O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
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Fox
Diana Luna.
Fuuma Monou
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O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
Sejam todos bem vindos meus caros colegas. Mais um ciclo se inicia e com ele nos vemos mais uma vez em Edimburgo (isso é verdade para metade dos participantes), prontos para o que der e vier. Edimburgo agora se vê em um estado de desordem muito grande, mas que está camuflada pela Camarilla local.
Sem mais delongas, daremos início à nossa história. Desejo a todos uma boa crônica e muita diversão. Qualquer coisa vocês podem me encontrar por MP, pois sempre estou aqui pelo fórum.
* OBS: Alguns de vocês estarão posicionados no dia dos acontecimentos do último ciclo, outros estarão até 3 dias após.
*OBS²: Apesar de estar realmente usando o mapa da Escócia para posicionar os cenários e NPCs, existem algumas informações criadas por minha pessoa.
Sem mais delongas, daremos início à nossa história. Desejo a todos uma boa crônica e muita diversão. Qualquer coisa vocês podem me encontrar por MP, pois sempre estou aqui pelo fórum.
* OBS: Alguns de vocês estarão posicionados no dia dos acontecimentos do último ciclo, outros estarão até 3 dias após.
*OBS²: Apesar de estar realmente usando o mapa da Escócia para posicionar os cenários e NPCs, existem algumas informações criadas por minha pessoa.
Última edição por Fuuma Monou em Sex Jan 06, 2017 9:56 pm, editado 1 vez(es)
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
Durante o último ano a Escócia estava vivenciando tempos de forte pesar. Durante dezenas de anos, as duas capitais escocesas, Edimburgo e Glasgow (capital comercial), estavam sobre domínio da Camarilha e Sabbath, respectivamente. Este equilíbrio fora mantido mesmo após várias incursões de ambas as seitas para incorporar mais territórios ao seu domínio. Contudo, murmúrios foram se espalhando sobre uma forte aglomeração de bandos Sabbath em Glasgow sob a supervisão direta de Arthur Kingson, Arcebispo da cidade. Dessa forma, Anthony Hotgan, Príncipe de Edimburgo, destaca um grupo de espiões que infiltram-se na capital comercial escocesa e retornam com provas sobre uma nova incursão Sabbath à Edimburgo sob as ordens de 5 Bispos, dentre eles estão Lugh, Anderson e Pietro, três dos mais cruéis membros da seita no Reino Unido e que estiveram ao lado de Arthur em sua última grande tentativa de tomar a capital escocesa.
Os rumores sobre a invasão percorrem toda a Escócia, principalmente após o alto escalão da Camarilla de Edimburgo descobrirem uma caverna contendo inúmeros itens, provavelmente envoltos em magia Celta. Os residentes das cidades do interior, sendo estes membros ou não, começam a migrar para Edimburgo com o objetivo de fugir dos ataques que vem ocorrendo em suas propriedades. A presença de Hotgan é visto como um porto-seguro para os membros, pois o Príncipe já foi responsável por enviar um grande batalhão de Arthur com o rabo entre as pernas de volta à Glasgow. Além de ataques cainitas, outras criaturas vem sendo vistas pelas matas... e escuta-se o uivo de lobos cada vez mais próximo da capital.
Com um número cada vez maior de novos membros e cidadãos comuns na cidade, a Camarilla, junto com políticos, polícia e outros sistemas básicos, montam um plano para abrigar todas as pessoas. Apesar disso, ouve-se pelos pubs que o Príncipe sumiu, o que gera insatisfação entre os membros que vieram buscar proteção sob as "asas" de Hotgan. Roden, o Xerife, procura a todo o custo abafar esse murmurinho, mas não são todos que convence-se por suas palavras. Soma-se a isso, o fato de alguns cainitas começarem a espalhar um rumor sobre uma aliança entre Roden com os Anarquistas para tomar o poder.
Nas ruas só se comenta sobre o sumiço de membros, e o surgimento de um novo ser que anda pela cidade em uma limousine preta conversando com alguns desses 'desaparecidos', só reforça o clima de desestabilidade em Edimburgo. A única coisa já vista desse ser foi a sua mão contendo um anel em forma de serpente, semelhante ao que pode ser visto na mão de Roden.
Enquanto isso, Glasgow reunia o maior exercito Sabbath já visto. A inquietação dos bandos era palpável, todos querendo para si os espólios da guerra e tendo a certeza de que tudo já estava ganho. Mas Arthur esperava por algo, algum evento talvez.. ninguém sabia dizer, mas o Arcebispo se mantinha enterrado em sua base de operações no subterrâneo do cemitério Glasgow Necropolis. Em sua impaciência, os bandos começavam a atacar vilas próximas, o que estava levando ao êxodo em direção à Edimburgo.
Os meses passaram e nada do ataque massivo do Sabbath. Arthur se mantinha quieto. Ou era o que se acreditava, pois de repente incêndios e explosões se espalhavam pela capital escocesa alguns dias antes do Yule, a festa do solstício de inverno. Ninguém sabia muito bem o que havia ocorrido, pois espiões diziam que Arthur ainda se mantinha enclausurado... pelo menos até aquele momento...
Os rumores sobre a invasão percorrem toda a Escócia, principalmente após o alto escalão da Camarilla de Edimburgo descobrirem uma caverna contendo inúmeros itens, provavelmente envoltos em magia Celta. Os residentes das cidades do interior, sendo estes membros ou não, começam a migrar para Edimburgo com o objetivo de fugir dos ataques que vem ocorrendo em suas propriedades. A presença de Hotgan é visto como um porto-seguro para os membros, pois o Príncipe já foi responsável por enviar um grande batalhão de Arthur com o rabo entre as pernas de volta à Glasgow. Além de ataques cainitas, outras criaturas vem sendo vistas pelas matas... e escuta-se o uivo de lobos cada vez mais próximo da capital.
Com um número cada vez maior de novos membros e cidadãos comuns na cidade, a Camarilla, junto com políticos, polícia e outros sistemas básicos, montam um plano para abrigar todas as pessoas. Apesar disso, ouve-se pelos pubs que o Príncipe sumiu, o que gera insatisfação entre os membros que vieram buscar proteção sob as "asas" de Hotgan. Roden, o Xerife, procura a todo o custo abafar esse murmurinho, mas não são todos que convence-se por suas palavras. Soma-se a isso, o fato de alguns cainitas começarem a espalhar um rumor sobre uma aliança entre Roden com os Anarquistas para tomar o poder.
Nas ruas só se comenta sobre o sumiço de membros, e o surgimento de um novo ser que anda pela cidade em uma limousine preta conversando com alguns desses 'desaparecidos', só reforça o clima de desestabilidade em Edimburgo. A única coisa já vista desse ser foi a sua mão contendo um anel em forma de serpente, semelhante ao que pode ser visto na mão de Roden.
Enquanto isso, Glasgow reunia o maior exercito Sabbath já visto. A inquietação dos bandos era palpável, todos querendo para si os espólios da guerra e tendo a certeza de que tudo já estava ganho. Mas Arthur esperava por algo, algum evento talvez.. ninguém sabia dizer, mas o Arcebispo se mantinha enterrado em sua base de operações no subterrâneo do cemitério Glasgow Necropolis. Em sua impaciência, os bandos começavam a atacar vilas próximas, o que estava levando ao êxodo em direção à Edimburgo.
Os meses passaram e nada do ataque massivo do Sabbath. Arthur se mantinha quieto. Ou era o que se acreditava, pois de repente incêndios e explosões se espalhavam pela capital escocesa alguns dias antes do Yule, a festa do solstício de inverno. Ninguém sabia muito bem o que havia ocorrido, pois espiões diziam que Arthur ainda se mantinha enclausurado... pelo menos até aquele momento...
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
Rian:
Rian levanta-se e vai em direção à Roden tentando perceber alguma mudança nas feições do Ator, mas nada... nem uma única alteração, como se tudo fosse normal... ou que Marcílius tivesse interpretado sua ação. O Ator ainda cruza as pernas e sorri levemente para o Gangrel. No fim a tentativa de Rian fora completamente infrutífera. Ele simplesmente se permitiu ser levado por Marcílius até a base de operações que fora montada próximo ao lugar onde anteriormente ele havia tido seu encontro com a primeira criatura e com o ser que derrubou o caminhão. Durante o percurso, o Ator não falava uma palavra, deixando o Gangrel sem resposta. Contudo, a boca de Marcílius está mexendo, mas Rian não consegue distinguir o que ele está falando nem pela leitura labial, parece uma língua muito diferente do inglês.
Chegando ao lugar, Rian sai do carro e vasculha a bolsa da garota ruiva a procura de algum objeto que possa identificá-la... havia uma carteira de habilitação (o nome da garota é Marie Louise Campbell), oito notas de 5 euros, um chaveiro com 3 chaves e mais alguns itens de maquiagem, como batom, delineador, e outras coisas, e uma foto dela (escrito atrás "Todos os dias quando acordar espero que olhe para esta foto e lembre-se que estou esperando por ti - Marie"). Contudo, não havia nada que indicasse o local em que Marie more.
Marcílius então retira Rian de seu devaneio e o apresenta às 3 pessoas na tenda. Os dois homens são os tenentes Wallace e Hardstone, e a mulher é a sargento Franklin. Após as apresentações, Rian é convidado a sentar-se com os quatro sob a tenda em volta de uma mesa contendo vários papéis, dentre eles um mapa.
- Senhor. - Dizia o tenente Wallace. - Nós já vasculhamos todo esse perímetro. - Ele indica o mapa, mostrando toda a região sul de Edimburgo. - Nossos grupos estão agora nesta região. - Ele aponta para a região norte, indicando o shopping onde o Gangrel estava até poucos minutos. - Outros times estão vasculhando as regiões oeste e leste, mas como existem parques naquelas áreas fica complicado enxergar algo. Contudo, já podemos dizer que observamos boa parte dos parques.
A atenção de Marcílius está completamente voltada para o mapa e o mesmo não abre a boca por vários minutos.
- Rolagem de Dados - Rian:
RIAN: Manipulação - 0 sucesso(s)
MARCÍLIUS: Percepção - 5 sucesso(s)
RIAN: Percepção - 3 sucesso(s)
- Características - Rian:
PS: 9
FdV: 6
Vitalidade: Machucado (Agravado)
Rian levanta-se e vai em direção à Roden tentando perceber alguma mudança nas feições do Ator, mas nada... nem uma única alteração, como se tudo fosse normal... ou que Marcílius tivesse interpretado sua ação. O Ator ainda cruza as pernas e sorri levemente para o Gangrel. No fim a tentativa de Rian fora completamente infrutífera. Ele simplesmente se permitiu ser levado por Marcílius até a base de operações que fora montada próximo ao lugar onde anteriormente ele havia tido seu encontro com a primeira criatura e com o ser que derrubou o caminhão. Durante o percurso, o Ator não falava uma palavra, deixando o Gangrel sem resposta. Contudo, a boca de Marcílius está mexendo, mas Rian não consegue distinguir o que ele está falando nem pela leitura labial, parece uma língua muito diferente do inglês.
Chegando ao lugar, Rian sai do carro e vasculha a bolsa da garota ruiva a procura de algum objeto que possa identificá-la... havia uma carteira de habilitação (o nome da garota é Marie Louise Campbell), oito notas de 5 euros, um chaveiro com 3 chaves e mais alguns itens de maquiagem, como batom, delineador, e outras coisas, e uma foto dela (escrito atrás "Todos os dias quando acordar espero que olhe para esta foto e lembre-se que estou esperando por ti - Marie"). Contudo, não havia nada que indicasse o local em que Marie more.
- Foto de Marie:
Marcílius então retira Rian de seu devaneio e o apresenta às 3 pessoas na tenda. Os dois homens são os tenentes Wallace e Hardstone, e a mulher é a sargento Franklin. Após as apresentações, Rian é convidado a sentar-se com os quatro sob a tenda em volta de uma mesa contendo vários papéis, dentre eles um mapa.
- Senhor. - Dizia o tenente Wallace. - Nós já vasculhamos todo esse perímetro. - Ele indica o mapa, mostrando toda a região sul de Edimburgo. - Nossos grupos estão agora nesta região. - Ele aponta para a região norte, indicando o shopping onde o Gangrel estava até poucos minutos. - Outros times estão vasculhando as regiões oeste e leste, mas como existem parques naquelas áreas fica complicado enxergar algo. Contudo, já podemos dizer que observamos boa parte dos parques.
A atenção de Marcílius está completamente voltada para o mapa e o mesmo não abre a boca por vários minutos.
Última edição por Fuuma Monou em Sex Jan 06, 2017 5:39 pm, editado 2 vez(es)
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
Arnald Bradley:
As horas passam naquela sala... o cheiro de sangue atiça as narinas de Arnald. Contudo, a prisão na qual Arnald foi colocado não permitia que ele pudesse nem ao menos se mover para os lados. A dor, o peso do corpo... a sua mente começava a falhar... o sol poderia já estar nascendo do lado de fora. Ninguém vem naquela noite e os sentidos do Ventrue sedem. Ele sonha mais uma vez com aquela criatura de sombras, o mesmo sonho que teve ao beber do sangue da cainita responsável pela morte de Emet. Porém, mais uma vez aquela forte dor de cabeça vinha, e acompanhada dela surgia em sua mente a criatura de sombras. Desta vez esta aproxima-se um pouco mais. O medo surgia novamente... não era algo que a mente de Arnald conseguisse explicar, ele somente sentia medo. Um som surgia também.. como um conjunto de vozes, mas o Sangue Azul não consegue entender nada do que é dito.
Então ele acorda. E mais uma vez está empalado e dentro de uma sala que cheira à sangue. O doce odor entra por suas narinas e espalha-se por todo o corpo. Mas não há o que fazer, ele está condenado a ficar ali esperando pela boa vontade de seu inquisidor.
Mais horas se passam. A dor é incomensurável. Até que finalmente alguém entra. É um homem de aproximadamente 60 anos, mas que o tempo castigou, pois suas costas estão formando uma semi-corcunda, indicando alguém muito cansado, um ralo cabelo grisalho preenche sua cabeça, deixando um espaço aberto na parte de cima, seu olhar é completamente vazio.
Mais horas... novamente o cansaço cai sobre o cainita, e mais uma vez o mesmo sonho perturba a mente de Arnald. A criatura parece estar cada vez mais próxima, como se aquele sonho fosse algo real e o ser quisesse fazer contato com o cainita.
Mais uma vez Arnald acorda, mas desta vez não sozinho. Na sua frente está Roden. O celular em suas mãos era o mesmo usado por Arnald para guardar a placa da limousine. O Xerife aproxima-se e retira a estaca.
- Então senhor Bradley, o que tens para me dizer? - Como no momento em que Arnald fora empalado, Roden não mostra nenhuma emoção em seu rosto. Ele é duro, sério, nada mais que uma estátua. A Fome estava bastante presente, e manter a Besta dormindo naquele lugar exalando o odor da vitae é quase impossível. Mais dois homens entram no lugar, a porta é novamente fechada e eles ficam ao lado da porta. Todos eles estão vestidos como aqueles que levaram Arnald até a mala do carro.
- Características - Arnald:
PS: 4
FdV: 5
Vitalidade: Espancado (Letal)
As horas passam naquela sala... o cheiro de sangue atiça as narinas de Arnald. Contudo, a prisão na qual Arnald foi colocado não permitia que ele pudesse nem ao menos se mover para os lados. A dor, o peso do corpo... a sua mente começava a falhar... o sol poderia já estar nascendo do lado de fora. Ninguém vem naquela noite e os sentidos do Ventrue sedem. Ele sonha mais uma vez com aquela criatura de sombras, o mesmo sonho que teve ao beber do sangue da cainita responsável pela morte de Emet. Porém, mais uma vez aquela forte dor de cabeça vinha, e acompanhada dela surgia em sua mente a criatura de sombras. Desta vez esta aproxima-se um pouco mais. O medo surgia novamente... não era algo que a mente de Arnald conseguisse explicar, ele somente sentia medo. Um som surgia também.. como um conjunto de vozes, mas o Sangue Azul não consegue entender nada do que é dito.
Então ele acorda. E mais uma vez está empalado e dentro de uma sala que cheira à sangue. O doce odor entra por suas narinas e espalha-se por todo o corpo. Mas não há o que fazer, ele está condenado a ficar ali esperando pela boa vontade de seu inquisidor.
Mais horas se passam. A dor é incomensurável. Até que finalmente alguém entra. É um homem de aproximadamente 60 anos, mas que o tempo castigou, pois suas costas estão formando uma semi-corcunda, indicando alguém muito cansado, um ralo cabelo grisalho preenche sua cabeça, deixando um espaço aberto na parte de cima, seu olhar é completamente vazio.
- Foto Homem:
Mais horas... novamente o cansaço cai sobre o cainita, e mais uma vez o mesmo sonho perturba a mente de Arnald. A criatura parece estar cada vez mais próxima, como se aquele sonho fosse algo real e o ser quisesse fazer contato com o cainita.
Mais uma vez Arnald acorda, mas desta vez não sozinho. Na sua frente está Roden. O celular em suas mãos era o mesmo usado por Arnald para guardar a placa da limousine. O Xerife aproxima-se e retira a estaca.
- Então senhor Bradley, o que tens para me dizer? - Como no momento em que Arnald fora empalado, Roden não mostra nenhuma emoção em seu rosto. Ele é duro, sério, nada mais que uma estátua. A Fome estava bastante presente, e manter a Besta dormindo naquele lugar exalando o odor da vitae é quase impossível. Mais dois homens entram no lugar, a porta é novamente fechada e eles ficam ao lado da porta. Todos eles estão vestidos como aqueles que levaram Arnald até a mala do carro.
Última edição por Fuuma Monou em Sex Jan 06, 2017 5:40 pm, editado 1 vez(es)
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
Papa Paradise:
Nos últimos dias, Paradise havia sido apresentado a um novo grupo de companheiros e a uma nova nação. A capital escocesa, Edimburgo, vivenciava um período de desestabilidade que era potencializada pela ausência de seu regente, o Príncipe Hotgan. O próprio Príncipe chamara o Samedi para investigar um objeto que, ao que tudo indica, liberta a Besta dos cainitas que tocam-no. Contudo, ao chegar em Edimburgo, Paradise é surpreendido pelo sumiço de Hotgan junto com o medalhão. Dessa forma, ele é enviado por Roden, o Xerife, para investigar o castelo onde Hotgan e o medalhão foram vistos pela última vez. Peter é seu companheiro durante esta parte da viagem. Ao chegar no destino, um castelo com algumas centenas de anos (com locais onde a rocha que formava as paredes estavam mais escuras, como se queimadas) ambos saem do carro.
Aproximando-se do castelo, o Samedi utiliza-se de seu dom sobrenatural para tentar conhecer um pouco melhor o local. Aquilo é comum para o Samedi que normalmente se conecta aos mortos em seu cemitério, um dom que foi bastante útil durante os acontecimentos que o levaram ao Hospital St. James no passado. Ele encosta nas paredes do castelo, fecha os olhos e sente a energia que vibra no lugar. É impressionante, mesmo na presença de todo o conhecimento que Paradise possui do sobrenatural, a quantidade de sensações espirituais que vem daquele lugar. O que não era de se espantar, pois Peter acabara de falar que o lugar tem mais de 400 anos e já "viu" muitas coisas, mas aquela emanação é incomum. Um conjunto de sensações ruins somadas a imagem da mesma sombra vista anteriormente quando Paradise conheceu Peter, agora cercada por outras sombras menores, mostravam que aquele castelo é o ponto de intercessão de seu destino com Peter e Hotgan.
- Este lugar é antigo... várias coisas já ocorreram por aqui, então quem tem alguma sensibilidade espiritual sente algo ao aproximar-se desse castelo. - Peter pega a chave e destranca a porta. - Podemos seguir? - Ele olha para Paradise com um olhar ansioso.
- Características - Paradise:
PS: 12
FdV: 8
Vitalidade: Normal
Nos últimos dias, Paradise havia sido apresentado a um novo grupo de companheiros e a uma nova nação. A capital escocesa, Edimburgo, vivenciava um período de desestabilidade que era potencializada pela ausência de seu regente, o Príncipe Hotgan. O próprio Príncipe chamara o Samedi para investigar um objeto que, ao que tudo indica, liberta a Besta dos cainitas que tocam-no. Contudo, ao chegar em Edimburgo, Paradise é surpreendido pelo sumiço de Hotgan junto com o medalhão. Dessa forma, ele é enviado por Roden, o Xerife, para investigar o castelo onde Hotgan e o medalhão foram vistos pela última vez. Peter é seu companheiro durante esta parte da viagem. Ao chegar no destino, um castelo com algumas centenas de anos (com locais onde a rocha que formava as paredes estavam mais escuras, como se queimadas) ambos saem do carro.
Aproximando-se do castelo, o Samedi utiliza-se de seu dom sobrenatural para tentar conhecer um pouco melhor o local. Aquilo é comum para o Samedi que normalmente se conecta aos mortos em seu cemitério, um dom que foi bastante útil durante os acontecimentos que o levaram ao Hospital St. James no passado. Ele encosta nas paredes do castelo, fecha os olhos e sente a energia que vibra no lugar. É impressionante, mesmo na presença de todo o conhecimento que Paradise possui do sobrenatural, a quantidade de sensações espirituais que vem daquele lugar. O que não era de se espantar, pois Peter acabara de falar que o lugar tem mais de 400 anos e já "viu" muitas coisas, mas aquela emanação é incomum. Um conjunto de sensações ruins somadas a imagem da mesma sombra vista anteriormente quando Paradise conheceu Peter, agora cercada por outras sombras menores, mostravam que aquele castelo é o ponto de intercessão de seu destino com Peter e Hotgan.
- Este lugar é antigo... várias coisas já ocorreram por aqui, então quem tem alguma sensibilidade espiritual sente algo ao aproximar-se desse castelo. - Peter pega a chave e destranca a porta. - Podemos seguir? - Ele olha para Paradise com um olhar ansioso.
Última edição por Fuuma Monou em Sex Jan 06, 2017 6:15 pm, editado 2 vez(es)
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
Markus F. Hunt:
Não muito tempo após o início do caso em Salém, a presença de Markus é solicitada pelo conselho e a procura por sua companheira Alessa, tem de ser interrompida. Desta vez seu renome o leva de volta às Ilhas Britânicas, mais especificamente à Escócia. A capital está completamente desestabilizada e o desaparecimento de Hotgan está causando um mal muito maior, que é somado aos constantes rumores de uma invasão Sabbath após o grande incêndio. O Regente da Capela, Merle Bristol, fora o responsável pela convocação de Markus. Na mensagem é dito que tudo será explicado diretamente pelo Regente em Edimburgo, mas que as aptidões de Markus seriam de grande importância para o clã.
Às 19:00 horas, um jato estava a espera de Markus em Las Vegas com tudo preparado para levá-lo por mais de dez horas de voo até a capital escocesa. O piloto estava do lado de fora aguardando pelo cainita. Era um homem relativamente novo, aproximadamente 45 anos, cabelos grisalhos, porém em boa forma física. Com a aproximação de Markus o homem, que apresenta-se como Njord, faz uma reverência sutil ao Ancillae indicando que o mesmo deveria subir no avião. Ao passar pelo piloto, este sussurra no ouvido de Markus:
- Quaesitori... - Njord então da um passo, posicionando-se atrás do cainita, dando a entender que iria fechar a porta.
O jato é bastante espaçoso, e certamente havia sido modificado. Ele possui aproximadamente 30 metros de comprimento, divididos entre 3 áreas: a cabine do piloto; uma área com algumas poltronas, sofá, televisão e um notebook; e uma terceira área onde fica uma cama e um banheiro. Na terceira área, há uma porta de madeira que a separa dos outros cômodos e não há janelas.
- Está tudo de seu agrado? - Dizia Njord após Markus chegar no último cômodo.
Off: Fique a vontade para interpretar.
- Características Markus:
PS: 14
FdV: 9
Vitalidade: Normal
Não muito tempo após o início do caso em Salém, a presença de Markus é solicitada pelo conselho e a procura por sua companheira Alessa, tem de ser interrompida. Desta vez seu renome o leva de volta às Ilhas Britânicas, mais especificamente à Escócia. A capital está completamente desestabilizada e o desaparecimento de Hotgan está causando um mal muito maior, que é somado aos constantes rumores de uma invasão Sabbath após o grande incêndio. O Regente da Capela, Merle Bristol, fora o responsável pela convocação de Markus. Na mensagem é dito que tudo será explicado diretamente pelo Regente em Edimburgo, mas que as aptidões de Markus seriam de grande importância para o clã.
Às 19:00 horas, um jato estava a espera de Markus em Las Vegas com tudo preparado para levá-lo por mais de dez horas de voo até a capital escocesa. O piloto estava do lado de fora aguardando pelo cainita. Era um homem relativamente novo, aproximadamente 45 anos, cabelos grisalhos, porém em boa forma física. Com a aproximação de Markus o homem, que apresenta-se como Njord, faz uma reverência sutil ao Ancillae indicando que o mesmo deveria subir no avião. Ao passar pelo piloto, este sussurra no ouvido de Markus:
- Quaesitori... - Njord então da um passo, posicionando-se atrás do cainita, dando a entender que iria fechar a porta.
- Jato, visão externa & Piloto - Njord:
O jato é bastante espaçoso, e certamente havia sido modificado. Ele possui aproximadamente 30 metros de comprimento, divididos entre 3 áreas: a cabine do piloto; uma área com algumas poltronas, sofá, televisão e um notebook; e uma terceira área onde fica uma cama e um banheiro. Na terceira área, há uma porta de madeira que a separa dos outros cômodos e não há janelas.
- Avião - Interior:
- Está tudo de seu agrado? - Dizia Njord após Markus chegar no último cômodo.
Off: Fique a vontade para interpretar.
Última edição por Fuuma Monou em Sáb Jan 14, 2017 10:19 pm, editado 1 vez(es)
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
Jonah Fox:
A busca de Fox parece ser interminável, mas nada que faça sua vontade fraquejar. Os anos despendidos na busca pela verdade não pareciam exercer influência negativa no Gangrel, mas sim aumentavam a chama da vingança que queima em seu interior. Sua jornada o levou à Escócia, terra de lendas muito mais antigas que qualquer outro imortal apresentado a Fox durante seus cem anos de existência. Os últimos dias do outono são belos neste país. Praticamente todas as árvores estão em tom de laranja ou sem folhas. Uma leve chuva cai em intervalos discretos, nada que atrapalhe o caminhar. O vento, que começa a esfriar, parece abraçar aqueles que andam pela noite. Principalmente pelo interior, onde Fox está. Contudo, algo está estranho... uma neblina densa começa a espalhar-se pelo país. A noite está muito mais escura, apesar de uma lua cheia iluminar o céu. Ao longe o cainita ouve um uivo... ou terá sido somente o vento? Era impossível ter certeza naquele momento.
Não muito distante, Fox vê luzes acesas. Talvez seja uma vila. Àquela hora só havia essa possibilidade, pois poucos se aventurariam a entrar em uma floresta e a quantidade de luzes não eram poucas como espera-se em um acampamento. A Fome começa a falar com o Gangrel. Algo precisará ser feito, e logo. Um odor bastante característico daquelas terras flutua pelo ar, cerveja. Certamente haviam pessoas bebendo em um bar ou pub. Pessoas tentando fugir do frio através do calor humano e de uma boa bebida. Era certo como a noite que haveria Comida para Fox e talvez alguma informação sobre Baroc.
OFF: Fique a vontade para interpretar
- Características - Fox:
- PS: 6
FdV: 7
Vitalidade: Normal
A busca de Fox parece ser interminável, mas nada que faça sua vontade fraquejar. Os anos despendidos na busca pela verdade não pareciam exercer influência negativa no Gangrel, mas sim aumentavam a chama da vingança que queima em seu interior. Sua jornada o levou à Escócia, terra de lendas muito mais antigas que qualquer outro imortal apresentado a Fox durante seus cem anos de existência. Os últimos dias do outono são belos neste país. Praticamente todas as árvores estão em tom de laranja ou sem folhas. Uma leve chuva cai em intervalos discretos, nada que atrapalhe o caminhar. O vento, que começa a esfriar, parece abraçar aqueles que andam pela noite. Principalmente pelo interior, onde Fox está. Contudo, algo está estranho... uma neblina densa começa a espalhar-se pelo país. A noite está muito mais escura, apesar de uma lua cheia iluminar o céu. Ao longe o cainita ouve um uivo... ou terá sido somente o vento? Era impossível ter certeza naquele momento.
Não muito distante, Fox vê luzes acesas. Talvez seja uma vila. Àquela hora só havia essa possibilidade, pois poucos se aventurariam a entrar em uma floresta e a quantidade de luzes não eram poucas como espera-se em um acampamento. A Fome começa a falar com o Gangrel. Algo precisará ser feito, e logo. Um odor bastante característico daquelas terras flutua pelo ar, cerveja. Certamente haviam pessoas bebendo em um bar ou pub. Pessoas tentando fugir do frio através do calor humano e de uma boa bebida. Era certo como a noite que haveria Comida para Fox e talvez alguma informação sobre Baroc.
OFF: Fique a vontade para interpretar
Última edição por Fuuma Monou em Dom Jan 08, 2017 12:16 am, editado 1 vez(es)
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
Alexia Grimaldi:
Mirella e Alexia caminhavam pelo bosque onde moravam quando algo acontece, uma mudança na atmosfera do lugar, o vento que corre com mais força... uma coruja, duas, três, aves diurnas voam de uma árvore não muito distante. Havia algo de errado. A luz de tochas brilhava a pouco mais de 1 quilômetro. Ao olhar para os lados ambas percebem que estão ficando cercadas por aquelas luzes, que aproximam-se cada vez mais rápido. Mirella pega a mão de Alexia e corre com a garota. Não há tempo para explicar. Mas também não havia necessidade de explicação, só podia ser o Sabbath que investia mais uma vez.
- São eles... - Eram as únicas palavras ditas por Mirella.
As duas cainitas correm em direção à casa.
- Pegue o essencial para nossa fuga. - Dizia Mirella enquanto passavam pela porta. A Tremere vai em direção a cozinha, onde um alçapão leva ao subsolo e aos itens mágicos e alquímicos que guardara por toda a sua não vida.
Enquanto anda pela casa a procura do que levar, Alexia ouve um sussurro. Era como se o vento tentasse falar algo. Contudo, a cainita não conseguia entender o que estava sendo dito e não havia muito tempo para conversar com os espíritos. Uma sensação às suas costas, como uma pessoa, fala mais uma vez.
- Escócia. Precisam de você. Vá agora.
A sensação some da mesma forma que veio, mas aquelas palavras continuam ecoando pelas paredes da casa.
- Vamos logo. Você pegou tudo o que precisava? - Mirella aparece com uma mala de mão.
Não havia muito tempo para pensar. Ambas tinham que sair o mais rápido possível daquele lugar.
OFF: Fique a vontade para interpretar.
- Descrição - Alexia:
- PS: 13
FdV: 6
Vitalidade: Normal
Mirella e Alexia caminhavam pelo bosque onde moravam quando algo acontece, uma mudança na atmosfera do lugar, o vento que corre com mais força... uma coruja, duas, três, aves diurnas voam de uma árvore não muito distante. Havia algo de errado. A luz de tochas brilhava a pouco mais de 1 quilômetro. Ao olhar para os lados ambas percebem que estão ficando cercadas por aquelas luzes, que aproximam-se cada vez mais rápido. Mirella pega a mão de Alexia e corre com a garota. Não há tempo para explicar. Mas também não havia necessidade de explicação, só podia ser o Sabbath que investia mais uma vez.
- São eles... - Eram as únicas palavras ditas por Mirella.
As duas cainitas correm em direção à casa.
- Pegue o essencial para nossa fuga. - Dizia Mirella enquanto passavam pela porta. A Tremere vai em direção a cozinha, onde um alçapão leva ao subsolo e aos itens mágicos e alquímicos que guardara por toda a sua não vida.
Enquanto anda pela casa a procura do que levar, Alexia ouve um sussurro. Era como se o vento tentasse falar algo. Contudo, a cainita não conseguia entender o que estava sendo dito e não havia muito tempo para conversar com os espíritos. Uma sensação às suas costas, como uma pessoa, fala mais uma vez.
- Escócia. Precisam de você. Vá agora.
A sensação some da mesma forma que veio, mas aquelas palavras continuam ecoando pelas paredes da casa.
- Vamos logo. Você pegou tudo o que precisava? - Mirella aparece com uma mala de mão.
Não havia muito tempo para pensar. Ambas tinham que sair o mais rápido possível daquele lugar.
OFF: Fique a vontade para interpretar.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
O trajeto até a base de operações me fazia lembrar porque Marcílius não era uma companhia agradável. Ele preferia ficar trancafiado em seu mundo de loucura, ao invés do mundo real. Eu já não via a hora de me livrar dele, ou de sua companhia.
Assim que chegamos ao local aproveito para olhar a bolsa da minha futura “namorada”... “- Ah que beleza, então você poderá dirigir para mim, isso é muito útil, já que eu mesmo não tenho habilitação... Marie Louise Campbell...” Repetia o nome para mim mesmo. “- dinheiro, chaves, maquiagem... mais maquiagem e, o que é isto?!” Encontrava a foto dela com algum tipo de mensagem. “- Como você é linda, Marie... Como assim? Esperando por quem?... Por fim, nada que indique onde ela more, portanto, o quanto antes eu voltar àquela praça, maior a chance de encontrá-la... É isso aí, não posso perder mais tempo! O fato de ter vindo com Marcílius foi útil justamente neste sentido. Não ficarei ressentido a abandoná-lo!” Um sorriso malicioso brotava em meu rosto, como um garoto que tramava alguma arte. Contudo, o próprio diabo me acordava de meu “transe” e me apresentava aos militares. Eles tinham um certo plano de ação...
Eu olhava para o mapa e enquanto o tenente explicava como seus homens estavam sendo empregados. “- Provavelmente estão escondidos nos parques, isto é, se ainda estiverem lá.” Eu olhava para Marcílius e o via imerso dentro do mapa. “- Ele conhece a cidade... deve estar pensando nas possibilidades...”
- Tenente... dizia eu ao militar. – Tens um rádio sobrando para que eu posso contactá-lo? Eu vou checar os parques. Ambientes naturais são minha especialidade... Se tiver algum progresso comunico-lhes imediatamente!
Dava uma última olhada para Marcílius e, recebendo ou não um rádio, eu saía dali, sozinho e por conta própria. “- Qual é Marcílius?! Tenho mais o que fazer do que ficar assistindo aos seus devaneios... Uma certa ruiva me espera ansiosamente à minha volta!” Outro sorriso. Eu fazia uma ironia com a frase que a Marie escrevera na foto. Meu destino é a praça onde a encontrei e nada do que Marcílius disser irá me segurar ao seu lado.
- Qualquer coisa me chame pelo rádio, Marcílius! Dizia eu já de costas e caminhando para longe dali.
Assim que chegamos ao local aproveito para olhar a bolsa da minha futura “namorada”... “- Ah que beleza, então você poderá dirigir para mim, isso é muito útil, já que eu mesmo não tenho habilitação... Marie Louise Campbell...” Repetia o nome para mim mesmo. “- dinheiro, chaves, maquiagem... mais maquiagem e, o que é isto?!” Encontrava a foto dela com algum tipo de mensagem. “- Como você é linda, Marie... Como assim? Esperando por quem?... Por fim, nada que indique onde ela more, portanto, o quanto antes eu voltar àquela praça, maior a chance de encontrá-la... É isso aí, não posso perder mais tempo! O fato de ter vindo com Marcílius foi útil justamente neste sentido. Não ficarei ressentido a abandoná-lo!” Um sorriso malicioso brotava em meu rosto, como um garoto que tramava alguma arte. Contudo, o próprio diabo me acordava de meu “transe” e me apresentava aos militares. Eles tinham um certo plano de ação...
Eu olhava para o mapa e enquanto o tenente explicava como seus homens estavam sendo empregados. “- Provavelmente estão escondidos nos parques, isto é, se ainda estiverem lá.” Eu olhava para Marcílius e o via imerso dentro do mapa. “- Ele conhece a cidade... deve estar pensando nas possibilidades...”
- Tenente... dizia eu ao militar. – Tens um rádio sobrando para que eu posso contactá-lo? Eu vou checar os parques. Ambientes naturais são minha especialidade... Se tiver algum progresso comunico-lhes imediatamente!
Dava uma última olhada para Marcílius e, recebendo ou não um rádio, eu saía dali, sozinho e por conta própria. “- Qual é Marcílius?! Tenho mais o que fazer do que ficar assistindo aos seus devaneios... Uma certa ruiva me espera ansiosamente à minha volta!” Outro sorriso. Eu fazia uma ironia com a frase que a Marie escrevera na foto. Meu destino é a praça onde a encontrei e nada do que Marcílius disser irá me segurar ao seu lado.
- Qualquer coisa me chame pelo rádio, Marcílius! Dizia eu já de costas e caminhando para longe dali.
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
Era 19 horas no aeroporto particular em Las Vegas. Markus estava com um livro aberto onde havia acabado de se acomodar em um dos assentos do luxuoso avião. O luxo de uma boa vida nunca foi uma das prioridades de Markus, mas graças a herança da familia ele acabou se acostumando com uma vida assim. Na televisão, Markus procurava colocar em jornais pois assim ele sempre poderia estar um pouco mais próximo das noticias que ocorriam nas cidades em que visitava, Markus sempre foi um viajante nato, desbravador de línguas e de culturas, muitas vezes sozinhos e outras acompanhados. Em seu colo estava um livro em Latim que falava sobre espíritos e exorcismo e entre as paginas do livro uma foto de Alessa. Apesar de ler sobre o livro a mente de Markus fugia um pouco na atenção para o paradeiro de sua aliada Corista.
"Já se passou algum tempo desde o sumiço de Alessa...Não podia mais me envolver ou um Tremere a procura dela chamaria muito a atenção, no fim tive de ser obrigado a deixar a procura por Alessa nas mãos dos Coristas Celestiais. Prometi que se não achasse ela sozinho em 48 horas O coro estaria livre para procura-la. Mas isso não impede que eu esteja preocupado com ela, Alessa é uma importante peça para que eu entenda mais sobre a Magia Desperta da Ordem de Hermes."
- Como está se sentindo ? Prometi o que disse, essa é a primeira de muitas viagens ao longo do globo que faremos. Espero que isso não interfira na sua faculdade. Verifique se trouxemos tudo o que precisamos na mala.
Markus trazia consigo duas malas grandes. Na primeira ele tinha livros, roupas, uma Whaterby Mark V desmontada e a besta desmontada, com alguns virotes.
Na segunda ele seus utencilios principais para rituais, seus passaportes e o Colete Kavlar.
Consigo o Tremere carrega, uma Colt anaconda com alguns speed loads. O Sobretudo Marrom que vestia. O Colar de Infusão de Vitae, a fita Azul no Braço esquerdo e seu celular.
Kate levava consigo, uma mochila com o note book, uma pistola glock dada por Markus para defesa dela e Markus estava com sua mais nova carniçal ao seu lado. O vampiro se sentia seguro com uma humana sob influencia do laço de sangue para protege-lo durante o dia além de atualizado sobre toda essa nova informação tecnologica com a qual o mundo estava passando. Na internet o vampiro poderia encontrar uma biblioteca sem precedentes e toda cultura que ele pudesse aprender provinda da internet era interessante para Markus.
A garota era uma Hacker universitária que ele conheceu tentando rouba-lo em Las Vegas, a mocinha era inteligente, ousada e atualizada, justamente o que ele precisava. Markus fez questão de comprar para a garota um note book super avançado com o dinheiro que tinha. Ela seria os olhos dele enquanto ele estivesse fechado pelo dia.
- Preciso fazer uma ligação, se acomode do jeito que quiser, e obrigado pela hospitalidade sr.Njord, nos avise assim que chegarmos na Europa.
Markus fechada o livro apertava a mão do piloto e retirava o telefone do bolso. Precisava ligar para o Padre Alfred para saber se já haviam alguma noticia do paradeiro de Alessa.
"Já se passou algum tempo desde o sumiço de Alessa...Não podia mais me envolver ou um Tremere a procura dela chamaria muito a atenção, no fim tive de ser obrigado a deixar a procura por Alessa nas mãos dos Coristas Celestiais. Prometi que se não achasse ela sozinho em 48 horas O coro estaria livre para procura-la. Mas isso não impede que eu esteja preocupado com ela, Alessa é uma importante peça para que eu entenda mais sobre a Magia Desperta da Ordem de Hermes."
- Como está se sentindo ? Prometi o que disse, essa é a primeira de muitas viagens ao longo do globo que faremos. Espero que isso não interfira na sua faculdade. Verifique se trouxemos tudo o que precisamos na mala.
Markus trazia consigo duas malas grandes. Na primeira ele tinha livros, roupas, uma Whaterby Mark V desmontada e a besta desmontada, com alguns virotes.
Na segunda ele seus utencilios principais para rituais, seus passaportes e o Colete Kavlar.
Consigo o Tremere carrega, uma Colt anaconda com alguns speed loads. O Sobretudo Marrom que vestia. O Colar de Infusão de Vitae, a fita Azul no Braço esquerdo e seu celular.
Kate levava consigo, uma mochila com o note book, uma pistola glock dada por Markus para defesa dela e Markus estava com sua mais nova carniçal ao seu lado. O vampiro se sentia seguro com uma humana sob influencia do laço de sangue para protege-lo durante o dia além de atualizado sobre toda essa nova informação tecnologica com a qual o mundo estava passando. Na internet o vampiro poderia encontrar uma biblioteca sem precedentes e toda cultura que ele pudesse aprender provinda da internet era interessante para Markus.
A garota era uma Hacker universitária que ele conheceu tentando rouba-lo em Las Vegas, a mocinha era inteligente, ousada e atualizada, justamente o que ele precisava. Markus fez questão de comprar para a garota um note book super avançado com o dinheiro que tinha. Ela seria os olhos dele enquanto ele estivesse fechado pelo dia.
- Preciso fazer uma ligação, se acomode do jeito que quiser, e obrigado pela hospitalidade sr.Njord, nos avise assim que chegarmos na Europa.
Markus fechada o livro apertava a mão do piloto e retirava o telefone do bolso. Precisava ligar para o Padre Alfred para saber se já haviam alguma noticia do paradeiro de Alessa.
Última edição por Beaumont em Seg Jan 09, 2017 6:38 pm, editado 1 vez(es)
Beaumont- Administrador
- Data de inscrição : 06/03/2010
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Localização : Aracaju/SE
Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
A lua brilhava forte no céu, o vento estava fresco e tímido e a temperatura alternava constantemente entre amena e uma brisa levemente gelada. Mirella segurava minha mão, vez ou outra olhando para mim, sorrindo enquanto caminhávamos. Era confortante olhar naquele verde intenso de seus olhos, era acolhedor. Eu coloquei minha cabeça em seu ombro. Ela abriu um largo sorriso e me beijou os lábios. Seria um cenário belo, se não fosse pelas plantas que morriam. Eu havia tirado minhas botas e minhas meias, e as segurava com a outra mão. Podia ver meus pés pálidos, com minhas unhas impecáveis pintadas de preto, caminhando pela relva que murchava antes mesmo de meus dedos encostarem no chão. Mirella, no entanto, não parecia se incomodar com isso.
-- Suas unhas estão muito bonitas, e seus pés ficam ainda mais brancos ao luar. São quase fosforescentes.
-- Obrigada, signora -- disse, achando graça no comentário.
Uma noite que tinha tudo para ser agradável, mudou bruscamente de rumo com uma lufada de vento súbita, que arrepiou-me por completa. Conhecia já aqueles sinais, então coloquei-me de prontidão. Mirella fez o mesmo. Vimos uma progressão anormal de corujas voando nos céus. Primeiro uma, depois mais duas, mais três e assim por diante. Quando olhamos no horizonte, vimos tochas que se propagavam na penumbra do horizonte. Muitas tochas...
-- São eles... -- Mirella ficou apreensiva.
Eu rapidamente coloquei minhas meias e calcei minhas botas com uma agilidade que nem mesmo eu acreditei. Mirella me agarrou pela mão e nós para a casa.
-- Pegue o essencial para a nossa fuga.
Eu estava como uma barata tonta. Mal sabia o que pegar. Pude apenas pegar uma mala com minhas roupas, meu celular e algum dinheiro. Enquanto corria pelos cômodos tentando salvar o que desse, ouvi algo sussurrando atrás de mim. Sabia que era um espírito, mas eu não o compreendia. Não era o melhor momento para "papear", então ignorei. No entanto, a mensagem veio clara na segunda vez: "Escócia. Precisam de você. Vá agora". Senti a presença sumir, mas suas palavras ainda estavam em minha cabeça, como se estivessem sendo repetidas constantemente.
Mirella me conduziu ao seu alçapão, onde muito do seu material "incomum" era guardado.
-- Vamos logo. Você pegou tudo o que precisava?
-- Sim, minha signora. Vamos!
Nós pulamos para dentro do alçapão, e começamos a correr, enquanto vozes e luzes de tochas ficavam cada vez mais nítidas e próximas...
Diana Luna.- Data de inscrição : 19/11/2016
Idade : 32
Localização : São Paulo
Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
Uma busca interminável ditava as noites de Jonah. Era difícil fazer comparações com os dias em vida, mas a sensação era equivalente a de passar noites em claro, privado do sono pela sua própria mente, envolta em preocupação e encoberta pelo sentimento de raiva. Não era fácil carregar aquela culpa, mesmo que ela fosse falsa, forjada por alguém cujas reais intenções ainda eram desconhecidas. O único motivo que fazia perdurar o seu caminhar era o desejo de retaliação, e quem sabe limpar o seu próprio nome perante os irmãos de clã de seu falecido amigo. A chama dessa motivação o levara a terras escocesas, lar dos descendentes dos povos celtas. O Gangrel entendia a grandeza de pisar em solo tão antigo. O diferencial do viajante é conhecer os diversos lugares do mundo e respeitar a importância que eles tiveram ao longo da história. Para ele, era, de certa forma, um orgulho estar ali.
À medida que a noite avançava, Fox sentia mais a Besta dentro de si clamando por alimento. As noites que antecederam a presente não o permitiram se alimentar propriamente e a fome, mais uma vez, ressurgia. O desejo de sangue atrapalhava os sentidos, de forma que os sons da floresta pregavam peças para sua audição, ou era o que ele pensava. Numa marcha entediante, mas nada letárgica, ele percorre seu caminho até avistar luzes no que presumidamente era uma clareira. Seu olhar estreita, depois retornando para uma expressão de alívio. O sangue de animais selvagens podia mantê-lo ativo, mas a doçura das fontes humanas era inegavelmente revigorante. A cada passo, o cheiro da "sociedade" o anima. Ele ajeita o capuz do casaco cinzento, certificando-se de que o traço da sua verdadeira natureza permaneça oculto, e parte em direção do vilarejo. O que ele espera é algo pacato, um lugar perfeito para quem não quer chamar muita atenção, mas com pessoas atentas o suficiente para não deixar alguém tão singular como o Baroc passar despercebido, já que o seu rastro vinha sendo um dos mais complicados.
À medida que a noite avançava, Fox sentia mais a Besta dentro de si clamando por alimento. As noites que antecederam a presente não o permitiram se alimentar propriamente e a fome, mais uma vez, ressurgia. O desejo de sangue atrapalhava os sentidos, de forma que os sons da floresta pregavam peças para sua audição, ou era o que ele pensava. Numa marcha entediante, mas nada letárgica, ele percorre seu caminho até avistar luzes no que presumidamente era uma clareira. Seu olhar estreita, depois retornando para uma expressão de alívio. O sangue de animais selvagens podia mantê-lo ativo, mas a doçura das fontes humanas era inegavelmente revigorante. A cada passo, o cheiro da "sociedade" o anima. Ele ajeita o capuz do casaco cinzento, certificando-se de que o traço da sua verdadeira natureza permaneça oculto, e parte em direção do vilarejo. O que ele espera é algo pacato, um lugar perfeito para quem não quer chamar muita atenção, mas com pessoas atentas o suficiente para não deixar alguém tão singular como o Baroc passar despercebido, já que o seu rastro vinha sendo um dos mais complicados.
Fox- Data de inscrição : 10/03/2010
Idade : 30
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
- Em frente cavaleiro, que seu escudo esteja preparado e sua espada esteja afiada! - Diz papa em tom de descontração!
Tentava disfarçar, era bom nisso o velho samedi, mas na realidade o peso de que o perigo ali dentro fosse algo desconhecido era esmagadoramente maior do que se soubesse a real natureza do que poderia estar enfrentando. Baseando-se no fato de que após longos anos de fuga aprende-se que o correto é sempre esperar pelo pior, as peças daquele quebra-cabeça não mostravam indícios de que a imagem formada fosse algo fácil de se enfrentar, pois era desconhecido. Peter deveria ser seu suporte, até agora havia sido, mas a sombra negra que se escondia atras dele deixava claro que mais cedo ou mais tarde se mostraria um problema. Remediar o problema que Peter poderia se tornar não era uma opção, um bruxo cercado de um poder oculto não deve ser enfrentado sozinho. A intenção seria trabalhar numa prevenção, prevenção para que Peter não se tornasse um problema, um problema para Papa.
- Diga-me Peter. Se tivesse que opinar você diria que o príncipe caiu em uma armadilha ou acha que há um plano maior nos bastidores? Quer dizer, algum motivo para de desconfiar de alguma jogada suja indireta por alguém com poder suficiente dentro do principado? É importante sabermos se temos também um problema politico.
O samedi tentava puxar uma conversa mas também estava atento ao que poderia vir do outro lado, seu auspicius estava atento a qualquer surpresa detectável.
Yassemine Queen- Data de inscrição : 11/08/2011
Localização : São paulo
Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
Rian:
Antes que o Gangrel pudesse voltar-se para a rua, Marcílius segura seu ombro.
- Fico muito grato que você resolveu participar mais uma vez de nosso problema. Mas você não conhece a cidade e eu não sou louco de deixar você sozinho em uma cidade que acabou de entrar. Além disso, não falta mais muito tempo antes que o sol nasça. - Ele olha para o Tenente Hardstone. - Você o acompanhará até o local em que há menos soldados e o auxilie no que for necessário.
O Tenente da mais uma olhada no mapa e Wallace indica o local ao qual Rian e ele deverão se locomover. Hardstone então pega a arma que estava em cima da mesa e as chaves de um carro.
- Estou pronto, o levarei até lá e não sairei de seu lado. Quando possuirmos alguma informação nova irei contactá-los.
- Será bastante emocionante Rian... Edimburgo estará te devendo mais uma. - O Ator solta o ombro de Rian e lhe entrega uma faca de combate. - Sei que não és muito fã de armas de fogo... isso aqui é o suficiente ou queres também algo com maior poder de fogo? - Ele retira uma das pistolas que estavam acima da mesa e segura entregando à Rian. - O que você me diz? O mundo está louco fora dessa tenda.
O Tenente Hardstone preta continência aos companheiro e a Marcílius e começa a andar em direção a uma Range Rover.
- Tenha um bom passeio. - Não havia como fugir da situação, uma vez que o Gangrel se ofereceu a vasculhar os parques voltar atrás seria impossível agora. Além disso, haveria uma babá ao seu lado e fugir dele poderia significar a perda dos favores do Xerife.
Antes que o Gangrel pudesse voltar-se para a rua, Marcílius segura seu ombro.
- Fico muito grato que você resolveu participar mais uma vez de nosso problema. Mas você não conhece a cidade e eu não sou louco de deixar você sozinho em uma cidade que acabou de entrar. Além disso, não falta mais muito tempo antes que o sol nasça. - Ele olha para o Tenente Hardstone. - Você o acompanhará até o local em que há menos soldados e o auxilie no que for necessário.
- Tenente Hardstone:
O Tenente da mais uma olhada no mapa e Wallace indica o local ao qual Rian e ele deverão se locomover. Hardstone então pega a arma que estava em cima da mesa e as chaves de um carro.
- Estou pronto, o levarei até lá e não sairei de seu lado. Quando possuirmos alguma informação nova irei contactá-los.
- Será bastante emocionante Rian... Edimburgo estará te devendo mais uma. - O Ator solta o ombro de Rian e lhe entrega uma faca de combate. - Sei que não és muito fã de armas de fogo... isso aqui é o suficiente ou queres também algo com maior poder de fogo? - Ele retira uma das pistolas que estavam acima da mesa e segura entregando à Rian. - O que você me diz? O mundo está louco fora dessa tenda.
- Faca de Combate e Pistola:
O Tenente Hardstone preta continência aos companheiro e a Marcílius e começa a andar em direção a uma Range Rover.
- Carro:
- Tenha um bom passeio. - Não havia como fugir da situação, uma vez que o Gangrel se ofereceu a vasculhar os parques voltar atrás seria impossível agora. Além disso, haveria uma babá ao seu lado e fugir dele poderia significar a perda dos favores do Xerife.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
Já podia sentir o ar da liberdade, já podia me ver interagindo com a moça ruiva, quando a mão de Marcílius segura meu ombro. Uma expressão de surpresa e decepção surgiam em meu rosto. Olho para o tal tenente que Marcílius manda me acompanhar. Não expresso nada externamente, mas internamente o mandava para o inferno.
“- Puta que pariu! Era só o que me faltava! Claro... Marcílius tinha que manter seus olhos em cima de mim e agora manda um de seus cães vigiarem! Mas que droga!!”
Eu estava tão irritado com o fato de Marcílius mandar um humano para me vigiar que demorava um pouco para conseguir lhe responder algo.
- Sim, claro! Muito emocionante, Marcílius! Respondia em um tom extremamente broxante, mostrando que eu sabia que o Tenente estava sendo enviado para me vigiar e que eu não via emoção nenhuma naquilo, bem como eu havia notado seu tom irônico na parte “Edimburgo estará te devendo mais uma...”
Eu olhava para a faca de combate e balançava a cabeça negativamente reprovando-a. Eu não precisava daquilo para me defender. Virava as costas para sair o mais depressa possível. Mas antes de dar o primeiro passo me virava novamente e pegava a faca em um movimento impaciente. “- Pensando bem, às vezes é bom ter algo que eu possa usar sem ser as minhas garras. E eu sei manejar até mais ou menos uma faca dessas.”
- Eu não preciso disso, Marcílius! Reprovava a arma de fogo. “- Na verdade eu nem sei usar esse negócio, nunca usei uma arma de fogo.” Ia saindo novamente até que algo vinha em minha mente. “- Nunca usei uma arma de fogo, mas eu sempre tive uma habilidade manual muito boa (destreza 4). Além disso, esse negócio é bastante efetivo à distância contra os humanos. É possível eu me envolver em uma situação em que a escassez de sangue me prive da rapidez e, com isso, eu não possa fazer um ataque à longa distância com minhas próprias habilidades... Talvez eu não deva menosprezar tanto assim esses armamentos modernos...”
- Pensando bem.... Me dá isso aqui! Voltava de novo e pegava também a arma de fogo. Antes de entrar no carro, eu não perdia a oportunidade de debochar de Marcílius, dando-lhe o troco pela ironia que ele tinha feito comigo em relação ao “passeio emocionante”.
No caminho perguntava à minha babá as instruções básicas de como usar aquela pistola para que eu não a disparasse em mim mesmo e nem a deixasse travada quando fosse necessário disparar.
Enquanto ele dirigia eu olhava através da janela e começava a pensar na minha terra natal. O que deu em minha cabeça para sair dos EUA e vir para Edimburgo?
- Onde eu consigo um jornal dos EUA aqui em Edimburgo? Perguntava ao militar. Talvez ler um pouco de notícias da minha cidade me tranquilizará o meu coração e a minha necessidade de me manter sempre por perto da minha casa.
“- Puta que pariu! Era só o que me faltava! Claro... Marcílius tinha que manter seus olhos em cima de mim e agora manda um de seus cães vigiarem! Mas que droga!!”
“- Ah que ótimo!” Estava sendo irônico, é claro.- Estou pronto, o levarei até lá e não sairei de seu lado. Quando possuirmos alguma informação nova irei contactá-los.
Eu estava tão irritado com o fato de Marcílius mandar um humano para me vigiar que demorava um pouco para conseguir lhe responder algo.
- Será bastante emocionante Rian... Edimburgo estará te devendo mais uma.
- Sim, claro! Muito emocionante, Marcílius! Respondia em um tom extremamente broxante, mostrando que eu sabia que o Tenente estava sendo enviado para me vigiar e que eu não via emoção nenhuma naquilo, bem como eu havia notado seu tom irônico na parte “Edimburgo estará te devendo mais uma...”
Eu olhava para a faca de combate e balançava a cabeça negativamente reprovando-a. Eu não precisava daquilo para me defender. Virava as costas para sair o mais depressa possível. Mas antes de dar o primeiro passo me virava novamente e pegava a faca em um movimento impaciente. “- Pensando bem, às vezes é bom ter algo que eu possa usar sem ser as minhas garras. E eu sei manejar até mais ou menos uma faca dessas.”
- Eu não preciso disso, Marcílius! Reprovava a arma de fogo. “- Na verdade eu nem sei usar esse negócio, nunca usei uma arma de fogo.” Ia saindo novamente até que algo vinha em minha mente. “- Nunca usei uma arma de fogo, mas eu sempre tive uma habilidade manual muito boa (destreza 4). Além disso, esse negócio é bastante efetivo à distância contra os humanos. É possível eu me envolver em uma situação em que a escassez de sangue me prive da rapidez e, com isso, eu não possa fazer um ataque à longa distância com minhas próprias habilidades... Talvez eu não deva menosprezar tanto assim esses armamentos modernos...”
- Pensando bem.... Me dá isso aqui! Voltava de novo e pegava também a arma de fogo. Antes de entrar no carro, eu não perdia a oportunidade de debochar de Marcílius, dando-lhe o troco pela ironia que ele tinha feito comigo em relação ao “passeio emocionante”.
- Cuide-se você também, Marcílius! Não estarei aqui para lhe proteger dos perigos que assolam Edimburgo! Deixava um sorriso sacana transparecer.- O que você me diz? O mundo está louco fora dessa tenda. - Tenha um bom passeio.
No caminho perguntava à minha babá as instruções básicas de como usar aquela pistola para que eu não a disparasse em mim mesmo e nem a deixasse travada quando fosse necessário disparar.
Enquanto ele dirigia eu olhava através da janela e começava a pensar na minha terra natal. O que deu em minha cabeça para sair dos EUA e vir para Edimburgo?
- Onde eu consigo um jornal dos EUA aqui em Edimburgo? Perguntava ao militar. Talvez ler um pouco de notícias da minha cidade me tranquilizará o meu coração e a minha necessidade de me manter sempre por perto da minha casa.
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
Havia apenas um lugar para qual Arnald conseguia olhar. Ele não conseguia mexer os olhos, o corpo, não conseguia mexer nem um dedo minimamente, por mais que se esforçasse. A única coisa que ele conseguia era pensar, além de ficar enxergando o mesmo ponto, sempre, sem parar.. a dor no corpo, principalmente no peito, onde a estaca improvisada estava era dilacerante. Por mais que o Ventrue tentasse se desligar, parar de pensar, de ver, de sentir aquele maldito cheiro de sangue que entrava pelo nariz, a dor que a estaca causava o deixava acordado suficientemente para ter todas as outras sensações de brinde, não dando qualquer descanso ao cainita. A raiva que ele sentia por Roden, contudo, dava para ele um foco. Aquele maldito Anarquista estava fazendo ele passar por isso, e Bradley tinha o dever de acabar com o Xerife. Ele iria escapar dali, não importava como..
O sono finalmente começava a bater pesadamente em Bradley, e finalmente ele teve um momento de descanso.
O ser das sombras se aproximava novamente.. vozes surgiam, ecoando algo na mente de Arnald conforme aquela criatura se aproximava. Aquele mesmo medo aparecia de novo, um medo que o Ventrue não conseguiria descrever. Arnald falava, com temor na voz - O que é você...? -
Minha cabeça doía igual a primeira vez que tive essa visão. Eu voltava a enxergar, eu continuava na mesma sala, sem nenhuma alteração.. por que eu estou tendo esse sonho? Talvez eu esteja ficando maluco...
O tempo passava de uma forma que eu nem percebia, essa tortura que eu estava tendo, com esse cheiro de sangue cada vez mais atraente entrando na minha narina, eu perdia a noção de tempo. Mas algo mudou no único ponto de visão que eu tinha. Havia um homem velho, caquético, parecia bem castigado pela idade. Mas o que um homem desses estava fazendo no meio de uma fortaleza cheia de soldados armados? Por mais que eu quisesse saber o motivo, no momento nada podia ser feito, eu estava travado, com uma dor horrível.. Roden ainda vai me pagar por isso... Maldito anarquista..
A criatura chegava cada vez mais perto dessa vez, eu não sabia distinguir mais o que ela era, na primeira vez parecia um homem, mas as sombras cada vez mais se envoltavam nela, me impedindo de vê-la. Aquele medo horrível aparecia novamente, eu tentava me afastar mas não conseguia. Por que isso estava acontecendo? - O que você quer..?
O cheiro de sangue me tentava ainda mais, atiçava os instintos mais primordiais, eu começava a recuperar meus sentidos, com aquela dor de cabeça gigante. O desgraçado estava ali, na minha frente, com a sua cara séria. Um ódio mais profundo despertou em mim, queria estraçalhar ele com as minhas próprias mãos, talvez o cheiro do sangue estivesse me deixando mais violento mas isso não importava. Eu percebia o meu celular na mão dele, mas não teria como ele ver a foto.. eu usava senha, mesmo que ele quisesse ele não poderia acessá-lo. Iria me fingir de sonso..
O Xerife retirava a estaca, a sensação de alívio tomou meu corpo, eu finalmente podia me mexer. - Ahhhrrgg merda!!! Vá se foder Roden!!! Me tire daqui!!! Você não tem o direito de me prender, não te fiz nada seu desgraçado!! - Eu berrava em meio a dor e ao alívio, finalmente eu estava livre de mim mesmo. Olhei para os lados procurando alguma forma de fugir, e avistei dois soldados adentrando a sala. Meu primeiro impulso era usar a dominação neles, mas então lembrei que Roden era um vampiro extremamente habilidoso. Mesmo se eu mandasse eles atacarem o Xerife, eles perderiam..Eu tinha que esperar o momento certo, em que Roden não prestasse atenção em mim. Tinha que aproveitar a chance agora, pois talvez ela fosse minha única chance.
O sono finalmente começava a bater pesadamente em Bradley, e finalmente ele teve um momento de descanso.
O ser das sombras se aproximava novamente.. vozes surgiam, ecoando algo na mente de Arnald conforme aquela criatura se aproximava. Aquele mesmo medo aparecia de novo, um medo que o Ventrue não conseguiria descrever. Arnald falava, com temor na voz - O que é você...? -
Minha cabeça doía igual a primeira vez que tive essa visão. Eu voltava a enxergar, eu continuava na mesma sala, sem nenhuma alteração.. por que eu estou tendo esse sonho? Talvez eu esteja ficando maluco...
O tempo passava de uma forma que eu nem percebia, essa tortura que eu estava tendo, com esse cheiro de sangue cada vez mais atraente entrando na minha narina, eu perdia a noção de tempo. Mas algo mudou no único ponto de visão que eu tinha. Havia um homem velho, caquético, parecia bem castigado pela idade. Mas o que um homem desses estava fazendo no meio de uma fortaleza cheia de soldados armados? Por mais que eu quisesse saber o motivo, no momento nada podia ser feito, eu estava travado, com uma dor horrível.. Roden ainda vai me pagar por isso... Maldito anarquista..
A criatura chegava cada vez mais perto dessa vez, eu não sabia distinguir mais o que ela era, na primeira vez parecia um homem, mas as sombras cada vez mais se envoltavam nela, me impedindo de vê-la. Aquele medo horrível aparecia novamente, eu tentava me afastar mas não conseguia. Por que isso estava acontecendo? - O que você quer..?
O cheiro de sangue me tentava ainda mais, atiçava os instintos mais primordiais, eu começava a recuperar meus sentidos, com aquela dor de cabeça gigante. O desgraçado estava ali, na minha frente, com a sua cara séria. Um ódio mais profundo despertou em mim, queria estraçalhar ele com as minhas próprias mãos, talvez o cheiro do sangue estivesse me deixando mais violento mas isso não importava. Eu percebia o meu celular na mão dele, mas não teria como ele ver a foto.. eu usava senha, mesmo que ele quisesse ele não poderia acessá-lo. Iria me fingir de sonso..
O Xerife retirava a estaca, a sensação de alívio tomou meu corpo, eu finalmente podia me mexer. - Ahhhrrgg merda!!! Vá se foder Roden!!! Me tire daqui!!! Você não tem o direito de me prender, não te fiz nada seu desgraçado!! - Eu berrava em meio a dor e ao alívio, finalmente eu estava livre de mim mesmo. Olhei para os lados procurando alguma forma de fugir, e avistei dois soldados adentrando a sala. Meu primeiro impulso era usar a dominação neles, mas então lembrei que Roden era um vampiro extremamente habilidoso. Mesmo se eu mandasse eles atacarem o Xerife, eles perderiam..Eu tinha que esperar o momento certo, em que Roden não prestasse atenção em mim. Tinha que aproveitar a chance agora, pois talvez ela fosse minha única chance.
Undead King- Data de inscrição : 03/07/2015
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
Alexia Grimaldi:
Era finalmente hora de deixar a casa que por tanto tempo servira de abrigo para Alexia e sua Senhora. Aqueles que são caçados pelo Sabbath sabem que não devem se apegar a um lugar, pois a caçada será 'eterna'. Ambas, Mirella e Alexia, pulam no alçapão e descem as escadas que levam ao subsolo. Mirella sabe que não pode deixar nada daquilo cair nas mãos de outros Membros, as regras Tremere são bastante rígidas sobre os seus conhecimentos. Então ela prepara-se para destruir tudo aquilo que teria de deixar para trás. Anos de trabalho seriam jogados parcialmente no lixo. Ela segue diretamente na direção de um túnel que as levará para longe daquele lugar e ativa uma armadilha para os invasores. Pela velocidade de movimentação das tochas, ela espera alguns instantes na entrada desse túnel antes de arremessar uma bola de fogo em direção ao centro dos objetos. Eles começam a queimar lentamente.
- Eles terão uma surpresa ao entrar na casa.
As chamas aos poucos consomem os utensílios espalhados pelo subsolo do casa e essa é a deixa para que as duas cainitas sigam pelo túnel correndo em direção a liberdade. Após alguns minutos correndo uma luz fraca surge no final do caminho. A terra treme e um pouco desta cai no chão do topo do túnel, indicando que a armadilha de Mirella fora completamente ativada e provavelmente levara ao fim vários de seus perseguidores. As duas cainitas chegam próximo da saída do túnel e mais uma vez Alexia sente-se envolta por aquelas vozes:
- Escócia. Precisam de você. Vá agora.
Contudo, não só os espíritos falavam com Alexia, do lado de fora do túnel haviam sons... passos... talvez três, quatro ou mais pessoas ainda, a Tremere não tinha como saber, ela não possuía treinamento aprofundado para diferenciar.
- O que droga foi isso? Essa explosão.. deve ter vindo do refúgio da garota. - Dizia a voz de um homem.
- Vamos logo, elas podem ter fugido e deixado um presente. - Uma voz de mulher.
- Vocês, sigam para lá. Nós iremos fechar o perímetro.
Markus F. Hunt:
Após dar uma geral no avião, Markus agradece a Njord, que segue em direção à cabine do piloto, senta-se em uma das poltronas, e pede a Kate que revise todo o material que havia preparado e colocado nas malas. É impressionante o como é fácil acostumar-se ao luxo, pois mesmo não se interessando por isso em sua vida e não-vida, o Tremere acabara aceitando esse estilo de vida após ser levado a assumir os negócios da família. Ao seu lado está Kate, uma garota que conhecera durante a busca por Alessa e que acabara se mostrando importante para os planos de Markus, e assim ele formou um vínculo de sangue com a garota. Nos olhos dela pode-se observar a excitação e as palavras do Feiticeiro só aumentaram a chama em seu interior.
- Sim, mas você não me contou o que me espera e onde estamos indo. - Os olhos inteligentes da mulher percorrem toda a extensão do avião. Após confirmar que tudo estava nas malas, ela senta-se ao lado do cainita colocando a mochila no chão encostado na poltrona. - Sinceramente, posso me acostumar facilmente com isso... talvez até deixar a faculdade para lá. Não existe muito mais que eu possa aprender por lá mesmo. - Seus olhos encontram os do Ancillae.
Markus liga a televisão, mas há algo diferente. Em vez do aparelho mostrar os canais da região, ele está em uma tela que permite a escolha entre um drive USB e os canais normais. A garota então levanta-se e retira um pequeno objeto da parte de trás da televisão, um pen drive. Ela olha para o cainita com um olhar inquisidor.
O som característico das turbinas do avião indicam aos dois que Njord acabara de dar partida e que a viagem iria começar.
Era finalmente hora de deixar a casa que por tanto tempo servira de abrigo para Alexia e sua Senhora. Aqueles que são caçados pelo Sabbath sabem que não devem se apegar a um lugar, pois a caçada será 'eterna'. Ambas, Mirella e Alexia, pulam no alçapão e descem as escadas que levam ao subsolo. Mirella sabe que não pode deixar nada daquilo cair nas mãos de outros Membros, as regras Tremere são bastante rígidas sobre os seus conhecimentos. Então ela prepara-se para destruir tudo aquilo que teria de deixar para trás. Anos de trabalho seriam jogados parcialmente no lixo. Ela segue diretamente na direção de um túnel que as levará para longe daquele lugar e ativa uma armadilha para os invasores. Pela velocidade de movimentação das tochas, ela espera alguns instantes na entrada desse túnel antes de arremessar uma bola de fogo em direção ao centro dos objetos. Eles começam a queimar lentamente.
- Eles terão uma surpresa ao entrar na casa.
As chamas aos poucos consomem os utensílios espalhados pelo subsolo do casa e essa é a deixa para que as duas cainitas sigam pelo túnel correndo em direção a liberdade. Após alguns minutos correndo uma luz fraca surge no final do caminho. A terra treme e um pouco desta cai no chão do topo do túnel, indicando que a armadilha de Mirella fora completamente ativada e provavelmente levara ao fim vários de seus perseguidores. As duas cainitas chegam próximo da saída do túnel e mais uma vez Alexia sente-se envolta por aquelas vozes:
- Escócia. Precisam de você. Vá agora.
Contudo, não só os espíritos falavam com Alexia, do lado de fora do túnel haviam sons... passos... talvez três, quatro ou mais pessoas ainda, a Tremere não tinha como saber, ela não possuía treinamento aprofundado para diferenciar.
- O que droga foi isso? Essa explosão.. deve ter vindo do refúgio da garota. - Dizia a voz de um homem.
- Vamos logo, elas podem ter fugido e deixado um presente. - Uma voz de mulher.
- Vocês, sigam para lá. Nós iremos fechar o perímetro.
Markus F. Hunt:
Após dar uma geral no avião, Markus agradece a Njord, que segue em direção à cabine do piloto, senta-se em uma das poltronas, e pede a Kate que revise todo o material que havia preparado e colocado nas malas. É impressionante o como é fácil acostumar-se ao luxo, pois mesmo não se interessando por isso em sua vida e não-vida, o Tremere acabara aceitando esse estilo de vida após ser levado a assumir os negócios da família. Ao seu lado está Kate, uma garota que conhecera durante a busca por Alessa e que acabara se mostrando importante para os planos de Markus, e assim ele formou um vínculo de sangue com a garota. Nos olhos dela pode-se observar a excitação e as palavras do Feiticeiro só aumentaram a chama em seu interior.
- Sim, mas você não me contou o que me espera e onde estamos indo. - Os olhos inteligentes da mulher percorrem toda a extensão do avião. Após confirmar que tudo estava nas malas, ela senta-se ao lado do cainita colocando a mochila no chão encostado na poltrona. - Sinceramente, posso me acostumar facilmente com isso... talvez até deixar a faculdade para lá. Não existe muito mais que eu possa aprender por lá mesmo. - Seus olhos encontram os do Ancillae.
Markus liga a televisão, mas há algo diferente. Em vez do aparelho mostrar os canais da região, ele está em uma tela que permite a escolha entre um drive USB e os canais normais. A garota então levanta-se e retira um pequeno objeto da parte de trás da televisão, um pen drive. Ela olha para o cainita com um olhar inquisidor.
- TV e Pen Drive:
O som característico das turbinas do avião indicam aos dois que Njord acabara de dar partida e que a viagem iria começar.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
Jonah Fox:
Fox caminhava na direção das luzes. Quanto mais próximo ele estava, mais tinha a noção de que aquela era uma vila ou pequena cidade. Talvez não tão pequena, pois ao circundar o local, o Gangrel percebia que a cidade se dividia em dois, uma parte comercial/turística e outra residencial. O que ele vira inicialmente foi a região residencial, com não mais de trinta casas. Parcialmente escondido por árvores e morros está a parte comercial, bem maior que a região residencial e melhor iluminada. É exatamente dessa região que vem o cheiro de bebida e o barulho de pessoas conversando e sorrindo. A rua principal, que atravessa toda a cidade, e as poucas ruas perpendiculares, principalmente aquela que leva à catedral, estão completamente iluminadas por lampadas coloridas que ficam piscando em velocidades diferentes fazendo com que os pedestres fiquem a olhar para cima. A cidade está toda parece estar pronta para os festivais de fim de ano.
Após dar uma volta pelos arredores da cidade, Fox percebe que a população no geral segue na direção de alguns cafés e restaurantes, principalmente, sendo o local mais movimentado um pub de nome The Taybank. As pessoas dentro parecem estar se preparando para uma apresentação musical, onde um homem vestindo um kilt e preparando uma gaita de fole levanta-se acompanhado por três violinistas. Ao que parece, o local é daqueles que costuma ficar cheio de gente no decorrer da noite, mas naquele momento ainda está praticamente vazio, 19:00 horas. Além dos músicos, outras 10 pessoas estão dentro do pub, sendo que 4 destas estão em um grupo e as outras estão espalhadas pelo salão.
Na rua mesmo, poucas pessoas são vistas conversando.
Fox caminhava na direção das luzes. Quanto mais próximo ele estava, mais tinha a noção de que aquela era uma vila ou pequena cidade. Talvez não tão pequena, pois ao circundar o local, o Gangrel percebia que a cidade se dividia em dois, uma parte comercial/turística e outra residencial. O que ele vira inicialmente foi a região residencial, com não mais de trinta casas. Parcialmente escondido por árvores e morros está a parte comercial, bem maior que a região residencial e melhor iluminada. É exatamente dessa região que vem o cheiro de bebida e o barulho de pessoas conversando e sorrindo. A rua principal, que atravessa toda a cidade, e as poucas ruas perpendiculares, principalmente aquela que leva à catedral, estão completamente iluminadas por lampadas coloridas que ficam piscando em velocidades diferentes fazendo com que os pedestres fiquem a olhar para cima. A cidade está toda parece estar pronta para os festivais de fim de ano.
Após dar uma volta pelos arredores da cidade, Fox percebe que a população no geral segue na direção de alguns cafés e restaurantes, principalmente, sendo o local mais movimentado um pub de nome The Taybank. As pessoas dentro parecem estar se preparando para uma apresentação musical, onde um homem vestindo um kilt e preparando uma gaita de fole levanta-se acompanhado por três violinistas. Ao que parece, o local é daqueles que costuma ficar cheio de gente no decorrer da noite, mas naquele momento ainda está praticamente vazio, 19:00 horas. Além dos músicos, outras 10 pessoas estão dentro do pub, sendo que 4 destas estão em um grupo e as outras estão espalhadas pelo salão.
- Região Comercial da cidade e The Taybank:
Na rua mesmo, poucas pessoas são vistas conversando.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
O dispositivo USB certamente chamava a atenção do vampiro.
- Será que isso foi colocado de proposito por Merle Bristol ?
Markus pensou em chamar a atenção do piloto para perguntar, mas percebeu que ainda precisava saber sobre Alessa e acabou desistindo de chama-lo. O vampiro porem cutucu rapidamente o ombro de Kate que estava empolgada dizendo o quanto tudo aquilo parecia empolgante para que ela pegasse o dispositivo e com um gesto ele pedia para que ela usasse no seu note book.
Enquanto a garota fazia o seu trabalho, Markus se concentrou em ligar mais uma vez para Alfred, havia um minusculo grau de preocupação na face do vampiro Tremere. Ele então desligou o celular quando escutou o som das turbinas. Não seria muito útil tentar realizar uma ligação naquele momento. Markus então se concentrava em averiguar com Kate o que havia no Pen Drive. Depois que avaliasse tentaria ligar novamente para o Padre.
- Será que isso foi colocado de proposito por Merle Bristol ?
Markus pensou em chamar a atenção do piloto para perguntar, mas percebeu que ainda precisava saber sobre Alessa e acabou desistindo de chama-lo. O vampiro porem cutucu rapidamente o ombro de Kate que estava empolgada dizendo o quanto tudo aquilo parecia empolgante para que ela pegasse o dispositivo e com um gesto ele pedia para que ela usasse no seu note book.
Enquanto a garota fazia o seu trabalho, Markus se concentrou em ligar mais uma vez para Alfred, havia um minusculo grau de preocupação na face do vampiro Tremere. Ele então desligou o celular quando escutou o som das turbinas. Não seria muito útil tentar realizar uma ligação naquele momento. Markus então se concentrava em averiguar com Kate o que havia no Pen Drive. Depois que avaliasse tentaria ligar novamente para o Padre.
"Será que Alfred possuí noticias ruins a respeito de Alessa ? Ou será que o Coro Celestial ainda não sabe o paradeiro dela ?"
Alfred era um padre de Las Vegas que também servia como Acolito para o coro Celestial e era o principal meio de comunicação entre Alessa e Markus. O padre fazia a ponte, toda vez que Alessa precisava de ajudar de Markus ela falava com o Padre e toda vez que Markus precisava da ajuda de Alessa ele falava com Alfred. Alessa estava ajudando e muito o vampiro a conhecer mais sobre a tradição da Ordem de Hermes e em troca ele ajudava a moça a caçar Magos que se desvirtuaram e realizavam praticas demoníacas. Era uma boa aliança que os dois possuíam um com o outro. Uma das heranças que seu Sire deixou para Markus.
Beaumont- Administrador
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
Papa Paradise:
Peter abre a porta do Castelo e os dados foram lançados... o que irá acontecer agora independe do conhecimento sobrenatural de Paradise e isso deixa o Samedi em estado de alerta completo. Os dois atravessam um pequeno espaço aberto entre a muralha e o castelo, alguns poucos metros somente. O Tremere espera Paradise atravessar a porta e caminha ao seu lado. Enquanto caminhavam, Peter responde o questionamento:
- Como você sabe, nossa sociedade vive disso... a briga política. Principalmente os Príncipes, estes tem que lidar com intrigas o tempo todo. Hotgan tem seus 'adversários', se é que posso dar esse nome, mas não acredito que alguém tivesse coragem para fazer algo contra ele... Os séculos como Regente da cidade dão um peso ao nome dele, principalmente em um momento como o que estamos vivenciando agora, em que há um ataque sabbath iminente. A cidade está infestada de cainitas fugindo dos ataques no interior. - Ele não fala por alguns segundos. - Mas o Marcílius poderia responder ao seu questionamento com maior conhecimento de causa. Ele está bem mais envolvido na política da cidade que eu. - Apesar de Peter estar falando enquanto olha para uma grande porta de madeira, o portão principal do castelo, ao observar seu olhar é possível enxergar um leve brilho ao falar a última frase.
Chegando a porta principal, o Tremere a abre e ambos entram em um salão com mais de 20 metros de largura. Nas paredes laterais, várias janelas cobertas por cortinas vermelho-sangue, assim como na residência de Roden. No centro há uma longa escada que leva aos andares superiores, dividindo-se em duas portas, uma para a direita e outra para a esquerda. Peter continua caminhando, passando pela lateral esquerda da escada e chegando a uma porta que leva a um caminho para os andares inferiores do castelo.
- Você gostaria de fazer um tour pelo castelo antes de irmos diretamente à sala onde estão os itens ou quer seguir direto?
Peter abre a porta do Castelo e os dados foram lançados... o que irá acontecer agora independe do conhecimento sobrenatural de Paradise e isso deixa o Samedi em estado de alerta completo. Os dois atravessam um pequeno espaço aberto entre a muralha e o castelo, alguns poucos metros somente. O Tremere espera Paradise atravessar a porta e caminha ao seu lado. Enquanto caminhavam, Peter responde o questionamento:
- Como você sabe, nossa sociedade vive disso... a briga política. Principalmente os Príncipes, estes tem que lidar com intrigas o tempo todo. Hotgan tem seus 'adversários', se é que posso dar esse nome, mas não acredito que alguém tivesse coragem para fazer algo contra ele... Os séculos como Regente da cidade dão um peso ao nome dele, principalmente em um momento como o que estamos vivenciando agora, em que há um ataque sabbath iminente. A cidade está infestada de cainitas fugindo dos ataques no interior. - Ele não fala por alguns segundos. - Mas o Marcílius poderia responder ao seu questionamento com maior conhecimento de causa. Ele está bem mais envolvido na política da cidade que eu. - Apesar de Peter estar falando enquanto olha para uma grande porta de madeira, o portão principal do castelo, ao observar seu olhar é possível enxergar um leve brilho ao falar a última frase.
Chegando a porta principal, o Tremere a abre e ambos entram em um salão com mais de 20 metros de largura. Nas paredes laterais, várias janelas cobertas por cortinas vermelho-sangue, assim como na residência de Roden. No centro há uma longa escada que leva aos andares superiores, dividindo-se em duas portas, uma para a direita e outra para a esquerda. Peter continua caminhando, passando pela lateral esquerda da escada e chegando a uma porta que leva a um caminho para os andares inferiores do castelo.
- Castelo - Externo e Primeiro Cômodo :
- Você gostaria de fazer um tour pelo castelo antes de irmos diretamente à sala onde estão os itens ou quer seguir direto?
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
Arnald Bradley:
Em seus sonhos, Arnald tenta falar com a criatura humanoide que nascera das sombras, o homem sem rosto de armadura. Quanto mais ele se aproximava, mais o cainita percebia que ele realmente não tem rosto, somente uma massa escura que assume a forma de uma cabeça... mas nada, nem olhos, nem boca... simplesmente sombras. O som ao fundo torna-se cada vez mais alto, mais forte... mas é algo indecifrável apesar de ser a voz de pessoas, talvez cantando.
Finalmente o Ventrue acorda e Roden está a sua frente. O Xerife retira a estaca que havia enfiado no peito de Arnald. Um sentimento de dor junto com alívio preenche todo o ser do cainita. Ao escutar as palavras de Roden, novamente ele abre a boca e liberta todo a fúria que estava guardada. Apesar de tudo isso, ele ainda tenta manter um pouco de consciência e monta um plano para planejar a sua fuga.
- Você sabe que foi exatamente este o motivo da situação em que se encontras agora, não? - Pela primeira vez o Xerife esboça um sorriso de diversão, aquilo tudo realmente parece estar agradando a Roden. - Mas vou relevar exclusivamente porquê entendo a sua situação... apesar de não concordar. - Ele encosta-se na mesa à frente do Ventrue, coloca o celular do Sangue Azul no bolso de dentro do terno e cruza os braços. - Agora acalme-se, só eu posso te tirar daqui. Sinta o peso das algemas que estão prendendo suas mãos... você não conseguirá soltar-se delas.
Roden vira a cabeça para um dos homens e faz um movimento indicando para o cara aproximar-se de Arnald. Ele retira a jaqueta, mostrando uma camiseta preta e o corpo de alguém que passa muito tempo na academia. O cara joga a jaqueta em cima da outra mesa e estende o braço para Arnald, colocando-o acima de sua cabeça.
- Bem, esse é o meu presente de boa vontade. Espero que aceite e que possamos assim assinar nosso tratado de paz. Faça!
O homem retira um punhal do bolso traseiro de sua calça e corta o punho. O cheiro de sangue é completamente inebriante para Arnald, principalmente na situação em que se encontra. Uma gota cai em sua testa.
- Pode virar a cabeça para cima. Não quero desperdiçar vitae de meus servos.
Em seus sonhos, Arnald tenta falar com a criatura humanoide que nascera das sombras, o homem sem rosto de armadura. Quanto mais ele se aproximava, mais o cainita percebia que ele realmente não tem rosto, somente uma massa escura que assume a forma de uma cabeça... mas nada, nem olhos, nem boca... simplesmente sombras. O som ao fundo torna-se cada vez mais alto, mais forte... mas é algo indecifrável apesar de ser a voz de pessoas, talvez cantando.
Finalmente o Ventrue acorda e Roden está a sua frente. O Xerife retira a estaca que havia enfiado no peito de Arnald. Um sentimento de dor junto com alívio preenche todo o ser do cainita. Ao escutar as palavras de Roden, novamente ele abre a boca e liberta todo a fúria que estava guardada. Apesar de tudo isso, ele ainda tenta manter um pouco de consciência e monta um plano para planejar a sua fuga.
- Você sabe que foi exatamente este o motivo da situação em que se encontras agora, não? - Pela primeira vez o Xerife esboça um sorriso de diversão, aquilo tudo realmente parece estar agradando a Roden. - Mas vou relevar exclusivamente porquê entendo a sua situação... apesar de não concordar. - Ele encosta-se na mesa à frente do Ventrue, coloca o celular do Sangue Azul no bolso de dentro do terno e cruza os braços. - Agora acalme-se, só eu posso te tirar daqui. Sinta o peso das algemas que estão prendendo suas mãos... você não conseguirá soltar-se delas.
Roden vira a cabeça para um dos homens e faz um movimento indicando para o cara aproximar-se de Arnald. Ele retira a jaqueta, mostrando uma camiseta preta e o corpo de alguém que passa muito tempo na academia. O cara joga a jaqueta em cima da outra mesa e estende o braço para Arnald, colocando-o acima de sua cabeça.
- Bem, esse é o meu presente de boa vontade. Espero que aceite e que possamos assim assinar nosso tratado de paz. Faça!
O homem retira um punhal do bolso traseiro de sua calça e corta o punho. O cheiro de sangue é completamente inebriante para Arnald, principalmente na situação em que se encontra. Uma gota cai em sua testa.
- Pode virar a cabeça para cima. Não quero desperdiçar vitae de meus servos.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
Rian:
Antes que Rian consiga afastar-se de Marcílius, este pega novamente em seu ombro assim que o Gangrel vira-se para o carro.
- Você precisará de um lugar para guardar tudo isso. - O Ator pede para Wallace retirar o cinto e o entrega para Rian. O tenente o faz prontamente, retirando somente seus pertences antes de o entregar. - Agora você pode guardar tudo no seu devido lugar. Ai você pode colocar a pistola e a faca, e de presente ainda vem com mais duas cargas se as balas acabarem. Contudo, espero que você não precise de nenhuma dessas coisas. - A voz de Marcílius está pesarosa, como se fosse difícil deixar Rian ir nessa missão. - Avisarei que vocês estão indo.
Não havia como evitar andar com aquilo, uma vez que o Gangrel ainda estava vestido com a calça social, camisa de botão e sapados entregue pelo Ator antes da viagem para a Escócia. Hardstone já estava à sua espera no carro com o motor ligado e luzes acesas. Após a entrada de Rian, o tenente pisa no acelerador e os dois seguem o caminho na direção oeste. Durante o percurso, o carro passa por diversas áreas com prédios destruídos e em chama. Ao longe Rian enxerga uma estrutura imponente dentro da cidade, algo que ele ainda não havia visto. Em cima de uma colina havia um castelo completamente iluminado. Não havia como não enxergar aquela construção, e talvez a situação havia impedido que o Gangrel pudesse vê-lo enquanto sobrevoava o outro lado da cidade.
- Você nunca usou uma dessas? - Perguntava Hardstone apontando para a arma. - Te deram a arma errada... essa pistola não possui travas externas, por isso os iniciantes dizem que ela é horrível. Mas não se preocupe, você só não deve apertar esses dois 'gatilhos', a menos que realmente queira atirar. Ela não vai atirar se cair, pois todas as travas são internas. Só tenha cuidado onde mira. E mais uma coisa, prepare-se.. chegaremos no Castelo de Edimburgo em poucos minutos.
Hardstone segue até a frente do castelo, agora vazio, e para o carro. Assim como o Shopping, um gerador auxilia na manutenção das luzes no lugar. O tenente indica para Rian ambos os lados do castelo.
- Bem, como você pode ver nós estamos cercados por árvores, com exceção da cidade em nossas costas. Se nós formos para lá. - Ele indica o lado direito. - O parque termina em uma linha de metrô. Sendo esta a maior área verde ao redor do castelo. Se formos para o lado esquerdo ou para frente há somente uma pequena área do parque, terminando em uma grande avenida. - Ele permite o silêncio por alguns segundos. - Por onde você quer seguir primeiro?
Antes que Rian consiga afastar-se de Marcílius, este pega novamente em seu ombro assim que o Gangrel vira-se para o carro.
- Você precisará de um lugar para guardar tudo isso. - O Ator pede para Wallace retirar o cinto e o entrega para Rian. O tenente o faz prontamente, retirando somente seus pertences antes de o entregar. - Agora você pode guardar tudo no seu devido lugar. Ai você pode colocar a pistola e a faca, e de presente ainda vem com mais duas cargas se as balas acabarem. Contudo, espero que você não precise de nenhuma dessas coisas. - A voz de Marcílius está pesarosa, como se fosse difícil deixar Rian ir nessa missão. - Avisarei que vocês estão indo.
- Cinto:
Não havia como evitar andar com aquilo, uma vez que o Gangrel ainda estava vestido com a calça social, camisa de botão e sapados entregue pelo Ator antes da viagem para a Escócia. Hardstone já estava à sua espera no carro com o motor ligado e luzes acesas. Após a entrada de Rian, o tenente pisa no acelerador e os dois seguem o caminho na direção oeste. Durante o percurso, o carro passa por diversas áreas com prédios destruídos e em chama. Ao longe Rian enxerga uma estrutura imponente dentro da cidade, algo que ele ainda não havia visto. Em cima de uma colina havia um castelo completamente iluminado. Não havia como não enxergar aquela construção, e talvez a situação havia impedido que o Gangrel pudesse vê-lo enquanto sobrevoava o outro lado da cidade.
- Você nunca usou uma dessas? - Perguntava Hardstone apontando para a arma. - Te deram a arma errada... essa pistola não possui travas externas, por isso os iniciantes dizem que ela é horrível. Mas não se preocupe, você só não deve apertar esses dois 'gatilhos', a menos que realmente queira atirar. Ela não vai atirar se cair, pois todas as travas são internas. Só tenha cuidado onde mira. E mais uma coisa, prepare-se.. chegaremos no Castelo de Edimburgo em poucos minutos.
Hardstone segue até a frente do castelo, agora vazio, e para o carro. Assim como o Shopping, um gerador auxilia na manutenção das luzes no lugar. O tenente indica para Rian ambos os lados do castelo.
- Bem, como você pode ver nós estamos cercados por árvores, com exceção da cidade em nossas costas. Se nós formos para lá. - Ele indica o lado direito. - O parque termina em uma linha de metrô. Sendo esta a maior área verde ao redor do castelo. Se formos para o lado esquerdo ou para frente há somente uma pequena área do parque, terminando em uma grande avenida. - Ele permite o silêncio por alguns segundos. - Por onde você quer seguir primeiro?
- Castelo de Edimburgo:
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
Markus F. Hunt:
Rapidamente a garota pega o pen drive, coloca a mochila com o notebook nas costas e segue até uma bancada onde já havia um outro computador, que ela fecha e coloca em cima do sofá ao lado. Ela então coloca o seu computador na bancada e senta-se girando a cadeira para ficar de frente para o computador. Na tela surge um nome, certamente do sistema operacional. Ela meche em algumas teclas e um conjunto de códigos começam a surgir na tela e sumir muito rapidamente. Em poucos instantes ela retira da mochila um aparelho que é inserido na porta USB do computador e posteriormente a garota coloca o pen drive na porta USB do aparelho. Kate começa a digitar no teclado um conjunto de comandos e um minuto depois ela fala:
- Quem deixou isso aqui para você estava realmente com muito medo. Mesmo com minha habilidade, que não é pouca, devo demorar umas três ou quatro horas para quebrar o código que bloqueia esse pen drive antes que possamos descobrir o que colocaram aqui.
Markus ouve isso enquanto está com o telefone no ouvido tentando ligar para o padre Alfred. Ele desliga o telefone ao ouvir as notícias de Kate e as turbinas sendo ligadas. Sem o objeto, a televisão começa a mostrar imagens de prédios quebrados e fogo se espalhando por entre as construções. A manchete escrita no canto direito da tela mostra que aquilo é a cidade de Edimburgo.
- Ninguém sabe explicar o que realmente aconteceu aqui, mas especialistas disseram que os incêndios da noite de ontem podem ter sido causados por um grupo terrorista que já a alguns meses vem levando o terror para vários países na Europa. - Dizia a repórter.
Rapidamente a garota pega o pen drive, coloca a mochila com o notebook nas costas e segue até uma bancada onde já havia um outro computador, que ela fecha e coloca em cima do sofá ao lado. Ela então coloca o seu computador na bancada e senta-se girando a cadeira para ficar de frente para o computador. Na tela surge um nome, certamente do sistema operacional. Ela meche em algumas teclas e um conjunto de códigos começam a surgir na tela e sumir muito rapidamente. Em poucos instantes ela retira da mochila um aparelho que é inserido na porta USB do computador e posteriormente a garota coloca o pen drive na porta USB do aparelho. Kate começa a digitar no teclado um conjunto de comandos e um minuto depois ela fala:
- Quem deixou isso aqui para você estava realmente com muito medo. Mesmo com minha habilidade, que não é pouca, devo demorar umas três ou quatro horas para quebrar o código que bloqueia esse pen drive antes que possamos descobrir o que colocaram aqui.
Markus ouve isso enquanto está com o telefone no ouvido tentando ligar para o padre Alfred. Ele desliga o telefone ao ouvir as notícias de Kate e as turbinas sendo ligadas. Sem o objeto, a televisão começa a mostrar imagens de prédios quebrados e fogo se espalhando por entre as construções. A manchete escrita no canto direito da tela mostra que aquilo é a cidade de Edimburgo.
- Ninguém sabe explicar o que realmente aconteceu aqui, mas especialistas disseram que os incêndios da noite de ontem podem ter sido causados por um grupo terrorista que já a alguns meses vem levando o terror para vários países na Europa. - Dizia a repórter.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
"Droga, odeio cidades pequenas. As pessoas são supersticiosas e inocentes." - pensa Fox.
Apesar da frustração, Jonah já esperava o que encontrou na cidade. Na Europa, vilas como essas eram comuns, e era natural que ele se deparasse com uma em seu caminho. O problema era que procurar por alguém em um lugar como esse era bem mais complicado, pelo menos para o Gangrel. Menos pessoas significava menos lugares obscuros, nos quais seria mais fácil obter informações sobre o paradeiro de seu alvo. Baroc era um sujeito esperto. Conseguir escapar por todo esse tempo era um feito que mostrava sua maestria, mas quem sabe subestimar os olhos e ouvidos de uma cidade pacata não fosse um erro que o comprometesse.
Fox completa sua ronda pela vila, estudando a área e planejando seu campo de ação. De fato a área residencial não seria de muita valia, ou pelo menos não agora. Teria mais sorte conseguindo informações na área comercial. Podia aproveitar a distância do horário de pico para investigar sem chamar muita atenção para si. O pub The Taybank, que aparentemente se apresentava com melhor movimento, com arquitetura antiga, remetendo a um prédio velho ou um reformado para aproveitar a nostalgia de tempos passados, parecia ser o local mais apropriado para o seu propósito. No entanto, a fome ainda incomodava. Depois de pensar nas possibilidades, o Gangrel decide responder a seus instintos primeiro. Utilizando-se de seu poder vampírico para se ocultar nas sombras (Ofuscação 2), ele acompanha o caminhar mortal, escolhendo uma vítima que siga o fluxo contrário ao da maioria. Talvez algum empregado cansado voltando do trabalho e se dirigindo para sua casa, ou talvez um idoso se recolhendo para dormir. Qualquer um indo para uma parte mais reclusa da área residencial seria seguido até um momento oportuno.
Apesar da frustração, Jonah já esperava o que encontrou na cidade. Na Europa, vilas como essas eram comuns, e era natural que ele se deparasse com uma em seu caminho. O problema era que procurar por alguém em um lugar como esse era bem mais complicado, pelo menos para o Gangrel. Menos pessoas significava menos lugares obscuros, nos quais seria mais fácil obter informações sobre o paradeiro de seu alvo. Baroc era um sujeito esperto. Conseguir escapar por todo esse tempo era um feito que mostrava sua maestria, mas quem sabe subestimar os olhos e ouvidos de uma cidade pacata não fosse um erro que o comprometesse.
Fox completa sua ronda pela vila, estudando a área e planejando seu campo de ação. De fato a área residencial não seria de muita valia, ou pelo menos não agora. Teria mais sorte conseguindo informações na área comercial. Podia aproveitar a distância do horário de pico para investigar sem chamar muita atenção para si. O pub The Taybank, que aparentemente se apresentava com melhor movimento, com arquitetura antiga, remetendo a um prédio velho ou um reformado para aproveitar a nostalgia de tempos passados, parecia ser o local mais apropriado para o seu propósito. No entanto, a fome ainda incomodava. Depois de pensar nas possibilidades, o Gangrel decide responder a seus instintos primeiro. Utilizando-se de seu poder vampírico para se ocultar nas sombras (Ofuscação 2), ele acompanha o caminhar mortal, escolhendo uma vítima que siga o fluxo contrário ao da maioria. Talvez algum empregado cansado voltando do trabalho e se dirigindo para sua casa, ou talvez um idoso se recolhendo para dormir. Qualquer um indo para uma parte mais reclusa da área residencial seria seguido até um momento oportuno.
Fox- Data de inscrição : 10/03/2010
Idade : 30
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Cidade de Sombras
Jonah Fox:
Durante o reconhecimento do perímetro, a Besta fala mais alto e Fox prefere alimentar-se antes de começar a falar com os residentes sobre seu alvo. É fácil de ver que em uma cidade pequena como aquela provavelmente não haveria muita informação, mas comida é sempre útil. Além do mais, há sempre as conversas normais entre os cidadãos... em cidades pequenas qualquer novidade corre na boca de todos. Nos dois extremos, a catedral de um lado e o pub do outro, há uma área relativamente extensa de grandes carvalhos que permitem a movimentação e criam um esconderijo para o Gangrel, apesar de poucas folhas ainda restarem em algumas árvores. Um pouco mais à frente, Fox vê um homem com não mais de 40 anos sair de um restaurante e seguir andando por um caminho de terra que corta a mata e segue até um pequenas conjunto de fazendas (2 ou 3) a mais ou menos 1 quilômetro de distância. O homem veste uma camisa verde por baixo de um casaco preto que vai até as coxas, uma calça jeans e um sapato também de cor preta. Ele continua caminhando para uma das fazendas em que nenhuma das luzes estão acesas, o que pode indicar que more sozinho ou, pelo menos, que o lugar está vazio naquele momento.
Mesmo andando entre às árvores, pisando em algumas folhas que ainda estavam no chão, o Gangrel segue o homem sem ser percebido. Este é provavelmente o melhor alvo naquele momento.
- Rolagem - Fox:
FOX: Não ser percebido - 2 sucesso(s)
Durante o reconhecimento do perímetro, a Besta fala mais alto e Fox prefere alimentar-se antes de começar a falar com os residentes sobre seu alvo. É fácil de ver que em uma cidade pequena como aquela provavelmente não haveria muita informação, mas comida é sempre útil. Além do mais, há sempre as conversas normais entre os cidadãos... em cidades pequenas qualquer novidade corre na boca de todos. Nos dois extremos, a catedral de um lado e o pub do outro, há uma área relativamente extensa de grandes carvalhos que permitem a movimentação e criam um esconderijo para o Gangrel, apesar de poucas folhas ainda restarem em algumas árvores. Um pouco mais à frente, Fox vê um homem com não mais de 40 anos sair de um restaurante e seguir andando por um caminho de terra que corta a mata e segue até um pequenas conjunto de fazendas (2 ou 3) a mais ou menos 1 quilômetro de distância. O homem veste uma camisa verde por baixo de um casaco preto que vai até as coxas, uma calça jeans e um sapato também de cor preta. Ele continua caminhando para uma das fazendas em que nenhuma das luzes estão acesas, o que pode indicar que more sozinho ou, pelo menos, que o lugar está vazio naquele momento.
- Homem:
Mesmo andando entre às árvores, pisando em algumas folhas que ainda estavam no chão, o Gangrel segue o homem sem ser percebido. Este é provavelmente o melhor alvo naquele momento.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
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