.*

-Mas agora que estão contidos, concordo que um plano deve ser traçado... *Olha em volta, a informação de que nem Paola (principalmente ela, aos olhos de Laura) e o outro membro não estavam ali lhe causa estranheza. "Talvez fosse bom ir atrás deles dois..." Pensa e olha Gilbert, esperando alguma posição dele também.*

Gilbert fica em silêncio. Dada sua posição estratégica, ele evita ao máximo se impor ou lembrar sua existência enquanto não for necessário. E, por agora, as coisas estão caminhando perfeitamente como ele gostaria. De acordo com seu plano esboçado, o próximo passo é conhecer o covil e a inimiga. Ele precisa identificar onde fica a casa dela para que possa ir até lá sozinho daqui à alguns dias quando já estiver vivendo com Rosa. E também precisa saber quem é a bendita, além de examinar as janelas para possíveis pontos de tiro, o que ele prefere ver pelo lado de dentro.

Ele dá um discreto sorriso quando Laura olha para ele esperando algum apoio. "Se vira negona", é o que o sorriso diz.