Vampiros - A Máscara
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Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial)

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Mensagem por Gam Sáb Mar 19, 2011 1:04 pm

- Tão acontecendo umas coisas grandes, brother. Uma máfia toda estranha envolvida. Eu vou ter que te explicar aos poucos, e você vai ter que manter a calma e ouvir tudo. Mas, se te deixa um pouco mais tranquilo, a arma tá descarregada. - E ele abre o tambor do revólver, mostrando-o.

- Eu preciso mesmo saber quem bebeu aquele vinho, Feio. A parada tinha uns bangue sinistro.

Se Feio não estiver sob Laço de Sangue, a abordagem vai ser totalmente diferente.
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Mensagem por Dave Sáb Mar 19, 2011 4:28 pm

- Desculpe, senhor. Passa muita gente por aqui, não tem como lembrar por fisionomia – responde ele, prestativo. - Qual o nome dos teus amigos, senhor?

"Pensa Dave, pensa!" Refletia comigo mesmo, tinha que pensar em alguma coisa, e bem rápido. Foi então que me veio uma coisa em mente, não precisava ter ido falar com o recepcionista mas já que o tinha feito teria que conseguir um bom motivo para não parecer suspeito.

-Só um minuto por favor. Falava com o funcionário.

Me virava de costas e deixava Jennie sozinha por alguns instantes com ele, enquanto isso pegava o celular no meu bolso e fingia discar um numero.

–Alô John, qual quarto vocês estão? Pois é, eu e Margareth estamos na cidade também, chegamos agora a pouco. Vou só fazer uma reserva e já chego ai ok? Abraços.

Voltava a falar com o funcionário com a mesma frieza de sempre¹, depois da mentira, agora era só finalizar tudo.

–Pode nos ver um quarto com cama de casal, por favor? De preferência no ultimo andar. Sabe como é né? Lua de mel. No nome de Arthur. Pegava a chave e me dirigia até o elevador com Jennie.


¹ Qualidade Racionalmente Frio
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Mensagem por *Jennie* Dom Mar 20, 2011 11:32 am

- Desculpe, senhor. Passa muita gente por aqui, não tem como lembrar por fisionomia – responde ele, prestativo. - Qual o nome dos teus amigos, senhor?

Olho para Dave normalmente para que o recepcionista não desconfie de nada " vamos meu amor pense em algo"Dei um sorriso de lado quando ele se afastou um pouco me deixando ali na frente do recepcionista, assim que eu vi ele pegar o celular logo percebi que ele já tinha algo em mente.Ele terminou de falar e veio em nossa direção.

–Pode nos ver um quarto com cama de casal, por favor? De preferência no ultimo andar. Sabe como é né? Lua de mel. No nome de Arthur.

" Hmm...Margareth e Arthur, mas é claro nomes falsos assim fica mais fácil da gente se omitir até encontrar os três menbros da Sociedade..."Dave pegou a chave do quarto e nos dirigimos até o elevador.

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Mensagem por Pri Seg Mar 21, 2011 11:35 am

Sentada naquele sofá ela observou o aliado deixar a parte interior mansão, silenciosa. Nunca poderia fazê-lo sentir sequer a raiva que queria, para que pudesse expressar pelo menos algum sentimento em relação à ela. Mas sabia que nunca o conseguiria., ele havia sido... Levado por aquele caminho, assim como ela agora escolhia o seu. Algo deveria morrer, em tal processo... O que a cantora escolheria?

Séria, a sereia se levantou, os olhos voltados para a cria presa no chão. Qual seria o destino dele, ela poderia escolher? Sua não vida estava em suas mãos conforme ela tocava a estaca atrevassada no peito de Rob. Ele havia deixado sua cria viva quando nem ela parecia se importar com o que acontecia a ele.Richard veio a ela logo após a saída de Tristan, lhe dizendo o que palavras de consolo? Desde quando ela precisava ser consolada, ainda mais por alguém como Richard? Ele até mesmo declarava-lhe amor! Ora! -
Richard, mon cher - começava, em seu doce francês - Agradeço suas palavras... - cada emoção que ela transmitia era medida, especialmente quando ela estendia a mão para lhe tocar o rosto - Mas conheço cada coisa que se passa com seu maldito mestre. Sei que cada atitude que ele toma é parte de um plano maior mas, como você, ainda preciso dele. - aproximando o rosto, beijou o carniçal cálidamente na fronte. Se ele a amava, é claro que oderia tirar algum proveito disso - Nosso amor é proibido por sua devoção a ele - murmurou no ouvido de Richard, de modo que suas palavras pudessem causar-lhe cócegas - Mas... sempre estarei por perto, se desejar estar comigo... - arquiteta de emoções, ela jogava sua isca. Corações apaixonados eram os melhores de ser devorados.

Sem aguardar uma resposta de Richard e num olhar concentrado, voltou a tarefa de ajudar sua cria. Richard esteve presente nos próximos dias, lhe auxiliando. Era até que bem útil, e a cada dia, ela tentava fazê-lo apaixonar-se ainda mais. Diferente de Tristan, ela exibia emoções - embora não verdadeiras, pois algo deveria morrer... E deveria ser a parte que ainda guardava aquele que Havalov havia lhe tomado e o transformado. A não-vida os havia separado para sempre, bastava agora ela começar a trilhar seu próprio caminho. Em seu show na boate é que se dera conta do quanto ainda estava presa ao maldito Giovanni. Ele precisava morrer.

Agora, já sabia o que fazer em seu encontro com a Bahari. Já havia tomado sua decisão. Preparada, ela ia a seu encontro. Pelo que parecia, Nada sobre sua fuga da policia havia sido divulgado, aquela deveria ter sido a limpeza que Thorn se referia. Como durante a chegada a boate não encontrou nenhuma face conhecida, encaminhou-se para a area Vip. Não esperou muito, logo seu olhar cruzou-se com uma mulher - uma cainita - de olhos verdes. Era ela, tinha certeza pelas sensações que sentia. Ela vinha até o local aguardado e se apresentava, numa voz extremamente sedutora. -
É uma prazer conhecê-la, Senhorita Dimitrev. Agradeço por ter respondido a meu chamado, irmã.

A voz encantadora de Arya levava agradecimento verdadeiro, pois precisava daquilo. Precisava... - Creio que, pelo menos para mim, é um assunto de extrema importância. Procuro alguém que se disponha ame treinar nas artes de nossa trilha, uma vez que aquela que me criou foi incapaz de me ensinar qualquer coisa. - Ela começava, indo direto ao ponto. Sabia que a bahari não havia ido ali para perder seu tempo e não seria Arya a fazê-la perder - Me uni a outro cainita que se mostrou igualmente incapaz, focado apenas em seus próprios interesses. Por muito tempo permaneci na ignorância, irmã. E agora preciso encontrar o caminho para a luz. E pensei que uma de minhas irmãs pudesse me ensinar. - Silenciou-se por alguns instantes, analisando a expressão de Mia, buscando encontrar nela a expressão do que sentia a respeito de suas palavras - Eu... busco agora o caminho da iluminação. - sentia-se frustrada por não ter encontrado nada de valia na biblioteca do aliado... Admitir-se ignorante lhe fazia sentir-se enojada, embora fosse a verdade. De nada sabia a respeito dos cainitas. Finalmente, calava-se, aguardando a resposta da bahari a sua frente.
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Mensagem por Tristan Thorn Seg Mar 21, 2011 3:27 pm

Cena: Arya
Horário: 20h53



Após a declaração de Richard, a Sereia jogava a isca, se ele morderia, ou não, só o tempo dirá. Os dias ao lado do Carniçal foram tranqüilos, prestativo, ajudou Arya com as explicações básicas para Rob, que parecia assimilar mais ou menos à nova condição. Apesar de não tocar mais no assunto, Richard admirava Arya com o olhar. Especialista em captar as emoções alheias, Blythe notava os sentimentos do Carniçal.

Não teve notícias de Tristan Thorn nesse tempo. Sabia que o Aliado tinha vários refúgios e, se bobear, bem provável dela não conhecer o principal. Esperava tudo daquela cobra. Por outro lado, o pequeno show na Casa Noturna foi um sucesso. E, como não teve questionamentos sobre o incidente, julgou que o Necromante conseguiu abafar o caso.

Finalmente o encontro. Estava frente a frente com uma das Matronas Bahari. O tom da pele, a textura dos lábios, o delinear dos olhos, o leve sorriso e um enigmático e sedutor brilho no olhar, dava a Mia um esplendor palpável e doce, paradoxalmente agressivo, pela forma que ela expressa o corpo. Tensa, concentrou tudo que tinha, falando abertamente com a Srta. Dimitrev... Era tudo ou nada para a não-vida da Cantora.

Spoiler:

Mia Dimitrev observava cada movimento da Sereia, cada palavra, cada entonação, numa análise aberta e clara – tal fato deixava Blythe ainda mais acuada. Num olhar minucioso, logo após a Filha finalizar a explicação sobre o encontro, Mia esboça um sorriso cativamente e solta um leve riso.

- Agora eu entendo... – deu uma pausa, pensativa. - Não pode ser dependente, nós, por natureza, somos seres egoístas e solitários, que nos unimos artificialmente pelo poder da vitae – balançou a face em negação. - Até quando recusará em aceitar o que é? Você é um total fracasso, irmã. Como uma parasita, sempre esperando tudo dos outros, mas a incapaz aqui é você, Arya – assegura Mia, ceifando toda a motivação da Sereia.

Spoiler:

Apesar das fortes palavras, da frieza e julgamento feroz, sabia que Dimitrev nutria a razão. Até quando culparia os outros pelos próprios fracassos? A vadia Senhora jamais poderia ensinar-lhe, já que ambas não se dão. E, esperar algo relativo de Thorn, que segue a Trilha dos Ossos, seria muita inocência. Persistiu, agüentando as chicotadas astrais proferidas pela Matrona.

- Só os fracos culpam terceiros... – penetrou o olhar. - Me dê cinco motivos para eu perder o meu tempo com uma Bahari patética como você? – indaga ela, perfurando os sentimentos de Arya mais uma vez.

A voz melodiosa e linda contrastava com palavras ofensivas e fortes. Qual a real intenção da Matrona? Arya percebe que Mia é muito severa, também nota que a cainita não está para brincadeiras, podendo aniquilá-la a qualquer momento – que sentimento de medo é esse? Por que Mia mataria a Sereia a qualquer vacilo? Parecia jogar com as palavras, colocando a Cantora num labirinto de indefinições. Humilhada, nervosa e com muito medo, viu-se sozinha, numa ilha encarcerada de escuridão... Não tinha o Aliado para “arrumar as coisas”, como aconteceu com as quatro quebras de máscaras, seqüestro de Rob, o assassinato e as mortes dos policiais... Só restava a própria Vontade de ir em frente, um ímpeto que era somente dela. E agora?




Cena: Revy
Horário: 02h33



Depois de uma avaliação superficial sobre o refúgio do Primigênie, perambulou mais alguns minutos com Tristh e, em seguida, retornou ao veículo. Lá dentro, saltou no banco de trás, indagando Andrew e os outros.

- Nenhuma novidade, Deusa de Ébano – responde ele, devoto. - Trinta? Caralho! Podemos pensar num plano. E quais equipamentos precisa? – indaga ele, olhando apaixonadamente para Revy. - Estou aqui pra você! Tudo que precisar nós podemos arranjar... Meus homens são de confiança, pode confiar! Seremos os teus guardiões, minha Anjo da Morte! HAHAHAHA!

Revy consegue convencer facilmente os outros dois. Pessoas ambiciosas, marcadas por uma péssima infância e totalmente corruptas. Voltadas para o crime, sem muita vontade para comandar, ou inteligência para arquitetar... Porém, são seres que nutrem uma interminável necessidade de poder, querem mais beleza – para suprir a carência, ou mais força – para dominarem um grupo inferior de pessoas. Assim, fariam de tudo por dinheiro e luxúria. Tão fácil como tirar doce de criança.

A Dama de Ébano ataca o primeiro o da direita, lhe cravando as presas no pescoço. Drena o suficiente, apenas um gole. Focada, soube o momento de cessar. Brincando com o sujeito, movendo-se com tamanha graça e sedução, sentiu toda a excitação dele vindo debaixo, pulsante, firme, quase úmido... Finalizou o pacto com um beijo, enquanto o fez beber o sangue dela. Perfeito, o primeiro virava carniçal.

- Perfeito! Perfeito! Perfeito! – ejaculou, não agüentando mais. - Que sensação é essa? Sinto tanto desejo, tanta vontade e me sinto mais forte... Meus olhos ardem! – falava rapidamente, totalmente excitado.

Partiu para o segundo, envolvendo-o em outro jogo de sedução. Andrew estava enciumado, com a face carrancuda e evitando olhar para a cena. Enquanto isso, o Primeiro, ficava alisando o corpanzil de Revy, lambendo-a e apertando os seios da Assamita, chupando o pescoço dela e etc [...]. Por outro lado, o Segundo, tinha acabado de ser mordido pela Dama de Ébano. Revy sugava mais um gole e, por fim, mordia o próprio lábio, beijando-o. Mais uma pacto selado, mais um carniçal criado.

- Ah!!! Ah!!! Posso morrer feliz! Obrigado pela bênção divina, Anjo da Morte! Serei seu cão até no inferno, minha alma é sua! – exclama o Segundo, num discurso insano.

Perfeito. Mais dois carniçais feitos. Sabia como funciona a perda de vitae no organismo deles, caso eles não usem a vitae vampírica para incrementar os dotes físicos ou para curarem, perderão o equivalente a um gole de sangue por mês. Com um trio de carniçais, Revy poderia usufruir de alguns luxos.

- Claro. Irei ensiná-los tudo que me ensinou, Deusa de Ébano – responde Andrew, tentando agradá-la.




Cena: Gam
Horário: 23h39



O Ravnos explicava a situação, mais uma vez, maquiando as coisas. De certa forma, as palavras do cainita fazem sentido, caso uma análise mais fria fosse usada. Porém, foi uma tática perfeita. Calmo e envolvente ia tecendo uma bela teia de palavras. Será que Feio seria capturado pela lábia do Enganador?

Spoiler:

- Que Máfia, cara? Qualé! O que colocou nessa merda de vinho? Eu bebi tudo enquanto a vadia fazia um strip pra mim. Fala logo o que quer de mim, Gam – finaliza ele.

A face sisuda amenizou, aparentemente, estava interessado em ouvir as palavras de Gam. Terminou de abotoar a calça, colocou os sapatos, vestiu a camisa e ficou de pé. Acendeu um cigarro e encostou na parede, encarando o Ravnos.




Cena: David e Jennie
Horário: 21h15



David se afasta do atendente. Demonstrando uma frieza anormal, o Feiticeiro retira o celular e simula uma conversa inexististe. Inventou alguns nomes, um provável enredo e, com alguma habilidade, jogava a isca. Será que seria mordida?

Spoiler:

O atendente pede desculpas pelo mal entendido, fica levemente constrangido. Jennie, por sua vez, apenas observa o Feiticeiro. A reserva dos quartos foi rápida, eles pegam as chaves e sobem. Segundo andar, quarto 201. O quarto possui uma grande cama de casal, sala de estar, dois sofás, sacada com uma bela vista, banheiro com banheira, TV grande, aquecimento e ar condicionado. E só. Já infiltrados no interior do Hotel, como o casal Tremere agiria?



Última edição por Tristan Thorn em Seg Mar 21, 2011 3:35 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Nina Seg Mar 21, 2011 3:34 pm

Assim que terminou de ler fez o que foi indicada a fazer. Pegou o livro e colocou no chão da sacada, jogou álcool em cima [do livro] e fez um rastro de álcool, virou de costas acendendo o isqueiro em sequência e jogou no rastro de álcool no chão, se afastando em seguida.

Com seu complexo de humanidade totalmente destroçado, se agarrar a uma 'causa' era essencial pra se manter distante do que era de verdade - um monstro. Mais triste do que não existir, é existir sem ter um motivo pra isso. E nessa altura do campeonato se convencer de que a 'Trilha' é seu motivo era a unica coisa coerente. Definitivamente, seus olhos não permaneceriam mais fechados. Estava decidida a aceitar o caminho que tinha a sua frente.
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Mensagem por Tristan Thorn Seg Mar 21, 2011 4:06 pm

Cena: Iverly
Horário: 19h45



O fogo rompia o apartamento de Levi, enquanto Ivy permanecia inerte, reflexiva. Ficou em meditação por alguns minutos, notando que nada aconteceu. Maldição... Não conseguiu jogar tudo que é para trás, não conseguiu abdicar do lado humano. A Ravnos falhava miseravelmente em alcançar parte da Verdade. Furiosa, sucumbiu ao frenesi.

Spoiler:

As chamas começavam a destroçar o apartamento, justamente pelos objetos inflamáveis. Alexa, por sua vez, pode tentar se controlar, usando da própria Vontade para salvar o recinto... Ou, simplesmente, deixar-se levar pelo sentimento de frustração. E agora?

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Mensagem por Padre Judas Seg Mar 21, 2011 4:38 pm

Aquelas cabeças posicionadas em forma de um triângulo, e o sangue no chão, fazendo o mesmo... Só poderia ser um Ritual. Qual o objetivo do ritual? Não sei. Quem fez o ritual? Grandes chances de ser obra Tremere, levando em consideração o número de taumaturgos, e o número de usuários de outras magias vampíricas. Desconfiei ainda mais, talvez eu fizesse parte de ritual, e por isso tratei de sair do triângulo. Ou talvez porque pensei que o objetivo do ritual fosse me prender. Mas não vem ao caso.

Saí do triângulo, e comecei a travar uma batalha interna. Eu contra eu mesmo. No início eu não tinha muita certeza se conseguiria me manter na frente, por isso me concentrei e usei minha determinação para me favorecer. E funcionou, depois que resisti à segunda investida, ganhei mais confiança e aos poucos, consegui me sobrepor ao frenesi com maestria. Mais calmo, pude mergulhar no tempo, e ver, mesmo que com pouca precisão, o que houve no local, à alguns minutos atrás. Ou talvez horas, vai saber...

Primeiro, vi duas cores. Azul e Roxo. E deduzi ser cada cor, uma pessoa, o executor, e a vítima. Então as duas começaram a se misturar, e talvez aquilo fosse uma possível briga. Então veio o ódio, por parte do executor, e o terror e a dor por parte da vítima. Então o sangue suja toda a roupa da vítima, e também chega ao executor. Vi os corpos mutilados daquelas cabeças, e suas covas. E então uma névoa toma conta... Uma névoa? Estranho. Em seguida o fogo, que se alastra completamente por todo o lugar. Então, era a vez da dona da próxima cabeça ser executada.

Pelo menos foi essa a minha compreensão do que vi. Nos minutos seguintes, tentei por tudo aquilo em ordem, e ganhar informações sobre o executor. Minha desconfiança sobre os Tremere, passou a ser uma certeza. Já ouvi falar de Tremeres que têm controle sobre o clima, e isso explicava toda aquela névoa, e chuva ter desaparecido sobrenaturalmente quando cheguei ao ritual. Aquilo significava que ele estava me vigiando. O que era estranho, se estava me vigiando por todo esse tempo, porque não fez nada durante a minha viagem? Eu estava totalmente indefeso naquela hora.

Só para garantir, lancei minha Percepção de Auras novamente, e olhei ao meu redor, e até em cima das árvores. Caso esteja tudo certo, iria recorrer ao Dr. Hall. Ele nunca me abandonou desde muito tempo, e se ele já não estivesse comigo, seria um grande motivo de preocupação.
- Senhor, onde estou? Me ajude a sair daqui! - Falando dessa forma, poderia me camuflar na religião, e dessa forma, algum possível curioso não iria desconfiar de nada.
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Mensagem por Samuel Seg Mar 21, 2011 5:19 pm

- Nenhuma novidade, Deusa de Ébano – responde ele, devoto. - Trinta? Caralho! Podemos pensar num plano. E quais equipamentos precisa? – indaga ele, olhando apaixonadamente para Revy. - Estou aqui pra você! Tudo que precisar nós podemos arranjar... Meus
homens são de confiança, pode confiar! Seremos os teus guardiões, minha Anjo da Morte! HAHAHAHA!

Revy sorria-lhe calidamente com o apoio que ela precisava. Ela estava recebendo o apoio dele e esperava, era uma boa pergunta, e deveria ter uma boa resposta quando chegasse a hora. Primeiro tinha alguns passos que deveria executar antes que essa pergunta fosse-lhes respondida.


- Perfeito! Perfeito! Perfeito! – ejaculou, não agüentando mais. - Que sensação é essa? Sinto tanto desejo, tanta vontade e me sinto mais forte... Meus olhos ardem! – falava rapidamente, totalmente excitado.

Revy sorria, mais um estava dentro do saco! Ele iria junto de seu amigo cuidar de vigiar o lugar no começo da noite que surgisse. É claro Revy demorava um pouco para despertar, estão eles dois irião cuidar para que assim que o primeiro raiar de sol chegasse e o ultimo desta noite iluminasse a cidade a casa fosse vigiada. Revy observava agora o primeiro novo carniçal, com um olhar inquieto.

Revy: - Controle-se jovem, controle essa sua sede eu não tenho forças ou capacidade no momento de nutrir o seu desejo por poder e obedeça seu chefe com ardor, meu Andrew, ele sabe mais do que vocês e até além de ser mais forte ele é meu docinho - Falava olhando para Andrew, tentando aplacar o ciúme dele deixando bem claro que ele era o chefe e que ele era quem ela mais gostava ali, a quem ela dava mais apreço.

Passava o passo para adiante, agora era a vez de continuar com os jogos. Chegava a vez do segundo.


- Ah!!! Ah!!! Posso morrer feliz! Obrigado pela bênção divina, Anjo da Morte! Serei seu cão até no inferno, minha alma é sua! – exclama o Segundo, num discurso insano.

Revy sorria mais ainda, isso era bom, alguém assim, era bom, muito bom, muito mesmo, palavras são palavras, entoarão o que queremos que sejam o que vem de nossa boca e nossa alma. Mais um servo insanamente leal, era tudo que ela precisava, ao somar com as habilidades de guerrilha que ambos tinham adquirido como criminosos era ótimo isso tudo...
Revy parava sentada no colo de Andrew e falava-lhes prestando atenção ainda a rua.

Revy: - Seus nomes meus anjos? - Ouvia com atenção o nome de suas novas crianças que iriam cruzar noites a dentro com ela, noites de perigo e noites de calmaria. Ouvia e falava - agora que chegamos aqui, devo dizer-lhes, vocês dois (falava o nome deles), irão observar esta casa até as 6:20 da manha e ir embora no carro. Na próxima noite irão vir aqui e ficar na rua em algum lugar distante observando a casa enquanto ainda anoitece e enquanto eu virei para cá. Não usem o mesmo carro, final eu suponho que a rua toda esteja monitorada. Não vamos usar o mesmo carro na noite que vem adiante. Não façam nada suspeito nem nada que lhes levante atenção, fiquem conversando em algum lugar comum, como dois amigos, apenas conversando, já sabem o que falar caso algo dé errado - relembrava ela do que tinha dito ao Andrew. - Observem como é esta rua. E o que eles fazem e a chegada do carro de quem deverá ser o dono do local. - falava baixo apenas para eles ouvirem.

Revy: Andrew vou precisar de um oculos de visão noturna e infraverme-lho, e uma ou duas granadas de luz, contusão. - Revy tinha planos para essas duas granadas. - Como também vou precisar de uma zarabatana com bastante soniferos para disparar. Entende? Quando chegar minha hora de entrar e confirmar que o meu alvo está la dentro, esses serão meus recursos para o que irei fazer la dentro. Já vocês, vou elaborar um plano que sirva, algo sutil porem interessante. Andrew meu anjo, se você pensar em algo também me diga amanha a noite. Entendeu? Você acha que consegue o que ti pedi?

Revy esperava essas perguntas a ela serem respondidas, para que ela pudesse dar um passo adiante na segunda fase do seu plano. já tinha ideia de como usar as forças de Andrew para observar o lugar e saber que horas o Ventrue iria pisar lá. Poderia ser que; O dito Ventrue estivesse o tempo todo em casa, ou que estaria fora esta noite e somente voltaria próxima noite. Por isso era necessário esta vigília.

Sabendo assim as horas poderia saber quando atacar. A segunda parte era a reunião destes equipamentos, que lhe serão uteis quando ela entrar dentro da casa do Ventrue, principalmente as duas granadas de flah atordoante, elas eram incrivelmente especiais. Sem sombra de duvida a zarabatana também, assim poderia se livrar dos cães quando estivesse agarrada ao muro. O ósculos iria servir para ver a noite. Para poder se movimentar melhor diante do escuro e para que pudesse evitar qualquer sistema de alarme.

Parte três, iria esperar o plano que Andrew tivesse em mente, juntar com a parte um e dois, fora seu próprio plano de como entrar lá. Já o tinha maquinado em sua cabecinha cruel enquanto dava voltas ao redor. Na soma de tudo isso era um bingo, os homens do Andrew novamente de prontidão próxima noite, Revy equipada para sua grã entrada e a distração ao qual Revy já tinha bolado. Junto de algo que Andrew pudesse oferecer em demanda.

Revy: - Quero uma boa quantidade de sonífero e bom efeito também.
.
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Mensagem por Dave Seg Mar 21, 2011 7:36 pm

Tudo tinha dado perfeitamente certo, o recepcionista, pobre mortal, ficou até um pouco sem graça, mas fez a reserva no falso nome que dei. Peguei a chave do quarto e me encaminhei até ele de braços dados com Jennie, como sempre, afinal de contas estávamos em "Lua de mel". Quarto 201, não era exatamente o que eu queria, mas servia muito bem.

Assim que entravamos no quarto nós vimos a decoração, bem simples, uma grande cama de casal, sala de estar, dois sofás, sacada com uma bela vista, banheiro com banheira, TV grande, aquecimento e ar condicionado. Naquele mesmo instante eu tentava imaginar o que faríamos para encontrar os três membros da inquisição ... Vic!

-Vi.........

Por alguns milésimos de segundos eu me esqueci da presença de Jennie e quase revelo meu segredo a ela, não era a hora, não ainda, nosso laço podia ser forte, mas não o suficiente.

-Com licença meu amor, preciso resolver um assunto. Por favor, confie em mim certo? Um dia nós conversaremos sobre isso.

Me encaminho até Jennie e dou um beijo em seu rosto, me viro de costas e vou até a sacada, fechando a porta atrás de mim.

-Vic, querida. Por favor, preciso da sua ajuda agora. Sei que você sempre esta comigo, mas agora eu preciso que você ache o quarto desses três membros que o Regente Ozuma procura. Pelo que me foi passado eles fizeram umas inscrições na porta. Assim que o achar eles me avise ok? Nada de heroísmo.

Depois disso eu voltava para dentro e assistia a ação de Jennie, seja lá o que ela estivesse fazendo. Quando Vic voltasse com a informação eu sairia e iria até o quarto em que eles estavam.
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Mensagem por *Jennie* Seg Mar 21, 2011 10:42 pm

Tudo estava correndo muito bem, pelo visto o recepcionista ficara um tanto sem graça com sua errata, mas porém ele logo corrigiu o nos cedeu um quarto o qual se situava no segundo andar no quarto 201, Dave pegou a chave do quarto e caminhamos até o mesmo de braços dados como de costume. Ao entrarmos no quarto vimos a decoração que era um tanto singela, mas como eu não estava para ficar observando decoração por que eu estava muito centrada em nossa missão eu fiquei ali parada apenas pensando como iriamos encontrar - los.

-Com licença meu amor, preciso resolver um assunto. Por favor, confie em mim certo? Um dia nós conversaremos sobre isso.

Na verdade nem dei muito atenção a o que Dave havia me falado apenas concenti.

-Claro, claro meu amor.


Eu não estava conseguindo ter paciência de ficar ali esperando uma vez que já estavamos dentro do Hotel. " Como vou acha-los? Preciso pensar em algo ah não tenho tempo para esperar". Olhei para Dave que estava entrando no quarto novamente e num impulso sai do quarto comecei andar pelo corredor, tentando imaginar onde poderiam estar. Me disfarçar não seria problema pois eu ainda tinha minha pele rosada como uma mortal (rosto de bebê) o que enganaria facilmente qualquer mortal.
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Mensagem por Gam Ter Mar 22, 2011 1:11 am

Gam joga o revólver em cima da cama e encosta-se em um móvel, mãos nos bolsos.

- Eu vou explicar tudo. Outra pessoa te diria meias-verdades, mas eu não. Eu prefiro que você confie em mim. - A esse ponto já deve estar confiando, devido ao efeito da vitae. - Você acredita em alienígenas?
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Mensagem por Steven Le'Blon Ter Mar 22, 2011 12:24 pm

- Ora, ora. Eu bem que desconfiei, um encontro noturno repentino, um estrangeiro, um hotel. Agora fala em Senhor... Você é um membro. Claro – ele sorria. - Diga até o final, estou disposto a ouvir

Os lábios de Steven demonstraram um leve sorriso, concordando com Henry em relação a ser um membro. Apesar de aparentar estar tranquilo, o necromante estava fervendo por dentro. Aquela situação era a que ele menos queria. Um lugar escuro, uma porta fechada, e aparentemente, a única saída aberta estava atrás do homem a sua frente. Le'Blon tentava se concentrar, procurando vestígios de alguma pessoa a mais na sala, mas, enquanto isso, ele prosseguia da maneira que achava ser a melhor.

- Vim para essa cidade há algum tempo já, e costumo ouvir alguns belos boatos pelas ruas de Nova York. Incrivelmente, muitos dos boatos estão apontados para abaixo da cidade, um lugar que o senhor, em sua posição, conhece muito bem.

Steven falava pausadamente, dando tempo para que a bela mulher a seu lado traduzisse sua fala. Ele evitava olhar para Susan, isso para que não transparecesse que ele estava preocupado com o fato dela estar naquele lugar. Seu olhar, entre algumas espiadas na decoração da sala, sempre voltava para seu 'único' telespectador, o homem que talvez teria a resposta de tudo.

"Maldição... Não poderei convence-lo a me contar as coisas da maneira tradicional... Maldita língua...."

Outra coisa que o necromante tentava prestar atenção era se Henry esboçava alguma reação a sua fala. Se ele o fizesse, indicaria que o homem entendia seu italiano, e que apenas estava disfarçando precisar da intérprete. Se fosse o caso, o vampiro talvez tivesse alguma vantagem. Saberia Henry falar o idioma de Steven ? Para ver alguma reção importante, ele teria de falar algo importante, o que faria as peças do jogo serem movidas. Ele teria de escolher a coisa certa a dizer.

- Ouvi que tem havido alguns fortes conflitos entre os membros. Mas isso não é tudo, ouvi também que uma grande investida será feita em breve, o que pode causar um grande dano à vocês e, talvez, acabem tendo de ceder alguma parte de seu território, e não creio que vocês queiram perder o que vocês guardam lá, não é mesmo?

As últimas palavras de Steven foram as que ele falou e ficou o mais atento possível. Ele esperava qualquer sinal, qualquer expressão que ele esboçasse de ter entendido antes de a fala ser traduzida.Caso não houvesse, reação, ele ainda sim continuaria prestando atenção pois queria saber qual seria a reação dele ao necromante ter citado sobre "perder território" e "perder o que guardam la". Se algo fosse esboçado, então a Malkaviana estava correta e algo estava sendo escondido, então, Steven teria de seguir com uma outra parte do plano.

#off: Só lembrando do efeito da Presença nv1 na sala, e como steven está dirigindo a conversa é para que o carniçal sinta confiança no necromante#
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Mensagem por Pri Qua Mar 23, 2011 11:35 am

Seu olhar atento observava a bahari enquanto aguardava alguma reação para analisar. Seu nervosismo aumentava e a sereia tentava não transparecer, fechando os punhos com força sobre o colo, ouvindo o riso daquela a sua frente.

As palavras vinham como um chicote, mas de certo modo esperadas. Era a verdade e algo que ela vinha pensando. Poderia ter tomado todas aquelas decisões antes, mas não... era forte o suficiente. Confusa sobre quem ou o que era havia vivido até ali na sombra do aliado e isso ed algum modo agora lhe enojava. Não baixou o olhar, não demonstrou nada do que sentia - a raiva por ter que encarar a realidade, finalmente. Mas... estava ficando boa nisso.

Silenciosa, esperou que a outra lhe açoitasse com suas palavras para então voltar a falar -
Em nenhum momento eu disse que a incapacidade não era minha. - começava, um pouco de receio na voz. - Pelo contrário, estou ciente que tudo o que me trouxe até aqui é resultado de tudo o que deixei de fazer porque me era comodo. Estava vivendo com aquilo que me davam, mas agora sei que quero mais. - sua voz se firmava, os olhos ainda presos na cainita a sua frente - E sei que sou capaz. Vim até aqui, apesar de tudo. O que prova que estou disposta a buscar e a conseguir aquilo que quero, por minha própria vontade e esforço.

Alguns segundos em silêncio para organizar os pensamentos... Não sabia que motivos dar e que eles eram inutéis. Um pedido de aprendizagem nunca deveria ser negado - Eu estar aqui, ter lhe buscado, prova que desejo aprender por mim mesma, mas não tenho acesso a todo conhecimento que desejo. Lhe buscar foi a maneira que encontrei de começar, irmã. Sei que pode me matar, sinto isso vindo de você e não me arriscaria se meu desejo não fosse verdadeiro. - se pudesse, respiraria fundo. Cinco motivos desnecessários... - Não devemos negar o aprendizado daqueles que nos buscam, irmã.

Sua voz era firme, aquele tipico de quem tem convicção. Estava disposta a conseguir o que queria, não importa o preço. - Já cheguei até aqui... E não gostaria de sair sem o que almejo. Peço que me permita aprender, a buscar o conhecimento que desejo, irmã.
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Mensagem por Dave Qua Mar 23, 2011 6:34 pm

Depois de uma conversa com Vic eu voltava para dentro do quarto, via Jennie apressada, com pouca paciência saindo do quarto. Quanta tolice, eu já havia a dito que era arriscado sair sozinha, e não podia a deixar sair por conta própria.

"Mulher apressada essa. Ande rápido Vic."

Me juntei a Jennie do lado de fora do quarto e começava uma busca até a Hora que Victoria viesse até mim me informando o local, mas não sem começar a me preparar para um provável conforto com os inquisidores¹.

¹ 1pds pra Taumaturgia, Linha da conjuração.
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Mensagem por Tristan Thorn Qui Mar 24, 2011 8:45 pm

Cena: Arya
Horário: 20h58



Os olhares da Matrona fixaram-se nas orbes de Blythe, num ponto de tamanha pressão psicológica – era como se Arya estivesse avulsa, presa numa dimensão paralela, apenas as duas, sozinhas num vácuo corrosivo e sentimental. Pouco a pouco, um insinuante sorriso se formava na face demoníaca e depravada daquela mulher. A Filha, por sua vez, não suportava manter o olho no olho. A Cantora sentia que as palavras proferidas por ela foram em vão, a Bahari queria mais, estava faminta por mais, e isto é óbvio.

- E qual cainita não almeja um senhor para lhe guiar os passos? É um privilégio e tanto, não concorda? – indagou, tão seca quanto uma agulha envenenada penetrando o pútrido coração da Sereia. - Não irei repetir minha pergunta, irmã, saiba que você não é a única em tal posição, se formos dar brigada para todos, como ficaríamos? As coisas não são assim, precisa ter merecimento, talento e disposição... – explicou, gesticulando com os dedos da mão esquerda, que estavam sobre a mesa. - Você desejar, querer, ousar em me ligar, não passa do primeiro passo, saiu da zona de conforto, ótimo pra você. E aí...? – a ironia nas palavras serviam como choque, a Cantora, muito perceptiva no âmbito das emoções, notou a tática da Matrona.

Mais uma pausa. A cada interrupção que ela dava, a Sereia sentia como se algo invisível lhe apertasse o coração, uma angústia aterrorizante. Estava sofrendo, sofrendo muito. Apaixonada pelo outrora Folken Arkus, o jovem carismático que a salvou das garras da insana Senhora; via-se diante de uma caricatura, algo disforme, uma sombra do que ele foi... Com Tristan Thorn, um ardiloso ancillae Giovanni, apenas teve o paraíso por breves segundos, ele a penetrou, para, em seguida, lhe tirar tudo... Humilhada pelo antigo amante, enganada, desprezada por ele, o que restava? Ainda tinha muito a perder, mesmo não entendendo quais perdas seriam.

Arrasada pelo jeito frívolo e rígido da Matrona, Arya Blythe estava só e, ao mesmo tempo, amparada. Mas... Como convencê-la? Como tocar o tenebroso coração de Mia Dimitrev? A Sereia só tinha mais uma chance... Como usar a derradeira oportunidade que tinha em mãos?

- Eu desejo algo mais, Arya Blythe, você está de frente com uma Alta Sacerdotisa do Secreto Culto da Mãe Negra Lilith, uma Matrona Graduada da Ordem Bahari – sussurrou, quase num tom inaudível. - E tudo que me consegue dizer são palavras genéricas? Esperava mais, minto, irmã! Eu espero mais! – deu ênfase no “espero”, o tom ficou mais pesado. - Tua não-vida está diante de você, quero motivos para lhe ensinar... – decreta Mia, cessando o sorriso e encarando Arya.

Tudo ou nada para a Filha da Cacofonia. O próximo movimento é decisivo.




Cena: Revy
Horário: 02h38



No colo de Andrew, a Assassina buscava conhecer melhor os novos lacaios. A presença que ela exercia no trio de carniçais é avassaladora, no entando, Andrew é o mais afetado, pois sofreu o Laço de Sangue completo. Ele acaricia as formas de Revy, desejando consumir a Regente ali mesmo. A Assamita nota algo protuberante no meio da cintura dele. Ora, ora, pelo visto, ele não resiste. Mas, pelo visto, também, a Assassina adorava provocar um gosto de “quero mais” com o servo.

- Meu nome é Kevin! E eu estou ao seu dispor, minha Rainha Angelical. Ficaremos aqui até 6h20, entendemos o plano. – afirma ele, totalmente servil.

- E o meu é Thomas. E, como representante de um Anjo da Morte, farei tudo que me ordenar, Rainha. – assegura ele, num tom respeitoso.

Em seguida, Revy lhes explica o plano. Monitorar a residência até às 6h20, voltar no dia seguinte com outro veículo e etc. Eles concordam com o plano, acenando positivamente com o rosto. Ambos sorriam, totalmente excitados e animados com os “novos seres angelicais” que acreditavam ser. Por fim, dava novas ordens para Andrew.

- Eu consigo! Mas... Pelo horário, só conseguirei requisitar tais equipamentos amanhã, Deusa de Ébano. Ou seja, peço amanhã, mas só deve chegar às minhas mãos depois de amanhã. Tudo certo? – explica Andrew, com um tom de voz servil e olhar desejoso.

Estava feito. Com todas as instruções dadas e entendidas, Revy poderia partir para a próxima etapa do plano. Até quando o Ventrue permaneceria recluso ou fora do refúgio? Até quando o covarde ficaria oculto? O desejo de sangue da Assassina começa a pulsar, a mão hábil da Dama de Ébano começa a tremer. Ela sorri, cerrando o punho e esboçando ideais de matança, pensamentos regados por sangue e dor. Os alvos, um a um, iriam pagar, todos seriam Julgados pelos impiedosos Filhos de Haquim.

Como um Martelo do Pai, Revy exerceria o direito de julgamento aos infiéis nova-iorquinos. O Peimigênie seria o primeiro alvo. Um alvo com muito potencial, estava longe de ser um qualquer. Missão difícil e complicada, ainda mais para uma Recruta. Mesmo assim, tratava-se de uma chance única na Mão Negra.




Cena: Gam
Horário: 23h39



Feio, já vestido, balança a face em negação. Num súbito movimento, agarra o Ravnos pelo colarinho, prensando-o contra a parede do quarto. Ele encara Gam com profundidade, dava pra sentir a forte respiração ofegante por parte dele, além dos batimentos cardíacos acelerados.

- Acho bom desembuchar de vez, Gam – intimou, num tom de voz jamais ouvido. Estava sério, muito sério. - Das duas, uma; ou você é um X9, e está prestes a me matar, ou é um boiolinha, que apenas me interrompeu porque queria me ver trepando – decreta ele, segurando com força.

Nota: Lembre-se que o Laço de Sangue é composto por três partes. O alvo precisa ingerir três pontos de sangue do vampiro, em três noites distintas. Cada ponto de sangue equivale a 300ml, aproximadamente [eu acho que é um pouco mais, mas não afirmo]. Ou seja, para Laçar Feio no Primeiro Estágio, Gam depositou uns 900ml de sangue, misturado no vinho. E isso é coisa pra caramba hehe. Como Feio não é nada gentil, praticamente um ogro, ele ingeriu sim, todo vinho, enquanto via o strip da ruivona. Fora isso, o primeiro passo do Laço não é nada de “ohh”, então, não se apegue tanto a isto.




Cena: David e Jennie
Horário: 21h15



Já no quarto, o casal Tremere precisava agir. Estavam correndo contra o tempo. David, como líder da missão, afinal, foi ele quem venceu o Duelo de Prata, foi ele quem escolheu Jennie como parceira, valendo-se do aval de Ozuma. Apesar da responsabilidade, rendeu-se à luxúria na noite anterior, perdendo tempo precioso. Sabia do erro, mas... Como achar ruim? Estava relacionando-se profundamente pela primeira vez, desde o despertar... Focado, separou-se da aliada, indo pra sacada e fechando a porta.

- Você é muito abusado, David Blank. Desde quando pensa que pode me dar ordens? Você é imbecil, feiticeirozinho? – ironizou, dando uma gargalhada insana. - Eu sou a tua Senhora, Blank, sou melhor que você em todos os aspectos. Enquanto você esboça um pensamento, eu já arquitetei e executei toda uma ideia. Eu já fui lá, para a nossa sorte, ou azar, eles estão no quarto... – deu uma pausa. - Sim, as inscrições existem, qualquer cainita que cruzar aquela porta sofrerá os efeitos. Pelo que entendi, ouvindo parte de um fragmento de conversa, eles vão sair às 22h30, parece que vão emboscar alguém. Eles se encontram no primeiro andar, quarto 105. – argumentou, já com um tom de voz mais calma. É evidente que Victoria não aprova a relação entre a cria e Jennie. Mas, como não é insano, David nunca perguntaria isso pra ela, ou poderia sofrer a fúria da Mentora.

Já Jennie, impaciente, valendo-se da pele rosada, tentou uma busca. Apesar de aparentar humana, precisa manter o óculos escuro. Chega a ser estranho, mesmo durante a noite, a Feiticeira precisa ficar usando óculos, caso contrário, todos notariam os olhos brilhantes. A Tremere andou por todo o corredor do segundo andar, quando foi interceptada por David, que a segurou pelo braço, arqueou as sobrancelhas e sorriu. Ambos retornam para o quarto e Blank já rascunha um reação, bombeia o sangue na intenção de usar Taumaturgia.




Cena: Steven
Horário: 19h35



Tal conversa só podia ter uma solução, atípicos, ambos continuaram o diálogo, intermediado por Susan, fato que gerava uma abissal preocupação por parte do Necromante. Afinal, por que se preocupar tanto com uma mortal? Quanto mais o tempo passava, Le’Blon notava o óbvio, estava envolvido demais com aquela desconhecida, como se ela, mesmo sem querer, resgatasse algo que o Giovanni jamais teria de volta: a própria mortalidade.

Estar ao lado dela, até então, é diferente. Os jogos de sedução, a troca de olhares, os dois conhecendo a noite nova-iorquina, as casas noturnas... Fora isso, de posse com uma personalidade firme, inabalada, Susan mostrou não ser qualquer uma. Steven sabe que é muitíssimo belo, desde sempre, diversas agências de moda o queriam, imensuráveis produtores afirmavam: “você será uma estrela mundial!”. Mesmo sendo um dos homens mais bonitos da cidade – e possivelmente o cara mais bonito que Susan já viu pessoalmente, mesmo com tudo isso, ela, simplesmente, resistia!

Mas como?! Fisgada pela disciplina Presença, amarrada pelo Laço de Sangue, atraída pela beleza perfeita de Steven Le’Blon, envolvida por todo o jogo de sedução que o Necromante fez e faz, mas... Mesmo assim, ela persiste! Que tipo de pessoa é essa intérprete? O Giovanni já estava fascinado, completamente encarcerado pela personalidade dela.

Porém, se perdesse o foco, tudo estaria perdido. Debelou os pensamentos quentes, voltando a ser frívolo consigo mesmo. Semicerrou as orbes, tentando detectar cada nuance das reações de Henry. Se o cretino entendesse italiano, tudo ficaria mais fácil. Contudo, ele só esboçou alguma reação quando Susan traduziu as palavras para ele.

- O que você quer? Quem é você? – ele se levanta, apontando o dedo indicador para Le’Blon. Susan, aflita, traduz tudo rapidamente. - Acho bom saber com o que está lidando... O que sabe, filho da puta? – vociferou, dando um soco na mesa.

Rumo à porta, um pouco a direita, o Necromante escuta duas palmas, seguido por uma risada contida e grossa. Quando desviou o olhar para trás, notou algo emergir das sombras do canto da sala. Um homem muito bonito, trajando terno inglês preto com grava vermelha, bengala e cartola. Face carrancuda, cabelo liso e loiro, até altura dos olhos. Porte atlético. Girou a bengala entre os dedos, parando de girá-la no ar e, ao mesmo tempo, colocando a ponta do objeto no peito do Necromante.

- Ingênuo ou corajoso? Gênio ou burro? Veio direto pra minha arapuca? Quem é você? O que quer aqui? Quem te disse sobre o subterrâneo? Eu nunca te vi, meu caro, acho melhor começar a rezar, pois eu não sou paciente... – indaga o homem, com um sorriso provocante em lábios.

Susan estava assustada. Transpirava, tremia na cadeira e mantinha os olhos arregalados. Mesmo assim, ela permaneceu fiel, talvez pela disciplina Presença mais o Laço de Sangue inicial, ou, talvez, seja o jeito dela. De qualquer forma, ela continuava a traduzir, mesmo gaguejando.




Cena: Dr. Roiran
Horário: 01h12



Paranóico, o Lunático não queria contar com o azar, lançou outra leitura de aura no ambiente. Mais uma vez, nada. Escuridão. Céu novamente carregado. Clarões tingindo o acinzentado no alto. Estrondos por todos os lados. Mais chuva. Uma tempestade. A força da natureza derrubou as cabeças, o odor de sangue aflorou, possivelmente existia mais focos de sangue ali, mas o médico não tinha interesse em checar, ou não...

Saiu de perto daquela área, andando com dificuldade. É, caminhar sem a bengala é deveras irritante, a perna defeituosa é um estorvo, a súbita vontade de correr é notória, mas McDrake não tem condição para tal. Um pouco distante do triângulo, que o Malkavian tem certeza que é um Ritual, começa a concentrar, tentando comunicar com Dr. Hall.

Sagaz, usou palavras genéricas, jogando-as ao vento. Mesmo depois de caminhar alguns minutos, não houve resposta. Mas que merda! Ele quase sempre é presente, por que não respondia? Logo agora... Na medida em que caminhava, a mata ia ficando cada vez mais fechada, tanto que a visibilidade é quase zero. O desespero ia crescendo no peito oco do Lunático, quando... Sussurros rente ao ouvido são notados.

- A Adaga ceifa a Lebre com a mesma perfeição que dilacera o Dragão. A Espada perfura o Coração com a mesma maldade que destrói países. A Torre de Copas desmorona, igualmente aos desesperados de virtude, com a mesma contemplação que a carne nutre os famintos...

Uma leve pausa. Mais um clarão no céu, seguido por um estrondo. Quando a floresta clareou, por breves segundos, Roiran teve a impressão de estar cercado por corpos pendurados nas árvores. O pouco que viu, notou um corpo com a boca aberta e, no interior da boca, diversos bolsões de carne, recheados de pus e insetos. O fedor é grotesco, se ainda fosse vivo, Roiran vomitaria de nojo. Para piorar, quando começou a raciocinar, o sussurro voltou.

- A Fêmea será o teu néctar, teu cálice e tua destruição. Sozinho nada terá e poderá, com a Fêmea, tudo estará próximo do Branco... A melodia encaixa entre o vão da imaginação e da realidade, o som pulsa, dissonante com tudo que já ouviu! – a voz, que parecia masculina, numa mistura alternante entre timbre grave e agudo, deu uma gargalhada insana. - A Fêmea ostenta o Rubro em evidência... O Cálice oculta o veneno da solidão e da autoflagelação... Urre! Cante! Dance! Pois eu vou te matar!

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Mensagem por Dave Qui Mar 24, 2011 11:14 pm

Ai ai Vic, se eu não a conhecesse diria que esta com ciúmes, não a culpo, sempre me mantive focado na vingança e em achar um jeito de te ajudar, pela primeira vez desde aquele despertar amargo no mausoléu eu começava a sentir a paixão de outro corpo junto ao meu, me perdi por alguns instantes, mas agora já bastava!

Assim que Victoria me deu as respostas que queria eu puxei Jennie para o quarto mais uma vez, ela impaciente como já tinha ouvido falar nos corredores da Capela saiu na frente sem ter idéia de onde ir. Mas não agora, tínhamos que ter cuidado ou de caçadores viraríamos a caça. Trancava a porta do quarto assim que passávamos, fechava as janelas, queria sigilo total agora.

- Jennie minha querida, tens que confiar em mim agora certo? Não podemos chegar lá e bater a porta deles, ou seremos uma presa fácil na teia da aranha. Não iria revelar mais nada por enquanto ou seria muito estranho, mas faria o possível para que Jennie esperasse até as 22:00 horas ali no quarto.

Quando fosse 22:10 eu terminava a conjuração que já tinha iniciado antes, e dessa vez materializava uma bengala, pelo menos aos olhos de quem a via, mas por dentro tinha uma fina lâmina de aço.

Spoiler:

Agora sim estava tudo preparado, ia mancando da perna direita até o primeiro andar sempre de braços dados com Jennie, ficaria esperando a frente do quarto número 102, ali seria possível ver o quarto 105 e os 3 inquisidores assim que saíssem.

- Esperemos que eles saiam do quarto e fazemos o que viemos fazer, sem mais rodeios.
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Mensagem por Steven Le'Blon Qui Mar 24, 2011 11:45 pm

Steven esvaziava sua mente dos pensamentos que Susan provocava. Desejo? Paixão? Atração? Era um pouco de tudo. Se fosse ainda um mortal ele definiria aquilo como amor a primeira vista, mas o necromante há muito deixou esse status e agora era uma pessoa que deixava sua mente lidar de tudo pois, seu coração, já não batia mais.

O vampiro sabia estar entrando numa armadilha, mas suas palavras surgiam para fazer a armadilha ser disparada sem efeitos colaterais. Pelo menos, o necromante desconfiava que havia mais alguém no recinto e ele não via a hora de conseguir revelar tal presença. Le'Blon articulou suas palavras que levaram ao ápice da situação.

- O que você quer? Quem é você? – ele se levanta, apontando o dedo indicador para Le’Blon. Susan, aflita, traduz tudo rapidamente. - Acho bom saber com o que está lidando... O que sabe, filho da puta?

Steven abriu um sorriso. Suas palavras pareciam estar levando ao que ele queria. A reação daquele mortal parecia a de um verdadeiro 'patrulheiro' alguém que, após ser acuado, usaria de ameaças e violência para tentar dominar a situação novamente. O Vampiro lançou um olhar sério e fulminante para o insolente mortal, fazendo questão de não deixar que Susan cruzasse seu olhar.¹

As palmas vieram de tras. Era o que o cainita esperava. Enfim a pessoa se revelaria. Steven não estava de todo confiante de que suas palavras conseguiriam atrair o ser tão rapidamente, mas, aquela aparição fazia o vampiro ter sua confiança de volta. Após o pequeno show de malabares o necromante sentiu a ponta da bengala parada sobre seu peito.

Le'Blon utilizou de todos os seus anos de treinamento para manter sua face com um semblante leve e um pequeno sorriso esboçado. Lentamente ele virou o rosto para Susan e deu uma rápida piscada para ela.

Calmamente, Steven retirou a ponta da bengala de seu peito e arrumou seu terno. Seu olhar era fixo na nova figura. O humano não era mais uma ameaça iminente.

- Ingênuo ou corajoso? Gênio ou burro? Veio direto pra minha arapuca? Quem é você? O que quer aqui? Quem te disse sobre o subterrâneo? Eu nunca te vi, meu caro, acho melhor começar a rezar, pois eu não sou paciente...

Novamente o necromante olhou para Susan, vendo se ele tinha novamente o controle sobre ela, se ela estava novamente calma e senhora de si. Assim que ele percebeu que ela havia se acalmado, o vampiro falou.

- Eu que já começava a perder minha paciência. Tive de falar de mais com esse homem antes de conseguir fazer o senhor se revelar. Retribuiu o sorriso irônico

- Realmente o senhor não me conhece. Prazer, Steven Le'Blon. Vim para a cidade a pedidos da Senhorita Blair, mas acabei tendo outros encontros que me trouxeram até aqui.

O vampiro esperava Susan traduzir e cada vez que seus olhares se cruzavam, Le'Blon deixava transparecer confiança e leveza, aquele típico olhar de 'apaixonado' que os humanos tanto tem.

- Agora, antes que mais ameaças surjam, poderíamos conversar civilizadamente? Estou aqui apenas para trazer informações e dar-lhe uma posição tática ideal, mas para isso precisamos trocar algumas palavras. Infelizmente o nome de quem ouvi sobre os subterrâneos não me foi revelado, mas se eu descreve-la provavelmente você a reconhecerá, afinal, parecia ser alguém importante em nosso meio.

##off: ¹ ) Presença nv 2 - Olhar aterrorizante
Steven vai tentar levar a conversa civilizadamente, caso ele pressinta que algo irá sair muito errado ele priorizará susan##
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Mensagem por Gam Sex Mar 25, 2011 1:05 am

[OFF]
Haha, tudo bem. Tudo o que eu sei, meu personagem sabe menos.

[ON]
Nossa. Que reação esquisita. Gam esperava um pouco mais de respeito por parte dele depois do Laço de Sangue. Será possível que Feio seja imune a isso? Gente, isso seria muito útil.

-2 FV para Cruel Realidade
Dano desejado: Escoriado
[Quimerismo]
Feio sente uma pequena mordida em sua mão, que a aperta até ele soltar Gam. Uma pequena raposa azul fosforescente sai do bolso da camisa de Gam e caminha dando a volta em seu corpo e parando no ombro. Os olhos atentos em Feio.
[/Quimerismo]

- Você me entendeu mal. - Gam diz, descontraidamente abrindo um armário do quarto e pegando uma garrafa de whiskey. - Realmente existe uma máfia estranha rolando embaixo do seu nariz. E, por estranha, eu me refiro a sobrenatural. Eu te chamei porque tô disposto a te explicar tudo o que eu sei e até te ceder uma fração dos meus poderes. E eu faço isso porque preciso de alguém que eu possa confiar. Simples assim.

[Quimerismo]
A raposinha azul flutua deixando o ombro de Gam e, alguns centímetros a frente, transforma-se naquela deliciosa mulher loura. Ela só dura alguns segundos antes de transformar-se novamente na raposinha azul e flutuar de volta para o bolso da camisa de Gam.
[/Quimerismo]

- De início parece meio chocante, mas tem muito mais coisa que você não sabe, brother. Aliás, aquelas coisas que você roubou também não eram o que pareciam. Pode ficar pra você se quiser.

Ele não esqueceu da mulher no banheiro. A garrafa é pra ela. O barman só tem que terminar o assunto com Feio para então lidar com a situação ali.
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Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial) - Página 6 Empty Re: Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial)

Mensagem por Tristan Thorn Sex Mar 25, 2011 9:47 am

Cena: Gam
Horário: 23h43



A expressão de Feio é de pura perplexidade. Que merda é essa? Uma raposa? Ele geme de dor, soltando o Ravnos e ficando muito assustado pela cena que testemunhou. A inteligência o faz negar tal aberração, mesmo assim, a confusão no olhar ostentado pelo Contato é de puro susto. Ele respira fundo e volta a encarar Gam, demonstrando um pouco mais de calma.

- Tá beleza, cara... Eu já estou muito impaciente com tudo isto, por que tanto mistério? Conta tudo... Que maldita máfia é essa? E quais poderes são esses? Que merda de efeito especial você fez? – indaga ele, arregalando os olhos.




Cena: David e Jennie
Horário: 22h10



Com o primeiro passo do Laço de Sangue, foi fácil para Blank convencer Jennie. A Feiticeira foi facilmente acalmada, agora, o plano poderia fluir no ritmo desejado por David. Ficaram no quarto até o horário imaginado pelo Tremere, valendo-se da Linha da Conjuração, invocou uma bengala-espada [Jennie também poderá agir nesta parte do post].

Juntos, o casal deixa o quarto, indo para o andar debaixo. Já no primeiro piso, Dave finge que manca, usando a bengala como apoio e abraçando Jennie. Estão na frente do quarto 102. Jennie não entende o motivo da espera, muito menos o propósito de estarem parados ali. O que Dave tinha em mente, afinal?



Cena: Steven
Horário: 19h35



O Olhar Aterrorizante de Le’Blon faz Henry sumir do cômodo, trancando-se no banheiro, ficando inerte, apenas sussurrando palavras estranhas. Susan demonstra medo e perplexidade. O que estava acontecendo ali?

A entrada do homem foi estranha. Era o que Steven suspeitava, havia alguém ofuscado o tempo todo. O plano deu certo, o sujeito se revelou, mas... E agora? Quando tentou retirar a bengala do peito, não conseguiu, nisso, o loiro sorriu, para, em seguida, retirar a bengala.

- Antes de mais nada – deu uma pausa, sentando-se no outrora lugar de Henry. - Quem é você, meu caro? Acho bom que tua informação seja o suficiente para valer tua não-vida. Pois bem, estou ouvindo, pode começar a falar... – decreta ele, calmamente.

Susan permanecia assustada. Os termos usados pelo loiro são fortes. Mesmo assim, ela continua traduzindo.

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Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial) - Página 6 Empty Re: Clausura da Imortalidade (Crônica Oficial)

Mensagem por Gam Sex Mar 25, 2011 11:47 am

"Aeeeee muleque! Era essa a reação que eu esperava."

- Cara, é tanta coisa absurda e fora da realidade que se eu falar tudo de uma vez você não vai conseguir engolir. Mas beleza, lá vai... Talvez você queira sentar pra ouvir a próxima notícia. - Ele diz convincentemente, apontando pra cama.

Gam deixa suas presas retráteis a mostra e dá duas batidinhas numa delas com o dedo.
- Vampiros. Bem louco, né? Mas relaxa, eu não vou te morder não.

Ele espera a reação de Feio para então continuar a contar a história.

- Eu não sei direito como começou, nem quero saber. Tem uma lenda escrota pra caralho sobre Cain, aquele brother que matou o irmão dele na Bíblia, que foi amaldiçoado e virou o primeiro vampiro e pá. Mas é claro que isso é invenção pra boi dormir. O que importa é que vampiros existem, e eles tão por aí. Essa cidade, particularmente, tá lotada deles. Suspeite de qualquer um que você nunca viu durante o dia.

Ele dá um segundo pra Feio lembrar que nunca viu Gam durante o dia.

- Então, justamente.

Pausa pra digestão.
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Mensagem por Tristan Thorn Sex Mar 25, 2011 12:30 pm

Cena: Gam
Horário: 23h45



Feio acena positivamente com o rosto e senta na cama. Atento, apenas escuta a explicação de Gam. Ficou um tempo pensativo, coçou a cabeça, respirou fundo e suspirou, incrédulo.

- Vampiros? Porra... – colocou a mão no cenho, apertando. - Certo... Eu nunca te vi durante o dia, mas cara... Caim? Vampiros? Que merda é essa, Gam? Isso não existe, cara. Tu andou se drogando? O assunto é esse? Que prova você tem? Não me faça de idiota, cara. Nada disso faz sentido – suspirou, balançando a face em negação.

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Mensagem por Gam Sex Mar 25, 2011 8:17 pm

- Eu sei. Eu também achei essa história toda bem idiota quando me contaram, até que o cara me transformou em um. Mas eu não vou te transformar. Talvez no futuro, quando você conhecer todos os prós e contras e fizer sua própria decisão.

- Olha só, vou te dar uma prova. - Com as presas agora recolhidas, Gam pega um canivete de uma gaveta, puxa a lâmina e faz um profundo corte no próprio braço (Vitalidade -2).

- Esse corte é bem real. Se você quiser encostar pra garantir que não é um truque... - Feio enfiando a mão no ferimento ou não, a seguir Gam começa a curar-se.

-2 pds para recuperar a vitalidade

- Os vampiros são separados em clãs. Tem coisas em comum que todos são capazes de fazer, tipo isso, mas os poderes mais legais são diferentes de clã pra clã. O meu é o poder da ilusão. Aquela loira, essa raposinha, as jóias que eu coloquei pra te testar... Tudo ilusório.

Tempo pra reação. É uma revelação delicada a se fazer pra alguém que já achava que tava num mundo perigoso o bastante. É preciso ir devagar.
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Mensagem por *Jennie* Sex Mar 25, 2011 8:40 pm

Dave me puxou para o quarto me deixando mais impaciente ainda. * cara de brava *

- Jennie minha querida, tens que confiar em mim agora certo? Não podemos chegar lá e bater a porta deles, ou seremos uma presa fácil na teia da aranha.

- Droga Dave, não aguento mais esperar mas se assim você diz então tentarei me controlar.

Fiquei andando no quarto de um lado para outro até que Dave me avisasse a chegada hora de irmos enfrentar os três inquisidores, assim que Dave terminou a conjuração logo apareceu uma bengala, saimos do quarto em direção ao primeiro andar de fronte ao qaurto 102.Eu não entendia o porque Dave estava mancando e com aquela bengala, o que eu queria mesmo era acabar logo com tudo aquilo.

- Esperemos que eles saiam do quarto e fazemos o que viemos fazer, sem mais rodeios.

- Certo meu amor, mas não sei pra que esperarmos se podemos atacar logo. * faço uma cara sarcástica *

" Hum tive uma ideia, porque eu não pensei nisto antes "
Uso meu sentindo aguçado da audição para ouvir o que os malditos inquisidores planejam.

1 auspicios

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Mensagem por Dave Sex Mar 25, 2011 8:51 pm

Meu plano era ousado, mas o único modo de sabermos quem eram nossas vitima de fato. Tinha vontade de explicar a Jennie o porquê de não entrarmos no quarto deles e acabar com isso tudo de uma vez, mas ainda não era a hora certa, os dois tinham que ter paciência agora e esperar. Sentia meu corpo começando a ficar fraco, percebia que já estava esforçando demais, usando muito sangue, e o truque da bengala-espada tinha praticamente esgotado meu sangue, mas Jennie estava ali, disponível e repleta de seu sangue amaldiçoado e delicioso. Percebi que os corredores tinham câmeras, mas nada que me impedisse, pareceria mais como um beijo de um amante no pescoço de sua amada, e assim o fiz, craveis minhas presas e suguei o sangue que conseguia, o suficiente para que matasse minha fome¹.

22:30, eles saiam do quarto a qualquer instante, era a hora do plano, eu os seguiria a uma distancia segura mas entraria no mesmo elevador deles. Arriscado pois eles poderiam notar minha pele pálida e os olhos de Jennie, mas era necessário. Quando chegassem do lado de fora da rua eu tentaria uma abordagem, passava a mão em meu bolso e pegava um cigarro, mas não o acendia de imediato, procurava um isqueiro e chegava até os três, não sem antes olhar para Jennie e piscar com um dos olhos, tomara que ela entenda o recado.

- Boa noite senhores, senhora. Alguns dos cavalheiros teria fogo para um companheiro da noite?


¹ 6pds sugados de Jennie
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