Vampiros - A Máscara
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Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial)

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Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial) - Página 3 Empty Re: Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial)

Mensagem por Dave Qua Mar 02, 2011 11:04 pm

Jennie escreveu:-Bem! Você nunca o viu pelo simples fato dele ter sido assassinado por um Tzimisce, o qual jurei me vingar...

Alguns segundos, e em uma única frase Jennie fazia meus piores pesadelos voltaram até minha mente, alguns segundos em que eu revivia aquela noite terrível em que Victoria morreu em meus braços, e o rosto daquele Demônio vinha a minha mente, era como se eu sentisse seu fedor de novo. Minhas mãos ficaram tremulas, o carro deu um leve desvio a esquerda, entrando com as duas rodas na pista contraria, quase provocando um acidente, mas rapidamente controlado.

Jennie escreveu:- Hora Blank, você disse que não é o único a não ter ninguém. Me conte o que aconteceu com seu mentor?

Tive que me controlar para não deixar derramar uma lagrima que já se formava, mas então deixei meus sentimentos de lado, não era a hora de mostrar o que eu realmente sentia por Vic. Mas uma coisa passou a minha cabeça antes de responder Jennie.

“"Será que Aquele Demônio fez a mesma coisa com o mentor dela? Algum tipo de extermínio talvez."

- Ocorreu à mesma coisa comigo Jennie. Eu e minha mentora fomos pegos numa armadilha feita por um Tzimisce, a muito tempo atrás, infelizmente ela não sobreviveu e eu então me deixei em torpor por quase um século ... Aquele demônio me tirou tudo - Falava num tom melancólico, sempre que eu tocava no assunto me lembrava da voz de Victoria em meus ouvidos, agora ela era um espírito preso em um mundo terrível e angustiante. Nem ao mesmo percebi que falei sobre meu tempo em torpor, coisa qu e poucos sabiam, só a Regente Hermione e o Regente Ozuma sabiam disso até o momento, de alguma maneira Jennie me deixava a vontade enquanto estava por perto, parecia a mesma sensação como se fosse Victoria por perto.
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Mensagem por Nina Qui Mar 03, 2011 3:15 pm

Ivy tentava não demonstrar a frustração do fracasso depois que o homem a revelou ter sido mesmo um teste. Se manteve quieta enquanto ele falava, e sentia a verdade nas palavras dele bem mais do que os ferimentos em seu corpo. Ela mais uma vez SE decepcionou pelas suas próprias ações. Definitivamente daqui pra frente precisará tomar uma postura diferente se quiser não ferrar com as coisas.

Finalmente a figura foi embora.. e o Cachorro se aproximou dela.. Ela conversava consigo mesma e com o Animal enquanto se arrastava até a cozinha.

- Mais uma vez ivy.. que cagada heim..?
- Eu espero que... que ele tenha um bom motivo pra isso tudo também.
- Que teste foi esse? Se ele tava medindo burrice.. eu acho que ele conseguiu um numero alto. Você não acha? -
Ela ria enquanto fazia piada dela mesma e se aproximava do freezer, onde seria o local mais provável de Levi ter guardado o sangue que havia roubado.
Ela abrirá o freezer, caso ache alguma bolsa de sangue ela tomará.. Não tá em condições de escolher por agora.
- 2pds Recuperação

Depois irá até o quarto de Levi e procurará pelo tal "fundo falso" no piso que a figurinha porradeira tinha mencionado, se achar e o diário estiver lá, vai pegar o diário e ler o mesmo. Se não achar nada irá procurar mais um pouco pelo quarto.
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Mensagem por *Jennie* Qui Mar 03, 2011 11:09 pm

- Ocorreu à mesma coisa comigo Jennie. Eu e minha mentora fomos pegos numa armadilha feita por um Tzimisce, a muito tempo atrás, infelizmente ela não sobreviveu e eu então me deixei em torpor por quase um século ... Aquele demônio me tirou tudo

Eu o ouvia com muita atenção, cada palavra que ele falava me lembrava do dia em que eu encontrara Joseph morto...Balancei minha cabeça para tirar as lembranças para não entrar em ira, fitei Blank, eu sentia que ele era diferente algo dentro de mim estava acontecendo, um frio na barriga...não era de minha essência me apegar a alguém assim tão rápido, mas com Blank parecia quimica algo nele me atraia e muito.Disfarcei meu olhar, pensei comigo (não estou muito bem vestida).

- Blank, vc se importa se eu me trocar aqui dentro do carro mesmo? È que não estou me sentindo muito bem com essa roupa.
*Jennie*
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Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial) - Página 3 Empty Re: Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial)

Mensagem por Dave Sex Mar 04, 2011 12:54 am

Jennie escreveu:- Blank, vc se importa se eu me trocar aqui dentro do carro mesmo? È que não estou me sentindo muito bem com essa roupa.

Mas que diabos isso agora? Tínhamos combinado os 10 minutos exatamente para isso, mas se ela quer trocar de roupa agora, fazer o que.

- De modo algum querida, fique a vontade, o vidro tem Insulfilm, ninguém lá fora poderá ficar vigiando seu belo corpo, nem mesmo eu. E não precisamos mais de formalidades, pode chamar de Dave.

Mantinha meu olhar na direção, mas enquanto isso ajeitava o retrovisor interno do carro, sem que ela percebesse, e na verdade não importava muito se ela percebesse, pelos botões no volante do carro, deixava o reflexo bem sobre seu corpo, aquela bela obra de arte com cabelos loiros de olhar verde quase assassino.

-Se quiser eu posso chegar o banco para trás pra dar mais espaço a você. Ou talvez uma ajuda caso precise.
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Mensagem por Tristan Thorn Sex Mar 04, 2011 11:48 am

Cena: Iverly
Horário: 0h35



Frustração. Mas que merda! O que se passa? Testes e mais testes. Svadharma. Conselho do Clã. Coisas no Velho Mundo. Criptex. Quais as intenções de Levi? Ele sempre foi uma incógnita, indecifrável... Prever um bêbado, que oscilava em momentos depressivos e geniais, definitivamente, estava fora de cogitação – ao menos por enquanto. Mas o ódio do fracasso, a vergonha, o sentimento de incompetência, tudo isso riscava a mente dela com o mais intenso vermelho.

Spoiler:

Cerrou o punho. Refletiu. Acalmou-se. Impressionante a frieza de Alexa. Aproveitando-se das bolsas de sangue, Iverly curava todos os ferimentos, abastecendo-se em seguida. Estava plena.

Foi até o quarto do Senhor. Estranhamente, quando ela entrou, o Cachorro correu, escondendo-se no banheiro. Começou a revirar as coisas, detectando o fundo-falso, depois de algum esforço. Quando tirou o piso do chão, as escritas em romeno:


Vrei să caute adevărul?


Mais uma ves, usando o dicionário, conseguiu traduzir, algo como: ”Você quer buscar a verdade?” Em seguida, escrito em inglês, duas opções:


.
.
.


Se sim, remova mais um pedaço desse piso.

Caso contrário, monte o piso novamente, destrua o criptex (e vá roubas algumas jóias).

.
.
.



E agora? Diante a mais uma indagação de Levi, o que se passa na mente de Iverly? Insistir na busca pela tal ”verdade”, ou não daria bola para os devaneios de um cainita alcoólatra?





Cena: Revy
Horário: 1h45



Ponderando os riscos, gastos, preparativos e toda a logística envolvendo a Operação Ceifar, a Assassina sabe que não tem condições de seguir em frente. Como chegar à Manhattan, se nem veículo possui? Nem dinheiro para metrô, ônibus ou táxi ela possuía. Revy é dura, literalmente. Sem nenhum tostão furado no bolso. A miséria deve ser comum no Sabá. Sem saída, ligou para Miriah, atual tutora da Mão. Ela permaneceu em silêncio, ouvindo o pedido.

- Você precisa achar alguma fonte de renda, nem que seja o crime organizado ou vender doces na porta de uma escola – esnobou, totalmente afiada. Estava claro que Miriah não gostava da clara dependência mostrada por Revy. - Enfim, tua sorte é que eu adoro peças, vou lhe emprestar algum, farei uma transferência online agora mesmo, já sei o número da tua conta. Boa sorte, donzela de ébano... – deu uma risada, desligando o celular.

Feito. Com recursos financeiros poderia realizar a missão com decência. Destruiu os documentos, decorando todas as informações [um teste de memória será realizado, quando a situação necessitar]. Chegava o momento de arquitetar e realizar, ao menos parte do plano.

A sedutora Assamita partiu para o Brooklin, na região mais barra-pesada do bairro. Lógica simplória. Uma linda mulher, usando roupa provocante, andando com um rapaz com cara de nerd e magrelo. Fora que é madrugada e estava numa das piores regiões de Nova York. Não demorou muito tempo, depois de uns 15 minutos lá, foi abordada por dois rapazes. Um possuía padrões latinos, cabelo liso e comprido, mal-cuidado, 1,80 metros de altura, uns 78 kg, barba mal-feita e face quadricular, feições fortes [Aparência 1]. Já o outro, um negro, careca, 1,97 metros de altura, 95 kg, olhos negros [Aparência 2]; ambos trajavam jeans, jaquetas de couro surradas e tênis de marca. O Latino portava uma faca. Já o Negro, um revolver. O afro ordenou:

- Vaza fora, playboy! – desferiu um soco em Tristh, que caía no chão. - O que uma madama gostosona faz aqui, veio calibrar teu buraco, vagabunda? – sussurrou, revelando hálito de álcool.

Revy esboçou um sorriso, girou o corpo, tomou a faca do Latino, cortando-o na perna ao mesmo tempo, enquanto desferia um chute no joelho dele, fazendo-o despencar na calçada. Nesse mesmo segundo, o Negro, não desejando matar – muito menos ferir, afinal, ele tinha planos para “aquela mulherona”, já tentou aplicar uma coronhada.

Spoiler:


Assim que ele veio com a coronhada, Revy se abaixa, subindo com um gancho, usando o cabo da faca. O ataque acerta o queixo do Negro, que quase cai, ele cambaleia para trás, cospe dois dentes no chão e tosse sangue. Está visivelmente tonto e trocando as pernas. O Latino se levanta, mas a Assassina lhe aplica um chute na face, derrubando-o novamente. Para finalizar, partiu para cima do Afro, dando um chute solado no joelho dele, desmontando-o no chão.

- Porra! Fudeu! É do FBI, né? – grita o Latino, gemendo de dor e se contorcendo no chão.

- Tomá no cu! Não sabemos de nada, doutora! – tossiu, cuspindo mais sangue. - O que quer aqui? Os manos vão chegar, ta com reforço? Estamos presos? – indaga o Negro, não transparecendo medo igual o Latino fazia.

Spoiler:

- Tá louca, mulé? Se lavarmos você até lá nóis morre de qualquer forma! Melhor nos prender de vez... – avisa o Latino.

- Lance é tenso, doutora... Não é assim... Eu vou te levar lá, mas quero delação premiada! Eu sei meus direito! – bradou o Negro.

E assim foi. Enquanto o Latino se borrava, o Afro demonstrava mais coragem, além de contar com a delação premiada. Definitivamente, ambos pensavam que Revy era algum tipo de Agente super-treinada do FBI. Chegaram num prédio de três andares, arquitetura dos anos 80, sem sacada, muros altos, cerca elétrica, guarita com quatro “seguranças” armados. E, no interior, mais pessoas armadas. É, ali era o covil, certeza que é o “QG” do bairro. Como entrar? No mínimo, sendo otimista, deveria ter uns oito, só na entrada, sem contar o bando todo no interior do prédio. Nesse momento, a Recruta da Mão Negra se amaldiçoou por não ter investido na Ofuscação, disciplina do próprio Clã.

Fora isso, o odor de vitae vindo do Latino, que teve a perna cortada por Revy, começava a incomodá-la. Contudo, ainda estava sob controle.

Spoiler:

Deram a volta no quarteirão, analisando a construção. Existe uma entrada nos fundos, guardada por quatro homens armados. Revy decide apagar o Latino, os choramingos dele já a irritavam ao extremo. Aplicando um golpe na fonte do sujeito, a Assassina o desmaiava sem muita dificuldade. Arrastou o corpo dele para um beco próximo, colocando-o num latão de lixo. Segurando o braço do Afro, Revy precisava pensar num plano para entrar ali. Como seria? Entraria na furtividade? Na brutalidade? Na diplomacia? Na base da lábia? Sedução? Plano insano? Nenhuma das alternativas? Eis a questão.





Cena: Dr. Roiran
Horário: 4h05



A Assombração cessou, não respondendo aos apelos do Médico. Depois de arrumar as coisas, decidia deixar o restante para amanhã. Saindo do Hospital, foi barrado no estacionamento. Apesar de reconhecer o sujeito como Membro, não tinha cabeça – muito menos condição emocional, para tentar lembrar o nome do cara. O diálogo inicia-se tenso, o Vampiro não aliviava, enquanto McDrake, sempre diplomático, esboçou o desejo de ser recompensado.

- Meu nome é Iramov Slater – deu uma pausa, enquanto zombava do pedido do Doutor com o olhar, menosprezando-o. - Acho que você não compreendeu, mas vou explicar mais detalhado, assim tua mente pode assimilar – súbito, empurrou Roiran com força, derrubando-o.

Spoiler:

Agora as coisas mudaram. Depressivo, Roiran não nutria forças para reagir, ficou inerte, no chão, aceitando tal situação humilhante. Também notou a truculência de Iramov, que o derrubou facilmente. O Malkaviano está com medo, acuado, como uma presa. O que esse Membro queria, afinal? Estava muito propenso em cooperar, devido a situação atual...

- Você é um Novato, porra! Desde quando Novatos sem Senhores podem exigir algo? Cale-se! E apenas escute. Minha proposta é o seguinte, você me ajuda e eu deixo de matar seus pacientes, deixo de contaminá-los com a minha mordida pestilenta e não mando meus carniçais lhe visitarem durante o dia – decreta Iramov, friamente. O olhar ameaçador, seguido pelas firmes palavras que usou, já confirmou que ele não estava brincando. - Temos um acordo, certo? – sorriu, totalmente irônico.

Amedrontado, acuado e, quase tremendo, Dr. Roiran sentiu o impacto. Uma resposta negativa colocaria tudo a perder, primeiramente, para os próprios pacientes, depois, com a própria segurança. E, se não bastasse, como um mero Novato que é, já ficaria queimado com o Círculo de Slater. Situação tensa. E agora?





Cena: Arya
Horário: 20h01



Spoiler:

O arrependimento batia com a morte do homem. De fato, poderia ser muito útil, mas agora já era. Minutos depois de terem tirado do quarto, Rob e Arya o colocam de volta. Com os ferimentos fechados, graças à saliva cainita, só descobririam a causa da morte com uma autópsia.

A Dupla Cacofônica volta para o quarto. A Cantora ainda ensina uma valiosa lição, os danos que o Sol pode causar. Depois de vedarem as possíveis entradas de raios solares, o casal se recolhia.

Spoiler:

Já no dia seguinte, ambos despertos, Arya nota o estado emocional precário da Cria. Ele parece destruído por dentro, totalmente arrependido, como se lutasse contra a própria Besta. Porém, laçado com Transe, o pobre não tinha como reagir, ficou fadado a ser um Zumbi – principalmente com o dispêndio de Força de Vontade.

- Se eu ME SINTO MELHOR? O que eu virei? Minha visão ta embaçada, meus ouvidos estão zunindo. Meu corpo parece mais resistente. E esse gosto de ferro na minha boca? Que droga é essa que está me dando? E por que o Sol nos machuca? Somos demônios? – indaga, com os olhos marejados. - VADIA! VADIA! POR QUE FEZ ISSO COMIGO? ESTAVA CURTINDO NA BOATE E ME TIROU DE LÁ! – gritava, desesperado.

Contudo, veio a conta. Arya mandava Rob calar a boca. Como estava dominado pela Presença da Sereia, a Criança da Noite se calou, mesmo contra a vontade.

Com a Cria controlada, decidia ligar para uma das Matronas de Lilith, não sabia o nome, nem o cargo, nem nada, tinha apenas um número de celular, que era restrito. Talvez nem estivesse funcionando, talvez nem atendesse. Mas foi o número que alguma Bahari passou, há algum tempo. Tocou cinco vezes e, para a surpresa de Arya, alguém atendeu.

- Nos encontramos na Boate Freedom, às 00h, daqui cinco dias – respondeu uma voz séria e feminina. Logo após responder, o celular foi desligado.

Como tinha cinco dias, melhor usá-los para ensinar algo de útil para Rob. Pegar alguns livros com o aliado – que segundo Steven Le’Blon estava em Veneza, talvez, seria fácil. O Casal desceu para o Saguão do Hotel. Porém, quando Arya deixou as chaves na recepção, foi barrada. Notou policiais e agentes da criminalística nova-iorquina. Um deles, provavelmente o chefe, homem alto, robusto, calvo, grisalho, olhos grandes e barba completa muito bem-feita [Aparência 2].

- Arya Blythe? Recebemos uma denúncia do Gerente do Hotel. O sistema de segurança gravou tudo, desde você emboscando sua vítima, no quarto dele, até carregando o corpo morto, de volta pro quarto. A senhora precisa me acompanhar, está sendo acusada de assassinato – decreta ela, rispidamente.

Laçado por Presença, Rob arregalou os olhos, mas ficou quieto. Tremia de medo. Não conseguia se mover. Travado, acabou algemado por outro policial. Fudeu! A Cantora contou quantos tinham ali. Só de pessoas normais, que transitavam no Saguão, devia ter mais de 20. Três policiais. Dois da criminalística. E o outro, o senhor que falou com ela, totalizando seis.

- Não quero algemar uma celebridade. Então, fique em silêncio e me acompanhe. Certo? – salva pela Fama, o Chefe de Operações pegava leve, mas a situação continua crítica.





Cena: Steven
Horário: 01h45 – 19h30



Depois da negativa de Arya Blythe, Steven sentia a fúria da Besta lhe irrigar de ódio. Ela nem ao menos tinha ouvido a proposta, como ousava declinar? Sem falar o idioma, o Necromante voltava a si. Não tinha mais o que fazer naquela Boate. Ligou o carro e saiu rapidamente.

Chegou ao Hudson Hotel, que fica a sete minutos do Central Park. Hospedou-se normalmente e, depois de instalado, falou com o Gerente, requisitou um intérprete italiano/inglês. Contudo, por causa do horário, não seria possível no momento. Assim, Steven combinou para o intérprete chegar às 19h30.

Tinha toda uma madrugada pela frente, mas não poderia contar com o intérprete [caso deseje fazer algo até 6h, só declarar]. Assistiu telejornais em canais de notícias 24h. Depois, mantendo um hábito mortal, tomou um banho, relaxou um pouco e dormiu.

Despertado para uma nova noite, Le’Blon já contava com o intérprete: uma dama com cabelo longo, ruiva, pele branca, olhos claros, lábios sensuais [Aparência 3]. Traços leves, olhar meigo, simpática e comunicativa. Trajava sapato de salto vermelho, saia até o joelho, com uma fenda pequena na lateral, na cor preta, uma blusa vermelha curtinha e um casaco social preto por cima, que estava aberto, propositalmente para mostrar o generoso decote.

- Boa noite, Sr. Le’Blon. Meu nome é Susan Bridges – sorria.

Ambos estavam no quarto de Steven. E agora?





Cena: David e Jennie
Horário: 4h35



Depois de uma singela conversa, ambos se conheciam melhor, notavam um passado em comum, com a mácula do clã Tzismice. Outrora manchado de sangue, o passado distante insistia em ficar suspenso, preso em memórias. Enquanto o ódio envenenava os pensamentos de Blank, a frustração dominava a mente de Jennie.

Passados alguns minutos, já trocados e preparados, entravam no veículo. Entretanto, para a surpresa de David, não é que a Feiticeira resolve trocar de roupa novamente – e dentro do carro? Inusitado, principalmente para alguém com Humanidade, Blank não resistia, desviou o olhar para o retrovisor, esquadrinhando todo o corpo da parceira.

Cada curva, cada forma, cada detalhe da musculatura dela, as coxas bem torneadas, a barriga chapada, levemente trincada, seios fartos, que estavam pressionados pelo sutiã preto e, a calcinha sexy que usava, não passou despercebido por Dave – a vontade era despi-la ali mesmo, devorá-la, inundar-se com toda aquela luxúria.

Spoiler:

Sentiu a besta interior urrar. As presas quase ficaram sobressalentes, quase. Já os olhos de Blank, recheados de vitae, encontraram, momentaneamente, a cor escarlate. Mas ele se controlou, não poderia perder a compostura, num árduo teste de controle, conseguiu se manter firme. O mesmo não aconteceu com a direção do carro.

Primeiramente, David Blank não sabe dirigir. Segundo, ficou tempo demais em torpor para saber a diferença entre os pedais, transmissão automática e manual, controle de tração e tudo que o possante moderno que ele comprou tinha. Um total desperdício. Focado no corpo de Jennie, as barbeiragens começavam a surgir, uma atrás da outra.

Quase atropelou um casal que saía de uma Casa Noturna. Raspou o retrovisor num carro estacionado. Furou um sinal vermelho. Levou duas buzinadas. E foi xingado duas vezes. Para finalizar, quando foi estacionar na entrada do Santos Party House, tocou o pára-choque traseiro no veículo de trás, nada grave, mas o alarme do carro atingido disparou – apesar de Blank não saber o que é um alarme.

Com um semblante constrangido, David saía do carro, dando a mão para Jennie. Com um passe-vip, Blank entrava no recinto sem maiores dificuldades. Apesar do horário, a movimentação ainda estava no auge. Achar o Informante seria complicado, como procurar agulha num palheiro. Contudo, David levou uma trombada, sentiu algo no bolso do paletó.

- Opa, foi mal – um homem, que David não conseguiu ver a face, se desculpava. Em seguida, o mesmo sujeito saía da Santos.

Instigado, Blank levou a mão até o bolso. Jennie permanecia parada, ao lado dele. Sentiu um pedaço de papel dobrado várias vezes – ocupava praticamente o bolso inteiro. Sagaz, notava o que era. Rodou pela Casa Noturna por breves minutos, para, em seguida, sair. Entrou no veículo, juntamente com a Feiticeira. Desdobrou o papel e lia:

• As atividades em Nova York continuam impossíveis. A puta da Príncipe se recusa em ajudar o Xerife, exigindo dele o recrutamento de mais Algozes, não dá para patrulhar essa merda de cidade, cacete! Além de muito grande, não temos contingente para tal, por isso continuaremos vulneráveis...
• O cargo do Xerife está ameaçado. E, esses três dias que irei lhe dar, meu Senhor, será o necessário? Espero que sim...
• Enfim... Notei uma atividade suspeita. Como o Senhor sabe, eu já estava seguindo alguns idiotas, infratores das tradições. Um deles, com ordem do Xerife, eliminei. Já a segunda pessoa, continua em observação. A terceira pessoa, num momento de total idiotice, se alimentava de uma mulher numa Boate, advinha?
• Haha! Três Caçadores! Eu não estou brincando! Os caras seguraram o cainita e o arrastaram pra fora, depois, levaram o cainita até um beco próximo.
• O vampiro socou um deles, que esquivou. Um enfiou uma estaca nele. O outro chumbou bala! E o terceiro jogou água! Água! Eu não estou brincando! E a água queimou o cara, mas que merda é essa?
• Eu notei que um deles carregava um livro negro. Quando o indivíduo entrou em decomposição, o cara abriu o livro e fez algumas anotações. Eu gravei o símbolo, aqui está o meu desenho: [É o símbolo da Sociedade de São Leopoldo que, na realidade, não passa da Inquisição da Igreja Católica, mas com um nome moderno, Ocultista de talento, David reconheceu na hora].
• Ainda bem que estava de Névoa! Ou eu estaria morto também. Depois disso, esse Trio matou mais um de nós e parece que está no rastro de uma mulher idiota.
• Eles estão no Ace Hotel, na 29th Street. Cuidado! Eu vi que eles fizeram inscrições no quarto, cânticos e o diabo a quatro! Não sei o que é.
• Vou tentar descrever o Trio: O primeiro deles, pra mim, é o cara do livro negro. Ele é alto, quase 1,90. E é bem vigoroso. Cabelo dele é curto, estilo militar e é da cor castanha. Ele possui olhos vívidos e ameaçadores e um sorriso acolhedor. Veste com roupas pesadas, terno, casaco de couro por cima, aparentemente vi volume de armas. Todos carregam mochilas lotadas de coisas. O segundo é uma mulher, muito gostosa e bonita. Uma loirona turbinada, que parece saída dos sonhos! Também usa roupas pesadas, sobretudo e afins. Ela tem um olhar analítico e parece ser muito culta e centrada. O terceiro é outro homem, um negro, careca e com barba. Também usa roubas pesadas. Ele parece entrar nuns transes doidos aí, não sei explicar mais, Patrão. Desculpa.


Spoiler:


Por Tremere... Não pode ser! A Sociedade de São Leopoldo está em Nova York. A mão direita de Blank, na qual segurava o papel amassado e sujo, começava a tremer. Sentiu o medo primordial, lembrou dos contos da Idade Média, lembrou das fogueiras, das histórias contadas por Victoria e de todo o terror que, a outrora Inquisição, agora chamada de Sociedade de São Leopoldo, fez – e continua fazendo.

Não tinha outra reação possível. Apesar de não mijar nas calças de medo, David era culto o suficiente para reconhecer o perigo palpável que esse Trio representava. Se nos pensamentos de Blank poderia ser Assamitas ou Salubris, para a surpresa dele, o Trio é humano. Surpresa ruim, afinal, a realidade é muito pior do que Dave imaginava. O receio, misturado com o típico medo de insegurança, dominou os sentimentos do Feiticeiro.

Jennie, por sua vez, esperava uma explicação. Ela estava ao lado de David, apenas aguardando. O que Ozuma tem em mente, ao tentar retardar a informação sobre os Caçadores para Blair? Algo grande acontece nas sombras do principado. E agora?

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Mensagem por Padre Judas Sáb Mar 05, 2011 12:30 pm

Depois de me jogar contra a porta da minha sala, aquela assombração finalmente me deixava em paz. Depois de me deixar naquele estado digno de pena, ele se deu por satisfeito. Amanhã terei muito trabalho, então preciso descansar bem neste dia que se passa. Cansado, não fisicamente, mas mentalmente, caminhei até o estacionamento. Um ancilla me parou, requisitando minha ajuda. Tudo que eu queria, era algo em troca, e então, o ajudaria com prazer, mas ele não tinha a mínima vontade de recompensar um novato.

Seu nome era Iroslav Slater, e ele não era nem um pouco paciente. Me empurro de surpresa, e aquilo me fez arregalar os olhos de susto. Em seguida, me deu uma bronca. Disse que novatos como eu, não tem direito à recompensas nenhuma. Acho que eu tinha entendido errado a mecânica da Camarilla. Não quis me sujar com os membros mais antigos que eu, então tratei de me desculpar com Slater.
- Me desculpe, Sr. Slater... Eu havia entendido errado, mas isso não tornará à acontecer. Me diga o que quer que eu faça... - Humilde, tentei me redimir.¹

______________________________

¹ - Peço um teste para que Slater, crie uma simpatia por mim.
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Mensagem por Tristan Thorn Sáb Mar 05, 2011 5:29 pm

Cena: Dr. Roiran

~ Complemento:



O olhar de Slater penetrava Roiran, medo, pavor, repulsa. E agora? Sagaz, o médico Malkaviano portava-se com humildade, na esperança de laçar o playboy. Naquela fala mansa de sempre, dando uma de bonzinho, tentou envolvê-lo.

Spoiler:

Quando via a expressão submissa do Lunático, Slater sorriu ainda mais. Esse tava no papo, será? O Playboy deu dois tapinhas no ombro dele. McDrake notou que estava conseguindo ter a confiança de Iramov, mas não poderia vacilar.

- Ainda bem que entendeu. Aconteceu um lance complicado... Nosso Círculo alimentou-se numa área restrita, covil do Barão Guttenheimer¹. Você, meu caro Doutor, como o mais novo integrante do grupo, nomeado por mim, será o nosso Chanceler. Arrume-se. Amanhã você tem um encontro com o Barão, onde negociará um pedido de perdão, por termos violado a Tradição do Domínio – explica Slater.

Caralho! Agora fudeu. Isso é cama-de-gato, uma arapuca e, agora, Dr. Roiran McDrake, já estava encarcerado nisso tudo. E agora? Slater parece bem sincero. Como será debater com Guttenheimer? A conversa foi finalizada, com Iramov passando o endereço do Hotel onde o Barão está, assim como número de quarto e afins. O encontro será lá, amanhã, às 22h30.


---
¹. Primogênie do clã Nosferatu.



Última edição por Tristan Thorn em Sáb Mar 05, 2011 6:14 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Samuel Sáb Mar 05, 2011 5:53 pm

- Você precisa achar alguma fonte de renda, nem que seja o crime organizado ou vender doces na porta de uma escola – esnobou, totalmente afiada. Estava claro que Miriah não gostava da clara dependência mostrada por Revy. - Enfim, tua sorte é que eu adoro peças, vou lhe emprestar algum, farei uma transferência online agora mesmo, já sei o número da tua conta. Boa sorte, donzela de ébano... – deu uma risada, desligando o celular.

Revy pensamento: "Eu sabia que podia confiar em Miriah, e bem que ela tem razão. Realmente eu preciso achar uma maneira de ganhar dinheiro. Mas ainda bem que ela gosta de peças, principalmente envolvendo a Camarilla como drama principal, onde nesta crônica o pobre Ventru será morto trágicamente. Hahahahaha!

Revy realmente podia sentir prazer nesse pensamento doentio ao qual em sua pequena e singela fantasia podia sentir a foice cortar o corpo do Ventru e ele cair ao seus pés. Seria divertido pisar na cabeça dele varias vezes antes de esmaga-lá por completo. Lentamente. Enquanto iria pressionar sua cara nojenta contra o chão. Mas não faria isso. Miriah lhe ensinara a nunca brincar com um alvo desde sua ultima missão. Revy queria torturar até a morte os membros alvos da Camarilla, Miriah a proibira disso, mandando que somente executasse o alvo com profissionalidade. Revy era alguém que aprendia rápido. Então não iria sucumbir aos desejos violentos. Pelo menos não nessa missão ao qual era importante para ela como assassina. Embora que tinha um sorriso doentio em seu rosto tendo imagens de desejos sádicos ao qual adoraria aplicar ao ventru.

Revy via seu plano dar certo e atraia os pobres animais para a armadilha. Tinha dado certo até demais. Via os homens se aproximarem e sua primeira ação contra Tristh. Revy trinca os dentes em fúria absoluta. Revy tentava se controlar para que seus olhos não tocassem em chamas vermelhos puro. Queria por um segundo arrancar a cabeça dos infiéis com sua lamina para que nunca mais encostassem um dedo em Tristh. Para ela, Tristh era seu mundo, seu tudo, tinha uma ligação anormal com aquela arma tal qual o criador de Tristh quisera que existisse. O feiticeiro que criara Tristh, ao qual ela descendia deseja uma ligação como essa entre ambos e ela o tinha. Era como uma mulher ciumenta. E assim reagiria.

- Vaza fora, playboy! – desferiu um soco em Tristh, que caía no chão. - O que uma madama gostosona faz aqui, veio calibrar teu buraco, vagabunda? – sussurrou, revelando hálito de álcool.

Revy: - Não toque no MEU Tristh... -falava ela com uma calma sobrenatural encoberta da fúria ao qual fervia em seu sangue.

Quando a faca cravou na perna do latino. Revy sentia uma sensação absoluta de prazer ao qual parecia descarregar todo aquele sentimento de raiva. Que mais parecia transpassar de seu corpo como uma carga elétrica transferindo para o homem ao tocar a carne dele com a lamina. Era bom demais. Vingança era algo que parecia deleitar os olhos e os lábios da assassina. Revy passava a língua sobre os lábios enquanto observava o latino sangrar a sua frente. Não pelo desejo de sangue, mas sim pela dor que causara a ele. Aquela dor, aquele sofrimento parecia delicioso. Era algo sublime, divino, como superar um desafio impossível, como conseguir realizar sua maior cobiça, era como uma espécie de euforia que gritava por mais dentro dela. um prazer sádico e cruel de existência.

Fracos... Vermes imundos que são facilmente derrotados, é por isso que Haquim apenas queria se alimentar de outros cainitas, era por isso que ele deveria fazer isso. Eram tão fracos mentalmente e fisicamente que chegavam a ser desprezíveis. Revy foi tomada por uma espécie de nojo guiado pelo que fizeram a Tristh, olhando-os como se fossem vermes, seus olhos carregados de um vazio negro.

- Porra! Fudeu! É do FBI, né? – grita o Latino, gemendo de dor e se contorcendo no chão.

Revy sorria ao ouvir aquelas palavras. Que tolos, mas iria se aproveitar da ignorância deles para avançar em seus planos... Era assim que deveria ser uma assassina, uma pessoa que via as oportunidades e abusava delas.

- Tomá no cu! Não sabemos de nada, doutora! – tossiu, cuspindo mais sangue. - O que quer aqui? Os manos vão chegar, ta com reforço? Estamos presos? – indaga o Negro, não transparecendo medo igual o Latino fazia.

Revy: Não preciso de reforço. Minha unidade - pensava na mão negra - Apenas vai observar tudo e receber relatórios, mas faça um movimento em falso e sua cabeça vai estourar em mil pedacinhos por um dos fraco-atiradores. - Revy se divertia com o medo que podia proporcionar a eles. Era engraçado. Mais engraçado ainda era pensar que eles temeriam em saber que suas cabeças estavam na mira de uma bala sem poder se defender. Era um prazer inacreditável. Por enquanto deixem que eles pesem assim.

- Tá louca, mulé? Se lavarmos você até lá nóis morre de qualquer forma! Melhor nos prender de vez... – avisa o Latino.

- Lance é tenso, doutora... Não é assim... Eu vou te levar lá, mas quero delação premiada! Eu sei meus direito! – bradou o Negro.

Revy: - Louca? - Ela ri bastante quase que histericamente, de uma forma macabra - Acho melhor fazer isso mesmo. Não tenho paciência para brincadeiras e minha arma pode acabar disparando acidentalmente. Faça isso, me leve lá. Lhe garanto que não se arrependerá. - Revy tomava a arma do bandido e guardava para si como também guardava a adaga em sua saia...

Revy se livrava daquele empecilho fraco e mediócre. Aquele latino desgraçado que não parava de piar. Olhava para o prédio e seguia em direção a o beco atrás dele. Andava de um lado para o outro pensando. Podia chegar em frente ao local e anunciar que queria ter negócios com o bandido, mas nem uma chefe que se preze arriscaria-se assim idiotamente a alguém que chega na sua frente e pede morada. Podia encher-se de força do sangue e derrubar a parede com socos, mas isso seria chamar demais a atenção tolamente. Podia tentar subir em um prédio ao redor e saltar, mas isso seria difícil, aquele cara era esperto e tinha escolhido um lugar ao qual não se pudesse vir por cima tão facilmente.

Olhava para aquela parede e via que podia subir. Facilmente com sua força sobrenatural. Olhava para o bandido a sua frente e falava.



Revy: - Não estou aqui para matar nem um de vocês ou causar nem um dano ao seu chefe. Estou aqui para fazer uma oferta a ele. Por isso estou tomando essas medidas. - falava friamente - não sou do FBI sou de uma unidade avançada e especial acima do FBI - Revy deixava isso bem claro e com um sorriso malicioso esperava ver a reação no rosto do bandido, queria ver a surpresa nele, seria divertido. Pensava assim, e para Revy isso era verdade, afinal de longe o FBI seria uma organização como o Sabba ou a Mão Negra - Você de longe imagina como somos perigosos. Por isso não me faça nem uma gracinha. Se quiser sair vivo daqui e inteiro não faça gracinhas. Ninguém vai te ouvir nem nos ouvir. Sabe aqueles filmes de espionagem? Tipo 007? Eu ativei um campo anti-som ao redor de nós, você pode gritar o quanto quiser que ninguém vai nos ouvir, como nem uma câmera digital poderá me ver, então quando entrarmos lá, as câmera somente irão te ver. E você será meu guia. Tenho negócios a tratar com seu chefe e ele ira te agradecer de pés juntos por você me levar lá. Mas para isso primeiro precisamos entrar. Por isso segure se da minha cintura e não se meta a ingraçadinho ou arranco sua cabeça.

Revy: - Me guie ate a sala do seu chefe. - Falava ríspida. Revy também estava curiosa esperando ouvir do idiota sobre seu nível de habilidade. Mas não iria poder. Enfim. - Quando chegarmos la, você nem eu vamos conseguir falar ou nos ouvir. Então escreva tudo no papel ou celular e me mostre ou aponte as coisas e escreva.

Revy ativa quietus nível 1

Revy segurava Tristh e colocava o negro envolto em seus braços. Olhava para cima buscando a melhor posição de salto. Revy concentrava toda a força em seus pés e saltava se segurando no prédio, desde antes já visando o melhor lugar para o primeiro e o próximo salto. E assim por diante. Chegando ao topo com cuidado olhava ao redor e buscava qualquer dispositivo de segurança que precisava ser desativado ou abrir a porta se necessário. (Segurança 3). Qualquer dispositivo ou porta que precisasse ser aberta. Na força ou na habilidade se necessário.


Revy iria seguir furtivamente(deve ser mais fácil com quietus ativado).

De fato, Revy não podia se ofuscar como outros Assamitas do seu clã. Mas se valia do Quietus e da sua audição Aguçada para ouvir os passos, conversar de qualquer um que viessem na sua direção. Assim, usando a sua inteligência e capacidades e seu guia. Iria saber onde estão os soldados do trafico e desviar do caminho deles. Afinal eles não são soldados do exercito que irão ficar parados como estátuas sem falar nada ou sem fazer barulho. E nem mesmo os militares são assim tão centrados. Iria se aproveitar dessa desvantagem humana que é a necessidade de se comunicar de ante do tédio e avançar desviando dos passos e vozes ou se escondendo dentro de salas e corredores até alcançar seu objetivo.

Chegando a sala do chefe bateria gentilmente na porta e entraria.
{Caso realmente ja tenha chegado la considere isso:

Revy fazia uma reverencia medieval diante do homem a sua frente, como a de um soldado ao seu senhor, dobrando o corpo e abaixando e encarava ele fechando a porta.

Revy: - Desculpe a intromissão e chegar sem avisar, mas tenho algo que você irá querer...
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Mensagem por Padre Judas Sáb Mar 05, 2011 7:17 pm

Humildemente, me desculpei com Slater, e perguntei o que ele queria de mim. Parecia ter funcionado bem, tendo em vista o sorriso de uma orelha à outra que ele deu, e os tapinhas amigáveis no ombro que recebi. Ainda triste, e com receio do que ele iria me ordenar, permaneci o olhando de maneira desconfiada. Esperei até ele falar, e antes mesmo que ele acabasse sabia que tinha me metido em uma roubada. Meus olhos se esbugalharam de medo.

Aquilo poderia custar minha vida com certeza, e naquela hora, percebi que não queria morrer.
- Mas senhor... Mas e se ele tentar me matar? - Perguntei com o pavor impresso na voz. Com toda certeza, não era isso que eu queria. Vir para o Novo Mundo e acabar morto por um Ancião Nosferatu. Liguei então Fascínio, ele precisaria gostar de mim, para o próximo passo. Em seguida, aumentei suas emoções com Paixão, aquilo iria fazer ele me amar ainda mais do que ama à si próprio. - Por favor, senhor, eu não quero morrer!
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Mensagem por *Jennie* Sáb Mar 05, 2011 10:28 pm

Com o consentimento de Dave eu passei para o banco de trás, abri minha mochila peguei minha calça de couro preta e meu corselet separei do lado e comecei a tirar minha roupa, meio desajeitada por estar dentro de um carro em movimento, mas conseguindo a artimanha, senti umas leves trepidações e movimentos bruscos do carro, mas não dei muita atenção continuei a me trocar, ao termino guardei as roupas que havia tirado na mochila e voltei para frente, vendo Dave fazer algumas barbeiragens com o carro pensei(melhor eu dirigir da próxima vez).
Dave me estende a mão eu sorrio e saio do carro indo em direção ao recinto onde entramos, eu permaneci ao lado dele o tempo todo, algum tempo depois Dave e eu saímos e entramos no carro vi que Dave tinha um papel dobrado em sua mão ele o abriu e começou a ler atenciosamente, eu fiquei ansiosa para saber do que se tratava aquilo me deixava cada vez mais curiosa, queria saber de mais detalhes....
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Mensagem por Steven Le'Blon Sáb Mar 05, 2011 11:09 pm

Um banho gelado era o que aquele imortal precisava. Mesmo após todos esses anos Steven adorava passar um bom tempo no banho, descansando e relaxando da fria noite. Aproveitou aquele momento para pensar nos acontecimentos da noite e traçar seus próximos passos.

"Amanhã estarei melhor, terei de seguir sozinho, pelo menos por enquanto... "
=-=-=-=-=-=-=--=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-==-=-=-=-=-=-=--=-=-=-=

Seus olhos abriram mas seu corpo ficou inerte durante um bom tempo. O Giovanni ficou olhando o teto durante um pequeno tempo. Sua sede estava um pouco maior naquele dia. Haviam dois dias que o vampiro não se alimentava, o que , em breve, se tornaria um problema. Apesar disso tudo ainda estava sob controle. Dentro de alguns minutos uma intérprete seria enviada e então o plano recomeçaria.

Após outro banho e colocar seu impecável terno e pedir vinho para o serviço de quarto, Steven aguardou a chegada da pessoas. Pontualmente, às 19:30, Le'Blon conheceu sua nova intérprete. O vampiro lançou um leve sorriso para a moça, convidando-a para ir até a sala do quarto, onde ele indicou um lugar para a beça moça se sentar.

"Bela mulher. Tem um ar imponente. Bom, muito bom"

- Boa noite senhorita Senhorita Bridges, obrigado por vir.

Steven observava cada gesto que a mulher fazia, prestando também atenção no Italiano da mesma.

- Antes de mais nada, gostaria de pedir o máximo de discrição, posso contar com isso? Provavelmente precisarei de seus serviços durante algum tempo. Steven olhou nos fundos dos olhos dela, utilizando de todo seu conhecimento para saber se ela seria sincera em sua resposta.

Steven ainda estava de pé, indo em direção a duas taças que já continham vindo, oferecendo uma delas para a moça.

#Off: Após a mulher responder, Steven usará de Presença nv1 para melhorar ainda mais o clima na sala antes disso usurá apenas sua Empatia.###
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Mensagem por Tristan Thorn Seg Mar 07, 2011 3:44 pm

Cena: Dr. Roiran

~ Complemento:



Um bom plano é construindo em etapas. O método de McDrake é correto, como notou que tinha começado a ganhar a confiança de Iramov, a a própria moral voltava. Porém, ao ser comunicado da severa função de Chanceler do Círculo, teu semblante fechou. Não era simplesmente negociar com um qualquer, teria que defender o grupo do maldito playboy, negociando um pedido de perdão com o Primigênie Nosferatu.

Spoiler:

O médico lança a atração sobrenatural da disciplina Presença. Aparentemente, com êxito. O olhar de Slater mudava completamente, numa súbita recepção em relação ao Doutor. Contudo, não é tão simples assim; de todas as disciplinas, a Presença é uma das mais odiadas, afinal, mexer com as emoções alheias – ainda mais se tratando de cainitas, não é algo que possa ser menosprezado.

Por possuir o dom, além de ser levemente instruindo sobre o Mundo das Trevas, o Playboy, com as emoções tendenciosas, mas com a mente livre, franziu o cenho, lutando contra tal torrente sentimental que o assolava.

Spoiler:

Toda ação... Gera uma reação. Iramov cerrou o punho, furioso. Como Roiran ousava? Apesar do Malkaviano não saber, Slater é Ventrue. Seria o mesmo que tentar usar veneno para combater uma serpente. Sentindo-se ultrajado, todo o jogo de confiança escorreu pelo ralo, fato notado pelo Doutor, que já começava a prever algo de ruim.

Spoiler:

- Filho da puta! – Iramov deu um tapa no rosto de McDrake. - Não reaja! Não use seus poderes em mim! – ordenou, irado. Os olhos do Ventrue irradiavam um brilho escarlate, por pouco não sucumbiu ao frenesi.

Ousado, o Malkaviano laçava Iramov com Fascínio, para, em seguida, lhe aplicar o Xeque-mate, com Paixão. Entretanto, o Ventrue percebia, resistindo aos encantos da disciplina do Lunático, contra-atacando com o mesmo veneno, a disciplina Presença. Fraco mentalmente, Roiran foi facilmente dominado. Sob alvo de Transe, o Doutor sentia um turbilhão de sentimentos, agora, era um devoto apaixonado por Slater, um servo. O Ventrue oferece o pulso.

- Você está com fome. Já que somos amigos, irei permitir que beba do meu sangue. Vamos... – ordenou, rispidamente. - Vá pra casa. Descanse. Amanhã terá um longo e importante dia – finaliza, num tom frio e rouco.

Com Roiran bebendo, ou não, Iramov decreta o fim da conversa. Se despede com um aceno de face, entra no esportivo vermelho e vai embora cantando pneu.




Cena: Revy

~ Complemento:



A Filha de Haquim permaneceu focada no plano. Depois de colocar o latino para dormir, ficou com o negro, que, de tão intimidado, mal conseguia olhar nos olhos dela. Achando uma bela posição para saltar e, com a força descomunal que nutria, passou as últimas recomendações.

- Claro, dotora... Vou ajudar... – responde, totalmente servil.

Com o bandido nos braços, Tristh a segurou pelas costas. Revy já estava no ponto correto, só precisava saltar. Com a ativação de Quietus 1 – Silêncio Mortal, uma área de 6m² em torno dela, ficaria em silêncio total. Inaudível, a Assamita dava alguns passos para trás, pegando impulsão.

Spoiler:

Com um salto de quase cinco metros de altura, a Donzela de Ébano se lançava, pousando rente a janela do segundo andar, usando as grades para segurar-se. Agora não tinha mais como dar impulsão, mas nada que resultaria em problemas. Graças ao Quietus, ninguém a ouviria e, devido a péssima iluminação, tinha a mais perfeita das camuflagens, a escuridão. Forçou os braços, juntamente com as pernas, saltando novamente.

Spoiler:

Mais um pulo. Dessa vez, parou no terceiro andar, usando as grades da janela para segurar-se. Porém, não era seguro ficar muito tempo ali. Sem pestanejar, saltou mais uma vez.

Spoiler:

Perfeito. Com o derradeiro salto, Revy pousava no terraço. Porém, não esperava encontrar algumas pessoas rondando ali. Quando colocou os pés lá, notou um terraço simples, não tinha nada, apenas três homens armados.

Foi notável, os três gritaram. As bocas abertas, o brilho dos projéteis saindo das armas. As cápsulas das balas caindo ao chão. É, se tudo fosse normal naquele raio de 6 metros; vários gritos de “intrusos!” e incontáveis estrondos de tiros seriam ouvidos. Porém, 6 metros de raio, meu amigo, davam 12 metros de perímetro. E isso é coisa pra caramba. E não existia som dentro desse raio, esse é o poder do Silêncio Mortal.

Com Tristh em mãos e o negro alvejado pelas balas, Revy conseguiu, no instinto militar-assassino que nutre, evitar todos os tiros. Ela sorriu, largando o afro no chão, e dilacerando os três seguranças do terraço. Tão fácil como tirar doce de criança. A Assassina não demonstra piedade, pegando o negro, que está ferido, para ajudá-la.

Estando sob posse da Filha de Haquim, o refém a guiou. Revy matou mais cinco pessoas. Passou por portas trancadas, arrombadas por ela, longos corredores e salas vazias. Viu muita droga, muita arma e muita putaria ali dentro. Mas, finalmente, segundo o negro, estava na porta da sala do dito “chefão”. Revy desativa Silêncio Mortal, batendo na porta e entrando. No escritório, bem amplo, lotado de livros, espadas decorativas na parede, armas de fogo antigas, tapetes de zebra no chão, cheiro de incenso. A grande mesa onde o traficante está é de metal, existe uma pistola 9mm sobre a mesa, mas a única reação que aquele homem faz é levantar as mãos para cima. Aparentemente com 50 anos, cabelo branco, comprido e amarrado num rabo de cavalo, usava óculos de grau e roupas normais, camisa preta, calça jeans.

- Esse rastro de sangue... Essa arma grotesca... Esse cheiro de morte... Esse clima de destruição! Porra, filhos da puta! Estou morto, não é? Mandaram uma assassina? O que eu posso querer de ti? Não me mate, tenho muito pra oferecer! - gritou, mostrando desespero e muito pavor. Ele tremia e evitava olhar para Revy.




Cena: Steven

~ Complemento:



O Necromante gostou do que viu, simpática, bonita e, aparentemente, inteligente. Como um belo entendedor da psicologia comportamental, Le’Blon analisava cada resquício contraditório que Susan poderia dar, tentando elucidar pontos da personalidade dela. Notou uma moça jovem, ambiciosa e muito profissional.

- Tem a minha palavra, além do meu total comprometimento, Senhor – respondeu, séria, acenando positivamente com o rosto.

Sentiu sinceridade. O tom, seguro e compenetrado, além de centrado, também exalou sensualidade. Voz aveludada. Ótimo italiano. Para finalizar o contrado, Steven lançava Fascínio na bela dama, arrematando-a por completo.

Foi notável a mudança, o brilho no olhar, antes inexistente, se mostrava intenso. Suas feições, antes inexpressivas, quase sorriam. A Presença tinha funcionado e o Necromante sabia que tinha uma bela mortal muito mais receptiva. Mesmo assim, Susan demonstrava personalidade:

- Desculpe, Sr. Le’Blon, mas eu não bebo em serviço.

E agora? Com a encantadora intérprete laçada para si, Steven já tinha o que queria. Como prosseguir?




Cena: David e Jennie

~ Complemento:



Jennie notou o clima pesar. A expressão de Dave fechou. As coisas não estavam boas. O Feiticeiro, sem nem ao menos olhar – muito menos falar, passava o papel para a companheira. Jennie pegou o papel, lendo a informação contida ali:


• As atividades em Nova York continuam impossíveis. A puta da Príncipe se recusa em ajudar o Xerife, exigindo dele o recrutamento de mais Algozes, não dá para patrulhar essa merda de cidade, cacete! Além de muito grande, não temos contingente para tal, por isso continuaremos vulneráveis...
• O cargo do Xerife está ameaçado. E, esses três dias que irei lhe dar, meu Senhor, será o necessário? Espero que sim...
• Enfim... Notei uma atividade suspeita. Como o Senhor sabe, eu já estava seguindo alguns idiotas, infratores das tradições. Um deles, com ordem do Xerife, eliminei. Já a segunda pessoa, continua em observação. A terceira pessoa, num momento de total idiotice, se alimentava de uma mulher numa Boate, advinha?
• Haha! Três Caçadores! Eu não estou brincando! Os caras seguraram o cainita e o arrastaram pra fora, depois, levaram o cainita até um beco próximo.
• O vampiro socou um deles, que esquivou. Um enfiou uma estaca nele. O outro chumbou bala! E o terceiro jogou água! Água! Eu não estou brincando! E a água queimou o cara, mas que merda é essa?
• Eu notei que um deles carregava um livro negro. Quando o indivíduo entrou em decomposição, o cara abriu o livro e fez algumas anotações. Eu gravei o símbolo, aqui está o meu desenho: [É o símbolo da Sociedade de São Leopoldo que, na realidade, não passa da Inquisição da Igreja Católica, mas com um nome moderno, Ocultista talentosa, Jennie reconheceu na hora].
• Ainda bem que estava de Névoa! Ou eu estaria morto também. Depois disso, esse Trio matou mais um de nós e parece que está no rastro de uma mulher idiota.
• Eles estão no Ace Hotel, na 29th Street. Cuidado! Eu vi que eles fizeram inscrições no quarto, cânticos e o diabo a quatro! Não sei o que é.
• Vou tentar descrever o Trio: O primeiro deles, pra mim, é o cara do livro negro. Ele é alto, quase 1,90. E é bem vigoroso. Cabelo dele é curto, estilo militar e é da cor castanha. Ele possui olhos vívidos e ameaçadores e um sorriso acolhedor. Veste com roupas pesadas, terno, casaco de couro por cima, aparentemente vi volume de armas. Todos carregam mochilas lotadas de coisas. O segundo é uma mulher, muito gostosa e bonita. Uma loirona turbinada, que parece saída dos sonhos! Também usa roupas pesadas, sobretudo e afins. Ela tem um olhar analítico e parece ser muito culta e centrada. O terceiro é outro homem, um negro, careca e com barba. Também usa roubas pesadas. Ele parece entrar nuns transes doidos aí, não sei explicar mais, Patrão. Desculpa.


Spoiler:

Por longos segundos, a mente de Jennie entrou em colapso, não sabia o que pensar, muito menos como reagir. No interior do seu âmago, sentiu pavor. Três Agentes da Sociedade de São Leopoldo estavam em Nova York e, para piorar, ela teria que lidar com eles. Só podia ser piada do Regente. O que ele tem em mente?

Jennie está tensa e com raiva de si. Primeiro por sentir medo, estava abalada, temendo o pior. Tanto que transpira vitae, por pura tensão – a testa da Feiticeira está repleta de gotículas de sangue. A Tremere amassa os papel, inclina o rosto para frente e cobre a própria face com os braços. David a escuta resmungar algo, além de notar que ela tremia – de ódio e... De medo.

E agora? Também tendo noção do que tinha no papel do Informante, Jennie deixava-se dominar pelo medo.



Última edição por Tristan Thorn em Seg Mar 07, 2011 8:15 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Pri Seg Mar 07, 2011 6:28 pm

Lhe tirei de lá? - ela sorria com o mais puro escárnio - Você me seguiu para fora da boate. - claro, sob o encanto dela. Mas não era de sua vontade ele ter lhe seguido - Então cale-se, senão acabo com você, também. Me poupo do stress de te-lo com toda minha boa vontade, o criado. - como esperado, ele se calava. Matá-lo era uma ideia que realmente se passava por sua cabeça.

Pouco depois, começava a colocar seu plano em prática. A ligação para o numero que alguém havia lhe passado...

A pessoa atendia e, depois de lhe ouvir, marcava um encontro para dali 5 dias. -
Obrigada. - Boate Freedom. Tentou se lembrar se conhecia o nome, ou o local onde a tal boate ficava. De qualquer modo, ainda tinha alguns dias para saber onde ficava e também ensinar coisas novas para sua cria rebelde.Bastaria ir até a mansão de Tristan... Ele estava viajando, então não seria tão dificil. Ainda poderia punir Richard por não ter lhe obedecido.

Assim sendo, dirigiu-se à recepção para deixar a chave. Lá, haviam policiais e agentes - provavelmente investigando a morte de sua vitima. Não era um bom sinal... E, como já eperava, um deles lhe abordava sob a acusação de assassinato. Ótimo, mais um problema. seus olhos dirigiram-se a sua cria que era algemada... Ficar em silencio hum?


Bom... Já que essas são as unicas opções que me dá, senhor oficial. Não tenho porque resistir. - Sedutora e, já com um plano em sua mente, manteve os olhos nos daquele que lhe prendia. Simulou um bocado de tristeza o que, em seu rosto angelical, colocaria a pena no coração de qualquer um que lhe observasse. Começou a caminhar na frente do policial, desgrudando dele seu olhar. Movia-se majestosa e incrivelmente sedutora... Podia sentir o olhar dele sobre si e, não só dele como também de todos que olhavam para ela.¹ Seria util te-los com uma... maior tendencia a lhe ouvir.

Enquanto ele me deixava beijá-lo, não ouvi nenhuma reclamação. - falava já fora do hotel, dirigindo-se ao carro que iria levá-la - Claro... Nenhum homem reclamaria de me beijar, não é? - Uma versão plausivel, era tudo o que precisava - ele desmaiou em meu quarto... Não deu conta do... recado. Se é que me entende, oficial. Apenas o levamos para o quarto dele, pois nos cansamos de brincar e queriamos ficar a sós. - a todo momento tentava parecer convincente e o que poderia ser verdade. Justificaria muita coisa... Afinal, nao tinham como provar perda de sangue sem lacerações.

-----

¹ Fascinio para deixá-lo mais suscetivel à ela. Que a ouça.
Teste de manipulação x.x ganhar confiança... XD esqueci qua é o teste...

e gomen o post porco. Gripe nao ajuda a pensar
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Mensagem por Tristan Thorn Seg Mar 07, 2011 8:47 pm

Cena:Arya

~ Complemento:



A situação é péssima, em todos os sentidos possíveis. Primeiro, o homem está sem sangue, segundo, deve estar cheio de mancha de sangue no quarto de Arya, por fim, alguns testes de DNA entregaria tudo. Para piorar, o frágil Rob estava lá, quando separado da Cantora, para o depoimento, poderia falar demais – afinal, no momento, não passava de um frango covarde. Claro, ele poderia se negar e apenas falar na presença de um advogado, mas...

Spoiler:

Com um provável plano em mente, a Sereia lançava Fascínio, tinha o desejo de deixá-los receptivos. Os olhares e semblantes, de todos próximos, se metamorfosearam; outrora botões de flores, agora, flores desabrochadas. Feito.

Spoiler:


Próximo passo, passar-se por vítima, uma mera dondoca pervertida e ingênua. Logo após revelar o próprio ponto de vista, Blythe faz um semblante angelical, ganhando toda a corporação. Eles ficam chocados, aparentando pena e constrangimento, num ar quase cômico.

- Nós entendemos... – segurou o riso, amparando Arya com um casaco. - Precisamos dos dois, apenas para depoimento e os trâmites, tudo bem? – indaga o Chefe, dando um sorriso tímido.

Colocam Arya e Rob no veículo da criminalística. E, em três veículos, eles partem. O Chefe foi num carro particular. Os dois agentes da Criminalística em outro. E, o trio de Policiais, no último. Por se tratar de uma celebridade, não usaram o típico “camburão”. Soou quase absurdo, pois colocaram a Sereia no passageiro, deixando Rob atrás, algemado, no meio de outros dois policiais. Os veículos partem para a Delegacia de Manhattan, mais ou menos uns 10 minutos dali.

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Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial) - Página 3 Empty Re: Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial)

Mensagem por Samuel Seg Mar 07, 2011 11:48 pm

O primeiro pulo. O segundo. Terceiro. Que "Deus" abençoá Haquim, pensava ironicamente. Revy não era religiosa, detestava religião. Queria usa-los, faze-los pagar. Deus nunca atenderá suas preces, nunca lhe estendera a mão nem lhe salvara da sua miséria. Talvez depois da missão, fosse em alguma capela e matasse todos la. Isso sim, seria diversão.

Pensamento: Vamos considerar isso como ferias de verão, ou algo do tipo, talvez eu vá depois que terminar meus assuntos na minha pequena Peça do Ebano em uma catedral e REALMENTE ENSINE um padre a rezar! - O pensamento de Revy era de alguma forma demoníaco, tinha todos os motivos possíveis para odiar essa coisa de religião, era fato, era como destino, fora abandonada por Deus que sempre virava as costas pra ela? Ele nunca lhe estendera a mão, lhe fizera nascem em uma familia bastarda, lhe fizera provar da mais profunda dor e sofrimento, lhe fizera pagar pecados que nunca tivera. Fora abusada, jogada fora. Afundou na escuridão e sua alma fora perdida, se é que algum dia teve uma.

Para Revy realmente tinha sido uma surpresa encontrar alguma resistência tão rápido. Para ela era improvável que um traficante colocasse guardas no telhado. Porém devia admitir, mais tola ainda era ela. Realmente fazia sentido sim te-los ali, afinal de contas estamos tratando com o crime organizado e não com um tráficantezinho de esquina. Era obviou que deveria ter alguma resistência ali.

Revy olhava a expressão de surpresa e os homens disparando ardentemente contra ela. Paria mais a cena de um filme, se eles começassem a correr devagar, talvez pudessem mata-la, de rir. Revy tirava sua foice das costas, e passava ela no chão, riscando o chão do a lamina negra rubrosa, fazendo um desenho por onde se corpo passava, foiçando vidas e apagando existências. Por fim o último homem ali de pé jazia semi-consciente nas mão de Revy. Ela levantava ele pelos cabelos. Fazendo o homem com seu olhar pseudo-deslocado encara-la. Revy segurava Tristh firmemente com a mão esquerda. Sorria para o homem e trazia seu rosto até ela. Passava a língua na face do homem lambendo o sangue que escorria de sua testa. Ele veria assim, seus últimos instantes, Revy sorria para ele com um olhar doentio.

Spoiler:

Um sorriso brincava nos lábios e olhos da assassina, algo travesso e macabro. Meu olhar era vago, perdido enquanto encarava o homem nos olhos com desprezo. Os lábios de Revy moviam-se mordendo o beiço inferior. Por fim, com toda sua força acertava o crânio do humano contra o chão esmagando-o e espremendo a cabeça dele com a mão, despedaçando-a, enquanto ria doentiamente.

Era uma risada macabra, de algo ruim que vinha das profundezas de sua existência, algo que fora forjada, algo que se forjou em sua alma, era ruim, cruel, sua alma por dentro não lhe valia mais nada, totalmente tomada e assolada por uma sombra, algo que vinha e desembocava de um inferno de angustias. Algo que fizera ser assim e assim deviam pagar os humanos. Acertava o crânio dele várias vezes contra o chão ate não sobrar nada.

Se não fosse o Silencio Mortal causado pelos seus dons amaldiçoados, o homem ao seu lado iria provavelmente enlouquecer ao ouvi-la cantarolar enquanto matava cruelmente os homens que ficavam em seu caminho, seu olhar era desfocado e parecia não estar nem em seu próprio corpo, apenas avançava matando-os, sem expressão, sem pena, sem sentimentos.

Spoiler:


I have a big gun - I took if from my Lord
"Tenho uma grande arma - Que meu Senhor me deu"
Sick with Justice - I just wanna feel you
"Irritada com a Justiça - Só quero te sentir"
I'm your angel - only a ring away
"Sou seu anjo - Apenas uma chama"
you make me violate you - No matter who you are
"Você me faz te agredir - Não importa quem seja"
It's all ap to you - No ano livres forever
"É tudo com você - Ninguém vive para sempre"
Been born in the hell - By all those pigs out there
"Ser queimado no inferno - Por todos aqueles porcos de lá"
It's always been hell - From when I was born
"Sempre foi o inferno - Desde quando nasci"
They make me violate them - No matter who they are
"Eles me fazem agredi-los - Não importa quem sejam"
Get a good head on your shoalders
"Tenha uma boa cabeça nos ombros"

Get down on your knees
"Fique de joelhos"
If it's for yours guys - Go to the end of the earth
"Se for para seus capangas - Vá ao fim do mundo"
Do what you think - GIve it with dedication
"Faça o que acredita - Com dedicação"
Ill pat out your misery
"Mostrarei sua miséria"
You made a mess - For Chirst sake, this rotten world
"Você fez confusão - Pelo amor de Cristo, esse mundo podre"
Shit out of luck - Go with my vision
"Merda azarenta - Vá com minha visão"


- Esse rastro de sangue... Essa arma grotesca... Esse cheiro de morte... Esse clima de destruição! Porra, filhos da puta! Estou morto, não é? Mandaram uma assassina? O que eu posso querer de ti? Não me mate, tenho muito pra oferecer! - gritou, mostrando desespero e muito pavor. Ele tremia e evitava olhar para Revy.

Revy sorria olhando para o homem a sua frente. Virava-se para o negro ao seu lado sacava a arma de sua cintura e apontava para a face dele. Sem nem mesmo encara-lo, observando-o apenas pelo canto do olho esquerdo com um olhar ruim, cruel e assassino, parecia que estava a um segundo de disparar a arma contra a testa dele, e mesmo sem encara-lo fala.

Spoiler:

Revy: - Saia. - falava seca - Espere lá fora. - Revy revirava os olhos - não me faça dizer duas vezes, você viu, não brinco em serviço. E nem pense em escutar nossa conversa - Revy sorria para ele de uma forma macabra, puxava o negro pela camisa e beija sua boca com força, fazendo sua língua passear por todo seu lábio fazia um beijo gentil e ora feroz, deixaria aquele pobre idiota angustiado entre o sim e o não, entre o prazer e o medo, duas coisas que faziam o coração de um homem acelerar, adrenalina e sexo, logo as duas ao mesmo tempo, duvidava que ele mantivesse de pé por muito tempo mordia a orelha dele - se esta no inferno abrace o capeta, a partir de hoje, você não serve a ninguém além do meu p-r-a-z-e-r - soletrava enquanto falava mordendo a orelha dele depois empurrando-o no chão. - agora nos deixe a sós.

Depois ouvir a porta bater a suas costas Revy colocava a foice nas suas costas e guardava a arma. Fazia novamente uma reverencia para o homem a sua frente. Conseguinte dava dois tapinhas na sua roupa como se estivesse tentando limpa-la de alguma possível sugeria.

A conserva toda a seguir era falada baixa, apenas para o chefe e ela poderem ouvir.

Revy: - Seus homens, são uns chatos. - Falava birrenta se aproximando dele e sentando em seu colo - Eu esperava chegar até aqui e ter uma conversa amigável com você expondo meu ponto de vista, mas eles fizeram-se, por fizeram-se incompreensíveis a mim e tive que elimina-los. - Passava os braços ao redor do pescoço dele e ficava brincando com seus cabelos enquanto envolvia ele com seus seios fartos, pegava o dedo e dava voltinhas no cabelo dele fazendo um cachinho - Agora se pergunta, como eu consegui chegar aqui? Vejamos, você pode observar o que vou fazer com minha mão um segundo? Se importaria de prestar atenção? - Falava segurando o queixo dele trazendo próximo de seus lábios, esperava ele assentir e em seguida sacava a adaga de sua cintura - Observe com atenção, falava ainda no colo dele, passava a lamina do punhal adquirido em sua mão na frente dele fazendo um corte, em seguida fazia com os dons de seu sangue o corte cicatrizar - Viu? Não é lindo? Se eu disser, que posso te dar o poder de se curar de balas em segundos? De levantar um homem com uma mão ou quebrar uma parede com socos? De nunca envelhecer, de ser imortal? Você aceitaria me servir? Trabalharia para mim, você e sua organização. Tenho que matar alguém que esta atrapalhando meus planos, preciso de homens. - vazia uma pausa encarando os olhos do homem, colocava a mão curada em seu rosto e falava com os lábios bem próximos ao dele - preciso de você, seja meu.

Revy sorria: "É tudo com você - Ninguém vive para sempre"!

Revy sorria para ele com os olhos brilhando cheios de esperanças para seus planos. Sorria para ele com prazer, tocando seu rosto maginficada pelas oportunidades. Tocava ele com volúpia. Com sedução de sua beleza sem igual. Desapertava a gravata dele devagar e beijava seu pescoço. Seduzindo-o ainda mais.

Revy: - Me beije e esse será um dos três primeiros passos para a imortalidade. Teremos que ir devagar, somente um beijo por dia. Se não, não ira funcionar - Falava passando a mão nos lábios dele devagar, cobiçando, avaliando, esperando, provocando - Não vou interferir em seus negócios, fará o que quiser, não precisa viver me seguindo nem fazendo o que mando, somente irá me ajudar quando eu precisar! - Olhava para ele com seus lindos olhos acinzentados e piscava - oportunidade rara, não passa duas vezes na vida, mas se não seguisse irei oferecer a outro! - Falava-se movendo-se lentamente levantando-se do colo dele, mas devagar o suficiente e esperando ser impedida.

Beijando-o quando impedida, Revy morde o procrio lábio em um beijo devasso de volúpia enquanto senta por completo no colo dele de frente para ele. Deixando o sangue da vampira escorrer dentre seus lábios e fazendo com que bebesse, bebesse com prazer e volúpia. A arte da sedução era uma pratica, um habito, um prazer que deveriam constar na alma dos assassinos.Encarava ele e esperava que o primeiro passo fosse concluído, inicialmente o mortal ia notar a presença do vampiro com distinção e pensar mais nele.
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Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial) - Página 3 Empty Re: Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial)

Mensagem por Tristan Thorn Ter Mar 08, 2011 3:19 pm

Cena: Revy

~ Complemento:



A Dama de Ébano envolvia o homem de meia-idade num jogo de pura sedução. Armada de uma bela aparência, praticamente uma modelo, Revy, que estava sentada no colo do senhor, roçava o corpo ao dele, enquanto tocava-lhe com os lábios; um misto de excitação e medo.

Spoiler:

Ele tremia, com os olhos brilhantes e uma ponta protuberante no meio da cintura. A Assassina sentiu. O senhor estava domado, nada como meia-dúzia de palavras, regadas com uma clara demonstração de poder. Sedento de desejo, clamoroso em não ser assassinado e, não menos importante, deslumbrado com a chance de ter tamanho poder, ele gargalhou, ainda demonstrando medo.

- Não! Não! Não procure outro! Eu aceito! Eu aceito! – brada ele, abraçando a Assamita e beijando-a.

O sangue escorria como ácido, um néctar dos deuses, que seria como ópio para esse sujeito. Ele bebeu três vezes, ao mesmo tempo em que sentia um cheiro peculiar. Que coisa, o velhote teve um orgasmo, algo que o olfato aguçado da Assamita não deixou passar. Primeiro passo do Laço de Sangue feito, Revy parava de dar vitae, agora, ele é um carniçal.

- Estou eu sou dispor. Meu nome é Andrew Hakto e estou imensamente surpreso e eufórico com tudo isso! Como eu faço para curar igual você fez? E de quantos homens precisa? – diz, ofegante e com a boca suja de sangue.

É notável a sede que ele sente agora. Como um recém carniçal, precisaria da vitae vampírica para manter a própria condição. O olhar de Andrew é assustado, como um bichinho de estimação, o medo estampado no teu semblante, misturado com a excitação que sentia, dava um misto dos sentimentos conturbados do novo lacaio de Revy. E agora?



Última edição por Tristan Thorn em Ter Mar 08, 2011 7:41 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Samuel Ter Mar 08, 2011 6:13 pm

Revy sorria realmente para o homem quando ele lhe segurava e puxava de volta. Seu plano tinha dado os primeiros passos. Era uma criança que começava a engatinhar. Era maravilhoso. Ela poderia sorrir espontâneamente se fosse uma garota tão bem disposta assim. Mas era seria e calculista! Tudo se encaixava em seus planos e assim deveria ser dentro da mente fria da assassina. O medo e a cobiça que percorriam os olhos daquele homem eram sublimes, pareciam faze-lá se sentir mais viva, por que? Ela não sabia exatamente, talvez, simplesmente perturbar a mente humana era quase um esporte, que lhe dava prazer e euforia.

- Não! Não! Não procure outro! Eu aceito! Eu aceito! – brada ele, abraçando a Assamita e beijando-a.

Revy terminava o primeiro passo. Avaliava-o melhor. Via o que podia ver e o que seus olhos até então mostravam. Como também o cheio que exalava do corpo do homem. Se levantava rapidamente e dava dois passos para trás colocando a mão no nariz. O jogo inicial de sedução tinha acabado, agora seria apenas diversão. Teria que fazer bom uso dele, ia saber jogar o jogo.

A assassina era cruel, fanática de uma forma maligna ao demoníaco. Talvez poucos seres de sua raça pudessem ser tão perturbados e ambíguos quanto ela. Mas um fato era o prazer que sentia ao matar, como também em controvérsia, que pelos seus, como dizia a musica ao qual tanto gostava; "Se for para seus capangas - Vá ao fim do mundo".

Revy falava birrenta: - Droga, não me suje minha roupa com isso quando eu estiver vestida! - Era uma frase ambígua ao qual ela falava de propósito para perturbar o homem ainda mais, "não me suje com isso... enquanto eu estiver vestida"... tudo ainda era um jogo faze-lo ser divertido era o trabalho dela, para que pudesse continuar dando as cartas tinha que jogar dentro dessas regras.

Realmente Revy não queria ficar suja, de fato tinha quase cem porcento de certeza que sua pele não seria tocada por algo assim tão facilmente, sua camada de roupa mais a dele tinham de servir de alguma coisa. Analisava bem sua roupa e depois movia-se em direção a mesa dele, sentava em cima da mesa.

- Estou eu sou dispor. Meu nome é Andrew Hakto e estou imensamente surpreso e eufórico com tudo isso! Como eu faço para curar igual você fez? E de quantos homens precisa? – diz, ofegante e com a boca suja de sangue.

Revy suspirava puxando o ar para seus pulmões e depois pegava ele pelo queixo, jovem apressadinho hein? Mas ele estava certo, tinha que ensina-lo pelo menos alguma coisa. Ele deveria ter uma idéia do que poderia fazer e de algumas regras que deveriam ser traçadas, tanto para o bem dele, quanto para o bem dela.

pensava: De fato, sou má, cruel, seja como o diabo queira me chamar ou como me chame. Se um dia você ferrar comigo Andrew juro-te por Haquim que vou arrancar sua cabeça de seu corpo bem devagar e lhe fazer sentir o máximo de dor possível. Embora eu duvide que um dia você faça isso, sou cruel porém gentil, maligna porém boa, sedutora porém traiçoeira. Enquanto me servir te tratarei como um dos meus bens mais preciosos.

Revy: - Preste bem atenção no que vou te dizer, - fazia uma pausa e colocava a arma que estava em cima da mesa do lado da mão dele - se você aperta-la com toda sua força e desejar ser mais forte, desejar de todo o peito, desejar até sua vontade queimar e sentir meu sangue dentro de você ferver e consumir, desejar de mente e alma que fique mais forte, que possa destruir tudo que tocar, irá amassar, mas apenas um pouco, pois você ainda é fraco. Porém, é porque você ainda está em sua primeira noite, mas mesmo assim conseguirá quebrar essa arma como nem um outro homem faria. - Fazia uma pausa - Você ficara cada vez mais poderoso com o tempo que passar ao meu lado.

Revy o observava, mas se ele tentasse tocar na arma iria parar a mão dele, e balançar a cabeça negativamente. O olhar de Revy era calmo, passivo e atento, como o de uma professora ensinando os primeiros passos a um aluno ao qual nunca tinha praticado antes, estava bem atenta a ele.

Revy: - Nosso laço somente estará completo quando você completar esse beijo comigo, mais três vezes em três dias. Eu lhe tratarei bem sempre, por isso irei confiar em você e quero que confie em mim. - As palavras de Revy eram verdadeiras, como sua musica doentia que cantava, talvez por algum motivo a assassina desejava companhia, talvez fosse bom ter alguém em que se pudesse confiar em algumas oras, - Andrew Hakto, - soletrava o nome dele prestando atenção como esse nome soaria em seus próprios ouvidos, parecia soar bem, quase confortânte, talvez Revy tenha encontrado alguém que pudesse confiar, alguém interessante, como quando nos deparamos em um momento único em que sentimos que podemos confiar em alguém plenamente, isso fazia os olhos da assassina brilharem e ela sorria, depois de muito tempo, sorria espontâneamente, talvez devesse ter feito isso a mais tempo. Passava a mão em seus cabelos colocando uma mecha atrás da orelha.

Revy cruzava as pernas em cima da escrivaninha dele, cruzava-as lentamente, sempre, em um jogo de sedução. Ficava de frente para ele e descruzando as pernas, movia um pé entre o outro fazendo com que sua sandália caísse no chão, por fim colocava esse pé em cima do peito dele, deixando a saia cair de lado.

Revy: - Preste bem atenção as regras do jogo, enquanto meu sangue estiver em seu corpo, você será imortal. Quando estiver ferido deseje mais do que tudo, como desejaria por força, deseje pela cura. Se estiver em grande perigo deseje que seu corpo se torne rocha, deseje força e quem sabe um dia, quando for mais forte, poderá ver uma bala lhe acertar e ela ricochetear. Deseje força, ora deseje agilidade, deseje se curar, deseje ser resistente. - vazia uma pausa enquanto tinha seu olhar perdido olhando para a camisa dele, passando o pé em seu peito e fazendo círculos, colocava a arma na mão dele e inclinando o rosto de lado, deixando seu cabelo cair pela face, encarava ele, fazendo uma pergunta, com uma expressão inocente - Quantas balas tem nessa arma?

Esperava ele responder e sorria tirando a arma da mão dele.

Revy: - Tire o pente de balas e me de! - Pedia educadamente ainda brincando com o pé no peito dele. - Preciso disso para lhe ensinar mais sobre sua condição.

Pegava o pente de balas e tirava uma bala do pente e ficava olhando. Mostrava a bala pra ele pedindo atenção.

Revy: - Essas balas são como o meu poder dentro do seu corpo. Você tem apenas três delas - coloca três balas em cima da mesa - se curar uma vez - uma pega a bala da mesa - se curar a segunda vez - pegava a outra bala da mesa e ficava com ela em sua mão - por fim se curar uma terceira - tinha as três balas na mão - assim você fica sem munição, e se torna mortal de novo e voltará a envelhecer e não terá mais poderes - pega o queixo dele e passa a mão em seu rosto, - mas isso é algo ruim, não é? Não queremos que você fique mortal de novo. Por isso preciso que você me beije por mais dois dias. Assim você terá nove balas. - fala soltando em cima da mesa todas as balas do pente da arma - No máximo, seu pente pode carregar dez balas - solta o pente em cima da mesa. Revy olha para as balas em cima da mesa e pega elas uma a uma - Mas balas são balas. Elas podem ser recarregadas. Podem sim, sempre que você precisar eu te darei mais carinho - falava abrindo com pé os botões da camisa dele - sempre que precisa terá mais dos meus beijos. O tempo vai passar e você ficara mais rápido naturalmente e mais forte.

Revy movia-se de cima da mesa, colocava Tristh ao seu lado. As correntes pendiam um pouco e sentava em cima do colo dele. Passava a mão no seu rosto e olhava para cima encarando a face dele. Olhava em seus olhos. E encostava-se no peito dele como uma garota querendo aconchego.

Revy: - Me trate bem, não sou como essas garotas de rua. Essas décadas e décadas que vive, somente pisaram em mim. Me maltratarão. É a primeira vez que confio em alguém dessa maneira. Não quero ter raiva de você. Você deve ficar ao meu lado, zelar pela minha vida, assim como zelarei pela sua. Agora, precisamos começar a trabalhar, - falava-se levantando da cadeira dele e puxando a foice - Quero que seus melhores homens, os mais inteligentes, espertos e leais para que vigiem alguém, de dia, de tarde e e de noite, homens que nunca aproximarem, apenas de longe, bem longe, vigiem, quero o lugar preferido que ele vai, qual maior freqüência, e sobre tudo, quero que prestem atenção nos soldados disfarçados que ele tem, ele tem alguns, não sei quem são nem quantos. Mas deverão estar sempre observando o chefe deles, ou próximos. Quero o lugar que esses homens vivem, quero saber onde esses soldados moram. Se por algum motivo um homem seu for pegue, diga a eles par mentir, enganar, em hipótese alguma contar que estão atrás daquele alvo, e muito menos devem se aproximar do alvo, nunca, absolutamente nunca. - Revy anda de um lado para o outro - assim como eu, outrens também tem poderes, não fale do nosso mundo para seus homens, a ignorância é uma dádiva divina. Mas deixe bem claro que serão extremamente bem recompensados se fizerem esse trabalho direito. Em compensação, meu amor - falava se aproximando dele, olhando seus lábios bem próximos - se seus homens fizerem isso com perfeição e executarmos meus planos eu mesma matarei todos os outros traficantes que se opuserem ao seu domínio.

Revy parava diante dele. Agora olhava para o sangue no chão e passava a mão na testa. Tinha uma idéia para todo aquele sangue. Usaria o sangue para criar deixa-lo bem fortes para reabastece-lá de sangue, e cobrir Tristh com mais sangue.

Revy: - Minha religião diz que devo rezar um ritual para aqueles que tiveram o azar de morrer na minha lamina. Traga os corpos aqui dos homens que tive que matar. E depois me deixe a só. Depois volte e mande queimar os corpos desses homens. Eles vinheram do pó e ao pó tornarão!

Revy iria se alimentar do sangue dos corpos e cobrir Tristh com a maior quantidade possível de Sangue da Carícia de Baal possível dividindo isso entre O toque do Escorpião mantendo-se cheia de sangue no corpo. Estava se preparando para uma guerra.


Última edição por Tama Chizuru em Ter Mar 08, 2011 7:12 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Samuel Ter Mar 08, 2011 6:46 pm

Revy por fim passava a língua onde tiver mordido os homens, para que não ficasse marcas. Chamava Andrew.

Revy: - Mandei queima-los. Agora eu quero que me arranje um carro, seu melhor e mais caro, pois irei me hospedar em um hotel. - Revy passa para ele seu telefone e pega o do celular dele - Manha te digo o nome do alvo, e do meu hotel e terminamos o que começamos hoje.

Revy sairia do lugar, e entraria no carro ao qual ele lhe guiaria. Entrando no carro, acelerava e buscava um hotel bom o suficiente para que ela tivesse conforto e proteção. Tristh e ela entrariam na forma humana no lugar. Escolheria um hotel bom e bem aparentado porém não caro.

Iria até a recepção e tocaria a campanhia.
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Mensagem por Tristan Thorn Ter Mar 08, 2011 8:17 pm

Cena: Revy

~ Complemento:



Passando por vários corpos e poças de sangue, a implacável Recruta da Mão fez o que foi treinada a fazer, limpou o local com o mais cruel do silêncio, aquele que apenas a disciplina Quietus poderia executar. Em meio uma pilha de corpos, Revy explicou para Andrew, agora Carniçal, sobre os maneirismos da vitae, o básico.

- Claro! Farei tudo que ordenar. Estou compreendendo tudo e só usarei minha munição quando precisar, não quero jogar minha vida eterna fora! – gargalhou, insanamente.

Spoiler:


Notava que ele ia assimilando cada nova informação. O joguete de sedução, porém, teve um efeito avassalador. O Carniçal ficava insano, entupido de tesão, cego de desejo, babava com o mais implacável dos desejos; a veneração sexual. Contudo, temia a Assamita, fato que o fez ficar quietinho, como um cãozinho. Balançou a cabeça positivamente, sinal que entendeu todas as orientações.

- Serei eternamente seu! Não irei decepcioná-la! Você é como um Anjo da Morte, que veio no pior momento e me entregou uma dádiva. Farei tudo que mandar e pode ficar sossegada, meus melhores homens estarão ao seu dispor quando ordenar.

Depois de trocarem contatos, Revy empilhou os corpos. Chegou o momento de refazer as secreções que imbuem Tristh com a pior pestilência do Mundo das Trevas – Toque do Escorpião e Carícia de Baal.

Spoiler:

Por fim, terminou de drenar os corpos, recuperando-se [o negro, aquele do começo, acabou morto por Revy, brinde]. Com a reserva de sangue completa, só restava fechar as perfurações dos caninos e mandar queimar os corpos. Feito. Com tudo nos conformes, um novo servo e uma pequena facção criminosa em mãos, Revy pedia um dos veículos de Andrew. Ele dá as chaves de um Honda 2000, apesar de não ser um carro muito novo, ainda é considerado um dos mais potentes e difíceis de guiar da categoria. Pelo menos, bom gosto ele tinha.

Saía do Brooklin rapidamente, indo para o Bronx. Lá, hospedava-se num Hotel médio, três estrelas. Tinha conforto e privacidade. Usou uma documentação falsa, fornecida pela Mão. Como de praxe, deixou diária paga para um dia. Foi ensinada a ficar apenas uma noite por hospedaria.

Já no quarto 303, a Dama de Ébano arrumava as coisas. O relógio marca 4h11 da manhã. O tamanho do recinto é bom, tinha um espaço agradável, banheiro grande, cama de casal, armário, mesa, poltrona, escrivaninha, televisão, cortinas grossas, frigobar, ar condicionado, aquecimento e, além de tudo, serviço de quarto. Relaxada na cama, Revy já tinha boa parte do plano em mente. E agora?

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Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial) - Página 3 Empty Re: Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial)

Mensagem por Nina Qua Mar 09, 2011 3:32 am

Ivy sentia-se cada vez mais dentro de uma arena de batalha contra ela mesma, suas decepções e erros. Aos poucos uma confusão de rostos, cenas, frases e vozes a faziam querer apenas uma coisa: que aquela sensação parasse. A multidão de desespero gritava seu nome e os portões do descontrole se erguiam enquanto uma escuridão pujante se espalhava por sua mente; as vozes distanciavam-se e era possível sentir uma presença sinistra e frígida se aproximar e cair sobre ela como um balde d'água gelada em meio ao inverno nova-iorquino. Ao âmago da escuridão, pouco a pouco a percebia se aproximando, era ela sim; a besta sedenta por sangue que ivy guardava dentro de si. Seu carma instintivo, que rasgava sua mente por liberdade. [blablabla]

Já havia sido alertada sobre isso e sabia que a enfrentaria, cedo ou tarde e talvez não por uma só vez. Em meio a tantas falhas, e se não conseguisse? E se perdesse o controle agora? Não era uma coisa que realmente desejava descobrir. Lutou contra aquilo ao seu máximo e aos poucos sua mente voltava a pertencer à ela, e apenas à ELA. Há muito tempo que não sentia aquela sensação de “perda de fôlego”, afinal ela não respira mais; mas era como se tivesse segurado a respiração todos os anos de sua não-vida e voltasse a respirar naquele exato momento.

Seguiu até a cozinha, abriu o freezer e como esperava lá estava as bolsas de sangue que Levi havia roubado. "Abasteceu-se" e se recompôs. Sem delongas seguiu até o quarto, no momento em que entrou no mesmo ouviu como se o Cachorro corresse, voltou alguns passos pra ver se o avistava, estranhou por breves segundos, franziu a testa e até o chamou, mas.. bem.. ela não precisava do cachorro pra entrar no quarto, não esperou por ele. Entrou e começou a procurar pelo tal 'fundo falso' e o achou. Bingo... Retirou o piso com aquela vontade tremenda, no pensamento ela já contava com a resolução de mais um problema e é agora a hora que ela acha ... mais coisa em romeno. – Ahá.. que lindo isso.. Ta forçando uma afinidade com o idioma né? Idiota – Enquanto reclamava pela maneira ‘clássica’ de seu mentor, pegou o dicionário e mais uma vez se pôs a traduzir o texto.

”Você quer buscar a verdade?”

Se sim, remova mais um pedaço desse piso.

Caso contrário, monte o piso novamente, destrua o criptex (e vá roubas algumas jóias).

- Ah não! Claro, claro.. Apanhei.. fui humilhada e quase entrei em parafusos pra nada.

Sem hesitar ela removeu o outro ‘pedaço do piso’ mencionado. Precisava se redimir consigo mesma e retirar aquele gosto terrível de derrota da boca, desistir da tal busca não parecia uma maneira correta de fazer isso.
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Mensagem por Pri Qua Mar 09, 2011 10:43 am

Seu plano, até o momento, ocorria como o esperado. Meros humanos nunca seriam páreos para o fascínio incrivel e existente em grande parte dos cainitas. Conseguia a empatia de todos eles, mas se continuassem investigando seu quarto veriam mais manchas de sangue, o que seria um enorme problema. Sadismo seria uma boa saída, mas se houvessem lacerações no corpo daquele homem. Ainda sentia a perda daquela bela aquisição, poderia ser bem mais útil que Rob, que estava ensolhido no banco traseiro.

Acolheu-se no casaco do chefe e, claro que o havia agradecido educadamente, sempre certificando se ele caía em seu jeito gracioso e sedutor. Havia ganho o direito de não ser tratado como uma criminosa... Diferentemente de Rob. Quase desejava que o matassem... Seria excelente, o jovem iria ser um fardo na delegacia. Os carros partiam e a cantora virou-se para que dirigia o carro, sentando-se de lado no banco, de modo que sua coxa ficava parcialmente visivel. A pele alva e aparentemente macia... Jovem, atraente. -
Acho que deveriam continuar procurando, ao invés de levar a mim e meu amante. erá um escandao, de qualquer maneira, para minha carreira... Não é isso que quero. - ao mesmo tempo que falava com ele, falava também com os outros dois. Seu tom de voz mantinha-se convincente e parcialmente triste por tudo aquilo estar acontecendo - Acreditam em minha inocencia, não é? Não há como uma jovem como eu ter feirdo um homem. - era quase como uma criança indefesa, encolhida em um casaco grande demais para ela, como se ele fosse a única defesa que ela possuía.


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Transe, para que acreditem em sua inocencia como verdade incontestavel.
Pri
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Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial) - Página 3 Empty Re: Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial)

Mensagem por Tristan Thorn Qua Mar 09, 2011 1:13 pm

Cena: Iverly

~ Complemento:



Claro, claro. Não voltaria atrás, não mais. Levi, mais uma vez mostrando o ridículo humor que nutria, tentava fazer mais uma piada. Desde quando Iverly voltaria atrás? Se voltasse, certamente, apenas mostraria despreparo, talvez fosse isso que Hagar quis provar, ou não. Certo. Então decidia ir em frente, quando removeu o piso, sentiu um estalo, vindo da porta, que fechava imediatamente.

O quarto possui isolamento acústico. Seria coincidência? Ou tudo foi planejado pelo Maldito? Tudo que a pobre Ivy conseguiu ver, foi um embrulho, repleto de fios e com fita isolante, um display marcando: 00:01; 00:00.

Spoiler:

Quando o cronômetro marcou zero, tal impacto destruiu parte do piso de madeira do quarto de Levi, levantando imensuráveis lascas de madeira, enquanto incontáveis esferas metálicas foram lançadas do explosivo. Tais projéteis perfuraram toda a estrutura corporal da Ravnos, jogando-a para trás, inconsciente.

.
.
.


Dor. Ira. Fome. Alexa reabria os olhos, visão turva e dupla, aos poucos, o foco imagético voltava ao normal. O odor de sangue é fortíssimo, assim como a dor que ela sentia. Muita dor. Muita raiva. O que Levi tem em mente? Tinha uma bomba lá! Contudo, notava que não estava mais no apartamento. Jogada num cômodo mal-iluminado, no chão, ao lado de uma cama de casal, onde um homem roncava. Via, no criado-mudo, dois anéis e uma pulseira, ambos douradas. A porta do quarto estava aberta.

Spoiler:

Agora já era. Em Frenesi, Iverly regenera parcialmente, saindo do estado onde não podia se mexer [encontra-se Aleijada, no momento]. De pé, olhou as jóias, olhou o homem, viu a sala, estava completamente fora de controle. E agora?

Descontrolada, dominada pela Besta, pulou sobre o sujeito que dormia. Cravando as presas no pescoço dele, começando a drená-lo.

Deu o primeiro gole.

Spoiler:

Deu o segundo gole.

Spoiler:

Deu o terceiro gole.

Spoiler:

Iverly matou o homem, sugou muito sangue, não tinha como ele sobreviver. Porém, ainda não estava livre da Besta. Ofegante, como se ainda fosse uma mortal, com a face, pescoço e mãos sujas de sangue, fora a roupa, Alexa olha em volta.

Spoiler:

Instintivamente, afanou as jóias, colocando-as no bolso da calça. Todas as veias da Ravnos ardiam, assim como o estômago inútil dela. Sentia a garganta queimando, como se tivesse ingerido ácido. A visão estava turva, levemente avermelhada, o ódio que sentia de Hagar, a fome que nutria no íntimo e a vontade de dilacerar o humano que acabou de matar, tudo isso, gerava um turbilhão de sentimentos.

Spoiler:


Quando se recompôs, pegando o controle para si, ouviu um grito estridente. Virou para ver. Uma mulher de camisola, com os pulsos cortados, gotejando sangue no chão. O perfume daquele líquido escarlate à mostra, escorrendo, tudo isso foi demais.

Spoiler:

Urrou como uma Besta incontrolável, pulando na mulher. Dominada pela Besta, mais uma vez, Iverly cravou os caninos no pulso da jovem.

Deu o primeiro gole.

Spoiler:

Deu o segundo gole.

Spoiler:

Deu o terceiro gole.

Spoiler:

Deu o quarto gole.

Spoiler:

Mais uma vez... Perdeu o controle. Mais uma vítima. O que está acontecendo? Onde estava? Quem é esse casal? Mas Alexa não tinha tal raciocínio, lutando contra a sede de sangue, tentando acalmar a Besta interior, estava deitada no chão, sobre o corpo da mulher que acabou de matar. Fechou os olhos, buscando o controle das próprias ações.

Spoiler:

Sucumbia ao Frenesi, mais uma vez. Com as presas expostas, urrou como um animal selvagem, regenerando o corpo ferido, gradativamente, enquanto secava os dois corpos, primeiro secou a mulher, depois, o homem. Com a reserva de vitae completa, a Besta interior voltava a dormir. Desolada, a Ravnos não sabia o que fazer.

Sentiu uma dor na nuca. Apagava mais uma vez. De volta aos tenebrosos pensamentos oníricos. Pesadelos... Muitos deles. Um casal feliz. Com uma vida normal. Um casal morto. Com perfurações nos corpos, sangue escorrendo no chão... E tudo ficava monocromático. Gritos de desespero. Uma criança de três anos chorando, enquanto vê os pais mortos.

Spoiler:

Iverly desperta... Que sensação... Horrível... Em que a Ravnos se transformou? Pesar? Arrependimento? Não. Nada. A pior coisa é constatar a ausência de culpa, o que prova a monstruosidade decadente que Alexa está transformando-se. Mas... O que foi tudo isso? Ela acorda no apartamento do Senhor, está no quarto destroçado pela bomba. Olhando em qualquer relógio digital, ou computador, Ivy nota que, desde o dia da explosão, passaram-se três dias. Sentiu os objetos roubados no bolso da calça. Apesar de não sentir culpa, estava confusa, sentia algo reprimido dentro de si, uma dor desconhecida, algo estava machucado, lá dentro... Algo sangrava. E isso dói, dói demais.

Escrito com sangue, no antebraço esquerdo de Ivy:

Abra o criptex. Tudo que você viveu, tudo que fez...

Escrito com sangue, no antebraço direito de Ivy:

Tudo, até o momento, foi um ato onde você...


Spoiler:




Cena: Arya

~ Complemento:



Não restava muitas opções. Sozinha no carro, com Rob e três policiais, a Sereia, em aproximadamente cinco minutos, laçava todos naquele veículo com uma das expressões mais venenosas da disciplina Presença; o Transe. Pelo olhar, semblante e comportamento, Arya deduz que todos estão sob efeito do terrível dom. Perfeito.

- Claro, claro. Nós sabemos disso, mas quem investiga a área é a criminalística, não nós. A gente sabe que a senhorita é inocente. Não se preocupe, sabemos que alguém tão meiga como a senhorita jamais seria capaz de matar ninguém – responde o motorista, afável.

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Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial) - Página 3 Empty Re: Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial)

Mensagem por Steven Le'Blon Qua Mar 09, 2011 2:19 pm


- Desculpe, Sr. Le’Blon, mas eu não bebo em serviço.

Steven deu um leve sorriso ao ouvir essas palavras. Delicadamente colocou as duas taças em cima da mesa e sentou-se no luxuoso sofá, ficando de frente para a bela mulher. O necromante acomodou-se e logo cruzou as pernas e juntou as pontas dos dedos, comos e estivesse escolhendo cada palavra que seria dita dali em diante.

- Inicialmente, precisarei que você entre em contato com uma pessoa por mim. Infelizmente não sei onde encontrá-la nessa cidade, mas sei que a senhorita deve conhecer alguém que possa saber o paredeiro dele.

Steven mantinha seu leve sorriso, a marca de todo seu charme. O vampiro agora começava a traçar uma enorme teia, e se tudo ocorresse como planejado, ele seria uma pessoa influente naquela cidade, ou pelo menos, em parte dela.

- O nome da pessoa é Henry Lastren. Provavelmente não será uma tarefa fácil encontrá-lo, mas imagino que ele esteja ligada as partes mais baixas da cidade, becos, ruas perigosas. Estou apenas supondo isso, mas se tiver de começar a procurar, lá deve ser o início.

o Giovanni deu um leve tempo para a moça assimilar o pedido e logo que percebeu isso, ele continuou:

- Sei também que lhe contratei para ser minha intérprete, mas eu aprecisaria se pudesse ter muito mais do que isso. Quero alguém que esteja do meu lado e que conheça esse local. Eu sou apenas uma pequena pessoa nessa grande cidade, sem muitos a quem recorrer, ao contrário da senhorita, que com toda essa elegância e beleza, com certeza conhece a muitos nesse lugar.

A voz de Steven tinha um quê de sedução, que alinhado a seu dom vampírico¹ com certeza criava um vínculo cada vez maior com aquela mortal a sua frente.

- Você poderia me ajudar a achar esse homem? Irei com você se for preciso, mas poderei te acompanhar apenas nas frias noites de Nova YorkNesse momento Steven se levantou e caminhou até uma janela, olhando para o lado de fora do hotel - O mundo que você vive é belo, a luz do sol maravilhosa, mas isso há muito foi tirado de mim... O vampiro deixou sua voz sumir no tempo, esperando a resposta de sua convidada, se ela o ajudaria a encontrar esse homem ou não.

Após virar novamente para ela (caso ela aceite a proposta)

- Caso o encontre, fale que tenho um assunto de importância estatal para tratar com ele. Diga que trago uma informação vital a respeito do Barão Guttenheimer von Lionen. Um nome estranho eu sei.

Steven sorriu para a bela mulher enquanto esperava sua calma resposta...

"Espero que não se machuque, bela senhorita '

##off: ¹) Dom vamírico: presença 1 ativada na cena anterior
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Mensagem por Dave Qua Mar 09, 2011 2:23 pm

A Sociedade de São Leopoldo.... pior que alguns Clãs, simples mortais que dedicavam sua vida ao extermínio dos “irmãos”. Lembrei de todas as histórias que Vic me contava sobre eles, a Inquisição Católica, morte de muitos membros na fogueira e torturas extremas na Idade das Trevas ... Para muitos aquilo tudo já havia terminado, mas no âmago de nossos seres, sabíamos que eles só estavam disfarçados no meio do rebanho. Sem temer de mostrar meu nervosismo eu passei o papel a Jennie, e julgando pela sua reação ela também sabia das historias sobre Eles ... E para piorar as coisas a reação de Jennie era muito perigosa para a situação, via em sua testa branca de pele lisa algumas gotículas de sangue ralo sendo formada, talvez ansiedade, talvez medo, mas ali não era a hora de ficar pensando e tentar adivinhar suas emoções, tinha duas opções, tentar fazer ela se acalmar, ou sair da boate.

"Pensa Dave, pensa Dave.... Sair assim sem mais nem menos pode ser estranho se eles estiverem aqui procurando por algum cainita... Anda seu Tremere burro, pensa em alguma coisa!"

Agi por puro instinto, já ver o corpo de Jennie mais cedo tinha sido de fato um choque, ainda pensava no seu corpo pálido vestindo aquelas peças de roupa intima delicadas como seu belo rosto, tomei o papel de sua mão e coloquei no bolso esquerdo de minha calça, minha mão direita pegava a mão esquerda dela e aproximei meu rosto ao dela, meus lábios quase tocando sua orelha, e falava com uma voz baixa e rouca, quase um sussurro apaixonado.

-Fique calma querida, assim você pode chamar mais atenção que queremos não é?

Sabia que só uma frase boba como essa não a acalmaria, não conseguia pensar em mais nada, então seria melhor que fizéssemos o papel de "Casal Apaixonado".


"Tomara que funcione..."

-Chamando muita atenção assim não podemos ficar mais a vontade como eu quero..

Depois de terminar a fala eu dava uma mordida de leve no lobo de sua orelha, tínhamos que entrar no jogo de cabeça, e para isso eu tinha que a provocar, queria ela toda arrepiada naquela hora. Depois da mordida eu separava meu rosto para longe e caminhava até a saida da Boate, ainda de mãos dadas e jogava o corpo de Jennie contra o carro, apoiando minhas mãos em sua cintura.

- Acho que seria melhor esperar um pouco aqui, pode ter alguém nos vigiando. Assim que dermos um tempo podemos ir a um lugar tranqüilo e conversar direito. Já tinha tomado a iniciativa antes, agora era a vez dela, queria ver do que ela era capaz de fazer em uma situação dessas.
Dave
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Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial) - Página 3 Empty Re: Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial)

Mensagem por *Jennie* Qua Mar 09, 2011 8:07 pm

Logo que Dave me passou o pedaço de papel e comecei a ler as primeiras linhas senti que meu corpo começara a reagir " suar ", não sabia ao certo o que eu sentia se era medo ou ódio de mim mesma por estar reagindo daquela forma, mas como não reagir? Pois se tratava da Sociedade de São Leopoldo, senti o suor ecorrer por entre minha testa esmagando o papel em minha mão quase que sem saber o que fazer, Dave meio que arrancou o papel de minha mão, senti que ele se aproximara de meu rosto e num sussuro com aquela voz rouca e apaixonante.



-Fique calma querida, assim você pode chamar mais atenção que queremos não é?
-Chamando muita atenção assim não podemos ficar mais a vontade como eu quero..


Respirei fundo, logo percebi a jogada de Dave, quando senti a leve mordida em minha orelha, senti um arrepio que mordi meus lábios, caminhamos para a saida da Boate, de mãos dadas Dave joga meu corpo contra o carro me pegando pela cintura, eu o olhei fixamente, quando ele falou:

- Acho que seria melhor esperar um pouco aqui, pode ter alguém nos vigiando. Assim que dermos um tempo podemos ir a um lugar tranqüilo e conversar direito.


Continuei olhando fixamente para Dave, mordi meus lábios novamente.

-Eu concordo Dave. *Pisco*

Eu num ato sem pensar, mudei minha posição colocando Dave contra o carro, me aproximei de seu pescoço o cheirei e dei uma mordida bem de leve subi até seu ouvido e sussurrei :

- Porque a gente não aproveita o ensejo e deixa rolar a química que estamos sentindo um pelo outro?

Sem esperar a resposta dele eu o beijei ardentemente, passei minha mão nas costa dele por baixo da camisa e de leve minhas unhas.

*Jennie*
*Jennie*

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