Uma verdade, diversas mentiras! FINAL!

Era quase impossível esquecer o odor que estuprava seu olfato de modo grosseiro e vulgar, mas Giulio havia sido treinado por muitos anos numa etiqueta perfeita para ofender o Nosferato em seu lar, ainda mais tendo lhe salvado a vida, quando muitos tentaram lhe arrancar a cabeça, por isso, quando aquela criatura horrenda esticou a mão pestilenta com crostas de feridas abertas e úmidas de fluidos corporas como pus e sangue, Giulio não hesitou nem pensou duas vezes, apertou a mão dele em contra partida. Olhando para o quadro de informações, Giulio percebia que ele seria muito útil em sua busca por poder. Quem diria que uma aliança de membros tão dispares poderia um dia ser possível. Mas Giulio sabia que seus irmãos e irmãs de Clã olhariam aquela aliança com maus olhos.

- Isso tudo é fruto de muitos anos de trabalho, no momento não vejo razão para dividi-lo com você. - Ele se sente um pouco incomodado com o fato de Giulio querer saber mais sobre aquele quadro. - Não me leve a mal, mas um segredo perde seu valor quando se torna noticia nos ouvidos errados. - Ele olha pro Canto onde derramou o corpo da Malkaviana inconsciente - Olha - Ele coça a ferida no rosto onde deveria ter uma barba, um pedaço de carne se solta deslizando por seu rosto sangue e um liquido amarelo pustuloso. - Eu não conheço muito bem sobre isso, mas acho que pode levar algum tempo para ela acordar - Um sorriso deformado se faz em sua carranca asquerosa. - Se livrar da culpa é fácil para alguém com muitas informações. - Ele da as costas ao imortal - Descanse amigo, teremos uma longa noite amanha. - Ele se retira do local deixando o imortal com a cama de solteiro e Malika jogada no canto.

O clima era tenso, talvez fosse a faísca que precisava para tudo ir pelos ares. Luci já havia eliminado o bando nômade no qual recrutou noite passada, Apolônio havia interferido no momento, mas não encontrou argumentos suficientes para punir a lasombra, e A guardiã aproveitou o momento e utilizando de subterfúgios covarde e mesquinha, aniquilou os dois membros restantes na calada do dia, enquanto todos dormiam. No momento, parecia que Anne Bonny conseguiu criar a confusão certa para que o bando inteiro caísse em cima de Luci e sua cria. Crowley olhava ao redor, percebia que havia no total 4 motocicletas paradas do lado de fora, 3 carros, um no qual Apolônio estava ao lado pronto para entrar, e Hulda no volante. Smith estava no outro carro mais atrás, Luci havia acabado de sair do casebre. Só Havia eles ali.

- Não me assustou covarde! - Ela grita desafiadoramente. Suas unhas se alongam em garras assustadoras. - Vou acabar com você!
- Ainda não Anne! - Diz Apolônio com autoridade. - deixemos o Arcebispo decidir o destino deles. - Ele entrava no carro casualmente - vamos!

Bonny se encontrava sozinha no com os dois lasombra a sua frente. Não havia reforços, não havia ajuda, ela era apenas uma jovem cainita lidando com dois membros altamente treinados, já era de se esperar que ela, muito a contra gosto, se retirasse. Ela caminha lentamente para o carro onde seu lider estava, e juntos partem sem aguardar os retardatarios.

- Sempre agindo sem pensar, não é mesmo Crowley? - Diz sua mentora indo em direção ao carro de Smith. - Brinque com seu humano o quanto quiser, mas não coloque nosso rabo na direção do tiro. - Ela entra no carro finalmente. - Evite as interestaduais

- Obrigado senhor. - Diz Carlos ainda sofrendo com as dores no seu saco escrotal. - Muito Obrigado! - Ele se levantava lentamente e caminhava para o terceiro carro. - Trouxe um novo carro, já que eu desovei o antigo. Permita-me dirigir para o senhor. - Ele se enfiava atrás do volante.

Eles zarpam então para uma nova cidade, O caminho era mais demorada, seguiam por entradas com pouco transito afim de evitar os agentes da Camarilla. A nova cidade era pequena, em comparação com a cidade da qual saiu, ainda se encontrava com a maioria das pessoas nas ruas, amontoados de trabalhadores anônimos partindo para suas casas no fim de sua longa jornada de trabalhos. Após informar a localização do refugio do arcebispo na cidade de Gary, Carlos se dirigia para lá. A viagem foi tranquila, sem muita conversa. O mortal ainda parecia traumatizado pelo ocorrido no inicio da noite. O Único momento em que incomodou o Crowley, foi quando pediu, meio ressabiado e com medo, um pouco de seu precioso vitae, usou a desculpa de seus ferimentos recente com Anne, devido a forte pressão em seus ovos.

O lugar chama a atenção de todos que passavam por aquela rua, mas não chegava a ser comparado com os sofisticados e gloriosos edifícios de Gary. A paroquia São Bernado não era diferente em nada das outras espalhadas pela cidade, era enorme, tipico das famosas igrejas vitorianas do seculos passados.

- Eu espero aqui senhor?- Pergunta Carlos

Os carros de Luci e de Hulda estavam encostados do outro lado da rua, que no momento, não tinha nenhum movimento. As horas haviam avançado cruelmente, já se passavam das 23:00. A brisa fresca entrava pela janelas. A vizinhança era calma e tranquila.

Antony via que uma merda estava preste a acontecer...

“Esse bando de merdas não conseguem tomar a cidade e menos de 48hs estávamos preste a torna isso capaz. ”

O sombrio via tamanho a ingratidão de seus comparsas, isso o deixa furioso, mas Apolônio não queria deixar barato e fez uma pequena ameaça de típicos cuzões da camarilha, ir reportar a alguém superior quando não se podia confortar diretamente.

Era possível ver uma pequena rincha entre Lucy e o líder do bando, essa merda ainda iria piora, Lucy chama a atenção do sombrio sobre sua ação, Crowley por sua vez não diz nada, já estava de saco cheio dessa porra toda apenas entrava no carro com seu mortal, o mesmo ficava falando algumas coisas mas logo em seguida se falava o sombrio por sua vez estava com a mente de como seria a reunião e sua resolução, mas aproveita a viagem para fazer mais perguntas para o mortal..

-- Então Carlos, conte-me mais sobre o que você sabe sobre o que Jack, Cristina e os Anarquista como um todo, eles tinham algum informante dentro da Camarilla, ou alguém que pudesse entregar meu disfarce?

-- Eles receberam alguma ajuda para o ataque?

-- E como voce foi parar no meio disso tudo, como foi parar lá fazendo bombas? Quem era você antes disso e o que fazia?

O sombrio queria investigar um pouco mais sobre o mortal e também os esquemas dos Anarquista, e logo percebia que o mortal estava viciado em sangue, mas por hora seria melhor o manter por perto, então ele faz um pequeno talho na mão pra o mesmo bebesse logo assim que parecesse o carro, em seguida o sombrio tirava parte de sua roupa deixando seu peito exposto e conjurava tentáculos das trevas (01 PDS) nas sombras que estava no centro do seu peito e fazia sua armadura, em seguida ele olhava para ver se todos tinha entrado ou se alguém tivesse ficado para trás, como exemplo o lacaio de sua senhora.

1° Opção:

2° Opção:

Então o sombrio seguia para o encontro...

Crowley conseguia alimentar o mortal, como também forma uma armadura de sombras em seu corpo para caso alguma coisa de muito errado no lado de dentro. Na viagem, O lasombra começava a indagar o mortal ao seu lado.

- Eu era só o cara da fabricação de bombas, algumas vezes eu os ajudava a torturar alguns neófitos que ficavam iludidos com alguma promessa feita pelos nossos inimigos. - Ele diz humildemente - Mas eles não me contavam muita coisa, na verdade, nada além do que realmente precisava - Ele balança a cabeça - Eu era engenheiro químico no Centro de pesquisas da empresa de Biotecnologia. Eu tinha uma boa vida, família, filhos, mas sempre ansiei por algo maior, sabe? aquilo tudo não era suficiente. Foi quando Jack me encontrou numa das minhas noite no bar com os amigos. Ele era envolvente. Primeiro comecei a fazer pequenos serviços para eles, projetos de estruturação, pequenos aparelhos tecnológicos, ganhava uma boa grana por isso, e quando dei por mim, já estava viciado em seu sangue e trabalhando para o movimento.  

Os fracos não tinham vez naquele mundo sombrio, no sabá somente os fortes reinavam, escalando sobre seus inimigos e aliados a piramide de poder, com intrigas e conspirações. E lá estava Crowley tomando alguma atitude para não se deixar ser esmagados por alguns, que momento atrás, chamava de bando. O que eles teriam feito de tão grade? O que aqueles cuzões tinham contra Luci e Crowley? Perguntas que logo seriam respondidas, mas antes de descobrir, era melhor ter um trunfo na manga como garantia, por isso conspirava silenciosamente com seu novo lacaio. Os carro do lado de fora se encontravam totalmente vazios. Provavelmente já estavam todos no lado de dentro a frente ao arcebispo.

- Infelizmente os equipamentos para fabricar uma é muito complicado senhor, e eu só conseguiria no refugio de meus antigos senhores. - Ele diz decepcionado consigo mesmo - Meu numero é 55xxxx3445. -

A porta dupla da paroquia se abria num gemido prolongado devido a suas dobradiças desferrujadas, sem qualquer manutenção a algum tempo, provocando uma entrada dramática no recinto. Havia um homem do outro lado, magro, alto, vestia uma batina impecável, sua aparência mais se assemelhava a um grande louva deus idoso e elegante. Ele guia o imortal junto com seu carniçal até uma sala nos fundos, passando por debaixo da espetacular abóboda do templo e pelo altar ornamentado. após atravessar uma pequena porta, que levava a uma escadaria estreita iluminado apenas por vela, chegava à um grande porão, no qual mais se parecia com uma cripta mal assombrado, ao redor pequenas prisões escuras onde grades de ferro separavam-o do que haviam ali dentro. Alguns rugidos e gemidos podiam ser escutados dali de dentro. O local era iluminado por diversas tochas acessa, criando mais sombras tenebrosas nas paredes. Todos os membros estavam ali reunidos. Mais ao fundo dois homens, ou quase isso, um deles estava de pé, vestia tbm uma batina impecável, cabelos castanhos, óculos de grau. O segundo parecia uma criatura asquerosa de 2 metros de altura, sentado num troca, vestia um sobretudo vermelho adornos dourados. Olhos pequenos. Cabelos cumpridos.

- Todos os sobrevivente reunidos vossa Excelência - Diz apolônio com uma pequena reverencia

- E quantos eram ao total? - Pergunta o Arcebispo com a voz mais fina e estridente que o habitual. Seus olhos percorriam todos os presentes, causando um calafrio desconfortável.  Era difícil manter a postura com o julgo em seu olhar.

- 4 no bando deles, Luci e sua cria, e 5 nômades. - Diz o Homem ao lado do Arcebispo.

- 11 membros... - O arcebispo reflete - E todos seguindo a liderança de Luci, eu suponho.

- Correto, Vossa Excelência. - Diz Apolônio.

- Eu protesto - Diz Luci dando um passo a frente - Eu posso ter sido a cabeça do plano, mas não liderei o ataque num todo.

- E Presume que teria resultados diferente ? - Pergunta o arcebispo curioso

- Certamente que sim, senhor. - Ela diz orgulhosa - Tínhamos não só o elemento surpresa, como também o caos na cidade.

- Não diga bobagens - Grita Apolonio se virando para Luci, Hulda pega no braço de Apolonio tentando acalma-lo, mas só piora a situação - Você nos levou...

- SILENCIO! - sua voz retumba por todo o ambiente, as paredes pareciam tremer, alguma chamas se apagam. Apolônio abaixa a cabeça - Seus atos custaram caro a espada de Caim. Anos de trabalho de batedores na coleta informações, espiões infiltrados, agentes duplos posicionados. E vocês destroem tudo em uma única noite. - Ele se levanta de seu acento, dava um passa para frente, descendo uma pequena escadaria de 4 degraus. Suas vestes arrastam pelo chão. -  lex talionis - Ele sussurra.

- Vossa Excelência - Era vez de Hulda se pronunciar, com a voz suplicante - Não tínhamos ciência desses fatos, Fomos coagidos por Luci!

- Não carreguei ninguém nas costas. - Diz Luci provocando sua rival.

- Sua desgraçada. - Hulda rosna.

- Vossa alteza - Apolônio se aproximava - Esta filha de Caim conspirou sozinha, nos atraiu em sua teia de mentiras, Disse estar seguindo as ordens do senhor. Até mesmo o Bando nômade, Furia dos asfalto, foi assassinado, um a uma, por esta meretriz!

- Oculum pro oculo, dentem pro dente - Sussurra o Arcebispo indo em direção a Vampira que permanecia firme onde estava, olhando para frente, perfeitamente ereta.

- Segui minhas convicções para o que acreditava ser o melhor para a espada de Caim. Perdi meus aliados, perdi minha credibilidade, perdi minha honra, Ninguém ali sangrou mais do que eu, ninguém chorou mais pelo fracasso do que eu - Ela abaixava a cabeça - Eu aceito que falhei, não só com o senhor, como com toda a seita, e estarei a mercê de seus julgamento. - Ela levanta a cabeça convicta - Mas não tolerarei ser chamada de traidora, muito menos de assassina!! - Ela diz com rancor estampada na voz - Se alguém acusa um outro, lhe imputa um sortilégio, mas não pode dar a prova disso, aquele que acusou, deverá ser morto. - Ela cita algumas passagens do Código Hamurábi.

O arcebispo pondera a sua frente, sua expressão era seria, quase enigmática. Ele junta as mãos a sua frente, entrelaçando seus dedos e se voltando para Apolônio.

- Quais provas tem contra ela?  

- Nós vimos ela... - Começa Hulda.

- Silencio! - Diz o arcebispo olhando para Apolônio - que provas nos apresenta junto a sua acusação?

- Testemunhas senhor. - Ele diz se voltando para o grupo. - Todos nós vimos.

- Todos aqueles que presenciaram com seus próprios olhos, esta mulher assassinar a sangue frio todos os membros do Bando fúria do Asfalto, de um passo a frente. -  seu olhar percorre por todos os presentes com severidade mas antes que começassem, ele continua - SUJEITOS, É CLARO, A FURIA DOS DEUSES SE VOSSO TESTEMUNHO SE PROVAR FALSO -  Ele finaliza dando a sentença para aquele que mentirem.

Apolônio é o primeiro a dar um passo a frente, confiante, seguro que todo o bando lhe seguiria, ficando assim próximo ao Arcebispo. Hulda é a segunda a acompanhar seu líder de bando junto com Anne Bonny. Os olhos do Arcebispo sobre caiem em Smith, que com medo dava um passo para trás e acabava tropeçando nos próprios pés, caindo bem próximo de uma das grades. Uma mão deformada e com garras saem de lá de dentro entre as barras de ferro e tentava sem sucesso agarrar o corpo do mortal, que entrava em panico, se levantando e correndo da sala assustado e gritando. Bonny não deixava de esconder o sorriso em seu rosto. Restava apenas mais 3 pessoas dentro da sala. Crowley, Carlos e a Própria Luci, esta ultima, estava tranquila e confiante em seu próprio lugar. Não olhava nos olhos de Crowley, nem mesmo de seus rivais.

Antony começava a conhecer um pouco mais sobre o mortal, afinal já que tinha pretensão de torná-lo seu lacaio queria saber um pouco mais se o mesmo era digno para tal empreitada mas descobre que o filho da puta ficou viciando no sangue vampírico assim como muitos mortais ficam a pois várias dozes, mas isso vazia desse ser uma criatura de vontade fraca talvez sujeito a traições por sangue, intrigado com o que acaba de ouvir ele fazia mais uma pergunta...

--Então está querendo me dizer que você deixou para trás seu emprego, sua família por um vício?

“Isso não é nada bom, viciados tender a cometer várias merdas para saciar seus vícios”

O guardião sabia muito bem como esse tipo de gente é capaz de tais traições, mas o sombrio tem mais em mente, possuía dons que poderiam diminuir essa vontade e talvez até cura-las, mas claro que não faria isso mais sim o manteria menos inclinado a necessidade de vitae por sua própria segurança.
Então a chegar o sombrio queria ter um Às na manga, mas não foi dessa vez seu plano repentino não tinha como se executando no momento então apenas com seus tentáculos fazendo sua proteção a de seu lacaio ambos seguiam para a reunião...

O cenário não era exuberante por assim dizer, não esperava menos para um encontro da seita, aquele terro e suspense algo que o excitava, mas não pelas a arquitetura do local e sim pelas belas sombras que se formavam pelas chamas das tochas, era lindo, era o abismo dar o ar da graça...

Então ao chegar dava-se o início a reunião, o cuzão do Apolônio iniciava a reunião, talvez tivesse pressa para as acusações, e então se iniciava a briga de peixe grande, mas Crowley percebia que sua mentora estava sendo bombardeada, Antony mantinha-se em silencio, não possuía “status” para tal proeza no momento, mas também não ficaria calado vendo a tora entrando no seu rabo...

Então começou as acusações, mas o arcebispo além de ser uma criatura de causar medo também tinha uma voz que farias qualquer mortal não acostumado a se borra todo com seu tom d e voz e então logo em seguida vinha a comida de rabo em todos, ele recalava sobre anos colhendo informações e tudo mais, o sombrio sentia uma vontade de dar uma risada nesse momento, mas se conteve...

“Porra, anos de informações e só o que sabiam era de um suposto ataque? Ta de saca!!”

Então as coisas esquentam, Lucy Vs Apolônio, quem ganharia essa briga, mas hoje a briga era “diplomática” e cabeças rolariam no final disso tudo
Mas alguém pagaria caro pela cagada e nesse momento a sua não vida entrava nesse jogo, já que agora pelas contagem dariam empates, essa é a primeira vez que isso acontecia perante a Crowley, então não sabia como seria a resolução disso então talvez em um ato de coragem ou de pura insanidade ele tenta algo, já que os olhares de seu arcebispo percorriam pela lugar, o sombrio esperava até esse olha chegar junto ao seu e então ele se ajoelha uma das penas e a outra dava apoio e como um gesto de reverencia ele baixava sua cabeça e em seguida volta a olha para o arcebispo, caso consiga chamar sua atenção ele irá retirar a adaga do xerife lentamente e ira oferece como um tributo ao seu superior numa tentativa de aproximação do mesmo então ele o indaga

-- Vossa excelência me concede a vez para falar? – Dizia ele mais uma vez baixando a cabeça em sinal de respeito e fica em silencio. Caso seja negada ele permanecerá em silencio, mas caso contrário ele irá prossegui...

--Vossa excelência, primeiro gostaria de lhe agradece por nos receber e como gesto de boa fé lhe ofereço a adaga do xerife da cidade de Chicago também conhecido como Robert.
-- Primeiramente gostaria de deixar claro que não faço isso por Lucy, do fato que a mesma seja, minha senhora, assim como todos aqueles que deram um passo à frente em respeito ao seu Ductos, Lucy sabe muito bem se virar sozinha, ainda mais com acusações medíocres e baixas como essas, mas faço isso pela seita, pois essa sim sempre vem em primeiro lugar- Então ele se levanta apoiando-se na bengala e continua...

-- Essa Adaga qual vossa excelência a segura pertenceu ao xerife da cidade cujo o mesmo fiz questão de torná-lo cinzas. Em menos de 24hs fui designado para me infiltrar e descobrir o local e a hora do ataque anarquistas, mas acredito que meu disfarce tenha sido comprometido antes mesmo de chegar ao bar anarquistas, então fui usado como distração para o xerife, só que eles esperavam por um neófito descartável que tentaria se infiltra em suas defesas e não contavam com a morte do xerife, mas ainda sim consegui o local e hora do ataque e ainda empalhei o recrutador anarquista – então ele apontava para seu lacaio segurando o corpo do Bill e prosseguia..

-- Resumindo vossa excelência, assim que os informei sobre o ataque- dizia o sombrio gesticulando com a cabeça se referido ao bando –Eles duvidaram de minhas habilidades e decidiu ir para o local de palpite deles, não havia tempo, era isso ou perderíamos a oportunidade  de usarmos os Anarquista a nosso favor no ataque primário, Lucy  agiu em favor a espada de caim e seguiu suas convicções e por sinal estavam certas, e com essa divisão o taque perdeu forças, e acredito que o resultado seria muito diferente, mas também acredito que nosso inimigo tenha um agente ou agentes duplo, mas não posso acusar sem provas, ainda! Digo isso pois ao conseguir arrancar as informações dos guardas dos quais matei no teatro, disseram Richard já sabia do ataque e tinha vários carnicais que estavam ali a espera e  na promessa de uma transformação completa pelo mesmo. E no final aconteceu como tinha dito, uma grande explosão!

O sombrio buscava os olhares do bando e dizia – Meus pêsames pela perca do valentão de vocês. – E fazia uma cara como quem diria que merda hein, o fodão morreu, já que o mesmo não está aqui, ou ele era o informante cuzão!

O clima era tenso. O ar parecia ter se estagnado para verificar quem ali dentro sofreria as punições do Arcebispo. Mas antes que isso acontecesse, o lasombra, Antony Crowley, Se colocava de joelhos frente aquela presença poderosa e maligna, que se colocava de frente ao vampiro, observando-o de perto com severidade, e apenas maneia a cabeça dando direito fala. O guardião começava contando sobre seus grande feitos, sobre a missão que incumbiram a ele, sobre suas dificuldades e possível traições. A adaga era tomada de sua mão, O arcebispo avaliava sem muito interesse e então deixava cair no chão. O guardião continuava mesmo assim. Falava sobre o planejamento. Sobre suas vitorias. Sobre suas duvidas e suspeitas.

- Foram feitos incríveis, não é mesmo? - Ele diz dando as costas ao imortal, o tom de sua voz não parecia muito convencido disso - Mas o que quero agora é que apenas de um passo a frente se viu Luci, sua senhora, assassinando os membros do bando nômade. - Ele se sentava no trono cinza.

- Vai se danar - Diz Bonny a Crowley em relação a Bacco.

- Como ele mencionou, Senhor. - Diz Luci - As provas que o membro Apolônios apresenta são questionáveis, testemunhas presas a laços consanguíneos e interesses pessoas deveria se torna invalidas perante esse pequeno conselho.

- Não temos nenhum interesse em sua morte, apenas na justiça de Caim - Diz Hulda

- Que outras provas seria preciso pra mostrar que de fato eles foram mortos pela sua mão - Apolônio se manifesta

[color=#ff9900]- Ta pedindo minha ajuda ? - Ele diz sorrindo. - Se eu fosse culpada, não seria tão difícil - Ela diz se voltando ao Arcebispo - Pelo menos com algo mais substancial do que mera palavras de seus seguidores.

- PELO QUE VEJO - Começa o Arcebispo, silenciando todos no local - Crowley nos dará um direcionamento. - Ele diz aguardando o imortal.

Antony presenciava sua mentora sendo metralhada por falsas acusações, a mesma se mantia firma e convicta de seus atos mas o sombrio se sentia no direito de intervir pela a mesma, mesmo que a ela não necessitasse, então aproveitando uma brecha conseguia a atenção do arcebispo, então ele começava a contar​ de seus feitos nas últimas 24hs, o mesmo se mostrava nada interessado nas palavras que saíam da boca de Crowley, pegava a adaga em quanto o mesmo recitava seus feitos e com desdém ele a deixava cair propositadamente, então o Acerbispo tavez em um tom se ironia e de quem não acreditava no que acabaste de ouvir dizia que foram feitos incríveis, mas era só um motivo para calar a boca do sombrio e ir onde realmente queria, e com suas palavras bem explicitas ele diz…

Arcebispo --Mas o que quero agora é que apenas de um passo a frente se viu Luci, sua senhora, assassinando todos os membros do bando nômade-

Antony jamais mentira para um superior, levava isso muito a sério, a desobediência incitar a revolução, então ele ouvia as palavras​ com atenção e na parte “um passo a frente se viu Luci, sua senhora, assassinando todos os membros do bando nômade” arcebispo, bom realmente o sombrio não viu Lucy ASSASSINAR TODOS OS MEMBROS DO BANDO NÔMADE.

“ Como realmente não vi então não darei e ficarei exatamente onde estou, firme!”

Então o sombrio fazia silêncio e ficava firme em seu lugar, uma ótima oportunidade para Lucy, a mesma aproveitou a brecha criada por sua cria na tentativa de lhe ajudar ainda mais em seu argumento, pois o fato dos membros do bando estarem ligados isso deixava a votação imparcial, então Hulda citava que não queria a morte e sim a justiça de Caim, então para acabar​ com a porra toda o Acerbispo interrompia mais um vez, e silenciava a todos no local, onde somente sua voz era ouvida, e em seguida diz que Crowley daria um direcionamento desse empate, nesse mesmo momento…
“Pqp eu e minha boca grande, agora o meu está na reta por conta das intrigas desses FDP!”

O sombrio estáva tenso, mas não deixava transparecer e se mantia firma na presença de todos e dizia…

-- Vossa excelência, desculpe-me a arrogância e a deselegância mas não sou ninguém perante a esse conselho, desejas mesmo saber a opinião de um mero soldado?- dizia o sombrio com palavras sinceras e em seguida caso fosse autorizado iria prosseguir já que realmente não teria escolhas…
-- Vossa excelência, estou sendo imparcial perante tudo a isso, acredito que, mesmo se Lucy fosse culpada eu infelizmente teria que dar um passo a Frente, pois ela mesma sempre deixou-me ciente, a seita sempre em primeiro lugar, e agora não seria diferente, porém, devido as circunstâncias da acusação e o fato não terem provas circunstâncias perante vossa presença...- então o sombrio fazia uma pausa criando um suspense e olhava para todos e prosseguia...

-- A fraqueza requerer força! A traição resulta em sangue! Uma corrente é tão forte quanto ao seu élo mais fraco! E não permitimos elos fracos em nosso meio!
--Então és a justiça que busca?!- dizia o sombrio olhando para Apolônio e Hilda, --Então faça com as próprias mãos!
-- Mas é Claro - dizia Crowley voltando para o Acerbispo-- Se a vossa excelência assim desejar.- Então o sombrio citava um duelo entre o ductos e sua anciã senhora.

O sombrio podia ver que Apolônio tinha um certo receio em confortar Lucy a todo instante, não é todo dia que se duela com uma anciã assassina, o sombrio sabia que o Acerbispo queria um culpado, alguém para punir, mas também apreciaria um combate pelo honra e convicção.
O sombrio lembrava das palavras que saiam da boca de sua mentora e por estarem anos Juntoos sabia do repugio de suas palavras que continham ódio e rancor, mas com esse desafio poderia a voltar a ser mais respeitada e lidarar um bando novamente, isso claro se desse fim em Apolônio. Crowley apostava todaa as suas fichas, afinal poderia acabar sozinho nessa não vida, e mesmo ela sendo desprezível ele ainda tenha um élo que se mantinha vivo dentro de si.

Agora foi Stanislav que flexionou dos músculos da face, transparecendo a calma, ele estava dentro de uma fortaleza Tremere, em reunião com um dos luminares do clâ, não um burocrata acadêmico, mas um dos grandes e lendários Warlocks e Warlord, Stanislav tenta, talvez em vão ocultar a admiração por aquele Magus.A admiração se deve mais ao fato por ambos guardarem semelhança e pela primeira vez ele ter encontrado alguém que fosse digno de servir de inspiração.



- Sua fama o precede, seus feitos do passado é tradição oral de nossa clã, embora eu tenha entendo que o fato ...de você. Aqui ele usa propositalmente o pronome menos formal, ele de fato se sentia mais a vontade, coisa rara.

- Nesse ponto discordo do seu ponto de vista, mas entendo apesar das baixas, e imagino que não vidas notáveis tenham se perdido, porém o sucesso é notório e reverbera nas noites atuais, e nem menciono a derrota dos Assamitas diante de nossos pés, e claro, nossa bem sucedida campanha na Torre de Marfim, como o clã mais poderoso das noites modernas, me perdoe, se pareci empolgado demais com nossa cultura, talvez seja um efeito da transubstanciação do sangue, ou efeito mágico do sangue que corre minhas veias. Ao dizer isso ele endurece a face, em seguida relaxa, ponderando sobre os feitos do passado e daquelas noites, a imagem de Katrina se contorcendo de dor e a traição de sua aliada, era algo que o perturbava.



- Geralmente os assuntos internos do clã não entram em choque com a Família local, raras as vezes sou percebido, entro no feudo para fazer o que tem de ser feito, parto tão logo cumpro, mas seu conselho tem espaço relevante, e estenderei de imediato, se me permitir, e isso não transgredir ordens superiores gostaria de direcionar minha atenção as cidades envolvidas, me colocarei rapidamente a disposição. Aquelas palavra possuem verdade, Stanisalv de fato se preocupara com os Feudos, nada adiantaria uma vitória Tremere se a Camarilla, o pilar de sustentação da Sociedade dos Amaldiçoados fosse destruído, ele sempre agia no estrito cumprimento do dever, algumas vezes se excedia, essa noite por exemplo, assassinar um círculo de aliados do Príncipe era fazer o serviço sujo do Sabá.



- Mrs Hand. diz Stanislav, ponderando, guardarei esse nome. - Se ele conspirou com Katrina contra a Camarilla ou contra nossa casa, ele se torna uma peça perigosa para todos nós. Ao ouvir o nome sua face se desfaz em preocupação, arqueando as sombracelhas.

- Sim, eu inquiri Carmén, a notificando que se caso ela estivesse conspirando os Tremere, ela se tornaria uma inimiga, e ela pode ver o que acontece com inimigos nocivos. Ao dizer isso ela me revelou esse nome, Strauss. Ficarei profundamente grato pela confiança e me honra saber que que você irá me designar para lutar a frente de nosso clã.

- Uma boa noite. em seguida Stanislav executou seus rituais até onde pode, resistindo contra o sono, mas ciente que uma tempestade estava se aproximando

Crowley sempre foi um militar, e sua natureza intrinseca sempre será a de um soldado, fiel e leal, não a um homem, mas sim ao seu dever. Desde pequeno doutrinado na hierarquia dos sectos, seja respeitando ao seu pai, ou aos lideres da seita. Essa era a verdade, e Luci não tinha a menor chance de que crowley mentisse a seu favor, mas poderia manipular as coisas como um verdadeiro lasombra, dando a Luci a chance de se livrar da enrascada em que se meteu. Crowley colocava dois lasombra um contra o outro para resolver suas disputas de ego.

- E o que isso provaria? - Pergunta o arcebispo descrente

- Deixe que Caim decida a quem favorecer esta noite, Senhor. - Diz Luci com convicção.

- Se fosse excelência permitir, eu mesmo levo a justiça até ela - Diz Apolônio confiante.

- Então que assim seja. - Diz o arcebispo abrindo as mãos, como se tivesse se livrando de um fardo. - Eu mesmo irei presidir este Ritual. Vejo vocês daqui a 2 luas cheia. - Ele diz encerrando a cessão. - E como furtou os homens que estavam sob minhas ordens, eu lhe tomarei sua cria como punição. Agora... - O homem a sua esquerda fala algo em seu ouvido - Antony Crowley, passará a ser meu Paladino pessoal. E assim servirá aos interesses da Seita até que não seja mais necessário.

- Obrigado, Senhor. - Diz Luci se retirando.

Todos os membros se retiram do local.

O Tremere falava com paixão de feitos e historias que o ancião já estava sabia ou mesmo já havia participado.

- Não há nada para se perdoar, eu mesmo, corriqueiramente, me pego divagando sobre a gloriosa historia de nossa família. - Ele retira um relógio de bolso presa numa corrente de ouro e depois se volta ao imortal - Não é mais preciso gastar energia nem mesmo tempo para tal coisa - Ele diz quando Stanislav se refere a dar atenção a cidades da camarilla - Só o alerto para que nos dias vindouros se mantenha vigilância a tudo que lhe cerca. As coisas andam mais complicadas do que antes, meu caro. - Ele diz se retirando. - Entrarei em contato em breve. Até mais ver . - Ele se despede

-----

Stanis se entregava aos braços de Morfeu após realizar os últimos preparativos para um dia tranquilo de sono. O dia é povoado por sombras e escuridão, não havia sonhos ou pesadelos para uma alma amaldiçoada como a dele. Logo, seus olhos se abrem normalmente para um nova noite. Tudo em seu devido lugar, exceto por diversas chamadas desconhecidas em seu celular. E apenas uma mensagem de texto "Preciso da sua ajuda, Urgente!".

Ligando para o numero uma voz conhecida chegava a seus ouvidos. Era cristina, a forasteira que lhe ajudou na noite passada a encontra Frank, o que foi crucial em sua busca por Katrina. Se achou que talvez nunca mais fosse ve-la, estava totalmente enganado.

- Preciso de ajuda - Ela dizia de modo autoritário diferente das pessoas que solicitavam algum favor - Me ajude a sair da cidade, é o único que conheço que ainda não foi caçado. - seu tom se alterava nesse momento, existia medo em sua voz, algo que parecia querer esconder.

Antony fazia sua jogada, sua intenção era livra Lucy de um castigo pior, a morte!
Então os dados eram lançados, o lasombra mostrava-se imparcial perante seu discurso, mas ardilosamente tentava manipular a todos, pois sua intenção era acabar com Apolonio esse ser ingrato e covarde, e de recuperar a credibilidade de sua mentora e ainda lhe dando a oportunidade de vingasse de Apolonio pela as acusações e afronta. Tudo caminhava bem, ambas aceitavam o desafio, o sombrio de sentia satisfeito com o resultado mas, o Arcebispo voltava a falar mais uma vez, e então ele convoca o sombrio a se tornar seu Paladino, o sombrio ficava surpreso, esse castigo de Lucy se tornava uma honraria ao sombrio!

Então como gesto ele aceitava, mesmo que isso não tivesse sido perguntado ou pedido, ele reverenciava o arcebispo em sinal de sua aceitação, então quando todos começavam a sair ele se aproximava perto de seu Lacaio e dizia…

-- Vamos ter muito trabalho aparti de agora, vamos torturar Bill e torná-lo em uma marionete, e fazer ele contar todos os segredos e esquemas sobre o movimento anarquista, assim como você, também quero vingança, Jack e Cristina estão em minha lista e para isso tenho que drenar todo o conhecimento de Bill e saber de tudo sobre todos.-

Então ele se virava para Lucy e dizia…
--Sr.Lucy, saiba que deposito todos meus votos em você, não saberia a melhor forma de sairmos com vida dessa reunião, mas assim que acabar com Apolonio vamos nos ajudar e você vai recuperar tudo que perdeu!-

Um sono perturbado por pesadelos assolou o sono de Stansilav, ele sentia a torrente de imagens, como sombras o fustigando, inerte pelo sono e letargia proveniente da maldição ele se sentiu impotente diante daquelas sombras, existindo no limiar do pesadelo e sonhos, talvez uma porção de sua consciência, ou apenas o que sobrou de humano dele agonizando a medida que ele caminha para a inexorável decadência moral.



Apesar das tribulações o vampiro despertou como é toda noite, seu corpo revigorado, sua mente e vontade restabelecida, ele se sentia revigorado, o cansaço e desgaste Psicoemocional desaparecera nas sombras da noite. Habitualmente ele consulta seus pertences e encantamentos, ficara até tarde fazendo a manutenção dos rituais, porém de forma inconsciente ele consulta seu telefone, como um aviso e se depara com um pedido de socorro, Cristina a pequena Anarquista que lhe deu uma pista razoável.

A voz denotava urgência, podia ser grave, por um momento ele se sente culpado, esperando não ser ele o responsável pelo perigo que Cristina está correndo, e se assim fosse ele ajudaria sem pestanejar, " Droga Stanis, crise de consciência agora, ficando mole com os séculos"

- Me encontre onde nos vimos pela primeira vez, é possível? Indaga ele de forma calma e muito educada. Caso ela concorde, Stnaisalv Junta suas coisas, finaliza a manutenção pendente de rituais, caso ainda tenha, escreve uma carta e entrega para o mordomo.



Excelentíssimo Senhor Regente,



Coisas urgentes me chamam, uma pista sobre os afazeres de aliados de Katrina, não deixarei nenhuma pista solta.

Stanislav.



em seguida atravessa a rua toma um táxi e vai par ao endereço combinado, seja o proposto por Stanislav ou algum sugerido por Cristina.