Uma verdade, diversas mentiras! FINAL!

Mesmo que as circunstancias tenha mudado, o imortal decidia gastar alguns minutos rasgando o próprio pulso com os dentes afim de derramar seu sangue na garganta de Malika, que neste momento, estava totalmente ensanguentada em seus braços . A mulher permanecia imóvel. Estaria ela já morta ? Droga. Todos os dois estavam. Talvez tenham entrado no sono profundo após o combate. Giulio decidia não perder mais tempo, se enfiando no buraco dos esgotos e puxando consigo o corpo desacordado logo em seguida. A passagem estreita era longa, fazendo virar por 3 esquinas antes de ver toda agua escoando para o buraco maior. A queda era de uns 3 metros de altura. Seus corpos aterrizavam no lodo e água suja de excrementos humanos. O odor era terrível, a miasma de dejetos humanos invadiam seu olfato. Era uma benção não precisar mais respirar, mas mesmo assim conseguia sentir o cheiro.  Estavam impregnada em suas roupas. Sapatos e cabelo. Giulio ficava de pé, no lodo que pendia na altura de sua panturrilha, e dava uma olhada ao redor. Estava em um longo corredor onde a água seguia seu curso. Ratos caminhavam pelo limo, baratas caindo do teto e caminhavam pela paredes.

Giulio seguia sem rumo, apenas para localizar uma saída, por uma saliência de tijolos que serviam como calçada, pelo menos não teria que andar na água fazendo barulho. Afinal, aquele local era conhecido por esconder criaturas medonhas denominadas como Nosferatos. Um clã inteiro escondido dos olhos dos humanos, aquele local onde poderiam ser eles mesmo longe do ódio constante que sua aparência inumanas atraia. O toreador percebia que o local era um verdadeiro labirinto. Após uma curva, um trio de passagens em torno de uma cisterna elevada. Qual daqueles caminhos o levaria para fora daquele local? sem saber qual caminho seguir, sentindo o peso da mulher em seus ombros. Giulio pode ouvir uma risadinha por sua retaguarda.

- Que surpresa! - Mais risos, se virando Giulio entendia o porque dos nosferatus precisarem viver ali em baixo. A criatura de 1,60 de altura iluminada precariamente pela lanterna de um celular,  tinha graves pústulas de pus estourando em sua face retorcida e cuspida por algum deus perverso. Suas roupas não passavam de trapos sujos e rasgados que cobriam parte de seu corpo, deixando outras partes pedaços de carne amostra - O que um homem bonito como você faz aqui em baixo? - Ele dizia se divertindo com o imortal.



[STATUS] Giulio
PDS – 12/15
FDV- 5/7
VTL – 7/7 -
MDF –

Após o Degenerado tentar ajudar aquela pela qual julgava culpada por tudo naquela noite, percebe que não obterá resultados, e junto ao seu corpo carregando-a, ele segue, na esperança de que ela possa acordar e assim ele obter o resultado em que vem sempre buscando, segue pelo caminho que encontra a sua frente, local putrido, local em que somente os Ratos poderiam viver, pois aquele não era sequer perto um local para se morar, mas também eles eram a exclusão do mundo acima de sua cabeça, a cidade. . . desejando encontrar a saida e tentando não perceber os dejetos que lhe rodeia, boiando, os ratos passando, baratas por todo lado, sinceramente uma cena em que nunca havia desejado vivenciar... não respirava, mas o mal cheiro forte entrava em suas narinas, tentava, não chamar a atenção naquele local, não queria bater de frente com um Rato do Esgoto...

Mas ao imaginar o que não queria, ouve a voz... e rápidamente olha para trás, desejando não ser o que imagina...

" Um Rato agora não seria uma boa...pelo Deus que possa existir, não seja um deles..." Deseja em pensamento antes de virár rapidamente... e dar de cara com aquele rosto, medonho em sua frentem rindo com uma cara que jamais deveria existir no mundo inteiro... sem saber o que ele queria naquele local com o Degenerado, rapidamente ele utiliza de seus dons (percepção da aura) para entender o que aquela abominação queria com ele antes mesmo de começar a falar...

Em seguida. . . Giulio Balbucia Evitando olha para o rosto do nosferato a sua frente para que não visse o pús saindo como um vulcão em erupção em seu rosto:

-- Estou tentando encontrar uma saída... e junto com ela... fomos atacados e consegui me esconder... e esse foi o único lugar seguro em que encontrei... já faz um tempo que estou aqui, mas não consigo encontrar a saída... Você pode me ajudar... Giulio falava temeroso, sem saber como os nosferatus agiam com tais situações, mas logo em meio as suas palavras, o degenerado utiliza de seus dons (presença-Transe) escondendo a sisma que se encontra perante o nosferatu...

Enquanto Giulio tinha uma queda pela beleza, enxergando a simetria e a harmonia das coisas onde olhos desatentos e vulgares não conseguiam penetrar, extraindo a exuberante imponência das artes, paisagens, tudo que lhe era belo. Esta era a maldição embrenhada em seu sangue, sangue de seu senhor e muitos outros depois deste. Os nosferatos era todo oposto a aquilo que sua maldição impregnava. Sua fraqueza estava tão exposta em seus corpos destorcidos que eles se escondiam dos olhares alheios, fugindo para a escuridão, chafundando nos esgotos. Era degradante. Repulsivo. Medonho. Talvez Deus ou Caim não seja um exemplo de justiça. Mas seja o que for, Giulio não estava em seu habitat, e suspeitava que talvez estivesse invadindo o domínio de outro cainita, o que poderia se tornar um erro, pois eles eram membros territórias, Talvez o único lugar que não seriam incomodados, e dada a circunstancias, lá estava o toreador tentando barganhar um Guia. Giulio não conseguia penetrar sua visão na áurea daquele homem. Talvez fosse o cheiro que não o deixava raciocinar. Talvez a escuridão. Seja o que for, nada lhe era revelado para ter uma noção de seus próximos passos.

- Uma saída? - Ele diz sorrindo sem os dentes da boca, soltando um liquido gosmento até o queixo - Que tal uns sapatos novos também? - sua indagação acompanhava alguns passos para o lado, como se estivesse rodeando o vampiro. Seu tom era de ironia, mas Giulio agradeceria se tivesse um sapato nesse momento. Seus pés podia sentir o lodo frio e úmido afundar e as baratas e ratos passando pelo seus dedos. - Tem certeza de que lá em cima é seguro? - Ele pergunta dando uma esgueirada para o teto. - O sol já esta nascendo. E a cidade esta infestada de anarquista e sabás por todos os lados. E tem também uma bomba prestes a explodir. Talvez desmorone tudo em nossas cabeças.

O feioso tinha razão. Giulio não sabia onde estava, poderia nesse momento estar bem abaixo do Elísio ainda. Mesmo que os esgotos fossem projetados para suportar diversos terremotos, seria capaz de aguentar uma explosão? Não fazia a menor ideia. Mas o que o desgraçado esperava ganhar contando todas aquelas coisas ao imortal? Giulio sentia que existia mais alguma coisa implícita nas suas palavras, ele queria algo, por isso todo aquele rodeio, fazendo o imortal se sentir ainda mais inseguro onde estava, mas não pela presença do nosferato, mas a tudo aquilo que o rodeava.

Rolagem:

[STATUS] Giulio
PDS – 12/15
FDV- 5/7
VTL – 7/7 -
MDF –

Durante toda essa noite o sombrio vinha se perguntando sobre qual era seu proposito nisso tudo, muitas das coisas que ocorreram o fez questionar suas habilidades. Mas não. Ele não era o problema e sim o que estava fazendo, lembrava-se sobre a queda da segunda cidade e do motivo que a fez cair. A ganancia dos os membros ainda são as mesmas e somete agora sombrio entendeu o porquê da terceira geração se levantar contra seus senhores. O fato de Lucy o tratar como uma cria miserável essa noite pode ter sido um erro fatal. Ambos estão sem um bando por muitos anos e o sombrio esteve longe em busca de conhecimento sobre o abismo o resulto ao não cumprimento da vaulderies, sem bando, sem vaulderies.

“ Espero que essa vadia não cometa o mesmo erro de hoje cedo. Não irei tolerar mais essa merda, já deu! ”

 Antony já não estava mais tão solicito aos tratos de sua mentora como antes, e após não achar nada sobre as câmeras ele não tinha muito o que fazer só lhe estava apenas minutos, então mais uma vez não seguia a ordem de sua mentora, estava na hora dele dar as próprias cartas nesse jogo. O mesmo bombeava novamente seu sangue por suas veias mortas e ativar sua habilidade para se mover mais velozmente (01PDS – Rapidez), ele sai do prédio mesmo caminho que fez e carregava as armas com sigo usando apenas um tentáculo como proteção extra e que também protegia sua identidade, e fazia com os demais Tentáculos lhe ajudasse a descer o prédio e a carregar as armas.
Assim que toca o solo novamente ele utiliza novamente de suas habilidades para mover-se rapidamente para o “seu” veículo (01PDS – Rapidez).

“ Ainda tenho que por esses dois caras no refúgio onde estou e me livrar desse carro em algum lugar não tão distante, não quero me encontra com o vilão de todos nós (O Sol) ”

 Amanhã será um novo dia, o sombrio tinha outros planos, já estava na hora de ditar sua própria regras para o bem da seita, não estava ali para lutar pelas ambições tolas de algum idiota. Enquanto dirigia ele se indagava:

“ Por qual motivo essa porra de bomba não explodiu? Estar da hora de quebra uns ovos para isso! ”

O sombrio queria muito além da verdade, algo muito obscuro estava realmente por traz disso tudo e para isso iria arrancar tudo de Bill mais o mortal que estão cativos em seu porta-malas.

Estava feito, era o fim da mulher, caiu diante da fúria do clâ Tremere, a espada gloriosa de Stanislav ceifou a não vida de Katrina, pagando seus pecados contra os Tremere com a morte final, quando ela é atingida novamente, Stanislav gira a espada causando mais dor, não por crueldade, mas para abreviar a dor e sofrimento daquela inimiga formidável, foi por algumas horas uma inimiga digna de respeito.

Ele então gira a arma deixando a lâmina se embebedar da vitae da traidora.



" Sua tola, ousou trair a confiança do clã Tremere, não adianta suplicar, você foi julgada culpada, não me importo, cumpro os desígnios de meus anciões, e a morte final é sua sentença, por tanto adeus Katrina." Diz ele olhando nos olhos da anciã.



Em seguida se ergue os olhos para a aliada de Katrina que a traiu, firma com vigor seu olhar, como se olhasse dentro da alma da mulher, visualizando sua aura.



- Está feito, a vontade dos mais antigos foi cumprida, essa filha de Caim, ousou atentar contra um dos grandes clãs, e seja o que for, sua colaboração será lembrada eternamente, assim como ela outrora foi aliada e se converteu em inimigo, você se tornou aliada, diga me seu nome para que eu rogue recompensas em vosso nome, e saiba que terá minha gratidão por colaborar. Diz Stanislav puxando a espada para cima abrindo ainda mais o corpo da mulher, e ao fazer isso ele vasculha o corpo, em breve provavelmente Katrina será apenas um punhado de cinzas, caso ele encontre algo de valor taumatúrgico ele irá pegar.



" O que pertence a minha casa deve retornar a dono original"



- Tem condições de sair desse lugar incólume? Indaga o vampiro



Caso a mulher negue, ele irá levitar os dois e a deixar em um local seguro, caso ele diga que sim ele apenas irá levitar e voará até um local perto de onde ele se encontrou com o contratante Tremere, irá entregar um punha de cinzas e sangue de Katrina, para assim comprovar que ele foi destruída e reclamar as honras.



Ele busca pelo luminar Tremere, se o encontrar, ele se curvará, como um vulto.



- Está feito, como determinado pelo clã, a vontade do clâ é minha vontade, os inimigos do clâ Tremere são meus inimigos, os aliados são meus aliados, a mulher pereceu. Diz ele estendendo a espada com sangue e mostrando as cinzas em seus punhos.



- E mais digo que { Insiro o nome caso Carmém ela tenha dito} Auxiliou nos momentos finais,os demais foram apenas peças que manipulei para obter o resultado desejado. E caso eu tenha achado algum objeto com valor taumatúrgico entrego para o ancião.



- E aqui está meu senhor, pertences do e casa Tremere encontrados com a traidora.



- E de antemão, suplico minha recompensa, e gostaria de exaltar, caso o senhor permita minha ascenção nos círculos de mistérios, entendo o poder, a glória, o comando, a majestade, requeiro o merecimento de adentrar ao glorioso círculo dos Regentus, permita me senhor e conceda me tal honraria. diz Stanislav com a cabeça baixa, esperando que o ancião o honre e o recompense.

Tentando evitar aquele que estava em sua frente, Giulio tentava imaginar formas para sair daquele lugar, daquele mal cheiro, e até mesmo daquela coisa repugnante que estava em sua frente... mas não via saida...

Ouvia aquela criatura zombar de seus gostos, mas certamente sapatos novos naquele momento cairia muito bem, poois os que tinha em seus pés era puro esgoto, dejetos... logo ele que havia utilizado dos melhores couros já existente. . .

Mas Giulio ouvindo a criatura a sua frente percebia que de certa forma ela tinha razão, O sol estava nascendo, o tempo havia passado e o degenerado não havia percebido, em uma velocidade alta, olha seu relógio de bolso, percebendo que não poderia ir la em cima, pois a luz do sol, era o seu maior inimigo, o seu carrasco de toda sua vida, ou melhor de sua não- vida... O anarquismo havia tomado conta da cidade... e tambem era mais um perigo exposto... e de certa forma Giulio havia esquecido a bomba, ele para agora lembrando e pensando em todos os perigos...

" Não é Justo, a única opção ser este que se encontra a minha frente..." Mas o Degenrado, não poderia encontrar e sua morte final ali, não naquele local... Então inicia...
-- Você esta certo. . . Então não vamos ficar aqui...Você pode me ajudar? O toreador temia a resposta, pois sabia que na lógica que o refúgio que poderia lhe ser oferecido, poderia não ser aquela bela cama ao qual esta acostumado a durmir...


-- Qual o Seu nome Senhor? Como És conhecido em nossa sociedade? Me chamo Igor Trueba, ao seu dispor... Dizia o toreador de forma complicada por estar com Malika em seus braços tentando reverenciar a tal ajuda... e contava com a sorte com o que ele poderia lhe pedir em troca...

-- Mas me diga, o que deseja em troca para que possa me dar essa ajuda?

Utilizar Percepção da aura, para notar sobre o seu comportamento perante toda a conversa...

O guardião aumentava novamente sua velocidade com o preço do sangue amaldiçoado, se retirava daquele quarto, desistindo de achar a tal câmara que o infeliz indicou antes de morrer, o tempo era curto demais e sua missão parecia já ter chegado ao fim. Seus pés deslizam sobre a poça de sangue e os cadáveres jogados no corredor, ganhava as escadas em alta velocidade, outros corredores, mais escadas. Logo chegava ao parapeito do prédio por qual entrou, Todo o local se encontrava cercado pela policia e outras agencias federais. Se esgueirando nas sombras e utilizando seus braços sombrios como aliados ferrenhos, o sombrio conseguia chegar no primeiro andar, quando algo inexplicavelmente deu errado. As estruturas da fundação do prédio vibrou como um monstro faminto prestes a despertar. Parecia o inicio de um terremoto, mas era muito pior que isso. O som da explosão foi ensurdecedor. A pressão do ar que se sucedeu após a explosão jogou o lasombra pelos ares, junto com cacos de vidro e pedregulhos de cimento. seu corpo encontrava o asfalto, girava, rolava e era parado por uma caçamba de lixo do outro lado da rua próximo a um beco.

Um zumbido irritante não saia de sua cabeça, fino, prolongado. A audição do guardião estava comprometida, assim como sua visão embaçada e desfocada. Chamas nublavam sua visão, fumaça. Uma chuva de estilhaço ao seu redor. Muitos policias se redirecionavam para se abrigar atrás de seus carros. O guardião se colocava em movimento, seria um erro permanecer ali. O sangue se fazia mais um vez presente em seu corpo morto, aumentando consideravelmente sua rapidez. deixando o Elisio, policias, camarilla, tudo para trás. A noite já estava acabando.

Crowley se aproximava de seu carro, suas roupas pareciam novamente trapos de mendigo, rasgadas e sujas de sangue. A porta mala era aberto. As sombras ali dentro era a pura ausência da luz, nada mais sobrenatural quanto o viu pelo ultima vez. Podia ver os olhos congelados do vampiro Bill. grande planos esperavam por ele. Já o lacaio já não se encontrava no local, de alguma forma havia escapado. Olhando ao redor não conseguir ver nada de anormal.

Spoiler:

[STATUS] Crowley
PDS – 12/15
FDV- 3/8
VTL – 4/7 - saúde perfeita
MDF – Colete classe 4 - 2 penalidade - 7 tentáculos

off: Vai sobrevoar a cidade inteira pra ir na capela? off

Stanislav torce ainda mais a lamina dentro da carne de Katrina, esta soltava um gemido de agonia por entre os dentes cerrados. O peso de seu corpo se fazia presente, a arma fincada em seu peito era a única coisa que a mantinha de joelhos. Era o fim. O tremere aproveitava os últimos segundos para lhe explicar as motivações por detrás de suas ações. Um brilho de raiva perpassa pelos olhos da mulher agonizando. Fugaz, quase imperceptível. Logo seus olhos se perdiam na lamina cravada em seu peito, olhos vazios e melancólicos. Era o fim. Seus olhos voltavam a fitar o algoz a sua frente, mas não havia raiva em seu olhar, nem mesmo uma demonstração tola de desafio ou coragem, na realidade, estavam naquele momento apáticos e frios. Um sorriso se abrem em seus lábios sujos de sangue, porem sem qualquer humor

- Tolo - Suas palavras eram quase um sussurro esquecido dentro do galpão.

O corpo de katrina sucumbi para trás, escorregando da espada, A segunda mulher a ampara no ar, sem permitir que seu corpo produzisse um back no chão. Objetos metalicos e outras engrenagens pesadas que flutuavam pelo ar do local caiam com o peso, produzindo uma chuva de estilhaços e poeira ao redor. O corpo da errante escurece lentamente, seu rosto envelhecia rapidamente, sua pele murchava como uma rosa podre, seus olhos se congelavam numa expressão de horror fitando profundamente os olhos de Stanislav, como se visse algo além dos dois globulos oculares castanhos. Vagarosamente ela retornava ao pó do qual foi criado. Sobrava apenas a mulher abraçada as vestes vazias de Katrina e as cinzas ao seu redor. Uma lagrima rubra deslizava por seu rosto deprimido. Stanislav penetrava com o olhar a mulher, mas só o que enxergava era uma Áurea pálida a sua frente.

- Carmem - Ela dizia com tom ressentido - Eu apenas limpei os pecados de minha cria

Carmen se levantou de onde estava. Outras silhuetas surgiram na escuridão, armas em punhos, tensos. Stanislav reconhecia os rostos, eram os mesmos que lhe atacaram mais cedo. A mulher fazia um sinal e eles se mantinham afastados. mas alertas para as movimentações do tremere.

- Leve o que quiser, usurpador - Diz ela com escarnio

Stanis vasculhava as roupas de Katrina. Localizava uma pistola cromada. Uma bloco de notas com algumas anotações dispersas sobre ocultismo. Uma adaga cerimonial. Um frasco de sangue, pólvora e incensos. Não localizava o pergaminho que lhe fora incumbido de trazer junto a criminosa.

-------------

O portão de aço maciço de 2 metros de altura se abria lentamente com a simples presença do imortal, do outro lado um senhor velho e frágil se apresentava, era um dos ghouls do local que fazia a manutenção e outros serviços ainda mais bizarros, dependia das necessidades de seus mestres. Os olhos sagazes e experientes do tremere avistam diversos Glifos e runas na lateral da coluna que segurava o portão, pouco abaixo de duas estatuas de gesso representando os guerreiros de Roma. O velho não dizia nada, apenas o acompanhava para dentro do local, passando por um jardim mergulhado na escuridão, logo chegavam a uma casa vitoriana de 3 andares, trepadeiras e raízes se alastravam pela estrutura subindo para o alto junto com mofo e fungo, nenhuma luz interna estava acessa, grossas cortinas tampavam a visão do interior. Para muitos, apenas uma casa a muito tempo abandonada, para stanislav, a principal capela tremere de Chicago. Era de seu conhecimento que haviam mais duas na cidade, mas nenhuma tão importante quanto aquela.

- O mestre Philip se encontra a sua espera Sr. Nottinghan. - Sua voz era quase um sussurro na escuridão.

O velho já tinha aberto uma das portas duplas da entrada e o guiava entre os corredores do local.  A parte de dentro não tinha nada de especial. Aparência de uma casa abandonada, moveis antigos espalhados. Poeira e teias de aranha nos cantos. Eles seguiam até uma porta fechada no final de uma dos corredores. O velho batia 3 vezes antes de abandonar o tremere. Philip abria a porta com um sorriso no rosto.

-Obteve exito em sua missão mais cedo do que eu esperava ou eu esperei muito de você ? - Ele pergunta dando as costas indo até a sua mesa.

O local era uma velha biblioteca minuscula no qual Stanislav esteve mais cedo, o local tinha um cheiro engraçado de... Não conseguia identificar, parecia com açafrão . Novamente o tremere não era recebido pelo regente da capela, e sim por um dos aprendizes de renome da capela.

No inicio da noite, Giulio se encontrava numa das boates mais movimentadas da cidade, na área vip sendo invejado por muitos mortais no local, em companhia de uma das mulheres mais belas da sociedade mortal e imortal, ao embarcar com Matilda nessa empreitada, nunca imaginou que fosse parar abaixo da cidade, pisando na merda, vestindo trapos sujos de sangue e em companhia de um ser tão repugnante quanto todo aquele ambiente. Mas lá estava ele, segurando em seus ombros uma malkaviana maltrapilha, dialogando com um rato de esgoto afim de conseguir qualquer tipo de ajuda. Realmente  as coisas saíram do controle.

- Claro que posso lhe ajudar. Mas preciso de um favor no futuro. - Diz ele com algo nos lábios que se assemelhava a um sorriso. - Vou precisar que...

O ser medonho parava abruptamente sua fala, alguma coisa havia alertado sua atenção. A audição aguçado do toreador conseguiam capturar sons confusos, pareciam uma grande ninhada de ratos vinha a seu encontro. O nosferatu fazia uma carranca, ou talvez fosse a face dele normalmente, era difícil ler suas expressões devido a suas deformações. O som que se seguiu foi ensurdecedor. As paredes e teto do local vibrou com a explosão. Poeira desabou em suas cabeças. Musgo. Centenas, talvez milhares de ratos passaram por entre suas pernas. O nosferato tomou o corpo da Malika e jogou em seus próprios ombros, e ele parecia mais confortável com o peso da vampira, no mesmo momento que empurrou Giulio para frente.

- VAMOS, TEMOS QUE CORRER!! - Ele berrava.

Ambos corriam. Parecia que o mostrengo estava apenas acompanhando a ninhada de ratos por tunes e passagens desconhecidas. Eles se detinham em um tubo de drenagem alto na parede de uma grande câmara de coleta circular, números tubos como aquele jorrava água para a piscina central onde ela por sua vez escorria para fora de vários tuneis no nível do chão. O nosferato pulou para dentro do local, num piso elevado e avaliou o fluxo do esgoto.  Ele seguiu para um dos tuneis ali presente com os pés na agua.

- Vamos. Já estamos próximos.

Mais alguns corredores antes de chegarem a uma pequena antessala estreita. diversos artigos de jornais espalhados pela parede, fotos de diversos membros sendo ligados por um fio de barbante, Príncipe, Jack, Malika. Muitos rostos. uma das fotos estava Giulio mais cedo conversando com Matilda e sua foto se dirigia a uma foto de Katrina, na qual tinha um grande X marcado em vermelho. Outras fotos eram vistas, de locais, mercados, boates, Shopping, Museus e teatros. Fotos de humanos poderosos na cidade. conseguia identificar o rosto do diretor do teatro, e alguns outros filantropos da alta sociedade. Na saleta havia uma cama de solteiro, um computador velho, um abaju quebrado jogado no canto do chão. Nas paredes diversas marcas de garras.

- Seja bem-vindo ao meu lar, jovem toreador. - Ele diz fazendo uma pequena referencia. - Meu nome é Megan, e a menos que esteja me dizendo seu nome quando mortal, eu conheço-o bem Sr. Giulio. - Ele solta um pequeno sorriso enquanto jogava o corpo da mulher em cima da cama. e batia as mãos e desajeitadamente estendia para cumprimentar o toreador. - Acho que é isso que fazem lá em cima, não? - Diz ele com a mão repleta de feridas e pus estendida no ar. - Vou lhe ajudar esta noite. O que eu quero é bem simples. Numa noite futura, vou lhe procurar para que descubra uma coisa pra mim. No momento não é seguro que lhe diga o que é, ou a quem deverás investigar. Tudo bem?

Spoiler:

Desta vez a noite estava por acabar assim como a missão do sombrio naquele local, o mesmo usava de suas habilidades para sair do local, ao chega no ponto por qual subiu até o local pode perceber que o local estava tomado de policias, mas com suas sombras conseguia descer sem dificuldades, mas ao tocar o solo era surpreendido com tremores de vinha do teatro, nesse momento era possível ver o brilho nos olhos do sombrio...

“Porra é agora, tem que ser! ”

O sombrio esperava muito por uma explosão isso só iria somar pontos para sua missão e não era que ele estava certo, uma enorme explosão acontecia em seguida, o sombrio era arremessado com a explosão, enquanto estava sendo arremessado em uma cena em câmera lenta era possível ver o mesmo dando várias gargalhas, nunca ficou tal feliz em ser arremessado dessa maneira!

“ hahahah!! Eu avisei! ”

Sua risada chega ao fim quando seu corpo morto atinge uma lixeira do outro lado da rua, e em seguida as consequências da explosão reflete em seus sentidos, mas não tinha tempo para reclamar e mais uma vez ela dava no pé.
Chegando no seu carro antes de dar a partida ele se certifica de seus prêmios no porta-malas, mas é surpreendido ao ver que o mortal havia escapado...

“Mas como isso é possível? ”

O sombrio via o corpo do Bill ali parado, então ele se certifica que a estaca estava bem cravada em seu coração, em seguida o sombrio com seus sentidos tentava encontra alguma pista de como e para onde pode ter fugido, fazendo um rápido reconhecimento no perímetro e sem seguida no carro, afinal o infeliz era um perito em bombas, talvez tudo isso fosse parte de um plano maior.
Mas o infeliz não deve está muito longe, estava fraco e não tinha muito para onde ir. Após perder alguns meros 03 minutos ele entra no carro e passava pelos possíveis caminho para ondo o mortal possa ter corrido enquanto dirigia em direção ao se refúgio.
Caso encontre o mesmo o sombrio vai usar de sua rapidez (1PDS – Rapidez) para pegar o mesmo e vai usar seus 06 tentáculos para imobilizar e leva-lo para seu refúgio, iria abandonar o carro algumas quadras antes e ria pegar um atalho correndo com sua velocidade (1-PDS-Rapidez) até seu refúgio carregando com sigo seus dois troféus!

As vezes as coisas saem do controle. Não restava duvida. Ou o lasombra superestimou suas habilidades no controle das sombras ou subestimou o mortal que havia prendido no porta malas. Seja o que for, ele escapou e ganhou consigo a liberdade. Não deixou nenhum sinal de como ou para onde fugiu. Mesmo com o tempo curto, o guardião decidiu fazer uma rápida avaliação no local, mas nada era constatado. E perto tempo atrás do mortal não estava em seus planos. Após conferir a estaca no peito do Bill, estava firme e segura, provavelmente ainda agonizava pela dor. porque o mortal não havia livrado o vampiro conhecido dali ? A pergunta era deixado para trás, tinha que chegar o mais rápido possível no refugio antes que o sol brotava para condenar todos os vampiros ao inferno. O lasombra entrava no carro, colocava as chaves, girava a ignição.

- Se vamos se ajudar, não quero mais andar em porta-malas - A voz era arrogante e firme, segura de certo modo, vinha da retaguarda do imortal.

Crowley reconhecia aquela voz, para ele era fácil reconhecer qualquer coisa que já tenha passado os olhos ou ouvidos. Era o infeliz mortal. Por algum motivo não havia fugido, estava ali, no banco de trás a sua espera. O que esperava ganhar afinal de contas?

- Meu nome é Carlo Rodrigues e o seu? - Ele falava de modo tranquilo. E mesmo que não pudesse ve-lo, podia sentir um sorriso em seu rosto.

Spoiler:

Antes dessa noite chegar ai fim a mesma surpreendia o guardião, o mortal que pensou ter fugido estava no banco de traz, o que foi uma surpresar para o imortal para o mesmo ter conseguidas passa despercebido por seus sentindo, o mortal então dizia que se fossem se ajudar que não queria andar mais em porta-malas, o sombrio dava a partida com um sorriso no rosto e seguia como tinha planejado, mas o mortal continua e agora se apresentava com um sorriso estampado na cara podia assim sentir Antony, então o sombrio o indaga

-- Carlos Rodrigues, humm...
-- Bom Carlos vejo que você é um homem de palavras e que estava disposto a fazer qualquer coisa para não morrer. Infelizmente tive que tomar essa precaução, mas assim como não gosta de andar em porta-malas, também não gosto de ser “Uber” a ninguém, então venha para frente. Aproposito, pode me chamar Crowley.

Então o sombrio contou o que iria fazer a seguir, sobre abandonar o carro e seguir para seu refúgio deixando o mesmo por dentro do plano.
Após executar o combinado e agora a seguro o do sol em seu refúgio o sombrio o indaga novamente

-- Como estava dizendo no carro, na circunstancias da qual nos encontramos você não estava em uma posição confortável, então me diga, por qual motivo devo lhe manter vivo?
O sombrio dizia tais palavras quando travessava para o canto mais escuro da casa e se sentava em uma poltrona velha e rasgada e então continua...
-- Do que forma você pode me ser útil?
-- Como posso confiar em você?
-- E o que você espera quando disse: “vamos se ajudar”?
-- Assim que você me responder essas perguntas espero que me der uma prova de sua lealdade.

Durante essas perguntas aleatórias o sombrio fazia com que seus 06 tentáculos ficassem a sua volta movendo-se livremente ao seu redor posicionados em um ângulo de 180°, e no final quando o mortal termina de responder ele diz -- Agora prove-me sua lealdade- e em seguida ele estende sua mão com um pequeno corte onde uma pequena quantidade de sangue escorria e dizia-- Beba! -.

- Até breve Carmén. Saúda Stanislav.

- A proposito Katrina roubou algo de meu clã , seria prudente devolver, não estou lhe acusando, mas se souber algo, me conte, isso evitaria mais derramamento de sangue, Katrina é uma perda inestimável. Mas necessária.

Em seguida ele espera os objetos caírem, meneia a cabeça para Carmén agradecendo ao ato de respeito, impedindo seu séquito de o atacar, isso claro, seria outro banho de sangue, não são páreo para Stanislav, mas Carmén, Carmén poderia causar algum problema.



Sobrevoando a cidade, em deleite pelo ar noturno, ele como um deus morto levita em direção a capela de Chicago.



- Obrigado. Diz ele ao ser saudado pelo serviçal.

Ao avistar Philipe ele meneia a cabeça em respeito ao dignatario, embora provavelmente seja mais jovem, e devido a isso mais imprudente, audaz e arrogante.



- Está feito. Diz ele ignorando a provocação de Phillip.



- Katrina estava protegida por uma rede de asseclas, incluindo Carmén, mortais e o líder Anarquista Frank Garcia. eu a embosquei, aliás você esqueceu de mencionar que ela era uma mestra em Taumaturgia, quando você me disse, ficou subentendido que ela conhecia rudimentos da Feitiçaria de Sangue. Mas está feito, em breve recupero o item, é inútil sem ela, descansarei essa noite, o senhor dá por encerrada essa missiva?

Crowley percebia o potencial ou talvez o risco que o mortal oferecia, este se esgueira desajeitadamente para o banco da frente. Os dígitos vermelhos do relógio no painel do carro marcavam 5:40, não havia tempo de despachar o carro. Não sem se arriscar ser pego no meio do caminho pelo sol.

- Crowley - Ele repetia para sí mesmo. - Posso abandonar o carro para você em algum canto e nos encontramos amanha.

O imortal não se convencia muito de tudo lhe era dito. Estava fácil demais, seria uma armadilha? Provavelmente. aquele mundo de merda nunca lhe dão nada de bandeja. Após um discurso quase pronto. Lealdade. O que isso significava no mundo de hoje? só o que Crowley esperava é que ele não o seguisse até o refugio e abrisse as janelas no sol de meio dia. Já estava bom por essa noite. O sorriso que havia nos labios do mortal desapareceu instantaneamente com a presença das sombras oscilantes ao redor do vampiro. Ele engolia em seco. suas mãos pareciam começar a tremer. Seu corpo se espremia para longe das sombras.

- Po...Posso te dar... A.. Algumas informações... dos bastardos que queriam sua cabeça no galpão. - Ele gagueja incontrolavelmente, toda aquela pose e segurança escorriam por entre suas pernas, provavelmente iria mijar nas calças de medo. - Sou ótimo em fazer bombas e outros serviços sujos durante o dia. - Lentamente ele conseguia se controlar. - Confiar... Porque eu iria lhe trair? - ele pergunta cuidadosamente. O punho era estendido no ar, o mortal não pensava duas vezes, seus lábios iriam de encontro ao sangue. - Obrigado senhor... Esse é o pagamento que eu desejo.

O mortal o deixava no casebre que servia como um tipo de refugio coletivo e temporário na cidade e partia para abandonar o carro em algum canto que não os ligasse a seu refugio. Seria o primeiro trabalho de Carlos. Isso iria provar sua lealdade, ou pelo menos sua competência. O lasombra seguia adiante apé em direção ao casebre. Sua audição aguçada podia captar sons acalorados. Xingamentos. Algum alvoroço dentro do local. Crowley entrava no lugar e percebia que por mais que sua mentora fosse um pé no saco e que desejava em alguns momentos separar a cabeça de seu corpo, ela ainda era forte e temida diante dos outros membros.

- MAIS ALGUÉM DESEJA QUESTIONAR MINHA AUTORIDADE!!?? - Luci não chegava a gritar, mas a voz firme cheia de fúria chegava aos ouvidos de todos num tom mais alto. - Espero que pensem melhor antes de abrirem a boca.

No local havia 7 e meia. Hulda Dònné estava sentada na mesa com o olhar assassino mirando Luci. Anne Bonny estava ao lado de sua sacerdote, mas diferente da mesma, havia um sorriso em seus lábios e diversão em seus olhos. Apolônio estava na cabeceira debruçado com os cotovelos na mesa com uma expressão seria no olhar, mas era difícil saber o que estava pensando. Mais dois membros do bando nômade estava no local. Punhos cerrados. Dentes expostos. Estavam quase atacando a vampira. O Lacaio de sua mentora, Smith, estava no canto mais afastado, debruçado na parede tentando não chamar a atenção. Um corpo ensanguentado pendia no teto preso por uma corpo na cintura, todos os ossos pareciam quebrados, provavelmente algum troféu da guerra. No chão, aos pés de Luci, estava o gordo desafortunado com o coração exposto nas mão de Luci. Ela jogava o órgão aos pés dos dois nômades sobreviventes.

- Acho que encerramos por hoje. - Ela dizia se aproximando ainda mais dos nômades - Espero que isso sirva de lição se pensarem em me trair mais uma vez.

- Isso era mesmo necessário? - Pergunta Apolônio se levantando de sua cadeira.
- Ele não merecia estar entre nós! - Ele dizia com escarnio
- Acho que por hoje terminamos. - Diz Apolônio dando as costas caminhando para dentro dos aposentos, mas retornava. - Amanha todos nós temos compromisso com o Arcebispo. Espero ver todos os rostos lá.
- Gostei do que fez - Dizia Bonny para Luci, seus olhar estava no corpo dela, dos pés a cabeça, com um brilho de luxuria.
- Vá pro inferno. - Diz Luci se encaminhando para o porão do lugar. Smith a seguia rapidamente.

Quando Crowley passa pela mesa, o homem pendurado na corda, com sangue jorrando de diversos ferimentos lhe chama, suplicando por ajuda. Seus olhos demonstravam a dor. O sofrimento. O portão era amplo. Havia duas saída ali, um alçapão dava para o lado de fora da casa, e a escada que dava para o lado de dentro por onde entraram. Diversas entulhos estavam espalhados pelo lugar. Caixas fechadas. Poeiras. Teias de aranha.

- Quero que arranque a cabeça dele ainda hoje. - Dizia Luci para Smith. - E não deixe ninguém entrar aqui dentro. - Luci se acomodava num dos cantos do local. Ignorava sua cria e fechava os olhos. Por um momento aquele desprezo mexeu com o ego do guardião, em algum lugar dentro de sua alma amaldiçoada, havia um apreço por sua mentora sem explicação.

- Procure por Johann Strauss, ele deve saber - Diz Carmem antes de Stanislav partir. Um nome no qual o Tremere nunca ouvira falar.

Stanislav sobrevoa por toda a cidade, acima de casas, prédios. Uma brisa gélida atravessava seu corpo morto.
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Philip caminha pela sala ouvindo tudo que o Tremere lhe passava. Ele se aproximava da espada, passava os dedos no sangue, nas cinzas. Seu olhar era de orgulho. Respeito.

- Acredito que a prioridade era o fim da infame, mas preciso ver os detalhes com o Joseph Lanner, Regente da capela. Por hoje pode ir descansar.

Quando Stanislav se retirava da sala, o senhor idoso já estava do outro lado o aguardando.

- Fui incumbido de leva-lo até seus aposentos. - Sussurra ele num tom quase inaudível.  

Os corredores pareciam quase todos iguais. Escuros, úmido e com muita poeira. Nas paredes alguns quadros pintados a mão do próprio regente da capela e alguns aprendizes. Alguns jarros de barro datados do seculo antigo. Após descer uma escadas estreita e íngreme. Se deparavam com diversas portas de madeira, onde era iluminado por alguns castiças de bronze na parede.

- É a terceira porta da esquerda, senhor.

O local era simples. Uma cama de solteiro. Uma escrivania com papel e tinta. Uma vela e fósforos dispersos em cima da mesa. Todo ambiente tinha aquele cheiro incrustado de mofo, Mas era revigorante. Quantos dias e meses passou enfurnado nas capelas estudando e absorvendo os conhecimentos mágicos? Foram tantos anos e décadas aprendendo. Esculpindo o que hoje se tornara Stanislav Nottingham. Almejante Astor Tremere. Na cama, de pernas cruzadas, estava um homem vestido com uma batina negra até os pés. Não tinha nenhum colarinho que os padres utilizavam. Cabelos longes até os ombros encaracolados, olhos escuros e profundos. ar serio e intimidador.

- Sua ambição fede - O homem falava com desgosto, ele se levantava tão bruscamente que parece ir para cima do imortal - Precisa retirar os antolhos da sua face e olhar tudo que lhe cerca, homem!! - Ele se detinha tão próximo ao imortal que podia sentir o cheiro de incenso e fumaça impregnava suas vestes. Talvez algum ritual de purificação ou algo mais agressivo. - Nunca será um Astor com essas atitudes egoístas, com essa mente simplista e essa áurea de conformidade. - Sua expressão era de nojo. - Tanto potencial sendo desperdiçado dessa maneira leviana. - Ele volta a se sentar inconformado sacudindo a cabeça.

Stanislav nunca havia visto aquele rosto em sua não-vida. Mas o homem falava como se já o conhecesse a anos, e não deixava em nenhum momento o imortal falar. O bombardeando com acusações e difamações de suas ações.

Stanislav caminha na Capela sendo escoltado, pelo mordomo, sente o aconchego do lar, as Capelas eram seu lar, onde ele podia baixar a guarda, descansar o corpo e o espirito, impressionante como as Capelas seguem um padrão mundial, o nível organizacional do clã era algo que o deixava outrora orgulhoso e as vezes preocupado, sete anciões e o fundador do clâ, Lorde Tremere de Viena conseguiam monitorar e controlar todo o clã, desenvolvendo um padrão dentro de um grupo altamente individualista.



- Mais uma vez obrigado. Diz Stanisalv olhando para o mordomo, sem nem ao menos saber, ou se lembrar o nome dele, por algum motivo ele não se importava.



- O acesso a biblioteca é restrita? O Regente precisa autorizar a entrada ou em alguma parte dela? Indaga Stanislav, no intuito de pesquisar sobre os rascunhos de Carmén  e do tal pergaminho e claro, de Strauss.



Após receber a resposta do mordomo Stanislav adentra e se acomoda no quarto a qual foi designado, porém já havia um outro hospede.



- Suas criticas são de fato bem intrigantes. Diz Stanislav sem nenhuma ironia, concordava, tanto tempo em campo o fez ser simplista, decisões mirabolantes foram substituídas por pressão e decisões rápidas, simples mas bem eficazes, como foi comprovado essa noite. E claro, um Tremere ofender um outro, isso não era nenhuma novidade, ele ainda se lembra o quanto foi ultrajado na Capela de Paris e Viena. Respeito era algo mais raro entre os Tremere do entre os tumultuosos Brujah, embora claro, existe uma linha e respeitabilidade acadêmica amenizada pela hierarquia rígida do clâ Tremere.

- Me intriga ao passo que me parece que tem me acompanhado, ou melhor acompanhado minhas missivas em nome da Casa e clã Tremere, e isso me deixa além de intrigado, muito ...ah   deixe me escolher a palavra mais adequada....Satisfeito. Diz ele olhando para seu interlocultor, confirmando suas criticas.

- O que me leva a deduzir que você é um Juiz ou Astor, e se te preocupa, estou bem próximo de ser um colega. Diz ele bastante presunçoso.



- Obviamente sabe meu nome, mas me diga o seu, assim concluímos essa parte de apresentações

- Creio que visitantes só tenham acesso a biblioteca do primeiro andar. - Diz o velhote
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O homem estava inquieto, parecia nervoso e decepcionado. Ele ouvia as palavras de Stanislav com atenção e deixava escapar um sorriso em seus lábios marcados por cicatrizes, mas não era de diversão, estava sem qualquer humor, apenas um desgosto profundo.

- Eu sou Avraham Shamir, Cria de Abetorius. - Ele diz com orgulho inflamado por não ter sido reconhecido.  

Nottinghan já ouvira alguns boatos sobre aquele Tremere em particular, um dos primeiros grandes guerreiros dentro da casa Tremere. Foi abraçado quando Abetorius tentava levar a influencia Tremere ao grande e inóspito continente da Asia a muitos seculos atrás. Lutou contra Assamitas, Setitas e lobisomens. Ganhou uma fama considerável entre as fileiras tremeres. Mas infelizmente tiveram de recuar com a forte pressão que os Assamitas exerciam sobre eles, assassinando diversos membros noite após noite. Depois desta falha, seu nome havia sido esquecido por um tempo. Até que Hoje ele estava cara a cara com Stanislav Nottinghan, com motivos escusos e uma fúria desconhecida.

- O que sabe sobre os Astores? - Ele pergunta realmente curioso, analisando a resposta do Jovem Tremere - Muitas das vezes temos de agir sozinhos. Invadir capelas ou espionar todos os membros ali dentro, investigar membros de círculos mais altos. E sabe porque isso Sr. Nottinghan ? Porque membros de vontade fraca são vulneráveis a pensamentos traiçoeiros. Ambições desmedidas e Ganancia desenfreada. Nós fazemos a manutenções dos pilares fundamentais da casa Tremere e em algumas vezes... a limpeza. - Ele diz pensando consigo mesmo. - Em todo caso, apreciei suas ações ao lidar com Katrina. Não pude supervisionar tão próximo quanto desejava, sem chamar sua atenção é claro. Mas o tempo de execução da missão foi surpreendente. Mas percebi o sabá invadindo a cidade, o Elísio sendo atacado por Anarquistas. Xerife sendo destruído em algum beco sujo por ai. A cidade estava na beira do caos. Teria valido a pena completar a missão se a cidade fosse derrubada por Sabás ou anarquistas? - Ele pergunta seriamente, Stanislav percebia que se tratava de uma avaliação.

A noite já estava perto do fim,mas ainda assim trazia supresas ao sombrio, Antony fica surpreendido com a iniciativa do mortal que após se questionado e intimidado se mantém "curvado" perante ao imortal, Antony ouvia atentamente as palavras de Carlos, parecia que o mesmo estava disposto a dar o troco nos rebeldes, então em um trecho de sua fala deixa o sombrio com um pé atrás sobre a possível aliança, no momento em que diz: “ Sou ótimo em fazer bombas e outros serviços sujos durante o dia”

Tais palavras ecoam na mente do sombrio, o que impediria do mesmo de armar uma para todos os membros da seita que estavam no refúgio temporário para se abrigarem do sol, mas Antony se mantem em silêncio e em seguida dava seu sangue para o mortal que parecia está acostumado e ciente da prática, talvez fosse um viciado em vitae, o sombrio estáva intrigado com tudo aquilo e então o indaga

-- Aproveitando o assunto - o sombrio interrompia o mortal quando ele dizia dos Anarquista que queriam sua cabeça -- Sabe quem os informou da minha tentativa de infiltrar?

O sombrio aproveitava o caminho para tirar uma dúvida, ele sempre suspeitou que tinha algo de errado, talvez um agente duplo estivesse na parada.
Então quando chega até o casebre ele usa suas sombras ferrenhas para segurar o mortal que os colocavam face a face e então o sombrio com olhos bem ameaçadores o informa

-- Caro amigo, caso você esteja blefando com tudo isso saiba que é um homem morto - então fitando os olhos do mortal ele o hipnotizado com seu dom (dominação 03) e receita tais palavras com cuidado -- Você está com muito medo e não confia em ninguém a não ser em minha pessoa, então assim que eu sair desse carro e retirar algo do porta-malas você vai querer sair daqui e abandonara esse carro bem longe desse local, vai se esconder durante o dia e pouco antes de anoitecer você me encontrar aqui nesse mesmo local e se certificar que não foi seguido.

O seguro morreu de velho, o sombrio não poderia confiar assim gratuitamente, pois poderia por seus comparsas em perigo, e então após retirar Bill da mala seu mortal ia embora carregando a prova de muito dos crimes dessa noite!

O sombrio adentrava o casebre e se deparava com uma cena, era Luci dando aquele esculacho! E como já não fosse suficiente estava com o coração do gordão em suas mãos, um leve sorriso sai do rosto do sombrio.

“ Ela é foda!”

Mas parecia que as cosias não estavam legal, parece que houve uma traição, o sombrio tenta não Chamar muito atenção e fica no canto apreciando a cena.

Depois de todo o alvoroço todos procuram um canto para cair, ao passar pelo homem pendurado o mesmo suplicava pela ajuda, o sombrio o desprezava, se estava ali foi por te feito algo por merecer, o sombrio passava para se acomodar e via que Luci ignora sua presença, talvez aquele laço que tinha na época do bando esteja desfeito, mas ainda sim bem lá no fundo do sombrio isso ainda era presente, ele admirava certas atitudes de sua mentora, e nesse momento a mesma dava a ordem para seu Lacaio para arrancar a cabeça do sujeito preso e não deixar ninguém entrar no recinto!

O sombrio ajeitava em um canto com seu troféu, usava seus tentáculos como base para se deitar e proteger a si e seu troféu.

“ Finalmente essa noite acabou!”

- Cristina.  - Carlos responde - Ela planejou junto a Jack em joga-lo como distração contra o xerife, mas não esperavam que completasse a tarefa sozinho, na verdade, concluíram que vc era apenas um neófito descartável de algum ancião tentando penetrar em suas defesas.

Antes de deixar o veiculo, Crowley fitava profundamente os olhos do mortal, carlos Rodrigues. Suas ordens eram claras, precisas, sem margem para erro. Arriscar a não-vida de todo bando não estava em seus planos, e sobretudo, sua própria não vida. Seria um erro crucial confiar naquele mortal vigarista sem que fosse laçado antes e estivesse a merce do vampiro. Por isso, ao cruzar olhares, a magia de seu domínio se estendia ao subconsciente de sua vitima. Carlos assentia com a cabeça todas as ordens.

- Como o senhor desejar. - Ele diz finalmente.
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Crowley se Ajeita num dos cantos. Luci ordenava uma conspiração junto a seu Lacaio Smith, para que arrancasse a cabeça de um ou dos dois nômades remanescente. Uma clara violação contra a lei de talião. Alguma coisa aconteceu antes que Crowley chegava e aquela pergunta ainda permanecia desconhecida. Logo que seus olhos se fecham, um manto negro poluía sua mente, não existia sonhos, nem pensamentos enquanto adormecia, apenas o simples e inquietante vazio. Paz seria uma palavra forte demais para um ser amaldiçoado entregue ao abismo.

Os lhos turvos do Guardião voltam a se abrir. Pelo visto não tiveram nenhum contra tempo contra os agentes da camarilla ou Anarquista durante o dia. Agora sua missão era simples, se apresentar ao Arcebispo de Gary, Indiana. Uma das ultimas cidades remanescente ao domínio do Saba no Norte dos Estados unidos.

- Vamos - Diz Luci ao imortal e a Smith

Do lado de fora Crowley pode ouvir as vozes de carlos suplicando por clemencia. O pobre diabo não sabia que havia se metido com o sabá, e que era uma puta sorte não estar pendurava sem os membros como o pobre infeliz da noite passada, com os membros arramcados, enchendo traças para servir de degustação aos membros. Indo verificar, podia notar que Bonny tinha em sua mão os órgãos genitais do mortal em suas mãos, e ela os espremia com prazer doentia nos olhos.

- É com isso que vai me foder, viado escroto do caralho!! - Ela dizia entre os dentes

- Vamos Bonny, não quer que o Arcebispo vejo seu atraso como descaso, não é mesmo? - Diz Hulda se encaminhando para o carro.

- É uma pena terminar com vc tão cedo - Ela brincava com o mortal em suas mãos.

- Por favor... Não... Por favor.... - Implora Carlos.

Spoiler:

O mortal cuspia que Cristina havia planejado com Jack de usar o sombrio como distração para o xerife, isso só confirmava as suspeitas de Crowley, a missão já estava comprometida antes mesmo dele ter a iniciado, alguém entregou seu disfarce, e agora o ódio crescia dentro do imortal, havia sido traído e isso pode ter vindo de alguém se sabia da missão, alguém de sua seita, uns dos seus comparsas...

“ Filhos das putas, todos envolvidos vão pagar e isso vai começar por Bill, vou lhe arrancar a força todos os segredos, todo o conhecimento do movimento, cada estrutura, cada membro envolvido e seus líderes. ”

Então usa uns de seus dons no mortal, após hipnotizar o mesmo segue suas ordens, então segue para o casebre e após presenciar uma cena de briga interna tudo se resolvia com um pouco de sangue e órgãos espalhado, normal para um albergue sabatinado onde a última palavra e a do mais forte, nesse caso sua mentora. Então depois de um dia de descanso o sombrio despertava com a voz de sua mentora o chamando...

“ Ao menos todos ainda estão vivos! ”

O sombrio então aproveitava as caixas e as coisas ali aglomeradas e então enrolava o corpo de Bill em um carpete e carregava seu troféu junto a ti, mas saindo do casebre via Bonny brincando com um mortal...

“Caralho Carlos... Esqueci de lhe dizer que era para dizer meu nome em caso de algum problema aqui!"

O sombrio reconhecia o pobre mortal e passava a mão no rosto se lamentando por uma pequena falha, mas não poderia deixar Bonny dar fim no mesmo, que tinha muitos planos para o mesmo, então sem pensar duas vezes ele tenta proteger o mesmo, o sombrio conjura suas sombras ferrenhas nos remendos de sombras que se encontrava no corpo do mortal, os tentáculos agem na mesmo hora criando uma barreira frente ao mortal e impedindo qualquer ataque da Bonny, e nesse mesmo momento o sombrio assobiava alto chamando a atende de Bonny como estivesse se chamando um cão e então falava em alto e bom tom

-- Bonny!!
--Seja uma boa menina e solte isso que não brinquedo, não seu ao menos!

Então o sombrio acenava com a cabeça para Carlos o chamando pare perto do carro do qual estava preste a entrar...

-- Vamos gente, ou alguém aqui não quer se atrasar para o encontro com o Arcebispo?

Assim que o mortal dar a volto e entra no carro finalmente ambos vão rumo ao encontro!

Stanisalv observou o ancião contorcer os músculos do rosto quando demostrou a sua desaprovação, aquilo de longe o surpreendera, o nível de exigência de uma criatura daquele nível de poder, cria de um dos fundadores do clâ e da Camarilla era astronômico, tanto que de forma serena Stanis retruca Avrabham Shamir:



- Somos o " Assuntos internos" do clã, basicamente é o que eu tenho feito durante mais tempo que posso contabilizar, espionar aprendizes e o também o alto Escalão, em busca de atividade transgressora, traição e até mesmo infernalismo em nossas fileiras, somos espiões que agem nas sombras, nunca nos revelamos, e respondemos somente ao Pontifex, aliás é a primeira vez que sou convocado por um Regente, é caro que soou bem peculiar, mas cumprirei a risca a determinação e em breve enviarei um relatório para o Pontifex, sobre vosso conselho, me sinto honrado e acredite, estou despido de demagogias ou bajulação, o respeito demais para apelar para bajulação, seus feitos na Ásia são lendários, a glória o precede.

Faz uma pausa após a pergunta teste do ancião.



- O clã vem sempre em primeiro lugar, a Camarilla é uma ferramenta para nossos objetivos e manter a coesão dos clãs, confesso que essa é uma tarefa do príncipe, mas sinto me no dever de defender nossas fronteiras nossos territórios, e digo isso em um sentido lato sensu, minha prioridade é o clã, mas não deixaria a Camarilla desamparada, e devido ao pouco tempo e foco na minha formidável oponente não pude dedicar devida atenção a corte local, permita me corrigir tal coisa, irei imediatamente dedicar forças par aa camarilla local. Diz Stanislav preocupado.

Giulio pensa no inicio da noite, ou ao menos em momentos anteriores...o belo momento em que toca bettowen, e é observado pela mulher mais bela daquela noite... todos o invejando e ao mesmo tempo xingando em pensamento o degenrado pela sua performance no piano...

Logo o toreador sai de seu devaneio e ouve o nosferatu a sua frente... Giulio já imaginava que ele iria querer algo do tipo... mas antes de terminar o pior acontece...agora muitos ratos vinham em sua direção, aquela poeira mostra que a explosão do tic tac havia acontecido... e a camarilla nada pode fazer... se o degenerado tivesse voltado talvez teria avisado a alguem para tomar a iniciativa..mas era um risco voltar... certamente alguns não iriam entender o que
havia acontecido e que o toreador não tinha nada ver com aquela bomba...então por saber o que iria acontecer acanbou ao lado de um nosferatu...sem nenhum sinal de aparencia bela... o que para Giulio era arte, no nosferatu não encontrava...


Assim que o peso sai de seus ombros o toreador sente o alivio, balanca os ombros sentindo o alivio, assim que ele chama o toreador, o mesmo não pensa duas vezes e começa a correr junto aquele rato desfigurado...

Labirinto se segue em sua frente, mesmo que tentasse não iria encontrar o caminho de volta tão facilmente.... Giulio temendo o que poderia vir atrás no momento ignora toda aquela podridão ao seu redor, dejetos de esgoto, e ate ratos... Giulio segue cada passo do nosferatu...

Assim que eles param Giulio observa tudo ao redor... vendo tudo que aquele nosferatu juntou de informações...Varios rostos conhecidos naquele local, e até mesmo o do próprio degeneragos..." O que certamente ele sabe sobre mim?" Pensava o toreador enquanto seguia o mapa que ele mesmo fez ligando tudo e todos...Assim que percebe que não adianta mentir...Giulio da um pequeno sorriso... Giulio reverencia novamente...e conclui:

--Me chamo Giulio Rosemberg, no momento tenho uma enorme divida com vós mercê... e em seguida apertava a mão putrida do nosferatu que acabara de salvas a não vida de Rosemberg... --Não se preocupe temos uma vida para concluirmos nossa divida, pode me procurar, assim como me ajudou, irei lhe servir ao modo para concluirmos tudo...Mas me diga, Malika? Ficará Bem? preciso dela para provar que não tenho nada ver com tudo que aconteceu lá ...

Olha o nosferatu suspira como se precisasse, e então continua após procurar um lugar para se sentar... -- O que realmente está acontecendo na cidade? vi ali na sua parede... vc sabe sobre todos  e o que estão tramando? Já que estava naquele lugar horrendo, O degenerado não poderia perder a oportunidade de saber algo mais ....

Foi um pequeno erro, certo? Mas as consequências para Carlos eram gritantes. Anne se divertia como uma selvagem maluca a beira da histeria, gargalhando pelo sofrimento do mortal. As sombras escuras e perigosas brotam na frente da caçadora, esta solta o saco escrotal do humano e dava um pulo para trás assustada e olhando ao redor. Calos por sua vez tombava pesadamente na grama úmida, ele continuava a agonizar no chão.  

- Seu cuzão de merda, porque me atacou !!?? - Ela grita raivosamente

Todos os membros ao redor olhavam para a cena. Confusos. Anne bonny fazia parecer que Crowley havia golpeado ela, e no momento ela teria o direito de revidar. Luci chegava logo atrás. E uma certa animosidade se formava quando cruzava olhos com Apolônio que já estava na porta do carro olhando toda a cena.

- Tenho certeza que Crowley, minha cria, não tinha a intensão de feri-la. - Ela dizia seriamente encarando Bonny nos olhos.

- Tenho certeza que um pedido de desculpa possa resolver tudo, não é mesmo ? - Diz apolônio largando a porta do carro, tomando partido naquela briga.


STATUS
PDS – 7/15
FDV- 3/8
VTL – 7/7 - saúde perfeita
MDF –  4 tentáculos

A noite já começava com uma pequena confusão sabatina em meio a rua, o sombrio tentava apenas proteger seu mortal mas Bonny encenava que para tal feito o sombrio tivesse feito um ataque contra sua pessoa, Luci por vez dizia que não tinha sido minha intenção mas Apolônio líder do bando se envolvia na questão falando a respeito de um pedido de desculpas. O sombrio fica alguns segundos em silêncio olhando ao redor confiando a localização de cada um dos membros desse bando…

“ Bom Luci parece querer remediar a situação já que estamos em números menores, mas não sei qual seria a intenção de Apolonio, o mesmo quer apenas resolver isso é sair ou deseja confusão? Que seja! ”

O sombrio então levanta as duas mãos pedindo calma a todos e dizia

-- Calma gente, somos todos uma família, jamais teria a intenção de atacar Bonny, apenas crie uma proteção envolta do meu lacaio para que a mesma não usa-se suas garras neles.
--Bonny, se te assustei no momento que criei a proteção peço desculpas, não era minha intenção!
-- E por favor vamos andando, ou vamos todos nos atrasar para o encontro com o Acerbispo.

O sombrio dizia tais palavras após colocar seu troféu no porta-malas em seguida se apoiava em sua bengala e dizia olhando para a expressão de sua mentora Lucy de “canto de olho”, afinal esse pessoal era imprevisível não queira corre o risco de serem atacados por conta de uma mortal!

O sombrio só queria dar o fora dessa merda de cidade, tinha um plano a executar e uma lista com dois nomes para apagar ( Jack / Cristina).

Era um fardo terrível ter de carregar o peso do olhar do ancião em suas costas. Enquanto falava, os grandes olhos negros de Shamir o fitava duramente. Impassível.  Mesmo que o jovem Tremere soubesse que não havia infligido nenhuma regra aquela noite, as de seu clã é claro, uma ou outra regra da Camarilla haviam sido violadas, mas se certificou de acabar com as testemunhas da maiorias delas. Mesmo assim, parecia que estava sendo julgado. Stanislav continuava, sem bajular, mas mesmo assim inflando o ego do ancião, sem mentir, mas escondendo suas verdadeiras preocupações com a camarilla local. O ancião voltava a ficar de pé, caminhava a passos lentos pela minuscula sala, se detinha no tinteiro, bagunçava os papeis. Ele parecia por fim ter se acalmado, não que estivesse tranquilo ou menos ameaçador, mas parecia estar divagando consigo mesmo internamente ao invés de avançar contra o imortal com suas difamações.

- Você relembra um episódio no qual fracassei. - Ele fita o imortal antes de continuar a mexer na mesa, ele pegava a pena e molhava no tinteiro - É um bom exemplo a se tomar. Estávamos tão ocupados em expandir nossa influencia que esquecemos de avaliar as forças dos inimigos ao nosso redor, e não eram poucos. Muitos pereceram tanto em nossas laminas banhadas de magia quanto nos servos criados por feitiços, mas o fracasso era inevitável na época. - Ele começava a escrever alguma coisa no papel - Eu entendo sua imparcialidade com os assuntos internos da cidade - Ele diz finalmente com as mãos ainda em movimento com a pena sobre o papel- mas se a Camarilla caísse essa noite, perderíamos uma influencia considerável, afetaria tanto a camarilla quanto a casa Tremere. Como você mesmo disse, isso seria culpa do Príncipe por permitir que chegasse a esse ponto; E o que ninguem saberia é que Katrina dividiria essa culpa, por ter conspirado tudo isso com o Primigenie Malkaviano. Não me recordo do nome deste individuo no momento, alguns o chamam de "Mr. Hand", mesmo que eu não entenda o motivo para tal  - Ele voltava a encara o tremere com seus olhos inflexíveis, molhava novamente a pena  - Alguns fatos me levam a crer que Katrina obteve ajuda de Johann Strauss. - Ele falava casualmente, encarava a reação do tremere por um instante antes de voltar o olhar para o papel em mãos, avaliava o que havia escrito e maneava a cabeça positivamente satisfeito - Esse nome nao lhe é familiar, não é mesmo? No momento não tenho razões para discutir a relevância de tal membro ou revelar mais informações desse assunto, se tivesse feito o serviço completo teria todas as respostas, mas por hora é só isso - Ele estende o papel no qual havia acabado de escrever para o imortal - Irá revelar ao seu Pontifex isso em sua carta. - Ele entrega por fim o papel - Alguns desses fatos ainda são desconhecidos a ele que somados a outros irá abrir os olhos deles para alguns assuntos ainda não resolvidos.

CARTA

Spoiler:

- Quando chegar a hora irei pronunciar seu nome, e você será encarregado de chegar até o cerne desta investigação. - Ele passava pelo imortal se dirigindo a porta -No momento, sua missão foi concluída com exito. - Ele parava entre Stanislav e a porta já aberta - Mas na próxima vez, preciso que faça uma avaliação de todos os pormenores, calcule as variáveis e faça um relatório de todos os envolvidos. Acredito que haja uma conspiração naquela cidade muito maior do que Você, e assim mostrará que és realmente competente e que esta hapto aos serviços do Clã seja como um Astor ou como o Regente de sua própria capela. - Ele se retirava do dormitório - Não irei mais tomar seu tempo, pode ir descansar agora, o sol já esta quase nascendo

Ele deixava o jovem Tremere ali sozinho no escuro de seu quarto, com apenas suas mente e uma promessa para lhe guiar.