A Verdadeira Face (Crônica Oficial)

Olá a todos, tudo bem?
O fim do ciclo se aproxima. Com ele cada um colherá seu louro, visualizará seus erros e ganhará a tão esperada experiência para que seus personagens fiquem cada vez mais poderosos. Foi um prazer jogar com todos vocês. Todos aqui me animaram a postar cada vez mais, afinal seus personagens são caixinhas de surpresas que, a cada post, se revelam mais e mais interessantes. Agradeço por terem me acompanhado até agora.

Gostaria de já perguntar quem continuará na crônica, agora “A Verdadeira Face – A Máscara da Tragédia”. Gostaria que já me confirmassem para que eu pudesse saber quantas vagas irei liberar para o próximo ciclo. Àqueles que, por algum motivo, tiveram alguma dúvida ou acharam que fiz algo errado, peça também que me enviem críticas e sugestões para que, aos poucos, eu melhore e proporcione mais divertimento para todos .

Agora, enquanto o ciclo não acaba, vamos aos posts. Vou deixar marcado domingo, a partir das 16h como hora do Rush. Provavelmente serão nossas últimas postagens, pois na próxima semana fecharei o tópico para que eu analise o desempenho de todos e lance os resultados.

@ Alexis

Nota: Vale ultimo post.

Alexis Caroline
FdV: 9/9
PdS: 12/15
Vitalidade: Escoriado
Modificadores:


@ Gabriel

Gabriel brincava com a Besta. Após seu último encontro com o ser diabólico, o cainita praticamente se entregava ao torpor do ódio e da fúria. Enquanto massacrava o primeiro mortal, as palavras de seu Eu interior voltavam vivas em sua mente: “ – Você é fraco, mas eu não... Comigo você jamais irá cair”. Dessa vez o imortal conseguia conter o ímpeto da Besta, mas não estaria ele mesmo se tornando a Besta?

O pobre homem se debatia enquanto era segurado pelo tentáculo. O medo fazia com que ele ofegasse. Um cheiro de urina surgiu logo após um trovão cair. A chuva agora começava a tomar uma proporção um pouco maior. O homem já não mais conseguia se controlar, estava desesperado. Queria viver! Ao sentir o toque gélido da mão de Gabriel, o senhor sequer tentou fugir. Apenas ficou parado. Seus olhos arregalados, sua boca entreaberta e uma tentativa vão de fazer o sinal de negação com a cabeça. Nas primeiras palavras do vampiro, o homem já acenava positivamente com a cabeça. Ele iria dizer qualquer coisa, ele parecia disposto a qualquer coisa para manter sua vida.

Ainda com sua respiração ofegante, ele insistia em concordar com Gabriel. Ele temia pela morte, isso era claro. O medo transparecia em sua face. O imortal viu os olhos do homem se arregalarem ainda mais na citação de Goldman. Aquele sabia de algo. Tentando falar, mas sendo impedido devido ao aperto do imortal, a única coisa que o pobre homem pode fazer foi olhar em direção da porta do casebre. Algo havia ali dentro, mas seria o próprio Goldman ou apenas alguma informação a mais?

Gabriel
FdV: 5/6
PdS: 14/15
Vitalidade: –

@ Vicent Bonnadic


A mulher ficou um segundo em silêncio, para então emitir um baixo xingamento do outro lado do telefone. Ainda com voz irritada, ela completava:

– Quando descobrirem que isso aconteceu, cabeças vão rolar com certeza e não vou cair nessa sozinha. Se eles acham que conseguirão jogar a culpa toda para mim, eles verão!. Temos ainda algumas horas de noite, encontre-me no Hotal De Lux Gardian.

A mulher sequer esperou que o Malkaviano respondesse, já desligando o celular em seguida. Pela sua entonação, a mulher estava irritada. A conversa fiada de Vicent teria sido suficientemente boa para enganar a mulher?

A seu lado, o homem estava estático. Naquele momento ele mais parecia um morto, porém, o suor que descia de sua testa e a respiração contínua indicavam para Vicent que o homem ainda vivia. O que teria acontecido a ele? Mesmo diante da indagação do Malkaviano, Willian continuava imóvel, ofegante. Ele estava preso em seu próprio mundo de delírios, ele estava preso dentro de si. Além de se preocupar com esses jogos da Camarilla e seja la mais quem for, agora Vicent tinha um corpo em estado de coma a seu lado. O que ele realmenta faria?

Vicent Bonnadic
FdV: 7/7
PdS: 6/14
Vitalidade: Ferido (-2) (X)
Modificadores: - -

@ Simon – 03:00h

Prazer. Apesar de já está morto, o cainita ainda era ligado com sua natureza humana. O toque da pele de Kyra, quente e macia, excitava o imortal que, não se controlando, devorava a mulher com beijos e abraços. O quarto do hotel tremeu por alguns minutos quando então, ambos se encontravam deitados na cama, enrolados entre os cobertores.

A expressão de Kyra era tranquila. Ainda acordada e olhando para a janela, a lupina pensava no que fazer. Em sua mente várias coisas iam e vinham, coisas que Simon jamais saberia, jamais poderia saber. Ela olhou para o imortal, sorrindo.

– Novamente, o que faremos Simon?...

Sua voz doce quebrou o silêncio do quarto, trazendo o imortal novamente para a realidade. Simon tinha um esboço de plano: mandaria um mortal avisar a Victor. Um plano simples, porém, quem seria esse mortal e como ele encontraria o regente em pessoa? Infelizmente, algum de seus contatos do clube ficaram em Nova Yorque, impossibilitando que eles pudessem agir com a mesma agilidade que ele próprio. Agora, o imortal teria de ir atrás de algum humano para fazer o serviço. Ainda na cama, ele se lembrava de que as ruas do lugar estavam desertas. Recrutar alguém poderia ser algo difícil de se fazer. Como que vendo os problemas que Simon enfrentava, Kyra logo dizia.

– Acho que teremos de nos separar. Você precisa fazer o que tem de fazer. Não ficarei no seu caminho, amor. Eu mesmo tenho que encontrar meu irmão. Ele já deve ter chegado na cidade...Sua voz saiu fraca na última frase

Simon seguiria seu próprio rumo ou ainda levaria a sua amada?

Nota:
Se passou mais uma hora. Agora faltam apenas 3 horas para o amanhecer.
Considerei 1 PdS a menos pois para consumar o ato sexual vampiros precisam gastar esse pontinho de sangue ae.
Simon
FdV: 5/5
PdS: 9/12
Vitalidade: --


@ Ângelo e Kirby – 03:00h

Nota: Kirby, sua perna direita está queimada

O barulho do potente motor da moto cortou as ruas da cidade. Afastando-se do Elisio o mais rápido que podiam, Kirby, Leonardo e Ângelo iam em direção a casa do Gangrel . Leonardo indicou o caminho para Ângelo que, sem muita dificuldade, conduziram todos em segurança. No caminho perceberam que as ruas ainda estavam desertas. O trânsito, livre, foi alterado apenas quando o motoqueiro passou pelo carro de bombeiro que cortava o ar em direção ao Elísio. Se tudo desse certo, amanha eles poderiam voltar e ajudar aqueles dois imortais que foram salvos pela bondade deles.

O tamanho de Kirby facilitou a viagem. Após quase uma hora de viagem, os cainitas chegaram ao Edifício que Leonardo morava. Ao contrário do que Ângelo esperava, o lugar pertencia a classe média. Tendo dez andares e vários quartos por andar, o prédio chamava a atenção no bairro. Ele era a maior construção do lugar, sendo que o resto era composto por casas baixas e alguns prédios de cinco ou menos andares. Devido a hora e ao barulho da moto, Ângelo viu que algumas casas acendiam as luzes e olhavam pelas janelas os responsáveis pelo barulho em plena madrugada.

Leonardo desceu da moto e logo caminhou para a portaria. O porteiro, um senhor de meia idade, estava dormindo e foi acordado pelo interfone. Assustado, esfregou o rosto e olhou para quem era. Após acenar para Leonardo ele liberou a porta e então entrou para o lugar. Leo aguardou que todos entrassem e então os conduziu até o elevador.

– Consegui esse lugar aqui há algum tempo. Digamos que eu ajudei na construção...Dizia sorrindo

Todos entraram no elevador e, após alguns segundos, chegaram até o décimo andar. Andaram por um estreito corredor até o apartamento do cainita. Ele abriu a porta e ligou as luzes. Apesar do prédio parecer grande, o apartamento não era. Composto de apenas dois quartos, uma sala e a cozinha, o lugar trazia conforto para um único morador.

– Sintam-se em casa. As janelas dos quartos não abrem, mas as da sala abrem. Se quiserem dar uma olhada na vista, garanto que irão gostar. Vejo praticamente toda a Pensilvania daqui.

Não haviam passados nem cinco minutos que haviam chegado e o celular de Leonardo tocava. Atendendo-o, os vampiros escutaram.

– Sim, fui no Elísio. Aquilo foi a maior furada meu irmão, você precisava ver. Já falei que não gosto muito de me envolver mas eu não podia fazer essa desfeita ou então eu seria o próximo alvo do príncipe.... Claro claro, veremos o que faremos amanhã... O que? Você tem certeza Yuri? Certo certo, valeu por me contar. Abraços irmão.

Leonardo desligava o telefone com uma expressão séria no rosto. Ele olhou para os outros dois cainitas e não se conteve, logo dizendo:

– É camaradas, a coisa vai ficar feia nessa cidade. Um amigo meu me contou que o Regente estava em Nova Yorque conversando com a própria Blair, a dama Gélida. Provavelmente a notícia já chegou até seus ouvidos e isso vai fazer com que amanhã, tudo se torne o caos.

Ele parou de falar e caminhou até a janela. Abrindo-a, olhou para o lado de fora, respirando o ar que entrava. A chuva ainda caía na cidade, impedindo que a visão fosse muito longe. As grossas nuvens tapavam boa parte do cenário que ali existia.

– Ele me falou também outra coisa interessante. Parece que a própria Blair emitiu uma espécie de recompensa para quem descobrir o que está acontecendo. Vocês sabem o que isso quer dizer? Teremos caça as bruxas amanhã... Não sei se vocês já participaram de alguma, porém digo: a coisa não é bonita. Se o Victor não vier com um nome, todos desconfiarão de todos e mais ainda, aqueles que não tiverem um lado serão suspeitos... É, amanhã a noite será longa.

Ele olhou para Kirby e então disse:

– Mas me diga senhorita, de onde é? E quem diachos te chamou para essa cidade infernal? E Ângelo, o que pretende fazer? Vamos a caçada amanhã? O prêmio pode ser interessante.[Sorriu maliciosamente

Kirby Angel
FdV: 5/5
PdS: 8/10
Vitalidade: Machucado (-1) (X)

Ângelo
FdV: 4/4
PdS: 9/14
Vitalidade: Machucado (-1)
Modificadores: - -


@Jasmine e Nicole


As duas cainitas entravam na igreja. Aquilo tudo parecia muito fácil. Guardas largando seus supostos postos, uma porta aberta. Tudo realmente estranho. Se aproximando da entrada principal da Igreja, Jasmine olhava a límpida poça de água do lugar. Durante alguns segundos a imortal novamente viu seu reflexo. A água lentamente mudou e o fundo, antes transparente, começava a se tornar turvo.

Várias imagens começaram a surgir. Fieis entrando na igreja. Pela claridade era a missa matinal. Vários chegavam e se benziam, outro apenas passavam direto indo ouvir a missa do dia. O dia percorreu normalmente. A noite durante muito tempo tudo pareceu quieto quando então um homem com vestes negras adentrava no lugar. Ele era alto e forte. Ele estava seco, indicando que a chuva ainda não caía. Com um olhar destinado, ele caminhou alguns passos e então parou. Ele parecia olhar fixamente para o altar, porém, a imagem do mesmo não era vista. O homem gesticulou algumas vezes e então deu mais um passo adiante. Apenas a nuca do ser era visível. Após quase cinco minutos ele se virava. Em seu rosto, um misto de medo e coragem apareciam. Para um bom avaliador ele havia aceitado algo e estava predestinado a fazer. Após a saída do homem nada mais havia acontecido, ninguém mais havia entrado. Jasmine via-se novamente refletida naquela poça de água.

As duas mulheres caminharam em direção ao altar, ouvindo então a voz na direção da porta. As duas perceberam que seus passos ecoavam no grande salão e então procuraram fazer o menor barulho possível. Nicole já procurava algum lugar para se manter fora de vista.



Nicole, caminhando para a direita da porta, achou o lugar perfeito para se manter escondida. O confessionário dava a proteção ideal para a cainita e ainda permitia que a mesma conseguisse uma visão de Jasmine e a entrada da porta. Infelizmente ela não conseguia ver ainda quem estava dentro do recinto, mas só o fato de sua visão primária ser a entrada do lugar já a deixava numa posição estratégica ideal. Jasmine procurou também um local seguro, achando-o no mesmo lugar que Nicole. A usurpadora esperava ouvir algo mais daqueles homens, esperava descobrir, de uma vez por todas, o que estava acontecendo naquela cidade caótica.

– Não adianta! Vocês dois devem obediência a mim e será assim que o plano acontecerá!

Vladimir: - Se você acha que é melhor assim. Duvido que aquele homem conseguirá destruir ou mesmo encontrar Goldman. Além do mais, aquele cainita dos infernos não é nossa prioridade. Temos de continuar o que começamos!

– Ok ok ok... Vamos então com o seu plano. Qual será o próximo passo então?

– Bem melhor... existe mais alguém além de nós querendo prejudicar a Torre. Precisamos nos unir a eles, mas para isso temos de saber quem são eles.

Vladimir: - Pelas informações que tive, eles se denominam Filhos da Liberdade, mas sabe-se lá quem são eles.

Nesse momento o telefone de um deles toca.

– Fale... Certo. Você tem certeza que o viu? Uma pena ele não ter estado no Elysium...Certo, mantenha-me informado.

– Quem era?

– Meu informante. Victor está vindo para a cidade agora. Aquele serzinho vai ficar abismado quando vir o que fizeram. Adoraria poder assumir aquilo...

Nesse momento a atenção de Jasmine foi para a porta que entraram que novamente foi aberta. Naquele momento um dos seguranças caminhava, olhando para todos os lados, em direção a porta entreaberta. Iria ele delatar a imortal? Sua roupa estava bem mais molhada, indicando que ele havia ficar um bom tempo na chuva desde que a cainita passara por eles. O que será que havia ocorrido?


Jasmine Poslter
FdV: 8/8
PdS: 8/15 -
Vitalidade:

Nicole Mays
FdV: 8/8
PdS: 12/13
Vitalidade: --

@ Ângelo e Kirby – 04:00h

Os imortais do lugar começavam a traçar seus planos. Enquanto a noite findava, eles pensavam em quais seriam seus próximos passos. Leonardo, sentado na poltrona que havia na sala, ouvia as respostas de seus novos “amigos”.

– A Dama Gélida?? Ela é a regente de Nova Yorque. Uma almofadinha cheia de si, como disse a jovem garota aí, porém ela é poderosa. Ouvi algumas coisas dela que fazem meus pelos se arrepiarem!Leo deu uma leve tremida e então riu levemente
– Realmente, aqueles dois podem ser uma mão na roda para gente. Eles serão bem úteis caso Victor realmente ordene uma caçada. Amanhã a noite resolveremos isso, agora, o Elysium deve estar cheio de humanos.

Leonardo ouvia a indagação de Ângelo e soltava um leve sorriso.

– Eu não pertenço a nenhum lado se não ao meu próprio, “irmão”. Estar do lado vencendor sempre é uma boa tática, ou pelo menos do lado mais forte, que nesse caso, será o lado de Victor. Sinceramente, temo pela queda da Máscara na cidade, mas ao ser liberada a caçada, todos os vampiros fingirão devoção à Victor, provavelmente até mesmo os culpados. Sempre acaba existindo um bode expiatório.

As palavras de Leonardo eram reflexivas. Ele falava olhando para o teto, pensando em cada resposta. Olhando ele ali, sentado, refletindo, ele lembrava um velho homem sábio, contando suas experiências. Quem realmente seria Leonardo e pelo que ele já deveria ter passado?

– Isso é verdade. Não seremos bodes expiatórios, porém teremos de saber andar amanhã. Acho difícil sabermos quem plantou aquela bomba na Van. Sinceramente, o trabalho que eles fizeram foi genial. Trancar um bando de vampiros no mesmo local e então amendrontá-los. Essa é a melhor maneira de abalar um imortal, sabia? Faze-lo sentir medo, sentir-se inseguro e nu. Por sorte a natureza ensinou algumas coisas a nosso clã, Ângelo, e não sofremos desse mal tanto quanto os outros.

Ele olhou para Kirby durante alguns segundos. Seus grandes olhos percorreram por toda a extensão do corpo da mulher então ele, desviando o olhar, falou.

– Contratada por um homem. Interessante, uma informante, por assim dizer. Você chegou a se encontrar com ele para saber exatamente o que deveria procurar?

Se levantando, ele se dirigia para quarto e então voltava com duas toalhas, entregando uma para Kirby e outra para Ângelo. Logo após isso ele voltou a se sentar. Sua aparência, agora que em um ambiente tranquilo, era um tanto ‘perturbadora’ por assim dizer. Ele transmitia uma serenidade fora do comum, algo parecido com seu avô quando está prestes a contar uma história.

– Se quiserem tomar um banho, podem usar o banheiro. Para dormir, o quarto de visitas está livre. Vocês podem verificar ele, verão que é bem seguro em relação ao sol. Como a casa, ele é simples, tem uma cama e uma escrivaninha apenas. A chave da porta está do lado de dentro, caso queiram se trancar para aumentar a segurança. Está perto do amanhecer já, vou tomar um banho e irei para meu quarto. Sintam-se a vontade.

O homem se levantava e andava em direção a seu quarto. Os dois ouviram o ‘click’ da porta sendo trancada e alguns minutos depois o barulho do chuveiro. O dia estava chegando ao fim para aqueles cainitas, mas, iriam eles dormir tranquilamente na noite?

Nota: Kirby, são necessários 5 PdS para curar o dano agravado, o que te deixaria apenas com 3 PdS e correria o risco de você entrar em frenesi. Não fiz essa ação ainda, pois pretendo deixar você escolher assumir o risco, levando em conta que falta 2 horas para a noite terminar.
Caso entrem no quarto, a descrição é a seguinte:
Uma cama alta do lado oposto da janela. Um corpo facilmente pode ser escondido em baixo da mesma. A direita, um armário também grande, ocupava a extensão da parede. Ele estava vazio por dentro, tendo apenas algumas aranhas e teias, mostrando o desuso do local. Ao lado da cama, uma escrivaninha com um espelho. A janela, de aço, estava trancada com um cadeado. Não parecia ser possível nenhum raio de sol passar por ali, e para aumentar ainda mais a segurança, havia uma cortina grossa encobrindo a mesma.

Aguardo decidirem como vão dormir – e se vão mesmo dormir ali. Vocês podem continuar conversar com Leo, basta bater na porta dele XD

Kirby Angel
FdV: 5/5
PdS: 8/10
Vitalidade: Machucado (-1) (X)

Ângelo
FdV: 4/4
PdS: 9/14
Vitalidade: Machucado (-1)
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@ Vicent Bonnadic

Vicent parava o carro e começava a tentar ajudar o mortal. Teria o imortal um bom coração? Seja qual a resposta, o certo era que seu coração estava parado há anos! Pegando o pulso de Willian, Vicent cravava suas presas no braço do mortal. Assim que furara sua pele, Vicent sentiu uma leve contração de dor vinda do mortal que, logo em seguida, se tornou um sorriso. Ele estava gostando daquilo. Que maldição! O caçador tinha armas suficientes para amansar a presa mesmo quando essa está prestes a morrer.

Algo havia de diferente naquele sangue. Um gosto incomum passou pela boca do imortal. O famoso gosto férrico não existia ali. O sangue tinha um quê de doce, algo inesperado para o Malkaviano. De todos os sangues que já experimentara, aquele era o único que parecia ter algo mais forte misturado. Seria alguma droga? Talvez alguma bebida ou então uma doença. O Malkaviano não saberia a resposta até poder perguntar pessoalmente para o mortal.

Devolvendo o sangue ao mortal, Vicent sentiu que o mortal emitiu um leve sorriso. Willian ainda tinha os olhos fechados mas, mesmo assim, já demonstrava algum progresso. O suor lentamente diminuía e após um minuto ele abria os olhos. Primeiro ele olhava vidrado para frente e então virou seu rosto para Vicent. Ele não falou nada, apenas ficou encarando o imortal a seu lado.

Dirigindo em direção ao Hotel, Vicente começava a se sentir incomodado. Willian não parava de olhá-lo , desviando o olhar apenas algumas vezes quando passavam por algo muito iluminado. Não demorou até que o cainita descobrisse onde era o Hotel. Entrando em um bairro mediano, Vicent viu que a movimentação de mortais ali era maior do que a da cidade em geral. Algumas poucas almas na ruas andavam sem rumo, outras fumavam ou então compartilhavam alguma droga ilícita.

Parando em frente ao Hotel, Vicente via uma mulher sentada na escadaria se levantar e andar em direção ao carro. Alta, loira e de olhos verdes, a mulher chamava a atenção no beco. Abaixando-se perto da janela ela o olhou nos fundos dos olhos durante alguns instantes.

– Senhor Pedron creio eu. Me siga e conversaremos melhor la dentro. E quem é ele?

A mulher apontava para o hotel e logo em seguida para Willian. Onde o Malkaviano estaria se metendo? Quem era aquela mulher e o que exatamente ela queria?

Vicent Bonnadic
FdV: 7/7
PdS: 6/14
Vitalidade: Machucado (-1) (X)
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@ Vicent Bonnadic

Willian acenou positivamente para Vicent. Até aquele momento o estranho mortal não havia dito uma única palavra. O que será que tinha acontecido com ele? Seria a vitae de Vicent que fizera esse efeito no humano? Bom, isso ele descobriria apenas mais tarde. O Malkaviano acompanhou a loiro escadas acima. A mulher era bonita, tendo belas curvas e um requebrado enquanto andava. Ela parou alguns segundos para falar com um segurança que estava no hotel e então entrou. O homem, alto e forte, apenas olhou para Vicent e deixou que ele entrasse.

A mulher estava a cerca de quatro ou cinco passos de Vicent. O cainita estava agora no Hall do hotel. Nada muito grande ou chique, apenas um lugar normal. A loira começou a subir as escadas, ignorando o elevador que estava logo ao lado. Ambos subiram até o segundo andar. Ela encostou ao lado do quarto 207. Batendo na porta três vezes, alguém do outro lado entreabriu a porta e, ao ver que era ela, terminou de abrir a porta por completo.

– Vamos lá bonitão, entra aí para conversarmos um pouco.

Havia uma fumaça dentro do apartamento, resultado de várias pessoas fumando no local. Apesar de escuro, o apartamento estava sendo iluminado apenas pela TV que estava ligada. No mesmo instante, Vicent percebeu que eles estavam assistindo a cena do Elisio. Provavelmente alguma emissora já havia chegado ao local e, como de praxi, cobria a notícia. Alguns carros de bombeiro estavam no lugar assim como policiais.

No quarto haviam quatro homens e duas mulheres, contando a loira que você havia seguido. Quando você entrou todos olharam para você. Pelo que você percebeu, eles vestiam roupas pretas e um deles, se camisa, possuía uma tatuagem no peito. Era uma águia americana desenhada.

– Então bonitão, diz aí, por que diachos executaram o plano hoje? A gente não queria pegar o Victor também? Por que mudaram o plano? Você deve ser um dos Cabeças, afinal, esse telefone é de um deles, ou eu estou enganada?

A mulher olhava para Vicent atentamente. Os outros da sala também o encaravam e apenas o sem camisa havia se levantado, ficando ao lado da mulher loira. O que o Malkaviano faria agora? Ele teria respostas para tudo isso?

Vicent Bonnadic
FdV: 7/7
PdS: 6/14
Vitalidade: Machucado (-1) (X)
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