Uma verdade, diversas mentiras! FINAL!

Giulio mostrando que também sente frio, mesmo não sentindo, faz. Um gesto como se fosse apertar a roupa para se esquentar... E então se pronúncia:

-- Porque o sabá deve estar se movendo aproveitando que a nossa seita está na defensiva por causa dos acontecido com os rebeldes.

Observava ela rindo naquele momento e continua já intrigado com aquela situação:

-- Ela está apenas fazendo o que muitos querem e desejam... Usar os acontecimentos ao Bel prazer, ou você não o faria se tivesse a oportunidade? Dessa vez Giulio com seu sotaque Italiano, friza a ela em sua frente com expressão seria... e ainda seriamente continua...

-- Você sabe o que está acontecendo... Mas e se eu dissesse a você que Katrina está envolvida nos sumicos? Certamente você jamais iria acreditar, já que você não acredita em quase nada.  Porque eu deveria contar o que sei? O que eu ganharia com isso? Giulio da um passo para ficar mais próximo a ela...

-- Acho que essa conversa não obterá muito resultado aqui não é ... Antes de partir esta noite eu lhe procuro, mas agora preciso resolver algumas coisa...

Giulio agora ia para mais próximo da beirada olhar a paisagem, ao ver que não está sendo observado pega o celular para saber se a pessoa de seu encontro ainda se encontra longe.

Stanislav Nothinghan era por natureza niilista, sua percepção da moral comum era frágil, ele não acreditava no sistema moral nem desse século, do passado ou do século que ele nasceu. Era tudo uma grande farsa.

Talvez por isso ele ainda não destruiu Frank, não por filantropia, mas por que ele não e envolvera a um nível pessoal naquilo, claro, ele estava a serviço de uma causa maior, eu clâ mas mesmo isso era no minimo discutível. Ele era o executor de juízes ocultos.E tudo o que importava era destruir Katrina recuperar o prergaminho e Fran era uma peça a ser usada de forma adequada, e agora o maldito percebeu onde estava pisando..ou era uma armadilha.Veremos.


- Se eu quisesse você destruído Frank, você seria uma pira de cinzas agora, estou apenas de perseguindo e me defendendo de seus ataques, agora que decidi usar algo mais eficaz, um pouco violento confesso, mas era hora de dar um fim nisso.
- Me ajude a achar Katrina.

Não estava certo. O guardião sentia isso. O cheiro de problemas no ar era perceptível. Desde que embarcou naquela missão não havia tido contato com ninguém do bando ou mesmo com sua mentora. Alguma coisa não estava certa. Entrando no carro e dando partida, Crowley seguia para a zona  herma da cidade, onde não só estaria em segurança como também saberia o que realmente estava acontecendo, podendo assim atualizar seus companheiros do sabá das novidades da cidade que estavam para invadir.  A madrugada invadia a noite. As ruas desertas com a companhia de mendigos e vagabundo que perambulavam por ali. O carro roncava pelas rodovias vazias. Os corpos no porta malas sacolejavam e se chocavam no metal. O veiculo saia da interestadual e subia na encosta chegava a um velho casebre mal iluminado. O lugar parecia totalmente deserta para olhares desatentos. A iluminação do Neon de um Outdoor conseguia penetrar na penumbra do lugar em diversos pontos. Ao lado do que parecia ser uma caixa dagua, se encontrava uma figura envolta das sombras.


Mais do que um líder. Um guerreiro. Um lasombra forte que lidera seu bando em punhos severos. Não admiti erros. Sua liderança não veio pela carisma, mas pelas suas garras. Conjurou sombras mais escuras que a noite para chegar onde se encontra. Mas é somente o inicio de sua escalada no poder, é um vampiro que ambiciona a liderança dos altos escalões. Odeia questionamentos ou a desobediência.

Poucas coisas se sabem sobre seu passado ou sua não-vida. As historias que se tem são sussurros em meio aos boatos. Antiga Rainha  Voodoo, Acusada em vida de praticas de antropofagia e Infanticídios e condenada a morte. E a morte sorriu a ela. Enquanto Apolônio é os braços do bando e age impulsivamente, Hulda é a cabeça meticulosa que o convence sempre do contrario, comandando silenciosamente o bando.  Hulda gosta de saber tudo que acontece ao seu redor, é sedutora, gentil e bela.


Antigo líder do bando Legião. Um bando nômade de motoqueiros que foram dizimados em Los Angeles. Ele foi o ultimo sobrevivente e ele gosta de se gabar disso, enquanto conta que destruiu o algoz da Camarilla com as próprias mãos antes de deixar a cidade. Extravagante e inescrupuloso. Ele se garante no combate tanto quanto em humilhar seus inimigos. Falastrão e orgulhoso, respeitando Apolonio apenas por força.

As vezes é difícil de lembrar que se trata de uma mulher, e isso vai muito além de sua aparecia desgrenhada e suja. Seu jeito masculino e suas palavras vulgares fazem qualquer um se enganar. Não se sabia muito sobre ela antes de entrar no bando, mas ela se mostrou uma aliada sensacional em batalha. Impiedosa e destemida, Bonney mostrou muitas vezes que as mulheres podem ser tão perigosas quanto os homens. Mas ela mesmo não compartilha desse pensamento feminista, defendendo muitas vezes a sociedade patriarcal.

- Oportunidade ?- Ela repete dando enfase nas palavras do imortal -  Acha que não tenho todas as oportunidades para me vangloriar com essas merdas que estão acontecendo? - Era apenas uma pergunta retorica na qual não da tempo pra resposta - EU SOU A PRIMOGENIA DO CLÃ DA ROSA! - Dessa vez ela grita.

Estava claro pelo olhar da anciã que não havia aprovado aquele tipo de ousadia vindo de um neófito. Mas ela logo se acalma, ouvindo tudo que ele tinha a dizer.  sua face se transforma numa completa escultura de gelo, sem qualquer emoção, apenas fuzilava o vampiro com os olhos.

- Muito bem, Jovem Giulio. Não precisa me procurar - Ela diz dando as costas - Nos veremos muito em breve. - Ela diz se retirando do local.

Giulio chegava até a beirada. 4 andares tinha aquele edifício. A ligação chama por diversas vezes, mas não era atendida.

Pelo menos no momento, aquele embate sangrento havia chegado numa trégua singela.

- Vocês Tremeres não conseguem ouvir um "Não" né mesmo? - Ele diz com sorriso frouxo nos lábios tentando parecer calmo, mas falhava horrivelmente. Seus músculos ainda estavam tensos. As veias das têmporas sobressaltadas. Era como ver um vulcão entupido numa erupção. - Não posso leva-lo até ela. Mas posso descobrir onde ela se encontra.

Frank enfiava a mão no bolso e lentamente retirava seu celular do bolso interno da jaqueta olhando constantemente para Stanislav. Ele se afastava em passos vagarosos de onde estava o  Tremere e Começava a vasculhas o contatos no telefone para então ligar. Ficava alguns segundos aguardando com o telefone na orelha e então começava a falar.

- Preciso ver Katrina urgentemente! - Sem tom era de autoridade, mas sua expressão confusa faz Stanis duvidar que conseguiria uma resposta - Merda, eles não me informaram - Ele olhava para o relógio no pulso. - Tudo bem!

Ele guardava o celular e se voltava ao Tremere.

- Ela se encontra no parque industrial. Na área desativada. - Ele diz apreensivo.

Giulio sabia que ela iria usar tudo que tinha ao alcance até mesmo contra ele, então não poderia dar a ela o que tinha... ""Informações podem fazer alguém se defender"" ... E Giulio sabia muito bem que para os degenerados essa frase recorrida muito bem...

Ele não daria de forma alguma o que tinha de bandeja, nem mesmo para a ancião que se encontrava em sua frente... Enquanto ele falava, fintava os olhos dela em sua frente, vendo que estaria pronta para tramar algo caso ele dissesse algo que não deveras.

Sem perceber ela se retira, e por não conseguir o que desejava, deixava o jovem toreador sozinho...

Sem pensar mais ele pegava o celular, ligando para aquela ao qual ele se encontraria... Queria contar o que descobriu logo. . . Sem perca de tempo... Ligando várias vezes sem sucesso...

""Mas agora essa. . . Logo agora ela decide não me atender..."" Era nítido em seus pensamentos que estava impaciente, não gostava de esperar. . .

Giulio não tinha muito o que fazer. . . Observava a eterna noite... Olhando as horas em seu celular, e cochichava enquanto olhava luz da lua e estrelas...

-- Uma luz infinita, nunca igual a de uma vela.

Olhava aquele movimento da cidade 4 andares acima de todos ... Esperando ... Calmamente atento ao horário daquela noite fria...

À 20 metros do Chão, O imortal tinha uma vista privilegiada da cidade.  As estrelas estavam tímidas aquela noite, as nuvens negras do céu obscurecia seu brilho. Mas a cidade ainda pulsava, carros, prédios, outdoors. Luzes artificiais por todos os lados. Giulio poderia, com seu pincel, fazer uma obra prima, capturar aquele momento, aquele singelo instante numa tela. Havia muita beleza na vida noturna, talvez, para alguns, até romântica. O toreador perdia um tempo ali em cima solitariamente contemplando a beleza cintilante da paisagem. Passos. um som o faz olha sua retaguarda, alguém se aproximava. Era Matilda. E ela estava ainda mais deslumbrante aquela noite. Em seus Lábios um sorriso suave e nos olhos o brilho de surpresa.

- O que faz aqui sozinho?- Pergunta ela olhando ao redor - E então, conseguiu o que lhe foi pedido? - Ela vai direto ao assunto, como sempre.

Stanislav sabia que o anarquista estava assustado, alguém que defendia algo que provavelmente não tinha profundo conhecimento, apenas uma bandeira de paixão, pincelado pela propensão Brujah ao "Rage".
De fato Stanilav não queria destruir ou ferir Frank de uma forma que pudesse causar ecos no futuro, especialmente na sua frágil "Humanitas", porém aparentemente o Brujah cedeu, Stanislav pensou em acionar sua audição aguçada, mas preferiu não o fazer.

- Obrigado Frank.  Diz Stanislav se virando de costas, mas temos uma ponta solta, diz ele olhando para onde o mendigo fugiu.
- Aquele mortal precisa ser silenciado. Sentencia ele.
- Ele viu e ouviu demais, pode ser um perigo para ambos. Ah, e espero que não seja uma armadilha, eu detestaria ter que perder tempo vindo atrás de você ou então a Capela Tremere local poderia criar algum interesse em você, e bom, isso pode ser especialmente desagradável.
Então Stannis parte em direção ao parque.

Ao chegar ao parque mencionado na ligação que o velho Fran disse na ligação ele vasculha o lugar, aguçando seus sentidos, vasculhando a área no intuito de perceber alguma anomalia ou presença vampírica. Ele não queria ser pego em uma armadilha.

A noite havia sido longa, Parece que estava ali naquela missão fazia dias. O bar anarquista, utilizando de suas mentiras para entrar no movimento, ou no bordel do Xerife que em uma batalha mortal pela não-vida  teve que mostrar seu valor. Ou então no QG anarquista que teve de usar a cabeça para subjugar seus inimigos. sim, havia sigo uma noite e tanto. Usado por Cristina para destruir o Xerife, onde quase foi destruído por 2 vezes, Subestimado por Bill após ser estacado. O guardião havia superado tudo isso, e lá estava ele voltando para sua coterie. Descia do carro vitorioso. A figura Enigmática saia das sombras. Era Bonny. Ela tinha um sorriso maldoso no rosto.

- E então cara... - Ele dizia olhando para as roupas todas rasgadas de Crowley. - Vejo que andou ocupado. - Ela debocha - Estão lá dentro a sua espera. Exceto Lucy, ele foi atrás de reforços.

Entrando no local, podia avistar os membros reunidos em volta de uma mesa velha de madeira. O lugar estava completamente abandonado. Poeira, teia de aranhas, Pichações com palavras agressivas. Uma lamparina fazia a escassa iluminação do local. Apolônio estava na cabeceira da mesa, sua mão estava em cima de um mapa. Estava planejando algo com Hulda. Bacco apenas observava os dois conversando e traçando um linha de ataque. Este por sua vez é o primeiro a perceber a entrada do Guardião.

- Parece meio abatido - Ele diz olhando o guardião da cabeça as pés - Qual relatório? - Ele pergunta com ar de desinteressado.

Aquele interrogatório finalmente havia terminado. Foi árduo retirar qualquer coisa do Brujah furioso, mas no final parecia que ele estava propenso a cooperar. Ou seria uma armadilha? Seria ele tão tolo quanto Chedy? O imortal não havia chegado onde estava sem ponderar sobre as alianças noturnas que fazia, ainda mais uma tão inusitada e forçada. Mas no momento era a única pista que possuía e por isso estava disposto a ir fundo para descobrir do que se tratava e caso estivesse sendo engado, Frank teria o mesmo fim que Chedy. Era simples, sem margem para erro. Assim como pagaria sua divida com Cristina, cumpriria sua promessa com Frank.

- Cuido dele outra hora! - Diz o Brujah dando as costas. - Quem vai atrás de você sou eu, ainda preciso saber quem esta por trás dos desaparecimento dos anarquistas, mas no momento preciso fazer outra coisa. - Ele parecia apressado, agitado, seria a ligação ou a forte vontade de sair da presença do tremere?

Os imortais finalmente se separam. Stanis deixava para trás o beco em que torturou o Brujah e sobrepujou lentamente sua vontade e ganhava as ruas movimentadas de Chicago. Linda, brilhante e profana. Os bares em sua grande maioria ainda abertos, Jovens e boêmios formavam uma aglomeração nas calçadas dividindo espaço com o predador noturno. Carros congestionados. carroças de cachorro quente. Outdoors espumando luxuria e capitalismo barato. Já era quase 2 horas da manha e mesmo assim a cidade pulsava desenfreadamente. Após andar alguns quarteirões, Stanis finalmente conseguiu um taxista disposta a leva-lo para um lugar totalmente deserto que somado a sua roupa, causou apreensão nos motoristas. A viagem foi tranquila na medida do possível. Sem transito. Sem muita conversa. Apenas um radio dando as ultimas noticias da cidade. Um assassino preso após estuprar uma menor de idade. Um medico afastado por negligencia que ocasionou na morte de um paciente. 3 incêndios nos ultimas horas que a policia investiga, todos ligados a um mesmo empresario. O carro estacionava na estrada.

- São 19,86 - Diz o motorista pela divisória de vidro que os separava. - Estou sem trocado - Fala sem muito animo.


Stanislav Nottingham descia do veiculo. A zona leste estava praticamente toda desativada. O lugar perfeito para os membros que desejam privacidade para seus assuntos particulares. Pulando a cerca, o imortal consegui adentrar no lugar, diversas armazéns e depósitos se espalhavam. Era difícil identificar onde estaria seu alvo. Por isso o Tremere fazia uso de seus dons. Seus sentidos se ampliam. A noite se torna mais melancólica. O brilho das lampadas mais forte. O silencio mais alto. Grilos. Vaga-lumes. mosquitos. O vento frio se faz mais presente trazendo o cheiro inconfundível... Sangue e fezes... Não.. Esgoto. O imortal continua sua caminhada. Chegava até um poste de 3 metros de altura. Abaixo dele havia uma poça de sangue que se alastrava até um dos armazéns, como se o corpo tivesse sido arrastado. Cheiro de pólvora. Cartuchos espalhados pelo lugar. Cheiro de carne queimava vinha de um segundo galpão.

A resposta de Bonny não havia sido suficiente para o imortal, a duvida ainda martelava em sua cabeça. Onde estaria sua mentora? Crowley jogava na mesa a carteira de habilitação do xerife, para olhos atentos saberiam do que se tratava. Mas Crowley parava por ali, precisava de respostas e não daria nada a eles sem as te-las primeiro.

- As palavras da Bonny não são suficiente para você - Bacco aumenta o tom de voz.
- Recebemos relatos sobre um bando nômade nos arredores. - Diz Hulda suavemente - Ela foi recrutar eles, mesmo que tenhamos os anarquistas como um escudo de fumaça, ainda não é suficiente para dominar todos os membros.
- Besteira! - O tom de voz de Bacco se eleva mais uma vez - Digo para nós atacarmos agora e com força!
- Quer repetir o fiasco em Los angeles? - Provoca Apolônio
- Vamos ouvir o que Crowley tem a nos contar, depois juntos faremos um plano de ação.

Todos os membros ali naquela mesa aguardam o imortal passar as informações que conseguiu coletar durante sua noite na cidade. Mais que um abatedor, um infiltrado.

Era natural para Crowley enxergar coisas que outros não conseguiam, ou mesmo ouvir ou sentir alguns odores. Era um talento inato que não podia ativar ou desativar quando bem entendesse, sendo assim uma dadiva tanto quanto uma maldição. Depende do momento e de lugar. e naquele local Crowley conseguia identificar alguns rabiscos no mapa, um deles bem no centro do Teatro e mais outros dois que não conseguia identificar do que se tratava. Talvez ele soubessem mais do que aparentava.

- Meu Deus! Quero um relatório, não a historia da sua vida! - Bacco se exalta pela demora das informações realmente relevantes.
- Então esta dizendo que o xerife esta fora de jogada? - A voz de Hulda era melodiosa, sensual.
- Isso muda as coisas não é mesmo? - Diz apolônio se levantando  Colocando as duas mãos na mesa ao redor do mapa, parecia ligeiramente animado. - Isso é melhor do que imaginávamos.
- São 3:30, Não daria tempo para nos organizarmos! - Sussurra Hulda
- Mas se eles estão aqui - Apolônio coloca o dedo no mapa - Não há ninguém aqui - E então aponto o outro rabisco no outro mapa.
- Precisamos ter certeza de onde o príncipe estará - Diz Hulda olhando para Antony
- Você tem certeza que se concentraram no teatro do centro apenas? - Indagava Apolônios a Crowley. Seus olhos pareciam um abismo sem fundo.
- Eles são um bando de crianças com armas, não teremos outra chance se não essa de atacar, e com força total - Diz Bacco começando a se irritar de não ser levado em consideração

O Degenerado passava um tempo naquele lugar, apreciando o frio e a noite que estava ao seu lado... Vendo o encanto daquela cidade em que tinha em vista, já imaginava sua próxima obra, referente a noite ao qual teria passado, exatamente toda aquela vista no quadro da cidade noturna ...  Em uma parte o demônio ao qual aparecerá... Logo seu devaneio é tomado por um som, algo que ecoava em sua mente através de seus ouvidos, passos, passos de mulher, Giulio olhava para trás a ponto de tentar ver alguém, e em sua vista vinha Matilda, deslumbrante, com toda sua beleza viva e transbordando, logo ia direto ao ponto e em seguida Giulio olhava ao redor, a ponto de ver se realmente estavam a sós... E logo prosseguia:

--Estava olhando a beleza da cidade e a bela noite que ela nos dar a ver daqui, posso vir aqui mais vezes, acalma a alma, se é que ela existe em nós, mas não vê toda essa beleza? O Degenerado perguntava com seu sotaque italiano apontando para a cidade e sorrindo ... Logo o mesmo observa a cidade mais uns segundos e volta a falar...

--Bom descobri algumas coisas, não sei se foi o suficiente... Mas tinha de lhe informar logo, pois o tempo pode não estar a nosso favor...

Giulio dava alguns passos olhando aquela beirada e em seguida retornava para Matilda olhando para suas curvas desejando-as....

--Frank realmente sabia de algo, e pior ele estava movendo dentro do xadrez... Conhece ou já ouviu falar em Malika? Katrina? Carmem?

Giulio nesse momento para de falar, observando seu semblante, vendo se demonstra alguma reação...e logo continua...
"Será que ela conhece essas pessoas? Ou estou jogando de forma errada?

-- Pois então... Irei lhe contar tudo quase que exatamente que presenciei... Pois como informei o tempo pode não estar a nosso favor... Giulio agora da um suspiro. . .

-- Frank, armou contra Malika... Entregou ela para Katrina, e ela deu 24 horas para Malika entregar Carmem... Na verdade nem entendi quem é essa tal de Carmem... Katrina fez algo que eu nunca havia visto durante todoooos esses anos na Camarilla, se fosse ilusão eu saberia, Katrina controla um demônio que o mesmo em 24 horas poderá destruir Malika caso não cumprir sobre Carmem, como ele o controla? Não sei... Giulio agora da de ombros sem entender... -- E em questão de toda recorrência, Frank fugiu com minha pistola em mãos, e eu não consegui mais encontrar Malika e nem mesmo Katrina pelas ruas... Preciso de suas influências que tem na cidade para encontrá-los... Como Frank Fugiu não consegui me infiltrar dentro da Ralé....

Giulio precisava entender o que de passava na mente de Matilda... Por isso dava uma pausa caso ela quisesse falar algo.

--Enfim esse foi um resumo medíocre de tudo que eu vivenciei essa noite, preferi lhe falar porque possa ser que Malika seja nossa solução para chegar a Katrina... Ah já ia esquecendo, É Katrina quem está matando os rebeldes da cidade... Ela com o demônio...

Nesse momento Giulio prefere não falar sobre a proposta que o demônio lhe fez, para que ele não fosse mal visto aos olhos de Matilda..

O guardião permanece calado com todas as provocações de Bacco, na verdade parecia não dar a mínima. Tinha outras coisas no momento para se preocupar, como o sumiço de Lucy que o deixava receoso sobre os ideias do grupo. Seria eles um bando de filho da puta? E quem não era, mas chegariam a esse extremo? Duvidas. enquanto os demais dialogam, Crowley divagava sobre a missão e seus objetivos. Estaria ele novamente adquirindo poder para outro general atrás de uma mesa? As palavras de Bill voltam em sua mente. "Liberdade é anarquia, pois não admite o governo da vontade. É nós fazemos somente nossa vontade!". Talvez o sabá tenha sido isso a muito tempo atrás, se lembrava dos ensinamentos de Lucy, Sobre como se levantaram contra a tirania ou o Décimo e Primeiro Estatuto²: Código de Milão, "O Espírito de liberdade deve ser o princípio fundamental da Seita, Todos os membros do Sabá devem esperar e exigir liberdade de seus líderes". Crowley percebia que aquilo que eles estavam fazendo aquela noite, naquele momento, era muito maior do que ele ou Apolonio. Aquela guerra havia começado a muitos seculos atrás e não tinha nenhuma esperança de que um dia tivesse fim. Mas se não fizessem nada logo os Anciões dominariam tudo e a todos mais uma vez.

- Então implantaram uma bomba no Elisio? - Os olhos de Hulda pareciam vagar pelo mapa a sua frente.
- Isso complica as coisas, não é mesmo? - Diz Apolônio sorrindo para Hulda
- Vamos precisar ser cautelosos - Ela sussurra tentando resolver um quebra-cabeça em sua mente
- Do que estão falando? - indaga Bacco olhando para os dois - Deixem de ser covardes!

Foi rápido. A mão de Apolônio segurou a parte de trás da cabeça de Bacco e bateu seu rosto uma, duas, trés vezes em cima da mesa. Sangue salpicou em seu corpo. E então forçou a cabeça de Bacco contra a mesa que até o momento exibia uma rachadura no meio, parecia pronta a se partir.

- Eu prometo a Caim que se me interromper novamente eu arranco sua cabeça! - apolônio dizia de modo calmo e tranquilo
- O fato deles terem acesso a parte interna do Elisio sugere que talvez tenham alguém lhes ajudando internamente.
- Entende - Pergunta Apolônio ao cainita subjugado.

Bacco se livra das mãos de Apolonios, todas as veias de seu corpo estavam exaltadas, seu rosto estava vermelho. Seus olhos fuzilavam o Líder. Ele então se levanta brucamente jogando a cadeira para trás e se retirava do local, passando por Crowley ele lhe dando uma ombrada.

- É interessante dividirmos o grupo - Refle Hulda.
- Sim, mas devido a hora, talvez fosse melhor atacarmos de forma rápida e precisa. Um golpe que eles jamais esquecerão!
- Não podemos dar tempo para que se reagrupem ou solicitarem auxilio das cidades vizinhas
- Ficaremos com a ideia inicial então.

- Temos companhia. - Diz Bonny entrando pela porta - Talvez seja os putos do asfalto - Ela diz sorrindo

Stanislav enfim findou aquela longa discussão interrogatório que culminou em uma luta corporal, mas aquilo era parte de ter que lidar com Brujahs, só respeitam foça, seja ela supremacia intelectual ou pura e simples força física.
Superado isso, após demonstrar sua superioridade no embate, ele claro, obteve informação, que pode claramente ser uma armadilha, mas melhor arriscar, isso manteria a pista quente, no encalço da traidora Katrina.


- Anarquistas desaparecendo?! posso lhe ajudar, deixe -me resolver esse pequeno problema com Katrina, mas ficarei de olho Frank. Diz Stanislav.

- Me ligue no meu telefone pessoal, o número é 555 8979. Completa o Tremere de fato interessado no desaparecimento de anarquistas. Ele não gostava da ideia de usar telefones, sabia que muitos membros conseguiam gravações com muita facilidade, sem toda a burocracia do mundo mortal que demandava mandatos judiciais.

E uma conversa com um anarquista local trocando informações poderia ser interpretado como cooperação, e claro isso poderia produzir um embaraço que seria muito difícil explicar. Obviamente Stanislav tinha certo renome e prestígio na Camarilla e no seu clã, afinal estava galgando ser um Astor, a polícia secreta dos Tremere que vez ou outra cooperava com a Camarilla.
E esse status poderia garantir sua versão da história.

Ele percorre pela região na busca de um táxi, quase se arrependendo de não ter um carro, embora ele poderia sair por aí voando, mas temia violar a Máscara por preguiça, isso não é o estilo dele.

Ele puxa um maço de dinheiro de seu sobretudo, aquela grana geralmente era dada por Regentes, pagamentos para cobrir despesas.
- Vou precisar de um recibo meu bom amigo. Diz Stanislav tentando ser mais cortês que o motorista foi com ele. Enquanto isso traçava seu proximo passo.
Ele ao tocar o alvo dando a cédula usa um truque cruel com o mortal, ele chamava de toque da morte, os anciões chamavam de o Caldeirão de Sangue, queimaria apenas um pouco do sangue dele, mas causaria uma reação orgânica em cadeia, culminando com a morte dele.
Pronto, ele obteve o carro e apagou a testemunha.
Em seguida suga o sangue do mortal, distante dos olhares investigativos, na região erma da cidade, uma amostra do inferno, ele as vezes até acha que Satanás poderia vir aqui ter algumas aulas.

Após matar o mortal queimando uma pequena porção de sangue( equivalente um ponto de sangue) Ele joga o corpo do mortal em alguma mata, ele o incendeia com apenas o pensamento( Sedução das Chamas 03) Como o corpo do mortal foi drenado sobra pouco liquido, mas o suficiente para não permitir o incêndio de se alastrar, ele queria apenas deformar e dificultar a identificação, carbonizando o cadáver.

Feito isso ele como um predador busca sua presa.

Ao encontrar a poça de sangue ele toca a vitae e leva até a boca identificando o tipo, se é de vampiro, qual geração, se já cometeu diablerie etc.
Ao sentir o cheiro de queimado novamente ele vai na direção, ficando na surdina, então ainda na direção do local ele começa a fazer seu encantamento, para se manter incorpóreo, ele esta com o espelho na mão, dividindo sua atenção entre o ritual e sua presa.

Matilda ficava ali em pé, bem ao lado do imortal com os olhos voltados para o horizonte. Seu olfato capturava o perfume delicado da toreador que era trazido pela brisa noturna.  Ela ouvia atentamente o que Giulio dizia. E mesmo que ele prosseguisse no assunto, ela permanecia ali, apenas observando, estagnada.

- Sim. Você tem razão. - Ela diz depois de um tempo. - Sim! Todos os nomes que me falou até agora são da familia Malkaviana. Malika progênie de Carmen. Katrina chegou a pouco tempo na cidade. Desconfiei que estivesse envolvida com os Anarquistas. Mas porque ela mataria seus aliados? Porque Frank ajudaria ela nisso?

A toreador andava pelo terraço.

- Muitas das coisas que me disse não fazem sentido. Porque estão barganhando com Demonios para se matar? - Ela indaga

O motorista parecia meio desconsertado com o pedido do imortal. Ele pragueja baixinho procurando nas pastas no painel e então se inclinando no porta luvas a procura do papel. Seus movimentos eram agressivos, tirando tudo de lá de dentro apressadamente, amassando papéis inúteis e outros recibos. Podia ser visto um revolve calibre 38 bem ao fundo do compartimento.O velho localizou um papel azulado. Buscando a caneta no bolso ele escrevia o valor da passagem e outras informações a mais necessárias naquele tipo de documento. No retrovisor um crachá pendurado balançava suavemente. Aran Channarong. Mais um imigrante que tentava ganhar a vida nas ruas escuras de Chicago.

- Aqui esta! - Ele diz impaciente

O papel estava na janelinha do carro, as mãos pegam o recibo. A mão do homem estava longe, mas bastou um toque de seu dedo gelado nas costa da mão para que pudesse fazer a ligação. Aquele contato sutil era a sentença de morte do pobre motorista de taxi. Ele voltava a olhar para frente, sua face começava a ficar vermelha, colocava a mão no peito tentando respirar. "Ajuda" Ele sussurra antes que seu coração pare de bombear e ele deixe o corpo cair pesadamente com a cabeça no vidro, com aquela expressão de pavor no semblante sem vida. O imortal se retirava do veiculo lentamente, puxava o corpo sem vida do motorista Aran e cravava seus caninos em seu pescoço. O sangue vinha em seus labios. Era saboroso. O vampiro tinha que se controlar para não se banhar em todo seu sangue. Deixava um pouco ainda para não levantar suspeitas e então carbonizava o corpo do infeliz. Assim poderia ter mais tempo com seu veiculo antes que viessem atrás dele.

Stanis seguia seu caminho. Agora tinha uma rota de fuga caso as coisas dessem errado. Chegando até a poça de sangue, se agachava até ela, seu sobretudo tocava o chão junto com seus dois dedos e então os levava até a boca. Sim. O tremere logo percebia se tratar de sangue cainita. Fraco, 13° geração. um neófito ainda. Um nosferato que havia acabado de se alimentar*. Stanis puxava do bolso o espelho que refletia sua imagem. Seu corpo se tornava apenas um borrão, um contorno fantasmagórico. O imortal seguia em frente. As enormes portas de madeira que selavam a entrara era transpassado. O interior era revelada. O local estava a muito tempo abandonado. No meio dos maquinários, ferrugem e poeira havia uma cadeira chamuscada no centro de tudo. Nenhum ser vivo era visto. Mas o som de uma arma sendo engatilhada se fazia presente. Dois globos oculares podiam ser vistos no meio da escuridão no outro extremo, Stanis sabia que onde estava seria muito difícil ser detectado, devido as sombras, mas outros poderiam estar utilizando do mesmo truque na escuridão.

Rolagem:

[STATUS] Stanis
PDS – 14/14
FDV- 7/8
VTL – 7/7 (Saúde perfeita)
MDF –

Giulio não conseguia ligar os pontos sobre o que descobriu, então resolveu ir até Matilda para que ela lhe desse um ponto exato sobre tudo... Logo via que ela meio que não dava importância ao que Giulio falava.

"Acho que ela não entendeu a seriedade da coisa..." Pensava o Toreador já se arrependendo da escolha que fez em querer falar com ela...

--Certamente não entendo o porquê da barganha, mas com isso ela está controlando o demônio, e com isso ela tem poder nas mãos...

"Ela não entende que não temos tempo?" Giulio agora da uns passos e continua...

- -Senhorita, acho que você não entendeu o ponto principal, temos menos de 24horas se encontrarmos Malika ela pode nos dar um ponto de partida... Giulio sabia que tendo Malika em mãos ela poderia ajuda-lo em algo, o problema era que o Degenerado não conhecia nada sobre a cidade, e precisava da influência de Matilda para desenvolver toda a sua busca... --Senhorita, preciso de seu conhecimento sobre a cidade para encontrá-los, quanto antes melhor... Você irá ficar na área VIP, ou irá partir para o campo de batalha para a busca de descobrimento?

"Já sei que ela não vai ajudar em nada, mas ao menos seus contatos da cidade poderão ajudar em algo..." Estava desesperado em conseguir decifrar o enigma da cidade e cada minuto que passava ficava sem tempo...

--Onde está Carmen? Ou ao menos qual foi a última vez que você a viu? Onde ela residia... Eu mesmo irei a procura dela se for está a opção ao meu alcance.

Igor Saldanha, o Cigano da Lanterna Dourada

De posse dos desejos de Mão, Igor volta para o gueto Nova Iorquino para esbanjar seu carisma, na cabeça dele está encantando a todos, mas talvez não passe de um palhaço. Ele não liga, Igor só gosta de estar em evidência. Atitude perigosa para um cigano traficante de armas imortal, mas o que seria da eternidade sem uma dose diária de apostas arriscadas, se não chata?
Apesar da extravagância ele toma... um mínimo de cuidado e observa o local ao redor até ter certeza de que não está sendo seguido.

Teste para perceber inimigos:

-Mr. Hand... sujeito intrigante. Corajoso, admito! Tem estilo... mas será que ele tem o suficiente para dar um golpe?!
Sem suas "bonecas", que ele chama de hóspedes, Igor fala consigo em voz alta, gesticulando feito um médium falando com um fantasma.
-Revoltas mal armadas geralmente resultam em tragédias, eu detesto tragédias. Será que Mr. Hand fez direito o dever de casa? Será que esse tal príncipe está preparado para ter seu trono balançado?
Ele brinca com uma ficha de poker imaginária em sua mão.
-Ah, Igor, seu filho de uma puta sortudo... estava afogado em tédio em Nova Iorque e agora Chicago te chama para uma festa e tanto! Essa oportunidade pode me garantir lucro, segurança, expansão de domínios e, provavelmente, um tanto de diversão... eu só preciso saber escolher o lado certo nessa batalha.
Igor pega seu celular e começa mexer na agenda.
-Eu preciso de armas e preciso conhecer esse tal príncipe de Chicago. Por sorte, a gente acha tudo que quer com os negros daqui.  

Igor vai para seu refúgio, de táxi, e senta deliciosamente em seu sofá macio.
Finalmente ele coloca seu plano, bolado na volta, em ação. Ele pega o telefone e clica em cima do contato "Bobby Guns", seu homem nas ruas de Nova Iorque.
-Hey, Bobby... Sou eu, Ticano!... Sim, número novo, to sempre mudando você sabe!... hehehe. Seguinte, cara, aparentemente descolei um cliente em Chicago... é, sempre bom expandir negócios. Não to afim de arriscar a gente transportar essa bucha pra lá não, mas quero aproveitar e tirar uma grana nessa como intermediário, e você também, claro... Por que o cara não pega de alguém da cidade? Por que eu sou o melhor filho da puta nisso né, Bobby!... hehehehe. Pois é, mas eu preciso do contato de alguém que mexa com isso lá. Você tem?... te trocar como, porra? Você é o filho da puta com o melhor preço dessa porra de cidade de Neon, você é minha galinha dos ovos de ouro, Bobby... Falo sério, porra! Mas ai, me arruma esse contato?... O preço que eu vou conseguir as armas lá sairão mais em conta que levar tudo daqui, cara, se liga! Além de expandir os contatos.... Essa diferença do frete fica pra você, pode ser?!... Eu sei que é complicado e foda o que to pedindo, mas se não soubesse que tu consegue nem te pediria... E ai, o que me diz, Bobby, pode me ajudar nessa?

Teste para ludibriar e convencer Bobby:

"Isso, Bobby, sei que não vai me dizer não... com esse contato consigo me embrenhar no submundo de Chicago. Resolvo as armas do Mr. Hand e, se esse príncipe merecer o mínimo do meu respeito, terá olhos e ouvidos lá também! Se eu conseguir falar com uma Harpia dele será o suficiente para chegar até o Príncipe. Aí posso decidir, com segurança, em qual lado jogar!"

- Porque Malika seria tão primordial para a segurança dessa cidade? Partindo do Pressuposto de que Katrina esta controlando um Demônio, faz mais sentido irmos atrás dela, não acha? - Ela pergunta confusa. - Carmen? Se elas são tão importantes pra você, bem, eu vi Malika a alguns minutos lá em baixo. Estava conversando com o Segurança. Ela não me parecia muito bem, estava histérica e confusa. Ah ... E muito suja. Tadinha, parecia um cachorro abandonado. - Ela diz num tom zombeteiro.

Matilda da uns passos para trás se encaminhando novamente a porta.

- Vamos encontra-la.

Aparentemente o Destino uniu novamente os dois imortais. O vestido de matilda sacudia com o vento, ela parava no meio da porta com um olhar serio no rosto.

- Acho melhor não criar muito alarde ainda, precisamos de provas antes. - Ela diz abrindo espaço para o imortal