Vampiros - A Máscara
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Long-gone London: Prólogo - O declínio do Novo Mundo

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Ignus
George Nickson
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Mensagem por JosephineRaven Seg Ago 04, 2014 4:24 am

Long-gone London: Prólogo – O declínio do Novo Mundo



América: terra da liberdade e de oportunidades

Long-gone London: Prólogo - O declínio do Novo Mundo Aua2pj

Cansados das maquinações e lutas pelo poder de Anciões de centenas ou até milênios de anos no Reino Unido, Ancillas e Neófitos rumaram para os Estados Unidos na esperança de se estabelecerem, acumulando poder e riqueza no mais novo continente. No entanto, os séculos dourados da Camarilla na América vêm se esfacelando pouco a pouco...

Portland, Maine (Estados Unidos) – maio de 2012[/right]


Já faz quase um ano que o Sabbath vem tomando a costa leste. Apesar dos incríveis esforços de Anciões, Príncipes e Xerifes da Camarilla, os ataques surpresa da seita rival continuam destruindo as cidades mais importantes da América: Miami, Atlanta, Washington D.C., Philadelphia e finalmente Nova Iorque. Portland é o último lugar restante onde a Camarilla está se refugiando. No entanto, é indubitável que se uma atitude não for tomada imediatamente, os Membros dessa seita serão subjugados e exterminados pelo Sabbath.

O ataque da seita rival à costa leste foi planejado durante décadas e com  organização adequada e recrutamento extensivo sob o comando da Bispo Ecaterina, a tomada das cidades foi mais fácil do que parecia. As brigas e desentendimentos dentro da Torre de Marfim fez com que o Sabbath conseguisse se aproveitar da situação para quebrar a seita de uma vez por todas.

O príncipe de Portland, o Brujah Martin Evans, está trabalhando em conjunto com Calebros (de New York) e Vittel (de Washington), os únicos príncipes da costa leste que sobreviveram aos ataques. Além disso, Evans acolhe todo cainita da Camarilla refugiado das cidades sitiadas, mas por questões de segurança, o controle dos limites da cidade é rigoroso. A seita quer evitar qualquer tipo de espião que queira entrar em Portland. Apesar disso, a Camarilla tem visto com bons olhos todo e qualquer tipo de ajuda para evitar a entrada do Sabbath, seja este auxílio proveniente da própria Camarilla de outros domínios, de cainitas independentes ou anarquistas.

O Elísio da cidade, assim como a localização do(s) príncipe(s) do Maine vem mudando a cada semana, senão reunião. O endereço dos encontros entre os cainitas é sempre avisado em cima da hora para evitar ser vazado ao Sabbath. Em um dia haverá uma reunião para determinar as novas estratégias contra a seita da mão negra, o lugar ainda não foi divulgado, mas será um encontro crucial para os rumos da seita. Além disso, há alguns dias atrás, um anarquista Malkaviano chamado Antoine Thillay chegou a Portland vindo do Velho Mundo. Segundo os rumores, ele havia tido umas visões sobre a guerra entre as seitas e gostaria de contribuir com a situação. Mas o clima de paranoia ainda toma conta da cidade e os Membros se perguntam até que ponto toda e qualquer ajuda seria bem-vinda ou se interferências externas se tornariam uma ameaça ainda maior para a Torre de Marfim.


Enquanto isso, no Velho Mundo...

Long-gone London: Prólogo - O declínio do Novo Mundo 2l9tvn7

[right]Londres (Reino Unido), maio de 2012



Enquanto os Estados Unidos sofrem com o caos e a disputa por territórios, o Reino Unido se mostra uma ilha mais estável do que nunca. Pelo menos é o que mostram as aparências. A cidade de Londres sempre foi controlada a punhos de ferro pelo Príncipe Ventrue Lady Anne Bowesley, desde a derrota do Sabbath em 1889. A Camarilla domina a cidade e anarquistas geralmente não são vistos com bons-olhos pelos londrinos.

No entanto, faz algumas semanas que o domínio de Lady Anne vem saindo do controle a partir do desaparecimento de Theodore Pritchard, um Tremere de status na Camarilla londrina. O clã dos feiticeiros tem mobilizado esforços não só na capital inglesa mas como em várias capelas britânicas para solucionar o desaparecimento.

Mas a situação só tem piorado. Ao fazer um ritual avançado para saber se Pritchard encontrara a Morte Final, o assistente do Regente ficou preso nas Shadowlands após o roubo de um dos artefatos místicos que estava sendo utilizado no ritual. O clã Tremere culpa o príncipe pelos acontecimentos, afrontando sutilmente sua Práxis.

O grande desafio hoje em dia, é manter a ordem na cidade e evitar a quebra da máscara, afinal, ultimamente parece que alguns membros  da Camarilla desejam achar uma brecha para destruir a própria seita por dentro e demolir a Práxis atual Príncipe.

Será que a Camarilla perderá credibilidade em Londres após mais de um século de controle? De que lado os membros estarão? Mesmo que um conflito interno da seita não seja proeminente, alguns membros já começaram a confabular para garantir seu status atual, enquanto outros querem aproveitar para aumentar sua influência...

A fronteira entre aliado e inimigo é muito tênue. Londres pode ser um lugar perigoso para quem não está atento, por outro lado, os ambiciosos terão uma grande possibilidade de ascensão na sociedade cainita.
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Mensagem por JosephineRaven Ter Ago 05, 2014 2:25 am

Henry Crow:


Antes de partir daquela casa, o Príncipe Evans o informou que desse seu número para Jack. Qualquer emergência ou tentativa de contato com a Camarilla poderia ser feito com o Malkaviano. Crow deixou o gabinete ainda pensando nas últimas frases do Príncipe, para ele seria inimaginável que um cainita de tamanho poder na corte de Portland fosse dar uma voz igualitária a todos os Membros de seu domínio. Aquilo cheirava mais a alguma tática política ou a consequência de algum fato que teria acontecido anteriormente mas que Henry não tem conhecimento por ter chegado há poucas horas na cidade.

O Ventrue pega seu carro novamente e se dirige ao primeiro hotel que vê pela frente. Aquele parecia um bairro calmo e residencial, com certeza, aquela hospedagem não representaria nenhum problema. Henry pegava um quarto no terceiro andar do hotel Regent. Com paredes claras, um carpete marrom e algumas obras de arte, o quarto era assaz confortável. O cainita se certificava de que o blecaute não possuía fissuras que pudessem causar perigo durante o seu repouso, caso contrário teria que trocar de dormitório. Visto que não havia nenhuma falha de segurança no quarto, Crow entrava em contato novamente com o seu aliado. Na noite seguinte, ele poderia dar informações mais concretas sobre a situação daquele domínio.

TESTES:

Após garantir que seu novo refúgio estaria seguro durante o dia, o Ventrue parte para a zona portuária, que segundo o recepcionista seria a zona boêmia de Portland.

Long-gone London: Prólogo - O declínio do Novo Mundo 23ibfv5

O área do “antigo” porto era composta por cinco quarteirões que compunham o centro de Portland. A Fore Street, uma das principais ruas contava com inúmeros bares e cafés que são o coração da vida noturna na capital do Maine. Henry caminhava pela rua lotada de jovens que se acumulavam na porta das várias das casas noturnas, esperando para entrar. A Fore Street, na verdade, contava com uma miríade de lugares de caça para todos os gostos. Crow poderia escolher entre Asylum, um bar underground onde havia na maior parte motoqueiros e fãs de bandas de metal; Portland Pirates, outro bar onde Henry veria um segmento da camada mais baixa da sociedade, em específico frequentado pelos trabalhadores portuários; Big Easy, um clube de jazz, onde os integrantes mais velhos e experientes do rebanho sempre frequentavam; e Oasis, uma boate cara para jovens ricos e exclusivos de Portland. A oferta nesta noite era abundante, mas ao mesmo tempo, onde quer que o Ventrue fosse, precisaria de paciência para entrar e escolher um presa condizente com seus hábitos alimentares.

Reserva de sangue: 8/15


Última edição por JosephineRaven em Ter Ago 05, 2014 12:27 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por JosephineRaven Ter Ago 05, 2014 3:00 am

Andrea Ferro:


Quando Andrea se virou novamente para a porta, Isabelle já tinha partido. Enquanto Nicky resolvia as pendências que o Ventrue havia passado, ele aproveita para tirar o carro da garagem e esperar suas blood dolls no estacionamento exclusivo para os artistas no fundo do Radio City Music Hall. Assim que saía da porta da garagem, ele via uma aglomeração que não conseguia ainda distinguir muito bem. Andrea elogia Nicky silenciosamente pela sua eficiência, mal havia dado a ordem e os fãs provavelmente já se retiravam do recinto. No entanto, ao se aproximar, Ferro na verdade percebeu que aquele tumulto na verdade era gerado por pessoas correndo em pânico. Todos os espectadores tentavam sair ao mesmo tempo pela saída de emergência, mas a porta obviamente não era larga o suficiente. Desesperadas e querendo sair a todo custo, o rebanho se empurrava e pisoteava aqueles que caíam ao chão.

Mas os que conseguiam sair da arena não tinham tanta sorte assim, dezenas de homens armados até os dentes atiravam para todas as direções e ao olhar mais detalhadamente, Andrea também podia enxergar alguns tentáculos sufocando vítimas que atravessavam a rua. O cenário era de caos e pânico e se Andrea não tentasse sair dali o mais rápido possível, ele também cairia na emboscada da outra seita.

Reserva de sangue: 7/10


Última edição por JosephineRaven em Ter Ago 05, 2014 12:34 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Ignus Ter Ago 05, 2014 4:19 am

Henry dirige satisfeito para a zona portuária, confiante de ter assegurado sua segurança durante as horas de luz. Ele passa o mais próximo possível de seu provável destino ainda de carro para poder dar uma sondada prévia antes de se aproximar para então estacionar o carro e seguir a pé até onde pretendia encontrar uma presa que se adequasse a seus padrões alimentares.


O área do “antigo” porto era composta por cinco quarteirões que compunham o centro de Portland. A Fore Street, uma das principais ruas contava com inúmeros bares e cafés que são o coração da vida noturna na capital do Maine. Henry caminhava pela rua lotada de jovens que se acumulavam na porta das várias das casas noturnas, esperando para entrar. A Fore Street, na verdade, contava com uma miríade de lugares de caça para todos os gostos. Crow poderia escolher entre Asylum, um bar underground onde havia na maior parte motoqueiros e fãs de bandas de metal; Portland Pirates, outro bar onde Henry veria um segmento da camada mais baixa da sociedade, em específico frequentado pelos trabalhadores portuários; Big Easy, um clube de jazz, onde os integrantes mais velhos e experientes do rebanho sempre frequentavam; e Oasis, uma boate cara para jovens ricos e exclusivos de Portland. A oferta nesta noite era abundante, mas ao mesmo tempo, onde quer que o Ventrue fosse, precisaria de paciência para entrar e escolher um presa condizente com seus hábitos alimentares.


Ante suas opções Henry não demora muito para decidir pela Oasis. O público alvo era jovem, o que atendia a suas necessidades e aparentemente os frequentadores tinham dinheiro, o que fazia com que a incidência de beleza feminina por metro quadrado tendesse a ser maior do que em uma boate mais modesta.

Ao se aproximar da entrada Henry procurará por uma ou duas mulheres (caso estejam em dupla) que lhe agradem. Caso ache tais alvos e consiga conversar com elas ele - servindo-se dos dons do sangue (Presença 3) - dirá:.

-Poxa, mas que fila. O que me diz de mudarmos um pouco nossos planos e irmos beber algo em um lugar mais reservado?

Caso não seja possível ele se aproximará do leão de chácara com uma nota de U$50 na mão e dirá (Dominação 2, na parte sublinhada):

-Boa noite. Meus amigos já entraram e eu que cheguei atrasado acabei ficando sozinho, então que tal se você liberar minha entrada para o camarote imediatamente?

Dando certo Henry entregará a nota ao segurança, com o intuito de dissimular o emprego de dons do sangue e ingressará no recinto, onde comprará uma dose de whisky para ficar segurando e procurará duas mulheres que lhe agradem e que estejam juntas. Caso não haja duas ele se contentará com uma. Encontrando ele a princípio as convidará para ir para um lugar mais reservado com ele (Presença 3).


OFF: Não entendi o porquê do gasto de 1 pds ao usar Presença 3. A princípio não me pareceu que havia gasto ( https://vampiros-a-mascara.forumeiros.com/t14-presenca ) Ocorreu algum engano ou vc tem uma interpretação diferente sobre o uso da disciplina?

Falando no assunto, eu poderia saber com quantos PdS Henry está?
Ignus
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Mensagem por JosephineRaven Ter Ago 05, 2014 12:29 pm

OFF: Ignus, você tem razão! me desculpe, é porque eu estou usando o V20 (é o único livro que eu tenho) na crônica livre e acabei usando aqui também pra fazer a postagem, mas eu esqueci que no fórum se joga com a 3a ed. Já editei o post e add sua reserva Smile

fonte:

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Mensagem por JosephineRaven Qua Ago 06, 2014 4:34 pm

Mikel Nefertum:


A areia estava fria por causa da temperatura negativa do local, mas o setita não se incomodava com isso, afinal dada as suas condições extraordinárias, ele não sentia mais tais diferenças. Mikel já andava pelo que deviam ser horas, ou pelo menos achava que eram horas, ele perdera a noção de tempo. O hierofante havia dito que deveria sempre andar em direção ao norte. Era o que ele fazia, mas não sabia depois como voltar, o deserto apagava qualquer tipo de traço ou pegada que passasse pela superfície e ele não teria nenhuma ajuda.

Depois de mais algum tempo, Nefertum finalmente se depara com a imagem que lhe foi descrita. As colunas caídas e os fragmentos de muralhas que antes fora um templo. Enquanto o setita andava pelas ruínas, um grande portal negro surgia da areia e ele entrava por tal portal sendo sugado pelo deserto.

Mikel se ajoelhava ao entrar na Casa do Eclipse, finalmente sua busca havia terminado. Ia conseguir a bênção e ter a visão real de seu Deus. Ele tinha vontade de correr para chegar logo ao santuário, mas precisava manter a calma e a paciência. Andava então a passos largos pelo amplo corredor de pedra decorado com imagens de Deuses egípcios e hieróglifos cujo significado não eram um segredo para Nefertum. A iluminação era pouca, mas suficiente para guiá-lo ao santuário central onde ele veria o grande Set.  

O setita já sabia que se aproximava do ponto central do templo quando sentira um cheiro de lírios misturado com incensos. O odor típico de adorações aos Deuses egípcios. Dessa vez, Mikel diminuía o passo enquanto caminhava, um súbito medo e excitação o invadira por ter a oportunidade de conhecer pessoalmente seu Deus. No entanto, ele se aproximava com cuidado pois não queria dar nenhum passo em falso.

Ao final do santuário, Nefertum pode enxergá-lo através da densa luz daquele ambiente. Com alguns metros de altura e imóvel no centro do recinto mágico. Mas havia alguém ao seu lado, outro Deus mágico? Como era possível? O setita ficava meio confuso, mas seguia em frente de qualquer maneira. Finalmente ele conseguiria distinguir o horror do que observava a sua frente. Aquele não era seu adorado Set... Definitivamente algo profano e devorador, era Osíris acompanhado de sua Deusa Isis.

O setita novamente caía de joelhos, mas dessa vez não era pela excitação de entrar no templo de Set, mas sim pela frustração e raiva do que via a sua frente. Mikel olhava para cima, para a face do casal sagrado tentando entender o porquê daquilo. Se Isis e Osíris estavam no lugar do seu Deus, então onde estaria Set?

Nefertum procurava uma explicação, mas as feições dos Deuses continuavam impassíveis. Ambos não se moviam, apenas continuavam sentados, imóveis com a pele bronzeada e adornos de puro ouro. A maquiagem ainda estava fresca, o grosso lápis preto ao redor dos olhos e os lábios encarnados. Ao contrário das imagens folclóricas que Mikel havia visto, eles não usavam coroas, mas os adereços de ouro e joias pesadas de cores vivas e brilhantes se espalhavam por todas as partes do corpo. Ainda imóveis os deuses olhavam para o horizonte. O silêncio reinava no recinto e o setita podia ouvir o barulho das gotas de água que caíam dos lírios pingando no chão.

Perto deles, Nefertum parecia insignificante e a raiva começava a tomar conta do setita que quase explodia por dentro. No fundo ele sabia que a vingança de Osíris havia chegado e que Set havia sido eliminado de uma vez por todas por seu irmão. Num ato de frenesi, o Seguidor de Set destruía todas as oferendas para os deuses, flores, incensos, frutas frescas e o milho e entornava cada gota de água para que os deuses nunca mais pudessem comer nem beber.

O próximo passo seria a destruição do santuário como um todo, ele mesmo se vingaria por Set e pelo ódio do Deus Rá que amaldiçoou todas as crianças da noite. As mãos congeladas dos deuses repousavam sobre as coxas, mas visto àquela iminente destruição, a mão direita de Osíris se levantou, puxando Mikel pelos ombros como se fosse um brinquedo antes que ele pudesse correr.

O deus falava, Mikel podia ouvir os sons de suas palavras, mas sua face continuava a mesma sem nenhuma gesticulação. De qualquer maneira, aquela fala atingia diretamente a mente do Setita:

“Set nunca conquistará o Rei dos Mortos. Amaldiçoados sejam aqueles que continuam seguindo a escuridão, além daqueles que roubam.”

Dessa vez o setita escutava os murmúrios que pareciam ser da Deusa ísis:

“A vingança foi executada. Sem a sua serpente mestre, poderás caminhar sobre a terra quando Rá não estiver presente, mas não terás mais a feitiçaria amaldiçoada.”

O deus egípcio largava imediatamente Nefertum que caía no chão de pedra do santuário. As mãos de Osíris voltavam a posição inicial e lá eles continuavam a olhar para o horizonte infindável como se nada tivesse acontecido.

O seguidor de Set, em parte aliviado por não ter sido esmagado pelos Deuses, corre todo o caminho de volta o mais rápido possível. Os corredores do templo se alongam mais do que nunca e numa névoa de pânico e terror, Mikel desperta de seu profundo descanso. Em toda a sua existência, o setita nunca tivera um pesadelo tão lívido quanto aquele. Ainda banhado em poros de sangue, ele levanta de sua cama querendo se certificar se Set ainda estaria protegendo-no.

Reserva de sangue: 6/13
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Mensagem por JosephineRaven Qui Ago 07, 2014 2:54 am


Ian Baxt:

Ian agora entendia porque ele precisava pagar pra entrar no Crocorulez. Provavelmente, dentro daquele bar era possível ter acesso a quase todo e qualquer tipo de serviço do submundo. Em um canto do bar, Baxt poderia observar alguns jovens que compravam cocaína como se fosse a transação mais natural do mundo. Além disso, havia um número significativo de pessoas armadas, Ian não se impressionaria se fosse possível comprar e vender armas ali também.

Mais para o fundo, havia uma parte do bar com a iluminação mais baixa. Pequenos holofotes arredondados jogavam luzes avermelhadas e arroxeadas no ambiente e em um palco mais ao fundo, o Ravnos via algumas garotas com shortinhos curtos e outras de roupa íntima que dançavam para alguns convidados. Apesar de toda essa multidão e o entra e sai de pessoa, Ian sentia que alguém observava a sua alma.

Reserva de sangue: 13/15

OFF: O Ian ainda está em San Diego.
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Mensagem por JosephineRaven Qui Ago 07, 2014 3:24 am


Henry Crow:

Para os seus hábitos alimentares, aquela escolha seria certeira. Claramente haveria uma boa oferta de vitae para ele. A fila estava realmente grande, logo Henry começava a sondar alguma presa interessante já do lado fora, de preferência duas para poder decidir de vez como seria a aproximação. A loira que ele avistou na entrada da boate, possuía traços europeus e era de longe de a mulher mais bonita da área de espera, pelo menos para seus parâmetros.

Após a abordagem do Ventrue, a menina prontamente se dispôs a beber algo com ele. Ela sentia uma energia cativante vindo daquele distinto homem e nunca na sua vida quis tanto ser devota a alguém, principalmente a um estranho.

teste:

- A fila está realmente muito grande, mas por essa região não há melhor lugar do que aqui – ela possuía certa arrogância em seu tom de voz – Frequento muito essa boate e normalmente os casais têm preferência. – ela segurava o braço de Henry com uma certa excitação e o guiava até a porta.

O segurança apenas checava o casal por alguns segundos e os deixava entrar, apesar dos protestos de quem ficava para trás. A casa noturna já estava abarrotada de jovens a essa hora da madrugada.  Ambos seguiam em direção ao bar onde Henry compraria um whisky e provavelmente pagaria uma bebida a sua acompanhante. De lá, ele observava o ambiente. Com luzes piscantes e um certo tipo de batida eletrônica, Crow percebia que a maioria das mulheres eram de certa forma parecidas a sua loirinha da fila. Logo, ele não teria muitas dificuldades para achar uma segunda vítima se quisesse.
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Dom Ago 10, 2014 5:43 pm

"E agora... Por onde? Eu não posso sair por aqui..."

*Andrea, que estava com seu Mercedes Guardian virado em direção a saída principal do estacionamento, certificou-se de que sua Desert Eagle estava carregada e então engatara a marcha ré e manobrara seu carro. Logo em seguida, seguia em direção a saída dos fundos do estacionamento VIP*

- Espero que Cristina não tenha problemas em sair daqui...

"Life long, road blocks. High walls, teardrops. Nothing stands in our way. Blood stained, stock crash.
Mistakes, heart breaks. Nothing stands in our way"

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Mensagem por George Nickson Dom Ago 10, 2014 6:00 pm

Se eu pudesse suar não tenho dúvidas de que estaria suando neste momento, não o sangue que escorre do meu corpo, mas um suor comum. O descanso me trouxe um pesadelo tão vívido que me fez temer o futuro do meu clã, mais especificamente o meu futuro. Se estivesse em minha própria residência eu desceria até meu quarto do pânico e ali buscaria a orientação de Set, mas não posso fazê-lo, me encontro em outro país, um país que há muito deixei para trás, penso em ligar para Safyia mas ela diria que um sonho às vezes é apenas isso, um sonho.

Não percebo que fiquei sentado por tanto tempo na cama então me levanto e me visto sinto o peso de algo no meu sobretudo e quando retiro o objeto do bolso vejo que é o amuleto de Sokhar e me lembro brevemente das palavras de Ísis sobre não ser mais possível a utilização da feitiçaria.

Por fim me decido, está na hora de colocar os pés aonde jurei nunca mais pisar, tenho de quebrar meu juramento.

Termino de me vestir e me dirijo ao Templo dos Cães na Ilha dos cães onde posso meditar em paz e buscar auxílio.
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Mensagem por Ignus Dom Ago 10, 2014 7:41 pm

- A fila está realmente muito grande, mas por essa região não há melhor lugar do que aqui – ela possuía certa arrogância em seu tom de voz –


Henry se surpreende um pouco com a resposta da garota. Teriam seus dons falhado? Crow não estava muito acostumado com algo além de anuência irrestrita a seus desejos com as garotas que lhe serviam de fonte de vitae. A linha de pensamento de Henry é rapitdamente interrompida por algo que revela que, afinal, sua Presença funcionara.


Frequento muito essa boate e normalmente os casais têm preferência. – ela segurava o braço de Henry com uma certa excitação e o guiava até a porta.


"Os dons do sangue não falharam. Ela não concordou imediatamente com minha sugestão, propondo uma alternativa. Claro que uma alternativa que envolva ela voluntariamente me querendo por perto, mas ainda assim, uma alternativa. Incomum. Essa garota tem mais personalidade do que a média."

Entrando no lugar Crow compra sua bebida-disfarce e paga por um drink de preferência um com reduzido teor alcoolico para a menina enquanto conversa um pouco com ela. Ele fala de amenidades, pega o telefone dela e pergunta se ela mora sozinha com o objetivo de definir se irá para a casa dela ou para um motel quando for se alimentar.

Depois de alguns minutos de conversa ele irá beijá-la. A seguir ele irá dizer {Dominação 2}:

-Vamos encontrar mais uma menina bonita e fazer sexo a três.

Ele então continuará beijando-a enquanto usa Presença 1 com o intuito de atrair a atenção de mais uma mulher que satisfaça sua exigências alimentares. Encontrando seu segundo alvo ele se aproximará dela usando Presença 3 para seduzi-la e Dominação 2 para convencê-la e partir com ele e a primeira menina para a casa de uma delas ou um motel (diverso do em que ele está hospedado) sob o pretexto de fazer um menage.

Dando tudo certo aplicará o Beijo próximo às partes púdicas das meninas para que elas possam confundir o êxtase com um orgamos e tomará 2 pds de cada 1 delas. Depois de satisfazer, sem pressa, sua sede e de deixar as meninas brincarem um pouco uma com a outra ele usará Dominação 1 ("Durma") para que elas apaguem e ele possa ir embora.

A princípio a próxima coisa que ele faria seria comparecer à reunião da Camarilla local sobre a qual o Príncipe lhe falara.
Ignus
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Mensagem por MEZENGA Ter Ago 12, 2014 1:38 am

*Observava que tudo ali era liberado, ele esperava encontrar o sabá, talvez negociar algum tipo de informação. Porém, a sensação interminável de que estava sendo observado fazia com que ele se sentisse muito desconfortável.
Dava uma pequena volta pelo local, observando os pontos de segurança e possíveis rotas de fuga. para um Ravnos, a saída é sempre o primeiro lugar a encontrar. Procurava por caínitas e todos que não parecessem completamente humanos.
 Depois de observar, sentava-se no bar e falava com o barman:*
- Qual sua melhor bebida? Eu achei esse lugar muito interessante, será que eu consigo falar com o dono do lugar?
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Mensagem por JosephineRaven Qua Ago 13, 2014 5:07 pm


Andrea Ferro:



Diante aquele cenário, a saída dos fundos realmente parecia ser a melhor opção. Andrea não podia ficar preso dentro da Arena, pois só iria ser encurralado. Com as suas armas carregadas já engatando a marcha ré e cantando uma de suas composições na cabeça (ver o vídeo a partir de 0:53 enquanto lê o post daqui pra frente), o Ventrue tentava uma rota de fuga que fosse a menos danosa possível.

Spoiler:


Por incrível que pareça, Andrea conseguia dirigir ziguezagueando pelo tiroteio que passava entre o carro. Ele não poderia atirar de volta pois para isso teria que abrir o vidro do veículo. Logo, o mais seguro seria passar com toda a velocidade. Com as sombras passando rapidamente pelo seu campo periférico de visão, o cainita estava quase chegando ao fim da rua, ele poderia virar a esquina onde seria possível virar a direita e escapar do conflito sem perigo. Entretanto, dentre muito tumulto, um sujeito encapuzado percebera a tentativa de fuga de Andrea. Neste momento, o homem atira mirando na cabeça do motorista, mas visto que o Ventrue continuava a seguir na mesma velocidade sem desviar, o ghoul descarrega o resto de seu cartucho nos quatro pneus da Mercedes.

Andrea segue em frente o máximo que pode, mas com os pneus estourados ele não consegue continuar adiante. Com o carro agora parado, o cainita consegue ver pelo retrovisor que o mesmo homem encapuzado segue na direção de seu veículo agora junto de mais três indivíduos.


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Mensagem por JosephineRaven Qui Ago 14, 2014 5:28 pm


Mikel Nefertum:

Mikel ficara tão vidrado em seu pesadelo que nem se dera conta de que ainda estava em sua cama. Ele precisava começar a noite, continuar ali não adiantaria nada, só o faria remoer seus pensamentos sobre a Deusa Ísis. O setita ficara aliviado por perceber que seu amuleto ainda estava seguro, sonhos são somente sonhos, apenas uma representação fictícia de uma realidade distorcida. Não seria possível que após toda o percurso dedicado ao seu Deus, algo desta magnitude aconteceria.

De qualquer maneira, Nefertum deveria consultar um templo. Londres para ele era um passado distante, assim como todos os contatos que tinham com outros de seu clã. Ter saído da Grã-Bretanha foi a melhor opção na época, devido às relações com seus colegas de clã, assim como o Novo Mundo criaria outras oportunidades e ele jurara nunca mais colocar os pés em solo britânico. No entanto, as condições do destino o levaram novamente para lá depois de décadas. Talvez isso também significasse algo.

Antes de sair de seu refúgio provisório, Mikel retira seus óculos escuros da gaveta e segue em direção à ilha dos cães na parte leste da cidade. Era curioso observar que quando o seitita passava sua existência lá, aquele lugar não era mais do que uma mera casa de prostituição. Atualmente, a ilha dos cães se transformara no coração financeiro de Londres, em maior parte graças as oportunidades abertas por muitos de seus colegas de clã.

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Cruzando pela Tower Bridge e entrando pela Canary Wharf, Mikel seguia direto para a parte sul da ilha onde ele ainda se lembrava a localização do templo. Já estava tarde, mas ele ainda via algumas luzes fracas que emanavam de uma das construções principais, a bolsa de valores. Já era tarde, mas os economistas ainda continuavam trabalhando, com seus telefones e computadores de última geração cheio de gráficos e números. Mas assim que Nefertum descia pelo subsolo do prédio a atmosfera tensa se quebrava. Em um luxuoso bar, ele podia distinguir muitos dos homens de ternos que trabalhavam no mercado financeiro fazendo agora outros tipos de transações: compra de cocaína e serviço de acompanhantes que estavam disponíveis ali mesmo.

Ao andar mais para o fundo, o setita também observaria uma passagem cilíndrica na qual provavelmente seria uma entrada de ar. Bem, na verdade era isso o que todos os mortais achavam quando Mikel sabia muito bem que aquela passagem barraria qualquer um  que não estivesse em formato de serpente.
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Mensagem por JosephineRaven Sex Ago 15, 2014 4:39 pm


Henry Crow:


testes:


No fim das contas, Henry achara que tivera mais um pouco de sorte. Era um fato que sua presa estava terrivelmente submissa a sua presença, mas ainda assim, havia um quê de personalidade naquela mulher que outros mortais geralmente não possuíam. O Ventrue observou bem aquela característica, talvez ela pudesse servir para algo num futuro próximo em uma cidade na qual ele não conhecia ninguém.

O cainita além disso toma cuidado para não deixá-la muito alcoolizada, pois aquele seria um efeito que mudava completamente o sabor da vitae que já era tão seleta. Muitos de sua espécie não ligavam para tal condição, mas somente os de sua linhagem conheciam as nuances do sangue. Após algumas conversas fúteis, Henry descobre que ela mora sozinha em Portland, acabou de se formar em business management e está fazendo um programa de trainee no escritório de uma grande multinacional na cidade. Provavelmente ele teria menos trabalho se fosse para o apartamento dela, além disso poderia conhecer também o ambiente ao seu redor.

Depois do beijo de Henry, a sua presa não resiste a nada que ele peça. A ideia do ménage foi aceita sem contestação pela loira. Em seguida, Crow continua a usar seus dons de sangue para atrair uma segunda presa. A boate estava lotada mas o fascínio era o suficiente para atrair outras meninas ao redor. Na verdade, o que o Ventrue não percebeu é que sua Presença no recinto acabara também chamando a atenção de outro cainita.

Crow escolhia novamente uma segunda presa, naquele ambiente não era tão difícil escolher uma mulher bonita, a Oasis apresentava uma gama delas. E em alguns minutos, tudo já estava feito. A caça sempre era tão fácil para ele, chamar atenção, fazer uma demanda, partir dali... Sempre o mesmo processo onde sua presa nunca contestava. Os três saíam da casa noturna e se dirigiam a casa da loira que não era longe da boate, era possível ir a pé. A jovem morava em um apartamento pequeno de classe média e bastante bem-arrumado. Só havia um quarto de dormir e foi para lá que foram os três sem rodeios.

Para as meninas, o sexo fora incrível. Nenhuma das duas havia tido um orgasmo tão excitante quanto este. Talvez toda a fantasia sexual de um trio contribuísse para o cenário, mas seja como for, elas indubitavelmente o fariam de novo. Agora também já satisfeito com o vigor da vitae que descera quente pela garganta, Henry as acalma fazendo-as dormir instantaneamente. A convidada assim o fez, no entanto a anfitriã da casa disse que seu orgasmo havia sido tão bom que ela queria tê-lo de novo. Depois de alguns minutos de conversa e convencimento, Henry só se desvencilhou da menina ao prometer que ligaria novamente. Em seguida o Ventrue partia do apartamento para voltar a boate, onde buscaria seu carro em uma das ruas paralelas do antigo porto.

Apesar da Fore Street ainda estar abarrotada de gente, as ruas paralelas eram praticamente desertas. Além de um ou outro bêbado perdido pelos becos, não havia quase ninguém. O cainita atravessa uma das ruelas para pegar o carro quando alguém o aborda:

- com licença, você mora por aqui? – perguntava uma mulher morena de feições turcas com seios avantajados e roupas de couro.

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Mensagem por Ignus Sáb Ago 16, 2014 2:35 am

O cainita além disso toma cuidado para não deixá-la muito alcoolizada, pois aquele seria um efeito que mudava completamente o sabor da vitae que já era tão seleta. Muitos de sua espécie não ligavam para tal condição, mas somente os de sua linhagem conheciam as nuances do sangue. Após algumas conversas fúteis, Henry descobre que ela mora sozinha em Portland, acabou de se formar em business management e está fazendo um programa de trainee no escritório de uma grande multinacional na cidade. Provavelmente ele teria menos trabalho se fosse para o apartamento dela, além disso poderia conhecer também o ambiente ao seu redor.


"Business managemente e um trabalho em uma multinacional? A depender do  rumo que as coisas tomarem posso ter encontrado uma carniçal útil nessa caçada. E uma da qual poderei eventualmente me alimentar. Que golpe de sorte."

(...)


Em seguida o Ventrue partia do apartamento para voltar a boate, onde buscaria seu carro em uma das ruas paralelas do antigo porto.

Apesar da Fore Street ainda estar abarrotada de gente, as ruas paralelas eram praticamente desertas. Além de um ou outro bêbado perdido pelos becos, não havia quase ninguém.


Embora Henry não se desse ao luxo de ficar desatento{Prontidão: 4} - ele não admitia a ideia de não estar preparado para uma eventualidade por conta de sua própria incúria -, ele caminhava tranquilamente pelas ruas desertas. Afinal, se havia um predador por ali esse predador era ele e nenhum malfeitor do rebanho que quisesse assaltá-lo ou coisa assim poderia lhe oferecer real ameça.


O cainita atravessa uma das ruelas para pegar o carro quando alguém o aborda:

- com licença, você mora por aqui? – perguntava uma mulher morena de feições turcas com seios avantajados e roupas de couro.


"Parece que os efeitos permanentes de minha Presença atraíram mais uma dama."

Henry observa a figura por alguns instantes, ponderando se ela poderia satisfazer seus requisitos alimentares. Por mais que ele já houvesse bebido do líquido rubro no dia ele sentia que ainda havia espaço a ser preenchido em suas entranhas e além do prazer do Beijo em si mesmo ele gostava de manter suas reservas de vitae sempre cheias.

-Receio que sou apenas um turista, minha querida. - Henry deixa seus olhos correrem pelos trajes da menina - Bela roupa, a propósito.

CASO Henry considere que ela atende a seus padrões alimentares ele usará Presença 3. CASO contrário se despedirá e entrará em seu carro.



OFF: Sem metagame aqui! rs Meu PJ não tem pq suspeitar que ela seja uma cainita, então está presumindo que é uma humana comum.
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Mensagem por JosephineRaven Sáb Ago 16, 2014 2:43 am


Ian Baxt:

Já dentro do bar, Ian tenta perceber quem são as pessoas presentes. Além disso ele vê se também consegue descobrir que está lhe observando. Tudo que ele consegue distinguir é que os frequentadores estão bastante misturados, havia muitos mortais assim como vários cainitas também. Os membros interagiam com os mortais nas transações de drogas e prostituição, mas outros estavam ali apenas para caçar, observar o ambiente e relaxar. Além disso, o Ravnos podia enxergar três placas verdes que indicavam saídas de emergência. Havia também uma escada que levava para o subsolo, onde provavelmente haveria outra rota de fuga.

Baxt decide se dirigir até o bar onde um bartender de blusa branca o atende com um sorriso.

- Aqui está o cardápio dos drinks – dizia ele enquanto lhe dava uma lista – a melhor bebida dependerá do seu gosto, mais amargo ou mais doce. – ele mostrava a prateleira com as garrafas de álcool. – Também temos um vinho especial da casa, mas esse é só para convidados VIP.

- Meu chefe provavelmente está ocupado agora, é algo em particular?
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Mensagem por JosephineRaven Sáb Ago 16, 2014 4:11 pm


Lobo:

O Brujah já estava desperto há algum tempo, mas ainda não havia se levantado. Estava totalmente escuro no porão do cafofo, mas ele podia ver com definição as curvas da madeira que cobriam o teto do subsolo. Lobo pensava no que iria fazer nesta noite, não havia nada de especial, mas ele precisava voltar para o primeiro andar da casa para pegar um charuto. Apesar da nicotina não fazer efeito, o vício o consumia. Só ver aquela diminuta brasa queimando e aquele odor era mais do que suficiente, além disso, old habits die hard...

O cainita já fazia a imagem do cigarro na sua cabeça, quando ao subir para o primeiro andar, escuta alguém bater a porta, ou melhor, esmurrar a sua porta. Provavelmente era algum criminoso qualquer vindo pedir os seus serviços. E pelo andar da carruagem, este estava extremamente desesperado. Melhor assim, o Lobo poderia cobrar muito mais pela urgência do serviço.

Antes de chegar a porta, sua visita batia pela terceira vez. Mas ao abri-la, o Lobo ficara levemente surpreso. Ao invés de um pivete, ele dava de cara com Alfonso Roberto, seu aliado.

- Cara, me ajuda! Minha gangue toda foi exterminada no lado norte da cidade. Tão querendo me fuder e eu não sei quem é. Vou acabar perdendo todo o estoque de armamento e provavelmente a minha vida.  – dizia Alfonso nervoso com uma voz afobada.

Reserva de sangue: 12/15

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Henry Crow:

Apesar de Henry andar de maneira alerta pelas ruas paralelas, ele não ouvia nenhum barulho. Na verdade o silêncio daqueles becos o incomodava. A Fore Street tão barulhenta e com tantas casas noturnas indubitavelmente produziria ecos nas ruas adjacentes. Mesmo achando aquilo estranho, Crow continuou a caminhar com prontidão pela ruela.

Não obstante o silêncio, a mulher o abordara sem que o Ventrue escutasse nenhum passo. Ele ficara surpreso mas contente pois a sua presença da boate ainda surtira efeito. O cainita respondia a pergunta e cogitava se poderia se alimentar mais uma vez essa noite. Antes que ele pudesse considerar qualquer ato, a jovem responde rapidamente:

-Então somos dois, meu querido – Henry podia inferir pelo sotaque britânico da menina que ela provavelmente também não era dali. – Obrigada pelo elogio - ela sorria levemente mas Henry percebia que ela estava bastante nervosa. Em seguida, a morena mudava de feições rapidamente e se mostrava séria – Mas o meu objetivo aqui é outro do que você pensa. – ela fazia uma pausa. – Eu estava na Oásis e vi o jeito como você tratou aquelas mulheres. O jeito como olhou para elas e comandou o que queria sem nenhum esforço. Na verdade eu o segui até o apartamento só para ter certeza. Receio que eu saiba seus segredos, afinal não é tão difícil assim observar o jogo de caça e caçador para quem tá de fora.

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Mensagem por painkiller Sáb Ago 16, 2014 5:28 pm

A noite sempre passa rápido para um puto, assim penso eu ao acordar nos primeiros minutos após o por do sol e contemplar as curvas que lembravam as da fumaça do meu charuto, sim, um bom pensamento, fumar, fumar é algo bom para se fazer sempre depois de alguma coisa, depois de beber sangue, depois de matar alguém, depois de roubar, depois de ver tv e por que não depois de acordar? Afinal sou imune ao câncer. Ria para mim mesmo enquanto aos poucos me erguia, olhava sempre ao meu redor, buscava tentar saber se haveria algo para me preocupar, olhava o registro das câmeras, estava tudo limpo.

Subia com tranquilidade a escada que dava para a área principal da casa que me deixava diretamente embaixo do sofá velho, sim, colocar esse sofá e um tapete em cima da porta de concreto foi verdadeiramente uma ideia de gênio, eu às veze me surpreendo comigo mesmo, subia, os charutos estavam no mesmo lugar em que foram largados na noite passada, em cima da porra da mesa velha com o isqueiro do lado, normalmente deixava meus pertences largados, exceto pelo gancho e pela escopeta que ficavam respectivamente no meu braço e embaixo do tanque da moto.

Mal tive tempo de me sentar e sentir o gosto doce do charuto na minha boca, por mais que aquela merda não fizesse mais efeito algum em mim, era muito bom fumar, velhos hábitos, velhos hábitos, pensava quando a porta quase vai abaixo, algum filho da puta sem educação, porra cara, eu tô ouvindo seu filho da puta, viado dos infernos.

Caminhei rapidamente e abri a porta e quase caindo ali esta o puto do Roberto, não espero que ele queira que eu lamba suas feridas, pois é algo que definitivamente não vai acontecer.

Spoiler:

- Cara, me ajuda! Minha gangue toda foi exterminada no lado norte da cidade. Tão querendo me fuder e eu não sei quem é. Vou acabar perdendo todo o estoque de armamento e provavelmente a minha vida.  

Olhava para o verme quase caindo e capengando a minha frente, puta merda, tá fodido mesmo esse bosta.

-- Realmente você perdeu o SEU estoque e você está mesmo fodido, eu sempre te ajudei, mas você tem sido muito muquirana com o velho Lobo -- dizia rindo -- que tipo de armas há nesse estoque e com quais 70% dele eu vou ficar?


Última edição por painkiller em Sáb Ago 16, 2014 6:58 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Ignus Sáb Ago 16, 2014 6:28 pm

-Então somos dois, meu querido – Henry podia inferir pelo sotaque britânico da menina que ela provavelmente também não era dali. – Obrigada pelo elogio - ela sorria levemente mas Henry percebia que ela estava bastante nervosa.


"Esse nervosismo não parece com o tipo que uma menina tímida passaria ao flertar. É, acho que não encontrei apenas uma admiradora buscando companhia numa rua incrivelmente silenciosa"


Em seguida, a morena mudava de feições rapidamente e se mostrava séria – Mas o meu objetivo aqui é outro do que você pensa. – ela fazia uma pausa. – Eu estava na Oásis e vi o jeito como você tratou aquelas mulheres. O jeito como olhou para elas e comandou o que queria sem nenhum esforço. Na verdade eu o segui até o apartamento só para ter certeza. Receio que eu saiba seus segredos, afinal não é tão difícil assim observar o jogo de caça e caçador para quem tá de fora.


"Seria ela uma caçadora de bruxas? Improvável. Se fosse o caso ela teria de ser muito burra para vir ao meu encontro dessa forma. Será que ela é uma cainita? É mais provável, afinal dessa forma ela certamente saberia interpretar corretamente o uso dos dons do sangue. Nesse caso poderia se tratar de um Membro local com quem cruzei por acaso, mas se for esse o caso ela estará mentindo sobre ser de fora. Se não for mentira poderia ainda se tratar de uma refugiada da recente ofensiva do Sabá nas cidades próximas ou talvez até mesmo de um integrante daquela seita. O melhor que faço é tentar descobrir um pouco mais sobre ela. Discretamente e de maneira muito cautelosa. Felizmente reabasteci minhas reservas há pouco para o caso de vir a precisar me defender de uma investida contra minha integridade física."

-Meu segredo de ser um Don Juan inveterado? Promete que não vai contar nada a minha noiva? - risadas - Não sei do que você está falando sobre segredos. - pausa - Mas, se soubesse, gostaria de saber com quem estou conversando - Henry pensa em uma forma sutil de admitir que realmente era um cainita e emenda - Perdoe-me por minha cautela, mas como meu finado tio Abel sempre dizia, não se deve discutir certos assuntos com quem não se conhece a procedência.
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Mensagem por JosephineRaven Dom Ago 17, 2014 4:28 pm


Lobo:

O Lobo mal podia parar pra degustar seu charuto quando vinha um filho da puta bater a sua porta. Ele ficava irritado, acabara de despertar e precisava do seu cigarro pra começar a noite. De qualquer maneira, o cainita nem se deu ao trabalho de voltar pro porão para checar nas câmeras quem estava à sua porta. Ele estava tão puto que foi para a entrada assim mesmo.

Roberto estava visivelmente desesperado e o Lobo deveria se aproveitar disso.

- Muquirana? – ele respondia com surpresa – Quem foi que sempre te arrumou todas aquelas identidades que eu não sei pra que? Meus serviços são sempre eficientes – ele suspirava andando de uma lado pro outro do capacho – Tenho armamento pra todos os gostos e acho que você já sabe disso, te dou metade na hora!
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Mensagem por painkiller Dom Ago 17, 2014 4:40 pm

- Muquirana? – ele respondia com surpresa – Quem foi que sempre te arrumou todas aquelas identidades que eu não sei pra que? Meus serviços são sempre eficientes – ele suspirava andando de uma lado pro outro do capacho – Tenho armamento pra todos os gostos e acho que você já sabe disso, te dou metade na hora!

Naquele instante meu olhar ficava mais frio e agressivo, erguia-me na direção do idiota que cambaleava na minha frente, com as roupas pintadas com o rubro metálico do sangue, por sorte dele estava muito bem alimentado e aquilo não me causava a menor tentação, chegava perto dele, quase tão perto da distância do meu charuto que estava na boca quase atingir seu nariz latino, olhava-o duramente nos olhos e então retirava o charuto da boca e dizia:

-- Alberto, existem nesse instante uma caralhada de formas de lhe fazer me dizer onde estão essas armas, quem, como ou quando fica mais fácil para mim roubar, infelizmente todas elas não lhe deixam com todos os membros do seu corpo, isso não é uma negociação é uma exigência, além disso vou te dar um pequeno presente que vai valer por todas as armas daquele estoque e as que virão, agora seu puto, é me falar, aceitar meus termos e permanecer inteiro, ou vamos ter que descer até o porão e você não iria querer entrar no porão de um cara como eu.

Ria, enquanto colocava a mão no braço do sofá e como uma demonstração de ameça torcia a toda a madeira, o sofá era velho, mas a madeira é de qualidade, escutava ela estalando, rangendo e se partindo na minha mão, até que eu finalmente quebrei e a segurava em uma mão enquanto batia com ela na palma da outra em tom ameaçador, dizia.

-- Então, podemos dar por fim essa discussão ou você pode ficar como meu sofá, sem um braço, está tudo nas suas mãos. (off: se quiser rolar um teste de força+intimidação, lembrando da potência)

Maldito Alberto Roberto, nunca perdia uma chance de tentar barganhar, mas em alguns momentos de nossas vidas é preciso admitir que não se pode barganhar porra nenhuma, apenas aceitar os termos e agradecer por continuar andando na bosta desse mundo filho da puta.
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Mensagem por JosephineRaven Dom Ago 17, 2014 4:41 pm


Henry Crow:

O jeito como aquela mulher falava e como ela estava nervosa mostrava ao Ventrue que ela não seria uma jovem qualquer atrás de sexo. Ela parecia muito decidida ao usar suas palavras. Várias hipóteses passavam na cabeça de Henry, desde caçadores de bruxas até outros de sua própria espécie. Mas isso ele precisaria descobrir da maneira mais sutil possível, e é claro sem baixar a sua guarda, afinal um ataque ali não seria de todo improvável.

A morena escutava a resposta de Crow atentamente e percebia que teria que mudar a forma do approach se quisesse algo com ele:

- Concordo com você, é sempre bom ter cautela noite afora. Mas para que você não ache que eu sou uma estranha, meu nome é Duygu, eu venho de Londres e não conheço ninguém nesse território. Estou procurando pessoas como você, sobrinho de Abel – ela dava novamente um leve sorriso demonstrando um quê de malícia – pra poder me ajudar e por isso eu te segui.

Ele fazia uma longa pausa esperando a resposta de Henry e em seguida continuava:

- Você pode virar as costas e ir embora, não me importo. Só preciso perguntar uma coisa. – Ela tirava uma foto do bolso – Você já viu esse homem por aqui?

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Mensagem por JosephineRaven Dom Ago 17, 2014 5:02 pm



Lobo:


O Mexicano que já tinha algumas rugas, agora ficou dez anos mais velho depois das ameaças do Lobo. Dava pra ver que Alberto já estava abatido e cansado, a noite devia ter sido longa e ele estava todo respingado de sangue. O Brujah não estava faminto mas não se incomodaria em rasga-lo no meio neste exato momento. No entanto, aquele cara podia ser útil ainda porque era o jeito mais prático de continuar conseguindo as identidades, as armas e todas as budegas que ele precisava de vez em quando pra sobreviver nesse mundo das trevas. Ainda batendo com a madeira na mão, ele esperava o bandido de merda arregar finalmente e leva-lo até o armazém das armas. E foi exatamente isso que o mexicano fez:

- Você consegue meu território de volta? Eu só preciso acabar com aquela gangue filha da puta e de resto você leva o que quiser!!
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Mensagem por painkiller Dom Ago 17, 2014 5:26 pm

- Você consegue meu território de volta? Eu só preciso acabar com aquela gangue filha da puta e de resto você leva o que quiser!!

-- Agora a conversa ficou legal meu chapa -- dizia rindo de satisfação, ganhei algum tempo então, ele não quis bancar o Rambo. -- Vejo que temos um acordo.

Então nesse instante olhava para o gancho na minha mão direita, abria a palma da mão esquerda e enfiava ele cortando a minha carne morta, bem na palma da minha mão, num corte horizontal, mas não muito grande e um caralhudo que nem eu, acostumado com a dor, não fazia nem cara feia, quando olhava novamente para ele, assustado como um rato olhando para mim, afinal, quantas pessoas se autoflagelando na vida ele já viu? Ainda mais depois de selar um trato? Mas isso não importa muito para mim.

Ia rapidamente na direção dele, antes que ele tivesse alguma reação segurava sua boca com a minha mão esquerda, de forma que a palma da mão tivesse ficado bem aberta sobre sua boca, para que nenhuma gota do meu precioso sangue fosse desperdiçado, enquanto pressionava a sua face com a ponta dos meus dedos, fazendo-lhe sentir alguma dor.

-- Bebe a porra desse sangue seu filho da puta, ou não vai viver para ver seu território ser tomado de volta seu filho de uma vaca. -- gritava em tom autoritário e ameaçador.

Quando tivesse certeza que ele bebera o sangue, soltava seu rosto, acendia outro charuto e então voltava a falar, dessa vez de forma mais calma.

-- Então cara, não foi tão ruim assim foi? você está até com uma aparência melhor, parece até que está mais fortinho. Você agora me serve, como você pode ver, meu sangue também te alimenta e enquanto você andar na linha, terá um pouco mais de força e quem sabe algumas outras habilidades. Não vou gastar meu tempo falando o quê e quem eu sou, mas se eu pegar você exibindo essas suas novas habilidades sem precisão, eu mesmo arranco suas tripas fora. Agora vamos falar sobre negócios, quantos caras te ferraram? que tipo de armamento eles tem? Mais do que isso, como foi a porra desse ataque? Onde estão a bosta dessas armas?
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