Vampiros - A Máscara
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Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial)

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Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial) - Página 7 Empty Re: Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial)

Mensagem por Tristan Thorn Sex Mar 25, 2011 10:23 pm

Cena: Gam
Horário: 23h47



Feio fica pálido ao presenciar tal cena, sim, ele não tocou no ferimento. Estático, parecia não crer na regeneração do Ravnos. Ele arregala os olhos, num misto de medo e excitação. Respirou fundo e olhou nos olhos de Gam, querendo falar alguma coisa, mas, inicialmente, as primeiras palavras falharam.

- ...

Com as duas mãos, ele esfregou o rosto, olhou para o teto e respirou fundo. Ainda pálido, era possível ver a veia do pescoço de Feio pulsando, seja lá o que o maldito pensa no momento, ele está totalmente surpreso e com medo.

- Meu Deus... – o olhar vazio se perdeu. - Que loucura é essa, cara! Como você fez isso? Porra... Se eu tivesse esse poder que tem, eu seria invencível, Gam. Me diz, por que ta compartilhando esse segredo comigo? O que tem em mente, desgraçado? – indaga ele, tremendo de nervoso.




Cena: David e Jennie
Horário: 22h19



Só restava esperar. Segundo Victoria, o trio sairia às 22h30, pois já tinham um plano de emboscar um membro. Situação complicada. Primeiramente, seriam três contra dois. Segundo, a reserva de vitae de Blank estava prejudicada. O Feiticeiro olhou ao redor, reparando nos extintores, machado de segurança e câmeras. Mas nada que tirasse o charme da coisa, ele abraça Jennie e crava as presas no pescoço dela, simulando um beijo. Um. Dois. Três. Quatro. Cinco. Seis goles. Guloso, definitivamente.

Spoiler:

Com os sentidos ampliados, Jennie começa a escutar vários fragmentos de conversas. Mas... Como filtrá-las? Vários quartos, várias conversas. Como saber qual conversa escutar, já que não sabia o quarto dos Caçadores? Tudo estava muito claro para ela, David Blank tinha um plano, mas não compartilhou, se ele ao menos tivesse falado o quarto, tudo seria mais fácil. A Tremere sabia muito bem que estavam parados ali por um motivo muito importante.

Spoiler:

Com todos os sentidos ampliados, foi possível sentir todos os odores de Blank, definitivamente, com as percepções aumentadas, sentia que ele escondia algo. Por que não revelar o plano? Por que esperar tanto? Devido ao Laço de Sangue inicial, o ciúme se torna mais doente. Jennie não chegou a ficar possessa com o novo Amante, porém, não está satisfeita. Está irritada com ele, não gostou das coisas às escuras.

A Feiticeira continuou a detectar as conversas. Ocultista de talento, Jennie começou a filtrar as conversas por assunto. Perfeito. Alguns minutos depois, conseguiu detectar um assunto tenso, no quarto 105, então é lá que o Trio está. Começou a ouvir um trecho de uma conversa:

- Mais três – afirma uma voz masculina.

- Certo. Depois disso, podemos retornar, mas deixaremos o embrião? – indaga uma voz feminina.

- Claro! Não viemos para deixar o embrião? Já temos o local, não devemos nos precipitar – responde outra voz masculina.

Spoiler:

Um súbito silêncio. Jennie fica acuada, será que notaram algo? As coisas começam a ficar duvidosas para a Tremere, ela espera um pouco.

Spoiler:

- Não estamos sozinhos, senti dois vampiros neste corredor… Plano três, pessoal – sussurra o homem.

Spoiler:

Pronto. Ficar no corredor não mostrou ser um plano interessante, apesar de ousado, ficar próximo demais dos caçadores naturais demonstrou o quão sensitivos eles são. Contudo, Blank não suspeita de nada. Jennie, que está irritada com o Amante, escutou algo vital para a missão, o Trio já sabe sobre a presença de dois vampiros no corredor. E agora?

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Mensagem por Gam Sex Mar 25, 2011 10:40 pm

- Porque eu preciso de alguém que eu possa confiar.

- Os vampiros organizaram-se. Se não me engano, pelo mundo inteiro, existe uma sociedade deles chamada Camarilla. Os caras são grandes, muito mais poderosos que eu e extremamente traiçoeiros e bem organizados. Todo vampiro que aparece tem que se apresentar pro chefia da Camarilla da sua cidade, obedecer as regrinhas deles e servir de peão pros joguinhos e intrigas que eles adoram criar.

- O ponto é que eu não participo dessa palhaçada. Eu era invisível em Nova Iorque até pouco tempo, porque não havia me apresentado. Mas agora eu resolvi me divertir e fui armar encrenca com a Príncipe, esse é o nome que dão pro bambambam, armei uma aliança com ela e coisa e tal.

- O problema é que a garota que trabalhava comigo não sabia de nada sobre esse mundo e eu vi que ela poderia correr perigo se continuasse por perto. Eu mandei ela embora e agora eu tô procurando alguém pra substituir ela, mas que saiba exatamente no que tá se metendo e tenha como se defender.

Gam não está manipulando Feio agora. Ele quer que ele faça a escolha por conta própria.

- Tem um jeito de eu dividir muito pouco do meu poder com você sem que você se transforme num vampiro. Mas em contrapartida você vai ficar viciado e vai sentir uma admiração induzida, um respeito supremo por mim enquanto a gente estiver mantendo o ritual.
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Mensagem por *Jennie* Sex Mar 25, 2011 11:16 pm

Com meus sentidos aguçados senti que Dave me escondia algo, o que me deixara muito irritada. " por que ele não me contara o que tinha em mente? Pra que tanto esperar? AFF"ficar parada aqui sem nada fazer era o cumulo para mim.Não quis me distrair voltei minha concentração e comecei a filtrar as conveças que eu conseguia ouvir até que..." perfeito "consegui detectar algo vindo do quarto 105.


- Mais três – afirma uma voz masculina.

- Certo. Depois disso, podemos retornar, mas deixaremos o embrião? – indaga uma voz feminina.

- Claro! Não viemos para deixar o embrião? Já temos o local, não devemos nos precipitar – responde outra voz masculina.


Houve um silêncio súbito * Fiquei acuada * " porque eles pararam de conversar?" Esperei mais um pouco.


- Não estamos sozinhos, senti dois vampiros neste corredor… Plano três, pessoal – sussurra o homem.

Percebi o quão era arriscado ficar ali no corredor, mesmo irritada com Dave eu não poderia esconder o que eu sabia, mesmo ele ocultando seus planos de mim.

- Amor, eles sabem que estamos aqui, sentiram nossas presença.



Última edição por *Jennie* em Sáb Mar 26, 2011 12:15 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Dave Sex Mar 25, 2011 11:39 pm

Jennie escreveu:- Amor, eles sabem que estamos aqui, sentiram nossas presença.

“MERDA!!” E lá se vai meu plano, era de se esperar que os caçadores teriam algum tipo de habilidade, a mais provável era sua Fé, totalmente cega, mas extremamente perigosa. E agora? Jennie me avisava sobre o perigo que corríamos, eram 3 deles contra eu e Jennie, talvez Vic ajudaria, mas não depois do que ela me disse no quarto.

“Pensa David, é agora ou a vingança e tudo que você passou acabam .. Anda, PENSA!”

Me separava de Jennie e pegava a pequena bolsa de couro pendurava no meu cinto, as bolinhas de ferro seriam úteis, tinha que “limpar” o corredor já que eles sabiam que estávamos aqui, nós tínhamos que nos defender, mas manter a Máscara acima de tudo. pegava um daqueles guardanapos do hotel, escrevia com meu sangue memso, fazendo um pequeno corte com meus dentes no dedo indicador.

"Nos fundos do Hotel, 1 hora. Sabem quem somos e sabemos quem são."

Não tínhamos muito o que fazer, era questão de tempo até eles saírem e nos atacarem, mas agora eu tentaria conversar com meu trunfo, mentalmente.


“-Vic? Acho que vou precisar da sua ajuda de novo. Ou vai ser tão orgulhosa a ponto de deixar seu Aprendiz morrer nas mãos desses caçadores? Eles vão me atacar, nós sabemos muito bem que podemos nos defender, mas estão em maior número, e eu gostaria que nos ajudasse agora.”
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Mensagem por Tristan Thorn Sáb Mar 26, 2011 10:34 am

Cena: Gam
Horário: 23h52



De pálido a vermelho, que merda é essa? Ele estava constrangido ou algo do tipo? Gam não sabia dizer, pois é péssimo em perceber as emoções alheias. Feio deu algumas voltas pelo quarto, tinha a mão trêmula e respirava com dificuldade. Depois de alguns minutos no silêncio, voltou a sentar-se na cama, encarando o Ravnos.

- Isso tudo é muito louco, cara! É inacreditável. Eu gostaria de ver toda essa porra com os meus olhos... – deu uma olhada ao redor do quarto. - Então você deseja alguém para substituir tua ex-ajudante? Humm... Qualé, cara! Não tem como eu ser como você? – indaga ele, com olhos de cobiça.




Cena: David e Jennie
Horário: 22h21



Tinham se antecipado, graças a Jennie. E agora? Com David sabendo do ocorrido, não tinha mais tempo para luxo. Ambos ficam tensos e, a paciência da Feiticeira termina de vez. Logo após avisar o amante sobre o ocorrido, ele simplesmente se afasta, sem explicar nada. Mais uma vez, tentaria ele agir sozinho?

Spoiler:

Agora é demais! Ao invés de jogarem unidos, ficaria cada um agindo avulso? Não tinham tempo a perder, não poderiam discutir agora, mas Jennie estava com raiva desta situação. Blank se afasta, retirando um pequeno guardanapo da bolsa e levando o dedo indicador à boca, por fim, ele começa a passar o dedo no papel.

- Tá esperando o quê? Quer peitá-los de frente? Não seja insano, David! Corre logo daqui, tentarei atrasá-los o quanto puder, mas não seja idiota em tentar um combate frontal com três caçadores – brada Victoria, falando mentalmente com Blank. A Mentora está furiosa com o Aprendiz, mas nitidamente preocupada com ele.

Com os sentidos aguçados, Jennie sente o odor de sangue. Mesmo tendo David de costas para ela, a Feiticeira sabia que ele escrevia algo no papel, usando o próprio sangue. Contudo, o que estavam esperando? Se não corressem, seriam interceptados. E, nesse, momento, Jennie entrava em transe:

”A Feiticeira via a porta 105 se abrindo e, de lá, três pessoas saíram. Dois homens e uma mulher. A mulher dava um urro, provocando um intenso clarão. Logo após o clarão, David e Jennie ficavam descontrolados. Um dos homens tirou uma pequena cruz do bolso e começou a rezar. A oração dele deixou David e Jennie ainda mais confusos. Por fim, o segundo homem, de posse com uma calibre 12, chumbava a cabeça do casal... Tudo isso em pleno corredor de um Hotel...”

Jennie saía do transe. A Tremere sabia muito bem que tal “poder de previsão” vinha de Auspícios 1 – Sentidos Aguçados. Ela sabia que tal cena provavelmente aconteceria em poucos instantes. E agora?

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Mensagem por Gam Sáb Mar 26, 2011 11:03 am

- Tem sim. E se você quiser eu te transformo, mas eu prefiro te explicar tudo primeiro pra você saber no que tá se metendo. É uma escolha irreversível, cara.

- Você nunca mais vai poder ver a luz do Sol. Vai ter um instinto animalesco dentro de você o tempo todo que você vai ter que controlar pra não fazer besteira. Você vai ter que esconder esse segredo do público pra sempre. Se você acredita em alma, dizem que a sua tá condenada quando você vira um vampiro. E a vida desse lado é bem mais tensa que a que você vem levando...

- Em contrapartida você vai ganhar poderes loucos de bala. Vai poder usar seu sangue pra ficar mais forte de uma hora pra outra. Nunca vai envelhecer, vida eterna enquanto você conseguir durar. Vai poder fazer o seu pinto subir de novo em questão de segundos, enquanto tiver sangue pra isso...
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Mensagem por Tristan Thorn Sáb Mar 26, 2011 1:19 pm

Cena: Gam
Horário: 23h55



Feio permanecia perplexo, num misto de excitação, medo e confusão sentimental. Se por um lado estava tentado pela maçã vermelha da discórdia, também nutria uma cruel dúvida sobre a veracidade de tudo. Levou a mão direita sobre a boca, apertando-o. Respirou fundo, franziu o cenho, estava transpirando. Tudo é chocante demais para ele.

- Tá, tá... Então esse sobrenatural que falou pra mim existe, beleza. Mas... – deu uma pausa, encarando Gam. - Você não vai simplesmente me fornecer tamanho poder simplesmente para eu ajudá-lo, né? Vamos lá, deve querer algo em troca, quanto seria essa conta, Gam? – finalmente se levantava, ficando próximo do Ravnos. - Eu não quero nada intermediário, cara... Eu quero ser pleno, assim como você. Me explica essa parada então, estou disposto a ouvir até o final – a promessa de poder começa a mudar o comportamento de Feio, com um olhar resoluto e desejoso, o Contrabandista decide mergulhar de cabeça.

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Mensagem por Gam Sáb Mar 26, 2011 2:39 pm

- É, eu tenho um preço sim. Não é nada que vai te fazer mal, mas é uma garantia que eu prefiro ter. Existe uma coisa chamada Laço de Sangue. Quando uma pessoa bebe o sangue de um vampiro algumas vezes, - E ele diz algumas vezes como se tivesse certeza, mas não tem muita não. - ela cria uma ligação de admiração e respeito absoluto por ele. Se for um humano, junto com isso ele também ganha uma fração dos poderes. O nome dado a esse tipo de gente é carniçal, e é sobre isso que eu falei agora há pouco. Se for um vampiro, fica só no respeito mesmo. Tipo uma confiança cega.

- Você já bebeu o meu sangue hoje. Era aquilo naquela taça. Se você beber ele de novo amanhã e de novo depois de amanhã, o Laço de Sangue já deve estar forte o bastante. Aí eu te transformo.

- Eu só preciso fazer isso porque o meu clã, que é o clã que você vai estar quando eu te transformar, é naturalmente traiçoeiro. Na transformação, nós adquirimos um vício imediato por certo tipo de crime, que varia de membro pra membro. O meu é o de roubar carros, mas nada garante que o seu vai ser esse também.

- O nome do nosso clã é Ravnos. O cara que me transformou era um gringo, e eu não vi mais que um ou dois de nós desde aquele dia, então eu imagino que nós não somos naturais daqui. Além disso, houve um probleminha com o papai Ravnos dia desses e desde então nós estamos ameaçados de extinção. O que é ótimo, porque a última coisa que alguém vai suspeitar é que você é um Ravnos. Mantenha esse trunfo.

- A Camarilla, essa máfia muito louca com sede de autoridade, subentende por conta própria que todo o vampiro faz parte da seita e deve obedecer as regras deles. Se eles pegarem alguém desobedecendo isso, ele vai ser submetido as punições devidas, que não são legais. E como muita gente faz parte da Camarilla, ela tem muito poder.

- As leis são basicamente essas: Não quebre a Máscara. Quebrar a Máscara é uma expressão que define basicamente o que eu tô fazendo agora. Consiste em mostrar pra alguém do mundo alienado o nosso segredo. Explanar tudo assim na cara dura como eu tô fazendo ou simplesmente usar um poder sobrenatural no meio da rua já é quebrar a Máscara, e eles vão te foder legal se virem você fazendo isso.

- Não transforme alguém num cainita, que é um outro nome pra vampiros, sem autorização. Essa é outra lei que eu tô quebrando. Se eles descobrirem que eu transformei você, eles vão matar nós dois. Você vai ser meu trunfo. Mantenha-se sempre na surdina. Se alguém suspeitar de alguma coisa, deixe-o acreditar no máximo do máximo que você é um carniçal, mas jamais revele ser um vampiro.

- Sempre se apresente quando entrar em algum lugar. Essa é uma lei que eu quebrei durante toda a minha existência e que você vai quebrar durante a sua. Nunca, jamais, se apresente pra ninguém da Camarilla como vampiro. Eles não tem que saber que você tá lá.

- A Camarilla é uma seita, mas nem todos os vampiros lá tem os mesmos poderes. Existem vários clãs que fazem parte daquela panelinha. Eu não conheço todos, mas posso te dizer os clássicos.

- Os Ventrue são os chefões. Eles sempre tem aquela cara de nojento e gostam de mandar em tudo. Os Ventrue costumam estar por trás de investimentos enormes e ser donos de multinacionais fodonas, só pra você ter uma ideia da influência dos vampiros no mundo humano. As disciplinas, e por disciplinas eu quero dizer poderes, mais comuns deles são Dominação e Presença. Tome muito cuidado com isso. Sempre desconfie quando você gostar mais de alguém do que deveria, pode ser um efeito da Presença e ele pode usar isso pra você fazer coisas que você normalmente não faria. E o pior é que você vai fazer achando que não tem problema. E, acima de tudo, jamais olhe pra um vampiro nos olhos. A Dominação, assim como a Presença, não é exclusiva dos Ventrue. Qualquer um pode ter isso. É um poder fortíssimo que domina sua mente só com o olhar e ele pode fazer o que quiser com você. Diferente da Presença, com a Dominação você vai estar fazendo contra a sua vontade. Mas, diferente da Presença, a Dominação não te dá chance de escapar. Uma vez que eles tenham te pegado com isso, fodeu.

- Outro clã comum na Camarilla é o Brujah. Eles costumam ser bombados e idiotas. Alguns fogem do estereótipo e sempre ficam muito bravos quando alguém generaliza, mas a verdade é que em geral eles são simplesmente macacos. Eles também tem Presença, mas além disso podem ter Rapidez, que é simplesmente uma velocidade sobre-humana e Potência, que é uma força inexplicável muito louca de bala. Eles são bem idiotas e fáceis de enganar, mas toma cuidado com o temperamento esquentado desses cabras.

- O outro é o de Malkavianos. São loucos. Você nunca sabe o que esperar de um malkaviano. E a disciplina mais comum deles é a Demência, um bagulho muito perigoso que pode deixar você tão louco ou pior que eles. Outra disciplina que você vai ver malkavianos usando muito é o Auspícios, um barato que dá pra eles uma percepção sobrenatural muito louca do mundo. Dizem que eles podem ver até a sua aura.

- Tem os Nosferatu. Eles tem uma maldição que torna eles mais feios que o capeta. Mas, em compensação, eles tem uma disciplina chamada Ofuscação que pode disfarçar a aparência deles ou torná-los invisíveis.

- Você nunca sabe quando alguém tem auspícios ou está ofuscado por perto. Tome muito cuidado quando estiver num lugar cheio de vampiros.

- Os Nosferatu também tem Potência. Como todos os outros clãs, eles tem três disciplinas básicas. Só que eu não lembro agora qual é a terceira desses caras... Eles costumam estar nos esgotos porque são feios demais pra sair na rua sem quebrar a Máscara. Eles sempre sabem mais do que deveriam e são uma ótima fonte de informação, se você souber fazer direitinho.

- Tá entendendo tudo até agora? Tem mais alguns clãs e muitas outras coisas que eu vou te explicar. É melhor você digerir aos poucos. Tem alguma pergunta?

É hora de lidar com a ruiva no banheiro. Após ouvir as perguntas de Feio, Gam pede para que ele espere sem comentar sobre o assunto e vai até lá com a máscara de bandidom o revólver e a garrafa de bebida que havia pego. Ele vê como ela está e a chama para o quarto.

- Senta aí do lado dele. - Ele diz apontando para ela com a arma descarregada. - Agora vai bebendo dessa garrafa.

Se ela hesitar, ele bota uma pressão apontando a arma em sua cabeça. É um saco fazer isso, mas não é como se ele fosse machucá-la. Essa mulher vai beber o conteúdo da garrafa até que fique completamente bêbada e desmaie inconsciente. Amanhã ela vai estar tão desnorteada quando acordar no meio da rua que não vai lembrar de nada. Se lembrar de algumas coisas, com certeza não vai saber o endereço desse bar.
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Mensagem por Tristan Thorn Sáb Mar 26, 2011 3:54 pm

Cena: Gam
Horário: 00h45



Com o pouco que sabe, Gam começa a explicar o básico, estrutura dos Clãs, Disciplinas, Camarilla, Leis... Tudo é muito confuso para Feio, mas ele insiste em prestar atenção no novo mundo que se abriu diante dele. Atento, permaneceu em silêncio, apenas ouvindo a explicação do futuro mentor. Se cala por vários minutos, digerindo tudo.

- Isso é fantástico, cara! Nunca imaginei coisas assim... Eu quero muito esse poder, Gam. Aceito esse laço aí, e quero que me explique tudo que saber, cara – pede ele, empolgado. Pelo visto, o medo começava a ser substituído totalmente pela excitação.

Neutralizar a ruiva foi muito fácil. Em pânico, ela ingeriu toda a bebida que o Ravnos ofereceu. Minutos depois, como era de se imaginar, a vadia apagou. Ambos a jogaram num canto distante do Bar. Problema descartado. Depois disso, retornam ao recinto.

Nota: Se quiser eu passo os dias, assim teríamos o Laço completo. Mas fica ao teu critério.

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Mensagem por Gam Sáb Mar 26, 2011 4:16 pm

[OFF]
Pô, passar os dias pra frente seria muito bem-vindo :B
Já me addou no MSN? Agora eu addei você de novo sem ser no Meebo.

[ON]
- Ok. Eu prefiro que você passe a viver no bar, pode ser? Nós nos tornamos sócios e trabalhamos juntos. Se você quiser eu te ajudo com os seus negócois também. Em dupla vamos nos dar muito melhor que separados, acredite. (Manipulação, se necessário)

- Os Ravnos são conhecidos por serem traiçoeiros e ludibriarem os outros. Mas, entre nós, temos uma relação de confiança muito forte. Não espere ser traído por um Ravnos, porque isso não costuma acontecer. E não quebre essa tradição, até porque ela é extremamente útil.

Se Feio aceitar a mudança, Gam irá acompanhá-lo para buscar suas coisas e passará os próximos dias contando tudo o que sabe, incluindo o que ele fez com a Príncipe e o que ele pretende daqui pra frente. A única coisa que ele não irá contar a ele é que a Gigina na verdade sabia sobre o mundo vampírico, para a segurança dela.
Ele contará sobre o Sabá, seus clãs e disciplinas básicas, o pouco que ele sabe sobre independentes, contará sobre a Besta e sobre a existência de vampiros que não seguem os conceitos de morais comuns, mas sim alternativos. Contará sobre vampiros zumbi que ele já encontrou mas nada sabe a respeito, contará sobre as três disciplinas clássicas dos Ravnos e sobre o tipo de pessoa que ele pode esperar ver em seu bar.

Gam será um tutor melhor do que o seu mentor foi pra ele. Infelizmente, ele tem menos a oferecer para sua cria, mas não irá lhe esconder nada.

Durante os próximos dois dias, ele dará o sangue para que Feio beba na taça. Esse negócio de beber direto do braço é muito gay. A mulher foi largada numa rua próxima à Passione onde a encontraram e Gam chamou uma ambulância para buscá-la ali, vigiando a distância. Seria o mesmo que assassinato deixar uma mulher gostosa desmaiada no meio da rua dessa cidade durante a madrugada e ir embora.

Quando Feio houver ingerido de seu sangue três vezes, chegará o momento da transformação. Gam irá levá-lo para os fundos do bar, onde está o freezer com as bolsas de sangue. Lá, ele trancará as portas e a janela.

- Você tem certeza de que é isso que você quer? Não esqueça do que eu te falei sobre a Besta. A sua primeira experiência com ela pode ser agora mesmo. A minha foi assim.
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Mensagem por Padre Judas Sáb Mar 26, 2011 5:08 pm

Por mais que eu tentasse achar alguém por ali, não conseguia, mas tinha certeza que plena que alguém me vigiava. Não tinha outra explicação para o clima mudar tantas vezes em um período de tempo tão curto. Com certeza era obra de um Tremere, e eu duvidava que ele estava fazendo isso à distância. Passou pela minha cabeça, que talvez, ele dominasse Ofuscação, assim como meu senhor. Apesar de Ofuscação não ser muito comum entre os Tremere, nada impedia de acontecer. E se fosse isso mesmo, o que eu poderia fazer para revelar o inimigo?

Enquanto caminhava, com dificuldades, sentia uma imensa falta da bengala, e se algum perigo se aproximasse, eu certamente estaria indefeso. Concentrei-me, tentando comunicar com meu Senhor, mas não consigo, nem mentalmente, e nem fisicamente. Aquilo realmente estava estranho, Hall nunca me abandonou desde a primeira vez que se comunicou mentalmente comigo. Como esse Tremere, ou esses Tremeres conseguiram o separar de mim? Seria isso temporário ou permanente? De qualquer jeito, aquilo não era bom, e eu precisaria desfazer isso assim que possível.

E tudo só estava piorando, quanto mais eu procurava uma saída, mais à dentro da floresta, ou seja lá o que aquilo fosse, eu entrava. A névoa voltava, e aquilo me deu mais certeza de que não estava sozinho. A preocupação de morrer com a luz do sol sob minha cabeça começou a aflorar. Porém, mal pude me preocupar com isso, e uma voz no meu ouvido começou seu discurso. Instintivamente me virei, tentando capturar o abusado. Mas nada estava lá.

A princípio nem me preocupei em ouvir suas palavras, mas quando vi que não havia ninguém por perto, busquei na memória as primeiras palavras, e consegui montar toda a mensagem de novo. Então um raio cai, e seu relâmpago me faz pensar estar no centro de outro ritual como aquele. Mas o ritual se foi juntamente com a claridade do raio. Um deles me chamou a atenção, estava com algo na boca, algo nojento, e se não fosse minha experiência como médico, não perceberia do que se tratava. Mesmo morto, senti meu estômago se revirando. O maldito Tremere estava brincando comigo.

Antes que eu pudesse botar as ideias no lugar, uma nova mensagem começou. Dessa vez, tentei prestar atenção, e tirar alguma dica de como voltar para a cidade. Mas ao contrário do que pensei, aquilo não era nenhum enigma ou algo do tipo que pudesse me favorecer, e sim uma ameaça. Então comecei a pensar algo para revelar o inimigo, mas como? Pensei, pensei. Aqueles poucos segundos, pareceram horas devido o desespero. Até que por fim, consegui pensar em alguma coisa. Não tinha certeza, mas suspeitei de que se ele estivesse em frenesi, não conseguiria se esconder.

Então fiz isso. Gritei. Mas não um grito qualquer, um grito que aprendi com Dr. Hall. Um grito com Voz da Loucura. E se meu plano estivesse certo, ele iria se revelar, provavelmente para atacar. E nessa hora eu teria que ser rápido. Não fisicamente, porque minha coxa nunca me permitiria ser mais rápido que um vampiro enfurecido, mas sim, mentalmente. Teria que ser rápido o suficiente para usar um segundo dom de meu clã nele, antes que ele me alcançasse. E esse iria Assombrar sua Alma. Primeiro, iria o enfurecer fazendo-o se revelar, e depois de saber sua localização teria que implantar medo para fazê-lo recuar.

____________________

Obs: Considere o gasto de 1 ponto de Força de Vontade para Demência II - Assombrar Alma.
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Mensagem por Steven Le'Blon Sáb Mar 26, 2011 8:38 pm

- Antes de mais nada – deu uma pausa, sentando-se no outrora lugar de Henry. - Quem é você, meu caro? Acho bom que tua informação seja o suficiente para valer tua não-vida. Pois bem, estou ouvindo, pode começar a falar...

- Bom, como disse, meu nome é Steven Le'Blon. Há alguns dias vim para essa cidade a pedidos da regente. Após pequenos contratempos, chegou a meus ouvidos que algo grande estava para acontecer nos subterrâneos dessa cidade. Dizem por aí que existem pessoas de mais rondando essa área.

Steven parou um pouco olhando para a janela e esperando Susan terminar de traduzir sua fala. Sua mente processava até onde ele poderia seguir com a narrativa, principalmente não sabendo exatamente quem era seu interlocutor.

- Resolvi então tentar entrar em contato com a pessoa que gerência essa parte da cidade. Descobri o nome daquele mortal que saira da sala há alguns minutos e agora conheci o senhor. Como disse no início, minha informação pode valer muito e, na realidade, não estou querendo nada em troca, pelo menos não por hora. Aprendi que esperar as vezes é bem útil.

Os olhos de Steven brilharam e ele sorriu calmamente. Ele tinha de tornar o rumo da conversa favorável para si.

- Perdi meu tempo vindo até aqui pois gostaria de oferecer minha humilde ajuda e claro, ter uma pequena ajuda. Aquele carniçal não era com quem eu gostaria de falar. Mas o senhor, o senhor parece ser muito importante, alguém que merece uma boa conversa. A propósito, ainda não sei o seu nome.

##off: Novamente Presença 1 para ver se o homem irá se tornar mais \fácil\ respondendo a pergunta de Steven.
Ele também estará atento para ver se o homem irá demonstrar que mentiu.
Steven Le'Blon
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Mensagem por *Jennie* Sáb Mar 26, 2011 9:11 pm

Eu via a porta 105 se abrindo e, de lá, três pessoas saíram. Dois homens e uma mulher. A mulher dava um urro, provocando um intenso clarão. Logo após o clarão, David e Jennie ficavam descontrolados. Um dos homens tirou uma pequena cruz do bolso e começou a rezar. A oração dele deixou David e Jennie ainda mais confusos. Por fim, o segundo homem, de posse com uma calibre 12, chumbava a cabeça do casal... Tudo isso em pleno corredor de um Hotel." Não pode ser" . Volto do meu transe e sem demora puxo Dave pelo braço em direção ao elevador lá eu conto o que vi .

- Não podemos mais ficar aqui amor, não depois do que vi.

Conto detalhadamente o que vi.

*Espantada*- Dave não iriamos sobreviver, minha visão foi muito clara
ficariamos descontrolados com a presença dos inquisidores uma por que a mulher deu um urro logo em seguida um homem tirava uma cruz de seu bolso e começou a rezar e o outro...nossa tinha em posse uma calibre 12 que acertava a gente, meu amor é mais serio do que imaginavamos, precisamos pensar em algo.
*Jennie*
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Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial) - Página 7 Empty Re: Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial)

Mensagem por Dave Sáb Mar 26, 2011 10:43 pm

Jennie começava a se distanciar de mim e Victoria começava a gritar em meus ouvidos, tanto barulho, tanta tensão, aquilo já estava quase me deixando louco. De repente minha amada para, seu rosto não estava mais rosado como antes, estava pálido, assustada com alguma coisa, me pegava pelo braço e corria.

Jennie escreveu:- Não podemos mais ficar aqui amor, não depois do que vi.

"Do que eu vi? Como assim? Que diabos esta acontecendo aqui agora?" Nem ao menos tive tempo de terminar meu pensamento e Jennie me arrastava pelo corredor até o elevador, seu cara era de puro desespero, o que tinha acontecido ali agora?

No elevador Jennie me abraçava forte, algumas lagrimas pareciam se formar nos olhos verde brilhante da Feiticeira, alguma coisa séria tinha de ser.


Jennie escreveu:- Dave não iríamos sobreviver, minha visão foi muito clara ficaríamos descontrolados com a presença dos inquisidores uma por que a mulher deu um urro logo em seguida um homem tirava uma cruz de seu bolso e começou a rezar e o outro ... Nossa tinha em posse uma calibre 12 que acertava a gente, meu amor é mais serio do que imaginávamos, precisamos pensar em algo.

Mas... Como isso? Talvez um pouco de sorte e entre seus pensamentos ela teve algum tipo de visão, mas não consigo imaginar o como nem o porquê disso, mas tinha sido muita sorte, não podíamos desperdiçar nossa sorte assim.

Eu a seguia até o Hall, tínhamos que pensar em algum plano, mas o que? Claro, o óbvio, uma emboscada, se eles sabiam que nós éramos cainitas nos procurariam, e podiam saber onde estávamos então seu levei Jennie até um beco que tinha visto ali perto do hotel ainda. Algumas latas de lixos, tudo bem típico, mas tinha que procurar alguma coisa para fazer a emboscada, a isca era mais que óbvia, eu mesmo.

- Jennie meu amor, eu quero que você suba em uma dessas escadas de incêndio e se esconda, não deixa que eles a vejam. Eu vou ficar aqui em baixo como isca. Assim que chegarem você atira no sujeito que viu que tinha o crucifixo, ele provavelmente nos causará mais trabalho. Podia ver uma cara de preocupação de Jennie, talvez o laço de sangue que tínhamos falasse mais alto agora, mas agora eu teria que me revelar a ela. - Não se preocupe comigo querida, eu tenho minha senhora para me ajudar, mas isso é uma conversa longa e para outro dia. Agora vá querida, tome cuidado! Jennie começava a se distanciar, mas não sem um beijo de despedida, segurei em seu braço e a puxei até mim, seu corpo girou e ficou cara a cara comigo, dei um beijo rápido e apaixonado, olhei em seus olhos e minhas palavras saíram sem que eu percebesse - Tome cuidado minha linda. Retirava a parte de madeira da bengala, deixando a lamina da espada a vista e esperaria eles chegarem. Concentrava meu sangue para me dixar mais agil, mais preciso, mais resistente tudo que eu precisava no momento¹.

"-Vic, eu sei que você é contra meu relacionamento com Jennie, mas agora não temos tempo para discutir isso. Preciso da sua ajuda agora, da mesma maneira que sempre precisei de seus conselhos e poderes enquanto ainda estava junto de mim. Aqueles caçadores virão até mim, e não adianta me chamar de tolo por servir de isca, me conheces muito bem para deixar outro correr meus riscos. Vou precisar que me ajude a prender um deles ou até mesmo a derrotá-los. Assim que essa missão terminar eu volto a meus afazeres com você combinado?"


¹ 1 pds Vigor // 1 pds Destreza


Última edição por Dave em Seg Mar 28, 2011 6:44 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por *Jennie* Sáb Mar 26, 2011 11:05 pm

Saimos do elevador para o Hall seguimos em direção de um beco perto do Hotel.

- Jennie meu amor, eu quero que você suba em uma dessas escadas de incêndio e se esconda, não deixa que eles a vejam. Eu vou ficar aqui em baixo como isca. Assim que chegarem você atira no sujeito que viu que tinha o crucifixo, ele provavelmente nos causará mais trabalho

- Mas como? Eu não queria que Dave se fizesse de isca aquilo tudo era uma loucura mas não tinhamos outra alternativa.Apesar de eu ter uma mira extremamente ótima não aceitava tal plano.

- Não se preocupe comigo querida, eu tenho minha senhora para me ajudar, mas isso é uma conversa longa e para outro dia. Agora vá querida, tome cuidado!

Eu estava apavorada com a situação e ao mesmo tempo tensa pois queria acabar com tudo aquilo o mais rápido possivel, não queria permitir que Dave se fizesse de isca, talvez medo de perde-lo ou medo ficar ali sozinha com os inquisidores, não sei ao certo mas eu não estava concordando com aquilo, enfim...Dei um beijo apaixonado em Dave e comecei a me distanciar dele me posicionando na escada de incendio como ele havia me dito, mas antes ativei meus sentidos novamente, queria ter certeza que tudo iria dar certo.

Tome cuidado minha linda.

Olhei para Dave, eu com uma feição de preocupada mas acenei com a cabeça em afirmativo, que tomaria cuidado.assim que me posicionei percebi que Dave falava sozinho. Usaria um pouco de meu sangue para aumentar minha pericia, aumentar minha mira para realizar um tiro perfeito no homem que Dave ja havia me falado." Dave está ficando louco, ele está falando sozinho"

*Jennie*
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Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial) - Página 7 Empty Re: Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial)

Mensagem por Pri Dom Mar 27, 2011 12:37 am

Seu olhar baixou diante da matrona, não conseguindo enará-la. Fraca, era isso que pensava a respeito de si mesma. A verdade era que não sabia exatamente o que falar, mas não era encolhendo-se diante daquela cainita que encontraria as respostas que ela pedia. Imaginou-a como uma das freiras de seu convento, como vagamente conseguia lembrar-se delas. E como as enfrentava... E também as garotas mais velhas que não gostavam de seu destaque no convento por causa de sua voz. Sorriu, encantadora e sedutora enquanto sue olhar se elevou para encará-la. Era apenas mais uma mísera prova pela qual teria que passar.

Você deseja mais, deseja tanto quanto eu. Ou eu desejo ainda mais e estou disposta a fazer qualquer coisa para alcançar meus objetivos. - Sua voz embora baixa reverberava com uma nova força, tomada pela coragem que lhe enchia o peito. Ou conseguiria o que queria, ou ali morreria - Ao invés de me encher de palavras, por que não me testa? Não me deixa mostrar o talento que possuo - Pressionava os dedos contra as palmas das mãos, quase fazendo a pele ceder sobre suas unhas - Merecimento... Como pode dizer palavras afiadas e esperar de alguém o merecimento? Não são suas atitudes que justificariam? Posso mostrar para você com atos, se me der a oportunidade.

Seu sorriso ampliava-se, glorioso. Mesmo que aquela a sua frente lhe negasse, não lhe importaria. As coisas então seriam feitas a seu próprio modo. - Disposição... Mesmo com essas suas palavras arrogantes, eu permaneci aqui, pedindo para que seja minha mentora. Assim como me dá a oportunidade, eu a dou para você. Uma chance a mais de ter o que deseja. Se não me engano... o ensinamento faz parte de nosso caminho. E suponho que você não deseja ir contra ele, de modo que nos ajudariamos mutualmente.

Ficou alguns instantes em silêncio, mas a conviccção em seu olhar permanecia - Tenho habilidades excelentes para conseguir o que quero, e sei usá-las. Mas agora o que preciso é de um caminho e sei que você pode me auxiliar a trilha-lo. Não o fazendo por mim. Mas me ensinando, como eu nunca aprendi antes. Estou disposta a provar do modo que você desejar. - Não eram os cinco motivos, mas era o que ela pedia e como o fazia... Esperava que aqulo lhe fosse suficiente.

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1fv pra criar coragem e ignorar efeito avassalador da moçoila ae
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Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial) - Página 7 Empty Re: Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial)

Mensagem por Samuel Dom Mar 27, 2011 11:31 am

Revy sorria bastante. Tinha dois nomes realmente interessantes. Recentemente lhe dados, Rainha Angelical, Anjo da Morte... E como Andrew lhe chamava. Deusa do Ebano... Eram bons. As palavras ecoavam em sua cabeça alguns segundos. Revy pegava e ascendia um cigarro. Tinha um sorriso de prazer, ser uma deusa, um ser imortal e com poderes quase divinos. Tragava seu cigarro. Pulava para o banco da frente e acelerava o carro até a saída do quarteirão. Observava ao redor. Seus olhos estavam semi-cerrados observando tudo que tinha em volta. Observando com cautela, procurando alguma câmera ou alguém que pudesse parecer suspeito e estivesse lá de vigia.

O labo dom de ter dado aquela volta ao passei ali com Tristh fora que quem a tivesse visto poderia pensar que eram apenas um casal que estava dando algumas voltas ao redor. Era uma boa duvida implantada, nada relevante ou que pudesse chamar a atenção. Já que eles estavam dentro do carro e ninguém tinhas lhe visto ou muito menos tinham saido, Revy também tinha "dado uns pegas", em Tristh no muro dos arredores. Poderiam ser um casal claramente. Uma boa incógnita criada acidentalmente. E o tempo que passaram no carro parado, quem tivesse acompanhado a cena poderia ter a certeza de que eles estariam esquentando e continuando ainda mais a brincadeira que tinham começado ali dentro. Nada mal, nada mal mesmo. Revy fechava um segundo os olhos. E passava as mãos nas temporas, alguma coisa estava incomodando ela, o que seria? Enquanto buscava em sua mente o que seria a causa de tal incomodo. Seu pensamento erra interrompido por Andrew. Ela virava o rosto para ele e trincava o dente. Estava insatisfeita. Respirava fundo mesmo sem precisar de oxigênio em seus pulmões. Virava para Andrew, no momento em que sua boca proferia a palavra "MAS".

- Eu consigo! Mas... Pelo horário, só conseguirei requisitar tais equipamentos amanhã, Deusa de Ébano. Ou seja, peço amanhã, mas só deve chegar às minhas mãos depois de amanhã. Tudo certo? – explica Andrew, com um tom de voz servil e olhar desejoso.

Spoiler:

Seus olhos estavam fixos nos lábios dele. Os olhos da assassina ficavam semi-cerrados. Estava irritada. Cada palavra, cada celula proferida, cada porém, cada condição. Cada vez mais que ele falava faziam os olhos da assassina ficarem novamente tragados pelo frio. O peito dela cheio de intensa emoção e vontade, de adiantar seu trabalho e cometer esse vingança, esse levante, em nome de Haquim e por vingança a humilhação dos juízes, diminui, a emoção de estar próxima a completar seu objetivo caia. O rosto de Revy pende levemente para o lado enquanto observava as palavras de Andrew como estivesse tentando assimila-lás. Com o dente trincado Revy morde levemente o labio, em um misto de irritação e de contentação. Estava irritada por ter seu plano paralizado um dia por uma mesmice. Algo comum como a droga do tempo. Presa pelo tempo, mesmo ela sendo imortal aonde o tempo não deveria ter-lhe mais tanta influencia. A mão de Revy fechava-se. Enquanto olhava as palavras finais sendo proferidas dos lábios dele. Tentando conter sua vontade de matar o Ventrue e a frustração, Revy aperta forte os dentes um contra os outros. Seus olhos tornam-se intensamente vermelhos e aperta com toda sua força o ferro do bando ate arranca-lo dela.

Observa o metal ser destruído na sua mão enquanto sua mente ia em outro lugar, concentrando-se. Tinha que tirar vantagem desse atraso. Sim, tinha sim, apenas uma noite observando não seria o suficiente. Isso lhe daria vantagem, ou seja; um dia observando, mais uma noite observando, mais um dia observando e a noite onde iria agir. Sim, sim. Nada mais, não deveria ter pressa. A personalidade da assassina ainda era volatil, mas como uma, deveria saber tirar proveito de tudo. Observava o ferro arrancado em sua mão. Olhava para o encosto da cabeça do bando e empurrava para baixo o descanso. Colocando ele no lugar, pelo menos aquelas coisas tinham dois ferros. Abaixava o encosto para que não fosse visto a falta de uma barra de ferro.

Olhava para os homens atrás. E fixava seu olhar em Andrew. Sorria-lhe, fazendo sua expressão voltar a de antes.

Revy: - Tudo bem meu anjo. Sem problemas, obrigada, afinal, adiar mais um dia meu plano será extremamente útil. - Falava Revy. Ela beijava seu próprio dedo e levava a mão até a boca de Andrew. E piscava o olho. - Poderia acrescentar a encomenda, aquelas grandas, as quais quando cai em um ambiente, faz com que os inimigos desmaiem? - Se era assim, então poderia tirar algum lucro ainda maior do atraso. Me de um segundo. Tem algo me incomodando.

Revy colocava o dedo na sua testa, buscando novamente o que sua mente estava trazendo. Sim, lembrava o que era.

Revy: Em primeiro lugar - falava ligando o carro, dirigia para longe dali, para um lugar que ainda pudesse ver subindo bastante a rua ainda a mansão e sua entrada. Em segundo lugar que fosse um lugar seguro. Observava ao redor para ter certeza de que não estava sendo vigiado ou algum afim, olhava com cuidado, depois parava o carro em um beco. Continuava - Em primeiro lugar, lembrem-se do mandamento do Segredo - os olhos da assamita observavam eles. Seus olhos estavam normais e meigos - Meus anjinhos, não sou a única imortal no mundo e existem outros que não querem que os humanos saibam do nosso mundo, se vocês sairem usando seus poderes em publico a vontade e chamar atenção para isso, serão caçados. Essa é a única condição. Não uma condição minha, mas um aviso, para que tomem cuidado. Irei protege-los dos bastardos, mas não posso vencer milhares deles. Por isso cuidado. Único preço desse poder, é descrição.

Revy saia do carro com Tristh ao seu lado. Abria a porta deles para que saíssem.

Revy: - Venham quero descobrir os poderes de vocês - apontava para dentro do beco, Revy ficava na porta observando a rua e a mansão de longe - Se escondam dentro do beco, se escondam um dos outros. Não precisa ficar dentro de uma lata de lixo, apenas se encostem na parede e desejem com toda sua vontade de ficarem invisíveis aos olhos de todos. Lembrem-se, para ficarem invisíveis, não podem se mover nem falar, nem fazer qualquer barulho. Se escondam um dos outros. Vou entrar e ver quem de vocês herdou esse poder e dizer a vocês depois disso, quais poderes cada um tem. Se eu passar por vocês e não tiver visto. Mova-se do lugar de onde esta e toque meu ombro. - Olhava para Andrew - Mais tarde Andrew vai lhes explicar mais coisas que contei a ele.

Revy dava as costas e observava a rua com Tristh em seus braços. Deixava passar alguns segundos e adentrava no lugar olhando e andando rápido. Procurando quem podia ou não ver. Os que não pudesse ia pegando pela mão e trazendo ao seu lado enquanto caminhava e buscava os outros.
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Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial) - Página 7 Empty Re: Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial)

Mensagem por Tristan Thorn Seg Mar 28, 2011 7:30 pm

Cena: Arya
Horário: 20h58



Quando tudo está em jogo, quando a própria não-vida é a moeda, as coisas mudam. Pode parecer clichê, mas nas profundezas do desespero, pode surgir algum resquício de grandeza, dependendo da pessoa. Blythe foca toda a vontade que nutre, desejando ter coragem o suficiente para ser um pouco mais ácida.

Spoiler:

Plena de si, insegura com os próprios sentimentos, decidida em trilhar um caminho sem volta, a Sereia encara a Matrona, jogando a última carta que tinha em mãos. Seria um Ás? Mia fica estática por breves segundos, esboçando um sorriso de satisfação. Os olhos de Arya brilham, não é possível, deu certo?!

- Eu vou pagar pra ver, Arya Blythe. Veremos se tem todo esse talento que exala dos teus lábios, saiba que irei puni-la, caso não for útil pra mim. Selamos um pacto, doce Sereia ingênua, a partir de hoje, você é minha! – decreta ela, levantando-se da mesa. - Vamos – ordenou, sem olhar para Blythe. - Ficaremos os próximos meses enclausuradas – explicou, já saindo da Casa Noturna.

Elas partem dali. Arya entra numa limousine, tendo os olhos vendados por Dimitrev. Vários minutos depois, já num estacionamento subterrâneo, a Sereia volta a ver. Elas deixam o veículo e Blythe nota que está num grande estacionamento. Elas pegam o elevador, e vão para o último andar, o décimo.

O apartamento é um duplex-cobertura, totalmente isolado acusticamente, fato que assusta Arya. Não existem móveis normais, apenas coisas... bizarras. Aparelhos de tortura do século XIV e por aí vai. Lá é muito escuro, Mia apenas usa velas em pontos estratégicos e Arya não consegue visualizar o apartamento com exatidão.

- Você tinha razão, Sr. Arkus, Arya nutre um incrível potencial, precisou dar incontáveis choques para funcionar, mas eu lhe agradeço, principalmente por bancar esse prédio todo pra mim – argumenta Mia.

Tristan surge do nada, amparando pelas sombras e movimentos rodopiantes que as velas provocam no solo. Com a face sombria e macabra, ele permanece com os braços cruzados, logo atrás da Matrona. Será que as coisas começam a fazer sentido agora?

A Sereia é atacada por Dimitrev, ficando inconsciente e só acordando horas depois. Presa num aparelho de tortura da idade média. Donzela de Ferro.

- Irei ensiná-la do meu jeito. Fora o presente que Tristan me deu, esse local está assombrado, Arya... – sussurra ela.

Nota: Este é o teu último post, Arya. Pode respondê-lo normalmente, mas o desfecho de tudo será descrito no Tópico de Experiência. Agradeço pela participação.




Cena: Revy
Horário: 02h38



Só restava esperar. Movimentos mais complexos requerem tempo, planejamento, tática e jogadas precisas no tabuleiro. Revy precisará esperar, apesar do nervosismo inicial, afinal, está acostumada e agir no impulso, gostou. A espera servirá para afunilar os próprios planos e também será útil para estudar os três recém carniçais. Quais as disciplinas deles? Eis a questão.

Passou as últimas orientações e saíram de lá. A Assassina pisou fundo, indo para um local que já tinha passado. Colocou o plano em prática, posicionou Andrew, Thomas e Kevin e deu a ordem. No começo, eles sentiram dificuldades, mas, depois de serem ameaçados com mais fervor, tudo funcionou. De primeira, nada aconteceu. Mas depois de uns 40 minutos de tentativa, eis que a Dama de Ébano conseguiu o que tanto queria.

Thomas se ocultou nas sombras. Perfeito. Então ele foi agraciado com Ofuscação. Andrew ficou visível. Kevin, por sua vez, também ocultou nas sombras. Kevin e Thomas foram dotados com a disciplina Ofuscação. Revy sabia que era impossível para eles desenvolverem o Quietus, ou seja, só sobrava a Rapidez para Andrew.

.
.
.


No dia seguinte, Revy ficou no Hotel, juntamente com Andrew. Decidiu ensiná-lo como usar a letal disciplina Rapidez. Enquanto isso, Thomas e Kevin patrulhavam a área, usando outro veículo e seguindo todas as ordens da Assamita. Nisso, uma sms chega ao celular dela:

Você passou no teste, Recruta. Tua missão nunca foi assassinar o Primigênie Ventrue. Estamos lhe observando no território inimigo o tempo todo. Aquela mansão que observou não é do Primógeno, mas não fique feliz, pois trata-se de um alvo, de qualquer jeito. É um traidor, descobrimos a localização do bastardo faz tempo, por isso mandamos você, que é descartável. Que foi, achou ruim? Foda-se! Prove que não é descartável, simples assim”.

O número do celular que mandou a sms é de Juan Morientes, Tenente-supervisor de Revy. Merda! Então o alvo nunca foi o Primigênie Ventrue, e sim um traidor do Sabá que esconde-se em Nova York. Contudo, o desgraçado do Morientes não passou informações, a Assassina teria que agir no escuro, ou... Apenas raciocinar. Claro! Todas as informações estão corretas, ele apenas trocou o nome. A aparência do alvo é realmente aquela, caso contrário, o Tenente teria avisado.

Nota: Este é o teu último post, Revy. Pode respondê-lo normalmente, mas o desfecho de tudo será descrito no Tópico de Experiência. Agradeço pela participação.




Cena: Dr. Roiran
Horário: 20h30



Quando tudo pareceria entrar no clímax, Roiran leva um choque, do nada, ficando paralisado. Ele vê incontáveis imagens, todas mulheres, sempre pálidas, ostentando o rubro como marca registrada. Sentiu uma tristeza enorme, um profundo vazio no peito, como se um vácuo depressivo lhe corroesse por dentro. Mas, ao contrário do que pensa, o sentimento não provém dele. O Doutor sabe que tal sentimento é de outrem, como está sentindo isso tudo? Por quê? Qual a explicação?

Suado de sangue, assustado, com os olhos ardendo, McDrake acorda. Uma angústia se assola sobre ele...

Spoiler:

Nota: Este é o teu último post, Roiran. Pode respondê-lo normalmente, mas o desfecho de tudo será descrito no Tópico de Experiência. Agradeço pela participação.




Cena: Gam
Horário: 22h30 – Semanas depois...



Feio aceita todos os termos. A cobiça falou mais alto, afinal, o Contrabandista, apesar da clara explicação de Gam, jamais saberia como funciona o Laço de Sangue completo, muito menos o que significaria perder a mortalidade, tornando-se um amaldiçoado. O Abraço é finalizado, com um ataque de frenesi de Feio. Lotado de bolsas de sangue no recinto, Gam se safou de ser alvejado. Estava feito. Feio é um Ravnos.

Várias semanas se passaram. Gam concentra em passar o que sabe para a nova Criança da Noite. Evitar que Feio seja descoberto é uma tarefa interessante, afinal, talvez ele não seja agraciado com os dotes de camuflagem de Gam. As semanas foram proveitosas, tanto Gam, quanto Feio, aprendem muito com a convivência. Agora, Feio vive no Bar.

E, neste meio tempo, Giovanna liga, tentando se acertar com Gam. Como o Ravnos reagirá? Ou nem atenderá o telefone?

Nota: Este é o teu último post, Gam. Pode respondê-lo normalmente, mas o desfecho de tudo será descrito no Tópico de Experiência. Agradeço pela participação.




Cena: Steven
Horário: 19h40



Era possível escutar os soluços de Henry, que estava escondido, trancado no banheiro e quase se mijando. Por outro lado, os olhares do homem permaneciam penetrantes. Ele sorriu, desviando o olhar para Susan. Pelo olhar que ele deu, Steven notou o óbvio, uma humana ali no meio era tão contrastante como um cálice dourado de vinho no meio de alcoólatras.

- Meu nome é Barão Guttenheimer von Lionen – afirma ele, falando em italiano. - Você, um Giovanni, aliado de Thorn, que trabalharam pra Blair, eu sou muito bem informado, meu caro. E tenho total certeza que você não está aqui à toa, vamos lá, quem te mandou aqui? – indaga ele, com um olhar insano.

Xeque. Por essa Le’Blon não esperava. O próprio Barão Guttenheimer von Lionen? O Primigênie Nosferatu, realmente, a situação complicou. E agora?




Cena: David e Jennie
Horário: 22h30



Se o plano de Blank desse certo, o trio apareceria. Se usando como isca, qual seria a real tática do Tremere? Ele fica plantado ali, numa espécie de beco, que na realidade, é usado como um tipo de estacionamento – não sendo um “beco” propriamente dito. Jennie sai dali, subindo as escadas de incêndio ao lado.

Spoiler:

- Tentarei ajudá-lo. E não tem essa, eu não ligo para o envolvimento de vocês – responde Victoria, falando mentalmente com David.

Com a espada-bengala à mostra, David sabe que tal plano pode colocar tudo pelos ares. Primeiramente, pelo horário, ainda haviam várias pessoas transitando por ali. Segundo, estavam em Manhattan, bairro mais luxuoso e vigiado de Nova York. É, nada é fácil. Com a afirmativa da Mentora, ao menos, Blank sabia que seria um 3x3.

Jennie estava escondida, imóvel e estrategicamente posicionada. Se o plano suicida de David Blank desse certo, os Caçadores morderiam a isca, mas... E se não desse? E se eles armarem um jeito de pegá-los desprevenidos? O risco é enorme. Será que Dave pensou em todos os riscos? Não existia misericórdia, caso fossem pegos de jeito pelos Caçadores, morreriam. Com os sentidos ampliados, tentou filtrar o que ouvia, com sucesso. Eles estavam vindo, mas não vinham pelo solo, vinham pelos terraços. Péssimo! Com David no chão, ele seria presa fácil. Eles estão pra chegar, e agora?

Status:

Spoiler:

Tristan Thorn
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Mensagem por *Jennie* Seg Mar 28, 2011 8:31 pm

Estava eu ali escondida estratégicamente, e pensando. " Se o plano de Dave desse certo, ou por sua vez falhasse?Será que ele pensou em todas as hipóteses de risco que acarretaria para nós?"Voltei a me concentrar e comecei a filtrar tudo o que ouvia, tive exito, mas o que eu ouvia não me agradava nada pois eles não estavam vindo por terra e sim do terraço." Droga "Não era nada bom eles virem pelo terraço, pois Dave estava desprotegido la embaixo seria alvo facil." Eles tão quase chegando, preciso pensar em algo rapidamente"Não demorei muito e já sabia o que fazer.Quando eu vi o primeiro vestígio deles vindo em nossa direção lá do terraço, não tive outra alternativa, com minha arma em punho mirei no homem que estava com a blibia na mão, e era o unico jeito de eu chamar a atenção de Dave só me restava acerta-lo, e que Dave entendesse minha atitude. Esperei eles se aproximarem por mais um pouco para eu ter certeza que o homem que estava com a biblia na mão não escaparia da minha mira.Assim que vi eles se aproximando mirei na cabeça do homem que carregava a biblia e atirei, a mulher deu um pulo saindo de perto do outro homem não perdendo tempo eu mirei em seu peito e dei outro tiro

2 Destreza
1 FV
*Jennie*
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Mensagem por Dave Seg Mar 28, 2011 8:58 pm

"Tiros?? De onde? Que diabo esta acontecendo agora?" Os três ainda nem chegavam no estacionamento e eu já ouvia disparos ... Será que?? "Jennie!!" Olhava para cima e via ela atirando em direção ao terraço do hotel. "Merda!" meus planos mudavam drasticamente, agora eu era a presa mais uma vez, mas por pouco tempo, bombeava mais um pouco de sangue para minhas pernas¹ e subia na mesma escada que tinha visto Jennie subir, não muito, mas o suficiente para ver os três inquisidores.

Concentrava minha mente², limpa de pensamentos e qualquer distração, movia um deles, a mais leve provavelmente seria a mulher, como se isso fizesse diferença para mim, mas não ela seria a primeira a cair, seria aquele homem com o livro negro que o ionformante do regente nos disse, ele seria o primeiro a atingir o chão, literalmente. Quase que ao mesmo tempo eu procurava por Victoria.


"-Vic, pega o outro, não sei o que ele é capaz de fazer, mas Jennie esta em perigo agora, mais que eu inclusive."

¹ + 1 pds Destreza
² Taumaturgia - Movimento da mente 3


Última edição por Dave em Seg Mar 28, 2011 10:16 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Steven Le'Blon Seg Mar 28, 2011 9:13 pm

A vida noturna era uma caixinha de surpresas. No mesmo instante que alguém pensa em estar por cima, descobre que apenas está sendo manipulada, fazendo parte de um jogo muito maior, um jogo que alguém superior estava tramando.

- Meu nome é Barão Guttenheimer von Lionen – afirma ele, falando em italiano. - Você, um Giovanni, aliado de Thorn, que trabalharam pra Blair, eu sou muito bem informado, meu caro. E tenho total certeza que você não está aqui à toa, vamos lá, quem te mandou aqui? – indaga ele,

"O Barão... em pessoa!

Os olhos de Steven tiveram um pequeno sobressalto de surpresa. Ele esperaria muitas pessoas, mas encontrar um exemplar da primigênie ali, era algo fora de cogitação para o necromante. Ao ser descrito, o vampiro se sentiu nu. Era como se aquela outra pessoa soubesee realmente tudo a seu respeito. Talvez ele soubesse de muitas coisas, mas Steven não se deixaria levar tão facilmente, pelo menos, era o que o jovem vampiro pensava.

Após o pequeno susto o necromante sorriu. Seu olhar, agora quase tão anormal quanto o olhar maníaco do Barão, fazia a face de Steven distinta de outrora. Ele não havia perdido o controle de si, porém, internamente aconteciam algumas discussões filósoficas sobre o ego do vampiro. Steven olhou para o lado e viu que Susan já era dispensável naquela cena, mas também sabia que liberá-la seria algo muito desrespeitoso de sua parte. Talvez ela ainda fosse útil.

- Susan, minha jovem, sei que seu trabalho terminou aqui, mas poderia continuar a meu lado?

O olhar de Steven era encantador. Sua voz se tornara charmosa e ele falava num tom de máxima seduação, tentando afastar os temores que rondavam a mente da humana. Após dizer isso calmamente, se voltou para o barão.

- É um prazer conhece-lo pessoalmente. Thorn, eis um nome que simplesmente sumiu de minha lista. Meu primo teve de se ausentar subitamente da cidade. Uma pena, pois ele adoraria o que vim fazer aqui. Steven riu

- Barão, primeiramente eu gostaria de dizer que, seja lá o que é feito abaixo da cidade, está começando a se tornar suspeito. Particularmente não me importo. Uma bela dama gostaria de ter informações sobre os acontecimentos recentes, principalmente com a entrada do clã das rosas no meio do caos. Ela perguntou se eu poderia descobrir algo. Não posso negar, sou um ser curioso, adoro estudar a tudo e a todos.

Novamente o necromante riu. Ele teria de seguir em frente, agora jogando a moeda para cima e deixando ela cair com a outra face no chão. Era hora de reverter a situação.

- Ela não quer envolver a Camarrila como um todo, não ainda. Eu poderia apaziguá-la, se o senhor quiser. Dará tempo para terminar o que quer que esteja fazendo.O sorriso de Steven transparecia cumplicidade em direção ao nosferatu
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Mensagem por Tristan Thorn Seg Mar 28, 2011 11:02 pm


Cena: Steven
Horário: 19h44



Susan assentiu positivamente com a face, respondendo ao pedido do Necromante. Perfeito, ela ficaria ali. A Intérprete permaneceu em silêncio, um pouco assustada por tudo que aconteceu até agora, contudo, demonstrando um olhar acuado, ela evita olhar para um ponto por muito tempo.

O Barão persistia encarando Le’Blon, ouvindo tudo com muita atenção. Quando Steven terminou de proferir as últimas palavras, ao menos daquela parte da conversa, o Nosferatu franziu o cenho travestido com Ofuscação, soltando um sorriso irônico no fim.

- Quer jogar nos três lados, Steven Le’Blon? Vai agir em nome da Família, da Rosa e dos Monstros? Por que resolveu me procurar? Como pode provar tua lealdade? Como posso saber se não é um plano? E, o mais importante, o que deseja em troca do provável panos quentes que pode realizar? Vamos lá, seja claro, meu caro Giovanni... – contra-argumenta ele, revelando um tom de voz rígido.

Steven notou que o maldito Primigênie sequer alterou a expressão. O Necromante não conseguia lê-lo com exatidão e isto poderia ser um agravante, ou não.




Cena: David e Jennie
Horário: 22h33



Jennie tinha o controle da situação, graças aos Aupícios, munida do Sentidos Aguçados, a Feiticeira conseguiu antecipar tudo, ouvindo os passos, os sussurros e nutrindo vários sentimentos ruins, ela viu o óbvio. Os Caçadores vinham pelo terraço, com a intenção de descerem pela mesma escada onde a Tremere está. Mas as coisas não seriam tão fáceis. Jennie incrementa ainda mais a destreza.

Spoiler:

Como se antecipou, Jennie foi a mais rápida. Desviou para o lado e disparou, acertando a cabeça do homem “de fé” em cheio. O impacto derrubou o sujeito, num jato de sangue que saiu da cabeça atingida. Ao mesmo tempo, já bastante visível para os inimigos, a Feiticeira atira novamente, desta vez, o alvo é a mulher, mas nada acontecia. Ela errava o tiro.

Spoiler:


Agora as coisas complicam de vez. Com dois estrondos de tiro, a redondeza inteira estava alerta. Primeiramente, estavam em Manhattan, o bairro mais badalado e vigiado de Nova York, questão de tempo até chegar alguém para checar os tiros. Mas não dava muito tempo pra pensar. A movimentação é intensa e, como a Feiticeira se expôs, na tentativa de proteger Blank, virou alvo primário.

- Infiéis! Vão morrer pelas mãos justiceiras de Deus! – brada o homem que está de pé, gritando com muito ódio.

Spoiler:

Quando o homem grita, um clarão avermelhado se expande. A onda escarlate dura milésimos de segundo, antes de desaparecer, mas não antes de deixar uma lembrança. Ao ver a luz vermelha intensa, David e Jennie ficam cegos. Para piorar, David e Jennie entram em frenesi.

Com o descontrole do frenesi, Jennie não raciocina e, agindo como uma Besta, começa a subir as escadas com ferocidade. Urrando e babando de ódio. David, também em frenesi, não é capaz de concentrar-se [personagens em frenesi não usam ações mentais], como um ogro, ele também começa a subir as escadas.

- Cadela sanguessuga! Lhe mostrarei a paz que a tua alma sempre quis – afirma a mulher, carregando uma calibre 12.

Spoiler:

Mais dois disparos, dessa vez, calibre 12. Dois estrondos altíssimos. O primeiro tiro acerta Jennie e, o Segundo David. A bala explode na carne pútrida dos Tremere, estilhaçando em diversos fragmentos. Resistentes, eles conseguiram conter parte o tremendo impacto. Jennie e David, depois de algum tempo subindo as escadas, recuperam a razão e a visão. E agora?


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Mensagem por Dave Seg Mar 28, 2011 11:50 pm

Aqueles desgraçados, nos pegaram agora, Jennie acertou um dele, isso eu consegui ver de relance, o segundo tiro eu não sei ... continuava subindo as escadas, pulando de 2 em 2 degraus, tinha que alcançar o topo rápido, Jennie estava sozinha com aqueles três. Depois do tiro um homem bradava no topo, parecia um guerreiro pronto a sacrificar sua vida em uma guerra.

- Infiéis! Vão morrer pelas mãos justiceiras de Deus!

Um clarão cobriu meus olhos, não podia enxergar nada, desespero era tudo que eu conseguia imaginar, sem que eu nem conseguisse resistir a Besta tomou conta de meu corpo. Fui guiado por seus instintos, sempre me levando escada a cima. Meu plano já começava a dar errado, por sorte o homem com o livro na mão estava estirado no chão, provavelmente nos seus últimos momento de vida. Ouvi mais um disparo, uma dor no peito, a vaca da mulher devia ter atirado em nós, e pouco tempo depois minha visão volta, podia ver o estrago que ela tinha feito nas minhas roupas, por sorte eu tinha decidido vigorar mais meu corpo e os efeitos do tiro foram mínimos.

Uma única coisa eu conseguia pensar, essa confusão tinha que acabar rápido, estávamos chamando muita atenção, logo logo a policia e alguns curiosos estariam ali para verificar a bagunça. Eu parava de correr e olhava para cima, já era capaz de ver o homem que tinha gritado, ele estava perto do parapeito, pobre idiota. Era um troque já manjado agora, mas minha única opção no momento, tentava dominar seu corpo¹, levanto ele na altura que seria o 6º andar do prédio e o soltaria.

- Pobre tolo! Mas e vic, cadê ela que não tinha feito nada até agora???


¹ Taumaturgia - Movimento da mente 3 (mesmo esquema anterior)
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Mensagem por *Jennie* Ter Mar 29, 2011 12:29 am

" Isso, belo tiro Jennie. " O tiro no homem da biblia foi certeiro, agora eu disparava o segundo tiro na mulher..." Drogaaaa, como eu pude errar?"Não acreditei em não ter acertado naquela mulher era totalmente irrelevante para mim, mas não demorou muito para eu ouvir um homem em pé bradando algo...

-
Infiéis! Vão morrer pelas mãos justiceiras de Deus!

E se fez um clarão no qual me deixou cega por alguns minutos, complicando ainda mais a situação a besta se revela me deixando totalmente sem controle e com o descontrole do frenesi, eu não conseguia mais raciocinar, agi como uma Besta, subindo as escada com ferocidade. Urrando e babando de ódio.Ouço algo longe mas não conseguia saber o que era por conta da besta.


-
Cadela sanguessuga! Lhe mostrarei a paz que a tua alma sempre quis

Senti um impacto forte, mas que não dei vazão continuava a subir e fui recobrando meus sentidos até que..." Então você está na minha mira agora, vou te mostrar que é a Cadela aqui". Mais do que depressa empunhei minha arma novamente mirando a cabeça daquela que havia me chamado de cadela e dado um tiro em mim, dei dois disparos, dessa vez era pra ser certeiro." Mas Dave? Será que ele está bem? " Após meus disparos Dave me veio a mente, eu não sabia como ele estava.


1 FV ( no segundo tiro )
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Mensagem por Steven Le'Blon Ter Mar 29, 2011 8:57 am

Steven estava no mínimo mais tranquilo por Susan estar ali. Não porque gostava dela, ou porque a queria por perto, mas sim, porque depois de tudo que acontecesse ali, ele saberia que seria difícil ela o abandonar, pelo menos, era o que esperava.

- Quer jogar nos três lados, Steven Le’Blon? Vai agir em nome da Família, da Rosa e dos Monstros? Por que resolveu me procurar? Como pode provar tua lealdade? Como posso saber se não é um plano? E, o mais importante, o que deseja em troca do provável panos quentes que pode realizar? Vamos lá, seja claro, meu caro Giovanni...

As palavras do necromante ressoaram na mente de Steven. Ele estava sem saída. Se pudesse suar, estraria transpirando intensamente. O Necromante não conseguiu segurar esse aparente nervosismo. Seus olhos se desviaram daquele poderoso membro. Era aparente que o vampiro estava acuado... Será mesmo??

"Sr Le'Blon, bem vindo a família dos Giovanni. Eu, como sua mentora, sua prima, tenho de dizer algumas coisas... Você tem um sangue raro, único por assim dizer... Nunca se esqueça disso..NUNCA."

Essas palavras nunca deixaram Steven. Ele já as usará em várias ocasiões. Era a sua maneira de provar a lealdade. Até aquele momento, a face de 'desespero', o medo, as dúvidas, faziam aprte da encenação do vampiro. Era hora de mostrar as últimas cartas e torcer para que tudo desse certo.

- Senhor. falou pausadamente - Nunca deixarei de agir em nome de minha família. A lealdade a eles é algo que está acima de tudo. Porém, eles não se encontram mais nessea cidade, e há muito tempo eu venho seguindo meu caminho, descobrindo e ganhando coisas. O senhor teria de confiar em minha palavra, mas sei que isso seria algo raro, devido as circunstâncias...Steven se calou por uns segundos. Seu olhar foi ao chão e voltou, como se estivesse com medo, parte de seu jogo de emoções - Eu não desejo dinheiro, pois esse eu tenho. O que desejo é influência sobre as pessoas certas. Como disse sou uma pessoa sedenta por conhecimento, curiosa por natureza. O senhor pode me oferecer isso, tenho certeza de que pode. Fazer parte de seus planos e poder contar com alguns de seus parantes. Em troca, dou-lhe minha palavra, e se essa não for suficiente, brindo a ti, com tua própria taça, comprometendo-me a ajudá-lo em troca dessa influência.

A última cartada fora dada. Steven oferecia para se tornar alguém ligado para sempre com aquele ser. Ele estava disposto a beber da vitae para conseguir a influência necessária sobre os que se demoninam 'monstros'. O nosferatus nada tinha a perder. Apenas deixar com que o necromante fizesse parte do plano daquele ser e ganhasse alguns lacaios em troca, e para si levaria um futuro 'escravo', um necromante a seus serviços.
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