Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
+11
Edgard
Stoth (Guil Barcelos)
Eve
Max
Yassemine Queen
Igles
Pri
Nina
leojaco25
Steven Le'Blon
Gam
15 participantes
Página 1 de 11
Página 1 de 11 • 1, 2, 3 ... 9, 10, 11
Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
Oi, meus pokemons!
Essa crônica vai ser super divertida porque temos vários jogadores yeeeey <3
Mas pra coisa fluir a gente vai ter que inventar algumas regrinhas. Prestem bastante atenção ao ler esses próximos tópicos, não passem batido! Vamo lá:
Vamo nessa, então? Conforme tio Wonwon mandou, dia 10 venho postar a primeira rodada (8
LET IT RIIIIIIIIIIIIIIIIIIIP!
Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1
[STATUS]
Gabriel
pds 14 / 15
FV 6 / 6
Audição Aguçada
Ferimento Permanente
Nimb
pds 14 / 15
FV 5 / 5
Visão Aguçada
Audição Aguçada
Sammir Hassan
pds 10 / 11
FV 7 / 7
Toque de Congelamento
Resistência à Magia
Leen Endor
pds 14 / 15
FV 6 / 6
Sorte
Noção do Perigo
Edgard Bartolinni
pds 19 / 20
FV 8 / 8
Fobia a Abelhas
Fobia a Altura
Imagem sem reflexo
Max
pds 14 / 15
FV 9 / 9
Existência Abençoada
Silêncio
Sky Blackwood
pds 13 / 14
FV 7 / 7
Inofensivo para Animais
Memória Eidética
Equilíbrio Perfeito
Timidez
Olhos Incandescentes
Presas Permanentes
Ivy
pds 13 / 14
FV 4 / 4
Identidade Trocada
Alvo de Recrutamento
Jericho
pds 11 / 12
FV 5 / 5
Voz Encantadora
Presas Permanentes
Aperto dos Amaldiçoados
Olfato Aguçado
Habilidade Oracular
Emi Kitsune
pds 14 / 15
FV 8 / 8
Inofensivo para Animais
Santidade
Rubor de Saúde
Digno de Pena
Digestão Eficiente
Código de Honra
Sentido Aguçado "Audição; Visão"
Fobia (Leve) "Baratas"
Coração Mole
Ódio "Pedófilos, Estupradores"
Maximillion
pds 11 / 12
FV 8 / 8
Vontade de Ferro
Caolho
Essa crônica vai ser super divertida porque temos vários jogadores yeeeey <3
Mas pra coisa fluir a gente vai ter que inventar algumas regrinhas. Prestem bastante atenção ao ler esses próximos tópicos, não passem batido! Vamo lá:
- Eu sou o narrador, ok? Ok então.
Nunca tive problema com isso, mas é sempre bom frizar. Isso quer dizer que eu resolvo tudo, mas não quer dizer que eu saiba de tudo. Não tenham medo de me corrigir, eu não vou descontar no char de vocês! - A frequência de postagens vai ser mais ou menos duas vezes por semana.
As vezes mais, as vezes menos, mas eu não tenho o costume de sumir. Sempre acontecem problemas e na época de provas eu fico bem mais lento, mas quem já jogou comigo sabe que não deixarei vocês na mão.
Se você postou, não depende de esperar mais ninguém e eu tô livre, eu posso postar logo em seguida. Já tive duas páginas de narração só pro Igles na última crônica que narrei! - Se você atrasar muito, eu vou ter que continuar.
Gente, se tem mais de um jogador na mesma cena, um depende do outro pra que o jogo possa prosseguir. Se você estiver jogando sozinho e atrasar a postagem, eu espero o tempo que for necessário. Mas se você estiver jogando com alguém, eu vou esperar três dias e então terei que fazer seu char agir automaticamente conforme eu achar que ele agiria. Nada de ações muito profundas nesse sentido.
Todos estão avisados pra depois não reclamar que eu andei jogando com o char de vocês!
E, lembrem-se, frequência também vale xp :~ - Sobre interpretação.
Eu vou jogar com vocês durante o ciclo inteiro, pasmem!
Mas como vão ter muitos jogadores, eu não vou ficar toda hora verificando se vocês tão seguindo direito a interpretação dos seus personagens. Vocês vão ter que lembrar sozinhos da sua Natureza, do seu Comportamento, da sua Trilha e das suas Qualidades e Defeitos! Ao fim do ciclo vou verificar de novo a ficha de cada um com atenção pra ver se vocês cumpriram com a interpretação. Senão, já sabe! Vai ganhar menos xp que o amiguinho!
Ah, e todo mundo já sabe o que é meta-game? Meta-game não pode, é feio. Quem fizer isso vai sofrer bastante na minha mão. - Sobre recuperação de FV.
Eu não vou lembrar qual é a natureza de cada um. Sempre que vocês fizerem uma ação que vocês acham que é digna de recuperar FV devido a sua natureza, me avisem, ok? Se não avisar eu nunca vou saber, porque não estou verificando isso o tempo todo. - Contato com o narrador.
Não se acanhem! Eu tenho paciência infinita. Podem vir perguntar pra mim o que quiserem, criticar qualquer coisa, tirar dúvida sobre a crônica ou sobre o jogo em geral, não tem problema algum. Qualquer coisa, meu MSN é gam1822@hotmail.com
Quem me conhece já é macaco velho e não precisa de tapinha nas costas, vem atrás se tiver qualquer problema! - Sobre meu método de narração.
Pra não haver dúvidas. Eu não jogo contra o player, eu não jogo a favor do player. Minha intenção é que depois que a crônica terminar e a gente parar pra ler, tenha uma história divertida entrelaçando todo mundo. Eu não tenho um plano sobre como a crônica deve acabar nem nada. Eu só sei o que tá acontecendo agora e eu sei o que cada NPC quer da vida, as coisas vão fluir basicamente dependendo do que vocês fizerem! Aleatoriedade é meu nome do meio, então esperem de tudo.
No mais, lembrem-se que o mundo é injusto e o Mundo das Trevas é mais injusto ainda. - Detalhes de narrativa.
Na regra de VTM, sempre que você tirar um 10 na rolagem de dados você ganha um dado extra caso você tenha uma especialidade que se aplique a este teste em questão.
Comigo, sempre que você tirar um 10 na rolagem de dados você ganha um dado extra, independente do teste. As especialidades irão servir pra diminuir a Dif em 1.
Essa é uma pequena modificação que eu sempre fiz e nunca me arrependi. Também nunca tive jogador reclamando, mas se a maioria de vocês REALMENTE se incomodar com esse detalhe, me avisem que a gente dá um jeito.
Vamo nessa, então? Conforme tio Wonwon mandou, dia 10 venho postar a primeira rodada (8
LET IT RIIIIIIIIIIIIIIIIIIIP!
Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1
- Pronto, era só o que faltava. - Diz o pessimista Xerife enquanto acende um cigarro. - Um pônei, você disse?
A frente dele está o cadáver de uma jovem humana. Sua face congelada numa expressão de horror. Sua roupa, um vestido rosa desbotado, toda rasgada e encardida. Provavelmente ela rolou bastante no chão na hora do atropelamento, conclui o Xerife. Atropelamento esse que qualquer um concluiria imediatamente tendo em vista as marcas profundas de patas de cavalo em partes distintas do corpo triturado da coitada.
- Sim, dá pra ver pelo jeito da patada, olha aqui. - Abaixando-se ao lado da defunta, o rancheiro lhe aponta a marca mais evidente nas costas da garota. - Primeiro eu pensei que fosse um potro, mas isso aqui com certeza é de pônei.
- Você está me dizendo que a garota foi atropelada por um pônei a dez metros da sua casa e você não ouviu? O que você esteve fazendo, Harlley?
Harlley, o rancheiro, também é um vampiro. Além dele, do Xerife e mais um, esta cidade pequena no meio do Texas não tem muitas criaturas sobrenaturais. E, definitivamente, não tem muitos casos estranhos desse tipo.
- Eu tava em casa cuidando da minha vida, Xerife. Eu também achei estranho não ouvir nada, mas é como se tudo acontecesse sem nenhum barulho. E olha que eu saberia, viu?
O Xerife assente com a cabeça. É verdade, Harlley tem dons auditivos sobrenaturais típícos de sua raça. Ele ouviria o tal pônei passando por aqui mesmo que não quisesse. Olhando para o corpo, ele dá um longo suspiro de preocupação.
Se não fosse as marcas grotescas de dentes em seu pescoço, isso não seria um caso pra ele. Mas aquilo ali não é normal, foi claramente causado por algum tipo de monstro.
- Porcaria. - Justo agora que faltava tão pouco pra ele largar desse trabalho, ele se depara com o pior caso de sua carreira pós-morte. - Já é a terceira essa semana... E aposto que ela também foi sodomizada como as outras duas. - Jogando a bituca no chão, ele admite num tom desgostoso. - Não tem jeito... Eu vou precisar dos pomposos da cidade grande.
[STATUS]
Gabriel
pds 14 / 15
FV 6 / 6
Audição Aguçada
Ferimento Permanente
Nimb
pds 14 / 15
FV 5 / 5
Visão Aguçada
Audição Aguçada
Sammir Hassan
pds 10 / 11
FV 7 / 7
Toque de Congelamento
Resistência à Magia
Leen Endor
pds 14 / 15
FV 6 / 6
Sorte
Noção do Perigo
Edgard Bartolinni
pds 19 / 20
FV 8 / 8
Fobia a Abelhas
Fobia a Altura
Imagem sem reflexo
Max
pds 14 / 15
FV 9 / 9
Existência Abençoada
Silêncio
Sky Blackwood
pds 13 / 14
FV 7 / 7
Inofensivo para Animais
Memória Eidética
Equilíbrio Perfeito
Timidez
Olhos Incandescentes
Presas Permanentes
Ivy
pds 13 / 14
FV 4 / 4
Identidade Trocada
Alvo de Recrutamento
Jericho
pds 11 / 12
FV 5 / 5
Voz Encantadora
Presas Permanentes
Aperto dos Amaldiçoados
Olfato Aguçado
Habilidade Oracular
Emi Kitsune
pds 14 / 15
FV 8 / 8
Inofensivo para Animais
Santidade
Rubor de Saúde
Digno de Pena
Digestão Eficiente
Código de Honra
Sentido Aguçado "Audição; Visão"
Fobia (Leve) "Baratas"
Coração Mole
Ódio "Pedófilos, Estupradores"
Maximillion
pds 11 / 12
FV 8 / 8
Vontade de Ferro
Caolho
Última edição por Gam em Sex Out 07, 2011 5:24 pm, editado 2 vez(es)
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
Não reconhece seu próprio pseudônimo? :I
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
Nuh! essa foi longe.. Desculpa minha falta de atenção xD hejuheuehueheuh *ansioso pelo inicio, é só isso XD*
Re: Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
Senhores, tem vaga nesta aventura? Se tiver, gostaria de participar.
Jaco.
Jaco.
leojaco25- Data de inscrição : 22/03/2010
Idade : 49
Localização : Biguaçu - SC
Re: Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
Foi mal, Jaco! Aqui já tá cheio, vou narrar pra 13 pessoas.
Procure por crônicas com vagas no tópico do ciclo que tá fixado em todas as seções do fórum e peça a sua no tópico de reserva de vagas na área de avisos de narrativa.
Aliás, o ideal é você mandar MP pros narradores e falar direto com eles, assim você consegue uma vaguinha de um cara de bom humor.
Procure por crônicas com vagas no tópico do ciclo que tá fixado em todas as seções do fórum e peça a sua no tópico de reserva de vagas na área de avisos de narrativa.
Aliás, o ideal é você mandar MP pros narradores e falar direto com eles, assim você consegue uma vaguinha de um cara de bom humor.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
leojaco25- Data de inscrição : 22/03/2010
Idade : 49
Localização : Biguaçu - SC
Re: Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
Não se importem com o fato de eu só ter colocado algumas qualidades/defeitos seus no Status. Aqueles são os que eu devo me lembrar pois dependem muito (alguns exclusivamente) do narrador. Se eu não coloquei alguma Qualidade/Defeito sua ali, é porque ela depende da sua interpretação exclusivamente e eu não vou me preocupar com ela até a hora de dividir xp.
Lembrem-se que nem adianta ficar bisbilhotando ficha e status de outro jogador porque meta-game só vai te trazer problemas. Se você é do tipo que não consegue se controlar, não leia os outros núcleos de narração!
Outra coisa, eu quero ver posts profundos! Coloquem pensamentos, sentimentos, intenções. Corram atrás do desenvolvimento do game, não façam posts infrutíferos. Assim o jogo anda e todos nós nos divertimos mais (:
Eu irei juntá-los em grupos, mas ainda assim eu posso decidir fazer narrações separadas. Mesmo que você já tenha lido uma narrativa direcionada a você, dê uma olhada no resto do post pra ver se não tem outra narrativa que também caiba ao seu personagem. Por exemplo, no mesmo post pode ter uma postagem pra "Fulano", outra pra "Fulano e Cicrano", outra pra "Camarilla", e outra pra "Todos". O Fulano, sendo da Camarilla, teria que levar todas em consideração.
No primeiro post, por exemplo, cada um terá uma narração própria que explica porque raios ele está na cidade e como ele chegou lá, além da narração em grupo mais adiante. Tenha certeza de que leu tudo o que for direcionado para você antes de postar!
Na primeira postagem de vocês, gostaria que descrevessem a aparência de seu personagem, facilitando assim a visualização dos outros jogadores.
No mais, é o último ciclo antes do reset, gente! Independente do que rolar agora, no ciclo que vem todos teremos fichas novinhas em folha. Por isso vamos fazer deste ciclo algo épico, por que não?
Tudo o que tinha que acontecer vai acontecer agora, espero que estejam preparados.
[ON]
Introdução, para todos
Sem cidades vizinhas, no meio de um deserto de terra vermelha plano e árido, com três estradas de terra como acesso, Little Mess é uma cidadela minúscula perdida no Texas. Ela lembra os velhos filmes de velho oeste com toda aquela areia, clima seco e o feno espalhado por aí. Os habitantes ainda usam cavalos, os poucos que utilizam caminhonetes o fazem por necessidade e abastecem no único velho posto de gasolina disponível a dois quilômetros de distância, na estrada. Algumas casas, como se suportassem ao tempo, ainda são feitas de madeira, assim como os antigos Salloons dos tempos dos cowboys. É tão pequena e insignificante que na verdade nem pode ser chamada de cidade. Não passando de 100 habitantes, é algo mais próximo de uma vila. Devido a tecnologia escassa no povoado, alguns sarcásticos até atrevem a referir-se a ela como uma aldeia. Poucas televisões de sinal fraco e sem cobertura de celulares nem internet. É como se o lugar funcionasse à margem do resto da humanidade, esquecido por todos. Ou ao menos assim costumava ser.
A média normal de ocorrência de vampiros nas grandes metrópoles é de um para várias centenas de pessoas. Em Little Mess o índice já é matematicamente grotesco. Três para os quase cem cidadãos. E estes três viviam em relativa harmonia até então, racionando o "gado" de forma a não ter muitos problemas.
Mas as variáveis aleatórias do destino podem ser traiçoeiras. Little Mess, dentre tantos outros lugares no planeta, está destinada a ser palco de sangrentos joguetes e intrigas amaldiçoadas. Monstros carniceiros que evitam cruzar-se no dia-a-dia se juntarão acidentalmente no pequeno espaço de algumas quadras que a pequena vila oferece.
Como se desafiando as probabilidades, a cidade em breve terá mais de uma dúzia de cainitas com passados e objetivos divergentes. Aos poucos eles irão se ambientar e perceber que não estão sozinhos e, mesmo que sobrevivam a este paiol de pólvora, restará a questão primordial:
Será este evento uma completa aleatoriedade do destino juntando tramas paralelas num só ponto perdido no mapa? Ou a alternativa, que chega a causar calafrios?
@Ivy
Velho bêbado desgraçado. Esse é o pensamento mais recente na cabeça da jovem cainita que caminha a pé pela noite escura. À sua frente ela vê algumas casas surgindo no horizonte. Deve ser aquela cidade perdida que ela procurava. Se tem uma boa notícia a respeito desse canto esquecido, é que aqui aqueles Sabá insistentes não virão procurá-la confundindo-a de novo com aquela tal de Annabelle. Para todos os outros lugares que olha, inclusive atrás de si, só terra seca e cactos. Há tempos ela deixou pra trás o seu guia... Bom, ao menos o que restou dele.
Ela vinha numa moto velha seguindo-o de perto. Atrás deles, deixavam uma nuvem de poeira levantada pelos pneus das motos. O destino, Little Mess. Uma cidadezinha minúscula que devia estar a algumas dezenas de quilômetros de onde saíram. O guia se chamava Eleanor, ou algum nome esquisito do tipo. Era um Ravnos pouco mais antigo que ela, escalado pelo próprio Hagar para acompanhá-la no que de início parecia ser uma missão simples. Aparentemente, havia alguém a quem ele devia um favor precisando de ajuda por ali. Quem era, ela não sabe dizer. Quando chegasse devia contatá-lo novamente para um novo intel. Ora, uma cidade do tamanho de um amendoim não deve causar muitos problemas pra ninguém, deve ser trivial, ela pensou. Bom, quanto a cidade ela ainda não sabe muita coisa, mas o caminho até lá não tem nada de trivial. Ao menos não até onde um garou consegue manter sua trivialidade.
Eles foram atacados quando faltava pouco mais de cinco quilômetros. Se não fosse por ela, Eleanor não notaria a criatura se aproximando. O lobisomem era estupidamente silencioso, mas ela conseguiu ouvir algo diferente atrás de si. Quando olhou pra trás, a visão de uma fera de dois metros e meio correndo sobre quatro patas atrás de si e aproximando-se numa velocidade alarmante a faria empalidecer caso ela já não fosse assim. Alertado sobre o perigo, seu guia desacelerou a moto para que ela o ultrapassasse, sacou um revólver e e começou a atirar para trás. Estúpido, maldito estúpido suicída, foi o que primeiro lhe ocorreu. Ela nunca havia visto um daqueles de perto, mas ele definitivamente não parecia ser facilmente interrompido por um revólver.
Apesar de claramente incomodado pelas balas, o monstro saltou por sobre as duas motos, parando em frente a Ravnos que capotou e rolou pelo chão vermelho. Ela levantou a cabeça a tempo de assistir Eleanor sendo estraçalhado por dentes enormes. Em meio a gritos de desespero, ossos partindo e sangue esguichando, algo lhe chamou a atenção. A arma dele havia caído perto dela. Num ímpeto de coragem, a garota correu e pegou-a. O monstro de costas ocupado em devorar seu ex-aliado agora era um alvo fácil.
Bastou um tiro. Um tiro na nuca e a fera caiu sobre o que restava do Ravnos. Corpo sobre corpo, as motos agora totalmente inutilizáveis. Não lhe restava outra alternativa senão continuar o trajeto a pé. Voltar seria ainda mais perigoso agora.
Exausta devido a caminhada, com marcas de suor vermelho em suas roupas misturadas ao sangue do outro Ravnos e terra encardindo cada parte de seu corpo, seu estado está deplorável. Com a arma ainda em punho, Ivy finalmente nota porque ela funcionou afinal de contas. Uma magnum com munição de prata. E ainda faltam duas balas, nunca se sabe quando pode vir a calhar.
Maldito espertinho, ele sabia o perigo que estavam correndo e não a avisou. Nem ele, nem Hagar. Velho bêbado desgraçado.
Bom, em todo caso ela já está chegando. Andando pelas ruas empoeiradas de uma cidade que dorme, Iverly chega no que parece ser uma pousada.
@Nimb
Caminhando pelo deserto escuro, Nimb depara com algo que o causa um arrepio na espinha. A despeito de ter presenciado e até causado tantas mortes, ele nunca viu uma cena dessas. Um corpo estraçalhado do que aparentemente já foi um homem. Ao lado, uma besta de dois metros e meio. Um trio de hienas mastiga o monstro em êxtase, mal dando bola para o Assamita.
Enquanto passa próximo do que ele imagina ter sido uma costela, ele nota uma moto destruída. Não muito adiante, outra. Conforme ele imaginava, a garota sobreviveu.
Ele já vinha seguindo-a há muito tempo, desde outra cidade a dezenas de quilômetros daqui. No silêncio do deserto, correndo em alta velocidade e mantendo uma enorme distância, ele mantinha o rastreio a partir de sua ultra-audição inata. Ele ouviu o ataque, ouviu os tiros, mas estava longe demais para chegar a tempo.
Bom, faltam poucos quilômetros, agora ela já deve estar em Little Mess.
"Meu alcance telepático se reflete em minha fé nos homens" - ele se lembra das palavras da velha Magus. "Conforme eles ganham território com seu desbravamento e coragem, eu também ganho, entende?" - Não, ele não tinha entendido. "A tecnologia deles é o meu catalisador. É através dos sinais que seus equipamentos emitem que eu expando minha consciência." - Ah, agora sim. "O lugar que você vai, essa Little Mess, não tem muito mais que fracos sinais de rádio. Vai ser complicado manter contato, portanto você vai ter que confiar apenas em si mesmo" - É, não parece muito otimista.
Fazia tempo que ele não andava por aí sem aquela velha ecoando na privacidade de sua própria cabeça. Até que o direito de pensar sozinho é reconfortante. Afinal, a solidão sempre lhe agradou.
Ainda seguindo os difíceis caminhos da imortal humanitária, desta vez o assassino "aposentado" parte atrás do conhecimento a respeito da indistinção entre bem e mal. Valdete explicou-lhe que todos possuem seus motivos, que ele não deve separar o mundo num âmbito maniqueísta de luz contra as trevas, mas num difícil ambiente onde todos podem alcançar a luz, apesar de verem nas trevas um jeito mais fácil de realizar seus objetivos. Para provar-lhe isto, mandou-o atrás de uma pessoa que, aparentemente, vai dar-lhe uma aula prática disso mesmo sem querer. Uma vampira ardilosa que parece estar prometida com uma visita não muito agradável, e ele veio até este fim-de-mundo apenas para assistir.
"Só interfira se muito necessário", ela disse. "E, lembre-se, você não é um assassino. Eu sei que não é, criança".
Essa velha o deixa cada dia mais confuso. Se ele não é um assassino, quem é? Mas que raios!
Mas ele ainda a ouve por algum motivo. Talvez seja algo nela que ele também queira alcançar. Talvez o conforto que ela possui consigo mesma, a consciência tranquila? Talvez seja a pureza da pequena criança que ela mantém que o inspire.
Bom, seja como for, agora ele tem uma tarefa para realizar, e a cidade já deve estar próxima.
@Jericho
O Nosferatu acorda num susto, levantando-se e batendo a cabeça na tampa de madeira.
Voltando à posição horizontal que estava anteriormente, ele toma algum tempo para lembrar-se de onde está. Mas isso acaba tendo que ser adiado, visto que nota uma mancha de sangue onde havia batido a testa. Ora, não foi uma pancada tão forte, será que...?
Não, ele logo entende. Passando a mão na testa, sente o suor de sangue que agora está espalhado. Ele suou frio, ficou nervoso devido a... Ora, a letargia de uma mente recém-acordada ainda acomete mesmo os mortos-vivos afinal. Ah sim, foi um sonho.
Melhor dizendo, um pesadelo.
Melhor dizendo, uma premonição.
Sim, ele tem certeza de que aquilo não foi apenas uma invenção de sua mente. Ele sabe quando as visões são reais, sabe quando deve levá-las a sério. E essas foram muito sérias. Esfregando a testa suada, ele tenta lembrar-se dos detalhes do sonho. Inútil, não vai lembrar de tudo. Mas era importante, e era grande.
Ele viu o futuro, viu o que aconteceria nesta pequena cidade para onde estavam se dirigindo. Ele sabe que viu cada detalhe do que ocorreria ali, mas não se lembra deles. Ele só lembra que vai ser sangrento, inesperado e, por Caim, alguém vai morrer. Talvez mais de um.
Tenso, o sacerdote reorganiza as coisas na cabeça e prepara-se para abrir a tampa de madeira e levantar-se dali.
@Maximillion
Poucas coisas separam Maximillion dos animais de que se alimenta. Uma delas, e talvez a mais importante, é o fato de que ao fim da refeição ele ainda está vivo. Bom, não tão vivo, mas se mexendo. A verdade é que ele é tão morto quanto os ratos que já secou o sangue. Também é tão traiçoeiro quanto eles, mas sua especialidade são as palavras.
Sentado sobre a caixa de madeira onde dormiu, ele vê seu irmão de clã erguendo-se de dentro da própria caixa. Eles já estão viajando o dia inteiro. O Sabá arranjou que carniçais os trouxessem dentro deste caminhão desde New York até aqui, em algum lugar do Texas.
O objetivo do bando não é dos mais fáceis. Annabelle, uma tremere desertora, está sendo caçada pela Camarilla desde que abandonou-os. Mas o Sabá vai pegá-la primeiro, e eles tem informações confiáveis de que a garota está se dirigindo para Little Mess. Maximillion nunca participou do recrutamento de um cainita formado, mas ele imagina que o sacerdote Jericho, o outro Nosferatu, saiba como devam fazer. E ele também imagina que o LaSombra quieto sentado ali no canto tenha os requerimentos brutos para tal.
@Gabriel
Balo Halk, o malkaviano.
Este é o nome do contato do Sabá que poderão contatar em Little Mess, caso necessário. Os dois Nosferatu, seu bando interino para a missão para qual foram mandados, sabem disso também. O que eles não sabem, e essa é uma informação que foi passada apenas para Gabriel, é que este homem é um forte agente da Mão Negra. E por que isso só foi revelado para ele?
Parece que a organização já possui certa confiança no LaSombra. Falta pouco para que ele seja aceito em suas fileiras, onde terá a chance de estar próximo de seu irmão Lucios e, de uma vez por todas, destruí-lo para conquistar a própria paz.
A missão que receberam pode parecer estúpida de início. Recrutar uma desertora da Camarilla, trabalho para delinquentes desocupados. Mas, tratando-se de uma Tremere, é de suma importância. O Sabá não tem tantas chances como esta, e ter o poder da Taumaturgia do lado da Espada de Caim será uma aquisição e tanto.
Essa é uma tarefa de confiança, e Gabriel não pretende falhar.
@Leen
O Caitiff termina de arrumar as coisas. Em sua mala maior está o rifle de longo alcance. Foi uma viagem de jipe silenciosa até aqui. Atrás de si vinha outro jipe idêntico com, além do motorista, dois outros homens. Parece que foram mandados com o mesmo objetivo que ele, pegar o tal psicopata. Estranho terem lhe mandado pra isso nesse fim-de-mundo, não é o tipo de coisa que arranjariam para ele, mesmo sendo um Caitiff desprezado. Mas Sose lhe disse que devia vir pois trata-se de algo de seu interesse, e ele confia no outro Caitiff.
Alguém bate na porta de seu quarto. É o Xerife da cidade, a quem ele já foi apresentado quando chegou. Inclusive, o proprietário da casa em que está. O cainita entra e senta-se na cama antes de começar a tratar do assunto.
- Fiquei sabendo que você é um Caitiff, seu Endor. - Ele fala de um jeito caipira um tanto humilde, apesar do cargo que ostenta. Bom, ser escalado o Xerife de uma cidadela sem Príncipe é o maior cargo do local e pode parecer importante de cara, mas notando-se a calmaria do lugar talvez ele não seja muito melhor que o próprio Leen. - Não leva a mal não, não é da minha conta. Mas por conta disso eu não sei se você é mesmo o mais indicado pra o que eu vou lhe dizer agora, tomara que eu esteja errado.
- Não sei se já te disseram, mas nessa cidade tem três cainitas. É até engraçado dizer isso, mas cada um representa um lado da moeda da sociedade-vampiro. Eu, o Xerife, sou tudo o que a Camarilla tem pra manter a lei por aqui. Harlley é um fazendeiro bem pacato, não se mete com essas coisas. Ele seria a borda da moeda, vivendo à margem da briga das seitas. E tem o outro... - Ele toma uma pausa antes de citar o terceiro elemento, que parece tratar-se do representante do Sabá. - Me disseram que você já ouviu falar do nome. Balo Halk, sabe?
Os punhos de Leen Endor serram inconscientemente quando ele ouve a notícia. É uma cidade minúscula, Halk agora deve estar a menos de cem metros dele, em alguma dessas pouco mais de quatro quadras. Tão perto...
- Apesar de eu saber que ele é Sabá, ele nunca deu problema nenhum por aqui, sabe. E eu não procurei confusão, sempre fui de não mexer com o que tá quieto. Temos uma relação de vizinhança quieta, ninguém mexe com ninguém. Ele parece bem mais forte que eu e, se eu chamasse ajuda, a cidade inteira logo saberia que eu andei recebendo visitas. - Será o Xerife um covarde barato? - Mas, agora, com esse caso do maluco matando as moças por aqui, aproveitei que teria reforços de qualquer forma e resolvi remexer um pouco e avisar a seita sobre ele. Podemos resolver tudo de uma vez, né. - Ele toca no assunto de modo delicado, mas está claro que se refere a eliminar o malkaviano Halk. Ótimo, Leen não poderia receber uma notícia melhor. - Os outros dois não sabem disso ainda, eu vim falar primeiro com você. Eles são Assamitas contratados pra eliminar o psicopata, não sei se vão querer ajudar os interesses da Camarilla e eliminar o Sabá na região, entende.
@Sammir Hassan
Sentado no sofá da sala do Xerife de Little Mess, Sammir está na companhia de Edgard, um assamita que, assim como ele, está em missão aqui. O aliado, pelo que lhe foi apresentado, não está familiarizado na trilha de Haqim, mas é poderoso e bem-indicado.
Os dois foram contratados pela Camarilla para uma verdadeira caça. Eles devem encontrar e eliminar o psicopata que surgiu recentemente na cidade e têm estuprado e matado jovens por aqui. Seria um caso indiferente para os Assamitas caso não houvessem traços de vampirismo perturbadores em seus métodos. Especialmente perturbadores pelo fato de parecer tratar-se de um irmão de clã. Um irmão chamando atenção não-desejada e agindo de modo irregular demais para com as tradições da família. Tudo indica que ele está usando carniçais em suas caçadas. Carniçais que contrairam a disciplina Quietus, pois agem com estardalhaço, mas sem chamar a menor atenção.
Mais que a recompensa da Camarilla, é do interesse do clã eliminar esta aberração da face da terra. Um verdadeiro erro dentre os Assamitas.
Mais do que isso, no trajeto até a cidade seu companheiro Edgard revelou-lhe que vêm tentando encontrar uma garota sequestrada que, ao que tudo indica, está em poder deste mesmo psicopata presumivelmente Assamita. As missões convergem para um mesmo ponto, uma conveniência que não passa desapercebida.
Sentados no mesmo sofá, ambos esperam pelo Xerife e um rapaz da Camarilla que foi mandado com o mesmo objetivo que eles. Aparentemente, ou eles estão sendo vigiados pelos contratantes, ou não tinham lugar melhor pra mandar o garoto.
@Edgard
Fascinante, tudo se encaixa com conforto. Reyard já está entregue em segurança e a garota que vinha procurando muito provavelmente está em poder deste fascínora de Little Mess de métodos bizarros. Agora com reforços, este Sammir Hassan que está ao seu lado no sofá, Edgard só tem que encontrar o tal psicopata, eliminá-lo e resgatar a garota. Ele está muito perto do objetivo, visto que a cidade é minúscula e não parece ser muito difícil encontrar alguém por aqui.
A Camarilla contratou-os pois, aparentemente, clamam domínio sobre esta cidade desinteressante. Seria um caso indiferente para os Assamitas caso não houvessem traços de vampirismo perturbadores em seus métodos. Especialmente perturbadores pelo fato de parecer tratar-se de um irmão de clã. Um irmão chamando atenção não-desejada e agindo de modo irregular demais para com as tradições da família. Tudo indica que ele está usando carniçais em suas caçadas. Carniçais que contrairam a disciplina Quietus, pois agem com estardalhaço, mas sem chamar a menor atenção.
Mais que a recompensa da Camarilla, é do interesse do clã eliminar esta aberração da face da terra. Um verdadeiro erro dentre os Assamitas.
Sentados no mesmo sofá, ambos esperam pelo Xerife e um rapaz da Camarilla que foi mandado com o mesmo objetivo que eles. Aparentemente, ou eles estão sendo vigiados pelos contratantes, ou não tinham lugar melhor pra mandar o garoto.
@Sky Blackwood
A vida prosseguia normalmente em seu laboratório. Tudo corria como sempre, a Gangrel continuava coletando cainitas fracos para estudos científicos e até havia encontrado um irmão de clã com interesses comuns. Max, como vinha a se chamar, era um repórter investigativo nas horas vagas e um justiceiro vampiro em tempo integral. Numa bela noite de verão cruzaram os caminhos enquanto, por uma dessas engraçadas coincidências do destino, perseguiam o mesmo monstro cainita.
Tiveram conversas animadas de âmbito filosófico em seu laboratório enquanto ela torturava e estudava as estranhas respostas do corpo do cainita à um bisturi de prata.
Enquanto ela é movida por um senso de pesquisa impessoal, ele é movido por um senso de justiça próprio. E, como se não bastasse terem se conhecido e encontrado semelhanças logo de cara, agora estão de viagem para o mesmo destino inóspito: Little Mess, uma cidade minúscula de algum lugar do Texas.
Sem dar sinal direto para a garota, o mentor de Sky dava o ar da graça ao indicá-la a um Xerife da Camarilla que aparentemente estava tendo problemas com animais. Pôneis não são exatamente as especialidade de Sky, mas ela parece ser a melhor opção que o caipira tem, portanto cá está ela, na garupa da moto alugada de Max entrando na cidadezinha que mais parece uma vila abandonada no meio da noite.
@Maximillian
Deparando-se com a oportunidade de um furo jornalístico e, de quebra, a chance de encontrar o que parece ser um dos piores fascínoras vampíricos de que já ouviu falar, Max juntou-se a uma conhecida recente numa viagem para Little Mess, onde irão tratar do caso de um psicopata que vêm estuprando mocinhas e matando-as com, ora veja só, pôneis.
Sua companheira de viagem, na garupa da moto que está dirigindo agora, trata-se de uma irmã de clã, vampira como ele. Mas suas vidas logo se cruzaram quando ele descobriu que ela também se interessa em perseguir e matar vampiros. Enquanto Max tem um certo critério de justiça para escolher seus alvos, Sky simplesmente procura por novos espécimes, mas em geral ambos possuem um senso de valor a vida alheia razoavelmente diferente e um destino em comum.
Sem contar que o aluguel da moto foi mais fácil juntando as economias escassas dos dois.
@Emi Kitsune
Quando o rapaz ligou em seu consultório veterinário desesperado a respeito do estado de seus animais, Emi já ficou completamente sentimentalizada. Mas, quando ele lhe mandou a foto pela internet, seu coração morto encheu-se de pena. Ela não costuma atender em domicílio, ainda mais tão longe de casa, mas este é um pedido que ela não poderia negar. Aquelas vacas precisavam de alguém com seus conhecimentos e, tendo em vista a localidade longínqua da cidade onde estão os bovinos, não haviam muitos veterinários que o dono pudesse chamar. Juntando suas coisas e escondendo como possível os membros de raposa, a garota partiu para o Texas, onde alugou um carrinho popular e dirigiu até Little Mess.
Chegando na cidade, Emi foi direto ao ponto de encontro marcado com o rapaz. Uma fazenda alguns metros ao sudoeste, fácil de se encontrar tendo em vista o deserto de terra vermelha em que estava.
Preocupado, ele está encostado na porteira e logo demonstra-se mais animado quando a veterinária aproxima-se com o carrinho. Solícito, ele acena. Parece ter seus vinte-e-sete anos, relativamente novo para a função de fazendeiro. Isso explica porque fica tão preocupado com o primeiro problema que seus animais apresentam. É um rapaz bonito, moreno de sol, de cabelo liso curto e um olhar de garoto.
- Boa-noite! Você é a veterinária, né?
@Ivy e Nimb
- Oh, mas é claro que temos um quarto pra você! Uma mocinha tão bonita quanto você não pode ficar na rua numa noite escura como essa. - A mulher só pode estar sendo simpática, Ivy sabe que não é lá tão bonita. - Um rapaz também muito bonito acabou de pegar o quarto que dá com a janela pra padaria, mas você ainda pode pegar o quarto logo ao lado. Cá entre nós, é até melhor porque de manhã cedo fica uma barulheira de gente indo e vindo de lá, cruz credo!
Por fim, ela finalmente entrega-lhe a chave. Engraçado ter mais algum forasteiro nessas bandas. Que tipo de pessoa teria alguma ocupação nessa cidade perdida? Bom, na verdade ela também não pode julgá-lo.
De seu quarto, Nimb ouve toda a conversa. Conforme previsto, a garota veio se hospedar nesta pousada. Antecipando-a, ele evita suspeitas e mantém uma posição estratégica no quarto com janela para a rua principal da cidadezinha.
Por esta mesma janela, ele avista um caminhão parando em frente à padaria fechada do outro lado da rua. Um homem sonolento levanta o portão e dois outros fortões carregam três caixotes de madeira para o interior do estabelecimento. Reestoque de rotina, provavelmente.
@Jericho, Maximillion e Gabriel
O caminhão cuja caçamba estavam acomodados finalmente para de andar. A um sinal de duas batidas vindas da cabine, os três Sabá rapidamente voltam para seus respectivos caixotes de madeira e fecham-se neles.
Em pouco tempo o carniçal que dirigia o automóvel dá a volta e abre a porta traseira. Com a ajuda de outro carniçal, eles levantam os caixotes, um a um, e carregam para dentro da padaria cujos portões foram abertos por um terceiro que já estava aqui esperando-os.
Quando o desembarque de "mercadorias" termina, os três caixotes estão no armazém dos fundos e o padeiro carniçal é o único que ficou ali com eles:
- Já tão livre para sair, senhores. Tem sangue de vaca nos balde do canto da sala se cês tivér com fome.
O objetivo do bando interino é recrutar a Tremere Annabelle que, de acordo com as previsões, deve ter chego na cidade nesta mesma noite. A missão parece complicada logo de cara, mas o sacerdote Jericho sabe de antemão que será ainda pior que o previsto. Conforme os fatos acontecem, ele tem uma constante sensação de dejavu, lembrando de cada detalhe conforme sonhou de dia enquanto viajava no caminhão. Apesar disso, por mais que force a mente ele não consegue se lembrar exatamente do que acontecerá a seguir. Com sorte essas coisas virão naturalmente.
Eles possuem um contato do Sabá chamado Balo Halk, mas não sabem onde ele está. Terão que esperar ele contatá-los na padaria se quiserem falar com ele. Até lá, o bando decide o próprio destino.
@Leen, Sammir, Edgard, Sky e Maximillian
- Ah, você deve ser a bióloga que me indicaram. - Diz o Xerife, após abrir a porta para os recém-chegados. - E você eu não conheço. - Ele se refere a Maximillian, esperando que alguém lhe dê alguma explicação de quem se trata.
Seja como for, ele os convida a entrar. Na sala da simpática casa de dois andares do Xerife encontram-se três pessoas. Ele as apresenta como Leen, Sammir e Edgard.
- Foram contratados para eliminar o problema. Mas não se preocupe, a sua função é apenas na investigação, você não precisa se preocupar com a parte violenta. - Ele tranquiliza-a, imaginando-a como uma inofensiva cientista. - Acomodem-se, por favor. Acabaram as poltronas mas ainda tem esses banquinhos aqui.
- Cavalheiros. - Ele começa, quando todos estão acomodados. - Faz mais de vinte anos que venho cuidando de Little Mess sem maiores incidentes. Essa cidade nunca foi do interesse de ninguém e a vida vinha sendo pacata até aparecer o maluco dos pôneis. Não confio muito em minhas próprias habilidades para pegá-lo, por isso chamei vocês. Me parece que essa vai ser uma caçada complicada, o cara não é apenas um perturbado mental como também muito forte e violento...
Creio que todos já estão familiarizados com o que aconteceu, mas irei repetir de qualquer jeito:
Nos últimos dias têm surgido corpos de garotas atropeladas pelo que provavelmente parecem ser pôneis. Foram três até então, e todas apresentavam sinais de sodomia. Eu não sei muito mais que isso, assim que apareceu a terceira eu os chamei pois não tinha conseguido qualquer pista até então.
- E, bom... - Ele olha para Leen, como se esperando para saber se ele quer dividir a sua situação com os outros ou não.
Lá fora reina a calmaria da cidade pequena. O som de um veículo se afastando sem pressa e o mugido de uma vaca cortam o silêncio por alguns instantes mas, a despeito das cigarras, mais nada.
[STATUS]
Gabriel
pds 14 / 15
FV 6 / 6
Audição Aguçada
Ferimento Permanente
Nimb
pds 14 / 15
FV 5 / 5
Visão Aguçada
Audição Aguçada
Sammir Hassan
pds 10 / 11
FV 7 / 7
Toque de Congelamento
Resistência à Magia
Leen Endor
pds 14 / 15
FV 6 / 6
Sorte
Noção do Perigo
Edgard Bartolinni
pds 19 / 20
FV 8 / 8
Fobia a Abelhas
Fobia a Altura
Imagem sem reflexo
Max
pds 14 / 15
FV 9 / 9
Existência Abençoada
Silêncio
Sky Blackwood
pds 13 / 14
FV 7 / 7
Inofensivo para Animais
Memória Eidética
Equilíbrio Perfeito
Timidez
Olhos Incandescentes
Presas Permanentes
Ivy
pds 13 / 14
FV 4 / 4
Identidade Trocada
Alvo de Recrutamento
Jericho
pds 11 / 12
FV 5 / 5
Voz Encantadora
Presas Permanentes
Aperto dos Amaldiçoados
Olfato Aguçado
Habilidade Oracular
Emi Kitsune
pds 14 / 15
FV 8 / 8
Inofensivo para Animais
Santidade
Rubor de Saúde
Digno de Pena
Digestão Eficiente
Código de Honra
Sentido Aguçado "Audição; Visão"
Fobia (Leve) "Baratas"
Coração Mole
Ódio "Pedófilos, Estupradores"
Maximillion
pds 11 / 12
FV 8 / 8
Vontade de Ferro
Caolho
Lembrem-se que nem adianta ficar bisbilhotando ficha e status de outro jogador porque meta-game só vai te trazer problemas. Se você é do tipo que não consegue se controlar, não leia os outros núcleos de narração!
Outra coisa, eu quero ver posts profundos! Coloquem pensamentos, sentimentos, intenções. Corram atrás do desenvolvimento do game, não façam posts infrutíferos. Assim o jogo anda e todos nós nos divertimos mais (:
Eu irei juntá-los em grupos, mas ainda assim eu posso decidir fazer narrações separadas. Mesmo que você já tenha lido uma narrativa direcionada a você, dê uma olhada no resto do post pra ver se não tem outra narrativa que também caiba ao seu personagem. Por exemplo, no mesmo post pode ter uma postagem pra "Fulano", outra pra "Fulano e Cicrano", outra pra "Camarilla", e outra pra "Todos". O Fulano, sendo da Camarilla, teria que levar todas em consideração.
No primeiro post, por exemplo, cada um terá uma narração própria que explica porque raios ele está na cidade e como ele chegou lá, além da narração em grupo mais adiante. Tenha certeza de que leu tudo o que for direcionado para você antes de postar!
Na primeira postagem de vocês, gostaria que descrevessem a aparência de seu personagem, facilitando assim a visualização dos outros jogadores.
No mais, é o último ciclo antes do reset, gente! Independente do que rolar agora, no ciclo que vem todos teremos fichas novinhas em folha. Por isso vamos fazer deste ciclo algo épico, por que não?
Tudo o que tinha que acontecer vai acontecer agora, espero que estejam preparados.
[ON]
Introdução, para todos
Sem cidades vizinhas, no meio de um deserto de terra vermelha plano e árido, com três estradas de terra como acesso, Little Mess é uma cidadela minúscula perdida no Texas. Ela lembra os velhos filmes de velho oeste com toda aquela areia, clima seco e o feno espalhado por aí. Os habitantes ainda usam cavalos, os poucos que utilizam caminhonetes o fazem por necessidade e abastecem no único velho posto de gasolina disponível a dois quilômetros de distância, na estrada. Algumas casas, como se suportassem ao tempo, ainda são feitas de madeira, assim como os antigos Salloons dos tempos dos cowboys. É tão pequena e insignificante que na verdade nem pode ser chamada de cidade. Não passando de 100 habitantes, é algo mais próximo de uma vila. Devido a tecnologia escassa no povoado, alguns sarcásticos até atrevem a referir-se a ela como uma aldeia. Poucas televisões de sinal fraco e sem cobertura de celulares nem internet. É como se o lugar funcionasse à margem do resto da humanidade, esquecido por todos. Ou ao menos assim costumava ser.
A média normal de ocorrência de vampiros nas grandes metrópoles é de um para várias centenas de pessoas. Em Little Mess o índice já é matematicamente grotesco. Três para os quase cem cidadãos. E estes três viviam em relativa harmonia até então, racionando o "gado" de forma a não ter muitos problemas.
Mas as variáveis aleatórias do destino podem ser traiçoeiras. Little Mess, dentre tantos outros lugares no planeta, está destinada a ser palco de sangrentos joguetes e intrigas amaldiçoadas. Monstros carniceiros que evitam cruzar-se no dia-a-dia se juntarão acidentalmente no pequeno espaço de algumas quadras que a pequena vila oferece.
Como se desafiando as probabilidades, a cidade em breve terá mais de uma dúzia de cainitas com passados e objetivos divergentes. Aos poucos eles irão se ambientar e perceber que não estão sozinhos e, mesmo que sobrevivam a este paiol de pólvora, restará a questão primordial:
Será este evento uma completa aleatoriedade do destino juntando tramas paralelas num só ponto perdido no mapa? Ou a alternativa, que chega a causar calafrios?
@Ivy
Velho bêbado desgraçado. Esse é o pensamento mais recente na cabeça da jovem cainita que caminha a pé pela noite escura. À sua frente ela vê algumas casas surgindo no horizonte. Deve ser aquela cidade perdida que ela procurava. Se tem uma boa notícia a respeito desse canto esquecido, é que aqui aqueles Sabá insistentes não virão procurá-la confundindo-a de novo com aquela tal de Annabelle. Para todos os outros lugares que olha, inclusive atrás de si, só terra seca e cactos. Há tempos ela deixou pra trás o seu guia... Bom, ao menos o que restou dele.
Ela vinha numa moto velha seguindo-o de perto. Atrás deles, deixavam uma nuvem de poeira levantada pelos pneus das motos. O destino, Little Mess. Uma cidadezinha minúscula que devia estar a algumas dezenas de quilômetros de onde saíram. O guia se chamava Eleanor, ou algum nome esquisito do tipo. Era um Ravnos pouco mais antigo que ela, escalado pelo próprio Hagar para acompanhá-la no que de início parecia ser uma missão simples. Aparentemente, havia alguém a quem ele devia um favor precisando de ajuda por ali. Quem era, ela não sabe dizer. Quando chegasse devia contatá-lo novamente para um novo intel. Ora, uma cidade do tamanho de um amendoim não deve causar muitos problemas pra ninguém, deve ser trivial, ela pensou. Bom, quanto a cidade ela ainda não sabe muita coisa, mas o caminho até lá não tem nada de trivial. Ao menos não até onde um garou consegue manter sua trivialidade.
Eles foram atacados quando faltava pouco mais de cinco quilômetros. Se não fosse por ela, Eleanor não notaria a criatura se aproximando. O lobisomem era estupidamente silencioso, mas ela conseguiu ouvir algo diferente atrás de si. Quando olhou pra trás, a visão de uma fera de dois metros e meio correndo sobre quatro patas atrás de si e aproximando-se numa velocidade alarmante a faria empalidecer caso ela já não fosse assim. Alertado sobre o perigo, seu guia desacelerou a moto para que ela o ultrapassasse, sacou um revólver e e começou a atirar para trás. Estúpido, maldito estúpido suicída, foi o que primeiro lhe ocorreu. Ela nunca havia visto um daqueles de perto, mas ele definitivamente não parecia ser facilmente interrompido por um revólver.
Apesar de claramente incomodado pelas balas, o monstro saltou por sobre as duas motos, parando em frente a Ravnos que capotou e rolou pelo chão vermelho. Ela levantou a cabeça a tempo de assistir Eleanor sendo estraçalhado por dentes enormes. Em meio a gritos de desespero, ossos partindo e sangue esguichando, algo lhe chamou a atenção. A arma dele havia caído perto dela. Num ímpeto de coragem, a garota correu e pegou-a. O monstro de costas ocupado em devorar seu ex-aliado agora era um alvo fácil.
Bastou um tiro. Um tiro na nuca e a fera caiu sobre o que restava do Ravnos. Corpo sobre corpo, as motos agora totalmente inutilizáveis. Não lhe restava outra alternativa senão continuar o trajeto a pé. Voltar seria ainda mais perigoso agora.
Exausta devido a caminhada, com marcas de suor vermelho em suas roupas misturadas ao sangue do outro Ravnos e terra encardindo cada parte de seu corpo, seu estado está deplorável. Com a arma ainda em punho, Ivy finalmente nota porque ela funcionou afinal de contas. Uma magnum com munição de prata. E ainda faltam duas balas, nunca se sabe quando pode vir a calhar.
Maldito espertinho, ele sabia o perigo que estavam correndo e não a avisou. Nem ele, nem Hagar. Velho bêbado desgraçado.
Bom, em todo caso ela já está chegando. Andando pelas ruas empoeiradas de uma cidade que dorme, Iverly chega no que parece ser uma pousada.
@Nimb
Caminhando pelo deserto escuro, Nimb depara com algo que o causa um arrepio na espinha. A despeito de ter presenciado e até causado tantas mortes, ele nunca viu uma cena dessas. Um corpo estraçalhado do que aparentemente já foi um homem. Ao lado, uma besta de dois metros e meio. Um trio de hienas mastiga o monstro em êxtase, mal dando bola para o Assamita.
Enquanto passa próximo do que ele imagina ter sido uma costela, ele nota uma moto destruída. Não muito adiante, outra. Conforme ele imaginava, a garota sobreviveu.
Ele já vinha seguindo-a há muito tempo, desde outra cidade a dezenas de quilômetros daqui. No silêncio do deserto, correndo em alta velocidade e mantendo uma enorme distância, ele mantinha o rastreio a partir de sua ultra-audição inata. Ele ouviu o ataque, ouviu os tiros, mas estava longe demais para chegar a tempo.
Bom, faltam poucos quilômetros, agora ela já deve estar em Little Mess.
"Meu alcance telepático se reflete em minha fé nos homens" - ele se lembra das palavras da velha Magus. "Conforme eles ganham território com seu desbravamento e coragem, eu também ganho, entende?" - Não, ele não tinha entendido. "A tecnologia deles é o meu catalisador. É através dos sinais que seus equipamentos emitem que eu expando minha consciência." - Ah, agora sim. "O lugar que você vai, essa Little Mess, não tem muito mais que fracos sinais de rádio. Vai ser complicado manter contato, portanto você vai ter que confiar apenas em si mesmo" - É, não parece muito otimista.
Fazia tempo que ele não andava por aí sem aquela velha ecoando na privacidade de sua própria cabeça. Até que o direito de pensar sozinho é reconfortante. Afinal, a solidão sempre lhe agradou.
Ainda seguindo os difíceis caminhos da imortal humanitária, desta vez o assassino "aposentado" parte atrás do conhecimento a respeito da indistinção entre bem e mal. Valdete explicou-lhe que todos possuem seus motivos, que ele não deve separar o mundo num âmbito maniqueísta de luz contra as trevas, mas num difícil ambiente onde todos podem alcançar a luz, apesar de verem nas trevas um jeito mais fácil de realizar seus objetivos. Para provar-lhe isto, mandou-o atrás de uma pessoa que, aparentemente, vai dar-lhe uma aula prática disso mesmo sem querer. Uma vampira ardilosa que parece estar prometida com uma visita não muito agradável, e ele veio até este fim-de-mundo apenas para assistir.
"Só interfira se muito necessário", ela disse. "E, lembre-se, você não é um assassino. Eu sei que não é, criança".
Essa velha o deixa cada dia mais confuso. Se ele não é um assassino, quem é? Mas que raios!
Mas ele ainda a ouve por algum motivo. Talvez seja algo nela que ele também queira alcançar. Talvez o conforto que ela possui consigo mesma, a consciência tranquila? Talvez seja a pureza da pequena criança que ela mantém que o inspire.
Bom, seja como for, agora ele tem uma tarefa para realizar, e a cidade já deve estar próxima.
@Jericho
O Nosferatu acorda num susto, levantando-se e batendo a cabeça na tampa de madeira.
Voltando à posição horizontal que estava anteriormente, ele toma algum tempo para lembrar-se de onde está. Mas isso acaba tendo que ser adiado, visto que nota uma mancha de sangue onde havia batido a testa. Ora, não foi uma pancada tão forte, será que...?
Não, ele logo entende. Passando a mão na testa, sente o suor de sangue que agora está espalhado. Ele suou frio, ficou nervoso devido a... Ora, a letargia de uma mente recém-acordada ainda acomete mesmo os mortos-vivos afinal. Ah sim, foi um sonho.
Melhor dizendo, um pesadelo.
Melhor dizendo, uma premonição.
Sim, ele tem certeza de que aquilo não foi apenas uma invenção de sua mente. Ele sabe quando as visões são reais, sabe quando deve levá-las a sério. E essas foram muito sérias. Esfregando a testa suada, ele tenta lembrar-se dos detalhes do sonho. Inútil, não vai lembrar de tudo. Mas era importante, e era grande.
Ele viu o futuro, viu o que aconteceria nesta pequena cidade para onde estavam se dirigindo. Ele sabe que viu cada detalhe do que ocorreria ali, mas não se lembra deles. Ele só lembra que vai ser sangrento, inesperado e, por Caim, alguém vai morrer. Talvez mais de um.
Tenso, o sacerdote reorganiza as coisas na cabeça e prepara-se para abrir a tampa de madeira e levantar-se dali.
@Maximillion
Poucas coisas separam Maximillion dos animais de que se alimenta. Uma delas, e talvez a mais importante, é o fato de que ao fim da refeição ele ainda está vivo. Bom, não tão vivo, mas se mexendo. A verdade é que ele é tão morto quanto os ratos que já secou o sangue. Também é tão traiçoeiro quanto eles, mas sua especialidade são as palavras.
Sentado sobre a caixa de madeira onde dormiu, ele vê seu irmão de clã erguendo-se de dentro da própria caixa. Eles já estão viajando o dia inteiro. O Sabá arranjou que carniçais os trouxessem dentro deste caminhão desde New York até aqui, em algum lugar do Texas.
O objetivo do bando não é dos mais fáceis. Annabelle, uma tremere desertora, está sendo caçada pela Camarilla desde que abandonou-os. Mas o Sabá vai pegá-la primeiro, e eles tem informações confiáveis de que a garota está se dirigindo para Little Mess. Maximillion nunca participou do recrutamento de um cainita formado, mas ele imagina que o sacerdote Jericho, o outro Nosferatu, saiba como devam fazer. E ele também imagina que o LaSombra quieto sentado ali no canto tenha os requerimentos brutos para tal.
@Gabriel
Balo Halk, o malkaviano.
Este é o nome do contato do Sabá que poderão contatar em Little Mess, caso necessário. Os dois Nosferatu, seu bando interino para a missão para qual foram mandados, sabem disso também. O que eles não sabem, e essa é uma informação que foi passada apenas para Gabriel, é que este homem é um forte agente da Mão Negra. E por que isso só foi revelado para ele?
Parece que a organização já possui certa confiança no LaSombra. Falta pouco para que ele seja aceito em suas fileiras, onde terá a chance de estar próximo de seu irmão Lucios e, de uma vez por todas, destruí-lo para conquistar a própria paz.
A missão que receberam pode parecer estúpida de início. Recrutar uma desertora da Camarilla, trabalho para delinquentes desocupados. Mas, tratando-se de uma Tremere, é de suma importância. O Sabá não tem tantas chances como esta, e ter o poder da Taumaturgia do lado da Espada de Caim será uma aquisição e tanto.
Essa é uma tarefa de confiança, e Gabriel não pretende falhar.
@Leen
O Caitiff termina de arrumar as coisas. Em sua mala maior está o rifle de longo alcance. Foi uma viagem de jipe silenciosa até aqui. Atrás de si vinha outro jipe idêntico com, além do motorista, dois outros homens. Parece que foram mandados com o mesmo objetivo que ele, pegar o tal psicopata. Estranho terem lhe mandado pra isso nesse fim-de-mundo, não é o tipo de coisa que arranjariam para ele, mesmo sendo um Caitiff desprezado. Mas Sose lhe disse que devia vir pois trata-se de algo de seu interesse, e ele confia no outro Caitiff.
Alguém bate na porta de seu quarto. É o Xerife da cidade, a quem ele já foi apresentado quando chegou. Inclusive, o proprietário da casa em que está. O cainita entra e senta-se na cama antes de começar a tratar do assunto.
- Fiquei sabendo que você é um Caitiff, seu Endor. - Ele fala de um jeito caipira um tanto humilde, apesar do cargo que ostenta. Bom, ser escalado o Xerife de uma cidadela sem Príncipe é o maior cargo do local e pode parecer importante de cara, mas notando-se a calmaria do lugar talvez ele não seja muito melhor que o próprio Leen. - Não leva a mal não, não é da minha conta. Mas por conta disso eu não sei se você é mesmo o mais indicado pra o que eu vou lhe dizer agora, tomara que eu esteja errado.
- Não sei se já te disseram, mas nessa cidade tem três cainitas. É até engraçado dizer isso, mas cada um representa um lado da moeda da sociedade-vampiro. Eu, o Xerife, sou tudo o que a Camarilla tem pra manter a lei por aqui. Harlley é um fazendeiro bem pacato, não se mete com essas coisas. Ele seria a borda da moeda, vivendo à margem da briga das seitas. E tem o outro... - Ele toma uma pausa antes de citar o terceiro elemento, que parece tratar-se do representante do Sabá. - Me disseram que você já ouviu falar do nome. Balo Halk, sabe?
Os punhos de Leen Endor serram inconscientemente quando ele ouve a notícia. É uma cidade minúscula, Halk agora deve estar a menos de cem metros dele, em alguma dessas pouco mais de quatro quadras. Tão perto...
- Apesar de eu saber que ele é Sabá, ele nunca deu problema nenhum por aqui, sabe. E eu não procurei confusão, sempre fui de não mexer com o que tá quieto. Temos uma relação de vizinhança quieta, ninguém mexe com ninguém. Ele parece bem mais forte que eu e, se eu chamasse ajuda, a cidade inteira logo saberia que eu andei recebendo visitas. - Será o Xerife um covarde barato? - Mas, agora, com esse caso do maluco matando as moças por aqui, aproveitei que teria reforços de qualquer forma e resolvi remexer um pouco e avisar a seita sobre ele. Podemos resolver tudo de uma vez, né. - Ele toca no assunto de modo delicado, mas está claro que se refere a eliminar o malkaviano Halk. Ótimo, Leen não poderia receber uma notícia melhor. - Os outros dois não sabem disso ainda, eu vim falar primeiro com você. Eles são Assamitas contratados pra eliminar o psicopata, não sei se vão querer ajudar os interesses da Camarilla e eliminar o Sabá na região, entende.
@Sammir Hassan
Sentado no sofá da sala do Xerife de Little Mess, Sammir está na companhia de Edgard, um assamita que, assim como ele, está em missão aqui. O aliado, pelo que lhe foi apresentado, não está familiarizado na trilha de Haqim, mas é poderoso e bem-indicado.
Os dois foram contratados pela Camarilla para uma verdadeira caça. Eles devem encontrar e eliminar o psicopata que surgiu recentemente na cidade e têm estuprado e matado jovens por aqui. Seria um caso indiferente para os Assamitas caso não houvessem traços de vampirismo perturbadores em seus métodos. Especialmente perturbadores pelo fato de parecer tratar-se de um irmão de clã. Um irmão chamando atenção não-desejada e agindo de modo irregular demais para com as tradições da família. Tudo indica que ele está usando carniçais em suas caçadas. Carniçais que contrairam a disciplina Quietus, pois agem com estardalhaço, mas sem chamar a menor atenção.
Mais que a recompensa da Camarilla, é do interesse do clã eliminar esta aberração da face da terra. Um verdadeiro erro dentre os Assamitas.
Mais do que isso, no trajeto até a cidade seu companheiro Edgard revelou-lhe que vêm tentando encontrar uma garota sequestrada que, ao que tudo indica, está em poder deste mesmo psicopata presumivelmente Assamita. As missões convergem para um mesmo ponto, uma conveniência que não passa desapercebida.
Sentados no mesmo sofá, ambos esperam pelo Xerife e um rapaz da Camarilla que foi mandado com o mesmo objetivo que eles. Aparentemente, ou eles estão sendo vigiados pelos contratantes, ou não tinham lugar melhor pra mandar o garoto.
@Edgard
Fascinante, tudo se encaixa com conforto. Reyard já está entregue em segurança e a garota que vinha procurando muito provavelmente está em poder deste fascínora de Little Mess de métodos bizarros. Agora com reforços, este Sammir Hassan que está ao seu lado no sofá, Edgard só tem que encontrar o tal psicopata, eliminá-lo e resgatar a garota. Ele está muito perto do objetivo, visto que a cidade é minúscula e não parece ser muito difícil encontrar alguém por aqui.
A Camarilla contratou-os pois, aparentemente, clamam domínio sobre esta cidade desinteressante. Seria um caso indiferente para os Assamitas caso não houvessem traços de vampirismo perturbadores em seus métodos. Especialmente perturbadores pelo fato de parecer tratar-se de um irmão de clã. Um irmão chamando atenção não-desejada e agindo de modo irregular demais para com as tradições da família. Tudo indica que ele está usando carniçais em suas caçadas. Carniçais que contrairam a disciplina Quietus, pois agem com estardalhaço, mas sem chamar a menor atenção.
Mais que a recompensa da Camarilla, é do interesse do clã eliminar esta aberração da face da terra. Um verdadeiro erro dentre os Assamitas.
Sentados no mesmo sofá, ambos esperam pelo Xerife e um rapaz da Camarilla que foi mandado com o mesmo objetivo que eles. Aparentemente, ou eles estão sendo vigiados pelos contratantes, ou não tinham lugar melhor pra mandar o garoto.
@Sky Blackwood
A vida prosseguia normalmente em seu laboratório. Tudo corria como sempre, a Gangrel continuava coletando cainitas fracos para estudos científicos e até havia encontrado um irmão de clã com interesses comuns. Max, como vinha a se chamar, era um repórter investigativo nas horas vagas e um justiceiro vampiro em tempo integral. Numa bela noite de verão cruzaram os caminhos enquanto, por uma dessas engraçadas coincidências do destino, perseguiam o mesmo monstro cainita.
Tiveram conversas animadas de âmbito filosófico em seu laboratório enquanto ela torturava e estudava as estranhas respostas do corpo do cainita à um bisturi de prata.
Enquanto ela é movida por um senso de pesquisa impessoal, ele é movido por um senso de justiça próprio. E, como se não bastasse terem se conhecido e encontrado semelhanças logo de cara, agora estão de viagem para o mesmo destino inóspito: Little Mess, uma cidade minúscula de algum lugar do Texas.
Sem dar sinal direto para a garota, o mentor de Sky dava o ar da graça ao indicá-la a um Xerife da Camarilla que aparentemente estava tendo problemas com animais. Pôneis não são exatamente as especialidade de Sky, mas ela parece ser a melhor opção que o caipira tem, portanto cá está ela, na garupa da moto alugada de Max entrando na cidadezinha que mais parece uma vila abandonada no meio da noite.
@Maximillian
Deparando-se com a oportunidade de um furo jornalístico e, de quebra, a chance de encontrar o que parece ser um dos piores fascínoras vampíricos de que já ouviu falar, Max juntou-se a uma conhecida recente numa viagem para Little Mess, onde irão tratar do caso de um psicopata que vêm estuprando mocinhas e matando-as com, ora veja só, pôneis.
Sua companheira de viagem, na garupa da moto que está dirigindo agora, trata-se de uma irmã de clã, vampira como ele. Mas suas vidas logo se cruzaram quando ele descobriu que ela também se interessa em perseguir e matar vampiros. Enquanto Max tem um certo critério de justiça para escolher seus alvos, Sky simplesmente procura por novos espécimes, mas em geral ambos possuem um senso de valor a vida alheia razoavelmente diferente e um destino em comum.
Sem contar que o aluguel da moto foi mais fácil juntando as economias escassas dos dois.
@Emi Kitsune
Quando o rapaz ligou em seu consultório veterinário desesperado a respeito do estado de seus animais, Emi já ficou completamente sentimentalizada. Mas, quando ele lhe mandou a foto pela internet, seu coração morto encheu-se de pena. Ela não costuma atender em domicílio, ainda mais tão longe de casa, mas este é um pedido que ela não poderia negar. Aquelas vacas precisavam de alguém com seus conhecimentos e, tendo em vista a localidade longínqua da cidade onde estão os bovinos, não haviam muitos veterinários que o dono pudesse chamar. Juntando suas coisas e escondendo como possível os membros de raposa, a garota partiu para o Texas, onde alugou um carrinho popular e dirigiu até Little Mess.
Chegando na cidade, Emi foi direto ao ponto de encontro marcado com o rapaz. Uma fazenda alguns metros ao sudoeste, fácil de se encontrar tendo em vista o deserto de terra vermelha em que estava.
Preocupado, ele está encostado na porteira e logo demonstra-se mais animado quando a veterinária aproxima-se com o carrinho. Solícito, ele acena. Parece ter seus vinte-e-sete anos, relativamente novo para a função de fazendeiro. Isso explica porque fica tão preocupado com o primeiro problema que seus animais apresentam. É um rapaz bonito, moreno de sol, de cabelo liso curto e um olhar de garoto.
- Boa-noite! Você é a veterinária, né?
@Ivy e Nimb
- Oh, mas é claro que temos um quarto pra você! Uma mocinha tão bonita quanto você não pode ficar na rua numa noite escura como essa. - A mulher só pode estar sendo simpática, Ivy sabe que não é lá tão bonita. - Um rapaz também muito bonito acabou de pegar o quarto que dá com a janela pra padaria, mas você ainda pode pegar o quarto logo ao lado. Cá entre nós, é até melhor porque de manhã cedo fica uma barulheira de gente indo e vindo de lá, cruz credo!
Por fim, ela finalmente entrega-lhe a chave. Engraçado ter mais algum forasteiro nessas bandas. Que tipo de pessoa teria alguma ocupação nessa cidade perdida? Bom, na verdade ela também não pode julgá-lo.
De seu quarto, Nimb ouve toda a conversa. Conforme previsto, a garota veio se hospedar nesta pousada. Antecipando-a, ele evita suspeitas e mantém uma posição estratégica no quarto com janela para a rua principal da cidadezinha.
Por esta mesma janela, ele avista um caminhão parando em frente à padaria fechada do outro lado da rua. Um homem sonolento levanta o portão e dois outros fortões carregam três caixotes de madeira para o interior do estabelecimento. Reestoque de rotina, provavelmente.
@Jericho, Maximillion e Gabriel
O caminhão cuja caçamba estavam acomodados finalmente para de andar. A um sinal de duas batidas vindas da cabine, os três Sabá rapidamente voltam para seus respectivos caixotes de madeira e fecham-se neles.
Em pouco tempo o carniçal que dirigia o automóvel dá a volta e abre a porta traseira. Com a ajuda de outro carniçal, eles levantam os caixotes, um a um, e carregam para dentro da padaria cujos portões foram abertos por um terceiro que já estava aqui esperando-os.
Quando o desembarque de "mercadorias" termina, os três caixotes estão no armazém dos fundos e o padeiro carniçal é o único que ficou ali com eles:
- Já tão livre para sair, senhores. Tem sangue de vaca nos balde do canto da sala se cês tivér com fome.
O objetivo do bando interino é recrutar a Tremere Annabelle que, de acordo com as previsões, deve ter chego na cidade nesta mesma noite. A missão parece complicada logo de cara, mas o sacerdote Jericho sabe de antemão que será ainda pior que o previsto. Conforme os fatos acontecem, ele tem uma constante sensação de dejavu, lembrando de cada detalhe conforme sonhou de dia enquanto viajava no caminhão. Apesar disso, por mais que force a mente ele não consegue se lembrar exatamente do que acontecerá a seguir. Com sorte essas coisas virão naturalmente.
Eles possuem um contato do Sabá chamado Balo Halk, mas não sabem onde ele está. Terão que esperar ele contatá-los na padaria se quiserem falar com ele. Até lá, o bando decide o próprio destino.
@Leen, Sammir, Edgard, Sky e Maximillian
- Ah, você deve ser a bióloga que me indicaram. - Diz o Xerife, após abrir a porta para os recém-chegados. - E você eu não conheço. - Ele se refere a Maximillian, esperando que alguém lhe dê alguma explicação de quem se trata.
Seja como for, ele os convida a entrar. Na sala da simpática casa de dois andares do Xerife encontram-se três pessoas. Ele as apresenta como Leen, Sammir e Edgard.
- Foram contratados para eliminar o problema. Mas não se preocupe, a sua função é apenas na investigação, você não precisa se preocupar com a parte violenta. - Ele tranquiliza-a, imaginando-a como uma inofensiva cientista. - Acomodem-se, por favor. Acabaram as poltronas mas ainda tem esses banquinhos aqui.
- Cavalheiros. - Ele começa, quando todos estão acomodados. - Faz mais de vinte anos que venho cuidando de Little Mess sem maiores incidentes. Essa cidade nunca foi do interesse de ninguém e a vida vinha sendo pacata até aparecer o maluco dos pôneis. Não confio muito em minhas próprias habilidades para pegá-lo, por isso chamei vocês. Me parece que essa vai ser uma caçada complicada, o cara não é apenas um perturbado mental como também muito forte e violento...
Creio que todos já estão familiarizados com o que aconteceu, mas irei repetir de qualquer jeito:
Nos últimos dias têm surgido corpos de garotas atropeladas pelo que provavelmente parecem ser pôneis. Foram três até então, e todas apresentavam sinais de sodomia. Eu não sei muito mais que isso, assim que apareceu a terceira eu os chamei pois não tinha conseguido qualquer pista até então.
- E, bom... - Ele olha para Leen, como se esperando para saber se ele quer dividir a sua situação com os outros ou não.
Lá fora reina a calmaria da cidade pequena. O som de um veículo se afastando sem pressa e o mugido de uma vaca cortam o silêncio por alguns instantes mas, a despeito das cigarras, mais nada.
[STATUS]
Gabriel
pds 14 / 15
FV 6 / 6
Audição Aguçada
Ferimento Permanente
Nimb
pds 14 / 15
FV 5 / 5
Visão Aguçada
Audição Aguçada
Sammir Hassan
pds 10 / 11
FV 7 / 7
Toque de Congelamento
Resistência à Magia
Leen Endor
pds 14 / 15
FV 6 / 6
Sorte
Noção do Perigo
Edgard Bartolinni
pds 19 / 20
FV 8 / 8
Fobia a Abelhas
Fobia a Altura
Imagem sem reflexo
Max
pds 14 / 15
FV 9 / 9
Existência Abençoada
Silêncio
Sky Blackwood
pds 13 / 14
FV 7 / 7
Inofensivo para Animais
Memória Eidética
Equilíbrio Perfeito
Timidez
Olhos Incandescentes
Presas Permanentes
Ivy
pds 13 / 14
FV 4 / 4
Identidade Trocada
Alvo de Recrutamento
Jericho
pds 11 / 12
FV 5 / 5
Voz Encantadora
Presas Permanentes
Aperto dos Amaldiçoados
Olfato Aguçado
Habilidade Oracular
Emi Kitsune
pds 14 / 15
FV 8 / 8
Inofensivo para Animais
Santidade
Rubor de Saúde
Digno de Pena
Digestão Eficiente
Código de Honra
Sentido Aguçado "Audição; Visão"
Fobia (Leve) "Baratas"
Coração Mole
Ódio "Pedófilos, Estupradores"
Maximillion
pds 11 / 12
FV 8 / 8
Vontade de Ferro
Caolho
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
A moto de Max, ou melhor, a moto alugada por Max e sua mais nova ‘amiga’, Sky, cortava ferozmente a longa highway em destino a pacata cidadela. Em geral, Max não se dava ao luxo de ter muitos amigos, contudo aquela irmã de clã partilhava de alguns ideais com o vampiro. Apesar de Maximillian não ter revelado por completo sua sede de sangue, seu modo de ver a vida, ele já havia compartilhado de muitas coisas com aquela vampira. Sky, como se chamava, já conhecia um pouco do passado de Max, dentre as histórias, a de sua antiga amiga Alice, hoje uma pessoa que simplesmente adorava implicar e atormentar o vampiro...
A viagem durou quase que toda a noite. O ronco do motor fazia os raros animais se esconderem e, o próprio cenário parecia tremer diante do barulho. Um vazio incomum reinava pelo caminho. Os Estados Unidos eram um lugar gigantesco, com muitos lugares escondidos e, Little Mess era um deles.
Trajando uma calça jean e uma camisa social com os botões superiores abertos, MX descia da moto com um sorriso no rosto. Tirando os óculos de viagem, ele olhava para si mesmo e percebia o tanto de poeira que havia grudado nele durante a viagem. Sorrindo, ele balançou a cabeça negativamente enquanto olhava para Sky que estava mais limpa por ter se protegido do excesso de poeira atrás de Max.
– Da próxima vez, você irá dirigir.
E escancarou um sorriso enquanto batia a mão pelo corpo tentando tirar o excesso de sujeira da estrada. Sua camisa, azul clara, estava marrom em muitos pontos, e bastante amarrotada. Para quem olhasse aquele homem, diria que ele havia acabado de sair de um bar imundo. Tentando se arrumar o máximo possível, ele dava a passagem para a senhorita Sky passar, afinal, ela havia sido chamada e Rom estava ali simplesmente como um observador a paisana...
Entrando na cabana do Xerife, Max apenas olhava rapidamente todo o ambiente, tentando ser o mais discreto possível, porém, o mais detalhista também. Passando a mão no cabelo e arrumando-o (ou bagunçando ainda mais), ele fingia estar distraído, contudo aproveita o excesso de movimentação com a mão e cabeça para conseguir virar o rosto e analisar todo o cômodo e as pessoas no lugar. Em sua mente, ele precisava começar a conectar todas as peças para que já pudesse montar seu plano, seja lá qual fosse ele.
– Prazer Max. Disse abrindo um sorriso simpático e erguendo a mão num aceno rápido. – Eu estava vindo para essas bandas e minha amiga pediu uma carona. Estou aqui só como um observador mesmo, não precisa se preocupar comigo.
- Foram contratados para eliminar o problema. Mas não se preocupe, a sua função é apenas na investigação, você não precisa se preocupar com a parte violenta
As palavras do Xerife ressoaram na mente do gangrel de uma maneira peculiar. Ele dizia que os outros que se encontravam na sala estavam para cuidar da parte violenta e isso muito interessava ao vampiro. Ainda de pé, Rom ficava próximo a alguma janela ouvindo a lamúria do Xerife, enquanto isso, ele observaria, disfarçadamente, os três convidados, tentando notar alguma peculiaridade neles.
Nos últimos dias têm surgido corpos de garotas atropeladas pelo que provavelmente parecem ser pôneis. Foram três até então, e todas apresentavam sinais de sodomia. Eu não sei muito mais que isso, assim que apareceu a terceira eu os chamei pois não tinha conseguido qualquer pista até então
A sobrancelha direita de Max se ergueu diante da revelação. Seu olhar se dirigiu a sua amiga, Blackwood tentando pescar a reação dela. Enquanto observava a mulher, Rom já tirava de seu bolso de trás um bloco de notas e uma caneta, anotando esses detalhes no papel.
– Eu sei que eu falei que nem precisava se preocupar comigo senhor Xerife, mas, quando disse ‘nos últimos dias’ quis dizer nos últimos três dias ou em algum intervalo regular, tipo de dois em dois ou algo parecido? E, alguma coisa similar nos corpos, tirando as marcas de pôneis?
Era instinto! Quando uma cena de investigação surgia, Max deixava seu eu para incorporar seu pseudônimo, Rom. Investigador e curioso, Rom sempre bolava mil e um planos em sua mente para tentar responder as pistas que o destino lhe jogava. De qualquer maneira ainda era cedo, ele teria de ouvir as palavras de sua amiga e dos outros da sala.
Re: Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
Qualquer um ficaria furioso com um mentor relapso como Hagar. Qualquer um ficaria frustrado por ter que andar aquilo tudo depois de enfrentar um garou e ver ele destroçar um 'irmão' de clã em segundos. Ivy não. Caminhava cantarolando e assoviando "This Little light of mine". Não fazia a mínima ideia de onde era esse diabo de música, e muito menos lembrava a letra direito, era só um impulso.
Preocupada com a morte de Eleanor? O cara não era responsabilidade dela. Se sentia até um pouco satisfeita. Assim como ela, ele era um Ravnos. Ele morreu, ela não. Isso significa que a sorte dela foi superior a dele.
Ela não era infantil à essa ponto, mas adoraria esfregar na cara de Hagar que matou o garou sozinha e que o idiota que ele mandou acompanhar ela não serviu de nada, além de ser a ultima refeição do bichinho.
Pra aquela noite já deu, também não dá pra perambular por aí toda suja daquele jeito. Sem falar que precisa entrar em contato com Levi. Antes de entrar na pousada ela guardou a arma, sujou mais a roupa de areia pra disfarçar o sangue e ralou o braço direito no chão. Se não ficasse perdendo muito tempo, uma mentirinha média bastaria pra explicar o seu estado. Entrou com o braço direito dobrado na altura da barriga, a cara de quem tava mesmo sofrendo. Se aproximou da recepção. -- Com licença, perdão entrar assim. Eu sofri um acidente... não sei o que aconteceu... a moto deu um treco do nada e derrapou. Me jogou longe. -- pausou pra tirar uns poucos grãos de areia da boca -- Vocês por acaso teriam algum quarto livre? Preciso de banho e de descanço. Acho que destronquei o braço na queda.
Gente de cidade grande é intrometida à beça, lá não seria tão fácil assim. Mas aqui, nesse fim de mundo, deve ser suficiente. E foi.
Realmente estranho ter outra pessoa de fora, mas não o suficiente pra encucar ela. Não é nem um pouco paranóica. Agradeceu a mulher, pegou a chave e foi-se pro quarto.
Tava um caco, precisava mesmo de um banho. Enquanto tirava a roupa ligou pra Hagar. Já faz algum tempo que deixou de lado toda a frescura e formalidade com ele. -- Eu fui mandada pro fim do mundo pra fazer 'sei lá o que'... -- deu uma pausa, se sentou na cama -- ... minha memória não é uma das melhores, acho que esqueci a parte que você mencionou os Lobisomens.-- a voz dela se propagava com serenidade, parecia que nada tinha acontecido -- Seu amiguinho virou janta, Levi. Quase que eu volto pro ciclo junto com ele. Antes que comece a chorar quero que me explique direito o que eu vim fazer aqui. Vê se não esquece de me contar nada dessa vez. -- Já é péssimo demais não ter uma boa memória, com falta de informação então, ferra tudo. Do jeito que ele é, nem deve saber o que tá rolando naquele lugar. Vai ver ele mandou ela confiando que a cidadezinha no meio do nada não tivesse problemas tão grandes pra se preocupar, ou ele só quer sacanear com ela mesmo.
Preocupada com a morte de Eleanor? O cara não era responsabilidade dela. Se sentia até um pouco satisfeita. Assim como ela, ele era um Ravnos. Ele morreu, ela não. Isso significa que a sorte dela foi superior a dele.
Ela não era infantil à essa ponto, mas adoraria esfregar na cara de Hagar que matou o garou sozinha e que o idiota que ele mandou acompanhar ela não serviu de nada, além de ser a ultima refeição do bichinho.
Pra aquela noite já deu, também não dá pra perambular por aí toda suja daquele jeito. Sem falar que precisa entrar em contato com Levi. Antes de entrar na pousada ela guardou a arma, sujou mais a roupa de areia pra disfarçar o sangue e ralou o braço direito no chão. Se não ficasse perdendo muito tempo, uma mentirinha média bastaria pra explicar o seu estado. Entrou com o braço direito dobrado na altura da barriga, a cara de quem tava mesmo sofrendo. Se aproximou da recepção. -- Com licença, perdão entrar assim. Eu sofri um acidente... não sei o que aconteceu... a moto deu um treco do nada e derrapou. Me jogou longe. -- pausou pra tirar uns poucos grãos de areia da boca -- Vocês por acaso teriam algum quarto livre? Preciso de banho e de descanço. Acho que destronquei o braço na queda.
Gente de cidade grande é intrometida à beça, lá não seria tão fácil assim. Mas aqui, nesse fim de mundo, deve ser suficiente. E foi.
Realmente estranho ter outra pessoa de fora, mas não o suficiente pra encucar ela. Não é nem um pouco paranóica. Agradeceu a mulher, pegou a chave e foi-se pro quarto.
Tava um caco, precisava mesmo de um banho. Enquanto tirava a roupa ligou pra Hagar. Já faz algum tempo que deixou de lado toda a frescura e formalidade com ele. -- Eu fui mandada pro fim do mundo pra fazer 'sei lá o que'... -- deu uma pausa, se sentou na cama -- ... minha memória não é uma das melhores, acho que esqueci a parte que você mencionou os Lobisomens.-- a voz dela se propagava com serenidade, parecia que nada tinha acontecido -- Seu amiguinho virou janta, Levi. Quase que eu volto pro ciclo junto com ele. Antes que comece a chorar quero que me explique direito o que eu vim fazer aqui. Vê se não esquece de me contar nada dessa vez. -- Já é péssimo demais não ter uma boa memória, com falta de informação então, ferra tudo. Do jeito que ele é, nem deve saber o que tá rolando naquele lugar. Vai ver ele mandou ela confiando que a cidadezinha no meio do nada não tivesse problemas tão grandes pra se preocupar, ou ele só quer sacanear com ela mesmo.
Última edição por Nina em Seg Out 10, 2011 2:47 am, editado 1 vez(es)
Nina- Data de inscrição : 28/12/2010
Idade : 32
Localização : Na esquina
Re: Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
Na garupa da moto, segurava-se vez ou outra conforme era necessário... Mas apenas nas alças da parte traseira da moto. Seu corpo também sequer encostava-se no de Max - o que era fácil devido a seu corpo esguio - e manteve-se em silêncio durante grande parte da viagem. Preferia ter vindo com sua própria moto e não sabia porque havia cedido ao pedido. Não dependeria de Max para nada se tivesse seguido seu pensamento... Mas ele realmente conseguia lhe enrolar, o desgraçado. Um olhar ranzinza e um movimentar de lábios nada amistoso ficava oculto pelo capacete negro. Por qual razão o havia trazido mesmo? Não poderia livrar-se dele e seguir sozinha, como sempre havia feito? E ficou sem respostas por alguns momentos, sentindo a vontade de chutar alguma coisa. Maldita viagem. Que a habilidade investigativa dele valesse seu esforço de aturá-lo!
Não imaginava também por qual razão ainda seguia as ordens de seu mentor. Ele não se fazia mais tão presente - não que precisasse dele, mas alguma consideração seria útil. - e o assunto não era muito de seu interesse. Ponêis. Desde quando tinha interesse em estudar equinos? mas... Ali estava ela. Seu companheiro poderia encontrar o que desejava, alguma reportagem... e ela.. ficaria só observando ponêis serem mortos?
A cidade, quando enfim chegavam nela, sequer poderia ser chamada de cidade. Uma vila. Caindo aos pedaços. "Tédio." Era a palavra que percorria a sua mente. A cidade grande lhe oferecia tanto para fazer sem nunca ser descoberta... E ali naquele cafundó precisaria conter-se. Karma. Com Certeza, karma. Max, ao descer da moto parecia não se importar com nada daquilo. Ou ele tentava ser agradável... Desmontou depois do cainita, ajeitando a jaqueta de couro negro no corpo. Tal peça de roupa não permitia ver nada de feminino em seu corpo. A calça jeans escura poderia deixar suas penas mais torneadas... Se tivesse nelas um pouco mais de carne. Era magra e não muito alta e, com as roupas certas, poderia facilmente passar por um homem se desejasse, ainda mais pelo seu cabelo relativamente curto.
O jornalista estava bem mais sujo que ela por causa da estrada, pelo menos em algo ele lhe havia sido útil. Sorrindo ironicamente, ela lhe respondia - Sua moto, você dirige. - apontou a moto enquanto falava e, em seguida, com o dedo do meio, ajeitou os óculos escuros no rosto que raramente tirava - era uma peça fixa em seu vestuário. Seus olhos não eram algo muito agradáveis de se ver e alguém poderia estar olhando os recem chegados através das janelas - cidades pequenas... Não podem haver novidades que já viram fofoca. Após Max terminar de limpar-se como pôde, ela caminhou à sua frente para a casa onde deveria encontrar o Xerife, segundo as ordens de seu mestre.
Comporte-se. - ela murmurava em alerta para o acompanhante, em um tom ranzinza. Deu duas batidas na porta e sem muita demora, o que supunha ser o Xerife a abria. Como sempre acontecia, ela ficava ainda mais calada na frente de estranhos... E via mais uma utilidade para a presença de seu acompanhante. Sky fez apenas um aceno positivo com a cabeça, acompanhado de poucas palavras - Sky Blackwood. - dizia seu nome e deixava que Max apresentasse a si mesmo. Ele era um falador, de qualquer modo. Até demais. Entrou na casa quando era convidada a tal, olhando ao redor para conhecer o ambiente e dava de cara com mais 3 pessoas presentes no que seria a sala da casa de dois andares. A vontade de chutar alguma coisa reaparecia, mas conteve-se.
A gangrel manteve-se próxima ao seu irmão de clã, apenas acenando cumprimentos conforme os desconhecidos lhes eram apresentados, bem como o inicio de uma tarefa. Contratados apenas para investigar... Isso era bom para ela e para Max. Agradecia os banquinhos com um aceno negativo, aguardando então todo o caso ser exposto pelo cainita local.
Sua expressão não se modificava conforme seu relato, sequer parecia perturbar-se. Interessada talvez... E, como esperado, seu acompanhante desatava a falar. Um jornalista sempre seria um jornalista, não importava a situação em que se encontrasse. Após ele, ela se punha a falar num tom baixo, mas que seria suficiente para ele - o Xerife - ouvir - A última menina foi encontrada quando? Os corpos ainda estão guardados, suponho. Gostaria de investigá-los, se for possível. - não entendia muito da vida humana... Mas orgãos são sempre orgãos.
Não imaginava também por qual razão ainda seguia as ordens de seu mentor. Ele não se fazia mais tão presente - não que precisasse dele, mas alguma consideração seria útil. - e o assunto não era muito de seu interesse. Ponêis. Desde quando tinha interesse em estudar equinos? mas... Ali estava ela. Seu companheiro poderia encontrar o que desejava, alguma reportagem... e ela.. ficaria só observando ponêis serem mortos?
A cidade, quando enfim chegavam nela, sequer poderia ser chamada de cidade. Uma vila. Caindo aos pedaços. "Tédio." Era a palavra que percorria a sua mente. A cidade grande lhe oferecia tanto para fazer sem nunca ser descoberta... E ali naquele cafundó precisaria conter-se. Karma. Com Certeza, karma. Max, ao descer da moto parecia não se importar com nada daquilo. Ou ele tentava ser agradável... Desmontou depois do cainita, ajeitando a jaqueta de couro negro no corpo. Tal peça de roupa não permitia ver nada de feminino em seu corpo. A calça jeans escura poderia deixar suas penas mais torneadas... Se tivesse nelas um pouco mais de carne. Era magra e não muito alta e, com as roupas certas, poderia facilmente passar por um homem se desejasse, ainda mais pelo seu cabelo relativamente curto.
O jornalista estava bem mais sujo que ela por causa da estrada, pelo menos em algo ele lhe havia sido útil. Sorrindo ironicamente, ela lhe respondia - Sua moto, você dirige. - apontou a moto enquanto falava e, em seguida, com o dedo do meio, ajeitou os óculos escuros no rosto que raramente tirava - era uma peça fixa em seu vestuário. Seus olhos não eram algo muito agradáveis de se ver e alguém poderia estar olhando os recem chegados através das janelas - cidades pequenas... Não podem haver novidades que já viram fofoca. Após Max terminar de limpar-se como pôde, ela caminhou à sua frente para a casa onde deveria encontrar o Xerife, segundo as ordens de seu mestre.
Comporte-se. - ela murmurava em alerta para o acompanhante, em um tom ranzinza. Deu duas batidas na porta e sem muita demora, o que supunha ser o Xerife a abria. Como sempre acontecia, ela ficava ainda mais calada na frente de estranhos... E via mais uma utilidade para a presença de seu acompanhante. Sky fez apenas um aceno positivo com a cabeça, acompanhado de poucas palavras - Sky Blackwood. - dizia seu nome e deixava que Max apresentasse a si mesmo. Ele era um falador, de qualquer modo. Até demais. Entrou na casa quando era convidada a tal, olhando ao redor para conhecer o ambiente e dava de cara com mais 3 pessoas presentes no que seria a sala da casa de dois andares. A vontade de chutar alguma coisa reaparecia, mas conteve-se.
A gangrel manteve-se próxima ao seu irmão de clã, apenas acenando cumprimentos conforme os desconhecidos lhes eram apresentados, bem como o inicio de uma tarefa. Contratados apenas para investigar... Isso era bom para ela e para Max. Agradecia os banquinhos com um aceno negativo, aguardando então todo o caso ser exposto pelo cainita local.
Sua expressão não se modificava conforme seu relato, sequer parecia perturbar-se. Interessada talvez... E, como esperado, seu acompanhante desatava a falar. Um jornalista sempre seria um jornalista, não importava a situação em que se encontrasse. Após ele, ela se punha a falar num tom baixo, mas que seria suficiente para ele - o Xerife - ouvir - A última menina foi encontrada quando? Os corpos ainda estão guardados, suponho. Gostaria de investigá-los, se for possível. - não entendia muito da vida humana... Mas orgãos são sempre orgãos.
Pri- Data de inscrição : 10/03/2010
Idade : 38
Re: Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
Um pouco assustador a primeira cena que me deparo ao chegar ao local.
Então foi isso os tiros? Me pergunto o que atacou esses dois...
A duvida não me perturba por muito tempo, me aproximo das motos caídas.
--Inúteis... Como era de se esperar...
Parado ali, próximo as motos, olho para o céu aproveitando um dos raros momentos onde pensar era possível sem a intromissão da Velha.
Melhor ir andando, não tenho muito tempo.
Ao chegar na cidade consigo rapidamente um quarto, não foi difícil, a atendente fez poucas perguntas e me entregou as chaves.
Por aquela ser a primeira hospedaria a ser vista ao entrar na cidade e levando em conta o acidente e a provável situação em que a vampira estaria ao chegar, era provável que ela fosse se hospedar ali pelo resto da noite e a manhã seguinte. Tudo que eu teria de fazer era esperar.
Logo minhas suspeitas se confirmam, a vampira chega a hospedagem e fica com o quarto ao lado do meu, a julgar pela conversa ela estava realmente ferida.
Ao ouvi-la chegar ao quarto me aproximo da parede, imitando algo que via a filha de Valdete fazer quando queria escutar escondida, não era preciso mas mesmo assim o fiz.
Escuto pacientemente a conversa dela em total silencio, esperando que ela terminasse para poder pensar no que fazer em seguida
Descrição: Pele palida, cabelos escuros na altura do ombro não muito bem cuidados (apesar de que eram bem piores antes de conhecer sua nova mentora), Calça jeans e uma camisa branca (limpas ao contrario do que de costume)
As facas presas na cintura sob a camisa (Isso se não ouver algum motivo para eu não estar carregando-as comigo no momento)
Então foi isso os tiros? Me pergunto o que atacou esses dois...
A duvida não me perturba por muito tempo, me aproximo das motos caídas.
--Inúteis... Como era de se esperar...
Parado ali, próximo as motos, olho para o céu aproveitando um dos raros momentos onde pensar era possível sem a intromissão da Velha.
Melhor ir andando, não tenho muito tempo.
Ao chegar na cidade consigo rapidamente um quarto, não foi difícil, a atendente fez poucas perguntas e me entregou as chaves.
Por aquela ser a primeira hospedaria a ser vista ao entrar na cidade e levando em conta o acidente e a provável situação em que a vampira estaria ao chegar, era provável que ela fosse se hospedar ali pelo resto da noite e a manhã seguinte. Tudo que eu teria de fazer era esperar.
Logo minhas suspeitas se confirmam, a vampira chega a hospedagem e fica com o quarto ao lado do meu, a julgar pela conversa ela estava realmente ferida.
Ao ouvi-la chegar ao quarto me aproximo da parede, imitando algo que via a filha de Valdete fazer quando queria escutar escondida, não era preciso mas mesmo assim o fiz.
Escuto pacientemente a conversa dela em total silencio, esperando que ela terminasse para poder pensar no que fazer em seguida
Descrição: Pele palida, cabelos escuros na altura do ombro não muito bem cuidados (apesar de que eram bem piores antes de conhecer sua nova mentora), Calça jeans e uma camisa branca (limpas ao contrario do que de costume)
As facas presas na cintura sob a camisa (Isso se não ouver algum motivo para eu não estar carregando-as comigo no momento)
Igles- Data de inscrição : 15/05/2010
Idade : 30
Localização : Santos
Re: Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
Duas coisas definiam a não-vida de Sammir: O jogo e a festa! Não importa qual o resultado da competição, sempre é possível crescer, desde que não se esteja inconsciente no fim, é claro. E, já que estamos no inferno, diablerrizemos o diabo!
Sammir vestia um indumentária de couro preto. Com aparência de 21 anos, esbelto, com saúde de um maratonista, era excepcionalmente ágil, essa era uma de suas características físicas mais marcantes! Era bonito, e as pessoas geralmente gostavam dele. Somando tudo isso a uma rápida e boa capacidade intelectual, tem-se um esboço do que é a criatura Sammir Hassan!
Nesses poucos anos vividos, após o período de sete anos de vida carniçal na Colômbia, Sammir focava sua vida em conseguir realizar todas as missões a ele designadas, e aprender o maximo possível, de tudo que conseguisse para usar como defesa, no momento certo! Vivendo com um Senhor de sanidade mental duvidosa em certos pontos, ele pretendia estar preparado para qualquer coisa, alem do que um dia, ele seria submetido a prova final para ingressar na “teia dos punhais”, isso definiria seu futuro! Os ensinamentos e exortações sobre a doutrina de Haquin ainda estavam em andamento, mas ele já sabia o suficiente para se portar condizente com as leis.
Então agora ele esta em uma cidadezinha, no meio do nada. Pela primeira vez, trabalhando com um irmão em Haquin, que não fosse seu mentor, para caçar alguém! Isso tinha um cheiro instigador, abria um leque de possibilidades, deixando Sammir em estado de excitação continuo...
Desde que começara a segunda parte de seu treinamento, as missões haviam sido simples, solitárias e bem definidas. Seu contato com outros vampiros era bem restrito, haviam duvidas e questões, que não seriam bem vistas, se apresentadas ao seu mentor. Então Sammir pretendia, sair dali com uma bagagem, com excesso de peso. Sentados no sofá, aguardando o anfitrião retornar com mais convidados, Sammir tenta conhecer melhor seu “irmão”:
- Então Ed, posso chamar você assim, certo? Eu gostaria de saber um pouco mais sobre essa missão, digamos secundaria, que você tem em mente...- Sammir cruza as pernas leva as mãos para trás da cabeça, perguntando num tom agradável e descontraído - Qual seu vinculo com essa garota? E como você relaciona os acontecimentos daqui com o paradeiro dela?
As espadas em sua bainha, disfarçada de porta projetos, estava ali encostada do lado, com apenas um clique os cabos eram ejetados e ele poderia sacar suas laminas! Certo que ainda não era hora de ação,mas baixar a guarda nunca fora uma opção, prontidão sempre!
Sammir vestia um indumentária de couro preto. Com aparência de 21 anos, esbelto, com saúde de um maratonista, era excepcionalmente ágil, essa era uma de suas características físicas mais marcantes! Era bonito, e as pessoas geralmente gostavam dele. Somando tudo isso a uma rápida e boa capacidade intelectual, tem-se um esboço do que é a criatura Sammir Hassan!
Nesses poucos anos vividos, após o período de sete anos de vida carniçal na Colômbia, Sammir focava sua vida em conseguir realizar todas as missões a ele designadas, e aprender o maximo possível, de tudo que conseguisse para usar como defesa, no momento certo! Vivendo com um Senhor de sanidade mental duvidosa em certos pontos, ele pretendia estar preparado para qualquer coisa, alem do que um dia, ele seria submetido a prova final para ingressar na “teia dos punhais”, isso definiria seu futuro! Os ensinamentos e exortações sobre a doutrina de Haquin ainda estavam em andamento, mas ele já sabia o suficiente para se portar condizente com as leis.
Então agora ele esta em uma cidadezinha, no meio do nada. Pela primeira vez, trabalhando com um irmão em Haquin, que não fosse seu mentor, para caçar alguém! Isso tinha um cheiro instigador, abria um leque de possibilidades, deixando Sammir em estado de excitação continuo...
Desde que começara a segunda parte de seu treinamento, as missões haviam sido simples, solitárias e bem definidas. Seu contato com outros vampiros era bem restrito, haviam duvidas e questões, que não seriam bem vistas, se apresentadas ao seu mentor. Então Sammir pretendia, sair dali com uma bagagem, com excesso de peso. Sentados no sofá, aguardando o anfitrião retornar com mais convidados, Sammir tenta conhecer melhor seu “irmão”:
- Então Ed, posso chamar você assim, certo? Eu gostaria de saber um pouco mais sobre essa missão, digamos secundaria, que você tem em mente...- Sammir cruza as pernas leva as mãos para trás da cabeça, perguntando num tom agradável e descontraído - Qual seu vinculo com essa garota? E como você relaciona os acontecimentos daqui com o paradeiro dela?
As espadas em sua bainha, disfarçada de porta projetos, estava ali encostada do lado, com apenas um clique os cabos eram ejetados e ele poderia sacar suas laminas! Certo que ainda não era hora de ação,mas baixar a guarda nunca fora uma opção, prontidão sempre!
Última edição por Eléison em Seg Out 10, 2011 7:14 pm, editado 1 vez(es)
Yassemine Queen- Data de inscrição : 11/08/2011
Localização : São paulo
Re: Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
Inerte dentro da caixa e com um pressentimento negro a respeito de Little Mess, Jericho parecia estar mais morto que a própria madeira que o protegia. O nosferatu mordia seus lábios rachados e deixava um rosnado baixinho escapar de seu caixão a medida que forçava os músculos a procurarem uma abertura. Mais claro que uma revoada de abutres voando pelo céu da cidadezinha, aquele sonho profético havia selado a morte de algum cainita nos proximos dias. A tarefa aparentemente simples trazia uma leve dose de perigo que traria o fim de algum desafortunado, e por deus, o nosferatu fará de tudo para não ser o escolhido do dia.
Do lado de fora da caixa um pequeno grupo de carniçais arrumava uma sala para receber o trio. Todos pareciam encaixar-se perfeitamente no estereotipo de bucha de canhão caipira, criados pelo tal Halk com a finalidade de servir de lacaios. O nosferatu ignorou por completo seus companheiros. Saltou de dentro da caixa de madeira como um animal selvagem e pousou frente ao padeiro. Os olhos de jericho estavam escancarados como janelas abertas, revelando a besta hedionda que se escondia naquela carcaça pútrida e pestilenta. Sua pele mais parecia um couro inumano e muito antigo, recortado por antigas cicatrizes e marcas de fogo, alem de uma enorme marca de fogo desenhada na altura de seu pescoço relembrando suas origens religiosas. Careca e de olhos inumanos, seus caninos mais pareciam as presas de um javali selvagem. Vestia um sobretudo de couro e tecido marrom escuro, mas nenhuma camisa. Ficou ali, parado em frente ao carniçal-padeiro, por alguns segundos enquanto esperava algo.
Numa fração de segundos mais tarde, o nosferatu crava seus caninos na carne do desavisado carniçal. As presas deveriam rasgar a pele até o sangue começar a brotar, quente, delicioso, para dentro do estomago faminto de jericho. Enquanto um punho segura o infeliz, o outro tentava calar a sua boca que certamente começaria a gritar em desespero devido ao abraço horrendo do nosferatu. "Tem sangue de vaca nos balde do canto da sala se cês tivér com fome." Sangue de vaca.. O nosferatu daria uma risada se a situação não fosse tão séria. Após extrair alguns goles de sangue do pobre carniçal, o nosferatu o joga para trás, evitando deixa-lo inconsciente.
Após se alimentar, seu rosto apresentava um sorriso tão afiado que poderia cortar vidro. Ele então se vira para os outros membros da espada de cain. Ao limpar o seu rosto, começava a falar.
-Não fiquei horas a fio dentro de uma maldita caixa de madeira para ser recebido com uma oferta absurda destas.. Este Ballo Halk deve estar acostumado a se alimentar como um animal, mas este não é o meu caso.. (o nosferatu estava claramente aborrecido, e então voltava seu dialogo para o carniçal no chão.) Onde podemos encontrar seu mestre, criatura patética?
Do lado de fora da caixa um pequeno grupo de carniçais arrumava uma sala para receber o trio. Todos pareciam encaixar-se perfeitamente no estereotipo de bucha de canhão caipira, criados pelo tal Halk com a finalidade de servir de lacaios. O nosferatu ignorou por completo seus companheiros. Saltou de dentro da caixa de madeira como um animal selvagem e pousou frente ao padeiro. Os olhos de jericho estavam escancarados como janelas abertas, revelando a besta hedionda que se escondia naquela carcaça pútrida e pestilenta. Sua pele mais parecia um couro inumano e muito antigo, recortado por antigas cicatrizes e marcas de fogo, alem de uma enorme marca de fogo desenhada na altura de seu pescoço relembrando suas origens religiosas. Careca e de olhos inumanos, seus caninos mais pareciam as presas de um javali selvagem. Vestia um sobretudo de couro e tecido marrom escuro, mas nenhuma camisa. Ficou ali, parado em frente ao carniçal-padeiro, por alguns segundos enquanto esperava algo.
Numa fração de segundos mais tarde, o nosferatu crava seus caninos na carne do desavisado carniçal. As presas deveriam rasgar a pele até o sangue começar a brotar, quente, delicioso, para dentro do estomago faminto de jericho. Enquanto um punho segura o infeliz, o outro tentava calar a sua boca que certamente começaria a gritar em desespero devido ao abraço horrendo do nosferatu. "Tem sangue de vaca nos balde do canto da sala se cês tivér com fome." Sangue de vaca.. O nosferatu daria uma risada se a situação não fosse tão séria. Após extrair alguns goles de sangue do pobre carniçal, o nosferatu o joga para trás, evitando deixa-lo inconsciente.
Após se alimentar, seu rosto apresentava um sorriso tão afiado que poderia cortar vidro. Ele então se vira para os outros membros da espada de cain. Ao limpar o seu rosto, começava a falar.
-Não fiquei horas a fio dentro de uma maldita caixa de madeira para ser recebido com uma oferta absurda destas.. Este Ballo Halk deve estar acostumado a se alimentar como um animal, mas este não é o meu caso.. (o nosferatu estava claramente aborrecido, e então voltava seu dialogo para o carniçal no chão.) Onde podemos encontrar seu mestre, criatura patética?
Convidad- Convidado
Re: Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
Maxmillion estava sentado em cima da caixa em silencio observando a movimentação carniçal. O desconforto deles ao observa as feição esquelética era admirável, um medo quase palpável. Com as carnes do corpo ressecadas e a pele se esticando por cima dos ossos, faz de sua aparência assustadora. Com a deformação dos ossos ele perdeu um dos olhos na transformação a sua nova vida, tendo um enorme olho bem peculiar.
“Vi o sacerdote saltar de sua caixa como um demônio vindo de um pesadelo. Os outros carniçais ficaram paralisados de medo. Ele reclamava do sangue de animais, o que eu concordava sem sombra de duvida. Mais os anos em missões me ensinaram que se deve alimentar antes de uma missão e usar animais quando não se ouve outra opção. Ele para de repente no meio de uma frase e me olha como a observa as minhas feições. As feições de um Nosferatus são muito difíceis de interpretar ate mesmo por um Nosferatu. Ele muda de assunto como por respeito. Uma espécie de moralidade que eu não costumava ver com freqüência, seria respeito ou medo?”
Com apenas um par de calças e um sobretudo por cima do seu corpo esquelético e curvado ele se levanta e anda ate o meio da sala. Em seu sinto pode se observa um coldre que trazia um revolver antigo devido ao desgaste do cabo.
“Finalmente o bando estava acordado. Uma missão de resgate de uma desertora da Camarilla era algo inédito para mim. Por que não escolheram um bando com pervertidos ou cruzados. Ainda mais uma Tremeri. Se a seleção natural escolheu erradicar esse clã do Sabbá, por que os trazes novamente?”
—Senhor, me alegra ver que dormiram tão bem. Meu coração quase bate de felicidade em ver o brilho de alegria em seus olhos. –“Claro que não estavam felizes. Não podia ser só eu que achava estranho sermos chamados para resgatar um dos figurões. Olho para o carniçal atacado” – O reverendo avia feito tão gentil mente uma pergunta a você, por que não responde?
“Vi o sacerdote saltar de sua caixa como um demônio vindo de um pesadelo. Os outros carniçais ficaram paralisados de medo. Ele reclamava do sangue de animais, o que eu concordava sem sombra de duvida. Mais os anos em missões me ensinaram que se deve alimentar antes de uma missão e usar animais quando não se ouve outra opção. Ele para de repente no meio de uma frase e me olha como a observa as minhas feições. As feições de um Nosferatus são muito difíceis de interpretar ate mesmo por um Nosferatu. Ele muda de assunto como por respeito. Uma espécie de moralidade que eu não costumava ver com freqüência, seria respeito ou medo?”
Com apenas um par de calças e um sobretudo por cima do seu corpo esquelético e curvado ele se levanta e anda ate o meio da sala. Em seu sinto pode se observa um coldre que trazia um revolver antigo devido ao desgaste do cabo.
“Finalmente o bando estava acordado. Uma missão de resgate de uma desertora da Camarilla era algo inédito para mim. Por que não escolheram um bando com pervertidos ou cruzados. Ainda mais uma Tremeri. Se a seleção natural escolheu erradicar esse clã do Sabbá, por que os trazes novamente?”
—Senhor, me alegra ver que dormiram tão bem. Meu coração quase bate de felicidade em ver o brilho de alegria em seus olhos. –“Claro que não estavam felizes. Não podia ser só eu que achava estranho sermos chamados para resgatar um dos figurões. Olho para o carniçal atacado” – O reverendo avia feito tão gentil mente uma pergunta a você, por que não responde?
Max- Data de inscrição : 27/06/2011
Re: Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
Após a partida de meu mestre eu continuava minha existência no mesmo lugar que ele havia me deixado... não que fosse ruim cuidar da clinica, na verdade eu adorava, os animais eram um boa companhia...afinal eles não faziam qualquer julgamento a primeira vista e nem se importavam com as minhas orelhas e cauda, na verdade até gostavam....talvez me vissem como algum tipo de ser da própria espécie deles...somente maior...
E falando animais e maior..realmente foi uma surpresa quando recebi o telefonema de um local tão longínquo quanto Little Mess, afinal apesar da clinica ir bem e sustentar com o pouco que eu precisava...eu não era do tipo de veterinária super famosa e nem conhecida por tratos com animais como vacas. Porém quando fazendeiro me telefonou e mandou as fotos de partir o coração dos animais do lugar simplesmente não podia deixar de atender.
Por isso agora lá ia eu com um carrinho pelas estradas do Texas, preferia ir andando a de ir carro, mas como isso seria um processo demorado e seria estranho chegar à fazenda simplesmente caminhando...fazia esse esforço, até que não era tão problemático e o radio agora tocava uma música que eu gostava... um tanto desafinada tentava acompanhar a letra a pleno pulmão...a solidão das viagens nos permite certos excessos, como cantar sem se preocupar.
-- Eu tenho que tentar....Ainda não é o fim....Nenhum sinal de amor....Você deixou....Meu coração está sangrando por você!....Sangra apenas por você!....E dói saber a verdade....
Sorri com meu momento, pensando que realmente tinha sido melhor seguir a carreira de veterinária, cantora eu não daria em nada.... Logo o cenário mudava para muita terra vermelha, senti falta das arvores, mas mesmo assim o lugar tinha sua beleza, não demoraria muito a chegar meu destino. Minha cauda já incomodava um pouco tanto tempo escondida sob as roubas frufrus...porém as orelhas ainda dava para agüentar tranquilamente sob a faixa roxa com um laço que tinha na cabeça. Mesmo assim não via a hora de tirar aquilo.
Finalmente com as ultimas manobras meio desajeitas na direção eu parava perto da porteira onde desci do carro me alongando um pouco, sem necessidade claro, só pelo habito de parecer o mais humana possível. Me aproximei do belo rapaz que não combinava muito com a idéia que se tem de um fazendeiro e o cumprimentei simpática:
-- Sim, pode me chamar de Emi... ~sorri suavemente e continuei~... estou um pouquinho ansiosa para ver o animais pessoalmente, podemos já ir caminhando até onde eles estão?
Sugeri com o intuito de conversar amenidades até chegarmos onde os animais estavam para então poder pelo menos fazer um exame preliminar neles.
E falando animais e maior..realmente foi uma surpresa quando recebi o telefonema de um local tão longínquo quanto Little Mess, afinal apesar da clinica ir bem e sustentar com o pouco que eu precisava...eu não era do tipo de veterinária super famosa e nem conhecida por tratos com animais como vacas. Porém quando fazendeiro me telefonou e mandou as fotos de partir o coração dos animais do lugar simplesmente não podia deixar de atender.
Por isso agora lá ia eu com um carrinho pelas estradas do Texas, preferia ir andando a de ir carro, mas como isso seria um processo demorado e seria estranho chegar à fazenda simplesmente caminhando...fazia esse esforço, até que não era tão problemático e o radio agora tocava uma música que eu gostava... um tanto desafinada tentava acompanhar a letra a pleno pulmão...a solidão das viagens nos permite certos excessos, como cantar sem se preocupar.
-- Eu tenho que tentar....Ainda não é o fim....Nenhum sinal de amor....Você deixou....Meu coração está sangrando por você!....Sangra apenas por você!....E dói saber a verdade....
Sorri com meu momento, pensando que realmente tinha sido melhor seguir a carreira de veterinária, cantora eu não daria em nada.... Logo o cenário mudava para muita terra vermelha, senti falta das arvores, mas mesmo assim o lugar tinha sua beleza, não demoraria muito a chegar meu destino. Minha cauda já incomodava um pouco tanto tempo escondida sob as roubas frufrus...porém as orelhas ainda dava para agüentar tranquilamente sob a faixa roxa com um laço que tinha na cabeça. Mesmo assim não via a hora de tirar aquilo.
Finalmente com as ultimas manobras meio desajeitas na direção eu parava perto da porteira onde desci do carro me alongando um pouco, sem necessidade claro, só pelo habito de parecer o mais humana possível. Me aproximei do belo rapaz que não combinava muito com a idéia que se tem de um fazendeiro e o cumprimentei simpática:
-- Sim, pode me chamar de Emi... ~sorri suavemente e continuei~... estou um pouquinho ansiosa para ver o animais pessoalmente, podemos já ir caminhando até onde eles estão?
Sugeri com o intuito de conversar amenidades até chegarmos onde os animais estavam para então poder pelo menos fazer um exame preliminar neles.
Última edição por Eve em Seg Out 10, 2011 10:56 pm, editado 1 vez(es)
Eve- Data de inscrição : 03/10/2011
Re: Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
Velhos abitos não mudam... O cainita usava uma pequena navalha para cortar a barba calmamente, algo que teimava em crescer em seu rosto. Aproveitou que já estava com a mesma na mão e refez seu corte de cabelo militar.
Sua camisa social branca estava impecavelmente passada e sua calça jeans exatamente da mesma forma. Olhou-se em um espelho observando como seus olhos pareciam do mesmo tom negro que seus cabelos, envolto em pensamentos irrelevantes quando escutou as batidas na porta. Deu uma última verificada nos pelos faciais e nas rugas que deixavam aparente a idade mortal de 40 anos, e então foi atender.
- Xerife... - diz sonolentamente Lenn abrindo espaço para que o cainita entre.
Lenn não consegue deixar de demonstrar um sorriso. Algo que talvez tivesse sido sua sina se estivesse falando com um principe de uma cidade maior.
- Senhor, com todo o respeito, não é de meu interesse o clã a que pertence e nunca o será. Mas o senhor não me vê julgando-o por simples falatorios... Todos os clãs tem seus defeitos senhor. Sou um desgarrado e sempre o serei mas não devo ser subestimado por isso, senhor.
Velhos habitos não sumiam... Sempre chamando aqueles que ostentam uma posição superior de Senhor. Esse era Lenn.
Raiva? Não... Irã? Não... Tristeza? punf.. Sem duvida não. Alegria? SIM! Era isso que o Caitiff queria. Ele não sentia raiva por escutar aquele nome, talvez o sentisse se ele estivesse longe.. Mas ali, tão perto dele?
"ESCUTAR ISSO É PRAZEROSO! O ACERTO DE CONTAS ESTÁ CHEGANDO!" pensava o Caitiff.
Mas ele não era tolo o bastante para demonstrar aquilo, então contentou-se com um curto e rapido:
- Já ouvi falar.
- Melhor guardar meus comentarios para quando estivermos reunidos com os demais... Assim posso distribuir todas as informaçõs com todos do grupo.
Ele aguarda uma resposta do Xerife e logo já está caminhando para ir de encontro com os demais.
(OFF: encurtar um pouco que já fiz coisa demais para uma postagem sauhsahuu)
ON:
Um sorriso maroto aparece no rosto do cainita. Adorava o fato de apesar de ser um desgarrado, todos naquela sala precisarem de sua ajuda.
- Bom... Antes de mais nada, creio que se formos trabalhar realmente juntos devo contar-lhes um pouco sobre mim. Sou um Caitiff. - esfregaria isso na cara dos "companheiros" - Um desgarrado ou como diabos queira chamar... Tenho uma certa história com Balo Halk, coisas que não são necessarias comentar mas eu o caço a algum tempo... Na verdade, desde a mesma epoca que fui abraçado, talvez alguns anos depois, realmente não me recordo, mas enfim... Conheço o modo de luta de Balo Halk, ele não trabalho sozinho, tem quatro capangas que sempre estão com ele e nesse caso duvido muito que seja uma excessão. Os capangas constituem-se em um Brujah, um Ventrue, um Gangrel e um Assamita, ou ao menos era isso no último encontro.
- Balo trabalha de uma forma meticulosa onde tudo, acredite, TUDO, faz parte de seu plano, talvez o fato de eu estar aqui dividindo meu conhencimento com vocês seja um detalhe de seu plano mas isso não vem ao caso.. Ele é muito meticuloso e todos devem prestar atenção em suas ações quando se tratam dele... Perguntas? Se eu souber talvez responda com sinceridade...
OBS: Descrição eu coloquei meio escondida nos primeiros dois paragrafos... ^^
Sua camisa social branca estava impecavelmente passada e sua calça jeans exatamente da mesma forma. Olhou-se em um espelho observando como seus olhos pareciam do mesmo tom negro que seus cabelos, envolto em pensamentos irrelevantes quando escutou as batidas na porta. Deu uma última verificada nos pelos faciais e nas rugas que deixavam aparente a idade mortal de 40 anos, e então foi atender.
- Xerife... - diz sonolentamente Lenn abrindo espaço para que o cainita entre.
- Fiquei sabendo que você é um Caitiff, seu Endor. - Ele fala de um jeito caipira um tanto humilde, apesar do cargo que ostenta. Bom, ser escalado o Xerife de uma cidadela sem Príncipe é o maior cargo do local e pode parecer importante de cara, mas notando-se a calmaria do lugar talvez ele não seja muito melhor que o próprio Leen. - Não leva a mal não, não é da minha conta. Mas por conta disso eu não sei se você é mesmo o mais indicado pra o que eu vou lhe dizer agora, tomara que eu esteja errado.
Lenn não consegue deixar de demonstrar um sorriso. Algo que talvez tivesse sido sua sina se estivesse falando com um principe de uma cidade maior.
- Senhor, com todo o respeito, não é de meu interesse o clã a que pertence e nunca o será. Mas o senhor não me vê julgando-o por simples falatorios... Todos os clãs tem seus defeitos senhor. Sou um desgarrado e sempre o serei mas não devo ser subestimado por isso, senhor.
Velhos habitos não sumiam... Sempre chamando aqueles que ostentam uma posição superior de Senhor. Esse era Lenn.
- Não sei se já te disseram, mas nessa cidade tem três cainitas. É até engraçado dizer isso, mas cada um representa um lado da moeda da sociedade-vampiro. Eu, o Xerife, sou tudo o que a Camarilla tem pra manter a lei por aqui. Harlley é um fazendeiro bem pacato, não se mete com essas coisas. Ele seria a borda da moeda, vivendo à margem da briga das seitas. E tem o outro... - Ele toma uma pausa antes de citar o terceiro elemento, que parece tratar-se do representante do Sabá. - Me disseram que você já ouviu falar do nome. Balo Halk, sabe?
Raiva? Não... Irã? Não... Tristeza? punf.. Sem duvida não. Alegria? SIM! Era isso que o Caitiff queria. Ele não sentia raiva por escutar aquele nome, talvez o sentisse se ele estivesse longe.. Mas ali, tão perto dele?
"ESCUTAR ISSO É PRAZEROSO! O ACERTO DE CONTAS ESTÁ CHEGANDO!" pensava o Caitiff.
Mas ele não era tolo o bastante para demonstrar aquilo, então contentou-se com um curto e rapido:
- Já ouvi falar.
- Apesar de eu saber que ele é Sabá, ele nunca deu problema nenhum por aqui, sabe. E eu não procurei confusão, sempre fui de não mexer com o que tá quieto. Temos uma relação de vizinhança quieta, ninguém mexe com ninguém. Ele parece bem mais forte que eu e, se eu chamasse ajuda, a cidade inteira logo saberia que eu andei recebendo visitas. - Será o Xerife um covarde barato? - Mas, agora, com esse caso do maluco matando as moças por aqui, aproveitei que teria reforços de qualquer forma e resolvi remexer um pouco e avisar a seita sobre ele. Podemos resolver tudo de uma vez, né. - Ele toca no assunto de modo delicado, mas está claro que se refere a eliminar o malkaviano Halk. Ótimo, Leen não poderia receber uma notícia melhor. - Os outros dois não sabem disso ainda, eu vim falar primeiro com você. Eles são Assamitas contratados pra eliminar o psicopata, não sei se vão querer ajudar os interesses da Camarilla e eliminar o Sabá na região, entende.
- Melhor guardar meus comentarios para quando estivermos reunidos com os demais... Assim posso distribuir todas as informaçõs com todos do grupo.
Ele aguarda uma resposta do Xerife e logo já está caminhando para ir de encontro com os demais.
(OFF: encurtar um pouco que já fiz coisa demais para uma postagem sauhsahuu)
ON:
- E, bom... - Ele olha para Leen, como se esperando para saber se ele quer dividir a sua situação com os outros ou não.
Um sorriso maroto aparece no rosto do cainita. Adorava o fato de apesar de ser um desgarrado, todos naquela sala precisarem de sua ajuda.
- Bom... Antes de mais nada, creio que se formos trabalhar realmente juntos devo contar-lhes um pouco sobre mim. Sou um Caitiff. - esfregaria isso na cara dos "companheiros" - Um desgarrado ou como diabos queira chamar... Tenho uma certa história com Balo Halk, coisas que não são necessarias comentar mas eu o caço a algum tempo... Na verdade, desde a mesma epoca que fui abraçado, talvez alguns anos depois, realmente não me recordo, mas enfim... Conheço o modo de luta de Balo Halk, ele não trabalho sozinho, tem quatro capangas que sempre estão com ele e nesse caso duvido muito que seja uma excessão. Os capangas constituem-se em um Brujah, um Ventrue, um Gangrel e um Assamita, ou ao menos era isso no último encontro.
- Balo trabalha de uma forma meticulosa onde tudo, acredite, TUDO, faz parte de seu plano, talvez o fato de eu estar aqui dividindo meu conhencimento com vocês seja um detalhe de seu plano mas isso não vem ao caso.. Ele é muito meticuloso e todos devem prestar atenção em suas ações quando se tratam dele... Perguntas? Se eu souber talvez responda com sinceridade...
OBS: Descrição eu coloquei meio escondida nos primeiros dois paragrafos... ^^
Re: Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
@Ivy e Nimb
- Estamos experimentando problemas de discagem. por favor, aguard... ### ..nto o### ###... - Sinal mudo.
O sinal de telefonia aqui é tão fraco que mal dá pra escutar a mensagem automática de discagem falha. A barra de sinal do celular oscila entre o primeiro nível e nível nenhum, passando a maior parte do tempo na segunda opção.
Bom, parece que ela está por conta nessa cidade.
Batucando na testa por alguns segundos, ela consegue refrescar a cabeça e lembrar-se de sua tarefa aqui. Ajudar um amigo de Hagar em necessidade. E, mais impressionante, ela também se lembra que ele não chegou a lhe dizer que amigo é este, isso infelizmente estava para ser informado por celular.
E ela tem absoluta certeza de que isso não é coisa de sua cabeça avoada, ele realmente não disse.
Em todo caso, é melhor tomar logo o banho e sair daqui, este quarto pequeno está começando a sufocá-la.
Nimb, a uma fina parede de distância, consegue distinguir o som das teclas do celular. Ele também nota claramente que a ligação foi um fracasso total. Conforme ele já sabia, aqui não há sinal eletrônico de qualquer tipo.
Ele ouve o chuveiro sendo ligado no quarto ao lado. A garota está passando por uma rotina simples, parece que não será tão fácil saber o que ela está tramando nessa cidade.
Ainda é cedo, então a vampira terá a noite inteira para começar seja lá o que ela veio fazer aqui.
@Emi Kitsune
- É um baita prazer, senhorita Emi! - Ele é simpático, mas atrapalhado. Como um caipira tentando soar formal. - Eu tô com tanta pressa quanto você, essas vacas tão me deixando muito preocupado. Entra, por favor, a gente passa por dentro da casa pra chegar lá.
Em momento algum Emi notou a armadilha. Ela não percebeu o deslize do rapaz em não se apresentar. Ela não percebeu as mentiras, o aceno duro, a pressa em levá-la para dentro da casa.
Ela estava tão a vontade, preocupada com as vacas, que não notou a discrepância de ter que passar por dentro da casa para chegar no celeiro. Quando ele lhe deixou entrar primeiro, ela encarou como cavalheirismo. E, enquanto observava a casa velha e empoeirada, ela não se deu conta enquanto ele levantava a estaca e fincava em suas costas, com um silêncio sobrenatural e uma precisão cirurgica entre as costelas, varando o coração.
Não.
Agora era tarde demais. Ela foi descuidada, caiu na cilada com uma facilidade incrível. Confiou mais do que deveria.
Quantos arrependimentos. Quantos deslizes. Ela não está acostumada com gente assim, com essas traições, essa crueldade.
Seus músculos estão totalmente paralisados. A Gangrel está amolecida. A estaca trespassando seu coração deixa seu corpo todo dormente, a mercê. Ela consegue falar baixo, entrecortado e com dificuldade. Fazer expressões faciais limitadas, piscar, mover os olhos e, com muito esforço, mover um dedo ou dois. No mais, é como uma boneca de pano.
O homem, agora totalmente diferente do simpático garoto que era antes, pega-a com dificuldade e a coloca nas costas. Sem qualquer cuidado, carrega a veterinária pela casa batendo sua cabeça nos móveis e quinas das paredes. A garota pode notar com certa dificuldade sua fisionamia mudando paulatinamente conforme ele a carrega. Os cabelos longos e lisos tornam-se mais curtos e desgrenhados, sujos. As feições bonitas de seu rosto tomam rugas, ele se prova como um homem carrancudo, com uma feia cicatriz cortando o rosto. Sua pele não é morena de sol, mas pálida como a de um vampiro, apesar de um pouco acinzentada.
Ele carrega-a até os fundos, saindo pela porta de trás da casa. Passando por um gramado alto e mal-cuidado, ele a leva até um armazém alguns metros ao fundo do terreno, cuja porta abre com um chute e, já cansado por carregar o peso morto por tanto tempo, a joga de qualquer jeito a um canto do local vazio e abandonado.
Limpando a testa com as costas do antebraço, ele retoma as energias por um instante antes de começar a falar.
- Olá, Emi. Você deve estar confusa agora. - E ele, sem a menor delicadeza, ajeita sua cabeça que estava tombando. Os olhos da Gangrel focam fracamente no raptor. - Mas as suas dúvidas logo serão sanadas.
Emi fica espantada. Seus olhos arregalam insistivamente conforme o velho homem começa a tirar o cinto, de pé no meio do armazém vazio.
- Você se acha uma pessoa muito boa, não? Um anjinho autruísta. - E ele desabotoa a camiseta suja e rasgada, tirando-a e jogando ao chão. - Mas sabe, Eve, você é uma hipócrita. Uma vadia hipócrita de uma figa.
Aquele homem está se despindo logo a sua frente. Ela está totalmente indefesa a mercê de um maluco desconhecido no meio de lugar nenhum. Não há ninguém para se preocupar com ela lá fora, ninguém sentirá sua falta.
E agora? E agora, Emi? O que está se passando dentro de você?
[STATUS]
Emi Kitsune
pds 14 / 15
FV 8 / 8
Vitalidade -3 (Ferida / -1 dado)
Empalada
---
Inofensivo para Animais
Santidade
Rubor de Saúde
Digno de Pena
Digestão Eficiente
Código de Honra
Sentido Aguçado "Audição; Visão"
Fobia (Leve) "Baratas"
Coração Mole
Ódio "Pedófilos, Estupradores"
Nimb
pds 14 / 15
FV 5 / 5
---
Visão Aguçada
Audição Aguçada
Ivy
pds 13 / 14
FV 7 / 7
---
Identidade Trocada
Alvo de Recrutamento
Temperamento Calmo
Distração
Gabriel
pds 14 / 15
FV 6 / 6
---
Audição Aguçada
Ferimento Permanente
Sammir Hassan
pds 10 / 11
FV 7 / 7
---
Toque de Congelamento
Resistência à Magia
Leen Endor
pds 14 / 15
FV 6 / 6
---
Sorte
Noção do Perigo
Edgard Bartolinni
pds 19 / 20
FV 8 / 8
---
Fobia a Abelhas
Fobia a Altura
Imagem sem reflexo
Max
pds 14 / 15
FV 9 / 9
---
Existência Abençoada
Silêncio
Sky Blackwood
pds 13 / 14
FV 7 / 7
---
Inofensivo para Animais
Memória Eidética
Equilíbrio Perfeito
Timidez
Olhos Incandescentes
Presas Permanentes
Jericho
pds 11 / 12
FV 5 / 5
---
Voz Encantadora
Presas Permanentes
Aperto dos Amaldiçoados
Olfato Aguçado
Habilidade Oracular
Maximillion
pds 11 / 12
FV 8 / 8
---
Vontade de Ferro
Caolho
- Estamos experimentando problemas de discagem. por favor, aguard... ### ..nto o### ###... - Sinal mudo.
O sinal de telefonia aqui é tão fraco que mal dá pra escutar a mensagem automática de discagem falha. A barra de sinal do celular oscila entre o primeiro nível e nível nenhum, passando a maior parte do tempo na segunda opção.
Bom, parece que ela está por conta nessa cidade.
Lembrar
Raciocínio = 3 / Dif = 6
9, 2, 9 = 2 sucessos
Raciocínio = 3 / Dif = 6
9, 2, 9 = 2 sucessos
Batucando na testa por alguns segundos, ela consegue refrescar a cabeça e lembrar-se de sua tarefa aqui. Ajudar um amigo de Hagar em necessidade. E, mais impressionante, ela também se lembra que ele não chegou a lhe dizer que amigo é este, isso infelizmente estava para ser informado por celular.
E ela tem absoluta certeza de que isso não é coisa de sua cabeça avoada, ele realmente não disse.
Em todo caso, é melhor tomar logo o banho e sair daqui, este quarto pequeno está começando a sufocá-la.
Nimb, a uma fina parede de distância, consegue distinguir o som das teclas do celular. Ele também nota claramente que a ligação foi um fracasso total. Conforme ele já sabia, aqui não há sinal eletrônico de qualquer tipo.
Ele ouve o chuveiro sendo ligado no quarto ao lado. A garota está passando por uma rotina simples, parece que não será tão fácil saber o que ela está tramando nessa cidade.
Ainda é cedo, então a vampira terá a noite inteira para começar seja lá o que ela veio fazer aqui.
@Emi Kitsune
- É um baita prazer, senhorita Emi! - Ele é simpático, mas atrapalhado. Como um caipira tentando soar formal. - Eu tô com tanta pressa quanto você, essas vacas tão me deixando muito preocupado. Entra, por favor, a gente passa por dentro da casa pra chegar lá.
Parecer amigável
Manipulação+Performance = 6 / Dif = 6
8, 7, 5, 8, 9, 6 = 5 sucessos
Notar dissimulação
Percepção+Empatia = 3 / Dif = 6
1 (x), 2, 6 = 0 sucessos
Mentir soando amigável
Manipulação+Empatia = 8 / Dif = 6
6, 3, 8, 3, 5, 7, 4, 7 = 4 sucessos
Notar mentira
Raciocínio+Empatia = 3 / Dif = 6
6, 5, 4 = 1 sucesso
Atacar pelas costas
Raciocínio+Furtividade = 7 / Dif = 6
4, 8, 10 ( 1 (x)), 1 (x), 4, 7, 4 = 1 sucesso
Perceber ataque pelas costas
Percepção+Prontidão = 5 / Dif = 6+2 (absolutamente inesperado, dados os últimos testes) = 8
8, 7, 2, 6, 1 (x) = 0 sucessos
Apunhalar
Destreza+Armas Brancas = 8+2 (ataque pelas costas) = 10 / FV / Dif = 6
3, 2, 10 ( 9 ), 6, 4, 4, 5, 2, 1 (x) = 2 sucessos + 1 = 3 sucessos
Dano
Força+1(da arma)+2 (sucessos adicionais) = 6 / Dif = 6
7, 10 ( 1 (x)), 8, 10 ( 2 ), 7, 7 = 5 sucessos
Absorção
Vigor = 4 / Dif = 6
10 (3), 8, 6, 1 (x) = 2 sucessos
Vitalidade -3, (Ferida / -1 dado)(Empalada)
Manipulação+Performance = 6 / Dif = 6
8, 7, 5, 8, 9, 6 = 5 sucessos
Notar dissimulação
Percepção+Empatia = 3 / Dif = 6
1 (x), 2, 6 = 0 sucessos
Mentir soando amigável
Manipulação+Empatia = 8 / Dif = 6
6, 3, 8, 3, 5, 7, 4, 7 = 4 sucessos
Notar mentira
Raciocínio+Empatia = 3 / Dif = 6
6, 5, 4 = 1 sucesso
Atacar pelas costas
Raciocínio+Furtividade = 7 / Dif = 6
4, 8, 10 ( 1 (x)), 1 (x), 4, 7, 4 = 1 sucesso
Perceber ataque pelas costas
Percepção+Prontidão = 5 / Dif = 6+2 (absolutamente inesperado, dados os últimos testes) = 8
8, 7, 2, 6, 1 (x) = 0 sucessos
Apunhalar
Destreza+Armas Brancas = 8+2 (ataque pelas costas) = 10 / FV / Dif = 6
3, 2, 10 ( 9 ), 6, 4, 4, 5, 2, 1 (x) = 2 sucessos + 1 = 3 sucessos
Dano
Força+1(da arma)+2 (sucessos adicionais) = 6 / Dif = 6
7, 10 ( 1 (x)), 8, 10 ( 2 ), 7, 7 = 5 sucessos
Absorção
Vigor = 4 / Dif = 6
10 (3), 8, 6, 1 (x) = 2 sucessos
Vitalidade -3, (Ferida / -1 dado)(Empalada)
Em momento algum Emi notou a armadilha. Ela não percebeu o deslize do rapaz em não se apresentar. Ela não percebeu as mentiras, o aceno duro, a pressa em levá-la para dentro da casa.
Ela estava tão a vontade, preocupada com as vacas, que não notou a discrepância de ter que passar por dentro da casa para chegar no celeiro. Quando ele lhe deixou entrar primeiro, ela encarou como cavalheirismo. E, enquanto observava a casa velha e empoeirada, ela não se deu conta enquanto ele levantava a estaca e fincava em suas costas, com um silêncio sobrenatural e uma precisão cirurgica entre as costelas, varando o coração.
Não.
Agora era tarde demais. Ela foi descuidada, caiu na cilada com uma facilidade incrível. Confiou mais do que deveria.
Quantos arrependimentos. Quantos deslizes. Ela não está acostumada com gente assim, com essas traições, essa crueldade.
Seus músculos estão totalmente paralisados. A Gangrel está amolecida. A estaca trespassando seu coração deixa seu corpo todo dormente, a mercê. Ela consegue falar baixo, entrecortado e com dificuldade. Fazer expressões faciais limitadas, piscar, mover os olhos e, com muito esforço, mover um dedo ou dois. No mais, é como uma boneca de pano.
O homem, agora totalmente diferente do simpático garoto que era antes, pega-a com dificuldade e a coloca nas costas. Sem qualquer cuidado, carrega a veterinária pela casa batendo sua cabeça nos móveis e quinas das paredes. A garota pode notar com certa dificuldade sua fisionamia mudando paulatinamente conforme ele a carrega. Os cabelos longos e lisos tornam-se mais curtos e desgrenhados, sujos. As feições bonitas de seu rosto tomam rugas, ele se prova como um homem carrancudo, com uma feia cicatriz cortando o rosto. Sua pele não é morena de sol, mas pálida como a de um vampiro, apesar de um pouco acinzentada.
Ele carrega-a até os fundos, saindo pela porta de trás da casa. Passando por um gramado alto e mal-cuidado, ele a leva até um armazém alguns metros ao fundo do terreno, cuja porta abre com um chute e, já cansado por carregar o peso morto por tanto tempo, a joga de qualquer jeito a um canto do local vazio e abandonado.
Limpando a testa com as costas do antebraço, ele retoma as energias por um instante antes de começar a falar.
- Olá, Emi. Você deve estar confusa agora. - E ele, sem a menor delicadeza, ajeita sua cabeça que estava tombando. Os olhos da Gangrel focam fracamente no raptor. - Mas as suas dúvidas logo serão sanadas.
Emi fica espantada. Seus olhos arregalam insistivamente conforme o velho homem começa a tirar o cinto, de pé no meio do armazém vazio.
- Você se acha uma pessoa muito boa, não? Um anjinho autruísta. - E ele desabotoa a camiseta suja e rasgada, tirando-a e jogando ao chão. - Mas sabe, Eve, você é uma hipócrita. Uma vadia hipócrita de uma figa.
Aquele homem está se despindo logo a sua frente. Ela está totalmente indefesa a mercê de um maluco desconhecido no meio de lugar nenhum. Não há ninguém para se preocupar com ela lá fora, ninguém sentirá sua falta.
E agora? E agora, Emi? O que está se passando dentro de você?
[STATUS]
Emi Kitsune
pds 14 / 15
FV 8 / 8
Vitalidade -3 (Ferida / -1 dado)
Empalada
---
Inofensivo para Animais
Santidade
Rubor de Saúde
Digno de Pena
Digestão Eficiente
Código de Honra
Sentido Aguçado "Audição; Visão"
Fobia (Leve) "Baratas"
Coração Mole
Ódio "Pedófilos, Estupradores"
Nimb
pds 14 / 15
FV 5 / 5
---
Visão Aguçada
Audição Aguçada
Ivy
pds 13 / 14
FV 7 / 7
---
Identidade Trocada
Alvo de Recrutamento
Temperamento Calmo
Distração
Gabriel
pds 14 / 15
FV 6 / 6
---
Audição Aguçada
Ferimento Permanente
Sammir Hassan
pds 10 / 11
FV 7 / 7
---
Toque de Congelamento
Resistência à Magia
Leen Endor
pds 14 / 15
FV 6 / 6
---
Sorte
Noção do Perigo
Edgard Bartolinni
pds 19 / 20
FV 8 / 8
---
Fobia a Abelhas
Fobia a Altura
Imagem sem reflexo
Max
pds 14 / 15
FV 9 / 9
---
Existência Abençoada
Silêncio
Sky Blackwood
pds 13 / 14
FV 7 / 7
---
Inofensivo para Animais
Memória Eidética
Equilíbrio Perfeito
Timidez
Olhos Incandescentes
Presas Permanentes
Jericho
pds 11 / 12
FV 5 / 5
---
Voz Encantadora
Presas Permanentes
Aperto dos Amaldiçoados
Olfato Aguçado
Habilidade Oracular
Maximillion
pds 11 / 12
FV 8 / 8
---
Vontade de Ferro
Caolho
Última edição por Gam em Ter Out 11, 2011 5:38 pm, editado 1 vez(es)
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
O sinal tava tão ruim que até o aviso era dificil de perceber -- Hagar? Hagar... ? --
Sem sinal. Convenientissimo isso. Desligou o celular e jogou em cima da cama.
É Ivy, sem sinal, sem guia, sem mentor, sem informação, sem memória, cê tá ferrada. Devia ser o que ela pensava agora, mas não. A mente da cainita estava em branco, totalmente em branco. Ela precisava esquecer de tudo por alguns instantes, limpou a mente e se concentrou no nada. No meio daquela vastidão de nada começou a brotar algumas coisas, não ajudou muito, mas ainda assim era melhor do que o nada de antes.
Então ela tinha que encontrar algum conhecido de Hagar. Um Anônimo numa cidade que ela nunca ouviu falar antes. Tá certo, taí pra sofrer mesmo. -- Então.. Vamos brincar de detetive. -- falou consigo mesma se levantando e indo pro banheiro, quase se esquecendo de que se esquece de tudo. Voltou, pegou o celular e digitou uma nova Mensagem: "1 - Achar o amiguinho Anônimo de Levi Hagar."
Salvou isso nos rascunhos e jogou novamente o celular na cama. Agora sim, pro banho.
Enquanto a água caia sobre seu corpo e lavava aquela lama de sangue com areia ela tentava traçar algum plano, alguma maneira de começar a buscar seu motivo ali. Hagar já brincou muito com a mente e com o tempo dela, se fosse pra julgar o Levi Hagar que ele aparenta ser, ele poderia mesmo ter mandado ela ali por alguma coisa idiota. Porém, se fosse julgar o Levi Hagar que ela sabe que ele é, tem mesmo caroço nesse angu. Pois é, e se em cidade grande as noticias não demoram pra aparecer, em uma cidade pequena daquelas, um acontecimentozinho que fosse, provavelmente já seria motivo de comentário. Não que ela vá sair pela cidade perguntando se vem acontecendo alguma coisa estranha por lá randomicamente. Não sem conhecer a cidade e os costumes do povo de lá, isso seria estranho, no mínimo suspeito. Ela pode ser distraída as vezes, mas não é burra, errou muito pra aprender com os seus erros e não pra repetir eles. Depois do fracasso que passou tentando encontrar atalhos pra recuperar o cego que Hagar havia colocado no mundo, ela não se esquece: O melhor caminho pra conseguir o que se quer, será sempre ao lado do conhecimento que você absorve, não importa o quão mais demorado isso possa parecer. Se secou e se enrolou na toalha, pegou o celular e editou a Mensagem: " 1 - Achar o amiguinho Anônimo de Levi Hagar. / 1.1 - Socializar com a cidade."
E salvou.
Olhou as horas, trocou de roupa e colocou o celular no bolso. Comprimentou o povo da recepção e foi dar uma volta lá fora, ali por perto mesmo. Não pretendia andar muito, só queria ver como aquele lugar funcionava.
Sem sinal. Convenientissimo isso. Desligou o celular e jogou em cima da cama.
É Ivy, sem sinal, sem guia, sem mentor, sem informação, sem memória, cê tá ferrada. Devia ser o que ela pensava agora, mas não. A mente da cainita estava em branco, totalmente em branco. Ela precisava esquecer de tudo por alguns instantes, limpou a mente e se concentrou no nada. No meio daquela vastidão de nada começou a brotar algumas coisas, não ajudou muito, mas ainda assim era melhor do que o nada de antes.
Então ela tinha que encontrar algum conhecido de Hagar. Um Anônimo numa cidade que ela nunca ouviu falar antes. Tá certo, taí pra sofrer mesmo. -- Então.. Vamos brincar de detetive. -- falou consigo mesma se levantando e indo pro banheiro, quase se esquecendo de que se esquece de tudo. Voltou, pegou o celular e digitou uma nova Mensagem: "1 - Achar o amiguinho Anônimo de Levi Hagar."
Salvou isso nos rascunhos e jogou novamente o celular na cama. Agora sim, pro banho.
Enquanto a água caia sobre seu corpo e lavava aquela lama de sangue com areia ela tentava traçar algum plano, alguma maneira de começar a buscar seu motivo ali. Hagar já brincou muito com a mente e com o tempo dela, se fosse pra julgar o Levi Hagar que ele aparenta ser, ele poderia mesmo ter mandado ela ali por alguma coisa idiota. Porém, se fosse julgar o Levi Hagar que ela sabe que ele é, tem mesmo caroço nesse angu. Pois é, e se em cidade grande as noticias não demoram pra aparecer, em uma cidade pequena daquelas, um acontecimentozinho que fosse, provavelmente já seria motivo de comentário. Não que ela vá sair pela cidade perguntando se vem acontecendo alguma coisa estranha por lá randomicamente. Não sem conhecer a cidade e os costumes do povo de lá, isso seria estranho, no mínimo suspeito. Ela pode ser distraída as vezes, mas não é burra, errou muito pra aprender com os seus erros e não pra repetir eles. Depois do fracasso que passou tentando encontrar atalhos pra recuperar o cego que Hagar havia colocado no mundo, ela não se esquece: O melhor caminho pra conseguir o que se quer, será sempre ao lado do conhecimento que você absorve, não importa o quão mais demorado isso possa parecer. Se secou e se enrolou na toalha, pegou o celular e editou a Mensagem: " 1 - Achar o amiguinho Anônimo de Levi Hagar. / 1.1 - Socializar com a cidade."
E salvou.
Olhou as horas, trocou de roupa e colocou o celular no bolso. Comprimentou o povo da recepção e foi dar uma volta lá fora, ali por perto mesmo. Não pretendia andar muito, só queria ver como aquele lugar funcionava.
Nina- Data de inscrição : 28/12/2010
Idade : 32
Localização : Na esquina
Re: Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
Maximillian ouvia as palavras daquele que se autodenominava um Caitiff. Max nunca se importou muito com qual clã é cada vampiro, ou mesmo de qual seita cada um é. Sempre na dele, o gangrel apenas observava as pessoas em volta e as julgava por suas atitudes e não por pré definições.
"Huum, um caitiff. Já cruzei com alguns em minha não vida, de qualquer maneira, esse aí parece bem seguro de si mesmo... Vamos ver o que o tempo dirá sobre ele." - Pensou Max já anotando o nome do sujeito em seu caderno
Levantando a mão após a deixa do homem, Maximillian abaixou o caderno e olhou para ele. Analisando-o rapidamente, perguntou ainda com o sorriso jovial expressado em sua face:
- Boa a narrativa, porém, quem seria Balo Halk? Por que estamos falando dele? Acho que não nos colocaram a parte de toda a situação ainda. Disse MX coçando a cabeça como esperando novas informações
Enquanto fingia ser amigável, o gangrel observava a todos na sala, sempre tentando prever as ações. Estar próximo a janela não era algo aleatório. Maximillian era precavido, assim como todos no recinto deveriam ser. Em caso de algo sair errado a porta e a janela seriam os primeiros lugares de fuga. Para MX, um dos locais já estava coberto. Sempre de olho em Sky, MX tinha um afeto por aquela vampira que parecia o ignorar. O gangrel raramente a deixaria em apuros e, por isso mantinha sua atenção ao redor dela, como se a protegesse instintivamente mesmo sabendo que ela não precisava dessa proteção... Gangreis, sempre tão independentes...
"Huum, um caitiff. Já cruzei com alguns em minha não vida, de qualquer maneira, esse aí parece bem seguro de si mesmo... Vamos ver o que o tempo dirá sobre ele." - Pensou Max já anotando o nome do sujeito em seu caderno
Levantando a mão após a deixa do homem, Maximillian abaixou o caderno e olhou para ele. Analisando-o rapidamente, perguntou ainda com o sorriso jovial expressado em sua face:
- Boa a narrativa, porém, quem seria Balo Halk? Por que estamos falando dele? Acho que não nos colocaram a parte de toda a situação ainda. Disse MX coçando a cabeça como esperando novas informações
Enquanto fingia ser amigável, o gangrel observava a todos na sala, sempre tentando prever as ações. Estar próximo a janela não era algo aleatório. Maximillian era precavido, assim como todos no recinto deveriam ser. Em caso de algo sair errado a porta e a janela seriam os primeiros lugares de fuga. Para MX, um dos locais já estava coberto. Sempre de olho em Sky, MX tinha um afeto por aquela vampira que parecia o ignorar. O gangrel raramente a deixaria em apuros e, por isso mantinha sua atenção ao redor dela, como se a protegesse instintivamente mesmo sabendo que ela não precisava dessa proteção... Gangreis, sempre tão independentes...
Re: Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
O olhar de Sky por trás dos óculos escuros era atento naqueles com os quais parecia dividir a missão que era apresentada. Seu olhar clínico também parecia avaliar o porte de cada um deles... Como será que combatiam? Eram ágeis...? Sim, haviam cainitas que conseguiam ser mais ágeis que os outros, havia capturado um uma vez. Desejava ver a constituição elástica de seus músculos em comparação daqueles não tão ágeis, ver como funcionavam. Mas agora precisava focar-se, não era hora de procurar espécimes. Distraía-se tão fácilmente quando pensava em seu estudo que quase perdia um homem de pose militar dar mais informações.
Um Caitiff, hã? Era difícil um membro apresentar-se como era de verdade, mas este parecia o fazer de bom grado. Isto, é claro, se ele dizia a verdade. Cainitas não eram confiáveis. Foi uma das primeiras coisas que aprendera ao longo de sua não vida. E pegou-se olhando para Max. Ele parecia estar feliz sempre que estava ao seu lado... Mas ele sempre parecia feliz, então não era algo importante. Feliz, por que diabos ela pensava em emoções humanas? Além de um irmão de clã, nada mais ele lhe significava.
O cainita Caitiff que havia sido apresentado pelo Xerife narrava suas desventuras com um cara que até então não havia sido mencionado. Não conhecia o nome e Max, por suas perguntas para ele, também não. O tal Balo Halk seria de algum modo importante para o que iriam fazer ali? Ou ele era um dos suspeitos? O Gangrel ao seu lado fazia as perguntas necessárias, de modo que ela poderia continuar calada. Caminhou sem pressa para seu outro lado, colocando as mãos nos bolsos. Planos meticulosos, o Caitiff apresentado como Leen dizia. Então ele poderia ser meticuloso o suficiente para dar um jeito de apenas jogar os corpos onde foram encontrados. Teria o Xerife entrado em contato com aqueles que possuíam ponêis? - Balo Halk, você sabe a qual família ele pertence? Você mencionou apenas os capangas, mas não ele. - falava claramente distraída, parando seus passos um pouco atrás de Max. Não havia se virado para olhar o Caitif, parecendo mais interessada em algo que havia na aconchegante sala. Uma técnica contra sua incapacidade de estar em grupo, é claro. Do contrário, falaria baixo quase num resmungo. Era péssimo para manter sua aparência de bad girl...
Era retraída e Max, completamente extrovertido. Talvez fosse melhor deixá-lo cuidar das informações com o grupo e ela ir em busca dos corpos para analisá-los. Faria melhor trabalhando sozinha.
Um Caitiff, hã? Era difícil um membro apresentar-se como era de verdade, mas este parecia o fazer de bom grado. Isto, é claro, se ele dizia a verdade. Cainitas não eram confiáveis. Foi uma das primeiras coisas que aprendera ao longo de sua não vida. E pegou-se olhando para Max. Ele parecia estar feliz sempre que estava ao seu lado... Mas ele sempre parecia feliz, então não era algo importante. Feliz, por que diabos ela pensava em emoções humanas? Além de um irmão de clã, nada mais ele lhe significava.
O cainita Caitiff que havia sido apresentado pelo Xerife narrava suas desventuras com um cara que até então não havia sido mencionado. Não conhecia o nome e Max, por suas perguntas para ele, também não. O tal Balo Halk seria de algum modo importante para o que iriam fazer ali? Ou ele era um dos suspeitos? O Gangrel ao seu lado fazia as perguntas necessárias, de modo que ela poderia continuar calada. Caminhou sem pressa para seu outro lado, colocando as mãos nos bolsos. Planos meticulosos, o Caitiff apresentado como Leen dizia. Então ele poderia ser meticuloso o suficiente para dar um jeito de apenas jogar os corpos onde foram encontrados. Teria o Xerife entrado em contato com aqueles que possuíam ponêis? - Balo Halk, você sabe a qual família ele pertence? Você mencionou apenas os capangas, mas não ele. - falava claramente distraída, parando seus passos um pouco atrás de Max. Não havia se virado para olhar o Caitif, parecendo mais interessada em algo que havia na aconchegante sala. Uma técnica contra sua incapacidade de estar em grupo, é claro. Do contrário, falaria baixo quase num resmungo. Era péssimo para manter sua aparência de bad girl...
Era retraída e Max, completamente extrovertido. Talvez fosse melhor deixá-lo cuidar das informações com o grupo e ela ir em busca dos corpos para analisá-los. Faria melhor trabalhando sozinha.
Pri- Data de inscrição : 10/03/2010
Idade : 38
Re: Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
Escutando aquelas perguntas Lenn olha para o Xerife tentando ver se ele está incomodado com a situação de ele estar explicando tantos detalhes da missão, trabalho que foi concedido a ele. Talvez ele até fosse mais forte que o Xerife, mas não queria arrumar problemas... ao menos não com ele, ao menos não agora.
Virando para os demais do grupo Lenn deixa um sorriso transparecer:
- Acho que fui rapido demais.. Não sabia até que ponto foram informados mas enfim... Espero que o Xerife não se importe mas explciarei o pouco que me foi dito da missão: Balo Halk é o inimigo. Como o Xerife disse mesmo? Bom, que está causando problemas por aqui... E é esse problema que devemos cuidar, ou exterminar, como preferir chamar. - ele vira-se exclusivamente para Sky - Quanto a que família ele pertence: Malkavianos, Senhorita.
Virando para os demais do grupo Lenn deixa um sorriso transparecer:
- Acho que fui rapido demais.. Não sabia até que ponto foram informados mas enfim... Espero que o Xerife não se importe mas explciarei o pouco que me foi dito da missão: Balo Halk é o inimigo. Como o Xerife disse mesmo? Bom, que está causando problemas por aqui... E é esse problema que devemos cuidar, ou exterminar, como preferir chamar. - ele vira-se exclusivamente para Sky - Quanto a que família ele pertence: Malkavianos, Senhorita.
Re: Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
Este Assamita ainda tinha que resgatar a jovem que está sob as garras de um insandecido Assamita, que espalha pelas ruas desta pequenina cidade, de Little Mess, o terror e expõe o nome de Haqim de modo impuro.
Edgard sabe que não é viável lutar contra um semelhante, mas se ele não for digno do Sangue, terá que ser castigado...
Meses atrás, Edgard começou a deixar de ter uma visão "independente" e solitário, de fato, para usar o seu poder para as tarefas que ajudem o interesse do clã.
Algumas noites atrás, ele começou a acreditar que "Os Antigos" sempre manipularam e sempre vão manipular os peões de hoje, para que o seu Sangue sempre ande conforme a sua vontade. E isso que motiva as suas missões. Edgard pensa que sua eternidade não foi lhe dada por acaso, ele tem a sua participação nos interesses da Família, e procura fazer com que esta participação não seja passado como um mero coadjuvante, mas ele sempre busca o protagonismo. Suas ações tendem a ser as do interesse da Família, e se ele estiver certo, os seus mestres (Assamitas) zelam por ele, e sempre fará com que este Assamita de potencial elevado faça as coisas certas...
Edgard nunca se importou com a aparência, mas nos tempos que ainda respirava, sua família mantinha uma postura à sociedade, que o obrigava a manter-se a caracter, como um nobre. Mas pós-vida, este aparentimente jovem, se desagradou com a falsidade que há por trás das cortinas da Máscara, e por revolta, contradiz os olhos dos nobres, se portando como um plebeu (Mas esta rebeldia se esvairá com o tempo). Suas vestes são folgadas, a camisa branca, com uns desenhos indianos, sobram em seu peito musculoso, sua bermuda, de um jeans azul um pouco encardida das surras de areias que levou ao longo da viagem até esta esquecida cidade, cobriam-lhe as pernas até a altura dos joelhos, deixando a mostra sua panturrilhas e seu pé calçado apenas com um chinelo, que se muito for, custou-lhe U$ 50,00.
(Igual a foto do perfil)
Agora ele está sentado ao lado de outro Assamita, estão esperando os outros. Enquanto o seu irmão de clã tenta puchar uma conversa...
- Então Ed, posso chamar você assim, certo? Eu gostaria de saber um pouco mais sobre essa missão, digamos secundaria, que você tem em mente...
Edgard trocou poucas palavras com ele até então. Edgard olha para o outro Assamita,
— Pode ser, tanto faz... mas, para saber se minha "missão" é secundária, digamos que a primária você já sabe... Ele faz uma pequena pausa, esboçando um interesse no que Sammir tem como missão primária, e o que ele refere-se à secundária. Convesaremos sobre isso depois, não tenho muita coisa planejada... apenas vou improvisando... Ele dá um sorriso sarcástico para o seu colega, enquanto se levanta, atendendo ao chamado do Xerife, que ele notou que estava vindo.
O xerife tem mais pessoas lá dentro, e Edgard adentra ao local, sem prestar muita atenção na aconchegante sala, típica das casas do Velho Oeste, ele apenas observa as pessoas. Pega o seu banquinho e senta.
Ele avaliava os outros, discretamente. Lá havia uma cientista, ele não sabe o quão importante ela é, mas assim como cada peça, ela tem sua importancia.
Pareciam que todos naquela sala estavam um observando o potencial do outro. E vendo isso Edgard apenas se encolhe ao seu banco, e inclina-se levemente, apoiando os cotovelos nos joelhos e ouvi a conversa, até ser indagado.
Sempre é isso... Todos parecem pensar do mesmo jeito, acho que sempre que vão fazer algo, pensam no que os outros farão, e blábláblá. Essa falsidade é que me faz livre!...
ele tenta se concentrar na conversa, tentando não perder nenhuma vírgula.
Edgard está ouvindo o que Lenn diz. Mas não deixou de perceber que o outro carinha ali anota tudo num bloco de notas...
oO
— Acho que fui rapido demais.. Não sabia até que ponto foram informados mas enfim... Espero que o Xerife não se importe mas explciarei o pouco que me foi dito da missão: Balo Halk é o inimigo. Como o Xerife disse mesmo? Bom, que está causando problemas por aqui... E é esse problema que devemos cuidar, ou exterminar, como preferir chamar. Ele virou-se para a biológa e concluiu Quanto a que família ele pertence: Malkavianos, Senhorita.
Enquanto ele ouvia, Ed se interessou no nome e sobre a forma que deveria resolver o problema. Mas o cara virou para a biológa e desfez a mentira que o Xerife havia contado a ele...
Ele não é Assamita... Esta revelação fez Ed mergulhar em meio aos pensamentos. Olhava indiscretamente para o Xerife, tentando fazer que este lhe desse alguma explicação ou ao menos fizesse algum gesto que lhe acalmasse ou indicasse que algo seria dito poteriormente. Edgard queria uma respota.
Hmmmmm, o que esse Xerife quer com isso!? uma mentira pucha a outra...mas quem contou primeiro...
bom saber..
Edgard se levanta, fingindo está encomodado com o banquinho, ele levanta-se forçando suas mão contra os joelhos, e empurra o banco para trás com sua perna direita, encarando de forma não intimidante o Xerife, mas ...
ele toma a palavra:
— Bom, não me apresentei antes... Meu nome é Edgard, e como já pegamos a conversa andando, o pouco que ouvi já me fez interessar mais ainda sobre esse terror que se espalha a essa cidade de Litle Mess. Ele olha para o Xerife e a todos na sala.
E com certeza, eu e meu amigo aqui, iremos acabar com isso. Garanto que este MALKAVIAN... Falava a todos, olhando para eles por vez, tentando não deixar nenhum sobrando na conversa, e mesmo quando diz Malkavian, Ed está olhando para o Xerife.
... Não pertubará mais a sua tranquila e pacata cidade, senhor Xerife.
Bom, sem mais, ficarei apenas ouvindo. Ele torna ao seu banco. Prossigam com mais detalhes, por favor...
Edgard tenta buscar explicações, e para ele, o Xerife tem a ver com isso, mas se não, a Camarilla os contratou pensando nisso, então terá que ser explicado. O que a Camarilla com essa mentira!? agora essa história acba de ganhar outro capítulo.
Última edição por Edgard Bartolinni em Ter Out 11, 2011 12:14 pm, editado 2 vez(es)
Re: Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
Depois de perceber que a ligação caiu me sentei na cama, ainda podia ouvir ruídos no quarto e estava atento para o caso dela sair. Aproveito o tempo para deixar os pensamentos vagarem aleatoriamente era algo que gostava de fazer, mas não tinha muito essa oportunidade.
Escuto a porta, espero alguns segundos e então saio do quarto passando pela recepção enquanto a vampira cumprimentava os humanos ali, atravesso a rua e espero mantendo a vampira sempre a vista, tento acompanhá-la de forma discreta sem chamar atenção para mim.
Me pergunto quem é essa garota... Será que deviria arriscar uma aproximação?
"Só interfira se muito necessário"
Merda! Mesmo com ela tão distante continua atrapalhando meus pensamentos!
Balanço a cabeça.
Preciso me concentrar! Depois me preocupo com a velha.
Volto a seguir a Vampira, atento a suas conversas, me aproveitando das sombras para seguir de forma discreta¹, mas sem me utilizar de habilidades vampiricas.
¹Furtividade 4 – Mover-se em silencio.
Escuto a porta, espero alguns segundos e então saio do quarto passando pela recepção enquanto a vampira cumprimentava os humanos ali, atravesso a rua e espero mantendo a vampira sempre a vista, tento acompanhá-la de forma discreta sem chamar atenção para mim.
Me pergunto quem é essa garota... Será que deviria arriscar uma aproximação?
"Só interfira se muito necessário"
Merda! Mesmo com ela tão distante continua atrapalhando meus pensamentos!
Balanço a cabeça.
Preciso me concentrar! Depois me preocupo com a velha.
Volto a seguir a Vampira, atento a suas conversas, me aproveitando das sombras para seguir de forma discreta¹, mas sem me utilizar de habilidades vampiricas.
¹Furtividade 4 – Mover-se em silencio.
Última edição por Igles em Ter Out 11, 2011 2:13 pm, editado 1 vez(es)
Igles- Data de inscrição : 15/05/2010
Idade : 30
Localização : Santos
Re: Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)
Uma das primeiras regras aprendidas por um recruta da teia era “ Ouvir é ouro o falar é prata e o agir é ferro”
Sentado e atento aos diálogos, Sammir presentia que a missão era maior do que imaginara, uma sala com cinco vampiros para caçar um assassino? Bem, ou ele era um filho da puta super poderoso ou havia algo alem dele!
Quando o caitiff falou sobre o tal malkaviano com seus quatro ajudantes, Sammir começara a entender as regras do jogo...o assamita para o qual fora encomendada a morte, poderia ser apenas um dos capangas, matar aquela abelha significaria atrair a atenção do enxame - um sorriso se forma em seu rosto...
Todos pelo visto adoram falar de mais e ouvi de menos, inclusive meu irmãozinho aqui! O xerife parece hospitaleiro de mais, sugerindo que ele realmente precisava de todos, a coisa era seria... A mulher de olhos incandescentes parece desconfortável com toda a situação e queria analisar os copos, que tipo de vampiro ela era? O caitiff estava derramando muita informação nova, ou era mentira ou ele estava escondendo muitos dos verdadeiros motivos, ou simplesmente queria ajuda, o que era pouco provável...O tal maximilian tinha um caderninho, que fofo, imagine como seria interessante Le-lo.
Quero ver onde tudo isso vai dar...continuemos ouvindo...
Sentado e atento aos diálogos, Sammir presentia que a missão era maior do que imaginara, uma sala com cinco vampiros para caçar um assassino? Bem, ou ele era um filho da puta super poderoso ou havia algo alem dele!
Quando o caitiff falou sobre o tal malkaviano com seus quatro ajudantes, Sammir começara a entender as regras do jogo...o assamita para o qual fora encomendada a morte, poderia ser apenas um dos capangas, matar aquela abelha significaria atrair a atenção do enxame - um sorriso se forma em seu rosto...
Todos pelo visto adoram falar de mais e ouvi de menos, inclusive meu irmãozinho aqui! O xerife parece hospitaleiro de mais, sugerindo que ele realmente precisava de todos, a coisa era seria... A mulher de olhos incandescentes parece desconfortável com toda a situação e queria analisar os copos, que tipo de vampiro ela era? O caitiff estava derramando muita informação nova, ou era mentira ou ele estava escondendo muitos dos verdadeiros motivos, ou simplesmente queria ajuda, o que era pouco provável...O tal maximilian tinha um caderninho, que fofo, imagine como seria interessante Le-lo.
Quero ver onde tudo isso vai dar...continuemos ouvindo...
Yassemine Queen- Data de inscrição : 11/08/2011
Localização : São paulo
Página 1 de 11 • 1, 2, 3 ... 9, 10, 11
Tópicos semelhantes
» O Despertar - Parte I (Crônica Oficial)
» Dias Sombrios -- Parte II (Crônica Oficial)
» Destinos póstumos de uma não-vida - O Destino do Grande Império (Crônica Oficial)
» Kalayaan - O Sangue dos Fanáticos - Parte II (Crônica Oficial)
» Kalayaan - A Liberdade em Tagalo - Parte I (Crônica Oficial)
» Dias Sombrios -- Parte II (Crônica Oficial)
» Destinos póstumos de uma não-vida - O Destino do Grande Império (Crônica Oficial)
» Kalayaan - O Sangue dos Fanáticos - Parte II (Crônica Oficial)
» Kalayaan - A Liberdade em Tagalo - Parte I (Crônica Oficial)
Página 1 de 11
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos