Vampiros - A Máscara
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2

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Joselito
Antony Salon
HaSSaM
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 Empty Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por HaSSaM Dom Nov 03, 2013 5:15 am

Postei hoje pelo fato de amanhar esta trabalhando, e para não prejudicar o player decidi por hoje. 
Orquestra Irônica da Morte Parte 2
Orquestra Irônica da Morte Parte 2 943

Cenário 

Chicago. Linda, brilhante... profana, seus arranha-céus escondem a sujeira das ruas de sua periferia, com seus prédios em ruínas, de janelas quebradas e com paredes cobertas por mensagens em grafites negros repletos de ódio e rebeldia, os Outdoors rasgados e pichados. A imundície e a pobreza é o traço típico de suas ruas fantasmagóricas. Moradores de rua perto dos latões em chamas, esperando sobreviver mais uma noite do frio de inverno em Chicago, vivendo como selvagens em uma terra sem esperança, onde foram esquecidas e abandonadas pelo sistema. A cidade em si, mesmo em toda a sua beleza se encontra miserável. Nos Becos se encontram grupos de drogados compartilhando agulhas com doenças, alguns gritam em suas alucinações, outros tem convulsões e suam em agonia por não terem a sua preciosa Heroína. Jovens se entregam ao álcool e as drogas para fugirem da realidade opressora. A cidade envenenada cambaleia em uma dança insana. A noite, o individuo tranca-se por trás de barras, esperando sobreviver numa gaiola de ferro. O individuo se fecha em si mesmo procurando conservar a sanidade, e anda pelas ruas congestionadas olhando por cima do ombro, alerta para desviar do primeiro golpe com sua própria lamina lubrificada. Um clima de fatalismo pairava sobre a cidade. Se a bala tem o seu nome, não há onde se esconder. As ruas brilham com os anúncios de neon, na mesma rua onde as prostitutas se oferecem em cada esquinas a qualquer indivíduo que passe, para assim sustentar não só seu vicio do crack, mas sua existência medíocre. Esse é o reflexo de uma cidade do primeiro mundo,uma cidade governada por governantes manipuláveis, corruptos e fracos, uma sociedade exposta no seu traço mais intimo, com ferimentos sem cicatrização, mas essas feridas trazem mais vantagens que a cura, “para que mudar?” pensamento de todos os membros que compõem a elite do governo. A cidade pulsa num ritmo doentio, é uma cidade perdida, onde o valor e a moral foram a muito tempo esquecido.


Subterrânea...
O silencio era violado pelos passos largos do infrator Tremere que cruzava aquele corredor sujo e mal iluminado, olhava de maneira quase paranoica para todos os lados, estava nervoso, assustado. Não podia estar ali, seria um erro fatal ser pego naquele local, mas não podia ficar parado, tinha que ver o que havia atrás da porta. Boatos rondavam. Rumores espalhados. Todos comentavam, todos sabiam. Sua curiosidade o impulsionava a continuar por aquele caminho escuro e perigoso. Um desejo insano queimava em sua alma, faltava pouco, ele dormiria sossegado após aquela noite. 

Logo ele chegava à porta, esta se abre com um rangido prolongado, gemendo. Alertando quem estivesse ali dento. A luz escassa do corredor se prostra pra dentro do quarto vazio e escuro, somente uma silhueta se fazia presente nas sombras, uma criança, uma menina maltrapilha, suja e de roupas rasgadas. Seus olhos se cruzam. Ela o encara. Fita-o. Seus olhos meigos e frágeis trazem paz a sua alma corroída por pecados... O coração do imortal pulsa, seu sangue começa a circular por suas veias, uma dor agonizante rasga totalmente seu corpo internamente... Lembranças do seu abraço se assomam em sua mente, seu coração ganha ritmo e o ar irrompem pelas suas narinas e seu pulmão volta ao seu funcionamento normal quando ainda era vivo, o que estava acontecendo? A dor era gigantesca. Era como se voltasse a ser humano novamente... Então seus olhos se abrem, estava caído no chão estrebuchando como um animal abatido tentando inutilmente puxar o ar para os pulmões... O Tremere se levanta cambaleante tendo a parede como apoio. Foi tudo fruto de sua imaginação, ele estava delirando em uma fantasia no lado mais intima e profunda de seu coração negro. Como aquilo era possível?

A delicada menina se levanta lentamente. Seus pés descalços caminham por aquele chão imundo, se aproximando do imortal em passos calmo e tranqüilo. Estava vestida com um vestido outrora branco, seus cabelos cor de fogo contrastava com seus olhos azuis escuro. Ela para em frente do imortal, um sorriso é esboçado em sua face, dois caninos pontiagudos quebravam a linha paralela de seus dentes perfeitos. 

- Tudo não passe de uma mera ilusão... – sua voz é macia, sedutora e bela, uma serenidade irradia totalmente o local, a porta então se fecha num baque surdo e violento, como se uma corrente de ar fosse sugada para fora. O local mergulha no mais puro breu, as sombras dominam o local. O medo se entrelaça em seus músculos imóveis, uma presença sinistra se propaga diante das trevas, uma lufada de ar quente era soprada em sua nuca, o toque dos dentes frios em seu pescoço fazem todos os pêlos se arrepiarem, seus dentes penetram em sua carne, o êxtase se mistura com o medo, era tarde demais para ele, não havia fuga. Bastava apenas esperar... A morte chega para todos...



Invasão – um ataque misterioso. 
Nova Jersey é governada a punha de ferro pela camarilla, sob a regência do príncipe Magnus Straus. O ultimo conflito entre seitas resultou em um desastre sem proporções para a espada de Caim depois que o príncipe avançou com uma força jamais vista, expulsando todos os sabas da cidade, tendo seus domínios tomados, seus membros expurgados e seus lideres mortos. A segurança atua de forma quase paranoica, onde qualquer deslize pode ser fatal. 

Dias atuais 
A capela tremere que residia na Universidade Princeton explodiu quando uma experiência saiu do controle, dois aprendizes foram mortos e a própria Hannah, a regente da capela, saiu gravemente ferida. A capela foi totalmente destruída. O clã sumiu nos últimos dias, lacaios e aprendizes retiram todas as matérias taumatúrgicos, dizem que eles sentem falta de algo lá de dentro, mas ninguém sabe o que é. Os tremeres pediu o auxilio do clã toreador que atualmente controla a mídia para fazer a imprensa ignorar a noticia, fazendo-a passar despercebida. 

Um bando de renome entrou na cidade, seu nome: “Legião”. Um bando de fama sublime, ainda não houve uma cidade que não caísse com o seu ataque, estaria o sabá tentando restabelecer o domínio ali? Ainda era cedo para perguntas, mas a ação já estava no auge, na primeira noite eles conseguiram subjugar todo o grupo do Xerife e deixou este incapacitado. Mas ainda assim vivo. Porque? Mais perguntas... O bando não foi mais visto depois desse episodio. Noticia se espalhou pela cidade criando mentiras, boatos e rumores. O príncipe não apareceu nessas ultimas noites, os membros se encontram em constante paranoia e medo. Os becos se tornaram mais perigosos e as ruas mais silenciosas, Ninguém ousa sair de seu refugio, suas seguranças são ampliadas. Porque o príncipe não agia? Conforme os dias vão avançando as perguntas se tornam cada vez maiores e cada vez menos solucionáveis. Quem seria o próximo alvo? Perguntas... Mais e mais Perguntas...


Corte dos Amaldiçoados
Príncipe: Um Brujah Traiçoeiro, juntou por anos aliados por toda a cidade e deu um golpe de estado no antigo Príncipe que era um ventrue. Após o golpe ele arquitetou um golpe fatal e muito bem elaborado no sabá tendo como aliada uma misteriosa criatura que todos chamam de bruxa. 
-Senescal: Henrique Sétimo. Um malkaviano misterioso, chegou a pouco tempo na cidade e se tornou Senescal, ninguém sabe de onde veio ou qualquer coisa sobre seu passado. Só o que sabe é que o Principe confia nele e se sente seguro ao seu lado. 
Primigênie – 
- Nosferatu: Anthony Harvey um membro de coração nobre do clã nosferatu, também se aliou ao príncipe no ultimo ataque, é Um Ancião antigo e misterioso, pouco visto em publico, muito bem protegido em seus túneis de esgotos.
- Toreador: Jamille de Labolaye preencheu a vaga de primigênie dos toreador, depois que a antiga primigênie foi acusada pelo Príncipe quebrar a mascara, traição e sabotagem. Foi julgada no Elisio e executada no Telhado. 
- Ventrue: Benjamim. Um negociador do príncipe com os negócios dos exterior, mas mesmo assim um aspirante ao trono. Todos esperam que ele se vire contra o príncipe, mas isso nunca aconteceu. Até Agora.
- Malkaviano: Michael Thompson, um Ancião paranóico , cria de Parmênides. Liderou o ataque até a mansão do antigo príncipe Ventrue. Dizem que na luz de sua aura se encontram veias negros. 
- Tremere: Ravena. cria da tão estimada Hannah, líder da casa tremere. Tão perigosa como sua mentor. 
- Gangrel: Drake Massaro , Um dos últimos remanecestes do clã na cidade, pouco atuante na poitica da camarilla e pouco instável em seus Dominios. 
- Brujah: Gregório Snake Um membro mal-humorado, tem raiva de tudo e adora descarregar sua raiva em cima dos outros, um olhar, uma palavra torta, um gesto, tudo é motivo para briga. As vezes nem precisa ser intencional, se envolvendo em brigas sangrentas. 
- Zelador: Alisha do clã Malkaviano, mas não se deixe enganar por seu clã, seja lá o que ela tenha feito, a loucura de seu clã ainda não foi revelada e ela se sobresai em todos os lugares. seja pela sua beleza ou pela rapidez que cuida dos problemas. 
- Harpias conhecidas: Louise Fleur Delacour, uma ventrue francesa com os gostos muito bem refinado. Kaitlyn Green, uma toreador que perdeu grande credibilidade após ter dois de suas festas canceladas, uma delas em cima da hora com membros ilustre de todos os clãs. 
- Xerife: Max Casper, Um brujah de poucas palavras e muita ação, um antigo anarquista que abandonou sua causa após ser comprado pelo cargo de Xerife, muitos brujahs o vêem com maus olhos, e muitos enfrentaram a morte após atacá-lo, mas mesmo assim ainda não desistiram, os atentados contra seu pessoal se torna cada vez pior. É líder da Gangue Serpentes, um bando de motoqueiros barra pesada. 
- Algoz: Miguel do Clã Ventrue se acha o próprio xerife da cidade, mesmo ele não sendo forte, todos os respeitam, pois ele possui alem de um belo arsenal de armas e contatos poderosos entre os membros. Esta em guerra constante com Max 

Outros
- Camillo Giovanni: Um estudioso, um visionário, um louco e lunático Giovanni que não se interessa pelos negócios da família mais do que seus preciosos estudos sobre a morte. 
- Zack Carter: Um dos mais hábeis carniças de todo Chicago, sua experiência em ser um carniçal vem dando o que falar a anos, durante tempos ele vem prestando serviços a outros cainitas, e em troca ele recebe o seu tão obcecado vitae, ele é dono da Boca do Diabo, não tem nenhum dono ou senhor, ninguém sabe ao certo quem o transformou em carniçal e nem mesmo sabe até onde ele sabe sobre os membros, mas muitos em razão disso tentaram prende-lo em laço de sangue, e todos ficaram frustrados após serem ultrapassados por uma estaca.
- Bruxa: Uma feiticeira perigosa que ajudou o príncipe em tempos difíceis e ganhou como domínio a floresta da cidade, onde ninguém se atreve a invadir. Ninguém sabe quem é ela ou de onde ela veio, se tronando assim uma verdadeira incógnita para todos os membros da cidade.


Última edição por HaSSaM em Seg Nov 25, 2013 12:24 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por HaSSaM Dom Nov 03, 2013 5:18 am

Antony Salon
Trevas, é só o que seus olhos captam ao acordar a noite. As frias sombras da pura escuridão a rastejar ao seu redor, prontas a lhe proteger a qualquer sinal de seu comando. Aquilo lhe dava um certo conforto. Uma certa confiança que somente os guardiões possuíam. Seus olhos se acostumam gradualmente a penumbra, o hotel barato se torna mais visível a seus olhos treinados. As paredes rasgadas, o aquecedor antigo e enferrujado que zumbia em seus ouvidos. Os moveis encardidos pelo tempo. Não, aquele lugar não era sua casa, nunca escolheria um lugar tão decadente. Mas as necessidades pediam a isso. Estava em chicago, longe de tudo e de todos que conhecia, no centro de onde logo estouraria uma guerra entre seitas. Onde um homem ganancioso por poder quer estar.  Mas a verdade esta longe de ser assim tão simples. Sua ida para lá envolve velhas feridas não sanadas, magia desconhecida do velho mundo, intrigas e perigos. 

---- 3 noites atrás ----

O silencio da noite era perturbado pelos latidos dos cães. Antony em seu refugio, altivo em sua varanda, observava tudo ao seu redor. O vento gélido da madrugada não incomodava seu corpo morto, mas aquela sensação de alguém espreitando nas sombras o importunava. Não pelo fato de poder estar em perigo, o que era um infortúnio, naturalmente. Mas Antony já estava acostumado aos perigos da noite, manobras políticas envolvendo emboscadas sangrentas e traições arriscadas. Mas o que o intrigava mesmo era o fato das sombras, suas aliadas ferrenhas não denunciavam o intruso, seria este da mesma estirpe que Salon? Este pensamento o assombra. Lutar contra outro guardião nunca era agradável. 
 
Os cachorros continuam a ladrar. Olhos vermelhos de ódio, uma ferocidade nascida no sangue. Babavam. Correias esticadas ao Maximo. Estavam prontos a trucidar qualquer um que fosse. Qualquer um que aparecesse alem de seu mestre.  As sombras nos pés de Antony ganham tamanho, algo atrás de si crescia. Ele se vira a tempo de presenciar o espetáculo grotesco. Uma massa disforme do próprio abismo aparecia a sua frente. O pensamento de estripar passa por sua mente. Mas sua vontade ausenta-se diante daquele presença nefasta, uma presença poderosa. 
 
As sombras ganham forma. Aquela que o levou para o abismo. Lhe mostrou a beleza da escuridão. Lucy. Sua progenitora. Sua mentor nos caminhos escuros. Esta era a visita daquela noite. Uma figura pequena em tamanho, mas enorme em presença. Vestida com um simples vestido azul marinho, com um corte na bainha que subia até parte da coxa direita. Seus cabelos negros como a noite. Seus olhos escondendo os mistérios dos séculos. Um sorriso sarcástico no rosto. 
 
- Ainda com medo do escuro Antony? – Zomba ela da apreensão do pequeno pupilo. Pequeno. Podia estar acima em poder com muitos ancillae, mas perto dela era assim que ele se sentia. Um mero aprendiz. Uma mera criança da noite.
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Mensagem por Antony Salon Sex Nov 08, 2013 11:37 pm

O vento gélido cortava meu rosto, mais não me incomodava, uma das vantagens adquiridas com o abraço, as trevas proporcionadas pelo cair da noite pairavam sobre a cidade, uma arma letal se manipulada da forma correta, o silencio da noite era convidativo, as primeiras horas da noite já haviam passado, ficar ali parado não era o que realmente eu queria, caçar talvez, o despertar havia me consumido uma pequena parte de meu vitae e para evitar sintomas herdados de Lucy minha progenitora eu havia me despendido de mais um pouco de minha vitae.


Uma olhada no relógio revelava o tempo perdido quase que ao mesmo tempo que algo chamava a atenção dos cães de guarda, belas criaturas modificadas a maestria de meu sangue, verdadeiros cães de guerra, logo o silencio era rompido pelos latidos, alguém havia conseguido passar despercebido por mim, E daqui que nasceu aquele ditado, o melhor amigo do homem é cão, eles sempre enxergam aquilo que não conseguimos ver facilmente.


Calma meu filhotes, eu cuido disso.




Alguém estava a me espreitar mais quem teria tamanha ousadia, traidores, inimigos, estes são muito, aguçava meus sentidos, buscava localizar o observador, mais em vão, se quer o tamanho controle sobre as trevas adquirido revelavam sua localização sera um sombrio? 
Quem ousaria tamanho confronto.




As perguntas surgiam a minha mente, mais as respostas estariam longe de surgir quando a massa grotesca do abismo emergiu revelando o belo rosto de Lucy, fazia meses que não a via.

Lucy escreveu:- Ainda com medo do escuro Antony? – Zomba ela da apreensão do pequeno pupilo. Pequeno. Podia estar acima em poder com muitos ancillae, mas perto dela era assim que ele se sentia. Um mero aprendiz. Uma mera criança da noite.
Você me conhece bem Lucy, sabe que a escuridão já faz parde de mim a séculos, mais realmente não esperava que fosse você.








Dava uma pausa, virava-se para os cães.


Passear vai.
Apontava para o quintal ao redor da casa.


Bom mais o que te traz aqui Lucy?
Venha vamos conversar la dentro.




 
Dias atuais.




Chicago>




O despertar caia novamente como consequência disso um puco de minha vitae se despendia de mim, para impedir a manifestação dos sintomas da raiva doença contraída de Lucy eu me despendia de mais um pouco de minha vitae, o local escolhido por mim não era digno de minha presença, mais chamar a atenção em uma cidade que estava a beira de uma guerra não seria inteligente, da pequena janela do quarto eu aguçava meus sentidos, já havia se tornado um habito meu estar sempre atento ao meu redor os anos como guardião e os ensinamentos de Lucy me haviam ensinado a buscar estar sempre a um passo a frente de nossos inimigos (sentir o perigo).


Primeiro passo dado, agora é só por em ação meus planos, essa guerra ode me gerar bons lucros, mais primeiro preciso conhecer o território, mais antes uma parada para caçar seria legal.


Me aprontava para deixar o local, guardava a espada junto a outra dentro da maleta, passava os olhos sobre as estacas que também eram armazenadas lá, olhava o relógio de pulso não queria perder muito tempo ali, ainda tinha muito trabalho pela frente, na cama próximo aos travesseiros estavam as duas desert eagles junto aos coldrens, ao chão  junto a cama um mochila discreta aonde eu carrego alguns de deus pertences e munições.


Pronto, agora é partir.


Descia as escadas daquela espelunca, meus sentidos estavam trabalhando a favor de minha proteção, ao passar pela portaria agradecia o atendente, me aproximava dele ao mesmo tempo que fintava seus olhos.


Dominação 2
Venha verificar uma infiltração no quarto que me alugou.




A dominação funcionando>




Levava o homem ao quarto ele mau sabia que seria o jantar essa noite, caçar era necessário e rapidez também, sequer o homem teve chance de falar algo cravo-lhe as presas no pescoço satisfazendo minha vontade insaciável de vitae, o combustível que movia meus atos e alimentava meus dons.

Matar ou não matar? Eis a questão. hummmm
Hoje é seu dia de sorte.





Com os olhos fixados nos olhos do homem.


Dominação;3


Você esta se sentindo um pouco cansado apenas não se lembrara de nada que aconteceu aqui, se quer se lembrara de meu rosto ou meu nome, sabe que alugou esse quarto mais se quer teve a vontade de saber o nome de seu locatário.


Eu deixava o homem e saia daquela espelunca, sairia de carro pela cidade buscando a movimentação de membros da cidade.








Obs: Se necessário uso auspicio para localizar o fluxo de membros na cidade.
Estou sempre com auspicio ativado, imitando a qualidade sentir o perigo.




Off: Minha ficha ainda não foi atualizada, como ficamos em relação a isso?
Desculpe ter apagado a antiga postagem e a demora para postar, pois queria melhora-la.
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Mensagem por HaSSaM Ter Nov 12, 2013 7:55 pm

Charlote - Joselito
A gritaria finalmente havia terminado. Por toda a luta Consuelo berrou “Vadiazinha mirim”, “Filha da puta”, “Morre, morre!” Algumas palavras eram em espanhol, mas ela fazia questão de dizer isso em inglês para que Charlotte entendesse, toda tentativa de negociação havia falhado. O que uma estaca no coração não faz... Charlotte suspirava , mas por alivio do que por preocupação. O problema tinha terminado, a mulher estava agora presa pelos tentáculos nos pés e nas mãos E uma decoração de madeira no peito. Era uma neófito bastante problemática. Talvez agora conseguisse fazer seu interrogatório.

Foi passado pra ela como uma missão simples: Destruir o bando Legião. Com um porque simples: Ligações infernalistas. Simples certo? Mas Charlotte sabia que nada nesse mundo era simples, e fácil nem passava por sua cabeça. Descobriu que o bando estava em algum lugar numa cidade da camarilla; Tinham a fama considerável na Europa por conquistar qualquer cidade por onde passasse; Estavam a procura de algo dentro da cidade que talvez colocasse em risco todos os vampiros da cidade; e por ultimo tinha um outro bando sob o seu domínio cujo líder era El Escuro, um estrategista extremamente competente no que fazia. Era uma fantástica missão de merda. Mas se conseguisse os Status, a fama, os poderes políticos dentro da seita seriam seus.

Charlote começou por baixo, no sentido literal da palavra. Esgueirou-se pelos esgotos. Uma negociação as escuras com um contato do seu bando. Perdeu uma grana para Conseguir uma informação segura sobre um neófito que estaria servindo de intermediário entre o bando Legião e El escuro. A missão ficava mais simples. Por fim, Charlotte entrou na cidade a procura desse mediador. Sozinha é claro, se a camarilla os visse toda a missão correria perigo, afinal caçar enquanto é caçada não era o melhor plano de ação.

O mediador era Consuello que agora estava sangrando no carpete de um apartamento de classe media. Uma latina americana de cabelos negros, seios fartos e curvas perfeitas nos quadris. Uma mulher que Charlotte nunca se tornaria. Mas uma verdadeira vergonha para o sabá. Escandalosa, fraca e pouco inteligente. O sabá não sentiria sua falta. Ralf olhava para aquela cena, fora ele que no momento oportuno fincou a estaca no peito da mulher, agora esperava o proximo passo. O vento noturno entrava pela janela, frio e úmido. Seria uma longa noite, Charlotte sabia disso.

Consuelo
Orquestra Irônica da Morte Parte 2 Consuelopaladina
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Posto ainda essa semana.
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Mensagem por Joselito Qua Nov 13, 2013 5:12 pm

OFF> Vide MP para que edite o post.

A ausência de som no ambiente me fazia suspirar lentamente, com um longo piscar de olhos curtia aquele raro momento de silencio, calar a boca dessa miserável era algo impossível de se fazer de outra forma, olhava para o corpo de Consuelo em inercie pendurada pelas pernas e braços, meus tentáculos os espremiam de tal forma que suspeitava ter quebrado alguns ossos, a estaca fincada em seu peito ainda pingava sangue, Consuelo já não era mais um problema.
Passava uma das mãos no rosto lembrando do dia que recebi essa missão, uma “simples” missão, matar um bando de nome “Legião”, com um porque tão simples quanto a missão “Ligações infernalistas”, mais a décadas não caia mais nesse papo, nunca de fato era simples, descobri que o bando estava em terras inimigas, uma cidade da Camarilla, tinham uma fama na Europa por conquistar qualquer cidade por onde passavam,  também descobri que estavam atrás de algo que poderia colocar todos os vampiros da cidade em risco, não que isso me preocupasse, afinal...seria um favor! Descobri que também que eles tinham um outro bando sob seu domínio e que seu líder era um tal de El Escuro, ele tinha uma reputação de ótimo estrategista, já estava me cansando de latinos.

Repassava mentalmente cada passo que dei até aqui, situações que dificilmente comentarei com alguém que fiz, lembrar dos esgotos me davam arrepios, mais admito que sem a ajuda dos feiosos não teria nada até o momento, foi através de um deles que consegui a primeira informação confiável, claro não antes de pagar uma “bagatela” por ela, mais, todavia a informação me levou até a intermediaria do bando Legião com El Escuro, Consuelo.

E aqui estou, vim sozinha atrás dela, afinal se meu bando viesse comigo seria quase certo que nossa presença seria notada e ai a missão ficaria ainda mais “simples”, Consuelo agora estava jogada ao chão, o carpete já estava tingido com seu sangue e o ar tomado pelo cheiro de seu vitae.  Olhava mais atentamente para Consuelo, ela era bonita, latina de cabelos negros, seus seios grandes e curvas bem definidas, por um segundo olhava para meu corpo e tentava imaginar como seria o meu corpo, como eu seria se eu tivesse me tornado uma mulher e quantos problemas teria evitado, dava um longo suspiro e voltava minha atenção  para Consuelo, com certeza não faria falta nenhuma ao Saba.

Ralf também observava tudo ainda com sangue nas mãos, há minutos atrás cravara a estava no coração de Consuelo e agora aguardava novas ordens.
Ia até a janela e olhava pela janela, não fazia ideia de como recomeçar, afinal, Consuelo não tinha dado nada de concreto, pegava o celular dela e o olhava sua lista de contatos.

-Ralf, você ou Jhon consegue ou conhece quem consegue localizar quem ligue para esse celular?

Sabia que Jhon tinham bons conhecimentos dessas tecnologias novas e Ralf contatos na policia, talvez se conseguisse localiza-los ficaria muito mais fácil e pularia algumas etapas chatas dessa “simples” missão.
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por HaSSaM Ter Nov 19, 2013 5:12 am

Antony Salon
off: Desculpe ter ficado colorido, não to muito familiarizado com as fontes novas. 

Os cães se afastam para longe dos dois, farejando o chão, marcando o território que lhe pertence, mijando em pontos estratégicos ou aleatórios. Nunca os entenderia verdadeiramente, mas sua utilidade era tamanha. Lucy da as costas para Antony, e adentra ao interior em silencio mórbido. Não era seu costume. Apesar de Antony nunca saber ao certo o que se passava por sua mente corroída pelos ativos séculos. Ela mesmo se acomodava numa das poltronas dispostas na elegante sala. Cruzava as penas, deixando as curvas da coxa a mostra. Se ainda fosse vivo sentiria algum fulgor de luxuria, mas era lindo, afinal ainda era homem.

- Mesmo que visitá-lo seja um enorme prazer. Venho em sua presença em nome da seita. – Ela olha ao redor. – Nada para me oferecer? A conversa será longa. – Ela sorri. Mas não existia humor em seu semblante.

(Alguns minutos Após servi-la. Do que quer que seja ou não servi-la)

- Um cerco está em andamento na cidade de Chicago. Sei que já ouviu que nossos irmãos foram ineficientes em manter os territórios que já haviam tomado. Muitos foram destruídos, outros conseguiram fugir. Destruídos após aquele fiasco. – Ela faz uma pausa, não para respirar como fazem os humanos quando falam muito rápido, mas sim para que Antony absorvesse tudo. -  Todos sabem que a Bruxa, uma mulher misteriosa, desertora do antigo bando Legião, ajudou a camarilla a expulsar o sabá, o que poucos sabem é que o bando Legião foi atacado no Oriente por um grupo de tremeres no meio de uma cerimônia ritualística. O que isso importa não é mesmo? – ela dava um gole na bebida, uma pausa era feita. – Bem, ninguém notou as ligações nisso tudo até que Consuello veio com a teoria – Ela retirou a foto de uma menina de dentro de seu vestido, estava dobrado varias vezes. – Esta aqui... – Ela lhe entrega a fotografia.

fotografia:
- Ela estava presente na cerimônia no Oriente e vista no quilometro 65, foi encontrada deitada ao lado de um caminhoneiro morto na estrada. Repercutiu nos jornais a foto da menina. O interessante é que ela foi vista depois em Chicago, pouco antes da Bruxa que era da Europa desertar e ir para a America se estabelecendo em Chicago com a proposta ao príncipe de expulsar todos os sabás da cidade. – Ela termina sua bebida com um só gole. 
 
- A cidade de Chicago esta cercada, 4 bandos estão a espera do grito de guerra. Um deles entrou na cidade e dês de então não temos mais noticias. Mas agora é a sua parte, a Bruxa precisa ser detida antes que se torne novamente um empecilho em nosso caminho, sei que não tem muita coisa a lhe oferecer, mas... - Ela sorri. – Acho que ainda se lembra de Cristophe, aquele que tirou a vida da pequena Samantha. – Aquelas palavras doíam ainda no peito de Antony, e este sabia que Lucy tinha conhecimento disso. Uma certa ferocidade crescia em seu intimo, não era a besta, era somente a sede de vingança que corria em seu sangue. – Bem, ele foi o passe para a Bruxa se apresentar ao Principe, meus contatos me disseram que eles ainda mantém contatos, talvez possa deixar de ser preguiçoso e terminar essa rixa de uma vez por todas.


Ela se move de seu lugar, retira uma pasta que estava o tempo todo com ela, uma pasta negra.

- Este é o Dossie do seu alvo. As informações que o ajudarão na caçada as bruxas, mas não confie totalmente nelas, a fonte não é muito segura.
 

off: Interaja como quiser com a cena, faça as perguntas e tal... e faça os preparativos que quiser considerar, coisas absurdas serão vetadas pelo curto período de tempo.

Chicago... Uma missão... Vários caminhos...
 
A noite se apresenta mais uma vez como uma presente. Antony já se preparava para o embate perigoso que ele teria pela frente, guardava todos seus pertences e descia as escadas. Um jovem cheio de espinhas escorado no balcão folheando uma revista de esportes. Levantava os olhos sem muito interesse para o homem bem vestid. 
 
- Claro, senhor. 
 
Ele acompanhava o imortal até o quarto, olhava para o teto a procura da infiltração. Uma presa tão fácil. Tão indefesa. Era quase que ridículo se alimentar dele, mas antony tinha pressa. Cravava seus caninos na jugular de sua vitima que nem mesmo reagiu, perdeu as forças de suas pernas, sucumbia ao chão lentamente sem agüentar o peso de seu corpo. Antony olhava para seus olhos semi-cerrados e fazia novamente uso de seus dons. Ele desmaiava. [full blood]
 
Saia daquele apartamento de quinta, respirava o ar noturno misturado com o cheiro de varias porcarias no ar. As ruas estavam amontoados de pessoas, mendigos, negros. Os imóveis que ladeavam as ruas repletos de pichações em grafite negro expressando ódio e palavras ofensivas. Antony entrava em seu carro,seus sentidos se aguçavam, podia sentir a brisa gelida da noite, ouvir os sussurros do vento, a percepção das pequenas sensações.
 Zarpava em busca de outros amaldiçoados como ele, mas não encontrava muitas coisas. Apenas uns bares agitados, umas boates lotadas. Mas membros mesmo, nenhum
 

Dossiê:

Joselito
postando...


Última edição por HaSSaM em Ter Nov 19, 2013 2:30 pm, editado 2 vez(es)
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por Joselito Ter Nov 19, 2013 8:36 am

OFF> Bom vou "ageitar" minha ação já que respondeu minha MP.

ON>

Ia até aquela vadia, a deitava no chão e sentava sob  sua barriga, pegava uma de minhas facas e cravava em seu peito, não a ponto de atingir o coração, mais o suficiente para que com o menor esforço ele fosse atingido, com os tentaculos pegava seus bracos e os torcia até ouvir seus ossos quebrarem, os mantinhas presos pro precaução e então com a cabeça fazia um sinal para que Ralf retirasse a estaca de seu peito.

Assim que ela abria os olhos tentava assumir o controle de suas ações, forçava a entrada na sua mente, a sentia lutar, ela tentava resistir mais sabia que seria uma guestão de tempo e logo sucumbiria.

-Fale tudo que sabe sobre El Escuro, sobre o Bando Legião e qual sua função?

Olhava no fundo de seus olhos, abria minha pupilas como se isso aumentasse minhas chances de domina-la, então aguardava sua resposta.

OFF> Uso dominação 2.
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Orquestra Irônica da Morte Parte 2 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte Parte 2

Mensagem por HaSSaM Ter Nov 19, 2013 3:38 pm

Joselito - Charlotte 
Nove e meia da noite. 
[size=16]
Consuello estava finalmente calada, mas sem poder falar, que utilidade ela teria para a pequena guardiã? Nenhuma. Charlotte se posicionava em cima da mulher, fincava a gélida lamina no peito da mulher, ela não teria a menor chance... Ralf ficava receoso por charlotte ficar tão próxima do inimigo, mas não questionava em nenhum momento sua ordem. A madeira do peito da neófita era retirada, seus olhos se abriam, fitava a estaca que pingava seu liquido rubro no chão. Não movia um músculo. Charlotte ficaria surpresa se Consuello conseguisse.

- Vocês pagarão caro...

Foram as únicas palavras antes dois olhos das duas guardiãs se cruzarem, as pupilas dilatadas de Consuello se perdia na imensidão profunda dos olhos negros da meninas, sua voz macia e doce atingia a mulher. Mas a pergunta ou ordem era de uma amplitude muito grande. Ela se perdia em sua própria mente antes de falar em pequenas frases.

- El escuro é um sombrio... Esta em busca do bando Legião.. O bando sumiu na cidade... Legião e de origem Européia... Eles tramam contra a toda a espécie cainita... Eles buscam um propósito maior... Eles buscam a menina...

O telefone do escritório toca umas 3 vezes antes de cair na secretaria eletrônica, chamando a atenção de todos. Tirando Consuello do transe.

“aqui é Smith, deixa seu recado após o bipe.” Diz a voz eletrônica de um homem.

Em seguida vem o bipe do telefone e uma voz zoa do outro lado da linha meio roca e nervosa. 


- Consuello, esta feito. Tenho o que o bando Legião quer... Me encontre nas docas de Dusable Harbor na Avenida 41 a meia noite. Preciso sair da cidade.
 
A chamada caia... Consuello exibia um sorriso sarcástico no rosto, não era de derrota, mas de esperança.  O que ela pretendia? Passos do lado de fora são ouvidos, pés se arrastando. Quem seria? Não houve tempo para pensar em respostas ou qualquer ação. A porta era colocada a baixo com um único chute preciso e poderoso. A madeira da porta cedia como papel. Um homem num sobretudo negro, um revolver numa das mãos e na outra uma espada. Aquele era El escuro. Um lasombra com renome na seita. Nos lábios um cigarro. Os olhos semi-cerrados avaliando toda a cena. Aquele era El escuro... Aquele era um possível problema. 

- Podem começar a rezar... - Diz ele abrindo um sorriso. 
El Escuro:
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Mensagem por Joselito Ter Nov 19, 2013 4:54 pm

Tudo estava pronto, a lamina tão próxima de seu coração que um leve movimento e já a deixaria paralisada novamente, soltava o ar lentamente e olhava para Ralf, seu rosto deixava clara a tensão que a situação causava nele que apesar de preocupado com minha “ousadia”, não ousava contestar minha decisão.  A madeira era lentamente tirada do peito da criança da noite, o sangue deixava um rastro de gotas por seu peito e depois no carpete, Consuelo abria os olhos e tão rápido quanto conseguia e como esperado não conseguia mover um musculo, na verdade nem parecia tentar, a única coisa que ela queria era recomeçar a gritar.

- Vocês pagarão caro...

Porem, até nisso ela falhava, logo nossos olhos se encontraram, seus olhos pareciam se perder em meio a escuridão que se abrigava em mim, dizia tranquilamente o que queria saber e aguardava em silencio os segundos em que ela demorou para processar uma resposta.

- El escuro é um sombrio... Esta em busca do bando Legião.. O bando sumiu na cidade... Legião e de origem Européia... Eles tramam contra a toda a espécie cainita... Eles buscam um propósito maior... Eles buscam a menina...

As respostas vinham em pequenas frases, percebi que eu também em certo ponto tinha falhado em elaborar a pergunta, mais já tinha um começo, com um pouco mais de tempo saberia de tudo, a mente dela logo estaria vulnerável a minha dominação e tudo seria mais fácil.

Já estava pensando nas próximas perguntas quando o telefone do escritório tocava insistentemente, minha desconcentração a fazia sair dos efeitos da dominação e logo ela voltava a si, ela parecia querer ouvir a mensagem que viria após o bip tanto quanto eu.

“aqui é Smith, deixa seu recado após o bipe.” Diz a voz eletrônica de um homem.
- Consuello, esta feito. Tenho o que o bando Legião quer... Me encontre nas docas de Dusable Harbor na Avenida 41 a meia noite. Preciso sair da cidade.


A voz rouca de um homem aparentemente nervoso aguardava Consuelo, talvez algum membro de seu bando,  não fazia ideia de quem era, mais isso também era uma questão de pouco tempo, logo isso também seria desvendado.

Meu rosto voltava para Consuelo que para minha surpresa estava sorrindo, seus olhos brilhavam como o de uma criança a ver a mãe pela janela do apartamento, do que ela tinha tanta esperança? O que poderia salvar ela agora? Parece que logo teria minhas respostas, passos do lado de fora do apartamento me colocava em alerta, não sabia quem era mais de algo tinha certeza, ajuda não era, nunca era, respirava e soltava o ar rapidamente e antes de qualquer outra reação de minha parte via a portar ser colocada a baixo, um homem com cabelos loiros todo bagunçado, um sobretudo clássico, não sabia porque todo vampiro gostava disso, ele espremia o olhar como forçando a vista para focalizar o que estava acontecendo, aquele sem duvida era El escuro, e diferente de Consuelo poderia ser um adversário mais incomodo, mais nada que não pudesse lhe dar.

- Podem começar a rezar...

Ouvia a frase dita por El escuro e não esboçava expressão nenhuma, lentamente terminava o movimento com a mão fincando a faca por completo no peito de Consuelo , novamente a jovem estava paralisada, e me colocava em pé, olhava para El escuro, deixava um leve e simpático sorriso sair de meus lábios, desci de cima do corpo inerte de Consuelo e dizia com um tom de voz que ia do triste para alegre.

-Oi, finalmente te encontrei, ela é legal né?

Apontava para o corpo de Consuelo no chão ao meu lado.

-Eu vim aqui brincar com vocês, fiquei sabendo que estão brincando de algo muito legal e queria brincar também, você deixa? A ela não quis brincar comigo...hunf

Soltava um novo sorriso enquanto arrastava Consuelo pelos cabelos, ia em direção a um sofá, sem em momento algum dar as costas para El escuro, sentava no sofá e colocava ela em meu colo, olhava para El escuro enquanto fazia carinho no cabelo de Consuelo, ela realmente era linda, seu rosto, mais principalmente seu corpo, respirava profundamente enquanto dizia.

-Ela é linda não acha?

Deixava minhas mãos deslizar por seu rosto tirando alguns fios de cabelo que teimavam em ficar sobre seus olhos e então olhava novamente para El.

-Então posso?

OFF> Uso presença 1, tenho voz encandara e santidade que pode me ajudar.
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Mensagem por HaSSaM Ter Nov 19, 2013 6:47 pm

Joselito - Charlotte
Os perigos da missão brotavam do chão como merda em esgoto. Charlotte não se intimidava com a presença do estranho, a faca era empurrada mais ao fundo no peito da mulher. Consuello emitia seu ultimo gemido, um suspiro suave de dor e alivio antes de fechar os olhos. Ralf sacava sua desert, estava tremendo, não de medo, mas sim pela adrenalina nas suas veias, o brilho de excitação brilhava em seu rosto. Defenderia sua mestra a todo custo. Daria sua vida. Sem o menor momento de hesitação. O poder do sangue tinha suas vantagens.

A menina de cabelos dourados se erguia de cima da mulher, o homem pareceu não estar apreensivo, não era a intenção de Charlotte, mas aquilo tinha um significado: Ele não tinha medo. Mesmo na desvantagem. Mesmo com toda aquela cena assombrosa. Ele não tremia, não piscava. Nenhum sinal de medo era exalado dele. Arrogância ou eficiência? Coragem ou idiotice? Eram perguntas validas.

-Oi, finalmente te encontrei, ela é legal né?- Diz Charlotte com um sorriso infantil nos lábios, meigos, simpáticos.

- Quem são vocês? – Perguntava ele imóvel na soleira da porta. Seu semblante era sereno. Seus olhos varriam o lugar avaliando o que havia acontecido.

-Eu vim aqui brincar com vocês, fiquei sabendo que estão brincando de algo muito legal e queria brincar também, você deixa? A ela não quis brincar comigo...hunf – Dizia ela num tom triste.

Charlotte puxava a mulher para cima do sofá próximo, a mira do revolver de El estava em Ralf, parecia que ele não a considerava uma ameaça, ou seria uma insinuação? Não tinha como saber. A menina usava Consuello como sua boneca de pano, a colocava em seu colo e acariciava seus cabelos. Seus longos cabelos negros.

- Você é maluca! Largue-a agora mesmo!  tom de voz soava mais agressivo. Era apreensão em sua voz? Ele gostava daquele neófita ridícula? Ah, o mundo das trevas tinha muitas surpresas, e Charlotte estava louca para desvendar aquilo tudo. 

A tensão ondulava pela ar como a marola da praia, agressiva e calma. Suave e pesado. Eles só se encaravam. Diálogos rápidos. Sempre simplório. Pouco objetivo. Consuello indefesa nos braços de uma menina insana. Ralf segurando sua pistola a espera de qualquer sinal de sua ama para que destruísse o recém-chegado. Charlotte brincando com o homem, esperando que ele soltasse de seus lábios qualquer informação. El escuro esperando o momento certo para agir ou tentando esclarecer o que estava se passando. Ele tinha olhos fixos nos tentáculos. Provavelmente já havia notado que estava do lado de Lasombras, de guardiões como ele. Por isso não havia estourado os miolos dos dois. E por causa de sua atitude passiva ainda estava de pé, ou Charlotte já teria terminado aquela conversa.
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Mensagem por Joselito Ter Nov 19, 2013 8:28 pm

Ralf tremia com sua arma apontada para El escuro, ele não estava com medo, estava excitado, apenas com um piscar de olhos e ele agiria, ele fora bem treinado e morreria por mim, mais ainda sim era inútil diante daquela situação então usa-lo seria um erro que não cometeria ainda.

Observava meu novo rival, ele era durão! Não expressava reação diante de toda aquela cena, mais tinha certeza que ele sabia que estava em desvantagem, via seu olhar varrer o local tentando entender tudo o que estava vendo ou avaliando como agir em caso de combate mais isso não importava, ele parecia ainda perdido, apesar de arrombar a porta ele parecia não acreditar no que via, mais ainda sim se mantinha firme.

- Quem são vocês?

Ele mantinha a mira de sua arma em Ralf, pelo que parece ele não viu em mim uma ameaça, talvez eu tenho consiguido o que queria, sua voz soava calma e tranquila, ainda sim já não sentia toda a confiança que demonstrava quando arrombou a porta mais ainda sim não parecia com medo.

Eu ainda estava no sofá, Consuelo em meu colo sendo acariciada, minha linda boneca, uma boneca que tinha algo que jamais teria, descia minha mão pelo seu corpo como imaginando se meu corpo seria tão belo quanto o dela, mais isso não era hora para devaneios bobos e El escuro parecia concordar com isso.

- Você é maluca! Largue-a agora mesmo!

Sua voz pela primeira vez estava alterada, será que ele gostava aquela vadia? Cada dia que se passava e eu entendia menos o mundo das trevas, fazia tempo que não identificava algum sinal de sentimento em algum membro, talvez por esses serem mais jovens ainda tenham algum vestígio de humanidade que a muitas décadas já tinha me abandonado quase que por completo, tentava em vão buscar a ultima vez que tinha sentido algo semelhante em minha vida e acabo me dando conta que nem mesmo quando viva tinha esse sentimento, novamente tenho que me concentrar para conseguir dar foco no meu interlocutor, olhava novamente para El escuro a tensão pairava no ar, era tão forte que em momentos jurava que podia toca-la, o amor e o ódio nunca estiveram tão próximos, El escuro agora encarava meus tentáculos ele parecia entender o problema que tinha, sabia que estava diante de pelo menos um guardião e que isso complicava em muito sua situação.

Sem me mover mexia os tentáculos de um lado para o outro como dando um "ola" para ele e então dizia com um tom de voz de uma criança mimada que foi contrariada.

-Você não disse se vai me deixar brincar com vocês!!!!Eu quero brincar!

Meus carinhos no rosto de Consuelo começava a ficar mais pesados, meus dedos já deixavam um rastro de pressão por onde passava, meus tentáculos cada vez mais a pressionava soltando leves estalos,ele aparentava gostar dessa criança e cometera o erro de me deixar perceber isso.
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Mensagem por Antony Salon Ter Nov 19, 2013 10:42 pm

Off: Não vou interagir com lucy pois tudo o que queria saber esta bem explicado em sua postagem, já os pertences já foram descritos em minha primeira postagem os demais são item do dia a dia tipo celular e tals.

On>


Minha mente tentava buscar respostas que eu ainda não tinha, quem será essa bruxa, uma luta franca com ela sem antes saber realmente o que ela é, não seria uma decisão sabia, mais ela tem ligações com christopher, esse filho de uma puta esta me irritando cada vez mais, e se para atingir a ele eu tiver que destruir essa cidade eu o farei.
Minha mente trabalhava intercalada com minhas falha buscas pela cidade, bares e boates, não era bem isso que eu queria mais era o que eu tinha para o momento, olhava as redondezas do bar buscava um local para estacionar, abria por um instante o dossiê sobre a bruxa, a foto da pequena garota também estava na pasta eu mesmo havia a colocado lá para facilitar o transporte, dava uma boa olhada nas demais fotos buscava memorizar os rotos de seus aliados, talvez tivesse sorte de encontrar um infeliz ali, quem sabe.


Ajeitava as duas desert no coldre por debaixo da jaqueta de couro, colocava uma das estacas junto a jaqueta também, uma adaptação a qual eu havia mandado um pobre alfaiate fazer, foi a ultima coisa que ele fez em sua medíocre vida.


Descia do carro e armava o alarme com o auxilio de auspicio buscava por qualquer coisa que pudesse representar um perigo real para mim, os seculos de não vida me ensinaram que quanto mais poder se tem mais inimigos se arranjam, ia em direção a entrada do bar, iria dar uma olhada la dentro talvez algo pudesse me dar um novo rumo nessa investida.
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Mensagem por HaSSaM Qua Nov 20, 2013 3:10 am

Antony Salon

Salon acelerava pelas ruas escuras de Chicago, a pobreza em cada pedaço da cidade, pelo menos por onde ele passava. Ao longe conseguia ouvir uma musica alta, conforme se aproximava o trafego aumentava junto com a movimentação de pedestres, estes em sua maioria jovens caminhando em grupos, outros solitários. Tatuagens negras pelo corpo, piercing nas orelhas, umbigos e sobrancelhas, roupas negras, maquiagens pesados, cabelos estranhos. Punks. Roqueiros. Emos. Bêbados, drogados e malucos criando uma algazarra pela rua. Gritando. Xingando. Bebendo... Se divertindo. Aproveitando suas vidas... ou jogando fora. Fugindo dos padrões. Fugindo da opressão. Todos seguindo para o mesmo local. Virando a esquina podia notar o que parecia ser o maior inferninho da cidade. Um letreiro luminoso chamava sua atenção. BOCA DO DIABO.

 Salon estacionava o carro próximo ao local, mas não muito perto, as melhores vagas já estavam ocupadas. Antes de sair do automóvel buscava seus pertences, duas pistolas, uma estaca e as chaves do carro. Tudo que pudesse vir a precisar estava consigo. Descia do carro. Os jovens pareciam não notar a presença do predador no meio deles, mas muitas garotas lançam olhos de desejo, seduzindo... “dando mole”, como eles costumavam dizer. Mas salon sabia que não era por sua aparência e sim pela vestimenta cara e o carro impecável, o dinheiro comprava tudo. Uma lição que aprendera em vida.

Antony caminhava até a portaria, quando avistava uma enorme fila para entrar no local. O lugar fedia a urina e vomito. A fachada do local estava corroída, decadente. Algumas letras do letreiro estavam com as luzes queimadas. E mesmo diante a tudo isso parecia que ali era o point dos jovens. Mas Antony não esperaria na fila, continuou seu trajeto rumo a entrada quando passou em frente a um beco, ele estatelou, não foi nenhuma perturbação nas sombras, não foi seu senso de perigo alertando-o. Foi o cheiro. Um cheiro doce. Agradável. Conseguia sobrepor toda aquela sujeira. Um cheiro irreconhecível para muitos, mas não para os de sua espécie. Era sangue.
Orquestra Irônica da Morte Parte 2 625410440_1369847607
Olhando para o beco, o imortal teve de conter um leve sorriso. As sombras do beco nublavam, ofuscavam os acontecimentos ali dentro, muitos não os veria. Mas Antony viu. Uma mulher em êxtase. O sangue escorrendo até os volumosos seios pra fora do decote ousado. Caninos cravados. Sede. Fome. Feias pulsantes. Dois homens devorando uma jovem. Dois vampiros alimentando a fome da besta. Dois imortais buscando sobreviver mais uma noite de uma menina desiludida. Ceifando o sopro de vida de uma Inocente. De uma garota tola.

A noite se tornava menos complicada. Quem seriam? Era a pergunta que Antony sabia que logo seria respondida. As trevas os cobriam por completo. Tentavam se esconder no escuro. Um erro típico. Pensavam que no escuro os monstros eram eles. Feliz ou infelizmente não sabiam que um verdadeiro predador os observava. Os espreitava sem muita discrição. Afinal não era preciso, eles pensavam estar seguros. Estavam confiantes naquele mundo onde o menor erro pode colocar fim a uma vida escura e eterna. A noite se tornava mais clara para Antony Salon. A Orquestra da noite estava ao seu favor pela primeira vez. Era só seguir o ritmo e não erra os passos que logo tudo acabaria bem.


Última edição por HaSSaM em Dom Nov 24, 2013 7:08 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por HaSSaM Qua Nov 20, 2013 4:00 am

Joselito - Charlotte 

Charlotte tinha a aparência de uma menina doce, de uma criança inocente e indefesa, uma fisionomia infantil e intocável. Mas isso era somente seu exterior, e vê a surpresa das pessoas, as vezes tarde demais, que ela não era nada daquilo era um dos prazeres que ela ainda se permitia. Aquela criança tinha a mentalidade tão nefasta quanto de um demônio, com os sentimentos tão deturpados e corroídos quanto de um cadáver... Mas era isso que ela é, um defunto, frio e morto. Só o que importava era o poder, a magia, o triunfo nesse mundo sombrio. Vencer sempre, não importa os obstáculos, não importa o caminho e as opções que tinha de tomar. Essa era charlotte. Não muito diferente dos outros imortais. Essa era aquela menina de cabelos dourados.

A menina acariciava o corpo de Consuelo. Aquelas curvas que faziam os homens enlouquecerem de luxuria. Pernas grossas. Quadris largos. Cintura fina. Seios macios e delicados. Ela nunca seria daquela forma. Um certo desconforto surge. Não era hora dela pensar naquilo. Não agora. Não quando um embate estava prestes a ocorrer. Charlotte erguia os olhos. El escuro estava apreensivo. Amor? Compaixão? Solidariedade? O que realmente ele sentia. Os olhos do homem eram frios. Duros. Charlotte se lembrava que nunca sentira aquilo. Já sentira medo. Desespero. Magoa transformadas em um ódio profano. Mas Amor? Nunca. Talvez pelo poder. Talvez um certo amor a sobrevivência. Afinal ela lutou para manter-se viva em meios aos lobos. Mas amor ou compaixão por outra pessoa ela nunca tivera.
 
-Você não disse se vai me deixar brincar com vocês!!!!Eu quero brincar!
 
- Do que você ta falando? – pergunta ele olhando para a refém nos braços de Charlotte.
 
Os carinhos se tornam mais agressivos. Os dedos deixam suas marcas por onde passam. Os tentáculos repuxavam os membros de Consuello. Estalos. Ossos se soltando de suas juntas. Mais estalos. Ela solta um gemido de dor, agonizando em meio a tortura. 
 
- chega... – El escuro sussurra para si. Consuello teve de fazer um esforço enorme para ouvir as palavras que saíram da boca do imortal. Mas quando percebeu era tarde.
 
Foi tudo muito rápido. Um grotesco e pegajoso tentáculo se enrolou em volta do pescoço de Ralf e o puxou para trás. Este atirou. A bala acertou o teto. Reboco explodiu no ar espalhado em pequenos fragmentos. El escuro mirou a arma em punhos em Charlotte. O gatinho foi acionado. A bala saiu do cano com faísca. A direção era sua cabeça. A mira foi certeira. O projétil penetrou em sua testa com delicadeza, um pequeno furo. Mas o estrago estava na saída, um buraco que caberia uma mão.
 
A escuridão tomava conta da visão de Charlotte por alguns instantes. Logo abria os olhos. As lâmpadas haviam sido apagadas. A presença de El escuro sumira. Se escondera como um rato. Charlote estava cercada pelas trevas, suas aliadas e inimigas naquele momento. A sala era iluminada precariamente pela luz que vinha do corredor e da janela atrás da menina. O interruptor estava ao lado da porta. Ralf estava no chão agonizando, lutando para respirar, lutando pela vida. Aquela vida miserável que ele tinha de escravo. Talvez a morte lhe caísse bem, talvez trouxesse paz. Mas mesmo assim ele lutava, esperneava como uma criança. Os tentáculos só se enroscavam mais. Imobilizando os ombros e logo os braços.
 
O combate da noite tinha seu inicio. Dois guardiões. Dois ícones de liderança da America. Dois imortais que se engalfinhariam até a morte em prol do orgulho, em prol da sobrevivência. Somente um deles sairia vivo daquela sala. Se ambos saíssem, com certeza seria com ressentimento. Com juras de vingança que poderia levar séculos ou milênios a serem concluídas. A noite mostrava seus dentes afiados, mostrava os perigos. A imortalidade, a eternidade era o premio a se conquistar. A Orquestra da Morta tocava sua nota mais alta, em um ritmo fúnebre e sombrio.

[STATUS]
Vitalidade: Ferido - -3
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Mensagem por Joselito Qua Nov 20, 2013 9:13 am

OFF> Se tive sucesso, por turno ele esta gastando um FDV para se libertar do Fascinio. So pra lembrar huahau.

ON>

Novamente estava eu diante de meu legado e maldição, o corpo de Consuelo me fazia sentir um leve desconforto, não sabia o porque isso ainda me incomodava tanto mesmo depois dos séculos, o olhar de El escuro finalmente se rendera ao que estava sentindo, olhava apreensivo para minhas caricias no rosto de Consuelo, ele realmente sentia algo por ela, amor? Compaixão? Solidariedade? Seja lá qual desses sentimentos forem não me eram em nada familiar, já sentirá muitas coisas na minha existência, mais por mais que me esforçava não me lembrava de ter sentido algo assim, mais não era ingrata a isso, na verdade foi a ausência desses sentimentos em mim ou mesmo para mim me tornou o que sou, me tornou forte me tornou letal.

- Do que você ta falando?

El escuro já não se importava mais em esconder que gostava dela, sua voz já beirava o desespero por ver sua amada presa, o que será que passava em sua cabeça? Como é ter alguém que ama tão perto da morte e saber que um erro e ela estaria morta, minhas caricias ganhava força junto com a pressão causada pelos meus tentáculos Consuelo soltava um baixo, mais audível gemido de dor, mesmo paralisada sua agonia era palpável, ela não resistiria muito tempo.

- chega...

Foi tudo muito rápido, um bordão tão usados em filme que tornava meu pensamento um clichê barato, a reação de El escuro fora surpreendente, ouvi tarde demais seus sussurros de “libertação”, Um tentáculo se embrenhava pelo pescoço de Ralf e como tinha previsto ele nada pode fazer, apesar de atirar já não tinha mira e seu tiro não acertou nada além do teto, como em uma cena de Matrix tudo ali parecia correr em câmera lenta, Consuelo em meu colo, linda e indefesa, Ralf agonizando no chão como um cão atropelado e El escuro, o cano de sua arma mirava em minha cabeça, eu tinha que admitir, aquela reação não era esperada, ele sabia que tinha assinado a sentença de morte de sua amada, mais ele a preferia morta do que passando por aquilo, tolo, aquilo não era nada para uma imortal, a cena seguinte foi a escuridão.

As lâmpadas estavam apagadas, o estrago em minha cabeça era gigante, El escuro não estava em meu campo de visão, se escondera como um rato, por mais ousado que ele fora eu tinha conseguido algo importantíssimo, tinha colocado o sentimento de perda em seu coração, tinha deixado meu rival abatido, a escuridão era minha aliada e inimiga, o amor e o ódio novamente se fazia tangível em meio ao combate, olhava com piedade para Consuelo e com uma ação tão rápida quando o tiro que acabei de levar cravava minhas presas em seu pescoço, (1 PDS CURA) iria cobrar o sangue que seu amado acabara de me ceifar, não fechava os olhos e deixava as sombras se mesclar ao meu corpo(Metamorfose Sombria), a escuridão cada vez se tornava mais reconfortante, esta forma me fazia enxerga a escuridão como se fosse o dia e mais do que enxergar eu sentia todo o ambiente como se estivesse em minha mãos, Sentia a luta de Ralf para sobreviver, sentia como sua vida miserável era tão frágil quanto a da jovem Consuelo em meus braços, sentia o seu doce sangue descer pela minha garganta, sentia um prazer imensurável, a escuridão e vitae, juntas em uma dança vertiginosa, mais ainda não tinha a intenção de matar a jovem, com algum esforço soltava minhas presas de seu pescoço uma faixa de sangue escorria da ferida seguindo a linha de seu pescoço até pingar no chão.

Tentava sentir a presença de El escuro, nesse meu estado seria impossível pra ele se esconder de mim, e ele sabia, afinal era um lasombra, um irmão indigno da honra que teve, sua geração merecia a morte por escolhas tão erradas, e faria o favor ao clã começando por esse, meus tentáculos mantinha sua amada presa e facilmente acabaria com ela, a manter viva seria uma ótima distração pra ele, usar a esperança que com certeza tinha em seu coração de a resgatar com vida, de em um ato heroico a salvar e tirar dos braços de sua acusadora, eu estava em pé, e com a ajuda dos tentáculos que até agora a espremiam a abraçava, ela agora estava de joelhos de frente comigo, sua testa colada a minha testa, minha mão tocava seu rosto leve e carinhosamente, a ferida em minha cabeça ainda doía e deixava uma marca de sangue na testa de Consuelo, por maior que fosse sua coragem, atirar em mim agora significaria atirar em sua própria amada, e isso ele não faria, uma coisa seria eu a matar, outra totalmente diferente seria ele assinar essa sentença, o combate a distancia não me era favorável e sabia que ele partiria para a luta, afinal o que ele tem a perder agora? O que uma criança poderia fazer contra ele? E assim que isso acontecesse eu o agarraria com os tentáculos que saiam de meu abdômen, pois como dizem amar é sentir a dor de seu amado.

OFF> 1 PDS para iniciar a cura de meu ferimento.
2 PDS Para metamorfose sombria, que me da uma ação extra e menos 2 dados de vigor de qualquer um que estiver a uma distacia de combate corpo a corpo de mim.
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Mensagem por Antony Salon Qua Nov 20, 2013 9:14 pm

A noite era convidativa ao caos, aquele local parecia ser perfeito para aqueles que gostavam de uma boa algazarra, ao me aproximar foi possível avistar a grande fila,Que lugar esse? Mais me parece uma espelunca, uma mistura de banheiro com sei lá o que.




Continuava a caminhar não tinha intenção nenhuma de usar a fila para entrar, os dons que havia aprendido com os séculos e falta de paciência adquirida com eles, me levavam a ignorar a fila, no caminho algo me chamou a atenção, melhor um cheiro adocicado e familiar me chamou a atenção, o beco ao lado não demorou muito para que as trevas me revelassem o que se passava ali, a pobre menina servindo ao seu proposito, servir de alimento, hum parece que encontrei algo, quem sabe eles podem me ajudar.








Por ironia do destino ele cometiam seus maiores erros, achar que as trevas os protegeriam, Coitados, crianças brincando de ser más, Um breve sorriso fugia de meus lábios.   





Minha atenção era voltada para o beco, meus passos me levavam para dentro dele ao mesmo tempo que as trevas ao redor deles iam se tornando cada vez mais densa e escura, a mortalha das trevas os engoliam como a própria boca do diabo, A estaca vai ser uma boa opção agora, não vai ser legar se eles morrerem antes que eu possa fazer minhas perguntas.




Com a estaca em uma das mãos eu caminhava para dentro da mortalha em direção a eles.
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Mensagem por HaSSaM Dom Nov 24, 2013 7:03 pm

Joselito - Charlotte
Laço de sangue nível 1
O combate havia começado, e começado mal para Charlotte. A bala fez um estrago em sua cabeça, sangue e fluidos celebras manchando o sofá. O mundo se apagou. Trevas. Tudo que ela conhecia... Tudo que ela precisava. Seus olhos se abrem. Escuridão. Apenas uma superficialidade de uma lâmpada apagada. Ralf agonizando numa luta pela vida, mas era inútil, não tinha a menor chance contra as sombras. Uma simples carta descartável. Sentença de morte, é o que Charlotte declara para El. Ninguém era imortal afinal de contas.

O sangue amaldiçoado cumpri sua função, as células de Charlotte se agitam em seu corpo, o ferimento se fecha. Caninos se alongam, a pele frágil de Consuelo não resiste, o sangue era reivindicado, o liquido rubro desce pela garganta de Charlotte e queima-lhe o estômago. Diferente do sangue de gado que se alimentava, o vitae de Consuelo era potente, saboroso, Doce... Chegava ao profano. Um suspiro era libertado pelos lábios de Consuelo e suas mãos tocavam a pequena face de Charlotte e desliza pela minúsculo corpo.

O poder contido na maldição cumpri seu papel. A magia no sangue, as vantagens da noite. As sombras brotam do interior de sua alma, espírito ou de sua simples vontade, ela queima sua pele, se mescla em sua carne, unindo os dois mundos em um só. Abismo e noite. A percepção da guardiã se torna mais apurado, se aguçam como de um verdadeiro predador noturno. A imortal sentia cada pedaço de sombra, tudo que estava mergulhado nas trevas era visto, não pelos seus olhos, mas de uma forma inescapável, por seu tato. O abismo agora lhe pertencia.

O sangue continua descendo pela sua garganta, fortalecendo seu corpo morto no momento que seus sentidos sentem a perturbação nas sombras atrás de si. A fria lamina roça na pele de sua jugular quando esta é posicionada rente a sua garganta, firme, precisa...Mortal. El Escuro estava atrás da pequena Charlotte, se mostrava naquele momento um eximo estrategista. Os cabelos da imortal são puxados para trás com violência, separando Charlotte de sua presa.

- Você não passa de uma menininha. Agora me diga: Porque esta atrás de mim? - Sussurra El escuro no ouvido de Charlotte.

Ninguém era imortal afinal de contas. Mas Charlotte ainda estava entre os vivos, se acompanhasse em harmonia o ritmo da Orquestra, percebesse toda sua ironia, talvez pudesse mais uma noite driblar a morte. Consuelo e Ralf já estavam fora do jogo, ambos imóveis. El Escuro dominava a partida com a melhor estratégia e Charlotte tinha a chance de somente mais uma cartada antes que tudo terminasse.
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Mensagem por HaSSaM Dom Nov 24, 2013 7:41 pm

Antony Salon
Antony caminha em direção dos cainitas, adentrando no beco em passos lentos. seguro. Os vampiros nao percebem a aproximação, não detém em nenhum momento sua sangrenta alimentação. O corpo da menina perde as forças lentamente, mas os brutamontes a erguem, não deixando que toque o solo lamacento do beco repleto de lixo e outras imundices.

As sombras do beco se agitam, ganham vida, se transformam numa massa disforme, enegrecendo tudo e a todos. englobando quase todo o beco. O primeiro a perceber é o que esta abaixado, sugando o sangue das veias da mulher. Com a aparência mais nova, mas Antony sabia que muitas vezes isso não significava nada.

- Que porra é essa!? - Diz ele meio confuso conforme as sombras o engolem.

O segundo abre os olhos, olha para um lado, olha para o outro. Fica pensativo por um momento e depois sussurra.

- Sabá.

Os olhos do mais novo brilham na cor rubra, o que estava em pé fica imóvel no seu lugar, a espera da presença do seu inimigo. Ambos agora estavam ciente da presença de Antony e nenhum dos dois mostrava o menor medo. Talvez uma luta interessante acontecesse naquele beco. A noite estava apenas começando.
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Mensagem por Joselito Seg Nov 25, 2013 9:41 am

OFF> pela descrição que fez na narração presumi que os ferimentos já fecharam, mais se não for o caso usos os pontos de sangue necessario (2PDS) para fechar completamente o ferimentos antes de usar transe.

ON>

Novamente El escuro me surpreendia, a lamina fria por vezes tocava minha garganta, o fio afiadíssimo parecia sedento pelo sangue tão próximo que seria possível o sentir correndo pelas veias se isso ainda ocorresse comigo, com um brusco puxão de cabelo sentia meu pescoço ficar ainda mais exposto, mais ainda estava calma, a sensação que a fusão com o abismo me dava era sem igual tinha o controle do local, tudo me era claro, sabia de cada perturbação que ocorria naquela sala e por mais que ele estivesse no controle da situação, eu ainda estava na vantagem da guerra.

Sim estava na vantagem, o sangue de Consuelo cumprira sua missão, meus ferimentos já estavam curados e constatava o que presumi antes, sua habilidade em combate era inegável, talvez até mesmo melhor que a minha, porem em momento nenhum estava travando uma guerra física com ele e ele parecia não perceber isso, respirava lenta e profundamente, não que isso fosse realmente necessário, mais me ajuda a clarear a situação, eu o estava imposto uma batalha da qual com certeza ele estava se desprendendo de uma enorme força de vontade para não sucumbir, a presença era uma disciplina incrível, além dessa luta constante ele tinha que se concentrar no combate da qual ele fazia questão, o combate físico e o principal, sua amada ali, indefesa e tão próxima da morte quanto eu, ele sabia que meus tentáculos poderiam acabar com ele tão rápido quanto sua lamina em minha garganta e toda essa situação talvez fosse o que estava me mantendo viva e o melhor, deixava seus sentimentos a flor da pele e facilitaria demais minha próxima ação.

- Você não passa de uma menininha. Agora me diga: Porque esta atrás de mim?

Sua voz em meu ouvido me dava um calafrio, não medo, não apreensão, apenas me remetia a um passado, um passado que há séculos tentava esquecer em vão, aquela noite me voltava à mente, vivida e cruel como da primeira vez, sentia o peso daquele porco em cima de mim e seus sussurros constantes em meu ouvido, mais os tempos eram outros e já não precisava mais me preocupar com isso, soltava o ar lentamente e assumia o controle de meus pensamentos, precisava permanecer focada e já no controle dava-me ao luxo de dar um sorriso, um sorriso malicioso, mais isso tudo apenas mentalmente e não deixava transparecer em meu rosto, ele estava agindo exatamente como previa, dizia exatamente o disse que diria e mesmo o desfecho sendo um pouco diferente daquele que previ ainda não estava nada perdido.

El escuro parecia novamente seguro de si, sua voz soava arrogante em meu ouvido, ele era hábil em combate, mais sem duvida inexperiente por não notar a batalha com uma visão macro, me concentrava sentia o ambiente por completo e tentava identificar qualquer coisa que pudesse me ajudar em uma situação próxima, talvez algo para apunhalar ele pelas costas,  ou mesmo derrubar para fazer barulho e desviar sua atenção, mais ainda não era hora para isso, não iria facilitar para ele e forçaria ainda mais sua vontade, com uma voz que beirava o choro gritava.

(Transe)-Você “tá” me machucando! Me solta “pu favor“! Larga a faca! Eu prometo me comportar e deixo ela brinca de novo! “Pu favor”! Eu só quero brinca com você e os Legiões!

Concentrava-me e me permitia uma respiração agitada e sem ritmo, deixava transparecer um medo que sentia da situação, apenas parte do plano, aguardava ansiosa pelos segundos seguintes, esperava sentir suas mãos afrouxar a pressão sob meu cabelo, ouvir o barulho da lamina bater no chão seguindo de alguns ricochetes até ficar imóvel e o silencio dominar por algum tempo, eu sabia que a cada segundo que ficasse viva, a guerra para ele ficaria pior e mais difícil, não tinha o porquê tentar algo, uma reação brusca poderia ser um fiasco e ainda não estava desesperada para isso, essa ação seria a ultima opção no momento e com um quase gemido deixava escapar.

-“Pu favor!”

E assim terminava mais um ato, os atores estava aposto e cena seguinte ainda era um mistério, apesar de confiante de que ele sucumbiria já não podia mais ter certeza, então a única coisa que me restava era aguardar as próximas cenas.
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Mensagem por Antony Salon Seg Nov 25, 2013 11:37 pm

Declaro multipla-ação.




A mortalha tomava conta do local, os dois homem levaram um tempo para perceber o que estava acontecendo, logo o de fisionomia jovem trouxe a tona um de seus dons, era notável o rubro em seus olhos o outro havia permanecido parado, a situação havia tomado um rumo diferente do que eu havia esperado, talvez a estaca não seria a melhor arma para a ocasião na verdade a melhor arma para ocasião havia ficado no carro, que falta me fazia as espadas agora, o jeito é improvisar, guardava a estaca e pegava as duas desert Iagles logo depois de invocar sedentos braços do abismo, que nasciam das trevas atras das costas do homem com os olhos rubro, as ordens eram agarrar e esmagar.


Obs:
Gastos de sangue:
1> braços do abismo.
2> acrescentar mais 2 a destreza.

Ação> braços do abismo, eles iram agarrar e espremer o cara dos olhos vermelhos.
Mantenho uma distancia para o caso de ter que tomar uma atitude defensiva, de qualquer um que venha a me atacar fisicamente.

Texto retirado da descrição de mortalha das trevas. escreveu:A massa de breu extingue praticamente qualquer fonte de luz que envolve (com exceção do fogo) e abafa os sons a ponto deixá-los ininteligíveis. Quem estiver dentro da nuvem perde todos os sentidos da visão e sente-se como se tivesse sido mergulhado no piche. Os sons também se deformam e distorcem dentro da nuvem. Mesmo indivíduos que possuem Sentidos Aguçados ou Olhos da Besta sofrem uma penalidade de 2 na dificuldade de suas ações. Além disso, ser envolvido pela Mortalha das Trevas reduz as paradas de dados baseadas no Vigor em dois dados, conforme a escuridão sufoca e sacode a vítima (este efeito não se soma ao efeito do Jogo das Sombras). Vários mortais já se "afogaram" na escuridão.
Off:Ficou evidente para mim que o cara dos olhos vermelhos pode me ver, mais fiquei na duvida sobre o outro, caso ele não possa alem da dificuldade maior para ele agir eu ainda ganho dados para agir contra ele.
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Mensagem por HaSSaM Ter Nov 26, 2013 3:46 am

Joselito - Charlotte 
 
A noite se tornava cada vez mais perigosa. Lamine em riste. Lamentos de dor agonizantes dos últimos segundos. As luzes amareladas dos postes entravam pela janela, a grande silhueta de El estava incrustada no chão pela suas sombras assim como a de Charlotte que sentia o peso do homem atrás de si levando-a a um passado ainda mais sombrio que o presente, a um passado de submissão, medo e dor. Sodomizada por aquele que jurou lhe proteger, mas corrompeu totalmente sua alma, espírito e mente. Agora El escuro tentava fazer o mesmo, de uma maneira diferente, mas do mesmo modo, usando a força. A raiva contida ali por anos floresce, apagando a poeira da crueldade de seu coração inerte.
 
O sorriso malicioso e ingênuo permanece somente em desejos não expressos. Idéias, pensamentos de sobrevivência inundam sua mente a procura de uma tática evasiva, mas seu rival naquela peleja era experiente, inflexível... Esperto. Charlotte força a expressão de choro adulterando seu rosto como uma atriz Hollywoodiana. Gritos inocentes diante de toda a maldade, olhos com brilho infantil, inocente e ingênuo. Medo encenado com perfeição. Os cabelos delicados são soltos, sua cabeça ficava mais leve sem a pressão dos punhos firmes, as mãos tremem, a espada oscila, a lamina afrouxa. A sina da imortal diante a destruição se torna irônica. O destino era ela que fazia.   
 
O barulho estridente da lamina encostando no chão era o som esperado, mas não ouvido. A lamina permanecia perto, ameaçando sua frágil imortalidade. A vontade de seu inimigo era grande. Sobrepujando os desejos perversos, a influencia e controle de Charlotte sobre ele.  

- Que conexão você tem com o Bando?

Sua voz estava mais branda, suave... Passiva. Estaria Charlotte fora de perigo? Um abalo nas trevas ao seu redor era sentida, estava aos seus pés, mas fora de seu controle, uma medida de precaução de El escuro? Não saberia dizer. O que sabia era que seu plano estava tardando o inevitável daquela noite. Mas as cartas estavam em suas mãos, teria El escuro mais algum trunfo? Perguntas que se escondiam por trás das mentes paranóicas e insanos dos membros ali dentro, sob um véu de mentira e trapaças.
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Mensagem por HaSSaM Ter Nov 26, 2013 3:46 am

Antony Salon
 
O ambiente era puro breu. Trevas saídas do próprio abismo tão nefastas e sombrios quanto os corações dos presentes ali dentro. A mulher perde suas ultimas forças, engasgada, sufocada até a morte pelas sombras que brotaram ao seu redor. Sem nenhuma chance de sobrevivência, adormecida em êxtase e morta em desespero sem o simples realizar da ação mais básico de um ser humano. Respirar. Mas a atenção do Imortal sombrio naquele momento era nos dois sanguessugas naquele beco. Aqueles sim lhe dariam as informações que precisava, ou não, morreriam da mesma forma.
 
As sombras mortíferas seguem o desejo sórdidos de seu mestre. Tentaculos nebulosos. Serpentes sombrias e negras ondulando ao redor do vampiro mais jovem, com os olhos brilhando na escuridão. 4 são os tentáculos que o agarram, enroscando em suas pernas, derrubando no chão lamacento antes de imobilizá-lo totalmente para então espremê-lo, comprimir até que seus ossos fossem quebrados. Assim como uma serpente que estrangula sua presa para depois se alimentar. Ossos se partem. Gritos perdidos na noite, apagados diantes do barulhento show de rock que acontecia ao lado.
 
Mas uma pessoa ouve tal brado agonizante, seu companheiro. Este dispara numa corrida frenética contra o lado oposta do Guardião. Ele era rápido, percorreu metade do beco antes que Antony se dessa conta de sua retirada evasiva. Tropeçavas em latas de lixo totalmente desajeitado em meio a escuridão, se segurava nas paredes cobertas de jornal numa tentativa de encontrar a saída. Antony imóvel com suas armas em punho naquele momento só observava, avaliando sua ação naquele momento. Tinha tempo, pois estava totalmente nas suas mãos. Ambos. Pobre infelizes que se deram ao luxo de se alimentar num beco tão exposto. Mereciam por sua falta de bom senso. A noite estava começando bem.
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Mensagem por Joselito Ter Nov 26, 2013 10:19 am

A próxima cena ocorria cheia de suspense, por mais que a situação não parecesse favorável não me sentia em desvantagem, eu me sentia em um campo em que fui treinada para estar, um campo onde a manipulação e o carisma matam mais que laminas e armas de fogo, um campo de batalha tão cruel quanto qualquer guerra e onde eu era especialista, tinha diante de mim um inimigo poderoso, forte e com uma força de vontade incrível, porem no meu jogo a paciência costuma ser muito bem recompensada e isso aprendi a ter a muitas décadas.

A batalha de meu inimigo parecia começar a pesar sobre seus ombros, sentia as mãos sobre meus cachos se afrouxarem e tão logo o soltava, sua mão que segurava a espada começava a tremer e lentamente a lamina se afastava de meu pescoço, reservava apenas a mim o direito de esboçar outro sorriso, novamente me policiava para não deixar transparecer, em minha mente já ouvia o barulho da lamina ao tocar o chão, mais os segundos seguintes foram apenas silencio, reorganizava minha mente, minha respiração simulada ainda continuava, meu inimigo já estava começando a sentir o peso do fardo sobre suas costas e o fim deste embate já parecia próximo, mais não era hora para subestimá-lo mais uma vez e não iria dar brecha para o azar, o tão esperado cair de lamina não acontecia e era hora de continuar a massacrar sua mente, sua espada apesar de mais distante ainda estava desconfortavelmente próxima a mim, logo El Escuro quebrava o silencio.

- Que conexão você tem com o Bando?

Sua voz já estava mais branda, calma, será que já tinha conseguido algo profundo o bastante para me tirar de perigo? Ou será que ele já considerava a batalha vencida? Sentia um abalo nas trevas ao meu redor, não sabia o que era, seria El Escuro se precavendo? Não fazia ideia, mais diante da situação não era hora para perder a calma, meu plano parecia seguir um roteiro, um roteiro onde eu determinava os acontecimentos e meu coadjuvante teimava em querer se tornar o personagem principal.

Já tinha uma brecha mais que suficiente para agir, mais preferia tentar pela ultima vez algo mais sutil, com a voz ainda tremula e gaguejante dizia.

-Me solte.

A voz não era com tom de autoridade, e sim de suplica, não gostava da situação a qual estava submetida, tinha jurado a mim mesma que jamais permitiria algo assim novamente e isso se aplicava a imortais também, aguardava breves segundos para ver a reação de meu adversário e só então agiria de outra forma.

OFF> Daqui para baixo é caso ele me solte.
ON>


Lentamente dava dois passos curtos para frente, deixava minha respiração voltar ao normal aos poucos e devagar sem nenhum movimento brusco me colocava novamente diante de meu acusador, por um breve segundo via em sua face o rosco de meu padrasto deixando meu quarto e olhando para trás para se certificar que eu tinha permanecido quieta, lembrava-se de seu sorriso imundo e de sua respiração ofegante enquanto arrumava a calça para voltar para seu quarto, era uma lembrança tão forte que nem mesmo a maldição de Cain conseguia sobrepor, dia após dia me perguntava se um dia conseguiria de fato esquecer isso, a luz dos postes nas ruas me fazia lembrar a luz do luar em noites que as ruas londrinas eram meu abrigo, noites que mesmo sem eu saber me preparam para este momento, ainda com lagrimas de sangue em meu rosto, mais nitidamente mais calma dizia.

-Eu não tenho amiguinhos nos Legiões, me disseram que você tinha e poderia me deixar brincar também.

A frase que começava ainda com vestígios dos soluços de choro e terminava com um sorriso como de uma criança, uma criança que não guarda rancor, meu rosto cheio de riscas de sangue tornava a cena ainda mais tocante e para não perder esse momento continuava.

-Me conta quem é essa outra menininha que eles querem? Ela vai brincar também? E porque ela tem que brinca também? Ela é a dona do brinquedo?

Minha voz já era de amino, como uma criança que já parece sentir a possibilidade de ser aceita na brincadeira e começa a querer saber as regras para não cometer erros, nesse momento ia lentamente em direção a Ralf passando por cima de Consuelo que ainda estava presa em meus tentáculos, me aproximava dele dava a volta em seu corpo para ficar de frente para El Escuro e então me abaixava para chacoalhá-lo.

-Papai?

E assim continuava o jogo noturno, um jogo tão prazeroso que poderia joga-lo por décadas a fio mais que hoje não tinha todo esse tempo.


OFF> Daqui para baixo é caso ele não me solte.
ON>


Meu pedido parecia não surtir efeito, sua força de vontade era realmente fantástica, mais não sei se isso lhe ajudou, não iria mais me submeter a essa situação e via que ele parecia se preparar para algo, não seria submissa novamente, não deixaria me tocar, me agredir ou me humilhar novamente, direcionava meu sangue para aumentar minha destreza e vigor (2PDS DEX e 1PDS Vigor), sua mão apesar de próxima já estava suficientemente afastada e com ela ainda tremendo cravava minhas presas em seu punho, na “divisa” do braço com as mãos para não o deixar ter movimentos com a espada, meus tentáculos agiriam rápido e agarrariam seu pescoço e o espremeria até que mesmo gritar fosse algo difícil, lembrava-me da noite em que me vinguei daquele porco, via seu olhar de surpresa e desespero ao me ver cravar aquela faca nele e imaginava se El Escuro fazia uma cara semelhante, já com meus tentáculos envoltos em seu pescoço, puxava minhas presas como um lobo “rancando” um pedaço da carcaça que teimava em não se desprender de seu corpo, com minha força o estrago seria enorme, vamos ver como se sentiria sendo subjugado.
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Mensagem por HaSSaM Ter Nov 26, 2013 3:30 pm

Charlote - Joselito
- Me solte.


Era uma ordem simples, fria e perigosa. Cada silaba dotada de arrogância e opressão. E Charlotte sabia que no fundo tinha autoridade sobre aquela pobre criatura. Seu corpo se ergue, a espada era afastada de sua face e corpo, os dois primeiros passos são dados para longe do imortal sem nenhuma interferência ou objeção. Os olhos de Charlotte encontram a face de El escura ocultada pela luz que vinha de sua retaguarda, mas podia sentir seus olhos cravados nela. De alguma forma suave e paternal... Paternal...

 Os demônios do passado nublam seus pensamentos, suas emoções, abalando sua calma. Lembranças de um passado longínquo enraizadas no seu coração cinzento. Seu pai puxando seu cabelo enquanto seus corpos se chocam e se separam em espaços de milésimos de segundos aumentando o ritmo a cada penetração. Beijos de luxuria. Lamurias de dor. gemidos de prazer. Respiração ofegante. Gosto salgado nos lábios.Pai e filha unidos por uma perversão insana. As ruas continha o mesmo gosto amargo. Na dor da fome, do frio, das incertezas constantes sobre o que veria no proximo dia. DN medo nos pequenos roubos, na vergonha da mendicância, a experiência forçada em segundas intenções. Era uma verdadeira Selva de pedra, repleta de musgo e vermes, criados para devorarem uns aos outros.

Uma lágrima de sangue rola por seu rosto, riscando sua face imaculada com o vermelho do sangue. Pensamentos, lembranças... passado. Mais lágrimas involuntárias escorre pelo rosto desenfreadas. As sombras se acalmas e se desfazem. Charlotte levanta os olhos, usava a cena deplorável para manipular seu alvo. Este da um passo a frente. A espada vibra pela chão com seu som metálico. O som tanto desejável. Mais um passo a frente, saindo da direção da luz que entrava pela janela. Seu rosto estava modificado, sofrido pelo sofrimento de Charlotte.

-  Essa brincadeira é perigosa demais... O bando Legião traiu a todos nós... - Diz ela com amargura, olhos tristonhos.

El escuro passa a mão pelos cabelos de Charlotte, dobra as pernas e coloca um dos joelhos no chão, ficando na mesma estatura que Charlotte. Um sorriso se abre nos labios quando indagado sobre a outra menina. Um sorriso sincero, juvenil. Ele baixa os olhos, talvez procurando a palavras certas ou bolando uma mentira. Estava tão perto... Ameaçadoramente perto... Reconfortantemente perto... Ele tinha nos olhos algo gentil, protetor. Talvez ele lhe desse o que seu pai não lhe deu... Segurança... Conforto...

- Você fala de um jeito engraçado... Não sei quem é a menina... - Diz ele.

O corpo de Ralf imovel no canto escuro do apartamento. Charlotte chegava proximo a ele, mas era simplesmente tarde, seu coração não mais batia, como o de Charlotte. Seus pulmões não mais respiravam, como o de Charlotte. Sua corpo perdendo a temperatura, se tornando logo logo como o de Charlotte. Logo os vermes comeriam sua carne, seus ossos se tornariam pó, sua vida memorias esquecidas, lembranças apagadas, ninguém se lembraria, diferente de Charlotte que não morreria e faria questão de todos conhecerem seu nome. A luz era acessa por El que se encostava na parta e cruza os braços.

- Me explique menina, porque veio aqui hoje.

Os ponteiros do relógio dançam seu tic tac sem hesitar, sem esperar por ninguém. Já eram 11:13 da noite.
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Mensagem por Joselito Ter Nov 26, 2013 5:11 pm

Minhas palavras pareciam atravessar a força de vontade de meu adversário, via sua espada se afastar do meu rosto até a uma distancia segura, um alivio tomava minha mente, apesar de saber que era uma questão de tempo, essa seria a melhor maneira de entender um pouco mais tudo que estava acontecendo com o bando Legião, a segunda opção terminaria com muitos machucados e horas desperdiçadas, finalmente encava meu oponente, apesar de não enxergar seus olhos sabia que estavam me encarando, mais não como esperava, ele me olhava de uma forma suave, de uma forma que nunca fui encarada antes, de uma forma paternal.

A minha sina voltava à tona, meus pensamentos afundavam em emoções, apesar de lutar contra, era como bater em uma parede de espelhos, tudo voltava contra mim e mais forte, e como quando era mortal, minha única reação era chorar, uma lágrima descia meu rosto a sentia contornar minha bochecha até chegar à ponta de meu queixo, minhas tentativas de reprimir essas emoções continuavam a falhar e logo mais lagrimas seguiam o mesmo destino por vários caminhos do meu rosto até que finalmente uma gota de sangue desprendia de meu queixo e caia vagorosamente até tocar o chão, El escuro parecia desabar junto com aquela gota, sua expressão já demostrava tanto sofrimento quando o meu, um rosto moldado a minha vontade, o som da espada batendo contra o chão finalmente soava em meus ouvidos, ele se aproximava de mim lento e cauteloso, tentava ao máximo não demostrar ameaça, mais já era tarde.

- Essa brincadeira é perigosa demais... O bando Legião traiu a todos nós... - Diz ela com amargura, olhos tristonhos.

El Escuro dobrava suas pernas, colocava um de seus joelhos no chão e tentava tocar em meus cabelos, como que intuitivamente me encolhia como se ainda tivesse medo de apanhar novamente, como se tivesse medo de que ele me fizesse mais mal, agora conseguia o olhar nos olhos dele que nesse momento já estava com a mesma estatura que a minha, ele abria um sorriso no rosto assim que eu terminava de perguntar sobre a outra menina, um sorriso tão sincero quanto o de uma criança mortal, seus olhos se moviam de um lado para o outro como buscando as palavras certas ou mesmo criando uma mentira, não sabia ainda, mais o tinha ali, tão próxima que tocava em meus cabelos, agora com carinho, algo estranho fazia meu estomago se revirar, estava tão próxima do ser que agora pouco me tinha com uma espada em minha garganta e agora me reconfortava com um olhar gentil, um ato protetor um ato que procurei durante anos naquela casa, ou mesmo nas ruas de Londres e não encontrei e um estranho, um adversário estava me fornecendo.

- Você fala de um jeito engraçado... Não sei quem é a menina...

Via Ralf morto jogado ao chão, logo ele estaria tão frio quanto eu, logo me faria companhia no mundo dos mortos, mais diferente dele deixaria meu nome escrito na eternidade, diferente dele não pretendia morrer, a luz vinda do quarto parecia se chocar contra meus olhos El Escuro encostado na porta parecia Ralf tentando proteger as entradas para o ambiente, Ralf, lembrava-me de quando o conheci no porto de Londres a mais de 100 anos, me fora útil em diversos momentos, e sempre avaliei a possibilidade de transforma-lo em um imortal e isso começava a se tornar palpável.

- Me explique menina, porque veio aqui hoje.

Já eram 11:13 e não tinha muito tempo para chegar as docas de Dusable Harbor, então precisaria agilizar as coisas por aqui, pegava um copo na mesa de centro, e voltava até Ralf, pegava seu pulso e fazia um corte com minha unha, logo seu sangue começava a escorrer e pingar no copo, com seu pulso entre minha mão e o campo de visão de El Escuro fazia um pequeno corte na dobra de meu dedo e deixava uma gota cair junto ao sangue de Ralf, o sangue de Ralf era estupendo, irresistível, seu cheiro logo tomava a sala , um ótimo chafariz, assim que o copo tivesse um volume razoável de sangue olhava para El e dizia com a voz mais doce possível.

-Beba, você deve está com fome né.

Oferecia o copo a ele com a outra mão, com a mão que não utilizei para cortar o pulso de Ralf, apesar de não parecer à ordem fora dada, e o fato de me ver “coletar” o sangue talvez desse a ele mais tranquilidade para tomar, fazia o mesmo processo outra vez exatamente igual, deixava o copo no chão e mordia suavemente os pulsos de Ralf, sugava cada gota dele como uma criança com fome tomava sua mamadeira, quando sua ultima gota fosse ceifada, cortava meu pulso e deixava pingar na boca dele algumas gotas de meu sangue, não sabia se iria funcionar mais tentar não custava nada.

Assim que terminava o processo pegava o copo no chão e ia até Consuelo erguia suavemente sua cabeça e colocava em sua boca o sangue coletado e “batizado” com meu sangue, eles acabaram de me tirar um carniçal, nada mais justo do que substituírem seu lugar.

-Eu vim porque queria saber do que eles vão brincar, porque eles querem nos machucar? Se eles foram maus com a gente, porque quer ir brincar com eles tio?

Olhava em seus olhos, meus olhos brilhavam e era um contraste com minha boca ainda com “bigode” de sangue, desvia o olhar e ia até o telefone e deixava o recado passar de novo e então perguntava voltando para perto de Ralf.

-O que ele achou tio?
Joselito
Joselito

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