Vampiros - A Máscara
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2

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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Heathcliff Dom Dez 22, 2013 3:56 pm

Spencer pega a arma e concorda com a cabeça. Ambos descemos. Spencer em silencio, não puxava assunto. Mas nada haviam para ser dito. As ordens foram claras. Ambos atravessamos a rua e entravamos nas docas. Não havia estralas no céu. Não era uma noite clara. O céu só havia nuvens e garoa. A iluminação do lugar era precária. As lâmpadas tremeluziam e as vespas circulavam criando sombras por todos os lados.

Pelas sombras nos aproximamos da grande cabine. Spencer com a porra da arma apontando para todos os lados que olhava. Ele estava muito nervoso. Estranho. Ele adorava enfiar a cabeças de neófitos na parede, torturar caitiffs, ou mesmo destruir crias não autorizadas. Mas enfrentar sabá era algo totalmente novo para ele. Ele estava assustado. Com medo. Eu podia sentir. E sabia que acabaria fazendo merda... Afinal ele me abandonou com a gangue no apartamento. O que faria se os Sabás aparecessem?

Só havia uma entrada no local. O que significava uma única saída. Ou uma alternativa eram as águas escuras do mar agitado da noite. Me aproximo da porta. Uma conversa podia ser ouvida.

- Voce não quer fazer isso meu amigo. – Uma voz com autoridade. – Se fizer isso não tem mais volta... Vai ter que segurar as conseqüências.
(Um homem chamando outro de "amigo", ou seja, haviam pelo menos dois homens)

- Ian... Deixe o cara ir... – Uma mulher diz – Ele não tem...
(Ian, já temos um nome...)

- Não Consuelo... Não podemos deixar. Não agora. Ele sabe demais. Seria só uma questão de tempo para toda a capela tremere descobrir. O que colo...
(Consuelo... capela Tremere... colocaram algo lá?!)

- Voce não entender Ian. - Voz da mulher.

- O que eu não entendo?

Spencer faz um sinal, Já estávamos tempo demais ali. A conversa fica um pouco mais baixa, teria que chegar mais perto para ouvir melhor. Voltando por onde viemos, podiam ouvir uma conversa em abaixo da janela, onde a minutos atrás a garota usou as sombras para subir na janela. As duas meninas estavam conversando, mas não parecia muito amigável.

-Já sobrevivi a muitas coisas, mais chega desse papo e tente explicar para essa “indigna” o que não consegui enxergar? – a menina faz uma pausa, mas a mesma logo volta a falar. - Estou começando a acreditar que estamos à procura das mesmas pessoas, não sei se pelo mesmo objeto final, mais de momento parece claramente que sim, o que quer com o bando Legião?
(Elas também estão atrás do bando Legião?)

- Fala como se eu tivesse essa obrigação. Fala como se tivesse autoridade. - Ela faz uma pausa e volta a falar - Me de um motivo? Você não passa de uma ferramenta de outrem, podre e sem nenhuma utilidade para mim. Porque deveria ajuda-la se o que quer se contraria do que eu quero.
(motivos antagônicos?! ambas estavam atrás do bando, mas não tinham os mesmos objetivos?!)

Spencer olha torto para mim. Ele estava com pressa. Queria voltar logo para os braços do Xerife. Era um covarde mesmo. Mas reconheço que não poderíamos ficar ali, a cada segundo que se passavam era um risco a mais a ter o fator surpresa descoberto. Spencer se colocava a caminhar de volta ao prédio.

Já haviam boas informações a passar para o Xerife, dois nomes, pelo menos três indivíduos na cabine (talvez mais) estavam em algum tipo de negociação, que não parecia estar indo muito bem, algo com relação á capela Tremere, as duas meninas parecem estar atrás do bando. É esta seria uma boa noite, assim que os reforços chegarem a coisa iria ficar divertida!
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Mensagem por Antony Salon Dom Dez 22, 2013 5:17 pm

Minha buscas na parte superior do bar era frustante, nada que pudesse ser utilizado sobre jonh ou a bruxa para quem ele trabalhava, perda de tempo total.


Apenas uma bela mulher provavelmente sua putinha preferida, o alvo perfeito para descontar a busca frustante, minha mente controlava as trevas do local fazendo com que uma mortalha fosse criada dentro do pequeno quarto, ver a bela moça se afogando em trevas era o que me restava, esperaria apenas ate que ela parasse de se movimentar e aparentasse estar morta, apos isso me desfazia da mortalha e sairia usando as paredes do prédio para poder chegar ao seu telhado condição proporcionada pelo corpo sombrio, local de onde sairia por uma rota segura ate meu carro, se quer precisaria abrir as portas para poder entrar, passava por uma das frestas adentrando o veiculo, meus dons de auspicio buscavam qualquer perigo por perto, se este não existisse era hora de sarpar, voltava a minha forma humana e saia com o carro traçando um caminho que não me levasse a frente do bar.


Uma olhada rápida no relógio para averiguar as horas, talvez fosse a hora de procurar por um refugio para noite, iria para uma área mais afastada da cidade, talvez uma cidade vizinha próxima que houvesse sinais saba, e que me proporcionasse uma ida rápida para chicago.


Última edição por Antony Salon em Dom Dez 22, 2013 10:41 pm, editado 1 vez(es)
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por HaSSaM Dom Dez 22, 2013 6:25 pm

Krauzer Heinz
Krauzer e Spencer voltam. Seu irmão de clã estava um pouco mais tranquilo. O xerife estava com o binóculos nos olhos. Observando. Imóvel. impassível aos dois que chegavam.

- E então? - Pergunta ele lentamente tirando os binóculos dos olhos, mas continuava a olhar para o prédio. Krauzer podia sentir que agora ele estava um pouco mais perturbado.

- Só há uma saída ali, a não ser que corram para as aguas. O que deve ser considerado.  - Diz Spencer. Agora mais controlado em seu proprio nervosismo. - Talvez colocar um barco ali como meio de intimida-los a não pular.

- Intimidar os sabás? - pergunta ele se virando para Spencer - E não há tempo e mesmo que houvesse, o barco chamaria a atenção deles. O fator surpresa é a nossa arma mais forte no momento. - Diz ele voltando a olhar para o prédio. - Mais alguma coisa?

- Tem uns 4 ou 5 pessoas, considerando as meninas. - Diz Spencer. - Foi o que percebi. Krauzer, percebeu mais alguma coisa? - Pergunta Spencer se voltando a você.

Krauzer percebeu que seu irmão notou somente o que o Xerife pediu. Como um cachorro que pega o osso e devolve. Krauzer percebeu os detalhes, talvez o medo de Spencer tenha bloqueado a maioria das coisas que viu.


Antony Salon
off: Você não pode sentir o perigo quando quiser. Eu é que digo se vc sente ou não o perigo. É algo involuntário a você off

Antony olhava a mulher dormir. Tão serena. Tão calma. mesmo com todo o tiroteio a mulher estava lá. Dormindo tranquilamente. Seu peito subia e descia conforme o ar penetrava. Tudo na pura paz. Em segurança. Não. O imortal não a deixaria desfrutar de seus sonhos. Não enquanto Antony estava numa empreitada arriscada. Não deixaria nenhum alma viva naquela cidade descansar em paz.

As sombras mais escuras que a noite saem dos cantos mais sórdidos do abismo. Engolindo toda e qualquer luz. Mas a mulher não se movia. Tossia. Se engasgava sufocada. Mas não se levantava. Mesmo ofegante, pedindo por ar. Ela não se movia. E então morria lentamente. Perdia as forças. Ficava imóvel. Com os olhos fechados. Ainda tranquilos. Era ainda mais frustrante para o imortal. afinal vê-la morrer teria sido pelo menos divertido. Mas não foi.

O Guardião ainda no paralelo entre o mundo físico e o abismo. Seguia para o telhado nos pedaços de escuridão. A policia ainda não havia chegado. Mas via Manson partindo do local em seu carro. Talvez ele não quisesse problemas. Sentia nas sombras que não havia nenhum inimigo. E então Antony fazia o mesmo que Manson, saia do lugar com o seu carro.

Ainda estava cedo, eram menos do que uma da manha. Mesmo que parecesse que trabalhou por 12 horas. Ainda podia fazer bastante coisa naquela noite.
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Mensagem por Joselito Dom Dez 22, 2013 10:37 pm

- Merece? – diz a menina dando um passo para o lado. – Acho que não há mal em saber... Anjo? – Ela seperdia nos próprios pensamentos. – Sim... Um dia já fui um... – Ela fazia uma pequena pausa. – Mas deixei de ser a muito tempo. Uma escolha num determinado momento pode alterar a toda uma vida.

- Claro que não. – Ela parava de modo brusco. Mas a distancia era tão efêmera. Tão pequena. – pensei que fosse assim que sua espécie jogava. Palavras subtendidas. Intenções ocultas. Verdade encoberta com um véu de mentiras. – Ela se vira para a porta. – Tem que entender que estamos de lados opostos. Seu Bando comeria minha carne se tiverem a chance. Sua seita destruiria minha alma. Tenho que ser cuidadosa.


Por uns segundos ficava paralisada diante da resposta da pequena, não conseguia esconder minha surpresa diante do que ouvi, olhava para ela que estava muito próxima a mim, isso não podia ser verdade, se anjos realmente existissem porque permitiram tudo que passei? Se o que ela dizia realmente fosse verdade porque aquele monstro ainda estava vivo? Passava a mão no rosto e soltava um sorriso ainda meio desacreditava diante do que ouvi, com os braços cruzados dava uma volta em torno nela, como avaliando, tentando observar se conseguia identificar algo nela que pudesse confirmar o que acabei de ouvir e então em um tom ainda meio desacreditada dizia.

-Inacreditável, adoraria conhecer melhor sua especie e realmente adoraria jogar com você por horas, porque sim, nossa especie e principalmente eu adoro esse jogo, mais não hoje, os espíritos estão perturbados e já me alertaram de um perigo, e sinceramente eles raramente erram, então não estou disposta a pagar pra ver, faríamos uma ótima dupla sabia?

Dizia isso indo em direção a porta, iria me encontrar com El Escuro, quem sabe ele teve mais sorte que eu, pois apesar de odiar admitir, não era páreo para essa menina, se ela era um anjo eu não sabia, mais isso não faria diferença, ainda poderia vencer ela, precisava apenas encontrar o bando antes dela e eliminar seus membros, parava já com a porta semi aberta para ouvir sua resposta e então dizia.

-Tem certeza que não podemos agir juntas?

Aguardava alguns segundos ainda com esperança de a ter do meu lado, por mais alguns segundos olhava para a menina admirada, era difícil acreditar se tratar de um anjo caído, então respirava fundo e terminava a conversa antes de sair.

-Apos nossas missões acabarem poderíamos conversar mais, por hora, tenho uma missão a frente, foi um prazer conhecer você minha "anjo".

Me virava e saia da sala, em minha mente torcia para ela mudar de lado, e como naqueles filmes dramáticos me chamar e começar a revelar seus objetivos.
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Mensagem por Antony Salon Dom Dez 22, 2013 10:57 pm

Off: Eu sei que fica a seu encargo o perigo ou não por isso quando descrevi na cena
meus dons de auspicio buscavam qualquer perigo por perto, se este não existisse era hora de sarpar, voltava a minha forma humana e saia com o carro traçando um caminho que não me levasse a frente do bar.


(Se este não existisse), minha intenção era adiantar a cena se não houvesse nada, caso, houvesse vc poderia cortar a cena ali, desculpe se não ficou evidenciado isso no texto.> off

ON

As horas ainda me permitiam agir aquela noite, talvez tentar seguir mansur ou localiza-lo, já que ele saiu alguns minutos antes de mim, seguia de carro no sentido ao que ele havia saído, tentava me orientar com os dons de auspicio, seria a primeira vez que precisava usar eles para uma caçada de carro, mais talvez eles pudessem ajudar em alguma coisa, era o que me restava sobre aquela situação de Mansur.


Off: Não sei se auspicio pode ajuda nessa situação, fico no aguardo para continuar as postagens >off
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Mensagem por Heathcliff Seg Dez 23, 2013 10:38 am

Se Vampiros urinassem, Spencer com certeza estaria com as calças molhadas, mas estava mais seguro agora que voltava para baixo da saia do xerife.

- E então? - Pergunta Malvin lentamente tirando os binóculos dos olhos, mas continuava a olhar para o prédio.

- Só há uma saída ali, a não ser que corram para as aguas. O que deve ser considerado.  - Diz Spencer. Agora mais controlado em seu próprio nervosismo. - Talvez colocar um barco ali como meio de intimida-los a não pular.


- Intimidar os sabás? - pergunta ele se virando para Spencer - E não há tempo e mesmo que houvesse, o barco chamaria a atenção deles. O fator surpresa é a nossa arma mais forte no momento. - Diz ele voltando a olhar para o prédio. - Mais alguma coisa?

- Tem uns 4 ou 5 pessoas, considerando as meninas. - Diz Spencer. - Foi o que percebi. Krauzer, percebeu mais alguma coisa? - Pergunta Spencer se voltando para mim.

- Ah sim, dentro da cabine existem pelo menos três pessoas, pude contar dois homens e uma mulher, um deles se chamava Ian, e a mulher Consuelo, estavam em uma discussão, pareciam receosos, parece que colocaram algo na capela Tremere e estão com medo que estes descubram algo. Também estão cogitando matar alguém que sabe demais para fazer "queima de arquivo", quanto ás duas monstrinhas, não pude escutar muito, mas elas também estão atrás do bando legião!-Digo eu enquanto olho em volta, já pensando em uma estratégia - Quantos capangas virão exatamente para nos ajudar? dependendo da quantidade, o terreno e o elemento surpresa nos darão uma boa dianteira, como só existe uma saída, a maioria dos homens poderia vir de lá, alguém poderia ficar aqui em cima trabalhando como atirador sniper, e mais uns dois próximo á água, para o caso deles tentarem fugir por lá! Parece haver algum tipo de tensão entre as duas meninas, ambas procuram o bando, mas cada uma tem seus motivos, talvez possamos usar isso em nosso favor! Mas é claro, você tem mais experiência que eu, são apenas recomendações de minha parte!
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por HaSSaM Ter Dez 24, 2013 7:28 pm

 Mark, o Malandro
                                                                      Alguns Dias antes... Cidade de Nova Iorque                                                                                                                             3:34 am
Um ser asqueroso se esgueirava pelas sombras daquele imundo beco. Latas de lixo, bueiro a céu aberto e um cachorro morto com as tripas pra fora ocultava o fétido cheiro de Mark. O lugar era agradável, mas o malandro estava ali para uma tarefa. Caçar. Seus olhos vislumbravam a presa, com uma sede insaciável. Um jovem caminhando bêbado pela rua se aproxima. Escorando-se pelas paredes e postes para não cair e de vez enquanto tombava, mas seu joelho no chão o impedia que tocar o solo. O cheiro do sangue chegava as suas narinas. A jugular pulsando com o sabor do pós barba. O cheiro do álcool. Ele estava perto. Próximo. Lento, mas já estava quase na boca no beco. A ansiedade da besta quase o atacou ali mesmo na vista de todos aqueles humanos. Mas aquilo seria imprudente. Até que o humano estava uma vez por todas a um simples esticar do seu braço. Estava na hora de sua fome ser saciada.

Vulto. Toda a paisagem se tornava um grande borrão se distanciando. O vento batia em sua nuca. Seu celebro demorou a processar aquilo. Foi quando suas costas bateram na parede do outro lado do beco, soltando lascas de cimentos e reboco que Matthew compreendeu. Uma sombra. Um capuz. Um homem. Uma silhueta no final do beco onde Mark estivera. Trajava uma longa túnica que chegava a seus pés que esvoaçava ao vento noturno. Tinha uma presença poderosa.

Ele da uns passos para frente. Um medo oprimente se abata no nosferatu desesperado. Quem era?  O que queria? Pensamentos bons para se fazer, mas o medo latente em cada músculo não permitia pensar muito tempo em suas respostas. O estranho misterioso se aproximava o bastante para que a lâmpada nas portas do fundo de um bar pudesse precariamente iluminar seu rosto.  Cicatrizes profundas em seu rosto rígido e feroz. 

- Matthew Martilho? – Pergunta o estranho com firmeza e autoridade. Serio e imóvel.  – Você é Matthew Martilho? – Ele sussurra repetindo a pergunta agora com mais clareza.
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Mensagem por Killer Instinct Ter Dez 24, 2013 8:22 pm

Roupagem e Aparência se possível:

Como era bom apreciar mais uma bela noite nesse cidade antiga e próspera chamada New York! Um cheiro melhor do que de costume infesta o lugar. Algo que Mark sabe ser um cheiro mais natural do que o seu. O que ele pode fazer quando "vive" em volta de seres repelentes, em locais repulsivos e sua alma podre infesta um corpo ainda mais podre? Não existe resposta para isso. Ou existe? Morte-final. Ele iria dar esse prazer para tantos, entregar-se ao sol ou qualquer coisa proibida para um morto-vivo como ele?
Não, morrer é fácil demais, e iria deixar alguns idiotas nervosos por várias razões, afinal ele tem seus conhecidos, gente que sabe seu desejo maior e honrado de ajudar ao Sabá e ao clã, mas ao menos um vulto na noite prefere que ele continua existindo como um Nosferatu amaldiçoado do que um monte de cinzas.
Farejo o ar em volta, encoberto de escuridão enquanto faço esse ato animalesco. Sinto fome. Sinto minha Besta, ansiosa para aplacar minha fome voraz. Meu lado racional e frio é coberto pela fome maldita e sinto a selvagem vida urbana em volta. O cão, morto de alguma forma cruel, as baratas que circulam por todos os lados, mesmo que agora não posso ver. Ratos, vermes e ninharias no beco, doença.
Sinto algo que parece sempre ocorrer nas minhas caçadas. Receio. Por algum motivo, em caçadas assim sempre parecem para Mark uma novidade, algo novo. Ele deve seguir os instintos para realizar, deixando seu lado "humano" e racional de fora. Tristeza? Pena da vítima? Nunca. Nunca. Dessa vez a presa em potencial é um jovem embriagado. Um tolo. Vitae e álcool, uma mistura que não agrada Mark. Mas um ex-traficante como ele tem liberdade para negar isso a sua Besta? Ele deveria sentir algo diferente em relação ao sangue do rapaz? Ora, Mark tem uma boa dose eterna de AIDS em sua Vitae, um cão louco e raivoso. Ele não tem o direito de reclamar, apenas ratos com a peste negra estão no mesmo nível desse infeliz morto-vivo.


Concentração, idiota. Basta virar um morto-vivo para virar um filósofo? Não venha com essa, camarada. Você deveria estar morto há muito tempo, meu desprezível lado humano. Veja a Besta agindo. Você vai aplacar nossa fome com pensamentos? Olhe esse rapaz, vale menos do que nós em vida. Vale menos do que nós agora. Nós? Não. Eu. Larguei minha humanidade há anos, se é que realmente tive ela algum dia. Sou um Bicho da Espada de Cain, tenho que parar com esses ataques de sentimentalismo barato. De filosofia barata.

A Besta sente revolta com todos esses pensamentos, ela tem um único objetivo nessa noite, nesse lugar. Mark nem pensa em como atrair sua presa. Parece que ele apenas quer agarrar. Ele. A Besta. Não importa o que assume o corpo nesse momento, mas um braço vai em direção ao bêbado infeliz. Uma confusão de odores. Salivação. Uma fome inumana. Mark talvez nunca entenda por completo o que realmente ocorreu. Teria pegado a presa, e o álcool teria causado algum efeito nele, ou nunca agarrou o rapaz e outra coisa aconteceu?
Vislumbro um vulto, suspeito como todos os vultos. Sinto o vento em mim, agradável? Não sei dizer, pareço voar para longe, para outro lugar seja qual for. Então sinto um impacto. De fato estive voando pelo que parece, e continuou no mesmo beco. Será? Alguns poderiam afirmar que todos os becos de N.Y são iguais, outros poderiam defender com vigor que isso é uma mentira, cada um é tão especial e diferente como as estrelas no céu. Vejo o vulto, uma presença perturbadora que poderia não apenas ter ferrado com minha caça como poderia ainda ferrar com minha não-vida. Por um impulso talvez gerado pela própria Besta, dou um meio sorriso pelo qual sou famoso. Gato de Cheshire, alguns dizem que sorrio como ele.
Sei que o sorriso é um erro nessa situação. Sinto medo, não sou um covarde, mas tão pouco sou um louco que pensa ser o senhor imortal que comanda tudo e todos. Temo pela minha existência, por mais irônico que seja isso.


Como de costume, sempre sou achado pelos piores. Como de costume, irei escapar?

Não penso em mais nada, apenas observo o ambiente em volta. Não tenho certeza de quase nada. Apenas confirmo que devo ter medo. Escuto a coisa, um Nosferatu talvez? Seja o que for fala dizendo o nome que já usei um dia, dado pelos meus pais que já se foram.
Respondo procurando minhas forças internas. Lembro que sou um da Espada de Cain, que tenho o que fazer pela seita e o clã antes do fim. Minha voz não soa baixa e nem alta, com a dose certa de respeito e firmeza.


- Sim, conheço o filho da puta em questão. Como conhecido dele, posso saber o motivo da procura? - Tenho o rosto sem nenhuma expressão, penso em falar mais alguma coisa, mas sei que devo esperar.

[Off: Primeiro post em 6 meses, escrito e postado na hora sem revisão, fiz só interpretação, não pedi nenhuma rolagem ou coisa do tipo. Só desejo que o Personagem tenha gasto 1 ponto de sangue ao acordar por conta do Defeito Portador de Doença Contagiosa]
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Mensagem por HaSSaM Qua Dez 25, 2013 9:21 am

 FELIZ NATAL GALERA!!! Ai Vai meu presente!!



Mark, o Malandro
 
O homem da um passo a frente. Agora Mark podia vislumbrar seus olhos. Mas era melhor não ter feito isso. Aqueles duas bolas oculares eram dois portais para o abismo sem fundo. Negros como a própria noite. Podia sentir a maldade. A crueldade de séculos. A sede de sangue e matança. O estranho estava imóvel a sua frente. Seus olhos o fitavam com grande intensidade. Parecia estar nu diante da figura. Pensamentos se assomam em sua mente involuntariamente. A agonia de seu abraço. A solidão naquele porão imundo. A mente perversa de sua mentora. O desespero pelo que havia se tornado. Mas já não havia superado isso? As lembranças voltam com grande tormenta. Sentimentos ultrapassam a calma. A fome agita a besta novamente em misto com o ódio. Mas olhando novamente para o homem o medo se fazia maior. Sobrepujando sua vontade de devorá-lo.

  - Sou do bando Legião... – Ele falava, suas palavras era um grande rosnado agressivo. Mas ele não transmitia raiva. – Talvez queira fazer parte da conquista de Chicago... – Ele da as costas. Suas vestes balançam ao sabor do vento. Sua presença era grotesca e medonha. Oprimindo suas vontades. Seus pensamentos. – Nos encontre no cemitério Noroeste de Chicago – Ele saia do beco, mas já na rua o fitava novamente e dizia – Cuidado com os caminhos até lá.  – E então partia.

Mark sozinho no beco tentava aplacar a fome infernal queimando em seu corpo. Ignorava os gemidos e urros da besta. Tentava entender o que havia acontecido. Um convite um tanto quanto anormal. Quem era ele? Que porra era o bando legião. O que havia escapado dos ouvidos atentos do nosferatu? Sabia de uma coisa. Precisava se alimentar... Não. Isso era rápido. Precisava investigar esse ocorrido. Ele sabia. Ele sentia. Uma grande merda estava prestes a explodir.

Off: coloquei uns dias antes pois vou adiantar sua investigação e tal. Então é só falar o que vai fazer e tal. Ai digo o que descobre em cada caso. Se quiser seguir, talvez não queira. Não vou impedir Off:


Krauzer Heinz
Off: Não sei se você já leu... Mas ve a sinopse com a hierarquia dos membros dessa cidade. Abços. Off:

Krauzer começava a falar. Detalhes, Informações úteis para um ataque e uma estratégia significativa. Fragmentos de informação que Spencer deixou para trás. Detalhes que o xerife ouvia prestando a maior tenção. Olhava nos seus olhos. Balançava a cabeça positivamente entendendo o que poderia ser feito.

- Fez um ótimo trabalho Krauzer – Ele olhava para o prédio novamente. – Já chegaram. Busquei-os Spencer!

- Claro senhor.

Spencer logo atendia. Deixando Malvin e Krauzer no telhado a sós. Mas não era Krauzer que fazia esse tipo de serviço? Essas banalidades estúpidas como um fiel cachorrinho? Talvez o vento estivesse mudando de lado afinal de contas e a maré estava a seu favor. Parecia que aquela empreitada iria mudar as coisas. Só precisava se manter entre os vivos.

- Não entendi direito essa coisa dos tremeres. – Diz ele olhando para Krauzer. – Me explique melhor o que ouviu.

Ele ouvia com atenção, pensativo e analisando as coisas.

- Olha... Algumas noites atrás recrutei alguns membros para se unirem a nós nessa missão de busca, para encontrar o bando... Poucos estenderam a mão, um desses foi o clã assamita. Os tremeres logo viraram as costas em nossa causa. Hoje a noite, Hannah mandou alguém para nos ajudar. Seu nome é Shannom. – Ele faz uma pausa. Olhando em volta – Angel Shannom. Temos que tomar cuidado. Os tremeres sabem mais do que falam e algo não me cheira bem. Preste atenção nos movimentos dessa mulher. Fique de olhos abertos.

Aparência dos membros:

Logo que havia dito isso. Um grupo chegou até o terraço. Spencer acompanhando outros 4 membros. Um era Big Bill. Um brujah anarquista que agora em tempos de crise decidiu ajudar o xerife. Parece que ambos lutavam pela mesma causa um dia. A outra era Ruth Cole, uma morena linda, sensual. Mas com olhar firme. Duro. Inflexível. Esta era uma assamita. Uma temível assassina. Krauzer sabia que ela era a melhor. Boatos diziam que ela havia treinado a muitos anos na grande e lendária montanha de Alamut. Mais ao fundo afastada dos grupo estava Angel Shannom, uma mulher envolta a um manto vermelho. Muito chamativo. Teria alguma feitiçaria ali? Não era possível saber. Mas os tremeres sempre tinham truques nas mangas. A frente do grupo. Com um olhar feroz. Selvagem. Estava Markus Valerios. Este sim era temível. Lendário na cidade. Um gangrel que estava a pouco para ocupar o cargo de xerife. Mas o príncipe fez uma jogada diferente colocando Malvin no poder.

- Que bom que vieram – Dizia Malvin. – Temos um grupo grande de sabá ali dentro. – O xerife olhava para o prédio. – Talvez 5 a 7. E o outro é Ian Luther. Um eximo estrategista do Sabá. Temos que tomar cuidado com ele. Este Ian esta na parte da frente, junto com outros 3 ou 4. Naquela janela. – Ele apontava para a cabine. – Esta duas meninas. Uma delas é uma lasombra.

- Temos que considerar que dentro da cabine nossa vantagem numérica não significa nada. – Disse Valerios falando para o grupo e não para o xerife, tentando talvez chamar a atenção de todos. – Temos que esperar eles saírem.

- Não vamos esperar. Do lado de fora estão mais sucessíveis a fugirem. Considerando minha experiência em lutas contra lasombras.

- Vamos dividir o grupo então.

- Talvez possamos considerar...- Disse Spencer, mas logo foi cortado.

- 2 entram pela janela. – Valeios falando – 3 pelas porta da frente. 2 aguardam do lado de fora caso alguém fuja!

- 2!? Impossível. 1 no Maximo. Não podemos perde força deixando que fiquem só aguardando. - Malvin dizia. 

- Tudo bem... Mas qual a estratégia de entrada? Arrombar a porta? – Disse Ruth. – Eu entro. E então ao meu sinal vcs entram.

- E se não houver sinal? – Disse Valeios nervoso.  – Podem matá-la antes que faça alguma coisa.

- Eu sei o que faço Gangrel!! – Ruth cuspia as palavras de desprezo.

- As coisas aqui são diferente do oriente... – A voz era melodiosa. Era Angel. Krauzer podia perceber agora as runas em seu braço escritas em tinta preta ou seria uma tatuagem? Não sabia.

- O que você disse!! – A assamita agora estava fora de controle. Sacava uma de suas adagas.

- Se acalmem todos vcs!!! – O xerife gritava. Calando a todos, mas não modificando os sentimentos ali. Ruth encarava sua rival tremere. Esta ignora. – Ruth vai entrar... Eu, Valerios e Bill estaremos do lado de fora esperando. Spencer ficará do lado de fora aguardando. Se saírem, mate! Krauzer e Shannom entrarão pela janela. Esse é o plano de ação. Vamos!

Krauzer percebeu que o xerife havia separado Ruth de Shannom para que elas não se destruíssem antes do ataque, o que deu vantagem para colocar Krauzer na cola da Shannom. E colocou Bill e Valerios ao seu lado, afinal de contas contas os inimigos mais próximos pode ser melhor vigiados. Spencer ficava do lado de fora. Sem fazer nada. Ficaria por fora de toda a diversão. 

Off: Vou parar por aki saco queira se manifestar. Mostra sua opinião ou simplesmente interpretar. Ai seguimos adiantes ou voltamos algumas partes... off:


Antony Salom
Antonu entrava em seu carro. E disparava para a direção que viu o carro de Manson. Seus sentidos se aguçam. Uma visão. Uma placa. Um destino. Um carro familiar. Sim, era o carro de Manson. A visão ficava embaçada e isso quase custou uma batida em outro automóvel que vinha do lado oposto. Uma manobra rápida e conseguiu colocar o carro novamente na direção certa.

Conseguiu alcançar o carro de MAnson, estava em direção a Sudoeste da cidade. Manson acelerava pelas ruas, cortando sinais vermelhos e ultrapassando outros carros. Ele teria um compromisso ou só estaria fugindo da policia. Antony se mantinha em seu encalço, com certa discrição. Mas era um pouco complicado em razão da velocidade que ele avançava pelas ruas noturnas.


Charlotte - Joselito
A menina sorria diante da declaração dos espíritos. Mas nada dizia. Ela sabia de algo e ocultava ou estava apenas zombando de Charlotte, desacreditando-a? Não sabia. A menina recuava.

- Claro que você gostaria de me conhecer. Posso lhe dar grandes poderes. Conhecimentos ocultos. Vitoria sobre seus inimigos. Mas não é hora para selarmos alianças. – Um sorriso perverso escapa de seus lábios. – Não hoje – Dizia ela em relação a união.

Charlotte se colocava na porta.

- Vou me lembrar disso Charlotte.

Charlotte partia para o lado de fora. A menina nada dizia, voltava para a cadeira que estava. Os sons da sala são agitado. Nervosos. Charlotte estava no corredor. A frente estava um homem que Charlotte não conhecia. Quem seria? O homem estava em silencio, observando.

- Vamos deixá-lo solto enquanto caçamos o Legião? É burrice! – Voz de Ian.

- Sim Ian. Ele fez um acordo. Vou honra esse acordo! Ele ainda será útil. - Voz de Consuelo 

- Para que? - Ian

- Temos um trunfo na mão. Alguém que esteve lá dentro e que sabe o que Legião fará a seguir. - Consuelo 

Charlotte estava de frente para o homem, era só uma questão de tempo para ele olhar para o lado e vê-la. Mas pó enquanto estava atento a discussão que estava acontecendo.
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Mensagem por Heathcliff Qua Dez 25, 2013 11:48 am

Enquanto eu falava, o xerife olhava nos meus olhos e Balançava a cabeça positivamente, parecia bastante satisfeito!

- Fez um ótimo trabalho Krauzer – Ele olhava para o prédio novamente. – Já chegaram. Busquei-os Spencer!


- Claro senhor.

Ora ora, mudanças na maré hein?! se ambos ainda estivermos vivos após a missão, quem sabe seja a vez de Spencer lamber minhas botas.

- Não entendi direito essa coisa dos tremeres. – Diz ele olhando para Krauzer. – Me explique melhor o que ouviu.


-Bom, ouvi apenas sussurros, deve ter algo a ver com o boato deles terem se escondido na antiga capela, antes dela ter sido destruída, em todo caso, o melhor a fazer é deixar pelo menos um deles vivo para mais informações. Se não conseguirmos isso, a Regente pode ser a única fonte de informações sobre o caso.

- Olha... Algumas noites atrás recrutei alguns membros para se unirem a nós nessa missão de busca, para encontrar o bando... Poucos estenderam a mão, um desses foi o clã assamita. Os tremeres logo viraram as costas em nossa causa. Hoje a noite, Hannah mandou alguém para nos ajudar. Seu nome é Shannom. – Ele faz uma pausa. Olhando em volta – Angel Shannom. Temos que tomar cuidado. Os tremeres sabem mais do que falam e algo não me cheira bem. Preste atenção nos movimentos dessa mulher. Fique de olhos abertos.


Hum, falando no diabo, Hannah mandou um dos seus para a missão.

-Pode deixar, ficarei de olho nela!

Logo que havia dito isso. Um grupo chegou até o terraço. Spencer acompanhando outros 4 membros. Um era Big Bill. Um brujah anarquista que agora em tempos de crise decidiu ajudar o xerife. Parece que ambos lutavam pela mesma causa um dia. A outra era Ruth Cole, uma morena linda, sensual. Mas com olhar firme. Duro. Inflexível. Esta era uma assamita. Uma temível assassina. Eu sabia que ela era a melhor. Boatos diziam que ela havia treinado a muitos anos na grande e lendária montanha de Alamut. Mais ao fundo afastada dos grupo estava Angel Shannom, uma mulher envolta a um manto vermelho. Muito chamativo. Teria alguma feitiçaria ali? Não era possível saber. Mas os tremeres sempre tinham truques nas mangas. A frente do grupo. Com um olhar feroz. Selvagem. Estava Markus Valerios. Este sim era temível. Lendário na cidade. Um gangrel que estava a pouco para ocupar o cargo de xerife. Mas o príncipe fez uma jogada diferente colocando Malvin no poder.

Que grupo, um ex-anarquista, uma assassina de vampiros, uma tremere que eu teria de ficar de olho, e um rival do Xerife... bom, contando que fizessem corretamente seu trabalho. Pelo menos tinham aspecto de durões, até mesmo a Tremere, a seu modo é claro.

- Que bom que vieram – Dizia Malvin. – Temos um grupo grande de sabá ali dentro. – O xerife olhava para o prédio. – Talvez 5 a 7. E o outro é Ian Luther. Um eximo estrategista do Sabá. Temos que tomar cuidado com ele. Este Ian esta na parte da frente, junto com outros 3 ou 4. Naquela janela. – Ele apontava para a cabine. – Esta duas meninas. Uma delas é uma lasombra.


- Temos que considerar que dentro da cabine nossa vantagem numérica não significa nada. – Disse Valerios falando para o grupo e não para o xerife, tentando talvez chamar a atenção de todos. – Temos que esperar eles saírem.


- Não vamos esperar. Do lado de fora estão mais sucessíveis a fugirem. Considerando minha experiência em lutas contra lasombras.

- Vamos dividir o grupo então.


- Talvez possamos considerar...- Disse Spencer, mas logo foi cortado.

- 2 entram pela janela. – Valeios falando – 3 pelas porta da frente. 2 aguardam do lado de fora caso alguém fuja!


- 2!? Impossível. 1 no Maximo. Não podemos perder força deixando que fiquem só aguardando. - Malvin dizia.

- Tudo bem... Mas qual a estratégia de entrada? Arrombar a porta? – Disse Ruth. – Eu entro. E então ao meu sinal vcs entram.


- E se não houver sinal? – Disse Valeios nervoso.  – Podem matá-la antes que faça alguma coisa.

(Ou talvez nem mesmo precisem mata-la, pensei eu...)

- Eu sei o que faço Gangrel!! – Ruth cuspia as palavras de desprezo.

- As coisas aqui são diferente do oriente... – A voz era melodiosa. Era Angel. Eu podia perceber agora as runas em seu braço escritas em tinta preta ou seria uma tatuagem? Não sabia.

- O que você disse!! – A assamita agora estava fora de controle. Sacava uma de suas adagas.

Se acalmem todos vcs!!! – O xerife gritava. Calando a todos, mas não modificando os sentimentos ali. Ruth encarava sua rival tremere. Esta ignora. – Ruth vai entrar... Eu, Valerios e Bill estaremos do lado de fora esperando. Spencer ficará do lado de fora aguardando. Se saírem, mate! Krauzer e Shannom entrarão pela janela. Esse é o plano de ação. Vamos!


Na minha opinião, o plano do Gangrel parecia melhor, mas não diria isso, ainda mais agora que ganhei pontos com o Xerife, em vez disso dou uma ideia.

-Chefe, podemos colocar Bill junto com Ruth, precisamos de mais pessoas lá dentro do que aqui fora! Caso alguém passe por nós, o que duvido, vocês seriam mais que suficientes para acabar com eles!


Adiantando

Antes de entrarmos eu pergunto se Shannom pode "ver" o que está acontecendo lá dentro, para nos dar uma melhor estratégia de quantos homens existem lá, quais suas armas, como é o local, etc...
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Mensagem por Killer Instinct Qua Dez 25, 2013 12:58 pm

Vejo os olhos do homem. O que eu esperava? Olhos dourados? Vermelhos? Não sei com o que estou lidando, temo, iria ser pior se fosse um não Sabá, alguém que não fosse um irmão. Mas bem sei que ele ser do Sabá não significa que ele não irá me matar ou fazer algo pior. Ele simplesmente pode ter mentido, dizendo ser alguém que não é. Sou um neófito apenas e sinto medo. Os olhos dele são pesados, algo que eu aprendi a temer entre os Cainitas. Olhos são armas tão mortais ou piores do que qualquer garra afiada. Tento sem muito afinco colocar ordem em minha mente, mas sou derrotado pelo terror.
Sinto que estou nu, por um momento penso que se ele realmente quer me ver de tal modo, talvez não vá gostar, não importa o que já tenha visto ao longo dos séculos. Mas lembrando de minha própria deformação relembro meu abominável Abraço. Uma figura deformada, nua, adentrando o banheiro, o cheiro horrível adentrando um lugar que deveria cheirar a sais de banho refinados. A coisa - a puta - me agarrando, tentando me dominar, um belo homem nu em seu momento de descanso. O CORPO DISFORME, BRANCO COMO UM VERME. Repulsa, ela força minhas mãos pelos contornos mal feitos do corpo dela. Então me morde, sugando tudo que tinha, e me enchendo com seu sangue duas vezes maldito.
Visões, memórias. Um lugar escuro, onde o cheiro mais agradável é o mofo que permeia pelas paredes. Ela passando suas mãos repulsivas com longos dedos dotados com unhas sujas pelo meu novo corpo, um corpo tão feio ou pior do que o dela. Ela gostou do que virei, ria todo o tempo, deliciada com aquele lugar e nosso encontro ali. Ela me amava em vida, me desejava, e agora tinha eu para ela. Mais de uma vez acordo naquele inferno com ela em cima de mim, querendo algo que agora sei que os Membros desprezam. Mortos-vivos não devem trepar, alguém deveria dizer isso para essa puta aidética.
Um estalo. Recobro minha mente, estou no beco. Escuto o estranho falando.


- Sou do bando Legião... Talvez queira fazer parte da conquista de Chicago... Nos encontre no cemitério Noroeste de Chicago. Cuidado com os caminhos até lá.

Antes dele partir, eu falo com respeito e passando verdade nas palavras. - Então, somos irmãos. Chicago, sim, eu irei até lá. - Fico olhando ele partindo sem falar mais nada.

Assim que ele desaparece de vez procuro segurar minha Besta, já penso como agir. Sei que cedo ou tarde durante meu percurso irei me alimentar. Guardo bem o que ouvi, não apenas com minha memória, mas marco cada palavra, tenho minha honra e sei que sendo um assunto do Sabá devo lembrar disso tudo e agir rápido. Entro em um pequeno dilema, mas tomo minha decisão.


Primeiro, até os ratos. Tenho que descobrir com eles o que se passa em Chicago. Depois tenho um encontro com o Bispo mais próximo. Mas antes dos dois, devo ligar para Nat, O Rato. Ele vai saber tanto quanto qualquer outro Rato, e já vai me ajudar na questão Sabá como um fiel Bicho. Creio não ter mentido para o estranho, afinal já sei que vou para Chicago, a mando de algum Bispo, se vou ou não com ordens de encontrar esse cara e seu Bando novamente é outro papo.

Vou em busca de um orelhão, sei de cor o número do celular de Nat, ainda não disponho de um aparelho desses, mas não me importo, os orelhões bastam por enquanto, coloco a moeda. Ligo para ele, espero escutar a voz do outro lado da linha antes de falar que sou o Mark. Caso não atenda de primeira, não faço questão de ligar novamente e vou em busca do bueiro mais próximo no qual possa entrar sem ser notado, vou atrás dos Nosferatu.

[Assim que entro nos esgotos desfaço a Máscara das Mil Faces caso estava ativo. Caso eu não conheça bem ou nadinha sobre os esgotos da cidade e onde encontrar a Ninhada, uso Animalismo para conversar com quaisquer criaturas que tenham pista da localização, avanço até ao menos encontrar outro Nosferatu com quem conversar.]
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Mensagem por Joselito Qua Dez 25, 2013 3:47 pm

Ela sorria, como que tudo que disse era o obvio, permanecia imóvel me olhando e então dizia.

- Claro que você gostaria de me conhecer. Posso lhe dar grandes poderes. Conhecimentos ocultos. Vitoria sobre seus inimigos. Mas não é hora para selarmos alianças. – Um sorriso perverso escapa de seus lábios. – Não hoje – Dizia ela em relação a união.

Respondia suas palavras com um sorriso, suas palavras pareciam deixar claro que uma aliança aconteceria em um futuro, e isso por hora já me bastava, quando chegasse a hora descobriria para que ele iria querer se aliar a mim, mais não desistia fácil, ia em direção a porta como um sinal de que não iria mais correr atras, quem sabe ela mudasse de ideia e assim que encostava na maçaneta.

- Vou me lembrar disso Charlotte.

-Espero que sim

Respirava fundo a ponto de que ela percebesse meu desapontamento com sua reação, mais um plano meu tinha ido por água abaixo saia da sala e estava diante de um corredor, ainda com a cabeça baixa pensava em voltar para a sala quando tomo um susto.

Um homem em silencio parecia ouvir a conversa que acontecia entre Consuelo e El Escuro, não o conhecia e como diria minha senhora, aproveitava o fato de que ele não tinha me visto e me fundia as sombras (Tenebrosidade 4 viu Hassam), a sensação nunca me cansava, era como fazer parte do todo, você sentia tudo, cada milimetro daquele corredor me era claro como o dia, nada fugia do meu conhecimento, deixava o prazer de lado e antes mesmo de se virar pra mim o agarrava com tudo, deixava os tentáculos o espremerem como uma laranja, e continuando, como dizia minha senhora, bata primeiro e pergunte depois ainda mais depois de um alerta de cuidado dos espíritos, olhava em seus olhos e com o máximo de autoridade que minha infantil voz permitia o questionava em um tom de voz baixo.

-Quem é você? E o que faz aqui?(Dominação)

Eram duas perguntas simples assim como gostaria de ouvir a resposta, meu olhar não se desviava do dele e a cada hesitação em responder o espremia ainda mais, a conversa na cabine também me preocupava.

- Vamos deixá-lo solto enquanto caçamos o Legião? É burrice! – Voz de Ian.

- Sim Ian. Ele fez um acordo. Vou honra esse acordo! Ele ainda será útil. - Voz de Consuelo

- Para que? - Ian

- Temos um trunfo na mão. Alguém que esteve lá dentro e que sabe o que Legião fará a seguir. - Consuelo


Se estivessem falando desse homem eles estavam sendo tão descuidados quanto crianças jogando bola na sala, isso não fazia sentido vindo de um estrategista tão famoso quando El Escuro, bom como não me incluiu em seus planos não teria remorso caso minhas ações o estragasse.

Ouvia atentamente a resposta do homem, caso se recuse a responder, pergunta novamente depois de o espremer até seus ossos suplicarem em seus deliciosos sons de rompimento.
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Mensagem por HaSSaM Qui Dez 26, 2013 10:39 pm

Mark, o Malandro
off: Vc esta em nova Iorque. Você conhece tudo por ali. off:
Informações dos Nosferatrus e de seu mentor.

Buscas intermináveis. Uma investigação com base de um nome "Legião". Todas as bocas que sussurram em seus ouvidos é repletas de medo. O bando legião era um lenda. Alguns acreditavam que era um mito. Um bando que por onde passavam deixava seu rastro de destruição e a marca do sabá. Conquistavam. Caçavam. historias macabras sobre seus feitos na Europa. Sim, eles era de outro continente, o velho mundo. Nunca haviam pisado na América. E agora eles estavam lá. Em Chicago causando o maior caos. A desgraça. Entraram na cidade havia 4 dias. Sobrepujaram o xerife, mas não o destruiu. Talvez para intimidar os membros. Para mostrar que podem fazer isso a qualquer hora. O medo no corações dos anciões é uma fagulha que pode incendiar os salões de intriga de qualquer cidade.

Mas as informações iam muito além do que o esperado. Não havia só o bando legião na cidade. Havia outros 3. Um cerco estava sendo preparado, mas nenhum destes outros bando estavam sob o comando do Legião. Porque? Era a pergunta que ninguém conseguia responder. Bandos com tarefas distintas. Um era para preparar o cerco. O outro servia a inquisição sabá. E um outro estava apenas esperando a hora para atacar. Algo estava errado. A união não havia sido feito. mas mesmo em tantas indagações surge mais uma na mente do nosferatu. Porque chamar um neófito sem qualquer talento por um bando tão renomado? Porque se dar ao trabalho de ir para Nova Iorque? Porque persegui-lo pelas ruas? A pergunta não era respondida, mas deixava uma pequena pulga atrás da orelha. Uma duvida. Seria paranoia pensar o pior? Ou seria o mais sensato? Respondendo a uma pergunta surgiam mais 3, era inútil.

Informações bispo
Todo o sabá da cidade estava reunido no galpão abandonado. Area de refugio do sabá. Hoje em particular estava tendo uma festa. Uma monomacia iria ocorrer no local. Um disputa entre um ancião e o outro era um ductos que desafiou sua ordem. O ancião era o famoso bispo Juan Raimon, um poderoso tzimisce. O segundo era um carismático ductos, um lasombra com muitos fãs. Só assim para receber a confirmação do bispo a participar daquela palhaçada, ou já estaria destruído em um beco qualquer. A luta iria demorar. Mas uma grande fogueira estava sendo feito. As chamas feitas por grandes ripas de madeiras queimavam e iluminava todo o local. A fumaça dentro do galpão intoxicaria qualquer humano e os lacaios ali pareciam quase morrendo enquanto alimentavam o fogo.

Mark caminhava entre os membros que rodeavam o fogo. Muitos não haviam chegado ainda e não saberia ao certo se o bispo já estava lá ou não. Encontrava o Paladino direto do bispo. Kairo. Um feroz gangrel. Ele estava com os braços cruzados observando as chamas. Analisando em silencio o trabalho dos lacaios. Estava sem blusa, por isso era possível ver os pelos grossos e morros que se alastravam pelas suas costas. Como a pelugem de um urso pardo... Nunca olhe nos olhos dele se quiser que os seus fiquem em sua cara... Era o conselho dado por muitos que o conheciam. Ele era uma maquina de matar. Um robô que seguia ordens. Mas que usufruia de grande prestigio, tanto pelo bispo quanto pela sua força. Talvez ele soubesse onde se encontraria o bispo. Mas talvez fosse mais sensato Mark procura-lo pessoalmente.



Charlotte - Joselito
off: Descreva como é sua metamorfose. Leia o livro Clanbook Lasombra. Parte de tenebrosidade off:

A guardiã se fundia com o abismo mais uma vez. Estava segura. Confortável com os tentáculos serpenteando pelo seu pequeno e frágil corpo. este que ganhava tamanho. As sombras lhe obedeciam. Lhe serviam como aliados ferrenhos contra aquele pobre diabo que estava ali distraído. Ou melhor. Não tão distraído. Ele olhava para o lado. e soltava um grito se refugiando longe dos olhos da guardião. Esta nem mesmo o perseguiu. poderia. sim... Poderia ter arrancado a cabeça dele ou agarra-lo com tanto força que seus ossos seria a única coisa em meio a gelatina de sua carne. Mas não... Algo estava acontecendo. O abismo lhe avisava. As sombras estava agitadas. perturbadas. Todos os membros ali dentro estavam cercados. Pessoas se aproximavam daquele lugar. Local que não era mais seguro. Local que estava agora cercado por agentes desconhecidos. Seria o bando legião buscando seu premio? Ou mesmo soldados de Consuello que formou uma armadilha? Não sabia, mas tinha consciência de que não era nada bom.

Consuello aparecia na porta com um sorriso. O ultimo encontro fora confuso. Mas fácil de lidar. Mas agora um sentimento se abatia em charlotte. Respeito. Charlotte sentia respeito pela mulher e lhe daria uma boa luta, pois ela merecia. O ultimo encontro ela provará seu valor. Ou não? Não sabia. Os sentimentos estavam confusos. Desalinhados com o seu jeito de pensar, de agir. Ela sorria para Charlotte e El escuro aparecia logo atrás dela. Seu olhar era de surpresa e então de preocupação. Ele se colocava na frente das duas.

- Merda, não! - Gritava ele.

Charlotte percebia que Consuello não ouvia. Seus olhos estavam fixos em Charlotte. Uma luta iria ocorrer. Sangue seria jorrado. Mas necessariamente teria que ser das duas? pensava Charlotte no perigo eminente do lado de fora. Seria difícil convencer Consuello do contrario. Afinal seu ultimo encontro foi algo totalmente perverso. Algo totalmente insano. Fora divertido, mas as consequências estava agora ali.


Krauzer Heinz

- Não meu amigo. Ruth não será vista. - Diz o xerife. Krauzer pouco entendia, mas sabia que não era hora de indagações.

O grupo todo partia em direção ao outro lado da rua. O grande equipe se espalhava, se dispersava pelo local. Spencer sempre atrás. Bill e Markus na frente. Confiantes. Seguros de suas habilidades. Com olhos mais perceptivos podiam vislumbrar as garras de Markus crescendo em seus dedos. Mais atrás estava o xerife encarando os dois e o local. E ruth estava... Bem... Não estava em nenhum canto. Krauzer não conseguia mais vê-la em lugar nenhum. A mulher Shannom estava a seu lado. O olhar da tremere era indecifravel. Sua expressão era fria. Serena de certa forma. Nada transparecia naquela fachada calma e segura. Ela caminhava em direção a janela. Não olhava para o neofito brujah. Não o encarava em nenhum momento. Como se ele pouco fosse importante. Até que Krazuer puxava assunto perguntando algo que ela poderia fazer ou não.

- Não posso fazer isso. - Diz ela olhando novamente para a janela.

Não havia nada pelo qual pudesse subir. Krazer procurava, mas não havia nada pelo que pudesse se segurar do lado de cima ou subir em algo para ficar mais alto. Até que seu corpo começava a levitar. Estava praticamente voando. Se erguendo do solo. Burlando a lei da física, a gravidade. Talvez Newton ficasse chocado ou mesmo frustrado vendo suas leis indo ao chão. A janela se aproxima. Podia ver a menina. Mas só havia apenas uma. Shannom pulava para dentro também e ia em direção a menina. Sem medo. Sem nenhum atitude agressiva. Calma como sempre se mostrava e em passos rápidos.
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Mensagem por Heathcliff Qui Dez 26, 2013 11:49 pm

- Não meu amigo. Ruth não será vista. - Diz o xerife, e eu decido não questionar mais.

Nós partimos em direção ao outro lado da rua e nos espalhamos de acordo com as instruções. Spencer sempre atrás. Bill e Markus na frente. Confiantes. Seguros de suas habilidades. Quase não percebo as garras em suas mãos crescendo enquanto caminhamos. Mais atrás estava o xerife encarando os dois e o local. E ruth estava... Bem... Não estava em nenhum canto. Shannom estava ao meu lado. O olhar da tremere era indecifravel. Sua expressão era fria. Serena de certa forma. Nada transparecia naquela fachada calma e segura. Ela caminhava em direção a janela. Não me encarava (mas de certa forma isso até era bom, como diz o ditado "nunca olhe nos olhos de um Tremere").

Em certo momento puxo assunto e pergunto se ela pode usar suas habilidades de percepção para saber o que ocorria lá dentro.

- Não posso fazer isso. - Diz ela olhando novamente para a janela.

Eu olhava para os lados e não encontrava nada que pudesse utilizar para subir furtivamente. Bem na hora que eu iria me virar para a chapeuzinho vermelho, e perguntar se ela sabia fazer algo de útil, começo a levitar. Meus pés não estavam tocando o chão e eu subia como se voando. Acho que levitando seria a palavra mais correta.

A janela se aproxima, eu estava com a arma apontada para caso haver alguém esperando me pegar de surpresa, quando vejo uma das meninas, mas havia apenas uma. Shannom pulava para dentro também e ia em direção a menina. Sem medo. Sem nenhum atitude agressiva. Calma como sempre se mostrava e em passos rápidos.

Ainda com a arma apontada para a menina, dou uma olhada rápida para os lados para ver se ela não estava escondida em algum canto, esperando para dar o bote, e digo á Shannon em um sussurro.

- Tome cuidado, havia outra menina aqui!

Então, eu pergunto para a garota:

- Quem é você e o que quer com o Bando Legião?

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Mensagem por Killer Instinct Sex Dez 27, 2013 4:48 am

Denso é o fedor nos esgotos. Seus rios subterrâneos são bem conhecidos por mim, reconheço as marcas e túneis como se fossem de minha própria mão. Naquele lugar, parece que tudo que vem de cima não passa de coisas superficiais. Tudo é destrinchado de qualquer maneira, cada pedaço de informação ou invasor indesejado. Túneis secos, outros com seus rios de merda que quase parecem naturais para alguém já tão acostumado ao mórbido, não existe graça, nem nojo em tanta merda. Talvez um Malkaviano veja graça ou tenha uma sacada inteligente quanto aos rios de fezes que correm por baixo das cidades, os Toreadores bichas afetadas que são iriam achar um horror, quando ao resto prefiro ignorar, não desejava relembrar os tipos de besteiras que saiam por aquelas bocas afeminadas e arrogantes, horror vindo deles é o melhor que alguém, especialmente um Nosferatu Antitribu poderiam almejar.
Para mim nada disso importa, são apenas vias, contornos e estradas muitas vezes solitárias que uso em busca de algo. Nesse caso busco informações sobre o Bando chamado Legião.


Tenho que admitir, é um baita nome. Qual é minha parte favorita no livrinho mágico? Então Jesus lhe perguntou: "Qual é o seu nome? " "Meu nome é Legião", respondeu ele, "porque somos muitos". Legal. Eu mesmo como um farsante deveria cultivar esse apelido, especialmente quando tiver nomes e personalidades falsas em demasia. Mas não o faço pois isso seria digno de um Crowley, eu acho. Esse Bando pensa o quê?

Sigo por um tempo um grupinho simpático de grandes ratos cinzentos e sardentos, infestados de pulgas e vermes. Caso se tenha tempo dá para escutar todos os tipos de coisas vindas deles. O que já viram e ouviam, o que provaram e no que já defecaram. Corto de leve meu polegar direito e num momento bíblico batizo o mais sardento deles com uma gotinha de minha Vitae, mando ele ir embora, quem sabe pular dentro de uma sopa em um restaurante famoso, bem sei que estamos nesse momento debaixo de Upper East Side. Existem restaurantes da nata lá em cima, velhas ricas adoram tomar suas sopas caras à noite e cuspir nos gays e drogados de dia. - Vá, meu filho. Espalhe as boas novas! HIV não é algo do passado, mas é o futuro do mundo! Qualquer um pode ter, seja rico ou pobre. Gay ou hétero. Branco ou negro. Macacos e mortos-vivos como eu. -
Uma distração fugaz, bem sei. Mas sei que o rato iria adorar o passeio, mudar de ares. Sei também o que os Ratos de Esgoto vão adorar minha vinda, pois vão ter algo para conversar. Vou encontrando alguns no labirinto subterrâneo, converso como um amigo com alguns, outros trato com todo o respeito, mesmo sendo sem afeto. Prezamos honestidade entre nós, talvez devemos isso. Ouço o primeiro, gordo e com uma pele digna de uma  baleia-jubarte, ele fala com espanto do Bando Legião. Vou encontrando outros, no final posso resumir tudo que ouvi da seguinte maneira. O tal Bando é uma lenda que veio da Europa, temidos por lá, um lugar cheio de Anciões de merda cheios de poderes, são famosos pelo rastro sempre emocionante de caos e destruição de Costellos bichonas.
Agora na tão querida América, eles tem aparentemente como meta mais uma conquista. Chicago. E pelo jeito tudo já estava bem do jeito que eu esperava, um caos divertido. Recordo como ontem do caos em Boston, fogo chovendo em cima do Sabá por uma coisinha de nada que fizemos por lá, o suficiente para deixar o afetado e egocêntrico Príncipe local em polvorosa. Divertido, sim. Não sou do tipo que entra em um maldito tiroteio de mortos-vivos com direito a granadas e poderes inumanos, nem mesmo em vida agia como ralé que trocava tiros pelas ruas. Mas sou um mostro fiel, um patriótico Cavaleiro que segue ordens e tem um tipo aberrante de honra. Prefiro ficar de fora de batalhas, mas algumas vezes temos ordens para seguir ou simplesmente não temos escolha.
Depois de ouvir o que podia dos meus "ex-companheiros" Ratos de Esgoto, vou atrás de Nat, ouvir o que um Bicho tem para dizer. Passo por túneis fechados e estranhamente sinistros, alguns lugares tem armas de ponta preparadas para repelir invasores. Sei que tipo de invasores tememos, por isso aperto meu passo, já conversei muito e sei que tenho o Sabá pela frente ainda nessa noite. Nat pelo que sei vai estar na Câmara de Horrores, um requinte de fazer inveja ao Elísio, tanto os Toreadores da Camarilla como os Antitribu adorariam a arte do lugar.
Encontro Nat admirando o quadro Study for The Potato Eaters, de Van Gogh. Não sei se é uma das versões que o pintor criou e foi vendida para alguns misteriosos colecionadores ou era o original que deveria estar em um museu qualquer. Saúdo meu companheiro e falo com ele sobre o incidente, cedo ou tarde ele iria saber, e quem melhor para contar do que eu? Pergunto para ele mais sobre o tal Bando. Escuto tudo com respeito e logo faço minhas educadas perguntas tentando receber uma iluminação suprema.


- Eles pegaram o Xerife e não deram um fim nele, qual é o motivo disso? Intimidação é muitas vezes um efeito secundário. Não teriam feito algo com o bacana? Um Laço de Sangue parcial é melhor do que nada. - Quatro dias na cidade, há quanto tempo tiveram o Xerife nas mãos? Como Sabá, sei de outras opções que alguns Bandos poderiam usar sob comando de um manda chuva, talvez da Mão Negra. Com criatividade bem sei que o Xerife de Chicago agora no momento poderia ser um agente disfarçado e o verdadeiro foi despachado para algum inferno. Mas não ouso colocar esses pensamentos para fora. Somos Nosferatu, desconfiados e cercados de traições. Algum colega pode decidir subir e informar tudo isso para um babaca da Camarilla que por sua vez iria informar a outro babaca em Chicago. - Um veio até mim, o que esperava ganhar? Isso fede mais do que qualquer coisa por aqui. Nat, quero um favor, preciso saber se existe uma certa ratazana envolvida. Minha "Senhora", uma puta deplorável. Apenas desejo saber se ela não preparou uma teia para mim. Não quero ser desviado de uma tarefa importante, seja do Clã ou da Seita por causa dela.- Após isso vou embora, não senti-me confortável o bastante para ter uma conversa mais extensa e intima com ele sobre certos assuntos, não naquele lugar e nesse momento. Já consegui o bastante para iniciar o passo seguinte, vou em direção a Espada de Caim fincada em New York.

Esse Bando vem da Europa, chega em Chicago e faz o de costume. Ok. Deixam o Xerife se safar. Ok nesse caso? Existem outros três Bandos, porém parece que não temos uma Cruzada, temos algo diferente de algum modo. Chicago vai ser atacada por ordem dos grandões? Dos realmente grandões lá na Cidade do México ou qualquer outro lugar de cu? Ou essa situação lá vem de outros interesses, talvez objetivos pessoais de algum Ductus? Tudo isso não faz sentido, que tipo de operação poderia estar transcorrendo dessa maneira? Um Bando temível veio para cá, não ferra para valer um cara importante da Torre, não age junto com os outros Bandos e um deles vem até aqui ter um papinho torto comigo. Não sou uma mente brilhante. Exatamente isso, o que iriam querer comigo? Fui o único convocado? Um apronta e parece gostar de viajar, outro parece preparar o cerco, outro vai atacar supostamente os Membros e por último temos os temidos inquisitores. Eles não deveria investigar os corruptos da Seita ou algo do tipo? Sou tão pessimista a ponto de pensar que quatro Bandos não teriam como conquistar Chicago? Um Bispo é minha melhor aposta. Ainda mais quando posso estar sendo alvo de algum truque fudido. Preciso falar o que aconteceu comigo e o que descobri.

Chegando ao galpão, tomo consciência que devo parecer um hooligan inglês, feio do jeito que sou, tal como um inglês, vestindo o que visto, talvez com um salpico ou outro dos esgotos. Devo ligar para minha aparência ali? Talvez eu esteja parecendo com o tipo de cara que não deve ser provocado, isso com sorte. Mais provável é que eu pareça feio, sujo e um neófito.
Apenas quem já esteve nas duas Seitas, mesmo apenas chapinhando nas poças menos profundas nota as diferenças que existem entre elas. No Sabá, um verdadeiro Cainita não deve temer o fogo, por isso uma orgia flamejante sempre ocorre em algum ponto, enquanto os Membros em geral não suportam um cigarro sendo acesso. Acho graça disso, mesmo respeitando o maldito fogo.
Uma Monomacia parecia ser o show da noite. Algo que eu não perderia, afinal sou um Sabá Verdadeiro e honrado que deve ver disputas do tipo. Conheço a fama dos dois "combatentes" dessa noite. Muitos sempre esperam uma fantástica luta nessas disputas, eu conhecendo os dois imagino que vão resolver de alguma outra forma, apenas espero que o melhor vença, pois tenho assuntos para tratar. Toda essa fumaça infernal me deixa louco, pior do que qualquer esgoto transbordando. Escuto comentários, parece que vai ser de fato uma porrada para resolver as questões entre os dois.


Iremos perder um companheiro de Seita nessa noite? Parece que talvez um ou outro lacaio vá morrer por conta da fumaça, mas ninguém se importa com eles. Só espero que Juan Raimon se importe com as informações que trago, vai ser com ele que vou tratar desses assuntos.

Cansado de andar, observo o braço direito do Bispo, um tipinho que prefiro nem perder tempo. Leal? Sim. Ok, talvez. Mas não o melhor secretario do mundo, imagino que se eu chegar perto agora e fale alguma coisa sobre o Bispo corro o risco de ser jogado na fogueira. Fico observando ele, de longe, mas de olho. Imagino que o Bispo quando chegar vai estar próximo do seu Paladino. Vou deixar a Monomacia ocorrer antes de ir "distrair" o Bispo.

[Caso a Monomancia seja resolvida com Bispo como campeão.]

Espero para ver se qualquer outro ritae vá ocorrer, então procuro chegar próximo do Bispo, tomando cuidado com possíveis agressivos da mesma laia do Kairo. Assim que esteja próximo o bastante para ser ouvido digo ao Bispo com grande respeito genuíno. - Sua Excelência Juan Raimon, gostaria de conversar com vossa Excelência assim que tiver tempo para um Bicho como eu.  - Caso ele não demonstre interesse falo de modo um pouco mais urgente, ainda que respeitoso em excesso segundo alguns. - Sua Excelência, é sobre Chicago. -


[Caso comece demorar muito o aparecimento do Bispo]

Com uma demora inquietante, começo a puxar assunto com os mais próximos que pareçam entediados o bastante para entrarem na onda, de maneira casual eu solto. - Chicago, parece que é uma boa época para ir até lá. Supostamente grande honra vai ser ganha para todos os irmãos e irmãs que forem até lá, pois até da Europa Bandos foram convocados.

[Analiso friamente qualquer resposta, até mesmo insultos que idiotas de plantão possam dar, quem sabe um deles demonstre algum medo ou outra reação a menção do "Bando Europeu". Rolagens de dados se for necessário tanto na parte social como na hora da analise.]
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Joselito Sex Dez 27, 2013 8:32 am

OFF>Nessa forma nem a ofuscação me escapa viu, posso não ver a infeliz mais sei exatamente onde ela esta já que ela ainda possui corpo físico.

ON>

A fusão estava completa, sentia o local completamente, via aquele pobre infeliz diante de mim e saberia que esmagaria sua cabeça com um piscar de olhos, os tentáculos serpenteavam diante de mim como a língua de uma cobra sentindo o ambiente pronto para agarrar o homem, mais essa não era minha reação, sentia o local e sentia bem mais que aquele homem ou mesmo Consuelo e El Escuro, estávamos cercados, uma emboscada de Consuelo? Acho difícil, ela não teria tanta influencia em território inimigo, o homem em minha frente finalmente me via, pobre infeliz se não fosse à nova situação ele já estaria morto, morto como os espíritos que me alertaram sobre isso.

Consuelo aparecia na porta, um sorriso de prazer aparecia em seu rosto, às marcas de nosso ultimo encontro ainda estavam em sua alma, sentia o ódio em seu olhar, um sentimento me cobria, respeito? Talvez, mais não tinha certeza, não a via como digna, afinal se não fosse por El ela também não estaria viva, mais não tinha tempo para isso, uma situação perigosa se desenrolava ali fora, e se não conseguisse convencer Consuelo que não era hora para rinchas, os seres lá fora o fariam.

- Merda, não! - Gritava ele.

El Escuro finalmente percebia, minha expressão estava tensa e ignorava o olhar de Consuelo que ainda estava sobre mim, então em um tom baixo tentando não demostrar a preocupação que realmente sentia dizia.

-Estamos cercados!

Palavras curtas e de impacto, Consuelo como de costume parecia não perceber nada, estava alheia aos seus sentimentos que não conseguia enxergar o que a escuridão facilmente deixaria claro para ela, se ela ao menos conseguisse sentir o que sinto nessa forma, saberia como é nada escapar ao seu sentido, nada, puxava o ar lentamente e o soltava tão lento quanto, avaliava a situação e sentia os inimigos mais próximos, tentava avaliar possíveis rotas de fuga e então dizia.

-Eles já estão entrando.

A batalha era eminente, o cheiro de sangue invadia minhas narinas antes mesmo de começar a jorrar, era inevitável, o grupo bloqueava todas as nossas rotas de fuga e parecia confiante da vitória, os turbilhões de pensamentos quase me fizeram esquecer que estávamos em território inimigo e que isso poderia ser nada mais que os imbecis da Torre, deixava um sorriso estampar meu rosto e dizia.

-Camarila.

Sentia a sala para confirmar se somente a garota ainda estava nela, sentia quantos estavam indo para lá e quantos vinham para o corredor, após avaliar a situação agiria da melhor maneira, já em alerta para o combate um pensamento me vinha em mente.

“- Alguém vai morrer aqui hoje. -Mas parece não ser você. Interessante, dada as circunstâncias.”
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por HaSSaM Sáb Dez 28, 2013 2:43 am

Mark, o Malandro
Esgotos - Companhia de Nat

- Não sei o que dizer... Talvez estejam precisando de uma força solida sobre a liderança deles. - Ele ficava pensativo. - Muitas coisas nessa cidade não fazem sentidos. E poucas informações há sobre o que esta acontecendo. Uns falam que eles caçam uma menina. Outros que procuram um artefato. E ainda há quem diga que eles fazem parte de um culto infernal. - Outra pausa dramática. - Se decidir ir a esse encontro, fique esperto pelo pior.

O inferno na terra

A multidão de membros e humanos urram com o aparecimento dos dois combatentes. A grande massa vibra em êxtase. Alguns lacaios são jogados na fogueira ou simplesmente caem. Não se sabe ao certo. Gritos de agonia não são ouvidos. Somente o brado dos vampiros alucinados pela luta que talvez seja a mais espera de todos os tempo naquela cidade. A massa se sacudia. Gritavam. Blasfemavam e então uma voz se sobrepõe a tudo aquilo. "Senhores. A luta hoje não existirá regras. A única regra é que ambos não poderão sair vivos. um deles perecerá sobre os punhos do outro. Um deles será subjugado pelas..."

A mulditão enlouquecia antes do homem terminar. Os dois combates entram em um circulo de sangue. Um era Juan Raimon, era alto, esguio e com uma presença poderosa junto com um olhar tenebroso. Do outro lado Victor Mashareli. Um lasombra temível e adorado pelos membros. Não se sabe o que se deu uma luta. Mas sussurram a frase que deu inicio a luta "Arranque da Espada o Décimo primeiro estatuto² e nossa guerra estará perdida." Assim se deu a desavença que aquela noite seria resolvida. Eles se encaram. Estudam-se mentalmente. Provocam-se. Calculavam os perigos. Analisava o inimigo e suas possíveis estratégias. E então era dado inicio a luta. Haveria sangue aquela noite.

A luta foi acirrada. Uma luta de titãs. Ficaria para historia e Mark se sentiu bem acompanhando aquele confronto. O Lasombra convocou tentáculos mais escuro que a noite. Tirados das profundezas das trevas e atacava seu inimigo. O Tzimisce não ficava para trás. Esquivava-se. Pulava. Fugia. Não conseguia se aproximar oi suficiente do Lasombra para poder golpear, o que lhe restou apenas se esquivar e encontrar uma brecha. E então a brecha foi dada e ele se transformou num ser grotesco. Horripilante. 3 metros de altura. Braços enormes. Uma boca que engoliria sua cabeça. O Lasombra titubeou. O Tzimisce avançou. O Lasombra se fundiu com as trevas em seu corpo. E eles se engalfiaram. Unhas. Dentes. Garras. O Lasombra perderia, era seu fim. Estava perdido. Foi quando ele recuou para uma distancia mais segura.

Ambos estavam com pouco sangue. Só que o lasombra percebeu tarde demais a intenção do Tzimisce. A perna direita de Victor estava atrofiada. Não conseguia move-la completamente. Estava perdido. Todos viam o medo em seus olhos. E então tudo ficou negro como a noite. As trevas engoliram tudo. Nada era visto. Mas se ouviam os gritos dos lutadores e as lamurias de dor da multidão. Talvez um deles usou a escuridão para se alimentar. Minutos se seguiram até que tudo voltou a ficar claro como a noite. As chamas voltaram a bailar com sua luminosidade.

O Tzimisce estava por cima do Lasombra que começava a se transforma lentamente em cinzas no chão. A multidão ficava absolutamente em silencio. Nenhum som, apenas o gritos de uns dos lacaios queimando na fogueira. Um dos braços de Raimon estava no chão agora, tbm virando pó. A grande besta que era o Tzimisce voltava a sua forma normal. Uma luta que o próprio bispo menosprezava lhe custou caro. A multidão começava vibrava em êxtase. O Tzimisce se afastava. Kairo o acompanha sua retaguarda escoltando o tzimisce para longe do local. Agora os mumurrinhos começavam. Comentários maldosos. Sussurros assustados. Surpresa. Raiva pela morte do lasombra. E ainda a curiosidade pelo o que havia acontecido ali dentro da mortalha negra. Duvidas. Nunca respostas. 

O bicho se aproximava da montanha de músculos que era Kairo. Ele colocava a mão em seu peito impedindo sua aproximação. Seus olhos trasbordavam em fúria. Mas Mark gritava. "Sua Excelência, é sobre Chicago." O bispo parava. Kairo olhava para o Raimon curioso. 

- leve-o para meu carro. - Diz o Bispo continuando a andar. 

- Vamos. - Diz Kairo segurando em seu braço, levando Mark para longe. Mas a uma distancia segura do bispo logo o largava e andava na frente. 

Ambos seguiam pela multidão. As vezes tinha que empurrar um ou outro para passar. Mark era gentil. Afinal não daria conta de uma massa enfurecida para seu lado. Mas kairo empurrava e só com o olhar minimizava todos os sentimentos enfurecidos de suas vitimas. O caminho era logo percorrido e então Mark percebia que enquanto estavam ali, o Bispo havia dado a volta por todo o galpão. Evitando a turbulenta massa de vampiros. E já estava entrando numa bela limusine que se destacava pelo lugar em que estavam. 

- Ele esta ali. Qualquer gracinha e você já sabe- Diz Kairo ficando do de fora. 

É. Mark sabia das historias. Sabia dos assassinos na calada da noite que ele praticava com ordem do Bispo. Sabia das torturas e das maquinações que ambos praticavam.


Charlote - Joselito
Era um de’javu? O clima era tenso. Pesado. Como no apartamento em que estava a poucas horas. Charlotte falava enquanto Consuelo lhe encarava com um olhar mortífero. E El escuro tentando bolar uma estratégia de apaziguar ambas as partes sem tomar partido e antes que a merda batesse no ventilador e não tivesse como limpar.
 
- Eles quem? – Pergunta El escuro sem entender direito do que se tratava. Mas se alarmava quando a palavra camarilla emanava dos lábios da pequena menina. – Merda.
 
Olhava para a porta da frente. Por onde havia entrado, seus olhos se grudam ali por algum motivo, mas Charlotte não sabia o que era. Mas não se preocupava. Em vez disso se concentrava. Mentalizava. Deixava que seus sentidos extras sensórias lhe mostrassem o que havia atrás da porta. A menina. Aquela que a pouco quase lhe tirou do serio. Uma mulher e um homem. Realmente estavam cercados. Mas mais do que isso. Eles já estavam perigosamente próximos.
 
Consuello não se importava o que estava acontecendo a seu redor. Charlotte percebia as sombras ao seu redor sendo dominadas pela sua inimiga. Uma perto da porta. Uma em sua retaguarda e outra a sua frente. Estava cercada por mais do que intrusos. Estava presa num confronto, tendo a certeza que uma emboscada estava se fechando a seu redor. Era perigoso manter aquilo. Era quase uma insanidade e os olhos vidrados de Consuelo mostravam que ela não batia muito bem. Olhos doentios. Perversos. Insanos.


Krauzer Heinz
A menina estava sentada na cadeira de frente para a porta. De costas para os membros que chegavam em sua retaguarda. Mas por mais silenciosos que eles foram ela olhava para trás. Seus cabelos dourados balançam. Seus olhos infantis encaram a mulher. Fitam o olhar duro de shannom. A pequena menina treme. Medo podia ser sentido. Krauzer se aproximava antes que a Temere pudesse fazer qualquer coisa.
 
- Não te devo satisfação, estranho!!
 
A menina agora lhe encara. Olho nos olhos. Olhos puros. Inocentes. Frágeis. Suaves e brilhantes.  Krauzer perdia as forças. Seus joelhos tombam as chão como se seu corpo pesasse bastante. Uma dor lacera sua carne. Sua pele. Queimava como o fogo do inferno. O enxofre sendo derramado sobre seu corpo. Corroendo mais do que carne, talvez seu espírito. Olhava para suas mãos. Elas começam a ganhar um tipo de coloração. As perguntas se assomam a sua mente. Não nenhuma resposta era plausível. Seu corpo inteiro estava negro. Se tornara agora um criolo. Uma negro dos guetos que por tantos anos odiou. Porque? Como? Não sabia. Mas poderia viver com isso?
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Killer Instinct Sáb Dez 28, 2013 3:48 am

Sem grande demora começa a tal diversão, o urro das massas varre o ambiente cheio de fumaça. Idiotas caem no fogo. Sorrio ao ver isso, talvez faça parte do meu personagem. Só sei que por dentro não queria ver algo do tipo. Não quero que aconteça comigo. Ali todos os Cainitas esperam, ansiosos por essa luta ritual que promete ser quente. Eu não me importo de apreciar um espetáculo uma vez ou outra, observo tudo. Mas meu interesse está em conversar com o Bispo. Mesmo se ele tombar irei para o próximo Sabá mais importante contar sobre possíveis infernalistas em ação. Acho que esse povo gosta mesmo de ver um Ancião ou grandão virando pó, o restante pouco importa para eles.

Vejo os dois figurões surgindo em meio aos gritos dos presentes. O Bispo é alto e imperioso. O desafiante é carismático, adorado. Mas em uma disputa dessas esses fatores não ajudam. Pelo que ouvi falar, Victor teria dito "Arranque da Espada o Décimo primeiro estatuto e nossa guerra estará perdida." O Bispo queria tirar a tão afamada liberdade dentro do Sabá? Sou leal, fiel, um cão. Mas creio que um pouco de liberdade não faça mal. Quero ainda minhas tão merecidas férias em Orlando. Ainda sim, é esse Bispo que tenho que conversar. Sem problemas. O combate tem inicio. Nenhum é burro de correr até o outro aos gritos, em vez disso fazem o que era esperado, ficam analisando um ao outro. Estudando o inimigo. Não duvido que eles já tenham analisado um ao outro antes mesmo desse desafio ter sido proposto.
Então começa de verdade. Como esperado, uma luta entre monstros. O coração contra a alma do Sabá.
O corpo como um todo deve ser bem pior do que qualquer Nosferatu. O Guardião usa suas irritantes sombras. O Bispo pula, esquiva-se, não consegue chegar perto o bastante para atacar de inicio. Então um pesadelo de três, não, talvez quatro metros surge. Um outro monstro aparece, esse de sombras, e o combate fica realmente violento. Eu já teria dançado faz tempo, já sou um monstro anormal, mas sem todas essas habilidades demoníacas. Como eu apostaria caso tivesse a audácia, o Bispo prevaleceu. Pegou e enganou o querido Victor, o que mais ocorreu nas sombras deveriam permanecer nas sombras.
Silencio enquanto todos veem que o Lasombra virou pó, apenas um idiota grita. Provavelmente um lacaio que caiu no fogo.
O idiota não aprendeu a ficar calado? No Sabá, lacaios deveriam saber ter mais respeito e consideração.

Consigo chegar e atrair o Bispo para uma conversa particular. Meu senso de honra como um Patriota importa mais do que o medo de ir falar com o Bispo depois de ver essa luta. Prefiro deixar nas sombras o que ocorreu na luta, não ia ter gostado de ver. Deixo Kairo levar-me. Passamos por um oceano de Irmãos e Irmãs da Espada, quase todos pelo que vejo assolados pela destruição do Lasombra. Procuro passar entre eles como um rato faria, não um boi. Percebo o lance do Bispo e seu belo carro esperando. Não dou atenção ao luxo. Escuto Kairo falando, confirmo que ouvi com a cabeça.
Entro, procuro sentar-me mais afastado do Bispo, de modo respeitoso.
Digo com minha voz firme, quase como um soldado.
- Vossa Excelência, perdão por penetrar nessa bela limousine com o odor e corpo doente que tenho, mas tinha que trazer para você algumas informações. - Espero qualquer coisa que ele diga, então com permissão continuou. - Hoje, perto (local onde ocorreu em N.Y) apareceu um Cainita dizendo ser do Bando Legião. Ele parecia ser perturbador e interessado em convidar alguns dos nossos para a conquista de Chicago. Um encontro ao Noroeste de Chicago está sendo tramado. - Espero alguma pergunta sobre Chicago ou sobre o Bando. - Esse Bando veio da Europa, assustadores segundo todos. Chegaram em Chicago fazem apenas quatro dias. Não são os únicos por lá, existem outros três bandos. O interessante é que os rumores dizem que o Bando Legião faz parte de algum culto infernal e está em busca de artefatos e "pessoas" interessantes que vivem em Chicago, e um dos Bandos por perto faz parte da nossa Inquisição.- Espero novamente qualquer fala dele, enquanto isso procuro analisar o que ele está achando de tudo, se existe algum interesse no caso.
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Mensagem por HaSSaM Sáb Dez 28, 2013 4:15 am

Mark, o Malandro
O nosferatu se aproximava da limusine. A porta estava aberta. Ele adentra parcialmente se desculpando pela decadência e pela sua maldição de sangue.  E mais do que isso. Esclarecia que era um doente. Algo perigoso de se falar dentro do sabá. Pessoas com doenças graves não sobreviviam muito tempo na seita. O perigo que a doença se espalhe era rápida e nenhum arcebispo ou bispo quer lidar com este problema. O Bispo apenas fazia um gesto com a mão para que ele entrasse. Então a porta era fechada pelo motorista.

- Me conte. O que o submundo tem de importante. – Diz ele agora prestando atenção ao nosferatu que começava sua litania.

O bispo fitava os olhos do bicho. Único lugar que não fora afetado pela maldição, talvez aquilo deixasse mais fácil de suporta sua aparência. Não falava nada até que o nosferatu terminasse, só ouvia e observava. Inexpressivo e frio.

- Não! De modo nenhum! Não posso permitir que esta cidade seja enfraquecida pela conquista de outras. – Diz ele de modo brusco, meio perturbado. – Deixe que os membros do velho mundo façam seus jogos estúpidos. Logo perceberam que aqui não é seu lugar. – A face dele não demonstrava raiva. Mas seus olhos podiam ser visto um brilho diferente. Talvez indignação. Não se podia dizer com clareza. – Não espalhe essa noticia. – Raimon agora se inclinava para frente, como se fosse contar um segredo. – Ninguém deve saber ou nossos irmãos se dispersaram para Chicago e então  nossas defesas serão oprimidas pela força da camarilla. E não restará nenhum pedaço da Grande Maça para nós. 
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Mensagem por Killer Instinct Sáb Dez 28, 2013 4:38 am

Falo e escuto. Apesar de aparentemente escutar de modo inexpressivo, quando fala parece meio perturbado. Ciente que ele prefere olhar para meus olhos eu evito contato direto com os dele. Uma tática apenas, aprendi isso e por mais vergonhoso que seja e evito em usar ela até mesmo quando lido com colegas e superiores. É de certo modo um ato de respeito. Falo de modo calmo e controlado. - Naturalmente irei obedecer suas ordens. Vim falar em particular com Sua Excelência sobre isso o quanto antes. Não irei falar nada disso para meus irmãos e irmãs, mas talvez em uma ou duas noites outros saibam disso, esse Bando pode estar em N.Y há noites fazendo isso e sabe-se lá o que mais. Ouvi muito mais sobre eles, o quanto são louvados e temidos. Não sei quantos foram chamados, mas eu falei para o que veio até mim que eu iria para Chicago. Não gostei dele, mas creio que faríamos bem em entender melhor o que ocorre em Chicago, os motivos desse Bando estar lá para conquistar e ainda sim mandar alguns dos seus para cá. Posso fazer isso para o bem do Sabá como um todo, especialmente de nós de N.Y. Já fui chamado mesmo, não vai ser suspeito eu aparecer lá...

Com um ar controlado deixo uma sugestão no ar. Talvez o Bispo aprove, ou não. Falei que não vou espalhar sobre  o cerco de Chicago, mas cedo ou tarde os boatos vão chegar até outros. Fui chamado para lá. Vou para lá, mas encontrar com o Bando Legião é outra história. Existem outros Bandos lá, e N.Y faria bem em ter olhos e ouvidos neles, afinal o Bando Legião entra aqui e saí fazendo o que bem quer. O Bispo poderia dispensar um único membro da cidade para fazer esse trabalho, e quem melhor do que eu? Apenas eu, já que ele está tão preocupado com artimanhas da Camarilla. Faço carícias leves em meus joelhos enquanto espero o que ele tem para falar. Sinto a roupa movendo-se com facilidade por causa da gosma inumana que existe em todo meu corpo. Sinto fezes dentro do par de tênis que uso. Nada demais, já estou ficando acostumado.
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Mensagem por HaSSaM Sáb Dez 28, 2013 4:56 am

A limusine era elegante. Luxuosa e aconchegado. Mas Mark estava tão confortável ali quanto uma prostituta numa creche. O bispo não desvia o olhar do nosfratu. Absorvia cada frase. Palavra ou letra. Analisava o pensamento do imortal e então friamente dizia.

- É isso para que meu jovem? Qual seria o objetivo? – Pergunta ele sem demonstrar grandes interesses.


O braço do bispo estava coberto por um pano que um dia fora marrom, agora era um vermelho escuro e sangrento. O sangue pingava no carpete do carro e no banco de couro. Ele nem parecia não ver ou não se importava muito com aquilo.
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Mensagem por Killer Instinct Sáb Dez 28, 2013 5:12 am

Observo o sangue que caí no chão. Prefiro ignorar e volto a falar com calma. - Meu interesse é a Seita. Objetivo é entender as motivações que levaram eles para Chicago para depois virem até N.Y chamar pelas ruas e becos por membros do Sabá. Não longe daqui um deles apareceu, desrespeitando os Bispos pelo que creio, já que desejam tomar alguns de nós para causa deles em Chicago, sem o conhecimento e permissão.  A Monomacia chamou atenção de todos nós, antes dela ocorrer ao menos um deles estava por aí, aproveitando a distração. - Um novo fato vem até minha mente. Digo sem malícia. - Um Bando tão afamado saí do Velho Mundo e vai até Chicago em busca de algo. Esse algo deve ser digno de tamanho esforço. Mas sou um servo, Sua Excelência é quem tem a palavra final.
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Mensagem por HaSSaM Sáb Dez 28, 2013 5:31 am

A face do bispo era uma mascara fria e sem qualquer emoção. Talvez não estivesse nem ai. Mas Mark não perderia aquela chance. Não deixaria que o bando fizesse o que bem entendesse nas suas ruas. Aquela foi a cidade onde crescerá. A cidade onde habitava. Tinham que mostrar respeito. Ou não. Mark lançava luz para o bispo com o triplo de sua idade, tentava tirar o ancião da escuridão que nublava seus pensamentos. Forçava-o a tomar uma atitude. O bispo não o interrompe. Ouvi. Calado. Imóvel. Seguro em sua própria arrogância.

- Escute rapaz. – Diz ele de forma branda. – Atitudes serão tomadas. Esquemas serão montados no seu devido tempo.  – Seus olhos eram ameaçadores, um brilho selvagem emanava dali. – Não cabe a você tomar partido nessa empreitada. Você não é de minha confiança. Você pode não ser tão talentoso como arrogantemente fala que é. Se falhar sua cabeça vai rolar, mas isso é o de menos. O sabá esta sendo devorado de dentro para fora há décadas e a instabilidade é um fino fio a ser decepado pelos tolos imprudentes.  – Uma pequena pausa cortando a linha de raciocínio. Ele se encosta ao estofado. – Hoje tive que colocar um Ductos de maior importante em seu devido lugar para minimizar um pouco do caos que nos assola. – Ele faz um leve movimento de cabeça – Sim. A palavra final sempre será do mais sábio. Agora se retire e deixe que eu cuide desse assunto. 
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Mensagem por Killer Instinct Sáb Dez 28, 2013 6:01 am

Não sou afetado pelo modo que ele fala. Talvez pelas palavras. Não penso ter sido arrogante em nenhum momento. Sei quem sou e quem ele é. Cumpro minha tarefa. Ainda não saciei minha Besta. Ainda de modo respeitoso, sem expressão, digo. - Compreendo que eu não seja de sua confiança, com o tempo talvez isso mude. Também compreendo que mentes mais capacitadas e brilhantes vão tomar partido e organizar as ações. Não penso ser talentoso e peço perdão se fui arrogante perante a Vossa Excelência. Meu desejo é um Sabá forte, capaz de lidar com ameaças de todas as escalas. Vim informar sobre tal coisa pois é uma honra e uma obrigação para mim, como um seguidor da Trilha do Acordo Honrado. Caso precise de mim um dia, estarei as ordens, naturalmente. Mesmo com uma grande chance de minha cabeça rolar. - Faço um pequeno comprimento com minha cabeça e digo de modo calmo antes de abrir a porta e sair do carro. - Confio nos mais sábios e antigos de nossa Seita. Deixarei que Sua Excelência cuide do assunto agora.

Saio do carro e caminho com calma, passando por Kairo. Caso o Bispo mostre querer falar mais alguma coisa eu espero, ouço.
Provavelmente não vá ocorrer e sigo para o galpão da luta, vejo quantos Sabás ainda restam no lugar, caso algo interessante esteja sendo dito eu permaneço por um tempo. Caso não tenha nada de interessante procuro a melhor entrada para os esgotos e entro nela, uso Ofuscação, irei até Nat novamente. Talvez encontro algo para saciar minha Besta no caminho ou chegando lá. Ainda falta algumas horas antes do nascer do sol.
Talvez saia para caçar algum sangue humano ainda hoje. Para todos os casos hoje irei passar o dia com os Ratos de Esgoto ou com Nat caso ele vá ficar em outro lugar.

[Como foi dito antes, se sei informações sobre N.Y, gostaria de saber como a cidade está dividida, quantos Bispos existem, quem é o Arcebispo. Se faço parte de algum Bando. Dependendo das horas que falta para o sol nascer e da distancia que tenho que percorrer, irei usar Animalismo para convocar alguns ratos e irei me alimentar deles como for possível.]
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Heathcliff Sáb Dez 28, 2013 10:10 am

A menina estava sentada na cadeira de frente para a porta. De costas para nós, Seus cabelos dourados balançando. Seus olhos infantis encaram Shannon, e ela treme. Medo?! Então ela responde.

- Não te devo satisfação, estranho!!

A menina agora me encara. Novamente nossos olhares se cruzavam, mas agora eu podia ver a fragilidade e inocência de seu olhar, mas apesar do olhar dócil, era como se ela escondesse algo, era como dizia um certo poeta cujo nome não me lembro agora "Quando você encara um abismo, o abismo também encara você", eu estava olhando para um belo abismo, um abismo belo, porém perigoso, um abismo profundo e escuro que poderia ser visto no fundo dos olhos meigos desta criatura em corpo de criança. Então, sem aviso prévio, eu comecei a perder as forças. Meus joelhos tombam as chão como se meu corpo pesasse mais do que posso suportar. Uma dor lacera minha carne. minhaa pele Queimava como o fogo do inferno. Como um fogo invisível que queimava meu espírito ariano puro. Então vejo que minhas mãos estão mudando de cor... e meu corpo também. Meu corpo estava se tornando NEGRO. Estava me tornando um crioulo. Uma negro dos guetos daqueles que sempre odiei. Porque? Como? Que bruxaria era essa? Nem em meu mais horrível pesadelo havia sonhado com isso!

- O que... o que você... O QUE VOCÊ FEZ COMIGO???- gritei apavorado, aquilo não poderia ser real, só podia ser uma ilusão. Eu agarro meu pulso esquerdo com a mão direita e arranho com minhas unhas, este não poderia ser eu!

Desesperado eu olho para Shannom, para saber se ela também me via assim, ou se isso era apenas uma ilusão em minha mente.
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