Vampiros - A Máscara
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Orquestra Irônica da Morte Parte 2

+3
Joselito
Antony Salon
HaSSaM
7 participantes

Página 4 de 6 Anterior  1, 2, 3, 4, 5, 6  Seguinte

Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por HaSSaM Qua Dez 18, 2013 12:05 am

Klausnecro - Annatolli Estacado

Haskel mantinha um ar de serenidade nos olhos ouvindo seu pupilo com atenção. Com os olhos frios e antigos sobre o imortal.
- Não criança. Leve o plano deles adiante. Conseguirá ganhar mais com isso.... O bando que te seguirá é um grupo desajustado... Alguns nomades. Alguns encrenqueiros. Não os conheço pessoalmente, mas já ouvi historias sobre um tal de Roger. O Gangrel tem a fama de ter um temperamento bem esquentado. mas com a furia posicionada na direção certa talvez tenha utilidade... Não se deve confiar em ninguem. Nunca.


Annatolli, entende seu senhor e diz:
- Póis bem, assim farei, esse grupo realmente precisa de uma liderança. Vou ter que checa-los quando chegar, nem ao menos sei que tipo de liderança usar com vossa informação, e claro meu senhor que não confiarei em ninguém *afinal aprendi isso com o senhor mesmo...ele ainda me trata como um total ignorante...* Vou ordenar a Markus que prepare as coisas, viajaremos como meu senhor? e com relação a moeda quanto posso gastar?

- faça o que for preciso para que tenha exito. Falhar pode ser sua ruina. - Foi a ultima coisa que seu mentor falou antes que Anatolli deixasse o local.



Dias atuais
No subterraneo. Abaixo das profundezas Anatolli com seu tamanho intimidador berrava.

-MULHER VOCÊ BRINCOU COMIGO...AGORA EU IREI BRINCAR COM VOCÊ...LARGUE ESSA ARMA E DIGA ONDE DIABOS ESTÁ O BANDO LEGIÃO E TERÁ UMA MORTE RÁPIDA

Annatolli cada vez mais próximo da mulher que visivelmente morria de medo, mas mantinha seu facão em maos e alerta a qualquer golpe. A criatura louco para abrir-lhe o peito e sentir a vida dela se derramar divagar e deixa isso bem claro em suas feições. Insinuando suas intenções em cada berro gutural. 

- E isso é uma recompensa? - diz ela de modo ironico. Mas não sorria.

-ISSO É O QUE FAREI SE NÃO ME DISSER SOBRE O BANDO E LARGAR A PORRA DA ARMA! E ACREIDTE EM MIM ISSO É APENAS O COMEÇO VOCÊ SOFRERA POR EXATOS 7 DIAS.

A mulher grudava seus olhos em Anatolli. Não parecia convencida sobre suas palavras. Suas promessas sujas.

- A única coisa que me mantém viva é o fato de ter o conhecimento. Após isso sou inútil.Como saberes se o que diz é verdade? - Diz ela apreensiva.

-VOCÊ AINDA NÃO ENTENDEU? A MORTE SERÁ UMA BÊNÇÃO PERTO DO QUE FAREI COM VOCÊ! AQUI ESTÁ UMA PEQUENA AMOSTRA
Com um movimento rapido agarra o pulso da mulher e com sua vicissitude fecha arrancando assim a arma e a mão de Connie.

Anatolli zombava da mulher que se mantinha retraida no canto e então lançava aquela mão asquerosa nela. ela pula para o lado se esquivando precisamente e se colocando no lado oposto ao dele. Agora a saida estava na sua retarguarda. Mas ela hesitava. Dava um passo para trás. A liberdade a apenas a alguns metros de distancia. 10 metros para se exato. Mas ela continuava a encara-lo. Não daria as costas.

- Sua oferta não me parece muito boa. - Dizia ela. Agora um brilho era visto em seus olhos. Era a esperança, um pontada ainda maior. A fuga estava proxima. Muito próxima.

Ela desviava os pés de seus irmão mortos. Estraçalhados. Detroçados. Era certa expressão de repuldio era visto emanar de seu rosto. O medo ainda estava presente. O perigo ainda mais...


-HAHAHAHA. SUA VADIA AINDA ACHA QUE PODE ESCAPAR?EU VOU ARRANCAR SUA PELE, DEVAGAR, DEPOIS TIRAREI SUAS COSTELAS E ACENDEREI VELAS NELA, ISSO ENQUANTO MEUS CACHORROS SE BANQUETEIAM COM SUA CARNE PODRE.

- Não terá 7 dias. Estará oupado buscando a informações que pode obter aqui e agora. Com a promessa de que não sairei ferida. Devolvo-lhe todo o dinheiro pela ousadia e podemos criar uma certa aliança. Nessa cidade estranha ajuda nunca é demais.

Anatolli para e começa fingir pensar sobre isso, claro ele sabia bem o que ela faria assim que saísse dali, simplesmente entregaria ele para a Camarilla, ele não é tolo para acreditar em alianças nessa altura. Mas o tempo está a seu favor, e ele sente seus reflexos cada vez melhores.(- 1 PS para Dex)
-E ONDE ESTÁ O DINHEIRO? ACHA QUE CONFIARIA EM VOCÊ?*só de ouvir a palavra confiar as pessoas já se sentem mais aliviadas, ela não deve ser diferente, vamos continuar já estou perto do limite físico desse corpo*

- Posso garantir que terá seu dinheiro de volta. Mas não hoje. Afinal aquela continha não é algo que se guarda debaixo do colchão. Tenho algo realmente de valor em risco aqui. Temos um trato? Vai ver que é a atitude correta a se tomar. Destruir tudo pela frente tem pouca utilidade. 



Preparativos - Viagem:
HaSSaM
HaSSaM

Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 31
Localização : Mundo das Trevas

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Heathcliff Qua Dez 18, 2013 10:08 am

Assim que vejo o primeiro vagabundo passar, faço 4 disparos contra sua cabeça, o primeiro penetra em sua têmpora, o segundo estoura parte de sua cabeça, o terceiro erra com o arranco da arma, eu me esquivo antes de ver se o quarto tiro acertou o alvo, mas rapidamente vi que ele caía duro no chão com parte da cabeça estourada, sangue vazando pelo chão.

Mais disparos, a maioria passa ao meu lado, mas um deles me atinge no calcanhar, merda, bem no calcanhar!!! mesmo não estando tecnicamente vivo, essa porra ainda doía pra caralho!

(OFF: eu começo a aventura com pontos máximos de sangue? pelos meus cálculos gastei 2 pontos até agora (Rapidez e 1 ponto de vigor), se ainda possuir mais, gasto mais um para curar um ponto de vitalidade)

- VOCÊS VÃO MORRER!- grita um dos filhos da mãe.

O rato do Spencer sorri, faz um sinal de que daria a volta e os pegaria por trás, e pula a janela. (Estávamos no terceiro andar)

Ouço os homens restantes (dois pelas minhas contas) recarregando as armas.

Eu aproveito a deixa para disparar mais 4 tiros no peito do cara mais próximo enquanto ele recarregava o pente, ao mesmo tempo que recuo de vagar para fora do alcance deles.


Heathcliff
Heathcliff

Data de inscrição : 29/10/2013
Idade : 53

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Joselito Qua Dez 18, 2013 12:17 pm

Estávamos frente a frente, a cena vista por um terceiro sem duvida não conseguiria imaginar o duelo que ali ocorria, ela vinha em minha direção, tranquila e segura de si, já estava começando a perder a paciência com essa pirralha e logo estaria disposta a ver se era boa apenas com palavras.

- Fala como se eu tivesse essa obrigação. Fala como se tivesse autoridade. - Ela caminha na direção da menina. Duas crianças frente a frente. - Me de um motivo? Você não passa de uma ferramenta de outrem, podre e sem nenhuma utilidade para mim. Porque deveria ajuda-la se o que quer se contraria do que eu quero. - Ela pausa um momento pensativa - Até que na verdade o que busca realmente pode ser dado por mim. - Ela sorri. Ainda frio e seco. Sem a mesma doçura de antes. - Mas você não tem nada que eu queira. Absolutamente nada. É uma casca vazia inútil. Tão obcecada com o que quer que não vê as verdades incontestável da vida.

Ouvia suas palavras, ela era cuidadosa para não deixar sair nenhuma informação, não sabia como, mais ela parecia saber meus planos, parecia saber tudo, esse ser realmente era fascinante, não tinha progresso em conseguir extrair nada dela e realmente não tinha nada a oferecer a essa pirralha, não que eu saiba, caminhava para a mesa e olhava as folhas que nela estavam como quem esta entediada, passava a mão sobre a mesa, olhava os livros, meus pensamentos já começavam a me direcionar para tentar arrancar algo dessa pirralha na força mais tentaria uma vez mais seguir o debate.

-E você fala como se o único meio de eu conseguir o que quero seja você, você é tão inútil pra mim quanto diz que sou pra você, realmente não me interessa “as verdades incontestáveis da vida”, ou devo te lembrar de que não estou mais “viva”? Não ache que porque cai em um truque seu que também não tenho os meus.

Voltava a caminhar em direção dela, minha voz no final da frase saia afiada, não estava com medo, até o momento realmente parecia que seu dom funcionava como a dominação, ela não mostrara ser capaz de nada além disso, não que isso não fosse poderoso, seria um dom extraordinário em minhas mãos e talvez depois de concluir a missão poderia me aprofundar em estudos sobre o que ela poderia ser.

-Então se nos considera inúteis porque não me passa como encontrar quem eu quero e me deixe fazer o resto, depois quem sabe podemos nos conhecer melhor, por hora não estou com tempo e nem paciência para sua presunção e soberba que condiz com a idade que aparenta.

Mostrava a ela que língua afiada também tinha, e que seus truques inutilizados agora não estavam mais me afetando, logo minha paciência iria para o ralo e testaria essa pirralha em outro campo, começava a fitar o local, buscava qualquer coisa que pudesse me ajudar em combate, via o tamanho da sala, possíveis pontos de fuga tanta para evitar que ela saia, como para que eu possa vir a sair caso necessário, e por fim parava no melhor ponto que julgasse da sala e me virava para ela, ficava parada, passava a mão em meu rosto aguardando a responda da menina, o tempo não estava ha meu favor e estava disposta a apressar as coisas caso ela não comesse a ser útil.
Joselito
Joselito

Data de inscrição : 06/03/2010
Idade : 110
Localização : São Paulo

http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18048523221351322447

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por HaSSaM Qui Dez 19, 2013 7:27 am

Krauzer Heinz
Os passos do lado de fora continuam inquietos. A mente trabalhando mais rápido do que o corpo, bolando uma maneira de cuidar daquele problema o mais rápido possível. O coração repleto de adrenalina bombeava sangue para as áreas afetadas, que naquele momento era o tornozelo. O ferimento se fecha, mas não completamente. E não havia tempo. Clicks rápidos. Sons de armas sendo descarregadas para serem substituídas por novos cartuchos. Era o momento. Era a hora de agir. Quando teria outra chance?

O corpo se desprendeu da parede. Girou nos seus caucanhares feridos e ficou de frente para os inimigos. Seus olhos identificavam 3, talvez mais. A pistola nas mãos faiscou com os tiros. O primeiro acertou o braço do humano que erguia seu revolve, gemeu de dor e largou a arma, antes que o objeto metálico pudesse tocar o chão, o gatilho nos dedos de Heinz foi acionado mais uma vez. A segunda bala penetrou o pulmão de um homem que estava tendo dificuldade em carregar desajeitadamente a uzi nas mãos. Este berrou de dor, mas se engasgava no próprio sangue. Mas Krauzer não ficou com os olhos grudados muito tempo no moribundo, focou outro alvo , disparou. O terceiro tiro acertou o teto. Chuveu-se reboco e tijolo em suas cabeças. O quarto disparo se perdeu ainda mais longe, pois os olhos de Heinz encaravam a própria morte... Não, ele já estava morto. Mas o cano da arma na sua direita o fez tremer levemente, pôs a recuar, mas era tarde. O primeiro disparo feito por uma glock acertou-lhe o braço esquerdo e o segundo disparo vindo de outro canto acertou o ombro tbm esquerdo fazendo-o girar para o lado, aproveitando a pressão das balas Heinz girou novamente nos próprios calcanhares e ganhou novamente a parede como sua cobertura dos poucos disparos que se seguiram. O sangue escorria-lhe pelo braço. Ambas as balas haviam atravessado a carne. O projetil do ombro chocou-se contra o osso e isso lhe tirava as forças daquele braço, mas só tinha a agradecer, se fosse no direito estava terrivelmente perdido. 

- Filho da puta, ele acertou o Maick.

- Vamos entrar! Eu acertei ele.

A confusão do outro lado da inicio. Gritos de dor. Palavrões. Gemidos e choramingo. Estava novamente em desvantagem. Eles entrariam! Mas hesitavam. As janela estava confortavelmente próxima, mas não podia se dar ao luxo de dar as costas para a porta, seria um erro fatal caso alguém entrasse e disparasse, se caísse de mal jeito, quantos minutos iria demorar até sair da linha de fogo novamente. 2 Já haviam sido retirados do jogo. Parecia haver mais de 2 agora. O numero deles ia caindo. Era só uma questão de tempo até estarem todos liquidados. Spencer ainda não dava nenhum sinal de vida. Teria ele se estabacado na rua? Heinz Sabia que Spencer era agiu, mas deixou por alguns segundos ser levado por aquela ideia. Era confortável pensar ter o controle do próprio rabo.

[STATUS]
PDS: 10/13 -     (1 é por ter acordado.)
FDV: 6/6
Dano: 3 - Ferido
Modificações: +1 em vigor. 


Charlotte - Joselito
A menina ainda na janela, por um breve momento a lua chega a banhar seu rosto jovem e inocente. Não expressava nenhuma emoção diante das palavras de Charlotte. Esta estava tendo uma experiência frustrante. Tinha que ir atrás do Bando, por horas buscou resposta e só o que encontrou foi o que parecia ser uma menina que o Bando Legião queria. Mas porque? A menina não respondia. Na verdade nada de útil poderia ser usado pra localizar o Bando legião, mas mais coisas saíram de seus lábios. Seu pai. Aquele tarado insano. Estaria mesmo vivo? Perguntas que são ignoradas no momento. Precisava se concentrar no agora. Precisava completar uma missão.

Charlotte olha para os livros. Nomes. Títulos. Tralhas que não era realmente vista, mas serviam de subterfúgios para não encarar a menina e para bolar as palavras rápidas que se formavam a medida que falava. A menina se virava de modo brusco para a guardiã. Parecia tê-la atingido. Mas em que parte? Ah, sim. Quando se referiu aos seus próprios truques. Uma ameaça dissimulada ou uma frase mau dita? Algo começa a incomodar Charlotte. Um vulto perto da porta. Uma sombra sem contornos perto da janela desaparece. Uma silhueta irregular estranhamente encurvada se agachando nas sombras atrás da escrivaninha. Uma brisa entra pela janela. A menina sem nome sorri. A brisa fustiga o rosto de Charlotte e seus ouvidos captam chiados do além decifrando-os imperceptivelmente “Cuuiiiddaaadddoo”. Era suave. Longínquo e perto.

- Você me ameaças guardiã? – Pergunta ela lentamente como se lançasse um desafio de forma debochada, como se a guardiã não tivesse nenhuma chance. – Lhe dei informações. Dei-lhe conselhos. Ofereci-lhe o conhecimento, tudo por pura bondade. E tudo que faz é repreender-me. Pois deixe estar... Idade? Eu não as tenho. Sou o inicio e provavelmente o fim – Diz ela caminhando para frente da porta e então parava paralela a Charlotte. – Agora ande com suas próprias pernas e não me perturbes mais. – É a ultima coisa que diz antes de voltar a se sentar na cadeira que estava momento antes de Charlotte entrar no recinto.

Silencio. Vazio. Somente as duas Meninas e nada mais. Nenhuma outra presença ou perturbação nas sombras ou em qualquer lugar. Não conseguia entender precisamente o que fora aquilo minutos antes, mas sabia que não era desse mundo físico. Sabia... Sentia que muitas outras coisas estavam encobertas no local. Apreensão. Não estava pisando em ovos, mas sim em dinamites, uma já explodira logo no inicio levando a lugares sombrios em sua próprias mente. Mas pisar em ovos não estava adiantando muita coisa. Mas talvez fosse o mais seguro. O que aquela menina guardava nas mangas era um mistério.~

[STATUS]
PDS: 13/15 -   (tentativas de laço)
FDV: 6/7
Dano: ~~
Modificações: ~~
HaSSaM
HaSSaM

Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 31
Localização : Mundo das Trevas

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Heathcliff Qui Dez 19, 2013 10:56 am

Lentamente vou recuando fora do campo de visão enquanto ouço os gritos

- Filho da puta, ele acertou o Maick.

- Vamos entrar! Eu acertei ele.


Gasto mais um ponto de sangue para recuperar 1 ponto de vitalidade

Nada de Spencer, será que o palhaço havia se esborrachado no chão? eu riria muito, será que havia fugido enquanto esperava que eu morresse? eu faria ele engolir as risadas, ou será que estaria chegando? foda-se, não vai dar para segurar esses canalhas por muito tempo, o negócio é me virar sozinho, como sempre fiz, e é assim que eu gosto!

Ao que parece ainda sobraram mais 2 homens, e um deles estava ferido, ainda posso rir por último no final!

Eles disseram que entrariam, mas estavam hesitando, eu aproveito que estou levemente agachado do lado da parede, pego um dos muitos estilhaços que estavam a meus pés com a mão esquerda (ela não estava 100% mas pelo menos isso poderia fazer) e jogo contra a porta, esperando que eles disparem a esmo, dando-me mais uma chance de agir (OFF, enquanto isso gasto mais um ponto de sangue para recuperar outro nível de vitalidade)


[STATUS]
PDS: 8/13    
FDV: 6/6
Dano: 1 - Escoriado
Modificações: +1 em vigor, Rapidez 1
Heathcliff
Heathcliff

Data de inscrição : 29/10/2013
Idade : 53

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Joselito Qui Dez 19, 2013 4:01 pm

Finalmente via em seu semblante mudar, via uma reação como se algo a tivesse atingido, minhas ultimas palavras pareciam ter entrando fulminando seu ego, talvez pelo fato de não demonstrar medo ela começou a perder sua confiança.

Uma sombra sem contornos perto da janela me chamava atenção mais logo sumia, uma silhueta encurvada se agachava atrás da escrivaninha, a garota sorria e uma voz vinda de outro plano, uma voz que já me ajudara algumas vezes nas ultimas décadas dizia de forma longa e suave, mais ainda sim com um enorme esforço.

-“Cuuiiiddaaadddoo”


- Você me ameaças guardiã? – Pergunta ela lentamente como se lançasse um desafio de forma debochada, como se a guardiã não tivesse nenhuma chance. – Lhe dei informações. Dei-lhe conselhos. Ofereci-lhe o conhecimento, tudo por pura bondade. E tudo que faz é repreender-me. Pois deixe estar... Idade? Eu não as tenho. Sou o inicio e provavelmente o fim – Diz ela caminhando para frente da porta e então parava paralela a Charlotte. – Agora ande com suas próprias pernas e não me perturbes mais. – É a ultima coisa que diz antes de voltar a se sentar na cadeira que estava momento antes de Charlotte entrar no recinto.


Ela tinha perdido a pose que mantivera até agora, apesar de seu tom de deboche, pela primeira vez ela tinha tido uma reação e não o controle das ações, não sabia o que tinha acontecido a pouco, sabia que a situação estava mais quente, o chão se transformou em dinamites e o pavio estava em minha mão, já tinha mandado uma pelos ares e a reação na jovem foi imediata, não sabia com o que estava lidando, sua presunção era do tamanho do mundo e pelo que ela disse era tão velha quanto ele, não iria sair, não assim de mãos vazias, então decidia mudar de estratégia.

-Não fiz ameaças minha cara, apenas usei suas palavras e as demonstrei como soa em meus ouvidos, me desculpe se perdi algum momento da conversa em meus devaneios, mais quais informações me deu? Quais conhecimentos me foram passados? Pois sobre o meu passado já conheço e realmente não me importo com nada sobre ele.

Dava uma pausa, ficava de costas para a porta olhado ela ir até a cadeira, não poderia demostrar que o fato de meu “pai” estar vivo me deixara frustrada, não cabia esses pensamentos fúteis no momento e então continuava.

-Que bondade espera de mim? Pelo poder que demonstrar ter minha cara, sabe que dificilmente encontrara isso em mim, mais se minha “ajuda” lhe servir, me diga que “bondade” posso te fazer?

Ia em direção a janela pela qual acabei de entrar, mais de perto tentava identificar aquele vulto que acabei de enxergar, olhava para a lua e me via na mesma posição que a menina estava segundos antes, minha mente estava agitada, já começava acreditar que estava lidando com algo além do meu conhecimento, o fato dos espíritos terem se manifestado me fez crer ainda mais nisso, esse ser cada vez me fascinava mais e agora precisava conhece-la melhor e tentaria de todos os meios isso, quem sabe além de concluir a missão ganhe algum conhecimento sobre o que é ela.
Joselito
Joselito

Data de inscrição : 06/03/2010
Idade : 110
Localização : São Paulo

http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18048523221351322447

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por HaSSaM Qui Dez 19, 2013 9:59 pm

Charlotte - Joselito
Charlotte parecia recuar diante da pergunta. Tentava outra abordagem. Acariciando o ego da menina que parecia enorme. Seria presunção ou sabedoria? Não sabia dizer. Mas sabia que tinha que tomar cuidado. A menina vira o rosto, olhando por cima do ombro para Charlotte.

- Eu falei que poderia lhe dar o conhecimento, mas sua arrogância lhe impediu que escutasse - Ela se levanta mais uma vez, mas permanecia de costas. - Não... Seu passado ainda faz parte de você... Posso sentir... Posso até tocar essa sua amargura interna... Seu ódio efêmero... Talvez tenha sido isso que a fez chegar tão longe... Ou não.... - Ela se vira lentamente e olhava ao redor. Como se tivesse escutando alguma coisa ou simplesmente pensando. - É... Não sei ao certo. - Ela diz olhando para a imortal. - Você é confusa e obcecada, mas pelo que realmente. O que o poder lhe representa? - Indaga ele olhando confusa para a imortal. - Esta blefando...Se colocar a minha disposição vai contrariar o que veio buscar aqui hoje. O bando Legião é minha chave. Não poderá destrui-los até que eu queria. Esta me entendendo criança? - Diz ela olhando agora mais severamente para os olhos de Charlotte.


Krauzer Heinz
Krazer se mantinha em segurança de certa forma se abaixando no chão. Uma segurança vazia, mas que lhe dava tempo de se recuperar dos danos causados pelas armas de fogo. Pegava um objeto no chão e lançava, na tentativa de assustar seus inimigos. Mantê-los longe até seus ferimentos estarem curados pelo poder do sangue. O objeto criava um barulho e rola pela porta.

- Entra lá, lhe dou cobertura. - Cochicho  

- Nem a pau que vou meter meu pé lá dentro.  - sussurro

- Ele tomou um tiro cara! - O som da voz se torna mais audível.

- olha a cabeça do Jack! - Sussurro irritado.

- Filho da puta de cagão. - Cochicho. 

3 vozes. Havia mais do que duas pessoas. Heinz não sabia ao certo quantos o esperava do outro lado. Mas seus ferimentos já estava curados quando o primeiro entrou com uma doze na mão varrendo o lugar, seus olhos foram diretos para a janela. O segundo homem entrou portando uma pistola também olhando para a janela. O primeiro percebeu Krauzer agachado no chão e sorriu.

off: sua rapidez não esta mais em uso cara. Tem que ativa-la novamente.

[STATUS]
PDS: 8/13    
FDV: 6/6
Dano: 1 - Escoriado
Modificações: +1 em vigor


Última edição por HaSSaM em Qui Dez 19, 2013 10:41 pm, editado 1 vez(es)
HaSSaM
HaSSaM

Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 31
Localização : Mundo das Trevas

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Joselito Qui Dez 19, 2013 10:43 pm

- Eu falei que poderia lhe dar o conhecimento, mas sua arrogância lhe impediu que escutasse - Ela se levanta mais uma vez, mas permanecia de costas. - Não... Seu passado ainda faz parte de você...Posso sentir... Posso até tocar essa sua amargura interna... Seu ódio efêmero... Talvez tenha sido isso que a fez chegar tão longe...Ou não.... - Ela se vira lentamente e olhava ao redor. Como se tivesse escutando alguma coisa ou simplesmente pensando. - É... Não sei ao certo. - Ela diz olhando para a imortal. - Você é confusa e obcecada, mas pelo que realmente. O que o poder lhe representa? - Indaga ele olhando confusa para a imortal. - Esta blefando...Se colocar a minha disposição vai contrariar o que veio buscar aqui hoje. O bando Legião é minha chave. Não poderá destruí-los até que eu queria. Esta me entendendo criança? - Diz ela olhando agora mais severamente para os olhos de Charlotte.

Ouvia atentamente o que a menina dizia, meu plano parecia ter dado certo, mostrei que ela estava tão arrogante quando me julgava estar e agora parecia mais pre disposta a ajudar, ficava em pé e sem se virar voltava a revirar meu passado, ela parecia ler minha mente como eu costumo ler livros, me esforçava ao máximo para esconder meus pensamentos, mais não conseguia ter exito.

Ela estava certa, o meu ódio por tudo que passei sempre me perseguia pelos seculos, e agora com a noticia de que aquele monstro ainda vivia isso parecia ter voltado a tona, e ela parecia sentir isso, ela olhava para mim, agora demostrava estar curiosa, parecia não conseguir me entender por completo, mesmo parecendo que ela lia minha
mente ela não conseguia traduzir todos os detalhes.

-o poder é uma garantia...

Não completava a frase, pois ao meu ver parecia obvio, era uma garantia de que nunca mais seria submissa, mesmo assim respirava fundo e começava a caminhar.

-Sim, estamos de lados opostos, e realmente não poderei deixar de matar eles, mais me diz porque um ser tão poderoso assim precisa deles?

Ela sabia que essa pergunta viria então com certeza teria uma resposta pra essa pergunta.
Joselito
Joselito

Data de inscrição : 06/03/2010
Idade : 110
Localização : São Paulo

http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18048523221351322447

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Antony Salon Qui Dez 19, 2013 10:54 pm

Meus dom havia revelado que john havia estado no local, alguns segundos na porta foram suficientes para atrair a atenção do barman, provavelmente homem ligado a john, talvez uma lacaio ou algo assim.
Entrar talvez não fosse a melhor opção mais foi isso que eu fiz, caminhei ate o balcão do barman e fazia um sinal para ele, esperava que ele viesse ate mim.

_Boa noite.


Dominação 2


_Aonde esta John mansur?


Ficava de pé frente ao balcão, em quanto aguçava meus sentidos ficando atento a qualquer perigo vigente no local.
Antony Salon
Antony Salon

Data de inscrição : 17/04/2010
Idade : 38

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por HaSSaM Qui Dez 19, 2013 11:01 pm

Charlotte - Joselito
A menina parecia satisfeita com a resposta. Mas ainda se mantinha olhando para Charlotte. A todo momento parecia se diverti com Charlotte, mas agora abaixava a cabeça e sussurrava como se estivessem contando-lhe um segredo.

- Eles deram inicio a uma missão sublime. Cortou minha corrente e agora juntos faremos a coisa certa. -agora de forma triste e melancólica ela diz - Finalmente a coisa certa. - Ela para um momento, olhando para o chão, como se milhões de coisas passassem pela sua cabeça. lembranças. Amarguras. ódio. Seu rosto deixa escapar todos esses sentimentos sentimentos - E como você mesmo disso... - Ela ergue a cabeça - estamos em lados opostos. O lado correto não cabe a você decidir pelo que parece, e se eu lhe contar posso comprometer tudo que acredito e pelo qual estamos lutando. - Ela faz uma pausa - Não há como nós duas sairmos vitoriosas. - Outra pausa um pouco mais dramática. - Uma terá que perder - Diz ela por fim.


Antony Salon

Antonny atravessava o salão. Repletos de cadeiras e pessoas bebendo. O barman servia varias bebidas e conversava amigavelmente com a maioria dos fregueses. Antonny pegou o ultimo lugar vago em frente ao balcão, mesmo que não fosse se sentar ali. O barman se aproxima com um sorriso afável no rosto. 

- No que posso servi-lo meu jovem. - Diz distraidamente olhando nos seus olhos.

Olhos nos olhos. Um comando. Uma ordem verbal direta e simples. ele luta. mas era inútil. Seus lábios se contraem e se abrem.

- Lá em cima. - Diz ele nervosamente - Merda! - Ele grita.

O pessoal olha para a dupla. Uns curiosos. Outros preocupados. O homem que a pouco Antony viu brincar com a mulher se vira, encarando o imortal nos olhos. Com aquele olhar de poucos amigos, visivelmente preocupado pelo o que estava acontecendo ali. Mas não tomava nenhuma atitude imbecil, apenas aguardava enquanto sua mão escorregava para cintura de forma quase imperceptível. Mas Antony notou.
HaSSaM
HaSSaM

Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 31
Localização : Mundo das Trevas

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Joselito Sex Dez 20, 2013 8:24 am

Ouvia a resposta da menina, dava um pausa para dar um tom mais dramático a situação, não podia acreditar plenamente no que dizia, mais de fato parecia bem convincente e verdadeira, ela pela primeira vez parecia baixar a guarda, abaixava a cabeça e parecia viajar em suas lembranças, lembranças essas tão profundas quanto as minhas, ela voltava a me olhar, seu tom melancólico dava um ar poético na trama, “- Não há como nós duas sairmos vitoriosas.” Uma frase emblemática, mais da qual não concordava, ela precisava do bando para algo e precisava saber exatamente para que, apesar de sua presunção ela não ousou me contar o plano, de algum modo ela via em mim uma ameaça e pela primeira vez expressou isso, caminhava lentamente em sua direção, parava em sua frente, novamente estávamos a um braço uma da outra, esboçava um sorriso e dizia.

-Não minha cara, não tem que ter apenas uma vitoriosa, seus planos podem me ajudar de algum outro modo, não acredito que necessite exatamente do bando que quero encontrar, me diga de quem nutre tal ódio que precise usar de um bando inteiro para se vingar?

Ela tinha deixado escapar um sentimento da qual conhecia muito bem, um sentimento de magoa, ódio e o principal, sede por vingança, conhecia cada um desses sentimentos como se fosse parte de mim, eles se faziam presente em cada noite dos últimos séculos, eles se faziam presentes desde minha primeira lembrança.
Joselito
Joselito

Data de inscrição : 06/03/2010
Idade : 110
Localização : São Paulo

http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18048523221351322447

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Heathcliff Sex Dez 20, 2013 9:57 am

Eles não morderam a isca, e ouço suas vozes.

Gasto mais 1 ponto de sangue para recuperar mais um dano de vitalidade

-Entra lá, lhe dou cobertura - Cochicho  

- Nem a pau que vou meter meu pé lá dentro.  - sussurro

-Ele tomou um tiro cara! - O som da voz se torna mais audível.

- olha a cabeça do Jack! - Sussurro irritado.

- Filho da puta de cagão. - Cochicho.

Merda, parecia haver mais de duas pessoas, a cada membro morto parece que dois tomavam seu lugar!

Ouço o som de passos abafados e  um deles entra com uma doze na mão varrendo o lugar, seu olhar parando na janela, miro em sua cabeça enquanto percebo outro homem entrar, este com uma pistola na mão. O cara segurando a doze me percebe agachado e sorri, mas como já estava preparado, miro 4 tiros em sua cabeça.

[STATUS]
PDS: 7/13    
FDV: 6/6
Dano: -
Modificações: +1 em vigor
Equipamento: Roupa Reforçada, pistola leve (5 balas restantes, excluindo as 4 que disparei neste turno), faca e soco inglês comigo, porrete e estaca na outra sala (deixado lá caso precisasse usa-los no interrogatório)
Heathcliff
Heathcliff

Data de inscrição : 29/10/2013
Idade : 53

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por HaSSaM Sex Dez 20, 2013 10:22 am

Charlotte - Joselito
Chalotte falava. Se compadecia da dor da menina que agora a observava com os olhos tristes. A menina passava a mão pelo seu rosto e observava o próprio movimento com as mãos. O toque dela era sublime. Lhe trazia paz. Tranquilidade. Uma calmaria como num lago que esconde uma escuridão devasta e perversa drenando toda e qualquer luz. 

- interessante... Muito interessante. - Dizia ela retirando suas maos frias da face de charlotte. - houve um tempo... Uma era que desgraçou todo um cosmo... Amor. Orgulho. Inveja. Motivos que destruiu toda uma criação... Em um minuto existia um Deus. Na era seguinte era simplesmente o vazio e as trevas... De arautos a condenados... Mas agora Deus se foi... Talvez aja esperança em recuperar o esplendor dos dias de Gloria com o legado que ele nos deixou - Ela da as costas. - Vingança não... Mas sim redenção. - Ela se volta - Você se joga em minhas mãos sem nada saber, como posso confiar em suas palavras diante de sua ignorância, Infelizmente sua pericia e talentos não serão uteis a mim. Desculpe minha cara. Me perdoa. Mas não a como você tomar o lugar deles nessa empreitada. Lamento muito. - Ela a segura firme pelas mãos. - Mas pode uner-se a mim. abandone toda essa ilusão de sociedade que nada mais é do que grilhões prendendo-a. Oprimindo seu verdadeiro potencial. 

A face meiga da menina era envolvente. transmitia ternura. Bondade. Seus olhos eram duas esmeraldas. Suas palavras eram doces. Macias. Charlotte se sentia segura. Confortável como numa havia sentido. Era estranho. Era uma situação pelo qual nunca passou em todos os seculos de vividos. Mas sua mente estava agitada. Perturbada. Como se uma fera espreitasse nas sombras ao seu redor pronto a lhe devorar.


Krauzer Heinz
O homem sorria por ter encontrado Krauzer. Mas o sorriso se perde em seus lábios quando seus olhos se grudaram na pistola direcionada para sua cabeça. Ele tenta se mover rapidamente, colocando a doze na direção de Krauzer. Mas já não havia nenhuma chance. A cabeça é desfigurada pelos quatro tiros. O corpo tomba imóvel no chão. O segundo homem, um gordo alto viu toda aquela cena e um grito se congelou no fundo de sua garganta quando apontou sua arma para Krauzer. Este sentiu a bala penetrar em sua cabeça. O som dos disparos ficou para trás. A escuridão lhe envolvia. Lhe abraçava. 

Uma besta desperta. Como que patrocinado pelo demônio interior que habita cada vampiro. Krauzer explode em ódio. Uma fúria avassaladora. Levantou-se. O homem gordo apontava-lhe a arma, mas Krauzer dançava a sua frente. Disparos do revolver acertam a janela e as paredes, uma delas se aloja mais uma vez no ombro do vampiro. O que o deixa ainda mais furioso. Zerando a distancia, a besta agarrava a cabeça do coitado e a esmigalhava na parede em puro ódio 2 vezes antes de ser interrompido. Uma chuva de bala irrompeu da porta. Krauzer usou por alguns segundo o cadáver em suas mãos como escudo e então saltou no ar como um felino faminto sobre os miseráveis. As balas da submetralhadora zuniram ao seu redor. Arrancando tábuas do chão e acertando a mesa e as cadeiras. A besta Abocanhava o primeiro com dentes e ‘garras. O segundo fazia-lhe mira, mas hesitante e então finalmente punha-se a correr. Mas já não havia fuga. O ultimo dos condenados a morte. Krauzer se colocava em seu encalço. Corria como um verdadeiro predador em busca de sua presa.  

O corredor estava mal iluminado, mas aquilo não o detinha. Seus olhos só visualizavam uma coisa. Matança. Sangue. Spencer aparecia e segurava o humano pelo pescoço quebrando-lhe a traqueia. Privando Krauzer de mata-lo. Mas não havia diferença. Só havia sangue. Matança. Instinto. Krauzer se jogava em cima de seu irmão de clã. Ambos rolam engalfinhados pela escada. Unhas e dentes. Embaralhados como animais. Chutes. Socos. Rápidos e precisos. Violentos. Urros de dor. Sangue. Depois vieram as trevas novamente. Nublando sua mente. Suas lembranças.

Era doce. Era quente. Era sangue. Seus olhos se abriam lentamente. Uma dor profunda lhe atingia a coluna. Sua cabeça estava confusa.  Seu corpo saciado. Mas totalmente dolorido. As visões do que aconteceu fazem um turbilhão em sua mente. Percebia o local que estava agora. Um carro. Estava no banco de traz e alguém o dirigia. Era Spencer com o olhar serio e furioso atrás do volante. As ruas se movimentavam rapidamente pela janela do carro. Um corpo estava no chão do carro. Era um dos bandidinhos que enfrentou a pouco. 
 
- Que papelão foi esse!? – Pergunta ele sem tirar os olhos da rua. – Colocou tudo a perde lá trás. As informações. A missão. E nossas próprias vidas. – Ele ficou calado por um momento. – Que porra você estava pensando cara!? – Grita ele por fim olhando para trás indignado.
HaSSaM
HaSSaM

Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 31
Localização : Mundo das Trevas

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Heathcliff Sex Dez 20, 2013 12:57 pm

O sorriso do homem se desfaz por uma fração de segundo quando vê minha arma apontada para o meio de seus olhos. ele gira a arma na minha direção tarde demais, os quatro tiros acertam em cheio sua cabeça que se torna uma massa de miolos, pedaços de osso, carne e sangue antes mesmo do corpo cair no chão.

Quase instantaneamente ouço um grito de maricas, me viro apenas para ver o gordo com a arma apontada para mim, quando sinto uma dor no lado de minha cabeça.

MATAR...

Eu perco o controle do meu corpo, mais tarde eu me lembraria de poucas coisas do que aconteceu a seguir, apenas vislumbres de cenas rápidas...

SANGUE, EU QUERO SANGUE...

Vejo minha mão esmagando a cabeça do gordo contra a parede...

ESPANCAR... MUTILAR... DESTRUIR...

Me vejo correndo, tiros passando ao lado de meu corpo, eu saltando por cima de um dos homens enterrando meus dentes em sua jugular, não apenas para sugar, mas rasgando tanto a artéria quanto sua garganta, arrancando pedaços de seu pescoço com a boca, enquanto enterro meus polegares em seus olhos...

MAIS, EU QUERO MAIS...

Estou caçando minha presa em um corredor pouco iluminado, posso ouvir sua respiração ofegante, estou quase alcançando-o, quando outro predador surge...

MATAR...

Meu corpo, tomado pela besta, "voa" para cima de Spencer, rolamos pela escada, trocamos golpes, quero causar o máximo possível de dor, quero quebrar seus ossos, quero mata-lo, quero esmagar seu crânio, quero sugar seu sangue até a última gota, quero arrancar seus olhos e come-los, quero arrancar seu coração do peito e esmaga-lo com as mãos...
.
.
.
.
.


Posso ouvir o som antes de abrir os olhos... quando?!... aonde?!

O som era de um carro se movimentando, e eu percebo que estava deitado no banco traseiro, bastante confuso, com minha coluna e cabeça doendo. Havia um corpo no chão (um dos bandidos) e alguém dirigia o carro... Spencer!

Ele percebe que acordei, pelo espelho, e pergunta, sem olhar para mim:

- Que papelão foi esse!? Colocou tudo a perder lá trás. As informações. A missão. E nossas próprias vidas... - Ele fica em silêncio por alguns instantes - QUE PORRA VOCÊ ESTAVA PENSANDO, CARA!?- diz ele, desta vez olhando para mim.

- Estava fazendo meu show, oras, quem mandou demorar tanto?- Digo eu, com um leve sorriso zombeteiro- Então... o que aconteceu depois que eu levei a bala na cabeça mesmo?!

OFF: só para saber, quais as estatísticas de meu personagem quando ele acorda? As frases em caixa alta vermelha não são falas do personagem, elas apenas representam o que ele sente quando está tomado pela besta!


Última edição por Krauzer Heinz em Sex Dez 20, 2013 5:53 pm, editado 2 vez(es)
Heathcliff
Heathcliff

Data de inscrição : 29/10/2013
Idade : 53

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Antony Salon Sex Dez 20, 2013 2:13 pm

A fagulha para o caos já havia sido dada, uma nova ordem era dada ao barman.

Dominação 2


_  Fique sem falar ate o sol nascer novamente.

Eu me virava e caminhava em direção ao homem que me encarava nos olhos, me aproximava o bastante para dar outra ordem.

Dominação 2

_Mate todos no bar.

Eu apontava para as pessoas dentro do bar em quanto caminhava para fora.
No caminho já me preparava para um fuga se fossr necessário, canalizava minha vitae para transformar meu corpo em sombra.

Obs, entrarei direto na forma de sombra apos tres turnos sem apresentar qualquer mudança antes disso.

Gasto um FV para dominar o cara da arma.


Última edição por Antony Salon em Sex Dez 20, 2013 7:29 pm, editado 1 vez(es)
Antony Salon
Antony Salon

Data de inscrição : 17/04/2010
Idade : 38

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Joselito Sex Dez 20, 2013 5:00 pm

Ela tocava meu rosto, por um segundo fiquei tensa e quase pude sentir meus instintos agirem, mais logo tudo se tornou calmaria, uma paz tomou meu interior mais mesmo assim algo ainda me perturbava.

- interessante... Muito interessante. - Dizia ela retirando suas maos frias da face de charlotte. - houve um tempo... Uma era que desgraçou todo um cosmo... Amor. Orgulho. Inveja. Motivos que destruiu toda uma criação... Em um minuto existia um Deus. Na era seguinte era simplesmente o vazio e as trevas... De arautos a condenados... Mas agora Deus se foi... Talvez aja esperança em recuperar o esplendor dos dias de Gloria com o legado que ele nos deixou - Ela da as costas. - Vingança não... Mas sim redenção. - Ela se volta - Você se joga em minhas mãos sem nada saber, como posso confiar em suas palavras diante de sua ignorância, Infelizmente sua pericia e talentos não serão uteis a mim. Desculpe minha cara. Me perdoa. Mas não a como você tomar o lugar deles nessa empreitada. Lamento muito. - Ela a segura firme pelas mãos. - Mas pode uner-se a mim. abandone toda essa ilusão de sociedade que nada mais é do que grilhões prendendo-a. Oprimindo seu verdadeiro potencial.

Sentia uma coisa estranha, uma sensação que não me lembro de ter sentido, uma sensação que já tinha visto em filmes ou mesmo em outras pessoas, mais eu nunca a senti, ternura, compaixão, não sabia ao certo mais era bom, por um momento me permitir até mesmo curvar meus rosto para o lado, como um gato buscando carinho, mais novamente uma sensação quase intuitiva me trouxe a realidade, uma agitação em minha mente me mostrava um predador a espreita apenas esperando eu pisar errado, eu conhecia truques que fazia isso com as pessoas e não poderia me deixar cair por eles, em um estalo de sobriedade respirava fundo e me virava de costas, pensativa, com muitas outras perguntas, mais não conseguia a trazer ela para o meu lado, parava a alguns passos dela e com uma voz desolada, talvez decepcionada dizia.

-Minha linhagem era muito devota a esse deus que você parece servir, sabe, deixei de acreditar nele há séculos, a única coisa que nos “protege” é aquilo que fazemos para isso, mas, respeito suas escolhas.

Dava uma pausa, me virava novamente para ela, respirava fundo novamente e continuava.

-Acho que já mereço saber o que você é? Seria uma pequena “anjo”?

Terminava a frase em um tom de brincadeira, apenas em referencia a sua devoção, respirava fundo novamente para retomar o tom serio do assunto e seguia.

-Unir-se a você, unir-se a que minha cara, sua desconfiança até o momento não me disse o que quer com eles, como iria cogitar a hipótese de me juntar a seus planos se nem os conheço, a cada pergunta que você “responde” se cria 10 novas perguntas e o que realmente importa você não fala.

Voltava a caminhar até a janela, estava inquieta desde que o espirito me alertou sobre ela, buscava ficar próximo a uma saída mais no fundo sabia que isso não me ajudaria se tivesse algum problema com ela, com a luz da lua por trás de mim, voltava a olhar para a mesa.
Joselito
Joselito

Data de inscrição : 06/03/2010
Idade : 110
Localização : São Paulo

http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18048523221351322447

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por HaSSaM Sáb Dez 21, 2013 8:23 am

Krauzer Heinz
Krauzer via que com suas palavras Spencer relaxa mais. até  sorria e olhava para trás.

- Oras. O que aconteceu... Eu espanquei você – Olhava para a rua em frente para não bater e voltava – E não vou mentir não. Adorei fazer isso. – Ele solta uma gargalhada zombeteira. – Sem culpa ou remorso. – continuava a rir. – Pula logo pra frente pra eu te explicar a situação. – Após alguns segundo até que Krauzer se sentasse ao seu lado. – Bem, o xerife disse pra manter você de olho nas docas, precisa de mim pra outro lance ai. Blz? – Ele pergunta tirando os olhos por um segundo do transito que naquela hora era quase inexistente. – Vou te deixar lá. Qualquer coisa é só me ligar... Malvin já esta atento quanto a isso. Mas tem que ter certeza antes de ligar. Não podemos perde tempo com suspeitas.

Os minutos passam. Silencio. As ruas vazias ficam ainda mais sombrias. Uma nevoa oriunda do mar agitado obscurece as ruas precariamente. O vento frio entrava pela janela.

- Você tinha que ver meu gancho de direita. – Ele diz cortando o silencio. – Pow. – Grita fazendo um movimento com a mão direita fechada. Dando um soco no ar. -  Você ficou sem reação cara... Meio atordoado... Acho que ninguém agüenta minha direita não, sabe? Muitos anos... Experiência...  Me deram uma certa noção. E também a ausência do medo. Você tinha que ver o jeito que eu parti pra cima de você cara.. – Ele gargalha. – Acho que... – Ele faz uma pausa sem lembrar o nome da besta. Ou meio receoso de falar isso. Era uma verdade não dita. Ninguém gostava que os lembrasse da besta que tem dentro de cada vampiro. – Acho que você quase fugiu. – ele ria com suas lembranças. Com seus pensamentos.

Ele continua sua litania de como derrubou Krauzer. Talvez fosse exagero ou invenção. Mas só quem sabia a verdade era Spencer. Ele estava animado. Como muitos de seu clã a ação de uma luta sempre os deixava mais alegres. A historia ia repercutir disso o imortal não tinha duvida. O carro era estacionado perto de um prédio de 3 andares.

- Bem cara é aqui. Lá de cima da pra você ter uma visão panorâmica bem longa. Leve isso. – Diz ele pegando um binóculo. – Talvez precise.

O carro partia deixando Krauzer ali sozinho.

Horas mais tarde. O jogo começa

O primeiro carro havia parado perto da cabine nas docas. Logo depois uma mulher de moto encostava perto e seguia também para a cabine. Sim. Alguma coisa estava acontecendo. Mas até ai não poderia dizer se era vampiros e muito menos que era o bando Legião ou a bruxa. Hesitou. Não poderia ligar para o chefe sem antes ter a confirmação de que realmente quem eles procuravam ou que soubesse alguma coisa.

 Resistiu à vontade de ir até lá e agradeceu quando outro carro apareceu. Um homem musculoso desceu do carro junto com uma menina. Bem, tava ai sua confirmação. Não passavam de humanos. Gados fazendo negócios sujos num lugar sujo. Era uma indecência levar a filha para lugares como esse. Não, espere. A menina voltava para os fundos da cabina. O que...? O que era aquilo? Krauzer se alarmava na hora. Sombras. Tentáculos negros da própria escuridão erguiam a menina até a janela e então ela entrava lentamente sem fazer qualquer barulho.

Krauzer Heniz tinha sua confirmação. O celular estava na mão. O numero na memória. E as perguntas fazendo um turbilhão pela sua cabeça. Uma menina. O sabá não tinha mesmo escrúpulos.

[STATUS]
PDS: 7/13     
FDV: 6/6
Dano: -
Modificações: +1 em vigor
Equipamento: Roupa Reforçada, pistola leve (5 balas restantes, excluindo as 4 que disparei neste turno), faca e soco inglês comigo, porrete e estaca na outra sala (deixado lá caso precisasse usa-los no interrogatório)


Antony Salon
Olhos nos olhos. Os vampiros que temem esse contato estavam realmente certo. A conseqüência pode ser fatal. O imortal lançava sua ordem verbal. A mente do homem parecia frágil de mais. Era brincadeira de criança. O homem sacava a primeira pistola e disparava contra Antony que por pouco não foi o alvo. Estava no bar e ironicamente o comando também o englobava. Mas não existia só ele. A arma faísca com os disparos. O lugar se tornava um caos. Antony perto já da porta via as pessoas se aglomerando na porta e uma a uma caindo no chão.

Do lado de fora. Num lugar discreto a noite lhe abraça. O abismo se tragava para seu mundo. Uma mancha escura. É nisso que Antony se transforma. E então seguia para dentro do bar. O homem estava caído no chão com o peito sangrando, a pistola ao alcance de sua mão, mas estava sem forças para pega-la. O barman do outro lado com uma doze de cano cerrado a olhar furioso para ele, balançando a cabeça em sinal negativo.  E então indo para o lado de fora.

- Que porra ta acontecendo aqui!? – A voz vinha da escada.

Era John Manson. Estava apoiado no corrimão da escada no lado de baixo olhando para todo o lugar destruído. Cadeiras quebradas. Corpos agonizando no chão. Sangue. E destruição.

O barman não abria a boca. Seus olhos em pura tortura. Uma luta por liberdade. Uma luta por comunicação para poder enfim explicar o que havia acontecido. Como o previsto. Infelizmente Antony já havia pensado nisso.

- Que porra aconteceu aqui, seu verme!? – Grita MAnson em busca de resposta. Estava furioso.

O barman se contorcia. Agitado. Temeroso. Mas nada falava. Nada saia de sua boca.


Charlotte - Joselito
Charlotte se colocava de costas. Aqueles sentimentos perturbavam-na ainda. Aflição. Angustia. Paz. Afeição diante da menina inocente a sua frente. Tão inocente quanto ela própria.

- Merece? – diz a menina dando um passo para o lado. – Acho que não há mal em saber... Anjo? – Ela seperdia nos próprios pensamentos. – Sim... Um dia já fui um... – Ela fazia uma pequena pausa. – Mas deixei de ser a muito tempo. Uma escolha num determinado momento pode alterar a toda uma vida.

Ela se apromava encurralando Charlotte na janela.

- Claro que não. – Ela parava de modo brusco. Mas a distancia era tão efêmera. Tão pequena. – pensei que fosse assim que sua espécie jogava. Palavras subtendidas. Intenções ocultas. Verdade encoberta com um véu de mentiras. – Ela se vira para a porta. – Tem que entender que estamos de lados opostos. Seu Bando comeria minha carne se tiverem a chance. Sua seita destruiria minha alma. Tenho que ser cuidadosa.
HaSSaM
HaSSaM

Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 31
Localização : Mundo das Trevas

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Heathcliff Sáb Dez 21, 2013 10:02 am

Quando pergunto o que havia acontecido, Spencer relaxa e começa a contar.

-Oras. O que aconteceu?!... Eu espanquei você! E não vou mentir não. Adorei fazer isso. – Diz ele enquanto gargalha. – Sem culpa ou remorso. Pula logo pra frente pra eu te explicar a situação!

-Hahaha, sempre convencido hein, você e quem mais?!

- Ah sim, Você tinha que ver meu gancho de direita! Pow. – Grita fazendo um movimento com a mão direita fechada. Dando um soco no ar. -  Você ficou sem reação cara... Meio atordoado... Acho que ninguém aguenta minha direita não, sabe? Muitos anos... Experiência...  Me deram uma certa noção. E também a ausência do medo. Você tinha que ver o jeito que eu parti pra cima de você cara...Acho que... Acho que você quase fugiu.


- Mas vai mentir em outro lugar, Spencer, você me nocautenado?! hahaha, eu nem preciso estar a 100% para chutar sua bunda!

E vamos rindo e discutindo pelo resto do caminho, até que Spencer não era tão filho da puta ás vezes.

Após algumas horas, ele interrompe o diálogo:

– Bem, o xerife disse pra você se manter de olho nas docas, precisa de mim pra outro lance ai. Blz? Vou te deixar lá. Qualquer coisa é só me ligar... Malvin já esta atento quanto a isso. Mas tem que ter certeza antes de ligar. Não podemos perder tempo com suspeitas.


-Falow então, seu papudo, da próxima vez vou fazer você engolir seu gancho de direita... ah, esqueci de dizer, estou quase sem munição, você pelo menos pegou algumas das armas dos capangas caídos? se sim, me passa uma aí, brother!- digo eu enquanto ele estaciona o carro próximo a um prédio.

(OFF: após ele me dar ou não alguma arma, o diálogo continua normalmente.)

- Bem cara é aqui. Lá de cima da pra você ter uma visão panorâmica bem longa. Leve isso. – Diz ele pegando um binóculo. – Talvez precise.


.......................................................................................................................................................................................

Estou no alto do prédio, observando há algumas horas, nada de novo, a única coisa que vi foi uma gata prenha choramingando num canto e um mendigo bêbado cambaleando há muitos metros das docas, até que algo interessante parece finalmente acontecer em meio ao tédio que se seguia após a ação no prédio há algumas horas!

Uma mulher de moto aparece, estaciona e segue para a cabine. Espero para ter certeza de quem era ela antes de ligar, me mantenho ali esperando qualquer sinal, Até que um carro surge, e dele sai um cara fortão com uma garotinha, branca, cabelos claros, bonitinha, dará uma bela ariana quando crescer! Mas de repente me pergunto o que um homem estaria fazendo num lugar desses com uma garotinha? dos dois um, ou era um pai sem nenhuma noção do perigo levando a filha passear, ou algum cafetão envolvido com prostituição de menores, ou talvez, na melhor das hipóteses, negociando o sangue da criança. Pelos traços do homem, não parecia ter "sangue puro", o que provavelmente descartasse a primeira hipótese. Só de pensar nisso já começava a me frustrar, será que aquele sacana do Spencer havia me deixado ali apenas como gozação para se cobrar de eu ter tentado mata-lo?!

Opa, o que a menina fazia se distanciando do homem?... o que? que porra é aquela? ela está sendo carregada por sombras?! eu nunca havia visto nada parecido, embora já tinha ouvido falar que alguns membros do Sabá eram capazes de manipular as sombras... é claro, o Sabá! a vadia disse que o bando tinha ligação com o Sabá!

Ainda segurando o binóculo com uma mão, pego o celular e ligo para o Xerife:

-Alô?! Malvin, acho que você vai querer ouvir isto!
Heathcliff
Heathcliff

Data de inscrição : 29/10/2013
Idade : 53

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por HaSSaM Sáb Dez 21, 2013 11:02 am

Krauzer Heinz
-Porta malas... - Diz Spencer quando Krauzer pediu armas. 

No porta malas haviam 5 pistolas. Uma doze. Uma uzi. As armas eram ligeiramente familiar. Teriam sido dos homens que mataram a pouco? Provavelmente. [Escolha!]

- Até parceiro. Não faça nada estupido até eu voltar. 

-----
Sim. Krauzer já ouvira falar. Relatos de vampiros sendo esmagados pela escuridão que os membros do sabá criavam. Aquelas bestas sanguinárias que só pregavam a destruição. Krauzer não perde tempo. Não. Não havia tempo. Já passara horas demais esperando a porra da ação começar e agora todos os minutos eram contatos. A pancadaria estava perto de ter seu inicio. Não seria nada bonito. Não seria glorioso. Não havia leis. Só um único objetivo. Sobreviver. Afinal se tratando de sabás. O perigo da morte era certa.

Após contar o que viu, não para Malvin diretamente, mas sim para Spencer, pois este havia atendido o telefone do Xerife.

- Não saia daí, já estamos indo – Foi a única coisa que ele disse antes de desligar. Sua voz era de preocupação. No fundo sons secos e surdos. Mas Krauzer distinguia como sendo de uma luta. Provavelmente eles estavam em mais um interrogatório pela cidade.

Os minutos passam. Se arrastando lentamente. Krauzer continuava a observar. Uma menina aparecia na janela. Loira, branca. Mas... Não... Ou era...? A menina parecia diferente. O quarto onde estavam era escuro, pouco dava para ver, mas as feições da menina parecia diferente. Ela volta a se refugiar longe de seus olhos. Mas volta. E então olhava para cima do telhado onde estava... Seus olhos se cruzam... Olhos nos olhos... Aqueles olhos... Olhos doces, mesmo a distancia podiam sentir a doçura de modo infantil. A inocência. Gentil. Suave. A escuridão lhe puxa. Sua consciência se esvai. Mas seus olhos se abrem... Estava no telhado... Mas um sentimento medonho o perturbava. Como se uma fera lhe espreitasse nas sombras. Como se o perigo fosse eminente. Ao seu redor nada havia. Estava sozinho.

Observando mais um pouco. Podia ter certeza agora que eram duas meninas. Com certeza não era putas mirins. Uma energia maligna emanava de uma delas. Krauzer de alguma forma se sentia inseguro. Uma aflição crescente. Perturbadora. 

- E então... – A voz vinha da sua retaguarda, era grossa. Emanava poder e autoridade. Era de Malvin: O xerife. – O que tem pra gente? – Pergunta ele se colocando ao seu lado e olhando para o prédio. 

Spencer estava logo atrás. Com o olhar também preocupado. 

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Gangrelbydeaddietrich
HaSSaM
HaSSaM

Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 31
Localização : Mundo das Trevas

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Heathcliff Sáb Dez 21, 2013 1:50 pm

Eu abro o porta-malas e pego a Uzi.

----

- Malvin?! ah não, ele está ocupado, sou eu, o Spencer, o que foi, cara? (posso ouvir sons semelhantes a gemidos no fundo)

Então eu falo rapidamente sobre o que vi, desde a mulher de moto, até a garota sendo capturada por tentáculos de sombra.

- Não saia daí, já estamos indo – diz ele rapidamente antes de desligar o telefone.

Eu mantenho os olhos na janela do prédio, por alguns minutos que parecem horas, não vejo nada, até que a menina aparece na janela, loura, mas... olhando atentamente não parecia ser ela, será que haviam mais garotas ali? Ela some da minha vista e volta, olha para cima e...estava olhando para mim? nossos olhares se cruzam e... que sensação perturbadora era essa? então fica óbvio para mim, ela não era uma humana... olhar em seus olhos, mesmo a esta distância, era como olhar para um abismo sem fim, sua escuridão ameaçando me engolir.

Eu desvio rapidamente o olhar, e a realidade ao meu redor parece normal novamente... mas, espere, a outra garota... sim, são duas, agora posso ver, aquela... "criatura" em corpo de criança parecia estar encurralando a outra, ou apenas discutindo, não sei ao certo. Estava tão distraído prestando atenção na conversa das duas que sou surpreendido com uma voz conhecida atrás de mim:

- E então... – diz a voz carregada de poder e autoridade. – O que tem pra gente? – pergunta o Xerife, caminhando até o meu lado e olhando para o prédio. Spencer estava logo atrás.

- Veja por você mesmo!- digo eu, oferecendo-lhe o binóculo - Não se engane pelas aparências, aquela menina- (digo eu, apontando para a que havia me observado) - Não é o que parece, ela não é humana... na verdade nem sei se é uma vampira comum, ou "algo mais". A outra pode manipular as sombras!
[STATUS]
PDS: 13/13    
FDV: 6/6
Dano: -
Modificações:
Equipamento: Roupa Reforçada, pistola leve (5 balas restantes), faca, soco inglês, Uzi. (O bastão e estaca devem ter ficado no prédio do interrogatório, ou no carro de Spencer)

OFF: Já arrumei!


Última edição por Krauzer Heinz em Dom Dez 22, 2013 11:34 am, editado 10 vez(es)
Heathcliff
Heathcliff

Data de inscrição : 29/10/2013
Idade : 53

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Antony Salon Sáb Dez 21, 2013 2:44 pm

O caos estava formado, ate agora estava tudo como eu havia planejado, um pouco de caos na vida de meus inimigos não fazia mau algum, minha atual forma me proporcionava
o necessário para ficar oculto em todo aquele local em meios as sombras, lá estava jonh confuso sem saber o que acontecera ali, e a melhor parte era que seu leal servo não lhe servia de nada naquela situação, ótima oportunidade para saber o que ele esconde no segundo piso, usaria o caminho mais seguro, aquele que menos me deixasse exposto a luz do local.


Minha jornada se dava em território hostil, meus sentidos aguçados com o auxilio de  auspicio buscavam me proteger de qualquer perigo real que pudesse me ocorrer.
Antony Salon
Antony Salon

Data de inscrição : 17/04/2010
Idade : 38

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por HaSSaM Dom Dez 22, 2013 11:05 am

Antony Salon
O homem emanava terror e ódio. Estava quase pulando em cima de seu lacaio. Que de alguma forma se recusava claramente a falar, mesmo paralisado de medo. Já chorando ajoelhado no chão, mas sem nada a falar. Era interessante de se assistir. Muito divertido. Mas Antony seguia para as escadas, único lugar que lhe dava acesso. Manson Cravava as unhas no corrimão da escada e então seguia para frente de seu lacaio. Manson aproveitava a chance e subia.

O corredor era decadente. Escuro. Paredes rasgadas. Encardidas. Haviam duas portas. Uma era um escritório, papeis, documentos. Nada muito que pudesse ser usado. O outro nada mais era que um quarto, mas pela posição direta da janela na cama, sem cortina, podia perceber que não era o refugio de Manson.  A televisão no quarto estava ligada. Uma mulher semi nua estava precariamente enrolada nos cobertores. Mas dava para ver partes de seu corpo. Era jovem e bonita. Estava dormindo pelo que parecia.
Pelo que parecia Manson não estava escondendo muita coisa.  E pouca coisa podia ser usada para completar sua missão.  


Krauzer Heinz
O xerife pegava o binóculo das mãos de Krauzer. Ficava um tempo olhando, enquanto Spencer em nenhum momento se colocava na beira do prédio. Estaria com medo de altura? Não. Estava preocupado. Receoso. Apavorado em ter que enfrentar sabás. Era uma merda neófitos medrosos. Por isso ele tentava não parecer. Mas Krauzer sabia.

- De quem aquela moto? – Pergunta o Xerife segurando o telefone celular.

- Bem. – Malvin voltava a dizer. – Vamos chamar reforço. E vocês dois, se aproximem e façam uma avaliação final de onde eles se encontram. Não se deixem ser ouvidos ou vistos. Estão me entendendo? Não coloque a missão em risco. Só façam uma ronda para saberem quantos realmente há e onde se encontram... – Ele voltava a olhar para a cabine. – Acho que ainda tem mais merda nisso... Se aquela vadia estiver certa...- Ele deixava as palavras no ar, e balançava a cabeça negativamente.

[STATUS]
PDS: 13/13     
FDV: 6/6
Dano: -
Modificações: 
Equipamento: Roupa Reforçada, pistola leve (5 balas restantes), faca, soco inglês, Uzi, Escopeta. (O bastão e estaca devem ter ficado no prédio do interrogatório, ou no carro de Spencer)


off: sabe que não pode ficar carregando a escopela e a uzi né. Atrapalha muito. Precisa decidir qual leva. 
HaSSaM
HaSSaM

Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 31
Localização : Mundo das Trevas

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por HaSSaM Dom Dez 22, 2013 12:27 pm

HASSAM


PODEM POSTAR What a Face
HaSSaM
HaSSaM

Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 31
Localização : Mundo das Trevas

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Heathcliff Dom Dez 22, 2013 12:49 pm

O xerife pegava o binóculo e fica observando por alguns instantes, enquanto Spencer em nenhum momento se colocava na beira do prédio. Mas era um cagão mesmo, estava com medinho das sombras?!

- De quem é aquela moto? – Pergunta o Xerife segurando o telefone celular.

- De uma mulher que entrou na cabine logo antes do carro chegar- aponto para o carro de onde a menina e o homem corpulento haviam saído - tanto o homem quanto a mulher ainda devem estar lá, não sei se existem mais pessoas lá dentro!


- Bem. – Malvin voltava a dizer. – Vamos chamar reforço. E vocês dois, se aproximem e façam uma avaliação final de onde eles se encontram. Não se deixem ser ouvidos ou vistos. Estão me entendendo? Não coloque a missão em risco. Só façam uma ronda para saberem quantos realmente há e onde se encontram... – Ele voltava a olhar para a cabine. – Acho que ainda tem mais merda nisso... Se aquela vadia estiver certa...- dizia ele em voz baixa, mais para si do que para nós enquanto balançava a cabeça.

Eu entrego a Escopeta para Spencer e fico com a Uzi, ambos descemos enquanto o Xerife faz suas ligações.

Gasto 1 ponto de sangue para aumentar a destreza

- Fique de olhos abertos, cara!
- digo eu enquanto me movia furtivamente por entre as sombras das docas.

[STATUS]
PDS: 12/13    
FDV: 6/6
Dano: -
Modificações: +1 Destreza
Equipamento: Roupa Reforçada, pistola leve (5 balas restantes), faca, soco inglês, Uzi.
Heathcliff
Heathcliff

Data de inscrição : 29/10/2013
Idade : 53

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por HaSSaM Dom Dez 22, 2013 2:29 pm

Krauzer Heinz
Spencer pega a arma e concorda com a cabeça. Ambos descem do carro. Spencer em silencio, não puxava assunto. Mas nada haviam para ser dito. As ordens foram claras. Ambos atravessavam a rua a entrava nas docas. Não havia estralas no céu. Não era uma noite clara. O céu só havia nuvens e garoa. A iluminação do lugar era precária. As lâmpadas tremeluziam e as vespas circulavam criando sombras por todos os lados.

Pelas sombras ambos se aproximam da grande cabine. Spencer com a porra da arma apontando para todos os lados que olhava. Ele estava muito nervoso. Estranho. Ele adorava enfiar a cabeças de neófitos na parede, torturar caitiffs, ou mesmo destruir crias não autorizadas. Mas enfrentar sabá era algo totalmente novo para ele. Ele estava assustado. Com medo. Krauzer podia sentir. E sabia que acabaria fazendo merda... Afinal ele o abandonou com a gangue no apartamento. O que faria com Krauzer se os Sabás aparecessem?
Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Docks
Ambos se aproximam. Só havia uma entrada no local. O que significava uma única saída. Ou uma alternativa eram as águas escuras do mar agitado da noite. Krauzer se aproxima da porta. Uma conversa podia ser ouvida.

- Voce não quer fazer isso meu amigo. – Uma voz com autoridade. Krazer não reconhecia. – Se fizer isso não tem mais volta... Vai ter que segurar as conseqüências.

- Ian... Deixe o cara ir... – Uma mulher diz – Ele não tem...

- Não Consuelo... Não podemos deixar. Não agora. Ele sabe demais. Seria só uma questão de tempo para toda a capela tremere descobrir. O que colo...

- Voce não entender Ian. - Voz de mulher. 

- O que eu não entendo?

Spencer fazia um sinal para Krazer. Já estavam tempo demais ali. A conversa fica um pouco mais baixa, teria que chegar mais perto para ouvir melhor. Voltando por onde vieram, podiam ouvir uma conversa em abaixo da janela, onde a minutos atrás a mulher usou as sombras para subir na janela. As duas meninas estavam conversando, mas não parecia muito amigável. 

- Já sobrevivi a muitas coisas, mais chega desse papo e tente explicar para essa “indigna” o que não consegui enxergar? – a menina faz uma pausa, mas a mesma logo volta a falar. - Estou começando a acreditar que estamos à procura das mesmas pessoas, não sei se pelo mesmo objeto final, mais de momento parece claramente que sim, o que quer com o bando Legião?

Outra menina começa a falar. Com um tom de desdem. Arrogância. 

- Fala como se eu tivesse essa obrigação. Fala como se tivesse autoridade. - Ela faz uma pausa e volta a falar - Me de um motivo? Você não passa de uma ferramenta de outrem, podre e sem nenhuma utilidade para mim. Porque deveria ajuda-la se o que quer se contraria do que eu quero.

Spencer olha torto para Krauzer. Ele estava com pressa. Queria voltar logo para os braços do Xerife. Era um covarde mesmo. Mas Krauzer sabia que não podia ficar ali, a cada segundo que se passavam era um risco a mais a ter o fator surpresa descoberto. Spencer se colocava a caminhar de volta ao prédio.
HaSSaM
HaSSaM

Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 31
Localização : Mundo das Trevas

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 4 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Página 4 de 6 Anterior  1, 2, 3, 4, 5, 6  Seguinte

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos