Vampiros - A Máscara
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2

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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 2 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por HaSSaM Ter Nov 26, 2013 7:13 pm

Charlote - Joselito
Charlotte olha para o corpo morto. Tantos anos ao seu lado para agora ser dado de comer aos vermes. A vida era droga mesmo. Mas não podia fazer nada a respeito, os minutos já haviam se passado, duas vidas em risco. A menina fez a melhor escolha. Pelo menos Ralf poderia ser substituído. Seus olhos se agarram em EL escuro, forte, experiente e com o dons da noite. Era perfeito. Charlotte buscava um copo, na surdina seu sangue pinga a gotas lentas para dentro do copo e então derramava o sangue do cadáver no copo, misturando ambos, enganado sua vitima.

- Não, obrigada. Não bebo sangue de car... Cuidado! - Ele grita, olhando para a retaguarda de Charlotte.

El escuro sacava seu revolver e dispara. Bom bom bom. Charlotte ouvia a explosão das cápsulas. via a mira da arma em sua direção. Mas nenhuma bala toca seu corpo. Olhando para trás um tentáculo voltando ao ventre do abismo, se desfazendo. 

- Menina tola. - Voz de Consuelo.

Olhando para frente, Charlotte via a mulher que a pouco fora empalada se erguer do sofá, a luz era refletida na lamina de seu peito. Seus olhos mostravam a insanidade, a fome, o ódio. Um sorriso débil surge me seus lábios, sombras se levantam de seus pés. 3 ou 4? Elas oscilam e deslizam por seu corpo esguio. Como uma barreira de defesa. 

- Não Consuelo... Não faça... - Diz El dando os primeiros passos em direção a Consuelo.

- Trocou de lado, Ian Luther?

O tentáculo avança contra Charlotte, preciso... mortal... A menina estava em apuros novamente quando tudo parecia ter terminado. O mundo era uma droga mesmo. Luther, numa velocidade impressionante zera a distancia entre Charlotte. Esta sente seu corpo sendo erguido do chão saindo do campo de ataque na mesma velocidade. Os tentáculos destroem o corpo de Ralf e o piso onde estava Charlotte. Agora podia ver, eram 4 no total.   

- Vou destrui-la Consuelo. - Ódio nos olhos de Ian... Fúria.

Consuelo pula sobre o sofá e se joga contra a janela aberta. El escuro não move um musculo, estava claro que ele a deixaria fugir. Mas e Charlotte, deixaria tal ameaça impune ou visaria os ganhos até aquele momento? O copo ainda estava em suas mãos, boa parte do liquido se esvaziou. Mas era suficiente para o objetivo principal.
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 2 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Joselito Ter Nov 26, 2013 8:06 pm

Ralf não reagia a minha tentativa de abraço, realmente o tinha perdido, mais iria o substituir por aquele que o matou, o
sangue de Ralf era irrecusável, eu ainda com o braço estendido quando ouvia.


- Não, obrigada. Não bebo sangue de car... Cuidado!


Olhava para ele ainda sem entender nada, porem para minha surpresa o via sacar sua arma e sem anunciar disparava, eram 3 tiros, imediatamente colocava a mão vazia em meu peito já procurando os ferimentos as capsulas recocheteavam no chão em um ritmo cada vez mais lentos até parar e o silencio ocupar o espaço, olhava para baixo procurando pelo sangue mais não via nada, ele não tinha atirado em mim, então olhava para trás e via um tentáculo se desfazendo, ele tinha me ajudado?

- Menina tola.

Consuelo? Tinha eu errado o coração dela? A via em pé ainda com a lamina no peito, seus olhos demonstravam o ódio que sentia por mim, um sorriso débil se misturava com os tentáculos que subiam por seus pés, e antes mesmo que pudesse reagir eles vinham em minha direção, já esperava pelo impacto quando algo me suspendia no ar me tirando tão rápido no chão que nem mesmo vi o que era, apenas apos alguns segundos via El Escuro.

- Não Consuelo... Não faça... - Diz El dando os primeiros passos em direção a Consuelo.

- Trocou de lado, Ian Luther?
 
- Vou destruí-la Consuelo. - Ódio nos olhos de Ian... Fúria.


Isso apenas confirmava que ele estava sob o efeito de meus dons, porem não pretendia a deixar sair sem pelo menos tentar algo, me concentrava e na janela conjurava o máximo de tentáculos possíveis para tentar capturar aquela vadia e agora não cometeria erros.

OFF> Caso não a pegue.

Respirava fundo, olhava para El Escuro, ia até ele e o abraçava, olhava para cima e deixava um sorriso sair, pegava o resto do sangue que ainda tinha no corpo utilizando da mesma artimanha ia até ele e dizia.

-Experimenta tio, você vai adorar e muito gostoso!
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Mensagem por HaSSaM Ter Nov 26, 2013 8:37 pm

Rápida. É o modo como aqueles últimos minutos se desenrolam. Muito Rápida e Confusa. Consuelo voltando ao combate. El escuro mudando de lado na luta cuja única razão de entrar foi proteger Consuelo e agora protegia Charlotte de Consuelo. Não fazia sentido. Não fazia o menor sentido para alguém de fora, mas não para Charlotte, A pequena menina entendia tudo que estava se passando ali naquele quarto, brincava como uma crianças com as cordas dos fantoches sobre seu poder. Sob o seu comando. Em seu intimo gargalhava de prazer. 

As sombras brotam na janela, antes que Consuelo pulasse a primeira sombra desferi sua primeira investida, ela simplesmente se inclina para o lado, ganha impulso e pula. Os outros tentáculos tentam agarrá-la no ar, mas ela rodopia como um parafuso passando por meio do véu de sombras escuras e tenebrosas. A passagem na janela se fecha com uma cortina espessa de sombras.Nenhum corpo entra elas.

Luther tinha uma expressão diferente no semblante. Raiva de Consuelo? de Charlotte?  O que estaria se passando pela sua mente naquele momento? O que ele sentia por aquele mulher? Que ligações eles teriam? Perguntas... Perguntas que não tinha importância se ele se deleitasse com o sangue no copo. Ele olha para os olhos de Charlotte, parece amolecer. Mas diante do convite ele simplesmente empurra o copo  e se afasta em passos lentos, pesados.

- Tenho um problema a resolver...

Ele caminha em direção a porta, estava de partida. Charlotte ficaria sozinha, indefesa naquele mar de sangue e morte que Chicago logo se tornaria. Estava perdida.


Última edição por HaSSaM em Qua Nov 27, 2013 11:58 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Joselito Ter Nov 26, 2013 8:53 pm

Tudo acontecia muito rápido, via Consuelo em uma manobra acrobática digna de um ginasta fugir pela janela, El escuro recusava o copo empurrando de lado e dizia.

- Tenho um problema a resolver...


Ele ia em direção a porta, estava indo embora e esse não era o plano, não o deixaria escapar como foi com Consuelo.

-Vai me deixar sozinha?

Corria em sua direção e abraçava suas pernas e continuava.

-Não vai não, meu papai esta ali e não quero ficar sozinha! Onde vai? Posso i também?

Olhava para ele com um olhar de suplica, não o poderia perder e se não o convencer pelas palavras, teria infelizmente usar outros meios.
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Mensagem por HaSSaM Ter Nov 26, 2013 9:18 pm

Charlotte não o deixa ir, se agarra em sua perna, suplica, implora para ir junto, para assim ter tempo para prende-lo no nefasto laço de sangue ou conseguir alguma informação que fosse realmente útil sobre o Bando Legião. Mas e o telefone, aquela sim era uma chance de ouro, estaria ele seguindo para lá? Charlotte não sabia e não se importava. Ele passa a mão por seus cabelos e continua a andar para fora do apartamento.

- Vamos menina... Mas você fica no carro.

Eles saem juntos do apartamento deixando para trás um corpo, sangue e lembranças de uma rivalidade. O prédio era de bom gosto, estavam em um bairro de classe media. Lugar difícil de se conseguir por um grupo de Sabá em meio a uma cidade da Camarilla. A rua estava vazia, estranhamente vazia. Nenhum som. nenhum carro. Algo estava errado. Ela sentia isso e percebia no semblante preocupado de Ian que ele também havia notado.

Sirenes. Luzes vermelhas se aproximando ao longe. Os tiras estavam chegando, daria uma puta dor de cabeça ter que lidar com eles. Luther abria a porta de um seda negro no meio fio.

- Vamos menina, rápido! - Diz ele olhando para a policia que se aproximava.
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Mensagem por Joselito Ter Nov 26, 2013 9:44 pm

- Vamos menina... Mas você fica no carro.

Saiamos juntos do apartamento, durante a caminhada para o corredor ainda olhava para trás, o corpo de Ralf era deixado, e logo seria esquecido, soltava um leve suspiro, olhava para cima e via El Escuro, de mãos dadas comigo, já tinha vistos diversas crianças humanas andarem assim, era uma sensação boa, mesmo sabendo que não passava de uma ilusão, ainda sim, uma ilusão boa, saiamos dos apartamento em um bairro de classe media em um bairro onde jamais o Sabá teria tão fácil acesso, na rua algo estranho, estava vazia, completamente vazia, nenhum som de canto nenhum e se algo que aprendi na minha existência é que isso nunca era um bom sinal e El Escuro parecia ter notado isso, ele apressava o passo, já estávamos próximo a um carro parado no meio fio quando ouvíamos sirenes ao fundo, ele apertava ainda mais o passo abria a porta e dizia.

- Vamos menina, rápido!

Entrava no carro e olhava para trás, via as sirenes se aproximar do prédio e logo elas se afastavam, já em um lugar mais seguro olhava para El Escuro e dizia.

-Vamos para as docas tio?

Olhava para ele com um olhar calmo, então continuava.

-O que ele conseguiu?

Buscava prestar atenção em suas reações tentava sentir qualquer alteração na sua voz, tentava vasculhar em busca de mentiras, dissimulações ou qualquer coisa que pudesse me ajudar.
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Mensagem por Antony Salon Ter Nov 26, 2013 10:00 pm

Multipla_ação.
Gasto um de força de vontade para o primeiro tiro.
Gasto um de sangue para vigor.

Meus tentáculos esmagavam aquele lixo caído ao chão, como esperado dos vermes da camarilla, seu companheiro saia correndo em meio as trevas, desajeitado mais bem mais rápido que um verme comum, mais ainda sim um verme.
Verme fujão, será que você merece viver?




Minha mão direcionava a desert em sua direção, Um tiro qualquer não surgiria efeito sobre ele, afinal de contas ele ainda era um cainita mesmo que um verme da camarilla, dois tiros eram dados buscando acertar a cabeça dele.




Os tentáculos agiam quase que instintivamente, e continuavam a esmagar o homem ao chão.



Obs:
Gasto mais um de sangue para vigor.

O tentáculo vai continuar a esmagar o cara caído.

O cara que correu eu vou tentar acertar a cabeça dele, lembrando que se ele estiver sem enxergar eu recebo + 2 dados em minha parada de dados contra ele e ele ainda recebe uma penalidade de +2 na dificuldade, pode conferir no sistema de combate as cegas, e mortalha.

Os sons não se propagam normalmente dentro da mortalha em tão creio que mesmo se o show ao lado não existisse ele não seria ouvido facilmente.
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Mensagem por HaSSaM Ter Nov 26, 2013 10:39 pm

Charlote - Joselito
O sedã dispara pela noite, El escuro se mostrava bem hábil atrás do volante, curvas perigosas, manobras arriscadas. Logo as luzes da policia ficam para trás. Numa distancia segura Charlotte indaga para o local onde estavam se dirigindo.

- Não... Vamos atrás da mulher que tem as informações... - Diz ele de forma seca.

- Ele quem? - Pergunta ele, agora tirando os olhos do asfalto e olhando para os olhos de Charlotte. 


Antony Salon


Antony observa imóvel e inabalável. Uma de suas presas corre enquanto a outra esta sendo esmagada no chão. A presa se distancia, alucinada, desesperada por luz, desesperada por achar a saida.

A arma é erguida, o peso dela lhe da um certa arrogância mesmo sabendo que ela causava danos recuperáveis. Bum. O primeiro tiro explode a cabeça do homem, ele cambaleia para frente, sucumbindo ao chão. Bum. Mas antes de tocar o solo outro disparo. A bala penetra no ombro, fazendo o homem cair com mais rapidez. Estava tudo terminado e o Barulho do Rock In Roll pesado ocultou totalmente o som.


Última edição por HaSSaM em Qua Nov 27, 2013 9:25 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Joselito Ter Nov 26, 2013 11:39 pm

El Escuro era hábil no volante, sua destreza impressionava, curvas que me faziam segurar no apoio da porta, logo as sirenes sumiam e então ele respondia.

- Não... Vamos atrás da mulher que tem as informações...

- Ele quem?

Ele realmente parecia não saber sobre o cara, apesar de sua comparsa ter marcado algo com esse alguém, era hora de usar da influência que tinha sobre ele e o jogar ainda mais contra Consuelo e o fazer entregar tudo que sabia.

-Aquela mulher má recebeu uma ligação, era um adulto, ele disse algo que conseguiu e deu o endereço das docas, ela não conto?

Meu olhar era de surpresa, como seu amor não lhe contaria o encontro com outro homem? Ela teria traído a confiança dele?

-Tio, tenho que saber do que vai brincar, não quero que brinque sozinho, e se a mulher má aparecer?

Ele enfrentava uma batalha mental muito forte, sua mente ainda estava perturbada pelos últimos acontecimentos e não o poderia deixar se recuperar, não sem antes começar o laço, com a presença e o inicio do laço, sua chance de escapar era praticamente nula.

Assim que ele parece o carro, o abraçaria na cintura, olharia em seus olhos e dizia com uma voz de criança mimada e assustada, que exigia que aquele que tirou meu protetor tomasse seu lugar.

(Dominação 2)-Você não vai me abandonar! Você vai cuidar de mim!

Esperava uma fração de segundos para ter certeza que a ordem foi compreendida, então complementa a frase já com uma voz quase de suplica.

-Né???

Meus olhos brilhavam com a esperança de que sua resposta fosse positiva, a frase imposta em um contesto propicio como esse era muito mais difícil de ser notada, sua força de vontade ainda "estuprada" depois da luta que enfrentou também facilitaria muito, e mesmo que viesse a perceber mais tarde, ai já não teria mais volta.
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 2 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por HaSSaM Qua Nov 27, 2013 2:24 am

Charlote - Joselito
O vento frio balançava os cabelos de Charlotte, as ruas escuras perpassavam pela janela embaçada do carro. Adentravam em um bairro pesado. O comercio já havia a muitas horas fechado as portas. Pichações em grafite negro decoravam a fachada dos prédios e casas. Grupos deslocados vagavam pelas ruas. Mendigos em cobertores finos e surrados encolhidos em cantos escuros. Uma mulher na esquina em roupas curtas. prostituta? Uma tentativa de ser, mas ninguém iria até ali comer aquele rabo cheio de doenças. Talvez só uma viciada tentando conseguir grana pra uma pedrinha. Era o Habitat de toda a escoria. Charlotte conhecia bem como funcionava tudo aquilo ali. Mesmo sendo sua primeira vez na cidade. 

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 2 7ox4

- Não... - Ele diz meio pensativo - Não me contou nada. - ele se cala ouvindo a menina - Somos detetives, e procuramos os criminosos que querem corromper o que construimos por séculos de luta.

Ele diminui a velocidade, gira o volante. Suas ultimas palavras foram vagas, mas Charlotte entendia que ele estava atrás de um grupo. Legião? Corromper. Infernalismo. Construir e luta. Ideologia Sabá. O carro encosta no meio fio de um conjunto habitacional decadente e deplorável. A fachada do prédio nenhuma janela, apenas pequenos basculantes. Ele abre a porta do carro assim que a menina fazia seu apelo. Ele olha ao redor, o ambiente perigoso demais para deixar uma menina sozinha em um carro.

- Vamos.

Ambos descem do carro e adentram ao prédio. O lugar fedia a urina, fornicação e vomito. Luther segue na frente, sempre olhando para trás. caminhava em passos cautelosos. Os dois sobem as escadas corroídas por ferrugem e maus tratos. A iluminação é precária, lâmpadas zumbem e chiam no teto. Ele se detinha numa porta. B27. A fechadura da porta estava destruída, a porta entre aberta.
Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 2 X28o

- Vamos. - Diz ele entrando.

O lugar estava destruído. Revirado e quebrado. Sangue manchava a parede. Todas as quatro. No chão, em meio ao cacos de vidro, papel e sujeira um rastro de sangue já seco levando a uma das portas. Seguindo para lá El escuro abre a porta e recua entrando na frente de Charlotte. Mas era tarde demais. Os pequenos olhos da menina  testemunhou o que lá havia. Uma mulher morta na banheira.

- Vamos sair. - Diz ele meio desanimado. Meio puto. - Só tem um lugar a mais para ir... - Diz ele saindo com passos mais apressados. A ira estava em seu semblante. No relógio na parede marcavam 23:45 da noite.
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off: Consegue ver a foto da banheira? Ela estava desaparecendo, não sei o que deu...


Última edição por HaSSaM em Qua Nov 27, 2013 12:55 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Joselito Qua Nov 27, 2013 9:12 am

OFF> Não consegui ver a foto da banheira, a unica que não enxerguei.
ON>


Olhava as ruas escuras e seus moradores, mendigos em seus cobertores de farrapos com tantos buracos que papelões complementava o serviço, prostitutas e drogados eram confundidos, até mesmo quem morava nas ruas não sabiam diferenciar, respirava fundo, apesar do luxo ao qual tinha acesso hoje, aquele mundo me era familiar, apesar de nunca ter estado aqui, sabia como cada parte dali funcionava.

- Não... - Ele diz meio pensativo - Não me contou nada. - ele se cala ouvindo a menina - Somos detetives, e procuramos os criminosos que querem corromper o que construimos por séculos de luta.

A resposta dele era confusa, aos poucos ele estava se abrindo, porem me deixava mais confusa, ele não parecia um traidor, ele parecia alguém em uma missão como a que me foi dada, a quem eles caçavam? Ideologia do Sabá? Ao que me parece ele foi traído por sua companheira, traição, algo tão comum em nosso mundo que nem chocava mais, o carro começa a perder velocidade e logo ele encostava ao meio fio, ele ouvia meu apelo e olhava ao redor, sua preocupação paterna era nítida, a sensação era reconfortante, apesar de ter total ciência de ser falsa.

- Vamos.

O prédio era completamente diferente do que acabamos de deixar, o lugar fedia, cheiros esses que também estava habituada, era o cheiro do gueto, dos lugares esquecido pelos políticos, Luther caminhava em minha frete e sempre olhava para sua retaguarda, seus passos cautelosos eram praticamente inaudível os únicos sons que conseguia escutar eram os das lâmpadas com mal contato zumbirem no teto, El parava de frente a porta B27 a fechadura destruída não era um bom sinal, não fomos os primeiros a chegar.

- Vamos.

O lugar destruído e revirado confirmava o que imaginei, manchas de sangue decoravam todas as paredes, uma obra de arte deixada pelo assassino, El ia diante da porta do banheiro a abre e imediatamente recuava tentando impedir que visse, mais sem sucesso, uma mulher estava morta na banheira, mais não era isso que me intrigava e sim como uma espelunca dessa tinha banheira?

- Vamos sair. - Diz ele meio desanimado. Meio puto. - Só tem um lugar a mais para ir...

Era nítido o desanimo em sua voz, a cada minuto parecia mais claro que sua “companheira” tinha o traído, e que na verdade em vez de ter ferrado com ele, tinha o “salvo” dela, o relógio já chegava a quinze para a meia noite e dizia com um tom de voz calmo.

-As docas?

Não olhava para seu rosto, mantinha a cabeça baixa como olhando para meus sapatos ainda sujos de sangue, avaliava a situação e via que agora não estava trabalhando sozinha e tinha alguém para fazer a parte suja, perderá Ralf e conquistara El Escuro, as coisas começavam a voltar pro seu lugar.
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Mensagem por HaSSaM Qua Nov 27, 2013 12:04 pm

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A menina seguia El escuro a todo o instante. Não largaria o osso assim tão fácil. Não ficaria sem o seu guarda costas. Não ficaria sozinha. Eles voltavam para o carro. Luther com seu olhar duro, indecifrável. A puta na rua tentava chegar até o carro, rebolando seus quadris naquela roupa apertada. O carro arranca, a mulher se joga para o lado para não ser atingida pelo automóvel. A sede de sangue nos olhos de El escuro eram notadas.

- Seu filho da puta. Quase me atropelou! – Grita a vadia do lado de fora mostrando o dedo.

-As docas?

- Não. – É só o que ele responde, sem dar atenção a Charlotte.

O caminho é percorrido em silencio. O caminho era estranho, mas uma placa na rua alertava Charlotte. Estavam indo para o centro da cidade. 23:55. O tempo corria de pressa. Avançando seus longos minutos. O veículo ganha as ruas movimentadas. Disputando espaço no grande trafego. A cidade cambaleia rumo a degradação. Seios nus se esparramam em todos os outdoors, em todos os cartazes. Ofereciam amor, sexo... uma trepada gostosa. Musicas sem sentido. Drogas em embalagens verdes e sedutoras. A massa uniforme segue seu curso. Trabalhadores anônimos voltam para suas casas. Mal sabiam que sustentavam sua própria ruína. 

El escuro desce do carro, não olha para trás conferindo se Charlotte viria atrás dele. Ambos sobem em um prédio de esquina. O lugar era adequado, simples, diferente do qual estiveram a pouco. Sobem de elevador. Silencio. 4º andar. As portas se abrem. O corredor esta vazio. Luther se aproxima de uma das portas. Saca seu revolver. Charlotte já sabia o que vinha depois. Um chute. Preciso. A porta se abre. Escancara-se para os dois. El escuro com um sorriso nos lábios, forçado. Charlotte podia ver as nuanças de suas emoções agora que já o conhecia melhor.

Duas mulheres numa cama. Entrelaçadas. Nuas. Do jeito que vieram ao mundo. Mundo sujo. Faziam coisas sujas. Elas arregalam os olhos. Caninos expostos. Sangue em seus corpos. Lençol quente testemunharam fantasias depravadas. Estavam assustadas. 
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Mensagem por Joselito Qua Nov 27, 2013 1:21 pm

Chegamos a um apartamento modesto, porem muito melhor do que aquele que acabamos de sair, de frente a uma porta vejo El Escuro sacar sua arma e como em um flash via a cena que a algumas horas atrás acontecia no quarto em que eu estava, então também me preparava, deixava o abismo se fundir ao meu corpo e assim que terminava a metamorfose logo o chute preciso fazia a porta cair no pelo chão, o sorriso em seu rosto denunciava que teve mais sorte dessa vez, entrava no quarto logo atrás dele e via duas mulheres nuas se entrelaçando em fantasias pornográficas, olhavam assustadas para a porta com seus caninos expostos denunciando suas naturezas, seus corpos esbeltos e um rosto bonito faria qualquer homem ficar louco vendo isso, porem El Escuro parecia nem se importar, mais eu gostei delas, estava precisando de um lacaio e El Escuro estava dificultando demais, talvez com essas as coisas sejam mais fáceis.

Ia rapidamente em direção a elas e com os tentáculos agarrava a mulher que estava em cima antes mesmo de qualquer reação e como uma píton começava a espremer ela, olhava para a outra algemada na cama e esboçava um sorriso, um sorriso deformado pelo abismo que circulava pelo meu corpo em uma dança frenética e então como uma criança inocente perguntava.

-De que estão brincando meninas?

Por certo El Escuro daria conta da outra, afinal além de algemada elas foram pegas completamente desprevenidas e isso era uma vantagem gigantesca.
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Mensagem por HaSSaM Qua Nov 27, 2013 2:06 pm

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A mulher não se preocupa em esconder seu corpo. Tinha problemas maiores para se preocupar. Um homem armado com um sorriso sínico no rosto pronto para meter bala em suas cabeças. E uma menina. Loira. Pequena. Inocente se aproximando. Ela sorri. Colocava as pernas para fora da cama e avançava contra Charlotte. Um sorriso sádico no rosto. Um escudo perfeito para se proteger... Sombras. Tentáculos.Serpentes vindo do inferno a agarram.Duas. Sua face de surpresa era engraçada. As sombras se enroscam a imobilizando completamente.
 
Um disparo corta aquela cena. A cabeça da outra mulher explode em sangue e ossos. Passos de El se aproximando. A mulher luta, mas os tentáculos a espremem, deslizam pelo seu corpo nu. Estava acabado para ela. Seus lábios se abrem libertando um grito de socorro.
 
- HAHAHAHA – EL escuro gargalha. – Aqui nesta cidade minha querida... – ele guarda a arma na cintura. – É mais fácil socorrerem um grito de “fogo” do que um de “socorro”. Mas você já deveria saber. Não é mesmo Lorena?
 
Ela expõe seus caninos, tentando intimidar, ameaçar seus captores. Era uma piada.
 
- Bem, Luther, nos encontramos de novo. O que quer dessa vez?

- O que queria na vez passada antes de você enfiar 5 balas no meu estomago e deixar seus capangas terminarem o serviço. Foi uma péssima idéia.

- Não sei onde ele esta... ouvi dizer que um tal de Blake sabe... – Os tentáculos fazem força alem do necessário, ela geme se controlando para não gritar. – Ele ta na rua 42, apartamento 4A.

- Muito rápido Lorena. Informações rápidas costumam não dar em nada. – Ele se vira para Charlotte. – Poderia apertá-la um pouquinho mais?

Os tentáculos se comprimem. A mulher trinca os dentes. Ossos se partindo. Boca fechada. Dentes apertados. Ela não gemia dessa vez. Não gritava. Os sons escutados era só de seus ossos estalando. Ela queria parecer durona, que não estaria sob o comando deles. Deixariam ela se apegar a essa ilusão?

- Vamos Lorena. Coopere. – diz ele como se fosse um amigo. Mas seus olhos mostrava que estava se divertindo.

Ela não falava. Não gritava. Encarava seus algozes de frente. Cabeça erguida. Estava pronta para o que estava por vir? Charlotte não a conhecia, mas sentia que talvez ela fosse útil a seus planos.
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 2 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Joselito Qua Nov 27, 2013 2:37 pm

Vê-la partir para cima de mim foi hilário, não tão hilário quanto sua cara de surpresa a me ver se transformar em sombras, ela não teve chances, os tentáculos se enrolavam nela como uma cobra subindo para buscar a mordida letal, antes mesmo de poder reagir ela estava imobilizada.

Um tiro entra na cena e logo via o que tinha acontecido comigo algumas horas antes, só que agora em terceira pessoa, via seus miolos tingirem a parede e ela cair inconsciente, e para minha surpresa a mulher gritava...”Socorro”???? Era cômico, beirava o ridículo, mais segurava para não deixar uma gargalhada me tomar, mais parece que El Escuro não teve o mesmo êxito em se controlar.

- HAHAHAHA – EL escuro gargalha. – Aqui nesta cidade minha querida... – ele guarda a arma na cintura. – É mais fácil socorrerem um grito de “fogo” do que um de “socorro”. Mas você da deveria saber. Não é mesmo Lorena?

A mulher deixava exposto seus caninos, mais diante da situação não era mais assustador do que um mortal, El Escuro aparentava a conhecer de outras ocasiões e eles começavam a colocar o papo em dia.

- Bem, Luther, nos encontramos de novo. O que quer dessa vez?

- O que queria na vez passada antes de você enfiar 5 balas no meu estomago e deixar seus capangas terminarem o serviço. Foi uma péssima idéia.

- Não sei onde ele esta... ouvi dizer que um tal de Blake sabe... – Os tentáculos fazem força alem do necessário, ela geme se controlando para não gritar. – Ele ta na rua 42, apartamento 4A.

- Muito rápido Lorena. Informações rápidas costumam não dar em nada. – Ele se vira para Charlotte. – Poderia apertá-la um pouquinho mais?


Era um prazer fazer aquilo, inclinava a cabeça para o lado direito e olhava nos olhos da mulher e então começa a espremer lentamente, me permitia “degustar” cada osso quebrando dela, era difícil conter o prazer naquela cena e eu não parecia ser o único a estar gostando disso, El Escuro parecia gostar tanto ou mais que eu daquilo.

- Vamos Lorena. Coopere.

Ela não falava, apertar ela não estava nos dando informações uteis, seus dentes rangiam para conter o grito, sabia que ela não resistiria muito, mais fazia questão de mostrar que mandava, trazia ela ainda presa com os tentáculos até que ficasse da minha estatura, olhava nos seus olhos e utilizando novamente de uma voz de criança mimada gritava.

(Dominação 2)-Conte a verdade!

Continuava encarando ela, meu rosto estava fechada, com um bico e braços cruzados como o de uma criança birrenta aguardava a resposta dela, e avaliava cada palavra de sua resposta para não deixar passar qualquer mentira.
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 2 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por HaSSaM Qua Nov 27, 2013 3:11 pm

Charlote - Joselito

A cena era macabra. Uma mulher nua na cama com a cabeça estourada. Parede manchada com sangue morno. Uma menina com total controle sobre as trevas. Um homem com um sorriso perverso em seu sobretudo negro. Talvez para alguns aquilo fosse macabro. Não Charlotte. Não para Luther. Ambos estavam se divertindo. Em pleno acordo em torturar a mulher só que Luther deixaria a mulher ali até que a verdade vazasse de seus lábios ou se transformasse numa grotesca massa retorcida e sangrenta. Qual viesse primeiro. Mas Charlotte pensava melhor. Seria ela a cabeça do grupo? Não. El escuro já havia provado que era inteligente, poderia ter terminado com a existência de Charlotte.

Os tentáculos se movem, trazem a mulher para mais próximo de Charlotte, e então retorcia sua pernas até que essa se ajoelhasse ou quebrasse. Não importava muito. A mulher ficava de joelhos tendo como único vestimenta as sombras. Forçando a mulher a olhar diretamente para a pequena menina que a pouco tenta usa-la. Foi uma péssima idéia e Charlotte podia ver o arrependimento em seu olhar.

- conte a verdade.

Olhos negros. Sedutores. Convincentes. Uma ordem era dada. Ela via, ela escutava. Lutou para desviar a visão. Mas era tarde. seus lábios se abriam. Sua voz entregava tudo que eles queriam saber. Entregava sua única chance de sobreviver.

- Blake é quem tem as informações... Mas ouvi que Smith esta nas docas... Blake faz sua segurança... Estão com a menina... Farão a troca a meia noite...

Ela ofegava. Uma luta interior para não dizer nada. Uma luta inútil... Em vã. El escuro sorri olhando pra menina. Um pai orgulhoso. Um amigo contente. Um assassino vendo suas habilidade e de tudo que era capaz. Pensamentos paranoicos que os mantém vivos por séculos.

-  SAI DA MINHA CABEÇA SUA GAROTA IMUNDA!

Ela berra atordoada. Assustada. Aquela fachada de mulher durona tinha muitas rachaduras, e todos vislumbravam uma mulher assustada e com medo. Uma mulher fraca e sem força de vontade.

Um sino distante era escutado. Doze badaladas. A noite corria rápido. Precisavam agir ou seria tarde demais. 

- obrigado Lorena. - diz El se dirigindo até a porta.


Última edição por HaSSaM em Qua Nov 27, 2013 3:46 pm, editado 1 vez(es)
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 2 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por HaSSaM Qua Nov 27, 2013 3:13 pm

3 paginas... Tamo mandando bem...

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 2 Poderoso+castiga+pra+caralh%23
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Mensagem por Joselito Qua Nov 27, 2013 4:04 pm

- Blake é quem tem as informações... Mas ouvi que Smith esta nas docas... Blake faz sua segurança... Estão com a menina... Farão a troca a meia noite...

Fraca, assim definia a sua força de vontade, ao contrario do que foi com El Escuro o jogo com ela não teve emoções, se não fosse pelo fato de seus osso quebrarem um a um eu não teria tido nada para meu deleite.

- SAI DA MINHA CABEÇA SUA GAROTA IMUNDA!

Mais choradeira, sua face “durona” já tinha ido por agua abaixo, sentir a dor em sua voz, sentir a raiva vindo dela só me dava mais prazer, olhava para ela e sorria, demostrava não ter ouvido nada do que ela disse, a única coisa que sentia era o mais puro prazer.

Como sempre disse ao El Escuro, as docas, parecia estar dois passos a frente dele, mais a vinda aqui até que não foi de tudo em vão olhava a mulher em meus tentáculos e me virava para El Escuro e dizia com um tom de voz tão inocente quando minha forma permitia.

-Tio posso ficar com ela pra mim? Diz que sim? Vai posso?

A resposta de El Escuro seria indiferente, estava apenas torturando ainda mais Lorena, tão logo El Escuro respondesse com um dos tentáculos pegava a perna de uma cadeira, ou qualquer outra coisa e para não cometer erros novamente garantiria que o mesmo fosse de “MADEIRA”, fazia o tentáculo circular sua boca, não queria mais ouvir ela, e então cravava em seu peito até ver ela varar do outro lado.

- obrigado Consuello.

-Tio e a outra? É mortal?

Olhava para o ser com a cabeça ainda aberta sobre a cama e voltava a olhar para El Escuro.

Agora já era fato, El Escuro tinha sido traido por alguem que ele parecia considerar, ele tinha constatado pelos meios dele, sinceramente, não queria estar na pele de Consuelo quando ambos se encontrar.
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Mensagem por HaSSaM Qua Nov 27, 2013 4:51 pm

Apunhalado pelas costas. Talvez essa seja a dor que mais nos faz sofrer. Ilusões partidas. Mentiras reveladas. Uma trama escondia o que realmente aconteceu pra El escuro não ter conhecimento sobre isso. Ou ele sabia e estava o tempo todo ganhando tempo, vagando sem rumo pela cidade a fim que sua parceira concluísse o trato? Mas que vantagens ele teria? Nenhuma, a única razão para Charlotte ainda estar entre os vivos era que conseguiu vencer a vontade de sangue de seu inimigo. A esperteza falava mais alto que a força. E o perigoso é que El escuro era simplesmente ambos. Uma maquina de matar.

El escuro já chegava na soleira da porta quando indagado sobre a questão de ficar com a moça. Ele não sorri. Apenas maneia a cabeça em sinal negativo.

- Velhos fantasmas cismam em nos atormenta. Termine logo isso. – Diz ele dando as costas.

“termine isso” Aquilo era como um soco na boca do estomago. Quem dava as ordens ali? Confusão. Na verdade era El escuro. Na verdade estava naquele quarto imundo pela simples vontade dele, ou já estariam nas docas fazia tempo. Tolo. Burro. Charlotte sente ódio. A besta vibra em ansiedade.

Um dos tentáculos se desprende do amaranhado de sombras se desenrolando de sua presa. A frágil cadeira era destruída, um pedaço era escolhido, grosso, infestado de farpas. No fim, só o que podemos fazer é observa nosso fim. Não para Lorena. Ela arrebentava o único tentáculo que a prendia levantando os braços. Avança contra Charlotte. Distraída. Não reage. A dor. Não a dor física, mesmo tendo quebrado os dentes, voado por 2 metros até a parede e caído no chão. A dor física não era nada. Mas a dor de ser humilhado por um inimigo já subjugado era lacerante. O tentáculo sombrio cumpria seu comando. A estaca penetrava fundo nas costas de Lorena. Ela cospe sangue e se enverga para trás. Só o que impedia dela ir ao chão era o tentáculo que ainda segurava a estaca.

- Charlotte! – Grita El escuro. – MERDA! O que eu disse!?

As coisas fugiram do controle por entre seus dedos. O mundo se mostrava mais perigoso e sombrio. Ser o mestre das marionetes era difícil. Cansativo. Exaustivo. Tinha suas vantagens. Mas de vez em quando você toma uma porrada na cara e sua boca se enche de sangue despencando como o próprio boneco no chão. A vida era dura.  Tinha de ser mais duro para sobreviver nela.

[STATUS]
-1 de sangue. escoriado
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 2 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Joselito Qua Nov 27, 2013 5:23 pm

- Velhos fantasmas cismam em nos atormenta. Termine logo isso. – Diz ele dando as costas.

O mundo parece desabar em minhas mãos, não que me importasse com a resposta dele, mais pelo tom de sua resposta, ele ainda agia como um pai, um pai que tentava me proteger, mais isso não me interessava, sua opinião não tinha sido solicitada, só tinha dito pois sentiria a angustia vindo de Lorena, mais não foi dela que me veio o golpe.

Não me importava com o que El Escuro tinha dito e não deixaria isso assim, apesar de ter sido atingida por um golpe dela, não me afetara em nada, eu conseguia cravar a estaca em seu peito, via seu olhar se perder na escuridão, e conseguia sentir sua dor de estar presa a aquela situação vendo sua vida na mão de dois loucos.

- Charlotte! – Grita El escuro. – MERDA! O que eu disse!?

Olhava para El Escuro com um olhar bravo, como o de uma criança que teve seu doce tirado quando já estava prestes a morder,  andava até ele com raiva no olhar enquanto dizia.

-Você tirou meu pai, agora a quero como mãe!!!!

Ela estava inerte presa e rendida aos meus tentáculos a traziam ainda mais próxima a mim, passava a mão na ferida causada pelo golpe dado por Lorene, olhava o sangue em minhas, abria a boca dela e com um simples furo em meu dedo deixava pingar já em sua garganta, me certificava que engolia e então com ela presa novamente tirava a estaca e antes mesmo de qualquer ruído emitido por ela dizia.

(Dominação 2)(Gasto 1FDV para Sucesso)-Você cuidara de mim! Fara tudo que eu quiser!

Após me certificar que a ordem fora entendida bem a soltava, deixava as sombras saírem, pegava em sua mão e novamente com a voz doce de uma criança dizia.

-Vamos tio?

Olhava para Lorena e com um sorriso dizia.

-Venha, e me proteja em!

O tom infantil não inutilizava a ordem, sob o efeito da dominação ela nada poderia fazer a não ser seguir a minha vontade até que a sua praticamente não existisse.
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 2 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por HaSSaM Qua Nov 27, 2013 9:54 pm

Charlote - Joselito
Charlotte via a face de Luther endurecer. Frio. Como da primeira vez que o viu. Olhos sedentos. Ele da as costas. A menina se aproximava de Lorena. Seus olhos estavam frios. Tão frios como de um cadáver. Mas no fundo, bem lá no fundo Charlotte podia sentir o desespero de sua alma, a luta pela sobrevivência. Mas era inútil. O destino é irremediável. As escolhas faz quem somos e somos o que escolhemos ser. Controverso. Confuso. Assim era a vida. Quando pensamos saber de tudo é quando não sabemos porra nenhuma. E voltamos a estaca zero. fodidos e cansado de toda aquela merda.

O sangue derramado desce pela garganta da imortal. A estaca era retirada. Um grito. O grito de dor que fora congelado pela estaca é emitido pelos labios da imortal. Mas o som da voz de Charlotte prende sua atenção. Olhos nos olhos. Olhos profundos. Maldade e insanidade. Ambos perversos. Ambos amaldiçoados na noite buscando sobreviver de almas alheias. Ambos querendo mais que a vida pudesse oferecer. Ambos em intrigas mesquinhas que no final não valia nada.

Rápido. Preciso. A lamina passa rente a face de Charlotte. Sangue morno espirra em sua face. A cabeça de Lorena se separa lentamente do corpo que desaba no chão. A cabeça rola pelo chão e toca os pés de Charlotte. Tudo em vão. Desperdício... No final fora tudo um desperdício de tempo e vitae. Tanto trabalho para El escuro acabar com tudo. Pisando no seu castelo de areia. Ele faria isso a noite toda? Destruiria sua chances de conquistas? Precisava pensar no que estava fazendo. Precisa medir as ações de seus atos.

- Eu disse que não... - Diz ele duro com Charlotte se voltando para a porta. - Vou te levar para um lugar seguro, vamos.

Os minutos correm... O tempo passa... O relogia na parede marca 12:27 da noite. Talvez estivesse na hora de buscar informações valiosas para seu bando. buscar informações que a ajudasse a concluir seu verdadeiro propósito naquela cidade. Mas no fundo era difícil dizer adeus a uma carta tão valiosa que era o Ralf. Só damos valor as coisas quando a perdemos. Algum filosofo ou intelectual disse aquilo uma vez. Talvez tivesse razão. Ou não. Tanto faz. A noite escondia riquezas além da imaginação. bastava esticar a mão e pegar. Os braços de Charlotte eram pequenos demais, precisa que alguém pegasse para ela. Precisava que alguém sujasse as mãos por ela. Esse alguém um dia foi Ralf, agora, quem preencheria a vaga dele?


Última edição por HaSSaM em Qua Nov 27, 2013 10:02 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Antony Salon Qua Nov 27, 2013 9:55 pm

Pronto, o covarde estava neutralizado e agonizando ao chão de dor, balas não surgiam muito efeito em cainitas maia fora suficiente para deter aquele infeliz, já podia guardar as armas por hora, novamente a estaca era a melhor opção, a passos rápidos eu chegava ate o covarde agonizante.  Melhor te paralisar, não quero você correndo por ai novamente.


Um golpe certeiro atravessava seu coração, o sangue escorria pelo seu peito, seu sembrante demonstrava a enorme dor que sentia ao ter seu coração atravessado, para mim era quase um orgasmo ver seu desespero e dor, passava a mão em seus cabelos se assim fosse possível ou o arrastaria para próximo ao outro que era contido pelos tentáculos por um dos braços, ao me aproximar do outro homem colocava o pé sobre sua cabeça ao mesmo tempo que soltava o cainita estacado ao chão.kkowow


_Seu verme agora vamos ao que interessa.




Com ajuda dos tentáculos que ainda continuavam a conter o cainita de olhos rubros, o deixava de pé diante mim.


Dominação 2


_Me diga tudo o que sabe sobre esse local, essa tal ``Boca do Diabo´´.




Minhas perguntas estavam apenas começando e eu tinha muitas duvidas a serem sanadas, um deles talvez pudesse me ajudar com elas , mais o fim para eles já era certo.


Obs:

Se necessário para que a dominação faça efeito, caso a mortalha atrapalhe eu a divido deixando um estreito corredor de parede a parede livre dela, local aonde a dominação não terá problemas para ter efeito.


Off: Tenho muitas perguntas a fazer a eles, mais como a dominação deve ser usada a cada resposta que eu quiser retirar deles, eu não as fiz no mesmo post, mais se achar mais vantajoso para o ganho de tempo na cronica visto que só consigo faz um poste por dia, posso fazer todas as perguntas em um único post para que se adiante essa cena.
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 2 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Joselito Qui Nov 28, 2013 12:01 am

- Eu disse que não...

A voz dele não me intimidava, continuava o processo de laço, tranquilamente tudo seguia como eu tinha planejado, até que um zumbido passava rente ao meu rosto, a lamina deslisava tão rápida em direção ao pescoço que Lorena que nada pude fazer alem de ver sua cabeça rolar e so parar ao encontrar meu pé em seu caminho, mais uma vez El Escuro interrompia meus planos, isso parecia uma constante sem fim, respirava fundo e soltava o corpo sem cabeça no chão, olhava furiosa para El e com os tentáculos o empurrava para o tirar do meu caminho e so então voltava a minha forma "natural", sabia que isso era ciumes, ciumes causado pelo uso de presença, e já que ele não me deixaria repor meu lacaio, ele o seria, mais agora não era hora, ia em direção ao carro emburrada entrava no bando de trás, batia a porta e colocava o cinto, cruzava os braços e esperava a chegada de El Escuro.

Quero ir pras docas!

Minha voz ainda estava áspera, estava realmente nervosa, mais minha aparência não ajudava a causar "medo" em alguém como El Escuro, a ele ainda me pagava! Mais por hora precisava dele então tinha que me conter até conseguir tudo que precisava.

A perda de Ralf não era sentida por mim, apenas uma perda que precisava ser reposta, afinal minha condição necessitava de alguém como ele para manter as aparências em cidade como essa, uma criança andando sozinha em uma cidade Camarilla seria um chamariz para o xerife e seus algozes.
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Mensagem por HaSSaM Qui Nov 28, 2013 1:07 am

Charlotte empurra El escuro para o lado e passa por ele. Furiosa como uma menina birrenta. Assim era sua aparência. Vemos o salpicos do mar e se esquecemos das profundezas frias e escuras lá embaixo. Olhos infantis. Mente secular. Muita maldade se passava por aquela cabecinha. Coisas que ela iria fazer com Luther. Coisas que ela faria depois. Mas o que ela faz agora era simplesmente descer as escadas sozinhas e se sentar no banco de trás. Mentalizando. Remoendo suas perdas. Maquinando seus próximos passos. Tramando contra Ian. Conspirando contra Luther. Bolando esquemas. Esquematizando seus planos. Era a Senhora das marionetes. Só assim se consegue sobreviver tanto tempo, quando suas ações são premeditadas e o calculo é bem feito.
 
Luther entrava em silencio no carro. Serio. As ruas passam por seus olhos. A cidade se revelava. Sombrias. Barulhenta. Estranha. Como nova Iorque. Mas sem seu Glamour. O transito se esvai. Um. Dois. Três carros no Maximo fazendo companhia ao imortal pelas via expressa. A caminho é percorrido com velocidade. O pedal do acelerador é pressionado. 100. 110. 130. 150. O carro parecia ganhar assas. A paisagens ficavam para trás. Se tornavam um borrão. O carro se aproximava das Docas. E estacionava ali próximo. Só havia uma entrada no local. O que significava uma saída.

Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 2 Docks

- Fique no carro. – Diz ele abrindo a porta do automóvel.


El escuro deixava a menina no carro, assim pensou pelos próximos dois segundos que durou sua ordem. A menina saia do carro e o seguia. Ele não estava afim de discutir. Não agora. Não ali. Não havia estrelas no céu cinza. Não era uma noite clara. O céu era só nuvens e garoa. A iluminação era precária, as lâmpadas tremeluziam não fazia muita diferença ali, as vespas circulavam a lâmpada fazia muitas sombras no local. Uma voz no fundo de tudo era ouvida. Ambos chegam mais perto. Se aproximando mais da pequena cabine. Ambos param no meio da escada.

- VocÊ disse 300 mil! – Voz de homem.

- Dane-se o que eu disse antes. Vale o que eu digo agora. Entende? – Voz de Consuelo. – Não tenho a porra do seu dinheiro. Se contente com essa merda. Da pra tirar sua bunda da reta por um tempo.

- Minha bunda? – O homem ri. – Sabe que se eu devolver a menina...

- ELES TE MATAM. SE FIZER MERDA... ELES TE MATAM. – Passos era escutado lá de cima. O clima era tenso.

- O que faço agora? Ahn?

Silencio. El escuro subia os primeiros degraus e se voltavam para Charlotte.

- Fique aqui por enquanto.

Charlotte permanecia no lugar. Não podiam acontecer falhas. Ele subia e observava pela pequena janela lateral. Charlotte sentia curiosidade. O que ele estaria vendo. Seu rosto não mostra muita reação. Ele volta.

- Vi uma janela do outro lado quando cheguei, entre por ela. A criança deve estar em algum lugar pela casa. Vou distraí-los.


Diz ele sacando seu revolver e dando aquele velho e sacana sorriso.
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 - Página 2 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por HaSSaM Qui Nov 28, 2013 1:54 am

Antony Salon
A noite Cambaleava num ritmo frenético. Ambos os inimigos subjugados a seus pés. Agora era hora da diversão. Pegava a estaca e perfurava o vampiro num golpe certeiro. Preciso. Boca escancarada, mas nenhum som. Sombras invadas sua garganta. O segundo ainda geme, agoniza, os ossos param de criar barulho. Teria partido todos? Não. Era apertado ainda mais forte. Ele despertava de suas lamurias e gritava. Sim. Agora sim. Uma sinfonia de agonia. Estava melhor. Por que negociar quando pode torturar seu inimigo até ele sentir o mais puro e nefasto medo?

O imortal preso pelos tentáculos era erguido. Nos olhos o brilho do medo. Aquele já estava quase pronto. Agora só mais um empurrãozinho. Seus olhos se vibram um no outro. As palavras eram ditas. Uma entonação superior. Uma simples exigência.

- O dono é Zack Carter. – Sim... Antony viu esse nome do Dossiê. Leu sobre ele fazer negócios com a Bruxa. Ele acabava de acerta na mosca. – ELe esta no local, local que ele construiu a muito tempo...

A litania era cortada. Mais perguntas . Ele respondia as pressas. Seus dons nem mesmo era usados. Ele estava apavorado.  Havia visto a face do abismo e o abismo sorriu pra ele, com seus dentes pontudos e dolorosos.

Zack Carter era um lacaio, um lacaio poderoso, com contatos, com poder. Dominava outros negócios sujos na cidade. Apostas. Trafico. Lavagem de dinheiro. Seus dedos eram compridos, administrando muitos lugares. Mas aquele ali era seu xodó. Afinal foi ali que ele começou. Foi ali que ele se fez. De um hotel barato a uma espelunca consagrada pelos jovens.  

O outro nome era citado. Agora ele se calava. Olhava para os olhos do vampiro. Sem medo. Só preocupação.
 
- No que vocÊ esta metido cara? – Ele pergunta. – Aquele cara é um demônio. Rumores espalham seus feitos. Fogo ardiam em suas mãos. Mas nenhuma queimadura. Manipula as chamas. Controla seus medo e do seu inimigo. É um guerreiro. O assassino particular da... Da... – Ele parecia ter se esquecido do nome. – Da... Da bruxa. Uma velha andarilho que luta constantimente contra uma horda de Gangreis furiosos. Uma única vampira contra um Clã.  

Os outras fotos são infrutíferas. Ele maneava a cabeça. Mesmo com o poder de dominação nenhum resultado. Nada. E então uma foto, a da menina. Ele arregala os olhos e começava a gritar. Desesperado. Era como se os tentáculos estivessem os espremendo. Antony chegava a conferir. Nada. Tava até frouxo demais para o desgraçado. Mas ele continuava a gritar e a balançar a cabeça. Quando indagado falava coisas sem o menor sentido.

- Os fogo do inferno expurgou seus pecados, e limpou sua alma... Os antigos a trouxeram... Uma maldição... Uma profecia... A noite não é segura... O dia não descansaremos...

Agora são só gritos. Preso em sua própria mente. Ele sabia algo. Algo que talvez Antony pudesse precisar. Mas todas as tentativas para ele se concentrar eram em vãs. Ele perdia os sentidos. Sua mente estava em outro lugar. Em outro tempo.
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