Vampiros - A Máscara
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2

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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 3 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Joselito Qui Nov 28, 2013 8:40 am

Assistia a paisagem passa a mais de 100k/h, meus olhos viajam para além das ruas e casas, reorganizava minha mente, avaliava as perdas e possibilidades de ganho e via que se agisse com calma poderia ter muito mais lucros, o carro deslizava pelas ruas, sua velocidade o fazia parecer flutuar, El Escuro passava habilmente por entre os poucos veículos que dividiam a estrada conosco e logo chegávamos ao local, El parava o carro e tão loco isso acontecia já conseguia ver que tínhamos apenas uma saída, se bem usado isso nos dava uma vantagem gigantesca sobre nossos adversários, El descia do carro e sua arrogância logo vinha a tona.

- Fique no carro.

Ele ainda não conseguia entender que não mandava em mim, assim que suas palavras terminavam de sair de sua boca também já estava fora do carro, não iria deixar ele sozinho, não por estar preocupado com sua segurança e sim por não confiar nele, ele parecia já saber que não obedeceria e não estava disposto a abrir uma discussão ali, não seria sábio mesmo tendo em vista que estávamos caçando, ao fundo já ouvíamos algumas vozes, a distancia e os containers não me deixava identificar ao certo quantas, mais com certeza mais de uma, caminhávamos até uma pequena cabine e no meio das escadas El parava, agora já conseguíamos ouvir o assunto claramente.

- VocÊ disse 300 mil! – Voz de homem.

- Dane-se o que eu disse antes. Vale o que eu digo agora. Entende? – Voz de Consuelo. – Não tenho a porra do seu dinheiro. Se contente com essa merda. Da pra tirar sua bunda da reta por um tempo.

- Minha bunda?

- ELES TE MATAM. SE FIZER MERDA... ELES TE MATAM.

- O que faço agora? Ahn?

- Fique aqui por enquanto.


Era o melhor, não podíamos cometer erros e ele parecia mais familiarizado com esse tipo de situação, afinal eram detetives e isso estava incluso em suas tarefas, apesar da curiosidade agitar meus nervos me controlava e logo ele voltava.

- Vi uma janela do outro lado quando cheguei, entre por ela. A criança deve estar em algum lugar pela casa. Vou distraí-los.

Esboçava um sorriso tão torto quanto o dele, tinha entendido o recado, iria pegar a garota enquanto ele arrebentaria os dois, pelo que vi quando enfrentei Consuelo ela não teria chances, e pela discussão com o outro era possível notar que estavam no mesmo patamar porque senão ele já teria matado ela e levado o dinheiro e a criança, então El Escuro daria conta facilmente dos dois, e eu, bom eu iria me divertir um pouco.

-Hora de brincar tio?
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 3 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Antony Salon Qui Nov 28, 2013 9:32 pm

Minhas duvidas foram sanadas, aquele infeliz cumpria com o esperado por mim, me dava algumas informações, o bastante para o local, mais os motivos que levaram ele a ficar estérico me levava a pensar o que realmente seria aquela menina,por um segundo eu me perdia em meus pensamentos,o que será essa criança, terá tanto poder assim aponto de provocar a loucura a alguém por entregar suas intenções?




Meus pensamentos eram interrompidos pelos gritos estéricos daquele homem, parecia estar em um transe paranormal ou sei lá o que.
     A verdade era que ele já não me servia mais, lentamente eu enfiava minha mão em seu peito, buscava seu coração, observava seu semblante esperava sinais de sanidade ou pelo menos dor, essa ultima reação não o salvaria mais com certeza me traria muito prazer, antes de seu ultimo suspiro eu me ressarcia do vitae gasto ate o momento, cravava as presas em seu pescoço sugando sua vitae, e antes que o prazer provocado pelo beijo cainita acabasse seu coração já estava fora de seu corpo. 
Havia terminado ali, e já não tinha intenção de entrar no local, voltava ao carro e saia novamente pela cidade.

Off: Se puder considerar que quando ele falou sobre o  assassino particular da bruxa ele me falou aonde ele costuma a frequentar vou para um deste lugares.

Essa seria mais uma pergunta minha a ele antes dele pirar.
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Mensagem por HaSSaM Sex Dez 06, 2013 3:22 pm

Charlotte - Joselito
El escuro voltava a subir as escadas com a arma cintilando nas mãos. Charlote descia, podia avistar o mar agitado a frente, sentir o vento em sua face trazendo a brisa salgada e úmida. O ceu estava se fechando, nuvens negras pairavam sobre sua cabeça. O lugar estava totalmente em silencio, só as vozes lá em cima perturbando a quietude da noite.

- Tiro você e sua namorada da cidade, é só o que posso fazer. – Dissia Consuelo.

Naquele momento Luther entrou. A porta não foi abaixo, usou a maçaneta daquela fez, uma atitude nada convencional, mas compreensível. Eram amigos afinal de contas. Se é que vampiros podiam se dar a esse luxo.

- E sua namoradinha Luther? – Perguntou Consuelo. Charlote podia imaginar seu sorriso sarcástico.

- O que esta havendo? – Diz o homem.

Foi a ultima coisa que Charlote ouviu, contornou aquela cabine por baixo. Uma janela com a luz acessa chamou sua atenção. Uma luz amarelada, mas sobrepondo aquelas que fazia a iluminação do local ali fora. BRAAAWMMM. O O alto som fez Charlotte estremecer nem pequeno sobressalto. Olhava para todos os lados, mas percebia que era somente uma onda batendo contra a ribanceira.

As sombras erguiam Charlote para o segundo andar. Pela janela embassada de poeira podiam vislumbrar um pequeno escritório mal cuidado, com uma escrivaninha lotada de papeis, canetas e outras coisas do qual não se interessou, pois sua atenção estava na cadeira em frente a porta, nela havia uma menina sentada de costas. Loira. Cabelos lisos. Pequena. 9 ou 10 anos.

Finalmente a criança que ouvira fora encontrada. Porque Legião estava interessada naquele pequeno ser? Que mistérios rondavam aquela menina? Seria os mesmo que rondava Charlotte? Perguntas que ficariam* por apenas alguns minutos.


*Gostaria de ter colocado. Ficaria para o próximo Post. Não percam a grande revelação. Rsrs
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Mensagem por HaSSaM Sex Dez 06, 2013 4:25 pm

Krauzer Heinz 
Off: Nome difícil da porra! Tomanocu! Rsrs

Ser um soldado não era coisa fácil. Era uma vida ou não-vida repleta de embates ferozes, tiroteio nos guetos, corpos mutilados, mortes sangrentas. O perigo em cada esquina. A destruição espreitando nas sombras a espera de qualquer passo em falso para engoli-lo. Mas talvez fosse isso que Krauzer Heinz gostava na sua imortalidade. O sangue fervendo em suas veias. Os segundos onde cada ação é medida cuidadosamente. Onde cada minuto pode ser seu ultimo. A adrenalina correndo pelas veias. Talvez nos deleitar em todo o sangue e matança faça a eternidade ser menos enfadonhas, mais tolerável.

Naquele momento Heinz estava em cima de um prédio. Em suas mãos um binoculo. Não era uma AW pronta a exprodir cabeças. Era somente a porra de um binoculo! A vida de soldade não era fácil. Não tinha nenhuma batalha por ali, podia rolar a qualquer momento, pelo menos ele rezava para isso, mas por enquanto era apenas uma tocaia. Estava ali a horas. Os minutos se alongavam em puro tedio. Nenhuma alma viva. Só ele e seus pensamentos. Talvez a vadia estivesse mentindo. Talvez Malvin não fosse tão esperto assim afinal de contas. Foi naque instante que o primeiro carro apareceu.

2 horas antes.

Silencio. Apenas murmuro de uma mulher presa numa cadeira com um pano suja enfiada a força em sua boca. Seus olhos arregalados de pavor a encara-lo, tentando adivinhar o que viria em seguida. Ela era um recém-abraçada que estava abrindo a boca demais. Contando segredos a pessoas nada confiáveis. Era cria de Lorena, uma Brujah que tinha o talento de descobrir os segredos sujos pela cidade. Lorena não fora encontrada. Mas Ashley servia. Provavelmente sabia de algo ou alguém que soubesse onde o Bando Legião se encontrava. Qualquer pistas era bem vinda. Afinal o xerife fora envergonhado publicamente por um grupo do sabá. Ele tinha que entregar alguma cabeça ao príncipe ou seria deposto ou pior... Morto.

Spencer , o homem que o colocou naquela empreitada estava na janela observando pelas persianas fechadas o rua. Estava visivelmente preocupado. Seria pela policia ou pelo boato de Ashley ser líder de uma gang barra pesada do local? Se lembrando do bairro decadente em que estava ficou claro sua aflição. Era por causa da gang, a policia não sujaria seus pés pisando naquela imundice ali.

O quarto era escuro. Somente uma lâmpada acima da cabeça da mulher aluminava o lugar numa circunferência ao redor deles, deixando os cantos nas sombras.

- Faça com que ela fale. Não temos a noite toda. – Diz Spencer já impaciente.

Spencer não era ninguém. Lutava bem. Mas não se comparava com a ferocidade de Krauzer. O que ele tinha era Contatos pela cidade por meio de seu senhor ser um Brujah de renome que lutou na linha de frente contra o sabá a alguns anos atrás. Boatos diziam que ele era adepto aos ideias Anarquistas. Mas nada mais que boatos sem fundamentos. O que importava era que Spencer agia como superior de Krauzer sendo que Malvim (Xerife)  nunca falou nada a respeito disso. Não diretamente, o que podia ser usado. Mas Spencer recebia as ordens diretas de Malvin e passava para Krauzer. No fundo aquilo significava algo.
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Mensagem por Heathcliff Sex Dez 06, 2013 6:10 pm

Desde que fiquei sabendo do fiasco recente de Malvim, vi a oportunidade que venho esperando há algum tempo, a posição do Xerife estava por um fio, nem mesmo a dignidade de lhe presentearem com a morte final este bando lhe deu, como se quisessem mostrar que para eles, o Brujah era tão insignificante que nem mesmo precisaria ser morto... ou seria algo mais?! para mim tanto faz, isto representa uma mudança nos ventos da cidade, e se as coisas continuarem assim, em breve a cidade pode ter um novo Xerife, alguém que saiba impor respeito nas ruas, alguém que tenha culhões de verdade! Até lá, vou fazendo meu trabalho da melhor forma possível...

Eu olho para a vadia apavorada á minha frente, em seguida pergunto á Spencer se havia alguém passando na rua para ter certeza que ninguém ouviria os gritos dela, após receber o sinal afirmativo deste cão sarnento, olho novamente para ela, sorrindo maliciosamente.

- Sabe por que estamos aqui, não é mesmo?!

Ela tenta balbuciar, mas o pano enfiado na sua boca abafava o som!
O barulho, somado com a visão da cadela amarrada, indefesa, com seus olhos apavorados, me divertia. Na verdade não era isso que eu tinha em mente desde que soube que esta tal de "Legião" havia chegado á cidade, eu gostaria de um pouco mais de ação, mas ao que parece essa mulher era uma cagueta de primeira, e poderia ter informações sobre o bando.


Eu puxo minha faca, enquanto olho nos olhos apavorados dela:

- Sabe, meu tio dizia que devemos tratar bem as mulheres... claro, isso foi antes de sua ex-esposa pedir divórcio após ter um braço quebrado e quase perder um olho após meu tio exagerar na bebida, mas não julgue-o mal, ele é uma boa pessoa, muitos dizem que me pareço muito com ele! Agora, vou tirar este pano de sua boca, e você vai falar exatamente o que preciso ouvir, se você gritar, não vou cortar sua língua, pois você precisa dela para me dar as informações, mas adorei estes belos olhos, gostaria de poder olhar para eles em um pote com álcool todas as noites ao me acordar... aliás, não apenas seus olhos. Temos a noite toda para nos conhecer, quero ouvir sua voz, mas se gritar... já sabe! (enquanto digo esta última frase, balanço a adaga a centímetros da ponta do nariz dela)

Eu retiro o pano de sua boca, sem desviar meu olhar dos olhos dela, e pergunto:

- O que você sabe sobre o Bando Legião?


Última edição por Krauzer Heinz em Sex Dez 06, 2013 6:25 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por HaSSaM Sex Dez 06, 2013 6:14 pm

 Antonhy
Anthony ouvia as palavras do homem. Não entendia o que a menina tinha de tão temeroso, mas sabia que tinha que ficar de olhos abertos. O nome Maximu’s era reconhecido, já havia passado por lá antes, não havia chamado sua atenção. Talvez fosse isso que ele quisesse afinal de contas. Se escondendo como os ratos. Era assim que os membros da camarilla faziam. Se escondiam e se privavam dos prazeres e dos benefícios da imortalidade.

A mão de Antonhy penetra o corpo do homem que geme de dor, mas sem nenhuma força para gritar. Lucido. Era o que seus olhos demonstravam. Agora estava lhe dando atenção!? O coração era apertado. Ele o encara com a expressão de pavor. A morte estava perto. Perigosamente perto. Era o que pensava e isso o fazia sentir medo. Mas a verdade é que ele já estava morto. Antony retira sua mão de dentro da cavidade trazendo para sí o coração de seu alvo. Antonhy não seria como os camarilla. Se deleitaria com todo o sangue e matança que o mundo pudesse oferecer. Era isso ou ser entregue ao tédio enfadonhos dos anos.

Se limpava usando as roupas de seu alvo e então partia. Estava na hora de buscar mais presas, mas só que aquela talvez pudesse ser dos grandes. E isso só excitava seu coração morto. As ruas estava escuras. Pouco agitadas naquele fim de noite. Já passavam das 11. Poucos ainda se permitiam caminhar com tanta roubo, assassinato e estupros ocorrendo pela cidade. O ar da noite fedia, o cheiro da fumaça de carbono era insuportável. A podridão do ar impedia que o céu fosse totalmente escuro, estava cinza. e a muito tempo não se podia ver o infinito brilho das estrelas.

Logo Antonhy chegava ao seu destino, um bar de quinta categoria. Na entrada dois levando escoltando um homem caindo de bêbado pelos braços e jogando na calçada ao lado do bar. Este batia a cabeça na parede e cai no chão imóvel. Os seguranças falam algumas coisas sobre não perturbar as meninas, mas Antonhy duvidava que o bêbado tivesse ouvido alguma coisa.

[Adiantado a cena Caso entre.]

O lado de dentro havia varias mesas de madeira espalhadas pelo salão, no fundo mal iluminado uma mesa de cinuca com vários homens rodeados nela. O ar lá dentro era encoberto por fumaça e um cheiro de suor e bebidas. Nas paredes alguns cartazes de carros e mulheres semi-nuas. Havia alguns mulheres ali dentro. Muitas já acompanhadas e outras de caráter questionável.
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Mensagem por HaSSaM Sex Dez 06, 2013 6:24 pm

onKlausnecro - Annatolli Estacado


Postando... Amanha fica pronto...
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Mensagem por Joselito Seg Dez 09, 2013 9:28 am

A brisa do mar tocava meu rosto, quase sentia o gosto do sal em minha boca, Consuelo continuava a conversar com o homem que a pouco discutia, El Escuro subia as escadas novamente e eu aguardava alguns segundos, já esperando ouvir a portar ir abaixo.

- Tiro você e sua namorada da cidade, é só o que posso fazer.

Mais não ocorreu, desta vez El Escuro usava a maçaneta, nada convencional vindo dele, porem creio que fez a escolha certa, seguia meu caminho rumo a janela e ainda conseguia ouvir uma ultima frase antes do som ficar inaudível.

- E sua namoradinha Luther?

- O que esta havendo?


Contornei a cabine e já via a luz acesa, uma luz amarelada, porem mais forte que a iluminação local, o silencio tornava a situação tensa, não sabia o que estava prestes a ver, caminhava o mais cautelosa que podia até que um estrondo me fez dar um pequeno salto, um arrepio me subiu por toda a coluna, o barulho era apenas a rebentação do mar contra as pedras mais ainda sim me deixou apreensiva, soltava o ar lentamente fazendo meu corpo entender que não se tratava de uma ameaça e então seguia para a janela.

Com a ajuda das sombras era erguida para o segundo andar, pela janela embaçada pela poeira conseguia ver um escritório mal cuidado com uma escrivaninha cheia de papeis e caneta, mais logo isso ficava em segundo plano, uma garotinha de no máximo 10 anos, cabelos loiros lisos, corpo tão pequeno quanto o meu estava sentada de costas, finalmente estava diante dela, o que o bando Legião queria com ela? O que ela poderia fazer para ferrar todos nos como disse Consuelo, passava a mão no rosto buscando me concentrar, forçava minha mente a não acreditar que ela fosse uma criança, afinal, era o erro que todos cometiam comigo e não iria retribuir esse favor e essa pirralha, sabia que ela poderia ser mais velha do que eu, sabia que para um bando inteiro querer por ela normal não seria, então não perderia mais tempo, buscava um meio de entrar de forma menos “invasiva” do que carregada por sombras e se não tivesse outro meio, entraria do jeito que desse,  e com voz tranquila finalmente teria a conversa que tanto esperava.

-Oi? Do que ta brincando? Posso brincar também?

Ficava imóvel, com um sorriso amigável e com as mãos cruzadas na frente do corpo, evitava dar as costas para ela, não acreditava que fosse tão poderosa, pois a caso fosse não seria um pé rapado como esse cara que a capturaria, mais não pagaria para ver, um combate estava fora de meus planos e fazia tempo que não torcia tanto para um plano dar certo.
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 3 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por HaSSaM Seg Dez 09, 2013 1:13 pm

Klausnecro - Annatolli Estacado
Off: Mals a demora.  Pela controvérsia de seu preludio junto a ficha, fiquei pensativo como introduzi-lo.

Temos que liberta nossa fúria interna ou chega um momento que ela entra em colapso e o dano é irreversível. Foi um massacre dantesco. Terrível a olhos puros. Membros espalhados pelo chão junto a ossos e órgãos, vísceras e sangue. Muito sangue. Sangue que 10 vampiros mortos a seus pés. Um massacre sem precedentes numa galeria subterrânea. Uma carnificina patrocinada pela besta interior. O âmago do vampiro era selvagem, primitivo. Com uma sede insaciável e com um ódio inesgotável. isso misturado a uma estrutura de 3 metros de altura, o resultado não podia ser outro.
 
A coisa avançava entra massa de carne a seus pés. Os passos estalavam nas poças de sangue. Seu pé parou sobre a cabeça de um deles, mas Annatolli não hesitava, esmigalhava a cabeça entre seus dedos. Isso causava uma certa reação na mulher do outro lado do corredor. Ela estremece de medo, mas ficou firme no local que estava, pronta para tudo. Esta era Connie, em sua mão um facão e em seus olhos o brilho de medo e esperanças vazias de sobrevivência. Como um animal encurralado.
 
Estacado havia sido mandado a Chicago para se encontrar com o bando legião, o problema era encontra-lo em meio a cidade camarilla. Foi nesse momento que Connie havia sido chamada, ela recebera a missão de encontra-los após receber uma boa quantia de dinheiro. Dois dias haviam se passado. O prazo se estendia assim como a paciência de Anatalli. No fim ela marcou um encontro naquela galeria subterrânea, próxima a estação do metro, após os cumprimentos, ela cobrou mais dinheiro pela informação, a mesma quantia de receberá no inicio. Foi a gota dgua. As correntes do subconscientes do imortal rompeu, ou melhor, o portão do inferno foi aberto, deixando o demônio a solto e a fera sorriu para mais uma noite de liberdade.
 
2 dias Antes. Mansão.  

Seu mentor estava sentado na poltrona, sua presença era imponente como sempre causando uma certa devoção, respeito....Medo. As janelas atrás dele emolduravam o ceu estrelado e um luar prateado que por muitas noites Anatolli comtemplou. E então Haskel voltou a falar com seu pupilo que estava a sua frente numa cadeira menor.

- A algumas noites lhe falei que a mão negra estava enviando agentes para Chicago. – Ele dizia com a voz calma, serena. – Sei de seu interesse particular pelo grupo. – Ele faz uma pequena pausa, em seu rosto nuanças de preocupação. Seria isso? mas com o que? – Um cerco acontece em Chicago. A guerra é iminente, mas nenhum disparo ainda foi dado. A chances de conquistas são enormes. O próprio bando Legião cuidara disso. O problema é que dizem precisar de outro bando sob seu comando.  – Ele se levanta nesse momento. A expressão de preocupação era mais evidente em sua face deformada pela arte de modelar, sua linda face...perfeita. – Você ainda é novo. Inexperiente. Nessa missão existe muitos segredos. Fios soltos. Mistérios de mentes seculares da Europa. – Ele pausa para que seu pupilo absorva tudo. – Legião veio à América exclusivamente para terminar uma missão antiga e eu mesmo a temo que se complete. Mas há interesses de pessoas muitos maiores no momento. – Ele fixa o olhar no luar. As mãos atrás das costas. A mente em outro lugar... Em outra era. – Mas essa missão será boa a você. Fará com que amadureça. Caso aceite e caso sobreviva. Aprendera a diferença ardilosa entre fatos e lendas. Vá para Chicago e lidere o segundo Bando. Esta tudo nas suas mãos agora. 



off: Duvida MP. Obrigado. 


Última edição por HaSSaM em Ter Dez 17, 2013 6:09 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por HaSSaM Seg Dez 09, 2013 1:30 pm

Krauzer Heinz
A vida noturna era traiçoeira. Os inimigos estavam em todos os lados. A maioria deles se sentavam a sua mesa e eram reconhecidos como irmãos. No final, não adianta ser o mais esperto, existe mentes maquiavélicas tramando nas sombras intrigas complexas e obscuras. E não adianta ser o mais forte. Sempre tem um que pode esmagar sua cabeça com as mãos. Tem que ser durão. Se manter firme e esperar/aguentar até que uma oportunidade de conquistar aquilo que se almeje aparece e guerras sempre traziam boas oportunidades. Para o lado vencedor é claro. Por isso Krauzer Heinz fazia sua parte.

Ashley não tirava os olhos de Heinz e ouvia atentamente toda a litania. Já Spencer atrás dela revirava os olhos, mas não dizia nada. Deixava-o cuidar daquilo. O pano sujo era retirado da boca. Ela não grita, mas com expressão de raiva falava.
 
- Vá pro inferno. Vc e seu tio. – Ela cospe – Não ouvi nada cobre isso. – Diz ela olhando a saliva escorrendo pela blusa de Heinz.
 
Spencer esconde o sorriso virando-se para a parede. Era uma vergonha. E Ashley abria um sorriso quase que vitorioso em seus lábios. Seu nervosismo parecia que havia passado. Ou estaria encenando? Se mostrando mais a vontade do que realmente estava? Seja o que for, era convincente. Mas ela se arrependeria do que havia feito. Krauzer Heinz sabia que ela logo logo se arrependeria. Logo estaria gritando a plenos pulmões implorando para que terminasse ou implorando pela morte. Isso dependeria exclusivamente do imortal.
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Mensagem por HaSSaM Seg Dez 09, 2013 2:01 pm

Charlotte - Joselito
Charlotte entrava seu muito alarme. A janela era facilmente aberta. Nenhum barulho. Mas a pequena cabeça da menina se levantam. A presença da imortal fora denunciada pelos menores dos sons. Charlotte se aproxima ainda mais. A menina se levanta. Charlotte fala com ela. Ela sorri. Um sutil sorriso e então levanta o olhar...

...Olhos nos olhos.  Olhos doces. Gentis. Inocentes. Suaves. Ambos infantis. Ambos escondendo demônios. O corpo de Charlotte Arde. Seus joelhos vão ao chão. A dor é profunda. Ossos se partem. Sua pele é repuxada. A dor é intensa. Lacerante. O corpo de Charlotte sofre uma mutação. Seu tamanho parece aumentar. Suas mãos cresce. Assim como o volume de seus seios. Seus quadris se alargam. Seus cabelos escurecem. Era havia crescido. Era uma adulta. A sua frente uma pequeno espelho. Charlotte havia se transformado numa mulher linda. Era impossível. Aquele desejo era tão intimo. Escondido em seu âmago. Preso em seu subconsciente. Nunca contou a ninguém. Sempre escondeu de todos. Agora voltava a enxergar a menina. Ela agora abria ainda mais o sorriso. Um sorriso estranho. A malicia não estava no sorriso e sim nos brilhos de seus olhos. Olhos firmes nos seus. Olhos penetrantes. Encantadores... Tudo se apaga.

Branco. Sua mente estava confusa. Olhos fechados. Visão totalmente em trevas. Coração acelerado. Medo. Nojo. O corpo de seu pai estava mais uma vez sobre ela. Era mais uma noite. Só mais alguns minutos para essa madrugada de terror acabar. Os lábios dele roçam em seu ombro. Ele ofega. Geme como um porco. Seus quadris se mexem em meio a suas pernas abertas.

“mate ele” Uma voz infantil sussurra em seus ouvidos. “Ele merece” Uma faca surge me suas mãos. Mas Charlotte era somente uma menina. Em seu coração reinava o medo. O desespero. O terror. Magoas. A inocência. A dor. Um turbilhão de emoção. Mas tudo girava em torno do medo.
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Mensagem por Heathcliff Seg Dez 09, 2013 2:34 pm

Assim que o pano é tirado de sua boca, a vadia responde:
-Vá pro inferno, você e seu tio. Não sei nada sobre isso! (em seguida cospe em mim)

Por um segundo quase fui tomado pela besta, mas consegui me controlar, essa era a oportunidade que Spencer estava esperando, então forço minha expressão de ódio em um novo sorriso maquiavélico, abaixo a faca e toco com a outra mão em sua nuca delicadamente:

-Ora, mas que durona, é assim mesmo que prefiro, se não houver sangue, não tem graça!

Então aperto sua nuca e bato seu rosto com força na parede diversas vezes seguidas (não com força total, não quero forrar a parede com os miolos dela, apenas quebrar seu nariz e talvez alguns dentes) em seguida a encaro, desta vez com uma expressão séria, segurando a adaga com firmeza a alguns milímetros do olho esquerdo dela:

- Vou perguntar apenas mais uma vez, e pelo seu próprio bem, acho melhor você saber de algo, do contrário não teremos mais utilidade para você, O QUE VOCÊ SABE SOBRE O BANDO LEGIÃO???
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Mensagem por HaSSaM Seg Dez 09, 2013 3:43 pm

Krauzer Heinz
Raiva. Medo. Ódio. Terror.  Sãos os sentimentos que inundam aquele quarto como um furacão. A mulher treme quando Heinz sorri. Mas nada diz. Heinz a agarra pelo pescoço e lançava sua cabeça na parede por diversas vezes. Sangue escorre das férias do crânio. Ela grita. Ah, agora ela gritava, como Heinz muito bem sabia. Spencer cruza os braços e se diverte com a cena deplorável. Uma pobre mulher sendo espancada. Ah, tem algumas mulheres que simplesmente pedem por isso. Ela não tinha nenhuma força contra o imortal. Ela parecia um boneco de pano. Uma boneca gostosa que tinha a cabeça molhada por sangue que escorria pelo rosto. Cabelos bagunçados. Olhos temerosos. Lábios abertos. Baco pronunciando palavras, respostas que Heinz queria ouvir.

- Ta. Eu digo. Eu conto. – Diz ela chorando. Mas de verdade? Lagrimas rubras se misturam com o sangue de desliza de sua cabeça para o rosto. – O bando Legião não tem nada haver com a gente. – Ela faz uma pequena pausa. Respirando, não pelo ar, mas para se acalmar. Velhos hábitos de uma mortal. – O bando Legião esta na cidade em busca de algo. Algo grande. Ninguém sabe onde eles estão. Dizem que nem mesmo os nosferatus. Pelo menos foi o que ouvi. – Ela faz outra pausa, pensando. Mentalizando. – ouvi boatos que estavam na velha capela. Mas ela foi invadida..... - Heinz ouviu dizer que uma batalha feroz lá ocorreu, mas que nenhum vampiro foi morto, ninguém havia sido capturado. -.... A algumas noites... como deve saber o xerife não conseguiu pegar ninguém e dês de então eles evaporaram como fumaça...

No final havia sido fácil. O que uma cabeça na parede não fazia. Mas Pensando melhor. A mulher não havia falado nada. O que falou foi relatos antigos que Heinz já tinha conhecimento. Ou que não significavam nada. Buscando algo grande? Que porra aquilo significava? E mulher mantinha os olhos baixos. Ela estaria brincando com a paciência de Krauzer? Ou não saberia nada realmente? Perguntas que ele teria que responder. E só pela pressão para que a questão se resolvesse.
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Mensagem por Heathcliff Seg Dez 09, 2013 7:46 pm

Agora a coisa começava a fluir, apesar dela aparentar não saber de muita coisa, eu espremeria até a última informação.

- Muito bem, agora estamos começando a nos entender, ainda tenho algumas perguntas a fazer. Você tem alguma ideia do que eles estejam procurando? possui qualquer tipo de informação sobre eles, como a identidade de algum deles? Sabe se eles possuem algum tipo de aliança com outros grupos, como Anarquistas ou Sabá? conhece alguém que possua mais informações sobre eles? para cada uma destas informações que você não souber me responder, irei quebrar um de seus membros!


Adiantando (OFF: independentemente das respostas obtidas e de quantos membros tenha partido da mulher, após o interrogatório, Krauzer faz uma pergunta pessoal)


- Ainda existe mais uma pergunta que quero fazer... sobre um Tzimisce na cidade, ao que parece chamam ele de Draco... Drago... Dragon... ou algo do tipo, tem aproximadamente a minha altura, piercings, tatuagens, dentes pontiagudos, pequenas protuberâncias saindo do crânio, sabe algo sobre ele? aonde posso encontra-lo?
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Mensagem por Joselito Ter Dez 10, 2013 10:27 am

Encarávamos por “longos” segundos, segundos que pareciam se estender por horas, um olhar doce mais com uma natureza demoníaca, sentia que de infantil aquela garota não tinha nada, assim como eu, tinha apenas o corpo, ela não respondia minha pergunta e quando pensava em continuar a conversa começava a sentir meu corpo arder, um ardor tão forte que imaginava que somente o sol poderia fazer algo semelhante, caia de joelhos tentando em vão “apagar” o fogo que parecia consumir meu corpo, sentia meus osso se partirem, minha pele era repuxada como uma garrafa plástica lançada as chamas, a dor era vertiginosa, sentia meu corpo mudando, me sentia nas mãos de um Tzimisce, eu parecia crescer, olhava minhas mãos e as via afinar, meus dedos alongavam e as unhas cresciam, meus seios ganhavam em volume e meus quadris alargavam, em minha frente um pequeno espelho que para minha surpresa revelava uma mulher de cabelos negros, linda, linda como em sonhos que tinha nas primeiras décadas de imortalidade, linda como em um sonho que reprimia a séculos, um sonho que escondia com todas as forças, como seria possível? Logo a visão da mulher deixava o espelho, eu me via, era difícil me reconhecer depois de séculos sem me olhar, mais sabia que era eu.

A garotinha sorria para mim, seu sorriso entrava em contradição com seu olhar, um sorriso inocente e um olhar carregado de malicia, ela continuava a me encarar, seus olhos pareciam enxergar minha alma, pereciam penetrar onde eu mesma não ousava entrar e logo era engolida por uma escuridão, seria assim a morte final?

Minha mente estava perdida em um turbilhão de sentimentos e sensações, não conseguia enxergar nada e meu coração acelerado, sentia medo, nojo, seja como for, eram sentimentos que conhecia muito bem, sentimentos da qual aprendi a lidar por sobrevivência, sentia um corpo por cima de mim, finalmente minha visão se adaptava ao local e conseguia ver, era aquele porco, mais uma vez ele estava ali, sentia a cama chocar contra a parede toda vez que seu corpo invadia o meu, ele já estava ofegante, logo ele terminaria, depois de tanto tempo já conseguia prever quando ele iria embora, e como previa logo ele gemia, nessas horas ele empurrava mais forte seu quadril forçando a abrir ainda mais minhas pernas.

Ouvia novamente aquela voz em minha mente “mate ele”, era uma voz de menina, outra como eu talvez, não sabia dizer, “Ele merece”, a voz insistia, olhava em minha mão e via uma faca, meu coração acelerava ainda mais, o medo crescia, mesmo noite a após noite pensando no dia que daria fim a isso o medo ainda reinava, já tinha perdido a esperança de minha mãe adotiva fazer alguma coisa para me ajudar e junto com esse pensamento outro sentimento começava a ganhar força, o ódio, ele consumia cada fio de meu cabelo e em um ato impulsivo e instintivo cravava a faca em seu pescoço.

Ficava imóvel, não sabia o que tinha acontecido, será que ele tinha morrido? Ainda segurava a faca mais os segundos seguintes parecia não chegar, será que finalmente me libertei dessa tortura que passava noite após noite?
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Mensagem por Antony Salon Qua Dez 11, 2013 9:12 pm

Minha jornada tinha apenas começado, as primeiras informações colhidas me davam novos rumos, Maximu`s era o nome a procurar agora, sua fisionomia já me era familiar as fotos aviam feito esse trabalho.


Logo na entrada um deleito do que ocorria ali dentro, o infeliz saco de sangue não tivera nem como se proteger, seu estado lhe impossibilitava.
Para mim pouco importava a integridade física daquele homem ou de qualquer outro que fosse a minha mesmo, não exitei em entrar, não seria difícil se passar por mais dos imbecis da camarilla.


O cheiro da fumaça se misturava com o do suor e bebida do local, a principio ninguém me chamava a atenção, meus sentidos rodeavam o local buscando me proteger de qualquer perigo que pudesse vir a ocorrer contra mim naquele local, era sempre bom estar um passo a frente de seus inimigos.


O local tinha muitas pessoas mais ate o momento não havia encontrado meu alvo, talvez uma ajudinha para saber o que continha no local seria uma boa, discretamente eu buscava pelas auras dos ali presentes buscava toda informação possível com tal ato, quantos cainitas podiam estar no local?


Off:
Maximu`s é o nome do cara o do bar?
De qualquer forma procuro discretamente pela presença dele ali. se preciso uso ate Auspicios 3 (Toque do espirito) na tentativa de alguma informação que some a minhas buscas.
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Mensagem por HaSSaM Dom Dez 15, 2013 7:39 pm

Krauzer Heinz
- Eles são da Europa... - diz ela cuspindo o sangue que estava no boca - Todos conhecem o nome. Legião. Mas ninguém conhece seus integrantes, pelo menos não conheço quem os conhece... Eles pertencem ao sabá... A bruxa, a bruxa sabe onde estão, alias, ela sabe mais do que qualquer um dentro dessa porcaria de cidade... - Ela olha para o lado, depois para o outro, não olhava para nenhum lugar especifico, era como se estivesse pensando se diria ou não o que estava passando pela sua cabeça. - Sei onde ela vai estar essa noite. Ouvi dizer que um 'deles vai estar por lá... Vai achar as docas um lugar bem divertido de se morrer. - Ela sorri.

Motores roncando. freios acionados. Pneus queimando pelo asfalto. Veículos derrapando. Gritaria do lado de fora. Palavrões. Spencer sorri olhando para a rua. Largava as persianas e sacava sua pistola cromada cintilando. Uma arma que ele adorava ostentar pela cidade.

- Temos companhia. - Diz ele voltado para Heinz.

- Não conheço este Dragon. - Diz ela com um sorriso triunfante no rosto.

Spencer erguia a arma e disparava contra a cabeça da mulher que até o momento tinha alguma esperança. Sua cabeça sacudia, a face esquerda do rosto era arrancada pela potencia da bala. O corpo tomba para frente. A única coisa que lhe impede que cair é as fitas grossas nos seus punhos e pernas. Spencer continua mirando, mas hesita.

- Melhor economizar balas. - Diz ele erguendo a mira da arma. - Mesmo que eu fosse adorar esvaziar o pente nessa vadia. - Ele olha para o corpo da mulher. - encha a banheira d’água.

Ele buscava o celular na jaqueta e discava uns números.


Charlotte - Joselito
A lamina da faca penetrava no peito do homem em estase, seus olhos fitam a faca num misto de surpresa e medo e então seu corpo tomba para o lado imóvel na cama. Todo o quarto ondula se desfazendo em trevas, na pura e plena escuridão criando um redemoinho ao redor da menina, lhe puxando, atraindo-a com mais do que a força e sim com um certo magnetismo encantador. Ela era tragada pela escuridão, uma familiaridade lhe da conforto e lhe trazendo paz.

Seus olhos se abrem. Charlotte estava totalmente encolhida no chão empoeirado. Se sentia perdida. Confusa. Desorientada. Onde estava. O escritório lhe traz as lembranças recentes. Olhando para cima percebia a menina em pé a sua frente, mas com o pequeno tronco do corpo inclinado para frente a observando com um sorriso. Novamente são os olhos que lhe trazem respostas. Portas para uma mente cruel, revelando o sorriso perverso.

- Do que esta brincando?

Ela se vira, em direção a janela e caminha até ela, meio distraída com seus próprios pensamentos.

- Conheci sua mãe. Pobrezinha. O enxofre, o fogo consumindo sua carne, corroendo suas entranhas... Ela te odeia. Um ódio tão profano que nem mesmo você com seus séculos de existência é capaz de sentir. – Ela faz uma pausa. Voltando o olhar pra Charlotte que se colocava de pé. – Diferente do papai. Ele serve os fieis do deus Rá. Hehe- Ele salta uma pequena gargalhada. Suave. Mas prazerosa – Ele continua com a vida de perversão e luxuria. Aterrorizando pequenas crianças. Uma até mesmo chegou a se enforcar no chuveiro. Não foi a dor que a levou a fazer aquilo. Foi a repugnância, o nojo que sentia de si mesmo após ser possuída por três homens.

Ela caminha em sua direção. Lentamente. Dois passos.

- Deveria tê-lo matado na primeira oportunidade, mas não. Amenizou seu ódio com fantasias, ilusões de uma família ‘Feliz. – Ela falava mais rápido. No rosto uma expressão de escárnio e seu tom de raiva. – Privou-se do prazer de vê-lo morrer, de vê-lo agonizar a sua frente, de vê-lo pagar seus próprios pecados!


Antony
O imortal da uma olhada mais profunda no ambiente em que estava, as áureas dos membros ali fazem um show de cores no ambiente, muitas brilhavam num tom que denunciava sua curiosidade com o recém chegado, somente a de um homem usando uma jaqueta de couro chamou sua atenção, sua áurea vibrava nas cores verde misturada e unida com a cor violeta [Obececado - Excitado]. Ele estava sentado de costas para a entrada, com uma das mãos envolta da cintura de uma mulher ao seu lado, uma garçonete, ele falava alguma coisa engraçada, pelo menos ele ria, ela não, talvez já ouviu aquela piadinha a noite toda, todos os homens faziam isso. Ela se desvencilha de seu braço e seguia para a proxima mesa, com um bloco e uma caneta na mão.

Logo na entrada, Antony encosta sua mãos no arco da porta, na tentativa de encontrar o paradeiro de seu verdadeiro alvo. John Mason.

Visão - Auspicios 3 escreveu:Flashs rapidos passam pela sua mente. Uma garrafa estourando no chão, um homem excitado e amedrontado fechando as portas do bar e olhando para frente. Um homem irreconhecível de terno caido no chão, sangrando por varios ferimentos na cabeça e nariz. se engasgando com o proprio sangue, hematomas em todo seu rosto encoberto por sangue. Um forte sentimento vindo de um homem a frente do moribundo.
- Não se intrometa nas minhas coisas. - Diz John Manson a sua frente e dando o primeiro chute na cabeça do homem do que seria uma seria de chutes até a cabeça do homem ser apenas uma massa sangrenta de ossos e sangue.
Atrás de manson estava o barman sorrindo numa alegria visível. Numa selvagem excitação.
O mesmo barman estava lá dentro do bar servindo as cervejas aos clientes. Sorrindo amigavelmente. Era um homem de idade bem avançada, não pelos cabelos brancos, mas pela pele enrugada, com verrugas negras incrustadas no rosto. Vestia uma blusa social branca. e olhava meio confuso para Antony que ficou tempo demais parado na porta, chamando tal atenção para sí.
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Mensagem por Heathcliff Seg Dez 16, 2013 12:56 am

- Eles são da Europa... Todos conhecem o nome. Legião. Mas ninguém conhece seus integrantes, pelo menos não conheço quem os conhece... Eles pertencem ao sabá... A bruxa, a bruxa sabe onde estão, alias, ela sabe mais do que qualquer um dentro dessa porcaria de cidade... - Ela pausa, olha para os lados e parece pensar nas palavras que vai dizer a seguir  - Sei onde ela vai estar essa noite. Ouvi dizer que "um deles" vai estar por lá... Vai achar as docas um lugar bem divertido de se morrer. - E então sorri mostrando seus dentes quebrados e sujos de sangue.

Derrepente ouço o barulho de motores roncando lá fora, algo como uma freada abrupta, uma fração de segundos de silêncio, e em seguida gritos. Vejo Spencer sorrir, fechar a persiana e sacar sua pistola de viado.

- Temos companhia. - Diz o lambe-botas para mim.

Percebendo que não teria muito tempo, faço uma última pergunta a ela.

- Ainda existe mais uma pergunta que quero fazer... sobre um Tzimisce na cidade, ao que parece chamam ele de Draco... Drago... Dragon... ou algo do tipo, tem aproximadamente a minha altura, piercings, tatuagens, dentes pontiagudos, pequenas protuberâncias saindo do crânio, sabe algo sobre ele? aonde posso encontra-lo?


- Não conheço este Dragon. - Diz ela com um sorriso triunfante no rosto, segundos antes de metade de sua cabeça explodir com um disparo.


- Melhor economizar balas. - Diz Spencer olhando para ela. - Mesmo que eu fosse adorar esvaziar o pente nessa vadia. Encha a banheira d’água.

Eu faço o trabalho a contragosto enquanto o filho da mãe liga para alguém (provavelmente passando as informações obtidas para o Xerife, como se ele tivesse feito tudo sozinho) Mas sei que estávamos perto, tínhamos boas pistas e em breve estaríamos em cima daqueles que humilharam o Xerife, e nessas horas os durões se destacam, enquanto os bundões se ferram.
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Mensagem por Joselito Seg Dez 16, 2013 10:08 am

Estava encolhida no canto da sala, ainda muito desorientada diante da visão que tive, a sensação de conforto pela facada que nunca dei sucumbia diante dos meus olhos, via a garota em pé na minha frente, sua expressão só era denunciada pelo olhar, um olhar que não conseguia esconder sua verdadeira natureza.

- Do que esta brincando?

Ela caminhava distraidamente em direção a janela, parecia pensativa, buscava palavras e ainda de costas começava a falar.

- Conheci sua mãe. Pobrezinha. O enxofre, o fogo consumindo sua carne, corroendo suas entranhas... Ela te odeia. Um ódio tão profano que nem mesmo você com seus séculos de existência é capaz de sentir. – Ela faz uma pausa. Voltando o olhar pra Charlotte que se colocava de pé. – Diferente do papai. Ele serve os fieis do deus Rá. Hehe- Ele salta uma pequena gargalhada. Suave. Mas prazerosa – Ele continua com a vida de perversão e luxuria. Aterrorizando pequenas crianças. Uma até mesmo chegou a se enforcar no chuveiro. Não foi a dor que a levou a fazer aquilo. Foi a repugnância, o nojo que sentia de si mesmo após ser possuída por três homens.

A historia dela era absurda, mais não conseguia não acreditar no que ela dizia, não me importava nem um pouco com o ódio que aquela vadia sentia por mim e duvido que ela me odeie mais que eu a ela, tão pouco isso me importava, ela voltava a olhar pra mim, também já estava em pé, ela era quase da minha altura, seria ela uma Giovane? Então para minha surpresa ela diz algo que nunca imaginei, ele estava vivo, aquele da qual a segundos atrás tive a sensação de matar, aquele que por anos me fez sofrer, não sabia até que ponto isso era verdade, não podia me deixar cair nesse jogo mesmo que realmente o que ela diz seja um fato, ela vinha em minha direção, me mantinha firme, evitava o contato olho a olho não por medo, mais parecia que seu poder funcionava assim e não queria estar sob a influencia dela e não deixaria deixar transparecer que isso me incomodava e muito.

- Deveria tê-lo matado na primeira oportunidade, mas não. Amenizou seu ódio com fantasias, ilusões de uma família ‘Feliz. – Ela falava mais rápido. No rosto uma expressão de escárnio e seu tom de raiva. – Privou-se do prazer de vê-lo morrer, de vê-lo agonizar a sua frente, de vê-lo pagar seus próprios pecados!

As palavras delas foram minhas duvidas durante os primeiros anos de minha não vida, porque não o tinha matado?  Porque nunca fui atrás dele? Mais sabia a resposta, sabia que estava inserida em algo maior e que aquilo poderia ficar para o tempo, ou pelo menos assim pensava, respirava fundo e então falava.

-Ué, se julga acima de qualquer um e esta caindo na brincadeirinha de um monstro?

Começava a caminhar também na direção dela, não me abateria por historias que me ocorreram em vida, não sabia como ela conseguiu invadir tão fácil minha mente, mais evitaria isso novamente de todas as formas possíveis, apesar de tocar em um ponto que preferia deixar no passado, aquilo não chegar a ser algo insuportável, parava próximo a ela então continuava.

-Você tem poderes legais hein, porque o bando legião quer tanto brincar com você?

Não perderia o foco de meu objetivo, precisava eliminar aquele bando traidor e depois até poderia tentar saber mais sobre essa pequena criatura em minha frente, criatura que conseguia invadir minha mente com facilidade e descobrir segredos que gostaria de deixar no passado, os séculos tinham me dado sabedoria de como lidar com o ódio e medo que sentia no começo de minha não vida, mais ouvindo os fatos sendo jogados na minha cara por uma completa estranha era como um soco na cara, e jamais levaria esse desaforo para casa.
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Mensagem por HaSSaM Ter Dez 17, 2013 6:32 am

Charlotte - Joselito

Charlotte recuperava-se do truque da menina. E então jogava suas palavras afiadas. Talvez ela pudesse revelar alguma coisa. A menina encara Charlotte. Charlotte desvia o olhar. Não podia ser pega novamente no mesmo truque. A menina sorri. A imortal luta para não olhar para seus olhos, era uma ação tão natural que mal podia evitar. Mas consegue e escuta a menina caminhando para mais perto. 

- Superior...? Monstro...?– Ela fica lhe encarando, mas Charlotte não percebe sua expressão pois estava empenhada a não cometer o mesmo erro duas vezes. – Não esta fazendo a pergunta certa “querida”. Mau sabe o que se passa por aqui. Não vê o que esta diante dos seus próprios olhos – A menina se vira de costas. Charlotte consegue perceber sua expressão de nojo antes dela se virar totalmente. Como se a guardiã fosse impura ou não fosse digna de sua sabedoria.

- VOCÊ VAI MORRER!!- Grita alguém lá dentro da cabine, do outro lado da parede. Não era Ian. Mas Charlotte não conseguiu identificar a voz. O grito a pegou desprevenida.

- É. - Diz a menina olhando para... O teto? Não, ela parecia olhar para alem disso. Para algo mais distante. Como o futuro ou algo ainda mais perturbador - Alguém vai morrer aqui hoje. - Ela volta a olhar pra Charlotte. Seria. Imóvel. – Mas parece não ser  você. Interessante, dada as circunstâncias. – Dessa vez ela sorri. Um sorriso frio e seco. Voltando a expressão serena de antes, de costas para Charlotte e olhando para a janela e então para o lado oposto da sala onde continha um relógio de ponteiros e voltava a observar a rua. Parecia que estava esperando alguma coisa. Ou mesmo alguém.


Krauzer Heinz
O imortal fazia o que era mandado. Como um cachorro. Como um burro de carga fazendo todo o trabalho enquanto só o que o filho da puta sabia fazer era dar ordens e observa com aquela expressar de que não estava fazendo o trabalho direito. A vez dele iria chegar, e krauzer saberia que era ainda aquela noite.

Seguia para o banheiro, uma banheira encardida era enchida e então voltava, pegava seu irmão de clã se alimentando da mulher inconsciente. Diabrerie? Não. Ele a larga antes que o final se concretize e então se voltava para Heinz com a boca cheia de sangue e olhar faminto e doentio nos olhos.

- Coloque ela na banheira. – Ele sorria.

Mais uma vez era feito o que se mandava. desamarrava a mulher e a arrascava para o banheiro. A agua transborda e inunda o chão. A agua que pemanece ganha uma coloração escura po causa do sangue que ainda restava no corpo da mulher. Krauzer  Voltava para a sala e já podia ouvir os passos dos homens do lado de fora. A hora da festa iria começar. Explosões de testosterona. Balas zunindo. Mortes e muito sangue para se farta. A primeira bancada na porta era ouvido seguido de alguns palavrões.

- Saem daí seus filhos da puta! Sei que estão ai dentro!!

- A porta esta aberta querida! – Gritava Spencer com o sorriso nos lábios com os caninos expostos. – É hora do show.  – ele sussurra. Mais para si mesmo do que para Krauzer.

A maçaneta era girada. A porta era empurrada mas não chegava a se abrir. Spencer disparava contra a porta ... Bum Bum Bum... Três disparos. A madeira sede com o impacto e a atravessa com explosões de farpas pra todos os lados. E então caminha até a janela saindo da linha da porta. O tiroteio começa do outro lado. Disparavam contra a porta na intenção de acerta seu alvo. Spencer e Krauzer. Heinz consegue identificar pelo som duas armas menores, mas de calibre diferentes, talvez suas pistolas e uma Uzi que cuspia projéteis por todos os lados. Fazendo voar estilhaços de vidro, madeira e gesso do teto. Krauzer teve de se abaixar temporariamente pois as balas quase o acertaram. Até que os disparos cessavam rapidamente, talvez pelo silencio que era emitido lá de dentro. A porta já estava ao fragalhos. Um enorme buraco facilitava Krauzer ver seus alvos caso levanta-se, pois era esse fato que havia retirado Krauzer da linha de visão dos homens. Estava abaixado. 

A noite estava começando a esquentar. Mesmo que nuvens pesadas pairassem sobre toda a cidade prometendo um grande temporal.
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Mensagem por HaSSaM Ter Dez 17, 2013 7:37 am

Ainda da pra passar o Gam pessoal... Vamos que vamos!!
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Mensagem por Joselito Ter Dez 17, 2013 8:47 am

Recuperava-me o mais rápido que minha mente conseguia, evitar demostrar fraqueza poderia parecer ridículo mediante ao já ocorrido mais não era, quando se é pega desprevenida não pode ser culpada, mais agora já sabia de seus truques e cair neles novamente seria infantilidade, evitava olhar diretamente em seus olhos e parecia ouvir seu sorriso ao ver minha reação, já tinha vivido o suficiente para saber que era melhor virar deboche viva e ter tempo para planejar a reação do que ser “corajosa” morta, foi assim que sobrevivi nas ruas, sem pose, sem arrogância, apenas se adaptando a cada situação, e isso não era motivo de vergonha pra mim, sentia seu olhar sobre mim, mais não conseguia ver sua expressão.

- Superior...? Monstro.

– Não esta fazendo a pergunta certa “querida”. Mau sabe o que se passa por aqui. Não vê o que esta diante dos seus próprios olhos .


Do que ela estava falando, eu realmente estava confusa, nunca me peguei diante de um ser como essa garota, ela parecia respirar, parecia corada e quase conseguia escutar seu coração batendo em seu pequeno peito, mais não era possível aquela menina ser uma mortal, não diante do que acabei de enfrentar, tentava aliar suas palavras, tentava captar suas reais intenções, mais minha concentração era interrompida por um grito.

- VOCÊ VAI MORRER!!

- É. - Diz a menina olhando para... O teto?

- Alguém vai morrer aqui hoje.

-Mas parece não ser você. Interessante, dada as circunstâncias.


Olhava para o teto também, não que visse algo, mais tentando enxergar o que ela tanto olhava, essa garota parecia ser médium assim como eu, porem diferente de mim o dom dela parecia agir quando ela quisesse, e o meu estava à mercê da sorte.

-Sempre tem alguém morrendo, (Respirava fundo e caminhava para um dos cantos da sala opostas a porta, precaução nunca fez mal a ninguém) já sobrevivi a muitas coisas, mais chega desse papo e tente explicar para essa “indigna” o que não consegui enxergar?

Fora a única expressão que conseguia captar dela durante todo nosso papo, e usar isso agora poderia mostrar a ela que não sou tão ignorante assim, as perguntas começava a mudar em minha cabeça, já não me parecia claro se o bando Legião a queria mesmo, ou se ela queria o bando Legião, ela manipulava os acontecimentos conforme sua vontade parecia mais ardilosa que minha mentora Lucia, talvez o ser mais ardiloso que tenha visto agir, pelo menos até hoje, caminhava em direção à menina e então mudava o rumo da conversa.

-Estou começando a acreditar que estamos à procura das mesmas pessoas, não sei se pelo mesmo objeto final, mais de momento parece claramente que sim, o que quer com o bando Legião?

A pergunta era firme, não deixava duvidas em minha voz, eu parecia estar tão certa do que dizia que mesmo que não tivesse colocaria duvidas nas demais pessoas, estava diante de uma adversaria que jogava com as mesmas táticas que a minha, ela começou na vantagem, mais um de seus truques parecia ter sido anulado e se a garota não revelasse nenhuma nova surpresa, eu teria equilibrado o jogo novamente e tentaria assumir as rédeas do “combate”, esperava por El Escuro seria bom tentar ver alguém atacar essa pirralha.
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Mensagem por Heathcliff Ter Dez 17, 2013 11:44 am

Após encher a banheira eu volto para ver Spencer drenando o viatae restante da vadia, mas que porra é essa?!

-Coloque-a na banheira! (Que cara mais folgado!)

Eu a desamarro, a cabeça estourada dela pende no meu peito, eu podia ver partes de seu cérebro. Após isso a arrasto pelo pulso e pelos cabelos, e a jogo ser cerimônia na banheira, que vaza água escura para todos os lados. Quase que instantaneamente posso ouvir sons do lado de fora.

Rapidez 1 ativada

Eu corro para a porta, meu sangue já começava a ferver, me sentia como na época que me reunia com minha gangue para espancar vagabundos na rua, quando surrava um oponente quase até a morte no ringue da prisão, era hora de estourar cabeças!

Eles batem na porta e gritam:
- SAIAM DAÍ SEUS FILHOS DA PUTA!!! SEI QUE ESTÃO AÍ DENTRO!

- A porta está aberta querida- Diz Spencer- É hora do show

Eu saco minha pistola enquanto a porta começa a se abrir e Spencer já começava a disparar, os tiros atravessando a madeira, farpas voando para todos os lados, antes de correr para a janela para se esquivar dos tiros que viriam a seguir. Eu me esquivo bem a tempo, várias balas passando por mim, pelo som das armas consigo identificar rapidamente, duas pistolas e uma Uzi, pedaços de vidro, poeira, gesso voavam pela sala, cara, aquilo era diversão!
Posso ver os movimentos deles pelos buracos de balas na porta, os disparos haviam cessado temporariamente.

Gasto 1 ponto de sangue para aumentar meu vigor

Com a arma apontada e o dedo no gatilho, espero o primeiro vagabundo abrir a porta, para mirar 4 tiros em sua cabeça.
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Mensagem por HaSSaM Ter Dez 17, 2013 8:35 pm

Krauzer Heinz
Os disparos haviam cessado. Passos do lado de fora, pessoas andando com cautela. Krauzer se mantinha abaixado com sua arma em mãos. pronto. Preparado. Só a espera de um vacilo. A madeira se desprendendo da porta era o único som. E então as mãos de alguém segurando uma arma brotava no buraco. Era a chance perfeita. O dedo já estava no gatilho. Os olhos pregados na porta que era empurrada com os pés do homem. O relance de um rosto aparece. Bum Bum Bum Bum. 4 disparos a esmo. A primeira bala era precisa. A segunda era certeira. As outra, por causa do grande recuo da arma, se perderam no ao redor da cabeça que explodiu em um show de sangue e ossos.

Mais disparos irrompem pela sala. Krauzer agora se colocava para fora da linha de fogo, mas não a tempo. As balas zumbem as seu redor. Podia sentir elas vibrando com o deslocamento de ar como uma corda de um instrumento. Uma delas acertou seu calcanhar. Bem numa das artérias da junta, comprometendo o deslocamento de Heinz. Mesmo podendo cura-las, aquela porra ainda doía. Ardia sua pele. Mancando Krauzer se colocava ao lado da porta.  

- VOCÊS VÃO MORRER!!!! - Gritava o homem do lado de fora.

Mais passos eram escutados. Os homens pareciam repor as perdas perdidas. A porta era aberta finalmente, mas ninguém dava bobeira. Ninguém colocava a cara ou aparecia na sua linha de visão. Spencer sorria para Krauzer, a janela em sua frente já estava aberta.

- Vou dar a volta - Dizia ele com um sorriso cínico no rosto e pulando para fora.

Estavam no terceiro andar. Quanto tempo teria até ele subir novamente? A perna ainda o incomodava. Krauzer não conseguia se manter de pé sem se escorar na parede. Seria um embate perigoso. E Spencer o havia colocado numa enrascada, afinal a qualquer momento eles entrariam e não se podia dizer que Spencer iria chegar a tempo. Estava praticamente sozinho. Ganhar tempo já não era uma escolha, afinal a porta estava aberta. A sala vulnerável.


Charlotte - Joselito
off: Até que a menina não respira. Nem ouve-se o coração dela... Mas estava bem ruborizada sim.. off:

Charlotte escreveu:já sobrevivi a muitas coisas, mais chega desse papo e tente explicar para essa “indigna” o que não consegui enxergar?
A menina ouvia as palavras de Charlotte. Mas parecia não prestar muito atenção enquanto alisava a cortina a sua frente, um pano sujo e empoeirado. Olhava para os dedos com certa curiosidade. mas voltava a olhar para charlote que desvia o olhar, ou melhor, tentava não olhar nos olhos. Olhava para todos os locais, menos para os olhos.

- Fala como se eu tivesse essa obrigação. Fala como se tivesse autoridade. - Ela caminha na direção da menina. Duas crianças frente a frente. - Me de um motivo? Você não passa de uma ferramenta de outrem, podre e sem nenhuma utilidade para mim. Porque deveria ajuda-la se o que quer se contraria do que eu quero. - Ela pausa um momento pensativa - Até que na verdade o que busca realmente pode ser dado por mim. - Ela sorri. Ainda frio e seco. Sem a mesma doçura de antes. - Mas você não tem nada que eu queira. Absolutamente nada. É uma casca vazia inútil. Tão obcecada com o que quer que não vê as verdades incontestável da vida. 

Ela fica em silencio. A menina volta a olhar para a rua. Charlotte era a todo momento frustada em seus objetivos. Não estava conseguindo fazer nenhum avanço. Seja para arrancar algo útil dos lábios da menina ou mesmo de conhecer o que era aquele ser.
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Mensagem por kausnecro Ter Dez 17, 2013 9:13 pm

Annatolli fecha os olhos no final da narrativa de seu senhor, absorvendo cada palavra, seus pensamentos refletem sobre as intenções, de seu senhor, do bando legião entre outras, como seu mentor bem disse. Sabendo que falar descuidadamente com seu mentor é um convite a dores indescritíveis, com rosto indiferente Annatolli fala com um tom de desculpas.
--Entendo um pouco o que diz, afinal mesmo tendo tido sucesso em Honduras a morte de meu bando não foi tão bem vista assim, bem...Carne é carne mesmo assim, o sucesso é o que importa. Agora para eles me quererem lá posso imaginar vários motivos e nenhum deles é bom. Irei e terei certeza de tornar seus planos, meus e, se necessários for, aterra-los em suas próprias viceras.E qual será esse segundo bando meu senhor? E tem alguém em especial que devo temer?
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