"MADRECITA NEGRO"

Antes que ele pudesse tomar alguma atitude , pós ter seu braço atravessando a caixa feita de madeira, ele tinha a resposta que esperava. Vozes permutavam o local, e por um segundo ele iria dizer algo mas fora impedido e a duvida lhe subia a cabeça . Duas mulheres conversavam entre si e ele permanecia ali , imóvel e curioso , elas mantinham uma conversa como se procurassem por alguém.

- Sorra, ele não esta aqui vamos, ele deve aparecer la!

Só depois da saída das duas o garoto de cabelo liso falava, ele era estranho mas aparentemente não aparentava nenhum alarde.

-- Elas não podem ver você! - - Vão te matar, matar camarila!

"Naquele momento eu não sabia muito o que pensar , era estranho mas por alguma razão aquele garoto não me matou, além disso ele me protegeu e sabe que eu sou membro da camarilla . Ele disse "matar Camarilla" Então há a possibilidade de eu estar dentro do território Sabá ! Se ele fosse um Sabá ele certamente estaria com as presas em meu pescoço . Preciso arrumar um jeito de sair daqui ..."

-- Você é usuário de Ofuscação ! Obrigado por ter salvo a minha pele . Por que elas iriam querer matar a Camarilla garoto ?! Alias como eu devo te chamar ?

David sussurrava enquanto olhava para ver se havia alguma maneira deles serem pegos conversando . Já havia percebido que se ele fosse visto certamente não seria nada bom .

-- Pode ser perigoso me proteger garoto ! Você está arriscando a sua vida, você deveria estar aproveitando ela e não arriscando dessa maneira ! Você conhece aquelas garotas ?


Ainda quieto , David tentava entender os motivos do qual aquele rapaz de cabelos lisos o ajudara, ele não parecia ser cruel, definitivamente ele não era um sabá...

"Aos poucos eu iria tomando consciência de onde eu estava, e de minhas faculdades físicas olhava para meu braço e tinha de agradecer a Sebastian pelo meu braço estar de volta"

-- Não Sebastian eu agradeço, mas você é um membro e assim como eu precisa de vitae para sobreviver. Prefiro que guardemos nossas forças !  

David se levantava se pudesse e vagarosamente ele observava o quarto e se possível fechava a porta , mas antes disso dava uma olhada com apenas um dos olhos e com precaução para ver o que tinha no próximo comodo. Com a voz baixa o Toreador olhava para o vampiro e dizia :

-- Me diga uma coisa Sebastian, por que você diz que elas são malvadas ?! Elas não te tratam bem ? Você é  maltratado Sebastian ? Ou elas só irão fazer mal a mim que sou camarilla ?

"Aquele lugar não era seguro para mim , eu só queria saber se aquele lugar era seguro para Sebastian também, talvez ele fosse um réfem do acaso ou não mas eu devia pelo menos perguntar se estava bem ou não afinal, eu poderia estar preocupado com ele por causa de vitae que nos envolve, mas pelo menos ele me manteve vivo e eu o agradeço por isso...Em pensaria em uma forma de sair dali , observava quais eram as saídas que eu podia ter naquele comodo e se por um acaso Sebastian iria querer vir comigo ou não. Também vamos precisar de sangue, os dois então seria melhor acharmos mortais para nosso alimento"


-- Acho que seria melhor nós dois nos alimentarmos, Sebastian tenho o pressentimento que você vai estar encrencado por ter me ajudado ajudado carinha, mas não se preocupe , não vou te deixar sozinho nessa, se quiser eu posso te tirar daqui também ! Sabe onde podemos achar um lugar onde tenha muito rebanho mortal ?? Cuidado você não pode ser visto comigo não é mesmo ?!

"-- Sou imensamente grata por sua colaboração e disposição Azmaliel, mas devo pedir que retorne a sua casa, com meus cumprimentos a seu Senhor!"

Azmaliel se levanta, ajusta sua espada presa ao cinturão e responde olhando para baixo:

"--Como a senhora desejar, desculpe o transtorno."

Parte para seu aposento pegar seus equipamentos, para partir.

Bronsh tenta intervir quando o salubri já estava se dirigindo para seu aposento pegar suas coisas, ele ouve oque o Tzmisce, e sem se virar, com a voz calma responde:

"--O desejo da sua senhora, são ordens Bronsh"

"Lembrarei da sua intenção em ajudar Tzmisce"

Parte para seu aposento pegar seu equipamentos para partir.

Assim que Viúva os deixa a sós, Gil espera até que o som das rodas se afastando tenha se distanciado bastante. Então, começa a agir. Primeiro, arrasta os móveis.

- Não vamos precisar disso. - Ele diz, virando a mesa com espelho contra a parede. - Nem disso aqui... - E penosamente arrasta o armário até que fique, também, virado contra a parede. Madrecita pode ter colocado câmeras e escutas em qualquer lugar da casa. Sempre bom prevenir.

Ele então coloca sua mala ao lado da cama e abaixa-se para pegar algo.

- Aqui, pegue isso. - Ele joga um par de pequenos objetos para Laura. - Assim. - Diz, pegando um par para si e colocando.

Ele possui um compartimento oculto ao lado do tímpano, onde encaixa o pequeno ponto eletrônico. O outro, bem menor, prende atrás do dente da frente.

E, antes que Laura comece a fazer perguntas, ele a previne:

- Não diga nada importante enquanto estivermos nessa casa, mesmo se estivermos sozinhos. - E, sacando o celular, se deita na cama chamando-a ao seu lado.

*Laura observa o Ravnos agir, fazer, virar, bagunçar, desdobrar. Era no mínimo divertido não precisar pensar na sobrevivência tendo alguém fazendo tudo isso por ela. Tá, não podia mal se acostumar, mas que era bom, era...

Concorda quando ele lhe dá o ponto, olhando com curiosidade para o objeto ainda sem saber encaixar direitinho. Mas já já aprende, e concordando com a cabeça com tudo que ele diz o observa deitar e pegar o celular.

Se aproxima, abrindo sua mochila, pegando também seu aparelho. O dela ainda estava desligado, enquanto aguarda ligar se ajeita ao lado dele, com a franja cobrindo boa parte dos olhos.*

-Certo...

Gilbert espera que Laura se acomode ao seu lado, e chega a se aconchegar com ela para que possam ver os celulares um do outro. Agora é hora de conversar sério. Ele começa a se perguntar qual será o papel dessa garota em meio à confusão em que se meteram.

"O seu amigo que te mandou aqui, Helton.
Obviamente não foi para uma viagem de férias. Ele tinha alguma intenção quando falou que era pra você procurar o Ruan. Qual era?"

Ele escreve na tela do celular.

*Sabe que se pode contar com alguém ali seria ele, e nem sabe se isso é alo bom e confiável de fato. Celular enfim ligado, responde*

Helton tem o costume de me enviar para aventuras, me apresentar lugares novos e pessoas novas. Não parecia que ele estava sabendo disso, mas... bem, Helton é Malk...

*então ergue os olhos para Gilbert e faz uma careta como se essa informação fosse um ponto a se pesar.*

Fofo da parte dela achar que isso justifica qualquer coisa. Levam-se vários anos até você aprender que ter um distúrbio mental não torna um malkaviano um palhaço completamente aleatório.

"Nunca subestime os Malks", porque é exatamente isso que eles querem.

Ótimo, Helton a mandou aqui e não disse o motivo. Em sua ingenuidade neófita, a garota simplesmente faz o que ele manda sem questionar nada.

"Meu objetivo aqui, por enquanto, já está definido. Se eu fosse você, ficaria mais esperta em relação à o que esperam de você. Não se jogue de cabeça em um refúgio lotado de vampiros sem lenço nem documento."

Ele dá uma olhada atenta para o teto e para as paredes, procurando qualquer tipo de fresta por onde poderiam, sei lá, ter colocado uma micro-câmera.

*Laura pisca, mesmo sem a necessidade. Então aperta o sorriso que quer sai entre os lábios, se lembra da conversa passada e digita*

Então o senhor Axton realmente tem muito a me ensinar... Realmente está sendo bom te conhecer... *O olha de canto de olho com um sorriso divertido e digita mais uma frase.*

Vou me cuidar, mas de fato, posso te ajudar em algo? Não quero ser tão inútil assim, que tal uma ajuda por troca de aprendizado? =-D

Ou sei lá... Acho que não tenho muitas coisas que possam lhe interessar =-(

"Hahaha sim, pois é", ele concorda. E, falando nisso... "Como descobriu que era eu?"

Tratando-se de vampiros, é muito difícil confiar em qualquer pessoa. Mesmo com boas intenções, a garota pode ser dominada por qualquer um e dar com a língua nos dentes. Ela vai ajudar sim, mas não do jeito que está pensando.

"Não, você provavelmente não poderia me ajudar em nada. Aliás, a coisa toda é muito perigosa, ainda não decidi se vou mesmo levar adiante."

Claro que decidiu.

Também tenho meus truques! Sabia do seu nome verdadeiro, sabia que era você desde o começo, sei de mais coisas... Assim como Helton sabe, também sei de pessoas que sabem de mais coisa do que eu, que sabem que eu estou aqui, que eu estou com você aqui e por aí vai... Mas estava gostando de te ver como um carniçal ;-)

*Não sabia de nada! Mas, bem, enquanto ele não soubesse disso, poderia tentar mais coisas. Pensa um pouco e digita um pouco mais.*

Se você não sabe se vai pegar essa, não se preocupe, eu te pago e pode ir embora, pois mesmo sabendo um pouco de ti, meu interesse nunca foi você na minha cama... *literalmente, naquele momento.*

*Laura não o olha, fica olhando firme pra o aparelho. Não queria que ele lê-se seus medos e inseguranças. Claro que queria que ele aceitasse essa proposta! Precisava dele ali! Ler que ela não poderia lhe ajudar em nada foi como dizer que era uma carta dispensável. Isso lhe deixou com medo. Confiava nele, ao menos, mais do que em qualquer um ali, e, precisava de proteção... Até porque, indiferente do que ele pensasse sobre Helton, a relação deles era mais profunda do que apenas “lhe enviar e ir sem questionar”. Queria aproveitar essa muvuca para procurar o que seu amigo havia lhe pedido: a estatueta original da virgem de lagrimas escuras*

"Ok."

Gil se segura para não rir. Onde a pequena prodígio pretende encontrar um caixa eletrônico, ele não sabe. Em todo o caso, talvez este seja o melhor caminho, mais seguro para ambos. Só mais dois dias, e Rosa representará um esconderijo seguro para ele, então ele poderá fingir que foi embora e trabalhar furtivamente sem que Madrecita desconfie de nada.

Até lá, Gil tem que continuar brincando com a mente de Laura, além de conhecer melhor seus anfitriões e, é claro, descobrir onde raios está vivendo a Anciã. É, o plano parece bom.

"Te aviso quando tiver decidido definitivamente se vou pegar o trabalho. Até lá, creio que a cama é tão sua quanto minha, haha.
Acho que por enquanto é isso. Que tal descermos?"

*ela sorri. Se levanta ajeitando a saia e olhando o celular. Fazia quase três noites que estava desligado, esperava algum recado na caixa de entrada, mas aparentemente nada, ou ainda não chegara... Suspira de costas pro ravnos enquanto escreve uma mensagem para Helton*

Nunca te odiei tanto. Onde você está? Você sabia de tudo isso? De tudo que está acontecendo aqui? Fez de propósito? Uma luz por favore?

*Teria que aproveitar essas noites então, aproveitar o tempo em que ela fosse de fato a menor das preocupações e soluções de todos para tentar encontrar o que Helton pediu e ainda ter algum mérito.*

-Me recomendaram uma Peruana Roja... tem coragem? *e ri abrindo a porta* - Vamos..

- Algo me diz que isso não é bebida pra humanos... - Ele sorri, levantando-se e descendo atrás da garota.

A primeira coisa que Gil faz quando nota o discretíssimo aparelho é absolutamente nada. Ele continua agindo naturalmente, e assume que estarão mais seguros se não souberem que ele sabe que eles sabem o que eles estão fazendo aqui. A questão é: Quem são eles? Viúva? Madrecita?

Quando descem, Gil se mantém calado ao lado de sua "Senhora". Enquanto ela faz as honras, ele decora bem quem é quem ali e começa a imaginar o que farão quando subir. Eles precisam agir como uma Senhora e seu lacaio mas... bom, ele nunca foi um lacaio. A partir do que já ouviu sobre outros carniçais, ele fica imaginando como seriam mais convincentes. Talvez, quem sabe, eles precisem de um shaka waka boom boom pra tornar as coisas bem realistas. Não seria de todo ruim, ela até que tem um corpinho mais-ou-menos...

*Laura tenta ser o mais gentil e simpática possível. Usa de toda sua empatia para se mostrar agradável e querida. Cumprimenta cada um com atenção enquanto os analisa. Para ela não era difícil manter o sorriso enquanto a mente se concentrava em descobrir, tatear, analisar. Tudo em sua mente estava voltado a conversa que teve com Gilbert lá em cima, sem imaginar o que ele estava pensando naquele exato momento! Até que Paola lhe indaga sobre Helton. Isso, por um breve segundo lhe tira do foco.* ... *A observa e sorri voltando a se concentrar.*

-Não estava esperando nenhuma, era para receber? *estranha franzindo um pouco o cenho e se aproximando da jovem cainita um pouco mais. O que ela quis dizer com isso? Talvez soubesse de algo.*

David nada dizia , apenas olhava para Sebastian e assentia com a cabeça em um gesto de positividade, como se entendesse que o vampiro precisava sair e deixa-lo sozinho. Uma vez que ele estivesse sozinho no local ele dava mais uma olhada pela porta do celeiro observando ainda com cautela para a direção com a qual Sebastian iria dava uma rápida olhada nos cavalos e um gesto negativo mostrava sua repulsa ao ter de se alimentar do sangue daqueles animais apenas se fosse ultimo caso. Era como saber que havia batata frita no outro comodo e uma batata crua a dois passos de você de todos os acessórios vistos por ali David pegava 2 metros de corda e amarrava em sua cintura. 

"É me desculpe Sebastian mas eu não vou poder ficar aqui, esperando por você...Preciso achar uma forma de me alimentar e depois fujir desse lugar, ou quem sabe descobrir a estrategia deles?? Uma coisa de cada vez Hayter..." 

Aproveitava que provavelmente era a noite, se não Sebastian não sairia, seguia então partindo mata a dentro pelo lado direito do celeiro, David não era nenhum gênio mas tinha experiência na mata e sabia que para ele ser identificado sem camisa a noite era mais fácil , usava a terra preta para cobrir áreas onde as luzes refletem com mais facilidade, como as bochechas, ombros e o peito . seguia pelo mato dando a volta pela piscina  e entrando pelo lado direito da casa de rebanho . Ele agia com cautela e bastante precisão (gasto 1FDV se precisar em um teste de furtividade)  Seu plano consistia em atacar o rebanho enquanto dormia ou estivesse sozinho . Seguia pelos cômodos atras de uma pessoa solitária , um jovem mulher de preferencia na qual o gosto do vitae era ainda mais prazeroso para David a beleza era um fator que deixava mais gostoso o sabor em sua concepção . 

Atacaria pelas costas como um animal ataca sua presa dando um abraço com força e por isso a necessidade de ser uma mulher facilitaria por ser mais frágil e raquítica . Morderia sem pesar sua presa até deixa-la desmaiada . Só precisava achar uma presa naquela residencia...

*Laura observa Paola se afastar, aperta um pouco os olhos, mas logo volta-se pro restante do grupo com seu sorriso corriqueiro que a vampira precisa se esforçar e muito para não sumir totalmente quando a proposta de "relaxar" com o sangue de seu carniçal (oO) lhe é oferecida. Olha rapidamente para Gilbert, e então, inclinando a cabeça pro lado um pouco diz de forma educada, com toda a simpatia possível.*

-Acho que não é uma boa ideia, não ao menos hoje.. *faz uma carinha maliciosa* -Temo ter, ahm... Me aproveitado demais da boa vontade de Bill na noite passada... *molha os lábios enquanto pensa que talvez com um humano de verdade, até que seria uma boa... Mas melhor não.*